Recomendações de atividade física para a saúde a partir das práticas exitosas
desenvolvidas no Sistema Único de Saúde
Chamada CNPq/MS/SCTIE/DECIT/SAS/DAB/CGAN N. 13/20
Pesquisas em Alimentação e Nutrição – Linha 2: identificação, elaboração e
avaliação de estratégias inovadoras e efetivas de comunicação e promoção da
saúde para as redes de saúde, educação e/ou assistência social.
Tânia Bertoldo Benedetti
Sul: Lucélia Borges (Universidade Federal do Paraná – Curitiba/PR).
Sudeste: Priscila Nakamura (Instituto Federal de Educação Física
de Muzambinho – Muzambinho/MG).
Centro Oeste: Fabiana Maluf Rabacow (Universidade Dom Bosco –
Campo Grande/MS).
Norte: Inês Streit (Universidade Federal do Amazonas –
Manaus/AM).
Nordeste: Braulio Cézar de Alcantra Mendonça (Universidade
Federal de Alagoas – Maceió/AL).
EQUIPE DE PESQUISA
Fonte: Carvalho e Buss (2008), Brasil (2011) e WHO (2011)
Elevadas prevalências de DCNT
Estilo de Vida
Condições Socioeconômicas
Condições de Trabalho
Aumento e envelhecimento
da população
POPULAÇÃO BRASILEIRA
37,6% praticou AF
24,4% consumem adequada
mente F&V
16,5% consumo regular
refrigerante
53,8% Excesso de
peso
Fonte: Brasil (2017)
Criação dos NASFs (2008).
Plano Nacional de Enfrentamento de DCNT (2011).
Política Nacional de Alimentação e Nutrição (2013).
Política Nacional de Promoção da Saúde (2015).
Programa Academia da Saúde (2011/2013).\
Criação de outras políticas e programas pelo MS e ME.
ENTÃO:
Conhecer
Querer
Agir
Fatores Sociais
Oportunidades
Experências anteriores
Autoestima
Fatores Biológicos
Fatores intervenientes na mudança de comportamento
Elaborar recomendações de atividade física a serem realizadas com usuários da Atenção Básica
no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil.
OBJETIVO GERAL
Elaborar, testar e validar um check list para a identificação de práticas exitosas em atividade física capazes de identificar aquelas que geram impacto sobre a saúde da população.
Elaborar escores a partir do check list para classificação das práticas exitosas identificadas em atividade física.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Elaborar mapas temáticos sobre a distribuição dos programas e/ou projetos com práticas exitosas de atividade física desenvolvidos no contexto da Atenção Básica no SUS em todo o Brasil e suas características.
Propor recomendações para as práticas exitosas em atividade física a serem aplicadas no contexto do SUS.
OBJETIVO ESPECÍFICOS
Levantar os programas e projetos de atividade física que são oferecidos na Atenção Básica do Brasil.
Criar um instrumento que identifica o que é uma prática exitosa nos programas e projetos da Atenção Básica do Brasil.
Identificar quais são as práticas exitosas de atividade física oferecida aos usuários da Atenção Básica no Brasil.
Descrever e analisar inciativas de atividade física exitosas no Brasil.
METAS A SEREM ALCANÇADAS
Testar as iniciativas exitosas de atividade física classificadas.
Elaborar e divulgar aos profissionais da Atenção Básica as recomendações para implementação de práticas de atividade física exitosas para os usuários.
Desenvolver/orientar dissertação de mestrado e tese de doutorado no decorrer do estudo e a partir dos dados originados da pesquisa.
METAS A SEREM ALCANÇADAS
Projeto enviado para o Comitê de Ética em pesquisa para seres humanos e está em
apreciação.
METODOLOGIA
Etapa 1: Identificar o que é prática exitosa em atividade física - até agosto de 2018. Definição do termo – prática exitosa: Leituras. Discussões. Desenvolvimento de questões para criar o
conceito. Validação das questões com representantes
das 5 regiões do Brasil.
METODOLOGIA
Definição do termo – prática exitosa: Envio para 5 representantes das 5 regiões do
Brasil (usuário, gestor do município, gestor da UBS, profissional de EF, professor de universidade).
Análise das respostas por categoria. Criação do conceito e das categorias. Realização do Grupo Focal (GF) com
representantes das áreas referidas e do ministério para fechar o conceito.
Discussões pós-GF e fechamento do conceito.
METODOLOGIA
DEFINIÇÃO DO TERMO PRÁTICAS EXITOSAS
Recomendações de atividade física para a saúde a partir das práticas exitosas desenvolvidas no Sistema Único de Saúde
SC Mafra| UNESC
Prof.ª Dr.ª Daniel Petreça
SP | Rio Claro | UNESP
Prof.ª Dr.ª Priscila Nakamura
AL | Maceió | UFAL
Prof. Dr. Braulio C. de A. Mendonça
AM | Manaus | UFAM
Prof.ª Dr.ª Inês A. Streit
MS | Campo Grande | UCB
Prof.ª Dr.ª Fabiana Maluf
1
2
3
4
5
Unidade da Federação | Município | Instituição
Responsável da região
Grupo Focal final
TERMO PRÁTICAS EXITOSAS
• Analise das respostas
• Reunião 29 de julho
• Grupo dia 30 de julho
• Até dia 03 de agosto o termo será definido.
20
Desenvolvimento do programa com os escores. Criação de valores para o conceito segundo o
modelo RE-AIM. Criação de programa com as questões
previamente elaboradas pelo modelo RE-AIM e com os escores estipulados.
METODOLOGIA
Avaliação
RE-AIM Alcance
Efetividade
Adoção
Implementação
Manutenção
MODELO RE-AIM
Fonte: Glasgow, Vogt, Boles (1999)
ALCANCE
Proporção e representatividade dos usuários que participam das intervenções em cada prática.
Alcance = número de participantes ∕ número de usuários (x 100). Representatividade = comparações entre participantes e não participantes (convidados e elegíveis).
EFETIVIDADE
Impacto da intervenção sobre AF.
Verificar quais medidas são utilizadas pela equipe para acompanhar a efetividade do programa.
Medidas antropométricas? Questionários?
Como é avaliada a efetividade?
ADOÇÃO
Número absoluto, proporção e representatividade das organizações e dos
agentes de intervenção dispostos a trabalhar no Programa.
Profissionais que atuam – possíveis agentes. Está sendo oferecido há quanto tempo? Outros locais já oferecem a prática?
IMPLEMENTAÇÃO
Fidelidade aos elementos da intervenção; medida que os participantes utilizam as
estratégias da intervenção. Relatórios dos encontros. Frequência dos usuários aos encontros. Estratégias utilizadas. Registro de custos – materiais, profissional, divulgação.
MANUTENÇÃO
Efeitos benéficos em longo prazo; medida em que o
Programa se torna institucionalizado.
A intervenção existe há quanto tempo? Seis meses?
Mais? Já foi oferecida mais de uma vez?
Entrevistas e observações - continuidade, interesse,
viabilidade.
Etapa 2: Levantar as ações de atividade física na Atenção Básica. Divulgação do programa a ser preenchido em
todas as UBS do Brasil 42.495. e-mail; telefone; ajuda de parceiros; outras estratégias.
Preenchimento o programa conforme a mostra a ser desenvolvida por região do Brasil.
METODOLOGIA
Análise e classificação das propostas enviadas.
Classificação de pelo menos 10 e no máximo 30 propostas.
METODOLOGIA
Etapa 3: Observar a sistemática dos programas e projetos - fevereiro e março. Visita in loco das melhores propostas
selecionadas. Entrevistas com usuários, gestores e
profissionais que enviaram a proposta. Definição de duas ou três melhores propostas
encontradas.
METODOLOGIA
Etapa 3: Observar a sistemática dos programas e projetos . Será utilizada a ferramenta PARIHS.
A ferramenta contempla três pilares:
evidência, contexto e facilitação.
METODOLOGIA
Etapa 4: Replicar as práticas exitosas de atividade física em diferentes contextos regionais. Definição de duas práticas exitosas com
escore melhor e com melhor avaliação nas visitas para ser testada em outros CS.
Definição dos locais onde serão testadas as práticas.
Aplicação das práticas por 6 meses, com realização de pré-teste e pós-teste.
METODOLOGIA
Etapa 5: Formular as recomendações em práticas exitosas para atividade física na Atenção Básica do SUS. Depois de aplicar as práticas exitosas, verificar
as melhores, que foram efetivas.
Criar as recomendações de práticas de atividades físicas a partir das aplicações realizadas.
METODOLOGIA
INSTRUMENTO SOBRE
PRÁTICAS EXITOSAS EM
AF NO SUS
Validade interna A prática é exitosa com base no seu
próprio objetivo?
Validade externa A prática é exitosa com base no
objetivo que o Ministério da
Saúde propõe?
Assessoria do prof. Fábio
Almeida
Questionário para
elaboração do conceito
Adequação do instrumento
de acordo com o conceito
criado
Validação do instrumento Conceito, clareza e
reprodutibilidade
Novembro de 2017
Janeiro – Maio de 2018 Junho de 2018 Junho de 2018
Pesquisadores
nacionais e
internacionais da
área de promoção de
saúde Gestores dos
municípios das
regiões 5 do Brasil Gestores do
Ministério da
Saúde Profissionais da
atenção básica
Gestore
s do
Ministéri
o da
Saúde
Coorde
na-
dores/G
estores
da AB
Adminis
tradore
s das
UBS
Profission
ais de
Educação
Física
Pesquisado
res em
Saúde
Grupo Focal para consenso
do conceito
(Ministério da Saúde)
ETAPA 01 Identificação do que é uma ação exitosa em atividade
física
ETAPA 02 Levantamento das ações em atividades físicas na
AB
ETAPA 03 Observação sistemática
das ações
ETAPA 04 Replicação das ações
exitosas em diferentes contextos regionais
ETAPA 05 Formulação das
recomendações em ações exitosas para atividade
física na AB do SUS
Fev – Ago 2018
Set – Jan 2018/2019
Fev – Abr 2019
Abr – Set 2019
Out – Dez 2019
Aplicação de questionário com questões abertas
sobre percepção de ação exitosa
Grupos focais para consenso da criação do
conceito de ação exitosa
Participação de gestores,
profissionais, pesquisadores e usuários da AB
Criação e validação de questionário
para rankeamento da
ações
Rankeamento das ações mais
exitosas Observação das
10 ações melhores
ranqueadas na etapa 02 para comprovação dos relatos.
Após comprovação do
êxito das 10 ações, as
mesmas serão replicadas em cada uma das
regiões do Brasil
O produto final do projeto será um documento
com recomendações
de ações em atividade física
Realização:
Definir o que são práticas exitosas com o rigor científico necessário.
Identificar as práticas que estão sendo realizadas no Brasil em relação à atividade física.
Identificar as formas de avaliação que são utilizadas.
Avaliar cientificamente quais práticas exitosas no Brasil estão relacionadas à AF no SUS.
Testar uma ou duas práticas exitosas. Descrever as práticas para que outros profissionais
possam utilizá-las. Embora, houve um grande corte orçamentário na pesquisa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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