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SUMRIO
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................................................................1
minha me e irmo pelo apoio e pacincia ao longo desses anos de aprendizado e transformao; ...........................2
Ao meu pai, que sempre inspirou senso revolucionrio e faculdade crtica em mim; .....................................................2
Aos professores que foram autnticos estmulos em minha formao............................................................................2
INTRODUO ......................................................................................................................................................... ......2
AGRADECIMENTOS
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minha me e irmo pelo apoio e pacincia ao longo desses anos de aprendizado e
transformao;
Ao meu pai, que sempre inspirou senso revolucionrio e faculdade crtica em mim;
Aos professores que foram autnticos estmulos em minha formao.
INTRODUO
A sala de aula , com efeito, uma pequena sociedade.(mile Durkheim- Educao e Sociologia)
O Estgio de Licenciatura uma exigncia da Lei de Diretrizes e Bases da Educao
Nacional, passagem absolutamente importante, no por ser exigncia, mas, por ser necessria
formao profissional a fim de adequar essa formao s expectativas do mercado de trabalho
onde atuaremos. Assim o estgio d oportunidade de aliar teoria e prtica.
Neste documento, relato todas as atividades desenvolvidas durante as disciplinasPrtica de Ensino: Filosofia e Sociologia no Ensino Mdio (Estgio Supervisionado I); Prtica de
Ensino e os Conceitos Bsicos da Sociologia (Estgio Supervisionado II) e Prtica de Ensino -
Introduo Pesquisa (Estgio Supervisionado III) respectivamente ministradas pelos professores
Antonio Jonas Dias Filho e Dbora Cristina Goulart, como cumprimento da exigncia citada.
O Estgio Supervisionado foi orientado no Centro Universitrio SantAnna entre o
segundo semestre de 2010 e o sexto semestre de 2011, ltimo do curso e contou com o
fortalecimento prprio da relao teoria e prtica, baseadas no princpio metodolgico de que o
desenvolvimento de competncias profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos,
quer na vida acadmica quer na vida profissional e pessoal. Sendo assim, o estgio constituiu-se
em importante instrumento de conhecimento e de integrao no que diz respeito realidade
social, econmica e do trabalho naquela que em alguns meses ser nossa nova rea
profissional.
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Os dados relativos ao Estgio sero apresentados seguindo a seguinte estrutura:
apresentao, em que se encontra a estrutura organizacional deste relatrio; corpo do relatrio,
dividido em fase de aulas expositivas ministradas pelos professores das disciplinas, teorias,
regncias individuais realizadas por toda a turma do curso, contendo planos de aulas, tabelas,anlises e resultados de regncias, tudo anexo, segundo as atividades realizadas em sala de aula,
bem como em escola campo de estgio.
Na unidade escolar em que realizei observaes, regncias e assistncia pedaggica,
foi possvel compreender as diferentes nuances que cingem o ensino pblico paulistano e com
isso, entendi que preciso mudar a didtica do ensino em Sociologia nas escolas tornando-a
dinmica, interessante, estimada e intensa, e que preciso mudar antes o conceito que se tem
dessa disciplina, preciso reconhecer que ela fruto do trabalho humano e, como tal, est sujeitaa erros e acertos, preciso tambm reconhecer que ela evolui e se modifica no tempo, em funo
do uso que se faz dela.
No me parece razovel preparar alunos capazes de observar a dinmica social
ensinando conceitos sociolgicos desvinculados da realidade, ou que se mostrem sem significado
para eles, esperando que saibam como utiliz-los no futuro. Por isso, faz-se necessrio pensarmos
em tornar o ensino de Sociologia uma das formas de preparar os alunos para a participao ativa
e consciente dentro da sociedade.
O desafio para ns concluintes na Licenciatura em Cincias Sociais mudar a forma
de pensar e de ensinar tal disciplina. Neste sentido, o estgio possibilitou um repensar da
educao sociolgica.
Adentrei uma a sala de aula pela primeira vez como estagiria na unidade escolar da
rede pblica estadual Colgio Professor Eurico Figueiredo, usualmente conhecida como CEPEF.
Ali aprendi o verdadeiro sentido da palavra: diversidade, mais que isso, entendi verdadeiramente
sobre os desequilbrios e reflexos proporcionados pela carncia, esta, em amplo sentido.
Imersa nesse ensaio, tive oportunidade de aprender, ensinar, ponderar, falar, calar,
envolver, abster entre inmeras acontecimentos vivenciados.
Sem aquela experincia, qualquer conceito seria mera falcia, no seria possvel fazer
nenhuma considerao pessoal ou profissional acerca desse abrangente campo chamado
Educao, do qual hoje mais que nunca acredito ser o nico capaz de intervir, transformar e
finalmente alcanar a sociedade com a magnitude que tanto ansiamos.
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CAPTULO I
Prtica de Ensino em Cincias Sociais ENSINO DE FILOSOFIA E
SOCIOLOGIA
1.1 Resenha da teoria apresentada durante o 4 Semestre:
A disciplina Prtica de Ensino: Filosofia e Sociologia no Ensino Mdio fora destinada
ao desenvolvimento de nossas habilidades e capacidades de anlise, planejamento, ensino e
instruo, combinando nosso prprio conhecimento terico a transmisso desse conhecimentoterico atravs de linguagem apropriada capacidade cognitiva dos por vindouros alunos.
Aprendemos a importncia do planejamento, que visa funcionalidade do ensino da
disciplina e cujo processo de constante busca de equilbrio entre meios e fins, entre recursos e
objetivos. Salientou-se que o ato de planejar sempre processo de reflexo, de tomada de deciso
sobre a ao, processo de previso de necessidades e racionalizao de emprego de meios
(materiais) e recursos disponveis, propondo concretizao de objetivos, em prazos
determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliaes.
Vimos que o planejamento passa por etapas, so elas: Plano de Ensino, Plano de
Curso e Plano de Aula.
O primeiro tratou do plano de cada uma das disciplinas da escola, cobrindo um
determinado perodo de tempo, e onde est previsto. O segundo abrangeu o planejamento de
currculos e programas, de acordo com os respectivos objetivos, em funo das diversas reas de
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estudo, das disciplinas e das sries ou anos, tambm freqentemente citado como Plano Didtico.
O ltimo props adequao geral s possibilidades concretas, de certa forma, por meio dos planos
de trabalho, a turma procurou operacionalizar aquilo que foi ensinado.
Toda a teoria apresentada no semestre, foi fundamental para aqueles que aspiram
carreira de docente, percebemos que no possvel exercer a profisso com maestria, sem esse
especfico conhecimento.
Tivemos duas oportunidades de praticar o conhecimento e assim regermos aulas
durante o semestre, at atingirmos nota suficiente para sermos considerados aptos a ingressar no
prximo semestre.
Com essa metodologia de ensino, automaticamente abandonamos fantasias acerca das
prticas de ensino e conscientizamo-nos tambm das necessidades laborais da profisso.
O ensino oferecido nesse quarto semestre do curso de Cincias Sociais proporcionou
crescimento pessoal e seguramente impactou no preparo para vida profissional.
1.2 Atividades prticas desenvolvidas em sala de aula:
A observao constituiu a primeira fase do Estgio Supervisionado I, esta, foi
realizada no apenas na notas tomadas nas aulas explicativas do Prof. Antonio Jonas Dias Filho,
mas ainda na ocasio das regncias de cada aluno da turma, bem como na escola campo de
estgio.
As primeiras regncias foram apresentadas e articuladas sob certo nervosismo;
conhecimento terico regular e nenhuma prtica. Ao final de cada uma das regncias, o professor
da disciplina realizou observaes parciais a fim de orientar e preparar o regente em questo em
suas prximas regncias, bem como aos demais que ainda regeriam ao longo do semestre.
Essas observaes e dicas serviram como guias no somente para aqueles j
avaliados, contudo, ainda para queles que estavam em processo de preparao das prximas
regncias. Tratava-se de dicas primeiro especificas e relativas ao contedo e prtica apresentadas,
segundo em aspecto geral.
Essa fase do Estgio Supervisionado I foi um perodo respeitvel devido
possibilidade de observao pessoal, ou seja, para alm das advertncias feitas pelo professor,
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pudemos fazer nossas prprias anlises acerca dos colegas da turma, unindo teorias dadas em sala
de aula e nvel de entendimento dos colegas, conforme suas apresentaes ou prticas.
Das anotaes que fiz quanto s apresentaes dos colegas, as caractersticas de
maior destaque foram as dificuldades fruto da deficincia na aprendizagem de certos conceitos
sociolgicos e filosficos e a ausncia de conferncia dos pr-requisitos necessrios srie alvo
do regente, muito senso comum e linhas de raciocnio e explicaes completamente desconexas
tanto da disciplina quanto das teorias filosficas e sociolgicas.
Sinteticamente, no tocante s regncias alheias, vivenciei momentos de extrema
inquietao e igualmente momentos jocosos e at constrangedores, cujos objetivos fugiram
inteiramente a proposta. Apesar disso, as observaes foram fundamentais para o planejamento
das aulas que seriam regidas dali em diante, considerando os diferentes nveis de conhecimento,idealizao, interesse e participao.
Realizamos demasiadas leituras sobre as teorias da Educao, debruamo-nos na
disciplina de Didtica, oferecida em EAD no mesmo semestre, especulamos colegas que j
atuam na profisso acerca da realidade enfrentada em sala de aula e a isso complementamos
com atividades extracurriculares tais como assistncia em unidade escolar, visitao palestras,
museus, audincia de vdeos, documentrios, filmes.
A montagem dos planos de ensino, curso e aula foram desempenhadas com relativafacilidade, dadas exaustivas e minuciosas explicaes didticas que recebemos em sala de aula.
1.3 Atividade de elaborao e regncia de aula:
As atividades do semestre propuseram-se a programar um mtodo que auxiliasse a
prtica das regncias, arranjou-se em estrutura livre, contudo, respeitando todos os s itens bsicos
previamente explicados, para que finalmente regssemos nossas aulas previamente organizadas.
Antes, foi necessrio preparao de planos de aulas de acordo com as modalidades de
idealizao que, conforme aprendemos pela ordem foram: Plano de Ensino ou Plano de Curso
e Plano de Aula, sendo o ltimo extrado da proposta constante do primeiro.
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Os itens em epgrafe consistiram em seqncia lgica. Em minha primeira regncia
de Filosofia, objetivei o raciocnio que fundamenta a definio do conceito de VERDADE para
trs reas do saber: Religio, Filosofia e Cincia. ANEXO I Plano de Aula: Filosofia.
Ao reger, solicitei que voluntrios cumprissem leituras em voz alta, em peculiares
momentos que necessitasse de apoio explicativo eu os interrompia. Essas leituras tratavam de
demonstrar a diferena de conceito entre as trs mencionadas reas.
Antecipadamente, cerca de uma semana, havia solicitado orientaes ao professor
Duarcides Mariosa, que naquele mesmo semestre ministrou aulas de Introduo Filosofia. Este
me explicou o contedo e esclareceu algumas dvidas, colaborando para um melhor
entendimento e por conseqncia aproveitamento para minha regncia.
Para a regncia de aula de Sociologia o exerccio se deu sem alteraes, elaborei eexecutei o plano de aula na disciplina, bem como utilizei os mesmos recursos didticos e
metodologia para desenvolver a regncia, desta vez, de forma mais confortvel, porquanto,
possuo maior domnio e familiaridade nos conceitos. ANEXO II Plano de Aula: Sociologia.
Segundo resposta produzida pelo professor Antnio Jonas D. Filho, que avaliou
ambas as regncias, minhas execues se deram de modo regular, embora tenha recebido
instrues e estmulo para cumpri-la mais adequadamente.
Assim, naqueles primeiros passos regenciais, ainda no havia atingido totalaproveitamento, resultado que atribuo presso de ser avaliada por um mestre da rea, acabei
provando a sensao de ser intimidada, todavia, extra grande aprendizado, no somente do
retorno recebido ao final da regncia, mas, tambm atravs da capacidade de transformar
emoes em aprendizado. ANEXO III Ficha de Registro. Atividades de Estgio nas Aulas de
Prtica de Ensino.
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CAPTULO II
Prtica de Ensino em Cincias Sociais CONCEITOS BSICOS DA
SOCIOLOGIA
2.1 Resenha da teoria apresentada durante o 5 Semestre:
Na segunda etapa, Estgio Supervisionado II houve os mesmos objetivos da primeira
etapa: Capacitar o corpo discente e transform-lo em corpo docente.
Da parte terica, vimos a dicotomia terica e prtica mais profundamente. Nos foi
apresentado textos diversos, desde consideraes sobre a Sociologia no Ensino Mdio,
documentos do MEC, leis sancionadas pela Presidncia da Repblica, vises gerais sobre o
neoliberalismo na Educao, bem como suas conseqncias sobre a formao e o trabalho
docente.
O contedo material e terico possibilitou a passagem da teoria prtica e assegurou
melhor intimidade entre uma e outra. O mtodo de leitura e aula expositiva dialogada nos elevou
do abstrato ao concreto e o caminho inverso tambm incidiu. Assim, aprendemos que mesmo se
constituindo uma relao de unidade e indissociabilidade, de dependncia entre uma e outra, com
limites relativos, a teoria e a prtica so, entretanto, autnomas, tendo entre si muitas vezes, uma
relao de oposio eventual.
Em sntese, instruiu-se sobre as diferenas entre os ttulos de bacharelado e
licenciatura nas Cincias Sociais e argumentos oposicionistas relativos ao descaso com que a
licenciatura da referida disciplina tratada pelos demais diplomados e catedrticos da rea. Os
dilogos sobre o tema causaram reflexes e debates.
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Debatemos o texto sobre a Sociologia no Ensino Mdio que na verdade uma
entrevista onde dois expoentes da rea das Cincias Sociais aventam sobre os enfrentamentos da
licenciatura nas Universidades, os contedos, mtodos e tcnicas, entre outros temas relativos s
prticas e a realidade em sala de aula.
Refletimos tambm sobre o Parecer do Conselho Nacional de Educao que
regulamenta o ensino de Sociologia e Filosofia, as Leis de Diretrizes e Bases, bem como a
reincluso dessas disciplinas no ensino mdio. Avaliar tais documentos nos proporcionou melhor
compreenso a respeito do conhecimento como um processo subjetivo-objetivo, trazendo o
significado de que no s o objeto atua sobre o sujeito, mas igualmente de que o sujeito, tambm
determinado socialmente, atua sobre o objeto em termos terico-prticos. Apresentamos nossos
entendimentos sobre tais mudanas em trabalho impresso. ANEXO IV Anlise da Legislao.O contedo terico nos era praticamente desconhecido, por fim, contribuiu
demasiadamente na montagem das regncias que a turma apresentou, mas, sobretudo para
ampliar nossos conhecimentos na rea da Educao. Ainda sobre a parte prtica e terica
instruda em sala de aula, tambm realizamos leitura de livro referencial que nos capacitou
avaliar obras didticas disponveis para auxilio de docentes na rea da Sociologia, assim como
tambm a participao em evento noutra instituio de ensino nos trouxe excelentes experincias.
No primeiro caso, levamos ao menos um material didtico atual da disciplina de Sociologia, em
uso nas instituies de ensino. O montante em seguida fora distribudo aleatoriamente para cada
uma das duplas formadas pelos alunos. De posse do material e questionrio tambm entregue
pela professora Dbora Goulart realizamos leitura, debate, avaliao do contedo e por fim
fazemos consideraes acerca do material recebido. O intuito era demonstrar nosso grau de
entendimento e avaliao acerca de materiais didticos disponveis no mercado educativo, se
estes atingem minimamente a finalidade a que se prope: orientar docentes e aproximar
linguagem conceitual com realidade do corpo discente no Ensino Mdio. ANEXO V Roteiro de
Anlise de Livro Didtico.
Essa atividade sensibilizou e despertou o nvel didtico e pedaggico que cada um
pessoalmente se encontra, qual nossa capacidade de perceber nas obras direcionadas disciplina,
eventuais falhas, carncias, exageros, liberalidade, abundncia, linguagem, construes tericas,
etc. Em sala de aula, alm do contedo ministrado pela professora, assistimos e apresentamos
regncias.
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2.2 Atividades prticas desenvolvidas em sala de aula:
As observaes que me foram possveis realizar no foram muito distintas daquelas
do semestre anterior. Assim, notei desenvoltura em alguns e grandes dificuldades e/ou
deficincias noutros ao reger certos temas, essas crticas englobam, sobretudo, insuficincia de
domnio, tanto no contedo ministrado quanto na didtica para apresentar o referido contedo.
Chamou-me ateno alguns casos em que os regentes apresentaram inadequao ou retrocesso no
que se refere exposio de conceitos, noutros casos mais raros, a condio equvoca em que
permaneceram, confirmaram ausncia de melhora se comparados ao semestre anterior.
Alguns avanaram, outros estagnaram, mas, houve ainda quem definitivamente no
apresentou preparo algum para assumir a docncia como profisso.
No encontro no colega, nenhum resqucio de reteno terica que o habilite nessa
profisso, entretanto, demais colegas, bem como nossos professores demonstram nobre esforo
para proporcionar maior aprendizado e extrair postura acintosa do mencionado colega.
Houve, em especial, um colega que merece citao, embora, infelizmente tenha
desistido do curso antes do quinto semestre se completar, apesar disso, sua bem elaborada
regncia trouxe turma momentos de descontrao e emoo. A exposio de seu tema foi muito
original e estava evidentemente bem preparada, apresentou pouca impreciso e nenhum aspecto
de despreparo, com isto, o colega ganhou aplausos da turma e poucas correes da professora
Dbora Goulart que nos avaliou.
2.3 Atividade de elaborao e regncia de aula:
Conforme aprendido em etapa anterior (Estgio Supervisionado I), tivemos
novamente oportunidade de elaborar Plano de Aula.
Novamente estudei a idia de sistematizao dos conhecimentos, a essencialidade
daquilo que pretendia praticar durante minha regncia e os detalhamentos que registrassem os
objetivos, as matrias que explanaria os materiais que utilizaria o que deveria ser feito e quanto
tempo levaria para execut-lo. Tudo isso proporcionou uma organizao ainda maior, a qual
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compreendi a diferena entre uma aula bem sucedida ou no. Na prtica a falta dessa organizao
leva a inteno explicativa ao fracasso.
Escolhido o tema, lembrei do autor que todos da rea sociolgica consideram
importante e de fcil compreenso: Stuart Hall. Instantaneamente lembrei-me de questes de
Identidade Cultural tambm em Anthony Giddens. O prximo passo foi analisar que temas
poderiam ser abordados a partir dessa temtica. Em minha interpretao, vieram tona assuntos
como construo social, referenciais recebidos ao longo da vida, grupos sociais, etc.
Elegi texto resumido, leve e de rpida leitura de nada adiantaria escolher um texto
maravilhoso, porm longo, que os alunos passariam a aula inteira lendo alm disso, considerei
que bons textos costumam prender o leitor logo no primeiro pargrafo, coisa extremamente
importante para alunos do ensino mdio que costumam ter uma imagem negativa da leitura.Com o tema de trabalho definido, foi possvel pesquisar materiais alternativos (no
recurso audiovisual) que pudessem enriquecer a aula. Segui para o caminho da msica, que, por
geralmente ter letras que podem ser trabalhadas como composies, acabam diversificando os
tipos de textos trabalhados, mas, nada impedia que imagens e/ou vdeos fossem utilizados. A
msica que escolhi foi Teatro dos Vampiros, da Legio Urbana.
Com o material escolhido e definido, organizei tudo, seguindo clssica estrutura
acadmica.Comecei o Plano de Aula traando objetivos, pois, referem-se s habilidades e
competncias que o aluno dever desenvolver. Em seguida, foi hora de definir o cronograma dos
trabalhos. Aqui, basicamente, escolhi de forma resumida tudo que faria durante a aula e uma
estimativa de quanto tempo levaria cada passo. Terminado o cronograma, escrevi lista de temas e
assuntos estudados durante a aula. Referiram-se a fatos, conceitos e princpios, procedimentos,
atitudes, etc. Logo aps, iniciei a parte mais trabalhosa do Plano, que so as Formas de Mediao
(Procedimentos ou Operacionalizao). Aqui detalhei os passos listados no cronograma, escrevi
sobre aes, processos ou comportamentos que seriam propostos durante a aula, sempre baseadas
nos objetivos previstos.
Com esses e outros detalhes, o Plano de Aula foi finalmente terminado. Levei sempre
em considerao, a participao do aluno nas discusses e tambm o texto elaborado entregue
para leitura, cujo teor permitiu melhor observao e entendimento do aluno por efeito aos
contedos apresentados. ANEXO VI Plano de Aula: Sociologia.
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Atravs das orientaes e resposta recebida, passei confiar ainda mais em meu
desempenho e afirmativa atuao no campo da docncia. ANEXO VII Ficha de Registro.
Atividades de Estgio nas Aulas de Prtica de Ensino.
CAPTULO III
Prtica de Ensino em Cincias Sociais INTRODUO A PESQUISA
3.1 Resenha da teoria apresentada durante o 6 Semestre:
Foi demonstrada a necessidade de tempo e dedicao para que se possa desenvolver a
disciplina de Sociologia e assim, esta possa ser corretamente compreendida pelos discentes, de
modo que o objetivo, currculo ou projeto pedaggico pensado para a Sociologia, deve atender
tanto quanto ou mais que exigncias legais, garantindo aos discentes, domnio de contedos de
Sociologia ao fim do ensino mdio.
Nos fora explicado que, tal qual os Antroplogos, o profissional licenciado nas
Cincias Sociais, devem invariavelmente adotar como atos cognitivos, prticas de
observao, audio e escrita, entretanto, cercadas de carter especfico enquanto indispensveldo conhecimento sociolgico., cuidadosamente observando a disciplina atravs da representao
terico-conceitual.
Observamos que o re-ordenamento poltico-pedaggico trouxe diversas anlises
reflexivas sobre as teorias apresentadas no semestre e implicaram significativamente profundas
construes e implantaes de projetos pedaggicos (organizao curricular, orientao
metodolgica, organizao administrativa, recursos etc.) que pautam efetivamente pelos
princpios da: Autonomia, Flexibilidade, Identidade, Interdisciplinaridade, Contextualizao eDiversidade.
Recebemos orientao para dirigirmos nossas atividades, concepes, fluxos, planos
e currculos na preparao bsica dos jovens no sentido de inseri-los no senso crtico e, portanto,
analtico. Foi manifesta a contribuio da Sociologia no que diz respeito incluso das prticas
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sociais ou, ainda, para a ampliao da poltica de igualdade, tica da identidade, bem como,
estticas da sensibilidade.
Apreciamos, sobretudo, o componente em que ficou demonstrado que no
capacitaremos discentes do ensino mdio para abundantes experincias de campo, nem
formaremos Socilogos e este no o objetivo da Licenciatura em Cincias Sociais.
Nossas habilidades em perceber a relao cognitiva dos discentes do ensino mdio
com o raciocnio sociolgico, foram promovidas, ainda que sejam includas ao longo do perodo,
atividades que possibilitem por meio da organizao experincia com pesquisa e a
apropriao do conhecimento, do modo de pensar distinto sobre as condies e realidades
humanas, no unicamente pela aprendizagem de teoria, mas, pelo contato com diversas teorias
relacionadas suas realidades, pesquisas sociolgicas, mtodos e a resultante desses elementos.Nesse sentido, ficou claro que o objetivo do ensino de Sociologia proporcionar a
aprendizagem do modo adequado de pensar de uma determinada rea do saber, aliada
compreenso do carter provisrio do conhecimento e sua historicidade.
Vimos tambm o pensamento sociolgico funcionalista, especificamente, a
Sociologia da educao de mile Durkheim. Este defende a tese de que a principal funo do
professor formar cidados capazes de contribuir para a harmonia social, embora ele no tenha
desenvolvido mtodos pedaggicos, suas idias ajudaram a compreender o significado social dotrabalho do professor.
Entendemos que para Durkheim, somos uma entidade dividida em ser social e ser
individual e que o segundo caso somente ocorre em boa parte pela Educao, pois, ela nos
proporciona a absoro pelo indivduo de uma srie de normas e princpios diversos, portanto, a
educao um bem social e assim, enfraquece o valor das habilidades individuais, mas, fortalece
a construo da coletividade.
Estudamos ainda, sobre as teorias crtico-reprodutivistas cujo conceito central a
discriminao social, pois, nessa teoria, pensadores como Louis Althusser defende que a
Educao possui postura cruel para que atingir sua meta em desenvolver indivduos para o
mundo capitalista e como resultado, as elites se apropriam do saber universal nas escolas
particulares de boa qualidade, reproduzindo, assim, as contradies inerentes e necessrias ao
capitalismo e que estas, so chamadas crticas porque fazem a crtica da sociedade, so chamadas
reprodutivistas porque acreditam que a educao s serve para reproduzir as condies de
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desigualdade social existente na sociedade. Tambm estudamos a teoria de Istvn Mszros que
sugere e versa a respeito de como podemos enquanto educadores nos empenhar no campo da
Educao, para superar a dominao desempenhada pelo capital sobre o conjunto orgnico pelos
quais se mantm a vida na estrutura funcional humana e assim realizar a emancipao.
Devidamente informados dessa linha terica, encerrou-se o semestre.
3.2 Atividades prticas desenvolvidas em sala de aula:
No sexto e ltimo semestre, no houve regncias a serem apresentadas. Para
avaliaes na disciplina de Prtica de Ensino Introduo a Pesquisa, nos foi solicitado
elaborao de conjunto de planos de aulas consecutivas que conseguissem cobrir o perodo
imaginrio de atuao durante um semestre de instruo na rede de ensino. ANEXO VIII
Planos de Aula - Quatro. Estes foram guiados por todo aprendizado adquirido ao longo dos
semestres anteriores, bem como pela parte terica do ltimo semestre.
Elaboramos o conjunto seqencial dos planos de aulas a partir das premissas
incansavelmente debatidas acerca dos grandes desafios oferecidos queles que optam pela
docncia, por exemplo, como lidar com o tempo em sala de aula. Teoricamente uma aula possui
durao de aproximadamente cinqenta minutos, entretanto, a realidade por vezes poder
distinguir-se da teoria. Parte do tempo se destina atividades burocrticas como preenchimento
de dirios, chamadas e recados, outra parte fica por conta da organizao para que, finalmente, se
inicie a explicao e/ou as atividades, podendo ocorrer tambm algumas interferncias durante a
aula.
Vimos que planos detalhados e organizados, que armazenem contedos e objetivos,
estratgias e materiais necessrios a serem utilizados nas aulas e quanto tempo levaremos para
execuo dessas prelees, poder fazer toda diferena entre uma aula bem sucedida oufracassada. Considerando esses aspectos, fomos obstinadamente instrudos estabelecer
estratgias que diminuam ao mximo esses prejuzos em relao ao tempo efetivo de aula e
entende-la como aprendizado de convivncia e melhor utilizao do tempo de aula.
Ressaltou-se tambm que uma das grandes inquietaes daqueles que se enveredam
na rea da docncia est relacionada com a forma de planejamento, procedimento e execuo
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para ministrar contedos curriculares, necessrio definir e tipificar as tcnicas de ensino atravs
da didtica e dos mtodos.
Assim, fomos envolvidos em questes conceituais que permearam o universo dessas
terminologias e promoveu-se um ambiente reflexivo, onde pudemos ter a noo de que os
conceitos induzem sistematizao e esta possui positividade quando acompanhada de
procedimentos constantemente revisados durante todo processo de ensino-aprendizagem. Para
que possamos aperfeioar o tempo, precisamos desenvolver habilidades como: selecionar e
priorizar, agendar, prever, estimar, para que elaboremos planos de aulas, tarefa e dever
indispensvel para lecionar. Tambm entendemos que um plano de aula no um arqutipo a ser
seguido rigorosamente, versa acima de tudo sobre previses do que ser ministrado, podendo
se modificar no decorrer da aula, conforme as situaes da ocasio, a disposio dos discentes, dodocente e do interesse despertado.
Entendemos que o objeto de estudo dos licenciados, seja nas Cincias Sociais ou na
Educao de demais disciplinas invariavelmente o corpo discente, os alunos, a platia a quem
se deseja transmitir conhecimentos. E que aulas so sempre processos coletivos, pois, no existe
processo de ensino-aprendizagem sem uma boa relao professor-aluno. Recomendou-se a
prudncia no modo como abordar contedos, para que se faa compreensvel e no torne a
disciplina em um apanhado de discursos enigmticos, quixotescos ou sem sentido que por fim
despertar somente o desinteresse e por vezes desprezo dos alunos em relao disciplina e ao
professor.
A introduo pesquisa se deu atravs de explicaes sobre documentos escolares e
entrega de trabalho em que tivemos de analisar, documentos especficos, incluindo o Plano
Poltico Pedaggico da unidade escolar a qual estagiamos, esta atividade bem como a elaborao
de quatro Planos de Aula foram realizadas fora da sala de aula.
Para as atividades compreendidas no ltimo semestre e realizadas em sala de aula,
atribuiu-se notas avaliativas alm de horas de atividades de estgio. ANEXO IX Ficha de
Registro. Atividades de Estgio nas Aulas de Prtica de Ensino.
3.3 Atividade de elaborao e regncia de aula:
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Para finalizar a introduo pesquisa experimentamos anlise e resumo de livro de
um dos grandes pensadores contemporneos da rea sociolgica: Istvn Mszros.
O livro uma espcie de guia sobre como modificar, transformar ou realizar a
revoluo idealizada pelo marxismo atravs da Educao. Mszros em sua obra A Educao
para Alm do Capital, destaca o papel fundamental que a Educao exerce na manuteno do
poder, da poltica, do capitalismo, demonstra tambm a importncia de um projeto poltico social
forte e condizente com os ideais revolucionrios que visam sucumbir alienao efetivamente.
Para o autor, essa ser uma realizada por meio de atividades autoconscientes, j que
essa qualidade seria transformadora no sentido de abandonarmos posturas de submisso,
manipulao, para uma condio onde nos desenvolveramos vertiginosamente, isso, em
mltiplos aspectos: culturais, materiais, intelectuais, etc.A leitura aos poucos nos exibe a mercantilismo neoliberal arraigado na totalidade do
sistema capitalista inclusive nos poderes do Estado que por sua vez tambm controla a rea da
Educao nesse mesmo princpio mercantilista que por fim anula a Educao significativamente.
O filsofo no demonstra interesse em algo j demasiadamente tratado quanto
discusso sobre as instncias institucionais pblicas e privada ou o exaustivo debate da
comunidade para saber qual artifcio estadista est correto. Discusses cativas que versam sobre a
semntica do Estado nesta obra parecem no ser o alvo de interesse do autor, talvez por seremquestes j respondidas em outras obras. O livro tende evidenciar, antes, como a estrutura do
sistema capitalista que obviamente compreende tambm o Estado e suas polticas no campo da
Educao.
Para o autor, a educao fornece subsdios para uma transformao abrangente ou na
pior das hipteses, para a manuteno do sistema capitalista impetrado atravs da Educao que
origina antagonismos regulamentares do processo social que o capitalismo forma, desenvolve e
renova, a isso o filsofo chama de scio-metabolismo. E esse princpio scio metablico,
segundo Mszros s realizvel por meio da Educao. Ponto em que podemos confirmar o
espectro marxista de negao e protesto que define a construo do Socialismo, regime que
infunde a socializao do monoplio estatal de deciso sobre todos os mbitos da atividade
humana. Portanto, o filsofo est preocupado em comprovar as possibilidades revolucionrias da
Educao divorciada do sistema capitalista universal, independente da instituio em que essa se
realize.
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" por isso que hoje o sentido da mudana educacional radical no pode
ser seno o rasgar da camisa-de-fora da lgica incorrigvel do sistema:
perseguir de modo planejado e consistente uma estratgia de rompimento
do controle exercido pelo capital, com todos os meios disponveis, bemcomo com todos os meios ainda a ser inventados, e que tenham o mesmo
esprito"
E como suplantar a alienao existente? Para Mszros, uma Educao socialista,
divorciada das situaes de domnio scio-metablico, um processo de ensino-aprendizado
conscientes acerca dos antagonismos do sistema capitalista que ter efeito revolucionrio e assim,
reprimir a classe dominante e ao mesmo tempo libertar das privaes provocadas pela
alienao toda a classe dominada.Essa proposta educativa idealizada por Mszros deve atravs da arbitrariedade, unir-
se globalmente demanda que tem por finalidade a superao de todo sistema capitalista que
encontre meios de sobrevivncia custa das regras legais e fiscais que asseguram a propriedade
privada. Dessa maneira surgir uma nova sociedade cujos indivduos desfrutaro de perodos em
que podero dedicar-se as suas habilidades que implicaro no desenvolvimento das
potencialidades humanas. Freqentemente o autor ressaltar tais prxis revolucionrias e teses
marxistas.
A obra destaca ainda a sociedade contempornea seriamente destrutiva, cuja
ostentao tem os desperdcios como saldo.
impossvel romper esse crculo vicioso sem uma interveno efetiva
na educao, capaz, simultaneamente, de estabelecer prioridades e
definir as reais necessidades, mediante plena e livre deliberao dos
indivduos envolvidos
Na teoria de Mszros a luta de classes e igualmente a luta contra o capital essencial
para a nova proposta poltica educacional, mas, com isto o autor no sugere uma Educao
anrquica, hierrquica, particular, acima de tudo o filsofo busca ressaltar a importncia de
construirmos uma Educao que combata as ideologias e representaes de todos os modelos
capitalistas, incluindo os moldes nocivos que fundamentam o cerne do Estado e que ressoam nos
setores controlados por este, a exemplo: a Educao.
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CAPTULO IV
PROJETOS DESENVOLVIDOS DURANTE O ESTGIO
4.1 PROJETO APRIMORAR: O curso de Licenciatura em Cincias Sociais no
contempla projeto.
4.1.1 Descrio e Objetivos:No houve.
4.1.2 Trabalho Desenvolvido:No houve.
4.2 PROJETO ALFASAN: O curso de Licenciatura em Cincias Sociais no contempla
projeto.
4.2.1 Descrio e Objetivos:No houve.
4.2.2 Trabalho Desenvolvido:No houve.
4.3 OUTROS PROJETOS: O curso de Licenciatura em Cincias Sociais no contemplaprojeto.
4.3.1 Descrio e Objetivos:No houve.
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4.3.2 Trabalho Desenvolvido:No houve.
CAPTULO V
ESTGIO SUPERVISIONADO EM ESCOLA REGULAR
5.1 IDENTIFICAO DA ESCOLA
Estgio realizado no Colgio Estadual Professor Eurico Figueiredo, situado a Rua
Ministro Fonseca Filho n. 75, bairro Jaan, CEP 02272-030, Zona Norte So Paulo/SP.
5.1.1 CARACTERIZAO FSICA, PEDAGGICA E RELACIONAL DA
ESCOLA CAMPO DE ESTGIO.
A unidade escolar foi fundada em 1957 e durante esse perodo passou por vrias
denominaes e formaes em seu nvel de ensino. Atualmente conta com o Ensino Fundamentalque est operando no perodo da tarde e Ensino Mdio operando nos perodos da manh e
noturno.
uma instituio mantida pela Secretaria Estadual da Educao, pasta do Governo do
Estado de So Paulo. Possui corpo docente composto por profissionais concursados em reas
especficas, a maioria apresenta nvel superior completo e uma minoria em fase de concluso, a
unidade oferece as sries de 5 a 8 no turno da tarde (PEBI) e de 1 a 3 srie noite (PEB II).
O colgio funciona em um espao amplo com ptio coberto onde so realizados oseventos culturais, recreativos bem como reunio com a comunidade. H 13 (treze) salas de aulas
em tamanho mdio, porm, bem arejadas e exageradamente frias; pisos e paredes precisam de
reparos e tambm uma melhor iluminao, bem como algum sistema de aquecimento no perodo
de inverno; as instalaes sanitrias so divididas em dois (banheiros masculinos e femininos)
ambos em inadequadas condies estruturais e higinicas.
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Existem cadeiras e mesas suficientes para os alunos, mesas mais alongadas para os
professores, entretanto, nem todas esto em bom estado. Possui refeitrio acanhado se
considerarmos o n. de alunos por perodo. A cantina pequena, mal organizada, igualmente a
sala dos professores.
A sala de informtica bem equipada com computadores de mesa e um guia que
tambm cumpre o papel de bedel naquele espao. H uma sala de aula que serve como sala de
vdeo, porm a sala no dispe de aparelhagem moderna nem assentos e iluminao adequadas.
Possuem ainda espaos que servem de secretaria, sala da direo, sala de coordenao, biblioteca,
e quatro salas, duas de arquivo e duas de acervo material, alm de duas quadras poli esportivas
sendo uma coberta e outra a cu-aberto, ambas necessitam de pintura e melhor caracterizao. As
paredes internas de todos os ambientes so pintados nas cores azul claro e bege em tinta leo,porm necessitam ser repintadas, pois, possuem pequenas pichaes, bem como utilizao de
cores mais favorveis ao ambiente de estudo.
No perodo da manh, funcionam 11 (onze) turmas de Ensino Mdio e 01 (turma) de
Ensino Fundamental. tarde 13 (treze) turmas de Ensino Fundamental e no perodo noturno
funciona 13 (treze) turmas do Ensino Mdio.
Dentre os recursos disponibilizados na escola, encontra-se: impressora,
computadores, televiso, aparelho de som, microfones, caixas acsticas e DVD, rede para prtica
de vlei, tabela para prtica de basquete e bolas caractersticas s prticas de vlei, futebol e
basquete.
Existe grande quantidade de livros fornecidos pelo MEC, todos servem para o
planejamento e atividades consideradas nas aulas em geral. Como j discriminado, a iluminao
do ptio noite insuficiente. A escola possui duas entradas, mas somente uma usada para a
entrada dos alunos a mesma vigiada e existe uma pessoa encarregada pela inspeo e
observao da rea escolar.
No presenciei nenhuma atividade que caracterize uma relao escola-comunidade,
entretanto, eventualmente a escola abre aos finais de semana para promover campeonatos
esportivos entre seus alunos e pessoas do bairro que sejam convidadas ou que previamente se
manifestem interessadas.
Ao final de cada bimestre os responsveis pelos alunos so convocados com dia e
hora definidos para reunio de pais e mestres, oportunidade em que so informadas e debatidas
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notas, comportamentos, ocorrncias gerais do ambiente escolar. Cada pai ou responsvel
convidado s seus encargo em relao seu(s) filho(s).
A escola tem como diretor a senhor Fernando L. C. Lemos; vice-diretor Miguel Buess
Nasser e a coordenadora pedaggica Margarete de Cssia Silva Maio. A escola tambm conta
com um nmero significativo de professores para todas as disciplinas. Desses professores muitos
j so concursados e tambm com ensino superior completo e outros em fase de concluso, sendo
um total de 42 (quarenta e dois) professores totalizando todos os perodos e turmas. A mdia
etria do corpo docente varivel entre 22 e 62 anos. Alguns esto em processo de
aposentadoria, outros em processo de ingresso na rede de ensino.
Na secretaria da escola trabalham a 02 (duas) secretrias e 04 (quatro) auxiliares, 03
(trs) bedis, 02 (duas) merendeiras, todo corpo docente concursado. Os servios auxiliarescomo limpeza e manuteno predial so terceirizados por empresa contratada com verba de
repasse oferecida pelo Governo do Estado de So Paulo.
O corpo discente da instituio campo de estgio composto por alunos de classe
social baixa, poucos trabalham, alguns envolvidos com atividades ilegais, a maioria reside no
prprio bairro ou adjacncias. O lazer lhes escasso, alguns possuem famlia numerosa com
apenas uma pessoa da casa provendo renda e de baixo nvel de escolaridade, outros at mesmo
semi-analfabetos, outros ainda, so filhos de pais bem instrudos e articulados. Muitos destes
necessitam de transporte pblico coletivo para chegar escola. J no turno da noite, o corpo
discente formado por adolescentes que estudam e trabalham.
5.1.2 ANLISE DOS PROJETOS, DOS PROGRAMAS, DA
METODOLOGIA, DOS MATERIAIS DIDTICOS E DOS
PROCEDIMENTOS DE AVALIAO DA ESCOLA CAMPO DE
ESTGIO, NA REA DE FORMAO DO ESTAGIRIO.
O Projeto Poltico Pedaggico foi elaborado de acordo com as orientaes e
exigncias da Lei de Diretrizes e Bases da Educao, considerando o Colgio como um lugar de
concepo, realizao e avaliao de seu projeto educativo, o documento fomenta a iniciativa
sem esperar pelas esferas administrativas superiores, desde que estas lhe ofeream condies para
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seguir adiante sem que para isso se oponha ou infrinja a LDB. Nele contemplado tambm que
as prticas devero ir alm de um conjunto de planos e atividades.
O documento prev adequao das prticas de ensino em consonncia com as
caractersticas fsicas e humanas referenciadas pela regio.
Em pesquisa escolar que realizei atravs de questionrio, atualmente a regio dispe
de boa relao entre a comunidade e os rgos pblicos, mas, o ponto forte da regio o
comrcio e os servios prestados comunidade, entre as demandas estruturais apresentadas no
distrito, a falta de luz, os buracos nas ruas e as caladas em pssimas condies, figuram entre as
reclamaes mais citadas pelos moradores alunos e funcionrios que residem no Jaan, mesmo
bairro onde est lotada a unidade escolar. Esses protestos totalizam mdia de 18% dos
entrevistados.Do ponto de vista social e/ou humano o bairro dispe de um Museu improvisado em
um galpo prximo antiga estao Jaan da ferrovia Cantareira. O museu expe antigas
lanternas, uniformes de maquinistas, fotos de atores que filmavam na Cinematogrfica Maristela.
O bairro no oferece opes de lazer alm de praas pblicas, lanchonetes de higiene
e qualidade duvidosa e o referido museu. A estao de metr mais prxima est localizada
aproximadamente 03 (trs) quilmetros da unidade escolar, porm, o transporte menos usado
pelos alunos e professores, estes, utilizam as linhas de nibus que circulam nas avenidasprximas ao colgio, para que nele possam chegar, mas, h tambm uma grande quantidade de
alunos e professores que vo escola a p. Duas novas linhas de metr esto projetadas para a
zona norte, mas, no atenderiam o bairro do Jaan. O que se pode confirmar so as obras de um
futuro shopping center que ser erguido na regio do Tucuruvi, mas, que visa atender todos os
bairros adjacentes e isso incluir o bairro Jaan.
Essas obras j esto em andamento e a previso de inaugurao para o ano de 2012,
com esse empreendimento, bairros vizinhos se beneficiaro de mais uma grande rea de lazer,
fundamental para o desenvolvimento humano a diminuio da vulnerabilidade social que cerca os
arredores da unidade escolar.
O PPP leva todos esses aspectos regionais em considerao, porm, necessita de
verso mais atualizada, pois, no algo para ser construdo e arquivado ou ser enviado para
autoridades educacionais para comprovar efetividade de mais uma tarefa burocrtica, deve ser
construdo e vivenciado por todos os envolvidos com o processo educativo da escola, deve buscar
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um caminho, uma direo ou ao intencional, com um sentido expresso um compromisso
definido coletivamente.
Ainda assim, os apontamentos constantes no documento, so polticos, no sentido de
compromisso com a formao do cidado para um determinado tipo de sociedade.
A luta da escola para a descentralizao do poder em busca de sua autonomia de
qualidade. Os objetivos so inmeros, mas entre os principais destaca-se o interesse dos
educadores e da comunidade escolar em refletir dialogar e buscar caminhos que permitam
contribuir para que os alunos se sintam como sujeitos do conhecimento e se construam tambm
como sujeitos histricos, capazes de desencadear mudanas significativas na sociedade em que
esto inseridos, tendo clareza de que tipo de sociedade essa, e das condies que sero
oferecidas aos alunos. As idias propostas so resultado de um planejamento participativo.
A escola cumpre seu papel no sentido de se fazer notar como comunidade educativa
que mobiliza o conjunto dos atores sociais e dos grupos profissionais em torno de um projeto
comum e para tal, demarca os espaos prprios de ao, pois s na classificao desses limites se
aliceram funes prticas efetivas.
Pensar em Projeto Poltico Pedaggico para qualquer escola pressupe que os
educadores tenham um espao onde possam se manifestar, que o processo da escola e suas
experincias acumuladas sejam refletidas no texto, que haja uma definio anterior sobre qual a
concepo do PPP ser utilizada pelo grupo.
Neste sentido, os colaboradores da ltima verso do documento, confeccionada na
dcada de 2000, determinaram que a unidade escolar Colgio Professor Eurico Figueiredo
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eventualmente dever se reunir para pensarem organizadamente sobre os seus afazeres, pois,
entendem que este o comeo de uma atividade coletiva que certamente culminar num registro
mais adequado as necessidades ou urgncias de seu tempo.
Na sociedade brasileira h uma complexidade de cultura, valores classes sociais,
polticas etc. Nossos dirigentes fazem o que de melhor agradam seus grupos de interesse, por isso
h uma descrena revoltante na situao do pas. Em muitos casos no prestamos ateno ao que
acontece em nosso meio, em nossa volta.
Os valores j no existem como regra bsica de transferncia na famlia, entretanto, o
PPP da escola enriquece as habilidades e favorece o respeito pelas particularidades de cada
momento ou perodo histrico, de cada etapa do desenvolvimento social e estrutural que muito
impacta no capital cultural, bem como nas interpretaes subjetivas e objetivas dos indivduosque compe a comunidade escolar.
Esse trabalho de pesquisa teve como objetivo ressaltar as dificuldades que tambm se
fazem presentes quando da elaborao que pressupe a possvel busca de solues para as
mesmas, uma delas diz respeito s dificuldades de reunir todo o grupo escolar para os momentos
de estudo devido s divergncias de horrios e a excessiva carga horria dos profissionais.
Para sensibilizar a todos os envolvidos, realizam-se encontros pedaggicos e
questionrios, a fim de que cada professor reflita e coloque sua opinio sobre o tema emdiscusso.
Na atualidade, a escola funciona como transmissora de contedos, servindo a
mquina estatal e a seus interesses, porm, tem como princpios primordiais e refletidos, o
questionamento das relaes sociais existentes, onde atravs da influncia mtua a construo do
saber e do conhecimento se possibilite ao aluno os atos de pensar, refletir, analisar e agir.
5.1.3 PARTICIPAO EM PARTICIPAO EM ATIVIDADES DEACOMPANHAMENTO DE ALUNOS COM DIFICULDADE DE
APRENDIZAGEM.
No participei.
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5.1.4 PARTICIPAO EM REUNIES DE PLANEJAMENTO, PAIS E
MESTRES, CONSELHOS DE CLASSE, PROJETOS
INTERDISCIPLINARES E OUTRAS ATIVIDADES PEDAGGICAS
DESENVOLVIDAS PELA ESCOLA CAMPO DE ESTGIO
Participei de reunies que antecederam ao SARESP - Sistema de Avaliao de
Rendimento Escolar do Estado de So Paulo, na prpria unidade escolar, entretanto, apenas como
ouvinte e, portanto, sem autorizao para fazer observaes ou consideraes acerca da triagem
de alunos que seriam inscritos no sistema.
5.1.5 OBSERVAO EM SALA DE AULA
A atuao do docente indispensvel, pois, este tem papel ativo na vida dos alunos,
assim, observei suas metodologias, valores ticos e morais, prticas pedaggicas entre outras
exterioridades.
A prtica pedaggica tem por desgnio transformar as situaes em perspectivas
originais e assim lev-las para dentro da sala de aula. Neste sentido, os professores a quem assistidurante o estgio supervisionado, adotam todos os procedimentos de ensino nessa prxis, assim,
os mtodos utilizados nas aulas so bastante convencionais. O estgio ocorreu em duas etapas,
compreendidas entre julho de 2010 a junho 2011, com entrevistas realizadas com o corpo docente
e discente, na observao da sala de aula, e a anlise de documentos pedaggicos.
Estive na unidade escolar pontualmente das sete horas ao meio dia e meia,
eventualmente tambm estagiei no perodo vespertino, horrios em que a vice-diretora havia me
autorizado estagiar.Ao sinal, os alunos entravam para a sala de aula e os docentes que aguardavam na
sala dos professores, dirigiam-se para as salas com a finalidade de iniciarem suas aes. As aulas
eram sempre iniciadas aps comunicando aos alunos que eu estava ali para fazer uma observao,
isso ocorreu durante os quinze primeiros dias, sendo dispensvel nos meses seguintes uma vez
que todos j estavam familiarizados com minha presena. Os alunos sentavam-se em fileiras, os
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professores davam incio aula, sempre registrando a data e tema da aula na lousa. No intervalo
os alunos se dirigiam ao ptio e os docentes retornavam sala dos professores.
A professora observada, senhora Lourdes C. Silva, tem formao em Sociologia e
habilitao em Filosofia, tambm observei a professora Rosana Espeche com formao e
licenciatura em Histria, ambas trabalharam sempre levando em considerao as vivencias que
cada aluno possua, adotavam umas das formas mais completas de proporcionar isso aos jovens:
deixava-os falar de suas vivncias pessoais, pois, entendiam que deste modo possibilitavam a
reflexo sobre o mundo.
Em muitas aulas notei que durante esses espaos abertos ao debate ou colocaes
dos alunos, a prtica de linguagem oral interessava aos jovens muito mais que a prtica escrita ou
impressa. No perodo observado no houve um momento sequer em que a professora deSociologia recomendasse leituras extras, embora os alunos eventualmente apresentassem queixas
diante do material pedaggico oferecido pela rede pblica. Penso que esse seria um bom
momento de propiciar que os jovens a busca por outras fontes de aprendizado.
Da metodologia em si, resumo-a citando como caracterizada pelo discurso maiutico
na maioria das ocasies, a justificativa da professora que somente assim ela consegue fazer com
que seus alunos interajam e aprendam, alm de manter a ordem e o silncio durante suas
explicaes. Na sala de aula os jovens usam celulares para ouvirem msicas, muitas vezes a
professora tem que negociar esse hbito, solicitando que se mantiverem o silncio durante suas
explicaes, nos ltimos cinco minutos de aula haver liberao para que possam ouvir suas
msicas com fones de ouvido. Essa negociao favorece a aula por um lado, mas, prejudica o
tempo necessrio para completar o plano previsto. Em relao s causas da indisciplina, a
comunidade escolar julga ser provocada pela pobreza e a violncia que assolam a sociedade,
causada tambm pelo desfavorecido capital cultural e a dissoluo do modelo de ncleo familiar,
alm dos traos de personalidade de cada aluno, inerentes infncia, adolescncia ao prprio
docente.
A maioria das salas acolhia 30 alunos em mdia e as aulas eram compostas por temas
adequados disciplina, alm da professora fazer uso apropriado de recursos. Em algumas
ocasies, fui solicitada a auxiliar alguns alunos a responderem questes colocadas durante a aula.
Nos seis meses de estgio tambm pude notar que a professor interagia de forma paciente e
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solcita para com os alunos, embora, no seja fcil trabalhar com turmas que apresentam
elementos de indisciplina.
Eventualmente a professora de Histria chamava ateno dos alunos, pois,
adentravam a sala de aula com certo atraso ou com comportamentos expansivos demais para o
ambiente. Em algumas ocasies, a professora distribua aos alunos, textos extrados de acervo
pessoal, recolhendo-os ao final das alas, embora, o material didtico comumente usado fosse as
apostilas fornecidas pela rede pbica.
Ao ofertar estudos referentes ao Ensino Mdio, a professora tem como referncia as
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os contedos como meios para que
os alunos possam produzir bens culturais, sociais, econmicos e deles usufrurem.
Apesar da solicitude da professora, as Fichas de Registro de Estgio, foram assinadas pela coordenadora pedaggica da unidade escolar, pois, a senhora Lourdes era professora
eventual.
Em termos gerais, de todo o ambiente escolar observado e das prticas nele
oferecidas, fica demonstrado que invariavelmente a escola pblica vista como favor, no como
direito, apesar disso, o papel do docente permanece como fator essencial ainda que a deferncia
para com esses profissionais tenha se perdido ao longo do tempo e das demandas atuais. ANEXO
X Ficha de Autorizao e ANEXO XI Fichas de Registro de Estgio Supervisionado.Observao / Participao / Regncia.
5.1.6 PARTICIPAO, EM SALA DE AULA, COMO ASSISTENTE DO
PROFESSOR.
Colaborei como assistente no auxlio distribuio de material didtico, de leitura de
textos ou no apoio s interpretaes de conceitos sociolgicos.
5.1.7 PLANEJAMENTO E EXECUO DE PEQUENAS AULAS, EM
COOPERAO COM O PROFESSOR ORIENTADOR.
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Em algumas ocasies as professoras solicitaram que eu aplicasse atividade
previamente preparada para os alunos, porm, nenhuma atividade contemplava exposio de aula
propriamente dito. A oportunidade de execuo de apenas uma aula, na verdade, foi sugesto
minha professora de Lourdes de Sociologia.
Perguntei se podia concentrar uma tarefa relacionada a Revoluo Industrial,
territrios e agentes, fui autorizada. Escolhi este tema no livro da professora da coleo cadernos
Globalizao e Trabalho, onde traz sugestes de atividades para serem trabalhadas com alunos de
nvel I e II do Ensino Mdio.
Considerei o conjunto de mudanas tecnolgicas com profundo impacto no processo
produtivo em nvel econmico e social, o livro trazia um resumo do contedo, mas extra um
resumo deste documento na internet. Tirei cpia e distribui uma para cada aluno. O objetivo destaaula foi contextualizar os anseios que resultaram no processo de desenvolvimento do capitalismo
e a globalizao do comrcio entre os pases colonizadores e colonizados.
Fiz a leitura e interpretao oral com os alunos. Aps, solicitei que registrassem no
caderno, respostas s treze questes em relao ao contedo abordado. Os alunos foram bem
atenciosos e se envolveram no assunto, traando, inclusive, paralelos com a realidade atual. Foi
prazeroso e gratificante trabalhar este contedo com eles.
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CONSIDERAES FINAIS
Essa etapa do estgio supervisionado obrigatrio teve por finalidade proporcionar a
complementao do ensino e da aprendizagem, aperfeioamento tcnico-cultural, cientfico e
relacionamento humano. nesse prisma que o estgio em Cincias Sociais se configura.
Durante este o perodo de estgio, consegui ver de perto o problema da excluso
social, da falta de oportunidades. Na tarefa de ensinar o professor precisa ser criativo, utilizar-se
de diversas ferramentas para diversificar o trabalho em sala de aula, a maneira como transmite o
conhecimento aos alunos, para que a aula no fique densa ou tediosa.
A Prtica de Ensino, amparada pelo Estgio Supervisionado, proporcionou a ns,
futuros docentes, a construo da identidade profissional ou a ressignificao da profisso.
Tivemos, portanto, possibilidade de integrar e articular teoria e prtica, de modo a compreender a
complexidade das prticas institucionais e das aes ali praticadas. Mas para isso, o professor
deve sempre planejar seu curso, juntamente com outros professores, de forma que a Prtica de
Ensino seja sempre o eixo central das outras disciplinas, possibilitando a reflexo e a pesquisa.
Ou seja, amparados a fundamentao terica, utilizamos a prtica, refletindo e transformando-a.
nesse contexto que a prxis pedaggica se estruturou e houve formao profissional
competente que possui tcnicas e habilidades capazes de intervirem na realidade existente.
Concluindo, a teoria garantiu a fundamentao conceitual e conseqentemente,
possibilitou o entendimento da estrutura e do funcionamento da escola. No entanto, somente a
prtica viabiliza a reflexo sobre o ato, tornando-o intencional e consciente. Por meio desta
relao entre nos foi possvel adquirir a competncia tcnica e habilidades fundamentais prxis
pedaggica e didtica.
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
MARTINS, Carlos Benedito. O que sociologia 38. Ed. So Paulo. Brasiliense, 1994
SEVERINO, Antnio Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientfico. 22 ed. So Paulo: Cortez,
2004.
BIANCHI, Ana Ceclia de Moraes; ALVARENGA, Maria; BIANCHI, Roberto. Manual de
Orientao: estgio supervisionado. 2 ed. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estgio e docncia. Coleo
docncia em formao. Srie saberes pedaggicos. So Paulo: Cortez, 2004.
DURKEIM, mile. Educao e Sociologia. 1 Ed. So Paulo: Edies 70, 2001.
MSZROS, Istvn. A educao para alm do capital. 2 ed. So Paulo: Boitempo, 2005.
SITES CONSULTADOS:
www.mec.gov.br
www.dominiopblico.gov.br
www.educacao.sp.gov.br
30
http://www.mec.gov.br/http://www.educacao.sp.gov.br/http://www.mec.gov.br/http://www.educacao.sp.gov.br/8/3/2019 Relatrio de Estgio - Cintya
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ANEXOS
ANEXO I Plano de Aula: Filosofia. (em arquivo digitalizado)
ANEXO II Plano de Aula: Sociologia. (em arquivo digitalizado)
ANEXO III Ficha de Registro. Atividades de Estgio nas Aulas de Prtica de Ensino.
ANEXO IV Anlise da Legislao. (em arquivo digitalizado)
ANEXO V Roteiro de Anlise de Livro Didtico.
ANEXO VI Plano de Aula: Sociologia. (em arquivo digitalizado)
ANEXO VII Ficha de Registro. Atividades de Estgio nas Aulas de Prtica de Ensino.
ANEXO VIII Planos de Aula. Quatro. (em arquivo digitalizado)
ANEXO IX Ficha de Registro. Atividades de Estgio nas Aulas de Prtica de Ensino.
ANEXO X Ficha de Autorizao
ANEXO XI Fichas de Registro de Estgio Supervisionado. Observao / Participao /Regncia.
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