CASAGRANDEHARTUNG
SAIBA AS PROPOSTAS PARA A PC
Dr. Joel Lyrio - UMA NOVA ERA - Enumera as conquistas da instituição, uma das mais eficiente do país - Pag. 17
Gilmar Ferrari - - SEMPRE NA LUTA Desde o início da carreira, nvestigador se envolveu na luta sindicalI - Pag. 09
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2014
EDITORIAL Novamente estamos com uma revista prontinha e recheada de assuntos interessantes. Esta edição da Família Policial trata de assuntos que abordam o desenvolvimento do trabalho realizado pelas diversas categorias da Polícia Civil capixaba e também da Segurança Pública como um todo. Aqui trazemos opiniões e relatos de
investigadores, delegados, agentes, peritos, escrivães, membros da Segurança Pública estadual e políticos atuantes.Neste último trabalho pudemos constatar o quanto a PC cresceu no Espírito Santo e como o apoio da população capixaba aumenta a cada dia que passa à instituição. Entrevistas especiais com o Governador do Estado Renato Casagrande , que faz um relato dos seus quase 4 anos de governo. O chefe da PC, doutor Joel Lyrio, O Investigador Gilmar Ferrari, e o deputado estadual e também policial civil Euclério Sampaio nos trazem informações importantíssimas sobre os rumos da instituição no Estado e suas mais remotas raízes. Conhecer o seu passado faz com que você entenda seu presente e compreenda mais suas possibilidades futuras. Temos a satisfação de mais uma vez publicar uma edição da Família Policial e mostrar a todos o quanto a nossa valente Polícia Civil tem dado sua resposta correta ao povo espírito-santense em todos os municípios do Estado.
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A Diretoria Colegiada da ASSINPOL é composta por 25 diretores e tem como presidente o Investigador Júnior Fialho. O trabalho conta ainda com as atividades de mais 30 Investigadores que atuam nos Conselhos Deliberativo e Fiscal.
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ExpedienteEditorTimóteo Bortolon de SouzaJornalistasLuciana Campos Santiago - RP: 1062Correção de textosLara LorenzoniCapa / EditoraçãoNelson Pantaleão Alves FilhoFotografiaTimóteo B. Souza ColaboradoresMariana Henriques MendesCarla Junges
As matérias e artigos são de responsabilidade dos seus autores, não retratando necessariamente
a filosofia da direção desta revista
04 Pedágio zero 05 A verdade da vitória06 Vem de berço / Orgulho de ser policial07 Área de lazer para os Investigadores08 Lenda viva dentro da Polícia 09 Sempre na luta10 Agilidade nas nomeações11 Uma construção sólida12 Currículo exemplar13 Lutando pela categoria14/15 A importância da biossegurança na atividade policial16 Experiência de sobra17 Uma nova era18 Paciência de mineiro19 Investimentos em concursos20 Casagrande x Hartung: Propostas21 Trabalhando em casa23 Em nome do pai / Valorização e respeito24 Prêmio à perseverança25 Agora a luta é por melhores salários 26 Vocação é a palavra / O sonho de ser policial27 Informação é fundamental28 Uma polícia mais inteligente / PC Investigador Delmar Herzog29 A força da terra30 Por leis mais rígidas31 Família policial33 Trabalho árduo34 Honra ao mérito 35 Melhor do que na ficção36 Os cuidados com o CPF37 Primeiro garantidor da legalidade e justiça39 Do Oiapoque ao Chuí 40 Atenção triplicada em Viana 41 na cena do crime42 Gestão é a palavra
Índice
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Timóteo Bortolon de SouzaHistoriador e Especialista em educação
Exercendo o seu terceiro mandato como deputado
estadual, Euclério Sampaio (PDT) sempre lutou pelos
direitos dos policiais civis e pela instituição. O respeito
pela Polícia Civil vem de berço e de profissão. Além de ser
investigador, seu pai foi delegado.
“A PC está no sangue. Tenho verdadeira paixão pela
instituição. É claro que sou um deputado de todos os
capixabas, estou na Assembleia Legislativa para lutar em
prol da sociedade espírito-santense e nesse meu novo
mandato pretendo reforçar meus projetos que visam o
lado social, o bem estar das famílias de nosso Estado.
Como policial que sou, estou sempre procurando
trabalhar pela categoria. Inclusive nessa legislatura,
assim como nas anteriores, sempre fiz questão de
colocar no meu gabinete um representante da categoria
para atender a demanda dos policiais”, afirma o
deputado.
Há muito tempo o parlamentar vem sendo uma das
principais vozes no Estado na luta contra a cobrança do
pedágio na Terceira Ponte. Segundo Sampaio esta
batalha pelo povo capixaba não terminou ainda:
“Não queremos apenas uma suspensão do pedágio na
Terceira Ponte. Queremos o fim definitivo desta
cobrança, que ela não volte jamais”.
Euclério Sampaio convidou o investigador de policia José
PEDÁGIO ZERODeputado estadual e policial civil segue sua luta para o fim definitivo da cobrança de tarifa na Terceira Ponte
Rodrigues Camargo, para ser o interlocutor entre o
gabinete e os policiais. Camargo já esteve à frente do
Sindipol e tem bagagem no movimento sindical,
conhecendo os problemas que afligem a categoria. Hoje
o policial que age como porta-voz da classe junto a
Assembleia Legislativa também atua como diretor do
SINPOL.
“Quando vi a nomeação dos investigadores da turma de
1993, lembrei-me que no meu primeiro mandato fui
procurado pelo presidente da ASSINPOL, o investigador
Junior Fialho, que junto com um grupo de concursados
nos procurou e desde aquele momento me engajei de
corpo e alma nesta luta, cobrando dos governos que
passaram a nomeação desses policiais. Fizemos várias
ações com o intuito de promover essas nomeações.
Hoje, graças a Deus, o governador Renato Casagrande
faz uma administração democrática. Ele se sensibilizou
com a situação de espera e luta dos concursados e
nomeou a turma de 93. Com isso, o governador
solucionou um problema histórico. Ele fez justiça com os
policiais civis”, elogia.
“Os projetos que temos na área de segurança pública são
de valorização ao policial civil, principalmente no
reconhecimento financeiro dos integrantes da PC, que
precisam ser bem remunerados. As questões do efetivo e
da modernização da instituição também são
importantes. É necessário que a instituição se modernize
ainda mais e eu quero estar presente nessa discussão”,
declara Sampaio, que acrescenta:
“Entendemos que a Policia Civil do Espírito Santo tem
muito a crescer, para atender melhor a sociedade
capixaba, que está ansiosa pelos resultados dessa
modernização. Nosso povo quer ver a diminuição cada
vez maior dos índices de violência, principalmente os
números de homicídios. Este é o nosso grande desafio na
área de segurança pública”.
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O presidente do Sindicado dos Investigadores da Polícia
Civil do Espírito Santo (SINPOL-ES), Junior Fialho, afirma
que a vitória pela rerratificação da entidade de classe foi
o triunfo da verdade sobre a mentira.
“A categoria dos investigadores de polícia há anos vem
tentando de forma madura e inteligente criar o seu
sindicato. Viemos para uma assembleia de rerratificação
e muitos integrantes desta reunião até acreditaram que
esse sindicato acabaria com a categoria, com as lutas
dos investigadores.”, declara.
Mas o avanço para a categoria dos investigadores foi
conquistado após muitos debates e um consenso
democrático com os opositores.“Mais de 320 investigadores participaram desta reunião e entenderam de forma democrática, ou seja, através da
A VERDADE DA VITÓRIAPresidente do SINPOL-ES conta como foi a vitória e relata a aquisição de um trio elétrico para a instituição.
maioria, que a criação do Sindicado dos Investigadores seria o melhor caminho. Houve alguma resistência, mas entendemos os dois lados. Faz parte de um sistema pluralista.”, diz.Para Fialho, o fortalecimento do SINPOL-ES renderá frutos para toda a Polícia Civil capixaba: “Primeiro queremos unir os investigadores. Depois de arrumarmos a nossa casa pretendemos fazer com que a Polícia Civil como um todo ganhe com isso.”.A voz dos investigadores da PC-ES ficará ainda mais forte com a aquisição de um novo trio elétrico adquirido pela categoria. O veículo servirá para movimentos reivindicatórios do setor.“Agora temos um trio elétrico. Antes precisávamos gastar com o aluguel de um carro de som para colocarmos a voz do nosso pessoal nas ruas. Agora, com este veículo, pretendemos brigar ainda mais pelos nossos direitos. O Governo do Estado precisa valorizar mais a nossa classe com a abertura de novos concursos públicos e melhorias nas condições salariais.”, avalia.As lutas do SINPOL-ES continuam ao mesmo tempo em que os avanços entre os investigadores são alcançados pela luta sindical.“Estamos de olho nesta questão de desvio de função. Tenho orgulho de ser investigador e de representar esta categoria. Conquistamos tudo com muita luta e trabalho. A nossa classe pode confiar que com o Sinpol nós teremos muita força.”, finaliza Junior Fialho.
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O investigador Élvio Bayerl praticamente foi criado
dentro da Polícia Civil. Seu pai foi delegado regional no
Sul do Estado e ele acompanhava de perto o trabalho
que o motivaria a prestar concurso e a hoje estar na
ativa.
“Tenho uma característica peculiar, pois fui praticamente
criado na PC. Meu pai foi delegado no Sul do Estado. Ele
foi titular regional e esta modalidade de cargo, que deu
certo no passado, está voltando.”, afirma.
Bayerl conhece os bons e maus momentos da instituição:
“A PC sofreu muito no passado mas aos poucos o
Governo do Estado investiu e aparelhou a nossa
estrutura. Antigamente não se dava muita importância a
questões básicas como o combustível, por exemplo. Hoje
temos computadores em nossas viaturas. A nossas
delegacias, em sua maioria, foram reformadas tanto na
Grande Vitória, quanto no interior.”.
Élvio elogia o trabalho da Assinpol, que para ele ajudou a
desenvolver a PC nos últimos anos, lutando por melhores
condições para a categoria: “Anteriormente existia a
ideia de que um policial civil como investigador ou
agente e outro atuando como escrivão já era o suficiente
em uma unidade. Isso mudou graças ao trabalho da
Assinpol, que foi até a Assembleia Legislativa para que
novos concursos de investigadores fossem realizados e
também os aprovados em certames anteriores fossem
nomeados.”, diz.
O investigador reivindica uma unidade de polícia bem
estruturada em Iconha: “Existe muita coisa que ainda
precisa ser melhorada na Polícia Civil. Já avançamos
muito, mas algumas delegacias precisam de melhorias,
como em Iconha, por exemplo, que necessita de uma
sede para receber melhor as demandas da população.”.
VEM DE BERÇOPraticamente criado dentro da PC, investigador
vivenciou a evolução da instituição.
O investigador Calebe Barcelos esperou quase 20 anos
para ingressar na Polícia Civil e realizar um grande sonho.
O tempo de espera não diminui o entusiasmo com que
ele trabalha ou fala da instituição: “Tenho orgulho de ser
policial. Gosto do que faço. Defendemos os cidadãos de
bem, somos úteis à sociedade.”, ressalta.
O desejo de ser investigador foi maior do que os
momentos de espera para assumir um cargo que lhe foi
concedido por direito através de um concurso público
realizado há mais de 20 anos, em 1993: “Sou concursado
desde 1993, mas só consegui minha nomeação em 2011
e assumi no início de 2012. Por conta do meu desejo de
ser chamado eu sempre tive esperanças de ingressar na
corporação.”, conta.
Em quase três anos de PC, Calebe já trabalhou na Depol
de Pinheiros, Baixo Guandu e atualmente está na
Superintendência de Polícia Prisional (SPP). Ele elogia o
trabalho do delegado Danilo Bahiense: “O Dr. Danilo
Bahiense é um delegado dinâmico e atuante. Estamos
conseguindo os nossos objetivos.”.
O investigador conta como é o seu trabalho dentro da
SPP: “Organizo a agenda de escolta para os fóruns.
Tenho obtido um bom relacionamento com os colegas de
trabalho. A minha experiência no interior foi muito boa,
que hoje eu aplico na Superintendência.”.
Calebe procura se aperfe içoar para crescer
profissionalmente: “Estou sempre atento ao meu
aperfeiçoamento profissional. Todos os cursos que a
Secretaria de Segurança Pública do Estado propõe eu
fico de olho para poder fazer.”.
ORGULHO DE SER POLICIALInvestigador esperou quase 20 anos para ingressar na PC,
mas não diminuiu o entusiasmo pela instituição.
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ANUNCIE AQUI: 27 9 9908-0158Até aqui nos ajudou o SENHOR!
O investigador Marcos Martins Costa é subsecretário do
Sindicado dos Investigadores da Polícia Civil do Espírito
Santo, o SINPOL-ES. Ele é um dos integrantes da
entidade que cuida da aquisição de um terreno para a
construção de uma área de lazer para os seus
associados.
O terreno que em breve deve ser comprado fica
localizado no bairro Santa Mônica, em Guarapari. Ainda
restam alguns detalhes da negociação para que o local
seja adquirido. No imóvel, será construída uma área de
lazer para o uso dos associados, familiares e amigos dos
associados do SINPOL-ES.
“Está muito adiantado o andamento da compra de um
ÁREA DE LAZER PARA OS INVESTIGADORESSubsecretário do SINPOL-ES revela que área em Guarapari, que servirá como clube está prestes a ser comprada.
terreno para o lazer da nossa categoria. É um terreno
localizado em Guarapari. É uma área grande na qual
pretendemos construir algumas suítes, um campo de
futebol, uma piscina e uma quadra poliesportiva, um
salão social de festa e outros cômodos para que os
nossos associados possam passar férias com os seus
familiares e amigos.”, explica.
Não será apenas a Grande Vitória a ser contemplada com
uma área de lazer para os associados do SINPOL-ES. Os
investigadores do interior do Estado também devem
contar com áreas de recreação. Mas esta situação ainda
está em estudo pelo Sindicato.
“No interior do Estado também pretendemos fazer
alguns convênios para a criação de novas áreas de lazer
para os investigadores de outros municípios.”, diz
Marcos.
Antes de fechar a compra da área em Guarapari, o
presidente do SINPOL-ES, Junior Fialho, e outros
membros do corpo diretivo da entidade seguem
negociando diversas situações para a aquisição do
terreno.
“Este terreno de Guarapari já foi observado pelo
presidente do Sinpol, o Junior Fialho, e já estamos em
negociações para comprar a área. Temos um projeto
elaborado do nosso clube. Os policiais civis que quiserem
ver tudo isso podem procurar o Sindicato. A futura área
de lazer ficará localizada entre a Rodovia do Sol e a orla
de Santa Mônica, em Guarapari.”, afirma Marcos.
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O investigador Alcir Figueiredo Cajueiro é respeitado por
todos os seus colegas de profissão. Há 42 anos na Polícia
Civil ele está prestes a se aposentar com a certeza do
dever cumprido. Muitas histórias ele tem para contar,
como as participações nas investigações de casos
notórios como o da menina Araceli, em 1973, e também
por ter integrado o Departamento de Ordem Política e
Social, o Dops, durante a Ditadura Militar.
“Trabalhei no Dops, mas não havia tortura no setor onde
eu trabalhava. Pelo menos eu nunca presenciei ou fiquei
sabendo disso aqui no Espírito Santo. Não havia uma
delegacia de repressão política aqui no Estado, como
existia em outros lugares do Brasil. Ocorria apenas uma
troca de informações entre os órgãos de Segurança
Nacional, como a Polícia Federal e a Inteligência do 38º
Batalhão de Infantaria.”, afirma Alcir.Nascido no Rio de Janeiro, o investigador veio para o Estado com apenas 15 anos, aos 22 ele ingressou na PC e confessa que não pensava em ser policial até conhecer o serviço na instituição e pegar gosto pelo que faz: “Não tinha vontade de ser policial, para ser sincero. Pretendia fazer uma carreira. Antes de entrar na PC tive uma oportunidade de entrar numa empreiteira da Companhia Siderúrgica de Tubarão. Mas, depois que eu ingressei na instituição e conheci o serviço eu me entusiasmei.”,
LENDA VIVA DENTRO DA POLÍCIAInves�gador já trabalhou no Dops e em casos de repercussão, como o do assassinato da menina Araceli.
declara. Dois casos foram especiais nos mais de 40 anos que Alcir tem na polícia: os assassinatos da menina Araceli Crespo, em 1973, e do prefeito de Cariacica, Aldo Prudêncio, em 1980. “Na minha carreira eu participei de dois casos marcantes para a sociedade capixaba. O primeiro foi o caso da menina Araceli e o outro foi o assassinato do prefeito de Cariacica, Aldo Prudêncio. Na oportunidade eu prendi um dos executores dele.”, conta. Outra passagem marcante de Alcir foi quando ele trabalhou na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV): “Em Afonso Cláudio, apreendemos 27 carros furtados e roubados. Fui o chefe daquela investigação que repercutiu muito no Estado, pois um representante do trânsito da cidade e um grande comerciante local estavam envolvidos no esquema.”.O investigador aponta que o amor à profissão e a persistência são os principais fatores para uma carreira bem-sucedida dentro da PC: “O bom policial precisa ter amor à PC e persistência. No início da minha carreira uma investigação tinha muito mais barreiras. Havia burocracia e a falta de tecnologia. Hoje, dentro de uma delegacia ou mesmo numa viatura conseguimos levantar informações sobre um veículo.”, ressalta.Para Alcir, o bom nível de escolaridade dos policiais civis que entraram há pouco tempo na instituição tem elevado o nível do trabalho da PC: “Muitos policiais novos e com um nível de escolaridade excelente entraram na Polícia Civil do Espírito Santo nos últimos anos. Isso aumenta o nível da instituição, ajuda bastante”, enfatiza. Faltando dois meses para aposentadoria, ele já traça os planos para o seu merecido descanso: “Estou prestes a me aposentar e quero levar uma vida sossegada, passear. Em dois meses eu encerro minha carreira. Não quero nem andar armado mais. A nossa vida como policial é muito estressante. É preciso que os policiais se cuidem, olhar mais para a saúde.”.
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SEMPRE NA LUTADesde o início da carreira, investigador se envolveu no trabalho sindical, visando melhorias para a categoria
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Gilmar Ferrari é Investigador de Polícia Civil, nomeado em abril de 2002. Com apenas três anos de Polícia foi eleito vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Espirito Santo. Inconformado com as injustiças praticadas contra a Categoria Policial Civil esteve presente em todos os movimentos reivindicatórios em defesa dos direitos dos Policiais.Ferrari também foi representante sindical de 2009/2014 com Diretor da APCES -Associação da Polícia Civil do Espirito Santo- onde continuou em parceria com as demais associações classistas a luta por conquistas. Hoje, Gilmar Ferrari é Diretor do Sinpol – Sindicato dos Investigadores de Polícia do Espirito Santo, onde continua juntamente com seus pares defendendo e lutando por conquistas para a Polícia Civil.Não podemos negar que avançamos em algumas conquistas como a lei de promoções conquistada com muita garra por todos os Policiais, capitaneados pelos líderes sindicais. Conquistamos o reconhecimento pelo IPAJM da paridade e
integralidade dos salários para os Policiais inativos. Direito garantido pela lei 51/85, mas desrespeitado pelo Instituto de Previdência. Mais recentemente, engajado na conquista da incorporação de duas escalas especiais ao salário e a diminuição de duas referências na tabela de subsídios, passando de dezessete para dezesseis em 2014 e de dezesseis para quinze em 2015.Na avaliação de Ferrari, a Categoria Policial é guerreira e tem consciência Política. No entanto precisamos de uma liderança que tenha a capacidade de levantar a autoestima da Categoria. Uma liderança que seja capaz de unir todos novamente em busca de dias melhores para os Policiais. Já conquistamos os primeiros lugares em nível de salário no país; hoje, estamos em situação menos favorável que muitos Estados do País com renda per-capita imensamente inferior. E isto precisa mudar, conseguiremos mudar este quadro com muita disposição, fé e diálogo com o novo Governo.Defendemos a exigência de nível de escolaridade superior para ingresso em todos os cargos na Polícia Civil, pois isto valoriza a instituição e desperta o interesse de pessoas com mais qualificação para seus quadros. “Somos uma Polícia Judiciária, investigamos os crimes, e para tal precisamos de Policiais altamente qualificados para bem dar respostas às demandas da sociedade”. Perguntado sobre sua preferência de candidato ao Palácio Anchieta respondeu que “prefere aquele Governador que reconheça o trabalho e a contribuição que a Polícia Civil dá no combate a violência no Espirito Santo”. Que espera que o vitorioso seja sensível ás demandas acumuladas da Polícia Civil, especialmente no que diz respeito a uma restruturação salarial. Conclui fazendo um apelo aos Policiais para que votem nos candidatos a Deputado Estadual que são Policiais Civis. Porque, assim como nós, tem interesse em defender nossas bandeiras a partir de 2015.
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O investigador Patrick Serrano afirma que a demora na
nomeação dos colegas que prestaram concursos
públicos há muitos anos é ruim não só para a Polícia Civil,
mas também para a sociedade capixaba: “A demora na
nomeação de pessoas que fizeram concursos antigos foi
ruim para a PC. Estes colegas entram desestimulados
devido ao peso da idade e também do grande tempo de
espera. Além disso, o efetivo da instituição fica
defasado.”, afirma.
Patrick ingressou na PC em 1998. Ele passou pelas
Delegacias do Adolescente em Conflito com a Lei,
AGILIDADE NAS NOMEAÇÕESInvestigador afirma que demora na contratação em concursos é ruim para a Polícia Civil e também para a sociedade.
Homicídios, Roubos e Furtos de Veículos, Entorpecentes,
além de outras. Também trabalhou junto à chefia de
polícia.
“Percebemos que houve uma melhoria considerável na
PC ao longo desses 16 anos, mas não houve o
crescimento em alguns aspectos. Por exemplo,
precisamos de um efetivo maior.”. Enfatiza Serrano.
Os 16 anos de experiência na instituição não fizeram com
que o investigador ficasse acomodado. Pelo contrário,
desde que entrou na PC Patrick procura se aperfeiçoar
com cursos e informações: “Sou formado em Direito,
tenho pós-graduação voltada para a segurança pública e
possuo diversos cursos dentro da própria PC.”.
Patrick recebeu a Medalha Ewerton Montenegro, na
Assembleia Legislativa. Ele faz questão de elogiar o
deputado estadual Gilson Lopes, que é presidente da
comissão de segurança dentro da ALES e sempre lutou
por melhorias nas condições de trabalho dos policiais
civis: “O trabalho desenvolvido por amigos nossos
dentro da Assembleia Legislativa, como o deputado
Gilsinho Lopes tem sido importante para a nossa
categoria. Precisamos de gente como ele para defender
os ideais dos policiais civis e da sociedade capixaba.”.
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Engenheiro civil de formação e Bacharel em Direito, o
investigador Stenio Ferrari Junior construiu uma carreira
sólida ao longo de 16 anos na Polícia Civil. Atualmente
ele também é Diretor Jurídico do Sindicato dos
Investigadores da Polícia Civil do Espírito Santo (SINPOL-
ES).
“Além de investigador eu trabalho como Diretor Jurídico
do SINPOL. Hoje temos sete advogados, uma secretária,
e um estagiário de Direito. Reformulamos toda a parte
física do departamento, aproveitando melhor o espaço,
para que tenhamos um atendimento com mais
qualidade e privacidade aos nossos associados.”, afirma
Ferrari, que explica como é grande o volume de trabalho
do setor:
Engenheiro civil e Bacharel em Direito, inves�gador e diretor jurídico do SINPOL-ES explica como é o trabalho do setor.
“ Contabilizamos uma média de 150 atendimentos
presenciais por mês, e ainda inúmeros atendimentos por
telefone, para associados e seus familiares. Temos várias
ações coletivas e também individuais. Dentre as coletivas
podemos citar as execuções das sentenças das ações do nível
superior, do contingenciamento, do desconto no 1/3 de férias,
a ainda as ações para nomeação dos concursados de 1993 e
os direitos ( promoção, progressão, tempo de serviço,
indenização, etc. ) dos investigadores nomeados deste
mesmo concurso”.
Para o diretor jurídico do SINPOL-ES a nomeação,
reclassificação e o pleito pelos direitos dos candidatos
nomeados, ou não, do concurso público de 1993, é uma das
principais bandeiras do sindicato:
“ A homologação do resultado final do concurso de 1993,
resultado das nossas ações, vai alterar a classificação final do
certame, e com isso vamos promover novas ações para que
todos os policiais desse concurso tenham seus direitos
reconhecidos”, enfatiza.
Stenio convida os associados do SINPOL-ES a procurarem o
departamento jurídico do órgão para tirar dúvidas e lutar por
seus direitos em diversas áreas: “Prestamos atendimento
jurídico em todas as áreas: Cívil, Criminal, Administrativo,
Família, e muitas outras. Desde já, nos colocamos à
disposição de todos os associados, para que nos procurem
sempre que precisarem, contribuindo com sugestões, para
melhorarmos ainda mais nosso Jurídico”.
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Há 23 anos trabalhando na Polícia Civil, o chefe de
investigações da Delegacia de Itacibá, Cariacica, Jesse
James Lemos do Nascimento, tem no currículo inúmeras
operações de suma importância para a instituição no
Espírito Santo. Dentre os serviços prestados está a
apreensão do primeiro fuzil AR-15 no Estado.
“Participei da primeira apreensão de um fuzil AR-15 no
Espírito Santo, que era o armamento utilizado por uma
quadrilha de assaltantes de bancos que atuava em
Guarapari.”, lembra.
Jesse já passou pelos DPJs de Cariacica, Linhares, pelas
Delegacias de Costumes e Diversões, Patrimonial, de
Furtos e Roubos de Veículos, do Meio Ambiente e a Depol
de Homicídios: “Como chefe de investigação do DPJ de
Linhares e também da Delegacia de Costumes e
Diversões realizamos bons trabalhos.”.
CURRÍCULO EXEMPLARChefe de investigações da Depol de Itacibá já participou de muitas operações importantes no Estado.
A modernização da PC em todo o Estado é comemorada
pelo policial civil: “Quando entrei na polícia há 23 anos
não havia equipamentos de ponta. Os salários eram
baixos. Hoje tudo mudou para melhor com o uso da
tecnologia de última geração e também melhores
condições profissionais.”.
O chefe de investigações da Depol de Itacibá tem no
sangue a aptidão para trabalhar pela instituição: “Dois
dos meus tios foram delegados e o meu pai atuou na
Polícia Militar. Entrei com 23 anos na PC por admirar o
trabalho dos meus familiares.”.
Os inúmeros serviços prestados com qualidade à PC
renderam a Jesse James muitos elogios e honrarias
oficiais como a medalha Ewerton Montenegro, que
premia policiais civis e é oferecida pela Assembleia
Legislativa (ALES): “No último dia 17 de junho, recebi a
medalha Ewerton Montenegro. Fico feliz por ter sido
lembrado nesta homenagem.”.
O investigador de polícia elogia a atuação dos deputados
Euclério Sampaio e Gilson Lopes dentro da ALES no
trabalho que desenvolvem em prol da PC e também da
Segurança Pública capixaba: “Os deputados Euclério
Sampaio e Gilson Lopes têm realizado um excelente
trabalho na Assembleia Legislativa. Eles brigam muito
por nossa categoria. A instituição está bem
representada. Quanto mais policiais civis estiverem
atuando na política do nosso Estado, mais concursos e
desenvolvimento nós teremos para a Polícia Civil.”,
ressalta.
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12
Nomeado em 2002, o investigador Marcelo Bichara já
tem em seu currículo o fato de ter sido um dos
colaboradores na implantação da Delegacia de Aracruz o
Núcleo de Inteligência que resultou em várias prisões de
criminosos, incluindo bandidos foragidos fora do Espírito
Santo. O trabalho em sua função na Polícia Civil não o
limita a lutar por questões sindicais.
“Trabalhei na Depol de Aracruz de 2010 a 2013 e fizemos
um serviço que trouxe uma enorme resposta à
população local. Foi gratificante. A implantação deste
núcleo de inteligência dá frutos até hoje. Houve uma
redução nos índices de delitos cometidos no município e
na região. Tudo isso só foi possível devido ao grande
trabalho realizado pelos setores de investigação da
cidade”, afirma.
Além de Aracruz, Marcelo também já atuou na Delegacia
de Ibiraçu em seus primeiros oito anos como policial civil.
Sindicalista atuante, o investigador é membro da
diretoria da Assinpol há oito anos e também é um dos
fundadores do Sinpol/ES, onde assumiu a direção Norte
I.
“Trabalhamos forte pela melhoria das condições de
trabalho e de vida da nossa categoria. Ainda temos muito
a avançar, mas conquistamos grandes coisas e vamos em
frente. Recentemente adquirimos um veículo e um carro
de som para o Sinpol, que deu uma voz mais forte ao
sindicato e colocou a fala dos investigadores nas ruas”,
enfatiza Marcelo, que em janeiro assumiu a diretoria da
pasta de Segurança Pública da nova Central Sindical dos
Trabalhadores.
“Também atuo como presidente do Conselho Interativo
de Segurança de Aracruz. Essas atribuições fazem com
que eu interaja entre o Poder Público e os policiais civis.
Ouço muito as reivindicações dos nossos companheiros
e sei onde podemos avançar e também em quais pontos
temos que batalhar muito ainda”, destaca.
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Dentro da atividade policial, estamos acostumados a
abordar o tema "Segurança Pessoal" e "Segurança Coletiva
ou do Grupo" abordando tão somente as questões
referentes aos procedimentos táticos operacionais.
Nesse panorama, tratamos do emprego de diversas
técn i cas , a rmamentos e equ ipamentos , suas
aplicabilidades e metodologias de emprego. Não há como
negar que esse é um tema de imprescindível relevância.
Contudo, devemos pensar na segurança pessoal e do grupo
por outro panorama, o da Biossegurança.
A Biossegurança não é afeta somente a nós como seres
individuais, mas ao observá-la estaremos protegendo
também nossos colegas de trabalho e acima de tudo a
nossa própria família.
A Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações,
técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos
capazes de eliminar ou minimizar os riscos das atividades
inerentes a nossa função policial, riscos que possam
comprometer nossa saúde, nossa qualidade de vida, ou a
qualidade do trabalho por nós desenvolvido.
Estamos sempre correndo riscos e além dos já
tradicionalmente sabidos e conscientizados, corremos
A IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA NA ATIVIDADE POLICIAL
riscos ergonômicos, físicos, químicos e biológicos. Podemos
conceituar o RISCO como sendo o perigo mediado pelo
conhecimento que se tem da situação, é o que temos como
prevenir. E nesse panorama, podemos conceituar que o
PERIGO existe enquanto não se conhece a situação, é o
desconhecido ou o mal entendido.
É comum termos que abordar, auxiliar, ou socorrer pessoas
envolvidas em agressão ou acidentes, usuários de drogas,
revistar mochilas e armários contendo roupas, manusear
drogas e produtos químicos, bem como revistar pessoas
trajando vestes sujas de suor, sangue, vômitos, urina ou
fezes, cumprir mandados de buscas e apreensão, revistar
veículos e imóveis (por vezes em condições de
higiene/limpezas precárias), bem como consultar
documentação manuseando caixas de arquivo que se
encontram empoeiradas e/ou com a presença de fungos
que, por vezes, são armazenadas em locais quentes e de
pouca ventilação.
Essas situações de riscos biológicos (bactérias, vírus,
fungos, parasitas, protozoários, entre outros) aos quais
estamos constantemente sujeitos, são potencializadas
quando agimos sem a utilização de Equipamentos de
Proteção Individual - EPI apropriados para nossa proteção.
Podemos citar, como exemplo, a situação de possuirmos
alguma porta de entrada de micro-organismos tais como
uma pequena ferida ocasionada na hora do corte de unha,
ou após espremer uma espinha no rosto, ou arranhão no
braço ou perna, ou quando não protegemos nossas vias
aéreas (boca e nariz) como situações de potencialização
dos riscos.
Quando não u t i l i zamos os EPI ' s apropr iados
potencializamos a possibilidade de contágio por via
inalatória, oral, ocular, ou dérmica, e dessa forma, corremos
grande risco de adquirir tuberculose, hanseníase,
hepatites, HIV/AIDS, leptospirose, escabiose (sarna),
irritação no trato respiratório e pulmões, entre outras
doenças. E o pior, podemos levar para dentro de nossas
Qualidade de vida passa pela preservação e manutenção da boa saúde.
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14
casas, para o seio familiar, essas patologias (doenças) e,
por consequência, contaminar com essas os nossos
filhos(as), companheiros(as), pais, amigos e demais entes
queridos.
Nesse panorama devemos criar o costume, em verdade
uma regra, de utilizarmos sempre luvas de procedimento e
máscaras faciais descartáveis e óculos de proteção nas
ocasiões que se fizerem necessárias, da mesma forma
como já fazemos com os equipamentos táticos
operacionais que utilizamos, nunca nos esquecendo de
lavar bem as mãos após cada procedimento, o mesmo
devendo ser feito com as algemas que carregamos junto ao
corpo.
Com a utilização desses equipamentos estaremos nos
protegendo para não adquirimos algumas patologias em
decorrência da nossa atividade policial, a qual é
caracterizada pela exposição permanente a diversos riscos.
Devemos ter sempre em mente que esses riscos não são
somente o de morte ou de lesões permanentes, mas
também o de aquisição de alguma patologia que prejudique
ou comprometa a nossa qualidade de vida e de produção
profissional, podendo chegar ao limite de nos levar a morte.
Em decorrência das especificidades da nossa função, já
somos bastante propensos a desenvolver problemas como
hipertensão, ansiedade, depressão, transtorno de estresse,
diabetes, distúrbios do sono, etc., havendo portanto outro
fator a ser considerado que é a possibilidade de ocorrer as
chamadas comorbidades, que é a presença ou associação
de duas ou mais doenças no mesmo paciente.
Além de utilizarmos os EPI's apropriados a cada situação,
devemos invariavelmente sempre comunicar as instâncias
competentes qualquer ocorrência que nos atinja, por mais
boba ou simplória que ela possa parecer, formulando a
Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, para que haja
um histórico que justifique diante do instituto de
previdência (IPAJM) o nexo causal mesmo nos casos que
não gere afastamento do trabalho. Sem histórico
devidamente comunicado, fica difícil correlacionar uma
condição de doença atual com o desempenho da função ou
de determinado fato ocorrido no passado no cumprimento
das atribuições inerentes a nossa função, dificultando a
concessão dos benefícios de direito do segurado, havendo
previsões específicas para os caos de Acidente do Trabalho,
Doenças Profissionais e Doenças do Trabalho.
Os fatos ocorridos pelo exercício do trabalho a serviço da
instituição que provoquem lesão corporal ou perturbação
funcional que cause morte, perda ou redução de função,
permanente ou temporária, da capacidade do trabalho são
considerados ACIDENTES DE TRABALHO.
Patologias produzidas ou desencadeadas pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade constantes na
respectiva relação elaborada pelo Ministério da Previdência
Social são consideradas DOENÇAS PROFISSIONAIS.
As patologias adquiridas ou desencadeadas em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele
se relacione diretamente, constantes na respectiva relação
elaborada pelo Ministério da Previdência Social são
consideradas DOENÇAS DO TRABALHO.
Equiparam-se a Acidente do Trabalho os acidentes ligados
ao trabalho quando este, embora não tenha sido a causa
única, contribua diretamente para a morte do segurado,
para redução ou perda da sua capacidade de trabalho, ou
produzido lesão que exija atenção médica para sua
recuperação.
Vale à pena relembrar que para nossa própria proteção e a
de nossos familiares e companheiros de trabalho devemos
criar a cultura e a rotina do uso de luvas de procedimento,
máscaras descartáveis e de óculos de proteção, e que não
devemos comer, beber ou tocar em nossa boca, nariz ou
olhos durante os procedimentos que estivermos realizando,
sempre tendo a precaução para não entrar em contato com
os fluidos corpóreos da vítima. Ao fim de cada atividade
devemos lavar bem as mãos e antes de voltarmos para
casa, se possível, tomar um bom banho efetuando a troca
das roupas que usamos.
Por fim, não nos esqueçamos que não basta estarmos
vivos. Temos que estar vivos e com boa qualidade de vida. E
qualidade de vida passa pela preservação/manutenção da
boa saúde.
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Experiência em Segurança Pública o investigador José Carlos Costa tem de sobra. Afinal, ele já foi integrante da PM, Corpo de Bombeiros e há 12 anos está na Polícia Civil. A perseverança também é fundamental em sua carreira, pois ele esperou quase dez anos até ser nomeado na PC. “Em 1989 saí do Rio de Janeiro e vim para o Espírito Santo. No ano seguinte ingressei na Polícia Militar. Posteriormente fui para o Corpo de Bombeiros, que ainda não era emancipado da PM. Em 93 prestei concurso para investigador da PC, mas somente depois de muita luta, em 2002 eu fui nomeado”, lembra José Carlos Costa, lotado na Delegacia de Viana.
A maior dificuldade no início da carreira foi ter que cuidar de presos: “Depois de ser nomeado eu trabalhei no DPJ de São Mateus. Naquela época nosso principal serviço durante quase dois anos era cuidar de presos. Isso engessava o nosso verdadeiro trabalho de investigação”.Costa ainda pegou uma fase na qual a PC ainda não estava bem estruturada e teve um choque de realidade, principalmente em comparação com o nível do Corpo de Bombeiros, que acabara de se emancipar da PM quando ele foi nomeado policial civil. “Tinha conhecimento da Segurança Pública, por causa do meu trabalho no Corpo de Bombeiros. A corporação estava se emancipando da PM e possuía equipamentos modernos, vindos do exterior, e carros de última geração. Mas, quando vim para a PC e comecei a trabalhar em São Mateus vi que nossa estrutura era muito precária. Muitas prefeituras ajudavam até no combustível das nossas viaturas. Em 2008, porém a situação melhorou bastante”, relembra. O investigador acredita que o desenvolvimento de Viana veio acompanhado do crescimento da criminalidade no município, antes considerado estritamente rural.“Quando vim do Rio para o Espírito Santo, Viana era uma cidade pacata. Mas a violência ficou acentuada paralela ao desenvolvimento da região. Sou pós-graduado em Segurança Pública e vejo que é preciso dar uma atenção maior ao município, que fica limítrofe a presídios, como o de Xuri, em Vila Velha”, analisa.
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O Dr. Joel Lyrio é um dos chefes da Polícia Civil com mais
tempo no comando na história da instituição. Ao longo de
mais de três anos no cargo, ele colhe os frutos do bom
trabalho realizado em parceria com o Governo do Estado,
Secretaria de Segurança, delegados e todas as categorias
da PC.
Lyrio dá nesta entrevista a notícia de que toda PC capixaba
gostaria de ouvir há anos: desde o fim de julho a instituição
não precisará mais ter a responsabilidade da custódia dos
presos. Tal fato permitirá que muitos policiais civis a exercer
suas funções de origem.
“A partir do final de julho a Secretaria de Justiça assumirá
por completo a função de escolta dos presos para os fóruns.
Este é um momento histórico para a Polícia Civil. A
Superintendência de Polícia Prisional deixará de ser
estigmatizada por conta disso e teremos um grupo
preparado para captura de detentos. Isso faz com que o
pessoal da SPP fique muito feliz.”, afirma o chefe da Polícia
Civil do Espírito Santo.
O trabalho em conjunto com o Governo do Estado,
Secretaria de Segurança Pública, delegados, investigadores
e outros integrantes da PC é a base, de acordo com o
delegado, para que ele esteja há tanto tempo no comando
da instituição.
“Atribuo a minha longevidade no cargo de chefe da Polícia
Civil do Espírito Santo à confiança do governador Renato
Casagrande e aos secretários de Segurança Pública que
trabalharam em seu mandato. Os investimentos do Estado
têm sido fundamental para o nosso trabalho. Temos total
apoio dos investigadores de polícia, dos delegados, dos
policiais civis como um todo.”, ressalta.Lyrio destaca algumas das principais conquistas alcançadas durante sua gestão: “Recentemente recebi um relatório que constatava avanços jamais vistos na PC espírito-santense. Este documento trata das reformas realizadas nas delegacias, as promoções automáticas e o desencargo de escolta dos presos por parte dos policiais civis, o que
UMA NOVA ERAChefe da Polícia Civil capixaba, enumera as conquistas da instituição, uma das mais eficientes do País.
travava, e muito, nosso serviço.”.A preparação de novos e experientes policiais ganhará um novo instrumento em breve: um stand de tiro indoor. O chefe da PC capixaba afirma que somente no ano passado mais de 7.700 integrantes da instituição participaram de cursos de aperfeiçoamento promovidos pela Academia de Polícia.No ano passado nós tivemos 7.716 policias civis formados em cursos promovidos por nossa Academia de Polícia. Somente no primeiro semestre de 2014 já tivemos 4.150.”, enumera.“De 2011 até junho de 2014 já entregamos 26 novas delegacias, outras 20 estão sendo reformadas em todo o Espírito Santo. O novo prédio da Corregedoria em breve será entregue à nossa instituição. Estamos primeiro proporcionando uma estrutura física adequada para nosso pessoal.”, declara.O delegado elogia o trabalho feito pelos investigadores. Para ele, a resposta rápida dada pela polícia à sociedade capixaba é o resultado do trabalho eficiente feito por esta categoria.“Hoje a PC tem Núcleos de Inteligência espalhados por todo o Estado. Antigamente esse trabalho era feito basicamente pela DHPP. Também foram criados plantões regionalizados no interior capixaba.”, lembra Joel, acrescentando os bons números conquistados pela PC no enfrentamento à criminalidade. “O Espírito Santo é o estado no qual há o maior índice de resolução de crimes. Esse número chega a mais de 40% aqui, enquanto que a média nacional não chega a 9%. Tudo isso é mérito da Polícia Civil.”.O chefe da PC do Espírito Santo frisa que as conquistas do Sinpol são inúmeras: “Nosso diálogo com os sindicatos e associações da Polícia Civil melhorou nos últimos anos. Mas há muita coisa a ser desenvolvida. Infelizmente, não podemos resolver os problemas acumulados em 20 anos, mas trabalhamos bastante para resolver situações que muitas vezes são complexas. Tenho que elogiar o Governo do Estado atual, que, por exemplo, promoveu concursos públicos na área de Segurança Pública e nomeou uma turma concursada em 1993, por exemplo. Aqui as portas estão abertas ao diálogo.”.
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O investigador Jorge Américo Bichara é mais um dos
aprovados no concurso de 1993 que somente há quase
três anos ganhou na Justiça o direito de tomar posse de
sua merecida função na Polícia Civil. Mas, antes mesmo
de entrar na PC ele já havia trabalhado no âmbito da
segurança pública, quando prestou serviços à Secretaria
de Justiça do Estado (Sejus).
“A PC é uma experiência ainda nova para mim. Trabalhei
pela Sejus, diretamente com suspeitos e detentos. Lá eu
comecei a ter uma experiência no contato com os
policiais civis e com a segurança pública como um todo.”,
afirma o investigador, que sempre sonhou em realizar o
trabalho que faz hoje.
“Trabalhar como policial civil tem sido muito válido para
mim. Já tenho quase três anos de instituição e valorizo
PACIÊNCIA DE MINEIROInvestigador é mais um aprovado no concurso de 1993 que tomou posse há três anos.
muito meu trabalho.”, diz.
Mineiramente ele esperou por quase 20 anos até
ingressar na instituição: “Sou de Minas Gerais. Fiz o
concurso de 1993, mas só há poucos anos concretizamos
o nosso propósito de trabalhar na Polícia Civil. Sempre
quis ser policial. Estou realizando um sonho.”.
As dicas da ex-esposa Patrícia e de seu irmão Marcelo
Bichara, que já são policiais civis há anos, foram
importantes para seus primeiros passos na PC:
“Fui muito bem recebido aqui na PC. Mas as dicas de
duas pessoas muito próximas a mim foram especiais.
Meu irmão já tem 12 anos na instituição e minha ex-
esposa Patrícia Bichara também atua no setor de
transportes. Eles me deram muitas dicas neste meu
início de carreira.”.
Além da ansiedade por anos a fio, até ser nomeado, o
investigador também queria desde o primeiro momento
trabalhar nas ruas: “Quem entra na PC quer logo ir
trabalhar nas ruas. Isso acontece com quase todo
mundo.”, revela.
Mesmo com poucos anos na Polícia Civil, Bichara já tem
conhecimentos suficientes para dar conselhos a quem
está ingressando agora: “Quem está entrando tem que
mostrar serviço. O que aprendemos lá fora pode ser
importante. Um policial civil que se preza não pode ficar
parado.”, avalia.
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O investigador Paulo Roberto Firmo acredita que a
nomeação de aprovados e a criação de novos concursos
públicos para o cargo de investigador é uma das soluções
para os problemas enfrentados pela segurança pública
no Estado.
“O número de investigadores no Espírito Santo é
defasado. O Governo do Estado precisa melhorar esta
situação, pois a demanda é grande. Muitos inquéritos
precisam desta categoria de servidor para a conclusão.”,
afirma.
Concurso público, aliás, é algo que marcou a carreira de
Firmo. Aprovado em 1993 ele só foi nomeado nove anos
mais tarde: “Sou da turma de 1993, mas só fui nomeado
em abril de 2002 depois de muitas batalhas na Justiça.
INVESTIMENTOS EM CONCURSOSPara o investigador é preciso que o Estado invista na contratação de mais investigadores.
Alguns dos meus colegas ainda estão sendo
convocados.”, ressalta.
O investigador compara o momento de seu ingresso na
PC com os dias atuais da instituição que se modernizou.
“Quando ingressei na PC foi para Mucurici, próximo à
divisa do Espírito Santo com a Bahia. Fiquei quase cinco
anos lá e depois fui para Itapemirim. Nos dois locais
tínhamos uma estrutura muito precária. Além de tudo,
éramos responsáveis por encarcerar os presos. Nos
últimos anos, porém, a situação mudou para melhor. A
utilização das novas tecnologias é imprescindível para o
sucesso de uma investigação, hoje em dia. Os criminosos
tem muita informação atualmente. Além disso, a teoria é
diferente da prática. Um trabalho de campo é
fundamental na nossa profissão.”, conta.
Firmo distingue a função do policial das atividades
exercidas por outros servidores: “Ser funcionário público
é diferente de ser policial. Atuar em nossa profissão
requer muito mais do que profissionalismo, exigi-se
sacrifício. Quem está ingressando na PC tem que
trabalhar pelo povo e dar uma resposta à sociedade
capixaba. É preciso vestir a camisa da instituição.”.
Ele também elogia o convívio com os colegas de trabalho
e a harmonia existente dentro da Polícia Civil: “Os meus
colegas de serviço são fundamentais na minha atividade.
Tenho uma boa relação com todos dentro da PC.”,
enfatiza.
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AS PROPOSTAS
Antigos aliados, hoje em lados opostos na eleição para governador do
Espírito Santo, o atual chefe do Executivo Estadual, Renato
Casagrante (PSB), e o ex-mandatário do Estado, Paulo Hartung
(PMDB) apresentam suas propostas visando ocupar o cargo máximo
do Palácio Anchieta entre 2015 e 2018. Um dos temas abordados
pelos dois candidatos é importantíssimo para a Polícia Civil e também
para a sociedade capixaba como um todo, devido ao momento de
enfrentamento à criminalidade vivenciado em todo o Brasil nas
últimas décadas.
No dia 5 de outubro estão marcadas eleições gerais em todo o País.
Os eleitores brasileiros elegerão além dos governadores estaduais, o
(a) presidente da República, deputados federais e estaduais e
também senadores. Caso haja a necessidade da disputa de um
eventual segundo turno - previsto apenas para os cargos do executivo
– a decisão está marcada para o dia 26 de outubro.
O socialista Renato Casagrande faz parte da coligação 'Pra Frente
Espírito Santo'. Em quase quatro anos como governador do Estado
ele procurou aparelhar física e estruturalmente a PC capixaba com a
formulação de novos concursos públicos e também a nomeação de
muitos aprovados de certames antigos, como o de 1993, para
investigador de polícia.
De acordo com as propostas registradas no Tribunal Regional Eleitoral
(TRE) como plano de governo, Casagrande afirma que pretende
manter e também intensificar as ações do Programa Estado Presente.
Para atender as demandas da população capixaba no tocante ao
policiamento ostensivo e também à resolução de casos, Casagrande
também tem como metas a realização de outros concursos públicos
anuais para a Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, a
obtenção de mais veículos e equipamentos para as corporações.
Para a PC capixaba, Casagrande afirma que tem como meta a
implantação do Complexo de Polícia Técnico-científica, com
instalações ampliadas, armamentos e equipamentos modernos. Este
setor, na visão do candidato, aumentaria os índices de resolução dos
inquéritos policiais em todo o ES.
Governador do Espírito Santo entre 2003 e 2010 (foi eleito em 2002 e
reeleito quatro anos depois), o peemedebista Paulo Hartung tornou
público o seu anseio de voltar ao Palácio Anchieta no primeiro
semestre de 2014.
Ele pertence à coligação 'O Espírito Santo Pode Muito Mais'. Durante
os seus dois mandatos Hartung intensificou o número de operações
policiais e trabalho conjunto feito pelo Governo do Estado, a
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SESP) e as Polícias
Civil e Militar. Durante sua gestão também foi muito comentado entre
a opinião pública o chamado combate ao 'crime organizado'.
Dentre suas principais propostas para a PC e também à Segurança
Pública como um todo, Hartung pretende focar em ações que visem à
redução do número de homicídios e o porte ilegal de armas de fogo.
O candidato também propõe a criação de uma (ou mais) “Delegacia
Central de Flagrantes na Grande Vitória e a transformação dos
plantões atuais das DPs em delegacias normais com funcionamento
para 24 horas.”.
Além disso, ele também pretende investir no trabalho de Inteligência
realizado pela Polícia Civil no Estado.
Candidatos ao Governo do Estado, Renato Casagrande e Paulo Hartung apresentam suas propostas à Polícia Civil .
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Filho de policial civil, investigador Juliano do Nascimento Martins afirma que foi atraído por sua vocação.O investigador tem a Polícia Civil como uma extensão de sua casa. Seu pai foi policial e, muita vez, realizava reuniões de trabalho com seus companheiros de profissão em sua casa. “Minha casa, de certa forma, foi uma extensão da instituição pois o meu pai era policial civil e participava de muitos eventos da corporação. Desde novo eu convivo com este meio. Tive o bom exemplo no meu lar e me apaixonei pelo serviço. Hoje eu bato no peito por ter muito orgulho de ser policial.”, afirma Martins, que está na instituição há 16 anos.
TRABALHANDO EM CASA
Para o investigador, o mais gratificante para o policial é ver a
resposta que a PC dá para a sociedade, solucionando casos,
protegendo as pessoas de bem e também colocando
criminosos na cadeia: “O trabalho como policial me atraiu.
Neste serviço, temos bons e maus momentos. Há períodos
de estresse e outros gratificantes. Quando a população tem
um caso resolvido isso me satisfaz. Eu me sinto realizado
profissionalmente.”.
Desde 1998 ele já rodou por diversas unidades policiais.
Martins começou sua carreira na Delegacia de Armas,
posteriormente trabalhou no DPJ de Vitória e nas
Delegacias de Camburi e Maruípe. Atualmente está em
Goiabeiras.
A confiança plena e o crescimento da PC alcançado nos
últimos anos animam cada vez mais o investigador: “Assim
como a sociedade, a PC também avançou bastante. Ainda
temos muito a crescer, mas confio muito na instituição.”.
Recentemente Martins recebeu o Diploma de Mérito ao
Policial Civil. O prêmio é resultado dos bons serviços
prestados no enfrentamento à criminalidade.
“Ver o seu trabalho reconhecido e ser homenageado é
sempre bom. Meus pais ficaram orgulhosos e foi um grande
momento da minha carreira.”, diz o investigador, que faz
recomendações aos novos policiais civis: “Para ser policial
civil é necessário ter vontade de trabalhar, mas é um serviço
gratificante.”, conclui.
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A tradição de ser investigador de polícia passou de pai
para filho no caso de Emilson Gomes de Oliveira. Seu pai,
Edson Gomes de Oliveira, o seu Edinho, tem 87 anos e
segue trabalhando na PC.
“Meu pai me influenciou bastante a seguir esta carreira.
Quem trabalha pela PC tem que honrar o nome da
instituição”, ressalta Emilson.
O trabalho familiar aliado às tradições da Polícia Civil são
presenças constantes na vida do investigador que há 32
anos está na instituição e desde 1991 atua na Delegacia
de Goiabeiras.
“O tempo de um policial dentro deu delegacia contribui
para uma maior aproximação com a comunidade”,
garante o policial, que já passou pelas Delegacias de
Costumes e Diversões (onde foi chefe de investigação),
Tóxicos e Entorpecentes e Especializada em Menores.
“Estou acostumado com os moradores e o trabalho em
Goiabeiras. Toda vizinhança gosta de mim. Estamos
sempre em contato com as lideranças comunitárias. Isso
é importante para o trabalho da Polícia Civil. Nesta Depol
nós respondemos por 10 bairros. Na nossa região temos
muitos crimes de assalto ou contra o patrimônio. Há
também a questão do tráfico de drogas”, ressalta.
Emilson compara o momento de sua entrada na PC com
o atual vivido pela instituição: “Quando entrei na PC, em
1982 nem arma eu tinha. Fazíamos o serviço, muitas
vezes, de ônibus ou até mesmo a pé. Hoje nós temos
carros, boas armas, coletes à prova de bala. Ou seja,
possuímos equipamentos de primeira linha atualmente”.
O acumulo e serviço era um dos principais geradores de
problemas para os policiais civis há alguns anos:
“No início era um serviço muito estressante.
Precisávamos nos dividir entre os trabalhos de guardar
os presos e os de nossa alçada. Nos últimos anos tudo
melhorou, inclusive na questão salarial”.
O Investigador Darli Luiz Estevão faz parte dos Alcoólicos
Anônimos. “Fazemos esse trabalho para ajudar as
pessoas. Também integro o Conselho de Polícia de Santa
Leopoldina, que atua integrado com a comunidade como
um todo. Esse serviço conscientiza a população. Hoje a
Polícia Civil é valorizada e respeitada”,.
Temos aqui a Sala do Cidadão. Aqui a comunidade local
comunica várias coisas, como crimes cometidos na
região e também eventos sociais na cidade. Mesmo
quando eu me aposentar gostaria de ver este trabalho
continuando.
Quando cheguei aqui o local tinha muitos presos, era
uma das piores delegacias do Estado. Hoje essa
realidade mudou e temos uma das melhores instalações
da PC no Espírito Santo. A comunidade participou
ativamente da reconstrução deste prédio.
Quando vim para cá era para ficar apenas três meses.
Estou aqui até hoje. No início não éramos reconhecidos
como policiais, mas depois começamos a divulgar
melhor o trabalho da Polícia Civil.
Santa Leopoldina atualmente está mais próxima a
Cariacica e Viana. Estamos enfrentando nesta região o
fluxo de armas pesadas e contamos muito com o apoio
da população local, que sempre nos dá informações e o
suporte necessário ao nosso trabalho.
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Nomeado em 2012, o investigador André Luiz Paixão Lyra é
mais um dos aprovados no concurso público de 1993 que
ingressaram na PC graças a soma de sua própria competência,
auxilio do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil do
Espírito Santo (SINPOL-ES) e também do trabalho do Governo
do Estado, que reconheceu o direito dos candidatos daquele
certame.
“Sou da turma aprovada no concurso público de 1993. A
espera foi angustiante. Sou formado em Administração de
Empresas e trabalhava na Vale. Não me arrependo de nada, há
muito tempo quis ser policial.”, conta.
Lyra trabalha na Delegacia de Pinheiros. Segundo o
investigador o trabalho realizado pela PC no Município tem
PRÊMIO À PERSEVERANÇAInvestigador da Depol de Pinheiros, esperou quase 20 anos para ingressar na PC e realizar um antigo sonho.
recebido elogios e o apoio incondicional da população local.
“Estou há mais de dois anos na Polícia Civil e atuo na Delegacia
de Pinheiros. A população da Cidade tem gostado muito do
nosso trabalho, principalmente pelo número de casos que
temos solucionado, sobretudo em relação aos homicídios. Os
assassinatos nesta região têm diminuído drasticamente nos
últimos meses. Tudo isso é resultado da presença cada vez
mais constante da polícia na Cidade e adjacências.”, afirma.
Mesmo no interior do Estado, Lyra garante que há muito
serviço para os policiais civis que trabalham na Depol de
Pinheiros. O trabalho coeso, em equipe, é elogiado pelo
investigador:
“O serviço como policial civil é muito corrido. O trabalho aqui
em Pinheiros ganhou um novo ânimo com o reforço do efetivo
aqui. Aqui sempre ajudamos uns aos outros.”, enfatiza.
Para ele, a troca de experiências e informações com os antigos
policiais civis é fundamental: “Os policiais civis mais antigos
têm me tratado muito bem. Eles passam muito da experiência
que eles possuem. Mas, os que possuem mais tempo de PC
estão com novas atribuições, pois a instituição não tem mais a
obrigação de abrigar e cuidar de presos, isso muda muito a
dinâmica da nossa atuação.”.
Lyra elogia o trabalho feito pelo SINPOL-ES e por seu
presidente, Junior Fialho: “O Junior Fialho é uma grande
pessoa. O trabalho que ele tem realizado à frente do Sinpol é
excelente. Sou de Vitória e ele foi meu vizinho de bairro. Já o
conheço há alguns anos.”.
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Autor de Leis estaduais que têm impacto sobre a sociedade capixaba, como o “Disque Denúncia 181”, o deputado estadual Gilson Lopes (PR) conhece como poucos a realidade da segurança pública do Estado. Ele já foi delegado em 48 municípios do Espírito Santo e em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa (ALES) luta diariamente pelos interesses dos policiais civis. “Nós sempre discutimos sobre a segurança pública no Estado e no País inteiro. Ora estamos com o Ministro de Justiça, ora com o Secretário Estadual de segurança pública. Na Assembleia Legislativa temos muitos parceiros da Polícia Civil, como os deputados Sandro Locutor, Euclério Sampaio, José Esmeraldo, Da Vitória, Luiz Durão e outros.”, afirma Lopes, presidente da Comissão de Segurança e vice-presidente nacional do Fórum de Segurança Pública.Gilsinho acrescenta que os avanços conseguidos por ele, seus companheiros de luta e associações de classe da PC foram inúmeros ao longo dos últimos anos: “Nossas alianças dentro da Ales trouxe avanços à PC. Conseguimos promoção automática, a aposentadoria especial, a nomeação de mais de 400 investigadores do concurso de 1993 e de muitos delegados do certame de 2010, mais 126 escrivães, e 125 agentes excedentes da prova de 2010. Também conseguimos que o Governo do Estado investisse ainda mais na estrutura tecnológica e física da instituição. Agora a nossa luta é por melhores condições salariais.”.
AGORA A LUTA É POR MELHORES SALÁRIOSDeputado presidente da Comissão de Segurança da ALES, define as novas reivindicações em favor dos policiais civis.
Para o deputado, a PC capixaba faz um trabalho brilhante e que conta com o suporte dado pelo Governo do Estado: “A Polícia Civil do Espírito Santo tem um índice de resolução de suas investigações criminais superior a 40% (quarenta por cento). Um dado superior à média nacional. Isso mostra a abnegação de nossos companheiros investigadores e também o aumento do efetivo da PC no Estado. O governador Renato Casagrande entendeu que deve dotar todas as unidades policiais capixabas.”, ressalta.Lopes acredita que o grande problema da crescente violência no Espírito Santo é o tráfico de armas que chega ao Estado depois de passar pelas fronteiras com outros países: “O câncer que a polícia enfrenta em todo o Brasil é a questão das fronteiras abertas que propagam para o nosso território uma grande quantidade de armas de fogo. Aqui no Espírito Santo, por exemplo, a PM, PC, Polícia Federal e outros agentes da Segurança Pública apreendem cerca de 500 armas de fogo por mês.”, relata.Para o parlamentar, o salário de um delegado no Espírito Santo não é atrativo: “A questão salarial não é atrativo para um delegado no Espírito Santo. A média nacional para esta categoria, no início de carreira, é da ordem de 14 mil reais mensais. Aqui esse valor é de 7 mil reais, ou seja, a metade. Estamos no último lugar no ranking de salário de delegados no Brasil. Para o interior, por exemplo, pleiteamos junto ao Governo do Estado que quando alguém chefiar uma delegacia e responder por outros municípios os seus vencimentos pelo menos sejam dobrados.”.Outros projetos além da Segurança Pública também norteiam a vida de Gilsinho, que também é vice-presidente das Comissões de Defesa do Consumidor e de Educação: “Além da área da segurança pública, também atuamos por questões sociais e no desenvolvimento sustentável do Estado. Há uma preocupação do nosso grupo em relação à poluição do ar, sobretudo na Grande Vitória. Muitos colegas não têm a coragem de assinar uma CPI ou Leis estaduais que enfrentem esse tipo de delito.”, diz.
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Apesar de algumas dificuldades, inerentes a qualquer
profissão, a agente Mara Baptista de Souza ama o que
faz e veste a camisa da Polícia Civil em qualquer
circunstância. Há quase cinco anos na instituição, ela
mostra que vocação é a palavra-chave para ser um bom
policial: “Quem não tiver persuasão, dificilmente
trabalha na PC. Aliás, ser convincente não quer dizer ser
ignorante, grosseiro com as pessoas. Afinal, muitas
vezes atuamos como uma espécie de assistente social ou
até mesmo juiz de paz. Já vi muitos homens e mulheres
chorando em nosso serviço.”.
Antes de atuar na Polícia Civil, a agente fez curso de
Direito e também foi efetiva da Prefeitura de Anchieta:
“Sempre gostei da área penal. O conhecimento das leis
evidentemente é fundamental aos policiais. Cheguei a
pedir para trabalhar em delegacia antes de vir para a
PC.”.
Mara, que também trabalha como escrivã, enxerga
apenas dois problemas em sua carreira:“A falta de um
efetivo maior na PC e também o fato de os agentes
serem os menos valorizados na instituição, incomoda.
Mas, nada disso me desamina, pois gosto de ser policial,
visto a camisa da instituição e sei o como é árduo o
trabalho que realizamos. Porém, estou muito feliz em
trabalhar aqui, é o que sempre sonhei.”.
VOCAÇÃO É A PALAVRAA agente afirma que para se trabalhar na PC
é preciso ter perfil.
“ Segundo o Investigador Giovani Rampazzo Schulthais a
expectat iva pela nomeação foi grande, pois
dependíamos de decisões da Justiça. Precisávamos de
muita paciência.
Estava em São Gabriel da Palha, mas devido aos
problemas de saúde enfrentados pela minha filha fui
para Santa Maria de Jetibá, para ficar mais próximo a ela.
Agora estou em Santa Leopoldina.
Trabalhar na PC é um aprendizado. Sempre tive o sonho
de ser policial. Minha família tem vários policiais. Uma tia
minha, a Dra. Neusa Miranda é delegada, meu irmão
Fábio trabalhava no sistema de informatização da
instituição e já se aposentou.
Ouço muitas histórias sobre a precariedade da Polícia
Civil dos colegas mais antigos. Mas atualmente a
instituição está muito estruturada. O Governo do Estado
tem investido muito em segurança pública.
Em operações eu reencontro alguns amigos de
Academia e é sempre bom estar com a rapaziada.
Santa Leopoldina é um lugar tranquilo. As ocorrências,
em geral referem-se a crimes pequenos, como furto de
animais, pequenos e incidentes relacionados ao tráfico
de drogas.”.
O SONHO DE SER POLICIALTrabalhar na PC é um aprendizado
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A escrivã Luciane dos Santos Oliveira faz parte de uma
categoria cujo controle de todas as informações é
fundamental. Ela tem tanta certeza disso que até a data
de sua posse na Polícia Civil ela tem de cor e salteado:
“Tomei posse na PC no dia 15 de agosto de 1995.
Comecei trabalhando na Delegacia de São Torquato, em
Vila Velha, lá passei 11 anos de minha carreira.”, conta
Luciane, que tem muitos parentes morando no Município
de Vila Velha e foi onde conheceu o seu marido.
A escrivã também trabalhou no DPJ de Vitória. Ela está
na Distrital de Novo México, também em Vila Velha, há
seis anos.
INFORMAÇÃO É FUNDAMENTALEscrivã ressalta que todos os olhos estão voltados para o trabalho de sua categoria.
Para Luciane, o trabalho de escrivão sempre está sendo
observado por quase todas as pessoas ligadas à
segurança pública, por isso o serviço nesta área requer
atenção redobrada.
“A carga maior do trabalho de uma delegacia recai sobre
o escrivão. A responsabilidade também. O delegado
determina, mas quem é cobrado pelo Sistema Judiciário
somos nós. Temos um grande volume de trabalho,
precisamos atender prazos e controlar tudo, até mesmo
uma porta, que não pode ficar aberta com a papelada de
um inquérito exposta.”, afirma.
Em Novo México ela ressalta que o volume de trabalho é
muito grande. Até ocorrências de detentos passa pela
Distrital: “A nossa Delegacia Distrital atende 60 Bairros
de Vila Velha. Há muito trabalho e por isso precisamos de
mais escrivães. Até delitos que ocorrem no Complexo
Penitenciário de Xuri vem para Novo México.”.
Para a escrivã, a Lei Maria da Penha foi um avanço na
sociedade brasileira. Mas, ela acredita que a muitas
mulheres precisam ter mais consciência sobre a
Legislação: “Como mulher, esposa e mãe, vejo que
houve um ganho com a Lei Maria da Penha. Mas, por
outro lado, muitas de nós não conseguem fazer valer os
seus direitos. Há pessoas que acabam voltando a morar
com seus agressores.”, avalia.
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Vinte e um anos de Polícia Civil levaram o Delegado
Vladimir Salles, titular da Depol de Cobilândia, em Vila
Velha, a uma constatação: a PC está muito mais
inteligente. Diante do aperfeiçoamento da instituição ele
dá um conselho aos mais jovens: “Trabalhem
corretamente, pois a Polícia Civil não tolera mais erros
contra os cidadãos. Estamos numa época em que a
instituição é muito mais inteligente em todos os
aspectos.”, afirma Dr. Salles.
A Depol de Cobilândia atende 12 bairros da região
localizada em Vila Velha. Por isso, o delegado pede
reforço com mais viaturas e policiais no local: “Estou
como titular da Delegacia de Cobilândia desde fevereiro
de 2007. Trabalhei no interior do Estado também e sei
que por lá precisamos de mais delegados. Aqui em
Cobilândia, gostaria de contar com mais policiais, como
escrivães e investigadores.”, ressalta.
Vladimir Salles iniciou sua carreira de delegado em Nova
Venécia, há 22 anos. Depois ele trabalhou na Depol de
Montanha, que também respondia por Pinheiros e
Mucurici. Ainda atuou em Ecoporanga, Conceição da
Barra e no DPJ de São Mateus.
“Vim de São Paulo. Não conhecia muitas coisas sobre a
polícia capixaba. Percebi que o povo daqui é muito
batalhador, sofrido. A população do Espírito Santo
enxerga na polícia um trabalho social também. Até na
conciliação de casais nós já atuamos.”, conta.
Para o doutor Salles o vício é a origem de muitos delitos,
sobretudo os relacionados à violência doméstica: “As
drogas e o álcool são a raiz de muitos crimes contra a
mulher.”.
UMA POLÍCIA MAIS INTELIGENTEPara o Delegado titular da DP de Cobilândia, a instituição
está mais preparada.
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A minha trajetória na PC foi de muito trabalho. No início não tínhamos uma boa estrutura. Hoje possuímos equipamentos modernos, boas viaturas e concursos para suprir o nosso quadro. Antigamente tomávamos conta de presos e isso atrapalhava o nosso serviço.Passei em Porto de Santana e trabalhou na administração da PC em Vitória. Nasci em Santa Leopoldina e estou trabalhando aqui em1989. Quando cheguei nesta DP havia uma Delegado, a doutora Dilma Prates, que nos deu muita força. Trabalhávamos no regime de plantão de rodízio, mesmo assim fazíamos o trabalho de investigação. Já cheguei a pegar 20 intimações em um sábado, aqui no município. Como ficávamos mais dentro da delegacia, a população não nos reconhecia como policiais civis. Isso mudou nos últimos anos. As ocorrências tinham uma certa demora para serem atendidas, atualmente tudo é mais rápido. Também contamos com uma maior interação entre PC e população e muito investimento do Governo do Estado. O povo desta cidade é muito hospitaleiro e correto. Em breve eu me aposento. Quem está sendo nomeado hoje vai pegar uma Polícia Civil mais estruturada, moderna. Recomendo seriedade e amor ao trabalho.
PC INVESTIGADOR DELMAR HERZOGHá 32 anos na PC.
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O Delegado Milton Sabino, titular da Depol de Piúma, que
também responde pelos Municípios de Iconha e
Anchieta, sugere a real ização de concursos
regionalizados para a Polícia Civil no interior do Estado. A
ideia é reforçar o contingente policial em municípios que
não fazem parte da Grande Vitória e utilizar os
conhecimentos de quem reside nessas cidades.
“O Estado poderia fazer concursos regionalizados para
que os policiais nomeados sejam fixados em locais onde
residam ou em sua região de origem. Isso nos daria
opções para que delegacias especializadas também
possam ser criadas no interior. Precisamos atender
melhor a mulher, o idoso e outros grupos sociais.”,
afirma.
Na PC desde 1985, o Dr. Sabino ingressou como
investigador e passou por delegacias do Norte do Espírito
Santo, como São Mateus, Linhares e outros Municípios.
Também atuou pela Delegacia de Homicídios e Proteção
à Pessoa e a Delegacia do Menor.
“Sou delegado desde 1992. Como titular eu já trabalhei
em Itaguaçu, Itarana, Colatina, Barra de São Francisco,
Santa Leopoldina, Santa Teresa, Santa Maria de Jetibá,
A FORÇA DA TERRADelegado sugere concursos regionalizados para reforçar o con�ngente policial no interior.
Serra, Anchieta, Cariacica e Itapemirim. Estou em Piúma
há oito anos. Já me considero um cidadão local, apesar
de morar há 15 anos em Anchieta, onde trabalhei em
duas ocasiões.”, diz.
Sabino comemora a possibilidade de inaugurar em curto
ou médio prazo uma nova unidade da PC em Piúma, que
segundo ele evoluiu bastante nos últimos anos.
“Encontramos uma delegacia em más condições, com
poucos policiais e viaturas quebradas. Conseguimos
reverter esta situação, pelo menos em boa parte.
Estamos prestes a inaugurar uma nova unidade da PC
aqui no Município.”, acredita.
A construção deste novo prédio da Polícia Civil no
Município é considerada por Sabino como uma vitória
para a população local, que tem se deparado com o
crescimento da criminalidade na região, localizada em
um balneário frequentado por muitos turistas.
“O tráfico de drogas e o número de homicídios têm
aumentado na cidade, portanto, precisamos de mais
policiais aqui. Mas temos uma promessa de que com um
concurso em andamento o nosso quadro será suprido.”,
enfatiza.
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O aumento da criminalidade e a fragilidade das leis
brasileiras não fazem esmorecer o agente Paulo César
Lascosck. Na Polícia Civil desde 1982, ele já trabalhou em
várias delegacias do Norte do Estado e da Grande Vitória.
Mas, a maior parte de sua carreira se concentra na
Delegacia de Piúma, onde trabalha há 20 anos.
Ao mesmo tempo que percebe a evolução da PC no
Espírito Santo, Lascosck também enxerga o aumento do
número de crimes no litoral Sul do Estado como
resultado das brechas da legislação brasileira.
“Lutamos contra muitas coisas mas não abandonamos a
POR LEIS MAIS RÍGIDASAgente Paulo César Lascosck pede uma legislação mais dura contra o crime
batalha. Nossas leis não favorecem o trabalho da polícia
na maioria das vezes. Os bandidos têm a certeza da
impunidade, principalmente os menores de idade”,
ressalta Lascosck.
O agente pede o aumento do número de policiais no
quadro da instituição: “Quando cheguei a Piúma a
delegacia era velha. Paralelamente o índice de violência
era menor. Hoje a criminalidade no litoral capixaba tem
crescido bastante devido ao tráfico de drogas. É preciso
ter mais policiais na região”.
Apesar das dificuldades ele reconhece os inúmeros
avanços alcançados pela PC não só em Piúma, mas em
todo o Estado.
“Há alguns anos nós tínhamos que cuidar de presos nas
delegacias. Somente aqui na Depol da cidade chegamos
a ter 80 detentos. Hoje a estrutura melhorou e nossas
condições de trabalho também”, elogia o policial que já
traça planos para sua aposentadoria: “Quando eu
encerrar minha carreira pretendo descansar. Mas ainda
não sei quando vou parar. Sigo trabalhando, confiante na
instituição”.
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Coragem já vem no sangue da Delegada Tânia Maria Zanoli,
titular da Delegacia da Mulher de Viana. Filha de um ex-
combatente da Segunda Guerra Mundial, ela é policial civil há
28 anos, começando sua carreia como escrivã na instituição.
Doutora Tânia começou sua carreira como servidora pública
em 1980, sete anos antes de ser nomeada escrivã. Antes da PC
ela trabalhou na Secretaria da Fazenda. Inicialmente ela
pretendia ser médica, até que cursou Direito e os rumos de
suas vidas foram modificados. Seu aprendizado dentro da PC
se deu na Corregedoria Geral da instituição.
“Atuei com diversos corregedores que foram importantíssimos
para minha carreira policial”, ressalta.
Em 1991 Tânia fez o curso de formação de delegados, em São
Paulo, durante quatro meses. Lá ela dividiu os estudos com
sua irmã, a delegada Maria Elizabeth Zanoli, da DP de Venda
Nova do Imigrante.
Além do pai, Sebastião Zanoli, que combateu na Segunda
Guerra e de sua irmã Maria Elizabeth, outra irmã da doutora
Tânia trabalhou como delegada na PC: Cleusa Zanoli
Cassiano, hoje aposentada.
“É uma honra e muito satisfatório trabalhar com uma pessoa
tão competente como é a minha irmã. Ela também é formada
em Direito. Tiro o chapéu para ela, que trabalha 12 horas por
dia, por amor a causa. A minha outra irmã, a Cleusa me
incentivou muito no inicio da minha carreira na corporação.
Sempre trabalhamos com união e muita responsabilidade”,
afirma.
Para ela, o trabalho em uma Delegacia da Mulher é
diferenciado. Em 23 anos como delegada ela viu muita
evolução no trabalho da instituição e também na própria
legislação brasileira no combate à violência doméstica.
“As Delegacias da Mulher atendem um público diferenciado.
Antes deste trabalho eu atuei na Delegacia de Proteção à
Criança e ao Adolescente. Isto foi importante, pois me deu
uma noção sobre a questão da violência doméstica.
Parabenizo a chefia da nossa polícia por colocar geralmente
mulheres para atender as vítimas, que chegam aqui
fragilizadas e se sentem mais à vontade do que se estivessem
falando com um homem. Tivemos um avanço muito grande no
atendimento às pessoas”.
Para a doutora as mulheres estão com mais coragem para
denunciar e muito mais conscientes de seus direitos: “As
mulheres se encorajaram mais com as medidas concedidas
pela Lei Maria da Penha e também pela Justiça. Hoje, as
vítimas estão denunciando mais. No passado as delegacias
eram apenas distritais. Agora temos DPs especializadas em
diversos tipos de delito. É um fator importante para aumentar
a eficiência da PC”.
A titular da Delegacia da Mulher de Viana já trabalhou com
ilustres representantes da PC, quando atuava na Corregedoria
da instituição.
“Aprendi muito sobre hierarquia, respeito e disciplina com os
doutores Manoel Ozório Pereira, Almiro de Paula Rocha,
Amando Moreira Macedo, entre outros”, relembra doutora
Tânia, que elogia o desenvolvimento da Polícia Civil no Espírito
Santo.
“A Polícia Civil avançou muito. Já trabalhei em delegacias com
pouco efetivo e estrutura precária. Mesmo assim visávamos o
crescimento da instituição. Mas, entendo que mesmo com os
progressos recentes poderíamos produzir um pouco mais”.
FAMÍLIA POLICIAL
Delegadas Maria Elizabeth, Cleusa e Tânia Maria Zanoli, recebendo medalhas e diplonas de honra ao mérito, pelo excelente trabalho prestado a Polícia Civil.
As irmãs Delegadas: união e muita responsabilidade
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O Dr. Danilo Bahiense assumiu a Superintendência de Polícia
Prisional, executando um trabalho delicado que teve muitos reflexos
na segurança pública capixaba, relatou ainda que no interior
conseguimos desativar os 32 presídios anexos as nossas unidades,
na Grande Vitória ainda temos a responsabilidade de transferir os
presos dos Centros de Detenção para os Fóruns. Infelizmente eram
muitas requisições diárias de apresentação de detentos, isso era
ruim para a sociedade capixaba, pois se um preso não era
apresentado a tempo à Justiça ele, por Lei, era liberado e
invariavelmente voltava a delinquir.”, relata o delegado.
Para que o trabalho não colocasse em risco a integridade de
magistrados, policiais e também da população de bem, Danilo
Bahiense colocou em prática novas normas para a realização do
trabalho de sua delegacia.
“Diante deste quadro tomamos algumas providências para
atendermos 100% das exigências judiciais. Esse fato vai diminuir
muito o retorno de criminosos para as ruas.Também
implementamos o Serviço de Inteligência dentro da SPP, que antes
se preocupava apenas com o preso. Hoje, também estamos
detendo homicidas, traficantes e estupradores, por exemplo.
Contamos muito com o Disque Denúncia. A população está nos
ajudando.”
O trabalho com detentos foi um dos momentos mais delicados da
história da PC no Espírito Santo. Para o delegado, os policiais civis
não exerciam plenamente suas funções até que esta situação fosse
resolvida.
Relata ainda como ajudou a solucionar este problema: “Passamos a
operacionalizar as delegacias do interior, pedindo aos delegados
que solicitassem à Justiça os mandados de prisão ou de busca e
apreensão com base em informações dos inquéritos e também
oriundas da Polícia Militar, da população e do Disque Denúncia.
Quando uma delegacia tinha poucos policiais íamos para o local com
80 homens, juntando o pessoal das unidades vizinhas. Aí realizamos
várias operações com este reforço.”.
O esforço conjunto feito pelos investigadores, da Polícia Civil como
um todo e a população de todo o Espírito Santo, marcaram uma
guinada na trajetória da instituição no Estado com operações até
hoje marcantes não apenas no cenário local, mas também para todo
o País.
“A primeira grande operação realizada no interior foi em São
Mateus, no final de fevereiro de 2008, quando detivemos 29
pessoas. Depois deste fato esse tipo de trabalho se tornou uma
rotina. Em 2012, por exemplo, prendemos 2280 suspeitos. No ano
passado esse número subiu para quase 10 mil. Já chegamos a
prender 160 em um único dia. Foi um evento policial jamais visto no
Brasil.”, lembra.
O delegado tem projetos políticos voltados para melhorar a PC e as
condições de trabalho dos policiais civis: “O policial tem que ganhar
bem, pois ele dá a sua vida por quem ele não conhece. Também
precisamos fazer um trabalho social mais forte. As famílias estão
desestruturadas no Estado.”.
33
O bom trabalho pelo delegado Geraldo Peçanha foi reconhecido ao ponto dele receber a medalha Ewerton Montenegro, no ano passado. A sessão solene que o premiou foi promovida pelo investigador aposentado e hoje deputado estadual Euclério Sampaio e é uma homenagem aos policiais civis que se destacam em serviço e preservam os direitos humanos.
“Recebi a medalha Ewerton Montenegro, pela
Assembleia Legislativa. Fico feliz com esta honraria
que na verdade é fruto do que a Polícia Civil vem
fazendo em todo o Espírito Santo”, afirma o doutor
HONRA AO MÉRITOHomenageado com a medalha Ewerton Montenegro, Delegado elogia desenvolvimento da PC em todo o Estado
Peçanha, que há quatro anos veio de Minas Gerais para
trabalhar em terras capixabas.
O delegado já trabalhou na Serra, em Cariacica,
Fundão, Guarapari, e atualmente atua na Região
Serrana do Estado, em delegacias como as de
Marechal Floriano, São Roque do Canaã e Santa
Teresa.
“A Região Serrana é agradável para se trabalhar,
embora a demanda seja grande. O Governo do Estado
tem investido bastante em Segurança Pública, mas é
preciso aumentar o nosso efetivo aqui, principalmente
em relação ao número de investigadores. Apesar disso,
vejo um esforço com a promoção de concursos
públicos e a nomeação de investigadores da turma de
1992”, diz Peçanha, que elogia o povo capixaba e
também a evolução da Polícia Civil nos últimos anos.
“Gosto muito do povo capixaba, que é acolhedor, muito
semelhante aos mineiros. Há muitas semelhanças
entre as culturas dos dois estados. A Polícia Civil deu
um grande salto aqui no Espírito Santo. Já respondi
num mesmo plantão pelo Norte inteiro, isso tem
mudado para melhor”, avalia.
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O famoso seriado de TV norte-americano “CSI:
Investigação Criminal“ foi uma das fontes de inspiração
da perita papiloscópica Nathalia Dalvi Morotti antes de
ingressar na Polícia Civil, em 2012. Mas, para ela, o
trabalho na vida real é muito mais interessante do que o
retratado na ficção.
“Assisti diversas vezes o seriado CSI, mas a realidade é
muito diferente dele. Gosto do meu trabalho na Polícia
Civil. Depois da aprovação no concurso fazemos um
curso para atuarmos de forma correta em nosso
serviço.”, afirma. Embora tenha entrado na PC em 2012, Nathalia passou
no concurso público de 2010. A perita ressalta a importância do trabalho realizado por sua categoria para a sociedade capixaba: “O trabalho que realizo é de muita relevância para a sociedade, pois não adianta prender um suspeito sem provas. O nosso serviço dá base para as ações da Justiça e da Polícia.”.A perita acredita que o trabalho de investigação e elucidação de crimes poderia ser muito mais proveitoso se houvesse um sistema digitalizado mais completo à disposição da PC capixaba:“Precisamos ter um banco de dados melhor. A Polícia Civil capixaba necessita de um sistema digitalizado mais completo. Um investimento maior em programas de identificação de suspeitos é imprescindível.”, ressalta Nathalia, que também reivindica a realização de mais concursos públicos para a sua categoria:“Estamos também com uma defasagem grande em termos de efetivo. Seria interessante a promoção de novos concursos públicos em nossa área.”, diz.Embora tenha presenciado os avanços mais recentes alcançados pela instituição nos últimos anos, a Policial Civil admite que em alguns pontos importantes a PC ainda precisa evoluir:“A PC capixaba obteve um bom crescimento, como a incorporação da escala especial, por exemplo. Na nossa categoria estamos pleiteando outras conquistas, como o incentivo do Estado para que os policiais civis façam cursos de aperfeiçoamento.”.
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Há 11 anos trabalhando na Delegacia de Defraudações o
escrivão Valdir Lopes de Oliveira alerta as pessoas sobre
a importância do Cadastro de Pessoa Física, o CPF. Ele
afirma que grande parte dos delitos apurados na unidade
onde trabalha ocorrem com base neste documento.
“O CPF é um documento de muito valor. Uma pessoa com
o seu cadastro sujo na praça fica muito complicada. Os
criminosos gostam muito de adquirir um bom CPF para
aplicar golpes na praça, como a aquisição de carros ou
imóveis”, ressalta o escrivão, que ainda acrescenta:
“Na Delegacia de Defraudações vemos muitos crimes de
estelionatos, principalmente casos relacionados ao
financiamento da aquisição de veículos. Há ainda muitos
casos envolvendo cheques ou até mesmo o golpe do
bilhete premiado”.
Valdir está na Polícia Civil desde 1987. Ele já trabalhou
nas Delegacias de Crimes Contra as Instituições
Públicas, Patrimonial, Roubos e Furtos de Veículos e na
4ª DP de Maruípe, em Vitória.
“Quando vim para a PC, as dificuldades eram maiores.
Não t ínhamos computadores , por exemplo.
Trabalhávamos com as velhas máquinas de escrever.
Além do maior uso da tecnologia os policiais civis
também são mais instruídos, bem preparados”,
compara.
Antes de se tornar policial civil, Valdir atuava no comércio
do interior do Espírito Santo. Além de ser formado em
Direito hoje ele cursa Teologia.
“Era comerciário, quando comecei minha carreira no
interior. Sou de Nova Venécia. Sou formado em Direito e
hoje faço Teologia”, relata.
Embora tenha presenciado a melhoria da estrutura física
da instituição, o escrivão ainda reivindica melhores
condições salariais para todas as categorias da PC
capixaba.
“A melhoria que peço ao Governo do Estado é em relação
ao salário do policial civil. A estrutura da instituição está
boa, mas o nosso ganho é baixo em comparação ao de
outros estados ou de servidores do judiciário”, declara.
OS CUIDADOS COM O CPFEscrivão trabalha há 11 anos na Delegacia de Defraudações e relata como os criminosos agem quando possuem este �po de documento
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Titular da Delegacia Distrital de Novo México, em Vila Velha,
o doutor Willis Soares de Oliveira está há 27 anos na Polícia
Civil, 24 deles como delegado. Ele garante que o serviço da
instituição está muito mais ágil por causa deste tipo de
unidade.
“As delegacias distritais melhoraram muito o nosso serviço.
Elas realizam um trabalho melhor em conjunto com os DPJs
locais. Isso favorece aos inúmeros inquéritos e por
consequência as investigações. O processo todo ficou mais
ágil”, afirma.
Sua trajetória na PC começou com escrivão. Três anos
depois de ingressar na instituição ele ascendeu ao cargo de
delegado. Neste posto começou trabalhando em Cachoeiro
de Itapemirim, posteriormente em Mimoso do Sul (onde
também respondeu pelo município de Muqui). A seguir ele
atuou na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos de
Vitória e também na Depol de Costumes e Diversões.
Retornou ao interior para ser titular em Alfredo Chaves,
Iconha, Guarapari. Além de Novo México, em Vila Velha o
doutor Willis já chefiou a Distrital de Santa Inês.
“O delegado de polícia é primeiro garantidor da legalidade e
da justiça. Isso é um fato. Estamos na linha de frente tão
logo recebemos a denúncia. Tomamos as primeiras
providências e decisões”, afirma.
Além das delegacias distritais, outro fator foi de suma
importância para que o trabalho da PC evoluísse
rapidamente nos últimos anos:
“A grande quantidade de presos que ficavam conosco nas
delegacias dificultava bastante as nossas atividades. Além
dos detentos também recebíamos os seus advogados,
familiares e outras pessoas. Tínhamos que levar os presos
para o médico, dentista, audiências. Isso pesava demais,
atrasando o trabalho de investigação feito pela Polícia Civil.
Hoje não temos mais esta obrigação e estamos mais livres
para servir ao povo capixaba”.
Embora tenham entrado tardiamente da polícia, o
Delegado acredita que os aprovados do concurso de 1993
têm contribuído bastante em prol da instituição.
“Os policiais que entraram depois de mais de 20 anos
aguardando sua nomeação através de uma vitória na
Justiça têm contra eles o fator da idade, que realmente
pesa. Infelizmente eles entraram tarde. Mas, muitos destes
colegas que entraram são bons servidores e estão
contribuindo com a PC com muita competência”, elogia.
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Parte da história gloriosa da Polícia Civil passa pela carreira do agente Paulo Moreira Barbosa, que há 43 anos trabalha na ins�tuição. Pela Polícia Civil capixaba ele só não esteve, a serviço, no estado de Tocan�ns: “Já fui ao Acre, Rondônia, Pernambuco, Bahia e outros Estados a serviço da Polícia Civil do Espírito Santo. Só não fui a Tocan�ns em toda minha carreira.”.Barbosa, comenta ainda um pouco de sua rica trajetória na PC: “Trabalhava na Companhia Vale do Rio Doce até 1969, no ano que saí do Exército. Em 1970 fui contratado pela PC. Em 1973 fui subdelegado do bairro Alagoano e depois de Cobi. Interinamente também assumi a Delegacia de São Torquato no início da minha trajetória.”.O agente já passou pelas Delegacias de Costumes e
DO OIAPOQUE AO CHUÍAgente rodou o Brasil inteiro pela PC capixaba em seus 43 anos de serviços prestados à ins�tuição.
Diversões, Homicídios e Proteção à Pessoa (an�ga Segurança Pessoal), Furtos e Roubos de Veículos, Patrimonial, Ordem Polí�ca e Social (DOPS), Itacibá, Jardim América, São Torquato, Campo Grande, Cariacica Sede, Cobilândia, DPJ de Vila Velha, e pelo SPI. Atualmente está na Superintendência Prisional. “Nasci para ser policial e quero morrer honrado como policial. Trabalhei com muitos e muitos policiais civis que somaram muito à ins�tuição. Alguns infelizmente já se foram.”, ressalta Barbosa, que relembra algumas das operações importantes das quais par�cipou ao longo destas mais de quatro décadas de serviço: “Já transportei vários bandidos perigosos e atuei em diversas diligências como a que culminou na prisão do famoso Edmilson do Rosário, por exemplo. Já par�cipei de vários confrontos a serviço da polícia, mas graças a Deus nunca me acidentei.”, conta o policial civil, que só foi nomeado e efe�vado na PC em 1982, depois de prestar concurso público. “Quem está entrando na PC tem que ter vocação, ser humilde e trabalhar com probidade.”, recomenda o agente, que fala como era o trabalho no DOPS: “O trabalho no DOPS era extenso, pois fazíamos muitas incursões e cumpríamos muitos mandados. Atuávamos em conjunto com o SPI. Fiz muitos cursos na Polícia Federal neste período. Realizamos muitas detenções e apreensões dentro e fora do Estado.”.
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Cortada por duas importantes Rodovias Federais (a BR-262
e a BR-101), a cidade de Viana merece atenção triplicada
por parte da Polícia Civil. Um dos representantes da
instituição no Município é o Dr. Paulo Expedito Amaral Neto,
da Delegacia de Homicídios do Município, que vem
realizando um trabalho para que os índices de assassinatos
na região diminuam ano após ano.
“Temos três focos de atenção em Viana. Primeiro é a zona
rural da cidade. Em segundo lugar há alguns bolsões de
aglomeração urbana que são importantes no Município. E
finalmente, a região é cortada por duas Rodovias Federais
importantíssimas. Isso nos obriga a ter muita atenção, pois
criminosos trafegam por aqui.”, enfatiza o delegado.
Há seis anos na Polícia Civil, o Dr. Paulo Expedito comemora
a queda no número de homicídios em Viana. Em 2007, 76
pessoas foram assassinadas na cidade, número que caiu
para 35 no ano passado.
ATENÇÃO TRIPLICADA EM VIANATrabalho de investigação da PC faz com que número de homicídios caia no município.
“Apesar de Viana ser considerada uma Cidade rural, há uma
periferia com grandes aglomerados urbanos, que são
contemplados pelo Programa Estado Presente. Em 2007,
houve um pico de homicídios no Município. Naquele ano,
tivemos 76 assassinatos, já no ano passado esse número
caiu para 35. Isso é fruto de um trabalho intenso de
investigação criminal e uma proximidade muito boa com o
Ministério Público, o Poder Judiciário e a Polícia Militar.”,
afirma o delegado, que há seis anos está na Polícia Civil.
Antes de trabalhar em Viana, Paulo Expedito foi titular da
Depol de Muniz Freire, que atendia mais seis Municípios
adjacentes.
“Desde que ingressei na polícia até hoje houve uma
melhoria muito grande não apenas na estrutura física ou
mesmo em novas e modernas viaturas. Há também um
maior investimento no material humano. Isso reflete em um
melhor serviço para a sociedade capixaba.”, acredita.
O delegado elogia o crescimento da PC em todo o Espírito
Santo: “Estamos sendo vistos de uma forma diferenciada e
mais positiva pela sociedade. Isso é importante e resultado
de um trabalho conjunto de todos os policiais que servem
no Espírito Santo.”.
Atualmente a média nacional de resolução dos inquéritos
referentes a homicídios gira em torno de 8%. Na Grande
Vitória e no Espírito Santo esse índice sobe para 44%. Em
Viana chegamos ao patamar de concluir a investigação de
60% dos assassinatos ocorridos no Município. Para o
delegado Paulo Expedito, esse bom resultado reflete a
competência da Polícia Civil no Estado: “Estamos no
caminho certo!”.
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Rotina e monotonia não fazem parte do vocabulário de
trabalho da perita papiloscópica Maria de Fátima Pupin, que há
mais de dois anos coordena a equipe de perícia de rua. A cena
do crime é o seu escritório e o trabalho dela e de seus colegas
rende bons frutos ao povo capixaba e inúmeras vitórias à
Polícia Civil:
“Coordeno há mais de dois anos a equipe de perícia de rua.
Trabalhamos com os vestígios materiais das cenas de crimes.
Tudo isso é identificado para chegarmos aos criminosos e as
possíveis vítimas que inicialmente não são reconhecidas.”,
afirma.
Perita há 23 anos ela começou trabalhando na identificação
civil, em Colatina. Também atuou no atendimento ao público
para carteira de identidade, em Vitória. Ficou 16 anos
NA CENA DO CRIMEPerita papiloscópica conta como o des�no e sua experiência a colocaram na Polícia Civil.
realizando serviços da detecção de vestígios papilares
(impressão digital) de suspeitos na cena do crime e também
trabalhou na identificação papiloscópica dos detentos do
Sistema Prisional e no Departamento Médico Legal (DML).
O ingresso na PC foi surpreendente, pois Maria de Fátima
recebeu um convite de uma amiga para se inscrever em um
concurso público que ela não sabia ao certo qual seria.
“O trabalho de um perito papiloscópico conquista o
profissional desta área a cada dia. Antes de ingressar na PC eu
trabalhava numa empresa privada. Fiz a minha inscrição para o
concurso público com uma amiga, que me levou a fazer a
prova sem que eu soubesse do que se tratava. Ela não passou
na prova e eu tive a felicidade de ser aprovada.”, relembra.
A perita lembra de um dos casos marcantes que contaram com
a marca do seu trabalho: “No ano passado, prendemos uma
quadrilha de roubos a banco, do interior do Estado. Eles
cobriam o vidro das agências para que não fossem
identificados. Mas, com a detecção de uma impressão digital
numa lona que servia de esconderijo para os criminosos,
localizamos um suspeito, que já estava identificado em nosso
sistema, e posteriormente chegamos aos outros meliantes.”.
Os avanços no trabalho realizado pelos peritos no Espírito
Santo foram acompanhados por um banco de dados que a PC
capixaba possui. Neste sistema há traços e informações
físicas, além de outros dados de suspeitos e criminosos:
“As vítimas passam informações do agressor para montarmos
o retrato falado dos criminosos. Temos um banco de dados
com tipos de bocas, olhos, narizes, cabelos e outros detalhes
físicos. Montamos este banco de dados com fotografias, essa é
nossa base.”, conclui.
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Estudo e trabalho marcam a carreira do Dr. Márcio Lucas
Malheiros de Oliveira, titular da Delegacia de
Defraudações. Há oito anos na Polícia Civil ele comemora
os avanços incontáveis que a instituição alcançou nos
últimos anos, mas ainda reivindica outras ações como o
aumento do efetivo policial através da promoção de
concursos públicos e o fortalecimento no combate ao
tráfico de drogas.
“A instituição cresceu muito em sua estrutura,
principalmente no aparato tecnológico. Mas ainda temos
muito a avançar, sobretudo no contexto da gestão. A PC
é uma engrenagem com inúmeras peças. Quando uma
delas se ausenta faltam outras coisas.”, avalia.
Trabalhar como servidor estadual não é novidade para o
delegado. Antes de prestar concurso público para
delegado e entrar na polícia ele atuou na Fazenda
Estadual: “Antes de entrar na PC, atuei na Secretaria da
Fazenda Estadual, por cinco anos. Já tinha, desde esta
época, a pretensão de fazer um concurso no âmbito da
carreira jurídica. Hoje, acredito que me encontrei
profissionalmente.”.
Formado em Direito, Dr. Márcio tem especializações em
diversas áreas pertinentes à Segurança Pública.
Atualmente ele faz curso de Direitos Humanos na
GESTÃO É A PALAVRADelegado acredita que apenas com pessoas capacitadas a Segurança Pública capixaba enfrentará melhor os criminosos.
Universidade Federal da Argentina.
“Sou formado em Direito com especializações em
algumas áreas como Direito Processual, Penal e
Inteligência em Segurança Pública, por exemplo. Estou
cursando doutorado com afinidade em Direitos Humanos
na Universidade Federal da Argentina.”, enfatiza.
Com muito conhecimento de causa, o delegado sabe
muito bem qual é o tipo de crime que deve ser
enfrentado para que o Espírito Santo seja um lugar
melhor para se viver: “Penso que o combate ao
narcotráfico deve ser o principal foco de nossas metas.
Os outros delitos virão na esteira deste trabalho.”.
Márcio faz uma avaliação do crescimento da
criminalidade no Estado. Para ele, a gestão da Segurança
Pública formada por pessoas capacitadas será
importante para que o enfrentamento à violência seja
vitorioso no Espírito Santo:
“A criminalidade no Espírito Santo tem crescido. A mídia
também expõe muito esta questão. É uma doença
crônica que atinge a sociedade capixaba. Nossa
Segurança Pública realmente precisa de pessoas
capacitadas. Não adianta terceirizar nesta área. É
preciso ter profissionais gabaritados no assunto para que
a violência diminua. Há varias ações colaterais no
enfrentamento à criminalidade.”, analisa.
Recentemente o titular da Depol de Defraudações teve o
seu trabalho homenageado pela Assembleia Legislativa
do Espírito Santo (ALES), após iniciativa dos deputados
estaduais Euclério Sampaio e Gilson Lopes.
“Os deputados Euclério Sampaio e Gilsinho Lopes estão
realizando um trabalho formidável na Assembleia
Legislativa. Eles representam muito bem a Polícia Civil
diante do Governo do Estado. Recentemente fui
surpreendido com uma premiação oferecida por esses
parlamentares, uma comenda. Fico honrado com o
reconhecimento deles.”. Conclui Dr. Márcio.
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