Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária 2015
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Relatório de Auto-avaliação do Curso de Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
Conselho para a Avaliação e Qualidade /
Gabinete de Qualidade, Avaliação e
Procedimentos
Comissão Científica do Curso
2015
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária 2015
Índice
1. Identificação/Caracterização do Ciclo de Estudos ...................................................................... 4
1.1. Objetivos definidos para o ciclo de estudos .................................................................. 4
1.2. Inserção do ciclo de estudos na estratégia institucional de oferta formativa ................. 5
2. Fundamentação e Memória Histórica do Ciclo de Estudos ......................................................... 6
2.1. Criação/Início de Funcionamento do Ciclo de Estudos .................................................. 7
2.2. Reestruturação do Ciclo de Estudos .............................................................................. 8
3. Estrutura curricular ................................................................................................................... 8
3.1. Enquadramento ............................................................................................................ 8
3.2. Organização do plano curricular ................................................................................. 10
4. Plano de estudos ..................................................................................................................... 11
5. Estágios/Projetos .................................................................................................................... 13
6. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade ................................................ 13
6.1. Descrição da estrutura organizacional responsável pela criação e revisão do ciclo de
estudo................................................................................................................................ 13
6.2. Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos ................................... 14
6.3. Procedimentos para a avaliação periódica do ciclo de estudos.................................... 15
6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos .................... 15
7. Recursos Materiais .................................................................................................................. 15
7.1. Áreas disponíveis ........................................................................................................ 15
8. Equipamentos ......................................................................................................................... 16
9. Pessoal Docente ...................................................................................................................... 18
9.1. Equipa docente do ciclo de estudos ............................................................................ 18
10. Estudantes .............................................................................................................................. 21
10.1. Caracterização dos estudantes.................................................................................... 21
10.1.1. Caracterização - Género e Idade ............................................................................ 21
10.1.2. Caracterização - Distrito de Residência ................................................................. 22
10.1.3. Caracterização – Percurso académico .................................................................... 22
11. Procura do ciclo de estudos .................................................................................................... 23
12. Regime de Ingresso ................................................................................................................. 24
13. Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante ............................................................... 25
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14. Estudantes com Apoio Social ................................................................................................... 26
15. Resultados Académicos ........................................................................................................... 26
16. Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular ................................................... 27
17. Taxas de sucesso ..................................................................................................................... 28
18. Opinião dos estudantes sobre o Curso e Unidades Curriculares ............................................... 29
19. Taxa de Abandono .................................................................................................................. 31
20. Ambiente de Ensino/Aprendizagem ........................................................................................ 31
21. Empregabilidade ..................................................................................................................... 32
22. Resultados da atividade científica, pedagógica e tecnológica .................................................. 32
23. Internacionalização ................................................................................................................. 36
24. Protocolos de Cooperação e Parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos ..................................... 37
25. Análise SWOT do ciclo de estudos ........................................................................................... 39
25.1. Pontos Fortes ............................................................................................................. 39
25.2. Pontos Fracos ............................................................................................................. 40
25.3. Oportunidades............................................................................................................ 40
25.4. Constrangimentos ...................................................................................................... 41
25.5. Propostas de Ações de Melhoria ................................................................................. 41
26. Considerações Finais ............................................................................................................... 43
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Nota Prévia
O presente documento corresponde ao Relatório síntese anual das atividades desenvolvidas no
âmbito do Curso de Mestrado em Psicogerontologia Comunitária durante o ano letivo de 2014-
2015, conforme está estipulado no artigo 68.º dos Estatutos do Instituto Politécnico de Beja,
publicados em Diário da República, em 2 de Setembro de 2008, nomeadamente, do artigo 9º do
Regulamento Escolar Interno dos Cursos de 2º Ciclo do Instituto Politécnico de Beja.
A estrutura do Relatório resulta da proposta de guião facultada pelo Presidente do Conselho de
Avaliação da Qualidade.
O Relatório será apreciado nos órgãos do IPBeja, a saber, Conselho Pedagógico e Conselho
Técnico-Científico.
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1. Identificação/Caracterização do Ciclo de Estudos
Designação do Ciclo de Estudos: Curso de Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
Código: 450
Grau: Mestre
Unidade Orgânica: Escola Superior de Educação de Beja
Regime de funcionamento: Pós-laboral
Área científica predominante do ciclo de estudos: 31 - Ciências Sociais e do Comportamento/
311-Psicologia
Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 90 ECTS
Duração do ciclo de estudos: 1,5 ano (3 semestres)
1.1. Objetivos definidos para o ciclo de estudos
Os objetivos definidos para o curso de mestrado em apreciação têm como elementos referenciais
a formação generalista dada à maioria dos licenciados a nível nacional e, em particular, aos alunos
dos cursos ministrados no Instituto Politécnico de Beja. Com este curso pretende-se solidificar
competências profissionais adquiridas e potenciar a emergência de opções e decisões reflexivas,
criativas e interventivas face ao cenário de envelhecimento da população no sentido de prevenir o
risco de vulnerabilidade deste grupo etário mais avançado. Entre outras problemáticas
destacamos as situações de doença mental, violência, exclusão, privação, isolamento, pobreza,
limitações de ordem física, psicológica ou social, desigualdades sócio–económicas-culturais,
precarização, e sofrimento individual e comunitário.
Como definidores do Perfil de formação deste profissional especialista em Psicogerontologia
Comunitária são contemplados os objetivos gerais que têm a ver com o perfil assente no propósito
estratégico da construção de uma cultura do respeito e do acompanhamento dos mais velhos da
nossa sociedade. Perspetivando-se a formação de um profissional conhecedor e problematizador
dos vários domínios do desenvolvimento humano no seu envelhecimento e contemplando as
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várias áreas do saber constituintes do seu repertório pessoal e profissional, foram considerados os
objetivos gerais, que a seguir se transcrevem e que facultam uma formação especializada que
permita:
a) Atualizar os conhecimentos e técnicas sobre o desenvolvimento psicológico, físico, mental
e social do processo de envelhecimento;
b) Organizar e implementar ações de formação pessoal, social e educacional e ações de
promoção da saúde, de prevenção do risco desta faixa etária e do bem-estar do geronte;
c) Adquirir competências para intervir de forma responsável na resolução dos problemas que
possam surgir a nível da saúde mental dos gerontes;
d) Aplicar os meios de avaliação e diagnóstico das capacidades humanas. Desenvolver
programas de intervenção e formação em instituições ligadas à população sénior, que
favoreçam a cultura do envelhecimento produtivo;
e) Aplicar os meios básicos para prestação de cuidados de saúde a gerontes e colaborar na
sua reabilitação. Participar de forma empreendedora na luta anti pobreza, no sentido de
satisfazer as necessidades básicas da população idosa, direcionando os recursos para a
sustentabilidade.
1.2. Inserção do ciclo de estudos na estratégia institucional de oferta formativa
A existência de um 2º ciclo de estudos em Psicogerontologia Comunitária é totalmente coerente
com a estratégia e a missão assumidas pelo Instituto Politécnico de Beja, no sentido em que se
assume como uma INSTITUIÇÃO EDUCATIVA PRÓ-ATIVA “ao serviço da produção e difusão do
conhecimento, criação e transmissão de cultura e do saber de natureza profissional (…)
concentrado especialmente em formações vocacionais e em formações técnicas avançadas
orientadas profissionalmente (…)”. (Diário da República, 2008: p. 38465). Assumindo o
pressuposto da pro-atividade e consciente do contexto socioeconómico dominante e da
população envelhecida, em particular do Alentejo, a formação de profissionais tecnicamente
habilitados com competências para a área do envelhecimento e intervenção psicológica,
gerontológica e comunitária, com competências para o planeamento, a criação e a gestão de
respostas sociais ajustadas à promoção do desenvolvimento social e económico enriquece
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adicionalmente a estratégia assumida. Garante-se o investimento numa formação única
profundamente comprometida com a estratégia de garantir melhores nível de empregabilidade e
de fomento da capacidade empreendedora dos ativos da região na área do envelhecimento. A
criação recente de uma incubadora de empresas no campus do IPBeja e a parceria estratégica
desenvolvida com o Instituto de Empreendedorismo Social são duas ferramentas adicionais
disponíveis e consolidam a aposta na psicogerontologia e no desenvolvimento comunitário e de
especialização formativa. Realça-se adicionalmente que uma das áreas de intervenção estratégica
consignados no seu Plano Estratégico 2014-2017 é o Planeamento e a Intervenção Comunitária
que "... emerge do efetivo compromisso social com o território e visa o desenvolvimento da
investigação aplicada para a definição de estratégias de atuação em territórios de baixa densidade
demográfica... direcionada às problemáticas, às características e aos perfis da população que
habitam esses territórios (... ) que (... ) possam contribuir para a sustentabilidade social". (Plano
Estratégico do IPBeja 2014-2017, 2014: 4). Foi neste seguimento que o IPBeja criou em 2013 o
Observatório das Dinâmicas do Envelhecimento no Alentejo. Surge no âmbito do funcionamento
do IPBeja como Comunidade Aberta, Solidária, Participativa e Coerente e do entendimento da
relevância da sua Dimensão Social. O ODEA- IPBeja tem como principal objetivo constituir-se como
um centro de investigação, desenvolvimento e intervenção no domínio do envelhecimento.
Concretiza a sua função avaliando e monitorizando o estado da população envelhecida no
Alentejo, realizando a produção de investigação, conhecimento e divulgação sobre o
envelhecimento neste território através do Centro de Investigação e Apoio ao Envelhecimento
Ativo e intervindo ao nível da comunidade, nas vertentes da promoção do desenvolvimento
humano, da formação, da capacitação e da proteção dos mais pobres e desfavorecidos desta faixa
etária.
2. Fundamentação e Memória Histórica do Ciclo de Estudos
No ano letivo de 2008/2009 estava a ser ministrada na Escola Superior de Educação do IPBeja um
Curso de Especialização Tecnológica em Psicogerontologia (Nível 4) (CNAEF 311) que possibilitou o
contato com diversas instituições cooperantes no âmbito da Pratica Profissional em Contexto de
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Trabalho. Esta experiência fundamentou o investimento numa abordagem e intervenção
psicológica e comunitária do envelhecimento e evidenciou a necessidade de ser realizada uma
formação e investigação de nível mais avançado nesta área.
Constatou-se também que, no domínio do envelhecimento, não existia em 2009 nenhuma oferta
formativa de 2º Ciclo (Nível 7), na área da Psicogerontologia Comunitária, no Sul de Portugal, que
desse seguimento a licenciaturas de áreas cientificas de profissionais que atuando com os mais
velhos procuravam uma especialização superior. Neste seguimento, surge a proposta do curso de
2º Ciclo, na área da Psicologia (CNAEF 311), designado de Psicogerontologia Comunitária.
O Mestrado em Psicogerontologia Comunitária inscreve-se no Projeto Educativo e Cultural da
Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja, na sua preocupação da formação ao
longo da vida e na valorização do apoio social e comunitário dos mais velhos que vivem na região
Alentejo. É relevante, que também vá de encontro às necessidades da sociedade portuguesa e, em
particular, da região Alentejo que se encontra bastante envelhecida. Destaca-se ainda a
importância da criação de mestrados que se possam constituir como uma oferta formativa viável
que dê continuidade às licenciaturas ministradas na Escola Superior de Educação e da Escola
Superior de Saúde do IPBeja.
Como se trata de um mestrado inscrito, em parte, no domínio da proteção da saúde à população
mais velha, valoriza o suporte, prevenção do risco de doença, reabilitação, saúde e a
adaptabilidade às mudanças que afetam os mais velhos.
2.1. Criação/Início de Funcionamento do Ciclo de Estudos
Tabela 1-Publicações em DR do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
Publicação Aprovação
do Ciclo de Estudos
Aprovação do
Plano de Estudos
Início de
Funcionamento
(ano Letivo)
DL 182 - 2ª série Despacho 21127/2009
18/Setembro
Despacho 21127/2009
18/Setembro
2011/2012
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O despacho de aprovação do plano estudos foi publicado em 2009, tendo-se iniciado a 1ª edição
do curso em Maio de 2010. (Diário da República, 2.ª série — N.º 66 — 4 de Abril de 2011 (página
15593).
2.2. Reestruturação do Ciclo de Estudos
Tabela 2 – Publicação em DR da reformulação das horas de contato
Publicação Aprovação
do Ciclo de Estudos
Aprovação do
Plano de Estudos
Início de
Funcionamento
(ano Letivo)
DL 66-2º série Despacho 5836/2011
4/Abril
Despacho 5836/2011
4/Abril
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O curso de mestrado em Psicogerontologia comunitária do IPBeja foi objeto de uma atualização
em 2011 (despacho 5836, publicado em DR nº 66, 2ª série de 4 de Abril de 2011), que decorreu de
uma reorientação no cálculo de horas de trabalho por ECTS passando 1 ECTS a equivaler a 25h.
Assim, apenas fo1 alterado o total de horas em cada unidade curricular e o total do curso, sem que
a estrutura geral do mesmo e as unidades que o compõem sofressem outras modificações.
A atualização científica e metodológica é antes operada ao nível dos respetivos programas das
unidades curriculares, nomeadamente no que se refere à mudança de conteúdos e integração de
bibliografia mais recente, procurando refletir os avanços da investigação neste domínio.
3. Estrutura curricular
3.1. Enquadramento
Ao considerar a problemática inerente ao fenómeno do envelhecimento a nível mundial, europeu
e local, a Escola Superior de Educação de Beja do Instituto Politécnico de Beja pretende dar a sua
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colaboração para um melhor funcionamento das instituições que exercem o seu trabalho no
âmbito do apoio aos mais velhos da sociedade, a partir da formação dos seus profissionais no
domínio da Psicogerontologia Comunitária, encorajando as boas práticas e iniciativas que
aumentem a consciencialização e a resolução dos problemas em contexto profissional apostando
na inovação, desenvolvimento e sustentabilidade.
O mestrado em causa, pretende dar resposta às necessidades da comunidade e é dirigido a
profissionais das áreas das ciências sociais e do comportamento, da psicologia, da educação, da
enfermagem, do serviço social, da animação sociocultural, e sobretudo a profissionais que
trabalhem ao nível de associações de desenvolvimento local e autarquias, instituições de
solidariedade social e de saúde, sendo também dada a possibilidade a outros profissionais, que se
encontrem motivados para a formação na temática proposta.
Em conformidade com o Despacho nº 7287-C/2006 (2ª série) de 31 de Março, em particular no
ponto IV. B, 5 e 6, sobre o Ciclo de estudos conducente ao grau de mestre, o curso de Mestrado
em Psicogerontologia Comunitária apresenta um ciclo de estudos com 90 créditos, com uma
duração de três semestres curriculares de trabalho dos alunos, que assegura a aquisição de uma
especialização de natureza profissional.
No primeiro são lecionadas seis unidades curriculares e no segundo três unidades curriculares e
terceiro semestre uma unidade curricular. O número total de créditos do ciclo de estudos é de 90
ECTS, distribuídos equitativamente pelos três semestres em 30 ECTS cada.
As unidades curriculares foram organizadas de acordo com o Despacho nº 7287-C/2006 (2ª série)
de 31 de Março, em particular no seu ponto 6 onde é sugerido que a distribuição de ECTS de um
ciclo de estudos conducente ao grau de mestre integre um curso de especialização constituído por
um conjunto organizado de unidades curriculares denominado “curso de mestrado” a que
corresponde um mínimo de 50% do total de créditos do ciclo de estudos e uma dissertação de
natureza científica ou um trabalho de projeto ou um estágio de natureza profissional objeto de
relatório, a que corresponde um mínimo de 35% do total de ECTS.
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3.2. Organização do plano curricular
A estrutura curricular e o plano de estudos do curso de Mestrado em Psicogerontologia
Comunitária proposto pela Escola Superior de Educação de Beja (ESEB) do Instituto Politécnico de
Beja (IPBeja), teve em consideração o Decreto-Lei nº 74/2006 de 24 de Março, alterado pelo
Decreto-Lei nº 107/2008 de 25 de Julho, neste sentido, apresenta a referida estrutura curricular
nos termos das normas técnicas aprovadas pelo despacho nº 7287-C/2006 (2ª série), de 31 de
Março de 2006, do Diretor Geral do Ensino Superior.
As áreas científicas que integram o curso foram classificadas de acordo com a Classificação
Nacional das Áreas de Educação e Formação (CNAEF) publicada através das Portaria nº 256/2005
de 16 de Março, conforme recomendação do Grupo Dinamizador da Implementação do Processo
de Bolonha (GDIPB) para todo o Instituto Politécnico de Beja.
Em conformidade com o Despacho nº 7287-C/2006 (2ª série) de 31 de Março, em particular no
ponto IV. B, 5 e 6, sobre o Ciclo de estudos conducente ao grau de mestre, o curso de Mestrado
em Psicogerontologia Comunitária apresenta um ciclo de estudos com 90 créditos, com uma
duração de três semestres curriculares de trabalho dos alunos, que assegura a aquisição de uma
especialização de natureza profissional.
Tabela 3- Áreas Cientificas do curso de 2º ciclo do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
Área Científica Sigla ECTS
Obrigatórios
ECTS
Optativos
PSICOLOGIA 311 60 0
CIÊNCIAS SOCIAIS E DO COMPORTAMENTO 319 15 0
CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 142 10 0
TERAPIA E REABILITAÇÃO 726 5 0
Total 90 0
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As áreas científicas que integram o curso foram classificadas de acordo com a Classificação
Nacional das Áreas de Educação e Formação (CNAEF) publicada através da Portaria nº 256/2005,
de 16 de Março, conforme recomendação do Grupo Dinamizador da Implementação do Processo
de Bolonha (GDIPB) do Instituto Politécnico de Beja.
4. Plano de estudos
O plano de estudos está organizado em 3 semestres (90 ECTS e 645 horas de contato),
contemplando unidades curriculares consideradas essenciais para uma formação adequada aos
objetivos anteriormente enunciados.
Tabela 4 – Plano de Estudos do curso de MPGC do 1º Ano/1ºSemestre
Plano de Estudos
1º Ano/1ºSemestre
Unidades Curriculares
Área Científica
Tipo
Horas Totais
ECTS Horas
Trabalho Autónomo
Horas Contato
Psicologia do
Envelhecimento
311 Semestral 125 35 (TP:27;OT:8) 5
Saúde Mental ao Longo do
Ciclo de Vida
311 Semestral 125 35 (TP:27;OT:8) 5
Psicologia da Saúde e das
Relações Interpessoais
311 Semestral 125 35 (TP:27;OT:8) 5
Nutrição, Reabilitação e
Desenvolvimento de
Atividades Físicas
726 Semestral 125 35 (TP:27;OT:8) 5
Gerontologia Educacional
e Social
142 Semestral 125 35 (TP:27;OT:8) 5
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Métodos Avançados de
Investigação
311 Semestral 125 35 (TP:27;OT:8) 5
Total
750h
230h
30
Tabela 5– Plano de Estudos do curso de MPGC do 1º Ano/2ºSemestre
Plano de Estudos
1º Ano/2ºSemestre
Unidades Curriculares
Área Científica
Tipo
Horas Totais
ECTS Horas
Trabalho Autónomo
Horas Contato
Saúde e Desenvolvimento Comunitário no Envelhecimento
319 Semestral
Semestre)
375 80(TP:64;OT:16) 15
Comunicação e Tecnologias de Apoio ao Geronte
142 Semestral 125 35 (TP:27;OT:8) 5
Seminários de Apoio ao Projeto de Intervenção
311 Semestral 250 75 (TP:68; OT:7) 10
Total
750h
190h
30
Tabela 6– Plano de Estudos do curso de MPGC do 2º Ano/1ºSemestre
Plano de Estudos
2º Ano/1ºSemestre
Unidades Curriculares
Área Científica
Tipo
Horas Totais
ECTS Horas
Trabalho Autónomo
Horas Contato
Projeto de Intervenção 311 Semestral 550 (OT:225) 30
Total
750h
225h
30
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5. Estágios/Projetos
Este mestrado tem sido direcionado para profissionais com um currículo na área da
Psicogerontologia Comunitária, e em Ciências Sociais e do Comportamento ou áreas afins
relevantes no trabalho na área do envelhecimento na comunidade, como por exemplo: Serviço
Social; Enfermagem; Terapia da Fala; Terapia Ocupacional; Fisioterapia; Técnico de
Psicomotricidade; Desporto; Animação Sócio Cultural; Sociologia; Ciências Sociais e do
Comportamento; Ciências da Educação; Educação e Comunicação Multimédia.
Assim, a componente prática da formação é desenvolvida pelos mestrandos nos diversos
contextos profissionais onde desempenham as suas funções através dos trabalhos propostos nas
várias unidades curriculares e que culmina com a realização do projeto de investigação orientado
para a ação.
No caso de não estarem a trabalhar, os mestrandos desenvolvem o seu projeto de intervenção
numa instituição e ou comunidade.
6. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade
6.1. Descrição da estrutura organizacional responsável pela criação e revisão do
ciclo de estudo
Compete ao Conselho Técnico-Científico (CTC) pronunciar-se sobre a criação de ciclos de estudos e
aprovar os respetivos planos de estudos. A coordenação do funcionamento dos diferentes ciclos
de estudos afetos a uma Unidade Orgânica, é assumida pelo Diretor e coadjuvado pelo Subdiretor,
que reúnem periodicamente com o coordenador eleito do curso. O Coordenador do curso é, por
sua vez, coadjuvado por uma Comissão Científica do Curso (CCC), constituída por docentes,
designados por si. Entre outras competências esta Comissão colabora na preparação das
propostas de alteração do plano de estudos do curso a submeter a parecer do Conselho
Coordenador da Atividade Académica (CCAA).
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A revisão e atualização dos conteúdos programáticos é da responsabilidade da equipa docente e
da Coordenação do Curso.
6.2. Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos
Cabe ao Presidente do IPBeja, em primeira instância, tomar as medidas necessárias à garantia da
qualidade do ensino e da investigação na instituição.
O Conselho Pedagógico constituído, em paridade, por docentes e estudantes eleitos pelos seus
pares, pronuncia-se sobre as orientações pedagógicas e os métodos de ensino e de avaliação.
O Coordenador de Curso, com a colaboração da CCC, coordena os programas das unidades
curriculares, as metodologias de avaliação, garantindo que são cumpridos os objetivos de
ensino/aprendizagem e as atividades de orientação de teses. Promove reuniões com docentes e
estudantes, com o objetivo de superação de problemas detetados. Para além disso, e de acordo
com os Estatutos (artº 64), compete ao Diretor de cada Unidade Orgânica coordenar o
funcionamento do curso, reunindo periodicamente com os coordenadores de curso, procurando
assegurar a qualidade da formação ministrada.
A CCC promove reuniões para debater questões relacionadas com o processo ensino-
aprendizagem, sempre que estudantes e docentes considerem necessário. No final do ano letivo
deverá ser elaborado um relatório de avaliação. Neste relatório, procede-se à análise de dados de
caracterização dos alunos e docentes, resultados de cada unidade curricular, os quais refletem,
igualmente, a opinião dos alunos, relativamente, entre outras questões, a aspetos relacionados
com metodologias de ensino, modelos de avaliação e relação pedagógica docente(s)/aluno(s). Este
processo é coordenado e supervisionado pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ). Sobre o
relatório é emitido parecer por este órgão, assim como pelo CTC, CP, Conselho Geral (CG).
O teor destes pareceres é analisado pela CCC que procura corrigir eventuais pontos fracos e
responder positivamente às recomendações elaboradas pelos vários órgãos.
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6.3. Procedimentos para a avaliação periódica do ciclo de estudos
A CCC promove no final da lecionação de cada UC reuniões com os estudantes, solicitando-lhes a
resposta ao questionário de opinião padronizado para todos os mestrados do IPBeja. Aos docentes
é requerido esse preenchimento on-line.
Os dados são tratados quantitativamente pelo GAQ e fornecidos à CCC que os integra no respetivo
relatório, apresentando propostas de medidas corretivas a serem adotadas e remetê-lo-á para o
CTC, o CP, o GAQ e o CG para que possam atuar no âmbito das suas competências, dando
cumprimento ao estabelecido nos Estatutos do Instituto.
6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos
Após a realização do relatório de avaliação do curso, o mesmo é dado a conhecer a estudantes e
docentes para que sejam analisados os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças, sendo
promovidas reuniões onde deverão ser discutidas as estratégias de superação dos problemas
detetados. Também o Conselho Pedagógico, Conselho Técnico-Científico e o Conselho para
Avaliação e Qualidade emitem pareceres sobre o relatório, sendo os mesmos considerados pela
respetiva Comissão Científica do Curso.
7. Recursos Materiais
7.1. Áreas disponíveis
Este ciclo de estudos é ministrado na Escola Superior de Educação, mas faz também uso de outras
instalações e recursos do IPBeja.
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Os recursos materiais existentes respondem às necessidades específicas do funcionamento deste
ciclo de estudos. Existem no total 25 salas de aula, para além de salas polivalentes e salas de
Estudo e ainda 7 laboratórios de informática.
Salienta-se ainda a importância, para o ciclo de estudos, da biblioteca do Instituto Politécnico de
Beja devidamente equipada, com computadores e acesso gratuito à internet e a várias
plataformas nacionais e internacionais de produção científica. Está disponível na Biblioteca um
acervo muito qualificado de livros e outros documentos científicos nas áreas científicas
dominantes do curso proposto. A Biblioteca é também um centro referenciado de pesquisa do
Instituto Nacional de Estatística, bem como, da PORDATA. Recursos materiais
Apesar de estar sediado na ESE utiliza as instalações e equipamentos existentes do IPBeja que a
seguir se descrevem.
Tabela 7– Instalações afetas e/ou utilizadas pelo Curso de Mestrado em Psicogerontologia
Comunitária
Instalações afetas e/ou utilizadas pelo Curso de Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
Biblioteca do IPBeja Gabinete de Inserção na Vida Ativa Gabinete de Imagem e Comunicação Gabinete de Mobilidade e Cooperação Serviços Académicos Serviços Tecnologia de Informação Gabinete de Acesso ao Ensino Superior Serviços de Ação Social Salas de aula da ESE, ESTIG e ESA Anfiteatro da ESE Auditório dos Serviços Comuns do IPBeja Espaço exterior
8. Equipamentos
Apresentamos de seguida a descrição dos principais equipamentos afetos e/ou utilizadas pelo
Curso de Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
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Tabela 8– Equipamentos afetos e/ou utilizadas pelo Curso de Mestrado em Psicogerontologia
Comunitária
Principais Equipamentos utilizadas pelo Curso de Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
Observatório das Dinâmicas do Envelhecimento no Alentejo
Centro de Investigação e Apoio ao Envelhecimento Ativo
Laboratórios de Ciências Salas de música Laboratório de Línguas Laboratório de Atividade Física e Saúde Ginásio Sala de movimento e drama Atelier de pintura
Gabinetes de docentes Salas de reuniões Reprografia Salas de informática Sala de estudo Centro recursos de apoio ao aluno
Bar de convívio Casas de banho/casas de banho adaptadas
Outros equipamentos e materiais afetos e/ou utilizados pelo Curso de Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
Internet Programa estatístico SPSS
Projetores multimédia; Projetores de opacos; Quadros interativos; Televisões e leitores de vídeo; Computadores; Softwares de apoio à escrita
Materiais científicos e pedagógicos do Observatório
das Dinâmicas do Envelhecimento no Alentejo Materiais científicos e pedagógicos do Centro de
Investigação e Apoio ao Envelhecimento Ativo Materiais didáticos no Centro de Recursos de Apoio
ao Aluno; Materiais do laboratório de Línguas; Materiais didático da mediateca (livros, vídeos,
DVD's)
Cadeira de rodas manual e elétrica Cadeiras de banho Material de apoio às transferências Material de apoio às atividades da vida diária
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
18 | P á g i n a
Tabela 9– Centros de investigação e laboratórios
Centros de investigação e laboratórios afetos e/ou utilizados pelo Curso de Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
OBSERVATÓRIO DAS DINÂMICAS DO ENVELHECIMENTO NO ALENTEJO
DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA, ODEA-IPBEJA
CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E APOIO AO ENVELHECIMENTO ATIVO
CENTRO DE LÍNGUAS E CULTURAS
LABORATÓRIO DE ANIMAÇÃO TERRITORIAL
LABORATÓRIO DE APOIO À ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
LABORATÓRIO DE ARTE E COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA
LABORATÓRIO DE REABILITAÇÃO
LABSI2 - LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
INTERATIVIDADE
9. Pessoal Docente
9.1. Equipa docente do ciclo de estudos
Os catorze docentes atualmente afetos a este curso são na sua grande maioria doutorados (11
com doutoramento, 1 especialista com mestrado, 2 com mestrado), todos eles com vínculo em
regime de exclusividade e tempo integral, sendo que a maior parte dos mesmos exerce funções
docentes na Escola Superior de Educação de Beja há mais de 15 anos.
Tabela 10– Equipa docente do ciclo de estudos
Nome Categoria Habilitação Académica
Área de formação CNAEF
Regime Departamento
Anos Expª. Profissional no
IPBeja
Área Científica de Especialista
Maria Teresa Pereira dos Santos
Professora Adjunta
Doutoramento Psicologia da Educação CNAEF-142/311
Exclusividade Educação e Ciências
sociais e do Comportamento
25 ---
Adelaide Pereira Jacinto do Espírito Santo
Professora Adjunta
Mestrado
Educação Especial Mestre em Educação Especial CNAEF-142/144 e Master Psicologia do Desenvolvimento – Atenção à diversidade - CNAEF-311
Exclusividade Educação e Ciências
sociais e do Comportamento
15
144 Educação Especial
(provas públicas)
José Pereirinha Ramalho
Professor Adjunto
Doutoramento Psicologia Clínica CNAEF-311
Exclusividade Educação e Ciências
Sociais e do Comportamento
26 ---
Maria Cristina Campos de Sousa Faria
Professora Adjunta
Doutoramento Psicologia da Saúde CNAEF-311
Exclusividade Educação e Ciências
Sociais e do Comportamento
26 ---
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
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Cesário Paulo Lameiras de Almeida
Professor Adjunto
Doutoramento
Didáctica da Matemática CNAEF-142/461
Exclusividade Matemática e
Ciências Físicas 21 ---
Ana Clara Pica Nunes
Professora Adjunta
Doutoramento Psicologia CNAEF-311
Exclusividade Saúde 13 723
Enfermagem (Provas públicas
Ana Isabel Lapa Fernandes
Professora Adjunta
Doutoramento
Trabalho Social e Orientação (Serviço Social) CNAEF-762
Exclusividade Educação e Ciências
Sociais e do Comportamento
9 ---
Ana Felisbela de Albuquerque Piedade
Professora Adjunta
Doutoramento Antropologia Social e Cultural CNAEF-312
Exclusividade Educação e Ciências
Sociais e do Comportamento
14 ---
Sandra Isabel Gonçalves Saúde
Professora Adjunta
Doutoramento Sociologia CNAEF-312
Exclusividade Educação e Ciências
Sociais e do Comportamento
13 ---
Maria Inês de Campos de Sousa Faria
Professora Adjunta
Mestrado (em
doutoramento)
Sociologia CNAEF-312
Exclusividade Educação e Ciências
Sociais e do Comportamento
16 ---
Sandra Cristina Rodrigues Santana Lopes
Professora Adjunta
Mestrado (em
doutoramento)
Sociologia CNAEF-312
Exclusividade Educação e Ciências
Sociais e do Comportamento
16 ---
João Alberto Mendes Leal
Coordenador Doutoramento Motricidade Humana CNAEF-813
Exclusividade Artes e
Humanidades 28 ---
Adelaide Fernandes Pires Malainho
Professora Adjunta
Doutoramento Serviço Social CNAEF-762
Exclusividade Educação e Ciências
Sociais e do Comportamento
9 ---
A Tabela que se segue, apresenta o número de horas que cada docente tem afetas ao curso. A
média de horas letivas por docente é variável, sendo maior, como é expectável, para os docentes
com formação na área científica da Psicologia (CNAEF-311).
Tabela 11 - Horas letivas por docente
Docente(s)
Total de horas lecionadas por docente no plano curricular 2014-2015
Maria Teresa Pereira dos Santos 12
(+ horas de Orientação de Dissertação/Projeto de Intervenção)
Adelaide Pereira Jacinto do Espírito Santo 35
(+ horas de Orientação de Dissertação/Projeto de Intervenção)
José Pereirinha Ramalho 106
(+ horas de Orientação de Dissertação/Projeto de Intervenção)
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
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Maria Cristina Campos de Sousa Faria 110
(+ horas de Orientação de Dissertação/Projeto de Intervenção)
Cesário Paulo Lameiras de Almeida 6
(+ horas de Orientação de Dissertação/Projeto de Intervenção)
Ana Clara Pica Nunes 12
Ana Isabel Lapa Fernandes 22
(+ horas de Orientação de Dissertação/Projeto de Intervenção)
Ana Felisbela de Albuquerque Piedade 34
Sandra Isabel Gonçalves Saúde 12
(+ horas de Orientação de Dissertação/Projeto de Intervenção)
Maria Inês de Campos de Sousa Faria 12
Sandra Cristina Rodrigues Santana Lopes 12
João Alberto Mendes Leal 35
(+ horas de Orientação de Dissertação/Projeto de Intervenção)
Adelaide Fernandes Pires Malainho 12 (+ horas de Orientação de Dissertação/Projeto de
Intervenção)
Total de horas de contato do plano de estudos 420 horas de contato 225 horas de orientação tutorial (Orientação de Dissertação/Projeto de Intervenção)
A análise sobre as qualificações da equipa docente do ciclo de estudos pode ser observada no na
tabela que se apresenta de seguida.
Tabela 12 – Regime de tempo no IPBeja
Equipa Docente Número %
Docentes a tempo integral e em regime de exclusividade
14 100
Docentes a tempo integral com doutoramento 11 78.6
Docentes a tempo integral com doutoramento na área científica do ciclo de estudos (Psicologia)
3 21.4
Docentes a tempo integral com título de especialista e/ou com reconhecimento pelo CTC
4 28.6
Número total de docentes 14 100
Verifica-se pelos dados apresentados anteriormente que o corpo docente deste ciclo de estudos
revela as condições de estabilidade, experiência profissional e qualificações académicas muito
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2015
21 | P á g i n a
adequadas à garantia de uma formação que se quer de qualidade e que procuram responder às
atuais exigências colocadas às Instituições de Ensino Superior pela tutela e Agência Nacional de
Acreditação.
10.Estudantes
10.1. Caracterização dos estudantes
10.1.1. Caracterização - Género e Idade
Tabela 13 - Género e Idade
Ano Letivo 2014-15
MESTRADO EM PSICOGERONTOLOGIA COMUNITÁRIA
Idade 1º Ano 2º Ano Total %
Nº Alunos
Género % Nº Alunos
Género %
M F M F
Menos de 20
0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0
20-23 2 1 1 12,5 2 0 2 12,5 4 12,5
24-27 3 0 3 18,8 4 0 4 25,0 7 21,9
≥ 28 11 2 9 68,8 10 0 10 62,5 21 65,6
Total 16 3 13 100 16 0 16 100 32 100
Fonte: CME. Data: 20/03/2015
Como se pode verificar pelos dados da tabela anterior, estamos perante candidatos em que a grande
maioria é do género feminino e com idades iguais ou superiores a 28 anos.
De salientar ainda dos 16 alunos que se inscreveram no 1º ano transitaram para o 2º ano (2015) 15
alunos, tendo um deles desistido a meio do 1º ano.
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2015
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10.1.2. Caracterização - Distrito de Residência
Tabela 14 - Distrito de Residência
Ano Letivo 2014-15
MESTRADO EM PSICOGERONTOLOGIA COMUNITÁRIA
Distrito 1º Ano 2º Ano Total %
Nº Alunos
% Nº Alunos
%
Beja 14 87,5 9 56,3 23 71,9
Évora 0 0,0 3 18,8 3 9,4
Faro 0 0,0 3 18,8 3 9,4
Portalegre 0 0,0 1 6,3 1 3,1
Setúbal 2 12,5 0 0,0 2 6,3
Total 16 100 16 100 32 100
Fonte: CME. Data: 20/03/2015
Os dados relativos ao ano de 2014-2015 indicam uma maioria muito expressiva a residir no distrito
de Beja, área direta de influência do IPBeja, sendo que um número diminuto reside noutros
distritos da região do Alentejo, Algarve e Setúbal.
10.1.3. Caracterização – Percurso académico
Tabela 15 - Percurso Académico
Ano letivo 2014-2015
MESTRADO EM PSICOGERONTOLOGIA COMUNITÁRIA
Percurso Académico 1º Ano
Nº Alunos
%
Alunos que realizaram o 1º ciclo de estudos no IPBeja 6 37,5
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
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Alunos que realizaram o 1º ciclo de estudos noutra Instituição de Ensino Superior 10 62,5
Sem registo da instituição de proveniência 0 0,0
Total 16 100
Fonte: CME. Data: 20/03/2015
De realçar que um número apreciável de candidatos não fez a licenciatura no IPBeja, mas noutras
instituições de Ensino Superior, o que parece ser revelador da oferta competitiva da nossa
instituição e da confiança na formação ministrada.
11. Procura do ciclo de estudos
Os dados referentes à procura do ciclo de estudos revelam a relação entre o nº máximo de vagas e
o nº de alunos inscritos que tem oscilado entre os 16 e os 20 e, por conseguinte, um número
superior ao mínimo exigido para a abertura dos mestrados no IPBeja (15).
Trata-se, assim, de um curso que continua a revelar uma grande atratividade junto do seu público-
alvo.
Tabela 16 - Candidatura
MESTRADO EM PSICOGERONTOLOGIA COMUNITÁRIA
Procura do Ciclo de Estudos Ano Letivo
2012/2013 (a) 2013/2014 (b) 2014/2015 (c)
Nº de Vagas 25 25 25
Nº de Candidatos 16 20 19
Nº de colocados 16 20 16
Inscritos 1ª Vez 16 20 16
Fonte: (a) Serviços Académicos II. Data: 30/04/2013. Fonte: (b) Serviços Académicos II. Data: 25/02/2014. Fonte: (c) Serviços Académicos II. Data: 26/05/2015.
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
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24 | P á g i n a
Nas duas últimas edições tem-se verificado um interesse crescente por parte de licenciados em
Serviço Social. Consideramos que este mestrado tem um interesse muito particular para os
licenciados/profissionais da área do Serviço Social que trabalham ou estão orientados para um
público cada vez mais envelhecido.
12.Regime de Ingresso
São admitidos a este curso candidatos que cumpram as condições de acesso definidas no artigo
17º do DL 74/2006 de 24 de Março (alterado e republicado pelo DL 115/2013 de 7 de Agosto):
a) Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal;
b) Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1.º ciclo
de estudos organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um Estado
aderente a este Processo;
c) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como
satisfazendo os objetivos do grau de licenciado pelo Conselho Técnico Científico do IPBeja;
d) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido como
atestando capacidade para realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Técnico
Científico do IPBeja.
Podem ingressar no Curso de Mestrado em Psicogerontologia Comunitária, da Escola Superior de
Educação do IPBeja, os candidatos que reúnam uma das seguintes condições:
a) Ser titular de uma licenciatura ou equivalente legal, na área da Psicologia, com classificação
mínima de 14 valores ou com classificação inferior desde que detentor de currículo
relevante no âmbito da Psicologia;
b) Ser titular de outras licenciaturas com classificação mínima de 14 valores ou com
classificação inferior desde que detentor de currículo relevante no âmbito da
Psicogerontologia Comunitária, ou em Ciências Sociais e do Comportamento ou áreas afins
relevantes no trabalho na área do envelhecimento na comunidade, como por exemplo:
Serviço Social; Enfermagem; Terapia da Fala; Terapia Ocupacional; Fisioterapia; Técnico de
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
25 | P á g i n a
Psicomotricidade; Desporto; Animação Sócio Cultural; Sociologia; Ciências Sociais e do
Comportamento; Ciências da Educação; Educação e Comunicação Multimédia.
A Comissão Científica do Curso constitui o júri que procede à análise dos dados curriculares dos
candidatos e que faz a sua seriação e seleção.
13.Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante
De acordo com os dados sistematizados na tabela seguinte, 23 dos 32 estudantes inscritos no 1º e
2º anos em 2014-2015 eram trabalhadores, o que representa a maioria dos mesmos (71,8%).
Tabela 17 - Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante
Ano Letivo 2014-15
MESTRADO EM PSICOGERONTOLOGIA COMUNITÁRIA
Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores Género
M F
1º 12 2 10
2º 11 0 11
Total 23 2 21
Fonte: CME. Data: 20/03/2015
Os estudantes que frequentam este mestrado são na sua generalidade um grupo de estudantes
trabalhadores, sendo que alguns têm uma experiência profissional bastante considerável nos
apoios formais a gerontes.
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2015
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14.Estudantes com Apoio Social
A indicação dos Serviços de Ação Social remetem para um número significativo de estudante com
apoio social conforme se visualiza no quadro abaixo.
Tabela 18 - Estudantes com Apoio Social
MESTRADO EM PSICOGERONTOLOGIA COMUNITÁRIA
Ano Letivo
2012/13 2013/14 2014/15
Estudantes 5 13 13
Fonte: SAS
Dados a 29/05/2013 (Ano Letivo 2012/2013)
Dados a 03/06/2014 (Ano Letivo 2013/2014)
Dados a 06/05/2015 (Ano Letivo 2014/2015)
A partir destes dados podemos inferir que apesar das limitações económicos, os candidatos
continuam a acreditar na mais valia da sua formação académica e que o IPBeja contribui
significativamente para essa formação.
15.Resultados Académicos
A análise feita aos resultados desde a 1ª edição do mestrado revelam, no 1º ano uma taxa de
sucesso superior a 90% em todas as áreas científicas e respetivas unidades curriculares. No 2º ano
do mestrado essa percentagem é menor, mas sempre superior a 50% (em 2012/2013 - 76,5%;
2013/2014 - 69%).
Chama-se a atenção para o fato de no ano letivo 2014/2015 um terço dos alunos ter solicitado o
adiamento da entrega do projeto de intervenção/dissertação por mais um semestre. Os alunos
que apresentaram e defenderam o seu projeto, até ao momento (em Setembro de 2015), cerca de
18,75%, não corresponde à taxa de sucesso relativa a essa edição.
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
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27 | P á g i n a
É também de salientar que a taxa de insucesso é explicada por desistência do curso sendo as
razões invocadas de ordem pessoal ou profissional.
16.Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular
Conforme se pode observar, os resultados médios obtidos pelos alunos na maioria das unidades
curriculares situam-se acima dos 15 valores, ou seja, nos níveis qualitativos de bom e muito bom.
Consideramos que para além da motivação e do esforço dos estudantes, os fatores relacionados
com as metodologias de trabalho em sala de aula, bem como os tipos e as modalidades de
avaliação mais consentâneas com este nível de ensino e com o perfil de candidatos conduzem a
melhores resultados.
Por outro lado, o enfoque numa aprendizagem cooperativa ainda que diferenciando percursos
individuais leva a resultados mais homogéneos.
Tabela 19 - Classificações finais por Unidade Curricular
Ano Letivo 2014-15
Nome Unidade Curricular Nota Final Total
Psicologia do Envelhecimento - 1
Psicologia do Envelhecimento 14,00 1
Psicologia do Envelhecimento 15,00 3
Psicologia do Envelhecimento 16,00 4
Psicologia do Envelhecimento 17,00 4
Psicologia do Envelhecimento 18,00 3
Saúde Mental ao Longo do Ciclo de Vida - 3
Saúde Mental ao Longo do Ciclo de Vida 16,00 3
Saúde Mental ao Longo do Ciclo de Vida 17,00 6
Saúde Mental ao Longo do Ciclo de Vida 18,00 3
Psicologia da Saúde e das Relações Interpessoais - 1
Psicologia da Saúde e das Relações Interpessoais 17,00 9
Psicologia da Saúde e das Relações Interpessoais 18,00 5
Nutrição, Reabilitação e Desenvolvimento de Atividades Físicas - 2
Nutrição, Reabilitação e Desenvolvimento de Atividades Físicas 11,00 1
Nutrição, Reabilitação e Desenvolvimento de Atividades Físicas 14,00 2
Nutrição, Reabilitação e Desenvolvimento de Atividades Físicas 15,00 3
Nutrição, Reabilitação e Desenvolvimento de Atividades Físicas 16,00 3
Nutrição, Reabilitação e Desenvolvimento de Atividades Físicas 17,00 4
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Nutrição, Reabilitação e Desenvolvimento de Atividades Físicas 18,00 2
Gerontologia Educacional e Social - 3
Gerontologia Educacional e Social 10,00 2
Gerontologia Educacional e Social 11,00 1
Gerontologia Educacional e Social 12,00 3
Gerontologia Educacional e Social 13,00 1
Gerontologia Educacional e Social 14,00 2
Gerontologia Educacional e Social 15,00 2
Gerontologia Educacional e Social 16,00 2
Métodos Avançados de Investigação - 4
Métodos Avançados de Investigação 16,00 3
Métodos Avançados de Investigação 17,00 6
Métodos Avançados de Investigação 18,00 2
Saúde e Desenvolvimento Comunitário no Envelhecimento - 16
Comunicação e Tecnologias de Apoio ao Geronte - 1
Comunicação e Tecnologias de Apoio ao Geronte 16,00 7
Comunicação e Tecnologias de Apoio ao Geronte 17,00 8
Seminários de Apoio ao Projeto de Intervenção - 16
Projeto de Intervenção - 13
Projeto de Intervenção 16,00 2
Projeto de Intervenção 18,00 1
Dados a 23/09/2015 (Ano Letivo 2014/2015)
17.Taxas de sucesso
Tabela 20 - Taxa de Sucesso por Unidade Curricular
Ano Letivo 2014-15
Ano Nome Disciplina Alunos Taxa de Sucesso
Inscritos Nota < 10
Nota > 10
Outros Total Avaliados
Sucesso/ Inscritos
Sucesso/ Avaliados
1º Ano
Psicologia do Envelhecimento
16 1 15 0 16 93,75% 93,75%
Saúde Mental ao Longo do Ciclo de Vida
15 0 12 3 12 80,00% 100,00%
Psicologia da Saúde e das Relações Interpessoais
15 0 14 1 14 93,33% 100,00%
Nutrição, Reabilitação e Desenvolvimento de Atividades Físicas
17 0 15 2 15 88,24% 100,00%
Gerontologia Educacional e Social
16 0 13 3 13 81,25% 100,00%
Métodos Avançados de Investigação
15 0 11 4 11 73,33% 100,00%
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
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Saúde e Desenvolvimento Comunitário no Envelhecimento
16 0 12 4 12 75,00% 100,00%
Comunicação e Tecnologias de Apoio ao Geronte
16 0 15 1 15 93,75% 100,00%
Seminários de Apoio ao Projeto de Intervenção
16 0 12 4 12 75,00% 100,00%
2º Ano
Projeto de Intervenção 16 0 3 13 3 18,75% 100,00%
Dados a 23/09/2015 (Ano Letivo 2014/2015)
A taxa de sucesso por unidade curricular ronda os 100%. À data do levantamento destes dados
(principio de Setembro 2015) alguns alunos tinham pedido o adiamento da entrega da dissertação
da UC de Projeto de Intervenção (2º ano) e outros ainda tinham prestado provas.
18.Opinião dos estudantes sobre o Curso e Unidades Curriculares
O instrumento utilizado para a avaliação do curso pelos estudantes foi um questionário composto
apenas por questões fechadas e que foi padronizado para todos os 2ºs ciclos de estudos do IPBeja.
Os diferentes indicadores são avaliados através de uma escala de Likert de 1 a 5, correspondendo
1 a muito inadequado/insatisfeito e 5 muito adequado/muito satisfeito.
Nos quadros que se seguem apresentam-se as médias em três dos itens considerados para esta
análise, tais como: Avaliação da relevância das matérias lecionadas, Grau de aquisição e
compreensão dos conteúdos programáticos e Grau de adequação do processo de avaliação.
A média da maioria das opiniões situa-se próximo do valor 4 (3,90), o que expressa uma opinião
adequada e uma satisfação positiva dos alunos face ao curso.
Tabela 21 - Avaliação da relevância das matérias lecionadas
Ano letivo 2014-2015
Unidades Curriculares
Média
Psicologia do Envelhecimento 3,44
Saúde Mental ao Longo do Ciclo de Vida Não aplicado
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
30 | P á g i n a
Psicologia da Saúde e das Relações Interpessoais 4,17
Nutrição, Reabilitação e Desenvolvimento de Atividades Físicas 4,33
Gerontologia Educacional e Social 4,27
Métodos Avançados de Investigação 4,14
Saúde e Desenvolvimento Comunitário no Envelhecimento Não aplicado
Comunicação e Tecnologias de Apoio ao Geronte Não aplicado
Seminários de Apoio ao Projeto de Intervenção Não aplicado
Tabela 22- Grau de aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos
Ano letivo 2013-2014
Unidades Curriculares
Média
Psicologia do Envelhecimento 3,44
Saúde Mental ao Longo do Ciclo de Vida Não aplicado
Psicologia da Saúde e das Relações Interpessoais 4,17
Nutrição, Reabilitação e Desenvolvimento de Atividades Físicas 4,22
Gerontologia Educacional e Social 4,18
Métodos Avançados de Investigação 4,00
Saúde e Desenvolvimento Comunitário no Envelhecimento Não aplicado
Comunicação e Tecnologias de Apoio ao Geronte Não aplicado
Seminários de Apoio ao Projeto de Intervenção Não aplicado
Tabela 23 -Grau de adequação do processo de avaliação
Ano letivo 2013-2014
Unidades Curriculares
Média
Psicologia do Envelhecimento 3,33
Saúde Mental ao Longo do Ciclo de Vida Não aplicado
Psicologia da Saúde e das Relações Interpessoais 3,58
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
31 | P á g i n a
Nutrição, Reabilitação e Desenvolvimento de Atividades Físicas 3,78
Gerontologia Educacional e Social 3,55
Métodos Avançados de Investigação 3,86
Saúde e Desenvolvimento Comunitário no Envelhecimento Não aplicado
Comunicação e Tecnologias de Apoio ao Geronte Não aplicado
Seminários de Apoio ao Projeto de Intervenção Não aplicado
Relativamente à Avaliação Global do Curso os mestrandos das duas últimas edições do Mestrado
foram inquiridos através de mail e solicitados a fazer a avaliação do curso numa escala de 1 a 6
(sendo 1 nada relevante e 6 extremamente relevante).
Dos 12 que responderam, 4 avaliaram como relevante, 6 como muito relevante e 3 como
extremamente relevante.
A opinião revelada por este grupo é assim muito positiva, e embora não possamos generalizar a todo
o grupo de mestrandos, o feedback informal que fomos tendo durante a frequência dos mesmos
aponta igualmente para este nível de apreciação.
19.Taxa de Abandono
A taxa de abandono no decurso do 1º ano é em geral muito baixa.
Relativamente ao 2º ano, ela é maior, mas à data deste relatório os dados oficiais não são
conclusivos.
20.Ambiente de Ensino/Aprendizagem
Como comprovam os dados apresentados na apreciação do curso a relação entre os atores
educativos é boa. O contato tanto através de momentos formais como informais com os
mestrandos permitiu-nos constatar o bom ambiente relacional entre eles.
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
32 | P á g i n a
Os docentes do curso procuram ter uma relação de proximidade e de atenção às eventuais
dificuldades que se colocam na compreensão e reflexão sobre os conteúdos programáticos e na
realização dos vários trabalhos exigidos.
21.Empregabilidade
Não existem dados fiáveis sobre este aspeto. Em todo o caso, há um número apreciável de alunos
que são trabalhadores em instituições vocacionadas para o apoio ao geronte.
No questionário enviado por mail, mencionado anteriormente, dos 12 mestrandos que responderam
ao solicitado, 5 revelaram terem obtido ganhos profissionais com o mestrado.
22.Resultados da atividade científica, pedagógica e tecnológica
Este é sempre considerado um ponto mais frágil e que decorre das poucas condições de que os
docentes dispõem para um trabalho de aprofundamento e continuidade na esfera da sua
especialização, uma vez que muitas das funções que são chamados a desempenhar exigem
competências múltiplas e polivalência.
Tabela 24 -Centro(s) de investigação, na área do ciclo de estudos, em que os docentes desenvolvem a sua atividade científica
Centro de Investigação Classificação (FCT) / Mark (FCT)
IES / Institution Observações
Centro Universitário de Investigação em Psicologia da UALG, Faro
Universidade do Algarve
Centro de Estudos em Desenvolvimento Humano da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa
Universidade Católica de Lisboa
Criado em 2013 (ainda não foi alvo de avaliação FCT)
CRIA -Centros em Rede de Investigação em Antropologia
Muito Bom FCSH/UNL;FCT UC;ISCTE-IUL;UM
Acreditado pela UNESCO desde 2012
Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais CICS.NOVA Muito Bom Universidade Nova de Lisboa.
CIBERDIDACT (Investigação em TIC e em Didática Universidade da Estremadura - Espanha
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
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CIEO - Centro de Investigação sobre o Espaço e as Organizações
Muito Bom Universidade do Algarve | Campus de Gambelas
Centro de Investigação e Apoio ao Envelhecimento Ativo do Instituto Politécnico de Beja
Instituto Politécnico de Beja
Sem avaliação
Apesar dos constrangimentos, quatro dos 8 docentes do curso integram centros de investigação
(Tabela 24).
Lista dos principais projetos e/ou parcerias nacionais e internacionais em que se integram as
atividades científicas, tecnológicas, culturais e artísticas desenvolvidas na área do ciclo de estudos:
(2016-18) Projeto WellAging Alentejo - Envelhecimento bem-sucedido: indicadores de bem-estar e promoção
de recursos continuados de suporte no Alentejo; Instituição líder do projeto – Universidade de Évora (CIEP).
Copromotores:Instituto Politécnico de Beja; Instituto Politécnico de Portalegre.
(2016-20) - Programa INTERREG V A España-Portugal (POCTEP) 2014-2020.Estudo e desenvolvimento de
soluções que promovam a saúde e o bem-estar das pessoas idosas e a sustentabilidade dos sistemas de
segurança social e de saúde. Instituição líder do projeto – Universidade de Évora e Universidade Espanhola.
Copromotores:1 -Instituto Politécnico de Beja;2- Instituto Politécnico de Portalegre. 3-Outros da comunidade
(2015-17) Projeto de investigação e intervenção através da formação com o IPBeja, a Universidade de Sevilha
e a Universidade Pablo de Olavide (Sevilha, Espanha), na área das intervenções assistidas por animais e
envelhecimento.
(2016-17) Projeto “Capitalizar a Qualidade de Vida no Envelhecimento no Alentejo” - Organização do produto
de um Livro Branco do Envelhecimento
Na análise às fichas curriculares dos docentes do curso indicam que de 2013 a 2015 podem ser
observadas cerca de 50 referências a artigos em revistas nacionais e internacionais com revisão
por pares.
Estes artigos inscrevem-se, na sua maioria, na área do envelhecimento, em particular, nas áreas da
Psicologia e de Ciências Sociais e do Comportamento. Os produzidos no âmbito do campo
específico da Psicogerontologia Comunitária são 26 das 50 referências.
Os 25 graduados sob a orientação dos docentes do curso deram um relevante contributo para a
investigação teórico-prática na área da Psicogerontologia Comunitária (2013 a 2015).
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
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Por se considerar um trabalho significativo e com um grande envolvimento da equipa docente,
identificam-se os projetos finais defendidos e aprovados em ato público.
Ano 2013 – 11 Dissertações
1. Cláudia Cristina Baião Costa – “Satisfação com a Reforma em Trabalhadores da Indústria
Mineira”, orientada pela Professora Doutora Maria Cristina Campos de Sousa Faria.
2. Daniela Filipa Martins Inês – “O Bairro 25 de Abril da Meia-Praia - Representações
Psicossociais das Vivências em Comunidade”, orientada pela Professora Doutora Sandra
Isabel Gonçalves da Saúde.
3. Dora Isabel Jerónimo Dias Palma – “O Contributo das Novas Tecnologias para o Bem-Estar
Social dos Idosos em Meio Rural, orientada pela Professora Doutora Sandra Isabel
Gonçalves da Saúde.
4. Helena Sofia Figueira da Silva – “Qualidade de Vida e Dificuldades de Cuidadores
Informais de Idosos com Doença Mental, orientada pela Professora Doutora Maria Cristina
Campos de Sousa Faria.
5. Marcilene Tomazini Rangel – “Vida Sexual e Envelhecimento: Uma Análise da Perceção de
Pessoas Idosas Sobre a sua Sexualidade nessa Fase de Vida”, orientada pela Professora
Doutora Maria Cristina Campos de Sousa Faria.
6. Maria Goreti Pereira Gago – “A Animação Socio-Cultural e a Qualidade de Vida da Pessoa
Idosa no Centro Cultural e Social da Paróquia de Santa Bárbara de Nexe”, orientada pela
Doutora Ana Felisbela de Albuquerque Piedade.
7. Maria João da Palma Jorge Dores – “Qualidade de Vida na Reforma Antecipada por
Doença mental”, orientada pela Professora Doutora Maria Cristina Campos de Sousa Faria.
8. Mariana Ramos Soares – “A Qualidade de Vida em Gerontes que Permanecem no seu
Contexto Natural de Vida”, orientada pela Professora Doutora Adelaide Fernandes Pires
Malaínho.
9. Neuza Martelo Fernandes – “A Qualidade de Vida em Idosos Institucionalizados”,
orientada pela Professora Doutora Maria Teresa Pereira dos Santos.
10. Tânia Pereira Gil – “Envelhecimento Ativo em Centro de Dia”, orientada pelo Professor
Doutor João Leal.
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
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11. Teresa Alexandra Silva Trindade Mateus – “Saúde Mental e Vulnerabilidade ao Stress nos
Gerontes Viúvos(a)s em Contexto Rural”, orientada pela Professora Doutora Maria Cristina
Campos de Sousa Faria.
Ano 2014 – 7 Dissertações
1. Ana Carla de Araújo Orta – “Contributo dos Centros de Dia para o Bem-Estar Subjetivo
dos Idosos”, orientada pelo Professor Doutor José Pereirinha Ramalho.
2. Andreia Cristina Freitas Bartolomeu – “O Contributo das Estruturas Residências para
Promover o Envelhecimento Ativo (O Caso Particular da Santa Casa de Misericórdia de
Monchique), orientada pela Professora Doutora Ana Isabel Lada Fernandes.
3. Armindo Manuel Soares Mendes – “Participação Comunitária e Sentimento de
Comunidade em Reformados da Cidade de Serpa”, orientada pela Professora Doutora
Maria Cristina Campos de Sousa Faria.
4. Carmen Isabel Ferreira Rodrigues – “Apoio Social e Relações de Vizinhança na Promoção
do Envelhecimento Ativo”, orientada pela Professora Doutora Maria Cristina Campos de
Sousa Faria.
5. Catarina Isabel de Deus Gil Leal Cerol – “A Pintura em Tela na Promoção do Bem-Estar
Subjetivo nos Seniores”, orientada pelo Professor Doutor José Pereirinha Ramalho.
6. Nádia Raquel Gonçalves da Cruz – “Cuidar de quem Cuida de Idosos Institucionalizados”,
orientada pela Professora Doutora Maria Cristina Campos de Sousa Faria.
7. Vânia Cristina Carreteiro Ramalho – “Cuidados no Domicílio em Doentes com AVC Após
Alta da UCCI”, orientada pela Professora Doutora Maria Cristina Campos de Sousa Faria.
Ano 2015 – 7 Dissertações
1. Ana Mafalda da Silva Peguinho – “Solidão em Idosos Institucionalizados na Casa do Povo
de Santo António das Areias”, orientada pelo Professor Doutor José Pereirinha Ramalho.
2. Eva Cristina Sales Francisco Molho – “Os Impactos da Institucionalização para a Saúde
Mental das Pessoas Idosas”, orientada pelo Professor Doutor José Pereirinha Ramalho.
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
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3. Helena Isabel Farinho Condeças Raposo – “Separação-Individuação em Pais Seniores de
Filhos com Deficiência”, orientada pela Mestre Especialista Adelaide do Espirito Santo.
4. Isabel Valente Pereira – “Envelhecer sob um Novo Olhar - As Representações Sociais das
Crianças Face à Pessoa Idosa”, orientada pelo Professor Doutor José Pereirinha Ramalho.
5. Patrícia Isabel Serrado Pato – “Lembrando a Idade com Sucesso: Memória Retrospetiva e
Prospetiva em Idosos Saudáveis”, orientada pela Professora Doutora Maria Cristina
Campos de Sousa Faria.
6. Vanda Cristina Caneiras Banza Afonso – “Os Cuidados de Quem Cuida: A Senescência
Vivida a Cuidar de Filhos com Deficiência”, orientada pela Mestre Especialista Adelaide do
Espirito Santo.
7. Vera Isabel Azedo Raimundo – “Qualidade de Vida na Viuvez”, orientada pela Mestre
Especialista Adelaide do Espirito Santo
A partir da investigação levada a cabo nas dissertações dos mestrandos do ciclo de estudos por
parte dos docentes do curso, seus orientadores, tem dado origem a apresentação de
comunicações e artigos em eventos científicos e respetivas publicações.
23.Internacionalização
A internacionalização do curso está apenas no seu início e dadas as características do seu plano
curricular, do funcionamento pós-laboral, dos seus estudantes, há alguns obstáculos à mobilidade
de estudantes que não se coloca ao nível das licenciaturas ou mestrados integrados.
Aliás esta mobilidade estudantil ao nível de mestrado só muito recentemente tem tido apoio no
âmbito do programa Erasmus, que viu expandir as oportunidades com o Erasmus.
A Comissão Científica do Curso considera que a viabilidade no intercâmbio de estudantes se
encontra essencialmente no 3º semestre para o desenvolvimento do projeto de investigação e
após o curso, tendo sido realizados 2 projetos de investigação em parceria com uma universidade
no Brasil.
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
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Salienta-se ainda, como se pode verificar a partir do quadro abaixo apresentado, que este curso
tem sido procurado por estudantes estrangeiros, nomeadamente do Brasil.
Tabela 25 - Internacionalização
Nível de internacionalização (dados relativos ao ciclo de estudos)
%
Percentagem de alunos estrangeiros matriculados no ciclo de estudos 37.5
Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (in) 12.5
Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (out) 12.5
Percentagem de docentes estrangeiros, incluindo docentes em mobilidade
(in)
6.3
Mobilidade de docentes na área científica do ciclo de estudos (out) 10
24.Protocolos de Cooperação e Parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos
Relativamente às Práticas de relacionamento do ciclo de estudos com a comunidade podemos
referir que através de docentes deste curso têm sido prestados serviços nas vertentes psicológica,
social, cultural, de saúde e atividade física em articulação com o Observatório das Dinâmicas do
Envelhecimento no Alentejo do IPBeja que tem como principal objetivo constituir-se como um
centro de investigação, desenvolvimento e intervenção no domínio do envelhecimento.
Monitoriza o estado da população envelhecida no Alentejo, realizando a produção de
investigação, conhecimento e divulgação sobre o envelhecimento neste território e intervindo ao
nível da comunidade, nas vertentes da promoção do desenvolvimento humano, da formação, da
capacitação e da proteção dos mais pobres e desfavorecidos desta faixa etária a partir dos 65
anos. Apresenta-se com um olhar interdisciplinar sobre o envelhecimento e a longevidade e centra
a sua principal preocupação na solidariedade humana, cidadania e promoção de um
envelhecimento bem-sucedido, com saúde, qualidade de vida e dignidade.
No que diz respeito às Parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos
podemos referir que foram realizadas três parcerias que possibilitaram que duas alunas fossem
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
38 | P á g i n a
fazer a sua investigação do seu Projeto de Intervenção/Dissertação para uma universidade
brasileira, que uma docente fosse em mobilidade internacional para uma universidade espanhola
e que uma doente espanhola viesse em mobilidade para o IPBeja, possibilitando a organização de
um projeto de investigação em parceria.
A Escola Superior de Educação tem desde 1987 acordos bilaterais com instituições europeias no
âmbito do Programa Erasmus, integrando, a partir da sua fundação, a rede Kastalia
(http://www.uef.fi/en/kastalia), que envolve atualmente 18 Instituições de Ensino Superior
Europeias.
Quanto à Colaborações com outros ciclos de estudo, bem como com outras instituições de ensino
superior nacionais, verificou-se que não existem protocolos de colaboração celebrados com
outros ciclos de estudo e com outras instituições de ensino superior nacionais, embora a ESE
tenha desenvolvido, no passado recente, um Mestrado em Psicologia na especialização em
Psicologia Clinica e da Saúde, em cooperação com a Universidade do Algarve, de onde resultaram
dissertações na área do envelhecimento. Perspetiva-se, contudo, a curto prazo uma colaboração
com docentes do curso congénere daquela universidade da Escola Superior de Educação e da
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.
Sobre as Colaborações com outras entidades nacionais, regionais e locais podemos dizer que
existe um protocolo formal entre o IPBeja e instituições da comunidade envolvente,
nomeadamente, a USLBA, a Cruz Vermelha Portuguesa, Cáritas Diocesana de Beja, Santa Casa da
Misericórdia de Beja, Serpa, Mértola, Ferreira do Alentejo e Aljustrel, Associação de Pais e Amigos
da Pessoa com Deficiência Mental de Évora e Moura, Associação do Património de Mértola,
Camara Municipal de Beja, de Serpa e de Mértola, Centro Regional de Segurança Social, e diversas
estruturas residências e de apoio a idosos (lares, centros de dia, universidades seniores, apoio
domiciliário).
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
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25.Análise SWOT do ciclo de estudos
As reuniões formais e informais (presenciais ou on-line) do corpo docente do ciclo de estudos,
promovidas pela coordenação de curso são os momentos para reflexão e apresentação de
sugestões de carácter geral e/ou particular baseadas nos resultados da monitorização, tendo em
vista aumentar a qualidade do ensino e o sucesso escolar dos estudantes.
Resultante das reflexões realizadas para a concretização do relatório do curso procedeu-se à
análise SWOT do mesmo e são aqui expostas as sugestões e propostas de medidas a adotar no
futuro, tendentes à melhoria das fragilidades detetadas. Quando extravasam o âmbito de
competência do curso, estas propostas são apresentadas aos órgãos competentes da Escola e
IPBeja para diligenciarem pela sua concretização.
25.1. Pontos Fortes
1 – Pertinência e carácter inovador do mestrado.
2 – O fato de não existir nenhum curso de mestrado no Sul do país na área cientifica da psicogerontologia
comunitária, proporcionando a formação de profissionais detentores de uma perspetiva psicológica e
comunitária do envelhecimento.
3 – É uma formação com potencial, pois, o contexto, as características da região, a estrutura curricular do
curso adapta-se bem aos candidatos que tenham múltiplas formações ao nível da licenciatura, o que reforça a
dinâmica do investimento no ciclo de estudos.
4 – Dado que este curso possibilita uma perspetiva desenvolvimental do envelhecimento e um percurso
transversal e profissional torna-se uma mais valia para a criação de novas ideias de empreendedorismo social.
5 – A possibilidade de ser frequentado por alunos de diferentes áreas de saber interessados numa visão
psicológica e comunitária do envelhecimento.
6 – A diversidade da formação de origem de alunos que procuraram o mestrado na 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª edição,
mostra o interesse e a pertinência da formação que este curso viabiliza na compreensão do envelhecimento.
7 – A solidez de um corpo docente doutorado e especialistas na área do mestrado ( três doutorados na área da
psicologia, um especialista em educação especial e psicologia, um doutorado na área da psicologia e
especialista da saúde, dois doutorados na atividade física, um doutor em sociologia, dois em serviço social e
um em antropologia, e dois doutorandos em sociologia, todos eles com investimento/experiência na
investigação e organização de desenvolvimento comunitário ou empreendedorismo social).
8 – Corpo docente estável no curso e na instituição, em dedicação exclusiva, com vasta experiência (a maioria
com mais de 20 anos) na formação inicial, contínua e especializada de profissionais da área das ciências sociais
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
40 | P á g i n a
e do comportamento.9-Participação em projetos e em estudos com impacto na região, a nível nacional e
internacional sobre o envelhecimento.
10 – Avaliação positiva do plano curricular e do corpo docente
11 – Elevada motivação por parte dos interessados na área do curso.
12 – Dissertações apresentadas são uma mais valia para a região, estando uma delas na base de um projeto de
investigação internacional
13 – Contributo para a investigação/intervenção em Psicogerontologia Comunitária em contextos
diversificados de envelhecimento pelos trabalhos e eventos produzidos pelos mestrandos.
14 – A organização de 1 Seminário Ibérico de Psicogerontologia Comunitária em cada edição.
15- Permite continuidade de formação e especialização na área do envelhecimento das licenciaturas do IPBeja,
em particular, dos cursos de serviço social, educação e comunicação multimédia, educação básica,
enfermagem e terapia ocupacional.
16 – Articulação com o Observatório das Dinâmicas do Envelhecimento no Alentejo, designado de ODEA-
IPBeja.
17 – Procura superior à oferta em 2015/16
25.2. Pontos Fracos
1 – Apesar de não ser significativa, a desistência de alguns alunos do curso por motivos económicos e pessoais.
2 – Necessidade de maior articulação com os atores internos e externos?? e as estruturas regionais envolvidos
na área do envelhecimento.
3 – A Internacionalização do curso está apenas no início.
4 – O fato de o curso ainda não se apresentar na modalidade de b-learning ou e-learning, para poder dar
resposta a mais interessados.
5 – As parcerias formais com as outras instituições nacionais e internacionais de ensino superior com cursos
similares são poucas nesta área.
25.3. Oportunidades
1 – Único curso nesta área na região do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral.
2 – Elevada atratividade do curso pela possibilidade de especializar em psicologia na área do envelhecimento.
3 – O incremento politico e social ao empreendedorismo social na área do envelhecimento implica formação
dos profissionais na área.
4 – As dificuldades sociais contemporâneas em contextos de envelhecimento exigem formação dos
profissionais em psicogerontologia comunitária para viabilizar projetos sociais e de saúde para os mais velhos
com qualidade.
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
2015
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5 – História de formação de profissionais pela ESEB na área científica das ciências sociais e do comportamento,
da educação, do empreendedorismo social e da psicogerontologia comunitária começa a ser consolidada junto
da região.
6 – Corpo docente com forte e longa ligação à comunidade regional, reconhecido pelo seu
profissionalismo.
7 – Existem condições institucionais para viabilizar o curso em modalidade b-learning ou e-learning
possibilitando maior oportunidade de mais interessados frequentarem o curso.
8 – Os Seminários Ibéricos de Psicogerontologia dos últimos cinco anos têm possibilitado a partilha de
conhecimentos e práticas na área do envelhecimento possibilitando a criação de sinergias entre profissionais e
instituições portuguesas e espanholas (Universidade de Sevilha, Universidade de Huelva, Universidade de
Granada e Universidade de Pablo de Olavide de Sevilha).
9 – Possibilidade de formação de profissionais competentes na área da psicogerontologia comunitária, agentes
de mudança da comunidade e promotores da saúde mental dos mais velhos.
10 – Viabilizar a saúde e o bem-estar dos mais velhos e o envelhecimento ativo no Alentejo através da
proposta e concretização de projetos interventivos.
25.4. Constrangimentos
1 – Regressão demográfica do Alentejo com consequente quebra do mercado potencial;
2 – Sistema de Financiamento do Ensino Superior Público e sua previsível redução devido aos
constrangimentos do país;
25.5. Propostas de Ações de Melhoria
Estão em curso as seguintes ações de melhoria:
1- Promoção de mais articulação com os atores externos, em particular, os locais, através da promoção de
parcerias, permitindo a sua colaboração ao nível de co-docência e a colaboração de especialistas no
terreno.
2- Grupo de trabalho constituído por docentes do curso para melhorar a estrutura curricular e formativa do
curso de forma a viabilizar mais conhecimento e prática na área da intervenção em psicogerontologia
comunitária.
3- Organização do curso em formato e-learning e/ou b-learning para poder chegar a mais candidatos
interessados em frequentar o curso.
4- Mobilizar os docentes e estudantes para programas/projetos nacionais e internacionais.
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
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42 | P á g i n a
5- Contactar as Instituições de Ensino Superior da Região Sul com cursos de Mestrado em áreas afins à
psicogerontologia comunitária com vista ao estabelecimento de parcerias de âmbito científico e
pedagógico.
6- Organização institucional de mais eventos científicos nacionais e internacionais na área da
psicogerontologia comunitária que possibilitem mais conhecimento e estabelecimento de parcerias.
7- Reforçar a organização de uma estrutura cientifica (Centro de Investigação e Apoio ao Envelhecimento
Ativo do Instituto Politécnico de Beja) que possibilite o conhecimento e a investigação no âmbito do
envelhecimento para possibilitar a Promoção do Envelhecimento Ativo a vários níveis (individual, familiar,
social, institucional, laboral, ocupacional e de saúde), e definição de linhas de investigação.
8- Diligenciar a implementação do atendimento e apoio psicológico à comunidade no ODEA com a
participação dos alunos.
9- Organizar a publicação de documentos de Psicogerontologia Comunitária, em particular, a publicação dos
melhores projetos de intervenção/dissertação.
10- Promoção da internacionalização do curso através de mais mobilidade de estudantes e professores.
Podemos considerar o seguinte nível de prioridade das propostas:
1- Um evento científico-pedagógico internacional em Psicogerontologia Comunitária que atraia pelo menos
200 participantes.
2- Dois workshops/conferencias/colóquios regionais sobre psicogerontologia comunitária para a
comunidade académica e exterior.
3- Organizar o curso em formato b-learning ou e-learning.
4- Organizar uma estrutura cientifica que possibilite a nível interno a articulação de sinergias e a nível
externo o envolvimento de outras instituições de ensino superior.
5- Mobilidade de professores e alunos
6- Estabelecimento de parcerias com pelo menos duas instituições de ensino superior nacionais e uma
internacional na área do envelhecimento.
7- Definição das linhas de investigação do Centro de Investigação e Apoio ao Envelhecimento Ativo do
Instituto Politécnico de Beja nas quais os alunos inscrevem os seus projetos.
8- Implementação do atendimento e apoio psicológico à comunidade no ODEA com a participação dos
alunos.
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
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Prioridade (alta, média, baixa) e tempo de implementação da medida
Alta prioridade (2016 e 2017)
Indicadores de implementação Alta prioridade
Um evento científico-pedagógico internacional em Psicogerontologia Comunitária que atraia pelo menos200 participantes.
Organizar o curso em formato b-learning ou e-learning
Dinamizar o Centro de Investigação e Apoio ao Envelhecimento Ativo do ODEA-IPBeja.
Definir as linhas de investigação do Centro de Investigação e Apoio ao Envelhecimento Ativo do Instituto Politécnico de Beja nas quais os alunos inscrevem os seus projetos.
Mobilidade de professores e alunos. Estabelecimento de parcerias com pelo menos duas instituições de ensino superior nacionais e uma
internacional na área do envelhecimento.
Média prioridade
Dois workshops/conferencias regionais sobre psicogerontologia comunitária para a comunidade académica e exterior.
Dois workshops sobre envelhecimento ativo e qualidade das relações em instituições residenciais da de idosos comunidade.
Implementação do atendimento e apoio psicológico.
26.Considerações Finais
Este Relatório procurou refletir sobre o desenvolvimento do curso de Mestrado em Psicogerontologia
Comunitária, evidenciando um conjunto de indicadores/atividades referentes ao ano de 2015.
Desde a 1ª edição (2009-2010) que o nível de procura é demonstrativo do interesse que desperta nos
profissionais que trabalham na área do envelhecimento e de recém licenciados que pretendem obter
uma especialização neste domínio do conhecimento. Esta formação afigura-se-nos como uma
necessidade para responder de forma mais adequada ao crescente envelhecimento da população
portuguesa e aos novos desafios que se colocam no âmbito da formação de profissionais
especializados.
Relatório de Auto-Avaliação do Mestrado em Psicogerontologia Comunitária
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A formação de profissionais especialistas em Psicogerontologia Comunitária tem um propósito
estratégico visando a formação de profissionais conhecedores e problematizadores dos vários
domínios do desenvolvimento humano no seu envelhecimento.
Um plano curricular consolidado (mas não fechado ao nível dos programas) e um corpo docente
estável têm possibilitado um trabalho continuado na formação para a defesa dos direitos dos
gerontes, pretendendo-se, em última análise, a construção de uma cultura do respeito e do
acompanhamento dos mais velhos da nossa sociedade.
Dos aspetos mais frágeis aqui enunciados procurar-se-á reverter a situação e concentrar esforços na
vertente da investigação, internacionalização e no trabalho em rede com outras instituições nacionais
e internacionais por forma a evidenciar e divulgar o trabalho desenvolvido, bem como estimular o seu
aprofundamento e, assim, contribuir para a criação de uma comunidade mais crítica e reflexiva sobre
o processo de envelhecimento que se estende ao longo de todo o ciclo de vida.
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