PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABAIANINHASECRETARIA DE SAÚDESECRETARIA DE EDUCAÇÃOPROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
AGRAVOS NEGLIGENCIADOS
ESQUISTOSSOMOSEWALTER MARCELO OLIVEIRA DE CARVALHO
AGENTE ETIOLÓGICO
Schistosoma mansoni
Schisto = fenda + Soma = corpo
SCHISTOSOMA (corpo em forma de fenda)
Schistosoma mansoni Ocorre na África, Antilhas e América da Sul
ESQUISTOSSOMOSE
Infecção localizada dos parasitos nointestino grosso, sigmóide e reto, comsintomas predominantemente intestinais.
Nas formas mais graves háhepatosplenomegalia e hipertensão dosistema porta.
No Brasil a doença é conhecida popularmente
por xistossomose, xistosa, doença doscaramujos, moléstia de Pirajá da Silva, barrigad‘água.
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni
EPIDEMIOLOGIA
Ampla distribuição geográfica (África, Antilhas e
América do Sul)
Idade (faixa etária mais jovem)
Meio ambiente favorável (temperatura/luminosidade)
Susceptibilidade do molusco (Biomphalaria)
Presença de pessoas Infectadas eliminando ovos
viáveis nas fezes..
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO
Gênero Biomphalaria (moluscos de água doce).
Schistosoma mansoni
Schistosoma mansoni
HABITAT
Vermes adultos Sistema porta intra-hepático
Acasalamento e postura Plexo hemorroidário
terminais da veia mesentérica inferior.
Tratamento
Aspectos Clínicos
• Hanseníase Indeterminada
Schistosoma mansoni
TRANSMISSÃO
Através da penetração ativa dascercárias na
pele e mucosas
Áreas mais atingidas pés e pernas
Locais de maior transmissão Valas
de irrigação, açudes, pequenos
córregos
Schistosoma mansoni
PATOGENIA (Esquistossomose aguda)
CERCÁRIA Dermatite cercariana: sensação de comichão, eritema, edema, pequenas pápulas e dor.
ESQUISTOSSÓMULOS 3 dias após são levados aoS pulmões e 1 semana depois estão nos vasoS do fígado (febre, eosinofilia, linfadenopatia esplenomegalia, hepatomegalia e urticária).
Forma toxêmica.
VERMES Os mortos causam lesões no fígadoAção espoliadora Consomem 2,5 mg de ferro por dia
Schistosoma mansoni
TRANSMISSÃO
Através da penetração ativa das cercárias
na pele e mucosas
Áreas mais atingidas pés e pernas
Locais de maior transmissão Valas
de irrigação, açudes, córregos
OVOS ESQUISTOSSOMOSE AGUDAFase pré-postural: 10 a 35 dias após infecção:
Assintomática ou inaparente Mal estar, febre, tosse, hepatite aguda
Fase aguda: 50 a 120 dias após a infecção: Disseminação miliar de ovos, provo-
cando a formação de granulomas,caracterizando a forma toxêmica
Forma toxêmica Sudorese, calafrios,emagrecimento,fenômenos alérgicos, cólicas, hepato-esplenomegalia discreta, alterações das
transaminases, etc.
ESQUISTOSSOMOSE
ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA
1) Forma intestinal A maioria benigna2) Casos crônicos graves
Fibrose da alça retossigmóide, ↓do peristaltismo e constipação constante (prisão de ventre).
Diarréia, dor abdominal, tenesmo (cont. musc. lisa) emagrecimento, etc.
Formação de numerosos granulomas (presença de grande número de ovos num determinado ponto)
ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA
Forma esplênica Devido a congestão do ramo
esplênico - Esplenomegalia
Consequências Desenvolvimento da circulação
colateral anormal intra-hepática e de anastomoses
do plexo hemorroidário, umbigo, esôfago, região
inguinal
Formação de varizes esofagianas
Schistosoma mansoni
DIAGNÓSTICO Laboratorial Exame de fezes:
Kato-Katz Lutz (sedimentação espontânea)
Biópsia retal, biópsia hepática
Exames sorológicos Intradermoreação ELISA, Fixação do complemento,IFI,etc
.
Schistosoma mansoni
TRATAMENTO
Oxamniquine (Mansil ou Vansil)
(Age sobre as formas adultas do parasito)
VO,15 mg/kg de peso do paciente, dose única
Crianças com menos de 30 kilos 20 mg/kg
em duas doses de 10 mg/kg, entre 4 a 6 horas.
Praziquantel (CESTOX, CISTICID, BILTRICID)(Age sobre as formas adultas do parasito)
40 mg/kg de peso, dose única, via oral.
Schistosoma mansoni
PROFILAXIA
No contexto geral:
Saneamento básico Educação sanitária Tratamento dos doentes Combate ao molusco presentes nos focos
peridomiciliares através de moluscocidas.
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