RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
1520
pág. 04
pág. 07
pág. 25
pág. 11
pág. 34
pág. 12
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pág. 68
pág. 43
SOBRE O RELATÓRIO
NOSSO JEITO DE SERA SAMA
Visão, Missão, Valores
Mensagem do Diretor Geral
Nossas pessoas
Ativos intangíveis
NOSSO JEITO DE TRABALHARO Amianto Crisotila
Governança Corporativa
Gestão de Riscos
Saúde e Segurança
Relacionamento com públicos externos
Certificações
FAZENDO CADA DIA MELHORDesempenho Ambiental e Social
Desempenho Econômico-Financeiro
Metas
Prêmios e Reconhecimentos
ÍNDICE REMISSIVO GRI
DADOS CORPORATIVOS
01
02
03
4 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
G4-17 | G4-18 |
G4-19 | G4-20 |
G4-21 | G4-22 |
G4-23 | G4-24 |
G4-25 | G4-26 |
G4-27 | G4-28 |
G4-29 | G4-30 |
G4-31 | G4-32 |
G4-33
SOBRE O RELATÓRIO
Pela nona vez consecutiva, a SAMA S.A. – Minerações Asso-
ciadas retrata em seu Relatório de Sustentabilidade anual os desafios e
resultados alcançados. Este documento refere-se às atividades de 2015
e está alinhado às diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), versão
G4. Aprimorando sua gestão, pela primeira vez a Sama adota o relato "de
acordo" Abrangente, com maior detalhamento das suas ações e práticas.
A mineradora segue ainda os princípios básicos do Pacto Global da Or-
ganização das Nações Unidas (ONU), da qual é signatária desde 2006.
O Relatório de Sustentabilidade contempla o desempenho da
SAMA durante o exercício 2015, entre 1° de janeiro e 31 de dezembro,
com referência às atividades na cidade de Minaçu (GO) e às operações
comerciais no escritório de São Paulo (SP). A verificação externa das
informações expostas neste relatório ocorreu somente no âmbito das
demonstrações financeiras – pela empresa Ernst & Young.
O conteúdo aqui relatado tem como base os principais fatos
sobre a Empresa no período e com a reavaliação dos temas da Matriz de
Materialidade, elaborada em 2013 a partir da análise de documentos e
consulta a stakeholders internos e externos, que priorizaram os assuntos
a serem abordados (para saber mais sobre o processo de materialidade
realizado, acesse o Relatório de Sustentabilidade 2013).
Dúvidas, sugestões ou comentários em relação ao documento
podem ser encaminhados para o e-mail [email protected].
SOBRE O RELATÓRIO
5RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
1 Legado da SAMA2 Saúde e Segurança
no trabalho3 Relacionamentos
institucionais4 Uso e reúso
de água e controle
de efluentes5 Emissões, particulados
e CO2eq6 Investimentos
e gastos ambientais7 Uso e reciclagem de
materiais para operação e
gestão de resíduos8 Uso seguro e responsável
do crisotila9 Impacto na biodiversidade
e uso da terra10 Ética e transparência11 Desempenho econômico12 Plano de carreira,
treinamento e
desenvolvimento13 Mecanismos de diálogo
e relacionamento
com o entorno14 Relações trabalhistas
e instâncias
participativas com
trabalhadores*15 Trabalho forçado
e infantil na cadeia16 Diversidade,não
discriminação
e acessibilidade17 Critérios socioambientais
para qualificação e seleção
de fornecedores
18 Uso de energia e medidas
para conservação*19 Tecnologia e inovação20 Impactos dos
transportes e logística*21 Satisfação dos clientes
* Temas considerados materiais em 2015 no processo de validação
MATRIZ DE MATERIALIDADE
Em 2015 a SAMA optou
por realizar um processo mais
compacto de análise dos resul-
tados, com a reavaliação dos te-
mas materiais definidos em 2013.
Dessa forma, assuntos prioritários
foram atualizados e alinhados às
diretrizes da GRI G4, observando-
-se os princípios da sustentabili-
dade e a inclusão de stakeholders.
A iniciativa envolveu a
análise dos principais aconte-
cimentos da SAMA, tendências,
pesquisas setoriais e de mídia e
o cenário macroeconômico do ano
de 2015. No processo de validação
do resultado, junto a alta gestão,
definiu-se incluir na relação de te-
mas a serem reportados 03 (três)
temas não materiais.
Os temas identificados
como materiais e não materiais
para o ciclo de relato em 2015 fo-
ram seguintes:
TEMAS MATERIAIS / TEMAS NÃO MATERIAIS
1
3
4
5
67
8
911
12
1314
15
16
17
18
19
20 21
10
2
Influência sobre as avaliações de stakeholders X Importância dos impactos econômicos, ambientais e sociais
MATRIZ DE MATERIALIDADE
6 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
01
Com mais de 50 anos de atuação, a SAMA S.A. –
Minerações Associadas é uma mineradora de sociedade anô-
nima, 100% brasileira e de capital fechado. Localizada em
Minaçu (GO), é a única a desenvolver a extração da fibra
mineral Crisotila em território nacional e está entre as três
maiores produtoras do mundo.
Reconhecida pela excelência da sua operação e por
estar entre as melhores para se trabalhar no Brasil, a SAMA
é um exemplo de desenvolvimento sustentável. A minerado-
ra possui certificação ISO 14001, de Gestão Ambiental, ISO
9001, de Gestão da Qualidade, e OHSAS 18001, de Saúde e
Segurança no Trabalho.
G4-3 | G4-4
A SAMA
• Situada no município de Minaçu, ao norte do estado de
Goiás, a Mina de Cana Brava está localizada na margem
esquerda do Rio Tocantins, ocupando uma área total de
45 km2. Aproximadamente 20% da área total de conces-
são é destinada à Mineração, 10% ao reflorestamento e
70% representa a reserva natural de vegetação nativa.
O MAPA DA MINA - CANA BRAVA
A SAMA
7RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
• O diálogo transparente e o espírito participativo – incentivado pela alta gestão – compõem o jeito SAMA de ser.
• Em 2015, o engajamento dos mais de 546 colaboradores impactou nos resultados: foram mais de sete projetos 6 Sigma criados pelos próprios trabalhadores para melhorar a eficiência da operação.
• Essa atitude é reflexo do entendimento que cada um tem sobre a importância do seu trabalho no dia a dia da Empresa.
• Colaborar também gera satisfação: houve um aumento de 13,6% na pesquisa de clima.
PESSOAS, O MAIOR BEM DA SAMA
NOSSO JEITO DE SER
8 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
1939 1967 1988 1997 1999
1938 1962 1978 1996 1998
NOSSO JEITO DE SER
LINHA DO TEMPO
Constituída a Sociedade Mineração de Amianto Ltda.
Fundada a S.A. Mineração de Amianto Ltda.
Criado o Manual do Uso Controlado do Amianto.
Iniciada a operação na mina. Grupo Eternit S.A. associa-se à empresa e detém 49,5% do capital.
SAMA S.A é adquirida integralmente pelo Grupo Eternit.
Implantado Enterprise Resource Planning (SAP™). Recertificada pela ISO 9001.
Descoberta a jazida de Cana Brava, em Minaçu (GO).
Implantado o sistema de filtragem de ar.
Certificada pelo NBR ISO 9001 – primeira mineração de amianto do mundo a obter o documento.
Pioneira mundial na sua categoria – certificação na NBR ISO 14001.
9RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
LINHA DO TEMPO
2002 2006 2009 20142011
2001 2004 2010 2012 20152007
Recertificada pela NBR ISO 9001: 2000. Integração dosSistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental com Segurança e Saúde Ocupacional
SAMA adere ao Pacto Global da ONU.
Certificada pelo Programa Setorial de Qualidade Crisotila – PSQ Crisotila.
O mineral crisotila, que estava proibido de circular em São Paulo, volta às estradas.
Lançado Programa Cuidando do Rio Bonito.
Instauradas as medidas de mitigação após mapeamento de riscos. Recertificada pela ISO 14001.
Estabelecido o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Recertificada pela ISO 14001 e ISO 9001.
Cerfiticada pela OHSAS 18001: 2007.
Julgadas pelo STF questões sobre o mineral crisotila.
Construção de dois reservatórios de água, cada um com capacidade de 700m3.
NOSSO JEITO DE SER
10 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
PRINCIPAIS INDICADORES G4-9
2015 2014 2013
Financeiros (R$)
Receita Líquida 425.533 407.789 385.347
Lucro Líquido 83.674 71.020 69.774
Ebitda 142.291 126.112 121.890
Valor Adicionado 326.509 241.316 245.704
Operacionais (mil t)
Produção 232 311 291
Vendas 246 279 295
Ambientais
Emissões (TCO2e)1 50.891 63.519 59.880
Consumo de água (m3) 1.366.050 1.191.868 1.915.594
Energia (GJ)2 207.917 862.170 988.023
Resíduos (t) 812 751 690
Sociais
Nº de colaboradores 546 665 702
Treinamento (homem/hora) 86 85 82
Investimento e treinamento (R$) 581.299 589.972 682.225
Taxa sobre o clima organizacional (%) 92 82 81
Taxa de absenteísmo (%) 1,7 1,8 1,6
Taxa de rotatividade (%) 1,22 0,75 0,53
1 O aumento em 2014 é decorrente, em grande parte, de inclusão de emissões dos combustíveis móveis do transporte de produtos.2 Considera fontes renováveis e não renováveis.
11
• COMPETÊNCIA
• COMPROMISSO
• CONFIANÇA
• ÉTICA
• RESPEITO
• SEGURANÇA
• TRANSPARÊNCIA
VISÃO, MISSÃO, VALORES
G4-56 MISSÃO
VISÃO
VALORES
• EXTRAIR, BENEFICIAR E PROMOVER O CRISOTILA E/OU OUTROS BENS
MINERAIS, DE FORMA SEGURA E RENTÁVEL, SATISFAZENDO ACIONISTAS
E CLIENTES, EM HARMONIA COM O MEIO AMBIENTE E A COMUNIDADE,
ATUANDO COM RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL.
• SER UMA EMPRESA USUÁRIA DAS MELHORES TECNOLOGIAS DE
MINERAÇÃO, RECONHECIDA COMO UMA ORGANIZAÇÃO ÉTICA
E RESPONSÁVEL, DIVERSIFICADA, QUE INFLUENCIA O MEIO
PELAS MELHORES PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE.
VISÃO, MISSÃO, VALORES
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
SOMOS 1.079 PESSOAS,
entre colaboradores, terceiros, estagiários e aprendizes.
UM COMPLEXO COM
264 RESIDÊNCIAS.
12 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
NOSSO JEITO DE SER
MENSAGEM DO DIRETOR GERAL
G4-1 | G4-2
Rubens Rela Filho
O setor de mineração no Brasil foi impactado pelas dificulda-
des políticas e econômicas que se agravaram ao longo do ano de 2015 e
intensificado por tragédias ambientais envolvendo outras mineradoras
do país, o que colocou a atividade em uma posição bastante crítica em
termos sociais. A SAMA, por sua vez, construiu uma história de mais
de 50 anos respaldada em sólidos alicerces de sustentabilidade, que
a tornaram referência mundial e exemplo de mineradora sustentável.
Nos esforçamos todos os dias para ser uma empresa ainda
melhor. Usamos as mais avançadas tecnologias de mineração em nos-
sa operação, adotamos processos eficientes e trabalhamos em harmo-
nia com o meio ambiente e a comunidade, desenvolvendo projetos que
reforçam o compromisso da SAMA com os princípios do Pacto Global
e as Metas do Milênio.
Temos nossas Portas Abertas à comunidade e já recebemos
mais de 18.000 visitantes nas dependências da empresa. Isso porque
acreditamos na importância do relacionamento e no diálogo transpa-
rente, não poupando energia para esclarecer a sociedade sobre o uso
seguro do crisotila, produto de nossa atividade e que segue rígidos
padrões de segurança, superando, inclusive, as exigências previstas
em lei. Esse é o nosso jeito de ser e de trabalhar.
A confiança e a satisfação dos nossos 546 colaboradores são
reflexos da conduta da SAMA. No último ano, a pesquisa de clima
organizacional apresentou índice ainda superior ao do período anterior,
passando de 82% para 92%, nível maior que a mediana do mercado
nacional e internacional. Além disso, mais uma vez tivemos o reconhe-
cimento de importantes prêmios no Brasil e na América Latina, figu-
rando pela terceira vez entre as “Melhores Empresas para se Trabalhar
na América Latina”, segundo pesquisa Great Place to Work, e entre as
melhores para se trabalhar no Brasil.
Embora a consistência da empresa seja motivo de satisfa-
ção, o contexto macroeconômico afetou os volumes de vendas, não só
no Brasil, mas nos principais países onde atendemos, especialmente
no segundo semestre. Fizemos ajustes na operação, negociamos com
fornecedores e criamos ações internas de redução de custo, nos adap-
tamos a uma nova realidade do mercado – o que contribuiu para a
manutenção do mesmo nível de liquidez dos anos anteriores.
Continuamos a buscar mais eficiência, desenvolver pesquisas
P&D e seguimos acreditando que o rigor técnico com que nossa empre-
sa se organizou ao longo da história, a satisfação dos nossos colabo-
radores, a segurança em saúde ocupacional e a crença no produto são
motivos consistentes para seguir em frente, pautados no compromisso
com o desenvolvimento sustentável.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
MENSAGEM / NOSSAS PESSOAS
13
Nosso jeito de ser está
diretamente relacionado à
forma como nos relacionamos
com o público interno. O diálogo
aberto e transparente tem sido
a principal premissa da empre-
sa, que teve nessa postura o
grande aliado do engajamento
dos colaboradores conquistado
em 2015, ano em que a empresa
alcançou recorde de satisfação:
92%, mesmo em meio ao cená-
rio mercadológico adverso. Não
há dúvida que os resultados da
empresa foram incrementados
não só pelo trabalho do dia a dia
dos colaboradores, mas pelas
atitudes e projetos implemen-
tados que trouxeram mais efi-
ciência para a operação.
NOSSAS PESSOAS
14 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
NOSSO JEITO DE SER
Somando-se trabalhadores CLT, terceirizados, aprendizes e
estagiários, ao fim de 2015, a SAMA mantinha 1.079 mil colaboradores.
Todos esses profissionais, independentemente do cargo ocupado, são os
responsáveis pela criação do planejamento estratégico da empresa. Isso
porque a mineradora adota, desde 2008, um modelo diferenciado para a
sua construção, baseado na pirâmide invertida (vide quadro). A dinâmica
funciona da seguinte forma: os colaboradores, por meio da pesquisa de
clima, relatam os gaps na rotina processual de trabalho, assim como as
dificuldades que influenciam diretamente o ambiente. Esse conteúdo é o in-
sumo primário para que as lideranças desenvolvam os planos de ações, que
são incorporados ao planejamento estratégico para validação da diretoria.
Esse modelo proporciona maior assertividade e a cada ano traz melhores
resultados para a empresa, além de fazer com que o colaborador tenha
consciência do seu papel na estratégia de crescimento da organização.
GESTÃO PARTICIPATIVA
G4-49
Para sustentar a gestão
participativa, a SAMA tem, nos
últimos sete anos, desenvolvi-
do lideranças com o objetivo de
torná-las inspiradoras para a
equipe e com as competências
adequadas para aflorar o poten-
cial de cada indivíduo de forma
respeitosa e autêntica. Outro
aspecto importante é que as
lideranças da SAMA desdobram
as informações mercadológicas
e estratégicas para o staff de
forma transparente e atualizada.
A empresa sentiu a diferença
positiva dessa postura em 2015,
quando os colaboradores foram
constantemente esclarecidos
sobre as condições desafiadoras
do setor que se apresentaram ao
longo do ano e, mesmo sob ten-
são, houve um grande apoio dos
profissionais até mesmo para
encontrar soluções.
LIDERANÇA INSPIRADORA
• GAPS APONTADOS NAO PESQUISA DE CLIMA
• PLANOS DE AÇÃO
• PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GERENCIAL
• COLABORADORES• LIDERANÇAS• CORPO DIRETIVO
15RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
NOSSAS PESSOAS
COLABORADORES POR TIPO DE CONTRATO
2015 2014 2013
Masculino Feminino Masculino Feminino -
Trabalhadores CLT 501 45 606 59 702
Terceiros 420 75 419 75 637
Aprendiz 7 6 7 6 0
Estagiários 15 10 5 7 31
Total por gênero 943 136 1.037 147 -
Total 1.079 1.184 1.370
COLABORADORES POR REGIÃO (APENAS CLT)
2015 2014 2013
Masculino Feminino Masculino Feminino -
São Paulo 8 2 8 3 12
Minaçu 493 43 598 56 656
Total por gênero 501 45 606 59 -
Total 546 665 668
CONTRATAÇÕES E DESLIGAMENTOS
2015 2014 2013
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
N° de desligamentos 122 24 146 68 12 80 36 6 42
N° de contratações 17 10 27 34 10 44 36 13 49
Devido à natureza de suas operações, a
mineradora tem um percentual maior de homens
do que mulheres em atividade, vide quadro. No
universo de 546 colaboradores, apenas dois tra-
balham em regime parcial. Dos cinco gerentes que
integram o quadro da empresa, um deles foi con-
tratado na própria localidade em que atua.
Em 2015, foram contratados 27 colabora-
dores em Minaçu, sendo 17 homens e 10 mulheres.
Mais da metade são jovens na faixa dos 25 anos.
Os outros estão distribuídos entre 26 e 40 anos.
A queda de aproximadamente 25% no volume de
crisotila extraída devido a recessão econômica
brasileira impactou em 146 demissões, sendo
uma em São Paulo e 145 na mina. Para evitar uma
perda maior, a empresa criou uma série de alter-
nativas, como redução de jornada e corte de custos
em outras frentes.
PERFIL DOS COLABORADORES
G4-DMA-Emprego | G4-10 I
G4-EC6 | G4-LA1
16 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
NOSSO JEITO DE SER
CONTRATAÇÕES POR FAIXA ETÁRIA 2015 2014
Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total
Até 25 anos 7 12 19 9 18 27
26 a 30 anos 1 3 4 1 7 8
31 a 40 anos 2 2 4 0 8 8
41 a 50 anos 0 0 0 0 1 1
Acima de 51 anos 0 0 0 0 0 0
Total 10 17 27 10 34 44
Taxa de contratação 37,04% 62,96% 100% 22,73% 77,27% 100%
DEMISSÕES POR FAIXA ETÁRIA 2015 2014
Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total
Até 25 anos 10 15 25 8 16 24
26 a 30 anos 5 21 26 3 28 31
31 a 40 anos 7 49 56 1 13 14
41 a 50 anos 2 23 25 0 5 5
Acima de 51 anos 0 14 14 0 7 7
Total 24 122 146 12 69 81
Taxa de rotatividade 16,40% 83,60% 100% 0,00% 0,00% 0,75%
DEMISSÕES POR REGIÃO 2015 2014
Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total
São Paulo 1 0 1 0 0 0
Minaçu 23 122 145 0 0 0
17RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
NOSSAS PESSOAS
• Fale com Diretor: acontece 3 por ano. Nesta ocasião, o diretor-geral
da mineradora recebe o colaborador visando estreitar o relacionamento
ético e transparente entre as partes.
O programa inclui reuniões periódicas de ouvidoria individuais
e coletivas com a participação voluntária de colaboradores. Durante
os encontros são discutidas pautas variadas de interesse do público
interno, sem restrições, desde informações técnicas e institucionais,
investimentos, solidez da empresa, dados de mercado e até questões
pessoais. Nessas oportunidades também são realizadas sugestões de
melhorias corporativas. A participação se dá por meio de inscrição.
• Boletim Online: conteúdo mensal publicado em forma de informativo,
com as principais notícias da empresa. Enviado a todos os colaboradores.
• Face a Face com o RH: trimestral, este é o mais novo programa da área de
92 % 5 X3 X2 X
MELHOR DO SETOR, SEGUNDO A VOCÊ S.A
ENTRE AS MELHORES PARA SE TRABALHAR NA AMÉRICA LATINA, SEGUNDO GPTW
ESSE É O ÍNDICE DESATISFAÇÃO DOS COLABORADORES*
RECONHECIMENTO INTERNO E DO MERCADO
A MELHOR EMPRESA PARA SE TRABALHAR NA REGIÃO CENTRO-OESTE, SEGUNDO GPTW
DIÁLOGO ABERTO – CANAIS DE COMUNICAÇÃOA SAMA POSSUI VÁRIOS CANAIS INFORMATIVOS E DE INTEGRAÇÃO PARA OS COLABORADORES:
planejamento de recursos humanos (PRH) destinado aos líderes da mine-
radora, no qual são tratados assuntos exclusivos sobre recursos humanos.
• Mural: a empresa possui três murais estrategicamente localizados
para subsidiar os colaboradores de informações relevantes e também
permitir um canal de comunicação entre eles.
• Intranet SAMA e TV Corporativa: usados para a comunicação interna
e com ferramentas funcionais.
• Materiais institucionais: comunicados, folders, banners e cartazes.
FALE COM O DIRETORSUGESTÕES E DENÚNCIAS (62) 3379-8180e-mail exclusivo para sugestões dos [email protected]
*Fonte: Pesquisa de Clima Organizacional - Edição 2015
18 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
NOSSO JEITO DE SER
Com uma permanência média de
mais de 10 anos na empresa, a SAMA enxerga
seus colaboradores como capital agregado, por
isso, entende o dinheiro gasto em treinamentos
como sendo investimento não medindo esfor-
ços para a realização dos mesmos. Em 2015,
mesmo sob o cenário turbulento da economia,
a empresa superou em 2% os recursos aplica-
dos em capacitação, se comparado ao mesmo
período do ano anterior. Ao todo foram treina-
dos 546 colaboradores em 268 treinamentos,
totalizando 86,18 horas de treinamentos por
homem, com investimento total de R$ 581 mil.
O planejamento de recursos humanos
(PRH) calcula mensalmente toda hora de trei-
namento realizada e divide pela quantidade de
colaboradores, finalizando com a soma total
de hora/homem/ano. A tabela a seguir com-
plementa estes cálculos considerando a média
de treinamento por categoria funcional.
Programa Desenvolver: visa a ca-
pacitação dos colaboradores, desenvolvendo
habilidades de liderança para os colaboradores
com cargo sênior.
G4-DMA-
Treinamento
e Educação |
G4-LA9
TREINAMENTOS E DESENVOLVIMENTO
MÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR CATEGORIA FUNCIONAL
2015 2014
Cargos Masculino Feminino Média Masculino*
Média Feminino* Total Masculino Feminino Média
Masculino*Média
Feminino* Total
Diretoria 62 0 62 0 62 68 0 68 0 68
Gerências 389 0 78 0 78 525 0 88 0 87,5
Chefias/Supervisão 3.132 298 93 86 89 3724 335 91 47,85 84,5
Administrativo 4.145 1.378 92 88 90 5978 1895 82 82 83
Operacional 40.119 1.217 98 92 95 44596 1534 86 29,32 95
Total 47.847 2.893 - - - 54.891 3.764 - - -
* Os cálculos da média são feitos de acordo com as diretrizes para o relato de sustentabilidade G4 onde a média de horas de treinamento é por categoria.
A SAMA possui um sistema de incentivo na área de educação
que contempla todos os colaboradores, independentemente de hierarquia.
A empresa possui processos que assessoram o colaborador no planeja-
mento do desenvolvimento profissional, oferecendo bolsas de estudos para
cursos, inclusive para os que não estão relacionados à área de atuação,
tais como: graduação, pós-graduação, MBA, cursos técnicos e idiomas.
BOLSAS DE ESTUDOS PARA QUEM QUER CRESCER!
19RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
NOSSAS PESSOAS
15
57,02
14
60,33
13
60,66
%%%
Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo G4-EC5
Os salários praticados pela SAMA são
compatíveis com os do mercado, já que a cada dois
anos a empresa faz uma pesquisa no setor para
determinar ou atualizar os valores pagos para cada
cargo de acordo com a mediana regional e geral.
Para classificar a remuneração, a empresa adota
a Metodologia Hay de Mercado, que possibilita a
descrição, análise e determinação do peso de cada
cargo na estrutura organizacional. O salário-base
da empresa é sempre acima do mínimo vigente no
País e os valores mínimos são iguais para homens e
mulheres na admissão.
Todos os colaboradores estão inseridos no
Programa de Participação nos Resultados (PPR),
que é formado por 85% das metas globais da em-
presa e 15% das metas setoriais, perfazendo um
total de 100%.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E CARREIRA
G4-LA11
REMUNERAÇÃOG4-DMA-Presença no Mercado |
G4-50 | G4-51 | G4-52 | G4-53
$$$
$$$=
As avaliações são rea-
lizadas de maneira formal, uma
vez ao ano. O colaborador se
autoavalia e é avaliado em con-
junto com o superior imediato
em temas como credibilidade
e confiança, compartilhamen-
to das atividades, trabalho em
equipe, disponibilidade, com-
prometimento, flexibilidade, foco
na atividade, entre outros. As
lideranças são avaliadas pelo
modelo 360º, em que são ana-
lisados pelo seu superior ime-
diato, por alguns de seus pares
e por todos os seus liderados. A
avaliação considera diversos as-
pectos comportamentais, como
comunicação, cooperação, ética,
favoritismo, flexibilidade, geren-
ciamento de equipe, entre outros.
100% dos colaboradores ativos
em 2015 receberam avaliação
de desempenho. Durante o feed-
back os líderes são incentivados
a traçar um plano de ação com o
objetivo de desenvolver os pontos
de melhoria em cada competên-
cia avaliada.
Na SAMA, são os pró-
prios colaboradores que plane-
jam sua carreira. Para isso, a
mineradora oferece todo suporte
disponibilizando um sistema in-
formatizado das possibilidades
de ascensão profissional e as
necessidades exigidas para o
cargo desejado. O suporte é fei-
to por meio da ferramenta LNT
(Levantamento das Necessida-
des de Treinamento), realizado
anualmente, tendo por objetivo
programar todos os treinamentos
que cada profissional necessita
para realização do seu trabalho
e crescimento.
VALORES MÍNIMOS SÃO IGUAIS PARA
HOMENS E MULHERES NA ADMISSÃO
20 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
NOSSO JEITO DE SER
Este realmente é o diferencial da SAMA (veja quadro). A em-
presa ajuda a manter um complexo residencial com mais de 200 casas
e toda a infraestrutura necessária para o bem-estar dos colaboradores:
hospital, escola, farmácia, clube e restaurante. Com o apoio da SAMA
são realizados diversos projetos esportivos que beneficiam o colabo-
rador e seus dependentes.
• SEGURO DE VIDA
• ASSISTÊNCIAS MÉDICA E ODONTOLÓGICA
• PREVIDÊNCIA PRIVADA
• PASSAGEM AÉREA
• RESTAURANTE INDUSTRIAL
• ESCOLA PARA OS FILHOS
• AUXÍLIO-FARMÁCIA (O COLABORADOR EFETUA COMPRA
DE MEDICAMENTO EM FARMÁCIAS CONVENIADAS COM
SUBSÍDIO DE ATÉ 80% E O RESTANTE DO VALOR É
DESCONTADO EM FOLHA DE PAGAMENTO)
• REEMBOLSO ÓTICO
• BENEFÍCIO ALIMENTAÇÃO
• BOLSA DE ESTUDOS
• LICENÇA MATERNIDADE ESTENDIDA (6 MESES)
• LICENÇA PATERNIDADE
• EMPRÉSTIMO CONSIGNADO
• EMPRÉSTIMO EMERGENCIAL
• VALE TRANSPORTE
• AUXÍLIO-CRECHE
• CONVÊNIO COM HOTEL
A SAMA oferece o Plano de Previdência Privada com uma contribuição básica por
parte do colaborador de 2% até 15 USP
(Unidade FibraPrev), e, sobre o valor excedente
um percentual de 2% a 5%. A Empresa efetua
uma Contribuição Geral Mensal equivalente a
3% do salário aplicável do participante
ativo, acrescido de uma Contribuição Adicional
equivalente a 100% da Contribuição Básica efetuada pelo participante.
Em 2015, cinco mulheres saíram
de licença maternidade e 34 pais
tiveram o benefício. A taxa de retorno
ao trabalho foi de 60% no caso das
mulheres e 47% para os homens no
período coberto pelo relatório
BENEFÍCIOSG4-LA2 I
G4-LA3 I
G4-LA10 |
G4-EC3
21RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
NOSSAS PESSOAS
A SAMA POSSUI DIVERSOS BENEFÍCIOS VOLTADOS PARA OS COLABORADORES E TAMBÉM SEUS FAMILIARES.
• COLABORADORES QUE ESTÃO A TRÊS ANOS DA APOSENTADORIA PARTICIPAM
DESSE PROGRAMA, QUE INCLUI PALESTRAS E WORKSHOPS DE VARIADOS
TEMAS DESDE SAÚDE ATÉ PLANEJAMENTO FINANCEIRO E TAMBÉM
ASSESSORIA DE PSICÓLOGOS AOS COLABORADORES E SEUS FAMILIARES.
O diálogo transparente e aberto, características SAMA,
proporciona maior clareza entre os colaboradores sobre as mo-
vimentações e possibilidades da empresa. Ao construir este tipo
de relação, as negociações sindicais com os representantes de
classe são mais facilmente discutidas e compreendidas.
Muitos colaboradores da SAMA são integrantes do
sindicato da categoria, tornando ainda mais frequente a in-
teração com a empresa e possibilitando a convergência de in-
teresses em uma estratégia equilibrada. Os acordos coletivos,
que abrangem todos os colaboradores que estão em regime
CLT, são amplamente discutidos pela empresa com os repre-
sentantes do sindicato da categoria. Em 2015, por exemplo,
não houve nenhuma queixa relacionada a práticas trabalhistas
processadas por meio formal.
RELAÇÃO COM SINDICATOS, LIVRE ASSOCIAÇÃO E ACORDOS COLETIVOSG4-DMA-Relações Trabalhistas |
G4-11 I G4-LA4 I G4-LA8
1 BE-A-BÁ DO EMPREGO
2SEGUNDO TEMPOPROGRAMA DE PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA
3 O PROGRAMA “CASA CARREIRA SAMA”
4PROGRAMA DE JOVENS ENGENHEIROS SAMA
• VISA ATRAIR PROFISSIONAIS RECÉM-FORMADOS EM ENGENHARIA.
HABITUALMENTE, SÃO PROFISSIONAIS QUE CONCLUÍRAM
RECENTEMENTE OS CURSOS DE ENGENHARIA ELÉTRICA, DE MINAS,
AMBIENTAL, MECÂNICA OU DE PRODUÇÃO.
• CRIADO COM O OBJETIVO DE INCENTIVAR A AUTORREALIZAÇÃO, ESTE PROGRAMA
ESTIMULA OS PROFISSIONAIS E PRIORIZA OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO E CARREIRA
PARA O PÚBLICO INTERNO. OS COLABORADORES TÊM OPORTUNIDADES DE CONCORRER,
COM PRIORIDADE, A ATÉ DOIS CARGOS COM VAGAS ABERTAS SIMULTANEAMENTE, DE
ACORDO COM O SEU PERFIL PROFISSIONAL E OS REQUISITOS DO CARGO.
• PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DAS FAMÍLIAS
DE COLABORADORES DA SAMA COM FORMAÇÃO
PROFISSIONALIZANTE.
NOSSO JEITO DE SER
22 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
Marca: a SAMA é reconhecida no Brasil e interna-
cionalmente como uma empresa responsável, que preza
pelo capital humano e com práticas exemplares em saúde
e segurança (confira em Prêmios). Há mais de 50 anos no
mercado, a mineradora transmite postura positiva e res-
ponsável a seus públicos de interesse. Sua história confere
à marca uma condição genuína de empresa sustentável.
Gestão sustentável: ao longo de sua história, a
SAMA consolidou sua gestão sustentável, criando proces-
sos na operação, aprimorando a análise de riscos e adotan-
do uma série de políticas exclusivas capazes de gerir seus
recursos e impactos ambientais, sociais e econômicos nas
atividades diárias. Os critérios organizacionais, as metas e
os objetivos estão alinhados à Política de Sustentabilida-
de SAMA de Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde
Ocupacional e Responsabilidade Social e ao planejamento
estratégico pautado no Balanced Scorecard (BSC).
ATIVOS INTANGÍVEISG4-37 | G4-47
ATIVOS INTANGÍVEIS
23RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
O MAIOR BEM • MONITORAMENTO E GESTÃO DO CLIMA ORGANIZACIONAL
• RECEBENDO O NOVO COLABORADOR
• SEGUNDO TEMPO –
PROGRAMA DE PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA
• PERCA PESO, GANHE SAÚDE – PROGRAMA DE COMBATE AO SEDENTARISMO
• GENTE 5, GENTE10, GENTE 20, GENTE 30 E GENTE 35
• PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DE JUBILADOS
A SAMA mantém uma rotina de atividades que bus-
cam valorizar constantemente seus colaboradores. Por
isso desenvolve mecanismos e programas que tem o foco
de fomentar ainda mais o bem-estar de todos.
Capital Humano: os colaboradores da SAMA são
considerados capital agregado por influenciarem direta-
mente os resultados da empresa com as soluções ope-
racionais e administrativas encontradas devido à expe-
riência no setor e ao engajamento com o negócio, o que
pode ser comprovado pelo altíssimo índice de satisfação
na pesquisa organizacional: 92%. Os colaboradores da
SAMA são constantemente desenvolvidos e permanecem
na empresa em média 10 anos.
Saúde e Segurança: a SAMA é referência mundial
no uso seguro e controlado do amianto. Um dos princípios
da mineradora é superar as exigências estabelecidas na
legislação e boas práticas. Uma prova contundente desse
esforço é o Programa de Gestão para uso Seguro do Criso-
tila, que tem o objetivo de gerenciar o potencial de particu-
lados em suspensão no ar. Por meio dele, a empresa supera
largamente o mínimo exigido em lei para suspensão de
fibra de crisotila no ar. A legislação prevê 2 fibras/cm3 e
a SAMA reduz a concentração de fibras respiráveis nos
postos de trabalho, alcançando a medição de 0,1 fibras/
cm3, ou seja, 20 vezes menos do que o exigido por lei.
24 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
LORENS02
25RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
NOSSO JEITO DE TRABALHAR
A MINERAÇÃO NA SAMA
Considerada mineradora modelo em sustentabilida-
de, saúde e segurança, a extração e beneficiamento na SAMA
é realizada sob um rígido padrão de segurança e com a mais
alta tecnologia disponível
A MINERAÇÃO NA SAMA
O crisotila, ou amianto branco, é composto por silicato
hidratado de magnésio, um mineral natural encontrado em toda
a superfície terrestre. No Brasil, é utilizado principalmente em
produtos de fibrocimento (cimento-amianto), como telhas ondu-
ladas, placas de revestimento e painéis divisórios. O mineral é
caracterizado por fibras flexíveis, finas e sedosas. É resistente,
isolante, durável, flexível, fácil de aplicar, incombustível, além de
apresentar baixo custo de produção.
O uso de amianto no Brasil é regido pela Lei Federal
nº 9.055, de 1995, por normas regulamentadoras do Ministério
do Trabalho e Emprego e foi contemplado na Convenção 162 da
Organização Internacional do Trabalho (OIT). A SAMA cumpre
rigorosamente as regras de segurança em todos os seus proces-
sos: extração, beneficiamento e comercialização, até a entrega
do produto ao cliente. Em todas essas etapas, a saúde dos cola-
boradores e da população em geral está preservada. A empresa
garante o uso seguro e responsável da fibra e está comprometida
a minimizar os possíveis impactos causados à biodiversidade.
O AMIANTO CRISOTILAG4-DMA-Saúde e Segurança do Cliente
| Mineração artesanal e em pequena
escala | G4-PR1
• Regida pela gestão participativa, os colaboradores contribuem com a construção do planejamento estratégico da empresa. O conhecimento profundo das atividades diárias permite que se enxergue os gaps de forma mais rápida, propondo soluções eficazes.
UMA HISTÓRIA FEITA DE PESSOAS
26 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
NOSSO JEITO DE TRABALHAR
G4-6 | G4-8
CRISOTILA NO MUNDOPaíses produtoresExportação
A SAMA ESTÁ ENTRE AS TRÊS MAIORES PRODUTORAS DE CRISOTILA DO MUNDO, JUNTAMENTE COM A RÚSSIA E A CHINA, E ABASTECE 100% DO MERCADO NACIONAL.
RÚSSIA
BRASIL
CHINA
PRODUÇÃO DE CRISOTILA NO MUNDO
RÚSSIA10 3 0 BRASIL2 0 CHINA
Bolívia, Canadá, Colômbia, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Índia,
Indonésia, Malásia, México, Peru, Sri Lanka, Tailândia, Zimbábue
27RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
1. Planejamento e produção da lavra: subdividida em pla-
nejamento de longo, médio e curto prazos, nesta etapa procura-se
antecipar quaisquer mudanças relacionadas à geologia em razão da
escala de produção, exigências do mercado, frota de equipamentos ou
devido às condições climáticas.
PROCESSO DE UNIFICAÇÃO DAS CAVAS É INICIADO: para
possibilitar a lavra de minério que
ocorre nos pisos inferiores da região
e proporcionar a simplificação do
sistema de bombeamento de água das
cavas à médio prazo foram iniciados os
primeiros passos da unificação das cavas
A e B da mina de Cana Brava. O plano
é dar continuidade na lavra da região,
contemplando aproximadamente 800.000
toneladas de estéril para o ano seguinte.
SONDAGEM GEOLÓGICA: foi feita
na região norte da cava B e em 2016
também deve ser feita no sul da cava
A. O objetivo é melhor delimitar o corpo
mineralizado dessa região “entre cavas”
para quando a respectiva lavra alcançar
o banco de minério e assim ter mais
assertividade de volume e teor.
PROCESSOS DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃOO PROCESSO PRODUTIVO DO AMIANTO
CRISOTILA É COMPOSTO POR SETE ETAPAS:
2. Perfuração e desmonte: a fragmentação do maciço rocho-
so em tamanhos proporcionais aos equipamentos que fazem o transporte
até o britador primário é feita por meio de energia gerada com explosivos
inseridos em furos na rocha. A perfuração é feita com máquinas perfu-
ratrizes sobre esteiras que têm capacidade para a realização de furos de
5,5 polegadas de diâmetro e 15 metros de profundidade.
3. Carregamento e transporte: o minério e estéril são carre-
gados por pás mecânicas sobre pneus e escavadeiras hidráulicas sobre
esteiras, em caçambas de 4,9 m³ e 2,7 m³. Caminhões rodoviários com
capacidades de 25 a 32 toneladas são utilizados para transporte do
minério até o britador primário e do estéril até as bancas de deposição.
4. Britagem, concentração e secagem: o britador realiza
a fragmentação do minério para granulometria abaixo de 30 centíme-
tros. O estágio seguinte consiste em operações de peneiramento, nas
quais o material passante é destinado para o processo de secagem e o
retido é britado para nova redução de granulometria abaixo de 7 cen-
tímetros, seguindo para a concentração, em que há novas sequências
de impactação para redução da granulometria e peneiramento para
separação de finos. A parte do material que apresenta baixíssimo teor
de fibras é separada e descartada, enquanto a outra parte é enrique-
cida, tornando-se concentrado de minério. Ao fim desse estágio, todo
o material, seco e concentrado, é direcionado para um silo fechado de
minério seco, onde permanecerá estocado.
5. Silo de minério seco: armazenagem de concentrado oriun-
do da secagem e do minério enriquecido na área da concentração e que
irá abastecer a planta de tratamento.
6. Tratamento e classificação: na planta de tratamento, o
concentrado de minério é submetido a sucessivos estágios de peneira-
mento, separação por aspiração e impactação. A fibra recuperada nes-
se processo é direcionada a circuitos para limpeza de areia e pedriscos.
Posteriormente, é classificada por tamanho e acondicionada em silos.
Após amostragem e análise em laboratório especifico para controle da
qualidade, as fibras dos silos são destinadas ao ensacamento.
7. Embalagem: tem início com o acondicionamento das fibras
compactadas em sacos de ráfia (feitos com polipropileno e polietileno)
de 50 quilos. Depois de identificados, os sacos são colocados em pale-
tes com uma ou duas toneladas.
MELHORIAS 2015!
400 HORAS DE TRABALHO: Esse foi o total de tempo empregado
por 140 colaboradores da área de
manutenção industrial e montagem
(MIM) para a revisão de toda a
planta de beneficiamento.
A MINERAÇÃO NA SAMA
CIRCUITO DE LIMPEZAENSACAMENTO AUTOMÁTICOSISTEMA DE TRANSPORTE DO REJEITOFILTROS• Em toda planta de beneficiamento existem filtros para geração de ar
para o processo e captação de particulados dos equipamentos ALIMENTAÇÃO
SILO HOMOGENIZADOR
PENEIRA GIRATÓRIA
CICLONE
TROMMEL
BAUER
ENSACAMENTO
TRANSPORTADORES POR ROSCA
ABRIDOR DE FIBRA (VOLUME)
LABORATÓRIO• Realiza ensaios técnicos
e assegura qualidade do produto final
SALA DE CONTROLE• Controle dos equipamentos
de beneficiamento com planta totalmente automatizada, por comandos remotos e total monitoramento de processos
ÁREA DE BENEFICIAMENTO CONCENTRAÇÃO/SECAGEM• Concentração = 3 etapas de peneiramento/
2 impactação – descarte maior ou igual a 20%• Secagem = redução da umidade do minério,
combustível utilizado: Gás GLP
MINÉRIO GROSSO MINÉRIO FINO
PENEIRAVIBRATÓRIA
BRITADORES DE IMPACTO
MINÉRIO RECUPERADO + SECADO = CONCENTRADO
REJEITO
2 FORNOS DE LEITO FLUIDIZADO3 FORNOS ROTATIVOS
PALETIZAÇÃO E UNITIZAÇÃO AUTOMÁTICA
• 21 ensacadoras automáticas
• Produção diária: 969 t/dia
• Formação de paletes com 1 ou 2 toneladas
• Produto final para expedição
• Embalagem: sacos de ráfia/polipropileno• Sistema de transporte: duas linhas com identificador automático do produto,
balança de conferência de peso e detector de metais
FILTRO
• Correias Transportadoras com sistema de umidificação automática
• Coleta seletiva dos demais resíduos
• Filtro de cartucho
• Transporte para as bancas de rejeito
BRITAGEM PRIMÁRIA• Vazão alimentação ~1.000t/h• Granulometria
alimentação <= 1 m³• Granulometria na
saída < 30cm3
• Aspersão automática, para umidificação quando ocorre o basculamento
• Operação via sala de controle centralizada
BRITADOR CÔNICO
Correia tansportadora
BRITAGEM SECUNDÁRIA• Vazão 850 t/h em duas linhas• Dois britadores cônicos• Entrada < = 11¨• Saída <= 3¨
PENEIRAS VIBRATÓRIAS
BRITADORES CÔNICOS
MAIOR GRANULOMETRIA PARA PLANTA DE CONCENTRAÇÃO
MENOR GRANULOMETRIA PARA PLANTA DE SECAGEM
Correia tansportadora
Correia tansportadora
Correia tansportadora
SILO DE MINÉRIO SECO (SMS)• Estocagem do minério concentrado aprox. 700t/h• Alimentação por correia com sistema “TRIPPER”• Comprimento da fibra: longa, média e curta
ALIMENTAÇÃO• O silo possui em sua base 16
“alimentadores vibratórios” que são responsáveis pela alimentação de minério para as Usinas, realizadas conforme Blendagem.
USINAS 650 t/h
AC: CONTROLA A VAZÃO NAS USINAS
CAIXA SEPARADORA
AR PARA OS FILTROS
CICLONE
CIRCUITO DE LIMPEZA
IMPACTAÇÃO
PENEIRA GIRATÓRIA
REJEITO
CIRCUITO SECUNDÁRIO
SILO
Correia transportadora
O BENEFICIAMENTO DO MINÉRIO DE AMIANTO CRISOTILA UTILIZA EXCLUSIVAMENTO MÉTODOS FÍSICOS, A SECO E SEM ADITIVOS EM TODOS OS ESTÁGIOS DE TRATAMENTO
1 USINA 2 SECAGEM3 BRITAGEM PRIMÁRIA
4 BRITAGEM SECUNDÁRIA 5 CONCENTRAÇÃO6 SILO DE MINÉRIO - SMS
MINA E LAVRA
FILTRO
FILTRO FILTRO
FILTRO
FILTRO
1 2 4
3
5
6
• Recebe o minério (produto acabado) Após analise do laboratório
30 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
PROGRAMA SUGESTÃO DE MELHORIAS DO BENEFICIAMENTO: criado com o objetivo de incentivar os
colaboradores a sugerirem melhorias para a sua área, o programa
teve adesão absoluta em 2015. Entre as principais sugestões estão:
Todo processo de tra-
balho é gerenciado com base
na Norma ABNT NBR ISO
9001:2015. Atualmente, são 21
processos mapeados nas áreas
produtivas e de apoio, com cer-
ca de 180 indicadores/itens de
controles, evidenciados no siste-
ma informatizado interno, deno-
minado ROTIV e disponibilizado
na intranet. Outra prática uti-
lizada na empresa para garan-
tir a qualidade dos processos de
trabalho é o plano de Objetivos
e Metas composto de 11 objeti-
vos estratégicos e 29 indicado-
res, divididos em cinco dimen-
sões (1- Financeira, 2-Mercado,
3-Segurança, saúde, meio am-
biente e legislação, 4-Processos
e 5-Pessoas). Cada um dos in-
dicadores possui metas que são
divulgadas para todos os cola-
boradores e são acompanhados
mensalmente pela alta direção.
A empresa utiliza diver-
sas metodologias e ferramentas
da qualidade para melhorar e ge-
renciar os processos de trabalho:
6 Sigma, GUT, MASP, Brainstor-
ming, Diagrama de causa e efei-
to, 6M, 5 Porquês, 5w2h, PDCA.
SISTEMAS INFORMATIZADOS,
DESENVOLVIDOS INTERNAMENTE
GERENCIAMENTO DE PROCESSOS
• INSTALAÇÃO DE UMA TRANSPORTADORA DE ROSCA ABAIXO DO
DESINTEGRADOR DE BLOCOS (BENEFICIAMENTO), DIRECIONANDO
O MATERIAL DESINTEGRADO DIRETAMENTE PARA O PROCESSO
PRODUTIVO, SEM PRECISAR PASSAR PELO CICLONE E CAIXA
SEPARADORA DO REPASSE, ELIMINANDO OS ENTUPIMENTOS E
AUMENTANDO A PRODUTIVIDADE.
• MUDANÇA NO LAYOUT DAS TUBULAÇÕES QUE CONECTAM O DUST-
RISER (DECANTADOR DE PARTICULADO) AO AUTO VÁCUO (ASPIRADOR
INDUSTRIAL) DAS USINAS, AUMENTANDO A EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE
ASPIRAÇÃO, UTILIZADO NA LIMPEZA DAS ÁREAS INDUSTRIAIS.
• REUTILIZAÇÃO DAS CÂMARAS DE AR DOS CAMINHÕES DA EXTRAÇÃO
PARA CONFECÇÃO DE COLARINHOS FLEXÍVEIS QUE SÃO UTILIZADOS
NOS EQUIPAMENTOS DO PROCESSO DE BENEFICIAMENTO, DIMINUINDO
O IMPACTO AMBIENTAL, REDUZINDO O CUSTO E AUMENTANDO A
EFICIÊNCIA QUANDO COMPARADO COM OS ANTIGOS COLARINHOS.
EM NÚMEROS: A SAMA POSSUI
REGULAMENTOS ADMINISTRATIVOS
MANUAIS OPERACIONAIS
INSTRUÇÕES DE TRABALHOS, COM FLUXO DE
PROCESSO E PROCEDIMENTOS
SISTEMAS ADQUIRIDOS DE
FORNECEDORES EXTERNOS,
PARA GERENCIAMENTO
DAS ATIVIDADES
PRODUTIVAS E DE APOIO.
7438
35
15
139
NOSSO JEITO DE TRABALHAR
31RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Trata-se de uma ferramenta estratégica na gestão de ativos,
pois está diretamente ligada à viabilidade de investimentos patrimo-
niais e depreciação do bem, por isso, a SAMA investe constantemente
em manutenção, pois evita a depreciação precoce, aumenta a satisfa-
ção dos usuários, reduz o custo da atividade, melhora os controles de
processo e aumenta a produtividade. É por meio do gerenciamento de
um sistema informatizado que a empresa faz a manutenção preditiva
e corretiva. Em 2015, houve a ampliação da quantidade de pontos mo-
nitorados pela manutenção preditiva utilizando o sistema termografia
e análise de vibração.
Todos os equipamentos da planta industrial são cadastra-
dos e conforme a criticidade - considerando aspectos de produção,
qualidade, meio ambiente e saúde e segurança ocupacional - rece-
bem prioridades na programação das atividades a serem desenvolvi-
das pela manutenção.
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
MAIS COM MENOSEM 2015 HOUVE UMA INTENSIFICAÇÃO DOS
ESFORÇOS DA SAMA NA BUSCA POR MAIS
EFICIÊNCIA E A PLANTA INDUSTRIAL CONSEGUIU
EXCELENTES RESULTADOS:
• SUBSTITUIÇÃO DAS TELAS DAS PENEIRAS
DA BRITAGEM SECUNDÁRIA, REDUZINDO
O TEMPO DE PARADA PARA LIMPEZA
DAS TELAS E DA QUANTIDADE DE MINÉRIO
ENVIADO PARA SECAGEM.
• SUBSTITUIÇÃO DOS QUEIMADORES DOS FORNOS,
MELHORANDO A EFICIÊNCIA DE QUEIMA DO GLP E
REDUZINDO O CONSUMO POR TONELADA SECADA.
• AUMENTO DA RECUPERAÇÃO GLOBAL, DEVIDO
À OTIMIZAÇÃO DAS BRITAGENS E CIRCUITO DE
RECUPERAÇÃO DE FIBRAS EXTRA CURTAS, QUE
PERMITIU AUMENTAR A QUANTIDADE DO MINÉRIO
QUE ANTES ERA DESCARTADO PARA O REJEITO.
ÁREA DE BENEFICIAMENTO
32 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
Importantes ações para
melhoria da gestão administrati-
va foram realizadas ao longo do
ano, como, por exemplo, o desen-
volvimento de softwares na área
contábil, proporcionando melhor
produtividade e também maior in-
teratividade com outros sistemas;
a elaboração de inventários anuais
do ativo imobilizado e participação
entre áreas; e ações de treinamen-
to para caminhoneiros, visando
melhor eficiência no transporte do
mineral crisotila - garantindo a se-
gurança dos motoristas, dos pro-
cedimentos e integridade da carga.
A logística de distribuição do mineral crisotila é feita por meio
de empresas credenciadas e rigorosamente treinadas para o trans-
porte seguro e de acordo com as normas e técnicas nacionais. Para
que possam carregar o amianto, as transportadoras precisam deter as
licenças necessárias: curso de Movimentação e Operação de Produtos
Perigosos (MOPP) para os motoristas, fichas, kits de emergência e
Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ). A
cada seis meses, as transportadoras passam por auditoria.
A frota é gerenciada por satélite e monitorada em sistema
online (intranet ou internet). Para atender ao volume demandado em
2015, houve uma saída média diária de 25 caminhões carregados (ca-
pacidade de 38 toneladas).
BUSCA PELA EFICIÊNCIA
TRANSPORTEG4-DMA-
Transporte |
G4-EN30
G4-6 EXPORTAÇÃOAPÓS UM TRAJETO INICIAL FEITO POR CARRETAS, O
ESCOAMENTO SEGUE PARA AMÉRICA LATINA E ÁSIA VIA PORTO
DE SANTOS, QUE FICA A 1,6 MIL QUILÔMETROS DA MINA
DE CANA BRAVA. OS PORTOS DE PARANAGUÁ E RIO DE JANEIRO
SÃO USADOS ALTERNATIVAMENTE. PARA ATENDER ALGUNS
PAÍSES DA AMÉRICA LATINA A SAMA TAMBÉM UTILIZA O
TRANSPORTE FERROVIÁRIO.
O índice de fumaça preta é constantemente medido em todos
os veículos a diesel que operam na planta industrial como mecanis-
mo preventivo de emissão de gases do efeito estufa e afere, ainda, a
emissão de ruído dos equipamentos. São 168 equipamentos movidos
a diesel em operação em toda planta industrial, dos quais 114 em
atividades diretas da mina, sendo 87 para transporte de rocha, 12
para carregamento e 15 de apoio. A frota de veículos leves movidos a
biodiesel, com 54 unidades, também é monitorada. No caso dos veí-
culos que transportam crisotila as medições são amostrais (um por
dia). As frotas também são vistoriadas frequentemente para evitar
derramamentos.
A SAMA criou um vídeo, chamado Vídeo Caminhoneiro, para
melhorar a eficiência no transporte do amianto crisotila até os clientes,
especialmente para garantir a segurança dos motoristas, dos procedi-
mentos e integridade da carga.
NOSSO JEITO DE TRABALHAR
33RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
G4-DMA-
Rotulagem de
Produtos e
Serviços | G4-
PR3 I G4-PR4
ROTULAGEM
A empresa atende também a Norma NBR 7500 – Identificação
para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamen-
to de produtos. Todas as cargas seguem com as fichas de emergência e
segurança do produto. A mineradora ainda oferece material informativo
para seus clientes sobre o Uso Seguro do Crisotila. Nos últimos três
anos não houve nenhum registro de não conformidade relacionado à
rotulagem de produtos e serviços.
A embalagem do produto também garante 100% de imper-
meabilidade, evitando qualquer escape de pó ou eventual umidifica-
ção do conteúdo. Todas as embalagens de crisotila são confecciona-
das de acordo com as normas vigentes para transporte de produto
perigoso, onde é definida a classe do produto e outras disposições so-
bre a embalagem. Em relação às informações obrigatórias, a rotula-
gem do Mineral Crisotila:
• NÃO TEM TERCEIRIZAÇÃO DE COMPONENTES
• NÃO ESPECIFICA A DISPOSIÇÃO DO PRODUTO
• MENCIONA NA EMBALAGEM CONTEÚDOS (SUBSTÂNCIAS) E USO SEGURO
A Convenção 162 da OIT
ratificada pelo Brasil através do
Decreto 126/91, a Lei Federal nº
9.055/95, o Decreto nº 2.350/97,
e normas regulamentadoras do
Ministério do Trabalho e Emprego
regulam a extração, industrializa-
ção, utilização, comercialização e
transporte do mineral crisotila e dos
produtos que o contenham.
As leis estaduais nº
10.813/2001, de São Paulo, e nº
2.210/2001, do Mato Grosso do Sul,
que proibiam a importação, a extra-
ção, o beneficiamento, a comerciali-
zação e a instalação de produtos ou
materiais contendo qualquer tipo de
amianto, sob qualquer forma, foram
julgadas e declaradas inconstitucio-
nais pelo Supremo Tribunal Federal
(STF), por meio das Ações Diretas de
Inconstitucionalidade (ADI) nº 2.656
e nº 2.396, por invadirem a esfera de
competência da União.
As atuais leis dos esta-
dos de São Paulo (nº 12.684/2007),
Rio de Janeiro (nº 3.579/2004), Rio
Grande do Sul (nº 11.643/2001)
e Pernambuco (nº 12.589/2004),
restringindo o uso do amianto
em seus territórios, são objeto de
Ações Diretas de Inconstitucionali-
dade propostas pela Confederação
Nacional dos Trabalhadores da In-
dústria (CNTI) perante o STF e que
está aguardando o julgamento na
Suprema Corte.
Em 2 de abril de 2008,
a Associação Nacional dos Magis-
trados da Justiça do Trabalho (Ana-
matra) e a Associação Nacional dos
Procuradores do Trabalho (ANPT)
propuseram a ADI nº 4.066 contra
o artigo 2º da Lei Federal nº 9.055
de 1995, esta ação também aguar-
da julgamento no STF. Em 30 de
dezembro de 2013, foi sancionada
a Lei nº 21.114/13 que, em seu ar-
tigo primeiro, proíbe a importação,
o transporte, o armazenamento, a
industrialização, a comercialização
e o uso de produtos que contenham
amianto no Estado de Minas Gerais,
observando o prazo de oito a dez
anos para o atendimento do artigo
primeiro. Portanto, o atendimento a
esse dispositivo ocorrerá a partir de
2021 e 2023.
A SAMA não vende pro-
duto em áreas onde esteja proibido.
G4-DMA-Comunicações de
Marketing | G4-PR6
A QUESTÃO JURÍDICA DO AMIANTO
ÁREA DE BENEFIFIAMENTO
34 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
A SAMA é guiada desde a sua fundação por uma postura ética
e transparente com todos os públicos com os quais interage e segue
padrões rígidos de governança. Apesar de ser uma empresa de capital
fechado, a Empresa adota as práticas de sua controladora, a Eternit
S.A, empresa listada no Novo Mercado da BMF&Bovespa.
G4-7 | G4-34 | G4-35
| G4-36 | G4-38 |
G4-40 | G4-41 | G4-
42 | G4-43 | G4-44 |
G4-45 | G4-46
GOVERNANÇA CORPORATIVA
DIRETORIA GERAL
DGE
SGL - SERV. GERAIS/LAV.ASC - ASSESSORIA CONTÁBIL
CSP - COMPRAS-SPCAM - CONTROLE AMBIENTAL
COORDENADORCOR - CONTROL. E REPORTING
COORDENADORLUP - LABORATÓRIO/USINA PILOTO
ALP - ALMOX. E PLANEJAMENTOEEF - ESTOCAGEM, EXP. E FAT.FPS - FATURAMENTO P. SANTOS
ATE - ASS. TÉCNICA (RH)EGO - ESCRITÓRIO GOIÂNIAEPO - ESCRITÓRIO POÇÕES-BA
SMI
SUPERINTENDÊNCIAMINA
GERÊNCIAADIM. E FINANCEIRA
GERÊNCIARECURSOS HUMANOS
GERÊNCIAPLANEJAMENTO E EXTRAÇÃO
GERÊNCIAMANUT. E BENEFICIAMENTO
GERÊNCIACOMERCIAL
COMPRAS
EXPEDIÇÃO E ALMOXARIFADO
SIST. QUALID. E MEIO AMBIENTE
FINANCEIRO
INFORMÁTICA CANA BRAVA
CONTABILIDADE E TRIBUTOS
COMUNICAÇÃO INTEGRADA
GESTÃO DE PESSOAS
PLANEJAMENTOREC. HUMANOS
SAÚDE OCUPACIONAL
SEG. TRAB. E H.AMBIENTAL
PROG. SOCIAIS E SUSTENTABILIDADE
EXTRAÇÃO
MANUTENÇÃO EQUIPTOS. MINA
PLANEJAMENTO DE LAVRA
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
MONTAGENS MEC.E ELÉTRICA
ENGENHARIA
DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS
BENEFICIAMENTO
COMÉRCIO EXTERIOR
COMÉRCIO NACIONAL
GAF
SIQ COP
EXA
FIN
ICB
COT
COI
GEP
PRH
SHA
SAO ENG
PSS
MIM
MME
DEP
BEN
EXT
MEM
PLA
CEX
CNA
GRH GMB GPE GCO
Gerência Departamento Alta Direção Rep. Alta Direção - SGA Rep. Alta Direção - SGQ Rep. Alta Direção - SST (segurança) PSQ-USC Rep. Alta Direção - SST (saúde) Rep. Alta Direção - SGE - Sist. Gestão de Energia Sediados em São Paulo
1 - Responsabilidade Social - PSS2 - Planejamento Estratégico - SIQ3 - Desenvolvimento Tecnológico - ENG4 - Ética - GRH5 - Ambiental e Seg. no Trabalho - SIQ6 - Qualidade - SIQ
Comitês SAMA
NOSSO JEITO DE TRABALHAR
35RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Diretoria Geral: é responsável por instituir a políticas de
gestão e crescimento sustentável, aprovar e criar – juntamente com
as gerências – o planejamento estratégico e acompanhar as metas
estabelecidas nos eixos operacional e administrativo, sempre guiado
pelos valores e pela Missão da empresa.
Gerência Administrativa e Financeira: é responsável pelo
planejamento financeiro da SAMA e pela administração dos seus ris-
cos. Deve garantir as melhores práticas em busca de eficiência e
produtividade. Fazem parte desta gerência os setores: Faturamento,
Expedição e Almoxarifado, Compras, Contabilidade, Financeiro e Cus-
tos, Informática, Comunicação e Serviços Gerais.
Gerência de Recursos Humanos: cuida do capital humano
da empresa, sendo responsável por contratação, atração, retenção, de-
senvolvimento de competências, treinamento, avaliação de desempenho,
folha de pagamento, benefícios, cargos e salários, pesquisas e eventos,
Segurança do Trabalho e Saúde e Medicina do Trabalho. A manutenção
do clima organizacional e as negociações coletivas também fazem parte
dessa gerência, assim como a administração das ações de sustentabili-
dade no tripé social, ambiental e econômico, incorporadas recentemente.
Gerência Comercial: define as estratégias e a execução do
plano de vendas para o mercado nacional e internacional e executa as
ações com o foco nos melhores resultados para a empresa e para o clien-
GESTÃO E ATRIBUIÇÕES
G4-2 Comitê de Responsabilidade Social: formado por um grupo
de colaboradores da área administrativa, esse comitê é responsável
pela análise dos projetos incentivados, pedidos de patrocínio e solici-
tações para doações. São atendidos conforme aderência estratégica
e orçamento disponível.
Comitê de Planejamento Estratégico: composto por ge-
rentes e representantes da Diretoria, esse comitê é responsável pela
implementação dos planos e metas, pela análise mensal dos resultados
do planejamento estratégico e pela aprovação, inclusão, exclusão ou
alteração de Programas de Gestão Estratégica (PGE).
COMITÊS CONSULTIVOS E SUAS FUNÇÕES
Comitê de Ética: formado por uma equipe multidisciplinar
(produção, administração, financeiro e recursos humanos), o comitê se
respalda no código de conduta para promover a transparência e o diálogo
saudável dentro da empresa e também analise situações de infração.
Comitê Ambiental e de Segurança no Trabalho: formado
por representantes das áreas administrativa e industrial, este comitê
acompanha a gestão dos riscos inerentes à segurança ocupacional e o
desempenho ambiental, avaliando processos e atividades industriais.
Comitê de Qualidade: formado por um grupo multidisciplinar,
assessora todas as áreas da empresa e trata de questões ligadas ao
Sistema de Gestão SAMA, como validação de Não Conformidades (NCs)
e Ações Preventivas (APs), investigação de causas, ações corretivas,
planejamento e execução de auditorias internas.
Comitê de Desenvolvimento Tecnológico: idealizado para
promover e desenvolver soluções práticas, de baixo custo e alto desempe-
nho para as anormalidades apresentadas na planta industrial e na mina.
te. A equipe comercial acompanha atentamente o mercado para sempre
trazer inovações nas ofertas e nos serviços oferecidos aos clientes.
Gerência de Planejamento e Extração: coordena os processos
de planejamento, de extração e de manutenção de máquinas pesadas. Essa
área garante o melhor aproveitamento das reservas e o abastecimento ple-
no da planta de beneficiamento de minério. Entre suas principais atividades
da gerência estão os planos de lavra de curto, médio e longo prazo, além
das operações de desmonte, carregamento e transporte do material para
britagem ou banca de disposição.
Gerência de Manutenção e Beneficiamento: A manutenção
possui um plano de investimento e manutenção que vai desde a aquisição
de peças até ações de prevenção na planta. Também é a área responsável
por desenvolver a programação para as paradas, o acompanhamento e
as reformas da unidade. O planejamento e as ações executadas com foco
no alcance das metas pré-estabelecidas contribuem para o controle dos
gastos financeiros e o desenvolvimento dos projetos operacionais. No be-
neficiamento aplica-se a constante evolução do processo usando técnicas
similares ao método científico, procurando sempre ganhos de produtivida-
de e qualidade. Prioriza-se sempre o uso seguro do crisotila (subgrupo de
minerais) em todas as atividades da planta industrial. Essa área acom-
panha o atendimento de vendas e garante o balanceamento do estoque. É
também responsável pelas atividades das áreas de produção, engenharia,
laboratório de qualidade de fibra, desenvolvimento de processos.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
36 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
A realização de audito-
rias internas é um requisito legal
exigido pelas normas, e a Sama
cumpre de forma rigorosa, como
parte da garantia de certificação
dos sistemas de gestão. O ciclo
de auditorias internas foi iniciado
no mês de março e contou com
45 auditores. 24 áreas da mine-
radora em Minaçu e São Paulo
foram verificadas e 21 parceiros
internos checaram os requisitos
das normas ISO 9001 e 14001,
OHSAS 18001 e do Programa do
Uso Seguro do Crisotila. As áreas
produtivas são auditadas duas
vezes ao ano. Já as demais são
verificadas apenas uma vez.
PROGRAMA DE AUDITORIAS
COMPLIANCEAlém da transparência,
o jeito de fazer negócios da SAMA
tem por premissa cumprir e res-
peitar as leis, normas e regulação
do setor. Por entender que essa
conduta deve estar no dia a dia
dos seus colaboradores, a em-
presa investe continuamente em
campanhas que promovam essa
cultura, como o projeto Transpa-
rência, que está vigente desde
2014 e é focado no combate à
corrupção e disseminação de boas
práticas. 100% dos colaborado-
res receberam esse treinamento.
A corrupção também é foco da
auditoria interna e externa reali-
zada anualmente na empresa. Em
2015, não foi registrado nenhum
risco ou indício relacionado à cor-
rupção, assim como não houve
nenhuma multa ou sanções não
monetárias por não conformidade
com leis e regulamentos.
G4-DMA-
Combate à
Corrupção |
G4-SO3 I G4-
SO4 I G4-SO5
NOSSO JEITO DE TRABALHAR
37RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Da mesma forma que
preza pelas relações éticas e
transparentes, a postura e condu-
ta da SAMA promovem a liberdade
de pensamento, de expressão e a
igualdade perante a lei, emba-
sadas nos princípios dos direitos
humanos. O Código de Conduta
Ética da empresa condensa essas
diretrizes, que é repassada para
100% dos novos trabalhadores e
estagiários no dia da integração,
deixando claro que a empresa não
admite qualquer forma de abuso
ou transgressão dos direitos
humanos, seja por parte do cola-
borador ou qualquer outra parte
com que mantém relacionamento.
Esses treinamentos totalizaram
1.420 horas em 2015.
DIREITOS HUMANOS
COM O INTUITO DE MANTER O CANAL ABERTO PARA DENÚNCIAS E
QUESTIONAMENTOS, A SAMA MANTÉM O PROGRAMA FALE COM O
DIRETOR, COM ATENDIMENTOS INDIVIDUAIS E EM GRUPOS, OU PELO
TELEFONE: (62) 3379-8180, E-MAIL: [email protected]
G4-57 | G4-58
GOVERNANÇA CORPORATIVA
38 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
Desde 2003 a Mineradora tem um Programa de Gerenciamen-
to de Riscos (PGR). Elaborado com o objetivo de reconhecer, identificar,
avaliar e controlar os riscos existentes ou que venham a ocorrer no
ambiente de trabalho, o programa possui objetivos, diretrizes, respon-
sabilidades, descrição dos riscos e planos de emergência detalhados.
Por meio de fases de antecipação, reconhecimento, avaliação e im-
plantação de medidas de controle, o PGR visa mitigar e reduzir os
riscos existentes.
A busca permanente da segurança e saúde é uma premissa da
SAMA e está presente no dia a dia de trabalho e na cultura da empresa,
por isso, esse conteúdo é de conhecimento de todas as lideranças e
repassado aos colaboradores de forma customizada em treinamentos,
capacitações e campanhas internas.
O PGR foi criado com base em critérios técnicos estabeleci-
dos pela legislação e, também, em suas implicações com outras NR’s
(Normas Regulamentadoras). Foram observados critérios e recomen-
dações determinadas por organismos e instituições internacionais
reconhecidas nas áreas de Segurança, Saúde e Higiene do Trabalho.
No documento estão contidos os Riscos de Saúde e Segurança e os
Riscos Socioambientais.
GESTÃO DE RISCOS
G4-2 | G4-14
Risco de Saúde e Segurança: a preservação da saúde e
segurança dos seus colaboradores, além do respeito ao meio ambiente,
ocupam lugar de destaque na estratégia de atuação da empresa. Para
prevenir incidentes e minimizar os impactos, a SAMA realiza treina-
mentos e campanhas, além de praticar normas internacionais e adotar
medidas coletivas de segurança, como a condução de processos a
úmido para impedir a geração de particulado e sua inalação, o enclau-
suramento do processo de beneficiamento, a ventilação local exaustora
e outros sistemas de proteção coletiva. As taxas de frequência e gra-
vidade dos acidentes são extremamente baixas. Em 2015, não houve
registro de óbitos de trabalho e não houve multas de valor monetário,
bem como sanções não monetárias aplicadas em decorrência da não
conformidade com leis e regulamentos.
Risco socioambiental: A SAMA busca minimizar os impactos
socioambientais por meio da gestão de resíduos, eficiência energética,
reuso de água, revegetação dos taludes da mineradora, entre outras
ações. O processo de identificação dos riscos ocorre nas áreas, sob
responsabilidade de cada gestor e com assessoria de colaboradores
da segurança do trabalho e do sistema de gestão da qualidade e meio
ambiente, e são verificados por meio das auditorias, que são realizadas
com base nos requisitos e diretrizes da norma ISO 14001 e OHSAS
18001. A partir de sua detecção são elaborados planos de mitigação.
A cada seis meses, a mineradora é submetida a avaliações de fibras
respiráveis em suspensão por entidade acreditada pelo Instituto Na-
cional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).
NOSSO JEITO DE TRABALHAR
39RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
A Saúde e Segurança estão ligadas a responsabilidade social,
imagem da empresa e questões financeiras. Como o apoio do Serviço Espe-
cializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)
a SAMA procurou eliminar, minimizar ou sinalizar os riscos, com medidas
administrativas, treinamentos, acompanhamentos e uso de EPIs.
A meta é sempre fazer mais quando o assunto é Saúde e Se-
gurança, por isso, as normas internas são rígidas e seguem um alto
padrão de exigência, reconhecido internacionalmente.
SAÚDE EM DIA• CAMPANHA “EU FAÇO USC”:
DURANTE O EVENTO SEMASSQ 2015, REALIZADO
DURANTE UMA SEMANA NO MÊS DE SETEMBRO, FOI
LANÇADA A CAMPANHA “EU FAÇO O USO SEGURO DO
CRISOTILA”, QUE DIVULGOU AÇÕES INFORMATIVAS E
REFORÇOU AS DIRETRIZES DA MINERADORA.
• PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA: A SAMA DETALHA OS PROCEDIMENTOS PARA
A PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA INDIVIDUAL E
COLETIVA. ESTE CONTEÚDO ESTÁ DISPONÍVEL
PARA TODOS OS COLABORADORES NA INTRANET
E É CONSTANTEMENTE REPASSADO EM
TREINAMENTOS.
• SEMANA DA 10CONTRAÇÃO: AO LONGO DO ANO FORAM REALIZADAS 02
EDIÇÕES DA SEMANA DA 10CONTRAÇÃO, QUE É
VOLTADA PARA O BEM-ESTAR DO COLABORADOR.
ENTRE AS AÇÕES DESENVOLVIDAS ESTÃO
ATIVIDADES RELACIONADAS AO AUMENTO DA
AUTOESTIMA E RELAXAMENTO, TAIS COMO CORTE
DE CABELO E MASSAGENS.
SAÚDE E SEGURANÇAG4-DMA-Saúde e Segurança
no Trabalho | G4-LA4 I G4-LA5
| G4-LA6 I G4-LA7
20 VEZES MENOR.
QUANDO SE FALA EM CRISOTILA E
FIBRAS EM SUSPENSÃO NO AR, A SAMA
É BENCHMARKING NO MUNDO INTEIRO,
POIS SUPERA – E MUITO – AS EXIGÊNCIAS
PREVISTAS PELA LEGISLAÇÃO.
DESTAQUE MUNDIAL
NO AR, SENDO QUE NA SAMA ESSE ÍNDICE É DE
A LEI PREVÊ QUE SE TENHA
2,0 F/CM³0,1 F/CM³,OU SEJA,
GESTÃO DE RISCOS / SAÚDE E SEGURANÇA
40 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
Como empresa modelo,
a SAMA possui as mais modernas
tecnologias e equipamentos, além
de um rígido controle do proces-
so de extração e beneficiamento.
São realizados constantes treina-
mentos e capacitações focadas
na prevenção de acidentes. Todo
esse trabalho orgulha a empresa,
que mantém um Ambiente Mul-
tidisciplinar de Aperfeiçoamento
em Saúde e Segurança (AMASS),
proporcionando treinamentos
teóricos e práticos (simuladores)
para qualificar os colaboradores
nas atividades laborativas.
Programa Super: O programa nasceu da necessidade de re-
gistrar e estimar prazos para adequação de pequenas situações com
potenciais de risco. Para isso, os colaboradores da SAMA são treinados
para identificar tais circunstâncias, geralmente expostas em áreas que
não caracterizam ou mesmo ferem normas e procedimentos internos,
bem como descumprimentos de requisitos legais. Um exemplo disso
seria água de chuva que costuma acumular em um piso escorregadio
no local de passagem de pessoas. Assim, ao detectar uma anormali-
dade ou situação propensa a acidente de trabalho, o colaborador pode
registrá-la por escrito e depositá-las nas urnas disponíveis em todas
as áreas da empresa. Esses locais são sinalizados com o banner do
programa. Este processo tem sido bastante útil na criação de procedi-
SAMA UNIDA NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
mentos mais adequados e tem reduzido a possibilidade de acidentes.
As inspeções do comitê ambiental e da CIPAMIM também podem re-
sultar em melhoria de processos.
Brigada de emergência SAMA: é composta por 56 colabora-
dores voluntários de diversas áreas da empresa. As atribuições do grupo
abrangem aspectos importantes como combate a incêndio, atendimento
de primeiros socorros, controle de pânico e apoio operacional.
NOSSO JEITO DE TRABALHAR
41RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
LESÕES, DOENÇAS OCUPACIONAIS, DIAS PERDIDOS, ABSENTEÍSMO E ÓBITOS RELACIONADOS AO TRABALHO G4-LA6
2015 2014 2013
SAMA Terceiros SAMA Terceiros SAMA Terceiros
Horas-Homem Trabalhadas 1.177.774 1.177.171 1.335.249 1.106.047 1.421.415 -
Acidentes com afastamento 3 2 0 6 0 1
Dias perdidos 82 144 0 77 252 15
Óbitos 0 0 0 0 0 0
Taxa de lesões (%) 15,28 8,49 18,45 16,27 14,07 14,95
Taxa de doenças ocupacionais (%) 0 0 0 0 0 0
Taxa de dias perdidos (%) 69,62 122 0 69,62 177,29 14,01
Taxa de absenteísmo (%) 1,5 1,8 0,016
Taxa de Frequência 2,55 1,70 0 5,42 0
Taxa de gravidade 69,6 122,00 0 69,6 177,3
Em 2015 a SAMA ado-
tou novas medidas de segurança
para terceiros. São diretrizes e
procedimentos para a realização
de treinamento de empresas con-
tratadas, que devem cumprir to-
das as exigências estabelecidas
pela SAMA, responsabilizando-
-se por capacitar os seus cola-
boradores conforme os critérios
estabelecidos em cada área de
atuação. A realização desses
treinamentos deve ser compro-
vada regularmente à SAMA.
Empregados representados em comitês formais de segurança e saúde em 2015
Número Representados (%) Nível em que operam
* Comissão do Uso Seguro do Crisotila (C-USC)
10 1,87% Planta Industrial
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (Cipamin)
10 1,87% Planta Industrial
Brigada de Emergência (Briga de Incêndio e Brigada e Primeiros Socorros)
60 11,24% Planta Industrial, Vila Residencial e Reserva Florestal
* Comissão do Uso Seguro do Crisotila destituída em 2015, sendo suas atribuições repassada para o Setor de Segurança de Trabalho
SEGURANÇA PARA TERCEIROS
SAÚDE E SEGURANÇA
42 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
O índice de satisfação dos clientes SAMA é reflexo da cultu-
ra baseada no diálogo e na criação de relacionamentos sustentáveis.
Realizada a cada dois anos, a pesquisa conta com um questionário de
avaliação tanto para o mercado nacional como externo. As sugestões
e/ou reclamações são respondidas individualmente e juntamente com o
comentário, quando for o caso, são indicadas ações preventivas, corre-
tivas ou o procedimento específico. As visitas periódicas são outra forma
usada para mensurar a percepção de qualidade dos clientes.
Resultados da Pesquisa 2013/2014
08% Muito satisfeito62,8% Satisfeito36,4% Insatisfeito
1,5% Muito satisfeito65,7% Satisfeito32,8% Insatisfeito
Nacional Exportação
0,0% Muito insatisfeito
Apesar de ser a úni-
ca empresa brasileira de extra-
ção e beneficiamento do mineral
crisotila, abastecendo 100% o
mercado interno, a SAMA enten-
de a concorrência como elemen-
to fundamental para o aumento
da qualidade e do aprimoramen-
to técnico da operação. A SAMA
respeita todas as leis aplicáveis
ao segmento, não tendo nenhum
processo por concorrência des-
leal em 2015.
RELACIONAMENTO COM PÚBLICOS EXTERNOS
G4-PR5
CLIENTES
A contratação dos for-
necedores da SAMA, assim como
as auditorias, fundamenta-se no
questionário do Pacto Global e Obje-
tivos do Milênio. Este processo inclui
uma visita técnica para ratificação
dos relatórios, onde é possível iden-
tificar eventuais riscos relacionados
ao direito de exercer a liberdade de
associação e da negociação. Ape-
sar de não ter uma política formal,
a SAMA dá preferência para a con-
tratação de fornecedores locais.
Em 2015 não houve a contratação
de nenhum novo fornecedor e a pro-
porção de gastos com fornecedores
locais foi de 35,68%.
Hoje, a SAMA tem 21
fornecedores que atuam na planta
industrial e são avaliados (100%)
CONCORRENTES
FORNECEDORESG4-12 | G4-DMA -
Prática de compras
G4-DMA- Concorrência
Desleal | G4-SO7
NOSSO JEITO DE TRABALHAR
nos impactos negativos significa-
tivos reais e potenciais em suas
atividades, como: uso da água,
de óleo lubrificantes, combustíveis
materiais de construção, explosi-
vos, agro defensivos. Como boa
prática, todos os fornecedores que
atuam na planta industrial rece-
bem os mesmos treinamentos que
os colaboradores da mineradora.
43RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
A Empresa preza pelo
diálogo constante, transparente e
ético com todos os seus stakehol-
ders e esse jeito de se relacionar
abrange também os órgãos go-
vernamentais e associações. Em
2015 a empresa recebeu a visita
do então ministro do Trabalho e
Emprego, Manoel Dias, deputa-
dos, sindicalistas e outras au-
toridades e representantes da
sociedade civil. A intenção é mos-
trar a realidade de trabalho com
o crisotila e a boa experiência de
trabalho existente na mina.
A empresa é supraparti-
dária, não havendo espaço para
qualquer tipo de discriminação
ideológica. Em 2015 não reali-
zou nenhuma doação para parti-
dos políticos.
A SAMA é signatá-
ria do Pacto Global – do qual
participa do Comitê Brasileiro
– e dos Objetivos de Desenvol-
vimento do Milênio (ODM), am-
bos da Organização das Nações
Unidas (ONU). Além disso, in-
tegra as Comissões de Estudo
(CE) 18600-15, sobre produtos
de fibrocimento sem amianto;
e 18600-18, sobre produtos de
fibrocimento com amianto da
Associação Brasileira de Normas
• ISO 9001: GESTÃO DA QUALIDADE –
FORTALECER O EMPENHO E O COMPROMISSO
COM A MELHORIA CONTINUA DA QUALIDADE,
NA VISÃO DOS CLIENTES, PRODUZINDO
DENTRO DAS ESPECIFICAÇÕES,
IDENTIFICANDO E ARMAZENANDO
CORRETAMENTE, ENTRE OUTROS PASSOS.
CERTIFICAÇÕES• ISO 14001: GESTÃO AMBIENTAL –
FORTALECER O EMPENHO E O COMPROMISSO
COM OS CUIDADOS AO MEIO AMBIENTE,
PREVENINDO A POLUIÇÃO, COLETA SELETIVA
DOS RESÍDUOS RESULTANTES DA OPERAÇÃO,
CONSUMO CONSCIENTE DE RECURSOS,
MANTENDO A ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA DA
ÁREA DE TRABALHO, ENTRE OUTROS.
• OHSAS 18001: GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO –
FORTALECER O EMPENHO E O COMPROMISSO
DE PROPICIAR UM AMBIENTE DE TRABALHO
SAUDÁVEL E SEGURO POR MEIO DE AÇÕES
QUE VISAM PREVENIR, ELIMINAR E MITIGAR
O RISCO DE DOENÇAS E ACIDENTES
DO TRABALHO, COMO MANTER A ÁREA
ORGANIZADA E LIMPA SEMPRE, UTILIZAR
OS EPIS (EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL), SEGUIR AS NORMAS E
INSTRUÇÕES DE TRABALHO (ITS), ENTRE
OUTRAS PRÁTICAS.
GOVERNOS, SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES
G4-15 I G4-16 |
G4-39
Técnicas (ABNT). É associada ao
Instituto Ethos e Instituto Brasi-
leiro de Mineração (Ibram). Seu
diretor-geral, que é também di-
retor de Mineração da Eternit, é
membro do Conselho Superior do
Instituto Brasileiro do Crisotila
(IBC), vice-presidente do Inter-
national Chrysotile Association
(ICA), diretor-executivo do Insti-
tuto Latino Americano do Criso-
tila (Ilacri) e ainda faz parte do
Conselho Temático de Respon-
sabilidade Social e de Meio Am-
biente da Federação das Indús-
trias do Estado de Goiás (Fieg).
RELACIONAMENTO COM PÚBLICOS EXTERNOS / CERTIFICAÇÕES
44 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
LORENS03
45RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
FAZENDO CADA DIA MELHOR
DESEMPENHO AMBIENTAL E SOCIAL
A SAMA trabalha em um modelo de gestão que, há mais de
50 anos, atua em harmonia com o meio ambiente e construindo rela-
cionamentos sustentáveis com as comunidades em que está presente.
Sua conduta exemplar em prol da sustentabilidade é reconhecida no
Brasil e no mundo, sendo a Mina de Cana Brava modelo no setor. Esse
trabalho criterioso agrega valor ao negócio e respalda a empresa em
questões ambientais e jurídicas.
DESEMPENHO AMBIENTAL E SOCIAL
G4-DMA- Direitos indígenas |
Comunidades locais |
G4-DMA-Assentamento
• Em 2015 a SAMA conquistou importantes prêmios nas áreas de gestão de pessoas e sustentabilidade. Ao longo dos últimos anos a empresa soma centenas de reconhecimentos e se orgulha de ser uma empresa exemplo em mineração. Veja em prêmios.
PREMIADA NO BRASIL E NO EXTERIOR
46 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
FAZENDO CADA DIA MELHOR
TOTAL DE INVESTIMENTOS E GASTOS EM PROTEÇÃO AMBIENTAL, POR TIPO (EM R$) G4-EN31
Tipo de custo Discriminação dos custos 2015 2014 2013
Custos com disposição de resíduos, tratamentos de emissões e despesas em mitigação
Tratamento e disposição de resíduos 1.596.897,41 128.406,54 1.213.941,82
Tratamento de emissões 493.985,15 775.126,12 228.699,03
Certificados de emissão 0,00 0 -
Depreciação, materiais e manutenção 705.196,20 908.498,19 790.485,27
Seguro para responsabilidade ambiental 0,00 0 -
Custos de limpeza total 516.374,92 297.291,06 269.798,70
Subtotal 3.312.453,68 3.270.321,91 2.502.924,82
Custos de prevenção e gestão ambiental com base em despesas
Educação e treinamento 35.069,14 46.249,13 4.780,96
Serviços externos de gestão ambiental 422.324,74 508.075,79 314.739,45
Certificação externa 35.940,17 32.390,20 60.924,82
Atividades gerais da gestão ambiental 125.762,50 116.483,00 24.900,00
Pesquisa e desenvolvimento 0,00 0,00 -
Despesas para instalar tecnologias limpas 0,00 0,00 -
Outros custos com gestão ambiental 1.627.833,91 1.413.993,83 1.839.457,95
Subtotal 2.246.930,46 2.117.191,95 2.244.803,18
Total 5.559.384,14 5.387.513,86 4.747.728,00
A SAMA S. A. – Minerações Associadas, norteada pelos princípios da sustentabilidade, empenha-se em
satisfazer as partes interessadas e a monitorar, avaliar, revisar e melhorar continuamente seus objetivos e metas e o
desempenho do Sistema de Gestão SAMA e compromete-se a:
POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE SAMA(QUALIDADE, MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL, USO SEGURO DO CRISOTILA, RESPONSABILIDADE
SOCIAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA)
A Mineradora segue os critérios e normas técnicas padronizadas pelas entidades
certificadoras e atua sob as diretrizes do Sistema de Gestão Ambiental.
GESTÃO AMBIENTAL G4-DMA-Materiais |
G4-DMA-Energia | G4-DMA-Geral |
G4-EN24
1. Atender a legislação, o acordo para o Uso Seguro
do Crisotila e outros acordos, aplicando boas práticas em to-
das as suas áreas de atuação;
2. Incorporar tecnologias que previnam poluição e
riscos à segurança e saúde ocupacional e que permitam re-
duzir aspectos/perigos e consumo de energia;
3. Assumir o compromisso público de combate à cor-
rupção, defesa e proteção aos Direitos Humanos, Direitos da
Criança e Direitos Fundamentais do Trabalho, em alinhamento
a Princípios, Tratados e Convenções, respeitando a diversida-
de, individualidade e dignidade do ser humano;
4. Contribuir para melhoria da qualidade de vida dos
colaboradores, oferecendo condições para o equilíbrio entre
trabalho, saúde e família;
5. Promover a conscientização e o desenvolvimen-
to dos colaboradores, estimulando sua criatividade, e envol-
ver fornecedores, clientes e comunidade na implementação
da Política de Sustentabilidade SAMA.
Esta política é divulgada e está disponível às partes
interessadas.
47RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
A área de Almoxarifado gerencia os materiais renováveis e não
renováveis, recebendo-os e distribuindo-os para as áreas produtivas
e administrativas, conforme solicitado. O almoxarifado é responsável
também pelo controle de estoque do produto acabado. O Gerenciamento
de Resíduos está contemplado no MO-00075 onde estão descritos os
procedimentos para a segregação, acondicionamento, armazenamento
e destinação adequada e prevê ainda a aplicação da metodologia 3Rs
(Reduzir, Reutilizar, Reciclar). Para garantir a qualidade e eficiência do
processo de destinação dos resíduos, a SAMA contrata fornecedores
especializados e faz auditorias e visitas constantes. Campanhas de
sensibilização e conscientização são criadas para reduzir o consumo e
a geração dentro da organização.
Água – gerenciada pelo Sistema de Gestão da Água (SIGA), esse
bem é um dos elementos essenciais na mineração. A empresa tem o con-
sumo controlado, com reaproveitamento de 1,63% de toda água utilizada.
Energia – são realizados estudos constantes para diminuição
do consumo, inclusive com a substituição da matriz energética respon-
USO DE MATERIAIS E GERAÇÃO DE RESÍDUOS
G4-DMA-
Efluentes
e Resíduos |
G4-EN1 I
G4-EN2 |
G4-EN23 I
G4-EN25 |
G4-MM3 I
G4-MM11
sável pela secagem do minério. Foram testadas energias mais limpas
como o sebo de boi e o gás liquefeito de petróleo (GLP), sendo o GLP o
mais viável tanto economicamente quanto ambientalmente.
Embalagens (sacos de ráfia) – não há geração de resíduo
deste material. Os sacos de ráfia são reaproveitados diretamente no
processo de fabricação de telhas. Na mineração, com a utilização das
partes finais dos lotes de produtos acabados que não completaram um
palete, são formados novos lotes, onde na soma destas partes houve
um aproveitamento de 988 toneladas de minério. Isso representa uma
economia de 19.760 sacos de ráfia, o que corresponde a uma redução
de 0,4% em comparação com o ano de 2014.
Paletes – são reformados e reutilizados para a unitização das
embalagens do produto final.
Metálicos ferrosos e não ferrosos – podem ser reciclados
muitas vezes, com custos menores do que na sua criação inicial. A
SAMA contrata fornecedores especializados para efetuar a recicla-
gem dos fundidos.
DESEMPENHO AMBIENTAL E SOCIAL
48 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
RESÍDUOS GERADOS (T)
Método de disposição Tipo de resíduos 2015 2014 2013
Reutilização Perigosos 95,32 105,91 101,28
Reciclagem Não perigosos 402,61 437,88 403,56
Perigosos 43,64 55,92 43,28
Recuperação Não perigosos 47,37 57,29 32,63
Incineração Perigosos 0,12 0,11 0,11
Aterro Sanitário Não perigosos 39,9 35,4 52,5
Aterro Industrial Perigosos 152,88 11,76 22,65
Co-processamento Perigosos 30,5 46,23 31,56
Total 812,34 750,5 688,47
PERCENTUAL DE INSUMOS RECICLADOS G4- EN2
2015 2014 2013
Total de insumos usados na SAMA (t) 17.061,24 20.898,66 20.257,51
Total de insumos reciclados (t) 53,3 83,28 63,43
Percentual reciclados (%) 0,31 0,4 0,31
Quantidades totais de rejeitos gerados (t) 2015 2014 2013
Rejeito 3.638.995 4.894.989 4.494.713
Rejeito é o resíduos do processo de beneficiamento.
MATERIAIS UTILIZADOS POR PESO E VOLUME (TONELADAS)
Matéria Prima Insumo Direto Não Renovável * Reciclado 2015 2014 2013
Minério ** X X X 4.084.708,00 545125300 4.948.802,42
Estéril X X X 11.705.677,00 16085642 15.522.930,00
Plástico X X 223,01 292,37 262,34
Madeira (Paletes) X X 2575,36 3437,35 3.468,08
Gás GLP X X 2890,16 4006,57 3.774,15
Fundidos e Chaparias X X X 252,32 302,69 317,29
Metais (tubos de aço, vigas)
X X 61,75 65,51 65,66
Óleo diesel X X 7947,8 9125,94 8.869,44
Lubrificantes X X 167,03 212,3 213,37
Explosivos X X 2943,81 3455,92 3.287,17
Saco sanfonado para embalagem
X X 470,39 629,72 587,071
Acetileno X 0,5 0,441 0,488
FAZENDO CADA DIA MELHOR
49RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
G4-DMA-Biodiversidade |
G4-EN11 I G4-EN12 I G4-EN13 I
G4-EN14 I G4-MM1 | G4-DMA -
Plano de encerramento | G4-MM10
A Reserva Florestal, lo-
calizada na Serra de Cana Brava,
é formada pela vegetação típica
do Bioma Cerrado e faz parte da
Bacia hidrográfica do Alto Tocan-
tins. O clima é tropical úmido,
composto basicamente de duas
estações: uma com época de
chuvas de verão e outra de in-
vernos bastante secos. Entre as
diferentes fisionomias vegetais
presentes na Reserva Florestal
encontram-se: campos cerrados,
cerrado típico, cerradões, flores-
ta estacional, campos rupestres
e florestas de galeria. De acordo
com o Instituto Chico Mendes
(ICMBIO), a área abriga 10 es-
pécies de fauna, sendo três em
estado vulnerável. Duas de flora
vulneráveis.
APROXIMADAMENTE 80% DA ÁREA DE CONCESSÃO DA SAMA É CONSTITUÍDA
DE RESERVA FLORESTAL (25 KM2) E DE RESERVA LEGAL (9,9 KM2).BIODIVERSIDADE
As áreas impactadas
pela extração mineral têm sua
recuperação garantida por meio
do Programa de Recuperação de
Áreas Degradadas (PRAD), que
apresenta diretrizes de reconfor-
mação topográfica, restabeleci-
mento de drenagem superficial e
revegetação das áreas passíveis
de serem recuperadas. Essas
diretrizes buscam retornar as
áreas a uma condição não degra-
dada, distinta da original, mas
que deve assegurar a qualidade
ambiental e o reestabelecimento
das funções ecossistêmicas.
O processo de revegeta-
ção é o principal, pois contribui
para a restauração do equilíbrio
ambiental e propicia o desenvol-
vimento das espécies vegetais e
o retorno da biodiversidade. No
caso especifico da área da SAMA,
a presença de uma Reserva Flo-
restal bem preservada auxilia no
restabelecimento da conectivi-
dade biológica no longo prazo.
Desde o início de suas
atividades, a SAMA busca as-
segurar a qualidade ambiental
e o equilíbrio do ecossistema
através do processo de revege-
tação das áreas impactadas. De
1986 até os dias atuais já foram
recuperados 149,936 ha, onde
13,186 ha correspondem ao ano
de 2015/2016. Neste período
houve a continuidade aos estu-
dos de melhoria no processo de
revegetação, realizando testes
de adubação do solo, corretivos,
espécies de gramíneas e legumi-
nosas que melhor se adaptam ao
ambiente, entre outros.
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
DESEMPENHO AMBIENTAL E SOCIAL
50 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
Implantado em 1995,
trata-se de uma parceria com
o IBAMA (Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente) para a conser-
vação de espécies de quelônios,
como tartarugas da Amazônia,
tracajás, cágados, tigres d’água
e jabutis. O objetivo é sensibili-
zar e conscientizar a comunidade
acerca dos cuidados com o meio
ambiente. Atualmente, 869 que-
lônios estão sob a tutela do pro-
grama. O Projeto Quelônios está
estabelecido numa área de 29
mil m², trata-se do único Man-
tenedor da Fauna Silvestre den-
tro de uma empresa no Brasil e é
considerado padrão de referência
para esse tipo de iniciativa.
PROJETO QUELÔNIOS • Dentre os requisitos legais que
a SAMA deve cumprir perante os
órgãos governamentais está o
preenchimento do Relatório Anual de
Atividades Potencialmente Poluidoras
e Utilizadoras de Recursos Ambientais
– RAPP, da lei n0 10.165/2000. Este
relatório está disponível no site do
Ibama para a inserção dos dados
da mineradora. As informações
cadastradas anualmente são referentes
a movimentação de minério, resíduos,
emissões atmosféricas, vazão dos rios
e lagoas encontrados na Sama, fontes
energéticas e a quantidade de animais
existentes no Projeto Quelônios. Após
a inserção de todas as informações,
a mineradora fica legalizada junto ao
órgão, sendo emitido um relatório de
regularidade. Todo material ou insumo
que demande importação só é liberado
caso o certificado esteja atualizado.
Em caso de alguma vistoria do Ibama,
a Sama possui a documentação em dia,
conforme a lei exige.
RESPONSABILIDADE
FAZENDO CADA DIA MELHOR
51RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
As atividades inerentes à mineração podem causar
impactos significativos diretos e indiretos na biodiversidade.
Esses impactos são monitorados pelo Sistema de Gestão da
empresa por meio do Comitê de Meio Ambiente, em conjunto
com as áreas de Extração, Planejamento de Lavra e Projetos
Sociais e Sustentabilidade, que são responsáveis por acom-
panhar qualquer alteração nas operações que possam vir a
afetar a fauna e a flora.
Para certificar-se que o impacto das suas ativida-
des não afetam o meio ambiente nas áreas do entorno do
empreendimento, a empresa mantém um laboratório de con-
trole ambiental e realiza contínuo monitoramento por meio
de amostragens. A mineradora realiza também tratamento
e destinação correta de 100% dos resíduos e conta com la-
vanderia industrial para higienização dos uniformes, além
de vestiários com armários duplos para que os trabalhadores
possam guardar a roupa social e vestir o uniforme antes do
início das atividades. Essa dinâmica visa evitar que o traba-
lhador leve para o ambiente externo qualquer tipo de partícula
no uniforme industrial.
IMPACTOSG4-DMA-Impactos Econômicos
Indiretos | G4-EC7 Impactos na
Biodiversidade G4-EN12 | G4-MM2
DESEMPENHO AMBIENTAL E SOCIAL
• CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA ELABORAÇÃO E PLANEJAMENTO DA ÁREA ONDE OCORRERÁ A SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO;
• AUTORIZAÇÃO E LICENÇA DOS ÓRGÃOS AMBIENTAIS;
• MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR PELA ÁREA DE CONTROLE AMBIENTAL;
• CONFECÇÃO DE CASCATAS ENTRE OS TALUDES PARA DRENAGEM E DIMINUIÇÃO DA VELOCIDADE DA ÁGUA;
• REVEGETAÇÃO DAS BANCAS;
• RESGATE DE ANIMAIS E ENCAMINHAMENTO PARA A RESERVA FLORESTAL.
• MEDIÇÕES ANUAIS POR MEIO DO MÉTODO RINGELMANN. EM 2015 FORAM REALIZADAS 306 MEDIÇÕES E TODAS ESTAVAM DENTRO DOS PADRÕES.
• SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO PARA O AVANÇO DAS CAVAS;
• PERDA DE EXEMPLARES DA FLORA;
• FUGA DE ANIMAIS DA FAUNA.
• RUÍDO AMBIENTAL
• VIBRAÇÃO E RUÍDOS CAUSADOS PELA PERFURAÇÃO E DETONAÇÃO DAS ROCHAS;
• MOVIMENTAÇÃO DE MÁQUINAS E CAMINHÕES;
• EMISSÃO DE GASES ATMOSFÉRICOS.
IMPACTOS DIRETOS
IMPACTOS INDIRETOS
AÇÕES DE MITIGAÇÃO
FAZENDO CADA DIA MELHOR
52 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
53RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
A questão da água sempre teve atenção especial na gestão
sustentável da SAMA, muito antes do tema água ter ganhado noto-
riedade com a crise hídrica no Brasil. Essa preocupação passa pelos
esforços constantes em aumentar a reutilização, reduzir o consumo
e evitar a poluição.
Em 2015 o consumo total foi de 1.220.230,60 m³, sendo
RECURSOS HÍDRICOS
G4-DMA-Água
| G4-EN8 I
G4-EN9 |
G4-EN10 I
G4-EN22 I
G4-EN26
reutilizado 19.911,00m³, cerca de 95% a mais que 2014, quando a
empresa reutilizou 10.208,20m³. Essa água é bombeada de uma caixa
de decantação, no processo de umidificação do rejeito industrial do
beneficiamento. Esse número representa cerca de 1,63% do volume
total de água utilizada pela empresa.
As águas das cavas que devem ser esvaziadas para dar conti-
nuidade ao processo de lavra são destinadas às lagoas de decantação
(Lagoa das Tartarugas e Lagoa do Jacaré) e, posteriormente, aos corpos
d’água da Lagoa do Caju ou Córrego do Amianto, no qual são realizadas
análises químicas periódicas. A água das cavas também é usada para
evitar o desprendimento de poeira, sendo utilizadas na umidificação de
pistas, rejeito industrial e frentes a serem desmontadas.
• A SAMA tem rígido controle na gestão dos recursos hídricos, sendo esse aspecto essencial na manutenção da certificação da ISO 14000
O Sistema de Gestão SAMA possui procedimentos para assegurar o
controle do aspecto Água. A IT-0081 – Sistema de Águas e Efluentes – Medição e
monitoramento – fornece as instruções necessárias para gerenciamento dos tipos
de águas existentes nos processos SAMA. É de responsabilidade de cada área do
SGS, medir e controlar o consumo e uso de água nos processos, e quando necessário
lançar e gerenciar seus indicadores no SIGA.
DESEMPENHO AMBIENTAL E SOCIAL
54 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
Foram construídos dois novos reservatórios com capacida-
de de 700m³ cada, um total de 1400m³ de água. A mudança trará
diminuição do custo de manutenção da rede de água, além de maior
disponibilidade do recurso hídrico para a empresa e vila residencial.
Antes, a tubulação de água passava entre as duas cavas, agora foi
remanejada para o lado de fora, nas bancas de deposição.
Já os efluentes pro-
venientes de limpeza de pisos,
equipamentos e estrutura nos
processos SGS são direcionados
para as CDECs (Caixas de Decan-
tação) e quando necessárias para
as CSAOs (Caixa Separadora de
Água e Óleo), e posteriormente
para Lagoa de Estabilização do
ETE. No que se refere a esgoto
sanitário, a SAMA possui uma
ETE – Estação de Tratamento de
Esgoto, que recebe esgoto sani-
tário da Vila Residencial e Setor
Industrial. O tratamento dos
efluentes é físico-bacteriológico,
onde não há adição de produtos
químicos em nenhumas das eta-
pas do processo. Após o trata-
mento na Estação de Tratamento
de Efluentes, estes são direciona-
dos para lagoa de estabilização,
antes do descarte no Córrego do
Amianto. Em relação aos volumes
totais da vazão (810.475,20 m³) e
lançamento (147.643,20m³/ano),
foram descartados 18,22% de
efluentes no Córrego do Amianto.
Nesse corpo d’água são
realizadas análises químicas pe-
riódicas para avaliação da qualida-
de dos efluentes, em atendimento
a padrões estabelecidos pela re-
solução CONAMA 430/2011. Os
resultados das análises e avalia-
ções realizadas por colaboradores
das empresas ECOMAJ e Conágua
Ambiental e Laboratório de Con-
trole Ambiental SAMA (CAM) ates-
tam o cumprimento da legislação.
NOVOS RESERVATÓRIOS
GESTÃO DE EFLUENTESA SAMA NÃO GERA
EFLUENTES PROVENIENTES
DO SEU PROCESSO
INDUSTRIAL. TODO REJEITO
INDUSTRIAL É DEPOSITADO
NAS BANCAS ONDE SÃO
REVEGETADAS, QUE
ASSEGURAM PARA
O MEIO AMBIENTE UM
IMPACTO POSITIVO
FAZENDO CADA DIA MELHOR
55RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Como integrante do
Pacto Global, a SAMA tem ações
que são voltadas para a susten-
tabilidade nos seus mais diver-
sos aspectos. Entre eles o uso
consciente da água, tão essen-
cial para as atividades desenvol-
vidas na mineradora. Os monito-
ramentos frequentes, realizados
pela área de controle ambiental,
resultam em constantes mensu-
rações do seu uso na empresa.
Embora a quantidade de água
captada e armazenada seja de
1.366.050,46 m³ em 2015, a
Mineradora consumiu o total de
1.220.230,60 (cerca de 89,32%
do total captado), sendo que o
excedente continuou armazena-
do nas cavas.
Total de água retirada por fonte* – m3 2015 2014 2013
Água de superfície Rio Bonito 715.319,60 772.619,03 701.941,06
Água subterrânea Lençol freático 485.000,00 224.628,00 555.264,00
Água de chuva Coletada/Armazenada 165.730,86 194.620,86 658.389,12
Total de m3 1.366.050,46 1.191.867,89 1915594,16
** Continuidade em 2015 com Programa de Gestão Gerencial, que tem como objetivo assegurar o controle do Sistema de Águas e reduzir o consumo de água potável nos processos SAMA, para garantir melhoria contínua na gestão sustentável dos recursos hídricos. Entre as ações desenvolvidas destacam-se:
• A promoção do uso de água reciclada no processo de umidificação do rejeito industrial e de beneficiamento;• A manutenção e uso do sistema de água industrial na lavagem das máquinas pesadas e caminhões mina.
O abastecimento de
água da indústria e vila SAMA é
feito basicamente pelo rio Boni-
to. Em 2015, a vazão média do
rio Bonito foi de 374,26 L/s. O
valor outorgado* para retirada
de água neste corpo d'água é
de 50 L/s, durante 24 horas por
dia, o que corresponde a 13,36
% da vazão média anual. O vo-
lume médio retirado neste corpo
d'água em 2015 foi de 22,68L/s,
o equivalente a 6,06% da vazão.
Como boa prática am-
biental, a SAMA realiza anual-
mente cinco medições para
determinar a vazão do Rio Bo-
nito (três pela área de Controle
Ambiental e duas por empresa
externa).
Em 2015, a SAMA registrou derramamentos, porém nenhum si-
tuava-se próximo a corpo d’água. Foram seis vazamentos de óleo estima-
do em 1.362 litros ocorridos na área da mina e provenientes de caminhão
e equipamentos auxiliares da extração. O óleo derramado foi recoberto
com serragem, recolhido, entamborado e enviado ao coprocessamento.
Para impedir situações como essas, a empresa realiza constantes treina-
mentos dos profissionais que atuam nas frotas internas e externas e faz
frequentes vistorias nos veículos. (Saiba mais em Transporte)
DERRAMAMENTOS
RIO BONITO
CONSUMO
DESEMPENHO AMBIENTAL E SOCIAL
56 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
A eficiência energética é uma questão estratégica para a
SAMA, tanto é que, desde 2014, a empresa implantou o Sistema de
Gestão da Energia, ISO 50.001 (ainda não certificada), para fazer o
controle das suas principais matrizes energéticas: energia elétrica,
o diesel e o GLP.
No caso da energia elétrica, especificamente, a gestão é fei-
ta por meio do SGE (Sistema Gerenciador de Energia), um software
desenvolvido pela equipe de engenharia da empresa, juntamente com
um gerenciador de energia (hardware), que analisa todas as variáveis
ligadas ao uso, consumo e qualidade da energia elétrica da mineradora.
Acompanhando todos esses dados é possível controlar a demanda, o
fator de potência e o consumo de energia. Faz ainda parte da gestão o
CONSUMO DE ENERGIA DENTRO DA ORGANIZAÇÃO (GJ) G4-EN3 | G4-EN6
Consumo de energia direta (Gj) 2015 2014 2013 Não Renovável
GLP* 138.688,23 197.804,36 171.678,00 X
Óleo Diesel 344.791,72 389.403,74 420.740,68 X
Acetileno 20,42 18,08 25,37 X
Oxigênio 1.663,46 - -
Consumo de Energia Indireta (Gj) Não Renovável
Energia Hidrelétrica 207.917,43 274.942,65 252.590,57
Gás GLP 138.688,23 197.804,36 181.209,17 X
* Redução no consumo de Gás GLP no ano de 2015 quando comparado com 2014 devido à parada de uma das linhas de produção e redução na quantidade de dias trabalhados, com o objetivo de reduzir a quantidade de fibra (minério) estocada.
acompanhamento das faturas e do indicador de qualidade em kWh/t.
O avançado controle interno tem possibilitado ações correti-
vas quando são detectados desvios no consumo. Entre as principais
ações de redução de consumo tomadas pela empresa estão o uso de
bancos de capacitadores para correção de potência e que foi ampliado
recentemente, a iluminação a LED e a instalação de pequenas centrais
solares. Há ainda estudos para aquisição de ar-condicionado com a
tecnologia inverter (os compressores funcionam apenas na velocidade
necessária para manter o aquecimento ou resfriamento do ambiente)
e automação de iluminação industrial.
Embora tenha havido a redução do volume de produção da
mineradora em 2015, o consumo de energia elétrica se manteve em
função do funcionamento dos equipamentos, necessário mesmo com
baixa carga de minério. As ações tomadas durante o ano, como por
exemplo, a parada das instalações frontais quando o nível do SMS (silo)
estava acima de 70% e a parada da Usina 2, não foram suficientes
para atingir 100% da meta, mas contribuíram significativamente na
redução do consumo de energia elétrica da empresa.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
G4-EN3 |
G4-EN4 I G4
EN5 | G4-EN6 |
G4-EN7
INTENSIDADE ENERGÉTICA (GJ/T)
2015 2014 2013
Dentro da organização 2,99 2,77 2,90
Fora da organização 0,67 0,57 -
CONSUMO DE ENERGIA FORA DA ORGANIZAÇÃO (GJ)* G4-EN4
2015 2014
Energia Hidrelétrica 3.749,43 3.656,01GJ
Transporte e distribuição 151.436,83 174.770,94 GJ
* Energia renovável- Consumo de energia elétrica fora da organização (Vila Residencial) Energia renovável - Transporte e distribuição do produto acabado pelas transportadoras
No cálculo da intensidade energética considerou-se o consumo total de energia renovável e não renovável por tonelada de minério produzida dentro e fora da empresa
FAZENDO CADA DIA MELHOR
57RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
EMISSÕESG4-DMA-
Emissões |
G4-EC2 |
G4-EN15 |
G4-EN16 |
G4-EN17 |
G4-EN18 |
G4-EN19 |
G4-EN20 |
G4-EN21 |
G4-EN30
A SAMA CONTROLA DE FORMA RIGOROSA SUAS EMISSÕES, ATENDENDO
E SUPERANDO AS EXIGÊNCIAS LEGAIS E ÀS NORMAS AMBIENTAIS.
GEE
Emissão de gases de efeito estufa (GEE) nos escopos 1 e 2 são
mensuradas como medida para quantificar possíveis impactos no clima
e na biodiversidade. Como a contabilização do escopo 3 não é obrigatória
pela metodologia do Programa Brasileiro GHG Protocol, no momento, a
SAMA avalia se há indicações de materialidade para realizar este tipo de
avaliação e quais seriam os agentes de emissão mais representativos.
Em 2015, houve redução das emissões de CO2, sendo no escopo
1 de 18,24% e no escopo 2 de 23,92%, em comparação ao ano de 2014.
A queima de biodiesel no transporte pode emitir gases que
causam o efeito estufa. Por isso, são realizadas medições de fumaça
preta, utilizando uma escala colorimétrica (Método Ringelmann) para
monitoramento da qualidade do ar. A SAMA realiza, anualmente, a me-
dição em seus veículos que operam na planta industrial (Saiba mais em
Transportes). Para o aspecto “emissão fumaça preta”, em 2015 foram
realizadas 1454 medições, sendo 1347 ficaram no padrão 1 da escala e
107 no padrão 2 da escala Ringelmann.
EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA – GEE (em tco2e)1
2015 2014 2013
Emissões diretas de GEE (escopo 1) 2 43.428,51 53.119,65 53.067,45
Emissões indiretas de GEE provenientes da aquisição de energia (escopo 2)
7.462,85 10.499,09 6.812,96
1. Metodologias adotadas e fonte dos fatores de emissão: Norma NBR ISO 14064-3:2007, GHG Protocol (2014).Gases incluídos no cálculo: CO2, CH4, N2O, HFCS, PFCS, SF6, NF3. Não foram encontradas fontes de emissão envolvendo os gases da família PFC ou os gases SF6 e NF3.A abordagem selecionada para a consolidação dos limites organizacionais é o Controle Operacional.2. Em sua maioria, advinda da queima de biodiesel presente no diesel comercial
A redução de emissões de fontes relacionadas a processos
industriais, em geral apresentam poucas oportunidades de redução.
No entanto, na constante busca pela melhoria da gestão do carbono,
a Mineradora possui práticas de avaliação contínuas de potenciais
melhorias ligadas a manutenção, otimização de eficiência por conser-
vação de energia e reaproveitamento de perdas energéticas.
A taxa de intensidade de emissões de GEE para o ano de 2015
foi de 0,219310558 ton. produzida/ton. de emissões. A taxa de inten-
sidade de emissões de GEE é feita considerando o total de produção
do ano – em toneladas, sobre o total de emissões de GEE (escopo 1 e
2) do ano – em toneladas.0,150000
0,200000
0,2500000,2193106
0,204412
INDICADOR DE EMISSÃO: Toneladas produzidas pela geração de CO2e
Ton_prod/Ton Co2e 2014
Ton_prod/Ton Co2e 2015
* Gases incluídos no cálculo CO2, CH4, N2O, HFCs, PFCs, SF6, NF3.
DESEMPENHO AMBIENTAL E SOCIAL
58 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
No atual momento, a SAMA não possui estudo financeiro para
agir sobre os riscos relacionados às mudanças climáticas, mas faz um
acompanhamento das ameaças apresentadas com o objetivo de maxi-
mizar as externalidades positivas e minimizar as negativas. Entre os
riscos sob gestão estão:
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
G4-EC2
• ACOMPANHAMENTO DO AUMENTO
DO PREÇO DA ENERGIA
ELÉTRICA (DÉFICIT HÍDRICO
E USO DE TERMOELÉTRICAS),
QUE PODE INCIDIR NO
AUMENTO DOS CUSTOS PARA
EXTRAÇÃO, BENEFICIAMENTO E
TRANSPORTE.
• POSSIBILIDADE DO AUMENTO
DA AMPLITUDE DE MESES
COM DÉFICIT HÍDRICO E/
OU ALTERAÇÕES NO REGIME
HÍDRICO, RESULTANDO EM
FALTA DE ÁGUA PARA A
OPERAÇÃO DA EMPRESA.
• AUMENTO DA PRESSÃO
POR OCUPAÇÃO DE TERRAS
AGRICULTURÁVEIS (AGRICULTURA
COM USO MENOS INTENSIVO DE
ÁGUA). É POR ESSE MOTIVO QUE
A SAMA MANTÉM ÁREA VEGETAL
PRESERVADA. ENTRETANTO, HÁ A
AMEAÇA DE PRESSÃO POR MUDANÇAS
NO APROVEITAMENTO DA LAVRA.
• RISCO DE DESLOCAMENTO
DOS CENTROS DE
INCIDÊNCIAS DE DOENÇAS
TROPICAIS, O QUE
ACARRETA NA ELEVAÇÃO
NO CUSTO COM A SAÚDE
DOS TRABALHADORES.
EMISSÕES DE SUBSTÂNCIAS QUE DESTROEM A CAMADA DE OZÔNIO (SDO)
Na SAMA houve o consumo de 120 kg de HCFC-141b durante
o ano de 2015, registrado por emissões motivadas pelo sistema de
ar condicionado veicular em decorrência do calor excessivo do ano.
A SAMA PREVÊ APLICAR A “GESTÃO DE CARBONO” NA UNIDADE, CONSIDERANDO:
a) Manutenção do inventário para os anos base seguintes;b) Planejamentos para atuar na redução da emissão;c) Planejamentos para atuar em eventuais compensações.
FAZENDO CADA DIA MELHOR
59RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
A Mineradora tem um controle rígido das fibras em suspensão.
Todas as chaminés, aspiradores de pó e máquinas varredeiras têm o seu
sistema de filtros manga e cartucho monitorado periodicamente. A inspeção
também é realizada em diversos pontos da empresa e do seu entorno.
Desde outubro de 2010, o combustível utilizado nos cinco fornos –
com capacidade média de 53 ton/hora – para a secagem do minério é o GLP
(Gás Liquefeito de Petróleo), com um consumo médio de 232.181,25kg por
mês. O GLP possui fácil manuseio, transporte e armazenagem, além de ter
combustão prática e elevado poder calorífico. As vantagens também abarcam
os aspectos ambientais, já que trata-se de fonte limpa de energia – o GLP não
produz resíduos tóxicos, caracterizando principalmente baixas emissões de
monóxidos de carbono, óxidos de nitrogênio e materiais particulados. Assim,
reduz a emissão de gases do efeito estufa. Os resultados dos monitoramentos
de emissão, após a queima do gás realizado na saída da chaminé dos fornos,
apresentaram índices abaixo do limite estabelecido (veja tabela).
Emissões Atmosféricas (mg/Nm³) 2015 Limite padrão
Material Particulado (MP) 12,62 300
Óxidos de enxofre (SOx) 38,10 2700
Dióxido de nitrogênio (NOx) 27,03 1600
NOX, SOX E OUTRAS EMISSÕES SIGNIFICATIVAS
Comunidade
A SAMA apoia atividades relacionadas à educação, saúde,
prestação de serviços comunitários e ao voluntariado para promover
qualidade de vida e inclusão social dos moradores de Minaçu (GO).
SOCIAL Programa Portas Abertas: Com o objetivo de mostrar cada
vez mais a transparência de suas operações, a SAMA manteve ativo o
Programa Portas Abertas em 2015. Desde sua implantação em 2004,
a empresa tem procurado tornar o programa mais interessante, melho-
rando a sua estrutura de recepção e equipamentos e proporcionando
mais conforto para os visitantes, que até o último ano totalizaram mais
de 18 mil pessoas. Voltado para toda sociedade, principalmente para
escolas, universidades, instituições públicas, associações, clientes e
fornecedores, o programa propõe mostrar todo o processo produtivo –
desde a extração até o ensacamento do amianto crisotila, além de seus
projetos socioambientais.
Para realizar uma visita, basta agendar através do site da empresa, por e-mail ou pelo telefone do departamento de Comunicação Integrada.
DESEMPENHO AMBIENTAL E SOCIAL
G4-SO1 |
G4-SO2 I
G4-EC7
IMPACTOS SOCIAIS NA COMUNIDADEIMPACTOS AMBIENTAIS DIRETOS NEGATIVOS
• PRESERVAÇÃO DA RESERVA FLORESTAL NO ENTORNO DA MINERADORA
• CONTRATAÇÃO DE COLABORADORES E FORNECEDORES LOCAIS
• CAPACITAÇÃO DE PESSOAS DA COMUNIDADE POR MEIO DA EDUCAÇÃO NAS ESCOLAS SESI E SENAI
• QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA COLABORADORES: MAIS DE 600 COLABORADORES RECEBEM QUALIFICAÇÃO ENTRE TREINAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS
• FORMAÇÃO DE ARTESÃOS PELO SENAI/SAMA PARA A COOPERATIVA DE ROCHA E FIBRA DE BANANEIRA
• MANUTENÇÃO DE UMA COOPERATIVA DE ARTESÃOS
• VALORIZAÇÃO DA CULTURA LOCAL: APOIO A EVENTOS REALIZADOS NA CIDADE
• PATROCÍNIO PARA ATLETAS LOCAIS APROVAÇÃO DE PROJETOS UTILIZANDO INCENTIVOS DO ICMS
• PATROCÍNIO PARA FESTA DE ANIVERSARIO DA CIDADE
• MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DA COMUNIDADE
• VISITAS AOS MORADORES DE ENTORNO NA ÁREA RURAL LEVANDO ORIENTAÇÃO QUANTO AOS MALEFÍCIOS DAS QUEIMADAS
• CONTRIBUIÇÃO COM INFRAESTRUTURA E MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA NO ATENDIMENTO MÉDICO, LOCALIZADA NA ÁREA DA MINERADORA, PARA ATENDIMENTO DA COMUNIDADE. A EMPRESA FEZ PEQUENAS REFORMAS NO HOSPITAL E CONTRIBUIU COM MÃO DE OBRA.
IMPACTOS ECONÔMICOS DIRETOS POSITIVOS
IMPACTOS AMBIENTAIS DIRETOS POSITIVOS
• AUMENTO NA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS PELO MUNICÍPIO
• ENTRADA DE RECURSOS FINANCEIROS NO COMÉRCIO DEVIDO À GERAÇÃO DE RENDA RELATIVA AOS SALÁRIOS PAGOS PELA MINERADORA
IMPACTOS ECONÔMICOS INDIRETOS POSITIVOS
A empresa, durante suas operações não causa impactos negativos significativos reais e potenciais nas comunidades locais, pois atua de acordo com a legislação vigente.
FAZENDO CADA DIA MELHOR
60 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
61
DESENVOLVIMENTO E IMPACTO DE INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS OFERECIDOS
Doações incentivadas – 2015 (Total – R$ 3 milhões)
8% Educação30% Cultura 8% Saúde e saneamento*33% Esporte11% Combate à fome
e segurança alimentar10% Outros
* Em 2015 a empresa doou R$ 26.700,00 em serviços de melhoria nas valas do Aterro Municipal
Desenvolvido pela SAMA em Minaçu (GO), o Sambaíba apoia
jovens em risco social inserindo-os no mercado de trabalho, capaci-
tando-os, em parceria com o Senai, na confecção de artesanato com
rochas estéreis de serpentinito extraídas da mina, fibras de bananeira
agregadas ao papel reciclado.
PROGRAMA SAMBAÍBA
DESEMPENHO AMBIENTAL E SOCIAL
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
62 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
Preocupada com a preservação do meio ambiente e dona de uma
reserva florestal com mais de 3,6 km2, a SAMA, realiza anualmente uma
visita aos fazendeiros confrontantes, conscientizando-os sobre os riscos
das queimadas. Este trabalho é realizado geralmente no mês de junho pela
Segurança do Trabalho, Bombeiros e Agência Ambiental de Minaçu.
Além do trabalho de conscientização com os confrontantes, a
SAMA constrói aceiros nos limites da reserva, principalmente na época
da seca, e mantém uma vigília de agosto até novembro, visando acom-
panhamento e controle dos focos de incêndio em toda área.
A empresa conta com uma brigada de incêndio, que passa por
treinamentos internos e externos em parceria com o Corpo de Bombeiros
local. Estes treinamentos são de vital importância para capacitá-los
para atuarem em casos de emergência, como o combate a incêndios em
parceria com os fazendeiros confrontantes.
CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE OS RISCOS DAS QUEIMADAS
FAZENDO CADA DIA MELHOR
63RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
A SAMA acredita em pessoas e no poder transformador de pro-
jetos sociais que envolvem cultura e esportes. É por esse motivo que em
2015 a empresa investiu mais de R$ 3,5 milhões em projetos incenti-
vados (Lei Rouanet, Lei do Esporte, Fundo do Idoso e incentivos fiscais
referentes ao ICMS estadual).
AJUDA FINANCEIRA SIGNIFICATIVA RECEBIDA DO GOVERNO G4 EC4
2015
Incentivos fiscais referentes ao ICMS (estadual) devido na forma de patrocínio para esporte e cultura. 2.470.485,85
Lei Rouanet (federal) 655.000,00
Lei do Esporte 281.687,96
Fundo do Idoso 150.000
TOTAL 3.557.173,81
IMPACTOS ECONÔMICOS INDIRETOS SIGNIFICATIVOS G4-EC8
Incentivos fiscais 2015 2014 2013
Arrecadação de ICMS (R$) 25.793.423 22.383.421 19.664.622
ICMS recebido em Minaçu (R$) 27.506.751 23.936.530 27.220.352
Fundo de Participação dos Municípios (FPM) (R$)
14.580.968 13.722.296 12.773.019
Proporção FPM/ICMS % FPM Minaçu 0,53 0,57 0,47
http://www.portaldatransparencia.pr.gov.br/ - FPM
PROJETOS INCENTIVADOS
G4 EC4
• PATROCÍNIO AOS ATLETAS DA ASSOCIAÇÃO DOS
CORREDORES DE MINAÇU – ASCOM
• PATROCÍNIO DO ATLETA PAULO SERAFIM
• PATROCÍNIO DOS ATLETAS DA ASSOCIAÇÃO
NASCENTE DE VOLEIBOL DE MINAÇU – ANAVOM
DESEMPENHO AMBIENTAL E SOCIAL
64 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
O ano de 2015 foi mar-
cado por instabilidade política
e crise econômica crescente no
país que impactou o desempenho
da SAMA por meio da redução de
demanda do consumidor final.
Houve retração no volume de
vendas, não só no Brasil, mas
nas vendas para os principais
países para os quais a Empresa
exporta, especialmente no se-
gundo semestre.
Em 2015, a SAMA, ven-
deu 246,1 mil toneladas de mi-
neral crisotila, redução de 13,3%
em relação ao ano anterior. As
vendas para o mercado interno
contabilizaram 140,3 mil tone-
ladas, o que representa redução
de 6,9% na comparação entre os
anos de 2015 e 2014. No caso das
exportações, o volume de vendas
foi de 105,8 mil toneladas, o que
evidencia recuo de 20,5% na
comparação com o ano anterior.
Três fatores foram fundamentais
para composição desse cenário:
(i) o arrefecimento da economia
em vários mercados, principal-
mente da Ásia; (ii) a entrada de
um produto concorrente na Índia;
e (iii) a pressão da concorrência
DESEMPENHO OPERACIONAL E ECONÔMICO-FINANCEIRO
G4-DMA-
Desempenho
econômico |
G4-EC1
286 246275
13 1514
291 232311
Evolução de produção e venda (mil/t)
Produção Venda
Vendas – mercado interno e externo
Mercado interno Mercado Externo
15
246
14
275
13
256
122125
106
165 151 140
CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
russa – que resultou em queda
do preço de venda para ganhar
ainda mais competitividade.
Ainda assim, no final de 2015, a
SAMA manteve sua participação
entre as três maiores minerado-
ras produtoras do mineral criso-
tila no mercado mundial.
Ao final de 2015, foi apurado um CPV de R$ 214,1 milhões ante
R$ 207,0 milhões em 2014, valor 3,4% maior em termos absolutos.
Contudo, na comparação como participação da receita líquida, apura-
-se melhora de 0,5 p.p., partindo de 50,8% em 2014 para 50,3% em
2015. Contribuiu para o melhor desempenho, o efeito da valorização do
dólar sobre a receita e as ações de busca de eficiência desenvolvidas
ao longo do ano.
Mesmo com todos os obstáculos encontrados ao longo do ano,
o acompanhamento próximo das equipes de gestão garantiu para a
SAMA o cumprimento da meta orçamentária financeira, superando o
previsto em 15,5%. A eficiência alcançada com o controle de demanda
e produção e o uso de metodologias como o Seis Sigma permitiram a
elaboração e o desenvolvimento de projetos de controles de custo, o que
proporcionou melhorias de procedimentos e processos, com resultados
importantes para o alcance das metas financeiras. Em 2015, essas
ações representaram, no mínimo, 4% do resultado financeiro.
FAZENDO CADA DIA MELHOR
65RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
Em 2015, os investimen-
tos totalizaram R$ 9,9 milhões,
tendo sido realizados com recur-
so próprios e priorizando o au-
mento da produtividade da uni-
dade industrial, a manutenção da
operação, medidas antipoluição,
higiene, segurança e meio am-
biente. Houve redução de 16,86%
em relação ao ano anterior.
O valor registrado em
2015 foi inferior ao previsto para o
ano, principalmente, em função de
melhor negociação dos custos dos
projetos orçados e realizados.
Entre as principais ações
realizadas, destacam-se a adequa-
ção da unidade industrial para aten-
der a NR-12, a relocação da tubula-
ção de água potável, equipamentos
de mineração e controle de poluição.
INVESTIMENTOS
O valor adicionado líquido registrado pelas operações da SAMA
em 2015 foi de R$ 327 milhões, representando 77% da receita líquida.
A maior parte foi direcionada à remuneração de capital de terceiros.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)
Distribuição do valor adicionado
19% Pessoal24% Impostos, taxas e contribuições31% Remuneração de capital de terceiros26% Remuneração de capitais próprios
DESEMPENHO OPERACIONAL E ECONÔMICO-FINANCEIRO
66 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (em R$ milhares)
2015 2014 2013
Receitas 496,79 478,63 456,80
Vendas de mercadorias, produtos e serviços 496,82 478,38 456,75
Outras receitas 0,03 0,25 0,03
Receitas relativas à construção de ativos próprios - - -
Provisão para créditos de liquidação duvidosa – reversão/(constituição) - - 0,01
Insumos adquiridos de terceiros 259,54 252,96 218,12
Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - - -
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 259,54 252,96 218,12
Perda/Recuperação de valores ativos - - -
Outras doações - - -
Valor adicionado bruto 237,25 225,67 238,68
Depreciação, amortização e exaustão 14,88 19,24 16,67
Valor adicionado líquido produzido pela entidade 222,37 206,44 222,01
Valor adicionado recebido em transferência 104,14 34,88 1.545,94
Resultado da equivalência patrimonial 0,09 0,09 0,11
Receitas financeiras 104,05 34,79 30,44
Outras - - -
Valor adicionado total a distribuir 326,51 241,32 1.515,38
Distribuição do valor adicionado 326,51 241,32 252,56
Pessoal 60,74 59,96 56,63
Remuneração direta 45,51 46,27 42,17
Benefícios 11,64 11,13 12,24
FGTS 3,59 2,56 2,22
Impostos, taxas e contribuições 78,99 77,69 79,55
Federais 44,12 43,07 44,70
Estaduais 34,19 34,08 34,27
Municipais 0,68 0,54 0,58
Remuneração de capital de terceiros 103,11 32,64 40,28
Juros 102,61 32,13 39,86
Aluguéis 0,44 0,51 0,41
Outras - - -
Remuneração de capitais próprios 83,67 71,02 76,12
Juros sobre capital próprio 5,54 4,51 4,49
Dividendos 81,68 65,69 71,57
Lucros retidos 3,55 0,82 0,06
Participação dos não controladores nos lucros retidos - - -
FAZENDO CADA DIA MELHOR
67RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
METAS ESTABELECIDAS EM LINHA COM O COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE
Metas assumidas em 2014Desempenho 2015 (Atingida/Parcial/ Não atingida)
Compromisso para 2016
Reduzir 2% da geração de borra de óleo e graxa. Atingida Reduzir 2% da geração de borra de óleo e graxa.
Reduzir 2% da geração de sucatas ferrosas. Não atingida Reduzir 2% da geração de sucatas ferrosas.
Reduzir 1% da geração de sucatas não ferrosas (fundidos). Atingida Reduzir 1% da geração de sucatas não ferrosas (fundidos).
Reduzir 0,5 % da geração de plástico lona. Não atingida Reduzir 0,5 % da geração de plástico lona.
Reduzir 1,0% da geração de plástico película. Atingida Reduzir 1,0% da geração de plástico película.
Reduzir 3% da geração de resíduos de carga sinistrada. Atingida Reduzir 3% da geração de resíduos de carga sinistrada.
Reduzir 5% do consumo de água tratada na área industrial. Não atingida Reduzir 5% do consumo de água tratada na área industrial.
Implantar 10 projetos com a metodologia Seis Sigma em 2015. Não atingida Implantar 7 projetos com a metodologia seis sigma em 2015 nas divisões GBS, GMM e GPE.
Implantar projetos, estimados em R$ 2 milhões, com a metodologia Seis Sigma, que proporcionem economia.
Atingida Implementar projetos com a metodologia seis sigma estimados em R$ 2 milhões, que proporcionem economia.
Atingir 80% de satisfação na Pesquisa de Clima Organizacional. Atingida Atingir 80% de satisfação na pesquisa de clima organizacional.
Atingir < 5% de rotatividade operacional. Atingida
Reduzir em 100% o material retido na tela de 30 milímetros. Atingida Reduzir em 100% o material retido na tela de 30 milímetros.
Reduzir em 20,5 horas diárias a falta de alimentação no britador. Atingida Reduzir em 0,9 horas diárias a falta de alimentação no britador.
Aumentar a vida útil das telas em 41%. Atingida Reduzir o consumo das telas da planta do beneficiamento em 10%
Recuperar globalmente a planta de beneficiamento em 90,17%. Atingida Recuperar globalmente a planta de beneficiamento em >= 90%.
Britar acima de 14 horas diárias. Atingida Britar 14,0 horas diárias
Registrar ações preventivas: >= 101. Atingida Registrar ações preventivas: >= 15.
Registrar Super: >= 602. Atingida Registrar super >= 60.
Ocorrência de acidente TF1: 03. Não Atingida Redução da taxa de frequência global em ralação ao ano anterior => 5%
Índice de participação das áreas nas reuniões da Cipamin: > 80%.
Atingida Índice de participação das áreas nas reuniões da cipamin: > 80%.
Horas em treinamento e conscientização voltadas para segurança do trabalho: > 120 horas.
Atingida
Ocorrência de incêndio na reserva florestal: 0. Atingida Ocorrência de incêndio na reserva florestal: 0.
Presença de fibras inorgânicas nas fontes estacionarias: <= 0,1 f/cm3 (média anual).
AtingidaPresença de fibras inorgânicas nas fontes estacionarias: <= 0,1 f/cm3 (média anual).
Presença de fibras inorgânicas nos postos de trabalhos: <= 0,1 f/cm3 (média anual).
Atingida Presença de fibras inorgânicas nos postos de trabalhos: <= 0,1 f/cm3 (média anual).
Reduzir energia em 1% em relação à média dos períodos úmido e seco para 247,6 kWh/t e 245,1 kWh/respectivamente.
Não Atingida Redução do consumo de energia elétrica em 0,5% em relação a energia consumida em 2015.
Garantir o controle do valor de óleo e graxa nas CSAOs das áreas do SGS para atendimento do limite estabelecido em legislação.
Atingida Garantir o controle do valor de óleo e graxa nas csaos das áreas do sgs para atendimento do limite estabelecido em legislação.
Zero não conformidade por aspecto ambiental significativo. Atingida Zero não conformidade por aspecto ambiental significativo.
1. Ações que devem ser realizadas antes de um acontecimento potencial; 2. Estímulo da empresa para que colaboradores registrem situações de riscos; 3. Acidente fatal zero.
METAS
DESEMPENHO OPERACIONAL E ECONÔMICO-FINANCEIRO / METAS
68 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS
• 150 Melhores Empresas para se Trabalhar 2015
Revista Você S.A
1° lugar do setor de mineração
• Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil 2015
Great Place to Work e Revista Época
Pequenas e médias empresas – 1°lugar –
Destaque na dimensão da prática de gestão “Celebrar”
• Melhores Empresas para Trabalhar – Centro-Oeste 2015
Great Place to Work e Jornal O Popular
1°lugar
• Melhores Empresas para Trabalhar na América Latina 2015
Great Place to Work
Empresas com mais de 500 funcionários – 6° lugar
COMO RESULTADO DA ATENÇÃO ESPECIAL QUE A SAMA EMPREGA DIARIAMENTE À GESTÃO
DE PESSOAS E SUSTENTABILIDADE, EM 2015 FOI RECONHECIDA COM OS PRÊMIOS:
• 17° Prêmio de Excelência da Indústria
Minero-Metalúrgica Brasileira 2015
Revista Minérios Minerales
Projeto Redução de 5% de água na área industrial
• Premio Ser Humano Goiás 2015
Associação Brasileira de Recursos Humanos – ABRH
2º lugar – Melhores Práticas em Integração e Conquista de Talentos
3º lugar – Melhores Práticas em Gestão de Pessoas
• Prêmio IDHO 2015
Grupo Gestão RH
10 Melhores Empresas em IDHO – Indicador de Desenvolvimento
Humano Organizacional
• Os RHs mais Admirados do Brasil e Destaque
Estadual de Goiás 2015
Revista Gestão RH Personalidade – Moacyr de Melo Junior
FAZENDO CADA DIA MELHOR
69RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
ÍNDICE REMISSIVO GRICONTEÚDOS PADRÃO GERAIS
Conteúdos padrão gerais Página OmissõesPacto global (princípios)
ESTRATÉGIA E ANÁLISE
G4-1 12
G4-2 12, 35, 38
PERFIL ORGANIZACIONAL
G4-3 7
G4-4 7
G4-5 74
G4-6 26, 32
G4-7 34
G4-8 24
G4-9 10
G4-10 15 6
G4-11 21 3
G4-12 42
G4-13Não houve mudanças significativas
em relação ao ano passado
G4-14 38
G4-15 43
G4-16 43
ASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES
G4-17 4
G4-18 4
G4-19 4
G4-20 4
G4-21 4
G4-22 4
G4-23 4
ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS
G4-24 4
G4-25 4
G4-26 4
G4-27 4
PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS / ÍNDICE REMISSIVO GRI
70 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
FAZENDO CADA DIA MELHOR
Conteúdos padrão gerais Página OmissõesPacto global (princípios)
PERFIL DO RELATÓRIO
G4-28 4
G4-29 4
G4-30 4
G4-31 4
G4-32 4
G4-33 4
GOVERNANÇA
G4-34 34
G4-35 34
G4-36 34
G4-37 22
G4-38 34
G4-39 43
G4-40 34
G4-41 34
G4-42 34
G4-43 34
G4-44 34
G4-45 34
G4-46 34
G4-47 22
G4-48O Relatório da SAMA é
aprovado pelo Diretor Geral
G4-49 14
G4-50 19
G4-51 19
G4-52 19
G4-53 19
G4-54 Informação confidencial
G4-55 Informação confidencial
ÉTICA E INTEGRIDADE
G4-56 11 10
G4-57 37 10
G4-58 37 10
71RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS
AspectosInformação sobre a forma de gestão e indicadores
Página Omissões Pacto global (princípios)
CATEGORIA: ECONÔMICA
Desempenho econômico
G4-DMA 64
G4-EC1 64
G4-EC2 57, 58 7
G4-EC3 20
G4-EC4 63
Presença no mercado
G4-DMA 19
G4-EC5 19 6
G4-EC6 15 6
Impactos econômicos indiretos
G4-DMA 51
G4-EC7 60, 71
G4-EC8 63
CATEGORIA: AMBIENTAL
Materiais
G4-DMA 46
G4-EN1 47 7 | 8
G4-EN2 47, 48 8
Energia
G4-DMA 46
G4-EN3 56 7 | 8
G4-EN4 56 8
G4-EN5 56 8
G4-EN6 56 8 | 9
G4-EN7 56 8 | 9
Água
G4-DMA 56
G4-EN8 53 7 |8
G4-EN9 53 8
G4-EN10 53 8
Biodiversidade
G4-DMA 49
G4-EN11 49 8
G4-EN12 49, 51 8
G4-MM1 49
G4-MM2 51
G4-EN13 49 8
G4-EN14 49 8
Emissões
G4-DMA 57
G4-EN15 57 7 | 8
G4-EN16 57 8
G4-EN17 57 8
G4-EN18 57 8
G4-EN19 57 8 | 9
G4-EN20 57 7 |8
G4-EN21 57 7 |8
ÍNDICE REMISSIVO GRI
72 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
AspectosInformação sobre a forma de gestão e indicadores
Página Omissões Pacto global (princípios)
Efluentes e resíduos
G4-DMA 47
G4-EN22 53 8
G4-EN23 47 8
G4-EN24 46 8
G4-MM3 47
G4-EN25 47 8
G4-EN26 53 8
TransporteG4-DMA 32
G4-EN30 32, 57 8
GeralG4-DMA 46
G4-EN31 46, 48 7 | 8 | 9
CATEGORIA: SOCIAL
SUBCATEGORIA: Práticas trabalhistas e trabalho decente
Emprego
G4-DMA 15
G4-LA1 15 6
G4-LA2 20
G4-LA3 20 6
Relações trabalhistas
G4-DMA 21
G4-LA4 21, 39 3
G4-MM4 Não houve greve em 2015
Saúde e segurança do trabalho
G4-DMA 39
G4-LA5 39
G4-LA6 39, 41
G4-LA7 39
G4-LA8 21
Treinamento e educação
G4-DMA 18
G4-LA9 18 6
G4-LA10 20
G4-LA11 19
SUBCATEGORIA: Direitos humanos
Direitos indígenas
G4-DMA 45
G4-HR8 Não houve casos de violação
aos direitos indígenas em 2015
G4-MM5 Não realizamos atividades
de mineração em área indígena ou adjacentes a ela em 2015
1
FAZENDO CADA DIA MELHOR
73RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2015
AspectosInformação sobre a forma de gestão e indicadores
Página Omissões Pacto global (princípios)
SUBCATEGORIA: Sociedade
Comunidades locais
G4-DMA 45
G4-SO1 60 1
G4-SO2 60 1
G4-MM6Não tivemos conflito
pelo uso de terra em 2015
G4-MM7Não houve queixas
e nem demandas para resolução de conflitos
Combate à corrupção
G4-DMA 36
G4-SO3 36 10
G4-SO4 36 10
G4-SO5 36 10
Concorrência deslealG4-DMA 42
G4-SO7 42
SUBCATEGORIA: Responsabilidade pelo produto
Saúde e segurança do cliente
G4-DMA 25
G4-PR1 25
G4-PR2
Não houve ocorrências de não conformidade com regulamentos
e códigos voluntários relacionados aos impactos causa dos por produtos e serviços
na saúde e segurança durante seu ciclo de vida em 2015
Rotulagem de produtos e serviços
G4-DMA 33
G4-PR3 33
G4-PR4 33
G4-PR5 42
Comunicação de marketing
G4-DMA 33
G4-PR6 33
G4-PR7
Não foram registrados casos de descumprimento a regulamentos e códigos voluntários relacionados a
comunicação de marketing, publicidade, promoção e patrocínio
PROTOCOLO SETORIAL DE MINERAÇÃO E METAIS
CATEGORIA: SOCIAL
SUBCATEGORIA: Sociedade
Mineração artesanal e em pequena escala
G4-DMA 25
MM8Não atuamos em área de mineração
artesanal
AssentamentoG4-DMA 44
MM9Não atuamos em áreas
de assentamento
Plano de encerramentoG4-DMA 49
MM10 49
ÍNDICE REMISSIVO GRI
74 SAMAMINERAÇÕES ASSOCIADAS
Grupo de Elaboração
Adriana Faria Mendes
Ailton Rodrigues
Andrei Pastoukhov
Antônio Josenil de Oliveira Moreira
Antônio Romancini
Antonisio de Souza
Augusto Renaldo Alves Rego
Benedito Aparecido Sertori
Cilene Bastos de Paula
Demeval Barbosa da Silva
Douglas Freitas Moreira
Djair Gonçalves da Cruz
Éder Lucas
Eduardo Andrade Ribeiro
Edson Benito Rubio
Edson Cesar de Souza
Eliene Rodrigues Dias
Elizania Moreira dos Santos
Fábia Soares Cunha Santana
Fábio Correa Storari
Fernando Sulino Macedo
Francisco Pinheiro de Moura Neto
Geneci Celírio
Georlando Oliveira Barreto
Gildo Candido Ribeiro
Gilvania Maria Barbosa
Iris Ronaldo Dias
Jarbas Pereira Caixeta
Joaquim Alves Silva
João Fabio Alves Pardin
Josemar Gomes da Silva
Juraci Ramos Queiroz
Kassio Junior Pereira de Souza
Katiucia Moreira da Silva
Laércio Silva Rocha
Loide Gomes Valadares da Silveira
Lourinaldo Cordeiro de Moura
Luciana de Oliveira Dorneles Braga
Maristela Martins Silva
Marcos Aurelio Dutra
Michaella Almeida de Oliveira
Mirian Rosa
Moacyr de Melo Júnior
Odair Pereira da Silva
Raniel Barsanulfo Batista
Reni de Oliveira Couto
Roberto Fratantonio
Roberto Pereira Passos
Rubens Rela Filho
Sergio Luís Oliveira
Silas Alves Gonçalves
Verusca de Castro Mesquita
Wagner Ventura Calvo
DADOS CORPORATIVOSG4-5
• Minaçu (GO)
Mina de Cana Brava – Caixa Postal 01
CEP: 76450-000
• São Paulo (SP)
Rua Dr. Fernandes Coelho, 85 – 2º andar
CEP: 05423-040
• Créditos
www.sama.com.br
• Coordenação interna
Rubens Rela Filho
Moacyr de Melo Junior
Cilene Bastos de Paula
• Texto, projeto gráfico, produção e consultoria GRI
globalRI
• FOTOS Acervo Sama
• Inventário de GEE
NBS Consulting Group
• Agradecemos as contribuições de:
Marcondes Braga de Moraes – Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC)
Valdivino Eterno de Oliveira – Orica
Samuel Correia – Refrigeração Minaçu
FAZENDO CADA DIA MELHOR
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