ENCONTROS PARA GRUPOS DE JOVENS
"Não deixe que as outras andorinhas, que os outros jovens acreditem na bobagem de que são pequenos, de que são poucos e de que não adianta lutar porque nada vai mudar."
Rogério Oliveira
1º ENCONTRO
O QUE É UMA COMUNIDADE E A VIDA EM COMUNIDADE
Despertar no grupo o valor da comunidade menor (grupo de jovens) e da comunidade maior (Igreja povo de Deus).
Tema em destaque, vela grandes e pequenas suficiente para os participantes, uma árvore verde e uma folha em forma de fruto, Bíblia, fotos da caminhada do grupo e da comunidade em geral
Desenho de um círculo e de uma pirâmide, e com as indicações do material montar o ambiente.
OBJETIVO
MATERIAL
AMBIENTAÇ
ÃO
1. ACOLHIDA:
Na acolhida inicial pedir para três jovens (representando o senti-do da trindade) para acolher quem vai chegando, sendo um/a Jo-vem que acolhe e os outros dois, conduzem os participantes até o local do encontro. O jovem que acolhe pronúncia o nome de quem está chegando saúda dizendo: “O Deus que está em mim, saúda e acolhe o Deus que está em ti!
CANTO: Eu quero, eu quero, eu quero é viver em comunidade (Zé Martins)
2. RELEMBRANDO O ENCONTRO ANTERIOR:Recordar o que foi discutido no encontro passado. Retomar os compromissos, ver as dificuldades em concretizar. O que gostarí-amos de relembrar da reflexão?
3. OLHANDO A REALIDADE:Hoje o nosso tema irá abordar a dimensão da vida de comunidade e em co-munidade. Como nos diz Pedro Casaldáliga “A santíssima trindade é a melhor comunidade”!Isso mesmo! Deus é comunidade, é a COMUM-UNIÃO, entre o Pai o filho e o Espírito Santo. E ao nos criar ele disse: “Façamos o homem- e mulher – á imagem; semelhantes a nós” (Gn 1 e 2). Deus vive feliz porque em comunhão. Quer que seus filhos façam comum união entre si e com ele. Só existe comum/união quando a gente se conhece, se ama se compreende, se apoia e partici-pa. Um pai que não conhecem bem seus filhos se tem uma família de 40 ou 70 membros; se tem 4 a 5 filhos conhece a todos muito bem. Para nos compreen-
dermos, não podemos mais forma grandes comunidades, Igrejas cheias durante uma hora por semana e depois nunca mais se encontrar.Eu e você precisamos de contato, de amizade de vida social.Precisamos conviver viver um com o outro, E isso se consegue em pequenos gru-pos. A igreja é feita de pequenas comunidades, constituindo a grande comunida-de universal. O mundo inteiro está se organizando em grupos; Consórcios, sindi-catos, ONU... Trabalha-se muito em equipe hoje em dia. Nossa Igreja está dividida em dioceses, Paróquias, capelas. Mas os grupos são sua força. Em comunidades de base somos melhores o povo de Deus. A soma de diversos grupos forma as CDBs, as comunidades Eclesiais de Base. Comunidades porque se unem, ajudam, amam e defendem e “onde duas ou mais pessoas se unem em meu nome, eu estou junto”, disse Jesus. Eclesiais porque É Igreja. São grupos de Igreja, isso é de gente Cristã, gente de Deus. De base porque é os fundamentos da Igreja, a base da construção do Reino de Deus.Os primeiros cristãos viviam assim, desse jeito, em pequenas comunidades, “perse-verando na doutrina dos apóstolos, na partilha dos bens, na oração e nos encon-tros” (At. 2, 42-47 e 4, 32-37). Alias Deus sempre quis este jeito de viver de ser filho. Na libertação do Egito, ele organizou grupos, comunidades e sob a coordenação de Moisés, o povo se libertou. Será que Deus não nos pede isso hoje também? Va-mos ver alguns exemplos na Bíblia: Ex: 18 13 – 27; Mc 6, 34 – 44.
4.DINÂMICA:Colocar no centro da sala os desenhos de uma pirâmide e um circulo. Pedir os participantes para observar o cenário e desco-brir qual o desenho identifica a Igreja povo de Deus e a Igreja hierarquia e questionar: Qual a diferença? Qual delas eu me sin-to parte?
MÚSICA: A verdadeira igreja.
5.A LUZ DA PALAVRA:“Eram perseverantes na oração e no partir do pão”. A vivência em comunidade se baseia no espírito de fraternidade, de parti-lha, de comunhão... Sem esses critérios não há comunidade au-têntica e verdadeira!
MÚSICA: Povo novo.
Após a partilha do texto, entregar aos jovens uma folha de papel, caneta e um fruto de papel. Dividir de dois em dois para responder a seguinte pergunta.
1- Quais são os dons que Deus me deu e que posso colocar (ou que já estou colocando) a serviço da comunidade? Deverão escrever somente na folha.
Textos bíblicos: Atos 2,42 – 47 ou 4, 32 – 37
6. CELEBRANDO A VIDA: Neste instante, em forma de oração e partilha colocar a vela acesa no centro. Apagar todas as luzes do ambiente (caso seja a noite), deixando somente a luz da vela ao centro (neste, chamar cada pes-soa pelo nome, apresentar a ele/a a vela acesa e pedir que acenda a sua vela. Enquanto isso pode-se cantar. Quando todos estiverem com as velas acesas, acrescentar...)Comunidade é isso: pessoas que iluminam outras pessoas com a sua luz, que nada mais é do que a própria luz de Cristo; partilhando seu brilho que são seus dons, é como a vela acesa que se consome, doando-se aos outros/as o seu calor e sua luz. Acendem-se as velas e cantam: Estaremos aqui reunidos.
7. TEATRO: Uma pessoa chega preocupada e pergunta uma a outra:1ª p. – “Ei! O que é viver em comunidade? Pois ainda não entendi.”
2ª p. – Viver em comunidade é deixar de viver no egoísmo e no fechamento do EU, para viver na solidariedade do NÓS. Juntos podemos muito mais.”
1ª p. – “Então, se eu estou participando de uma comunidade onde Deus se faz pre-sente nas pessoas, isso quer dizer que não estou mais sozinho?... Isto é muito le-gal”.
2ª p. – “Isso mesmo! Se sozinho já somos bons no que fizemos, imagine se nos unirmos? Ninguém conseguirá ser tão bom quanto todos nós juntos/as...”
CIRANDA: Momento Novo.
AVALIAÇÃOO que eu destacaria de tudo o que foi trabalhado neste encontro?
Ouve algum aspecto que poderia ser tratado de outra forma?
PREPARANDO O PRÓXIMO ENCONTRO
Distribuir tarefas para que haja maior interação e corresponsabili-dade entre os jovens.
2º ENCONTRO
QUAL A IMPORTÂNCIA DE UM GRUPO DE JOVENS E O QUE É ISSO?
Ajudar os jovens a descobrir a importância do grupo e desper-tar neles o sentido de pertença ao mesmo!
Bíblia, corrente feita de papel, figura de pessoas em cír-culo, fotos de pessoas em grupo nas diversas realidades.
Sala ampla, com cadeiras em círculo, aparelha de som, música relacionada com a temática. Criar um clima agradável e acon-chegante.
OBJETIVO
MATERIAL
AMBIENTAÇ
ÃO
1. ACOLHIDA:
Dar as boas vindas de forma alegre e descontraídas! Depois de to-dos chegarem a círculo, pedir para os participantes dizer o nome e um sentimento, em seguida questionar: O grupo me apoia? To-dos respondem “Nós te apoiamos, nós te acolhemos, nós te da-mos espaço”! E assim repete a frase até todos concluírem a apre-sentação...
MANTRA: Eu sou a paz, você é a paz, nós somos a paz do mundo.
2. RELEMBRANDO O ENCONTRO ANTERIOR:Recordar o que foi discutido no encontro passado. Retomar os compromissos, ver as dificuldades em concretizar. O que gostarí-amos de relembrar da reflexão?
3. OLHANDO A REALIDADE:É próprio dos jovens formarem grupos. Em nossas comunidades, bairros, na ci-dade existem uma infinidade de grupos e de organizações juvenis. Tais grupos constituem este espaço privilegiado para o trabalho da pastoral da juventude. Muitos destes grupos surgem motivados pela ação da Igreja através dos religio-sos e jovens engajados na pastoral da juventude, movimentos... A principal im-portância do grupo consiste no espaço para que os jovens possam descobrir o seu papel na comunidade e também o ajudar, mostrando-lhe qual é o caminho que leva a Jesus. Da mesma forma que os pés nos ajudam a caminhar, assim também o grupo de jovens: encaminha o jovem e mostra o caminho para Deus,
CANTO: Momento Novo
com os irmãos. Leva ainda o jovem ao conhecimento das obras de Jesus, de suas palavras, e de sua personalidade, de seus valores, e o ajuda a comparar tais valores com as diferen-tes realidades. Por exemplo: as injustiças sociais, fome, frio, desemprego, guerras, orgulho, a ganância e a má distribuição de das riquezas. E como sempre Jesus fez, sempre deixa as pessoas livres para que ela decida. Se a pessoa “topa” este convite, o próprio Jesus será a força para que possa fazer parte da civilização do amor, o grande objetivo e sonho de Je-sus. O grupo de jovem deverá ser o espaço onde o jovem possa sentir e tomar consciência deste chamado especial de Cristo.
4.DINÂMICA:a- Todos com caneta e papel sulfite.b- O animador pede para cada um desenhar no papel o seu pé e dentro dele colocar quais os caminhos que tem percorrido em sua caminhada de fé.c- O animador pede para alguns ou todos, partilharem o que fizeram, dizendo através de uma palavra ou frase. Conforme for partilhando, cada pessoa deverá colocar o papel onde está de-senhado o pé, virado no meio da sala (motivar para que todos participem). (MISTURAR OS PAPÉIS PARA A ORAÇÃO NO FINAL DO ENCONTRO).
Dividir em pequenos grupos para refletir e comparar a leitura com a nossa realidade. Qual a missão de um grupo de Jovens? Qual o caminho que Jesus quer que percorramos: os mais fáceis os mais difíceis e cheios de espinhos?
Após a partilha na plenária pode se cantar “A juventude é uma semente”
5.A LUZ DA PALAVRA:Jesus não quis fazer tudo sozinho, ele preferiu ajuda das pesso-as e formou uma comunidade. Assim também hoje, Jesus nos convida a formar grupos, como o nosso grupo de jovens, por-que Deus acredita na força, no poder e na união da juventude. Deus fica feliz com a atitude do jovem que assume sua missão!”
CANTO DE ACLAMAÇÃO: Ver no livro de canto.
Texto bíblico: MT 10, 5 – 10
Dividir em pequenos grupos para refletir e comparar a leitura com a nossa realidade. Qual a missão de um grupo de Jovens? Qual o caminho que Jesus quer que percorramos: os mais fáceis os mais difíceis e cheios de espinhos?
Após a partilha na plenária pode se cantar “A juventude é uma semente”
7. CELEBRANDO A VIDA: Eu conheço teu nome não precisa ter medo...Depois de uma noite de encontro com o Pai em profunda oração Jesus sente a necessidade de formar o seu próprio grupo. E a quem ele escolheu? ( lembrar o nome dos discípulos). E hoje Ele continua chamando. Neste momento Ele chama... (chamar pelo nome os participantes) que deverão responder: EIS-ME AQUI! Após esse mo-mento, inicia-se o gesto da unção acompanhado com o canto: Ó vem Espírito Santo!
6. ASSUMINDO O COMPROMISSO- Cada um deverá visitar outros jovens e convidar para o próximo encontro.- Formar equipes para entrevistar algumas pessoas sobre a impor-tância do grupo de jovem e trazer para partilhar no próximo encon-tro.
AVALIAÇÃO O que eu destacaria de tudo o que foi trabalhado neste encontro? Ouve algum aspecto que poderia ser tratado de outra forma?
PREPARANDO O PRÓXIMO ENCONTRO
Ver quem anima o próximo encontro. Distribuir tarefas. Providenciar o material necessário.
“Roteiro de encontros elaborado pela Paróquia Santo Antonio / Santuário da Divina Misericórdia – Diocese de Crato-CE.”
Organização: Pastoral da Juventude Regional Nordeste I
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