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ALGUNS DOS ROSTOS DA NOVA CLASSE POLÍTICA

O Político – Afonso Cos ta

O tribuno - António José de Almeida

O Intelectual – Bri to Camacho

O Inconformado - Machado dos Santos

O Diplomata – Bernardino Machado

O Cosmopoli ta - João Chagas

O Erudito – José Relvas

O Idealista – Manuel de Arriaga

O Patriarca – Sebastião de Magalhães Lima

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Proclamada a República, os governadores civis provinciais que até à data tinham servido a Monarquia, fazem a sua declaração de princípios e de adesão ao novo regime. São os “adesivos”. Realmente, na nova República entrava quase toda a Monarquia.

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As cores da bandeira, símbolo nacional, estão na origem de uma polémica

protagonizada por Guerra Junqueiro ‒ defende as cores azul e branca ‒ e Teófilo

Braga ‒ defende o verde e o vermelho. Em 19-6-1911, o Governo aprovava que a Bandeira Nacional é bipartida verticalmente em duas cores: verde-escuro e escarlate, ficando o verde do lado da tralha. Sobreposto à união das duas cores, terá o escudo das Armas Nacionais, orlado de branco e assentando sobre a esfera armilar manuelina, em amarelo e avivada de negro.

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O Governo Provisório promulga, em pouco tempo, uma série de Decretos e

Leis que procuram corrigir “injustiças sofridas” ou cortar com o período

anterior. É publicada legislação no âmbito da assistência social, do ensino, do

trabalho, das liberdades individuais, como a Lei da liberdade de imprensa, a Lei

do direito à greve e a nova lei eleitoral; são reorganizadas as forças militares e

militarizadas, é adoptada uma nova Bandeira, um novo hino (A Portuguesa),

uma nova moeda (escudo).

As medidas tomadas com vista à laicização do Estado penalizam severamente

o Clero que é atingido com a expulsão das ordens religiosas; encerramento dos

conventos, privatização dos bens da Igreja; extinção das Faculdades de

Teologia e Direito Canónico; abolição do ensino da doutrina cristã; Lei da

Separação da Igreja do Estado; registo civil; Lei da família; Lei do divórcio,

abolição do delito de opinião em matéria religiosa, legalização das

comunidades religiosas não católicas, proibição das procissões fora do

perímetro das igrejas, proibição do uso das vestes talares fora dos templos,

etc., etc.

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Os Ridículos: bi-semanário humorístico, 191?

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Alfredo Cândido (1906). A Editora.

Afonso Costa, ministro da Justiça e dos Cultos no Governo Provisório, recebeu, dos seus opositores, a alcunha de "mata-frades", pela numerosa legislação anticlerical que mandou publicar.

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A Igreja, fortemente atacada pela República, torna-se uma força de resistência ao regime e procura puxar os

monárquicos para a defesa da sua causa, apesar de alguma resistência oferecida pelo burro (Paiva Couceiro).

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Os exilados portugueses em Vigo e Tui, vítimas das perseguições republicanas, preparam várias incursões monárquicas, a partir da Galiza, para derrubar a República. Ficaram conhecidas, entre outras, as incursões de Paiva Couceiro, em 1911 e 1912.

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A “coluna Couceiro” é obrigada a regressar ao exílio em Vigo depois de gorada a tentativa de proclamar a

monarquia, no Norte do país. O desânimo nas tropas é visível em virtude da fraca adesão popular e da rapidez com

que as forças republicanas os obrigam a retirar.

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O reconhecimento do direito à greve desencadeou, ao longo da Primeira República, uma

onda de greves e um clima de agitação social permanente, lutando trabalhadores e

sindicalistas por melhores condições de vida e de trabalho e contra a carestia de vida. Muitas

das greves foram reprimidas com severidade pelas autoridades.

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O Zé. 1910

O reconhecimento do direito à greve desencadeou, ao longo da Primeira República, uma onda de greves e um clima de agitação social permanente, lutando trabalhadores e sindicalistas por melhores condições de vida e de trabalho e contra a carestia de vida. Muitas das greves foram reprimidas com severidade pelas autoridades.

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As greves, por melhores salários e condições de trabalho, foram uma constante ao longo da República, sendo muitas delas reprimidas com severidade e presos os seus organizadores, como os sindicalistas ou dirigentes da União Operária Nacional.

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Miau! Porto. 1º Ano, Nº 5, 18 de Fevereiro de 1916.

Os desentendimentos e as querelas políticas conduziram à divisão do Partido

Republicano (evolucionistas, unionistas e democráticos). Bernardino Machado

coloca-se à margem e a sua actuação oscilará entre um extremo e o outro.

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O Zé, 1910

As nuvens negras que pairam e ameaçam a República: divisão dos republicanos, greves e conspirações monárquicas.

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A República dança ao ritmo pouco afinado dos executantes da orquestra dos partidos

‒ Partido Democrático de Afonso Costa (clarinete), Partido da União Republicana de Brito Camacho (flauta) e Partido Evolucionista de António José de Almeida (rabecão). Cada um procura fazer dançar a República ao ritmo que mais lhe convém.

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As campanhas pessoais ou outras levadas a efeito contra o chefe do Governo (Afonso Costa) são objecto da maior censura e repressão, sendo detidos todos os que cometem o crime de “lesa chefe do governo”.

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As hostilidades entre as diferentes forças políticas em que se dividiu o Partido Republicano, em 1912, não cessam de aumentar. Os deputados insultam-se e batem-se a murro nos corredores. As armas fazem parte do equipamento do senador e do deputado.

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O agravamento das condições económicas e sociais da população desde 1910 a 1915 ‒ provocado pela agitação social, pela instabilidade política, pela falta de alimentos

causada pela guerra e pela desvalorização do escudo ‒ reflecte-se no empobrecimento gradual e acentuado do Zé Povinho, a quem restam apenas os ossos.

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O interesse alemão pelas colónias portuguesas em África, forçou a Áustria a declarar guerra a Portugal. A participação portuguesa no conflito dividiu a classe política, acentuou a carestia de vida e a falta de alimentos, causou muitas mortes e favoreceu a actividade conspiratória contra a República.

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Miau! Porto. 1º Ano, Nº 18, 19 de Maio de 1916.

Portugal não se intimida com a pujança e a força da Alemanha e entra na Guerra pela defesa das colónias africanas.

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Miau! Porto. 1º Ano, Nº 10, 24 de Março de 1916

A República entra na Guerra por força das circunstâncias: a tradicional aliança com a Inglaterra, a invasão, pela Alemanha, das colónias portuguesas em África e a procura do reconhecimento do novo regime pelos países europeus.

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O Século cómico

O estado lastimoso em que se encontravam as estradas era apenas um dos aspectos do atraso económico em que se encontrava Portugal. A indústria, a agricultura e o comércio apresentavam igual situação.

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A situação que se vivia no país em 1917, desagrada a amplos sectores da população ‒ unionistas, machadistas, monárquicos, exército, sindicalistas, Igreja, Finança, Indústria,

Comércio ‒ reunindo-se no apoio ao pronunciamento militar de Sidónio Pais. A Ditadura de Sidónio durou um ano (Dez. 1917- Dez.1918).

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Rocha Vieira (1920) Equilíbrio instável. O Século Cómico.

A instabilidade política era uma característica da Primeira República (45 governos e 8 presidentes em apenas 16 anos). Em 1920, o Presidente, António José de Almeida, deu posse a 7 governos. Na imagem, o presidente-trapezista sem rede, segura numa mão, a chefia do estado e, na outra, o governo.

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