OS CINCO PRIMEIROS PAÍSES QUE TÊM UM AMBIENTE FAVORÁVEL PARA OS PAIS
O Relatório de 2015 sobre a Situação dos Pais identifica cinco país em que realizou-se um trabalho positivo com a
implementação dum sistema de licenças de paternidade bem desenhado que inclui as quotas não-transferíveis e o
financiamento adequado que pode levar à maior utilização das licenças:
Espanha: A introdução de duas semanas da licença de paternidade bem paga em 2007 resultou num aumento marcado na utilização das
licenças, de 15% a 58% em 2010.
Estónia: Depois do aumento nos benefícios das licenças de paternidade a 100% do salário anterior em 2008, financiado pela tributação geral,
a utilização das licenças aumentou de 14% em 2007 a 50% dos pais elegíveis.
Noruega: Antes da introdução do quota do pai em 1993, apenas 4% dos pais faziam uso da licença. Em 2003, 89% fizeram uso dela.
Islândia: Em 2001, antes da quota do pai, os pais utilizavam em média, 39 días da sua licença da paternidade. Até 2008, este número
aumentou para 103 dias. Embora, em média, os pais utilizaram só um terço da licença total de paternidade disponível com eles, um em cinco
pais aproveitou a parte do tempo que podia ser utilizado por qualquer dos pais.
Alemanha: Em 2006, o ano antes da reforma da política de licenças só 3% dos pais tiraram licença. Com a fixação de quotas designadas para
seus filhos que eles deixaram nos seus países de origem. Ele
ajuda a criar um melhor ambiente no local de trabalho,
envolvendo os empregados num diálogo sobre vários assuntos
incluindo a paternidade.
O fenômeno dos filhos de migrantes deixados nos países de
origem pode ser observado em todo o mundo e Lannini
desenvolveu um produto para a comunicação à distância que
visa assegurar o exercício efetivo da paternidade pelos
trabalhadores, que vivem afastados dos seus filhos. “As
empresas e os empregados estão começando a ver que o seu
envolvimento com o seu pessoal em torno de “assuntos
brandos”,como estes, beneficia o negócio, disse ele. Lannini
disse que com base nas discussões produtivas que teve com os
empregados, ele está ajudando a montar creches e jardins de
infância numa fábrica em China, o qual provavelmente resultaria
em que os trabalhadores fiquem mais tempo com a empresa. Isto
por sua vez envolveria aos pais no cuidado dos filhos já que
estariam mais em contato com eles.
INCENTIVOS AO EXERCÍCIO DA PATERNIDADE RESPONSÁVEL
Ÿ Dissipar a crença que os homens não são por natureza sensíveis aos meninos .
Ÿ Combater o machismo que despreza os homens que se dedicam ao cuidado dos seus filhos.
Ÿ Envolver não só os homens mas também as mulheres, famílias e provedores de serviços para superar os obstáculos à paternidade.
Ÿ Introduzir leis e políticas no setor de emprego para assegurar a paternidade participativa.
Ÿ Mobilizar a opinião em prol de que a licença de paternidade seja um direito legal.
Ÿ Motivar os homens a participar nas consultas de assistência pré-natal.
Só para circulação interna
Des
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ID)
Síntese das discussões do 2º Simpósio Mundial MenEngage de 2014
Sessão: ‘PATERNIDADE E
CUIDADO’
Superando os Obstáculos
Mitos sobre os pais como cuidadores
Caminho para exercer melhor a paternidade
e o cuidado
Reforçar a participação dos
homens no cuidado das crianças
Como é bom para o negócio ser um pai
melhor· Este documento de síntese também está disponível em Urdu, Bengali, Inglês, Francês, Espanhol e Hindi
Para mais detalhes entre em contato com:CENTRE FOR HEALTH AND SOCIAL JUSTICE
Basement of Young Women's Hostel No. 2, Avenue 21, G Block, Saket, New Delhi – 110017Website: www.chsj.org, www. menengagedilli2014.net
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Masc
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dades
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Esta sessão examinou os temas da pesquisa, as abordagens políticas, o ativismo e as reformas empresariais que procuram
desenvolver e aumentar a participação dos homens e dos meninos na prestação de cuidado, ajudando-os a tornar-se pais e
companheiros afetuosos no exercício da paternidade. Isso pode reforçar a igualdade de gênero, fomentar a harmonia social e
potenciar o crescimento e o desenvolvimento dos meninos. Como disse a moderadora Nikki van der Gaag, uma
consultora independente do Reino Unido “Esta sessão aborda a mudança individual, a transformação política e legal,
assim como a mudança estrutural que é preciso para o melhor exercício da paternidade e do cuidado”.
Francisco Aguayo
Caribe, Granada, disse que uma caraterística importante na
região é o fenômeno do absentismo do pai, porque muitos
homens trabalham em países distantes. Uma cultura machista
considera que se um homem tem muitos filhos com várias
mulheres ele deve ser orgulhoso do fato. Pois é um desafio
trabalhar com homens para os tornar em cuidadores sensíveis.
Além disso, as formas de arte como a música de calipso e
reggae, quando comentam sobre as realidades sociais,
frequentemente objetivam as mulheres mentras que celebram a
sexualidade dos homens. “O Reggae”, disse Buckmire,” tem
degenerado a um estilo de dança que promove o
patriarcado, a proeza sexual e o consumo de álcool e drogas
entre homens.”
Buckmire disse que as suas redes criam programas efectivos
para ajudar aos homens reconhecer a necessidade dum
envolvimento contínuo nas vidas dos seus filhos.
SAINDO DAS SOMBRAS DO PATRIARCADO
Em Chile, como no resto da América Latina, onde a paternidade
foi definida pela cultura machista, estão ocorrendo grandes
mudanças sociais.
O Psicólogo Francisco Aguayo que trabalha com
CulturaSalud, Chile, disse que embora a legislação quase não
assegure o papel do pai no cuidado dos filhos, os homens cada
vez mais estão participando nos assuntos que às mulheres
AS BARREIRAS DE CRENÇAS QUE ABUNDAM SOBRE OS PAISUma tarefa fundamental na campanha para ajudar aos homens a ser pais é de desmontar os mitos que representam obstáculos na transformação de relações sociais e familiares:
· Um homem não é capaz de cuidar das crianças sem a ajuda duma mulher
· Os homens não estão interessados nas crianças. O seu principal interesse é o seu trabalho.
· Os homens não podem ou não querem mudar.
· As mães têm mais influência do que os pais no desenvolvimento dos seus filhos.
· Os homens são menos capazes de realizar várias tarefas simultâneas.
As mulheres são, por natureza, mais sensíveis aos bebês e crianças que os homens
tradicionalmente tratavam. Os jovens qualificados em particular
agora são mais participativos no cuidado das crianças já que
cada vez mais mulheres o exigem.
As mudanças sociais em Chile também podem ser observadas
no número crescente dos homens que exigem a guarda dos
filhos nos casos da separação e divórcio.
Aguayo disse, “A pesquisa realizada pela minha organização
revela que nos últimos sete anos, 90% dos nascimentos no
país foram acompanhados pelos companheiros
masculinos.” Ele sugere que as pessoas que trabalham no setor
de saúde podem desempenhar um papel decisivo já que estão
em posição de encorajar os pais a tomar mais responsabilidades.
Isto é especialmente importante, concordou Gary Barker de
Promundo e a Alianza MenEngage durante as discussões
interactivas, dado que na realidade os provedores de serviços
não costumam a falar com os pais. Buckmire acrescentou,
“Precisamos de leis e políticas no setor de saúde e também no
local de trabalho, por exemplo a licença de paternidade.”
PROMOVENDO OS NEGÓCIOS LIGADOS À PATERNIDADE
“Os negócios podem beneficiar de ter pais mais efectivos”,
Michael Lannini, Especialista em Comunicações,
Breakthrough, EEUU. Ele desenvolve “produtos e serviços”
para trabalhadores migrantes que querem comunicar com os
Michael Lannini
AS MÃES NÃO SÃO CUIDADORAS NATURAIS
Adrienne Burgess, Co-Diretora Executiva e Chefe de
Pesquisa, The Fatherhood Institute, Reino Unido
desmistificou alguns preconceitos comuns que existem em todas
partes do mundo– particularmente o mito que as mulheres são,
por natureza, mais sensíveis aos bebês e meninos em
comparação com os homens. Referindo-se à pesquisa
antropológica realizada nos últimos 20 anos, ela disse que o
papel do pai varía substancialmente entre distintas culturas. Nas
comunidades dos pigmeus do Amazonas, por exemplo, os
homens são muito evoluídos, quando falamos da paternidade.
Eles são os melhores pais no exercício do cuidado. No
Amazonas o pai carrega o bebê muito mais que a mãe e quando
vão caçar juntos, é ele que carrega o bebê – uma das razões é
porque os bebês dos pigmeus são relativamente grandes e os
homens têm mais força na parte superior do seu corpo. É muito
menos frequente que os irmãos maiores cuidem dos seus irmãos
menores porque são os pais que cuidam mais dos bebês. Ela
disse “A pesquisa mostra que parece que não há nenhuma
diferença biológica entre os sexos em relação à sua
capacidade de cuidar das crianças e se um homem tenha a
oportunidade, ele também será tão sensível ao um recém-
nascido como a mãe.”
HUM BEBÊ PODE ALTERAR AS HORMONAS DO PAI Exemplificando o ponto, Burgess disse que a pesquisa realizada
nos últimos 10 anos mostra que sucedem alterações hormonais
num homem – qualquer homen – quando ele segura um bebê
durante pelo menos 15 minutos. As hormonas prolactina e
ocitocina – as quais ajudam no cuidado do bebê – estão
Adrienne Burgess
Tyrone Buckmire
presentes nos homens de mesma forma que nas mulheres
quando eles cuidam do bebê
Estas hormonas estão presentes nas mulheres grávidas e
lactantes em grandes quantidades. Mas quando as mulheres
adotivas seguram e cuidam do bebê, estas hormonas estão
presentes nelas também – e igualmente nos homens.
Além disso, os níveis de testosterona baixam nos homens
durante os primeiros anos de vida do seu filho, ajundado-os a ser
mais sensíveis aos bebês. É importante assegurar que os pais
também tenham contato com os bebês. Devem ter a
oportunidade de ser os pais que eles são capaces de ser.
Um membro da audiência disse que a pesquisa mostra que
cuando um pai está envolvido na vida duma jovem rapariga, ela
atinge a menstruação mais tarde na sua vida e também torna-se
sexualmente ativa mais tarde
PAIS INDIGNADOSOutro membro da audiência levantou o ponto que há uma
necessidade de abranger a crença entre muitos homens que as
leis apenas protegem os direitos das mães e quando há um
conflito entre os pais, o pai se-sente muito indignado . Burgess
respondeu dizendo que os tribunais se comportam desta maneira
porque é geralmente considerado que a mãe é a pessoa mais
importante na vida do bebê desde o momento em que nasce.
“Todos devemos promover uma campanha para a inclusão
dos direitos dos pais nas leis nacionais, nas políticas sobre a
licença de paternidade e a participação dos pais” ela disse.
LIDANDO COM OS PAIS AUSENTES E A CULTURA MACHISTADescrevendo a sua experiência no Caribe, Tyrone Buckmire,
Vice-presidente Regional, Red de Acção Masculina do
Esta sessão examinou os temas da pesquisa, as abordagens políticas, o ativismo e as reformas empresariais que procuram
desenvolver e aumentar a participação dos homens e dos meninos na prestação de cuidado, ajudando-os a tornar-se pais e
companheiros afetuosos no exercício da paternidade. Isso pode reforçar a igualdade de gênero, fomentar a harmonia social e
potenciar o crescimento e o desenvolvimento dos meninos. Como disse a moderadora Nikki van der Gaag, uma
consultora independente do Reino Unido “Esta sessão aborda a mudança individual, a transformação política e legal,
assim como a mudança estrutural que é preciso para o melhor exercício da paternidade e do cuidado”.
Francisco Aguayo
Caribe, Granada, disse que uma caraterística importante na
região é o fenômeno do absentismo do pai, porque muitos
homens trabalham em países distantes. Uma cultura machista
considera que se um homem tem muitos filhos com várias
mulheres ele deve ser orgulhoso do fato. Pois é um desafio
trabalhar com homens para os tornar em cuidadores sensíveis.
Além disso, as formas de arte como a música de calipso e
reggae, quando comentam sobre as realidades sociais,
frequentemente objetivam as mulheres mentras que celebram a
sexualidade dos homens. “O Reggae”, disse Buckmire,” tem
degenerado a um estilo de dança que promove o
patriarcado, a proeza sexual e o consumo de álcool e drogas
entre homens.”
Buckmire disse que as suas redes criam programas efectivos
para ajudar aos homens reconhecer a necessidade dum
envolvimento contínuo nas vidas dos seus filhos.
SAINDO DAS SOMBRAS DO PATRIARCADO
Em Chile, como no resto da América Latina, onde a paternidade
foi definida pela cultura machista, estão ocorrendo grandes
mudanças sociais.
O Psicólogo Francisco Aguayo que trabalha com
CulturaSalud, Chile, disse que embora a legislação quase não
assegure o papel do pai no cuidado dos filhos, os homens cada
vez mais estão participando nos assuntos que às mulheres
AS BARREIRAS DE CRENÇAS QUE ABUNDAM SOBRE OS PAISUma tarefa fundamental na campanha para ajudar aos homens a ser pais é de desmontar os mitos que representam obstáculos na transformação de relações sociais e familiares:
· Um homem não é capaz de cuidar das crianças sem a ajuda duma mulher
· Os homens não estão interessados nas crianças. O seu principal interesse é o seu trabalho.
· Os homens não podem ou não querem mudar.
· As mães têm mais influência do que os pais no desenvolvimento dos seus filhos.
· Os homens são menos capazes de realizar várias tarefas simultâneas.
As mulheres são, por natureza, mais sensíveis aos bebês e crianças que os homens
tradicionalmente tratavam. Os jovens qualificados em particular
agora são mais participativos no cuidado das crianças já que
cada vez mais mulheres o exigem.
As mudanças sociais em Chile também podem ser observadas
no número crescente dos homens que exigem a guarda dos
filhos nos casos da separação e divórcio.
Aguayo disse, “A pesquisa realizada pela minha organização
revela que nos últimos sete anos, 90% dos nascimentos no
país foram acompanhados pelos companheiros
masculinos.” Ele sugere que as pessoas que trabalham no setor
de saúde podem desempenhar um papel decisivo já que estão
em posição de encorajar os pais a tomar mais responsabilidades.
Isto é especialmente importante, concordou Gary Barker de
Promundo e a Alianza MenEngage durante as discussões
interactivas, dado que na realidade os provedores de serviços
não costumam a falar com os pais. Buckmire acrescentou,
“Precisamos de leis e políticas no setor de saúde e também no
local de trabalho, por exemplo a licença de paternidade.”
PROMOVENDO OS NEGÓCIOS LIGADOS À PATERNIDADE
“Os negócios podem beneficiar de ter pais mais efectivos”,
Michael Lannini, Especialista em Comunicações,
Breakthrough, EEUU. Ele desenvolve “produtos e serviços”
para trabalhadores migrantes que querem comunicar com os
Michael Lannini
AS MÃES NÃO SÃO CUIDADORAS NATURAIS
Adrienne Burgess, Co-Diretora Executiva e Chefe de
Pesquisa, The Fatherhood Institute, Reino Unido
desmistificou alguns preconceitos comuns que existem em todas
partes do mundo– particularmente o mito que as mulheres são,
por natureza, mais sensíveis aos bebês e meninos em
comparação com os homens. Referindo-se à pesquisa
antropológica realizada nos últimos 20 anos, ela disse que o
papel do pai varía substancialmente entre distintas culturas. Nas
comunidades dos pigmeus do Amazonas, por exemplo, os
homens são muito evoluídos, quando falamos da paternidade.
Eles são os melhores pais no exercício do cuidado. No
Amazonas o pai carrega o bebê muito mais que a mãe e quando
vão caçar juntos, é ele que carrega o bebê – uma das razões é
porque os bebês dos pigmeus são relativamente grandes e os
homens têm mais força na parte superior do seu corpo. É muito
menos frequente que os irmãos maiores cuidem dos seus irmãos
menores porque são os pais que cuidam mais dos bebês. Ela
disse “A pesquisa mostra que parece que não há nenhuma
diferença biológica entre os sexos em relação à sua
capacidade de cuidar das crianças e se um homem tenha a
oportunidade, ele também será tão sensível ao um recém-
nascido como a mãe.”
HUM BEBÊ PODE ALTERAR AS HORMONAS DO PAI Exemplificando o ponto, Burgess disse que a pesquisa realizada
nos últimos 10 anos mostra que sucedem alterações hormonais
num homem – qualquer homen – quando ele segura um bebê
durante pelo menos 15 minutos. As hormonas prolactina e
ocitocina – as quais ajudam no cuidado do bebê – estão
Adrienne Burgess
Tyrone Buckmire
presentes nos homens de mesma forma que nas mulheres
quando eles cuidam do bebê
Estas hormonas estão presentes nas mulheres grávidas e
lactantes em grandes quantidades. Mas quando as mulheres
adotivas seguram e cuidam do bebê, estas hormonas estão
presentes nelas também – e igualmente nos homens.
Além disso, os níveis de testosterona baixam nos homens
durante os primeiros anos de vida do seu filho, ajundado-os a ser
mais sensíveis aos bebês. É importante assegurar que os pais
também tenham contato com os bebês. Devem ter a
oportunidade de ser os pais que eles são capaces de ser.
Um membro da audiência disse que a pesquisa mostra que
cuando um pai está envolvido na vida duma jovem rapariga, ela
atinge a menstruação mais tarde na sua vida e também torna-se
sexualmente ativa mais tarde
PAIS INDIGNADOSOutro membro da audiência levantou o ponto que há uma
necessidade de abranger a crença entre muitos homens que as
leis apenas protegem os direitos das mães e quando há um
conflito entre os pais, o pai se-sente muito indignado . Burgess
respondeu dizendo que os tribunais se comportam desta maneira
porque é geralmente considerado que a mãe é a pessoa mais
importante na vida do bebê desde o momento em que nasce.
“Todos devemos promover uma campanha para a inclusão
dos direitos dos pais nas leis nacionais, nas políticas sobre a
licença de paternidade e a participação dos pais” ela disse.
LIDANDO COM OS PAIS AUSENTES E A CULTURA MACHISTADescrevendo a sua experiência no Caribe, Tyrone Buckmire,
Vice-presidente Regional, Red de Acção Masculina do
OS CINCO PRIMEIROS PAÍSES QUE TÊM UM AMBIENTE FAVORÁVEL PARA OS PAIS
O Relatório de 2015 sobre a Situação dos Pais identifica cinco país em que realizou-se um trabalho positivo com a
implementação dum sistema de licenças de paternidade bem desenhado que inclui as quotas não-transferíveis e o
financiamento adequado que pode levar à maior utilização das licenças:
Espanha: A introdução de duas semanas da licença de paternidade bem paga em 2007 resultou num aumento marcado na utilização das
licenças, de 15% a 58% em 2010.
Estónia: Depois do aumento nos benefícios das licenças de paternidade a 100% do salário anterior em 2008, financiado pela tributação geral,
a utilização das licenças aumentou de 14% em 2007 a 50% dos pais elegíveis.
Noruega: Antes da introdução do quota do pai em 1993, apenas 4% dos pais faziam uso da licença. Em 2003, 89% fizeram uso dela.
Islândia: Em 2001, antes da quota do pai, os pais utilizavam em média, 39 días da sua licença da paternidade. Até 2008, este número
aumentou para 103 dias. Embora, em média, os pais utilizaram só um terço da licença total de paternidade disponível com eles, um em cinco
pais aproveitou a parte do tempo que podia ser utilizado por qualquer dos pais.
Alemanha: Em 2006, o ano antes da reforma da política de licenças só 3% dos pais tiraram licença. Com a fixação de quotas designadas para
seus filhos que eles deixaram nos seus países de origem. Ele
ajuda a criar um melhor ambiente no local de trabalho,
envolvendo os empregados num diálogo sobre vários assuntos
incluindo a paternidade.
O fenômeno dos filhos de migrantes deixados nos países de
origem pode ser observado em todo o mundo e Lannini
desenvolveu um produto para a comunicação à distância que
visa assegurar o exercício efetivo da paternidade pelos
trabalhadores, que vivem afastados dos seus filhos. “As
empresas e os empregados estão começando a ver que o seu
envolvimento com o seu pessoal em torno de “assuntos
brandos”,como estes, beneficia o negócio, disse ele. Lannini
disse que com base nas discussões produtivas que teve com os
empregados, ele está ajudando a montar creches e jardins de
infância numa fábrica em China, o qual provavelmente resultaria
em que os trabalhadores fiquem mais tempo com a empresa. Isto
por sua vez envolveria aos pais no cuidado dos filhos já que
estariam mais em contato com eles.
INCENTIVOS AO EXERCÍCIO DA PATERNIDADE RESPONSÁVEL
Ÿ Dissipar a crença que os homens não são por natureza sensíveis aos meninos .
Ÿ Combater o machismo que despreza os homens que se dedicam ao cuidado dos seus filhos.
Ÿ Envolver não só os homens mas também as mulheres, famílias e provedores de serviços para superar os obstáculos à paternidade.
Ÿ Introduzir leis e políticas no setor de emprego para assegurar a paternidade participativa.
Ÿ Mobilizar a opinião em prol de que a licença de paternidade seja um direito legal.
Ÿ Motivar os homens a participar nas consultas de assistência pré-natal.
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Síntese das discussões do 2º Simpósio Mundial MenEngage de 2014
Sessão: ‘PATERNIDADE E
CUIDADO’
Superando os Obstáculos
Mitos sobre os pais como cuidadores
Caminho para exercer melhor a paternidade
e o cuidado
Reforçar a participação dos
homens no cuidado das crianças
Como é bom para o negócio ser um pai
melhor· Este documento de síntese também está disponível em Urdu, Bengali, Inglês, Francês, Espanhol e Hindi
Para mais detalhes entre em contato com:CENTRE FOR HEALTH AND SOCIAL JUSTICE
Basement of Young Women's Hostel No. 2, Avenue 21, G Block, Saket, New Delhi – 110017Website: www.chsj.org, www. menengagedilli2014.net
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