Relevo
• Relevo é constituído pela atuação de duas grandes forças sobre a superfície terrestre.
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Agentes criadores de Relevo
• Forças endógenas
– Tectonismo
– Vulcanismo
– Abalos sísmicos
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Tectonismo
• Orogenia – Movimentos da superfície terrestre através do
enrugamento ou dobramento de camadas de rochas sedimentares.
• Epirogenia – Movimentos lentos e generalizados da crosta
continental, que sofre soerguimentos ou abaixamentos amplos.
• Falhamento
– Fraturas na crosta terrestre, deslocamento de grandes blocos de rocha.
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Vulcanismo
• Derramamento de magma sobre a superfície da Terra e sua consequente solidificação em contato com a atmosfera
Ilha de Surtsey, costa Sul da
Islândia
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Falhas tectônicas
• Falhas normais;
• Falhas inversas;
• Falhas transcorrentes.
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Agentes modeladores do Relevo
• Forças exógenas
– Movidos pelo calor solar, que atua na superfície da crosta continental através da atmosfera.
– Se revelam através do ataque as rochas pela ação:
• Mecânica do ar;
• Temperatura;
• físico-química da água em estado sólido, líquido e gasoso.
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Intemperismo
• Físico
• Dilatações e contrações. Vento, ação da água, variação térmica.
• Químico
• Desagregação por dissolução. Água como solvente.
• Biológico
• Ação das raízes das plantas nas rochas.
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Estrutura geológica e a forma do relevo
• Determina a velocidade e a intensidade do processo erosivo ou de desgaste.
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Estrutura geológica e a forma do relevo
• Rochas ígneas ou magmáticas, graças à sua composição e resistência, são desgastados muito mais lentamente do que os de origem sedimentar.
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Classificação por Prof. Jurandyr Ross
• Morfoestrutura: Influência da estrutura geológica e das rochas nas formas de relevo;
• Morfoescultura: Influência dos climas passados nas atuais formas;
• Morfoclimática: Influência dos climas atuais sobre a dinâmica da superfície.
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Classificação por Prof. Jurandyr Ross
• Pela nova classificação do relevo:
– 11 planaltos com altitudes acima de 300m;
– 11 depressões com altitudes variantes de 100 a 500m;
– 6 grandes planícies com altitudes abaixo de 300m.
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Planaltos
• Relevo que apresenta irregularidades;
– Serras, Chapadas e Escarpas são exemplos dessas irregularidades.
• Formas residuais;
• Processo de erosão mais intenso do que o processo de sedimentação.
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Planaltos em bacias sedimentares
• Quase sempre circundados por depressões periféricas. Apresenta nos contatos (planaltos-depressões) os relevos escarpados. (ROSS, 1989).
• No Brasil estão presentes em:
• Planaltos e chapadas na bacia sedimentar do rio Paraná;
• Planalto oriental na bacia sedimentar do rio Amazonas;
• Planaltos e chapadas da bacia sedimentar do rio Parnaíba.
Planalto da Amazônia Oriental
Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná
Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba
Planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataformas
• Estas unidades são constituídas por coberturas sedimentares residuais de diversos ciclos erosivos, e também por um pontilhado de serras e morros isolados associados a intrusões graníticas, derrames vulcânicos antigos e dobramentos do Pré-cambriano. (ROSS, 1989).
• No Brasil estão presentes em:
– Planaltos residuais Norte-Amazônicos;
– Planaltos residuais Sul-Amazônicos;
– Planalto das chapadas dos Perecis.
Planalto da Chapada dos Parecis
Planalto Residuais Norte-Amazônicos
Planalto Residuais Sul-Amazônicos
Planaltos em núcleos cristalinos arqueados
• Essas unidades se comportam como maciços antigos intensamente trabalhados por processos erosivos ao longo do terciário. Apresentando formas convexas esculpidas em terrenos cristalinos. Não ultrapassam os 450m. (ROSS, 1989).
Núcleo Cristalino arqueados : espacialização no território brasileiro
Planalto da Borborema
Planalto Sul-Rio-Grandense p.39
Planaltos em cinturões orogênicos
• Os planaltos que ocorrem nas faixas de orogenia antiga correspondem a relevos sustentados por litologias diversas, quase sempre metamórficas intrusivas. (...). Caracterizam-se pela presença de serras residuais, atacadas por processos erosivos. (ROSS, 1989).
• No Brasil estão presentes em:
– Planaltos e serras de Goiás-Minas;
– Serras residuais do alto Paraguai;
– Planaltos e serras do atlântico-Leste-Sudeste.
Planaltos em Cinturões Orogênicos : espacialização no território brasileiro
Planalto e Serras do Atlântico-Leste-susdeste
Planalto e Serras de Goiás-Minas
Serras Residuais do Alto Paraguai
p.40
Depressão
• Formadas por longos processos erosivos, principalmente em bordas de bacias sedimentares. As atividades erosivas esculpiram, ao longo do Terciário e Quaternário, as depressões periféricas, as marginais e as monoclinais. (ROSS, 1989).
• Áreas de relevo rebaixado;
• Formada por prolongados processos de erosão;
• Na maioria das vezes circundada por planaltos
elevados;
• Processo erosivo supera o de sedimentação;
• Ocorre geralmente nas bordas de bacias
sedimentares.
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Planícies
• Correspondem às áreas essencialmente planas geradas por deposição de sedimentos recentes de origem marinha, lacustre ou fluvial. (...). Estão geralmente associadas aos depósitos do Quaternário. (ROSS, 1989).
• Áreas essencialmente planas;
• Processo de sedimentação mais intenso que o processo de erosão;
• Formada pela deposição de sedimentos de origem marinha, lacustre ou fluvial.
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Margem continental
• Plataforma continental
– Extensão submersa do continente, apresentando pouca declividade
– Continuação da estrutura geológica continental
• Talude continental
– Passagem da plataforma continental para o assoalho oceânico
– Grande declividade
– Desníveis chegam a 4.000 metros
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Bacias oceânicas, fossas e cordilheiras marinhas
• Bacias oceânicas
– Extensas e profundas áreas, planas, submarinas.
– Começam na base da margem continental e não incluem as cordilheiras e as fossas.
• Fossas marinhas
– Depressões alongadas e estreitas, surgem em áreas de contato entre placas;
– Grande profundidade.
• Dorsais oceânicas
– Cadeias montanhosas submersas de grande extensão
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As formas do litoral
• Península, cabo e ponta
– Porções do continente que se projetam para os oceanos em forma de pontas;
– As penínsulas são as maiores;
– Os cabos são intermediários;
– As pontas são menores.
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As formas do litoral
• Golfo, baía e enseada
– Reentrâncias da costa com formato aproximadamente circulares
– Os golfos são maiores;
– As baías são de tamanho intermediários;
– As enseadas são menores.
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As formas do litoral
• Recifes
– Formação rochosas que aparecem junto ao litoral;
– Podem ser classificados, segundo sua origem, em recifes de corais ou de arenitos.
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As formas do litoral
• Fiordes
– Corredores sinuosos, estreitos e profundos, cercados de paredões laterais;
– Antigos vales escavados por geleiras.
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As formas do litoral
• Restinga
– Corresponde a uma faixa de areia;
– Depositada paralela ao litoral decorrente do processo destrutivo e construtivo do oceano.
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As formas do litoral
• Falésias
– Formas abruptas ou escarpadas do relevo litorâneo.
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Referencias
• Geografia geral e do Brasil / Paulo Roberto Moraes. – 4. ed. – São Paulo. HARBRA, 2011.
• Decifrando a Terra / Wilson Teixeira... [et. Al]. – 2.ed – São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.
• Geografia Geral e do Brasil / Jurandyr L. Sanches Ross (org.) – 6. ed., 1. reimpr. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2011. – (Didática 3).
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