11
Renato Luiz SbalqueiroRenato Luiz SbalqueiroDepartamento de TocoginecologiaDepartamento de Tocoginecologia
Universidade Federal do ParanáUniversidade Federal do Paraná03/201003/2010
22
33
44
HIV – breve históricoHIV – breve histórico
HIV DETECTADO EM MEADOS HIV DETECTADO EM MEADOS DE DE 1981 1981 em Homossexuais em Homossexuais masculinos (EEUU)masculinos (EEUU)
Em Em 19821982 - aparecimento em - aparecimento em mulheresmulheres
Em Em 1982 1982 - primeiro caso no - primeiro caso no BrasilBrasil
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
AGENTE ETIOLÓGICOAGENTE ETIOLÓGICO
Vírus da Imunodeficiência Humana – HIVVírus da Imunodeficiência Humana – HIV HIV - tipos I e IIHIV - tipos I e II RNA vírusRNA vírus Retrovírus da família Retrovírus da família LentiviridaeLentiviridae Necessitam de uma enzima – Necessitam de uma enzima –
transcriptase reversa – para transcrição transcriptase reversa – para transcrição de RNA para DNAde RNA para DNA
R.L.S-R.L.S-UFPRUFPR
77
88
99
1010
1111R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
1212
HIVHIV
É bastante lábil em meio externoÉ bastante lábil em meio externo Inativado por agentes físicos e Inativado por agentes físicos e
químicosquímicos Sobrevive: - um dia em partículas Sobrevive: - um dia em partículas
intracelulares; intracelulares;
- quinze dias as partículas - quinze dias as partículas
livres em temperatura livres em temperatura
ambienteambienteR.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
1313
HIVHIV - - FORMAS DE FORMAS DE TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO
SexualSexual SanguíneaSanguínea Perinatal Perinatal OcupacionalOcupacional Outras formasOutras formas
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
1414
HIVHIV - - FORMAS DE FORMAS DE TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO
SexualSexual Principal forma de transmissão Principal forma de transmissão
no mundono mundo Prevenção: uso de preservativos Prevenção: uso de preservativos
- masculino/femininos- masculino/femininos
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
1515
HIV HIV - - TRANSMISSÃO SANGUÍNEATRANSMISSÃO SANGUÍNEA
É a mais “eficaz” :É a mais “eficaz” :
TransfusãoTransfusão
TransplantesTransplantes
UDIUDI
“ “Cheirar”Cheirar”
R.L.S-R.L.S-UFPRUFPR
1616
HIV HIV - - TRANSMISSÃO PERINATALTRANSMISSÃO PERINATAL
Pode ocorrer:Pode ocorrer:
Durante a gestaçãoDurante a gestação
Durante o trabalho de parto e Durante o trabalho de parto e partoparto
AmamentaçãoAmamentação
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
1717
HIV HIV - - TRANSMISSÃO TRANSMISSÃO OCUPACIONALOCUPACIONAL
Risco médio após exposição percutânea – Risco médio após exposição percutânea – 0,3%0,3%
Exposição de mucosas – 0,1%Exposição de mucosas – 0,1% Fatores favorecedores :Fatores favorecedores : > Profundidade e extensão dos> Profundidade e extensão dos ferimentosferimentos > Presença de sangue visível no> Presença de sangue visível no instrumento produtor do ferimentoinstrumento produtor do ferimento > Instrumento ser agulha colocada na > Instrumento ser agulha colocada na veia/artéria do paciente HIVveia/artéria do paciente HIV > Paciente fonte com imunodeficiência > Paciente fonte com imunodeficiência avançadaavançada
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
HIVHIV - - TRANSMISSÃO OCUPACIONALTRANSMISSÃO OCUPACIONAL
1818
LEMBRANDO :LEMBRANDO :Fatores favorecedores :Fatores favorecedores : > > Profundidade e extensão dos Profundidade e extensão dos ferimentosferimentos Presença de sangue visível no Presença de sangue visível no instrumento instrumento produtor do ferimentoprodutor do ferimento Instrumento ser agulha colocada naInstrumento ser agulha colocada na veia/artéria do paciente HIVveia/artéria do paciente HIV Paciente fonte com imunodeficiência Paciente fonte com imunodeficiência avançadaavançada
1919
HIV HIV OUTRAS FORMAS DE TRANSMISSÃOOUTRAS FORMAS DE TRANSMISSÃO
Fluidos corporais: saliva - infectividade Fluidos corporais: saliva - infectividade dodo
HIV extremamente HIV extremamente baixabaixa
Artrópodes: não detectávelArtrópodes: não detectável Instalações sanitárias: não detectávelInstalações sanitárias: não detectável Fômites: não detectávelFômites: não detectável
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
2020
JANELA IMUNOLÓGICAJANELA IMUNOLÓGICA
Tempo entre aquisição do vírus e Tempo entre aquisição do vírus e a soro-conversão : variável, a soro-conversão : variável, podendo ser entre 15 dias (a podendo ser entre 15 dias (a grande maioria converte no grande maioria converte no primeiro mês) até 6 mesesprimeiro mês) até 6 meses
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
FASES DA INFECÇÃO PELO FASES DA INFECÇÃO PELO HIVHIV
Infecção agudaInfecção aguda Fase de latência clínicaFase de latência clínica Fase sintomática inicial ou Fase sintomática inicial ou
precoceprecoce AIDSAIDS
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
INFECÇÃO AGUDAINFECÇÃO AGUDA
Sintomas iniciam-se entre 05-30 dias Sintomas iniciam-se entre 05-30 dias da exposiçãoda exposição
Viremia elevadaViremia elevada Resposta imune intensaResposta imune intensa CD4 diminui rapidamenteCD4 diminui rapidamente Inversão CD4/CD8 < 1,0 Inversão CD4/CD8 < 1,0
Manifestações clínicas de viremiaManifestações clínicas de viremiaR.L.S-R.L.S-UFPRUFPR
FASE ASSINTOMÁTICAFASE ASSINTOMÁTICA
Estado clínico básico preservadoEstado clínico básico preservado Pode apresentar Pode apresentar
linfoadenopatia indolorlinfoadenopatia indolor Período prolongado Período prolongado Depende de quadro inicial da Depende de quadro inicial da
infecção agudainfecção aguda
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
FASE SINTOMÁTICA FASE SINTOMÁTICA INICIALINICIAL
Sinais e sintomas inespecíficos: Sinais e sintomas inespecíficos:
Sudorese Sudorese
FadigaFadiga
EmagrecimentoEmagrecimento
Trombocitopenia Trombocitopenia
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
FASE SINTOMÁTICA FASE SINTOMÁTICA INICIALINICIAL
Processos oportunistas iniciais Processos oportunistas iniciais mais comuns:mais comuns:
Candidíase oral e vaginalCandidíase oral e vaginal Leucoplasia pilosa oral Leucoplasia pilosa oral Gengivite Gengivite Úlceras aftosasÚlceras aftosas DiarréiaDiarréia SinusiopatiasSinusiopatias HSV recorrenteHSV recorrente Herpes ZosterHerpes Zoster
R.L.S-R.L.S-UFPRUFPR
AIDSAIDS
Presença de doenças Presença de doenças oportunistas:oportunistas:
ViraisVirais
BacterianasBacterianas
FúngicasFúngicas
ProtozoáriosProtozoários
NeoplasiasNeoplasiasR.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
2727
2828
HIV - HIV - EXAMES LABORATORIAISEXAMES LABORATORIAIS
Sorologias :Sorologias : Elisa para HIVElisa para HIV Testes rápidosTestes rápidos ImunofluorescênciaImunofluorescência Western-blotWestern-blot Técnica de cultura viralTécnica de cultura viral Pesquisa do antígeno p24Pesquisa do antígeno p24 PCRPCR NASBANASBA CD4CD4
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
HIV - Exames laboratoriais
As amostras com resultados reagentes ou inconclusivos nesse primeiro imunoensaio (Etapa I) deverão ser submetidas a uma etapa de confirmação sorológica, composta de um segundo imunoensaio (diferente do primeiro na sua constituição antigênica ou princípio metodológico) e testes confirmatórios, tais como a imunofluorescência indireta (IFI), imunoblot ou western blot (WB) - Etapas II ou III.
HIV - Exames laboratoriais
As amostras com resultados reagentes ou inconclusivos nesse primeiro imunoensaio (Etapa I) deverão ser submetidas a uma etapa de confirmação sorológica, composta de um segundo imunoensaio (diferente do primeiro na sua constituição antigênica ou princípio metodológico) e testes confirmatórios, tais como a imunofluorescência indireta (IFI), imunoblot ou western blot (WB) - Etapas II ou III.
HIV - HIV - EXAMES EXAMES LABORATORIAISLABORATORIAIS
A) As amostras não reagentes no
segundo imunoensaio e negativas nos testes de Imunofluorescência Indireta ou de Imunoblot terão seu resultado definido
como "Amostra Negativa para HIV-1" ou "Amostra Negativa para HIV",
respectivamente, de acordo com o ensaio realizado.
HIV - HIV - EXAMES EXAMES LABORATORIAISLABORATORIAIS
B) As amostras reagentes no segundo imunoensaio e positivas nos testes de Imunofluorescência Indireta ou de Imunoblot terão seu resultado definido como "Amostra Positiva para HIV-1" ou "Amostra Positiva para HIV", respectivamente, de acordo com o ensaio realizado. É obrigatória a coleta de uma segunda amostra para repetir a Etapa I, visando a confirmar a positividade da primeira amostra.
HIV - HIV - EXAMES EXAMES LABORATORIAISLABORATORIAIS
C) As amostras não reagentes ou inconclusivas no segundo imunoensaio e positivas ou indeterminadas nos testes de Imunofluorescência Indireta ou de Imunoblot deverão ser submetidas ao teste Western Blot (etapa III).
D) As amostras reagentes ou inconclusivas no segundo imunoensaio e negativas ou indeterminadas nos testes de Imunofluorescência Indireta ou de
Imunoblot deverão ser submetidas ao teste (etapa III).
3333
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
PRIMEIRA CONSULTA:PRIMEIRA CONSULTA:
Avaliação clínica geral :Avaliação clínica geral :
História clínicaHistória clínica
Exame clínico geralExame clínico geral
Exame ginecológico completoExame ginecológico completo
Exame obstétricoExame obstétrico
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
3434
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
PRIMEIRA CONSULTA :PRIMEIRA CONSULTA : Avaliação laboratorial Avaliação laboratorial
Geral : ABO-Rh, Hemograma, Geral : ABO-Rh, Hemograma, Glicemia, P.Urina, Urocultura, CC, Glicemia, P.Urina, Urocultura, CC, Antibiograma, HBsAg, Anti-HCV, Antibiograma, HBsAg, Anti-HCV, VDRL, Pesquisa de Clamídia e VDRL, Pesquisa de Clamídia e Gonococo, Citologia Oncótica, USG Gonococo, Citologia Oncótica, USG Obst., PPDObst., PPD
Específico : Carga Viral e CD4+Específico : Carga Viral e CD4+ R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
3535
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
PESQUISAR CONTATOSPESQUISAR CONTATOS
NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIANOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA
VACINA PARA HEPATITE B (HBsAg VACINA PARA HEPATITE B (HBsAg neg.)neg.)
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
USG USG 1º trimestre – indispensável1º trimestre – indispensável Outras: 2º - 3º trimestreOutras: 2º - 3º trimestre
CTGCTG Paciente HIV +Paciente HIV + Paciente com AIDSPaciente com AIDS
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
HIV – Conduta prática no pré-natal
Tratamento:Tratamento:
HIV -> Profilaxia da T.V.HIV -> Profilaxia da T.V. Complicações obstétricasComplicações obstétricas Prevenção da AIDSPrevenção da AIDS Complicações clínicasComplicações clínicas
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
HIV – Conduta prática no pré-natal
HIV /AIDS GESTAÇÃOHIV /AIDS GESTAÇÃO
Patogênese da Transmissão VerticalPatogênese da Transmissão Vertical
Fatores determinantes: carga viral maternaFatores determinantes: carga viral materna
genótipo viralgenótipo viral
fatores obstétricos fatores obstétricos
resposta imune mãeresposta imune mãe
presença de DST e outras presença de DST e outras co-infecçõesco-infecções
uso de drogasuso de drogas
fatores inerentes ao RNfatores inerentes ao RN
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Carga viral:Carga viral: BaixaBaixa : : indeterminada- 1.000 cópias/mlindeterminada- 1.000 cópias/ml Moderada : Moderada : 1.000 – 10.000 cópias/ml 1.000 – 10.000 cópias/ml AltaAlta : : ≥10.001 cópias/ml≥10.001 cópias/ml
CD4 - CD4 - > 350 céls/mm3> 350 céls/mm3
< 350 céls/mm3< 350 céls/mm3 < 200 céls/mm3< 200 céls/mm3
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
4040
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Rotina de consultas de Pré-natal Rotina de consultas de Pré-natal poderá seguir de acordo com poderá seguir de acordo com Protocolo de baixo risco, desde que a Protocolo de baixo risco, desde que a paciente não apresente qualquer paciente não apresente qualquer alteração clínico-laboratorial.alteração clínico-laboratorial.
Em qualquer complicação clínica ou Em qualquer complicação clínica ou laboratorial detectada deverá ser laboratorial detectada deverá ser readequado o agendamentoreadequado o agendamento
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
4141
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Enfatizar em toda consulta a Enfatizar em toda consulta a necessidade do uso de necessidade do uso de preservativospreservativos, , mesmo em casais soropositivosmesmo em casais soropositivos
Enfatizar em toda consulta que a Enfatizar em toda consulta que a paciente estará paciente estará impedida de impedida de amamentaramamentar
Reforçar em toda consulta a Reforçar em toda consulta a aderênciaaderência ao tratamento ao tratamento
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
4242
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Instituir terapêutica específica. Instituir terapêutica específica. Conforme orientações do Protocolo Conforme orientações do Protocolo do Ministério da Saúde. do Ministério da Saúde.
O novo protocolo de assistência à O novo protocolo de assistência à gestante soropositiva preconiza gestante soropositiva preconiza sempre sempre o usoo uso dede esquema tríplice esquema tríplice (quádruplo) com AZT+3TC - 1 comp (quádruplo) com AZT+3TC - 1 comp VO de 12/12h (Biovir) + VO de 12/12h (Biovir) + Ritonavir/Lopinavir (Kaletra ) - 2 Ritonavir/Lopinavir (Kaletra ) - 2 comp. VO de 12/12 h.comp. VO de 12/12 h.
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
4343
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Sempre que possível, iniciar Sempre que possível, iniciar terapêutica antiretroviral na terapêutica antiretroviral na 14ª semana de gestação14ª semana de gestação
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
4444
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Nas pacientes que estão em uso de Nas pacientes que estão em uso de terapêutica antiretroviral, devemos terapêutica antiretroviral, devemos reavaliar as medicações em uso, reavaliar as medicações em uso, para readequar o tratamento, para readequar o tratamento, evitando as medicações com evitando as medicações com potencial teratogênicopotencial teratogênico
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Na pacientes já em uso de Na pacientes já em uso de antiretrovirais é necessário o antiretrovirais é necessário o acompanhamento (orientações) do acompanhamento (orientações) do Infectologista para eventuais trocas Infectologista para eventuais trocas de medicações, devido resistências de medicações, devido resistências e/ou interações medicamentosase/ou interações medicamentosas
4545
4646
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Drogas de contra-indicação Drogas de contra-indicação absoluta:absoluta:
EfavirenzEfavirenz Hidroxiuréia Hidroxiuréia Amprenavir Amprenavir AbacavirAbacavir Associação ddI/d4TAssociação ddI/d4T
Evitar: IndinavirEvitar: Indinavir
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
Efeitos Colaterais associados à Efeitos Colaterais associados à Terapia Anti-retroviralTerapia Anti-retroviral
Inidores de Inidores de proteases (IPproteases (IP))
Indinavir (IDV)Indinavir (IDV)
Neufinavir (NFV)Neufinavir (NFV)
Ritonavir (RTV)Ritonavir (RTV)
Saquinavir (SQV)Saquinavir (SQV)
Amprenavir (AMP)Amprenavir (AMP)Lopinavir/Ritonavir Lopinavir/Ritonavir
(LPV/(LPV/t)t)
Efeitos ColateraisEfeitos ColateraisNefrolitíase, Nefrolitíase,
hiperbilerrubinimia indireta, hiperbilerrubinimia indireta, liprodistrofialiprodistrofia
Diarreia, lipodistrofia e Diarreia, lipodistrofia e exantema, lipodistrofia.exantema, lipodistrofia.
Diarreia, nauseas, parestesia, Diarreia, nauseas, parestesia, aumento de colesteraol, aumento de colesteraol, trigliserídeos,trigliserídeos,
Dores abdominais, Dores abdominais, hiperglicemia, prova de hiperglicemia, prova de função hepatica alterada.função hepatica alterada.
Depressão, fadiga, nauseas, Depressão, fadiga, nauseas, parestesiaparestesia
Diarreia, fadiga, aumento de Diarreia, fadiga, aumento de colesterol e triglicerídeos.colesterol e triglicerídeos.
Efeitos Colaterais associados à Efeitos Colaterais associados à Terapia Anti-retroviralTerapia Anti-retroviral
Inibidores de Transpcritase Reversa Não Inibidores de Transpcritase Reversa Não Nuclosídeos (ITRNNs)Nuclosídeos (ITRNNs)
Nevirapia (NVP) - exantema (Síndrome Stevens-Nevirapia (NVP) - exantema (Síndrome Stevens-Johnson), prova de função hepática alterada.Johnson), prova de função hepática alterada.
Delavirdina (DLV) - exantema (Síndrome Stevens-Delavirdina (DLV) - exantema (Síndrome Stevens-Johnson), prova de função hepática alterada e Johnson), prova de função hepática alterada e diarréia diarréia
Efaverenz (EFV) - exantema, insônia, sonolência, Efaverenz (EFV) - exantema, insônia, sonolência, distúrbio da concentração e anormalidade do distúrbio da concentração e anormalidade do sonosono. .
4949
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Nos retornos, além dos cuidados Nos retornos, além dos cuidados clássicos em relação à gestação, clássicos em relação à gestação, inquirir sobre situações específicas, inquirir sobre situações específicas, como leucorréias, tosse, lesões de como leucorréias, tosse, lesões de pele, estados febrispele, estados febris
Avaliar o estado geral.Avaliar o estado geral. Observar atentamente o ganho Observar atentamente o ganho
ponderal e o crescimento uterinoponderal e o crescimento uterino
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
5050
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Acompanhamento laboratorial Acompanhamento laboratorial devido ao uso dos ARV:devido ao uso dos ARV: Hemograma Hemograma Perfil lipídicoPerfil lipídico Função hepáticaFunção hepática Provas de função renalProvas de função renal
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
5151
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Solicitar, após 2 a 3 meses de uso Solicitar, após 2 a 3 meses de uso dos antiretrovirais novo CD4 e Carga dos antiretrovirais novo CD4 e Carga Viral, para avaliarmos a eficácia da Viral, para avaliarmos a eficácia da terapêutica instituída, e a terapêutica instituída, e a necessidade ou não de a alterarmos.necessidade ou não de a alterarmos.
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
5252
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Em qualquer intercorrência clínica, a Em qualquer intercorrência clínica, a paciente deverá ter um “canal” paciente deverá ter um “canal” aberto para sua avaliação e aberto para sua avaliação e prescrição de terapêutica prescrição de terapêutica apropriada, para evitarmos a apropriada, para evitarmos a transmissão verticaltransmissão vertical
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
5353
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
Solicitar nova Carga Viral e CD4+ na Solicitar nova Carga Viral e CD4+ na 34ª (ou mais) semana de gestação, 34ª (ou mais) semana de gestação, para definirmos a via de parto.para definirmos a via de parto.
Se Carga Viral for inferior a 1.000 Se Carga Viral for inferior a 1.000 cópias/mm3 a indicação de cesariana cópias/mm3 a indicação de cesariana ficará por orientação obstétrica.ficará por orientação obstétrica.
Se Carga Viral for superior a 1.000 Se Carga Viral for superior a 1.000 cópias/mm3, a indicação será cópias/mm3, a indicação será sempre de CST.sempre de CST.
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
5454
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
A exceção ficará na situação A exceção ficará na situação de a paciente ter feito apenas de a paciente ter feito apenas o uso de AZT (monoterapia), o uso de AZT (monoterapia), no qual, obrigatoriamente no qual, obrigatoriamente deverá ser realizado a CST, deverá ser realizado a CST, independente da carga viral.independente da carga viral.
5555
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
No terceiro trimestre, deveremos No terceiro trimestre, deveremos fornecer à paciente o “kit” para o fornecer à paciente o “kit” para o parto: AZT xarope 1 frasco (para o parto: AZT xarope 1 frasco (para o RN) e AZT injetável – 3 ou 4 ampolas RN) e AZT injetável – 3 ou 4 ampolas (observar o peso da paciente), para (observar o peso da paciente), para ser usado no trabalho de parto ou ser usado no trabalho de parto ou cesariana. cesariana.
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
5656
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
OBS . :OBS . :
QUANDO DO INTERNAMENTO DA QUANDO DO INTERNAMENTO DA PACIENTE PARA O PARTO, SE NÃO PACIENTE PARA O PARTO, SE NÃO FOR SOROPOSITIVA, SOLICITAR FOR SOROPOSITIVA, SOLICITAR TESTE RÁPIDO DE HIVTESTE RÁPIDO DE HIV
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
HIV – Conduta prática no pré-HIV – Conduta prática no pré-natalnatal
EM PACIENTES QUE NÃO EM PACIENTES QUE NÃO FIZERAM USO DO FIZERAM USO DO AZTAZT DURANTE DURANTE O PRÉ-NATAL, INDEPENDENTE O PRÉ-NATAL, INDEPENDENTE DA RAZÃO, DEVERÁ SER este DA RAZÃO, DEVERÁ SER este ser ser UTILIZADO DURANTE O UTILIZADO DURANTE O TRABALHO DE PARTO, EV.TRABALHO DE PARTO, EV.
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
5858
HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no partoparto
Ao internar a paciente, instituir na fase Ao internar a paciente, instituir na fase ativa do trabalho de parto a terapêutica ativa do trabalho de parto a terapêutica com o AZT EV, na dose de com o AZT EV, na dose de ataque = ataque = 2mg/Kg de peso2mg/Kg de peso na primeira hora e na primeira hora e manutenção de1 mg/Kg de pesomanutenção de1 mg/Kg de peso, , infusão contínua até o clampeamento do infusão contínua até o clampeamento do cordão.cordão.
Se, em situações de indicação de CST Se, em situações de indicação de CST eletiva, iniciar a terapêutica eletiva, iniciar a terapêutica 3 h. antes 3 h. antes de realizarmos o procedimento cirúrgico, de realizarmos o procedimento cirúrgico, nas mesmas doses acima recomendadas.nas mesmas doses acima recomendadas.
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no partoparto
EM CASOS DE NÃO HAVER O
AZT ENDO-VENOSO. ADMINISTRAR VIA ORAL 2 COMP. 4/4 H
6060
Esquema dose/pesoEsquema dose/peso PREPARAÇÃO DA ZIDOVUDINA PARA INFUSÃO INTRAVENOSA EM 100ML DE SORO GLICOSADO A 5%
Peso da paciente
40kg 50kg 60kg 70kg 80kg 90kg
ATAQUE(2mg/kg/h)Correr na 1ª
hora
Quantidade de zidovudina
8ml 10ml 12ml 14ml 16ml 18ml
Número(gotas/min)
36 37 37 38 39 39
MANUTENÇÃO
(1mg/kg/ h)Em infusão
contínua
Quantidade de zidovudina
4ml 5ml 6ml 7ml 8ml 9ml
Número(gotas/min)
35 35 35 36 36 36
UFPR-RLS
6161
HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no partoparto
LEMBRANDO...LEMBRANDO... Recomendações MS/OMS:Recomendações MS/OMS:
< 1.000 cópias/ml = P.N.< 1.000 cópias/ml = P.N. > 1.000 cópias/ml: CST eletiva > 1.000 cópias/ml: CST eletiva Membs. Amniót. Rotas < 4 hs = Membs. Amniót. Rotas < 4 hs = CSTCST
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
6262
HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no partoparto
Avisar o Pediatra, do quadro Avisar o Pediatra, do quadro clínico materno, para que haja clínico materno, para que haja o cuidado no manuseio do RN o cuidado no manuseio do RN e instituição da terapêutica e instituição da terapêutica com AZT xarope para este, o com AZT xarope para este, o mais precoce possível.mais precoce possível.
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
6363
HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no partoparto
O parto deverá ser o mais O parto deverá ser o mais exangue possível; não exangue possível; não romper bolsa; evitar romper bolsa; evitar procedimentos invasivos; procedimentos invasivos; evitar episiotomia.evitar episiotomia.
Mesmos cuidados em relação Mesmos cuidados em relação à CST.à CST.
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
6464
HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no puerpériopuerpério
Se a paciente foi submetida à Se a paciente foi submetida à CST, o uso de antibióticos CST, o uso de antibióticos deverá seguir as normas deverá seguir as normas comuns de utilização comuns de utilização praticadas no serviço.praticadas no serviço.
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
EM PACIENTES IMUNODEPRIMIDAS, COM BOLSA ROTA SUPERIOR A 6 HORAS, É PRUDENTE REALIZAR ANTIBIOTICOPROFILAXIA
HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no puerpériopuerpério
6666
HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no puerpériopuerpério
Manter Alojamento ConjuntoManter Alojamento Conjunto Não isolar a pacienteNão isolar a paciente Proceder a inibição da lactação com Proceder a inibição da lactação com
Cabergolina, 2 comp. em dose únicaCabergolina, 2 comp. em dose única Enfaixar seios da paciente já no Enfaixar seios da paciente já no
puerpério imediatopuerpério imediato ““Precauções universais”Precauções universais”
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
HIVHIV – Conduta prática no – Conduta prática no puerpériopuerpério
Se a terapêutica antirretroviral foi instituída Se a terapêutica antirretroviral foi instituída apenas para evitar a transmissão vertical, apenas para evitar a transmissão vertical, retirar o Kaletra primeiro e 24 h. após o retirar o Kaletra primeiro e 24 h. após o Biovir.Biovir.
Em casos que as pacientes já vinham Em casos que as pacientes já vinham fazendo uso das medicações ou no início da fazendo uso das medicações ou no início da terapêutica já apresentavam CD4+ baixo, terapêutica já apresentavam CD4+ baixo, manter as medicaçõesmanter as medicações
Em ambos os casos, encaminhar para o Em ambos os casos, encaminhar para o InfectologistaInfectologista
6767
6868
HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no puerpériopuerpério
A anticoncepção deverá observar alguns A anticoncepção deverá observar alguns critérios: critérios:
Idade da pacienteIdade da paciente Desejo de nova gestaçãoDesejo de nova gestação Quadro imunológicoQuadro imunológico Terapêutica antiretroviral sendo Terapêutica antiretroviral sendo
utilizadautilizada ou nãoou não Quais antiretrovirais estão em utilizaçãoQuais antiretrovirais estão em utilização
R.L.S-UFPRR.L.S-UFPR
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HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no puerpériopuerpério
Preservativos SEMPREPreservativos SEMPRE Laqueadura OferecerLaqueadura Oferecer DIUDIU Métodos comportamentaisMétodos comportamentais ImplantesImplantes Injetáveis trimestraisInjetáveis trimestrais Injetáveis mensaisInjetáveis mensais Orais Orais
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HIV – Conduta prática no HIV – Conduta prática no puerpériopuerpério
Medicações que interferem na eficácia dos Medicações que interferem na eficácia dos anticoncepcionais:anticoncepcionais:
Nelfinavir ; Ritonavir ; Efavirenz ; Nelfinavir ; Ritonavir ; Efavirenz ; Amprenavir Amprenavir
Associados à : diminuição da efetividade Associados à : diminuição da efetividade
contraceptiva contraceptiva : aumento de sangramentos : aumento de sangramentos intermenstruaisintermenstruais
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