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    Recursos genticos e caracterizao de cucurbitceas subutilizadase/ou negligenciadas no IAC

    Arlete Marchi Tavares de Melo e Silvia Rocha MoreiraIAC, Centro de Horticultura

    C. Postal 28, 13012-970, Campinas, SPE-mail: [email protected].

    A famlia Cucurbitaceae, tambm chamada antigamente de famlia das cabaas ,

    com seus 120 gneros e mais de 800 espcies, uma famlia predominantemente tropical

    (TEPPNER, 2004).

    Recursos genticos de cucurbitceas no IA CDiversas instituies brasileiras de pesquisa formaram e mantm colees de

    cucurbitceas para estudos bsicos e trabalhos de melhoramento (Ferreira et al., 2006).

    Entre essas colees destaca -se a do Instituto Agronmico de Campinas (IAC) iniciada na

    dcada de 40 e que possui atualmente mais de 2600 acessos entre variedades, hbridos

    experimentais e prognies (Tabela 1). O grande gargalo que essa coleo, para fins de

    manuteno, no vem sendo multiplicada e no se conhece, atualmente, o estado de

    germinao das sementes (Melo, 2006).

    Tabela 1. Cucurbitceas que compem o BAG do IAC. Campinas, Julho, 2007.

    Nome vulgar Nome cientfico No de

    acessos Descrio

    Cucurbita maxima 130 variedadesAbbora C. moschata 156 variedadesAbobrinha C. pepo 79 variedades

    260 hbridos experimentais eprogniesAbbora e abobrinha Cucurbita spp.468 sem identificao

    Bucha Luffa cylindrica; L. acutangula 52 variedades e progniesCabaa Lagenaria siceraria 39 acessosMaxixe Cucumis anguria 29 acessosMelancia Citrullus lanatus 35 variedades antigasMelo Cucumis melo 30 variedades antigasMelo caboclo Sicana odorfera 7 acessosMelo-de-So-Caetano Momordica charantia 8 acessos

    Pepino Cucumis sativus L. 1373variedades antigas, hbridosexperimentais e prognies

    O BAG de cucurbitceas do IAC mantido em condies de cmara frigorfica

    temperatura de 15 oC e 40 % de umidade relativa.

    [email protected]

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    Os 2666 acessos so provenientes de coletas e de intercmbio com outras

    instituies de pesquisa realizados ao longo dos 70 anos de pesquisa com cucurbitceas

    no IAC. As colees de abboras, abobrinha e pepino so constitudas, em sua maior

    parte, por variedades antigas, hbridos experimentais e prognies. As colees de

    melancia e melo so formadas apenas por variedades antigas. As demais colees

    compem-se, em sua maioria, de variedades locais.

    Infelizmente, a coleo de cucurbitceas do IAC no est organizada. A maior parte

    dos acessos no possui dados de passaporte . A falta de organizao da cole o,

    processo que vem ocorrendo h bastante tempo, devida falta de recursos especficos

    para sua caracterizao e manuteno e diminuio gradativa do nmero de

    pesquisadores e de pessoal de apoio, processo que vem acontecendo em todo o setor

    pblico brasileiro de P&D. Ante a falta de perspectivas para resolver esse gargalo, a

    perda desse germoplasma j est ocorrendo. certo que entre os acessos citados na

    Tabela 1, muitos j no podero ser recuperados.

    Caracterizao de cucurbitceas subutilizadas ou negligenc iadasA coleo de cucurbitceas subutilizadas e/ou negligenciadas do IAC compe-se de

    acessos de diversas regies brasileiras. Foi formada por meio de coleta, doaes e

    intercmbio. A partir desse germoplasma, fez -se a caracterizao de acessos de bucha

    vegetal (Melo et al., 2001), cabaa (Melo & Azevedo, 2003) e maxixe (Azevedo & Melo,

    2003).

    Bucha vegetal, Luffa cylindrica L.

    O gnero Luffa compreende sete espcies, das quais L. cylindrica L., tambm

    chamada de L. aegyptica por alguns autores, a mais cultivada no mundo inteiro

    (Bisognin, 2002). uma cucurbitcea trepadeira, originria da sia, possivelmente da

    ndia. Foi introduzida no Brasil pelos portugueses, sendo conhecida e utilizada em todas

    as regies do pas.

    Na sia, alm de L. cylindrica, tambm cultivada L. acutangula, e ambas so

    amplamente consumidas como hortalias na forma de fruto imaturo. L. acutangula, por ter

    as fibras aderidas parede, mesmo no fruto seco , no se presta para fins de higiene.

    Outra espcie, L. operculata, tem uso principalmente medicinal.

    No Brasil predomina, na produo comercial, o cultivo de bucha-de-metro, cujo uso

    principal na higiene e limpeza, inteira ou em pedaos. No incio do sculo XX, o Brasil

    foi grande exportador de bucha para a Alemanha, Inglaterr a e Estados Unidos, onde era

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    utilizada como matria-prima para a confeco de filtros de leo de navios a vapor.

    Produtores da regio de Bragana Paulista -SP, pioneira no cultivo dessa hortalia,

    relatam a produo de bucha para uso em estofamento automoti vo nas dcadas de 50 e

    60. Com o advento das esponjas sintticas produzidas a partir de derivados do petrleo,

    houve reduo drstica no uso de bucha vegetal, tanto para uso pessoal quanto industrial.

    Nos ltimos dez anos, consumidores preocupados com a d egradao do meio

    ambiente a partir de substncias poluentes e no -degradveis, voltaram a fazer uso da

    bucha vegetal, com crescimento significativo do consumo . Seu valor de mercado alto e

    vem se mantendo estvel nos ltimos anos. Conseqentemente, houve aumento da rea

    cultivada em diversas regies brasileiras e da demanda por informaes sobre cultivo,

    bem como aumento do interesse pela manufatura da bucha em razo do surgimento de

    muitas microempresas. Processos como acabamento em tecido , novos formatos e

    embalagem transformam a bucha em acessrios de luxos e agregam valor ao produto.

    Embora a maior parte da produo ainda seja destinada higiene, essa mudana de

    comportamento visando preservar a qualidade ambiental tem sido observada tambm em

    outros setores. Apesar da escassa informao disponvel por razes estratgicas, sabe -

    se que a indstria automotiva, provavelmente mirando o passado, busca o

    desenvolvimento de veculos sustentveis . O objetivo o de preencher um nicho, o de

    consumidores que, sem abrir mo do conforto, esto dispostos a pagar mais por produtos

    ecologicamente corretos. Alm disso, a indstria cosmtica vem ampliando o leque de

    produtos base de bucha vegetal, como a produo de sabonetes esfoliantes ou

    agregando valor prpria esponja de banho.

    Outras aplicaes que poderiam ser inseridas, ampliadas ou retomadas o uso da

    bucha para fins artesanais (bolsas, chinelos, tapetes etc.), fabricao de luvas e filtros ,

    enchimentos diversos e como isolante. Finalmente, h aplicaes que carecem de

    pesquisa que atestem sua viabilidade como, por exemplo, o uso da bucha vegetal como

    fibra txtil. Assim, em funo das muitas alternativas de uso (domstico, industrial e

    medicinal), uma hortalia altamente promissora para cultivo, tanto para atender ao

    mercado interno quanto para exportao. Atualmente, os maiores produtores so Coria,

    China, Guatemala e Colmbia.

    Mesmo com a expanso atual da cultura, a bucha no considerada, ainda, uma

    hortalia economicamente importante no Brasil, r azo da inexistncia de informaes

    estatsticas sobre preos e produo e da pouca literatura disponvel sobre a cultura.

    Paralelamente ao aumento da rea cultivada, comeam a surgir problemas relacionados a

    doenas e pragas nas reas tradicionais de cult ivo, no estado de So Paulo. Dessa

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    forma, h necessidade de desenvolver trabalhos nas seguintes reas de pesquisa:

    levantamento de pragas e doenas, busca por fontes de resistncia gentica e

    desenvolvimento de cultivares de bucha para as diversas finalida des de uso.

    Visando atender crescente demanda dos produtores por informaes sobre o

    cultivo de bucha, o IAC deu incio a pesquisa exploratria sobre a cultura. O trabalho teve

    como objetivos caracterizar frutos de bucha e selecionar gentipos com carac tersticas

    agronmicas desejveis pelo mercado consumidor. Foram caracterizados os frutos de oito

    acessos de bucha vegetal para as caractersticas : comprimento do fruto, largura do fruto,

    nmero de frutos por planta, peso de 100 sementes, cor da semente e textura da fibra

    (Esquinas-Alcazar & Gulick, 1983). Com base nesses caracteres, os resultados obtidos

    mostraram a superioridade dos gentipos Hbrido Cylinder N o 3, Futohechima, 88-0326,

    88-0327 e 98-2727 (Melo et al., 2001). Esses acessos podero ser aproveitados em

    trabalhos de melhoramento de bucha, visando obter novas cultivares e tipos alternativos

    para o setor produtivo, visto que, atualmente, toda a produo baseada na bucha -de-

    metro.

    Cabaa, Lagenaria siceraria (Molina) Standl.

    O gnero Lagenaria possui seis espcies, sendo cinco selvagens perenes e L.

    siceraria, que cultivada como anual h milnios, em toda regio tropic al. De acordo com

    Dodaneus (1583), citado por T eppner (2004), a cabaa j era utilizada como hortalia

    poca do descobrimento das Amricas. No Brasil, a cabaa, tambm denominada de

    calabaa, porongo, purunga, caxi (ou cachi) etc., considerada uma hortalia no -

    tradicional, pois no consumida regularmente . uma cucurbitcea nativa da frica,

    cujas sementes, protegidas dentro do fruto, foram disseminadas pelo mundo por meio das

    correntes ocenicas. Dados arqueolgicos indicam sua presena no Peru, pelo menos,

    desde h 10 mil anos.

    Distribuda por todo o mundo, existe uma enorme variabilidade de forma e tamanho

    dos frutos, gerada durante os milhares de anos de seleo humana em locais distintos ,

    tornando essa espcie como uma das que apresentam maior variabilidade entre as

    cucurbitceas. Os frutos jovens de cabaa tm a casca tenra e pubescente e polpa com

    alto teor de umidade. Quando maduros, tornam -se glabros com casca grossa e

    lignificada, o que a torna impermevel e com polpa seca e fina. As sementes so grandes,

    com textura corticosa, cor marrom e formato caracterstico (Whitaker & Davis, 1962).

    Quanto ao uso, o fruto seco tem inmeras e fascinantes aplicaes: conservao de

    lquidos e alimentos crus e cozidos; armazenamento de sementes, decorao, cuias,

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    chocalhos, cachimbos, gaiolas, conchas, pesca etc. Na regio Sul do Brasil, as cabaas

    so produzidas e util izadas para a fabricao das cuias nas quais preparado o

    tradicional mate e a seleo dos frutos baseada no formato, levando -se em conta o

    dimetro externo dos mesmos (Bisognin & Storck, 2000). Os homens de algumas tribos

    da frica e Nova Guin ainda h oje tm um costume inusitado, inserindo cabaas

    cilndricas em seus pnis. Antroplogos acreditam que, alm de servir de proteo, essa

    prtica tem uma importante funo social (Armstrong, 2007). Os nativos utilizavam o fruto

    para conservar remdios, alm de usar a prpria cabaa como planta medicinal por ter

    componentes diurticos, emticos e antipirticos.

    Para fins culinrios, frutos e ramos jovens so consumidos como alimento. Na sia,

    a polpa de frutos desenvolvidos de uma determinada variedade de cab aa cortada em

    tiras e submetida secagem para uso em pratos tpicos. No s dias de hoje, recomenda-se

    que seu consumo seja na forma cozida e a preferncia deve ser dada para os tipos no

    amargos. O principal componente do amargor um triterpenide chama do de

    cucurbitacina, a qual toxica quando ingerida em grandes concentraes.

    Modernamente, L. siceraria vem sendo utilizada como porta -enxerto para outras

    cucurbitceas, especialmente de melancia ( Levin & Lange, 1991; Robinson & Decker-

    Walters, 1997).

    Entre os acessos de cabaa da coleo do IAC, foram a valiadas e descritas

    caractersticas agronmicas e morfolgicas de oito acessos. Os gentipos foram

    caracterizados para os seguintes descritores: hbito de crescimento, presena/ausncia

    de gavinhas, formato da folha, pubescncia da folha, cor da flor, expresso sexual,

    formato do fruto, cor do fruto, textura da casca, peso do fruto seco, nmero de frutos por

    planta, comprimento do fruto, largura do fruto, cor d a semente, peso de 100 sementes e

    presena/ausncia de amargor (Esquinas-Alcazar & Gulick, 1983). Com base nas

    caractersticas avaliadas, cinco gentipos foram selecionados como prprios para

    consumo devido ausncia de amargor e outros dois mostraram -se adequados para uso

    ornamental (Melo & Azevedo, 2003).

    Maxixe, Cucumis anguria L.O maxixe foi introduzido da frica pelos escravos, disseminando -se pelas Amricas

    e pelo mundo. Na Austrlia e nos Estados Unidos considerado uma planta daninha em

    culturas como cana e amendoim. No Brasil, uma hor talia muito consumida nas regies

    Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, sendo comercializado diariamente nos

    mercados e feiras. O mesmo j no ocorre na regio Sul e parte da regio Sudeste, onde

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    sua comercializao intermitente e, em geral, regiona lizada. Em centros consumidores,

    como So Paulo, onde a populao nordestina grande, encontra -se maxixe com mais

    facilidade do que nas cidades do interior. No Brasil, todo maxixe cultivado para consumo

    generalizado com o nome de Maxixe Comum. Nas propr iedades familiares, usual

    encontrar plantas de maxixe crescendo de modo subespontneo no meio de outras

    plantaes, cuja produo atende ao consumo domstico e ao mercado, quando h

    demanda. Dessa forma, no estado de So Paulo, pode ser considerada como uma

    hortalia subutilizada. O maxixe utilizado na forma de fruto imaturo, podendo ser

    consumido in natura (salada), em conserva (picles) ou cozido (refogados, sopas etc.). No

    Nordeste, empregado para o preparo de um prato tradicional denominado de maxixada.

    De modo geral, uma hortalia subutilizada como alimento tanto no Brasil como no resto

    do mundo (Whitaker & Davis, 1962; Bates et al., 1990; Robinson & Decker -Walters, 1997).

    Foram caracterizados agronomicamente nove acessos de maxixe e a seleo de

    plantas foi feita principalmente quanto s caractersticas fenotpicas do fruto. Os gentipos

    foram avaliados para as seguintes caractersticas: peso mdio do fruto no ponto de

    consumo, nmero total de frutos por planta, produo por planta, nmero de dia s at o

    florescimento, presena/ausncia de espinhos, cor e formato do fruto. No foram

    observadas diferenas entre os acessos quanto colorao e formato do fruto. Os

    resultados mostraram variabilidade entre os gentipos para os caracteres peso mdio do

    fruto, nmero total de frutos, produo por planta e presena/ausncia de espinhos.

    Destacaram-se os acessos IAC 13 e Pereira Barreto 2, pela ausncia de espinhos, que

    uma caracterstica culinria desejvel, e Pereira Barreto 1, pela prolificidade, que um

    carter agronmico importante e maxixe (Azevedo & Melo, 2003).

    Consideraes finaisComo concluso desse trabalho, destaca-se a necessidade de se encontrar meios

    de sensibilizar os dirigentes das agncias de fomento no sentido de que preciso ampli ar

    os recursos para: (a) recupera r e manter os BAGs de cucurbitceas do pas, a fim de que

    no se percam colees estratgicas; (b) caracterizar as colees de cucurbitceas

    subutilizadas e/ou negligenciadas dos BAGs brasileiros e ampliar as pesquisas visando

    selecionar acessos com potencial para cultivo; (c) devolver essas hortalias melhoradas

    aos produtores familiares das comunidades locais juntamente com um pacote tecnolgico

    que contribua para a incluso social e econmica dessas famlias.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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