ROSANA JATOBÁ
Jornalista talentosa e mãe de família
pra lá de feliz
Invista!MAQUIAGEM
IDEAL PARADESTACAR
SUA BELEZA
PERFUME-SESabia que existe uma fragrância especial para você?
BOA POSTURA
Mantenha a pose de
bailarina e tenha mais
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A REVISTA DA DROGARIAS PACHECO EDIÇÃO 7 FEV/MAR 2014
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EDITORIAL
SANDRA TESCHNERPUBLISHER
www.profashional.com
www.blogprofashional.com
Sandra Teschner
@SandraTeschner
É tempo de renovação! A vida nos convida a rever estratégias, traçar novos planos e colo-car em movimento os projetos que, porven-tura, tenham ficado pelo caminho, mas que se mostram fundamentais para dar aquele gostinho especial ao dia a dia.
E a nossa capa mostra muito bem o valor do renovar-se. A jornalista Rosana Jatobá deixou de ser a “moça do tempo” para se tornar uma conceituada profissional especializada em sustentabilidade e hoje transita por várias plata-formas da mídia, cuida de seus gêmeos, Lara e Benjamim, da saúde e continua linda.
Outra matéria interessante fala dos sebos e antiquários, que resistiram à passagem do tempo e se tornaram ponto de encontro dos mais desco-lados públicos.
E quem não gosta de um bom perfume? Entre-vistamos dois especialistas que ensinam tudo sobre notas e aromas para ajudar você a escolher um para chamar de seu. Confira!
Seja qual for a estação do ano, toda mulher adora estar sempre bem maquiada. Preparamos dicas incríveis para você fazer uma maquiagem de estrela.
Outro tema em voga nesta edição é o papel do pai contemporâneo dentro dos lares brasileiros. Dá uma olhada como ficou bacana a matéria.
Para a turminha da melhor idade, separamos informações fundamentais para ajudar esse pessoal a navegar no ambiente virtual – a inter-net – e ainda fazer novos amigos.
Tudo isso e muito mais: tem culinária, nutrição, qualidade de vida, dicas de cultura, poesias...
A sua Ponto de Encontro está aqui, feita do jeitinho que você gosta! Afinal, estar de bem com a vida e vivê-la com emoção é o que real-mente importa.
Grande abraço e boa leitura!
“Nada renasce antes que se acabe. E o sol que desponta tem de anoitecer.”(Vinicius de Moraes)
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SUMÁRIO
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EXPEDIENTE
Publisher Sandra Teschner
Diretor Executivo Gabriel Sales
Diretora de Projetos EspeciaisDio Jaguarível
Gerente do Núcleo de Jornalismo Adriana Rosa – MTB 47.337
Gerente de DesignAlice Hecker
Departamento ComercialMárcia [email protected]
WebRicardo Cerdan
Atendimento ao Leitor [email protected] Av. Jandira, 843 – Moema – São Paulo/SP Fone/Fax: (11) 5051-4084 www.profashional.com
Conselho EditorialAdriana Rosa, Cátia Alves, Fabiana Oliveira, Karina Oliveira, Lilian Tra-vaglioni Nezi, Luanda Silva, Rafael Medeiros, Sandra Teschner e Tuca Sardinha
Editora InterinaMaria Helena Bellini
Direção de Arte Claudia Carvalho
DesignersAnalu Ferreira, Danielle Lima, Kathe-rine Gomes e Marco Túlio Grandi
Jornalistas Ana Carolina Contri, Fernanda Men-donça e Mirella Stivani
RevisãoTatiana Lopes
ColaboradoresAnderson Silvestrini, Ana Paula
Basílio, Carina Queiroz Pereira, Claudia Soares, Cristiane Dal Magro, Edson Ramos, Cunha, Fernanda Molina, Fer-nando Amaral, George Sampaio, José Alexandre Portinho, Jurema Sidraque de Almeida, Maíra Oshiro, Marcel Miyata, Marcelo Pinheiro, Maria da Conceição Pascoal, Maria Lourdes Co-tes, Messias Antônio Coelho, Mônica Botelho Rodrigues, Renato Kaufmann, Ricardo Hatanda, Silvia Cury Ismael, Shirley Maria de Souza, Tiago Motta e Tiago Volpi
A revista Ponto de Encontro é uma pu-blicação da Profashional Editora Ltda., sob licença da Drogarias Pacheco, diri-gida aos seus clientes e distribuída em suas fi liais. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista, da Editora ou da Drogarias Pacheco.
Sac 0800 282 1010
Não é permitida a reprodução das matérias nem dos artigos.
Tiragem: 600.000 exemplares
PublicidadeDrogarias Pacheco
ESPAÇO DO LEITORCríticas, sugestões e depoimentos
CRIANÇA NA ÁREAO papel do pai moderno
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24POSITIVOPostura correta para evitar dores
ESPAÇO CONSCIENTEFazendo o bem
VIDA SIMPLESPare de fumar
DE FRENTE PARA O ESPELHODicas de maquiagem
POSITIVOPerfume no ar
NUTRE+AÇÃOPor uma dieta equilibrada
VELHOS COSTUMES Sebos e antiquários em voga
20ROSANA JATOBÁFeliz com suas escolhas
34CURTAS E QUENTESDicas divertidas para toda a família
36ÁGUA NA BOCATiramissu de pera
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FINAL FELIZFrases inspiradoras de nossos leitores
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MELHOR IDADEInternet para todos
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Essa foi a melhor edição de todas da Ponto de Encontro. Primeiro porque traz Lucia-na Mello na capa – essa artista com-pleta e carismáti-ca. E nota 10 para a matéria “Uma fase espetacular”, que tratou dos cuidados com a pele dos idosos. Adorei a foto que ilustrou a men-cionada matéria, trazendo um ho-mem se cuidando.Parabéns a toda a equipe.TAÍSE RAQUEL DE SOUZAPor e-mail
A edição da Ponto de Encontro de Dezembro 2013/Janeiro 2014 está SENSACIONAL. Todos os as-suntos abordados me agradaram muito, principalmente um sobre grafologia. Parabéns a todos. Um belo trabalho da primeira à última página.TÂNIA REGINA ZANATELI BORGESPor e-mail
Olá,É um prazer escrever para vocês. Há três meses, comprei medica-mentos e ganhei um exemplar da Ponto de Encontro e gostei mui-to das reportagens, principalmente da maneira como a revista expres-sa a beleza e a saúde.Parabéns um feliz 2014!MARCOS PENNAPor e-mail
Gostaria de parabenizá-los pela re-vista. Ótimas matérias. Não quero perder por nada a próxima edição. Também quero agradecer pelo atendimento muito especial que tenho recebido dos funcionários!NOELIA SOUZA Por e-mail
Gostaria de deixar registrado o quanto gosto de ler a Ponto de Encontro. A matéria de capa está espetacular! Essa revista cativa a mim e a minha família a cada edi-ção. Parabéns!LORETTA BELLINIPor e-mail
Como clientes da Drogarias Pa-checo, gostamos muito da revista, pois é completamente interessan-te em absolutamente todas as ma-térias expostas. Fala sobre saúde, cultura, dicas de beleza, entre ou-tros temas, e sempre nos apresen-ta produtos novos. Queremos pa-rabenizar não só pela qualidade do conteúdo, mas também é mister dizer sobre sua qualidade editorial.Parabéns aos editores da revista!WENDEL MATHEUS DE OLIVEIRA GUIMARÃES e WINDSON TUPI-NAMBÁ GUIMARÃESPor e-mail
porque traz Lucia-na Mello na capa
Parabéns a toda a equipe.
Acabo de conhecer e ler a revista Pon-to de Encontro de Dezembro 2013/Janeiro 2014, da qual gostei muito, principalmen-te do artigo “Qual romance você está lendo” e a matéria “Saúde dos ossos”.Parabéns pelo trabalho, que muito contribui para a divulgação da lei-tura em nosso país. Forte abraço.TÂNIA REGINA MENDES LIMA, Por e-mail
Gosto bastante dessa publicação, que a cada edição traz matérias mais interessantes, esclarecedo-ras e de grande utilidade. Gostei muito das matérias “Tempo de mudanças” e “Saúde dos ossos”. Parabéns pela linguagem coesa e objetiva. Continuarei acompanhan-do as próximas edições.JOÃO VÍTOR SILVAPor e-mail
Aqui é o espaço para você enviar comentários, sugestões e perguntas.Participe e faça com que a nossa Ponto de Encontro fi que cada vez melhor. Estamos aguardando o seu e-mail: [email protected]
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Ajudar instituições que contam com doações e trabalhos voluntários é uma forma de exercer a cidadania e melhorar a qualidade de vida
ESPAÇO CONSCIENTE POR ANA CAROLINA CONTRI
C ampanhas como arre-cadação de agasalhos e alimentos acontecem no decorrer do ano de acordo com as necessi-
dades que vão surgindo diante de estações frias, datas comemorati-vas, entre outras. A própria Droga-rias Pacheco realiza algumas delas, como doação de brinquedos, de sangue e campanha do agasalho. Porém todo cidadão pode ajudar. Conheça algumas instituições que recebem donativos e auxílio de tra-balho voluntário e saiba por que fazer o bem sem olhar a quem é tão importante.
O VOLUNTARIADO E SUA MISSÃODestinar uma parte de seu tempo
livre para as pessoas que estão em entidades assistenciais proporciona bem-estar e alegria a quem o reali-za, ao mesmo tempo em que eleva a autoestima, melhora a ansiedade e pode até mesmo prevenir doen-ças como a depressão.
A psicóloga Maria da Conceição Pascoal, de Minas Gerais, explica que ajudar o próximo é tão gra-tificante para quem realiza que
FAZER O BEM
A Drogarias Pacheco
abraça esta causa
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Basta uma busca rápida para descobrir quantas institui-ções existem espalhadas pelos quatro cantos do país. E há diversas maneiras de se tornar um voluntário: trabalhar com crianças carentes, idosos, pessoas com alguma do-ença, atuar em prol do meio ambiente e da fauna. Ficou animado? Confira nos sites como ajudar as instituições citadas na matéria, e, para descobrir uma em sua cidade, acesse o site www.redebrasilvoluntario.org.br.
Cruz Vermelha do Rio de Janeiro (RJ)Tel.: (21) 2507-3392www.cruzvermelha.org.br
Associação Habitat para a Humanidade Belo Horizonte (MG)Tel.: (31) 3224-4649www.habitatbrasil.org.br
AJUDE A SUA CIDADE
proporciona momentos interessantes de felicidade. “Esse contato com o diferente, com uma necessidade que não faz parte da nossa vida, nos faz crescer internamente. Poder observar como é possível compartilhar novas experiências, alegrar alguém com uma ação ou pa-lavra é importante para um voluntário”, comenta.
A QUEM PRECISAInstituições grandes ou pequenas existem em todas as cidades e
precisam constantemente de ajuda para manter seu trabalho sempre ativo e com qualidade.
Um bom exemplo é a Cruz Vermelha do Rio de Janeiro, que é re-conhecida pelo governo brasileiro como uma sociedade de socorro voluntário, pois desenvolve serviços militares de saúde. Dentre todas as missões da instituição, destacam-se a contribuição e serviços de so-corro de emergências às vítimas de calamidades, seja qual for a causa.
Atualmente, a Cruz Vermelha participa da campanha “Piscina Segu-ra”, que tem como objetivo conscientizar a população para cinco atitu-des seguras que ajudam a diminuir o número de afogamentos nesses locais de lazer. Além disso, mantém ativa a ajuda humanitária a vítimas de enchentes nos estados. Dessa forma, é possível ajudar sendo um voluntário ou com doações por meio dos links disponíveis no site da instituição.
Já a Habitat Brasil, em Minas Gerais, é outra organização que conta com o trabalho voluntário. Tem o objetivo de promover moradia ade-quada para a população em condições mais vulneráveis, e intervém em três níveis: sociedade, comunidade e família. O projeto ajuda na cons-trução de novas casas para pessoas que moram em situação precária e realiza também um trabalho social em apoio ao desenvolvimento co-munitário por meio de oficinas e cursos sobre temas como geração de renda, meio ambiente, entre outros. Para ajudar, você pode se tornar um voluntário e participar ativamente em um dia de trabalho junto à comunidade que está sendo amparada.
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CRIANÇA NA ÁREA
E
POR MARIA HELENA BELLINI
Pai moderno
m tempos passados, a mulher era considera-da a responsável pelos cuidados com os fi -lhos, o marido e a casa. Ao homem, cabia ser o provedor. Coisas do século passado, não é mesmo? Muitos movimentos revolucionários
depois, ainda enfrentamos essa situação em lares pelo mundo afora. Mas o cenário começou a mudar. Um bom exemplo é que pais contemporâneos estão mais presentes no dia a dia de seus rebentos e também no ambiente escolar dos pequenos, como em reunião de pais e mestres e em outras atividades curriculares. Eles também entenderam que não deixar faltar nada material é importante sim, mas estar presente, abraçar, beijar, participar do cotidiano infantil é fundamental. Afi nal, criança gosta e precisa de afeto.
Embora não exista um modelo de mãe nem de pai ideal, muito pode ser feito para que as crianças cres-çam saudáveis emocionalmente. Para o psicólogo e especialista em psicologia clínica e em atendimento de casal e família na abordagem sistêmica, fundador do IGT – Instituto de Gestalt-Terapia –, no Rio de Ja-neiro, Marcelo Pinheiro, as crianças são o centro da família, e a agenda infantil comanda a agenda familiar, pelo menos enquanto são pequenos. Ele explica que a família está mais unida, os pais estão mais voltados para os fi lhos, e se fazem mais presentes. “A mulher continua sendo aquela que é a cuidadora, porém o homem começa a ganhar algum bônus, embora já não tenha mais aquela autoridade que tinha. É como se o pai tivesse perdido a força”. A internet, segundo o psi-cólogo, exerce papel fundamental para que isso venha acontecendo. As crianças estão mais aptas a manusear equipamentos eletrônicos, e com grande destreza. “A hierarquia não é mais tão marcante, pois muitas vezes um fi lho sabe mais a respeito de um tema do que os
pais, devido a essa rapidez no acesso às informações”, exemplifi ca, e complementa: “A autoridade exercida pe-los mais velhos apresenta hoje limites tênues, e aquele olhar que antigamente se dirigia a alguém por quem se tinha grande admiração não é visto nos adolescentes”.
Pinheiro conta que a avalanche de notícias sobre vio-lência que aparece diariamente nos noticiários leva os pais a superprotegerem seus fi lhos, mantendo-os de-baixo de atenção e cuidados extremos. “Vivemos a era da Síndrome do Pânico – questões ligadas ao medo mexem nas relações familiares: ninguém mais deixa as crianças andarem sozinhas”.
A mulher também saiu para trabalhar, e a divisão dos trabalhos domésticos e do cuidado com as crianças está mais equalizada. “Em alguns casos, é o homem quem fi ca em casa, e a mulher que sai para trabalhar. Quando isso ocorre, é preciso que esse pai de família se sinta emocionalmente confortável nessa posição e valorizado em seus afazeres”.
COMO NASCEM OS PAISO jornalista Renato Kaufmann é também escritor. Quan-
do soube que ia ser pai de Lucia, começou a escrever um blog (www.diariogravido.com.br) como uma forma de organizar seus próprios pensamentos e sentimentos, de modo a aprender a lidar com a insegurança que isso tudo lhe causava. Autor dos livros “Diário de um Grávi-do” e “Como Nascem os Pais”, trabalha como redator em uma agência de publicidade. Ele conta que com o tempo surgiram leitores que sempre o incentivaram a escrever os livros e continuar atualizando a parte on-line. “O diá-logo é incrível, em especial no Facebook (www.facebook.com/diariogravido). Tenho imenso orgulho da comunida-de de pais e mães que se formou ali”, destaca.
As venturas e desventuras desse pai tão contemporâ-neo você fi ca sabendo nesta entrevista exclusiva para a Ponto de Encontro.
Ponto de Encontro: Conte um pouco para nós como tem sido sua experiência na criação da Lucia.
Renato Kaufmann: Com a inclusão das mulheres no mercado de trabalho, todos os papéis do casal tiveram que ser rearranjados, e as tarefas, redividi-das. Realmente não existe modelo ideal, e cada um tem que lidar com as restrições que encontra. Mas cada um, pai e mãe, precisa encontrar uma maneira de estar presente, de participar. Eu já tive fases de trabalho em que conseguia levar e buscar a Lucia na escola todo dia, e fases em que só chegava em casa com ela dormindo. E é muito importante que os pais também continuem se desenvolvendo, e eles preci-sam achar um espaço na vida que não seja só fi lhos e trabalho. Parece impossível? Talvez seja mesmo. Mas pais e mães fazem milagres.
Criar os fi lhos é uma tarefa para ser cumprida a dois. E o papel do homem nessa parceria é marcado pela atenção, carinho e, é claro, presença
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P.E.: Um dos maiores desafios ainda é criar limites aos pequenos sem impô-los. Como fazer isso de ma-neira mais tranquila?
R.K.: Em qualquer cenário, o pai precisa estabelecer limites, e muitas vezes eles precisam ser impostos mes-mo. Não dá pra explicar a razão de cada limite. Como filho eu sempre achei isso muito frustrante, mas como pai hoje eu entendo que eles são essenciais para sermos adultos saudáveis. Para fazer isso de forma tranquila, vai do jogo de cintura de cada um. Ontem, por exem-plo, falei pra Lucia não apontar o brinquedo na cara das pessoas. Ela foi lá e apontou, e eu tirei o brinquedo. Ela ficou chorando e dizendo que estava magoada. Dói no coração, né? A criança praticamente implora por limites
e se sente mais segura com eles, mesmo que fique ma-goada na hora.
P.E.: Muitos homens ainda pensam que seu papel na criação dos pequenos é apenas o de suprir as necessi-dades materiais. Por favor, fale um pouco a respeito da importância da presença, do carinho, do se importar...
R.K.: Isso me deixa louco. Pode até ser que, na sua estrutura familiar, o papel de provedor financeiro seja seu, mas de forma alguma isso te exime de participar. O exemplo clássico é quando dizem que o pai “até ajuda” nas coisas da casa e da criança. Até ajuda uma ova, “ajudar” parece que é favor. Não faz mais do que a obrigação.
Renato Kaufmann: “A Lucia me transformou em uma pessoa melhor, justamente para
poder ser um exemplo melhor”
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P.E.: Como se portar com autoridade e não confundi-la com autoritarismo?
R.K.: Então, os fi lhos sempre vão achar que é au-toritarismo. É preciso lembrar que, mesmo havendo amizade, os pais são fi guras de autoridade, e não co-leguinhas. Mas dentro do possível, é preciso ser fi rme e coerente.
P.E.: De que maneira mostrar ao mundo que um pai é capaz de cuidar sozinho de uma criança?
R.K.: As mulheres querem que os pais participem, mas também muitas vezes não ajudam, não nos dão espaço. As meninas são treinadas a cuidar, desde criança. De certa forma, brincar de boneca é isso. Os homens são igualmente capazes, mas menos treina-dos. A melhor forma é largar a criança na mão do pai e deixá-lo se virar. Para isso, é preciso paciência, per-sistência, e saber que isso não é favor que ela te faz, é um direito seu, um dever. E, convenhamos, pode ser assustador no começo, mas é um imenso prazer.
P.E.: Pai e mãe devem atuar em colaboração, trocan-do opiniões sem que um desautorize o outro. Como fazer essa mágica acontecer?
R.K.: A mãe e o pai devem colaborar um com o ou-tro. A gente precisa pensar nessa dinâmica como uma divisão igualitária, mesmo que em algumas famílias a mãe passe mais tempo com as crianças. E só existe um segredo para fazer isso acontecer, que é o diálogo. Aliás, ainda mais importante em caso de pais separados.
P.E.: Ser um bom exemplo é bem bacana... afi nal, os pequenos estão sempre muito atentos às atitudes dos adultos. O que fazer para ser um bom pai?
R.K.: Há quem diga que as crianças só aprendem pelo exemplo. A Lucia me transformou em uma pessoa
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Marcelo Pinheiro explica que é preciso esta-belecer o constante diálogo entre as gerações, pois a possibilidade de comunicação interpes-soal é muito ampla. “Essa aproximação entre os membros de uma mesma família é ótima, e aí também se pode incluir o ambiente virtu-al. Além disso, as crianças e os adolescentes conversam muito entre si, pelo celular, pelas redes sociais, e a ampliação do conhecimen-to se faz diariamente. O principal desafi o dos pais é justamente oferecer um bom espaço no qual os fi lhos possam crescer sem riscos nem consequências dramáticas”, fi naliza.
DICA DO ESPECIALISTA
melhor, justamente para poder ser um exemplo me-lhor. Mas ninguém é perfeito ou deve fazer imensos sacrifícios para ser alguém que não é. Ser autêntico também é um exemplo, e procurar (e encontrar) a própria felicidade, outro. Além do exemplo, é impor-tante impor limites e despertar a paixão pelo conhe-cimento. Ser pai é uma experiência incrível, excru-ciante e recompensadora.
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CRIANÇA BEM CUIDADA
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MELHOR IDADE POR FERNANDA MENDONÇA
Conexão para
todosA turminha com mais de 50 anos acessa cada vez mais
as redes sociais. Saiba quais são os interesses desse grupo
e como eles interagem por meio desses portais
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FIQUE BELO
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egundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existe hoje no Brasil um grupo de 20 milhões de idosos, com 65 anos de idade ou mais, e ainda os chamados “seniores”, que têm a partir de 50 anos. Somando esses dois
grupos são 25 milhões de brasileiros que já chegaram à metade da vida. De acordo com uma pesquisa reali-zada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essas pessoas se preocupam ainda mais com a saúde, equilíbrio e, principalmente, com qualidade de vida. A melhor idade está cada vez mais cheia de ener-gia, moderna e conectada. No Facebook, a rede social mais utilizada no Brasil, por exemplo, é possível encon-trar várias comunidades destinadas exclusivamente a esse público.
TURMA ANTENADAJurema Sidraque de Almeida é um exemplo. Ela é pro-
fess0ra aposentada, tem 65 anos e adora navegar, in-clusive pelo celular. “Eu uso Hotmail, Gmail, Hangouts, Line, WhatsApp, We Chat, Instagram e Facebook”, afir-ma. Para ela o maior atrativo dessas ferramentas é a velocidade. “Com esses aplicativos e sites, eu posso entrar em contato com as pessoas rapidamente e sem precisar telefonar. Já reencontrei amigos do colégio e até alguns dos meus ex-alunos”, conta.
MIL E UMA UTILIDADESReencontrar amigos está no topo da lista de interes-
ses, mas também há quem esteja em busca de novas amizades – mesmo que virtuais. A assistente adminis-trativa Shirley Maria de Souza, de 51 anos, é uma des-sas pessoas. Ela conta que já conheceu muita gente por meio da internet. “A rede social que mais utilizo no momento é o Facebook, mas já entrei em salas de bate-papo, onde tive oportunidade de fazer novas amizades. Conheci pessoas de outros estados e até de outros países, e com alguns mantenho amizade até hoje”. Embora o contato seja apenas virtual, ela diz que aprende sobre culturas diferentes sem sair de casa. Shirley também usa a internet para cumprir algumas tarefas do dia a dia. “Eu acesso minha conta corrente sempre que preciso fazer transações e pagamentos e ainda faço compras on-line. Aproveito também para me atualizar sobre as notícias do Brasil e do mundo e faço pesquisas quando estou com alguma dúvida. Estou até fazendo um curso de inglês”, afirma.
TENHA CUIDADO, SEMPRE!Apesar de todas as vantagens, é preciso ter alguns
cuidados para fazer uso da internet com segurança. Encontros com amigos, por exemplo, devem ser com-binados por meio de mensagens particulares e nunca em conversas públicas. Também é indicado ajustar as configurações de privacidade de todas as páginas uti-lizadas. Cada usuário deve configurar sua página de
Sacordo com seus interesses, restringindo o acesso às informações que não deseja divulgar para todos. Outra recomendação é nunca encontrar pessoas desconheci-das em locais isolados, o ideal é marcar sempre em lu-gares públicos e movimentados e pedir que um amigo ou familiar vá junto. Também não é legal compartilhar informações particulares, como endereço e telefone re-sidencial. A aposentada Maria Lourdes Cotes, de 60 anos, está sempre atenta a esses detalhes. “Prefiro conversar apenas com conhecidos e familiares, pois não confio em adicionar pessoas que não conheço. Utilizo as redes para manter contato facilmente com quem já é do meu convívio”, resume.
Vale ressaltar que, com as devidas precauções, é pos-sível aproveitar tudo de melhor que o mundo virtual oferece, sem correr riscos.
“Aproveito também para me atualizar sobre as notícias do Brasil e do mundo e faço pesquisas quando estou com alguma dúvida. Estou até fazendo um curso de inglês”SHIRLEY MARIA DE SOUZA
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NUTRE+AÇÃO
U ma porção média de carne bovina, frango ou peixe no almoço e outra no jantar. Essa é a quantidade de carne que entra diaria-mente no prato de grande parte dos brasi-leiros. O dobro da indicada pelo Ministério
da Saúde! Em contrapartida, o vegetarianismo ganha cada vez mais adeptos pelo mundo. Há quem exclua a carne do cardápio por questões ideológicas (como evitar o sofrimento de animais), e também aqueles que acreditam que sem ela é possível ser mais saudável. Será que esse grupo está certo? Conversamos sobre o assunto com a nutricionista funcional Fernanda Molina e o médico nutrólogo Dr. Tiago Volpi, ambos de São Paulo, e ainda com o nutrólogo Dr. José Alexandre Por-tinho, do Rio de Janeiro. Confi ra!
DE ORIGEM VEGETALSegundo Dr. Portinho, a dieta sem proteína nem gor-
dura animal garante maior longevidade e menor risco de doenças crônicas, como as cardíacas, o diabetes e a obesidade. “Os vegetarianos tendem a ser mais ma-gros e com níveis sanguíneos de colesterol menores”, afi rma. Porém quem não ingere alimentos de origem animal tem maior tendência a ter anemia por defi ciên-cia da vitamina B12, que não pode ser encontrada em vegetais. “Para evitar esse problema, o ideal é ingerir regularmente suplementos ou alimentos fortifi cados com vitamina D, ômega-3 e a vitamina B12”, orienta. Em alguns casos, a falta de cálcio e vitamina D pode aumentar o risco de fraturas. “Mas desde que a die-ta seja orientada por um especialista, não há riscos”, tranquiliza Dr. Volpi.
DE ORIGEM ANIMALEsses produtos são ricos em nutrientes que fazem
bem ao nosso organismo, como a vitamina B12, as proteínas, o ferro e o cálcio. “A carne faz bem à saúde, entretanto deve ser consumida em quantidades ade-quadas e sem excessos. Evite as muito gordurosas e os embutidos. Além disso, antes do consumo, retire toda a gordura visível e consuma poucas frituras, dando pre-ferência aos grelhados, assados e cozidos”, orienta Dr. José Alexandre. Entre os argumentos negativos acerca
Dieta vegetariana ou um plano alimentar que inclui carnes? Confi ra os prós e contras de cada tipo de dieta e faça a sua escolha!
POR FERNANDA MENDONÇA
Equilíbrio no prato
da dieta carnívora, a ingestão involuntária de deriva-dos químicos se destaca. Essas substâncias que não fazem bem ao organismo podem estar contidas nas carnes em decorrência do uso de pesticidas, vacinas, antibióticos etc. “Outro ponto é que a digestão da car-ne vermelha é mais demorada, por isso é preciso equi-librar a quantidade e a frequência, além de escolher bem os acompanhamentos”, argumenta Dr. Portinho.
CUIDE DA SUA SAÚDE!Antes de mudar o tipo de dieta habitual, é recomen-
dável consultar um médico especialista para fazer uma avaliação por meio de exames e saber se não existe algum tipo de carência nutricional que impeça o início imediato da mudança. “Todas as pessoas saudáveis podem se tornar vegetarianas, independente de idade, desde que haja acompanhamento nutricional”, orienta Fernanda. “Apenas as mulheres gestantes devem espe-rar o nascimento do bebê”, avisa a especialista.
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SEM PRESSAA mudança deve ser gradativa. Comece excluindo a
carne vermelha, depois os outros tipos de carne. “O ideal, seria manter os ovos e o leite”, opina Fernan-da. “Pelo menos no início”, acrescenta Dr. Portinho. Anêmicos precisam ser ainda mais cautelosos. “Essas pessoas devem procurar um médico para tratamento. A retirada da carne do cardápio só deve ser feita após a melhora do quadro”, complementa o médico.
INVISTA NA SOJA E NAS LEGUMINOSASDecidiu apostar no vegetarianismo? Inclua mais legu-
mes e soja no seu dia a dia. “As leguminosas são espe-cialmente importantes, pois são os alimentos vegetais mais ricos em proteínas e, em termos nutricionais, são os melhores substitutos da carne”, recomenda Dr. Volpi. Feijão, ervilha e grão-de-bico, por exemplo, são ricos em fi bras, vitaminas do complexo B, ferro, zinco, cálcio e outros minerais. “Um vegetariano precisa, como qual-quer outra pessoa, ter uma dieta variada, para que haja o equilíbrio”, alerta Dr. Volpi. Segundo ele, muitas pes-soas confundem um pouco as informações e acham que devem substituir a carne pela soja. “A soja não possui as mesmas características nutricionais de nenhum pro-duto animal. Embora seja rica em nutrientes, ela serve como auxiliar na dieta e também na culinária”, avisa.
Para Dr. Portinho, ela é importante especialmente para as mulheres. “A soja contém antioxidantes e isofl avonas,
ENTENDA AS DIFERENÇAS
Existem vários tipos de vegetarianismo, mas os principais são estes quatro grupos denomi-nados: ovolactovegetarianos, lactovegetaria-nos, ovovegetarianos e vegetarianos estritos.
Fernanda explica que o primeiro grupo con-some ovos, leite e derivados; o segundo con-some apenas leite e derivados, mas exclui o ovo da dieta. A terceira denominação vai para os que ingerem ovos e derivados, e o último tipo é o dos que não consomem nenhum tipo de alimento de origem animal. Vegano, segun-do os nossos especialistas é quem não se ali-menta nem consome nenhum tipo de produto derivado de animais ou que cause danos a eles. “É a forma mais restritiva do vegetarianismo. Esse grupo de pessoas não utiliza, de forma nenhuma, nada de origem animal, nem na ali-mentação, nem no vestuário nem em forma de cosméticos”, traduz Fernanda.
que ajudam a reduzir o risco de doenças cardíacas e ainda ajudam a aliviar os sintomas da menopausa”, diz.
Algumas pessoas são alérgicas a ela. Nesse caso, exis-tem outros alimentos que podem ser consumidos em substituição. Chia, quinoa e linhaça são alguns exemplos.
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m bom make-up é a maneira perfeita de deixar toda mulher muito mais bonita. Afi -nal, sua função é justamente acentuar os pontos fortes de cada rosto e disfarçar o que incomoda na aparência. Usando tru-
ques fáceis, é possível conseguir um visual impecável.Para começar, a pele deve estar totalmente limpa e
hidratada (o protetor solar também deve ser passado nessa etapa). Depois, é a vez do corretivo, que tem como objetivo esconder espinhas, manchas e olheiras Escolha uma base de boa qualidade e cobertura e es-palhe bem para que não haja concentração do produto em determinadas partes do rosto. Finalize com o pó compacto e aplique o blush.
Com a pele pronta, você já pode investir nos olhos (lápis, sombra, delineador, máscara para cílios) e lá-bios (batom e gloss), com as cores e estilo que com-binam com sua pele e gosto.
DISFARÇANDO AS ESPINHASQuem sofre com acne ou
eventuais espinhas pode usar a maquiagem para disfarçar o problema (lembre-se de sem-pre usar produtos que não obstruam os poros – os não comedogênicos. Senão, a situ-ação pode piorar).
De acordo com a especia-lista em make do I9 Hair, Claudia Soares, o uso de um pincel fi no ou de uma haste fl exível é essencial para apli-car o corretivo (que deve ser da cor da pele). O ideal é op-tar pelos pastosos, que ga-rantem uma cobertura maior.
“Depois de aplicar o corre-tivo com o pincel, basta dar leves batidinhas com a ponta dos dedos em volta da espi-nha para não deixar marcado
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Muito mais bonitaA maquiagem certa ajuda a destacar os pontos fortes do rosto e disfarçar os defeitinhos. Saiba mais e acerte no make!
POR MIRELLA STIVANI
e, logo em seguida, aplicar a base, também com leves batidinhas. Para fi nalizar, é preciso aplicar o pó”, ensina Claudia, que complementa: “Já as espinhas infl amadas pedem corretivos verdes, que têm como função neutrali-zar a vermelhidão”.
REFORÇO NOS OLHOSPara quem deseja um olhar marcante, os cílios pos-
tiços são perfeitos. “Eles são poderosos, e existem em diversos tamanhos, volumes e até cores, fazendo com que o make-up fi que ainda mais personalizado”, explica a maquiadora e designer de sobrancelhas Ana Paula Basílio.
A especialista destaca ainda que o importante é sempre adequar o tamanho da base dos cílios, que será aplicada na pálpebra, ao formato dos olhos e também ao tamanho dos fi os, de acordo com o efeito desejado para o olhar.
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Para não haver erros na aplicação e garantir um re-sultado magnífi co, é preciso, primeiro, colocar um pou-co de cola (específi ca para cílios) no dorso da mão e depois aplicá-la na raiz dos cílios postiços. Após esse processo, é fundamental aguardar a cola secar por cer-ca de 20 segundos antes de aplicar o cílio na pálpebra.
Depois é preciso deixá-lo secar por alguns segundos e aplicar o rímel, unindo os cílios naturais aos postiços, além de garantir mais volume e naturalidade ao olhar.
BB, CC OU DD CREAM?Em se tratando de cosméticos, a nova febre do mo-
mento são os BB (blemish balm) creams, que evoluí-ram para os CC (color control) creams, até chegarem aos DD (daily defense) creams.
“É preciso conhecer um pouco os três produtos. Eles não são a mesma coisa. Cada um tem uma função e uma área específi ca do corpo onde deve ser aplicado. É indicado procurar um especialista para que ele iden-tifi que qual o seu tipo de pele e, assim, o produto re-comendado para ela”, explica Dra. Cristiane Dal Magro, dermatologista de Brasília.
Hidratação da pele, proteção solar, primer, anti-ida-de e clareamento são algumas das funções que esses cosméticos carregam. Além, é claro, de funcionarem como base para receber a maquiagem. Dra. Cristiane ainda vê outras vantagens nos multicosméticos, mas com ressalvas: “Esses produtos agem como grandes aliados para pessoas que não costumam ter nenhum
cuidado com a pele e precisam começar por algo. São práticos, pelo fato de se usar um único produto para várias funções, mas, na maioria das vezes, insufi cien-tes quando o objetivo é alcançar algum resultado tera-pêutico”, fi naliza.
FIQUE SEMPRE LINDA Nesses dias de calor, é importante estar sem-
pre bem maquiada e com as madeixas bem cui-dadas. Batom colorido, olhos bem delineados, sombra com brilho e tons rosados são o must have da estação. Bocas em tons de laranja, ver-melho ou roxo. Pálpebras com delineador metali-zado ou azul, verde e até rosa, e esqueça o traço na base dos cílios superiores... ele pode aparecer inclusive no côncavo e na raiz dos cílios inferio-res, traçando paralelas. Sombras em dourado e cores brilhantes para iluminar o olhar. Para a noi-te, capriche nas cores preta, cinza e vinho e apos-te no glitter para fi nalizar os olhos, mas deixe a boca quase sem cor. Lembre-se: menos é mais!
Já os estilos de corte estão democráticos. Se-gundo o hairstylist do Yushô Hair Spa e Estética, de São Paulo, Marcel Miyata, “o comprimento vai do médio ao longo com a base mais reta com pontas repicadas, e as franjas aparecem maiores, predominando o já famoso ‘franjão’”.
1 - MINIMIZA A APARÊNCIA DOS POROS E LINHAS DE EX-PRESSÃO. Primer HD Vult. 2 - TRAÇOS PRECISOS COM INI-GUALÁVEL PIGMENTAÇÃO. Delineador gel Vult preto. 3 - LÁBIOS VALORIZADOS. Batom Vult. 4 - REMOVE MÁSCA-RA DE CÍLIOS E MAQUIAGEM. Demaquilante bifásico Nivea. 5 - HIDRATA, SUAVIZA IMPERFEIÇÕES, ILUMINA E PROTEGE. B.B. Cream 5 em 1 L’Oréal para peles claras.
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WOMANIZE-SE POR ESTER JACOPETTI
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multitalentosa e feliz
A jornalista que mudou sua história e conquistou novas oportunidades ao se reinventar no universo
da comunicação e na maternidade
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osana Jatobá até seguiu os passos do pai, Agenor Cefas Cavalcante Jatobá, e formou-se em Direito pela Universidade Católica de Salvador. Mas foi no jornalis-mo que a baiana se encontrou. Formada em Comunicação pela Universidade Fe-
deral da Bahia, ela começou a trabalhar na televisão como repórter da TV Bandeirantes, aos 25 anos. Em 1999, veio para São Paulo, onde trabalhou também como apresentadora no “Jornal Dia a Dia”. Em 2000, foi contratada pela Rede Globo, onde ficou exatos 12 anos.
Suas escolhas resultaram no desenvolvimento de no-vos projetos, como um programa de rádio e outro de TV, um portal e um livro. “Tenho total liberdade para comentar temas e dar dicas de consumo consciente, uso de recursos naturais, aproveitamento e descarte de lixo, e assuntos ligados à responsabilidade social. Estou dedicada à sustentabilidade”.
Com 18 anos de estrada, a jornalista também conta como é ser mãe de um menino e uma menina. “Logo que soube que seriam gêmeos, tremi na base”.
Conheça um pouco mais sobre Rosana Jatobá nesta entrevista exclusiva.
Ponto de Encontro: Após anos trabalhando na televi-são, você embarca como radialista. Como surgiu essa proposta?
Rosana Jatobá: A proposta surgiu da direção da Rádio Globo, por causa do meu interesse pelo tema susten-tabilidade. O diretor Giovanni Faria já lia meus textos no G1 e acompanhava minhas atividades no segmento, como mediação de debates e apresentação de even-tos. Ele me ligou e disse que buscava um profissio-nal conhecido para traduzir esses complexos conceitos para a nova classe C. Fiquei honrada com o convite, pois sempre quis falar do assunto e contribuir para a
R conscientização das pessoas de forma didática e práti-ca. Quando fiz o mestrado sobre Gestão e Tecnologias Ambientais na Universidade de São Paulo, já sabia que queria repassar esses conhecimentos para o grande público. Trata-se de um dos mais prestigiados veículos de comunicação do país. O rádio é uma mídia incrível, que tem um enorme poder de alcance. São 400 mil ouvintes por minuto na Rádio Globo. Chega a superar, em audiência, muitos programas da TV aberta. E me trouxe um novo ar de desafio, de conquista em um território diferente, que exige mais improvisação e jogo de cintura. Tenho total liberdade para comentar temas e dar dicas de consumo consciente, uso de recursos naturais, aproveitamento e descarte de lixo, e assun-tos ligados à responsabilidade social. A rádio é parte de uma plataforma multimídia que engloba um portal, um livro e um programa de TV. Resolvi disseminar o tema em vários veículos. Na Fox, faço um programa-documentário, sobre temas abrangentes de interesses universais. Falamos sobre todos os assuntos possíveis, como preconceito, animais, maus-tratos, cultura... Meu papel na emissora é amarrar esses assuntos, comentar um pouco sobre cada um deles. A ideia é avançar pra aproveitar a experiência que acumulei ao longo desses 18 anos de carreira. Além da Fox, temos o Portal Uni-verso Jatobá, que é um polo de convergência de todo o conteúdo que produzo nas outras mídias. É um portal de prestação de serviços para os consumidores. Sou editora-chefe, e temos mais duas jornalistas. Também me lancei no cenário literário, com o livro “Questão de Pele”, que reúne crônicas sobre sustentabilidade. É o meu olhar sobre o tema, de forma leve. Ele é ilustrado pelo Evandro Teixeira, que é o maior fotojornalista do país. E o prefácio é da ministra Isabella Teixeira, com quem eu tenho parceria na Rede de Mulheres Líderes pela Sustentabilidade, do Ministério do Meio Ambiente.
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Esse é o outro trabalho que faço, porque preciso de tudo isso pra me abastecer do que está acontecendo nessa seara ambiental. Estou com três programas na Rádio Globo. O primeiro é “Por um Mundo Melhor”, que trata sobre consumo consciente, com a ideia de des-trinchar sobre sustentabilidade para esse contingente de 40 milhões de brasileiros que adquiriram poder de compra e precisam fazer melhores escolhas. E tem tam-bém a biodiversidade, que é o “Globo Natureza”. Já o meu terceiro é meu xodó, e se chama “Conversa com Jatobá”, com duração de uma hora, em que entrevisto personalidades que tenham projetos sociais e ambien-tais. A ideia é influenciar as pessoas para o bem.
P.E.: Quando surgiu a vontade de trabalhar com es-ses temas?
R.J.: Em 2007, fui cobrir a vinda do Al Gore ao Brasil. Ele veio divulgar o livro “Uma Verdade Inconveniente”. Fiquei muito encantada com a palestra dele e, como eu já estava atuando como “a moça do tempo”, tratando de mudanças climáticas na meteorologia, me apaixo-nei. Foi quando decidi fazer mestrado, porque seria a melhor forma de me aprofundar. Eu sou uma Jatobá! A árvore que mais sequestra carbono na atmosfera [risos].
P.E.: Você é natural de Salvador, e mora em São Pau-lo. Você sente muita saudade da sua terra natal?
R.J.: Toda a minha família mora em Salvador. E por mais que tenha me adaptado a São Paulo nestes últi-mos 14 anos, não consigo esquecer minha terra. Estou sempre por lá, pelo menos uma vez a cada três meses. Sinto falta do cheiro, do calorzinho eterno, da cultura rica e única, das pessoas mais relaxadas, das maravi-lhas da cozinha… É tanta coisa que nem dá pra enu-merar. Mas o que me realiza mesmo é encontrar toda a família reunida em torno da mesa. Aí é uma farra, a con-versa é longa e prazerosa, e o carinho, grande e eterno.
P.E.: Você é mãe da Lara e do Benjamim (gêmeos). Como é criar e educar os filhos?
R.J.: Logo que soube que seriam gêmeos, tremi na base. Não apenas pelos desafios de uma gravidez es-pecial, que demandava mais cuidados, mas pelo medo de não dar conta de dois de uma vez. Por mais que ti-vesse o bom senso de me cercar de bons profissionais e planejar cada fase do processo, sentia-me intimidada diante das mudanças gigantescas. E o receio de não saber educar para serem pessoas de bem? O medo de mimá-los ao extremo? Passa tanta coisa pela cabeça... Até que vem uma voz suprema que te diz: “Calma, vai dar tudo certo! Se você recebeu essa bênção, é porque tem condições de honrá-la!”. Daí em diante, transfor-mei todo aquele medo em garra e virei uma leoa. Hoje constato que é só ter paciência, dedicação e fé, que tudo vai bem.
P.E.: A Revista Time publicou uma matéria falando sobre amamentação, em que uma mãe amamentava o filho, que já tinha três anos de idade. Qual é a sua opinião?
R.J.: A amamentação foi uma das experiências mais maravilhosas que tive na vida. Uma sensação de en-trega total de ambas as partes. Uma cumplicidade per-feita. Nunca pensei nos possíveis danos para o meu corpo, nem no tempo dedicado aos meus filhos. Foi uma rotina dura, em que mal dormia, sentia dores for-tes no início e tinha que limitar muitas atividades para não parar de produzir o leite. Mas valeu por cada gota. Amamentei por nove meses e o faria por mais tem-po, se eles quisessem. Mas decidiram parar, o que me deixou até tristinha nas primeiras semanas. Acho que amamentar um filho por três anos é um tanto exage-rado, pois pode comprometer a independência da criança e alimentar uma simbiose também prejudi-cial para a mãe. Mas não acho absurdo não. Aqui no Brasil isso é muito comum, principalmente longe dos grandes centros urbanos. A minha irmã amamentou por dois anos e tem filhos lindos e saudáveis. Mais importante do que definir o tempo de dar o peito é estar cien-te de que a maternidade é um processo especial, que ocorre de forma única para cada mulher.
P.E.: As crianças já estão um pouco maio-res. Você pensa em ter mais um filho?
R.J.: Eu até queria, adorei ser mãe, mas agora não posso. Estou envolvida com mui-tos trabalhos profissionais.
P.E.: Durante a gravidez, você chegou engordar 16 quilos, certo? Em pouco tempo voltou à bela for-ma. Qual é o seu segredo para manter o peso?
R.J.: Engordei 18 quilos! Deixei quase 10 no hospi-tal e depois de três meses de resguardo, tratei de ex-pelir as gordurinhas extras. Fiz caminhadas diárias de 30 minutos na esteira e musculação duas vezes por semana. Também evitei as extravagâncias da mesa durante o pós-parto. Aquela panela de brigadeiro de colher, só quando estava barriguda, pra aproveitar o paladar aguçado. Depois, só um docinho no fim de semana. E a amamentação também me ajudou a perder peso.
P.E.: Uma criança normalmente exige atenção, duas de-vem exigir muito mais. Como você tem feito para dar conta dos cuidados necessários? O Frederico te ajuda?
R.J.: Tenho duas babás, mas participo de tudo. Sou eu quem dá banho duas vezes por dia, quem embala o sono, quem brinca no chão da sala de TV… Não faz sentido ter filhos se não puder participar do crescimento F
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deles. E é uma delícia, uma dádiva ter tempo pra ser mãe! O Fred ajuda quando pode. Ele acorda mais cedo pra brincar com as crianças por duas horas e dedica os fins de semana aos gêmeos. O importante é ter quali-dade na relação, quando está junto, está presente to-talmente, imerso no universo deles. Essa imersão eles percebem e retribuem com carinho e equilíbrio.
P.E.: A maternidade traz uma nova mulher, mas tam-bém é necessário abrir mão de muita coisa. Foi difícil deixar de fazer o que normalmente você fazia quando não tinha filho?
R.J.: Não foi difícil, porque fiz tudo o que queria an-tes de engravidar. Fui mãe aos 40 anos, já madura emocionalmente e realizada profissionalmente. Então, não sinto falta de nada. A maternidade traz um senti-do de completude que é maior do que qualquer coi-sa. Quando preciso de um tempinho só pra mim, me ausento por algumas horas e volto renovada para os braços dos meus anjinhos.
P.E.: Você comentou que ouve músicas para acalmar os bebês. Tem alguma em especial de que eles gostem bastante?
R.J.: Agora eles estão na fase de ouvir MPB e clás-sicos. Mas também adoram “Os Muppets”, “Vila Sésa-mo”, “Palavra Cantada” e a “Galinha Pintadinha”… Me-nina, eles vibram quando a galinha começa a dançar! E eu babo quando vejo que meus anjinhos estão cres-cendo, interagindo, descobrindo o mundo. Sou fã da maternidade. Recomendo como receita de felicidade!
P.E.: Apesar de se dedicar a vários projetos, você tem ideia do que mais pode acontecer na sua careira profissional neste ano?
R.J.: Não posso adiantar, mas tenho novos projetos em vista. Inclusive adoraria fazer cinema. Eu tenho for-mação de atriz, que fiz pra ganhar expressividade. É bom estar envolvida com a Fox, porque permite uma licença poética maior do que acontecia com a televisão aberta. Meus projetos serão sempre com o tema susten-tabilidade. E a Fox tem muito interesse em se aprofun-dar nele. Estou muito feliz com essa acolhida.
“Mas o que me realiza mesmo é encontrar toda a família reunida em torno da mesa. Aí é uma farra, a conversa é longa e prazerosa, e o carinho, grande e eterno”ROSANA JATOBÁ
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char preciosidades a preços bons, garimpar relíquias e reviver épocas que se foram exprimem bem o perfi l de quem frequen-ta sebos e antiquários. Essas famosas lo-jas que sobrevivem à modernidade estão
espalhadas por diversas cidades e contam, em cada prateleira, um pouco da história. A chave do sucesso é simples: manter-se renovado sempre quando o assunto são antiguidades, independente da época.
VELHOS COSTUMES POR ANA CAROLINA CONTRI
O antigo em voga
ASebos e antiquários ganham novo público e são excelentes para quem busca novidades dos tempos passados
ENTRE LIVROSQuer se encantar? Basta caminhar por um sebo. Além
de encontrar grandes nomes de autores cujos títulos nem circulam mais, é possível gastar pouco e sair de lá com livros e até vinis antigos.
O público é cativo, sempre gente interessada no que há de mais inusitado, um ou outro estudante procurando um livro mais barato e até aqueles que vão apenas para vender as preciosidades que tinham na estante de casa.
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organização da feira, comenta que o segredo do su-cesso é a dinâmica de acompanhar a mudança de gosto das pessoas. “Hoje em dia, o antiquário abriu as portas para um novo gênero de colecionismo, aquele que bus-ca as antiguidades do século 20. Os jovens desperta-ram interesse por objetos mais recentes”, explica.
Frequentar locais como esses é uma maneira de en-trar em contato com momentos da importante história mundial. Afi nal, podem ser considerados uma grande e permanente exposição de arte.
Em uma passadinha rápida pelo centro de São Paulo, é possível conferir os mais diversos sebos, mas um em especial chama atenção. Inaugurado em 1970, o Sebo do Messias, na Praça João Men-des, atrai o mais variado público e tem como principal objetivo colaborar com a cultura, recuperando livros que seriam esquecidos no tempo.
Proprietário da loja, Messias Antônio Coelho, ou Seu Messias, como é carinho-samente chamado, está sempre por lá e garante que o segredo do sucesso é a atua-lização diária do catálogo. “O público que fre-quenta o sebo vem atrás de gibis, livros, discos, DVDs, romances, e ele aumentou com o passar dos anos. Isso também porque o preço é sempre acessí-vel”, comenta. O número de livros à venda impres-siona: 250 mil. Isso sem contar os DVDs e CDs, que chegam a 30 mil.
Em Belo Horizonte, entre prateleiras organizadas sem tecnologia, apenas pelas mãos apuradas dos livreiros, publicações raras podem ser encontradas entre livros escolares ou técnicos, infanto-juvenis, enciclopédias, ao alcance do pedido de um cliente. O mais antigo sebo, a Livraria Amadeu, completou 65 anos. Entre os seus 40 mil exemplares, na rua dos Tamoios, é possível encontrar relíquias inimagináveis, é só dar uma olhadi-nha com mais atenção.
Além disso, o site do Catraca Livre (http://catracalivre.com.br) disponibiliza uma lista de sebos on-line para quem quer olhar tudo o que tem espalhado pelo país e ainda encontrar exclusividades no ambiente virtual.
OBJETOS DO TEMPOAs antiguidades também possuem um público cativo,
em franca expansão e que não para de aumentar e mudar de cara com o passar dos anos. O que conta é o interesse da pessoa por determinada época. Uma das feiras mais tradicionais de antiguidades de São Paulo acontece todos os domingos no vão livre do Masp, e lá é possível encontrar diversos expositores com os mais variados tipos de relíquias.
Referência obrigatória do turismo em São Paulo, é possível encontrar desde artefatos de guerra até livros sobre arte. Uma das marcas da feira é a organização e a padronização das barracas, onde se acha de tudo um pouco: de singelos botões para roupas, fi velas para sapatos, bijuterias excêntricas a valiosas obras de arte.
George Sampaio, diretor de comunicação da Asso-ciação de Antiquários de São Paulo, responsável pela
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Costas retas, abdômen contraído, braços relaxados, cabeça alinhada ao tronco. Trabalhar adequadamente os movimentos corporais é uma ótima maneira de prevenir dores e lesões
POR MARIA HELENA BELLINI
Postura de bailarina
ilates, ioga, RPG, Rolfi ng®. Inúmeras são as possibilidades de aprender como obter uma boa postura, aliviar tensões e, de quebra, ter uma barriga um pouco mais defi nida. Mas não existe milagre. É preciso dedicação e paciên-
cia. Para conhecer melhor qual é a atividade mais ade-quada para você, conheça algumas delas.
EQUILIBRE-SEA ioga existe há milênios. Ela é caracterizada por
seu compêndio de técnicas, que visam a união entre corpo, mente e espírito, por meio de posições físicas (ásánas), exercícios respiratórios (pranáyámás), voca-lizações de sons (mantras), abstração sensorial, rela-
POSITIVO
xamento consciente e de processos meditativos e de concentração (samyama). O professor Edson Ramos, do Espaço Nirvana, no Rio de Janeiro, ensina que a prática de ásánas é, em grande parte, uma prática fí-sica que ajuda no condicionamento do praticante. “Os ásánas atuam no psicológico e no sistema nervoso, o que ajuda também a melhorar a saúde mental e, consequentemente, a qualidade de vida do aluno”. Os resultados são o fortalecimento, a defi nição corporal e o alinhamento postural.
Já a reeducação postural global (RPG) é uma fi sio-terapia baseada em posturas específi cas. Segundo a fi sioterapeuta do Instituto Philippe Souchard, no Rio de Janeiro, Mônica Botelho Rodrigues, a RPG Souchard
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“Com a postura ideal, tem-se um sistema: ossos, músculos,articulações, ligamentos, todos trabalhando de maneira harmônica. E isso faz com que os órgãos vitaisfuncionem de maneira adequada”MAÍRA OSHIRO, FISIOTERAPEUTA
é um método de tratamento fi sioterapêutico original e revolucionário, criado pelo francês Philippe E. Sou-chard, na década de 1980. “A sua forma de abordagem permite tratar as patologias dos sistemas muscular, ósseo e articular de forma efi caz e duradoura”. Trata de forma diferenciada cada paciente, de acordo com sua patologia e suas consequências. “Começa-se cor-rigindo o local do sintoma, buscando identifi car quais regiões do corpo estão relacionadas com o problema. O fi sioterapeuta passa tempo integral corrigindo o pa-ciente no decorrer da postura, mantendo sempre uma descompressão da articulação que está sendo traba-lhada”, explica.
Para o fi sioterapeuta do Centro de Qualidade de Vida de São Paulo, especialista em RPG pelo Centro Cientí-fi co e Cultural Brasileiro de Fisioterapia e em Shiatsu pela Escola Toyo Seitai Jissen Gakuin – Hamamatsu, do Japão, Ricardo Hatanda, a RPG auxilia indiretamente no condicionamento físico, porque, para dar início a uma atividade, a pessoa precisa fazer os exercícios com a postura correta, caso contrário podem ocorrer lesões. “O resultado a curto prazo é o alívio das do-res, a médio e a longo, é a mudança da estrutura do corpo”, ressalta.
Uma das características mais importantes da RPG é que esse tipo tratamento permite alongar os múscu-los cujas fi bras se mantêm em contração permanente enquanto encurta progressivamente os grupos muscu-lares com tendência à fl acidez. “Realizamos posturas que vão evoluindo lentamente, com a participação do paciente, para podermos corrigir, de forma progressiva, as regiões mal posicionadas do corpo do indivíduo, durante o tratamento”, destaca Mônica.
A RPG SOUCHARD É IMPORTANTE PELOS SEGUIN-TES MOTIVOS:
A coluna vertebral se mantém sem inclinação ou ro-tação e com as curvaturas normais, evitando dores e proporcionando bem-estar.
As articulações realizam os movimentos em um eixo fi siológico, o que permite seu bom desempenho, sem desgaste articular.
Se o corpo se encontra bem posicionado, teremos a cabeça em equilíbrio, com a direção do olhar para frente.
ALONGUE-SEO pilates é um método de condicionamento físico e
mental criado pelo alemão Joseph Pilates. Ele possui uma vasta gama de exercícios, que se encaixam em todas as idades e em todos os níveis de aptidão mo-tora, e em sua maioria são individualizados e de baixo impacto, o que não prejudica as articulações e propor-ciona ótimos resultados.
Maíra Oshiro, fi sioterapeuta especializada em Saúde da Mulher e instrutora de Pilates no Centro de Qualida-de de Vida, de São Paulo, explica que esses exercícios
são usados para reabilitação de lesão, para atletas, para quem procura esculpir o corpo e para quem pro-cura bem-estar.
O pilates não só alonga como também fortalece a musculatura de maneira dinâmica. “O praticante ganha força, controle muscular, melhora capacidade respirató-ria, circulação, fl exibilidade, equilíbrio e corrige a pos-tura. E esse conjunto de benefícios promove harmonia, força, fl exibilidade e equilíbrio que gera bem-estar”.
Os resultados variam muito de pessoa para pessoa. Os relatos vão desde a conscientização corporal até o aumento da autoestima, alívio de dor, melhora da postura, prevenção de lesões, precisão e efi ciência dos movimentos. “Como o pilates trabalha muito com o centro de força, o aluno ganha estabilização e forta-lecimento da musculatura profunda de abdômen. Por isso o praticante tem um enrijecimento da musculatura bastante acentuado, o que o leva a adquirir a famosa ‘barriga tanquinho’”.
Mônica explica que muitas vezes o volume abdomi-nal está relacionado a um mau posicionamento da co-luna, como na hiperlordose lombar. “Nesses casos, a RPG poderá benefi ciar pela correção desta, junto com o trabalho expiratório associado a abdominais”, diz.
A postura correta não está relacionada apenas com a melhora na parte estética, mas com a saúde também. “Com a postura ideal, tem-se um sistema: ossos, mús-culos, articulações, ligamentos, todos trabalhando de maneira harmônica. E isso faz com que os órgãos vi-tais funcionem de maneira adequada. Além disso, já há estudos que mostram o quanto a postura está ligada com os nossos sentimentos”, conclui Maíra.
PARA MAIS INFORMAÇÕES, ACESSE OS SITES:Espaço Nirvana: http://www.enirvana.com.br/Sociedade Brasileira de RPG: www.sbrpg.com.br Projeto Inovar RPG: www.rpgsouchard.com.brCentro de Qualidade de Vida: http://cqv.net.br
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Você sabia que para escolher a fragrância certa é preciso levar em consideração as notas de aromas e as características de cada pessoa?
POR ANA CAROLINA CONTRI
Um pouco de perfume no ar
erfumar a pele é uma maneira de se comunicar com o mundo. Escolher a essência certa é uma forma de marcar sua personalidade para as pessoas ao seu redor. Porém, diante da extensa paleta aromática, é difícil selecionar
qual deles irá combinar mais com a gente, por isso é importante levar em consideração diferentes aspectos nessa hora. E quem vai nos ensinar tudo são Tiago Motta, Fine Fragrances Marketing Analyst, e Fernando Amaral, osmólogo da Aromagia.
TREINANDO O OLFATOApesar de não sermos especialistas em cheiros, é
possível descobrir as notas que compõem o perfume, e elas dizem muito sobre o que queremos passar, por isso é importante identifi cá-las.
Fernando explica que todos os seres humanos têm uma capacidade olfativa signifi cativa para suas funções biológicas, e o mais importante na hora de sentirmos os cheiros é prestar atenção à memória que eles evocam e a estrutura de bem-estar ou mal-estar que eles pro-vocam. “Devemos escolher e nos aproximar dos odores com uma atenção investigativa para sabermos se há afi nidade entre o cheiro e a nossa pessoa”, ensina.
Como as fragrâncias evoluem na pele, devemos con-siderar o cheiro que fi ca depois de meia hora para de-fi nirmos a família olfativa da fragrância, já que uma fra-grância pode conter diversas notas que se intercalam, tais como fl orais, frutadas, amadeiradas, resinosas etc. “A melhor maneira de identifi car ingredientes em um perfume é associá-lo às substâncias naturais com as quais temos contato, tais como frutas, fl ores, ervas e madeiras. Se você sente um cheirinho de laranja, limão ou tangerina, e esse cheiro perdura no perfume, trata-se
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de uma fragrância cítrica. Se o cheiro de cítricos se vai, deixando notas de rosa, jasmin, ylang-ylang, por exem-plo, temos uma fragrância fl oral”, ensina Tiago.
CARACTERÍSTICAS DAS NOTASDe maneira geral, os cítricos correspondem à vita-
lidade e à força. Os amadeirados são identifi cados com a irreverência e a capacidade de renovação. Os orientais ressaltam a sensualidade e o instinto, já os fl orais realçam o aspecto romântico. Por fi m, uma nova categoria de perfumes, mais suaves e discretos, bati-zada de “segunda pele”, está relacionada com o lado maternal e acolhedor.
Uma fragrância é dividida em três notas principais, que são:
Notas de saída (ou de topo) – são as notas mais vo-láteis, que evaporam com mais facilidade. Geralmente cítricas, frutadas e verdes.
Notas de corpo (ou coração) – são as notas que per-duram por mais tempo e defi nem o caráter da fragrân-cia. São em sua grande maioria os fl orais, mas também os herbais e amadeirados.
Notas de fundo – são os fi xadores da fragrância, ou seja, são as notas que defi nem o quanto a fragrância vai durar na pele, pois são as mais pesadas, de menor volatilidade. São compostas pelo musk, âmbar, resinas e madeiras pesadas.
ESCOLHA CERTAOs perfumes devem realmente nos seduzir de uma
maneira tão especial que se tornem irresistíveis e ca-racterísticos da nossa personalidade. É possível sentir um envolvimento com o perfume como se ele fosse uma extensão de cada um. Os melhores perfumes têm
Você sabia que para escolher a fragrância certa é preciso levar em consideração as notas de aromas e as características de cada pessoa?
POR ANA CAROLINA CONTRIPOR ANA CAROLINA CONTRI
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o poder de expandir nosso estado de espírito original, nossa natureza, é isso que nos fascina.
Segundo Fernando, o principal para a escolha certa é a aceitação. “Não podemos ter dúvida nenhuma a respeito do perfume na hora de comprar, pois se algum aspecto dele não estiver 100% de acordo com a perso-nalidade do usuário, em algum momento ele irá sentir desconforto em relação ao produto e interromper seu uso”, complementa.
É importante lembrar que um perfume que fi ca bom em alguém próximo pode não ter o mesmo cheiro quando usados por nós, por isso é importante prestar atenção em como ele reage a nossa pele. “A oleosida-
de dela interfere na fi xação do perfume. Quanto mais oleosa a pele, maior a fi xação da fragrância. Fatores como alimentação, estilo de vida, ambiente de traba-lho podem também infl uenciar as características de uma fragrância, pois a substância que estiver na sua pele (no suor, oleosidade natural) e a maneira como a sua pele reage a estímulos externos (ar-condicionado, calor extremo, sol, poluição) irão interagir diretamente com o perfume aplicado”, ensina Tiago.
Leve sempre em consideração a mistura das notas de sua preferência com as suas características individuais e faça a escolha que mais combine, e seja marcante com seu estilo.
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ai ano, entra ano, e você promete para si mesmo: “Vou parar de fumar”. Mas os dias passam, e nada muda. Mas não se sinta cul-pado. Afi nal, a nicotina é uma substância que atinge o cérebro rapidamente, o que a torna
altamente viciante. Por isso, parece tão difícil largar esse hábito que traz tantos danos à saúde.
“Parar de fumar sempre é um desafi o. O cigarro é uma droga de fácil acesso, relativamente barata e cuja frequência e intensidade de consumo o usuário aprende a regular. Anteriormente, tinha boa aceitação social também. A grande questão é que, além da de-pendência física, há uma dependência psicológica. As pessoas associam comportamentos e situações ao ato
VIDA SIMPLES
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POR MIRELLA STIVANI
PARE, AGORA!
Deixar de fumar não é uma tarefa fácil. Requer
disciplina, força de vontade e, em alguns casos, até ajuda médica. Mas largar esse vício é possível sim,
você consegue
de fumar”, ressalta Dra. Carina Queiroz Pereira, pneu-mologista da Life Clínica, de Campinas.
Por isso, a Dra. Silvia Cury Ismael, responsável pelo Serviço de Psicologia do Hospital do Coração em São Paulo (HCor) e coordenadora do Programa de Cuidado Integral ao Fumante, lembra que, para quem quer lar-gar o cigarro, é importante repensar a rotina e quebrar as associações que existem entre o fumo e a tarefas diárias. “É normal, portanto, que os primeiros dias sem fumar sejam os mais difíceis. Ao parar, a pessoa pode se sentir ansiosa, com difi culdade de concentração, ir-ritada, ter dores de cabeça e sentir aquela vontade in-tensa de fumar. O importante é não desanimar, já que os sintomas desaparecem com o tempo”, acrescenta.
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DESEJA LARGAR O CIGARRO?
AJUDA MÉDICAÀs vezes, ter força de vontade não é o suficiente
para que o ato de parar de fumar seja iniciado e manti-do. Mas existem tratamentos que podem auxiliar nessa decisão tão importante na vida de todo fumante.
“Existem vários tratamentos e programas que aju-dam o tabagista a parar de fumar, desde antidepressi-vos até adesivos de reposição de nicotina.
O Ministério da Saúde possui um programa que faz o acompanhamento e tratamento de tabagistas que desejam parar de fumar. Segundo a instituição, o Brasil tem cerca de 3 mil unidades de saúde que oferecem tratamento contra o vício em tabaco, o que inclui apoio psicológico, medicamentos, atendimentos educativos e terapêuticos”, conta o médico Dr. Ander-son Silvestrini, oncologista clínico do Grupo Acreditar, de Brasília.
Em muitos casos, a ajuda psicológica também pode ser essencial para se abandonar o vício. “A depen-dência da nicotina é um comportamento tão virulento que, embora 70% dos fumantes desejem parar de fu-mar, apenas 5% destes conseguem fazê-lo sozinhos. Isso ocorre porque o comportamento de fumar não só causa doenças, como a dependência à nicotina por si só já é uma doença. O paciente precisa entender por que fuma, o que é a dependência, os sintomas da abstinência e como lidar com eles, como se preparar para deixar de fumar e como evitar os gatilhos que dão essa vontade. Tendo em vista as dificuldades apresen-tadas, as pessoas acabam buscando ajuda do médico, que poderá indicar tratamento psicológico em conjun-to. O sucesso depende não só de reduzir a ansiedade ou desfazer o vício químico, mas também de desativar os gatilhos que levam a acender um cigarro”, explica a Dra. Carina.
MEXA-SE!A prática de atividade física é indicada para todas
as pessoas, mas também deve ser inserida no plane-jamento de quem deseja largar o cigarro. “Quando o fumante para de fumar, as células nervosas da língua que são responsáveis pelo sabor dos alimentos voltam a funcionar, além do olfato, que volta a ser ativado, tornando todos os alimentos mais saborosos. Para não ocorrer um possível ganho de peso, o paciente de-verá realizar exercícios físicos e reeducação alimentar. Além disso, é importante adquirir novos hábitos, para conseguir se distrair das dificuldades e ansiedade”, finaliza Dra. Carina.
HORA DE PARARSegundo Dr. Anderson, existem inúmeros
benefícios a curto, médio e longo prazo para quem deixa de fumar:
Em 20 minutos, a pressão arterial se estabiliza.
Depois de duas horas, a nicotina deixa de cir-cular no organismo.
Após oito horas, o oxigênio no sangue se estabiliza.
Após 24 horas, a chance de infarto diminui.
Após 48 horas, o paladar e o olfato melhoram.
De 2 a 12 semanas, a capacidade pulmonar aumenta em 30%, e a circulação sanguínea melhora.
De 1 a 9 meses, a tosse e o cansaço diminuem.
Entre 2 meses e 1 ano, os riscos de doença cardíaca diminuem consideravelmente.
De 10 a 15 anos, alcança-se expectativa de vida igual à de quem nunca fumou.
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ADVERTÊNCIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE: O USO DESTES MEDICAMENTOS PODE TRAZER RISCOS.PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. NÃO USE ESTE MEDICAMENTO SE VOCÊ É
FUMANTE COM PROBLEMAS CARDÍACOS.
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livro • música • filme • teatro CURTAS E QUENTES
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ANÔNIMOS + FAMOSOSEsse livro do fotógrafo
Gustavo Malheiros destaca personagens conhecidos de diferentes bairros do Rio de Janeiro. São 43 persona-gens, entre eles Ivy Amis-ta da Lima, o “Xuxa do Si-nal”, e Carlos Clay Jaccinto, o “Jacaré dos Patins”. Edi-tora Arte Ensaio.
PARTICULAR CUBACom a sensibilidade apu-
rada de quem está acostu-mado a visualizar o mun-do por meio das lentes de uma câmera, Du Ribeiro, especialista em fotos publi-citárias de automóveis, traz nesse livro imagens de car-ros antigos, capturadas por ele durante viagens à ilha de Fidel Castro. Editora Alaúde.
HUGH LAURIE NO BRASILO ator Hugh Laurie, conhecido por in-
terpretar o Dr. House na série “House”, vem ao país mostrar seus dotes musi-cais em março. Ele se apresenta com sua banda no dia 20 no Rio de Janeiro; dia 21 em Belo Horizonte; dia 23 em Brasília; dia 25 em Curitiba; dia 27 em Porto Alegre; e dias 29 e 30 em São Paulo. Laurie toca músicas de seus dois álbuns: “Let Them Talk” e “Didn’t It Rain”.
DRACULANos dias 15 e 16 de março, chega ao Teatro Bra-
desco, no Rio de Janeiro, o mais famoso vampiro da literatura, Drácula, com a Vortice Dance Com-pany. Inspirados pela obra literária de Bram Stoker, os coreógrafos Cláudia Martins e Rafael Carriço mostram a essência desse ser e de outros per-sonagens transpostos para a contemporaneidade.
A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
Adaptação pa-ra o cinema do best-seller de Markus Zusak, o fi lme conta a trajetória da jo-vem Liesel Me-minger. A narra-dora é a Morte, que se mostra surpreendente-mente simpáti-ca ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa. Ela se afeiçoa à meni-na e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943, du-rante a Alemanha de Hitler, na Segunda Guerra Mundial. Fox Filmes.
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Tiramissu de peraRENDIMENTO: 10 porções
Receita gentilmente cedida por USA Pears
INGREDIENTES• 1 pacote de biscoito tipo inglês
ou champanhe• 1/4 xícara (chá) de café• 1/2 xícara (chá) de leite• 2 colheres (sopa) de conhaque
CREME DE PERAS• 4 peras• Suco de um limão• 1 xícara (chá) de açúcar
CREME DE MASCARPONE• 1 pote de queijo mascarpone (390 g)• 2 potes de iogurte grego natural• 1/2 xícara (chá) de açúcar• 1 colher (chá) de essência de
baunilha• Canela para polvilhar
MODO DE FAZER• Comece pelo creme de peras. Descasque e corte as frutas em pedaços.
Coloque-as em uma panela com o suco de limão e o açúcar. Leve ao fogo até amaciar. Deixe amornar e bata no liquidifi cador. Reserve.
• Coloque o mascarpone, o iogurte grego, o açúcar e a baunilha em uma tigela e misture vigorosamente até que vire um creme.
• Prepare uma mistura com o café, o leite e o conhaque para mergulhar os biscoitos enquanto faz a montagem. MONTAGEM
• O tiramissu deve ser montado em camadas. Coloque no fundo de uma vasilha média metade do creme de peras. Sobre ele, coloque metade dos biscoitos embebidos na mistura de leite e café. Por cima, coloque metade do creme de mascarpone. Vá umedecendo o restante dos biscoitos e faça mais uma camada. Cubra com o restante do creme de peras e, por cima, coloque o restante do creme de mascarpone. Polvilhe com a canela e leve à geladeira até a hora de servir. Se preferir, prepare o doce em taças individuais.
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Escreva para: [email protected]
INFÂNCIAMenino brincaNo fundo do quintalSe esconde nas bananeirasCom medo do temporalMenino brinca de guerraNo seu mundinho de pazOs soldados são pés de milhoEmpunhados de espingarda-espigaAgora empina a pipaFaz buracoBrinca de tatuMãe chegouVai ralharMenino se escondeQuer brincar maisMenino não sabeA cobra o espreitaAnjo da guarda o guardaE cobra não espreita maisAgora menino dormeNoite cobriu com seu negro véuOutro dia nasce,E tudo começa outra vez...ELIANA GUIMARÃES MELOLEITORA DA PONTO DE ENCONTRO
EU SOU COMO AS ONDAS DAS ÁGUAS DO MAREu sou como as ondas das águas do marNeste vaivém com o vento a bailarBatendo em rochedos tentando entrarLevando a magia do fundo marQue em calmaria faz vida brotarPois sou como as ondas das águas do mar
Se encontro a passagem ali vou estarDeixando as marcas por onde passarE não se admire se um dia eu voltarPois sou como as ondas das águas do marPois sou como as ondas das águas do mar...CAROLINA PRADO BUSTAMANTE LEITORA DA PONTO DE ENCONTRO
TUDO PASSA...Bem que eu queriaFugir da magiaParar de sonharMas a vida exigeEssa fantasiaPra sair da rotina
Cor da safi ra, esmeralda,cor do ouro e do diamante.Uma união de alegriaestampada no semblante.Os respingos de orvalhoque ainda a umedeceaos poucos vão se evaporandologo assim que amanhece.Sempre linda, sempre belade janeiro a janeiro,conduzindo e apaixonandobeija-fl or e jardineiro.GREGORY BARROS LEITOR DA PONTO DE ENCONTRO
A ESTÁTUA Pernas cruzadas, livro no regaço, do olhar feito a cinzel um leve traçoemana de tristeza acidental.De costas para o mar, Drummond, atento, perscruta à sua volta um fragmento – desimportâncias do mundo real – na orla da praia de Copacabana.
Tem todo o tempo o ourives, passo a passo, torneia versos logo esmigalhados na varredura famígera do vento.
Qual Sísifo o poeta reconstrói.Um esgar de desalento disfarçadopercebe-se no rosto amalgamado.
De dia é festa, a vida integralexplode ao sol bem cedo:a moça de vestido carmesim,o cachorro que late, a criança,automóveis, turistas... Alguém o admira,senta-se ao banco e posa para um clique.
Muito chique – parece ele dizer.A emoção, o enlevo, um arremedo de risoafl oram à face pétrea.O sangue mineral assanha-se nas veias.Ser estátua não é fácil e como dói!
À noite a solidão, o escuro, o medo...Pergunta em solilóquio e sem ira:para quê? por quê? valeu a penater saído o menino de Itabira? ALDA ESTELLITALEITORA DA PONTO DE ENCONTRO
E recomeçar!Se a vida é curtaO tempo é exíguoE não voltaráAproveite o hojeEsse tempo, essa horaO momento presenteAmanhã quem sabeEstaremos ausentes?Tudo vai passar!...JU PACHECO – LEITORA DA PONTO DE ENCONTRO
MANHÃS MAÇÃS Menino choranoite nua,sol esqueceu lua. Temporal perdidolevou pão esquecido. Menino choranoite nua,sol esqueceu lua. Como fossem eternasjanelas dormem no escuro. Menino choranoite nua,sol esqueceu lua. Entre duas árvoresum muro deseja ser rua. Menino chora... Manhãs maçãs. ALDO DUNAS – LEITOR DA PONTO DE ENCONTRO
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