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Flávio Figueiredo FilhoVice-presidente da Apelmat/Selemat

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Manutenção e Mercado

APELMAT - SELEMAT Maio/Junho 201414

a hora de comprar um equipa-Nmento, todos sabem que o melhor preço nem sempre é o mais barato. O valor ideal reúne a qualidade desejada e o melhor preço.

Mas e no caso de uma máquina usada? Para quem quer vender, como chegar ao preço? Para quem está interessado em comprar, como saber se o equipamento vale o que está sendo pedido?

Em entrevista para a Revista Apelmat/Selemat, Célio Ribeiro, diretor-proprietário da empresa Maxter Máquinas, deixa claro que as respostas a tais perguntas dependem de vários fatores. “Não existe uma tabela de preços linear no mercado para avaliar uma máquina usada. O correto é se basear numa avaliação técnica”, afirma o executivo, que assumiu a gestão da WebPesados em abril deste ano.

Revista Apelmat/Selemat Quando é hora de pensar em revender uma máquina?

Célio Ribeiro Geralmente uma máquina usada é colocada à venda quando já não atende às expectativas do proprietário. Algumas empresas têm, em seu programa de renovação de frota, a idade média do equipamento. Esse ciclo gira em torno de quatro a cinco anos e, no máximo, de 8 mil a 10 mil horas de uso.

A aplicação, a forma de operação e a qualidade da manutenção do equipamento são fatores determinantes não só para uma conservação adequada, como também no momento de pensar no valor de revenda

Célio Ribeiro, da Maxter “Não existe uma tabela de preços linear para avaliar uma máquina usada. O correto é se basear numa avaliação técnica”

Caso a caso

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Manutenção e Mercado

RAS Quais são os critérios para avaliar um equipamento depreciado?

CR Quantidade de horas trabalhadas, histórico de manutenção, estado de conservação e manutenção, tipo de operação em que foi utilizado. Este último item influencia muito na vida útil dos equipamentos.

RAS Como chegar ao valor de revenda?

CR Não existe uma tabela de preços linear no mercado para avaliar uma máquina usada. O correto é se basear numa avaliação técnica, pois dois produtos do mesmo ano, marca e modelo, e com o mesmo número de horas, podem ter uma liquidez muito diferenciada. A aplicação, a forma de operação e a qualidade da manutenção são fatores determinantes para a conservação adequada dos equipamentos.

RAS A Maxter desenvolveu uma ferramenta para avaliar esses ativos. Do que se trata? Como funciona?

CR Na verdade, desenvolvemos uma tabela de avaliação técnica. Fizemos vários testes, com vários modelos, marcas e anos, e funcionou muito bem. A questão é que, para funcionar adequadamente, essa tabela precisa ser calibrada constantemente. Existe uma variação muito grande dos custos de vários componentes importados, e os preços são calculados com base nos componentes novos e no fator de depreciação. Desta forma, resolvemos, por enquanto, não colocá-la no mercado. Vamos pesquisar um pouco mais e fazer mais testes, mas acredito que achamos um caminho interessante que pode ser aplicado para todos os tipos de máquinas.

RAS Como evitar erros no cálculo de revenda de um equipamento e na negociação da venda?

CR Deve-se procurar a ajuda de profissionais especializados do mercado. Alguns clientes já se conscientizaram de que o equipamento tem de ser depreciado e vendido conforme a lei da oferta e da procura, mas a maioria dos usuários não tem canais de apoio para avaliar os seus produtos de forma séria e transparente.

RAS Quais cuidados se deve ter na negociação de um equipamento usado?

CR É muito importante saber da origem, da procedência dele, e ter os registros de manutenção. Quando essa parte está em ordem, quem vende passa mais segurança para quem compra. E, para quem está vendendo, agrega mais valor.

RAS Na sua opinião, o que significa ter um bom retorno do investimento que foi feito?

CR É quando você consegue depreciar o equipamento em um espaço máximo de 36 meses e trabalhar com ele por pelo menos mais dois anos depois de depreciado.

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A aplicação, a forma de operação e aqualidade da manutenção são fatores

determinantes para a conservaçãoadequada dos equipamentos

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A um clique

A WebPesados .(www.webpesados.com.br) oferece, desde 2009, várias soluções de venda, desde classificados a campanhas, feirões e leilões. “Já é re ferência para vár ias instituições financeiras, frotistas e seguradoras”, aponta Célio Ribeiro, diretor-proprietário da Maxter Máquinas e um dos idealizadores do projeto.

Desde 2006, Ribeiro busca aproveitar sua experiência de 26 anos no mercado, sendo 19 dedicados exclusivamente à comercialização de máquinas e equipamentos usados. “Fomos os maiores compradores de grandes lotes de equipamentos em nosso País. Nos lotes havia de tudo um pouco, e isso nos ajudou a entender todas as opções de mercado existentes, principalmente construção, mineração, agrícola e industrial”, conta.

Em 2005, Ribeiro percebeu que o mercado estava mudando rapidamente. As máquinas usadas estavam perdendo valor ano a ano. Com a facilidade de comprar uma nova, o quadro foi piorando o negócio de usados. “Quem tinha uma máquina usada para venda tinha um problema, e quem queria vender uma nova não conseguia viabilizar a venda por não conseguir absorver a usada como parte de pagamento”, explica. “Vi nisso uma oportunidade muito interessante de negócio. Foi aí que desenvolvemos a WebPesados”, conta.

De 2009 para cá, mais de 50 mil oportunidades de negócios foram geradas por meio das ferramentas de venda do site. “Deram ótimos resultados tanto para quem vende quanto para quem compra”, afirma.

Segundo o executivo, os maiores desafios – e também os maiores diferenciais – da WebPesados são a qualidade e a transparência dos dados sobre os equipamentos divulgados tanto nos feirões como nos leilões. Para fazer frente à questão foi criado um serviço de avaliação técnica, que é conduzido por uma equipe preparada para analisar e certificar as informações. “Como resultado dessa transparência, 90% dos compradores arremataram os seus lotes sem terem feito a vistoria presencial”, conta Ribeiro.

Em agosto deste ano será lançada a Venda Direta. Qualquer pessoa ou empresa que tiver alguma máquina ou caminhão para venda poderá recorrer a esse serviço, pelo qual a WebPesados divulga os bens, capta os compradores e desenvolve a negociação até o fechamento final.

A WebPesados conta em seu mailing com mais de 150 mil clientes segmentados. A cada mês, o site recebe cerca de 200 mil visitas e mais de 4 mil anúncios ativos.

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Obras

o Estado de São Paulo são mais Nde mil cooperativas que agregam quase 4 milhões de cooperados. No Brasil, 6.603 cooperativas contam com mais de 11 milhões de associados.

“O modelo não visa ao lucro e por isso mesmo distribui melhor a renda, contribuindo para maior justiça social”, afirma Paulo Gonçalves Lins Vieira, coordenador jurídico da Organização das Cooperativas no Estado de São Paulo (Ocesp).

Em sua essência, o cooperativismo reúne pessoas que se organizam para exercer uma atividade econômica, tanto para oferecer como para adquirir coletivamente produtos e serviços.

Baseada na adesão voluntária e gerida de forma democrática, a cooperativa é controlada por seus membros, que participam da formulação de políticas e da tomada de decisões. “Todos têm direito a voz e voto”, sintetiza Guilherme Santos e Campos, consultor do Sebrae SP. “Todos têm os mesmos direitos, sejam eles fundadores ou não. Enfim, todos são donos”, acrescenta Vieira.

Caracterizada como sociedade simples, a cooperativa tem como principal objetivo a prestação de serviço aos associados para a melhoria do status econômico de cada um. Essa melhoria resulta do aumento dos ingressos do cooperado ou da redução das despesas. “O lucro não é sua finalidade, ou seja, ela não visa remunerar o capital de seus sócios”, esclarece o consultor jurídico da Ocesp.

A união faz a forçaPresente em 92 países e reunindo mais de 1 bilhão de pessoas associadas, o cooperativismo representa um grande agente econômico

Guilherme Santos e Campos, do Sebrae SP "Todos têm direito a voz e voto"

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Obras

O grande benefício é a eliminação dos intermediários nas relações econômicas, concentrando na figura do cooperado a dupla qualidade; ou seja, ele é dono e usuário da sociedade.

“O modelo no setor agrícola agrupa produtores rurais que têm dificuldades para conseguir acesso ao mercado de maneira individual. Eles se reúnem tanto para comprar insumos quanto para vender seus produtos”, exemplifica Campos. O poder de negociação é o grande ganho. “Todo benefício é revertido para o cooperado. Aproveitar essa vantagem e fazer com que a cooperativa seja bem-sucedida depende do perfil do grupo e da participação dos associados”, completa.

E aí?

As potencialidades de uma cooperativa poderiam ser exploradas pelo segmento de locação. No Brasil, a Lei 5.764/71, que rege as cooperativas brasileiras, permite a atuação em qualquer atividade econômica.

De acordo com Vieira, na área de equipamentos, as cooperativas buscam atender às demandas dos cooperados com a compra de determinadas m á q u i n a s . P o r e x e m p l o , u m a colheitadeira de café tem um custo que dificilmente poderia ser arcado por apenas um associado. A compra via cooperativa é rateada entre todos, e o produto torna-se de uso comum.

Atualmente, as cooperativas de transporte, formadas por donos de veículos, fazem a locação de seus bens. Acredito que a mesma lógica pode ser “aplicada ao segmento de equipamentos pesados para construção”, afirma o consultor jurídico da Ocesp.

Para sua constituição são necessárias 20 pessoas físicas. “Depois, podem ser admitidas pessoas jurídicas que realizem a mesma atividade que as pessoas físicas”, explica Vieira.

Reunidos os interessados, o primeiro passo para a criação de uma cooperativa é procurar a instituição responsável pela organização delas em cada Estado brasileiro. Em São Paulo, a Ocesp é responsável pela formação dos empreendimentos paulistas.

Além disso, antes de entrar ou contratar uma sociedade cooperativa, é importante verificar se ela tem registro e está regular na Ocesp.

“Nesse caso, o tomador de serviço terá mais segurança quanto à correta constituição da cooperativa, de acordo com a legislação brasileira”, explica Vieira. A consulta pode ser feita pelo site www.ocesp.org.br.

Paulo Gonçalves, da Ocesp "As cooperativas de transporte fazem a locação de seus bens. A mesma lógica pode ser aplicada ao segmento de equipamentos pesados para construção"

O principal objetivo dacooperativa é a prestação

de serviço aosassociados para amelhoria do status

econômico de cada um

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Não há fronteiras para a expansão dos empreendimentos cooperativos. Eles podem atender clientes em qualquer parte do Brasil e em outros países. Paulo Gonçalves Lins Vieira, coordenador jurídico da Organização das Cooperativas no Estado de São Paulo (Ocesp), exemplifica o fato comentando que uma das maiores cooperativas norte-americanas está investindo no mercado de fertilizantes no Brasil. “Outro exemplo é o de uma grande cooperativa do Estado de São Paulo que exporta açúcar e álcool para diversos países”, diz.

A participação em processos de licitação pública também é permitida, conforme a Lei 8.666. É vedado ao agente público admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo – inclusive nos casos de sociedades cooperativas – e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato. “Tal determinação legal também está validada pela Lei Estadual 12.226/06”, enfatiza.

A cooperativa é caracterizada como sociedade simples e tem como principal objetivo a prestação de serviço aos cooperados. O lucro não é sua finalidade, ou seja, ela não visa remunerar o capital de seus sócios. Além disso, todos têm os mesmos direitos, sejam fundadores ou não.

Na sociedade empresária, que é classificada como uma sociedade de capital, o objetivo é a maximização dos lucros para os sócios. Quando há assembleias, o quórum é proporcional ao capital dos sócios. E o lucro é proporcional ao capital investido pelo sócio.

As cooperativas brasileiras são regidas pela Lei nº 5.764/71. Os 13 ramos distintos do cooperativismo no País seguem os mesmos princípios e as mesmas regras. No que se refere à forma de estrutura e organização societária, o padrão é o mesmo; entretanto, conforme a atividade econômica desenvolvida é necessária uma adequação. Por exemplo, as cooperativas de crédito devem se adequar às normas do Banco Central, além de à Lei Complementar 130/2009, específica para o ramo. As cooperativas de trabalho devem observar a Lei Federal 12.690/2012, que estabelece normas de proteção e funcionamento para a atividade. As cooperativas educacionais seguem as normas do Ministério da Educação; as de infraestrutura, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); as de saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – e assim acontece em cada caso.

Abrangência

Diferenças na essência

Nos termos da lei

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Gestão e Negócios

Ao seu disporSoluções inteligentes para gestão de frotas, controle de máquinas, monitoramento on-line e gestão corporativa são algumas das apostas para elevar a produtividade e reduzir custos

om o desenvolvimento da Cconstrução e da mineração no Brasil, as empresas que atuam nesses dois segmentos buscam maior produtividade, a fim de garantir a competitividade e a sustentabilidade de seus negócios. A saída tem sido investir em equipamentos mais mo-dernos, novos métodos construtivos, controle de máquinas e sistemas inteligentes que contribuem para uma gestão mais efetiva da frota.

A tecnologia não é um simples acessório ou uma corrente contra a qual não há como nadar contra. Aplicada às máquinas de construção, ela proporciona maior eficiência e qualidade ao trabalho. Além disso, torna o ofício do trabalhador mais seguro. “Hoje, o operador comanda a máquina com o uso de joysticks e acionando botões. Não existe mais esforço físico”, comenta Relton César, especialista de serviço da Case Construction Equipment.

Já as soluções de monitoramento permitem acompanhar melhor o desempenho dos equipamentos, sua localização e necessidades de manutenção, evitando paradas inesperadas e aumentando seu rendimento e vida útil.

Juliano Gewehr, especialista de produtos da Ciber Equipamentos Rodoviários, acrescenta que esse é um investimento importante “para que se tenha a certeza de uma correta execução e para que haja controle de custos operacionais”.

As soluções atuais permitem que mesmo a distância, estando no Brasil ou fora do País, o executivo saiba onde a máqui-na está operando, se está sendo usada adequadamente e quanto está consumindo de combustí-vel. É possível até mesmo receber de forma on-line o resultado da análise de fluidos, entre outras informações.

Além da tranquilidade e da facilidade de gerenciamento, a tecnologia possibilita evitar que problemas ocorram. “Os benefícios ao negócio são inúmeros, desde redução de custos por não necessidade de deslocamento do gestor da frota para verificar a situação da máquina até a diminuição no valor de seguro por ter o sistema de monitoramento instalado”, destaca Rafael Barbosa, especialista de produto da New Holland Construction.

Segundo Thiago Cibim, gerente de suporte ao cliente da John Deere Construção, atualmente o usuário tem buscado equipamentos com tecnologia embarcada, que fazem com que a operação seja facilitada e barateada. “Ele analisa todos os aspectos de uma máquina, e a questão tecnológica influencia muito no momento da compra”, afirma.

A aquisição bem planejada desses instrumentos torna a empresa mais preparada para enfrentar a concorrência e suprir, de maneira eficiente, as necessidades dos clientes. “Espera-se a fidelização”, fala Ana Almeida, gerente de marketing da JCB.

Por Tatiana Alcalde

Johan Arnberg, da Leica GeosystemsDeterminar a ferramenta corretanão é uma tarefa fácil para uma

empresa com pouca experiência naaquisição de soluções tecnológicas

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Gestão e Negócios

O poder de competividade, fundamen-tal para qualquer organização, cresce, uma vez que gerenciar a empresa a partir de dados confiáveis faz com que as decisões sejam tomadas com mais rapi-dez e acerto. “No entanto, tão importante quanto investir em tecnologia é optar pela oferta que mais se adapte às necessidades da companhia”, pondera Marcel Corradi, gerente de negócios da Engecompany.

Avaliar antes de investirPara poder escolher a melhor

ferramenta tecnológica, o primeiro conselho é levantar as reais necessidades da empresa e o valor disponível para investimento.

Na sequência, devem-se analisar as soluções oferecidas no mercado. Vale conversar com o concessionário e até mesmo com outros usuários. Eles podem indicar o que usar, pois já conhecem a operação e as necessidades que são atendidas pelos equipamentos.

Para o presidente da Leica Geosystems Machine Control Division, Johan Arnberg, determinar a ferramenta correta para a aplicação desejada não é uma tarefa fácil para uma empresa com pouca experiência na aquisição de soluções tecnológicas. “Ela tem de ser guiada, durante o processo, por um fornecedor competente até chegar ao sistema mais adequado às suas necessidades”, comenta.

“Defina a melhor solução sempre tendo em vista a demanda da companhia, incluindo a redução de custo que se espera atingir”, aconselha Corradi.

Quando se trata de tecnologia aplicada a equipamentos de construção e terraplenagem, deve-se levar em consideração a forma com que ela irá afetar a produtividade da máquina, ajudar a reduzir os custos de operação e manutenção, e facilitar os controles e gestão de frota.

Os sistemas de moni-toramento com teleme-tria podem contribuir muito nesse aspecto. “Os relatórios que eles geram ajudam a cor-rigir erros de operação e a evitar falhas catas-tróficas por meio de alertas”, garante César, da Case Construction Equipment.

A programação da manutenção passa a ser mais eficiente a partir da leitura remota dos horímetros. A gestão das horas dos técnicos de oficina é mais bem controlada, aumentando a produtividade da equipe. E a área de manutenção atua nos períodos exatos das ações preventivas.

Relatórios de consumo de combustível, ociosidade e produtividade colaboram para identificar gargalos na produção e oportunidades de redução de custo. Um software eficiente, programando e arquivando o histórico dos equipamentos, também facilita a gestão de frota, além de aumentar o valor de revenda dos equipamentos.

Um detalhe importante: qual é a forma de comunicação da tecnologia embarcada? É via GPRS ou via satélite? Como grande parte dos equipamentos trabalha em pontos de difícil acesso e, muitas vezes, longe de grandes centros urbanos, existe o risco de não se ter cobertura GPRS. “Ou seja, a tecnologia embarcada não ajudará, pois não haverá comunicação. Já quando falamos de comunicação via satélite, temos um cenário diferente, pois a área de cobertura de satélite é bem mais ampla”, ressalta Leandro Yokoti, gerente nacional de suporte ao produto da BMC Hyundai.

Para Gewehr, da Ciber Equipamentos Rodoviários, não basta conhecer as soluções existentes no mercado, mas entender quais são as inovações e não ter medo de adquirir um equipamento de alta tecnologia em função do receio de que os operadores não irão conseguir manejar adequadamente. “Os avanços foram projetados justamente para facilitar, e não para atrapalhar a operação”, ressalta.

Leandro Yokoti, da BMC Hyundai "A área de cobertura de satélite é bem mais ampla"

Claudio Rogério Duarte,da DN4 Tecnologia

As soluções tecnológicas propiciama tomada de decisões mais precisas

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Gestão e Negócios

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Paulo Lima, gerente de vendas do Dimep Sat, completa: “É importante saber da estrutura da empresa, se ela tem a preocupação de inovar, se tem um departamento de desenvolvimento, se conta com técnicos na região e se está comprometida em atender à necessidade do cliente ou simplesmente vender”.

Outros dois fatores que devem ser consi-derados antes da aquisição de qualquer solução tecnológica são a integração e a flexibilidade para customização.

Samuel Albuquerque, gerente de marketing e vendas de peças da Volvo Construction Equipment Latin America, explica que os sistemas de monitora-mento, por exemplo, geram uma grande quantidade de informações, códigos de falhas etc. Mas esses dados só terão utilidade prática se forem rapidamente analisados e transformados em material de valor agregado.

“Para obtermos a máxima eficiência na utilização dos recursos tecnológicos dos equipamentos atuais, é fundamental que as soluções para monitoramento remoto permitam a integração de informações disponíveis via diferentes sistemas”, diz Albuquerque. “E que também seja possível customizar a solução, por exemplo, gerando indicadores de desempenho e mapas gerenciais (KPIs/dashboards) que atendam às necessidades específicas de cada empresa”, completa.

Por último, elabore um planejamento com todas as etapas essenciais para aquisição e uso da ferramenta escolhida. “É fundamental que se ponderem as horas de implantação, personalização, treinamento, funcionários envolvidos etc.”, detalha Corradi, da Engecompany.

BalançoRealizado o investimento, a melhor forma para con-

ferir se uma solução tecnológica foi bem aplicada é fa-zer o comparativo com períodos anteriores à aplicação.

Existem vários indicadores capazes de serem aferidos antes e depois, como índice de acidentes, consumo de combustível médio da frota (litros/hora ou litros por tonelada movimentada), horas disponíveis para produção, nível de disponibilidade mecânica, produção (toneladas por hora), custo da hora de manutenção e reparos.

Por exemplo, com um sistema de telemetria é possível analisar as informações de consumo real e de uso de um equipamento que trabalha 30 dias no mês, oito horas por dia. Nesse período, porém, a máquina permanece com o motor ligado, sem produzir durante uma hora a cada dia. Ou seja, são 30 horas perdidas.

Com uma máquina que consome em média 10 litros por hora, há um gasto desnecessário de 300 litros. “Se utilizarmos um custo de litro do diesel de R$ 2, teremos um gasto extra de R$ 600 no mês e de R$ 7.200 no ano”, contabiliza Barbosa, da New Holland Construction. “Essas informações permitem ver onde cortar despesas extras e, nesse caso, um treinamento com o operador pode ser uma boa solução”, comenta.

As metas a serem perseguidas também precisam ser mensuráveis, possibilitando o cálculo da redução de custo e do aumento da lucratividade. “Lembre-se de definir ciclos de análise. Os objetivos, sempre claros e alcançáveis, precisam ser permanentemente analisados para adequação e definição de novos escopos”, destaca Corradi, da Engecompany.

Deve-se também levar em consideração a opinião de todos os afetados pela nova tecnologia, desde operadores até os responsáveis por uma frente de trabalho.

“Quando a tecnologia é bem aplicada, os benefícios são facilmente percebidos por meio da diminuição de

Rafael Barbosa, da New Holland Construction "Os benefícios ao negócio são inúmeros"

Thiago Cibim, da John Deere Construção "A questão tecnológica influencia muito no momento da compra"

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Gestão e Negócios

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despesas de operação e aumento de produção”, afirma César, da Case Construction Equipment. “A redução de custo pode chegar à casa de 30%”, acrescenta Lima, do Dimep Sat.

Há também ganhos intangíveis, como a melhora da imagem da empresa a partir do aperfeiçoamento da gestão e, consequentemente, da prestação de serviço. “Além da possibilidade de tomada de decisões mais precisas, baseando-se em informações de qualidade e rapidamente disponíveis”, conclui Claudio Rogério Duarte, diretor-presidente da DN4 Tecnologia.

Experiência concreta:

a tecnologia garante produtividade

Veja +

Na rota da inovação

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Tecnologia sobre rodas Veja +

Agenda lotada?

Juliano Gewehr, da Ciber Equipamentos Rodoviários "Os avanços foram projetados para facilitar, e não para atrapalhar a operação"

Na Loctrator, a gestão tecnológica garante produtivida-de. Em 2007, a empresa deu os primeiros passos no monitoramento dos equipamentos via GPS por meio de sistemas fornecidos pelos fabricantes.

“Começamos de maneira tímida e, conforme fomos ganhando experiência, participamos também dos processos de melhorias , lembra Rafael Briard, ”engenheiro de manutenção da empresa. Foi quando, em “2012, optamos por estender a cobertura para todos os equipamentos e viaturas, visando a um melhor acompa-nhamento, garantia de disponibilidade e menor custo de manutenção , completa.”

O monitoramento proporciona uma ampla supervisão das máquinas. Por exemplo, com o horímetro controla-se a agenda das intervenções necessárias. Acompanhamos o “sistema diariamente. Nele, é possível inserir os tipos de alerta e definir intervalos , detalha. Há um alerta emitido ” “a cada 250 horas trabalhadas para cada equipamento, o que permite fazer a programação das paradas com segurança.”

Além disso, existe o benefício de se obter, em tempo real, a localização dos equipamentos durante a jornada de trabalho ou transporte. Para as máquinas que podem se “deslocar facilmente, como para obras de saneamento, alia-se uma maior segurança contra roubos e deslocamentos indevidos. Isso, como já ocorreu, permite a fácil localiza-ção para socorros mecânicos , diz, satisfeito.”

A monitoria ainda favorece a conferência das medições para a checagem das horas produtivas ou paradas. O sistema permite relatórios diversos, seja para manutenção, seja para acompanhamento e verificações. Enfim, permite a total telemetria da máquina.

Para Briard, é essencial realizar um rigoroso controle de manutenção e adotar ações no equipamento para assegurar a confiabilidade e retorno previstos quando de sua compra. “Devido ao cenário atual, com preços muito competitivos, uma quebra que exija manutenção corretiva onerosa pode acabar com o lucro de um grande contrato. Existem poucas empresas que realmente põem na ponta do lápis o resultado gerado por cada máquina, e esse tipo de tecnologia é um grande aliado para garantir eficiência, produtividade e retorno com a sustentabilidade do negócio , destaca.”

Quais são os principais ladrões do tempo e como fugir de suas armadilhas? Confira a resposta no Portal de Notícias da Apelmat (www.apelmat.org.br). Conheça também os aplicativos que podem ajudar na organização das tarefas no dia a dia.

Confira no Portal de Notícias da Apelmat (www.apelmat.org.br) as soluções tecnológicas oferecidas por BMC Hyundai, Case Construction E q u i p m e n t , C a t e r p i l l a r, C i b e r Equipamentos Rodoviários, Dimep, DN4 Tecnologia, Engecompany, JCB, John Deere, Leica Geosystems Machine Control Solutions, New Holland Construction e Volvo Construction Equipment Latin America.

Caminhão parado é prejuízo. Confira no Portal de Notícias da Apelmat (www.apelmat.org.br) as soluções de rastreamento e gestão da frota que Scania, Volkswagen, Iveco e Ford oferecem ao cliente.

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Reportagem de Capa

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aúde financeira significa ter S condições de honrar seus compromissos, gerar recursos para fu tu ros empreend imentos e remunerar de forma adequada o investidor , define Reginaldo ”Gonçalvez, coordenador do curso de ciências contábeis da Faculdade Santa Marcelina (Fasam).

Administrar o dinheiro que está dentro da empresa para que ela mantenha a vitalidade é um alvo comum a todas as companhias, independentemente do ramo de atuação. Porém, cada segmento “apresenta alguma particularidade , ”comenta. E aí está o x da equação.“ ”

No caso do setor de locação de equipamentos pesados, muitas empresas têm um capital de giro pequeno. Basicamente, a “sobrevida delas depende da locação de máquinas para terceiros. Quanto melhor o bem estiver locado, mais fácil será obter recursos para suprir a operação e investir , explica Gonçalvez. ”

No entanto, existem os picos de locação, os bons momentos com o desenrolar de diversas obras. Há um vantajoso faturamento, recebimento dentro dos prazos e dinheiro para fazer o capital de giro.

Vida longa!Caminhos para melhorar a rentabilidade e a gestão das finanças

Por Tatiana Alcalde

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Mas e em tempos de vacas magras? É impor-tante fazer e segurar caixa para dar continui-dade ao negócio quan-do há baixa demanda do mercado e até mesmo quando um cliente se torna inadimplente. “Depender da econo-mia é complicado. Por e x e m p l o , o a t u a l

contexto pré-eleitoral não deve mudar. A dúvida está em relação ao período posterior. O governo vai investir? As obras vão continuar ou veremos queda em virtude da restrição de mercado? , questiona.”

Marcio Gabrielli, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp), ressalta outra particularidade do setor: o investimento inicial da empresa é grande e, portanto, apresenta um peso significativo. Ela não conta com estoque para vender, mas “máquinas para locar. Se o equipamento ficar parado, obviamente perde dinheiro , diz. Podemos fazer um paralelo ” “com as companhias aéreas, que têm muito custo fixo, o que sempre põe a empresa em uma condição delicada.”

Tudo sob controle

Diante da competitividade no mercado e do cenário econômico, é vital dispor de uma administração financeira apurada e confiável. É preciso ter controle sobre os números.

Conhecer os indicadores do negócio é o primeiro passo para conservar a saúde em dia. O segundo é conservar as contas organizadas. E para isso não é preciso desembolsar grandes quantias com softwares. Basta possuir as planilhas certas e saber analisá-las.

Uma ferramenta básica, e importante, da administração financeira é o fluxo de caixa. Mesmo assim, ainda existem “muitos casos de empresas que trabalham sem ela , afirma o ”contador Eduardo Sehnem Ferro, colaborador do escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados Associados.

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Reginaldo Gonçalvez, da Faculdade Santa Marcelina "Quanto melhor o bem estiver locado, mais fácil será obter recursos para suprir a operação e investir"

Reportagem de Capa

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O fluxo de caixa controla a movimenta-ção financeira, as entradas e saídas de recursos de determinado período de uma empresa. É um facilitador de gestão pelo “qual se pode projetar um cenário financeiro com todos os pagamentos, recebimentos e o saldo disponível para o momento. Desta forma, torna-se um grande aliado nas decisões quanto à busca de recursos ou investimentos , ”explica Ferro.

Esse controle é imprescindível tanto quando a empresa está crescendo e aumentando suas atividades quanto no momento em que apresenta perdas. Ele “torna mais fácil a visualização de problemas que estão se refletindo no saldo negativo no fluxo de caixa, no caso de prejuízos , destaca o contador. Para o ” “perfeito alinhamento do fluxo, deve existir um direto relacionamento entre o administrador financeiro e os demais departamentos da empresa, para que o gestor saiba das saídas de caixa necessárias a cada departamento e programe os pagamentos , acrescenta.”

O especialista ressalta que, para garantir a eficácia dessa ferramenta, é importante que o relatório de fluxo de caixa tenha periodicidade. Diária, semanal, quinzenal ou mensal, a frequência pode variar conforme as necessidades do negócio.

Check-up

Com esse raio x é possível acompanhar como “ ”anda a saúde da empresa. É preciso estar atento aos “custos , aponta Gabrielli, professor da FGV-Eaesp. ”“Se a empresa gera uma receita maior que o custo que obtém em todas as áreas mas só investe, pode provocar o problema financeiro. Ganha dinheiro, mas lá para a frente não vai dispor de caixa , ”acrescenta.

Também a organização deve considerar como e quando o dinheiro está entrando. Se o fluxo de “caixa está saudável e crescendo , resume Gabrielli.”

Os investimentos devem ser bem pensados. A “empresa compra material para alimentar a operação, por exemplo, mas poderia investir em outra coisa. Outra aplicação poderia ser feita, gerando um bom negócio.”

A análise do lucro em relação ao capital investido também pode dar pistas da vitalidade da companhia. “O que se busca aqui é um retorno do capital superior a qualquer aplicação financeira , explica ”Gonçalvez, da Fasam. Entre 12% e 15% sobre o “investimento é um resultado saudável. O problema é a perspectiva vindoura. A empresa consegue sustentar esse índice? Para responder à pergunta, é preciso fazer uma projeção futura , completa.”

Atenção!

Como acontece com nosso organismo, quando a saúde não vai bem, são emitidos sinais de alerta. No caso do negócio, dói no bolso.“ ”

O remédio, um tanto amargo, é a redução de custos. Fazer empréstimo para preservar o “funcionamento da estrutura é o pior caminho. Só vai acumular problema , sentencia Gabrielli.”

Outro recurso, sugerido por Gonçalvez, é a parceria com empresas do setor. Grandes “construtoras trabalham com sistema de consórcio. Uma saída, então, é buscar parceiros para locação de equipamentos , aponta.”

Saúde financeira é ter condições dehonrar compromissos, gerar recursos

para futuros empreendimentose remunerar o investidor

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Analise o preço em relação à concorrência. Às vezes, compensa sacrificar a margem de lucro e manter o fluxo de caixa. Isso levará a uma menor “demanda por financiamento , fala ”Gonçalvez.

Para ser menos vulnerável ao risco de financiamentos, o aporte de dinheiro teria de ser feito por acionistas. Só “para dar um fôlego e encarar um período em que não há receita no fluxo de caixa, o sócio coloca dinheiro.”

Se realmente for preciso recorrer a um empréstimo, negocie e busque bancos com taxas menores. Inclusive em relação a financiamentos passados, feitos para comprar equipamentos. O custo do dinheiro é “importantíssimo , ressalta Gabrielli. ”

E um último conselho: concentre-se no que gera dinheiro. Com a demanda menor, o que é possível “fazer? , questiona Gabrielli. A resposta pode levar a ”soluções.

Confira no Portal de Notícias da Apelmat (www.apelmat.org.br) o passo a passo para entrar na rota da rentabilidade e como fugir das armadilhas mais comuns da gestão financeira.

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Selemat

á muito que se discute no Judiciário Hbrasileiro, especificamente nas Varas e Tribunais da Justiça do Trabalho, a legalmente reconhecida hipossuficiên-cia do trabalhador na relação jurídica mantida pelo vínculo empregatício.

Nos dias de hoje, a classe dos trabalhadores é extremamente bem representada por sindicatos, centrais e federações e, por essa razão, tem expressivo espaço no cenário brasileiro, com verdadeiro poder de mando e veto.

Os trabalhadores há muito deixaram de ser uma classe desprotegida. Muito ao revés, a discussão atual paira sobre a necessidade emergencial de como readequar o excesso de garantias e privilégios legais concedidos nos últimos 40 anos. Um desses privilégios é o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O FGTS foi instituído na década de 60 em troca da estabilidade decenal então vigente. O sistema revogado estabelecia que, se o empregado fosse mandado embora dentro do primeiro ano de s e r v i ç o , c h a m a d o p e r í o d o d e experiência, não recebia nenhuma indenização. Porém, se ele fosse dispensado depois de conquistar a estabilidade decenal, sem justa causa, teria direito a uma indenização que equivalia ao pagamento de um mês da remuneração por ano trabalhado, além de uma multa de 10%.

Com a criação do FGTS, também foi instituída uma multa (40%) nas hipóteses de “dispensa sem justa causa”, que em última análise visava coibir a prática de alguns empregadores de dispensar empregados mais antigos, com salários mais altos, em favor de novos, com salários menores.

Ao longo dos anos também foi criado o seguro-desemprego, benefício que se somou ao FGTS e suas duas espécies de multa. Essas iniciativas, com o passar dos anos e com a evolução econômica, cultural e do regime democrático, comprovadamente não servem para inibir demissões e muito menos criar empregos.

Esses encargos desproporcionais, ao lado do INSS que é cobrado do empregador ao custo de aproximadamente 20% sobre o valor da folha de salários, compõem o “custo Brasil”.

O atual cenário econômico exige que as iniciativas governamentais apontem no sentido de diminuir os elementos desse custo. Todavia, não é o que vimos recentemente, conforme veto da presidente Dilma ao projeto de lei complementar (PLP nº 200) que encerrava a cobrança da multa adicional de 10% quando da “dispensa sem justa causa”.

Para relembrarA referida multa adicional foi instituída em 2001 para

compensar perdas do FGTS por conta dos Planos Verão, em 1989, e Collor I, em 1990, o que na época foi intitu-lado como o “maior acordo do mundo”.

Celebrado o acordo, o Congresso aprovou a Lei Complementar 110/2001, que acrescentou 0,5% na alíquota mensal do FGTS – passando de 8% para 8,5% – e uma contribuição adicional de 10% no saldo do FGTS referente à indenização de dispensa sem justa causa, passando-a para 50%.

Segundo dados oficiais, o déficit do FGTS foi integralmente coberto em 2006 e nesse mesmo ano foi extinta a cobrança do 0,5%. Porém, o adicional de 10% continuou em vigor.

A partir de 2012, o orçamento da União passou a apontar tal receita como componente do superávit primário das contas públicas, encerrando flagrante reconhecimento de que tais valores não mais eram necessários para cobrir o “rombo” decorrente do acordo celebrado.

Em face da inércia do governo, parlamentares apresentaram várias propostas para extinguir o FGTS, sendo uma delas o PLP nº 200, que, após aprovação pelo Senado, foi debatido na Câmara e aprovado em 3/7/13 por 315 votos, passando então à sanção da presidente.

Contra fatos, não há argumentoAdicional de 10% sobre a multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por dispensa é inconstitucional

Por Fernando Martins Macedo*

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*Luiz Fernando Martins Macedo é sócio-fundador do escritório Martins Macedo e Associados

Em decisão oposta aos anseios da c lasse empresar ia l , bem como d e s a f i a n d o a l ó g i c a j u r í d i c a , orçamentária e legal, a presidente Dilma vetou o projeto de lei.

Conforme informações da agência Reuters, entre julho de 2012 e abril de 2013, os empregadores do País pagaram cerca de R$ 2,7 bilhões relativos à multa adicional de 10% (fonte: CNI). A Caixa Econômica Federal, gestora dos recursos do FGTS, repassa esses recursos diretamente ao Tesouro Nacional, sem que o Comitê Gestor e consequentemente a classe trabalhadora tenham acesso a tais recursos, transformando a arrecadação em verdadeiro tributo, desprovido de permissivo constitucional.

Uma vez coberto o déficit do FGTS, o adicional de 10% perde a razão de existir e, por isso, impõe-se a sua imediata extinção.

A atual conjuntura econômica já é preocupante e ainda pode se agravar. Inacreditável que o governo venha “empurrar goela abaixo” mais essa abusiva cobrança, que, além de ter sido instituída em caráter provisório, teve exaurida a finalidade para que fora estabelecida.

Discurso x realidadeÉ de conhecimento público a

justificativa do veto presidencial: “A extinção da cobrança da contribuição social geraria um impacto superior a R$ 3 bilhões por ano nas contas do FGTS, c o n t u d o a p r o p o s t a n ã o e s t á acompanhada das estimativas de impacto orçamentário-financeiro e da indicação das devidas medidas compensatórias, em contrariedade à Lei de Responsabilidade Fiscal. A sanção do texto levaria à r e d u ç ã o d e i n v e s t i m e n t o s e m importantes programas sociais e em ações estratégicas de infraestrutura, notadamente naquelas realizadas por meio do FI-FGTS – Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Particularmente, a

medida impactaria fortemente o desenvolvimento do Programa Minha Casa, Minha Vida, cujos beneficiários são majoritariamente os próprios correntistas do FGTS”.

Além de injurídico, cumpre ressaltar que esse argumento não se sustenta.

Inicialmente é imprescindível destacar que é o próprio veto que aponta para o nó górdio de toda a questão debatida. O teor da manifestação presidencial deixa claro e evidente que já fora cumprida a finalidade para a qual foi instituída a referida contribuição social e evidencia o desvio de finalidade.

Os valores arrecadados tinham destino certo e nunca fizeram parte das receitas do governo, pois provinham de um recolhimento provisório e com destinação específica (cumprimento do acordo). Não poderiam ser usados para outro fim, ainda que para aplicação em “programas sociais” e “ações estratégicas de infraestrutura”, conforme sustenta a presidente Dilma.

É evidente que, uma vez cumprido o acordo, inexiste o aludido impacto orçamentário-financeiro decorrente da extinção da contribuição social, visto que a despesa utilizada para sua quitação também deixou de existir.

Além disso, a partir do momento em que restaram quitadas as dívidas referentes ao pagamento das atualizações monetárias devidas pelo “maior acordo do mundo”, são desnecessárias as medidas de compensação que visem ao equilíbrio do orçamento público, pois é de uma clareza cartesiana que, inexistindo a despesa, é desnecessária a previsão orçamentária de receita em contrapartida.

Assim não restam dúvidas acerca do exaurimento da finalidade que justificou sua instituição, tornando inconstitucional a contribuição em destaque.

Não podemos perder de vista que, desde 2012, a cobrança da referida contribuição social vem sendo exigida em desacordo com o Sistema Tributário Nacional. Portanto, é perfeitamente possível obter, por meio de demanda judicial específica, a suspensão do pagamento, bem como a restituição/compensação dos valores recolhidos indevidamente.

Para que se tenha a perfeita comprovação do crédito a que fazem jus as empresas, é aconselhável a elaboração de laudo técnico preliminar para apurar os valores recolhidos indevidamente.

Uma vez coberto o déficit do FGTS, oadicional de 10% perde a razão de existir e,por isso, impõe-se a sua imediata extinção

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Legislação

m janeiro deste ano, entrou em Evigor a chamada Lei Anti-corrupção (Lei 12.846/2013), que responsabiliza e permite a punição de empresas envolvidas em atos de corrupção contra a administração pública nacional ou estrangeira.

Sancionada pela presidente Dilma Rousseff em agosto do ano passado, ela carece de regulamentação, porém aponta para um horizonte de mudanças. O sistema tributário e “burocrático, herdado desde a Coroa, criou uma maneira de se fazer negócio na qual sempre quem perde é o consumidor final, seja pela alta tributação, seja pela corrupção inflada nos preços dos produtos e serviços, ou ainda pela alta carga tributária , fala Sidney Matos, ”diretor de compras e pós-vendas da JCB. Mudar isso é como mover um “elefante com um alfinete, mas temos que começar por algum lugar. Então, creio que estamos caminhando, devagar, mas no caminho certo , ”acrescenta.

Antes da nova legislação, as empresas podiam alegar, ao serem flagradas em alguma prática ilícita, que a falta tinha sido um ato isolado de um funcionário ou agente público. Como era muito difícil comprovar a culpa da companhia ou do empregado, frequentemente apenas o servidor era punido.

Agora, entretanto, as empresas envolvidas em fraudes podem passar por processos civis e administrativos e pagar multa de 0,1% a 20% do faturamento anual bruto. Quando não for possível calcular esse valor, o juiz estipulará uma quantia que varia entre R$ 6 mil e R$ 60 milhões. Em alguns casos, a Justiça pode determinar o fechamento da companhia.

Para Luiz Fernando Martins Macedo, advogado da Apelmat e sócio-fundador do escritório Martins Macedo e Associados, uma das grandes novidades é a responsabilidade objetiva atribuída às empresas e outras organizações por atos ilícitos praticados contra a administração pública nacional e estrangeira por terceiros contratados por essas entidades.

“Na prática, a responsabilidade das organizações por atos praticados por terceiros contratados acontecerá ainda que a empresa não tenha autorizado ou não tenha conhecimento deles. Tendo contratado o terceiro e se beneficiado do ilícito, será responsabilizada , explica.”

“Em outras palavras, não há a necessidade de comprovar culpa ou dolo , ressalta Edmo Colnaghi Neves, membro da ”comissão de direito empresarial da OAB/SP e consultor do escritório Martins Macedo Advogados Associados para assuntos ligados à área de compliance.

Ambos concordam que há penalidades severas e aumento da responsabilidade por atos praticados por terceiros, o que amplia a exposição dos administradores ao risco.

Compromisso éticoConheça os desafios que a Lei Anticorrupção traz às empresas e o que fazer para ficar em conformidade com as novas regras

Maio/Junho 2014

Edmilson Junior, da VGM "A expectativa é positiva por se tratar de um regulamento com caráter altamente punitivo às empresas"

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Legislação

Por isso, para José Doniseti Luiz Júnior, coordenador de engenharia da C o n s t r u D o n n y L o c a ç õ e s e Terraplanagem, o maior desafio da Lei Anticorrupção será a necessidade de profissionalização dos processos de controle internos das empresas. A fim de “mitigar os riscos, as pessoas jurídicas d e v e m e s t a b e l e c e r n o r m a s e regulamentos, políticas e diretrizes de cada negócio a ser realizado que abordem ques tões de como deve ser o relacionamento dos representantes da empresa com o poder público, além da criação de órgãos internos para fiscalização e monitoramento das operações , ressalta.”

Ética empresarial

Segundo a lei, que se aplica a organizações de todos os tipos e tamanhos, as companhias terão de atentar para a criação de uma área de ética “empresa r i a l ou compl i ance ” “ ”(conformidade, em inglês) para prevenir internamente atos de corrupção. Para isso, está prevista a elaboração, pelo Executivo, de uma regulamentação com detalhes de como deve ser o programa de compliance.

Outros pontos também precisam ser regulamentados, entre eles, como serão o processo administrativo e os critérios para atenuar ou agravar a punição.

A Controladoria Geral da União (CGU) fez uma proposta de regulamentação com a colaboração de outros órgãos do governo, sob coordenação da Casa Civil. No entanto, não há data definida para a assinatura e publicação do projeto.

Enquanto isso...

Este é um bom momento para começar a pensar na reformulação de políticas e procedimentos para ficar em conformidade com a nova legislação, uma vez que o processo de mudança cultural dos negócios é um projeto de médio e longo prazo.

A implementação, o desenvolvimento e a manutenção de um programa de compliance é um capítulo dentro da governança corporativa e um elemento fundamental para a sustentabilidade das empresas, com proteção aos administradores e prevenção de sanções que podem arruinar os resultados das companhias.

É necessário que existam profissionais dedicados ao tema com conhecimentos multidisciplinares, ou seja, jurídicos, de auditoria, contábeis, de gestão e investigativos. Mas também deve-se estabelecer como “princípio que cada funcionário é responsável por compliance , ressalta Macedo.”

Segundo o advogado, a recomendação é de que as empresas tenham um programa efetivo de integridade nos negócios. Ele deve incluir um código de conduta, mas não se limitar a ele; treinamentos (presenciais ou eletrônicos); normas e procedimentos específicos para temas sensíveis ao mercado em que a empresa atua; canais de denúncia, investigações e aplicação de sanções disciplinares; estabelecimento de sistemas de controles e aprovações prévios; e rotina de comunicação.

Do presidente ao porteiro

Para se adequar e seguir a nova legislação, o primeiro e mais importante passo é o firme comprometimento do presidente e da diretoria da empresa com o objetivo de cumprir a lei e o código de conduta. Em seguida, “implementar e desenvolver um programa de integridade efetivo, com a elaboração de um código ou manual de conduta , aponta Macedo.”

O mais relevante no dia a dia das empresas é a conduta que os líderes – sócios e executivos de alto escalão – devem apresentar para seus colaboradores. Nesse “aspecto, é imprescindível que o exemplo venha de cima , ”observa o especialista.

Além disso, Macedo destaca que a obrigatoriedade de observância à nova lei deve ser formalizada por meio de termo de compromisso específico a ser firmado pelos empregados quando da contratação ou mesmo no decorrer do período do contrato.

Todos os funcionários devem ter conhecimento dos principais aspectos da lei e do código ou manual de conduta da empresa por meio de treinamentos presenciais. E a liderança da empresa deve incluir o tema compliance na agenda das reuniões gerenciais periódicas.

Sidney Matos, da JCB "A mudança cultural no jeito de fazer negócios no Brasil deve ser paulatina"

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Fernando Palma, diretor executivo de corporate compliance da EY, salienta que, muitas vezes, é preciso pensar em um treinamento específico para a média gerência (gerentes e supervisores). Não apenas para que estejam alinhados com a estratégia de compliance aprovada pela alta administração, mas para que eles sejam os multiplicadores em suas equipes.

A maioria esmagadora das empresas simplesmente não tem orçamento suficiente para construir estratégias de compliance de excelência. Por isso, a dica de Palma é: seja simples e criativo, faça mais com menos e utilize os “ ”funcionários em posições de média gerência como condutores para que a mensagem seja multiplicada até a base da pirâmide. Utilize uma linguagem “simples e de fácil absorção , orienta ”Palma. Seja prático e não faça nada “longo, pois nenhum funcionário da área de operações ficará contente em ficar quatro horas numa sala de treinamento , ”completa.

Expectativas

O especialista acredita que o impacto da Lei Anticorrupção será grande. É uma mudança contínua e “crescente, que veio para ficar, como ocorreu com a adaptação ao Código do Consumidor, quando este surgiu , aponta Macedo. ”

Na opinião de Júnior, da ConstruDonny Locações e Terraplanagem, o nível de expectativa é alto. Essa lei “mudará a forma de se fazer negócios no Brasil , diz. A ” “velocidade dessa mudança dependerá exclusivamente da fiscalização a ser realizada pelos órgãos competentes , ”acrescenta.

Matos, da JCB, compartilha essa visão. O Brasil tem “leis extraordinárias, coisa de Primeiro Mundo ou melhor, mas pecamos na execução, na fiscalização , fala. A ” “mudança cultural no jeito de fazer negócios no Brasil deve ser paulatina. Até porque os sistemas informatizados não alcançam ainda uma eficiência na maneira de fiscalizar para depois punir e, punindo, criar um receio ao infrator , acredita.”

Para o diretor de vendas da VGM – Valor Global Máquinas, Edmilson Júnior, a principal questão é como a lei será aplicada. Só teremos as respostas com o tempo. “A expectativa é positiva por se tratar de um regulamento com caráter altamente punitivo às empresas , diz. ”“Estamos no caminho da evolução, mas ainda temos muito a fazer para nos tornar um País competitivo nos grandes mercados do mundo.”

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Entenda a Lei Anticorrupção

Como era?

A empresa podia alegar que o ato de corrupção foi praticado de forma isolada por um funcionário ou servidor público. Somente os agentes públicos flagrados eram punidos, e era difícil comprovar a culpa da empresa ou do empregado.

Como ficou?

A Lei 12.846/13 responsabiliza e prevê a punição de companhias envolvidas em atos de corrupção, levando-as a passar por processos civis e administrativos.

Penas

- Multas entre 0,1% e 20% sobre o faturamento anual bruto. Quando não for possível determinar esse valor, o juiz definirá uma quantia entre R$ 6 mil e R$ 60 milhões.

- Reparação total do dano causado.

- Publicação da condenação em veículos de comunicação de grande circulação.

- Proibição de receber recursos (subsídios, subvenções, doações ou empréstimos) de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público em período que pode variar de um a cinco anos.

- Proibição de participar de licitação e de firmar contratos com o poder público durante o cumprimento da sanção.

- Suspensão ou interdição parcial das atividades.

- Fechamento da empresa.

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Locação

ara obtermos benefícios coleti-Pvos, precisamos raciocinar fora da caixa, privilegiando a cadeia completa e não apenas cada classe isolada”, disse Afonso Mamede, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), na abertura do 2º Congresso Nacional de Valorização do Rental.

O executivo destacou que ao evento, que visa fundamentalmente à integração da cadeia do setor, cabe o papel de promoção do diálogo. O congresso reuniu profissionais de 13 Estados brasileiros.

“A questão da valorização de nosso segmento passou a ser uma necessidade real, por isso, o al inhamento entre todos os r e p r e s e n t a n t e s é d e s u m a importância”, destacou Eurimilson D a n i e l , v i c e - p r e s i d e n t e d a Sobratema e mediador do congresso.

Marcus Welbi, presidente da Associação Paulista dos Empreitei-ros e Locadores de Máquinas de Terraplenagem e Ar Comprimido (Apelmat), fez coro. “Quero ressaltar o trabalho da Sobratema, que tem agregado associações e sindicatos, movimentando pessoas de todo o País. É algo que tem de ser feito e é um caminho sem volta”, afirmou.

O presidente da Apelmat, uma das entidades que apoiaram o evento, lançou a campanha “Rumo aos 50%”. “Pesquisas apontam que no exterior o índice de locação é de 70%, e somente 30% representam equipamentos próprios. Aqui no Brasil é exatamente o contrário. Por isso estamos iniciando essa campanha”, explicou. “A nossa meta é simpática, humilde até, de alcançarmos 50% de locação e 50% de maquinário próprio. Quando chegarmos a essa meta, vamos partir para 70%”, acrescentou.

A primeira palestra foi dada por Mário Humberto Marques, diretor da Alusa Engenharia. Ele falou sobre a ótica do cliente de locação de equipamentos no setor da construção. “Quando vocês tratam de um contrato, acreditam que a pessoa com quem falam é a única interessada no negócio. Mas isso está longe de ser verdade. O sucesso de qualquer empreendimento depende da participação de todos os interessados, que são chamados de stakeholders. Por isso é importante entender a expectativa dos que são os principais influenciadores e tomadores de decisão”, falou.

Informações quevalem ouro2º Congresso Nacional de Valorização do Rental, realizado durante a M&T Peças e Serviços Congresso, debateu temas importantes do cotidiano das empresas que atuam no setor

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Ao detalhar a participação da locação no setor de construção pesada, Marques destacou que a demanda tende a aumentar em momentos de flutuações, com picos de mobilização determinados pelo cronograma de permanência do equipamento na obra. “Na construção pesada e infraestrutura, a locação atende a um percentual de 30% da necessidade de frota”, frisou. “Mas em projetos com duração maior justifica-se a aquisição do bem, pois uma parte importante do lucro vem do uso do equipamento próprio.”

Para o executivo, até 2015 haverá uma reorganização do setor, com um esforço acentuado de redução de passivos. Já a partir de 2016, deve ocorrer um d e s a p a r e c i m e n t o a c e l e r a d o d e oportunistas, gerando um mercado mais competitivo. “Trata-se de um nicho de oportunidades no qual será preciso realizar desinvestimentos fora do core business, oferecer preços mais competitivos em relação ao custo próprio e demonstrar diferenciais competitivos, provando ao cliente que vale a pena locar, mesmo com um custo unitário maior.”

Marco Aurél io de Cerqueira , presidente do Sindicato das Empresas Locadoras de Equipamentos, Máquinas, Ferramentas e Serviços Afins do Estado de Minas Gerais (Sindileq-MG), lembrou a importância do setor. “A locação representa uma evolução da comercialização, além de ser vista como uma vantagem pelos clientes”, disse.

Indicadores relevantes

Paulo Esteves, diretor da locadora de equipamentos Solaris Brasil, traçou um comparativo do mercado brasileiro com seus similares europeu e norte-americano. Enfatizando a visão associativa, o executivo descreveu o d i f e r e n c i a l q u e a e x t r e m a profissionalização de associações do setor representa para os locadores nos países desenvolvidos. “Na Europa e nos EUA, há uma ênfase muito grande no rigor analítico, de modo a criar fundamentos palpáveis para nortear a

empresa”, observou. “E, em um mercado duro e competitivo como é o da locação, entender e interpretar corretamente os números de fato faz muita diferença.”

No Brasil, isso ainda não ocorre. Segundo Esteves, o setor trabalha com 350 indicadores, mas dificilmente se sabe qual deve ser utilizado em cada situação. Além disso, há acentuada dispersão entre as empresas, falta de parâmetros em termos de governança e fatores de desempenho que não são devidamente levados em consideração.

Fernando Augusto L. de Moraes, presidente da Associação Brasileira de Locadores de Equipamentos (Alec), enfatizou que o setor da locação precisa aumentar a profissionalização e considerar variáveis que impactam diretamente a atividade. “É o caso do transporte na locação de equipamentos de pequeno porte”, disse. “Devido a problemas de infraestrutura, o frete tem um alto custo no País”, sublinhou.

Petrônio Lopes Lobo, diretor da Associação Baiana das Empresas Locadoras de Máquinas e Equipamentos (Abelme), ressaltou que a inadimplência é um dos principais problemas enfrentados pelo setor. “Ela traz sérios problemas, isso porque causa um grave desbalanceamento do fluxo de caixa da empresa”, afirmou.

No campo legal

Outro tema importante relacionado ao cotidiano das empresas que atuam no setor foi abordado por Luiz Fernando Macedo (foto), advogado da Apelmat: informação e segurança jurídica. “Há muitos riscos na locação com mão de obra, pouco benefício e inúmeros aspectos que envolvem a questão”, disse.

Segundo Macedo, é fundamental que o locador saiba de todos os dados possíveis antes do fechamento do contrato. “Deve-se fazer uma análise minuciosa de tudo. Essa fase pré-contratual é de extrema importância”, reiterou.

Em relação à tributação, há leis que visam à redução de alguns encargos. Essas regras devem ser lidas e aplicadas ao contrato antes que ele seja fechado. Depois, não há como voltar atrás e mudar; a obrigação tributária tem que ser paga. “Qualquer medida pós-contrato será considerada evasão fiscal.”

Para Macedo, é preciso conhecer claramente as regras para não ter prejuízo no futuro. “Se você não trabalhar para diminuir a participação desse sócio oculto que é o governo, ele vai comer seu lucro”, enfatizou. “É importante contar com uma assessoria jurídica e tributária, e a Apelmat oferece isso”, finalizou.

45Maio/Junho 2014

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APELMAT - SELEMAT46

M&T Peças e Serviços

ma série de lançamentos em Upeças, serviços, pós-venda e gestão de equipamentos foi destaque na M&T Peças e Serviços – 2ª Feira e Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para Construção e Mineração, que aconteceu em junho na cidade de São Paulo.

“Durante a realização de qualquer o b r a , u m a d a s p r i n c i p a i s preocupações é manter tudo funcionando com eficiência e continuadamente. Para nós, máquina parada representa prejuízo e atrasos”, afirmou Afonso Mamede, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobra tema) , na solenidade de abertura.

Mamede enfatizou ainda que as empresas precisam estar atentas a fatores internos que podem causar atrasos e sobre os quais elas podem atuar. “Entre eles, manter e conservar os equipamentos em excelentes condições de operação é fundamental. E esse é o foco desta feira”, acrescentou.

Promovido pela Sobratema, o evento contou com a participação de 239 expositores representantes de 2 6 6 m a r c a s n a c i o n a i s e internacionais e atraiu um público de 12.959 profissionais, incluindo empresários, gestores, engenheiros e técnicos do setor.

Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer, por exemplo, o sistema de monitoramento dos equipamentos em campo da Palfinger, além do Paltronic 50, um controle remoto com visor dos principais indicadores de operação do guindaste.

A BMC-Hyundai destacou duas ferramentas de pós-venda: a manutenção periódica programada (MPP) e o sistema de análise de fluidos LubLife. A primeira garante que o cliente tenha seu equipamento monitorado e revisado durante o período de vigência do plano. A segunda foca a condição dos fluidos, o que favorece a identificação de princípios de falhas de componentes e o auxílio aos clientes em sua operação.

Para apresentar seus serviços de pós-venda, a Sany deu ênfase ao estoque avançado de peças para projetos especiais, equipado com os principais itens de manutenção e suprimentos.

Entre os equipamentos expostos, destaque para a linha de miniescavadeiras da Yanmar South America, desenvolvida para atender a um leque diversificado de aplicações, que permite, a quem a utiliza, chegar a locais que normalmente são de difícil acesso.

Maio/Junho 2014

Em foco: gestão e pós-vendaA M&T Peças e Serviços – 2ª Feira e Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para Construção e Mineração deu ênfase ao fator “produtividade”

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Solução sustentável

Inovação e resultados

M&T Peças e Serviços

APELMAT - SELEMAT48

A FRD-Furukawa reafirmou seu interesse em estar presente no Brasil com as linhas de rompedores hidráulicos e carretas de perfuração hidráulicas.

Os rompedores da marca já estão presentes em obras de infraestrutura em todas as regiões do País, além da mineração. Nesta última, as carretas hidráulicas têm sido bem- sucedidas, seja com “top hammer” ou “downthehole”. As aplicações são no calcário, granito, basalto, minério de ferro e ouro.

Produção local

A chinesa LiuGong apresentou a terceira geração de escavadeiras hidráulicas, a série E. Com a proposta de competir em qualidade e preço com tradicionais marcas do mercado mundial, a linha conta com seis modelos que variam de 20 a 50 toneladas.

A companhia analisa a possibilidade de instalar uma fábrica no Brasil. “Há um estudo de viabilidade econômica e técnica em desenvolvimento”, disse Bruno Barsanti, vice-presidente da empresa para a América Latina.

A XCMG, por sua vez, inaugurou sua fábrica em Pouso Alegre (MG), no começo de junho. Com 25 mil metros quadrados de área construída, a fábrica irá produzir toda a linha de terraplenagem, como escavadeiras de médio porte, além da linha de guindastes. Um modelo de guindaste exposto no estande da companhia foi montado em Pouso Alegre.

Outra companhia que aposta no Brasil é a americana Paladin. Até o ano que vem, o mercado nacional começará a receber uma gama de implementos produzidos internamente.

Em 2013, após a aquisição da Siac, a Paladin inaugurou sua primeira fábrica fora dos Estados Unidos, em Guaranésia (MG), com 35.500 metros quadrados. A partir deste ano, serão fabricados valetadeiras, braços de retroescavadeiras, fresadoras de asfalto, garfos pallet, perfuratrizes e vassouras para diversas aplicações.

Especializada na remanufatura de bombas d'água automotivas, a Real Bombas apresentou o custo-benefício de seus serviços. Além disso, enfatizou os ganhos ambientais que o processo oferece ao evitar o descarte de peças danificadas e o consumo de bens naturais para a fabricação de componentes novos.

“Quando falamos em remanufatura, consideramos um processo idêntico ao dos fabricantes, sendo que, no caso da bomba, são trocados, independentemente da condição, o rolamento e o selo mecânico, seus componentes vitais”, explicou Álvaro Macedo, diretor-geral da companhia.

Para o executivo, a principal vantagem é o custo-benefício: alia-se preço mais baixo (em média 50% do valor) com a mesma qualidade e a garantia de uma peça nova.

Em um mercado competitivo, a Real Bombas promete um atendimento ágil e eficiente: a empresa leva de um a dois dias úteis para entregar a peça remanufaturada. “Em alguns casos, principalmente por conta da necessidade, o cliente acaba trazendo pessoalmente a peça no período da manhã e aguarda para levá-la pronta após almoço”, contou Macedo. Ele até mesmo acompanha todo o processo de desmontagem, limpeza e montagem, com a troca dos componentes vitais.

“Estamos aptos a atender e, por que não, superar suas expectativas, pois temos profissionais capacitados para executar suas atividades, com excelência, dando total assistência aos clientes”, garantiu. “Nossos técnicos são treinados, e os produtos e serviços têm garantia de seis meses”, completou.

A DN4 Tecnologia foi um dos destaques do Salão de Tecnologia. A empresa promoveu os softwares de gestão ERP Locação.NET e DN4 Powered by SAP, que atendem a locadoras e concessionárias de máquinas.

“O sistema, desenvolvido em parceria com a SAP, aperfeiçoa o controle do estoque de produtos ou máquinas utilizadas pelos clientes e, consequentemente, gera significativa redução de custos com manutenção, a qual pode variar entre 22% a 43%”, explicou Claudio Duarte, diretor-presidente da empresa.

Já a Leica Geosystems expôs os sistemas iCP31 Excavate e iCP42 Grade, ambos dotados de sensores e GPS que auxiliam o operador a conhecer a posição da caçamba para escavar na altura correta.

Maio/Junho 2014

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SocialM&T Peças e Serviços 2014

APELMAT - SELEMAT Maio/Junho 201450

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51Maio/Junho 2014

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APELMAT - SELEMAT52

SocialM&T Peças e Serviços 2014

SocialVisita à Case Construction (Sorocaba-SP)

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53Maio/Junho 2014

SocialEvento da Shark-New Holland

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SocialEvento da Tracbel Volvo

APELMAT - SELEMAT54

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SocialSubstituição dos Pavilhões Estaduais do Parque da Independência

SocialAgrishow 2014 (Ribeirão Preto-SP)

55Maio/Junho 2014

Page 56: Revista APELMAT - Ed. 157

Convite da CaseConstruction a MarcusWelbi, presidente daApelmat/Selemat,para participar daabertura da Copa

do Mundo daFifa 2014 no Itaquerão

JUNHO

12Reunião do Conselho deServiço na FecomercioSP

JUNHO

16Visita da Apelmat/Selemat

à Fábrica daCase Constructionem Sorocaba (SP)

JUNHO

25Visita dos diretores

da Apelmat/Selemat àSotreq para despedida

do sr. Denis Ventura

JUNHO

25Participação da

Apelmat/Selemat nainauguração da

nova sede da Auxter

JUNHO

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Agenda Apelmat

Apelmat Linha Direta

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(11) 3977 4030

(11) 4448 1891

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(11) 99934 2681

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(11) 2875 3411

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(11) 3621 3844

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(11) 3693 9336

(11 ) 2159 9000

(11) 3504 8600

(11) 3602 6010

(43) 3174 9000

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(11) 3340 7555

(11) 3525-8700

(11) 3771 3787

(11) 5666 8211

(11) 5641-0376

(11) 2413 3139

(11) 3782 7474

(11) 2952 8752

(11) 3621 4190

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Empresa

Setor de Serviços

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Empresa

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ÍNDICE DOS CLASSIFICADOS

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Classificados Peças

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59Maio/Junho 2014

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Classificados Peças

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63Maio/Junho 2014

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Classificados Peças

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Classificados Serviços

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67Maio/Junho 2014

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Classificados Serviços

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69Maio/Junho 2014

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Classificados Locação e Terraplenagem

APELMAT - SELEMAT70

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71Maio/Junho 2014

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APELMAT - SELEMAT72

Page 73: Revista APELMAT - Ed. 157

73Maio/Junho 2014

Page 74: Revista APELMAT - Ed. 157

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APELMAT - SELEMAT74

Page 75: Revista APELMAT - Ed. 157

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75Maio/Junho 2014

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APELMAT - SELEMAT76

Classificados Locação e Terraplenagem

Page 77: Revista APELMAT - Ed. 157

Com a demanda de locação, bem como com a administração de seu parque de equipamentos, a Construtora Passarelli abriu os olhos para a oportunidade de criação de uma empresa focada na prestação desse serviço. Assim, em 2007 nascia a HBSP. Presente em São Paulo, Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro, a empresa conta com duas unidades de negócios, ambas voltadas para a construção civil.

A unidade de negócios focada em shields explora a locação e prestação de serviços com 13 máquinas de construção de túneis por meio de método não destrutivo (MND), que perfura a terra sem a abertura de valas. Tais equipamentos, cujo diâmetro varia de 400 a 2 mil milímetros, são voltados para a execução de tubulações subterrâneas de serviços, que tradicionalmente seriam instaladas em trincheiras a céu aberto, poupando a superfície e preservando o meio ambiente.

HBSP oferece duas frentes de negócios

Já a unidade de negócios que comercializa equipamentos explora a locação e prestação de serviços. São 120 veículos, 90 caminhões, 30 geradores com diferentes capacidades, 45 escavadeiras (sobre esteira e pneus), retroescavadeiras e minirretroescavadeiras, além de tratores de esteira e pás-carregadeiras.

Proton Primus: genuinamente nacional

A Proton Primus Máquinas e Equipamentos Ltda. é a única empresa do setor verdadeiramente nacional. Fundada em março de 2002, ela atua com a tradicional e conceituada marca Muller por meio de contrato de licenciamento e uso.

Em 2014, a marca Muller completa 58 anos de existência. Consolidada no mercado, ela é conhecida por sua robustez, simplicidade, eficiência, baixo custo operacional, baixo consumo e alta produtividade. Os modelos VAP 55 e VAP 70 apresentam o maior impacto dinâmico entre todas as máquinas similares existentes no mundo.

A Proton Primus conta com uma divisão de pós-venda atuante, atendendo com rapidez e eficiência em todo território brasileiro e na América Latina.

A empresa investe pesado no desenvolvimento de novos produtos, tanto no design, moderno e atual, como também em testes de durabilidade e desempenho, nos quais as máquinas são levadas à exaustão antes de sua comercialização. Para isso, conta com uma equipe de profissionais de engenharia empenhados na melhoria constante.

VAP 70Em testes realizados em conjunto com concorrentes diretos, o VAP 70 compactou o mesmo trecho em

cinco passadas, enquanto os outros equipamentos compactaram em entre sete e oito passadas. Ficaram assim comprovados o menor consumo, o maior impacto dinâmico e o melhor acabamento final de compactação.

Para mais informações sobre a marca Mullere seus produtos, consulte o site

www.protonprimus.com.br.

77Maio/Junho 2014

Mural do Associado

Page 78: Revista APELMAT - Ed. 157

Seis anos após sua fundação, em 2003, a Locterra iniciou parte dos serviços nos quais é especializada atualmente. Além da locação de máquinas para terraplenagem e demolições em geral (escavadeiras, miniescavadeiras e minicarregadeiras), a empresa atua fortemente em perfuração de solo.

De acordo com Denny Militello, um dos diretores da empresa, o serviço começou a ser executado devido à alta demanda do mercado e tornou-se a especialização da Locterra. "Trabalhamos bastante com isso. O nosso diferencial é que atendemos a obras também com dificuldade de acesso, em espaços confinados, que precisam de profundidades de até 7 metros, em que equipamentos de maior porte não estão capacitados a operar. E estamos fazendo estudos para aumentar ainda mais o alcance de nossas perfurações nesses recintos", afirma.

Grandes empresas, como bancos, hotéis, construtoras, indústrias, escolas e comércios, contratam os serviços da Locterra.

Locterra aprimora perfuração de solo

Especializada na troca de óleo móvel sem bombas, a Sage Oil Vac chega ao Brasil e já garante a fabricação nacional da tecnologia em tanques de aço pressurizado. O diferencial é a possibilidade de troca de óleo não somente nas oficinas, mas principalmente no local onde as máquinas estão operando. Dessa forma é possível fazer a lubrificação preventiva em canteiros de obra, que muitas vezes não têm estrutura para executar serviços dessa natureza. A Sage Oil Vac Brasil ainda garante que os trabalhos sejam executados com responsabilidade perante o meio ambiente e com segurança para o trabalhador.

Sage Oil Vac Brasil traz tecnologia americana para troca de óleo

Não é só com as adversidades do local que a Sage Oil Vac Brasil lida. O sistema é preparado para fazer a troca de óleo a vácuo, com o motor ainda quente, drenando o óleo direto pela parte baixa do motor (cárter) e aumentando em 66% a eficiência em relação aos métodos tradicionais. Além disso, os custos de deslocamento das máquinas para a caixa de areia são reduzidos, bem como a preparação ou limpeza do local.

O transporte dos skids de lubrificação pode ser feito por caminhões 3/4, pick-ups ou rebo-ques, não havendo necessidade de um veículo exclusivo para essa finalidade. Dessa forma, o custo de investimentos fica reduzido.

Os associados da Apelmat são beneficiados com desconto de 15% em todos os equipamentos da linha Lube Skids até 30 de setembro de 2014.

Mural do Associado

APELMAT - SELEMAT78

Page 79: Revista APELMAT - Ed. 157

A experiência de Antonio Codinhoto em demolição e escavação para obras já chega a oito anos, sendo metade desse tempo dedicada à empresa Terraplanagem Codinhoto, administrada em conjunto com os filhos Vinicius e Michel.

Apesar de localizados na Zona Sul de São Paulo (SP), na região da Avenida Cupecê, Antonio afirma que não há tempo ruim: aonde existir serviço, a Terraplanagem Codinhoto vai, seja na capital ou no interior do Estado.

Atualmente a grande demanda de serviço tem sido dos novos prédios que vêm desenhando o cenário paulistano. Antonio conta que a demolição de casas e estruturas antigas que dão lugar às novas construções é com eles. E se já for cliente da empresa, o transporte de máquina até 8 toneladas sai por conta da casa.

Terraplanagem Codinhototrabalha fidelização com frete grátis

O pai de Alex Granger sempre trabalhou com construção civil, mas em reformas de pequeno porte. Alex, por outro lado, atuava em uma construtora como técnico em edificações. Em 2011, os dois resolveram unir forças e criaram a Reiscon, com foco no ramo de terraplenagem e locação de equipamentos.

Hoje, três anos depois, a empresa possui uma frota de equipamentos que inclui escavadeiras, m i n i c a r r e g a d e i r a s , m i n i e s c a v a d e i r a s , retroescavadeiras e caminhões, e trabalha em obras como a da Arena Corinthians, em São Paulo (SP), palco da abertura da Copa do Mundo da Fifa. "Crescemos trabalhando com honestidade e qualidade de serviço", diz Alex.

Reiscon comemora trêsanos de crescimento

A principal atividade da Femagi Tratores é a manutenção e reparação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas. Atuante desde 2011, com base em São Paulo (SP), a empresa também trabalha na área de locação de máquinas e equipamentos para construção, exceto andaimes. O diferencial apontado pela empresa é que todos os equipamentos são novos e a assistência está de prontidão 24 horas por dia.

Femagi Tratores prestaassistência 24 horas

Terraplenagem, obras de arte correntes e manutenção de rodovias são alguns dos serviços oferecidos pela Construtora DV2, que, apesar de nascida em 2011, já acumula grande conhecimento e experiência de mercado.

Atualmente, Vinicius Abreu, responsável c o m e r c i a l d a e m p r e s a , a t u a n o desenvolvimento de parcerias e novos equipamentos no mercado nacional. O mais novo equipamento lançado pela Construtora DV2 são as fresas especiais para construção civil, indústria de aço, mineração, engenharia de túneis e florestas.

A companhia prepara novidades para os associados da Apelmat no que diz respeito a implementos e ferramentas que irão tornar os equipamentos de linha amarela ainda mais versáteis.

Construtora DV2 desenvolvenovos equipamentos

79Maio/Junho 2014

Page 80: Revista APELMAT - Ed. 157

TABELA DE EQUIPAMENTOS

Caminhão basculante toco

Caminhão carroceria toco

Caminhão fora de estrada (21t) - RK 430 B - 730 - RD 250 - 769 - R22 - A 25 E

Caminhão plataforma 15 toneladas

Caminhão pipa para 10.000 litros

Caminhão toco espargidos tanque 6.000 litros

Caminhão toco tipo comboio (Prolub AB, lub 6-MP)

Caminhão trucado equipado operações tapa buraco (TBR 500, UMTB-5)

Escavadeira hidráulica pneus (17t) - LYP - 80 ou similar

Escavadeira hidráulica (17t) - 80 CFK - FE105 - PC 150 - 315 - 9010 - PC 160 - 175

Escavadeira hidráulica (20t) - Braço longo (JS 220 L)

Escavadeira mecânica (a cabo) - 3/4 J3

Escavadeira mecânica (a cabo) - 1,5 J3

Motoniveladora (12t) - 12G - HW 140 - FG 70 - 120 H - 523 R

Motoniveladora (20t) - RG 200

Pá carregadeira esteira - CAT 951 - 953 ou similar

Pá carregadeira pneus - W7 - L 30 ou similar

Pá carregadeira pneus - W 20 E - 55 C - FR 12 - 930 - 924 - 621 - DL 200

Pá carregadeira pneus - 966 R - W 36 - WA 320 - 821 - W 190 - 972 H

Retroescavadeira 4x2 - 480 H - MX 750 - 416 D - JCB 214 - LB 90 - 580 L - RK 406

Rolo compactador combinado p/asfalto - CG 141

Rolo compactador combinado (7,5t) asfalto - VAP 55 - CA 15 - CA 150 - SPV 84 - CS 423

Rolo compactador combinado (12t) Pata - XS 120

Rolo compactador tandem (7,5t) - CB 434 - VT 45 - BW 141 AD4 - DD 70

Rolo compactador tandem (10t) - CC 43 - DD 90 - CB 534 - VSH 102

Rolo compactador pneumático 9 pneus - CP 271 - AP 30

Trator de esteiras com lâmina - D4 - D30 - AD7 - D41A - 7D

Trator de esteiras com lâmina - D6 - AD14 - D60 - 14CT - D65F - D61

Trator de esteiras com lâmina - D170 - (com riper)

Trator de esteiras com lâmina - D8L - D8N - D8R

Trator de pneus com lâmina - D8T - (350 HP)

Trator de pneus 100 a 120 HP - com grade aradora (agrícola)

Caminhão basculante truck traçado

Cavalo mecânico com prancha de 30 a 50 toneladas

Caminhão fora de estrada (30t) - 770 - HM 350 - A 35 E

Caminhão pipa para 6.000 litros

Caminhão pipa para 20.000 litros

Caminhão toco c/ guindaste tipo Munk

Caminhão trucado combinado a vácuo - Capacidade 8.000 litros

Escavadeira hidráulica pneus (14t) - R140 W7

Escavadeira hidráulica esteira (14t) - 130.3 - 312 - PC 120 - PC 138 - 140

Escavadeira hidráulica (20t) - SC 150 - S 15 - PC 200 - PC 220 - 320 DL - FH 200 - 9030 - 225 - 210

Escavadeira hidráulica Liebherr (30t) - 942 - 330L - FH 270 - PC 300 - PC 400 - 9040 - 9050

Escavadeira mecânica (a cabo) - 1,0 J3

Manipulador telescópico 14m

Motoniveladora (15t) - 140 B - HW 205 - FG 85 - 140 G - 623 R

Pá carregadeira esteira - CAT 941 ou similar

Pá carregadeira esteira - CAT 955 ou similar - 963 - 160 HP

Pá carregadeira pneus - W 18 - 45 C - FR 10

Pá carregadeira pneus - FR 14 - 950 H - L90 - 721 - 150 - W160 - 812 E - 938

Pá carregadeira pneus - 960 G - 980 H - WA 500

Retroescavadeira 4x4 - 416 E - 214 E - LB 90 ou similar

Rolo compactador combinado (7,5t) Pata ou Liso - VAP 55 - CA 15 - CA 150 - SPV 68 - CS 423

Rolo compactador combinado (10t) Pata ou Liso - VAP 70 - CA 25 - CA 50 - 3411 - SD 105F - BW 211 - CS 533

Rolo compactador combinado (29t) Pata ou Liso - TORNADO - 2520

Rolo compactador tandem (8,5t) - BW 151 AD 4

Rolo compactador pneumático 7 pneus - CP 221 - AP 26

Trator compactador - TC 18

Trator de esteiras com lâmina - D50 - D5 - FD9 - D41E - D6K

Trator de esteiras com lâmina - D7 - D73E - D6T

Trator de esteiras com lâmina - D8H - D8K - D85

Trator de esteiras com lâmina - SD 32 (com riper)

Trator de pneus 90 a 100 HP - com grade aradora (agrícola)

Vibroacabadora de asfalto (VDA 600)

R$ 90,00

R$ 90,00

R$ 175,00

R$ 100,00

R$ 120,00

R$ 170,00

R$ 260,00

R$ 170,00

R$ 170,00

R$ 150,00

R$ 260,00

R$ 151,00

R$ 278,00

R$ 170,00

R$ 253,00

R$ 133,00

R$ 80,00

R$ 143,00

R$ 187,00

R$ 92,00

R$ 90,00

R$ 100,00

R$ 120,00

R$ 118,00

R$ 138,00

R$ 143,00

R$ 130,00

R$ 180,00

R$ 297,00

R$ 286,00

R$ 400,00

R$ 99,00

R$ 120,00

R$ 160,00

R$ 205,00

R$ 95,00

R$ 150,00

R$ 130,00

R$ 260,00

R$ 150,00

R$ 130,00

R$ 170,00

R$ 280,00

R$ 177,00

R$ 160,00

R$ 190,00

R$ 121,00

R$ 139,00

R$ 107,00

R$ 165,00

R$ 198,00

R$ 95,00

R$ 100,00

R$ 120,00

R$ 160,00

R$ 125,00

R$ 130,00

R$ 150,00

R$ 170,00

R$ 220,00

R$ 242,00

R$ 480,00

R$ 82,00

R$ 220,00

R$ HORA

Locação de EquipamentosTabela de preços elaborada pela Apelmat

APELMAT - SELEMAT80

Page 81: Revista APELMAT - Ed. 157

Rompedor 250 kg

Minicarregadeira c/vassoura - S 130 ou similar

Minicarregadeira de pneu Bob Cat - S185 - Cat 232 - Volvo MC 80 ou similar

Miniescavadeira 5.0 toneladas E50 - 55V Plus - 303.5C

Miniescavadeira 8.0 toneladas 308 CR - 75-V

(Os equipamentos acima aceitam acoplar implementos como fresas, perfuradores, rompeadores etc. (Consulte o locador)

Rolo compactador Tandem 1,5 t - RD12 - DD16 - LR95

Rompedor 600 kg

Rolo compactador Tandem 2,5 t - CB224 - RD27

Rompedor 1.200 kg

Rompedor 400 kg

Minicarregadeira de pneu Bob Cat - S130 - Cat 216 - Volvo MC 60 ou similar

Miniescavadeira 2.6 toneladas X325 - 302.5 - 328

Miniescavadeira 5.0 toneladas (pneus) R55 W7

Minirretroescavadeira JOY ICX JCB

Rolo compactador Tandem 2,0 t - CG11 - CB214

Rompedor 900 kg

Rolo compactador Tandem 3,5 t - DD30 ou similar

Rompedor 1.500 kg

R$ 121,00

R$ 99,00

R$ 85,00

R$ 105,00

R$ 120,00

R$ 55,00

R$ 165,00

R$ 70,00

R$ 275,00

R$ 143,00

R$ 75,00

R$ 90,00

R$ 110,00

R$ 80,00

R$ 65,00

R$ 220,00

R$ 75,00

R$ 300,00

ROLOS PEQUENOS R$ HORA

MINIMÁQUINAS R$ HORA

Guindaste - 25 toneladas

Guindaste - 35 toneladas

Guindaste - 60 toneladas

Guindaste - 30 toneladas

Guindaste - 50 toneladas

Guindaste - 70 toneladas

R$ 130,00

R$ 170,00

R$ 280,00

R$ 150,00

R$ 250,00

R$ 300,00

GUINDASTE RODOVIÁRIO R$ HORA

ROMPEDORES ACOPLADOS EM:R$ HORAMiniescavadeira / Escavadeira / Retroescavadeira

Tabela elaborada pela comissão de associados Apelmat. Sobre o equipamento trabalhando em condições normais, levando em consideração fatores como: depreciação de despesas com seguro, manutenção, operação etc.

Não devendo ser tomada como única regra, já que cada empresa adota para si seus próprios critérios.

Transporte dos equipamentos não incluso / Inclusos nos valores acima: operação e óleo diesel

Transporte dos equipamentos não incluso / Inclusos nos valores acima: operação e óleo diesel

Mínimo de locação diária de 9 (nove) horas/mensal = 200 (duzentas) horas

Transporte dos equipamentos não incluso / Inclusos nos valores acima: operação e óleo diesel

Mínimo de locação diária de 9 (nove) horas/mensal = 200 (duzentas) horas

Transporte dos equipamentos não incluso / Inclusos nos valores acima: operação e óleo diesel

Mínimo de locação diária de 9 (nove) horas/mensal = 200 (duzentas) horas

Mínimo de locação diária de 9 (nove) horas/mensal = 200 (duzentas) horas

Tabela de preços elaborada pela ApelmatLocação de Equipamentos

81Maio/Junho 2014

Page 82: Revista APELMAT - Ed. 157

CUSTO UNITÁRIO EM R$/M³ (MEDIDO NO CAMINHÃO)

CUSTO UNITÁRIO EM R$/M³ (MEDIDO NO CORTE)

CENTRO DE SÃO PAULO E QUADRILÁTERO (EM R$)

TERRAPLENAGEM GERAL (EM R$)

EXECUÇÃO DE ATERROS (EM R$)

a 500 m

a 500 m

Escavação de 1ª categoria para fundação

Vegetação rasteira de até 10 cm

Corte e aterro com lâmina DT 50 m

Camada vegetal até 20 cm de espessura

COMPACTAÇÃO DE ATERROS

DTM até 1 km

95% proctor normal controlado

Espalhamento em bota-fora

a 5 km

a 5 km

a 15 km

a 15 km

a 2 km

a 2 km

Fornecimento de terra de 1ª categoria para aterro

Capoeira com árvores de até 15 cm de diâmetro

Espalhamento de terra

CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL DE LIMPEZA

Sem controle rígido

Adicional de transporte acima de 1 km (Ver tabela de trasporte)

98% proctor normal

Carga

a 10 km

a 10 km

a 25 km

a 25 km

DISTÂNCIAMÉDIA

DISTÂNCIAMÉDIA

R$ 2,72

R$ 3,67

R$ 2,22

R$ 2,67

R$ 9,47

R$ 12,78

R$ 6,51

R$ 0,51

R$ 4,67

R$ 1,03

R$ 7,18

R$ 3,98

R$ 5,80

R$ 4,42

R$ 1,54

R$ 5,34

R$ 3,85

R$ 5,96

R$ 1,14

R$ 1,54

R$ 3,28

R$ 4,42

R$ 6,80

R$ 9,18

R$ 2,22

R$ 2,67

R$ 9,47

R$ 12,78

R$ 1,14

R$ 1,54

R$ 3,28

R$ 4,42

R$ 16,99

R$ 22,95

R$ 2,22

R$ 2,67

R$ 2,22

R$ 2,67

R$ 9,47

R$ 12,78

R$ 9,47

R$ 12,78

R$ 1,14

R$ 1,54

R$ 1,14

R$ 1,54

R$ 3,28

R$ 4,42

R$ 3,28

R$ 4,42

R$ 4,53

R$ 6,12

R$ 2,22

R$ 2,67

R$ 9,47

R$ 12,78

R$ 12,28

R$ 1,54

R$ 1,85

R$ 2,40

R$ 7,95

R$ 7,58

R$ 1,14

- X -

R$ 1,54

R$ 4,91

R$ 2,43

R$ 10,23

R$ 1,54

R$ 2,08

R$ 6,62

R$ 2,97

R$ 1,14

R$ 1,54

R$ 3,28

R$ 4,42

R$ 12,36

R$ 16,68

R$ 2,22

R$ 2,67

R$ 9,47

R$ 12,78

R$ 1,14

R$ 1,54

R$ 3,28

R$ 4,42

R$ 27,18

R$ 36,73

CAMINHÃO(M³)

CAMINHÃO(M³)

CARGA(M³)

CARGA(M³)

BOTA-FORA

BOTA-FORA

ATERRO

ATERRO IN LOCO

ATERRO

CAMINHÃO

CAMINHÃO

CAMINHÃO

CORTE

CORTE

CORTE

UNIDADE

UNIDADE

UNIDADE

ESPALHAMENTO

ESPALHAMENTO

COMPACTAÇÃO

COMPACTAÇÃO

Locação de EquipamentosExecução e serviços de terraplenagem

APELMAT - SELEMAT Maio/Junho 201482

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