Universidade Federal do Amazonas
Departamento de Morfologia
Disciplinas BIOLOGIA CELULAR – IBM-200/BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR IBM-623
1
Prof. Dr. Wallice Paxiúba Duncan
Formulários obrigatórios para as aulas práticas das
disciplinas IBM-200 e IBM-623. Imprimir, encadernar
e trazer nos dias das aulas práticas (e no dia da
avaliação prática). Não se esqueça de trazer lápis de
cor, atlas de Histologia e os artigos (papers) sugeridos
para leitura.
[Manaus, Amazonas]
Semestre: 2011/1º
RELATÓRIOS DAS AULAS PRÁTICAS DAS DISCIPLINAS
BIOLOGIA CELULAR (IBM-200) E BIOLOGIA CELULAR E
MOLECULAR (IBM-623)
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MICROSCOPIA
PRÁTICA No. 01 Data: ....../02/2011 Prof. Dr. Wallice Duncan
NOME:_____________________________________________NÚMERO:___________
CURSO:______________________________________________TURMA:___________
Título: Introdução aos métodos de estudo da célula.
Introdução à microscopia óptica Identificação dos componentes oculares e mecânicos do microscópio óptico.
Iluminação de Köhler.
Introdução e objetivos: Esta figura educativa é valiosa. Ela literalmente abre as portas para o mundo “invisível” e poderá levá-lo a descobertas fantásticas. O que você está vendo é um microscópio óptico ou de luz. Para você, estudante de medicina ou biologia, talvez seja a ferramenta
mais importante para sua formação. No momento, você deverá ser capaz de:
1. Reconhecer seus componentes e descrever a função de cada um.
2. Explicar como carregá-lo, preparar uma lâmina e focar corretamente.
3. Calcular o aumento total.
4. Estimar o tamanho de um espécime a ser observado.
O MICROSCÓPIO E SUAS PARTES
Complete os nomes nos espaços em branco.
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Observações:
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O QUE OS COMPONENTES FAZEM
Agora é hora de memorizar a função de cada parte do microscópio. Para ajudá-lo a praticar, aqui vai um
exercício. Complete a afirmativa com o componente específico.
1. As lentes que você olha, aumentam o espécime. (_________________________)
2. Suportam o microscópio. (_________________________)
3. Suportam as lentes objetivas. (_________________________)
4. Aumentam os espécimes. (_________________________)
5. Usado para segurar o microscópio. (_________________________)
6. Usado para focalizar quando do uso das objetivas de elevado poder de aumento. (_________________________)
7. Onde a lamina é colocada. (_________________________)
8. Regula a quantidade de luz que alcança as objetivas.
(_________________________)
9. Usado para focalizar quando do uso das objetivas de baixo poder de aumento
(_________________________)
10. Fornece luz (_________________________)
11. Prende a lâmina sobre a mesa. (_________________________)
QUESTÕES IMPORTANTES
1. Por que este microscópio é chamado de composto?
R= ”Composto” refere-se ao fato de que existem dois conjuntos de lentes atuando ao mesmo tempo
para a definição da imagem, as oculares e as objetivas.
2. Como calcular o aumento total considerando a presença de duas lentes?
R= Você deve multiplicar a capacidade de aumento da ocular pelo poder de aumento da objetiva.
Aumento total = ocular x objetiva
Por exemplo, ocular = 10x e objetiva = 20x; aumento total = 200x.
3. Como transportar o microscópio?
R= Com as duas mãos, uma segurando o braço e a outra por baixo da base.
4. Como focalizar?
R= Aqui vai o que eu sugiro. Uma vez que você tenha uma lâmina colocada sobre a platina, certifique-se de que a objetiva de menor poder (a menor das objetivas) esteja posicionada. Em seguida, mova a platina o mais próximo possível da objetiva de menor poder (use o parafuso macrométrico). Cuidado! Não use força. Mantenha o diafragma em sua posição mais aberta (mais luz irá atravessar por essa estrutura). Então, enquanto olhando o espécime através da ocular, comece lentamente a mover o parafuso macrométrico para distanciar a platina da objetiva. Gire lentamente e observe. Quando o espécime estiver focalizado no menor aumento, mova a lâmina e observe todas as áreas de seu material (use os parafusos de movimentação do espécime). Se necessário, mude para uma objetiva de maior aumento apenas girando o
revolver que contém as objetivas. Não toque mais no parafuso macrométrico. --- você irá quebrar alguma coisa! Quando observando em uma objetiva de maior aumento, somente use o parafuso micrométrico. Não se esqueça de centrar o objeto de interesse (centro do campo) antes de mudar para uma objetiva maior ou ele poderá desaparecer de sua vista.
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Medidas ao microscópio e dimensões celulares
A dimensão das estruturas que você observa ao microscópio pode ser estimada de um modo bem
simples. Tais cálculos estão relacionados ao diâmetro do campo de vista de cada objetiva. Essas estimativas
podem ser importantes para seu estudo e irão lhe fornecer uma idéia da grande variabilidade celular quanto ao
volume celular ocupado em determinado tecido ou órgão.
MEDIDAS MICROSCÓPICAS
Estimando o tamanho dos espécimes
A área da lâmina que você vê quando você olha através do microscópio é chamada de “campo de
vista”. Se você sabe as dimensões do campo de vista, você pode estimar o tamanho das coisas que você vê
neste campo. É fácil, tudo o que você precisa é um pedaço de papel milimetrado.
Use as montagens já preparadas. Elas consistem de uma lâmina de vidro contendo um
pedaço de papel milimetrado. Cuidadosamente coloque
a lamina sobre a mesa do microscópio e foque o
material usando a menor objetiva, você deve medir o
campo de vista em milímetros. Você deverá ver algo
como esquematizado a esquerda. No exemplo, a
largura do campo de vista é menor que 1,5 mm. Uma
razoável estimativa poderia ser de 1,3 ou 1,4 mm.
Relaxe é apenas uma estimativa! Agora, converta mm
para m. Quando se usa um MICROscópio nós tendemos usar MICRÔmetros. Não esqueça, 1mm =
1000 m. então, nossos 1,3 mm estimados serão
convertidos a 1300 m. Faça o mesmo procedimento para a objetiva seguinte.
Limite
da régua
Barra da
régua
Agora esquematize (no campo de vista
ao lado) as células do sangue
(eritrócitos e leucócitos). Assegure-se
que as células serão esquematizadas nas
dimensões apropriadas. Não distorça os
elementos analisados no campo de
visão! Lembre-se: “Photoshop” é para
modelos obesas, macérrimas,
perebentas, envelhecidas ou
deformadas! Nós, cientistas, não
podemos fazer maquiagem. Portanto,
tente reproduzi-la tal como se observa,
ou seja, as dimensões das células na sua
prancha devem ser semelhantes àquelas
observadas no campo de visão.
Ocular: 10 x; Objetiva: 40 x
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PREPARADOS DE LÂMINAS PERMANENTES & ESFREGAÇOS
PRÁTICA No. 02 Data: ....../03/2011 Prof. Dr. Wallice Duncan
NOME:_____________________________________________NÚMERO:___________
CURSO:______________________________________________TURMA:___________
Título: Observação de preparados permanentes.
Noção de elaboração de preparados permanentes para a microscopia ótica.
Introdução e objetivos: O processamento do material para ser analisado ao microscópio óptico segue várias etapas que
vão desde a coleta do material, fixação, desidratação, clarificação ou diafanização, impregnação em parafina,
emblocamento, microtomia e coloração.
Para a análise de tecidos ou órgãos ao microscópio torna-se necessário a preservação de suas características
estruturais o mais próximo quanto possível de quando tinham in vivo. Assim sendo, uma boa fixação tem por objetivo
evitar ao máximo alteração da constituição química celular. Os fixadores são substâncias químicas que mantém a
integridade do tecido post mortem, sem alteração da estrutura celular, além de endurecer os tecidos, colaborando para que
os mesmos resistam melhor as etapas da técnica histológica. Alguns fixadores aumentam a afinidade das estruturas
teciduais pelos corantes, o que facilita a sua evidenciação.
Na fixação de rotina, após a coleta do material, a fixação é realizada imergindo-se o material no fixador. Desta
forma, o fixador inicia a sua ação da periferia para o centro do material. Isto significa que as porções periféricas do
material são primeiramente fixadas em relação as suas porções mais internas. A boa penetração de qualquer fixador está
diretamente relacionada ao tamanho, e principalmente, da espessura do material. O processo que tem como objetivo
reduzir o material a dimensões que permitam a penetração do fixador denomina-se clivagem.
Para obterem-se cortes delgados que permitam sua observação ao microscópio óptico utiliza-se um aparelho
denominado micrótomo (figura abaixo). Este aparelho apresenta um mecanismo que regula a espessura do corte, os quais
serão coletados em lâminas de vidro.
Visto que os cortes de tecidos apresentam-se incolores após a microtomia há a necessidade de contrastar-se as
estruturas teciduais objetivando-se a análise histológica do material. Para tal, utilizam-se corantes que tem a propriedade
de evidencia os diversos componentes dos tecidos e órgãos. Esta etapa é denominada coloração. Muitas substâncias
apresentam cor, mas nem todas atuam como corantes. Um corante é um composto que pode unir-se ao substrato
evidenciando-o.
A coloração rotineira mais utilizada é a coloração pela hematoxilina e eosina, conhecida como HE. Nesta
coloração utilizam-se dois corantes: a hematoxilina, um corante de tonalidade azul-arroxeada, básico (catiônico) que tem
afinidade pelos componentes ácidos da célula, como por exemplo, os ácidos nucléicos. Portanto, as estruturas teciduais
coradas pela hematoxilina são denominadas basófilas, tais como os núcleos das células. A eosina, um corante de cor rosa a
avermelhada, ácida (aniônico) cora estruturas básicas caracterizando-as como estruturas acidófilas como o citoplasma e a
matriz extracelular.
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FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE COLETA E PREPARO DAS SEÇÕES HISTOLÓGICAS
Processo Tempo aproximado
Finalidade Reagentes
Anestesia seg. – min. Facilitar a coleta e impedir
sofrimento ao animal.
Anestésicos apropriados para cada
animal (benzocaína, M-222, Pentabarbital Sódico, etc.).
Fixação: princípios gerais 1. não existe um método universal de
fixação; 2. um defeito de fixação jamais pode ser
corrigido; 3. é inútil realizar um trabalho
histológico em um material com graves defeitos de fixação.
Variado em função do fixador.
Preservação da integridade estrutural dos componentes biológicos. Classificação:
1. Histológica ou
Citológica 2. Histoquímica.
Fases: 1. fixação primária 2. fixação secundária
Procedimento: 1. fragmentos 2. perfusão
3. fixadores por métodos físicos:
Congelação: isopentano -50 oC/10
seg. 4. fixadores por métodos químicos:
etanol
acetona
ácido acético
ácido tricloroacético
ácido crômico
cloreto de mercúrio
dicromato de potássio
ácido pícrico
aldeído glutárico (GTA)
tetróxido de Ósmio
formolaldeído ou formol (gás
tóxico, extremamente irritante das mucosas).
Descalcificação 12-24h Remoção dos íons de Cálcio – redução da dureza do tecido.
Ácido nítrico, EDTA, ácido fórmico.
Desidratação 30min.- 1h Retirar a água e criar um substrato para as etapas seguintes.
Série crescente de etanol: 70, 80, 90, 100%
Clareamento 1h Substituição do agente desidratante por algo miscível com a inclusão.
Xilol ou tolueno
Impregnação e Inclusão 1h/overnight Promover um substrato consistente para a microtomia.
Parafina, paraplast, resina acrílica, araldite, etc.
Microtomia - Obtenção de cortes histológicos (40μm-0,5 μm).
Micrótomos manuais e motorizados, ultramicrôtomos.
Reidratação Min. Remoção de parafina e substrato para os corantes.
Série decrescente de etanol: 100, 90, 80, 70%.
Coloração Seg – min. Deposição de pigmentos corantes sobre os tecidos.
Variedades de corantes para cada fim. Mais usual: Hematoxilina (básico) e Eosina (ácido).
Montagem - Preparo final da lâmina com lamínula.
Resinas sintéticas.
OBSERVAÇÃO DE PREPARADOS PERMANENTES.
Observação de cortes em parafina.
Procedimento
Analise um preparado permanente de traquéia de mamífero (rato). Dedique-se a forma celular
(pavimentosa, cúbica, cilíndrica, esférica, etc.). Os núcleos celulares aparecerão como estruturas densas
(escuras) no interior celular. Não se faz necessário esquematizá-los. O objetivo é apenas observar como as
células e suas estruturas foram coradas pelos métodos cito/histoquímicos discutidos anteriormente.
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TÍTULO: OBSERVAÇÃO DE ESFREGAÇO. Observe a ilustração abaixo preparada pelo Grupo de Estudos do
Genoma humano.
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Item 10 da ilustração anterior. Esquematize aqui as células observadas. Faça um
relatório abaixo.
Relatório
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Sugestão de leitura:
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MEMBRANA PLASMÁTICA: ESPECIALIZAÇÕES DE MEMBRANA
PRÁTICA No. 03 Data: ....../03/2011 Prof. Dr. Wallice Duncan
NOME:_____________________________________________NÚMERO:___________
CURSO:______________________________________________TURMA:___________
Título: Observação de especializações da membrana (ótica e eletrônica)
Microvilosidades, cílios, estereocílios e flagelos (imersão)
Junções de adesão (oclusão, aderência, desmossomo, hemidesmossomo), junções tipo gap (TEM).
Introdução e objetivos: É no tecido epitelial que as especializações da membrana se mostram mais atuantes, embora em
outros tecidos também sejam observadas a presença de especializações da membrana promovendo a adesão celular e a
comunicação entre células.
Procedimento: várias lâminas listadas abaixo serão fornecidas por seu professor. Procure por especializações da membrana.
Consulte seu livro texto ou Atlas para facilitar a localização. Se desejar faça um esquema rápido em seu relatório das
estruturas encontradas. Desenhe e descreva as microvilosidades (borda em escova) vistas nos enterócitos do epitélio cilíndrico
simples do intestino. Pratique o uso do óleo de imersão (obrigatório para a objetiva de 100).
Lâminas a observar Estrutura Atividade
Traquéia Cílios Desenhar/descrever
Epidídimo Estereocílios Desenhar/descrever
Espermatozóides Flagelos Desenhar/descrever
Regras para o uso do óleo de imersão:
1. Siga os passos habituais para a focalização;
2. Após focalizar na objetiva de 40 gire o revolver no intervalo entre 40 e 100, deixe que permaneça nesta posição
até a colocação do óleo;
3. Adicione uma gota de óleo de imersão exatamente na passagem de luz sobre a lâmina;
4. Gire a objetiva de 100 para a posição de observação. Focalize com atenção usando o micrométrico. Cuidado
para não quebra a lâmina.
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RELATÓRIO:
RELATÓRIO:
RELATÓRIO:
LÂMINÁRIO: EPIDÍDIMO
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LÂMINÁRIO: TRAQUÉIA
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LÂMINÁRIO: ESPERMATOZÓIDES
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MEMBRANA PLASMÁTICA: PROTEÍNAS DO SISTEMA DE TRANSPORTE IÔNICO (IONÓCITOS-CÉLULAS
CLORETO/CÉLULAS PARIETAIS) E CÉLULAS ELETRICAMENTE EXCITÁVEIS
PRÁTICA No. 04 Data: ....../...../2011 Prof. Dr. Wallice Duncan
NOME:_____________________________________________NÚMERO:___________
CURSO:______________________________________________TURMA:___________
TÍTULO: Células Transportadoras de Íons - Células Parietais
Introdução e objetivos: O estômago é um órgão exócrino e endócrino que digere os alimentos e secreta hormônios. É uma dilatação do tubo digestivo e tem como função principal continuar a digestão dos hidratos de carbono iniciada na boca, acrescentar um fluído ácido aos alimentos ingeridos e transformá-los, pela ação enzimática e pela contração muscular, numa massa viscosa, o quimo. Há no estômago três áreas com estruturas histológicas diferentes: região do cárdia, regiões do corpo e do fundo (ambas com estrutura igual) e a parte pilórica. Nas regiões do corpo e do fundo encontramos inúmeras glândulas tubulosas, denominadas glândulas gástricas ou fúndicas. Nestas glândulas, a distribuição dos tipos celulares não é uniforme. O colo da glândula consiste em células fontes, células mucosas do colo e células oxínticas ou parietais. A base da glândula também contém estas células. As células parietais foram as primeiras células das glândulas gástricas descritas, e foram mantidas com esta designação inespecífica. São freqüentemente referidas como células de HC1 porque secretam o ácido clorídrico do suco gástrico. São maiores do que as células principais e têm forma oval ou piramidal. Os núcleos são esféricos e localizados na porção central. Ocasionalmente, podemos encontrar células bi ou multinucleadas. O citoplasma da célula parietal é finamente granular em toda sua extensão. Ele se cora intensamente com corantes anilínicos ácidos, do que resulta em peças coradas, nítido contraste entre estas células e as células principais (células mais numerosas das glândulas gástricas). Em preparações frescas, não coradas, o citoplasma aparece mais claro do que o das células principais. Em fotomicrografias eletrônicas, vê-se que o citoplasma contém enorme número de mitocêndrios grandes e com numerosas cristas. Estes são, aparentemente, responsáveis pela acidofilia e aparência granular do citoplasma
vista ao microscópio óptico comum. Além disso, a abundância de mitocôndrios nas células parietais relaciona-se com a necessidade de muito ATP, fonte de energia para o transporte dos íons através da membrana celular, principalmente os íons hidrogênio. Fotomicrografias eletrônicas mostram também abundância de retículo endoplasmático liso e de túbulos e vesículas, de superfície lisa, na região apical do citoplasma. Quando a célula é estimulada a produzir ácido clorídrico, estes túbulos e vesículas se fundem com a membrana plasmática. As células parietais são muito numerosas na região do colo da glândula, onde se dispersam entre as células mucosas do mesmo. Suas margens internas alcançam aí a luz glandular. No corpo, e especialmente no fundo da glândula, as células
parietais são afastadas da luz pela aglomeração de células principais, de modo que elas terminam por repousar contra a membrana basal. Mantêm, entretanto, conexão com a luz da glândula por meio de canalículos intercelulares, canais entre as células principais. Em algumas preparações, e particularmente pelo Método de Golgi de impregnação pela prata, pode-se ver que os canalículos se tornam contínuos com os assim chamados canalículos intracelulares. Fotomicrografias eletrônicas mostram que estes últimos não estão, de fato, dentro do citoplasma, mas são apenas complexos canais formados por involuções da
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membrana celular. O plasmalema que reveste os canais intracelulares e o que recobre o restante da superfície apical (luminal) da célula tem numerosas microvilosidades que aumentam a área da membrana. O mecanismo de secreção ácida no estômago ainda permanece algo obscuro. Como não se encontra ácido livre no interior das células parietais, presumiram os pesquisadores que ele deve estar presente na forma de ácido ligado, ou ser formado nas proximidades da membrana celular. Em estudos de mucosa gástrica viva, por meio de microdissecção e empregando uma variedade de corantes indicadores, inclusive vermelho-neutro, verificou-se que, embora o citoplasma da célula parietal produza reação algo alcalina, os canalículos, tanto intra como intercelulares, e a luz da glândula contêm ácido livre. Parece, portanto, que a membrana destas células é uma estrutura altamente seletiva, que desempenha papel importante na segregação e secreção dos constituintes do ácido. As células parietais secretam ácido clorídrico a 0,16M, cloreto de potássio a 0,07M, traços eletrólitos e pouca quantidade de matéria orgânica. Além disso, realizam o importante papel de secretar íons H+, originando da dissociação do ácido carbônico produzido pela anidrase carbônica, uma enzima abundante nessas células. Há evidência considerável de que o intercâmbio químico total entre o sangue do tecido conjuntivo subjacente e os constituintes da célula parietal envolvida na secreção de HC1 pode ser expresso em uma equação na qual o cloreto de sódio e o ácido carbônico são convertidos em bicarbonato e ácido hidroclórico. Nessa proposta equação das trocas envolvidas na secreção de HC1, a reação tenderá espontaneamente em direção ao cloreto de sódio e ácido carbônico, sendo necessário energia para reverter a reação na direção do bicarbonato e ácido clorídrico. Verificou-se que a secreção do HC1 para a luz do estômago é acompanhada por uma liberação de bicarbonato no sangue drenado do estômago. A anidrase carbônica, enzima presente na célula parietal, aparentemente desempenha papel importante, induzindo a formação de ácido carbônico a partir da água e dióxido de carbono. A célula parietal também é o local de produção do fator antianêmico intrínseco, conforme foi identificado nos estudos radioautográficos utilizando vitamina B12 radioativa. Esse fator é uma glicoproteína que possui muita afinidade com a vitamina B12 (cianocobalamina) e é essencial para absorção dessa vitamina. O complexo da vitamina B12 com o fator intrínseco é captado por pinocitose pelas células do íleo – o que explica por que a falta do fator intrínseco leva a uma deficiência da vitamina B12. Tal deficiência causa um distúrbio na formação dos glóbulos vermelhos do sangue, conhecido como anemia perniciosa, geralmente devida a uma gastrite atrófica. Em alguns casos, esta anemia é uma doença auto-imune e o sangue dos doentes tem anticorpos contra as proteínas das células parietais. O controle da secreção da célula parietal se dá através de terminações nervosas colinérgicas. A histamina e a gastrina (polipeptídeo produzido por células enteroendócrinas da região pilórica), ambos produzidos na mucosa gástrica, também atuam estimulando a produção de ácido clorídrico. Na região cárdica do estômago, a maioria das células secretoras produz muco e lisozima (uma enzima que ataca a parede das
bactérias), porém algumas células parietais, secretoras de HC1, podem também ser encontradas.
Procedimentos: observe uma lâmina permanente do estômago de rato. Focalize na túnica mucosa. Identifique e esquematize as células parietais no epitélio das depressões gástricas.
RELATÓRIO:
LÂMINÁRIO: ESTÔMAGO
Aumento: 400 x
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TÍTULO: Células Transportadoras de Íons - Células cloreto (apenas para os alunos da disciplina IBM-
200)
As brânquias são os mais importantes sítios de troca gasosa, regulação iônica e manutenção do
equilíbrio ácido-base em peixes. O epitélio branquial é constituído por vários tipos celulares diferenciados,
entre eles estão: as células pavimentosas (CPs), as células cloreto (CCs) e as células mucosas (CMs). As
células cloreto são funcionalmente análogas às células tubulares renais de mamíferos, ou seja, as CCs estão
intimamente relacionadas à absorção de íons do meio externo para o meio interno. Nas arraias de água doce,
as células cloreto imunopositivas para a Na+/K
+-ATPase (CCs-NKA) ocorre preferencialmente nos espaços
interlamelares na região aferente do filamento branquial, e podem ainda ser encontradas difusas no epitélio da
lamela secundária. as CCs ocupam apenas uma pequena proporção (<10%) da área epitelial das brânquias.
Além disso, enquanto as CPVs são encontradas em todo epitélio branquial, as CCs são usualmente comuns
na região aferente (“trailing edge”) do filamento e, na maioria dos peixes são raramente encontradas no
epitélio da lamela secundária. Contudo, em algumas espécies, sob certas condições ambientais (por exemplo,
águas pobres em íons) podem proliferar na lamela. O atual modelo de absorção de Na+, Cl
- e excreção de H
+
e HCO3- para arraia eurihalinas consiste na presença de CCs-NKA que possuem um trocador apical
eletroneutro Na+/H
+ (NHE), enquanto outras CCs ricas em V-H
+ - ATPase são ricas em trocador eletroneutro
Cl-/HCO3
- (pendrina).
RELATÓRIO:
LÂMINÁRIO: BRÂNQUIAS DE ARRAIA
Aumento: 400 x
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Sugestão de leitura (DISCIPLINA IBM-200):
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TÍTULO: Células eletricamente excitáveis (Neurônios)
Observação de células nervosas no cerebelo (células de Purkinje) – LAMINÁRIO: CEREBELO
Introdução: O cerebelo é uma estrutura do sistema nervoso relacionado principalmente com a manutenção do equilíbrio,
do tônus muscular e da postura, bem como a coordenação motora. Assim como o cérebro, o cerebelo apresenta uma zona
cortical composta de substância cinzenta que envolve um centro de substância branca (centro medular do cerebelo). O
córtex cerebelar que envolve a substância branca pode ser dividido em três camadas. Estas camadas são, da mais
superficial para a mais profunda:
1. Camada molecular: essa camada contém poucos neurônios e muitas fibras nervosas amielínicas. É fracamente
eosinófila
2. Camada de células de Purkinje: a camada de células de Purkinje é formada por um tipo celular muito grande,
que apresenta dendritos extensamente ramificados em direção à camada molecular. Essa extensa ramificação
dos dendritos da célula de Purkinje assemelha-se a um leque. Essas células de Purkinje estão distribuídas em
uma única camada que é, por isso, muito delgada.
3. Camada granular: na camada granular encontramos os menores neurônios do nosso corpo. Eles possuem
escasso citoplasma e coram-se intensamente pela hematoxilina. Estão presentes em alta quantidade. Na zona de
substância branca não encontramos neurônios e há grande quantidade de fibras mielínicas.
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Neurônios
Uma das formas de classificação utilizadas em
neurônios é baseada no número de extensões que
saem do corpo celular:
Neurônio Bipolar tem duas extensões saindo do
corpo celular (exemplo: células da retina).
Neurônio Pseudounipolar (Ex: células dos
gânglios dorsais). Na verdade estas células têm
dois axônios ao invés de um axônio e um dendrito.
Um dos axônios vai até a medula espinhal,
enquanto outro vai em direção da pele ou
músculo.
Neuônios Multipolares tem muitas extensões
saindo do corpo celular, embora apenas um seja o
axônio. (Exemplos: Neurônios piramidais, células
de Purkinje).
Relatório: (aumento 1000 X)
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MOLECULAR GRANULAR
PURKINJE
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SINALIZAÇÃO CELULAR
PRÁTICA No. 05 Data: ....../...../2011 Prof. Dr. Wallice Duncan
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CURSO:______________________________________________TURMA:___________
- Leucócitos Como Células Liberadoras De Citocinas
“Hematopoiesis”, o desenvolvimento das células do sangue é uma sequência complexa de eventos em que uma célula
tronco (stem cell) totipotente dá origem a oito bem diferentes tipos celulares com funções que vão desde o transporte de
oxigênio a produção de anticorpos. O processo de “hematopoiesis”, é
contínuo através da vida e opera para repor 3,7 x 1011 células sanguíneas
que normalmente são perdidas a cada dia.
Como obter esfregaços sanguíneos?
Princípio
Os corantes para esfregaços sanguineos, também.chamados de
pancrômicos, são uma mistura de corantes de caractensticas neutras,
dependentes do pH da solução corante, que em condições apropriadas
coram os componentes nucleares e citoplasmáticos dos leucócitos, com
predominância de tons vermelhos (quando ácidos) e azulados
diversos(quando básicos). O corante de May-Gninwald (l902) é uma
mistura de eosina e azul de metileno (não oxidados), que quimicamente
se transforma em eosinato de azul de metileno. Giemsa (Alemanha)
desenvolveu, no mesmo período, um corante que leva seu nome e que
hoje se sabe ser uma mistura de azur II (mistura equimolar de azur 1 e
azul de metileno) e eosinato de azur I (corante formado pela
combinação equimolar de azur 1, azul de metileno e eosina amarelada).
Esses dois corantes são utilizadosem um método de coloração mais
demorado, em que após fixação e coloração pelo May Grunwald, se
processa uma segunda coloração com solução de Giemsa, obtendo-se um resultado final melhor e mais detalhado. A
necessidade de um único corante, que pudesse corar globalmente os elementos celulares com os detalhes do May
Grunwald-Giemsa, levou ao desenvolvimento de novos corantes: Leishman (Inglaterra, l90l) e Wright (Inglaterra, l902).
São corantes basicamente idênticos, compostos de eosina amarelada e produtos de oxidação do azul de metileno. A
diferença entre ambos se restnnge ao fato de que o processo de maturação é mais longo na produção do corante Leishman
(em pó). Uma terceira linha de corante único é representada pela mistura de dois corantes em uma única solução. Corante
seg. Rosenfeld é uma mistura balanceada dos corantes May Gninwald e Giemsa em uma única solução.
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Desenhe abaixo os diferentes tipos de células do sangue que você observa no esfregaço sanguíneo (1000x). Use
uma prancha de leucócitos de um atlas para auxiliar na identificação. Adicione informações no espaço abaixo.
- Células Das Ilhotas De Langerhans Como Liberadoras De Hormônios
Pâncreas
Descrição (400 X).
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O PÂNCREAS tem cerca de 25 cm de comprimento e 5 cm de largura.
Produz secreções exócrinas (por meio dos ácinos pancreáticos) e secreções
endócrinas (por meio das Ilhotas de Langerhans). Diariamente, os ácinos produzem cerca de 1.200 mL de um líquido rico em pró-enzimas e
bicarbonato. O pâncreas humano contém cerca de 1 milhão de Ilhotas de
Langerhans (cada uma com cerca de 3 mil células) com cinco tipos
celulares morfofisiologicamente distintos. Quais são eles? Responda.
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SISTEMA DE ENDOMEMBRANAS
PRÁTICA No. 06 Data: ....../...../2011 Prof. Dr. Wallice Duncan
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- CÉLULAS SECRETORAS DE MUCO (CÉLULAS MUCOSAS E CÉLULAS
CALICIFORMES)
Células caliciformes: é uma célula colunar encontrada nos epitélios das mucosas dos tratos respiratório e digestivo. São células glandulares polarizadas (apenas secretam numa porção da membrana celular) do tipo mucoso. Elas secretam o muco, que é constituído por proteínas intensamente hidrofílicas.
As células caliciformes são facilmente identificadas pelo seu núcleo basal e restante volume celular ocupado por grandes e redondos grânulos de muco. Na visualização pelo microscópio óptico convencional, geralmente o tecido é submetido ao preparo histológico de inclusão em xilol, o que faz o muco ser removido. Na coloração de rotina em HE (hematoxilina e eosina) a região dos grandes e redondos grânulos de muco é visto em coloração clara.
Laminário: Intestino delgado
Objetivo: Focalizar o epitélio da mucosa intestinal e
Identificar as células caliciformes. Esquematizar ao lado
(aumento 400 x).
RELATÓRIO:
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Prática para os alunos da disciplina IBM-200
- Células mucosas: bem-adaptada à produção, armazenamento e secreção de material protéico. São diferentes os produtos de secreção das células seromucosas e das células mucosas, pois elas apresentam um componente enzimático menor e proteínas ligadas a maiores quantidades de carboidratos que formam mucinas. Essas diferenças refletem-se na estrutura da célula. A porção apical das células não se cora fortemente pelo método do H/E (em contraste com a célula seromucosa) devido ao seu maior conteúdo de carboidrato. Assim, se uma célula mucosa for corada por técnicas que demonstrem especificamente carboidratos seu citoplasma apical será corado intensamente. Ultra-estruturalmente, a célula mucosa difere da célula seromucosa, por conter um complexo de Golgi mais proeminente (o qual reflete o metabolismo de carboidratos aumentado) e armazenar seu material de secreção sob a forma de gotícula. Nas células em repouso, o retículo endoplasmático rugoso e outras organelas citoplasmáticas (por exemplo, mitocôndrias) são menos evidentes do que nas células seromucosas e estão confinados, principalmente, à fase basolateral da célula.
As células mucosas (CMs) das brânquias das arraias são grandes quando comparadas às CMs de outros animais. As células mucosas (CMs) estão distribuídas nas bordas do filamento branquial (nas regiões aferentes e eferentes do filamento). As CMs são grandes e apresentam forte reação positiva com o PAS ou Alcian blue. A CM parece estar envolvida por células menores com núcleo fusiforme similares às células mio-epiteliais observada em vertebrados superiores. Além disso, a região apical das CMs tende a manter contato com a camada mais externa do epitélio branquial. O emprego de métodos citoquímicos (reação com Alcian blue e PAS) indica que as CMs dos potamotrigonídeos sintetizam mucosubstâncias ácidas e neutras, respectivamente. Como estas células são grandes, a secreção do material mucoso pode ser auxiliada por células similares às células mioepiteliais. Mucosubstâncias ácidas (Alcian blue positivas) podem prevenir a proliferação de microrganismos patogênicos na superfície epitelial. Enquanto as mucosubstâncias neutras
(PAS positivas) podem estar associadas à proteção e lubrificação do epitélio branquial contra o atrito. .As arraias são bentônicas e têm como hábito se enterrar na areia; portanto, suas mucosas normalmente se expõem às partículas de sedimentos durante a resuspensão do sedimento. Assim, as CMs no filamento branquial das arraias de água doce desempenham um papel essencial na produção de muco para lubrificação, proteção física e microbiológica.
Laminário: Brânquias de arraias coradas com Alcian blue e PAS. Observe as células mucosas em 1000 X. Comente abaixo o material observado.
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SUGESTÃO DE LEITURA (alunos da disciplina IBM-200)
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CÉLULAS RICAS EM MITOCÔNDRIAS
PRÁTICA No. 07 Data: ....../..../2011 Prof. Dr. Wallice Duncan
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Células Tubulares renais
Laminário: Rim de rato
Observação de células tubulares renais:
Aumento: 1000 x
Esquematizar e comparar com fotomicrografia eletrônica de transmissão. Descreva abaixo sobre como será a
ultraestrutura da célula observada ao MO. Descreva as funções destas células.
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CLOROPLASTOS (apenas para os alunos da disciplina IBM-200)
PRÁTICA No. 08 Data: ....../..../2011 Prof. Dr. Wallice Duncan
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Células vegetais, cloroplastos e clorofila Os plastos ou plastídeos é um grupo de organelas específicas de células vegetais, que possuem
características semelhantes com as mitocôndrias como: membrana dupla, DNA próprio e origem endosimbionte. Os plastos desenvolvem-se a partir de proplastídeos, que são organelas pequenas presentes nas células imaturas dos meristemas vegetais e desenvolvem-se de acordo com as necessidades da célula, surgindo diferentes tipos de plastos como: os cromoplastos (que contêm pigmentos), os leucoplastos (sem pigmento), etioplastos (que se desenvolvem na ausência de luz), amiloplastos (que acumulam amido como substância de reserva), proteoplastos (que armazenam proteína) e os oleoplastos (acumulam lipídeos). Os cloroplastos são um tipo de cromoplastos que contém pigmento chamado clorofila, que são capazes de absorver a energia eletromagnética da luz solar e a convertem em energia química por um processo chamado fotossíntese.
As células vegetais e as algas verdes possuem um grande número de cloroplastos, de forma esférica ou ovóide, variando de tamanho de acordo com o tipo celular, e são bem maiores que as mitocôndrias. Acredita-se que os cloroplastos tenham se originado de organismos procariontes fotossintéticos (algas azuis), que se estalaram em células primitivas eucariontes aeróbicas por endossimbiose. Essa simbiose há cerca de 1,2 bilhões de anos, teria dado origem às algas vermelhas, depois as algas pardas e verdes e aos vegetais superiores. Durante o processo evolutivo, as bactérias precursoras dos cloroplastos transferiram parte de seu material genético para o DNA da célula hospedeira, assim passaram a depender do genoma da célula hospedeira para a produção de muitas de suas proteínas. Esta origem é semelhante ao da mitocôndria, mas existem diferenças como o tamanho das organelas, o cloroplasto é bem maior que a mitocôndria, e a fonte de energia é diferente, o cloroplasto usa energia luminosa enquanto a mitocôndria usa energia química.
Os cloroplastos são as organelas mais evidentes das células vegetais. Ela é composta por 50% de proteínas, 35% de lipídeos, 5% de clorofila, água e carotenóides. Partes das proteínas são sintetizadas pelo núcleo da célula, mas os lipídeos são sintetizados dentro da própria organela. O número de cloroplastos é regulado pela célula. Existem células que contém apenas um cloroplasto, mais a maioria das células que realizam fotossíntese contém cerca de 40 a 200 cloroplastos, que se movimentam em função da intensidade de luz e da corrente citoplasmática.
Semelhantes às mitocôndrias, os cloroplastos são envoltos por duas membranas, uma externa altamente permeável, e uma interna que necessita de proteínas específicas para o transporte de metabólicos, e um espaço intermebrana. No interior da organela existe uma matriz amorfa chamada estroma que contém várias enzimas, grãos de amido, ribossomos e DNA. No entanto, a membrana interna do cloroplasto não é dobrada em cristas e não contém uma cadeia transportadora de elétrons. Mergulhado no estroma, existe um sistema de membrana (bicamada) que forma um conjunto de sacos achatados em forma de discos chamados de membrana tilacóide (do grego thylakos, saco). O conjunto de discos empilhados recebe o nome de granum. O lúmen da membrana tilacóide é chamado de espaço tilacóide.
Na membrana exposta ao estroma se localizam as clorofilas que participam da fotossíntese. Os pigmentos ligados a diferentes proteínas e lipídeos nas membranas dos tilacóides granares e estromáticos formam sistemas complexos de proteínas-clorofila denominados fotossistemas. Há dois tipos de fotossistemas:
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Fotossistema I: localizado na região da membrana voltada para o estroma, são as menores partículas intramembranosas.
Fotossistema II: localizado em tilacóides granares, formado por partículas maiores.
O genoma plastidial consiste em uma pequena molécula de DNA circular, com características muito semelhantes com das mitocôndrias e das bactérias.
O DNA dos plastos ocorre em maior quantidade e é mais complexo do que da mitocôndria. Existem 30 a 200 cópias de DNA por organela contendo aproximadamente 120 genes.
O sequenciamento genético dos cloroplastos de várias plantas levou a identificação de muitos desses genes. Eles transcrevem todos os RNAs ribossômicos que compõem os plastoribossomos e 30 tipos diferentes de RNA transportadores. Esse genoma codifica ainda 20 proteínas ribossômicas, 30 proteínas que funcionam na fotossíntese e algumas subunidades de RNA polimerase (proteínas envolvidas na expressão gênica). Mas mesmo sintetizando suas próprias proteínas, cerca de 90% das proteínas dos cloroplastos são codificadas pelos genes nucleares que são importadas do citosol para a organela.
A fotossíntese é a conversão de energia luminosa em energia química, onde ocorre a produção de carboidratos a partir do dióxido de carbono e água na presença de clorofila. As reações fotossintetizantes ocorrem em duas etapas: fase luminosa e fase escura. A fase luminosa ocorre na presença de luz. A energia proveniente da luz solar energiza um elétron da clorofila (que obtém esse elétron da água e gera O2 como subproduto), capacitando-o a se mover por uma cadeia transportadora de elétrons, aonde vão perdendo a energia produzindo ATP. Este caminho é chamado de transporte cíclico e utiliza o fotossistema I.
O transporte acíclico ocorre com a participação de dois fotossistemas. Os elétrons da clorofila do Fotossistema I é bombeado juntamente com o íon H+, que são recolhidos pelo NADP+, convertendo-o em NADPH. Esta síntese é também chamada de fosforilação acíclica. Na fase escura, acontecem as reações de fixação do carbono, que ocorre no estroma. O ATP e o NADPH produzidos na fase luminosa servem como fonte de energia e como força redutora, respectivamente, para converter o CO2 em carboidratos e muitas outras moléculas orgânicas.
Material biológico: Caule de Alternanthera sp.
Procedimento: Faça um corte transversal (fino) no caule da planta. Coloque-o sobre a lâmina limpa. Em seguida adicione algumas
gotas de corante azul de metileno ou azul de toluidina. Adicione uma lamínula. Observe o material no microscópio óptico no
aumento de 400 x. Faça um esquema e um relatório do material observado ressaltando algum aspecto que despertou sua
atenção.
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MATRIZ EXTRACELULAR
PRÁTICA No. 09 Data: ....../..../2011 Prof. Dr. Wallice Duncan
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CURSO:______________________________________________TURMA:___________
Material biológico: Traquéia de rato.
Objetivo: Estudar, analisar a cartilagem hialina dos anéis da traquéia. Especialmente a
matriz cartilaginosa.
Relatório: Aumento 400 x
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Cartilagem hialina: Os principais tipos celulares são os condroblastos e os condrócitos. A matriz extracelular da cartilagem hialina é composta basicamente por colágeno tipo II, porém os colágenos do tipo IX, X e XI também estão presentes. Os condrócitos podem sofrer hipertrofia e conseqüentemente morrem. A cartilagem hialina degenera e a matriz se calcifica.
Matriz cartilaginosa: constituida por fibrilas colágenas tipo II associadas a proteoglicanas muito hidratadas e glicoproteínas adesivas. Aparece homogênea na preparação histológica corada pela hematoxilina-eosina (HE), devido as fibras colágenas e a substância intercelular amorfa apresentarem o mesmo índice de refração.
Células: o Condroblastos: encontrados na superfície da
cartilagem abaixo do pericondrio, como também dentro da matriz cartilaginosa (isto se deve ao tipo de crescimento da cartilagem, que é intesticial e aposicional. Sintetizam e renovam as macromoléculas da matriz cartilaginosa.
o Condrócitos: aparecem dentro da matriz cartilaginosa. São células mais arredondadas. Podem aparecer em grupos (grupos isógenos). Mantêm a matriz óssea.
Pericôndrio: camada de tecido conjuntivo que envolve a cartilagem, cuja função é nutrição e crescimento. O pericôndrio é formado por duas camadas: (1) camada condrogênica, mais rica em células e mais próxima da cartilagem; e (2) camada fibrosa (tecido conjuntivo denso não modelado), rica em fibras de colágeno tipo I.
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Material biológico: brânquias das arraias (Apenas para os alunos da disciplina IBM-200)
Objetivo: Estudar, analisar a cartilagem (matriz cartilaginosa) dos raios branquiais das
arraias de água doce. Faça uma tabela comparativa sobre a composição química da
cartilagem entre diferentes grupos de vertebrados.
Grupo taxonômico Tipo de cartilagem1 Tipo de colágeno2 Outros componentes3 Referências4
1cartilagem hialina, elástica, fibrosa, etc.
2colágeno tipo I, II, III, IV, etc...
3carboidratos complexos, sais, minerais, etc...
4autores que você consultou a informação.
Relatório sobre a lâmina das brânquias
de arraia de água doce.
Aumento 400 x ------------------------
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CITOESQUELETO
PRÁTICA No. 10 Data: ....../..../2011 Prof. Dr. Wallice Duncan
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CURSO:______________________________________________TURMA:___________
Fibra muscular estriada esquelética: o músculo esquelético foi formado por várias centenas de MIOBLASTOS após sucessivas fusões citoplasmáticas. A fibra muscular é a células do músculo a qual é formada por elementos contráteis chamados MIOFIBRILAS. Estas estruturas se organizam em feixes paralelos onde as faixas claras e escuras se interpõem para formar as ESTRIAS TRANSVERSAIS. O músculo é envolvido por um tecido conjuntivo denso colágeno, não modelado conhecido como EPIMÍSIO.
Material: Língua. Músculo estriado esquelético. Aumento: 1000 x Relatório:
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Fibra muscular estriada cardíaca: o músculo estriado cardíaco é encontrado somente no coração e nas veias pulmonares. O músculo cardíaco é originado do MANTO MIOEPICÁRDICO. O miocárdio adulto consiste de uma rede de fibras musculares anastomosadas arrumadas em lâminas. As fibras cardíacas formam junções especializadas conhecidas como DISCOS INTERCALARES. As células cardíacas possuem grande quantidade de mitocôndria para sustentar uma alta demanda energética. As fibras cardíacas Atriais, especialmente as do A. direito, possuem grânulos ricos em PEPTÍDIO NATRIURÉTICO ATRIAL, um regulador da pressão sangüínea.
Fibra muscular lisa: o músculo liso não apresenta estriações, por isso é chamado de liso. Além disso, não possui sistemas de túbulos T. O controle nervoso é do tipo involuntário. As fibras musculares lisas têm formato fusiforme, alongada. O citoplasma perinuclear contém numerosas mitocôndrias. Os filamentos contráteis são filamentos de actina associada à tropomiosina, porém a troponina está ausente. Como os filamentos não estão arrumados na forma de estrutura paracristalina, por isso a ausência das estrias que são observadas no músculo estriado.
Material: coração. Músculo estriado cardíaco. Aumento: 1000 x
Relatório:
Material: Intestino delgado. Túnica muscular. Músculo liso. Aumento: 1000 x Relatório:
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PRÁTICA No. 11 Data: ....../...../2011 Prof. Dr. Wallice Duncan
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CURSO:______________________________________________TURMA:___________
Título: MITOSE Observe as ilustrações do protocolo para observação de mitose em raiz de cebola do Grupo de Estudos em Genoma Humano.
Nos círculos ao lado, esquematize e descreva as fases mais
freqüentes e as características morfológicas que identificam
cada uma das fases da mitose.
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Título: MEIOSE
Descrição (aumento 400 x)
Descrição (aumento 400 x)
Um folículo secundário com um ovócito primário. As células germinativas primordiais (ovogônias) se formam após o primeiro mês de vida intrauterina. No quinto mês, cada ovário contém cerca de 3.000.000 delas. As ovogônias formam os ovócito primários após mitose. Estas entram em meiose, mas a meiose I é interrompida na prófase I (no diplóteno) – dictióteno. Na menarca, a jovem possui cerca de 400.000 folículos e nos próximos 40 anos deverá ovular cerca de 450 ovócitos, o restante degenera e morrem.
Perfil transversal do túbulo seminífero. Nos dois testículos, os túbulos seminíferos perfazem quase 500 m dedicados à produção de espermatozóides. O epitélio germinativo contém várias camadas de células, as células de Sertoli e as células espermatogênicas, sendo que estas últimas encontram-se em vários estágios de maturação. As células de Sertoli são colunares altas com núcleo oval e basal. Secretam vários hormônios como o antimülleriano e a inibina. As espermatogônias localizam-se na região basal, enquanto que os espermatócitos (primários e secundários), as espermátides e os espermatozóides que têm localização adluminal.
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Responder
1. Os ovócitos primários interrompem a meiose I, na prófase I (a subfase é conhecida como
dictióteno). Quais são as principais características dessa subfase?
2. Durante o processo de maturação dos folículos ovarianos, os folículos secundários
desenvolvem-se em folículos maduros (folículos de De Graaf), então o ovócito completa a
meiose I, formando um ovócito secundário e o primeiro corpo polar. Por que o primeiro
corpo polar é considerado uma célula inviável para a fertilização natural?
3. Quais são as principais diferenças entre as espermatogônias e os espermatozóides?
4. Como se chama e qual é o cariótipo da aberração cromossômica mais comum cuja
origem é a não-disjunção dos homólogos XX que afeta indivíduos do sexo masculino?
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ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DAS AULAS PRÁTICAS
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CURSO:______________________________________________TURMA:___________
No. prática Nota Observação
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Nota da prova prática: ..................
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