Tema
Reprodução e desenvolvimento dos animais
5o grupo
1-Boaventura Benzane;
2- Graça Ana Banze;
3- Ivaristo Americo Mboa Júnior;
4- Miqueias Chauque;
5- Quinito Maurício Mussacate.
Os animais podem se reproduzir de forma semelhante como se reproduzem as plantas, mesmo que sejam eles muito diferentes das mesmas.
Assim sendo define-se reprodução como sendo a função através da qual os seres vivos produzem descendes, de modo a dar continuidade a sua espécie.
De acordo com a teoria de Biogénese que diz que todos os organismos vivos resultam da reprodução a partir de organismos vivos pré-existentes.
A teoria aponta para a reprodução como um meio que deu a origem a vida.
Os animais só podem reproduzir-se em dois tipos básicos que são: reprodução assexuada e sexuada.
Podendo ter suas subdivisões das quais estão descritas para mais adiante.
Introdução
Esporulação
A esperulação acontece por meio de esporos (estruturas muitos resistentes) onde as células especializada liberam esporos dando origem a um novo indivíduo se desenvolver quando as condições ambientais são favoráveis.
Reprodução assexuadaBipartição ou cissiparidade Conhecido também por reprodução por bipartição ou cissiparidade. Este processo consiste na divisão de uma célula em duas células filhas. Exemplo: as bactérias.
a) Fragmentação ou regeneracao o corpo do progenitor é quebrado em vários
pedaços, sendo que cada uma destas partes é capaz de se reproduzir individualmente ate assumir a formas semelhantes de seu progenitor. Exemplo: Em esponjas e em alguns equinodermos, como a estrela-do-mar.
b) Brotamento ocorre em organismos pluricelulares. Onde por
mitoses sucessivas formam-se, no corpo de indivíduos adultos, brotos que depois se desprendem e dão origem a novos indivíduos. Exemplo: As esponjas.
c) Gemulação ou gemiparidade Ocorre a formação de estruturas chamadas
gêmulas, quando o ambiente está muito alterado. Dessa forma, quando o ambiente volta ao normal, elas se desenvolvem e formam novos seres vivos. exemplo em esponjas e celenterados.
Reprodução assexuada
Na reprodução sexuada há a união de duas células, uma masculina e outra feminina, chamadas gâmetas.
Ela ocorre em todos os grupos de animais, até mesmo entre aqueles que se reproduzem de forma assexuada, como as esponjas, celenterados e equinodermos.
A reprodução sexuada pode acontecer entre indivíduos de sexos diferentes, ou seja: machos e fêmeas, que é o caso da maioria dos animais que conhecemos.
Ela também pode ocorrer entre indivíduos que possuem os dois sexos, chamados hermafroditos.
A minhoca é um exemplo de animal hermafrodito.
Reprodução sexuada
Na conjugação bacteriana, os pedaços de DNA passam directamente de bactéria doadora o macho para uma receptora a fêmea.
Isso acontece através de microscópicos tubos proteicos, chamados pili, que as bactérias macho possuem em sua superfície.
O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossoma da bactéria fêmea produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas as célula filhas na divisão celular seguinte.
Conjugação
Partenogénese Na partenogénese o óvulo desenvolve-se sem ter sido fecundado, dando
origem a um novo organismo, que será haplóide (n). Pode ser Arrenótica origina apenas machos, Teliótica origina apenas fêmeas,
ou deuterótica que pode originar um ou outro. Na fase larval A larva produz óvulos que, sem serem fecundados dão origem
a novas larvas; ao atingirem a fase adulta, reproduzem-se sexuadamente. Ocorre em platelmintos. Ex: Schistossoma mansoni. Pedogênese Trata-se de uma reprodução sexuada durante a fase de larva, que chegam a
amadureces suas gônadas sem terem ainda passado pela metamorfose. É o caso do Axolotle - Ambystoma tigrinum, um anfibio centro-americano. Auto-fecundação A fecundação se dá entre gâmetas produzidos pelo mesmo organismo São
monóicos ou hermafroditas. Exemplo: as ténias.
Tipos especiais de reprodução sexuada
Poliembrionia A fecundação ocorre em um único óvulo que parte-se
posteriormente após as clivagens iniciais originando dois ou mais novos indivíduos.
Ocorre sempre com o tatu e muito mais raramente na espécie humana, originando os gémeos univitelínicos ou idênticos.
Estes apresentarão sempre o mesmo sexo e o mesmo material genético (DNA).
Neotenia Amadurecimento precoce, ainda na fase jovem de
desenvolvimento ocorre em Salamandras. Macho de tritão pigmento neoténico. Podemos observar
detalhados os caracteres sexuais próprios dos adultos, assim como a persistência das brânquias externas.
Poliovulação É a situação em que encontram os mais de uma cria em cada
ninhada, cada uma originada por múltiplos óvulos fecundados por diferentes espermatozóides.
A maioria dos mamíferos que gesta mais de um filhote apresentam-se com esse quadro, inclusive na espécie humana, quando nascem os gémeos fraternos ou bivitelínicos.
Tipos especiais de reprodução sexuada
A fecundação, ou seja, o encontro entre os gâmetas, pode ocorrer no ambiente (fecundação externa), ou a partir do contacto corporal entre os dois indivíduos, geralmente dentro do corpo da fêmea (fecundação interna).
Desenvolvimento dos animais
a) quanto a apareceria dos filhotes Directo: Depois de nascidos, se os
filhotes são bem-parecidos com os adultos de sua espécie, só que de tamanho pequeno.
Indirecto: Quando os filhotes não se parecem nem um pouco com os adultos de sua espécie, e passam por mudanças corporais grandes até se tornarem adultos. Exemplo: alguns anfíbios, borboletas, mariposas e lagartas.
b) Quanto ao desenvolvimento no embrionário Ovulíparos: fecundação ocorre em ambiente
externo. Exemplo: algumas espécies de peixes e anfíbios.
Ovíparos: fecundação é interna, havendo a formação de ovos. Exemplo: algumas serpentes, tartarugas etc.
Ovovíparos: embrião se desenvolve dentro do ovo, que fica retido no oviduto da fêmea. Exemplo: canguru, coala, etc.
Vivíparos: embrião se encontra alojado na placenta, e absorve nutrientes e oxigénio directamente do sangue materno. Exemplo: a vaca, o macaco, etc.
Classificação do desenvolvimento dos animais
Haplobionte diplonte A partir da união de gâmetas, o zigoto é
formado. Este, por sucessivas mitoses, dá origem a
um indivíduo diploide. Através de meioses, há a formação de
gâmetas, que permitirá com que o indivíduo continue o ciclo.
Haplobionte haplonte Os adultos são haploides e, por mitose,
produzem gâmetas. A união de gâmetas forma um zigoto
diploide, mas que se divide por meiose, dando origem a indivíduos haploides.
Diplobionte Há alternância de gerações entre indivíduos
haploides e diploides.
Quanto aos ciclos de vida
A forma de reprodução que se desenvolveu mais cedo foi a assexuada, processo este em que um único indivíduo é capaz de dar origem a outros, com o mesmo genótipo.
Neste tipo de reprodução, a geração seguinte adquire as mesmas características que seus parentais possuem, uma vez que recebem copias do DNA, ou clones.
Na reprodução assexuada não há encontro de gâmetas e nem ocorre a fecundação.
A reprodução sexuada tem como princípio a formação do embrião a partir da união de gâmetas masculino e feminino, dando origem a indivíduos semelhantes aos pais, mas não idênticos, como na reprodução assexuada.
Por tal motivo, ela é muito importante no que se diz respeito à variabilidade genética.
Conclusão
COSTILL Teixeira e WILMORE Jack. Reprodução sexuada em animais superiores. São Paulo: Manole, 2002.
DAVID Gonsalves et all. Introdução ao Estudo da Zoologia I. 1a edição, Porto alegre, Basilia, 2008;
GUYTON Artur e HALL Jaime. Fundamentos da Zoologia II. 10a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2002.
MORREIRA et all. Técnicas de Pesquisa de trabalhos científicos. 1a edição, Porto Editorais, Lisboa, 1999.
Referências bibliográficas
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