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a A grande reforma come-çou pela parte externa dacasa e pelo ateliê, que contaainda com escritórios no se-gundo piso com estantesabarrotadas de livros e com-putador, onde os artistascuidam dos negócios — ou a“parte chata” do trabalho.Foi lá que o casal viveu demaneira improvisada en-quanto investiu na etapa fi-nal da obra: a casa propria-mente dita.

A estética ficou parecidacom a do ateliê: o mesmopiso de cimento queimado,ambientes amplos e bom gos-to com leveza. Na sala, ape-nas três cadeiras, incluindouma em forma de disco devinil de Bernardo Senna e

Marcelo Lima, valorizam odesign assinado. A decora-ção é uma mistura harmo-niosa de móveis de família eartesanato adquirido peloBrasil, inclusive na cozinhaintegrada à sala. Há mais al-gumas peças garimpadas fo-ra do país durante as viagensa trabalho, como os tapetesda Turquia e os lustres co-loridos comprados em NovaYork. Outras duas lumináriasno mesmo ambiente, feitascom caixas de lâmpadas, le-vam a assinatura do próprioFelipe Barbosa.

No Rio, a Rua do Lavradio,na Lapa, é endereço frequen-tado pelo casal. É de lá amesona de jantar em que re-cebem amigos e família,

quando não está ocupadapor obras de arte.

— Viu? A gente ainda pre-cisa de mais espaço — brin-ca Felipe.

A rede para se estirar nomeio da sala veio da simpáticae pouco conhecida lojinha doMuseu do Folclore, no Catete.Cinco degraus acima, ficam osquartos e o banheiro.

Em todas as paredes, claro,diversas obras de arte formambelas composições, incluindopeças de Adriana Varejão, Cil-do Meireles, José Damasceno,Guga Ferraz e Rafael Alonso —coleção que o casal vem acu-mulando ao longo dos 12 anosem que está junto.

A casa-ateliê, aliás, nãofoi o único projeto concre-

tizado pelo casal nos últi-mos dois anos. Foi nesseperíodo que nasceu a Cos-mocopa — galeria de arteque eles inauguraram emCopacabana, em dezembro.Nasceu também Benjamin,o segundo filho do casal,hoje com 5 meses. Assimcomo para a irmã Aurora,de 4 anos, há espaços pelacasa pensados só para ele.O carrinho do ateliê, aliás,já fica preparado para quan-do a mãe precisa ficar deolho no pequeno durante otrabalho.

— Nós somos inquietos,sempre quereremos inventar,mudar — diz Rosana. — Eesses últimos anos forambem criativos...l

Osegundoandar do ateliê, que tem um espaço para a parte burocrática do trabalho Nasala da casa, móveis de família, artesanato e obras de arte, como as de Adriana Varejão

Entradada sala: peças trazidas de viagens A fachadadacasa, que preserva características típicas dos imóveis de Rio das Ostras

Fotos de divulgação/Leonardo Costa

Ocasal: “Nós somos inquietos”, diz ela

Divulgação