26/10/2016
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Curso Completo de Enfermagem para Concursos Públicos
Saúde da CriançaDiarreias e Desidratação
Prof. Fernanda Barboza
Doença Diarreica Aguda (DDA)
• Aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou depouca consistência. Em alguns casos, há presença de muco esangue. Pode ser acompanhada de náusea, vômito, febre e dorabdominal.
• No geral, é autolimitada, com duração entre 2 a 14 dias e nãoconfere imunidade duradoura. Os episódios de diarreia aguda,de uma maneira geral, podem ser divididos em dois grandesgrupos: diarreia aquosa e diarreia sanguinolenta.
Doença Diarreica Aguda (DDA)
• Diarreia aquosa: é caracterizada pela perda de grandequantidade de água durante a evacuação, promovendo umaalteração na consistência das fezes. Pode estabelecerrapidamente um quadro de desidratação.
• Diarreia sanguinolenta (disenteria): é caracterizada pelapresença de sangue nas fezes, podendo haver presença de mucoe pus. Sugere inflamação ou infecção do intestino.
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Diarreia
• A diarreia consiste na alteração da função intestinal comperda excessiva de água e eletrólitos pelas fezes e/ouvômitos.
• Manifesta-se clinicamente pelo aumento do número deevacuações e/ou pela diminuição da consistência das fezes.
Vômitos
O vômito, por sua vez, é a ejeção rápida e forçada doconteúdo gastrointestinal pela cavidade oral.
É, na maioria das vezes, precedido por náuseas, porémpodem ocorrer sem esse sintoma, sendo chamados devômitos em jato.
Etiologia
• Infecciosa o Bactérias e suas toxinas, o Vírus, o Parasitos, oToxinas naturais
• Não infecciosa o Intolerância a lactose e glúten o Ingestão degrandes quantidades de hexitóis (adoçantes)
o Ingestão demasiada de alguns alimentos o Sais mal absorvidos (Ex:laxantes e antiácidos), o Ácidos biliares (após ressecção ileal), oGorduras não absorvidas, o Algumas drogas (Ex.: catárticos, óleo derícino, prostaglandinas).
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Classificação da diarreia segundo a duração dos sintomas
• Aguda diarreia com duração menor que 14 dias.
• Persistente diarreia com duração superior a 14 dias
• Crônica diarreia com duração superior a 30 dias(inflamações crônicas, alergia a alimentos, cólonirritável, parasitoses intestinais).
Epidemiologia
• A maioria dos agentes infecciosos é transmitida pela via oro-fecal e relaciona-se à qualidade da água, à falta de saneamentobásico e às más condições de manipulação e estoque dealimentos.
• A diarreia aguda é uma das principais causas de mortalidade nospaíses em desenvolvimento, especialmente em criançasmenores de seis meses.
Epidemiologia
A diarreia mata por desidratação e causa morbidade pordesnutrição.
Por ser uma doença autolimitada e de tratamento relativamentesimples, a correta identificação, aporte hídrico necessário emanutenção da dieta são medidas que evitam a morte e adesnutrição.
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São consideradas situações de risco:
1. Menores de 5 anos, principalmente os lactentes;2. Desnutrição;3. As populações moradoras na periferia dos centros
urbanos;4. Áreas sem saneamento básico e moradias insalubres.
Os principais fatores agravantes para aumento do risco de mortalidade são:
1. Baixo peso ao nascer;2. Desidratação grave;3. Desnutrição grave;4. Lactente jovem;5. Febre elevada (> 39º C); 6. Pneumonia; 7. Pais com baixo grau de instrução.
Fisiopatologia
Diarreia osmolar
• Aumento exagerado da osmolaridade na luz intestinal, atraindo água para a luz ( causada por vírus, bactérias, carboidratos)
Diarreia secretora
• patógenos não-invasivos agridem o intestino delgado com toxinas que promovem secreção abundante de água e eletrólitos
Diarreia disabsortiva
• distúrbio da absorção causado por toxinas
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Fisiopatologia
Diarreia
motora
• alteração da motilidade intestinal –hipermotilidade ou hipotonia
Diarreia exsudativa
• processo inflamatório que sugere infecção por agentes invasivos, com agressão de íleo distal e cólon
Sínd. do intestino
curto• perda de área intestinal
1. (FDC IF SE 2014 enfermeiro) Os mecanismosfisiopatológicos na diarreia infecciosa na criança incluema diarreia osmótica e a diarreia secretora, que, emrelação às substancias redutoras se caracterizam,respectivamente, em:
a) positiva e positivab) negativa e positivac) positiva e negativad) negativa e negativa
1. (FDC IF SE 2014 enfermeiro) Os mecanismosfisiopatológicos na diarreia infecciosa na criança incluema diarreia osmótica e a diarreia secretora, que, emrelação às substancias redutoras se caracterizam,respectivamente, em:
a) positiva e positivab) negativa e positivac) positiva e negativad) negativa e negativa
Letra C
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1. Diarreia osmótica
Presença de moléculas solúveis em água que levam a retençãoosmótica da água.
Excesso de solutos no delgado Fezes ácidas pH < 6, SR(+), Hemácias (-), leucócitos (-). Dermatite perianal (+), resposta àdieta (+).
2. Diarreia secretória
Aumento da secreção dos fluídos isotônicos da mucosa intestinal.
Excesso íons secretados para luz do delgado Fezes volumosas eph>6, SR (-), Hemácias (-),leucócitos(-). Dermatite (-), resposta àdieta (-).
Substâncias Redutoras nas Fezes• A pesquisa de substâncias redutoras nas fezes é utilizada para
detectar deficiências congênitas, ou causadas por lesãoinespecífica, de enzimas da mucosa intestinal, especialmente asdissacaridases (lactase e sacarase).
• Normalmente, os açúcares são rapidamente absorvidos nointestino delgado proximal, mas, se isso não ocorre, elespermanecem na luz intestinal, causando diarreia osmótica.
• A má absorção dos diferentes açúcares, ocasionada por essasdeficiências enzimáticas, determina o aparecimento dassubstâncias redutoras nas fezes, além de queda em seu pH.
Fisiopatologia
Mecanismos de virulência dos microorganismos:
1. Adesivisidade: adesão à mucosa intestinal por meio deadesinas secretadas pelas fímbrias;
2. Invasividade: capacidade de invadir a mucosa emultiplicar-se nas células epiteliais ou atingir a lâminaprópria;
3. Toxigênese:- Enterotoxinas: causam secreção exagerada de sais e água.- Citotoxinas: lesam a célula e causam necrose do tecido.
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Fisiopatologia
Principais EnteropatógenosBactérias:Escherichia coliShigella - diarreia exsudativa por ileocolite;Salmonella - diarreia exsudativa por ileocolite, sepse em lactentedesnutridos;Vibrião colérico - diarreia secretora grave.Diarreia pós - antibioticoterapia (colite pseudomembranosa)
2. (CESPE 2013) No que se refere a doenças de interessepara a saúde pública, especialmente as transmissíveiscausadas por bactérias, julgue os seguintes itens.
Doença infecciosa intestinal aguda, a cólera é causadapela enterotoxina produzida pelo Vibrio cholerae eapresenta como sintomas, na sua forma grave, diarreiaaquosa e profusa, com ou sem vômitos, com depleçãohídrica e eletrolítica, dor abdominal e cãibras.
2. (CESPE 2013) No que se refere a doenças de interessepara a saúde pública, especialmente as transmissíveiscausadas por bactérias, julgue os seguintes itens.
Doença infecciosa intestinal aguda, a cólera é causada pelaenterotoxina produzida pelo Vibrio cholerae e apresentacomo sintomas, na sua forma grave, diarreia aquosa eprofusa, com ou sem vômitos, com depleção hídrica eeletrolítica, dor abdominal e cãibras.
Certo
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3. (CESPE 2015) Acerca das características dosmicrorganismos e dos parasitas, julgue o item quese segue.
Bactérias são organismos unicelulares eprocariotos que pertencem ao reino Monera e quepodem causar doenças como hanseníase, tétano,tuberculose, diarreia e cólera.
3. (CESPE 2015) Acerca das características dosmicrorganismos e dos parasitas, julgue o item quese segue.
Bactérias são organismos unicelulares eprocariotos que pertencem ao reino Monera e quepodem causar doenças como hanseníase, tétano,tuberculose, diarreia e cólera.
Certo
Fisiopatologia
Vírus:
Rotavírus – mais frequente aos 6 meses a 2 anos de idade,principalmente no inverno;
Adenovírus entérico – diarreia secretora e osmótica.
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Fisiopatologia
Vírus:
Rotavírus – mais frequente aos 6 meses a 2 anos de idade,principalmente no inverno;
Adenovírus entérico – diarreia secretora e osmótica.
Fisiopatologia
Protozoários:
• Cryptosporidium - diarreia secretora;
• Giardia lamblia - raramente causa diarreia aguda em regiões endêmicas.
4. (CESPE 2005) Na região Nordeste, o risco de morte por diarreia emcrianças com menos de cinco anos de idade é cerca de 4 a 5 vezes maior quena região Sul, chegando a representar 30% do total de mortes no primeiroano de vida. A diarreia, que, muitas vezes, não é valorizada pelos adultos,pode levar a criança a atrasos no crescimento e no desenvolvimentoneurológico, ou mesmo à morte. Quando essa enfermidade é causada poragente infeccioso ou por parasita espoliante, pode ocorrer desidratação. Acriança desidratada apresenta olhos encovados, fontanela deprimida, salivaespessa ou ausente e diurese diminuída e de cor escura. Se a criança não foratendida rapidamente, esses sinais podem agravar-se e ela pode chegar aoóbito por choque hipovolêmico. Tendo como se referência o texto acima,julgue os itens subsequentes.Entre as principais causas de desidratação, incluem-se ingestão insuficientede líquidos, vômitos, diarreia desmedida e excessiva ingestão de proteínas.
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4. (CESPE 2005) Entre as principais causas dedesidratação, incluem-se ingestão insuficiente delíquidos, vômitos, diarreia desmedida e excessivaingestão de proteínas.
A digestão de grandes quantidades de proteínasconsome quantidade de água CERTO
Quadro Clinico
Diarreia secretora
• Fezes líquidas, abundantes e claras, fétidas, sem sangue, mucoou pus;
• Desconforto abdominal;• Pode haver febre ou vômitos.
Quadro Clinico
Diarreia exsudativa ( disenteria)
• Fezes amolecidas, com muco, sangue e pus;
• Eliminações repetidas, em pequenas porções, com dor à evacuação;
• Febre alta;
• Leucocitose, neutrofilia e desvio a esquerda.
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Quadro Clinico
Diarreia viral
• Fezes líquidas, sem muco, pus ou sangue;
• Evacuações sem dor;
• Vômitos e febre;
• Casos semelhantes na família/comunidade;
• Linfocitose.
Complicações
1. Desidratação;
2. Distúrbio hidroeletrolítico;
3. Desnutrição - decorrente da inapetência e vômitos, mauaproveitamento dos alimentos e catabolismo aumentado.
Sinais de Desidratação
- Olhos fundos;
- Ausência de lágrimas quando a criança chora;
- Boca e língua secas;
- Ter muita sede e beber água ou outro líquido muito rápido;
- Diminuição da quantidade de urina;
- Afundamento da moleira.
Obs.: Se apresentar dois ou mais sintomas, pode ser desidratação.
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5. (CONSULPLAN 2016) A desidratação pode ocorrer em crianças semaleitamento materno, desnutridas, imunodeprimidas, sendo sua incidênciamaior nas populações de baixo nível socioeconômico. A depressão da fontanelaé um dos sinais de desidratação no recém-nascido sendo a principal e mais fácilde detectar, por ser maior que as outras e situada na parte central e mais alta docrânio, a(s) fontanela(s):a) Coronal.b) Pterionais.c) Lambdoide.d) Bregmática.e) Asterionais.
5. (CONSULPLAN 2016) A desidratação pode ocorrer em crianças semaleitamento materno, desnutridas, imunodeprimidas, sendo sua incidênciamaior nas populações de baixo nível socioeconômico. A depressão da fontanelaé um dos sinais de desidratação no recém-nascido sendo a principal e mais fácilde detectar, por ser maior que as outras e situada na parte central e mais alta docrânio, a(s) fontanela(s):a) Coronal.b) Pterionais.c) Lambdoide.d) Bregmática.e) Asterionais.
Letra D
6. (FADESP 2012) Em visita domiciliar a uma família de suamicroárea, o ACS verificou que havia uma criança doente, 3 anosde idade, apresentando olhos fundos, irritação e ao sinal da pregaa pele volta ao estado anterior lentamente. Esses sinais exibidospela criança são sinais de alerta relacionados a
a) diarreiasb) desidrataçãoc) desnutriçãod) vômitos
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6. (FADESP 2012) Em visita domiciliar a uma família de suamicroárea, o ACS verificou que havia uma criança doente, 3 anosde idade, apresentando olhos fundos, irritação e ao sinal da pregaa pele volta ao estado anterior lentamente. Esses sinais exibidospela criança são sinais de alerta relacionados a
a) diarreiasb) desidrataçãoc) desnutriçãod) vômitos
Letra B
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Diagnóstico
Anamnese
• Início do quadro, características das fezes, febre, prostração,tolerância à hidratação oral, outros sintomas digestivos (vômitos,dor ou distensão abdominal);
• Sinais de infecção e antecedentes de parasitoses;
• Dieta atual e pregressa;
• Uso de drogas e alergias;
• Condições sociais e sanitárias.
Diagnóstico
Exame Físico:
• Sinais de desidratação – mucosas secas, oligúria, alteraçõesortostáticas da FC e PA;
• Estado nutricional;
• Sinais de toxemia.
Diagnóstico
Exames complementares:
• Coproscopia direta, coprocultura e EPF
Pouco valor na diarreia aguda
• HC, hemocultura, ionograma e gasometria
Úteis nos casos mais graves, com maior repercussão sobre oestado geral, suspeita de infecção sistêmica e pesquisa de DHE eácido-básicos.
Devem ser feitos após a fase de reparação rápida.
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Plano de Tratamento
Plano A
• Diarreia sem desidratação. Usuário atendido e dispensadocom orientações de cuidados domiciliares levando saishidratantes para a casa.
Plano B• Diarreia com desidratação. Usuário em observação com
TRO.
Plano C • Diarreia com desidratação grave. Reidratação endovenosa.
7. (FUNDEP 2014) Com relação às doenças diarreicasagudas, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Prevenção e tratamento da desidratação são muitoimportantes.b) A diarreia aguda nunca deve ser considerada umaemergência.c) Deve-se manter a alimentação da criança durante eapós o episódio diarreico.d) As complicações e causas de morte mais importantessão a desidratação e a desnutrição.
7. (FUNDEP 2014) Com relação às doenças diarreicasagudas, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Prevenção e tratamento da desidratação são muitoimportantes.b) A diarreia aguda nunca deve ser considerada umaemergência.c) Deve-se manter a alimentação da criança durante eapós o episódio diarreico.d) As complicações e causas de morte mais importantessão a desidratação e a desnutrição.
Letra B
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Plano AExplique ao paciente ou acompanhante para fazer no domicílio:1) OFERECER OU INGERIR MAIS LÍQUIDO QUE O HABITUAL PARA PREVENIR A DESIDRATAÇÃO: • O paciente deve tomar líquidos caseiros (água de arroz, soro caseiro, chá, suco e sopas) ou Solução de Reidratação Oral (SRO) após cada evacuação diarreica.• Não utilizar refrigerantes e não adoçar o chá ou suco.2) MANTER A ALIMENTAÇÃO HABITUAL PARA PREVENIR A DESNUTRIÇÃO:• Continuar o aleitamento materno.• Manter a alimentação habitual para as crianças e os adultos.
Plano A3) SE O PACIENTE NÃO MELHORAR EM DOIS DIAS OU SE APRESENTAR QUALQUER UM DOS SINAIS ABAIXO, LEVÁ-LO IMEDIATAMENTE AO SERVIÇO DE SAÚDE:SINAIS DE PERIGO• Piora na diarreia • Recusa de alimentos • Vômitos repetidos • Sangue nas fezes • Muita sede• Diminuição da diurese
Plano A4) ORIENTAR O PACIENTE OU ACOMPANHANTE PARA:• Reconhecer os sinais de desidratação.• Preparar e administrar a Solução de Reidratação Oral.• Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavagem adequadadas mãos, tratamento da água e higienização dos alimentos).
5) ADMINISTRAR ZINCO UMA VEZ AO DIA, DURANTE 10 A 14 DIAS:• Até seis (6) meses de idade: 10mg/dia.• Maiores de seis (6) meses de idade: 20mg/dia
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Plano A
Quantidade de líquidos que devem seradministrados/ingeridos após evacuação diarreica:
• Menores de 1 -> 50-100 ml
• 1 a 10 anos -> 100-200 ml
• Maiores de 10 anos -> Quantidade que o paciente aceitar
8.(BIO RIO 2015) No cotidiano da saúde, quadros de diarreia costumam seracompanhados, também, de vômito. Esse quadro de alteração da funçãointestinal leva a pessoa a perder excessivamente água e eletrólitos. Noatendimento de enfermagem à pessoa com esta situação clínica, o exame físicoé um aliado na avaliação da presença de desidratação para que sejaimplementado o tratamento adequado. Assinale a alternativa que contémplano de tratamento para diarreia sem desidratação.a) usuário em observação com terapia de reidratação oral.b) usuário atendido com instalação de infusão endovenosa.c) suspender a alimentação.d) usuário atendido e dispensado com orientações de cuidados domiciliares
levando sais hidratantes para a casa.e) usuário atendido com terapia de reidratação oral e endovenosa de soro
fisiológico 0,9% e ringer lactato em, aproximadamente, 10% do peso dopaciente, em cerca de duas horas.
8.(BIO RIO 2015) No cotidiano da saúde, quadros de diarreia costumam seracompanhados, também, de vômito. Esse quadro de alteração da funçãointestinal leva a pessoa a perder excessivamente água e eletrólitos. Noatendimento de enfermagem à pessoa com esta situação clínica, o exame físicoé um aliado na avaliação da presença de desidratação para que sejaimplementado o tratamento adequado. Assinale a alternativa que contémplano de tratamento para diarreia sem desidratação.a) usuário em observação com terapia de reidratação oral.b) usuário atendido com instalação de infusão endovenosa.c) suspender a alimentação.d) usuário atendido e dispensado com orientações de cuidados domiciliares
levando sais hidratantes para a casa.e) usuário atendido com terapia de reidratação oral e endovenosa de soro
fisiológico 0,9% e ringer lactato em, aproximadamente, 10% do peso dopaciente, em cerca de duas horas.
Letra D
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9.(FGV 2015) De acordo com as recomendações do Ministérioda Saúde, a quantidade de líquidos que devem ser ingeridos porcrianças na faixa etária de 1 a 10 anos após uma evacuaçãodiarreica, com vistas a prevenir a desidratação, é:
a) 50 - 100 ml;b) 100 – 200 ml;c) 200 – 400 ml;d) 300 – 500 ml;e) > de 500 ml.
9.(FGV 2015) De acordo com as recomendações do Ministérioda Saúde, a quantidade de líquidos que devem ser ingeridos porcrianças na faixa etária de 1 a 10 anos após uma evacuaçãodiarreica, com vistas a prevenir a desidratação, é:
a) 50 - 100 ml;b) 100 – 200 ml;c) 200 – 400 ml;d) 300 – 500 ml;e) > de 500 ml. Letra B
Plano B
1) ADMINISTRAR SOLUÇÃO DE REIDRATAÇÃO ORAL:
• A quantidade de solução ingerida dependerá da sede dopaciente.
• A SRO deverá ser administrada continuamente, até quedesapareçam os sinais de desidratação.
• Apenas como orientação inicial, o paciente deverá receberde 50 a 100ml/kg para ser administrado no período de 4-6horas.
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Plano B
2) DURANTE A REIDRATAÇÃO REAVALIAR O PACIENTE SEGUINDOAS ETAPAS DO QUADRO “AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃODO PACIENTE”
• Se desaparecerem os sinais de desidratação, utilize o PLANO A.
• Se continuar desidratado, indicar a sonda nasogástrica(gastróclise).
• Se o paciente evoluir para desidratação grave, seguir o PLANO C.
Plano B
3) DURANTE A PERMANÊNCIA DO PACIENTE OU ACOMPANHANTENO SERVIÇO DE SAÚDE ORIENTAR A:
• Reconhecer os sinais de desidratação.
• Preparar e administrar a Solução de Reidratação Oral.
• Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavagemadequada das mãos, tratamento da água e higienização dosalimentos).
O PLANO B DEVE SER REALIZADO NA UNIDADE DE SAÚDE. OSPACIENTES DEVERÃO PERMANECER NA UNIDADE DE SAÚDE ATÉ AREIDRATAÇÃO COMPLETA
10. (AOCP 2015) A diarreia consiste na alteração da função intestinalcom perda excessiva de água e eletrólitos pelas fezes/vômitos. O Plano Bé indicado ao tratamento da diarreia com desidratação. Nesse plano, ousuário deve
a) ser atendido e dispensado com orientações de cuidados domiciliares,levando sais hidratantes para casa.b) ser atendido e dispensado com orientações para ingestão de qualquertipo de líquido.c) ser mantido em observação com TRO.d) iniciar reidratação endovenosa.e) ser hospitalizado.
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10. (AOCP 2015) A diarreia consiste na alteração da função intestinalcom perda excessiva de água e eletrólitos pelas fezes/vômitos. O Plano Bé indicado ao tratamento da diarreia com desidratação. Nesse plano, ousuário deve
a) ser atendido e dispensado com orientações de cuidados domiciliares,levando sais hidratantes para casa.b) ser atendido e dispensado com orientações para ingestão de qualquertipo de líquido.c) ser mantido em observação com TRO.d) iniciar reidratação endovenosa.e) ser hospitalizado.
Letra C
Contraindicações da TRO
• Perda ou ganho insuficiente de peso após as primeiras horas de TRO;
• Vômitos persistentes;
• Recusa persistente da solução;
• Distensão abdominal grave íleo paralítico;
• Alteração de consciência;
• Evolução para choque hipovolêmico.
Plano C
• PARA TRATAR A DESIDRATAÇÃO GRAVE NA UNIDADEHOSPITALAR O PLANO C CONTEMPLA DUAS FASES PARATODAS AS FAIXAS ETÁRIAS:
• A FASE RÁPIDA E
• A FASE DE MANUTENÇÃO E REPOSIÇÃO
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Plano C
FASE RÁPIDA – MENORES DE 5 ANOS (fase de expansão)SOLUÇÃO e VOLUME Soro Fisiológico a 0,9% Iniciar com20ml/kg de peso.TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO 30 minutosRepetir essa quantidade até que a criança esteja hidratada,reavaliando os sinais clínicos após cada fase de expansãoadministrada.Para recém-nascidos e cardiopatas graves começar com10ml/kg de peso.
Plano C
• FASE RÁPIDA – MAIORES DE 5 ANOS (fase de expansão)SOLUÇÃO 1º Soro Fisiológico a 0,9%
• VOLUME TOTAL 30ml/kg
• TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO 30 minutos
• 2º Ringer Lactato ou Solução Polieletrolítica 70ml/kg 2horas e 30 minutos
Plano C• FASE DE MANUTENÇÃO E REPOSIÇÃO PARA TODAS AS FAIXAS ETÁRIAS
Solução Volume em 24hs
Soro Glicosado a 5% + Soro Fisiológico a 0,9% na proporção de 4:1 (manutenção)
1.Peso até 10kg 100ml/kg2.Peso de 10 a 20kg 1000ml + 50ml/kg de peso que exceder 10kg 3. Peso acima de 20kg 1500ml + 20ml/kg de peso que exceder 20kg
Soro Glicosado a 5% + Soro Fisiológico a 0,9% na proporção de 1:1 (reposição)
+ Iniciar com 50ml/kg/dia. Reavaliar esta quantidade de acordo com as perdas do paciente.
KCl a 10% 2ml para cada 100ml de solução da fase de manutenção.
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Plano C• AVALIAR O PACIENTE CONTINUAMENTE. SE NÃO HOUVER MELHORA DA
DESIDRATAÇÃO, AUMENTAR A VELOCIDADE DE INFUSÃO• Quando o paciente puder beber, geralmente 2 a 3 horas após o início dareidratação venosa, iniciar a reidratação por via oral com SRO, mantendo areidratação endovenosa.• Interromper a reidratação por via endovenosa somente quando o pacientepuder ingerir SRO em quantidade sufi ciente para se manter hidratado. Aquantidade de SRO necessária varia de um paciente para outro,dependendo do volume das evacuações.• Lembrar que a quantidade de SRO a ser ingerida deve ser maior nasprimeiras 24 horas de tratamento.• Observar o paciente por pelo menos seis (6) horas.
Plano C
• OS PACIENTES QUE ESTIVEREM SENDO REIDRATADOS POR VIAENDOVENOSA DEVEM PERMANECER NA UNIDADE DE SAÚDEATÉ QUE ESTEJAM HIDRATADOS E CONSEGUINDO MANTER AHIDRATAÇÃO POR VIA ORAL.
11. (FUNDESP 2010) Uma criança de três anos chegou à unidade de saúdecom diarreia há 14 dias, segundo informações da mãe. O enfermeiro, apósavaliação criteriosa, identificou que a criança apresentava sinais dedesidratação, a qual não era grave, e em seguida classificou a diarreia comodiarreia persistente grave. Diante dessa constatação, e como a criança nãotinha outra classificação grave, o profissional tomou a seguinte condutaquanto ao tratamento da diarreia:
a) referiu a criança ao hospital imediatamente, sem tratar a desidratação.b) orientou a mãe sobre a alimentação da criança e recomendou ir para casa.c) recomendou antibiótico para shigella durante cinco dias e encaminhou ao hospital.d) tratou a desidratação antes de referi-la ao hospital.
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11. (FUNDESP 2010) Uma criança de três anos chegou à unidade de saúdecom diarreia há 14 dias, segundo informações da mãe. O enfermeiro, apósavaliação criteriosa, identificou que a criança apresentava sinais dedesidratação, a qual não era grave, e em seguida classificou a diarreia comodiarreia persistente grave. Diante dessa constatação, e como a criança nãotinha outra classificação grave, o profissional tomou a seguinte condutaquanto ao tratamento da diarreia:
a) referiu a criança ao hospital imediatamente, sem tratar a desidratação.b) orientou a mãe sobre a alimentação da criança e recomendou ir para casa.c) recomendou antibiótico para shigella durante cinco dias e encaminhou ao hospital.d) tratou a desidratação antes de referi-la ao hospital.
Letra D
IDENTIFICAR DISENTERIA E/OU OUTRAS PATOLOGIAS ASSOCIADAS À DIARREIA
1- PERGUNTAR SE O PACIENTE TEM SANGUE NAS FEZES
• Em caso positivo e com comprometimento do estado geral:
• Reidratar o paciente de acordo com os planos A, B ou C.
• Iniciar antibioticoterapia.
Antibióticos
• Os antibióticos ficam reservados para os casos de cólera,Clostridium difficile, Shigella, Salmonella em crianças menoresde três meses de idade ou imunodeprimidos. Diarreia comsangue.
• Após a reidratação e normalização do equilíbrio acidobásicomantém-se o comprometimento do estado geral, sugerindotranslocação bacteriana ou sepse.
• As infecções causadas por parasitas específicos, como Giardialamblia e Entamoeba histolytica, também devem ser tratadas.
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Tratamento de crianças:• Ciprofloxacino: 15 mg/kg a cada 12 horas, via oral, por 3 dias.• Ceftriaxona: 50 a 100mg/kg, intramuscular, uma vez ao dia, por 2 a 5 dias,como alternativa.• Orientar o acompanhante para administrar líquidos e manter a alimentaçãohabitual, caso o tratamento seja realizado no domicílio• Reavaliar o paciente após dois dias.• Se mantiver presença de sangue nas fezes após 48 horas do início dotratamento, encaminhar para internação hospitalar.Observação: crianças com quadro de desnutrição devem ter o primeiroatendimento em qualquer Unidade de Saúde, devendo-se iniciar hidratação eantibioticoterapia de forma imediata, até que chegue ao hospital.
2- PERGUNTAR QUANDO INICIOU A DIARREIA• Se tiver mais de 14 dias de evolução:a) Encaminhar o paciente para a unidade hospitalar se:• menor que seis meses.• apresentar sinais de desidratação.Neste caso, reidrate-o primeiro e em seguida encaminhe-o a unidadehospitalar. Quando não houver condições de encaminhar para a unidadehospitalar, orientar o responsável/acompanhante para administrarlíquidos e manter a alimentação habitual no domicílio.b) Se o paciente não estiver com sinais de desidratação e nem for menorde seis meses, encaminhar para consulta médica para investigação etratamento.
3- OBSERVAR SE TEM DESNUTRIÇÃO GRAVE
• Se a criança estiver com desnutrição grave (utilizar paradiagnóstico a Caderneta de Saúde da Criança doMinistério da Saúde):
• Em caso de desidratação, iniciar a reidratação eencaminhar o paciente para o serviço de saúde.
• Entregar ao paciente ou responsável envelopes de SROem quantidade suficiente e recomendar que continue ahidratação até que chegue ao serviço de saúde.
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4- VERIFICAR A TEMPERATURA
• Se o paciente estiver, além da diarreia, com a temperatura de 39ºC ou mais: investigar e tratar outras possíveis causas, por exemplo, pneumonia, otite, amigdalite, faringite, infecção urinária
USO DE MEDICAMENTOS EM PACIENTES COM DIARREIA
• Antibióticos: devem ser usados somente para casos de diarreiacom sangue (disenteria) e comprometimento do estado geral ouem casos de cólera grave. Em outras condições, os antibióticossão ineficazes e não devem ser prescritos.
Antiparasitários:Devem ser usados somente para:
1. Amebíase, quando o tratamento de disenteria por Shigella sp fracassar, ou em casos em que se identificam nas fezes trofozoítos de Entamoeba histolytica englobando hemácias.
2. Giardíase, quando a diarreia durar 14 dias ou mais, seidentificarem cistos ou trofozoítos nas fezes ou no aspiradointestinal.
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USO DE MEDICAMENTOS EM PACIENTES COM DIARREIA
• Zinco: deve ser administrado, uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias:
• Até seis (6) meses de idade: 10mg/dia.
• Maiores de seis (6) meses de idade: 20mg/dia. ANTIDIARREICOS E ANTIEMÉTICOS NÃO DEVEM SER USADOS
Tratamento
Dieta:
• Dieta livre adequada para a idade, respeitando as preferênciasda crianças;
• O jejum agrava a desnutrição, o que predispõe à diarreiapersistente;
• Em crianças desidratadas, fazer a reparação com SRO e apósreinstituir a alimentação;
• Aumentar a frequência das mamadas em crianças que sãoamamentadas ( não suspender).
Tratamento
Antidiarreicos – não devem ser utilizados
• Inibidores do peristaltismo intestinal: inibem o mecanismo delimpeza do intestino, em doses altas podem ter efeito anti-secretor à custa de efeitos colaterais graves: íleo paralítico eintoxicação do SNC;
• Modificadores da flora intestinal (probióticos): Não tem açãocomprovada. Ex: lactobacilos
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Tratamento
• Antieméticos: São desnecessários.
As náuseas e os vômitos regridem com a reidratação. Seu efeitosedativo pode prejudicar a TRO. Podem ser utilizados em alguns casosespecíficos.
• Antitérmicos: Geralmente são desnecessários, pois a febre podedesaparecer após a reidratação. Indicar se houver febre elevada comdesconforto evidente. Dar preferência a medicamentos que nãocausem sedação.
• Analgésicos: São úteis no desconforto abdominal.
• Antiespasmódicos: São contraindicados.
Indicações de Internação
• Desidratação grave ou sinais de choque;
• Crianças com desidratação moderada que não toleram a TRO;
• Desnutrição grave;
• Toxemia grave, suspeita de sepse ou infecção grave associada;
• Crianças de famílias muito pobres sem condições sociais degarantir o tratamento ambulatorial.
Sinais de alerta para a mãe
1. Diarreia muito intensa (fezes líquidas, mais de 1 episódio/h);
2. Vômitos frequentes, sede muito intensa, olhos fundos, ficar semurinar por mais de 8h, diarreia com sangue, febre, gemência,abatimento;
3. Diarreia por mais de 5 dias.
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Prevenção
• Promover o aleitamento materno exclusivo até os 4-6 meses devida;
• Introduzir práticas adequadas de desmame – alimentos de boaqualidade nutritiva e preparados com boa higiene;
• Seguir o esquema básico de vacinação;
• Incentivar o saneamento básico.
12. (FCC 2014) Uma criança de 1 mês e 15 dias apresentouvários episódios de diarreia. Após avaliação médica, detectou-se que ela ainda não tem desidratação. Frente a este quadroclínico, uma das orientações à mãe consiste em:
a) diminuir a oferta de leite materno e ministrar a soluçãocontendo SRO (sais de reidratação oral), com umamamadeira, tanto quanto a criança queira tomar.
b) se a criança vomitar, após a oferta da solução reidratante,aguardar duas horas, para novamente oferecer a solução.
c) aumentar a oferta de água potável e suspender a oferta deleite, tanto materno como de vaca ou de cabra.
d) oferecer à criança, frequentemente, a solução contendo SRO (saisde reidratação oral) com um copinho, em goles pequenos.
e) interromper a administração de SRO (sais de reidratação oral),após 24 horas da diarreia ter cessado.
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d) oferecer à criança, frequentemente, a solução contendo SRO (saisde reidratação oral) com um copinho, em goles pequenos.
e) interromper a administração de SRO (sais de reidratação oral),após 24 horas da diarreia ter cessado.
Letra D
Orientações1. Aumentar a ingestão de líquidos (tanto quanto a criança queira tomar).
2. Amamentar a criança com frequência e durante mais tempo em cadamamada.
3. Se a criança é exclusivamente amamentada, oferecer SRO e água puraalém do leite materno.
4. Se a criança não é exclusivamente amamentada, continuar oferecendoo peito, oferecer SRO e água pura e orientar a alimentação.
Orientações5. Ensinar a mãe como preparar e administrar o SRO
Mostrar à mãe a quantidade de SRO que deve ser dada à criançaalém do leite materno6. Orientar a mãe a:• Oferecer a solução à criança com um copinho, em goles pequenos efrequentes• Se a criança vomitar, esperar 10 minutos. Continuar depois, porémmais lentamente• Seguir oferecendo mais líquidos que o usual até que cesse a diarreia
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13. (CESPE 2016) Uma criança de um mês de vida foi atendida em umaunidade de saúde para consulta de rotina com enfermeiro. A mãe relatouque a criança havia apresentado, três dias atrás, fezes diarreicas e que, no diada consulta, as fezes estavam com sangue. Ao ser examinado, o bebêpareceu tranquilo enquanto mamava, mas ficou inquieto e irritado ao deixaro peito. O enfermeiro verificou, com a criança em condições basais,frequência respiratória de sessenta e cinco movimentos por minuto e que, aopesquisar o sinal da prega, a pele da criança havia voltado ao seu estadoanterior muito lentamente.A respeito desse caso clínico, assinale a opção correta.
a) Considerando a faixa etária da criança, a frequência respiratóriaencontrada está compatível com a normalidade.
b) Textura seca é o sinal evidenciado pelo retorno da pele durante a pesquisada prega cutânea, procedimento que deve ser realizado sempre na regiãosupraclavicular do bebê, fazendo-se uma pinça com as pontas dos dedos
c) A classificação do estado de hidratação e da diarreiaapresentados pelo bebê são, respectivamente, desidratação ediarreia com sangue, o que indica a necessidade detratamento imediato.
d) Cabe ao profissional de enfermagem aconselhar a mãe asuspender imediatamente a amamentação e, quandoprescrito, administrar 0,5 mg de vitamina K intramuscular.
e) O profissional de enfermagem deve indicar a ingestão delíquidos adicionais, devendo a mãe seguir o tratamento emcasa, oferecendo o soro de reidratação oral ao bebê,juntamente com o leite materno, e retornar ao serviço desaúde caso a criança apresente piora.
c) A classificação do estado de hidratação e da diarreiaapresentados pelo bebê são, respectivamente, desidratação ediarreia com sangue, o que indica a necessidade detratamento imediato.
d) Cabe ao profissional de enfermagem aconselhar a mãe asuspender imediatamente a amamentação e, quandoprescrito, administrar 0,5 mg de vitamina K intramuscular.
e) O profissional de enfermagem deve indicar a ingestão delíquidos adicionais, devendo a mãe seguir o tratamento emcasa, oferecendo o soro de reidratação oral ao bebê,juntamente com o leite materno, e retornar ao serviço desaúde caso a criança apresente piora.
Letra C
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14. (CESPE 2012) A respeito de doenças diarreicas, assinale a opção correta.
a) Nos casos de diarreia sem sinais de desidratação, em que a boca e alíngua estão úmidas, o tratamento será com sais de reidratação oral (SRO).Chás, água de coco e refrigerantes contendo potássio devem serconsumidos após cada evacuação ou vômito.
b) Nas diarreias mais graves, o uso de sonda nasogástrica (SNG) é indicadode imediato, devendo-se infundir doses de 20 a 30 mL por kg/h de SRO. Ahidratação parenteral somente será indicada quando houver alteração daconsciência e vômitos persistentes.
c) A causa mais importante de morte associada a doenças diarreicas é adesidratação, sendo que o tratamento mais importante para reduzir as taxasde mortalidade é a reidratação.
14. (CESPE 2012) A respeito de doenças diarreicas, assinale a opção correta.
a) Nos casos de diarreia sem sinais de desidratação, em que a boca e alíngua estão úmidas, o tratamento será com sais de reidratação oral (SRO).Chás, água de coco e refrigerantes contendo potássio devem serconsumidos após cada evacuação ou vômito.
b) Nas diarreias mais graves, o uso de sonda nasogástrica (SNG) é indicadode imediato, devendo-se infundir doses de 20 a 30 mL por kg/h de SRO. Ahidratação parenteral somente será indicada quando houver alteração daconsciência e vômitos persistentes.
c) A causa mais importante de morte associada a doenças diarreicas é adesidratação, sendo que o tratamento mais importante para reduzir as taxasde mortalidade é a reidratação. Letra C
d) A manifestação predominante da doença diarreica adulta(DDA), síndrome causada por diferentes agentes etiológicoscomo bactérias, vírus e parasitas, é o aumento do número deevacuações, que, em geral, são autolimitadas, com duraçãode dois a cinco dias.
e) Entre as diarreias infecciosas, a causada por E.coli éenteropatogênica, comum em crianças, com transmissãofecal- oral, raramente apresentando febre, sendo que asfezes têm consistência pastosa no início, mas sem presençade sangue.
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Doença Diarreica Aguda• A doença diarreica aguda (DDA) é uma síndrome causada
por diferentes agentes etiológicos (bactérias, vírus eparasitos), cuja manifestação predominante é o aumentodo número de evacuações, com fezes aquosas ou de poucaconsistência. Em alguns casos, há presença de muco esangue. Podem ser acompanhadas de náusea, vômito,febre e dor abdominal. No geral, é autolimitada, comduração de 2 a 14 dias. As formas variam desde leves atégraves, com desidratação e distúrbios eletrolíticos,principalmente quando associadas à desnutrição.
Escherichia Coli Enteropatogênica• Descrição da doença - diarreia infantil é o nome da doença
associada à E. coli enteropatogênica (EPEC). Causa diarreia líquidacom muco, febre e desidratação.
Essas bactérias ligam-se às células membranosas das placas dePeyer e rompem o gel mucoso suprajacente da célula do hospedeiro.
• A diarreia em crianças pode ser severa e prolongada, com elevadapercentagem de casos fatais; uma taxa de 50% de letalidade temsido relatada nos países em desenvolvimento.
Escherichia Coli Enteropatogênica
• Agente etiológico
E. coli enteropatogênica (EPEC), faz parte do grupo das E. colienterovirulentas (EEC) que causam gastroenterites em humanos.
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Escherichia Coli EnteropatogênicaModo de transmissão:
• Fecal-oral;
• Mãos;
• Objetos e alimentos contaminados com fezes.
Escherichia Coli Enteropatogênica
Tratamento
• Terapia de hidratação oral ou endovenosa para reposição delíquido e eletrólitos.
• Nos casos severos pode ser administrado antibiótico.
Tipos de Diarreia por E.coli
b) ETEC – E.coli Enterotoxinogênica: Causa a diarreiaconhecida como diarreia dos viajantes
A E.coli Enterotoxinogênica é uma cepa que produzuma toxina semelhante à da bactéria da cólera, quecausa uma diarreia aquosa profusa.
Geralmente o paciente desenvolve imunidade após ainfecção, motivo pelo qual ela só costuma aconteceruma vez.
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Tipos de Diarreia por E.coli
c) EIEC – E.coli Enteroinvasiva: Causa quadrosemelhante à disenteria
A E.coli Enteroinvasiva é uma cepa com uma virulênciaparecida com a bactéria Shigella, causadora dadisenteria. O quadro clínico desta infecção é de profusadiarreia, geralmente com sangue, intensa dorabdominal e febre alta.
Tipos de Diarreia por E.coli
d) EHEC – E.coli Enterohemorrágica: Causa gravediarreia e síndrome hemolítica urêmica. A E.coliEnterohemorrágica é uma cepa que também secomporta de modo semelhante à bactéria Shigella,sendo capaz de produzir uma toxina altamenteagressiva que leva à colite hemorrágica.
15. (AOCP 2010) A doença diarreica aguda ainda é um dos grandes problemas desaúde pública no mundo, sendo uma das principais causas de morbidade emortalidade infantil, principalmente nos países subdesenvolvidos e emdesenvolvimento. Em relação à Doença Diarréica, informe se é verdadeiro (V) oufalso (F) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
I. Considerando a magnitude das diarreias agudas no Brasil, desde 1994,foiinstituída a Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas – MDDA, sistema devigilância sentinela, ágil e de avaliação contínua, configurando instrumento para oacompanhamento destes agravos na esfera municipal.
II. As doenças diarreicas agudas causadas por rotavírus são as principais causas demorbidade e mortalidade por diarreia em crianças em todo o mundo, nos paísesdesenvolvidos ou em desenvolvimento.
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III. Nas doenças diarreicas agudas causadas por rotavírus, o principal sítiode replicação viral é o intestino grosso, em particular o reto, situando-seespecificamente nas células epiteliais maduras que revestem asmucovilosidades intestinais.
IV. A vacina de rotavírus constitui-se em uma importante medidapreventiva contra os casos de diarreia aguda. É uma vacina polivalenteelaborada com vírus isolados em ovo e atenuados para manter acapacidade imunogênica, porém não patogênica.Assinale a alternativa correta:
a) V – F – V – V. b) F – V – V – F. c) V – V – F – F. d) F – F – F – V. e) F – F – V – V.
Letra C
Vacina Rotavírus• A vacina é constituída por um sorotipo do rotavírus
humano atenuado da cepa (RIX4414).
• É indicada para a prevenção de gastroenteritescausadas por rotavírus dos sorotipos G1 em criançasmenores de 1 ano de idade. Embora seja monovalente,a vacina oferece proteção cruzada contra outrossorotipos de rotavírus que não sejam G1 (G2, G3, G4,G9
MDDA• Devido à chegada da sétima pandemia de cólera no Brasil, em 1991, a
Coordenação Nacional de Doenças Entéricas do Centro Nacional deEpidemiologia – criada no mesmo ano – buscou conceber uma propostaque possibilitasse ao município a oportunidade de realizar análise de suasituação de saúde em relação às doenças diarreicas. Assim, em 1994, éelaborada a proposta de Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas(MDDA).
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Notificação
• Doença Diarreica Aguda – casos Em virtude da suaelevada frequência, a DDA não é doença de notificaçãocompulsória nacional em se tratando de casos isolados.
• A notificação dos casos deve ser feita somente pelasunidades sentinelas que tiverem implantada aMonitorização das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA).
Notificação
• Doença Diarreica Aguda – surtos A notificação de surtos deDDA, incluindo rotavírus, é compulsória e imediata. Esse écaracterizado como “a ocorrência de casos ou óbitos dedoença de origem desconhecida ou alteração no padrãoepidemiológico de doença, independentemente de constarna Lista Nacional de Doenças e Agravos de NotificaçãoCompulsória”.
• Quando o meio de transmissão for água e alimentoscontaminados, utilizar a ficha específica de surto de doençastransmitidas por alimentos (DTA) do Sinan.
Aspectos ambientais
- Garantir saneamento (domiciliar e peridomiciliar);
- Manter hábitos saudáveis para a superação dos fatores de risco, como o destino adequado dos dejetos e resíduos sólidos e tratamento da água a ser consumida;
- Proteger os mananciais de água para consumo humano.
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Obrigada!!Foco na Aprovação
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