Press-release
Resultados do ano de 2014
• Apesar do ambiente difícil, o Grupo avançou com o processo de
transformação e iniciativas estratégicas, o que contribuiu com
73 milhões de euros para a margem operacional de 148
milhões de euros.
• O prejuízo líquido de 168 milhões de euros do Grupo devido ao
reconhecimento de uma imparidade não recorrente do ativo
líquido de 197 milhões de euros, notável para Austrália,
América do Norte e Brasil
• A dívida líquida de 460 milhões de euros no final do ano, com
um aumento de 123 milhões de euros após o pagamento de
uma multa por 71 milhões de euros e custos de reestruturação
de 77 milhões de euros
• Aceleração e consolidação de iniciativas estratégicas com vista
ao aumento da competitividade do Grupo, incluindo o
lançamento de estudos de projetos que tenham por objetivos
uma economia geral de custos fixos de 100.000.000 milhões de
euros
A Nexans continua confiante em sua capacidade de cumprir as suas
metas estratégicas. Tendo em vista o ambiente econômico
extremamente volátil, a Nexans deixará de fornecer orientação
financeira e, consequentemente, a orientação dada em 2014 está
obsoleta.
Paris, 13 de fevereiro de 2015 - Hoje, a Nexans publicou seus
demonstrativos financeiros para o exercício até 31 de dezembro de 2014,
conforme aprovado em 12 fevereiro de 2015 pelo Conselho de Administração,
sob a presidência de Frédéric Vincent.
I – Visão geral de 2014
Comentando o desempenho do Grupo em 2014, Arnaud Poupart-Lafarge,
Chief Executive Officer da Nexans, disse:
"Com a implementação de nossas iniciativas estratégicas em 2014, fomos
capazes de ter um melhor desempenho do que no ano anterior, apesar de um
ambiente econômico mais difícil em certos negócios e regiões geográficas. O
Grupo consolidou suas posições, apesar de lento crescimento em seus mercados,
enquanto prepara o caminho para o futuro com a realização da primeira fase de
seu plano de criar focos prioritários nos negócios que atua. A Nexans se colocou
novamente no caminho certo. O Grupo tem intenção de acelerar o ritmo de sua
transformação em 2015, com base na sua capacidade de inovação tecnológica,
bem como uma equipe mais enxuta e internacional de gestão com foco na
performance. Eu sei que também posso contar com o compromisso e a confiança
dos colaboradores do Grupo, como demonstra o sucesso do sexto plano de
participação acionária do Grupo, o Act 2014; agora os funcionários da Nexans
são responsáveis por mais de 4% do capital social. "
II – Realizações comerciais e técnicas em 2014
Apesar de um contexto econômico mais difícil, 2014 teve muitas realizações de
sucesso, tanto do ponto de vista comercial quanto do técnico.
Durante o ano, foram assinados novos contratos com a Airbus, as construtoras
navais STX e Fincantieri, a SBB (operadora de rede ferroviária suíça), a Suzlon
(fabricante de turbinas eólicas), as empresas de serviços públicos norueguesas
BKK e Statnett, a NSP Maritime Link no Canadá, DONG Energy, BP e Statoil,
para citar apenas alguns. Estas vitórias contratuais demonstram a confiança que
os clientes estão dispostos a colocar em nós nos setores dos transportes,
infraestrutura de energia e de recursos, que são fundamentais para os negócios
do Grupo.
A excelência tecnológica do Grupo e a habilidade de suas equipes também
foram ilustradas por projetos inovadores que se tornaram realidade em 2014,
como a AmpaCity, sob cujos termos a empresa concessionária RWE integrou o
mais longo cabo supercondutor do mundo - fornecido pela Nexans - à rede de
energia de Essen, na Alemanha.
III - Avaliação de negócios detalhada para 2014
As vendas para 2014 chegaram a 6,4 milhões de euros nos preços atuais dos
metais e a 4,6 milhões de euros a preços constantes do metal, o que representa
0,7%¹ de crescimento orgânico em comparação com 2013.
A margem operacional totalizou 148 milhões de euros, o que corresponde a
3,2% das vendas, contra 141 milhões de euros em 2013², um aumento de 10%
às taxas de câmbio constantes.
O ano de 2014 foi marcado por uma forte volatilidade, tanto em termos
econômicos quanto políticos:
- América do Sul e Austrália passaram por situações de agravamento das
condições no mercado de cabos.
- Na Europa, o mercado de produtos de commodities se retraiu, ao passo
que o mercado de aplicativos industriais aumentou.
- A América do Norte começou a acompanhar.
- Mercados no Oriente Médio e na Rússia foram prejudicados por tensões
políticas.
Esses fatores foram agravados pela queda no preço do petróleo e outras
matérias-primas, no segundo semestre do ano, num cenário de grandes
oscilações cambiais.
¹ Os dados de vendas em 2013 usados para comparações ano a ano correspondem às vendas aos preços de metais não-ferrosos constantes, ajustados para os efeitos das
taxas de câmbio e as mudanças no âmbito da consolidação.
²
Excluindo o impacto não recorrente de pensões, o que teve um efeito positivo de € 30.000.000 em margem operacional consolidada em 2013.
Valores-chave para 2014
(Em milhões de euros) A preços constantes de
metais não-ferrosos
2013 2014
Vendas 4,689 4,587
Margem operacional 141*
148
Margem operacional como % das vendas 3.0%*
3.2%
Lucro/(prejuízo) líquido atribuível (333) (168)
Lucro/(prejuízo) diluído por ação (em euros) (10.66) (4.01)
* Excluindo o impacto não recorrente de pensões, que teve um efeito positivo de 30 milhões de euros em
margem operacional consolidada em 2013.
Classificação das vendas por divisão
2013 2014
Crescimento
orgânico
(Em milhões de euros) A preços constantes de metais
não-ferrosos
A preços constantes de metais
não-ferrosos
Transmissão, Distribuição
e Operadoras
2,034 1,978 -0.3%
+4.4%
-3.0%
Indústria 1,222 1,213 +2.9%
Distribuidores e Instaladores 1,155 1,120 -0.5%
Indústria
Outras atividades
278 276 +3.5%
Total do Grupo 4,689 4,587 +0.7%
Margem operacional por divisão
(em milhões de euros) 2013 2014
Transmissão, Distribuição e Operadoras 70 98
Indústria 42 50
Distribuidores e Instaladores 37 26
Outras atividades (8)*
(26)
Total do Grupo 141*
148
* Excluindo o impacto não recorrente de pensões, que teve um efeito positivo de 30 milhões de euros na
margem operacional consolidada em 2013.
A implementação de iniciativas estratégicas teve um impacto positivo de 73
milhões de euros na margem operacional em 2014, em comparação com 19
milhões de euros em 2013. Esta melhoria gradual de 54 milhões de euros
resultou principalmente a partir de uma reviravolta nas medidas de negócios
submarinos de alta tensão e de reestruturação, além d programas de custo-
benefício, que também tiveram parte na maior contribuição das iniciativas
estratégicas do Grupo. Por outro lado, a implementação das medidas de
crescimento e inovação previstas no plano estratégico foi prejudicada pelo
ambiente de mercado desfavorável.
Análise de vendas por divisão (a preços constantes do metal)
Transmissão, Distribuição e Operadoras
As vendas geradas pela divisão de Transmissão, Distribuição e Operadoras
totalizaram 1.978 milhões de euros, representando um decréscimo orgânico de
0,3% em comparação com 2013.
Distribuição & Operadores
As vendas para empresas de serviços públicos de energia vem caindo quase 3%
ano a ano. A contração foi particularmente acentuada no segundo semestre na
área Ásia-Pacífico e América do Sul.
A região da Ásia-Pacífico foi impactada pelo desempenho da Austrália, onde a
demanda por eletricidade continuou a cair.
O ambiente operacional se deteriorou na América do Sul devido a uma
desaceleração nos mercados de infraestrutura no Brasil e no Chile, além do
aumento da competitividade no Peru.
Na Europa, as vendas mantiveram-se estáveis, embora em um nível fraco,
enquanto o crescimento na segunda metade compensou a diminuição de
vendas experimentada nos primeiros seis meses do ano.
Na América do Norte, o volume de negócios aumentou em um cenário de forte
pressão sobre os preços.
Por fim, apesar de agravamento das condições geopolíticas no Líbano, em
outros países do Oriente Médio e na Rússia, as vendas na área de MERA
(Oriente Médio, Rússia e África) mantiveram-se estáveis, graças a uma
tendência positiva no Marrocos.
As vendas para as operadoras de telecomunicações caíram 5% em 2013. O
momento foi bom em todas as áreas geográficas (particularmente na América
do Sul e na Escandinávia), com exceção da França onde a empresa está sendo
reorganizada.
Cabos terrestres de alta tensão
As vendas geradas pelo negócio de cabos terrestres de alta tensão recuaram
cerca de 5% ano sobre ano, apesar de entregas ocorridas no quarto trimestre
para a parte terrestre do contrato Malta-Sicília. Neste contexto, o Grupo
continuou suas medidas de reestruturação anunciadas na Europa, um pouco à
frente do cronograma inicial.
O impulso de expansão da Nexans para fora da Europa continuou durante o
ano, com a aprovação da produção da usina de Yanggu, na China, por um
cliente da Austrália, e a nova usina de Charleston, nos Estados Unidos, que
recebeu as aprovações necessárias de seus clientes-chave nos Estados Unidos, o
que lhe permitiu apresentação de propostas para licitações e aceitar seus
primeiros pedidos.
Cabos de alta tensão submarinos
As vendas de cabos de alta tensão submarinos subiram 9% ano a ano em
termos orgânicos.
O ano de 2014 viu uma quantidade de entregas de cabos umbilicais no âmbito
de contratos assinados com a BP e a Statoil. O momento também foi agitado
para os negócios de interconexão, com a fabricação do cabo Monita (que liga a
Itália e Montenegro) e Skagerrak 4 (conexão Dinamarca-Noruega), bem como
os cabos para as ligações elétricas entre a Maiorca e Ibiza e Malta e Sicília.
A margem operacional para os negócios de alta tensão submarina subiu
acentuadamente, alinhada com as metas do Grupo para 2014.
A carteira de encomendas representou 1,5 bilhão de euros em 31 de dezembro
de 2014, incluindo a conquista do contrato com a NordLink em 12 de fevereiro
de 2015 para aproximadamente 0,5 bilhões de euros.
A margem operacional para a divisão de Transmissão, Distribuição e
Operadoras como um todo ascendeu a 98 milhões de euros, ou 5% das vendas
a preços constantes do metal, um aumento de 40% em 2013. Este aumento
ano-a-ano deveu-se principalmente à contribuição dos negócios de alta tensão
submarina retornando ao seu nível habitual.
Indústria
As vendas para a divisão industrial chegaram a 1.213 milhões de euros, um
aumento de 2,9% em termos orgânicos contra o ano de 2013.
O aumento foi impulsionado pelas vendas de chicotes automotivos que subiram
mais de 13% ano a ano, graças à forte demanda de pedidos na Europa e
América do Norte. Além disso, as vendas na China começaram no segundo
semestre.
O restante do setor dos transportes mostrou bons serviços no ano. As vendas de
cabos para a indústria aeronáutica foram boas na Europa, impulsionadas pelo
acordo renovado com a Airbus, no início de 2014. O setor ferroviário também
foi muito dinâmico, liderado pelo relançamento de projetos ferroviários de alta
velocidade na China, a forte demanda por material circulante e expansão da
rede na Europa.
O setor de Petróleo & Gás manteve-se firme em 2014, graças à atividade
vigorosa na Coréia, o negócio de Sondas Terrestres nos Estados Unidos e
contratos de plataformas de petróleo no Brasil. O anúncio feito por empresas de
petróleo de reduções em suas despesas de capital na sequência da queda dos
preços do petróleo no quarto trimestre não teve impacto nos negócios do setor
em 2014, mas poderia ter um efeito adverso significativo sobre as vendas em
2015.
As vendas no setor de mineração diminuíram, devido à menor despesa de
capital por empresas de mineração, pois elas sentiram o impacto da forte queda
nos preços do ferro, cobre e carvão.
O setor de energia eólica foi impulsionado pela demanda no mercado francês e
registrou crescimento global significativo, que compensou em parte a contração
de vendas no setor de energia solar nos Estados Unidos.
O setor de robótica apresentou crescimento durante o ano, mas as vendas de
cabos para outras aplicações industriais caíram, notavelmente devido ao
reposicionamento do portfólio de produtos da divisão industrial na Europa.
A reorganização da divisão industrial na Europa continuou durante todo o ano
de 2014, com o encerramento dos três locais para os quais o processo foi
iniciado em 2013.
A margem operacional para a divisão de indústria como um todo totalizou 50
milhões de euros, ou 4,1% das vendas, contra os 3,4% registrados em 2013.
Essa melhora foi atribuída aos efeitos positivos iniciais do processo de
reorganização em curso na Europa, bem como as medidas iniciadas em 2013
para direcionar o foco do portfólio dos segmentos com maior valor agregado.
Distribuidores & Instaladores
A divisão Distribuidores & Instaladores registrou vendas de 1.120 milhões de
euros, com decréscimo de 0,5% ano o ano.
Este ligeiro decréscimo reflete desempenhos mistos em toda a divisão:
• As vendas de cabos de LAN subiram fortemente, impulsionadas por
sinergias resultantes da parceria com a fabricante de fios elétricos Leviton
na América do Norte e fortes vendas na Ásia.
• As vendas de cabos de energia subiram na região da MERA (graças ao
Marrocos e Turquia), e mantiveram-se estáveis na América do Norte e da
Área Ásia-Pacífico, onde a Austrália sentiu o efeito positivo do impulso
vigoroso no setor da construção residencial. No entanto, o ambiente
operacional piorou na América do Sul, bem como na Europa, embora em
menor grau.
A margem operacional da divisão de Distribuidores & Instaladores totalizou 26
milhões de euros, ou 2,3% das vendas, contra 3,2% em 2013. A queda deveu-
se principalmente ao menor volume de vendas e de pressão sobre os preços na
América do Sul e aumento da concorrência na Europa.
Outras Atividades
O segmento "Outras Atividades" - que corresponde essencialmente às vendas
externas de fios de cobre - registrou vendas de 276 milhões de euros para
2014, em comparação com 278 milhões de euros em 2013.
A margem operacional ficou com déficit de 26 milhões de euros, refletindo o
impacto combinado do lucro gerado com a venda de fios de cobre e custos
centralizados do Grupo que não são alocados entre os segmentos (como a
realização de despesas da empresa).
IV- Análise do lucro/(prejuízo) e outros itens da demonstração de
resultados
(em milhões de euros) 2013 2014
Margem operacional 141*
148
Efeito de exposição (41) (4)
Custos de reestruturação (180) (51)
Outras receitas e despesas operacionais (131) (129)
Partilha no Lucro/(prejuízo) de associados (1) 1
Lucro /(prejuízo) operacional (182) (35)
Resultado financeiro líquido (109) (103)
Imposto de renda (39) (32)
Lucro/(prejuízo) líquido atribuível (333) (168)
* Excluindo o impacto não recorrente de pensões, que teve um efeito positivo de 30 milhões na margem
operacional consolidada em 2013.
O Grupo encerrou 2014 com um prejuízo operacional de 35 milhões
de euros, em comparação com 182 milhões de eurosde 2013. As principais
alterações ano-a-ano nos itens da demonstração de resultados foram as
seguintes:
O efeito de exposição representou uma despesa de 4 milhões de euros, em
comparação com 41 milhões de euros em 2013. Isso reflete o fato de que os
preços do cobre em dólar caíram drasticamente nos últimos dois anos, mas em
2014 esse impacto foi compensado pela desvalorização do euro em
comparação ao dólar, que limitou o efeito negativo da exposição na
demonstração do resultado consolidado.
Os custos de reestruturação chegaram a 51 milhões de euros em 2014 x
180 milhões de euros em 2013, correspondendo principalmente aos planos de
reestruturação na Bélgica, França, Alemanha e região da Ásia-Pacífico.
Outras receitas e despesas operacionais representaram uma despesa líquida de
129 milhões de euros contra uma despesa líquida de 131 milhões de euros em
2013. O valor de 2014 divide-se principalmente da seguinte forma:
- 197 milhões de euros em perdas por imparidade de ativos líquidos (versus
130 milhões de euros em 2013);
- Uma reversão líquida de 47 milhões de euros de provisões para
contingências e comportamento anticoncorrencial.
A Nexans teve que fazer uma série de ajustes em 2014 - tanto do ponto de vista
financeiro quanto em termos de abordagem estratégica local em curto/médio
prazo -, a fim de refletir o impacto das condições de mercado durante o ano em
alguns de seus países de operação. Consequentemente, a quantia carregada de
certos ativos foi ajustada na demonstração da posição financeira consolidada, o
que resultou no reconhecimento de uma perda por imparidade, que se divide
principalmente da seguinte forma:
- Austrália: 66 milhões de euros. O valor residual do ágio é de 52 milhões de
euros.
- Brasil: 40 milhões de euros. O valor residual do ágio é de 30 milhões de
euros.
- Nexans AmerCable: 80 milhões de euros. O valor residual do ágio é de 59
milhões de euros.
Além disso, o Grupo reconheceu uma perda por imparidade de 11 milhões
de euros para suas operações na Rússia.
Em junho de 2011, o Grupo constituiu provisão 200milhões de euros para
cobrir os riscos de uma multa imposta pela Comissão Europeia por
comportamento anticompetitivo. Após a notificação final e pagamento da multa,
no valor de 70,6 milhões de euros, cerca de 130 milhões de euros abaixo da
provisão original. O Grupo constituiu provisão para 80 milhões de euros para
as consequências diretas e indiretas do ocorrido e dos outros processos em
curso no mesmo setor de atividade. Em consequência, o lucro líquido global de
47 milhões de euros reconhecido em 2014 em relação a investigações
antitruste, correspondeu principalmente a essas mudanças nas provisões.
O Grupo registrou uma despesa financeira líquida de 103 milhões de
euros em 2014, (em comparação aos 109 milhões de euros em 2013). O
custo da dívida líquida totalizou 77 milhões de euros em 2014, contra 90
milhões de euros no ano anterior. A queda ano-a-ano reflete o resultado
financeiro não recorrente de 9 milhões de euros registrados pela opção de
venda dos títulos não exercidos da OCEANE 2016.
Embora o Grupo tenha reportado um prejuízo de 138 milhões de euros antes
dos impostos, ele registrou uma despesa com imposto de renda de 32 milhões
de euros em 2014 (contra 39 milhões de euros em 2013).
O Grupo encerrou 2014 com um prejuízo líquido atribuível de168
milhões de euros (em comparação com uma perda líquida de 333 milhões
de euros em 2013).
Em face do exposto, o Conselho não vai propor o pagamento de um dividendo
em relação a 2014 à Assembleia Geral Ordinária.
A dívida líquida consolidada totalizou 460 milhões de euros em 31 de dezembro
de 2014 contra 337 milhões de euros um ano antes. O aumento de 123
milhões de euros reflete, principalmente, o seguinte:
- O pagamento do valor aplicado pela Comissão Europeia (impacto negativo
de 71 milhões de euros)
- Custos de reestruturação (77 milhões de euros de impacto negativo)
- Melhoria no capital de giro (78 milhões de euros de impacto positivo)
As despesas de capital, líquidos, totalizaram141 milhões de euros contra 189
milhões de euros em 2013.
V- Expectativas para 2015 e além
No atual contexto de um mercado ainda altamente fragmentado, a
concorrência aguda e clientes que se deslocam em direção a estruturas maiores
e integradas, a competitividade será um fator determinante para o Grupo seguir
em frente.
Todas as nossas medidas destinadas a transformar o Grupo continuarão a ser
implantadas em 2015, com a prioridade fundamental de melhorar o
desempenho operacional. Este se destina a permitir que o Grupo lide com o
contexto em curto prazo e crie valor agregado em longo prazo. Os objetivos
estratégicos para todas as divisões do Grupo compreendem os seguintes
objetivos:
• Recuperar a nossa competitividade através de três ações
fundamentais:
- Reverter empreendimentos com problemas fazendo mais uso de regiões onde
os custos de produção sejam mais baixos
- Uma redução drástica nos custos fixos e variáveis, incluindo o lançamento de
estudos de projetos que tenham por objetivos uma economia geral nos custos
fixos de 100 milhões de euros no médio prazo;
- Continuar otimizando o capital de giro
• Reforçar a liderança do Grupo nos quatro principais mercados
em que estamos atualmente alimentando nossas forças competitivas,
expandindo e melhorando nossas ofertas de produtos e serviços, para que
possamos ir além de apenas fornecer cabos, por meio de nossa inovação
e capacidade de R&D:
- Transmissão e distribuição de energia
- O desenvolvimento de energias fósseis e renováveis e mineração
- Transporte
- Edificações
• Gerenciar proativamente nosso portfólio, favorecendo os
investimentos direcionados para acelerar o crescimento nos negócios mais
rentáveis e de alto potencial, além de implementar uma estratégia de
transformar ou vender negócios de menor desempenho.
Impulsionadas pela sua cultura corporativa de transformação, a implementação
destas metas estratégicas representa o potencial de poupar em média o valor de
custos anuais ou melhorias no montante de 125 milhões de euros para o
Grupo, o que deve mais do que compensar o impacto da erosão de preços e
inflação de custos.
Arnaud Poupart-Lafarge, Chief Executive Officer da Nexans, disse:
"O desafio para 2015 será de intensificar a implementação do nosso plano
estratégico, a fim de acelerar a recuperação do Grupo e estabelecer as bases
para um crescimento sustentável no mercado de cabo que tem perspectivas de
longo prazo favoráveis."
Calendário financeiro
28 de abril de 2015: Informação Financeira sobre o Primeiro Trimestre de 2015
05 de maio de 2015: Assembleia Geral Ordinária
29 de julho de 2015: Resultados do primeiro semestre de 2015
Os leitores também são convidados para fazer login no site do Grupo, onde podem visualizar e fazer o download da apresentação dos resultados anuais para os analistas e as demonstrações financeiras de 2014. Este press-release contém declarações que estão sujeitas a vários riscos e incertezas que podem afetar o desempenho futuro da Companhia. Os resultados reais podem diferir significativamente daqueles esperados ou antecipados.
Os leitores também são convidados a fazer logon no site do Grupo, onde podem visualizar e fazer o download da apresentação dos resultados anuais para os analistas e as demonstrações financeiras de 2014 e Relatório de Gestão, que incluem uma descrição dos fatores de risco do Grupo. Esses fatores de risco incluem, principalmente, os riscos relacionados com as investigações iniciadas em 2009 sobre o comportamento anticoncorrencial no setor de cabos submarinos de alta tensão subterrânea em vários países. Estas investigações resultaram em multas sendo impostas sobre os principais praticantes da indústria de cabo na Europa e na Ásia por parte da Comissão Europeia na sua decisão de 02 de abril de 2014, e uma cláusula de € 80.000.000 em demonstrações financeiras consolidadas do Grupo para cobrir as consequências diretas e indiretas da decisão da Comissão Europeia e de outros processos em andamento no mesmo setor. Além desses fatores de risco, as principais incertezas para 2015 dizem respeito ao seguinte: 1. O ambiente econômico na Europa, que permanece incerto, apesar das baixas taxas de juros atuais e os preços do petróleo. 2. A demanda das empresas de serviços públicos em um contexto de orçamentos governamentais espremidos (particularmente na Europa e Austrália). 3. A forte volatilidade da moeda, especialmente em mercados emergentes, bem como o impacto dessa volatilidade na liquidez não só nos mercados emergentes (particularmente na América do Sul, África, China e Rússia), mas também em mercados mais maduros (especialmente Suíça e Canadá). 4. Grande volatilidade dos preços das commodities, o que poderia afetar as margens nos negócios do Grupo que os utilizam. 5. O preço do petróleo, o que poderia levar a uma queda adicional do investimento das empresas de petróleo e gás, além dos já anunciados para 2015. 6. Outras deteriorações da situação geopolítica, em alguns países do Oriente Médio e na Rússia. 7. Dificuldades operacionais relacionadas com a água e fornecimento de energia elétrica em potencial escassez, especialmente no Brasil.
Sobre a Nexans
Sobre a Nexans A Nexans traz energia para a vida através de uma extensa gama de cabos e soluções de cabeamento que proporcionam maior desempenho para os nossos clientes no mundo inteiro. A equipe Nexans está comprometida com uma abordagem de parceria que apoia nossos clientes em quatro áreas de negócio principais: transmissão e distribuição de energia (submarino e terrestre), fontes de energia (petróleo e gás, mineração e renováveis), transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, marítimo) e construção (comercial, residencial e data centers). A estratégia da Nexans é fundamentada na inovação contínua de produtos, soluções e serviços, desenvolvimento de colaboradores, treinamento de clientes e processos industriais de baixo impacto ambiental. Em 2013, a Nexans se tornou o primeiro player mundial em cabos a criar uma Fundação com foco em introduzir iniciativas sustentáveis para o acesso à energia em comunidades carentes por todo o mundo. Temos uma presença industrial em 40 países e atividades comerciais em todo o mundo, empregando cerca de 26 mil pessoas e gerando vendas em 2014 de aproximadamente 6,4 bilhões de euros. A Nexans está listada na NYSE Euronext Paris, seção A. Para mais informações, consulte: www.nexans.com.br
Informações adicionais:
Relações com Investidores
Michel Gédéon
Tel: +33 (0) 1 73 23 85 31
e-mail: [email protected]
Laura Duquesne
Tel: +33 (0) 1 73 23 84 61
e-mail: [email protected]
Comunicação Corporativa
Jean-Claude Nicolas
Tel: +33 (0) 1 73 23 84 51
e-mail: [email protected]
Angéline Afanoukoe
Tel: +33 (0) 1 73 23 84 12
e-mail: [email protected]
Apêndices
1. Resultados consolidados
2. Demonstração consolidada do resultado abrangente
3. Demonstração da posição financeira
4. Demonstração consolidada dos fluxos de caixa
5. As informações por segmento
6. Informações por grandes áreas geográficas
7. Informações por grandes clientes
Os procedimentos de auditoria sobre as demonstrações financeiras
consolidadas foram realizados. O relatório dos revisores oficiais de contas será
emitido após a sua revisão do relatório de gestão
Demonstração de Resultados Consolidados
(em milhões de euros)
2014 2013
Vendas Líquidas 6,403 6,711
Efeito de preço do metal 1 (1,816) (2,022)
VENDAS A PREÇOS CONSTANTES DE METAIS 1 4,587 4,689
Custo das vendas (5,658) (5,950)
Custo das vendas a preço constantes de metais 1 (3,842) (3,928)
LUCRO BRUTO 745 761
Despesas2 administrativas e comerciais (522) (514)
Custos de P & D (75) (76)
MARGENS OPERACIONAIS 1 E 2 148 171
Efeito3 nuclear de exposição (4) (41)
Outras receitas e despesas4 (129) (131)
Custos de reestruturação (51) (180)
Partilha no lucro líquido (prejuízo) de associados 5 1 (1)
Lucro (Prejuízo) (35) (182)
Custo da dívida (líquida) 6 (77) (90)
Outras receitas e despesas financeiras (26) (19)
Lucro (prejuízo) ANTES DE IMPOSTOS (138) (291)
Imposto de renda (32) (39)
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO de operações contínuas (170) (330)
Lucro (prejuízo) líquido de operações descontinuadas - -
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO (170) (330)
- Atribuível aos acionistas da controladora (168) (333)
- Atribuível a interesses sem controle (2) 3
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO ATRIBUÍVEL POR AÇÃO (em
euros)
- lucro (prejuízo) básico por ação (4.01) (10.66)
- lucro (prejuízo) diluído por ação (4.01) (10.66)
1 Os indicadores de desempenho utilizados para medir o desempenho operacional do Grupo.
2 Em 2013, esta linha inclui um impacto não recorrente de 30 milhões de euros devido ao encerramento de
alguns planos de pensão de benefício definido na Noruega e nos EUA.
3 Efeito referente à reavaliação da exposição Núcleo pelo seu custo médio ponderado.
4 Outras receitas e despesas operacionais incluem 197 milhões de euros em imparidade do ativo líquido em
2014.
5 A participação no lucro (prejuízo) líquido de associados cuja atividade operacional está relacionada com a
do Grupo é apresentada dentro de renda (prejuízo) operacional.
6 Em 2014, as receitas financeiras totalizaram 6 milhões de euros contra 5 milhões de euros em 2013. Em
2014, o custo da dívida líquida inclui o resultado não recorrente de 8,8 milhões de euros relativos a uma
opção de resgate antecipado que não foi exercida.
Demonstrativo do resultado abrangente
2014 2013
(em milhões de euros)
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO para o ano (170) (330)
Componentes recicláveis do resultado abrangente 25 (205)
Ativos financeiros disponíveis para venda 0 0
Diferenças de câmbio 62 (144)
Hedge de fluxo de caixa (37) (61)
Impactos tributários em componentes recicláveis do resultado
abrangente
8 17
Componentes não-recicláveis do resultado abrangente (47) 12
Ganhos e perdas atuariais sobre pensões e outras obrigações em longo prazo de
benefícios a empregados (47) 12
Partilhas a outros resultados abrangentes não recicláveis de associados - -
Impactos tributários em componentes não-recicláveis do resultado abrangente 14 (4)
Total de outros resultados abrangentes (perda) 0 (180)
Total de resultados abrangentes (perda)
(170) (510)
- Atribuível a acionistas da controladora (171) (513)
- Atribuível a interesses não controladores 1 3
Demonstrativo da posição financeira
(Em 31 de dezembro, em milhões de euros) 2014 2013
ATIVOS
Caridade 303 414
Outros ativos intangíveis 181 223
Imobilizado e equipamentos 1,159 1,135
Investimentos em associadas 21 14
Impostos diferidos ativos 153 120
Outros ativos não circulantes 73 58
NÃO CIRCULANTE 1,890 1,964
Inventários e trabalhos em curso 1,096 1,031
Montantes devidos por clientes sob contratos de construções 213 218
Contas a receber 1,009 1,012
Ativos derivativos 43 33
Outros ativos circulantes 167 186
Caixa e equivalentes de caixa 810 987
Ativos e grupos de ativos retidos para venda * 0 30
ATIVO CIRCULANTE 3,338 3,497
TOTAL DO ATIVO 5,228 5,461
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Estoque de capital, capital integralizado adicional, ganhos
retidos
1,346 1,550
e outras reservas 31 (1)
Outros componentes do capital próprio 1,377 1,549
Patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora 56 51
Total do patrimônio líquido 1,433 1,600
Pensões e outras obrigações e benefícios de longo prazo
para empregados
435 398
Disposições de longo prazo 112 32
Obrigações convertíveis 452 445
Outras dívidas de longo prazo 605 604
Impostos diferidos passivos 91 82
NÃO CIRCULANTE 1,695 1,561
Provisões de curto prazo 162 394
Dívida de curto prazo 213 275
Passivos relacionados a contratos de construções 159 126
Contas de negócios (trade) a pagar 1,162 1,108
Passivos de derivativos 86 51
Outros passivos correntes 318 316
Passivos relacionados a grupos de ativos retidos para venda * 0 30
Passivo Circulante 2,100 2,300
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 5,228 5,461
* Em 31 de dezembro de 2013, os ativos ou grupos de ativos mantidos para venda e as correspondentes
responsabilidades correspondem aos ativos líquidos da Companhia Internacional de Cabo (Egito) e da
Nexans Indelqui (Argentina), para as quais os processos de eliminação foram iniciados nessa data. A Cable
Company International foi vendida em 2014. Desde junho de 2014, a Nexans Indelqui deixou de ser
classificada dentro de ativos ou grupos de ativos mantidos para venda, pois critérios de qualificação
deixarem de ser cumpridos.
Demonstração consolidada dos fluxos de caixa
2014 2013
(em milhões de euros)
Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da controladora (168) (333)
Lucro (prejuízo) líquido atribuível a interesses não controlados (2) 3
Depreciação, amortização e imparidade de ativos (incluindo caridade) 345 278
Custo da dívida (bruto) 83 95
Efeito2 Nuclear de Exposição 4 41
Outras atualizações 3 (116) 133
FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL ANTES DO CUSTO BRUTO DE
DÍVIDA E IMPOSTOS 4
146 217
Redução (aumento) em contas a receber 59 64
Redução (aumento) nos estoques (40) (18)
Aumento (redução) em contas a pagar e despesas provisionadas 59 33
Imposto de renda pago (34) (36)
Imparidade de ativos circulantes e custos de contrato acumulados (71) (3)
VARIAÇÃO LIQUIDA DE ATIVOS E PASSIVOS CORRENTES (27) 40
CAIXA LÍQUIDO GERADO POR ATIVIDADES OPERACIONAIS 119 257
Receitas provenientes de alienação de imóveis, instalações de 20 5
equipamentos e ativos intangíveis (161) (194)
Despesas de Capital 5 3 (10)
Redução (aumento) em empréstimos concedidos e (6) (8)
ativos financeiros de curto prazo (8) 2
MUDANÇAS LÍQUIDAS NO CAIXA E EQUIVALENTES (152) (205)
APÓS AS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (33) 52
Proceeds from long-term borrowings 2 3
Repayments of long-term borrowings (0) (0)
Proceeds from (repayment of) short-term borrowings (76) (114)
- of which repayment of the OCEANE 2013 convertible/exchangeable bonds - (85)
Cash capital increases (reductions)6 (0) 281
Interest paid (74) (64)
Transactions with owners not resulting in a change of control 2 -
Dividends paid (1) (15)
CAIXA E EQUIVALENTES NO INÍCIO DO EXERCÍCIO (147) 91
(1) 7
CAIXA E EQUIVALENTES AO FINAL DO ANO (181) 150
CAIXA E EQUIVALENTES NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 968 818
CAIXA E EQUIVALENTES AO FINAL DO ANO 787 968
dos quais caixa e equivalentes registrados no ativo dos quais empréstimos bancários de curto
prazo e descobertos registrados no passivo
810 987
(23) (19)
1 Incluindo a parte dos custos de reestruturação correspondentes ao valor recuperável de ativos não circulantes.
2 Efeito referente à reavaliação da exposição do núcleo em seu custo médio ponderado, que não tem impacto no caixa.
3 Outras reformulações em 2014 incluíram principalmente: (i)um superavit de 32 milhões em relação à compensação de
carga de imposto de renda do Grupo, (ii)um déficit de € 81.000.000 para compensar a variação líquida das provisões
operacionais (incluindo provisões para pensões, os custos de reestruturação e antitruste), (iii)um déficit de € 43.000.000
ligados ao impacto no caixa dos derivados de cobertura e (iv)um déficit de € 23.000.000 em relação ao cancelamento
dos ganhos e as perdas de alienações. Outras atualizações em 2013 incluem (i) um superavit de € 39.000.000 em
relação à compensação de carga de imposto de renda do Grupo e (ii) um superávit de € 92.000.000 para compensar a
variação líquida das provisões operacionais (incluindo provisões para pensões e custos de reestruturação).
4 O Grupo também utiliza o conceito de "operação de fluxo de caixa", que é calculado, principalmente, após a adição de
retornos ao caixa relativos a reestruturações (€ 77 milhões e € 43 milhões em 2014 e 2013, respectivamente), e
deduzindo o custo bruto da dívida e do imposto de renda corrente pagos durante o ano.
5 O projeto em andamento em Charleston, Carolina do Sul para a construção de uma usina de extra-alta tensão gerou €
13 milhões de desembolsos em 2014, em comparação com € 40 milhões em 2013.
6 No segundo semestre de 2013, a Nexans realizou uma questão de direitos por um montante líquido de 279 milhões de
euros.
Informações por segmento reportável
2014 (em milhões de euros) Transmissão, Indústria Distribuidores & Outros Total
Distribuição Instaladores do & Operadoras Grupo
Contribuição para o
a preços de
metais atuais 2.327 1.487 1.814 775 6.403
Contribuição para as
vendas líquidas, a
preços constantes dos
metais 1978 1213 1120 276 4587
Margem operacional 98 50 26 (26) 148
Depreciação e
amortização (72) (34) (27) (7) (140)
Imparidade de
ativos (incluindo ágio) (78) (84) (34) (1) (197)
2013 (em milhões de euros) Transmissão, Indústria Distribuidores & Outros Total
Distribuição Instaladores do & Operadoras Grupo
Contribuição para o
faturamento líquido
a preços de metais atuais 2.469 1.550 1.952 740 6.711
Contribuição para
as vendas líquidas,
a preços constantes
de metais 2034 1222 1155 278 4689
Contribuição para
as vendas líquidas,
a preços constantes
dos metais e
às taxas de câmbio
de 2014 1.957 1.220 1.123 264
4.564
Margem operacional 70 42 37 22 *171
Depreciação e
amortização (73) (37) (30) (5) (145)
Imparidade de ativos
(incluindo ágio) ** (44) (11) (46) (3) (104)
* Este valor inclui o impacto positivo de 30 milhões de euros relacionado com a redução e liquidação dos dois planos de
pensão de benefício definido.
** Os valores nesta linha não levam em conta a perda de 26 milhões de euros resultante da mensuração do valor justo
dos ativos detidos para venda, tal como definido na IFRS 5.
Informações por grande área geográfica
2014 (em milhões de euros) França ** Alemanha Noruega Outros Total
Grupo
Contribuição para o
faturamento líquido
aos preços atuais
dos metais * 918 776 693 4016 6403
Contribuição para
as vendas líquidas,
aos preços constantes
dos metais * 656 669 647 2615 4587
Ativos não correntes
(IFRS 8) *
(em 31 de dezembro) 150 135 161 1218 1664
* Com base na localização dos ativos das subsidiárias do Grupo.
** Inclui atividades corporativas.
*** Os países que não são individualmente responsáveis por mais de 10% das vendas líquidas do Grupo, aos preços
constantes dos metais.
2013 (em milhões de euros) França ** Alemanha Noruega Outros Total
Grupo
Contribuição para o
faturamento líquido
aos preços atuais
dos metais * 929 751 699 4332 6711
Contribuição para as
vendas líquidas,
aos preços constantes
dos metais * 667 636 635 2751 4689
Contribuição para as
vendas líquidas,
aos preços constantes
dos metais e ás
taxas de câmbio
de 2014 667 636 593 2.668 4.564
Ativos não correntes
(IFRS 8) *
(em 31 de dezembro) 146 125 172 1342 1785
* Com base na localização dos ativos das subsidiárias do Grupo.
** Inclui atividades corporativas.
*** Os países que não são individualmente responsáveis por mais de 10% das vendas líquidas do Grupo, aos preços
constantes dos metais.
Informações por grande cliente
O Grupo não tem nenhum cliente que individualmente responda por mais de
10% de suas vendas em 2014 ou 2013.
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