08/02/2009
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Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I
Controle de Infecção
Prof. Ricardo Mattos
UNIG, 2009.1
Caracterizando as infecções
• Portaria MS 2.616 / 98, que regulamenta as ações decontrole de infecção hospitalar no país;
• Infecção comunitáriaversusinfecção hospitalar.
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Infecção Comunitária
• É aquela constatada ou em incubação no ato de admissãodo paciente, desde que não relacionada com internaçãoanterior no mesmo hospital, ou ainda:
1) A infecção que está associada com complicação ouextensão da infecção já presente na admissão, a menosque haja troca de microrganismos com sinais ou sintomasfortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;
2) As infecções de recém-nascidos associadas com bolsasuperior e 24 (vinte e quatro) horas;
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Infecção Comunitária
3) A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por viatransplacentária é co-nhecida ou foi comprovada e quetornou-se evidente logo após o nascimento (exemplo:herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose,sífilis e AIDS).
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Infecção Hospitalar
[...] é aquela adquirida após aadmissão do paciente e quese manifeste durante ainternação ou após a alta,quando puder serrelacionada com a internaçãoou procedimentoshospitalares.
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Fontes de Infecção
• Denominam-se artigos hospitalares os materiaisempregados com o objetivo de prevenir danos à saúde daspessoas ou de restabelecê-la, necessários aos cuidadosdispensados;
• Juntamente com as mãos dos profissionais, são asprincipais fontes de infecção hospitalar.
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Classificação dos Artigos Hospitalares
• Artigos críticos;
• Artigos semicríticos;
• Artigos não-críticos.
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Classificação das Áreas Hospitalares
• Áreas críticas;
• Áreas semicríticas;
• Áreas acríticas.
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Precauções / Isolamento
• [...] medida de controle do paciente, seus contatos e ambiente einclui medidas destinadas a evitar que o indivíduo infectado sigadisseminando a doença (OPAS)
• [...] restrição dos movimentos e dos contatos sociais, onde é feitoum esforço para controlar aspectos específicos do cuidado depacientes com doenças transmissíveis, para prevenir um contágio,por um tempo determinado; ou quando o paciente é isolado emum ambiente controlado ou isento de germes, para sua proteção àalguma contaminação (OPAS)
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Precauções Universais ou Padrão
• São indicadas para reduzir osriscos de transmissão depatógenos e aplicam-se a todasas situações quando houver apossibilidade de exposiçãomateriais biológicos;
• Cuidados com perfuro-cortantes e seus locais dedescarte;
• Utilização de luvas, óculos,jaleco, etc.
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Precauções Aéreas
• São indicadas para reduzir o risco detransmissão de agentes infecciososveiculadas pelo ar;
• Aplica-se para partículas residuaispequenas, com 5 mm ou menosprovenientes de gotículas evaporadase que podem permanecer emsuspensão no ar;
• Ex. bacilo da tuberculose, o vírus dosarampo e o da varicela.
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Precauções por gotículas
• São indicadas para evitar o risco detransmissão de agentes infecciososveiculados por vias aéreas, através decontato com a conjuntiva e com a mucosado nariz ou da boca de um indivíduosuscetível;
• Aplica-se à gotículas com partículas demaior tamanho (maior do que 5mm),originadas de um indivíduo-fonte;
• Ex. meningite meningocócica, a meningitepor Haemo-philus influenzae, as pneumoniase as difterias em geral.
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Precauções de Contato
• Visam impedir o risco de transmissão de agentesepidemiologicamente importantes, por contato direto ouindireto;
• Este tipo de transmissão envolve o contato pele a pele e atransferência física proveniente de indivíduo infectado oucolonizado por microorganismo para um hospedeirosuscetível;
• Ex. gastroenterites, o impetigo, a pediculose, a escabiose, aherpes simples/viral e zoster, a furunculose infantil, adifteria cutânea e a hepatite A.
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Outras precauções
• Isolamento total ou estrito;
• Isolamento protetor ou reverso.
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Aviso
Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael
Cada aluno deverá trazer ao menos 1 par de luva estéril na próxima aula prática
Até a próxima...
Fiquem com Deus!
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