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Principais indicadores físicos, químicos da qualidade da água e métodos de avaliação

Saneamento na Área Rural

Dra Tania Leme de Almeida

Profa Assistente do Curso Superior em

Meo Ambiente e Recursos Hídricos

Faculdade de Tecnologia de Jahú

Fatec - CEETESP

* Escassez do recurso “Água” * Déficit rede coletora de esgoto e seu tratamento

61 % do volume de água no Brasil destinado à

agricultura

Apenas SP, RJ e ES possuem mais da metade dos

municípios com tratamento de esgoto (IBGE, 2008)

40% da população mundial, não tem esgoto coletado e tratado

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento: - Mais de 1,5 milhão de crianças morrem ao ano

DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE EFLUENTES E RESÍDUOS SÓLIDOS

Descarte in natura

- Comprometimento do ecossistema - Doenças - “Estética” e mau cheiro

PROBLEMAS... Impacto indireto para o homem... ...direto para o ambiente

Eutrofização de rios

Contaminação de solo e lençóis

ALTERNATIVAS...

-Chorumeiras -Esterqueiras -Composteiras -Biodigestores e Fossas sépticas biodigestoras -Lagoas de estabilização

Portaria MS n.° 2914/2011

Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da

água para consumo humano e seu padrão de potabilidade

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

- Responsabilidade do Estado-municípios - Fiscalização de sistemas e soluções alternativas de abastecimento - Não se aplica à água mineral , à água natural e às águas adicionadas de sais, destinadas ao consumo humano após o envasamento, e a outras águas utilizadas como matéria-prima para elaboração de produtos - Plano de amostragem (população, tipo de captação) - Acompanhamento: Anexos da Portaria

Qualidade da água

• Resolução CONAMA n° 357 de 2005

• Resolução CONAMA n° 430 de 2011

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e

diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem

como estabelece as condições e padrões de lançamento

de efluentes, e dá outras providências.

Águas Doces

Classe Especial

- consumo humano, após tratamento simplificado; - proteção das comunidades aquáticas; - recreação de contato primário, - irrigação de hortaliças (cruas) e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo - proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.

Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4

- consumo humano, após tratamento convencional; - proteção das comunidades aquáticas; -recreação de contato primário, - irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer (público com contato direto); -aqüicultura e à atividade de pesca.

- consumo humano, após tratamento convencional ou avançado; - irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; - pesca amadora; - recreação de contato secundário; e - dessedentação de animais

- navegação; e -harmonia paisagística

- consumo humano, com desinfecção/filtração; - preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e -ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral

Águas Salinas e Salobras (até Classe 3)

Definição de

PADRÕES

Critérios

de QUALIDADE para corpos de água com

ou não LANÇAMENTO de efluente

Níveis permitidos

(dos parâmetros ou das

concentrações)

estabelecem

Principais indicadores de qualidade

• Sólidos

• Indicadores de matéria orgânica

• Nutrientes

• Indicadores de contaminação fecal

CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA

• Físicas

• Químicas

• Microbiológicas

Turbidez

Cor aparente e cor real

Odor e sabor

Temperatura

Série de sólidos

pH

Oxigênio dissolvido

Demanda bioquímica de oxigênio (DBO)

Demanda química de oxigênio (DQO)

Carbono Orgânico Total (COT)

Nitrogênio total

Fósforo total

Elementos tóxicos

Compostos orgânicos sintéticos e voláteis

Óleos e graxas

Contagem cianobactérias

Coliformes termotolerantes

TURBIDEZ • Concentração de partículas em suspensão e coloidais

presentes na fase líquida • Grau de atenuação de intensidade que um feixe de luz

sofre ao atravessar um corpo d´água

Classe 2: Até 100 UNT

Turbidímetro

Unidade Nefelométrica de turbidez

COR VERDADEIRA

-Capacidade de uma amostra em transmitir luz visível em um comprimento de onda sensível ao olho humano

Classe 2: Até 75 U.C.

Colorímetro

Unidades de cor

ODOR E SABOR

Legislação Conama 357/05: Não objetável/virtualmente ausente

• Presença de compostos inorgânicos :originado a partir do próprio manancial (Ferro, Sólidos Dissolvidos Totais, sulfetos, etc...)

• Presença de compostos orgânicos (fontes antropogênicas)

• Processo de tratamento (eventualmente): oxidantes

residuais

TEMPERATURA

Manutenção da vida aquática

Controle de processos biológicos

Padrão de emissão de efluentes em corpos receptores

Temperatura inferior a 40 0C

SÓLIDOS

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TAMANHO

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TAMANHO

APARELHO DE FILTRAÇÃO ESTUFA DE SECAGEM

CLASSIFICAÇÃO PELAS CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS

CLASSIFICAÇÃO PELA SEDIMENTABILIDADE

Valor expresso em mL/ L – Cone Imhoff

Cone Imhoff

(1 hora)

Distribuição típica no efluente doméstico bruto

SÉRIE DE SÓLIDOS

Lançamento:

Sólidos sedimentáveis até 1,0 mL/L

(teste de uma hora em cone “Imhoff”)

-“Acidez” ou “basicidade” de soluções -Concentração de íons H3O+

-Escala de 0 a 14, logarítmica -Eletrodo de pH Parâmetro que também atua: -Influência nas soluções e biomoléculas -Idéia do comportamento do sistema

(aeróbio/anaeróbio)

Potencial Hidrogeniônico (pH)

Lançamento: faixa de pH entre 5 e 9

OXIGÊNIO DISSOLVIDO

•Manutenção e proteção da vida aquática

•Operação de sistemas biológicos aeróbios

- Condição anaeróbia: taxas inferiores de OD (AUTO-DEPURAÇÃO DO CORPOS D’ÁGUA)

Corpos d’água Classe 2

OD ≥ 5,0 mg O2/L

Corpos d’água Classe 4

OD ≥ 2,0 mg O2/L

* Quantidade de oxigênio requerida por microrganismos aeróbios para a oxidação de compostos orgânicos presentes na fase líquida (DBO5

20 )

Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)

Permite avaliar a quantitativa da concentração de material orgânico presente na fase líquida

Permite avaliar a eficiência de sistemas de tratamento de esgotos sanitários e efluentes industriais

Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO520)

- Medição do consumo de oxigênio em

laboratório

- Procedimento com 5 dias de duração

- Teste efetuado à temperatura de 20°C –

DBO520

Esgotos domésticos 350 mg/L

Demanda Química de Oxigênio (DQO)

- Quantidade de Oxigênio requerida para

estabilizar através de processos químicos,

a matéria orgânica, na presença de um forte

oxidante e, em um meio ácido.

- Podem ser utilizados várias substâncias

químicas como oxidantes.

- Teste pode superestimar o oxigênio

consumido, pois compostos inorgânicos

podem ser oxidados.

-Aporte de nutrientes: •Problemas estéticos e recreacionais •Condições anaeróbias no fundo do corpo d’água •Mortandade de peixes •Captação comprometida •Toxicidade de algas

Nitrogênio e Fósforo

EUTROFIZAÇÃO

Eutrofização natural x Eutrofização artificial

ELEMENTOS TÓXICOS

-Efeito cumulativo -Cancerígenos

- Tóxicos

Obrigada !

Sistemas de tratamento de efluentes

Saneamento na Área Rural

Dra Tania Leme de Almeida

Profa Assistente do Curso Superior em

Meo Ambiente e Recursos Hídricos

Faculdade de Tecnologia de Jahú

Fatec - CEETESP

TÓPICOS

1. Contextualização da geração de efluentes

2. Sistemas de tratamento de efluentes

3. Tratamento anaeróbio

4. Tratamento aeróbio

5. Tratamento anóxico

6. Características dos esgotos tratados pelos

diversos processos e composição de custos

de implantação e operacionais

+ 7 bilhões de pessoas

Com 267 nascimentos e 108 mortes a cada minuto The New York Times

Por que tratar os efluentes?

Efluentes

no Brasil

*Contribuição per capita de carga orgânica

= 54 – 100g / habitante dia de DBO5 e DQO

*Contribuição per capita de vazão efluentes

= 160 L / habitante dia

*Consumo per capita de água

= 200 L / habitante dia

* Coeficiente de retorno Água/Esgoto = 0,8

Águas residuárias

Crescimento da população

Atividade agropecuária

Atividade industrial

Danos

ambientais

Águas residuárias

M A N E JO

A D E Q U A D O

Sistemas

de

tratamento

Promovam e assegurem b e n e f í c i o s na redução do

potencial poluente e na reutilização dessas águas

Por que tratar os efluentes?

O lançamento de efluentes em corpos receptores deve atender aos padrões

da legislação ambiental vigente como, por exemplo, a resolução CONAMA

357 de 17 de março de 2005. *CONAMA 430 ( 2011)

Parâmetros físico-químicos

pH

OD

Turbidez

Sólidos

Parâmetros orgânicos Parâmetros inorgânicos

Chumbo

Cromo

Ferro

Fósforo

Benzeno

Fenóis totais

Tolueno

Xileno

Nitrogênio amoniacal

Decreto Estadual nº 8.468/1976 (Atualizado com redação dada pelo Decreto

54.487, de 26/06/09) Aprova o Regulamento da Lei nº 997/1976, que dispõe

sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente

Por que tratar os efluentes?

Tratamento de

efluentes

* Remoção de matéria orgânica e

inorgânica

* Remoção de sólidos em suspensão

* Remoção de nutrientes

* Remoção de organismos patogênicos

Sistemas de tratamento de águas residuárias

Tratamentos: Preliminar

Primário

Secundário

Terciário

Sistemas de tratamento de águas residuárias

N Í V E L D E T R A T A M E N T O

Primário Secundário Terciário

Remoção de

sólidos

sedimentáveis

e M.O.

Degradação

de

compostos

carbonáceos

Remoção de

lodo

biológico

Recirculação

Adensamento,

digestão,

condicionamento,

desidratação,

secagem

Disposição

adequada

Remoção de

nutrientes, de

materiais não

biodegradáveis e

do lodo

Lodo

Desin

fecção

A

F

L

U

E

N

T

E

Sistemas de tratamento de águas residuárias

Preliminar

- Remoção de sólidos grosseiros;

- Não há remoção de DBO;

- Preparação do afluente para tratamento;

- Remoção de grandes sólidos e areia para proteger as demais unidades de

tratamento, os dispositivos de transporte (bombas e tubulações) e os corpos

receptores e a ocorrência de abrasão nos equipamentos e tubulações e facilita

o transporte dos líquidos;

- Uso de:

grades ( papéis, pedaços de madeira, plásticos entre outros);

caixas de areia ( retenção de areia)

tanques de flutuação (retirada de óleos e graxas).

Sistemas de tratamento de águas residuárias

Primário

- O efluente ainda contém sólidos em suspensão não grosseiros cuja remoção

pode ser feita em unidades de sedimentação, reduzindo a matéria orgânica

contida neste;

- Os sólidos sedimentáveis e flutuantes são retirados através de mecanismos

físicos, via decantadores.

- Os efluentes fluem vagarosamente pelos decantadores, permitindo que os sólidos

em suspensão de maior densidade sedimentem gradualmente no fundo, formando

o lodo primário bruto. Os materiais flutuantes como graxas e óleos, de menor

densidade, são removidos na superfície.

- A eliminação média do DBO é de 30% a 40%.

Sistemas de tratamento de águas residuárias

Secundário

- Fase que processa, principalmente, a remoção de sólidos e de matéria orgânica

não sedimentável e, eventualmente, nutrientes como nitrogênio e fósforo.

- Após as fases primária e secundária a eliminação de DBO deve alcançar 90%.

- É a etapa de remoção biológica dos poluentes e sua eficiência permite produzir

um efluente em conformidade com o padrão de lançamento previsto na

legislação ambiental.

- Reproduzidos os fenômenos naturais de estabilização da matéria orgânica que

ocorrem no corpo receptor, sendo que a diferença está na maior velocidade do

processo, na necessidade de utilização de uma área menor e na evolução do

tratamento em condições controladas.

Sistemas de tratamento de águas residuárias

Terciário

Remoção de poluentes tóxicos ou não biodegradáveis ou eliminação adicional de

poluentes não degradados na fase secundária

Desinfecção

Grande parte dos microorganismos patogênicos foi eliminada nas etapas anteriores,

mas não a sua totalidade.

A desinfecção total pode ser feita pelo processo natural - lagoa de maturação, por

exemplo - ou artificial - via cloração, ozonização ou radiação ultravioleta.

A lagoa de maturação demanda grandes áreas pois necessita pouca profundidade

para permitir a penetração da radiação solar ultravioleta.

Entre os processos artificiais, a cloração é o de menor custo mas pode gerar

subprodutos tóxicos, como organoclorados. A ozonição é muito dispendiosa e a

radiação ultravioleta não se aplica a qualquer situação

TÓPICOS

1. Contextualização da geração de efluentes

2. Sistemas de tratamento de efluentes

3. Tratamento anaeróbio

4. Tratamento aeróbio

5. Tratamento anóxico

6. Características dos esgotos tratados pelos

diversos processos e composição de custos

de implantação e operacionais

Sistemas de tratamento anaeróbio

A digestão anaeróbia é um processo no qual um consórcio

de diferente microrganismos, na ausência de oxigênio

molecular, promove a transformação de compostos

orgânicos complexos em produtos mais simples, como

metano e gás carbônico.

Temperatura

pH e alcalinidade

Nutrientes

Substâncias tóxicas

Sobrecarga hidráulica

Tempo de retenção celular

Fatores que influenciam o

desempenho da digestão anaeróbia

Matéria orgânica complexa

(carboidratos, lipídios, proteínas)

H I D R Ó L I S E

Matéria orgânica simples

(açúcares, aa’s e peptídeos)

Bactérias

fermentativas

Bactérias

fermentativas

Ácidos orgânicos

(propionato, butirato)

Bactérias

acetogênicas

A C E T O G Ê N E S E

A C I D O G Ê N E S E

H2 + CO2 Acetato

Metanogênicas

hidrogenotróficas

CH4 + CO2

Metanogênicas

acetoclásticas (CHERNICHARO, 2007)

Sistemas de tratamento anaeróbio

R E A T O R E S A N A E R Ó B I O S

• Efluentes com ELEVADA carga orgânica

* Desenvolvimento de reatores de A L T A T A X A

Tecnologia anaeróbia

efluente

Grânulos

Bolhas do biogás

ABR

UASB

Afluente

Anaerobic baffled reactor

– reator anaeróbio

compartimentado ou de

chicanas

Upflow anaerobic

sludge blanket reactor

– reator anaeróbio de

fluxo ascendente com

manta de lodo.

R E A T O R E S A N A E R Ó B I O S Lagoa Fossa

séptica

Filtro

anaeróbio

Reator

UASB Reator de

leito

fluidificado

(RALPH)

Leito granular

expandido

ABR

UASB

compartimentado

ABR

Biodisco

anaeróbio

RALF

Sistemas de tratamento anaeróbio

Efluente Afluente Legislação Ambiental

(Padrão de Lançamento)

Matéria Orgânica

40~160 mg DBO/L 40 a 85%

Nutrientes

30 mg NH3/L

60 mg DBO/L ou

Eficiência > 60%

20 mg NH3/L

Microrganismos

104 ~ 107

NMP /100mL

4 x 103

x

x

Matéria Orgânica

350 mg DBO/L

Nutrientes

30 mg NH3/L

Microrganismos

105 ~ 108

NMP /100mL

Baixa ou Nula

Baixa ( 1 log)

Sistemas de tratamento aeróbio

Nos sistemas aeróbios cerca de 40 a 50% de degradação biológica, com a

conseqüente conversão em CO2.

Verifica-se uma alta incorporação de matéria orgânica na forma de

biomassa microbiana

O material orgânico não convertido em gás carbônico, ou em biomassa, deixa

o reator como material não degradado (5 a 10%).

LODO EXCEDENTE

DO SISTEMA

50 a 60%

EFLUENTE

5 a 10%

Fungos

Protozoários

Bactérias

Metazoários

Sistemas de tratamento aeróbio

• Sólidos suspensos sedimentáveis e matéria orgânica suspensa são removidos no decantador primário

• Decantador secundário

• Tanque de aeração

• Efluente sai clarificado

• Lodo secundário retorna para o tanque de aeração – aumento de eficiência do processo - RECIRCULAÇÃO

Lodos

ativados

Sistemas de tratamento aeróbio

• Biomassa permanece no sistema por mais tempo do que na modalidade convencional

• TDH líquido – 16 a 24 horas

• Idade do lodo – 20 a 30 dias

• Bactérias utilizam sua própria biomassa para realizar os processos metabólicos

• Estabilização da biomassa no próprio tanque de aeração – lodo já sai estabilizado

Lodos

ativados

Sistemas de tratamento aeróbio

Lagoa de

estabilização Facultativa

Aerada facultativa

Aerada de mistura completa

Sistemas de tratamento aeróbio

• DBO particulada se sedimenta e o lodo de fundo é decomposto anaerobiamente

• DBO solúvel: permanece dispersa na massa líquida (decomposição -> por bactérias facultativas)

• TDH > 20 dias

• Fotossíntese: O2 para as bactérias ->requer elevada área de exposição

• Retirada do lodo de fundo > 20 anos

• Simplicidade operacional

• Funcionamento – lagoa

facultativa

• Fornecimento de O2 por

meio de aeradores

• TDH entre 5 e 10 dias

• Menor requisito de área

• Requerimento de

energia elétrica

• Retirada do lodo de

fundo < 5 anos

• Elevado nível de aeração, biomassa em suspensão na massa líquida

• Maior eficiência do sistema

• TDH – 2 a 4 dias

• Biomassa sai com o efluente líquido, necessidade de uma lagoa de decantação

• Requer menor área entre as lagoas de estabilização

• Retirada do lodo – 2 a 5 anos

Aerada de mistura completa Facultativa Aerada facultativa

Sistemas de tratamento aeróbio

• Matéria orgânica é estabilizada por bactérias que crescem aderidas a um meio suporte

• Aeração natural

• Lodo não estabilizado

• Recirculação auxilia em maiores eficiências de remoção de matéria orgânica, nutrientes e coliformes

Filtros

biológicos

Sistemas Anaeróbios X Sistemas Aeróbios

Reator

Anaeróbio Matéria

Orgânica (100% DQO) Reator

Aeróbio

Lodo (5 a 15%)

Lodo (50 a 60%)

CO2

(40 a 50%)

Biogás

(70 a 90%)

Efluente

(10 a 30%)

Efluente (5 a 10%)

Aproveitamento Energético do Biogás?

Baixa Produção de Lodo! Reciclagem dos Biossólidos?

Atendimento à Legislação Ambiental?

Sistemas de tratamento combinado

• Processo aeróbio P Ó S - T R A T A M E N T O

* Remoção de matéria orgânica residual

* Remoção de nutrientes e coliformes

* Legislação ambiental

Anaeróbio Aeróbio

Melhorar a e s t a b i l i d a d e e e f i c i ê n c i a dos

processos de tratamento de águas residuárias

Sistemas de tratamento combinado

O principal papel do pós-tratamento é o de

completar a remoção da matéria orgânica, bem

como o de proporcionar a remoção de

constituintes pouco afetados no tratamento

anaeróbio, como os nutrientes (N e P) e os

organismos patogênicos (vírus, bactérias,

protozoários e helmintos).

Reator UASB

+

Lodos ativados

Reator UASB

+

Filtro aerado

Reator UASB

+

Biofiltro

Aerad submerso

Reator UASB

+

Reator microaerófilo

Reator UASB

+

Disposição no solo

Reator UASB

+

Lagoa facultativa

Sistemas de tratamento anóxico

Tratamento de efluentes industriais

e/ou sanitários para a minimização de

compostos nitrogenados, como

N=amoniacal, N orgânico, Nitratos e

Nitritos.

As reações biológicas ocorrem somente

na presença de oxigênio combinado,

utilizando os íons como aceptores de

elétrons

Sistemas de tratamento anóxico

O tratamento anóxico caracteriza-se

pela etapa de desnitrificação dos

compostos nitrogenados, que já

passaram por processo de nitrificação

em condições aeróbicas.

O processo anóxico proporciona

redução de compostos nitrogenados à

compostos mais simples, como N

gasoso.

Sistemas de tratamento anóxico • Remoção biológica do nitrogênio

N I T R I F I C A Ç Ã O D E S N I T R I F I C A Ç Ã O

Oxidação do N-NH3

•N-NO2- Nitrosomonas

•N-NO3- Nitrobacter

• COV OD suficiente CaCO3

• baixa velocidade de crescimento

competição com heterotróficas

Redução do N-NO3-

• Bactérias heterotróficas Pseudomonas

• Bactérias autotróficas Thiobacillus

• Assimilação biológica do N-NO3-

• ANAMMOX®

Sistemas de tratamento anóxico

Condições anóxicas: redução de

nitratos (desnitrificação)

2NO3- + 2H+ N2 + 2,5 O2 + H2O

Sistemas de tratamento anóxico

TÓPICOS

1. Contextualização da geração de efluentes

2. Sistemas de tratamento de efluentes

3. Tratamento anaeróbio

4. Tratamento aeróbio

5. Tratamento anóxico

6. Características dos esgotos tratados pelos

diversos processos e composição de custos

de implantação e operacionais

Características dos esgotos tratados pelos diversos processos e composição de custos de implantação e operacionais

• Em um importante estudo desenvolvido pelo PROSAB, Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (Chernicharo, 2000), foram identificadas as seguinte as características dos esgotos tratados pelos diversos processos e composição de custos de implantação e operacionais:

Tipos de Tratamentos DBO5

(mg/L) SS

(mg/L) N amon (mg/L)

Custo de Implantação (R$/habitante)

População (mil)

Consumo de Energia

(kwh/hab.ano)

Lodos Ativados

AT < 30 < 30 > 15 100,00 – 130,00 200 e 600 12

C < 20 < 20 < 5 120,00 – 160,00 200 e 600 20

C (AP) < 20 < 40 < 5 60,00 – 80,00 50 - 150 35

Filtros Biológicos

AT < 30

< 30 > 15

100,00 – 130,00

Até 500 15

UASB + Lodos Ativados

AT < 20

< 30

> 20 50,00 – 80,00 50 - 500 6

C < 20

< 30 < 5 70,00 – 100,00

50 - 500

15

UASB + Filtro Biológico

AT < 30

< 30

> 20

50,00 – 80,00

20 - 200 6

UASB + Filtro Biológico AS

< 20 < 30 > 20 80,00 – 100,00 20 - 200 6

Lagoas Aeradas Aeróbias + Lagoas de decantação

< 30 < 40 > 25 50,00 – 70,00 30 - 200 22

AT = Alta Taxa

C= Convencional

C( AP) = Convencional ( Aeração Prolongada)

• Obrigada !

Tecnologias de Tratamento de Águas residuárias FÍSICO

Tipo de Reator

QUÍMICO

BIOLÓGICO

Biomassa Aderida Em suspensão na

Massa líquida -Introdução de material de

enchimento

- Fixos ou Móveis

-Garantindo aderência da

biomassa que cresce sob a

forma de biofilme aderido ao

meio inerte, ou meio suporte.

- Não há suporte inerte para

aderência dos

microorganismos

- Microorganismos crescem

floculados em suspensão na

massa

AERÓBIO ANAERÓBIO

Tecnologias de Tratamento de Águas residuárias BIOLÓGICO

Biomassa = Microorganismos responsáveis pela degradação da matéria orgânica dos efluentes

Com retenção de Biomassa Sem retenção da Biomassa

Biomassa Aderida ( fixo ou móvel) TDH = Tempo de residência celular ( idade do lodo)

Compactos Microorganismos ficam no sistema o tempo necessário para a estabilização da M. O.

Permitem Maior concentração de microorganismos ativos Lodos ativados( reatores de

crescimento em suspensão na biomassa líquida) Maior Capacidade de recebimento de

cargas orgânicas