Universidade de São Paulo
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Repositório do Parque Tecnológico da PMSP
Mário Januário Filho
Monografia apresentada à Escola de Artes, Ciências e Humanidades, da Universidade de São Paulo, como parte dos requisitos exigidos na disciplina ACH 2017 – Projeto Supervisionado ou de Graduação I, do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação.
São Paulo, Julho de 2009
ii
Universidade de São Paulo
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Repositório do Parque Tecnológico da PMSP
Mário Januário Filho
Supervisor
__________________________________
Nelson Lavieri
Prefeitura da Cidade da São Paulo
Secretaria de Modernização, Gestão e Desburocratização
Assessor Técnico
Banca Examinadora:
____________________________________
Prof. Camilo Rodrigues Neto Ph.D.
Supervisor da Disciplina
___________________________________
Profa. Ariane Machado Lima Ph.D.
São Paulo, Julho de 2009
iii
Agradecimentos
Agradeço aos meus pais,
pela confiança e apoio, e
a minha namorada Barbara
por estar sempre ao meu lado.
iv
Dedicatória
Dedico a todos os
Profissionais de TI que
que um dia já queimaram um
equipamento no 220V.
v
Resumo
Em 1988, Mark Weiser já previa a instalação da Computação Ubíqua, termo criado para descrever a onipresença da informática no cotidiano das pessoas (DOMINGUES, 2008). Hoje é presenciado um período de grandes revoluções tecnológicas, onde as instituições privadas ou públicas não podem se omitir nos investimentos em novas tecnologias da informação e comunicação. No que diz respeito ao Estado, a modernização dos recursos de Tecnologia da Informação e Comunicação é extremamente importante para a eficiência e qualidade da servidão pública, e cada vez mais as esferas federal, estadual e municipal tem investido em novas tecnologias para alcançar bons índices de governo eletrônico. A partir dessas premissas, o presente trabalho tem por objetivo retratar o projeto Repositório do Parque Tecnológico da Prefeitura da Cidade de São Paulo, que busca disponibilizar um sistema Web para as unidades da administração direta da Prefeitura da Cidade de São Paulo atualizarem as informações do Parque Tecnológico, servindo como base para extração de relatórios gerenciais.
Palavras chaves: Desenvolvimento Tecnológico, Governo Eletrônico, Modernização.
vi
Índice
AGRADECIMENTOS............................................................................................................................ III
DEDICATÓRIA ...................................................................................................................................... IV
RESUMO ...................................................................................................................................................V
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................................VII
LISTA DE TABELAS.......................................................................................................................... VIII
GLOSSÁRIO ........................................................................................................................................... IX
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................1
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................2 1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................3
1.2.1 Objetivo Geral........................................................................................................................3 1.2.2 Objetivos Específicos.............................................................................................................3
1.3 M OTIVAÇÃO ...............................................................................................................................4 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO .......................................................................................................5
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..............................................................................................................5
2.1 GOVERNO ELETRÔNICO , GOVERNANÇA E GOVERNANÇA ELETRÔNICA ...................................5 2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E SISTEMA DE APOIO À DECISÃO.................................................6
3. ORGANIZAÇÃO E RAMO DE ATIVIDADE DA EMPRESA......... ...........................................8
3.1 PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO ...................................................................................8 3.2 SECRETARIA M UNICIPAL DE M ODERNIZAÇÃO , GESTÃO E DESBUROCRATIZAÇÃO ................9 3.3 EMPRESA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DO M UNICÍPIO ..................10 3.4 CONSELHO MUNICIPAL DE INFORMÁTICA ..............................................................................11 3.5 COORDENADORIA DE GOVERNO ELETRÔNICO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO ........................12 3.6 VISÃO CRÍTICA E CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABAL HO SOBRE O DOMÍNIO DO
PROBLEMA .............................................................................................................................................13 3.7 IMPACTO DO TRABALHO DO ALUNO SOBRE OS PROCESSOS DO DOMÍNIO DO PROBLEMA ......13 3.8 CONDIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO ...............................................................14 3.9 ASSOCIAÇÃO ENTRE OS CONCEITOS DAS DISCIPLINAS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ........14
4. METODOLOGIA............................................................................................................................16
5. DETALHAMENTO DO PROJETO ..................................................................................................17
5.1 REPOSITÓRIO DO PARQUE TECNOLÓGICO DA PMSP COMO SUPORTE À OPERAÇÃO...................21 5.2 REPOSITÓRIO DO PARQUE TECNOLÓGICO DA PMSP COMO SUPORTE À DECISÃO.......................22
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................25
vii
Lista de Figuras
Figura Página
Figura 1 – Curvas de Falhas Para o hardware..................................................................2
Figura 2 – Eficiência SIGPEC...........................................................................................4
Figura 3 – Macro-Organograma da PMSP........................................................................9
Figura 4 – Estrutura do CMI............................................................................................11
Figura 5 – Ecossistema de gerência de TI da cidade de São Paulo.................................13
Figura 6 – Tela inicial do sistema....................................................................................18
Figura 7 – Modelo Conceitual.........................................................................................19
Figura 8 – Tela de validação de novo usuário.................................................................20
Figura 9 – Tela de cadastro de usuário validado.............................................................20
Figura 10 – Descrição das classes...................................................................................21
Figura 11 – Tela de cadastro de Equipamentos...............................................................22
Figura 12 – Secretaria de Educação formada por suas sub-unidades..............................23
viii
Lista de Tabelas
Tabela Página
Tabela 1 - Ações e Responsáveis....................................................................................17
ix
Glossário
TI – Tecnologia da Informação
TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação
SAD - Sistema de Apoio à Decisão
SI – Sistemas de Informação
PMSP – Prefeitura Municipal de São Paulo
SMG – Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização
SME – Secretaria Municipal de Educação
SMS – Secretaria Municipal de Saúde
CGEGI – Coordenadoria do Governo Eletrônico e Gestão da Informação
SEO - Sistema de Execução Orçamentária
SAC - Sistema de Atendimento ao Cidadão
SIMPROC - Sistema Municipal de Processos
SIGPEC – Sistema Integrado de Gestão de Pessoas e competências
PRODAM – Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município
e-Gov – Governo Eletrônico
CMI - Conselho Municipal de Informática
G2B - Government-to-business
1
1. Introdução
Estamos diante de um novo tempo no qual a informação se dissemina além
dos limites geográficos onde as fronteiras não são mais barreiras para o
conhecimento, um tempo em que o conhecimento científico passou a constituir-
se num elemento decisivo no processo de construção da sociedade capitalista
(BAUMGARTEN, 2005). Estamos hoje diante da “Era da Informação”
(CASTELLS, 1999), onde as novas tecnologias modelam o rumo da sociedade.
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) ocupam um papel
primordial no desenvolvimento social do Brasil e através de inúmeras ações,
vários movimentos buscam mudar a realidade no qual se vive hoje, para que
essas TICs obtenham o máximo de sua potencialidade em alcançar todos que
buscam as informações, quebrando assim, as barreiras dos monopólios e
concentrações de conhecimento humano.
Com a evolução da Sociedade da Informação, cada vez menos se tem
concentrado informações que até então eram privilegiadas a um pequeno grupo,
geralmente de elite econômica. A disseminação dos meios de informação e
comunicação a um preço acessível para todos, em especial aos menos
privilegiados, é fundamental para alcançarmos maiores índices de justiça social,
democracia e transparência.
Em tal conjuntura, o Estado, por intermédio do governo eletrônico, é o
principal instrumento do qual os cidadãos dispõem atualmente para enfrentar os
desafios impostos pela globalização (BRAGA et al, 2008), sendo o seu papel
potencializar a transparência, democracia e a inovação nos serviços prestados à
municipalidade.
O presente trabalho apresenta o projeto Repositório do Parque Tecnológico,
um Sistema de Informação que dará suporte à tomada de decisões aos projetos
de Modernização e Governança Eletrônica da Prefeitura da Cidade de São
Paulo. Abordando a caracterização do ambiente de trabalho onde o projeto foi
desenvolvido, apresentando a hierarquia e os parceiros do órgão público,
2
responsável por gerir segundo (ONU, 2007 apud PORTAL RANKZ, 2008) a 5°
maior cidade do mundo.
1.1 Contextualização do problema
A PMSP possui hoje mais de 11.000 computadores desktops presentes em
seus órgãos institucionais. Trata-se de um parque de computadores muito
heterogêneo, apresentando diversas arquiteturas e organizações, o que dificulta a
manutenção (SÃO PAULO, 2008). Grande parte do parque da PMSP está
defasado, microcomputadores antigos que ancoram a produtividade do servidor
público e a agilidade do atendimento ao cidadão.
PRESMAN (1995), indica que o hardware exibe índices de falhas no começo
de seu ciclo de vida, naturais de um projeto de hardware. No entanto à medida
que o tempo passa, os componentes de hardware sofrem os efeitos cumulativos
de poeira, vibração, temperaturas extremas e muitos outros males ambientais,
elevando o índice de falhas novamente, conforme figura 1.
Não existe hoje na Prefeitura do Município de São Paulo um meio de
consultar os recursos de Infra-Estrutura de TI, seu estado e tempo de uso (SÃO
PAULO, 2008). O projeto Repositório do Parque Tecnológico da PMSP visa
atingir todas as esferas institucionais da administração pública municipal,
iniciando-se pela administração direta e posteriormente sendo expandindo para
autarquias e empresas da administração indireta.
Figura 1: Curvas de Falhas Para o Hardware.
Fonte: PRESMAN (1995)
3
As secretarias e subprefeituras serão submetidas à implantação de um sistema
de informação onde os responsáveis de TI de cada unidade poderão cadastrar
todo o seu parque tecnológico, incluindo Desktops, Notebooks, Links
MPLS\ADSL, Ativos de Rede (Roteadores, Switchs, Hubs etc), Impressoras e
Servidores, gerando assim uma ferramenta para os administradores controlarem
seus recursos e possibilitando um embasamento para projetos de modernização e
governança eletrônica.
Os envolvidos neste processo são os responsáveis pela gestão dos recursos de
TI da máquina pública municipal de São Paulo, coordenado pela SMG através
da CGEGI, com o apoio da PRODAM e do CMI.
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo Geral
Disponibilizar uma ferramenta onde os gestores possam extrair
informações sobre os recursos de Infra-Estrutura de TI disponíveis, de forma
que tal conhecimento dê embasamento técnico e apoio à tomada de decisões
aos projetos de modernização da PMSP.
1.2.2 Objetivos Específicos
• Criar um banco de dados unificado;
• Modelar uma base de dados consistente que não comprometa o
desempenho do sistema;
• Criar um sistema de fácil utilização que estimule seu uso aos
usuários;
• Construir software seguro para que somente os autorizados possam
acessar, garantindo a validade dos dados;
• Implementar um sistema eficiente e eficaz;
• Gerar relatórios para controle operacional dos recursos de TI;
4
• Gerar relatórios para auxílio a tomada de decisões aos projetos de
modernização e de governo eletrônico.
1.3 Motivação
A motivação para a realização deste projeto se dá devido à importância
econômico-social dos canais de governo eletrônico e da eficiência do serviço
público, que necessitam de constante investimento em novas tecnologias e da
modernização da administração pública.
O sistema de informação proposto oferecerá a possibilidade da identificação
das unidades possuidoras do parque tecnológico mais defasado, possibilitando
assim uma justificativa para os projetos de modernização e uma divisão mais
justa dos orçamentos, além de dar suporte aos projetos já em andamento.
Como exemplo, pode-se citar a implantação do Sistema Integrado de Gestão
de Pessoas e Competências (SIGPEC) em 2008. Este projeto de modernização
do sistema de recursos humanos da SMG\Coordenadoria de Gestão de Pessoas
(CGP) sofreu conseqüências da falta de um levantamento do parque de
máquinas clientes onde seria implantado. Foi necessário a realização de um
levantamento as pressas, manual e desgastante, sendo que das 1145 máquinas
analisadas apenas 477 suportaria o sistema naquele momento SÃO PAULO
(2008). Assim, no âmbito da sua implantação, 58% das máquinas do
departamento de recursos humanos não suportariam o sistema, conforme figura
2.
SIGPEC - Eficiência das Máquinas
Suporta; 477; 42%
Não Suporta; 668; 58%
Figura 2: Eficiência SIGPEC.
Fonte: Adaptado de SÃO PAULO (2008)
5
Com a implantação do Repositório do Parque Tecnológico da PMSP os
secretários, gestores de contratos de tecnologia, coordenadores e gerentes de
projetos, poderão prever esse tipo de situação e considerar a modernização do
parque em seus orçamentos.
1.4 Estrutura do Trabalho
A Revisão Bibliográfica é organizada em dois subitens: Na seção 2.1 são
definidos os conceitos de Governo Eletrônico, Governança e Governança
Eletrônica. Na seção 2.2 são definidos os conceitos de Sistema de Informação e
Sistema de Apoio à Decisão. A Seção Organização e ramo de atividade da
empresa é organizada em nove subitens: Na seção 3.1 é apresentado a
organização e o ramo de atividade da PMSP. Na seção 3.2 é abordada a
organização interna da SMG e suas atribuições. Nas seções 3.3 e 3.4 são
apresentados os parceiros da SMG no projeto. Na seção 3.5 é apresentado a
CGEGI, organização que coordena o projeto abordado por este trabalho. A seção
3.6 traz uma visão critica e a caracterização do ambiente de trabalho no âmbito
do domínio do problema. A seção 3.7 expõe o impacto do trabalho do aluno
sobre o domínio do problema. A seção 3.8 demonstra as condições de
desenvolvimento do trabalho. Na seção 3.9 são associados os conhecimentos
obtidos nas disciplinas de Sistemas de Informação com as aplicações do
problema. Na seção 4 é demonstrada a metodologia. O Detalhamento do
Projeto é organizado em dois subitens: Na seção 5.1 será abordado o sistema
como apoio à operação. Na seção 5.2 será abordado o sistema como suporte à
decisão. A seção 6 trará as Considerações Finais como um resumo sintetizado
do trabalho, a união das idéias e a síntese de toda a reflexão.
2. Revisão Bibliográfica
2.1 Governo eletrônico, governança e governança eletrônica
O governo eletrônico (e-Gov) parte da utilização de TICs e redesenho de
processo (FERRER, 2006), sendo um novo conceito que visa o fornecimento e a
6
disponibilização de informações, serviços ou produtos por meios eletrônicos, de
maneira democrática e acessível aos interessados, sejam eles cidadãos,
fornecedores, organizações privadas ou públicas (JOIA, 2004). JÓIA e
CAVALCANTI (2004) definem algumas possibilidades de relacionamento entre
governo e os diversos atores de uma sociedade por meio do governo eletrônico.
Entre elas: Business-to-government (B2G), government-to-business (G2B),
citizen-to-government (C2G), government-to-citizen (G2C) e government-to-
government (G2G). Esta última categoria diz respeito à tomada de decisões de
modo a diagnosticar as políticas públicas que serão formuladas e implementadas
a partir das demandas B2G e C2G, criando o fluxo G2B e G2C como resposta.
Já por governança utilizaremos a definição da UNESCO (2007), onde
governança é o exercício da autoridade política, econômica e administrativa no
gerenciamento das transações de um país, incluindo as articulações dos
interesses dos cidadãos e o exercício legal de seus direitos e obrigações.
Por governança eletrônica, podemos entender o desempenho de um
governo via meios eletrônicos para tornar a organização mais eficiente, seus
processos mais rápidos e transparentes, disseminando informações ao público e a
outros agentes. A governança eletrônica também diz respeito à maneira com que
os cidadãos se relacionam com o governo e vice-versa. Para CHAHIN et al.
(2004), o conceito engloba a tomada de decisões feitas por gestores públicos
através de instrumentos digitais que possibilitam uma maior interação entre o
stakeholders do processo.
2.2 Sistemas de Informação e Sistema de Apoio à Decisão
Para definir Sistemas de Informação partimos do princípio de que eles
surgiram para automatizar processos de transformar dados em informações e,
possivelmente, em conhecimento, portanto, é importante entender e definir as
diferenças entre dado, informação e conhecimento.
Dados são valores inseridos no sistema que não possuem sentido por si
só e são transformados em informação apenas depois de processados,
manipulados e agrupados de forma que tenham algum sentido concreto. Segundo
(LAUDON & LAUDON, 2004), dados são correntes de fatos brutos que
7
representam eventos que estão ocorrendo nas organizações ou no ambiente
físico, antes de terem sido organizados e arranjados de uma forma que as
pessoas possam entendê-los e usá-los. Depois dos dados processados e
organizados de forma a gerar informações úteis, as informações podem ser
transformadas em conhecimento, já que informação nem sempre significa
conhecimento.
Entende-se por conhecimento o modo como a informação é interpretada
e aproveitada, é um fluído composto por experiências, valores, informações do
contexto e apreensão sobre o próprio domínio de atuação que fornece uma
aparelhagem cognitiva para avaliar e incorporar novas experiências e
informação.
Segundo LAUDON & LAUDON (1996), um Sistema de Informação (SI)
pode ser definido como um conjunto de componentes interrelacionados que
coletam - ou recuperam - , processam, armazenam e distribuem informações
para a tomada de decisão e controle em uma organização.
Contendo informações significativas sobre pessoas, lugares e coisas
dentro da organização ou em seu ambiente, esses sistemas têm como objetivo
auxiliar no controle da informação e na análise de dados, facilitar o
planejamento estratégico e a tomada de decisão dentro de uma organização.
Um SI é um conjunto de recursos que podem ou não envolver o uso da
tecnologia e é esse fator que interfere, muitas vezes, na eficiência, eficácia e
efetividade de um processo.
Sistema de Apoio à Decisão (SAD), segundo (HUBER, 1984 apud
MARREIROS, 2004), é um conjunto de software, hardware, linguagens e
procedimentos que suportam o trabalho de um grupo que tem como tarefa a
tomada de decisão.
Tomar uma decisão, significa a escolha dentre as opções existentes
através de estimativas dos pesos das alternativas, dar apoio à decisão significa o
auxilio da escolha gerando estas estimativas.
Em resumo, SAD é um SI específico que tem como objetivo auxiliar nas
tomadas de decisão dos mais diversos tipos com o suporte da TIC. Para
8
(DESANCTIS & GALLUPE, 1987 apud MARREIROS, 2004), um SAD é uma
combinação de tecnologias de comunicação, informáticas e de apoio à decisão,
que facilitam a formulação e a resolução de problemas.
3. Organização e ramo de atividade da empresa
3.1 Prefeitura da Cidade de São Paulo
A Prefeitura da Cidade da São Paulo (PMSP) é o órgão público que
administra inúmeras áreas sócio-político-econômicas do município de São
Paulo. Segundo o portal da gestão atual, alguns objetivos que a prefeitura
procura desenvolver podem ser citados como:
• Eficiência da Administração;
• Participação Popular;
• Desenvolvimento Local;
• O Poder Público mais próximo do cidadão;
• Poder Municipal na Periferia;
• Ação Integrada das diversas áreas da prefeitura: saúde,
educação, transportes, entre outras;
• Porta única para o acesso do cidadão a todas as informações
e serviços da Prefeitura;
• Consolidar os instrumentos de democratização do Poder
Público.
Na atual gestão (2008-2012) a PMSP está organizada com 25 secretarias
e 31 sub-prefeituras, conforme figura 3.
9
3.2 Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e
Desburocratização
A Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização
(SMG) criada em fevereiro de 1988 (SÃO PAULO, 2005) e até o fim de
2004 tinha funções apenas operacionais.
A partir de 2005 a SMG assume outra característica. Além de expandir as
atribuições que já possuía, recebeu a missão de conduzir o processo de
modernização da gestão pública municipal.
Deste modo, a Secretaria deixou de ser apenas executora, passando
também a definir políticas, em especial no que se refere a governo
eletrônico, sistema de compras, sistemas de recursos humanos, sistemas de
Figura 3: Macro-Organograma da PMSP
Fonte: Elaboração própria
10
monitoramento de projetos prioritários e de avaliação de políticas públicas,
além de ter a competência de qualificar organizações sociais, e fomentar a
participação das organizações da sociedade civil de interesse público (SÃO
PAULO, 2005).
Essa experiência, implementada pela SMG, representa importante
contribuição para a contínua modernização da gestão pública municipal, de
modo que se tenha cada vez mais uma administração ética e transparente.
Atualmente a SMG é organizada em cinco coordenadorias que valem ser
citadas: Coordenadoria de Administração e Finanças (CAF), Coordenadoria
de Gestão de Bens e Serviços (CGBS), Coordenadoria de Gestão de Bens e
Serviços (CGBS), Coordenadoria de Gestão de Pessoas (CGP),
Coordenadoria de Modernização e Desburocratização (CMD) e
Coordenadoria de Governo Eletrônico e Gestão da Informação (CGEGI).
Este trabalho destacará no item 3.5 a Coordenadoria de Governo
Eletrônico e Gestão da Informação, onde o projeto supervisionado foi
realizado de fato.
3.3 Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município
Segundo o portal da PMSP a Empresa de Tecnologia da Informação e
Comunicação do Município (PRODAM) é uma empresa de economia
mista, que apóia a prefeitura na elaboração das políticas de informação e de
informática da Cidade, assim como atua na modernização dos órgãos e
entidades municipais, oferecendo serviços nas áreas de TIC, viabilizando
um atendimento de qualidade à população e contribuindo para o
desenvolvimento social e econômico.
Os sistemas desenvolvidos pela PRODAM estão dirigidos
principalmente para a automação da gestão pública, geoprocessamento,
aplicações para as áreas de educação, saúde, esporte, cultura etc. Ainda
acompanha diferenciados processos administrativos.
11
3.4 Conselho Municipal de Informática
O Conselho Municipal de Informática (CMI) é um órgão colegiado
responsável pela definição das diretrizes gerais para a informatização da
Prefeitura.
O CMI é composto pelos Secretários de Modernização, Gestão e
Desburocratização, Governo, Planejamento, Finanças, Participação e
Parceria, Coordenação das Subprefeituras, Educação, Saúde, Transportes e
Negócios Jurídicos, pelo presidente da PRODAM e mais dois representantes
indicados pelo Prefeito, conforme figura 4.
A secretaria executiva do CMI é composta pala Coordenadoria de
Governo Eletrônico e Gestão da Informação, melhor detalhada no item 3.5.
Já o comitê executivo é composto pelos representantes técnicos dos
secretários membros e a consultoria técnica é realizada pela PRODAM.
Figura 4: Estrutura do CMI
Fonte: Elaboração própria
12
3.5 Coordenadoria de Governo Eletrônico e Gestão da
Informação
A Coordenadoria de Governo Eletrônico e Gestão da Informação
(CGEGI) é responsável pela gestão do governo eletrônico e tecnologia da
informação e comunicação, dos canais de atendimento e informação e dos
sistemas de comunicação administrativa.
A CGEGI tem por atribuição a elaboração das políticas e diretrizes de
tecnologia da informação de toda a PMSP e é responsável pelo
relacionamento com as empresas, através da gestão de contratos de serviços
de TI, formando um fluxo Government-to-business (G2B).
A CGEGI ainda possui as atribuições da secretaria executiva do CMI:
• Suporte ao funcionamento do CMI;
• Propor a política de TIC e as diretrizes gerais;
• Manifestar-se sobre a aquisição de bens e serviços de informática
(acima do valor de R$ 8.000,00);
• Avaliação e autorizar a contratação e compra de bens e serviços
(acima do valor de R$ 8.000,00);
• Realizar estudos técnicos, pesquisas e gerar pareceres técnicos a
serem apresentados ao Conselho ou por ele solicitado.
É justamente neste ambiente em que o projeto Repositório do Parque
Tecnológico da PMSP está sendo desenvolvido. A CGEGI tem sempre a
preocupação de modernizar a administração pública, dando apoio técnico às
demais unidades da prefeitura através de seu departamento de TI.
Trabalhando em conjunto com as demais unidades apresentadas (SMG,
CMI e PRODAM), a CGEGI forma o ecossistema de gerência de TI da
cidade de São Paulo, conforme figura 5.
13
Figura 5 – Ecossistema de gerência de TI da cidade de São Paulo.
Fonte: SÃO PAULO (2) (2008)
3.6 Visão crítica e caracterização do ambiente de trabalho sobre
o domínio do problema
O projeto Repositório do Parque Tecnológico da PMSP é desenvolvido pelo
departamento de TI da CGEGI em um ambiente saudável totalmente
colaborativo. Há um conceito muito forte de equipe, onde todas as decisões são
tomadas em grupo, e revisadas pela coordenadora.
São realizadas freqüentes e rápidas reuniões, e todo o departamento de TI da
CGEGI colabora na codificação e teste do programa. Outro fator valorizado pela
equipe é a comunicação, fazendo uso do software ICQ Coorporativo para troca
de mensagens instantâneas, mantendo as práticas de propriedade coletiva e
integração contínua.
3.7 Impacto do trabalho do aluno sobre os processos do domínio
do problema
A Universidade nos faz pensar em como resolver impasses de formas
inteligentes. A principal contribuição do meu trabalho no domínio do problema,
14
foi pensar em como modelar o programa de forma flexível, para que assim ele
pudesse ser customizado futuramente. Desta maneira outras instituições poderão
adotar e melhorar o sistema, semelhante aos princípios do software livre.
Outra grande contribuição foi a aplicação dos conhecimentos adquiridos em
banco de dados. Em dois anos e meio de experiência vividos na PMSP, fui capaz
de realizar um feedback de seus sistemas. Em quatro oportunidades, fui o
responsável por diagnosticar a lentidão em sistemas da PMSP, sendo eles:
• Sistema de Execução Orçamentária (SEO);
• Sistema de Atendimento ao Cidadão (SAC);
• Sistema Integrado de Gestão de Pessoas e Competências (SIGPEC);
• Sistema Municipal de Processos (SIMPROC).
Obtendo um resultado onde 3/4 dos casos a lentidão era causada por um
banco de dados mal projetado. Neste contexto, houve grande preocupação em
modelar um banco eficiente, utilizar o mínimo possível de queries e otimizar ao
máximo as consultas.
3.8 Condições de desenvolvimento do trabalho
Para o projeto Repositório do Parque Tecnológico da PMSP não houve a
necessidade da realização de treinamento específico, ficando a encargo dos
membros da equipe da CGEGI a aplicação de seus conhecimentos e experiências
para atingir os objetivos do projeto.
3.9 Associação entre os conceitos das disciplinas de Sistemas de
Informação
Diversos conhecimentos adquiridos nas disciplinas do curso auxiliaram no
processo de desenvolvimento do projeto em questão, seja na fase de
planejamento ou de implementação.
15
• [ACH2001] Introdução à Ciência da Computação I e [ACH2002]
Introdução à Ciência da Computação II - Auxiliou na lógica de
programação. Na tentativa de reduzir o número de queries, foram
utilizados diversos métodos para validar os dados com a própria
linguagem da aplicação, neste caso PhP;
• [ACH2003] Computação Orientada a Objetos – O conceito de orientação
a objetos foi muito útil para a organização do programa. Buscando
construir métodos e rotinas para que pudessem ser reutilizados sempre
que possíveis, visando um bom despenho final;
• [ACH2014] Fundamentos de Sistemas de Informação – Os
conhecimentos desta disciplina ajudaram a definir as estratégias,
políticas, métodos e regras para o uso do sistema. A distinção dos
conceitos de eficiência e eficácia também foram aplicados, para que o
sistema não perdesse o foco proposto inicialmente.
• [ACH2004] Bancos de Dados e [ACH2025] Laboratório de Bases de
Dados - Os conhecimentos de Banco de Dados estão entre os mais
importantes aplicados neste projeto. Como já explicado anteriormente,
houve grande preocupação em modelar uma base de dados relacional
consistente que não prejudicasse o desempenho do sistema. Desta
maneira foram elaborados diagramas Modelo-Conceitual baseados em
ELMASRI & NAVATHE (2005) para construir a base de dados de
acordo com a documentação acordada pela equipe.
• [ACH2035] Introdução à Administração para Computação – Os
conhecimentos desta disciplina foram muito utilizados na justificativa e
metodologia do projeto, demonstrando a importância e o papel dos
Sistemas de Informação nas sociedades e nas organizações
contemporâneas.
• [ACH2006] Engenharia de Sistemas de Informação I – Os conceitos de
Engenharia de SI deram suporte na justificativa da importância de
16
automatização via software, do controle que a PMSP não possuía, e
auxiliou no Projeto da Arquitetura do Software;
• [ACH2005] Interação Humano-computador – Sistemas de difícil
usabilidade podem fazer com que o usuário perca o interesse no mesmo.
Quanto ao sistema Repositório do Parque Tecnológico da PMSP, se a
base de dados não estiver atualizada, nada significa seus relatórios. Desta
maneira, além da criação de políticas, houve uma preocupação na
apresentação e na usabilidade do sistema, aplicando os conceitos de IHC.
• [ACH2067] Gestão de Processos de T. I. – Como será apresentado na
seção 3, o sistema em questão tem duas vertentes, operação e apoio à
decisão. Quando se diz respeito à operação, o sistema auxiliará no
controle dos recursos de TI da PMSP, o que é uma gestão das boas
práticas de TI, conceito concebido pela disciplina Gestão de Processos de
T. I;
• [ACH3575] Elaboração de Projetos no Setor Público – Esta disciplina do
curso de Gestão de Políticas Públicas (GPP), cursada como optativa,
ofereceu conceitos importantes aplicados no projeto. As instituições
públicas possuem rigorosas regras para aprovações de projetos, como
cronogramas que devem ser seguidos e metas alcançadas. Assim, os
conceitos de Elaboração de Projetos no Setor Público auxiliaram no
planejamento e execução do projeto.
4. Metodologia
Buscam-se os objetivos do projeto através da implantação de uma ferramenta
que visa à modernização da administração pública. Para isso, a metodologia
aplicada neste projeto foi o plano de ação, no qual apresenta um modelo a
implementar em um determinado ambiente, demonstrando os processos, as
ações, as funções demonstradas na tabela 1 e os responsáveis apresentados nos
itens 3.2, 3.3, 3.4 e 3.5.
17
TABELA 1: Ações e Responsáveis.
AÇÃO DESCRIÇÃO PRODUTO RESPONSÁVEIS
1 Planejamento e execução do
Projeto
Cronograma do projeto, estabelecimento dos órgãos alvos, divisão de tarefas, elaboração de
políticas de uso, acesso e segurança e definição do servidor de
hospedagem.
SMG\CGEGI, CMI e PRODAM
2 Modelagem do Banco de
Dados Modelo Conceitual e Diagrama
Modelo Relacional (DB-Main 8.2). SMG\CGEGI
3 Desenvolvimento do Sistema
de Banco de Dados
Geração da base de dados (MySQL 5.0 – Interface PhPMyAdmin
2.11.7). SMG\CGEGI
4 Definição, implementação e
testes da consultas Criação e testes das queries de consulta no banco de dados.
SMG\CGEGI
5 Implementação do Sistema
Codificação do sistema (PhP 5.0 – Interface PhP Editor 2.22), layouts,
validação de dados e testes de segurança.
SMG\CGEGI
6 Acompanhamento do Projeto Diálogo com usuários, reunião de
apresentação, elaboração do manual e treinamento.
SMG\CGEGI, CMI e PRODAM
7 Acompanhamento da
alimentação do sistema Suporte para os usuários na inserção
de dados no sistema. SMG\CGEGI e
PRODAM
8 Testes com o Piloto Implantação da versão piloto do
sistema na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Gestão (SMG).
SMG\CGEGI
9 Ajustes dos erros detectados
na versão piloto Implementação de melhorias a (PhP
5.0 – Interface PhP Editor 2.22). SMG\CGEGI
10 Implantação do sistema Implantação do sistema em todas as unidades da administração direta.
SMG\CGEGI e PRODAM
5. Detalhamento do Projeto
Lembrando o que foi colocado anteriormente, a tecnologia já não pode ser
ignorada em uma gestão que deseja alcançar o sucesso. A gestão pública
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também não é excluída dessa realidade, principalmente pelo seu compromisso
junto à sociedade, e por isso devem e vêm sendo desenvolvidos projetos de
modernização e e-Gov que possibilitem combater a instalada incapacidade de
manter o nível de respostas às demandas da população. Pensando nessa
dimensão, a Prefeitura do Município de São Paulo está desenvolvendo o SI
denominado Repositório do Parque Tecnológico da PMSP. A figura 6 mostra a
tela inicial do sistema.
Em sua primeira versão, o sistema possui módulos de cadastro, consulta,
alteração e exclusão de unidades e equipamentos. Contudo a consulta pode ser
feita de duas maneiras:
• Em cada unidade específica, que interessa ao controle da operação;
• A unidade englobando todas as suas sub-unidades, o que interessa a
tomada de decisões.
A base de dados do sistema mantém registros das unidades, equipamentos e
do usuário do sistema, além de manter um log de todas as operações realizadas
Figura 6 – Tela inicial do sistema.
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por cada usuário, sejam elas alterações de equipamentos ou de unidades,
conforme figura 7.
No que diz respeito à segurança de acesso, novos usuários deverão ser
previamente validados por um usuário do sistema já existente, entrando com o
Registro Funcional (RF) e a unidade do novo usuário, conforme figura 8.
Figura 7 – Modelo Conceitual.
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Após o usuário ter sido validado, ele poderá se cadastrar no sistema,
digitando seu RF e os demais dados, conforme figura 9.
Atualmente o sistema se encontra na fase de testes. Um piloto está sendo
testado nas Secretarias de Gestão (SMG) e Saúde (SMS), como descrito no item
8 da tabela 1.
Figura 8 – Tela de validação de novo usuário.
Figura 9 – Tela de cadastro de usuário validado.
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5.1 Repositório do Parque Tecnológico da PMSP como suporte à
operação
O sistema possibilitará em seu módulo de cadastro que os responsáveis de TI
de todas as unidades da prefeitura insira o seu parque composto por grupos de
equipamentos: Desktops, Notebooks, Links MPLS\ADSL, Ativos de Rede
(Roteadores, Switchs, Hubs etc), Impressoras e Servidores.
O sistema trabalha com um conceito de classes pré-determinadas,
demonstradas na figura 10, reduzindo assim o número de cadastros necessários e
logo a quantidade de registros no banco de dados.
O usuário deverá ainda entrar com os dados:
• Modalidade do equipamento, que diz respeito se o equipamento é adquirido ou
locado;
• Pelo status do equipamento que pode ser ativo funcionando, inativo funcionando
ou quebrado;
Figura 10 – Descrição das classes.
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• Digitar a quantidade de equipamentos de cada grupo, conforme figura 11.
Após a realização dos cadastros dos equipamentos, os responsáveis de TI
poderão consultar seus recursos no módulo de consultas. Assim o sistema torna-
se uma útil ferramenta de auxílio no controle da operação dos recursos de TI das
unidades da PMSP.
5.2 Repositório do Parque Tecnológico da PMSP como suporte à
decisão
Além de auxiliar os responsáveis de TI no controle da operação, o projeto
disponibiliza uma consulta que abrange a unidade e todas as suas sub-unidades,
Figura 11 – Tela de cadastro de Equipamentos.
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retornando então, não somente os equipamentos daquela unidade específica mas
o somatório de todas as sub-unidades que a compõem.
Como exemplo, se o Secretário de Educação desejar extrair um relatório que
contemple toda a Secretaria Municipal de Educação (SME), esse relatório deve
considerar não somente a SME como unidade isolada e sim todas as suas sub-
unidades, conforme figura 12.
Esse tipo de consulta é útil para os secretários, coordenadores, gestores de
contratos de tecnologia e gerentes de projetos, que muitas vezes necessitam
desses dados para determinar quais grupos de unidades necessitam de mais
investimentos.
Figura 12 – Secretaria de Educação formada por suas sub-unidades.
Fonte: Elaboração própria
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Essa funcionalidade faz do Repositório do Parque Tecnológico da PMSP um
SAD. Possibilitando aos envolvidos em projetos de modernização e e-Gov da
gestão pública municipal realizarem investimentos mais justos, potencializando
a eficiência do servidor público e encurtando a distancia do estado e do cidadão.
6. Considerações Finais
O objetivo deste trabalho foi apresentar o projeto Repositório do Parque
Tecnológico da PMSP, como um sistema de auxílio à tomada de decisões.
Desenvolvido pela equipe da CGEGI no exercício da profissão e utilizado como
projeto supervisionado assistido pelo docente.
Foi escolhido este objeto, pois ele evidencia que apesar de o Brasil ter
alcançado resultados altamente positivos na classificação de governo eletrônico
feito pela ONU/ASPA, classificando-se em 18º lugar dentre 132 países, muito
ainda deve ser feito para modernizar a administração pública.
Embora o Repositório do Parque Tecnológico da PMSP tenha o caráter de
suporte à tomada de decisões, foi decidido focar na relação G2B para fins
acadêmicos, demonstrando as atribuições da empresa onde se desenvolveu o
projeto supervisionado e o papel do aluno nesse contexto de modo a enfatizar a
utilização de novas tecnologias na governança eletrônica.
No que tange esse aspecto, o sistema poderá contribuir muito para o
município, já que oferecerá um serviço que a PMSP não possui e até hoje o
realizava manualmente, possibilitando um investimento mais equilibrado
acrescentando na qualidade da administração pública.
Contudo também fica diagnosticado que o sistema ainda possui algumas
limitações técnicas, necessitando ser interligado a outros sistemas da prefeitura e
realizados projetos de extensão para torná-lo cada vez mais automatizado e
confiável.
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