RELATÓRIO ANUAL
AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO
Salvaterra de Magos, outubro de 2016
Índice
1. ATIVIDADE DE ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA ................................................ 3
2. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÕES DE MELHORIA 2015/2018 .............................................. 5
3. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA ..................................... 19
4. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR ........................................................ 32
5. RELATÓRIO CAF- EDUCAÇÃO 2016 ...................................................................................... 35
6. CONCLUSÕES ....................................................................................................................... 40
7. ANEXOS ............................................................................................................................... 42
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1. ATIVIDADE DE ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
No âmbito da atividade de Acompanhamento da Ação Educativa, por parte da IGEC, que teve
lugar no Agrupamento de 15 a 17 de março de 2016, foram identificadas como áreas de
intervenção da escola objeto de acompanhamento por parte da IGEC, a Prevenção e
Remediação da Indisciplina; a Avaliação Formativa e a Supervisão da Prática Letiva, já
consagradas em três ações de melhoria com a mesma designação, Plano de Ações de Melhoria
em vigência até 2018.
Neste contexto foi sugerida a inclusão nas Ações de Melhoria respeitantes às áreas de
intervenção objeto de acompanhamento por parte da IGEC, de algumas metas e atividades,
conforme abaixo se descreve:
Tabela 1 - Atividades e metas sugeridas pela IGEC, a incluir nas ações de melhoria
Área de Intervenção Atividade Meta
AM2 – Prevenção e remediação da indisciplina
Revisão do documento da tipificação dos comportamentos desviantes dos alunos e respetivas medidas disciplinares aplicáveis.
Divulgação trimestral dos dados recolhidos ao nível dos diferentes órgãos e estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica.
Análise pelos conselhos de turma das situações de indisciplina existentes, concertação de formas de atuação e definição de estratégias de ensino ou outras dissuasoras dos comportamentos identificados.
Tipificação dos comportamentos dos alunos de acordo com variáveis consideradas relevantes (grave/muito grave, localização espácio-temporal, nível de ensino, intervenientes, entre outros.)
Redução progressiva (percentagem do número de ocorrências) dos comportamentos perturbadores das aprendizagens em sala de aula.
AM4 – Supervisão da Prática Letiva
Realização de reuniões com os coordenadores de grupo/ano para refletir sobre o processo
Conceção de um instrumento de observação da prática letiva.
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de supervisão pedagógica decorrido, e definição de estratégias de melhoria para os problemas eventualmente detetados.
Realização de sessão de divulgação, em plenário, para apresentação/discussão das conclusões.
Divulgação, numa sessão plenária, das conclusões em torno do processo de supervisão pedagógica. implementado.
AM5 – Avaliação Formativa - Implementação de práticas de avaliação formativa em sala de aula, em sintonia com os documentos estruturantes de planeamento, que abranjam, entre outras:
Definição de critérios de avaliação de acordo com as aprendizagens de cada disciplina que permitam aos alunos a regulação das mesmas, no âmbito da autoavaliação;
Registo dos desempenhos dos alunos nas diferentes tarefas de ensino, aprendizagem e avaliação.
Sistematização das práticas de avaliação formativa já desenvolvidas pelos docentes
Realizar uma ação de curta duração, por ano, no âmbito da avaliação formativa, que abarque a totalidade do corpo docente (diretamente ou através de replicação)
Sessões de reflexão nos departamentos/grupos de recrutamento, pelo menos trimestralmente, onde sejam explicitadas as práticas adotadas
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2. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÕES DE MELHORIA 2015/2018
Concluído o primeiro ano de vigência do Plano de Ações de Melhoria 2015/2018, a avaliação
intermédia realizada pelas equipas operacionais de cada Ação de Melhoria, revelam um
impacto positivo ao nível do diagnóstico das práticas e resultados do Agrupamento, bem como
ao nível da implementação e generalização de Boas Práticas pedagógicas.
1.1. Ação de Melhoria 1 – Causas do sucesso e do insucesso escola
Concluída no términus do ano letivo 2015/2016, tendo todas as metas da ação sido atingidas.
A aplicação de questionários a todos os alunos a partir do 4º ano e todos os docentes, no
âmbito da identificação de causas do sucesso e do insucesso, subordinadas aos domínios da
Comunicação, Métodos de Estudo e Clima de sala de aula, revelou a enorme concordância
entre alunos e professores, quanto aos fatores que condicionam positiva e negativamente as
aprendizagens.
Os resultados obtidos da aplicação dos questionários permitem obter a visão dos alunos e
professores sobre os fatores que maior relevância têm nas aprendizagens, quer em termos de
domínio, quer em termos de indicadores em cada domínio.
2.1.1. Resultados dos Questionários – Causas do sucesso e do Insucesso
Tabela2 – Resultados globais por domínio no 1º CEB
Pontuação Média (escala de 1 a 5)
Alunos Professores Clima de sala de aula: 4,59 Clima de sala de aula: 4,64 Métodos de Estudo: 4,76 Métodos de Estudo: 4,81 Comunicação docente: 4,77 Comunicação docente: 4,84
Alunos e professores consideram que o clima de sala de aula é o que maior impacto
negativo tem nas aprendizagens;
Concordância entre alunos e professores quanto ao impacto dos diferentes domínios
nas aprendizagens
Avaliação muito positiva dos 3 domínios em análise
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Tabela3 – Resultados globais por domínio no 2º/3º CEB e secundário
Pontuação Média (escala de 1 a 5)
Alunos Professores Comunicação docente: 3,92 Clima de sala de aula: 4,51 Clima de sala de aula: 3,94 Métodos de Estudo: 4,73 Métodos de Estudo: 4,05 Comunicação docente: 4,74
Os alunos consideram o domínio comunicação docente, a par com o do clima de sala
de aula, como os mais relevantes para o insucesso escolar;
Os professores consideram que o domínio clima de sala de aula, como o mais
relevantes para o insucesso escolar;
O domínio clima de sala de aula apresenta-se globalmente como aquele que maior
impacto tem no sucesso/insucesso escolar.
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Alunos e professores coincidem a 100% na identificação dos indicadores que consideram estarem associados ao sucesso escolar, e apenas divergem em 1
indicador das causas do insucesso nos domínios do clima de sala de aula e da comunicação docente.
quase globalidade das cado insucesso por cada domínio em análise, conforme mostra a tabela 4, existindo apenas divergência em 1 indicador do domínio
Tabela 4 – Listagem das causas do sucesso e do insucesso identificadas por alunos e professores
Causas do Sucesso
Domínio da comunicação docente
o docente esclarece os objetivos da aula e das atividades a desenvolver;
o docente apresenta os conteúdos de forma clara;
o docente dispõe-se a explicar os conteúdos de outra forma sempre que o aluno não os entenda.
Domínio dos métodos de estudo
docente exige que o aluno faça o seu melhor;
o docente procura esclarecer as dúvidas colocadas pelo discente;
o docente dá a conhecer os critérios de avaliação da disciplina e dá orientações sobre os conteúdos a estudar para os testes e outros momentos de avaliação.
Domínio do clima de sala de aula
o docente trata o aluno com respeito;
o docente preocupa-se com o discente;
o docente informa sobre as regras de comportamento na sala de aula, corrigindo os alunos quando não as cumpre.
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Causas do Insucesso
Domínio da comunicação docente
o docente não pedir ao aluno que justifique as suas respostas, de forma a confirmar se este percebeu realmente os conteúdos em estudo;
o docente não conseguir cativar o aluno para a disciplina, com um discurso que revele entusiasmo relativamente aos conteúdos trabalhados; (na perspetiva do aluno)
o docente não questionar os alunos, o suficiente para ter a certeza que os alunos estão a seguir a matéria; (na perspetiva do docente)
o aluno na aula não respeita as regras de comunicação, interrompendo o professor ou os colegas quando estão na posse da palavra.
Domínio dos métodos de estudo
insuficiente dinamização de atividades variadas em sala de aula;
insuficiente utilização de recursos/materiais diversificados que facilitem a aprendizagem do aluno;
a não verificação sistemática da realização por parte dos alunos dos trabalhos de casa, quando estes são marcados.
Domínio do clima de sala de aula
o comportamento dos alunos ser considerado um problema;
os alunos não estarem atentos e concentrados na aula;
o professor não ser justo com os discentes; (na perspetiva do aluno)
os docentes não se sentirem respeitados pelos alunos. ; (na perspetiva do docente)
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2.1.2 - Evolução dos resultados internos e externos dos alunos nos últimos 3 anos
9º ano
1. Diferença entre a Av. Interna/Externa
Português:
13/14 – registou-se uma redução acentuada da diferença entre a avaliação interna e externa;
14/15 e 15/16 – registou-se um aumento gradual da diferença entre a avaliação interna e externa, sendo que em 15/16 o aumento foi superior a 50% relativamente a 14/15
Matemática:
de 12/13 a 14/15 – registou-se uma diminuição gradual da diferença entre a avaliação interna e externa;
15/16- registou-se um aumento da diferença entre a avaliação interna e externa superior a 50% relativamente a 14/15.
em 14/15 e 15/16, a diferença entre a avaliação interna e externa é cerca do dobro do registado a Português.
2. Diferença entre a Av. Externa/ Nacional
Português:
14/15 e 15/16 –regista-se a consolidação da diferença entre a avaliação externa e a média nacional de 0%.
Matemática:
14/15 e 15/16- regista-se a consolidação da tendência de aumento da diferença entre a avaliação externa e a média nacional, situando-se atualmente nos 10%.
Secundário
1. Diferença entre a Av. Interna/Externa
1.1. Redução em 20% da diferença entre Av. Interna e Externa:
15/16: PRT/ BG/ FQ/ HCA
14/15: MAT/ DES. A/ GDA/ HCA /MAT. B/ MACS/ FIL
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1.2. Consolidação do perfil de redução da diferença entre a entre Av. Interna e Externa (tendo em conta os resultados dos últimos 4 anos):
História A
HCA
2. Diferença entre a Av. Externa/ Nacional
2.1. Consolidação da tendência de a Av. Ext. ser igual ou superior à média Nacional em 14/15 e 15/16
Biologia/Geologia
Desenho A
Matemática A
2.2. Melhoria acentuada (> 0,5 valores) em 15/16
Português
Físico-Química A
Matemática Aplicada às Ciências Sociais
2.3. Consolidação do perfil de irregularidade dos resultados da Avaliação Externa
Geometria Descritiva A
História e Cultura das Artes
Filosofia
2.4. Consolidação da tendência de a Av. Ext. ser inferior à média Nacional
Geografia A
História A
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2.1.3 - Identificação das disciplinas com maior insucesso e com maior sucesso (avaliação interna), por ano de escolaridade;
Da análise dos dados verifica-se que nos três últimos anos letivos, à exceção do 1º ano do 1º
Ciclo, a disciplina de Matemática é aquela em que se regista menos sucesso, em todos os
anos de escolaridade do Ensino Básico.
No Ensino Secundário, no 10º ano, destacam-se por apresentarem um agravamento
consolidado do insucesso, nos três últimos anos letivos, as disciplinas de Matemática A e
Física e Química A. No 12º ano verifica-se a tendência para as disciplinas de Português,
História A e Matemática A se manterem entre as de menor sucesso, sendo que, na disciplina
de Matemática A, o insucesso agravou-se ao longo dos dois últimos anos letivos.
É de referir também que, globalmente, regista-se que as disciplinas de maior sucesso são as
disciplinas de carácter essencialmente prático.
2.1.4 - Metas, Projeto Educativo, por ano de escolaridade, para as taxas de transição, para a
classificação da avaliação externa, para a diferença entre a classificação interna e externa.
1. Taxa de transição por ano de escolaridade: melhoria de 0,5% em relação aos resultados do ano anterior
15/16- objetivo atingido:
Básico: nos cursos vocacionais,;
Secundário: 11º e 12º anos; cursos profissionais
14/15: objetivo atingido:
1º ciclo: 2º, 3º 4º ano;
2º ciclo: 5º e 6º anos
3º ciclo: 7º, 8º e 9º anos
Secundário: 11º ano
Apreciação global: regista-se a consolidação da tendência de melhoria da taxa de transição no 11º ano, no ensino secundário regular e no ensino secundário em geral. No entanto no 10º ano, regista-se a consolidação da tendência de diminuição da taxa de transição, ao longo dos 2 últimos anos.
No ano letivo 15/16, registou-se uma diminuição da taxa de transição, de uma forma geral em todos os anos de escolaridade do ensino básico regular, tendo sido essa diminuição a mesma mais acentuada no 3º, 6º e 8º anos.
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2. Melhoria de 0,5 % na avaliação externa tendo em conta a variação nacional (Anexo I)
2.1. Secundário
15/16- objetivo não atingido: a variação global da avaliação externa relativamente ao ano anterior, tendo em conta a variação da média nacional foi de ( - ) 0,09 %, sendo o objetivo + 0,5 %.
14/15: objetivo atingido: a variação global da avaliação externa relativamente ao ano anterior, tendo em conta a variação da média nacional foi de + 7,2 %, sendo o objetivo + 0,5 %.
2.2. Básico
15/16- objetivo não atingido: a variação global da avaliação externa relativamente ao ano anterior, tendo em conta a variação da média nacional foi de (-) 11,83 %, sendo o objetivo + 0,5 %.
14/15: objetivo não atingido: a variação global da avaliação externa relativamente ao ano anterior, tendo em conta a variação da média nacional foi de (– ) 2,44 %, sendo o objetivo + 0,5 %.
Apreciação global: não se identifica um perfil evolutivo nos resultados da avaliação externa, em nenhuma disciplina sujeita a prova final ou exame nacional, com exceção da disciplina de matemática do 9º ano, que regista uma tendência de variação negativa nos últimos dois anos letivos.
3. Redução do valor absoluto entre a classificação interna e externa em 20 % (anexo II)
3.1. Secundário
15/16- objetivo atingido relativamente a 13/14: a redução global da diferença entre a avaliação interna e a avaliação externa, relativamente a 13/14, foi de 31, 27 %, sendo o objetivo 20 %.
A redução relativamente ao ano letivo 14/15 foi de 7,04%
14/15: objetivo atingido: a redução global da diferença entre a avaliação interna e a avaliação externa, relativamente a 13/14, foi de 26,05 %, sendo o objetivo 20 %.
3.2. Básico
15/16- objetivo não atingido: registou-se um aumento global da diferença entre a avaliação interna e a avaliação externa, relativamente a 13/14 de 850 % e relativamente a 14/15 de 58,3%, sendo o objetivo, a redução em 20%.
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14/15: objetivo não atingido: registou-se um aumento global da diferença entre a avaliação interna e a avaliação externa, relativamente a 13/14 de 850 %, sendo o objetivo, a redução em 20%.
2.2. Ação de Melhoria 2 – Prevenção e remediação da indisciplina
No primeiro ano de execução desta ação de trabalho, realizou-se essencialmente um trabalho
de diagnóstico, de construção de instrumentos de gestão da informação, de envolvimento dos
alunos no processo de identificação de causas e soluções para a prevenção e remediação da
indisciplina. A tabela 5, apresenta o resumo das atividades realizadas e das previstas para o
ano letivo 2016/2017.
Tabela 5
Atividades realizadas em 2015/2016 Atividades previstas para 2016/2017
Levantamento das questões da indisciplina, enquadrando os comportamentos em: má educação; indisciplina propriamente dita e violência.
Realizar reuniões com os representantes dos Encarregados de Educação de turma para envolve-los na definição de soluções a adotar.
Revisão do documento da tipificação dos comportamentos desviantes dos alunos e respetivas medidas disciplinares aplicáveis.
Revisão do documento da tipificação dos comportamentos desviantes dos alunos e respetivas medidas disciplinares aplicáveis.
Criar uma aplicação informática para registar as ocorrências disciplinares
Criar uma aplicação informática para registar as ocorrências disciplinares
Divulgação trimestral dos dados recolhidos ao nível dos diferentes órgãos e estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica.
Divulgação trimestral dos dados recolhidos ao nível dos diferentes órgãos e estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica.
Análise pelos conselhos de turma das situações de indisciplina existentes, concertação de formas de atuação e definição de estratégias de ensino ou outras dissuasoras dos comportamentos identificados.
Análise pelos conselhos de turma das situações de indisciplina existentes, concertação de formas de atuação e definição de estratégias de ensino ou outras dissuasoras dos comportamentos identificados.
Questionar os alunos a partir do 4º ano inclusive, sobre a indisciplina na escola com a identificação dos espaços em que a mesma ocorre (sala de aula, recreio, clima geral).
Realização de 3 reuniões anuais com cada grupo de alunos.
Questionar os alunos a partir do 4º ano inclusive, sobre a indisciplina na escola com a identificação dos espaços em que a mesma ocorre (sala de aula, recreio, clima geral).
Realização de 3 reuniões anuais com os representantes dos Encarregados de Educação de turma.
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2.3. Ação de Melhoria 3 – Articulação horizontal e vertical
No âmbito desta ação de melhoria foram envolvidos todos os docentes nos processos de
construção da articulação horizontal e vertical do currículo, tendo sido definidas metodologias
para a operacionalização da articulação vertical e horizontal. Considera-se que foram
estabelecidos procedimentos de articulação vertical e horizontal do currículo coerentes com os
objetivos do Projeto Educativo, tendo sido construídos instrumentos de trabalho como a
grelha de articulação do currículo, grelha de articulação curricular vertical e grelha de
articulação curricular horizontal, em consonância com os documentos, Plano de Turma e
Planificações de longo e médio prazo. A tabela 6 apresenta o resumo das atividades realizadas
e das previstas para o ano letivo 2016/2017.
Tabela 6
Atividades realizadas em 2015/2016 Atividades previstas para 2016/2017
Criação dos documentos necessários à materialização da articulação curricular vertical e horizontal (grelha de Articulação do Currículo por disciplina; grelha de articulação vertical do currículo por disciplina e ano de escolaridade; planificação que incluí a articulação vertical; grelha de articulação horizontal)
Reuniões de Conselho de Turma/reuniões de articulação entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo, no início do ano escolar, para identificar os conteúdos comuns, às diferentes disciplinas/áreas disciplinares e articular a sequência de lecionação dos mesmos
Elaboração do Plano de Articulação do Agrupamento e implementação dos planos de articulação vertical e horizontal.
Balanço/avaliação da articulação curricular horizontal em sede de Conselho de Turma
Integração no Plano de Turma a articulação horizontal estabelecida no Conselho de Turma.
Integração de três referências à articulação vertical na planificação de longo prazo, e registo em ata de reunião de grupo/ano/conselho de docentes
Aplicação de fichas de diagnóstico que contemplem as três referências à articulação vertical constantes na planificação de longo prazo
Análise dos resultados da(s) ficha(s) de avaliação diagnóstica, em sede de reunião de grupo
Reformulação da planificação a médio prazo, tendo em conta a avaliação diagnóstica
Integração de referências à articulação disciplinar e interdisciplinar nas planificações a médio prazo e registo em ata de reunião de grupo/ano/conselho de docentes
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2.4. Ação de Melhoria 4 – Supervisão da Prática Letiva
No âmbito desta ação de melhoria foram envolvidos todos os docentes na construção da
grelha de registo de observação de aula, tendo o processo decorrido de forma participativa
numa perspetiva de partilha de boas práticas pedagógicas. Globalmente o balanço do processo
de observação de aulas foi positivo. A tabela 7 apresenta o resumo das atividades realizadas e
das previstas para o ano letivo 2016/2017.
Tabela 7
Atividades realizadas em 2015/2016 Atividades previstas para 2016/2017
Conceção do modelo de supervisão pedagógica de aulas
Realização de sessão de divulgação, em plenário para apresentação/discussão das conclusões (áreas de excelência/áreas de melhoria)
Conceção de um instrumento de observação da prática letiva
Realização de dois momentos de observação de aulas, de todos os docentes, um pelo coordenador de grupo/ano e outro por um par do mesmo grupo disciplinar/Departamento do 1º ciclo/Departamento da Educação Pré-escolar
Elaboração da aplicação informática para o tratamento de dados recolhidos do processo de observação de aulas
2 reuniões/ano com os coordenadores de grupo, para reflexão sobre o processo de observação de aulas
Realização de um momento de observação de aulas de todos os docentes (foi concretizado em 99%) por parte de um par do mesmo grupo disciplinar/Departamento do 1º ciclo/Departamento da Educação Pré-escolar
Reforço do acompanhamento em caso de necessidade de apoio dentro da sala de aula
Reforço do acompanhamento em caso de necessidade de apoio dentro da sala de aula
Realização de uma reunião com os coordenadores de grupo/ano, de reflexão sobre o processo.
Reformulação da grelha de observação da prática letiva, na sequência dos constrangimentos identificados na sua aplicação.
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2.5. Ação de Melhoria 5 – Avaliação Formativa
No âmbito desta ação todos os docentes se envolveram ativamente na identificação das boas
práticas de avaliação formativa e na definição dos critérios de avaliação, por forma a
permitirem aos alunos a autorregulação das suas aprendizagens. A prática de indicação em
todos os testes, da classificação atribuída ao aluno em cada questão, teve início no terceiro
período, tendo sido bem acolhida pelos discentes. Verificou-se que apesar de não ter sido
atingida a meta do Projeto Educativo de 80% das turmas melhorar em 5% a sua avaliação
interna global (apenas 39% das turmas melhoram a sua avaliação interna em 5%), 83% das
turmas melhoram em 2%. A tabela 8 apresenta o resumo das atividades realizadas e das
previstas para o ano letivo 2016/2017.
Tabela 8
Atividades realizadas em 2015/2016 Atividades previstas para 2016/2017
Identificação e sistematização das Boas Práticas de avaliação formativa já existente para generalização .
Implementação generalizada no Agrupamento, das Boas Práticas de Avaliação Formativa identificadas
Ação de formação de curta duração sobre “Técnicas de Feedback” dirigida aos coordenadores de grupo disciplinar/ano e à equipa operacional da ação de melhoria, tendo sido replicada a todos os docentes.
Ação de formação de curta duração sobre “Avaliação Formativa” que abarque a totalidade do corpo docente (direta ou indiretamente).
Adoção de uma política de feedback que passa por indicar em todos os testes do 2º/3ºCEB e secundário a classificação atribuída ao aluno em cada questão e limitar as observações nos testes às de natureza técnica.
Adoção de uma política de feedback que passa por indicar em todos os testes do 2º/3ºCEB e secundário a classificação atribuída ao aluno em cada questão e limitar as observações nos testes às de natureza técnica.
Definição de critérios de avaliação de acordo com as aprendizagens de cada disciplina que permitem aos alunos a regulação das mesmas, no âmbito da autoavaliação.
Aplicação dos critérios de avaliação definidos, de acordo com as aprendizagens de cada disciplina que permitem aos alunos a regulação das mesmas, no âmbito da autoavaliação.
Elaboração de uma grelha de registo dos desempenhos dos alunos nas diferentes tarefas de ensino, aprendizagem e avaliação, para utilização generalizada em todo o agrupamento
Registo dos desempenhos dos alunos nas diferentes tarefas de ensino, aprendizagem e avaliação, na grelha definida para o Agrupamento.
Análise estatística da variação da avaliação interna do 1º para o 3º período em todas as turmas desde o 1º ciclo/cumprimento da meta do Projeto Educativo.
Sessões de reflexão nos departamentos/grupos, pelo menos trimestralmente, onde sejam explicitadas as práticas adotadas.
Análise estatística da variação da avaliação interna do 1º para o 3º período em todas as turmas desde o 1º ciclo/cumprimento da meta do Projeto Educativo
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2.6. Ação de Melhoria 6 – Calibração Instrumental
No âmbito desta ação de melhoria, salienta-se o feedback positivo dos alunos face à atividade
de 2 vezes por ano letivo corrigirem uma questão do teste de um colega, usando as matrizes
de correção do professor, tendo-se registado um maior envolvimento nos alunos na correção
dos testes o que lhes permite tomar consciência da importância de certos aspetos a quando da
realização destes. Relativamente à atividade dos docentes corrigirem, 3 testes de um colega
que lecione a mesma disciplina e do mesmo ano de escolaridade, usando a matriz de correção
deste, regista-se que foi considerada pelos docentes uma Prática Pedagógica positiva, tendo-se
revelado como uma eficaz atividade de partilha, registando-se ainda que a % de discrepâncias
foi baixa.
Registou-se uma redução do valor absoluto da diferença entre a classificação interna e externa
superior a 20%, no ensino secundário, nas disciplinas de Português, Biologia/Geologia, Física e
Química A e História e Cultura das Artes. Registaram ainda uma redução deste diferencial, as
disciplinas de Geografia A e História A. No nono ano verificou-se um aumento valor absoluto
da diferença entre a classificação interna e externa, tanto em Português como em Matemática.
A tabela 9 apresenta o resumo das atividades realizadas e das previstas para o ano letivo
2016/2017.
Tabela 9
Atividades realizadas em 2015/2016 Atividades previstas para 2016/2017
Envolvimento dos alunos na correção de questões do teste do colega, usando matrizes de correção do professor, 1 vez no 2º e 3ºP.
Envolvimento dos alunos em 2 momentos do ano letivo, na correção de questões do teste do colega, usando matrizes de correção do professor
Os docentes corrigiram no 2º e 3º P 3 testes de um colega que lecione a mesma disciplina e do mesmo ano de escolaridade, usando a matriz de correção deste. Registo e análise dos desvios identificados.
Os docentes corrigirem no 1º teste do 1º e 2º P, 3 testes de um colega que lecione a mesma disciplina e do mesmo ano de escolaridade, usando a matriz de correção deste. Registo e análise dos desvios identificados.
Implementação da política de nas disciplinas sujeitas a exame nacional ou prova final, incluir em cada teste, no mínimo 1 questão de exame/prova final.
Continuidade da política de nas disciplinas sujeitas a exame nacional ou prova final, incluir em cada teste, no mínimo 1 questão de exame/prova final.
Análise estatística do diferencial entre a classificação interna e externa.
Análise estatística do diferencial entre a classificação interna e externa.
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2.7. Ação de Melhoria 7 – Autoavaliação
No âmbito da ação de melhoria da Autoavaliação foram cumpridas as atividades previstas e
atingidas todas as metas.
A tabela 10 apresenta o resumo das atividades realizadas e das previstas para o ano letivo
2016/2017.
Tabela 10
Atividades realizadas em 2015/2016 Atividades previstas para 2016/2017
Criação do Regimento Interno da Equipa de Autoavaliação e sua divulgação na página eletrónica do Agrupamento
Revisão do Regimento Interno da Equipa de Autoavaliação e sua divulgação na página eletrónica do Agrupamento
Definição no primeiro trimestre do ano letivo do cronograma de atividades a desenvolver ao longo do ano.
Elaboração no primeiro trimestre do ano letivo do cronograma de atividades a desenvolver ao longo do ano.
Definição do início do ano letivo, como o momento de divulgação à comunidade de Relatórios de Avaliação, relativo ao ano anterior.
Divulgação à comunidade de Relatórios de Avaliação, relativo ao ano anterior.
Divulgação mensal em sede de Conselho Pedagógico, e de Departamento, dos resultados das diferentes Ações de Melhoria.
Divulgação mensal em sede de Conselho Pedagógico, e de Departamento, dos resultados das diferentes Ações de Melhoria.
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3. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA
3.1 Taxas de Transição
A tabela 11, apresenta as taxas de transição ao longo dos últimos 3 anos, em comparação com os valores nacionais.
Tabela 11 – Taxas de transição
Taxas de Transição
Ano Letivo: 2013/2014
Ano Letivo: 2014/2015
Ano Letivo: 2015/2016
Ano Letivo: 2016/2017
Ano de Escolaridade Escola (%)
Nacional (%)
Escola (%)
Nacional (%)
Variação (%)
(Objetivo: > 0,5%)
Escola (%)
Nacional (%)
Variação (%)
(Objetivo: > 0,5%)
Metas do Plano de Ação
Estratégica (%)
Básico 85,07 89,09 89,67 91,12 +4,6 87,3 92,53 - 2,37
Básico Regular 84,86 89,21 89,74 91,3 +4,88 86,97 92,74 - 2,77
Pré - Escolar ------ ------ 100 99,99 100 99,99 0
1º Ciclo 91,60 ------ 92,73 ------ + 1,13 91 ------ -1,73 92,8
1º ano 97,12 100 96,94 100 - 1,80 96,7 100 - 0,24
2º ano 77,39 88,8 80,16 89,6 + 2,77 80 90,3 - 0,16
3º ano 95,6 94,7 98,88 95,6 + 3,28 91,09 96,8 - 7,79
4º ano 98,95 96,1 100 97,4 +1,05 98,89 97,6 - 1,11
Ensino Doméstico (3º ano)
------ ------ ------- ------- ------ 100 96,9 ------
2º ciclo 83,39 ------ 87,77 ------ + 4,38 82,8 ------ - 4,97 86,6
5º ano 81,7 88,2 87,4 90,7 + 5,7 83,33 92,4 - 4,07
6º ano 85,29 86,7 89,06 90,1 + 3,77 82,4 92,7 - 6,66
3º ciclo 79,65 ------ 87,93 ------ + 8,28 86,33 ------ -1,6 85,8
20
Da análise dos dados constantes na tabela conclui-se que:
A taxa de transição é superior à média nacional no 4º ano do 1º CEB; nos cursos vocacionais; no 10º e 12º ano do ensino secundário
regular e no ensino profissional;
Há uma variação positiva consolidada da taxa de transição ao nível do ensino secundário;
Há uma variação negativa da taxa de transição no ensino básico.
O objetivo do Projeto Educativo de melhoria da taxa de transição em 0,5 % relativamente ao ano anterior, foi atingida nos cursos
vocacionais; no 11º e 12º ano do ensino secundário regular e no ensino profissional.
7º ano 75,0 82,1 83,58 83,7 + 8,58 83,33 86,4 - 0,25
8º ano 77,68 86 90,16 89,2 + 12,48 84,48 91,5 - 5,68
9º ano 82,22 83,6 89,42 88,3 + 7,2 88,24 89,6 - 1,18
Cursos Vocacionais ----- ------ 90,7 87,9 92,86 88,02 + 2,16
CEF 88,24 86,08 83,33 86,4 - 4,91
Secundário 81,47 81,72 81,85 82,39 + 0,38 84,16 82,59 + 2,31 84
Secundário Regular 78,98 79,06 80,21 80,73 + 1,23 81,93 80,73 + 1,72
10º ano 90,32 84,4 88,08 84,9 - 2,24 85,12 84,6 - 2,96
11º ano 80,37 87,4 85,37 88,5 + 5,0 87,12 90,5 + 1,75
12º ano 63,73 63,9 62,86 67,6 - 0,87 71,3 65,7 + 8,44
Profissional 87,32 87,53 86,72 88,51 - 0,6 90,0 88,39 + 3,28
1º ano 100 98,5 91,07 98 -8,93 100 ----- + 8,93
2º ano 100 99,2 100 99,1 0 97,78 99,2 - 2,22
3º ano 68,42 62,3 65,71 65,3 - 2,71 80,0 64,3 + 1,43
EFA - Secundário ----- ----- ----- ----- ------ 100 85 ------
Global 83,98 ----- 88,38 ----- + 4,40 87,54 ----- - 0,84
21
3.2 Classificações de Frequência e de Exame/Prova Final
Tabela 12 - Diferença entre a classificação de frequência e a da Prova Final
Da análise dos dados constantes na tabela 12, conclui-se que:
Aumentou a diferença entre a classificação de frequência e a Prova Final, nas disciplinas de Português e Matemática no 9º ano, nos
últimos 2 anos letivos.
Objetivo do Projeto Educativo “Redução do valor absoluto entre a classificação interna e externa em 20 %” : não atingido
Básico
15/16- objetivo não atingido: registou-se um aumento global da diferença entre a avaliação interna e a avaliação externa, relativamente
a 14/15 de 58,3%, sendo o objetivo, a redução em 20%.
Ano Letivo 9.º Ano
Disciplinas
Ano Letivo: 2012/2013 Ano Letivo: 2013/2014 Ano Letivo: 2014/2015
Ano Letivo: 2015/2016
Frequência
(F)
Prova Final (PF)
F-PF Frequência
(F)
Prova Fina (PF)
F-PF Frequência
(F)
Prova Final (PF)
F-PF Frequência
(F)
Prova Final (PF)
F-PF
Português
3.2
2.7 +0,5 3.1
3.0 +0,1 3.3 3.1 +0,2 3,3 2,98 +0,32
Matemática
3.0
2.4 +0,6 3.0
3.0 0 2.8 2.4 +0,4 2,78 2,15 +0,63
22
Tabela 13 - Diferença entre a classificação de frequência e do Exame Nacional
Ano Lectivo
11º e 12.º Ano
Disciplinas
Ano Lectivo: 2012/2013 Ano Lectivo: 2013/2014 Ano Lectivo: 2014/2015
Ano Lectivo: 2015/2015
Frequência (F)
Exame
(E)
F-E Frequência (F)
Exame (E)
F-E Frequência (F)
Exame (E)
F-E Frequência (F)
Exame (E)
F-E
Português
13.4 9.6
+ 3,8 13.0 12.8
+ 0,2 14.1 10,8
+ 3,3 13,2 11,7 +1,5
Matemática
12.5 10,8
+ 1,7 13.3 5,5
+ 7,8 13.2 13,5
- 0,3 12,6 11,9 + 0,7
Biologia e Geologia
12.7 8.0
+ 4,7 13.6 11,1
+ 2,5 13.8 9,5
+ 4,3 13,1 10,5 + 2,6
Física-Química A
12.4 6,8
+ 5,6 12.9 9,3
+ 3,6 12.9 8,5
+ 4,4 12,9 11,1 +1,8
Desenho A
16.2 13,9
+ 2,3 16.8 12,8
+ 4 17.1 15,8
+ 1,3 16,3 14,9 + 1,4
Geometria Descritiva
13.2 14,7
- 1,5 14.1 11,2
+ 1,9 13.3 13,3
0 14,1 8,2 + 5,9
Geografia A
12.9 8,6
+ 4,3 11.9 10,3
+ 1,6 11.7 9,7
+ 2
11,8 10,1 +1,7
História A
12.8 7,6
+ 5,2 13.9 9,7
+ 4,2 13.4 9,6
+3,8 12,1 8,7 + 3,4
História e Cultura das
Artes
13.2 9
+ 4,2 14 8,4
+ 5,6 13.5 9,7
+3,8 12,4 10,1 + 2,3
Matemática B
11 7,4
+ 3,6 13.5 9,8
+ 3,7 15 15,5
-0,5
23
Da análise dos dados constantes na tabela 13, conclui-se que:
No ensino secundário salienta-se a redução significativa da diferença entre a classificação de frequência e a de Exame, em 6 disciplinas
(Português; Biologia/Geologia; Física e Química A; Geografia A; História e Cultura das Artes; História A)
Objetivo do Projeto Educativo “Redução do valor absoluto entre a classificação interna e externa em 20 %”: não atingido
Secundário
15/16- objetivo atingido relativamente a 13/14: a redução global da diferença entre a avaliação interna e a avaliação externa,
relativamente a 13/14, foi de 31, 27 %, sendo o objetivo 20 %. A redução relativamente ao ano letivo 14/15 foi de 7,04%
Matemática Aplic. C. Sociais
13.3 8,4
+ 4,9 14.8 11,6
+ 3,2 12.4 11
+ 1,4 15,1 13,2 + 1,9
Francês
13.1 13,7
- 0,6
Inglês
14.9 10,3
+ 4,6
17,1 16,1 + 1
Filosofia
11.3 8,6
+ 2,7 12.1 9,3
+ 2,8 12.9 11,5
+ 1,4 11,4 9,3 + 2,1
Espanhol
14,8 11,7 + 3,1
24
3.3 Comparação das classificações de Exame/Prova Final com os resultados nacionais
Tabela 14 – Diferença entre o resultado nas Provas Finais e a média nacional
Ano Letivo 9.º Ano
Disciplinas
Ano Lectivo: 2012/2013 Ano Lectivo: 2013/2014 Ano Lectivo: 2014/2015
Ano Lectivo: 2015/2016
Escola (E)
Nacionais (N)
E-N %
Escola (E)
Nacionais (N)
E-N %
Escola (E)
Nacionais (N)
E-N %
Escola (E)
Nacionais (N)
E-N %
Português
49,6
48,8 +0,8 58
56 + 2 57,8
58 0 57 57 0
Matemática
42,9
44,6 - 1,7 57
53 + 4 40,6
48 - 7,4% 37 47 -10%
Da análise dos dados constantes na tabela 14, conclui-se que:
3º ciclo
Há consolidação dos resultados na Prova Final de Português em linha com a média nacional;
Há a consolidação do desvio negativo dos resultados da Prova Final de Matemática relativamente à média nacional;
Objetivo do Projeto Educativo “Melhoria de 0,5 % na avaliação externa tendo em conta a variação nacional”, não atingido:
15/16- objetivo não atingido: a variação global da avaliação externa relativamente ao ano anterior, tendo em conta a variação da média
nacional foi de (-) 11,83 %, sendo o objetivo + 0,5 %.
25
Tabela 15 - Diferença entre o resultado nos Exames Nacionais e a média nacional
Ano Lectivo
11º e 12.º Ano
Disciplinas
Ano Letivo: 2012/2013 Ano Letivo: 2013/2014 Ano Letivo: 2014/2015
Ano Letivo: 2015/2016
Escola (E)
Nacionais (N)
E-N Escola (E)
Nacionais (N)
E-N Escola (E)
Nacionais (N)
E-N Escola (E)
Nacionais (N)
E-N
Português 9.6
9,8 -0,2 12,8
11,6 + 1,2 10,8
11 - 0,2 11,4 10,8 + 0,6
Matemática 10,8
9,7 +1,1 5,5
9,2 - 3,7 13,5
12 + 1,5 11,7 11,2 + 0,5
Biologia e Geologia 7,9
8,4 - 0,5 11,1
11,0 + 0,1 9,5
8,9 + 0,6 10,3 10,1 + 0,2
Física-Química A 6,8
8,1 -1,3 9,3
9,2 + 0,1 8,5
9,9 - 1,4 10,9 11,1 - 0,2
Desenho A 13,9
12,4 +1.5 12,8
12,8 0 15,8
13,1 + 2,7 14,6 12,8 + 1,8
Geometria Descritiva 14,7
12,2 +2.5 11,2
11,6 - 0,4 13,3
12,2 + 1,1 8,1 11,5 - 3,4
Geografia A 8,6
9,8 -1.2 10,3
10,9 - 0,6 9,7
11,2 - 1,5 9,9 11,3 - 1,4
História A 7,6
10,6 -3 9,7
9,9 - 0,2 9,6
10,7 - 1,1 8,7 9,5 - 1,2
História e Cultura das Artes
9
10,4 -1.4 8,4
9,8 - 1,4 9,7
9,6 + 0,1 9,9 10 - 0,1
Matemática B 7,4
10,2 -2.8 9,8
9,3 + 0,5 15,5
11,2 + 4,3
Matemática Aplic. C. 8,4 9,9 -1.5 11,6 10 + 1,6 11 12,3 - 1,3 13,1 11,4 + 1,7
26
Da análise dos dados constantes na tabela 15, conclui-se que:
Secundário
Há consolidação dos resultados nos exames das disciplina de Matemática, Biologia/Geologia e Desenho A, superiores à média nacional;
As disciplinas de Português, Matemática Aplicada às Ciências Sociais e Inglês obtiveram resultados acima da média nacional, no ano letivo
2015/2016
Objetivo do Projeto Educativo “Melhoria de 0,5 % na avaliação externa tendo em conta a variação nacional”, não atingido:
15/16- objetivo não atingido: a variação global da avaliação externa relativamente ao ano anterior, tendo em conta a variação da média
nacional foi de ( - ) 0,09 %, sendo o objetivo + 0,5 %.
Sociais
Francês
13,7
13 + 0,7
Inglês 10,3
10,8 -0.5
15,9 13,2 + 2,7
Filosofia 8,6
10,2 -1.6 9,3
10,3 - 1 11,5
10,8 + 0,7 9,1 10,7 - 1,6
Espanhol
11,6 12,1 - 0,5
27
3.4 Quadros de valor e mérito
Tabela 16 – Prémios de Mérito e Valor
Prémios de Mérito e de Valor
Alunos
Ano Lectivo: 2012/2013
Ano Lectivo: 2013/2014
Ano Lectivo: 2014/2015
Ano Lectivo: 2015/2016
Total de Alunos (t) 1749 1659 1661 1598
Alunos no Quadro de Mérito (m) 70 94 114 126
Percentagem de Alunos no Quadro de Mérito (m/t*100) 4% 6% 6,8% 7,9%
Alunos no Quadro de Valor (q) 4 24 44 11
Percentagem de Alunos no Quadro de Valor (q/t*100) 0,20% 1,4% 2,6% 0,7%
Da análise dos dados constantes na tabela 16, conclui-se que:
Há uma consolidação do aumento da % de alunos que reúnem os requisitos para integrarem o Quadro de Mérito
28
3.5 – Educação e Formação de Adultos
No ano letivo 2015/2016, teve início o curso EFA – Nível Secundário e de Habilitação Escolar,
com duração de 2 anos, e que integrou 30 alunos, 20 de percurso formativo tipo C (validação
de seis unidades de competência) e 10 de percurso formativo tipo A (validação de 22 unidades
de competência).
Relativamente à execução do 1º ano do curso, registam-se os seguintes resultados:
Concluíram o curso 10 alunos do percurso tipo C (50%)
Colocação de 1 aluno no ensino superior
29
3.6. Alunos colocados em Formação em Contexto de Trabalho/Prática Simulada
Tabela 17 – Alunos colocados em Formação em Contexto de Trabalho – Cursos Profissionais
N.º de Alunos
Ano Lectivo: 2012/2013
Ano Lectivo: 2013/2014
Ano Lectivo: 2014/2015
Ano Lectivo: 2015/2016
Em estágio 75(86%) 72(88%) 68(96%) 72(89%)
Total do curso 87 82 71 81
Tabela 18 – Alunos colocados em Prática Simulada – Cursos Vocacionais
N.º de Alunos
Ano Lectivo: 2014/2015 Ano Lectivo: 2015/2016
2º ciclo 3º ciclo 3º ciclo
Em Prática Simulada 20 (87%) 15 (94%) 38 (95 %)
Total do curso 23 16 40
Da análise dos dados constantes nas tabelas 17 e 18 conclui-se que:
A % de alunos que frequentam a Formação em Contexto de Trabalho/Prática Simulada é elevada e estável
30
3.7. Ingresso no ensino superior e na vida ativa
Tabela 19 – Colocação no ensino superior – Alunos provenientes dos cursos Científico-Humanísticos
2014
Colocados Não Colocados Universidade Escola Superior Instituto Politécnico
1ª fase 29 1 22 4
(%) 51,8% 1,7% 39,3% 7,2%
92,8%
2ª fase 5 1 9 9
(%) 20,8% 4,2% 37,5% 37,5%
62.5%
2015
Colocados Não Colocados Universidade Escola Superior Instituto Politécnico
1ª fase 29 13 9 3
(%) 53.7% 24.1% 16.7% 5.5%
94.4%
2ª fase 2 3 0 3
(%) 25% 37.5% 0% 37.5%
62.5%
2016 Colocados Não Colocados
Universidade Escola Superior Instituto Politécnico
1ª fase 39 1 17 9 (%) 59% 1,5% 25,8% 13,6 %
86,4 % 2ª fase 7 0 7 10
(%) 29,2% 0% 29,2% 41,6%
58,4%
31
Da análise dos dados constantes na tabela 19 conclui-se que:
A percentagem de alunos que foram colocados no ensino superior na 1ª fase é elevada (superior a 85%)
Há uma ligeira redução da % de alunos que obtiveram colocação no ensino superior, relativamente ao ano anterior.
Tabela 20 – Ingresso na vida ativa e no ensino superior – Alunos provenientes dos cursos Profissionais
Da análise dos dados constantes na tabela 20, conclui-se que:
Há uma redução na taxa de empregabilidade tanto no curso de Técnico de Energias Renováveis como no de Técnico de Multimédia
Há um ligeiro aumento da taxa de colocados no ensino superior.
Alunos dos Cursos Profissionais – Ingresso no ensino superior e na vida ativa Curso Total de
alunos (no início do curso)
Taxa de conclusão
Taxa de empregabilidade
Taxa de empregabilidade
na área de formação
Taxa de prosseguimento
de estudos
Técnico de Multimédia (2011/2014)
27 61% 50% 29% 22%
Técnico de Energias Renováveis (2011/2014)
26 50% 54% 46% 39%
Técnico de Comércio (2012/2015)
22 59% 38% 23% 8%
Técnico de Multimédia (2012/2015)
22 77% 29% 18% 29%
Técnico de Energias Renováveis (2013/2016)
19 10(53%) 2 (20%) 0 1 (10%)
Técnico de Multimédia (2013/2016)
26 17 (65%) 3 (18%) 1 (6%) 6 (35%)
32
4. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
Fundo documental O fundo documental da Biblioteca Escolar da Escola Básica e Secundária de Salvaterra de
Magos era constituído por 5046 documentos – 4697 monografias, 172 DVD’s, 131 registos
sonoros, 17 recursos multimédia, 8 publicações periódicas – 2 jornais e 6 revistas, e 21 jogos
educativos.
O fundo documental foi renovado através da aquisição de 60 novos documentos e foram
doados 234 documentos que foram integrados no fundo e passaram a estar disponíveis para
consulta/requisição por parte da comunidade escolar.
140 documentos foram retirados do fundo documental por motivo de abate ou extravio.
Utilização do fundo documental A comunidade escolar utilizou os recursos disponibilizados pela Biblioteca Escolar, através do
empréstimo domiciliário, do empréstimo para atividades a desenvolverem-se na sala de aula e
usados presencialmente no espaço da Biblioteca Escolar.
Assim, 796 documentos foram objeto de empréstimo domiciliário que corresponde a uma taxa
de empréstimo de 19%, 1031 documentos foram requisitados para a realização de atividades
na sala de aula que corresponde a uma taxa de empréstimo de 20% e 1950 documentos foram
emprestados presencialmente, correspondendo a uma taxa de empréstimo presencial de 39%.
10 documentos foram objeto de empréstimo interbibliotecas – Biblioteca Escolar da EB 2,3 de
Marinhais e Biblioteca Municipal de Salvaterra de Magos.
A taxa de utilização do fundo documental situou-se nos 78%, correspondendo a uma média de
3 documentos emprestados por aluno.
Número de Utilizadores da Biblioteca Escolar No ano letivo 2015-2016 a Biblioteca Escolar passou a utilizar uma aplicação desenvolvida por
um aluno do Curso Profissional de Multimédia, para o registo das entradas dos alunos e o tipo
de utilização dos recursos disponibilizados pelos alunos.
Resultados obtidos:
33
No ano letivo 2015-2016, a Biblioteca Escolar foi utilizada por 27439 utilizadores (registo diário
dos alunos que frequentaram/utilizaram a Biblioteca Escolar durante os dias úteis, distribuídos
pelos diferentes tempos, no período compreendido entre as 8h 30m e as 17h 30m).
A distribuição dos alunos pelos recursos/espaços da Biblioteca Escolar foi a seguinte:
Estudo/Pesquisa: 13718
Leitura: 5890
Internet: 13522
Audiovisuais: 4160
Obs. Dos dados referidos anteriormente, gostaria de realçar os números globais e os que
dizem respeito à utilização dos computadores e do estudo e pesquisa, os restantes parecem-
me claramente inflacionados e não parecem corresponder de todo à realidade pois existem
alunos que registam de uma forma perfeitamente aleatória o que vão fazer na Biblioteca.
De salientar, ainda, que tivemos uma média diária do número de alunos de 256, de 3 turmas e
3 docentes que utilizaram o espaço da Biblioteca Escolar (estes dados foram obtidos, a partir
do processo de recolha de dados para preenchimento da Base de Dados, na plataforma digital
da Rede de Bibliotecas Escolares.
Os equipamentos informáticos foram utilizados por 7694 utentes, em atividades curriculares e
13522 utentes em atividades extracurriculares.
No decorrer do ano letivo a Biblioteca Escolar foi apetrechada com mais 4 computadores que
foram instalados no piso superior da Biblioteca, permitindo desta forma, destinar um espaço
único e específico para a realização das atividades curriculares.
Atividades realizadas No âmbito do Plano de Atividades da Biblioteca Escolar estavam previstas 2 atividades de
âmbito curricular que foram concretizadas e 13 atividades extracurriculares das quais 12 foram
concretizadas. A percentagem de execução do plano de atividades situou-se nos 92%. Os
docentes envolvidos nas atividades dinamizadas pela Biblioteca foram 56 e 1715 os alunos que
participaram nessas mesmas atividades. De salientar os 260 pais e encarregados de educação
que participaram nos saraus literários levados a cabo na Biblioteca.
Do Plano de Atividades destacaria: Visitas à Biblioteca Escolar destinadas aos 5º e 10º anos.
34
Semana da Internet Segura destinada ao 2º ciclo do ensino básico
O Concurso Concelhio de Leitura para o 2º e 3º ciclo e o Concurso Nacional de Leitura para o
3º ciclo e para o secundário.
A Feira do Livro em que estiveram presentes as escritoras Manuela Ribeiro e Patrícia Ribeiro, o
encontro com a Amnistia Internacional e a dramatização do “Menino de todas as cores”.
Os Contos com Reflexão destinados aos alunos do 2º ciclo do ensino básico
A Semana da Leitura e o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares.
Os Serões Literários
No âmbito do projeto “Aprender a Estudar” foram realizadas atividades de articulação com
turmas do 3º ciclo do ensino básico – 7º, 8º e 9º ano, na disciplina de Cidadania Ativa e
História, na qual se procurou aplicar o modelo de pesquisa de informação BIG6.
Os docentes envolvidos realçaram algumas melhoras no modo de trabalhar dos alunos, no
entanto, torna-se necessário continuar a realizar estas atividades de articulação de modo a
inverter a tendência generaliza junto dos alunos de que os trabalhos de pesquisa são “copiar e
colar”.
35
5. RELATÓRIO CAF- EDUCAÇÃO 2016
O Relatório CAF – Educação, resulta do tratamento dos dados recolhidos nos questionários
aplicados a toda a comunidade educativa em março de 2016, bem como dos dados apurados
nas Grelhas de Autoavaliação, elaboradas pela equipa de Autoavaliação. A análise dos dados
recolhidos foi realizada segundo a perspetiva quantitativa (avaliação) e qualitativa (registo de
opiniões).
Com base nos resultados obtidos nos questionários, conclui-se que globalmente existe uma
avaliação muito positiva do Agrupamento, por parte do pessoal docente, do pessoal não
docente, dos alunos e dos encarregados de educação.
Em termos da participação dos diferentes públicos alvo dos questionários, salienta-se a
diminuição da participação do pessoal docente da Educação Pré-Escolar e do 1º ciclo, a
diminuição da participação do pessoal não docente do 2º/3º CEB e ensino secundário e do 1º
CEB. Regista-se ainda uma diminuição da participação dos encarregados de educação dos
alunos do 2º/3º CEB/ ensino secundário e do 1º CEB.
A análise dos questionários evidencia a preocupação por parte dos inquiridos em suportar as
avaliações realizadas, com opiniões sobre as mesmas, o que revela uma maior maturidade do
processo de Autoavaliação do Agrupamento.
A análise qualitativa das sugestões recolhidas ao nível do pessoal docente e não docente, foi
efetuada tendo em conta critérios como a pertinência e/ou recorrência, em termos de pontos
fortes e aspetos a melhorar, por critério CAF. As tabelas 21 e 22 traduzem o resultado desta
análise.
36
Tabela 21 – Quadro destaque de Pontos Fortes por Critério - PD e PND
Critério CAF Sugestão ou Comentário
1. Liderança
O forte investimento e empenho da Direção no processo de melhoria do serviço educativo prestado pelo Agrupamento
2. Planeamento e Estratégia
Envolvimento da comunidade;
Funcionamento em pleno de documentos e ações que envolvem o plano anual de atividades
3. Pessoas
A valorização do papel do coordenador de grupo;
O envolvimento de grande número de professores nos processos de melhoria da qualidade.
4. Parcerias e Recursos Parcerias com a comunidade escolar
5. Processos Adequação curricular a especificidade das
turmas
6. Resultados orientados para o aluno e outras partes interessadas-chave
Preparação dos alunos ao nível académico;
Exigência no cumprimento de regras.
7. Resultados das Pessoas Participação na vida do Agrupamento
8. Resultados da Responsabilidade Social
Reconhecimento do desempenho do agrupamento na comunidade onde está inserido
9. Resultados do Desempenho-Chave
Empenho e dedicação por parte do corpo docente e não docente
37
Tabela 22 – Quadro destaque de Aspetos a Melhorar por Critério - PD e PND
Critério CAF Sugestão ou Comentário
1. Liderança Diminuir a carga burocrática;
Aumentar a proximidade entre a direção e a comunidade
2. Planeamento e Estratégia
Diminuir a carga de reuniões
3. Pessoas Melhoria da distribuição do serviço letivo;
Aumento da valorização dos recursos humanos
4. Parcerias e Recursos Melhoria da disponibilidade dos sistemas
informáticos
5. Processos Melhoria da cooperação dos vários órgãos
na construção das decisões pedagógicas
6. Resultados orientados para o aluno e outras partes interessadas-chave
Melhorar a disciplina dentro e fora da sala de aula
7. Resultados das Pessoas Melhoria da motivação do pessoal docente;
Monitorização contínua do desempenho dos funcionários;
8. Resultados da Responsabilidade Social
Melhoria da visibilidade do Agrupamento junto da comunidade
9. Resultados do Desempenho-Chave
Criação de um clima dentro da sala de aula propício à aprendizagem;
Aumento da formação ao PND
Relativamente aos dados obtidos nos questionários dos alunos, salienta-se um nível bastante
elevado de satisfação por parte dos alunos do 2º/3ºCEB e secundário. No entanto verifica-se
relativamente ao indicador “Já fui vítima de Bullying nesta escola” alguma incidência de
respostas positivas no 2º/3ºCEB, de alunos que têm o entendimento de que já foram vítimas
de bullying, o que aponta para a necessidade de uma análise mais profunda deste tema.
Os resultados dos questionários dos encarregados de educação, revelam que consideram que
1º /2º/3ºCEB e secundário os pontos fortes do Agrupamento superam as oportunidades de
melhoria.
38
Comparativamente com os resultados obtidos na primeira CAF aplicado em 2013, ressalta a
melhoria significativa da avaliação ao nível dos critérios 1 – Liderança e 5 – Processos, no
entanto ao nível do critério 3-Pessoas e 8 – Responsabilidade Social, o inverso é verificável.
Globalmente, e em jeito de síntese, verifica-se que o agrupamento tem melhorado nas áreas
de liderança e processos (nomeadamente burocráticos), sendo de focar as próximas ações ao
nível das lideranças (reforço lideranças de topo e intermédias, por exemplo, ao nível da
motivação e envolvimento) e ao nível da gestão de processos de sala de aula e de apoio à
melhoria dos resultados escolares, de forma mais sustentada.
Em relação à análise dos resultados deste trabalho, desenvolvido com base no Modelo CAF-
Educação, apontam-se, de seguida, algumas áreas de intervenção prioritária, as quais serão
enquadradas no Plano de Ações de Melhoria.
Tabela 23– Quadro Síntese de identificação das áreas de melhoria
N.º Origem Descrição da área de Melhoria Importância
1 Questionários
Envolvimento e compreensão mais alargada sobre a
importância (legal e formal) da Autoavaliação (níveis de
participação)
Alta
2 Questionários Melhoria dos processos burocráticos internos
(desmaterialização documental) Média
3 Questionários
Melhoria da articulação curricular e da gestão de tempos dos
docentes (criação de momentos de reflexão e menos reuniões
de carater burocrático)
Alta
4 Questionários
Melhoria do Processo de Supervisão Pedagógica (observação
de aulas, identificação de boas práticas, pedagogia
diferenciada…)
Alta
5 Questionários Melhoria das Relações Interpessoais (Pessoal Não Docente) Média / Alta
6 Questionários
Grelhas de AA
Investimento, por parte das lideranças, no esforço de
confederação de vontades comuns de desenvolvimento do
Agrupamento (através do reforço das competências de
liderança – intermédias e de topo - e comunicação)
Alta
39
N.º Origem Descrição da área de Melhoria Importância
7 Questionários
Grelhas de AA Melhoria dos processos de comunicação interna e externa Alta
8 Grelha de AA Melhoria da participação em ações de formação por parte do PD
e PND (essencialmente deste último) Média
9 Grelha de AA Melhorar a valorização e divulgação do esforço e sucesso
profissional do pessoal Média / Alta
10 Grelha de AA
Incentivar a mobilização da comunidade em torno do projeto
educativo e das atividades do Agrupamento – investindo assim
na melhoria contínua do Clima de Agrupamento (melhorando
políticas de comunicação e reforçando atividades abertas à
comunidade)
Alta
40
6. CONCLUSÕES
Dimensão processual
O Agrupamento empenhou-se na melhoria das suas práticas, suportadas na implementação do
Plano de Ações de Melhoria em vigor para o triénio 2015/2018, e no diagnóstico
organizacional, segundo a metodologia CAF – educação, com vista à identificação dos seus
pontos fortes e áreas de melhoria, tendo em conta a opinião de toda a comunidade educativa
(alunos, encarregados de educação, pessoal docente e pessoal não docente)
No âmbito da implementação do Plano de Ações de Melhoria, o Agrupamento empenhou-se
fortemente nas seguintes áreas de intervenção:
identificação das causas do sucesso e do insucesso, através da aplicação de
questionários a todos os docentes e alunos a partir do quarto ano, bem como através
da sistematização e tratamentos dos resultados escolares dos últimos 3 anos;
diagnóstico das questões da Indisciplina no Agrupamento;
conceção do modelo de articulação vertical e horizontal do currículo e elaboração dos
respetivos documentos de suporte;
conceção do modelo da Supervisão da Pratica Letiva e aplicação do mesmo a todos os
docentes, numa perspetiva de partilha de Boas Práticas;
identificação e implementação de Boas Práticas de avaliação formativa, transversais a
todo o Agrupamento;
implementação de práticas de calibração instrumental.
Dimensão dos Resultados
Globalmente não se registam melhorias significativas ao nível dos resultados escolares
dos alunos, no entanto identificam-se progressos ao nível de alguns indicadores, a
saber:
Taxas de Transição:
41
Melhoria acentuada das taxas de transição no ensino secundário
Objetivos do Projeto educativo (melhoria da taxa de transição em 0,5%,
relativamente ao ano anterior) atingido nos Cursos Vocacionais, 11º , 12º anos
do ensino secundário regular e Cursos Profissionais.
Diferença entre a avaliação interna e a avaliação externa:
Registam-se progressos nas disciplinas de Português; Biologia/Geologia;
Física e Química A; Geografia A; História e Cultura das Artes; História A
Diferença entre a avaliação externa e a média nacional:
Registam-se progressos nas disciplinas de Português; Física e Química A e
Matemática Aplicada às Ciências Sociais
Quadros de Mérito:
Regista-se a consolidação da tendência de aumento da percentagem de
alunos que integram os Quadros de Mérito.
Colocação no ensino superior de alunos provenientes dos cursos Profissionais
Aumento da percentagem de colocados em 8%
42
7. ANEXOS
Anexo I
Média das classificações dos alunos nos exames nacionais e provas finais por disciplina
Ano Lectivo
11º e 12.º Ano
Disciplinas
Ano Letivo: 2012/2013 Ano Letivo: 2013/2014 Ano Letivo: 2014/2015
Ano Letivo: 2015/2016
Escola (E)
Nacionais (N)
Escola (E)
Nacionais (N)
%(E-
N)/ E ano
letivo anterior
Escola (E)
Nacionais (N)
%(E- N)/
E ano letivo anterior
( + 0,5 %)
Escola (E)
Nacionais (N)
%(E- N)/ E ano
letivo anterior
( + 0,5 %)
Português 9.6
9,8 12,8
11,6 + 14,6 10,8
11 - 10,94 11,4 10,8 + 7,4
85 91 91
Matemática 10,8
9,7 5,5
9,2 - 44,4 13,5
12 + 94,5 11,7 11,2 - 7,4
55 40 47
Biologia e Geologia 7,9
8,4 11,1
11,0 + 7,6 9,5
8,9 + 4,5 10,3 10,1 - 4,2
61 52 48
Física-Química A 6,8
8,1 9,3
9,2 + 20,6 8,5
9,9 - 16,1 10,9 11,1 + 14,1
58 61 42
Desenho A 13,9
12,4 12,8
12,8
- 10,8 15,8
13,1 21,1 14,6 12,8 - 5,7
13 9 15
Geometria Descritiva 14,7
12,2 11,2
11,6 -19,7 13,3
12,2 + 9,8 8,1 11,5 - 33,8
11 18 18
Geografia A 8,6
9,8 10,3
10,9 + 6,98 9,7
11,2 - 8,7 9,9 11,3 +1
19 15 33
História A 7,6
10,6 9,7
9,9 + 36,8 9,6
10,7 -9,3 8,7 9,5 + 3,1
16 18 15
História e Cultura das Artes
9
10,4 8,4
9,8 0 9,7
9,6 + 17,9 9,9 10 - 2,1
5 11 18
Matemática B 7,4
10,2 9,8
9,3 + 44,6 15,5
11,2 + 38,8
6 2
Matemática Aplic. C. Sociais
8,4
9,9 11,6
10 + 36,9 11
12,3 - 25 13,1 11,4 + 2,7
11 7 10
Francês
13,7
13
8
Inglês 10,3
10,8
15,9 13,2 + 31,1
15
Filosofia 8,6
10,2 9,3
10,3
+ 6,98 11,5
10,8 + 18,3 9,1 10,7 - 20
23 26 15
Espanhol
11,6 12,1
16
N.º de exames
363
359 383
Classificação média
secundário
3563,8/36
3 = 9,82
3807,8/363 =
10,49 3858,5/35
9=
10,75
3844,7/359=
10,71
+ 0,71
+ 7,2 %
4231,3/383=
11,05
4220,7/383=
11,02
- 0,01
- 0,09 %
9º ano
Ano Letivo: 2012/2013 Ano Letivo: 2013/2014 Ano Letivo: 2014/2015
Ano Letivo: 2015/2016
Escola (E)
Nacionais (N)
Escola (E)
Nacionais (N)
%(E-
N)/ E ano
letivo anterior
Escola (E)
Nacionais (N)
%(E- N)/ E
ano letivo anterior
( + 0,5 %)
Escola (E)
Nacionais (N)
%(E- N)/ E
ano letivo anterior
( + 0,5 %)
Português 49,6
48,8 58 56 + 2,41 57,8 58 - 3,8 57 57 + 0,34
80 94 88
Matemática 42,9
44,6 57 53 + 13,3 40,6 48
- 20 37 47 -6,4
80 94 88
N.º de exames
160
188 176
Classificação média
9200/160=
57,5 8720/160 =
54,5
9249,6/18
8 = 49,2
9964/188 =
53,0
(Abs: -6,8 )
- 11,83 %
8272/176=
47,0
9152/176=
52,0
(Abs: -1,2 )
- 2,44 %
Anexo II
Média das classificações dos alunos nos exames nacionais, por disciplina
Ano Letivo
11º e 12.º Ano
Disciplinas
Ano Lectivo: 2013/2014 Ano Lectivo: 2014/2015
Ano Lectivo: 2015/2016
Frequência (F)
Exame (E)
F-E Frequência (F)
Exame (E)
% redução de (F-E)
obj: 20%)
Frequência (F)
Exame (E)
% redução de (F-E) obj: 20%)
Português
13.0
12.8
+ 0,2 14.1 10,8
+ 3,3 13,2 11,7 +1,5
85 91 + 1550% 91 - 54,5 %
Matemática
13.3
5,5
+ 7,8 13.2 13,5
- 0,3 12,6 11,9 + 0,7
55 40 - 96% 47 + 133%
Biologia e Geologia
13.6
11,1
+ 2,5 13.8 9,5
+ 4,3 13,1 10,5 + 2,6
61 52 + 7,2 % 48 - 39 %
Física-Química A
12.9 9,3
+ 3,6 12.9 8,5
+ 4,4 12,9 11,1 +1,8
58 61 + 22% 42 - 59,09 %
Desenho A
16.8
12,8
+ 4 17.1 15,8
+ 1,3 16,3 14,9 + 1,4
13 9 -67,5% 15 + 7,7 %
Geometria Descritiva
14.1
11,2
+ 1,9 13.3 13,3
0 14,1 8,2 + 5,9
11 18 - 100% 18
Geografia A
11.9
10,3
+ 1,6 11.7 9,7
+ 2
11,8 10,1 +1,7
19 15 + 25 % 33 - 15 %
História A
13.9
9,7
+ 4,2 13.4 9,6
+3,8 12,1 8,7 + 3,4
16 18 -10,5 % 15 - 10,5 %
História e Cultura das
Artes
14
8,4
+ 5,6 13.5 9,7
+3,8 12,4 10,1 + 2,3
5 11 - 32,1% 18 - 39,47 %
Matemática B
13.5
9,8
+ 3,7 15 15,5
-0,5
6 2 - 86,5 %
Matemática Aplic. C. Sociais
14.8
11,6
+ 3,2 12.4 11
+ 1,4 15,1 13,2 + 1,9
11 7 -56,3 % 10 + 26,31 %
Francês
13.1 13,7
- 0,6
8
Inglês
17,1 16,1 + 1
15
Filosofia
12.1
9,3
+ 2,8 12.9 11,5
+ 1,4 11,4 9,3 + 2,1
23 26 -50% 15 + 50 %
Espanhol
14,8 11,7 + 3,1
16
N.º de exames
363 358 383
Classificação
média ponderada
4828,4/363=
13,30 3365,9/363=
9,27 4,03 4831,1/358=
13, 49 3761,5/358=
10,51 2,98
5071,7/383=
13,24 40008,1/383=
10,47 2,77
Redução de 26,05%
Redução de 7,04% em relação a 14/15
Acumulado Secundário
Redução de 31,27% em relação a 13/14
9º ano
Ano Letivo Ano Lectivo: 2013/2014 Ano Lectivo: 2014/2015
Ano Lectivo: 2015/2016
Disciplinas
Frequência (F)
Prova Final (PF)
F-PF Frequência (F)
Prova Final (PF)
% redução de (F-PF)
obj: 20%)
Frequência (F)
Prova Final (PF)
% redução de (F-PF) obj: 20%)
Português
3.1
3.0 + 0,1 3.3 3.1 + 0,2 3,3 2,98 +0,32
80 94 + 100 % 88 + 60 %
Matemática
3.0
3.0 0 2.8 2.4 + 0,4 2,78 2,15 +0,63
80 94 88 + 57,5 %
Número de PF 160 188 176
Média de níveis
3,05 3,0 + 0,05 3,05 2,75 + 0,3 3,04 2,565 + 0,475 + 500 % Aumento de 58,3 % em
relação a 14/15
Acumulado Básico
Aumento de + 850 % em relação a 13/14
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