SARS, sigla para Severe Acute Respiratory Syndrome ou SRAG, sigla para Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Início da infecção
•Província de Guangdong - 300 pessoas doentes. 5 mortes.
HISTÓRICO DA PROPAGAÇÃO MUNDIAL DO VÍRUS
Primeiros casos•Homem americano volta de Shangai em Março e morre após receber tratamento em Hanoi, no Vietnam, e em Hong Kong. •Funcionários do hospital em Hanoi e em Hong Kong ficaram doentes. •Organização Mundial de Saúde em alerta.
O espalhamento da doença• Em Hong Kong, 19 de março, 123 pessoas infectadas. • A doença chega a países vizinhos - Singapura e Vietnam.• Taiwan e Canadá também apresentam casos.• Espalhamento da doença por passageiros de avião.
Mais casos• 1ª semana de abril - 1700 pessoas infectadas.• 62 mortes em 16 países.
Mais países afetados• 2ª semana de abril - 2.700 pessoas infectadas em 20 países. • 1200 casos e 53 mortes na China. • 970 casos e 27 mortes em Hong Kong. • 10 mortes no Canadá e 9 em Singapura.
Vítimas Jovens•Mais de 3000 casos e mais de 150 mortes relatados ao redor do mundo.•SARS mata um grupo de pessoas jovens em Hong Kong causando preocupação•Índia e América do Sul apresentam casos da doença.•Na China, a situação passa a ser considerada “grave” pelas autoridades.
Cientistas detectaram um coronavírus desconhecido em pacientes com os sintomas da SARS (Coronavírus Humano SARS-Associado).
Coronavirus
• Aparência de coroa
AGENTE CAUSADOR DA SARS
• Causadores de doenças comuns das vias respiratórias superiores em humanos.
• É encontrado no pulmões, rins e fígado
• Também associados a doenças gastrintestinais, do fígado e neurológicas em animais como gatos, cães, aves e ratos.
HIPÓTESES PARA A ORIGEM DO VÍRUS
• Ameaça terrorista?
• Mutação Radical?
• Vírus já existia na natureza parasitando algum animal
e conseguiu cruzar a barreira entre as espécies.
FORMAS DE TRANSMISSÃO
• Inalação de perdigotos liberados por pessoas infectadas.
• Toque de superfícies contaminadas por saliva contaminada (o vírus permanece viável por algumas horas).
• Áreas comuns a todos como elevadores.
• Toalha de banho, escova de dentes, roupa de cama.
• Via fecal – oral.
• Secreção nasal e sangue.
A SARS pode ser dividida em três fases:
Primeira semana:
Aumento da carga viral, replicação do vírus e citólise de pneumócitos tipo II, células do interstício e células endoteliais.
Causa febre (>38ºC), mialgia (dor muscular), tosse seca, dispnéia (falta de ar), dor de cabeça, calafrios e perda de apetite.
PROGRESSÃO CLÍNICA E SINTOMAS
Aumento da produção de IgG (10º dia), queda da carga viral (10º ao 15º dia).
Fase relacionada com danos imunopatológicos, resultado de uma elevadíssima resposta do hospedeiro contra o vírus em locais onde a replicação do vírus é descontrolada.
Causa persistência de febre, diarréia, vômitos, dor abdominal, queda na concentração de oxigênio no sangue arterial
Segunda Semana
ARDS (Acute Respiratory Distress Syndrome): manifestações clínicas decorrentes de uma injúria pulmonar severa, precedida por lesões pulmonares diretas e indiretas caracterizadas patologicamente por dano alveolar difuso e pelo desenvolvimento de edema pulmonar cardiogênico, devido o aumento da permeabilidade microvascular.
Desenvolvimento de septo nosocomial e linfopenia severa. É necessário auxílio respiratório por ventilação mecânica.
A taxa de mortalidade é de 13% para pessoas jovens e 50% para pessoas com mais de 60 anos.
Terceira semana:
Aparecimento de membranas hialinas na paredes alveolares (seta).
Os danos alveolares difusos (DAD) são caracterizados pela proliferação de fibroblastos nos espaços alveolores (seta) e interstício. Os pneumócitos tipo II sofrem hiperplasia.
Na parede alveolar está presente membrana hialina e microtrombos de fibrina são encontrados no lúmen de um pequeno vaso (seta).
Caracterizada pela ocupação de polimorfonucleares em espaços alveolares e associado com hemorragia alveolar.
Células epiteliais atípicas estão presentes dentro dos espaços alveolares
Células epiteliais atípicas com citomegalia, nucleomegalia e multinucleadas estão presentes dentro dos espaços alveolares.
• Isolamento
• Contagem das células sanguínea e radiografia torácica.
• Análise do soro bioquímico (eletrólitos, creatina cinase e lactato desidrogenase).
• Coleta de amostras nasofaringiais para detecção do vírus Influenza
• Uso de antibióticos que atuam em “pneumonias comuns” (cefotaxima e clarithomicina)
TRATAMENTO
• Utilização de Osetamivir, para tratar uma possível infecção por Influenza.
• Teste ELIZA, com uso de anticorpos anti – coronavírus.
• Teste RT – PCR: PCR de Transcriptase Reversa.
TRATAMENTO
Se a febre persistir por mais de 48 horas e a contagem de células sanguíneas demonstrar leucopenia, trombocitopenia ou ambas o tratamento passa a ser:
• ribavirina oral (1 a 2 gramas três vezes ao dia)
• terapia com costicoesteróides (uma dose de 1 mg por quilograma corpóreo por dia)
TRATAMENTO
Pacientes que persistirem com febre e o pulmão se tornar mais opaco nas radiografias passam a receber:
• ribavirina intravenosa (400 mg a cada uma hora) combinado com o uso de corticoesteróides.
Caso a saturação de oxigênio no sangue arterial caia certa de 90%
• Os pacientes são levados à UTI.
• Recebem 50% de oxigênio suplementar, numa taxa respiratória de 35 respirações por minuto.
TRATAMENTO
• Lavar as mãos (médicos e enfermeiros)
• Evitar aglomerações e lugares onde já se saiba que existe a pneumonia
• Uso de máscaras
• Isolamento do paciente (quarentena)
PREVENÇÃO
Os elementos candidatos para a produção de uma vacina são aqueles para os quais produzimos anticorpos:
• Proteína S do coronavírus;• Nucleoproteína interna;• Proteínas da matriz viral;• Material genético; • Vírus mortos ou atenuados.
DESENVOLVIMENTO DE NOVOS TRATAMENTOS
Drogas antivirais
• Objetivos: - inibição da replicação viral; - ataque a replicases, esterases e proteinases.
DESENVOLVIMENTO DE NOVOS TRATAMENTOS
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