Veículo de divulgação ofi cial da OSRP - Distribuição gratuita - Ano VII - nº 61 - julho 2014
MOVIMENTO
Vinda da Ucrânia, maestrinavisita pela primeira vez oBrasil e diz que o paístem um “ar diferente”
índiceANO VII - Nº 60
DIRETORIA EXECUTIVA
PresidenteCyrilo Luciano Gomes Junior1º vice-presidenteSilvio Trajano Contart2º vice-presidenteDaniel Credidiosecretário geralEveraldo S. Rodrigues da Silvasecretário adjuntoCesar Augusto Campez Netodiretor financeiroJulio Cesar Rissodiretor financeiro adjuntoJosé Cesar Riccidiretor jurídicoFabio Mesquita Ribeirodiretor jurídico adjuntoLuis Antonio Panonediretor patrimônioNelson Jacinthodiretor institucionalEduardo Antonio da Silva
CONSELHO FISCAL
fiscal presidenteAfonso Reis Duartefiscal relatorAguinaldo Alves Biffifiscal membroEdilberto JanessuplenteLuiz Camperoni NetosuplenteRaul MarmirolisuplenteRoberto Abdul Nour
CONSELHO DELIBERATIVO
presidenteDirceu José Vieira Chrysostomovice-presidenteIdelson Costa CordeirosecretarioLuiz Henrique Pacini Costa
CONSELHEIROS
Abranche Fuad AbdoDecio Agostinho GonzalesDinah Pousa Goudinho MihaleffElias Gomes GoveiaElvira Maria CicciJay Martins Mil-Homens JuniorJoão Luiz SverzutJosé Donizete Pires CardosoLais Maria FaccioMarcos Cesário FrateschiMargaret Lucca CabariteMaurilio Biagi FilhoRaul Franco GonzalezSebastião de Almeida Prado NetoSergio Roxo da FonsecaSylvester Milan A. JanowskiTereza Cristina Modé AngelottiTiago Wadhy RebehyVladimir Antônio Toniolli
SUPLENTES
Adriana SilvaDemétrio Luiz Pedro BomJosé Antonio Parpinelli P. da CostaJosé Mario TamaniniMaria Carolina Jurca FreitasSander Luiz UzueleSebastião Edson SavegnagoValdo Barreto
Julho 2014
expediente
Contatos Associação Musical de Ribeirão PretoPresidente: Cyrilo Luciano Gomes Júnior - [email protected] adjunto: Reginaldo Nascimento - [email protected]: Snizhana Drahan - [email protected]: Mariangela Quartim de Moraes - [email protected]: José Antônio Francisco - [email protected]: Rosana Cristina Araujo - [email protected] | Departamento de Sócios e Patronos:José Carlos Corrêa Neves - [email protected]ção: Julia Quartim - [email protected]: José Maria Lopes - [email protected] Musical: Leandro Pardinho Santos - [email protected] Histórico: Gisele Laura Haddad - [email protected]
Os artigos assinados não representam obrigatoriamente a opinião do veículo
Vivacemovimento
Publicação mensal da Associação Musical de Ribeirão PretoRua São Sebastião 1002 - Centro | Tel 16 3610.8932
Coordenação editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Joaquim Antonio Nascimento 39,cj. 13, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14024-180 - www.textocomunicacao.com.brTel 16 3916.2840 | 3234.1110 - [email protected]: Blanche Amancio – MTb-20.907 e Daniela Antunes MTb- 25.679Fotos: Blanche Amancio, OSRP, Ibraim Leão, Camila Riberto Ramos e Dimas LorenzatoProjeto gráfico: Mariana Nader - [email protected] e impressão: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.Tiragem: 2.000 exemplares
050610121720242830
Quando se espera a música...
Viktoriia escolhe compositores da Rússia, Brasil e Europa
OSRP entrega primeira edição do prêmio ConcertArte
Roberto Minczuk rege dois concertos no Theatro Pedro II
Crianças e adultos aplaudem Minczuk em concerto didático
Programa
Notas de concerto
As maestrinas
Ficha técnica
4
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No dia 5 de junho de 2014, ao entregar o Prêmio ConcertArte ao
maestro Roberto Minczuk, saudei os convidados com as seguintes
palavras: “Quando se espera música, o silêncio incomoda.”
Importante recurso de composição musical é a pausa, empregada
com variados intuitos, como para a transição entre partes, ou para
romper o ritmo, ou para ampliar as tensões e expectauvas.
Lembro-me de uma pausa magnífica, no Ein Deutsches Requiem, de
Johannes Brahms: em um canto de vitória, no qual se acentua a fé na
prevalência do bem sobre o mal, às perguntas do Apóstolo São Paulo
segue-se o silêncio: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó
tumba, o teu aguilhão?”
A vida também é assim: há momentos em que a melodia e a
harmonia, o ritmo e a pulsação, a auvidade e o movimento devem
ceder à calma, à serenidade, à reflexão e ao repouso.
Há silêncios que ensinam, porque nos conduzem à meditação. Há
silêncios que convencem, pois falam melhor do que muitas palavras.
Também há silêncios que curam, que operam na mente e no espírito,
desenvolvendo a paciência e a generosidade.
Aqui, no encontro com a orquestra, a melhor música e o melhor
silêncio combinam, integrando o pensamento e a emoção, na justa
medida. Porque a música e o silêncio são propícios à paz, ao conforto,
à beleza e ao prazer.
editorial
Quando se esperaa música...
Dr. Cyrilo Luciano Gomes JuniorPresidente da AssociaçãoMusical de Ribeirão Preto
Por Cyrilo Luciano Gomes Junior
77
Academia Nacional de Música Piotr IlichTchaikovsky, em Kiev, capital da Ucrânia, onde
Viktoriia leciona. Desta escola saem grandes talentosque se apresentam nos palcos de todo o mundo.
Foto Dimas Lorenzato
8
Praça da Liberdade em Kiev. Foto Dimas Lorenzato
Considerada hoje o celeiro da Eu-
ropa – um dos principais exportadores
de grãos do mundo – pela ferslidade
de suas terras, a Ucrânia tem história.
Começou a ser habitada há mais de 40
mil anos. Já foi considerada a Capital
Cultural da ansga União das Repúblicas
Socialistas Soviéscas. Além da produção
agrícola, o país é grande exportador de
músicos que estão se apresentando nas
principais salas de concerto do mundo.
Recentemente, aUcrânia virou norcia na
imprensa internacional em virtude das
manifestações populares por questões
políscas. E no dia 20 de fevereiro – o dia
mais sangrento da história recente da
Ucrânia – naMaidanNezaleznoss (Praça
da Independência) estava Viktoriia Rat-
siuk, doando sangue aos manifestantes
feridos. Hoje, ela está em Ribeirão Preto
convidada para reger a OSRP.
A vinda da maestrina ucraniana
chamou a atenção da imprensa. Mal
chegou, Viktoriia já estava falando com
jornalistas. Visitou redações da cidade,
compareceu a eventos sociais e foi a con-
vidada especial de um jantar oferecido
para apresentá-la a seus patrocinado-
res. Jantar, aliás, com pratos brasileiros
e ucranianos – estes preparados por
Viktoriia e Snizhana Drahan, que é re-
gente dos coros da Sinfônica, também
ucraniana que chegou há quase 15 anos
em Ribeirão Preto.
Fluente em ucraniano e russo, inss-
tuído como idioma oficial nas repúblicas
socialistas com a ascensão do Parsdo
Comunista, Viktoriia começou a estudar
o português antes de vir para o Brasil e
insiste com seus interlocutores para que
falememportuguês. Em seu apartamen-
to temporário, o papel-toalha, na cozinha
está desenrolado e apresenta algumas
Manifestantes ucranianos na Praça da Independência-Ucrânia
Teatro Nacional “Taras Shevchenko”. Foto Dimas Lorenzato
anotações: “Я учусь на португальском
–euestudoportuguês ”, “добрыйдень–
bomdia”, “спокойнойночи–boanoite”.
Nabolsa, umdicionário russo-português.
Viktoriia disse que, ao pisar no Brasil,
ficou emocionada com as cores, o céu, o
sorriso comumnos rostos. “Respirei o ar
desta terra e sens uma diferença, uma
leveza que está na alma do povo brasi-
leiro”. Sobre os sorrisos, quem explica é
o clarinessta da OSRP Bogdan Dragan,
ucraniano que veio para Ribeirão Preto
há 15 anos: “Lá, as pessoas não saem às
ruas rindo ou sorrindo. Talvez o passado
marcado pelo controle das ideias polí-
scas, religiosas ou filosóficas e a vida
muito diecil no comunismoe tambémno
pós-comunismo sraram parte da alegria
ou da espontaneidade dos rostos”. Ana
RosaMacedo Lorenzato,mezzo-soprano
do coro Lírico da OSRP, já esteve duas
vezes na Ucrânia. “Percebemos que as
pessoasmantêmumsemblante fechado,
não triste, mas mostram-se muito ale-
gres quando fazem amizade”, diz.
O programaPara o primeiro concerto Viktoriia
escolheu Tchaikovsky “porque não é
amigodePusn”, brinca. “Na verdade, por
ser umdos grandes nomes da história da
música”, completa. CarlosGomesGomes
e Villa-Lobos porque “são grandes com-
positores brasileiros e tenho interesse
especial em suas obras”. As peças deRos-
sini, Strauss eGlinka “sãomuito teatrais e
Assessoria de imprensa
•
Comunicação interna
•
Relacionamento compúblicos de interesse
•
Redes sociais
•
Publicações
•
Projetos Culturais
21 anos
Rua Joaquim Antonio Nascimento 39, cj. 13Ribeirão Preto - SP
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eupreparei umasurpresaparaopúblico”.
Paralelamente, Viktoriia e Snizhana
estão preparando umconcerto comcoro
e orquestra para agosto. No programa,
obras cantadas em italiano, russo e
francês, com encenação teatral do coro
e solistas. “Estamos exigindo bastante do
coro, pois é um concerto para ser canta-
do decor, temmovimentação de palco e
até os olhares dos cantores estão sendo
trabalhados pela regente Viktoriia”,
adianta Snizhana.
Ucrânia“AUcrânia é umpaís lindo, as pessoas
são lutadoras, e tudo isso não pode ser
perdido por causa de corrupção polísca”,
diz Viktoriia. E é enfásca ao relatar como
foi para a Praça da Independência, em
Kiev, quando começaram os protestos
populares que culminaram com mortes
de civis no dia 20 de fevereiro de 2014:
“O povo é pacífico, as manifestações
eram pacíficas! Eu vi as pessoasmorren-
do, vi companheiros feridos. Fiquei na
praça doando sangue e ajudando como
podia; foi o que os ucranianos fizeram”.
Da praça, vê-se o Teatro Nacional de
Ópera e Balé “Taras Shevchenko”, cons-
truído em 1901, e a Academia Nacional
deMúsica “Piotr Ilich Tchaikovsky”, onde
Viktóriia trabalha. “Eu ainda acredito que
umdia os jornalistas vão falar daUcrânia,
mas vão falar de democracia e liberdade.
O povo ucraniano é forte e bom”, desa-
bafa a regente engajada.
10
O maestro Roberto Minczuk foi o pri-
meiro a receber o prêmio ConcertArte,
insutuído pela Associação Musical de
Ribeirão Preto, mantenedora da OSRP.
Minczuk foi homenageado no dia 5 de
junho em um concerto realizado no
RibeirãoShopping.
A homenagem, segundo o presidente
da OSRP, Cyrilo Luciano Gomes Junior,
deve-se ao conjunto da obra. O maestro,
que regeu a orquestra ribeirão-pretana
de 1995 a 2000, já esteve à frente de mais
de oitenta orquestras em vários países
e, em Ribeirão Preto, e desenvolveu o
projeto Juventude Tem Concerto.
O Prêmio ConcertArte será entregue
anualmente e o objeuvo, segundo o pre-
sidente Cyrilo, é reconhecer o trabalho
Prêmio
OSRPentrega primeira edição do
prêmio ConcertArte
Fotos Camila Riberto Ramos
Prêmio ConcertArte.
Foto Camila Riberto Ramos
Minczuk recebe prêmio do presidente da OSRP.
Foto Camila Riberto Ramos
11
Cyrilo Gomes e Dulce Neves, presidente da Fundação
D. Pedro II, apresentem vinho autografado pelo maestro
Minczuk. Foto Ibraim LeãoQuinteto de Metais. Foto Camila Riberto Ramos
de profissionais que contribuíram legismamente com a arte na
cidade de Ribeirão Preto.
O coquetel de premiação foi aberto com apresentação do
Quinteto de Metais da OSRP, com os músicos Nathanael Tomas
(trompete), Edgard Fernandes (trompa), Adilson Trindade (tuba),
Paulo Roberto Pereira (trombone) eAndré Souza Pinto (trompete).
Para comemorar, a OSRP lançou uma edição especial de vi-
nho snto com assinatura do maestro Minczuk. Todas as garrafas,
produzidas pela Casa Venturini, de Flores da Cunha-RS, foram
assinadas pelo homenageado.
Foto Camila Riberto Ramos
12
Regente-stular da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto entre os anos de 1995 e
2000, omaestro RobertoMinczuk regeu duas apresentações - umada série Concertos
Internacionais e outra da série didásca Juventude Tem Concerto, no mês de junho,
no Theatro Pedro II, com a casa lotada.
No programa, a Sinfonia n° 5 emDómenor (op. 67), de Beethoven, Polonaise, da
ópera EugeneOnegin, e Romeu e Julieta, de Tchaikovsky, apresentado dia 7 de junho,
nos Concertos Internacionais. No dia 8, domingo, Minczuk repesu o que já snha
feito por muitos anos frente à OSRP: interagiu com o público e encantou crianças e
adultos no Juventude Tem Concerto.
concertos internacionais
Roberto Minczukrege dois concertos no
Theatro Pedro II
Série Concertos Internacionais
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Série Concertos Internacionais. Foto Camila Riberto Ramos
Série Concertos Internacionais. Foto Camila Riberto Ramos
17
juventude tem concerto
Beethoven e Tchaikovsky transformam-se em personagens familiares aos ouvidos
e mentes das crianças nos concertos didáucos da série Juventude Tem Concerto.
Como é tradição, o maestro e músicos da orquestra interagem com o público, ora
explicando o contexto histórico em que foram compostas as obras apresentadas,
ora falando sobre a vida dos compositores, ou explicando as parucularidades dos
instrumentos musicais.
Mas os concertos didáucos atraem adultos, crianças e jovens de toda a região.
Caravanas de escolas, projetos sociais, hospitais, creches e várias outras insutuições
lotam o teatro.
Crianças e adultosaplaudem Minczuk em
concerto didático
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Série Concertos Internacionais
Regente: Viktoriia Ratsiuk
Programa
• P. I. Tchaikovsky (1840-1893) Sinfonia nº 4, em fá menor (op.36)
1. Andante sostenuto
2. AndanWno in modo canzona
3. Scherzo-Allegro
4. Allegro con fuoco
Intervalo
• A. Carlos Gomes (1836-1896) - Lo Schiavo Alvorada
• Gioachino Rossini (1792-1868) - A Gaza Ladra
• Mikhail Glinka (1804-1857) - Russlan e Ludmilla (Abertura)
• Johann Strauss (1825-1899) - O Morcego (Abertura)
InternacionaisConcertos
nº 1327
Data: 19 de julho
Horário: 20h
Local: Theatro Pedro
20
Realização
programa
21
Data: 20 de julho (domingo)
Horário: 10h30
Local: Theatro Pedro
Série Juventude Tem Concerto
Regente: Viktoriia Ratsiuk
Programa
• P. I. Tchaikovsky (1840-1893) - Sinfonia nº 4,
em fá menor (op.36)
• A. Carlos Gomes (1836-1896) - Lo Schiavo Alvorada
• Gioachino Rossini (1792-1868) - A Gaza Ladra
• Mikhail Glinka (1804-1857) - Russlan e Ludmilla (Abertura)
• Johann Strauss (1825-1899) - O Morcego (Abertura)
JuventudeTemConcerto
nº 1328
Realização
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Nasceu em 26 de fevereiro de 1970, na Ucrânia. Maestrina
e diretora de teatro musical, mestre em Artes de Teatro,
professora da Academia Nacional de Música da Ucrânia, onde
também é assessora cienrfica.
Formada pela Academia Nacional deMúsica da Ucrânia “P.
I. Tchaikovsky” em três áreas: regência coral (1995), regência
orquestral (1999) e direção de cena no teatro musical (2008).
Estudou com músicos nomeados como os maestros Roman
Kofman e Yuri Simonov (Moscou), o diretor de cena Anatoly
Lukashev e a musicóloga Helen Sakalo.
Parscipoudequatro compesções internacionais para jovens
maestros: os concursosMitropoluos Conductor (Grécia, 2000),
Malko Conductor (Dinamarca, 2001), Ferenchik Conductor
(Hungaria, 2002), Fitelberg Conductor (Polônia, 2003).
Sua carreira arrssca começou em 1995. Como regente
sinfônica já fez turnês pela Ucrânia, Rússia, Alemanha,
Dinamarca, Grécia, Polônia e Hungria.
Todos os anos, desde 2001, tem conduzido com sucesso
fessvais demúsica contemporânea, apresentando novas obras
e revelando talentos. Tem apresentado estreias mundiais e
contribuído com o desenvolvimento cultural e intercâmbio
ViktoriiaRatsiuk(Ucrânia)
internacional dentro do projeto musical que dirige e que já
apresentou as seguintes edições: “Diálogo Ucrânia - Japan”
(2009), “Diálogo Ucrânia - Rússia” (2011), “Diálogo Ucrânia -
Suíça” (2011) e “Diálogo Ucrânia - Polônia” (2012).
Em2012, realizoudoisprojetosderepercussão internacional:
“Elektroakusska” (2012), “EM - VISIA (2012)”.
Comodiretora de cena e regente, encenou: “La Traviata” (G.
Verdi), “Pagliacci” (R. Leoncavallo), “Bag of Bones” (N. Rimsky-
Korsakov), “Iolanta” (P. Tchaikovsky), “Aleko” (S. Rachmaninov),
“The Flying Dutchman” (R.Wagner), “La Boheme” (G. Puccini).
Victoria é o organizadora da audição na Ucrânia para a
Compesção Vocal Internacional “Neue Ssmmen”, realizada
em Gütersloh (Alemanha) (2011, 2013).
Seus alunos estão se apresentando com sucesso empalcos
de ópera do mundo: Olga Bessmertnaia (Wiener Staatsoper),
Evgeny Orlov (Metropolitan Opera), Andrei Bondarenko
(Mariinsky Theatre), Uliana Aleksyuk (Large).
Victoria Ratsyuk realiza master classes para os jovens,
trabalhando a questão da performance musical e teatral
atuando teoria combinada com a prásca.hSp://www.ravitamusic.com
24
notas de concerto
Fonte:http://onpointballetschool.
wordpress.com/
Tchaikovsky, Piotr IlichSinfonia nº4em Fá menor, Op.36(1840-1893)
Sem dúvida, um dos principais com-
positores russos de todos os tempos e
um românuco de grande importância,
não só para a música, mas para toda a
cultura soviéuca e mundial.
Natural de Kamsko-Votkinsk, nasceu
no dia 7 de maio de 1840, e começou
a estudar piano aos 5 anos de idade,
demonstrando notório talento musical.
Mesmo tendo assumido um cargo no
Ministério da Jusuça aos 19 anos, nunca
perdeu seus laços musicais, fazendo au-
las paruculares e, a parur 1863, entrou
para o conservatório. Após três anos,
transferiu-se para Moscou para lecionar
no novo conservatório. Sua Primeira
Sinfonia lhe deu uma boa recepuvidade
do público sendo estreada em 1868, na
cidade de Moscou.
No final do ano de 1875, foi conta-
tado por Nadejda Von Meck. Uma rica
viúva, que admirava seu trabalho e es-
tava disposta a proporcionar segurança
financeira. Embora nunca chegassem a se
encontrar, manuveram correspondência
ínuma durante 14 anos.
Deprimido e sem conseguir aceitar
sua homossexualidade, viu no matri-
mônio uma possível solução; procurado
por uma jovem admiradora, propôs
casamento (apesar de ter sido rejeitada
no início). Mas não foi uma boa solu-
ção, pois, quando caiu em si, tentou o
suicídio, fugindo dela em um estado de
colapso nervoso e logo em seguida viajou
para o exterior.
Neste período foi composta a sua
Quarta Sinfonia (entre março e dezembro
de 1877) e em sua dedicatória consta:
“À minha melhor amiga: Nadejda Von
Meck”.
A Sinfonia incorpora um mouvo do
“desuno” que ressurge em vários mo-
mentos. Em carta à Madame Von Meck,
o compositor explica em detalhes a Sinfo-
nia em que ele lhe dedica. Colocarei aqui
algumas frases que ele mesmo escreveu
nessa carta, pois nada melhor do que a
própria alma do arusta pra expressar
sua obra.
O Primeiro Movimento, muito pe-
culiar de Tchaikovsky, tem em seu tema
principal um caráter melancólico hesitan-
te em tempo de valsa. E ele escreve: “A
introdução é o mouvo (razão) de toda a
Sinfonia”. Logo após, ouviremos o tema
principal em um belíssimo fraseado e
um lirismo peculiar de valsa. Sobre este
tema ele diz o seguinte: “É o fatum, essa
força fatal que impede o coroamento
do ímpeto na direção da felicidade... e
envenena inexoravelmente e constan-
temente nossas almas. Ela é invencível
e ninguém pode dominá-la. Não resta
senão resignarmo-nos a uma tristeza
sem saída”. Em uma ideia secundária
guiado pelas madeiras logo após a bela
frase melancólica ele descreve: “Esse
senumento de ausência de alegria e de
esperança queima cada vez mais. Não
seria melhor, então, dar as costas à rea-
lidade e abandonarmo-nos aos sonhos?”
Em um novo tema modulado para a sub-
dominate, e miscigenando fragmentos
das duas ideias mencionadas, surge um
tema alegre e brilhante. E o genial Tchai-
kovsky aqui sonha acordado e descreve
e poeusa com mestria: “Oh, alegria! Ao
menos podemos ver aparecer um sonho
cheio de doçura e ternura. Uma imagem
humana, benévola e luminosa, passa
como um raio e nos convida a segui-
-la. Que felicidade! Não! Eram apenas
sonhos, e o fatum nos desperta”. De-
senvolvendo esses temas e despertando
seus sonhos em notas musicais, ele volta
para a realidade de sua alma melancólica
e despede do primeiro movimento nos
deixando uma lição de vida: “É assim que
toda vida humana permanece uma per-
pétua alternância de penosa realidade e
fugidios sonhos de felicidade”.
No Segundo Movimento é expres-
sada outra fase da angúsua através da
melodia da canzona iniciada pelo oboé
e posteriormente retomada pelo fagote
com contraponto nas cordas. E diz na
carta: “Trata-se daquele estado me-
lancólico que experimentamos à tarde
quando estamos sós e faugados depois
do trabalho”. O fatum volta a aparecer no
centro do movimento em forma de fan-
farras. Depois da re-exposição um novo
elemento temáuco surge para finalizar
o movimento.
O Terceiro Movimento é descrito pelo
compositor: “São arabescos caprichosos,
imagens inalcançáveis que passam pela
imaginação quando bebemos um pouco
de vinho e entramos na primeira fase da
embriaguês”. Este movimento é escrito
em forma A-B-A e uma genial ideia de or-
questração: tema A é apresentado pelas
cordas em pizzicatos que contrasta com
um tema de canzoneta (B) expressado
pelas madeiras e uma marcha militar
executada pelos metais.
Aproximamos-nos do final da obra
com o quarto movimento elaborado em
seu tema principal com uma canção russa
muito famosa (Uma bértula erguia-se no
campo) e pela primeira vez Tchaikovsky
faz uma obra cíclica e retoma o tema do
fatum do primeiro movimento no final, e
explora esta obsessão do fatum em suas
próximas sinfonias. Inclusive, podemos
comparar à Quinta Sinfonia de Beetho-
ven. E ele termina a carta proclamando:
“Existem alegrias simples, porém fortes.
Regozija-te com a alegria dos outros.
Sempre se pode viver”.
25
Fonte: http://catalogobandas-
demusicape.wordpress.com/
Carlos Gomes, AntonioAbertura da Ópera“Lo Schiavo” (O Escravo)(1836-1896)
Lo Schiavo foi a segunda ópera mais
famosa de Carlos Gomes e a segunda a
ser gravada na história. O compositor
passou dez anos com dificuldades pes-
soais e não conseguiu levar nenhuma
ópera para o teatro. Depois de Maria
Tudor, os problemas em sua vida pessoal
aumentavam: discussões, separação,
construção de um palacete que ele não
conseguia manter, hipotecas etc. Devia
também ter fortes problemas de depres-
são, pois iniciava muitos trabalhos e os
abandonava em seguida.
Lo Schiavo nasceu nesse turbilhão
de problemas pessoais de Carlos Go-
mes. Ele não conseguiu estrear a obra
em Milão. Mas uma intervenção do
imperador Pedro II levou a composição
a ser estreada no Rio de Janeiro, no ano
de 1889.
Carlos Gomes foi aclamado pelas
caracterísscas percebidas pelo público:
a obramostrou-semelodiosa e comuma
orquestração refinada.
26
Rossini, GioachinoLa Gazza Ladra (Abertura)(1792-1868) Rossini foi um compositor italiano
precoce e prolífico. Filho demúsicos, seu
pai lecionou na Academia Filarmônica
de Bolonha e sua mãe era uma soprano.
Com20 anos de idade já havia composto
28 obras, incluindo peças de câmara e
orquestrais, duas missas e oito óperas.
Cinco anos depois escreveu La Gazza
Ladra, sua 22ª Ópera e sua composição
número 61. Ele era o único responsável
por elevar o nível arrssco da ópera bufa
(cômica) nummomento emque a forma
snha se tornado obsoleta. Ele também
forjou um novo caminho na forma de
ópera comas suas obras sérias. Em1817,
Rossini estava no cruzamento entre a sua
escrita cômica e séria, e então escreveu
La Gazza Ladra.
A abertura dessa ópera émuito toca-
da em aberturas de concertos sinfônicos
e captura os elementos de pompa e
humor da ópera.
Após umpar de “rulos” das caixas no
início, podemos ouvir uma linda marcha
militar. Foi introduzido na ópera um
melodrama, que mescla elementos cô-
micos com tonsmais escuros e o peso da
forma sonata sinfônica. Ele apresenta um
desfile de efeitos e belos temas, especial-
mente um muito famoso, iniciado pelo
oboé, que antecipam os personagens e
a ação que estão por vir. E depois de um
crescendo espetacular, serão desenvol-
vidos vários desses temas emuma seção
demini-desenvolvimentodomaterial até
aqui mencionado pelo compositor.
Fonte: Wikipedia
Fonte: http://www.successeoggi.it/
Glinka, Mikhail IvanivichRusslan e Ludmila (Abertura)(1804-1857) Nascido em 1º de junho de 1804 em
Novospasskoye (hoje nomeada Glinka),
estudou em S. Petersburgo, Itália e
Berlim, e sua primeira ópera, Uma Vida
pelo Czar, escrita em 1836, o consagrou
da noite para o dia. Em 1842, escreveu
sua segunda ópera: Russlan e Ludmila,
baseada no conto de fadas de Pushkin,
não foi tão bem recebida quanto sua
primeira, mas demonstrou elementos
expressivos de originalidade, incluindo a
marcha de Chermomor, toques pungen-
tes de cromassmo, ritmos exuberantes,
uso da escala de tons inteiros e a técnica
do “fundo harmônico cambiante” para
apresentação de melodias folclóricas.
Glinka escreveu a abertura em24 ho-
ras e se tornou o primeiro compositor na
tradição clássica de incorporar a escala
de tons inteiros, sete notas uniforme-
mente espaçadas sem os semitons que
dão à música ocidental muito do seu
drama inerente. A escala de tons inteiros
foi mais tarde defendida por Debussy
em seus estudos para explorar mais a
harmonia ocidental.
A ópera em si raramente é realizada
nos dias de hoje,mas a abertura tornou-
-se uma importante obra do repertório
sinfônico, sendo muito utilizada em
aberturas de concertos e festivais de
música. É tão diversdo de tocar, quanto
para ouvir.
Russlan e Ludmilla e Glinka se torna-
ramuma referência para seus sucessores
musicais russos, como Tchaikovsky, e
sem dúvida uma inspiração para Igor
Stravinsky.
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Strauss Jr., JohannDie Fledermaus “O Morcego”(Abertura)(1825-1899)
O Morcego é incontestavelmente a
mais brilhante de todas as operetas de
Johann Strauss II, chegando a ser consi-
derada como a operetamais importante
da Áustria. Em 1873, os proprietários
do teatro vienense estavam procurando
uma alternasva para as obras francesas
de Offenbach e também tentando dis-
trair o público da depressão econômica
da cidade. O diretor deu o trabalho a
JohannStrauss Jr. para escrever aopereta
cômica OMorcego. Escrita em três atos,
a sua estreia foi feita no dia 5 de abril
de 1874 no Teatro de Viena, na Áustria,
conduzida pelo próprio compositor e a
abertura foi interrompida várias vezes
por aplausos, pois foi muito bem aceita
pelo público logo nos primeiros acordes.
A abertura começa com um mosvo
de três notas, Eisenstein (seu marido)
e Alfred (seu amante, que, confundido
comEisenstein, foi colocadonaprisão). O
mosvoéusadoem toda a abertura, insis-
tentemente dizendo à plateia: “Sim, sou
eu!”. Após a primeira seção da abertura,
há um Allegrego e logo após o Finale,
onde tudofica explicadopelos belíssimos
temas apresentados da ópera.
Fonte: Wikipedia Anderson Castaldi
Compositor, Arranjador, Regente, Violinista e Professor.
Fonte: Dicionário Grove de Música, Editado
por Stanley Sadie, Jorge Zahar Editor.
Guia da Música Sinfônica, organizado por François-Renée
Tranchefort, Editora Nova Fronteira.
Fontes de arquivos pessoais.
28
Em 1950, Ribeirão Preto recebeu a menina italiana Giannella di Marco para
reger a Orquestra Sinfônica. Ela unha apenas cinco anos de idade. Sua precocidade
e genialidade eram ovacionadas pela imprensa mundial. Assim consta no programa
de concerto da orquestra de 14 de julho de 1950, a transcrição de uma críuca de
jornal de Roma, Itália: “Giannella é uma garoWnha de 5 anos apenas, que comanda
a orquestra e dela obtém efeitos que, por vezes, pretenciosos diretores, bracejando
como epileptoides, não obtêm. Dirigiu a Orquestra Sinfônica de Roma como gente
grande e triunfou plenamente. O que ultrapassa os limites comuns do que é hu-
mano, é que uma criaturinha que apenas teve tempo para aprender a falar, dirija
uma orquestra sinfônica importanVssima e com absoluta precisão e em obras com
envergadura como sejam as deMozart, Rossini, Grieg eWagner desde, nada menos
que a Abertura Tannhauser”.
Nove anos depois, em 1959, Giannella voltou a Ribeirão Preto para reger a or-
questra na ópera La Traviata, de Verdi, como resultado de uma parceria entre o Teatro
Scala de Roma e o maestro Enrico Ziffer, da OSRP. Giannella estava com 14 anos.
Só em 2002, a orquestra foi regida por outra mulher. A maestrina paulistana Mô-
nica Meira Vasques, que veio como convidada, mas sua integração com os músicos
As maestrinas
arquivo histórico
Viktoriia Ratsiuk
Snizhana Drahan
28
Gisele Laura Haddad
29
foi tão grande que ela foi convidada a ser
maestrina-assistente e ficou até aparecer
a oportunidade de estudar na Alemanha,
quando se mudou com a família para a
Europa.
Em 2009 a atual maestrina da Escola
de Canto Coral da Orquestra Sinfônica,
Snizhana Drahan, regeu a orquestra em
um concerto na igreja Santo Antônio de
Pádua em Ribeirão Preto. O concerto foi
gravado pela TV Thathi e apresentado
em 2010 no programa Thathi Concertos.
Em 2011 a maestrina Cris[na Moura
Emboaba da Costa Julião de Camargo
regeu a orquestra para o documentá-
rio Diacrônicas Sinfônicas, Sincrônicas
Memórias, do cineasta Hossame Naka-
Mônica Meira Vasques Cristina Moura Emboaba da Costa
Julião de Camargo
mura, que trata da hismura, que trata da história
dos músicos e da músicdos músicos e da música de
Ribeirão Preto.
Agora em 2014 aAgora em 2014 a or-
questra recebe a maes-questra recebe a maes-
trina ucraniana ViktoriiaViktoriia
Ratsiuk, a quinta mulher, a quinta mulher
a reger a Orquestra Sin-a reger a Orquestra Sin-
fônica de Ribeirão Pre-
to. Seja bem-vinda!
Gisele Laura Haddad
Fonte: Arquivo HisFonte: Arquivo Histórico da Orquestra
Sinfônica de Ribeirão Preto e Livro Jubileu de
Brilhante - Os 75 Anos da Associação Musical de
Ribeirão Preto (1938-2013), de autoria de Gisele
Laura Haddad e Ferraz Jr. Publicado em 2013
pela Editora Coruja.
30
TROMPAEdgar Fernandes Ribeiro (chefe de naipe)Carlos Oliveira PortelaMoises Henrique da Silva AlvesNadabe Tomás da Silva (convidado)
TROMPETEAndré de Souza Pinto (chefe de naipe)Natanael Tomas da Silva
TROMBONERicardo Pacheco (chefe de naipe)José Maria Lopes
TROMBONE BAIXOPaulo Roberto Pereira Junior
TUBAAdilson Trindade de Avila
TÍMPANOSLuiz Fernando Teixeira Junior (chefe de naipe)
PERCUSSÃOKleber Felipe TertulianoWalison Lenon de Oliveira SouzaCarolina Raany Candido da Silva
TECLADOGustavo Molinari (convidado)
MÚSICOS LICENCIADOSVIOLADaniel Fernandes Mendes Junior
VIOLONCELOSilvana Rangel Teixeira
FAGOTELamartine Silva Tavares (chefe de naipe)
VIOLINOJonas Mafra
EQUIPE DE PRODUÇÃOGERENTEMariangela Quartim de Moraes
ADMINISTRATIVOJosé Antônio Francisco
FINANCEIRORosana Cristina Araujo
PRODUÇÃOJulia Quartim
INSPETORJosé Maria Lopes
SECRETARIA | DEPARTAMENTO DE SÓCIOS EPATRONOSJosé Carlos Corrêa Neves
ARQUIVISTA MUSICALLeandro Pardinho Santos
Ficha TécnicaMONTADORElvis Nogueira Mota da SilvaThaniz Gabriell de Moraes Lopes
ARQUIVISTA HISTÓRICOGisele Laura Haddad
MÚSICOS CONVIDADOS MÊS DE JUNHOTulio PiresMonica Silva Picaço
MAESTRO ADJUNTOReginaldo Nascimento
MAETRINA CONVIDADOViktoriia Ratsiuk
VIOLINO IDenis Usov (spalla)Giliard Tavares Reis (spalla)Petar Vassileiv KrastanovPaola RedivoLuciano Borges NascimentoEduardo Felipe Correa de OliveiraMariya Mihaylova KrastanovaAnderson Castaldi
VIOLINO IIMarcio Gomes dos Santos Jr (chefe denaipe)Ilia Gueoguiev IlievArthur Lauton Carvalho de SousaJosé Roberto RamellaHugo Novaes QuerinoIvan Benedito RodriguesFernando Chagas Corrêa (trainee)Samuel Lucas Dionísio (convidado)
VIOLAWillian Rodrigues da Silva (chefe de naipe)Guilherme de Carvalho PereiraRossini Rocha da SilvaAdriel Vieira DamascenoMichele Silva PiçaçoLucas Guilherme de Souza Santos (estagiário)
VIOLONCELOJonathas da Silva (chefe de naipe)Thieres Luiz BrandiniSvetla Nikolava IlievaLadson Bruno MendesMonica Silva Picaço
CONTRABAIXOMarcio Pinheiro Maia (chefe de naipe)Vinicius Porfírio FerreiraWalter de Fátima FerreiraLincoln Reuel Mendes
1º OBOÉJoel Gisiger (convidado)
2º OBOÉJosiane Cristina Cicolani Marques
FLAUTASergio Francisco Cerri (chefe de naipe)Lucas Martinelli de Lira (Piccolo)Riane Benedini Cury
CLARINETAKrista Helfenberger Munhoz (chefe de naipe)Bogdan Dragan
FAGOTEFelipe Destéfano (convidado)Denise Guedes de Oliveira Carneiro
PatronosePatrocinadores Ambient
Associação Comercial e Industrialde Ribeirão PretoAstec - ContabilidadeAugusto Martinez PerezBanco Ribeirão Preto S/ABrasil Salomão & Matthes S/C AdvocaciaCaldemaCia. Bebidas IpirangaColégio BrasilConstrutora SaidDataNet Informatica LtdaDr. Raul GonzalezEditora Atlas S/AEstacionamento StopParkEspaço UomoFundação Waldemar Barnsley PessoaGrupo WTBHospital São Francisco Sociedade Ltda.Hotel Nacional InnInterunionItograss Agrícola Alta Mogiana Ltda.Jornal A CidadeMatrix PrintMaurílio Biagi Filho eVera Lucia de Amorim BiagiMaubisaMesquita Ribeiro AdvogadosMolyplast Com. Imp. e Exp. Ltda.Price AuditoriaProservices InformáticaRibeirãoShoppingRiberballSan Bruno’S Roticerie DoceriaSanta Helena Industria de Alimentos S/ASão Francisco Gráfica e Editora Ltda.Savegnago Supermercado Ltda.Stream Palace HotelTexto & Cia ComunicaçãoUNISEB COCUsina Alta Mogiana S.A. - Açúcar e ÁlcoolUsina Batatais S/A Açúcar e ÁlcoolUsina MorenoUsina Santo AntonioUsina São FranciscoVila do Ipê Empreendimentos Ltda.
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