\(Microsoft Word - 2013_Relat\\363rio Pesquisa Demanda Real UFVJM\)
DIAMANTINA, 2013
MINISTRIO DA EDUCAO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI DIAMANTINA MINAS GERAIS
Perfil da Demanda Turstica Real de Diamantina e
Regio
Caractersticas de Viagem, Motivaes, Percepes &
Expectativas
Agosto de 2013
Local: Diamantina / MG
Realizao: Curso de Turismo
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM
Apoio: Instituto Estrada Real Escritrio Regional Diamantina
Relatrio Final de Pesquisa
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Reitor
Pedro Angelo Almeida Abreu
Vice-Reitor
Donaldo Rosa Pires Jnior
Pr-Reitor de Assuntos Comunitrios e Estudantis
Herton Helder Rocha Pires
Pr-Reitora de Extenso e Cultura
Ana Catarina Perez Dias
Pr-Reitora de Administrao
Helga Espigo
Pr-Reitor de Graduao
Valter Andrade de Carvalho Jnior
Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-Graduao
Alexandre Christfaro Silva
Pr-Reitor de Planejamento e Oramento
Jos Geraldo das Graas
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
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IDEALIZAO, COORDENAO DOS TRABALHOS E ANLISE DOS RESULTADOS
Prof. Carlos Eduardo Silveira
Prof. Juliana Medaglia
DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO
Prof. Alessandro Vivas Andrade
Prof. Luciana Pereira de Assis
Fernanda Maria Ribeiro Bolsista IC / FAPEMIG
EXECUO ACADMICOS(AS) DOS BACHARELADOS EM TURISMO E HUMANIDADES
APOIO LOGSTICO NCLEO DE ESTUDOS AVANADOS EM TURISMO - NET
APOIO
INSTITUTO ESTRADA REAL Escritrio Regional de Diamantina
Turismloga Nau Gonalves Bulhes
Antonio Carlos Guedes
Beatriz R. dos Santos Bruna T. Tavares
Cleonice M. dos Santos Cristian de C. Pereira
Emanuelle S. Cogo Emiliana da C. Fonseca
Eveline do R. Santos Fernanda Anglica Costa
Geniny A. Moreira Hanna Gabriela S. V. Amaral
Italo de S. Valadares Lais R. Ferreira
Luiz Henrique G. Lima Mara C. de O. Lima
Marcela de A. Castro Mariana Nishimura Barbosa
Michelle V. Moreira Nalva L. de Sousa
Nayane G. Menezes Pedro Bersot Ribeiro
Rafael L. Timo Silvia das D. Rodrigues
Sueli A. Oliveira
Lidnaldo Pereira Silva
Samuel de Freitas Pereira
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NDICE
Pg.
1 APRESENTAO.................................................................................................. 05
2 OBJETIVOS........................................................................................................... 06
2.1 Objetivo Geral...................................................................................................... 06
2.2 Objetivos Especficos.......................................................................................... 06
3 METODOLOGIA..................................................................................................... 06
4 APRESENTAO DOS RESULTADOS.............................................................. 09
4.1 Caractersticas da Viagem...................................................................................... 09
4.2 Motivaes.............................................................................................................. 18
4.3 Percepes e Expectativas...................................................................................... 22
4.4 Instituto Estrada Real.............................................................................................. 26
4.5 Dados Estatsticos dos Entrevistados................................................................. 29
5 CONCLUSES...................................................................................................... 31
6 REFERNCIAS...................................................................................................... 36
7 APNDICES........................................................................................................... 37
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
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1 APRESENTAO
Esta oitava edio da Pesquisa Perfil da Demanda Turstica Real de Diamantina e Regio
PDTD representa o resumo das atividades no ano de 2013, uma vez que desde 2012, passou-se a
realizar apenas um perodo de aplicao no ano, uma vez que a dinmica do curso de Turismo
sofreu alteraes e, especialmente, em decorrncia da percepo de que as alteraes entre os
semestres no mostraram-se to representativas a ponto de forarem a manuteno de dois
relatrios anuais. Apresentada com o diferencial de haver sido realizada pela segunda vez com o
auxlio de Palm Tops, ou seja, com nova tecnologia que envolveu professores e estudantes dos
Cursos de Turismo, Bacharelado em Humanidades e Sistemas de Informao, vem sendo
aprimorada desde a edio passada. Os Palm Tops foram solicitados pelo Curso de Turismo e
pertencem ao Laboratrio do Curso. A bolsista financiada pela Fundao de Amparo Pesquisa do
Estado de Minas Gerais FAPEMIG, continuou assessorando a evoluo do Projeto, apesar do
trmino do perodo de bolsa. A utilizao da nova tecnologia, ainda que tenha demandado
adaptaes do processo, auxiliou na sua modernizao, o que obviamente resultou em agilidade
na tabulao. Como nesta edio a aplicao voltou a ser centrada nos alunos das disciplinas de
Marketing de Destinos e Produtos Tursticos e de Planejamento e Organizao do Turismo, o
treinamento ocorreu em sala, no dia 27 de junho, com o intuito de capacitar, treinar e sanar dvidas
de utilizao dos Palm Tops. Para nossa surpresa alguns alunos se ofereceram voluntariamente
para participar, o que nos deixou ainda mais entusiasmados.
Uma vez mais a Pesquisa recebeu o apoio do Instituto Estrada Real Escritrio Regional
Diamantina, que contribuiu com os brindes e novamente ocupou o espao das questes que tratam
de aspectos regionais, por iniciativa da turismloga responsvel, Nau Gonalves Bulhes.
J o processo de aprendizado, segue perpassando as disciplinas envolvidas diretamente,
pois novamente a grande maioria dos Trabalhos de Concluso de Curso do Turismo neste
semestre, fez uso dos dados gerados pela pesquisa em suas edies anteriores, alm de TCCs de
outros cursos e trabalhos de pesquisa (TCC, dissertao, tese) de outras IFES. Essa foi uma das
razes para disponibilizarmos as 7 edies (2009 1 e 2; 2010 1 e 2; 2011 1 e 2, 2012) da PDTD
realizadas at agora na pgina de publicaes do Curso de Turismo, no site da UFVJM
(http://www.ufvjm.edu.br/cursos/turismo/publicacoes.html)
O turismo uma atividade extremamente abrangente que pode ser influenciada direta ou
indiretamente por vrios fatores que interferem no fluxo dos turistas que iro visitar uma localidade,
gerando consequncias econmicas positivas ou negativas para o destino receptor (PETROCCHI,
2004). A necessidade de conhecer o perfil do turista real de uma destinao turstica um dos
primeiros passos para o desenvolvimento do planejamento estratgico de um destino, que deve
sempre buscar o equilibro entre a oferta e demanda em suas proposies. Assim, o estudo da
demanda vital para o xito dos destinos tursticos, seja para a adequao da oferta frente s
necessidades e desejos de seus consumidores; seja para a produo da quantidade real de
produtos e servios de maneira que garanta a rentabilidade de uma determinada empresa ou
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organizao (MEDAGLIA, 2005). Nesse contexto, que apresentam-se os resultados desta
pesquisa.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Identificar o Perfil da Demanda Turstica a fim de conhecer suas motivaes e percepes
acerca dos destino Diamantina e Regio.
2.2 Objetivos Especficos
Verificar as motivaes do turista que visita Diamantina;
Descobrir o interesse do turista em conhecerem as cidades da Estrada Real;
Comparar as expectativas dos turistas com o grau de satisfao aps vivenciar o destino.
3 METODOLOGIA
A relao entre a oferta e a demanda tursticas tema frequente na literatura especializada.
Dencker (2007) acrescenta que o conhecimento da demanda fundamental no planejamento de
um destino turstico. No caso especfico desta Pesquisa, realizada periodicamente com os turistas
em Diamantina, busca-se responder questes relacionadas tanto qualidade da destinao quanto
satisfao dos visitantes quando comparadas suas expectativas com os servios percebidos. Para
tanto, a coleta de informaes apresenta como universo de pesquisa a demanda real, ou seja,
turistas que efetivamente estiveram em Diamantina e que, ao menos, tenham pernoitado nesta visita
cidade ou em situao anterior. Uma vez que o nmero total de visitantes de Diamantina ainda
desconhecido, a amostra foi no probabilstica por cotas de acordo com os locais de visitao, que
foram definidos levando em conta os seguintes critrios:
Pesquisa realizada pela Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimnio, Fluxo de Visitao nos
Monumentos em Diamantina 2008 (SECTUR, 2008), que aponta as quantidades de visitantes
recebidos em cada atrativo;
Pesquisa realizada pelo IPHAN (2008), com seus livros de registro de visitantes, que aponta os
Grficos de Visitao da Casa da Chica da Silva;
O movimento considervel nos atrativos tursticos durante os finais de semana gerou a
aplicao de 60% dos questionrios neste perodo e os outros 40% aplicados durante a semana;
A quantidade visvel de visitantes que o Mercado Velho recebe durante os finais de semana,
especialmente sextas e sbados;
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Como nas Edies anteriores, a Pesquisa realizada em um final de semana com e outro sem
Vesperata. Nesta edio, excepcionalmente, houve uma Vesperata extra, para grupo fechado, no
fim de semana em que previa-se no haver.
Com tais critrios e com base no histrico das edies anteriores, criou-se a tabela abaixo,
que inclui os locais, datas e horrios de aplicao alm de, nesta edio, estimar os dias adequados
e a quantidade de pesquisadores em cada local.
Tabela 1 Distribuio da Pesquisa
sex sab Dom seg Ter qua Qui Sex sab Dom
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Casa de Chica da Silva M 08h s 13h 2 2
T 12h s 17h 1 3 1 1 1 1 3
Museu Casa de JK M 08h s 13h 1 2 2 2
T 13h s 17h 1 2 1 1 2
Igreja do Amparo M 09h s 12h 1 1 1 1
T
Igreja do Rosrio M 08h s 12h 1 1 1
T
Casa da Glria M 08h s 13h 1 2 1 1 2
T 13h s 18h 1 2 1 2
Museu do Diamante M 9h s 12h
T 12h s 17h30 1 1 1 1 1 1
Mercado M 9h s 13h 1 3 1 3
(incluindo Seresta sexta noite)
T 13h s 18h 1 1
N 20h s 23h 2 2
Como nas outras edies, esses locais de visitao receberam antes do incio da aplicao
da Pesquisa, ofcios dos Professores responsveis informando acerca do perodo de realizao da
PDTD.
A tcnica de coleta de dados empregada baseou-se no uso de um questionrio estruturado
subdividido em Caracterstica da Viagem, Motivaes, Percepes e Expectativas, Instituto
Estrada Real e Dados Estatsticos, com 8 questes fechadas, 13 semi abertas, 3 abertas e a
questo 16 subdividida em 25 questes de escala entre timo e pssimo, com a opo no usou
/ no sabe. Considerando essa sub diviso o total de questes de 55, e ainda que muitas delas
sejam breves, com um questionrio to extenso uma vez mais fez-se uso do oferecimento de
brindes aos turistas participantes, que novamente foram cedidos pelo escritrio do Instituto Estrada
Real Escritrio Regional Diamantina.
Optou-se por esta estrutura de instrumento de pesquisa, a fim de possibilitar a aquisio de
dados qualitativos, sem descaracterizar o enfoque quantitativo da pesquisa. Dessa forma, sintetiza-
se esta Pesquisa como sendo uma pesquisa quantitativa, descritiva, por amostragem (DENCKER,
2007). O instrumento de coleta de dados, que originou o template passado para os Palm Tops
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
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figura nos elementos ps-textuais deste documento como Apndice I. Os alunos contaram,
novamente, com o recurso de uma Ficha de auxlio para aplicao de Pesquisa, instrumento usado
nos momentos das questes com muitas alternativas de respostas, bem como, questes
consideradas embaraosas, como por exemplo, Renda Mdia Familiar Mensal. Este instrumento
apresentado como Apndice II.
A coleta de dados foi realizada entre os dias 21 e 30 de junho de 2013. Ainda que idealmente
se busque a realizao durante o perodo compreendido entre dois finais de semana, um desses
com e outro sem Vesperata, neste semestre, por uma falha na divulgao do calendrio das
Vesperatas, a aplicao da pesquisa ocorreu em dois fins de semana com Vesperata, um deles
numa edio especial de uma Operadora belorizontina. No total resultou na aplicao de 123 (cento
e vinte e trs) questionrios, dos quais 119 (cento e dezenove) foram considerados como vlidos
pelos coordenadores da Pesquisa, e 4 (quatro) descartados por falhas no preenchimento ou
informaes desencontradas.
Considerando, para fins deste estudo que a demanda turstica real de Diamantina seja
estimada abaixo de 5000 visitantes, o universo pode ser enquadrado, segundo Rea e Parker (2002)
como uma populao pequena, o que dentro de um nvel de confiana de 95%, coloca a margem
de erro entre 5% e 10%. A estratificao proposta baseou-se no universo composto de chefes de
famlia ou lderes de grupos, bem como turistas desacompanhados, acima de 15 anos de idade
hospedados em hotis, residncias locadas, pousadas, albergues, residncias de parentes e
repblicas/casa de amigos.
Os dados so apresentados na forma de grficos e tabelas a fim de facilitar a visualizao
e a interpretao. Aqui ainda cabe destacar que o nmero de grficos superior ao nmero de
questes apresentadas no instrumento de pesquisa, pois o tratamento dos dados, realizado pelos
Professores Coordenadores da Pesquisa, permitiu cruzamentos gerando informaes ainda mais
interessantes para a anlise do turismo diamantinense. O presente relatrio contm ora tabelas-
resumo de percentuais de respostas, ora grficos dos principais resultados, com arredondamentos
para nmeros inteiros. Esses arredondamentos fazem com que em algumas tabelas de resultados
de perguntas de resposta nica, a soma d 101% ou 99%. Optou-se pelo uso da sute Microsoft
Office para o tratamento dos dados, por sua popularidade e consequente possibilidade de
compartilhamento de informaes entre os membros da equipe e demais parceiros da Pesquisa.
O projeto de pesquisa que originou o presente relatrio foi apresentado Pr-Reitoria de
Pesquisa e Ps-Graduao da UFVJM tendo sido registrado sob o n PRPPG/ 107/08.
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4 APRESENTAO DOS RESULTADOS
4.1 Caractersticas da Viagem
O bloco de questes Caractersticas da Viagem, tem como objetivo mximo identificar o
perfil geral dos turistas, bem como descobrir de que forma organizam suas viagens.
Grfico 1 Local de Residncia Permanente
Esta edio da PDTD repetiu a tendncia da demanda turstica ser originada essencialmente
no prprio Estado de Minas Gerais; com alguma oscilao, neste ano baixou o nmero total de 77%
para 74% somando as origens dentro de Minas, mas, no detalhamento, Belo Horizonte continua
sendo o maior emissor, tendo subido para 39% da amotra. Montes Claros, que normalmente figura
entre as origens em destaque dentro do Estado, nesta edio destacou-se pela quantidade de
visitantes de um dia, no computados por no fazerem parte do pblico-alvo da pesquisa, pois os
que foram abordados estavam em sua primeira visita. Outras cidades mineiras se destacaram por
representarem, cada uma, 2% da demanda. So elas Contagem, Ouro Preto e Sete Lagoas, esta
ltima presente em outros relatrios. Com esse mesmo percentual apresentaram-se turistas de
Braslia (nica representante do centro-oeste), do Rio de Janeiro e de Vitria. Ainda do sudeste,
So Paulo manteve os 3% da edio anterior e outras cidades da regio somaram 7%. Salvador
teve vrios respondentes nesta edio, totalizando 3% da amostra e ainda, outras localidades da
regio nordeste representaram 2% da demanda. O sul teve somente 1% de respondentes e o norte
no foi representado. Os estrangeiros totalizaram 3% dos respondentes. O aumento sentido na
amostra de estrangeiros se deve, em especial, a diminuio da amostra.
Belo Horizonte / MG39%
Contagem / MG2%
Ouro Preto / MG2%
Sete Lagoas / MG2%
Outras Cidades / MG29%
Braslia / DF2%
Rio de Janeiro / RJ2%
Salvador / BA3%
Vitoria / ES2%
So Paulo /
SP3%
Nordeste2%
Sudeste7%
Sul1%
Exterior (Argentina,
Esccia, Itlia)3%
No Informou1%
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Grfico 2 Nmero de Pessoas na Viagem
Nesta questo volta o equilbrio entre grandes e pequenos grupos como nas primeiras
edies, quando as mdias entre pequenos grupos de turistas e viagens organizadas por
operadoras era de 50% para cada. Assim como na edio passada, um alto percentual da demanda
(57%) composta por pessoas que afirmam viajar ss ou com 1, 2, 3 ou 4 pessoas alm delas
prprias, o que confirma o carter familiar e de pequenos grupos que viajam juntos, enquanto que
a quantidade de grupos ficou com 33%.
Grfico 3 Primeira visita a Diamantina?
A taxa de retorno de turistas a Diamantina apresentou reduo da varivel primeira visita
que ficou em 48% dos turistas entrevistados. Entre os que j haviam estado na cidade
anteriormente, a soma entre segunda vez e mais vezes totalizou 52%, o que volta a se alinhar
com as primeiras edies dessa Pesquisa (2009 1 e 2; 2010 1) em que a taxa de retorno era bem
maior. O grfico 4 apresenta a frequncia de visita dos que se enquadram na opo mais vezes:
Viaja s4%
128%
212%
313%
410%
5 a 94%
10 a 3912%
40 ou mais17%
Primeira vez48%
Segunda vez14%
Mais vezes38%
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Grfico 4 Com que frequncia visita Diamantina
Entre os que responderam vir a Diamantina mais vezes, h um nmero considervel de
respondentes (33%) que afirma simplesmente vir esporadicamente e outros especificam freqncia
mensal ou anual, corroborando com as edies passadas. Assim, faz-se necessrio tambm
destacar as visitas anuais (uma ou vrias) que chegam a 43% dos entrevistados. As mensais (uma
ou mais) que somaram menos nesta edio (11%).
O importante que estes dois grficos, mesmo com um equilbrio entre os visitantes que
vieram pela primeira vez, ainda apontam para um alto nmero de reicidncia de visita, ou seja,
demonstra que o turista que conhece Diamantina tem motivos e interesses para continuar
frequentando o destino. Este um dado significativo, medida que formas de fidelizao de turistas
so cada vez mais pesquisadas no mercado turstico.
Grfico 5 Tempo de Permanncia
Esporadicamente33%
Uma vez por ms14%
Duas vezes por ms5%
Trs vezes por ms5%
Uma vez por ano7%
Duas vezes por ano12%
Trs vezes por ano3%
Quatro vezes por ano5%
Seis vezes por ano7%
Oito vezes por ano
7%
Nove vezes por ano2%
s passar o dia4%
228%
344%
48%
52%
81%
91%
101% 15
1%
211% 30
1%
No sabe/no tem previso
8%
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Este grfico reitera uma caracterstica peculiar do destino Diamantina: a oscilao sazonal,
porm distinta dos destinos clssicos que costumam ter altas temporadas em perodos reduzidos
do ano. No caso de Diamantina, essa reduo se d ao longo da semana. Percebe-se a durao
da visita em mdia de 2 a 3 dias, respondido por 72% dos pesquisados, o que aponta para o desafio
da estacionalidade da demanda turstica, ou seja, fazer com que o turista permanea por mais
tempo no destino. Assim como na edio passada, chama ateno tambm o percentual de
visitantes que mencionaram apenas passar o dia, com 4% de respostas (o que exclui os visitantes
que ainda no haviam pernoitado), bem como os 8% que disseram ficar durante 4 dias.
Grfico 6 Principal Meio de Transporte
Como de costume, o uso intensivo de automveis particulares e, em menor medida, de
nibus fretados vai ao encontro do grfico de n 2, que apresentou o nmero de pessoas que
acompanhavam o entrevistado na visita, formado por pequenos grupos familiares ou grupos
organizados. Os automveis particulares como nico meio de transporte superam 57% das
respostas e o transporte rodovirio, como um todo, passa de 97%.
Como no existe transporte ferrovirio de passageiros a Diamantina, muito menos fluvial, a
questo neste grfico que se repete em relao s edies anteriores da PDTD est relacionada
baixa utilizao do modal areo de transporte. O fato de apenas 4 turistas o terem utilizado, dos
quais nenhum para chegar at Diamantina (j que o aeroporto encontra-se sem voos regulares),
sempre combinados a outros modais, demonstra a ineficcia do transporte areo para fins tursticos
para Diamantina, e o descaso com suas possibilidades em termos de diversificao de mercados.
Destaca-se que a cada uma das edies anteriores foi citado que o fato de se manter voos somente
capital do Estado, e somente no final de semana, no era a estratgia mais adequada, pois o
pblico que utilizava o transporte areo era, habitualmente, de fora do Estado de Minas Gerais.
As combinaes de meios de transporte apresentadas apontam para a tendncia de baixa
intermodalidade nos transportes, e mesmo nos casos de uso combinado de meios de transporte
baixssima a quantidade de respondentes que afirmam ter utilizado o transporte areo.
0
10
20
30
40
50
60
70
Carroalugado
nibusde linha
nicomeio
nicomeio
nicomeio
nicomeio
nicomeio
Avio nicomeio
Avio Carroalugado
Carroprpio
Moto nibusde linha
nibusfretado
Van
1 2 2
68
1
9
29
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Percebe-se uma concentrao do transporte rodovirio, que aponta para a importncia das
estradas no contexto turstico do Estado e refora a necessidade de anlise do transporte rodovirio
ser causa ou consequncia do nmero elevado de turistas oriundos do prprio Estado.
Grfico 7 Meio de Hospedagem
Neste grfico percebe-se a novamente a tendncia de uso das pousadas (57%) como meio
de hospedagem, seguida pelo hotis (17%) com 2 pontos percentuais de aumento da primeira e de
queda no segundo, em relao ao ano passado. Entretanto, chamou novamente a ateno a soma
dos meios de hospedagem informais, como casa de parente, amigo, repblica que juntos somaram
14% das respostas e que sempre se fazem presentes a cada Edio da pesquisa. Destaca-se
tambm, nesta edio, o aumento de respondentes que estavam hospedados na regio (6%).
Grfico 8 - Relao entre Meio de Transporte e Tempo de Permanncia
O tempo de permanncia dos turistas em relao ao meio de transporte mostra-se
novamente bastante diversificado, com especial destaque ao uso de automveis, presente em
Albergue2%
Casa da Glria
2%
Casa de amigo/repblica
8%
Casa de parente5%
Fazendamenos de 1%
Hotel17%
Pousada57%
Outras cidades/distritos
6%
NSA2%
0
10
20
30
40
50
Van
nibus fretado
nibus de linha
Moto
Carro prpio
Carro alugado
Avio
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quase todas as categorias. A prxima fatia representativa a de usurios de nibus fretados,
tiveram especial destaque nas categorias passar o dia, 2, 3, 4 e sem previso. As Vans aparecem
nas opes de 2 e 3 dias, alm da categoria s passar o dia.
Grfico 9 - Relao entre meio de Transporte e Hospedagem demanda de Belo Horizonte
Uma vez que o principal pblico de Diamantina o turista oriundo de Belo Horizonte, detalha-
se no grfico 9 esse segmento. Nota-se de princpio que h uma grande representatividade de
viajantes que utilizam carros particulares usando, especialmente, pousadas, seguido por hotis. Na
opo de nibus fretado o principal uso tambm so as pousadas, seguido pelos hotis. Este grfico
vem ao encontro de edies passadas, quando tambm se comprovou que existe uma tendncia
de preferncia de viajantes em carro prprio escolherem pousadas e hotis.
Grfico 10 Forma de Organizao da Viagem
O interessante deste grfico ser o retrato fiel e a comprovao dos de nmero 2, 3, 4, 6 e
7. Por um lado tem-se o considervel percentual de 13% das pessoas que no organizaram suas
viagens, caracterizando os turistas que frequentam Diamantina esporadicamente (grfico 4), ou
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
albergue casa deparente
hotel pousada Fazenda Couto deMagalhes
1 1
3
19
1 11 1
6
12
1
Carro prpio nibus de linha nibus fretado Van
Agncia de viagem forfait
1%
Agncia de viagem pacote
20%
No organizou 13%
Organizou por conta prpria
internet21%
Organizou por conta prpria
internet e telefone
12%
Organizou por conta prpria
telefone24%
Outros 9%
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seja, que esto habituadas e familiarizadas com o destino. Por outro lado, o grfico apresenta
ndices altos de pessoas que organizaram a viagem por conta prpria por telefone (24%) ou pela
internet (21%) ou unindo os dois (12%), de maneira que possvel reconhecer o turista que vem
em carro prprio (grfico 6), acompanhado de poucas pessoas (grfico 2) e se hospeda em
pousadas (grfico 7). Por fim, a quantidade de 21% diz respeito ao entrevistado que veio
Diamantina em viagem organizada (em pacote ou personalizada/forfait), caracterizando aqueles
que vm em veculo fretado (grfico 6).
Grfico 11 Inteno de Retorno
O alto grau de inteno de retorno aponta novamente para um destino turstico com grande
potencial e que apresenta uma demanda considerada fiel, desejada por outros destinos. Este grfico
tambm vai ao encontro do de nmero 4 relativo freqncia de visita a cidade.
Assim como na edio passada, a principal soma de inteno de retorno est, nesta Edio,
relacionada conexo que j existe entre turista e destino: 32% dos respondentes pretendem voltar
simplesmente porque gosta/ gostou/adora/adorou Diamantina. Os 5% oriundos de respostas
negativas ao retorno so relativamente baixos. As demais respostas, apontam que Diamantina
encanta e cativa, por diferentes razes.
Sim Amigos e parentes6%
Sim Arquitetura / Cultura / Histria
8% Sim Atrativos2%
Sim Beleza da Cidade10%
Sim Cidade aconchegante/acolhedor
a, hospitalidade5%
Sim Clima2%
Sim Gosta / Gostou / Adora / Adorou a cidade
32%
Sim Tempo insuficiente / conhecer mais coisas /
melhor7%
Sim Trabalho / Estudo4%
Sim Trazer pessoas / familiares / filhos
3%
Sim Vesperata2%
Sim Outros16%
No Dificuldade
pelas pedras1%
No No gostou1%
No No pensou ainda
1%
No No momento no1%
No Quando tem Vesperata
1%
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Grfico 12 Gasto Mdio Dirio
O gasto mdio dirio apresentado exclui os relativos hospedagem. Considerando que esse
gasto mdio dirio dos turistas entrevistados trata de despesas no destino tem-se um valor razovel
com os mais altos percentuais apontando para gastos entre R$101,00 e R$150,00 com 32% dos
respondentes e outros 26% indicando que pretendem gastar entre R$51,00 e R$100,00.
Grfico 13 - Quanto planeja gastar por dia e quantos dias pretende ficar
(com base no dia da semana em que se realizou a entrevista)
Procurou-se identificar aqui, de acordo com o dia da semana em que a entrevista havia sido
feita, qual a inteno de gasto e o tempo previsto de permanncia. O grfico apresenta alguns
dados que podem ser teis para a estruturao do destino, destacando-se, em primeiro lugar, a
discrepncia entre o nmero de visitantes entrevistados durante a semana em relao aos
entrevistados no fim-de-semana. Outro destaque , novamente, o fato da inteno de gastos
aumentar a partir da sexta-feira, destacando que os que estiveram em Diamantina durante o sbado
At R$ 50,0014%
De R$ 51,00 a R$ 100,00
26%
De R$ 101,00 a R$ 150,00
32%
Acima de R$ 151,00
14%
no sabe14%
0
5
10
15
20
25
2 3 4 5 8 9
10
15
21
30
no
sab
e/n
o t
em p
revi
so
s p
assa
r o
dia 2 3 4 5
no
sab
e/n
o t
em p
revi
so
s p
assa
r o
dia 2 3
no
sab
e/n
o t
em p
revi
so 4 2 3
s p
assa
r o
dia 3
sexta sbado domingo ter qua qui
at 50 51 a 100 101 a 150 mais de 151 no sabe
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
17
e cuja permanncia prevista seria de 2 a 3 dias, reforando uma tendncia j percebida em outras
edies de que os visitantes do fim de semana alm de mais numerosos so, tambm, os que mais
tencionam gastar. Nesta edio houve predominncia de variaes de previso de permanncia
citadas pelos entrevistados nas sextas-feiras.
Grfico 14 Conheceu outros Bairros
O potencial do destino, percebido ao longo de todas as Edies da Pesquisa reforado
aqui, uma vez que 88 respondentes afirmaram no ter visitado outros bairros. Reitera-se nesta
Edio que isto pode apontar para a carncia de informao estruturada acerca da oferta turstica
de Diamantina para alm do centro histrico, ou at mesmo ausncia de informao espacial, j
que muitos podem ter visitado outros bairros sem ter a noo de qua haviam deixado o centro de
Diamantina.
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Biribiri
Biribiri, Campus UFVJM
Biribiri, Cidade Nova
Biribiri, Largo Dom Joo, Rio Grande
Bom Jesus
Bom Jesus, Campus UFVJM, Jardim, Largo
Bom Jesus, Largo Dom Joo, Rio Grande
Campus UFVJM, Largo Dom Joo, Rio Grande
Fez um tour pela cidade
Jardim
Largo Dom Joo
Largo Dom Joo, Rio Grande
Presidente
Rio Grande
Romana
Tiro de Guerra
Todos
Vila Operria, outros
Vila Operria, Rio Grande
Vila Operria, Rua da Glria, Rio Grande
no
sim
88
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
3
1
5
1
1
5
1
1
1
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
18
4.2 Motivaes
Assim, como conhecer os motivos que trazem as pessoas a Diamantina um fator
fundamental para estruturar o destino e planejar desde o dimensionamento da oferta at a forma
de promoo, nesta Edio optou-se por desmembrar a interpretao dos dados entre motivao
principal e as demais citadas. As motivaes mencionadas pelos respondentes como um todo,
mesmo que tenham sido mencionadas outras razes, so apresentadas no grfico 15 e a primeira
motivao mencionada foi isolada no grfico 16.
Grfico 15 Motivao Geral
Este grfico aponta de uma s vez as motivaes em geral, destacando em que ordem foram
mencionadas pelos turistas. Mais uma vez a concentrao de respostas acontece na motivao
cultural, em 1 lugar isolado, Arquitetura (2 lugar) e visita a Amigos e Parentes (3 lugar). Esta
ltima ultrapassou um pouco a Vesperata, o que pode indicar um fato isolado nessa edio, ou
ainda, um novo perfil motivacional que se caracteriza pelas transformaes da prpria cidade. Essa
ltima hiptese vem se consolidando dada a manuteno dessa varivel motivacional em destaque,
nas ltimas edies.
No grfico a seguir, quando se isola a primeira motivao citada na entrevista, a fim de
possibilitar comparaes com as edies anteriores da pesquisa, o cenrio parecido, mas o
destaque para a cultura maior, j que as variveis so apresentadas em percentuais.
0 20 40 60 80 100
Amigos e parentes
Arquitetura
Cidade historica
Cultura
Estudo
Natureza
Personagens
Trabalho
Vesperata
Outros
12
21
1
35
3
5
6
13
17
4
8
19
1
28
4
4
3
4
3
4
11
1
18
2
2
2
3
4
1
1
8
2
1
1
3
1 motivao
2 motivao
3 motivao
4 motivao
5 motivao
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
19
Grfico 16 Motivao Mencionada em Primeiro Lugar
Percebe-se que neste caso Cultura, Arquitetura, Vesperata e Personagens somadas
contemplam 58% das menes, o que denota um carter eminentemente cultural cidade,
mantendo a caracterstica percebida em todas as outras edies dessa Pesquisa. As questes
laborais, representadas pelas variveis trabalho/faculdade/eventos e as vistas a amigos/parentes o
como primeira opo seguem se apresentando como fatias importantes com 13% e 10%,
respectivamente. Por fim, fica claro que a Natureza , ainda, uma motivao secundria, com
apenas 4% das menes.
Grfico 17 Atrativos Naturais Visitados
A proporo dos dados desse grfico a mesma de edies passadas. Ou seja, novamente
um nmero significativo de respondentes no visitou nenhum atrativo natural: 68 respondentes.
Entre os turistas que mencionaram ter visitado algum atrativo natural novamente os mais
mencionados foram o Parque Estadual do Biribiri - PEB com 44 menes, seguido pela Gruta do
Salitre com 26 respostas.
Amigos e parentes
10%Arquitetura
18%
Cidade histrica1%
Cultura30%Estudo
3%
Natureza4%
Personagens5%
Trabalho11%
Vesperata15%
Outros3%
0
10
20
30
40
50
60
70
Nenhum; 68
Pq Est. Biribiri; Total; 44
Pq Est Rio Preto; 7
Pq Est Itamb; 1
Pq Nac Sempre Vivas; 4
Gruta do Salitre; 26
Outros; 5
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
20
Grfico 18 Atrativos Culturais
O grfico acima junta todos os atrativos mencionados pelos respondentes, e, portanto, no
soma 100%. Pode-se perceber novamente certo equilbrio entre trs dos atrativos que mostram
tendncia a serem os mais citados: Mercado Velho (90 citaes), Casa de JK (72) e Casa de Chica
da Silva (70), que como em edies passadas, esto entre os mais citados. Destaca-se ainda, nesta
edio, a Catedral (72).
Grfico 19 Atividades Frequentadas
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Nenhum 8Arte Mida /Museu da Seresta 23
Caminho dos Escravos 26 Casa JK 72
Casa Chica da Silva70
Cruzeiro da Serra; 25
Garimpo Real(Belmiro) 6Casa Muxarabie 5
Inst. Casa da Glria52
Ig. Mercs 32
Catedral 72
Ig N.S. Amparo 41
Ig N.S. Bonfim 29
Ig N.S. Carmo 35
Ig N.S. Rosario 37Ig Sagr Cor Jesus 17
Ig Sao Francisco 40 Mercado Velho 90
Museu Diamante38
Teatro Sta Izabel 19
0 10 20 30 40 50 60 70
Caf no Beco; 37
Concerto na Igreja/Banda Mirim; 10
Feira do Mercado Velho; 65
Sarau da Arte Miuda; 16
Seresta; 34
Vesperata; 55
Sexta Nossa; 44
Cachoeira; 21
Trilha; 4
Nenhuma; 28
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
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O grfico de n 19 representa a questo que sofreu pequena modificao desde a edio
passada, com a incluso de atividades ligadas natureza. Foi possvel constatar uma melhora em
relao primeira edio em que as atividades no meio natural cresceram: o nmero de menes
as Cachoeiras (que foram apenas 5 em 2011-2 e 30 em 2012) ficou em 21, alm das Trilhas tambm
terem sido citadas, ainda que por apenas 4 respondentes. De qualquer forma, ainda pouco
expressiva participao em atividades naturais em relao s culturais, indo esse grfico novamente
ao encontro dos de nmero 15, 16 e 17, nos quais a natureza no aparece em destaque.
Por outro lado, esse grfico refora a tendncia j percebida em outras edies: sempre em
primeiro lugar aparece a Feira do Mercado Velho, esse ano com 65 citaes. Esse nmero se refere
feira de Sbado, e se somado ao nmero de citaes da Sexta Nossa (44), chega-se 109 citaes,
ou seja, nmero muito prximo aos 119 questionrios vlidos. Outras citao que merece destaque
a Vesperata com 55 menes.
Grfico 20 De qual Atividade Mais Gostou?
Porm, em termos de evento mais apreciado a Vesperata tem o maior nmero de menes
(29%) se comparada ao Mercado Velho (26%, se somados os dois eventos que acontecem no
atrativo. Tambm aparece em destaque a opo Nenhuma (22%). Pela segunda vez nessa questo,
tambm timidamente, aparecem atividades relacionadas ao meio natural com Cachoeiras (4%) e
Trilhas (1%) sendo mencionadas. Vale destacar tambm que se somadas todas as atividades com
msica, incluindo as atividades no Mercado Velho, Vesperata, Seresta, Caf no Beco, Sarau da
Arte Mida etc., tem-se um 69% das menes, novamente destacando a musicalidade
diamantinense.
Cachoeira4% Caf no Beco
3%Carnaval
1%Concerto na Igreja/Banda
Mirim2%
Feira do Merado Velho23%
Nenhuma22%
Sarau da Arte Mida
3%
Seresta5%
Sexta Nossa(Mercado)
3%
Trilha1%
Vesperata29%
Outra4%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
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4.3 Percepes e Expectativas
Aqui o objetivo detectar a imagem do destino para os turistas entrevistados, alm de
identificar as expectativas destes visitantes e se estas foram atendidas no destino.
Grfico 21 Imagem da Cidade Anterior Visita
Este grfico segue o padro das edies anteriores, ainda que em ordem diferente, com
mais citaes entre uma varivel e outras, as mesmas imagens se mantm nos primeiros lugares:
Arquitetura citada 43 vezes nessa Edio, Cidade Colonial com 20 menes, Diamante/Garimpo
mencionada por 16 respondentes e Carnaval com 14 citaes. Essas variveis seguem
representando a imagem que os turistas possuam de Diamantina antes de conhec-la
pessoalmente. Mais uma vez, a curiosidade fica cargo do carnaval, uma vez que o evento destoa
das demais variveis mencionadas, como: personalidades, pedras/rochas, Estrada Real.
Grfico 22 O que mais Surpreendeu
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
16
43
14
20
3
810
Musicalidades8%
Hospitalidade10%
Histrias8%
Belezas Naturais8%
Arquitetura36%
Outros* e em conjunto
30%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
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Mais uma vez, como j tem sido tradio nas edies da Pesquisa, o encantamento principal
dos turistas entrevistados foi com a Arquitetura (36%), o que pode demonstrar duas possibilidades:
os que j tinham essa imagem, ainda assim, se surpreenderam ao comprov-la; ou os que tinham
outra ideia da cidade foram surpreendidos por sua arquitetura. Em qualquer uma das possibilidades
certo que o esforo para que se mantenham as caractersticas arquitetnicas de Diamantina tem
surtido efeito. Assim como nas Edies recentes (2011 1 e 2; 2012) a boa surpresa se repetiu nessa:
as Belezas Naturais foram citadas como fator de encantamento por 8% entrevistados, o que
demonstra a potencialidade natural latente. J a Hospitalidade do diamantinense foi reconhecida
como fator de encantamento por 10% dos entrevistados.
Considerando-se que no apenas com potencialidades possvel desenvolver um turismo
de qualidade, buscou-se novamente avaliar em seguida, a satisfao em relao estrutura
turstica em geral, fazendo-se uso de perguntas especficas para avaliao entre timo e pssimo,
com uma opo de no sabe/no usou, como mostrado na tabela a seguir e representado em
grfico na sequncia:
Tabela 2 Estrutura Turstica
timo Bom Regular Ruim Pssimo No usou No sabe
Atendimento em geral 30 86 3
Sinalizao 1 45 42 17 4 10
Aparncia da cidade 54 57 8
Acesso cidade 19 77 13 9 1
Acesso aos atrativos 14 72 21 4 8
Acesso s cidades da regio 7 47 17 5 43
Trnsito 6 46 34 25 4 4
Meios de hospedagem 42 60 4 1 12
Bares 18 71 9 1 20
Restaurantes 23 67 7 2 20
Lojas de artesanato 21 57 11 1 29
Comrcio em geral 11 73 11 2 22
Bancos 11 62 9 5 32
Acesso as informaes tursticas 12 52 13 13 29
Qualidade das informaes tursticas 9 57 22 3 28
Segurana 23 76 7 2 1 10
Receptividade/ acolhida do povo 55 56 4 4
Limpeza 26 72 15 2 1 3
Envolvimento da comunidade local com o turismo 18 56 17 2 24
Conservao do casario/arquitetura 50 55 11 2 1
Paisagem no trajeto cidade/regio 59 52 6 2
Servios no trajeto cidade/ regio 13 56 20 10 1 19
Condies das estradas no trajeto cidade/ regio 18 82 15 3 1
Sinalizao das estradas no trajeto cidade/ regio 14 64 27 8 6
Guias de turismo 15 31 6 2 65
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
24
Sendo esta questo de mltipla escolha e considerando este um panorama geral dos
servios necessrios para o turismo e ao turista, optou-se por apresentar os resultados na forma de
tabela, j que cada uma das variveis analisadas, por si s, j geram outros questionamentos. As
respostas para a grande maioria dos itens tiveram como bom os mais citados, caracterizando que
o nvel de satisfao alto, mas que ainda existem pontos a serem melhorados. Tambm vale
destacar os ndices de no sabe, o que demonstra ou uma impossibilidade de julgamento, ou que
esses servios no foram utilizados pelos turistas. Neste ltimo caso, tais ndices apresentam
pontos negativos em determinados pontos, como no acesso s outras cidades da regio, que
aponta para o longo caminho que Diamantina tem a percorrer como Destino Indutor do Turismo; ou
ainda bancos o que mostra que o pblico de fim de semana conta pouco com esses servios que
so prestados somente por quatro instituies. Assim como em 2012, o maior ndice dessa resposta
foi para o item acrescido na prpria edio passada guia de turismo, reiterando o carter de serem
turistas independentes.
Mais especificamente acerca dos itens avaliados que receberam um nmero considervel
de avaliaes que inspiram cuidado e ao especfica, faz-se necessrio considerar que duas delas
esto relacionadas questes de trafego de veculos; enquanto que a ltima refere-se
especificamente ao turismo. A primeira a Sinalizao com citaes como regular, ruim e pssimo
somando 63 citaes; em seguida na tabela aparece o Trnsito tambm com altos ndices negativos
somando igualmente 63 menes; e por fim, o Acesso s Informaes Tursticas, que precisa ser
monitorada, pois foi mencionada como regular por 13 respondentes, como ruim por 13 e no foi
utilizada com 29 respondentes. Cabe ainda destacar que estas mesmas variveis Sinalizao,
Trnsito e Acesso s Informaes Tursticas tiveram essa mesma ordem (negativa) na edio de
2012, caracterizando uma realidade que precisa ser trabalhada. As respostas como um todo podem
ser visualizadas no grfico que segue:
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
25
Grfico 23 Avaliao da Estrutura Turstica
O grfico acima mostra novamente nesta Edio a concentrao das respostas em bom o
que demonstra claramente a satisfao com Diamantina. Entretanto, no se deve interpretar essa
concentrao como sendo informao finalizada. Muitos turistas tm sua tolerncia dilatada pelo
bem-estar decorrente da viagem e outros preferem no falar mal da casa dos anfitries. Levando
isso em conta, ainda que o saldo seja positivo, necessrio sair em busca da excelncia, ou da
avaliao timo.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%100%
Atendimento em geral
Sinalizao
Aparncia da cidade
Acesso cidade
Acesso aos atrativos
Acesso s cidades da regio
Trnsito
Meios de hospedagem
Bares
Restaurantes
Lojas de artesanato
Comrcio em geral
Bancos
Acesso as informaes tursticas
Qualidade das informaes tursticas
Segurana
Receptividade/ acolhida do povo
Limpeza
Envolvilmento da comunidade local com o turismo
Conservao do casario/arquitetura
Paisagem no trajeto cidade/regio
Servios no trajeto cidade/ regio
Condies das estradas no trajeto cidade/ regio
Sinalizao das estradas no trajeto cidade/ regio
Guias de turismo
timo Bom Regular Ruim Pssimo No usou / No sabe
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
26
4.4 Instituto Estrada Real
Um dos objetivos a que se prope esta pesquisa o de identificar a participao da demanda
turstica no contexto regional. Assim, conforme mencionado na apresentao desta Edio, este
grupo de questes relativo essa demanda, por meio do Instituto Estrada Real IER, pois
acredita-se na importncia desse rgo para o fomento do turismo regional.
Grfico 24 Conhecimento sobre o IER
Mais da metade dos turistas entrevistados afirmou com segurana saber o que o Instituto
Estrada Real (55%), ainda que 10% tenham optado por dizer que conhecem, mas no sabem
exatamente o que . Esse nmero, somado aos 35% que afirmaram no conhecer (total de 45%) e
considerando ainda que a questo tinha como possibilidade de resposta no mencionada por
nenhum entrevistado sim, estou aqui por causa do IER, apontam para um espao de trabalho
considervel, no que tange melhorias nas estratgias de promoo do Instituto.
Grfico 25 Qual a fonte de informao sobre o IER
sim55%
sim, mas no sei bem o que
10%
no35%
Amigos17%
Internet36%
Jornais6%
Placas17%
Revistas4%
Televiso17%
No lembro3%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
27
Nesse grfico fica claro o poder das mdias utilizadas na Promoo, j que Internet (36%),
seguida por Televiso (17%), Jornais (6%) e Revistas (4%) somam juntos, 63% das respostas;
indicando quais veculos de mdia merecem mais investimentos. Ainda merece destaque a
promoo boca a boca, j que os amigos receberam 17% das citaes e as Placas das estradas,
tambm com esse mesmo percentual. Esse ltimo percentual tambm vai ao encontro do grfico 6,
uma vez que o transporte terrestre tem grande utilizao junto demanda turstica entrevistada.
Porm, ao mesmo tempo, alerta para o fato de que Placas no geram compreenso acerca das
atividades do Instituto Estrada Real.
Grfico 26 Inteno de visita a outras Cidades do Entorno
A maior parte dos turistas entrevistados (54%) respondeu que no pretende visitar outras
cidades da regio. Esse registro vai ao encontro de edies anteriores, que tambm apontaram
para um turismo em Diamantina e no na Regio. Dessa forma, apresenta-se aqui tambm um
desafio para o IER e as localidades do entorno, uma vez que, apesar de ter um escritrio em
Diamantina, este representa um polo dentro da Estrada Real e assim, precisa trabalhar pelo turismo
regionalmente.
sim46%
no54%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
28
Grfico 27 Cidades e Distritos do Entorno de Diamantina Citados
O grfico acima apresenta as localidades mencionadas individualmente ou em grupo pelas
pessoas que responderam ter interesse em visitar outras cidades da regio, respostas essas que
foram separadas para que se pudesse somar a quantidade de referncias a cada uma das
localidades, e, portanto, a soma no coincide com 100%. Os resultados so muito parecidos com
as edies anteriores, j que novamente, apenas algumas localidades, como Serro e Milho Verde
foram citados como cidades e distritos que despertam interesse de visitao dos turistas que vem
a Diamantina. Percebe-se, mais uma vez, que no h muita diferenciao por parte dos turistas
sobre o que sejam cidades ou distritos delas, como no caso mencionado acima. Outro detalhe que
merece ser comentado, especialmente porque no a primeira edio da PDTD que acontece, a
meno de Ouro Preto e Tiradentes como sendo da regio, o que amplia a perspectiva de produto
agregado de Diamantina, apontando para o trabalho realizado regionalmente pelo IER.
Conforme mencionado em outras edies dessa pesquisa, ainda que o interesse em visitar
outras localidades no seja maioria, a ligao mais provvel para iniciar o processo de
regionalizao poderia se dar por meio de produtos integrados entre Diamantina e Serro.
0 5 10 15 20 25 30
Milho Verde
Serro
So Gonalo do Rio das Pedras
So Gonalo do Rio Preto
Mendanha
Conceio do Mato Dentro
Ouro Preto
Biribiri
Couto de Magalhes de Minas
Estrada Real
Outras cidades de vale
Tiradentes
Bocaiva
Capelinha
Curvelo
Datas
Gruta do Salitre
Trs Marias
Turmalina
29
13
7
6
4
3
3
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
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4.5 Dados Estatsticos dos Entrevistados
Para no constranger os turistas com perguntas pessoais, estas questes foram
apresentadas ao final da entrevista sob o nome Somente para fins Estatsticos. Mas, em termos
de estudos de demanda turstica, sabe-se que estes so dados valiosos que podem e devem
nortear o desenvolvimento do turismo de Diamantina e Regio.
Grfico 28 Gnero
Normalmente, tem-se ligeira maioria feminina entre os visitantes, o que at aconteceu
discretamente nesta Edio em termos numricos, mas em termos percentuais o gnero ficou
equilibrado.
Grfico 29 Faixa Etria
A diversidade de faixa etria do turista que frequenta Diamantina mostra, como sempre, que
o destino agrada aos mais diferentes pblicos. Este grfico aponta para certo equilbrio entre as
faixas etrias, representando: adultos de 34 a 42 anos (25%), seguidos de 43 a 51 anos (21%). J
as faixas entre 25 a 33 anos e 61 a 70 anos aparecem, ambas, com 15% de respondentes; enquanto
que 14% foram os respondentes com idades entre 52 e 60 anos. Os percentuais mais baixos ficaram
nas faixas: entre 18 e 24 anos com apenas 5% dos entrevistados, seguidos dos acima de 71 anos
que ficaram com 4% e, por fim, os respondentes menores de 18 anos, com apenas 1%.
masculino50%
feminino50%
Menor de 18 anos1%
18 a 24 anos5%
25 a 33 anos15%
34 a 42 anos25%
43 a 51 anos21%
52 a 60 anos14%
61 a 70 anos15%
Acima de 71 anos4%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
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Grfico 30 Escolaridade
A pesquisa tem mostrado ao longo desses anos que os turistas que visitaram a cidade de
Diamantina possuem boa escolaridade. Dos respondentes 43% possuem ensino superior completo
e 19% so ps-graduados. A soma dessas categorias (62%) atesta o elevado nvel de educao
da demanda real, o que vai ao encontro das motivaes culturais expressadas nos grficos iniciais.
Grfico 31 Renda Mensal Familiar
A diversidade de pblico de Diamantina novamente reforada por esse grfico, no qual se
percebe um considervel equilbrio entre as faixas de renda. Destacam-se, nesta Edio, as
maiores parcelas de R$ 2.101,00 a R$ 2.700,00 e R$ 3.901,00 a R$ 4.500,00 com 13% cada, bem
como a faixa de acima de R$ 10.001,00, com 12%. Ainda assim, essas faixas de renda somadas
no chegam a 40% reforando a diversidade de faixas de renda, que indica, a exemplo de edies
anteriores, um destino com diversificao e pblico amplo.
Ensino Fundamental
3% Ensino Mdio17%
Ensino Tcnico6%
Ensino Superior Incompleto
11%Ensino Superior Completo
43%
Ps-graduado19%
N/I1%
At R$ 900,004%
De R$901,00 a R$1500,00
6%De R$1501,00 a
R$2100,008%
De R$2101,00 a R$2700,00
13%
De R$2701,00 a R$3300,00
6%De R$3301,00 a
R$3900,006%
De R$3901,00 a R$4500,00
13%
De R$4501,00 a R$5100,00
8%
De R$5101,00
a R$5700,00
3%
De R$5701,00 a R$6300,00
4%
De R$6301,00 a R$7000,00
1%
De R$7001,00 a R$8000,00
2%
De R$8001,00 a R$9000,00
4%
De R$9001,00 a R$10000,00
4%
Acima de R$10101,00
12%
N/I8%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2013
31
5 CONCLUSES
A exemplo das edies passadas, esta Edio aponta segue um determinado padro e se
mantm, atingindo os objetivos estabelecidos e reforando a srie histrica e seus dados.
Ainda que, uma vez mais pelo tamanho do questionrio alguns turistas tenham se mostrado
impacientes quando de sua participao, o recurso do brinde foi novamente utilizado. Destaca-se
tambm a oportunidade de aprendizagem para os alunos dos Cursos da UFVJM envolvidos, uma
vez que so escassos os Institutos de Pesquisa no pas e, ainda mais na regiao, reforando o
diferencial pedaggico da aprendizagem gerada pela aplicao por meio de Palm Tops, o que
inclui mais do que o contato com o turista e com o processo de pesquisa, mas tambm a
participao em treinamento especfico e a ao direta com a tecnologia, implementada por meio
de um instrumento de pesquisa acessado eletronicamente e no em papel. Cabe destacar tambm
que, ainda que os acadmicos das disciplinas diretamente envolvidas (Marketing de Destinos e
Produtos e Planejamento e Organizao do Turismo) tenham participado em funo de atividades
das mesmas, houve tambm a participao de acadmicos voluntrios, o que demonstra que os
prprios alunos reconhecem a importncia da PDTD para sua formao.
Quanto s Caractersticas da Viagem, percebeu-se novamente que o turista que
frequentou a cidade nos dias do trabalho de campo da pesquisa oriundo em sua maioria de Minas
Gerais (74%), especialmente de Belo Horizonte (39%), . Em seguida cabe destacar a presena da
prpria Regio Sudeste com 10%, e colocar que com exceo da Regio Norte (novamente), todas
as outras regies do pas foram contempladas, ainda que com participao discreta. A participao
internacional novamente ficou muito pouco expressiva (3%), mesmo sendo Diamantina Patrimnio
Cultural da Humanidade declarado pela UNESCO, o que indica necessidade de divulgao
internacional e adequao da oferta de transporte, especialmente areo. A demanda real
composta especialmente por pequenos grupos que viajam em veculo prprio (57%), indicando um
destino familiar; por frequentadores espordicos do destino Diamantina, e, mesmo com 48% dos
entrevistados afirmando ser sua primeira visita cidade o nvel de retorno bastante alto 52% entre
segunda vez e mais vezes). O tempo de permanncia na cidade entre 2 e 3 dias na cidade foi
mencionado por 72% dos entrevistados; que viajam por meio rodovirio seja carro prprio, moto,
carro alugado, van ou nibus de excurso; ficam hospedados em meios tradicionais como hotis e
pousadas (74%) efetuando um gasto mdio dirio variado e equilibrado entre as faixas, com 32%
gastando entre R$101,00 e R$150,00 e outros 26% citando a faixa de gasto mdio entre R$51,00
e R$100,00 por dia,. Esse turista apresenta um altssimo grau de inteno de retorno, de cerca de
95% e demonstra que o turismo est sendo desenvolvido apenas no Centro Histrico da cidade, j
que poucos entrevistados conheceram outros bairros (apenas 12%). Quanto organizao da
viagem 21% viajaram por pacote, 57% organizaram sua prpria viagem e 13% vieram para
Diamantina por conta prpria sem organizao/reserva antecipada.
Recomendaes: As recomendaes repetem as de relatrios anteriores, uma vez que
estes dados novamente apontam para o potencial turstico da cidade de Diamantina, que apresenta
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um turista real frequentador do destino, mas que ainda pode aumentar seu tempo de permanncia,
no desafio de demanda turstica denominado de estacionalidade. Vencer este desafio no grande
dificuldade para Diamantina, haja vista o baixo nmero de entrevistados que visitou outros bairros
da cidade, que notoriamente apresentam possibilidade de desenvolvimento de produtos, estratgia
do Marketing de Destinos que consiste em apresentar novos produtos para o mesmo mercado.
Estes resultados tambm apontam para a ateno especial que deve ser dada ao turista que vem
de Belo Horizonte, bem como, indica o potencial de demanda a ser trabalhado em outros Estados
brasileiros, pouco presentes ou ausentes na PDTD, e da demanda internacional que escassa.
Arranjos institucionais que intensifiquem a ligao dos transportes at Diamantina, especialmente
do transporte areo, podem significar um potencial importante para a ampliao do nmero de
visitantes e at mesmo para o tempo de permanncia no destino. Como demonstrado em todas as
edies, o pblico de Belo Horizonte frequenta Diamantina principalmente em veculo particular, O
gasto mdio chama a ateno quando comparado capacidade de gasto dada pela faixa de renda
do pblico visitante, e isso indica novamente espao para criao de produtos que possam
diversificar a oferta, e consequentemente o gasto dos turistas.
J as Motivaes de Viagem apresentaram novamente a Cultura por meio de suas
especificidades como destaque, j que tanto essa de maneira geral foi citada pelos entrevistados,
bem como foi seguida de Arquitetura em segundo lugar e por Vesperata terceiro. Ainda merecem
meno as variveis Trabalho (11%) e Visita a Amigos e Parentes(10%), que edio aps edio
vem aparecendo de maneira menos discreta. Os resultados relacionados ao Meio Natural tiveram
algum destaque e como sempre merecem considerao especial, j que novamente 68
entrevistados no visitaram nenhum atrativo natural, ao mesmo tempo em que a Natureza foi
motivao principal de apenas 4% dos respondentes. Novamente houve concentrao no Parque
do Biribiri e na Gruta do Salitre entre os que visitaram algum atrativo natural. Entre os atrativos
culturais visitados houve certo equilbrio, novamente com destaque para os trs mais
frequentemente citados: Mercado Velho (90), Casa de JK (72) e Casa da Chica da Silva (70). Esta
Edio ainda apresenta como destaque a Catedral, que obteve tantas citaes quanto Casa de
JK, o Quanto s atividades em que participaram na cidade, essa foi a terceira edio em que foram
includas atividades no meio natural. A que teve mais destaque foi a cachoeira, seguida da Trilha.
O destaque continua sendo a Feira do Mercado no sbado, que o evento mais mencionado
seguida, nesta edio, pela Vesperata. Novamente o alto nmero de pessoas que no participou
de nenhum evento cultural, indica que h tambm pacotes que, por contemplarem outras cidades
histricas mineiras, passam por Diamantina durante a semana, e alm de no inclurem eventos
culturais, muitos desses pacotes reduzem o tempo de permanncia na cidade, limitando a
experincia turstica do visitante e, consequentemente, o desenvolvimento turstico da cidade;
alm dos frequentadores da cidade que so motivados por outras questes, como famlia e trabalho.
Recomendaes: Este grupo de perguntas apontou novamente para a necessidade de
aes de consolidao e diferenciao dos atrativos culturais, que possam cumprir um papel
importante na incluso social da comunidade autctone, tanto do ponto de vista da apropriao e
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autoestima com a valorizao da cultura, quanto do envolvimento com o turismo que pode e precisa
de renovao constante, seja no carter econmico da atividade turstica (com a gerao de
emprego e renda), quanto no carter social do turismo (com os benefcios que a convivncia com
outras pessoas pode trazer). Ainda considerando o potencial cultural da cidade, vale destacar que
as atividades culturais juntas, somaram 69% da preferncia em relao atividade que mais
gostou (grfico 20), apontando que esse potencial de Diamantina deve ser trabalhado em
Estratgias de Marketing de Penetrao de Mercado (produto atual para o mercado atual). Ao
mesmo tempo, em conjunto com o primeiro bloco de questes, que aponta para a predominncia
de turistas mineiros, tem-se condies de sugerir a implementao da Estratgia de Marketing
conhecida como Desenvolvimento de Mercados, que por sua vez consiste em apresentar os
mesmos produtos para um novo mercado/pblico. A indicao de utilizao destas mesmas
Estratgias de Marketing j foi mencionada em relatrios passados. Do ponto de vista dos atrativos
naturais, tambm conforme j mencionado anteriormente, o subaproveitamento desse turismo, traz
o ponto positivo da ainda preservao deste patrimnio, que tem condies de ser desenvolvido de
forma sustentvel, o que no seria possvel se as reas j tivessem sido exploradas anteriormente.
Em relao s Percepes e Expectativas, j foi mencionada a importncia da Imagem, que
felizmente parece condizer com a realidade de Diamantina, como cidade lembrada por sua
Arquitetura (43 menes), por ser Colonial (20), pelo Garimpo de Diamantes (16) e famosa em
Minas por seu Carnaval (14); variveis tambm em destaque nas edies anteriores, praticamente
nessa mesma ordem. Assim como nas edies passadas da PDTD importante destacar ainda
mais a Arquitetura, que alm de condizer com a Imagem consegue encantar, mesmo sem o fator
surpresa, pois j esperada. J a questo que investigou a qualidade da estrutura turstica no
apresentou surpresas, com altos ndices de Bom ou No sabe. Vale mencionar, novamente, os
ndices mais altos de regular, ruim e pssimo para as questes relacionadas ao trfego de veculos.
Essa informao analisada luz do primeiro bloco de perguntas, que apontou que a maior parte do
pblico faz uso do transporte rodovirio para se deslocar a Diamantina, representa uma
preocupao considervel.
Recomendaes: A julgar pela boa imagem que a cidade demonstrou gozar junto aos seus
turistas, cabe a discusso entre os lderes do turismo local a fim de verificar como essa imagem
pode ser reforada e, ainda, se essa a imagem que se pretende passar, uma vez que em turismo
tem-se uma imagem de qualquer maneira, seja por omisso ou por ao (CAMARGO e CRUZ,
2009). Cabe ainda destacar a importncia da continuidade nas aes de conservao e
preservao que vem sendo feita na cidade, pelos organismos competentes. Observa-se tambm
um potencial importante ligado aos Atrativos Naturais que entram especialmente no encantamento,
uma vez que nesta Edio no foram mencionados na Imagem. Por ltimo, a Hospitalidade, citada
por 10% dos entrevistados como elemento que mais surpreendeu, se reflete tambm nos servios
tursticos utilizados pelo turista, j que a classificao geral na prestao destes foi Bom, o que
aponta tambm que, como usual, sempre existe espao para melhorar e tentar alcanar o timo.
Um esforo no sentido de melhorar a qualidade do trfego demandaria baixo investimento e teria
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bom retorno, ao que se pode perceber pela insatisfao nesse sentido. Lembrando que essa
varivel, ao ser trabalhada, pode trazer grandes benefcios tambm para os moradores locais.
Aqui so apresentadas as poucas questes referentes segunda abordagem sobre o
Instituto Estrada Real - IER introduzido pela primeira vez na Edio passada, mas com o claro
objetivo de seguir contribuindo regionalmente. A princpio revelaram a necessidade de maior
interao entre o IER e os turistas, uma vez o percentual dos que sabem o que o Instituto (55%)
contrastou negativamente com aqueles que no sabem o que (35%), bem como com os que j
ouviram falar mas no sabem bem o que (10%),. Porm, diferente da edio passada que
apontava Amigos como principal fonte de informao, nesta Edio a Internet figurou em primeiro
lugar como fonte de informao sobre o IER, com 36%, que somados aos que citaram a Televiso
(17%), os Jornais (6%) e as Revistas (4%) fazem das mdias responsveis por mais de 60% das
citaes dessa questo. Por fim, a ao Regional do IER segue exigindo ateno e ao, uma vez
que mais de 50% dos turistas afirmaram que no tinham a inteno de visitar outras cidades da
Regio.
Recomendaes: Os resultados dessas questes representam o desafio do turismo
brasileiro em relao ao desenvolvimento regional. Ainda que muitos programas estruturais tenham
sido apresentados e incentivados em nveis nacional e estadual, parece que ainda no se tem a
frmula para essa consolidao. De qualquer forma, pela fora da marca Estrada Real o IER Polo
Diamantina, tem plenas condies de assumir nesse processo, auxiliando Diamantina e Regio.
Quanto aos Dados Estatsticos dos Entrevistados, objetivamente pode-se afirmar que
houve equilbrio de gnero, faixa etria, e renda, com destaque para o pblico adulto (entre 25 e 60
anos), com destaque para as faixas que vo de 34 a 51 anos. Quanto faixa de renda familiar o
destaque ficou para as faixas entre R$ 2.101,00 e R$ 2.700,00 e R$ 3.901,00 a R$ 4.500,00 ambas
com 13% de respondentes cada; cabendo destacar tambm a faixa acima de R$10,.001,00 que foi
mencionada por 12%. O nvel de escolaridade da demanda manteve-se alto, com a soma de
entrevistados com nvel superior completo e ps graduados chegando a 62% dos respondentes,
caracterizando um pblico bem informado, e possivelmente com um grau de exigncia elevado.
Recomendaes: Conforme mencionado em edies passadas a quantificao deste
pblico aponta para um segmento de mercado bastante desejado por diversos destinos tursticos
no Brasil e no mundo. Se forem agregadas aos dados estatsticos deste bloco as respostas obtidas
nos demais blocos, estes turistas so independentes, motivados pela Cultura, mas observadores
de outros pontos, como a Natureza; se hospedam em meios de hospedagem tradicionais;
apresentam um bom gasto mdio dirio; avaliam os servios tursticos com bons; tm disposio
para interagir com o Destino, haja vista sua participao em atividades de atrativos culturais e
demonstram alguma disposio para visitar outras localidades tursticas na Regio.
Com este breve resumo e considerando o segmento apontado por este perfil, indica-se novamente
que a busca do desenvolvimento turstico local deve considerar informaes tursticas precisas (web
site, mapas, folhetos, sinalizao), prestao de servios de qualidade, estratgias de diversificao
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de produtos, de mercados e de, de acessos e, consequentemente, de pblico para que seja possvel
aumentar a estacionalidade no destino e diminuir a concentrao de pblico restrita aos fins de
semana. Esses so desafios claramente expostos ao Planejamento Turstico local. Porm, depois
de tantas edies da PDTD, tem-se cada vez mais convico de que essa estratgias e aes so
o caminho mais seguro para Diamantina e Regio se consolidarem como destino turstico.
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6 REFERNCIAS
CAMARGO, P. de; CRUZ, G. da. (orgs). Turismo Cultural: estratgias, sustentabilidade e tendncias. Ilhus: Editus, 2009.
DENCKER, A. Pesquisa em Turismo: planejamento, mtodos e tcnicas. 9ed. So Paulo: Futura, 2007.
IPHAN. Relatrio de Pblico: Casa da Chica da Silva. Diamantina, 2008.
MEDAGLIA, J. Un estudio sobre la necesaria evolucin del Marketing de Destinos Tursticos y su sinergia con la Planificacin Estratgica de Destinos Tursticos. Mlaga: Universidad de Mlaga, Facultad de Comunicacin y Turismo, 2005.
MEDAGLIA, J., SILVEIRA, C.E. Pr-teste de pesquisa: perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio. Diamantina: UFVJM, 2008. 32f.
PETROCCHI, M. Marketing para destinos tursticos: planejamento e gesto. So Paulo: Futura, 2004.
REA, Louis; PARKER, Richard. Metodologia da Pesquisa: do planejamento execuo. So Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002.
SECTUR. Fluxo de Visitao nos Monumentos em Diamantina. Diamantina, 2008.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2009-1. 39f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2009-2. 42f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2010-1. 40f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2010-2. 43f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2011-1. 45f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2011-2. 44f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2012. 42f.
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7. APNDICES
APNDICE I PESQUISA DE PERFIL DE DEMANDA TURSTICA Diamantina/MG Pesquisador Local
Data A s B t C q D Q E S F s G d A Manh B Tarde C Noite 1. Onde o Sr.(a) reside permanentemente?
2. Quantas pessoas viajam com o Sr.(a)? No contar com o respondente, s os acompanhantes
3. a sua 1 vez em Diamantina? E com que freqncia visita Diamantina?
A Sim B No C Segunda vez D Vezes por ms E Vezes por ano F Esporadicamente
4. Quantos dias pretende ficar na cidade/regio?
A S passar o dia B Dias C No sabe/no tem previso
5. Qual meio de transporte o Sr. (a) utilizou?
A nibus fretado B nibus linha C Carro prprio D Carro alugado E Avio F Moto G Van
6. Onde o Sr. (a) est hospedado?
A Hotel B Pousada C Albergue D Casa de parente E Casa de amigo / repblica F NSA
G Outros. Quais N Cidade do entorno. Qual
7. Como organizou sua viagem?
A No organizou (sem reserva) B Organizou por conta prpria B1 Internet B2 Telefone
C Agncia de Viagem C1 Pacote C2 Forfait D Outros: 8. Quanto pretende gastar por dia? (Excluindo hospedagem)
A at R$ 50 B R$ 51 a R$100 C R$101 a R$150 D Mais de R$151 E No sabe
9. Tem a inteno de retornar?
A Sim B No Porqu?
10. Alm do centro, chegou a conhecer outros bairros da cidade?
A No B Sim Qual?
MOTIVAES 11. O que motivou sua visita? (escalonar numerar em ordem de importncia - caso haja mais que um!)
A Cultura B Arquitetura C Personagens D Natureza E Amigos/ Parentes F Trabalho
G Evento (qual?) H Vesperata I Outro.Qual
12. Quais Atrativos Naturais visitou?
A Nenhum B Parque Estadual do Biribiri C Parque Estadual do Rio Preto D Parque Estadual do Itamb
E Parque Nacional das Sempre Vivas F Gruta do Salitre G Outros. Quais?
13. Quais Atrativos Culturais visitou?
A Nenhum B Arte Mida /Museu da Seresta C Caminho dos Escravos D Casa de Chica da Silva
E Casa JK F Casa do Muxarabie G Cruzeiro Serra H Garimpo Real (Belmiro) I Inst. Casa da Glria
J Ig. das Mercs K Catedral L Igreja N. S. Amparo M Igreja N. S. Bonfim
N Igreja do N. S. Carmo O Igreja N. S.Rosrio P Igreja Sagrado Corao de Jesus seminrio
Q Igreja So Francisco de Assis R Mercado Velho S Museu Diamante T Teatro Santa Isabel
T Outros. Quais
14. Participou de quais atividades?
A Nenhuma B Caf no Beco C Concerto na Igreja/ Banda Mirim D Feira do Mercado Velho
E Sarau da Arte Mida F Seresta G Vesperata H Sexta Nossa (no mercado)
I Cachoeira J Trilha K Rapel L Outras. Quais
Qual delas mais gostou?
PERCEPES E EXPECTATIVAS 15. Qual imagem da cidade voc possua antes de visit-la? (Alternativas veladas! Resposta espontnea) A Arquitetura B Carnaval C Diamante/Garimpo D Personalidades
E Cidade Colonial F Estrada Real G Pedras /Rochas H Outra
16. O que mais lhe surpreendeu na cidade? (Alternativas veladas! Resposta espontnea) A Arquitetura B Belezas Naturais C Histrias D Hospitalidade E Igrejas
F Museus G Musicalidade H Personalidades I Outro
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17. Como classifica a estrutura turstica da cidade?
18. O Sr.(a). j ouviu falar no Instituto Estrada Real?
Descrio timo Bom Regular Ruim Pssima No usou/ No sabe
A Atendimento em Geral
B Sinalizao
C Aparncia da Cidade
D Acesso Cidade
E Acesso aos Atrativos
F Acesso s cidades da Regio
G Trnsito
H Meio de Hospedagem
I Bares
J Restaurantes
K Lojas de Artesanato
L Comrcio em Geral
M Bancos
N Acesso s Informaes Tursticas
O Qualidade das Informaes Tursticas
P Segurana
Q Receptividade/ Acolhida do Povo
R Limpeza
S Envolvimento da comunidade local com o turismo
T Conservao do Casario/ Arquitetura
U Paisagem no trajeto cidade/regio
V Servios no trajeto cidade/regio
W Condies da Estrada no trajeto cidade/regio
X Sinalizao das Estradas no trajeto cidade/regio
Y Guias de Turismo
A Sim B Sim, estou aqui por causa dele C Sim, mas no sei bem o que D No
19. Se sim, atravs de qual meio de divulgao ficou sabendo do IER?
A Amigos B Internet C Jornais/Revistas D Televiso E Placas F No lembro
20. O Sr.(a) pretende visitar outras cidades da regio de Diamantina?
A No B Sim, Quais
SOMENTE PARA FINS ESTATSTICOS Gnero Faixa etria
A Feminino A Menor de 18 anos C 18 a 24 anos E 25 a 33 anos G 34 a 42 anos
B Masculino B 43 a 51 anos D 52 a 60 anos F 61 a 70 anos H Acima de 71 anos
Escolaridade
X Sem escolaridade/incompleto A Ensino Fundamental C Ensino Mdio E Ensino Tcnico
B Ensino Superior Incompleto D Ensino Superior Completo F Ps-graduado
Em que faixa de renda mensal situa-se a sua famlia?
A At R$ 900,00 B De R$ 901,00 a R$ 1.500,00 C De R$ 1.501,00 a R$ 2.100,00
D De R$ 2.101,00 a R$ 2.700,00 E De R$ 2.701,00 a R$ 3.300,00 F De R$ 3.301,00 a R$ 3.900,00
G De R$ 3.901,00 a R$ 4.500,00 H De R$ 4.501,00 a R$ 5.100,00 I De R$ 5.101,00 a R$ 5.700,00
J De R$ 5.701,00 a R$ 6.300,00 K De R$ 6.301,00 a R$ 7.000,00 L De R$ 7.001,00 a R$ 8.000,00
M De R$ 8.001,00 a R$ 9.000,00 N De R$ 9.001,00 a R$ 10.000,00 O Acima de R$ 10.001,00
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APNDICE II FICHA DE AUXLIO PARA APLICAO DE PESQUISA
8. Quanto pretende gastar por dia? (Excluindo hospedagem)
A at R$ 50 B R$ 51 a R$100 C R$101 a R$150 D Mais de R$151 E No sabe
11. Quais Atrativos Naturais visitou?
A Nenhum B Parque Estadual do Biribiri C Parque Estadual do Rio Preto D Parque Estadual do Itamb
E Parque Nacional das Sempre Vivas F Gruta do Salitre G Outros. Quais?
13. Quais Atrativos Culturais visitou?
A Nenhum B Arte Mida /Museu da Seresta C Caminho dos Escravos D Casa de Chica da Silva
E Casa JK F Casa do Muxarabie G Cruzeiro Serra H Garimpo Real (Belmiro) I Inst. Casa da Glria
J Ig. das Mercs K Catedral L Igreja N. S. Amparo M Igreja N. S. Bonfim
N Igreja do N. S. Carmo O Igreja N. S.Rosrio P Igreja Sagrado Corao de Jesus seminrio
Q Igreja So Francisco de Assis R Mercado Velho S Museu Diamante T Teatro Santa Isabel
T Outros. Quais
14. Participou de quais atividades?
A Nenhuma B Caf no Beco C Concerto na Igreja/ Banda Mirim D Feira do Mercado Velho
E Sarau da Arte Mida F Seresta G Vesperata H Sexta Nossa (no mercado)
I Cachoeira J Trilha K Rapel L Outras. Quais
16. Como classifica a estrutura turstica da cidade? timo Bom Regular Ruim Pssima No sabe/no usou
Item Item
A Atendimento em Geral M Bancos
B Sinalizao N Acesso s Informaes Tursticas
C Aparncia da Cidade O Qualidade das Informaes Tursticas
D Acesso Cidade P Segurana
E Acesso aos Atrativos Q Receptividade/ Acolhida do Povo
F Acesso s cidades da Regio R Limpeza
G Trnsito S Envolvimento da comunidade local com o turismo
H Meio de Hospedagem T Conservao do Casario / Arquitetura
I Bares U Paisagem no trajeto cidade/regio
J Restaurantes V Servios no trajeto cidade/regio
K Lojas de Artesanato W Condies da Estrada no trajeto cidade/regio
L Comrcio em Geral X Sinalizao das Estradas no trajeto cidade/regio
Y Guias de Turismo
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SOMENTE PARA FINS ESTATSTICOS
Gnero
A Feminino B Masculino
______________________________________________________________________________________ Faixa etria
A menor de 18 anos C 18 a 24 anos E 25 a 33 anos G 34 a 42 anos
B 43 a 51 anos D 52 a 60 anos F 61 a 70 anos h acima de 71 anos
______________________________________________________________________________________ Escolaridade
A Ensino Fundamental C Ensino Mdio E Ensino Tcnico
B Ensino Superior Incompleto D Ensino Superior Completo F Ps-graduado
______________________________________________________________________________________ Em que faixa de renda mensal situa-se a sua famlia?
A At R$ 900,00 H De R$ 4.501,00 a R$ 5.100,00
B De R$ 901,00 a R$ 1.500,00 I De R$ 5.101,00 a R$ 5.700,00
C De R$ 1.501,00 a R$ 2.100,00 J De R$ 5.701,00 a R$ 6.300,00
D De R$ 2.101,00 a R$ 2.700,00 K De R$ 6.301,00 a R$ 7.000,00
E De R$ 2.701,00 a R$ 3.300,00 L De R$ 7.001,00 a R$ 8.000,00
F De R$ 3.301,00 a R$ 3.900,00 M De R$ 8.001,00 a R$ 9.000,00
G De R$ 3.901,00 a R$ 4.500,00 N De R$ 9.001,00 a R$ 10.000,00
O Acima de R$ 10.001,00
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