Relatório e Contas AXA Portugal 2008
redefinimos standards
a confiança
constrói-se com provas
sumário
04 O Grupo AXA06 A Região Mediterrânica e América Latina07 A AXA Portugal08 Factos Marcantes11 Entrevista João Leandro Presidente do Conselho Executivo14 Conselho Executivo da AXA Portugal16 Principais Indicadores de Gestão18 Enquadramento Económico19 Sector Segurador
21 SOCIEDADE NÃO VIDA
22 Actividade da Sociedade23 Economia de Exploração25 Análise Financeira26 Resultados e sua Aplicação26 Perspectivas da Sociedade para 200927 Considerações Finais27 Composição dos Órgãos Sociais
28 BALANÇO / DEMONSTRAÇÃO / CONTAS DE GANHOS E PERDAS NÃO VIDA
38 ANEXO NÃO VIDA
74 SOCIEDADE VIDA75 Actividade da Sociedade76 Economia de Exploração77 Análise Financeira78 Resultados e sua Aplicação79 Perspectivas da Sociedade para 200979 Considerações Finais80 Composição dos Órgãos Sociais
81 BALANÇO / DEMONSTRAÇÃO / CONTAS DE GANHOS E PERDAS VIDA
92 ANEXO VIDA
127 BALANÇO SOCIAL
129 ESPAÇOS COMERCIAIS
O novo posicionamento da AXA exprime a nossavisão do negócio da Protecção Financeira: estar atentos aos nossos Clientes e dar-lhes provas concretas do nosso compromisso para com eles. Em busca da excelência, queremos dar as provas da qualidade dos nossos produtos e serviços, para fazer da AXA, cada dia, a empresa preferida.
Da PROMESSA à PROVA
O Grupo AXA está PRESENTE em 56 paísesAS SUAS ACTIVIDADES SÃO GEOGRAFICAMENTE DIVERSIFICADAS, com uma maior concentração na Europa, América do Norte e Ásia/Pacífico. O Grupo desenvolve-se sob a marca AXA desde 1985. Implantada nos Esta-dos Unidos desde 1992, na Austrália e Ásia desde 1995, a AXA reforça pro-gressivamente a sua presença mundial e as suas redes, alargando também a sua oferta de produtos e serviços.
80milhões de Clientes no mundo confiam na AXA
91mil milhões de euros de volume de negócios
4mil milhões de euros de resultado operacional
923milhões de euros de resultado líquido
copyright: P. MESSINA
copyright: P. MESSINA
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colaboradores dos quais 26 000 envolvidos em acções de voluntariado(efectivos e distribuidores) 210 000
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // O GRUPO AXA
3,7mil milhões de euros de resultado corrente
0,4euros de dividendos por acção
copyright: P. MESSINA
copyright: P. MESSINA
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15milhões de Clientes
666milhões de euros de resultado operacional
colaboradores13 000
11 mil milhões de euros de volume de negócios
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // A REGIÃO MEDITERRÂNICA E AMÉRICA LATINA
A Região Mediterrânica e América Latina10 ENTIDADES E CULTURAS INTEGRAM UMA REGIÃO ÚNICA AXA Espanha, AXA Portugal, AXA Itália, AXA Mps, Axa Marrocos, AXA Turquia, AXA Grécia, AXA Golfe, AXA Líbano e AXA México
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A AXA Portugal
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // A AXA PORTUGAL
579,6milhões de euros de volume de negócios
37,9milhões de eurosde resultado líquido
7 530 participações em acções de voluntariado
78,2 milhões de euros de resultado operacional
colaboradores estão mobilizados para oferecer o melhor serviço e oferta adaptados aos nossos clientes942
768 872 clientes particulares e empresas confiam nos produtos e serviços da AXA Portugal
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Factos MARCANTES
Festival de Solidariedade para apoiar a Fundação do Gil
A 21 de Junho de 2008, o Estádio AXA, em Braga, foi palco de um festival inesquecível organizado pela Fundação AXA Corações em Acção para apoiar a Fundação do Gil.
Numa acção sem precedentes, mais de 110 voluntários da AXA mobilizaram-se para a organização do evento, 700 pessoas de 14 instituições de solidariedade foram transportadas até Braga para assistirem ao festival e vários artistas bem conhecidos do panorama musical português, como André Sardet, Blind Zero ou Adelaide Ferreira, deram a voz pela solidariedade. Fernanda Freitas animou as 4 horas de espectáculo que assinalaram também os 10 anos da Fundação AXA Corações em Acção.
No fim, o objectivo foi cumprido: 50 mil euros angariados para equipar a segunda Unidade Móvel de Apoio ao Domicílio, através da qual a Fundação do Gil presta apoio clínico e social ao domicílio a crianças vítimas de doenças crónicas.
Primeiro relatório de Sustentabilidade da AXA Portugal e do mercado segurador
A AXA Portugal orgulha-se de, em 2008, ter publicado o primeiro Relatório de Sustentabilidade do mercado segurador. Tratando-se de um documento de consolidação, este primeiro relatório não incluiu apenas as iniciativas de
2007, mas também todo o conjunto de acções e boas práticas que a AXA vem desenvolvendo ao longo de vários anos para responder aos desafios económico, social e ambiental. O Relatório obedeceu, como obedecerão os seguintes, ao modelo de relatório de sustentabilidade do GRI (Global Report Initiative). Enquanto referência em todo o mundo, assegura a transparência da comunicação a todos os stakeholders, assim como a comparabilidade entre as empresas, dentro e fora do sector de actividade.
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Factos MARCANTESIV vaga do AXA Barómetro Reforma
P elo 4º ano consecutivo, o Grupo AXA desenvolveu o estudo internacional AXA Barómetro Reforma. Em Portugal, os resultados foram apresentados numa sessão aberta a várias personalidades do meio empresarial, económico, académico e
jornalístico e contou com a especial presença do Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, José Vieira da Silva. O estudo é a expressão do empenho contínuo da AXA em melhor compreender os desafios da reforma e em sensibilizar a população para a necessidade de a preparem.A edição de 2008 do AXA Barómetro Reforma trouxe grandes novidades face às edições anteriores. Analisou pela primeira vez a evolução dos comportamentos e expectativas da população face à reforma ao longo dos 4 anos de estudo, comparou de forma inédita o Ocidente ao Oriente e incluiu 27 países, mais 16 que em 2004.
A reforma é um tema central na nossa empresa. Para além de analisarmos o modo como as pessoas sonham e
vivem a reforma, empenhamo-nos em oferecer-lhes as melhores condições para planearem uma vida futura de qualidade. 2008 foi um ano de viragem em matéria de oferta reforma, com o lançamento do accumulator. Uma solução atractiva e inédita no mercado nacional que permite, simultaneamente, poupar para a reforma e investir sem risco e sem limite de rentabilidade. O accumulator nasceu em 1997 nos Estados Unidos
da América, onde domina a quota de mercado segurador de reforma. Para assinalar o lançamento do accumulator, a AXA não só desenvolveu uma forte campanha publicitária, pela qual o casal Paulo Pires e Astrid Werding deram o rosto, como também promoveu dois grandes concertos para os seus Clientes. O primeiro teve lugar na Casa da Música, no Porto, e contou com a performance da Orquestra Nacional do Porto (ONP); o segundo aconteceu nos palcos do Teatro Camões, em Lisboa, onde a ONP se juntou a Maria João e Mário Laginha para uma actuação inesquecível.
accumulator: solução de reforma do Grupo AXA chega a Portugal
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // FACTOS MARCANTES
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Na AXA, redefinimos standards
Um novo posicionamento, uma nova assinatura, uma nova imagem. Em 2008, deu-se uma mudança histórica na marca AXA, precedida de vários meses de auscultação a colaboradores, clientes e distribuidores e de reflexão sobre o novo rumo da marca. Verificou-se que o mercado segurador se caracteriza por uma falta de credibilidade
e grande homogeneidade entre os vários concorrentes, percepcionados como actores num palco de promessas. A AXA quer diferenciar-se, posicionando-se no terreno da prova. Por isso, redefinimos standards é a nova assinatura da AXA. Redefinimos serviços, formas de comunicar e comportamentos, para merecermos a confiança dos nossos clientes e para que a nossa marca reflicta quem somos e o que fazemos.
Com a nova assinatura, nasceram três atitudes - disponibilidade, fiabilidade e dedicação. São elas que dão alma à nova assinatura e permitem concretizar a passagem da promessa à prova.Enquanto embaixadores da marca AXA, os colaboradores do mundo inteiro manifestaram a sua opinião acerca das mudanças na marca, através de um fórum on-line sem precedentes.
Para os 59 países e as 20 línguas envolvidas, redefinimos standards é uma assinatura inspiradora e expressiva da visão da AXA. Visualmente, a mudança assume a forma de um Switch, uma linha diagonal vermelha que permitirá à AXA comunicar objectivamente a dicotomia entre o antes e o depois, o problema e a solução, a promessa e a prova.
AXA Portugal reconhecida como
Empresa Mais Familiarmente ResponsávelNum ranking de 34 empresas candidatas, a AXA Portugal foi considerada, a par de mais duas empresas, a Mais Familiarmente Responsável. O prémio, atribuído pela quarta vez pela Deloitte e pela Escola de Direcção e Negócios, visa reconhecer as empresas empenhadas em promover o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos seus Colaboradores.
Este reconhecimento reveste-se de um significado especial para a AXA, na medida em que decorreu da resposta dos colaboradores a um inquérito que mede a sua percepção face às políticas de recursos humanos da empresa.
Para o feedback positivo contribuíram certamente as várias iniciativas que a AXA desenvolve no âmbito do seu projecto de Recursos Humanos “Equilíbrio Vida Pessoal/Vida Profissional”.
redefinimos standards
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P ara a grande maioria das empresas, 2008 não foi um ano fácil. Como foi para a AXA Portugal, qual o balanço que faz?
O ano de 2008 foi incontornavelmente um ano difícil, tanto para o mercado em geral como para a AXA, devido à crise económico-financeira que se instalou a nível mundial. Afectando todos, uns estavam melhor pre-parados que outros e, como tal, resistirão melhor. O nosso balanço é claramente positivo, mensurável não apenas através dos números, mas de todos os projectos e suces-sos alcançados.
Desde há alguns anos que a AXA Portugal vem desenhando uma nova e clara estraté-gia fundada, principalmente, nos seguintes eixos:
A colocação do Cliente no centro da nossa atenção, focalizando nele todas as nossas acções e reforçando este posicionamento em 2008, através de um grande projecto de em-presa que denominamos de “Virar a Empresa para o Cliente”.
A forte dinamização das redes de distribuição e o início de um grande programa para a sua re-definição, tendo em vista um aumento da produ-tividade, aproveitando, de alguma forma, o novo enquadramento legislativo.
Um grande esforço na motivação dos Colabo-
radores, traduzido em múltiplas acções que, de resto, nos levaram a sermos considerados uma das melhores empresas para trabalhar em Por-tugal.
A inovação tecnológica ao serviço de novos processos e ferramentas, disponibilizadas ao Cliente, Agentes e Colaboradores.
A inovação da oferta, lançando novos produtos e serviços ou refrescando outros.
Estes são apenas alguns dos passos dados em direcção ao aumento da satisfação do Cli-ente e que, de ano para ano, se têm traduzido em resultados muito gratificantes.
O imprevisível clima económico de 2008 veio, naturalmente, modificar as previsões de cresci-mento estabelecidas para o ano. Ainda assim, obtivemos resultados operacionais e líquidos muito positivos, fruto, principalmente, de uma estratégia de redução de custos, de uma gestão técnica equilibrada, de uma gestão de riscos apurada e, sobretudo, da confiança que os nossos Clientes e Agentes continuam a depositar em nós e da dedicação e espírito de equipa admiráveis dos nossos Colaboradores. Assim se construiu e assim se construirá o sucesso da nossa Empresa.
Qual foi o enfoque em 2008?
Num momento em que os valores e a fiabili-dade dos sistemas financeiros estiveram – e ainda estão - à prova, concentramo-nos em
manter a confiança e a preferência dos nos-sos Clientes, mas também Colaboradores e Distribuidores.
A disponibilidade, fiabilidade e dedicação fo-ram interpretadas de forma intensa face aos nossos Distribuidores, traduzindo-se por uma (re)aproximação muito forte de todos mas, particularmente, do Conselho Executivo.
O mesmo sucedeu face aos nossos Clientes, tendo como base as orientações do progra-ma “Virar a Empresa para o Cliente”, que nos levou a agir no sentido de aumentar claramente a qualidade de serviço e a sua satisfação global.
Já referi que a motivação e envolvimento dos nossos Colaboradores – factor chave de sucesso – não apareceu por acaso. Foi antes fruto de um trabalho estruturado e conse-quente que, felizmente, resultou muitíssimo bem.
Falemos um pouco do novo posicionamento da AXA. O que mudou e porquê?
O grande objectivo da AXA é a diferenciação e o que verificámos após um trabalho de es-cuta e análise é que não só as companhias de seguro se caracterizam por uma grande homogeneidade, como são percepcionadas como grandes “prometedoras” e pequenas “fazedoras”. Verdade ou não, a percepção geral é de que não cumprem o que dizem. É isto que queremos mudar, transferindo-nos
O nosso balanço é claramente positivo, mensurável não apenas através dos números, mas de todos os projectos e sucessos alcançados.
João LEANDROpresidente do
conselho executivo
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Vamos continuar muito activosem 2009 e a desejar e a perseguir os nossos objectivos de liderança.
do campo das promessas para o campo das provas. Porque realmente somos diferentes e queremos dizer ao Cliente que estamos cá por ele e para ele.
Para sublinharmos este posicionamento, surge num impulso global a nossa nova assinatura - Redefinimos Standards – portadora da nossa determinação em redefinir a relação com o Cliente: desde o momento das boas-vindas, como o recebemos, como o acompanhamos ao longo da vida, quando nos contacta ou o contactamos (implementando um modelo de multi-acesso) e quando o apoiamos quando precisa de nós (compromissos para todos os nossos produtos e uma proximidade e dis-ponibilidade totais).
Como principais representantes da marca, os Colaboradores estiveram envolvidos desde o primeiro momento nesta mudança. Para ela acontecer de facto, têm de ser os primeiros a acreditar e a viver os valores da marca.
Quais vão ser as prioridades estratégicas da AXA Portugal em 2009?
Este ano marca o início de uma nova etapa, até 2012. As condições de mercado e a conjuntura económica nacional não estão de feição, mas não baixaremos os braços. Vamos continuar muito activos em 2009 e a desejar e a perse-guir os nossos objectivos de liderança.
Ao nível dos Clientes em geral, a nossa prioridade estará em fazê-los compreender
que estamos totalmente disponíveis, que podem confiar em nós porque somos fiáveis e que a nossa dedicação para que se sintam mais confiantes será total. Nos segmentos PME, Profissionais e Seniores, vamos conti-nuar a aprofundar o conhecimento que temos das suas necessidades, para desenvolver-mos soluções cada vez mais adaptadas.
Uma nova dinâmica e inovação na Oferta prosseguirá em 2009, com especial enfoque nas áreas das empresas, reforma, saúde e também automóvel. Neste último, temos novidades ao nível dos produtos e serviços mas, também, um novo posicionamento que reflectirá a responsabilidade social com que exercemos o nosso negócio. A destacar a este nível o lançamento de um novo estudo – o AXA Barómetro de Prevenção Rodoviária – através do qual queremos contribuir para um debate sobre a prevenção e segurança nas estradas portuguesas.
Com o objectivo de estarmos mais próximos dos Agentes, em 2009 vamos trabalhar tam-bém ao nível da segmentação da Distribuição, adoptando um modelo regional na gestão dos mediadores e fornecendo-lhes mecanismos de apoio mais eficientes.
Na AXA, acreditamos que um dos aspe-ctos mais importantes na diferenciação é o Serviço, pelo que vamos aumentar a sua qualidade. E quando falamos em serviço de qualidade abrangemos tanto os Clientes como os Distribuidores.
Subjacente a todas estas prioridades estão os nossos Colaboradores, porque são eles quem transformam no dia-a-dia as estratégias no pa-pel em realidades e em sucessos.
Em nome de todo o Conselho Executivo, um especial agradecimento a toda a equipa AXA, pelos seus esforços e a sua incansável dedi-cação.
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ENTREVISTA
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RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // CONSELHO EXECUTIVO
Conselho Executivoda AXA Portugal
01/ João LEANDROPresidente do Conselho Executivo
02/ Paulo BRACONSDirector Geral Redes Nacionais e Distribuição Alternativa
03/ Emmanuel LESUEURDirector Geral Oferta
04/ Angel DEL SERDirector Geral Serviço a Clientes
05/ Beatriz AGUIARDirectora Geral Financeira
06/ Luís CERVANTESDirector Geral Marketing Estratégico e Distribuição Redes Regionais
07/ Fernando SAMPAIODirector Geral Sistemas de Informação e Processos
08/ Rui MAGALHÃESDirector Geral de Recursos Humanos
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2007 2008 VARIAÇÃOPrémios Emitidos (1) 385.943 369.390 -4,3%
Resultado Operacional (2) 36.941 40.467 9,5%
Resultado Líquido 39.931 18.008 -54,9%
Capital Próprio 110.198 91.192 -17,2%
Activo Líquido Total 816.011 781.932 -4,2%
Provisões Técnicas 606.120 591.929 -2,3%
Nº de Contratos em Carteira 1.221.298 1.209.536 -1,0%
Nº de Colaboradores 652 641 -11
RÁCIOS PRODUTIVIDADE
Prémios Emitidos (1)/ Nº Colaboradores 592 576 -2,6%
Nº Contratos em vigor / Nº Colaboradores 1.873 1.887 0,7%
RÁCIOS DE RENDIBILIDADE
Resultados Operacional (2)/ Prémios Emitidos (1) 9,57% 10,96% 1,4 pts
Resultado Líquido / Prémios Emitidos (1) 10,35% 4,88% -5,5 pts
Resultado Líquido / Activo Líquido 4,89% 2,30% -2,6 pts
Resultado Líquido / Capital Próprio 36,24% 19,75% -16,5 pts
RÁCIOS DE EFICIÊNCIA (3)
Rácio de Sinistralidade (4) 70,0% 67,2% -2,8 pts
Rácio de Despesa 26,2% 27,6% 1,4 pts
Rácio Combinado (4) 96,2% 94,8% -1,4 pts
RÁCIOS DE SOLVÊNCIA
Grau de Cobertura das Responsabilidades 162,5% 161,8% -0,7 pts
principais indicadoresde gestão não vida
(1) Seguro Directo e Resseguro Aceite(2) Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto(3) Sobre Prémios Adquiridos(4) Líquido de Resseguro Cedido
Unidade: Milhares de Euros
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2007 2008 VARIAÇÃOPrémios Emitidos (1) 206.600 210.214 1,7%
Resultado Operacional (2) 27.912 37.707 35,1%
Resultado Líquido 21.064 19.850 -5,8%
Capital Próprio 100.513 70.367 -30%
Activo Líquido Total 1.248.415 1.179.305 -5,5%
Provisões Técnicas (3) 941.496 956.356 1,5%
Nº de Contratos em Carteira 230.449 210.269 -8,8%
Nº de Colaboradores 63 63 0,0%
RÁCIOS PRODUTIVIDADE
Prémios Emitidos (1)/ Nº Colaboradores 3.279 3.337 1,7%
Nº Contratos em vigor / Nº Colaboradores 3.658 3.338 -8,8%
RÁCIOS DE RENDIBILIDADE
Resultados Operacional (2)/ Prémios Emitidos (1) 13,51% 17,94% 4.4 pts
Resultado Líquido / Prémios Emitidos (1) 10,20% 9,44% -0.8 pts
Resultado Líquido / Activo Líquido 1,69% 1,68% 0.0 pts
Resultado Líquido / Capital Próprio 20,96% 28,21% 7.3 pts
RÁCIOS DE EFICIÊNCIA (3)
Custos de exploração / Provisões Técnicas 1,21% 1,21% 0.0 pts
Custos com Sinistros / Prémios 103,2% 99,1% -4,1 pts
Rácio de Eficiência 39,0% 40,3% 1.3 pts
RÁCIOS DE SOLVÊNCIA
Grau de Cobertura das Responsabilidades 154,7% 147,9% -6.8 pts
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO
principais indicadoresde gestão vida
Unidade: Milhares de Euros
(1) Seguro Directo e Resseguro Aceite(2) Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto(3) Exclui Provisões Técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro
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RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ENQUADRAMENTO ECONÓMICO
Internacional
O ano 2008 ficou marcado pela consolidação da crise financeira a nível mundial e o agudizar
do agravamento das condições económicas, em particular nos países europeus.
Nos EUA assistimos à contrac-ção da actividade económica nos últimos meses do ano, a taxa de desemprego registou uma subida para 7,2% em Dezembro (contra 5,0% no mês homólogo de 2007) e a taxa de inflação subiu para 3,8% no conjunto do ano 2008. Esta situação dificilmente será re-cuperada a curto prazo sem que haja uma estabilização das con-dições financeiras e do mercado imobiliário. Deposita-se esperan-ça, ainda assim, no pacote de medidas apresentadas pela nova Administração Obama.
Na economia japonesa são cada vez mais visíveis os sinais de-pressivos, com o PIB em queda ao longo do ano, contraindo -0,3% no terceiro trimestre de 2008. Na China assistiu-se, igualmente, a um abrandamento do ritmo ele-vado do crescimento económico, sobretudo fruto da quebra das ex-portações no 4º trimestre do ano.
Por seu turno, o comportamento da economia da Área Euro, em 2008, também não diferiu do das restantes economias, evi-denciando sinais de deterioração progressiva ao longo do ano. A economia da Área Euro registou, em 2008, um crescimento de 1,3%(1), menos de metade do ano anterior (2,9%). O IHPC registou uma variação de 3,5%(1), subindo 1,4 pontos face ao ano anterior, em consequência da aceleração de preços verificada no primeiro semestre de 2008. A taxa de de-semprego cresceu para 7,8% em Novembro, contra 7,2% em 2007. No que respeita ao mercado cam-
bial, verificou-se uma tendência de depreciação do Euro face ao Dólar, registando em Dezembro 1,392 USD (contra 1,472 USD em 2007).
Durante 2008, as taxas de juro de referência do crédito à habitação registaram subidas continuadas, em particular no segundo semes-tre do ano. Em Janeiro de 2009, o BCE anunciou uma descida da-quela taxa para 2%.
Ao longo de 2008, o preço do brent continuou a aumentar, ultrapassando os 100 dólares/barril e atingindo o máximo de 132,72 dólares em Julho 2008. Desde então, registou quedas continuadas, encerrando o ano a 39,95 dólares/barril.
Os mercados de capitais caracte-rizaram-se por uma crescente vo-latilidade e quedas dos principais índices: o índice bolsista norte-americano Dow Jones apresentou um decréscimo de -33,8% (6,1% em 2007) e o principal índice bol-sista europeu, o Euro-Stoxx 50, registou uma queda de -44,3% (6,8% em 2007).
Nacional
A crise financeira mundial representou, em 2008, um sério constrangimento à economia portuguesa
em virtude da sua dependência externa, agravando, ainda mais, a sua debilidade estrutural.
Deste modo, as últimas estimati-vas do INE apontam para um cres-cimento nulo da economia em 2008, com o último trimestre do ano a registar uma quebra de -2%, em consequência da degradação das exportações e do investimen-to. As vendas de veículos ligeiros de passageiros registaram um in-cremento de 5,7% no conjunto do ano de 2008, enquanto as vendas de veículos comerciais ligeiros re-gistaram uma queda de 19%.
enquadramentoeconómico
A taxa de inflação (medida pelo Índice harmonizado de preços no consumidor, variação homóloga) situou-se nos 0,8% em Dezembro 2008, ficando abaixo -0,7 pontos em relação à taxa da zona euro.
Esta redução é essencialmente explicada por uma desaceleração dos preços dos bens energéticos nos últimos meses do ano. O IPC, em termos médios, atingiu 2,6%, valor ligeiramente acima do verifi-cado no ano anterior (2,5%).
A taxa de desemprego aumen-tou ao longo de 2008 (2T:7,3%; 3T:7,7% e 4T:7,8%), tendo atin-gindo os 7,6% no final do ano, o que corresponde a um desagrava-mento de 0,4 pontos face aos 8% registados em 2007.
De acordo com os dados disponí-veis, os indicadores do comércio internacional dos últimos 12 me-ses até Outubro de 2008 revela-ram um crescimento das entra-das de mercadorias a um ritmo superior ao das saídas (+10,5% contra +3,6%).
O índice PSI-20 desvalorizou-se -51,3% no decurso do ano de 2008, contra uma valorização de 16,3% em 2007. (1) Fonte: FMI – World Economic Outlook, previsões actualizadas a 28 de Janeiro 2009
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RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SECTOR SEGURADOR
De facto, na actividade Vida os cinco primeiros grupos do ranking (CGD, Fortis, CreditAgricole, Santander e BPI) têm uma quota de mercado de 82%, enquanto que em Não Vida os cinco primeiros grupos (CGD, AXA, Tranquilidade, Zurich e Allianz) representam 60,7% do mercado.
No que respeita aos canais de distribuição(3), o canal bancário continua a ser dominante no mercado Vida (84,7% em 2007), reforçando a sua posição relati-va face a 2006 (82,4%). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, que representam 61,1% da distribuição, embora tenham perdido peso relativo para o canal bancário, cuja penetração aumen-tou para 10,0% em 2007.
O canal Directo tem aumentado progressivamente a sua penetra-ção no mercado, sendo respon-sável, em 2007, pela distribuição de 3,3% do seguro automóvel em Portugal, contra 2,9% em 2006. Neste canal, o seguro automóvel representa cerca de 99% da distri-
ciado positivamente pelos riscos múltiplos de habitação (4,9%).
Para a actividade Vida, contribuí-ram fortemente os produtos PPR, com um volume de prémios de quase 2,5 mil milhões de euros (+ 45%).
O Grupo Caixa Geral de Depósitos mantém a liderança no mercado: em Vida reforçou a sua quota de mercado (2006 - 20%; 2007 - 24%; 2008 - 24,7%), enquanto que em Não Vida viu a mesma reduzir (2006 - 33%; 2007 - 31%; 2008 - 29,8%). O líder de merca-do é seguido pelo Grupo AXA no ranking Não Vida, com uma quota de mercado de 9,1% e, no ranking Vida, pelo Grupo Millennium BCP Fortis, com uma quota de merca-do de 20,3%. A AXA Portugal Vida detém uma quota de mercado global de 2,1%, ocupando a 6ª posição no ranking dos contratos de seguros, com 5,9% deste mer-cado. O nível de concentração do mercado é mais acentuado em Vida do que em Não Vida.
de seguros situar-se-ia em 5,2%. Em Não Vida, registou-se uma queda de -1,3%, contra 0,5% verificado em 2007. O volume de prémios de seguro directo foi de 4.323 milhões de euros.
O ramo que mais influenciou o crescimento negativo da actividade Não Vida foi o ramo Automóvel, o qual registou uma queda de 6,9%, reflectindo a re-dução do prémio médio cobrado aos clientes e ainda a alteração de contabilização do Fundo de Garantia Automóvel. A pressão concorrencial e a consequente redução tarifária explicam igual-mente o decréscimo do volume de prémios de Acidentes de Tra-balho em -2,8%.
No que respeita às restantes li-nhas de negócio, o ramo de Saú-de cresceu 10,5%, mostrando uma aceitação cada vez maior pe-los consumidores deste produto, como um complemento aos siste-mas estatais de saúde.
Também o ramo Incêndio e Ou-tros Danos cresceu 3,7%, influen-
A actividade seguradora aumen-tou a sua penetração relativa na actividade económica para 9,2% (Prémios/PIB), por força de um crescimento expressivo do ramo Vida (+17,5%). A actividade Não Vida alcançou, ainda assim, 2,6% do PIB. O volume de prémios de seguro directo (Vida e Não Vida) registou um crescimento de 11,5%, atingindo os 15.336 milhões de euros. O prémio per capita alcançou os 1.444 euros, representando um crescimento de 11,3% face ao ano anterior (1.297 euros em 2007).
O crescimento do volume de pré-mios foi essencialmente impul-sionado pelo bom desempenho do ramo Vida, a qual registou um crescimento de 14,3% em contra-tos de seguros (3.592 milhões de euros) e 19,7% em contratos de investimento (7.419 milhões de euros). Contudo, este crescimento incorpora uma operação extraordi-nária na produção de uma Com-panhia de Seguros em Dezembro, no montante de 310 milhões de euros. Excluindo este facto, o crescimento de Vida em contratos
sector segurador(2)
2,8% 2,7% 2,6%
5,7% 5,8%
6,6%
2,9%
4,3%
2004
2,9%
6,1%
2005 2006 2007 2008 (est.)
PRÉMIOS / PIB
9,2%
8,5%8,5%9,0%
7,3%
Vida GlobalNão Vida
Vida GlobalNão Vida
1,2% 0,5%
-1,3%-4,1%
6,9%
17,5%
3,5%
15,7%
2004
3,0%
46,2%
2005 2006 2007 2007
CRESCIMENTOS HOMÓLOGOS
11,5%
4,8%
-2,4%
28,9%
10,5%
19
buição via canal telefónico e Internet. Em 2008, é de assina-lar a entrada de novos players neste mercado - Logo seguros, N seguros - o que levou à pressão sobre o prémio médio automóvel.
Em 2007, os canais novos de cobrança reforçaram signi-ficativamente o seu peso na estrutura dos canais de cobran-ça de prémios para quase 70%. No ramo Vida, é o débito directo em conta bancária o que assu-me maior predominância, com uma quota relativa de cerca 83%. Contrariamente, no ramo Não Vida são os canais tradicionais os que predominam, com uma quota relativa de 67,8%. Contudo, assis-timos a uma progressiva conquis-ta do débito em conta bancária, ascendendo já a sua penetração a 18,5% em 2007, contra 15,9% em 2006.
(2) Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores e ISP- Instituto de Seguros de Portugal
(3) Dados finais de 2008 não disponíveis
CANAIS DISTRIBUIÇÃO VIDA
2005
85,4%
7,3%
2006
82,4%
10,3%
2007
84,7%
7,9%
Agentes Corretores Balcão Banca Directo
CANAIS DISTRIBUIÇÃO NÃO VIDA
2005
17,6%
10,5%8,5%
62,4%
16,7%
10,2%9,3%
62,5%
16,4%
10,0%10,0%
61,1%
Agentes Corretores Balcão Banca Directo
20
SOCIEDADE NÃO VIDA
Abraço a saúde como o meu bem mais precioso.Pela sua saúde e da sua família, desenvolvemos o Vitalplan. Um plano de saúde completo e flexível, com a vantagem de não colocar idade limite de permanência, porque a sua saúde e a dos seus é importante hoje e ama-nhã. O Vitalplan destaca-se ainda pela extensão da rede de prestadores a Espanha e descontos por inclusão do agregado familiar.
21
Os novos desafios do mercado, em resultado do contexto macroeco-nómico e da evolução do mercado segurador, levaram-nos a estabili-zar a organização, criando condi-ções para avançarmos para uma nova dinâmica em 2009-2010 e posicionando a marca AXA com a assinatura “Redefinimos / standards” e os valores de uma empresa “disponível, dedicada e fiável”.
Neste contexto, para além da prá-tica diária, a AXA quis reforçar o seu dever de proximidade junto dos seus Clientes através do lan-çamento do projecto “Virar a Em-presa para o Cliente”. Este visa a mobilização e envolvimento de toda a empresa na focalização Cliente, com o intuito de atingir um nível de qualidade de serviço diferenciador no mercado.
Na sequência do atrás referido, a procura da excelência operacional constituiu uma aposta estratégi-ca como meio de incrementar a qualidade de serviço ao Cliente. Neste sentido, entre muitas ou-tras iniciativas, destacamos:
Disponibilização ao Cliente de um serviço online 24horas, AXA-net, através do qual é possível efe-ctuar uma série de importantes operações de forma simples e rá-pida, e que complementa, numa ló-gica estratégica de multi-acesso, a proximidade de agentes, espaços comerciais e o acesso telefónico;
Incrementámos as funcionalida-des das ferramentas Web dispo-nibilizadas aos nossos Agentes, para que assegurem a informa-ção aos nossos Clientes de for-ma mais célere, eficaz e correcta;
Criámos um Call Centre Distri-buidores para garantir resposta atempada aos nossos Agentes;
Estabelecemos níveis de serviços, já claramente diferenciadores no mercado, com alguns dos nossos
parceiros e Clientes estratégicos;
Apostámos na digitalização de arquivos e no desenvolvimento de worflows / gestão documental.
A evolução positiva face ao ano anterior dos indicadores de satis-fação Clientes e Distribuidores, respectivamente,“Customer Sco-pe” (+3 pontos no índice global e +6 pontos na dimensão serviço) e “Distribution Scope” (+ 6 pontos), credibiliza as iniciativas tomadas e a aposta feita.
A redução de custos constituiu um outro eixo estratégico. Com efeito, a redução de custos gerais e a eficiência com os prestado-res no campo técnico são duas metas permanentes. Esta últi-ma permitiu-nos incrementar a nossa competitividade, através da disponibilização aos nossos Clientes de produtos e serviços mais atraentes.
No eixo da Inovação da Oferta, a nossa actuação em 2008 passou pela disponibilização de novos produtos em ramos específicos (Acidentes Pessoais) ou pelo seu up-grade (Saúde), tendo em vista a sua adequação aos nossos Clien-tes ou segmentos de Clientes.
O envolvimento de todos os co-laboradores foi, sem dúvida, um factor chave para a consecução de resultados positivos. O resul-tado do inquérito de satisfação foi muito bom, com uma taxa de participação de 94% e um índice global de envolvimento de 84, pro-gredindo 4 pontos face a 2007.
Na componente social, destacamos a acção da Fundação AXA Cora-ções em Acção, designadamente o Festival de Solidariedade que per-mitiu angariar dinheiro para a Fun-dação do Gil equipar uma Unidade
actividade da sociedade
Móvel de Apoio ao Domicílio.
No campo do Desenvolvimento Sustentável, demos continuidade às práticas já implementadas em anos anteriores no Grupo AXA. Destacamos no presente exercício a publicação do primeiro relatório de Desenvolvimento Sustentável de uma seguradora em Portugal.
Destacamos, ainda, o reconhecimen-to da AXA como uma das “Melhores Empresas para Trabalhar em Portu-gal”, conferido pela revista Exame e Heidrick & Sruggles, a distinção “Mind Leaders Awards”, atribuída pela Associação Industrial Portu-guesa – Confederação Empresa-rial, a distinção “Empresa mais Familiarmente Responsável” da Deloitte e AESE (Escola de Direc-ção e Negócio) e a nomeação para a Categoria de Desenvolvimento Sustentável, pelo segundo ano consecutivo, nos Troféus da Câ-mara de Comércio Luso Francês.
Este conjunto de ferramentas e processos foram potenciados pela formação dos nossos colaboradores nas atitudes core - “disponível”, “dedicado”, “fiável”– chave do nosso sucesso.
22
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SOCIEDADE NÃO VIDA
PRODUÇÃONo ano de 2008, os Prémios Emiti-dos de Seguro Directo ascenderam a 364 milhões de euros, represen-tando um decréscimo de 4,5% face ao ano anterior. Numa análise aos principais ramos, de assinalar que:
A deterioração das condições económicas reflectiu-se, de uma forma relevante, na evolução do ramo Automóvel, designadamente pelo forte pressão concorrencial sobre os preços. Na AXA os pré-mios emitidos apresentaram uma quebra de 7,9%, não obstante a estabilidade da carteira e o núme-ro de Clientes.
O ramo Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais represen-tativo da carteira de prémios, foi igualmente penalizado pelo au-mento da taxa de desemprego acelerado e pelas falências em cadeia em sectores intensivos em trabalho. Na AXA foi possí-vel, em parte, conter os efeitos
economia de exploração
desta situação. De facto, e não obstante ter conseguido uma ligeira expansão do número de contratos em carteira de +1,1%, por força de uma baixa tarifária significativa, registou uma quebra de 7,1% no volume de prémios.
O ramo Doença apresentou um maior dinamismo, com um cresci-mento de 30,1% no volume de pré-mios e um aumento da carteira.
O ramo Incêndio e Outros Danos registou um crescimento de 0,9%, com estabilização da carteira.
A produção de resseguro acei-te ascendeu a 5.115 milhares de euros, aumentando cerca de 9,3% face ao ano anterior.
A AXA mantém o 2º lugar no ranking, não obstante ter visto di-minuir a sua quota de mercado de 8,7% para 8,5%, imediatamente a seguir ao Grupo CGD (Fidelidade-
PRÉMIOS EMITIDOS SD 2007 2008Acidentes de Trabalho 85.634 79.527
Acidentes Pessoais 10.694 11.719
Doença 11.826 15.389
Incêndio e Outros Danos 49.407 49.844
Automóvel 205.024 188.873
Transportes 5.215 4.943
Responsabilidade Civil 12.120 12.718
Diversos 1.345 1.263
TOTAL 381.265 364.275
QUOTA DE MERCADO 8,7% 8,5%
Unidade: Milhares de Euros
ESTRUTURA CARTEIRA 2008
PRÉMIOS EMITIDOS SD (var. homóloga)
-3,1%
-7,9%
Automóvel Acidentes de Trabalho
Incêndios e Outros Danos
Doença TOTAL
-7,1% -12,5% -4,5%
5,0% 4,7%
30,1%
0,9% 0,2%
08/0707/06
Mundial e Império-Bonança). No ramo automóvel a quota reduziu ligeiramente em 0,1 p.p., fixando-se em 10,4%, no ramo acidentes de trabalho a quebra foi de 11,1% para 10,6%, e no ramo Incêndio e outros danos verificou-se um recuo de 0,1 p.p. para 6,9%.
Automóvel51,8%
Acidentes de trabalho21,8%
Incêndio e outrosdanos13,7%
Transportes 1,4%
Responsabilidade Civil 3,5%
Diversos 0,3%
Acidentes Pessoais
3,2%
Doença 4,2%
PRODUÇÃO
23
CUSTOS COM SINISTROSOs Custos com Sinistros de Se-guro Directo atingiram o mon-tante de 206 milhões de eu-ros, uma descida de 9% face a 2007. Para esta performance contribuiu uma redução do custo médio em 7,7% (sem doença).
A Taxa de Sinistralidade (medida pelo rácio Custos com Sinistros SD / Prémios Emitidos SD) de-monstrou uma boa performan-ce, com um rácio confortável de 56,6%, não obstante a quebra verificada no volume de prémios e o aumento da frequência de sinistros (+8,4% sem Doença e relativa aos custos do exercício).
No ramo automóvel a taxa de si-nistralidade situou-se nos 54,5%, com impacto positivo no resul-tado técnico, quer no exercício, quer nos exercícios anteriores. O custo médio baixou 7,9% neste ramo. De igual modo, a eficiência
operacional revelou-se com uma taxa de encerramento de 82% nos sinistros de anos anteriores.
No ramo Acidentes de Trabalho o rácio evoluiu desfavoravelmen-te, explicado pela baixa signifi-cativa dos prémios e pelo agra-vamento da frequência (+5%) e do custo médio da despesa, par-cialmente compensados por uma baixa significativa do custo mé-dio das Reservas Matemáticas.
O ramo Incêndio e Outros Danos comércio apresentou um rácio de 38,3%, devido à evolução fa-vorável do custo médio em -27%. Os custos com sinistros de Res-seguro Aceite situaram-se em 3.853 milhares de euros.
RESSEGURO CEDIDOO saldo de Resseguro Cedido agravou 52,1% para 20.920 mi-lhares de euros em resultado da
CUSTOS COM SINISTROS SD 2007 2008Acidentes de Trabalho 55.214 60.463
Acidentes Pessoais 3.351 1.808
Doença 12.139 11.267
Incêndio e Outros Danos 25.100 19.077
Automóvel 120.397 102.849
Transportes 4.313 2.794
Responsabilidade Civil 5.958 8.758
Diversos 119 -806
TOTAL NÃO VIDA 226.591 206.209Unidade: Milhares de Euros
EVOLUÇÃO DA TAXA SINISTRALIDADE S/PE
58,7%54,5%
59,4%56,6%
64,5%
50,8%
76,0%
38,3%
Automóvel Acidentes de Trabalho
Incêndios e Outros Danos
TOTAL NÃO VIDA
20082007
mudança de prioridade no tratado de resseguro do ramo Automóvel e de alterações no tratado de In-cêndio. Assim, do impacto negati-vo no resultado, 53,4% refere-se ao ramo Automóvel e 32,5% ao ramo IOD e resultam da menor carga de sinistros recuperada.
A taxa de cedência estabilizou-se ao nível do ano anterior, nos 9%.
CUSTOS ADMINISTRATIVOSO total dos Custos Administrativos ascendeu a 36.540 milhares em 2008, mantendo o mesmo nível de 2007. Destes custos, 32.495 milhares de euros corresponde-ram ao montante de custos indi-rectos e 4.045 milhares de euros a comissões de cobrança. A con-tenção dos custos administrativos foi influenciada pelas políticas de redução de despesas implementa-das nos últimos anos.
As amortizações foram calcula-das aplicando as taxas máximas permitidas.
CUSTOS DE AQUISIÇÃOOs custos de aquisição ascende-ram a 65.903 milhares de euros, representando 17,8% do total de prémios emitidos, dos quais:
As Comissões de Mediação, corretagem e restantes custos de aquisição directos atingiram o montante de 44.001 milhares de euros, representando 11,9% do total de prémios emitidos.
As Despesas de Aquisição impu-tadas foram de 21.902 milhares de euros, representando 5,9% do total de prémios emitidos.
Nota: Os valores dos custos com sinistros de SD não incluem os custos por natureza a imputar (classe 68). Os custos de gestão de sinistros situam-se em 17.585 milhares de euros (-3,4% do que no período homólogo).
24
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SOCIEDADE NÃO VIDA
RESULTADO DE INVESTIMENTOSO saldo financeiro sofreu uma acentuada quebra (83,4%), atin-gindo 6.738 milhares de euros em resultado da grave crise dos mercados financeiros desencadea-da pelo subprime.
Os Rendimentos Financeiros di-minuíram 111 milhares de euros para 21.372 milhares de euros. O peso destes rendimentos na car-teira de investimentos financeiros é de 4,2%, mantendo-se estável em relação a 2007.
Os Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros reduziram no montante de 17.610 milhares de euros para 4.128 milhares de eu-ros, em resultado das mais valias excepcionais obtidas em 2007.
As perdas de imparidade aumen-
análise financeira
taram para 18.762 milhares de euros, agravando-se em 16.249 milhares de euros em relação ao ano anterior, como consequência da volatilidade do mercado finan-ceiro.
PROVISÕES TÉCNICASO total das Provisões Técnicas, considerando, com a necessária prudência, as responsabilidades futuras da empresa, atingiu o montante de 591.928 milhares de euros em 2008.
O valor das provisões represen-tou 160,2% dos prémios emitidos (seguro directo e resseguro acei-te), mais 3,2 p.p. que em 2007, mantendo-se a empresa dentro dos parâmetros europeus, com uma posição relevante e consoli-dada no mercado português.
CAPITAIS PRÓPRIOSOs Capitais Próprios totalizaram 91.192 milhares de euros, apre-sentando uma redução de 17,3% face ao ano anterior. Esta evolu-ção ficou a dever-se a:
Redução do resultado do exercí-cio em 21.923 milhares de euros, explicada pelas mais valias ex-cepcionais realizadas em 2007.
Redução da reserva de reava-liação em 15.015 milhares de euros, por ajustamentos no justo valor dos activos financeiros, em resultado da adversidade da con-juntura económica.
Aumento dos resultados tran-sitados em 12.030 milhares de euros, por ajustamentos relacio-nados com a adopção das IFRS no normativo local.
Redução da reserva por im-postos diferidos em 3.979 mi-lhares de euros face a 2007, para -4.058 milhares de euros.
MARGEM DE SOLVÊNCIAE FUNDO DE GARANTIAA margem de solvência exigível nos termos legais é de 57.803 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de
19.267 milhares de euros.
Os capitais próprios elegíveis as-seguram a cobertura da margem de solvência em 161,77%.
GESTÃO DE RISCOSA Gestão de Risco procura optimi-zar a relação risco/retorno, bem como controlar e reduzir a volati-lidade dos resultados do negócio relacionados com os movimen-tos dos mercados financeiros, tais como taxas de juro, moeda e preços das acções e do risco de contraparte. A monitorização, avaliação e mitigação dos riscos operacionais é ainda outra área de análise.
A AXA Portugal não está exposta ao risco de moeda.
RISCO DE MERCADOA mudança da curva de taxa de juro tem um impacto no justo va-lor dos activos de rendimento fixo, enquanto que para os activos de rendimento variável, o principal vector de risco advém das perfor-mances de mercado negativas.
A AXA testa uma vez por ano quatro cenários principais para verificar os efeitos que os movi-mentos de mercado provocam
2007 2008Rendimentos 21.483 21.372
Ganhos Líquidos de Activose Passivos Financeiros 21.738 4.128
Não valorizados ao justo valor 21.738 4.128
Perdas de Imparidade -2.513 -18.762
TOTAL 40.708 6.738Unidade: Milhares de Euros
INVESTIMENTOSA carteira de investimentos atingiu, em 2008, o montante de 579.240 milhares de euros, uma redução de 55.744 milhares de euros (-8,8%) face ao período homólogo. A composição da carteira consubstanciou a estratégia da empresa de redução da exposição ao risco, assegu-rando um nível de rendimentos confortável e adequando os investi-mentos às responsabilidades. Os Terrenos e Edifícios mantêm a sua representatividade nos 8,2%, em linha com a política de desinvesti-mento nesta área.
2007 2008Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 29.014 11.683
Activos disponíveis para venda 526.562 508.028
Terrenos e edifícios 52.016 47.710
Outros activos 27.392 11.818
Carteira de Investimentos 634.984 579.240Unidade: Milhares de Euros
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Activos disponíveis para venda
Terrenos e edifícios Outros Activos
2007 2008
2,0%8,2%
87,7%
2,0%
4,3%8,2%
82,9%
4,6%
25
na cobertura da solvência e das responsabilidades. Estes cenários simulam choques com-binados no mercado accionista e das taxas de juro, que represen-tam a situação mais perigosa.
RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito inclui o risco de emitentes dos activos deti-dos no balanço não conseguirem assumir as suas responsabilida-des (cupões, valor nominal, etc.).
Para além da monitorização periódica do risco de crédito / risco de spread, a AXA implementou uma estrutura de limites em termos de crédito como parte da política de gestão de risco. Em princípio, e de modo a monitorizar e controlar o risco de incumprimento, a exposição dos rendimentos fixos a um úni-co emitente não deverá exceder o máximo de exposição permitido em conjugação do seu rating.
Existe também um reporting regu-lar de risco de crédito relativo aos resseguradores.
RISCO DE LIQUIDEZA AXA possui um modelo de gestão do risco de liquidez, ado-ptando medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de cur-to prazo, para fazer face às suas operações diárias, quer em ter-mos de longo prazo.
Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como por um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificadas as neces-sidades e respectivas fontes de financiamento.
RISCOS OPERACIONAISNo âmbito da política de ges-tão de risco implementada, anualmente são avaliados os impactos resultantes do risco operacional nas entidades de seguros AXA em Portugal. Os riscos operacionais possíveis de serem avaliados inserem-se no âmbito das categorias defini-das para o projecto Solvency II.
Reserva Legal 1.800,783
Resultados Transitados 7.203,130
Dividendos 9.003,913
TOTAL 18.007,826Unidade: Euros
2009 será o ano de implemen-tação da nova organização das redes de distribuição, assente, por um lado, numa lógica regional e de maior aproximação territorial no que respeita à gestão dos es-paços comerciais e agentes, por outro, numa abordagem nacional às redes de consultores Private e corretores. Pretende-se, com este novo modelo, garantir uma relação de maior proximidade e de qualidade de serviço face aos nossos distribuidores, aumentar a produtividade das redes de distribuição e, ao mesmo tempo, melhorar a satisfação do Cliente e aumentar a nossa penetração no mercado, traduzida num maior volume de negócios, em particu-lar no negócio Não Vida.
Implementaremos uma nova es-tratégia para o crescimento sus-tentado do segmento Saúde, face às novas exigências e desafios deste mercado. Continuaremos
a apostar nos segmentos de Clientes estratégicos Profissionais e Seniores, através de uma oferta adequada às suas necessidades específicas. Destaca-se ainda uma nova abordagem ao mercado das PMEs, assente numa organização específica para o efeito.
Ao mesmo tempo, implementare-mos uma abordagem multi-aces-so para assegurar uma resposta adequada por parte dos contact center de Clientes e Distribuidores ao nível da comunicação escrita, presencial e à distância (online).
Prosseguiremos igualmente com a estratégia de redução de custos, assente numa lógica de aproveita-mento de oportunidades de pou-panças, quer local como regional-mente. Desenvolveremos também um conjunto de medidas visando, especificamente, o controlo dos custos técnicos.
resultados e sua aplicação
perspectivas da sociedade para 2009
Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascendem a 18.007.826 euros, pelo que propomos a seguinte aplicação:
Por outro lado, daremos cobertu-ra às exigências de compliance do Grupo e entidades locais em matérias financeiras e fiscais, e articularemos regionalmente as políticas de rentabilidade de activos, tendo em vista a garan-tia das exigências de capital e de solvabilidade.
Por último, reforçaremos as atitu-des positivas dos Colaboradores, alinhadas com os valores da mar-ca – disponível, dedicado e fiável – de modo a aumentar a satisfa-ção dos nossos Clientes.
26
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SOCIEDADE NÃO VIDA
considerações finaisDurante o exercício de 2008, Fer-nando Born Caldeira de Andrada - a quem agradecemos a colabo-ração prestada - renunciou ao cargo que ocupava neste Conse-lho de Administração, tendo sido substituído por Carlos Manuel Pereira da Silva.
A preferência e a confiança demonstradas pelos Clientes e Mediadores constituem motivo de satisfação e justificam o nos-so agradecimento.
O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os colabora-dores que têm dado uma res-posta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa, adaptando-se às novas exigências de mercado.
Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo aten-to acompanhamento da activida-de da Companhia.
Finalmente, desejamos subli-nhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.
Mesa da Assembleia GeralPresidente: Adriano Augusto Cibrão Garção SoaresVice-Presidente: Luís Filipe de Oliveira MateusSecretário: Joaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá
Conselho de AdministraçãoPresidente: Jean Raymond Thierry AbatAdministrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira LeandroVogais: Carlos Manuel Pereira da Silva Elie Sisso Javier de Agustín Frederic Flejou Jacques MaireConselho FiscalPresidente: Rui Manuel Ferreira de OliveiraVogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro GouveiaSuplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra
composição dos orgãos sociais
Revisor Oficial de Contas EfectivoPricewaterhousecoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. - representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro ou António Alberto Henriques Assis
SuplenteJosé Manuel Henriques Bernardo (ROC 903)
Secretário da SociedadeJoaquim Eduardo Sousa Gonçalves de SáSecretário da Sociedade SuplenteLuciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres
Comissão de Remunerações e PrevidênciaAXA SA - Jean Raymond Thierry AbatAXA FRANCE VIE - João LeandroAXA PORTUGAL Vida S. A. - Rui Magalhães
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BALANÇO/DEMONSTRAÇÃO/CONTAS DE GANHOS E PERDAS NÃO VIDA
Liberdade quando saio. Chegue a casa em segurança depois de uma saída à noite, de uma festa ou de um animado jantar com os seus amigos. Chame o Táxi – Condução Segura. Trata-se da nova garantia de seguro automóvel da AXA, lançada para evitar a condução sob o efeito do álcool e que consiste na disponibili-zação de um serviço de transporte de Táxi aos seus Clientes. Sem qualquer custo e até 5 vezes por ano, levamo-lo a casa em segurança e contribuímos para a prevenção rodoviária.
28
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // BALANÇO NÃO VIDA
NOTAS DO ANEXO BALANÇO
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO ANTERIORValor bruto
Imparidade, Depreciações / Amortizações ou
Ajustamentos
Valor Líquido
8; 11; 30Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
11.683.464,72 11.683.464,72 29.013.764,00
3.1.l); 7; 11Investimentos em filias, associadas e empreendimentos conjuntos
3.575.668,51 0,00 3.575.668,51 7.200.528,00
Activos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 0,00 0,00
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
0,00 0,00 0,00 0,00
Derivados de cobertura
3.1.k); 6.4; 6.8; 6.10; 6.11; 6.17; 11
Activos disponíveis para venda 508.028.351,03 0,00 508.028.351,03 526.562.307,97
11 Empréstimos e contas a receber 1.595.667,81 0,00 1.595.667,81 12.885.202,00
Depósitos junto de empresas cedentes 1.595.667,81 1.595.667,81 385.202,00
Outros depósitos 12.500.000,00
Empréstimos concedidos
Contas a receber
Outros
Investimentos a deter até à maturidade
6.4; 9; 11 Terrenos e edíficios 51.977.394,26 4.267.229,73 47.710.164,53 52.016.218,00
Terrenos e edíficios de uso próprio 19.213.196,38
Terrenos e edifícios de rendimento 51.977.394,26 4.267.229,73 47.710.164,53 32.803.021,62
3.1.m); 10; 11 Outros activos tangíveis 47.817.904,10 43.825.992,10 3.991.912,00 4.097.125,82
Inventários 199.153,46 199.153,46 193.936,18
Goodwill
3.1.n); 12 Outros activos intangíveis 56.032.142,49 53.576.436,60 2.455.705,89 2.980.039,00
3.1.h) Provisões técnicas de resseguro cedido 22.311.495,98 0,00 22.311.495,98 25.096.489,00
Provisão para prémios não adquiridos 3.069.324,86 3.069.324,86 3.314.159,00
Provisão matemática do ramo vida
Provisão para sinistros 19.242.171,12 19.242.171,12 21.782 330,00
Provisão para participaçãonos resultados
Provisão para compromissos de taxa
Provisão para estabilização de carteira
Outras provisões técnicas
Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
balanço não vida activo
29
37.2.1Outros devedores por operações de seguros e outras operações
175.672.321,83 13.838.869,06 161.833.452,77 142.924.083,00
3.1.j); 4.7); 13Contas a receber por operações de seguro directo
107.870.593,07 12.018.677,72 95.851.915,35 79.636.767,00
3.1.j)Contas a receber por outras operações de resseguro
15.726 257,41 34.204,39 15.692.053,02 17.522.420,00
3.1.i); 13; 29 Contas a receber por outras operações 52.075.471,35 1.785.986,95 50.289.484,40 45.764.896,00
37.2.1 Activos por impostos 16.725.536,46 16.725.536,46 11.808.000,00
24 Activos por impostos correntes 523.089,51 523.089,51 0,00
3.1.q) Activos por impostos diferidos 16.202.446,95 16.202.446,95 11.808.000,00
Acréscimos e diferimentos 1.821.352,68 1.821.352,68 1.233.511,00
Outros elementos do activo 223.706,91 223.706,90 0,01
Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
TOTAL ACTIVO 897.664.160,24 781.931.925,85 816.011.203,97
Valores em Euros
115.732.234,39
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // BALANÇO NÃO VIDA
NOTAS DO ANEXO BALANÇO EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR
PASSIVO
Provisões técnicas 591.928.574,66 606.119.803,00
3.1.c) Provisão para prémios não adquiridos 110.907.551,06 111.998.620,00
Provisão matemática do ramo vida
3.1.d); 4.1.e) Provisão para sinistros
De vida
4.1.b) De acidentes de trabalho 202.635.218,23 195.608.779,00
De outros ramos 267.876.865,87 288.378.029,00
3.1.g); 4.1.e) Provisão para participação nos resultados 916.000,00 430.654,00
Provisão para compromissos de taxa
Provisão para estabilização de carteira
3.1.f) Provisão para desvios de sinistralidade 6.481.601,57 5.867.939,00
3.1.e) Provisão para riscos em curso 3.111.338,13 3.835.782,00
Outras provisões técnicas
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento
0,00
Outros passivos financeiros 19.417.172,93 20.567.057,00
Derivados de cobertura
Passivos subordinados
Depósitos recebidos de resseguradores 19.417.172,93 20.567.057,00
Outros
3.1.o); 23; 29 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 3.915.308,64 7.092.000,00
37.2.2 Outros credores por operações de seguros e outras operações 42.035.769,78 38.709.651,00
Contas a pagar por operações de seguro directo 25.460.143,11 27.640.216,00
Contas a pagar por outras operações de resseguro 3.419.541,32 3.233.342,00
29 Contas a pagar por outras operações 13.156.085,35 7.836.093,00
37.2.2 Passivos por impostos 18.870.877,01 18.326.087,00
24 Passivos por impostos correntes 18.791.627,30 14.228.087,00
3.1.q) Passivos por impostos diferidos 79.249,71 4.098.000,00
Acréscimos e diferimentos 10.687.447,69 10.417.772,00
Outras Provisões 3.884.637,71 4.581.082,00
Outros elementos do passivo
Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda
TOTAL PASSIVO 705.813.452,00
passivo e capital próprio
690.739.788,42
31
NOTAS DO ANEXO BALANÇO EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR
CAPITAL PRÓPRIO
25; 37.2.3 Capital 36.670.805,00 36.670.805,00
(Acções Próprias)
Outros instrumentos de capital
25; 26 Reservas de reavaliação 607.497,18 15.622.353,84
3.1.k); 3.1.p); 6.4; 6.11; 35 Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros 299.055,54 15.313.911,84
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
25 Por revalorização de outros activos intangíveis
Por revalorização de outros activos tangíveis 308.441,64 308.442,00
Por ajustamentos no justo valor de instrumentosde cobertura em coberturas de fluxos de caixa
Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
25; 26; 35 Reserva por impostos diferidos -79.249,72 -4.058.186,64
25; 26; 35 Outras reservas 15.226.479,80 13.338.343,00
3.2; 3.4; 6.4; 25; 35 Resultados transitados 20.758.778,73 8.693.778,77
27; 28; 29 Resultado do exercício 18.007.826,44 39.930.658,00
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 91.192.137,43 110.197.751,97
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 781.931.925,85 816.011.203,97
Valores em Euros
32
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // DEMONSTRAÇÃO NÃO VIDA
DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO CAPITAL SOCIAL
ACÇÕES PRÓPRIAS
OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL
Instrumentos financeiros compostos
Prestações Suplementares
Outros
Balanço a 31 de Dezembro 2007 (balanço de abertura) 36.670.805,00
Correcções de erros (IAS 8)
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
Balanço de abertura alterado 36.670.805,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Aumentos/reduções de capital
Transacção de acções próprias
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
Aumentos de reservas por aplicação de resultados
Distribuição de reservas
Distribuição de lucros/prejuízos
Alterações de estimativas contabilísticas
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas
Total das variações do capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Resultado líquido do período
Distribuição antecipada de lucros
Balanço a 31 de Dezembro 2008 36.670.805,00 0,00 0,00 0,00 0,00
demonstração de variações do capital próprio não vida
Valores em Euros
33
RESERVAS DE AVALIAÇÃO
DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO
Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimen-
tos conjuntos
Por ajustamentos no justo valor
de activos financeiros disponíveis para venda
Por reval-orização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização
de activos intangíveis
Por revalorização
de outros activos
tangíveis
De instrumentos de cobertura
em coberturas de fluxos de
caixa
De cobertura de
investimen-tos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
Balanço a 31 de Dezembro 2007 (balanço de abertura)
15.313.911,84 308.441,64
Correcções de erros (IAS 8)
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
Balanço de abertura alterado 0,00 15.313.911,84 0,00 308.441,64 0,00 0,00 0,00 0,00
Aumentos/reduções de capital
Transacção de acções próprias
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
-15.014.856,30
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
Ganhos líquidos por ajustamentos de nstrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
Aumentos de reservas por aplicação de resultados
Distribuição de reservas
Distribuição de lucros/prejuízos
Alterações de estimativas contabilísticas
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas
Total das variações do capital próprio 0,00 -15.014 856,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Resultado líquido do período
Distribuição antecipada de lucros
Balanço a 31 de Dezembro 2008 0,00 299.055,54 0,00 308.441,64 0,00 0,00 0,00 0,00
Valores em Euros
34
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // DEMONSTRAÇÃO NÃO VIDA
RESERVA POR IMPOSTOS DIFERIDOS
OUTRAS RESERVAS
RESULTADOS TRANSITADOS
RESULTADO DO EXERCÍCIO
TOTALDEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO
Reserva legalReserva
esta-tutária
Prémios de emissão
Outras reservas
Balanço a 31 de Dezembro 2007 (balanço de abertura)
-4.058 186,64 10.480 724,77 3.100.366,48 -242.748,29 8.693.779,17 39.930.658,00 110.197.751,97
Correcções de erros (IAS 8) 0,00
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0,00
Balanço de abertura alterado -4.058 186,64 10.480.724,77 0,00 3.100.366,48 -242.748,29 8.693.779,17 39.930.658,00 110.197.751,97
Aumentos/reduções de capital 0,00
Transacção de acções próprias 0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
-15.014.856,30
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos de nstrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
0,00
Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio
0,00
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
3.978.936,92 3.978.936,92
Aumentos de reservas por aplicação de resultados
2.786.565,84 -2.786.565,84 0,00
Distribuição de reservas 0,00
Distribuição de lucros/prejuízos -25.079.092,60 -25.079.092,60
Alterações de estimativas contabilísticas 0,00
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
-898.429,00 -898.429,00
Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas
12.064.999,56 -12.064.999,56 0,00
Total das variações do capital próprio 3.978.936,92 2.786.565,84 0,00 0,00 -898.429,00 12.064.999,56 -39.930.658,00 -37.013.440,98
Resultado líquido do período 18.007 826,44 18.007.826,44
Distribuição antecipada de lucros 0,00
Balanço a 31 de Dezembro 2008 -79.249,72 13.267.290,61 0,00 3.100.366,48 -1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43
Valores em Euros
35
NOTAS DO ANEXO CONTAS DE GANHOS E PERDAS
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO ANTERIORTécnica Vida
Técnica Não Vida
NãoTécnica
Total
Prémios adquiridos líquidos de resseguro 0,00 338.724.157,64 338.724.157,64 343.836.331,00
14 Prémios brutos emitidos 369.389.668,71 369.389.668,71 385.943.271,00
Prémios de resseguro cedido 31.252.840,00 31.252.840,00 34.220.365,00
3.1.c)Provisão para prémios não adquiridos (variação)
-832.162,94 -832.162,94 7.289.714,00
Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
-244.834,01 -244.834,01 -596.861,00
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços
0,00
4,6Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos 0,00 228.067.519,69 228.067.519,69 222.355.571,00
Montantes brutos 238.147.160,62 238.147.160,62 231.627.374,00
Parte dos resseguradores 10.079.640,93 10.079.640,93 9.271.803,00
3.1.d); 4.1.b); 4.1.e) Provisão para Sinistros (variação) 0,00 -6.338.933,51 -6.338.933,51 12.386.261,00
Montante bruto -10.500.304,17 -10.500.304,17 18.963.058,00
Parte dos resseguradores -4.161.370,66 -4.161.370,66 6.576.797,00
3.1.e); 3.1.f)Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
-110.781,10 -110.781,10 945.441,00
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 0,00
Montante bruto 0,00
Parte dos resseguradores 0,00
3.1.g); 4.1.e) Participação nos resultados, líquida de resseguro 485.346,23 485.346,23 -383.826,00
4,6 Custos e gastos de exploração líquidos 0,00 97.525.559,32 97.525.559,32 94.119.850,00
15; 21; 22 Custos de aquisição 65.903.776,75 65.903.776,75 65.228.638,00
Custos de aquisição diferidos(variação)
-258.905,64 -258.905,64 -2.356.233,00
20; 21; 22; 29; 31 Gastos administrativos 36.539.991,33 36.539.991,33 36.463.053,00
Comissões e participação nos resultados de resseguro
4.659.303,12 4.659.303,12 5.215.608,00
16 Rendimentos 0,00 25.282.032,75 653.975,24 25.936.007,99 26.600.846,00
21.123.216,95 481.529,45 21.604.746,40 21.359.469,35
Outros 4.158.815,80 172.445,79 4.331.261,59 5.241.376,65
21 Gastos financeiros 0,00 4.560.827,10 3.319,18 4.564.146,28 5.117.949,81
618.012,85 618.012,85 1.541.260,34
Outros 3.942.814,25 3.319,18 3.946.133,43 3.576.689,47
Valores em Euros
contas de ganhos e perdas não vida
De juros de activos financeiros nãovalorizados ao justo valor por viade ganhos e perdas
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por viade ganhos e perdas
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
36
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // CONTAS DE GANHOS E PERDAS NÃO VIDA
NOTAS DO ANEXO CONTAS DE GANHOS E PERDAS
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO ANTERIORTécnica Vida
Técnica Não Vida
NãoTécnica
Total
17Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
2.072.527,29 2.055.025,04 4.127.552,33 21.738.047,81
De activos disponíveis para venda -169.680,05 2.055.025,04 1.885.344,99 20.701.324,81
De empréstimos e contas a receber
De investimentos a deter até à maturidade
De passivos financeiros valorizados a custo amortizado
De outros 2.242.207,34 2.242.207,34 1.036.723,00
Ganhos líquidos de activos e pas-sivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
0,00
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação
Ganhos líquidos de activos epassivos financeiros classificadosno reconhecimento inicial ao justovalor através de ganhos e perdas
0,00
Diferenças de câmbio 0,00
Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
3.1.p); 17Perdas de imparidade (líquidas reversão)
1.882.133,71 16.879.580,70 18.761.714,41 2.513.000,00
De activos disponíveis para venda 1.882.133,71 16.879.580,70 18.761.714,41 2.513.000,00
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado
De investimentos a deter até à maturidade
De outros
19Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro
3,1,i); 3.1.j); 13 Outras provisões (variação) 0,00 3.988.994,70 3.988.994,70 2.071.787,00
Outros rendimentos/gastos -50.295,32 894.249,26 843.953,94 1.054.217,00
Goodwill negativo reconhecido imedi-atamente em ganhos e perdas
Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabi-lizados pelo método da equivalência patrimonial
Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda
RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 39.956.750,92 -17.268.45,04 22.688.105,88 54.103.408,00
24 Imposto sobre o rendimento do exer-cício - Impostos correntes 8.786.262,66 8.786.262,66 7.508.750,00
24 Imposto sobre o rendimento do exer-cício - Impostos diferidos -4.105.983,22 -4.105.983,22 6.664.000,00
27; 28; 29 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 39.956.750,92 -21.948.924,48 18.007.826,44 39.930.658,00
Valores em Euros
37
ANEXO NÃO VIDA
Sou boa condutora, porque tenho de pagar mais?Na AXA não tem de pagar mais pelo seu seguro automóvel. Com ICE 3, não só garantimos o preço do seu seguro inalterado pelo menos durante 3 anos, como lhe damos a oportunidade de assegurar o valor do seu veículo em novo pelo mesmo período. Tudo porque os bons condutores merecem condições especiais!
38
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
INTRODUÇÃO
A Aliança UAP - Companhia de Seguros, SA (“Companhia”) resultou da fusão das segura-doras Aliança Seguradora, SA, Companhia de Seguros Garantia, SA e UAP Portugal - Compa-nhia de Seguros, SA, cuja escritura pública de fusão foi outorgada em 8 de Junho de 1995, tendo todas as operações destas sociedades passado a estar contabilisticamente regista-das nas contas da Companhia a partir de 1 de Janeiro de 1995 e para a qual se transfe-riram globalmente os patrimónios das socie-dades acima referidas, com referência a esta última data.
A Companhia, em Dezembro de 1997, alterou a sua designação para AXA Portugal - Com-panhia de Seguros, S.A., dedicando-se ao exercício da actividade de seguro e resseguro para todos os ramos técnicos, excluindo o ramo Vida.
Em 2000, a AXA Portugal – Companhia de Se-guros, S.A aumentou o seu capital social por entrada em espécie - incorporação dos acti-vos e passivos da Royal Exchange – Agência em Portugal com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2000. Na mesma escritura pública foi realizada a redenominação do capital so-cial para EURO. Em 31 de Dezembro de 2008, o capital social encontrava-se totalmente rea-lizado, totalizando 36.670.805 euros.
As notas às contas incluídas no presente anexo respeitam a ordem estabelecida no Plano de Contas para as Empresas de Segu-ros, sendo de referir que os números que não são indicados não são aplicáveis ou a sua apresentação não foi considerada relevante para a análise da situação patrimonial da Companhia.
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Domicílio e forma jurídica da empresa de seguros, o seu país de registo e o endereço da sede registada (e o local principal dos ne-gócios, se diferente da sede registada).
A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Rua Gonçalo Sampaio, n.º 39, Por-to, e opera em todo o território nacional, explo-rando todos os seguros do ramo Não Vida.
1.2. Descrição da natureza do negócio da em-presa de seguros e do ambiente externo em que opera.
No que respeita ao ambiente externo, verifi-camos que em 2008 a actividade segurado-ra aumentou a sua penetração relativa na actividade económica para 9,2% (Prémios/PIB). O crescimento expressivo do ramo Vida (+17,5%) impulsionou essa performance. A actividade Não Vida alcançou, ainda assim, 2,6% do PIB, face a uma conjuntura económi-ca de crise. O volume de prémios de seguro directo (Vida e Não Vida) registou um cres-cimento de 11,5%, atingindo os 15.336 mi-lhões de euros. O prémio per capita atingiu os 1.444 euros, representando um crescimento de 11,3% face ao ano anterior (1.297 euros em 2007).
Em Não Vida, registou-se uma queda no volu-me de negócios de -1,3%, contra 0,5% verifica-do em 2007. O volume de prémios de seguro directo foi de 4.323 milhões de euros.
O ramo que mais influenciou o crescimento negativo da actividade Não Vida foi o Automó-vel, o qual registou uma queda de 6,9%, re-flectindo a redução do prémio médio cobrado aos clientes e ainda a alteração de contabiliza-ção do Fundo de Garantia Automóvel. A pres-são concorrencial e a consequente redução tarifária explicam igualmente o decréscimo do volume de prémios em Acidentes de Trabalho no montante de -2,8%. No que respeita às restantes linhas de negócio, o ramo de Saú-de cresceu 10,5%, mostrando uma cada vez maior aceitação, pelos consumidores, deste produto como um complemento aos sistemas estatais de saúde.Também o ramo Incêndio e Outros Danos cresceu 3,7%, influenciado posi-tivamente pelos riscos múltiplos de habitação (4,9%).
O Grupo Caixa Geral de Depósitos mantém a liderança no mercado, tendo reduzido a sua quota em Não Vida (2006 - 33%; 2007 - 31%; 2008 - 29,8%). O líder de mercado é segui-do pelo Grupo AXA, no ranking Não Vida, com uma quota de mercado de 9,1%. O nível de concentração de mercado é mais acentuado em Vida do que em Não Vida. De facto, na actividade Não Vida os cinco primeiros grupos (CGD, AXA, Tranquilidade, Zurich e Allianz) re-presentam 60,7% do mercado.
No que respeita aos canais de distribuição, em Não Vida manteve-se o domínio dos Agen-tes, que representam 61,1% da distribuição, embora perdendo peso relativo para o canal bancário, cuja penetração aumentou para 10,0% em 2007.
A natureza do negócio da AXA Portugal – Com-panhia de Seguros, S.A, como referido na Nota 1.1, enquadra-se na área de seguros reais (Não Vida).
anexo ao balanço e à conta de ganhos e perdas em 31 de dezembro de 2008(valores expressos em euros)
39
2. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A actividade desta Empresa é exercida nos segmentos de negócio a seguir identificados e no segmento geográfico correspondente ao território português.
3. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
3.1.Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos activos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreensão das demonstrações financeiras.
a) Bases de apresentação
As demonstrações financeiras foram prepa-radas com base nos livros e registos conta-bilísticos da Companhia, mantidos em con-formidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma n.º 4/2007-R de 27 de Abril, com as altera-ções introduzidas pela Norma n.º 20/2007 de 31 de Dezembro de 2007, seguindo o es-tabelecido das NIC, com excepção da IFRS 4,
em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebra-dos pelas empresas de seguros.
b) Reconhecimento de custos e proveitos
Os custos e os proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimen-to, de acordo com o regime do acréscimo.
c) Provisões técnicas
(i) Provisão para prémios não adquiridos
A provisão para prémios não adquiridos é baseada na avaliação dos prémios emitidos antes do final do exercício, mas com vigência após essa data. A sua determinação é efectuada mediante a aplica-ção do método “Pro-rata temporis“, por cada con-trato em vigor. De acordo com a norma n.º 19/94 do Instituto de Seguros de Portugal, o método “Pro-rata temporis“ é aplicado sobre os prémios comerciais acima citados, deduzidos dos respecti-vos custos de aquisição.
(ii) Provisão para sinistros
Reconhece a estimativa efectuada das responsabilidades da Companhia por sinistros pendentes de liquidação à data do balanço, bem como das responsabilidades globais
que possam surgir como consequência dos sinistros ocorridos e ainda não declarados naquela data, nomeadamente as despesas de regularização de sinistros, calculadas com base nos dados históricos dos custos da função sinistros.
Relativamente ao ramo de Acidentes de Traba-lho, esta provisão destina-se a fazer face a in-demnizações e a encargos com a assistência ambulatória e despesas hospitalares, a pagar no futuro. Inclui ainda uma provisão matemáti-ca, a qual é calculada sinistro a sinistro, median-te tabelas e fórmulas actuariais estabelecidas para o ramo pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor.
(iii) Provisão para riscos em curso
A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a pro-váveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício.
AXA NÃO VIDA ACIDENTES
DE TRABALHO
ACIDENTES PESSOAIS
SAÚDE INCÊNDIOS
E OUTROS DANOS
AUTOMÓVEL TRANSPORTES
RESPON- SABILIDADE
CIVIL
DIVERSOS TOTAL
Prémios Adquiridos, seguro directo*
76.412 10.784 14.350 48.865 192.695 4.992 12.357 1.287 361.743
Custos com sinistros, seguro directo
-64.893 -2.213 -11.272 -20.369 -113.872 -2.929 -9.013 769 -223.794
Outros Custos Técnicos
-1.349 0 1.145 -467 -485 736 0 45 -375
MargemTécnica, seguro directo
10.170 8.571 4.223 28.030 78.338 2.798 3.344 2.101 137.575
Resultado Resse-guro Aceite
-7 3 0 421 482 112 -5 19 1.026
Resultado Resse-guro Cedido
-499 -483 -154 -6.792 -11.161 -158 -1.229 -444 -20.920
Margem Técnica Líquida
9.664 8.091 4.069 21.659 67.659 2.753 2.110 1.676 117.681
Custos ex-ploração
-19.585 -4.896 -2.769 -15.753 -53.039 -1.817 -3.721 -370 -101.949
Resultado Exploração
-9.921 3.194 1.299 5.906 14.620 936 -1.610 1.306 15.731
Nota: não inclui Resultado Extraordinário *Valor líquido do ajustamento de recibos por cobrar
40
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
De acordo com o estipulado pelo Instituto de Seguros de Portugal, a provisão para riscos em curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedência, deduzida do rácio de rentabilidade dos investimentos, seja supe-rior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios brutos emitidos imputáveis a exercícios seguintes e dos pré-mios exigíveis ainda não emitidos, relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios de-duzida de 1.
(iv) Provisão para desvios de sinistralidade
A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos ramos de seguros de caução e risco atómi-co é positivo. Esta provisão é calculada com base em taxas específicas estabelecidas pelo Instituto de Seguros de Portugal, aplicadas ao resultado técnico. Esta provisão é também constituída para o ris-co de fenómenos sísmicos, sendo neste caso calculada através da aplicação de um factor de risco, definido pelo Instituto de Seguros de Portugal para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia.
(v) Provisão para participação nos resultados
Destina-se a fazer face à restituição, por au-sência de sinistralidade, dos prémios cobra-dos, relativos a agravamentos, do ramo auto-móvel - modalidade Protec - sub 25.
(vi) Provisões para o resseguro cedido
As provisões para o resseguro cedido são de-terminadas aplicando os critérios acima des-critos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão e as condições estipuladas nos contratos de resseguro.
d) Provisões para outros riscos e encargos
Inclui-se nesta rubrica responsabilidades de natu-reza específica, nomeadamente as Provisões para pagamento de encargos com segurança social de pré-reformados.
e) Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa
Os montantes destes ajustamentos são cal-culados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabele-cidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular o estabelecido na circular n.º 9/2008 de 27 de Novembro.
f) Activos Disponíveis para Venda
i) Acções e outros títulos de rendimento variávelOs investimentos em acções e outros títulos de rendimento variável admitidos à negociação em bolsas de valores ou mercados regulamentados são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Todos estes instrumentos estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub rubrica aplicável, líquido de impostos di-feridos à taxa legal em vigor. No momento da venda dos activos, efectua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultado do exercício. ii) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
Os investimentos em obrigações e outros tí-tulos de rendimento fixo são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Todos estes instrumentos estão considerados ao justo valor e classificados como activos finan-ceiros disponíveis para venda, sendo a varia-ção do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub-rubrica aplicável, líqui-do de impostos diferidos à taxa legal em vigor. No momento da venda dos activos, efectua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultado do exercício.O prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado pelo método da taxa efectiva pelo período que decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados, antes da respectiva valoriza-ção ao justo valor.
g) Investimentos em Empresas do Grupo e Associadas
Os investimentos em empresas do Grupo (isto é, investimentos onde a Companhia detém mais de 50% dos direitos de voto) e empre-sas associadas encontram-se valorizados pela percentagem detida nos capitais próprios das respectivas empresas, com base nas últimas demonstrações financeiras das mesmas.
h) Activos tangíveis
Estes bens de imobilizado estão contabilizados ao custo histórico de aquisição de acordo com o estabelecido na IAS 16. As reintegra-ções são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. i) Activos intangíveisEstes bens seguem os princípios de reconhe-cimento e valorização estabelecidos na IAS
38, ou seja, são reconhecidos inicialmente ao seu valor de custo, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a útil estabelecida. Constituem activos intangíveis todos aqueles em que é mensurável o benefício económico futuro.
j) Responsabilidade por pensões complementares de reforma e pré –reforma
Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente para o sector de seguros, a Companhia assumiu o compromisso de con-ceder aos seus empregados, admitidos até Junho de 1995, prestações pecuniárias como complemento às reformas atribuídas pela Segurança Social. Para este efeito, a Com-panhia constituiu um Fundo de Pensões que se destina a cobrir as responsabilidades com pensões de reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência relativamente ao seu pessoal no activo, calculadas em função dos seus sa-lários projectados.
As contribuições para o Fundo são determina-das de acordo com o respectivo plano técnico, actuarial e financeiro, o qual é revisto anualmen-te de acordo com a técnica actuarial e ajusta-do em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes, das respon-sabilidades a garantir e, ainda, da política pros-seguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarialmente determina-das, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril.
l) Imparidade
Os activos representados no Balanço da Segura-dora foram alvo do cálculo de imparidade, efectuado de acordo com o estabelecido na IAS 39, tendo a empresa adoptado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao ní-vel do Grupo AXA:
i) Títulos de rendimento variável
a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) a menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se encontrar com uma perda poten-cial igual ou superior a 20% ou numa situação de desvalorização contínua nos últimos seis meses;b. Esta perda é definitiva e não recuperável.
ii) Títulos de rendimento fixo
a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de compromissos;
41
b. Esta perda pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida.
m) Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre Rendimento das Pessoas Co-lectivas (IRC) é determinado com base em de-clarações de auto-liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajusta-mento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores.
São registados em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um activo ou de um passivo e a sua base tri-butável que sejam recuperáveis/tributáveis em períodos futuros, de acordo com o estipu-lado nas IAS 12. n) Imóveis
O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do cus-to, previsto na IAS 40.
o) Comissões
As comissões de mediação e de cobrança são representadas pela remuneração con-tratualmente atribuída aos mediadores pela angariação/cobrança de prémios de seguro e são registadas como custos no momento de processamento dos respectivos prémios.
3.2. Descrição da natureza, impacto e justificação das alterações nas políticas contabilísticas.
Ver nota 3.4 e Nota 35.
3.3. Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentam um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros.
Responsabilidade com sinistrosO custo com os sinistros ocorridos e parti-cipados à Empresa, bem como o custo com aqueles que ainda não foram participados mas já ocorreram, constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base em da-dos históricos por exercícios de ocorrência.
Esta análise permite acompanhar a evolução dos pagamentos, reservas pendentes, custo total e constitui a base justificativa para al-terações nos custos médios de abertura de processo de sinistros.
Responsabilidade por férias e subsídio de fériasIncluída na rubrica “Acréscimos e diferimen-tos” do passivo, corresponde a cerca de 2 me-ses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício, e destinam-se a reconhecer as responsabili-dades legais existentes no final de cada exer-cício perante os empregados, pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar pos-teriormente.
3.4. Alterações relevantes em relação ao exercício anterior, designadamente na fase de transição para o novo regime contabilístico.
Durante o ano de 2008, de acordo com o nor-mativo do ISP, ocorreu a mudança do plano de contas para as empresas de seguros, passan-do a aplicar-se as Normas Internacionais de Contabilidade, com excepção da IFRS 4, em que apenas são adoptados os princípios de classificação dos contratos de seguros.
Dado que a Empresa já efectuava, para efei-tos de consolidação, o reporte financeiro para o Grupo de acordo com estas regras, adoptou o princípio estabelecido no parágrafo 24 da IFRS 1,reconhecendo no seu balanço de aber-tura os valores constantes do reporte financei-ro apresentado à Casa-mãe no ano de 2007, excepto no que é não aplicável, conforme re-ferido no parágrafo anterior.
O impacto no Capital Próprio da Seguradora foi negativo, no montante de 24.721.775,02, con-forme descriminado na nota 35 deste Anexo.
4. NATUREZA E EXTENSÃO DAS RUBRICAS E DOS RISCOS RESULTANTES DE CONTRATOS DE SEGURO E ACTIVOS DE RESSEGURO
4.1. Prestação de informação que permita identificar e explicar as quantias indicadas nas demonstrações financeiras, resultantes de contratos de seguro, incluindo, nomeadamente:
a) Informação acerca das políticas contabi-lísticas adoptadas relativamente a contratos de seguro e a activos, passivos, rendimentos e custos ou gastos relacionados
As políticas contabilísticas adoptadas se-guem os princípios descritos na Nota 3 deste Anexo. Os dados comparativos de 2007 e os ajustamentos de transição, em resultado da
alteração do normativo contabilístico, estão impactados conforme referido na Nota 3.4 supra.
b) Processo usado para determinar os pres-supostos que têm maior efeito na mensura-ção dessas quantias, incluindo um resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida e ao seguro de Acidentes de Trabalho, assim como da provisão para par-ticipação nos resultados (quantificação de todos os pressupostos quando praticável)
As bases técnicas utilizadas no cálculo das Provisões Matemáticas do Seguro de Aciden-tes de Trabalho foram as seguintes:
Pensões Obrigatoriamente Remíveis:• Tábua de mortalidade: TD 88/90• Taxa de Juro: 5,25%• Taxa de Gestão: 1%Pensões Não Obrigatoriamente Remíveis:• Tábua de mortalidade: PF 60/64• Taxa de Juro: 6%• Taxa de Gestão: 2,5%• Incremento do valor da reserva conforme fórmula
em que x é a idade actuarial do pensionista em 31.12.2008.
Estes pressupostos constituem a base actua-rial das provisões matemáticas de Acidentes de trabalho. As provisões para sinistros são estimadas de acordo com os princípios defini-dos na Nota 3.3.
e) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos activos resultantes de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos relacionados
i) Com relação à provisão para sinistros
Os reajustamentos relevados nos Anexos 2 e 3 para as rubricas Provisão para sinistros e Cus-tos com sinistros, respectivamente, resultam da normal actividade e são consequência do encer-ramento de processos de exercícios anteriores.
S[P(c)*(1.28 - 0.0023*c)]
42
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
ii) Movimentos na provisão para participaçãode resultados
4.2 - Prestação de informação que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros, nomeadamente:
a) Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceita-ção, avaliação, monitorização e controlo desses riscos
Com base na definição estratégica dos segmentos alvo, são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam---se na aceitação, provisionamento de responsa-bilidades e monitorização da carteira, quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanen-te do bom provisionamento.
Quanto à política de aceitação de riscos, é defi-nida conforme os segmentos alvo e estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de suporte, bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas condições seja vio-lada. A aceitação de condições de excepção/in-terditas é da competência da área de Subscrição da Seguro Directo.
No que respeita ao provisionamento de respon-sabilidades, conforme descrito na Nota 3.3, a abertura de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises actuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompa-nhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de regras de gestão de sinis-tros implementadas.
A monitorização da carteira de contratos de seguro por ramo permite acompanhar a ade-quacidade da tarifa e avaliar a necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódi-cas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo; (ii) análise ca-suísticas; (iii) verificação de algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emis-são e sinistros); matching de activos e passivos. Anualmente, é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das Provisões Técnicas.
Como forma de reduzir o risco para a Empresa,
é definida anualmente a política de resseguro. Dessa definição constam: os riscos a ressegu-
rar, lista dos resseguradores e grau de concentra-ção. A monitorização destas variáveis é mensal.
b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efectuadas, concentrações de risco e sinistros efectivos comparados com estimativas anteriores
O resultado das análises de sensibilidade efectuadas, bem como os níveis de concentra-ção de riscos são medidos pelo Actuário respon-sável ao longo do ano e divulgados anualmente através do Relatório exigido pelo normativo do órgão supervisor. O Anexo 2 e 3 relevam as dife-renças de estimativa ao nível dos sinistros.
4.3 - Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeadamente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como alterações face ao período anterior.
O departamento de Risk Management efectua aná-lises de risco, estudos de impacto quantitativos re-lacionados com a Solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas, faz o apuramento do valor da Empresa e necessida-de de capital, tais como o European Embeded Value, Capital Económico de longo e curto prazo.
No âmbito do seu trabalho forem identificados, mapeados e quantificados, diversos riscos que a seguir se enumeram:
a) Risco de Mercado
a. Risco de taxa de JuroEste risco é quantificado trimestralmente. As meto-dologias do modelo de cálculo do Capital Económi-co de curto prazo; os pressupostos / metodologia CEIOPS e resultados das análises QIS, o Cálculo do EEV (European Embeded Value) que fornece in-formação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os activos e passivos) são, entre outras, as formas en-contradas para mensurar este risco. b. Risco de crédito /risco de spread Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo.
c. Risco de concentração/diversificaçãoEste risco é identificado e quantificado no âmbito
de uma política que define o máximo de exposi-ção por emitente, baseado no seu nível de rating.
d. Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implí-cita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido as opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma pe-riodicidade.
e. Risco de liquidezO Grupo possui um modelo de gestão do ris-co de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo, para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que po-dem impactar a liquidez, bem como um constan-te simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificadas as necessidades e res-pectivas fontes de financiamento.O standard do Grupo define como política de li-quidez de curto prazo a existência de um rácio de liquidez de 0,8 entre 3 a 12 meses e uma cobertu-ra da margem de solvência superior a 100%.
A conjugação dos diferentes riscos e a medição do seu impacto afere-se via Capital Económico de longo prazo. A melhoria continua deste indi-cador está muito associada à Optimização ALM. De facto, o Capital Económico de longo prazo é a principal componente do quadro da análise de risco do Grupo, que considera o prémio de risco e o risco de activos. O risco de prémio contribui decisivamente para o valor da Empresa. Esta é a razão pela qual o Capital Económico de longo prazo é usado para optimizar o ALM.
b) Risco Actuariais
Os principais riscos actuariais em carteira são: •Risco Catastrófico: risco de pandemia
(por exemplo gripe das aves, etc…);•Risco de Longevidade: sob este cenário
aplicamos factores específicos que de umaforma geral ajudam a reduzir a probabilidade de morte;
•Risco de Mortalidade: sob este cenárioquantifica-se o impacto que um pico naprobabilidade de mortalidade nas linhas de negócio poderá ter;
•Risco de resgate: este é dos riscos maisimpactantes;
•Risco de Despesas: este é um riscoactuarial adicional que pode ter um grande im-pacto nos resultados.
DESCRIÇÃO SALDO INICIAL AUMENTOS REDUÇÕES SALDO FINAL
Part. Resultados (Protec) 430.653,77 1.065.507,75 580.161,52 916.000,00
43
c) Riscos Operacionais
No âmbito da política de gestão de risco im-plementada, anualmente são avaliados os impactos resultantes do risco operacional nas entidades de seguros AXA em Portugal. Os ris-cos operacionais possíveis de serem avaliados inserem-se no âmbito das categorias definidaspara o projecto Solvency II.
O processo de avaliação tem por base a seguin-te metodologia:
A recolha de informação para a quantificação/modelização dos riscos é feita através de ava-liações efectuadas pelos process owners ou ainda através de avaliações conduzidas pela Auditoria Interna.
Os riscos seleccionados abrangem determina-das áreas core da entidade, como a produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing e pagamentos/recebimentos. A informação recolhida é gerida na ferramenta RCS – OpRisk Suite, gerando através do modelo interno o capital a ser alocado em termos de risco operacional no âmbito do exercício da SCR - Solvency Capital Requirements. Este modelo está alinhado com a metodologia da fórmula standard da Solvency II.
Os impactos quantitativos resultantes da medi-ção destes riscos são apresentados ao Instituto de Seguros de Portugal através dos estudos QIS (Quantitative Impact Study) em que a Empresa tem participado.
4.5. Prestação de informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das provisões.
Os testes de adequacidade à tarifa utilizada são realizados pelo Departamento Técnico - Actuarial ao longo do ano. De igual modo, o acompanhamento do adequado nível de pro-visionamento constitui matéria de análise. O Actuário Responsável no âmbito das suas competências e exigências legais pronuncia-se anualmente através do Relatório que elabora e deposita junto do Órgão Supervisor.
4.6. Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido.
No exercício de 2008 foram obtidos os seguintes rácios:
Comentamos de seguida a sua evolução:
•O rácio de sinistralidade teve uma evolução positiva de 4,7% relativamente ao ano anterior, devido em grande parte à redução do customédio por sinistro;
•O rácio de despesas teve um comportamentonegativo de 1,4%, devido à redução dos prémios,já que o valor absoluto da despesa reduziu;
•O rácio combinado sofreu um impacto positivode 3,4% face à evolução favorável do rácio desinistralidade;
•O resultado operacional desceu em 3,5%em consequência, principalmente, da descidado valor dos prémios e do incremento do valordas comissões.
2008 2007 VARIAÇÃO
Rácio de Sinistralidade 61,59% 66,33% -4,7 pts
Rácio de Despesas 27,60% 26,23% 1,4 pts
Rácio Combinado 89,19% 92,56% -3,4 pts
Rácio Operacional 8,84% 5,36% 3,5 pts
44
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
4.7 Indicação dos montantes recuperáveis relativamente a montantes pagos pela ocorrência de sinistros, provenientes da aquisição dos direitos dos segurados em relação a terceiros (sub-rogação) ou da obtenção da propriedade legal dos bens seguros (salvados).
Os montantes recuperáveis relativos a prestações efectuadas pela ocorrência de sinistros e que se encontram registados nas contas do exercício de 2008 são:
6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
O inventário de títulos e participações financeiras em 31 de Dezembro de 2008 encontra-se no Anexo 1.
6.4. Prestação de informação acerca de reclassificações, incluindo o impacto e arazão da reclassificação.
As únicas reclassificações existentes no ano de 2008 referem-se à alteração de critérios, introduzidos pela mudança do plano de con-tas que se enumeram de seguida:
•Os títulos de rendimento fixo passaram a es-tar classificados em activos financeiros dis-poníveis para venda, sendo as mais/menos valias potenciais reconhecidas em reservas de reavaliação (deduzidas de eventuais impa-ridades). O seu impacto está mencionado na nota 35.
•Os títulos de rendimento variável passaram também a estar classificados em activos fi-nanceiros disponíveis para venda, sendo as mais/menos valias potenciais reconhecidas em reservas de reavaliação (deduzidas de eventuais imparidades). O seu impacto está mencionado na nota 35.
•Os imóveis foram todos reclassificados de acordo com as novas regras IFRS para imó-veis de rendimento, sendo agora valorizados ao critério alternativo da IAS 40 - custo amor-tizado. O seu impacto encontra-se menciona-do na nota 35.
6.11. Descrição relativa ao apuramento do justo valor, designadamente:
a) Dos métodos e, quando for usado um método de avaliação, dos pressupostos aplicados na
determinação do justo valor de cada classe de activos financeiros e de passivos financeiros
Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartes de agentes de mercado existentes para os ins-trumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita va-lorização, utiliza-se um modelo interno baseado em métodos comummente utilizados no merca-do e elementos ou referencias observáveis de mercado, tais como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito.
6.12. Para as classes de activos financeiros e de passivos financeiros não valorizados a justo valor:
a) Nos casos em que não podem ser mensurados com fiabilidade, indicação da sua não divulgação, referindo a causa;
Os títulos não valorizados ao justo valor estão relevados no quadro seguinte. A sua não valorização resulta da ausência da informação no momento do fecho.
Existem ainda alguns títulos de associadas e filias que não foram valorizados ao justo valor porque não existem cotações nem avaliações das respectivas entidades:
6.16. Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, nomeadamente:
a) Exposição ao risco, origem dos riscos e quaisquer alterações referentes ao período
b) Objectivos, políticas e procedimentos de gestão de risco, os métodos usados para gerir esses riscos e quaisquer alterações referen-tes ao período
A política de exposição ao risco dos instrumen-tos financeiros obedece aos critérios emanados do Grupo AXA, conforme descrito na Nota 4.3.
ACTIVO VALOR DE CUSTO
AXA CAPITAL FUND LP 722.145
AXA CAPITAL EUROPE LP 538.363
AXA EARLY SECONDARY FUND IV LP 348.515
TÍTULO PARTICIPAÇÃO BALANÇO
GAIVINA EMP TURIS IMOB 20% 1.652.460 €
PLATAFORMA SOC COB 20% 75.000 €
AXA DISTRIBUIÇÃO 100% 5.000 €
IT MED 100% 5.000 €
2008 2007
4030 – Reemb. sinistros Tomadores de seguro
473.219,59 481.864,85
4703 – Reemb. sinis-tros outros devedores e credores
1.076.898,52 3.664.402,90
1.550.118,11 4.146.267,75
45
6.17. Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo de risco.
Apresenta-se em seguida um conjunto de informação quanto à exposição dos instrumentos financeiros a cada um dos riscos mais significativos:
Na exposição ao risco de mercado verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por isso risco elevado de concentração.
A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que cerca de 62,6% do seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A e 97,7% com rating superior a A, pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes tem um risco reduzido.
A Companhia segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.
Exposição ao Risco de Justo Valor
EXPOSIÇÃO AO RISCO
DE MERCADO
INSTITUIÇÕES
FINANCEIRASCONSUMO ENERGIA
COMUNI-
CAÇÃO
INDUS-
TRIAIS UTILITÁRIAS
BENS DE
CONSUMO OUTROS TOTAL
Títulos de rendimento variável por tipo de indústria
25.714 11.695 6.262 3.751 4.823 3.835 2.212 12.001 70.293
EXPOSIÇÃO AO RISCO
DE TAXA DE JURO
TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO POR RATING
TOTAL
Inferior a 1 ano Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 5 anos Entre 5 e 10 anos Mais de 10 anos
Títulos de rendimento fixo 38.061 72.102 135.528 95.867 99.626 441.184
Empréstimos 0 129 0 0 0 129
Total 38.061 72.231 135.528 95.867 99.626 441.313
ANÁLISE ÀS MAIS E MENOS VALIAS POTENCIAIS JUSTO VALOR MAIS VALIA POTENCIAL MENOS VALIA POTENCIAL
Títulos de Rendimento Fixo 441.184 8.082 12.174
Títulos de Rendimento Variável 70.291 7.225 2.834
Empréstimos 129 0 0
Total 511.604 15.307 15.008
ANÁLISE DAS MENOS VALIAS POTENCIAIS VALOR DE
AQUISIÇÃO JUSTO VALOR
MENOS
VALIA
MENOS VALIA < A 20% DO VALOR
DE AQUISIÇÃO
MENOS VALIA ENTRE 20
A 50% DO VALOR AQUISIÇÃO
MENOS VALIA > A 50% DO VALOR AQUISIÇÃO
Títulos de rendimento Fixo 225.292 213.118 12.174 8.308 3.866 0
Com menos valia há menos de 6 meses 4.713 4.621 92 92 0 0
Com menos valia há mais de 6 e menos de 12 meses 25.389 23.993 1.396 1.117 279 0
Com menos valias há mais de 12 meses 195.190 184.504 10.686 7.099 3.587 0
Títulos de rendimento Variável 20.414 17.580 2.834 2.689 145 0
Com menos valia há menos de 6 meses 20.414 17.580 2.834 2.689 145 0
Com menos valia mais há de 6 e menos de 12 meses 0 0 0 0 0 0
Com menos valias há mais de 12 meses 0 0 0 0 0 0
Total 245.706 230.698 15.008 10.997 4.011 0
(em Milhares de Euros)
(em Milhares de Euros)
(em Milhares de Euros)
(em Milhares de Euros)
(em Milhares de Euros)
EXPOSIÇÃO AO RISCO DE
CRÉDITO
TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO POR RATING
TOTAL
AAA AA+ AA AA- A+ A A- BBB+ BBB
Obrigações do Estado 70.110 20.807 0 22.721 24.288 3.501 141.427
Outros Títulos de rendimento Fixo
43.515 19.350 35.166 64.605 36.516 27.209 63.150 9.175 1.071 299.757
Total 113.625 40.157 35.166 87.326 60.804 30.710 63.150 9.175 1.071 441.184
46
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
A Companhia apresenta no conjunto do seu portfolio uma mais valia potencial de 299 mil euros, já liquida das perdas potenciais antecipadas, registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores. A análise das menos valias potencias encontra-se espelhada nos quadros anteriores, sendo a sua evolução seguida de forma rigorosa.
7. INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS
O registo dos investimentos em filiais e associadas seguem os princípios descritos na Nota 3.1 f1) e encontram-se relevados no Anexo 1.
8. CAIXA E EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM
O montante disponível em caixa e bancos no exercício findo em 31.12.2008:
Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de 2.803 mil euros relativamente ao fluxo de caixa na Nota 30, devido ao valor de cheques pré-datados que se encontra registado em Outros Devedores e Credores
9. TERRENOS E EDIFÍCIOS
9.1. Identificação do modelo de valorização aplicado.
O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo, previsto na IAS 40.
9.2. Descrição dos critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios de rendimento de terrenos e edifícios de uso próprio.
A Companhia reconhece como propriedades de rendimento todos os terrenos e edifícios detidos pelo próprio para obter rendas, para valori-zação do capital ou ambas. Nos casos em que a Companhia utiliza os terrenos e edifícios para uso administrativo são classificados como de serviço próprio.
9.6. Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas.
O modelo adoptado para determinar a quantia escriturada bruta é o Modelo do Custo. Através deste, o Imóvel é escriturado pelo seu custo, deduzido da depreciação acumulada e eventuais perdas por imparidade.
As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada imóvel a imóvel por um perito independente. Estas vidas úteis variam entre 10 e 50 anos, conforme o imóvel em causa.
Tal como já descrito no ponto 3.4 deste Anexo, no momento de transição para o novo normativo, a Companhia aplicou também, no que res-peita aos imóveis, o preconizado na IFRS1, parágrafo 24.
ANÁLISE DAS MENOS VALIAS POTENCIAIS POR TIPO DE EMITENTE HÁ MENOS DE 12 MESES HÁ MAIS DE 12 MESES TOTAL
Justo valor Menos valia Justo valor Menos valia Justo valor Menos valia
Títulos de Rendimento Variável 65.354 2.501 147.764 9.673 213.118 12.174
Governamentais 36.740 1.013 0 0 36.740 1.013
Outras Entidades Publicas 0 0 9.345 357 9.345 357
Obrigações Privadas 28.614 1.488 138.419 9.316 167.033 10.804
Títulos de Rendimento Variável 7.199 1.001 10.381 1.833 17.580 2.834
Cotadas 5.590 881 10.058 1.747 15.648 2.628
Não Cotadas 1.609 120 323 86 1.932 206
Total 72.553 3.502 158.145 11.506 230.698 15.008
CAIXA E SEUS EQUIVALENTES SALDO A 31/12/2008
Caixa 46.649,48
Depósitos bancários 11.636.815,24
(em Milhares de Euros)
47
9.7 e 9.8 Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada às perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período, reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período:
9.9. Indicação do justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento, sem prejuízo dos casos específicos considerados na nota 9.19.
O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de 61.488.864,31 €.
9.17 Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas, relativas a gastos operacionais directos (incluindo reparações e manutenção), separadas por terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento que não geraram rendimentos de rendas durante o período.
No exercício findo em 31.12.2008, foram as seguintes as quantias reconhecidas em ganhos e perdas:
Rendas 2.323.428,27
Manutenção 630.266,06
Amortizações 884.475,08
RUBRICAS
SALDO INICIAL AQUISIÇÕES
DO EXERCÍCIO
DEPRE-CIAÇÕES DO EXERCÍCIO
TRANSFERÊNCIAS DO EXERCÍCIO VENDAS SALDO FINAL
Valor BrutoAmortização acumulada
Valor BrutoAmortização acumulada
Valor BrutoAmortização acumulada
Valor BrutoAmortização acumulada
Valor Líquido
De serviço próprio
Terrenos 6.905.562,64 -6.678.554,04 227.008,60 0,00 0,00
Edifícios 16.094.665,24 -1.319.694,95 -15.593.337,20 1.280.776,05 501.328,04 38.918,90 0,00 0,00 0,00
De rendimento 23.000.227,88 -1.319.694,95 0,00 0,00 -22.271.891,24 1.280.776,05 728.336,64 38.918,90 0,00 0,00 0,00
Terrenos 9.277.491,80 6.678.554,04 1.162.771,23 14.793.274,61 14.793.274,61
Edifícios 23.400.772,33 -2.344.949,05 997.981,26 -884.475,08 15.593.337,20 -1.280.776,05 2.807.971,14 242.970,45 37.184.119,65 -4.267.229,73 32.916.889,92
32.678.264,13 -2.344.949,05 997.981,26 -884.475,08 22.271.891,24 -1.280.776,05 3.970.742,37 242.970,45 51.977.394,26 -4.267.229,73 47.710.164,53
Total 55.678.492,01 -3.664.644,00 997.981,26 -884.475,08 0,00 0,00 4.699.079,01 281.889,35 51.977.394,26 -4.267.229,73 47.710.164,53
48
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
10. OUTROS ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS (excepto terrenos e edifícios)
É como segue a evolução:
11. AFECTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ACTIVOS
A afectação dos investimentos e outros activos está relevada no quadro seguinte:
RUBRICAS
SALDO INICIAL AUMENTOS TRANSFE-RÊNCIAS
E ABATESALIENAÇÕES
AMORTIZA-ÇÕES
DO EXERCÍCIO SALDO FINAL(VALOR LÍQUIDO)
Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações Reforço Regularizações
ImobilizaçõesCorpóreas
Equipamento administrativo
8.583.105 8.374.414 172.847 297 123.778 297 257.760
Máquinas e ferramentas
6.411.591 5.548.017 4.916 210.883 657.607
Equipamento informático
16.837.650 16.834.523 12.994 4.331 11.789
Instalações interiores
6.518.844 6.343.544 28.992 118.924 85.369
Material de transporte
208.349 208.349 44.300 44.300 0
Equipamento hospitalar
0
Outras imobilizações corpóreas
54.774.905 51.240.142 761.363 46.453.053 628.408 45.764.725 2.979.389
Imobilizações em curso
0
Adiantamentos por conta
Total 93.334.444 88.548.989 981.113 0 46.453.053 44.597 1.086.324 45.809.321 3.991.914
SEGUROS DE VIDA COM
PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS
SEGUROS DE VIDA SEM
PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS
SEGUROS DE VIDAE OPERAÇÕES
CLASSIFICADOSCOMO
CONTRATOS DEINVESTIMENTO
SEGUROS NÃO VIDA NÃO AFECTOS
Caixa e equivalentes 11.683.464,72
Terrenos e edifícios 47.710.164,53
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
1.372.300,00 2.203.368,51
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
Derivados de cobertura
Activos financeiros disponíveis para venda 502.556.621.56 5.471.729,82
Empréstimos concedidos e contas a receber 1.595.667.46
Investimentos a deter até à maturidade
Outros activos tangíveis 798.382,40 3.193.529,60
Outros activos 29.485.522,67 175.861.174.58
Total 0,00 0,00 0,00 595.202.123,33 186.729.802,51
49
12. ACTIVOS INTANGÍVEIS
A Companhia considerou como activos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º 4/2007-R de 27 de Abril e IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software.
Os activos foram reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperado destes activos, pelo método das quotas constantes.
Segue-se informação sobre os activos intangíveis: • Elementos do activo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro, quando totalmente reintegrados na data a
que se reporta a reavaliação:
• Elementos do activo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº 111/88, de 2 de Abril, quando não totalmente reintegrados na dataa que se reporta a reavaliação:
CÓD. DE ACOR TAB.ANEX DEC.REG.
DESCRIÇÃO DO ACTIVO
IMOBILIZADOINTANGÍVEL
ANO
ANOSVIDA ÚTIL
ANOSVIDA ÚTIL EXP.
VALORES DO ACTIVO IMOBILIZADOREINTEGRAÇÕES ACTUALIZADAS
De aquisição,produção ou outros val. contab. nos
termos d/n.2 d/ar.2
do DL.111/88
ANOSVIDA ÚTIL
REST.
DL.430/78 ou 24/82,219/82 143/84,399-G /84,278/85 118-B/86
Dec.-Lei 111/88
De exercícios anteriores
Do exercício
Acumuladas
Aq.
Ano
Inicio
Utilização
Taxas Valores
Mês Ano
22440 440 Programas de computador 1984 1984 3 24 299,28 0 0,00 433,96 433,96 433,96
2440 40 Programas de computador 1986 1986 3 22 7.546,91 0 4.240,48 8.226,13 8.226,13 8.226,13
7.846,19 4.240,48 8.660,09 8.660,09 8.660,09
CÓD. DE ACOR TAB.ANEX DEC.REG.
DESCRIÇÃO DO ACTIVO
IMOBILIZADOINTANGÍVEL
ANO
ANOSVIDA ÚTIL
ANOSVIDA ÚTIL EXP.
VALORES DO ACTIVO IMOBILIZADO
NºANOSUT.ES.
VALORES DO ACTIVO IMOBILIZADO
De aquisição,produção ou da última reaval.
efectuada
De reavaliaçãoao abrigo do D.Lei nº49/91
De exercícios anteriores
Do exercício
Acumuladas Início
Taxas ValoresAq. de
Ano Util.
2440Programas de
computador1985 1985 3 23 3.259,15 4.497,63 6 4.497,63 4.497,63
2440Programas de
computador1988 1988 3 20 105.349,02 133.793,26 6
a)133.793,26 133.793,26
108.608,17 138.290,89 138.290,89 138.290,89
a) Após Reavaliação
50
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
• Elementos do activo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro, quando não totalmente reintegrados nadata a que se reporta a reavaliação:
• Elementos do activo não reavaliado (incluindo os adquiridos em estado de uso):
13. OUTRAS PROVISÕES E AJUSTAMENTOS DE CONTAS DE ACTIVO
Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões pelas respectivas subcontas, conforme quadro seguinte:
CONTAS SALDO INICIAL AUMENTO REDUÇÃO SALDO FINAL
490Ajustamentos de recibos por cobrar
4.893.284,38 3.364.068,96 8.257.353,34
491Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa
5.247.196,64 624.925,74 66.899,76 5.805.222,62
492 Outras provisões
4920 Impostos 48.010,01 0,00 0,00 48.010,01
4921 Fundap 794.277,80 851.945,84 796.863,93 849.359,71
4921Outros riscos e encargos
3.738.794,17 571.735,76 1.323.261,94 2.987.267,99
COD.DGCI
DESCRIÇÃO DO ACTIVOIMOBILIZADOINTANGÍVEL
DATA
ANOSVIDA ÚTIL
ANOSVIDA ÚTIL EXP.
ANOSVIDA ÚTIL
REST.
ACTIVO IMOBILIZADO
(VALORES DE AQ.
OU OUTRO VALOR CONTAB.NA
FALTA DAQUE-LES)
VALORES DO ACTIVO IMOBILIZADO
De exercícios anteriores
Do exercício
Acumuladas
Aq.
Ano
Inicio Utilização
Taxas Valores
Mês Ano
2440 Programas de computador 3 3 0 45.658.969,66 45.651.305,37 33,33 45.651.305,37
2440 Programas de computador 2006 2006 3 3 0 3.401.838,10 2.267.892,09 33,33 1.133.945,72 3.401.837,81
2440 Programas de computador 2007 2007 3 2 1 2.757.917,88 919.306,05 33,33 919.305,96 1.838.612,01
2440 Programas de computador 2008 2008 3 1 2 2.293.046,56 33,33 764.348,95 764.348,95
2470 Desp. Desenv. 1995 1995 3 3 0 1.723.766,08 1.723.728,25 33,33 1.723.728,25
55.835.538,28 50.562.231,76 2.817.600,63 53.379.832,39
CÓD. DE ACORTAB.ANEXDEC.REG.
DESCRIÇÃO DO ACTIVOIMOBILIZADOINTANGÍVEL
ANO
ANOSVIDA ÚTIL
ANOSVIDA ÚTIL EXP.
ANOSVIDA ÚTIL
REST.
VALORES DO ACTIVO IMOBILIZADO VALORES DO ACTIVO IMOBILIZADO
Numanosut.
esp.
De aquisição produção ou out.val.con. nos termos al.b) n.1 do
ar.3 DL49/91
Dec.-Lei 49/91
Deexercíciosanteriores
Do exercício
Acumuladas Inic
Taxas ValoresAq. de
Ano Util
2440 Programas de computador 1989 1989 3 23 0 6 44.333,24 49.653,23 49.653,23 49.653,23
44.333,24 49.653,23 49.653,23 49.653,23
51
13.2. Descrição da natureza da obrigação e do momento de ocorrência esperado de quaisquer exfluxos de benefícios económicos, resultantes dos ajustamentos e provisões constituídas e indicação da incerteza acerca da quantia e /ou do momento de ocorrência desses exfluxos, assim como a quantia de qualquer reembolso esperado com referência a qualquer activo que tenha sido reconhecido no âmbito deste reembolso.
No decurso da actividade da Empresa geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança, como também de dividas geradas com outras actividades inerentes à concretização da actividade core da Empresa. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente re-gistada através das rubricas de Ajustamentos, conforme relevado na Nota 13.1.
Indicação relativamente a contratos de seguro com garantias suspensas por falta de pagamento de prémios:
Os valores e respectiva provisão são:
14. PRÉMIOS DE CONTRATOS DE SEGURO
Os prémios emitidos de seguro directo durante o exercício de 2008 são, na sua totalidade, provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de 369.389.668,71 euros (2007: 385.943.270,98 euros):
16. RENDIMENTOS / RÉDITOS DE INVESTIMENTOS
16.1 Descrição das políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento dos réditos.
O rendimento das acções (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento. Quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento.
16.2 Indicação, por categoria de investimento, da quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, incluindo, nomeadamente, o proveniente de juros, royalties e dividendos.
O quadro do lado releva a alocação dos rendimentos por categorias de activos.
2008 2007
Valor recibos por cobrar 17.578.187 € 15.201.808 €
(Provisão) 8.257.353 € 4.893.284 €
RAMOS/GRUPOS DE RAMOS PRÉMIOS BRUTOS EMITIDOS
Seguro Directo
Acidentes e Doença 106.634.613,22
Incêndio e Outros Danos 49.843.817,49
Automóvel
Responsabilidade Civil 123.434.925,23
Outras Coberturas 65.437.579,14
Marítimo, Aéreo e Transportes 4.942.896,67
Responsabilidade Civil Geral 12.718.390,39
Crédito e Caução 479.625,33
Protecção jurídica
Assistência
Diversos 783.114,51
TOTAL 364.274.961,98
Resseguro Aceite 5.114.706,73
TOTAL GERAL 369.389.668.71
DESCRIÇÃO DO RÉDITO VALOR
Depósitos 1.110.286,46
Rendas de imóveis 2.323.428,27
Dividendos 2.239.280,75
Juros de obrigações 20.125.362,85
Juros de empréstimos 137.649,66
52
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
17. GANHOS E PERDAS REALIZADAS EM INVESTIMENTOS
No exercício de 2008, os ganhos e perdas realizados foram os seguintes:
18. GANHOS E PERDAS PROVENIENTES DE AJUSTAMENTOS DE JUSTO VALOR EM INVESTIMENTOS
Não existem ganhos e perdas directamente reconhecidas em ganhos e perdas, uma vez que os ajustamentos de valor dos investimentos são reconhecidos na reserva de reavaliação. Apenas são registados em ganhos e perdas as perdas de valor antecipadas, provenientes de cálculos de imparidade e que podem ser observadas na nota 17.
19. GANHOS E PERDAS EM DIFERENÇAS DE CÂMBIO
A composição desta rubrica em 31 de Dezembro de 2008 não releva valores significativos.
20. CUSTOS DE FINANCIAMENTO
Durante o exercício de 2008 esteve em vigor um contrato de Leasing com a DELL – Financial Services em representação da Newcourt Financial España, S.A., relativamente a equipamento informático (computadores).
O referido contrato teve início em Dezembro de 2004, com uma duração de 48 meses. Não previa opção de compra.
Este contrato foi contabilizado nos termos da IAS 17, como locação financeira. Desta forma, foi registado na data do seu início, no activo imobilizado tangível e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada (computadores), que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. A amortização foi reconhecida como custo ao longo da locação, por um período de 4 anos, por aplicação do método das quotas constantes.
O quadro infra apresenta os custos imputados, decorrentes da referida operação durante o ano de 2008:
(1) Valores sem IVA ou Imposto do Selo, consoante aplicável.
21. GASTOS DIVERSOS POR FUNÇÕES E NATUREZA
A Companhia apresenta a seguinte estrutura de Gastos em Dezembro de 2008:
DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO VALOR
Imóveis 2.242.206,41
Títulos de rendimento variável 1.863.982,02
Títulos de rendimento fixo 21.363,90
Total 4.127.552,33
CUSTO TOTAL(1) CUSTO TOTAL(1) RENDA BALANÇO FORNECEDOR DELL
AMORT. ACUMULADAS
(BALANÇO) # 2920200000
JUROS (CUSTOS)
#6852000000
Equipamento informático Juros Mensal Exercício 2008
357.209,06 € 63.840,40 € 8.771,86 € 0,00 € 425.074,71 € 4.466,66 €
AXA NÃO VIDA ADMINISTRATIVA AQUISIÇÃO SINISTROS INVESTIMENTOS TOTAL
Pessoal 15.006.389 11.895.725 3.135.781 272.908 30.310.803
FSE 14.706.055 8.235.513 8.741.311 1.266.658 32.949.537
Impostos 1.628.679 0 5.051.404 247.149 6.927.232
Amortizações 1.453.776 1.770.969 656.145 907.523 4.788.412
Provisões -280.608 0 0 0 -280.608
Juros 0 0 0 540.651 540.651
Comissões 0 0 0 711.245 711.245
Totais 32.514.291 21.902.207 17.584.640 3.946.133 75.947.272
53
Análise estruturada por Função / Natureza
Os gastos com pessoal representam cerca de 40% do total das despesas gerais. Os Fornecimentos e serviços externos ascenderam a 43,4% do total.
Análise estruturada por Natureza / Função
Os gastos administrativos representam a maior fatia do total de custos, cerca de 42,8%. Os gastos de aquisição têm uma representatividade de 23,15%.
22. GASTOS COM PESSOAL
22.1. Número médio de trabalhadores.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o número médio de trabalhadores ao serviço da Companhia, repartido por categorias profissionais, era como segue:
ESTRUTURA FUNÇÃO / NATUREZA
AXA NÃO VIDA ADMINISTRATIVA AQUISIÇÃO SINISTROS INVESTIMENTOS TOTAL
Pessoal 46,15% 54,31% 17,83% 6,92% 39,91%
FSE 45,23% 37,60% 49,71% 32,10% 43,38%
Impostos 5,01% 0,00% 28,73% 6,26% 9,12%
Amortizações 4,47% 8,09% 3,73% 23,00% 6,30%
Provisões -0,86% 0,00% 0,00% 0,00% -0,37%
Juros 0,00% 0,00% 0,00% 13,70% 0,71%
Comissões 0,00% 0,00% 0,00% 18,02% 0,94%
Totais 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
AXA NÃO VIDA ADMINISTRATIVA AQUISIÇÃO SINISTROS INVESTIMENTOS TOTAL
Pessoal 49,51% 39,25% 10,35% 0,90% 100,00%
FSE 44,63% 24,99% 26,53% 3,84% 100,00%
Impostos 23,51% 0,00% 72,92% 3,57% 100,00%
Amortizações 30,36% 36,98% 13,70% 18,95% 100,00%
Provisões 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%
Juros 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 100,00%
Comissões 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 100,00%
Totais 42,81% 28,84% 23,15% 5,20% 100,00%
CATEGORIAS 2008
Dirigentes executivos 5
Quadros superiores 86
Quadros médios 118
Profissionais altamente qualificados 183
Profissionais qualificados 242
Profissionais semi-qualificados 11
Outros 0
645
54
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
22.2. Montante dos custos com o pessoal.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o número médio de trabalhadores ao serviço da Companhia, repartido por categorias profissionais, era como segue:
22.3. Membros dos órgãos sociais com créditos concedidos.
Os empréstimos concedidos a membros dos Órgãos Sociais totalizaram em 31 de Dezembro de 2008 o montante de 43.364,90 €. Tem liquidações mensais e são sujeitos a uma taxa de juro de 3%.
23. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS
23.2. Para cada plano de benefício definido, prestação de informação considerada relevante para a compreensão, quer do plano, quer da evolução das quantias registadas nas contas face a exercícios anteriores, nomeadamente:
b) Uma descrição geral do plano, com indicação dos benefícios assegurados, do prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos e do grupo de pessoas abrangidas
Plano de Pensões de Reforma, Pré-Reforma e Invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela Segurança Social, Não Contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo:
• Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex - empregados da Ourique):
€
P = 0,8 ×14 /12 × R( ) - 0,022 × n × S 60( ) , tal que,
€
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora
Para os ex – empregados da Ourique:
€
P = 14 /12 × R( ) - 0,022 × n × S 60( ) , tal que,
€
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
• Pensão de reforma por invalidez:
€
P = 0,022 × t ×14 /12 × R( ) - 0,022 × n × S 60( )tal que, 0 5 0 022 0 8, , ,≤ × ≤t , e
€
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
RUBRICAS 2008
Remunerações
6800 - dos órgãos sociais 310.923,77
6801 - do pessoal 20.799.392,41
6802 Encargos sobre remunerações 4.951.012,58
6803 Benefícios pós-emprego
68030 Planos de contribuição definida
68031 Planos de benefícios definidos 2.261.904,00
6804 Outros benefícios a longo prazo dos empregados 243.899,11
6805 Benefícios de cessação de emprego 198.813.57
6806 Seguros obrigatórios 417.187,89
6807 Gastos de acção pessoal 673.534,19
6808 Outros gastos com pessoal 454.135.35
55
• Pensão de pré-reforma:
€
P = 0,8 × R ×14 , com P e R, definidos no CCT.
• Pagamento das pensões: As pensões de reforma são pagas 14 vezes por ano.
• Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra Segura-dora abrangida pelo CCT, ou um Participante oriundo de outra Seguradora se reforme ao serviço de qualquer dos Associados.
•Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Actividade Seguradora.
•Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários.Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida, de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da responsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já actualmente sucede com os Reformados originários da Associada AXA.
c) O veículo de financiamento utilizado
O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia imediata (risco transferido para a AXA Vida).
d) O valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano
A quantia de activos financeiros é de 31.012.179 € e a taxa de rendibilidade é de -9,12%.
e) A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor actual da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em pagamento
O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 13.673.613 € e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de 21.253.875 €.
f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes:
g) Análise da obrigação de benefícios definidos em quantias resultantes de planos que não têm qualquer financiamento e em quantias resultantes de planos que estão total ou parcialmente financiados
Ver alínea e)
h) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano e dos saldos de abertura e de fecho de qualquer direito de reembolso reconhecido como activo, mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes itens:
VALOR (€)
Saldo inicial 40.374.737,64
Custo do serviço corrente 807.628,00
Custo de juros 3.301.742,00
Ganhos e perdas actuariais -3.661.144,00
Alterações cambiais 0,00
Benefícios pagos 6.877.492,79
Custos corrigidos de serviços passados 0,00
Cortes e liquidações 982.017,00
Saldo Final 34.927.488,00
56
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
Terrenos e Edifícios 868.709,00
Títulos de Rendimento Variável 4.974.261,75
Títulos de Rendimento Fixo 26.038.329,69
Numerário, Depósitos em Instituições de Crédito e Aplicações no MMI
5.474.210,28
Outros 892.888,81
Gestão de Fundos de Pensões 38.248.399,53
VALOR (€)
Saldo inicial 33.282.592,64
Retorno esperado dos activos do plano -2.829.482,00
Contribuições do empregador 6.623.914,00
Ganhos e perdas actuariais 812.647,00
Benefícios pagos 6.877.492,79
Custos corrigidos de serviços passados 0,00
Concentrações de actividade empresariais 0,00
Saldo final 31.012.178,85
2008
Custo do serviço corrente 807.628,00
Custos corrigidos de serviços passados 0,00
Custo de juros 3.301.742,00
Retorno esperado dos activos -2.829.482,00
Ganhos e perdas actuariais 0,00
Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações
982.017,00
Efeitos IAS19 0,00
j) Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente relativos a:
k) As quantias reconhecidas no exercício corrente, na Conta de Ganhos e Perdas ou em rubrica específica de capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais e do limite estabelecido na IAS 19
O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 2008 foi de 898.429 €, líquido de imposto diferido.
l) A quantia cumulativa de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica específica de capital próprio no caso de adoptada esta opção
O valor acumulado de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio em 2008 é de 2.487.429 €, líquido de imposto diferido.
m) A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano e outros activos que constituem o justo valor do total dos activos do plano e as quantias incluídas no justo valor dos activos do plano, relativas a instrumentos financeiros da entidade e qualquer terreno e edifício ocupado, ou outros activos utilizados pela empresa de seguros
A quota-parte da Companhia no Fundo é de 31.012.179 €.
57
o)Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos, incluindo o efeito das principais categorias de activos do plano
A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de activo, com base nas melhores estimativas decorrentes do mercado financeiro.
p)Indicação do retorno real dos activos do plano, bem como o retorno real sobre qualquer direito de reembolso reconhecido como um activo
O retorno real dos activos do plano é de 2.017.416 €.
q) Descrição dos principais pressupostos actuariais (em termos absolutos) usados, incluindo, quando aplicável:
i. Taxa de desconto é de 5,4%;ii. Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano, bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras são de 4,9%;iii. Taxas esperadas de crescimento das remunerações são de 2%. v. Quaisquer outros pressupostos actuariais usados, materialmente relevantes, tais como tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada.
Tábuas:• Mortalidade: TV 73-77 (população francesa)• Invalidez: EKV 80 (população suíça)• Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 30% e 40% para a AXA Portugal,
Companhia de Seguros de Vida, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam ascondições estipuladas no CCT da Actividade Seguradora. Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 8 anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário Responsável.
r) Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento
As contribuições efectuadas em 2008 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma 5/2007, designadamente:
a) financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento;b) inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 2008 e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e nos 4 subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%.
Neste contexto, no exercício de 2012, 95% das Responsabilidades por Serviços Passados de activos estarão totalmente financiadas pelo Fundo.
t) Indicação das quantias do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores quando aplicável de:
i. Valor presente da obrigação de benefícios definidos, o justo valor dos activos do plano e o excedente ou défice do plano; eii. Ajustamentos de experiência resultantes dos passivos do plano expressos quer como uma quantia, quer como uma percentagem dos passivos do plano à data do balanço, e os activos do plano expressos quer como uma quantia, quer como uma percentagem dos activos do plano à data do balanço.
v) Descrição da melhor estimativa da empresa de seguros, assim que possa ser razoavelmente determinada, das contribuições que se espera que sejam efectuadas durante o período anual que começa após a data de balanço
As contribuições para o ano de 2009 são de 8.600.000 €.
2008 2007 2006 2005
Responsabilidades 34.927.488,00 40.374.737,64 43.082.702,99 48.459.904,63
Activos 31.012.179,00 33.282.592,64 35.848.702,99 36.383.904,63
Insuficiências contabilísticas no passivo 3.915.309,00 7.092.145,00 7.234.000,00 12.076.000,00
58
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
24. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos.
Na sequência da aplicação das IAS no exercício de 2008, foram pela primeira vez reconhecidos montantes de impostos diferidos. O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS 12.
O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconheci-das directamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respectiva.
Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de activos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e Perdas, no momento em que forem reconhecidos na citada Conta de Ganhos e Perdas que lhe deram origem. Neste momento, existem reconhecidos no capital próprio os seguintes valores relativamente a impostos diferidos:• Sobre mais valias potencias de investimentos – 79.250 €• Sobre ganhos e perdas actuariais – 897.923 €
O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores.
Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do activo ou passivo e a sua respectiva base fiscal:
• Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveisno futuro, capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis;
• Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis.
59
Resultado Antes de Imposto 22.688.106
Taxa nominal: 25% + derrama (1,5% ) 6.012.348
Custo do IRC 4.680.279
Imposto Corrente 8.786.263
Imposto Diferido -4.105.983
Diferença entre taxa nominal e efectiva 1.332.069
Taxa Efectiva 21%
Diferenças permanentes no exercício
Acréscimos
Provisões ORE não aceites 35.762
Donativos não aceites 20.637
Penalidades não aceites 1.333
Despesas confidenciais 436
Correcções Exercício Anteriores 2.413
Outros custos não aceites 3.465
Tributação autónoma 125.902
189.948
Deduções
Prejuízo ACE's
Excesso de estimativa - 2007 89.672
Benefícios fiscais - dividendos 205.137
Benefícios fiscais - donativos e quotizações 508.926
67.058
870.792
Total das diferenças permanentes -680.844
Alterações de estimativa a impostos diferidos -651.224
Total de diferenças no exercício -1.332.069
60
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
25. CAPITAL
O capital social é constituído por 7.334.161 acções ordinários ao valor de 5€ cada, integralmente pagas.
DEMON-STRAÇÃO DE VARI-AÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO
CAPITAL
REVERSAS REAVALIAÇÃO
RESERVA POR
IMPOSTOS DIFERIDOS
OUTRAS RESERVAS
RESULTA-DOS TRAN-SITADOS
RESULTADO DO
EXERCÍCIOTOTALPor ajusta-
mentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
Por reval-orização de outros activos
tangíveis
Reserva legal
Prémios de emissão
Outras reservas
Balanço a 31 de Dezembro n-1 (balanço de abertura)Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
36.670.805,00 15.313.911,84 308.441,64 -4.058.186,64 10.480.724,77 3.100.366,48 242.748,29 8.693.779,17 39.930.658,00 110.197.751,97
Balanço de abertura alterado
36.670.805,00 15.313.911,84 308.441,64 -4.058.186,64 10.480.724,77 3.100.366,48 -242.748,29 8.693.779,17 39.930.658,00 110.197.751,97
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
-15.014.856,30 3.978.936,92 -11.035.919,38
Distribuição de lucros/prejuízos
2.786.565,84 -27.865.658,44 -25.079.092,60
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
-898.429,00 12.046.999,56 -12.046.999,56 -898.429,00
Total das variações do capital próprio
0,00 -15.014.856,30 0,00 3.978.936,92 2.786.565,84 0,00 -898.429,00 12.064.999,56 -29.930.658,00 -37.013.440,98
Resultado líquido do período
18.007.826,44 18.007.826,44
Balanço a 31 de Dezembro n
36.670.805,00 299.055,54 308.441,64 -79.249,72 13.267.290,61 3.100.366,48 -1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43
61
A legislação portuguesa aplicável ao sector segurador exige que a Reserva Legal, que não é passível de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até a concorrência do capital social, sempre que a Margem de Solvência permita efectuar esta distribuição.
O resultado do exercício de 2007 foi aplicado da seguinte forma:
Reserva legal 2.786.565,84Dividendos 25.079.092,60 27.865.658,44
26. RESERVAS
Descrição das reservas incluídas no capital próprio:
• Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda: contém as mais/menos valias potenciaisdos títulos em carteira líquidas de imparidade.
• Reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis: contém a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991.• Reservas por impostos diferidos: contém a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos
potenciais no futuro.• Reserva legal: é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou
de exercícios e de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas.• Prémios de emissão: é constituída pela diferença entre o valor de subscrição das acções emitidas e o seu valor nominal.• Reservas livres: é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei, e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos,
depreciação de valores e aumentos de capital.• Reservas para ganhos e perdas actuariais: contém os ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido.
DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕESDE RESERVAS
REVERSAS REAVALIAÇÃO
RESERVA POR
IMPOSTOS DIFERIDOS
OUTRAS RESERVAS
TOTALPor ajustamen-
tos no justo valor de activos
financeiros disponíveis para
venda
Por revalori-zação de outros activos
tangíveis
Reserva legal
Prémios de emissão
Outras reservas
Balanço a 31 de Dezembro n-1 (balanço de abertura)
43.943.988,88 308.441,64 10.480.724,77 3.100.366,48 1.346.251,71 59.179.773,48
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
-28.630.077,04 -4.058.186,64 -1.589.000,00 -34.277.263,68
Balanço de abertura alterado 15.313.911,84 308.441,64 -4.058.186,64 10.480.724,77 3.100.366,48 -242.748,29 24.902.509,80
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos finan-ceiros disponíveis para venda
-15.014.856,30 3.978.936,92 -11.035.919,38
Distribuição de lucros/prejuízos 2.786.565,84 2.786.565,84
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
-898.429,00 -898.429,00
Total das variações do capital próprio
-15.014.856,30 0,00 3.978.936,92 2.786.565,84 0,00 -898.429,00 -9.147.782,54
Balanço a 31 de Dezembro n 299.055,54 308.441,64 -79.249,72 13.267.290,61 3.100.366,48 -1.141.177,29 15.754.727,26
62
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
27. RESULTADO POR ACÇÃO
O Capital Social da AXA Portugal, Companhia de Seguros S.A. é composto por 7.334.161 acções, cujo movimento durante o ano de 2008 teve o seguinte desdobramento, em termos globais:
O resultado por acção de 2008 é de 2,45336 €.
28. DIVIDENDOS POR ACÇÃO
28.1. Indicação da quantia de dividendos reconhecida como distribuições aos detentores de capital próprio durante período, e a quantia relacionada por acção.
A distribuição de dividendos em 2008 resultou da decisão da Assembleia-geral de Accionistas ocorrida em 31/03/2008, onde foi deliberada a se-guinte aplicação de resultados:
Resultado Líquido do ano de 2007 27.865.658,44 € Reforço da Reserva Legal (10%) 2.786.565,84 €Distribuição de Dividendos 25.079.092,60 €
Sendo o número de acções de 7.334.161, chegou-se a um dividendo bruto por acção de 3,419490327 €, tendo sido distribuído no mês de Maio de 2008, da forma como se apresenta no quadro seguinte, bruto de impostos:
A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos, nem efectuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 2008, nem após o encerramento do exercício.
28.2 - Indicação da quantia de dividendos proposta ou declarada antes de as demonstrações financeiras serem aprovadas, mas não reconhecida como distribuição aos detentores de capital próprio durante o período a quantia relacionada por acção e a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido.
ACCIONISTA INÍCIO DO PERÍODO MOVIMENTO ANO FINAL DO PERÍODO
AXA Corporate Solutions (Grupo AXA) 665.424 665.424
AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA) 157.631 8.943 166.574
AXA, S.A. (Grupo AXA) 6.088.235 6.088.235
AXA Assurance Vie (Grupo AXA) 394.117 394.117
Outros (Minoritários fora do Grupo AXA) 28.754 -8.943 19.811
Total 7.334.161 0 7.334.161
ACCIONISTA NÚMERO DE ACÇÕES DIVIDENDO UNITÁRIO DIVIDENDO BRUTO
AXA Corporate Solutions (Grupo AXA) 665.424 3,419490327 2.275.410,93
AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA) 157.631 3,419490327 539.017,68
AXA, S.A. (Grupo AXA) 6.088.235 3,419490327 20.818.660,69
AXA Assurance Vie (Grupo AXA) 394.117 3,419490327 1.347.679,27
Outros (Minoritários fora do Grupo AXA) 28.754 3,419490327 98.324,02
Total 7.334.161 25.079.092,60
63
A aplicação de resultados do ano de 2008 a apresentar em Assembleia-geral de accionistas será a que a seguir se apresenta: Resultado Líquido do ano de 2008 18.007.826,44 €Reforço da Reserva Legal (10%) 1.800.782,64 € Resultados Transitados 7.203.130,58 €Distribuição de Dividendos 9.003.913,22 €
O dividendo bruto por acção será de 1,227668 €.
29. TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS
29.1 Indicação do nome da empresa mãe e da empresa mãe do topo do Grupo.
A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S. A., em 31 de Dezembro de 2008, tinha a seguinte composição accionista:
A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA em termos mundiais, constituída de acordo com a lei francesa e residente em França, decorre da fusão de várias mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982, “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot, passando a operar sob a designação de AXA.
A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque, sendo detida essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2007, cerca de 79% das acções da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral).
A AXA Corporate Solutions Assurance tem sede em França e é uma subsidiária da AXA France Assurance que, por sua vez, é detida pela AXA, S.A.. A AXA Corporate Solutions Assurance opera no mercado do Ramo de Seguros Não Vida (“Property & Casuality”), desenvolvendo produtos para grandes empresas europeias e empresas de aviação e marítimas à escala mundial. No âmbito da sua actividade, a AXA Corporate Solutions Assurance provi-dencia produtos globais aos seus clientes, sobretudo quando estes estejam localizados em diversas jurisdições, nomeadamente nos sub-ramos de: outros danos em coisas, responsabilidade, riscos na construção, Auto, Aeronaves e Embarcações, bem como perdas pecuniárias diversas.
A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida e é detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A.
A Companhia detém ainda algumas participações em filiais e associadas com pouca expressão, caracterizando-se essas sociedades pelas seguintes actividades:• Gaivina – Empresa de gestão de parque imobiliário com uma participação de 20%. Durante o ano de 2008 não houve qualquer tipo de registos
em ganhos e perdas, nem em balanço com esta entidade;• Plataforma – Empresa de gestão de cobranças que exerce para a Companhia a gestão de alguns créditos mal parados, com vista à sua recuperação.
A Companhia detém uma participação de 20%, tendo havido durante o ano de 2008 movimentos quase insignificantes;• AXA Distribuição – Empresa de Mediação de seguros detida a 100% pela Companhia. Esta empresa angariou apólices de seguro para a Companhia no montante de 306.534 €.• IT Med – Empresa com sede em Portugal, detida a 100% pela Companhia, que tem como objecto social a prestação de serviços informáticos das
aplicações informáticas não financeiras. Esta empresa facturou à Companhia o valor de 914.691 €.
29.2 Indicação da remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções.
O total de remuneração e benefícios pós emprego (custos com fundo de pensões) relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respectivamente, 4.465.729,40 € e 201.732,64 €.
AXA S.A. 83,01%
AXA Corporate Solution Assurance 9,07%
AXA France Vie 5,37%
AXA PORTUGAL - Comp. Seguros de Vida, SA 2,15%
The Bank of NY as Custodian or Trustee (Belgica) 0,10%
Clearstream Banking SA Luxemboug 0,02%
Outros 0,28%
Total 100,00%
64
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
29.3 Indicação, no caso de ter havido transacções entre partes relacionadas, da natureza do relacionamento existente, assim como, relativamente às transacções e saldos pendentes, a informação necessária para a compreensão do respectivo potencial nas demonstrações financeiras.
Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Compa-nhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal.
No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas, durante o ano de 2008:
A GIE AXA é uma patnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas:
• Corporate finance;• Planeamento e estratégia;• Financiamento, gestão de tesouraria e equity management;• Ratings financeiros;• Assistência técnica
A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objecto:
• A gestão de investimentos financeiros;• A criação de produtos de investimento; e• A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro.
Para além da gestão da carteira, efectua ainda a própria análise de risco de emitentes de obrigações. É parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade definir individualmente a macro – política financeira, tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo e a condições do mercado.
O CEPRES – Central de Prestadores de Serviços, A.C.E. é um agrupamento complementar de empresas constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho, e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio, e demais legislação em vigor aplicável, que tem por objecto representar e defender os interesses das empresas agrupadas, a saber: AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. e Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A., na prestação ou obtenção de serviços de reparação de viaturas, aluguer de viaturas, reboques de viaturas, recolha e venda de salvados e fornecimento de peças, bem como quaisquer outras actividades conexas, se tal for considerado necessário pelas empresas agrupadas.
A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Mangers Ibéria com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.
O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho, e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio, e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício da actividade
RENDIMENTOS GASTOS BALANÇO
Gie AXA 0,00 1.045.653,07 -549.530,49
AXA IM 0,00 491.668,94 0,00
Cepres, ACE 0,00 69.711,63 11.065,51
AXA REIM 54.000,00 285.502,66 0,00
AXA Life Europe 22.570,00 0,00 1.054.130,55
AXA Portugal Vida 0,00 2.032.424,39
Seguro Directo Gere 0,00 140.763,57
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE 13.832,64 10.223.441,52 -356.461,27
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE 3.034.000,00
AXA MED Services,AEIE 9.631,68 375.829,89 -39.745,33
AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE 74.911,51 5.278.850,54 -913.413,49
AXA Group Solutions AEIE 52.068,69 372.249,81 496.471,91
65
seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente por meios de comunicação electrónicos não presenciais nas áreas de subscrição de seguros e regularização de sinistros.
O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP.
A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED) é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha.
A AXA MED tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: prestação e gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, auditoria interna, comunicação, qualidade e optimização de processos, serviços técnicos do ramo Vida, implementação da política de resseguro, em concreto, provisão aos seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, concepção e definição das normas e standards comuns nestas matérias.
A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006.
A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura de sistemas informáticos e de telecomunicações, provendo os membros agru-pados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns.
A AXA TECH assume igualmente a concepção, exploração e desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros agrupados e não tem por objectivo a obtenção de lucros, sendo de natureza meramente civil.
66
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
30. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
A demonstração dos fluxos de caixa, obtida pelo método indirecto em referência a 31.12.2008, é como segue:
31. COMPROMISSOS
Durante o ano de 2008, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com:
• Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal• Arval Service Lease - Aluguer e Gestão Automóvel SA• FINLOG – Companhia Portuguesa de aluguer de viaturas• LocaRent – Companhia Portuguesa de aluguer de viaturas, S.A.
A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses.
No exercício de 2008, os custos registados com o aluguer de viaturas (renting) ascenderam a 387.436,33 €.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 2008
Resultado antes de imposto 22.688
Amortizações e alisamento 5.411
Despesas de aquisição diferidas -259
Imparidade líquida de reversões 18.762
Impacto de variações de justo valor em ganhos e perdas
Variação líquida das provisões técnicas -6.550
Variação líquida de outras provisões não técnicas 99
Ganhos realizados de investimentos -4.128
Variação do juro decorrido -161
Variação líquida de outros devedores e credores operacionais -23.366
Variação líquida de outros activos e passivos 5.899
Impostos pagos -9.230
Outras despesas sem impacto financeiro -328
Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais 8.837
Vendas de activos financeiros 67.973
Compras de activos financeiros -75.796
Fluxo líquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis -4.924
Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento -12.747
Dividendos pagos -25.079
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento -25.079
Caixa e seus equivalentes no início do exercício 43.476
Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais 8.837
Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento -12.747
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento -25.079
Caixa e seus equivalentes no final do exercício 14.487
67
A Companhia comprometeu-se, dentro da política de investimentos do Grupo AXA, a adquirir participações em Fundos de Investimentos geridos pela AXA IM, os seguintes valores:
• AXA CAPITAL EUROPE L.P. - Commitment – 2.500.000 € • AXA CAPITAL FUND L.P - Commitment – 2.500.000 € • AXA CO-INVESTMENT FUND III - Commitment – 1.700.000 € • AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY - Commitment – 2.000.000 €• AXA Primary Fund Europe III Scotish L.P. S. - Commitment – 3.000.000 € • Alternative Property Income Venture Fund, LP - Commitment – 2.000.000 €• AXA Expansion Fund II – Commitment 1.000.000 €• AXA Secondary Fund IV – Commitment 1.500.000 USD • ELIV, SCA – 2.400.000 €
35. AJUSTAMENTOS DE TRANSIÇÃO PARA O NOVO REGIME CONTABILÍSTICO E RESPECTIVOS IMPACTOS
O impacto no Capital Próprio, em consequência da transição para o novo regime contabilístico com data efeito a 1 de Janeiro de 2008, foi de um decréscimo de 24.722 milhares de euros, cujo detalhe se encontra no quadro seguinte.
RUBRICA VALOR BRUTO IMPOSTO DIFERIDO VALOR LÍQUIDO
Imóveis a valor de Custo -5.366 5.532 166
Imparidade -13.501 3.578 -9.923
Alisamento actuarial 269 -80 189
Benefícios de empregados -4.928 2.100 -2.828
Eliminação de activos intangíveis -259 68 -191
Mais valias pela não utilização da reserva de reavaliação
22.142 0 22.142
Impacto Total em Resultados Transitados -1.643 11.198 9.555
Impacto na reserva de reavaliação -28.630 -4.058 -32.688
Menos valias actuariais -2.163 574 -1.589
Impacto Total em Capitais Próprios -32.436 7.714 -24.722
68
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
37.2. OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES
37.2.1. Devedores
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2008 e 2007:
2008 2007
Por operações de seguro directo
Contas de cobrança 55.885.176,84 54.390.117,31
Mediadores de seguros 27.353.769,27 16.319.914,36
Co-seguradores 16.161.412,84 4.159.817,54
Reembolsos de sinistros 1.550.209,11 4.146.267,75
Segurados 4.522.042,15 6.619.708,47
Outros 2.397.982,86 2.097.524,34
107.870.593,07 87.733.349,77
Por operações de resseguro
Ressegurados 1.477.273,74 966.459,15
Resseguadores 14.248.983,67 16.590.165,46
15.726.257,41 17.556.624,61
Por outras operações - Outros devedores
Accionistas 42.180,46 42.180,46
Adiantamentos a fornecedores 1.385.339,47 322.516,91
Operações com o pessoal 1.739.160,32 1.729.700,13
Sindicatos 0,00 0,00
FAT 1.367.262,21 1.322.995,45
Outros devedores
- Rendas imóveis 401.047,66 322.231,60
- Convenção IDS 11.601.355,94 12.538.689,43
- Representantes Tribunal 312.819,67 265.605,40
- Empresas de seguros do Grupo 3.712.338,24 4.085.093,01
- Bonificações fundo compensação seguro colheitas 7.970.218,76 14.689.719,09
- Valores em depósito – vários Rendas imóveis 16.829,06 16.829,06
- Credite, Corretores de seguros,S.A. 0,00 1.428.571,42
- IPA 1.692.287,12 0,00
- AXA Group Solutions, AEIE 815.986,01 305.829,79
- Outros (valores <820 mil euros) 15.386.287,59 6.796.376,04
46.443.112,51 43.866.337,79
Por Outras operações
Empresas grupo 3.034.000,00 3.534.000,00
Empresas participadas 2.598.358,84 150.545,19
5.632.358,84 3.684.545,19
Activos por impostos
Activos por impostos correntes 523.089,51 0,00
Activos por impostos diferidos 16.202.446,95 11.808.000,00
16.725.536,46 11.808.000,00
69
37.2.2. Credores
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2008 e 2007:
2008 2007
Por operações de seguro directo
Estornos a pagar 3.263.222,41 2.682.704,44
Segurados 254.365,12 267.713,93
Prémios Recebidos Antecipadamente 4.854.349,50 4.368.654,35
Mediadores de Seguros 10.825.802,92 14.170.109,80
Co-Seguradores 6.262.403,16 6.151.033,12
25.460.143,11 27.640.215,64
Por operações de resseguro
Ressegurados 665.058,03 676.967,10
Resseguadores 2.754.483,29 2.556.374,66
3.419.541,32 3.233.341,76
Passivos por Impostos
Passivos por impostos correntes 18.791.627,30 14.228.089,48
Passivos por impostos diferidos 79.249,71 4.098.000,00
18.870.877,01 18.326.089,48
Credores Diversos
Fornecedores 3.641.984,78 5.612.690,41
Pessoal 47.746,51 72.679,02
Sindicatos 0,00 9.341,70
Outros credores:
- Valores em Depósito – Vários 15.861,77 15.861,77
- Rendas Imóveis 70.049,95 56.970,91
- Empresas de Seguros do Grupo 206.023,90 165.127,83
- AXA Portugal Vida 7.500.000,00 0,00
- Outros (valores <820 mil euros) 1.674.418,44 1.903.421,56
13.156.085,35 7.836.093,20
37.2.3. Margem de Solvência
De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência exigível em 31 de Dezembro de 2008 é de 57.804 mil euros. A cobertura da Margem de Solvência é de 161,77%.
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RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
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RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO NÃO VIDA
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SOCIEDADE VIDA
Na reforma, o céu é o limite!Viajar, cuidar de si, voltar a estudar, fazer voluntariado, praticar desporto. Se acha que a concretização dos planos que projectou para a reforma são só mesmo isso, planos, na AXA ajudamo-lo a pensar diferente. Temos Especialistas em Sistemas Privados de Reforma que o aconselham e o ajudam a planear esta nova etapa da vida da melhor maneira, para que a viva em toda plenitude e serenidade.
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RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SOCIEDADE VIDA
Os novos desafios do mercado, em resultado do contexto macro-económico e da evolução do mer-cado segurador, levaram-nos a estabilizar a organização, criando condições para avançarmos para uma nova dinâmica em 2009-2010, e posicionando a marca AXA com a assinatura “Redefini-mos / standards” e os valores de uma empresa “disponível, dedica-da e fiável”.
Neste contexto, para além da prática diária, a AXA quis reforçar o seu dever de proximidade jun-to dos seus Clientes através do lançamento do projecto “Virar a Empresa para o Cliente”. Este vi-sou a mobilização e envolvimento de toda a empresa na focalização Cliente, com o intuito de atingir um nível de qualidade de serviço diferenciador no mercado.
Na sequência do atrás referido, a aposta na excelência operacio-nal constituiu uma aposta estra-tégica como meio de incrementar a qualidade de serviço ao Cliente. Neste sentido, e entre muitas ou-tras iniciativas, destacamos:
Disponibilização ao cliente de um serviço online 24horas, a AXA net, através do qual é possível efectuar uma série de importantes operações de forma simples e rá-pida e que complementa, numa ló-gica estratégica de multi-acesso, a proximidade de agentes, espaços comerciais e o acesso telefónico;
Incrementámos as funcionalida-des das ferramentas Web dispo-nibilizadas aos nossos Agentes, para que assegurem a informa-ção aos nossos clientes de forma mais célere, eficaz e correcta;
Criámos um Call Centre Distri-buidores para garantir resposta atempada aos nossos Agentes;
Estabelecemos níveis de servi-ços, já claramente diferenciado-res no mercado, com alguns dos
actividade da sociedade nossos parceiros e clientes estra-tégicos;
Apostámos na digitalização de arquivos e no desenvolvimento de worflows / gestão documental.
Este conjunto de ferramentas e processos foram potenciados pela formação dos nossos co-laboradores nas atitudes core - “disponível”, “dedicado”, “fiável” – chave do nosso sucesso.
A evolução positiva face ao ano anterior dos indicadores de satis-fação Clientes e Distribuidores, respectivamente,“Customer sco-pe” (+3 pontos no índice global e +6 pontos na dimensão serviço) e “Distribution scope ” (+ 6 pontos), credibiliza as iniciativas tomadas e a aposta feita.
A redução de custos constituiu um outro eixo estratégico. Com efeito, a redução de custos gerais e a eficiência com os prestadores no campo técnico são duas me-tas permanentes, permitindo-nos incrementar a nossa competitivi-dade através da disponibilização aos nossos clientes de produtos e serviços mais atraentes.
No eixo da Inovação da Oferta, a nossa actuação em 2008 passou pela disponibilização de novos produtos, tendo em vista a sua adequação aos nossos Clientes ou segmentos de Clientes.
O envolvimento de todos os Co-laboradores foi, sem dúvida, um factor chave para a consecução de resultados positivos. O resul-tado do inquérito de satisfação dos Colaboradores foi muito bom, com uma taxa de participação de 94% e um índice global de envolvi-mento de 84, progredindo 4 pon-tos face a 2007.
Na componente social, destaca-mos a acção da Fundação AXA Corações em Acção, designada-mente o Festival de Solidarieda-
de que permitiu angariar dinheiro para a Fundação do Gil equipar uma unidade móvel de apoio ao domicílio.
No campo do Desenvolvimento Sustentável, demos continuidade às práticas já implementadas em anos anteriores no Grupo AXA. Destacamos no presente exercício a publicação do primeiro relatório de Desenvolvimento Sustentável de uma seguradora em Portugal.
Destacamos, ainda, o reconhecimento da AXA como uma das “Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal”, conferido pela revista Exame e Heidrick & Sruggles, a distinção “Mind Leaders Awards”, atribuída pela Associação Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial, a distinção “Empresa Familiarmente mais Responsável” da Deloitte e AESE (Escola de Direcção e Negócio) e a nomeação para a Categoria de Desenvolvimento Sustentável, pelo segundo ano consecutivo, nos Troféus da Câmara de Comércio Luso Francês.
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PRODUÇÃO A Produção de seguro directo as-cendeu, no ano de 2008, a 209 mi-lhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 1,5% face a 2007. O negócio novo (numa base anualizada) ascendeu a 23,4 mi-lhões de euros, um crescimento de 2,8% face a 2007.
Do total de prémios obtidos, 180 milhões de euros corresponderam ao segmento da carteira individual e 28 milhões à carteira colectiva, ambas com variações positivas de 0,5% e 8,5%, respectivamente.
Para esta performance contribuiu o produto financeiro de taxa fixa “So-lução Investimento Garantido”, com um volume de vendas de 72 mi-lhões de euros, assim como o novo produto “Fixinveste – Edição 2008”, lançado em Agosto, com 5 milhões de euros de produção.
Os produtos de reforma - PPRs apresentaram um acréscimo de 87,7%, totalizando 43.899 milha-res de euros. O lançamento de dois novos produtos no mês de Agosto contribuiu para este resul-tado: PPR Flex Top 5 (25.856 mi-lhares de euros) e PPR Flex Plan-ning (4.141 milhares de euros).
economia de exploração 2007 2008
Vida Individual 179.326 180.145
Vida Colectiva 26.248 28.488
TOTAL 205.574 208.632
QUOTA DE MERCADO 2,2% 1,9%Unidade: Milhares de Euros
Os produtos unit-linked registaram uma quebra acentuada (49.093 milhares de euros), associada à forte instabilidade dos mercados financeiros que os tornam pouco atractivos para o Cliente.
O resseguro aceite registou um mon-tante de 1.582 milhares de euros.
CUSTOS COM SINISTROS Os Custos com Sinistros de segu-ro directo atingiram o montante de 217 milhões de euros, mais 19% relativamente a 2007.
Do total dos Custos com Sinistros, 49% foram relativos a resgates (40% em 2007), ascendendo a 112.392 milhares de euros, o que representa um aumento de 39.246 milhares de euros. Este incremento esteve relacionado com a forte instabilida-de verificada nos mercados finan-ceiros e de capitais, nomeadamen-te a partir de Setembro, provocando um afluxo anormal dos Clientes às instituições financeiras para resga-te das suas poupanças.
Por seu turno, os vencimentos re-presentaram 43,5% do total dos Custos com Sinistros, os quais registaram um aumento de 6.813 milhares de euros face a 2007,
2007 2008Vida Individual 168.038 210.875
Vida Colectiva 14.251 15.050
TOTAL 182.289 216.925Unidade: Milhares de Euros
Nota: Os valores dos custos com sinistros de SD não incluem os custos por natureza a imputar (classe 68). Os custos indirectos da função sinistros ascendem a 414 milhares de euros.
EVOLUÇÃO DA TAXA SINISTRALIDADE S/PE
93,7%112,1%
54,3%
88,7%
52,8%
104,0%
Vida Individual Vida Colectivo Total Vida
20082007
para um montante de 99.975 mi-lhares de euros.
Destacou-se durante o ano de 2008 a continuação da política de reinvestimento, a qual permitiu uma retenção de capitais vencidos com uma taxa anual de 33,1%.
Em consequência do forte aumento verificado nos resgates, a taxa de sinistralidade (S/PE) apresentou um agravamento face a 2007 de 15,3 p.p., situando-se a um nível de 104%.
Numa relação com as provisões matemáticas (com inclusão das provisões técnicas relativas a produtos unit-linked), o peso dos custos com sinistros ascendeu a 22,2% (contra 16,7% em 2007).
Os custos com sinistros de resse-guro aceite situaram-se em 1.444 milhares de euros.
RESSEGURO CEDIDOO saldo da conta ascendeu a 302 milhares de euros em 2008 a fa-vor dos Resseguradores, o que representou uma melhoria de 131 milhares de euros face a 2007, na sequência da redução de negócios com menor exigência em termos de
cobertura de riscos.
CUSTOS ADMINISTRATIVOSO total dos custos administrativos ascendeu a 3.853 milhares de eu-ros, representando 1,8% dos pré-mios emitidos (contra 2% verificado em 2007), dos quais 39 milhares de euros correspondem às comis-sões de cobrança. A AXA Centro de Serviço a Clientes - ACE, criada em 2006, veio contribuir ao nível dos ganhos inerentes em termos de produtividade.
As amortizações foram calculadas aplicando as taxas máximas permitidas.
CUSTOS DE AQUISIÇÃOOs custos de aquisição ascende-ram a 9.977 milhares de euros, representando 4,8% do total de pré-mios emitidos, dos quais:
As Comissões de Mediação e res-tantes custos de aquisição directos atingiram um valor de 5.845 milha-res de euros, com um peso relativo nos prémios emitidos de 2,8%.
As despesas de aquisição impu-tadas foram de 4.132 milhares de euros e representavam 2% dos pré-mios emitidos.
PRODUÇÃO
CUSTOS COM SINISTROS
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RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SOCIEDADE VIDA
análise financeira
INVESTIMENTOSA carteira de investimentos variou negativamente face a 2007 no montante de 82.679 milhares de euros, correspondendo a um de-créscimo de 6,7%. Esta diminuição líquida derivou, essencialmente, de:
Redução de 33.914 milhares de euros em activos financeiros ao jus-to valor através de ganhos e perdas.
Redução de 4%, ou seja, 42.622 milhares de euros no valor de acti-vos disponíveis para venda.
Os terrenos e edifícios passam a representar 3,4% da carteira de in-vestimentos.
RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS
2007 2008Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 21.696 21.850
Activos financeiros ao justo valor 99.087 65.174
Activos disponíveis para venda 1.065.609 1.022.987
Terrenos e edifícios 45.441 38.960
Outros activos 1.943 2.128
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 1.233.778 1.151.098Unidade: Milhares de Euros
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
Activos disponíveis para venda
Outros Activos
Activos financeiros ao justo valor
Terrenos e edifícios
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
2007 2008
0,2%3,7%
86,4%
8,0%
1,8%
0,2%3,4%
88,9%
5,7%
1,9%
Os Resultados de Investimentos Vida atingiram o montante de 39.499 milhares de euros, o que correspondeu a uma redução de 30,9% face a 2007, explicado pela evolução da crise financeira desen-cadeada pelo Subprime. Assim, as variações do saldo financeiro discri-minam-se da seguinte forma:
Rendimentos Financeiros eviden-ciaram um crescimento de 5,35% face a 2007 e representaram, em 2008, 4,5% da carteira de investi-mentos financeiros, mais 5 pontos percentuais que no ano anterior.
Os ganhos líquidos de activos e passivos e financeiros traduziram-se numa perda de 4.494 milhares de euros.
As perdas de imparidade regista-ram um aumento de 3.268 milha-res de euros face ao ano anterior, ascendendo a 4.438 milhares de euros.
PROVISÕES TÉCNICASAs Provisões Técnicas, excluindo as provisões em que o risco de inves-timento é suportado pelo tomador do seguro, atingiram o montante de 956.355 milhares de euros, corres-pondendo a um aumento de 1,5% relativamente a 2007.
As provisões matemáticas, excluin-do as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro, representaram 95,6% do total das provisões.
As provisões técnicas em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro ascende-ram a 65.125 milhares de euros, o que se traduz numa redução de 33.962 milhares de euros face a 2007. O rácio entre o total de investi-mentos e as provisões técnicas, incluindo aquelas em que o risco é suportado pelo tomador de seguro, foi de 113% em 2008, contra 118% em 2007.
CAPITAIS PRÓPRIOSOs Capitais Próprios totalizaram 70.367 milhares de euros, o que corresponde a uma redução de 30.217 milhares de euros face a 2007. Esta variação é explicada, fundamentalmente, pela redução das reservas de reavaliação em 50.259 milhares de euros, em re-sultado da redução verificada nas mais valias potenciais e da redução do Resultado Líquido em 1.214 milhares euros. Esta redução foi parcialmente compensada pelo au-mento dos Resultados Transitados em 7.989 milhares de euros e pela reserva por impostos diferidos em 13.318 milhares euros. MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIAA margem de solvência exigível nos termos legais é de 49.404 milhares de euros. O fundo de garantia exigí-vel é de cerca de 16.469 milhares de euros.
Desta forma, os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência de 147,91%.
2007 2008Rendimentos 45.972 48.431
Ganhos Líquidos de Activose Passivos Financeiros 12.380 -4.494
Não valorizados ao justo valor 14.795 14.492
Valorizados ao justo valor -2.415 -18.986
Perdas de Imparidade -1.170 -4.438
TOTAL 57.182 39.499Unidade: Milhares de Euros
INVESTIMENTOS
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GESTÃO DO RISCOA Gestão de Risco procurou opti-mizar a relação risco/retorno, mas também controlar e reduzir a vola-tilidade dos resultados do negócio relacionados com os movimentos dos mercados financeiros, tais como taxas de juro, moeda, preços das acções e risco de contraparte. A monitorização, avaliação e mitiga-ção dos riscos operacionais é ainda outra área de análise.
A AXA Portugal Vida não está expos-ta ao risco de moeda, nem aos ris-cos financeiros dos activos afectos a produtos unidades de conta, onde o Cliente assume o risco financeiro.
RISCO DE MERCADOA mudança da curva de taxa de juro tem um impacto no justo valor dos activos de rendimento fixo, enquan-to que para os activos de rendimen-to variável o principal vector de risco advém das performances de merca-do negativas.
A AXA testa uma vez por ano qua-tro cenários principais para verificar os efeitos que os movimentos de mercado provocam na cobertura da solvência e das responsabilidades. Estes cenários simulam choques combinados no mercado accionista e das taxas de juro, que represen-tam a situação mais perigosa.
No negócio Vida, o risco de Merca-do é devido a mudanças assimétri-cas no justo valor dos activos e dos passivos, quando as taxas de juro se alteram e a garantias existentes nos passivos, que são opções im-buídas, tais como valor de resgate ou taxa garantida combinada com a participação nos benefícios.
Estes riscos são monitorizados pelo uso de técnicas de ALM que valo-rizam, sobre uma perspectiva eco-nómica, tanto os activos como os passivos da empresa detidos nas provisões.
RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito inclui o risco de emitentes dos activos detidos no balanço não conseguirem assumir as suas responsabilidades (cupões, valor nominal, etc.).
Para além da monitorização perió-dica do risco de crédito / risco de spread, a AXA implementou uma estrutura de limites em termos de crédito como parte da política de gestão de risco. Em princípio, e de modo a monitorizar e controlar o ris-co de incumprimento, a exposição dos rendimentos fixos a um único emitente não deverá exceder o má-ximo de exposição permitido em conjugação do seu rating.
Existe também um reporte regular de risco de crédito relativo aos res-seguradores. RISCO DE LIQUIDEZA AXA possui um modelo de gestão de risco de liquidez, adoptando me-didas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo, para fa-zer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo.
Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um cons-tante simulador de cenários, de cur-to e longo prazo, onde são identifica-das as necessidades e respectivas fontes de financiamento.
RISCOS OPERACIONAISNo âmbito da política de gestão de risco implementada, anualmente são avaliados os impactos resultan-tes do risco operacional nas entida-des de seguros AXA em Portugal. Os riscos operacionais possíveis de serem avaliados inserem-se no âm-bito das categorias definidas para o projecto Solvency II.
Reserva Legal 0
Resultados Transitados 19.849.611
Dividendos 0
TOTAL 19.849.611Unidade: Euros
resultados e sua aplicaçãoOs resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a 19.849.611 euros, pelo que propomos a seguinte aplicação:
78
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // SOCIEDADE VIDA
O ano 2009 será o ano de imple-mentação da nova organização das redes de distribuição, assente, por um lado, numa lógica regional e de maior aproximação territorial no que respeita à gestão dos espaços co-merciais e agentes, por outro, numa abordagem nacional às redes de consultores Private e corretores. Pretende-se, com este novo mode-lo, garantir uma relação de maior proximidade e de qualidade de ser-viço com os nossos distribuidores, aumentar a produtividade das redes de distribuição e, ao mesmo tempo, melhorar a satisfação do cliente e aumentar a nossa penetração no mercado, traduzida num maior vo-lume de negócios, especificamente no segmento Vida.
Continuaremos a apostar nos se- gmentos de clientes estratégicos Profissionais e Seniores. Destaca-se ainda uma nova abordagem ao mercado das PMEs, assente numa organização específica para o efeito.
Durante o exercício de 2008, Fer-nando Born Caldeira de Andrada - a quem agradecemos a colaboração prestada - renunciou ao cargo que ocupava neste Conselho de Admi-nistração, tendo sido substituído por Claude Cargou.
A preferência e a confiança demons-tradas pelos clientes e mediadores, traduzidas no crescimento do volu-me de negócios, constituem motivo de satisfação e justificam o nosso agradecimento.
perspectivas da sociedade para 2009
considerações finais
Procuraremos diferenciar a nossa Oferta Vida através de soluções ino-vadoras no mercado.
Ao mesmo tempo, implementare-mos uma abordagem multi-acesso para assegurar uma resposta ade-quada por parte dos contact center de clientes e distribuidores ao nível da comunicação escrita, presencial e à distância (online).
Prosseguiremos igualmente com a estratégia de redução de custos, as-sente numa lógica de aproveitamen-to de oportunidades de poupanças, quer local, quer regionalmente.
Por outro lado, daremos cobertura às exigências de compliance do Gru-po e entidades locais em matérias financeiras e fiscais e articularemos regionalmente as políticas de renta-bilidade de activos, tendo em vista a garantia das exigências de capital e de solvabilidade.
Reforçaremos as atitudes positi-vas dos colaboradores, alinhadas com os valores da marca – “dispo-nível”, “dedicado” e “fiável” – de modo a aumentar a satisfação dos nossos clientes.
O Conselho de Administração agra-dece igualmente o esforço dedica-do de todos os colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renova-ção da Empresa, adaptando-se às novas exigências de mercado.
Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia.
Finalmente, desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associa-ção Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portu-gal nos vários domínios das respec-tivas áreas de competência.
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composição dos orgãos sociaisMesa da Assembleia GeralPresidente: Adriano Augusto Cibrão Garção SoaresVice-Presidente: Luís Filipe de Oliveira MateusSecretário: Joaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá
Conselho de AdministraçãoPresidente: Jean Raymond Thierry AbatAdministrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira LeandroVogais: Carlos Manuel Pereira Da Silva Elie Sisso Claude Bernard Cargou MAGUE - Gestão e Participações, SA; representada por Mário Fernandez Jacques MaireConselho FiscalPresidente: Rui Manuel Moreira de OliveiraVogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro GouveiaSuplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra
Revisor Oficial de ContasEfectivoSociedade Pricewaterhousecoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda, representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro ou António Alberto Henriques Assis
SuplenteJosé Manuel Henriques Bernardo (ROC 903)
Secretário da SociedadeJoaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá
Secretário da Sociedade SuplenteLuciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres
Comissão de Remunerações e PrevidênciaAXA S.A. – Jean Raymond Thierry AbatAXA France Vie – João LeandroAXA France Assurance
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BALANÇO/DEMONSTRAÇÃO/CONTAS DE GANHOS E PERDAS VIDA
É tão melhor quando me falam sem complicações.A comunicação clara é a base de uma relação transparente e de confiança. Por isso, através de um projecto que designamos de Comunicação Clara, lançámo-nos na reformulação dos mais diversos canais de diálogo com o Cliente - cartas, formulários, folhetos são apenas alguns exemplos. Uma linguagem simples inspira confiança e credibilidade, é este o nosso compromisso sempre que comunicamos.
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balanço vida activo
NOTAS DO ANEXO BALANÇO
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO ANTERIORValor bruto
Imparidade, Depreciações / Amortizações
Ou ajustamentos
Valor Líquido
8; 11; 30 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 21.850.159,25 21.850.159,25 21.696.432,00
Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos 0,00 0,00 0,00 0,00
Activos financeiros detidos para negociação 1.191.250,00 0,00 1.191.250,00 0,00
3.1.h);6.4;11Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
65.173.506,41 0,00 65.173.506,41 99.087.298,00
6.6;6.7;6.13;11 Derivados de cobertura 0,00
3.1.h); 6.4; 6.8; 6.11; 6.17; 11 Activos disponíveis para venda 1.022.986.803,05 0,00 1.022.986.803,05 1.056.406.091,78
Empréstimos e contas a receber 0,00 0,00 0,00 10.074.829,00
Depósitos junto de empresas cedentes
Outros depósitos 10.074.829,00
Empréstimos concedidos
Contas a receber
Outros
Investimentos a deter até à maturidade
6.4; 9; 11 Terrenos e edíficios 40.240.858,70 1.280.642,00 38.960.216,70 45.441.394,00
Terrenos e edíficios de uso próprio 24.663.875,06 603.950,90 24.059.924,16 23.172.150,34
Terrenos e edifícios de rendimento 15.576.983,64 676.691,10 14.900.292,54 22.269.243,66
3.1.i); 10; 11 Outros activos tangíveis 5.281.777,62 4.907.761,80 374.015,82 928.311,45
Inventários 80.845,10 80.845,10 72.943,55
Goodwill
3.1.i); 12 Outros activos intangíveis 10.326.579,30 9.844.946,67 481.632,63 0,00
3.1.f) Provisões técnicas de resseguro cedido 891.259,56 0,00 891.259,56 639.623,00
Provisão para prémios não adquiridos
Provisão matemática do ramo vida 0,03 0,03
Provisão para sinistros 258.563,79 258.563,79 125.300,00
Provisão para participação nos resultados 632.695,74 632.695,74 514.323,00
Provisão para compromissos de taxa
Provisão para estabilização de carteira
Outras provisões técnicas
Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 0,00
37,2,1 Outros devedores por operações de seguros e outras operações 21.886.180,07 1.407.753,03 20.478.427,04 9.363.546,00
82
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // BALANÇO VIDA
balanço vida activo
3.1.g); 13Contas a receber por operações de seguro directo
7.867.730,12 1.104.689,95 6.763.040,17 5.620.859,00
Contas a receber por outras operaçõesde resseguro
3.999.956,15 3.999.956,15 2.451.789,00
3.1.g); 13; 29 Contas a receber por outras operações 10.018.493,80 303.063,08 9.715.430,72 1.290.898,00
3.1.n); 24; 37.2.1 Activos por impostos 6.775.168,18 6.775 168,18 4.636.402,58
Activos por impostos correntes 3.375.264,46 3.375.264,46 12.402,58
Activos por impostos diferidos 3.399.903,72 3.399.903,72 4.624.000,00
Acréscimos e diferimentos 61.270,71 61.270,71 68.103,00
Outros elementos do activo
Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
TOTAL ACTIVO 1.196.745.657,95 17.441.103,501.179.304
554,451.248.414.974,36
Valores em Euros
83
NOTAS DO ANEXO BALANÇO EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR
PASSIVO
Provisões técnicas 1.021.480.744,24 1.043.420.159,58
Provisão para prémios não adquiridos
3.1.d); 4.1.b); 37.2.3 Provisão matemática do ramo vida 914.123.951,67 892.223.275,58
3.1.c); 3.3; 4.1.e) Provisão para sinistros
De vida 24.693.454,65 17.925.758,00
De acidentes de trabalho
De outros ramos
3.1.e); 4.1.c); 4.1.e) Provisão para participação nos resultados 17.638.485,29 34.184.224,00
Provisão para compromissos de taxa
Provisão para estabilização de carteira
Provisão para desvios de sinistralidade
Provisão para riscos em curso
Outras provisões técnicas 65.024.852,63 99.086.902,00
5Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento
69.379.850,11 79.727.370,42
Outros passivos financeiros 4.828,24 4.828,24
Derivados de cobertura
Passivos subordinados
Depósitos recebidos de resseguradores 4.828,24 4.828,24
Outros
3.1.l); 23 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 428.814,00 664.000,00
37.2.2 Outros credores por operações de seguros e outras operações 10.171.317,17 7.782.979,00
Contas a pagar por operações de seguro directo 5.699.275,14 5.133.186,00
Contas a pagar por outras operações de resseguro 746.024,08 240.455,00
29 Contas a pagar por outras operações 3.726.017,95 2.409.338,00
3.1.n), 24; 37.2.2 Passivos por impostos 5.717.965,94 14.196.438,58
Passivos por impostos correntes 1.881.165,94 1.258.438,58
Passivos por impostos diferidos 3.836.800,00 12.938.000,00
3.3 Acréscimos e diferimentos 1.620.674,88 2.005.255,00
Outras Provisões 133.841,60 101.109,00
Outros elementos do passivos
Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda
TOTAL PASSIVO 1.108.938.036,18 1.147.902.139,58
passivo e capital próprio84
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // BALANÇO VIDA
NOTAS DO ANEXO BALANÇO EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR
CAPITAL PRÓPRIO
25 Capital 10.000.000,00 10.000.000,00
(Acções Próprias)
Outros instrumentos de capital
25; 26 Reservas de reavaliação -18.301.031,22 29.468.744,88
3.1.h); 3.1.m); 6.11; 35 Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros -18.557.321,36 29.212.454,88
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de outros activos tangíveis
Por revalorização de activos intangíveis 256.290,14 256.290,00
Por ajustamentos no justo valor de instrumentosde cobertura em coberturas de fluxos de caixa
Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
25; 26; 35 Reserva por impostos diferidos 4.917.690,16 -7.740.965,54
25; 26; 35 Outras reservas 10.976.159,12 11.026.432,00
3.4; 25; 35 Resultados transitados 42.924.089,53 36.694.649,44
25; 27; 28 Resultado do exercício 19.849.610,68 21.063.974,00
37.2.4 TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 70.366.518,27 100.512.834,78
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 1.179.304.554,45 1.248.414.974,36
Valores em Euros
85
demonstração de variações do capital próprio vida
DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO CAPITAL SOCIAL
ACÇÕES PRÓPRIAS
OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL
Instrumentos financeiros compostos
Prestações Suplementares
Outros
Balanço a 31 de Dezembro 2007 (balanço de abertura) 10.000.000,00
Correcções de erros (IAS 8)
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
Balanço de abertura alterado 10.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Aumentos/reduções de capital
Transacção de acções próprias
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
Aumentos de reservas por aplicação de resultados
Distribuição de reservas
Distribuição de lucros/prejuízos
Alterações de estimativas contabilísticas
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas
Total das variações do capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Resultado líquido do período
Distribuição antecipada de lucros
Balanço a 31 de Dezembro 2008 10.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Valores em Euros
86
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // DEMONSTRAÇÃO VIDA
RESERVAS DE AVALIAÇÃO
DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO
Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimen-
tos conjuntos
Por ajustamentos no justo valor
de activos financeiros disponíveis para venda
Por revalo-rização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização
de activos intangíveis
Por revalorização
de outros activos
tangíveis
De instrumentos de cobertura
em coberturas de fluxos de
caixa
De cobertura de
investimen-tos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
Balanço a 31 de Dezembro 2007 (balanço de abertura)
29.212.454,88 256.290,14
Correcções de erros (IAS 8)
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
Balanço de abertura alterado 0,00 29.212.454,88 0,00 256.290,14 0,00 0,00 0,00 0,00
Aumentos/reduções de capital
Transacção de acções próprias
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
-47.769.776,24
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
Ganhos líquidos por ajustamentos de nstrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
Aumentos de reservas por aplicação de resultados
Distribuição de reservas
Distribuição de lucros/prejuízos
Alterações de estimativas contabilísticas
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas
Total das variações do capital próprio 0,00 -47.769.776,24 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Resultado líquido do período
Distribuição antecipada de lucros
Balanço a 31 de Dezembro 2008 0,00 -18.557.321,36 0,00 256.290,14 0,00 0,00 0,00 0,00
Valores em Euros
87
RESERVA POR IMPOSTOS DIFERIDOS
OUTRAS RESERVAS
RESULTADOS TRANSITADOS
RESULTADO DO EXERCÍCIO
TOTALDEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO
Reserva legalReserva estat-utária
Prémios de emissão
Outras reservas
Balanço a 31 de Dezembro 2007 (balanço de abertura)
-7.740.965,54 10.151.749,18 874.682,94 36.694.649,44 21.063.974,00 100.512.835,04
Correcções de erros (IAS 8) 0,00
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0,00
Balanço de abertura alterado -7.740.965,54 10.151.749,18 0,00 0,00 874.682,94 36.694.649,44 21.063.974,00 100.512.835,04
Aumentos/reduções de capital 0,00
Transacção de acções próprias 0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
-47.769.776,24
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
0,00
Ganhos líquidos por ajustamentos de nstrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
0,00
Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio
0,00
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
12.658.655,70 12.658.655,70
Aumentos de reservas por aplicação de resultados
0,00
Distribuição de reservas 0,00
Distribuição de lucros/prejuízos -14.834.533,91 -14.834.533,91
Alterações de estimativas contabilísticas 0,00
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
-50.273,00 -50.273,00
Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas
6.229.440,09 -6.229.440,09 0,00
Total das variações do capital próprio 12.658.655,70 0,00 0,00 0,00 -50.273,00 6.229.440,09 -21.063.974,00 -49.995.927,45
Resultado líquido do período 19.849 610,68 19.849.610,68
Distribuição antecipada de lucros 0,00
Balanço a 31 de Dezembro 2008 4.917.690,16 10.151.749,18 0,00 0,00 824.409,94 42.924.089,53 19.849 610,68 70 366 518,27
Valores em Euros
88
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // CONTAS DE GANHOS E PERDAS VIDA
contas de ganhos e perdas vida
Valores em Euros
NOTAS DO ANEXO CONTAS DE GANHOS E PERDAS
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO ANTERIORTécnica
VidaTécnica Não Vida
NãoTécnica Total
2; 4.6; 14 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 208.433 927,69 208.433 927,69 205.002.482,00
Prémios brutos emitidos 210.213 966,86 210.213 966,86 206.600.436,00
Prémios de resseguro cedido 1.780 039,17 1.780 039,17 1.597.954,00
Provisão para prémios não adquiridos (variação)
Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços
26.903,39 26.903,39
2; 3.1.c); 4.1.e); 4.6; 14; 21
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos 211.545 846,97 211.545 846,97 180.609.315,00
Montantes brutos 212.015 569,90 212.015 569,90 181.055.500,00
Parte dos resseguradores 469.722,93 469.722,93 446.185,00
Provisão para Sinistros (variação) 6.617.609,19 6.617.609,19 2.323.058,00
Montante bruto 6.767.696,33 6.767.696,33 2.362.018,00
3.1.f) Parte dos resseguradores 150.087,14 150.087,14 38.960,00
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
-36.798.681,95 -36.798.681,95 39.637.977,00
3.1.d); 4.6 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 20.275.952,60 20.275.952,60 -19.093.256,00
Montante bruto 20.275.952,60 20.275.952,60 -19.093.256,00
Parte dos resseguradores 0,00 0,00
3.1.e) Participação nos resultados, líquida de resseguro 6.173.967,95 6.173.967,95 9.329.514,00
2; 4.6; 14; 21; 22; 23
Custos e gastos de exploraçãolíquidos
11.370.036,77 11.370.036,77 11.952.897,00
15 Custos de aquisição 9.976.987,14 9.976.987,14 9.557.204,00
15 Custos de aquisição diferidos (variação) -1.601.831,00 -1.601.831,00 -1.178.000,00
3.1.l); 20; 31 Gastos administrativos 3.853.308,41 3.853.308,41 4.253.918,00
Comissões e participação nos resultados de resseguro 858.427,78 858.427,78 680.225,00
2; 14; 16 Rendimentos 48.118.841,46 3.936.203,92 52 055 045,38 50.654.749,32
De juros de activos financeiros nãovalorizados ao justo valor por via deganhos e perdas
44.594.858,42 1.248.733,71 45.843.592,13 43.505.811,59
De juros de passivos financeiros nãovalorizados ao justo valor por via deganhos e perdas
Outros 3.523.983,04 2.687.470,21 6.211.453,25 7.148.937,73
3.1.h.(ii); 14; 21 Gastos financeiros 2.663.492,85 960.457,49 3.623.950,34 2.579.306,00
De juros de activos financeiros nãovalorizados ao justo valor por via deganhos e perdas
735.828,49 69.661,43 805.489,92 2.999,67
De juros de passivos financeiros nãovalorizados ao justo valor por via deganhos e perdas
Outros 1.927.664,36 890.796,06 2.818 460,42 2.576.306,33
89
NOTAS DO ANEXO CONTAS DE GANHOS E PERDAS
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO ANTERIORTécnica Vida
Técnica Não Vida
NãoTécnica
Total
2; 3.1.h); 6.15; 14; 17
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
-1.072.913,55 10.166.837,63 9.093.924,08 1.551.751,00
De activos disponíveis para venda 1.281.720,64 8.736.544,43 10.018.265,07 9.451.499,00
De empréstimos e contas a receber
De investimentos a deter até àmaturidade
De passivos financeiros valoriza-dos a custo amortizado -2.354.634,19 -2.354.634,19 -11.140.000,00
De outros 1.430.293,20 1.430.293,20 3.240.252,00
3.1.h); 18Ganhos líquidos de activos e passi-vos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
-15.942.254,37 -15.942.254,37 -2.414.976,32
Ganhos líquidos de activos epassivos financeiros detidos para negociação
3.043.567,60 3.043.567,60
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificadosno reconhecimento inicial ao justovalor através de ganhos e perdas
-18.985.821,97 -18.985.821,97 -2.414.976,32
Diferenças de câmbio 0,00 0,00
Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
3.1.m); 14; 17Perdas de imparidade (líquidas reversão)
3.032.900,29 1.405.208,69 4.438.108,98 1.170.000,00
De activos disponíveis para venda 3.032.900,29 1.405 208,69 4.438.108,98 1.170.000,00
De empréstimos e contas a rece-ber valorizados a custo amortizado
De investimentos a deter até àmaturidade
De outros
Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro
3.1.g) Outras provisões (variação) 464.387,66 464.387,66 234.892,00
19 Outros rendimentos/gastos 229.839,72 -356.926,45 -127.086,73 514.619,00
Goodwill negativo reconhecido imedi-atamente em ganhos e perdas
Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabi-lizados pelo método da equivalência patrimonial
Valores em Euros
90
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // CONTAS DE GANHOS E PERDAS VIDA
Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda
RESULTADO LÍQUIDO ANTES
DE IMPOSTOS 14.913.219,67 10.916.061,26 25.829 280,93 26.564.922,00
3.1.n); 24Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes
4.485.527,83 4.485.527,83 4.522.388,00
3.1.n); 24Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos
1.494.142,42 1.494.142,42 978.560,00
27; 28 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 14.913.219,67 4.936.391,01 19.849.610,68 21.063.974,00
Valores em Euros
91
ANEXO VIDA
Estou descansado em relação ao meu dinheiro.Há coisas que a crise não muda: a sua necessidade de poupar para a reforma e rentabilizar o seu dinheiro com segurança. Para dois objectivos, uma resposta: accumulator. Simples e atractiva, esta solução permite-lhe poupar para a reforma e, ao mesmo tempo, investir com a garantia do capital aplicado a cada 5 anos. Esta solução é vitalícia e as suas opções de investimento são geridas por algumas das mais importantes e sólidas gestoras de fundos a nível mundial.
92
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
INTRODUÇÃOO Grupo U.A.P. iniciou a sua actividade em Portugal no ramo Vida em Junho de 1989, através da constituição da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. Em Junho de 1993, após fusão da U.A.P. Portugal - Com-panhia de Seguros Vida, S.A. com as compa-nhias seguradoras Garantia e Aliança Segura-dora, surge a nova Aliança UAP – Companhia de Seguros de Vida, S.A (UAP Vida).
A UAP Vida viria a alterar a sua designação, em Dezembro de 1997, para AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A (AXA Vida), como resultado da fusão à escala inter-nacional entre os grupos AXA e UAP. A Compa-nhia dedica-se ao exercício da actividade de seguros e de resseguros para o ramo vida. As notas às contas incluídas no presente anexo respeitam a ordem estabelecida no Plano de Contas para as Empresas de Segu-ros, sendo de referir que os números que não são indicados não são aplicáveis, ou a sua apresentação não foi considerada relevante para a análise da situação patrimonial da Companhia.
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Domicílio e forma jurídica da empresa de seguros, o seu país de registo e o endereço da sede registada (e o local principal dos ne-gócios, se diferente da sede registada).
A AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direi-to Português com sede na Praça Marquês de Pombal, 14, Lisboa, e opera em todo o terri-tório nacional, distribuindo todos os seguros do ramo Vida.
1.2. Descrição da natureza do negócio da em-presa de seguros e do ambiente externo em que opera.
No que respeita ao ambiente externo, veri-ficamos que em 2008 a actividade segura-dora aumentou a sua penetração relativa na actividade económica para 9,2% (Prémios/PIB). O crescimento expressivo do ramo Vida
(+17,5%) impulsionou essa performance. A actividade Não Vida alcançou, ainda assim, 2,6% do PIB, face a uma conjuntura económi-ca de crise. O volume de prémios de seguro directo (Vida e Não Vida) registou um cres-cimento de 11,5%, atingindo os 15.336 mi-lhões de euros. O prémio per capita atingiu os 1.444 euros, representando um crescimento de 11,3% face ao ano anterior (1.297 euros em 2007).
O forte crescimento dos produtos PPR, com um volume de prémios de quase 2,5 mil mi-lhões de euros (+ 45%), foi um excelente con-tributo para a performance supra referida.
O Grupo Caixa Geral de Depósitos mantém a liderança no mercado, tendo reforçado a sua quota de mercado em Vida (2006 - 20%; 2007 - 24%; 2008 - 24,7%). O líder de mercado é seguido, no ranking Vida, pelo Grupo Millen-nium BCP Fortis, com uma quota de mercado de 20,3%. A AXA Portugal Vida detém uma quota de mercado global de 2,1%, ocupando a 6ª posição no ranking dos contratos de se-guros, com 5,9% deste mercado. O nível de concentração de mercado é mais acentuado em Vida do que em Não Vida. De facto, na actividade Vida os cinco primeiros grupos do ranking (CGD, Fortis, Credit Agricole, Santander e BPI) têm uma quota de mercado de 82%.
No que respeita aos canais de distribuição, o canal bancário continua a ser dominan-te no mercado Vida (84,7% em 2007), o qual reforçou a sua posição relativa face a 2006.
A natureza do negócio da AXA Portugal – Com-panhia de Seguros de Vida, S.A, como referido no Nota 1.1., enquadra-se na área de Seguros de Vida.
anexo ao balanço e à conta de ganhos e perdas em 31 de dezembro de 2008(Valores expressos em Euros)
93
2. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A actividade desta empresa é exercida em dois segmentos básicos de negócio, indivi-dual e Grupo, e num segmento geográfico correspondente ao território Português.O relato por segmento é como se segue:
3. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
3.1 - Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos activos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreensão das demonstrações financeiras.
a) Bases de apresentação
As demonstrações financeiras foram prepa-radas com base nos livros e registos conta-bilísticos da Companhia, mantidos em con-formidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma n.º 4/2007-R de 27 de Abril, com as altera-ções introduzidas pela Norma n.º 20/2007 de 31 de Dezembro de 2007, seguindo o es-tabelecido das NIC, com excepção da IFRS 4, em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebra-dos pelas empresas de seguros.
Reconhecimento de custos e proveitosOs custos e os proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimen-to, de acordo com o regime do acréscimo.
c) Provisão para Sinistros
O montante desta provisão é determinado ca-suisticamente, correspondendo aos montantes devidos aos beneficiários, acrescidos das res-pectivas despesas de regularização dos sinis-tros ainda não liquidados no final do exercício.
Esta provisão foi determinada como segue:
A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente esti-mativa da responsabilidade existente nessa data; e
Pela provisão fundamentada em bases es-tatísticas sobre o valor dos custos com sinis-tros do exercício, exceptuando vencimentos e resgates, por forma a fazer face à respon-sabilidade com sinistros declarados após o fecho do exercício (IBNR).
d) Provisão Matemática
A provisão matemática corresponde ao valor actual estimado dos compromissos da Com-panhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método actuarial prospectivo que, tendo em atenção os pré-mios futuros a receber, toma em considera-ção todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso.
A provisão matemática dos produtos finan-ceiros é calculada pelo método retrospecti-vo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior, acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates, e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica.
O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos actuariais com o pré-vio conhecimento, acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal.
e) Provisão para Participação nos Resultados Atribuída
Esta provisão corresponde aos montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiá-rios de contratos, a título de participação nos resultados e que não tenham sido distribuídos.
e1) Provisão para Participação nos Resultados a Atribuir
Corresponde às mais valias potenciais (in-cluindo o remanescente do anterior Fundo para Dotações Futuras) dos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte que seja atribuível ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato.
f) Provisões Técnicas de Resseguro Cedido
Compreendem os montantes efectivos ou es-timados que, em conformidade com os con-tratos de resseguro, correspondem à parte dos resseguradores nos montantes brutos das provisões técnicas do seguro de vida.
g) Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa
Os montantes destes ajustamentos são cal-culados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabele-cidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular o estabelecido na circular n.º 9/2008 de 27 de Novembro.
AXA VIDA INDIVIDUAL GRUPO TOTAL
Prémios Emitidos* 179.815 28.380 208.195
Custos com sinistros, seguro directo -181.986 -20.770 -202.757
Margem Técnica, seguro directo -2.172 7.610 5.438
Resultado Resseguro Aceite 16 21 37
Resultado Resseguro Cedido -144 -158 -302
Margem Técnica Líquida -2.300 7.473 5.174
Custos exploração -8.954 -3.589 -12.543
Resultado Exploração antes Res. Financeiro -11.253 3.884 -7.369
Resultado financeiro 30.229 3.097 33.325
Resultado Exploração com Res. Financeiro 18.975 6.981 25.956
Nota: não inclui Resultado Extraordinário * Valor líquido do ajustamento de recibos por cobrar
94
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
h) Activos Disponíveis para Venda
i) Acções e outros títulos de rendimento variável
Os investimentos em acções e outros títulos de rendimento variável admitidos à negocia-ção em bolsas de valores ou mercados regu-lamentados são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Os investimentos livres e afectos que se encontrem a repre-sentar as carteiras com e sem participação nos resultados, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financei-ros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub rubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor (reconhecidos na sub rubrica aplicável – Re-serva por impostos diferidos). No momento da venda dos activos, efectua-se a recupera-ção da mais/menos valia registada na reser-va, em resultados do exercício.
ii) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
Os investimentos em obrigações e outros tí-tulos de rendimento fixo são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Os investimentos livres e afectos que se encon-trem a representar as carteiras com e sem participação nos resultados estão considera-dos ao justo valor e classificados como acti-vos financeiros disponíveis para venda, sen-do a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub rubrica apli-cável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor (reconhecidos na sub rubrica aplicável – Reserva por impostos diferidos). No momento da venda dos activos, efectua-se a recuperação da mais/menos valia regis-tada na reserva, em resultados do exercício.O prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado pelo método da taxa efectiva, pelo período que decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados antes da respectiva valoriza-ção ao justo valor. h1) Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas
Os investimentos afectos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros clas-sificados no reconhecimento inicial a justo valor, através de ganhos e perdas.
i) Activos tangíveisEstes bens de imobilizado estão contabiliza-dos ao custo histórico de aquisição, de acor-
do com o estabelecido na IAS 16. As reinte-grações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. j) Activos intangíveis
Estes bens seguem os princípios de reconhe-cimento e valorização estabelecidos na IAS 38, ou seja, são reconhecidos inicialmente ao seu valor de custo, sendo depreciados com base no método das quotas constan-tes e de acordo com a vida útil estabelecida. Constituem activos intangíveis todos aqueles em que é mensurável o benefício económico futuro.
l) Responsabilidade por pensões complementares de reforma e pré-reforma
Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente para o sector de seguros, a Companhia assumiu o compromisso de con-ceder aos seus empregados admitidos até Junho de 1995 prestações pecuniárias para o complemento de reformas atribuídas pela Segurança Social. Para este efeito, a Com-panhia constituiu um Fundo de Pensões que se destina a cobrir as responsabilidades com pensões de reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência relativamente ao seu pessoal no activo, calculadas em função dos seus sa-lários projectados.
As contribuições para o Fundo são deter-minadas de acordo com o respectivo plano técnico - actuarial e financeiro, o qual é re-visto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e ajustado em função da actuali-zação das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prossegui-da pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarialmente determina-das, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril.
m) Imparidade
Os activos representados no Balanço da Se-guradora foram alvo do cálculo de imparida-de, efectuado de acordo com o estabelecido na IAS 39, tendo a empresa adoptado os se-guintes princípios, de acordo com o estabele-cido ao nível do Grupo AXA:
i) Títulos de rendimento variável
a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) a menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se encontrar com uma perda potencial
igual ou superior a 50% ou numa situação de desvalorização contínua de 20% nos últimos doze meses;b. Esta perda é definitiva e não recuperável.
ii) Títulos de rendimento fixo
a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de compromissos;b. Esta perda pode ser recuperável se a si-tuação de quebra de compromissos for res-tabelecida.
n) Impostos sobre rendimento
O imposto sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais, du-rante um período de quatro anos contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores.
São registadas em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um activo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributá-veis em períodos futuros, de acordo com o estipulado nas IAS 12.
3.2 - Descrição da natureza, impacto e justificação das alterações nas políticas contabilísticas.
Ver nota 3.4 e nota 35.
3.3 - Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentam um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros.
Responsabilidade com sinistrosO custo com os sinistros que ainda não fo-ram participados mas já ocorreram consti-tuem estimativas, cuja evolução é acompa-nhada e analisada pelo actuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência.
Responsabilidades por férias e subsídio de férias
95
Incluídas na rubrica “Acréscimos e Diferi-mentos” do passivo, correspondem a cerca de 2 meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respecti-vo exercício, e destinam-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada exercício perante os empregados, pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar posteriormente.
3.4 - Alterações relevantes em relação ao exercício anterior, designadamente na fase de transição para o novo regime contabilístico.
Durante o ano de 2008, de acordo com nor-mativo do ISP, ocorreu a mudança do plano de contas para as empresas de seguros, passando a aplicar-se as Normas Interna-cionais de Contabilidade, com excepção da IFRS 4, na parte que diz respeito à classifica-ção dos contratos de seguro.
Dado que a Empresa já efectuava, para efei-tos de consolidação, o reporte financeiro para o Grupo de acordo com estas regras, adoptou o princípio estabelecido no parágra-fo 24 da IFRS 1, reconhecendo no seu balan-ço de abertura os valores constantes do re-porte financeiro apresentado à Casa-mãe no ano de 2007, excepto no que é não aplicável conforme referido no parágrafo anterior.
O impacto no Capital Próprio da Seguradora foi positivo, no montante de 1.318 milhares euros, conforme descriminado na nota 35 deste anexo.
4. NATUREZA E EXTENSÃO DAS RUBRICAS E DOS RISCOS RESULTANTES DE CONTRATOS DE SEGURO E ACTIVOS DE RESSEGURO
4.1 - Prestação de informação que permita identificar e explicar as quantias indicadas nas demonstrações financeiras, resultantes de contratos de seguro, incluindo, nomeadamente:
a) Informação acerca das políticas contabi-lísticas adoptadas relativamente a contra-tos de seguro e a activos, passivos, rendi-mentos e custos ou gastos relacionados
As políticas contabilísticas adoptadas se-guem os princípios descritos na Nota 3 des-te Anexo. Os dados comparativos de 2007 e os ajustamentos de transição, em resultado da alteração do normativo contabilístico, es-tão impactados conforme referido na Nota 3.4 supra.
b) Processo usado para determinar os pres-supostos que têm maior efeito na mensura-ção dessas quantias, incluindo um resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida e ao seguro de Acidentes de Trabalho, assim como da provisão para par-ticipação nos resultados (quantificação de todos os pressupostos quando praticável)
A provisão matemática dos produtos tradicio-nais corresponde ao valor actual estimado dos compromissos da Companhia relativa-mente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método actuarial prospectivo que, tendo em atenção os prémios futuros a re-ceber, toma em consideração todas as obri-gações futuras de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso.
A provisão matemática dos produtos finan-ceiros é calculada pelo método retrospecti-vo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior, acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates, e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica.
O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos actuariais, com o pré-vio conhecimento, acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal.
96
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
PRODUTOS TAXA TÉCNICA GARANTIA TABELA MORTALIDADE
Vida Individual Sem Participação
Seguro de Rendas
Rendas em caso de morte
Rendas de Sobrevivência 3% TD 88/90 - TV 88/90
Rendas Certas 3% TD 88/90
Rendas em caso de vida
Rendas Imediatas 3% TV 88/90 - GFK 95
Rendas Diferidas 3% TV 88/90
Seguro de Capitais
Vidas Inteiras 3% TD 88/90 - GKM 95
Capitais diferidos c/ contrasseguro2,1%-3,00%-3,10%-3,50%-3,65%-3,75%-4,15%-
4,25%-5%-6,50%RF - GKM 95
Capitais diferidos s/ contrasseguro 3,25% RF
Mistos 3% TD 88/90
Temporários 2,25% - 3% TD 88/90 - GKM 95
Seguros do Tipo "Universal Life"
PPR
Outros 4% AF - RF - TMG 1938
Complementares
Vida Individual com Participação
Seguro de Rendas
Rendas em caso de morte
Rendas Certas 3% TD 88/90
Rendas em caso de vida
Rendas Imediatas 3% - 2% TV 88/90 - GFK 95
Seguro de Capitais
Vidas Inteiras 3% TD 88/90 - GKM 95
Capitais diferidos c/ contrasseguro 2% - 2,40% - 3% - 4% PF 60/64 - TV 88/90 - GKM 95
Capitais diferidos s/ contrasseguro 4% PF 60/64
Mistos 3% TD 88/90
Temporários 3% TD 88/90 - GKM 95
Seguros do Tipo "Universal Life" 4% - 3% - 2,5%PM 60/64 - TV 73/77 - TD 88/90 - GKM
95
PPR 4% - 3% - 2,40% - 3,46% - 5% PF 60/64
Outros 4% PF 60/64 - PM 60/64
Complementares
Vida Grupo sem Participação
Capitais Diferidos s/ Contrasseguro
Vida Grupo com Participação
Rendas Vitalícias Imediatas 4% TV 73/77
Capitais Diferidos c/ Contrasseguro 3,68% - 3% - 4% PF 60/64
Temporários 4% PM 60/64 - TD 88/90
Complementares
Operações de Capitalização 3% - 3,5% - 2%
97
RESULTADOS DISTRIBUÍDOS
2008
PARTICIPAÇÃO ATRIBUÍDA
2008
PROVISÃO MATEMÁTICA 31.12.2008
PROVISÃO MATEMÁTICA 31.12.2007
Vida Individual
Tradicionais 401.228,29€ 565.552,00€ 25.156.361,15€ 24.513.305,79€
CR Individual 1.214.433,13€ 110.477,71€ 161.676.711,79€ 184.584.208,72€
Start 427.555,61€ 332.603,29€ 35.437.197,02€ 31.589.097,62€
IP 120.059,21€ 0,00€ 5.183.082,49€ 8.312.649,14€
IP 2000 0,00€ 0,00€ 1.795.078,96€ 6.478.207,84€
Maximus Investimento 645.002,36€ 0,00€ 102.405.164,79 € 119.594.775,66 €
Maximus Invest 94.010,41€ 301.834,22 € 21.631.887,23 € 15.397.480,53 €
PPR 184.079,95€ 38.508,57 € 29.686.768,62 € 33.126.408,92 €
PPR PLUS 0,00€ 0,00€ 38.283.052,35 € 41.420.116,97 €
PPR Aliança 0,00€ 0,00€ 2.416.365,31 € 2.661.952,53 €
PPR Valoris 1.012.318,01€ 0,00€ 131.468.967,07 € 140.944.080,95 €
PPR Opção Garantida 140.421,48€ 382.262,69 € 23.736.692,93 € 18.941.902,54 €
PPR OMD 773,36€ 0,00€ 213.150,19 € 134.609,11€
PPR Flex Planning 0,00€ 0,00€ 4.182.062,32 € 0,00€
PPR Flex Top 5 0,00€ 0,00€ 25.846.959,90 € 0,00€
Plano Poupança Plus 70,73€ 0,00€ 32.238,64 € 16.042,22€
VIP 111.314,79€ 40.003,62€ 9.397.562,47 € 10.521.504,33€
Multiplic 51.454,47€ 21.278,21€ 9.350.099,77 € 10.620.951,17€
Multiplic Gold 78.282,23€ 108.715,05€ 38.939.685,84 € 40.779.611,43€
Multiplic + 116.463,49€ 243.994,27€ 21.220.678,18 € 14.272.676,10€
Capinveste 95 - 5,00 2.106,23€ 5,32€ 0,00€ 0,00€
Capinveste 98 - 3,00 661.039,01€ 145.490,89€ 397.915,03 € 21.405.235,29€
Capinveste Prestige 382.758,65€ 557.521,84€ 22.142.541,14 € 30.623.211,83€
Capinveste Novo 7.393,90€ 25.416,82€ 4.110.324,63 € 4.735.231,17€
Conta Reforma 186.641,27€ 38.642,25€ 7.587.406,91 € 8.076.908,36€
Conta Futuro 9.076,72€ 5.048,82€ 355.421,13 € 378.953,92€
8.4 Turbo 0,00€ 0,00€ 5.151.799,75 € 6.266.324,80€
Sol Investimento Garantido 0,00€ 0,00€ 100.798.953,90 € 36.651.010,20€
Dual Taxa Fixa 0,00€ 0,00€ 2.197.257,72 € 2.278.424,20€
Cupão Fixo 2006 0,00€ 0,00€ 9.531.203,32 € 11.758.853,52€
Cupão Fixo 2007 0,00€ 0,00€ 17.353.341,15 € 15.712.249,87€
Aplicação 5,1 0,00€ 0,00€ 4.767,95€ 506.783,21€
Fixinveste - Edição 2008 0,00€ 0,00€ 5.034.872,81€ 0,00€
Subtotal Individual 5.846.483,30€ 2.917.355,56€ 862.725.572,46€ 842.302.767,94€
Vida Grupo
Temporários 3.656.315,04 € 3.168.222,51 € 2.156.905,97 € 1.101.279,25 €
Rendas 0,00 € 0,00 € 37.588.719,29 € 38.106.262,80 €
Ip Colectivo 0,00 € 0,00 € 9.952.889,64 € 11.172.047,21 €
Co-Seguro Aps 0,00 € 366,61 € 0,00 € 67.321,57 €
Excellentia 117.393,37 € 87.161,10 € 19.075.145,01 € 13.142.030,04 €
Soluções Empresas 1.156,73 € 862,17 € 1.206.392,86 € 937.551,81 €
Subtotal Grupo 3.774.865,14 € 3.256.612,39 € 69.980.052,76 € 64.526.492,68 €
Total Geral Vida 9.621.348,44 € 6.173.967,95 € 932.705.625,22 € 906.829.260,62 €
98
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
c) Informação acerca das metodologias de cálculo dos montantes a atribuir aos to-madores de seguros ou beneficiários e dos montantes efectivamente atribuídos como participação nos resultados (quantificação dos pressupostos sempre que aplicável)
O cálculo e validação das participações nos resultados, para além de efectuado no fecho anual de contas da AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, é garantido mensalmen-te (em termos de estimação das participa-ções atribuídas, face à evolução das variá-veis técnicas e dos rendimentos financeiros), de forma a se conhecer em permanência os resultados dos investimentos financeiros e os resultados técnicos e ser possível actua-ções correctivas ao nível dos investimentos ou mesmo efectuar comparações com o mercado.
Os procedimentos traduzem-se na elabora-ção da conta anual final e de contas men-sais de participação nos resultados por cada produto, tendo em consideração a definição do plano de participação nos resultados por produto.
A Conta Técnica é creditada pelo valor dos Prémios totais, juros técnicos e valor dos resultados distribuídos, e debitada pelo va-lor da variação das Provisões Matemáticas, Custos com Sinistros, Comissões, Despesas Gerais e Despesas de Aquisição.
A Conta Financeira é creditada por uma per-centagem (definida por produto) dos Ren-dimentos Financeiros e debitada pelo juro técnico e encargo sobre a conta (percenta-gem do saldo médio).
A Participação apurada é creditada mensal-mente ao valor da Provisão para participa-ção nos resultados, sendo o valor definitivo apurado no final do ano. A distribuição é efectuada em Maio do ano seguinte, com efeitos retroactivos desde 1 de Janeiro, a to-dos os contratos que, de acordo com as res-pectivas condições contratuais, estejam em condições de beneficiar dessa participação, sendo efectuado o correspondente movimen-to de redução da Provisão para participação nos Resultados.
A forma de distribuição é estipulada contra-tualmente, seja por liquidação directa ao To-mador do Seguro, seja por revalorização das importâncias seguras, com ou sem acrésci-mo do Prémio.
e) Reconciliações de alterações nos passi-vos resultantes de contratos de seguro, nos activos resultantes de contratos de resse-guro e nos custos de aquisição diferidos re-
lacionados, incluindo:i) Com relação à provisão para sinistros
Os reajustamentos relevados no Anexo 2 para as rubricas de Provisão para Sinistros resultam da normal actividade e são conse-quência do encerramento de processos de exercícios anteriores.
ii) Descrição dos movimentos efectuados na provisão para participação nos resultados atribuída
4.2 - Prestação de informação que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros, nomeadamente:
a) Objectivos, políticas e processos de ges-tão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir es-ses riscos, incluindo uma descrição do pro-cesso de aceitação, avaliação, monitoriza-ção e controlo desses riscos
Com base na definição estratégica dos segmentos alvo, são conceptualizadas políti-cas e processos de gestão de riscos dos res-pectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades e monitorização da car-teira, quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisiona-mento.
Quanto à política de aceitação de riscos, é definida conforme os segmentos alvo e es-truturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de suporte, bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas condições seja violada. A aceitação de condições de excepção/interditas é da competência da área de Subscrição da Se-guro Directo.
No que respeita ao provisionamento de res-ponsabilidades, conforme descrito na Nota 3.3, a abertura de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises actuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrên-cia. O acompanhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de re-gras de gestão de sinistros implementadas.
A monitorização da carteira de contratos de seguro por ramo permite acompanhar a ade-
quacidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efectuadas (i) análises de sensi-bilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo; (ii) análise casuísticas; (iii) verifi-cação de algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinis-tros); matching de activos e passivos. Anual-mente, é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacida-de das Provisões Técnicas.
Como forma de reduzir o risco para a Empre-sa, é definida anualmente a política de res-seguro. Dessa definição constam os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas va-riáveis é mensal.
b) Sobre o risco específico de seguros (an-tes e após resseguro), incluindo informa-ções acerca das análises de sensibilidade efectuadas, concentrações de risco e sinis-tros efectivos comparados com estimativas anteriores
O resultado das análises de sensibilidade efectuadas, bem como os níveis de concen-tração de riscos são medidos pelo Actuário responsável ao longo do ano e divulgados anualmente através do Relatório exigido pelo normativo do órgão supervisor.
O Anexo 2 releva as diferenças de estimativa ao nível dos sinistros.
4.3 - Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeadamente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como alterações face ao período anterior.
O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quan-titativos relacionados com a Solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas, faz o apuramento do valor da Empresa e necessidade de ca-pital, tais como o European Embeded Value, Capital Económico de longo e curto prazo.
SALDO INICIAL PB ATRIBUÍDA PB DISTRIBUÍDA SALDO FINAL
Prov. Part. Resul. 12.259.091,11 6.173.967,95 9.621.348,44 8.811.710,62
99
No âmbito do seu trabalho foram permanen-temente identificados, mapeados e quantifi-cados diversos riscos, que a seguir se enu-meram:
a) Risco de Mercado
a. Risco de taxa de Juro
Este risco é quantificado trimestralmente. As metodologias do modelo de cálculo do Capi-tal Económico de curto prazo; os pressupos-tos / metodologia CEIOPS e resultados das análises QIS, o Cálculo do EEV (European Em-beded Value) que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os acti-vos e passivos) são, entre outros, as formas encontradas para mensurar este risco. b. Risco de crédito /risco de spread
Estes riscos são quantificados trimestral-mente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo.
c. Risco de concentração/diversificação
Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente, baseado no seu nível de rating.
d. Risco de volatilidade
O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as respon-sabilidades também contêm risco de volatili-dade, devido as opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o segui-mento com a mesma periodicidade.
e. Risco de liquidez
O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitoriza-ção e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo, para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificadas as neces-sidades e respectivas fontes de financiamen-to. O standard do Grupo define como política de liquidez de curto prazo a existência de um
rácio de liquidez de 0,8 entre 3 a 12 meses e uma cobertura da margem de solvência su-perior a 100%.
A conjugação dos diferentes riscos e a me-dição do seu impacto afere-se via Capital Económico de longo prazo. A melhoria contí-nua deste indicador está muito associada à Optimização ALM. De facto, Capital Económi-co de longo prazo é a principal componente do quadro da análise de risco do Grupo, que considera o prémio de risco e o risco de acti-vos. O risco de prémio contribui decisivamen-te para o valor da Empresa. Esta é a razão pela qual o Capital Económico de longo prazo é usado para optimizar o ALM.
b) Riscos Actuariais
Os principais riscos actuariais em carteira são:
Risco Catastrófico: risco de pandemia (por exemplo gripe das aves, etc…);
•Risco de Longevidade: sob este cenário aplicamos factores específicos que de uma forma geral ajudam a reduzir a probabilidade de morte;
Risco de Mortalidade: sob este cenário quantifica-se o impacto que um pico na pro-babilidade de mortalidade nas linhas de ne-gócio poderá ter;
Risco de Resgate: este é dos riscos mais impactantes;
Risco de Despesas: este é um risco actua-rial adicional que pode ter um grande impac-to nos resultados.
c) Riscos Operacionais
No âmbito da política de gestão de risco im-plementada, anualmente são avaliados os impactos resultantes do risco operacional nas entidades do Grupo em Portugal. Os riscos operacionais possíveis de serem ava-liados inserem-se no âmbito das categorias definidas para o projecto Solvency II.
100
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
O processo de avaliação tem por base a seguinte metodologia:
DISTRIBUIDAS POR 21 SUB-CATEGORIAS
A recolha de informação para a quantifica-ção/modelização dos riscos é feita através de avaliações efectuadas pelos process ow-ners ou ainda através de avaliações conduzi-das pela Auditoria Interna.
Os riscos seleccionados abrangem deter-minadas áreas core da entidade, como a produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing e pagamentos/recebimentos. A informação recolhida é geri-da na ferramenta RCS – OpRisk Suite, geran-do através do modelo interno o capital a ser alocado em termos de risco operacional no âmbito do exercício da SCR - Solvency Capi-tal Requirements. Este modelo está alinhado com a metodologia da fórmula standard da Solvency II.
Os impactos quantitativos resultantes da medição destes riscos são apresentados ao Instituto de Seguros de Portugal através dos estudos QIS (Quantitative Impact Study) em que a Empresa tem participado.
4.5 - Prestação de informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das provisões.
Os testes de adequacidade à tarifa utilizada são realizados pelo Departamento Técnico - Actuarial ao longo do ano. De igual modo, o acompanhamento do adequado nível de pro-visionamento constitui matéria de análise. O Actuário Responsável no âmbito das suas competências e exigências legais pronuncia-se anualmente através do Relatório que ela-bora e deposita junto do Órgão Supervisor.
4.6 - Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido.
No exercício de 2008 foram obtidos os seguin-tes rácios:
Comentamos de seguida a sua evolução:
Aumento significativo do rácio de sinistralidade face ao volume de vencimentos do exercício;
O rácio de despesas sofreu apenas um im-pacto positivo de 0,1%, em resultado da polí-tica de redução de despesas impostas pela Companhia durante o ano de 2008;
O rácio combinado está fortemente influencia-do pelo rácio de sinistralidade, via vencimentos;
O rácio operacional, constituído pelo resultado do exercício, líquido de mais e menos valias rea-lizadas e não realizadas, evoluiu favoravelmente em cerca de 3,63 pontos base, face ao menor impacto deste ponto no resultado líquido.
5. PASSIVOS POR CONTRATOS DE INVESTIMENTO
As responsabilidades para com os contratos considerados, para efeitos contabilísticos, como contratos de investimento estão clas-sificados no balanço como Passivos Financei-ros e o seu desdobramento encontra-se no quadro seguinte:
2008 2007 VARIAÇÃO
Rácio de Sinistralidade 104,08% 88,78% -15,3 pts
Rácio de Despesas 6,58% 6,68% 0,1 pts
Rácio Combinado 110,66% 95,46% -15,2 pts
Rácio Operacional 14,81% 11,18% 3,63 pts
101
6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
O inventário de títulos e participações finan-ceiras, em 31 de Dezembro de 2008, encon-tra-se no Anexo 1.
6.4 – Prestação de informação acerca de reclassificações, incluindo o impacto e a razão da reclassificação.
As únicas reclassificações existentes no ano de 2008 referem-se à alteração de critérios, intro-duzidos pela mudança do plano de contas. Enu-meram-se de seguida essas reclassificações:
Os títulos de rendimento fixo passaram a es-tar classificados em activos financeiros disponí-veis para venda, sendo as mais/menos valias potenciais reconhecidas em reservas de reava-liação (deduzidas de eventuais imparidades). O seu impacto está mencionado na nota 35.
Os títulos de rendimento variável passaram também a estar classificados em activos fi-nanceiros disponíveis para venda, sendo as mais/menos valias potenciais reconhecidas em reservas de reavaliação (deduzidas de eventuais imparidades). O seu impacto está mencionado na nota 35.
Os imóveis de rendimento, de acordo com as novas regras IFRS, passaram a estar va-lorizados ao critério alternativo da IAS 40 - o custo amortizado. Os imóveis de serviço próprio, valorizados de acordo com a IAS 16, também ao custo amortizado. Em ambos os ca-
MONTANTE
GERIDO
NO INÍCIO DO
PERÍODO
MONTANTES
VARIAÇÕES
DE
GANHOS E PERDAS
MONTANTE
GERIDO
NO FINAL DO
PERÍODO
COMISSÕES
Entradas Saídas
Componente de depósitos de contratos de seguros e contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento
79.727.370,42 10.347.520,31 2.354.634,19 69.379.850,11 26.903,39
Ramo Vida 79.727.370,42 0,00 10.347.520,31 2.354.634,19 69.379.850,11 26.903,39
sos, são sujeitos a testes de imparidade. O seu impacto encontra-se mencionado na nota 35.
Os investimentos relativos a seguros de vida, em que o risco de investimento é supor-tado pelo tomador de seguro, foram reclassi-ficados para activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas, não se tendo registado qualquer impacto.
6.6 – Prestação de informação acerca de garantias colaterais cedidas e aceites, assim como dos activos cedidos e recebidos com acordo de recompra firme.
Existe uma obrigação, recebida a 31/12/2008, do Credit Suisse, como colateral por um risco de contrapartida existente. A origem do risco é a mais valia potencial procedente da cobertura de um risco de justo valor de acções, mediante um “put spread collar” sobre o Eurostoxx50.
6.7 – Prestação de informação relativa à utilização de derivados e à utilização de operações de reporte e de empréstimo de valores.
Não se realizaram operações de reporte e de empréstimos de valores. Apenas existe um derivado de negociação indexada ao Eurosto-xx50 (put spread collar) para cobrir o de justo de valor acções.
6.8 - Prestação de informação acerca de instrumentos financeiros compostos, com múltiplos derivados embutidos.
A Empresa detém alguns activos com deri-vados embutidos, maioritariamente afectos a produtos Unit linked cuja informação relati-va ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 é como se apresenta na tabela abaixo.
CÓDIGO TÍTULO QUANTIDADE VALOR MERCADO
XS0249789743 BEAR STEARNS COMPANIES 06/04/2009 (DUAL PSI20) 3.177.871,00 2.761.569,90
XS0296494569 BEAR STEARNS GLOBAL ASSET 0% 21/09/2015 (NATURINVEST) 11.783.925,00 8.073.167,02
XS0194984257 CGD EQUITY LINKED NOTE 01/09/2009 (FUNDO 8+) 3.576.109,00 3.480.269,28
XS0192284106 CGD EQUITY LINKED NOTE 04/06/2009 (VISÃO 60) 3.024.503,00 3.136.409,61
XS0226642634 ISLANDSBANKI HF FRN 16/12/2010 (swing) 5.142.348,00 308.540,88
XS0202547856 JPMORGAN I DERIVATIVES LTD 06/12/2010 (PRIVILEGE 14) 3.504.924,00 3.830.180,95
XS0215282855 MERRILL LYNCH SA 0,95% 30/06/2010 (EASY 5) 7.666.431,00 6.513.399,78
XS0210318795 DEUTSCHE TELEKOM INTERNAT 4% 19/01/2015 (Solid 3.8) 7.244.659,00 7.529.395,62
102
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
6.11 - Descrição relativa ao apuramento do justo valor, designadamente:
a) Dos métodos e, quando for usado um mé-todo de avaliação, dos pressupostos aplica-dos na determinação do justo valor de cada classe de activos financeiros e de passivos financeiros
Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartidas de agentes de mercado existentes para os ins-trumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um modelo de valori-zação interno baseado em métodos comum-mente utilizados no mercado e elementos ou referências observáveis de mercado, tal como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito.
6.12 - Para as classes de activos financeiros e de passivos financeiros não valorizados a justo valor:
a) Nos casos em que não podem ser mensu-rados com fiabilidade, indicação da sua não divulgação, referindo a causa
Não existem quaisquer títulos não valoriza-dos ao justo valor.
6.13 - Descrição dos diversos tipos de cobertura e dos instrumentos financeiros utilizados como instrumentos de cobertura e o seu justo valor à data do relato, assim como a natureza dos riscos a serem cobertos.
A Companhia utilizou durante o ano de 2008, tendo ainda vigente no fecho do exercício, estratégias de opções sobre o índice Euros-toxx50. Todavia, não se utilizou contabilidade de cobertura. A finalidade desta estratégia é a cobertura de potenciais descidas nas co-tações das acções que se encontram a re-presentar as provisões técnicas afectas aos produtos com participação nos resultados.
6.16 - Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, nomeadamente:
a) Exposição ao risco, origem dos riscos e quaisquer alterações referentes ao período;
b) Objectivos, políticas e procedimentos de gestão de risco, os métodos usados para gerir esses riscos e quaisquer alterações referentes ao período.
A política de exposição ao risco dos instru-mentos financeiros obedecem a critérios re-feridos emanados pelo Grupo AXA, conforme se pode ver expresso na Nota 4.3.
6.17 - Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo de risco.
Apresenta-se seguidamente um conjunto de informação que pretende demonstrar a ex-posição dos instrumentos financeiros a cada um dos riscos mais significativos.
Na exposição ao risco de mercado verifica-se que existe uma dispersão de investi-mento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de activida-de, não havendo por isso risco elevado de concentração.
A Companhia apresenta um nível de inves-timentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que, cerca de 66,1% do seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A e 95,5% com rating superior a A, pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes, tem um risco reduzido.
EXPOSIÇÃO AO RISCO DE
CRÉDITO
TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO POR RATING
TOTAL
AAA AA+ AA AA- A+ A A- BBB+ BBB BBB-
Obrigações do Estado 135.416 40.766 0 94.755 35.448 2.903 309.288
Outros Títulos de rendimento Fixo
102.562 8.031 99.758 154.761 63.112 87.855 93.679 20.899 11.530 10.956 653.143
Total 237.978 48.797 99.758 249.516 98.560 90.758 93.679 20.899 11.530 10.956 962.431
EXPOSIÇÃO AO RISCO DE MERCADO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS CONSUMO ENERGIA COMUNICAÇÃO INDUSTRIAIS UTILITÁRIAS BENS DE CONSUMO TECNOLÓGICAS OUTROS TOTAL
Títulos de rendimento variável por tipo de indústria
6.774 11.421 5.824 9.536 5.717 5.875 3.900 1.209 8.833 59.089
(em milhares de Euros)
(em milhares de Euros)
103
A Companhia adopta políticas de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimen-to dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.
Exposição ao Risco de Justo Valor
A Companhia apresenta, no conjunto do seu portfolio, uma menos valia potencial de 10.279 mil euros, líquida das já registadas como im-paridade no exercício e exercícios anteriores. Os montantes das menos valias potencias encontram-se espelhadas nos quadros acima. As referidas perdas potenciais são alvo de um seguimento rigoroso quanto à sua evolução.
EXPOSIÇÃO AO RISCO
DE TAXA DE JURO
TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO POR RATING
TOTAL
Inferior a 1 ano Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 5 anos Entre 5 e 10 anos Mais de 10 anos
Títulos de rendimento fixo 130.086 197.991 305.332 154.460 174.562 962.431
Empréstimos 512 512
Total 130.086 198.503 305.332 154.460 174.562 962.943
ANÁLISE ÀS MAIS E MENOS VALIAS POTENCIAIS JUSTO VALOR MAIS VALIA POTENCIAL MENOS VALIA POTENCIAL
Títulos de Rendimento Fixo 962.431 18.042 32.021
Títulos de Rendimento Variável 59.089 7.902 4.202
Empréstimos 512 0 0
Total 1.022.032 25.944 36.223
ANÁLISE DAS MENOS VALIAS POTENCIAIS VALOR DE
AQUISIÇÃOJUSTO VALOR
MENOS
VALIA MENOS VALIA < A 20%
DO VALOR DE AQUISIÇÃO
MENOS VALIA ENTRE 20 A 50% DO VALOR
AQUISIÇÃO
MENOS VALIA > A 50% DO VALOR AQUISIÇÃO
Títulos de rendimento Fixo 499.484 467.463 32.021 23.507 4.180 4.334
Com menos valia há menos de 6 meses 43.719 41.584 2.135 2.135 0 0
Com menos valia há mais de 6 e menos de 12 meses 194.943 187.245 7.698 6.235 1.463 0
Com menos valias há mais de 12 meses 260.822 238.634 22.188 15.137 2.717 4.334
Títulos de rendimento Variável 23.849 19.647 4.202 1.422 1.672 1.108
Com menos valia há menos de 6 meses 9.369 8.121 1.248 889 0 359
Com menos valia há mais de 6 e menos de 12 meses 14.480 11.526 2.954 533 1.672 749
Com menos valias há mais de 12 meses 0 0 0 0 0 0
Total 523.333 487.110 36.223 24.929 5.852 5.442
ANÁLISE DAS MENOS VALIAS POTENCIAIS
POR TIPO DE EMITENTE
HÁ MENOS DE 12 MESES HÁ MAIS DE 12 MESES TOTAL
Justo valor Menos valia Justo valor Menos valia Justo valor Menos valia
Títulos de Rendimento Variável 219.900 10.389 247.561 21.632 467.461 32.021
Governamentais 28.594 1.454 37.522 898 66.116 2.352
Outras Entidades Públicas 0 0 41.100 3.489 41.100 3.489
Obrigações Privadas 191.306 8.935 168.939 17.245 360.245 26.180
Títulos de Rendimento Variável 19.647 4.202 0 0 19.647 4.202
Cotadas 19.647 4.202 19.647 4.202
Não Cotadas 0 0 0 0 0 0
Total 239.547 14.591 247.561 21.632 487.108 36.223
(em milhares de Euros)
(em milhares de Euros)
(em milhares de Euros)
(em milhares de Euros)
104
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
8. CAIXA E EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM
O montante de caixa e seus equivalentes apresenta o valor de 21.850.159,25 €, desdobrando-se do seguinte modo:
Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de 157 mil euros relativamente ao fluxo de caixa na Nota 30, devido ao valor de cheques pré-datados que se encontra registado em Outros Devedores e Credores.
9. TERRENOS E EDIFÍCIOS
9.1 – Identificação do modelo de valorização aplicado.
O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo amortizado previsto na IAS 40. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de serviço próprio é o modelo do custo amortizado, previsto na IAS 16. Em ambos os casos são efectuados teste de imparidade.
9.2 – Descrição dos critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios de rendimento de terrenos e edifícios de uso próprio.
Os terrenos e edifícios classificados como de uso próprio pela empresa são apenas dois e destinam-se, na sua quase totalidade, para o uso administrativo dos seus próprios serviços. Todos os outros edifícios, classificados como de rendimento, estão arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço.
9.6 - Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas.
O modelo adoptado para determinar a quantia escriturada bruta é o Modelo do Custo. Através deste, o Imóvel é escriturado pelo seu valor de custo, deduzido da depreciação acumulada e eventuais perdas por imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada imóvel a imóvel por um perito independente.
Tal como já descrito no ponto 3.4 deste anexo, no momento de transição para o novo normativo, a Companhia aplicou também, no que respeita aos imóveis, o preconizado na IFRS1, parágrafo 24.
9.7 e 9.8 - Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada às perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período, e reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período:
CAIXA E SEUS EQUIVALENTES SALDO A 31/12/2008
Caixa 33.420,88
Depósitos bancários 21.816.738,37
RUBRICAS
SALDO INICIAL AQUISIÇÕES DO
EXERCÍCIO
DEPRE-CIAÇÕES DO EXERCÍCIO
TRANSFERÊNCIAS DO EXERCÍCIO VENDAS SALDO FINAL
Valor BrutoAmortização acumulada
Valor BrutoAmortização acumulada
Valor BrutoAmortização acumulada
Valor BrutoAmortização acumulada
Valor Líquido
De serviço próprio
Terrenos 7.861.671,02 7.861.671,02 7.861.671,02
Edifícios 1.224.317,61 -336.543,80 15.577.886,43 -267.407,10 16.802.204,04 -603.950,90 16.198.253,14
De rendimento 0,00 0,00 1.224.317,61 -336.543,80 23.439.557,45 -267.407,10 0,00 0,00 24.663.875,06 -603.950,90 24.059.924,16
Terrenos 14.983.727,19 -7.861.671,02 2.733.470,18 4.388.585,99 4.388.585,99
Edifícios 31.267.762,94 -812.689,48 13.734,71 -237.185,66 -15.577.886,43 267.407,10 4.515.213,56 -105.776,94 11.188.397,66 -676.691,10 10.511.706,56
46.251.490,13 -812.689,48 13.734,71 -237.185,66 -23.439.557,45 267.407,10 7.248.683,74 -105.776,94 15.576.983,65 -676.691,10 14.900.292,55
Total 46.251.490,13 -812.689,48 1.238.052,32 -573.729,46 0,00 0,00 7.248.683,74 -105.776,94 40.240.858,71 -1.280.642,00 38.960.216,71
105
9.9 - Indicação do justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento, sem prejuízo dos casos específicos considerados na nota 9.19.
O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de 17.485.457,22 €. Durante o ano de 2008, nenhum imóvel foi sujeito a avaliação.O justo valor dos terrenos e edifícios de uso próprio é de 24.663.875,06 €.
9.17 - Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas, relativas a gastos operacionais directos (incluindo reparações e manutenção), separadas por terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento que não geraram rendimentos de rendas durante o período.
Os valores incluídos na conta de ganhos e perdas do ano de 2008, relativos a imóveis, são os seguintes:
10. OUTROS ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS (EXCEPTO TERRENOS E EDIFÍCIOS)
A evolução dos activos é a seguinte:
RUBRICAS
SALDO INICIAL AUMENTOS TRANSFERÊN-
CIAS
E ABATES
ALIENAÇÕES
AMORTIZAÇÕES
DO EXERCÍCIO SALDO FINAL
(VALOR LÍQUIDO)Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações Reforço Regularizações
IMOBILZAÇÕES TANGÍVEIS
Equipamento administrativo 905.963 885.229,16 107.134 17.958 109.910
Máquinas e ferramentas 933.763 820.280,03 1.266 35.890 78.858
Equipamento informático 1.497.922 1.497.894,50 4.997 1.691 3.333
Instalações interiores 1.307.838 1.242.800,91 50.108 14.929
Material de transporte 93.912 93.912 0 0 0
Equipamento hospitalar 2.002 2.002 0 0
Outras imobilizações corpóreas
10.181.770 9.438.183 51.271 9.806.059 36.144 9.214.331 166.986
Imobilizações em curso 0
Adiantamentos por conta 0
Total 14.923.169 13.980.302 164.668 0 9.806.059 0 141.791 9.214.331 374.016
11. AFECTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ACTIVOS
A afectação dos investimentos e outros activos está relevada no quadro seguinte:
Rendas 1.912.025,83
Manutenção 657.098,38
Amortizações 237.185,64
SEGUROS DE VIDA
COM PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS
SEGUROS DE VIDA SEM
PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS
SEGUROS DE VIDA
E OPERAÇÕES CLASSIFICADOS
COMO CONTRATOS DE INVESTIMENTO
SEGUROS NÃO VIDA NÃO AFECTOS
Caixa e equivalentes 21.850.159,25
Terrenos e edifícios 5.783.855,97 33176360.73
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Activos financeiros detidos para negociação 1.191.250,00
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
65.173.506,41
Derivados de cobertura
Activos financeiros disponíveis para venda 892.877.510,34 17.607.924,59 87.977.501,19 24.523.866,93
Empréstimos concedidos e contas a receber
Investimentos a deter até à maturidade
Outros activos tangíveis 74.803,16 299.212,66
Outros activos 913.953,58 27.854.649,64
Total 981.092.426,00 24.380.537,30 87.977.501,19 0,00 85.854.089,96
106
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
12. ACTIVOS INTANGÍVEIS
A AXA Vida considerou como activos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º 4/2007-R de 27 de Abril e da IAS 38, as despesas de desenvolvi-mento de software.
Os activos foram reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil es-perado destes activos, pelo método das quotas constantes.
Segue-se a informação sobre o activo intangível:
13. OUTRAS PROVISÕES E AJUSTAMENTOS DE CONTAS DO ACTIVO
13.1 - Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões pelas respectivas subcontas, conforme quadro seguinte:
13.2. Descrição da natureza da obrigação e do momento de ocorrência esperado de quaisquer exfluxos de benefícios económicos, resultantes dos ajustamentos e provisões constituídas e indicação da incerteza acerca da quantia e /ou do momento de ocorrência desses exfluxos, assim como a quantia de qualquer reembolso esperado com referência a qualquer activo que tenha sido reconhecido no âmbito deste reembolso.
No decurso da actividade da Empresa geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança bem como de outras dívidas inerentes à concretização da actividade core da Empresa. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos, conforme relevado na Nota 13.1.
COD.DGCI
DESCRIÇÃO DO ACTIVOIMOBILIZADOINTANGÍVEL
DATA
ANOSVIDA ÚTIL
ANOSVIDA ÚTIL EXP.
ANOSVIDA ÚTIL
REST.
ACTIVO IMOBILIZADO
(VALORES DE AQ.OU OUTRO VALOR
CONTAB.NA FALTA DAQUE-
LES)
REINTEGRAÇÕES E AMORTIZAÇÕES
De exercícios anteriores
Do exercício
Acumuladas
Aq.
Ano
Inicio Utilização
Taxas ValoresMês Ano
2440 Programas de computador 3 3 0 8.615.458,93 8.611.184,81 33,33 8.611.184,81
2440 Programas de computador 2006 2006 3 3 0 618.837,87 412.558,69 33,33 206.279,04 618.837,73
2440 Programas de computador 2007 2007 3 2 1 571.762,64 190.587,60 33,33 190.587,55 381.175,15
2440 Programas de computador 2008 2008 3 1 2 430.156,39 33,33 143.385,53 143.385,53
2470 Desp. Invest. Desenv. 90.363,47 90.363,46 33,33 90.363,46
10.326.579,30 9.304.694,56 540.252,12 9.844.946,68
CONTAS SALDO INICIAL AUMENTO REDUÇÃO SALDO FINAL
490 Ajustamentos de recibos por cobrar 640.302,29 464.387,66 1.104.689,95
491 Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa 303.063,08 303.063,08
492 Outras provisões 101.108,88 52.473,98 19.741,26 133.841,60
107
14. PRÉMIOS DE CONTRATOS DE SEGURO
14.1 - Indicação dos prémios reconhecidos resultantes de contratos de seguro.
Os prémios emitidos de seguro directo durante o exercício de 2008 são, na sua totalidade, provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de 210.213.966,86€ (2007: 206.600.436,14 €):
14.2 - Indicação de alguns valores relativos ao seguro de vida, de acordo com o seguinte quadro:
2008 2007
Prémios brutos emitidos de seguro directo 208.632.308,37 205.573.840,14
Relativos a contratos individuais 180.144.683,09 179.325.660,43
Relativos a contratos de grupo 28.487.625,28 26.248.179,71
Periódicos 65.447.698,04 59.624.774,23
Não Periódicos 143.184.610,33 145.949.065,91
De contratos sem participação nos resultados 84.844.729,26 54.805.970,63
De contratos com participação nos resultados 122.517.052,66 100.403.853,94
De contratos em que o risco de investimentoé suportado pelo tomador de seguro
1.270.526,45
50.364.015,57
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite 1.581.658,48 1.026.596,00
Saldo do resseguro (301.801,32) (432.583,82)
15. COMISSÕES RECEBIDAS DE CONTRATOS DE SEGURO
As únicas comissões recebidas dizem respeito a comissões de operações classificadas como contratos de investimento. Estas comissões são devidas pelas cargas de gestão descontadas aos segurados, bem como comissões cobradas pela penalização por resgate. Este valor em 2008 foi de 26.903,39 €.
16. RENDIMENTOS / RÉDITOS DE INVESTIMENTO
16.1 Descrição das políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento dos réditos.
O rendimento das acções (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento. Quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento.
16.2 Indicação, por categoria de investimento, da quantia de cada categoria significativa de redito reconhecida durante o período, incluindo, nomeadamente, o proveniente de juros, royalties e dividendos.
O mapa que se segue releva a alocação dos rendimentos por categorias de activos.
DESCRIÇÃO DO RÉDITO VALOR
Depósitos 1.263.249,92
Rendas de imóveis 1.912.025,83
Dividendos 3.510.456,78
Juros de obrigações 44.583.767,68
Juros de empréstimos 13.941,04
108
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
17. GANHOS E PERDAS REALIZADOS EM INVESTIMENTOS
No exercício de 2008, os ganhos e perdas foram os seguintes:
18. GANHOS E PERDAS PROVENIENTES DE AJUSTAMENTOS DE JUSTO VALOR EM INVESTIMENTOS
São apenas registados em ganhos e perdas os ajustamentos de justo valor dos investimentos afectos a produtos em que o risco do seguro é suportado pelo tomador do seguro. Este impacto em ganhos e perdas, durante o ano de 2008, foi de um custo no valor de 15.974.588,03 €. Todos os outros ajustamentos de justo valor são registados em reservas de reavaliação.
19. GANHOS E PERDAS EM DIFERENÇAS DE CÂMBIO
A composição desta rubrica em 31 de Dezembro de 2008 é a seguinte:
20. CUSTOS DE FINANCIAMENTO
Durante o exercício de 2008 encontrava-se em vigor um contrato de Leasing com a DELL – Financial Services, em representação da Newcourt Financial España, S.A., relativamente a equipamento informático (computadores).
O presente contrato teve início em Dezembro de 2004, com uma duração de 48 meses. O referido contrato não previa opção de compra.
Este contrato foi contabilizado nos termos da IAS 17, como locação financeira. Desta forma, o contrato de locação financeira foi registado na data do seu início, no activo imobilizado tangível e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada (computadores), que é equiva-lente ao valor actual das rendas de locação vincendas. A amortização foi reconhecida como custo ao longo do período da locação, por um período de 4 anos, por aplicação do método das quotas constantes.
O quadro infra apresenta os custos imputados decorrentes da operação em apreço durante o ano de 2008:
21. GASTOS DIVERSOS POR FUNÇÕES E NATUREZA
A AXA Vida apresenta a seguinte estrutura de Gastos em Dezembro de 2008:
DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO VALOR
Imóveis 1.430.293,20
Títulos de rendimento variável 14.639.783,35
Títulos de rendimento fixo -1.577.950,68
Títulos afectos a Unit Linked -3.011.233,94
Imparidade de Títulos rendimento variável -2.492.566,86
Imparidade de Títulos de rendimento fixo -1.945.542,12
Total 7.042.782,95
CUSTOS E PERDASEXERCÍCIOS
PROVEITOS E GANHOSEXERCÍCIOS
2008 2007 2008 2007
69111 Diferenças câmbio desfavoráveis
192.725,61 0,00
79111 Diferenças Câmbio Favoráveis
25.284,95 2.001,68
192.725,61 0,00 25.284,95 2.001,68
CUSTO TOTAL (1) CUSTO TOTAL (1) RENDA BALANÇO FORNECE- DOR DELL
AMORT. ACUMU.
DAS (BALANÇO) # 2920200000
JUROS (CUSTOS) #6852000000
Equipamento informático Juros Mensal Exercício 2008
61.675,24 € 11.022,60 € 1.514,54 € 0,00 € 73.392,82 € 805,24 €
AXA VIDA ADMINISTRATIVA AQUISIÇÃO SINISTROS INVESTIMENTOS TOTAL
Pessoal 1.489.005 2.213.374 102.240 6.113 3.810.732
FSE 1.707.056 1.496.633 226.704 1.267.860 4.698.253
Impostos 97.148 0 0 231.601 328.749
Amortizações 568.992 321.902 85.263 265.202 1.241.359
Provisões 52.474 0 0 0 52.474
Juros 0 0 0 805 805
Comissões 0 0 0 1.046.879 1.046.879
Totais 3.914.675 4.031.909 414.207 2.818.460 11.179.252
109
Análise estrutura por Natureza / Função:
Os gastos com pessoal representam cerca de 34% do total das despesas gerais. Os Fornecimentos e Serviços Externos ascenderam a 42% do total. Análise estrutura por Natureza / Função:
Os gastos de aquisição representam a maior fatia do total de custos, cerca de 36%. Os gastos administrativos têm uma representatividade de 35%.
22. GASTOS COM PESSOAL
22.1. Número médio de trabalhadores.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o número médio de trabalhadores ao serviço da Companhia repartido por categorias profissionais, era como segue:
AXA VIDA ADMINISTRATIVA AQUISIÇÃO SINISTROS INVESTIMENTOS TOTAL
Pessoal 39,07% 58,08% 2,68% 0,16% 100,00%
FSE 36,33% 31,86% 4,83% 26,99% 100,00%
Impostos 29,55% 0,00% 0,00% 70,45% 100,00%
Amortizações 45,84% 25,93% 6,87% 21,36% 100,00%
Provisões 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%
Juros 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 100,00%
Comissões 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 100,00%
Totais 35,02% 36,07% 3,71% 25,21% 100,00%
CATEGORIAS 2008
Dirigentes executivos 0
Quadros superiores 10
Quadros médios 4
Profissionais altamente qualificados 21
Profissionais qualificados 27
Profissionais semi-qualificados 0
Outros 0
62
ESTRUTURA FUNÇÃO/NATUREZA
AXA VIDA ADMINISTRATIVA AQUISIÇÃO SINISTROS INVESTIMENTOS TOTAL
Pessoal 38,04% 54,90% 24,68% 0,22% 34,09%
FSE 43,61% 37,12% 54,73% 44,98% 42,03%
Impostos 2,48% 0,00% 0,00% 8,22% 2,94%
Amortizações 14,53% 7,98% 20,58% 9,41% 11,10%
Provisões 1,34% 0,00% 0,00% 0,00% 0,47%
Juros 0,00% 0,00% 0,00% 0,03% 0,01%
Comissões 0,00% 0,00% 0,00% 37,14% 9,36%
Totais 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
110
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
22.2. Montante dos custos com o pessoal.
O montante dos custos com o pessoal durante o exercício findo em 31 de Dezembro, foi o seguinte:
23. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS
23.2. Para cada plano de benefício definido, prestação de informação considerada relevante para a compreensão, quer do plano, quer da evolução das quantias registadas nas contas face a exercícios anteriores, nomeadamente:
a) A política contabilística da entidade para reconhecer ganhos e perdas actuariais
A Empresa reconhece nos capitais próprios a variação dos ganhos e perdas actuariais.
b) Uma descrição geral do plano, com indicação dos benefícios assegurados, do prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos e do grupo de pessoas abrangidas
Plano de Pensões de Reforma, Pré-Reforma e Invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela Segurança Social, Não Contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo:
• Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex - empregados da Ourique):
€
P = 0,8 ×14 /12 × R( ) - 0,022 × n × S 60( ) , tal que
€
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora
Para os ex – empregados da Ourique:
€
P = 14 /12 × R( ) - 0,022 × n × S 60( ) , tal que
€
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
• Pensão de reforma por invalidez:
€
P = 0,022 × t ×14 /12 × R( ) - 0,022 × n × S 60( )tal que, 0 5 0 022 0 8, , ,≤ × ≤t , e
€
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
RUBRICAS 2008
Remunerações
6800 - dos órgãos sociais 146.749,75
6801 - do pessoal 2.686.953,64
6802 Encargos sobre remunerações 651.402,28
6803 Benefícios pós-emprego
68030 Planos de contribuição definida
68031 Planos de benefícios definidos 116.415,00
6804 Outros benefícios a longo prazo dos empregados
6805 Benefícios de cessação de emprego
6806 Seguros obrigatórios 79.306,43
6807 Gastos de acção pessoal 95.891,59
6808 Outros gastos com pessoal 34.012,93
111
• Pensão de pré-reforma:
€
P = 0,8 × R ×14 , com P e R, definidos no CCT.
• Pagamento das pensões: As pensões de reforma são pagas 14 vezes por ano.
• Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra Seguradora abrangida pelo CCT, ou um Participante oriundo de outra Seguradora se reforme ao serviço de qualquer dos Associados.
•Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Ac-tividade Seguradora.
•Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários.Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas para pensionistas que não sejam da Com-panhia AXA Vida, de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da res-ponsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já actualmente sucede com os Reformados originários da Associada AXA.
c) O veículo de financiamento utilizado
O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia imediata (risco transferido para a AXA Vida).
d) O valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano
A quantia de activos financeiros é de 2.194.343 € e a taxa de rendibilidade é de -9,12%.
e) A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor actual da responsabilidade por serviços pas-sados e o valor actual dos benefícios já em pagamento
O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 612.228 € e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de 1.602.219€.
f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes:
g) Análise da obrigação de benefícios definidos em quantias resultantes de planos que não têm qualquer financiamento e em quantias resultantes de planos que estão total ou parcialmente financiados
Ver alínea e)
h) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano e dos saldos de abertura e de fecho de qualquer direito de reembolso reconhecido como activo, mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes itens:
VALOR (€)
Saldo inicial 2.782.164,00
Custo do serviço corrente 77.746,00
Custo de juros 194.851,00
Ganhos e perdas actuariais -179.967,00
Alterações cambiais 0,00
Benefícios pagos 251.637,00
Custos corrigidos de serviços passados 0,00
Concentrações de actividade empresariais 0,00
Saldo final 2.623.158,00
112
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
j) Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente relativos a:
k) As quantias reconhecidas no exercício corrente, na Conta de Ganhos e Perdas ou em rubrica específica de capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais e do limite estabelecido na IAS 19
O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 2008 foi de 50.273 €, líquido de impostos diferidos.
l) A quantia cumulativa de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em rubrica específica de capital próprio no caso de adoptada esta opção
O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio acumulado em 2008 é de 45.273 €, líquido de impostos diferidos.
m) A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano e outros activos que constituem o justo valor do total dos activos do plano e as quantias incluídas no justo valor dos activos do plano, relativas a instrumentos financeiros da entidade e qualquer terreno e edifício ocupado, ou outros activos utilizados pela empresa de seguros
A quota-parte da Companhia no Fundo é de 2.194.343 €.
o) Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos, incluindo o efeito das principais categorias de activos do plano
VALOR (€)
Saldo inicial 2.205.909,00
Ganhos e perdas actuariais -333.815,00
Contribuições do empregador 417.704,00
Retorno esperado dos activos do plano 156.183,00
Benefícios pagos 251.637,00
Custos corrigidos de serviços passados 0,00
Concentrações de actividade empresariais 0,00
Saldo final 2.194.344,00
2008
Custo do serviço corrente 77.746,00
Custos corrigidos de serviços passados 0,00
Custo de juros 194.851,00
Retorno esperado dos activos -156.183,00
Ganhos e perdas actuariais 0,00
Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações
0,00
Efeitos IAS19 0,00
Terrenos e Edifícios 868.709,00
Títulos de Rendimento Variável 4.974.261,75
Títulos de Rendimento Fixo 26.038.329,69
Numerário, Depósitos em Instituições de Crédito e Aplicações no MMI 5.474.210,28
Outros 892.888,81
Gestão de fundos de pensões 38.248.399,53
113
A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de activo com base nas melhores estimativas decorrentes do mercado financeiro. Essa estimativa foi de -156.183 € (ver nota 23.2 j).
p) Indicação do retorno real dos activos do plano, bem como o retorno real sobre qualquer direito de reembolso reconhecido como um activo
O retorno real dos activos do plano é de 177.632 € .
q) Descrição dos principais pressupostos actuariais (em termos absolutos) usados, incluindo, quando aplicável:
i. Taxa de desconto é de 5,4%;ii. Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras são de 4,9%;iii. Taxa esperada de crescimento das remunerações é de 2%;v. Quaisquer outros pressupostos actuariais usados materialmente relevantes, tais como tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empre-gados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada.
Tábuas:• Mortalidade: TV 73-77 (população francesa)• Invalidez: EKV 80 (população suíça)• Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 30% e 40% para a AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Actividade Seguradora.Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 8 anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário responsável.
r) Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento
As contribuições efectuadas em 2008 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma 5/2007, designadamente:
a) financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento;b) inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 2008 e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e nos 4 subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%.
Neste contexto, no exercício de 2012, 95% das Responsabilidades por Serviços Passados de activos estarão totalmente financiadas pelo Fundo.
t) Indicação das quantias do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores quando aplicável de:
i. Valor presente da obrigação de benefícios definidos, o justo valor dos activos do plano e o excedente ou défice do plano; ii. Os ajustamentos de experiência resultantes dos passivos do plano expressos quer como uma quantia, quer como uma percentagem dos passivos do plano à data do balanço, e os activos do plano expressos quer como quantia, quer como uma percentagem dos activos do plano à data do balanço.
v) Descrição da melhor estimativa da empresa de seguros, assim que possa ser razoavelmente determinada, das contribuições que se espera que sejam efectuadas durante o período anual que começa após a data de balanço
As contribuições para o ano de 2009 são de 100.000 €.
24. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos.
Na sequência da aplicação das IAS no exercício de 2008, foram pela primeira vez reconhecidos impostos diferidos. O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS 12.
O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas direc-tamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respectiva.
2008 2007 2006 2005
Responsabilidades 2.623.158,00 2.782.164,81 3.209.278,10 4.009.367,63
Activos 2.194.344,00 2.205.909,81 2.596.278,10 2.936.367,63
Insuficiência contabilística no passivo 428.814,00 576.255,00 613.000,00 1.073.000,00
114
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de activos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e Perdas no momento em que forem reconhecidos, na citada Conta dos ganhos e perdas que lhe deram origem.
O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável, apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores.
Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do activo ou passivo e a sua respectiva base fiscal:
•Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro, capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis. No caso particular dos imóveis, foram somente reconhecidas diferenças temporárias dedutíveis na medida em que seja expectável a respectiva alienação no futuro;
•Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis.
Resultado antes de imposto 25.829.281
Taxa nominal - 25% + derrama (1,5% ) 6.844.759
Custo do IRC 5.979.670
Imposto Corrente 4.485.528
Imposto diferido 1.494.142
Diferença entre taxa nominal e efectiva 865.089
Taxa efectiva 23%
Diferenças permanentes no exercício
Acréscimos
Provisões ORE não aceites 13.906
Despesas confidenciais 43
Correcções Exercício Anteriores 9.351
Outros custos não aceites 3.447
Tributação autónoma
10.573
37.321
Deduções
Prejuízo ACE's 5.353
Provisões 5.231
Excesso de estimativa - 2007 157
Benefícios fiscais - dividendos 812.879
Benefícios fiscais - donativos e quotizações 1.508
825.128
Total das diferenças permanentes -787.808
Alterações de estimativa a impostos diferidos -77.281
Total de diferenças no exercício -865.089
115
25. CAPITAL
O capital social é constituído por 2.000.000 acções ordinárias ao valor de 5€ cada, integralmente pagas.
26. RESERVAS
26.1 Descrição das reservas incluídas no capital próprio:
•Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda – contém as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade.•Reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis – contém a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991.•Reservas por impostos diferidos – contém a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro.•Reserva legal – é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios e de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas.•Reservas livres – é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital.•Reservas para ganhos e perdas actuariais – contém os ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido.
26.2. Descrição dos movimentos de cada reserva dentro do capital próprio.
Os movimentos ocorridos durante o exercício findo em 31.12.2008 estão sumarizados no quadro anexo.
27. RESULTADO POR ACÇÃO
O resultado por acção de 2008 é de 9,924805 €.
28. DIVIDENDOS POR ACÇÃO
28.1 - Indicação da quantia de dividendos reconhecida como distribuições aos detentores de capital próprio durante período, e a quantia relacionada por acção.
DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DA RESERVAS
REVERSAS REAVALIAÇÃO
RESERVA POR IMPOS-TOS DIFERI-
DOS
OUTRAS RESERVAS
TOTALPor ajustamen-
tos no justo valor de activos
financeiros disponíveis para
venda
Por revalorização de
Outros activos tangíveis
Reserva Legal
Outras Reservas
Balanço a 31 de Dezembro n-1 (balanço de abertura)
29.212.454,88 256.290,14 -7.740.965,54 10.151.749,18 874.682,94 32.754.211,60
Balanço de abertura alterado 29.212.454,88 256.290,14 -7.740.965,54 10.151.749,18 874.682,94 32.754.211,60
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
-47.769.776,24 -47.769.776,24
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
12.658.655,70 12.658.655,70
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
-50.273,00 -50.273,00
Total das variações do capital próprio -47.769.776,24 0,00 12.658.655,70 0,00 -50.273,00 -35.161.393,54
Balanço a 31 de Dezembro n -18.557.321,36 256.290,14 4.917.690,16 10.151.749,18 824.409,94 -2.407.181,94
116
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
A distribuição de dividendos em 2008 resultou da decisão da Assembleia-geral de Accionistas ocorrida em 31/03/2008, em que teve por deliberação a seguinte aplicação de resultados:
Resultado Líquido do ano de 2007 14.834.533,91 €Distribuição de Dividendos 14.834.533,91 €
Não existe a obrigatoriedade de constituição de reserva legal, visto esta já ter ultrapassado o limite legal descrito no Código das Sociedades Comerciais.
Sendo o número de acções de 2.000.000, chegou-se a um dividendo bruto por acção de 7.417.266,955 €, tendo sido distribuído no mês de Maio de 2008, da forma como se apresenta no quadro seguinte, bruto de impostos:
A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos, nem efectuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 2008, nem após o encerramento do exercício.
28.2 - Indicação da quantia de dividendos proposta ou declarada antes de as demonstrações financeiras serem aprovadas, mas não reconhecida como distribuição aos detentores de capital próprio durante o período a quantia relacionada por acção e a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido.
Na Assembleia-geral será feita proposta de não distribuição de dividendos.
29. TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS
29.1 Indicação do nome da empresa-mãe e da empresa-mãe do topo do grupo.
A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S. A., em 31 de Dezembro de 2008, tinha a seguinte composição accionista:
A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA em termos mundiais, é uma companhia incorporada de acordo com a lei francesa, residente em França, decorrente da fusão de várias mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982, “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA.
A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque, sendo detida essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2007, cerca de 79% das acções AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral).
A AXA France Assurance é a holding do Grupo, constituída de acordo com a legislação francesa, que detém a actividade seguradora do Ramo Vida, através da AXA France Vie, e Ramo Não Vida, através da AXA Corporate Solutions Assurance.
A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida, sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A.
29.2 Indicação da remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções.
ACCIONISTA NUMERO DE ACÇÕES DIVIDENDO UNITÁRIO DIVIDENDO BRUTO
AXA, S.A. (Grupo AXA) 149.262 7,417266955 1.107.116,10
AXA France Vie (Grupo AXA) 1.752.614 7,417266955 12.999.605,91
AXA France Assurance (Grupo AXA) 1 7,417266955 7.42
Outros (minoritários fora do Grupo AXA) 98.123 7,417266955 727.804,49
Total 2.000.000 14.834.533,91
AXA France Vie 87,63%
AXA S.A. 7,46%
AXA France Assurance 0,01%
Mague – Gestão e Participações, S.A. 4,90%
Total 100,00%
117
O total de remuneração e benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respectivamente, 571.427,60 € e 28.586,95 €.
29.3 Indicação, no caso de ter havido transacções entre partes relacionadas, da natureza do relacionamento existente, assim como, relativamente às transacções e saldos pendentes, a informação necessária para a compreensão do respectivo potencial nas demonstrações financeiras.
Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal.
A Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. é detida a 100% pela AXA Meditarranean Holding, S.A, constituída de acordo com a legislação espanhola.
A AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal é uma companhia de seguros de vida com sede na Irlanda.
No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2008:
A GIE AXA é uma partnership criada para a prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas:
•Corporate finance;•Planeamento e estratégia;•Financiamento, gestão de tesouraria e equity management;•Ratings financeiros;•Assistência técnica
A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objecto:
•A gestão de investimentos financeiros;•A criação de produtos de investimento;•A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro.
Para além da gestão da carteira, efectua ainda a própria análise de risco de emitentes de obrigações. É parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade definir individualmente a macro – política, tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo face às condições de mercado.
A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Mangers Ibéria, com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.
RENDIMENTOS GASTOS BALANÇO
Gie AXA -4.174,50 -200,00
AXA IM 819.333,92 -42.000,00
AXA REIM 157,64 347.415,04 -83.601,34
AXA Portugal Não Vida 0,00 -2.039.711,58
Seguro Directo Gere 0,00 9.301,98
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE 0,00 529.161,94 -50.508,98
AXA Group Solutions AEIE 0,00 91.196,10 -17.250,57
AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE 326,11 748.121,51 -130.447,66
AXA Mediterranean Services A.E.I.E., Sucursal Portugal 4.329,93 407.287,02 -42.940,64
AXA Life Europe Limited -33.000,00
UAP France Vie -227.077,74
118
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho, e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio, e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício da actividade seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos Estatutos), por meios de comunicação electrónica não presenciais nas áreas de subscrição de seguros e regularização de sinistros.
O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP.
A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interes-se económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006.
A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura de sistemas informáticos e de telecomunicações, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns.
A AXA TECH assume igualmente a concepção, exploração e desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico, presta serviços exclusivamente aos membros agrupados e não tem por objectivo a obtenção de lucros, sendo de natureza meramente civil.
A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED) é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, um agru-pamento europeu de interesse económico com sede em Espanha.
A AXA MED tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: prestação e gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, au-ditoria interna, comunicação, qualidade e optimização de processos, serviços técnicos do ramo Vida, implementação da política de resseguro, em concreto, provisão aos seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, concepção e definição das normas e standards comuns nestas matérias.
119
30. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
A demonstração dos fluxos de caixa, obtida pelo método indirecto em referência a 31.12.2008, é como segue:
31. COMPROMISSOS
Durante o ano de 2008, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com:
• Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal• Arval Service Lease - Aluguer e Gestão Automóvel SA
A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses.
No exercício de 2008, os custos registados com aluguer de viaturas ascenderam a 37.807,99 €.
34. ELEMENTOS EXTRAPATRIMONIAIS
34.2 – Valor Global dos compromissos financeiros que não figurem no balanço, na medida em que a sua indicação seja útil para apreciação da situação financeira da empresa.
A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nominal de 25.000.000 €, para cobrir o risco de flutuação do valor de mercado, con-forme descrito na nota 6.13.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 2008
Resultado antes de imposto 25.830
Amortizações e alisamento 2.071
Despesas de aquisição diferidas -1.012
Imparidade líquida de reversões 4.439
Variação líquidas das provisões técnicas 32.263
Menos valias potenciais de títulos afectos a produtos em que o risco é suportado pelo tomado do seguro 18.215
Variação líquidas das provisões técnicas em que o risco é suportado pelo tomador do seguro -34.062
Variação líquida de outras provisões não técnicas 26
Ganhos realizados de investimentos -14.492
Variação do juro decorrido -2.744
Variação líquida de outros devedores e credores operacionais -2.496
Variação líquida de outros activos e passivos -7.634
Impostos pagos -3.750
Outras despesas sem impacto financeiro -2.052
Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais 14.602
Vendas de activos financeiros 225.911
Compras de activos financeiros -230.437
Fluxo líquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis -2.108
Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento -6.634
Dividendos pagos -14.834
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento -14.834
Caixa e seus equivalentes no início do exercício 28.529
Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais 14.602
Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento -6.634
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento -14.834
Caixa e seus equivalentes no final do exercício 21.663
120
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
34.3 – Valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela empresa de seguros, explicitando os relativos aos Fundos em que se garanta um rendimento mínimo.
O Valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela empresa de seguros, em 31 de Dezembro de 2008, é de 45.027.512,38 €. Não existem fundos de pensões que garantem rendimento mínimo garantido.
35. AJUSTAMENTOS DE TRANSIÇÃO PARA O NOVO REGIME CONTABILÍSTICO E RESPECTIVOS IMPACTOS
O impacto no Capital Próprio da Companhia, fruto da transição para o novo regime contabilístico iniciado em 2008, foi de um acréscimo de 1.318 milhares de euros, cujo detalhe se encontra no quadro seguinte.
RUBRICA VALOR BRUTO IMPOSTO DIFERIDO VALOR LÍQUIDO
Imóveis a valor de Custo 26.710 1.117 27.827
Imparidade -13.423 3.558 -9.865
Alisamento actuarial 32 -28 4
Benefícios de empregados -671 178 -493
Eliminação de activos Intangíveis -237 63 -174
Despesas de aquisição diferidas 18.107 -4.796 13.311
Menos valias pela não utilização da reserva de reavaliação
-1.139 -4 -1.143
Excesso do Fundo para Dotações Futuras de títulos já vendidos
2.489 -660 1.829
Impacto Total em Resultados Transitados 31.868 -572 31.296
Impacto na reserva de reavaliação -37.724 7.741 -29.983
Menos valias actuariais 7 -2 5
Impacto Total em Capitais Próprios -5.849 7.167 1.318
121
37.2. OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES
37.2.1. Devedores
O detalhe desta rubrica, em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, é como se segue:
2008 2007
Por operações de seguro directo
Contas de cobrança 5.949.079,20 5.308.840,19
Segurados 249.071,05 233.946,88
Mediadores 633.953,32 638.569,85
Outros 1.035.626,55 79.804,78
Segurados 7.867.730,12 6.261.161,70
Por operações de resseguro
Resseguradores 1.817.094,66 1.540.820,13
Ressegurados 2.182.861,49 910.969,00
3.999.956,15 2.451.789,13
Por outras operações
Rendas imóveis 288.653,51 290.379,42
Empresas grupo 5.145,77 5.145,77
Pessoal 150.345,28 249.396,56
Outros 9.565.047,26 1.031.857,92
10.009.191,82 1.576.779,67
Por outras operações
Empresas participadas 9.301,98 4.778,71
9.301,98 4.778,71
Activos por impostos
Activos por impostos correntes 3.375.264,46 12.402,58
Activos por impostos diferidos 3.399.903,72 4.624.000,00
6.775.168,18 4.636.402,58
122
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ANEXO VIDA
37.2.2. Credores
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 é como se segue:
2008 2007
Por operações de seguro directo
Segurados 78.505,17 78.505,17
Co-Seguro 282.765,69 551.544,84
Mediadores 2.188.025,07 1.347.732,11
Est. a pagar 164.013,92 154.042,09
Pre. Rec. Antecipadamente 532.527,09 541.806,81
Comissões a Pagar 2.453.438,20 2.459.554,72
5.699.275,14 5.133.185,74
Por operações de resseguro
Resseguradores 741.855,15 236.285,98
Ressegurados 4.168,93 4.168,93
746.024,08 240.454,91
Depósitos Resseguradores Recebidos 4.828,24 4.828,24
Passivos por Impostos
Passivos por impostos correntes 1.881.165,94 1.258.438,58
Passivos por impostos diferidos 3.836.800,00 12.938.000,00
5.717.965,94 14.196.438,58
Por Outras operações
Fornecedores 461.378,62 876.353,89
Empresas grupo 2.299.790,02 401.507,64
Outros 951.075,50 1.116.139,10
Pessoal 13.773,81 15.337,31
3.726.017,95 2.409.337,94
37.2.3 – Cobertura de responsabilidades afectas a produtos com taxa garantida
A Companhia aceitou a subscrição de prémios associados a produtos que garantem uma taxa fixa superior a 4% para uma determinada maturidade (normalmente 8 anos). As provisões matemáticas deste tipo de produtos de taxa garantida ascendem a 29.074 mil euros a 31 de Dezembro de 2008 (2007: 23.343 mil euros). As modalidades associadas a estas provisões matemáticas são Cupão Fixo 2007 e Fixinvest – Edi-ção 2008, este último comercializado no exercício de 2008.
Nota: Registamos ainda que durante o ano 2008 foram subscritas Entregas Suplementares com taxa de juro a 4% de PPR’s e IP’s com prazo variável, cujo as PM’s não estão a ser consideradas na informação agora enviada, procedimento idêntico nos anos anteriores.
37.2.4 – Margem de solvência
De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não com-prometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas per-centagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência em 31 de Dezembro de 2008 é de 49.404 mil euros, estando coberta em 147,91%.
123
124
125
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // BALANÇO SOCIAL
126
AXA VIDA E NÃO VIDA
EFECTIVO Nº %
Nº de colaboradores 705
Níveis de qualificação
Dirigentes 5 0,7%
Quadros Superiores 98 13,9%
Quadros Médios 123 17,4%
Quadros Intermédios 0 0,0%
Profissionais altamente qualificados e qualificados 468 66,4%
Profissionais semi-qualificados 11 1,6%
Sexo 1,6%
Homens 372 53%
Mulheres 333 47%
Idade Média 44,39
Antiguidade Média 19,03
REMUNERAÇÕES (EUROS)
Custos com pessoal 33.893.400,50
Custo médio / Colaborador 47.939,75
MOVIMENTOS DE PESSOAL
Contrato a termo 34 5%
Permanentes 671 95%
Entradas 38
Saídas 48
Iniciativa do trabalhador 8 17%
Mútuo acordo 1 2%
Pré-Reforma 9 19%
Reforma Invalidez 0 0%
Reforma Velhice 0 0%
Antecipação contrato a termo 5 10%
Termo do contrato 1 2%
Falecimento 0 0%
Licença sem vencimento 0 0%
Justa Causa 1 2%
Mobilidade Internacional 3 6%
Transferência para outras Empresas do Grupo 20 42%
FORMAÇÃO
Número de participantes 1.736
Formação interna 1.545 89%
Formação externa 191 11%
Número de horas em acções de formação 13.908
Custo total (Euros) 329.062,82
balanço social127
ABSENTISMO
Total de horas de absentismoPotencial máximo de trabalho (nº de horas)Taxa de absentismo
50.447
Potencial máximo de trabalho (nº de horas) 1.094,885
Taxa de absentismo 4,61%
Acidentes de trabalho (nº de horas) 580 1,1%
Doença (nº de horas) 25.469 50,5%
Outros (nº de horas) 24.398 48,4%
128
ESPAÇOS COMERCIAIS
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129
ALMADA Av. D. Nuno Álvares Pereira lote 5 A 2800-178 Almada tel.: 707 281 281 fax: 212 738 013
AVEIRO Av. D. Lourenço Peixinho nº 54 1º 3800-159 Aveiro tel.: 707 281 281 fax: 234 400 963/993
A REIS & FILHOS LDA Rua da Tapada 7 3780-402 Avelãs de Cima tel.: 231 522 170 fax: 231 518 853
A REIS & FILHOS LDA Conjunto Residencial do Choupal BL-D R/C 3780-202 Anadia tel.: 231 511 093 fax: 231 511 099
FRANCISCO JOAQUIM FERREIRA MARQUINHOS
Rua Prof. Francisco Corujo 171 R/C 3830-524 Gafanha da Encar-nação tel.: 234 367 384 fax: 234 361 469
JOSÉ ANTÓNIO PEREIRA SOUSA MARQUES
Av. 25 de Abril 65 3860-352 Estarreja tel.: 234 843 204 fax: 234 843 204
NATÁLIA MARIA TAVARES BATISTA BRAGA
Rua Póvoas 12 3740-222 Sever de Vouga tel.: 234 556 778 fax: 234 556 778
O PORTO & FILHOS MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA
Largo Dr. João Elísio Sucena 66 R/C 3750-108 Águeda tel.: 234 602 212 fax: 234 625 686
PERSOUSA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua S. Salvador Ed. Cruzeiro Loja A 3720-017 Carregosa tel.: 256 412 227 fax: 256 385 866
PERSOUSA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Santa Luzia Cucujães 3720-144 Oliveira de Azeméis tel.: 256 890 826 fax: 256 890 826
ROSA SANTOS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Eng. Agnelo Prazeres 79 AP 134 3770-908 Oiã tel.: 234 722 428 fax: 234 722 655
SÉRGIO SILVA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Largo Luís de Camões 1 Loja 6 AP 136 3720-232 Oliveira de Azeméis tel.: 256 668 533/4 fax: 256 668 535
TRIÂNGULO MEDIADORES SEGUROS LDA
Rua Dr. Sá Carneiro 91 A 3700-255 S. João da Madeira tel.: 256 822 041 / 256 829 206 fax: 256 832 004
BEJA
BESEGUROS SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Gomes Palma 24 7800-505 Beja tel.: 284 323 337 fax: 284 323 343
SENHORINHA LUDOVINO & FILHOS LDA
Largo Caeiros 2 7555-115 Cercal do Alentejo tel.: 269 904 444 fax: 269 904 438
BRAGA Largo Barão S. Martinho 78 4700-306 Braga tel.: 707 281 281 fax: 253 206303/334
AMÉRICO MACIEL MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA
Rotunda Paz Ed. Jardins Lago Loja 7 4760-850 Vila Nova de Famalicão tel.: 252 375 116 fax: 252 315 257
DIONÍSIO SAMPAIO LDA Largo da Estação 1 Loja 2 4700-223 Braga tel.: 253 672 899 fax: 253 267 619
DOMINIQUE BRAGANÇA UNIPESSOAL LDA
Rua Dr. Francisco Duarte 106 A 110 R/C Loja 7 4715-017 Braga tel.: 253 274 671 fax: 253 220 848
FONTÃO & FONTÃO SOC MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Fonte da Venda 67 A Selho S. Jorge 4835-320 Guimarães tel.: 253 533 325 fax: 253 533 325
espaços AXA130
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ESPAÇOS COMERCIAIS
GILBERTOS LDA Parque das Hortas Loja 220 - B 4801-911 Guimarães tel.: 253 516 445 fax: 253 527 295
GILBERTOS LDA Rua D. Abílio Torres 520 RC 4815-552 Vizela tel.: 253 489 610 fax: 253 489 619
LUIS FILIPE DE SÁ JÁCOME Praça Município 48 1 sala 6 4730-733 Vila Verde tel.: 253 213 14/5 fax: 253 321 316
MANUEL FERREIRA VIEIRA Rua José Vieira 9 R/C D 4740-275 Esposende tel.: 259 643 467
MEDIAÇÃO SEGUROS M L PALHARES LDA
Travessa Serpa Pinto 16 R/C D 4820-350 Fafe tel.: 253 493 287 fax: 253 494 270
SAMPAIO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Praça Condestável 154 Loja 27 Maximinos 4700-215 Braga tel.: 253 268 434 fax: 253 613 574
BRAGANÇA
AD SOCIEDADE MED SEG LDA Rua Abade Baçal 27 5230-304 Vimioso tel.: 273 518 171 fax: 273 518 059
MOGASEGUR LDA Av. Sabor 5200-204 Mogadouro te.: 279 348 190 fax: 279 348 192
PINTO RODRIGUES MED SEG LDA
Av. Sá Carneiro Shopping Loreto R/C 240 5300-252 Bragança tel.: 273 331 716 fax: 273 327 906
PINTO RODRIGUES MED SEG LDA
Rua Corujeira 2 1 5320-323 Vinhais tel.: 273 771 677 fax: 273 771 260
GUMESINDO ANTÓNIO GOMES
Rua do Santo 23 5385-084 Torre de Dona Chama tel.: 278 426 575 fax: 278 312 813
GUMESINDO ANTÓNIO GOMES
Av. Infante D. Henrique Ed. Translande Loja 45 5340-204 Macedo de Cava-leiros tel.: 278 426 575 fax: 278 426 575
CASTELO BRANCO
HUMBERSEGUROS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Sé 36 6000-172 Castelo Branco tel.: 272 343 734 / 272 342 569 fax: 272 328 537
J SANTOS CARVALHO SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Lar Centro Cívico Ed. AXA 6200-073 Covilhã tel.: 275 322 403 fax: 275 335 291
COIMBRA Rua Padre Estevão Cabral 75 R/C 3000-317 Coimbra tel.: 707 281 281 fax: 239 853 413/434
C M SEGUROS MED SEG LDA Rua Simões de Castro 170 2 E 3000-387 Coimbra tel.: 239 835 042 fax: 239 835 043
ENS SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. Gago Coutinho 16 7050-100 Montemor-o-Novo tel.: 266 892 986 fax: 266 891 207
JOSÉ ESTEVES SANTOS Rua S. João de Deus nº 87 3130-251 Soure tel.: 236 244 805 fax: 236 207 763
MONDEGO SEGUROS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Urbanização Quinta da Várzea Lote 17 Loja 10 3040-375 Coimbra tel.: 239 810 059 fax: 239 810 059
PAULO MANUEL RODRIGUES CRUZ
Praça Florindo José Frota 13 Loja H 3060-318 Febres tel.: 231 469 425 fax: 231 469 425
131
SEGUROS BEIRA SERRA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua D. Francisco Beirão 4 3420-325 Tábua tel.: 235 412 385 / 235 412 694 fax: 235 412 703
SEGUROS BEIRA SERRA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. Nª. Sra. de Febres 6 3430-039 Carregal do Sal tel.: 232 962 210 fax: 232 962 210
SEGUROS BEIRA SERRA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Largo General Humberto Delgado S/N 3300-022 Arganil tel.: 235 202 053 fax: 235 202 053
SICOMEDIA SOCIEDADE M SEGUROS LDA
R. Fernão Mendes Pinto M. Municipal, Loja 9 3140-206 Montemor-o-Velho tel.: 239 688 155 fax: 239 688 157
ÉVORA Rua Serpa Pinto 35 7000-537 Évora tel.: 707 281 281 fax: 266 788 103/120
CARRASCO MEDIADORES SEGUROS LDA
Rua Florbela Espanca 55 7160-283 Vila Viçosa tel.: 268 980 644 fax: 268 999 821
GRANADA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua S. João de Deus Lote 6 R/C Dto. 7080-031 Vendas Novas tel.: 265 890 428 fax: 265 805 180
FARO Av. 5 de Outubro Ed. Tridente 17 R/C 8000-077 Faro tel.: 707 281 281 fax: 289 830 253/284
CASTROS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Ed. Baraca Sala 002 AP 1071 8125-000 Quarteira tel.: 289 302 046 fax: 289 302 060
CRISTOVÃO ANTÓNIO GONÇALVES CAVACO
Av. Eng. Duarte Pacheco 17/19/21 Sta. Bár-bara NEX
8005-531 Faro tel.: 289 992 408 fax: 289 999 285
EPV MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. Afonso Henrique BL C Loja I Ed. A Fábrica 8500-502 Portimão tel.: 282 423 700 fax: 282 415 669
EPV MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Jacinto Correia Lote 1 Loja B Ed. Lagoa Jardim
8400-398 Lagoa tel.: 282 423 700 fax: 282 342 792
EPV MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua D. João Xavier 6 8600-574 Lagos tel.: 282 423 700 fax: 282 767 342
FIGUEIREDO & JESUS MED SEGUROS LDA
Av. Descobrimentos 51 8600-645 Lagos tel.: 282 763 574 fax: 282 767 342
MARCA EXCELÊNCIA MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA
Av. José da Costa Mealhada 32 8100-501 Loulé tel.: 289 416 578 fax: 289 416 066
NORBERTO SOUSA MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA
Praça Visconde Bívar 16 8500-544 Portimão tel.: 282 416 780 fax: 282 418 037
FUNCHAL Av. Arriaga 34 1 9000-064 Funchal tel.: 707 281 281 fax: 291 214 923
GUARDA Largo D. João de Deus 51 R/C 6300-719 Guarda tel.: 707 281 281 fax: 271 205 553
AGÊNCIA S. MIGUEL MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Largo S. Miguel 5 6300-865 Guarda tel.: 271 237 877 fax: 271 237 879
SEGURPINHEL MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Machado Santos S/N 6400-406 Pinhel tel.: 271 413 353 fax: 271 411 043
LEIRIA Rua Santiago 1 / Av. 25 de Abril 2400-224 Leiria tel.: 707 281 281 fax: 244 839 303/337/338
ALIADOS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Paz 13 2500-165 Caldas da Rainha tel.: 262 842 550 fax: 262 831 444
132
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ESPAÇOS COMERCIAIS
ATLÂNTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA
Rua Principal 47 2510-729 Gaeiras tel.: 262 950 658 fax: 262 950 659
ATLÂNTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA
Rua José Estevão, 91 2520-466 Peniche
CARLOS MANUEL CARVALHO AGOSTINO
Rua Machados 3 A R/C 2475-118 Benedita tel.: 262 926 250 fax: 262 926 251
CARLOS MANUEL CARVALHO AGOSTINO
Rua Leiria Lote 34 Loja 2 Ed. Sra. da Paz 2460-059 Alcobaça tel.: 262 598 701 fax: 262 598 706
EUREKA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Gal Sra. Guia, Praça Costa Rego 19 Loja 2.04 3240-315 Avelar tel.: 249 329 400
MSCOL SOC MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA
Rua Alcobaça, 24 A 2400-086 Leiria tel.: 244 721 840
MSCOL SOC MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA
Rua Central 3347 2420-202 Colmeias tel.: 244 721 840
MSCOL SOC MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA
Rua D. Inês Norte, nº 12 3105-004 Almagreira tel.: 244 721 840
PEDRO JORGE DA SILVA EDRA Rua Eng. André Navarro nº 36 D 2430-287 Marinha Grande tel.: 244 569 800 fax: 244 569 800
SECURCEL - MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua de Leiria 2 AP 11 2426-909 Monte Real tel.: 244 616 647 fax: 244 616 648
SECURCEL - MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Celula B Lote 3 - AP 28 2440-122 Batalha tel.: 244 765 451 fax: 244 765 558
SICOMEDIA SOCIEDADE M SEGUROS LDA
Rua 1º de Maio 10 3100-477 Pombal tel.: 236 209 320 fax: 236 209 329
LISBOA Praça Marquês de Pombal 14 1250-162 Lisboa tel.: 707 281 281 fax: 213 200 900
A J PIRES MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. 1º de Maio 3 A AP 4023 2746-801 Queluz tel.: 214 373 037 fax: 214 373 037
AGE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. Movimento Forças Armadas 14 B 2710-431 Sintra tel.: 219 234 872 fax: 219 231 743
AGECASCAIS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. Marginal 9348 Loja 6 2750-427 Cascais tel.: 214 823 700 fax: 214 823 701
ANTÓNIO GARCIA MEDIADOR SEGUROS LDA
Av. Cabo Verde 50 2605-438 Casal de Cambra tel.: 219 815 795 fax: 219 815 787
ARISTIDES FERNANDES DE OLIVEIRA
Rua Manuel Francisco 3 B Loja 3 2645-558 Alcabideche tel.: 214 871 961 fax: 214 871 973
ATLÂNTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA
Av. Marquês de Pombal 23 2590-041 Sobral de Monte Agraço tel.: 261 940 190 fax: 261 940 199
ATLÂNTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA
Rua 1º Dezembro 6 A R/C 2560-300 Torres Vedras tel.: 261 314 432 fax: 261 313 443
ATLÂNTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA
Rua 25 Abril 47 2580-087 Aldeia Galega da Merceana
ATLÂNTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA
Rua Principal 54 - Casalinhos de Alfaiate 2560-441 Silveira
133
ATLÂNTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA
Rua Dinis Dias 91 Loja B 2580-473 Carregado
ATLÂNTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA
Rua Cândido Reis 40 2630-233 Arruda dos Vinhos
ATLÂNTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA
Estrada Nacional 247 - nº 17 Loja A 2560-194 S. Pedro da Cadeira
C R MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Henriques Marques 5 B 2665-233 Malveira tel.: 219 862 700 fax: 219 660 016
CRM MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. Combatentes da Grande Guerra 20 2600-131 Vila Franca de Xira tel.: 263 281 632 fax: 263 284 186
DORA MARIA CLEMENTE SILVESTRE DIAS FRADE
Rua Relvão nº 2 2140-671 Carregueira tel.: 249 741 199 fax: 249 741 199
GABRIEL VENCESLAU BRANCO CARREIRA
Av. 25 de Abril 37 C R/C 2665-314 Milharado tel.: 219 751 402 fax: 219 751 402
JOSÉ MARTA NUNES LDA Praça Marquês de Pombal 14 2530-127 Lourinhã tel.: 261 422 071 fax: 261 413 824
JP MONTEIRO SEGUROS LDA Parque Delfim Guimarães 7 B 2700-229 Amadora tel.: 214 941 645 fax: 214 925 130
RAMIRO CABRITA & ASSOCIADOS MED SEGUROS LDA
Av. Berlim 25 C 1º B 1800-033 Lisboa tel.: 218 539 336 fax: 218 549 158
RIGORTANTO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Rainha Sta. Isabel 36 2580-243 Ota tel.: 263 749 670 fax: 263 748 101
RITUAL SEGUROS SOCIEDADE MEDIADORA DE SEGUROS LDA
Rua Grilo 2 1950-145 Lisboa tel.: 218 680 746 fax: 218 683 388
LOURES Av. General Norton de Matos 4 A/B/C 2670-337 Loures tel.: 707 281 281 fax: 219 828 303/321
MAIA Rua Simão Bolívar 305 4470-214 Maia tel.: 707 281 281 fax: 229 445 453
OEIRAS Largo 5 de Outubro 12 2780-225 Oeiras tel.: 707 281 281 fax: 214 544 403
PENAFIEL Av. Sacadura Cabral 58 R/C 4560-480 Penafiel tel.: 707 281 281 fax: 255 718 563
PORTALEGRE Rua 5 de Outubro 41 7300-133 Portalegre tel.: 707 281 281 fax: 245 300 663
ARMANDO LUZ CARNIÇA Largo 25 de Abril 11 R/C D 7400-228 Ponte de Sor tel.: 242 206 649 fax: 242 206 661
BATISTA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Bartolomeu Álvares da Santa 30 7320-117 Castelo de Vide tel.: 245 919 182 fax: 245 919 182
VITOR MANUEL BARBARA SAMPAIO
Av. D. Dinis Lote 3 Loja 1 AP 20 6050-999 Nisa tel.: 245 412 821 fax: 245 429 128
PORTO Rua Gonçalo Sampaio 39 4169-001 Porto tel.: 707 281 281 fax: 226 081 136
AIRES MENDES Rua 15 de Novembro 103 4100-421 Porto tel.: 226 004 860 fax: 226 004 815
134
RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ESPAÇOS COMERCIAIS
ALL RISKS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. José da Silva Soares 55 4475-100 Maia tel.: 229 866 650 fax: 229 866 659
ANTÓNIO JOSÉ MARTINS - MED SEG UNIPESSOAL LDA
Rua Fonseca Cardoso 43 4000-233 Porto tel.: 222 085 142 fax: 222 089 067
BASÍLIO VALDEMAR DA COSTA ANDRADE
Rua Honoré 58 4795-073 Aves tel.: 252 820 920 fax: 252 820 929
DIANA SOFIA FERREIRA MESQUITA
Rua Santo António 449 - Fracção J 4620-651 Lousada tel.: 255 913 033
EDUARDO MIRANDA GONÇALVES
Av. Dr. João Canavarro 201 AP 28 4480-668 Vila do Conde tel.: 252 632 831 fax: 252 632 832
ERNESTO GOMES MED SEGUROS UNIPESSOAL LDA
Rua 26 286 AP 100 4500-163 Espinho tel.: 227 318 974/5 fax: 227 318 976
IDEALPLUS SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. Primavera 101 4445-649 Ermesinde tel.: 229 773 780 fax: 229 773 789
J MARQUES MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA
Rua Igreja 49 4485-439 Malta tel.: 229 289 193 fax: 229 289 194
J PEDRO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Óscar Silva 391 Leça da Palmeira 4450-757 Matosinhos tel.: 229 957 333 fax: 229 289 194
JOSÉ LUÍS DE FARIA E SILVA Av. Mouzinho Albuquerque 109 4490-409 Póvoa de Varzim tel.: 252 688 572 fax: 252 688 574
JOSÉ MANUEL OLIVEIRA MIRANDA
R. D. Pedro V Ed. Panorama 1 S 5 AP 64 4786-909 Trofa tel.: 252 418 906 fax: 252 418 908
LAURENTINO ÓSCAR OLIVEIRA FERREIRA SILVA
Rua António Coentro Pinho CC Garrett 30 AP 230
3884-909 Ovar tel.: 256 583 150 fax: 256 583 163
MANUEL ANTÓNIO & CASTRO LDA
Largo Coronel Baptista Coelho 44 4780-370 Santo Tirso tel.: 252 833 603 fax: 252 833 605
MARIA PAULA MARINHO ARAÚJO
Rua Thom 125 Canidelo AP 2662 4400-991 Vila Nova de Gaia tel.: 227 729 241 fax: 227 279 241
PAULO AZEVEDO MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA
Rua Manuel S. Conceição 42 4455-833 Santa Cruz do Bispo tel.: 229 951 123 fax: 229 996 378
RAQUEL JOANA VELOSO MAGALHÃES COUTO
Rua Santa Catarina 661 Loja B 4000-454 Porto tel.: 222 011 284 fax: 222 011 284
SEGURNEL - MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. Conde 5716 C 4465-093 São Mamede de Infesta tel.: 229 065 133 fax: 229 065 134
UNICUS SEGUROS SOC MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Brito Capelo 765 4450-076 Matosinhos tel.: 229 689 910 fax: 229 378 774
SANTARÉM
ADRIANO PEREIRA & LOURENÇO MED SEG LDA
Av. D. Nuno A. Pereira 204 Loja 10 2490-485 Ourém tel.: 249 542 484 fax: 249 543 380
ARNALDO MENDES FRAZAO Almajões AP 1 2001-701 Pernes tel.: 243 449 538 fax: 243 440 262
EUREKA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Alameda 1º de Março 1 R/C 2300-431 Tomar tel.: 249 329 400 fax: 249 329 409
135
JOSÉ MANUEL PINHEIRO FERREIRA
Av. Beato Nuno 207 2495-401 Fátima tel.: 249 532 915 fax: 249 532 662
MANUEL JOÃO MAIA FRAZÃO Urb. Terra Fria Lote 0 R/C Esq. AP 4 2001-701 Pernes tel.: 243 446 030 fax: 243 440 262
MANUEL JOSÉ CARMO MONTES
Av. 25 de Abril 51 R/C 2200-299 Abrantes tel.: 241 371 257 fax: 241 333 093
RIDACTIVA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. D. Afonso Henriques 5 R/C 2000-179 Santarém tel.: 243 333 818 fax: 243 327 782
RUI FRIAS FINO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Combatentes 155 A 2435-125 Caxarias tel.: 249 574 219 fax: 249 571 417
STARTSTRONG MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua D. José Marques Lote 16 Loja Dto. 2350-565 Torres Novas tel.: 249 817 328 fax: 249 817 329
SETÚBAL
ANTÓNIO LIMA MEDIAÇÃO SEGUROS UNIPESSOAL LDA
Rua Olavo Bilac 22 B 2900-517 Setúbal tel.: 265 531 843/4/5 fax: 265 531 846
JCP MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua João Vaz Nº 4 B 2925-651 Azeitão tel.: 212 189 504 fax: 212 199 331
JOÃO MADEIRA MED SEGUROS LDA
Rua Miguel Bombarda 213 2830-089 Barreio tel.: 212 149 607 fax: 212 164 996
PRIMAZIA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. Bento Gonçalves C com Arangues Loja 39 G
2910-431 Setúbal tel.: 265 546 680 fax: 265 546 681
SADOSEGUROS MEDIAÇÃO SEGUROS UNIPESSOAL LDA
Rua Mouzinho Albuquerque nº 8 Loja 4 2910-719 Setúbal tel.: 265 702 287 fax: 265 711 253
VIANA CASTELO Rua Manuel Espregueira 136 4900-318 Viana de Castelo tel.: 707 281 281 fax: 258 807 553
J D C MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. 18 de Dezembro 555 4905-330 Barroselas tel.: 258 770 550 fax: 258 770 553
J D C MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Eça de Queirós 14 4900-432 Viana de Castelo tel.: 258 807 020 fax: 258 807 023
TEIXEIRAS SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Largo Cons. Arnaldo Norton de Matos, Fracção N Arca
4990-215 Ponte de Lima tel.: 258 522 752
TEIXEIRAS SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Dr. Vaz Guedes 148 4970-604 Arcos de Valdevez tel.: 258 516 189 fax: 258 516 183
VILA NOVA GAIA Rua António Luís Gomes 162 170 4400-125 Vila Nova de Gaia tel.: 707 281 281 fax: 223 747 433
VILA REAL Rua Miguel Torga 14 5000-524 Vila Real tel.: 707 281 281 fax: 259 308 463
A BERTELO MED SEG LDA Largo Pelourinho 11 1 E 5000-513 Vila Real tel.: 259 327 165 fax: 259 325 942
C M SEGUROS MED SEG LDA Rua Cândido dos Reis Loja 35 C C Charlot 5400-163 Chaves tel.: 276 332 489 fax: 276 327 985
C M SEGUROS MED SEG LDA Av. do Eiro 13 5460-320 Boticas tel.: 276 418 111 fax: 276 418 112
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RELATÓRIO E CONTAS // 2008 // ESPAÇOS COMERCIAIS
CESÁRIO PINTO CANÁRIO MED SEG LDA
Rua Ferreirinha AP CR. 109 Ed. Noda Régua 5050-261 Peso da Régua tel.: 254 314 596 fax: 254 324 482
CESÁRIO PINTO CANÁRIO MED SEG LDA
Rua Combatentes 16 5030-477 Santa Marta de Peneguião tel.: 254 314 596 fax: 254 828 028
F P T SOC MED SEG LDA Rua Dr. Vítor Branco 1 5470-245 Montalegre tel.: 276 511 250 fax: 276 518 331
M MEDEIROS Rua Marechal Carmona 26 5430-483 Valpaços tel.: 278 711 360 fax: 278 729 884
VISEU Rua Dr. António Alves Martins 30 3500-078 Viseu tel.: 707 281 281 fax: 232 427 143/162
ANTÓNIO COELHO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Luís Camões Lote 3 RC 3560-184 Sátão tel.: 232 982 770 fax: 232 981 878
ANTÓNIO COELHO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua 1º de Dezembro, 88 3550-135 Penalva do Castelo tel.: 232 440 843
AMBRÓSIO SILVA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. Dr. José Assis Santos Lote 1 1 Esq. 3450-123 Mortágua tel.: 231 920 721 fax: 231 920 778
APM MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Av. Dr. Arménio Maia Loja 12 Ed. Quatro Es-tações
3680-115 Oliveira de Frades
JORGE MAURÍCIO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Alexandre Herculano 27 3440-345 Santa Comba Dão tel.: 232 881 577 fax: 232 881 223
PAULO ANDRADE SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA
Rua Alexandre Herculano 4 5100-107 Lamego tel.: 254 619 541 fax: 254 619 542
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