7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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R VIST
EDUC ÇÃO CRIST
VOLUME 35
me
3 Estudos Bíblicos sobre a
verdadeira
comunhão cristã
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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ÍN I E
L ição n°01 - A Comunhão e a
Mutualidade Cristã......................
3
Arival Dias Casimiro
L i g ã o n ° 2 A m a i v o s Uns Aos
O u t ro s . . .. .............7
Arival Dias Casimiro
L i g a o n ° 0 3 - Acolhei-vos e Saudai-vos Uns Aos Outros.. 10
A r i v a l
Dias Casimiro
L i çã o n° 04 -
Cuidai-vos
Sujeitai-vos e
Suportai-vos
Uns Aos
Outros
....13
Arival Dias Casimiro
L ição n°
05 - Não
Invejeis
Não
Julgueis
e
Nã o Vos
Queixeis
Uns dos Outros... 16
Arival Dias Casimiro
L i ç ã o n°
06 - Não
Falem
Mal Não
Mordam
e
Nã o
Provoquem Uns Aos Outros 19
Lowell Bailey
L i ç ã o n°
07 - Não
Mintam
Confessem
os
Seus Pecados
e
Perdoem
Uns Aos
Outros
23
Lowell Bailey
L ição n°08 -
Edifiquem-se
e
Ensinem
Uns aos Outros.................... 27
Loweli Bailey
L ição
n°
09 -
Encorajem-se
e
Aconselhem
Uns Aos
Outros
31
Lowell Bailey
L ição
n° 10 - Sirvam Uns Aos Outros ......... ...............36
Lowell Bailey
L i ç ã o n° 11 - Levem os Fardos Pesados Uns dos Outros
.....39
Lowell Bailey
L i ç ã o
n° 12 - Sejam Mutuamente Hospitaleiros e Bondosos. ....42
Lowell Bailey
L ição
n°
13 -
Orem
Uns
Pelos Outros
46
Arival Dias Casimiro
REVISTA 3 5 •
S E G R E D O S
DA COMUNHÃO C RISTÃ
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AP RE S E NTAÇÃO
Colocamos
à sua
disposição para este trimestre
a
revista SEGREDOS
DA
COMUNHÃO CRISTÃ. Trata-se de um curso sobre os mandamentos
bíblicos
de mutuaiidade
isto
é a
obrigação
que
cada cristão
tem
para
com o
outro.
A
expressão
bíblica
uns
aos
outros
é a
expressão chave
que identifica estes mandamentos no contexto do Novo Testamento.
O
conteúdo deste curso obedece
ao
esquema
montado por
Lowell
Bailey em seu livro
25
SEGREDOS PARA DERROTAR
A
CRISE
DA COMU-
NHÃO publicado pela
SOCEP
Editora. Recomendamos aos professores
e
alunos
que
utilizem
o
referido livro como material
de apoio
para
o
enri-
quecimento das aulas e do processo d e ensino e aprendizagem.
Fraternalmente em
Cristo.
O s
Edi tores
Revista Educação Cristã
*
Volume
35
Segredos
da
Comunhão
ristã
13 Estudos Bíblicos sobre a verdadeira comu-
n h ã o cristã
Copyright © 2 006 -
S O C E P E d i t o r a Ltda.
S
Edição
-
Janeiro/20 1 0
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C r i s t ã o s
R E V I S T A
35 •
S E G R E D O S
DA C O M U N H Ã O CRISTÃ
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A C o m u n h ã o
e a M u t u a l i d a d e C r i s t a
TEXTO
BÁS I CO
R o m a n o s
12.5
J
LEITURA
D I Á R I A
S E G U N D A ; A Excel§ncíá,da'ÍJnião
..'...„...'...;„'.
SI tetf *
T E R Ç A : ; M e j r i b r o . s u ^ C o r p o l
G o
12,l|-26
Qu/p: QSérvIgo
dos
S a n t o s
,
Ef 4.7-16
Q U I N T A : U h ^ P a r a c o m os O u t ro s
;
l
Pe'4.7-ll
S E X T A : O r a ç ã o p e la C o m u n h ã o
Jo l 7
v
'
S Á B A D O : P f è s e t V a n d o ^ C ó m u n h ã o :..;„....„„.
D O M I N G O A lm p o r ía n c í a d b s ;D b n s . , ...;,
OBJETIVO DA
LIÇÃO:
Decidir
praticar
os
mandamentos mútuos,
a fim de
proporcionar
o
prazer da comunhão
cristã.
INTRO UÇÃO
A i g r e j a é
a
f a m í l i a
d e
D e u s .
E a
essênc ia
d a famíl ia é o relacionamento
e ntr e os i rmãos. É por isso que o sa lm ista
e x c l a m a :
Oh Como é bom e agradável
viverem unidos os irmãos
(S1133.1).
V iv e r
unido é v i v e r e m comunhão com o Pa i e
c om os
i rmãos.
Char l es
R . Swindoll a f i rma que uma
f a m í l i a f o r t e p o s s u i s e i s qualidades
principais:
é
comprome tida com a
família,
g as ta t e mpo junto , te m boa comunicação
familiar, e x p r e s s a a p re c i a çã o um a o outro,
tem um compromisso esp ir itua l e
é
c a p a z
d e r e s o l v e r os pr o bl e m a s n a s . c r is e s .
Es tas qua l idades podem
se r
r e s u m i d a s
em d u a s palavras: c o m u n h ã o e
mutualidade. P o d e m o s aplicar e s t a s
mesmas
qua lida de s para uma ig re ja
fo r te ,
pois, a i g r e j a é uma famí l i a de f amí l i as .
U m a i g r e j a q u e n ã o d e s e n v o l v e e s t a s
qualidades,
v iv e uma c r i se de comunhão.
In ic ia mos hoje , um curso sobre com o
r e s o lv e r a c r is e d e c o m u n hã o d a ig r e ja .
E s p e r a m o s
q ue v o c ê e m ba r q ue c o n o s c o
nes ta a ven tu ra .
XPOSIÇÃO
. 1 . O CONCE I T O BÍ BL I CO DE
COM UNHÃO
A p a l a v r a comunhão é a tr a dução da
p a l a v r a g r e g a
koinonia que significa
parceiro, companheiro ou participante.
Trata-se de um te rm o tip icam ente paulino,
a p a r e c e n d o
13 v e z e s nos
seus e sc r i tos .
Lowel l Ba iley resume : a comunhão tem
a
ver
com
aque la relação pessoal
que os
cristãos gozam com Deus e uns com os
outros, em virtude de serem unidos a
Jesus Cristo. Quem estabeleceu essa
relação foi o Espírito Santo, que habita
em todo cristão, unindo-o a Cristo e a
todos os que são d e Cristo. Essa relação
se expressa de diversas maneiras, entre
as quais: compartilhar bens materiais
cooperar
na obra do
Evangelho,
e
manter
a unidade e o amor entre os cristãos.
A c o m u n h ã o c r i s t ã
tem
algumas
c a r a c t e r í s t i c a s
principais:
c o m u n h ã o
espiritual
o u a d e d i c a ç ã o d e u m t e m p o
p a r a
o ra r , es tuda r a Bíblia , a dora r e pa rt ir
o pão At
2.42);
c o m p a r t i l h a r as
L I Ç Ã O
1 • A
O M U N H Ã O
E A
MUTUALIDADE R I S T Ã
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necessidades materiais uns dos outros
At 4.32;
2 Co
8.3-4); cooperação
na
obra
missionária Fp 1.5); união e unidade
quanto
aos
alvos
e
propósitos espirituais
A t
2.46 e 2
Co
13.13).
2 A M U T U A L I D A D E C R IS TÃ
A palavra mutualidade não existe na
Bíblia. É um
termo
da
língua portuguesa
para descrever o dever que cada crente
tem
para
com o outro,
enquanto membro
da
família de Deus. Mutualidade origina-
se da expres são bíblica uns
para
com os
outros. Rm
12.5).
Lowell Bailey diz: O
termo mutualidade se refere às
expressões recíprocas
ou seja
àquelas
frases do N.T. onde aparecem as palavras
uns aos
outros. Descrevem situações
em
que o cristão A faz algo pelo cristão B ; e
o B por sua vez se dispõe a fazer a
mesma coisa em favor do irmão A. As
expressões
recíprocas do N. T. podemos
chamá-las
de
mandamentos
recíprocos
~
indic m
as nossas obrigações mútuas
e as nossas oportunidades de expressar
a vida em
comum
a
nossa mutualidade.
E s t es m and am en t o s r ec í p r o co s
indicam não apenas o que devo fazer, mas
também
o que não
devo
fazer, a fim de
preservar a comunhão e a unidade da
família
e do
corpo
de
C risto.
Dos trinta e
seis mandamentos mútuos existentes no
Novo Testamento, destacaremos vinte
e
cinco mandam entos, conform e
uma
divisão proposta portowell Bailey:
• Amem-se
uns aos
outros
Rm
12.10)
• Aceitem-se
uns aos
outros
Rm
15.7)
• Saúdem-se uns aos outros 2 Co
13.12)
• Cuidai uns dos outros 1 Co 12.25)
• Sujeitem-se uns aos
outros
Ef 5.21-
22)
• Suportem-se uns aos outros Cl 3.13)
4
•
Não
tenham
inveja uns dos
outros
Gl
5.26)
• Deixem de julgar
uns
aos outros Rm
14.13)
•
Não
se queixem uns dos outros Tg
5.9)
•
Não
falem
mal uns dos
outros
Tg
4.11)
• Não
mordam
e
devorem
uns aos
outros
Gl 5.15)
• Não provoquem uns aos outros Gl
5 2 6
• Não mintam uns aos outros Cl 3.9)
• Confessem
os
seus pecados
uns
aos
outros Tg 5.16)
• Perdoai-vos
uns aos
outros
Tg
5.15)
• Edifiquem-se uns aos outros 1 Ts
5.11)
• Ensinem uns
aos
outros
C l
3.16)
• Encorajem uns
aos
outros
At
13.15)
• Aconselhem-se
uns aos
outros
1 Ts
5.12)
• Cantem
uns para os
outros
Cl 3.16)
• Sirvam uns aos outros 1 Pé
4.10)
• Levem
as
cargas
uns dos
outros
Gl
6 2
• Hospedem
uns aos
outros
1 Pé
4.9)
• Sejam bondosos uns para com os
outros Ef 4.32)
• Orem uns pelos outros Tg 5.16)
3 A M U T U A L I D A D E É A BASE DO
M I N I S T É R I O DA IGREJA
A
igreja
manifesta a sua
comunhão
com
Deus, e entre os irmãos, por meio da
mutualidade. Comunhão
se
traduz
em
mutualidade.
Podemos af irmar que a
mutualidade é a vida da Igreja. Lowell
Bailey afirma
que a
mutualidade
é o
coração do
ministério
da Igreja. Ele
exemplifica pelo gráfico a seguir:
L I Ç Ã O 01 • A O M U N H Ã O E A MUTUALIDADE R I S T Ã
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^
M
i
n
s
é
o
d
M
n
s
é
o
d
a
a
I
n
t
e
r
n
o
s
E
x
e
r
n
o
s
Ministério
de
Evangelização
Ministério
de <
Adoração
Ministério
de
.-?
Compaixão
S
3
Ministério Interdependente
u
Serviço
pejo uac/dos dons
Ministério
-> de
Edificação
Liderança coletiva pessoas espiritualmente qualificadas)
- Servindo de exemplos
- Estabelecendo as estruturas dos ministérios
-
Mantendo disciplina; restaurando os disciplinados
-
Supremo Pastor
Jesus
Cristo _ , , , .
- Cabeça da Igreja, Corpo seu
3.1. Observe o lugar central dos
ministérios interdependentes, os quais são
vitalizados pelo coração pulsando bem no
centro.
3.2. A BASE
da
igreja toda
é o
Senhor
Jesus 1 Co 3.11). Quando o Espírito nos
faz nascer de novo, é pela união com
Cristo que
recebemos
a
vida
de
Deus.
O
Espírito
nos
batiza quando fazemos parte
do Corpo,
a
Igreja,
da
qual Cristo
é
Cabeça
1 Co 12.12-13).
3.3. Cristo é o Supremo Pastor Jo
10.11;
1 Pé
5.4),
mas
exerce
a sua
autoridade
por
meio
do
MINISTÉRIO
DE
LI ER NÇ
ver
o
2Q nível
do
gráfico).
Os líderes são os
principais
responsáveis
Hb 13.17) pela manutenção da pureza do
testemunho
da
igreja,
o que
inclui
a
disciplina 1
Ts5.12-14;1
Co 5.9-13)
e
a
restauração dos disciplinados Gl 6.1; 2
Co
2.5-8).
Tudo isso se inclui no termo
L IÇÃO 01 • A COMUNHÃO E A M UTUALIDADE
CRISTÃ
pastorear
k\.
Os
líderes gerais
da
igreja são instrumentos que
Cristo
usa para
preparar Ef
4.11-13) todos
os
membros
para
a
obra
do
ministério.
Os
MINISTÉRIOS INTERNOS nível
3 do
gráfico)
incluem os
aspectos
vertical
olhando para Deus)
e
horizontal
para os
irmãos). Os
MINISTÉRIOS EXTERNOS
4
S
nível
do gráfico)
estão
relacionados
com o mundo.
3.4. O resultado de tudo isso é que
essa igreja local atinge o seu
ALVO
GERAL GLORIFICAR A DEUS ápice,
telhado,
do
gráfico Rm
11.36).
CONCLUSÃO
Precisamos combater
a
crise
de
comunhão
em
nossa igreja.
O
remédio
para esta crise
é a
prática
da mutualidade,
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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isto é todos os irmãos envolvidos em
servir uns aos outros. Todos participando
de
modo feliz
e
eficiente
dos
ministérios
coletivos da igreja.
Cada cristão praticando
o
seu dom espiritual
A
atração
de uma
igreja está também
na
maneira como
os
irmãos
se
relacionam.
Lembre-se
que uma
pessoa sempre optará
por uma
igreja
que o
recebe bem. Ninguém
consegue ficar numa igreja onde
não se
estabelece
relacionamento ou amizade.
P O N T O S
P A R A
D I S C U T I R
1. O que é a comunhão cristã?
2.
Qual
a
relação
entre a
comunhão
e
a mu tual idade?
3. Qual a importância da mutualidade
para a vida de uma
igreja?
25 SEGREDOS PARA
DERROTAR
A CRISE DA COMUNHÃO
Lowell
Bailey
5e você Já detectou sintomas de
uma
crise
de comunhão entre
os
membros
do seu grupo de irmãos
na fé este livro é
para
você.
Ele foi
preparado especialmente
para
líderes da
igreja
local
para
proporcionar
compreensão
e
prática da mutualidade cristã.
P R D E R R O T R
CR I S E
D C O M U N H Ã O
Tam. 16x23 cm • 216 paginas
Tel/Fax:
19)
3464 9000
w w w s o c e p e d i to r a c o m b r
LIÇÃO
01 • A
COMUNHÃO
E A M UTUALJOADE
CRISTÃ
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A m a i v o s U n s A o s O u t r o s
TEXTOS
BÁSICOS
João 15.12
e
13.34 35
„
^LEITUJR A
D I Á R I A
v
S E G U N D A ;
.0
Anio flermg,
{
.,...,......,,.
(
.
„.... - j » ». -,
T E R Ç A :
j
O Dom
aa is-Btcelente
........... l
C o 1|>
Q U A R T A ; D e u § é A m o r « —
l
Jo
45.-Í
\ ^ t AnwFraternal.;,...
IT s
4 2-
S E X T A : * A P r á t ic a d o A m o r .......l Pé 3,842'
S Á B A D O ; O
N o v o
M a n d a m e n to
l
Jo-2J-rlI
D O M I N G O : ' A m o r a o s - í r m a b s
l..-?..:.......
l'Joí.fr-2^
OBJET1VO
DA LIÇÃO:
Re con he ce r
o
valor da prática do amor fraternal
INTRODUÇÃO
Na últ im a n o i te que Jesus passou co m
o s
seus discípulos, an tes
de se r p reso ,
ju lgado e mor to , E le deu aos d iscípulos
u m i m p o r t a n t e m a n d a m e n t o : O meu
mandamento é
este:
que vos
ameis
uns
aos outros assim como eu v os am ei.
(Jo15.12).
Este
mandamen t o apa r e ce
de
fo r m a
ma is amp la
em
ou t r o s t ex to s :
Rm
12.9-
10;13.8-10;GI5.14;1Ts3.12;4.9-10;Tg
2.8;
1 Pé
1.22;
3.8; 1 J o
3.11,23;
4.7, 11-
12,
21; 2
Jo 1.5-6.
Q u a t r o o b s e r v a ç õ e s i m p o r t a n t e s
ace r ca
des te mandamen to : P r ime i r a ,
o
a m o r
a o s irm ãos não é um a o pção para o
discípulo de Jesus , m a s um a o rdem a s e r
obedec ida ; Segunda ,
o
a m a r
uns ao s
ou t r o s é um m a n d a m e n t o c o l e t i v o , o u
se ja , pa ra todo s o s d iscípulo s de Jesus ;
Terce ira, o
re fe ren c ia l
o u a
na tureza des te
a m o r
é o
a m o r
de
C ris to , a ss im com o
Ele
no s a m o u; e , a Quar ta o bse rvação é que
o
a m o r
é o
car tão
de
ident i f icação
do
cr istão (Jo
13.35).
A lição de ho je é so b re o m andam en to
do am o r m útuo .
L I Ç Ã O 02 • AMAI VOS UNS Aos O U T R O S
EXPOSIÇÃO
1. AMAR E UMA O R D E M
Jesus diz:
o meu
m andamento
é
este
A pa lavra m andamento te m o peso o u a
f o rça
de um a
lei.
É um a o rdem
divina
(Lv
19.18). Am a r , pa ra o c r is t ão , não é um a
opção ou um sen tim en to . Toda pessoa que
c rê
n o
Senho r Jesus Cris to ,
te m a
o br iga-
ção de a m a r a todo s o s ou t ro s que tam-
bém
nEIe c rêem .
Não
a m a r
o
i rm ão
é de -
s o b e d e c e r
a o
m a n da m e n to
de
J e sus .
É
p e c a r p o r a ç ã o e
po r om issão (Tg
4.17).
J esus já
hav ia ens inado
que a Le i e
o s
P r o f e t a s
se
cum pr iam pe lo am o r
(M t
22.34-40). O am or cum pre a
Lei,
po rque
r e s u m e
o s
m a n da m e n to s
de
D e u s
e
m ot iva a obediênc ia a e les . P aulo declara
que o
cum prim en t o
da le i é o
a m o r
(R m
13.8-10). Ago s t inho d isse ce r ta vez :
ame
ao Senhor e faça o que você quiser
Em J oão
13.34,
Je sus fa l a
e m
novo
m a n d a m e n t o
(1 Ts
4.9;
1 Jo
2.8).
Não
existe
nada
de
n o vo n e s te m a n da m e n to ,
pois
o
m andam en to
de
a m a r
é
an t igo
(Lv
19.18).
O que há de
no vo
é a
m udança
de
próx im o para "uns ao s ou t ros . Low e l l
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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Bailey dec lara: Antes que Deus se
revelasse
plenam ente em Jesus Cristo, o
amor talvez consistisse principalmente
em
evitar qualquer ação prejudicial ao próximo
(Êx 20.13-17). Mas
agora,
o am or tem um
padrão
que é
novo , porque
é
mais alto.
O
discípulo
deve procurar
ativamente
oportunidades para fazer o bem aos
outros,
e de modo especial aos cristãos, assim
como
Jesus tomou
a
iniciativa
de
fazer
o
bem
a
nós.
2 AMAR É UMA O R D E M
PARA
TODOS
Todos
que são de
J e s u s
têm a
obrigação de amar. A nossa expectativa
natural
é exigir
sempre
o
amor
dos
outros.
Queremos
ser
amados, respei tados,
considerados e cobramos a atenção do
outro. Mas, Jesus diz:
que vos ameis uns
aos o utros.
Paulo recomenda aos cr istãos de
Roma:
Amai vos cordialmente uns aos
outros com
amor fraternal
(R m
12.10).
O
termo grego philadelphia ,
significa
amor
fraternal (philos = amor
-f
adelphos =
irmão). Paulo compara
o
amor entre
os
cristãos ao amor de uma família. O termo
irmão
ou
irmãos
adelphos),
aparece
cerca de 220 vezes no Novo Testamento.
O seu sen tido
literal
é do mesmo ventre .
Todos aque les
que
n a s c e r a m
espiritualmente em Jesus Cristo, fazem
parte da família de Deus (Ef 2.19).
3 AMAR COMO DEUS NOS A M O U
Ao estabelecer o mandamento do
amor mútuo entre os membros da Sua
família, Jesus
nos dá um referencial de
amor:
assim como eu vos amei.
E
como
foi que Jesus nos amo u?
Jesus nos amou com o amor
ágape ,
amor
divino
e
sobrenatural. Este tipo
de
amor é impossível à natureza humana.
Jesus
nos orde na amar, mas junto com a
ordem
vem a capacidade de
obediência:
Porque o amor de Deus é derramado em
nosso
coração pelo Esp írito Santo
que nos
fo i outorgado
(Rm 5.5).
Nós amamos,
porque
E le nos
amou primeiro
(1 Jo
4.10).
Jesus
manifestou ágape —
esse
perfeito amor para conosco - de muitas
mane i r as . Cons i de r e
os
segu i n t es
exemplos:
•
tornando-se
servo, a
nosso favor
(Fp
2.7)
•
dando-se
a Si
mesmo por nós, af im
de
remir-nos de toda
iniquidade
(Tt
2.14)
•
levando em Seu corpo os nossos
pecados
sobre o madeiro (1
Pé
2.24;
Rm
5.6)
•
dando a própria
vida
por nós (Jo
10.11)
•
fazendo constante intercessão por
nós (Hb 7.25)
•
compadecendo-se
das
nossas fra-
quezas
(Hb 4.15)
•
socorrendo-nos ao sermos tentados
(Hb2.18)
•
exercendo paciência para com os
nossos
pecados (2 Pé 3.9)
perdoando-nos
os
pecados
(1 Jo 1.9)
•
purificando-nos de toda injustiça (1
Jo1.9)
•
dando-nos plenitude
de
vida
(Jo
10.10)
•
preparando-nos
um lugar
para estar-
mos com Ele (Jo 14.2).
Concluo dizendo que amor de Jesus
por nós não foi
algo teórico,
m as
prático.
O verdadeiro amor transforma palavras
em ação. João recomenda:
Filhinhos, nã o
amemos de palavra nem de boca, mas
em ação
e em
verdade
(1 Jo 3.18).
8
L I Ç Ã O 2 • A M A I V O S UNS Aos O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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4.
A M A R E
O
REGISTRO
DE
IDENTIDADE DO CRISTÃO
Deus é amor. E todo aquele que é
nascido de
Deus,
pratica o
amor \o
4.7-
8). O RG (registro de identidade) do cristão
é
o amor (1 Jo
2.7-11).
O a póstolo João
também deu grande importância a este
mandamento,
quando d isse
que o
homem
que não ama ao seu irmão, també m não
ama ao Pai. Se alguém afirmar: Eu amo
a Deus, mas odiar seu irmão, é mentiroso,
pois quem não ama seu irmão, a quem
vê, não
pode amar
a
Deus,
a
quem
não
vê (1 Jo 4.20).
Jesus fala
que os
seus verdadeiros
discípulos ser iam ident i f icados
peia
prática do amor: N ovo mandamento vos
dou:
que vos ameis uns aos outros; assim
como
eu vos
amei,
que
também
vos
ameis
uns aos
ou tros. Nisto conhecerão
todos que sois meus discípulos: se
tiverdes
amor uns aos outros (Jo
13.34-
35).
CONCLUSÃO
Jesus Cristo nos dá um mandamento
novo:
O meu
mandamento
é
este:
que
vos
ameis uns aos outros, assim como
eu vos ame?'
(Jo 15.12). Este manda-
mento visa
a
edificação
e o
crescimento
da família de Deus.
O
amor cura todas as
feridas
e
sara todas
as
enfermidades.
O amor é a base de todos os outros
mandamentos recíprocos.
Saint-Exupéry
falou: O verdadeiro amor nunca se
desgasta. Quanto mais se dá, mais se
tem . A
melhor maneira
de
experimentar
o amoré amando.
PONTOS P R DISCUTIR
O
que é o amor?
Faça uma autoavaliação comparan-
do o seu amor com o de Jesus.
Existe algum
irmão
na Igreja que
você não
gostaria
de
ficar
perto
dele
lá no céu?
P R ALÉM DOS
LIMITES
O
que acon tece quando de ixamos o conhecido e a
rotina
David W . F. Wong
Esfe
livro é sem
duvido
uma
grande contribui-
ção porá a análise do estilo de
vida
cristã.
Todos os seus argumentos estão plantados na
rocha
sólida das
Escrituras.
Seus estudos de casos procedem diretamente
nas páginas da Palavra de Deus.
Tam.
14x21
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144 págs.
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LIÇÃO
02 •
AMAI-VOS
UNS Aos
U T R S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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A c o l h e i - v o s e S a u d a i - v o s
U n s A o s
O u t r o s
TEXTOS
BÁSICOS
Rom anos 15 7
e16 1 16
S E G U N D
T E R Ç
Q U R T
Q U I N T
S E X T
LEITURA
D I Á R I A
A c e i t a n d o o s
M a is
F r a c o s R m 1 4
D e u s n o s
A c e i ta
e m
C r is t o
R m
5.1-11
D e u s N ã o F a z A c e p ç ã o d e P e s s o a s A t 1 0
P r e c o n c e i t o
n a I g r e j a T g
2.1-13
T r ê s
T i p o s d e L í d e r e s 3 J o
1-15
S a u d a ç õ e s Co
1 6 . 2 0 ;
P é
5 . 1 4
P a z B e i j o e G ra ç a l Ts 5.23 -28
O B J E T IV O D A
L IÇÃO :
Compreender as
d i fe renças en i re
os irmãos, por
meio
da
práfíco
do ace i tação e do
t ratam ento am oroso.
INTRODUÇÃO
Não
existe
no
mundo
um a
com unidade
mais heterogénea
do que a
igreja. Nela
se reúnem pessoas da s mais d iversas
etnias,
o r i g e m r e li g io s a , f o r m a ç ã o
educacional, idade, temperamento,
classe
social e p r o f i s s i o n a l .
C a d a p e s s o a
também
tem uma e x p e c t a t i v a de
ace i tação
e
t r a tam ento .
E m
m eio
a
t an ta
diversidade,
é Inevitável que
apa reçam
os
problemas de re lac ionamento entre os
i rmãos
na
igreja .
Quando
esc reveu
para
os crentes da
cidade
d e
R o m a ,
o
a pó s t o l o P au lo
e s t a b e l e c e u d o i s m a n d a m e n t o s p a r a
preservação da unidade, em m eio a tanta
diversidade:
• Aco lhe i -vos
u n s a o s o u t r o s
c o m o
t ambém Cr i s t o
n o s
a c o l he u p a r a
a
glória d e D e u s
Rm
15.7 .
•
Saudai-vos
u n s a o s o u t r o s c o m
ó s c u l o s a n t o .
T o d a s
a s
igre jas
d e
Cr is to vo s s a ú d a m Rm 16.16)
A l ição de hoje
analisa
es tes do is
mandamentos:
E X P OS IÇÃO
1.
A C O L H E I - V O S
UNS A O S OUTROS
O
mandamento
de D eus é:
Aco lhe i -vos
un s
a o s o u tr o s c o m o t a m b é m C ri s to n o s
a c o lh e u p a r a a g ló r ia d e D e u s Rm
15.7 .
A colher s ign if ica ac eitar o out ro com o
ele
é.
Low ell Bai ley diz: A c e i ta r m o s
un s
ao s ou tr os s igni f ica
a c o l h e r m o s
os
n o s s o s
irmãos em Cristo livremente sem
c o n s tr a n g im e n to o u r e s e r v a s e m p le n o
r e c o n h e c i m e n t o d a
n o s s a c o m u n h ã o g ua l
e m útu a e m Cr i s t o . A p r inc ipa l i de ia do
m a n d a m e n t o
é que
n ó s
o s
c r i s t ã o s
d e v e m o s a c e i t a r p a r a d e n t r o d a n o s s a
c o m u n h ã o t o d a p e s s o a qu e a f ir m a s e r
Cristo
o s e u Se n h o r m e s m o e x is t in d o
fa lhas v i s ív e is n a s u a c o n d u t a la c u n a s
n o
s e u c o n h e c i m e n t o o u c o m p r e e n s ã o
d a s
E sc r i t u ras
o u
m e s m o d i f e r e n ç a
d e
o p in i õe s s o b r e po n t o s m e n o s e s s e n c i a i s
d a d o u tr in a . Is t o n ã o é o m e s m o q ue
aprovar
tais
falhas lacunas
ou
d ive rg ênc ia s . S ig n i f ic a i s t o s im que
a c e i t a m o s
a
p e s s o a c o m o d i s c í pu la
d e
Cr is to
porque
e la a f i rma q ue é de
J e s u s ;
L I Ç Ã O 03 • A C O L H E I - V O S E S A U D A I - V O S UNS Aos O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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e que
aceitamos
a
responsabilidade
de
ensiná-la a obedecera tudo que o Senhor
Jesus ordenou (Mt 28.20).
No contexto que Paulo escreveu aos
romanos, obse rvam os alguns princípios;
• aceitar significa não julgar o outro em
assuntos
que não são considerados
pecado (Rm
14,1-3);
• aceitar significa suportar
as
debili-
dades dos
mais fracos (Rm 14.20-
21;15.1);
• aceitar significa não fazer acepção
de pessoas (Rm 12.16; Tg 2.1).
Lowell Bailey apresenta quatro possí-
veis desculpas por não ace itar o irmão:
1.1. Sendo bastante conservadoro gru-
po,
a
pessoa
em
questão
se
permite
o
uso
do
fumo
ou do
vinho,
assiste a
filmes
de cinema, joga futebol etc.
1.2. Os membros foram criados den-
tro de um ambiente que
valoriza
certos
"usos
e
costumes", portanto,
se
escan-
dalizam quando um cristão aparece com
um aspe cto físico ou roupas que não com-
binem com as preferências do grupo.
1.3. A pessoa é de outra raça, posi-
ção social, grau
de
instrução...
1.4. A pessoa crê de modo diferente a
respeito
de algumas doutrinas não-essen-
ciaís (isto é, que não afetam o Evangelho
de Cristo)
ou tem uma
experiência dife-
rente
da
atuação
do
Espírito
Santo em sua
vida.
O
mandamento
é
claro: Acolhei-vos
uns aos
outros.
A
razão para isso
é
muito
forte: Cristo já n os acolheu ou nos aceitou,
sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8).
Confira alguns ex em plos de aceitação e
não aceitação: Fm 15-17; 3 Jo 1.9-10; At
9.26.
2. SAUDAl-VOS U NS AOS OUTROS
Paulo, escrevendo aos cristãos de
L I Ç Ã O
3 •
A C O L H E I V O S
E
S A U D A I V O S
UN S Aos
O U T R O S
Roma, menciona o nome de vinte e seis
p e s s oa s
(Rm16),
saudando-os com
alguma palavra de carinho e apreço. Ele
e n c e r ra
as
s a u d a ç õ e s
com o
mandamento: Saudai-vos uns aos outros
com ósculo santo. Todas as igrejas de
Cristo
vos saúdam (Rm 16.16).
O
mesmo
preceito se
encontra
nos
seguintes trechos, escritos
por
Paulo
e
por Pedro: 1 Co 16.20; 2 Co 13.12; 1 Ts
5.26; 1
Pé
5.14.
O que significa a saudação
cristã?
A preocupação de Paulo e Pedro não
era quanto à forma da saudação (beijo,
aperto de mão, "paz do Senhor"), mas, o
que
importava
era que fosse "santa", uma
expressão
san tificada
do
verdadeiro amor
cristão. Lowell Bailey declara:
Saudarmo-
nos
uns aos outros é um reconhecimento
externo visível da
vida
em união com
Cristo que mutuamente compartilhamos
e do
amor fraternal
que
temos
uns
para
com
os
outros.
O
principal significado
do
mandamento é que os
cristãos
não
devem
ignorar
a
presença
uns dos
outros
ao
surgirem oportunid des p r se
comunicarem.
A Bíblia nos ap resen ta d ive rsos
exemplos de saudar os outros com um
beijo (Mt
26.48-49;
At 20.37; Lc 15.20). O
modo de saudação mencionado por Paulo
é
o
beijo (tam bém chamado ósculo). Paulo
se refere
ao
beijo
santo, e Pedro, ao
beijo
de
amor.
Nos
países
orientais
onde
fo i
escrita
a
Bíblia,
o
beijo
na
face
é uma
maneira
bem
comum
das
pessoas
se
saudarem. Quanto
à
saudação verbal,
os
judeus pronunciavam
a
palavra
ShalomI,
que quer dizer: "paz "
ou:
"saúde,
bem-
estar ". Os gregos, por sua vez, preferiam
Charis ou se ja, "graça , felicidade ".
Paulo, sendo
transcultural
de formaçã o e
de
ministério,
saudava das duas maneiras
ao mesmo tempo: Graça e paz
Os
costum es variam
de um
lugar para
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outro e de uma época para outra; mas o
princípio
que não
muda
é o
seguinte:
os
cristãos devem reconhecer uns aos outros
e
saudar uns aos
outros,
de uma maneira
ião santa e ao mesmo tempo tão amorosa,
que
o
irmão saudado receba
a
mensagem
dos dois mandamentos anteriores: "Eu
amo você ", e: "Eu aceito você, assim
como
está ".
A Bíblia trabalha com princípios, pois
seria impossível estabelecer uma regra de
saudação para cada cultura existente.
Lowell
Bailey orienta que as calorosas
saudações entre cristãos deverão:
• Ser pessoais e, havendo possibili-
dade,
individuais
(3 Jo 1.15)
•
Ser oferecidas com imparcialidade
1
Co 1.2-3)
• Comunicar, quando viável, reconhe-
cimento e apreço pelo trabalho que
a pessoa faz (Rm
16.12)
•
Ser negadas às pessoas, que
dizen-
do-se irmãs, estejam ensinando dou-
trinas contrárias ao Evangelho (2 Jo
1.9-11)
CONCLUSÃO
Acolhei-vos e saudaí-vos uns aos
outros é o segredo para a preservação da
unidade da Igreja. Avalie sua atitude em
relação a outros cristãos quanto a
preconceito, acepção e rejeição. Tome os
seguintes passos:
1.
Reconheça
o seu
pecado
em
relação aos outros irmãos (1 Jo 1.9);
2.
Procure
um
irmão
da
Igreja
que
você
tem dificuldades em aceitar e procure
demonstrar amor e consideração ao
mesmo;
3. Faça todo esforço para desenvol-
ver
interesse sincero pelos seus irmãos;
4. Não cobre dos outros aquilo que
você
não
está fazendo,
no
tocante
ao
acolhimento
e ao amor
fraternal.
PONTOS
P R
DISCUTIR
Quais
as
maiores dificuldades
para
aceitarmos
uns aos
outros?
Paulo e Pedro, dentro da situação
cultural
daqueles
tempos,
manda-
vam saudar os irmãos com beijo
santo
de
amor.
Como devo saudar
hoje?
De acordo com 2 Jo 1.9-11 há
uma classe de pessoas a quem
posso, quem sabe,
dar um
"Bom
dia", mas não devo saudar afetuo-
samente
no Senhor. Que
classe
de
pessoas é essa?
R A I O D E E S P E R A N Ç A
Paulo Solonca
Medite nas mensagens edificantes apresentadas
neste
J/Vro, e
enfrente/
sem qualquer medo
dificuldades
de sua
vida.
Tamanho
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Pedidos à
SQCE P:Tel/Fax: 19
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www.socepeditora.com.br
L I Ç Ã O 03
•
A C O L H E I V O S E SAUDAI-VO S U NS Aos O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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Cu ida i - vos , S u j e i t a i - v o s
e
S u p o r t a i - v o s U n s A o s
O u t r o s
TEXTOS
BÁSICOS
1 C orínt ios
12.24 25e
: fés ios5.21 e 4 .
LEITURA
KO
C o rp o d e
C r is t o .........
C u i d a d o d e D e u s
C o
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V iú v a s
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J
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f
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• ' ; , _ - - • ..... _____
TJ
OBJETIVO
DA
LIÇÃO:
Decidir
por cuidar, submeter-se e suportar o s pessoas c /a
igre/a.
NTRO UÇÃO
A metáfora predileta
de
Paulo para
descrever
a
Igreja
é a do
corpo : Ora,
vós
sois corpo de Cristo; e,
individualmente,
membros desse corpo ( 1 C o 12.27). Há
três ideias básicas na figura do corpo, que
são aplicadas
à
igreja: Interdependência
(nenhum
cristão pode atuar sozinho);
Humildade (nenhum cristão deve sentir-
se mais importante
que
qualquer outro
membro); Unidade (cada cristão deve lutar
para preservar
a
unidade
do
corpo
de
Cristo).
Aproveitando a figura do corpo, Paulo
dá
três mandamentos
aos
irmãos:
•
Mas os
nossos membros nobres
não
tê m
necessidade disso. Contudo,
Deus coordenou o
corpo,
conceden-
do muito mais honra
àquilo
que me-
nos tinha, para que não haja divisão
no corpo; pelo
contrário,
cooperem os
membros,
co m
igual cuidado,
em fa-
vor
uns dos
outros (1 C o 12.24-25).
•
Sujeitando-vos
uns aos
outros
no
temor de
Cristo (E f 5.21).
•
Suportando-vos uns aos
outros
em
amor
(Ef
4.2).
A
lição
de
hoje explica estes três
mandamentos.
E X P O S I Ç Ã O
1. TENHAM IGUAL C U ID A D O U NS
PELOS
O U T R O S
Paulo dá o mandamento: Mas os nos-
s o s membros nobres
não têm
necessidade
disso. Contudo, Deus coordenou o corpo,
concedendo muito mais honra àquilo
que
menos tinha, para que não haja divisão
no corpo; pelo contrário, cooperem os
membros, com igual cuidado, em favor
uns do s outros
(1 C o 12.24-25).
É
importante lembrarmos
um
pouco
do
contexto da
igreja
em Corinto, para
compreendermos melhoro mandamento
de Paulo. Vejamos:
•
Havia contendas entre os irmãos da
igreja, com a
criação
de
partidos
ou
grupos ( 1 C o
1.10-12)
•
A
maioria
d o s
crentes demonstrava
falta de espiritualidade (1 Co 3.1-3)
•
Calúnias
e
desrespeito com
o s
líde-
res espirituais da igreja (1 Co 4.6-
13)
LIÇÃO 04 • CUIDAI-VOS, SUJEITAI-VOS E SUPORTAI-VOS UNS Aos OUTROS
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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•
A
imoralidade
era
permitida dentro
da
igreja (1 Co 5.1-13)
• Litígio entre
os
irmão s
(1
Co
6.1-11)
• Problemas com respeito ao uso da
liberdade cristã
(1 Co
10)
•
Profanação ou celebração equivo-
cada da Ceia do Senhor (1 Co 11)
• Orgulho
espiritual
por parte de al-
guns irmãos, que possuíam alguns
dons extraordinários -
línguas,
pro-
fecias e cura 1 Co 12-14)
É nes se contexto do uso dos dons que
Paulo dá o mandamento do cuidado
mútuo. Ele
pede: cooperem,
com
igual
cuidado, em
favor
uns dos
outros;
sejam
solícitos uns para com os outros; todas
as
partes
tenham o
mesmo interesse
umas pelas outras.
Lowell Bailey de fine: Ter igual
cuidado
uns pe los outros
é o
mesmo
que
mostrar
semelhante e imparcial interesse pelo
bem-estar e pelo ministério de
cada
membro reconhecendo
e
aceitando
plenamente a posição e a função que esse
membro recebeu de Deus para
ministrar
de mane ira útil ao Corpo de Cristo.
Infelizmente, ainda
persistem
na
igreja
problemas como preferências pessoais
(At
6.1)
e a cepçã o de pessoas (Tg 2.5-6).
Há muita
desigualdade no
tratamento para
com os mem bros. Lowell Bailey declara:
Em
muitas igrejas
ainda persiste
o
problema do cuidado desigual para com
os mem bros. Quase sempre uma igreja
terá
certos componentes que são
humilde s e normais porém não muito
talentosos. Estes podem ser me ramente
tolerados; ao passo que outros por causa
da sua profissão suas posse s ou seu
destaque na
sociedade
são honrados. Po r
conseguinte uma igreja pode conter certo
núme ro de i rmãos menosprezados e
ignorados;
e ao
mesmo tempo
um
grupinho
de
i rmãos arrogantes. Certas
igrejas pe rmitem distinçõe s
de sfavoráveis
entre jovens e
velhos;
iletrados e
instruídos; brancos e negros entre
descendentes de
portugueses
alemães
italianos japoneses e assim p or diante.
Certos
me mbros recebe m muita atenção;
outros são invisíveis. É para sanar esse
tipo de
doença espir i tual
que
existe
o
mandamento bíblico: Tenham
igual
cuidado
uns
pelos outros.
Este mandamento estabelece algumas
implicações práticas:
• O crente jamais deve ser arrogante
ou vaidoso em possuir um determi-
nado dom
espiritual;
• O crente também não deve nutrir
complexo
de inferioridade em não
possuir
um
determinado
dom espiri-
tual;
•
O crente
deve lutar contra
a
inveja
espiritual;
•
O
c rente deve valorizar
e
desenvol-
ver
o dom que recebeu do Espírito
Santo.
2.
SUJEITAI -VOS U S
A OS
O UTRO S
Suje i tem-se
uns aos
outros
ou
s u b m e t a m - s e
uns aos
o u t ro s
é um
mandamento objetivo
e
abrangente.
A
Bíbl ia adverte todos os cristãos a se
sujei tarem uns aos outros, marido e
mulher, filhos e
pais, empregados
e
patrões, crentes e pastores, cidadãos e
autoridades
constituídas (1 Pé
5.5;
Hb
13.17; Tt 2.9; Ef 6.5; Rm
13.1;
1 Pé
2.13).
Lowell Bailey apresenta a seguinte
definição:
O
sujeitarmo-nos
uns aos
outros
significa que cada um de nós se considera
submisso à autoridade dos irmãos
cooperando
facilmente
co m as instruções
os desejos e os pedidos deles. Não se
deve, porém, confundir submissão com
obediência.
Enquanto a obediência pode
ser exigida,
a submissão é espontânea (1
Co 13.5;
GI
5.13).
Subm issão é uma atitude interna de
espír i to, não uma mera obed iênc ia
ex te rna .
É
poss íve l obedecer sem,
contudo, ser submisso (foi o caso do irmão
L I Ç Ã O
04 • CUIDAI-VOS
S U J E I T A I V O S
E
S U P O R T A I V O S
UNS Aos
O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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N ã o I n v e j e i s N ã o J u lg u e i s e
N ã o V o s Q u e ix e is U n s d o s O u t r o s
TEXTOS
\
Gaiatas 5.
26;
-
nU
Hl
d n
OS 14 IO
. e
Tiago
5. 9
\i
\
S E G U N D A
T E R Ç A
Q U A R T A
Q U I N T A ;
S E X T A
S Á B A D O :
D O M I N G O :
LEITURA DIÁRIA
A In v e j a M a t a
O b ra s d a C a r n e e F r u to d o E s p í r it o
0 J u í z o
Precipitado
C u i d a d o
c o m a
M u rm u ra ç ã o
T o m a n d o o L u g a r d e D e u s
A
In v e j a e n t re
o s
L í d e r e s
0
C a m in h o
d o
A m o r
.Gn 4.1-16
.G I
5.16-26
.Mt 7.1-5
.ICo 10.1-13
.Tg 4.11-12
.N m
16.1-19
1
Co
13
Objetivo
da
lição:
Entender a
prática
do
pecado
da
inveja
do
Julgamento e o
queixume.
INTRO UÇÃO
A vida cristã
se
desenvolve
a
partir
de
uma luta entre o velho homem e o novo
homem,
entre a velha e a nova natureza,
entre as obras da carne e o fruto do
Espírito Santo
(GI
5.16-26). Viver
é
lutar
Observamos que os mandamentos
mútuos "uns para
com os
ou t r os
1 1
obedecem esta divisão. Os mandamentos
positivos refletem o f ruto do Espírito e os
mandamentos negativos, as obras da
carne.
A
comunhão
da igreja de
Cristo
é
preservada por meio de uma batalha
espiritual.
Seguindo a divisão proposta por L.
Bailey,
vamos
examinar, a
partir desta
lição, os vários pecados que podem
prejudicar a comunhão da Igreja. Eles
aparecem em forma negativa de "uns para
com os outros".
EXPOSIÇÃO
NÃ O
T E N H A M
INVEJA UNS DOS
OUTROS
Não nos deixemos possuir de
vanglória,
provocando uns aos outros,
tendo inveja uns dos outros (GI 5.26).
Infelizmente, a inveja e o ciúme estão
p r e se n t e s em todas as relações humanas,
inclusive na igreja. Eles estão presentes
na relação marido e mulher, irmão com
irmão, companheiros
de
trabalho,
colegas
de classe, vizinhos e até entre os crentes
na Igreja.
Qual
a
diferença entre ciúme
e
inveja?
Ciúme é o temor de perder
aquilo
que
temos. Inveja
é a tristeza
pelo fato
dos
out ros
possuírem aquilo que não temos.
O invejoso tem pretensões sobre algo que
e le
sabe que não lhe pertence, mas
também
não
quer
que
pertença
a
outrem;
o ciumento tipicamente receia perder algo
que ele julga ser seu ou, no
mínimo,
"destinado"
a
pertencer-lhe.
Assim
sendo,
o
ciúme
até
certo ponto
n ão é
errado, pois
o
próprio Deus sente
ciúmes
do seu
povo
(Tg
4.5).
A
inveja,
porém, é pecado. Ela é uma "obra da
carne 11 (GI
5.19-24),
um
t raço
do
caráter
de
uma pessoa sem Deus
(Rm
1.29; Tt
3.3;
1
P é 2.2).
L. Bailey define:
Invejar ao irmão é
desejar para si mesmo a posição, as
L I Ç Ã O 5 • NÃO I N V E J E I S N Ã O J U L G U E IS E N Ã O Vo s QUEIXEIS U N S D O S O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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habilidades, realizações ou possessões
dele; sentindo,
ao
mesmo tempo, tristeza
ou ressentimento por
ser
e le o possuidor
dessas
coisas. A
inveja
pode se
manifestar no corpo de Cristo, quando
invejamos
os
dons
dos
outros.
Como se aplica a nós o mandam ento
de
não termos
inveja
uns dos outros?
1.1.
O cristão que tem inveja de outro
irmão,
é desco ntente e ingrato para com
Deus.
1.2.
O cristão que inveja a um irmão é
culpado dos pecados de orgulho e vaidade.
1 3 cristão
que tem inveja
olha para
o
irmão como alguém com quem deve
competir.
1.4.
O
cristão invejoso abre
uma
bre-
cha na sua vida para ser usado por Sata-
nás.
1.5.
O
cristão invejoso está
em
pro-
cesso
de autodestruição e pode destruir
os
outros.
Meu irmão, renuncie ao pecado da
inveja Reacenda o amor de Deus em seu
coração,
pois
o
amor
não é
invejoso
(1
Co 13.4).
2. DEIXEM DE JULGAR
UNS
AOS
O U T R O S
Não nos julguemos mais uns aos
outros
(Rm
14.13).
L. Bailey explica: Julgarmo~nos uns
aos
outros significa tomarmos
por
certo
que
a nossa ideia sobre determinada
prática duvidosa ou questão doutrinária é
a única admissível.
Ao
assim fazer,
criticamos e condenamos a qualquer
outro
irmão
que não
esteja compactuando
e
concordando com a
nossa ideia.
Entendemos que o pecado do
julgamento entre irmãos
te m
algumas
características:
•
O ato de julgar surge da soberba no
coração daquele que
julga,
do seu
sentimento de se achar superior ou
melhor
do que o
outro
(3 Jo 9-10).
• O ato de
julgar
é uma
apropriação
indevida do lugar de Deus, o único e
justo
Juiz
(Tg
4.12).
•
O ato de
julgar precisa
ser
baseado
em critérios justo s e exige autorida-
de
por
parte daquele
que
julga. Con-
fira o que Jesus disse:
Não
ulguem
para que vocês não
sejam
julgados.
Pois da mesma forma
que
julgarem,
vocês serão julgados; e a medida
que usarem, também
será usada
para
medir vocês.
Por que
você repara
no cisco que
está
no
olho
do seu
irmão, e não se dá conta da viga que
está em seu próprio olho? Como
você pode dizer ao seu irmã o: 'Dei-
xe-me
tirar o
cisco
do seu olho', quan-
do
há uma viga no seu? Hipócrita,
tire primeiro a viga do seu olho, e
então
você verá claramente para ti-
rar
o
cisco
do
olho
do seu
irmão
Mt
7.1-5).
No
contexto de Paulo, quando ele
esc reveu aos c ren tes de Roma, o
mandamento de não julgarmos uns aos
outros, baseia-se em que há cer tos
aspectos
da
doutrina
e dos
padrões
de
conduta, que a Escritura não especifica,
mas deixa
a critério da
consciência
individual
do cristão. Um crê que pode
comer de
tudo;
já outro, cuja fé é fraca,
come apenas alimentos vegetais. Aq uele
que com e de tudo não deve desprezar o
que não come, e aquele que não come de
tudo
não
deve condenar aquele
que
come,
pois Deus o aceitou. Quem é você para
julgar o servo
alheio?...
(Rm
14.2-4a).
Os
cristãos não devem exigir de seus irmãos
aquilo
que a própria
Escritura
não
tenha
ordenado. Cada crente terá de prestar
contas pelo que faz e pelo que pensa (Rm
14.4, 6-10; 1 Co 4.3-4).
L I Ç Ã O 5
NÃ O IN V E J E I S NÃ O J U L G U E IS E NÃO Vos Q U E I X E I S UNS DOS O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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3 NÃO SE
QUEIXEM
UNS DOS
UT S
Tiago ordena: I rmãos não vos
queixeis
uns dos
outros para
não
serdes julgados.
Eis
que o
juiz está
às
portas
(Tg 5.9).
Queixar é murmurar. E aprendemos na
Bíblia que a murmuração é uma atitude
ou
um sentimento que desagrada a Deus.
Nossa murmuração é a música do Diabo;
trata-se do pecado que Deus não pode
suportar
(T. Watson).
O dia-a-dia com os irmãos da igreja e
a rotina nos relacionamentos, produz a
insatisfação, a
qual
se
revela
pela
murmuração. Murmurar significa queixar-
se em voz baixa, dizer mal, maldizer ou
conceber mau Juízo. Deus não suporta o
pecado do queixume (Nm
11.1).
L.
Bailey define:
Queixar-se de um
irmão é o mesmo que expressar -
geralmente em conversa reservada às
escondidas
da pessoa criticada
descontentamento
impaciência ou
desagrado
para
com
ela.
Segundo Bailey,
quando lemos
o
mandamento
de Tiago,
notamos que se fala em juízo para os que
não vivem
de
acordo
com o
mesmo.
Quando
a
Escritura
diz
para
não nos
queixarmos uns dos outros, ela quer dizer,
no mínimo, as seguintes coisas (L Bailey):
3.1.
Os
cristãos devem reconhecer
que
Deus utiliza
as
situações difíceis
e
penosas para desenvolver neles uma fé,
uma paciência e uma esperança mais
firmes e cheias de f ruto (Tg 1.2-3).
3.2. Os cristãos, na conversa com
terceiros, não devem acusar os irmãos de
te r causado ou intensificado as situações
difíceis ou irritantes em que se encontram
(Tg 1.19;
4.12;
5.10-11).
3.3. Quando
um
cristão s o f r e
por
qualquer motivo, rnesmo que outro irmão
tenha sido o causador, ele não deve
queixar-se e resmungar. Pelo contrário,
deve orar, confiando no Senhor para agir
em
seu auxílio (Tg
5.13;
Fp
4.6-7).
3.4. Ainda que pense ter bastante
motivo de queixa, o cristão não deve
gemer
as
suas mágoas
aos
outros
(Pv
17.9). Ele tem apenas duas opções
bíblicas: suportar e perdoar ao irmão (Cl
3.13),
ou
advertir, aconselhá-lo
(1 Ts
5.14;
Rm 15.14).
ON USÃO
Não tenham inveja, não julguem e não
s e queixem
uns dos
outros. Três
mandamentos de extrema importância
para a saúde da igreja. É interessante notar
que ambos vêm acompanhados com a
certeza do julgamento de Deus, para
aqueles que não os cumprirem.
PONTOS
P R DIS CUT IR
Você sente inveja de algum irmão
na igreja?
Há
algum
tipo
de
julgamento per-
mitido por
Deus?
Você é uma
pessoa
com espírito de
murmuração?
L IÇÃO 0 5 • N Ã O
INVEJEIS
N Ã O
JULGUEIS
E
NÃ O
Vos
QUEIXEIS
U N S
D O S
OUTROS
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N ã o
F a l e m
M a l N ã o
M o r d a m
e
N ã o
P r o v o q u e m
U n s A o s
O u t r o s
TEXTOS
B Á SIC OS
Tiago 4.11
e G a i a t a s
5 .14 -15 2 6
T E R Ç
Q U R T
S E X T
S Á B A D O :
LEITURA
DIÁRIA
C o n t r a a s M á s L ín g u a s S I 1 2
O s P e c a d o s d a L ín g u a T g 3.1-12
E x o r t a ç ã o
à
S a n t id a d e
E f
4.25-5.2
O
Litígio
e n t re
o s
Ir m ã o s
l
Co
6.1-11
E x o r t a ç ã o à P r á t i c a d o A m o r l Ts 4.9-12
U m A p e l o à P a z F p
4.1-7
A
C o m u n id a d e C r is tã A t 4.32-35
OBJETIVO DA LIÇÃO
Reconhecer que comboíer a m a /ec / ícênc ia e as brigas
entre
os
i rmãos
sã o atitudes do cristão.
INTRODUÇÃO
Um dos pecados mais generalizados
entre
o s
cristãos
é o d e
falarem
d e
modo
negativo, uns a respeito dos outros.
Muitas
v e z e s ,
falamos sem pensar,
não nos lembrando do
impacto negativo
que essas palavras terão sobre a pessoa
criticada, quando chegarem
aos
seus
ouvidos. Outras vezes, ridicularizamos um
irmão,
fazendo cerrada gozação
de
alguma excentricidade dele, ou de algum
erro que cometeu. Pode ser,
ainda,
que
passemos
adiante
a
mais recente fofoca
sobre alguém (criada, naturalmente, pelos
outros...). Tudo isso
sem
pensar...
U m cristão que não se
conformava,
de
modo algum, com
essa
situação, foi
Tiago,
aquele presbítero de Jerusalém que
tanto ensinou sobre
o uso da língua. Ele
esc la rece
que se falarmos
mal
do s nossos
irmãos,
estaremos incorrendo em grave
pecado. Vamos estudar o que ele
escreveu sobre essa
poluição do
Corpo
d e
Cristo.
EXPOSIÇÃO
1 . N ÃO
FALEM
MAL UN S DOS
O UT RO S
Irmãos
não falem m al uns dos outros.
Quem
fala
contra
o seu
irmão
ou
julga
o
seu irmão
fala
contra a Lei e a
julga.
Quando você julga
a
Lei
não a
está
cumprindo mas
está
se
colocando como
y ty / z T g 4 . 11 ) .
Em Tg
4.11-12,
recebemos a ordem
d e parar de julgar uns aos outros. No
capítulo anterior
(3.1-12),
Tiago
já
falou
de modo mais geral sobre o uso da língua
e sobre
a
importância desse pequeno
-
mas
tão
ndomável
-
membro
do
corpo
humano.
Aqui, em Tg 4.11, ele explica que
o
falar
mal do
irmão,
na
realidade,
é o
mesmo
que julgá-lo. Diz que tanto o
falar
mal do outro como
também
julgá-lo, são
transgressões
do seguinte
princípio
básico: somente Deus é o legislador e o
juiz
do seu
povo.
Falar mal do irmão é dizer palavras a seu
respeito que o
tornem desacreditado,
desonrado,
menosprezado
o u
desprezado,
quanto ao caráter o u à s ações 3 Jo
1.9-10).
L I Ç Ã O
0 6 • N Ã O F A L E M M A L N Ã O M O R D A M E N Ã O P R O V O Q U E M U N S A o s
O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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O mandamento de não falarmos mal
uns
dos outros, tem pelo menos as
seguintes implicações:
1.1.
Se eu falar
mal
de alguém, estou
afirmando que sou melhor do que ele. É
prova
de que já
desobedeci
a
outro man-
damento recíproco:
o de não
julgar
ao ir-
mão,
2 Quem
fala
mal de outro cristão
está desprezando o Pai que
criou esse
irmão à sua
própria semelhança
e o
redimiu de acordo com um glorioso pro-
pósito Tg
3.9;
Rm 8.28-29).
1.3. Ainda
que um
cristão venha
a
cometer
algum
erro
ou pecado, o seu ir-
mão não deve fala rem detrimento dele. A
sua responsabilidade é de
ensinar,
enco-
rajar ou aconse lhar o irmão a fim de que
este seja edificado. Isto não é nada pare-
cido
com a
atitude
de "desmontar" o ir-
mão pela
maledicência.
1.4.
Existem program as de rádio e te-
levisão dedicados à maledicência. Cada
vez
mais, a cultura que nos
cerca
aceita
esse tipo de procedimento. Mas nós, os
cristãos, devem os ter muito cuidado com
a nossa
maneira
de falar, especialmente
com
relação
aos filhos do
nosso
Pai
celestial.
Novamente
se
trata
de um
mandamento essencial
à
manutenção
da
saúde do C orpo de Cristo, que exige um
ambiente
interno
de
amor
e
unidade.
2. NÃO MORD AM E DEVOREM UNS
AOS OUTROS
O
mandamento: Toda
a Lei se
resume
num só
m andamento:
Ame o seu
próximo
como a si mesmo .
Mas se vocês se
mordem e se devoram uns aos outros,
cu idado
para
não se
des t ru í rem
mutuamente
(Gl
5.14-15).
Este mandamento poder ia
ser
traduzido da seguinte maneira: Não fiquem
fingindo
e
criticando.
Não
fiquem agindo
como animais, ferindo
e
prejudicando
uns
aos
outros. Morder
e
devorar
é o
mesmo
que expressar hostilidade e m á vontade
para
com o
irmão,
po r
meio
de
ataques
sobre o seu
caráter, valores, propósitos,
crenças
ou
ações,
a fim de
estabelecer
alguma vantagem ao atacante.
Este
mandamento emprega linguagem
pitoresca. Morder e
devorar
são atívidades
próprias das feras - do gato em relação
ao camundongo,
do
leão
em
relação
ao
antí lope etc.
É
como
se
Pau lo
nos
dissesse: "Quando vocês tratam desta
maneira
uns aos
outros, estão deixando
de
agir como seres humanos, e muito
menos, como cristãos " Por amor a Jesus
e ao seu
Corpo,
a
Igreja, devemos prestar
muita
atenção a este mandamento, a fim
de proteger o grupo de cristãos co ntra tão
desastroso
câncer espiritual
(3 Jo 9-10).
O
mandamento que não nos
mordamos e nos devoremos uns aos
outros, traz consigo, no mínimo,
quatro
implicações:
2.1. Os cristãos dev em evitar, ao má-
ximo, as desavenças e as discussões.
Haverá,
é
claro, situações
em que uns
discordarão do pensamento de outros.
Haverá momentos em que pensamentos
e
atitudes de alguém tenham de ser ava-
liados
e
serão reconhecidos como falhos.
Mas, seja qual for a situação, nunca os
irmãos deverão rebaixar-se ao nível dos
ataques
pessoais.
Antes, procurem, den-
tro dum ambiente de mútuo amor,
sujei-
tando-se
uns aos
outros, encontrar
uma
solução
que se
harmonize
com as
Escri-
turas. Existe uma natural tendência, es-
pecialmente da parte dos inseguros, de
querer
arrasar aqueles
que se
opõem
ao
seu modo
de
pensar.
Mas
Deus colocou
um permanente sinal de
"fechado
ao trân-
sito" diante deste modo de proceder: pois
a ira do
homem
não
produz
a justiça de
Deus (Tg 1.20).
L I Ç Ã O
06 • NÃO
F L E M MAL
N Ã O
M O R D M
E N Ã O
P R O V O Q U E M
UNS Aos
O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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2.2.
Os
cristãos precisam dar-se con -
ta de que o se
morderem
e se
devorarem
uns aos
outros traz
u ma
séria ameaça
à
vida
da
igreja.
As
mútuas hostilidades
podem resultar na mútua destruição
espi-
ritual e emocional dos irmãos. O grupo ou
igreja pode ficar
sem
nada
q ue se
pareça
com
a
verdadeira comunhão.
É
preciso
que
paremos
e
pensemos sobre
a
ordem
crescente dos
prejuízos
causados pelos
ataques pessoais a irmãos:
MORDER,
DEVORAR,
DESTRUIR.
2.3. Morder e devorar é pecar contra a
lei do amor. O amor ed ifica e presta servi-
ço
ao
irmão (Gl
5.14);
isto
é
totalmente
oposto ao abocanhá-lo.
2.4. O
contexto
do mandamento ofe-
rece
a
seguinte lição:
o
cristão
que se
entrega à prática de mo rder e devorar está
satisfazendo
os
desejos
da
carne
(G l
5.16),
em vez de
andar
pelo
Espírito
(G l
5.25).
A
atividade de m order e devorar pode
ser comparado
a
algumas
das
obras
da
carne mencionadas em G l
5.19-21.
As que
mais con tribuem para hostilizar e rebaixar
pessoalmente ao
irmão,
talvez sejam
es tas : ód io ,
discórdia, ciúmes,
ira,
egoísmo, dissensões, facções e
inveja.
O
egocentrismo de tudo isso é pavoroso:
quem morde e devora os irmãos está
procurando os seus próprios interesses,
não os do Senhor Jesus e do Seu Corpo,
a Igreja.
3
NÃO P R O V O Q U E M U N S AOS
OUTROS
O
mandamento:
Se
v ivemos pe lo
Espfrito, andemos também pelo Espírito.
Não sejamos presunçosos, provocando
uns aos outros e tendo inveja uns dos
outros (Gl
5.25-26).
Provocar
um irmão é lançar-lhe, de
modo irritante, u m desafio com respeito à
L I Ç Ã O
06 •
N Ã O F L E M
M A L N Ã O
M O R D A M
E
N Ã O P R O V O Q U E M
sua obra, sua
reputação,
seu
m edo pessoal
de
agir
ou
suas crenças,
com o fim de
levá-lo
a uma
discussão
ou
com petição
que o rebaixe, e
que,
por
conseguinte,
pareça elevar
a
situação
do
desafiador.
Leia 2 Co 10.12, 13-16; 1 Co
3.3-4;
Ne
6.1-14,19.
Há uma
importante distinção entre
p rovocar
e
incentivar.
No
sentido
de
desafiarmos
o irmão de maneira irritante,
para trazer
à
tona alguma falha
que a
discussão torne v is íve l , p rovocar é
proibido ao cristão. Mas qualquer um que
conhece
o
N.T. sabe
que
existe
um
mandamento
de
incentivarmos
ao
amor
e
às
boas obras
(Hb 10.24).
Entre
o
estímulo
de
Hb 10.24 e 2 Co
9.2,
e a
provocação
de Gl
5.26,
as
diferen ças saltam
à
vista:
Aquele que
deseja enfraquecer
a
igreja,
provoca,
não
estimula.
Mas
aquele
que
estimula, não
provoca, está cooperando
com
o Senhor Jesus, que
disse:
Edificarei
a
minha
igreja .
Considerando o mandam ento de não
provocarmo-nos uns aos outros, desco-
brimos,
no
mínimo, quatro
implicações:
3.1. Aquele irmão
que se
entrega
a
provocar
os
outros, revela descontenta-
mento
para
com as
dádivas
e os
dons
que
Deus
lhe
deu,
e uma
falta
de
apreciação
para
com a
função
que o
Espírito
lhe indi-
cou
dentro
do
Corpo.
A
atitude
certa é que
evitemos
de nos
medir
uns pelos
outros,
vangloriando-nos e nos invejando mutua-
mente. U ma vez adotada e ssa atitude, as
provocações cessarão,
a f im de que não
haja divisão
no
corpo, mas, sim,
que to-
dos
os membros tenham igual cuidado uns
pelos outros (1 Co 12.25).
3.2. Quem anda provocando
o
irmão
revela
que
está dando mais valor
à sua
própria reputação do que à do Senhor
Jesus, o
qual exige amor
e
unidade entre
os
mem bros, para
que o
mundo acredite
nEle(Jo
13.35;
17.20-21).
UN S Aos
O U T R O S
2
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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3.3.
O
contexto
do
mandamento
-
Gaiatas
5-traça
um nítido con tras te en-
tre as obras da carne e o fruto do Espíri-
to.
Aquele
que
provoca,
não
está afinado
co m
o Espírito de Deus. O Espírito veio
para glorificar a Jesus, ao passo que o
provoca dor procura g lorificar-se a si mes-
mo.
3.4. O s cristãos devem descobrir, de-
senvolver e em pregar aqueles dons que o
Espírito Santo lhes
distribuiu.
Se procu-
rarem usurpar as funç ões e responsabili-
dades dos outros, o
resultado
será confu-
são,
em vez
daquela ordem
que
glorifica
a Deus (1 Co
14.33 .
E se irmãos forem
levados, pelo vexame da provocação, a
desanimar
e
desistir
dos
seus ministéri-
os,
o Corpo será enfraquecido.
CONCLUSÃO
e
i rr i tações
aos
i rmãos.
Os
cr istãos
devem cooperar com igual cuidado uns
em favor dos outros. Quem desaf ia e
provoca,
prejudica aquele amor e
elimina
aqueles cuidados que devem existir entre
os membros
do
C orpo. Como resultado,
o
grupo
para de funcionar da
maneira
certa.
Não fa lem mal, não m o r d a m ou
devorem, não provoquem uns aos outros.
Não é
difícil enxergarmos
o
valor
do
mandamento que proíbe as provocações
PONTOS
PARA
DISCUTIR
Você
já foi
alvo
de
fofoca
ou
male-
dicência na Igreja? Qual foi a sua
reação?
De onde
Paulo
buscou a expresão
morder , para o m andam en to
Não
mordam uns aos
outros ?
Em que
consiste
a
provocação
proibida pelo mandamento?
w w w . s o c e p e d i t o r a . c o m . b r
REC DOS
DO CÉU
VOLUMES 1 e 2
Paulo
Solonca
Tendo a Bíblia como
base, o Pr.
Paulo apresenta
ao
público
em
geral , esta
obra,
cujas mensagens
são
verdadeiras pepitas de
ouro
que
en r iquecem
e
sa-
t isfazem os dese jos da
alma,
levando-a
a
praticaras
virtu-
des
de Jesus, s ubstituind o: o
orgulho
pela
humiidade,
a
ava-
reza
pela
genero sidade, a
inveja
pe la bondade ,
a ira
pela paciência,
a lascívia
pela
pureza, a
preguiça
pelo
trabalho
etc.
Ç Ã O 06 •
NÃ O FALEM M A L
NÃ O
MORDAM
E
NÃO PROVOQUE M
UNS Ao s
OUTROS
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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N ã o
M in t a m C o n f e s s e m o s S e u s
P e c a d o s e P e r d o e m U n s A o s O u t r o s
T E X T O S
B Á S I C O S
Colossenses
3.9,12-13
e
T i a g o
5.16
P à
t f v ^ í
L E I T U R A
D I Á R I A
|g
O
P a i
da M e n t ir a Jo 8.42-47
|f
A
M e n t i ra
P r e ju d i c a a C o m u n j iã o At
5.1-11
pj
P e c a d o
C o n f i s s ã o
e Perdão.
l J o 1.5-10
p A
C o n f is s ã o de P e c a d o s
;. SI 51
|
A
F e l ic i d a d e
do
P e r d ã o
i SI 32
fe
Multiplicando
o
P e r d ã o ,
M t 18.21-35
ív
P e r d ã o e R e s ta u r a ç ã o Fm
8 - 2 0
O B J E T I V O
D A
LIÇÃO:
ecidir perdoar uns aos outros após a identificação
e a
confissão do pecado.
INTRODUÇÃO
Uma das mais
impressionantes
e x p r e s s õ e s
de amor e
unidade
entre os
primeiros membros
da igreja de
Jerusalém, surgiu quando vários irmãos
resolveram vender suas propriedades
particulares, para ajudar no
sustento
de
irmãos necessitados.
Mas essa feliz comunhão sofreu um
terrível
impacto negativo na hora em que
Ananias não
o d e
Atos
9 ,
naturalmente)
e su a
esposa Safira, procuraram enganar
a
igreja,
e
tombaram
mortos aos pés de
Pedro. V o c ê
se
lembra
de que os
dois
haviam vendido, sem coação
alguma
da
parte
do
grupo
de cristãos, uma
propriedade. Resolveram-como era do
seu direito - ficar
com
uma parte do preço
e
contribuir
com a
outra parte para
o
ministério de
assistência social.
O
problema
foi que
mentiram
à
igreja, afirmando
que o donativo
representava a renda total da venda. O
Espírito
Santo, zeloso pela pureza da
primeira igreja do N.T., revelou a Pedro o
engano, e o
próprio Espírito
aplicou
pena
d e morte física
ao
casal.
O acontecimento pode nos parecer um
tanto estranho, mas é fato que
aquilo
serviu
de
importante lição
à
nova
e
inexperiente igreja.
A
mentira
e o
engano
não
seriam tolerados dentro
da
comunidade cristã, porque o mentir a um
irmão
importa
em estar mentindo ao
Espírito Santo que nele habita, e a mentira
entristece o Espírito da
verdade. Observe
a ligação contextuai entre Ef 4.25 e
4.30).
EXPOSIÇÃO
1. NÃO M I N T A M
U N S
A O S O U T R O S
1 1
O
Mandamento
O mandamento é claro: Não mintam
uns aos outros, visto que vocês já se
despiram do velho homem com suas
práticas e se revestiram do novo, o qual
está sendo renovado em conhecimento,
à imagem do seu Criador C\.
Portanto, cada
um de vocês
deve
abandonara mentira e falara verdade ao
seu próximo,
pois todos somos membros
de um
mesmo
corpo Ef
4.25).
Mentir ao irmão é: contar a ele, como
verdadeiro, aquilo que sabemos serfalso.
LIÇÃO
07 NÃO
MINTAM, C O N F E S S E M
os
SEUS P E C A D O S
E PERDOEM UNS Aos
O U T R O S
23
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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É fazer qualquer distorção da verdade. É
apresentar uma falsa imagem de nós
mesmos ou de qualquer
coisa,
com o
intuito de enganar (1 Jo 2.4; At 5.1 -9;
R m
16.17-18).
Tipos comuns de mentiras: Falsas
acusações contra o próximo (Mt
5.11;
Pv
6.19); Mentirinhas
ou mentirolas (At 5.3-
4); Enfeitar ou
exagerar
a
verdade
(Pv
30.6); Gabar-nos de coisas que realmente
não fizemos (Pv 25.14 é negativo; Rm
15.18 dá um exemplo
positivo);
Racionalizar ou desculpar o pecado, quer
da gente, quer do próximo (Pv 17.15;
24.12); Diminuir ou subestimar o caráter
ou
as
ações
do próximo (Pv
17.15);
Brincadeiras e trotes que enganam e
prejudicam
o próximo (Pv 26.18-19);
Deixar de cumprir promessa feita a Deus
ou
ao próximo (Ec 5.4-6; Tg 5.12)
1.2. O que
isso
implica para o dia
a-dia dos cristãos?
O mandamento de que nós, os
cristãos,
não
devemos mentir
uns aos
outros, tem, pelo menos,
as
seguintes
implicações:
•
Os cristãos devem ser sinceros e
abertos em todos os seus contatos
sociais.
Na batalha
espiritual contra
o Diabo - o enganador e pai da men-
tira -
todo cristão precisa
se
vestir
da armadura de Deus, para poder fi-
car firme contra as ciladas do diabo
Ef
6.11).
Essa armadura começa
justamente pelo cinto
da
verdade
(v.
14).
Disso se podem tirar duas con-
clusões: (1) Quem não se apega à
verdade, não é protegido pela arma-
dura de Deus. (2) Quem estiver
"protegendo" a sua reputação etc.,
pela
mentira, ficará tristemente
desprotegido diante
do
inimigo.
•
Para o bom funcionamento do Cor-
po de Cristo, é essencial que os
membros sejam honestos e confiá-
veis. Qualquer forma de engano pre-
judicará o seu ministério mútuo.
•
A
Bíblia
não nos
apresenta apenas
um mandamento negativo. Em Ef
4.25, 29 notamos que temos a res-
ponsabilidade positiva de falar de tal
modo a verdade, que outros mem-
bros
do Corpo sejam edificados.
Guardando no coração a palavra [de
Deus] S1119.11), o cristão será ca-
pacitado, cada vez mais, a encher a
sua
conversa
de
tudo
o que for
ver-
dadeiro (Fp
4.8).
•
Não se
esqueça disto: para
que o
grupo
de cristãos
tenha,
diante do
mundo, um testemunho autêntico, é
preciso que nos apeguemos, de todo
o coração, à verdade
É porque precisam ser preservados o
mútuo amor, a sinceridade e a fidelidade
do Corpo de Cristo, que recebemos a
ordem de não mentirmos uns aos outros.
Uma só mentira pode lançar as sementes
da
dúvida
e do
ceticismo entre
os
membros. Para
que o
Corpo funcione
ininterruptamente em amor, é preciso que
todo
cristão
possa contar com a
sinceridade total dos outros. A vida do
Corpo
e o seu testemunho de Cristo,
dependem, em grande parte, da nossa
obediência a
este
mandamento.
2. CONFESSEM
OS
S E U S
P E C A D O S
UNS AOS OU TR OS
O mandamento é bastante objetivo e
claro:
Portanto
confessem
os
seus
pecados
uns os outros e orem uns pelos
outros para serem curados (Tg 5.16),
Confessar os pecados uns aos outros
é reconhecer, em comunicação com outros
cristãos, os pecados que temos cometido.
Esse reconhecimento verbal é sinal
externo da nossa tristeza interna pela
ofensa cometida.
Dá a
entender
que
temos
L I Ç Ã O
07 • NÃ O MINTAM
C O N F E S S E M
os
SEUS P E C D O S
E
P E R D O E M
UNS Aos
O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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a intenção de mudar, e que desejamos a
reconciliação
com
aquele
que foi
prejudicado. Entende-se
que tal
reconhecimento diante dos irmãos seja
precedido
ou
acompanhado
por
igual
confissão do pecado a Deus ver Salmo
51,
por exemplo). Leia Atos 19.18-20
O cristão deve confessar os seus pe-
cados a outra s) pessoa s) quando ele:
2.1. ... tenha ofendido um irmão em
Cristo,
com o
resultado
de que o
relacio-
namento entre os dois seja prejudicado
ou rompido pelo ressentimento M15.23-
24). Nesse caso,
faltoso deve confes-
sar unicamente a esse irmão Mt
18.15).
2.2....
tenha sido aconselhado pelos
líderes da célula ou da igreja que tenham
autoridade espiritual sobre ele Mt
18.16;
Tt
3.10-11).
Ele deve confessar a esses
líderes e também a qualquer pessoa que
saiba te r sido prejudicada pelo pecado
em
questão.
2.3....
tenha cometido algum pecado
que tenha prejudicado a paz, a unidade
ou
o testemunho público do grupo inteiro.
Ele deve confessar
ao
grupo reunido,
sob
orientação dos líderes Ef 4.3;
1Tm5.19-
20; Mt 18.17).
2.4.... queira obter o auxílio de um ir-
mão
muito chegado - discipulador ou par-
ceiro de oração - para vencer determina-
da
prática pecaminosa. A Bíblia não man-
da especificamente que se faça isto, mas
tal uso da confissão pode trazer resulta-
dos
benéficos, dentro
de uma
amizade
ca-
racterizada por muita confiança e presta-
ção de contas.
A mútua confissão de pecados é de
muito valor para restabelecer e reforçar
relacionamentos entre aqueles cristãos
que tenham sido prejudicados por ações
ou atitudes negativas. Todo cristão deve
esforçar-se ao máximo para não pecar
contra os irmãos. Mas quando, apesar de
tudo, tais pecados forem cometidos,
o
certo
é que o
culpado procure reconciliar-
se
com o ofendido, pela confissão. Dessa
maneira, o irmão que pecou é restaurado,
a paz da
igreja
é
garantida
e o bom
testemunho diante do mundo é
mantido.
Além
dessas considerações, também é
fato que a
mútua confissão
dos
pecados
torna possível que os cristãos se edifiquem
uns aos outros de maneira mais eficiente
e
orem
uns
pelos outros
com
mais
conhecimento de causa.
3.
PERDOEM-SE MUTUAMENTE
Deus não pode contemplar com
aprovação o meu pecado. Os seus olhos
são puros demais para olharem o mal,
como
afirmou Habacuque em He 1.13.
Mesmo assim, Ele tomou a iniciativa de
me oferecer perdão por meio de Cristo.
Quanto mais eu medito nesse perdão e o
valorizo, mais aprendo a oferecer perdão
àqueles
que me tenham prejudicado.
3 1
O
m nd mento
Livrem-se de toda amargura
indignação e ira gritaria e calúnia bem
como
de
toda maldade.
Sejam
bondosos
e compassivos uns para com os outros
perdoando-se mutuamente assim como
Deus os
perdoou
em
Cristo
Ef 4.31-32).
E na carta quase paralela, escrita aos
cristãos de Colossos; Portanto como
povo escolhido de Deus santo e amado
revistam-se de
profunda
compaixão
bondade humildade
mansidão
e
paciência. Suportem-se uns aos outros e
perdoem as queixas que tiverem uns
contra o s outros Perdoem como o Senhor
lhes perdoou
Cl 3.12-13).
Perdoar a outro cristão que me tenha
maltratado ou ofendido, significa, por um
lado,
que
deixarei
de
considerar essa
pessoa com desprezo ou ressentimento;
e por outro, que terei compaixão dela,
abrindo
mão de
toda
ideia de me vingar
L I Ç Ã O 07 • NÃO MINTAM C O N F E S S E M os S E U S P E C A D O S E P E R D O E M U NS Aos O U T R O S
25
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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daquilo que me fez ou de
fazê-la
sofrer
pelas consequências do seu ato.
A
razão pela qual devemos perdoar
aos
outros, é que
Deus
já nos
perdoou.
Quando transgredimos a vontade dEIe e
o
ofendemos,
Deus não reagiu com
espírito
de
vingança. Pelo contrário, teve
compaixão de nós e nos enviou o Seu
Filho, para morrer pelos nossos pecados
e
reconciliar-nos com o Pai (Mt
6.14-15).
3.2
Na
prática, como isso
se
aplica
a
nós?
O
mandamento
de nos
perdoarmos
mutuamente tem várias implicações.
Vamos
pensarem
algumas:
• Perdoar ao próximo não é facultati-
vo. Os perdoados pelo Senhortêm a
obrigação de perdoarão próximo (Lc
17.3-4; leia, também, a parábola do
credor incompassivo,
Mt
18.23-35).
•
O
perdão
deve ser sincero, decora-
ção, como disse Jesus em Mt
18.35.
É
mais
do que
simplesmente pronun-
ciar
as
palavras: Você está perdoa-
do . É querer ministrar à pessoa a
mesma qualidade de misericórdia
que nós recebemos de Deus.
• O irmão que perdoa tem a obrigação
adicional de
fazer todo
o possível
para trazer de volta o ofensor ao ca-
minho da obediência e a um bom
estado
de
saúde
espiritual
(Lc
17.3;
G16.1).
• Perdoar
a um
irmão,
é
mais
um ato
da vontade do que das emoções.
Devo perdoar ao irmão quantas ve-
zes
ele me prejudicar, quer me sinta
ou não, emocionalmente disposto a
fazê-lo(Mt
18.21-22).
•
Muitas vezes uma pessoa diz: Per-
doar é
esquecer .
Depois, por não
conseguir se esquecer do mal que a
outra pessoa lhe fez, chega a acre-
ditar
que é urn
caso perdido;
que é
impossível
perdoar num caso
des-
ses. O Dr. Manford George Gutzke,
em seu iivro Palavras Chaves da Fé
Cristã, p.
68,
tem o
seguinte
a
dizer
sobre
o assunto: O termo perdão é
de uso frequente em nossa lingua-
gem,
mas
pergunto-me, quantos
de
nós já paramos para pensar em seu
real significado? Já procuramos pen-
sar no que de
fato
acontece quando
perdoamos? A essência de perdoar
é dar, doar. As, duas últimas sílabas
do vocábulo dizem exatamente isso.
Quando perdoamos
alguém,
exoneramo-lo, damos-lhe quitação
do
mal que nos
fez. Renunciamos todo
direito ou intenção de um ajuste de
contas com
ele. Abrimos
mão do di-
reito e do privilégio de tirar uma des-
forra. Se perdoamos alguém, dispen-
samo-lo do que lhe
podíamos fazer.
ON USÃO
Deus quer que
perdoemos, mesmo
que
o irmão
não
tenha cumprido
a sua
obrigação de confessar e pedir perdão. É
claro
que a
comunhão
somente
será
perfeitamente restabelecida quando ele
reconhecer
e pedir perdão pelo erro. Mas
você, com a sua
atitude
perdoadora, abre
a
porta para isso.
No que
depender
de
vocês,
façam todo o possível para viver
em paz uns com os
outros
(Rm
12.18,
BLH).
PONTOS PARA DISCUTI
R
Como a mentira pode prejudicar a
vida da igreja?
Qual o limite da confissão de peca-
do entre irmãos?
Quais são as exigências que devo
faze r ao meu irmão, an tes de
perdoá-lo?
L I Ç Ã O 07 NÃO MINTAM,
CONFESSEM
os
SEUS
P E C D O S E
PERDOEM
UNS Aos
OUTROS
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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E d i f i q u e m s e e E n s i n e m
U n s a o s O u t r o s
TEXTOS
BÁSICOS
R o m a n o s
14.19
e
Co lossenses3 .16
S E G U N D
T E R Ç
Q U R T
Q U I N T
S E X T
S Á B A D O :
L E I T U R A
D IÁR IA
E d i f i c a ç ã o
e
C r e s c im e n t o
E f
4.7-16
C r is t o E d if ic a
a
S u a I g r e j a M t 16.13-20
O C o n te ú d o d o
E n s i n o
T m 3.14-17
A
R e s p o n s a b i lid a d e
d o s que
E n s i n a m
l
Co 3.10-17
A
G r a ç a E d u c a d o r a
T t 2.11-15
O
D e v id o
U s o
d o s
D o n s
R m
12.1-8
O
E d i f íc i o
d e
D e u s
E f
2.19-22
O B J E T I V O
D A L IÇÃO:
Entender a necessidade de contribuir para a edif icação e o crescimen to da Igre/o.
I N T R O D U Ç Ã O
Q u a n d o a f i r m a m o s
q u e algo
e s t á
s en d o e dificado , q u e r e m o s d i z e r q u e
está s e n d o f u n d a d o , c o n s t r u í d o
o u
le vantado. O
N.T. e mpre ga
o verbo
edificar
para se re fer ir àqu ilo q u e Je sus prome teu
faze r
com a sua Igreja (Mt
16.18; 1 C o
3 . 1 0 ;
Ef
2.20-22;
1 Pé
2 . 5 ) .
O
v e r b o
também
se
aplica
co m
refe rência àq u e le
processo
c o n t í n u o q u e d e v e a c o n t e c e r
com cada membro do Corpo; isto
é,
o
processo de ser
de senvolvido
e
fortale cido
p a r a v i v e r d e m o d o c a d a v e z
mais
agradáve l a De u s (1 C o
8.1;
10.23; 14.3-
4, 17; C l
2 .7 ;
1 Ts
5.11;
Jd
20) .
Um dos
principais
m e i o s
q u e
D e u s
e s c o l h e u p a r a a e d i f i c a ç ã o d o S e u
povo, é o ministério mútuo. Os cristãos
d e v e m e d i f i c a r u n s a o s o u t r o s . O s
relacionamentos
marcados pelo
amor-
c o n v e r s a m o s s o b r e e l e s
n a s
l iç õ es
a n t e r i o r e s
-
s e r v e m
de
ba s e
a
e s se
ministério
de mútua edif icação. Al iás, o
amor está inseparavelmente l igado
ao
processo
da
edificação cristã.
Po r
isso,
Paulo a f i r m a :
ó o
amor contribui
LIÇÃO 0 8 •
EDIFIQUEM SE
E
ENSINEM
UNS
A O S OUTROS
verdadeiramente
para
a
maturidade
(1 Co
8 . 1 b ,
Cartas
às Igrejas
Novas .
O s
mandamentos destas próx imas
l i çõ e s m o s t ra m c o m o to d o s
n ó s ,
motivados pelo
amor,
podemos a judar
e
encorajar nossos irmãos
a
viver para
a
glória
de
D e u s.
E X P O S I Ç Ã O
1. EDIFIQUEM SE
UNS
AOS O U T R O S
J es u s n ã o se co n fo rm a co m a
e te rna
infância
de
mu itos cristãos. Aq u ilo
q u e
Ele,
Cabeça do
C orpo, de seja para
a Sua
igre ja,
é q u e todos alcancemos a unidade da fé
e do
conhecimento
do
Filho
de
Deus,
e
cheguemos à maturidade,
at ingindo
a
med ida da plenitude de
Cristo
(Ef 4.13 .
So m en te po r cre s ce rm o s na
maturidade
espiritual,
é q u e
alcançaremos
o
supre mo
alvo
da
igreja,
o u
se ja,
a glória de
D e u s.
P a ra que o grup o
inteiro
c r e s ç a e m
direção
à maturidade, o s
m e m b r o s
d e v e r ã o fortalecer, ensinar, encorajar,
aconselhar e ale grar uns aos ou tros. Tu do
s e r e s u m e n a q u e l a s
palavras de
Paulo
ao s
e fésios:
Edifiquem-se uns aos
outros.
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1.1. O mandamento
Em duas ocasiões Paulo apresenta a
mesma
ordem do Senhor:
Por isso, exortem-se e edifiquem se
uns aos
out ros como
de
fato vocês
estão fazendo 1 Ts 5.11). Por isso,
esforcemo nos
em promover
tudo
quanto conduz à paz e à ed i f icação
mútua Rm 14.19).
Edificarmo-nos
uns aos outros é um
processo geral
de
interação entre nós,
os
cristãos,
no
qual cada
um,
pelo ensino
ou
pelo
exemplo, ajuda
os
outros
a
formar
um
caráter
e um
modo
de
viver,
semelhantes aos de Cristo.
Veja
os
exemplos
positivos
e
negativos
-
At
9.31;
1 Co
7.35; 2 Co 12.19;
1 Co 8.10-11).
É mais fácil usar do que definir o termo
edificar.
Quem se interessa por edificar
ao irmão em Cristo, deixará de fazer ou
dizer alguma coisa que possa derrubá-lo
ou enfraquecê-lo, induzindo-o a pecar.
Evitará toda a crítica destrutiva e as ações
que possam ofendê-lo.
Mas
edificar
é bem
mais
do que
simplesmente evitar
de
prejudicar
ao
irmão. Devemos, ativa e positivamente,
procurar oportunidades para ajudá-lo a
crescer
e se
desenvolver espiritualmente.
Phillips traduz Rm 14.19 da seguinte
maneira:
Concentremo~nos, pois, nas
ações que possam originara harmonia e
o desenvolvimento do caraterde cada um
de nós.
Não poderemos nos contentar
com
o
fato apenas
de não
estarmos
atrapalhando
o
progresso
dos
irmãos;
deveremos, isto sim, promover ativamente
o
seu
desenvolvimento.
1.2. Como isso se aplica a
nós?
Este mandamento de nos
edificarmos
uns
aos outros, encerra várias verdades.
Entre
elas:
1.2.1. Para que o cristão possa
desenvolver em sua vida o caráter e o
comportamento
de
Cristo,
ele
terá
de se
28
valer do
ministério
de
outros irmãos. Todo
membro
da igreja recebeu de Deus uma
habilidade
e um
ministério,
que são
essenciais à edificação de outros
membros Ef
4.16).
Por isso é que o
Espírito Santo dá tanta ênfase, em nossos
dias, à formação de pequenos grupos ou
células, onde os membros da igreja
possam edificar-se uns aos outros.
1.2.2. Todo
cristão
pode edificar
alguém. Por causa da presença do
Espírito Santo nele, nenhum cristão é tão
fraco ou tão ignorante que nada tenha a
contribuir. Por outro lado, nenhum cristão
é tão forte e instruído que não precise do
auxílio dos seus irmãos para
crescer na
graça e no
conhecimento
do
Senhor 2 Pé
3.18;
Ef
4.16;
Fp
3.12;
Ef
6.18-20).
1.2.3. Para edificar ao irmão, você deve
procurar conhecê-lo bem, a fim de que toda
palavra falada seja a que for útil para
edificar
os outros conforme a necessidade
... Ef 4.29). É nos pequenos grupos que
os
cristãos podem f icar se conhecendo e
se
edificando de modo eficiente e eficaz.
1.2.4. Para edificar a um irmão, você
terá, às vezes, que sacrificar os seus
próprios
desejos
e
preferências
Rm
15.2).
Será, porém, um sacrifício bem
recompensado,
porque essa expressão de
amor fará
com que o
Corpo todo seja
beneficiado pelo resultante crescimento
EÍ4.16).
1.3. Meios para a edificação
Existem
vários meios
de que os
cristãos podem
lançar mão,
para
mutuamente
se
edificarem. Todos esses
meios
têm a
ver,
de um
modo
ou de
outro,
com a Palavra de Deus, quer ensinada ou
compartilhada; aplicada
a
determinada
situação ou demonstrada na vida prática.
As
pessoas, ouvindo por meio dos irmãos
a voz do Pai e aplicando pessoalmente o
que Ele
disser,
serão edificadas na sua fé
At 20.32; Jd 20).
L Ç Ã O
08 • ED IF IQUEM-SE E ENS INEM UNS A OS
O U T R O S
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Merecem destaque
as
seguintes
maneiras de se ministrar com base na
Palavra, porque elas
contribuem de
modo
especial
à
edificação
dos
irmãos:
Profetizar 1
Co 14.4 ,
Ensinar 1 Co
12.28; 14.26),
Animar
At 11.23),
Cantar
salm os, hinos e
cânticos
espirituais
Cí
3.16; Ef
5.19),
Usar qualquer dom
espiritual
relacionado com o falar
1 Pé
4.10-11a)
O mandamento Edifiquem-se uns aos
outros é
de profunda importância à igreja.
Fortalecidos dessa maneira, os membros
do grupo serão cada vez mais enraizados
... nele, firmados na fé, como foram
ensinados,
transbordando
de
gratidão
C l
2.7). Haverá unidade
e
santidade
de
vida,
e
a
alegria
e paz dos
membros atrairá
outras pessoas para serem acrescentadas
ao Corpo. Quando
a
igreja cresce
de
modo
qualitativo,
ela também transborda de
modo a se edificar quantitativamente At
9.31).
2 . ENS INEM UNS AO S O U T R O S
Edificar uns aos outros requer a prática
do
ensino. Vejamos
o
mandamento:
2 1
O
mandam ento
Habite ricamente
em
vocês
a
palavra
de Cristo; ensinem e aconselhem-se u s
os outros com toda a sabedoria, e
cantem
salmos,
hinos e
cânticos
espirituais com
gratidão
a
Deus
em seu
coração C\3.-\6).
Ensinarão
irmão é
mostrar
e explicar
a
ele princípios
da
Bíblia,
de
modo
que
ele os entenda e tenha possibilidade e
vontade de
aplicá-los
na modificação do
seu
comportamento.
Este mandamento incentiva todo
cristão
a
procurar oportunidades para
ajudar
os
irmãos
a
aprender,
com
base
nas Escrituras, as mesmas coisas que
eleja aprendeu. É claro que certos cristãos
Ç Ã O 08 • EDIFIQUEM-SE E ENSINEM UN S AOS OUTROS
terão maior capacidade
do que
outros,
para ensinar. São os que receberam do
Espírito Santo
o dom de
ensinar.
Os
possuidores desse
dom
poderão receber
do s dirigentes
da
igreja
a
incumbência
de
beneficiarem
uma larga faixa dos
membros pelo ensino.
Muitos não recebem o dom de ensinar.
Mas
isto
não
anula,
de
maneira alguma,
a
responsabilidade
que
todos temos,
de
ensinarmo-nos
uns aos outros. Quando um
irmão, dentro do ambiente de pequeno
grupo, compartilha
com
simplicidade algo
que
o
Senhor
lhe
ensinou, isto pode
ter
um
valioso impacto sobre
as
vidas
dos
outros.
Nas
reuniões
de
pequeno grupo,
a
presença de pessoas que tenham o dom
de
ensinar
será útil. Entretanto, essas
pessoas
não
deverão dominar
a
reunião
e
concentrara atenção em palestras suas.
O Espírito Santo deseja habilitar todos para
que
contribuam
com
algo para
as
vidas
do s outros. É por isso que o mandamento
é
dirigido
a
todos:
Ensinem uns aos
outros, confira
At
18.24-26).
2 2 Como isso se aplica a nós?
Pelo menos
as
seguintes verdades
acompanham
de
perto este mandamento:
2.2.1. Para poder instruir
a
outros,
o
cristão precisa esforçar-se
no
sentido
de
aumentar, continuamente, o seu conheci-
mento
prático da Palavra.
2.2.2. Todos os cristãos têm o privi-
légio e a obrigação de ajudar outros a com-
preender
e
aplicar
a
Palavra
de
Deus.
Embora haja alguns especialmente dota-
dos para esse tipo
de
ministério,
o
Espíri-
to
Santo pode ajudar todos
a
compartilhar
com os irmãos aquilo que aprenderam.
2.2.3. Porque
o
caráter
e o
compor-
tamento do cristão têm de basear-se nos
princípios das Escrituras, o ensino é um
ministério fundamental para
a
edificação.
Tanto o encorajamento como também o
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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aconselhamento, dependem da pressupo-
sição de que a pessoa visada já recebeu
ensinamentos bíblicos sobre a atitude em
questão.
2.2.4.
O ensino pode ocorrer dentro
de situações as mais variadas, como, por
exemplo: reuniões da célula (1 Co 14.26;
At 20.20, ... ensinei-lhes ... de casa em
casa); celebrações gerais da igreja (At
2.42a, ensino
dos
apóstolos);
ou
circuns-
tâncias quase
totalmente
informais (At
18.24-26; 20.20).
Temos de
valorizar
as
oportunidades
informais
Não foi em sala de
aula
que
você
aprendeu
a
amarrar
os sapatos,
trocar
um pneu, pagar o imposto de renda
ou expressar o amor pelo cônjuge. É por
seguirmos o exemplo de alguém a quem
respeitamos, quase sempre em situações
não-formais, que aprendemos as coisas
que mais modificam o nosso
comportamento.
2,3,
Qualificações
fundamentais
para
se
ensinar
Basicamente, duas coisas se requer
dos que devem ensinar:
2.3.1.
Uma aptidão para compreender
a Palavra de Deus (Cl 3.16);
2.3.2. Sabedoria na comunicação
das
verdades bíblicas aos outros, para que
estes
se
sintam incentivados
e
capacita-
dos a interiorizar e vivenciar as verdades
ensinadas.
ON LUSÃO
O ensino (que pode, como vimos,
ser
ministrado de maneira bem pessoal e
informal), é de suprema importância para
que os cristãos possuam alicerces bíblicos
sobre os quais desenvolvam padrões
cristãos
para
a
vida.
Quanto mais
os
membros do grupo forem procurando
conhecer
e
aplicar
os princípios revelados
nas
Escrituras,
nessa
medida todos serão
capacitados a se tornar mais semelhantes
a
Jesus (Cl 1.28).
Ao
mesmo tempo, serão
habilitados
a
praticar,
de
maneira
satisfatória,
toda
boa obra 2
Tm
3.17).
PONTOS PARA
DISCUTIR
O que a figura do edifício nos ensi-
na sobre a natureza da
Igreja?
Qual
a responsabilidade
daqueles
que
ensinam
na
Igreja?
Qual o
conteúdo
da
edificação
e do
ensino?
SO P - DlSCIPULADO - Paulo Solonca
O disc/pu/ado é uma fer-
ramenta comprovadamenfe
eficaz para
o crescimento
saudável da igreja
Faça
sua igreja
crescer
www.socepeditora.com.br
30
LIÇÃO 08 •
EDIFIQUEM-SE
E
ENSINEM
UNS
AOS OUTROS
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E n c o r a j e m s e
e A c o n s e l h e m
U n s A o s
O u t r o s
T E X T O
B Á S I C O
H e b r e u s 3.12-13
S E G U N D
T E R Ç
Q U R T
Q U I N T
S E X T
S Á B A D O :
L E I T U R A
D I Á R I A
E n c o r a j a i - v o s U n s A o s O u t r o s
l Ts 5.11
O P o d e r d a P a l a v r a S I 1 9
A E x c e l ê n c ia d a P a la v r a S I 1 1 9
O G r a n d e C o n s o la d o r
J o
14.16 26;
15.26;
16.7
B a r n a b é E x e m p lo d e E n c o r a j a d o r - A t 4 . 3 6 - 3 7 ; 11.25-26
P a l a v r a s
de
E n c o r a ja m e n t o l
Ts
5.1-11
E s t i m u l a n d o U n s A o s O u t ro s H b
10.19-25
OBJETIVO DA LIÇÃO:
Decidir ser um enco ro/ac/or dos seus irmãos
I N T R O D U Ç Ã O
A respeito
d e
certo ovem
seminarista,
um dos professores opinou: Ele é bom
rapaz,
mas o que lhe falta é motivação .
Entretanto, esse professor nada fez para
chamar
o
jovem para junto
de
si,
em
obediência
ao
mandamento, Aceitem se
uns
aos outros Também, nada fez para
for ta lecer a motivação do seminarista,
como indica
o
presente mandamento,
Encorajem
uns aos outros. Será que você
já
cometeu,
com
relação
a
outra pessoa,
o mesmo descuido daquele professor?
Em
todo grupo
de
cristãos
e em
qualquer
momento, poderemos encontrar
pessoas
que
enfrentam provações
e
problemas. Alguns desses irmãos sabem
o que fazer, mas sentem hesitação ou
resistência
para com o padrão bíblico de
comportamento.
Um sofre emocionalmente por causa
de
uma
doença
ou de uma
morte
na
família;
outro tem o lar ou o emprego cheio
de problemas.
Seja qual
for o
motivo
da
tentação
ao desânimo, a
Palavra manda
que nos edifiquemos
mutuamente
por nos
encorajarmos uns aos
outros.
L I Ç Ã O
09 •
E N C O R A J E M S E
E
A C O N S E L H E M
UNS Aos
O U T R O S
E X P O S I Ç Ã O
1. ENCORAJEM-SE
U NS
AOS
O U T R O S
Encorajem
uns aos
outros
é a
ordem
d e
Deus, em sua Palavra. Vejamos os
detalhes:
1 . 1 . O mandamento
Cuidado,
irmãos, para
que
nenhum
de
vocês
tenha coração perverso e
incrédulo,
que se afaste do Deus vivo. Ao contrário,
e n c o r a j e m - s e
u n s ao s
outros
todos
os
dias, durante o tempo que se chama hoje ,
de modo que
nenhum
de vocês seja
endurecido
pe lo
engano do pecado (Hb
3.12-13).
Por
isso,
exortem-se
e edifiquem-se
uns aos outros
como de fato vocês
estão
fazendo (1Ts 5.11)
(Novo
Testamento Vivo:
animem-se uns aos
o u tr o s .
Encorajarmos
uns aos outros é um
tríplice ministério em que:
• exercemos pressão positiva un s
sobre os outros no sentido de prati-
carmos os princípios da Palavra;
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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• an i mamo nos mutuame nte
por
meio do que a Bíblia diz;
•
nos consolamos uns aos outros
por aplicarmos as verdades da Bí-
blia
aos
nossos problemas.
Por meio dessa
definição,
da autoria
de
David Kornfield, você vê que a ideia
básica
do mandamento é que devemos,
dentro
dos estreitos
laços
da comunhão,
ajudar-nos
uns aos
outros
a nos
valer
dos
recursos
que o Pai
oferec e para
o
nosso
dia-a-dia.
Veja alguns exemplos:
R m
15.30; Fm
8-11;
At 11.23; 2 Co
2.6-7.
1 2 Com o isso se aplica a nós?
ncorajem uns aos outros é um
mandamento que encerra verdades como
as seguintes:
.,2.1.
Os
cristãos precisam
da
ajuda
dos irmãos
no
viver
diário.
Alguém pode
querer dar uma impressão de "muito espi-
ritual"
afirmando: 'Todo o m eu auxílio vem
diretamente
do Senhor; não preciso dos
irmãos".
Mas o fato é que tal afirmação
seria
antibíblica. O
Senhor manda
que fa-
çamos e recebamos exortações.
1.2.2. A exortaç ão se baseia, não
num currículo pré-estabelecido , e sim, na
necessidade da pessoa em dado momen-
to.
Pode
ser que o
irmão precise
ser
pres-
sionado a
fazer
o que é certo, ou anima-
do,
ou consolado. A
palavra
de
exortação
será confo rme a necessidade Ef 4.29).
Nada mais frustrante do que ser exortado
sobre
algo
inaplicável à
nossa situação
Por isso,
devem os pedir ao Espírito San-
to
que nos dê sabedoria para a situação
específica.
1.2.3. Para poder encorajar direito
o
seu
irmão, o cristão terá de se
envolver
ativamente na
vida
desse irmão
—
coisa
que
acontece com mais naturalidade e pro-
fundidade dentro
do
pequeno grupo.
A não
ser
por revelação sobrenatural, como é
possível exortar alguém,
sem lhe
conhe-
cer as
necessidades?
E
como
se
pode
conhecer as necessidades, sem que se
consiga um profundo conhecimento da
pessoa, como esse que surge dentro da
comunhão
da
célula
ou
grupo familiar?
1.2.4.
O encorajamento pode aconte-
cer
em qualquer situação onde existam
relacionamentos pessoais entre irmãos.
Paulo, por exem plo, encora jou Timóteo e
muitas ou tras pessoas, por meio de car-
tas. E ntretanto, ele preferia
fazê-lo
face-
a-face: Anseio vê-los,
a fim de
com parti-
lhar com vocês algum dom espiritual, para
fortalecê-los, isto
é,
para
que eu e
vocês
sejamos
mutuamente
encorajados
pela
fé
1
Rm 1.11-12).
1.3. Situações qu e podem requerer
o encor j mento
A l g u m a s e x o r t a ç õ e s
típicas,
entregues
à Igreja Primitiva, podem tornar-
se
necessárias também nas situações
que nós enfrentamos. I rmãos foram
encorajados a:
• Orar Rm 15.30; 1 Tm
2.1-8;
Hb
13.18-19)
•
Evitar falsas doutrinas
e
falsos m es-
tres
(Rm 16.17; 1 Tm
1.3)
• Evitar divisões 1 Co
1.10;
Jd 17-19)
•
Parar
de brigar,
voltando
a ser
ami-
gos Fp
4.2)
•
Seguir o exemplo de alguém com
vida cristã modelar 1 C o
4.16)
•
Reconhecer
a
autoridade espiritual
dos
obreiros
1 Co
16.15-16)
• Perseverar até completar determina-
da
tarefa
2
Co 8.6)
Consolar os atribulados ou enlutados
2 C o 1.4-6; 1Ts 3.1-3; 4.18)
• Levar
a
vida
a
sério, trabalhar
inten-
samente, ser obedientes aos
patrões
(Tt2.6;1
Ts 4.10-12; Tm 6.1-2)
•
Se reunir, com
regularidade, para
adoração
e
m inistério
Hb 10.25)
L I Ç Ã O 09 • E N C O R A J E M S E E A C O N S E L H E M UNS Aos O U T R O S
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•
Se abster das paixões carnais e do
endurecimento do
pecado
(1 Pé
2.11;
Hb 3.13-14)
• Progredir na prática do amor frater-
nal (1
Ts
4.9-10)
•
Viver de modo digno da
alta
voca-
ção
que receberam (Ef 4.1; 1 Ts 2.11 -
12).
O
encorajamento mútuo é
uma
maneira
muito útil de levarmos os membros do
Co rpo a viver de modo digno de Cristo. O
grande
alvo
do cristão é ser
semelhante
a
Cristo. Por nos encora jarmos uns aos
outros somos ajudados a nos aproximar
desse
alvo.
Os
efeitos
do
encorajamento
se tornarão visíveis ao mundo, ao notarem
o nosso crescimento
na
santif icação.
Assim, o testemunho da igreja perante o
mundo, a respeito d e quem é
Jesus,
terá
cada vez mais autoridade.
2.
A C ON SEL H EM -SE U S
AO S
OUTROS
Quando viramos as costas para a
vontade revelada de Deus, podem os ter a
certeza de que Ele nos tratará como a
filhos, disciplinando-nos
Hb
12.7).
E por
causa do grande valor que Ele dá aos
relacionamentos, muitas vezes
o
Senhor
operará através de outro(s) irmão(s) para
nos trazer de volta à conformidade com
os princípios
da sua
P alavra.
É
disto
que
a
Bíblia fala quando
diz que os
cristãos
devem aco nselhar-se uns aos outros.
2.1. O mandamento
Aos cristãos de Roma, o apóstolo
Paulo
afirma: Meus irmãos eu m esmo
estou convencido de que vocês estão
cheios
de bondade e
plenamente
instruídos sendo capazes de
aconselhar
se uns aos
outros
R
m 15.14).
Na
carta
aos colossense s, ele
manda:
Habite r icam ente em vocês a palavra de
Cristo; ens inem e
aconselhem se uns
LIÇÃO 0 9 • ENCORAJEM-SE E ACONSELHEM UNS Aos OUTROS
aos
outros com
toda
a
sabedoria
e
cantem salmos hinos e cânticos
espir i tuais com grat idão a Deus em seu
coração (C l
3.16).
Aconselharmo~nos uns aos outros é
um ministério disciplinar, no qual um
cristão chama
a
atenção
de
outro pelas
suas atitudes ou práticas perigosas ou
pecaminosas, ou as suas obrigaçõe s não
cumpridas. Ao mesm o tem po, aquele que
aconselha oferece instruções corretivas
que
ajudem e animem aquele irmão a
afinar a sua vida com a vontade de Deus
(1 Co
4.14;
5.1-2; At 20.30-31)
Encorajar
e
aconselhar
são
seme-
lhantes quando rep resen tam nosso
envolvimento na vida da pessoa que será
animada
u advertida.
Encorajar ê diferente de aconselhar .
Encorajará quando a exortação incentiva
a progredir na direção ce rta; ao passo que
ao
aconselhar a advertência aponta o erro
que
e stá sendo cometido,
a fim de que a
pessoa se corr i ja. Após a correção, o
encorajamento novamente
po.de
entrar
em
ação, para confirmar o irmão na prática
do bem. I lustração - uma bateria: O
e n c o r a j a m e n to é o pólo positivo; o
aconselhamento é o negativo.
2.2.
Como isso
s e
aplica
a nós?
Aconselhem
uns aos out ros
é um
mandamento
que
encerra
os
seguintes
aspectos:
2.2.1. De maneira alguma podemos
imaginar
que
ficamos totalmente livres
dos
efeitos
da velha natureza pecaminosa (o
EU ). Pecamos, às vezes, por ignorân-
cia;
mas
outras vez es, voluntária
e
cons-
cientemente.
Enfrentamos, portanto,
pro-
blemas causados pelos nossos pecados.
Outras vezes, temos
de
ajudar irmãos
a
se livrarem dos seus pecados.
2.2.2. No ssos irmãos precisam aju-
dar-nos a recon hece r e vencer os nossos
33
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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pecados, negligências e problemas. Eu,
agindo isoladamente, posso chegar a acre-
ditar
de tal
modo
nas
minhas próp rias
ra-
cionalizações,
que chegue a me arraigar
na resistência e na desobediência para
com a vontade de Deus. Ou pode aconte-
cer
que eu simplesmente não enxergue o
erro das minhas ações. Agradável não
será, mas a advertência da parte de um
irmão, fará
com que o meu
pecado seja
identificado e me ajudará a venc ê-lo.
3 Lembre-se de que o aconse-
lhamento,
por
mais
que
tenha
de
apontar
0 e r ro negat ivo , é um min is tér io de
edif icação. Se um cristão está sendo
levado
pelo pecado
a se
distanciar
do
Se n h o r e dos i rmãos, a co isa mais
amorosa
e
edificante
que um
irmão pode
fazer,
é a dvert i- lo.
4 Jesus mostrou, em
Mt
18.15-
17,
o padrão a ser seguido. De acordo com
esse trecho, o aconselhamento sempre
deve seguir a seguinte ordem crescente
de
envolvimento
e
aumento
de
volume :
• Aquele
que
notou
o
pecado adverte,
sozinho e sem espalhar fofoca, ao
irmão
que
pecou.
• Se o aconselhamen to administrado
por um só cristão não surte efeito,
faz-se outra tentativa, envolvendo
mais dois ou três irmãos.
•
Se a admoestação feita por essa
equipe
não deu
resultado pos itivo,
o
grupo todo oferece o seu aconse-
lhamento
coletivo
ao
faltoso.
São três níveis de advertência. Se a
pessoa reso lve manter -se rebe lde e
desobediente, depois
que
esses t rês
níveis foram esgotados, a única opção
bíblica
é a
exclusão
do
rebelde
(M t
18.17;
1 Co
5.11-13 .
Note bem: A única atitude
totalmente incompatível com os privilégios
de membro
do
Corpo local
é a
rebeldia
(1
Sm
15.22-23 .
2.2.5. O aconselhamento inclui três
elementos:
•
Um problema a ser resolvido, ou obs-
táculo a ser vencido. É algo que não
vai bem na vida do irmão a ser acon-
selhado
ou uma
atitude negativa
a
ser
vencida,
não
pela ameaça,
mas
por influenciar o pensamento do ir-
mão. O aconselhamento tem o pro-
pósito de efetuar uma mudança na
atitude
e na
conduta
da
pessoa.
• O segundo elemento é a instrução
que se
oferece
ao
aconselhado,
por
meio de
palavras
que
procurem levá-
lo
a
assumir
a
devida responsabili-
dade pelos seus problemas,
de
acor-
do com a Palavra de Deus. Portan-
to , já tem os dois elem entos: um pro-
blema
da
vida
a ser
resolvido,
e
ins-
trução oferecida
em
forma verbal.
Vamos ao terceiro elemento.
•
O alvo
do aconselhamento é o mai-
or
bem do aconselhado. Não acon-
selhamos para descarregar a nossa
própr ia i r r i tação, causada pe las
es t r ipu l ias do i rmão. O aconse-
lhamento tem motivação altruísta,
n ã o e g o í s t a , M e s m o
sendo
o
problema
do
irmão
bem
grave,
o
aconselhamento ataca o problema ,
oferecendo
instruçõ es verba is, para
libertar o irmão de tão prejudicial
domínio. Com o lemos em 2 Ts 3.15:
...contudo não o considerem como
inimigo
mas chamem a atenção dele
como irmão.
2.2.6.
O
aconselhamento
é um
minis-
tério de base bíblica. Entretanto, o me-
lhor conselheiro
não
será aquele
que
mais
fatos souber da Bíblia; e sim, a quele que
mais estiver obede cendo aos princípios
de conduta apresen tados na Bíblia (Cará-
ter x conhecimentos).
2.2.7.
O aconselhamento exige que
L I Ç Ã O 09 • E N C O R A J E M S E E A C O N S E L H E M UNS Aos O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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nos envolvamos profundamente nas vidas
uns dos outros. O lugar por excelência
onde poderá acontecerisso
é no
pequeno
grupo ou célula. Parece evidente que Pau-
lo
está descrevendo
a
vida
de
célula quan-
do escreve
Cl 3.16.
2.2.8. O
aconselhamento pode acon-
tecer em
particular
ou em
reuniões
de
cris-
tãos,
de
acordo
com a natureza e a ex-
tensão
do
problema.
Mas de
modo geral,
deve começar no plano particular, do
um-
a-um.
2.3.
Observações: qualificações
para
aconselhara irmão
Embora todos tenhamos a responsa-
bilidade
de advertir alguém quando houver
necessidade, os
mais
bem
sucedidos
se-
rão
os que
reunirem estas três qualidades:
2.3.1.
Conhecer
a
Palavra
e a
natu-
r z
humana
Rm 15.14; Cl 3.16);
2.3.2. Ser
sábio
na
aplicação
da Pa-
lavra
a
situações
da vida Cl 3.16; 1.28);
2.3.3.
Ser
bondoso a), ter
boa
vonta-
de, querer fortalecer, não destruir Rm
15.14).
Se
é
verdade
que
todo cristão terá
horas
em que
tenha
de
advertir
a um
irmão, temos nisso mais
um
incentivo para
encher
o
nosso coração
da
Palavra
e
aprendermos como aplicar, em nossas
próprias vidas, os princípios de conduta
ali
apresentados.
CONCLUSÃO
O aconselhamento ajuda o cristão
individualmente, e o seu grupo, a se
manterem dentro
do
caminho
que
conduz
à
semelhança
de
Cristo. Praticando
a
advertência, os
cristãos
se
ajudam
mutuamente
a
vencer
e a
evitar práticas
pecaminosas. Deixam
de cair na
negligência
espiritual.
Como resultado,
o
testemunho da igreja diante do mundo
aumenta em poder e credibilidade, na
medida em que o poder transformador de
Cristo
se
demonstra peia maneira santa
e
amorosa como os membros vivem.
PONTOS
PARA DISCUTIR
1.
O que envolve o
mandamento
do
encorajamento?
2.
Qua l
o
conteúdo
do
enco ra j a
mento?
3.
Estabeleça
a
relação
entre
encora
jar e aconselhar.
LIDERANDO
COM
EXCELÊNCIA
P . K . D .
Lee
Este
l ivro foi escrito para três tipos de
pessoas ;
•
Para discípulos
de
Cristo
que es tão dese josos de
torna
rem se l íderes
que
fazem
um a diferença
nes te
mundo.
• Para
líderes cristãos iniciantes na carre ira que
precisam
revigorar
seus princípios
de
liderança
cris tã.
•
Para líderes maduros
que precisam acrescentar
excelência
ao seu exercício de fé
visÍonária t
gestão de
proje tos e liderança de
pessoas .
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LIÇÃO
09 •
ENCORAJEM SE
E
ACONSELH EM UNS
Aos
OUTROS
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S i r v a m U n s A o s O u t r o s
l
LXTOb
B Á S I C O S
náiataç
5
np
Pedro 4. 10
/J
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SEG ADA:
T E R Ç
Q U R T
Q U I N T
S E X T
S Á B A D O :
D O M I N G O
L E I T U R A
D I Á R I A
0 S e r v o S o f re d o r
S e r G r a n d e é S e r S e r v o
U m a L i ç ã o d e
H u m il d a d e
T e n h a m o M e s m o
S e n t im e n t o
L i b e r d a d e
e m
C r is t o
0
M a io r
n o
R e in o
d o s
C é u s
A s
V i r t u d e s C u l tiv a d a s
. Is
5 3
. Mc
10.35 -45
.Jo 13.1-20
. Fp 2.5-11
. G l
5.1-15
. Lc
9 . 4 6 - 4 8
. Rm
12.9-20
O BJETIVO D
LIÇÃO
Decidir seguir o exempio de Jesus Cristo como modelo de serviço cristão.
INTRODUÇÃO
O
nosso mundo emprega vários
critérios para
avaliar
a
grandeza
de
alguém.
É
grande quem exerce muito
poder sobre os semelhantes; quem ocupa
alta
posição social; quem dirige
uma
grande empresa; quem conseguiu reunir
riquezas
e
posses; quem realizou
uma
façanha muito difícil; quem goza de
grande popularidade junto ao
público...
De
modo
geral, as
pessoas tendem
a
achar que ser grande significa poder
controlar muitas pessoas ou recursos.
M a s Jesus aperta o botão desliga dessa
ideia:
Não será assim entre vocês. Ao
contrário, quem
quiser
tornar-se
importante entre vocês deverá
ser
servo;
e quem quiser ser o primeiro deverá ser
escravo de todos (Mc 10.43-44).
EXPOSIÇÃO
1. O M
A N D A M E N TO
Paulo escreve: Irmãos, vocês
foram chamados para
a
liberdade.
Mas
3.6
não
usem
a
liberdade para
dar
ocasião
à
vontade da carne; ao contrário, sirvam
uns aos outros mediante o amor (Gl
5.13). Pedro também apresenta esse
mandamento: Cada um exerça o dom
que recebeu para servir aos outros,
administrando fielmente
a
graça
de
Deus
em suas múltiplas formas (1
P é
4.10).
Na província
da
Galácia, Paulo
e
Barnabé fundaram igrejas durante a
Primeira Viagem Missionária. Mais tarde,
cer tos homens chegaram e começaram a
ensinar, a esses
cristãos
gentios, que para
serem agradáveis a
Deus,
eles
precisavam aceitar a circuncisão e a
responsabilidade de praticar a inteira lei
de Moisés. Sabendo disso, Paulo
imediatamente escreveu uma carta de
advertência e
r e c o r d a ç ã o
lembrando aos
cr is tãos
gaiatas que Cristo os libertara da
escravidão ao legalismo, dando-lhes o seu
Espírito, para viverem
por
meio
da fé.
A o
mesmo tempo, Paulo advertiu
os
gaiatas que não
usassem
a sua liberdade
como desculpa para
se
entregarem
ao
egoísmo desenfreado. Antes, deveriam
considerar-se servos - não da lei, mas
uns dos outros, pelo amor de Cristo.
Servir u ns aos
outros mediante
o
amor
L I Ç Ã O
10 •
SIRVAM
UNS Aos
O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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significa
que
livre
e espontaneamente nos
dispomos
a realizar, a
favor
dos irmãos ,
qualquer serviço necessário ou útil ao seu
bem-estar espiritual,
emocional,
mental ou
físico.
Uma das
primeiras coisas
que o
carcereiro de
Filipos fez,
após a
conversão,
foi
servir:
Naquela mesma
hora
da
noite o carcereiro lavou as feridas
deles;
em
seguida,
ele e
todos
os
seus
foram
batizados
(At 16.33).
Com o verbo que ele emprega ao
enunciar
o
mandamento, Pedro
indica
que
devemos
ser garçons uns dos
outros.
Paulo usa um verbo ainda mais forte:
devemos
ser escravos uns
dos outros.
Isto
significa
que
de ve mo s
dar aos
interesses e às
necessidades
dos irmãos,
aquela importância
que um
esc ravo
precisa
dar à
vontade
do seu
senhor.
Agradar primeiro
ao
irmão, sempre
que
possível
-
esta
é a
atitude
indicada
pelo
N.T. Também eu [Paulo]
procuro agradar
a
todos,
de
todas
as
formas. Porque
não
estou procurando o meu próprio
bem,
mas
o bem de m uitos, para que sejam salvos
(1 Co 10.33).
Somos l igados
uns aos
outros, por
elos
de
amor, como servos.
2.
COMO
ISSO SE
APL ICA A NÓS?
2.1.
Tornar se servo
em
relação
aos
irmãos
é uma servidão que o cristão im-
põe a si
mesmo.
Não é por
exigência
dos
outros
que nós servimos, e, sim, porque
esta
é uma das
melhores
e
mais naturais
maneiras
de
expressarm os nosso afeto
e
amor.
2.2. Este é um mandamento recípro
co . Isto põe em destaque o fato que o
N.T.
não
reconhece, para
a igreja, um a
hierarquia
de
dominadores.
O líder
serve
ao
seguidor.
O
seguidor serve
ao
líder.
É
mútuo.
Os líderes,
muito embora pos-
suam autoridade espiritual
no
pequeno gru-
po e na igreja em geral, são escolhidos
principalmente para serwr e modo es-
L Ç Ã O
10 • S IRVAM UNS Aos O U T R O S
pecial
ao
Corpo
de
Cristo.
E
totalme nte
inaceitável
que
haja líderes
"diotrefóides",
se considerando senhores ou dominado-
res da igreja (1
Pé
5.3).
2.3. Servimos aos outros
de acordo
com
situações
específicas, não
segundo
um programa rotineiro. Quando su rgirem
necessidades individuais, irmãos deverão
oferecer auxílio
na
hora. Não estou
de
plantão - você pode imaginar Jesus fa-
lando dessa
maneira?
2.4. Para me tornar servo de deter-
minado irmão, terei e me envolver ativa-
mente
na sua vida. Não se
pode suprir
bem as
necessidades
de
alguém
a quem
não se conheça e pelo
qual
não se tenha
afeto. Essas coisas
vêm
através
do
con-
vívio, que se desenvolve de modo espe-
cial em pequeno grupo.
2.5. Torn ar se serv o
dos
irm ãos exi-
ge
abnegação
e
sacrifício.
Os
serviços
ocupam tempo e energia. É
preciso
que o
cristão
se
disponha
a
ajudar
por
todos
os
meios disponíveis:
talentos,
capacidades,
posses materiais.
3. O EXEMPLO DE JESUS
Seja a atitude de vocês a mesma de
Cristo Jesus ... esvaziou-se
a s i
mesmo,
vindo
a
ser servo
... (Fp
2.5, 7a).
Pois nem
mesmo
o
Filho
do
homem
veio
para
ser
servido,
mas
para servir
e
dará
sua
vida
em
resgate
po r
muitos
(M c
10.45).
Quando
terminou de lavar-lhes os pés,
Jesus tornou a vestir sua capa e voltou
ao
seu
lugar. Então lhes
perguntou: 'Vocês
entendem o que lhes fiz? Vocês me
chamam 'M estre'e 'Senhor1, e
co m
razão,
pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo
Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os
pés, vocês também devem lavar os pés
uns
dos
outros.
Eu
lhes dei
o
exemplo,
para
que
vocês façam com o lhes fiz (Jo
13.12-15).
37
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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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L e v e m o s F a r d o s P e s a d o s
U n s d o s
O u t r o s
TEXTO
BÁSICO
Gaiatas
6 2
kEITUFA
DIAHil A
-j
V
':
E l e L e v o u os N o s s o s
Fardos
.r. Is 53
,
A m a i
os
V o s s o s
I n im ig o s •»»,««*. M t 5 . 4 3 - 4 8 \o
e
n é s i
Nada
nos Separa d o A m o r d e
Deíts1
R m 8.31-39
U n i d a d e n a L u t a í.;™. F p 1 . 2 7 - 3 0
?
V i n d e a M i m HL.
Mt
11.25-30*
Á g u a s de D e s c a n s o ...7?..,;
S I
23
O B J E T I V O D A
L IÇÃO:
Entender
que é
pape/
d o cristão
tomar
sobre
si
a s
dificuldades do
outro
INTRODUÇÃO
Aquele cristão que declarou
publicamente: Desde o dia em que Cristo
entrou na minha vida, nunca mais tive um
s ó
problema , pode ter pensado que
estava
perfumando o
ambiente
do
Corpo
com a sua afirmação. Mas o fato é que o
estava poluindo. Precisava aprender a
obedecer
ao
mandamento: Não mintam
uns
aos
outrosl Deus não é glorificado p o r
fingimentos dessa natureza.
Até
Paulo,
o
grande apóstolo,
revela, de
modo
transparente, os muitos e profundos
problemas que enfrenta. Em 2 Co
1.8
ele
escreve
que:...
tribulações
que
sofremos
...
foram muito além da nossa capacidade
de
suportar, ao ponto de perdermos a
esperança da própria vida.
Nada
de
fingir
que uma cama de pregos é um mar de
r os a s í
De todo lado surgem dificuldades.
São sofrimentos, ansiedades, fome,
enfermidade, problemas... Neste mundo
- declarou Jesus em Jo
16.33
- vocês
terão
aflições .
A
fé em
Cristo
não nos
isenta
de
problemas. Mas esta fé nos capacita para
L I Ç Ã O
• L E V E M os F R D O S P E S D O S U NS D OS O U T R O S
encarar as provações com a certeza de
que
Deus
age em
todas
as
coisas para
o
bem daqueles que o amam (Rm 8.28). Foi
por meio desta fé que
em um só
corpo
todos nós fomos balizados em um único
Espírito (1 Co 12.13a). Assim foi que
passamos a fazer parte de um grupo de
pessoas que, devido ao seu amor por
Jesus e por nós, procuram aliviar a nossa
preocupação, levando
os
nossos fardos.
E X P O S I Ç Ã O
1. O MANDAMENTO
Levem os
fardos pesados
uns dos
o u t r o s
e,
assim,
cumpram a lei de Cristo
Gl 6.2).
Levar o
fardo do
irmão
é o
mesmo
que
tomar sobre a gente a dificuldade, o
problema, a circunstância opressiva dele,
como se fosse da gente; e fazendo um
e s f o r ço
para
aliviar o
problema.
Naqueles
dias
alguns
profetas
desceram de
Jerusalém para Antioquia.
Um
deles, Ágabo, levantou-se e
pelo
Espíri to predisse que uma grande fome
sobrevir ia a
todo
o
mundo romano,
o que
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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aconteceu durante o reinado de Cláudio.
Os
discípulos, ca da
um
segundo
as
suas
possibilidades,
decidiram providenciar
ajuda
para os
irmãos
que viviam na
Judeia.
E o fizeram, enviando suas ofertas aos
presbíteros peias mãos de
Barnabé
e
Sau/o(At1l.27-30).
Onésimo
-
escravo fujão - encontrou,
na pessoa
de Paulo,
alguém
que
levasse
a sua carga;
Apelo em
favor
de meu
filho
Onésimo, que
gerei enquanto
estava
preso.
...
Assim,
se
você
me
considera
companheiro
na fé, receba-o
como
se
estivesse recebendo a mím. Se ele o
prejudicou em algo ou lhe deve alguma
coisa,
ponha na minha conta. Eu, Paulo,
escrevo de próprio punh o: Eu pagarei...
(Fm
10,17-19a),
Alguns exemplos
de
fardos pesados:
1 1
Fraquezas ou fa lhas de perso-
nalidade de fé de háb itos
1.2. Aflições físicas:
enfermidades
fomes surras prisões etc.
1 3 Necessidades financeiras falta
de moradia
1.4. Aflições espirituais e emocio-
nais tais com o:
•
Conflitos externos, temores internos
(2 Co 7.5-6)
• Perp exidades(2Co4.8)
•
Preocupação pelo
bem-estar
de al-
guém
(Fp
2.19-21)
• Isolamento,
saudades (Fp
2.26).
2. C OMO ISSO SE APL ICA A NÓS?
Estas ve rdades se assoc iam ao
princípio de levarmos os fardos pesados
uns dos outros:
2.1. Os cristãos têm fardos de diver-
sos
tipos.
Isto
não é nem
descomunal,
nem
vergonhoso.
40
2.2.
Quando um cristão se
sentir
so -
brecarregado,
ele deve rá comunicar esse
fato
aos outros do seu grupo. Deus nunca
quis que um filho seu tivesse de levar,
sozinho,
o seu fardo. P or isso, E le criou o
Corpo, com diversos membros para se
ajudarem
mutuamente.
3
Uma vez sabendo que o seu ir-
mão está lutando debaixo de um fardo
pesado, você tem a obrigação de as-
sumir uma parte da responsabilidade pelo
mesmo. Claro
que
existem limites
práti-
cos.
Mas não
fique procurando desculpas
para "tirar o corpo fora . A lei de
Cristo,
a
lei do amor, não perm ite isto.
2.4.
Os
fardos variam quanto
a
tipo,
peso e quantidade de ajuda que o irmão
deve receber. Teremos que descobrir,
den-
tro de cada situação, o que é melhor fa-
zer. Se algum de vocês tem
falta
de sa-
bedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
livremente,
de boa
vontade;
e lhe
será
concedida (Tg 1.5).
2.5. O fato de levarmos os fardos do
irmão é um indício de estarmos andando
pelo Espírito vivendo pelo poder do
Espírito Santo,
NTV). Isto se deduz do
fato
que o mandamento sobre os fardos
(Gl 6.2) vem somente três
versículos
de-
pois daquele sobre
andar pelo Espírito
(Gl 5.25). O cristão que faz vista grossa
para os problemas do irmão, não pode
afirmar
que
está cheio
do
Espírito, antes,
precisa co nfessar-se negligente.
3. ALGUMAS
MANEIRAS
DE
LEVAR
O
FARDO
A
sua
criatividade poderá ajudá-lo
a
imaginar, na hora e
dentro
da situação
específica, aquilo que melhor alivie o peso
sobre
os ombros do irmão. Mas aí vão
alguma sug estõe s gerais:
3.1.
Diga
ao
irmão
que
você
está
L I Ç Ã O •
L E V E M
o s F R D O S P E S D O S U N S D O S O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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solidário com ele e tem desejo de ajudar.
Comunique a sua compaixão e preocupa-
ção.
3.2. Ore com ele e por ele.
3.3. Gaste tempo em contato com a
pessoa sobrecarregada, quando
ela
pre-
cisar
de
comunhão
e
consolação.
3.4. Ofereça auxílio prático,
de
acor-
do com a
situação
e as suas
possibilida-
des: agasalho, abrigo,
dinheiro, alimentos,
uma mão para ajudar num serviço
braçal
3.5. Peça
ao
Espírito
Santo que
ajude
você a encontrar trechos da Palavra que
sejam
uma
mensagem para animar essa
pessoa
e ajudá-la a ganhar novas forças.
Ao
considerar
o
mandamento sobre
os
fardos,
você levanta
os
olhos
e
encontra
um tremendo incentivo no exemplo de
Cristo:
Certamente ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e sobre si levou as
nossas doenças... ( Is
53.4a).
Mas
ele
fo i
transpassado por causa das
nossas
transgressões foi esmagado por causa
de nossas iniquidades; o castigo que nos
trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas
feridas fomos curados (Is
53.5).
Para isso vocês
foram
chamados pois
também Cristo sofreu no lugar de vocês
deixando-lhes exemplo para que sigam
os
seus passos (1 Pé 2.21).
Ele mesmo levou em seu corpo os
nossos pecados sobre
o
madeiro
a fim
de que morrêssemos para os pecados e
vivêssemos para
a justiça; por
suas
feridas
vocês
foram
curados (1 P é 2.24).
ON USÃO
Levando os fardos uns dos outros o s
cristãos contribuem para
o bem-estar
individual
e coletivo do Corpo de Cristo.
Quando um membro sofre, todos sofrem.
Quando
um é ajudado, todos
sentem
o
alívio.
Além disto, o ministério de levar
as cargas serve para demonstrar ao
mundo, de modo prático, o amor que Cristo
no s deu uns pelos
outros.
Seremos mais
capazes
de
atrair outros para junto
de
Cristo,
quando obedecemos
à
exortação
do velho
João:
Filhinhos deixemos de
dizer apenas
que
amamos
as
pessoas;
vamos amá-las
realmente e mostrar isto
pelas nossas ações
(1 Jo 3.18, NTV).
PONTOS PARA DISCUTIR
1.
O que
significa levar
o
fardo
do ou-
tro?
2. E bíblica a teologia que diz que
crente não sofre ?
3.
Você
carrega
hoje
o
fardo
de
algum
i rmão?
OUSE
PEDIR
UMA
DECISÃO
J o h n
Faça
o
trabalho
de um
evan gelista
2 Tm 4.5
O apelo impacta o destino eterno das pessoas pelas quais
Cristo
morreu. Pedir
uma
decisão quanto
às
afirmações
de
Cristo
eleva
a
persuasão
a um
nível
sobrenaturalmente alto
Deus escolheu você para
ser um instrumento para
conduzir
almas para
o
céu.
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LIÇÃO
• LEVEM os
F R D O S
PESADOS UNS DOS OUTROS
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S e j a m M u t u a m e n t e
H o s p i t a l e i r o s
e
B o n d o s o s
T E X T O S
BÁS ICOS
1
P e d r o 4 9
e E f é s i o s 4 . 3 2
S E G U N D
T E R Ç
Q U R T
Q U I N T
S E X T
S Á B A D O :
L E I T U R A
D I Á R I A
H o s p i í a l i d a d e J á
R m 12.13; H b
1 3 . 2
H o s p e d a n d o
a
C r is t o
Mt 25.35-40
U m D e v e r
Espiritual
H b
13.1-6
U m
E x e m p lo
d e H o s p i ta l id a d e A t
16.14-15
D e u s
é B o m S I 3 4
A C o m p a ix ã o d e J e s u s M c 8.1-10
U m a M u lh e r N o tá v e l
A t
9.36-43
Objetivo
d a
lição:
Entender o dever de praticar a
hospitalidade
como expressão de bondade.
INTRODUÇÃO
Nos
primeiros tempos da igreja,
muitos
cristãos
viajavam de um
lugar para
outro,
levando o Evangelho e ensinando as
verdades
da
Bíblia,
ou
mesmo
transportando ofertas de uma igreja para
outra At 11.29-30; 20.4). Além dos
viajantes,
havia também os
flagelados
e
os
refugiados; as vítimas da perseguição;
os
órfãos
e as
viúvas.
O N T.
mostra que,
dentro desse tipo
de
circunstância,
o
irmão era acolhido no lar de alguma família
cristã e
tratado
como gente de casa.
Embora as condições atuais sejam um
pouco diferentes
-
existem
hotéis,
restaurantes
e
serviços públicos
de
assistência social
- os
irmãos ainda
precisam oferecer hospitalidade uns aos
outros. Missionários, evangelistas
e
o u t r o s irmãos muitas vezes têm de viajar
sob condições precárias. Terremotos,
incêndios e enchentes ainda deixam
nossos irmãos em Cristo com falta de
abrigo e alimentos. O
pequeno grupo
de
que fazemos parte precisa reunir-se em
nossa
casa. Tanto hoje como há dois
mil
anos, o Senhor quer que sejamos
mutuamente hospitaleiros.
EXPOSIÇÃO
1 S E J A M MUTUAMENTE
H O S P I T A L E I R O S
1 1 O mandamento
O f im de
todas
as
coisas está próximo.
Portanto sejam criteriosos
e
estejam
alertas; d ediquem -se
à oração. Sobretudo
amem-se sinceramente
uns aos
outros
porque o amor perdoa
muitíssimos
pecados. Sejam
mutuamente hospi-
taleiros
sem reclamação 1
P é
4,7-9).
Somos mutuamente hospitaleiros
quando abrimos nossos lares aos irmãos
-
especialmente
aos que
forem
necess i tados ou forasteiros - e cuidarmos
das suas necessidades como se fossem
no s s a s
próprias.
A partir do momento da
conversão
o
carcereiro
de
Filipos
mostrou-se
hospitaleiro para com Paulo e Silas:
Naquela
mesma hora da noite o carce reiro
lavou as feridas deles; e m seguida ele e
todos os
seus foram
balizados.
Então
os
L I Ç Ã O 2 • S E J A M M U T U A M E N T E H O S P I T A L E I R O S E B O N D O S O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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levou para a sua casa, serviu-lhes uma
refeição e com todos os de sua casa
alegrou-se muito por haver crido em Deus
(At 16.33-34).
Antes daquela noite de terremoto no
cárcere, outra pessoa de
Filipos
já se
mostrara hospitaleira, a
partir
da sua
conversão: Uma das que ouviam era uma
mulher temente
a
Deus chamada Lídia,
vendedora de tecido de púrpura, da cidade
de
Tiatira.
O Senhor abriu seu
coração para
atenderá mensagem de Paulo. Tendo sido
balizada,
bem como os de sua casa, ela
nos
convidou, dizendo:
Se os
senhores
me consideram um a crente no Senhor,
venham ficar em minha casa . E nos
convenceu (Atos 16.14-15).
Amado,
você é fiel no que está fazendo
pelos
irmãos, apesar de lhe serem
desconhecidos. Eles falaram à igreja a
respeito deste
seu
amor.
Você
fará
bem
se os encaminharem sua viagem de modo
agradável a Deus, pois foi por causa do
Nome
que
eles
saíram, sem receber
ajuda
alguma dos gentios (3 Jo 5-7).
1 2 Como isso se aplica a nós?
Quem pensa no mandamento de
sermos
mutuamente
hospitaleiros,
pensa
também
nas
seguintes verdades:
1.2.1.
Os
bens materiais
que temos,
nós os recebemos da graciosa mão do
Senhor. Devemos
aplicá-los, na
medida
do possível, no serviço a Ele. O
Senhor
manda que ofereçamos auxílio prático aos
irmãos,
1.2.2.
Os
cristãos devem procurar
oportunidades
de
praticar
a
hospitalidade.
E com alegria - como se o hóspede fos-
se
o próprio Senhor Jesus Ou um dos
seus anjos: Não se esqueçam da hospi-
talidade;
foi
praticando-a
que,
sem o sa-
b e r alguns acolheram anjos
Hb
13.2).
1.2.3.
Ao
hospedar
seu
irmão,
o
cris-
tão deve oferecer o melhor que tem, no
LIÇÃO
2 •
S E J M
MUTUAMEIÍTE
H O S P I T L E I R O S
E B O N D O S O S
verdadeiro espírito do amor fraternal. (Por
exemplo:
se estivesse preparando acama
para Jesus, que lençóis você iria usar?).
1.2.4.
O mandamento é para todos os
cristãos, não unicamente para os abasta-
dos. Quem
dá o
mandamento sabe
das
nossas limitações, e poderá suprir todas
as
nossas necessidades, de acordo com
as suas gloriosas riquezas
em
Cristo Je-
sus
(Fp 4.19).
Assim
foi no
caso daque-
les irmãos de
Filipos, Tessalônica
e Bereia
quando Paulo estava levantando uma ofer-
ta de assistência aos necessitados de Je-
rusalém: No meio d a mais severa tribula-
ç ã o
a grande alegria e a extrema pobre-
za deles transbordaram em rica generosi-
dade. Pois dou testemunho de que eles
deram tudo quanto podiam, e até além do
que
podiam... (2 Co 8.2-3).
1.2.5.
Negar a hospitalidade a um ir-
mão, seria uma atitude diabólica, como
afirma o nosso Rei Jesus: Pois
eu
tive
fome,
e vocês não me deram de comer;
tive
sede,
e
nada
me
deram para beber;
fu i
estrangeiro,
e vocês não me acolhe-
r a m
necessitei de roupas, e vocês não
me vestiram; estive enfermo e
preso,
e
vocês
não me
visitaram....
O que vocês
deixaram de fazer a alguns destes mais
pequeninos, também a
mim
deixaram de
fazê-lo (m 25.42-43,45b).
1 3
Valor
A
prática
da hospitalidade é um
importante ministério dentro da igreja.
Multiplica
as oportunidades de irmãos se
conhecerem e expressarem a comunhão
de Cristo - por exemplo, abrindo o lar para
o rodízio
das
reuniões
do
pequeno grupo.
Ajuda
irmãos a cumprir as suas tarefas,
mesmo quando estejam viajando
ou
flagelados. Como resultado,
a
igreja
é
edificada,
e o
mundo
tem
muito mais
razão de crer que Cristo é realmente
Filho
de Deus e que o Seu
Evangelho,
além de
43
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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verdadeiro, também opera maravilhosas
transformações.
2.
SEJAM BONDOSOS
UNS
PARA
COM
OS OU T R OS
Sejam
benignos uns
para
com os
outros ou Sejam bons uns com os outros,
esta é a recomendação
bíblica.
Vejamos
detalhadamente.
2.1. O mandamento
Livrem-se de toda amargura, indig-
nação e ira, gritaria e calúnia, bem como
de
toda maldade. ejam bondosos e
compassivos uns para com os
outros
perdoando-se mutuamente, assim como
Deus os perdoou em C risto Ef 4.31-32).
Sermos bondosos
uns
para
com os
outros é o mesmo que expressar amor e
boa vontade aos irmãos por meio de atos
de
generosidade, prestimosidade
e
consideração, dentro de qualquer tipo
de circunstância,
sem pensar em
recompensa. Vejamos dois exemplos
bíblicos
positivos:
O servo apressou-se ao encontro dela
e disse: Por favor, dê-me um pouco de
água do seu
cântaro .
Beba, meu senhor ,
disse
ela,
e
tirou
rapidamente dos
ombros
o
cântaro
e o
serviu. Depois
que lhe deu
de
beber, disse: Tirarei água também para
os seus camelos até saciá-los Gn
24.17-
19;
trata-se
do
encontro
do
se rvo
de
Abraão com Rebeca, futura esposa de
Isaque).
Em Jope havia uma discípula
chamada Tabita,
que em
grego
é
Dorcas,
que
se dedicava a praticar boas obras e
dar esmolas At 9.36).
2.2.
As
Características
de Uma
Pes
soa
Bondosa
Harold Alexander,
no seu livro La
Mutuallté, apresenta
algumas
caracte-
rísti s
de uma pessoa bondosa:
44
•
A pessoa bondosa é tolerante, sem
fazer pouco caso do pecado leia Rm
12.9). Ela
não
pode fazer vista
gros-
sa para o pecado ou fraqueza espiri-
tual
da
gente,
mas não
exige
a ab-
soluta perfeição como condição de
nos acolher.
Ela sempre
tem
uma palavra agra-
dável
e
animadora para nós.
Quando surge uma diferença de opi-
niões,
ela
cede facilmente
ao
nosso
ponto de vista, desde que não se tra-
te de nenhuma violação de princípio
bíblico.
•
Ela sabe escutar.
• Nos
compreende.
• Defende
os
nossos direitos contra
toda
injustiça.
•
Procura notar qualquer necessidade
que estejamos passando, e faz algo
para
ajudar.
• Por
desejar nosso bem, ela
não he-
sita em nos repreender; mas o faz
de
maneira
suave, respeitando tudo
de bom que há em nossa personali-
dade
Rm
12.9).
O amor é bondoso 1 Co 13.4). O
como de se
expressar
a
benignidade, varia
de situação em situação. Aí vão algumas
sugestões:
•
Tolerando
as
fraquezas
do
irmão
•
Animando e apoiando o irmão desa-
nimado
ou
apertado
por
circunstân-
cias difíceis
•
Distribuindo alimentos ou roupas aos
necessitados dentre os membros
•
Oferecendo auxílio financeiro
aos
necessitados, sem exigir devolução
•
Visitando membros doentes
ou
iso-
lados
por outros fatores
•
Ajudando o irmão acanhado ou pou-
co atraente
a se
ambientar
no
grupo
L I Ç Ã O 12 S E J M MUTUAMENTE H O S P I T L E IR O S E B O N D O S O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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ON USÃO
O sermos
bondosos
uns
p r
om os
outros é
de
grande valor
à igreja.
Fortalece
os elos do mútuo amor. Cada membro do
grupo fica sabendo
que os
outros
realmente lhe querem bem e o consideram
membro da
família.
O mundo vê um bom
testemunho de Cristo. Quanto mais nós,
os cristãos, formos bondosos uns para
com os outros, mais amostras grátis
estaremos apresentando
ao
mundo,
provando que o Pai realmente enviou o
Filho e que esse Pai e Filho são bons. As
pessoas se
sentirão atraídas para Jesus
e para a vida abundante que Ele oferece.
P ON T OS
P A R A D ISCUTIR
O que é a hospitalidade, segundo o
ensino da
Bíblia?
Como podemos expressar, de for-
ma prática, bondade para
os
nos-
sos irmãos?
DEBATE:
Jesus
Cristo diz que
deve-
m os prestar hospitalidade
para
quem não possa nos retribuir Lc
14.12-14)
Paulo
S olonca
As
atividades
em
grupos
são um
importante instrumento de
aprendizado
e social ização.
Elas
proporcionam interação,
comunhão e aprendizado a o s
participantes e tornam o ambiente
alegre e descontraído.
Aproveite estas excelentes ideias
p a r a
desenvolver atividades
dentro
de sua
comunidade
e
verá
como
o
lúdico pode proporcionar
comunhão e interatividade entje
todos.
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LIÇÃO
1 2 • S E J M
MUTUAMENTE
H O S P I T L E I R O S E B O N D O S O S
45
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O r e m U n s
P e l o s O u t r o s
TEXTO
B Á S I C O
Tiago 5 16
J
S E G U N D
T E R Ç
Q U R T
S E X T
L E I T U R A
D I Á R I A
J e s u s
Incita
a O r a r
M t 7.1-12
O r a r
S e m
E s m o r e c e r
L c 18.1-8
O r aç ã o S a c e r d o ta l
J o 7
O r a ç ã o
d o N e c e s s i ta d o S I 8 6
O r a ç ã o e m T r i b u l a ç ã o 2 C o
1.9-11
O r aç ã o S u b m is s a
l Jo
5.14-15
A O r a ç ã o P e ia
i g r e j a
D n 9.1-19
O B J E T 1 V O
D A
L IÇÃO:
Reconhecer que a prático constante da oração un s pelos outros é um
m a n c / a m e n í o .
I N T R O D U Ç Ã O
E X P O S I Ç Ã O
Experimentamos
a
agonia
da
falta
de
oração: Orar é mudar, mas resistimos a
mudanças. Orar é
lutar,
mas sempre
somos
vencidos.
Trumbull afirma: A
preocupação de Satanás é
impedir
o
crente
de
orar.
Ele não tem
medo
de
estudos feitos
sem oração, de
trabalhos
feitos
sem
súplicas pela direção divina,
ou religião professada sem direção divina.
Satanás ri-se
de
nossa aíividade,
zomba
de nossa sabedoria, mas treme quando
oramos .
A
oração genuína e total nada mais é
do
que amor ,
definiu Agostinho.
Nas
palavras de O. Hallesby, a essência da
oração é abrirmos a porta de nossas vidas
para o Cristo
ressurreto:
Eis que estou à
porta
e
bato;
se
alguém abrir
a
porta,
entrarei em sua casa e cearei com ele e
ele
comigo (Ap 3,20). Orar é pedir a Jesus
que
entre
em
nossa condição humana,
e
em todas as nossas muitas necessidades
e
inunde
a
nossa insensibilidade espiritual
com seu poder ressuscitador.
A lição
de
hoje
é
sobre
o
mandamento
de
orar
uns pelos
outros.
1 O MANDAMENTO DA
O R A Ç Ã O
Tiago estabelece
o mandamento:
Confessai pois os vosos pecados uns
aos outros
e orai uns pelos outros para
serdes
curados (Tg
5,16).
L. Bailey define: Orarmos uns pelos
outros significa comunicarmos
a
Deus
as
necessidades
as preocupações ou
mesmo os pecados dos nossos irmãos
pedindo ao Senhor que aja em benefício
desses irmãos para realizar
a sua
vontade.
Relacionando os vocábulos bíblicos
que definem oração, encontramos: Mt
21.22 (aiteô) pedir, perguntar, requerer,
desejar para
si; Lc 5.8
(genupeteô) cair
sobre os joelhos, ajoelhar-se diante de;
At 8.24 (deomai) implorar, rogar, suplicar;
Mt
6.6-9 (proseuromai) conversar com
Deus,
dialogar,
orar;
Ap
19.10 (pros-
queneô) adorar, prestar homenagem,
reverenciar; Jo 16.5
(erôtaô)
perguntar,
apelar, indagar; Mt 7.7-8 (krouô) bater,
insistir para entrar;
Rm
8.26-27 interceder
por, gemer, voltar-se para.
L Ç Ã O 13 • OREM UNS
PELOS O U T R O S
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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As definições
ou conceitos
teológicos
são diversos e expressam a experiência
do
praticante. Orar
é
colocar diante
de
Deus o que
está
em
nós,
não o que
deveria
estar em nós (C. S. Lewis). A oração é o
banho íntimo
de
amor
no qual a
alma
mergulha (João Vianney).
Juntaras
mãos
em oração
é
inicio
de um
levante
contra a
desordem do mundo (K. Barth). A oração
intercessória
é o banho purificador no qual
o indivíduo e a comu nidade devem entrar
todos os dias (D. Bon hoeffer).
2.
C O M O ORAR?
Os
d isc ípu los ped i ram
a
Jes us :
ensina-nos a orar . E através da Bíblia
encontramos a
respos ta
de
D e u s .
Devemos
orar segundo
a
vontade
de
Deus
- Jo 15.14-15; com fé - Hb
11.6;
Tg 1.6-8;
com senso de insuficiência - Is 57.15;
diretamente
a
Deus
ou a
Jesus Cristo
-
Mt
4.10;
Lc 23.42; com perdão aos outros
-
Mt
5.23-24;
1 Pd
3.7;
em
nome
de
Jesus
-Jo14.13;Ef2.18;noEspíriío-Jd20;Ef
6.18;
com perseverança- Lc
18.1;
1 Ts
5.17.
É na oração dominical que temos o
modelo su gerido pelo próprio Jesus:
Pai
nosso, que estás nos céus, santificado
seja o teu nome; venha o teu reino, faça-
se a tua vontade , assim na
terra
como no
céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
e
perdoa-nos
as nossas dívidas, assim
como nós temos perdoado aos nossos
devedores; e não nos deixes ca ir em
tentação; mas livra-nos do mal. Pois, teu
é o
reino,
o poder e a glória para sempre.
/W?7émw(Mt6.9-13).
Através
de cada petição, Jesus reve la
a
posição
que
cada pessoa assume
ao
orar:
A
oração
é
mais
a
condição
em que
se
coloca o pedinte, do que propriamente
o que ele
diz
na oração.
PETIÇÃO
Pai nosso, que estás no céus
Santificado seja o
teu
nome
Venha o teu reino
Faça-se
a tua
vontade , assim
na
terra com o
no céu
O Pão nosso de cada dia dá-nos hoje
Perdoa-nos as nossas dívidas
E não nos deixes
cair
em tentação, mas livra-nos do
mal
POSIÇÃO
Filhos
Adoradores
Súditos
Servos
Dependentes
Pecadores
Fracos
espiritualmente
3. POR QUE DEVEMOS O R A R ?
S e D e u s
já
c o n h e c e
as minhas
necessidades,
por que
devo orar? Será
que devo
incomodara
Deus com detalhes
insignificantes da minha vida particular, se
ex i s t em ques t ões
de
muito ma io r
importância no mundo? A resposta que
encontramos
é que Deus deseja dialogar
conosco. Ele tem interesse por nós. Da
LIÇÃO 13 • OREM UN S PELOS OUTROS
mesma forma qu e anelamos por nossos
f i l hos compar t i l ha rem conosco
os
detalhes corriqueiros de seu dia na escola,
também Deus anela por ouvir de nós os
menores detalhes
d e
nossa vida,
Podemos enumerar ou tras razões: orar
é
um
mandamento
divino (Mt
7.7,8);
a
verdadeira oração exige mudança
de
vida
(Jo 9.31) ; a oração revela e p roduz
humildade
(Dn
9.17-19);
a
oração
nos
47
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
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convence
de que aquilo que recebem os
veio das mãos de D eus, gerando em nós
a gratidão 1 Cr
29.14);
através da oração
descansamos
SI 37.1-7);
descobrimos
os
tesouros de Deus Cl
2.1-3);
a oração libera
as bênçãos
de
Deus
Jo 15.7).
4. POR
QUE
O R A R UNS PELOS
OUTROS
A oração uns pelos outros é muito
importante no ambiente da igreja. Quando
os cristãos revelam, uns aos outros, as
suas ne cessidades, para que os irmãos
orem a seu favor,
cria-se
uma atmosfera
de
amor
e
empatia.
Loweii Bailey faia das razões ou
motivos para
a
oração mútua:
4.1. Tg 5.16 fala da oração diretamen-
te relacionada à mútua con fissão dos pe-
cados. Quando o irmão revela o seu pe-
cado, de vem os orar a fim de que ele se
restabeleça na saúde espiritual e na co-
munhão
dos
irmãos.
4.2. Tg 5.16 também
inclui
que deve-
mos orar pela c ura física dos irmãos. As
palavras
que
aparecem antes
e
depois
desse mandamento, dentro do mesmo
versículo,
justificam
plenamente tal afir-
mação. Mesmo
que a
enfermidade
não
tenha sido causada especificamente pelo
pecado,
Deus quer
que
orem os pelo
bem
estar geral uns dos outros.
CONCLUSÃO
A
lição de hoje en cerra o curso sobre
os mandamentos
recíprocos. Encerrar
com oração é uma prática salutar.
Orar
pelas nossas necessidades
é
muito fácil.
Orar pelas
necessidades
dos
outros
é uma
prática
a ser aprendida, de
forma prática. Devem os orar pelos outros
com o mesmo fervor com que oramos por
nós
mesmos; pois
somos mem ros
uns
dos
outros
Rm
12.5).
A oração recíproca
é
fundamental
ao
bem-estar
da
igreja. Orar pelos irmãos
é
um ato de
obediência
à
ordem bíblica
Tg
5.16).
PONTOS PARA DISCUTIR
1.
Qual
o conce ito
bíblico
de
oração?
2. Como devemos
orar?
3. Por que devemos orar uns pelos
outros?
BUSO RELIGIOSO
-
Damy
Perreít-a
e
Mariano Leonel deSouza
O abuso
religioso assume
várias
características
ao
longo
da história e em
cada contexto
cultural,
Anal isando fatos
que são
conhecidos,
os
autores
abordam
os
a b u s o s
religiosos de
n o s s o s
dias,
estabelecendo
uma
plataforma
de
suporte
para os
temas discutidos
com
fundamentação bíblica,
teológica e jurídica.
Tam.
4x2
cm
20 0 págs.
T e l F a x
1 9 ) 3 4 6 4 9 0 0 0
w w w s o c e p e d it o ra c o m b r
48
LIÇÃO
13 • OREM UNS
PELOS OUTROS
7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
http://slidepdf.com/reader/full/segredos-da-comunhao-crista-licoes-biblicas-socep 51/52
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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep
http://slidepdf.com/reader/full/segredos-da-comunhao-crista-licoes-biblicas-socep 52/52
Comunhão
Lições
Estudos
Bíb l icos
s o b r e a
ve rdade i r a
comunhão
cr is tã
01 A
Comunhão
e a
Mutualidade
Cristã
02 Amai-vos Uns Aos Outros
03
Acolhei-vos
e
Saudai-vos
Uns Aos
Outros
04
Cuidai-vos,
Sujeitai-vos e Suportai-vos
Uns
Aos Outros
05 Não Invejeis, Não Julgueis e Não Vos Queixeis
Uns
dos Outros
06 Não
Falem
Mal, Não
Mordam
e
Não Provoquem Uns Aos Outros
07
Não Mintam, Confessem os Seus Pecados
e Perdoem Uns Aos Outros
08 Edifiquem-se
e
Ensinem
Uns aos
Outros
09 Encorajem-se e Aconselhem Uns Aos Outros
10 Sirvam Uns Aos Outros
Levem os Fardos Pesados Uns dos Outros
12
Sejam Mutuamente Hospitaleiros
e
Bondosos
13 Orem Uns Pelos Outros
Classe:
Professor:
Aluno:
_
I I0051 0714 N
USO
INTERNO SOCEP
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