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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Escola de Educação Física
Núcleo de Avaliação da Unidade
Relatório
4ª Etapa de Trabalho
Avaliação do Processo de Implantação do novo Currículo dos Cursos de Educação Física
Dezembro/2012
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Sumário
1. Considerações Iniciais ................................................................................................ 3
2. Escolhas Metodológicas .............................................................................................. 5
2.1. Os questionários .................................................................................................... 8
2.2. Os grupos focais .................................................................................................. 15
3. O novo currículo ....................................................................................................... 17
3.1 Curso de Educação Física – Habilitação Licenciatura ......................................... 20
3.2 Curso de Educação Física – Habilitação Bacharelado ......................................... 31
4. Resultados preliminares ........................................................................................... 43
4.2 Alunos do currículo antigo ................................................................................... 50 4.3 Professores ............................................................................................................ 80
5. Aprofundamento dos resultados ............................................................................. 94
6. Considerações Finais .............................................................................................. 107
Referências Bibliográficas ......................................................................................... 109
Anexo ........................................................................................................................... 110
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1. Considerações Iniciais
O presente relatório consiste no resultado da quarta etapa de trabalho do Núcleo de
Avaliação da ESEF, realizada no período de março a dezembro de 2012 .
Na etapa anterior, o NAU se propôs a avaliar o currículo dos cursos oferecidos pela
ESEF – Educação Física Licenciatura, Educação Física Bacharelado, Fisioterapia,
Licenciatura em Dança - envolvendo recursos físicos, recursos humanos e práticas
pedagógicas desenvolvidas a partir dos desenhos curriculares vigentes. Tais aspectos foram
avaliados a partir da compreensão de currículo como uma práxis - não como um objeto
estático - e desse modo, a expressão da função socializadora e cultural da educação por meio
de seu formato e das práticas que gera em torno de si.
Muitos eram os questionamentos na ocasião acerca das mudanças necessárias aos
cursos na direção de qualificá-los ou corrigir aspectos de fragilidade em relação aos objetivos
propostos. Cada curso iniciava uma diferente caminhada, conforme suas peculiaridades que
implicavam ajustes, aprimoramento, qualificação, reestruturação ou mudanças mais incisivas
na estrutura formal do currículo. O Curso de Educação Física se encaminhava para um
momento decisivo: a implantação de um novo currículo1, organizado em três eixos
estruturantes, definidos a partir das competências consideradas necessárias ao perfil do
egresso da licenciatura, ou do bacharelado. Após inúmeros estudos, discussões, ponderações
e encaminhamentos, o novo currículo passaria do papel para a sala de aula.
Embora o NAU tivesse concluído recentemente uma etapa de avaliação curricular e
planejasse direcionar a etapa seguinte para a análise de outras atividades da Unidade, como a
pesquisa e a extensão, a comunidade esefiana solicitou auxílio no sentido de colher dados
que subsidiassem o acompanhamento do processo de implantação do novo currículo.
Estudantes, professores, técnicos e gestores, preocupados com o momento de inovação e,
consequentemente, de construção coletiva, verbalizaram o desejo de registrar suas
inquietações, de conhecer detalhes do processo, de ouvir os demais segmentos a respeito do
tema e confiaram ao NAU a tarefa de traduzir em avaliação este momento.
A 4ª etapa de avaliação foi direcionada então ao objetivo de analisar o processo de
implantação do novo currículo dos cursos de Educação Física. O trabalho foi organizado em
1 Mais detalhes sobre o currículo implantado em 2012 nos cursos de Educação Física Licenciatura e
Bacharelado no capítulo 3 deste relatório intitulado “o novo currículo”.
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três momentos: consulta aos diferentes segmentos sobre os aspectos a avaliar; levantamento
de dados quantitativos sobre o tema; aprofundamento dos dados na perspectiva qualitativa.
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2. Escolhas Metodológicas
No primeiro momento de avaliação, a Comissão do NAU reuniu-se com
representantes dos diferentes segmentos da comunidade esefiana – estudantes, professores,
técnicos e coordenadores – a fim de discutir possibilidades de temas a serem incluídos nas
etapas avaliativas. O objetivo foi oportunizar a participação dos atores que protagonizam no
espaço da Unidade o tema em estudo, dando voz às suas inquietações iniciais e sensações
decorrentes das práticas de implantação do currículo já desencadeadas. Participaram deste
momento 4 estudantes, 3 técnicos e 5 gestores, incluindo 1 integrante da Comissão de
elaboração da proposta curricular aprovada. A partir destas reuniões, bastante produtivas,
foram definidas as questões que fariam parte do questionário a ser aplicado no momento
seguinte.
O segundo momento desta etapa avaliativa consistiu na aplicação de questionários
dirigidos a estudantes e professores dos cursos. Após o estudo das disciplinas e horários
oferecidos na ESEF, foram identificadas turmas que fossem especificamente do novo
currículo (alunos novos) e turmas provenientes do currículo anterior. Das turmas
identificadas, a Comissão do NAU escolheu dezessete para aplicação em sala de aula,
mediante agendamento prévio com os professores. A escolha teve como critério o número de
alunos (foram escolhidas as maiores turmas), disponibilidade dos professores em ceder o
horário de aula e disponibilidade dos aplicadores. Responderam ao questionário 17 alunos
ingressantes e 303 alunos do currículo antigo. O questionário dirigido aos professores foi
oferecido a todos, sendo que o retorno foi de 31 participantes, do total de 36 professores. O
instrumento foi entregue e recolhido pelo Departamento de Educação Física, sendo que os
professores que inicialmente não responderam foram contatados pelo NAU e receberam o
questionário por e-mail, visando facilitar o preenchimento e a devolução.
Os questionários foram tabulados no programa SPSS, através do qual foram gerados
gráficos para as primeiras análises. A Comissão registrou os resultados obtidos e elaborou
um relatório parcial, que foi enviado para a Direção, Departamento e COMGRAD/EFI,
visando disponibilizar para estes setores, responsáveis pelo processo de implantação do novo
currículo, subsídios que poderiam ser importantes para a condução dos processos. A partir do
relatório parcial, foram selecionados os temas que seriam abordados com cada segmento nos
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grupos focais. O critério de seleção dos temas foi a recorrência dos aspectos apontados,
principalmente nas questões abertas dos questionários.
No terceiro momento de avaliação foram realizados oito grupos focais com o intuito
de aprofundar qualitativamente os temas selecionados para cada segmento. Os participantes
foram escolhidos a partir de determinados critérios, conforme o grupo do qual faziam parte:
alunos, professores ou coordenadores.
Integrantes do NAU fizeram convite em sala de aula, na busca da participação
voluntária para o segmento dos alunos, havendo vagas para dois grupos de ingressantes
(vestibular 2012/1) e dois grupos de etapas intermediárias (diversificadas). Os grupos foram
realizados em diferentes horários, com dispensa das aulas que aconteceriam no turno, na
tentativa de oportunizar a ampla participação. Mesmo assim, foi difícil despertar o interesse
dos alunos para o tema e conseguir um número significativo de participantes nos grupos. Foi
feito convite também aos formandos de 2012-02, que agendaram o grupo focal por duas
vezes, conforme a sua disponibilidade e terminaram não comparecendo. Do segmento dos
alunos foi obtido o total de vinte e oito participantes.
Os professores foram consultados por e-mail a respeito de sua disponibilidade de
horários e, a partir deste retorno, foram organizados dois grupos. Inicialmente a Comissão do
NAU tentou preservar a heterogeneidade dos grupos utilizando como critérios a área de
atuação dos professores e o tempo que fazem parte do corpo docente. Considerando a
dificuldade de conciliar horários, os critérios mencionados foram abandonados e a
disponibilidade tornou-se o critério decisivo de participação. Do segmento dos professores
foi obtido o total de 7 participantes.
Do segmento dos técnicos foram convidados a participar representantes dos setores
que tratam mais diretamente da implantação do novo currículo, ou seja, Departamento de
Educação Física (um representante), COMGRAD/EFI (dois representantes), Secretaria
Administrativa (um representante) e Biblioteca (um representante). A representante do DEFI
não pode comparecer na data agendada. Neste segmento foi obtido o total de quatro
participantes.
Para representar o segmento de gestão foram convidados Direção, Vice-direção,
Coordenação da COMGRAD e Chefia do Departamento. Devido à atribulada rotina de
trabalho de cada representante deste segmento, foi bastante difícil conciliar horários e
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viabilizar o encontro do grupo. Após negociações o NAU conseguiu realizar o grupo focal
com os quatro gestores convidados.
A entrevista com grupos focais é uma técnica de coleta de dados cujo objetivo
principal é estimular os participantes a discutirem sobre assuntos de interesse comum, sem
perguntas estruturadas, se apresentando na forma de um debate aberto. A reunião conta com
a presença de um moderador, que intervém sempre que achar necessário, tentando focalizar e
aprofundar a discussão, e um observador, que complementa a ação do moderador na medida
em que observa comportamentos, expressões e reações que não estão expressas nas falas. As
entrevistas são gravadas e transcritas para posteriores análises.
Nos grupos focais realizados, o moderador esclareceu que as entrevistas seriam
transcritas e os nomes dos participantes preservados, sendo expressa apenas a função ou o
cargo do entrevistado. Um termo de consentimento foi assinado pelos participantes para que
o NAU pudesse publicar os dados obtidos a partir da técnica. Após a transcrição, os dados
foram organizados em quadros-resumo, conforme os assuntos abordados. Dessa forma, foi
possível visualizar as contribuições de diferentes segmentos e setores sobre cada um dos
assuntos propostos. A partir da leitura dos quadros, foram verificadas recorrências,
discordâncias e posicionamentos individuais, subsidiando a construção dos textos analíticos.
A técnica de grupos focais tem sido utilizada pelo NAU como uma forma de dar voz
aos sujeitos da comunidade local, que nesses momentos de reunião dos grupos, podem
registrar suas satisfações, insatisfações além de apresentar possíveis sugestões caso julguem
pertinentes. As análises apresentadas restringiram-se a apontar as questões trazidas pelos
participantes dos grupos atreladas ao contexto geral e aos temas propostos nas entrevistas.
Embora tenhamos, muitas vezes, enfrentado o ímpeto de elaborar sugestões ou vislumbrar
caminhos, entendemos que a função do NAU é essencialmente avaliar processos,
subsidiando reflexões que poderão resultar no aprimoramento da Instituição, conforme os
encaminhamentos dados pelos seus sujeitos. O conteúdo aqui expresso trata-se, portanto, de
uma construção coletiva, participativa e comprometida com a seriedade necessária à difícil
tarefa de avaliar.
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2.1. Os questionários
A elaboração dos questionários aplicados junto aos estudantes e professores dos
cursos de Educação Física foi feita a partir de dados colhidos resultante da escuta dos
diferentes segmentos envolvidos no processo de implantação do novo Currículo. Após a
escuta, em reuniões posteriores, os integrantes do NAU discutiram acerca dos dados
relevantes para o primeiro instrumento da pesquisa – questionário – visando colher
indicativos para um segundo momento – grupos focais.
Considerando as características peculiares das turmas de ingresso no Curso e das
turmas provenientes do currículo anterior, e especialmente a forma como estas turmas
percebem o novo Currículo, foi estabelecido pelo NAU que seriam aplicados instrumentos
diferenciados para alunos ingressantes, alunos do currículo anterior e professores. Abaixo,
apresentamos os instrumentos elaborados:
Para alunos Ingressantes:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Escola de Educação Física Núcleo de Avaliação da Unidade
Instrumento para avaliação interna dos cursos 4ª etapa/2012
Prezad@ alun@
Este instrumento foi elaborado pelo NAU da ESEF/UFRGS com o objetivo de colher informações
que subsidiem o processo de avaliação da implantação do novo currículo dos cursos de Educação
Física. Os resultados da análise destes dados, juntamente aos dados de outros instrumentos de caráter
qualitativo, visam a contribuir para o aprimoramento dos cursos em seus diversos aspectos a partir do
ponto de vista dos que neles estão inseridos. Nesse sentido, agradecemos sua participação que, para
nós, é muito importante!
Dados de Identificação
1. Ano de ingresso na ESEF: ______
2. Forma de ingresso: ( )vestibular universal
( ) vestibular por cotas
( ) ingresso de diplomado
( ) transferência
( ) Outro. Qual? _______________
3. Sexo: ( ) Masculino
( ) Feminino
4. Turno atual:
( ) M ( ) T ( ) M e T
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A seguir, apresentaremos os temas que pretendemos avaliar. Para cada item, assinale um (X) na coluna correspondente, conforme sua resposta:
1 2 3
Sim Não Em parte
Questionário
Aspectos Avaliados 1 2 3
a. O número de créditos oferecidos é adequado à etapa do curso?
b. Você conhece os planos das disciplinas?
c. Os planos das disciplinas estão sendo cumpridos?
d. A carga horária está adequada às disciplinas?
e. O espaço físico é adequado às aulas?
f. As disciplinas oferecem bom embasamento teórico?
g. Há relação entre teoria e prática nas aulas?
h. Você considera que a possibilidade de concentrar os horários em um único
turno é positiva? i. Você entende que os professores têm qualificação para atuarem nas
disciplinas para as quais foram designados? j. Você conhece a estrutura do currículo novo da EFI?
k. Você entende que há relação entre ensino, pesquisa e extensão no
currículo? l. Você conhece as atividades de pesquisa desenvolvidas na ESEF?
m. Você conhece as atividades de extensão desenvolvidas na ESEF?
n. Você percebe integração entre as disciplinas do currículo?
o. Você está cursando alguma disciplina compartilhada?
Em caso afirmativo, descreva como funciona:
Quais suas expectativas em relação ao curso de EFI?
Registre aqui sugestões, críticas e reclamações
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Para alunos do Currículo Anterior:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Educação Física
Núcleo de Avaliação da Unidade
Instrumento para avaliação interna dos cursos 4ª etapa/2012
Prezad@ alun@
Este instrumento foi elaborado pelo NAU da ESEF/UFRGS com o objetivo de colher informações
que subsidiem o processo de avaliação da implantação do novo currículo dos cursos de Educação Física.
Os resultados da análise destes dados, juntamente aos dados de outros instrumentos de caráter
qualitativo, visam a contribuir para o aprimoramento dos cursos em seus diversos aspectos a partir do
ponto de vista dos que neles estão inseridos. Nesse sentido, agradecemos sua participação que, para nós,
é muito importante!
Dados de Identificação
5. Ano de ingresso na ESEF: ______
6. Forma de ingresso: ( ) vestibular universal
( ) vestibular por cotas
( ) ingresso de diplomado
( ) transferência
( ) Outro. Qual? _______________
7. Sexo: ( ) Masculino
( ) Feminino
8. Turno atual:
( ) M ( ) T ( ) M e T
A seguir, apresentaremos os temas que pretendemos avaliar. Para cada item, assinale um (X) na
coluna correspondente, conforme sua resposta:
1 2 3
Sim Não Em parte
Questionário 1
Aspectos Avaliados 1 2 3
p. O número de créditos oferecidos é adequado à etapa do curso?
q. Você conhece os planos das disciplinas?
r. Os planos das disciplinas estão sendo cumpridos?
s. A carga horária está adequada às disciplinas?
t. O espaço físico é adequado às aulas?
u. As disciplinas oferecem bom embasamento teórico?
v. Há relação entre teoria e prática nas aulas?
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w. Você considera que a possibilidade de concentrar os horários em um
único turno é positiva? x. Você entende que os professores têm qualificação para atuarem nas
disciplinas para as quais foram designados? y. Você conhece a estrutura do currículo novo da EFI?
z. Você entende que há relação entre ensino, pesquisa e extensão no
currículo? aa. Você conhece as atividades de pesquisa desenvolvidas na ESEF?
bb. Você conhece as atividades de extensão desenvolvidas na ESEF?
cc. Você percebe integração entre as disciplinas do currículo?
dd. Você está cursando alguma disciplina compartilhada?
Em caso afirmativo, descreva como funciona:
Questionário 2
Curso de Origem: ( ) EFI – Licenciatura ( ) EFI – Bacharelado
Sua intenção, neste momento é: ( ) cursar somente a Licenciatura. ( ) após a Licenciatura, cursar o Bacharelado em saúde.
( ) após a Licenciatura, cursar o Bacharelado em esporte.
Aspectos Avaliados 1 2 3
a. Você conseguiu efetuar sua matrícula sem problemas?
b. Os seus horários ficaram concentrados em um único turno?
c. Consegue conciliar disciplinas obrigatórias com outras atividades
extracurriculares?
d. Você procurou esclarecer suas dúvidas em relação ao novo currículo?
e. Suas dúvidas sobre o currículo foram suficientemente esclarecidas?
f. Foram atendidas suas expectativas na adequação curricular feita pela
COMGRAD?
g. Você tem conhecimento dos critérios utilizados para definição de
disciplinas liberadoras e liberadas?
h. Você concorda com esses critérios?
Caso a resposta seja “sim”, justifique:
i. Você está cursando disciplinas que considera desnecessárias por já ter
estudado os conteúdos?
j. Você gostaria de estar cursando alguma disciplina da qual foi liberada?
k. Você está realizando estágio curricular?
Caso a resposta seja “sim”, o estágio realizado é na área: ( ) Escolar ( ) Saúde ( ) Esporte
l. Você considera que o estágio está sendo significativo para sua
formação?
m. O acompanhamento feito pelo professor da ESEF, no local de estágio,
tem sido freqüente?
n. E pelo responsável do local do estágio?
o. As orientações dadas pelo professor da ESEF em relação aos
estágios têm sido adequadas?
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Quais suas expectativas em relação ao curso de EFI?
Registre aqui sugestões, críticas e reclamações:
p. E pelo responsável do local do estágio?
q. Existe planejamento prévio das atividades de estágio?
r. Está sendo cumprido este planejamento?
s. Os professores demonstram ter conhecimento do currículo novo?
t. A concepção do novo currículo é percebida na prática dos professores
em sala de aula?
u. Os problemas individuais existentes foram resolvidos?
v. Existe inserção e engajamento de professores de outros
departamentos no currículo?
w. Houve mudanças no seu tempo de previsão para conclusão do curso?
Em caso afirmativo, a mudança foi: ( ) para mais ( ) para menos
x. Você considera que o currículo novo é melhor que o antigo?
Em caso afirmativo, indique em quais aspectos percebe melhora: ( ) Carga Horária ( ) Metodologia ( ) Conteúdo
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Para Professores:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Educação Física
Núcleo de Avaliação da Unidade
Instrumento para avaliação interna dos cursos 4ª etapa/2012
Prezad@ Prof
Este instrumento foi elaborado pelo NAU da ESEF/UFRGS com o objetivo de colher
informações que subsidiem o processo de avaliação da implantação do novo currículo dos
cursos de Educação Física. Os resultados da análise destes dados, juntamente aos dados de
outros instrumentos de caráter qualitativo, visam a contribuir para o aprimoramento dos
cursos em seus diversos aspectos a partir do ponto de vista dos que neles estão inseridos.
Nesse sentido, agradecemos sua participação que, para nós, é muito importante!
Dados de Identificação
1. Ano de ingresso na ESEF: ______ 4. Turno atual:
( ) M ( ) T ( ) N ( ) M e T
( ) M e N ( ) T e N ( ) M, T e N
2.Vínculo funcional:
( ) Concursado ( ) Substituto
3.Regime de trabalho:
( ) 20 horas ( ) 40 horas ( )DE
5. Núcleo de atuação:
( ) Desenvolvimento e Aprendizagem
( ) Práticas Corporais Sistematizadas
( ) Fundamentos Biomecânicos
( ) Educação Física Escolar
( ) Estudos Socioculturais
A seguir, apresentaremos os temas que pretendemos avaliar. Para cada item, assinale um (X) na
coluna correspondente, conforme sua resposta:
Questionário
Aspectos Avaliados Sim Não Em Parte
1. Você conhece a estrutura do currículo novo da EFI?
2. Participou das reuniões pedagógicas que antecederam a implantação?
3. Procurou esclarecer suas dúvidas em relação ao novo currículo?
4. Compreende a nova proposta?
5. Entende que seria necessária capacitação específica para atuação no
novo currículo?
De que forma?
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6. O número de créditos oferecidos é adequado às etapas do curso?
7. A carga horária está adequada em sua(s) disciplina(s)?
8. O espaço físico é adequado às aulas?
9. Atualiza os planos das disciplinas semestralmente?
Em caso negativo, comente:
10. Os planos de sua(s) disciplina(s) estão sendo cumpridos?
11. Procura vincular teoria e prática nas suas aulas?
Em caso afirmativo, de que forma?
Aspectos Avaliados Sim Não Em Parte
12. Considera que a possibilidade do aluno concentrar os horários em um único turno é positiva?
13. Está atuando em disciplinas dentro da sua área de formação?
14. Sente-se qualificado para ministrar sua(s) disciplina(s)?
15. Entende que há relação entre ensino, pesquisa e extensão no novo currículo?
16. Atua em alguma linha de pesquisa desenvolvida na ESEF?
17. Utiliza resultados de suas e de outras pesquisas em suas aulas?
18. Está cadastrado junto à COMPESQ?
19. Atua em algum projeto de extensão desenvolvido na ESEF?
20. Está cadastrado na COMEX?
21. Percebe integração entre as disciplinas do currículo?
22. Está ministrando alguma disciplina compartilhada?
23. Em caso afirmativo, está satisfeito com a experiência?
Descreva como tem funcionado o compartilhamento:
24. Considera que o currículo novo é melhor que o antigo?
Em caso afirmativo, indique em quais aspectos percebe melhora: ( ) Carga Horária ( ) Metodologia ( ) Conteúdo ( ) Outros. Por favor, comente:
Quais suas expectativas em relação ao novo currículo da EFI?
Utilize esse espaço para considerações complementares, se necessário.
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2.2. Os grupos focais
As questões abordadas nos grupos focais foram selecionadas conforme a
recorrência dos aspectos apontados, principalmente nas questões abertas dos questionários.
Para aprofundamento nos grupos focais de estudantes ingressantes, foram
selecionados os seguintes temas:
Planos das disciplinas;
Carga horária das disciplinas;
Integração entre as disciplinas;
Relação teoria e prática;
Relação ensino/pesquisa/extensão;
Disciplinas compartilhadas;
Disciplinas de que mais gostam;
Disciplinas com problemas;
Sugestões... (espaço aberto para os estudantes).
No mesmo sentido, para os grupos focais de estudantes intermediários, foram
selecionados os seguintes temas:
Planos das disciplinas;
Integração entre as disciplinas;
Relação teoria e prática;
Disciplinas compartilhadas;
Adequações curriculares feitas pela COMGRAD na transição dos currículos;
Comparação com currículo anterior;
Sugestões... (espaço aberto para os estudantes).
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Já no caso dos grupos focais de professores, foram selecionados os seguintes
temas:
Conhecimento do novo currículo;
Integração entre as disciplinas;
Relação teoria e prática;
Relação ensino, pesquisa e extensão;
Disciplinas compartilhadas;
Comparação com currículo anterior;
Sugestões...
Para os grupos focais de técnicos, foram selecionados os seguintes temas:
Aspectos positivos do processo de implantação do novo currículo;
Aspectos negativos do processo de implantação do novo currículo;
No grupo dos gestores, foram abordadas as seguintes questões:
na concepção do novo currículo, quais foram os principais pontos de mudança
propostos?
na prática, o que observam que realmente mudou?
quais as maiores dificuldades enfrentadas na implantação deste novo currículo?
alguns aspectos destacados pelos professores...
- necessidade de formação x falta de tempo;
- currículo por competências;
Alguns aspectos destacados pelos estudantes...
- questionamento sobre critérios de liberação das disciplinas;
- disciplinas compartilhadas e estágio de docência;
- disciplinas de outros departamentos;
- turno único e inserção do aluno no mercado de trabalho.
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3. O novo currículo
Texto adaptado do PPC de Educação Física/2012
A elaboração de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para uma unidade
universitária, no caso, a Escola de Educação Física da UFRGS, pressupõe um esforço
coletivo que envolve não somente a utilização das especializações individuais presentes
nessa Escola, mas, principalmente, a disponibilidade da conversação entre esses saberes,
ou seja, a construção de uma interdisciplinaridade dentro dos próprios saberes.
Na ESEF, em um movimento de cunho inovador, essa possibilidade se
materializou em um projeto curricular construído ao longo de dois anos pela
comunidade esefiana e sistematizado por uma Comissão Especial de Reestruturação
Curricular (CERC), instituída pela Portaria n° 5 de 1° de setembro de 2010 pela Direção
da Escola de Educação Física da UFRGS. A CERC apresentava, por missão, redigir um
documento que materializasse as discussões até então realizadas pela Comissão de
Reforma Curricular (CRC) sobre a unificação e reforma do currículo de formação em
Educação Física (EF) e viabilizasse a implantação de um novo currículo para os
ingressantes do vestibular 2012.
A primeira comissão curricular (CRC) iniciou as discussões de modo mais
sistematizado em 2009, sendo composta pela Direção da Escola, pela COMGRAD/EFI,
pelo Diretório Acadêmico (DA) e pelo Núcleo de Avaliação da Unidade (NAU). A
expressividade dos estudantes e sua preocupação com o currículo, principalmente na
relação de dualidade entre bacharelado e licenciatura e os impactos dessa divisão no
campo de atuação profissional, gerou uma intensa mobilização em prol da modificação
dos currículos a fim de romper com a fragmentação da formação em Educação Física,
estampada em dois currículos (Bacharelado e Licenciatura) muito similares em sua
estrutura.
Diferentemente do que ocorreu com a maioria dos processos de
reformulação implementados anteriormente, neste, a ESEF não foi pressionada a mudar
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em função de uma legislação educacional específica2. A mobilização emanou de um
desconforto proveniente da estrutura curricular vigente associado à discriminação das
habilitações no exercício profissional imposta pela Lei n. 9696/1998 que regulamentou
a profissão de Educação Física, fundamentalmente pela discriminação do licenciado no
mercado de trabalho fora dos ambientes escolares, algo que exigia uma resposta efetiva
e urgente por parte da instituição de formação mais antiga do estado e uma das mais
antigas do país.
Com a intenção de envolver os mais diferentes segmentos para elaboração de
uma resposta baseada em princípios curriculares condizentes com a formação unificada,
foram propostas várias atividades pela CRC. A partir dos debates gerados nestas várias
atividades, a CRC formulou um documento intitulado “Carta ao Conselho da Unidade
(CONSUNI) da Escola de Educação Física/UFRGS”, que indicava a necessidade de se
construir um currículo unificado, que permitisse a dupla modalidade de formação
(Licenciatura/Bacharelado) em um curso único de Educação Física. Assim, as
possibilidades de atuação dos egressos seriam alargadas, mas sem deixar de contemplar
as exigências do campo profissional contemporâneo e as diretrizes para a formação
superior da área. Esta carta foi o momento culminante desta primeira comissão, pois o
documento foi aprovada por unanimidade pelo CONSUNI em 9 de julho de 2010.
Os princípios e os rumos políticos do novo currículo da ESEF já estavam
delineados na carta ao CONSUNI. Faltava a efetivação destes princípios em um projeto
que pudesse materializar todos os esforços desta primeira comissão, que fosse
condizente com a tradição da ESEF/UFRGS, que estivesse de acordo com o marco
regulatório educacional vigente e que se ajustasse à estrutura organizacional da UFRGS.
Em primeiro de setembro de 2010, a Comissão Especial de Reestruturação
Curricular (CERC) é instituída pela Direção. A intenção da Direção era dar condições
estruturais para que três representantes docentes e dois representantes discentes
passassem a alinhavar o documento final que desse corpo ao novo currículo. Tal como
expressa a portaria n° 5, que instituiu a CERC, a representação política dos alunos não
2 A reformulação curricular do curso de EF da ESEF de 1987 é uma exceção, pois naquele ano foi lançada a
Resolução 03/1987, que previa a oferta de curso de bacharelado em Educação Física para as instituições que assim
desejassem. Apesar de a reforma curricular da ESEF ter sido quase concomitante à Resolução, ela não foi provocada
pela Resolução 03/1987, e sim fruto de discussões acumuladas pela comunidade esefiana desde, pelo menos, o início
da década de 1980.
19
indicou seus representantes por divergências relativas ao encaminhamento da reforma
nesta fase de transição das comissões. Em que pese a dificuldade inicial na estruturação
dos trabalhos, a CERC procurou dar seguimento ao processo de construção da nova
plataforma curricular.
Era preciso criar um dispositivo de desestabilização da fragmentação do
curso sem deixar brechas legais que pudessem dificultar o processo de formação
baseado em uma única entrada no vestibular, porém com dupla modalidade
(Licenciatura e Bacharelado). O primeiro movimento deste ajuste necessário foi pautar a
formação em fundamentos que permitissem a inserção qualificada do diplomado da
ESEF/UFRGS no mundo do trabalho, orientada pelos seguintes princípios:
a) Educação Física é uma área predominantemente de intervenção, que se
apoia em um conjunto de conceitos das ciências (humanas e naturais) para lidar com a
cultura corporal de movimento, mas não se constitui em uma ciência básica;
b) organização disciplinar centrada no compartilhamento de saberes entre os
docentes da ESEF e, se possível, entre os docentes da UFRGS;
c) equilíbrio entre o que há de mais inovador na produção de conhecimento
em Educação Física no Brasil e no mundo e os setenta anos de tradição da ESEF na
formação de profissionais nesta área;
d) oferecimento do curso em dois turnos, já identificados quando da
inscrição no vestibular (Educação Física-manhã e Educação Física-tarde);
e) currículo pautado prioritariamente em competências e habilidades
requeridas pelo campo de atuação profissional eleito como prioritário na formação em
Educação Física na ESEF/UFRGS.
A partir do delineamento dos princípios, a CERC partiu para uma segunda e
decisiva fase de organização do currículo: montagem de um mapa curricular. Uma
“tecnologia” simples que permite visualizar todo o currículo de modo panorâmico, bem
como perceber os efeitos de toda e qualquer mudança tanto no sentido longitudinal
quanto no sentido transversal. Uma matriz curricular dinâmica integrando um currículo
por competências, na qual cada célula, componente curricular ou núcleo de
conhecimento se conecta uma a outra. Por meio deste instrumento, foi possível perceber
de que modo repercutia a alteração de carga horária na trajetória do estudante, algo
20
particularmente importante nesta proposta na medida em que a comunidade esefiana
tinha optado em distribuir as vagas no turno da manhã e no turno da tarde, já no
vestibular, o que permite aos alunos trabalhadores a conciliação de sua atividade laboral
com os estudos universitários. Os campos de atuação foram delineados levando-se em
conta a relação tradição/inovação. Do lado da tradição, a área da Educação Física
Escolar e a formação na área do Esporte e Lazer, no qual a ESEF consolidou sua fama
de instituição formadora em 70 anos de história. Além destes, um campo emergente
passou a integrar o horizonte da formação bem mais recentemente: o campo da Saúde.
Definidos os campos de atuação, a CERC distribuiu as competências e
habilidades (elaboradas pelo conjunto de professores da ESEF) em três grandes eixos de
formação: geral (comum a todo estudante universitário), específica (comum a todo o
estudante do curso Educação Física) e orientada (de acordo com o campo de atuação
profissional). Não são eixos estanques, pelo contrário, eles se relacionam, se
completam, conversam entre si para ampliar a interconexão de conhecimento de quem
por eles trafega: o aluno. Em seguida, foram pensados os núcleos de conhecimento que
sustentariam cada um dos eixos para – uma última etapa – pensar as disciplinas.
Uma primeira versão do mapa curricular foi apresentada a toda comunidade
esefiana em 10 de dezembro de 2010, quando foi desencadeado um processo de
construção coletiva do currículo a partir de diversas reuniões. Na medida que o trabalho
foi avançando, o mapa curricular inicial foi sofrendo alterações, com o objetivo de
atender às expectativas das equipes de trabalho e também às exigências da legislação
vigente. Em setembro de 2011, o Conselho da Unidade da Escola de Educação Física
aprovou o novo mapa curricular com suas respectivas súmulas.
Como resultado do processo relatado, se originaram as atuais estruturas
curriculares dos cursos de Educação Física – Licenciatura e de Educação Física –
Bacharelado.
3.1 Curso de Educação Física – Habilitação Licenciatura
Autorização: Decreto Estadual no. 7.219 de 27/05/1941
Portaria de Reconhecimento do Curso: 15.582
Publicação em D.O. de 16/05/1944
21
Portaria de Renovação de Reconhecimento: 775
Publicação em D.O. de 10/11/2008
Total de vagas: 160 vagas anuais, em duas entradas. As 80 vagas de cada semestre são
divididas, na ocasião de realização do vestibular, nos turnos manhã e tarde (40 vagas
para o turno da manhã e 40 vagas para o turno da tarde).
Número de alunos por turma: 40 alunos nas disciplinas teóricas e teórico – práticas e 25
alunos nas disciplinas práticas
Turnos de funcionamento: manhã e tarde
Carga horária total do curso: 3495 horas
A Carga horária total está distribuída da seguinte forma:
- 400 horas de prática como componente curricular
- 405 horas de estágio supervisionado
- 2480 horas de conteúdos curriculares de natureza científico-cultural
- 210 horas de Atividades Complementares
Integralização da carga horária prevista: Oito semestres
Objetivo do curso: Formar professores de educação física competentes para o ensino
dos elementos da cultura corporal do movimento humano por meio de uma organização
curricular que contemple e articule os conhecimentos de áreas diversificadas (biológica,
sociocultural, pedagógica).
Perfil do egresso pretendido:
O Licenciado em Educação Física da UFRGS é o professor que planeja,
organiza e desenvolve atividades de ensino referentes às práticas corporais
sistematizadas na Educação Básica, na Educação de Jovens e Adultos e em ambientes
extraescolares. Elabora e analisa materiais didáticos e projetos curriculares pertinentes à
Educação Física Escolar. Realiza ainda pesquisas em Educação Física, coordena e
supervisiona equipes de trabalho em ações e programas que tematizem as práticas
corporais sistematizadas dentro e fora da escola. Em sua atuação, prima pelo
desenvolvimento do educando, incluindo sua formação ética, a construção de sua
autonomia intelectual e de seu pensamento crítico.
22
Organização curricular:
O currículo está organizado em três eixos de formação que articulam as unidades
de conhecimento de formação específica e ampliada conforme a Resolução CNE/CES
7/2004. Tal organização tem por finalidade possibilitar a aquisição de habilidades que
favoreçam o desenvolvimento das diferentes competências referentes à qualificada
atuação do Licenciado em Educação Física. Esses três Eixos de Formação são
compostos por diferentes núcleos de conhecimento que, por sua vez, são constituídos
por diferentes disciplinas. O Eixo Formação Geral é constituído pelas disciplinas
denominadas Introdução aos Estudos Universitários, idealizadas com o objetivo de que
os estudantes compreendam a organização do currículo do seu curso e a organização da
Universidade onde estudam.
O Eixo da Formação Específica (comum a todo o aluno de um curso de graduação em
Educação Física) está organizado em seis núcleos:
Núcleo Campo Profissional: a fim de que os estudantes compreendam as
diferentes possibilidades de atuação na área da Educação Física e suas possíveis
inter-relações.
Núcleo Pesquisa em Educação Física: a fim de que os estudantes adquiram as
habilidades relativas à produção do conhecimento científico;
Núcleo Estudos Socioculturais: a fim de que os estudantes adquiram as
habilidades relacionadas aos conhecimentos socioculturais da Educação Física;
Núcleo Desenvolvimento Humano: a fim de que os estudantes adquiram as
habilidades relacionadas aos conhecimentos do Desenvolvimento Humano e
Motor e da Aprendizagem Motora;
Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas: a fim de que os estudantes adquiram
as habilidades relacionadas aos conhecimentos dos esportes, das ginásticas, das
danças, dos jogos e dos exercícios físicos; este núcleo de conhecimento será
desenvolvido da 1ª até a 7ª etapa do currículo;
Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos: a fim de que os estudantes adquiram as
habilidades relacionadas aos conhecimentos da Anatomia, Cinesiologia,
Fisiologia e Fisiologia do Exercício, da Biomecânica, do Treinamento Físico e
23
da Avaliação e Educação Postural. Este núcleo é desenvolvido ao longo da 1ª,
2ª, 3ª, 4ª e 5ª etapas do currículo, totalizando 420 horas;
O Eixo da Formação Orientada para a Educação Física Escolar está organizado
em quatro núcleos:
Núcleo Fundamentos da Educação Escolar: a fim de que os estudantes
desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos relacionados à
Sociologia da Educação, à compreensão da escola enquanto instituição social e à
identidade docente;
Núcleo Fundamentos da Educação Física na Escola: a fim de que os estudantes
desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos relacionados ao
ensino das práticas corporais sistematizadas nos diferentes níveis e modalidades
de ensino;
Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva: a fim de que os estudantes
desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos relacionados ao
ensino das práticas corporais sistematizadas para pessoas deficientes;
Núcleo Práticas Docentes em Educação Física Escolar: a fim de que os
estudantes desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos
relacionados à prática docente da Educação Física nos diferentes níveis e
modalidades de ensino. O Eixo da Formação Orientada para Saúde, Lazer e
Esporte está composto por disciplinas que objetivam o desenvolvimento das
habilidades referentes à atuação do professor de Educação Física em ambientes
extraescolares.
A seguir, constam os quadros com os componentes curriculares dos diferentes
núcleos de conhecimento e sua respectiva distribuição ao longo dos oito semestres
de formação3:
3 As cores utilizadas estão relacionadas aos núcleos de conhecimento.
24
25
26
27
28
29
30
31
3.2 Curso de Educação Física – Habilitação Bacharelado
Portaria de Reconhecimento do Curso: MEC/SERES n. 12 de 02/03/2012
Publicação em D.O. de 06/03/2012
Total de vagas: 160 vagas anuais, em duas entradas. O ingresso no curso será,
prioritariamente, para os alunos do Curso Educação Física – Habilitação Licenciatura da
UFRGS que já tiverem concluído 75% da formação da Habilitação Bacharelado e
concluído a disciplina obrigatória de 6ª. etapa denominada “Estágio Profissional em
Saúde, Lazer e Esporte”, mediante solicitação de permanência na Universidade, de
forma facultativa aos mesmos. As vagas remanescentes serão destinadas a licenciados
em Educação Física, por processo de ingresso extravestibular – modalidade ingresso de
diplomado.
Número de alunos por turma: 40 alunos nas disciplinas teóricas e teórico – práticas e 25
alunos nas disciplinas práticas
Turnos de funcionamento: O Curso propõe dois núcleos temáticos de aprofundamento:
Eixo de Formação voltada para a Saúde (disciplinas 12 ofertadas no turno da manhã) e o
Eixo de Formação voltada para o Esporte (disciplinas ofertadas no turno da tarde).
Carga horária total do curso: 3.330h
A Carga horária total está distribuída da seguinte forma:
- 287 horas de prática como componente curricular
- 330 horas de estágio supervisionado
- 2.503 horas de conteúdos curriculares de natureza científico-cultural
- 210 horas de Atividades Complementares
Integralização da carga horária prevista:
Os estudantes do Curso Educação Física – habilitação Licenciatura, que
solicitarem permanência na Universidade para ingressar na habilitação Bacharelado
deverão concluir a carga horária total desta última habilitação em três semestres.
32
O prazo máximo para a integralização da carga horária da habilitação
Bacharelado para os estudantes oriundos do Curso Educação Física – habilitação
Licenciatura, desta Universidade, será o prazo recomendado no parágrafo anterior,
acrescido do prazo não utilizado para fins de jubilamento na habilitação Licenciatura.
Os licenciados em Educação Física, ingressantes no Curso Educação Física –
habilitação Bacharelado através do ingresso extravestibular, modalidade ingresso de
diplomado, deverão integralizar a carga horária dessa habilitação no tempo mínimo de 3
semestres e no tempo máximo de 6 semestres.
Ao integralizar a carga horária prevista para o Curso Educação Física –
Habilitação Bacharelado, o estudante receberá o Diploma de Bacharel em Educação
Física.
Objetivo do curso: Formar profissionais de educação física competentes para o ensino
dos elementos da cultura corporal do movimento por meio de uma organização
curricular que contemple e articule os conhecimentos de áreas diversificadas (biológica,
sociocultural, pedagógica).
Perfil do egresso pretendido: O Bacharel em Educação Física da UFRGS é o
profissional que atua preferencialmente nos campos do esporte, do lazer e da saúde.
Promove a aprendizagem e a prática dos elementos da cultura corporal do movimento
por meio de intervenção pedagógica pautada pelos princípios da ética democrática e
desenvolvida de forma criativa e crítica, considerando e reconhecendo o contexto
sociocultural dos locais onde atua. Realiza pesquisas em diferentes subáreas da
Educação Física, coordena e supervisiona equipes de trabalho em ações e programas
que tematizem as práticas corporais sistematizadas.
Organização curricular:
O currículo está organizado em dois eixos de formação que articulam as
unidades de conhecimento de formação específica e ampliada conforme a Resolução
CNE/CES 7/2004. Tal organização tem por finalidade possibilitar a aquisição de
habilidades que favoreçam o desenvolvimento das diferentes competências referentes à
qualificada atuação do Bacharel em Educação Física. Esses dois Eixos de Formação são
compostos por diferentes núcleos de conhecimento que, por sua vez, são constituídos
por diferentes disciplinas.
33
O Eixo da Formação Específica (comum a todo o aluno de um curso de
graduação em Educação Física) está organizado em oito núcleos que totalizam 1.905
horas:
Núcleo Introdução aos Estudos Universitários (30 h): a fim de que os estudantes
compreendam a organização do currículo do seu curso e a organização da
Universidade onde estudam, este núcleo é desenvolvido na 1ª e 2ª. etapas;
Núcleo Campo Profissional (150 h): a fim de que os estudantes compreendam as
diferentes possibilidades de atuação na área da Educação Física e suas possíveis
inter-relações. Este núcleo é desenvolvido na 1ª, 5ª e 6ª etapas;
Núcleo Pesquisa em Educação Física (180 h): a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relativas à produção do conhecimento científico. Este
núcleo é desenvolvido na 4ª, 5ª e 6ª etapas;
Núcleo Estudos Socioculturais (180 h): a fim de que os estudantes adquiram as
habilidades relacionadas aos conhecimentos socioculturais da Educação Física.
Este núcleo é desenvolvido na 1ª, 2ª e 7ª etapas;
Núcleo Desenvolvimento Humano (150 h): a fim de que os estudantes adquiram
as habilidades relacionadas aos conhecimentos do Desenvolvimento Humano e
Motor e da Aprendizagem Motora. Este núcleo de Conhecimento é desenvolvido
na 1ª, 2ª e 3ª etapas;
Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas (690 h): a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos dos esportes, das
ginásticas, das danças, dos jogos e dos exercícios físicos. Este núcleo de
conhecimento será desenvolvido da 1ª até a 7ª etapa do currículo;
Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos (420 h): a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da Anatomia,
Cinesiologia, Fisiologia e Fisiologia do Exercício, da Biomecânica, do
Treinamento Físico e da Avaliação e Educação Postural. Este núcleo será
desenvolvido ao longo da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª etapas do currículo;
Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva (105): a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas às práticas pedagógicas voltadas à inclusão
34
de pessoas deficientes. Este núcleo será desenvolvido ao longo da 3ª, 4ª e 5ª
etapas.
O Eixo da Formação Orientada para Saúde Lazer e Esporte está composto por
disciplinas que objetivam o desenvolvimento das habilidades referentes à atuação do
professor de Educação Física em ambientes extraescolares. Este eixo está organizado
em um bloco de disciplinas iniciais, oferecidas na 8ª. etapa , que totalizam 390 h. Após
a conclusão deste bloco de disciplinas, o estudantes deverá optar por um dos núcleos
temáticos de aprofundamento: Lazer e Saúde (765 h, com disciplinas ofertadas no turno
da manhã) ou Esporte e Lazer (765 h, com disciplinas ofertadas no turno da tarde),
ambos desenvolvidos ao longo da 9ª e 10ª etapas.
A listagem das disciplinas constituintes dos diferentes núcleos está apresentada
nos quadros a seguir4:
4 As cores utilizadas estão relacionadas aos núcleos de conhecimento.
35
36
37
38
39
40
41
42
43
4. Resultados preliminares
A partir da tabulação e análise dos questionários foram verificados os resultados preliminares
da quarta etapa de avaliação. Tais resultados, expressos de forma quantitativa, consistem em
subsídios para a elaboração do roteiro de condução dos temas nos grupos focais. Apresentamos a
seguir um apanhado geral dos resultados obtidos.
4.1 Alunos Ingressantes
Perfil:
Deste grupo, responderam ao questionário um total de 45 alunos, sendo 71,11% do sexo
masculino e 28,89% do sexo feminino. Em relação à forma de ingresso, 100% afirmaram ter
ingressado via vestibular universal. Quanto ao turno, a maioria dos alunos cursa no período da
MANHÃ (52,27%) e TARDE (40,91%). Apenas 6,82% responderam MANHÃ E TARDE.
Resultados:
O número de créditos oferecidos foi considerado
ADEQUADO à etapa do curso pela maioria dos alunos,
53,33%. Foi avaliado como NÃO ADEQUADO por
20%.
Quanto ao conhecimento dos planos das disciplinas, a
maioria respondeu SIM (57,78%) e 40% responderam EM
PARTE.
Os planos das disciplinas estão sendo cumpridos
foi avaliado entre SIM (46,67%) e EM PARTE (44,44%).
44
Sobre a carga horária, se ela é adequada às
disciplinas, 46,67% afirmaram que SIM. 31,11%
disseram EM PARTE, e 22,22% responderam NÃO.
Quanto ao espaço físico ser adequado às aulas, a maioria
dos alunos respondeu SIM (60%), e EM PARTE 33,33%.
Se as disciplinas oferecem bom embasamento
teórico, a maioria, 60%, avaliou SIM. 33,33 % disseram
EM PARTE.
Quanto à relação entre teoria e prática 53,33% dos alunos
responderam que há EM PARTE, e 37,78% responderam
SIM.
Quanto à possibilidade de concentrar os horários em
um turno único, foi considerada positiva pela grande
maioria dos alunos (84,44%).
Quanto ao entendimento sobre a qualificação dos
professores para atuar nas disciplinas para as quais foram
designados, os alunos avaliaram entre SIM (48,89%) e EM
PARTE (42,22%).
45
Em relação ao conhecimento da estrutura do novo
currículo da EFI, a maioria dos alunos disse conhecer
respondendo SIM (71,11%).
Sobre o entendimento da relação de ensino, pesquisa e
extensão no novo currículo, as respostas ficaram entre SIM
(46,67%), que entendem que há essa relação, e EM PARTE
(42,22%).
A maioria dos alunos (53,33%) disse conhecer as
atividades de pesquisa desenvolvidas na ESEF e 24,44%
respondeu NÃO conhecer.
Quanto às atividades de extensão desenvolvidas na ESEF,
48,89% responderam que conhecem EM PARTE e 28,89%
responderam NÃO conhecê-las.
Sobre se percebem integração entre as disciplinas
do currículo, 44,44% responderam que SIM e 42,22%
disseram EM PARTE.
46
Se estão ou não cursando alguma disciplina
compartilhada, a grande maioria respondeu que SIM
(73,33%). Apenas 26,67% disseram que NÃO cursam.
Segundo relato dos alunos, as disciplinas compartilhadas estão ocorrendo das seguintes formas:
Observações: Nº de
alunos:
O mestrando é quem dá a aula, e às vezes o orientador (pouca participação).
Dois professores dividem a cadeira e/ou dão a aula em conjunto.
5
Matéria com vários professores, algumas com dois ao mesmo tempo. 2
Cada dia há um mestrando. Em cada semana muda o ministrando da aula Cada
dia dois professores ou mestrandos dão aula...
4
Dois professores responsáveis pela disciplina deixam as aulas para serem dadas
por substitutos.
1
Funciona bem, existem diferentes visões sobre os assuntos, sendo positivo por
termos uma ampla visão dos assuntos estudados.
2
Devido ao fato de cada professor ter uma especialização, um foco, você recebe
um conteúdo mais completo.
1
Apenas um professor comparece. 1
O professor é sempre um mestrando da disciplina, juntamente com seu
orientador.
1
Várias disciplinas são compartilhadas de várias formas. 1
Um professor é mais presente na sala enquanto o outro só aplica prova. Falta
de comunicação entre os professores.
1
Ruim, os professores não se entendem. É complicado porque eles não
conversam entre si.
3
Anatomia que é muito bem ministrada por ambos os professores. 1
Há boa fluência entre os professores e o conteúdo tem sido trabalhado em
conjunto com os interesses da turma.
1
Às vezes contribui, às vezes atrapalha. 1
19 alunos não responderam.
47
Quanto às expectativas em relação ao curso, os alunos ingressantes fizeram os seguintes
relatos:
Observações: Nº de
alunos:
Preparação básica: embasamento teórico e oportunidades para adquirir
experiência.
12
Formação sólida. 8
Aprender sobre o corpo, seus limites, como realizar os exercícios. Conhecer
práticas novas e aprender técnicas para ensinar outras pessoas.
2
Embasamento pedagógico para as práticas corporais que vai trabalhar. 2
Conseguir concluir o curso em prazo mínimo. 1
Ter mais cadeiras sobre o exercício. 1
Realizar poucas disciplinas, pois o horário de 13h10min impossibilita de
trabalhar.
1
As melhores possíveis. Entretanto, o professor de Anatomia deveria organizar
melhor seu plano de aula e ter sequencia nos conteúdos.
1
O curso deve manter uma qualidade boa, para diferenciar seus alunos dos
demais de outras faculdades. Deve, também, dar uma boa base para no futuro
nos especializarmos em uma área que queremos.
1
As melhores, pois fazendo a Licenciatura (que não estava nos meus planos) eu
acabei conhecendo melhor esta forma de ensino e sua área de atuação,
gostando também da educação física escolar.
1
Acredito que é uma vantagem ter a opção de fazer tanto a Licenciatura, quanto
o Bacharelado. A Licenciatura é essencial para aprendermos a lidar com o
público. Quem faz a formação é o próprio aluno e a universidade está nos
oferecendo muitas oportunidades. Espero que no decorrer do curso continuem
aparecendo oportunidades muito boas para que os alunos adquiram
experiências.
1
Boas, mas por enquanto há muita teoria que não é relacionada com a Educação
Física em si (esportes, corpo) e pouca prática.
1
Otimistas, pois vi aqui um campo muito amplo de atuação, no entanto acredito
que seja excessiva a bagagem de conteúdos sociais.
1
Aprendizado e crescimento no meio acadêmico e profissional, qualificação em
treinamento esportivo.
1
Espero me satisfazer estudando todas as áreas possíveis da EFI, mas continuo
querendo a ênfase no bacharelado.
1
A cada dia me decepciono mais com as aulas. Não crio mais expectativas. 1
Que eu possa lidar com diferentes pessoas. 1
Tenho boas expectativas, principalmente pela satisfação de fazer o que gosto.
Sei que o curso apenas não será o suficiente.
1
Minhas expectativas são as melhores possíveis, minhas conclusões serão
tiradas ao longo do curso.
1
48
No momento não tenho mais expectativas. Acho que curso se tornou muito
sobrecarregado e não conseguimos trabalhar nenhuma disciplina a fundo.
1
Espero poder aproveitar ao máximo a universidade, já vim para a instituição
com um prévio conhecimento sobre a área de pesquisa e considero um
excelente trabalho da universidade. As minhas expectativas são em relação ao
ingresso nestes grupos.
1
Ter uma boa relação de conhecimentos entre teoria e prática. 1
3 alunos não responderam.
Os alunos ingressantes registraram as seguintes sugestões, críticas e reclamações:
Observações: Nº de
alunos:
Há a necessidade de mais carga horária em disciplinas práticas e biológicas,
assim como é desnecessária a carga tão grande de disciplinas sociológicas.
5
Os professores exigem leitura demais.
Há muitos trabalhos que ocupam tempo demais e valem pouca nota.
4
Curso Noturno. Mais aulas à noite. 5
Mais aulas práticas durante os horários de aula. 3
Acho que deveria haver menos créditos no 1º semestre. 2
Mais comprometimento de alguns professores para com a turma. Esse
comprometimento no sentido de dar retorno das notas das avaliações aos
alunos - devolver as avaliações aos alunos. Ministrar as disciplinas com menos
professores, pois quanto maior o número de ministrantes, pior o desempenho,
já que cada um trabalha a avalia de uma forma.
2
Melhorias na pista de Atletismo. Melhoria das quadras esportivas externas. 3
Apenas um professor por disciplina. 2
Centro de convivência. 2
A aula de Anatomia não está sendo muito positiva, pois o professor não explica
muito bem a matéria e não comparece sempre às aulas.
3
Às vezes, existem algumas diretrizes que eu não acho muito coerentes, por
exemplo: Estudos Socioculturais tem 4 créditos (3 módulos), enquanto
Bioquímica tem 2 créditos.
1
Deveriam repensar os planos de aula das disciplinas sociológicas e filosóficas,
pois estão repetindo muitos conceitos e objetivos em várias delas.
Aula de Psicologia Aplicada à Saúde não tem um plano de aula concreto –
cadeira muito vaga. Pouca relação com a EFI. Pouco pensada.
1
Acho que existem muitas cadeiras tratando de assuntos muito parecidos.
Tornando maior o número de trabalhos e provas.
Rever os horários das aulas de Bases das Atividades Aquáticas, pois o tempo é
curto para poder se arrumar depois da aula.
1
O curso deseja formar docentes, então porque o horário é até as 13h10?
Questiono isso, visto que as escolas iniciam suas atividades às 13h15. Se a
prática é tão importante, possibilitem ela (referente à prática) para os
1
49
discentes! Outro fator são as disciplinas que dão vários trabalhos, provas e
aulas de observação. Como fazer isso fora do horário de aula se eu trabalho?
Salas para estudo. Mais bebedouros espalhados no campus. Poucos banheiros.
Melhor uso das instalações atuais.
1
Conteúdo muito teórico e inconclusivo. Pouca aplicação prática.
Professores mal preparados para ministrar e as discussões propostas.
Disciplinas confusas: professores não se comunicam; textos iguais trabalhados
em cadeiras diferentes.
Pouca perspectiva de atividade profissional, devido à inconclusividade das
disciplinas.
1
Achei que o currículo deixou a desejar na parte do Bacharelado, como por
exemplo, na Bioquímica ser optativo. Bioquímica deveria ser uma disciplina
obrigatória.
2
Considero que as disciplinas compartilhadas não são vantajosas para os alunos,
pois não dão a continuidade ao conteúdo da mesma forma que quando é apenas
um professor.
1
O que me incomoda é que a aula de Anatomia é aqui no campus olímpico e
para que possamos aprender são necessárias aulas práticas.
1
As disciplinas que são disponibilizadas no horário A poderiam ser
disponibilizadas em um horário B no próximo semestre.
Mais atividades de extensão no horário da noite.
Criação de mais vagas de estacionamento e proibição do estacionamento em
um dos lados da Rua Felizardo.
1
Gostaria que a aula de Psicologia estivesse mais ligada ao Esporte. 1
Acho que existem algumas disciplinas que poderiam ter mais créditos e outras
menos.
1
As disciplinas disponibilizadas no horário das 13h30 sejam colocadas em um
horário diferente.
Janta no RU após a aula que termina às 19h10.
1
Aulas com professores fixos.
Guardanapos no RU.
1
Os professores que lecionam disciplinas compartilhadas deveriam ter mais
contato e conversar sobre os temas dados.
Os espaços da ESEF poderiam ser melhorados.
1
Poderia haver cadeiras que falassem sobre o mercado de trabalho. 1
“Artes Circenses” no currículo da EFI. 1
Que a ESEF estimulasse a participação dos seus alunos em atividades
esportivas em curso na cidade. É inadmissível que a UFRGS não seja
representada, por exemplo, na XXIX Maratona de Porto Alegre.
1
Maior espaço para aulas teóricas, pois há poucas salas. 1
Os espaços esportivos deveriam ter à disposição para prática desportiva com
orientação de formandos que precisem de estágio.
1
50
Tirem o D.A. 1
Ter menos cadeiras de ciências sociais e mais de educação física. 1
3 alunos não responderam.
4.2 Alunos do currículo antigo
Perfil:
Deste grupo, responderam ao questionário um total de 303 alunos, sendo 62,25% do sexo masculino e
37,75% do sexo feminino.
Em relação ao ano de ingresso, 30,13% informaram
ter ingressado no ano de 2011. 24,83% disseram ter
ingressado entre os anos de 2005 e 2008.
Em relação ao curso de origem, 51,52% dos alunos responderam LICENCIATURA e 48,48%
BACHARELADO.
Quanto à forma de ingresso, a grande maioria,
75,33%, respondeu que ingressou via
VESTIBULAR UNIVERSAL. 17,67%
ingressaram via VESTIBULAR POR COTAS.
51
Em relação ao turno, a grande maioria afirmou
cursar nos períodos MANHÃ E TARDE (64,78%).
Quanto à continuidade do curso, apenas 23,66% dos alunos
responderam que pretendem cursar apenas a LICENCIATURA.
A intenção de 40,32% é de, após a Licenciatura, cursar
Bacharelado em Saúde e 36,02% de, após a Licenciatura, cursar
Bacharelado em Esporte.
Resultados:
Na opinião de 45,70% dos alunos, o número de
créditos oferecidos é, EM PARTE, adequado à etapa do
curso. 41,24% avaliaram que SIM, e apenas 13,06%
responderam que o número de créditos NÃO é adequado.
Perguntados se conhecem os planos das disciplinas, a
maioria dos alunos (50,67%) afirmou EM PARTE, e
31,67% respondeu que SIM. Apenas 17,67% disseram NÃO
conhecer.
Quanto ao cumprimento dos planos das
disciplinas, 50% avaliaram que EM PARTE estão sendo
cumpridos. Enquanto 36,30% disseram que SIM.
52
Perguntados se a carga horária está adequada às
disciplinas, a maioria dos alunos (39,13%) respondeu EM
PARTE. 36,45% afirmaram que SIM e 24,41% disseram
que NÃO.
Em relação ao espaço físico, a maioria dos alunos
(41,53%) respondeu que é adequado EM PARTE.
31,56% afirmaram que NÃO é adequado, e 26,91% disse
que SIM.
A maioria dos alunos (48,84%), afirmaram que as
disciplinas oferecem um bom embasamento teórico.
43,23% responderam EM PARTE e apenas 7,92% avaliaram
que NÃO.
Sobre se há relação entre teoria e prática nas
aulas as respostas ficaram entre EM PARTE (49%) e
SIM (41%).
A grande maioria (65,02%) dos alunos acredita que é positiva
a possibilidade de concentrar os horários em um único turno
e 19,14% afirmaram que NÃO.
53
Perguntados se os professores têm qualificação
para aturem nas disciplinas para as quais foram
designados, 46,53% dos alunos afirmaram que SIM e
45,87% EM PARTE.
A maioria dos alunos (49,50%) disse conhecer EM PARTE a
estrutura do novo currículo de Educação Física e 33%
afirmaram que SIM.
Perguntados se entendem que há relação entre
ensino, pesquisa e extensão, 44,37% dos alunos
avaliou EM PARTE, 33,11% disse que SIM e 22,52%
que NÃO.
A maioria dos alunos (52,81%) respondeu que conhece EM
PARTE as atividades de pesquisa desenvolvidas na ESEF,
23,76% disseram que SIM e 23,43% que NÃO.
A maioria dos alunos (53,14%) respondeu que
conhece EM PARTE as atividades de extensão. 30,03%
avaliaram que SIM e 16,83% que NÃO.
54
Perguntados se percebem integração entre as disciplinas do
currículo, a maioria (51,34%) respondeu EM PARTE. 30,20%
disseram que NÃO e 18,46% que SIM.
A grande maioria (90,14%) dos alunos afirmou que
NÃO cursa nenhuma disciplina compartilhada. Apenas
9,86% disseram que SIM.
A maioria dos alunos (59,47%) afirmou que conseguiu
efetuar a matrícula sem problemas. 20,27% disseram que
NÃO e 20,27% EM PARTE.
Em relação aos horários, 69,33% dos alunos
responderam que NÃO ficaram concentrados em um único
turno. 30,67% disseram que SIM.
Perguntados se conseguem conciliar disciplinas obrigatórias
com outras atividades extracurriculares, 36,67%
responderam EM PARTE. 33,67% afirmaram que SIM e
29,67% avaliaram que NÃO.
55
A maioria dos alunos (47,51%) afirmou que
procurou esclarecer suas dúvidas em relação ao novo
currículo. 37,21% responderam EM PARTE e apenas
15,28% disseram que NÃO.
A maioria dos alunos (74,24%) avaliou que as dúvidas sobre o
novo currículo NÃO foram suficientemente esclarecidas.
Apenas 25,76% disseram que SIM.
Sobre a adequação curricular feita pela
COMGRAD, 53,02% dos alunos disse que suas
expectativas NÃO foram atendidas. 33,89%
responderam EM PARTE.
A maioria dos alunos (46,13%) respondeu que NÃO conhece
os critérios utilizados para a definição de disciplinas
liberadoras e liberadas. 31,65% afirmaram conhecer EM
PARTE
Perguntados se concordam com os critérios,
50,84% afirmaram que NÃO, 42,44% responderam EM
PARTE.
56
A maioria dos alunos (61,30%) afirmou que NÃO está
cursando disciplinas que considera desnecessárias por já ter
estudado os conteúdos. 38,70 disseram que SIM.
Perguntados se gostariam de estar cursando alguma
disciplina da qual foi liberado, 54,76% dos alunos
respondeu que SIM e 45,24% que NÃO.
A maioria dos alunos (65,97%) disse que NÃO está realizando
estágio curricular. 34,03% responderam que SIM.
Daqueles que responderam que estão realizando
estágio curricular, 72,53% afirmaram que o estágio é na
área ESCOLAR. 15,38% é na área do ESPORTE e
12,09% na área da SAÚDE.
A maioria dos alunos que estão fazendo estágio curricular (77%)
considera que o estágio está sendo significativo para a formação.
13% responderam EM PARTE.
57
Se o acompanhamento feito pelo professor da
ESEF no local de estágio está sendo frequente, 65,31%
dos alunos afirmaram que SIM. 17,35% disseram que
NÃO e 17,35% responderam EM PARTE.
E o acompanhamento feito pelo responsável do local do
estágio foi avaliado em 55,79% SIM. 23,16% NÃO e 21,05%
EM PARTE.
Quanto às orientações dadas pelo professor da
ESEF em relação aos estágios se tem sido adequadas, a
maioria dos alunos respondeu que SIM (73,96%) e
14,58% EM PARTE.
E orientações pelo responsável do local de estágio,
responderam SIM 54,26% dos entrevistados. 23,40%
disseram NÃO.
Quanto ao planejamento das atividades de
estágio, a maioria dos alunos respondeu que existe com
72,92% das respostas SIM. E 14,58% responderam que
existe EM PARTE.
58
Se este planejamento está sendo cumprido, a maioria dos
alunos respondeu que SIM (75%) e 14,58% responderam EM
PARTE.
Os professores demonstram ter conhecimento do
currículo novo, 49,62% dos alunos responderam EM
PARTE. 31,44 responderam que SIM.
Quanto à concepção do novo currículo sendo percebida
na prática dos professores em sala de aula, 49,44% dos
alunos percebem EM PARTE e 32,71% NÃO percebem.
Em relação aos problemas individuais existentes se
foram resolvidos, foi avaliado entre EM PARTE (47,13%) e
NÃO (41%).
Quanto à inserção e engajamento de professores de outros
departamentos no currículo, 56,75% dos alunos
responderam existir EM PARTE. 29,37% responderam que
NÃO existe.
59
Se houve mudança no tempo de previsão para a
conclusão do curso, a maioria respondeu quem SIM
(71,94%) e 28,06% responderam que NÃO.
A mudança foi PARA MAIS para a grande maioria dos
alunos (93,69%). Apenas 6,31% afirmaram que a mudança
foi PARA MENOS.
Em relação a considerarem se o currículo novo é
melhor que o antigo, 43,01% dos alunos avaliou que
NÃO. 33,57% disseram EM PARTE.
Daqueles que responderam SIM, os aspectos que perceberam melhora no novo currículo em
sua grande maioria foi avaliado o CONTEÚDO (39,62%). 16,04% CARGA HORÁRIA e 13,21%
METODOLOGIA.
60
Quanto às expectativas em relação ao curso, os alunos fizeram os seguintes relatos:
Quais suas expectativas em relação ao curso de EFI? Nº de
alunos:
Formação com qualidade. 57
Embasamento teórico-prático para a vida profissional, ter uma boa formação. Não
ter apenas o teórico
10
Me formar no menor tempo possível. 7
Aprofundar temas importantes e específicos da área. 5
Ter uma boa oportunidade após me formar e sair com as duas habilitações,
Licenciatura e Bacharelado.
3
Que continue evoluindo e se organizando, em busca de maior qualificação dos
estudantes e futuros profissionais.
2
As melhores. 2
Me formar e ter a possibilidade de transitar entre escola e academia, porque o
currículo que estou seguindo não capacita para isso.
2
Que as disciplinas possuam um conteúdo útil à minha prática e não que sejam
“seminários”, onde o professor só observa os alunos apresentando trabalhinhos e
no fim saímos sem nenhum conhecimento relevante à prática.
1
Espero que melhore muito, pois com a troca do currículo ficou muito complicado. 1
Otimizar o tempo e conhecimento. Aprender o máximo possível em um menor
espaço de tempo. Poder vislumbrar o mercado de trabalho e como portar-me no
mesmo. Conseguir definir as áreas de atuação através de uma vasta gama de
experiências e poder escolher entre todas, a que mais me interessar sem restrições
quanto à área de atuação.
1
Boa, se os professores conseguissem executar o ensino adequadamente e com
vontade.
1
Com a mudança do currículo minhas expectativas mudaram. Não sei qual campo
seguir.
1
Que as informações dadas aos alunos fossem cumpridas. Por exemplo,
informaram que o nosso semestre não seria alterado no ordenamento, o que não
ocorreu.
1
Espero que o curso abranja mais áreas sociais, culturais e históricas, que
direcionem para a comunidade escolar, que é minha área de interesse. É preciso
nos munir de conhecimento multidisciplinar, e não apenas conhecimentos
técnicos.
1
Desejava que houvesse mais disciplinas com embasamento teórico para aplicação
no dia-a-dia do profissional. E que houvesse mais valorização de quem pratica
esporte e do próprio Bacharelado. Parece que falar de alto rendimento na ESEF é
crime.
1
Melhores do que quando entrei no curso. 1
Como já cursei o Bacharelado, voltei pelo ingresso diplomado e fui colocado no
currículo novo, com os ingressantes pelo vestibular, mesmo faltando menos de 60
créditos para concluir a Licenciatura do currículo antigo. Espero ao menos ter
1
61
liberação de algumas disciplinas.
Melhora da relação teórico-prática e mais oportunidades para que os alunos
possam participar mais em pesquisa e extensão. Fazer com que a Licenciatura seja
“pré-requisito” para se tornar bacharel irá ajudar na sua metodologia pedagógica e
poder ter mais embasamento para conseguir se portar frente a crianças e
adolescentes. Com a divisão, por um lado especifica e foca mais aonde eu quero
trabalhar (Esporte), por outro, divide meu conhecimento já que não terei
disciplinas voltadas à área da Saúde.
1
Aprender e compartilhar o conhecimento já adquirido – não necessariamente no
ensino regular – em tudo o que diz respeito à EFI, de acordo com a resolução do
MEC.
1
Espero, durante a graduação, com auxílio dos professores e dos conteúdos,
construir meus conhecimentos e a partir daí construir e transformar minha
identidade docente, prática pedagógica. Para ter confiança e autonomia durante
minha futura intervenção pedagógica, espero estar segura quanto ao que foi
aprendido aqui na graduação. Espero ter adquirido o conhecimento necessário
para formular e adaptar minhas aulas (de acordo com os alunos, com o local, etc.)
1
Espero que o curso me dê um ótimo suporte para ser uma boa profissional
inicialmente, e que possa me dar suporte também após a conclusão que é quando
eu terei mais condições de me aprofundar nos conteúdos. Tenho mais expectativa
em relação às minhas capacidades e condições do que em relação ao curso. Entrei
aqui com 36 anos, moro no interior, tenho família pra criar e tudo que aprendo
aqui tem muito valor para mim.
1
Que as cadeiras e o pensamento dos professores estejam de acordo com o
currículo, mas os professores mantêm as aulas iguais para alunos da Licenciatura,
Bacharelado Saúde e Bacharelado Esporte.
1
Acredito que na questão do Bacharelado, dar ênfase aos segmentos (Esporte,
Saúde), pode-se aprimorar os conhecimentos nas áreas que tu mais se identifica e
pretende atuar. Mas agora com o novo currículo, acredito que possa melhorar a
formação acadêmica, porém isso precisa ser melhor discutido para que haja esta
melhora.
1
Sair com a melhor formação, tentando abranger o máximo de conhecimentos,
conseguindo conciliar os estudos com estágio eu acho essencial, para uma
formação completa.
1
Poder resolver os problemas da prática com base na teoria vista em aula. Saber o
que fazer quando há casos de pessoas com doenças ou casos especiais, pois temos
de ser agentes de saúde.
1
Se continuar assim, vai sucatear o nosso curso e seremos menos valorizados do
que já somos.
1
Absorver o máximo de conhecimento, melhorar a interação com outras pessoas. 1
Espero que entrem professores mais qualificados para as disciplinas.
Educação pública com mais qualidade, estrutura.
1
Sair um profissional qualificado, com capacidade e confiança, com base no que foi
aprendido, para encarar um mercado competitivo. Essa confiança e conhecimento
viriam de disciplinas bem estruturadas e um currículo mais completo.
1
Ainda está em uma transição do que seria um currículo ideal, então espero que
com esse primeiro passo dado, possa melhorar cada vez mais até chegar ao melhor
possível, sendo o mais completo e transdisciplinar possível.
1
62
Haja maior carga horária para disciplinas com conteúdo maior. Compatibilidade
de horários.
Menor carga horária para disciplinas referentes ao lazer.
Maior ênfase em disciplinas da área da saúde, como: biomecânica, anatomia,
cinesiologia, fisiologia, bioquímica, etc.
1
As melhores, só espero poder cursar as disciplinas em apenas um turno semestre
que vem.
1
Que não direcione a formação. 1
Que nos estágios eu possa aprender muito. 1
Aproveitar ao máximo a faculdade com pesquisa e estágio. 1
Esperava que fosse melhor. Sinto que os alunos não se empenham o suficiente e
os professores muito menos (com algumas exceções). Isso prejudica o andamento
do curso.
1
Espero que agora o novo currículo permita aos que ingressam possam tanto
estudar quanto trabalhar.
1
Espero que as novas disciplinas forneçam uma gama maior de conhecimento e
experiência e que possam ter uma relação entre prática e teoria, preparando-nos
melhor para o mercado.
1
Obter um conhecimento rico na área da educação esporte e saúde. 1
Gostei da reformulação do currículo. Infelizmente não possuo mais expectativas
em relação ao curso, pois estou finalizando-o nesse semestre.
1
Minhas expectativas se resumem em terminar o curso até o momento que o
currículo esteja “pronto” para estão decidir se farei Bacharelado ou se farei
Especialização.
1
Gosto muito do curso e a minha expectativa é de que o curso tenha muito a se
desenvolver e ficou melhor.
1
Expectativas por disciplinas que estivessem mais ligadas a área da saúde e do
esporte, ou seja, voltada mais para as áreas biológicas como fisiologia,
bioquímica, disciplinas que abordassem mais aspectos posturais, do movimento
humano.
1
Que o currículo consiga se estruturar de tal forma que contemple as reais
necessidades para a formação de profissionais em EFI, tendo como base as
questões científicas, humanas e sociais.
1
Aprender coisas que sejam úteis para minha profissão. Pra isso precisamos de um
curso e professores que saibam passar essas “coisas” adequadamente. Não tenho
certeza hoje se isso vai acontecer plenamente.
1
Acredito que tende a evoluir com o tempo, essa nova mudança já é um começo. 1
Acho que o currículo melhorou em relação ao antigo, por ter mais disciplinas
relacionadas ao campo da saúde, tornando o currículo qualificado.
1
Que ele se estruture e funcione sem prejudicar os alunos. 1
Espero que o novo currículo prepare melhor os alunos em questão de práticas
corporais, saúde publica e estágios.
1
Depois da mudança do currículo minhas expectativas se negativaram. 1
Avançar no curso, aproveitando as cadeiras. Depois de terminar o Bacharelado,
fazer as cadeiras da Licenciatura se for possível.
1
63
Concluir o curso (tornando-me) apta para atuar. Essa é a maior preocupação, pois
tenho a impressão de que em muitas cadeiras de conteúdo importante, a
abordagem é muito superficial. Minha maior expectativa em relação ao curso é
concluir e sair bem preparada para o mercado de trabalho. Saber como lidar com
todos os tipos de pessoas, saudáveis ou não.
1
Se eu pudesse ter migrado para o novo currículo, com certeza a minha formação
seria mais completa.
1
Pretendo me formar no curso escolhido, sem ser obrigado a mudar novamente de
currículo.
1
No meu caso que sou Bacharelado (Esporte), minhas expectativas são: sair
preparado para atuar em qualquer área esportiva e possuir conhecimento para a
produção de pesquisas na área do esporte.
1
Proporcionar qualidade de ensino, aliando teoria à prática proposta no currículo. 1
Proporcionar conhecimento adequado para lidar com diferentes públicos. 1
Minhas expectativas eram as melhores, pois pretendia ter mais conhecimento e
mais projetos no âmbito escolar e fazer minha formação em Licenciatura e
Bacharelado em menos tempo, porém com a mudança curricular meus projetos de
formação se estenderam por mais tempo.
1
São grandes. Vejo que muitas portas se abriram nesse pouco tempo que estou
aqui. Como sou funcionário público, posso ter calma em direcionar meu futuro
profissional.
1
Minhas expectativas eram melhores antes de ingressar na UFRGS. Com mudanças
curriculares, desmotiva em usar os espaços da ESEF. Estrutura fraca. Alguns
Professores sem compromisso.
1
Minhas expectativas são de que ao longo do curso possa adquirir o conteúdo
necessário para trabalhar na área, aliando isso à projetos de pesquisa e extensão,
para que quando conclua minha formação possa estar apta a atuar de forma
competente.
1
Positivas, mas infelizmente não irei cursar o curso novo. 1
Que o curso evolua, pois o currículo novo pretende integrar as disciplinas,
evitando repetição desnecessária de conteúdo.
1
Apesar de estar me formando, acredito que o novo currículo é benéfico para o
curso e seus estudantes, necessitando apenas de ajustes.
1
Como estou para me formar, não tenho muitas expectativas, mas acho que o novo
currículo ficou melhor para quem está entrando no curso.
1
O curso está legal, mas pode melhorar. 1
Estar preparado para atuar em todas as áreas da EFI, mas o novo currículo esta
restringindo muito a área de atuação do professor.
1
Minha principal expectativa é me formar, mas com a mudança de currículo vai
atrasar muito minha formatura porque os horários ficaram ruim e terei que fazer
menos cadeiras.
1
Obter conhecimento pleno, a ponto de ensinar com qualidade meus alunos.
Adquirir experiência na área que gosto.
1
Minha expectativa em relação ao curso é, através das disciplinas, estágios,
extensão e pesquisa, juntamente com as práticas, me tornem um profissional
capacitado e competente e, principalmente, preparado para a realidade da
1
64
profissão.
Nenhuma. Enquanto a EFI continuar com seu caráter tecnicista e moderno, onde a
ciência “legal” supera o aspecto humano, permaneceremos a mercê da
autodestruição.
1
Boa! Pretendo cursar o máximo de cadeiras possíveis, ampliando meu
conhecimento, facilitando o ingresso no mercado de trabalho e
empreendedorismo.
1
O currículo novo não é ruim. Existe uma fase de adaptação, a qual está ocorrendo
agora, porém os professores não podem perder a consciência em dar somente as
aulas propostas pelo currículo, precisam ser mais flexíveis.
1
Minha expectativa é me formar e ter experiência suficiente para conseguir exercer
a minha área de interesse. Mas isso não depende só da faculdade, o meu esforço
tem que ser suficiente pra isso também.
1
Poder ter acesso a conteúdos que realmente me capacitem para atuar na área que
pretendo (atuar) e não tive NADA até agora que é a de ginástica coletiva e
personal training.
1
Achei a organização do novo currículo muito boa, assim minhas expectativas são
as melhores possíveis, pois busco a melhor formação.
1
Que exista mais exigência por parte dos professores em relação ao seu conteúdo
dado para os alunos. Algumas disciplinas não fazem prova, ou dão muitos
trabalhos em grupos, o que prejudica muitas vezes alguns alunos, enquanto outros
fazem o trabalho todo sozinho.
1
Gostaria que fosse mais neutro, sem ser voltado quase 80% para uma área,
independente se há ou não uma ênfase. Também gostaria que professores de uma
área não assumissem disciplinas fora de seu domínio. As disciplinas obrigatórias
deveriam ser baseadas nas competências, enquanto as eletivas baseadas nas linhas
de pesquisa da ESEF.
1
Melhorar o ensino e conseguir diferenciar os cursos de Licenciatura e
Bacharelado.
1
É um curso com exigência mínima. É possível nos formarmos sem abrir um livro.
Isso é inadmissível para um curso superior. Minha expectativa é que as aulas
sejam ministradas visando quem quer obter conhecimento e não para não reprovar
muitos alunos.
1
Excluir cadeiras desnecessárias, que apenas atrasam o término do curso.
Exigir mais dos alunos.
1
No momento são as melhores, pois mesmo tendo aumentado meu tempo de
permanência na ESEF terei a possibilidade de fazer Bacharelado e ter uma
formação mais completa.
1
O novo currículo priva muito os alunos em muitos aspectos tanto em horários
quanto em objetivos, pois escolher entre saúde e esporte priva o aluno de ser um
profissional completo. Achei péssimas as escolhas no novo currículo.
1
Terminar o mais breve possível, se a COMGRAD deixar. 1
Gostaria de ter uma formação global na área, por isso optei por adiar a minha
formatura até o prazo máximo.
1
65
Formar professores, com conhecimento teórico, com vivencias em todos os
campos, mas capazes de dar aulas, independente do âmbito.
1
O novo currículo é bom, porém tem algumas disciplinas que não precisariam
entrar, como as cadeiras da educação, ou que essas disciplinas fossem oferecidas
aqui na ESEF.
1
Que cada vez mais seja adaptado o novo currículo até que se atinja um consenso. 1
Que a formação seja mais completa e permita que o aluno trabalhe fora. 1
Preparar melhor para a atuação prática. 1
Que o novo currículo seja mais prático ou pelo menos mais condizente com a
prática atual.
Que as áreas sejam atualizadas e motivadoras.
1
Dar uma base para meu futuro na área do treinamento (futebol). Além de
possibilitar a troca de ideias e contatos.
1
Espero que o currículo possa preparar tanto para as atividades na escola, como
para a prática em clubes, academias...
Acho desnecessária essa divisão de Bacharelado e Licenciatura. Nossa formação
tem que ser o mais completa possível e não fragmentada.
1
Procuro sair da ESEF com o conhecimento suficiente para um dia ser professora
desta instituição.
1
Acho que não há muitas expectativas, visto que estou quase me formando, mas
vendo o novo currículo, acredito que será uma formação específica, ampla no que
se refere à pesquisa e extensão. Para quem entra, espero que aproveitem as
oportunidades do curso, e que os professores incentivem isso.
1
São as melhores. Espero sair capacitado e que saiba ministrar uma boa aula de
EFI.
1
Tenho expectativas de que o curso possa aproximar mais a prática da teoria, pois
muitas cadeiras acabam focando apenas na parte teórica.
1
Poucas, bem poucas. É um curso que pouco oferece oportunidades de mercado. 1
Que alguns professores entendam que EFI possui abordagens diversas e que
saibam qual delas eles seguem e não reproduzam concepções ultrapassadas. Que
saibam, ao mínimo, diferenciar EFI de esporte, que tenham argumentos
consistentes sobre o que é educação e o que é saúde. E, o que considero mais
importante, que o conhecimento seja construído numa relação de ensino e
aprendizagem que o conhecimento não seja transversal.
1
A minha expectativa é das mais otimistas, tanto para: academia, escola, recreação,
saúde, lazer, etc. Há uma maior demanda de prof. da EFI no mercado,
principalmente na área de treinamento e professores que saibam teoria da EFI na
área dos humanos. Acredito que cada acadêmico pode dar um rumo a sua
formação.
1
Minhas expectativas estão sendo boas em relação ao curso de EFI, apenas entendo
que algumas disciplinas não são tão específicas em relação ao seu conteúdo com
os conteúdos da EFI. Neste semestre do novo currículo, os conteúdos estão de
acordo com a especificidade de cada disciplina. Algo que em algumas “cadeiras”
não vinham acontecendo. E mais, como novo currículo poderei migrar de forma
automática para o Bacharelado, algo que almejava quando entrei na EFI pela
Licenciatura.
1
Tenho a expectativa de que os responsáveis pela organização do curso possam 1
66
compreender que somos todos estudantes/professores de EFI, portanto merecemos
e devemos ter o mesmo aprendizado em relação aos conteúdos e
consequentemente à mesma formação.
Acredito que o novo currículo é um aliado para o melhor desempenho dos alunos
da EFI. Tendo em vista que a carga horária tenha aumentado, vejo como uma
forma de beneficiar os alunos com mais conteúdos e vivências, para quando
chegar no mercado de trabalho com mais experiências e sabedoria para efetuar sua
profissão.
1
Anseio pelo crescimento pessoal e profissional. Continuar crescendo e buscando
novos conhecimentos, experiências. Vivenciar cada disciplina da forma mais
próxima possível da realidade.
1
Minha expectativa era que a EFI, através de SUS professores e responsáveis,
tivessem coragem de brigar em todas as esferas, políticas e judiciais, por um curso
único ao modo da antiga Licenciatura Plena.
1
Expectativa de ter o direito de terminar o que comecei e não ser obrigada a fazer
10 disciplinas a mais do que eu deveria de obrigatórias.
1
Essas mudanças foram bem relevantes e importantes, pena que já estou me
formando, mas espero poder retomar e concluir o bacharel também, pois a
formação seria mais completa.
1
Espero que a mudança do currículo tenha o alcance desejado. 1
Espero apenas que os professores se dêem conta de que a EFI cresceu muito e não
é mais aquela “aula de colégio”.
1
Que ele seja o mais completo possível e que a formação realmente ajude o aluno a
chegar no mercado de trabalho preparado.
1
Que os alunos tenham uma formação mais completa e com mais qualidade. 1
Formação que una mais o prático e teórico. 1
Minhas expectativas são que o curso melhore as condições de ensino dos alunos,
integrando mais as disciplinas, desenvolvendo o conhecimento necessário para
que possamos sair da ESEF com condições de ENSINAR.
1
Aprender, desenvolver e ser capaz de fazer relações entre os conteúdos
necessários para minha formação como educadora física.
Ter diversas experiências com ensino, pesquisa e extensão.
1
Espero que com a reestruturação curricular, possa sair do curso mais completo do
que sairia com o antigo, já que vou demorar mais para concluí-lo.
1
Melhora do espaço físico e melhor uso dele. 1
Espero que, futuramente, existam mais espaços físicos na ESEF, não só para EFI,
mas para os outros cursos da ESEF.
1
Espero que deixem de existir aulas em turnos diferentes, que os alunos que
efetuem sua matrícula no vestibular em um turno sejam privilegiado na hora da
matrícula das cadeiras.
1
Ter conhecimento geral de diversas atividades que podem ser trabalhadas. E poder
despertar em crianças o interesse nestas atividades.
1
Tornar-me um professor qualificado dentro e fora da escola.
Espero um dia ver o curso unificado novamente.
1
Estou me formando nesse semestre. Espero que os colegas mais novos contem
com maior apoio de estrutura para que consigam exercer atividades também
1
67
extracurriculares, sem deixar de fazer as cadeiras indicadas para cada etapa.
Acho que deve haver maior comunicação entre professores para que suas
disciplinas se complementem e que conteúdos não sejam repetidos.
Os alunos registraram as seguintes sugestões, críticas e reclamações:
Observações: Nº de
alunos:
Maior flexibilidade por parte dos organizadores para com estágios não
obrigatórios, facilitando a qualificação profissional dos alunos com vivências
práticas em suas áreas de interesse.
1
Eu já havia cursado todas as disciplinas obrigatórias, mas não tinha feito nenhum
estágio obrigatório, que eu já estava apto para fazer desde o 4º semestre. Neste
semestre eu não consegui me matricular no estágio, por causa do novo currículo,
em que uma nova disciplina era agora pré-requisito ao estágio.
1
Crítica ao currículo novo: Possui cadeiras na qual fomos liberados sem ter ao
menos cursado algo parecido.
1
Obrigar um aluno que entrou no Bacharelado a fazer Licenciatura é um absurdo. 1
Acredito que o currículo deveria ter sido melhor elaborado. 1
Poder cursar as disciplinas liberadas. 1
Não precisar escolher entre esporte ou saúde. 1
O novo currículo teve seu lado bom, pois melhorou algumas áreas, como a dos
esportes onde em parte são obrigatórios, mas também o lado ruim, em que
diminuiu créditos de cadeiras importantes.
1
Foi errada a forma de implementação do novo currículo, afetando muitos
estudantes e até mesmo os professores, pois alguns deles nem sabiam a matéria
que iriam nos passar. A COMGRAD trata os alunos como números, deveriam
apresentar o currículo a deixar o aluno ter autonomia para decidir.
1
Acho que essa avaliação deveria ter sido feita antes da implantação do novo
currículo.
1
Possibilitar uma adequação mais facilitada aos alunos quanto aos horários. A idéia
de estudar em um turno me agrada mais devido a dificuldade atual de aliar estudo
e trabalho/estágio.
1
Curso noturno. 2
Penso que o novo currículo não permite o aluno “montar” a sua formação. Muitas
cadeiras obrigatórias não deveriam ser obrigatórias.
1
Me incomodam profundamente disciplinas ultrapassadas e retrógradas que
frustram a vontade do bom professor, de uma boa abordagem pedagógica e
avaliativa.
1
O novo currículo é muito bom e válido para quem entrará nele desde o início; para
quem já estava no meio do curso ficou um pouco confuso e atrapalhou a
expectativa de se formar.
1
Mais transparências nas decisões, tomá-las de forma mais bem pensada e em como
estas afetarão o andamento prático do currículo. Parece que foi muito bem
pensado no papel, mas pouco aproveitado na prática. Em suma, as mudanças
ocorreram de forma muito abrupta e sem o conhecimento de muitos que são
1
68
responsáveis pelo bom andamento do curso, transformando o mesmo em uma
bagunça.
Melhor aproveitamento dos espaços físicos, para utilização dos alunos e também
pela comunidade.
1
Que se ofereçam mais turmas. 1
Acho que as disciplinas do 2º semestre estão muito difíceis. Talvez se fossem
divididas para os próximos semestres haveria um melhor desempenho dos alunos.
1
Falta espaço na ESEF para as práticas. Investimento em infraestrutura. 2
Mais disciplinas práticas nos semestres iniciais.
Mais turmas de Cinesiologia.
1
A questão da mudança de currículo está confusa. Quando assinei o papel no final
do semestre passado havia solicitado a mudança Bacharelado --> Licenciatura e
no final Bacharelado com ênfase em Saúde, foi negado. Mandei o e-mail para
COMGRAD para saber a situação da ênfase e eles ainda não têm solução, ou seja,
nem sei a minha real situação.
1
Eu entendo que todos deveriam ter entrado no currículo da Licenciatura nova. 1
Me decepcionei quando soube que não poderia mudar minha habilitação de
Licenciatura para Bacharelado, pensei até em mudar de curso.
1
A grade de horários tem de ser melhor planejada. 1
Espaço físico para os dias de chuva. 1
Deveria ser colocadas mais disciplinas da área Médica e também disciplinas
básicas. Deveria haver mais cadeiras de alto rendimento, Bioquímica, Fisiologia,
Histologia, Fisiologia do Exercício (mais créditos), Cinesiologia, Cinesioterapia.
1
O professor de Cinesiologia não sabe a matéria. 1
Sugiro que os espaços de convivência sejam construídos e acessíveis aos alunos. 3
Um dos aspectos negativos do novo currículo são as cadeiras
obrigatórias/alternativas pelo fato de que elas limitam o aluno a ingressar em
apenas uma delas.
1
Que rampas para cadeirantes sejam implantadas em lugares que ainda não tem, por
exemplo, a escada de acesso à sala da Rítmica I
1
Gostaria de fazer todas as disciplinas do esporte no mesmo semestre. 1
Dificuldade na liberação de créditos para o caso dos ingressos diplomados. 1
Realizar mudanças no currículo inserindo disciplinas que tenham aplicação no
exercício da profissão e que não sejam apenas para preencher carga horária.
1
Autoritarismo por parte da COMGRAD, principalmente da coordenadora Lisiane,
que grita com os alunos durante o atendimento, e em nenhum momento tentou
auxiliar os estudantes, apenas negar seus pedidos e depois buscar justificativas
para a negação.
1
Não colocar disciplinas obrigatórias de um turno no mesmo horário. 1
Não deveriam ter tirado as disciplinas de Técnicas de Ensino e Avançadas, que
eram complementares às disciplinas esportivas de Fundamentos.
1
Há poucos horários disponíveis e sempre nos mesmos dias da semana (terça e
quinta)
1
Recolocar horários de turno da noite. 1
69
Tirar a obrigatoriedade a apresentar 2 TCCs. 1
O nº de créditos obrigatórios não é adequado à realidade de quem precisa
trabalhar, estudar para as disciplinas, ter outras atividades extracurriculares e
tempo para descanso/lazer. Sinto ainda que a CH de algumas disciplinas não está
adequada, tanto para mais quanto para menos. Na matrícula não tive problemas,
mas não saiu de acordo com minha expectativa. As disciplinas em turno único
acabam “tirando” horários de aula são concomitantes com as oportunidades
oferecidas.
1
Apesar de existirem disciplinas compartilhadas, acredito que deveria haver mais
comunicação entre os professores da área de pesquisa, da área de especialização,
etc. Pois essa é uma das principais idéias deste novo currículo e muitas vezes não
podemos perceber uma ligação entre uma disciplina e outra (pior, vemos muitas
contradições).
1
Acho que nenhuma disciplina deveria dividir o espaço e horário com outra. 1
Gostaria de ser questionada sobre as disciplinas que me seriam liberadas. 1
Considero que foram dadas muito poucas vagas. 1
Fiquei muito insatisfeita por não ter conseguido vaga no estágio por ter ficado
trancada (no sistema) na segunda etapa, sendo que deveria estar na 4ª etapa.
1
Acho que os professores deveriam passar por uma espécie de capacitação para
compreender e então aderir ao novo currículo, pois muitas disciplinas trocaram de
nome mas não mudaram a didática (metodologia), etc.
1
Acho que as mudanças foram feitas com pouca explanação aos alunos. Percebo
que só os alunos que estão na ESEF em “tempo integral” participam das
atividades e discussões, pouco é feito de forma virtual e no meu caso que moro no
interior, trabalho e não posso me doar mais aos estudos e à essas discussões a
situação dica complicada. O que eu sinto são mudanças com boa vontade da
universidade e corpo docente, mas os professores parecem cansados, com turmas
enormes e com tempo insuficiente para dar todo o conteúdo. E já senti muita
dificuldade nesse semestre em conciliar cadeiras e horários.
1
Gostei muito de algumas disciplinas serem oferecidas no fim do dia, início da
noite, principalmente as obrigatórias, pois meus horários se tornaram restritos e
ficarão mais restritos ainda no ano de 2013 devido à aprovação em concurso
público.
1
Acho apenas uma carga horária excessiva, ainda mais para quem trabalha no
mínimo 6 horas por dia.
1
Eu acho um absurdo a ESEF não ter nenhuma cadeira na área de fitness. Quem
quer dar aula de ginástica com academia tem que buscar conhecimento fora da
sala de aula, pois a ESEF não proporciona uma cadeira desse tipo e parece nem se
preocupar, pois mudaram o currículo agora e não ouvi falar nada sobre esse
assunto, nem perspectiva de que venha a ter essa cadeira.
1
Achei péssimo não unificarem o currículo. 1
Os estágios na parte da Licenciatura aumentaram para 5. Achei muito pesado. 1
A troca dos nomes das disciplinas achei totalmente desnecessária, deixou muita
gente perdida.
1
Os horários de esportes para Bacharelado poderiam ocorrer no horário da manhã
também, pois a aula nos dois turnos é praticamente a mesma, mas não é liberada
na encomenda a possibilidade de fazer pela manhã.
1
70
Suponho que deveríamos voltar par ao antigo currículo, ou se for para mudar, que
possamos ter aula em um determinado turno, pois precisamos trabalhar e com esse
currículo com horários horríveis não conseguimos, sem falar que vai haver um
acréscimo no nosso tempo de curso.
1
Gostaria muito de concluir o curso de forma inicial como me foi
proposto/apresentado no momento do vestibular ou mesmo a chance de optar pela
mudança ou não.
1
Deveria acontecer um esclarecimento maior sobre a situação de cada aluno com o
novo currículo porque todos falam ao mesmo tempo e a gente não a sabe quem
está falando o certo, acho que esse atendimento deverá ser individualmente,
procurando saber qual a situação individual, para que o aluno não saia
prejudicado.
1
Explicar melhor para todos o que está acontecendo e porque a mudança ocorreu. 1
Deveria ser um curso unificado para podermos sair daqui com licenciatura plena e
não ter que ta opinando por uma ênfase apenas.
1
Ter maior relação práticas nas aulas. 1
Ter maior aprofundamento das cadeiras de esportes, uma aula por semana é muito
pouco.
1
Alto grau de avaliação da COMGRAD para intercâmbios, sendo 80% de notas A e
B, mas um aluno com nota C também é um bom aluno.
1
Curso muito puxado para o lado da pedagogia, deixando a desejar o lado da
ciência propriamente dita, que se aprofunda no corpo humano, funcionamento e
mecanismos.
1
Professores não dão aula, de fato.
Faltam salas de aula, centro de convivência, papel higiênico.
Entraram dois novos cursos e nada foi construído, apenas adaptações e não
podemos viver só de adaptações. A educação, nossa formação tem que ser mais
valorizada.
Não adianta ser a 3 ª melhor Universidade da America Latina se a precarização
continuar.
1
O currículo novo deveria ter sido implantado só para quem ingressou em 2012/1,
pois as disciplinas ficaram confusas e algumas completamente desnecessárias para
o currículo do Bacharelado, por exemplo, Biomecânica que é muito importante foi
reduzida para dois créditos.
1
Falta ligação e diálogo entre os professores, algumas vezes cada um diz uma coisa
diferente, contradiz o outro, a impressão é que às vezes tem uma certa competição
entre eles. Melhor seria se eles se unissem para um melhor ensino.
Professores parecem fazer o que acham conveniente, segundo seus próprios pontos
de vista.
1
O currículo 0.45 está em extinção e mesmo assim, neste último ano houve
algumas modificações em relação ao currículo original.
A matrícula do 1º semestre de 2012 foi bastante complicada para os alunos do
currículo 0.45, pois as disciplinas não estavam sendo oferecidas. Tive que mudar
meu planejamento das cadeiras, porque as que eu queria estavam lotadas.
A COMGRAD foi extremamente atenciosa com a minha situação.
1
Deveria ser possível cursar todas as disciplinas obrigatórias em apenas um turno. 2
71
A indiferença de alguns responsáveis em avaliar o currículo através da
COMGRAD precisa ser mais bem avaliada.
Os alunos não obtêm retorno das decisões internas de interesse do discente.
1
Existem áreas que a EFI disponibiliza, mas que não são vistas Durante a
graduação.
1
Cada profissional da secretaria da uma informação diferente, daí fica complicado
se direcionar.
1
O professor de Cinesiologia não sabe o conteúdo e a disciplina não esta andando
como deveria.
1
Ter um maior controle com os professores, pois eles têm muita falta de
comprometimento.
1
Deveria haver uma opção de complementação do currículo para alunos do
currículo antigo (Licenciatura e Bacharelado) para cursarem e terem as duas
formações. Atualmente os reingressantes tem que fazer mais um TCC e os 3
estágios além de outras cadeiras.
1
Um maior posicionamento da instituição, já que, de acordo com as diretrizes do
curso de Licenciatura em EFI, a pessoa está habilitada a atuar no ambiente escolar
e fora, ao contrário de aceitar as imposições do CREF aos trabalhadores.
1
Horários das disciplinas praticamente inviáveis para aluno que trabalha. Aulas às
11:30/13h10, sendo a outra alternativa 17:30/19:10, acabam inviabilizando os
turnos de trabalho dos estudantes. Fico sem alternativa para trabalhar no turno da
manhã e tarde se opto pelo 1º horário, e o mesmo ocorre com o horário das
17:30/19:10 (acaba se perdendo o turno de trabalho tarde/noite).
1
Vagas por turmas (melhor elaboração e espaço físico para que ocorram) 1
Mais integração entre as escolas (Municipal, Estadual e Particular) com a
Universidade.
1
As disciplinas relacionadas à educação deveriam ser realizadas na ESEF, por
professores com conhecimentos da área da EFI.
1
Alguns alunos ingressam no curso com a intenção de não atuar nas escolas, e
agora com o novo currículo são obrigados a passar pelos estágios.
1
Uma crítica que faço ao novo currículo é a obrigatoriedade de cursar a
Licenciatura antes do Bacharelado. Podia-se buscar uma alternativa quando o
aluno já está definido pelo Bacharelado.
1
A diminuição da quantidade de créditos de Anatomia, que com o antigo currículo
era de 6 créditos e com o novo passou para 4, visto que 6 já não foram abrangidos
muitos tópicos importantes, com a redução ficará muito mais difícil.
1
É necessário fazer uma redução dos créditos de cada disciplina pela sua
relevância. E aumentar a ligação entre teoria e prática nas disciplinas,
oportunizando situações práticas para os alunos, visando usar os conhecimentos
teóricos em um contexto de aula.
1
Creio que as alterações do currículo deveriam funcionar e ter efeito apenas para os
alunos novos. Também deveria ter mais horários disponíveis, ou seja, disciplinas
em horários alternativos, bem como mais disciplinas do curso 2.
1
Todas as mudanças deveriam ser melhor esclarecidas. Acredito que ao entramos,
deveríamos nos formar naquele currículo.
1
Há professores despreparados, dando aulas que não atendem as demandas, além de 1
72
professores que não dão aula e colocam monitores (de graduação) para ministrar
as atividades.
Horário das disciplinas muito disperso e carga horária muito extensa. 1
Diminuir o número de alunos por turmas. 1
Disciplinas mais importantes com maior carga horária. 1
Acho que o novo currículo ficou bom para quem ingressou agora. Na minha
situação não diferenciou muito.
1
Achei que esse novo currículo muito mais voltado as áreas sociais, de lazer e
cultura, e não concordo com essa visão de educação física que não faz com que os
alunos entendam as áreas fundamentais e de base como as disciplinas biológicas.
1
Os alunos deveriam ter tido a opção de permanecer no seu currículo. 1
As duas vezes que foi mudado o currículo foi sem necessidade. O curso está muito
demorado.
1
Que a COMGRAD analise individualmente e com bom senso os problemas de
alunos regulares do curso de EFI que chegam até ela, colocando-se na posição do
aluno.
1
Organização de horários e cadeiras, pois várias cadeiras tiveram o mesmo horário,
turmas lotadas, não consegui pegar cadeiras mesmo com bom desempenho no
currículo por falta de vagas.
1
Disciplinas como Desenvolvimento Motor e Anatomia e outras que sejam
extremamente importantes separadas por módulos para melhor aproveitamento.
1
Entrei na faculdade para fazer Bacharelado, não para perder 4 anos em uma área
que não me interessa.
1
O que eu não gostei no currículo novo foi que eu gostaria de cursar cadeiras das
quais fui liberado. Ouvi que poderemos cursar mais de uma cadeira de uma etapa
no mesmo semestre, o que acho bom. Nesse semestre, o que não gostei foi a falta
de interesse de um professor que alegou ser substituto. Enfim, a carga horária em
várias disciplinas não será cumprida nesse semestre.
1
Acredito que deveria haver alguma cadeira de suplementação ou nutrição
esportiva. Alguma cadeira de prescrição de treinos específica para pessoas
hipertensas, diabéticas, com antecedentes de fratura ou alguma outra lesão. O
pouco tempo que trabalhei em uma academia tive diversos alunos com problemas
desse tipo e eu não me senti nada confiante trabalhando com essas pessoas, então
fui atrás de livros e artigos que me auxiliaram um pouco.
1
Não gostei de ser obrigado a fazer cadeiras de Dança. Acho muito desnecessário
para as mais diversas formações e profissões.
1
Fica a indignação de um aluno de Bacharelado que teve negada a transição para o
novo currículo, ficando assim impossibilitado parcialmente de ter as duas
habilitações, Licenciatura e Bacharelado em alguma especialização.
1
É lamentável que a UFRGS tenha professores tão precários como os que eu tenho.
As disciplinas de Cinesiologia A, e Desenvolvimento Motor A, na minha opinião,
estão péssimas, em uma o professor não tem clareza e firmeza em transmitir o
conteúdo, na outra estamos servindo de “cobaias” de mestrandas, pois a professora
não está presente em sala de aula.
1
Alguns professores aplicam provas e não as devolvem para o aluno. Ficamos sem
saber o que erramos e por que. Vejo isso como uma forma de acomodação dos
1
73
professores para utilizar a mesma prova durante sua carreira.
Na ESEF existem diversas práticas esportivas, porém em caso de lesão, fratura,
não tem ao menos um kit de primeiros-socorros.
1
Não quero atuar na escola, não quero lecionar. Entretanto o novo currículo me
obriga a ter esta formação antes de poder concluir o bacharelado, que é meu
objetivo para trabalhar com treinamento físico.
1
O curso carece de algumas disciplinas como Estatística, por exemplo. E oferece
disciplinas de muitos créditos das quais não agregam conhecimento algum para
um graduando, como por exemplo Estudos Socioculturais e Recreação. Algumas
disciplinas tem tudo para ser ótimas e agregar muito conhecimento, porém maus
professores estragam a disciplinas como, por exemplo: Práticas Corporais
Expressivas, na qual o professor da Dança perde tempo expondo suas opiniões
pessoais o tempo todo à turma e fazendo apologia à times de futebol e cerveja.
1
Com a divisão do Bacharel em Esporte e Saúde, não ficou bem clara a relação da
área de trabalho e da fiscalização, por exemplo: quem é formado em Bacharelado
Esporte poderá atuar dentro de uma academia?
1
Há algumas disciplinas que tem conteúdo muito parecido ou igual. 1
O curso está cada vez mais dividido. 1
Ter uma maior atenção na escolha de professores para determinadas disciplinas. 1
Não tornar as aulas maçantes demais com conteúdos teóricos, pois a proposta do
currículo não está sendo cumprida.
1
Mais oportunidade de estágios para uma maior experiência. 1
Professor de Cinesiologia A não está qualificado para dar aula. 1
A cadeira de Desenvolvimento Motor apresenta muita teoria, mas poderia aliar
mais a prática para uma melhor análise.
1
Duas aulas na semana para a cadeira de Anatomia. 1
Melhora do professor (de Anatomia) quanto ao conteúdo. Mais aulas práticas e
mais trabalhos para ajudar quem vai mal nas provas.
1
Um currículo com formação unificada melhor; e para o meu currículo: aulas em
um turno.
1
Professores capacitados, que dominem sua área. 1
Esclarecimentos do currículo. 1
Maior atenção para que se torne possível atender melhor os estudantes quando
ocorrer alguma dúvida.
1
Maior atenção dos professores em comunicar aos alunos de quando não
comparecerão em aula.
1
Controle mais rígido do ambiente em momentos de avaliação. 1
Estou no 2º semestre ainda e tenho pouco conhecimento da universidade. Mas
quase a maioria de minhas aulas são instruídas por alunos do mestrado ao invés do
próprio professor da disciplina. Acredito que isso me atrapalhará futuramente. A
possibilidade de um curso noturno eu sei que é impossível, mas fica o meu apelo.
1
74
Em relação a tabela de disciplinas liberadas e liberadoras, acho que tem que ser
revista. Algumas coisas parecem não ter muito sentido, como por exemplo,
Recreação I liberando Bases das Atividades Aquáticas. A interdisciplinaridade,
tão divulgada, não está sendo vista no currículo. O currículo está excessivamente
esportivizado. Educação Física é cultura corporal, não somente esporte.
1
Acho que pelo fato do tempo para conclusão do curso de Licenciatura ter
diminuído, levou ao aumento de disciplinas a serem cursadas por semestre, ainda
que todas fiquem em um mesmo turno, para quem precisa trabalhar fica muito
difícil cursar todas as disciplinas, visto que sua carga horária para estudos será
pequena.
1
Que haja uma organização maior na universidade e organização e manutenção dos
espaços. A estrutura está prejudicada, precária. Pensar nos alunos acima de tudo.
1
Acredito que assim como o currículo foi adaptado, o espaço da ESEF também
deveria ser adaptado, melhorando e ampliando as salas de aula.
1
Apesar de o novo currículo abranger vários aspectos positivos, acho que os alunos
saem perdendo um pouco em relação ao conhecimento específico do esporte que
pretendem se especializar. Pois hoje os esportes possuem apenas uma disciplina e
antigamente eram 3.
1
Dividir o Bacharelado em duas ênfases é um pouco contraditório com a proposta
do currículo novo e com o ideal da EFI que seria aliar a prática corporal à saúde.
1
A mesma questão de sempre: as disciplinas das FACED deveriam vir para a ESEF
e o foco dos conteúdos deveria ser diferente, mais voltado para a EFI.
1
Está faltando prática/vivências no campo da EFI. 1
Existem disciplinas que somente o mestrando/monitor passam a aula, sem a
presença do professor.
1
Quanto às cadeiras liberadas, gostava muito de poder escolher fazer algumas. 1
Que alguns professores se esforcem mais e os que são da mesma área, que levem a
EFI mais a sério.
1
Melhorar o campus da ESEF (estrutural). 1
Gostaria que tivesse tido a participação efetiva dos alunos na reformulação
curricular.
1
É inadmissível termos 12 créditos de Estudos Socioculturais e não termos
Bioestatística, Bioquímica e Farmacologia no currículo obrigatório.
1
Acho ruim o modo como as disciplinas de esporte estão sendo oferecidas. Deveria
haver liberdade de cursar as disciplinas em qualquer tempo sem prejuízo no
ordenamento.
1
Sinto que em algumas disciplinas falta a parte mais prática e que as cadeiras da
FACED estão sempre a mesma coisa, com raras exceções, que não se enquadram
com nosso método de aula. Algumas cadeiras, em relação aos horários, estão
colidindo, e algumas que eram para ser de semestres posteriores foram adiantadas
com o novo currículo, prejudicando os alunos no ordenamento e impedindo-os de
fazer todas as cadeiras obrigatórias do seu semestre. Algumas cadeiras
superlotadas e outras quase sem nenhum aluno (sendo a mesma disciplina), ou
seja, rever os horários disponibilizados, pois também precisamos trabalhar.
1
Alguns professores não têm claro o que devem ministrar nas cadeiras novas. 1
75
O planejamento deve ser feito no sentido de não repetir conteúdos nas cadeiras. 1
Cadeiras com assuntos muito amplos são problemáticas: Professor não tem
capacitação e conhecimento em tantas áreas, por isso tem que chamar outros
professores.
1
Melhora na relação de professor/disciplina, pois muitas vezes o professor não
domina o assunto.
1
Maior cobrança aos alunos. As disciplinas devem ter maior grau de dificuldade,
não devem facilitar somente para aprovar o aluno.
1
Pretendia me formar em 3 semestres quando mudaram o currículo, porém não será
possível. Ou adianto muitas cadeiras, ou só vou conseguir me formar em 4
semestres ou mais.
1
Os professores e alunos não possuem conhecimentos precisos sobre as mudanças
curriculares.
1
Mesmo estando no 7º semestre, pretendo me formar no final do ano, para não
trocar de currículo, me negaram muitas cadeiras, me faltando muitos créditos
ainda.
1
Acho que o currículo novo não deveria ter sido aplicado com tanta pressa, poderia
ter sido melhor pensado na hora de colocá-lo em prática.
1
Professores sem qualificação para atuarem nas disciplinas para as quais foram
designados.
1
Como ocorre nos cursos da UFRGS, o grande problema são os horários, é muito
difícil para quem trabalha conseguir conciliar com o curso.
1
Não dividir o bacharelado, mas manter focos específicos na área da saúde e
esportes.
1
Falta de disciplinas, como na área da nutrição.
Algumas cadeiras foram reduzidas e o tempo é ruim.
1
Oferecer cadeiras juntas, para que se possa aproveitar o tempo de aula. 1
Falta de relação entre as disciplinas. 1
Algumas cadeiras são desnecessárias, como as da FACED, pois tratam de assuntos
que não se encaixam na EFI.
1
Acho que poderiam eliminar algumas cadeiras como, por exemplo, História da
Educação Física, que a professora falta mais que os alunos e dá apenas vídeos nas
aulas ou qualquer outro tipo de atitude totalmente descomprometida.
1
Cadeiras em mesmos dias e mesmos horários, excluindo a possibilidade de fazer,
por ter que escolher só uma.
1
A migração para o curso de licenciatura que não foi concretizada. E a situação dos
alunos que continuam no bacharelado que ainda não optaram por esporte ou
saúde, quando isso vai acontecer?
1
As disciplinas práticas não foram valorizadas no novo currículo. 1
Um absurdo a divisão de esporte e saúde, pois EFI é esporte e saúde. Todo
graduando deve ter em sua formação o conhecimento avançado nesses campos.
2
Cadeiras obrigatórias de filosofia e português.
Devemos valorizar o produto humano, e rever nossa cultura.
1
76
Volta do currículo antigo. O cumprimento das promessas do novo currículo, agora
que estão mais claras as novas regras e situações, a todos.
Mais bebedouros na ESEF.
Uso dos ginásios e quadras liberadas para os alunos usarem, com controle de
horários.
Alguns professores não demonstram conhecimento em suas áreas.
2
Local para socialização dos alunos. 1
Penso que foi mal pensado a saúde ficar com cadeiras concentradas na manhã,
pois para o esporte ficaria mais razoável se ficasse com esse turno, tendo em vista
que os estágios voltados a área esportiva concentram-se no turno da tarde, como
categorias de base de clubes de futebol.
1
Implantação de cadeiras chaves, como: Anatomia Palpatória; Bioquímica
obrigatória, Histologia.
1
Gostaria que as disciplinas fossem colocadas em um único turno a fim de poder
trabalhar, pois nem todos podem depender de outras pessoas para prover seus
meios de sobrevivência. Além disso, há um grande número de disciplinas
obrigatórias nos mesmos dias e horários e isto acabou me prejudicando para cursar
o que eu necessitava e os horários que eu tinha ficaram vagos por falta de
disciplinas. E também não me foi dado vaga no estágio obrigatório que eu
necessitava e foi dado para alunos que ingressaram mais de ano depois de mim.
1
No antigo currículo de Licenciatura eram 3 estágios obrigatórios onde já era difícil
conseguir a valia (estou há 3 semestres tentando) e ao invés de melhorar a questão
de vagas vocês colocam mais um estágio.
1
Acho que o conteúdo de algumas disciplinas tem que ser revisto ou elas não serem
obrigatórias no novo currículo, como as disciplinas da 8ª etapa de Licenciatura,
“Saúde no Brasil” e “Dinamização do Lazer”.
1
Mais divulgação das atividades de extensão e pesquisa. Muitos alunos gostariam
de participar de mais atividades, porém não há divulgação e “perde-se” esse aluno.
1
Gostaria que os professores tomassem consciência de que precisam ter uma visão
mais prática e nem sempre os testes realizados em protocolos de pesquisa existem
na realidade. Também que alguns professores pensem que se preocupar com o
PET no SUS significa ensinar a montar programas de saúde e não ficar apenas
falando de política.
DAEFI nunca representou a opinião dos estudantes, apenas as suas próprias e não
abertos a opiniões diferentes.
Muito dos projetos de extensão deveriam ser melhor coordenados para que o
público não acabe sofrendo por profissionais incompetentes.
A coordenadora da COMGRAD é extremamente inflexível e diz que tudo que faz
são regras da coordenação. Quebra de pré-requisito por falta de 2 créditos não é
permitida, mas anos atrás com outra coordenação se conseguia medicina do
exercício sem fisiologia do exercício.
1
Achei muito ruim de dividir a “saúde” para o turno da manhã e “esporte” para a
tarde. Deveria poder ter os dois turnos.
1
O currículo foi montado para os alunos que não se engajam. No currículo antigo
era possível formar uma grade de horários exatamente como desse currículo novo.
Algumas cadeiras mudaram de nome e carga horária, mas não mudou a
abordagem dos professores.
1
77
Não há divulgação dos projetos de pesquisa por parte da ESEF. Apenas os
professores responsáveis que fazem a “propaganda”.
LAPEX, extremamente fechado para os alunos.
Nunca tem papel nos banheiros.
Não posso me inscrever em uma cadeira e o doutorando/mestrando do professor
dar mais de 25% das aulas, sem ao menos discutir sua competência e suas
obrigações.
Pedir que o assessor administrativo seja mais receptivo. Ele não parece nem um
pouco a fim de me atender.
1
A cadeira de “Estágio Profissional em Esporte, Lazer e Saúde” não está
cumprindo com o plano de ensino.
1
As disciplinas alternativas não são bem estruturadas, não acredito, por exemplo,
que handebol substitua basquete ou vice-versa.
A permanência pra cursar Bacharelado, não existe! Muitos alunos foram
prejudicados.
1
Gostaria de poder me formar de acordo como currículo que ingressei. Sem ter que
fazer muito mais créditos e cadeiras do que imaginava e como estava previsto no
meu ingresso.
1
Como pode um aluno entrar em um currículo e ser “atirado” em outro sem nem
mesmo ser consultado? Acho que é a vez de vocês se explicarem.
1
Licenciatura plena – graduação; Bacharel – especialização. 1
O estágio deveria ter mais carga horária e acompanhamento integral/presencial do
professor responsável.
1
Unir os currículos. Voltar para a licenciatura plena.
É besteira dividir tanto de as cadeiras são as mesmas.
Se querem mudar que mudem tudo, e não em parte como agora.
1
Bastante dificuldade para “encaixar” horários para o estudando que está no final
do curso.
1
Muitas disciplinas desnecessárias que não estão me acrescentando em nada.
Muito foco em cadeiras de lazer e considero isso um aspecto negativo.
Esta sendo maçante vir a ESEF e assistir certas aulas.
1
Reorganização do currículo e da carga horária. 1
Ambientes mal aproveitados. 1
Não mudar o currículo depois do ingresso do aluno. 1
A infra-estrutura poderia ser muito mais elaborada, com quadras melhores, mais
espaços de convivência. Até para atrair mais alunos.
1
No momento minha única reclamação é sobre os horários de estágios, e minha
reclamação não se dá pela mudança, apenas pelo tempo que demorou a definição
desses horários, pois não pude fazer estagio porque não poderia alterar mais o
horário do meu trabalho.
1
Os banheiros nunca têm papel. 1
Acredito que poderia acontecer uma melhor explicação para professores e alunos
sobre o novo currículo.
2
A divisão de turnos para ênfase ficou péssima. Trabalho pela manhã e gostaria de
fazer a ênfase em saúde que é oferecida pela manhã.
1
78
Que os professores incentivem os alunos à participação coletiva, centros
acadêmicos e protagonismo estudantil. Que não sejam indiferentes, pois, senão,
devo entender que a Universidade serve para achatar subjetividades e “formar”
consumidores.
1
O pecado capital do curso estaria relacionado a dois fatores: no conhecimento e
disciplinas relacionadas à reabilitação/terapêutica do corpo humano, onde é um
conhecimento que será de extrema importância para qualquer aluno, e outro tópico
a ressaltar seria a expectativa aquém em relação a uma disciplina ou didática
abordada nela, como Teoria do Treinamento Físico, Gestão da Educação Física e
Natação
1
Trazer esportes diferentes para nosso curso. 1
Insisto na importância de relacionar os 800 créditos de teoria com os 8 de prática. 1
Mais conversa entre professores e alunos. 1
Algumas disciplinas não constam um percentual elevado de parte prática.
Tínhamos acesso a muita teoria, mas na hora da aplicarmos essa teoria na prática
senti alguma dificuldade. Entendo que o conteúdo teórico e prática devem andar
juntos, ou seja, o que vemos na teoria imediatamente aplicamos na prática.
Acredito que assim a aprendizagem seria mais rápida e facilitaria muito a vida
acadêmica do aluno.
1
Licenciatura Plena. Maiores possibilidades de cursar disciplinas eletivas para
permitir uma especialização em determinadas áreas.
1
Eu acredito ser um grande problema manter todas as disciplinas ao longo do dia.
Ideal seria se, ao invés de ocupar o dia todo, a disciplina pudesse nos tomar apenas
um período.
1
O novo currículo prioriza disciplinas que não irão contribuir para a formação do
Professional que trabalha com exercício voltado para a saúde, principalmente a
musculação e seus benefícios
Maior ênfase nas cadeiras: Bioquímica, Bioquímica do Exercício, Fisiologia,
Fisiologia do Exercício.
1
Não jubilamento dos alunos da antiga Licenciatura que não conseguiram
completar a graduação.
1
Passar os horários dos estágios com mais antecedência. 1
A troca curricular foi muito atropelada, as disciplinas no novo currículo se
repetem demais, não houve inclusão de disciplinas que atendam o mercado
emergente para preencher carga horária, os alunos foram prejudicados na troca
curricular sim, mal atendidos, com grosseria pela coordenadora da
COMGRAD/EFI, não foram respeitado leis e direitos dos alunos. Disciplinas
foram liberadas sem serem cursadas, impossibilitando a matrícula caso o aluno
quisesse cursar.
1
Deveriam ser oferecidas mais disciplinas sobre teoria do treinamento e fisiologia
do exercício, e principalmente disciplinas que abordem sobre patologia e o
tratamento de doenças através do exercício, pois hoje o prof. EFI está muito atrás
nesse assunto comparando com o Fisioterapeuta.
1
Acredito que para quem está entrando no curso o novo currículo é coerente, porém
para quem está na fase final do curso, como eu, ele se tornou um grande
empecilho e extremamente inviável. No meu caso, por exemplo, surgiram cerca de
10 ou 12 disciplinas apenas para terminar a licenciatura, isto que eu já tinha
completado todos os meus créditos eletivos e praticamente todos os créditos
obrigatórios, faltando apenas um estágio e o TCC.
1
79
A divisão, ou melhor, a forma que as disciplinas esportivas foram organizadas é
incoerente, pois existem muitas diferenças entre esportes como vôlei e tênis e
entre natação e atletismo.
Não haver uma disciplina que contemple noções de primeiros socorros é um
absurdo. Nosso curso é da área da saúde e lidamos diretamente com seres
humanos, precisamos desse conteúdo.
A retirada da disciplina de recreação, não havendo nenhuma outra disciplina
equivalente é outro absurdo.
Não gostei das cadeiras alternativas. Eu, por exemplo, não gostaria de fazer nem a
cadeira de futebol nem a de futsal, mas serei obrigado a escolher uma. E eu
gostaria de fazer basquete e handebol, mas só poderei escolher uma.
1
Deveriam deixar quem estava no currículo antigo se formar no seu currículo e não
obrigar todos a migrarem para o novo.
1
Muitos conteúdos estão sendo respeitados em algumas disciplinas do currículo
novo. Alguns professores despreparados.
1
Deveriam inverter os turnos do bacharel em esporte e saúde pelos horários de
possibilidade de trabalho.
1
Me foram retiradas, liberadas, disciplinas que acho essencial, e foram colocadas
disciplinas que para mim repetirá muito o conteúdo e não me agregará
conhecimento, além de aumentar em pelo menos 1 semestre o tempo de minha
graduação.
1
Alguns professores deveriam se comprometer mais com a sua cadeira buscando
ensinar todos os conteúdos necessários e não querendo “passa” os alunos por
conta própria.
Investimento na infra-estrutura é fundamental.
1
A ESEF necessita de mais salas de aula e mais salas para prática (como as
rítmicas).
1
A ESEF é uma comunidade carente de espaços de convivência, principalmente
nos dias de chuva.
1
Separar ainda mais o currículo eu não acho certo. 1
Levar mais em consideração o espaço físico disponível para cada disciplina.
Pensar em uma avaliação mais global do aluno, e não apenas que seja feita uma
soma de notas de prova/trabalho e utilizando a média dessas.
1
80
4.3 Professores
Perfil:
Quanto ao ano de ingresso dos
professores na ESEF, as respostas foram
bem variadas. A maior porcentagem ficou
entre 1993-1998 com 27,59%.
Quanto ao vínculo funcional,
todos são CONCURSADOS (100%).
O regime de trabalho é
DEDICAÇÃO EXCLUSIVA (100%).
E em relação ao turno atual foi
avaliado em sua maioria (60%)
MANHÃ E TARDE.
O Núcleo de Atuação dos professores ficou concentrado predominantemente em PRÁTICAS
CORPORAIS E SISTEMATIZADAS (31,03%), FUNDAMENTOS BIOMECÂNICOS (20,69%) e
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR (17,24%).
81
Resultados:
Ao serem perguntado se conhecem a estrutura do
novo currículo da EFI, A maioria dos professores disse
SIM (67,74%) e 32,26% responderam EM PARTE.
Quanto à participação nas reuniões pedagógicas, a
maioria disse que participa (77,42%). 16,13% afirmaram
que participam EM PARTE.
Quanto a procurar esclarecer as dúvidas em
relação ao novo currículo, a grande maioria, 80,65%, disse
que SIM. 19,35% afirmaram que procuraram esclarecer
EM PARTE as suas dúvidas.
Quanto à compreensão da nova proposta, 64,52%
disseram compreender e 35,48% responderam compreender
EM PARTE.
Em relação ao entendimento da necessária
capacitação específica para atuação no novo currículo, 50%
responderam que entendem. 26,67% disseram que
entendem EM PARTE e 23,33% relataram que NÃO.
82
De que forma? Nº de
professores:
Seminários específicos sobre aprendizagem baseada em problemas e
desenvolvimento de currículo centrado em competências e habilidades.
1
Capacitação nos métodos e técnicas de atuação conjunta com outras
disciplinas, áreas e professores, dentro da filosofia de trabalho acoplada no
currículo novo.
1
Metodologias ativas e atuação compartilhada. 1
Talvez através de reuniões mensais por núcleo de atuação. 1
Não há corpo docente suficiente para todas disciplinas propostas. Portanto, em
algumas áreas seria necessário abrir concursos. Novos conceitos foram
acrescentados às disciplinas e seriam necessários cursos de formação
continuada para suprir a necessidade de formação, o que se torna complicado
em função da carga horária grande do presente momento.
1
Reuniões sistemáticas (quinzenais ou, no máximo, mensais) entre os
professores (por núcleo). Palestras com convidados que atuem na área de
currículo, didática, etc.
1
Me parece que o tema das competências e o compartilhamento de disciplinas
pudessem ser retomados nas formações.
1
Não sei, talvez participando de seminários nas subáreas do currículo. 1
Entendo que é importante construir espaços de diálogo e formação permanente
sobre esse e outros temas relativos à docência na ESEF/UFRGS.
1
Palestras com professores que trabalham com currículo dentro dessa
perspectiva.
1
Atividades de caráter pedagógico para os docentes. 1
Através de reuniões sistemáticas. 1
Com cursos e seminários. 1
Com atividades de capacitação (seminários, palestras com professores com
experiência em proposta de implementação de currículo por competências,
encontros/reuniões de estudo com professores de áreas específicas e com todos
implicados em colocar em prática a proposta...)
1
Quando professores são colocados em disciplinas que nunca trabalharam não é
sua área de atuação.
1
Mais reuniões dos sub-grupos. 1
83
Perguntados se o número de créditos é adequando às etapas
do curso, a maioria, 53,57%, disse que é EM PARTE.
32,14% responderam SIM, e 14,29% relataram que NÃO.
Se a carga horária está adequada em suas
disciplinas, a maioria respondeu SIM (56,67%) e 23,33%
responderam NÃO.
Em relação ao espaço físico ser adequado às aulas, a maioria
respondeu SIM (54,84%) e 38,71% responderam EM
PARTE.
Quanto à atualização semestral dos planos das
disciplinas, a grande maioria, 86,67%, respondeu que
atualiza. 13,33% afirmaram que atualizam EM PARTE.
Em caso negativo, comente: Nº de
professores
Acho que deveria ter uma carga maior para atender o ensino, a aprendizagem
dos fundamentos básicos e a parte do treinamento. O espaço precisa de
reparos (pistas e áreas).
1
Somente quando considero uma mudança relevante. 1
84
Perguntados se os planos de aula de suas disciplinas
estão sendo cumpridos, a maioria dos professores (90 %)
respondeu que SIM, e 10% que estão sendo cumpridos EM
PARTE.
Perguntados se procuram vincular teoria e prática, todos os professores (100 %) disseram que
SIM, e fizeram os seguintes relatos:
De que forma? Nº de
professores:
Desenvolvendo análises de filmes, que são produzidos pelos alunos. 1
Aproximação ensino/serviço usando locais de prática. 1
Aulas práticas com aplicação dos conteúdos teóricos do turno, da filosofia, da
biomecânica e dos aspectos de ensino adequados aos objetivos, sexo e idade.
1
Não há como separar teoria da prática todas as questões teóricas são aplicáveis. 1
Através de observações e filmes. 1
As aulas baseadas em conhecimento produzido na própria ESEF. A partir da
avaliação de parâmetros neuromusculares e esqueléticos de projetos de
pesquisa. Os projetos estão relacionados a problemas de relevância na solução
de problemas da prática dos educadores físicos e fisioterapeutas em sua prática
profissional. São realizadas aulas práticas de demonstração da metodologia
utilizada na avaliação dos parâmetros neuromusculares e esqueléticos.
1
Disciplinas práticas necessitam de um período de aulas teóricas pra que as
mesmas sejam exercitadas nas aulas práticas.
1
Em uma das disciplinas o conteúdo é dividido em parte teórica (1º mês),
teórico - pratica (2º e 3º), com aulas teóricas-práticas (com alunos da
disciplina) e prática (4º mês), onde os alunos dão aulas para crianças de jardim
de infância em escolas infantis. E na outra disciplina, fazemos nas 3 primeiras
semanas uma revisão dos conteúdos aplicados no semestre. Além disso, há
reuniões semanais junto com os estagiários para a avaliação da semana e
planejamento da semana seguinte, abordando aspectos relacionados a
planejamento, metodologia, avaliação, etc.
1
Como trabalho com a supervisão de estágios no âmbito escolas, a vinculação
teoria e prática é inerente a essa disciplina. Os fundamentos teóricos e
metodológicos são permanentemente examinados, ressignificados e debatidos
pela via da experimentação da docência pelos acadêmicos na escola.
1
Oportunizando vivências em aulas; trazer convidados para palestras; trabalhos
de campo; renovar o conteúdo com pesquisas e atualidades de extensão nas
áreas.
1
85
Através de vivências com os alunos realizando avaliações e exercícios práticos. 1
Minhas disciplinas são de estágio, então, a prática provoca as leituras dos
temas emergentes. Com a devida e necessária flexibilidade ao processo de
ensino aprendizagem.
1
Além das aulas praticas no esporte, mostramos vídeos de situações reais, os
alunos visitam aulas e treinos, entrevistam, observam e depois temos um
debate.
1
Contextualizando sistematicamente a teoria X prática na perspectiva de reforço
do “saber ensinar”.
1
Estudos de caso. 2
Elaboração de aulas para diferentes faixas etárias, diferentes ambientes de
trabalho (academia, escola, empresa, clubes esportivos, personal training) com
objetivo de atingir grupos musculares distintos. Análise de gestos desportivos.
Visitas a escolas, academias, etc, para analisar a aula e identificar o foco da
aula em termos de grupo muscular.
1
Aulas teóricas e práticas esportivas. 1
Peço um trabalho final, que seria uma “mini-pesquisa”, e ele envolve uma ida a
campo, o que subsidia um trabalho a ser aprofundado em aula, o qual relaciona
os dados obtidos com a bibliografia desenvolvida em aula.
1
Através de situações vivenciadas, discutidas em sala de aula. 1
A partir da prática os discentes têm de buscar teorias que sustentem sua ação. 1
Ministrando exercícios, propondo atividades que devem ser discutidas entre os
alunos e apresentadas que devem ser apresentados em forma de aula prática.
1
Relacionando os tópicos teóricos presentes no programa com atividades
práticas tanto em sala de aula/quadras da ESEF como em outros espaços
escolares, clubísticos, centros comunitários... além de convidar profissionais de
diferentes áreas do esporte para conversar com os alunos de minhas diferentes
disciplinas.
1
Os alunos devem efetivar um projeto de pesquisa a partir das aulas teóricas. 1
Trabalho com a disciplina de estágio. Faço uso dos conhecimentos prévios dos
alunos, obtidos em outras disciplinas teóricas e práticas, para relacionar com as
atividades do estágio. Da melhor forma, as dificuldades enfrentadas pelos
estagiários exigem reflexos e busca de soluções e alternativas em trabalhos de
pesquisa já existentes na área. Confrontam-se e complementam-se os aspectos
teóricos com os práticos no dia-a-dia da escola.
1
Todos os conteúdos trabalhados – por exemplo – desenvolvimento na primeira
infância. Tem uma aula só sobre como levar em conta estes pressupostos na
intervenção – em geral uma aula prática e ou com o uso de filmes
interventivos.
1
Vivências práticas entre os acadêmicos; vivências práticas com a comunidade;
discussões de artigos científicos, relacionando-os com a prática.
1
Com exemplos e aulas práticas.
Na natação a maioria das aulas é teórico-prática.
1
86
Em relação à possibilidade do aluno de concentrar
os horários em um único turno, 54,84 % dos professores
afirmaram que é positiva. Responderam EM PARTE
38,71%.
Perguntados se estão atuando em disciplinas dentro da sua área
de formação, 93,55% responderam que SIM, e apenas 6,45%
que NÃO.
Em relação à qualificação dos professores,
96,77% disseram que se sentem qualificados para
ministrarem suas disciplinas. Apenas 3,23%
responderam que NÃO.
Quanto à atuação na pesquisa, 83,87% dos professores
afirmaram que atuam em alguma linha de pesquisa na ESEF.
Enquanto 12,90% disseram que NÃO.
Perguntados sem entendem que há relação entre
ensino, pesquisa e extensão no novo currículo, 63,33%
dos professores avaliaram que SIM. 26,67% disseram
EM PARTE.
87
Quanto à utilização dos resultados de suas e outras pesquisas
em suas aulas, 80,65% disseram que utilizam. 12,90%
responderam EM PARTE.
A maioria dos professores (86,67%) afirmou que
estão cadastrados junto à COMPESQ. 10% disseram que
NÃO.
Quanto à atuação em projetos de extensão desenvolvidos na
ESEF, 77,42% dos professores responderam que atuam em
algum projeto. 12,90% disseram que NÃO.
A maioria dos professores (83,33%) afirmou estar
cadastrado na COMEX. Enquanto que 16,67% disseram
que NÃO estão cadastrados.
Em relação ao currículo, 50% dos professores responderam
que percebem integração entre as disciplinas. 40% relataram
que NÃO.
88
A maioria dos professores (67,74%) disse NÃO
estar ministrando alguma disciplina compartilhada.
29,03% responderam que SIM.
Daqueles que relataram estar ministrando disciplina
compartilhada, 45,45% dos professores disseram estar
satisfeitos EM PARTE com a experiência. 36,36% afirmaram
que SIM.
Descreva como tem funcionado o compartilhamento: Nº de
professores
No planejamento das atividades, na organização das leituras, na discussão
sobre avaliação.
1
Tópicos da disciplina onde requer um aprofundamento maior ou uma
contribuição de quem está produzindo na área são compartilhados com os
professores que dão sua contribuição.
1
Neste semestre fizemos algumas experiências. Convidamos alguns
profissionais para falar sobre assuntos referentes aos conteúdos das disciplinas.
A experiência foi válida e por isso vamos ampliá-la.
1
Diferentes professores ministram aulas sobre conhecimentos específicos e o
professor responsável pela disciplina não domina todos os conteúdos da
disciplina para poder avaliar o desempenho dos alunos. A carga horária de
trabalho nessas disciplinas compartilhadas não está sendo computada nas
atividades de todos os professores, mas apenas na do professor responsável. Há
que se definir melhor as questões administrativas e o compartilhamento a fim
de qualificar essas disciplinas.
1
Realizaram-se reuniões com colegas, que foram produtivas, mas a disciplina
não foi oferecida.
1
Eu e o professor 65 trabalhamos com a mesma disciplina em turnos diferentes
e montamos o plano de ensino, discutimos e avaliamos cada aula e situação
vivida.
1
Compartilho uma disciplina e a experiência tem sido positiva na medida em
estimula a curiosidade epistemológica dos estudantes e a aprendizagem dos
professores.
1
O que estou denominando de “disciplina compartilhada” é a participação de
outros professores nas minhas disciplinas. Tendo tido a participação do
professor 88 e de estudantes de mestrado/doutorado. Isto qualifica o ensino.
1
Alguns professores são convidados a ministrar aulas na disciplina. 1
89
A maioria dos professores (55,56%) avaliou que
o novo currículo é melhor do que o antigo. 37,04%
disseram EM PARTE.
Daqueles que responderam que o currículo novo é melhor que o antigo, 27,78% afirmaram
perceber melhora na CARGA HORÁRIA, METODOLOGIA e CONTEÚDO. 27,78% perceberam
melhora na METODOLOGIA e CONTEÚDO. 22,22% perceberam melhora no CONTEÚDO.
Os professores que responderam OUTROS (5,56%) fizeram os seguintes comentários:
Comentários: Nº de
professores
Possibilita ao aluno perceber a relação entre as disciplinas e destas com a
atuação profissional. 1
No ordenamento e organização das disciplinas. 1
Atualização de forma e conteúdo, concentração. 1
Acho que o currículo tem boa sequência e volta-se para uma boa
formação. O anterior era amplamente fragmentado. 1
Não concordo que o Bacharelado seja dividido em 2 ênfases. Acredito que
o aluno deve ter uma integração dos conteúdos de saúde e esporte. 1
90
A utilização de metodologia que impõe a cada professor a necessidade de
transcender aos limites de suas próprias disciplinas e compartilhar
experiências com colegas de outras áreas/disciplinas; igualmente a
possibilidade de oferecer aos alunos aulas em turno único.
1
Os professores foram perguntados sobre quais eram suas expectativas em relação ao novo
currículo da Educação Física, e fizeram os seguintes relatos:
Observações: Nº de
professores
Que os alunos percebam, desde os primeiros semestres, a relação teoria e
prática.
1
As melhores possíveis, especialmente no que se refere à orientação de
formação para o campo profissional, e no alinhamento curricular do
percurso do aluno.
1
Que haja um processo de discussão e avaliação continuada para que os
ajustes sejam feitos e os erros corrigidos.
1
Melhor formação, desde que atualizado sempre que necessário. 1
Formar um profissional com um bom conhecimento teórico, mas que,
sobretudo saiba atuar na prática de forma crítica e autônoma, sempre
preocupado com a formação cidadã de seus alunos.
1
Espero que o novo currículo possa formar professores mais íntegros e com
uma boa cultura geral. Espero que as alterações do currículo possam
torná-lo ainda melhor: enxugando a carga horária, às disciplinas (muitas
disciplinas numa mesma área) e o estágio.
1
Acredito que todo novo currículo traz melhoras na capacitação discente,
de modo que houve avanços. Entretanto a tradição de grupos de pesquisa
consolidados que geram conhecimento há décadas não foi devidamente
levada em consideração e alguns professores não foram consultados sobre
as suas possibilidades de ativação. Portanto, o novo currículo peca em
parte por não partir das habilidades e conhecimentos já existentes dentro
da ESEF em algumas áreas. Outras áreas sem tradição dentro da ESEF
foram incluídas no n ovo currículo e não há professores para ministrá-las,
o que vai trazer problemas de imediato. Acredito que a criação de novos
espaços e novas áreas de conhecimento é fundamental para a formação de
profissionais qualificados para atuar no mercado de trabalho, mas essas
novas áreas têm de ser pensadas e estruturadas com tempo e maturidade.
Portanto, acredito que vai existir prejuízo grande em diversas áreas em
função do aumento da carga horária de determinados professores. O
currículo também tem de estar articulado com as políticas de pesquisa,
extensão e ensino de pós-graduação a fim de que áreas que vem crescendo
e funcionado bem não venham a sofrer com o novo currículo causando um
retrocesso dessas atividades. Por fim, faz-se necessário computar
efetivamente a carga horária de todas as atividades docentes a acadêmicas
e fim de que se presente a saúde física e mental dos docentes.
1
Como toda inovação, se espera que o novo currículo possa superar o
anterior e dar conta de problemas e demandas não enfrentadas. Considero
o turno único de aula para os acadêmicos um grande avanço, assim como
a intenção de compartilhar disciplinas entre professores. Minhas
1
91
expectativas são de que se consiga redimensionar algumas questões no
currículo como a carga horária de estágios (sobretudo nos anos finais do
Ensino Fundamental e Ensino Médio), a distribuição de orientandos de
TCC pro professores de forma equânime e a ampliação de espaço físico
para as atividades de ensino e pesquisa, principalmente.
Até há pouco, as minhas expectativas eram as melhores, entretanto, temos
discutido nas reuniões sistemáticas do núcleo “escola” sobre a
inviabilidade de concretizar este currículo, especialmente pela falta de
professores. Além disso, muitos professores que ministram aulas para os
cursos de EFI não têm feito o esforço mínimo para melhorar a qualidade
do ensino em suas aulas.
1
Maior compartilhamento de disciplinas.
Reuniões interdisciplinares entre os professores para elaboração de
propostas pedagógicas compartilhadas.
1
Penso que o currículo contempla de maneira significativa a construção de
conhecimento para a docência em EFI e resolve, neste momento, a
complexa questão da formação inicial em EFI.
1
Acredito que a Licenciatura poderia ter um tempo mais reduzido. Há
necessidade de melhorias para a formação no Bacharelado.
1
Há necessidade de reajustes na proposta. Disciplinas diferentes
(nomenclatura), mas com conteúdos similares. Ajuste também na carga
horária de algumas disciplinas (pro exemplo: estágio em esportes).
1
Que permita formar alunos com visão mais integral do humano; com
atuação mais ampla e crítica na profissão.
1
Que consiga construir junto aos estudantes as competências previstas.
Resolva os problemas de seleção formação/mercado de trabalho.
Que ofereça uma formação inicial de qualidade aos estudantes da ESEF.
1
É positiva, acredito apenas que um tempo é necessário para os devidos
ajustes no currículo.
1
Considero que deveriam ser mantidas algumas disciplinas nos esportes em
técnicas de ensino.
1
Um pouco temerosa. 1
Que ele seja mantido, mesmo que possam ser feitos pequenos ajustes. Não
concordo com mudanças estruturais.
1
Trata-se de um currículo “conteudísta” de carga horária elevada. Sugiro
redução de carga horária da licenciatura e a união entre os “dois”
bacharelados.
1
Um trabalho mais integrado entre os professores. Maior comprometimento
do aluno com a sua formação.
1
Que o aluno possa concluir sua formação com uma divisão ampla de todas
as áreas de atuação profissional e que desenvolva um olhar crítico e
humanista de sua área e campo de conhecimento.
1
Que promova uma maior integração entre a comunidade docente e
discente, além de possibilitar/potencializar a realização de reuniões entre
os professores que superem os aspectos meramente burocráticos e
administrativos, promovendo conversas e discussões a respeito de nossa
própria prática em todos seus aspectos didático-pedagógicos.
1
92
O novo currículo apresenta uma proposta inovadora, onde os componentes
curriculares estão organizados de modo a possibilitar um diálogo entre os
conhecimentos trabalhados. Se propõe a romper com a fragmentação da
formação licenciatura e bacharelado, através de uma base comum que
qualificará a formação do futuro professor de Educação Física. Entretanto
tais propósitos não estão previamente garantidos. A concretização de seus
objetivos dependerá do diálogo, do debate que deve ocorrer durante o
processo de implementação. É um processo em construção.
1
Que durante algum tempo tenhamos o cuidado de observar e realizar todos
os ajustes necessários e seu aperfeiçoamento.
1
Não tenho boas expectativas. Existem sérios problemas em relação à
implementação do novo currículo.
1
Que reavaliem os problemas ocorridos de forma a corrigir os erros.
Enxergar o que foi desnecessário e de fato considerar as necessidades dos
alunos e as potencialidades de cada professor.
1
Dinamismo em todos os aspectos, principalmente:
Professores ainda mais comprometidos;
Alunos mais reflexivos e autônomos;
Currículo mais coerente com o mercado de trabalho.
1
Espero que ele possa realmente contribuir na formação do profissional de
EFI.
Acho que existem disciplinas com carga horária elevada, e essa carga
horária não contribui para a formação do aluno.
1
Compartilhamento de experiências e saberes.
Avaliação dos conhecimentos frente aos novos conhecimentos e mercado
profissional.
1
Os professores fizeram as seguintes considerações complementares:
Observações: Nº de
professores
Nada está concluído de forma perfeita ou será de agrado à todos.Portanto,
nesse processo de construção e de mudança continua é necessário termos
paciência, perseverança, acreditarmos que podemos e somos capazes de
melhorar. Somos professores, trabalhamos com ensino, com a educação,
mas não deixamos de estar sempre aprendendo também.
1
Um dos problemas que não “estourou”, mas que deve vir á tona daqui a
algum tempo, diz respeito à carga horária tão desigual de trabalho entre os
professores. A grande maioria teve de aumentar sua carga horária na
graduação, enquanto que alguns foram beneficiados.
1. Por exemplo, há professores orientando muitos TCCs, enquanto outros
têm pouquíssimos negando-se a aceitar orientar estudantes que querem
desenvolver trabalhos na área desses professores. Há ainda professores
que não disponibilizam carga horária para isto. Como conseqüência há
professores com 6, 7, 8 TCCs por semestre, enquanto outros com 1, 2 ou
nenhum.
2. Há professores que não aparecem para dar aulas, designando
monitores, bolsistas, orientados de pós-graduação para substituí-los ao
1
93
longo de TODO o semestre. Temos, nesse semestre, o exemplo de um
professor que apareceu no 1º dia, apresentou o plano de ensino aos alunos
(calouros), bem como uma estudante de pós-graduação (que foi a
“professora” da turma) e nunca mais apareceu. Este professor, inclusive,
nem modificou o seu horário de atendimento ao seu grupo de pesquisa
(que coincide com suas aulas na graduação), o que significa que, embora
tenha afirmado exaustivamente no processo de preparação para a
reestruturação curricular que todos os professores deveriam fazer o seu
sacrifício, aumentando a carga horária na graduação para dar conta do
novo currículo, o que fica claro é que a PESQUISA é mais importante que
as aulas na graduação.
3. Por uma questão de transparência, seria fundamental que o DEFI
apresentasse as atividades de cada professor, com sua respectiva carga
horária. Enquanto alguns acumulam graduação, extensão, pesquisa, pós-
graduação, cargos administrativos, outros pouco aparecem na ESEF ou,
ainda, aparecem, mas escolhendo o que vão fazer e, via de regra, deixando
as aulas da graduação em último plano.
Quero destacar que currículo não é ciência exata, se faz em movimento e
com muito diálogo entre disciplinas e professores. É inter-poli-
transdisciplinar.
1
A dependência do compartilhamento para o sucesso do currículo pode ser
um caminho perigoso, pois nem sempre haverá sucesso neste
compartilhamento.
1
O currículo aprovado é uma grande inovação na área do conhecimento de
educação física e seus aspectos estruturais devem ser preservados, como
por exemplo, os 5 anos e o mecanismo de permanência na universidade.
1
Este currículo é feito de um esforço coletivo e isto deve ser considerado.
As mudanças devem atender aos interesses institucionais e não interesses
pessoais.
1
São necessárias mais reuniões pedagógicas para discutir os
compartilhamentos existentes e os possíveis ainda de se construir.
1
Todo o esforço de modificação/atualização do currículo só terá valido a
pena se for dada a toda comunidade da Escola espaço de participação.
Chamaria a atenção para a necessidade de nos debruçarmos mais
detidamente sobre as diferentes oportunidades de estágio, buscando
realmente descobrir uma forma de acompanhamento dos alunos que
signifique espaços verdadeiros de aprendizagem do exercício docente.
Importância de encontrar Instituições e espaços que entendam a
necessidade de parceria que concilie os objetivos do currículo da ESEF
(formação de formadores) com os objetivos das Instituições enquanto
entidades educativas, esportivas ou, da área da Saúde e do Lazer.
1
Acho fundamental que as capacidades, trajetórias, produtividade de cada
professor seja considerada. Ou seja, que cada professor de fato atue em
sua área de especialidade e nas disciplinas que se sinta capacitado par
tanto.
1
A disciplina metodologia do treinamento esportivo é impossível de ser
ministrada por um professor. O assunto é muito abrangente e a carga
horária muito pequena.
1
94
5. Aprofundamento dos resultados
Com a realização dos grupos focais foi possível chegar a novos resultados, com maior nível
de aprofundamento em relação aos resultados iniciais, visto que esses foram o ponto de partida
para a construção das questões abordadas posteriormente.
A partir da análise das transcrições, destacamos os seguintes aspectos que apresentaremos
em quadros resumo:
Expectativas em relação ao novo currículo
Coordenações
Há a necessidade de maior integração entre os três cursos desenvolvidos na ESEF;
Fazer a cada semestre atividades em conjunto; os professores têm que se reunir com mais frequência;
Vai ter que haver uma negociação de espaços entre os professores. Este diálogo vai ter que acontecer;
Se o diálogo não acontecer, vão se amplificar mais os problemas;
Os professores terão um aviso prévio sobre a carga horária e a destinação de espaços em que ocorra alguma
colisão;
Professores Alunos
iniciantes
Alunos
intermediários
Está na hora de começar a se
pensar na linha pedagógica, de
fazer o currículo acontecer na
concepção pedagógica que ele
foi concebido, (...) tem que ter
proposições de espaços.
A principal questão para que o
currículo dê certo é o enca-
minhamento das discussões
dos professores da questão
pedagógica do curso.
Mais esclarecimentos sobre
formação por competências.
Retomar formação docente.
Não se pode esquecer da
realidade local, que passa pela
carga horária de professores,
capacidade de absorver novas
Muitos alunos esperavam uma
coisa da EFI e foi apresentada
outra;
“Entrei querendo Bacharelado, e
logo no primeiro semestre mudei
completamente de visão”;
“Entrei querendo fazer os dois
cursos”;
Para a formação é muito melhor
ter Licenciatura antes e depois o
Bacharelado;
A Universidade está tentando
proporcionar uma melhor
formação para o aluno, mas
ninguém vê dessa forma;
Claro que tem pequenos
problemas no novo currículo,
Com sorte final do ano que
vem consigo me formar, mas
não sei por causa dos estágios
que podem me travar.
Houve um “apressamento” da
formatura. Ou a aluna faria 3
cadeiras que faltavam, em um
ano, ou demoraria mais 2 anos
para se formar;
O currículo ficou muito bem
estruturado, mas não adianta
mudar todo currículo, mudar
toda a grade curricular se não
melhorar a cobrança de coisas
básicas que o aluno tem que
saber;
Matrícula do estágio
obrigatório deveria ser feita
junto com a matrícula das
95
demandas e tarefas, se preparar
em curso de formação.
mas não são tão significativos.
No currículo, pra quem esta
fazendo Licenciatura, está
maravilhoso. Agora quem está no
Bacharelado não está
contemplado o que eles
esperavam. Tiveram que fazer as
cadeiras da FACED praticamente
obrigados;
disciplinas, para o aluno poder
organizar bem os seus horários.
Deveriam ter mais cadeiras que
tratassem das etapas de
crescimento das crianças;
Integração entre as disciplinas, compartilhamento e estágios de docência5
Professores Alunos
iniciantes
Alunos
intermediários 1
Alunos
intermediários 2
Professor relata que
compartilha sua
disciplina durante
todo o ano;
O compartilhamento
parte de aspectos
mais gerais do que
específicos;
Na época da
reestruturação, o
Departamento de
Anatomia achou
inviável fazer um
trabalho em parceria
da disciplina de
Cinesiologia com
Anatomia;
Não tiveram grandes
mudanças nas
disciplinas;
O professor sente-se
isolado em seu
trabalho;
Várias disciplinas
com dificuldades
nessa inter-relação;
O máximo que se
Às vezes os alunos
percebem integração
entre as cadeiras;
No primeiro semestre
faltou comunicação
entre os professores;
“Nos pareceu faltar
bastante conexão”;
Muito difícil perceber
a relação da pesquisa e
a extensão;
O aluno não se lembra
de algum professor
que tenha feito a
relação da pesquisa e
extensão. As coisas
que se sabem são por
fora;
Disciplinas
compartilhadas são
dois professores na
mesma disciplina com
abordagens diferentes;
Em determinada
disciplina, era pra ser
cumprido meio a meio
Não há integração,
os conteúdos são de
forma isolada;
Os esportes deve-
riam ter algumas
aulas com atividades
adaptadas para
deficientes físicos;
A Musculação deve-
ria ter como base a
cadeira de Educação
Postural;
Deveriam ter mais
cadeiras que tra-
tassem das etapas de
crescimento das
crianças;
Quanto à integração
entre as disciplinas,
às vezes é o aluno
que tem que
perceber e fazer essa
relação. O interesse
tem vir do aluno;
O compartilhamento
entre disciplinas é
uma maravilha, pois
o assunto é pen-
A relação de uma
disciplina com a
outra são os alunos
mesmo que fazem;
Há mais integração
na área da Bio-
medicina (Anato-
mia, Biomecânica...)
e não há tanta na
área da pedagogia;
A aluna entende que
disciplinas compar-
tilhadas podem ser
vários colegas de
diferentes cursos na
mesma disciplina,
ou vários profes-
sores contribuindo
para a construção de
uma mesma discipli-
na;
Não houve discipli-
nas compartilhadas.
Só no sentido do
mestrando estar
dando a aula;
Poderia ser uma
disciplina com-
partilhada entre
5 Os conceitos de integração, compartilhamento e estágio de docência referem-se a diferentes práticas: a integração envolve o
diálogo entre diferentes disciplinas que, de alguma forma, se complementam; o compartilhamento trata-se da atuação conjunta de dois ou mais docentes em uma mesma disciplina com o objetivo de melhor atender às especificidades dos assuntos tratados; o
estágio de docência refere-se à atuação do estudante de Mestrado ou Doutorado em sala de aula da graduação como estagiário,
sendo que o planejamento e o desenvolvimento das atividades ocorrem em conjunto e sob a supervisão permanente do professor titular, responsável da instituição pela disciplina.
96
consegue fazer é
vincular disciplinas
trabalhadas pelo
mesmo professor;
Não foram pensadas
estratégias para
possibilitar a
integração, um
compartilhamento de
horários;
Não há reuniões de
professores, não há
um espaço para
encontros, para
discussões. Essa falta
de contato dificulta a
integração;
Alguns professores
optam por outra
metodologia,
deixando os
orientandos sozinhos
ministrando os
conteúdos;
Não houve avanço
em termos de ensinar
por competências;
No estágio de docên-
cia o aluno vai fazer
a concepção junto
com o professor, mas
ele vai trabalhar a
disciplina sozinho;
O professor que
ministrou disciplina
compartilhada achou
a experiência boa,
pois ministrava os
conteúdos que
dominava e as aulas
eram
complementadas por
outro professor que
dominava outros
conteúdos.
É complicada a
distribuição de carga
horária para
professores de
disciplinas
compartilhadas;
entre dois professores
e os mestrandos. Mas
os professores não
foram nem em 20%
das aulas;
Em outra disciplina
havia professoras
totalmente perdidas;
Sobre as disciplinas
compartilhadas o
aluno questiona: “Na
turma A tem um
professor A e na turma
B tem um professor
B?”;
O professor planejava
a aula e a mestranda
ministrava. Às vezes
vinha outro professor
diferente falar da sua
área. Isso foi bom para
ver outras visões;
Os alunos não
dominavam alguns
assuntos e o mestrando
não sabia lidar com
isso;
Os mestrandos coloca-
vam um tema em
discussão, mas não
aceitavam a opinião
dos alunos que se
sentiam desconfor-
táveis em discutir;
Talvez não haja uma
integração dos
conhecimentos básicos
da Ciência e a prática;
Algumas coisas ainda
estão meio
“embaladas” no
currículo novo, em
relação à estrutura das
disciplinas;
Muitas vezes não se
percebe como vai ser
utilizado certos conhe-
cimentos na prática;
sando a partir do
aluno, com profes-
sores de diferentes
áreas dando sua
contribuição;
Desde 2006 não se
tem recordação de
cadeiras compar-
tilhadas, apenas de
professores trazendo
convidados e pales-
trantes;
Há uma falta de boa
vontade dos profes-
sores. Eles dão
prioridade a exten-
são, pós-graduação o
que teria que ser
para o aluno da
graduação;
A ideia é boa
demais, mas nunca
se ouviu falar em
cadeiras comparti-
lhadas. Alguns
alunos nunca viram
isso, e afirmam
nunca ter aconte-
cido;
Os estágios muda-
ram para 150 horas,
e os alunos não
sabem como vão
fazer;
Aluno tem que fazer
3 estágios, más não
consegue nem pegar
o primeiro;
Os horários de
estágios tem que ser
divulgados antes das
outras disciplinas,
para depois não
haver colisão de
horários e o aluno
não poder fazer o
estagio, e a
formatura só vai
sendo empurrada
para frente;
mestrando e
professor se eles
elaborassem as aulas
juntos, o que não
acontece;
Algumas cadeiras o
professor não
aparece, só se vê o
nome dele na
disciplina, mas os
alunos nunca
tiveram aula com
ele;
O aluno relata ter
tido duas experiên-
cias de mestrando
em aula, uma não
ficou muito clara,
não teve aula, e a
outra a mestranda
desenvolveu o
conteúdo de forma
muito clara. Não se
sabe que tipo de
orientação o profes-
sor dá para seu
mestrando;
A professora orien-
tadora do TCC de
uma aluna está
sempre disposta a
recebê-la. Porém,
alguns alunos recla-
mam dos seus orien-
tadores, e acabam
fazendo seus TCCs
praticamente
sozinhos;
Acontece de orienta-
dores querem que
alunos citem suas
pesquisas nos seus
trabalhos, o que
muitas vezes não
parece ser relevante;
Às vezes, seria
muito mais interes-
sante fazer o
trabalho com um
orientador de fora da
ESEF, mas só quem
pode assinar para é o
professor da ESEF;
97
O compartilhamento
acaba sendo como
pegar uma disciplina,
que já é uma divisão,
e subdividir em partes
menores.
Disciplinas de outros departamentos
Coordenações
O diálogo é difícil com todos os departamentos com que o curso tem que relacionar-se;
O diálogo é especialmente difícil com a FACED, que acaba dificultando muito a função de fazer os horários
para o próximo semestre;
Essa dificuldade de diálogo traz problemas não apenas para o curso de Educação Física, mas também para os
cursos de Dança e Fisioterapia.
O fato dos alunos da ESEF transitarem por diferentes campi e terem colegas de outras licenciaturas facilita
“abrir cabeças” de estudantes e professores;
Sobre as dificuldades e polêmicas, isso é algo saudável, sinal de que as pessoas se importam;
O debate nos incita a pensar, e a buscar um patamar superior determinante;
O professor precisa formular questões relevantes que se relacionem com o curso do aluno. Essa é uma questão
metodológica, de didática e não é questão de promoção curricular.
Em relação à FACED, a discussão está centrada no domínio conceitual sobre o campo de saber que está sendo
exposto ao aluno. É uma questão de contextualizar o que está sendo apresentado para o aluno com o campo do
conhecimento com o conceito que vai ser algo fundamental para o aluno.
Temos que diferenciar quando ouvimos da FACED alguns questionamentos se são sobre o campo conceitual
ou se é o procedimento didático do docente que está na frente do aluno.
Temos clareza da importância do campo de saber que a Educação representa para a EFI, a discussão é muito
mais no nível pragmático, de ajuste de determinadas coisas.
A disciplina de "Educação Física e Educação para Idades Variadas" era oferecida para alunos da Pedagogia,
que vinham para a ESEF e passavam a entender que o campo conceitual de saberes corporais era necessário
na atuação do pedagogo;
Essa disciplina acabou sendo extinta. A FACED queria que fosse ministrada lá, o que descaracterizaria a
disciplina;
Esse compartilhamento entre os departamentos e diferentes cursos só tem a acrescentar na formação
profissional do aluno;
Sobre a disciplina de Anatomia, isso tem sido um problema histórico.
Houve alguns momentos que nós tivemos professores bons para a Anatomia. Não havia reclamação.
Os piores professores, os mais desmotivados e mais fracos, eram colocados para ministrar Anatomia para os
alunos da EFI. Antes as turmas eram muitos grandes, de 80 alunos. Hoje nós já temos uma separação melhor,
são turmas de 40.
“A única alternativa, não é que eu gostaria, é puxar para nós a responsabilidade, trazer para a ESEF, dar outras
características que nos atenda. Talvez seja uma solução, mas não tentamos, nós tentamos todas as outras
possíveis lá, e, eu acho que não funcionou.”
“[A FACED] esteve conosco historicamente (...) temos uma relação como se ela fosse nossa mãe”;
“Nosso diálogo com a Faculdade de Educação se modificou (...) nós temos hoje um status para discutir que é
diferente”;
A FACED tem um problema com as licenciaturas, “ela tem que fazer uma crítica a isso, eles são muito
herméticos às críticas, eles continuam achando que são quem detém todas as coisas, vivem um mundo próprio
e isso complica muito as coisas”;
A ESEF precisa ter um diálogo sério e forte com a FACED;
A qualidade do ensino “tem a ver com o professor, tem a ver com o local”.
98
Quando o currículo estava sendo formulado, a ideia era estabelecer duas cadeiras chamadas de “Estudos
Anátomo-Funcionais: Anatomia” e “Estudos Anátomos-Funcionais: Cinesiologia”, pois a intenção era de
integrar essas disciplinas.
Alunos
iniciantes
Alunos
intermediários
Tem mais as cadeiras da FACED que são
diferentes, com apenas dois créditos, mas que
cobram muito;
Carga horária das cadeiras da FACED,
construídas de maneira ineficiente;
Existem cadeiras da FACED que nos
acrescentam, mas tem umas que são muito fora
do contexto da EFI;
Sobre a disciplina de Anatomia, tinha um
professor que nunca apareceu para dar aula;
As cadeiras da FACED não tem integração nenhuma
com o nosso curso, e sempre houve muita reclamação
quanto a isso;
As cadeiras da FACED não fazem relação com a EFI,
mas essa relação quem tem que fazer é o aluno,
procurando trazer esses aspectos em seus trabalhos,
colocando dentro da prática pedagógica, cada um
enfatizando sua área nos trabalhos, onde são os
alunos aprendendo com os alunos;
As últimas três cadeiras que outro aluno fez na
FACED, ele não teve a oportunidade de colocar a EFI
dentro da disciplina, tinha que ser aquilo que a
professora estava ensinando e pronto;
Observação: O grupo de Professores não consta no quadro acima por não ter feito nenhuma
referência ao assunto abordado.
Relação teoria e prática, estágios curriculares
Professores Alunos
iniciantes
Alunos
intermediários 1
Alunos
intermediários 2
O problema é o
mesmo: colocar em
prática aquilo que
vemos na teoria. Não
se consegue ver uma
mudança só um
adiantamento do
problema;
Essa relação sempre
existiu, há uma
tentativa de aproximar
cada vez mais a teoria
da prática;
Em algumas disci-
plinas se percebe que é
muito difícil fazer essa
relação, ficam muitos
conceitos fechados e
não se pensa na
perspectiva da
competência;
Deve ter a ligação
entre teoria e prática,
pois para aprender
como instruir uma
pessoa, temos que
saber a melhor
maneira então, é
aprendendo como
fazer;
Muitas vezes não se
percebe como vai ser
utilizado certos conhe-
cimentos na prática;
O melhor exemplo de
teoria e prática foram
as aulas na piscina;
Deve ter a ligação
entre teoria e prática,
pois para aprender
como instruir uma
Uma disciplina que
se percebeu mu-
dança foi no Hóquei,
onde foi usado os
termos teoria e
prática;
Alunos não conse-
guem perceber a
divisão entre teoria e
prática nas aulas;
Nas disciplinas de
esporte percebe-se a
distinção entre teoria
e prática. Já as mais
teóricas tem muito
pouca prática;
Desde 2009 não
houve mudanças
significativas na
relação teoria e
A relação de uma
disciplina com a
outra são os alunos
mesmo que fazem;
A teoria é uma
coisa, e a prática é
para aplicar aquilo
que foi visto na
teoria. Não se
percebe isso, mas a
ideia é muito válida.
Ainda não está
completamente
implantada, a gente
vê uma teoria que
não se aplica;
99
O professor relata sua
preocupação em aliar
teoria e prática: os
alunos têm a teoria em
sala de aula e podem ir
para as escolas, para as
academias e outros
contextos para
relacionar o conteúdo
teórico à prática;
O sujeito deve for-
mular conceitos e em
outro momento res-
significar isso; e, para
tanto, os estágios
contribuem muito;
pessoa, temos que
aprender como fazer;
prática nas cadeiras;
As cadeiras da
FACED não fazem
relação com a EFI,
mas essa relação
quem tem que fazer
é o aluno, procu-
rando trazer esses
aspectos em seus
trabalhos, colocando
dentro da prática
pedagógica, cada um
enfatizando sua área
nos trabalhos, onde
são os alunos apren-
dendo com os
alunos;
Relação ensino, pesquisa e extensão
Professores Alunos
iniciantes
Alunos
intermediários
A disciplina tem relação
com a pesquisa, que exige
uma competência, capaz de
ir para o mundo real;
O entrosamento entre
pesquisa, extensão e
ensino, associados a uma
disciplina, é algo que
depende muito do
professor;
Professor relata que suas
disciplinas têm relação com
a pesquisa, mas não com a
extensão;
Primeiro é verificado com
os alunos quais os
conhecimentos que eles
têm, para depois
pesquisarem o tema na
literatura, elaborarem um
conceito e, finalmente,
poderem utilizá-lo na
elaboração de uma aula;
A amplitude de conteúdos do
campo profissional que a EFI
pode ter é muito positiva,
temos mais oportunidades de se
inserir em extensão, em
pesquisa, contato com bons
professores e acessibilidade pra
conversar e trazerem mais
experiências;
Muito difícil perceber a relação
da pesquisa e a extensão;
O aluno não se lembra de
algum professor que tenha feito
a relação da pesquisa e
extensão. As coisas que se
sabem são por fora;
A Universidade não quer um
professor, quer um pesquisador.
Professores não incentivam a
participação dos alunos em
eventos da Universidade. Não
existe a cultura de deixar o aluno
à vontade para conseguir
acumular conhecimentos;
Antes de fazer o TCC o aluno
não é instigado a criar
conhecimento, e o conhecimento
empírico não é valorizado,
apenas aquilo que for publicado
em revista é considerado
importante;
100
Qualificação dos professores, conhecimento e esclarecimento
de dúvidas sobre o novo currículo
Professores Alunos
iniciantes
Alunos
intermediários 1
Alunos
intermediários 2
Pouco conhecimento sobre
o currículo. Só a
participação em reuniões
não foi o suficiente para
tal;
Alteração curricular já
vinha sendo pensada ao
longo de vários anos;
Ainda há dúvidas em
relação ao currículo;
O quadro docente não é
suficiente;
Necessidade de um
investimento em uma
atualização profissional e
não se tem tempo para
isso;
Não está clara a estrutura,
a proposta em si, para
onde vai caminhar;
Agora todo mundo que
quer Bacharelado tem que
passar pela Licenciatura;
Mudaram os turnos, sendo
só manhã ou só tarde;
Detalhes do currículo:
como ele é dinâmico, vão
surgindo coisas que não
dependem mais de quem o
fez.
O currículo por
competências não ficou
claro. Há dúvidas se os
professores sabem sobre
isso;
A competência é colocar
em prática aquilo que
vemos na teoria;
Ainda não houve um
tempo para adaptação,
para poder avaliar as
Teve uma pro-
fessora que não
seguia o crono-
grama, estava
sempre mudan-
do, não sabia
como dirigir e
conduzir a turma;
Alguns pro-
fessores não têm
didática em aula,
como o de
Anatomia, por
exemplo. Alunos
saem da
disciplina sem
base nenhuma
para
Cinesiologia;
A maioria dos
professores tem
qualificação;
O professor
planejava a aula e
a mestranda
ministrava. Às
vezes vinha outro
professor
diferente falar da
sua área. Isso foi
bom para ver
outras visões;
Um professor
apareceu para dar
aula somente
duas vezes no
semestre;
Hoje já se percebe
uma evolução. Os
professores
apresentam o plano
da disciplina de
forma clara, no
início do semestre;
Um aluno já
formado, agora em
segundo curso, fez
duas disciplinas
que não lhe
acrescentaram
nada. É como se o
plano de aula não
existisse.
O fato de ter um
plano de aula não
significa que o
professor vai
cumpri-lo de
maneira eficaz;
Aluno relata não
ter aprendido nada
na em certa
disciplina que diz
ser inútil;
Nenhuma
disciplina mostra
algum tipo de
estatística, sendo
que esta é cobrada
no TCC e pode
reprovar se o aluno
não souber;
Anatomia foi
ministrada por um
professor muito
ruim, e agora em
Cinesiologia ficou
muito difícil para
os alunos;
Tem professores
que não cumprem o
que é proposto e
não são afastados;
Nas disciplinas, o
professor apresenta
o plano e o realiza
de acordo.
Semestre passado o
aluno relata que
não teve a
apresentação do
plano, pois era uma
cadeira nova e a
professora não
sabia muito bem o
que tratar;
Na ESEF rara-
mente os profes-
sores fazem o
exercício para o
aluno refletir. Isso
não é tratado como
prioridade.
Ainda está meio
mal explicado o
que são as
competências. Fica
difícil colocar
enquanto compe-
tências o que eles
conhecem, o que
eles pesquisam;
A maioria dos
professores da
ESEF não trabalha
com essa visão da
competência, por
própria
incompetência
deles.
101
alterações que vão
acontecendo dentro da
sala de aula;
A forma de avaliação não
mudou; o que mudou foi a
forma de dar a aula;
O novo currículo não
mudou em nada o
comportamento como
professor. Não se ra-
ciocina por competências
A cadeira de
Pedagogia do
Esporte, não teve
nada de pedagogia
e foi aplicada de
uma maneira
errada. Virou uma
cadeira para passar
um conteúdo que
não seria aplicado
na prática e para
coletar dados para
o doutorando;
Análise comparativa com o currículo anterior
Professores Alunos
intermediários 1
Alunos
intermediários 2
É difícil comparar, pois a
implantação do novo currículo
aconteceu muito recentemente;
Disciplinas tiveram carga
horária reduzida; consequen-
temente, alguns conteúdos
desapareceram no novo
currículo;
O principal acerto do novo
currículo foi de o aluno entrar
na licenciatura e depois ir para o
bacharelado, porque se entende,
em concepção geral, que todo
mundo é professor, inde-
pendente se seja licenciado o
professor;
Um ponto positivo foi a entrada
em um turno único. Os alunos
ficarem mais em turma (...)
parece muito bom. (...).
Outra coisa positiva do
currículo é o fato de ele estar
mais orientado, ter um norte
mais definido; a gente sabe o
que se quer do nosso aluno, e
ele foi trabalhado para que esse
aluno consiga ter essa formação
mínima que a gente considera
necessária.
Esse enquadramento das
disciplinas no campo escolar, no
Quem já estava no currículo
antigo, no mínimo deveria ter
ficado nele, pois os alunos estão
sendo muito prejudicados;
Pra quem entrou agora com esse
novo currículo está ótimo, pra
quem já estava antes não. Os
horários estão ruins e não se
consegue fazer as cadeiras;
A disciplina de Tópicos III ou IV
é exatamente a mesma disciplina
de Biomecânica do currículo
antigo;
Alunos liberados de cadeiras que
gostariam de ter feito;
Cadeiras essenciais para o
currículo colidindo horários no
semestre passado;
Tem cadeiras que é um absurdo
reduzir o número de créditos,
como a EFI Especial e
Biomecânica;
Disciplinas importantes com
tempo e horários reduzidos;
“Fui jogado no novo currículo e
me disseram que ia ser em turno
único, o que não aconteceu”;
Os números de créditos
O aluno passou a ter um
prazo pra se formar,
liberaram muitas cadeiras
sem créditos;
Algumas cadeiras liberam
outras;
Quem fez Recreação foi
liberado de Bases Aquáticas
sem nunca ter visto a piscina;
Os alunos tiveram mais
liberações do que gostariam;
Liberaram algumas coisas, e
abriram outras em que a
matéria se repete;
O aluno ia fazer estágio, mas
teve que voltar para a
segunda etapa, o que dobrou
o número de cadeiras, e
aumenta o risco de ser
jubilado;
Quem fez Natação foi
liberado do Atletismo,
disciplinas totalmente
diferentes;
Para quem está entrando
agora está bom. Já para quem
está no meio é mais difícil,
porque redefinem o currículo
102
campo das biodinâmicas, no
campo das práticas corporais
sistematizadas ficou bem
desenhado e bastante claro para
a compreensão dos professores
e dos estudantes;
Por enquanto a situação parece
confusa, o número de alunos por
turma aumentou. Além disso, há
um universo bem heterogêneo
dentro da sala de aula: alunos do
início e do fim do curso na
mesma turma. É cedo ainda para
se poder fazer uma avaliação se
isso vai dar certo ou vai dar
errado.
Um professor afirma que sua
disciplina mudou
completamente no novo
currículo, mais por uma questão
logística e uma questão de
opção. A antiga disciplina era
de 4 créditos, do 7º semestre, e
passou a ter 2 créditos, no 3º
semestre. Era uma disciplina
mais do final do curso, onde a
maioria dos alunos tinha
experiências associadas a sua
profissão. Era uma disciplina do
currículo do antigo
Bacharelado, que não existia na
Licenciatura.
Outro professor disse que, pelas
alterações no campo
Sociocultural, o novo currículo
ficou muito melhor do que
antes, com mais carga horária e
melhor organização.
Um professor acredita que as
alterações foram positivas e que
a Licenciatura ganhou a
oportunidade de trabalhar
conteúdos que antes não eram
trabalhados, como Biomecânica,
que antes a Licenciatura não
tinha nem como opcional.
aumentaram;
Atraso da formatura;
Pesquisa I e Pesquisa II se
tornaram uma só cadeira, o que
pecou muito, pois o aluno deixa
de ver muitas coisas importantes
relacionada à TCC,
principalmente;
Os estágios mudaram para 150
horas, e os alunos não sabem
como vão fazer.
“Com sorte final do ano que vem
consigo me formar, mas não sei
por causa dos estágios que podem
me travar”.
Para uns liberam disciplinas, para
outros não, para uns atrasam a
formatura, para outras adiantam;
Todo mundo ta confuso, perdido
sem saber o que fazer;
Aluno tem todas as disciplinas de
Licenciatura e Bacharelado, e
queria se formar no currículo
novo e falaram que ia mudar
todos os estágios, os créditos,
como se os dele não valessem
mais. E ainda, que ele não
poderia fazer o reingresso de
diplomado. E ele só poderá fazer
o bacharelado se passar
novamente no vestibular;
Liberação em Biomecânica, que é
essencial para a formação, sendo
que o aluno não tinha feito nada
parecido;
As cadeiras de Tópicos vieram
para suprir as outras cadeiras que
foram liberadas, como a
biomecânica;
Liberados créditos de quem não
tinha e quem tinha não foi
liberado.
para depois semestre que vem
voltar a ser como era antes.
Não tem sentido.
Aluno relata que não se sente
dentro de um currículo novo,
que as coisas permanecem
iguais, incluindo as coisas
ruins. A matrícula dificultou.
Disciplinas de Fundamentos e
Técnicas de Ensino agora são
uma só. Os professores
tinham um plano
completamente diferente do
que estão fazendo agora, pois
tiveram que juntar tudo.
103
Além dos aspectos já mencionados, os grupos destacaram algumas experiências positivas
vivenciadas no novo currículo:
Experiências positivas
Coordenações Técnicos
Este tem sido um processo democrático que envolve a
participação de todos. E às vezes para se garantir isso é
preciso tomar algumas decisões que podem não agradar a
todos os segmentos;
Com os pequenos conflitos que começam a surgir nesse
processo, este pode parecer não estar sendo tão democrático;
Possivelmente este currículo não é o currículo idealizado, mas
há pontos nele que contemplam várias expectativas do que
venha a ser a formação de professores;
Um avanço foi que a organização do novo currículo facilitou
com que o aluno trabalhe na área. Com a oportunidade efetiva
de estar juntando o aprendizado teórico com a
experimentação prática;
Uma coisa importante que provocou mudanças foi a forma de
entendimento do professor sobre a autonomia das disciplinas;
Com a troca de experiências e ideias começou a se construir
uma ideia mais coletiva de formação. Que por áreas isto
parece estar melhor estruturado;
Há mais corresponsabilidade pela profissão, o professor
começa a entender e começa a fazer uma relação com o seu
colega que está trabalhando;
Houve uma mudança na mentalidade dos professores, na
forma como eles entendem a sua participação. A ideia de
compartilhar ficou mais clara nos grupos;
A mudança de mentalidade é fundamental, e se entende que
não é só um professor trabalhando sozinho, é esse conjunto de
experiências que o aluno vivencia que caracteriza seu
currículo;
A partir da formação da Comissão e das reuniões. O professor
sai da sua disciplina e começam a perceber que existe um
campo maior então, as coisas começam a melhorar;
Atuação da coordenadora da COMGRAD, com o intuito de
defender a coletividade;
Não dá para continuar desenvolvendo o currículo sem fazer
formação. Essa dificuldade decorre da formação que era
disciplinar, e de repente houve a proposta de um projeto
coletivo;
Não dá para mexer numa disciplina sem fazer formação
pessoal e profissional;
Hoje se tem uma base bastante clara para fazer o processo de
seleção dos professores;
Os professores já estão mais conscientes da necessidade de
avaliação permanente no desenvolvimento do currículo;
Foi importante a escola ter parado para
discutir o currículo;
Melhora no currículo, em virtude da
divisão por áreas;
Apesar das dificuldades relatadas pelos
alunos, o currículo melhorou;
Com a implantação do novo currículo,
livros de diferentes áreas foram
adquiridos;
Os alunos passaram a frequentar mais a
biblioteca;
Apesar do pouco tempo para a
implantação, a comissão fez um bom
trabalho.
Há fusão das disciplinas da FACED,
abrindo um leque maior do
conhecimento com as disciplinas mais
Humanas.
Os funcionários da biblioteca fazem
cursos de treinamento para os alunos, e
eles passam a conhecer as
possibilidades da biblioteca;
104
Alunos
iniciantes
Alunos
intermediários 1
As disciplinas práticas, como os esportes, atraem mais os alunos;
Bases Práticas do Esporte foi uma cadeira muito boa.
O futebol é uma cadeira que acrescenta muito;
A disciplina de Campo Profissional ampliou os conhecimentos dos alunos;
A cadeira Bases Corporais do Esporte foi muito boa.
A disciplina de Estudos Socioculturais I proporcionou debates interessantes e
inteligentes, fez o aluno quebrar alguns preconceitos;
A questão de dividir a turma ao meio para as aulas práticas ajudou muito
tanto para o professor quanto para o aluno, onde se consegue trabalhar muito
melhor;
A grade de horários ser dividida em manhã e tarde foi muito positiva.
Para quem entrou
agora, vão ter um
currículo melhor dos
que já estavam no
curso;
No currículo antigo
o aluno poderia se
formar sem ter feito
esporte algum. E
agora há esportes
obrigatórios como
cadeiras alternativas.
Da mesma forma, destacaram experiências negativas:
Experiências negativas
Coordenações Técnicos
Problema de comunicação
com os alunos. Eles
recebem informações
incorretas e distorcidas,
que não são veiculadas pela
COMGRAD e, sim, por
outras fontes;
Perde-se tempo explicando
aos alunos as informações
que foram dadas de
maneira incorreta;
Os cumprimentos de prazos
na COMGRAD às vezes
ficam extremamente
atropelados;
Tem muitas dificuldades
nos estágios do
Bacharelado e muitas ações
já foram feitas para
melhorar, mas as coisas são
demoradas.
Um problema foi a pressa que foi imposta à comissão, por parte da
direção. Se houvesse mais tempo para a implementação, teria sido
melhor conduzido esse processo;
O técnico diz não ter conhecimento o bastante do conteúdo do novo
currículo;
Um problema é a falta de espaços na ESEF, que se intensificou com
implantação dos cursos de Dança e Fisioterapia;
A COMGRAD analisa a situação dos alunos e dá equivalências e
liberações de disciplinas do novo currículo;
Teria que ter mais espaço físico e professores para se manterem ativos
os dois currículos;
Todos os alunos foram para o currículo novo, mas os que estavam para
se formar foram analisados como se estivessem no currículo antigo;
Na prática, são muitos currículos vigentes;
O técnico diz desconhecer o processo e não sabe quem participa das
decisões;
105
Falta espaço na biblioteca para comportar os livros que estão chegando;
a sala de vídeo está sempre ocupada, seja com aulas, seja com grupos de
pesquisa;
Há muitos problemas de espaço físico na ESEF;
Na grade há várias disciplinas compartilhadas, mas não se sabe como os
professores estão lidando com isso;
Os alunos têm uma carga horária elevada para concentrar as aulas em
um só turno. Mas isso é negativo em aspectos de convívio social;
Houve problemas na implantação do novo currículo, por causa do
aumento da carga horária dos estágios.
Não se fala em aumentar o número de técnicos. Não há essa
preocupação;
Existem poucos técnicos na biblioteca no momento. Para o período da
manhã não tem nenhum. Em 2009 saiu um técnico e não entrou
ninguém.
Alunos
iniciantes
Alunos
intermediários 1
Alunos
intermediários 2
As cadeiras da FACED são
consideradas ruins e em que
os alunos têm dificuldades;
Elas não fazem o vinculo com
a Educação Física;
As cadeiras de 6 créditos
deveriam ser quebradas para
não ficarem em um mesmo
dia. Assim fica muito puxado
para os alunos;
Para os alunos que entraram
em Bacharelado e chegaram
aqui e viram que era da
licenciatura, foi uma total
decepção;
O número de cadeiras está
muito extenso;
Cansaço que vai se
acumulando;
A troca de turno ocorre
informalmente, depende do
bom senso do professor;
Porque não se tem a opção da
troca de turno;
Aspectos bem pontuais são a
carga horária e a
Quem já estava no currículo
antigo, no mínimo deveria ter
ficado nele, pois os alunos
estão sendo muito
prejudicados;
Alunos do reingresso estão
tendo que fazer muitas
disciplinas repetidas;
O tempo de um semestre
para trabalhar as técnicas de
ensino e os fundamentos é
muito pouco;
Nas técnicas avançadas eram
três por cada esporte, agora é
um esporte com tudo, ficou
horrível;
A COMGRAD poderia
analisar cada caso específico
dentro de cada necessidade
do aluno, porque isso daria
para o aluno uma situação
melhor;
Outro aluno vai ter que ficar
mais 4 anos, entrar de novo,
fazer tudo de novo;
Essa mudança que está
acontecendo “respinga” em
O curso é muito dependente das
outras áreas, parece não ter se
emancipado ainda, chegado em
um ponto comum;
Disciplinas de fundamentos e
técnicas de ensino agora são
uma só. Os professores tinham
um plano completamente
diferente do que estão fazendo
agora, pois tiveram que juntar
tudo;
Aluno relata que não se sente
dentro de um currículo novo,
que as coisas permanecem
iguais, incluindo as coisas ruins.
A matrícula dificultou.
Para o aluno se formar no
tempo mínimo estabelecido, ele
deve fazer 7 cadeiras em
horário corrido, das 13h às 19h,
o que não necessariamente
facilita a disponibilidade de
horário para trabalhar no outro
turno, além de sobrar pouco
tempo para descanso, lazer,
estudo, etc;
As regras para fazer estágio
mudaram. Para atuar na
musculação, por exemplo, tu
106
disponibilidade de cadeiras;
A cadeira de Estudos
Socioculturais II não aborda a
história da Educação Física,
falta a parte teórica e falta
contextualização. Não há
clareza nas aulas;
A disciplina de Bases das
Práticas Aquáticas não deveria
ser oferecida para o primeiro
horário da manhã, pela
dificuldade do horário para
trocar de roupa antes e depois
das aulas.
A disciplina de Anatomia não
foi bem aproveitada na
opinião dos alunos, o
conteúdo não foi
suficientemente trabalhado.
A falta de domínio do
conteúdo de Anatomia por
parte dos alunos dificulta as
aulas de Cinesiologia.
A disciplina de Bioquímica
deveria ser obrigatória, pois
serve de base para os
conteúdos de Fisiologia e
Fisiologia do Exercício.
O conteúdo de Psicologia
Aplicada à Saúde, que serve
de base para Desenvolvimento
Motor, não foi passado bem
aos alunos.
A disciplina de Vôlei não
aborda conteúdos avançados
do esporte, que não serão
abordados em nenhuma outra
disciplina.
todo mundo, só que em uns
mais e em outros menos;
Não há um bom tratamento
com os alunos por parte de
alguns funcionários e
professores dentro da ESEF;
Muita coisa ficou ruim, como
as disciplinas liberadas/
liberadoras;
O currículo foi montado para
quem está entrando, então
para quem está saindo ficou
ruim;
Deveria ter uma cadeira de
treinamento teórico, pois a
cadeira de treinamento de
força não abrange isso, o que
está em alta no mercado de
trabalho;
deves ter feito ou estar fazendo
a cadeira de musculação;
O curso tem uma carga horária
muito grande, e os problemas
pessoais do aluno não são
levados em consideração,
quando, por exemplo, o aluno
perde uma prova e não tem a
chance de recuperar;
Os alunos não se sentem
suficientemente informados
sobre o novo currículo;
Para conseguir falar com
alguém na COMGRAD é
preciso marcar hora. Além de
que na COMGRAD tem gente
que sabe menos que os alunos;
Antes de fazer o TCC o aluno
não é instigado a criar
conhecimento, e o
conhecimento empírico não é
valorizado, apenas aquilo que
for publicado em revista é
considerado importante;
Um aluno relata a dificuldade
de cumprir a carga horária de
estágio obrigatório no tempo
determinado.
107
6. Considerações Finais
Pensar um currículo adequado ao mundo contemporâneo, que atendesse às
necessidades de formação dos estudantes e ao que se espera destes enquanto educadores
físicos – atuantes em diferentes áreas – certamente não foi tarefa fácil. Transpor o
currículo elaborado nesta perspectiva, do espaço do papel para o espaço efetivo da sala
de aula, dá uma dimensão ainda maior à complexidade do desafio enfrentado.
As práticas pedagógicas colocadas em circulação no âmbito acadêmico
articulam saberes construídos pelo corpo docente, não somente ao longo de sua
formação e do exercício profissional, mas também a partir de suas vivências enquanto
alunos. Tais saberes encontram-se aos saberes dos estudantes, às suas expectativas
como sujeitos na busca de formação e às suas percepções marcadas pelas características
pessoais e geracionais. Aparando as arestas, orientando caminhos e direcionando metas,
atuam gestores e técnicos, também apropriados de saberes peculiares, constituídos nas
suas trajetórias de vida. O entrelaçamento de todos estes percursos, por um lado,
proporciona o enriquecimento da diversidade de posições e olhares; por outro, traz
consigo entraves que exigem diálogo, tolerância, humildade teórica, empatia e tantas
outras habilidades que vão além do que a formação acadêmica oferece.
Muitas foram, segundo os participantes desta etapa de avaliação, as motivações
para as mudanças curriculares que se concretizaram: o desejo de qualificar a formação
oferecida; a necessidade de aproximação entre teoria e prática; o rompimento com as
práticas de ensino fragmentado; a adequação às expectativas e necessidades dos
estudantes e da sociedade. A ideia de reestruturação curricular é tema discutido há
bastante tempo, nos diferentes segmentos, sendo este momento um marco importante de
concretização do que fora sonhado.
Tropeços e dúvidas fazem parte da caminhada e são, portanto, esperados. As
ausências nos momentos em que proporcionamos a escuta sobre o tema representam
também discursos, traduzindo a tensão momentânea gerada pelas mudanças, ou mesmo
o desinteresse daqueles que optaram pelo distanciamento das causas coletivas. As
dificuldades relatadas pelos que participaram apontam necessidades de superação -
108
formação continuada; diálogo dentro e entre as áreas, deslocamentos epistemológicos,
transformações – delineando um possível roteiro a seguir. As “pistas” presentes nas
falas ou ausências dos sujeitos de cada segmento são valiosos subsídios para a próxima
etapa do processo de implantação do currículo, ou seja, o momento de correção e
aprimoramento que pretende aproximar expectativas e resultados.
Inúmeras vezes nos perguntamos ao longo dessa etapa avaliativa: Temos mesmo
um novo currículo? Por que as pessoas resistem em falar sobre este assunto? Estamos
utilizando uma metodologia adequada? À medida que fomos avançando nas análises
dos resultados, algumas questões foram respondidas. Temos um currículo totalmente
novo planejado, mas, na prática, as mudanças são ainda incipientes. Há um caminho a
percorrer no sentido de romper com antigas práticas e abrir espaço para transformações
nas concepções de ensino e aprendizagem. A partir daí, o currículo poderá avançar,
transformar-se em algo vivo, dinâmico, perceptível para todos os sujeitos nele
envolvidos. Muitas críticas mencionadas no processo avaliativo não dizem respeito
especificamente ao novo currículo, mas sim, à condução das práticas pedagógicas como
um todo e já estavam presentes na etapa anterior de avaliação. Falar de algo novo é
bastante complicado e causa uma ‘natural’ resistência. A metodologia utilizada buscou
dar voz aos sujeitos de diferentes formas – por escrito e/ou presencialmente,
individualmente e/ou em grupos – proporcionando a participação de todos, dentro de
suas possibilidades e interesses.
Ao final do trabalho, ficam ainda muitos questionamentos: Qual seria o próximo
passo na construção deste novo currículo? Por onde poderiam ser iniciados os ajustes
necessários? Como evitar que antigas práticas consideradas inadequadas pela
comunidade esefiana passem a fazer parte também do novo currículo comprometendo o
seu êxito? Dentre tantas perguntas, uma certeza: a escuta realizada na avaliação
consiste em rico subsídio para desencadear os aprimoramentos necessários.
Encerramos assim, mais uma etapa de trabalho, deixando como contribuição
nossos olhares a respeito do que passou por nós, enquanto avaliadores. Compartilhamos
com todos nossos registros almejando ir muito além das contribuições já apresentadas,
ou seja, motivando novos posicionamentos e novos olhares.
109
Referências Bibliográficas
COMGRAD, EFI/ESEF. Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física – Habilitação
Licenciatura. UFRGS, 2012.
COMGRAD, EFI/ESEF. Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física – Habilitação
Bacharelado. UFRGS, 2012.
LOURO, Guacira Lopes. A escola e a pluralidade dos tempos e espaços. In: Escola
básica na virada do século: cultura, política e currículo. São Paulo: Cortez, 1996.
SACRISTÁN, José Gimeno. Currículo e diversidade cultural. In: Territórios
contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. 5. Ed. Petrópolis: Vozes,
2001. p.82 – 113.
110
Anexo
Quadros resumo dos grupos focais
SOLICITAR – Disponível no NAU/ESEF
111
Autores/Comissão do NAU-ESEF:
André Nunes da Costa;
Cíntia Bueno Marques;
Cláudio Luiz Garcia;
Endrigo Machado;
Mário Brauner;
Miriam Stock Palma;
Natalia Schroeder;
Rubiane Falkenberg Zancan;
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