Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Escola Superior Agrária
Relatório Anual de Curso
Licenciatura em Engenharia Agronómica
Ponte de Lima, Dezembro 2014
i
Índice
A.1.Publicação de Plano de Estudos ........................................................................................... 1
A2 Estágios e Períodos de Formação em Serviço ........................................................................ 2
1 Autoavaliação do ciclo de estudos ....................................................................................... 4
1.1 Objetivos gerais definidos para o ciclo de estudos ........................................................ 4
1.2 Inserção do Ciclo de Estudos na estratégia institucional da oferta formativa face
à missão da instituição. ........................................................................................................... 4
1.3 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no
ciclo de estudos. ..................................................................................................................... 5
2 Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade ............................................. 5
2.1 Organização Interna ..................................................................................................... 5
2.1.1 Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo,
incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos e a
distribuição do serviço docente. .......................................................................................... 5
2.1.2 Forma de assegurar a participação ativa de docentes e estudantes nos
processos de tomada de decisão que afetam o processo de ensino/aprendizagem e a
sua qualidade. ..................................................................................................................... 6
2.2 Garantia da Qualidade .................................................................................................. 7
2.2.1 Estruturas e mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. ............ 7
2.2.2 Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação
periódica do ciclo de estudos............................................................................................... 7
2.2.3 Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na
definição de ações de melhoria............................................................................................ 8
2.2.4 Outras vias de avaliação/acreditação nos últimos 5 anos. ....................................... 8
3 Recursos Materiais e Parcerias ............................................................................................ 8
3.1 Recursos Materiais ....................................................................................................... 8
3.1.1 Instalações Físicas ................................................................................................. 8
3.1.2 Recursos Materiais – Equipamentos ...................................................................... 9
3.1.3 Recursos financeiros.............................................................................................. 9
3.2 Parcerias ....................................................................................................................... 9
3.2.1 Parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos. .................... 9
3.2.2 Parcerias nacionais. ............................................................................................. 10
3.2.3 Colaborações intrainstitucionais com outros ciclos de estudos. ............................ 12
4 Pessoal Docente e Não Docente ......................................................................................... 12
4.1 Pessoal Docente ......................................................................................................... 12
4.1.1 Distribuição de Serviço Docente .......................................................................... 12
4.1.2 Dados da equipa docente ..................................................................................... 13
ii
4.1.3 Avaliação do desempenho do pessoal docente e medidas para a sua
permanente atualização ..................................................................................................... 14
4.2 Pessoal Não Docente .................................................................................................. 15
4.2.1 Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação
do ciclo de estudos. ........................................................................................................... 15
4.2.2 Avaliação do desempenho do pessoal não docente ............................................... 16
5 Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem ............................................................... 16
5.1 Caracterização dos estudantes ..................................................................................... 16
5.1.1 Número de estudantes por ano curricular ............................................................. 17
5.1.2 Procura do ciclo de estudos ................................................................................. 18
5.2 Ambientes de Ensino/Aprendizagem .......................................................................... 18
5.2.1 Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o
percurso académico dos estudantes. .................................................................................. 18
5.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade
académica ......................................................................................................................... 18
5.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de
financiamento e emprego .................................................................................................. 19
5.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na
melhoria do processo ensino/aprendizagem ....................................................................... 19
5.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o
reconhecimento mútuo de créditos .................................................................................... 21
6 Processos de Formação ...................................................................................................... 22
6.1 Objetivos de aprendizagem de ensino, estrutura curricular e plano de estudos............. 22
6.1.1 Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a
desenvolver pelos estudantes, operacionalização dos objetivos e medição do seu
grau de cumprimento. ....................................................................................................... 22
6.1.2 Periodicidade da revisão curricular e forma de assegurar a atualização
científica e de métodos de trabalho. .................................................................................. 23
6.2 PUC alterados ............................................................................................................ 24
6.3 Metodologias de Ensino/Aprendizagem ...................................................................... 25
6.3.1 Adequação das metodologias de ensino e das didáticas aos objetivos de
aprendizagem das UC’s .................................................................................................... 25
6.3.2 Formas de verificação de que a carga média de trabalho necessária aos
estudantes corresponde ao estimado em ECTS .................................................................. 29
6.3.3 Formas de garantir que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita
em função dos objetivos de aprendizagem da UC. ............................................................. 31
6.3.4 Metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em
atividades científicas. ........................................................................................................ 32
7 Resultados ......................................................................................................................... 33
7.1 Resultados Académicos .............................................................................................. 33
7.1.1 Eficiência formativa – Diplomados e anos para conclusão do curso ..................... 33
iii
7.1.2 Sucesso Escolar ................................................................................................... 34
7.1.3 Empregabilidade ................................................................................................. 36
7.2 Utilização da monitorização das atividades científicas, tecnológicas e artísticas
para a sua melhoria ............................................................................................................... 37
7.3 Internacionalização ..................................................................................................... 47
8 Análise SWOT do ciclo de estudos .................................................................................... 48
8.1 Missão e Objetivos ..................................................................................................... 48
8.2 Organização e mecanismos de garantia ....................................................................... 49
8.3 Recursos materiais e parcerias; ................................................................................... 49
8.4 Pessoal docente e não docente; ................................................................................... 50
8.5 Estudantes; ................................................................................................................. 52
8.6 Processos;................................................................................................................... 53
8.7 Resultados Académicos. ............................................................................................. 54
9 Proposta de ações de melhoria para o ciclo de estudos. ...................................................... 55
10 Acompanhamento de ações de melhoria apresentadas no Relatório de Curso de 2012/2013 56
10.1 Missão e Objetivos ..................................................................................................... 57
10.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;...................................... 57
10.3 Recursos materiais e parcerias .................................................................................... 58
10.4 Pessoal docente e não docente .................................................................................... 58
10.5 Estudantes .................................................................................................................. 59
10.6 Processos .................................................................................................................... 60
10.7 Resultados Académicos .............................................................................................. 61
1
RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 13/14
Curso de Engenharia Agronómica
Escola Superior Agrária
A.1.Publicação de Plano de Estudos
Publicação Principais Alterações efetuadas
3ª Despacho n.º 8661/2014,
DR 2ª S, Nº 126, 3 de julho de
2014. Registo criação CE,
DGES R/A-Cr 87/2014 (a)
Novo curso de licenciatura 1º ciclo em Agronomia, acreditado pela Agencia de
Avaliação e Acreditação do Ensino Superior e registado para funcionar em substituição
do curso de Engenharia Agronómica no ano letivo de 2014-2015
2º Despacho nº 15143/2013,
DR 2º série – nº225 – de 20
novembro 2013
Reestruturação do plano de estudos aprovada por despacho do Presidente do IPVC de
23 de setembro de 2013, relativo a redução de carga horária semanal de algumas UCs
de modo a que a média de horas de contacto semanais para o aluno passou a ser de
20 horas. Foram retiradas também todas as horas de acompanhamento tutorial
inicialmente previstas para cada UC, passando a estar incluídas nas horas de
atendimento dos alunos de cada docente.
1ª Despacho nº 12 813/2006,
DR 2ª série, 20 Junho de
2006.
Nota: (a) Novo curso de licenciatura em Agronomia, acreditado e registado para substituição do curso de Engenharia
Agronómica no ano letivo de 2014-2015.
- Área científica predominante: Ciências Agrárias.
- Área fundamental (de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março): 621 Produção
Agrícola e Animal.
- Área secundária (de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março): não considerado
- Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180
- Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 3 anos
- Número de vagas aprovado nos 4 últimos anos letivos:
Nº de Vagas/ano 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 (a)
Nº de vagas 24 22 22 35
Nota: (a) Novo curso de licenciatura em Agronomia, acreditado e registado para substituição do curso de Engenharia
Agronómica no ano letivo de 2014-2015.
2
- Condições específicas de ingresso: Para o novo curso de licenciatura em Agronomia, um dos
seguintes conjuntos - [02] Biologia e Geologia ou [02] Biologia e Geologia e [07] Física e Química ou
[02] Biologia e Geologia e [16] Matemática.
- Regime de funcionamento: Diurno
- Docente Responsável pela Coordenação: Manuel José Marinho Cardoso
A2 Estágios e Períodos de Formação em Serviço
O curso inclui, no último semestre, um estágio final de curso (15 ECTS), que visa desenvolver:
i) competências práticas na resolução de problemas de engenharia, capacitação e autonomia técnico-
científica, traduzida em ações de investigação, análise, experimentação, planeamento e execução de
projetos; ii) fomentar iniciativa e decisão; e iii) aumentar capacidade de contextualização/adaptação a
um espaço e ambiente profissional.
Inserido no ensino superior politécnico, de natureza eminentemente prática e
profissionalizante, este estágio pode assumir as modalidades de: i) trabalho experimental, de carácter
técnico-científico, onde se pretende que o estudante desenvolva os conhecimentos teóricos e práticos
adquiridos, ao longo do curso e os aplique de uma forma sistemática e eficiente ao projeto de estágio;
ii) projeto, no qual se pretende que o estudante estruture com base nos meios técnicos e económicos
disponíveis um projeto nas suas fases de caracterização, execução e avaliação; iii) ou estágio
profissionalizante, no qual se pretende que o estudante seja capaz de relacionar os conhecimentos
teóricos com a realidade prática da atividade de uma empresa ou instituição na área de formação; de
analisar e avaliar sistemas de produção específicos e a interação de fatores económico-sociais, bem
como efeitos nas decisões tomadas na respetiva empresa/ instituição; adquirir, desenvolver e aplicar os
conhecimentos práticos na supervisão ou coordenação das atividades da mesma.
O Estágio e Projeto Individual traduz-se, muitas vezes, na integração dos diplomados nos
estágios profissionais em sector empresarial, equipas e projetos de I&D e/ou ações de ensino e
formação profissional.
Em simultâneo, ao longo do curso, os estudantes são incentivados a participar em órgãos
estudantis e de gestão da instituição, promover e organizar atividades técnico-científicas e culturais, a
aderir a programas de mobilidade, propor projetos e iniciativa/empreendedorismo.
Segundo informação retirada do documento FOR-05/02 Mapa de distribuição de estudantes
pelos locais de estágio/EC, elaborado com a informação recolhida dos planos de estágio entregues no
início do 2º semestre do ano letivo 2013/14, um total de 15 alunos estagiaram em 10 locais durante o
ano 2013/14. No quadro a seguir apresentado contabilizamos o número de alunos a estagiar em cada
uma das instituições de acolhimento.
Número de estagiários por instituição de acolhimento.
Instituição acolhedora Local N.º Estágios
Estação Vitivinícola "Amândio Galhano” Arcos de Valdevez
Estação Vitivinícola Amândio Galhano. Localização. Apartado 23 - Paçô 4974-909
2
Quinta de Santa Baia, Gaifar. Rua de Quintela, 4990-635 Gaifar 1
Associação de criadores de Bovinos de Raça Barrosã
Quinta do Penedo. Apartado 54 Lugar do Souto - Lanhas 4730-260 VILA VERDE
1
Escola Superior Agrária Refoios do Lima, Ponte de Lima 4
3
Instituição acolhedora Local N.º Estágios
Neagril-sociedade Comercial De Produtos Agro-pecuários De Negreiros Lda
Rua da Covilhã, 4775-206 Negreiros 1
APACRA - Assoc. Portug. dos Criadores de Bov. da Raça Minhota
Largo Conselheiro Arnaldo Norton de Matos, 37 4990-144 PONTE DE LIMA
2
Cooperativa Agrícola de Barcelos (AGRIBAR)
Rua Fernando Magalhães 182, 4750 (Barcelos) 1
Laboratório de Sanidade Animal e Segurança Alimentar, S.A. (SEGALAB)
Lugar de Cassapos, 4490-258 Argivai - Póvoa de Varzim 1
Raiz da Terra. Propagação de plantas. Lugar do Serrape –Vile, 4910 Vila Praia de Âncora 1
T-Berries Refojos de Riba de Ave | Santo Tirso 1
4
1 Autoavaliação do ciclo de estudos
1.1 Objetivos gerais definidos para o ciclo de estudos
- Objetivos do novo curso de Agronomia (curso a funcionar em substituição do curso de
Engenharia Agronómica desde o ano letivo de 2014-2015).
A licenciatura em Agronomia visa uma formação em ciências da vida e da terra aplicadas ao
estudo dos recursos naturais solo, água, ar e biodiversidade, associados às técnicas e tecnologias de
produção vegetal e animal e ao domínio dos processos sócio ecológicos que contribuam para a
sustentabilidade dos territórios rurais. Visa também o desenvolvimento e a dinamização económica dos
sectores agrícola e agroindustrial assim como da qualidade ambiental do território e dos
agroecossistemas.
De forma transversal às diversas unidades curriculares, pretende-se desenvolver capacidades
de diagnóstico, de atitude critica e criativa na estruturação de propostas de gestão de atividades e
projetos, de desenvolvimento de sistemas de governança e de trabalho em equipas multidisciplinares.
Em simultâneo, promove-se a capacidade de investigação, de comunicação técnico-científica assim
como, de gestão do conhecimento e da inovação no suporte ao empreendedorismo social e
empresarial.
Esta graduação, de natureza aplicada e profissionalizante, promove competências profissionais
e conhecimentos para uma eventual especialização noutros novos ciclos de estudo.
- Alteração dos Objetivos do Curso
Globalmente pudemos referir que os objetivos, do novo curso de Agronomia, diferem muito
pouco do curso em extinção de Engenharia Agronómica. A alteração mais significativa dos objetivos do
curso de Engenharia Agronómica para o novo curso resultam fundamentalmente da redução da
formação na área dos espaços verdes e do reforço das tecnologias de produção vegetal na área
agrícola, embora mantendo de forma diminuída a formação na área dos espaços verdes.
O novo curso de Agronomia, tal como o anterior continua estruturado em dois ramos, mas fruto
das alterações introduzidas inclui agora os Ramos de Produção Vegetal e Produção Animal.
1.2 Inserção do Ciclo de Estudos na estratégia institucional da oferta formativa
face à missão da instituição.
O IPVC é uma instituição pública de ensino superior que produz, difunde e transfere
conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo da vida,
numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado no
desenvolvimento regional, do país e na internacionalização, em convergência com o espaço europeu
do ES.
Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito crítico e de
pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade.
Identifica, em cada momento, as partes interessadas – agentes científicos, culturais, sociais e
económicos, da região, do país ou estrangeiros – e com elas promove as parcerias consideradas
5
necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação concertada das
comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa, em particular, autarquias, serviços
e empresas, constituirão a atitude-marca da instituição.
Dispõe de um modelo organizacional convergente para um projeto único e plural, servido por
um sistema de direção estratégica ágil, capaz de distribuir eficientemente os recursos e orientado para
os seus objetivos estratégicos. Dispõe, ainda, de serviços organizados que servem, transversalmente,
toda a instituição.
Dispõe de uma oferta formativa diversificada, transversal às suas Escolas e que assegura a
formação integral das pessoas, fomentadora do sucesso, da autoaprendizagem e da capacidade de
empreender. Usa métodos e processos de ensino/aprendizagem inovadores, atrativos, suportados em
novas tecnologias e um ambiente académico estimulante. Desenvolve os seus processos formativos
com grande proximidade ao tecido social e económico visando a aproximação dos estudantes ao seu
papel social futuro e à realidade do mundo empresarial e do trabalho.
1.3 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes
envolvidos no ciclo de estudos.
A apresentação do Ciclo de Estudos (CE), seus objetivos, duração, perfil e saídas profissionais,
assim como plano curricular e condições de acesso estão explicitamente descritos no portal do IPVC
(www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada ano letivo são dinamizadas reuniões
com os docentes e estudantes envolvidos no CE para a divulgação dos objetivos gerais e
funcionamento. Na primeira aula de cada UC é efetuada a apresentação dos objetivos específicos
dessa UC, programa e metodologias de avaliação. Esta informação também é disponibilizada através
da plataforma de e-learning do IPVC (http://elearning.ipvc.pt).
Também ao nível da Comissão de Curso e do Conselho Pedagógico, de algum modo
envolvidos na elaboração ou análise da proposta dos cursos e acompanhamento do desenvolvimento
do curso tiveram um contacto pelo menos pontual com a análise dos objetivos do curso.
2 Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade
2.1 Organização Interna
2.1.1 Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo, incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos e a distribuição do serviço docente.
A aprovação da criação ou restruturação de Ciclos de Estudos (CE) é da competência do
Presidente, com parecer da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP), área Cientifica (AC) e do
Conselho Técnico-Científico (CTC) e de entidades externas (conforme aplicável).O Coordenador de
Curso (CC),em colaboração com a Comissão de Curso, elabora o relatório anual do CE, que é
apreciado pela Direção e pelo CP da Escola. Este relatório pode conter propostas de alteração ou
ações de melhoria do CE, sujeitas a aprovação pelos órgãos competentes. O CC articula com os
responsáveis das UCs a atualização dos programas, que são aprovados pelo CTC, e garante a sua
6
concretização. Anualmente, os CC identificam as necessidades de serviço docente do curso. Com
base nessa informação, as AC, através dos seus grupos disciplinares, propõem contratação,
renovação de contratos e distribuição de serviço docente aos diretores das UO’s que enviam à
respetiva comissão técnico-científica para aprovação em CTC e homologação pela Presidência.
A Comissão de Curso de Engenharia Agronómica e Curso de Agronomia é constituída por:
Manuel José Marinho Cardoso, Prof. Doutor, docente, coordenador de curso;
Maria Isabel Valin Sanjiao, Prof. Doutora, docente;
Maria Luisa Roldão Marques de Moura, Prof. Doutora, docente;
Fernando Jorge Simões de Sousa Nunes, Prof. Doutor, docente;
José Pedro Pinto Araújo, Prof. Doutor, docente;
José Raul Rodrigues, docente, representante no Conselho Pedagógico do curso de Engenharia
Agronómica;
José Manuel Gonçalves Pires, docente, representante no Conselho Pedagógico do curso de
Agronomia;
João António Veiga Moreira, estudante, representante dos estudantes do curso de Engenharia
Agronómica no Conselho Pedagógico;
Francisco Manuel Garcia Beleza Vaz, estudante, Delegado de curso de Engenharia
Agronómica;
Simão Pedro Alves da Silva, estudante, representante dos estudantes do curso de Agronomia
no Conselho Pedagógico;
Pedro José Pereira Ribeiro, estudante, Delegado de curso de Agronomia.
2.1.2 Forma de assegurar a participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afetam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.
A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral, CTC, AC,
CP, Coordenações de Curso, Comissões de Curso e de Auto-Avaliação. Além disso, essa participação
é ainda promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em inquéritos de avaliação do
funcionamento do IPVC, intervenção em processos pedagógicos e académicos chave como a
preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de creditação de competências, júris de
provas, acompanhamento de estágios, etc.
A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho Geral,
CP, Comissão de Curso e de Auto-Avaliação, intervenção das Associações e Federação de
Estudantes, Inquéritos de avaliação da Qualidade de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços de Acão
Social.
%participação
IASQE 11/12 12/13 13/14
1ºS 14.3% 34,9% 23,7%
2ºS 11.3% 14,7% 2,6%
7
No ano letivo de 2013-2014, dos 109 estudantes matriculados no ciclo de estudos 34,9%
participou no inquérito, no semestre 1, e no semestre 2, 14,7%, o que representa um decréscimo de
participação relativamente ao ano anterior e à tendência dos dois últimos anos. Estes resultados,
bastante confrangedores para toda a comissão de curso, exigirá para o próximo ano um maior
envolvimento de todos os elementos da comissão de curso no sentido de demonstrar a importância e
consequências positivas que pode ter a participação dos alunos nestes inquéritos. Pretende-se
também organizar ou propiciar aos estudantes um momento coletivo específico para a realização do
inquérito.
2.2 Garantia da Qualidade
2.2.1 Estruturas e mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.
O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ),
certificado desde 2009, no âmbito da ISO 9001 por entidade acreditada pelo IPAC e certificado pela
A3ES desde janeiro de 2013. O sistema está organizado em processos e orientado para a melhoria da
qualidade do ensino e aprendizagem e atividades de IDI, de gestão e de suporte. O SGGQ,
coordenado pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de
melhoria contínua dos ciclos de estudos e procura o comprometimento de todos os atores neste
processo. O GAQ apoia as Coordenações de Curso nos mecanismos de Garantia da Qualidade, em
cooperação com órgãos e serviços que intervém nas atividades administrativas, científicas e
pedagógicas. Anualmente, é implementado um Programa de Auditorias, permitindo definir causas de
ocorrências e ações corretivas. São elaborados Relatórios das UC’s e de Curso que permitem,
juntamente com os Relatórios das auditorias, Relatórios de auscultação às partes interessadas e com
os resultados dos indicadores de desempenho dos processos relacionados com o ensino e
aprendizagem, efetuar uma análise do grau de cumprimento dos objetivos e definir ações de melhoria
para o ciclo de estudo.
2.2.2 Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.
O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de satisfação das
partes interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de sugestões e reclamações e
estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e instituições empregadoras. Destaca-se o
inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de Ensino elaborado semestralmente aos
estudantes, que inclui uma componente de avaliação da escola, dos docentes e das UC’s, ECTS e do
CE no seu todo. É continuamente monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações,
caracterização dos estudantes, sucesso, abandono e empregabilidade para o CE, que juntamente com
os relatórios resultantes das auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da
satisfação, são usados para a avaliação periódica do CE e reportados no Relatório anual de Curso.
Com base nos resultados, são definidas ações de melhoria.
8
2.2.3 Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de melhoria.
Os relatórios de Inquéritos (bibliotecas, qualidade de ensino,…) e Relatórios de Curso são
analisados em CP e são divulgados à comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser
analisados em reuniões de docentes e de estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são
submetidas à Direção da Escola, coordenadas com a AC/GD e no caso de envolverem modificações
ao plano de estudos, também ao CTC. As ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a
Direção, definidos responsáveis e prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da
eficácia das ações implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à
Direção e regista no relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em
auditorias, acompanhamento de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas
é da responsabilidade do GAQ, que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos e
dos objetivos gerais da Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da
Qualidade para Revisão do Sistema.
A revisão do plano de estudos do curso de Engenharia Agronómica realizada em 2012-2013
teve como resultado a proposta de um novo curso na mesma área, que se designou por curso de
Agronomia.
Assim o curso de Engenharia Agronómica tinha agendado a sua avaliação para 2014-2015,
sendo a sua situação atual de licenciatura descontinuada e tendo-se pedido à A3ES para retirar de
avaliação, pelo que este curso não será avaliado.
O novo curso de Agronomia (submetido para acreditação em 31 Out 2013) foi acreditado por 5
anos (Registo DGES R/A -Cr 87/2014, Despacho n.º 8661/2014, de 03 jul) tendo iniciado o seu
funcionamento no ano letivo de 2014-2015.
Os programas de UCs do curso de Eng. Agronómica, não foram alterados neste ano letivo de
2013-2014.
As ações de melhoria previstas no relatório de 2012-2013, são apresentadas no ponto 12.
2.2.4 Outras vias de avaliação/acreditação nos últimos 5 anos.
O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001, desde Janeiro de 2009
e obteve em Janeiro de 2013 a certificação do SGGQ pela A3ES.
3 Recursos Materiais e Parcerias
3.1 Recursos Materiais
3.1.1 Instalações Físicas
Durante este ano letivo de 2013-2014, não houve novas instalações físicas na escola para a
lecionação deste curso.
9
3.1.2 Recursos Materiais – Equipamentos
Durante este ano letivo de 2013-2014, não houve novas aquisições de equipamentos ou
materiais afetos ou utilizados neste ciclo de estudos, para além dos materiais correntes de uso nos
trabalhos práticos de laboratório e de campo.
3.1.3 Recursos financeiros
Os recursos financeiros disponíveis para o ciclo de estudos cumprir os seus objetivos de forma
sustentada no ano de 2014 foi de 1500 euros destinados a visitas, seminários e deslocação de
oradores convidados, verbas alocadas em Centro de Custos gerido e supervisionado por Direção da
ESA e Serviços Centrais do IPVC. Nos últimos meses do ano foi também disponibilizada uma verba de
500 euros para a aquisição de livros ou outros elementos bibliográficos para as UCs do curso.
No ano de 2014 foram realizadas 14 visitas de estudo no âmbito de 11 Ucs do curso. Estas
visitas realizaram-se na sua maioria na região do Minho, nomeadamente no município de Ponte de
Lima ou municípios limítrofes. Contudo, neste ano foi organizada uma visita multidisciplinar para os
estudantes do 3º ano a empresas de referência nacional na região do vale do Tejo e Oeste.
Objetivo destas visitas inclui a participar em seminários, visitas organizadas a empresas
agrícolas, empresas agroindustriais, a intuições públicas e empresas da área dos espaços verdes,
jardinagem, viveiros de produção e comercialização de plantas.
Em 17 de Dezembro de 2014, foram realizadas as segundas Jornadas de Agronomia, na ESA-
IPVC.
3.2 Parcerias
3.2.1 Parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos.
O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projetos I&D, com apoio da
OTIC, cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e GEED (http://internacional.ipvc.pt ) e
para cooperação em projetos de ensino, coordenado pelas direções da Escola e Presidência. A
identificação de oportunidades para estabelecimento de parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação
pode ser desencadeado pelos órgãos dirigentes do IPVC e das UO’s, por Coordenadores de Curso,
AC, Docentes, Investigadores ou por qualquer colaborador do IPVC. Os contactos iniciais poderão ser
realizados pelos preponentes ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta intenção à Presidência do
IPVC. O estabelecimento de parcerias para mobilidade poderá ser com base em acordos bilaterais
entre instituições europeias detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de acordos
com Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço Europeu.
O IPVC conta com estruturas e medidas de apoio à concretização das parcerias existentes e ao
estabelecimento de novas parcerias, através do GMCI e o GEED. Os programas de Cooperação
Internacional em que o IPVC participa são o Erasmus+ e o Erasmus Mundus.
O número de instituições parcerias de mobilidade no espaço Europeu ao abrigo do Programa
Erasmus+ em agronomia é de 14 de 7 países diferentes (ver quadro a seguir apresentado).
10
Instituições parceiras de mobilidade ao abrigo do Programa Erasmus+.
Instituição Pais Instituição Pais
Has Den Bosh University of Applied Sciences; Holanda Universidad de Vigo Espanha
Tallinn University of Technology; Estonia Universitá Degli Studi di Napoli Federico II Itália
Universidad de Santiago de Compostela Espanha Warsaw University of Technoly Polonia
Wroclaw University of Environmental and Life Sciences
Polonia Universidad de Castilla la Mancha Espanha
CHA Dronten University of Applied Sciences Holanda Slovak University of Agriculture in Nitra Republica Eslovaca
Universidad Politécnica de Valencia Espanha Universidad Politécnica de Cartagena Espanha
Università Degli Studi Di Teramo Itália Bialystok University of Technology Polonia
No âmbito da mobilidade de pessoal docente, a professora do grupo disciplinar de ciências ambientais,
Maria Isabel Valín Sanjiao, usufruiu de uma bolsa na Universidade de Castilla la Mancha entre os dias
05 e 10 de maio. Uma das atividades desenvolvidas durante a estadia foi a assinatura do acordo
bilateral de mobilidade entre as duas instituições.
Durante o mês de novembro de 2013 o Professor Daan Westrik da instituição Has Den Bosh University
of Applied Sciences (Holanda) visitou a ESA/IPVC com o objetivo de: 1) apresentar a sua instituição à
direção da escola, ao coordenador da área científica e à coordenadora do programa de mobilidade na
ESA e 2) incentivar o intercâmbio de alunos entre as duas instituições.
Destaca-se ainda a colaboração de um docente do CE na docência e (co)orientação de dissertações
no Master en Ordenacion del Território, Escola Politécnica Superior (Lugo) – Univ. de Santiago de
Compostela.
3.2.2 Parcerias nacionais.
O relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público, e com
outras entidades decorre do relacionamento dos docentes que participam no curso com entidades
externas, empresas do sector, associações, cooperativas, instituições de serviço público do estado etc.
Entre estas entidades destacam o Instituto Superior de Agronomia, Faculdade de Ciências da
Universidade do Porto, Universidade de Trás‐os‐Montes e Alto Douro, Universidade de Santiago de
Compostela, Universidade de Vigo, Universidade de Léon e Universidade de Reading, a Direção
Regional de Agricultura de Entre‐Douro‐e‐Minho, a Direção Regional do Ambiente e Ordenamento do
Território Norte, Centro de Valorização de Resíduos, Associações Regionais de Desenvolvimento do
Vale do Lima (ADRIL) e do Vale do Minho (ADRIMINHO), Associação dos Criadores de Bovinos da
Raça Barrosã (AMIBA), Associação. Portuguesa dos Criadores de Bovinos da Raça Minhota
(APACRA), entre outras.
O tradicionalmente forte programa de visitas de estudo realizado em muitas das UCs ou visitas
integradas para um conjunto de UCs incluindo sessões de ensino/aprendizagem em situação real tem
permitido na maior parte dos casos uma excelente experiência para estudantes e docentes e um bom
contacto com atividade profissional do sector (ver quadro a seguir apresentado).
No quadro a seguir apresentado, enumeram-se as visitas de estudo realizadas no âmbito dos
programas das Unidades Curriculares (UC) durante o ano letivo 2013-2014.
11
Visitas de estudo realizadas no ano letivo de 2013-2014.
Unidade Curricular Empresa ou Instituição e Local
Produção de Monogástricos Exploração de coelhos para carne, Braga; Empresa Pinto Bar, Amares;
Tecnologias de Produtos Animais Talho ____, Arcos de Valdevez; Escola Profissional Conde de S. Bento, Santo Tirso;
Construção e Manut. de Espaços Verdes Festival Internacional de jardins de Ponte de Lima;
Plantas Ornamentais e Olericultura
Empresa de produção de Cravo e hidroponia; Empresa de produção de Flores de Corte "RoseNature”; Visita a campos de produção de culturas hortícolas ao ar livre nas Masseiras da Apúlia;
Organização e Gestão de Viveiros Viveiros Vitícolas da Estação Vitícola Amândio Galhano, Arcos de Valdevez;
Plantas Ornamentais e Olericultura; Organização e Gestão de Viveiros.
Viveiros "Raiz da Terra, Vila Praia de Ancora. Viveiros da "Casa Grande", Valença; Viveiros Hera Verde, Póvoa de Lanhoso; Viveiros Ana Lúcia Lopes - Produção de Flores, Lda., Póvoa de Lanhoso;
Anatomia e Fisiologia Animal Matadouro Central Carnes, Famalicão;
Projeto de Instalações e Equipamento Agroespido, Agro Pecuária de Espido Lda, Famalicão.
O estágio e projeto individual é outra forma de promoção da cooperação interinstitucional em
que colaboram, simultaneamente, alunos, orientadores e entidades externas em diversos projetos,
necessidades e oportunidades concretas que implicam a mobilização e interatividade entre
empresários, docentes, investigadores e estudantes.
2as
Jornadas de Agronomia: Enquadramento, Objetivos e Programa.
Instituições quer do sector público, quer do sector privado têm vindo a colaborar recentemente,
mediante parcerias (formais e informais), nomeadamente: Associação dos Criadores de Bovinos da
12
Raça Barrosã (AMIBA), Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos da Raça Minhota
(APACRA), Cooperativa Agrícola de Barcelos, Paisagem Protegida Lagoas de Bertiandos e S. Pedro
de D`Arcos, Cantinho da Aromáticas - Viveiros Lda, Laboratório de Sanidade Animal e Segurança
Alimentar (SEGALAB), Raíz da Terra, T-Berries entre outras instituições.
A realização de jornadas especialmente dirigidas às temáticas do CE contribui á partilha de
experiencias entre profissionais do sector e o mundo académico. No dia 17 de dezembro foram
realizadas as 2as Jornadas de Agronomia (ver figura a seguir apresentada).
3.2.3 Colaborações intrainstitucionais com outros ciclos de estudos.
A integração do CE na matriz de ensino da ESA reflete-se num percurso formativo na área
agronómica com forte ligação aos cursos de CET nomeadamente Mecanização e Tecnologia Agrária e
o CET de Cuidados Veterinários.
A colaboração com outras instituições de ensino superior realiza-se através de integração de
um elevado número de docentes em Centro de estudos dependentes de outras instituições, na
participação de docentes em júris de provas de mestrado da Universidade do Minho (UM), Faculdade
de Ciências da Universidade do Porto (FC-UP) e na Universidade de Trás os Montes e Alto Douro
(UTAD).
4 Pessoal Docente e Não Docente
4.1 Pessoal Docente
4.1.1 Distribuição de Serviço Docente
Docente Grau
Académico Categoria Área Científica
Regime de
Tempo (%) UC Lecionadas no Curso
Álvaro Inácio Teixeira de Queiroz
Mestre Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100 Estatística e Delineamento
Experimental
Ana Sofia de Sá Gil Rodrigues
Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100 Produção a Agrícola
António Maria Ferreira Cardoso
Doutor Prof. Adjunto Educação e Ciências Sociais
100 Sociedade e Informação
Cláudio Alexandre da Costa Araújo Paredes
Mestre Eq. Assist. 2º
Triénio Ciências da Vida e da Terra 100 Tecnologia de Informação Geográfica
Eliana Pamela Antunes Barbosa
Doutor Eq. Assist. 2º
Triénio Ciências da Vida e da Terra
50 Higiene, Saúde e Segurança
Fernando Jorge Simões de Sousa Nunes
Doutor* Prof. Adjunto Ciências Económicas e Empresariais
100 Economia e Gestão
Politicas Agrárias e Desenvolvimento Rural
Isabel de Maria Cardoso Gonsalves Mourão
Doutor* Prof.
Coordenador Ciências da Vida e da Terra
100 Organização e Gestão de Viveiros
Climatologia e Geomorfologia
Plantas Ornamentais e Olericultura
Isabel Maria Barreira Afonso Paula
Doutor Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100 Física
Joana Lopes Teixeira Nogueira Santos
Mestre Eq. Assist. 2º
Triénio Ciências Econ. e Empresariais
100 Planeamento e Análise de Projetos
Joana Maria Gomes dos Santos Guerreiro
Doutor Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100 Biologia
Joaquim Mamede Alonso Mestre Eq. Prof. Adjunto
Ciências da Vida e da Terra
100 Cartografia e Desenho Técnico
Gestão Florestal
Tecnologia de Informação Geográfica
Joaquim Orlando Lima Cerqueira
Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100 Produção de Poligástricos
Anatomia e Fisiologia Animal
13
Docente Grau
Académico Categoria Área Científica
Regime de
Tempo (%) UC Lecionadas no Curso
Produção Agrícola
Jorge Manuel Ferreira da Silva Agostinho
Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100 Hidráulica e Gestão da Água
Projeto de Instalações e Equipamentos
José Manuel Gonçalves Pires
Mestre Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100
Biologia
Culturas Arvenses e Silvopastorícia
Aquacultura e Cinegética
Nutrição e Alimentação Animal
José Pedro Pinto de Araújo Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100 Produção de Poligástricos
Tecnologia de Produtos Animais
Produção de Monogástricos
José Raul de Oliveira Rodrigues
Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100
Ciências do Solo
Climatologia e Geomorfologia
Produção Agrícola
Fruticultura e Viticultura
Proteção Integrada
Juan Javier Castillo Sanchez
Doutor Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100
Química
Física
Tecnologia de Produtos Animais
Júlio César Oliveira Lopes Mestre
Eq. Prof. Adjunto
Ciências da Vida e da Terra
100 Aquacultura e Cinegética
Luís Miguel Cortez Mesquita de Brito
Doutor* Prof.
Coordenador Ciências da Vida e da Terra
100
Ciências do Solo
Fisiologia e Nutrição Vegetal
Estatística e Delineamento Experimental
Manuel José Marinho Cardoso
Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100
Física
Mecanização e Planeamento das Operações
Projeto de Instalações e Equipamentos
Maria Gabriela Martins Dias
Mestre Eq. Assist. 2º
Triénio Ciências da Vida e da Terra
100 Ordenamento do Território
Gestão Projeto Obra Espaços Verdes
Maria Isabel Valin Sanjiao Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100
Construção e Manutenção de Espaços Verdes
Hidráulica e Gestão da Água
Maria Laura da Costa Soares
Mestre Eq. Assist. 2º
Triénio Ciências da Vida e da Terra
100 Higiene, Saúde e Segurança
Bioquímica
Produção de Monogástricos
Maria Luísa Roldäo Marques de Moura
Doutor* Prof. Adjunto Ciências da Vida e da Terra
100 Organização e Gestão de Viveiros
Plantas Ornamentais e Olericultura
Microbiologia
Sandra Cristina Gonçalves da Silva
Mestre Eq. Assist. 2º
Triénio Ciências Exatas 100 Matemática
Susana Miguel Afonso Mendes Moura
Mestre Eq. Assist. 2º
Triénio Ciências da Vida e da Terra
100
Biologia
Ciências do Solo
Construção e Manutenção de Espaços Verdes
Material Vegetal em Espaços Verdes
Teresa Cristina Fernandes Ferreira Madureira
Mestre Eq. Assist. 2º
Triénio
Ciências Económicas e Empresariais
100 Economia e Gestão
4.1.2 Dados da equipa docente
(todas as % são sobre o nº total de docentes ETI) N.º/ ETI %
Docentes do CE a tempo integral na instituição 26 96
Docentes do CE em tempo integral com grau de doutor 16 59
Docentes do CE com grau de doutor 17 62
Docentes não doutorados com grau de mestre (pré-Bolonha) 10 37
Docentes do CE com o grau de doutor especializados nas áreas fundamentais* do CE 11 41
14
Docentes em tempo integral com o título de especialista 0 0
Especialistas, não doutorados, de reconhecida experiência e competência profissional
nas áreas fundamentais* do CE 0 0
Docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de 3 anos 26 96
Docentes inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano 10 37
Nota: (*) Docentes em “Áreas de formação fundamentais do ciclo de estudos”, de harmonia com a classificação
das áreas de educação e formação aprovada pela Portaria nº 256/2005, de 16 de março, representam pelo
menos 25% do total de créditos (artigo 3º, alínea h), do Decreto-Lei nº 74/2006, alterado pelo Decreto-Lei nº
115/2013, de 7 de agosto).
A equipa docente do curso de Engenharia Agronómica, onde apenas se consideraram os
docentes que lecionaram neste curso no ano letivo de 2013-2014, foi constituída neste por 27 docentes
dos quais apenas 1 docente se encontra contratado a tempo parcial (50%). O rácio de qualificação
relativamente ao número de doutores 62% ultrapassa claramente o rácio mínimo de 15%, contudo o
rácio de docentes com o grau de doutor especializados nas áreas fundamentais do CE apenas
representaram neste ano letivo 42% do número total de docentes. Este facto deve-se a estratégia de
distribuição de serviço docente no sentido de alocar pequena carga horária a docentes com vínculo ao
IPVC e a docentes contratados para completar a carga horária, assim como pelo fato de alguns
docentes doutorados especializados na área fundamental do CE terem de colaborar noutros cursos por
terem mais elevadas competências em áreas relevantes nesses outros cursos de licenciatura,
mestrado ou CETs. Acresce ainda o facto de dois docentes doutorados especializados na área
fundamental do CE não terem colaborado como seria esperado neste curso por estarem a
desempenhar cargos de gestão na ESA e IPVC (Subdiretor e Pró-Presidente). Destaca-se contudo que
todos os docentes não doutorados estão inscritos em programas de doutoramento.
4.1.3 Avaliação do desempenho do pessoal docente e medidas para a sua permanente atualização
O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da partilha de
valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o envolvimento de todos.
Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma cultura de aprendizagem contínua,
inovação e melhoria, procura-se: transmitir a importância da contribuição de cada um; identificar fatores
que constituem obstáculo ao trabalho; aceitação das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em
função de objetivos e metas; estimular o reforço das suas competências, conhecimentos e experiência
e sua partilha; a discussão aberta de problemas e questões relevantes. O Regulamento do Sistema de
Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC, está implementado e define os mecanismos
para a identificação dos objetivos do desempenho docente para cada período de avaliação,
explicitando a visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo tempo que traça um quadro de
referência claro para a valorização das atividades dos docentes e estabelece, ainda, as regras para
alteração do posicionamento remuneratório de acordo com os artigos 35º-A e 35º-C do Estatuto da
Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP). As medidas para a
atualização do corpo docente não poderão ser vistas, no momento atual, afastadas da obrigação legal
15
das instituições de ensino superior criarem condições aos seus docentes para fazerem ou concluírem a
sua formação avançada, como condição básica da sustentabilidade do próprio subsistema, da própria
instituição e do acesso à carreira por parte dos docentes. Até ao final de 2011, o programa PROTEC-
Programa de apoio à Formação Avançada de. Docentes do Ensino Superior, acordado entre o MCTES
e o CCISP e gerido pela FCT permitiu um impulso na formação avançada dos docentes do ensino
superior politécnico, contratualizando essa formação com universidades europeias. Além da formação
avançada o IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à atualização permanente do corpo
docente, quer através de formação organizada internamente, quer por apoio à participação em
formação externa quer, ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro. A própria existência do Sistema
de Gestão e de Garantia da Qualidade, em que, no âmbito do Processo de gestão dos Recursos
Humanos, se diagnosticam as necessidades formativas e se elaboram Planos anuais de Formação,
apoia a política de formação da instituição. A instituição assume que a qualidade do ensino &
aprendizagem, de investigação e de prestação de serviços se baseia nas qualificações e competências
dos seus docentes e funcionários. De referir ainda, nesta política de Melhoria da Qualidade, a
realização periódica dos inquéritos de avaliação da qualidade de ensino aos estudantes e inquéritos de
avaliação da satisfação aos docentes. Com base no RJIES e dos Estatutos, todas estas informações
são debatidas a nível das direções das UO’s, das AC/GD, do Conselho de Gestão alargado, dos
Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico e das Comissões de Curso.
4.2 Pessoal Não Docente
4.2.1 Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do ciclo de estudos.
A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação transversal,
com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de Serviços Administrativos
e Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços Técnicos, Divisão de Serviços
Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gabinete Comunicação e Imagem, Gabinete Mobilidade e
Cooperação Internacional, Gabinete Avaliação e Qualidade e a OTIC. De referir ainda os funcionários
dos SAS (Gabinete de Saúde, Bolsas, Residências, Cantinas e bares,…) que sendo serviços únicos
centralizados prestam serviços de apoio para todas as escolas e cursos.
O pessoal não docente com local de trabalho na ESA-IPVC (ver quadro a seguir apresentado)
apoia todos os cursos através dos serviços de apoio que realiza nomeadamente no Balcão Único,
Serviços Académicos, Serviços de Informática, Serviços de Laboratório, Biblioteca, Serviços de
Manutenção e Conservação e outros serviços, estando enumerados e caracterizados no quadro a
seguir apresentado.
Os Serviços Agrários são realizados por empresa em regime de prestação de serviços, sendo a
organização e gestão dos trabalhos coordenados pelo seu gestor, Bacharel José Fernando Monteiro
Durão, tendo por colaboradores 2 trabalhadores agrícolas permanentes e um eventual. Os serviços
agrários incluem apoio relevante aos cursos de Engenharia Agronómica e Enfermagem veterinária, e
apoio significativo a outros cursos de licenciatura de CETs e mestrados.
16
Nome Categoria Habilitações Académicas
Adelino Tito Vieira Barros de Morais Assistente Técnico Licenciado
Alberto Gonçalves Mesquita Assistente Técnico Mestre
Ana Maria Silva Ferreira Correia Assistente Operacional 12º ano de escolaridade
Corina Ferreira Soares Assistente Operacional 6º ano de escolaridade
José Fernando Monteiro Durão Técnico Superior Bacharelato
Luís Armando Soares Morais Técnico de Informática Curso complementar do ensino secundário
Manuel Pereira da Rocha Barros Técnico Superior Licenciado
Maria da Conceição Ferreira Marinho Assistente Técnica 12º ano de escolaridade
Maria da Rocha Gonçalves Técnica Superior Bacharelato
Maria de Fátima de Sousa R. Esteves Técnica Superior Bacharelato
Maria Helena G. Ferreira Carvalhosa Assistente Operacional 9º ano de escolaridade
Maria Ofélia Lima de Brito Técnica de Informática 12º ano de escolaridade
Maria Pereira Peixoto Assistente Operacional 4º ano de escolaridade
Maria Rosalina Peixoto Barbosa Lopes Assistente Operacional 12º ano de escolaridade
Rosália Maria Marinho Pinheiro Lacerda Assistente Técnica 12º ano de escolaridade
Sara da Costa Brito Assistente Operacional 4º ano de escolaridade
Virgílio Miguel Marques Peixoto Técnico Superior Licenciado
4.2.2 Avaliação do desempenho do pessoal não docente
A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP, modelo de avaliação global
que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na responsabilização dos
trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o avaliado, por UO e Serviço.
Posteriormente, a harmonização das propostas de avaliação é efetuada através da reunião do
Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação decorre através de preenchimento de ficha de
autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta
avaliação é objeto de parecer por parte da Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são
homologadas pelo Presidente do IPVC, com o conhecimento do Avaliado.
5 Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem
5.1 Caracterização dos estudantes
Caracterização dos estudantes inscritos no CE, incluindo o seu género, idade, região de
proveniência e origem socioeconómica, aqui definida pela escolaridade e situação profissional dos
pais.
Da análise do quadro citado, podemos verificar que a procura do curso é feita sobretudo pelos
homens, o que se compreende pela natureza do curso, e que a estatística revela haver uma certa
maturidade dos alunos, se atendermos ao seu nível etário. A proveniência da quase totalidade dos
alunos, é da Região Norte, devendo valorizar este nível de ensino, no aumento das qualificações
académicas das populações próximas da Escola.
17
CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES 11/12 12/13 13/14 14/15 (a)
Género % % % %
Feminino 39 43 37 31
Masculino 61 57 63 69
Idade % % % %
Até 20 anos 15 23 (b) 13
20-23 anos 38 33 (b) 48 24-27 anos 12 13 (b) 15
28 e mais anos 35 30 (b) 20
Região % % % %
Norte 97 99 96 92
Centro 3 1 2 2
Lisboa 0 0 0 0
Alentejo 0 0 0 0
Algarve 0 0 0 0 Ilhas 0 0 2 2
Escolaridade dos Pais % % % %
Superior 9 9 10 (b)
Secundário 35 24 16 (b)
Básico 3 15 3 26 (b)
Básico 2 15 16 20 (b)
Básico 1 27 28 28 (b) Situação Profissional dos Pais % % % %
Empregados 61 48 (b) 57
Desempregados 3 3 (b) 4
Reformados 0 0 (b) 0
Outros 36 49 (b) 39 Notas: (a) Dados provisórios; (b) Dados disponibilizados são incongruentes por excederem o valor unitário
de 100%.. Logo que se obtenha dados lógicos os valores serão corrigidos.
A escolaridade dos pais, bem como a sua situação profissional, poderá indicar alguns indícios
de melhoria, mas que não poderemos considerar, pela incongruência de alguns dados que nos foram
fornecidos para os anos letivos de 13-14 e 14-15.
5.1.1 Número de estudantes por ano curricular
Ano Curricular 11/12 12/13 13/14 13/14 13/14 (a) 1º 45 50 51 12 47 2º 29 33 33 39 39 3º 45 31 31 45 45
TOTAL 119 114 115 96 131
Da análise do quadro poderemos verificar uma certa estabilidade do número de alunos ao
longo dos diferentes anos. O menor valor apresentado para o presente ano letivo, deve-se à não
contabilização no primeiro ano dos alunos que entraram para o novo curso de licenciatura de
Agronomia que substituirá gradualmente ao longo dos próximos 3 anos o curso de licenciatura em
Engenharia Agronómica. Assim aos 12 alunos que reprovaram no primeiro ano de Engenharia
Agronómica e transitaram para o novo curso de licenciatura em Agronomia, acresce os 35 alunos que
entraram para o 1º ano do novo curso. Considerando estes factos podemos afirmar que este ano o
número de alunos nos cursos na área agronómica é garantidamente o mais elevado dos últimos 4
anos.
18
5.1.2 Procura do ciclo de estudos
Curso 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
N.º de Vagas 24 24 24 22 22 35
N.º de Candidatos 43 57 42 22 25 25
N.º de Candidatos 1.ªopção 9 5 5 2 1 2
N.º de Colocados 11 7 6 6 5 5
N.º de Colocados 1.ª opção 9 5 5 2 1 2
Nota Mínima de entrada 113 119,3 118,2 146,2 134,9 133.8
Nota Média de entrada 126,7 131,0 129,6 134,8 137,8 162,5
A par da estabilidade do número de vagas do Curso de Engenharia Agronómica (até 2013-
2014) o número de candidatos tem diminuído, parecendo estabilizar nos últimos 3 anos. Apesar do
decréscimo de candidatos, tem-se mantido constantes as colocações pelo regime normal nos últimos 5
anos tal como se constata no quadro aqui apresentado.
No atual ano letivo de 2014-2015, foram aumentadas as vagas porque se iniciou um curso
novo, licenciatura em Agronomia, porque os candidatos oriundos dos regimes especiais, CETs e
maiores de 23 anos têm no global rondado os 30 candidatos a que acresce a necessidade de também
manter vagas na estratégia global dos cursos do IPVC.
5.2 Ambientes de Ensino/Aprendizagem
5.2.1 Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.
Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos docentes,
estando definidos horários de atendimento para o efeito. O CP da UO, o CG e o Conselho Académico
do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão representados e que permitem discutir a orientação
pedagógica, apreciar queixas relativas a falhas pedagógicas e propor providências necessárias. Os
estudantes têm também dois representantes na comissão de curso, o representante no CP e o
Delegado de curso, que permitem conjuntamente com os docentes uma análise de problemas e
soluções do âmbito pedagógico assim como participação em atividades pedagógicas e técnico
científicas (organização e participação nas jornadas agronómicas). Também a Comissão de estágios
finais de curso pode possibilitar alguma orientação e aconselhamento sobre percurso de formação.
O IPVC possui um Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional que presta apoio e
aconselhamento aos estudantes ao nível da mobilidade internacional. Os SAS têm ao nível do
Gabinete de Saúde apoio psicológico e de orientação para o estudo.
5.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica
O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um
Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e saúde e
para a integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são promovidas
atividades extracurriculares que estimulam a participação da comunidade académica. As Associações
19
e a Federação Académica, em articulação com o Provedor do Estudante, têm como função a defesa
dos interesses dos estudantes e a sugestão de ações de melhoria das condições de ensino e de
estímulo da participação na comunidade. O Dia do IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao
Caloiro, Semana Académica e Semanas Culturais são eventos, também, promovidos com essa
finalidade. Estas medidas são monitorizadas através dos inquéritos de satisfação da qualidade de
ensino, sendo os resultados considerados para avaliação das medidas implementadas e para a
definição de ações de melhoria. Os Serviços de Ação Social, juntamente com as Coordenações de
Curso e Serviços Académicos acompanham situações de potencial abandono sinalizadas e procuram
reduzir a sua ocorrência. Existe ainda a Bolsa de Estudantes Colaboradores IPVC.
5.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego
A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC, presta
aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do autoemprego
durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente uma das capacitações
que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de concursos de ideias (ex.
Poliempreende, Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de emprego online no seu Portal e
usa as redes sociais onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em geral e aos estudantes
do IPVC em particular. Através dos SAS, os estudantes candidatam-se a bolsas de estudo que são
concedidas com base nas regras definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a
Bolsa de Colaboradores Bolseiros, iniciativa que visa proporcionar aos estudantes a realização de
atividades profissionais pagas, em tempo parcial na instituição, em condições apropriadas ao
desenvolvimento simultâneo da sua atividade académica.
5.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem
Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino.
Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a pronunciar-se sobre questões
relacionadas com a escola, o curso, funcionamento das UC’s, ECTS e desempenho dos docentes.
Deste processo resulta um relatório que é distribuído pelas Escolas e analisado no Conselho
Pedagógico e onde se podem aferir os resultados com base nos quais são definidas medidas de
melhoria do processo de ensino/aprendizagem. São ainda consideradas as reclamações e sugestões
apresentadas pelos Estudantes no âmbito do CE e serviços de apoio. Complementarmente, é realizado
um inquérito anual aos utilizadores das bibliotecas. A informação resultante do processo de
auscultação dos estudantes é analisada no âmbito do Relatório Anual de Curso e nos órgãos e
comissões de curso.
É elaborado ainda um inquérito aos estudantes ERASMUS que é analisado pelos cursos em
que há mobilidade.
Nos quadros 9, 10, 11 e 12, apresentam-se os resultados relativos ao grau de satisfação da
atividade letiva e grau de satisfação do atendimento aos estudantes para as UCs do 1º e 2º semestre.
20
Dos 114 estudantes matriculados no ciclo de estudos, no primeiro semestre 23,7% participou
no inquérito, enquanto no segundo, dos 115 estudantes matriculados no ciclo de estudos somente
2,6% participou no inquérito, importando neste último semestre efetuar reservas na análise dos
resultados.
Grau de satisfação da atividade letiva.
Considerando a média das percentagens relativas às questões supracitadas, o grau de
satisfação relativo à atividade letiva S1 no curso foi de 84,3% no S1 e de 97,8% no S2 (ver quadros a
seguir apresentados).
Grau de satisfação da atividade letiva S1.
Discordo
completamente Discordo Concordo
Concordo completamente
Total Concordo
+ Concordo completente
DO1 - O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interação, ritmo)
N 9 29 79 81 198 160
% 4.5% 14.6% 39.9% 40.9% 100% 80.8%
DO2 - O docente fornece / indica os elementos de estudo em tempo oportuno
N 14 9 86 95 204 181
% 6.9% 4.4% 42.2% 46.6% 100% 88.7%
DO4 - O docente é exigente e justo N 8 16 80 97 201 177
% 4.0% 8.0% 39.8% 48.3% 100% 88.1%
DI3 - A componente teórica foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular
N 3 16 67 42 128 109
% 2.3% 12.5% 52.3% 32.8% 100% 85.2%
DI4 - A componente prática foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular
N 4 23 59 40 126 99
% 3.2% 18.3% 46.8% 31.7% 100% 78.6%
Média: 84.3%
Grau de satisfação da atividade letiva S2.
Discordo
completamente Discordo Concordo
Concordo completamente
Total Concordo
+ Concordo
completente
DO1 - O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza,
interação, ritmo)
N 0 1 10 7 18 17 17
% 0,0 5,6 55,6 38,9 100 94,4 94,4
DO2 - O docente fornece / indica os elementos
de estudo em tempo oportuno
N 0 1 10 7 18 17 17
% 0,0 5,6 55,6 38,9 100 94,4 94,4
DO4 - O docente é exigente e justo N 0 0 10 8 18 18 18
% 0,0 0,0 55,6 44,4 100 100,0 100,0
DI3 - A componente teórica foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular
N 0 0 7 3 10 10 10
% 0,0 0,0 70,0 30,0 100 100,0 100,0
DI4 - A componente prática foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular
N 0 0 7 3 10 10 10
% 0,0 0,0 70,0 30,0 100 100,0 100,0
97.8%
Grau de satisfação do atendimento aos estudantes: Considerando a média das
percentagens relativas às questões supracitadas, o grau de satisfação do atendimento aos
estudantes no curso foi de 86.1% no S1 (quadro 11) e de 97,2% no S2 (quadro 12).
21
Grau de satisfação do atendimento aos estudantes – S1
Discordo
completamente
Discordo
Concordo
Concordo
completamente
Total
Concordo
+ Concordo
completamente DO1 - O docente dinamiza
adequadamente o processo
ensino/aprendizagem (rigor, clareza,
interação, ritmo)
N 9 29 79 81 198 160
% 4.5% 14.6% 39.9% 40.9% 100% 80.8%
DO3 - O docente é pontual e cumpre o
horário
N 10 8 79 109 206 188
% 4.9% 3.9% 38.3% 52.9% 100% 91.3%
Média: 86.1
Grau de satisfação do atendimento aos estudantes – S2
Discordo
completamente
Discordo
Concordo
Concordo
completamente
Total
Concordo
+ Concordo
completamente DO1 - O docente dinamiza
adequadamente o processo
ensino/aprendizagem (rigor,
clareza, interação, ritmo)
N 0 1 10 7 18 17 17
% 0,0 5,6 55,6 38,9 100 94,4 94,4
DO3 - O docente é pontual e
cumpre o horário
N 0 0 5 13 18 17 17
% 0,0 0,0 27,8 72,2 100 100,0 100,0
Média 97,2%
5.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo de créditos
O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e Educação
para o Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas (ERASMUS +
Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de cooperação com os
PALOP, IACOBUS,..), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão internacional nos
estudos e o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não docentes no ensino superior. Este
serviço é transversal a toda a instituição e serve todos os CE. Como instrumento para a equivalência
de créditos é celebrado um plano de equivalência (learning agreement) que define o plano de estudos
a frequentar em mobilidade para o estudante, nacional ou estrangeiro. Outras competências obtidas
pelo estudante em mobilidade, para além do plano de estudos definido, são objeto de reconhecimento
de créditos através do Suplemento ao Diploma. Está definido o regulamento do estudante Internacional
do IPVC e estão em desenvolvimento cursos de duplo grau e cursos conjuntos.
Como medida de promoção dos programas de mobilidade, nomeadamente os programas
Erasmus+ e Erasmus Mundus, foi realizada uma sessão de esclarecimento para todos os alunos da
ESA/IPVC no dia 8 de janeiro de 2014. Depois do processo de seriação das candidaturas foi realizada
uma reunião entre os alunos e o coordenador do programa de mobilidade para esclarecimento da
documentação necessária à aceitação da bolsa.
22
6 Processos de Formação
6.1 Objetivos de aprendizagem de ensino, estrutura curricular e plano de
estudos
6.1.1 Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes, operacionalização dos objetivos e medição do seu grau de cumprimento.
Os objetivos principais da Licenciatura em Engenharia Agronómica, nos dois ramos, visa
conferir uma formação técnico-científica e o desenvolvimento de conhecimentos, aptidões e
competências nos seguintes domínios:
Ramo de Zootecnia:
• Domínio das tecnologias necessárias para a produção de culturas arvenses, forragens e
pastagens, nos diversos sistemas de produção.
• Conhecimento sobre as técnicas de correção, fertilização do solo e qualidade do solo.
• Domínio das técnicas de produção de animais de interesse zootécnico, incluindo a adoção de
práticas ambientalmente sustentáveis.
• Conhecimento dos materiais e das técnicas de construção de instalações agropecuárias, das
normas de gestão e do tratamento de efluentes.
• Caracterização territorial nas componentes cartográficas e topográficas, complementadas
com o desenho técnico na conceção e gestão de Sistemas de Informação Geográfica.
• Conhecimento sobre hidráulica, técnicas de rega, drenagem, no sentido de orientar e
supervisionar a execução de projetos de rega e a manutenção de áreas de pastagens e forragens
• Garantir e validar a qualidade (inspeção e controlo) dos produtos destinados à alimentação
humana (segurança alimentar). Competências no controlo e certificação de produtos de qualidade.
Ramo de Espaços Verdes:
• Conhecimento dos materiais e das técnicas de construção e aplicação de material vegetal e
equipamentos em espaços verdes, com base nas características do solo, clima, características
botânicas, ecologia e recursos hídricos.
• Conhecimentos sobre hidráulica, técnicas de rega e drenagem; técnicas de correção e
fertilização do solo;
• Domínio sobre as regras de dimensionamento de estruturas construídas, diretamente
relacionadas com a atividade de produção vegetal, a sua manutenção e gestão.
• Caracterização territorial nas componentes cartográfica e topográficas, complementadas com
o desenho técnico na conceção e gestão de Sistemas de Informação Geográfica.
• Domínio das técnicas de produção vegetal de espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas,
incluindo a adoção de práticas ambientalmente sustentáveis.
• Conhecimento e identificação de pragas, doenças, e infestantes das culturas e sobre os
meios de proteção e tratamento fitossanitários.
23
• Garantir e validar a qualidade (inspeção e controlo) dos produtos da horticultura ornamental e
dos produtos hortícolas destinados à alimentação humana (segurança alimentar). Competências no
controlo e certificação de produtos de qualidade.
No final de cada semestre o responsável de cada UC realiza um Relatório que reporta o
sucesso académico, e a articulação de conteúdos da UC e os objetivos do programa. A equipa docente
elabora uma apreciação do desenvolvimento da UC em termos do cumprimento do programa, dos
objetivos da adequação das metodologias de ensino/aprendizagem e do sistema de avaliação. Neste
relatório é evidenciada a opinião sobre o número de horas semanais de estudo e adequação dos
ECTS, o desenvolvimento de competências transversais, e outras atividades pedagógicas realizadas,
propondo-se melhorias para o funcionamento da UC.
6.1.2 Periodicidade da revisão curricular e forma de assegurar a atualização científica e de métodos de trabalho.
Em 2006 a ESA/IPVC realizou a adequação de todos os seus cursos de licenciatura ao novo
regime que adotou os princípios contidos na Declaração de Bolonha. Isso implicou a alteração de
planos curriculares dos cursos, bem como a mudança de metodologias de ensino/aprendizagem, mais
explicitamente dirigidas para o estudo autónomo e para a aquisição de competências pelos estudantes,
assim como a adoção de um novo sistema de créditos (ECTS).
O ensino centrado no aluno surge como principal preocupação em todas as unidades
curriculares do curso, procurando assim aumentando a sua participação. Em complemento a esta
estratégia implementou-se o acompanhamento tutorial do aluno pelo docente de cada UC. Pretendeu-
se com estas medidas reverter as taxas de insucesso e motivar o aluno para a aquisição de
competências cognitivas, específicas e competências transversais de expressão oral e escrita, trabalho
em equipa e capacidade de investigação.
Em 2009 foi realizada uma revisão pedagógica do curso que consistiu no reajustamento das
horas tutoriais traduzida numa redução do número de horas alocadas a cada UC e em ligeiro
ajustamento da carga horária das UCs.
As horas tutorias inicialmente alocadas às UCs, com o objetivo de melhorar o
acompanhamento de projetos, trabalhos de grupo ou individuais e apoio extra na resolução de
problemas e compreensão, foram consideradas excessivas. A sua gestão originou dificuldades na
realização dos horários e uma sobrecarga do horário semanal dos alunos que não se traduzia
efetivamente em ganho na aprendizagem pois eram muito pouco utilizadas pelos estudantes e
docentes.
O ajustamento do número de horas letivas por UC, resultou de uma orientação geral da
Presidência do IPVC em que o semestre passou a ser constituído por 16 semanas letivas mais 4
semanas de avaliação, quando até essa data na ESA cada semestre incluía 15 semanas letivas e 5
semanas para avaliação. Assim a carga horária de cada tipologia de aulas em cada UC passou a ser
essencialmente em número de 16 horas ou múltiplo de 16 horas.
Durante o ano 2011 a comissão de curso da Licenciatura de Engenharia Agronómica elaborou
uma proposta de reestruturação do curso, em consequência de solicitação aprovada e autorizada pelo
CTC-IPVC e Presidente do IPVC. Foi elaborada proposta de reestruturação, enviada para apreciação à
24
Comissão da ESA do CTC-IPVC que essencialmente substituía a especialização pelos dois ramos de
Zootecnia e Espaços Verdes por UCs destas áreas que passavam a fazer parte do tronco comum do
curso e por UCs em opção, específicas destas áreas disciplinares. A supracitada proposta pretendia
criar um 1º ciclo de largo espectro na área agronómica, incluindo assim duas UC´s designadas opções
específicas nas áreas da produção animal, produção vegetal e gestão de espaços verdes, e duas UCs
em opção disponíveis noutros cursos de licenciatura da ESA. Estas opções ficariam alocadas no 3º, 4º,
5º e 6º semestres. O CTC entendeu não considerou oportuno analisar esta proposta.
Em 2012, foi realizada uma revisão pedagógica, que resultou de uma orientação geral da
Presidência do IPVC para o ajustamento de todos os cursos para as 20 horas letivas semanais. Como
o número de horas semanais médio de todo o Curso era de aproximadamente 21,5 horas por semana,
esta revisão resultou fundamentalmente em pequenas reduções de carga horária em algumas UCs e
de ligeiras alterações de algumas tipologias de aulas.
Em 2013 foi apresentado para acreditação um novo curso de licenciatura em Agronomia, com o
objetivo de substituir este curso de Engenharia Agronómica. Em síntese foi esta proposta foi elaborada
com base na seguinte fundamentação:
- Em virtude de não podermos propor alteração ao curso de Engenharia Agronómica, nos
termos solicitados previamente, por ter surgido a deliberação da A3ES, nº 1859-2013_16Out2013,
propomos a criação de um novo curso de licenciatura em Agronomia. Este curso funcionará em
substituição do atual curso de licenciatura em Engenharia Agronómica, na oferta formativa da ESA-
IPVC.
- Necessidade de alteração da designação do curso de Engenharia Agronómica, em virtude
das exigências de acesso a este curso, cujas consequências têm sido o reduzido número de
estudantes colocados, pelo regime normal de acesso;
- Necessidade de novo curso, de modo a dar melhor resposta às características de formação
pré-superior da grande maioria dos alunos, que nos últimos anos têm procurado formação na área
Agronómica e se prevê continuem a procurar esta formação;
- Necessidade de introduzir pequenas alterações ao plano curricular do curso, de modo a
refletir melhor as atuais necessidades e espectativas dos candidatos e das instituições empregadoras
do meio económico e social de influência da Escola Superior Agrária – IPVC;
- Adequar o programa de algumas Unidades Curriculares do curso ao atual perfil de formação
da maioria dos alunos, que têm tido e se prevê continuarão a ter acesso a um curso na área
Agronómica.
6.2 PUC alterados
Tal como se referiu no ponto ??, os programas de UCs do curso de Eng. Agronómica, não
foram alterados neste ano letivo de 2013-2014. Contudo algumas UCs tiveram algumas alterações ou
ajustamentos nos momentos de revisão pedagógica realizadas no curso em 2009 e 2012 tal como se
referiu no ponto anterior.
No novo curso de Agronomia, cujo 1º ano se iniciou em setembro de 2014, foi realizado um
significativo reajustamento em algumas UCs desse 1º ano, nomeadamente na disciplina de Química e
25
Bioquímica (que no curso de Engenharia Agronómica constituía-se em duas UCs) e de forma menos
significativa realizou-se revisão e adaptação a nova carga horária nas UCs de Matemática e Física e
em termos de reenquadramento de conteúdos nas UCs de Ecologia e de Ciências e Proteção do Solo,
UCs comuns a outros cursos da ESA.
6.3 Metodologias de Ensino/Aprendizagem
6.3.1 Adequação das metodologias de ensino e das didáticas aos objetivos de aprendizagem das UC’s
Os Relatórios de todas as Unidades Curriculares relativos ao 1º ano do CE evidenciam que as
metodologias de ensino estão adequadas aos objectivos de aprendizagem das respectivas UCs, sendo
evidenciadas diversas iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à
aprendizagem. A atividade pedagógica é orientada para a adoção de técnicas e atividades que
fomentam a participação do estudante, motivando-o para o trabalho individual e cooperativo, no sentido
de desenvolver competências transversais fundamentais, como a capacidade de trabalho em equipa.
A organização dos conteúdos das UCs do 1ºano e as metodologias de ensino passaram pela
abordagem dos conceitos teóricos com base em técnicas expositivas de apresentação dos conteúdos
programáticos recorrendo-se a meios de projeção audiovisuais, essencialmente baseados na ação do
docente. Nas aulas teórico-práticas desenvolveram-se metodologias de ensino-aprendizagem e
atividades de carácter teórico e aplicado, para compreensão dos conceitos e aplicação na área de
estudo das UCs.
As aulas práticas decorreram com metodologias explicativas e interrogativas dos conteúdos
programáticos, exercícios de cálculo sobre os conteúdos das diferentes UCs, realização de práticas de
campo com plantas com forte pendor prático (Produção Agrícola e Ciências do Solo) e demonstração
de equipamentos. Nas aulas prático-laboratoriais procedeu-se à elaboração de protocolos que dão
suporte aos conteúdos programáticos e aos objectivos de aprendizagem, estimulando atitudes e
comportamentos adequados à prática laboratorial, desenvolvendo a aprendizagem de técnicas e
métodos laboratoriais específicos das UCs do 1º ano (Biologia, Bioquímica, Quimica, Microbiologia),
necessárias para a prossecução de estudos ao nível de conteúdos do 2º e 3º ano do curso. Nas aulas
prático-laboratoriais de Matemática promoveu-se a utilização de ferramentas computacionais de forma
a incentivar a capacidade crítica e criativa dos alunos.
A abordagem pluridisciplinar tendo por base a reflexão, o debate e a análise crítica
fundamentada foi privilegiada na UC Sociedade e Informação, fomentando-se a leitura, preparação e
apresentação de síntese de publicações científicas.
A capacidade de integração de conhecimentos adquiridos em várias UCs, nomeadamente
aplicação de conhecimentos matemáticos, desenvolvimento de análise crítica relativamente a casos
práticos reais e capacidade de apresentar soluções válidas para a análise dos problemas foi
desenvolvida em UCs como Climatologia e Geomorfologia, e Física.
O acompanhamento presencial das diferentes UCs foi complementado com a plataforma e-
learning e a biblioteca de conhecimento on-line.
26
Possuindo os estudantes estilos de aprendizagem diferentes, interesses e necessidades
distintas, é determinante que desde o 1º ano sejam adotadas metodologias distintas que lhes permitam
uma aprendizagem ao longo da vida, com elevado grau de autonomia, favorecendo o desenvolvimento
da sua criatividade e cimentando o raciocínio crítico. Contudo, as diferentes formas de acesso ao
ensino superior (normal, maiores de 23, CETs) e as diferentes origens de via de ensino (normal e
profissional), resultaram numa grande variedade ao nível dos conhecimentos dos alunos do 1º ano,
revelando muitos alunos falta de preparação em termos de conhecimentos prévios para o
acompanhamento dos conteúdos das UCs de Matemática e Física, o que se reflectiu necessariamente
em dificuldades ao nível da evolução da aprendizagem, e consequentemente nos resultados de
aprovação nestas UCs.
Outros constrangimentos que dificultam a aprendizagem identificados nas UCs do 1º ano,
estão associados ao elevado nº de alunos nas aulas práticas de laboratório (Microbiologia), à falta de
materiais necessários à execução de trabalhos práticos de campo (Produção Agrícola) e à falta de
bibliografia (Produção Agrícola e Ciências do Solo.
A aprendizagem teórica e prática é complementada com visitas de estudo a diversas empresas
e instituições na área da agronomia, realizadas no 2º e 3º ano do curso, que permitem o contacto com
situações e tecnologias não existentes na Escola e ajudam a consolidar conhecimentos apoiados nas
competências profissionais do engenheiro agrónomo que são identificadas em situações concretas
durante essas visitas.
O relacionamento com o tecido empresarial e o sector público decorre também da realização
dessas visitas de estudo realizadas no âmbito de UC de carater técnico; dos oradores convidados para
as Primeiras Jornadas de Engª Agronómica realizadas na ESA/IPVC, organizadas pela comissão de
curso e com a colaboração dos estudantes, da realização de estágio final de curso em empresas,
organizações de produtores e instituições públicas e privadas, e do envolvimento do corpo docente em
projetos e prestações de serviço à comunidade.
Os Relatórios das Unidades Curriculares do 2º ano do CE sugerem que as metodologias de
ensino são adequadas aos objetivos de aprendizagem das respetivas UCs. Estes revelam múltiplas
iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem. A atividade
pedagógica é orientada para a adoção de técnicas e atividades que fomentam a participação do
estudante, motivando-o para o trabalho individual e cooperativo, no sentido de desenvolver
competências transversais fundamentais, como a capacidade de trabalho em grupo.
A organização dos conteúdos programáticos das Unidades Curriculares do 2º ano e as
metodologias de ensino, incidiram na abordagem dos conceitos teóricos com base em técnicas
expositivas de apresentação dos conteúdos programáticos, recorrendo-se a meios de projeção
audiovisuais essencialmente baseados na ação do docente. Nas aulas teórico-práticas,
desenvolveram-se metodologias de ensino-aprendizagem e atividades de carácter teórico e aplicado,
para compreensão dos conceitos e aplicação na área de estudo das UCs.
As aulas práticas foram ministradas com metodologias explicativas e interrogativas dos
conteúdos programáticos, exercícios de cálculo sobre os conteúdos das diferentes UCs, realização de
27
práticas de campo com plantas e animais, com forte pendor prático e demonstração de equipamentos.
Nas aulas prático-laboratoriais procedeu-se à elaboração de protocolos que dão suporte aos conteúdos
programáticos e aos objectivos de aprendizagem, estimulando atitudes e comportamentos adequados
à prática laboratorial. Nas aulas prático-laboratoriais de Estatística promoveu-se a utilização de
ferramentas computacionais de forma a incentivar a capacidade crítica e analítica do aluno.
O acompanhamento presencial das diferentes UCs foi complementado com a plataforma e-
learning e a biblioteca de conhecimento on-line.
Os programas foram cumpridos em todas as UC’s. No entanto, os meios disponíveis foram
adequados aos objetivos/conteúdos da maioria das UC’s, exceto em Cartografia e Desenho Técnico,
Tecnologias de Informação Geográfica, Fruticultura e Viticultura, Proteção Integrada (deficiência em
equipamento para as aulas práticas)
Em termos de conhecimentos prévios exigidos para o acompanhamento das UC’s, verificou-se
que em 2/3 das UC’s do 2º estes eram adequados. No entanto, verificou-se se uma deficiente
preparação em UC’s que exigem um mínimo de conhecimentos matemáticos (UC’s: Cartografia e
Desenho Técnico, Estatística e Delineamento Experimenta, Economia e Gestão e Hidráulica e Gestão
da água), bem como de bioecologia do reino animal (UC: Proteção integrada)
Como sugestões formuladas pelos docentes, relativamente a constrangimentos que dificultam
a aprendizagem referem-se as seguintes:
• Falta de equipamentos e materiais de laboratório e de campo (UC’s: Fruticultura e
Viticultura e Proteção Integrada);
• Falta de bibliografia (UC’s: Proteção Integrada e Fruticultura e Viticultura)
• Inoperacionalidade de equipamentos laboratoriais (UC: Fisiologia e Nutrição Vegetal)
• Falta de programas informáticos que simulem dietas animais (UC: Nutrição e
Alimentação Animal).
• Necessidade de uma viatura automóvel para a realização de um maior número de
visitas de estudo (UC: Anatomia e Fisiologia Animal)
• Melhorar os pressupostos ou condições de base de referência para a simulação de
modo a representar o melhor possível situações reais, mas que permitam a plena utilização da
metodologia do programa adotado (UC: Cartografia e Desenho Técnico).
• Necessidade de aumentar o nível de exigência nas UC’s do 1º ano (UC: Estatística de
Delineamento Experimental)
• Necessidade de aumentar o número de horas das UC (UC: Estatística e Delineamento
Experimental)
• Necessidade de mudar UC de semestre (UC: Culturas Arvenses e Silvopastoricia)
• Falta de interesse alunos e de mais temáticas ligadas à Sociologia e à Gestão e
necessidade de considerar a continuidade de unidades curriculares (UC: Economia e Gestão)
A aprendizagem teórica e prática foi complementada com visitas de estudo a diversas
empresas e instituições na área da agronomia, que permitem o contacto com situações e tecnologias
não existentes na Escola e ajudam a consolidar conhecimentos apoiados nas competências
28
profissionais do engenheiro agrónomo que são identificadas em situações concretas durante essas
visitas.
O relacionamento com o tecido empresarial e o sector público decorre também da realização
dessas visitas de estudo realizadas no âmbito de UC’s de carater técnico; dos oradores convidados
para as Primeiras Jornadas de Engª Agronómica realizadas na ESA/IPVC, organizadas pela comissão
de curso e com a colaboração dos estudantes, da realização de estágio final de curso em empresas,
organizações de produtores e instituições públicas e privadas, e do envolvimento do corpo docente em
projetos e prestações de serviço à comunidade.
Na sua totalidade, os Relatórios das Unidades Curriculares (RUCs) relativos ao 3º Ano do
Curso identificam uma correta e eficaz adequação das metodologias de ensino e das didácticas aos
objectivos de aprendizagem das respectivas UCs. Em todo o caso, um número significativo de
Docentes, responsáveis por UCs, identifica alguns condicionalismos e apresenta mesmo propostas
concretas de melhoria e/ou maior adequação dos métodos de ensino e das didácticas. Este facto,
revela um elevado grau de atenção e empenhamento por parte do Corpo Docente e a vontade em
melhorar constantemente o nível de aprendizagem dos alunos. No âmbito dos condicionalismos
detectados e propostas apresentadas, referem-se, designadamente: i) a necessidade de um maior
número de visitas de estudo, particularmente evidente nas UCs com temáticas fortemente ligadas ao
setor empresarial, ou para as quais a ESA-IPVC não dispõe, nas suas instalações, de material
adequado ou de tecnologia disponível; ii) a dificuldade em apresentar abordagens e metodologias de
ensino ainda mais orientadas para o curso, especialmente evidente numa UC que é também partilhada
com outro curso da Escola; iii) a particular dificuldade em articular a leccionação de temáticas em
idioma Inglês (no caso da presença de Alunos Erasmus) com o idioma Português; iv) a relativa
complexidade em atrair os alunos para temáticas que relevam sobretudo das ciências sociais, e nas
quais especial esforço de adequação metodológico tem de ser feito para envolver os alunos.
A análise de conjunto dos RUCs relativos ao 3º Ano do curso revela, de uma forma abrangente,
a utilização de metodologias de ensino fortemente alicerçadas no estudo e na análise de casos
práticos, o que aproxima sobremaneira os alunos da realidade económica e social envolvente e da
necessidade de encontrar soluções para os problemas que o setor da Agronomia, latu sensu, hoje
enfrenta. Nesse contexto, e apesar das limitações já atrás mencionadas, é muito significativo o número
de visitas de estudo efectuadas nas UCs do 3º Ano do Curso, o que dá aos alunos uma perceção e um
conhecimento muito significativos a propósito da atividade empresarial e científica que enquadra o
curso de Engenharia Agronómica. Por outro lado, dado que, frequentemente, as UCs analisadas
perseguem o desenvolvimento de competências transversais, deve assinalar-se a presença evidente e
quase generalizada de metodologias de ensino que favorecem a realização de trabalhos em equipa,
não só ao nível da sua conceção, como também em termos da sua exposição pública. Este facto
permite aos alunos desenvolverem as suas capacidades de interação no trabalho, bem como
melhorarem as suas aptidões para apresentarem ideias/projetos publicamente e interagir com
audiências diversas.
29
Não decorrendo propriamente de metodologias de ensino pré formatadas, deve no entanto
assinalar-se que a existência de um número não excessivo de alunos em ambos os ramos do 3º Ano
do Curso (agora em análise), tem permitido um elevado grau de aprofundamento das matérias
lecionadas e uma forte adequação aos objectivos das UCs. Esta situação é particularmente vantajosa
no último ano do Curso, na medida em que este incorpora disciplinas terminais, as quais envolvem
maior esforço conceptual e implicam uma capacidade acrescida de intervenção holística.
Finalmente, considera-se que a componente teórica das UCs é adequada considerando que se
trata de um curso superior e que, portanto, a componente expositiva e de conceptualização teórica é
determinante na formação do Aluno. Igualmente, o número não excessivo de alunos, presente nas
aulas teóricas, permite que a relação entre o docente e os alunos possa ser próxima (mesmo
considerando o caráter essencialmente expositivo das aulas teóricas), facilitando o processo de
aprendizagem. Obviamente, este fato tem também tradução concreta na avaliação, a qual regista, no
3º Ano do Curso, níveis elevados de aprovação, para a esmagadora maioria das UCs
6.3.2 Formas de verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS
A verificação da adequação da carga média de trabalho necessária ao estimado em ECTS é
realizada através da análise dos resultados do Inquérito de Avaliação da Qualidade de Ensino e com
os Relatórios das UC’s que os docentes preenchem e outra informação qualitativa que a coordenação
obtenha por auscultação aos estudantes/docentes. O Relatório de Autoavaliação da Escola Superior
Agrária, ano Letivo 2013/2014, teve uma relativamente reduzida participação, principalmente no
segundo semestre (S1 – 114 alunos: 23,68%; S2- 115 alunos – 2,61%), com reflexo no nº de UCs que
foram objeto de resposta.
Nas figuras seguintes descreve-se o número de horas semanais por UC despendidas pelos
alunos segundo o inquérito de avaliação, respetivamente, no 1º semestre e no 2º semestre.
Semestre 1: Horas de dedicação a todas as UC´s
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0 1 2 3 4 5 6 7 8 Resposta à questão: Em média, qual o nº de horas semanais que dedica ao estudo para todas
as unidades curriculares do curso, neste semestre, para além das aulas.
Fonte: Relatório de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino: Engª Agronómica/ Ano2013/2014 -1º Semestre.
Semestre 1: Horas de dedicação por UC'
1020056 1020053 1020052 1020049 1020044 1020040 1020039 1020033 1020022 1020021
30
1020016 1020015 1020014 1020013 1020012 1020011 1020007 1020005 1020004 1020003 1020001
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Resposta à questão: Qual o nº de horas semanais que, em média, despende com esta
unidade curricular?
Fonte: Relatório de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino: Engª Agronómica/ Ano2013/2014 -1º Semestre.
Semestre 2: Horas de dedicação a todas as UC´s
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0 1 2 3 4 5 6 7 8
Resposta à questão: Em média, qual o nº de horas semanais que dedica ao estudo para todas
as unidades curriculares do curso, neste semestre, para além das aulas?
Fonte: Relatório de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino: Engª Agronómica/ Ano2013/2014 -2º Semestre.
Semestre 2: Horas de dedicação por UC'
1020050 1020031 1020025 1020016 1020010 1020009 1020008 1020007 1020006
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0 1 2 3 4 5 Resposta à questão: Qual o nº de horas semanais que, em média, despende com esta
unidade curricular?
Fonte: Relatório de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino: Engª Agronómica/ Ano2013/2014 -2º Semestre.
Quanto à avaliação do tempo despendido para os trabalhos/estudo no âmbito das diferentes
UC’s, existe alguma variação entre os tempos previstos (ECTS), referenciado pelos alunos, o que
deverá ser alvo de apreciação e posterior adequação. De acordo com os resultados obtidos nos
Inquéritos à Qualidade do Ensino, o número de horas semanais dedicadas ao estudo para todas as
Unidades Curriculares do curso, para além das aulas foi superior a 7,5 horas, com valores superiores
para as UCs do semestre 1. Salienta-se a heterogeneidade no número de horas despendidos entre
várias UCs.
31
A verificação da adequação da carga média de trabalho necessária ao estimado em ECTS é
realizada através da análise dos resultados do Inquérito de Avaliação da Qualidade de Ensino e com
os Relatórios das UC’s que os docentes elaboram no fim de cada semestre e com base noutra
informação qualitativa que a coordenação obtenha por auscultação aos estudantes/docentes.
As figuras atrás apresentadas descrevem o número médio de horas semanais por UC que os
alunos declaram dedicar ao estudo em cada UC (inquérito de avaliação) e o quadro que se segue
apresenta o número médio de horas de estudo que os docentes consideram necessário os alunos
dedicarem ao estudo de cada UC (RUCs). Destes dados destaca-se o desfasamento entre as duas
referências, com valores bastante superiores indicados pela generalidade dos responsáveis das UCs
do 1º e 2º Ano do CE (ver quadro) e a indicação de valores ridiculamente exagerados pelos docentes
de 3 das UCs, em média 5 a 8 horas por semana. Esperamos que os docentes alterem definitivamente
este valores que aplicados a todas as UCs corresponderia respetivamente a 45 a 60 horas de estudo
por semana, mais as 20 horas letivas de contacto atingiria os valores irreais de 65 a 80 horas de
trabalho por semana.
Os valores apresentados pelos estudantes de em média 7,5 horas de estudo por semana
contrasta de forma extraordinária com as necessidades de estudo indicadas pelos docentes um
máximo 21,5 horas (2º ano 1º semestre) e um mínimo de 13 horas do (1º ano 2º semestre).
Número médio de horas de estudo que os docentes consideram necessário os alunos
dedicarem ao estudo de cada UC, 1º ano 2013-2014 (RUCs)
Unidade Curricular – 1º ano nº de horas Unidade Curricular – 2º ano nº de horas
Matemática 4 Construção e Manutenção de Espaços Verdes 3
Química 4 Anatomia e Fisiologia Animal 8
Bioquímica 3 Estatística e Delineamento Experimental 2,5
Biologia 3,5 Cartografia e Desenho Técnico 3,5
Sociedade e informação 1,5 Fisiologia e Nutrição Vegetal 4
Microbiologia 3,5 Culturas Arvenses e Silvopastorícia 3,5
Física 3 Economia e Gestão 4
Ciências do Solo 3,5 Material Vegetal em Espaços Verdes 5
Climatologia e Geomorfologia 3,5 Hidráulica e Gestão da Água 2,5
Produção Agrícola 1,5 Fruticultura e Viticultura 3
Proteção Integrada 3
Tecnologias de informação Geográfica 2,5
Nutrição e Alimentação Animal 7
Produção de Monogástricos 3
Aquacultura e Cinegética 3
6.3.3 Formas de garantir que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objetivos de aprendizagem da UC.
O responsável da UC define no programa da UC a forma como a avaliação da aprendizagem
dos estudantes é feita em função dos objetivos de aprendizagem da UC. Os programas são analisados
pela Comissão de Curso e posteriormente aprovados no Conselho Técnico-Científico, considerando
32
ainda os regulamentos do Conselho Pedagógico. Os programas das UCs, que incluem a avaliação, são
colocados no Moodle e discutidos com os estudantes na primeira aula da respetiva UC.
A aprendizagem orientada para o desenvolvimento das competências dos estudantes e
organizada com base nos ECTS, onde as componentes de trabalho experimental ou de projeto, entre
outras, e a aquisição de competências transversais, foram delineadas apelando à maior participação
dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem. Assim, à leccionação de conteúdos teóricos
procura-se sempre seguir conteúdos práticos homólogos, tendo em vista a aplicação e conceitos e
fundamentos e um melhor entendimento e procura de resolução de problemas práticos.
No que respeita às formas de avaliação, em todas as UCs do 1º ano foi adotada a avaliação
contínua ao longo do semestre, estando previsto a possibilidade de realização de um exame final
global ou parcial. Em várias unidades curriculares foi adotada uma forma de avaliação mista, que, em
função dos objetivos de aprendizagem da UC, incluiu diferentes componentes como: i) elementos de
avaliação escrita individual (testes e trabalhos individuais); ii) elementos avaliação coletiva – na
modalidade de trabalho em grupo com pesquisa bibliográfica, apresentação escrita, oral e discussão no
decurso das aulas práticas; iii) componente prática de natureza computacional; iv) trabalhos práticos de
campo e de laboratório; v) relatórios de trabalhos de campo individual com pesquisa bibliográfica,
apresentação escrita, oral e discussão; vi) relatórios de trabalhos de laboratório em grupo
apresentação escrita, oral e discussão.
No que respeita às formas de avaliação, em todas as UCs do 2º ano foi adotada a avaliação
contínua ao longo do semestre, estando previsto a possibilidade de realização de um exame final
global ou parcial. Em várias unidades curriculares foi adotada uma forma de avaliação mista, que, em
função dos objetivos de aprendizagem da UC, incluiu diferentes componentes como: i) elementos de
avaliação escrita individual (testes e trabalhos individuais); ii) elementos avaliação coletiva – na
modalidade de trabalho em grupo com pesquisa bibliográfica, apresentação escrita, oral e discussão no
decurso das aulas práticas; iii) componente prática de natureza computacional; iv) trabalhos práticos de
campo e de laboratório; v) relatórios de trabalhos de campo individual com pesquisa bibliográfica,
apresentação escrita, oral e discussão; vi) relatórios de trabalhos de laboratório em grupo
apresentação escrita, oral e discussão.
6.3.4 Metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas.
As metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades
científicas incluem estudos de caso, pesquisa bibliográfica através de periódicos internacionais,
métodos quantitativos de análise que são utilizados em algumas unidades curriculares, e a elaboração
de trabalhos e relatórios.
A apresentação de casos de estudo enquadrados em trabalhos de I&D de docentes da ESA-
IPVC contribuíram para a integração dos alunos na investigação científica.
Os estudantes participam mais intensamente em trabalhos de investigação científica através da
realização do trabalho de fim de curso, quando realizado na ESA/IPVC no âmbito de diversos projectos
de Investigação dos docentes, ou através dos trabalhos realizados em empresas/instituições que
desenvolvem atividades de investigação, com a com vantagens para a aquisição de competências em
33
atividades com critérios científicos. Como resultado desta aprendizagem, os alunos participam,
apresentam e publicam artigos científicos com os docentes, em eventos nacionais e internacionais da
especialidade. Os estudantes envolvem-se ainda no desenvolvimento de trabalhos em diversos
projetos e prestações de serviço à comunidade.
Relativamente a medidas tomadas para estimular ou apoiar o envolvimento dos alunos em
actividades de âmbito científico, pedagógico, cultural ou social, destacam-se seguidamente algumas
actividades desenvolvidas, que contaram com a participação de alunos e docentes, nomeadamente
seminários, reuniões científicas e congressos sobre temas actuais e relevantes para os dois ramos da
Licenciatura em Engenharia Agronómica:
• Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima;
• Agro - 46.ª Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, Braga;
• Feira Anual da Trofa;
• Primeiras Jornadas de Engª Agronómica , ESA Novembro de 2013;
7 Resultados
7.1 Resultados Académicos
7.1.1 Eficiência formativa – Diplomados e anos para conclusão do curso
Número de diplomados por ano letivo e número de anos para conclusão do curso
Curso 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14
N.º diplomados 19 24 18 18 16 17
N.º diplomados em N anos 5 2 4 5 3 2
N.º diplomados em N +1 anos 3 9 5 6 7 8
N.º diplomados N+2 anos 4 1 1 2 2 7
N.º diplomados em mais de N+2 anos 7 12 8 5 4 0
A evolução do número de diplomados ao longo dos últimos 6 anos letivos parece estar
estabilizada em valor anual próximo dos 18 diplomados por ano. Considerando que o número de
alunos que ingressão por ano letiva no 1º ano tem sido nos últimos anos superior ao número de vagas
(ver ponto A1) em aproximadamente mais 20%, a taxa de eficiência formativa poderia rondar os 65%.
Contudo o elevado número de alunos inscritos no 3º ano (ver ponto 5.1.1) tem-se mantido entre os 31 e
45 alunos o que representa uma taxa de eficiência formativa muito variável e bastante menor, entre
valores de 40% e 60%. A variação destes valores de número de diplomados por ano e do número de
alunos inscritos no 3º ano leva-nos a concluir que um elevado número de alunos tem desistido ou
suspendido a sua matricula nestes últimos anos.
34
7.1.2 Sucesso Escolar
Os dados apresentados nos quadros que expomos a seguir foram fornecidos pelos Serviços
Centrais do IPVC e são relativos aos alunos ativos, isto é alunos cuja matrícula (está normal) é
considerada para efeitos de comunicação Raides em 31-Dezembro (ano?).
Taxas de aprovação de Inscritos (taxa de inscritos) e taxa de avaliados (a)
Ano Lectivo:2013-2014 Taxa de Inscritos Taxa de Avaliados
Nome Disciplina Apr.
Aband. não
Aval. Repr. Total
Amost. Apr.
Aband. Não Aval. Repr.
Aval./ Inscr
Aprov /Aval.
Não Aval./ Inscr.
Matemática
Física
Química
Bioquímica
Climatologia e Geomorfologia
Produção Agrícola
Biologia
Microbiologia
Ciências do Solo
Sociedade e Informação
Construção e Manut. Esp. Verdes
Estatística e Delineamento Exper.
Cartografia e Desenho Técnico
Fisiologia e Nutrição Vegetal
Economia e Gestão
Plantas Ornamentais e Olericultura
Material Vegetal em Esp. Verdes
Proteção Integrada
Tecnologia de Inform. Geográfica
Ordenamento do Território
Mecanização e Plan. Operações
Hidráulica e Gestão da Água
Politicas Agrárias e Desenv. Rural
Planeamento e Análise de Projetos
Estágio e Projeto Individual (b)
Fruticultura e Viticultura
Gestão de Projeto e Obra de E.V.
Ecologia da Paisagem, Op.
Culturas Arvenses e Silvopastorícia
Zootecnia, Op.
Planeamento do Uso do Solo, Op.
Organização e Gestão de Viveiros
Gestão Florestal
Cultura de Tecidos, Op.
Conservação Recup Biofísica, Op
Aquacultura e Cinegética
Projeto de Instalações e Equipam.
Anatomia e Fisiologia Animal
Nutrição e Alimentação Animal
Produção de Monogástricos
Produção de Poligástricos
Higiene, Saúde e Segurança
Epidemiologia e Imunologia, Op.
Reprodução e Obstetrícia, Op.
Tecnologia de Produtos Animais
35
Ano Lectivo:2013-2014 Taxa de Inscritos Taxa de Avaliados
Nome Disciplina Apr.
Aband. não
Aval. Repr. Total
Amost. Apr.
Aband. Não Aval. Repr.
Aval./ Inscr
Aprov /Aval.
Não Aval./ Inscr.
Ecologia, Op.
Hidrologia (c)
Português (c)
Classificação Final por UC– Média, Máxima e Mínima
Ano Letivo: 2013-14 Classificação Final
Nome Disciplina Amostragem Média Máxima Mínima
Matemática
Física
Química
Bioquímica
Climatologia e Geomorfologia
Produção Agrícola
Biologia
Microbiologia
Ciências do Solo
Sociedade e Informação
Construção e Manutenção de Espaços Verdes
Estatística e Delineamento Experimental
Cartografia e Desenho Técnico
Fisiologia e Nutrição Vegetal
Economia e Gestão (d)
Material Vegetal em Espaços Verdes
Protecção Integrada
Tecnologia de Informação Geográfica
Hidráulica e Gestão da Água
Fruticultura e Viticultura (d)
Gestão de Projecto e Obra de Espaços Verdes (d)
Ecologia da Paisagem
Culturas Arvenses e Silvopastorícia (d)
Zootecnia
Planeamento do Uso do Solo
Aquacultura e Cinegética (d)
Anatomia e Fisiologia Animal
Nutrição e Alimentação Animal
Produção de Monogástricos
Higiene, Saúde e Segurança (d)
Epidemiologia e Imunologia
Reprodução e Obstetrícia
Tecnologia de Produtos Animais (d)
Ecologia
Economia e Gestão (d)
Plantas Ornamentais e Olericultura
Ordenamento do Território
Mecanização e Planeamento das Operações
Politicas Agrárias e Desenvolvimento Rural
Planeamento e Análise de Projetos
Estágio e Projeto Individual
Fruticultura e Viticultura (d)
36
Ano Letivo: 2013-14 Classificação Final
Nome Disciplina Amostragem Média Máxima Mínima
Gestão de Projeto e Obra de Espaços Verdes (d)
Culturas Arvenses e Silvopastorícia (d)
Organização e Gestão de Viveiros (d)
Gestão Florestal
Cultura de Tecidos
Aquacultura e Cinegética (d)
Projecto de Instalações e Equipamentos
Produção de Poligástricos
Higiene, Saúde e Segurança (d)
Tecnologia de Produtos Animais (d)
Português (c) Notas:
(a) Dados fornecidos pelos serviços centrais são excessivamente diferentes dos dados reais apresentados
pelos docentes nos RUCs para a quase tutalidade das UCs. Alguns valores são mesmo completamente
dispares dos relatórios das UCs. Não tendo oportunidade de obter dados mais fiáveis ou corrigidos
optamos por não apresentar os dados fornecidos pelos Serviços Centrais do IPVC. Logo que se obtenha
dados corrigidos o relatório será alterado e corrigido.
(b) A metodologia para obter o número de alunos que aprovam ou são avaliados nesta UC de Estágio deve
ser revisto. Provavelmente apenas serão considerarmos os alunos que neste ano letivo 2013-2014
concluíram o estágio até 31 de Novembro de 2014? (dados disponibilizados a 3-12-2014). Assim teremos
sempre pouco mais do que um par de alunos diplomados por ano. Este valor nada tem a ver com nº real
de alunos que concluem o Estágio. Isto apenas significa que a classificação dos alunos apenas foi
lançada em data posterior seja porque motivo for.
(c) Estas UCs de Hidrologia e Português não fazem parte do plano de estudos do curso de Engenharia
Agronómica. Consideramos que poderão ser UCs extracurriculares ou erro. Assim como não tivemos
oportunidade de comprovar este valor optamos por apresentar os resultados considerando que serão
UCs extracurriculares.
(d) Dado o elevado número de Ucs repetidas, e não tendo oportunidade de obter dados mais fiáveis ou
corrigidos optamos por não apresentar os dados fornecidos pelos Serviços Centrais do IPVC. Logo que
se obtenha dados corrigidos o relatório será alterado e corrigido.
7.1.3 Empregabilidade
O IPVC encontra-se neste momento a promover a auscultação dos seus antigos estudantes
através de um inquérito online. Esta metodologia de auscultação é recente e está implementada desde
Fevereiro de 2012, não tendo sido possível obter um conjunto de resposta que permita, desde já, a
resposta à questão 7.1.4 do ACEF. Desta forma, o enquadramento da empregabilidade dos
diplomados do ciclo de estudo é efetuado considerando os dados do Instituto de Emprego e Formação
Profissional, descritos no Relatório do DGEEC-MEC.
Em Dezembro de 2011, estavam inscritos nos Centros de Emprego do IEFP 15 diplomados
que concluíram o Curso de Engenharia Agronómica.
Em Dezembro de 2012, o número de diplomados do ciclo de estudos inscritos nos Centros de
Emprego do IEFP era de 16, num total de 100 diplomados neste curso da ESA-IPVC.
37
Em Dezembro de 2013, o número de diplomados do ciclo de estudos inscritos nos Centros de
Emprego do IEFP era de 14, num total de 150 diplomados o que equivale a uma taxa de desemprego
de 9,3%. A média nacional referida pelo IEFP a nível nacional foi de 8%.
7.2 Utilização da monitorização das atividades científicas, tecnológicas e
artísticas para a sua melhoria
Os docentes do curso estão associados aos seguintes Centro(s) de Investigação devidamente
reconhecido(s):
i) Centro de Investigação de Montanha (CIMO) do Instituto Politécnico de Bragança (Bom);
ii) Centro de Química, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Muito Bom);
iii) Centro de Engenharia Biológica – Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia (Excelente);
iv) Centro de Engenharia dos Biossistemas da Universidade de Lisboa (Muito Bom);
v) Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto
(Excelente)
vi) LEPABE- Laboratory for Process Engineering, Environmental, Biotechnology and Energy da
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Excelente)
vii) Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (Muito bom)
viii) Requimte – Laboratório Associado para a Química Verde.
Das atividades científicas dos docentes durante os anos 2013 e 2014 registam-se 14
publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas indexadas, com relevância para a área
do ciclo de estudos, 21 artigos em publicações com referees, 14 trabalhos publicados em Livros de
resumos de congressos e 12 capítulos de livros como autor/co-autor. A continuação são apresentadas
as supracitadas publicações.
i) Artigos em publicações indexadas
Brito, L. M., Mourão, I., Coutinho, J., Smith, S. R. 2013. Composting for management and
resource recovery of invasive Acacia species. Waste Management and Research, 31: 1125-1132.
Brito, L. M., Monteiro, J., Mourão, I., Coutinho, J. 2013. Compost, lime, and rock phosphate
effects on organic white cabbage growth and nutrient uptake. Communications in Soil Science and
Plant Analysis, 44: 3177-3186.
Brito, L. M., Monteiro, J., Mourão, I., Coutinho, J. 2014. Organic lettuce growth and nutrient
uptake response to lime, compost and rock phosphate. Journal of Plant Nutrition, 37: 2002-2011.
Brito, L. M., Saldanha, J., Mourão, I., Nestler, H. 2013. Composting of Acacia longifolia and
Acacia melanoxylon invasive species. Acta Horticulturae, 1013: 211-216.
Castro, P., Ribeiro, J., Martins, L. & ALONSO, J. (2013). Open source browser-based
geoviewer to support water resources planning and management. CISTI 2013 - 8th Iberian Conference
on Information Systems and Technologies (CISTI), 19-22 June 2013,
Costa, F., Marques, A., Arnaud-Fassetta, G., ALONSO, J., Martins, I. & Guerra, C., 2013.
Methodological deepening for flood-risk analysis in cross-border regions: a case study for the Lima
catchment (NW Spain/Portugal) according to the implementation of the European Water Framework
38
Directive.125-136 pp.. in Arnaud-Fassetta, G., Masson, E., & Reynard, E., European Continental
Hydrosystems under Changing Water Policy, Friedrich Pfeil Verlag, München, 344 pp.
Lomba, A., Guerra, C., ALONSO, J., Jongman, R. & McCracken, D., 2014. Mapping and
monitoring High Nature Value farmlands: challenges in European landscapes. Journal of Environmental
Management, 143C, DOI: 10.1016/j.jenvman.2014.04.029
Pedras, C.M.G., VALÍN, M.I., Fernandez, H., Martins, F., 2014. Assessment of Soil Water
Content and Remote Sensing Techniques - Case study of kiwi Orchard (Portugal). Journal of
Agricultural Science and Technology A & B, 4 33-42. ISSN 1939-1250.
Pinto, R., Brito, L.M., Coutinho, J. 2013. Gestão do azoto no solo numa rotação hortícola no
modo de produção biológico. Revista de Ciências Agrárias, 36 (4): 475-486.
Pôças, I., Gonçalves, J., Marcos, B., ALONSO, J., Castro, C., & João P. Honrado (2014):
Evaluating the fitness for use of spatial data sets to promote quality in ecological assessment and
monitoring, International Journal of Geographical Information Science, DOI:
10.1080/13658816.2014.924627
Ribeiro, H. M., Freire, C., Cabral, F., BRITO, L. M., Vasconcelos, E. 2013. Production of lettuce
seedlings in coconut coir amended with compost and vermicompost. Acta Horticulturae,
Ribeiro, H. M., Freire, C., Cabral, F., Brito, L. M., Vasconcelos, E. 2013. Production of lettuce
seedlings in coconut coir amended with compost and vermicompost. Acta Horticulturae, 1013: 417-422.
ii) Artigos em publicações com referees
Barbosa, I., Brito, L.M. 2013. Compostagem de resíduos da indústria do papel. In: Borrego, C.,
Miranda, A.I., Arroja, L., Fidélis, T., Castro, E.A., Gomes, A.P. (eds.) Livro de Atas da 10ª Conferência
Nacional do Ambiente – XII Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente, 6 - 8 de novembro de
2013, Aveiro, pp. 915-916.
Brito, L.M., Mourão, I., Coutinho, J. 2014. Compostagem de biomassa de acácia com casca de
pinheiro. Revista de Ciências Agrárias, 37: 59-68.
Brito, L.M., Mourão, I., Coutinho, J. 2013 On-farm composting of dairy cattle slurry solid fraction.
In: Vallez G., Cambier P., Bacheley H., Cheviron N., Formisano S., Lepeuple AS, Revallier A. and
Houot S. Proceedings of the 15th RAMIRAN International Conference - Recycling of organic residues
for agriculture: from waste management to ecosystem services, of the FAO ESCORENA, June 3-5
2013, Versailles, France, (S8.02) 4 p. ISBN: 978-2-7380-1337-8
Brito, L.M., Monteiro, J., Mourão, I., Coutinho, J. 2014. Fertiliser effects on organic white
cabbage growth and nutrient uptake. In: Cordovil, C.M.d.S. (Ed.). Proceedings of the 18th Nitrogen
Workshop - The nitrogen challenge: Building a blueprint for nitrogen use efficiency and food security.
30th June – 3rd July 2014, Lisbon, Portugal, pp. 42-43.
Brito, L.M., Mourão, I., Coutinho, J. 2014. Physicochemical changes and nitrogen losses during
composting of Acacia longifolia with pine bark. In: Cordovil, C.M.d.S. (Ed.). Proceedings of the 18th
Nitrogen Workshop - The nitrogen challenge: Building a Proceedings of the 18th Nitrogen Workshop -
The nitrogen challenge: Building a blueprint for nitrogen use efficiency and food security. 30th June –
3rd July 2014, Lisbon, Portugal, pp. 265-266.
39
Brito, L.M., Reis, M., Mourão, I. 2014. Avaliação de composto de acácia como corretivo do solo
e componente de substratos hortícolas. In: Macías F., Díaz-Raviña. M., Barral, M.T. (eds.) Retos y
Oportunidades en la Ciencia del Suelo. VI Congreso Ibérico de la Ciencia del Suelo, Santiago de
Compostela. Andavira Editora, S.L. Espanha, pp. 367-370.
Castro, P., ALONSO, J., Guerra, C., Gonçalves, J., Pôças, I., Marcos, B. & Honrado, J. (2013).
Novel Tools to Improve the Management of Spatial Data Quality in the Context of Ecosystem and
Biodiversity Monitoring, in GI_Forum 2013 - Creating the GISociety, Conference Proceedings, Jekel,
Adrijana, Strobl & Griesebner (Eds.), p. 500-503.
Correia J., FERRAZ A., RODRIGUES A.C., Martins A., ALONSO J., 2013. Gestão de Riscos no
Alto Minho: proposta de implementação de um Sistema de Gestão de Riscos segundo a norma ISO
31000:2009. In: Borrego, C., Miranda, A.I, Arroja, L., Fidélis, T., Castro, E.A., Gomes, A.P (Editores).
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Guerrero, C., Rebelo, L., VALÍN, M.I., Pedras, C. M. G., 2013. Avaliação da utilização de
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Moura, L., Moreira, A., Rodrigues, R. e Mourão, I. 2013. Eficácia de biopesticidas na proteção
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Martins, A., RODRIGUES, A.C., FERRAZ, A., Correia, J., ALONSO, J.M., 2013. A gestão do
risco na perspetiva da responsabilidade ambiental. In: Borrego, C., Miranda, A.I, Arroja, L., Fidélis, T.,
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40
Moreno, A. M. P.. B., Pedras C., VALÍN M.I., Silva M.M., Pereira, L.S., 2014. Conceção e
gestão de sistemas de rega para o uso benéfico da água em regiões secas Ilha de Santiago - Cabo
Verde. 12.º Congresso da Água / 16.º ENASB / XVI SILUBESA (Lisboa, 5 a 8 de março).
Mourão, I., Brito, L.M., Coutinho, J. 2013. Evaluation of organic fertilization with composts in the
production of grafted tomatoes with different pruning systems. In: Vallez G., Cambier P., Bacheley H.,
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iv) Co-autor de livro ou autor/co-autor de capítulo(s)
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Castro, C., Gonçalves, J., Alves, P., Cerqueira, Y., Lomba, A. (2013). A agro-ecologia e a conservação
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observación para distintas especies. In I.B. Penedo., M.C. Abraham., M.E.F. Rodríguez., J.L.
Cerqueira., J.P. Araújo., M.C. García., J.L.P. Villegas, J.A. Cantalapiedra., M.V. Ramella (coord.),
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Biológico. Publindústria/Engebook, pp. 167-174.
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Cerqueira., J.P. Araújo., M.C. García., J.A. Cantalapiedra (coord.) BENESTAR ANIMAL.
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I.M., Brito L.M. (coord.) Horticultura Social e Terapêutica - Hortas Urbanas e Atividades com Plantas no
Modo de Produção Biológico. Publindústria / Engebook, 193-198. ISBN: 978-989-723-031-8.
Moura, L. 2013. Plantas Ornamentais – Utilização e métodos de propagação. In: Mourão I.M.,
Brito L.M. (coord.) Horticultura Social e Terapêutica - Hortas Urbanas e Atividades com Plantas no
Modo de Produção Biológico. Publindústria / Engebook, pp. 145-158. ISBN: 978-989-723-031-8.
Price, M., Rafa, M., Salva, V.S., Guitart, S.S., Mateus, P., ALONSO, J., Lefebvre, T., Iusan, C.,
Halada, L., 2013. The design, implementation and long-term monitoring of large-scale mountain
connectivity conservation from Portugal to the Balkans
Silva Costa, F., Marques, A., Arnaud-Fassetta, G., ALONSO, J., Martins, I., Guerra, C., 2013.
Methodological deepening for flood-risk analysis in cross-border regions: a case study for the Lima
catchment (NW Spain/Portugal) according to the implementation of the European Water Framework
Directive
A quantificação do impacte real das atividades científicas e tecnológicas do CE ao nível local,
regional e o nível institucional das entidades publicas e privadas é insuficiente. Os docentes têm
contribuído com o seu conhecimento, para o desenvolvimento sectorial da região e valorização do
tecido empresarial, através dos projetos I&D+i e serviços especializados.
Alguns dos projetos individuais de alunos são realizados em contexto de atividade profissional,
ou cooperação com empresas. Destaca-se o convite e participação do IPVC em grupos temáticos na
elaboração do Norte2020, do Plano Estratégico 2020 do Alto Minho, de outras estratégias setoriais,
orgãos consultivos de direcção em diferentes associações ou iniciativas: ADRIL, ADRIMINHO,
44
Associação Florestal do Lima, Associação para Certificação Florestal do Lima, IDARN, AREALIMA,
CEVAL, OCEANUS XXI, PortugalFoods. Além dos projetos I&D+i destacam-se outros projetos de
desenvolvimento, e.g. “Geraz com Querença” que integrou diplomados do IPVC para valorizar os ativos
endógenos dos territórios rurais.
O contributo institucional e do projeto de ensino ao nível nacional apresenta uma natureza
(in)direta e de difícil quantificação embora uma relação intrínseca entre os objetivos das opções
estratégicas (e.g PNPOT, ENDS,....) com este projeto de capacitação individual e territorial. A nível
regional: os alunos através dos estágios e relatórios de projeto individual, realizados em entidades da
administração ou em empresas; os projetos de desenvolvimento de produtos e de base local, de
capacitação e desenvolvimento institucional, mesmo a nível cultural, apresentam uma visibilidade e
impacte mais notado. A formação dos diplomados e o contributo da ESA-IPVC é reconhecida
regionalmente incluindo a administração local e PME. Os docentes do curso colaboram ainda com
outras instituições de ensino, ao nível da formação, no desenvolvimento de projetos, na consultoria
técnica e na produção científica.
Ao nível da integração das atividades científicas e tecnológicas em projetos e/ou parcerias
nacionais e internacionais, pode referir-se que os docentes do CE têm participado em atividades
científicas e tecnológicas integradas em projetos com entidades do setor público e do tecido
empresarial, desenvolvidos em parceria com entidades da administração pública, IES, empresas e
parceiros internacionais, com âmbitos diversificados e uma importância cientifica e dimensão
crescente. Os docentes participam ainda em atividades de desenvolvimento tecnológico e de prestação
de serviços a entidades públicas e empresas, no desenvolvimento e capacitação institucional bem
como na promoção e dinamização de redes de trabalho de trabalho temáticas e territoriais. Salienta-se
a organização de jornadas tais como as I Jornadas em Engenharia Agronómica e as I Jornadas de
pequenos ruminantes, a participação dos docentes como membros de comissões cientifica de
encontros,(e.g. Simpósio agricultura familiar agroecolóxica, Lugo), em projetos e iniciativas editoriais
técnico-científicas da especialidade e a sua integração em dezenas de projetos transversais às
diversas áreas do curso.
De entre os projetos de I&DI e prestações de serviços especializados, nacionais e
internacionais, destacam-se os seguintes:
- Projeto - PTDC/AGR-PRO/4606/2012 – “ HiCC - Luta Biológica por Hipovirulência contra o
Cancro do Castanheiro em Portugal”, financiado por fundos nacionais através da através da FCT/MEC
(PIDDAC) e cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional – FEDER, através do
COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade-2012-2013.
- Projeto “Boas Práticas agrícolas para o uso sustentado dos efluentes pecuários”, Programa
para a Rede Rural Nacional, promovido pela Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Direção Regional de Agricultura e Pescas do
Norte, Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, IPVC, UTAD, ESA-IPC, Lacticoop e Agros
(Dezembro de 2011 a Junho de 2013);
- Projeto para o desenvolvimento de sistemas de informação e gestão para a Forestis –
Associação Florestal de Portugal (Abril de 2014 a Dezembro de 2014);
45
- Granito das Pedras de Ponte de Lima: Afirmação da marca em novos produtos e novos
mercados; Ação 3: Promoção da gestão ambiental e paisagística integrada das pedreiras, Programas
de Valorização Económica de Recursos Endógenos, EEC PROVERE Minho IN – Projetos Âncora
(NORTE-08-0569-FEDER-000038)
- Valorização e qualificação ambiental e territorial dos espaços classificados do concelho de
Matosinhos. Programa Operacional Regional do Norte - Eixo prioritário III (Valorização e Qualificação
Ambiental e Territorial) - Gestão Ativa de Espaços Protegidos e Classificados, Operação nº Norte-03-
0230-FEDER-000094 [2011-2013];
- PRoTEC|GEoRISK - Protecção Civil e Gestão de Riscos no Alto Minho” – municípios, eixo
prioritário - 01-03 - Valorização e qualificação ambiental e territorial, ON.2 - Novo Norte, Tipologia da
operação - 01-03-01-37 - Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos - Ações Imateriais,
âmbito municipal [2011-2013];
- LANDCHANGE - Modelação e Previsão da Dinâmica de Sistemas Ecológicos Adaptativos
Complexos em Múltiplas Escalas. FCT; IPBragança; IPVC; UA; UTAD; CIBIO/ICETA-Porto/UP.
Projecto de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico, 2010. Referência do projecto:
PTDC/AAC-AMB/120452/2010;
- Revisão dos Planos Distritais de Emergência e Proteção Civil; Autoridade Nacional para a
Protecção Civil (ANPC) [2013-2014];
- Projecto “O Património Natural e Cultural como Factor de Desenvolvimento e Competitividade
do Território no Baixo Tâmega". Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FC - UP),
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e Instituto Politécnico de Viana do Castelo
(IPVC), financiado pela Associação de Municípios do Baixo Tâmega [2008-2012];
- Projecto “A agro-ecologia e a conservação da biodiversidade em paisagens rurais de elevado
valor natural no concelho de Melgaço”. IPVC e CIBIO. Medida: Gestão Activa de Espaços Protegidos e
Classificados do PO-NOR;
- Projecto CEI_13584: Compostagem de espécies infestantes, no âmbito do Sistema de
Incentivos à I&DT, integrado no Programa Operacional Temático Factores de Competitividade/Pólo de
Competitividade e Tecnologia das Indústrias de Base Florestal, apoiado pelo FEDER no âmbito do
Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013, promovido pela Leal & Soares SA com a co-
promoção do IPVC e da Universidade de Coimbra, 2010-2012;
- A agro-ecologia e a conservação da biodiversidade em paisagens rurais de elevado valor
natural no concelho de Melgaço. IPVC e CIBIO. Medida: Gestão Activa de Espaços Protegidos e
Classificados do PO-NOR [2010-2012];
- IND_CHANGE - Ferramentas de modelação baseadas em indicadores para prever alterações
na paisagem e promover a aplicação da investigação sócio-ecológica na gestão adaptativa do território:
PTDC/AAG-MAA/4539/2012;
- BIOEMPRENDE - Desenvolvimento Transfronteiriço de Empresas Biotecnológicas” (Março de
2009 a dezembro de 2011) - Sector biotecnológico da Euroregião Galiza - Norte de Portugal –
Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 2007-2013 (POCTEP), no qual foi
responsável pelo desenvolvimento do geoportal do projeto;
46
- VT - Vehículos de Transferência Tecnológica, financiado pelo programa “POCTEP - Programa
Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal” (Janeiro de 2011 a junho de 2013);
- ECOPOTENTIAL: Improving Future Ecosystem Benefits through Earth Observations (2014).
Candidatura submetida ao Horizon 2020 (Call: H2020-SC5-2014-two-stage, Topic: SC5-16-2014) em
parceira com mais de 45 entidades, tendo sido aprovada na 1ª fase de seleção e submetido para a 2ª
fase de seleção;
- PORBIOTA, FCT, “Portuguese E-Infrastructure for Information and Research on Biodiversity”,
2013/15
As atividades científicas e tecnológicas são monitorizadas através do relatório anual de
atividade docente e do sistema de avaliação do desempenho docente, permitindo avaliar a produção
científica na sua relação ao ciclo de estudos. O número de projetos de I&D+i e serviços especializados
realizados na área do CE e os projetos individuais concretizados em entidades do setor privado e
público são também formas utilizadas para monitorizar estas atividades, equacionando-se medidas de
adaptação e reformulação que contribuam para melhorar a eficiência das mesmas. A melhoria das
atividades desenvolvidas tem contribuído para que os docentes do curso sejam convidados e
participem na elaboração de candidaturas a diversos programas de financiamento integrados em
parcerias em projetos e para a prestação de serviços. Ao mesmo tempo, o SGGQ prevê um processo
de proposta, validação, aprovação, implementação e avaliação de projetos de I&D+i importante para a
eficiência e suporte a estes projetos.
As informações para divulgação da instituição e do CE são coordenadas pelo Gabinete de
Comunicação e Imagem do IPVC, contudo estas informações são validadas previamente pelos
Coordenadores de Curso, em articulação com o gestor do processo de comunicação e imagem da
escola. A Direção da escola, o coordenador de curso, os docentes do curso e os estudantes também
desenvolvem iniciativas promocionais, destacando-se a mostra do IPVC, a participação em feiras
temáticas, Dia Aberto, visitas realizadas às escolas e receção de alunos de escolas secundárias e
profissionais para realização de sessões de trabalho nos laboratórios da ESA. Em paralelo decorre o
envio de informação promocional do curso por email e correio, bem como a disponibilização de
informação no portal e redes sociais. Destaca-se ainda a apresentação de comunicações em encontros
técnico-científicos para divulgação de resultados de projetos e de trabalhos de investigação, a
publicação de notícias na newsletter do IPVC e portal da ESA-IPVC relativas a atividades curriculares,
I&DI e prestação de serviços especializados.
Em 2013/2014 destacam-se ainda as seguintes ações de divulgação com o envolvimento direto
da Comissão de Curso:
i) III Feira do Ambiente e Energia de Ponte de Lima, 7 a 9 de Fevereiro de 2014;
ii) AGRO - 47.ª Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, Braga, 27 a 30 de
Março de 2014;
iii) 3ª Mostra do IPVC, Viana do Castelo, 1 e 2 de Abril de 2014;
iv) Dia Aberto da ESA-IPVC, a 7 de maio de 2014;
v) Academia Júnior do IPVC, colaboração em duas atividades integradoras de temáticas
agronómicas em diversas turmas.
47
7.3 Internacionalização
No quadro a seguir apresentado, mostramos o nível de internacionalização do ciclo de estudo
de Engenharia Agronómica. Durante o ano 2013/14 o curso de engenharia agronómica não registou
nenhum estudante estrangeiro para além dos programas de mobilidade. Esta realidade é transversal a
todos os cursos de licenciatura da ESA, motivo pelo qual o IPVC tem vindo a realizar esforços na linha
de estabelecer acordos de cooperação com outras instituições. Em julho de 2014 foi assinado um
acordo de cooperação acadêmica, científica e cultural ente a Universidade Tecnológica Federal do
Paraná e o IPVC. Uma das finalidades deste acordo é o de realizar intercâmbios entre membros do
corpo docente e entre estudante permitindo, a estes últimos, realizar estudos nos graus de licenciatura
e mestrado.
Verifica-se que o numero de alunos em programas internacionais de mobilidade (in), alunos
procedentes de outras instituições de ensino europeu no âmbito de programas de mobilidade, mantem-
se constante ao longo dos três anos analisados. No ano 2013/14 frequentaram o CE duas alunas da
Bialystok University of Technology (Polonia) durante o 1º e 2º semestre. Relativamente ao número de
alunos em programas internacionais (out) regista-se um aumento significativo de alunos passando de 2
alunos no ano 2012/13 para 5 alunos do ano 2013/14, três destes alunos mobilizaram o primeiro
semestre e 2 prolongaram a sua mobilidade durante o segundo semestre. A Wroclaw University of
Environmental and Life Sciences (Polonia) recebeu 4 alunos e a Has Den Bosh University of Applied
Sciences (Holanda) recebeu mais um aluno.
No que respeita à mobilidade de docentes regista-se a atribuição de uma bolsa à professora
Maria Isabel Valín Sanjiao da área cientifica Ciências da Terra. Entre os dias 05 e 10 de maio a
docente visitou a Universidade de Castilha La Mancha com os objetivos de: i) criar um protocolo de
parceria entre as duas instituições; ii) divulgar a oferta formativa da ESA/IPVC e iii) potenciar a
integração e o reconhecimento da ESA-IPVC na rede de instituições Europeias com competências nos
domínios da agricultura biológica, biotecnologia agrícola, alimentar e ambiental, da engenharia do
ambiente, da engenharia agronómica e do ordenamento do território.
Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos
11/12 12/13 13/14
Percentagem de alunos estrangeiros (não inclui alunos Erasmus In) 0 0 0
Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (in) 2 2 2
Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (out) (Erasmus e outros programas)
3 2 5
Percentagem de docentes estrangeiros, incluindo docentes em mobilidade (in) 0 0 0 Mobilidade de docentes na área científica do ciclo de estudos (out) 1 0 1
Número de pessoal não docente em programas internacionais (Erasmus staff outcoming e outros programas)
0 1 0
No âmbito do programa IACOBUS foi atribuída uma bolsa a uma professora da área científica
de Ciências da Vida e da Terra. Atendendo a que o objetivo principal do programa IACOBUS é
fomentar a cooperação e o intercâmbio entre os recursos humanos das instituições de Ensino Superior
da Euro-região Galicia-Norte de Portugal aumentando assim a produção e difusão de conhecimento, a
presente a bolsa teve por objetivo fortalecer a parceria entre o IPVC e a USC mediante a criação de
48
oferta formativa conjunta entre as duas instituição no âmbito da agricultura biólogica/orgânica e
Agroecologia. Durante o mês de novembro e no âmbito do mesmo programa o Professo Xan Neira
Seijo da USC visitou a escola com o objetivo de reforçar a supracitada parceria.
8 Análise SWOT do ciclo de estudos
8.1 Missão e Objetivos
Pontos fortes
A missão e os objetivos do curso são facilmente percetíveis pelos potenciais interessados;
A missão do Ciclo de Estudos está fortemente ligada ao conceito de missão da ESA‐IPVC, em
particular, ao nível das suas componentes de ensino e partilha de conhecimento;
A relativa euforia no setor primário, atualmente verificada, favorece a procura do Curso, com
tradução notória no fortalecimento da missão do Curso e na consubstanciação dos objectivos do
mesmo.
Pontos fracos
A formação inicial de um número apreciável de alunos é muito limitada o que dificulta o
alcance, em toda a sua plenitude e profundidade, dos objetivos de aprendizagem do curso;
A relativa perificidade geográfica da escola, a que se associa uma rede deficiente de
transportes públicos, não garante as condições necessárias à consecução de todos os objetivos do
curso, em particular, aqueles que decorrem de ações de interação e complementaridade com outras
instituições de ensino e organizações.
Oportunidades
Possibilidade de desenvolvimento de sistemas de ensino à distância, designadamente e‐
learning e b‐learning, utilizando as estruturas digitais agora largamente disponíveis na Escola e no
IPVC;
Continuação das hipóteses de progresso na criação de parcerias para a cooperação no ensino,
intercâmbio de estudantes e docentes, com os Países de Língua Oficial Portuguesa;
O antigo PRODER e os apoios previstos no Acordo de Parceria Portugal 2020, permitem
pensar que continuará a verificar-se o apoio significativo ao setor agrícola nacional, garantindo assim a
continuidade da procura de formações agronómicas de nível superior;
A previsível saída da crise económica pode permitir a criação de um ambiente favorável à
procura de cursos de nível superior.
Constrangimentos
É insuficiente a informação relativa ao destino dos licenciados, designadamente em termos do
volume e “qualidade” dos empregos ocupados e dos projetos iniciados;
As atuais restrições, resultantes da crise económica que o país ainda atravessa, podem
constituir um entrave à procura de cursos de ensino superior, onde, inevitavelmente, os alunos e as
suas famílias têm de suportar encargos económicos significativos.
Os condicionalismos económicos a que o IPVC também está sujeito, influenciaram
negativamente, embora de forma não drástica, a utilização de recursos que poderiam contribuir para
49
alcançar em toda a sua plenitude os objectivos do Curso, designadamente, a realização de visitas de
estudo e o convite a personalidades de renome nacional e internacional, para lecionarem ou
participarem em atividades na Escola.
8.2 Organização e mecanismos de garantia
Pontos fortes
SGGQ certificado pela ISO 9001 desde Jan. de 2009 certificado pela A3ES desde jan. 2013. O
âmbito do Sistema centra-se no processo ensino&aprendizagem mas considerando todos os processos
de suporte ao mesmo (ver Manual da Qualidade), incluindo os processos de gestão estratégica,
cooperação internacional, gestão académica, RH, projetos, infraestruturas, higiene e segurança e
serviços de apoio (bibliotecas, alojamento, alimentação, bolsas). Existência de metodologias de
monitorização e controlo de activ., com definição anual de objetivos, indicadores e metas para cada
processo com base no Plano Estratégico e na Politica da Qualidade. Destaca-se o Inquérito de aval. da
qualidade de ensino, realizado semestralmente aos estudantes, as auditorias internas ao longo do ano
e os relatórios de aval. da satisfação de estudantes, colaboradores e entidades externas e os balanços
da qualidade relativos ao desempenho do SGGQ. Com os novos estatutos, o IPVC definiu uma
eficiente estrutura de decisão hierárquica e congregando vários níveis de participação.
Pontos fracos
Participação ainda pouco activa e em continuo de entidades externas no sistema interno de
garantia da qualidade. São ainda pouco robustas as metodologias de auscultação de antigos
estudantes e das entidades empregadoras. Sistema de informação com baixa integração (ainda
fraccionado por processos/serviços), incluindo o sistema de acompanhamento de indicadores de
desempenho e de recolha e fornecimento em continuo de informação por diferentes níveis de acesso.
Oportunidades
Envolver mais os estudantes na elaboração dos relatórios de curso e as entidades externas na
criação e restruturação da oferta formativa. Melhorar a comunicação relativa à
oferta/propostas/oprtunidades de emprego. Melhorar os SI e comunicação, fluxo de
informação/documentos de suporte mais eficiente, monitorização de indicadores de desempenho e a
tomada de decisão para melhoria continua. Implementação de sistema de workflow, que reduza o
papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos SI administrativos entre si. Propor certificação
pelas normas internacionais (COBIT) do IPVC DataCente, dotado de características de segurança de
dados e de estrutura de rede que permitem a sua submissão.
Constrangimentos
Poucos recursos humanos disponíveis e elevados custos financeiros associados às
oportunidades identificadas para a melhoria do sistema interno de garantia da qualidade.
8.3 Recursos materiais e parcerias;
Pontos fortes
Localização da Escola num contexto fortemente agrícola e rural;
Disponibilidade em meios de transporte para realização de visitas de estudo;
50
Grande disponibilidade das empresas do setor agronómico da região, e do resto do país, para
colaborarem em sessões de formação, seminários e visitas de estudo;
Assinalável disponibilidade da escola em instrumentos, alfaias, e outros meios de produção
agrícola;
Qualidade de funcionamento dos equipamentos e do sistema informático interno.
Pontos fracos
Dificuldade de manutenção de equipamentos já existentes, assim como de aquisição e
atualização de novos equipamentos;
Muito reduzido número de parcerias formais para a partilha ou utilização comum de
equipamentos para formação e/ou investigação, com outras instituições de ensino superior, ou outro
tipo de empresas/associações;
Relativamente pouco envolvimento dos alunos em atividades agrícolas que se desenvolvem na
Escola, bem como na implementação e gestão dos seus espaços verdes.
Oportunidades
A contínua procura de estagiários por parte das empresas e entidades da região permite uma
maior disponibilidade de recursos para a formação e a investigação, bem como facilita o processo de
integração profissional dos alunos;
A existência de uma exploração agrícola e florestal, permite o desenvolvimento de mais
atividades práticas e experimentais;
Possibilidade de aumentar a colaboração pontual ou periódica dos alunos nas atividades da
exploração agrícola;
Aumento, a curto prazo, de resultados práticos para a investigação e o ensino, resultantes de
um maior envolvimento dos docentes com Centros de Investigação nacionais.
Constrangimentos
A redução sucessiva do orçamento da Escola diminuiu algumas iniciativas e atividades e
poderá dificultar a continuidade de algumas das atividades em curso na Escola;
A atual tentativa de individualização dos dois subsistemas do ensino superior pode conduzir a
uma não articulação funcional e orgânica entre o ensino universitário e o ensino politécnico,
condicionando o acréscimo de parcerias ao nível dos dois subsistemas, a que se vinha assistindo nos
últimos anos.
8.4 Pessoal docente e não docente;
Pontos fortes
Um corpo docente de elevada qualidade com quase todos os docentes com o grau de Doutor,
ou com provas de doutoramento marcadas já para os primeiros meses de 2015. Complementarmente,
todo os restantes docentes têm o grau de Mestre, e estão inscritos em programas de doutoramento.
Todos os professores (Especialistas, Doutores ou candidatos a Doutores) apresentam qualificação nas
áreas científicas do Curso e uma boa articulação com outras instituições de ensino superior regionais,
nacionais e internacionais. Essa coordenação é também verificada com outras instituições regionais e
nacionais, bem como com o tecido empresarial regional;
51
Corpo docente com alguma diversidade de formação e experiência entre atividades de
produção agrícola (vegetal e zootécnica) e de desenvolvimento de espaços verdes, assim como de
investigação e desenvolvimento experimental;
Corpo não docente com elevado nível de responsabilidade e motivação para apoiar e ajudar ao
bom desenvolvimento do curso;
Corpo não docente estabilizado e dedicado, o que favorece a relação com os alunos e o apoio
que é dado aos docentes, essencialmente nos processos administrativos.
Pontos fracos
Corpo docente envolvido em múltiplas e excessivas unidades curriculares, impossibilitando
assim um maior grau de especialização e um maior aprofundamento temático;
Corpo não docente (próprio ou em regime prestação de serviços) insuficiente em algumas
áreas de atuação, nomeadamente, nos serviços de apoio à atividade agrícola, produção animal e dos
espaços verdes da exploração agrícola da Escola. Este facto, traduz-se por vezes na redução de
atividades e práticas agrícolas, ou na sua realização fora da época adequada, e ainda de redução de
atividades experimentais;
Reduzido número de pessoal não docente, o que provoca por vezes dificuldades da realização
de tarefas administrativas e de apoio à docência, em particular, quando um ou outro funcionário não
está ao serviço.
Oportunidades
O elevado nível de qualificação do corpo docente representa um elevado potencial para o
desenvolvimento de novos e desafiantes projetos de ensino;
O crescente nível de qualificação do corpo docente permite perspetivar o desenvolvimento de
investigação de excelência, necessariamente, com impacto positivo nos alunos, no Curso em análise, e
na instituição, como um todo;
Pessoal não docente com cada vez maior nível de formação média e superior, o que poderá
traduzir-se num maior potencial de produção e de envolvimento em todo o conjunto da atividade
administrativa de apoio à docência e aos alunos.
Constrangimentos
O elevado número de UCs alocadas a cada docente (chegando a 13, por ano), associado a
uma crescente carga horária, reduz drasticamente a disponibilidade de especialização e o
desenvolvimento de atividade de investigação (obrigatória, segundo os estatutos);
Crescente solicitação dos docentes na participação em atividades de gestão e de
desenvolvimento de atividades de supervisão e acompanhamento em diversos órgãos da Escola, tais
como, Comissões de Curso, desenvolvimento de novos cursos, atividades nos Grupos Disciplinares e
nas Áreas Científicas, Conselho Pedagógico, Conselho Técnico e Científico, etc.;
Possibilidade de saída de docentes da Escola para outras instituições de ensino e/ou de
investigação, considerando o seu elevado nível científico e académico;
As dificuldades financeiras crescentes não permitem um maior apoio ao desenvolvimento de
atividades integradoras na Escola, que envolvam docentes e não docentes.
52
8.5 Estudantes;
Pontos fortes
Um considerável número de alunos com formação anterior na área agrícola e veterinária, com
frequência de cursos de CETs nestas áreas, ou com frequência de cursos profissionais ao nível do
secundário, com motivação genuína para continuar os seus estudos a um nível superior, nas áreas da
Agronomia;
Elevado e crescente número de alunos oriundos do meio rural, com experiência no setor
agrícola e com forte motivação em continuar a atividade agrícola familiar, ou de estabelecerem a sua
própria atividade;
Normalmente muito boa integração dos alunos nas atividades académicas e nas atividades
extracurriculares na Escola;
Pontos fracos
Reduzido número de alunos com acesso ao curso através do regime normal de acesso ao
ensino superior;
A existência de um número significativo de estudantes que trabalha, originando uma baixa
frequência das atividades práticas e de laboratório essenciais para a aquisição de diversas
competências tecnológicas, assim como a pouca disponibilidade para trabalhos de grupo,
especialmente aqueles que envolvem elaboração de projeto ou maior análise e dinâmica de grupo,
essenciais ao desenvolvimento de competências comportamentais e transversais às diferentes áreas
de estudo;
Oportunidades
A crise de emprego e de investimento noutros setores de atividade económica evidencia
alguma procura por projetos e investimento na atividade agrícola;
Alguma procura de técnicos e de recém-formados para estágios profissionais, em áreas de
consultoria, apoio à atividade agrícola e de turismo no espaço rural;
Possibilidade de acreditação do curso proposto de modo a possibilitar um melhor
enquadramento dos atuais candidatos e do perfil daqueles que pretendem uma formação superior mas
que não possuem uma formação de base suficiente para um curso de engenharia agronómica;
O domínio de técnicas informáticas por parte de um número crescente de alunos poderá
potenciar a utilização de novas tecnologias, fomentando a melhoria dos processos de ensino-
aprendizagem.
Constrangimentos
Diminuição da procura do curso por parte de candidatos em regime normal de acesso ao
ensino superior (com qualidade académica global superior aos alunos que acedem através de outros
sistemas de adesão);
Maiores índices de reprovação em disciplinas do âmbito das Ciências de Base, por parte de
alunos dos regimes de “maiores de 23 anos” e dos CETs, com tradução num maior nível de insucesso
global nessas UCs;
Aumento de absentismo e/ou do grau de desistência do curso como resultado das crescentes
dificuldades económicas que o país atravessa;
53
Menor número de alunos como resultado do nível decrescente de apoio a estudantes
carenciados, através dos SASE.
8.6 Processos;
Pontos fortes
Manutenção de um bom número de visitas de estudo principalmente às empresas agrícolas, de
espaços verdes e de outras áreas da indústria e de serviços da região. Estas visitas são
frequentemente articuladas entre várias UCs, permitindo poupanças e facilitando o contato com a
realidade da atividade produtiva empresarial, nas áreas mais tecnológicas do curso;
Boa integração e participação dos alunos nos órgãos em que tem representação,
nomeadamente, no Conselho Pedagógico e na Comissão de Curso;
Boa utilização de alguns recursos do laboratório, do centro informação geográfica e da
exploração agrícola, nas atividades práticas de algumas UCs;
Disponibilidade, boa operacionalidade e utilização da plataforma informática de e-learning da
Escola;
Fácil acesso dos alunos aos docentes, favorecendo a melhoria do processo de aprendizagem e
a integração dos alunos.
Pontos fracos
Insuficiente supervisão, análise, debate interno e produção de opinião, por parte de docentes e
estudantes, quer ao nível de Seminários ou Outro tipo de Encontros, quer ao nível institucional, na
Comissão de Curso, no Conselho Pedagógico e Conselho Académico, sobre desenvolvimento,
articulação e atualização dos programas das UCs do Curso;
Reduzida participação dos alunos em seminários, encontros e palestras sobre Agronomia,
realizados na Escola (tanto presencial como de intervenção);
Baixa taxa de participação dos estudantes nos inquéritos .
Oportunidades
O sistema de acreditação pode constituir-se como um contexto favorável para reequacionar
processos passíveis de melhoria;
A implementação generalizada do sistema de gestão de qualidade na instituição poderá
contribuir para uma melhoria de alguns componentes do processo de aprendizagem;
A implementação dos Grupos Disciplinares e das Áreas Científicas poderá incentivar e motivar
um maior desenvolvimento e aprofundamento dos Programas das UCs;
O recurso crescente a metodologias de ensino centradas no estudante, como o e-learning (que
pode funcionar numa base de complementaridade às aulas), bem como o fornecimento de materiais de
apoio mais interativos, são atuações cuja aplicabilidade importa potenciar;
A atual proposta de novo curso de licenciatura em Agronomia.
Constrangimentos
O ainda recente sistema de funcionamento do IPVC (2012), com Áreas Científicas e Grupos
Disciplinares transversais, tem evidenciado lacunas, designadamente, ao nível da articulação funcional
de docentes entre escolas.
54
8.7 Resultados Académicos.
Pontos fortes
Taxas de aprovação e classificações relativamente mais elevadas em UCs do 2º e 3º anos
(particularmente neste último), assim como na maioria das UCs optativas.
Pontos fracos
Reduzido nível de aprovação nas UCs de Física e de Matemática, com uma percentagem de
aprovados sobre avaliados de 45% e 35%, respectivamente, no ano letivo 2013/2014 (embora com
ligeira melhoria em relação a anos letivos anteriores);
Baixo nível de aprovação em Bioquímica, Química e Estatística, nos últimos anos letivos;
Níveis de aprovação pouco satisfatórios em UCs tecnológicas ou propedêuticas,
designadamente, Ciências do Solo, Hidráulica e Gestão da Agua, e Cartografia e Desenho Técnico, e
no âmbito de algumas tecnologias de produção.
Oportunidades
Disponibilidade de uma plataforma e-learning que poderá colmatar algumas das necessidades
dos estudantes trabalhadores, facilitando o seu acesso à informação e permitindo-lhes um maior êxito
escolar;
A proposta de um novo curso, com abordagens temáticas inovadoras, poderá criar as
condições para que sejam alcançados níveis mais elevados de aprovação, particularmente nas UCs de
Ciências Exatas ou nas Ciências de Base.
Constrangimentos
Formação inicial dos estudantes que ingressam atualmente no curso bastante débil ao nível
das ciências exatas;
Dificuldade da ESA e do IPVC em darem resposta às atuais necessidades de formação
complementar dos estudantes do primeiro ano, nas áreas disciplinares das ciências exatas, assim
como às necessidades do elevado número de estudantes trabalhadores a frequentar o curso,
nomeadamente, na possibilidade de horários dedicados e/ou atendimento pós-laboral;
A relativa dificuldade na integração e articulação funcional de UCs tem tido tradução negativa
muito ligeira nos resultados académicos dos alunos;
As praxes académicas parecem ter algum efeito prejudicial na prestação académica dos
alunos, em particular, naqueles que ingressam no primeiro ano letivo, e durante o primeiro semestre.
55
9 Proposta de ações de melhoria para o ciclo de estudos.
Ações de melhoria definidas em 13/14
Item, SWOT
Ação de melhoria (relativa a cada ponto fraco)
Prazo (mês)
Prioridade* Indicador Fase Responsáveis/ intervenientes
8.1 1 – Formação inicial alunos 24 média Formações complementares Menor nº alunos turmas Mat.
P Pres. Docs
8.1 2 – Situação periférica da ESA 12 média Participação ações exterior Mais transporte
P Pres. GCI Docs
8.2 1 – Participação entidades externas no SIGQ
12 baixa Nº participantes externos P CC GAQ GACI
8.3 1 – Manutenção e aquisição equipamento
12 média Nº equipamentos reparados Nº equipamentos adquiridos EC Pres. Dir.
8.3 2 – Aumentar nº de parcerias para uso comum de equipamentos
12 média Nº parcerias P Pres. Dir. Docs
8.3 3 – Aumentar envolvimento alunos em atividades agrícolas exploração da ESA
12 alta Nº de eventos e de horas P CC Docs
8.4 1 – Diminuir nº UCs por docente 12 baixa Nº UCs por docente P AC/GD CTC Pres
8.4 2 – Aumentar corpo não docente de apoio atividade agrícola da exploração, espaços verdes e aulas de campo
12 alta Nº horas ou dias de apoio atividade agrícola
P Pres. Dir.
8.4 3 – Aumento pessoal não docente para tarefas administrativas e apoio à docência
12 média Nº horas de apoio P Pres. Dir.
8.5 1 – Aumento nº alunos acesso regime normal
24 alta Nº alunos P Pres GCI Dir Docs
8.5 2 - Aumentar participação de TE nas atividades práticas das UCs
24 média Nº alunos TE em aulas práticas
P Pres Dir AC GD CTC Docs
8.5 3 – Aumento nº participantes inquéritos 24 média Nº participantes inquéritos CC GAQ
8.6 1 – Aumentar debate e análise PUCs ao nível de CC, CP e CA.
24 alta Nº debates Nº UCs analisadas EC CC CP CA
8.6 2 – Aumentar participação de alunos em eventos técnicos realizados na ESA
12 média Nº eventos e Nº participantes P Dir CC Docs
8.7
1 – Desenvolver ações para aumentar taxa de aprovação em UCs de Matemática, Física, Bioquímica, Química e Estatística.
24 alta
Formações complementares UCs nº alunos turma adequado Revisão Programa UCs
EC Pres. AC GD CTC CC Docs
8.7
2 – Desenvolver ações para aumentar taxa de aprovação em algumas UCs propedêuticas Ciências do Solo, Hidráulica e Gestão da Água e Cartografia e Desenho Técnico
24 alta
Formações complementares Nº alunos turma adequado UCs Revisão Programa UCs.
EC Pres. AC GD CTC CC Docs
*Prioridades: ALTA, MÉDIA; BAIXA
FASES:
R Realizado
EC Em curso
P Planeado
56
10 Acompanhamento de ações de melhoria apresentadas no Relatório de
Curso de 2012/2013
Quadro síntese de acompanhamento de ações de melhoria
Item
Ação
Prazo
meses
Prioridade
Indicador
Responsáveis/
intervenientes
Fase implementação COR
FASE
10.1 1 12 Alta 1 GT, CC, CTC, Pres, Dir e Doc
Proposta de novo curso na área agronómica submetida à DGES em Outubro de 2013. r
10.1 2 12 Alta 2 CE, Dir e Doc Alguns protocolos realizados ec
10.2 1 12 Alta 1 CC, Dir e GAQ Baixa taxa de participação nos inquéritos, alguma participação em equipas auditoras.
ec
10.2 2 12 Alta 2 GAQ (Aguardando informação?) ec
10.3 1 12 Alta 1 Dir e Pres Várias reparações, nenhum novo equipamento ec
10.3 2 12 Alta 2 Doc Algumas UCs continuam envolvidas atividades da exploração, mas não contabilizado nº de horas
ec
10.4 1 12 Alta 1 AC,GD,CC,Dir,Pres,Doc
Alguns docentes participaram em ações de formação (aguardando informação sobre nº de horas e docentes)
ec
10.4 2 12 Alta 2 Ac,GD,Dir,Pres Nº alunos aumentou e Nº cursos não aumentou em 2013-2014
ec
10.4 3 12 Alta 3 Doc, Dir Foi desenvolvido curso de formação (aguardando informação sobre nº horas)
r
10.5 1 12 Alta 1 Doc, GT, CC Foi realizada revisão curricular para implementação do novo curso de agronomia
r
10.5 2 12 Alta 2 Doc, Dir, CTC, CC, CP, GD,
TE - Horários e momentos de avaliação, metodologias Ens. Mais adequadas???
ec
10.5 3 12 Alta 3 Dir Curso de inglês extra-curricular iniciou-se em 2014???
r
10.6 1 12 Alta 1 CC, CP, CA, GD.
Alguns componentes dos PUCs foram analisados ao nível da CC. Nenhum evento organizado para análise específica de PUCs, com exceção dos PUCs do novo curso de Agronomia.
ec
10.6 2 12 Alta 2 CP Apenas é permitida a realização antecipada do EPI por creditação de competências.
pr
10.7 1 12 Alta 1 GT, CC, CTC, Pres, Dir e Doc
Proposta de novo curso na área agronómica submetida à DGES em Outubro de 2013.
r
10.7 2 12 Alta 2 Pres, Dir, CC e GD/AC
Turmas extra em Matemática e Física e alguns horários em final de tarde (18 às 20h).
r
r Realizado ec Em curso pr Por realizar p Planeado
Legenda: GT – Grupo de trabalho proposta de criação de novo curso de Agronomia; CC –
Comissão de Curso; Doc – Docentes; Dir – Direção; CE - Comissão Estágios; GAQ - Gabinete de
Avaliação e Qualidade; Pres - Presidencia IPVC. CTC – Conselho técnico e Científico.
57
10.1 Missão e Objetivos
Debilidades
1 – Formação inicial de alguns alunos muito limitada principalmente ao nível das Ciências
Exatas dificultando o alcance de objetivos de aprendizagem e competências neste curso de
engenharia;
2 – Reduzido número de parcerias formais para o ensino e/ou formação com outras instituições
de ensino superior, ou outro tipo de empresas ou associações ligadas ao tecido empresarial, nacionais
e internacionais.
Proposta de melhoria
1 – Promover a acreditação do curos de licenciatura em Agronomia e aprofundamento e
promovendo um maior debate interno, de modo a adequar os programas das UCs de base, de
engenharia e tecnológicas às necessidades dos estudantes no contexto do novo curso.
2 – Formalizar a elaboração de protocolos e incrementar as relações de parceria com
entidades externas à ESA-IPVC, nacionais e internacionais;
Tempo de implementação da medida
1 – 12 meses
2 – 12 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1 – Alta
2 – Alta
Indicador de implementação
1 – Realização de encontros e debates de desenvolvimento curricular de algumas UCs;
2 – Número de protocolos realizados;
10.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;
Debilidades
1. Baixo reconhecimento do sistema interno de garantia da qualidade por parte dos estudantes
e a sua participação no mesmo.
2. Gestão documental e de sistemas de acompanhamento de indicadores de desempenho e de
recolha de informação pouco eficiente.
Proposta de melhoria
1. Melhorar a participação dos estudantes no sistema interno de garantia da qualidade,
incluindo aumento da taxa de participação nos inquéritos à qualidade de ensino; integração nas
equipas de auditorias internas ao sistema e nas equipas de elaboração dos relatórios de curso.
2. Melhorar os sistemas de informação e comunicação, tornando mais eficiente o fluxo de
informação/documentos de suporte ao sistema e a monitorização de indicadores de desempenho e a
tomada de decisão para a melhoria continua. Implementação de sistema de workflow. que permita a
redução do papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos sistemas de informação
administrativos entre si.
Tempo de implementação da medida
58
1. 12 meses
2. 12 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1. Alta
2. Média
Indicador de implementação
1. Taxa de participação dos estudantes nos inquéritos online sobre a sua opinião e satisfação
em relação à escola, ao curso e aos docentes; Número de auditorias com participação de estudantes;
2. Número de processos com sistema de workflow implementado; Tempo de decisão de ações
para resposta a não-conformidades detetadas no sistema; tempo de resposta a reclamações;
10.3 Recursos materiais e parcerias
Debilidades
1 – Dificuldade de manutenção e de atualização de equipamento existente assim como para
aquisição de novos equipamentos. Foi identificado no Relatório de diversas Unidades Curriculares a
necessidade de material específico para o correto aproveitamento das aulas;
2 – Relativamente pouco envolvimento de atividades práticas das UCs nas atividades agrícolas
da exploração agrícola;
Proposta de melhoria
1 – Manutenção e atualização de equipamentos existentes e a aquisição de novos
equipamentos pela sua maior relevância e atualidade para as diferentes áreas de
ensino/aprendizagem;
2 – Utilizar, integrar, envolver ainda mais os recursos agrícolas e dos espaços verdes
existentes na Exploração Agrícola da Escola, nas atividades letivas de algumas UCs;
Tempo de implementação da medida
1 – 12 meses;
2 – 12 meses;
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1 – Média
2 – Média
Indicador de implementação
1 – Numero reparações e número de novos equipamentos
2 – Número de horas práticas envolvendo atividades na exploração agrícola e espaços verdes;
10.4 Pessoal docente e não docente
Debilidades
1 – Insuficiente formação profissional de docentes e não docentes nomeadamente atualização
técnica, atualização pedagógica e desenvolvimento de conhecimento interpessoal;
2 – Elevado número de áreas disciplinares que os docentes devem abordar para poderem
completar a sua carga horária;
59
3 – Dificuldades financeiras para um maior apoio à formação de docentes e não docentes;
Proposta de melhoria
1 – Organização de cursos curtos, workshops e seminários para formação específica com
entidade externas e/ou com recurso a formadores do IPVC;
2 – Aumentar número de alunos, podendo possibilitar desdobramento de turmas ou em
algumas tipologias de aulas um desdobramento de turmas; aumentar cursos de especialização
tecnológica e de mestrado da área agronómica, que permita a cada docente abordar as mesmas áreas
disciplinares embora a diferentes níveis;
3 – Organização de cursos de formação profissional, envolvendo como formadores docentes e
não docentes, revertendo os proveitos para a sua própria formação;
Tempo de implementação da medida
1 – 12 meses
2 – 12 meses
3 – 12 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1 – Alta
2 – Média
3 - Média
Indicador de implementação
1 – Número de horas de formação frequentada por docentes e não docentes;
2 – Número de cursos e número de alunos;
3 – Número de horas de formação
10.5 Estudantes
Debilidades
1 – Fraca formação nas diversas UCs de Ciências de Base, nomeadamente na Matemática e
Física, assim como em algumas competências de comunicação;
2 – Reduzida frequência, por parte dos trabalhadores estudantes, para participação nas
atividades práticas e laboratoriais, trabalhos de grupo
3 – Dificuldade com língua inglesa dificulta acesso a bibliografia técnica e científica;
Proposta de melhoria
1 – Restruturação curricular das UCs de Ciências de Base e reforço de trabalhos envolvendo a
apresentação e discussão oral
2 – Definição de horários das sessões letivas e dos momentos de avaliação que não criem
exclusão, sugerindo-se também uma revisão das metodologias de ensino/aprendizagem que sejam
mais adequadas a este tipo de alunos sem que o nível de exigência e qualidade seja diminuído;
3 – Implementação de aulas de inglês extra-curriculares para os alunos que necessitem
Tempo de implementação da medida
1 – 12 meses
2 – 12 meses
60
3 – 12 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1 – Alta
2 – Ata
3 - Média
Indicador de implementação
1 – Número de UCs com revisão curricular;
2 – Número de Estudantes Trabalhadores que participam nas sessões de letivas e na avaliação
e taxa de aprovação de Trabalhadores Estudantes;
3 – Desenvolvimento de um curso de língua inglesa;
10.6 Processos
Debilidades
1 – Insuficiente supervisão, análise, debate interno e produção de opinião, por parte de
docentes e estudantes, quer ao nível de Seminários ou Outro tipo de Encontros, quer ao nível
institucional, na Comissão de Curso, no Conselho Pedagógico e Conselho Académico, sobre
desenvolvimento, articulação, atualização, dos programas das UCs do Curso;
2 – Abandono de alunos finalistas que na impossibilidade de defender a tese por terem
unidades curriculares em atraso, acabam por não finalizar e entregar os relatórios de estágio final na
altura adequada, originando a sua desistência, e contribuindo para o aumento do número médio de
anos para conclusão do curso.
Proposta de melhoria
1 – a) Realização sistemática de análise específica dos programas das UCs,
nomeadamente pela Comissão de Curso;
b) Realização de eventos (seminários, workshops, etc.) e reuniões ao nível de órgãos
da como o Conselho Pedagógico, Grupos Disciplinares e Conselho Académico, que permitam
contributos para desenvolvimento, articulação, atualização, dos programas das UCs;
2 – Permitir aos alunos finalistas a avaliação final e conclusão da UC de Estágio e Projecto
Individual, mesmo que tenham outras UCs por concluir;
Tempo de implementação da medida
1 – 12 meses
2 – 12 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1 – Alta
2 – Alta
Indicador de implementação
1 – a) Número de Programas de UCs analisados, e que originaram recomendações de
melhoria dos programas das UCs;
b) Número de eventos e de reuniões que produziram recomendações;
2 – Número de alunos que concluem a UC de Estágio e Projeto Individual;
61
10.7 Resultados Académicos
Debilidades
1 – Formação inicial dos estudantes que ingressam atualmente no curso, bastante débil ao
nível das ciências exatas
2 – Muito baixa aprovação nas UCs de Física e Matemática, nos últimos anos
…
Proposta de melhoria
1 – Promover a acreditação do novo curso de Agronomia, considerando as graves limitações
nas áreas das Ciências Exatas, potenciar uma revisão curricular das UCs de Matemática, Física e
Química que avalie de forma pragmática as competências necessárias não só para o perfil de
formação e objetivos dessas UCs, mas também as necessidades dessa formação para outras UCs do
curso, nomeadamente as mais tecnológicas e finalmente o novo perfil e objetivos de formação do
próprio curso;
2 – Manter o aumento do número de turmas realizado em 2012/13, como estratégia para travar
o insucesso nestas UC. Para algumas destas turmas extraordinárias foram estabelecidos horários
especiais à quarta de tarde para estudantes do 2º e 3º anos e um horário pós-laboral para
trabalhadores estudantes.
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Tempo de implementação da medida
1 – 12 meses
2 – 12 meses
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Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1 – Alta
2 – Alta
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Indicador de implementação
1 – Realização de reestruturação de UCs
2 – Número de aprovações em Matemática e Física.
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