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1. Introduo: Histria
O Atletismo sem dvida o mais antigo dos desportos, j que o andar, o correr, o lanar e o
saltar nasceram com o prprio Homem. Esses padres motores so capacidades naturais que o Homemreali!a desde que se "p#s de p$ de%initivamente e assumiu uma postura &'pede, primeiro, num meio de
su&sist(ncia e%ica! e depois, numa actividade espec'%ica e di%erencial relativamente aos outros animais.
)a sua *istria &iolgica como ser vivo, o Homem %oi conquistando as suas capacidades as
quais l*e serviram como sistema de relao com o meio que o envolvia, nesta interaco sistemtica
surge o desenvolvimento do correr, saltar, lanar, primeiro por necessidade de so&reviv(ncia, depois, por
pra!er, por necessidade &iolgica de movimento. + a partir de ento que nasce o esp'rito ldico
desportivo. O Atletismo, palavra de origem grega Aet*los - es%oro uma actividade que se
desenvolveu tendo por &ase o desenvolvimento e aproveitamento de certas capacidades espec'%icas doHomem / o que unido ao esp'rito desportivo que j mencionmos, se constitui num conjunto de
actividades ldicas, praticadas desde pocas muito antigas nos momentos de cio e por um grande
nmero de culturas que interpretavam per%eitamente este tipo de prticas segundo a sua prpria
cosmoviso / celtas, gregos, culturas pr0colom&ianas, povos a%ricanos, etc..
1uando, no sculo passado, se comeou a proceder, em 2nglaterra, ao agrupamento e a
regulamentao de certas prticas atlticas ancestrais com o nome de Atletismo, estas %ormaram o
ncleo &ase de um dos mais importantes %enmenos sociais do nosso tempo / os 3ogos Ol'mpicos
4odernos. O Atletismo tin*a0se convertido num desporto cuja antiga concepo de "es%oro$ se
trans%orma numa dura competio para superar uma marca, ou seja, os limites do ser *umano so
representados pelo "record$ atravs de prticas to antigas como o prprio Homem / o Atletismo como
medida do Homem.
)os nossos dias, o atletismo englo&a um conjunto de vrias disciplinas desde as corridas, aos
lanamentos, passando pelos saltos e por provas com&inadas. 5urante o sc. 626 %oram modi%icadas
regras, primeiro, nas 7niversidades onde se organi!avam as competies de atletismo e, mais tarde,
pelos organismos internacionais e ol'mpicos para, em 89:;, assumirem a sua %orma actual.
A pista, no %ormato de *oje, um circuito de > por B. H. C*erril, mas s %oi recon*ecida
em 8>9; na primeira Olimp'ada 4oderna. At 89D;, os atletas eram autori!adas a %a!erem "covas$ na
pista para %iarem a ponta dos ps, aps esta data, %oram introdu!idos o%icialmente em competio os
&locos de partida.
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Em 8>=, comeou a utili!ar0se uma lin*a suspensa entre duas estacas, da partida ? metaprova de 8== m, para demarcar o espao entre os concorrentes. Esta seria su&stitu'da pela actual lin*a
&ranca no solo, ainda antes da primeira Fuerra 4undial.
At aos 3ogos Ol'mpicos de Goma, em 89;=, em todas as corridas, na lin*a de c*egada, era
colocado um %io de l no mesmo plano da meta para %acilitar aos jui!es, nas c*egadas mais con%usas, a
deteco do primeiro classi%icado. Em 898:, nos 3ogos Ol'mpicos de Estocolmo, usada uma cmara
ligada a um cronmetro. 4ais tarde, %oi utili!ada uma mquina de %ilmar, nos 3ogos Ol'mpicos de
Amsterdo, em 89:>.
Bom o desenvolvimento da electrnica, a maquina de %ilmar %oi su&stitu'da pelo "I*oto0%inis*$/ %otogra%ia de c*egadaJ um equipamento de alta preciso, automtico, %otogra%ando simultaneamente o
registo de c*egada dos concorrentes e os respectivos tempos.
Iara o controlo do vento, utili!ado um instrumento de medio c*amado anemmetro, nas
corridas de 8== m planos, 8== m e 88= m &arreiras e nos saltos em comprimento e triplo salto. Iara
*omologao de "record$, o mimo regulamentar de : mKs de vento %avorvel.
A origem do cronmetro assinalada no ano de 8>;:, com tempos at aos quartos de segundo,
para 89:: ser registado at ao dcimo de segundo. 4ais tarde, um grande impulso %oi dado pelos
3aponeses nos 3ogos ol'mpicos
de @quio, em 89;
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apresentando tiras na sola com o o&jectivo de aderirem ?s pistas mais areosas. Em 88 de )ovem&ro de
8>;>, o americano Milliam N. Burtis apareceu com os sapatos de "&icos ou pregos$.
)os 3ogos Ol'mpicos de Amsterdo, 89:>, introdu!iram0se algumas provas no calendrio
ol'mpico, com destaque para o sector %emininoL os 8== m, >== m, esta%eta < 8== m , o lanamento dodisco e o salto em altura.
4as seria na dcada de oitenta que grandes mudanas se dariam no atletismo %eminino,
terminando assim um longo de&ate e simultaneamente que&rando algumas incompreesses. @al deveu0
se ao avano da medicina desportiva e ? crescente atitude da mul*er %ace ao desporto contemporneo.
Ior isso, pela primeira ve! inclu'da a corrida de D=== m planos e a maratona nos Bampeonatos da
Europa, em Atenas, 89>:, tendo0se sagrado vencedora, na maratona, a atleta portuguesa Gosa 4ota,
repetindo o (ito em 89>; em Estugarda, e em 899= em Cplit.
Baracteri!ao da modalidade
O Atletismo uma modalidade individual praticada por atletas masculinos e %emininos nos
seguintes escalesL 2n%antil 8: e 8D anos, 2niciados 8< e 8 anos, 3uvenis 8; e 8 anos, 3uniores 8>
e 89 anos, Cnior := a D9 anos e Peteranos A, N, B, 5, E mais de D9 anos.
5isputa0se ainda colectivamente em Bampeonatos de Blu&es 8Q, :Q, DQ diviso e @aa dos
Blu&es Bampees Europeus e de Celeces 5istritais e )acionais @aa da EuropaJ Bampeonatos da
Europa e do 4undo e 3ogos Ol'mpicos e Bontinentais.
R uma modalidade disputada so& a %orma de torneios, "meetings$ encontros e campeonatos,
quer em pista co&erta, quer ao ar livre, sendo decomposta nas seguintes disciplinas ol'mpicasL
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BOGG25AC8==m, :==m, ==m, 8 ==m, D ===m o&stculos,
===m, 8= ===m, maratona,
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2. Regras
NarreirasCeniores 4asculinos
corridas altura das distncia ? distncia entre distncia ? &arreiras 8Q &arreira &arreiras ltima &arreira
88= m 8,=; m 8D,: m 9,8< m8
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Iartidas de Nlocos e Pelocidade OC NTOBOC 5E IAG@25AL8. Os &locos de partida tero de ser usados em todas as corridas at
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Calto em Altura 8. A ordem da reali!ao dos ensaios ser o&tida por sorteioJ
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:. Antes do in'cio da prova, o jui!0c*e%e anunciar aos atletas a altura a quea %asquia ser colocada no in'cio da prova e as di%erentes alturas a quesu&ir aps cada volta, at que %ique s o atleta vitorioso em prova ou que*aja empate para o 8Y lugarJD. Ecepto se *ouver apenas um atleta em prova e ten*a gan*o a
competioLa %asquia no dever su&ir menos de : cm aps cada voltaJo incremento da su&ida da %asquia nunca dever aumentarJ
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Borrida de Esta%etas8. 7ma equipa constitu'da por quatro elementos.:. O testemun*o consiste num tu&o lisoJ de seco circularJ %eito de madeira,
metal ou outro material r'gidoJ com comprimento entre :> e D= cmJ nodevendo pesar menos de = grJ
D. O testemun*o tem de percorrer todo o percurso da provaJ
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3. Habilidades tcnicas
@cnica de Borrida
A corrida dever ser considerada como um *&ito motor de &ase, sendo deste modo
perspectivada como uma actividade que tem de ser aprendida e como tal necessariamente eercitada.
)o m&ito da actividade desportiva, quer ao n'vel da preparao geral quer mesmo no campo da
preparao espec'%ica de outras modalidades que no s o atletismo, a corrida constitui um importante
%actor de sucesso da prestao do praticante.
)o , portanto su%iciente encar0la apenas como um simples meio de deslocao do atleta que
adquirido de %orma natural, devendo pelo contrrio ser interpretado como uma componente da tcnica
desportiva que preciso ensinar e treinar nos momentos e idades mais adequadas.
A corrida considerada uma tare%a motora de carcter c'clico e de estrutura r'tmica varivel ou
invarivel, em que %ases de apoio so alternadas com %ases de suspenso.
)a anlise da corrida consideramos a sua estrutura dinmica e cinemtica dividida em duas
grandes %asesL
Fase de apoio/ durante a qual as %oras interiores actuam so&re o solo, da' resultando uma reaco
projectiva igual e de sentido contrrio lei da aco reaco.
Fase de suspenso/ durante a trajectria area, o B.F. do corpo do atleta descreve uma par&ola eeleva0se at uma certa altura.
O contacto do p com o solo deve reali!ar0se da seguinte %ormaL
)o eio da corridaJ
Pariando a super%'cie de apoio de acordo com a intensidade da corrida / para uma intensidade
mima o p toma contacto pelo tero anterior do seu &ordo eterno enquanto que para intensidades
mdia e %raca o apoio tende a ser reali!ado so&re a regio eterna do metatarso e do tarsoJ
A passagem do p pelo apoio e a sua ulterior repulso do solo condicionam a amplitude da
passada. X mima etenso da perna impulsora dever corresponder a mima elevao do joel*o
da outra perna que, entretanto, se dirigiu para a %rente.
A aco dos &raosL
+ de grande importncia na corrida pois assegura o equil'&rio, contri&ui para a progresso e
permite passadas amplas e descontra'dasJ
)a corrida, a aco do &rao so&retudo de equil'&rio, mas a sua aco, em termos de
amplitude e dinamismo determinante na amplitude e na %requ(ncia da passadaJ
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O movimento dos &raos deve ter lugar na articulao do om&roJ
5eve estar em sincronia com o ritmo de aco das pernasJ
\ngulo entre o &rao e o ante&rao deve rondar os >=Y 0 >Y no %inal do seu &alano ? %rente,
a&rindo0se ligeiramente este ngulo no limite do &alano atrs / 9YJ )o &alano atrs a mo no deve ultrapassar o n'vel dos quadris,
)as corridas mais rpidas o cotovelo do &rao que vai atrs atinge quase a altura dos om&rosJ
As mos permanecem a&ertas por %orma a evitarem contraces parasitas a n'vel dos &raos.
Iara alm da qualidade dos apoios, e da aco dos &raos a postura corporal do corredor
%undamental na tcnica de corridaL
A ca&ea deve manter0se no prolongamento do tronco e o ol*ar deve estar dirigido para a %rente
a colocao da ca&ea atrs quando aparece a %adiga est *a&itualmente associada a uma menor
amplitude da passada, com a consequente diminuio da corridaJ
Os msculos da %ace e do pescoo devem permanecer descontra'dos a sua contraco indicia
uma contraco generali!ada de todo o corpoJ
1ualquer que seja a intensidade da corrida, o tronco deve permanecer sempre na vertical e os
om&ros &aios.
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Borrida de esta%etas
+ uma mani%estao desportiva ecitante, atractiva e provoca interesse na assist(ncia por
constituir uma competio de equipa em que o (ito depende das transmisses.
@am&m de importncia para o praticante , uma ve! que ao %a!er parte de uma equipa,
assume a responsa&ilidade como grupo, isto , tem de aliar o es%oro individual ao colectivo / espirito de
grupo.
Iara alm dos resultados, eistem outros aspectos muito importantes que se devem ter em
conta numa corrida de esta%eta.
8Y esta%eta deve ser o que tiver mel*or velocidade de reaco mel*or sa'daJ
:Y esta%eta deve ser o menos rpidoJ
DY esta%eta deve ser o que assegura o :Y mel*or tempoJ
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Iartida ou Ca'da
A partida para a corrida de esta%etas < 8== m reali!ada no local de partida da prova de
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Os quatro atletas t(m de com&inar o modo e a mo com que %a!em as transmisses, pois isso
in%luencia a colocao de cada um no corredor para rece&er o testemun*o.
Ce o transmissor correr com o testemun*o na mo esquerda, o receptor coloca0se na !ona
interior do corredor de corrida, e rece&e com a mo direita.Ce o transmissor correr com o testemun*o na mo direita, o receptor coloca0se na !ona
eterior do seu corredor de corrida, e rece&e com a mo esquerda.
O GeceptorL
5eve comear a corrida na !ona de &alanoJ
5eve ter sinais de re%er(ncia so&re o seu corredorJ
Aps a corrida lanada e no momento da passagem do testemun*o, no deve ol*ar para trs,
pois da' pode resultar uma perda de tempo.
O Geceptor deve evitarL
2n'cio da corrida lanada cedo ou tarde demaisJ
5urante a corrida lanada, correr de &raos estendidos para trsJ
A&randamento de velocidade no momento da transmisso.
O transmissor deve evitarL
A etenso do &rao demasiado cedo.
A Tin*a de B*egada "meta$
Aps rece&er o testemun*o, o ltimo atleta corre para a lin*a de meta de %orma id(ntica ?
corrida de velocidade.
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Borrida de Narreiras
A corrida de &arreiras uma corrida de velocidade.
Este tipo de corrida permite ao educador variar de %orma in%inita a estrutura das corridas,
adaptando0as a cada atleta, %avorecendo o desenvolvimento das suas %aculdades de adaptao.
O atleta tem que correr, transpor as &arreiras e voltar a correr, o que
se torna complicado no mimo de velocidade. Iara perder o m'nimo de
velocidade, ele tem que correr &em e transpor correctamente as &arreiras. O
&arreirista tem que, por isso, ser um atleta rpido, coordenado, %le'vel e com
sentido r'tmico.
Sases da Borrida de Narreiras
Iartida e Aproimao ? Irimeira Narreira
At ? primeira &arreira o atleta tem de adquirir uma velocidade ra!oavelmente elevada. A
velocidade ptima at ? passagem da primeira &arreira muito importante para a o&teno de um &om
resultado, pois entre &arreiras no * grande possi&ilidade de a aumentar.
Iara alcanar elevada velocidade na aproimao ? primeira &arreira, o atleta no s tem de
ser um &om corredor de velocidade, como deve ser capa! de manter grande regularidade de passada. O
comprimento da passada aumenta progressivamente at ao ltimo passo, o qual ser mais curto que o
anterior.
2mpulso
I da perna de impulso deve apoiar0se no eio da corrida, ao mesmo tempo, a outra perna
e%ectua o ataque ? &arreira / perna de ataque para a %rente e para cima, %lectidaJ
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@ronco inclina0se para %icar no prolongamento da perna de impulso, a cintura e os om&ros
devem estar no sentido da corridaJ
A perna de impulso s deia o contacto com o solo depois da sua etenso.
Iassagem da Narreira transposio
Sleo do tronco so&re a perna de ataque, com a ajuda do &rao do lado oposto destaJ
A perna de ataque deve passar a &arreira
semi%lectida, para a %rente e para &aioJ
A perna de impulso, na passagem da &arreira, deve
%lectir lateralmente a&duo e o &rao do mesmo ladodeve ser levado um pouco ? %rente do tronco, %lectidoJ
)a %ase %inal, a perna de ataque alonga0se para a
%rente e para &aio, naturalmente, %acilitando a aco do
corpo para o movimento da perna de passagem.
A recepo deve ser activa e reali!ada so&re a planta do p e com a cintura centro de
gravidade ? %rente do p de apoioJ
A continuao da corrida deve ser %acilitada com um impulso enrgico e, ao mesmo tempo, com
movimentao rpida dos &raos.
Borrida entre Narreiras
A qualidade do primeiro passo aps a transposio da &arreira %undamental para o ritmo e
%luide! da corrida.
O ritmo intermdio de importncia capital. O nmero de apoios deve permitir a passagem das
&arreiras sem modi%icar o ritmo e com uma regularidade precisa.
Os apoios devem ser activos e &reves, com pouca circulao dos ps, e alin*ados no eio da
corrida.
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O nmero de apoios mais utili!ado de < apoios D passadas. Bontudo, o ritmo entre os
o&stculos nmero de passadas e%ectuadas no mimo de velocidade no sinnimo de DK
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Calto em Altura
O salto em altura um tipo de salto que consiste na reali!ao de uma corrida rpida, uma
c*amada activa, procurando "trans%ormar$ a velocidade adquirida na maior distncia vertical poss'vel,
transpondo, de costas, um o&stculo %asquia, colocando a determinada altura do solo, apoiado em dois
postes, e que vai sendo sucessivamente elevado.
Em relao ?s %ases que considermos antes, para o salto em altura temosL
A. Borrida de &alanoJ
N. B*amadaJ
B. Sase areaJ transposio da %asquiaJ
5. 1ueda.
Borrida de &alano
5eve ser progressivamente acelerada, com um ritmo crescente at ? c*amada, procurando0se
adquirir velocidade *ori!ontal e uma correcta colocao do corpo para as %ases seguintesJ
E%ectuar passadas completas, relaadas, com os joel*os altos, para permitir apoios activos
e%ectuados no tero anterior dos psJ
Em termos de orientao antero0posterior, ter o tronco colocado na vertical, nas tr(s ltimas
passadas apresentando uma pequena inclinao para trsJ
Em termos de orientao lateral, nas ltimas quatro passadas deve0se procurar uma inclinao
de todo o corpo para o interior da curva, contrariando a %ora centr'%uga provocada. 5urante a %ase da
corrida em curva, enquanto se procura esta inclinao para o interior, deve0se continuar a aumentar o
ritmo de corrida com passadas energticas e activasJ
O seu comprimento varia em %uno da idade e n'vel do concorrenteJ sendo normalmente
reali!adas oito e do!e passadas, com a particularidade muito importante de as ltimas quatro ou cincoserem e%ectuadas em curva.
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B*amada
@er a noo de que o local de c*amada se situa geralmente ? %rente do primeiro poste e a uma
distncia de ;= a 9=cm perpendicularmente ? %asquiaJ
4anter a inclinao para o interior da curva e os om&ros
atrasados em relao ?s ancasJ
Irocurar que a ltima passada seja ligeiramente mais curta do
que as anterioresJ Bolocar o p de c*amada apoiado com toda a sua planta, de
%orma rpida e activa, no alin*amento da corrida em curva,
o&liquamente ? %asquia "cerca de D=Y$ e no paralelamente ? lin*a
da %asquiaJ
@er sempre presente que o 42 de c*amada reali!a um movimento de etenso activa das suas
tr(s articulaesL p, joel*o e anca, %ormando no in'cio e no %inal da c*amada, um alin*amento total
com o resto do corpoJ
Cu&ir rpida e activamente a coa e o 42 livre, terminando paralela ? %asquia ou com o joel*oapontado ligeiramente para o interior da curvaJ
@er sempre presente que os 4C actuam de %orma rpida, alternados ou simultneos elevando0se
at ? altura da ca&ea, sendo a' &loqueados.
@ransposio da %asquia
Irocurar o momento de manuteno da posio %inal da
c*amada, antes de iniciar as aces de suspensoJ
4anter a coa do 42 livre na *ori!ontal durante a su&idaJ
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4anter o ol*ar dirigido para a %asquia e para o segundo poste durante a su&idaJ
Envolver a %asquia, em primeiro lugar, com o 4C condutor, do lado do 42 livreJ
Elevar as ancas durante a transposio da %asquia, como %a!endo a ponte no arJ
1uando as ancas passarem a %asquia, levar a ca&ea ao peito e etender os 42J
1ueda
Bair so&re a !ona dorsal superior e com a proteco dos 4CJ
4anter os joel*os separados a%im de evitar traumatismos.
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