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Contabilidade Gerencial
OBJETIVOS DE APRENDIZADOAo final dessa disciplina, o aluno deve estar apto a: Utilizar a Contabilidade de instrumento para fins gerenciais; Custos como
Aplicar a Contabilidade de Custos para as funes de controle, relacionadas ao estabelecimento de padres e anlises das variaes observadas. Criticar a implantao de sistemas de custos.
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REFERNCIAS PARA ESTUDOMARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 7 ed. So Paulo: Atlas, 2000.
Outros textos indicados pelo Professor Material Instrucional: slides/transparncias Seus apontamentos de sala de aula Exerccios e exemplos trabalhados durante o Curso
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A Contabilidade Gerencial, a Financeira e a de Custos (p.19-23)Contabilidade Financeira (Geral) at a Revoluo Industrial (sculo XVIII), quase s existia a Contabilidade Geral, que desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir s empresas comerciais. de adaptar empresa industrial critrios utilizados na comercial. Contabilidade Contabilidade de Custos surgiu da necessidade
os
mesmos
Gerencial utilizao de informaes contbeis no auxlio ao controle e na ajuda s tomadas de decises.
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Terminologia (p. 24-28) Gasto sacrifcio financeiro com que a entidade
arca para a obteno de um produto ou servio qualquer, sacrifcio esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). (p. 25) vida til ou de benefcios atribuveis a futuros perodos. (p. 25)
Investimento gasto ativado em funo de sua
Custo
gasto relativo a bem ou servio utilizado na produo de outros bens ou servios. (p. 25)
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Terminologia (p. 24-28) Despesa bem ou servio consumidos direta
ou indiretamente para a obteno de receitas. (p. 26)
pagamento resultante aquisio do bem ou servio. (p. 26) anormal e involuntria. (p. 26)
Desembolso
de
Perda bem ou servio consumidos de forma
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Demonstrao de Resultados na Indstria (p. 47-50)
Vendas (-) Custo dos Produtos Vendidos Custo de Produo do Perodo (-) Estoque Final de Matrias-Primas (+) Estoque Inicial de Produtos em Elaborao (-) Estoque Final de Produtos em Elaborao (=) Custo da Produo Acabada no Perodo (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados (=) Custo dos Produtos Disponveis (-) Estoque Final de Produtos Acabados (+) Lucro Bruto ...
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Demonstrao de Resultados na Indstria Custo de Produo do Perodo a soma dos
custos incorridos no perodo dentro da fbrica. (p. 51) custos contidos perodo. (p. 51) na produo acabada no
Custo da Produo Acabada a soma dos
Custo dos Produtos Vendidos a soma dos
custos incorridos na fabricao dos bens que s agora esto sendo vendidos. (p. 51)
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Separao entre Custos e Despesas; Custos Diretos e Indiretos (p. 51-56)Separao entre Custos e Despesas os gastos
relativos ao processo de produo so custos, e os relativos administrao, s vendas e aos financiamentos so despesas. (p. 43)
Onde terminam os custos de produo a regra
simples, bastando definir-se o momento em que o produto est pronto para a venda. At a, todos os gastos so custos. A partir desse momento, despesas. (p. 45)
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Classificao dos Custos em Diretos e Indiretos Custos
Diretos podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo. (p. 52) Custos Indiretos no oferecem condio de
uma medida objetiva, e qualquer tentativa de alocao tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrria. (p. 53)
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Classificao dos Custos em Fixos e Variveis
Custos Fixos so os que num perodo tm seu
montante fixado no em funo de oscilaes na atividade. (p. 56)
Custos Variveis o valor varia de acordo com
o volume de produo. (p. 54)
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Classificao das Despesas em Fixas e Variveis
Despesas Fixa um valor fixo por perodo, isto
, definido no em funo do volume de atividade (o volume de atividade, para essa despesa, so as vendas e no a produo). (p. 55)
Despesa Varivel quanto maior a quantidade
vendida, maior o seu consumo.
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Outras Nomenclaturas de Custos
Custos Primrios soma de matria-prima com
mo-de-obra direta. (p. 56)
Custos de Transformao soma de todos os
custos de produo, exceto os relativos a matrias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificao pela empresa (como componentes adquiridos prontos, embalagens, etc.). (p. 56)
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Esquema Bsico de Contabilizao de Custos (p. 57-64) 1 Passo: separao entre custos e despesas;
2 Passo: apropriao dos custos diretos aos
produtos;
3 Passo: rateio dos custos indiretos.
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Exemplo:
Suponhamos que estes sejam os gastos de determinado perodo da Empresa X:-Comisso de Vendedores: R$ 50.000 -Matria-Prima: R$ 380.000 -Mo-de-obra da Fbrica: R$ 420.000
1 Passo: separao entre custos e despesas-custos = matria-prima + mo-de-obra = R$ 800.000 -despesas = comisso de vendedores = R$ 50.000
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2 Passo: apropriao dos custos diretos aos produtos
Custos Matriaprima Mo-deobra Totais
Produto A Produto B Indiretos 160.000 180.000 340.000 220.000 170.000 390.000 70.000 70.000
Totais 380.000 420.000 800.000
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3 Passo: apropriao dos custos indiretos neste exemplo, a alocao dos custos indiretos aos produtos ser proporcional ao que cada um j recebeu de custos diretos. Teremos ento: Produtos A B Totais Custos Diretos 340.000 390.000 730.000 46,58% 53,42% 100% Custos Indiretos 32.606 37.394 70.000 46,58% 53,42% 100% Custo Total 372.606 427.394 800.000
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Contabilizao dos Custos
Atravs do critrio simples, teremos: Dbito Estoques Produto A Produto B Crdito a Custos a Matria-prima a Mo-de-obra 380.000 420.000 372.606 427.394
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Departamentalizao (p. 67-83) Departamento - a unidade mnima administrativa
para a Contabilidade de Custos, representada por homens e mquinas (na maioria dos casos), que desenvolve atividades homogneas. (p. 70) Os departamentos podem ser divididos em dois
grandes grupos: os que promovem qualquer tipo de modificao sobre o produto diretamente e os que nem recebem o produto; aqueles so os que atuam sobre o produto e so conhecidos por Departamentos de Produo, enquanto os segundos, que vivem basicamente para execuo de servios e no para atuao direta sobre o produto, so conhecidos por Departamentos de Servios. (p. 70-71)
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Esquema Bsico (p. 78 e 80) 1 Passo: separao entre custos e despesas; 2 Passo: apropriao dos custos diretos aos produtos; 3 Passo: apropriao dos custos indiretos que pertencem,
visivelmente, aos departamentos, agrupando, parte, os comuns;
Administrao Geral da produo aos diversos departamentos, quer de produo quer de servios; Passo: escolha da seqncia de rateio dos custos acumulados nos departamentos de servios e sua distribuio aos demais departamentos; nos departamentos de produo aos produtos segundo critrios fixados. 6 Passo: atribuio dos custos indiretos que agora s esto 5
4 Passo: rateio dos custos indiretos comuns e dos da
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Todos os custos indiretos s podem ser apropriados, por sua prpria definio, de forma indireta aos produtos, isto , mediante estimativas, critrios de rateio, previso de comportamento de custos, etc. Todas essas formas de distribuio contm, em menor ou maior grau, certo subjetivismo; portanto, a arbitrariedade sempre vai existir nessas alocaes, sendo que s vezes ela existir em nvel bastante aceitvel, e em outras oportunidades s a aceitamos por no haver alternativas melhores.(p. 84)
Custos Indiretos: Critrios de Rateio e Problemas Comuns (p. 84-90)
Assim, vemos que para a alocao dos custos
indiretos de fabricao necessrio proceder a uma anlise de seus componentes e verificao de quais critrios melhor relacionam esses custos com os produtos.(p. 87)
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Influncia dos Custos Fixos e dos Custos Variveis
Exemplo (p. 87-89): o Departamento de Manuteno possui custo fixo mensal de R$ 800.000, e custo varivel de R$ 500/hm. Para uma verificao do potencial que cada departamento representa como beneficirio dos servios da Manuteno, a empresa elaborou uma mdia dos ltimos cinco anos e concluiu:
por 25% dos trabalhos da Manuteno;-a Pintura por 15%; -e o Laboratrio por 20%.
-o departamento de Furao tem sido responsvel -o departamento de Fresagem por 40%;
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-No presente ms, houve um trabalho total de 1.800 horas (530 para Furao, 880 para Fresagem e 390 para Laboratrio, nada para a Pintura), e o custo total da Manuteno foi: Custo Fixo Custo Varivel Total R$ 800.000 R$ 900.000 R$1.700.000
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-O rateio da Manuteno seria ento feito: Furao Fresagem Parte fixa 25% com base no potencial 200.000 Parte 530 h x varivel 500/h = com base no 265.000 nmero de horas Total 465.000 40% 320.000 880 h x 500/h = 440.000 195.000 900.000 Pintura 15% 120.000 Laboratrio 20% 160.000 390 h x 500/h = Total 100% 800.000
760.000
120.000
355.000
1.700.000
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Importncia da Consistncia nos Critrios
A consistncia na aplicao desses critrios de extrema importncia para avaliao homognea dos estoques em perodos subseqentes, de forma a no se artificializar resultados. (p. 92)
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Produo Contnua: Conceitos e Problemas Especiais (p. 167-172)de produtos iguais de forma contnua, fundamentalmente para estoque, isto , para venda.Equivalente de Produo significa o nmero de Produo Contnua caracterizada pela fabricao
unidades que seriam totalmente iniciadas e acabadas se todo um custo fosse aplicado s a elas, ao invs de ter sido usado para comear e terminar umas e apenas elaborar parcialmente outras. (p. 170)
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Equivalente de Produo (exemplo)
Suponhamos que um nico produto seja elaborado, e que os seguintes dados estejam disponveis:- Custos de Produo do Perodo (diretos e indiretos)
= R$ 740.000
- Unidades iniciadas no perodo = 50.000 - Unidades acabadas no perodo = 30.000 - Unidades em elaborao no fim do perodo =
20.000 (receberam metade de todo o processamento necessrio)
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Clculo do Equivalente de Produo:- 30.000 unid. acabadas - 20.000 unid. semi-acabadas
30.000
receberam cada uma metade do processamento (20.000 x 50%) Equivalente de Produo 10.000 40.000 unid.
Clculo do custo mdio de cada unidade acabada: R$ 740.000 : 40.000 unid. = R$ 18,50/unid.
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Clculo dos Estoques:-Estoque de Produtos Acabados:
30.000 unid. x R$ 18,50/unid. = R$ 555.000 -Estoque de Produtos em Elaborao: 20.000 unid. x 50% x R$ 18,50/unid. = R$ 185.000
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Equivalente de Produo Caso mais complexo
(exemplo)
Suponhamos que uma empresa inicie 120.000 unidades em seu primeiro ms de vida, das quais 30.000 no foram acabadas. Essas 30.000 unidades em elaborao receberam toda a matria-prima, da mo-de-obra e 2/3 dos custos indiretos. Custos de Produo do Perodo:-matria-prima - mo-de-obra direta - custos indiretos
R$ 30.000.000 R$ 14.500.000 R$ 10.500.000 R$ 55.000.000
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Clculo do Equivalente de Produo:-Matria-prima:
unid. acabadas unid. em processo (30.000 x 100%) -Mo-de-obra direta: unid. acabadas unid. em processo (30.000 x )-Custos indiretos:
90.000 30.000 120.000 unid. 90.000 15.000 105.000 unid. 90.000 20.000 110.000 unid.
unid. acabadas unid. em processo (30.000 x 2/3)
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Clculo do Custo Mdio:-Matria-prima: R$ 30.000.000 = R$ 250/unid.
120.000 unid. -Mo-de-obra direta: R$ 14.500.000 = R$ 138,10/unid. 105.000 unid.-Custos indiretos: R$ 10.500.000 = R$ 95,45/unid.
110.000 unid. Total = 250 + 138,10 + 95,45 = R$ 483,55/unid.
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Clculo dos Estoques:-Estoque de Produtos Acabados:
R$ 483,55/unid. x 90.000 unid. = R$ 43.519.500-Clculo do Estoque de Produtos em Elaborao:
matria-prima = R$ 250/unid. MOD = R$ 138,10/unid. x = R$ 69,05/unid. CIF = R$ 95,45/unid. x 2/3 = R$ 63,63/unid. Total = 250 + 69,05 + 63,63 = R$ 382,68/unid. Estoque de prod. em elaborao = R$ 382,68/unid. x 30.000 unid. = R$ 11.480.400
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Custeio por Ordem de Produo ou por Encomenda (p. 157-166)Se produz atendendo a encomendas dos clientes ou, ento, produz tambm para venda posterior, mas de acordo com determinaes internas especiais, no de forma contnua, j se ter includo entre as de Produo por Ordem. (p. 157) A regra geral a de acumulao dos custos para sua transferncia ao resultado apenas por ocasio da entrega, quando h o reconhecimento tambm da receita. E esse deve ser o procedimento, sempre que possvel. (p. 159)
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Encomendas de Longo Prazo de Execuo
Quando ocorrem esses contratos de longo prazo, deve-se fazer a apropriao do resultado de forma parcelada, durante a produo; reconhece-se o custo incorrido e apropria-se parte da receita para cada perodo. (p. 160)Critrio da Proporcionalidade do Custo Total
A empresa verifica quanto foi incorrido em cada perodo como parte do custo total previsto para o contrato, apropriando tambm a mesma porcentagem da receita total.
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Critrio da Proporcionalidade do Custo Total -
Exemplo
-Custo total previsto: R$ 6.000.000 -Receita total contratada: R$ 11.100.000 (185% do custo) -No primeiro perodo, ocorreram custos reais de R$ 3.200.000. Apurao do resultado no primeiro perodo: Receitas (3.200.000 x 185%) (-) Custos (=) Lucro 5.920.000 (3.200.000) 2.720.000
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-No segundo perodo, ocorreram custos reais de R$ 3.800.000. O novo custo total previsto de R$ 7.000.000. A receita agora corresponde a 158,57% do custo. Apurao do resultado no segundo perodo: Receitas (11.100.000 5.074.240) Ajuste na receita do 1 perodo (3.200.000 x 158,57% = 5.074.240) (5.920.000 - 5.074.240) = (-) Custos (=) Lucro ( 845.760) (3.800.000) 1.380.000 6.025.760
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Custeio Varivel ou Custeio Direto (p. 214-222)No Custeio Direto ou Varivel, s so alocados aos produtos os custos variveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do perodo, indo diretamente para o Resultado; para os estoques s vo, como conseqncia, custos variveis. (p. 216)
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Exemplo: uma indstria, fabricante de um nico produto, produziu 60.000 unidades em um ms. Conseguiu vender 40.000 unidades, e permaneceram no estoque 20.000 unidades no final do ms. As seguintes informaes foram obtidas:-Custos variveis: R$ 32/unid. -Custos fixos: R$ 1.500.000/ms -Preo de venda: R$ 60/unid.
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Apurao do Resultado Vendas (-) Custos Variveis (=) Margem de Contribuio (-) Custos Fixos (=) Prejuzo Bruto Estoque Final 60 x 40.000 = 2.400.000 32 x 40.000 = (1.280.000) 1.120.000 (1.500.000) (380.000) 32 x 20.000 = 640.000
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Vantagens e Razes do No-Uso do Custeio Varivel
nos Balanos:
Do ponto de vista decisorial, verificamos que o Custeio Varivel tem condies de propiciar muito mais rapidamente informaes vitais empresa... Mas os Princpios Contbeis hoje aceitos no admitem o uso de Demonstraes de Resultados e de Balanos avaliados base do Custeio Varivel... Mas essa no-aceitao do Custeio Varivel no impede que a empresa o utilize para efeito interno...(p. 220)
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Decises sobre Comprar ou Produzir (p. 238240 e 242-244)Uso dos Conceitos do Custeio Varivel na Fixao do
Preo de Venda
Mostraremos num exemplo, como poderia o conceito de Margem de Contribuio ser de grande valia num processo como esse.
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Exemplo: Uma empresa, antes de lanar um novo produto, faz uma pesquisa de mercado, e prev: se o produto for colocado a R$ 1.200/unid., provavelmente sero vendidas 10.000 unid. por ms; se colocar a R$ 1.100/unid., provavelmente se conseguir vender 11.000 unid. por ms. Os custos variveis so de R$ 800/unid.. Sendo os custos fixos os mesmos para as duas alternativas (R$ 3.000.000/ms), qual delas a melhor?
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1a hiptese: 10.000 unid. a R$ 1.200/unid. Margem de contribuio = 1.200 800 = R$ 400/unid. M.C.Total = 10.000 unid. x R$400/unid. = R$ 4.000.000 2a hiptese: 11.000 unid. a R$ 1.100/unid. Margem de contribuio = 1.100 800 = R$ 300/unid. M.C.Total = 11.000 unid. x R$300/unid. = R$ 3.300.000 A melhor hiptese a primeira (maximiza a receita).
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Comprar ou Fabricar - Exemplo
Suponhamos que uma empresa esteja fabricando 10.000 unid. de determinado componente, que usa na fabricao de um certo produto. Dados de custos: -Componente: custos variveis: R$ 800/unid. R$ 1.100/unid. custos fixos: R$ 300/unid.-Produto:
custos variveis: R$ 2.700/unid. custos fixos: R$ 1.300/unid. -Custo Total: R$ 5.100/unid.(1.100 + 2.700 + 1.300)
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A empresa est estudando a oferta de um fornecedor, que lhe prope entregar o componente por R$ 900/unid. Mesmo aceitando a proposta, no haver alterao nos custos fixos. Deve aceitar? -Custo do componente comprado do fornecedor = R$ 900 (preo) + R$ 300 (custos fixos) = R$ 1.200/unid. -Custo do componente fabricado pela empresa = R$ 1.100/unid. melhor continuar fabricando o componente.
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Custos Fixos e Variveis (p. 269-275)de Ruptura Break-even Point) nasce da conjugao dos Custos Totais com as Receitas Totais. (p. 273) At esse ponto, a empresa est tendo mais custos e despesas do que receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do Prejuzo; acima, entra na faixa do Lucro. Esse ponto definido tanto em unidades (volume) quanto em reais.(p. 274) P.E. = Despesas + Custos Fixos____ Margem de Contribuio Unitria Ponto de Equilbrio (tambm denominado Ponto
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Ponto de Equilbrio exemplo:
-Preo de venda = R$ 600/unid. -Despesas + Custos Variveis = R$ 350/unid. -Despesas + Custos Fixos = R$ 540.000/ms P.E. = R$ 540.000____ = 2.160 unid. (R$ 600 R$ 350) Para sua transformao em reais de receitas totais, basta fazer: 2.160 unid. x R$ 600/unid. = R$ 1.296.000
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Relao Custo/Volume/Lucro (p. 277-279) Ponto de Equilbrio Contbil
P.E.C. =
Despesas + Custos Fixos____ Margem de Contribuio Unitria
Ponto de Equilbrio Econmico
P.E.E. = Despesas + Custos Fixos + Lucro Desejado_ Margem de Contribuio Unitria Ponto de Equilbrio FinanceiroP.E.F.= Desp.+Custos FixosItens que no so desembolsos de caixa Margem de Contribuio Unitria
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Consideraes Adicionais sobre a Relao Custo/Volume/Lucro (p. 289-303)Diferenciadas e Relaes Custo/Volume/Lucro Estruturas diferenciadas em termos de composio de Custos e Despesas Fixos e Variveis provocam diferenciadas condies de resistncias a oscilaes nos volumes e preos de venda. Empresas com maior M.C. unitria tendem a ser mais resistentes, vencendo normalmente suas concorrentes, apesar de correrem maior risco se seu faturamento estiver na faixa de prejuzo. (p. 303) Estruturas
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Limitaes ao Uso do Ponto de Equilbrio Na hiptese da existncia de diversos produtos
sendo elaborados pela empresa, o assunto se complica, j que os custos e despesas variveis so diferenciados tambm para cada um, o que provoca a impossibilidade de clculo de um Ponto de Equilbrio global. (p. 296)
O mximo que se pode fazer calcular o PE
Especfico de cada produto, quando h Custos e Despesas Fixos Identificados com cada um. Mesmo assim, persiste o problema sem soluo de um nico PE para a cobertura dos CIF comuns. (p. 303)
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Custeio Baseado em Atividades ABC (p. 93-112)O ABC uma ferramenta que permite melhor visualizao dos custos atravs da anlise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relaes com os produtos. (p. 112)Identificao das Atividades Relevantes
Uma atividade uma combinao de recursos humanos, materiais, tecnolgicos e financeiros para se produzirem bens ou servios. composta por um conjunto de tarefas necessrias ao seu desempenho. (p. 100)
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Atribuio de Custos s Atividades
O custo de uma atividade compreende todos os sacrifcios de recursos necessrios para desempenh-la. (p. 101) A atribuio de custos s atividades deve ser feita da forma mais criteriosa possvel, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:1. Alocao direta; 2. Rastreamento; 3. Rateio. (p. 102)
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Alocao Direta
A alocao direta se faz quando existe uma identificao clara, direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades. (p. 102) Rastreamento
O rastreamento uma alocao com base na identificao da relao de causa e efeito entre a ocorrncia da atividade e a gerao dos custos. Essa relao expressa atravs de direcionadores de custos ... (p. 102) Rateio
O rateio realizado apenas quando no h a possibilidade de utilizar nem a alocao direta nem o rastreamento. (p. 102)
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Identificao e Seleo dos Direcionadores de
Custos
Direcionador de custos o fator que determina a ocorrncia de uma atividade. (p. 103) Atribuio dos Custos das Atividades aos Produtos
Para tanto, faz-se necessrio o levantamento da qualidade e quantidade de ocorrncia dos direcionadores de atividades por perodo e por produto. (p. 107)
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Exemplo: Levantamento dos Direcionadores de Atividades Depart. Compras Atividades Direcionadores Comprar materiais n de pedidos Desenvolver fornecedores n de fornecedores n de recebimentos n de requisies n de produtos n de lotes tempo de corte tempo de costura tempo de acabamento apontamento de tempo
Almoxarifado Receber materiais Movimentar materiais Adm. Programar produo Produo Controlar produo Corte e Cortar Costura Costurar Acabamento Acabar Despachar produtos
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