Dívida ecológica“Ecologismo dos pobres” de Joan Martínez Alier, São Paulo, Editora Contexto, 2012.
Conceitualização Origem em dois conflitos distributivos diferentes: - não compensação de
custos pelas externalidades dos países do Sul no comércio de matérias primas ; - não compensação de custos dos países ricos ou do Norte no plano ambiental.
Alcance da noção de “ecologia da restauração”
Intercâmbio ecologicamente desigual: reconhecimento de que a produção provoca degradação e destruição do meio ambiente. O conceito destaca a pobreza e a debilidade do poder político das regiões exportadoras, sua falta de opções quanto à exportação de bens com menor impacto local.
Dumping ecológico = precificação que deixa de lado as externalidades ou o esgotamento dos recursos naturais.
Preços e mecanismos de mercado não permitem uma troca justa e recíproca.
PASSIVOS AMBIENTAIS: Conceito surge em América Latina para caracterizar casos concretos de atividade mineradora e da extração de petróleo.
Importância da contribuição da teoria da CEPAL sobre os termos de troca.
Quantificação da dívida ecológica Intercâmbio ecológico desigual + utilização desproporcional do espaço ambiental.
Tentativa de expressão monetária. P. 304
Objeções à dívida ecológica? Lógica dos contratos. Também a redução “monetarista”
Critério mais adequado= justiça ambiental
Importância para a aferição das relações Norte/Sul
Dívida do carbono. Imposição dos fatores socioambientais estruturais. Questionamento se o cálculo econômico seria suficiente para uma avaliação integral. Necessidade de valores não econômicos.
Dificuldade dos países “pobres” ou do Sul para se posicionar diante da desigualdade do intercâmbio com o Norte. Contradição com o “produtivismo” e o “desenvolvimentismo”. P. 313
Relações Norte/Sul. Contradições entre lógicas de Estado x lógicas de grupos sociais (do Norte e do Sul).
Armadilha do conceito de condicionalidade ecológica. Ex. Banco Mundial. A solução Sul/Sul
Os ecoimpostos e o conflito Norte/Sul
As Redes de Comércio Justo