INDICANG: Relatório de Etapa – Bacia Hidrográfica do Minho CIIMAR – Agosto 2005
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Logos
Relatório de etapa
Bacia Hidrográfica do Minho
João Coimbra José Carlos Antunes
Alfredo Damasceno-Oliveira Sérgia Dias
Novembro 2005
INDICANG: Relatório de Etapa – Bacia Hidrográfica do Minho CIIMAR – Agosto 2005
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1 INTRODUÇÃO .................................................................................. 3
2 A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MINHO COMO HABITAT PARA A ENGUIA .......... 4
2.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MINHO ........... 4
2.2 CONSTRANGIMENTOS AMBIENTAIS ..................................................... 6 2.2.1 Qualidade do meio...................................................................6 2.2.2 Obstáculos à livre circulação da espécie ......................................7
2.3 A PESCARIA ................................................................................. 9 2.3.1 Artes e zonas de pesca.............................................................9 2.3.2 Divisão administrativa e períodos de pesca................................10
3 O ESTADO DO STOCK DE ENGUIA ..........................................................12
3.1 DADOS HISTÓRICOS ......................................................................12 3.1.1 Pesca artesanal.....................................................................12 3.1.2 Pesca experimental................................................................13
4 DIFUSÃO ......................................................................................17
5 REUNIÕES.....................................................................................18
6 ACTIVIDADES PREVISTAS PARA O 2º ANO DO PROJECTO .............................19
7 BIBLIOGRAFIA ...............................................................................20
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INTRODUÇÃO
A enguia europeia (Anguilla anguilla) representa um importante recurso
piscícola a nível regional, nacional e europeu. A partir da década de 80 começaram a
surgir os primeiros sinais de diminuição do stock da sua população, atingindo nos
últimos anos uma situação tal, que tem originado medidas legislativas no que respeita
à sua exploração comercial, por parte de diferentes países europeus.
Em Portugal tem particular importância a pesca de enguia de vidro (meixão) e
enguia amarela. O rio Minho é o único rio português onde é possível utilizar uma arte
de pesca para a captura de meixão. Embora esta captura seja proibida em todos os
outros cursos de água nacionais é conhecida a actividade ilegal na sua obtenção, dado
o valor comercial que apresenta.
O conhecimento generalizado das condições do ecossistema receptor e de
desenvolvimento para a população é o primeiro passo para promover a reflexão e
apontar soluções de gestão para a espécie.
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1 A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MINHO COMO HABITAT PARA A ENGUIA
1.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MINHO
O rio Minho nasce na serra da Meira, Província do Lugo, Espanha a 750 metros
de altitude. O seu curso principal apresenta uma extensão de 300 Km, sendo
percorridos os primeiros 230 Km na Galiza e servindo os restantes 70 Km de fronteira
entre Portugal e Espanha.
Bacia hidrográfica do rio Minho
A bacia hidrográfica do rio Minho apresenta uma área de 17 080 Km2, da qual
se pode destinguir a sub-bacia internacional com uma área de 1 934 km2, sendo a
área galega da bacia hidrográfica de 16 250 Km2 e a de Portugal de 800 Km2.
Rio Minho
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O principal afluente do rio Minho é o rio Sil, que nasce a 1500 metros de
altitude, na serra de Jistreda, montes cantábricos. Tem uma extensão de 226 Km e A
sua confluência com o rio Minho acontece a 70 Km do início do percurso internacional.
Apresenta uma área de sub-bacia de 8 000 Km2, correspondendo a cerca de 50 % do
total da bacia hidrográfica do rio Minho.
O rio Minho apresenta um estuário mesotidal com cerca de 35 Km de extensão,
com estratificação vertical nos períodos de forte descarga de água doce.
Normalmente, é moderadamente estratificado, com uma amplitude de maré que pode
atingir os 4 metros. Tem uma largura máxima de 2 Km próximo da foz. Nesta zona a
velocidade da água diminui e alimenta depósitos sedimentares acumulados em bancos
de areia e ilhas.
A temperatura da água varia entre os 9 ºC no Inverno e os 21 ºC no Verão,
podendo a salinidade atingir os 34.6 ups.
A descarga média anual é de 834 615 dam3 , com valores mínimos de 31 260
dam3 e máximos de 5 673 972 dam3.
Principais afluentes do rio Minho
Left bank
8000 km2Sil (1)Spain
725 km2Arnoya (2)
832 km2Neyra (3)
Left bank141 km2Mouro (9)Portugal233 km2Támoga (8)
268 km2Coura (10)
886 km2Ladra (7)
266 km2Ferreira (6)
670 km2Avia (5)Right bank
411 km2Tea (4)
Left bank
8000 km2Sil (1)Spain
725 km2Arnoya (2)
832 km2Neyra (3)
Left bank141 km2Mouro (9)Portugal233 km2Támoga (8)
268 km2Coura (10)
886 km2Ladra (7)
266 km2Ferreira (6)
670 km2Avia (5)Right bank
411 km2Tea (4)
Area of thesub-basinNameArea of thesub-basinName
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1.2 CONSTRANGIMENTOS AMBIENTAIS
1.2.1 Qualidade do meio
As fontes de poluição são essencialmente de origem industrial, doméstica e
agrícola. Em termos populacionais tem particular importância os aglomerados urbanos
galegos de Lugo, Ourense e Porriño assim como a zona estuarina. O núcleo
populacional de Lugo parece ter uma influência maior sobre a qualidade da água do
rio Minho, quando comparada com Ourense. Nesta zona , os afluentes rios Lonia e
Barbaña estão muito contaminados. Existe outro afluente que reflecte uma alta
contaminação orgânica, caso do rio Rato. Na zona limite superior do estuário, existe
um afluente, o rio Louro, que apresenta uma forte contaminação química, altamente
influenciada pelo polígono industrial de Porriño.
Principais áreas de fonte de poluição na bacia hidrográfica
Em geral e do ponto de vista químico, as águas da bacia hidrográfica do rio
Minho são de boa qualidade. Os pontos de conflito são:
Lugo
Rio BarbañaOrense
Rio Louro
Ponferrada
VN Cerveira
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§ Lugo – aumento da concentração de nitritos, amónia, fosfatos e matéria
orgânica, a jusante do núcleo urbano. Registo de contaminação fecal.
§ Rios Rato e Lonia – recebem efluentes domésticos
§ Em termos industriais ganham relevo as zonas industriais de Porriño,
Ourense, Lugo, Ponferrada e Vila Nova de Cerveira.
1.2.2 Obstáculos à livre circulação da espécie
Existem cerca de 50 barreiras físicas artificiais na bacia hidrográfica do rio
Minho, na Galiza. Na parte portuguesa, apenas o rio Coura (último afluente do rio
Minho) conta com uma barragem e duas mini-hídricas.
Principais obstáculos artificiais localizados na bacia hidrográfica do rio Minho
Rio Minho
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A tabela seguinte descreve as principais barreiras da bacia hidrográfica. Todas
elas se destinam à produção hidroeléctrica. Os dispositivos de passagem para
peixe, se existentes, não funcionam. A transposição de meixão para montante da
barragem de Frieira (a 80 Km da foz) quando é feita, deve-se à iniciativa de
associações ambientais. Não há qualquer informação sobre passagem de enguias
para jusante das barragens, embora haja registos de colonização desta espécie na
Galiza.
Nome Curso de água Potência
(MW)
Produção
Média Anual
(GWh)
Longitude
(m)
Volume
(Hm3)
Data
construção
Belesar Rio Minho 225 737 500 654,5 1963
Los Peares Rio Minho 159 567 261 182 1955
Velle Rio Minho 80 247 125 17 1966
Castrello de
Miño Rio Minho 112 403 172,5 60 1969
Frieira Rio Minho 130 530 194 44 1970
S. Sebastian Rio Bibey 16,7 46,5 292 45
Las Pías Rio Bibey 65,2 148 260 10,3 1961
Prada
Rio Xares
(Jares) 66,4 121,4 280 122 1958
Mao (ou
Leboreiro) Rio Mao 120 3,7 1970
Edrada Rio Edrada
26,4 104
145 10,5 1970
Albarellos Rio Avia 59 114 285 90,7 1972
Montefurado Rio Bibey 36(38,4) 0,173548 155 11 1954
Sequeiros Rio Sil 16,5(18) 0,074286 176 11 1951
San Estevo Rio Sil 899,916 264 295 213 1955
San Martin Rio Sil 12,5 0,022645 125 10 1986
San Cristobal
(Chandreza de
Queixa) Rio Navea 11 0,018304 236 61 1953
PonteNovo
(Guistolas) Rio Navea 39(38,6) 0,173409 155 5 1952
Santiago Xares
(Santa Olaia ou
Eulalia)
Rio Xares
(Jares) 44,5(51,2) 0,076972 212 11 1966
Conso (As
Portas) Rio Camba 270(228) 226,122 477 536 1974
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Soutelo (Cenza) Rio Cenza 205 0,048291 600,5 43,4 1986
Regueiro
(Edrada) Rio Edrada 346 10,5 1978
Regueiro (Mao) Rio Mao 26,4 0,104231
San Agustin
(Vao) Rio Bibey 58 0,120364 257 238 1960
San Pedro Rio Sil 31,5(32,0) 0,125542 104 6 1959
Sobradelo
(Pumares) Rio Sil 40(38,4) 0,124562 210 4 1970
Quereño
(Peñarrubia) Rio Sil 36(34) 0,110691
Cornatel
(Penãrubia) Rio Sil 130(122) 0,110691 150 12 1961
Santiago-Sil Rio Sil 13,5(14,4) 0,045584 147 2 1968
Descrição das principais barragens na bacia hidrográfica
(fonte: Instituto Enerxético de Galicia e Asociación para la defensa de los ríos Cachoeira)
1.3 A PESCARIA
1.3.1 Artes e zonas de pesca
O número de licenças de pesca de enguias de vidro diminuiu quase 50% desde
a década de 80 até à actualidade. Em Portugal, em1984, o número de licenças era de
1774 enquanto que no presente ronda as 800 licenças. Para os pescadores espanhóis
o número é de 430 licenças. Contudo, cerca de 55 % dos pescadores não declaram,
anualmente, qualquer tipo de valor para a captura de meixão.
No estuário do rio Minho, a pesca de meixão é feita utilizando uma rede - a
tela. Tem cerca de 10 metros de linha de bóia, 8 metros de altura, 15 metros de linha
de chumbo e uma malha de 1-2 mm. A área de abertura é de cerca de 50 m2. A
captura do meixão é feita com a ajuda de uma rapeta e o conjunto de organismos
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recolhidos é colocado num primeiro crivo com 4-5 mm de malha, passando apenas os
meixões para um segundo crivo com 1-2 mm.
Na época de 2004/2005 o valor comercial do meixão atingiu os 250 € / Kg,
pago ao pescador.
Representação da tela a pescar
A enguia amarela pode ser capturada com anzóis, mas é sobretudo pescada
com nassas.
1.3.2 Divisão administrativa e períodos de pesca
A gestão da pesca no rio Minho, pelo facto de se tratar de um rio internacional,
tem um estatuto próprio consagrado no “Tratado de Limites entre Portugal e
Espanha”. As actividades de fiscalização estão a cargo da marinha de Guerra dos dois
países. Os registos e licenciamentos de pesca estão a cargo da Capitania do Porto de
Caminha (Portugal) e Comandancia Naval del Miño (Espanha). São estes organismos
que estabelecem conjuntamente o calendário dos períodos hábeis e artes permitidas,
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tendo por base “O Regulamento de Pesca do rio Minho” e sendo assessorados na
análise do impacto da actividade de pesca e da capacidade e repovoamento, pelo
IPIMAR (Portugal) e pelo Departamiento de Pescas da Xunta e Ministério das Pescas
(Espanha).
Em 2000 a pesca comercial foi proibida em todos os outros rios portugueses.
No rio Minho, as enguias de vidro são capturadas com tela entre 01 de
Novembro e 30 de Abril. Na margem, usando uma rapeta, o período é entre 01 de
Outubro e 30 de Abril. No entanto, praticamente ninguém se dedica ao uso desta arte
de pesca, dado o seu baixo rendimento.
As enguias amarelas são capturadas com nassas entre 01 de Setembro e 30 de
Novembro. Os anzóis podem ser usados durante todo o ano. O comprimento mínimo
dos exemplares é de 20 cm.
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2 O ESTADO DO STOCK DE ENGUIA
2.1 DADOS HISTÓRICOS
2.1.1 Pesca artesanal
A monitorização do recrutamento de enguias de vidro foi iniciado nos anos 70,
com base nos dados oficiais (declaração dos pescadores às autoridades). Entre 1974 e
1984, 24,4 toneladas foram, em média, capturadas anualmente. Neste período, o
valor máximo de 50 ton. foi declarado na época de 1980/81. No período entre 1985 e
1999, as capturas diminuíram para um valor médio de 9,5 ton., atingindo-se um pico
de 15,2 tons. em 1995. A partir do ano 2000 uma nova diminuição do valor médio
anual foi registada. As capturas são praticamente exportadas na totalidade para
Espanha, para consumo humano, e daí parte é exportada para o Oriente.
Valores oficiais da captura de meixão, de Portugal e Espanha, entre 1974 e 2003
(Fontes: Capitania do Porto de Caminha / Comandancia Naval del Miño)
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20
30
40
50
60
1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002
Ton
P SP total
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A captura de enguia amarela não é relevante, atendendo aos dados
disponibilizados pelas autoridades portuguesas. Nota-se, contudo uma diminuição dos
valores declarados a partir do início dos anos 90.
Dados oficiais da captura de enguia amarela fornecidos pelos pescadores portugueses
(Fonte: Capitania do Porto de Caminha)
2.1.2 Pesca experimental
Desde 1981/82 que se fazem com alguma regularidade capturas experimentais
de enguias de vidro no estuário do rio Minho, usando a tela. Os dados obtidos
confirmam a diminuição do recrutamento de enguia ao longo dos anos. Informações
sobre biometria, estado de pigmentação e análise de idade (otólitos) têm sido
registados.
0
1
2
3
4
5
6
1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003
Ton
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Comparação de valores obtidos na pesca experimental de enguia de vidro (g/h) entre
1981/82 e 2000/01.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Jul/04 Sept/04 Nov/04 Jan/05 Mar/05 May/05 Jul/05 Sept/05 Nov/05
month
Valores obtidos na pesca experimental de enguia de vidro (g/h) no âmbito do projecto
Indicang
0
1000
2000
3000
4000
5000
Nov81
J82
M M Jl S N J83
M Mar00
M Jl A O D F A J A O D F
month
glass eels (g/h)
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A análise qualitativa e quantitativa do by-catch, tem igualmente sido objecto de
estudo em diferentes períodos da actividade de investigação
Ocorrências (nº de meses) Ordem
(Classe para
Mollusca)
Família Espécies Nº total de
ocorrências
(meses)
Tela
(máx.12)
Saco
(máx.15)
ANNELIDA 3 0 3
MOLLUSCA
Gastropoda Patellidae Patina pellucida 1 1 1
Nassariidae Hinia reticulate 1 1 0
Bithyniidae Bithynia tentaculata
Bivalvia Mytilidae Mytilus galloprovincialis 3 1 3
Cardiidae Cerastoderma edule
Cephalopoda Sepiolidae Sepiola atlantica 4 0 4
Lologinidae Loligo vulgaris 2 0 2
CRUSTACEA
Thoracica Balanidae Balanus improvisus 1 0 1
Cumacea Bodotriidae
Euphausiacea 5 0 5
Mysidacea # 1 espécie 11 7 9
# 2 espécies 9 5 9
Isopoda Gnathiidae Paragnathia formica 5 1 5
Cirolanidae Eurydice pulchra
Sphaeromatidae Sphaeroma serratum 9 3 8
Idoteidae 7 1 7
Chaetiliidae Saduriella losadai 12 7 11
Amphipoda >1 espécie 15 8 10
Jassa falcata 2 0 2
Decapoda Palaemonidae Palaemon longirostris 12 12 11
Palaemon serratus 4 0 4
Hippolytidae # 1 espécie 2 0 2
# 2 espécies 1 0 1
# 3 espécies 1 1 1
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Crangonidae Crangon crangon 14 10 12
Scyllaridae 2 0 2
Portunidae Polybius henslowi 1 0 1
ECHINODERMATA
Forcipulata Asteriidae Asterias rubens 1 0 1
PISCES
Petromyzoniformes Petromyzonidae Petromyzon marinus 1 1 1
Syngnathiformes Syngnathidae Syngnathus acus 15 7 14
Nerophis lumbriciformes 3 1 2
Clupeiformes Clupeidae Sardina pilchardus 4 0 4
Alosa alosa 1 0 1
Atheriniformes Atherinidae Atherina presbyter 16 8 15
Perciformes Gobiidae Pomatoschistus microps 14 10 12
Aphia minuta 13 4 11
Ammodytidae Ammodytes tobianus 15 6 13
Mugilidae 15 9 14
Trachinidae Echiichthys vipera 15 8 14
Callionymidae Callionymus lyra 6 0 6
Sparidae Diplodus sargus 4 1 4
Anguilliformes Anguillidae Anguilla anguilla 5 0 5
Congridae Conger conger 5 2 4
Gadiformes Gadidae Ciliata mustela 4 0 4
Beloniformes Belonidae Belone belone 1 1 0
Scorpaeniformes Triglidae Lepidotrigla cavillone 1 0 1
Pleuronectiformes Pleuronectidae Platichthys flesus 4 0 4
Soleidae Solea vulgaris 3 0 3
Descrição qualitativa do by-catch na pesca do meixão, usando-se 2 artes de pesca, a tela e a
tela de saco.
Sobre enguia amarela as informações disponíveis dizem respeito principalmente
ao troço internacional do rio Minho no âmbito da distribuição de classes de
comprimento, regime alimentar e presença de Anguillicola crassus.
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3 DIFUSÃO
• Elaboração de relatórios científicos
• Apoio na elaboração das newsletters nº1 e 2
• Apoio na elaboração do website
• Apresentação de uma comunicação oral sobre o estado zero da bacia
hidrográfica do Minho na reunião do comité de gestão, 7-8 de Outubro de
2004, em San Sebastián, Espanha
• Colocação no website dessa comunicação
• Apresentação de uma comunicação oral sobre o estado zero e dos
trabalhos desenvolvidos no primeiro ano de projecto Indicang na bacia
hidrográfica do Minho no primeiro seminário de etapa, 18-20 de Maio de
2005.
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4 REUNIÕES
Comité de gestão – San Sébastien, Espanha, 7-8 de Outubro de 2004
Apresentação do estado inicial da situação da espécie e do seu habitat na bacia
hidrográfica do Minho. Troca de informações e ideias acerca dos indicadores
disponíveis e de potencial utilização na descrição do estado da espécie, da qualidade
dos seus habitats e dos principais problemas que ameaçam esta espécie.
Comité científico e técnico – La Rochelle, França, 30 de Novembro-1 de
Dezembro de 2005.
Início dos trabalhos de definição dos indicadores a utilizar. As conclusões alcançadas
durante os vários workshops realizados nessa reunião serviram de base aos trabalhos
desenvolvidos pelas equipas locais nas várias bacias hidrográficas.
Grupo temático Ambiente – Bordéus, França, 6 de Abril de 2005
Apresentação e discussão sobre os indicadores “Ambiente” pertinentes para o
desenrolar do projecto Indicang.
Seminário de etapa – Rochefort, França, 18-19 de Maio de 2005
Apresentação do resumo dos trabalhos desenvolvidos durante o primeiro ano deste
projecto bem como as mais recentes evoluções na bacia hidrográfica do Minho.
Grupo temático Ambiente – Bordéus, França, 7 de Novembro de 2005
Discussão sobre a avaliação dos mecanismos de transposição nos obstáculos
existentes nas diferentes bacias hidrográficas.
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5 ACTIVIDADES PREVISTAS PARA O 2º ANO DO PROJECTO
Ø Recolha e avaliação dos dados existentes
Ø Continuação das pescas experimentais de meixão (tela)
Ø Análise do recrutamento das enguias de vidro (cont.)
Ø Pescas experimentais de enguia amarela (cont.)
Ø Análise dos dados obtidos sobre a enguia amarela (cont.)
Ø Marcações de enguias amarelas
Ø Identificação e cartografia dos obstáculos à migração(cont.)
Ø Análise da qualidade dos sedimentos na bacia hidrográfica (cont.)
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6 BIBLIOGRAFIA
Antunes, C. (2002). Monitoring of glass eel recruitment in Portugal. In Dekker
W. (ed) Monitoring of glass eel recruitment, report C007/02-WD, 256 p.
Antelo, JM; Arce, F; López, R; Parajó, M (1996). Características fisicoquímicas
de las águas de la cuenca del rio Miño. I Simpósio Ibérico Sobre a Bacia Hidrográfica
do Rio Minho. Actas: 137-158.
Dias, S. C. (2000). Estudo comparativo do bycatch de duas artes de pesca,
utilizadas na captura de enguia de vidro, no rio Minho internacional. Tese de
licenciatura, ICBAS/CIIMAR.
Ferreira, JG; Simas, T; Nobre, A; Silva, MC; Shifferegger, K; Lencart-Silva, J
(2003). Identification of sensitive areas and vulnerable zones in transitional and
coastal portuguese systems. INAG, IMAR (eds.), 152 pp.
Norton, M (1996). A qualidade da água no troço internacional do rio Minho. I
Simpósio Ibérico Sobre a Bacia Hidrográfica do Rio Minho. Actas: 105-136.
Weber, M (1986). Fishing method and seasonal occurrence of glass eels
(Anguilla anguilla L.) in the Rio Minho, Westcoast of the Iberian Peninsula. Vie et
Milieu 36(4):243-250.
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