Sara Helena Progiante
Raro (cerca de 1% de todos os cânceres) Neoplasia endócrina maligna mais
frequente Um dos tumores malignos que
apresentam melhor taxa de cura 5 a 9 casos por 100.000 mulheres 2 a 4 casos por 100.000 homens Prevalência de carcinomas ocultos é
significativamente maior Taxa de mortalidade muito baixa
5 a 10% dos nódulos diagnosticados são malignos
Frequência de CA de tireóide vem aumentando
Bócio endêmicoDeficiência de iodo na alimentação
Bócio esporádico Adenomas
raros
Considerados de baixo risco até o conhecimento de dados cirúrgicos e histológicos, os indivíduos:
Raros Quadro clínico variável Origem:
Células Foliculares 90% Diferenciados – 90%
Papilíferosfoliculares
Indiferenciados (anaplásicos) – 5%Células parafoliculares
Medulares
OrigemNão tireoidiana
Linfoma de tireóide Carcinossarcoma Lesões metastáticas Teratomas hemangioendoteliomas
80% dos carcinomas tireoidianos Predomina em indivíduos jovens Crescimento lento Baixo grau de progressão Prognóstico bom Disseminação linfática Linfonodos cervicais
10% de todos os carcinomas tireoideanos Maior prevalência em áreas com
deficiência de iodo Pico de incidência na 5ª década de vida Nódulo único na tireóide Metástases à distância podem ser a
manifestação inicial Não cursa com metástases para linf
cervicais Evolução melhor antes dos 40 anos eutiroidismo
Esporádica (80%) ou familiar (20%) Autossômica dominante Neoplasia endócrina múltipla (MEN 2ª e 2b) ou
isolada (gene RET) Formas familiares se manifestam mais
precocemente Nódulo palpável, duro, dois terços superiores Pior prognóstico Diarréia aquosa e rubor cutâneo Metástases são comuns Fução tireoideana normal Calcitonina elevada (70% dos pacientes)
5% das neoplasias malignas de tireóide Áreas de deficiência de iodo Predomina em mulheres e idosos Pode surgir de desdiferenciação de um
CA papilífero Crescimento rápido, invasão local
precoce 90% de morte em 6 meses
Relativamente raro 1% dos tumores malignos de tireóide Mulheres idosas com tireoidite de
Hashimoto Normalmente é do tipo não-Hodgkin
Infrequentes Melanoma, câncer de mama, carcinoma
renal, hipernefroma, câncer de pulmão, câncer de cabeça e pescoço
Aspecto citológico semelhante ao do carcinoma primário
Imuno-histoquímica
Tumor Idade Crescimento MetástasesPapilífero Todas Lento LinfonodosFolicular >40 anos Lento DistantesMedular Todas Moderado Linfonodos
DistantesIndiferenciado
Idosos Rápido LocalDistantes
Dosagem de TSH e T4 livre – nódulos tóxicos e tireotoxicose associada
Dosagem de tireoglobulina sérica (sTg)– seguimento de pacientes tratados
PAAF – segura e eficiente Cintilografia com iodo radioativo ou
tecnécio Ultra-sonografia da tireóide (UST Imunocitoquímica para Calcitonina
Confirmação de nódulo de palpação duvidosa
Determinação do volume da tireóide Detecção precoce de lesões ocultas em
pacientes submetidos a irradiação prévia Verificação das características da
glândula, do nódulo e do contorno do nódulo
Acompanhamento da evolução e do tratamento
Guia para PAAF
hipoecogenicidade ausência de halo margens irregulares microcalcificações fluxo predominantemente central
Exclusivamente produzida na Tireóide
Marcador de recidiva tumoral
Marcador de ocorrência de metástases de carcinoma papilífero ou folicular, após tiroidectomia
Sensibilidade limitada de muitos ensaios comercialmente disponíveis
Falta de um padrão internacional Presença de anticorpos endógenos anti-
Tg no soro do paciente Possibilidade de “efeito gancho”, o que
leva à obtenção de valores falsamente baixos em pacientes com níveis muito elevados de Tg
Produzida pelas células C ou parafoliculares da tireóide
Diagnóstico e seguimento do carcinoma medular
Pode ser produzida em doenças granulomatosas, doenças hepáticas e outrs neoplasias
Muito lábil após a coleta de sangue
HistóriaCâncer de tireóide prévioHistória familiar de câncer de tireóideNódulo de aparecimento <20 anos ou >70
anosExposição à radioterapia de cabeça e
pescoçoRouquidãoNódulo de crescimento rápidoNódulo recente em homensMetástases à distância
Exame físico Nódulo de consistência pétrea Nódulo fixo às estruturas vizinhas Adenopatia cervical Paralisia de corda vocal
Achados de laboratório PAAF positiva para câncer (99% de malignidade) PAAF suspeita de carcinoma papilífero (50 a 70%) PAAF indeterminada em nódulo atóxico (20%) Nódulo “frio” solitário (10 a 20%) Nódulo invadindo estruturas extratireoideanas Calcitonina e CEA elevados em pacientes em risco
de CA medular
Cirurgia Ablação do tecido remanescente Tratamento das metástases com I 131 Terapêutica substitutiva com
levotiroxina (L-T4) Promover eutiroidismoBloquear o TSH endógenoDose única diária de 150 µg TSH <0,1 mU/L cerca de 4 a 6 semanas depois
VILAR, Lucio – Endocrinologia Clínica – 4ª edição – Guanabara Koogan – pág. 268-282
CECIL, Goldman e Ausiello – Medicina – 23ª edição – Saunders – pág. 1968-1972
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