COMISSO ESPECIAL DE ESTUDOS SOBRE A EVASO NAS UNIVERSIDADES PBLICAS BRASILEIRAS
SESu/MEC - ANDIFES - ABRUEM
DIPLOMAO, RETENO E EVASO NOS CURSOS DE GRADUAO EN INSTITUIES DE ENSINO SUPERIOR PBLICAS
OUTUBRO 1997
Presidente da Repblica Fernando Henrique Cardoso
Ministro da Educao e do Desporto Paulo Renato Souza
Secretrio de Educao Superior Abilio Afonso Baeta Neves
Diretor do Departamento de Desenv. do Ensino Superior Jos Luiz da Silva Valente
Diretor do Departamento de Poltica do Ensino Superior Luiz Roberto Liza Curi
Diretor do Departamento de Organizao do Ensino Superior Ernani Lima Pinho
MEC SECRETARIA DE EDUCAO SUPERIOR
Endereo: Esplanada dos Ministrios Bloco "L" Sala 206 CEP 70047-903 - Braslia DR Tel: (061) 214-7143 Fax: (061) 224-8920
SUMARIO
APRESENTAO 09
1- ORIGENS DO ESTUDO E DA COMISSO ESPECIAL 11
2- ORGANIZAO E PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO 13
3 - CARACTERIZAO DO OBJETO DE ESTUDO 18
4- METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS: 21
4 .1 Q u a n t o ao significado dos termos empregados 23 4.2 Quanto construo da srie histrica 23 4.3 Consideraes quanto ao modelo adotado 23
5-APRESENTAO E LEITURA DOS DADOS 25 TABELAS 26
6 - CONSIDERAES FINAIS _ _ 1 3 6 6 .1 Provveis fatores determinantes do desempenho da g r a d u a o 136 6.2.Propostas de encaminhamento 140
ANEXO QUADRO DE INTEGRALIZAO DE CURSO _ 142
REFERNCIAS BIBLOGRFICAS _152
DE TABELAS
Tabelo 1 - Demonstrativo Geral 27
Tabelo Sou - Demonstrativo das Sub-reas da Sade .. 27 Tabelo Sau1 - Sub-rea Odontologia 28 Tabela Sau2 - Sub-rea Mediana - 29 Tabelo Sau3 - Sub-rea Fonoaudiologia - 30 Tabela Sau4 - Sub-rea f i s i o t e r a p i a O c u p a c i o n a l . 3 0 Tabelo Sau4.1 - Curso de fisioterapia 30
Tabela Sau4.2 - Curso d e Terapia O c u p a c i o n a l 3 1
Tabela Sau5 - Sub-rea Ortptica 31 Tabela Sau6 - Sub-rea Farmcia 31 Tabela Sau6.1 - Curso de Farmcia - Hab Anlises Clnicas 32
Tabela Sau6.2 - Curso de Farmcia Bioqumico 32
Tabela Sau6.3 - Curso de Farmcia - Hab Farmacutico Industrial 32
Tabela Sau6.4 - Curso de Farmcia - Hab Farmacutico 33
Tabela Sau6.5 - Curso de Farmcia 33
Tabela Sau6.6 - Curso de Farmcia - Tec Alimentos 34
Tabela Sau7 - Sub-rea Educao Fsica _ 34 Tabela Sau7.1 - Curso de Lic em Educao Fsica 35
Tabela Sau7.2 - Curso de Educao Fsica .... 36
Tabela Sau7.3 - Curso de lic em Educao Fsico - Noturno. 36
Tabela Sau8 - Sub-rea Nutrio 37 Tabela Sau9 - Sub-rea Enfermagem _ 37 Tabela Sau9.1 - Curso de Enfermagem .. 38
Tabela Sau9.2 - Curso de Enfermagem - Hab Geral em Enfermagem 38
Tabela Sau9.3 - Curso de Enfermagem - Hab Enfermagem Obsttrica 39
Tabela Sau9.4 - Curso de Enfermagem - Hab Lic em Enfermagem 39
Tabelo Agr - Demonstrativo das Sub-reas das Ciencias Agrrias 40 Tabelo Agr1 - Sub-rea Mediano Veterinrio 40 Tabela Agr2 - Sub-rea Agronomia 41 Tabela Agr2.1 - Curso de Engenharia Agronmica .. 41
Tabela Agr2.2 - Curso de Agronomia 42
Tabela Agr2.3 - Curso de Ciencias Agrcolas . 42
Tabela Agr2.4 - Curso de Lic em Ciencias Agrcolas 43
Tabela Agr2.5 - Curso de lic em Tcnicas Agropecurias 43
Tabela Agr3 - Sub-rea Engenharia Agrcola 43 Tabela Agr4 - Sub-rea Tecnologia de Latamos 44 Tabela Agr5 - Sub-rea Zootecnia 4 Tabela Agr6 - Sub-rea Cienciasa e Tecnologia de Alimentos 44 Tabela Agr7 - Sub-rea Recursos Florestais e Engenharia Florestal 45 Tabela Agr7.1 - Curso de Engenharia Florestal 45
Tabela Agr7.2 - Curso de Tecnlogo em Heveicultura 46
Tabela Agr8 - Sub-rea Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca 46 Tabela Soc - Demonstrativo das Sub-reas das Cincias Sociais Aplicadas 47 Tabela Soc1 - Sub-rea Direito 47
Tabela Soc1.1 - Curso de Direito ~ 48
Tabela Soc1 .2 - Curso de Bach em Cincias Jurdicos ~ 49
Tabelo Soc1 .3 - Curso de Bach em Cincias Jurdicas - Noturno 49
Tabela Sot2 - Sub-rea Arqutetura e Urbanismo . .50 Tabela Sot2.1 - Curso de Arqutetura e Urbanismo 50
Tabela Soc2.2 - Curso de Composio Paisagstica 51
Tabela Soc2.3 - Curso de Composio de Interiores - . . . .51
Tabelo Soc3 - Sub-rea Economia Domstica 51 Tabelo Soc3.1 - Curso de Bach em Cincias Domstitos 51
Tabela Soc3.2 - Curso de Economia Domstica 52
Tabela Soc4 - Sub-rea Servio S o c i a l ~ 5 2 Tabela Sot4.1 - Curso de Servio Social- Noturno 52
Tabela Soc4.2 - Curso d e Servio S o c i a l 5 3
Tabelo Soc5 - Sub-rea Comunicao 53 Tabela Soc5.1 - Curso de Bach em Com social- Radialismo 54
Tabela Soc5.2 - Curso de Comunicao - ~ 54
Tabela Soc53 - Curso d e B a c h e m Comunicao S o c i a l 5 4
Tabela Soc5.4 - Curso de Bach em Com Social- Publicidade e Propaganda 55
Tabela Soc5.5 - Curso de Bach em Com Social- Jornalismo 55
Tabela Soc5.6 - Curso de Bach em Com Social- Relaes Pblicas .. 56
Tabelo Soc5.7 - Curso de Bach em Com Social- Prod Editorial 56
Tabelo Soc5.8 - Curso d e B a c h e m Com S o c i a l - C i n e m a 5 6
Tabela Soc5.9 - Curso de Comunicao Visual 57
Tabelo Soc6 - Sub-rea Secretariado 57 Tabela Soc7 - Sub-rea Cincias Contbeis 57 Tabela Soc7.1 - Curso de Cincias Contbeis e Atuariais 57
Tabela Soc7.2 - Curso de Cincias Contbeis .. . 58
Tabela Soc8 - Sub-rea Administrao .. 59 Tabela Sot8.1 - Curso de Administrao Pblica 59
Tabelo Soc8.2 - Curso de Administrao - Noturno 59
Tabela Soc8.3 - Curso de Administrao 60
Tabela Soc9 - Sub-rea Processamento de Dados 61 Tabela Soc9.1 - Curso de Tecnlogo em Processamento de Dados 61
Tabela Soc9.2 - CURO de Processamento de Dados 61
Tabela Soc10 - Sub-rea Museologia 61 Tabela Soc11 - Sub-rea Cincias da Informao 62 Tabela Soc111.1 - Curso de Arquivologia 62
Tabela Soc11.2 - Curso de Bach em Biblioteconomia 63
Tabela Soc12 - Sub-rea Desenho Industrial 63 Tabela Soc12.1 - Curso de Bach em Desenho Industrial 64
Tabela Soc12.2 - Curso de Bach em Desenho Industrial - Prog Visual 64
Tabela Soc13 - Sub-rea Economia .. 64 Tabela Soc13.1 - Curso de Bach em Ciencias Econmicas 65
Tabela Soc13.2 - Curso de Bach em Cincias Econmicos - Noturno. 66
Tabela Soc14 - Sub-rea Turismo 66 Tabela Soc15 - Sub-rea Cincias Atuariais 66
Tabela Eng - Demonstrativo dos Sub-reas dos Engenharias 67 Tabela Eng1 -Sub-rea Engenharia Naval 67 Tabela Eng2 - Sub-rea Engenharia 67 Tabela Eng3 - Sub-rea Engenharia Eltrica . 68 Tabela Eng4 - Sub-rea Engenharia C i v i l 6 9 Tabelo Eng5 - Sub-rea Engenharia Mecnica 70 Tabela Eng6 - Sub-rea Engenharia Qumico 71 Tabela Eng7 - Sub-rea Engenharia de Materiais e Metalrgico 71 Tabela Eng7.1 - Curso de Engenharia Metalrgico 72
Tabela Eng7.2 - Curso de Engenharia de Materiais 72
Tabela Eng8 - Sub-rea Engenharia Sanitria 72 Tabelo Eng9 - Sub-rea Engenharia de Produo 73 Tabela Eng9.1 - Curso de Engenharia de Produo 73
Tabela Eng9.2 - Curso de Engenharia de Produo Eltrica 73
Tabelo Eng9.3 - Curso de Engenharia de Produo Mecnico 73
Tabela Eng9.4 - Curso d e Engenharia d e Produo C i v i l . 7 4
Tabela Eng 10 - Sub-rea Engenharia de Minas . 74 Tabelo Eng11 - Sub-rea Tecnologia 74 Tabela Eng1 1.1 - Curso de Tecnologia Mecnica 75
Tabela E n g 1 1.2 - Curso d e Tecnologia d a Construo C i v i l 7 5
Tabela Eng1 1.3 - Curso de Tecnlogo Constr Civil- Estrados e Topologia .. 75
Tabelo Eng1 1.4 - Curso de Tecnlogo Constr Civil- Edificaes 75
Tabela Hum - Demonstrativo dos Sub-reas dos Cincias Humanas 76 Tabela Hum1 - Sub-rea Psicologia 76 Tabela Huml. l - Curso de Psicologia (Bach/Uc) 77 Tabela Hum 1.2 - Curso de Psicologia - Formao Psiclogo 77
Tabela Hum 1.3 - Curso de lic em Psicologia 78
Tabela Hum 1.4 - Curso de Bach em Psicologia 78
Tabela Hum2 - Sub-rea Educao .. 78 Tabela Hum2.1 - Curso de Pedagogia - Hab Magistrio Pr-Escola 79
Tabela Hum2.2 - Curso de Pedagogia - Superviso Escola 79
Tabelo Hum2.3 - Curso de Educao Esperial/Hab Defic Audio Comunic 79
Tabela Hum2.4 - Curso de Educao Esperial/Hab Defic Mentais 80
Tabela Hum2.5 - Curso de Pedagogia - Hab Magistrio 2 Grau _ 80
Tabela Hum2.6 - Curso de Pedagogia - Def Mental 80
Tabela Hum2.7 - Curso de lic em Pedagogia - Noturno 81
Tabela Hum 2.8 - Curso de Lic em Pedagogia 81
Tabela Hum2.9 - Curso de Pedagogia (vrias habilitaes) 82 Tabela Hum2.10 - Curso de Pedagogia - Hab Magistrio Sries Iniciais 83
Tabela Hum2.l l - Curso de Pedagogia - Mag 2 Grau e Educ Pr-Escolar 83
Tabela Hum2.12 - Curso de Curso de Pedagogia (vrias habilitaes) - Noturno 83 Tabela Hum2.13 - Curso de Pedagogia - Orientao Educacional .. .. 83
Tabelo Hum2.14 - Curso de Pedagogia - Def Auditiva 84
Tabelo Hum3 - Sub-rea Histria .. 84 Tabela Hum3.1 - Curso de lic em Histria 84
Tabela Hum3.2 - Curso de Histria (Bach/lic) 85
Tabela Hum3.3 - Curso de Bach em Histria .. 86
Tabela Hum4 - Sub-rea Geografia .. 86 Tabela Hum4.1 - Curso de Geografia (Bach/lic) - Noturno 87 Tabela Hum4.2 - Curso de Bach em Geografia 87
Tabela Hum4.3 - Curso de Geografia (Bach/lic) 88 Tabela Hum4.4 - Curso de Lic em Geografia ~ 89
Tabela Hum5 - Sub-Area Ciencias Politica e Sociologia 89
Tabela Hum5.1 - Curso de Bach em Relaes Internacionais 89
Tabela Hum5.2 - Curso de Bach em cienciass Sociais 90
Tabela Hum5.3 - Curso de Cincias Sociais (Bach/Lic) ... 90 Tabelo Hum5.4 - Curso de Lic em Cincias Sociais 91
Tabela Hum5.5 - Curso de Bach em Cincias Poltica 91
Tabela Hum5.6 - Curso de Lic em Cincias Sociais - Noturno 91
Tabela Hum6- Sub-Area Estudos Sociais .. . 92
Tabela Hum7- Sub-rea filosofia 92 Tabelo Hum7.1 - Curso de filosofia - Noturno - 92
Tabela Hum7.2 - Curso de filosofia. 93
Tabelo Bio - Demonstrativo dos Cursos das Cincias Biolgicos 94
Tabelo Biol - Curso de Ecologia - 94
Tabela Bio2 - Curso de Cincias Biolgicas - Modalidade Mdica 94
Tabela Bio3 - Curso de Lic em Cincias Biolgicas 95
Tabela Bio4 - Curso de Cincias Biolgicas (Bach/lic) .. 96 Tabelo Bio5 - Curso de Lic Plena em Biologia .. 96
Tabelo Bio6 - Curso de Cincias Biomdicas 97
Tabelo Bio7 - Curso de Lic em Cincias Plena - Biologia 97
Tabelo Bio8 - Curso de Bach em Cincias Biolgicas 97
Tabelo Let - Demonstrativo dos Sub-Areas de Lingustica, Letras e Artes 98
Tabelo Let1 - Sub-rea Belas Artes 98 Tabelo Let2 - Sub-rea Artes - Dana 98 Tabela Let2.1 - Curso de Danarino Profissional 99
Tabelo Let2.2 - Curso de Dana 99
Tabela Let2.3 - Curso de Lic em Dana 99
Tabela Let3- Sub-rea Artes Visuais 99 Tabela Let4- Sub-rea Artes - Desenho .... 100 Tabela Let4.1 - Curso de Lic em Desenho e Plstica 100
Tabelo Let4.2 - Curso de Lic em Educao Artstico - Desenho 100
Tabelo Let5- Sub-rea Artes Cnicas .. 101 Tabela Let5.1- Curso de Bach em A Cnicas - Educao Artstica 101
Tabela Let5.2 - Curso de Lic em Educao Artstica - Artes Cnicas 101
Tabelo Let5.3 - Curso de Bach em A Cnicas - Interpret Teatral _ 102
Tabela Let5.4 - Curso de Artes Cnicas .. 102
Tabela Let5.5 - Curso de Bach em A Cnicas - Direo Teatral 102
Tabela Let6- Sub-rea Educao Artstica 103 Tabela Let6.1 - Curso de Decorao 103
Tabela Let6.2 - Curso de Lic em Educao Artstico 104
Tabela Let7- Sub-rea Letras 105
Tabela Let7.1 - Curso de Lic em Letras - Portugus - Noturno 105
Tabela Let7.2 - Curso de Letras 106
Tabela Let7.3 - Curso de Letras Verncula 106
Tabela Let7.4 - Curso de Lic em Letras - Ingls .... 106
Tabela Let7.5 - Curso de Lic em Letras - 107
Tabela Let7.6 - Curso de Bach em Letras: Habilitao Tradutor 108
Tabela Let7.7 - Curso de Lic em Letras - Noturno 108
Tabela Let7.8 - Curso de Lic em Letras - Ingls e Portugus 108
Tabela Let7.9 - Curso de Letras - Alemo 109
Tabela Let7.10 - Curso de Lic em Letras - Portugus _ 109
Tabela Let7.11 - Curso de Letras - Francs ~~ 109
Tabela Let7.12 - Curso de Letras - Japons _ 109
Tabela Let7.13 - Curso de Letras - Espanhol 110
Tabela Let7.14 - Curso de l ingua Estrangeira 110
Tabela Let7.15 - Curso de Letras - Italiano 110
Tabela Let7.16 - Curso de Lic em Letras - Ingls - Noturno .... 110
Tabela Let7.17 - Curso de Lingustica 111
Tabela Let7.18 - Curso de Lic em Letras - Francs e Portugus 111
Tabela Let7.19 - Curso de Letras - Armnio 111
Tabela Let7.20 - Curso de Letras Vernculas C/ L Est/Clssica .. 112
Tabela Let7.21 - Curso de Letras - rabe 112 Tabela Let7.22 - Curso de Letras - Hebraico 112
Tabela Let7.23 - Curso de Letras - Latim 112
Tabela Let7.24 - Curso de Letras - Chins 113
Tabela Let7.25 - Curso de Letras Russo 113
Tabela Let7.26 - Curso de Letras - Snscrito - 113
Tabela Let7.27 - Curso de Letras - Grego 113
Tabela Let8 - Sub-rea Artes Plsticas 114 Tabela Let8.1 - Curso de Bach em Artes Plsticas - Esc, Grav e .. 114
Tabela Let8.2 - Curso de Artes Plsticas _ 114
Tabela Let8.3 - Curso de Educao Artstica - Artes Plsticas 115
Tabela Let8.4 - Curso de Bach em Artes Plsticas - Cermica 115
Tabela Let8.5 - Curso de Lic em Educao Artstica - Artes Plsticas... 115
Tabela Let8.6 - Curso de Gravura 116
Tabela Let8.7 - Curso de Pintura 116
Tabela Let8.8 - Curso de Escultura 116
Tabela Let9 - Sub-rea Msica 117 Tabela Let9.1 - Curso de Bach em Msica Erudita. 117
Tabela Let9.2 - Curso de Bach em Msica Popular 117
Tabela Let9.3 - Curso de Lic em Educao Artstica - Msica _ _ 118
Tabela Let9.4 - Curso de Bach em Msica - Instrumentos 118
Tabela Let9.5 - Curso de Bach em Msica - Piano 118
Tabela Let9.6 - Curso de Msica 119
Tabela Let9.7 - Curso de Lic em Msica 119
Tabela Let9.8 - Curso de Bach em Msico - Canto 119
Tabela Let9.9 - Curso de Bach em Msica - Conto e Instrumentos 120
Tabelo Let9.10 - Curso de Lic em Educao Artstica - Msica - Noturno 120
Tabela Let9.11 - Curso de Composio e Regncia _ 120
Tabela Exa - Demonstrativo dos Sub-reas das Cincias Exatas e da Terra .. 121 Tabela Exal - Sub-rea Oceanografia 121 Tabela Exa2 - Sub-rea Cincias da Computao 121 Tabela Exa2.1 - Curso de Bach em Cincias da Computao 122
Tabela Exa2.2 - Curso de Bach em Informtico 122
Tabela Exa3 - Sub-rea Geocincias 123 Tabela Exa3.1 - Curso de Engenharia de Agrimensura - 123
Tabela Exa3.2 - Curso de Engenharia Geolgica 123
Tabela Exa3.3 - Curso de Engenharia Cartogrfico 124
Tabela Exa3.4 - Curso de Bach em Geologia 124
Tabela Exo3.5 - Curso de Meteorologia 125
Tabela Exa3.6 - Curso de Geofsica .. 125
Exa4 - Sub-rea Qumica 125 Tabela Exa4.1 - Curso de Bach em Qumica - 126
Tabela Exa4.2 - Curso de Qumica (Bach/Lic) 126 Tabela Exa4.3 - Curso de Qumica Industrial 127
Tabela Exa4.4 - Curso de Lic em Qumica .... 127
Tabela Exo5 - Sub-rea Probabilidade e Estatstica 128 Tabela Exo6 - Sub-rea Matemtica 128 Tabela Exa6.1 - Curso de Matemtica Aplicada e Computacional .. 129
Tabelo Exa6.2 - Curso de Matemtica (Bach/lic) - Noturno 129 Tabela Exa6.3 - Curso de Lic em Matemtica .. 129
Tabela Exa6.4 - Curso de Bach em Matemtica .. .... 130
Tabela Exa6.5 - Curso de Matemtica (Bach/lic) 131 Tabela Exa7 - Sub-rea Cincias 131 Tabela Exa7.1 - Curso de lic em Cincias - Hab Cincias de l Grau- 132
Tabela Exo7.2 - Curso de Cincias 132
Tabelo Exa8 - Sub-rea Astronomia 132 Tabela Exa9 - Sub-rea fsica 133 Tabela Exa9.1 - Curso de Fsico (Bach/lic) 133 Tabela Exa9.2 - Curso de Bach em Fsica 134
Tabela Exa9.3 - Curso de l i c fsica 134
Tabela Exo9.4 - Curso de l i c em Fsica - Noturno 135
Tabela Cincias Exatas e da Terra . 143
Tabela Agrrias 144
Tabela Engenharia 145
Tabela Sade 146
Tabela Scias Aplicadas .. 147
Tabela Lingustica, Letras e Artes 148
Tabela Cincias Humanas _ 150
Tabela Cincias Biolgicas 151
APRESENTAO
O estudo apresentado neste relatrio fruto de um trabalho coletivo conduzido pela Comisso Especial de Estudos sobre Evaso. Contou com o apoio das Universidades e envolvia, ao ser planejado, em maro de 1995, 61 Instituies de Ensino Superior Pblicas (IESP), federais e estaduais, o que representava 77,2% do universo da educao superior pblica do pas. Ao longo do tempo, por diferentes motivos, esse percentual sofreu reduo. Assim, os resultados finais dizem respeito situao dos cursos de graduao de 53 IESP, o que corresponde a 67,1% do universo. Importa salientar que 89,7% das universidades federais do pas participaram efetivamente do trabalho.
O estudo rene um conjunto significativo de dados sobre o desempenho das universidades pblicas brasileiras relativo aos ndices de diplomao, reteno e evaso dos estudantes de seus cursos de graduao. Por sua abrangncia nacional e pela adoo de um modelo metodolgico capaz de dar uniformidade aos processos de coleta e tratamento dos dados, constitui-se em trabalho pioneiro e inovador de indiscutvel relevncia para o sistema de ensino superior do pas. Ao mesmo tempo em que contribui para o auto-conhecimento de cada instituio participante e lhe possibilita situar-se no panorama nacional, o estudo, por seu carter, torna-se subsdio valioso conduo de uma avaliao objetiva dos resultados do sistema, avaliao esta indispensvel para orientar polticas institucionais e governamentais mais eficazes, no sentido da melhoria do ensino de graduao. Ao identificar semelhanas e discrepncias entre cursos anlogos ou ao destacar casos que fogem aos padres detectados, o estudo aponta ainda para a necessidade de que essa avaliao global e as polticas dela decorrentes, sem perda da dimenso de unicidade que deve configurar o sistema pblico de ensino superior, considere as especificidades institucionais e regionais que caracterizam esse mesmo sistema.
As qualidades de que se reveste o estudo no excluem, no entanto, seu carter preliminar, desde logo reconhecido pela prpria Comisso por ele responsvel. indubitvel que as anlises quantitativas apresentadas, bem como o levantamento das possveis causas das situaes identificadas, necessitam ser complementados por uma srie de estudos cuja continuidade deve ser assegurada atravs de outros grupos de trabalho estabelecidos a nvel local e nacional. Esta parece ser, para a Comisso, a nica forma responsvel de qualificar os dados estatsticos e de assegurar, com cientificidade e competncia, as futuras afirmaes oficiais ou oficiosas sobre o desempenho das IESP no exerccio de sua funo formativa e educacional, na rea do ensino de graduao.
Ao divulgar este estudo, a SESu pretende estimular o debate e a pesquisa visando a produo de uma abordagem conceituai e metodolgica de ampla aceitao na avaliao de resultados do sistema de ensino superior.
Abilio Afonso Baeta Neves
1- ORIGENS DO ESTUDO E DA COMISSO ESPECIAL Uma das primeiras iniciativas tomadas pelo ento Secretrio da Secretaria de Educao Superior do Ministrio da Educao e do Desporto - SESu/MEC, Professor Dcio Leal de Zagottis, ao iniciar-se a ges-to do Ministro Paulo Renato de Souza, foi a realiza-o, em fevereiro de 1995, na sede do CRUB, de um "Seminrio sobre evaso nas Universidades Bra-sileiras".
De certo modo, a proposta do seminrio colocava-se como decorrncia natural de um amplo processo de divulgao, pelos canais oficiais do MEC e atravs dos meios de comunicao, de dados estatsticos in-dicando os resultados pouco satisfatrios entre de-sempenho e recursos consumidos pelas Instituies Federais. A argumentao utilizada pela SESu e pelo prprio Ministro para criticar o rendimento do siste-ma federal de ensino superior baseava-se, em parti-cular, no percentual de evaso dos estudantes dos cursos de graduao. A SESu divulgava indicadores globais que apontavam para uma evaso mdia na-cional de 50% nas Instituies Federais de Ensino Superior - IFES, considerando o conjunto dos cursos de graduao de cada instituio. Ao mesmo tempo, apontava para os baixos ndices de diplomao registrados.
Por ocasio do seminrio foram apresentados aos dirigentes das IESP, estudos focalizando a evaso nas trs universidades paulistas (USP, UNICAMP e UNESP) bem como aquele levado a efeito na Universidade Federal de Pernambuco pelo Professor Mozart Ne-ves Ramos, ento Presidente do Frum Nacional de Pr-Reitores de Graduao. Na discusso ficou niti-damente evidenciada a necessidade de se estabele-cer uma metodologia adequada e nica para todas as Instituies, o que permitiria uma comparabilidade direta de dados entre as diferentes Universidades. Isto porque os resultados revelaram, naquela oportu-nidade, que os dados de evaso poderiam apresen-
tar osci laes signi f icat ivas de acordo com a metodo log ia empregada . A e laborao desta metodologia foi assim uma deciso comungada por todos os dirigentes presentes no Seminrio. Alm dis-so, este trabalho estaria inserido no Programa de Avaliao Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB) ao qual j aderira um grande nmero de Universidades pblicas e particulares do pas, desde 1994. Tal posicionamento conduziu a SESu a propor a criao de uma comisso, composta de represen-tantes indicados pelos dirigentes das IFES e de repre-sentantes do MEC, encarregada de estudar em pro-fundidade o tema da evaso. Aceita a proposta, que na realidade refletia o prprio desejo da Associao Nacional dos Dirigentes de Instituies Federais de Ensino Superior - ANDIFES, e do Frum Nacional de Pr-Reitores de Graduao, houve inicialmente, a ma-nifestao de instituies que desejavam participar da comisso e, posteriormente, a indicao, pelos dirigentes, de seus componentes, Pr-Reitores ou Di-retores de Ensino de Graduao. A Comisso Espe-cial de Estudos sobre Evaso foi oficialmente consti-tuda atravs das portarias da Secretaria de Educa-o Superior, de 13 e 17 de maro de 1995 , publicadas no Dirio Oficial da Unio, respectiva-mente em 18 e 21 de maro.
Composta inicialmente por treze membros (todos pro-fessores) nominados nas portarias, a Comisso so-freu, ao longo de seu primeiro ano de trabalho, algu-mas alteraes em termos de seus integrantes, seja por questes de envolvimento pessoal com a tarefa, seja por novos compromissos assumidos pelos indi-cados ao incio.
Com o cuidado de restituir o mais fidedignamente a histria desse grupo e do prprio estudo, apresenta-se a seguir as constituies inicial e final da Comis-so, sendo que a esta ltima deve-se a integralizao do estudo e a elaborao do presente relatrio.
Comisso Especial Nomeada pelas Portarias SESu/MEC
Prof. Mozart Neves Ramos - UFPE (Presidente)
Prof. Antonio Luiz Merlin - CEFET/PR
Prof. Edson Miranda dos Santos - UEFS
Prof. Francisco Luiz Danna - SESu/MEC
Prof. Francisco Rogrio Fontenele Arago - UnB
Prof. Joo Weine Nobre Chaves - ESAM
Prof. Jos Tomaz Vieira Pereira - UNICAMP
Prof0 Luclia de Almeida Neves Delgado - UFMG
ProfMaria Aparecida Viggiani Bicudo - UNESP
Prof Marlene Rodrigues Medeiros Freitas - UFPA
Prof Merion Campos Bordas - UFRGS
Prof Regina Celles de Rosa Stella - UNIFESP
Prof Sandra Maria Correa de S Carneiro - UERJ
Comisso Especial Responsvel pela Coordenao dos Estudos e Elaborao do Relatrio final
Prof2 Merion Campos Bordas - UFRGS (Presidente)
Prof. Norberto Holz - UFRGS (Coordenador Tcnico)
Prof. lvaro Peixoto de Alencar Neto - CEFET/PR
Prof. Antonio Luiz Merlin - CEFET/PR
Prof. Bruce Osborne - UA
Prof. Francisco Rogrio Fontenele Arago - UnB
Prof. Geraldo lvio Magalhes - UFMG
Prof. Jos Augusto Nunes Fernandes - UFPA
Prof. Jos Tomaz Vieira Pereira - UNICAMP
Prof Luclia de Almeida Neves Delgado - UFMG
Prof Maria Aparecida Viggiani Bicudo - UNESP
Prof. Mozart Neves Ramos - UFPE
Prof. Niemeyer Almeida Filho - UFU
Prof. Ricardo de Andrade Medronho - UFRJ
Prof Sandra Makowiecky Salles - UDESC
Prof Sandra Maria Corra de S Carneiro - UERJ
2- ORGANIZAO E PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO Constituda a Comisso, realizou esta sua primeira reunio, na SESu/MEC, nos dias 11 e 12 de abril de 1995. Presidida inicialmente pelo Professor Dcio Leal de Zagottis, Secretrio da Educao Superior do MEC, a ela compareceram, alm dos representantes da SESu - Professor Cid Santos Gesteira, Diretor do Departa-mento de Poltica de Educao Superior, Professor Fran-cisco Luiz Danna, Coordenador Geral de Programas e Projetos Especiais e Professor Osvaldo Vieira do Nascimento, da Diviso de Avaliao - os seguintes membros da Comisso:
Prof. Edson Miranda dos Santos - UEFS
Prof. Francisco Rogrio Fontenele Arago - UnB
Prof. Joo Weine Nobre Chaves - ESAM
Prof. Jos Augusto Nunes Fernandes, representan-do a Prof. Marlene Rodrigues Medeiros Freitas -UFPA
Prof. Jos Tomaz Vieira Pereira - UNICAMP
Prof Luclia de Almeida Neves Delgado - UFMG
Prof Maria Aparecida Viggiani Bicudo - UNESP
Prof Merion Campos Bordas - UFRGS
Prof. Mozart Neves Ramos - UFPE
Prof. Norberto Holz - UFRGS, convidado
Prof Regina Celles de Rosa Stella - UNIFESP
Prof Sandra Maria Corra de S Carneiro - UERJ
Prof.. Antonio Luiz Merlin - CEFET/PR
Iniciando a reunio, o Professor Zagottis ressaltou as preocupaes do MEC em relao aos altos ndices de evaso nas Universidades Pblicas. Igualmente ele-vados seriam os ndices de reteno de alunos, ou seja, de permanncia nos cursos para alm do tempo mximo de integralizao curricular. Destacou, ain-da, que, se em Portugal os ndices de evaso so qua-se os mesmos, a situao seria diversa em outros pa-ses, em especial nos EUA, onde se verificam altos n-dices de produtividade, traduzidas nas taxas anuais de diplomao.
Recordando as razes da constituio da Comisso Especial, disse ter a expectativa de que o trabalho a ser desenvolvido pela mesma, contribusse concreta-mente para que as IFES alcanassem, a mdio prazo, a meta que lhe parecia razovel, seja, um ndice de evaso em torno de 20%, e um correspondente ndice de sucesso.
Ao apontar as diferenas entre os ndices de evaso de cursos diferentes - por exemplo, cursos de licencia-tura vs cursos de medicina - enfatizou a necessidade
de que a Comisso identificasse as causas gerais e especficas do fenmeno evaso e apresentasse su-gestes para minimizar tais ndices. Citou algumas experincias institucionais que j vm influenciando na reduo desses ndices, tais como as medidas ad-ministrativas tomadas pela UNICAMP, extinguindo a segunda opo no Concurso Vestibular; o papel da Fundao Universitria Mendes Pimentel da UFMG que faz um trabalho de apoio ao estudante, concedendo bolsas, orientando os alunos; os Cursos Cooperativos, resultantes de convnios entre Universidade e Empre-sa, a exemplo de vrias universidades inglesas, que desenvolvem em trs quadrimestres do ano, cursos de engenharia intercalando perodos acadmicos e de estgio nas empresas. Alguns membros da Comisso trouxeram outros exemplos de atividades acadmicas que facilitam a relao teoria/prtica e aprofundam
0 conhecimento profissional do aluno.
Antes de encerrar sua participao na reunio, o Pro-fessor Zagottis acenou com a possibilidade da SESu/ MEC apoiar o trabalho desenvolvido, bem como pu-blicar os resultados finais do estudo.
As Etapas do Trabalho
J na primeira reunio, a Comisso Especial, presidi-da pelo Professor Mozart Neves Ramos, definiu como objetivos especficos do estudo:
1 Aclarar o conceito de evaso, considerando suas dimenses concretas: evaso de curso, evaso da instituio e evaso do sistema de ensino superior;
2 Definir e aplicar metodologia homogeneizadora de coleta e tratamento de dados;
3 Identificar as taxas de diplomao, reteno e eva-so dos cursos de graduao das IESP do pas;
4 Apontar causas internas e externas da evaso, considerando as peculiaridades dos cursos e das regies do pas;
5 Definir estratgias de ao voltadas reduo dos ndices de evaso nas universidades pblicas bra-sileiras
Como segundo passo, a Comisso preocupou-se em definir os conceitos bsicos do objeto do estudo e em estabelecer os primeiros parmetros metodolgi-cos que o or ientar iam, valendo-se, para tanto, das experincias j realizadas em diferentes IESP do pas.
As definies relativas s diretrizes metodolgicas, que objetivavam garantir a exatido e comparabilidade dos resultados, foram discutidas e aprovadas nesta
primeira reunio, sendo objeto de pequenas altera-es ao longo do desenvolvimento do trabalho. O Captulo 3, "Caracterizao do objeto de estudo", explicita o esquema conceituai e a metodologia adotados.
Em relao aos objetivos determinados, cabe ainda, ressaltar que, desde sua primeira reunio de trabalho a Comisso, consciente da complexidade da tarefa e das dificuldades operacionais de integraliz-la em curto espao de tempo, decidiu que a identificao de causas do desempenho das IESP nos cursos de gra-duao, assim como a apresentao de propostas de ao, deveriam ser abordadas somente aps a reali-zao do diagnstico, caracterizado nos trs primei-ros objetivos. Isto porque pesquisas j realizadas e
experincias vivenciadas por professores e adminis-tradores universitrios, inclusive dos participantes da Comisso, apontam para a necessidade de estudos especficos que aprofundem o conhecimento sobre a problemtica.
Dado o carter de abrangncia nacional que deveria ter o estudo, a Comisso buscou, desde logo, estabe-lecer seu "modus operandi". Neste sentido, foi defini-da a estratgia para desencadear e garantir o desen-volvimento do trabalho.
Adotando-se os critrios de representao regional, nmero de IESP e a composio da Comisso Especi-a l , proposta pelos dirigentes no Seminrio de feverei-ro, a Comisso decidiu estabelecer 10 grupos regio-nais assim constitudos:
GRUPO IESP
01 02 03 04
05
06
07
08
UFPE, UFRPE, UFPB, UFAL, UFS, UPE U F M G , UFOP, UFU, UFV, UFJF, FUNREI, CEFET-MG, UFES, UFLA UFRN, UFC, UECE, UFPI. ESAM
UFPA, UA, UNIFAP. U F M A , CEFET-MA, UNIR, UFRR, UFAC
UFRGS, UFPel, FURG, U F S M , UFSC, UDESC
UnB, U F G , UFMT, UFMS
U N I C A M P , UNESP, USP, UFSCAR, UNIFESP
UFRJ, UERJ, UFRRJ, UFF, UNI-RIO, CEFET-RJ 09 I UFPR, UEL, U E M , CEFET-PR, UEPG 10 | UFBA, UEFS. CEFET-BA, UESB, UESC, UNEB
COORDENADORES
Mozart Neves Ramos Luciiia de A. Neves Delgado Joo Weine Nobre Chaves Jos Augusto Nunes Fernandes Merion C. Bordas Norberto Holz Francisco Rogrio F. Arago Regina Celles da Rosa Stelia Jos Tomaz Vieira Pereira Maria Aparecida V. Bicudo Sandra Maria C. S Carneiro Antonio Luiz Merlin Edson Miranda dos Santos
Posteriormente, a Comisso instituiu sub-coordenaes e reagrupou as IESP, em funo das peculiaridades regionais e da disponibilidade de tempo dos coorde-nadores. Assim, a Regio Sul, inicialmente subdividi-da entre Paran e os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul (grupos 5 e 9) passaram, desde julho de 1995, a constituir um nico grupo de trabalho, coordenado pela Professora Merion Campos Bordas, Pr-Reitora de Graduao da UFRGS, igualmente fo-ram reunidos, sob a coordenao do Professor Mozart Neves Ramos, Pr-Reitor de Graduao da UFPE, os grupos 01 e 03 , compostos pelas IESP do Nordeste.
Em relao regio Norte, embora agregada inicial-mente regio Nordeste, sua coordenao efetiva, a partir de meados de 1995, foi assumida pelos Pro-fessores Bruce Osborne, Pr-Reitor de Graduao da UA e Jos Augusto Nunes Fernandes, da UFPA. Tam-bm passaram a fazer parte efetiva da Comisso Es-pecial os professores Sandra Makowiecky Salles, Pr-Reitora de Graduao da UDESC, Norberto Holz, membro da Comisso Executiva de Ava l iao da UFRGS, Niemeyer Almeida Filho, Pr-Reitor de Graduao da UFU e Ricardo de Andrade Medronho, da UFRJ.
Organizao Definitiva dos Grupos Regionais (a partir de Dezembro de 1995)
GRUPO
01
02
03
04
05
06
07
IESP COORDENADORES CEFET-BA, E S A M , U E C E , UEFS, U E S B , U E S C , UFAL , U F B A , UFC, UFPBb, UFPE, UFPI, UFRN, UFPRE, UFS, UNEB, UPE. lMOZART NEVES RAMOS CEFET-MA, UA, UFAC, UFMA, UFPA, UFRR, UNIFAP, UNIR. UFG, UFMS, UFMT, UNB. CEFET-MG, FUNREI, UEMG, UFES, UFJF, UFLA, UFMG, UFOP, UFU, UFV.
CEFET-RJ, UERJ, UFF, UFUJ, UFFRJ, UNLRIO.
UNICAMP, UNESP, USP, UFSCAR, UNIFESP
UFRGS, UFPEI, UFSM, FURG, UFSC, UDESC, UFPR, UEL, UEM, UEPG, CEFET-PR
Bruce Osborne - UA Jos Augusto Nunes Fernandes - UFPA Francisco Rogerio F. Arago - UnB Luclia Almeida Neves Delgado - UFMG Niemeyer Almeida Filho - UFU Sandra Maria C. de S Carneiro - UERJ Ricardo A. Medronho - UFRJ Jos Tomaz V. Pereira - UNICAMP Merion Campos Bordas - UFRGS Norberto Holz - UFRGS Antonio Luiz Merlin - CEFET-PR
01 UECE - Universidade Estadual do Cear
UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana
UESB - Universidade Estadual do Sul da Bahia
UESC Universidade Estadual de Santa Cruz
*UFAL - Universidade Federal de Alagoas.
UFBA Universidade Federal da Bahia
UFC - Universidade Federal do Cear
UFPB - Universidade Federal da Paraba
UFPE - Universidade Federal de Pernambuco
UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
UFPI - Universidade Federal do Piau
UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
*UFS - Universidade Federal de Sergipe
UNEB - Universidade Estadual da Bahia
*UPE - Universidade Estadual de Pernambuco
*ESAM - Escola Superior de Agricultura de Mossor
CEFET-BA - Centro Federal de Educao Tecnolgica da Bahia
02 UA - Universidade do Amazonas
UFAC - Universidade Federal do Acre
UFMA - Universidade Federa! do Maranho
UFPA - Universidade Federal do Par
*UFRR - Universidade Federal de Roraima
*UNIFAP-Universidade Federal do Amap
UNIR - Fundao Universidade Federal de Rondnia
*CEFET-MA - Centro Federal de Educao Tecnolgica do Maranho
03 UFG - Universidade Federal de Gois
UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso
UnB - Universidade de Braslia
04 FUNREI - Fundao Universitria de So Joo del Rei
*UEMG -Universidade Estadual de Minas Gerais
UFES - Universidade Federal do Esprito Santo
UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora
UFLA - Universidade Federal de Lavras
UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais
UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto
UFU - Universidade Federal de Uberlndia
UFV - Universidade Federal de Viosa
CEFET-MG - Centro Federal de Educao Tecnolgica de Minas Gerais
As IESP assim assinaladas na listagem no participaram efetivamente, seja porque os dados enviados no estavam organizados dentro do modelo, seja por razes internas apresentadas Comisso.
05 UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
UFF - Universidade Federal Fluminense
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
UNI-RIO -Universidade do Rio de Janeiro
CEFET-RJ - Centro Federal de Educao Tecnolgica do Rio de Janeiro
06 UFSCar - Universidade Federal de So Carlos
UNESP - Universidade Estadual Paulista "Jlio de Mesquita Filho"
UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
UNIFESP - Universidade Federal de So Paulo
USP - Universidade de So Paulo
07 FURG - Fundao Universidade de Rio Grande
UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina
UFPel - Universidade Federal de Pelotas
UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
UFSM - Universidade Federal de Santa Maria
UFPR - Universidade Federal do Paran
UEL - Universidade Estadual de Londrina
UEM - Universidade Estadual de Maring
UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa
CEFET-PR - Centro Federal de Educao Tecnolgica do Paran
A Comisso Especial incumbiu, alm das definies conceituais e metodolgicas, o encargo de, periodica-mente, reunir-se para avaliar o desenvolvimento do estudo e deliberar sobre estratgias e procedimentos novos que sejam necessrios. Embora, como j foi dito, o estudo tenha significado um esforo coletiva-mente assumido pe las IESP, d e m a n d a n d o o envolvimento de equipes ligadas s Pr-Reitorias, a Comisso Especial faz, desde logo, um destaque colaborao do Professor Norberto Holz, membro da Coordenadoria Executiva do Programa de Avaliao da UFRGS, que assumiu como Coordenador Tcnico
o encargo de reunir, analisar e organizar em tabelas, os dados compatveis com a metodologia, encami-nhados pelas coordenaes regionais ou, posterior-mente, diretamente pelas IESP.
Feitos os registros relativos ao trabalho em nvel naci-onal, cabe apresentar brevemente, a sistemtica ado-tada para desenvolver o estudo.
Coube s diferentes coordenaes regionais buscar o envolvimento das respectivas instituies, trabalho este realizado a partir de diversas reunies setoriais; nes-sas, tratou-se desde a disseminao do modelo metodolgico at os acertos pontuais corresponden-tes a cada instituio participante. Saliente-se que nesse grupos regionais foi decisivo o envolvimento das pro-fessoras Regina Celles de Rosa Stella e Mar ia Aparecida Viggiani Bicudo, membros da Comisso Especial (nomeadas por portaria), no sentido da cole-ta e organizao dos dados nas suas instituies e do repasse das informaes resultantes de cada etapa do trabalho.
Assim, de maio de 1995 a julho de 1996, o estudo ora relatado foi procedido nas diferentes regies, sob a coordenao da Comisso Especial. Evidentemen-te, as caractersticas das IESP participantes, bem como o nvel de organizao dos dados relativos a seus cursos, eram distintos, gerando, por vezes, informa-es insuficientes ou desconectadas do modelo metodolgico adotado. Disto decorre o relativo atra-so na finalizao do presente relatrio.
Durante esse perodo, os grupos de trabalho realiza-ram vrios encontros regionais para acompanhar e orientar o desenvolvimento do estudo. Tambm a Co-misso Especial reuniu-se, em vrias oportunidades, a fim de avaliar os estgios do estudo e quando neces-srio, deliberar sobre aspectos operacionais relacio-nados continuidade do mesmo.
Como garantia de reunir o maior nmero possvel de dados, em nvel nacional, sem perder de vista as pe-culiaridades regionais e locais das IESP, a subdiviso dos subgrupos e a orientao dos coordenadores fo-ram essenciais. Permitiram, inclusive, s IESP aderi-rem ou no proposta do estudo, em funo do est-gio de desenvolvimento dos respectivos Bancos de Dados ou mesmo, de circunstncias de polticas aca-dmicas em curso.
Face s hesitaes quanto a essa adeso, que ocasio-navam atraso no encaminhamento dos dados a serem agregados nas Tabelas Nacionais, a Comisso con-cluiu, finalmente, em reunio de maio de 1996 - pre-vista no cronograma como aquela que estabeleceria o trmino do relatrio - por solicitar s IESP que ainda
no haviam enviado seus dados que os encaminhas-sem Coordenao Central (UFRGS) at o final de junho, ou se posicionassem oficialmente quanto no-participao institucional. Os resultados desta ltima tentativa de compor um quadro realmente nacional esto expressos nas diferentes Tabelas que renem os dados institucionais.
Cabe ainda, registrar neste resumidssimo apanhado sobre os encaminhamentos estabelecidos pela Co-misso Especial, trs destaques essenciais.
Em primeiro lugar, o empenho e a disponibilidade das IESP participantes em coletar e organizar de maneira honesta e o mais objetiva possvel, os dados sobre o objeto do estudo. Neste empenho, vale referir o envolvimento das Pr-Reitorias de Graduao e de seus setores de registro acadmico. No foi tarefa fcil para inmeras IESP cujos bancos de dados ou eram incipientes ou careciam da preciso tcnica necess-ria. Neste particular, deve ser assinalado que o pre-sente estudo teve dimenso pedaggica institucional altamente relevante pois demonstrou s IESP a neces-s idade de con ta rem com sistemas f ided ignos
de armazenamento de dados sobre seus cursos de graduao.
O segundo destaque diz respeito a um efeito comple-mentar do estudo, ou seja, identificao da necessi-dade das IESP estabelecerem (e cumprirem) normas eficazes relativas permanncia de seus estudantes nos cursos de graduao. Ao identificar casos dife-renciados de ndices de diplomao, reteno e eva-so de alunos, o Relatrio permite inferir que tais vari-aes esto intimamente relacionadas existncia e ao cumprimento, mais ou menos estrito, de normas acadmicas sobre jubilamento e recusa de matrcula, em cada instituio.
O terceiro destaque diz respeito ao comprometimento poltico dos dirigentes das IESP que ao longo de de-zoito meses apoiaram seus Pr-Reitores e Diretores de Ensino na realizao de um estudo que, desvelando dados nem sempre favorveis sobre o desempenho de suas instituies, confirma o compromisso com a transparncia que deve caracterizar uma instituio pblica de educao.
3 - CARACTERIZAO DO OBJETO DE ESTUDO As preocupaes maiores de qualquer instituio de ensino superior, em especial quando pblicas, devem ser a de bem qualificar seus estudantes e a de garan-tir bons resultados em termos de nmero de diplomados que libera a cada ano para o exerccio profissional.
Amparada nesse pressuposto, a Comisso Especial, entendeu ser fundamental incluir como objeto do estu-do no apenas a evaso mas igualmente as taxas de diplomao e de reteno dos alunos dos diferentes cursos analisados. Tal incluso permitiria estabelecer com maior clareza a relao entre o "dever ser" e os dados da realidade vivida, hoje, nas universidades pblicas brasileiras. Permitiria, por exemplo, locali-zar provveis "ilhas de sucesso" opostas a situaes extremamente problemticas em algumas reas, como j tm sido demonstrado em outros estudos do mesmo gnero. Essas localizaes, seriam, certamente, de grande interesse para a explorao de condicionantes internos e externos do fenmeno da evaso de cursos.
Assim, ao retornar-se o foco principal do estudo, tor-nam-se necessrios alguns balizamentos, sem os quais cair-se- em afirmaes absolutistas ou em declara-es descontextualizadas, logo camufladoras da rea-lidade.
A evaso de estudantes fenmeno complexo, co-mum s instituies universitrias no mundo contem-porneo. Exatamente por isto, sua complexidade e abrangncia vm sendo, nos ltimos anos, objeto de estudos e anlises, especialmente nos pases do Pri-meiro Mundo. Tais estudos tm demonstrado no s a un ive rsa l i dade do fenmeno como a re la t iva homogeneidade de seu comportamento em determi-nadas reas do saber, apesar das diferenas entre as instituies de ensino e das peculiaridades scio-eco-nmico-culturais de cada pas. Um exemplo o estu-do de Latiesa1 (1992) que abrangeu universidades europias e norte-americanas e investigou seu desem-penho numa srie histrica de 1960 a 1986. O estu-do apontou que os melhores rendimentos do sistema universitrio so apresentados pela Finlndia, Alema-nha, Holanda e Sua enquanto que os piores resulta-dos se verificam nos Estados Unidos, ustria, Frana e Espanha. Nos EUA, por exemplo, apontava a auto-ra, "as taxas de evaso esto em torno de 50% e esta porcentagem constante nos ltimos trinta anos"; a mesma constncia verifica-se na Frana onde as ta-xas, em 1980, eram de 60 a 7 0 % em algumas Uni-versidades. J na ustria, o estudo aponta para um
ndice de 43%, sendo que apenas 13% dos estudan-tes concluem seus cursos nos prazos previstos.
Outro estudo longitudinal realizado em 1992 na Ar-gentina, como parte de Programa de Melhoria do Sistema de Informao Universitria2, assinala, entre outras questes importantes sobre o desempenho das un ivers idades pb l i cas do pa s , a d imenso preocupante dos ndices de diplomao e de evaso dos estudantes.
Abrangendo o conjunto daquelas instituies e seu desempenho no perodo de 1982-1992, o estudo con-clui que o conjunto das Universidades registrava 19 diplomados para cada 100 ingressantes nos cursos, o que significa uma taxa acumulada de evaso de 8 1 % .
A referncia a dados que descrevem outras realida-des tem o sentido de chamar a ateno para o fato de que o objeto do presente estudo merece exames mais aprofundados, sistemticos, contextualizados e cir-cunstanciados dentro do panorama educacional do pas. Embora nossos ndices de desempenho no se-jam elogiveis em termos de eficincia - se tomados apenas na perspectiva economicista da relao custo-benefcio expressa na exigncia de maior produtivi-dade do ensino superior - so eles comparveis aos de outros pases, tanto em valores globais quanto em termos de disperso. H, consequentemente, uma ge-neralizao do problema.
Ao afirmar-se, por outro lado, a complexidade do fe-nmeno, pretende-se destacar uma assertiva tambm presente nos trabalhos citados: a de que os estudos sobre evaso - principalmente aqueles que apresen-tam como resultados parciais ou conclusivos to so-mente ndices quantitativos - devem ser subsidiados por informaes que o qualifiquem efetivamente, con-tribuindo, portanto, para melhor entendimento do sig-nificado do fenmeno analisado.
As instituies universitrias, por se dedicarem for-mao acadmica e profissional de seus estudantes, apresentam caractersticas peculiares que as distin-guem, por exemplo, do sistema produtivo industrial no qual as perdas podem ser identificadas com obje-tividade, eis que essencialmente quantitativas. No campo acadmico, ao contrrio, perdas e ganhos referentes formao dos estudantes devem ser avali-ados considerando-se a complexidade de fatores so-ciais, econmicos, culturais e acadmicos que inter-
1 Latiesa, M. La Desercin Universitria, Desarollo de la escolaridad en la ensenanza superior. Exitos y fracasos. Centro de Investigaciones
Sociolgicas, Siglo XXI de Espana Editores. Madrid, 1992. 2 Ministrio de Cultura y Educacin. Estadstica Bsicas de Universidades Nacionales, Argentina, 1992.
vm na vida universitria. Compreender a evaso como um processo impl ica superar a postura economicista, der ivada de viso essencialmente utilitarista da formao universitria que, se levada a extremos, conduziria, por exemplo, extino de al-guns cursos que so hoje mantidos quase que exclusi-vamente pelas universidades pblicas. Logo, os ndi-ces de diplomao, reteno e evaso devem ser exa-minados em conjunto, no como um fim em si mes-mos, ou apenas com objetivos "rankeadores", mas sim como dados que possam contribuir tanto identifica-o dos problemas a eles relacionados, como ado-o de medidas pedaggicas e institucionais capazes de solucion-los.
Igualmente importante para esta anlise, ter-se presen-te a ambiguidade do prprio conceito de evaso.
De acordo com Jos Lino O. Bueno3 (1993), evaso distingue-se de "excluso". A primeira corresponde "a uma postura ativa do aluno que decide desligar-se por sua prpria responsabilidade"; j a segunda "im-plica a admisso de uma responsabilidade da escola e de tudo que a cerca por no ter mecanismos de aproveitamento e direcionamento do jovem que se apresenta para uma formao profissionalizante". Outros estudiosos distinguem evaso de "mobilidade", criticando a utilizao de conceituao uniforme na abordagem de processos heterogneos. Essa proposi-o apresentada, por exemplo, por Dilvo Ristoff (1995). Para ele "evaso" corresponde ao abandono dos estudos, enquanto "mobil idade" corresponde ao fenmeno de migrao do aluno para outro curso. Assim se manifesta o autor:
"Parcela significativa do que chamamos evaso, no entanto, no excluso mas mobilidade, no fuga, mas busca, no desperdcio mas investimento, no fracas-so - nem do aluno nem do professor, nem do curso ou da instituio - mas tentativa de buscar o sucesso ou a felicidade, aprovei-tando as revelaes que o processo natural do crescimento dos indivduos faz sobre suas reais potencialidades."
Se no h unanimidade em relao ao conceito, fundamental dimension-lo em funo do objeto parti-cular ao qual est ele referido, em cada estudo. Este cuidado, alm de evitar o risco de generalizaes ou simplificaes desfiguradoras da realidade, permi-te qualificar adequadamente os dados quantitativos indicadores do desempenho das instituies universi-trias.
A proposio de Ristoff alerta para distines de base, ou seja: quando se fala em evaso escolar no ensino superior importa referi-la a seus diferentes nveis ou "locus" dentro do sistema. A pergunta inicial, portan-to, de "qual" evaso estamos falando: evaso de curso? evaso da instituio? ou evaso do prprio sistema?
A primeira preocupao da Comisso Especial foi, exatamente, posicionar-se face pergunta, definindo como seu objeto de estudo a evaso dos cursos de graduao, considerada para efeito des-te estudo, como a sada definitiva do aluno de seu curso de origem, sem conclu-lo. As discusses que conduziram esta opo no deixa-ram no esquecimento a presena do fenmeno nos demais nveis de ensino. A escolha, no entanto, fez-se a partir da considerao de alguns parmetros bsi-cos: a) a necessidade de aprofundar e sistematizar o conhecimento sobre o desempenho dos cursos de gra-duao, subsidiando, inclusive os processos de avali-ao institucional j em curso na maioria das IESP do pas; b) a percepo de que esse aprofundamento era essencial para identificao de causas e proposio de medidas de aperfeioamento daquele desempenho; c) a conscincia das dificuldades operacionais para o desenvolvimento do estudo em dimenso mais ampla tendo em vista, entre outros, os fatores tempo, dispo-nibilidade limitada dos membros da Comisso, dife-rentes estgios de desenvolvimento dos bancos de dados discentes nas IESP, inexistncia, em nvel nacio-nal, de conjunto de dados relativos ao destino dos evadidos dos diferentes cursos.
O reconhecimento dos bices que condicionaram este estudo corrobora a certeza de que o conhecimento mais completo e confivel do fenmeno s poder ser alcanado atravs de um verdadeiro programa inte-grado de pesquisas que estabelea os elos entre os nveis, identifique causas internas e externas, dando assim a necessria dimenso de totalidade caracters-tica de uma avaliao do sistema de ensino superior pblico do pas.
Estas complementaes tm sido objeto da preocupa-o dos investigadores. Assim, por exemplo o estudo de Paredes5 (1994), voltado para avaliao de cur-sos de duas Universidades brasileiras, uma pblica e outra privada, demonstrou que a evaso, como aban-dono definitivo do sistema de ensino superior correspondeu a apenas 12,8% dos alunos dos grupos estudados, enquanto que 64% dos mesmos concluiu o 32 grau de ensino em outro curso ou em outra Univer-sidade, o que indica que a evaso, da universidade e
3 Bueno, Jos Lino - A Evaso de Alunos. Jornal da USP, So Paulo, USP, 14 a 20 de junho de 1993.
4 Ristoff, Dilvo - Evaso: Excluso ou Mobilidade. Santa Catarinha, UFSC, 1995 (MIMEO)
s Paredes, 1994, p. 19 - Estudo realizado na UFPR e PUC/PR.
do sistema, menor do que a evaso de curso. Situa-o semelhante apresentada no estudo argentino (op. cit.) que indica ser em torno de 71 % o percentual de reinscries ou reingressos nas Universidades dos estudantes evadidos, girando, portanto, em torno de 29% a evaso definitiva do sistema de ensino su-perior.
No sentido de aclarar o objeto de estudo, a Comis-so, mesmo reconhecendo as limitaes possveis desta opo, decidiu por caracterizar evaso distin-guindo:
e v a s o de curso: quando o estudante desliga-se do curso superior em situaes diversas tais como: abandono (deixa de matricular-se), desistn-cia (oficial), transferncia ou reopo (mudana de curso), excluso por norma institucional;
e v a s o da insti tuio: quando o estudante desliga-se da instituio na qual est matriculado;
e v a s o do sistema: quanto o estudante aban-dona de forma definitiva ou temporria o ensino superior.
4- METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS:
Tendo definido os objet ivos do estudo e adotado os cursos como un idades de anl ise, a Comisso preocupou-se em estabelecer a orientao metodol-gica que lhe pareceu a mais adequada abrangncia do universo e diversidade de casos que iria encon-trar. Algumas metodologias alternativas serviram como ponto de partida para a determinao dessa orienta-o, destacando-se os trs mtodos apontados por Ramos6 para aferir-se os ndices de evaso.
O primeiro desses mtodos denominado "Tempo-M-dio", expresso pela seguinte equao:
% de evaso = [ ( NVPv - NAV ) / NVPv ]100
onde NVPv o nmero de vagas preenchidas no Ves-tibular nos anos correspondentes ao tempo mdio de concluso do curso e NAV o nmero de alunos vin-culados nos anos correspondentes a esse tempo m-dio.
Um segundo mtodo o de "Quase-Fluxo", que esta-belece a comparao entre vagas preenchidas no Vestibular e o nmero de alunos vinculados em cada ano do tempo mdio do curso, mtodo semelhante ao adotado pelo MEC.
Por ltimo, Ramos apresenta o mtodo de Fluxo que leva em conta o ingresso, reteno e sada de alunos por ano de ingresso na instituio. Este difere do m-todo adotado pela Comisso apenas em termos dos prazos em que se cobre os fluxos.
A metodologia usada no presente estudo pode ser definida como de f l uxo ou de a c o m p a n h a m e n -to de estudantes. Identifica-se com a "tcnica de painel", recurso estatstico utilizado em outros cam-pos de estudo. Para implement-la foram adotados os seguintes procedimentos:
acompanhar os alunos ingressantes em determina-do curso, em ano ou semestre especficos, at o prazo mximo de integralizao curricular do re-ferido curso, de acordo com prazos estipulados pelo extinto Conselho Federal de Educao ou, na au-sncia deles, naqueles estabelecidos por analogia pela Comisso (vide Quadros de Integralizao de Curso - Tempos Mximos e Mnimos -, por sub-re-as - Anexo 1);
utilizar as geraes completas dos cursos estuda-dos, cujo prazo mximo de integralizao curricular houvesse expirado nos semestres 9 2 / 2 , 9 3 / 1 , 9 3 / 2 , 9 4 / 1 e 9 4 / 2 .
Por ge rao completa entende-se aquela em que o nmero de diplomados (Nd), mais o nmero de eva-didos (Ne), mais o nmero de retidos [Nr) igual ao nmero de ingressantes no ano-base [Ni], conside-rando o tempo mximo de integralizao do curso, seja
Ni= Nd + Ne + Nr
Dessa forma, no levantamento de e v a s o de cur-so, considera-se a srie histrica de dados sobre uma gerao/turma de alunos ingressantes e o tempo m-ximo de integralizao curricular. So identificados como evadidos do curso os alunos que no se diplomaram neste perodo e que no esto mais vin-culados ao curso em questo.
Deste modo, o clculo de evaso se expressa por:
%Evaso= (Ni - Nd - Nr) * 100 Ni
Tal metodologia foi aplicada a trs geraes comple-tas, para cursos de ingresso anual, e a cinco geraes completas, para cursos de ingresso semestral. Assim, em funo da data de incio do trabalho de coleta dos dados e por imposio da metodologia, estabeleceu-se como limite de concluso para todos os cursos ana-lisados o segundo semestre de 1994, retornando-se, curso a curso, ao ano/perodo de ingresso, conforme o tempo mximo de integralizao curricular. Este pro-cedimento foi repetido para semestres anteriores, su-cessivamente, at que se totalizassem trs ou cinco geraes completas. Cursos de criao recente, ou seja, aqueles que comearam a funcionar num pero-do inferior ao prazo mximo de integralizao, no foram includos por ainda no caracterizarem gera-es completas. Consequentemente as IESP de cria-o mais recente no apresentam no estudo a dimen-so atual de seus cursos de graduao, o mesmo ocor-rendo com instituies mais antigas cujos cursos no-vos no esto includos no estudo.
importante observar que a utilizao de metodologia de fluxo, limitada s geraes completas implica con-templar, no estudo, um perodo no mnimo igual ao tempo mximo de integralizao de cada curso. Logo, para conhecer a situao momentnea de um determi-nado curso necessitam-se outras metodologias no consideradas no presente trabalho. Para verificar a consistncia das tendncias torna-se igualmente neces-srio ampliar a srie histrica, desenvolvendo estudos longitudinais que abranjam, pelo menos, dez gera-es.
O mtodo adotado revelou-se consistente e importan-te como balizador do desempenho dos cursos das IESP em nvel nacional, podendo ser estendido a todo siste-ma de ensino superior do pas. Pela primeira vez foi utilizada uma nica metodologia para determinar os percentuais de diplomao, reteno e evaso de cursos. Significou a criao de uma primeira refern-cia nacional do comportamento dos cursos nas dife-rentes reas de conhecimento, o que permite estabe-lecer padres de comparabilidade.
Deve-se observar, por outro lado, que houve dificulda-des na obteno de dados mais antigos; vrias uni-versidades participantes no dispunham de dados sis-tematizados e informatizados anteriores a 1986. Este foi um dos fatores determinantes de limitar-se o estudo a trs ou cinco geraes. O fato do estudo ser inova-dor na metodologia exigiu treinamento das pessoas envolvidas, de forma a que a sistematizao pudesse ser viabil izada, o que ocasionou inmeras reunies regionais e nacionais e demandou mais tempo para ultimar o estudo.
Cabe salientar ainda que o processo de desenvolvi-mento do estudo foi realizado sem qualquer financia-mento e apoio logstico do MEC ou outras agncias, acarretando um esforo adicional para os professores envolvidos e elevados custos para as Universidades envolvidas, principalmente aquelas participantes da Comisso Especial de Evaso. Esta situao revela que houve vontade poltica clara das IESP em concluir o estudo, superando dificuldades, por estimarem que o mesmo tem relevncia para o processo de melhoria do ensino de graduao.
O estudo demonstrou, tambm, que h diferenas na organizao do Sistema Pblico de Ensino Superior que no puderam ser contempladas. Em muitas insti-tuies no h separao inicial dos cursos nas vri-as habilitaes (entrada nica no Concurso Vestibu-lar), o que obrigou a Comisso a reuni-los em uma nica modalidade/curso. A ttulo de exemplo: na rea de Fsica, h cursos de Licenciatura em Fsica e de Bacharelado em Fsica com entradas especficas via Concurso Vestibular e h cursos com entrada nica e posterior definio/opo do aluno pela Licenciatu-ra, pelo Bacharelado ou por ambas as habilitaes. Isto impede comparao mais acurada na medida em que no se produziu informao completa de determi-nadas reas; tal foi tambm o caso dos cursos de En-genharia. De outra parte, alguns cursos so exclusi-vos a poucas instituies porque respondem a neces-sidades e interesses regionais ou locais, que devem ser respeitadas na perspectiva de uma poltica nacio-nal de ensino superior mas que impedem a compara-o.
O estudo consubstanciado neste relatrio evidencia, alm disso, que aspectos relevantes no trato das ques-tes cotidianas da vida acadmica nem sempre so avaliados e tratados com o rigor que merecem. H evidncias de uma diversificao importante nas nor-mas de matrculas, registros e vida acadmica, todos elementos que impem diferenas nas condies do aluno concluir o seu curso. Assim, por exemplo, regis-trou-se grande disparidade de tratamento dos proces-sos de jubilamento ou recusa de matrcula, que tm impactos nos ndices de cada um dos cursos. De certa forma, isto fica subjacente aos elevados ndices de reteno nas instituies em que o processo de jubilamento mais flexvel, ou no observado.
Todas essas peculiaridades incidiram sobre os resulta-dos obtidos no presente estudo e indicam a necessida-de de um urgente esforo de equalizao de tempos de integralizao e de normas de jubilamento por exemplo. Isto sem insistir sobre a pletora de denomi-naes distintas para cursos da mesma natureza, que dificulta sobremodo, anlises globais. Alm disso, o prprio entendimento da dimenso da evaso revelou um carter mais amplo e polmico do que o senso comum que se tinha do assunto. A qualificao dos dados quantitativos passa, portanto, a ser uma meta a alcanar pela continuidade das investigaes, quer pelas prprias instituies quer em nvel nacional. Isto porque o estudo levanta uma questo epistemolgica para futuras discusses, ou seja, aquela relativa pertinncia dos dados quantitativos como suficientes para concluses a respeito da adequao do funcio-namento dos vrios cursos, universidades e do pr-prio sistema pblico de ensino superior. Outra ques-to de fundo que preocupa a Comisso, relaciona-se ao grau de fidedignidade dos dados coletados e or-ganizados nas vrias universidades.
Apesar das falhas e omisses compreensveis, a Comis-so julga que o estudo, ao unificar uma metodologia, ao estabelecer conceitos, ao indicar procedimentos com base em critrios cientficos, cumpre a funo de um estudo pioneiro e instigante que:
contribui para melhor conhecimento e diagnstico das IESP;
permite conduzir, de maneira mais objetiva e me-nos intuitiva, os processos de troca de experinci-as educacionais;
favorece a avaliao objetiva dos resultados das universidades, unificando minimamente conceitos bsicos;
contribui para a melhoria da administrao e funcio-namento dos processos micro e macro adminis-trativos.
4 . 1 . Q u a n t o a o signif icado dos termos e m p r e g a d o s
A n o / p e r o d o - b a s e - Corresponde ao ano e semes-tre de ingresso do estudante na universidade.
Ingressante - Aluno que ingressou em dado curso, no ano/perodo-base considerado, independentemente da forma de ingresso. Deste modo, foram computa-dos todos os ingressantes no ano/perodo-base esta-belecido, qualquer que tenha sido o tipo de ingresso na un ivers idade (vest ibular , t rans fe rnc ia , reingresso,etc.)
Dip lomado - Aluno que concluiu o curso de gradua-o dentro do prazo mximo de integral izao curricular, fixado pelo CFE, contado a partir do a n o / perodo-base de ingresso.
Retido - Aluno que, apesar de esgotado o prazo mximo de integralizao curricular fixado pelo CFE, ainda no concluiu o curso, mantendo-se, entretanto, matriculado na universidade.
Evadido - Aluno que deixou o curso sem conclui-lo.
Gerao Completa - Corresponde situao do conjunto de ingressantes em um dado curso, em um ano/perodo-base, ao final do prazo mximo de integralizao curricular.
4 . 2 . Q u a n t o construo da srie histrica
A Comisso iniciou seus trabalhos em maio de 1995, tomando o segundo semestre de 1994 como limite de concluso, para o clculo de gerao completa de cada curso.
Desse modo, dado o ltimo ano/perodo de conclu-so possvel (94/2) , retornou-se, curso a curso, ao ano/perodo de ingresso, segundo o prazo mximo de integralizao. Aplicou-se o mesmo procedimento ao ano/perodo imediatamente anterior e assim su-cessivamente at que se totalizassem trs geraes completas em cursos com ingresso anual por vestibu-lar e cinco geraes completas em cursos com ingres-so semestral.
E x e m p l o : Engenhar ia (p razo mx imo d e integralizao: 9 anos) com ingresso anual por vesti-bular.
Ano/perodo-base 86/1 85/1 84/1
Encerramento
94/2 93/2 92/2
Exemplo: Direito (prazo mximo de integralizao: 7 anos) com ingresso semestral por vestibular
Ano/periodo-base 88/1 87/2 87/1 86/2 86/1
Encerramento
94/2 94/1 93/2 93/1 92/2
4 . 3 . Consideraes q u a n t o a o modelo a d o t a d o
Dadas as caractersticas do modelo adotado, poss-vel aferir-se, com preciso, a situao real de diplomao, reteno e evaso dos diferentes cursos de graduao mantidos pelas IESP; naturalmente, esta preciso est intimamente associada qualidade dos dados fornecidos ao estudo.
importante, por outro lado, ressaltar que o modelo n o permi te e x t r a p o l a r dados p a r a clculo da e v a s o de d a d a universidade. Este ndice ser necessariamente menor do que o calcula-do com base nos resultados desta pesquisa. Isto por-que o modelo considera como e v a d i d o todo e qual-quer aluno que, no estando mais vinculado ao curso, no o tenha conc lu do no p r a z o mx imo de integralizao curricular, embora possa ter se trans-ferido ou ingressado em outro curso da prpria uni-versidade, atravs de novo vestibular. Igualmente con-siderou-se evadido o aluno que reingressou no mesmo curso da universidade, por novo vestibular, com o objetivo de "limpar" seu histrico escolar, fato no muito raro em cursos com altas taxas de reprovao e em instituies cujas regras de controle acadmico o permitem.
Igualmente enganoso metodologicamente ser tentar avaliar, a partir dos dados aqui apresentados, a eva-so do sistema de ensino superior, uma vez que o modelo, alm de no considerar as transfern-cias internas e reingressos para a prpria universida-de, no considera, tambm, as transferncias ou reingressos por vestibular, para outras universidades. O perfil real da e v a s o do sistema de ensino s poderia ser traado se fossem cruzados os dados, por aluno, tanto intra quanto inter-universidades.
Ponto importante a ser igualmente destacado, refere-se a uma caracterstica intrnseca e limitadora do mo-delo adotado: os ndices obtidos espelham o passa-do, ou melhor, referem-se a estudantes que ingressa-
ram na universidade entre os quatro e onze anos ante-riores ao 2 semestre de 1994 - por exemplo, a pri-meira turma do curso de Engenharia, analisada nesta pesquisa ingressou na universidade no primeiro se-mestre de 1 984 . Isto significa que estudos de gerao completa sero sempre defasados no tempo. Por isso
mesmo desejvel - e possvel - a realizao de estu-dos que permitam avaliar mais rapidamente as ten-dncias predominantes nos diversos cursos bem como os efeitos de aes voltadas para a reduo da taxa de evaso, analisando por exemplo ano a ano, as taxas de evaso de cada turma.
5- APRESENTAO E LEITURA DOS DADOS Os dados foram coletados por cursos em cada Univer-sidade. Foi constatado que, apesar de existir toda uma normatizao, estabelecida pelo antigo Conselho Fe-deral de Educao, atinente autorizao e aprova-o de cursos novos, existe grande quantidade de cursos com diferentes nomenclaturas; aparentemente, essas diferenas esto apenas nos nomes e no nos contedos dos mesmos. Diante disso, a Comisso de-cidiu apresentar os dados em Tabelas, agrupando to-dos os cursos segundo as reas de conhecimento, estabelecidas pela CAPES/CNPq. Os cursos que apre-sentavam nomes no contemplados nessas reas de Conhecimento, foram tambm agrupados nas mesmas, por similaridade, a critrio da Comisso. Isto ocorreu, por exemplo, no caso dos cursos de Ortptica e Tecnologia Oftlmica ou de Heveicultura.
Os dados foram organizados e agregados em um conjunto de tabelas, que se inicia com a TABELA 1 -DEMONSTRATIVO GERAL, que apresenta a maior agregao, reunindo todos os dados para as 8 (oito) r e a s de conhecimento, organizadas na ordem decrescente do percentual de diplomao.
Um dos propsitos da Comisso era verificar se cur-sos afins apresentavam ndices de evaso compar-veis entre si. Como dentro de cada rea existem cur-sos que no guardam entre si relaes de similarida-de em termos de indicadores, tais como mercado de trabalho, grau de dificuldade, prestgio social e tradi-o, a Comisso resolveu dividir as reas em Sub-reas, de modo que cada uma dessas representasse um agrupamento mais homogneo.
As TABELAS com os dados de cada rea foram deno-minadas de forma a que a rea ficasse facilmente reconhecida. Assim, por exemplo, a Tabela AGR, re-presenta a rea de Cincias Agrrias, a Tabela BIO, representa a rea das Cincias Biolgicas. As Tabe-las das Sub-reas foram denominadas com extenses numricas das Tabelas das reas. Desta forma, para a rea de Cincias Agrrias, a Tabela AGR! repre-senta a Sub-rea de Medicina Veterinria. Como nes-ta Sub-rea s existe o curso de Medicina Veterinria, esta Tabela encerra a srie AGR1. J a Tabela AGR2, que representa a Sub-rea de Agronomia, tem subdi-vises por cursos e dessa forma temos outras Tabelas, como Tabela AGR2.1 do Curso de Engenharia Agro-nmica, a Tabela AGR2.3 do Curso de Cincias Agr-colas, e assim por diante.
Nas Tabelas a seguir apresentadas constam os percentuais das taxas de diplomao, de reteno e de evaso. Pode ser observado que alguns cursos
apresentam evaso baixa; nesses casos, seria de es-perar que a diplomao fosse elevada. No entanto, tais cursos tambm apresentam diplomao baixa e elevada taxa de reteno o que indica haver, naque-las Universidades, provveis problemas com o Con-trole Acadmico dos alunos ou no cumprimento das normas legais de jubilamento (CFE). Cabe lembrar que reteno a situao em que, apesar de esgotado o prazo mximo de integralizao curricular e mesmo no tendo concludo o curso, o aluno se mantm ou consta como matriculado na Universidade. Diante da situao, a Comisso optou por organizar os dados em ordem decrescente de taxa de diplomao.
Com o propsito de estabelecer um critrio para a leitura dos dados, optou-se por calcular a mdia das taxas de diplomao em cada Tabela (observando que no se trata de diplomao mdia) e por estabelecer uma faixa de mais ou menos um (01) desvio-padro em torno dessa mdia. Assim, cada Tabela apresenta uma linha com o valor da mdia + um desvio padro, uma linha com a mdia e uma linha com a mdia - um desvio padro. As reas de Co-nhecimento, as Sub-reas e os Cursos esto listados na sua posio em relao a essas linhas, possibili-tando visualizar de imediato a posio relativa de cada um dentro da Tabela.
Assim, a Comisso no julga necessrio discutir cada Tabela, pois o leitor poder identificar imediatamente o distanciamento de cada rea, Sub-rea ou Curso em relao aos demais delas constantes.
Como j comentado, em alguns casos, a taxa de re-teno est muito elevada. A Comisso considera que taxas de reteno maiores que 10% ou taxas de diplomao a b a i x o da m d i a merecem uma anli-se cuidadosa por parte das instituies. Neste ltimo caso, a Comisso sugere que as universidades esta-beleam como meta de curto prazo, elevar sua diplomao para a mdia da rea ou Sub-rea. Igual-mente, sugere que os cursos que esto acima da m-dia, mas dentro da faixa da " m d i a + d e s v i o p a -d r o " tenham como meta elevar seus ndices para igualar ou superar os valores mximos. Aqueles que estiverem abaixo da faixa " m d i a - um desvio p a d r o " necessitariam tomar medidas urgentes e drsticas para melhorar seu desempenho.
importante ainda deixar registrado que alguns Cur-sos se destacam pelos seus indicadores positivos, sen-do merecedores de reconhecimento, alm de, auto-maticamente, se constiturem em um referencial de bom desempenho.
REAS Nde Cursos Nde n d e
Ingressastes j Diplomados CIENCIAS DA SADE 20 j 33.095 CINCIAS AGRRIAS MEDIA+DESVIO PADRO CINCIAS SOCIAIS APLICADAS MDIA ENGENHARIAS
13
36
14.616
46.321
18 CINCIAS HUMANAS 34 CINCIAS BIOLGICAS 8
22.856
35.810
5.281
23.466
9.453
23.392
10.936
15.799
2.237
Nde Retidos
Nde Evadidos
2.162 7.467
739
5.544
1.866
3.538
657
4.424
17.385
10.054
16.473
2.387
LINGUISTICA. LETRAS E ARTES 6 0 , 20.579 7.941 2.366 10.272
MDIA-DESVIO PADRO CINCIAS EXATAS E DA TERRA
TOTAL GERAL
26 20.309
198.867
5.630
98.854
2.696 11.983
19.568 80.445
% Diplomao
70.90
64.68
62.25
50.50
48.34
47.85
44.12
42.36
38.59
34.43
27.72
% Reteno
6.53
5.06
11.97
8.16
9.88
12.44
11.50
13.27
Evaso
22.56
30.27
373
43.99
46.00
45.20
49.91
59.00
SUBREA
ODONTOLOGIA
MEDICINA
FONOAUDIOLOGIA
MEDIA+DESVIO PADRO FISIOTERAPIA OCUPACIONAL
MDIA ORTPTICA FARMCIA EDUCAO FSICA MEDIA-DESVIO PADRO NUTRIO ENFERMAGEM
TOTAL GERAL
Nde Universidades
27
31
3
11
1
25
30
20
35
Nde ingressastes
5.432
9.154
N de Diplomados
4.866
8.080
153 132
934
32
4.592
5.955
2.268
4.575
33.095
658
22
2.699
3.491
1.213
2.305
21466
Nde Retidos
74
209
4
24
648
401
317
485
2.162
N de Evadidos
492
865
17
252
10
1.245
2.063
738
1.785
7.467
% Diplomao
89.58
88.27
86.27
84.78
70.45
69.40
68.75
58.78
58.62
54.01
53.48
50.38
% Reteno
1.36
128
2.61
2.57
-
14.11
6.73
1198
10.60
% Evaso
9.06
9.45
11.11
26.98
31.25
27.11
34.64
32.54
39.02
TABELA - DEMONSTRATIVO GERAL
TABELA SAU DEMONSTRATIVO DAS SUB-REAS DA SADE
UNIVERSIDADE
UFES
UFU
UFPel
MDIA+DESVIO PADRO UFMG
UFJF
UNICAMP
UFSC
UNESP
USP
UFG
UFSM
KL UFRGS
UFPR
UA
MDIA UFMS
UFPB
UFBA
UFC
UF
N de Geraes
1
1
4
5
5
3
5
2
3
3
3
5
5
5
3
3
5
3
4
2
UFPA 3
UFRN
UFMA
MDIA-DESVIO PADRO
3
3
UEPG 3
UFPE
UFPI
UnB
TOTAL GERAI
2
2
3
n de Ingressastes
47
28
180
294
205
257
223
410
789
199
114
157
214
223
112
108
223
290
189
199
318
89
119
138
160
82
65
5.432
Nde Diplomados
47
28
179
284
197
246
209
382
730
182
104
143
194
201
100
95
196
253
164
172
273
76
100
107
109
53
42
4.866
N de Retidos
-
5
4
6
1
-
.
6
8
4
5
3
13
-
6
8
5
74
N de Evadidos
1
10
8
11
9
24
53
16
10
14
14
22
4
13
23
37
20
24
32
13
19
25
43
24
23
492
% Diplomao
100.00
100.00
99.44
97.61
96.6
96.1
95.72
93.72
93.17
92.52
91.46
91.23
91.08
90.65
90.13
89.29
88.06
87.96
87.89
87.24
86.77
86.43
85.85
85.39
84.03
78.51
77.54
68.13
64.63
64.62
% Reteno
*
224
0.98
0.76
0.50
2.80
'
7.14
.
1.79
2.65
1.51
4.09
-
4.35
5.00
6.10
-
' '
% Evaso
-
0.56
3.40
3.90
4.28
4.04
5.85
6.72
8.04
877
8.92
6.54
9.87
3.57
12.04
10.31
12.76
10.58
1106
10.06
14.61
15.97
18.12
26.88
29.27
3 5 . 3 8
CURSO: ODONTOLOGIA TEMPO MNIMO DE INTEGRALIZAO 4 PERODO DE INGRESSO: 8 4 / 1 o 86 /1 TEMPO MXIMO DE INTEGRALIZAO 9
UNIVERSIDADE
UNESP UFMG UFJF
MEDIA+DESVIO PADRO UFU
UNICAMP UFRGS UNIFESP UFSM
USP
Nde Geraes
2
5
5
1
3 5
3
5
3
UFMT 5
UFPel
UFSC
UFRN
5
5
3
UFBA 3
UFPR
UEL
UFES
UFRJ
MEDIA
UFG UFF
UFPA
UERJ
5
5
1
5
3
3
3
1
FURG 3 UFMS 3 UFC 4 UFPE 2
MEDIA-DESVIO PADRO UA 3
UFPI 2
UFMA
UFPB
UNB
TOTAL GERAL
3
5
3
N de Ingressastes
180
806
507
46
288
336
308
263
765
87
23!
259
117
394
435
207
60
447
346
260
505
136
212
154
343
255
258
105
224
470
150
9.154
Nde Diplomados
179
781
480
43
269
310
283
240
695
79
209
234
105
352
388
183
53
394
302
222
428
115
179
130
289
210
209
85
179
349
106
8.080
Retidos
1
-
13
r
'
14
29
10
20
36
13
15
7
209
Nde % Evadidos Diplomao
99.44
25
27
96.90
94.67
9168
3 93.48
18
13
24
93.40
92.26
91.88
21 91.25
68 90.85
3 , 90.80
17 90.48 20 [ 90.35 12 89.74
40 89.34
42
22
7
52
41
24
48
16
24
21
89.20
88.41
88.33
88.14
87.52
87.28
85.38
84.75
84.56
84.43
84.42
44 84.26 25
13
7
30
114
44
865
82.35
81.36
81.01
80.95
79.91
74.26
70.67
% Reteno
0.56
0.35 3.87
0.32
0.76
0.26
5.75
2.16
1.93
0.51
1.15
0.97
0.22
0.87
5.38
5.74
3.68
4.25
1.95
2.92
7.84
13.95
12.38
6.70
1.49
-
% Evaso
-
3.10
5.33
6.52
6.25 3.87
7.79
7.98
8.89
3.45
7.36
7.72
10.26
10.15
9.66
10.63
11.67
11.63
11.85
9.23
9.50
11J6
11.32
1164
12.83
9.80
5.04
6.67
13.39
24.26
29.33
CURSO: MEDICINA TEMPO MNIMO DE INTEGRALIZAAO 5 PERODO DE INGRESSO: 8 4 / 1 o 8 6 / 1 TEMPO MXIMO DE INTEGRALIZAO 9
TABELA SAU3 - SUBREA FONOAUDIOLOGIA
CURSO: FONOAUDIOLOGIA TEMPO MNIMO DE INTEGRALIZAO 3,5 TEMPO MXIMO DE INTEGRALIZAO 5
UNIVERSIDADE
MEDIA+DESVIO PADRO UNIFESP
UFSM
MEDIA
MEDIA DESVIO PADRO USP
Geraes
3 3
1
TOTAL GERAL
Nde Ingressantes
76 62
15
N de Diplomados
68 53
11
153 132
N de Retidos
1 2
1
4
PERODO DE INGRESSO: 88/1 o 90/1
Evadidos %
Diplomao
91.17
7 7
89.47
85.48
82.76
74.36
3 73.33
17
% Reteno
1.32
3.23
6.67
% Evaso
9.21
11.29
20.00
MEDIA+DESVIO PADRO FISIOTERAPIA 7 693 MEDIA
TERAPIA OCUPACIONAL MDIA DESVIO PADRO
TOTAL GERAL
4 241
934
522 19
136 5
658 24
152 79.24
75.32
65.88
100 56.43
2S2 52.52
2.74
2.07
21.93
41.49
U F M G 5 MDIA+DESVIO PADRO UFSM UEL UFPB
5 5 4
USP 3 MEDIA UFSCar MEDIA-DESVIO PADRO UFPE
2
2
TOTAL GERAL
107 154 71 75
72
120
693
84
91 126 54 57
47
63
522
1
3
-
15
19
16 27 17 15
25
42
87.78 85.05 81.82 76.06 76.00 75.15 65.28 62.53 52.50
15?
-
0.65
4.00
-
12.50
10.64
14.95 17.53 2194 20.00
34J2
35.00
CURSO: FISIOTERAPIA TEMPO MNIMO DE INTEGRALIZAO: 4 PERODO DE INGRESSO: 85/1 o 87/1 TEMPO MXIMO DE INTEGRALIZAO: 8
I TABELA SAU4 - SUBREA FISIOTERAPIA OCUPACIONAL
TABELA SAU4.2 CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL
CURSO: TERAPIA OCUPACIONAL TEMPO MNIMO DE INTEGRALIZAO: 4 TEMPO MXIMO DE INTEGRALIZAO: 8
UNIVERSIDADE
UFMG
MEDIA + DESVIO PADRO USP
MDIA UFSCar
UFPE
MEDIA DESVIO PADRO TOTAL GERAL
Nde Geraes
5
3
2
2
Nde Ingressastes
87
75
62
17
241
Nde Diplomados
62
39
28
7
136
Nde Retidos
5
S
PERODO DE INGRESSO: 85/1 A 87/1
Nde Evadidas
25
36
29
10
1B8
% Diplomao
71.26
68.26
60
54.40
45.16
41.18
40.54
% Reteno
8.06
% Evaso
28.74
40.00
48.77
58.82
UNIVERSIDADE
UNIFESP
N'de Geraes
3
Nde Ingressastes
32
MEDIA DE DIPLOMAO DA REA DA SADE
N de Diplomados
22
N de Retidos
N de Evadidos
10
% Diplomatas
68.75
% Reteno
69.40
% Evaso
31.25
CURSO
MEDIA. DESVIO PADRO FARMCIA HAB. ANLISES CUBICAS FARMCIA BIOQUMICA FARMCIA HAB FARMACUTICO INDUSTRIAL FARMCIA HAB. FARMACUTICO MEDIA
FARMCIA MEDIA DESVIO PADRO FARMCIA TEC. ALIMENTOS
TOTAL GERAL
Nde Universidades
2
2
1
6
12
2
4532
n de Ingressantes
403
549
89 725
2607
219
2.699
Nde Diplomados
2S4
375
59
441
1458
82
648
N*de Retidos
27
64
4
102
413
38
1.245
Nde Evadidos
92
110
26
182
736
99
% Diplomao
72.08
70.47
68.31
66.29
60.83
59.88
55.93
47.68
37.44
% Reteno
6.70
11.66
449
14.07
15.84
17.35
% Evaso
22.83
20.04
29.21
25.10
28.23
4521
CURSO: 0RTPTICA E TECNOLOGIA OFTLMICA TEMPO MNIMO DE INTEGRALIZAO: 4 PERODO DE INGRESSO: 88/1 A 90/1 TEMPO MXIMO DE INTEGRALIZAO: 5
TABELA SAU6 - SUBREA FARMCIA
MEDIA+ D E S V I O PADRAO 9 1 , 4 3
UFSM
MEDIA
UFSC
MDIA DESVIO PADRO TOTAL GERAL
5
5
176
227
483
1S1
133
284
3
24
27
22
70
92
85.80
72.19
58.59
52.96
1.78
10.57
12.50
30.84
UNIVERSIDADE
MEDIA DESVIO PADRO
UNESP
MEOU
USP
MEDIA DESVIO PADRO
TOTAL GERAL
Geraes
2
2
N de Ingressantes
188
389
M S
N"de Diplomados
141
234
375
N de Retidos
21
43
84
N de Evadidos
18
92
116
% Diplomaro
81.42
7833
70.87
63.41
50.32
% Rateao
11.67
11.65
% Evaso
10.00
24.93
TABELA SAU6.3 CURSO DE FARMCIA HAB. FARMCUTICO INDUSTRIAL
UNIVERSIDADE
UFSM
N"de Geraes
5
N de Interessantes
89
MEDIA DE DIPLOMAO DA REA DA SADE
N de Diplomados
59
N de Retidos
4
N de % Evadidos Diplomao
26 66.29
% Reteno
4.49
69.40
% Evaso
29,21
CURSO: FARMCIA HAB. ANLISES CLNICAS TEMPO MNIMO DE INTEGRALIZAO: 3.5 PERODO DE INGRESS0:87/1 a 89/1 TEMPO MXIMO DE INTEGRALIZAO: 6
CURSO: CURSO DE FARMCIA BIOQUMICA TEMPO MNIMO DE INTEGRALIZAO. 4 PERODO DE INGRESSO: 87/1 a 89/1 TEMPO MXIMO DE INTEGRALIZAO: 6
CURSO: FARMCIA HAB. FARMACUTICO INDUSTRIAL TEMPO MNIMO DE INTEGRALIZAO: 3.5 PERODO DE INGRESSO: 87/1 a 89/1 TEMPO MXIMO DE INTEGRALIZAO: 6
UFG MDIA+DESVIO PADRO UEPG
UFSM MEOU
UFPE MEDIA+DESVIO PADRO UA
UFRN TOTAL GERAL
5
3
2
2
3
2 0 5
236
80
120
61 23
725
158
41
56
16
6 441
6
15
18
20
41
2
102
3 5
63
21
44
4
15
182
71.14
66.95
51 ,25 49.53
46.67
27.92
26.23
26.09
2,93
6.36
22.50
16.67
67.21 8.70
1 7 , 8 7
26.69
26.25
36.67
636
65.22
UNIVERSIDADE
UFJF
UFOP
MDIA + DESVIO PADRO
UFPR
UEL
UFMG
K M
MDIA
UFBA
UFMA
UFPA
UFRGS
UFF
MEDIA DESVIO PADRO
UFRJ
TOTAL GERAL
N d e
Geraes
5
2
5
5
5
2
3
3
3
5
5
5
N de
Ingressantes
218
80
237
159
349
97
300
111
192
355
228
281
2 . 6 0 7
Diplomados
193
84
173
111
232
60
169
81
87
159
98
51
1.458
N de Retidos
2
9
2
18
3
28
24
82
67
49
129
413
N d e
Evadidos
25
14
55
46
99
34
103
26
23
129
81
101
738
% Diplomaro
88.53
80.00
77.65
73.00
69.81
66.48
61.86
58.52
56.33
54.95
45.31
44.79
42J8
39.39
18.15
% Reteno
2 , 5 0
3.80
1.26
5.16
3.09
9.33
21.62
42.71
18.87
21.49
45.91
% Evaso
11.47
1730
23.21
28.93
28.37
35.05
34.33
2342
11.98
36.34
35,53
35.94
CURSO: FARMCIA HAB FARMACUTICO TEMPO MNIMO DE INTEGRALIZAO: 2.5 PERODO DE INGRESS0:89/1 a 90/1 TEMPO MXIMO DE INTEGRALIZAO: 5
CURSO: CURSO DE FARMCIA TEMPO MNIMO DE INTEGRALIZAO: 3.5 PERODO DE INGRESSO: 87/1 a 89/1 TEMPO MXIMO DE INTEGRALIZAO: 6
CURSO
MEDIA DESVIO PADRO
LIC. EM EDUCAO FSICA EDUCAO FSICA MEDIA
MEDIA DESVIO PADRO
LIC EM EDUCAO FSICA (NOTURNO) TOTAL GERAL
Nde Universi
dade
16
13
1
Nde Ingressantes
3.210
2.416
329
5J65
Diplomados
1.936
1.408
147
3.491
Nde Retidos
118
281
2
401
% Evadidas
1.156
727
180
2.063
% Diplomacia
62.92
60.31
58.28
54.42
45.93
44.68
% Reteno
3.68
11.63
UM
% Evaso
36X1
30.09
54.71
UNIVERSIDADE
MEDIA DESVIO PADRO UFSM
MDIA UFSC
MEDIA DESVIO PADRO TOTAL GERAI
N*dc Geraes
5
5
Nde Ingressates
109
110
219
N*de Diplomadas
52
30
82
Nde Retidas
10
28
38
Nde Evadidas
47
52
99
% Diplomao
51.94
47.71
37.49
27.27
23.04
% Reteno
9.17
25.45
% Evaso
43.12
47.27
CURSO: FARMCIA TEC. - AUMENTOS TEMPO MNIMO DE INTEGRALIZAO: 3.5 PERODO DE INGRESS0:87/1 a 89/1 TEMPO MXIMO DE INTEGRALIZAO: 6
TABELA SAU7 - SUBREA EDUCAO FSICA
UNIVERSIDADE
UFMS
UNESP
UFSM
MEDIA+ DESVIO PADRO
UFSC
UFPR
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