Microbiologia do Ambiente
Sistemas aquticos
Origem da gua de consumo
Origem das bactrias encontradas na gua
Aqutica
Terrestre
Animal / Humana
Metabolismo adaptado temperatura e s concentraes dos nutrientes minerais e/ou orgnicos. Ex: Caulobacter sp.
Adaptados a sobreviver e multiplicar-se no meio aqutico.
Microrganismos contaminantes de origem fecal, rinofarngica, com temperaturas ptimas de crescimento de 37C e meios ricos em matria orgnica.
SOBREVIVNCIA
SOBREVIVNCIA e MULTIPLICAO
M.O. AUTCTONES
Qualidade da gua dos riosClassificao da qualidade da gua dos rios
Pouco teor em nutrientes (nitratos e fosfatos)
Baixo teor em matria orgnica
Saturado em oxignio dissolvido (mnimo 6mg/L)
Rico em fauna de invertebrados
Presena de salmondeos
Classe 3 - Qualidade medocre
Classe 4 Qualidade muito baixa
Classe 1 - Boa qualidade
Classe 2 Qualidade aceitvel
Poluio orgnica e de nutrientes moderada
Oxigenado
Rico em fauna e flora
Densa populao pisccola
Com poucos ou nenhuns salmondeos
Braos de rio com carga orgnica elevada
Concentrao baixa de oxignio dissolivido
Sedimentos com zonas anaerbias
Eutrofizao ocasional
Populao pisccola baixa ou ausente
Morte peridica de peixes
Braos de rio com excessiva carga orgnica poluente
Perodos prolongados de muito baixa concentrao de oxignio ou mesmo ausncia total de oxignio dissolvido
Sedimentos predominantemente anaerbios
Peixes totalmente ausentes
Produo de gua potvel
Produo de gua potvel
Anlise microbiolgica da gua de consumo
Elementos a ter em conta na anlise bacteriolgica da guaTestes efectuados para as guas de alimentao
Pesquisa e contagem de coliformes
Contagem do nmero total de microrganismos
Pesquisa e contagem de enterococos fecais
Pesquisa e contagem de esporos de Clostridium
E.coliColiformes fecaisColiformes totais From top left: Bacteroides, Clostridium perfringens, Enterococcus
From bottom left: Bifidobacterium, anaerobic cocci, Clostridium
Enteroccus sp.
Anlise microbiolgica da gua
3000 a.C
Comecemos a nossa viagem da histria da gua, pela poca remota de 3.000 a.C Nessa altura j se obtinha habitualmente gua doce a partir de poos, utilizando-se um balde (embora a maior parte dos aldeamentos se situassem perto de rios).
Histria da gua
POO
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2500 a.C
O sarilho e dispositivos semelhantes eram utilizados para aumentar a rapidez da retirada de gua dos poos. O sarilho, que continua a ser largamente utilizado no Mdio Oriente, constitudo por um pau giratrio que tem um balde numa ponta e um contrapeso na outra ponta.
Histria da gua
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Um grego chamado Dnos conhecido como o pai de uma bomba de gua muito eficiente.
Histria da gua1485 a.C
Bomba de gua
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350 a.C
Aristteles descreve o modo como se pode obter gua doce a partir de gua salgada por destilao (ebulio e subsequente condensao). No entanto, passaram mais de 1400 anos at que os Mouros trouxessem essa ideia para a Europa Ocidental.
Material de laboratrio utilizado em destilao (Sec. XX)
Histria da gua
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1500
As primeiras cidades europeias comearam a construir sistemas de abastecimento de gua. O primeiro a ser descrito, em 1550, foi o de Ausburgo na Baviera (Alemanha), no qual eram utilizadas noras que accionavam parafusos de Arquimedes, os quais elevavam a gua at torres altas, donde era canalizada para as residncias dos consumidores.
Histria da gua
Parafuso de Arquimedes
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1682
Em Marly, na Frana, deu-se por terminado um sistema hidrulico extraordinrio. Era accionado por uma srie de noras gigantes, desenvolvendo cada uma delas uma fora superior a 100 cavalos vapor.
Histria da gua
Nora tpica algarvia. (Secs. XIX - XX) www.aguasdoave.pt/
1614
Castelli, um italiano, descreveu o modo como ele fora finalmente capaz de medir o fluxo de gua ou de outro lquido.
Histria da gua
Contador de gua potvel. (Sec. XX)
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1791
James Peacock demonstrou que a gua podia ser filtrada deixando-a infiltrar-se num leito de areia.
Filtro de areia em Estao de Tratamento de guas. (Sec. XX)
Histria da gua
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1794
Foi escavado pela primeira vez em Inglaterra, em Notting Hill, Londres, um poo artesiano, por um homem chamado Benjamin Vulliamy.
Tcnicas e maquinarias modernas utilizadas para executar 'furos' artesianos. (Sec. XX)
Histria da gua
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1854
Dr. John Snow fez a primeira abordagem eficiente das doenas provocadas pela gua. Cerca de 500 pessoas que viviam nas proximidades de uma zona de 200 metros junto Broad Street (hoje, Broadwick Street), no Soho, em Londres, morreram de clera num perodo de dez dias. O Dr. Snow localizou a infeco numa bomba de gua manual, retirou a manivela e assim terminou a propagao da doena. Deste modo a ateno das pessoas centrou-se na pureza da gua.
Histria da gua
Bomba de gua manual. (Secs. XIX XX) Desinfeco de uma torneira de gua potvel para colheita de amostras. (Sec. XX)
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1896
Chegamos assim ao ltimo episdio da nossa breve histria da gua, onde a gua foi pela primeira vez desinfectada com cloro em Polo, na costa italiana do Adritico, como medida de proteco contra as doenas.
Depsitos de Cloro em Estao de Tratamento de guas. (Sec. XX)
Histria da gua
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Segurana da gua de consumo
Tratamento de guas para consumo
Microtamisao remoo de algas em guas superficiais
Coagulao remoo de colides: xidos metlicos, protenas e microrganismos
Floculao aglomerao de partculasSedimentao deposio de partculas
Filtros de areia e antracite remoo de slidos suspensoa e de microrganismos
Amaciamento remoo total ou parcial de Ca2++ e Mg 2+
Precipitao qumica (adio de cal)
Permuta inica
guas muito duras - dureza superior a 300 mg/L CaCO3
guas duras - dureza entre 150 a 300 mg/L CaCO3guas moderadamente duras - dureza entre 75 a 150 mg/L CaCO3guas macias ou brandas - dureza inferior a 75 mg/L CaCO3
Segurana da gua de consumo
Tratamento de guas para consumo humanoRemoo de ferro e mangans
Estabilizao ajuste do pH da gua
Brita calcria ou cal viva (correco da agressividade)Adio de cido carbnico ou acidificao com cido sulfrico ou clordrico (correco do carcter incrustante)
Desinfeco eliminao dos possveis patognicos:
Filtrao
cloro
ozono
Ozono e cloro
Radiao UV
Sistema de membranas
Filtros de diatomceas
Decreto-Lei n 243/2001
Aprova normas relativas qualidade da gua destinada ao consumo humano
Qualidade da gua para consumo humano
Caracterstica dada pelo conjunto de valores de parmetros microbiolgicos e fsico-qumicos fixados nas partes A e B do anexo 1, permite avaliar se a gua salubre e limpa
gua salubre e limpa
gua sem microrganismos, parasitas nem quaisquer substncias em quantidade ou concentraes que constituam perigo para a sade, preencher os requesitos mnimos estabelecidos nas partes A e B do anexo 1 e genericamente os valores dos parmetros da parte C
Regulamentao da gua de consumo
Valor paramtrico
Valor especificado ou uma concentrao mxima ou mnima para uma propriedade, elemento, organismo ou substncia
Regulamentao da gua de consumo
Anexo 1 parte A, B e C
Parte A Parmetros microbiolgicos
Escherichia coli
Enterococos
Parmetros Valor paramtrico Unidades
0 Nmero/100ml
0 Nmero/100ml
AcrilamidaArsnioBenzeno
0,10101,0
ug/lug/lug/lU
Clostridium perfringens (incluindo esporos) Nota 2
0 N/100ml
Parte B Parmetros qumicos
Parte C Parmetro indicador - valor guia
Enterococos Nota 2 caso se verifique o incumprimento deste valor identificar a presena de outros m.o. Patogenicos por exemplo Criptosporidium
Actualmente, considerado como sendo o sector mais dinmico e um dos mais lucrativos de toda a indstria de alimentos e bebidas, pois o consumo deste tipo de gua aumenta cerca de 12% em cada ano.
gua engarrafada
Diferentes tipos de gua engarrafadagua mineral natural Esta gua caracterizada por ser uma gua do subsolo protegida contra todos os tipos de poluio e por ter um nvel constante de sais minerais e outros compostos. Esta
gua no tratada, nem acrescida de sais ou quaisquer outros elementos.Ex: Alardo, Caldas de Monchique, Carvalhelhos, Luso, Pedras Salgadas, Vidago,...
gua de mina gua que deriva de uma formao subterrnea, a gua corre naturalmente para a superfcie terrestre. As guas de nascente fazem parte deste grupo de guas engarrafadas. de salientar que guas de diferentes minas podem ser vendidas sob a mesma marca registada.
Ex: gua da Penha, gua Serra da Estrela, Caramulo, Sete Fontes,...
gua purificada gua subterrnea ou de superfcie previamente tratado para se adequar na ntegra ao consumo humano. basicamente igual gua das torneiras, sendo de custo maior e distribuda atravs de garrafas.
gua artesiana gua que vem de poos profundos e que aproveitada para consumo.
gua gasosa gua que sofre um tratamento e adio de dixido de carbono. No fim do tratamento ter a mesma quantidade de dixido de carbono que teria na fonte donde foi extrada.
Contedo mineral das guas engarrafadas
De acordo com a Organizao das Naes Unidas da Alimentao e Agricultura (FAO) e segundo a Organizao Mundial de Sade (WHO), no existem directrizes indicando a recomendao de concentraes mnimas nestas guas. Existe tambm uma incerteza em relao ao factor nutricional mineral da gua engarrafada comparada gua de torneira.
por isso que consumir gua engarrafada no significa que ela seja de melhor qualidade ou mais segura do que a gua da torneira que j se encontra em
nossas casas.
gua engarrafada
A gua recurso mais disputado do 3 milnio
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