7/23/2019 Reator Anaerbio
1/15
1
Universidade Federal da ParabaCentro de Tecnologias
Departamento de Engenharia Qumica
Tratamento de gua e Efluentes Lquidos Industriais
- Reator Anaerbio-
PROFESSORA: BRENDA PONTUAL GUEDES
7/23/2019 Reator Anaerbio
2/15
RAFAReator Anaerbio de Fluxo
Ascendente
O princpio do processo consiste na estabilizao damatria orgnica, anaerobiamente, por microrganismosque crescem dispersos no meio lquido. A parte superiordo reator RAFA possui um separador trifsico, que
apresenta uma forma cnica ou piramidal, permitindo asada do efluente clarificado, a coleta do biogs gerado noprocesso e a reteno dos slidos dentro do sistema.Esses slidos retidos constituem a biomassa, que
permanece no reator por tempo suficientemente elevadopara que a matria orgnica seja degradada. O lodoretirado periodicamente do sistema j se encontraestabilizado, necessitando apenas de secagem e
disposio final.
7/23/2019 Reator Anaerbio
3/15
RAFA
7/23/2019 Reator Anaerbio
4/15
Esquema de um RAFA
7/23/2019 Reator Anaerbio
5/15
Esquema de um RAFA
O efluente entra por baixo, em contato com amanta de lodo, em fluxo ascendente
No reator a biomassa cresce dispersa no meio,formando pequenos grnulos
No topo h uma estrutura cnica quepossibilita a separao do efluente clarificado,dos gases (CO2 e metano) e da biomassa.
7/23/2019 Reator Anaerbio
6/15
Outras Nomenclaturas
Usadas no Brasil:
DAFA (Digestor Anaerbio de Fluxo Ascendente)
RALF (Reator Anaerbio de Leito Fluidizado)
RAFAMAL (Reator Anaerbio de Fluxo Ascendente eManta de Lodo)
RAFAALL (Reator Anaerbio de Fluxo Ascendenteatravs de Leito de Lodo)
UASB (Upward-flow Anaerobic Sludge Blanket)
7/23/2019 Reator Anaerbio
7/15
Vantagens no Uso de UASB
Comparado com Lagoas de EstabilizaoAnaerbia(LEA), Tanque Sptico(TS) e FiltroAnaerbio(FA)
Menor TDH que LEA e TS
Maior facilidade no controle de mau odor que LEA
Maior eficincia que TS
No necessita de suporte para microrganismoscomo os FA
7/23/2019 Reator Anaerbio
8/15
Desvantagens no Uso de UASB
Comparado com Lagoas de EstabilizaoAnaerbia(LEA), Tanque Sptica(TS) e FiltroAnaerbio(FA)
Grande interferncia de flutuaes de vazesquando comparado com LEA
Operao mais complexa
Geralmente o perodo de partida maior
7/23/2019 Reator Anaerbio
9/15
Vantagens no uso de UASB
Comparado com processos aerbiosconvencionais
7/23/2019 Reator Anaerbio
10/15
Vantagens no Uso de UASB
Comparado com processos aerbiosconvencionais
Baixa produo de lodo
Elevada concentrao do lodo excedente
Baixa demanda de rea
Baixo custo de implantao e operao
Baixo consumo de energia
Produo de biogs metano(combustvel)
7/23/2019 Reator Anaerbio
11/15
Desvantagens no Uso de UASB
Comparado com processos aerbiosconvencionais
Possibilidade de exalar maus odores(H 2S)
Operao mais complexa
Necessidade de ps-tratamento (eficincia 65% a75% de remoo de DBO e DQO)
7/23/2019 Reator Anaerbio
12/15
Parmetros de Projeto
Tempo de Deteno Hidrulica (TDH)
TDH= V/ Q
TDH = Tempo de deteno hidrulica (d)
V = volume (m3
) Q = vazo (m 3.d-1)
7/23/2019 Reator Anaerbio
13/15
Parmetros de Projeto
Carga Hidrulica Volumtrica(CHV)
CHV = Q/ V ou CHV = 1/TDH
CHV= Carga hidrulica volumtrica (m3.m-3.d-1)
V = volume (m3)
Q = vazo (m
3
.d
-1
)
Adotar CHV < 4 m3.m-3.d-1
7/23/2019 Reator Anaerbio
14/15
Exerccio
Considerando uma cidade com uma populaode 5.000 habitantes, com uma contribuio eesgoto de 200litros/hab.dia, qual o volume
necessrio de um reator do tipo RAFA para seter um tempo de deteno hidrulica de 10horas?
7/23/2019 Reator Anaerbio
15/15
Sistemas/Anaerbio +Aerbio
Top Related