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Reportagem:
textos:Alissa DurkesDarlan CorrêaJosé Orlando AndradeMarcos MendesPaula GrecoWagner DamásioZenólia Almeida
Entrevista:
“filhos” de quatro patas
Guilhermeolinto reSende
aparecida nóbrega
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Tínhamos todos os motivos para entrevistar o empresário Guilherme Olinto. Líder inconteste no setor agropecuário, ele tem uma longa e profí-cua trajetória na Cooperativa Pecuária Vale do Rio Doce, que passou a presidir com a saí-da de Welligton Braga da instituição, já que era o vice-presidente. No ano passado, foi reeleito presidente. Assumiu há poucos dias a presidência do Silemg - Sindicato das Indústrias de Laticínio do Estado de Minas Gerais, um cargo impor-
tantíssimo não somente a nível estadual, mas também a nível nacional. Por último, e não menos importante, foi indicado pela Associação Comercial de Governador Vala-dares para receber o Título de Empresário do Ano pela Federaminas.
Valéria Alves e Lena cuidaram do agendamento, a primeira com o entrevistado, a segunda com os entrevistadores: a própria Valéria, José Altino Ma-chado, Lincoln Byrro Neto e Adolpho Campos.
A entrevista transcorreu, como sempre, em clima de bate-papo descontraído, quando Gui-lherme falou um pouco de sua vida pessoal, de sua família, seus negócios, da empresa que preside, e de política.
O resultado desse produtivo bate--papo o leitor pode conferir da página 24 a 30
Guilherme Olinto Resende SUMÁRIO60
RepoRtagem“Filhos” de quatro patas
6 Qualquer Coisa
8 Zenólia de almeida
12 marcos mendes
14 Darlan Corrêa
16 alissa Durkes
18 o passarinho
20 Wagner Damásio
22 Suruba
24 entrevista Guilherme Olinto Resende
38 gente que Faz
50 José orlando andrade
54 empresa e Negócios
58tuRiSmo
O milenar fascínio de
Praga
ENTREVISTA
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editorialNesta edição de nº 116, que é a penúltima deste ano,
dá para se fazer uma reflexão de quanto já caminhamos
de forma segura e constante, com muito equilíbrio e per-
sistência. Ano que vem já vamos completar 15 anos!
A Movimento está repleta de conteúdo, seja com arti-
gos e crônicas de colaboradores, seja com reportagens,
ou com as coberturas de eventos sociais e empresariais.
Trazemos uma superentrevista com o empresário Gui-
lherme Olinto, presidente da Cooperativa Agropecuária
Vale do Rio Doce e, agora, também presidente do Sile-
mg, indicado pela Associação Comercial para receber a
honraria, como Empresário do Ano da Fecomércio.
O leitor dispõe de material para se divertir bastante.
Na capa e na matéria das páginas 10 e 11, a presença de Aparecida Nóbrega, a primeira leiga a assumir a dire-ção do Colégio Franciscano Imaculada Conceição, desde
a sua fundação.
Até a próxima.
EXPEDIENTE REVISTA MOVIMENTO CNPJ: 03379370/0001-70Endereço : Av. Brasil , 3.277 – Sala 06Diretora : Lena Trindade Conselho Editorial :Lena Trindade , Adolpho Campos Jornalista Responsável :Francisco Teixeira –Profissional : 1305/MGColaboradores : Adolpho Campos , Alissa Durkes, Darlan Corrêa , Marcos Mendes, Zenólia de Almeida , Paula Greco, Wagner Damásio, José Orlando AndradeRevisão : Tarciso Alves Diagramação : Alderson Cunha (Kila)Foto Capa : Marquinho Silveira Fotos : Ramalho Dias, Lena Trindade Kk Gontijo e Nilei Rodrigues,As opiniões emitidas em artigos assinalados e declarados são de total
responsabilidade de seus autores .
CONTATO COMERCIAL rmov imento@gmai l .com(33) 3271.9240 / 9974-8892 / 8403-1434www.revistamovimento.com
Capa: Aparecida NóbregaFoto capa:Marquinho Silveira
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QUALQUERQUALQUERCOISA
Uma menina cinzenta, quase negra, paira sobre
o plenário da Câmara Municipal. Uma nuvem
de desconfiança e frustração. Depois que uma
iniciativa popular, capitaneada pela OAB, Maçonaria e
outras entidades, colheu, em pouco mais de uma se-
mana, 27 mil assinaturas, com a finali-
dade de propor emenda à Lei Orgânica
de Município visando uma composição
mais equilibrada da Câmara com menor
número de vereadores do que a apro-
vada pelos ilustres edis, nossos legis-
ladores arquivaram o projeto alegando
inconstitucionalidade.
Se a Câmara quisesse, ainda que de
fato houvesse falhas na propositura da
iniciativa popular, bastaria que 1/3 de
seus membros apresentasse um projeto
com o mesmo escopo, ou semelhante.
Não quiseram. Deram as costas para
a população, para os eleitores, e o in-
teresse deles próprios acabou prevale-
cendo sobre os interesses da comuni-
dade.
Acompanhei todo o processo de mo-
bilização da comunidade, nesse episó-
dio e, como cidadão valadarense, me
emocionei e me motivei. Nunca tinha
presenciado nada parecido, com parti-
cipação tão contundente da população.
E o que teremos agora? Teremos uma Câmara in-
chada, sem estrutura, inclusive estrutura física, para
absorver tantos vereadores.
Há notícias de que o corpo de funcionários da Câ-
mara está perplexo diante de um fato consumado tão
deletério.
Nós que nos mobilizamos não devemos encarar o
episódio como derrota. Quanto a mim, ao contrário,
fico na expectativa de que haja desdobramentos dessa
mobilização que assistimos agora, e que haja outros
movimentos semelhantes buscando objetivos que se-
jam de interesse da sociedade. Diante de tanta insen-
sibilidade por parte de nosso edis, penso que haverá
reação à sua postura. Poderá ser uma reação benigna
ou uma reação hostil. Só o tempo dirá. As eleições
estão próximas e em breve saberemos.
FrustraçãoO Ministério da Saúde adverte: vereador em excesso causa indignação e outros distúrbios na população.
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Mestre em Ciências Sociais. Membro
da Academina Valadarense de Letras
Roberto da Matta, eminente antropó-logo brasileiro, demonstrou que é possí-vel fazer uma leitura do Brasil a partir de uma interpretação dos espaços “casa” e “rua”, da forma como a cultura lida com a visão diferenciada desses espaços e de si mesma. Da Matta considera que “É estudando o espaço de uma sociedade que se pode lançar luz sobre questões tão importantes como seu sistema ritual e o modo pelo qual ela faz sua dinâmi-ca”. Para Roberto da Matta, a sociedade brasileira vê a casa e a rua não como es-paços geográficos, físicos, mensuráveis, mas como locais onde ocorrem relações sociais “ca-pazes de despertar emoções, reações, leis, orações, músicas, e imagens esteticamente emolduradas e ins-piradas”.
A “casa” e a “rua” podem ser entendidas e analisa-das por meio de códigos que delimitam e separam os espaços da família (casa) e do público (rua). Se mistu-rados, esses dois locais podem gerar conflitos de valo-res, atitudes e padrões de comportamento. Enquanto a “casa” abriga pessoas iguais que se relacionam por meio de laços de sangue, de afetividade e de respeito mútuo, a “rua” é o local do individualismo, de lutas (cada um por si) e da malandragem. “Em casa não falo em negócios. Na rua sou águia”. Ou seja, em casa sou um, na rua posso ser outro. Enquanto a casa é lugar de respeito, retidão moral, na rua vale a “lei de Gérson” de “levar vantagem em tudo”, comportamento consi-derado natural por significativa parcela da população brasileira. Quem assim não age é visto como um per-dedor, um fracassado.
Em seu discurso sobre os aspectos éticos, Max We-ber (1864-1920) conseguiu integrar diferentes aborda-gens sobre a ética, ao afirmar que qualquer ação pode orientar-se por duas máximas, diferentes: a ética da convicção e a ética da responsabilidade. Enquanto a primeira segue normas e valores aprendidos no proces-so de socialização, a segunda guia-se por uma visão utilitarista do mundo, na qual o fim justifica os meios. A existência de uma ética dupla numa mesma sociedade vale para determinadas situações, pessoas e ações. Entre um e outro comportamento, existe uma zona in-
termediária, cinzenta, indefinida (liminari-dade social) que permite ao indivíduo tran-sitar por um e por outro espaço social. A tênue zona que separa virtualmente esses espaços bem como a conduta dos atores sociais é orientada por valores culturais.
O “poder à brasileira” coloca a nu os muitos casos de corrupção de que toma-mos conhecimento, revelando que quem governa “tudo pode”, revelando um Brasil de muitas éticas: a ética da casa e a éti-ca da rua; a ética do privado e a ética do público. Contas em paraísos fiscais, super-faturamento de obras, amizades espúrias
com fornecedores do governo e muitos outros com-portamentos que contrariam valores éticos universais são justificados com frases tais como: “Roubo? Não! Tiro do Estado para dar aos meus amigos e correligio-nários”. “Dou de volta, na forma de empregos o que devo aos meus aliados”. Um comportamento que de-veria ser impessoal, baseado na igualdade de direitos, torna-se pessoal, ambíguo.
A naturalização do roubo e da corrupção pela socie-dade brasileira aparece nas afirmativas de que “sem-pre existiu roubo e corrupção” e que “de uma manei-ra ou de outra, todos são corruptos ou corruptíveis”, avaliação baseada na aceitação e naturalização de um comportamento desviante, aceito como um padrão cultural. A propósito, lembro-me de uma entrevista em que, para meu espanto, o senador Magno Malta (PR/ES) afirmou: “Se for preciso ficha limpa para ocupar cargos no Governo, não vai sobrar ninguém”. Acrescen-to: nem ele?
Realmente “Le Brésil n’est pas sérieux”, pois nem o tempo conseguiu acabar com as mazelas apoiadas na dupla ética que (ainda) faz parte do nosso cotidiano.
Registra a história que, durante o reinado carioca de D. João VI, tornou-se popular uma quadrinha que di-zia: “Quem furta pouco é ladrão, / quem furta muito é barão, / quem mais furta e mais esconde/ passa de barão a visconde”. E ainda: “Furta Azevedo no Paço / Targini(*) rouba no Erário / E o povo aflito carrega/ Pesada cruz ao Calvário”.
A casa e a rua
ZENÓLIA DE ALMEIDA
“Em uma avalanche, nenhum
floco de neve se sente
responsável”(Stanislaw Jerzylec, escritor)
(*) Francisco Bento Maria Targini, Visconde de São Lourenço, era tesoureiro-mor do reino.
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Por que a mudança no nome da escola?Somos uma Rede e queremos for-
talecer esse ideal. Por isso a opção por “Colégio Franciscano”, que a partir de agora integra o nome das quatro escolas da Província Santa Clara, que passam a se chamar: Colégio Francis-cano Imaculada Conceição (GV), Colé-gio Franciscano Sagrada Família (BH), Colégio Franciscano Santo Antônio (Curvelo) e Colégio Franciscano Regi-na Pacis (Sete Lagoas).
Como essas mudanças – de nome, direção e até na estrutura física – atingem direta-mente os alunos?
Nossa fundadora, Madre Serafina, tem uma frase que é lapidar: “nada é tão bom que não possa ser melho-rado”. Agindo dentro desse propósito, oferecemos aos alunos um processo contínuo de melhoramento. As refor-mas na estrutura física, por exemplo, visam, além da modernização, a me-lhoria da acessibilidade aos muitos espaços da nossa escola. Dentro de uma proposta de formação integral, as mudanças são parte do processo, e contribuem para o desenvolvimento de todos os segmentos.
tradiçãoque se renova
mudar faz parte da vida, é assim que se constrói a história. mas ser protagonista de suas próprias e necessárias mudanças sem perder a essência e a razão de sua existência exige firmeza, consistência e sabedoria. atributos que não faltam à filosofia educacional empregada pela Rede de ensino Clarissas Franciscanas, que há 70 anos está em governador Valadares, onde construiu uma de suas mais belas e tradicionais escolas, que deixa para trás a nomenclatura de “instituto” e passa a se chamar Colégio Franciscano imaculada Conceição.
MUDANÇAS NO NOME E NA DIREÇÃO DA ESCOLA REFLETEM OS NOVOS TEMPOS DE UM IMUTÁVEL IDEAL.
o momento histórico se completa com a presença da primeira leiga a assu-mir a direção da escola, desde a sua
fundação, Maria Aparecida Nóbrega, que re-presenta bem este momento. Além de exem-plar formação acadêmica e larga experiência profissional, seus 28 anos de trabalho den-tro da escola consolidam as profundas raí-zes que a ligam à instituição, e começaram a ser cultivadas nos seus muitos anos como aluna do Colégio Imaculada.
Socióloga, pós-graduada em História Mo-derna e Contemporânea, especialista em Planejamento Educacional e em Gestão de Projetos e de Políticas Públicas, Aparecida já atuou como professora em todos os seg-mentos, desde a Educação Infantil até o Cur-so Normal. Nos últimos cinco anos, ocupou a Coordenação do Ensino Médio. Conhece-dora do carisma franciscano, Aparecida com-partilha da missão educadora inspirada em São Francisco, Santa Clara e no trabalho de Madre Serafina.
Por tudo isso, ninguém melhor do que ela para falar, tanto sobre as mudanças quanto sobre o que permanece inalterado: a quali-dade do ensino e a preocupação com a for-mação humanística, uma marca que acom-panha por toda a vida cada aluno que passa pela instituição.
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Como é a atuação da Rede Clarissas Franciscanas? Seja nas obras sociais ou nas escolas, temos
como objetivo a construção de uma sociedade justa, fraterna, inclusiva e solidária, através da formação integral, possibilitando às pessoas aprender a aprender, amar e ser amado e a man-ter ambientes ecologicamente sustentáveis.
E como isso acontece na prática?Através de atividades e projetos desenvolvidos
ao longo do ano, nos quais buscamos interligar os conteúdos programáticos à realidade da socie-dade atual, tendo em vista as inovações tecno-lógicas e a construção dos saberes, sem nunca perder de vistas valores essenciais, como justiça, relações interpessoais, solidariedade, sustentabi-lidade e vida; vida digna.
Como se dá a relação com o saber?Nossa escola desenvolve uma prática pedagó-
gica que proporciona aos nossos alunos pleno domínio de conhecimentos, habilidades e capaci-dades mais amplas, para que possam interpretar suas experiências de vida e defender seus direi-tos de cidadão. Sem, contudo, jamais deixar de lado a preparação para as futuras graduações pro-fissionais. Isso inclui, falando especificamente de ensino médio, a preparação para os vestibulares, nos quais nossos índices de aprovação superam os 90%, incluindo aí aprovações em universida-des federais. Temos os vestibulares simulados, a orientação profissional e a Mostra de Profis-sões, lembrando sempre que nosso foco não é a “medalha”, mas o processo para se chegar aos resultados positivos, que, se bem feito, alcança plenamente seus objetivos.
Como o corpo docente da escola se mantém preparado para trabalhar com esta prática pedagógica tão desa-fiadora?
Nosso corpo docente é altamente qualificado,
a maioria possui especializações nas varia-das áreas da educação e a maior parte dos professores do ensino médio são mestres ou mestrandos. Dentro da intituição, através da formação continuada, reunimos semanalmen-te toda a equipe docente para planejamento e avaliação das práticas; promovendo encontros periódicos em Congressos dentro da Rede; além de estarmos sempre participando ao lon-go dos anos de congressos nacionais e inter-nacionais.
O que mantém a escola nestes 70 anos de atuação em Governador Valadares?
O carisma franciscano, que está presente em nossa prática e se reflete na forma de acolher, de olhar cada aluno como sujeito único, conhe-cendo sua identidade e sua história de vida.
A participação das famílias também tem sido essencial na construção desta tradição que se renova a cada ano, pois estamos atentos às inovações pedagógicas e tecnológicas. Ofere-cemos um ensino de qualidade em um espaço físico privilegiado, que prepara o aluno da edu-
cação infantil ao ensino médio para enfrentar os desafios a que se propuserem, seja nos vestibulares ou na vida em geral.
Nossa carga horária é estendida, com aulas de manhã e à tarde para o ensino médio, aten-dendo às demandas da formação integral, e, a partir de 2012, com aulas facultativas em tempo complementar, para a educação infantil e anos iniciais do fundamental.
Realizamos atividades obrigatórias e extra--classe, que desenvolvem o protagonismo infanto-juvenil, além de viagens pedagógicas e visitas técnicas. Nossos ambientes são cli-matizados e dotados de variados recursos de multimídias, como é o caso da lousa interativa.
Temos laboratórios de quimica, fisica e infor-mática; bibliotecas adulto e infantil. Ambientes favoráveis ao estudo, artes e oração. Recrea-ção, quadras esportivas e investimentos nas equipes de atletas que participam de campeo-natos municipais e estaduais
Acreditamos que somos todos educadores, da portaria à direção, e, assim sendo, formado-res de cidadãos que fazem a diferença.
Vista aérea doColégio Franciscano Imaculada Conceição
• Biblioteca infantil
• Parque infantil
• Vista interna do colégio
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* Marcos Mendes é jornalista, professor
da Univale e assessor de comunicação
da Câmara Municipal
Não há como precisar o local e a época
do surgimento do vinho, mas há mais
de 2 milhões de anos já existiam as
uvas que o homem podia colher. Se o local e a
época são imprecisos, uma coisa é certa; a par-
tir da mudança de uma vida nômade para uma
vida sedentária, o homem passou a cultivar e a
caçar. Com essa mudança surgiu o vinho.
No Velho Testamento, o capítulo 9 do Gê-
nesis diz que Noé, terminado o dilúvio, após
desembarcar os animais, fez vinho, bebeu e
se embriagou.
Desde os tempos antes de Cristo, passan-
do pela civilização egípcia e pela mitologia
grega, o vinho chegou até nós como uma das
mais nobres bebidas ligadas a rituais, even-
tos e comemorações.
Dos países produtores, a França se desta-
ca pela qualidade e variedade vinícola, além
da produção exclusiva do champagne. Com
uma tradição de mais de 12 mil anos, os
franceses têm disponibilizado ao mundo, ano
após ano, excelentes safras.
Com terrois muito específicos Bordeaux,
Borgonha e Rhône têm na safra de 2.009 vi-
nhos de qualidade excepcional, o que é mais
um motivo de orgulho para os franceses. Re-
sultado de condições climáticas excelentes,
a safra 2009 de vinhos franceses não pode
passar desapercebida pelos amantes de vi-
nhos. Apesar dos preços inflacionados pelos
chineses, grandes consumidores de Bordeau-
xs e o aumento do euro em relação ao dólar,
os vinhos produzidos nessa região estão com
os preços mais elevados. Mas com a valori-
zação do real frente ao dólar, a relação custo
benefício se sobressai.
Segundo a tabela de safras elaborada pe-
los experts, os vinhos franceses de 2.009
são de qualidade excepcional, assim como
também a safra dos argentinos produzidos
em Mendonza e no Chile são uma das melho-
res dos últimos tempos.
A safra francesa 2009 já está disponível
no Brasil em boas importadoras, e tem a
vantagem de poder ser bebida desde jovem
(dois anos para esses vinhos significa jovem)
e com potencial para envelhecer por muitos
anos. A safra argentina por motivos climáti-
cos foi pequena em quantidade, assim como
a chilena em função do terremoto, mas a qua-
lidade está extraordinária.
As tabelas de safras são úteis e suas
notas representam as médias regionais.
Elas devem ser usadas com bom senso, até
porque os vinhos dos bons produtores e de
tradição não apresentam muitas variações
significativas, de safra para safra.
Usadas com inteligência, as tabelas de
safras funcionam como guias, orientadores,
mas não devem limitar o enófilo em seu con-
sumo apenas das melhores safras. Existem
muitos vinhos de qualidade superior fora das
safras referenciais.
As tabelas de safras relacionam a região
produtora e o produtor. Bordeaux, na França,
conseguiu nota 10 com os Médoc/Graves
Tinto, St. Emilton/Pomerol, Sauternes/Bar-
sac e Côte d’Or Tinto e Côte d’Or Branco. Na
Argentina os vinhos produzidos em Mendoza
obtiveram nota 9, e os chilenos produzidos
no vale central, nota 8.
Franceses, argentinos, italianos, portugue-
ses, chilenos ou africanos do sul, não im-
porta a nacionalidade. O importante é saber
escolher o vinho pela espécie da uva e pelo
produtor. A qualidade da safra é importante
na medida em que aumenta a qualidade, o
sabor e principalmente o prazer que é o de
degustar um bom vinho. Tim, Tim.
2009 – O ano de excelentes vinhos
MARCOS MENDES
*Com informações da revistra Mistral Importadora edição Inverno 2011 e da Academia do Vinho.
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E-mail: [email protected]
Querido e fiel leitor, não fique uma fera comigo! Vamos, rapaz, não vire a página!Não menina, você já vai entender (ou não?)!
Sim, parece que, como no título, elogiar políticos, soa como uma grande heresia. Mesmo a gente vi-vendo num país que purgou duas décadas de cruel ditadura militar.
Mas vejam, caríssimos leitores! Se não houves-sem políticos, como seria a vida em sociedade? Como ter governo sem governantes, e leis sem le-gisladores?
Será, atenta leitora, que esta onda anti-políticos é legítima? Todos os dias abrimos a caixa de e--mails e nos deparamos com uma enxurrada de piadinhas (a maioria engraçada) sobre políticos; correntes chatíssimas (mas justas em sua maioria) contra políticos; xingamentos; impropérios; pragas e condenações sumárias...Enfim, uma sucessão de e-mails maldizendo a famigerada classe.
Numa pesquisa de rejeição, os políticos são cam-peões com folga.
Sim, amigo leitor, nós brasileiros, já elegemos o nosso vilão mor: O POLÍTICO!
Mas eu pergunto: Isto é justo?Vamos ao Pai Google, o babalorixá virtual que tem
todas as respostas, digitemos “Política”. Resulta-do: ”A atividade que tem como objetivo governar ou dirigir a ação do estado em benefício da socieda-de.” Bacana, não?
Agora, nobre leitora, pegue um livro de história e folheie. Vamos procurar alguns nomes: Abraão Lin-coln, W.Churchil, Rei Juan Carlos, J F Kennedy, F. Mitterrand, M Gorbachev e Nelson Mandela. Agora alguns brasileiros: Teófilo Otoni, J. B. de Andrada e Silva, Pedro I e Pedro II, Rui Barbosa, Ulisses Guimarães, Miguel Arraes, Mario Covas e José Alen-car... O que eles têm em comum? São todos POLÍTI-COS!!! Decisivos na história de seus países. Todos com defeitos e virtudes, como qualquer outro ser humano. Algum deles mereceria este ódio, que nós brasileiros estamos destilando ultimamente? Certa-mente que não, concorda, leitor?
Imagine praguejar contra o Patriarca da Indepen-dência; xingar o arquiteto da Perestróica; organizar uma corrente contra o senhor diretas; falar mal do vice-presidente, sem medo da morte! Impensável, caro amigo!
Bem, se não podemos negar a Wikipédia e nem
os livros de história... Por que você, leitor, ainda está com esta cara de que este modesto escriba o está enganando?
Vou dizer por quê: ora bolas, leitora querida, como nós brasileiros vamos viver sem nosso vilão preferido - O POLÍTICO? Como iríamos suportar se o sujeito desta frase: ”Político é ladrão”, mudasse?
É, para nós brasileiros, muito cômodo poder acu-sar os políticos sistematicamente e inocentar o res-to da sociedade (ou seja,todos nós!). Como abrir mão do nosso Judas?
Vamos por partes. Em primeiro lugar, quem colo-ca os políticos nas prefeituras, nos palácios, nas câmaras e no Senado?
Não seriam os políticos um resumo da nossa so-ciedade?
Ai! Vai ser insuportável, para nós brasileiros, pas-sarmos a pensar que não são só os políticos que cometem pecados! Que os políticos não são uma cruel raça de alienígenas que nos invadiu sem re-sistência. ELES SAÍRAM DA NOSSA SOCIEDADE!
Sim! O palhaço Tiririca, o craque Romário e até mesmo o senador Sarney, um dia estavam do lado de cá! E, de certa forma, eram até admirados... Você se lembra?
Em segundo lugar, como seria intragável, para nós brasileiros, começar a enxergar nosso próprio umbigo e perceber que não só os políticos abusam da falta de ética, mas nós estamos cada vez mais nos aprimorando no tal jeitinho. Ou você, leitor, nun-ca viu ninguém fazer algumas destas ações: jogar lixo nas ruas, causando enchentes; jogar guimbas de cigarro pela janela do carro, causando incêndios; furar filas; cobiçar a (o) namorada (o) do (a) amigo (a); colar nas provas do segundo grau; colar nas provas da faculdade; dirigir alcoolizado; dirigir sem cinto de segurança; parar na vaga de deficientes; falar ao celular dirigindo; burlar o ponto no traba-lho; entrar com atestado sem estar doente; receber seguro-desemprego trabalhando; sonegar impos-tos; não devolver troco; usar a carteira do plano de saúde da cunhada... A lista é interminável!Claro, eu não estou insinuando que a paciente leitora come-teu algum destes imperdoáveis deslizes... Já seu vizinho...
Gente, tudo isso seria execrável! Mas relaxem! Existem os políticos, eles sim, são do mal!
VIDA LONGA AOS POLÍTICOS!
Vida longa aos políticos
DARLAN CORRêA
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Escola Adventista de Governador Valadares é parte de uma rede mundial e age como fonte de ensino pedagógico, construtora de desafios de preparo para vida, trabalho e outros inúmeros desafios que permeiam a trajetória humana. Forma
cidadãos capazes de fazer a diferença na sociedade. Nossa visão educacional vai além das salas de aula, pois inserimos em nosso currículo o ensino de valores e a formação do ser como um todo. Os cidadãos edificados nesta instituição são preparados para formar barreiras contra a corrupção, expandir o exercício da fé em um mundo descrente e crer na possibilidade de construir novos caminhos.
Nosso sistema educacional agenda hoje mais de um milhão de alunos, ultrapassa o número de 80 mil professores qualificados, em mais de 7 mil escolas, colégios e univer-sidades espalhadas em 150 países.
Iniciamos nossa caminhada nesta região há 34 anos e hoje temos uma estrutura física com instalações reestruturadas, equipamentos modernos, salas climatizadas e o mundo multi mídia inseridos em um contexto escolar apto a preparar alunos para um mercado de trabalho competitivo. Acima de tudo ressaltamos que o ponto central de nosso sis-tema de ensino é a fixação de princípios morais sólidos, responsáveis pela harmonia da vida social e a responsabilidade de cumprir a missão de ensinar. Nosso compromisso é com a excelência em educação.
“Da educação infantil ao 9º ano”
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ALISSA DuRkES
magine que a vida é um barco. Todo barco passa por noites de tormenta e por calmarias, todos os barcos são corroídos pela maresia e se quebram quando batem em pedras.
Agora, imagine que diferentes barcos pertencem a diferentes marinheiros. Existem marinheiros que zelam por seus barcos, aproveitam o mar calmo, mas não abandonam seu posto quando as ondas parecem ser impossíveis de se superar. Eles esperam, e agem. Sabem que a tempestade vai passar. Se a maresia enfraquece a madeira, que quebra quando se choca com as rochas e corais, o bom marinheiro conserta o barco, enverniza e pinta, tornando-o mais forte e bonito do que no dia anterior.
O bom marinheiro deixa o barco caminhar para o caminho que lhe parece viável, mas, se vê que a correnteza o leva para um lugar errado, sabe que tem braços e nesses, força suficiente para fazer o barco virar.
Existem, porém, marinheiros não tão bons, que abandonam seus barcos na primeira tempestade. Lembre-se: um barco vazio continua sendo um barco. O barco começa a ser guiado pela correnteza, indo de encontro às rochas. Ele se quebra, a maresia o enfraquece, as ondas o viram de cabeça para baixo, e o barco, com tantos furos, começa a afundar.
No fundo do mar, de cabeça para baixo, frágil e esburacado, o barco vira um barco sozinho, abandonado, naufragado, quebrado e frágil, à espera da volta do seu marinheiro.
O barco não pode se consertar sozinho. Ele depende da consciência do seu marinheiro de que algo está errado, de que todos aqueles reparos podem ser demorados, mas que não são impossíveis. Afinal, como já disse, o barco continuará sendo um barco até que os anos o deteriorem por completo, mas o marinheiro, sem um barco, nunca será um marinheiro.
ah se eu fosseum marinheiro…
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desfilam coleção Primavera/Verão 2012 para o público teen
Barão do Rio Branco, 168 - Centro - 3271.7077 Peçanha, 357 - Centro - 3271-9698 | [email protected]
Bárbara Juliana Ana Luiza e Iago Taís e Natália Kíssila Raquel Isabela e Roberto Letícia Marcela
Ana
Maria Clara e Sara
Pedro, Iago e Axel
Mariana Rafael, Anaís e Axel
Emília Drumond e os filhos, Sofia e Victor
As irmãs empresárias: Emília e Eliane Drumond
KamillaBiancaJuliane e Tatiane
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E por mais inacreditável que possa parecer, o Concurso de Miss Universo – que este ano aconteceu em São Paulo e foi transmitido ao vivo para dezenas de países – foi o programa de TV mais comentado do twitter no mês de setembro. Para se ter uma idéia, apenas um dos mais de 10 “live blogging” que rolaram durante a transmissão, feito pela galera do @kibeloko, reuniu mais de 53 mil pessoas, mais que o até então imbatível BBB. Comentários sobre vestidos, gafes, apresentações artísticas (todas muito criticadas, diga-se de passagem) e fofocas de bastidores pontuaram a “transmissão paralela” que rolou no twitter e renderam boas risadas. Quando foi anunciada a vencedora, Leila Lopes – que por sinal, tem twitter, @leilavlopes – a maioria absoluta dos comentários elogiava o resultado e a beleza da nova Miss Universo. O apresentador @LucianoHuck se comoveu: “Viva Angola. Um país e um povo muito especial. Que na história sofreu muitíssimo. Que está renascendo. E que merece este carinho”, escreveu ele. Já o levantador do time de vôlei do Cruzeiro, @arjonaw7 exaltou os laços do Brasil com Angola ao escrever “Parabéns, Miss Angola. A língua portuguesa no topo do Mundo”.
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Mun
do@
#RiRÉ claro que o maior evento de música do ano no Brasil, o super festival Rock In Rio, foi a grande estrela dos TT’s (inclusive o worlswide, que é o mundial) durante os dias de sua realização. Quem não pôde se jogar no meio das quase 100 mil pessoas que lotavam a Cidade do Rock a cada dia, ficou em casa, vendo tudo da poltrona através do canal de TV paga @Multishow. E logo nos primeiros shows dava para perceber que o twitter seria não apenas um fórum de opinião, mas o palco de campanhas, piadas e até brigas de fãs X trolls. Um pandemônio generalizado que fez o crítico de TV @alerocha comentar: “Estou me divertindo. Parabéns, Medina. O que seria do twitter sem você hoje?” E não faltou mesmo quem se divertisse com a primeira polêmica relacionada ao evento, quando, durante o show da cantora Claudia Leite, a hastag #claudiarréia subiu como um rojão para o primeiro lugar dos TT’s mundiais, impulsionada por um batalhão de “anti-fãs” da artista. Na outra semana, durante a apresentação de sua (suposta) rival dentro do gênero Axé Music, @ivetesangalo, outra hastag provocativa: #sentalácláudia também esteve nos TT”s worldwide.Mas também houve momentos de elogios e encantamento. durante o show do Metállica –
considerado pela crítica e boa parte do público como o melhor do festival, todo o trending Brasil e metade do Trending mundial
estavam dominados por nomes de músicas da banda, que é uma verdadeira
lenda viva do rock mundial e foi uma das atrações mais aguardadas do festival. No outro final de semana, quem repetiu o feito foram os ingleses do @coldplay, que
também dominaram os TT’s do país e do mundo e arrancaram comentários elogiosos de tuiteiros encantados com o coro de vozes regido pelo vocalista da banda, Chris Manrtin. E, para arrematar o festival, o twitter quase que unanimemente se levantou contra
o vexame que foi o show do Guns and Roses, especialmente a performance do vocalista Axl Rose. #fail e #lixo foram
as hastags mais usadas para definir o que rolou.
por pauLa gReCo
Um dos hábitos mais divertidos dos “tuiteiros de carteira” é ver TV e tuitar ao mesmo tempo. Novelas, realitys, entrevistas, programas de auditório, competições esportivas. Sobre tudo se comenta, e com muita gente vendo ao mesmo tempo os programas de TV, o twitter se transforma em um enorme e divertido fórum livre e de crítica popular. Não por acaso, com freqüência, os temas que dominam os Trending Topics, carinhosamente chamados de TT’s (ferramenta que lista os assuntos mais comentados no twitter em tempo real) estão ligados a atrações televisivas.
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E no dia 05 de outubro, não apenas o twitter, mas todas as redes sociais e em especial a comunidade ligada à tecnologia de informação em todo o mundo, lamentaram a morte precoce de Steve Jobs, que aos 56 anos, sucumbiu a um câncer no pâncreas. Fundador e gênio criativo da Apple, Steve revolucionou o conceito de utilização dos computadores pessoais, modificando drasticamente o modus vivendi contemporâneo e sua relação com a tecnologia, ao trazer, como postou o presidente dos EUA @barackobama, “a internet para dentro dos nossos bolsos”. O impacto da morte de Jobs sobre a “virtualand” foi tamanho que logo após ao anúncio de sua morte – feito via internet,
através de uma singela e marcante interface no site da Apple – o twitter chegou a ficar fora do ar por alguns instantes devido à quantidade de acessos. Entre as muitas hastags relacionadas ao fato que rapidamente
subiram ao TT mundial, a que permaneceu por mais tempo – #thankyousteve – foi uma manifestação de carinho e agradecimento. Em sua nota oficial, a Apple disse ter perdido “um visionário e um gênio criativo; e o mundo perdeu um ser humano sensacional”.Entre as muitas homenagens e referências a Jobs que circularam pelas redes sociais, a que mais repercutiu foi o trabalho de um estudante de design de Hong Kong. Jonathan colocou a silhueta de Steve na maçã mordida que é a marca da Apple e a imagem se multiplicou pela rede, simbolizando a ausência pessoal e a presença eterna do legado de Jobs para o mundo. Mas como muito bem tuitou o jornalista @flaviofachel, “agora sim, falta um pedaço na maçã”.
#th
anky
ouste
ve
O barco
WAgNER QuARESMA DAMáZIO
É um objeto bathys skaphos, “escavado e profundo”, objeto do mundo, envolvido em um sistema de tramas de ferro e madeira,que navega de várias maneiras, no silêncio dos olhos marejadosatentos ao cenário da superfície.O barco simplesmentea no mar ou no caisé uma fonte para as lentes do artista Moraes.Em preto e branco ou em cores abstratas, no mágico olhar Moraes as trata.O que mais retrata além do barco, este marco da fotografia?Registra a luz do fundo, as cores eminentes, e a singeleza da simetria.Simples!Nas mãos do mago a transformação e a alegria remete-nos ao quadro da fotografia,em simbiose perfeita da brisa, com a liberdade...Já vai o barco na imensidão do mar e do sal.“Longe de tudo” que atende por Corumbau.Barco e fotografia, marco e sabedoria, câmera e ação,Uma forte magia, este equilíbrio da mente na lente e mira do coração.
(Para Marcus Moraes)
dentro de toda bela existe uma fera. No caso da cirurgiã dentis-ta michelle Freitas guerra, o lado
“fera” também pode ser chamado de em-preendedor, dedicado, trabalhador... já o lado bela dispensa maiores adjetivos. até porque, além de bonita, michelle irradia simpatia e alto-astral. Carismática, comu-nicativa, bem-humorada, ela tem o dom de cativar as pessoas e deixá-las à vonta-de, com seu jeito simples e educado.
essa personalidade ao mesmo tempo meiga e marcante, que faz de michelle uma pessoa muito querida, tem tudo a ver com um carisma que vem de família. Não é por acaso que ela tem como refe-rência maior a mãe – e super companhei-ra, imaculada; e o pai, oicilef guerra, o saudoso guerrinha, de quem herdou o espírito empreendedor e a tenacidade que mostra no trabalho. michelle sabe bem o que quer, gosta de construir ela mesma seus projetos e não tem medo dos desafios.
Some-se a isso um currículo recheado de bons cursos e veja diante de si uma dentista bem sucedida. Dra. michelle se formou em 2003, na univale; atuando como clínica geral, aperfeiçoou-se em odontologia estética e endodontia; logo em seguida especializou-se em prótese dentária e atualmente faz aperfeiçoa-mento em prótese sobre implante; além de participar regularmente de jornadas,
seminários, simpósios, e meetings e con-gressos internacionais.
em sua clínica, a Dra. michelle coorde-na uma equipe de dentistas, todos espe-cializados e atuando em diferentes áreas dentro de um mesmo espaço, o que pro-porciona mais conforto e comodidade aos seus pacientes, que podem fazer todos os procedimentos – da limpe-za básica ao implante, passando por cirurgias(siso), laser terapêutico, cla-reamento (a laser e caseiro), odonto-logia estética(restaurações, facetas, coroas), colocação de piercing dental, endodontia(canal), odon-topediatria, periodontia (gengi-va), ortodontia (aparelhos fixos e removíveis), implantes e pró-teses (fixas, removíveis e sobre implante), – no mesmo local.
É a própria Dra. michelle quem faz a avaliação inicial de cada paciente, trata e os encami-nha para os demais especia-listas, de acordo com sua necessidade. uma forma carinhosa de receber as pessoas, um cuidado es-pecial que ela faz questão de manter e que em tudo condiz com o slogan que ela escolheu para sua clínica: “...pois o seu sorriso é nos-sa maior alegria!”
dra. Michelle Freitas Guerra:A bela que é uma
fera da Odontologia
Rua Marechal Floriano, 600 – Sala 309, Ed. Montenegro - Centro | Telefone: (33) 3082-0978
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Adjetivo: bom, excelente, forte, supimpa. Sf: grande cacete, bengalão. S. chulo: namoro escandaloso. S. chulo: orgia sexual em que participam mais de duas pessoas; surubada, bacanal.
SURUBA
CREFITO 11875FISIOTERAPEUTA, INSTRUTORA DO MÉTODO PILATES FORMADA PELA POLESTAR EDUCATION / PHYSIOPILATES
CREFITO 102032
Av. Brasil, 3.277 - 4º andar (atrás da prefeitura) - Centro - Gov. Valadares - MG
Plataforma vibratória
Lana Pilates Clinical
[email protected] 3271-6020
Vai longe o tempo em que as brincadeiras infantis privilegiavam a atividade física, com momentos espontâneos de exercício e alongamento. Crianças que passam muito tempo sentadas e diante de um computador tendem a crescer com problemas posturais. O pilates – que confere força, �exibilidade, elegância e boa postura, de forma harmônica e natural a pessoas de todas as idades – pode e deve ser praticado por crianças a partir dos 3 anos para educação postural, e adolescentes que precisam de reeducação, proporcionando qualidade de movimentos e conhecimento corporal.
Pilates também para crianças
Para quem gosta de carros de coleção
No filme Meia-Noite em Paris, Gil (ator Owen
Wilson) não usa nenhuma máquina do tempo para
embarcar em um mundo de sonhos, mas viaja a
bordo de um belo Peugeot 184 Coupé – Limousine
Landraulet de 1928.
Meia-Noiteem Paris
Fomos ao cinema ver um
excelente filme: Meia-Noite
em Paris, de Woody Allen. Na
platéia meia dúzia de casais,
enormes pacotes de pipoca
e o ruído irritante das lati-
nhas de refrigerante sendo
abertas. Tom Hanks em en-
trevista à Veja diz que “Woo-
dy Allen fez um filme mágico
sobre tempos mágicos em
Paris”. O valadarense não
gosta de cinema.
A expressão acima é usada por Barbara Gancia para
falar (e bem) da nossa presidenta, que no início do gover-
no, deslocada, dividia holofotes com a maclassuda e até
com o ex-marido com pretensões políticas. Sem contar,
lógico, com o ex-mandatário.
Agora não. Agora é “Dilma dinamite” na Newsweek, ul-
trapassou barreiras partidárias, tirou ministros por causa
dos seus “malfeitos” e fez um discurso na abertura
da Assembléia Geral da ONU, colocando o Brasil
como um país moderno. Sem babaquices.
Dá-lhe, Dilmão!
PMDB e PSDNão procede a notícia de que o PMDB quer a
vaga de Steve Jobes no comando da Apple. São
infundadas também as notícias de que Gilberto
Kassab tenha mandado emissários falarem com
Justin Bieber, querendo levá-lo para o PSD.
Más noticias Pesquisadores, em Genebra, (Suíça) afirmam
ter descoberto que neutrinos (partículas minús-
culas e neutras) viajam mais rápido que a luz,
o que, se confirmado, fará cair por terra um dos
principais conceitos da física moderna proposta
por Albert Einstein. O escritor Douglas Adams fez
piada: “Nada no universo ultrapassa a velocida-
de da luz. A única exceção são as más noticias,
que obedecem a leis próprias”.
Gastão No Ministério do Turismo sai um deputado do
PMDB do Maranhão, entra outro deputado do
PMDB do Maranhão. Com o agravante de que o
novo ministro se chama Gastão, num momento
em que o País se preocupava com a gastança
visando Copa e Olimpíadas.
Esse Sarney!!!
CHIUAHUAApós examinar a cadelinha chinanha da madame, o veteriná-
rio prescreve:
- A senhora raspa bem o local do ferimento e depois aplica
esse medicamento em volta, bem devagarinho porque ele irrita
muito a pele e os Chiuahuas são delicados. Tome cuidado.
Na farmácia, ao comprar o remédio, o farmacêutico, muito
gentil, alertou:
- Cuidado, este remédio irrita muito. Depois que a senhora
depilar a perna, passe-o com cuidado, senão vai arder muito.
- Não é para minhas pernas, é para minha Chiuahua.
- Putz... Nesse caso, a senhora vai passar pelo menos um
mês sem poder.... andar de bicicleta !
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beto sartori
Esta foto não foi publicada pela revista
Veja, e sim no editorial do Mino Carta, na re-
vista Carta Capital.
IV Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores
Bebê
Estão lá na pra-
ça, batendo papo, os
dois :
- Macedo, tenho 86
anos, estou cheio de
dores e problemas.
Você deve ter mais ou
menos a minha idade.
Como você se sente?
- Como um bebê.
- Como um bebê?!
- É. Sem cabelo,
sem dentes e acho
que acabei de mijar
nas calças.
No dia 17/09 faltavam 1.000
dias
Tem uma coisa correndo
muito bem nos preparativos da
Copa 2014: o calendário.
Não para. O resto ainda
tem potencial para piorar.
Galvão Bueno
A melhor jogadora de fu-
tebol da Espanha se chama
Vera Boquete. Imaginem o
Galvão Bueno transmitindo:
“Boquete pode, Arnaldo?”
Ser valadarense
Estaria o jornal Hoje em Dia de sa-
canagem conosco? Conseguiu reunir
num mesmo dia (20/08/01) duas no-
ticias assim:
1° - “Prefeitos gastam R$ 77milhões
com diárias”
Valadares está bem no ranking
dos 10 municípios que mais gasta-
ram com diárias: no ano passado: R$
619.918,46
2° - “Um museu a céu aberto em Va-
ladares”
Nesse caso a matéria chama de
“museu” o cemitério de Santo Antônio
com “esculturas e jazigos valiosos,
que contam capítulos importantes da
história de Governador Valadares”.
Pessoalmente, eu gostaria que se
gastasse menos com diárias, e quem
sabe assim se poderia construir um
museu de verdade...
Chegará aqui? A temperatura social, no mundo, come-
çou alta em 2011: manifestações na Gré-
cia, revolta no mundo árabe, no Egito na Jor-
dânia, na Argélia, na Síria e na Líbia. Depois
foi a vez de Portugal, Espanha, e chegou
perto, no Chile. A Inglaterra já tinha fervido.
A passeata de 7 de setembro, em Brasília,
contra a corrupção foi um sinal eloqüente, e
para 12 de outubro, as redes sociais estão
convocando um novo movimento popular.
Aqui em Valadarense, penso que a movi-
mentação de liderança para colher mais de
26 mil assinaturas num abaixo assinado,
pode ter desdobramentos. Pode e deve!
Palestina X Israel Toda vez que tem ameaça de paz esses
dois saem brigando.
Sobre drogas
Não sou leitor, nem admiro Lya Luft, mas ela cons-
truiu um raciocínio sobre drogas que achei demolidor:
“O vício se desenvolve e se torna poderoso nas águas
turvas do desejo de morte... da fuga da realidade para
uma solução mais fácil”.
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ENTREVISTA - Guilherme Olinto Resende
Lincoln – Fazendo uma introdução: sua família é daqui? Você nasceu aqui?
Guilherme – Não. Nasci em Tarumirim e fui criado em Valadares. Vim pra cá com oito anos.
Adolpho – Vocês são quantos irmãos?
Guilherme – Somos oito irmãos. Eu sou o quinto. São quatro homens e quatro mulheres. Dos irmãos somente um nasceu aqui, o Paulo.
Lincoln – Seu pai era fazendeiro?
Guilherme – Meu pai era funcionário público e, nos finais de semana, fazendeiro. Ele era coletor federal em Tarumirim e foi transferido para cá, e foi coletor aqui, enquanto funcionou a Coletoria. Quando passou para Delegacia Fiscal, como ele não tinha curso superior, não podia ser
o delegado, então passou a ser adjunto. José Altino – Como era o nome do seu pai?
Guilherme – Edberto Resende.
José Altino – Ele era muito amigo de papai, uai...Lincoln – Você estudou aqui? Onde? Guilherme – Estudei no Presbiteriano e no Clóvis Salgado...José Altino – Quantos anos você tem, Guilherme?Adolpho – Aí não, né, Zé Altino?... (risos)José Altino – Ele é mais novo do que nós, sô!...
Guilherme – Meia três.
José Altino – Perguntei porque eu não sabia disso, mas o pai dele é do tempo do papai. Papai era muito amigo do pai dele...
Adolpho – Você descobriu isso agora?
São duas situações; lá, quando se fechou o frigorífico, era uma questão de sobrevivência da Cooperativa; nesse caso da alienação do parque industrial e da marca, foi uma questão estratégica.
“
ILUS
TRAÇ
ÃO A
DOLP
HO C
AMPO
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25
José Altino – É. Adolpho – E muda alguma coisa?José Altino – Muda. Agora eu o vejo com mais boa vontade... (risos)
Guilherme – Muda muito. Ele vai bater menos...(risos) Fiquei sabendo que aqui o Zé Altino é o homem da “taca”. (risos)
Valéria – Aqui ninguém bate em ninguém. Só tem gente boa.Adolpho – Você tem curso superior?
Guilherme – Não. Só segundo grau e supletivo...
Lincoln – Você se casou aqui? Sua esposa é daqui?
Guilherme – Não. Minha esposa é do Espírito Santo, de Barra de São Francisco. Ela era professora e veio lecionar em São Geraldo do Tumiritinga, onde é minha propriedade.
Lincoln – Vocês têm quantos filhos?
Guilherme – Dois. Um casal. Meu filho se formou em agronomia, agora em julho, e ele já trabalha comigo. A intenção dele é tocar a fazenda, e está tocando. A minha filha fez medicina em Belo Horizonte, e se forma agora em dezembro. Os dois entraram na faculdade com menos de 18 anos.
Lincoln – Seu envolvimento no setor foi natural, mas quando você passou a participar de entidades do setor de cooperativa?
Guilherme – Entrei na Cooperativa em 09/09/1979. No ano seguinte, fui motivado a criar esse sistema de comunidades cooperativas, e passei a ser coordenador lá na minha comunidade, em São Geraldo. Depois fui convidado, quando o Eurides Inácio de Lima era presidente, para ser membro do Conselho Fiscal, e aí se iniciou a minha trajetória.
Adolpho – Depois do Eurides, quem foi o presidente da Cooperativa?
Guilherme – Eurides, depois Silas, depois José Miguel...
Lincoln – Você participou com todos os presidentes?
Guilherme – Sim. Com todos.
Adolpho – Quando o Wellington era presidente da Cooperativa, ele fechou
um frigorífico e concentrou o foco só na parte de leite, de laticínios. O Zé Altino, entre outros, questiona esse posicionamento. Minha pergunta é: como foi seu raciocínio nesse trajeto? Você sempre foi a favor de fechar mesmo, mudou de opinião, ou acha que não devia ter fechado? Qual a sua posição em relação a isso?
Guilherme – Muito bem: a princípio, quando assumimos a Cooperativa, o Wellington como presidente e eu como diretor comercial, tendo o Sr. Vidal como diretor tesoureiro, nós não tínhamos contabilidades separadas, e entre o final de 1991 e o início de 1992, começamos a separar a contabilidade, da empresa (frigorífico) e da Cooperativa. Daí para frente, a gente percebeu que o frigorífico
vinha trabalhando no vermelho, em detrimento da Cooperativa, do produtor de leite. Na minha visão, à época pequeno produtor de leite – hoje sou médio – eu percebi que nós estávamos numa pirâmide invertida. A gente sempre soube que o produtor de leite é menor do que o produtor de boi (de carne). Era o menor sustentando o maior. E fizemos várias tentativas para não fechar a indústria. A gente reunia com freqüência o Conselho, para discutir o assunto, e dizia: “Não quero deixar para meus filhos o legado de ter fechado o frigorífico”. Não foi uma decisão do Wellington e do Guilherme, foi uma decisão do Conselho muito bem discutida. Em função dos resultados chegamos num ponto em que era o Frigorífico ou a Cooperativa. Não tenho, hoje, nenhuma dúvida de que se a Cooperativa não tivesse fechado o Frigorífico na época que fechou, a Cooperativa não mais existiria.
Adolpho – A que você atribui o posicionamento sempre “zangado” do José Miguel e do Silas, em relação a esses
episódios?
Guilherme – O que percebo, e entendo, é que isso é um sentimento de perda. O sentimento que a Cooperativa diminuiu, perdeu patrimônio. Na minha visão, a empresa, qualquer empresa, tem que viver da renda, e não do patrimônio. E, hoje, o patrimônio da Cooperativa é muito maior do quando ela tinha frigorífico. Logo depois que desativamos o frigorífico, nós o arrendamos para um grupo do Espírito Santo, altamente competente, por um ano. Eles trabalharam 10 meses e devolveram. Frigorífico é uma atividade muito difícil.
Lincoln – Pelo que você diz, então, o sucesso da Cooperativa, hoje, se deve à decisão tomada lá atrás...
Guilherme – Sucesso não. Sobrevivência.
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Lincoln – Por analogia, chegamos a outro momento da Cooperativa, que foi a venda da planta industrial. Como, no passado, algumas pessoas ou grupos, também discordamos. Então, eu pergunto: de novo, foi uma decisão acertada?
Valéria – E eu complemento a pergunta do Lincoln: as pessoas ou grupos que discordaram eram os mesmos?
Guilherme – Melhor não citar nomes, mas respondendo ao Lincoln: são duas situações; lá, quando se fechou o frigorífico, era uma questão de sobrevivência da Cooperativa; nesse caso da alienação do parque industrial e da marca, foi uma questão estratégica. A Cooperativa estava sendo absorvida pela parte industrial e,principalmente, pela parte comercial, e deixando de lado a sua missão principal, que é atender o cooperado. Tínhamos 90% do tempo e da energia voltados para o comércio e a indústria, e as sobras tinham que ser reinvestidas nessa indústria. E estávamos nos distanciando, perdendo contato com o cooperado. Tínhamos na época
da alienação 426 cooperados, hoje, três anos depois, estamos com mais de 1.000 cooperados ativos.
Valéria – Na semana passada, o senhor assumiu a presidência do Silemg, que é o Sindicato das Indústrias de Laticínios e Cooperativas do Estado de Minas Gerais. Essa oposição, presidente da Cooperativa e presidente do Silemg, em algum momento elas divergem?
Guilherme – Acredito que não. O Silemg é o sindicato das indústrias de laticínio, e a gente já viveu há algum tempo uma separação, uma segregação, entre indústrias e cooperativas. Não se assentavam na mesma mesa, e um dos grandes avanços que o Silemg teve foi a aproximação que passou a existir entre indústrias e cooperativas. E isso acontece hoje, não somente em Minas Gerais, mas no Brasil. Então, não vejo conflito algum.
Lincoln – Na medida em que a Cooperativa está focando no cooperado, na assistência a ele, no fomento, etc, como é, hoje, a avaliação do produtor da nossa região, no que diz respeito à qualidade e à produtividade?
Guilherme – Temos uma média um pouco superior à média mineira e à média nacional, mas muito aquém da ideal. A Cooperativa vem trabalhando muito forte nisso, com vários programas que iniciamos há três anos atrás. Programa de distribuição gratuita de ração.
Tivemos uma resposta muito boa de uma grande parte de produtores que não usavam ração, que nunca tinham usado, e perceberam os resultados. Hoje, nós estamos desenvolvendo um trabalho de melhoramento genético, para tentar mudar o perfil do gado de leite da região, usando touros melhoradores da raça holandesa, da raça gir, buscando minimizar um dos maiores problemas da pecuária leiteira da nossa região, que é o intervalo entre partos. Temos, hoje, um intervalo entre parto de 20 meses, quando o ideal é entre 13 ou 14.
Adolpho – Quanto a Cooperativa capta de leite, em volume mensal?
Guilherme – No ano passado foram 119 milhões de litros anuais. Neste ano, a média até julho estava um pouquinho maior. Esperamos atingir este ano algo em torno de 125 milhões de litros, apesar do clima complicado, muito seco. Temos um potencial muito grande de crescimento.
Lincoln – Qual o número que vocês acham possível?
Guilherme – Esperamos que, num prazo de 8 a 10 anos, a gente possa dobrar a produção da Cooperativa, com o mesmo número de produtores.
Adolpho – Vocês conseguem fazer um apoiamento bem próximo de cada um desses mil cooperados?
Guilherme – Temos uma visita técnica de um veterinário para todo produtor nosso, cem por cento, duas vezes ao ano. No primeiro e no segundo semestres, cem por cento dos cooperados são atendidos pelo Departamento Técnico da Cooperativa. E isso de forma gratuita.
Adolpho – A média dos cooperados está feliz com a Cooperativa? Está satisfeita?
Guilherme – Pelos indicadores de que a gente dispõe, a grande maioria está satisfeita. O nível de satisfação é muito grande.
José Altino – No mundo inteiro, o setor mais forte como barreira é o setor agropecuário, da agropecuária. Nos EEUU é hermeticamente fechado, o governo se dobra à vontade do setor, indiscutivelmente. Na Europa não entra de jeito nenhum. Por que aqui no Brasil é essa esculhambação? A Argentina esculhamba o setor à vontade...
Guilherme – O grande vilão, hoje,é o Mercosul. O problema não é o leite produzido na Argentina ou no
esperamos que, num prazo de 8 a 10 anos, a gente possa dobrar a produção da Cooperativa, com o mesmo número de produtores
ENTREVISTA - Guilherme Olinto Resende
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Uruguai, é o leite triangulado na Argentina e no Uruguai. Principalmente o leite produzido na Oceania...
Adolpho – E como eles conseguem produzir tão barato na Oceania?
Guilherme – Além de outros fatores, o principal é o câmbio, que está num patamar distorcido. Termos conseguido alguns avanços com relação a esses problemas, junto ao nosso governo. Com a carga tributária que temos, e com o câmbio distorcido, nosso leite é um dos mais caros do mundo.
José Altino – Qual a carga tributária que incide no leite?
Guilherme – 34%.
Valéria – E o consumo no Brasil é grande, com relação a outros países?
Guilherme – É menos da metade do consumo europeu, pouco mais da metade da Argentina. Na exportação do nosso excedente de produção só conseguimos ser competitivos porque exportamos leite condensado, onde se adiciona o açúcar. E o Brasil é competitivo no açúcar. Hoje em dia estamos importando muito soro (derivado do leite) em pó, que se usa n o fabrico de biscoitos, massas, etc.
Adolpho – No Silemg seu mandato vai ser de quanto tempo?
Guilherme – Três anos.
Adolpho – E, na Cooperativa, você é presidente há quantos anos?
Guilherme – Assumi para cumprir o restante do mandato do Wellington e fui eleito no ano passado para um mandato de quatro anos. Meu mandato vai até 2014.
Adolpho – E você pode ser reeleito?
Guilherme – Posso. Tanto no Silemg como na Cooperativa.
Valéria – A Cooperativa tem que buscar leite junto ao produtor, o que demanda estradas, logística. Como é a relação política da Cooperativa com a Prefeitura, para que ela possa atender essa logística, no que se refere às estradas?
Guilherme – Nós, hoje, captamos leite em 52 municípios no Vale do Rio Doce, e a relação da Cooperativa com todos os prefeitos é muito boa. Quando se trata de estradas de terra pode haver problemas, mas hoje melhorou muito. Com o advento do resfriamento do leite, você não tem mais aquela obrigatoriedade de pegar o leite todo
dia. Cem por cento do nosso leite é coletado, resfriado.
José Altino – Quanto você acha que a região produz, além do leite resfriado?
Guilherme – Sobre esse leite informal ninguém tem um dado preciso. Estima-se que em Minas Gerais esse leite informal atinja 20% da produção. Eu, pessoalmente, penso que é mais.
Adolpho – Qual é o maior produtor de leite da região, que fornece para a Cooperativa?
Guilherme – É o João Campos. Agora, 70% dos produtores da Cooperativa fornecem 30% do leite que ela capta, e 30% fornecem 70%. E é nessa faixa dos 70% que a
Cooperativa foca para dobrar a produção.
José Altino – A região nossa produz muito queijo. Para mim, tem um queijo que é o melhor: Sabinópolis. Eu pensei que ele era fabricado em Sabinópolis, mas não é. É fabricado aqui em Penha do Cassiano...
Adolpho – Isso é lobby do Mourão ...(risos)
Guilherme – O queijo tipo Minas produzido aqui é a minoria, e em geral é produzido com leite informal. Agora o IMA está habilitando as pequenas queijarias de Minas, mas para ser comercializado somente em Minas Gerais.
Adolpho – O queijo artesanal faz parte da nossa cultura e, além disso, é muito gostoso.
Guilherme – O IMA está desenvolvendo esforços para que esse queijo seja liberado a nível nacional.
José Altino – No meu próximo artigo vou falar sobre queijo.
Adolpho – Que tal falarmos de política?
Valéria – O Guilherme já foi vice-prefeito.
Guilherme – Fui vice-prefeito em Tumiritinga, de 1982 a 1988, num mandato de seis anos.
José Altino – O que você achou desse movimento popular aí, que aconteceu para não se aumentar o número de vereadores?
Guilherme – Vamos dividir isso em partes: o movimento popular, em si, achei fantástico. Pelo menos que eu tenha notícia, é a primeira vez na nossa história recente que a sociedade se mobiliza por uma causa política. A sociedade reagiu, pôs a cara na
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janela, mostrou e disse que era contra. mas, como reação ao aumento de vereadores, achei que foi um pouco precipitado. Acho que deveria ter estudado mais o assunto, antes de ser colocado. E foi colocado mais pela imprensa. Participei muito pouco e acho que o movimento foi muito bonito, mas foi muito mais emotivo do que prático, no sentido do conhecimento, pela sociedade, da Câmara.
Adolpho – Mas, na prática, qual a sua opinião? Você é contra ou a favor de se aumentar o número de vereadores?
Guilherme – Sou contra a diminuição do número de vereadores. Acho que nós, se quisermos uma Valadares grande, temos que pensar grande, e não pensarmos em diminuir o número de vereadores. Acredito que se aumentarmos o número de vereadores, aumentamos a representatividade da Câmara.
José Altino – Pode ter quantos se queira, mas temos que ver o custo da brincadeira...
Valéria – Se nenhum deles (vereadores) recebesse, poderia haver 150. Seria ótimo. José Altino – Um vereador custa, em Valadares, R$ 20 mil por mês...e 6% das
receitas do município para custear a Câmara é um número muito alto.
Guilherme – Acho que, na minha visão, ninguém ganha muito ou pouco. A pessoa deve ganhar proporcionalmente ao que produz. Se a sociedade acha que a Câmara de Valadares está ganhando muito deve fazer um movimento para que a Câmara – e não só a Câmara – ganhe proporcionalmente ao que produz. Se a Câmara está produzindo pouco, deveria se aproveitar esse calor do movimento para levar a Câmara a fazer jus ao que ela ganha.
Adolpho – Acho que o grande lance do movimento é exatamente os desdobramentos que poderão vir.
José Altino – Esse movimento teve outra coisa de muito importante que foi trazer para a política quem nunca tinha se envolvido com ela.
Adolpho – Você é filiado a algum partido?
Guilherme – Sou de origem do PSD, mas não estou filiado a nenhum partido.
Adolpho – Seu vice, o João Marques, não fez a sua cabeça?
Guilherme – Sou eleitor de Tumiritinga (risos).
Valéria – Tenho informação privilegiada e soube que você almoçou hoje com um deputado estadual. Enfim, 2012 se aproxima e qual a sua visão do quadro político?
Guilherme – Tratei com o deputado de assuntos da Cooperativa. Temos parceria com o grupo Hélio Gomes na área de combustíveis, e tratamos disso. No final da conversa, provocado por mim, falamos um pouco de política e eu perguntei: “Hélio,você é ou não candidato a prefeito?”. Ele respondeu que definitivamente não.
Adolpho – Tenho ouvido dizer que não é bem assim tão definitivo.
Guilherme – Acho que, politicamente, o grande pecado de Valadares é a falta de continuidade. Temos tido uma alternância aí, de quatro em quatro anos, que tem sido prejudicial para a cidade.
Valéria – Isso em função do político ou do eleitor? O eleitor é que não quer a continuidade ou é o político que não faz por onde?
Guilherme – O político faz muito por onde. Tivemos duas eleições aí, tanto a do Fassarella quanto a do Mourão, quando perderam as eleições com um índice de aprovação muito grande. Acho que o eleitor é que não está maduro para entender o processo.
Adolpho – O eleitor sempre quer alternância...Lincoln – Guilherme, você é uma liderança na sua
área, óbvio, e sabemos que um dos pilares da nossa economia é o setor da agropecuária, e imagina-se que deveria haver uma parceria com o setor, e a Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente deveria ser ligada ao setor...
José Altino – (aproveitando a deixa) Houve alguma consulta para indicação do secretário de Agricultura? Na sua opinião, deveria existir essa consulta?
Guilherme – Com certeza absoluta. Não só à Cooperativa, mas ao Sindicato Rural, à União Ruralista, entidades representativas do setor.
Adolpho – Acho que deveriam ter consultado principalmente o José Altino... (risos)
Valéria – Como o senhor vê o movimento político hoje, visando 2012? O Mourão dizendo que não é candidato, o Augusto Barbosa, o PT...
Guilherme – Acho que a mudança vai ser muito pequena. Vamos ter dois grupos aí disputando o poder. Polarizou e continua polarizado. Vamos ter os dois grupos que sempre tivemos disputando o poder.
o grande vilão, hoje,é o Mercosul
ENTREVISTA - Guilherme Olinto Resende
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o andré (Merlo) é uma pedra a ser lapidada...
Valéria – A possibilidade de 2º turno não pode mudar isso?
Guilherme – Pode facilitar para alguém, dificultar para alguém. Não se formou ainda uma terceira via.
Adolpho – O que você acha do André Merlo?
Guilherme – Um excelente rapaz, com uma visão muito grande, trabalhador...
Adolpho – Perguntei do ponto de vista político...
Guilherme – O André é uma pedra a ser lapidada...
(José Altino faz uma série de elogios ao pai do André, José Miguel Merlo. Elogios e reparos)
Lincoln – No cooperativismo, onde você é um dos líderes, existe um braço que é a Cooperativa de Crédito Rural. Como você vê essa simbiose, essa parceria? Tem havido fomento? A Crediriodoce está fazendo bem o seu papel?
Guilherme – Plenamente. A Credi tem uma convivência conosco boa e forte. A maior parte de nossos produtores recebe via Crediriodoce, temos vários acordos com a Credi para financiamento de produção. Acho que a Credi é extremamente importante nisso.
Adolpho – Achei a pergunta incompleta: ela (a Crediriodoce) está desempenhando um bom papel. Ok. Mas ela poderia fazer mais? Desempenhar um papel melhor? Ou não?
Guilherme – Acho que em tudo na vida deve-se almejar sempre mais, mas o que ela faz hoje é plenamente satisfatório. A gente tem sempre a expectativa de esperar mais. Esperar e cobrar...
Valéria – A gente ouviu muito sobre a possibilidade de fusão da Unicredi com a AC Credi, e até com a Crediriodoce. O senhor acredita nessa possibilidade?
Guilherme – Não vejo isso como uma possibilidade, mas sim como uma necessidade. A médio prazo. Hoje, na minha visão, o empecilho para que isso aconteça é que isso tem que acontecer primeiro nas centrais, Crediminas, Cecrenge... Hoje, qualquer setor da economia só sobrevive tendo escala. Hoje, a tendência seria não a incorporação de uma pela outra, mas sim uma fusão.
José Altino – O sistema é um só, Sicoob. Valéria – Guilherme, vocês estão investindo, agora, numa pós-graduação onde a Cooperativa fez uma
parceria com a Reagro, uma empresa de fora. Ao mesmo tempo, há uma parceria de Orcemg com a Univale, para formação de lideranças cooperativistas. Quero chegar na Univale: como a Cooperativa vê
hoje a Univale, diante de todos esses processos que envolvem a universidade, tendo em vista as buscas que a Cooperativa tem feito, que é o aperfeiçoamento, a profissionalização, e a qualificação dos cooperados?
Guilherme – Valéria, nós temos que separar, né? Primeiro, uma parceria com a Univale para trazer um curso de pós-graduação em cooperativismo. E trouxemos a Reagro, para fazer um curso de pós-graduação sobre pecuária leiteira. São duas atividades distintas. A gente analisou e viu a Univale tendo, com certeza, condições de fazer as duas pós-graduações, mas a Reagro tem uma condição melhor, ela é uma empresa que assiste às maiores instituições leiteiras, e é a maior entidade com recursos humanos para as atividades leiteiras. E a situação da Univale, eu vejo, é altamente preocupante. A gente tem notícias pela imprensa, e acho que a sociedade de Valadares e principalmente o poder público teriam que se aprofundar mais nesse problema. Temos uma universidade que é referência, quarenta e muitos anos de existência, e Valadares não pode perder esse bem que ela tem. Temos que arranjar uma fórmula de viabilizar a Univale.
Adolpho – Por que a Univale não é melhor que a Reagro, se ela está numa região nitidamente leiteira, e de agropecuária forte? Acho que ela deveria ser pelo menos igual à Reagro...
Guilherme – A Reagro é específica e a Univale tem outros cursos. A Reagro só lida com isso, daí sua excelência na área.
José Altino – Acho difícil concorrer com uma entidade tão específica, tão especializada... a Univale não tem nem mestrado.
Guilherme – Concordo com o Adolpho, e se a Univale tivesse excelência no setor nós teríamos optado por ela.
José Altino – Hoje a Univale está tão sobrecarregada de problemas que não dá tempo de ninguém pensar em nada.
Adolpho – O silêncio do Lincoln está ensurdecedor...Lincoln – Tenho que tomar muito cuidado ao falar.
Mas acho que o modelo da Univale, de gestão, etc, tem que ser mudado. Qual seria o modelo bom, eu não sei, mas o que está instalado hoje não funciona. Isso é um fato. E as crises vão se repetindo cada vez mais depressa.
Valéria – Por que a Cooperativa não faz parte dos Conselhos da FPF?
Lincoln – Porque ela não é instituidora. Quem faz parte do Conselho de Curadores são entidades que foram instituidoras, e existem outros 20 nomes temporários, membros da comunidade.
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José Altino – Tem fila? (risos)Adolpho – Está havendo, agora, esse movimento da comunidade em relação ao
aumento do número de vereadores. Pode não dar em nada, mas o movimento foi, de fato, grandioso. Numa reunião na Associação Comercial para tratar disso, uma pessoa soprou no meu ouvido: “Por que não provocarmos um desdobramento desse movimento em favor da Univale? Chamar a Univale para conversar e tentar achar caminhos”... O que você acha disso, Guilherme?
Guilherme – Não sei qual é o tamanho do problema da Univale. A Univale precisa, antes de mais nada, colocar qual é o problema que ela tem, para a sociedade. Poderia ser um início de, daqui para a frente, sempre colocar os problemas da cidade para serem discutidos pela sociedade. Se a agropecuária não comunica para a sociedade as mazelas dela, a sociedade não tem como ouvir e participar...
José Altino – Nosso poder público aqui fica mais preocupado em cobrar taxas sobre o que os empresários instalam na indústria deles, do que em incentivar...
Guilherme – Hoje, para qualquer empresário, a primeira coisa que tem de ter é um aeroporto que possa receber jatos. Tem que ter estrutura de moradia...
José Altino – E ainda tem a BR-381 para entrar ou sair daqui, com 21 radares...Adolpho – É a rodovia em si, que é criminosa...
Guilherme – Você vai para o Centro-Oeste, encontra pista dupla, aeroportos... Valadares tem inicialmente de se preparar para receber indústrias. O importante para o empresariado é ter uma infraestrutura para montar e gerir sua empresa. Valadares, na minha visão, não oferece isso.
Adolpho – Guilherme, então você tomou posse como presidente do Silemg, que é um cargo importantíssimo, a nível estadual... e Valadares precisa disso, de empresários que tenham assentos em instituições estaduais...
Guilherme – O Silemg, hoje, tem representatividade nacional...
Adolpho – ... e você vai receber, escolhido pela Associação Comercial, uma homenagem da Fecomércio. Então, estamos entrevistando, hoje, um empresário que está no topo...
Lincoln – E a homenagem da Fecomércio tem mais valor, porque houve uma eleição na Associação Comercial, onde havia outros candidatos...
José Altino – Guilherme, tente indicar o que você acha, em Valadares, muito bom, e o que você acha muito ruim.
Guilherme – O que é muito ruim eu já falei, que é a falta de continuidade política administrativa. O que eu vejo de muito bom é o entusiasmo da população, o amor que o povo tem por Valadares, lutando, batalhando... Acho que o que Valadares não teve ainda foi um tempo para amadurecer. A cidade, nova ainda, tem sua população no máximo na segunda geração.
Adolpho – O problema é que a segunda geração não está ficando aqui, está indo para Belo Horizonte, para Vitória, etc. Mas dessa entrevista o que estou aprendendo é que a nossa região passou a ter uma bacia leiteira importantíssima, com produção de leite crescente, e que isso aconteceu sem que tivesse sido liderado por uma pessoa ou por um grupo. Nasceu naturalmente. Uma coisa extraordinária...
Guilherme – Contribuiu muito para isso a instalação aqui em Valadares de grandes captadores de leite, como a Itambé, a Nestlé, Barbosa & Marques, a cooperativa de Valadares, a cooperativa de Resplendor. Isso trouxe para a região um incentivo à produção. Outra coisa que foi muito importante foi a divisão natural das propriedades, quando deixaram de existir vários produtores de 2 ou 3 mil alqueires...
Lincoln – Reforma agrária natural...
Guilherme – ... as terras foram divididas, provocando a migração da produção de carne, que demanda grandes áreas, para a produção do leite.
Lincoln – A Cooperativa chega a ser reguladora de preços no mercado?
Guilherme – Com certeza, ela é balizadora de preços, não só de leite, como de insumos.
José Altino – Guilherme, você está satisfeito com a entrevista para a Movimento? Você acha que a revista corresponde no sentido de que você tenha falado suas opiniões?
Guilherme – Estou muito satisfeito. Fiquei muito à vontade e expressei, realmente, aquilo que eu penso, e aquilo que eu sinto. Quero, por fim, deixar um depoimento sobre a Cooperativa, dizendo que a fórmula do sucesso da Cooperativa é a somatória de todas as contribuições de quem passou por lá nos diversos períodos, desde a sua fundação até hoje. Cada um que passou por lá, pela sua direção, deu o melhor de si para a empresa.
Não sei qual é o tamanho do problema da Univale. a Univale precisa, antes de mais nada, colocar qual é o problema que ela tem, para a sociedade
ENTREVISTA - Guilherme Olinto Resende
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Os 15 anos de Renata Figueiredo
Tio Celso, tia Priscila e Renata
Madrinha Cida, Renata e a mãe Geralda
Vô Sebastião, vó Rita e Renata Renata e tia Lazinha
Renata com a prima Líliam, e os tios de Belo Horizonte Tio Robson, Vô Dalmo, Renata e tia Elciane
Amaro e Márcia com os filhos Héctor e Maria Clara, Renata e sua mãe Geralda
Éric, Gerd e Mary Eland, de Salvador, e Renata
Pedro, Vera e Gladston, de Salvador, com Renata Renata com a prima Lílian e o tio Gilvan Gilson e Geralda com o casal Dudu e Lila
Júlia Diniz, Renata e Bianca Renata e o primo Vítor Lorena, Renata e BárbaraRenata com os primosDaniel e Danilo
Renata e Éric Eland
Renata com José Célio Ramos e MarliA debutante e seus pais, com o casal Edimilson e Rosângela
Renata, tia Graça, tia Tê e Graziela Tio Edinho, Renata, tio Celso e o primo Luiz Felipe
Renata com os irmãos Rafael e Enrique
A debutante Renata Figueiredo dos Santos com os pais Gilson Luiz dos Santos e Geralda Lacerda de Figueiredo
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Sonhada como uma noi-te de Contos de Fadas, a festa dos 15 anos de
Renata Figueiredo dos Santos superou as expectativas. A dedicação e o carinho dos pais, o empresário Gilson Luiz dos Santos e a dentista Geralda La-cerda de Figueiredo, proporcio-naram à filha uma celebração digna de uma princesa.
O salão de festas Champa-nhe, elegantemente decorado, foi o palco desta noite memo-rável. Belíssima e muito bem vestida com os três looks que usou durante a festa – um para receber os convidados, outro para a valsa e o terceiro para a balada – ela reinou soberana em sua noite de gala, ao lado dos pais e dos irmãos Rafael e Enrique. Uma festa que en-cantou a todos os familiares e amigos que compartilharam a nobreza e a alegria deste momento tão especial na vida de Renata.
Daniela, Ana Luíza e Renata
Renata e seu irmão Rafael com amigos
Amigas inseparáveis: Luana, Iana, Renata, Camilinha, e Flavinha Renata e sua mãe, com as amigas Valéria, Fernanda e Tatiana
Renata e o irmão Enrique com Daniel e Bernardo Geralda e a amiga Norma
Felipe Zandin, Rodrigo Moreira, Artur Neves, Rayan Durvanel e a debutante Renata
Diego Coelho, Guilheme Caliman, Mateus Pitanga com RenataRenata e Larissa Braga
A amiga Diana Sacre com Geralda A valsa com o pai... o irmão Enrique... e o irmão Rafael
A mãe e a debutante com Pe. Geraldo
Ana Luíza Trindadee Renata
Geralda e a prima Vera
Amigas de longa data: Natália, ..........., Andresca, Renata, Viviane e Camila
I WORKSHOP NOIVAS
Premiação
o i Workshop Noivas, realizado em 06 de outubro de 2011 no
Studio Cícero mello, contou com a presença de aproximadamente cem
noivas com casamento agendado até dezembro/2012. Foram
apresentados doze estilos de noivas, cabelo, maquiagem, vestidos e
acessórios do clássico ao despojado. também fizeram parte da mostra, parceiros de diversos segmentos que buscam com a qualidade dos
serviços, realizar os sonhos do “grande Dia”. o Studio Cícero mello
brinda o sucesso do evento que traduz a força da parceria.
Dia da Noiva Super Gold - Studio Cícero Mello Uma viagem de Lua de Mel para Buenos Aires - Categoria Turismo
Álbum fotográfico - Ramalho Dias
Sapato: Arezzo
Locação vestido de Noivas - Ateliê Flávia Ribeiro Kit de Cosméticos Bell Key - Daniel Moreira Fino Som - Cobertura Musical
Cícero Mello e esposa Valquíria
Locação de Acessórios para Noivas - Ateliê Anna FlorÁlbum fotográfico - Fábio Albuquerque
Relíquia Automóveis - Clássicos de Luxo
Filmagem - Z&D Vídeo e Produções
I WORKSHOP NOIVASUm novo conceito
RUA AFONSO PENA, 1.396 - ESPLANADA | Tel. 33 3225.2795 / 3271.2284 | GOVERNADOR VALADARES - MG
Lidiane Pimenta - Cerimonial e Eventos, Joselita Pereira - Mestre de Cerimônias Cícero, Zerenice, Valquíria e Daniel Z&D
Wilson - Representante Só Festas e Decorações com os anfitriões
Isadora com os pais Cícero e Valquíria Mello
Cícero Mello e as maquiadoras Andréia Cabral e Lena Bretas
Anfitriões e a parceira Angela Chaves - Buffet
Mostra de Estilos: Clássico, romântico, contemporâneo e despojadoVestidos: Ateliê Anna Flor e Ateliê Flávia Ribeiro acessórios: Ateliê Anna Flor sapatos: Arezzo
Lourdes Caldeira, Cícero Mello e Terezinha Calhau
Patrícia e Daniel Monteiro - Taj Mahal e anfitriões
Valquíria, Cícero Mello e Flávia FroesGeralda Figueiredo e Beth Amorim
Valéria Proba e Carol
Equipe Studio Cícero Mello
Anfitriões e os parceiros da Categoria Turismo
Simão - 1001 Estruturas e Locações Nêda e Daniela Armond - Lembranças para Noivas Marineth Fraga - Bolos Artísticos
Anna - Dicolore Fashion e Cícero Mello
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15 anos da gatíssima Rhaianna, herdeira de Sônia e Getúlio Miranda, movimentou a sociedade da planície e agitou a moçada no mês de setembro, fazendo a Monalisa bombar com o glam e a animação dos convidados. Bem ao estilo It Girl da aniversariante, a noite perfeita em cada detalhe contou com a assinatura luxuosa do promoteur Márcio Castello Branco, que com seu Toque de Midas, superou-se na arte de transformar em realidade a festa dos sonhos de Rhaianna.
Hellen Lima , Sabrina Lopes, Vinicius Cardozo , Roger Bragança , Douglas Brandão , Richard Cardozo , Juliana Rabelo e André Texeira
Rhaianna com os pais Sônia e Getúlio Miranda
Rhaianna e Larissa Gonçalves
Rhaianna, Mayra Vieira e Ana Vitória Xavier Rhaianna e Mário Soares Rhaianna e Taís Costa Rhaianna e Alexandre Miranda
Celso Mol e Marcela, Gisele e Gilberto Hastenreiter
Salete Neves, Mírian e Débora Di Spirito
O brinde da família
Cláudia Starling
Beto Mol e Valéria
Hugo Homaidan
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a oNColeste marcou presença com stand no Congresso de Ginecologia e Obstetrícia do Leste Mineiro, realizado pela Sogileste no GV Shopping, entre os dias 21 e 23 de setembro. Muitos colegas da medicina regional prestigiaram o espaço e receberam brindes em embalagem plástica biodegradável. Uma idéia
ecologicamente correta que contribui com o meio ambiente e merece ser multiplicada.Dando continuidade ao trabalho da busca pelo bem-estar de seus pacientes, a Oncoleste promoveu, dia 16 de setembro, mais um Chá Terapêutico que, dessa vez, contou com uma palestra com o tema “Saúde Bucal e Fisioterapia em Pacientes Oncológicos”. A iniciativa é mais uma boa ideia da equipe Oncoleste que contribui sobremaneira para a melhoria da qualidade de vida do paciente oncológico, durante o tratamento.
Prestígio do presidente Wellington Braga lotou o auditório da Associação Comercial e Empresarial de Governador Valadares
para o lançamento da Expoleste 2012. Confirmadíssima para os dias 11, 12, 13, 14 e 15 de abril do próximo ano, a mostra empresarial vai ganhar novo layout, a partir do conceito de evolução do evento. Na cerimônia de lançamento foram mostradas as principais novidades, que foram celebradas com um brinde entre as entidades parceiras, tão importantes para a realização da feira de negócios.
ENAMO Teatro Atiaia recebeu, nos dias 05 e 06 de outubro, mais uma edição do ENAM – Encontro de Atualização da Mulher, promovido pelas incansáveis voluntárias da SODAMI. Sob a presidência de Arlete Brasiliense, as “damas de azul” proporcionaram às participantes momentos de auto-conhecimento, reflexão e entretenimento, além de presenteá-las com brindes e presenças ilustres, como o terapeuta e apresentador de TV Antônio Roberto, um dos palestrantes do evento.
EXPOLESTE 2012LANÇAMENTO
Francisco Silvestre, Wellington Braga, Guilherme Olinto e Paulo Cunha
Ana Angélica e Rozani AzevedoDr. Éverton Vilaron
Mírian Cardoso
Heldo Armond, prefeita Elisa Costa, dep. Leonardo Monteiro e Edison Gualberto
Pres. da Sodami, Arlete Brasiliense
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Yeda Nolasco
MODA CASUAL
MODA FESTA
LIA RABELLOZileneRabelloPATRICIA BONALDI
MASCULINO E FEMININO
3277.957933
TONSMOVIMENTO
Thursday, October 13, 2011 10:11:45 AM
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oi maravilhoso o casamento de Keoma Batista de Freitas com a
Mayra Silveira Angotti. Destaque absoluto para a elegância nos trajes da noiva, das daminhas, do noivo, padrinhos e familiares. E não poderia ser diferente, uma vez que a família de Keoma dirige uma das mais completas lojas do ramo, o Casarão das Noivas, que assinou os vestidos e ternos responsáveis pelos visuais deslumbrantes da noite.
Keoma e os pais Edinaldo e Marisa
Alan, Renata, os noivos, Roberto e VívianA noiva com as damas Jordânia, Lorena, Bruna e Adriana (vestidas de Casarão das Noivas)
O casal Keoma Batista de Freitas e Mayra Silveira Angotti com as bençãos do Pe. PauloA entrada da noiva com o pai, Hugo Angotti
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Keoma BatistaO casamento de
Mayra Angotti
Os pais do noivo, Marisa e Edinaldo Os pais da noiva, Márcia e Ruy
Maria Célia (irmã do noivo), Regina, Makiema (irmão do noivo). Marisa, os noivos, Edinaldo e Monique (irmã do noivo)
Charles Batista, Almir Batista e Luciana, João Batista e Jamel, os noivos, Alcides Batista e Ofélia, e Cláudio
Os noivos e os sobrinhos, Túlio, João Vitor, Luiz Henrique e Oric
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DR. EINSTEIN ARRUDA
Médico Nuclear
a importância da pesquisa do Linfonodo Sentinela em pacientes com câncer
ENTREVISTA
RUA RANULFO ÁLVARES, 1620 - VILA ISA - GOVERNADOR VALADARES | TEL.: (33) 3278-2290
O que é um linfonodo? É o mesmo que conhe-cemos como íngua?
Um linfonodo é parte do sistema lin-fático do corpo. No sistema linfático uma rede de vasos linfáticos carrega um fluido claro chamado linfa. Estes vasos levam aos linfonodos, que são pequenos órgãos redondos que cap-turam células cancerosas, bactérias, ou outras substâncias danosas que podem estar na linfa. Grupos de linfo-nodos são encontrados no pescoço, axilas, peito, abdômen e virilha. Na re-alidade a chamada íngua ocorre quan-do há uma reação em um linfonodo e este aumenta seu volume. Tal reação pode ser secundária à infecções ou tumores, por exemplo.
O que são linfonodos sentinelas?Os sentinelas são os primeiros lin-
fonodos para onde provavelmente o câncer se espalha a partir do tumor primário. Células cancerosas podem aparecer no linfonodo sentinela antes de espalharem para os demais. Em alguns casos, pode haver mais de um linfonodo sentinela.
Então qual a importância de se indentificar o chamado Linfonodo Sentinela em um exame?
Através de um exame de Medicina Nuclear chamado Linfocintigrafia pré--operatória, uma substância radioati-va (tecnécio 99 associado ao fitato) é injetada na derme horas antes da operação. Para os casos de câncer de
mama, a injeção é ao redor da aréola e para os casos de melanoma, a inje-ção é feita ao redor do tumor ou da ci-catriz resultante da sua retirada. Após esta injeção a substância radioativa migra primeiro para um determinado linfonodo. Este é o chamado Linfondo Sentinela. Com sua localização identi-ficada e marcada na pele do paciente, é possível ao médico cirurgião retirar somente este linfonodo no ato cirúr-gico.
Mas é seguro ao paciente retirar apenas um linfonodo e não toda a cadeia de linfonodos como se fazia no passado? Como é realizado este procedimento no centro cirúrgico?
Uma pequena incisão é realizada na pele exatamente sobre a área identi-ficada como de maior sinal detectado por um equipamento (Probe) que cap-ta a radiação emitida pela substân-cia injetada previamente. O linfonodo sentinela é cuidadosamente disseca-do para evitar que sofra lesões. De-pois da cirurgia o linfonodo sentinela é submetido a exame muito detalha-do (biópsia), inclusive com uso de imuno-histoquímica para detecção de células metastáticas.
Não há o risco de o câncer permanecer em outros linfonodos que não foram retirados?
A biópsia é um procedimento no qual o linfonodo sentinela é removido e examinado sob microscópio para determinar se há células de câncer
presentes. Ela é baseada na idéia de que as células de câncer se espa-lham (metástase) de forma ordenada a partir do tumor primário para os lin-fonodos sentinelas, e só depois para outros linfonodos. Resultado negativo da biópsia de linfonodo sentinela su-gere que o câncer não se espalhou para os demais. Resultado positivo indica que o câncer está presente no linfonodo sentinela, e pode estar tam-bém em outros linfonodos na mesma área.
E quais são os possíveis benefícios da bióp-sia de linfonodo sentinela?
Se for feita uma biópsia de linfono-do sentinela e não forem encontradas células de câncer, o restante da área dos linfonodos pode não precisar ser removida. Uma vez que menos linfo-nodos são removidos, pode haver menos efeitos colaterais. Quando múltiplos linfonodos são removidos o paciente pode ter efeitos colaterais como linfedema (inchaço causado pelo excesso de acúmulo de fluidos), torpor, sensação persistente de quei-mação, infecção e dificuldade de mo-vimentação na área afetada.
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DR. Pedro VieiraONCOLOGISTA
DR. João Douglas NicoCANCEROLOGISTA E CIRURGIÃO ONCOLÓGICO
Dra. Eusana Lemes MilbratzONCOLOGISTA
Desde 1997, após os primeiros estudos de Veronesi, no instituto de tumores de milão, a pesquisa do Linfonodo Sentinela (pLS) utilizando um radioisótopo, vem cada vez mais ganhando espaço e indicação na abordagem cirúrgica dos pacientes oncológicos. usada inicialmente para pesquisar linfonodos comprometidos em pacientes portadores de melanoma cutâneo, a pLS tem evitado procedimentos cirúrgicos mais invasivos, sobretudo, em pacientes portadoras de câncer de mama. o desenvolvimento da pLS surgiu justamente da necessidade de se diminuir a morbidade das linfadenectomias em portadores de neoplasias malignas. No caso das pacientes com de tumores de mama, o status axilar, além de ser um dos mais importantes preditores do prognóstico, contribui enormemente na decisão do tratamento complementar. Vários já são os trabalhos que demonstraram a relação entre esvaziamento axilar completo e maior incidência de linfedema do membro superior, além de lesões neurovasculares que comprometem a qualidade de vida dessas pacientes.
a medicina nuclear contribui com importante papel na oncologia. a Cintilografia, em alguns tipos de câncer, pode rastrear doença que disseminou para outra localidade no corpo. Como nos casos de câncer de mama e melanoma, a cintilografia auxilia no estudo do Linfonodo Sentinela, com a redução de complicações.o tratamento radical do câncer de mama, que contempla a mastectomia total e linfadenectomia axilar, foi o único tratamento cirúrgico padronizado por muitos anos, e pode trazer transtornos como linfedema em torno de 13% das pacientes e redução da sensibilidade do braço em 31%. por meio de uma técnica especializada, pode-se identificar o linfonodo sentinela através da medicina Nuclear e ressecá-lo cirurgicamente, possibilitando sua análise morfológica. esse procedimento apresenta frequência baixa de complicações. o mesmo benefício acontece para outras partes do corpo, com os pacientes com melanoma.
a pesquisa do linfonodo sentinela ajuda os pacientes a viverem mais, sobretudo no caso de câncer de mama e melanoma. o melanoma é a forma mais letal do câncer de pele. estudo do NCi (National Câncer institute), nos eua, demonstrou que a realização desta técnica permite conhecer o prognóstico e conseqüentemente aumentar a sobrevida daqueles que, já no ato operatório, apresentam comprometimento destes linfonodos regionais e são imediatamente ressecados quando comparados aqueles que simplesmente foram acompanhados. isto vem reforçar a indicação standart do linfonodo sentinela no estadiamento e tratamento para os pacientes portadores de melanoma, estágio inicial.
A opinião de mastologistas e oncologistas que utilizam a técnica do Linfonodo Sentinela
Dr. Giovane Feres Gomes, MASTOLOGISTA – Teófilo Otoni
o fator prognóstico mais importante para avaliar risco de recidiva e tempo de sobrevida em pacientes portadoras de carcinoma de mama continua sendo o comprometimento dos linfonodos axilares, já que cerca de 80% da drenagem linfática mamária (principal caminho de metástases) direciona-se para eles. o incentivo e facilitação do rastreamento mamográfico têm proporcionado o aumento de diagnóstico de tumores em estágios precoces, que têm menor risco de atingir a axila, não havendo necessidade da cirurgia de esvaziamento axilar quando o linfonodo sentinela for negativo. em teófilo otoni, que ainda não tem serviço de medicina nuclear, as pacientes fazem a linfocintilografia mamária no Hospital Samaritano de governador Valadares, retornando à cidade para a cirurgia, que é feita no dia seguinte, com a presença do Dr. einstein com o probe, nos proporcionando de forma segura, rápida e precisa, a execução desta técnica que tantos benefícios traz às pacientes portadoras de carcinoma de mama.
Dr. Adair Cabral, MASTOLOGISTA
Na história recente da medicina, poucos procedimentos tiveram sua eficácia estabelecida e confirmada tão rapidamente. até o final da década de 90 o método padrão para a abordagem da axila (padrão ouro) era o esvaziamento axilar, cirurgia agressiva e com possibilidade de seqüelas como edema do braço ou limitação de movimentos. por isto surgiu a necessidade de se realizar um procedimento menos agressivo e tão eficaz quanto.em junho de 2004 realizamos em Valadares as primeiras cirurgias de Linfonodo Sentinela do interior de minas gerais. isto depois de período de treinamento em um dos melhores centros de tratamento de câncer de mama, que é o memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em NY. Desde então já foram feitos cerca de 190 procedimentos, dos quais 77% das pacientes foram poupadas de realizar a cirurgia de esvaziamento axilar. portanto, a técnica de biópsia do linfonodo sentinela é simples, segura, e veio para trazer menos morbidade ao tratamento do câncer de mama.
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O luxo do casamento de Alessandra Rodrigues e Wellington Ferreira
Os noivos Gute e Maria Inês, noivos, e José Antônio e Antonina
Marcelo, Junia e o filho Lucas
Nita Ferreira e Aldinha
Carlos Eduardo e Ana Paula Rubinho e Larissa
Heloisa Resende, Márcio e Marisa Lincoln Alvarenga e Tânia
Marcelo e Graziela Alexandre Junot e Cássia
Fredinho e Guilherme (Ganso)Halid Homaidan e MônicaOs noivos com os pais dele , Antonina e João AntônioSonia Leão e Luciana
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Cenário cinematográfico, iluminação sofisticada,
música comandada por DJ´s do Club A de São
Paulo, numa festa digna de metrópoles para festejar
o aniversário de Marral Lage, ao lado de sua Daniele
Os parabéns de Marral Lage
Carlinho Rangel e Elaine, Suely Marigo e Cirinha RangelLéo Ferreira e Giovana
Marun Godinho e Marli
Bruniele e Hélio Gomes Ana Luíza e Cláudia
Elke Lage
os 40 anos de Marral lage
Marral e a mãe Clores Lage e Daniela Reginaldo e Zezé Andrade
Tininho Machado e Juliana
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aniversário de Márcio Pereira e Moacir
Sayonara Calhau comprovou seu prestígio em mais uma edição da festa Aplauso, que outra vez reuniu no salão do Ilusão os mais importantes nomes da sociedade, do empresariado e da política da região. Uma noite iluminada pelo brilho dos homenageados e pelo estilo low profile de Sayô, em receber seus convidados.
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Sandro Heringer e Camile
Gisele Ducarmo e o filho Igor
Anna Cristina CottaRenato Fraga e Carmen Cléa, recebendo AplausoMoacir, Márcio, Léo Pereira, Cláudia e Carlos Eduardo Moacir, Bel e Márcio
Marcos Mendes e Sayonara Calhau
Flávio Gimenes e Lívia
Miriam Santiago
Vanessa Gimenes
Amarildo Costa, Pedro Vieira e Juan Zonis
Ricardo Miranda e Márcia Charles Santos (diretor do Hoje em Dia) e Elgen Machado
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Sem abrir mão da presença das amigas em seu aniversário, Ilma Barbosa recebeu em clima de “Clube da Luluzinha”, oferecendo às suas queridíssimas um delicioso jantar, em noite das mais agradáveis.
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Araceli Vieira e Penha Lucca
Ilma e a mãe, Iêda BarbosaCilene Pereira e Maria BretasBerenice Magalhães e Luciana Leão
Sônia Leão, e Mª Helena HomaidanLeni, Nilda Chisté e Beatriz Bicalho
Os anfitriões Ilma Barbosa e Gerson
Dudu Coelho, Alzira Leal, Adélia e Aldinha Ferreira Maura Avelar, Marisa Resende e Cristina Matos
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Sofhia deslizava seu carro suavemente pela estrada, aparentemente despreocupada, aparentemente motorista, aparentando estar bem, assim
como bem são as coisas.Estava pensando como poderia criar novas relações com seus clientes,
depois da crise internacional ter esmigalhado todos os egos e ações. Blusas e bolsas furadas pelos atos de pequenos deuses de gravatas e cueca samba- canção.
As novidades vinham de todas as partes do mundo, mas ela não saberia, nem ninguém, como estrelar esse novo roteiro. “São pulgas”, pensava, “pulando pra todo lado”. Mas pulgas podem ser amestradas.
Riu de si mesma.Só não riu, quando surgiu na curva fechada, e na contramão, um imenso
caminhão.Nada é como um sonho, e um sonho pode ser nada ou uma cama de
hospital.Hospital pode ser o hospedeiro de Sofhia, sem esperança, sem cura, sem
nem o humor dos que falam.Mas, pensar ela pensava, e fazia sentir o afago do pensamento, como mãos
que deslizam sobre o veludo. Mãos de Vladimir que alisavam seu corpo, entregue, até a captura final.
Êxtase!Por que não se entregara mais?Por que deixou-o partir?Talvez as perguntas de uma vida não se fazem numa cama de hospital.
Aqui as janelas estão fechadas. Não sopram mais os ventos, os arautos da consciência.
Mas ela estava ali presente e futuro, viva e, então, lembrou-se de Natasha, sua melhor amiga, que parou de usar o véu e foi ser prostituta em Paris. Paris nunca mais foi a mesma.
No entanto, ela era uma donzela, pensou.A enfermeira trocou o soro e ela pôde perceber. Por que a enfermeira não
falava com ela?Por que Mozart não morreu? Afinal estava tocando pra ela...Por que a princesa não morreu?O Rei chamou-lhe a atenção para a desimportância da morte, lembrando-lhe
que os escorpiões-rei também morrem em fatais amores.E os pássaros apareceram, abriram as janelas e lhe disseram: “Não se
preocupe, nós somos os sacerdotes do ar”.Então o príncipe lhe beijou e de repente tudo lhe pareceu único. Tudo era
tudo.O quebra-cabeça se encaixava.Mais tarde, sua filha perguntou-lhe sobre ser qualquer coisa no leito da morte.Ela apenas sussurrou: “Felicidade demais, meu amor!”.Sofhia morreu às 4h, da madrugada seguinte.
Sophia
JOSÉ ORLANDO ANDRADE
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os belíssimos e originais vestidos e looks de noivas criados pelo Hair&Dress
Designer Josias foram sucesso absoluto em desfile que marcou sua presença na capa da “Noiva Glamour”, revista de circulação nacional destinada a este segmento específico de público. Aplaudido pela platéia, que conferiu in loco no La Maison, Josias celebrou o momento ao lado da esposa, Sílvia, e demais colaboradores.
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A empresária Janice Barroso
Aqui seu evento aconteceO La Masion Festas é o lugar das mais belas festas da cidade.Desde confraternizações, cafés da manhã, festas infantis, debutantes,bodas, até os mais sofisticados casamentos. Em ambiente combelíssimas paisagens naturais, preenchendo assimtodos os olhares que visitam o La Masion Festas.
Av. das Gaivotas, 455 - Alto EsplanadaTel.: (33) 33 3278-5288 | 9919-4140 | 8853-2542
F E S T A S
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Eventu´s Cerimonial no lançamentoda Glamour Noivas
Rômulo da Aneethun Cosméticos e sua equipe de trabalhoPARCEIROS DO EVENTO:
Noiva: Josias Hair DesignNorma Hélio Nazzarro
Nirlei Rodrigues
Perfil Fino
Perfil Fino
Dginany Bittencourt e RamonJussara Almeida, diretor da Glamour, Edson e JaniceAna e Josias RodriguesPatrícia e MichellineJussara e o marido Rodrigo, da Mega Pneus
Terezinha e Edilene, Perfil Fino
A cerimonial do evento, Jussara Almeida
O brinde com os parceiros
- Aneethun Cosméticos: Rômulo- Bolos: Norma- Buffet: Hélio Nazarro- Desfile de Noivas: Josias Hair Design- Desfile Roupas Perfil Fino: Edilene- DJ: Marcos Armond- Doces: Luciana- Filmagens e Fotografia - Instantânea: Ramalho Dias- Fotografia: Nirlei Rodrigues
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Diretores do IMEST: Felipe Fraga, Marcos Fraga, Adilson Júnior e Gustavo Costa
A empresária Cristiane Satlher e a atriz Débora Seco
empresas&NEGÓCIOS
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A fechadura que faz a diferença
Bailarinos e bailarinas acabam de ganhar um verdadeiro presente em Governador Valadares, a Plié. Acreditando na arte da dança, os empresários Tatiana e Léo inauguraram recentemente uma loja incrível, especializada em artigos para dança. Linda e sofisticada, a Plié oferece ao seu público, que é tão especial, muita variedade e as mais importantes marcas do segmento, para quem faz questão de dançar com qualidade e muito estilo.
PliéOs empresários Emerson Freitas e Cristiane Satlher de Freitas participaram da Convenção Água de Cheiro 2011, em São Paulo, e voltaram para Governador Valadares cheios de novidades.Uma delas é o lançamento da nova linha de maquiagem AC MAKE UP, inspirada no estilo Hi-Low, uma junção de sofisticação e preço acessível, que já está na loja, à disposição das apaixonadas por maquiagem. Imperdível!
Água de Cheiro
Dinamismo de Marcos Fraga, Adilson Junior, Felipe Fraga e Gustavo Costa, colhendo os bons frutos obtidos com a reestruturação física, tecnológica e de pessoal recentemente implementada na empresa. A equipe, que sempre trabalhou com competência e qualidade, está ainda melhor e mais completa. Uma significativa evolução em todas as áreas de atuação, que se soma aos mais de 20 anos de experiência no segmento de medicina, engenharia e segurança do trabalho.
IMEST de cara nova
Com soluções de software em dez segmentos de negócio, a TOTVS, que é a sexta maior empresa do mundo neste setor,
está presente no leste mineiro, desde 2009. Jairo Barros - CEO da TOTVS Leste de Minas - com matriz em Governador Valadares e filial em Ipatinga, quer expandir sua carteira atual com 90 clientes, mais concentrada no Vale do Aço e Vale do Rio Doce, também para o Vale do Jequitinhonha e o Vale do Mucuri.
O empresário Jairo Barros
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As imãs Ana Cláudia, Cristina e Mazinha, e a mãe Maria da Penha Grobério Tiradentes A empresária Luciene Sathler
Um grupo de empreendedores capitaneados por Byrros e Associados e Arquiplan tem revolucionado o mercado imobiliário em Governador Valadares. O sucesso fica evidente quando se sabe que os empreendimentos por eles lançados têm resultados tão positivos: O Residencial Renaissance, 100% comercializado em tempo curtíssimo, está com obras em andamento dentro do cronograma, e o surpreendente San Diego Apart Hotel, lançado em parceria com a Arco Hotéis, tem inauguração prevista para 2013 e já oferece ágio aos investidores iniciais que queiram comercializar suas unidades. O motivo do sucesso? Idéias criativas, projetos inovadores, monitoramento permanente das obras por parte do grupo e uma equipe afinada, que conta, além da Byrros e Associados e Arquiplan, com a GMB Consultoria, com a equipe de vendas da Corretores & Associados, a Construtora Hercon, e uma agência antenada e eficiente: a Meta. A expectativa é de que o novo lançamento Unique Loft Residence também seja sucesso.
Empreendimentos de sucesso
A competente empresária Darcy Machado não para. Dedicada, não mede esforços para proporcionar aos seus clientes do salão de festas Champanhe o máximo em qualidade e conforto na realização de seus eventos. Foi com este foco que ela promoveu recentemente uma renovação na pintura de todo o salão, que ganhou novas cores, dando um plus de charme e beleza ao local.
Champangne Festas
A big reforma da loja comandada pela empresária Cristina Grobério Tiradentes deixou a Tons ainda mais bonita, elegante e confortável do que já era. O melhor é que no novo espaço tem muito mais opções em roupas de festa que são puro glamour, além de calçados e acessórios finos. E com uma novidade: além dos estilos gala e passeio completo, as araras da Tons também estão recheadas de looks perfeitos para eventos mais casuais, mas nem por isso menos chiques.
Tudo novo na TONSAteliê do
Delícias que rimam com sofisticação e beleza. Assim são os doces nobres e artesanais produzidos por Luciene Sathler em seu Ateliê do Chocolate. Em dia com as tendências e novidades em sabor, formatos, cores e texturas, os doces dão um toque de charme e requinte a casamentos, debuts, aniver-sários e coquetéis.
Chocolate
Renata LinsArquiteta
Desenvolvendo projetos de arquitetura e design de interiores tanto para residências quanto para imóveis co-merciais, a arquiteta Renata Lins conhece e valoriza a importância de cada etapa do projeto, definindo cada deta-lhe a partir de um alto padrão de qualidade.
para ela, a sintonia e interação entre arquiteta e cliente é essencial na obtenção de um melhor aproveitamento estético e funcional, a partir das necessidades e expectativas individuais de cada pessoa que lhe solicita um projeto.
Na execução dos projetos, Renata faz questão de trabalhar com os melhores fornecedores, cuja qualidade de produtos e serviços – atestados e conhecidos por ela – ajudam a garantir o sucesso de cada obra.
Sempre atualizada com o que há de melhor e mais novo no setor, através de feiras e mostras de decoração, Renata desenvolve um trabalho primoroso, explorando os mais variados tipos de materiais, desde os mais sofisti-cados até os mais acessíveis, imprimindo em cada projeto seu estilo clean e contemporâneo.
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Rua Marechal Floriano, 600 - Lj.02 - Centrotel. 33 9971-7887
Rua Espírito Santo, 252 - LourdesTel.: (33) 3275-8444
Av. Brasil, 2439 - Centro - Gov. ValadaresTelefax: (33) 3271-1929 | 9197-0747
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Peçanha, 607 - 3271-3988Peçanha, 607 - 3271-3988
Rua Sete de Setembro, 2889 - CentroTelefax: (33) 3271-3344
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Bárbara Heliodora, 735 - CentroTel.: 3271-8959
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Rua Peçanha, 705 - CentroTel.: 3271-5550Áudio, Vídeo e Automação
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Av. Euzébio Cabral, 4575 - Santa RitaTel.: 3277-1311
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por Paula Greco
tuRISMO
Quem gosta de viajar sempre tem aquele “destino dos sonhos”, a viagem para algum lugar que por diferentes motivos desperta curiosidade, interesse e se transforma em objeto do desejo. Para mim, a cidade de Praga é este lugar. Distante, fascinante, cheia de atrações e belezas. Uma autêntica “paixão platôni-ca” de turismo, que ganhou força depois que um amigo – sortudo – esteve em Praga a trabalho e só confirmou cada uma das minhas impressões cultivadas nos livros e no cinema.
Tudo o que ele contou sobre a capital da República Tcheca mostra que ela não é apenas uma jóia de grande riqueza ar-
quitetônica (com significativa expressões góticas, barrocas e de Art Noveau) e cul-tural, mas também uma cidade repleta de imagens inesquecíveis que transportam o visitante a diferentes estados de espírito, que vão da melancolia ao mais profundo romantismo, sempre com muito charme.
Praga é um lugar encantado, com séculos de história e monumentos que falam por si. A cidade nasceu no Século IX, a partir da construção de um castelo e da cidadela ao seu redor – hoje, o maior do mundo, depois de várias reformas e construções posteriores. Suas cúpulas de igrejas e catedrais seculares, suas torres douradas e telhados vermelhos
O milenar fascínio de
PRagaA CAPITAL DA REPÚBLICA
TCHECA É UMA DAS
CIDADES MAIS INTERESSANTES E
POPULARES DA EUROPA
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formam um skyline de tirar o fôlego, com qua-se 500 torres e miradouros espalhados. Os 31 quilômetros do sinuoso Rio Vltava cortando a cidade dão origem a dezenas de pontes e a uma possibilidade extra, a de contemplar suas muitas belezas em passeios de barco.
Mas nenhuma ponte é mais famosa que a Karluv Most – ou Charles Bridge, ou Ponte Car-los – construída em 1342 e ligada a numerosas lendas e histórias contadas por poetas e escri-tores. Atualmente destinada apenas ao tráfego de pedestres, e por isso mesmo, está sempre repleta de turistas e artistas de rua, emoldurados pelas 30 estátuas góticas que ornamentam os seus pilares.
Por conta de tantos detalhes, Praga é uma cidade para ser percorrida a pé, sem pressa, sa-boreando cada lugar. Alguns pontos turísticos são paradas obrigatórias, como o Castelo, a Catedral de São Vito, a Sinagoga, o relógio astronômico, o Parque Petrin, especialmente belo no outono e onde fica uma réplica menor da Torre Eiffel que proporciona uma vista panorâmica inesque-cível; a Cidade Velha, o bairro Judeu, a praça São Venceslau, situada na Cidade Nova (que na verdade é do Século XIV), e que foi palco dos momentos políticos que mudaram a história do país: a Primavera de Praga e a Revolução de Veludo, de Havel.
Para quem procura romance em Praga tam-bém não faltam opções: o passeio de carruagem pelas ruas da Cidade Velha pode se traduzir em um momento raro. Andar pelas ruas e becos do bairro Hradcnay, que rodeia o Castelo, igualmen-te. Sentar-se nos famosos cafés para namorar e curtir boa (e barata) cerveja local, e apreciar um pôr-do-sol indescritível. À noite, ópera, jazz e concertos de música erudita ocupam os muitos teatros e espaços culturais da cidade. Mas quem está em busca de “ferveção” também tem lugar em Praga, que tem uma vida noturna agitada, que pulsa no ritmo da música eletrônica tocada nos
clubes e bares, sempre repletos de gente jovem, que em número cada vez maior escolhe a cidade como destino.
É claro que todo este encantamento tem um preço e Praga não é uma cidade exatamente barata. Desde 2004, o país faz parte da União Européia, e mesmo a moeda sendo ainda a co-roa tcheca, é fácil a circulação de euros. O custo da viagem vai variar de acordo com o conforto e luxo pretendidos. Dos albergues e pousadas para mochileiros aos hotéis cinco estrelas; dos pequenos cafés aos restaurantes requintados; do transporte público aos táxis e carros alugados. E com uma dica útil de quem já esteve por lá: quanto mais perto do centro turístico e comercial, mais cara a vida em Praga. Mas, independentemente do orçamento, o destino compensa cada centavo que possa ser gasto.
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Vai longe o tempo em que uma ração mais ela-borada (e cara) e uma coleirinha chique eram su-ficientes para definir um “cachorro de madame”. O conceito atual da expressão, há tanto tempo usada para designar os animais de estimação criados com todo mimo e luxo, atinge patamares que beiram o inacreditável. A exacerbada paixão de alguns donos por seus animais de estimação encontra respaldo em um mercado em franco crescimento, com opções que vão do básico ao mais excêntrico e luxuoso.
O Brasil possui, atualmente, uma população estimada de 33 milhões de cães e 17 milhões de gatos vivendo em sistema de convivência di-reta, ou seja, na condição de animais de estima-ção. Ter em casa um cachorro ou um gatainho é prática aprovada e muitas vezes até recomenda-da por profissionais da área de saúde, compor-tamento e educação. Mas, para alguns donos, esses animais se transformam em um misto de “filhos de quatro patas”, com “brinquedinhos com autonomia de movimentos”.
Até quem não compartilha dessa paixão por bichos de estimação (especialmente os cães) admite que é difícil não se derreter diante de um filhotinho, seja de que raça for. Em geral, eles são meigos, dóceis, sempre dispostos para brin-cadeira, inteligentes, e quando bem educados e treinados se transformam em grandes com-panheiros, alguns até com funções essenciais, como os cães guias.
Mas são os cães de raças menores, aqueles que mesmo depois de alguns anos continuam com “aquela carinha de bebê”, que mais fre-quentemente passam de “filhotes” para “filhi-nhos”. E, quando isso acontece, não há limites – a não ser o financeiro – para o conforto, luxo e estilo que podem ser proporcionados a esses bichinhos.
Um pet shop comum, com suas variedades de caminhas, casinhas, coleiras coloridas, ali-mentos e petiscos, já enche os olhos dos do-nos apaixonados. Nos serviços de banho e tosa, acessórios como lacinhos dão aos cães e gatos uma “fofura” extra. Os mais apegados não dis-pensam as roupinhas, muitas vezes combinando
com bolsas – e até carrinhos de passeio – para transportar os bichinhos. Nas coleiras e acessó-rios, o brilho do glitter chega a ser substituído por strass, cristais e até jóias em ouro e pedras preciosas.
E quando o dinheiro encontra a excentricidade, os luxos para cães não têm limite. Nos grandes centros, já é possível encontrar móveis – como camas, guarda-roupas, conjuntos de mesa e ca-deiras – especialmente desenvolvidos para eles. No Brasil já existem até motéis para cachorro, com quarto decorado, cama em formato de cora-ção, espelho no teto, música ambiente, perfume afrodisíaco e até uma “agência de encontros”, através da qual os donos selecionam o pedigree dos parceiros com os quais seus bichinhos vão “namorar”, para lhes dar netinhos, quer dizer, filhotinhos.
Um shopping de luxo em São Paulo, que per-mite a presença de animais de estimação no mall, lançou um serviço inusitado: um fraldário de cachorro. Com fraldas anatomicamente dese-nhada para cães, foi pensado inicialmente para as fêmeas no cio, e hoje o serviço é estendido para todos os cães, evitando que os bichinhos façam suas necessidades fisiológicas pelos cor-redores. Mas nada supera em excentricidade o resort de luxo que existe nos EUA, com mais de 50 mil m2 de área, com bosque privativo para caminhadas, cuidadores especializados, suítes, piscinas, e serviços que vão de tosa especializa-da a massagem terapêutica.
Isso sem contar as empresas que se espe-cializam nas “pet baladas”, que são buffets que trabalham exclusivamente em festas para ca-chorros. Aniversários, casamentos e até batiza-dos são comemorados com direito a decoração, lembrancinha e cardápio especial, que extrapo-lam os biscoitinhos e chocolates já disponíveis em pet shops e incluem bolos decorados feitos à base de frutas, sem açúcar e sem fermento (que são nocivos aos animais) até sorvete espe-cial, desenvolvido da mesma forma que as comi-dinhas. Um comércio de luxo que já movimenta quase 11 bilhões de reais por ano no Brasil. É ou não é dinheiro pra cachorro?
de quatro patas“Filhos”REpORtAgEM
Bichinhos de estimação que ganham status
de gente e mimos ilimitados
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Em Governador Valadares, a artesã Marizete Froeder conhe-ce bem essa paixão dos donos por seus cãezinhos. Há mais de 20 anos ela, que nunca havia pensado em trabalhar na área, se especializou no que podemos chamar de “moda ca-nina”, vestindo a paixão dos donos por seus cãezinhos. Tudo começou com a proposta de um pet shop que, às vésperas de uma Copa do Mundo, queria roupinhas originais para cães torcedores.
Hoje, Marizete produz uma infinidade de modelos e aces-sórios, como vestidos, macacões, sapatinhos, gorros, laços e gravatas, que vão desde modelos temáticos – como os de motivos natalinos, por exemplo, que são os mais procurados – até modelos de luxo para passeio, festa e vestidos de noivi-nha. Tudo produzido de forma artesanal e exclusiva, com mo-delinhos personalizados, muito brilho e riqueza de detalhes.
Em casa, entre os cinco cachorrinhos que possui, Marizete elegeu a poodle Mel (que também dá nome à sua marca, a Mel Fashion) como a “Top Model oficial”. É ela quem veste a maioria dos modelos para fotografar para seu site, uma loja virtual que vende para todo o Brasil. Muitos de seus clientes, inclusive, estão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Recente-mente, uma roupinha de noiva feita por ela obteve o primeiro lugar em um desfile especializado na capital paulista. Para outra cliente, carioca, ela fez roupinhas para que os cães fos-sem noivinhos no casamento de sua dona. Coisa de gente realmente apaixonada por seus bichinhos.
Pet Estilista
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INGREDIENTES3 colheres de sopa de azeite1 cebola em rodelas finas1 dente de alho bem picado1 colher de chá de manjericão31/2 xícaras de chá de abobrinha em rodelas finas1/2 xícara de chá de Caldo de Vegetais2 colheres de sopa de manteiga2 colheres de sopa de farinha de trigo1 xícara de chá de leite1 gema-batida2 colheres de sopa de creme de leite sem soro3 xícaras de chá de queijo Parmesão ralado na hora1/4 xícara de chá de queijo cheddar ralado1/4 xícara de chá de queijo mozarela1/4 xícara de chá de provolone ralado
PREPAROAqueça o óleo numa frigideira grande. Acrescente a cebola, o alho, o manjericão e abobrinha e refogue por 3 a 5 minutos. Acrescente um colher de sopa de caldo de cada vez, para evitar que os vegetais queimem.Numa panela, derreta a manteiga. Acrescentes a farinha e cozinhe em fogo brando por 2 minutos.Adicione o leite e cozinhe, mexendo sempre até o molho engrossar. Retire do fogo.Misture as gemas com um pouco de molho. Junte ao molho, batendo e cozinhe por mais 2 minutos sem deixar ferver. Acrescente o creme de leite e os queijos. Despeje sobre a abobrinha e sirva.
Abobrinharefogada aos quatro queijos
Bom apetite!
Receita