SEGURANÇA VIÁRIA- Introdução
Eng.Hugo Pietrantonio, D.Sc., Prof.Dr.
LEMT-PTR/EPUSP, ADDENDUM
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução
CONCEITO E MEDIDA
MAGNITUDE DO PROBLEMA
FATORES CONTRIBUINTES
ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES
ÍNDICES DE ACIDENTES
CUSTOS DOS ACIDENTES
ANÁLISE BENEFÍCIOxCUSTO
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Conceito e Medida …
SEGURANÇA DE TRÂNSITO:ENVOLVE TODOS OS FATORES QUE AFETAM A SEGURANÇA NA CIRCULAÇÃO …
SEGURANÇA VIÁRIA:ENVOLVE APENAS A CONTRIBUIÇÃO DAS CONDIÇÕES DA VIA …
PRIMEIRA QUESTÃO:
O QUE ESTÁ RELACIONADO COM A SEGURANÇA DE TRÂNSITO?
COMO PODEMOS MEDIR …
(IN)SEGURANÇA DE TRÂNSITO: ACIDENTES DE TRÂNSITO …
ACIDENTES DE TRÂNSITO: EVENTO INESPERADO E INDESEJADO QUE ENVOLVE USUÁRIOS ( MOTORISTA, PEDESTRE, CICLISTA, MOTOCICLISTA, ...) CIRCULANDO NA VIA E QUE PRODUZ DANOS HUMANOS OU MATERIAIS … DECORRENTES DO IMPACTO COM OS VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO ...
A (IN)SEGURANÇA DE TRÂNSITO ESTÁ APENAS NO ACIDENTE DE TRÂNSITO?
EM QUE SENTIDO O ACIDENTE DE TRÂNSITO É INESPERADO SE RESULTA DE DECISÕES DOS USUÁRIOS, EM GERAL CONSCIENTES DO RISCO?
SE NÃO PRODUZ DANO NÃO É ACIDENTE? SE PRODUZ DANO INTENCIONAL É ACIDENTE?
CERTOS EVENTOS INESPERADOS SÃO EXCLUÍDOS: INCIDENTES (QUEBRA DOS VEÍCULOS, …)
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Conceito e Medida …
CONFLITOS DE TRÁFEGO: EVENTOS EM QUE DOIS USUÁRIOS OU UM USUÁRIO E UM ELEMENTO DA VIA ESTÃO EM CURSO DE COLISÃO E UMA MANOBRA EVASIVA É REQUERIDA PARA EVITAR O ACIDENTE … IMINENTE (A MANOBRA È EVASIVA SE RESPONDE A UM RISCO DE ACIDENTE IMINENTE).
CARGA DE EXIGÊNCIA:GRAU RELATIVO DE VIGILÂNCIA, HABILIDADE, ATENÇÃO E RECURSOS NECESSÁRIOS PARA MANTER-SE NO TRÂNSITO EM CONDIÇÕES SEGURAS (SEM ACIDENTES, SEM RISCOS, …).
A NECESSIDADE DE AGIR PARA EVITAR O ACIDENTE (OU A FREQUÊNCIA E RELEVÂNCIA DAS AÇÕES) É TAMBÉM UMA MEDIDA DA (IN)SEGURANÇA DO AMBIENTE (O TEMPO MÈDIO ENTRE AÇÕES RELEVANTES, OU ENTRE OS ACIDENTES, PODE SER UMA MEDIDA DE SEGURANÇA)!
A SEGURANÇA PODE SER VISTA COMO UMA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS …
O DESCONFORTO ENVOLVIDO NA PERCEPÇÃO DE RISCO (OU GERADA PELO RISCO EM SI), QUE NATURALMENTE DEPENDE DAS CONDIÇÕES DA VIA, TAMBÉM NÃO É (IN)SEGURANÇA?
A SEGURANÇA PERCEBIDA (RISCO SUBJETIVO) PODE SER DIFERENTE DA SEGURANÇA REAL (RISCO OBJETIVO), ISTO PARA BEM OU PARA MAL:
O USUÁRIO DA VIA PODE SENTIR-SE SEGURO QUANDO HÁ RISCOS REAIS!
O USUÁRIO PODE SENTIR-SE MAIS INSEGURO DO QUE EXPLICADO PELO RISCO REAL!
UMA MAIOR (IN)SEGURANÇA DE TRÂNSITO PODE NÃO GERAR MAIOR NÚMERO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO, SE A PERCEPÇÃO DA (IN)SEGURANÇA PRODUZIR UMA MODIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTO QUE EXCEDA O CUIDADO ADICIONAL EQUIVALENTE EXIGIDO PELO NÍVEL ANTERIOR (INFELIZMENTE, O CONTRÁRIO TAMBÉM PODE OCORRER E FREQUENTEMENTE OCORRE …).
A EXPOSIÇÃO AO RISCO TAMBÉM TEM DE SER PONDERADA: OS ACIDENTES PODEM DIMINUIR PELA REDUÇÃO DAS ATIVIDADES OU PELO AUMENTO DO ESFORÇO DISPENDIDO.
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Conceito e Medida …
SEGURANÇA DE TRÂNSITO: POSSIBILIDADE DE REALIZAR AS ATIVIDADES SEM PREOCUPAÇÃO E SEM RISCO DE ENVOLVER-SE EM ACIDENTES DE TRÂNSITO ( E SEM RISCO DE TER OS DANOS E SEQUELAS DECORRENTES DESTES ).
O CONCEITO POSITIVO DE SEGURANÇA É DIFÍCIL DE MENSURAR …
ACIDENTES DE TRÂNSITO, CONFLITOS DE TRÁFEGO, CARGA DE EXIGÊNCIA SÃO MEDIDAS NEGATIVAS, MAS SÃO FORMAS MAIS PRÁTICAS DE MEDIR A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO …
COMO TODAS SÃO MEDIDAS COMO FREQUÊNCIA, O TEMPO ENTRE EVENTOS (INTERVALO, INVERSO DA FREQUÊNCIA) SERIA UMA MEDIDA POSITIVA INDIRETA …
CADA UMA DELAS É UMA MEDIDA INTERESSANTE E IMPERFEITA …
O ACIDENTE DE TRÂNSITO NÃO É UMA MEDIDA MELHOR DE INSEGURANÇA (NO SENTIDO DE SER MAIS REVELADORA) MAS É MAIS IMPORTANTE PORQUE PRODUZ DANOS E SEQUELAS.
ACIDENTES DE TRÂNSITO, CONFLITOS DE TRÁFEGO, CARGA DE EXIGÊNCIA SÃO TODOS MEDIDAS COMPLEXAS …
SÃO CLASSIFICADOS EM TIPOS (NORMALMENTE EM FUNÇÃO DOS TIPOS DE USUÁRIOS E DE MANOBRAS ENVOLVIDAS OU DO SEU CONTEXTO)
SÃO CLASSIFICADOS PELA GRAVIDADE …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Conceito e Medida …
ACIDENTES DE TRÂNSITO:SIMPLES (NBR 10697/1989, ANSI D16.1-1996, US-MMUCC, EU-CADaS, …):
COLISÕES: IMPACTO DE DOIS VEICULOS EM MOVIMENTO (ABALROAMENTO)FRONTAIS, frente a frente, na mesma direção, em sentidos opostosTRASEIRAS, frente e traseira, na mesma direção e sentido … inclui também
DE RÉ, traseira e traseira ou traseira e frente, com veículo em marcha a réTRANSVERSAIS, frente e lateral, em direções que se cruzam (angular …)LATERAIS, lateral e lateral, direções paralelas (mesmo sentido ou sentidos opostos)TIPO DE VEÌCULO EM GERAL NÃO É DISTINGUIDO (veículo pesado, moto, bicicleta, …)
CHOQUES: COM OBSTÁCULOS FIXOS OU IMOBILIZADOS (VEÍCULOS ESTACIONADOS …) NÃO DEVERIA INCLUIR VEÍCULO PARADO (EMBARQUE/DESEMBARQUE, SEMÁFORO, …)
ATROPELAMENTOS: ACIDENTE COM USUÁRIO (PESSOA OU ANIMAL) DESPROTEGIDO …NÃO É USUALMENTE CLASSIFICADO: atropelamento, lançamento frontal, lateral, queda …TAMBÉM: em travessia, no acostamento, em calçada, … morador, trabalhador, …
SINGULARES: ACIDENTE SEM COLISÃO, CHOQUE OU ATROPELAMENTOCAPOTAMENTOS, giro até que o teto toque o solo …TOMBAMENTOS, giro até que a lateral toque o solo …QUEDAS, impacto em razão de queda livre do veículo, …OUTROS: queda de passageiro, queda de carga, choque com carga, …
SAÍDA DE PISTA é outra categoria (pouco definida) eventualmente encontradaINTERNACIONALMENTE: colisão entre veículos, com obstáculo, com pedestre, com ciclista,
...
MÚLTIPLO … engavetamento e outros acidentes em sequência …usualmente classificação pelo evento inicial ou pelo evento mais grave …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Conceito e Medida …
ACIDENTES DE TRÂNSITO:GRAVIDADE: DAS VÍTIMAS …
ESCALAS DE SEVERIDADE SIMPLIFICADA (F/ABC ou K/ABC, …)F: FATAL,IRRECUPERÁVELA: INCAPACITANTE … GRAVEB: COM HOSPITALIZAÇÃO … MÉDIA C: SEM HOSPITALIZAÇÃO … LEVE
ESCALAS DE SEVERIDADE DETALHADAS EXIGEM A TIPIFICAÇÃO POR MÉDICOS/PARAMÉDICOSABNT NBR6061/1980:(12 NÍVEIS), …AIS-ABREVIATED INJURY SCALE (13 NÍVEIS), MAIS-MINIMUM ABREVIATED INJURY SCALE (6 NÍVEIS): risco à vida (apud Evans, 2004)
1: ferimento leve (ou apenas eventual … não requer tratamento …)~0
2: ferimento médio (requer tratamento, ~até fraturas simples …)~0,1%
3: ferimento sério (requer maior tratamento mas risco à vida reduzido …)~0,8%
4: ferimento severo (tratamento complexo, ~até esmagamento de ossos …)~7,9%
5: ferimentos críticos (tratamento intensivo, sobrevivência incerta …)~58,4%
6: ferimentos irrecuperáveis (sobrevivência virtualmente impossível ~fatais …)~100%DOS ACIDENTES (VÍTIMA MAIS GRAVE …)COM VÍTIMA: COM VÍTIMA FATAL, COM VÍTIMA NÃO FATAL (GRAVES, MÉDIAS, LEVES), …SEM VÍTIMA (DANOS À PROPRIEDADE), SIGLA USUAL: PDO, PROPERTY DAMAGE ONLY …DETALHAMENTO TAMBÉM USUAL: F/ABCo, o=PDO (ou MAIS 1 a 6 e 0=PDO) …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Conceito e Medida …
DIFICULDADES EM DADOS DE ACIDENTES:
NÃO É DIRETAMENTE OBSERVADO ...
OCORRE COM FREQUÊNCIA ALEATÓRIA, PEQUENA
VARIÂNCIA ESTATÍSTICA SIGNIFICATIVA
CUSTO DE REGISTRO É ALTO
CIRCUNSTÂNCIA DIFICULTA OBTENÇÃO DE DADOS
DANOS MÚLTIPLOS, DE DIFÍCIL AVALIAÇÃO
DANOS POR LONGO TEMPO
FALTA DE CONSISTÊNCIA NOS CRITÉRIOS
FALTA DE QUALIDADE NOS DADOS
VANTAGENS EM DADOS DE ACIDENTES
É OBSERVADO EM TODA A ÁREA (PARCIAL)
(REGISTROS POLICIAIS ...)
É A DISFUNÇÃO MAIS GRAVE (DANOS)
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Conceito e Medida …
AS DIFICULDADES APONTADAS NOS DADOS DE ACIDENTES NÃO SÃO PECULIARES DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO (OCORREM EM OUTRAS ÁREAS DE SEGURANÇA NA ENGENHARIA)
OPÇÃO BUSCADA: ANÁLISE DA SEGURANÇA COM DADOS ALTERNATIVOS AOS DOS ACIDENTES !
VISÃO USUAL: TRIÂNGULO DE HEINRICH (1941) OU DIAGRAMA DE BIRD (1961)
NA SEGURANÇA DE TRÂNSITO: PIRÂMIDE DE HYDÉN (1987)
CONCEITO DE QUASE-ACIDENTE: EVENTO EM QUE UMA AÇÃO EMERGENCIAL EVITA UM ACIDENTE IMINENTE …
CONCEITO DE CONFLITO DE TRÁFEGO: EVENTO EM QUE HÁ UM RISCO DE ACIDENTE RELEVANTE E UMA MANOBRA EVASIVA RELEVANTE É NECESSÁRIA PARA EVITAR O ACIDENTE …
ACIDENTE … QUASE-ACIDENTE … CONFLITO …PROGRESSIVAMENTE MENOS GRAVES MAS PROGRESSIVAMENTE MAIS FREQUENTES …PODE PERMITIR O ESTUDO DA SEGURANÇA ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO DIRETA DA OPERAÇÃO
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Conceito e Medida …
OUTRAS MEDIDAS DE (IN)SEGURANÇA
- MEDIDAS DE RISCO DIRETAMENTE OBSERVÁVEIS DURANTE A OCORRËNCIA
- RELACIONADAS COM A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES (MEDIDAS INDIRETAS)
• MEDIDAS CORRELACIONADAS COM (IN)SEGURANÇA (PROXY SAFETY MEASURES):
- VARIÁVEIS RELACIONADAS COM OCORRÊNCIA DE ACIDENTES: VARIÁVEIS OBSERVÁVEIS CUJA CORRELAÇÃO OU RELAÇÃO COM A OCORRÊNCIA DOS ACIDENTES OU SUA GRAVIDADE É RECONHECIDA … MAIS CLARAMENTE ACEITAS: VELOCIDADE DE TRÁFEGO, FREQUÊNCIA DE MANOBRAS DE RISCO, … MAIS DISCUTÍVEIS: FREQUÊNCIA DE TRANSGRESSÕES OU MULTAS … FREQUÊNCIA DE COMPORTAMENTOS INAPROPRIADOS …
• MEDIDAS INDICADORAS DE (IN)SEGURANÇA (SURROGATE SAFETY MEASURES)- CONFLITOS DE TRÁFEGO: EVENTOS EM QUE DOIS USUÁRIOS DA VIA OU UM USUÁRIO E UM ELEMENTO DA VIA FICAM EM CURSO DE COLISÃO E UMA MANOBRA EVASIVA TEM DE SER REALIZADA PARA EVITAR O ACIDENTE … MANOBRA EVASIVA DEVE SER OBSERVADA (OU O ACIDENTE DEVE OCORRER) … MANOBRA EVASIVA USUAL É A FRENAGEM … TAMBÉM O DESVIO OU, EM ALGUNS CASOS, A ACELERAÇÃO … TODAS SÃO MANOBRAS QUE TAMBÉM OCORREM NORMALMENTE NO TRÁFEGO E DEVE SER POSSÍVEL DETERMINAR QUANDO DECORREM DO RISCO DE ACIDENTE OU NÃO (EXEMPLO: PARAR PARA CEDER PREFERÊNCIA DEVIDA …) …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Conceito e Medida …
MEDIDAS OPERACIONAIS DE (IN)SEGURANÇA
- DIRETAMENTE OBSERVÁVEIS DURANTE A OCORRËNCIA (NA OPERAÇÃO)
- SENSÍVEL ÀS VARIÁVEIS (E MODELOS) DE PROJETO E DE OPERAÇÃO
• CONCEITOS GERAIS DE MEDIDAS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA:
- OPORTUNIDADE DE MANOBRA (EXISTËNCIA DE CERTAS PRÉ-CONDIÇÕES PARA PARA REALIZAR A MANOBRA COM UM NÍVEL DE SEGURANÇA REQUERIDO ... OU ACEITO, NUMA VISÃO MAIS DESCRITIVA ...) COMO BRECHAS OU ESTÁGIOS ADEQUADAS PARA TRAVESSIA …
- OPORTUNIDADE DE CONFLITO (EXISTËNCIA DE CERTAS PRÉ-CONDIÇÕES PARA PARA OCORRÊNCIA DE UM CONFLITO COM UM NÍVEL DE RISCO RELEVANTE ... OU PERCEPTíVEL, NUMA VISÃO MAIS DESCRITIVA ...) COMO TRAVESSIAS DIANTE DE VEíCULOS EM APROXIMAÇÃO …
- OPORTUNIDADE DE ACIDENTE (EXISTËNCIA DE OPORTUNIDADES DE CONFLITO COM MAIOR EXIGÊNCIA DE ATUAÇÃO PARA EVITAR O ACIDENTES ... OU COM RISCO RELEVANTE DE FALHA NA MANOBRA EVASIVA, NUMA VISÃO MAIS DESCRITIVA ...) COMO EVENTOS COM TEMPO DE REAÇÃO REDUZIDO OU SITUAÇÕES COMPLEXAS ONDE O ERRO HUMANO É MAIS PROVÁVEL …
• ALÉM DE OBSERVÁVEIS, AS MEDIDAS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA SÃO DEFINIDAS DE FORMA A PERMITIR DESENVOLVER MODELOS DE PREVISÃO (ADEQUADOS) DA FREQUËNCIA, GRAVIDADE
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Conceito e Medida …
CAMPOS DE AÇÁO EM SEGURANÇA DE TRÂNSITO
ELEMENTOS: VIA, VEÍCULO, USUÁRIO
AMBIENTE: TRÁFEGO, ENTORNO, CLIMAATUAÇÃO: 3E´s (EDUCAÇÃO, ENGENHARIA, EXIGÊNCIA)... EXPOSIÇÃO AO RISCO, EMERGÊNCIA, EXAME PRÉVIO, ... ... ESTÍMULO/ECONOMIA, ENERGIA/ECOLOGIA, ...
• ASPECTOS SUBJETIVOS (COMPORTAMENTO):
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO ( NA ESCOLA, MÍDIA, CASA…)
LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO
DO TRÂNSITO, DO LICENCIAMENTO …
FISCALIZAÇÃO, REPRESSÃO E PUNIÇÃO
OUTROS EFEITOS/CONDIÇÕES (SOCIAIS, NATURAIS, …)
• ASPECTOS OBJETIVOS:
SEG.VIÁRIA (ENG. TRÁFEGO) SEG. PRIMÁRIA (EVITA ACIDENTES)
SEG.VEICULAR (ENG. AUTOMOTIVA) SEG. SECUNDÁRIA (EVITA DANOS)
AT.MÉDICO (MED. TRÁFEGO) SEG. TERCIÁRIA (EVITA SEQUELAS)
EDUCAÇÃO
ENGENHARIA EXIGÊNCIAou ESFORÇO
SOCIEDADE
(ENFORCEMENT)3 E´s
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Magnitude do Problema …
PERCEPÇÃO DA MAGNITUDE DO PROBLEMA:
INDIVIDUALMENTE: EVENTO RARO…
EUA (1998): – 160 MILHÕES DE MOTORISTAS, 46 MIL DE MORTES AO NO
portanto, Pr[MORTE EM Acidente de Trânsito no Ano] ~ 0,038%
– 18 MILHÕES DE ACIDENTES, 2,8 MILHÕES COM VÍTIMA
portanto, 1 ACIDENTE A CADA 8,9 ANOS (A CADA 160 MIL KM)
1 ACIDENTE COM VÍTIMA A CADA 57 ANOS (A CADA 1,05 MILHÃO DE KM)
SOCIALMENTE: DAS ATIVIDADES COTIDIANAS COM MAIOR RISCO …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Magnitude do Problema …
RISCO DE FATALIDADE EM UM ANO E NA VIDA DO INDIVÍDUO (apud FABER, 2009):
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Magnitude do Problema …
SOCIALMENTE: DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTES (WHO, 2009)
-NAS FAIXAS ETÁRIAS PRODUTIVAS
-TAMBÉM PARA CRIANÇAS E IDOSOS
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Magnitude do Problema …
COM IMPORTÂNCIA CRESCENTE, ESPECIALMENTE NOS PAÍSES MENOS DESENVOLVIDOS … (WHO, 2009)
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Magnitude do Problema …
CET/Sp:
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Magnitude do Problema …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Magnitude do Problema …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Magnitude do Problema …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
DIFERENTES CAMPOS ENVOLVIDOS:
USUÁRIO: EDUCAÇÃO, INFORMAÇÃO, REPRESSÃO (POLICIAMENTO, MULTAS…)
SEG. VIÁRIA: CONDIÇÕES DA VIA (CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO)
SEG.VEICULAR: CONDIÇÕES DO VEÍCULO
(FABRICAÇÃO E CONSERVAÇÃO)
AÇÕES SEGURANÇA NO TRÂNSITO
AÇÃO PRIMÁRIA: REDUZIR ACIDENTES
TÍPICA DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, EDUCAÇÃO, …
AÇÃO SECUNDÁRIA: REDUZIR FERIMENTOS, DANOS
TÍPICA DE DISPOSITIVOS VEICULARES, …
AÇÃO TERCIÁRIA: REDUZIR SEQUELAS
TÍPICA DO ATENDIMENTO AOS ACIDENTADOS, …
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO:
REDUZIR VIAGENS (PERIGOSAS…)
CONCEITO DÚBIO: SEGURANÇA ATIVA X PASSIVA (QUE EXIGE AÇÃO DO USUÁRIO X QUE NÃO EXIGE, AUTOMÁTICA, AUTO-APLICADA ...)
TRÁFEGOENTORNO
CLIMA
VIA VEICULO
HOMEM
AMBIENTE:
CAMPOS DE AÇÃO
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
UM ACIDENTE (Gold, 1999) …
QUAL A CAUSA DO ACIDENTE?
ESTÁ CHOVENDO…
UM CARRO APROXIMA-SE DA CURVA A 60 km/h,NO MEIO DA CURVA COMEÇA
A DERRAPAR, SAI DA PISTA E COLIDE COM UM POSTE
RESULTADO: UM PASSAGEIRO MORTO, UM MOTORISTA E OUTRO PASSAGEIRO, AMBOS FERIDOS
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
… HISTÓRIA:
MOTORISTA: EXECUTIVO SOB PRESSÃO NO TRABALHO, ENCONTRO COM VELHOS AMIGOS APÓS EXPEDIENTE, ALGUMA BEBIDA EM MEIO À DESCONTRAÇÃO. AO SAÍREM DO BAR ESTAVA CHOVENDO, EXECUTIVO DEU CARONA AOS AMIGOS, ELE NÃO CONHECIA O TRAJETO…
PISA NO FREIO TARDE DEMAIS!
CARRO: TINHA SAÍDO DA OFICINA NO MESMO DIA
FREIOS NÃO FORAM BEM AJUSTADOS…
VIA:
SUPERELEVAÇÃO DA CURVA INFERIOR AO PADRÃO,
CAPEAMENTO GASTO E LISO
SINALIZAÇÃO: ADVERTÊNCIA DA CURVA, VELOCIDADE `MÁXIMA DE 30Km/h
VEGETAÇÃO ENCOBRIA PARCIALMENTE SINAIS
POSTE DE ELETRICIDADE A 1m DA PISTA
VELOCIDADE MÁXIMA ADJACENTE 40Km/h
NÃO HAVIA POLICIAMENTO…
ACIDENTE: EVENTO ALEATÓRIO E MULTI CAUSALFATORES CONTRIBUINTES X CAUSAS … NÃO É EXCEPCIONAL … PODE EVITAR O ACIDENTE …
CAUSA REMOTAS: PESSOAIS, SOCIAISCAUSAS IMEDIATAS: CONDIÇÕES, AÇÕES
FREQUENCIA ≠ IMPORTÂNCIA / EFICÁCIA (Δ )
IMPORTÂNCIA = PRIORIDADE / EFICIÊNCIA ($)
CONTEXTO,AMBIENTE
3
VIA USUÁRIO VEÍCULO
23 24
27
6557 4
6
22
11
1
UKUS
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
28/34 95/94 8/12
VIA USUÁRIO VEÍCULO
3 : 10 : 1
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
IMPORTÂNCIA / EFICÁCIA DE UMA AÇÃO RAZOÁVEL PARA REDUZIR ACIDENTE (Δ ):
20% 33% 25%
VIA USUÁRIO VEÍCULO
1 : 1 : 1
SABEY (1980): ANTERIOR À DISSEMINAÇÃO DOS MEIOS
DE FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA !
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
PRIORIDADE / EFICIÊNCIA EM TERMOS DE CUSTOS E BENEFÍCIOS SOCIAIS ($)INTERVEÇÕES VIÁRIAS:
EQUIPAMENTOS VEICULARES PODEM TER EFICIÊNCIA MENOR SE TIVEREM DE SER INSTALADOS EM TODA A FROTA, ESPECIALMENTE CONSIDERANDO SUA EFICÁCIA PARCIAL (SABEY/1980: £578 P/ 100%)EXEMPLO: CINTO DE SEGURANÇA OK (BAIXO CUSTO) x AIRBAG ? ABS ? (FROTA BR: ~30 MILHÕES)
INTERVENÇÕES SOBRE USUÁRIOS PODEM TAMBÉM EXIGIR INVESTIMENTOS EM LARGA ESCALA E EVENTUALMENTE CONTÍNUOS PARA PRESERVAR A EFETIVIDADE AO LONGO DO TEMPO …EXCEÇÃO: DISPOSITIVOS DE FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICAS (SEMELHANTES ÀS MEDIDAS DE ENGENHARIA)
OUTRO ASPECTO IMPORTANTE É O EFEITO SOBRE A FLUIDEZ E O CONFORTO DOS USUÁRIOS; MEDIDAS QUE BENEFICIAM SEGURANÇA E FLUIDEZ/CONFORTO SÃO MAIS ACEITAS …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
COMPORTAMENTO HUMANO: É SEMPRE O FIEL ÚLTIMO DA SEGURANÇA NO TRÂNSITO LIBERDADE DOS USUÁRIOS DA VIA (MOTORISTAS, PEDESTRES)
EXIGÊNCIAS DE HABILIDADE X ERROS HUMANOS
FALHA NORMAL
DESATENÇÃO, DISTRAÇÃO
ERRO DE DECISÃO
COMPORTAMENTO INAPROPRIADO X AÇÕES INSEGURAS
DECISÕES DE RISCO
VIOLAÇÕES INTENCIONAIS
COMPORTAMENTO ABERRANTE
INAPTIDÃO, IMPREVISIBILIDADE
FALTA DE CONHECIMENTO
EVENTOS INESPERADOS
PERDA DE DOMÍNIO
CONDIÇÕES ADVERSAS
TRÂNSITO É UMA ATIVIDADE BASTANTE EXIGENTE PARA O SER HUMANO …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
SEGURANÇA TEM DE SER ESTENDIDA ÀS SITUAÇÕES EXTREMAS COM DANO PROVÁVEL (COM SUAS DIFERENTES CAUSAS…)
COMPORTAMENTO HUMANO: ... USUÁRIO REAL ...
- IDEAL … E IMPROVÁVEL …
- NORMAL FALHAS, ERROS, DEFICIÊNCIAS
VIOLAÇÕES INTENCIONAIS
- ABERRANTE NEGLIGÊNCIA, IRRESPONSABILIDADE
AGRESSÃO SOCIAL
COMPORTAMENO ABERRANTE TEM IMPORTÂNCIA MAIOR NOS ACIDENTES MAIS GRAVES…
EXEMPO: ÁLCOOL / DROGAS 40% DOS AC.FATAIS (EUA,1998) 7% DOS AC.VÍTMAS
AÇÃO SOBRE COMPORTAMENTO ABERRANTE PODE SER SENSÍVEL A FATORES ESPECÍFICOS, DISTINTOS DOS QUE AFETAM O COMPORTAMENTO NORMAL …
CONDIÇÕES AMBIENTAIS, VIÁRIAS E VEICULARES TAMBÉM GERAM SITUAÇÕES EXTREMAS (EXEMPLO: NEBLINA ESPESSA) ONDE A SEGURANÇA NORMAL É INSATISFATÓRIA …
OUTRO ASPECTO: GRUPOS ESPECÍFICOS DE USUÁRIOS PODEM TRAZER NECESSIDADES, SE NÃO EXTREMAS, ESPECIAIS (EXEMPLO: IDOSOS, CRIANÇAS)…
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
SITUAÇÕES EXTREMAS COM DANO PROVÁVEL:
Condições ambientais, viárias e veiculares extremas
- visibilidade restrita: neblina, chuva intensa, noite, ...
- dano excessivo: perda de controle do veículo em situação desfavorável (trechos em platô ou encosta, curvas com obstáculos ou encostas, ...)
Comportamento aberrante: alto risco (próprio, de terceiros) – anti- social como dirigir alcoolizado/drogado, dirigir agressivamente/rachas, ...
sensível a fatores específicos (≠ via)
- alto risco de prisão em flagrante
- rigor no julgamento (com ou sem acidente)
Prover segurança X reduzir danos
- balizadores contínuos (diotrópicos...)
locais (chevrons ...)
- separadores/protetores: canteiros, barreiras, pontaletes, gradis
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
EFEITOS DO ÁLCOOL NA SEGURANÇA DE TRÂNSITO
variação interpessoal na absorção/ destrinção nos efeitos sem indivíduos
Efeitos diretos: - reduz desempenho (sensorial,
- altera comportamento ...
Muito antes da embriaguez intoxicação
NÍVEL EFEITOS
0,01 A 0,02 %
(1 DOSE)
Inibições diminuem; menos crítico no julgamento sobre si mesmo e os outros; erros nas estimativas de distância e
velocidade
0,03 A 0,04 %
(2 DOSES)
tempo de reação maior; piora adicional no julgamento/ entendimento; maior relaxamento...
0,05 A 0,06 %
(3 DOSES)
julgamento não é bom; clareza e precisõa de raciocínio afetados; início da agressividade ...
0,08 A 0,1%
0,15 A 0,30%
0,30 A 0,50%
0,50 +
sentidos afetados seriamente
visão dupla (diplopia)
embriaguês profunda
como alcoólico
ABSORÇÃO E DESTRUIÇÃO DO ÁLCOOL NO SANGUE
Absorção: estômago, circulação, cérebro.
Destruição: quebra enzimática mais perdas (respiração, urina, suor)
- Absorção mais rápida: dose/ concentração, refeição, ...
1 dose 340ml (1 lata ) de cerveja; teor de álcool: 5%volume ... 1 dose=0,05*340=17ml=0,017l
(densidade do álcool 0,79 Kg/l) =0,017*0,79=0,0134kg
BAC = concentração de álcool no sangue concentração no líquido corporal (~água)
(função da massa corporal ~60%H/50%M) ... mH=80kg: 0,0134/48=0,00028g/g=0,028%
(sangue~5a10%peso, densidade do sangue 1,05 Kg/l ) 0,00028*1,05=0,00029g/ml
Medida no sangue: 8dg/l, 0,8g/l, ~0,08% (melhor 0,08/1,05); 10a30% menor ... 0,24g/l
analisador de respiração: 0,8g/l ~ 0,8g em 210 a 230 ml de ar
limite inglês: 35 g/ 100ml =0,35 mg/l ~ BAC=0,08% ... 0,00035g/l x 210 a 230 = 0,08%
Brasil (Decreto-Lei 6488/2008): infração >=0,2g/l (0,1mg/l ar); crime >=0,6g/l (0,3mg/l ar)
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
1 2 3 4 5 6 7
0,1
%
1dose
3doses
5doses
t (h)
Widmark Law:BAC0corporal;BACt=redução
H: 0,017/hM:0,015/h
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
IMPORTANTE: EFEITOS DA VELOCIDADE I …
VELOCIDADE E GRAVIDADE DOS ACIDENTES- MAIOR VELOCIDADE DE IMPACTO …- MAIOR IMPACTO NOS OCUPANTES …(MEDIDA USUAL: DELTA VELOCIDADE)(RELEVANTE: VELOCIDADE DE IMPACTO)
FÍSICA DO ACIDENTE: VELOCIDADE E IMPACTO …RESULTADOS MAIS ROBUSTOS E CONFIÁVEIS
IMPORTANTE: EFEITOS DA VELOCIDADE II …
VELOCIDADE E OCORRÊNCIA DE ACIDENTES- HIPÓTESE DE SOLOMON: CURVA U …- HIPÓTESE DE LOVELL: VARIÂNCIA DE V …- HIPÓTESE DE KLOEDEN: INFLEXÃO …
ELVIK: MODELO POTÊNCIA …- ACIDENTES: FUNÇÃO DE 2o.GRAU …- AC.VÍTIMAS: FUNÇÃO DE 3o.GRAU …- AC.FATAIS: FUNÇÃO DE 4o.GRAU …(AMPLA EVIDÊNCIA EMPÍRICA …)
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Fatores Contribuintes …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Estatísticas de Acidentes …
ESTATÍSTICAS PARA ACIDENTES:
BRASIL: hab:~190 milhões, frota: 40 a 50 milhões
mortos em acidentes ~ 36 (24 a 50) mil/ano , vítimas ~ 300 (250 a 500) mil/ano
~ 9 (10) mortos/10.000 veículos; ~ 19 (25) mortos/100.000 hab. custo total decorrente: $4 bilhões /ano ...
M.SÃO PAULO/CET: hab:~9,5milhões, frota: 6 (5 a 7) milhões
mortos em acidentes ~ 1,4 a 1,6 mil/ano , vítimas ~ 45 a 60 mil/ano
acidentes em 1990: 151300 c/ 2715 mortos ...
fatalidades: 2,5 mortos/10.000 veículos (urbano); 60% pedestres (20% motocicletas)
E. SÃO PAULO/DER-DERSA: hab:~36milhões, frota: 18 (17 a 20) milhões
rede de rodoviária: 198 mil km, 33 mil pavimentada, 1/2 estadual (DER-SP)
mortos em acidentes ~ 1,2 a 1,9 mil/a , vítimas ~ 16 a 23 mil/a
acidentes 2004: 47 mil, com 2329 mortos ... 1,2 mortos/10000 veículos(rodovias).
PAÍSES AVANÇADOS: 4 a 8 mortos/100Mvkm
2 a 4 mortos/10000 veículos
EUA: hab:~300milhões, frota: 250 milhões
acidentes 2006: 3,3 milhões de vítimas, 42 mil mortes no ano (~1,7 mortos/10000 veículos)
custo total decorrente: $70 bilhões/ano.
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COLETA DE DADOS – BRASIL
DENATRAN DATASUS SEGURO OBRIGATÓRIO
REGISTRO
ARQUIVO
Fatalidades em 2005
Valor Inicial: 25.342 34.381 39.179
Valor Revisado 26.409 35.994 50.953
SINET – Sistema Nacional de Estatíticas de Acidentes de Trânsito (padronização do DENATRAN)
Coleta de Dados (policial): falta controle sobre a coleta dos dados
Processamento dos Dados: local … não há obrigatoriedade de envio dos dados
DENATRAN solicita dados processados (recebe dados parciais e imprecisos)
RENAEST – Registro Nacional de Acidentes de Trânsito (em implantação …)deve armazenar os registros primários (BOs) centralizadamente no DENATRAN
INTERNACIONALMENTE: órgãos policiais -> órgão nacional policial/trânsito -> órgãos de trânsito
PRod, Pol Pol->OLocais USaúde
MSaúdeDENATRAN
SINET/RENAEST DATASUS
Seguradora Líder
(DPVAT)DERs
S.Líder
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Fatalidades: DATASUS (Frota: RENAVAM)
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COLETA DE DADOS – Cidade de SÃO PAULO
até outubro de 2000: POLÍCIA MILITAR POLÍCIA CIVIL
REGISTRO
ARQUIVO
Ac. Com Vítima 63% 0% 54%
Ac. Sem Vítima 86% 14% 0%
após outubro de 2000: cadastro computadorizado (INFOCRIM) ... 5 anos sem dados ...
atualmente: dados da POLÍCIA CIVIL e dados do IML são coletados e cruzados ...
fontes de dados próprias: RAT (pelas DECs) e RIFs (pela GST)
Processamento: CET: registro de ocorrências ……duplicidade inferida … georeferenciamento
(dia/ hora/ local/ veiculo/ pessoas … gravidade)
outras informações ... Fatos&Estatísticas sobre A.T./ano.
dados complementeres … quando necessários, BOs são requisitados
CPTRAN OUTROS 105 DISTRITOS
7 SECCIONAISSEC-EXPEDiÇÕES
BOs-M BOs-C
IML-4 postos
CENTRAL
CET/Sp: EVOLUÇÃO ANUAL DAS MORTES NO TRÂNSITO
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COLETA DE DADOS – US. DOT NHTSA/NCSA
FARS- FATAL ACCIDENT REPORT SYSTEM (1975...)
todos os acidentes fatais
100 itens de dados, classificação...
coletado junto aos órgãos estaduais por equipes treinadas do NHTSA
NASS – NATIONAL ACCIDENT SAMPLING SYSTEM (1980...)
amostra de acidentes com registro
90 itens de dados , classificação ...
coletado junto aos órgãos estaduais por equipes treinadas do NHTSA
reconstrução de acidentes (“on site/in depth study”)
TSF/ano – TRAFFIC SAFETY FACTS
HSIS – HIGHWAY SAFETY INFORMATION SYSTEMalguns estados tem bases de dados integradas (vias/tráfego, acidentes, …)
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Estatísticas de Acidentes …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Estatísticas de Acidentes …
RESTRIÇÕES USUAIS EM DADOS DE ACIDENTES:
Registro obrigatório de acidentes com vítima (em alguns casos, dano de grande monta)
Nível significativo de sub-registro ...
Avaliação de acidentes fatais: censo
Fatais = mortos no local, 3, 30, 90, 360 dias ...
Dados detalhados exigem acompanhamento
Avaliação de acidentes não fatais: amostra
Dados de acidentes com vítimas
Acompanhamento/entrevista de envolvidos
Danos de acidentes sem vítimas
Limite do conteúdo de registros imediatos
Registro parcial, pouco utilizável
Utilização de fontes diversas (compatibilização)
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Estatísticas de Acidentes …
CRITÉRIOS PARA MORTES NO TRÂNSITO:
Curva de Mortalidade nos Acidentes de Trânsito(e.g. acompanhamento hospitalar das vítimas)
No local 1,0 Portugal
1dia 1,0385 Japão
3dias 1,2054 RDA
6dias 1,2385 França
7dias 1,2617 Itália
1mês 1,3500 OMS
3meses 1,3905 Canadá
1ano 1,4175 USA
1
1,5
1m 3m 6m 1a
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Estatísticas de Acidentes …
SUB-REGISTRO DE ACIDENTES:
Acidentes com registro obrigatório:
Com mortes ou vítimas graves (ou quaisquer)
Ou dano de monta (valor do dano/uso de reboque)
Acidentes efetivamente registrados:
Função do tipo de acidente, nº de veículos envolvidos, idade da vítima, tipo de usuário...
BRASIL: fatais ~ 95%/ com vítimas ~? /só danos ~ 40%
EUA-UK: fatal 100%
ferimento sério 93%- 83%ciclistas
com feridos 93%- 90%motociclistas
sem feridos 38%
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Estatísticas de Acidentes …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Índices de Acidentes …
Índice: medida de risco (relativo) para comparar
Pontos negros (concentração em locais)
Acidentes típicos (tipos de acidedntes)
Usuários propensos (motoristas, ,motociclistas, pedestres)
Ações perigosas (comportamentos, equipamentos)
Grupos propensos (tipos de pessoas)
Homogeneização de dados (gravidade)
Medida de exposição ao risco ...
Objetivo: identificar ACIDENTES CORRIGÍVEIS:
Com ações de baixo custo
Com reconstrução
Com fiscalização
Com re-educação
CET/Sp: EVOLUÇÃO ANUAL DO INDICE DE MORTOS NO TRÂNSITO
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Índices de Acidentes …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Índices de Acidentes …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Índices de Acidentes …
HIPÓTESE DE SMEED:- aumento da taxa de motorização leva a uma redução do índice de mortes por 100.000 habitantes- uma redução das mortes no trânsito é sua consequiência ...
HIPÓTESE DE OPPE:- a motorização (em frota ou percurso por habitante) leva a uma redução do índice de mortes por 10.000 veículos- há duas fases: uma de aumento e outra de redução das mortes no trânsito ...
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Índices de Acidentes …
ÍNDICES DE ACIDENTES:
MEDIDAS DE EXPOSIÇÃO: volume de veículos, pedestres, veículos quilometro viajados,
produto de volumes conflitantes...
ÍNDICES AGREGADOS:
FOCO: acidentes (todos, fatais, ....); envolvidos (pessoas, veículos), vítimas, mortes
BASE: população (100mil hab), frota (10mil veículos), veic.km (100milhões),
volume (milhões de veículos, pedestres, produto conflitante, ...)
ÍNDICES DESCRITIVOS: observado, medido
ÍNDICES NORMATIVOS: crítico, residual
Frequencia de acidentes ou Frequencia de acidentes
Medida de exposição
foco
base
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Índices de Acidentes …
ÍNDICES DE SEVERIDADE:
FATALIDADE:mortes/ acidentes, mortes/ envolvido
VITIMAÇÃO:feridos/acidente, feridos/ envolvido
GRAVIDADE:mortes/ feridos
ESCALA DE PADRÃO DE SEVERIDADE:número equivalente de acidentes sem vítima (função do dano)
DENATRAN (1982): sem vítima – UPS=1
com vítima – UPS=5
com morte – UPS= 13
UPS = unidade padrão de severidade
Critério: custo do tipo de acidente: nº de vítimas, nível do dano
ÍNDICES “DRAMÁTICOS”: 1 MORTO A CADA x MINUTOS EM ...(simplesmente o inverso do total de
acidentes)
CADA x AUTOS MATAM 1 PESSOA ...
(simplesmente o inverso do índice por frota)
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Índices de Acidentes …
VARIAÇÃO DE ACIDENTES:
pr oblemas básicos: - alta variabilidade (flutuação aleatória, fatores exógenos...)
- viés de seleção (reaproximação com a média)
Variação real esperada: Mdepois - Mantes
x depois - x antes
x antes alto (> Mantes ) x depois menor (~m)
Variação daFreqüenciaVariação da taxa
de acidentes
Taxa de crescimento(ou decréscimo)
ou
mm? m?
t
freq (x)
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Índices de Acidentes …
EFEITO DE REAPROXIMAÇÃO COM A MÉDIA:
UMA AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA CRITERIOSA DEVE CONSIDERAR A POSSIBILIDADE DE ESTAR PRESENTE UM EFEITO DE REAPROXIMAÇÃO COM A MÉDIA E EXCLUIR SUA CONTRIBUIÇÃO DO EFEITO MENSURADO !
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Índices de Acidentes …
EFEITO DE VARIÁVEIS OMITIDAS:
UMA AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA CRITERIOSA DEVE CONSIDERAR A POSSIBILIDADE DE ESTAR PRESENTE UM EFEITO DE VARIÁVEIS OMITIDAS E EXCLUIR SUA CONTRIBUIÇÃO DO EFEITO MENSURADO !
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Índices de Acidentes …
ÍNDICE DE CONFLITOS:
Conflitos de tráfego são eventos comuns no sistema viário, o nível de conflitos anormal o que indica problemas.
SEVERIDADE:
Diferentes tipos de conflito têm também propensão diferente para gerar acidentes ou acidentes graves (com vítimas, fatais ou não).
PERICULOSIDADE:
Contagem média de conflitos ou Contagem média de conflitos
Medida de exposição de conflitos
Contagem média de conflitos
Contagem Normal de conflitos
Do local
Do tipo de conflito, local e ambiente
Frequencia de acidentes
Frequencia de conflitos (106)
Tipo de conflito, local e ambiente
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
CUSTOS DO ACIDENTES DE TRÂNSITO:
1. Para os envolvidos
1. Bens e propriedades danificadas
2. Gastos pessoais decorrentes
3. Perda de carga de veículos
4. Despesas com medicamentos, médicos, hospitais
5. Atendimento policial, ambulâncias, reboques
6. Despesas judiciais, ...
7. Perda de produção de veículos comerciais, de propriedades,...
8. Perda de produção dos indivíduos (renda)
9. Sofrimento pessoal e de familiares
2. Para a sociedade
1. Congestionamentos, desvios,...
2. Aparato policial, hospitalar, judiciário
3. Programas de segurança de trânsito
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
ABORDAGENS PARA AVALIAR CUSTOS DE ACIDENTES Ítens usualmente considerados:
a. Reparo de danos ao patrimônio, público e privado
b. Gastos com remoção e tratamento ou ...
c. Perda de produção imediata, pessoas e veículos, propriedades
d. Perda de produção futura (líquida)
e. Custos correspondentes aos traumas pessoais
f. Custos sociais decorrentes do acidente
g. Custos da estrutura social do atendimento
Ótica do CAPITAL HUMANO: a + b + c + d (+ g)
Ótica da DISPOSIÇÃO A PAGAR: a + b + c + d + e + g
Ótica do CUSTO DIRETO: a + b + c (+ g)
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PERDA DE PRODUÇÃO
Contribuição do indivíduo à produção social X perdas de anos de vida/ fatalidade
de dias de trabalho/ ferimento (incapacitantes)
- CONSUMO?
Gastos do indivíduo para consumo próprio
+ SOFRIMENTO, … FAMILIARES, AMIGOS,…
VALORAÇÃO INDIRETA: seguro de vida
indenizações judiciais, gastos públicos, preferência/risco
disposição/pagar
idade
produção
idade
produção
idade
produção
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS DE ACIDENTES:
DADOS BÁSICOS:
custos / ferido por nível de gravidade ....... i
Custos / veículo por gravidade e tipo ........ j
Custo-propriedade por gravidade e tipo .....k
gravidade e ferimento mais grave (PDO ...fatal)
ENFOQUE TRADICIONAL:
Custos dos acidentes: C$ = Σl (C$l * Nl ) (no local)
C$l = Σi ( CFi * NFil) + Σj ( CVjl * NVjl * Pjl) + Σk ( CPkl *
Pkl)custos específicos: $/acc. Fatal, $/acc. Grave, $/PDO acc.
custos genéricos: C$t = Σt ( Ptl * C$l) , t Ξ atropelamento, colisão com vítima
ACIDENTE TÍPICO: em cada contato (urbano, rodovias,...)
custos dos acidentes: C$ = Σt (C$t * Nt )
C$t = Σi,l ( CFil * NFil * Plt) + Σ0,l ( CVjl * NVjl * Pjl * Plt) + Σk,l ( CPkl * Pkl *Plt)A composição por tipo de acidente é mais estavel que a compósição por nível de gravidade
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
US: acidente médio
F – fatal (k) 1.305.116 500.159
A – incapacitante 36.525 21.955
B – evidente- hospital 12.320 2.499
C – eventual 6.672 5.233
PDO – sem vítima 1.330 1.830
DP CH
10%
25%65%
PQ
HCC-Co
HCC (NHTSA)
RC
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
US: acidente médio
Atualização: U.S.FHWA (2005), adotado pelo U.S.HSM/2010
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
UK: acidente médio
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
UK: acidente médio
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
UK: acidente médio
AUSTRÁLIA: acidente típico
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
COMPARAÇÃO INTERNACIONAL:
COMPARAÇÃO GERAL:
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
BRASIL – DANOS DECORRENTES DOS ACIDENTES:(DER/SP – 1976: RODOVIAS DO ESTADO DE SP)
CUSTOS DIRETOS:
Danos Materiais
Danos Pessoais: Despesas médicas, hosp., ferimento leve .......... 17/30 SM
funerárias, ... médio .............. 3 SM grave ............. 33 SMfatalidade ...................... 39 SMincapacitante ................. ... SM
CAPITAL HUMANO Perda de produção: Salário base + encargos sociais ferimento leve ...............1 dia
médio ................ 1mês grave .............. 4 meses fatalidade ................. 32anos incapacitante ............... ...
Veículos: Peq. Monta.......1M....................8
G.....................15Perda total........32
$: tipo de veículo (idade)anos
Propriedade (terceiros,...)
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RODOVIAS FEDERAIS – DNER, 1992 (BIRD VIII)
PERDA DE RENDIMENTOS FUTUROS
Venda média: 4,78 SM ~US$ 386,50 = US$ 4638 / ano
(setembro de 1990) (120,00 sem encargos)
P/ adultos: ñ = 36anos
(>18 anos, 85,6%) r= 60anos
P/ crianças: ñ =10anos
(<18 anos, 14,4%) s= 19anos
La = 9,91*Yo, Lc = 5,21Yo L = 9,21Yo
Perda por morte= 9,21*4638= 42700 (invalidez)
por lesão grave (1ano)= 4638, lesão leve (15dias/360)= 193,25
Composição por acidente :
La= Ya d * (dr-ñ -1)/(d-1)
Lc= Yo d *[(dr-ñ -1)/(d-1) - (ds-ñ -1)/(d-1)]
d = (1+g)/(1+i) = 1,03/1,12
Ac.M AcV ArV
Morte 1,2174*42700
-
Invalidez - 0,0469*42700 -
f. Graves - 0,5436*4638 -
f. Leves - 1,4973*19325 -
TOTAL 51983 4813 0
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
DESPESAS HOSPITALARES:
lesão leve: consulta 1*16,79 = US$ 16,79
lesão grave: internação 5,83*98,60/d, cirurgia 2*440,00/h = US$ 1454,84
invalidez:internação 42,0*110,00/d, cirurgia 2*440,00/h = US$ 5500,00
morte hospital: internação 2,86*110,00/d, cirurgia 2*440,00/h = US$ 1194,60
(35,92% dos morte em hospital, 64,08% no local)
Composição por acidente
DANOS AOS VEÍCULOS E PERDA DE CARGA:
Ac.M AcV AsV
Morte 0,3592*1,2174*1194,60
-
Invalidez - 0,0469*5500,00
-
F. Graves
- 0,5436*1454,84
-
f. Leves - 1,4973*16,79 -
TOTAL 522,38 1074 0Ac.M AcV AsV
V.Passeio 6300(57%)*0,6742 5300(48%)*0,5749 3400(31%)*0,5382
V.Carga 25100(34%)*0,5595 18800(25%)*0,2952 15200(15%)*0,3960
V.Coletivo 19200(14%)*0,075 15200(11%)*0,0368 8100(6%)*0,0542
Perda carga 666 742 460
TOTAL 20400 14504 111430
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
SUMÁRIO DOS CUSTOS DOS ACIDENTES:DNER/1992 – RODOVIAS FEDERAIS
Estudo aplicou correção do registro de gravidade do acidente do BO
Estudo reavaliou participação dos acidentes por gravidade (AcM, AcV, AsV)
AcM = AcV =
(Obs.: estudo foi recentemente atualizado pelo DNIT para 2004)
AcM Acv AsV
US$/1992
(variação de 81a85)
110605
(40628 a 75461)
195876
(10309 a 18198)
11087
(3190 a 5494)
Lesão registro correção
Leve %l %L= 0,9064*%l
Grave %g %G= 0,6593*%g
Inválido 0 %I= 0,1068*%O
Morte 0 %M= 0,4515*%O
ileso 0 %N= 0,4417*%O
Mortes corrigidas
1,29
Feridos corrigidos
2,18
(%O = 100%- %L- %G)
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
baseado na comparação com outros países:
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: Custos de Acidentes …
ESTUDOS DO IPEA: Urbano (2003) e Rodoviário (2006) …
Aglomerações urbanas: 378 municípios + DF (47%pop e 62%frota) dados: SPaulo, Recife, PAlegre, Belém, em 2001(muitas informações baseadas em pesquisas expeditas, extrapoladas para as cidades e para as aglomerações)- acidentes de trânsito com veículos (em Sp tb acidentes sem veículo); sem vítimas, com vítimas, com mortes- custos: diretos (atendimento médico-hospitalar e reabilitação, atendimento policial e de agentes de trânsito, danos ao equipamento urbano, danos à propriedade de terceiros, danos à sinalização de trânsito, danos aos veículos, perda de produção/impacto familiar/outro transporte, previdenciário, processos judiciais, remoção de veículos, resgate de vítimas), indiretos (congestionamento, perda de produção futura, g=2,05% e i=12%) e humanos (perda de qualidade de vida e sofrimento, não relatados)
Rodovias Federais e Estaduais: 2o.sem/2004 e 1o.sem/2005 …dados: PRF (Federais policiadas, PA, CE,PE,BA, GO, DF, SP, MG, RJ, PR, RS), extrapolado para 6 DERs (CE, ES, PR, RS, SC, SP), DF , demais estados + 5%(complementados por dados do SINET, SIM e pesquisas específicas)- acidente com fatalidade (no local), com vítimas, sem vítimas …- custos: das pessoas (pré-hospitalar, hospitalar, pós-hospitalar, perda de produção, remoção/translado, além do previdemciário), dos veículos (danos materiais, perda de carga, remoção, reposição), da via/ambiente (danos à propriedade pública/privada), institucionais (judiciais, atendimento/policiamento), além das sequelas humanas e danos ambientais (não avaliados)
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: An.Benefício X Custo …
AVALIAÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA: impacto das intervenções na segurança de trânsito tem de ser contrastado com o uso de recursos e com outros impactos (fluidez, ambiente, ...)
INCERTEZA
ambiente
Manutenção
Investimento
ECONOMIA
Tempo de viagem
ACESSABILIDADE
...
-mortes
-Acidentes
SEGURANÇA
ALTERNATIVASUINDADECRITÉRIOS
...DCBA
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: An.Benefício X Custo …
Como ponderar efeitos de natureza distinta
- avaliação formal X participativa ...
Relação custo-eficiência melhor
- alternativa de menor custo p/ mesmo efeito
Relação custo-eficácia melhor
- alternativa de melhor efeito p/ mesmo orçamento
Efeito principal (secundários como restrição...)
Análise benefício/custo: valoração monetária
segurança = custo dos acidentes; Fluidez = “valor do tempo”,...
custo = custo do investimento (vida útil) = K
benefício(líquido) = “custos”, “valores” anuais = B-C
taxa de desconto = custo de oportunidade do capital = r
valor presente: do investimento
dos benefícios líquidos
critérios de decisão:
valor presente líquido
razão benefício/custo taxa de retorno no ano 1
taxa interna de retorno tempo de retorno do invest.
VPK = Σi (ki/(1+r)i = VK(r)VPB = Σr [(Bi-Ci)/(1+r)i] = VB(r)
VPL = VPB-VPK
B/C=VPB/VPK
TR=i/ VB(i)= VK(i)
r1=(B1-C1)/K1
NR=N/VPL>0
SEGURANÇA VIÁRIA1. Introdução: An.Benefício X Custo …
EXEMPLO: SEMÁFORO ou CANALIZAÇÃO:
Fluxo no local: VDM =~8000veic,
(5%caminhões); 250dias/ano; 1000 pedestres
Custos dos acidentes: $2.000/colisão, atrop. $80.000/morte
Valor do tempo: $2/h (pedestres e veículos)
A:
Acidentes = -4*2000-1*80000 = -88000 $/ano
Fluidez = 2*(+12*8000+40*1000)/3600*250 =
=+18889 $/ano
Custos = +500+0,04*8000*250= +80500$/ano
B:
Acidentes = -7*2000-2*80000 = -174000 $/ano
Fluidez = 2*(+120*0,05*8000+5*1000)/3600*250
=+7361 $/ano Custos = 1000$/ano
INVESTIMENTO: $90000 retorno líquido $79639 no 1ºano; TR~88,5%, r1~188,5%
CRITÉRIO Unidade
Alt A: Semáfor
o
AltB: Canalizaç
ão
SEGURANÇA
Col. Transversal
Nº/ano -6 -6
Col. Traseira “ +2 -
Atropelamento “ - -1
Mortes “ -1 -2
FLUIDEZ
Atraso veículos
Seg/v +12 0
Caminhões “ 0 +120
Atraso pedest. “ +40 +5
ECONOMIA
Custo $ 20000 90000
Manutenção $/ano 500 1000
Operação veic.
$/v 0,040 0
Σ=-A-F-C<0
Σ= 169639 $/ano >0 (benefício)
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