PÓS-
FACU
A IMPORTÂNCIA DO
FORMAÇÃO É
Por
1
-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
IA DOS JOGOS COOPERATIVOS COM
ÃO ÉTICO-MORAL DO CIDADÃO DO F
Por: Sheila Margaret Santos Sampaio
Orientadora
Flavia Cavalcanti
Rio de Janeiro
2011
NSU”
VM
S COMO BASE NA
DO FUTURO
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FACU
A IMPORTÂNCIA DO
FORMAÇÃO É
2
-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
IA DOS JOGOS COOPERATIVOS COM
ÃO ÉTICO-MORAL DO CIDADÃO DO F
Apresentação de monografia à Univ
Mendes como requisito parcial para ob
especialista em Administração e Superv
Por: Sheila Margaret Santos Sampaio
NSU”
VM
S COMO BASE NA
DO FUTURO
Universidade Candido
ra obtenção do grau de
upervisão Escolar.
3
AGRADECIMENTOS
... A Deus por ter me dado coragem e perseverança e à minha
família querida que me deu muita força nos momentos mais
difíceis.
4
DEDICATÓRIA
... Dedico este trabalho ao meu saudoso pai Hélio Rodrigues
Sampaio que sempre me incentivou em todos os meus projetos
de vida e, com certeza ficaria muito orgulhoso de mim.
5
RESUMO
O presente trabalho pretende mostrar que os jogos cooperativos são uma
alternativa a mais para colaborar na mudança e transformação da prática
pedagógica cotidiana, influenciando na subjetividade dos alunos no primeiro ciclo do
ensino fundamental e beneficiando as relações interpessoais para um social mais
consciente. Ajudam no desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, físico-motor e na
construção dos valores humanos e, de maneira lúdica podem ser incorporados em
um projeto pedagógico. Objetivando assim com esta proposta, estimular a
comunidade educativa a prosseguir com a reflexão a cerca da verdadeira finalidade
da escola e elucidar o papel do supervisor escolar como facilitador para esta
transformação comprometido com seu grupo de trabalho, seu papel político,
pedagógico e de liderança no espaço escolar.
6
METODOLOGIA
Este trabalho foi elaborado através de pesquisa bibliográfica, baseado na
revisão teórica do tema em livros e artigos relacionados, pesquisa de propostas
atuais em revistas que tratam especificamente dos assuntos abordados e fontes da
internet. Os principais autores consultados e citados são BROTTO, F. O, SOLER, R.
e ORLICK, T.
7
SUMÁRIO
FOLHA DE ROSTO ................................................................................................................................ 2
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................................. 3
DEDICATÓRIA........................................................................................................................................ 4
RESUMO ................................................................................................................................................. 5
METODOLOGIA ..................................................................................................................................... 6
SUMÁRIO ................................................................................................................................................ 7
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 8
CAPÍTULO I .......................................................................................................................................... 11
HISTÓRIA E VALORES
CAPITULO II ......................................................................................................................................... 16
ENTENDENDO OS JOGOS COOPERATIVOS
CAPITULO III ........................................................................................................................................ 23
A AÇÃO DO SUPERVISOR JUNTO AO CORPO DOCENTE
CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 30
ÍNDICE .................................................................................................................................................. 33
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 33
8
INTRODUÇÃO
Este estudo visa definir e apontar os valores dos Jogos Cooperativos,
discutir os métodos de instauração destes nas primeiras séries escolares e
analisar de que forma o supervisor escolar, em conjunto com o corpo docente,
pode viabilizar a inserção desses jogos nas aulas do primeiro ciclo do Ensino
Fundamental. O objetivo principal foi estudar como, dentro de uma proposta
pedagógica, eles são capazes de desenvolver competências, ou, segundo
Brotto (1999), coopetências (que significaria competências compartilhadas).
Os jogos, de uma forma geral, são fundamentais para o
desenvolvimento e a aprendizagem da criança, pois envolvem diversão e ao
mesmo tempo uma postura de seriedade, criando um espaço para investigação
e construção de conhecimentos. Segundo ORSO (1999, p. 7) “a criança
precisa ser alguém que joga para que, mais tarde, saiba ser alguém que age,
convivendo sadiamente com as regras do jogo da vida. Saber ganhar e perder
deveria acompanhar a todos sempre”. Através de jogos se desenvolvem muitas
habilidades e conhecimentos e ainda, aprender de forma lúdica é muito mais
prazeroso e encantador.
Hoje em dia podemos encontrar muitos jogos educativos e cabe ao
educador selecionar e avaliar esses, buscando utilizá-los da melhor forma
possível. Esse pode ser mais um dos agentes transformadores da educação,
mas vai depender muito da forma como serão utilizados e explorados. Os
educadores têm papel fundamental, pois é através do contexto, reflexão crítica
9
e intervenções que os jogos educativos vão contribuir para o desenvolvimento
dos educandos e a construção da aprendizagem.
Os jogos cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva
valorização do individualismo e da competição na cultura ocidental. Foram
criados com o objetivo de promover a auto-estima e o desenvolvimento de
habilidades interpessoais positivas. Sua inserção na Educação relaciona-se às
preocupações constantes com a formação para a cidadania e convivência
social construtiva. Estes têm como características principais a participação de
todos, a não exclusão por falta de habilidade, a mistura de grupos e a diversão.
Segundo BROTTO (1995), nesse tipo de jogo, o resultado não é a principal
preocupação, mas sim a diversão o prazer em jogar, a união do grupo que não
se preocupa com o fracasso ou o sucesso, com o vencer ou perder.
Os indivíduos em situações cooperativas consideram que a realização de seus objetivos é, em parte, conseqüência das ações dos outros participantes, enquanto os indivíduos em situações competitivas consideram que a realização de seus objetivos é incompatível com a realização dos objetivos dos demais membros. (uma das hipóteses de DEUTSCH, 1949)
Quando se trabalha especialmente com a população infantil, não se
pode deixar de lado o universo lúdico, sendo assim é imprescindível que todos
que atuam nesta área tenham uma noção básica de como esta se desenvolve
através do lúdico, para que possa estabelecer uma relação saudável entre sua
área de atuação e o brincar como um dos fatores que influenciam no
desenvolvimento do indivíduo como um todo.
10
A finalidade do trabalho do educador vem se modificando com o passar
do tempo, em vários aspectos. No entanto, nem todos concordam em mudar
seus paradigmas por efeito do mundo em transformação. Não se trata de
abandonar antigos métodos, mas de repensá-los e rever práticas docentes de
tantos anos.
Devemos repensar a prática pedagógica e buscar ações concretas para
desenvolver habilidades sociais nos alunos e envolvê-los na realidade que os
cerca, a fim de torná-los agentes transformadores de um mundo melhor.
11
CAPÍTULO I
História e Valores
1.1. A origem a partir de diferentes culturas
A brincadeira é a porta de entrada da criança na cultura, sua apropriação
passa por transformações histórico-culturais que seriam impossíveis sem o
aspecto sócio-econômico, neste sentido, a história, a cultura e a economia se
fundem dialeticamente fornecendo subsídios, ou melhor, símbolos culturais,
com os quais a criança se identifica com sua cultura. Expliquemos melhor. Os
jogos e brincadeiras tiveram ao longo da história um papel primordial na
aprendizagem de tarefas e no desenvolvimento de habilidades sociais,
necessárias às crianças para sua própria sobrevivência. Segundo Elkonin
(1998), o jogo deve se apresentar como uma atividade que responde à uma
demanda da sociedade em que vivem as crianças e da qual devem chegar a
ser membros ativos. Ora, se são sempre os adultos que introduzem os
brinquedos na vida das crianças e as ensina a manejá-los, é de fato também,
como aponta Brougère (1995), que manipular brinquedos é acima de tudo,
manipular símbolos, nesse sentido, nem sempre a criança vai fazer do
brinquedo o uso que o adulto espera quando o apresenta à criança.
Ao longo dos tempos, o jogo sempre foi utilizado de maneira conveniente pelos diferentes povos, preservando os seus rituais e crenças, através das culturas e o meio social. Os Jogos Cooperativos sempre estiveram inseridos na sociedade, porém começaram a ser mais valorizados na década de 1950 nos Estados Unidos através do trabalho de Ted Lentz. Já no Brasil, um dos primeiros a produzir textos
12
sobre Jogos Cooperativos foi o professor Fábio Otuzi Brotto (SOLER, 2003).
Segundo Reinado Soler (2008), os Jogos Cooperativos sempre
existiram, consciente ou inconscientemente. A competição ganhou ênfase na
sociedade moderna quando a riqueza passou a ser controlada apenas por
alguns e estes tinham poder sobre os outros. Ainda segundo este autor, na
organização social anterior ao surgimento da distribuição do poder, os homens
eram eminentemente cooperativos, dividiam mais e não existia quem fosse
mais ou menos importante.
Orlick (1989) encontra indícios desses jogos em diversas sociedades e
comunidades primitivas que se consolidaram e sobreviveram fundadas na
cooperação.
Segundo o autor, os Inwit, esquimós do norte do Canadá, desconheciam
o conceito de propriedade privada e a organização social era como a de uma
grande família. Quando alguns caçadores conseguiam alimento além do
necessário para sua família, o excedente era compartilhado com os outros que
não tinham tido a mesma sorte. A relação desse povo com a terra era oposta à
que conhecemos: “as pessoas pertenciam à terra e não a terra às pessoas”
(idem p. 34). Essa relação com a terra e com os semelhantes era refletida em
seus jogos e brincadeiras, que eram cooperativos e não competitivos.
Outros povos, como os aborígenes australianos, os Tasaday africanos,
Arapesh da Nova Guiné e os Kanela brasileiros, mantém rituais e jogos que
refletem um tipo de vida cooperativa (BROTTO, 2002; ORLICK, 1989).
Podemos acrescentar à arqueologia de Orlick, aqui no Brasil, situações
curiosas ocorridas nos jogos dos povos indígenas que exprimem a tentativa de
13
preservação das características dos jogos de diversas etnias (BRASIL, 2002;
MONTEIRO, 2003). Na visão dos índios, expressa por Terena (2002), “o
importante não é competir, e sim celebrar”. A celebração é extremamente
valorizada e os índios buscam manifestar alegria e amor pela vida e pela
natureza.
Kishimoto (1993) cita uma pesquisa etnográfica realizada por Koch-
Grünberg (1974), junto à tribos do estado de Roraima. Relata que durante os
dois primeiros anos de vida, a criança fica descansando enquanto permanece
amarrada às costas da mãe, acompanhando-a nas mais diversas atividades..
Ao crescer, a vida em grupo estimula a cooperação e a atividade, quando uma
criança ganha alguma fruta, imediatamente divide-a com outra. Koch-Grünberg
comenta, também, a ausência de brigas e xingamentos, reflexo do modo de
vida e educação dada às crianças.
1.2. A inserção no processo educativo
É com Froebel que se iniciou a discussão do jogo concebido como ação
livre e espontânea da criança em harmonia com a orientação do professor.
Froebel foi o primeiro pensador a incluir o jogo como parte integrante do
trabalho educativo como recurso para o desenvolvimento físico, moral e
intelectual da criança.
O educador defendia a idéia contemporânea do “aprender a aprender”.
Para ele, a educação se desenvolve espontaneamente. Quanto mais ativa é a
mente da criança, mais ela é receptiva a novos conhecimentos, onde o ponto
14
de partida do ensino seriam os sentidos e o contato que eles criam com o
mundo. Portanto, a educação teria como fundamento a percepção, da maneira
como ela ocorre naturalmente nos pequenos. Isso não quer dizer que ele
descartasse totalmente o ensino diretivo, visto como um recurso legítimo caso
o aluno não apresentasse o desenvolvimento esperado.
1.3. A importância político-social
Orlick (1989) encontra nos jogos cooperativos uma base e um caminho
para começar algumas mudanças positivas em prol de uma ética cooperativa.
Para esse autor, não conseguiremos manter um ambiente humanitário em
nossa sociedade reproduzindo um sistema social baseado em recompensas e
punições.
Devemos trabalhar para mudar o sistema de valores, de modo que as pessoas controlem seus próprios comportamentos e comecem a se considerar membros cooperativos da família humana [...] Talvez, se alguns dos adultos mais destruidores de hoje, tivessem sido, quando crianças, expostos ao afeto, à aceitação e valores humanos, o que tento promover através dos jogos e esportes cooperativos, teriam crescido em uma outra direção (idem, p. 14).
Segundo o autor, ao participarmos de um jogo, estamos fazendo parte
de uma “minissociedade” (p. 107). Ao interagirmos com os outros, com as
regras, com as recompensas e com as punições estabelecemos um processo
de formação de valores e princípios; formação essa, que pode afirmar tanto o
coletivismo, a solidariedade e a cooperação quanto a individualidade, o
egoísmo e a competitividade.
15
Brown (1995) inclui uma perspectiva política importante para a proposta
dos jogos cooperativos. Ele vê a confiança e a comunicação como umas das
principais características dos jogos cooperativos. Nesses jogos, é incentivada a
participação de todos e a não-exclusão. Algumas dessas características são
destacadas pelo autor da seguinte forma:
• Libertam da competição, porque o interesse se volta para a
participação, eliminando a pressão de ganhar ou perder produzida
pela competição;
• Libertam da eliminação, porque procura incluir e integrar todos,
evitar a eliminação dos mais fracos, mais lentos, menos
habilidosos etc;
• Libertam para criar, porque criar significa construir, exigindo
colaboração. Permitindo a flexibilização das regras e mudando a
rigidez destas, facilitam a participação e a criação;
• Libertam da agressão física, porque buscam evitar condutas de
agressão, implícita ou aceita, em alguns jogos.
Destaca-se ainda no trabalho de Brown (1995) uma forte relação do jogo
cooperativo ou competitivo com as questões políticas das classes socialmente
desfavorecidas. Como professores e de acordo com o autor, “uma de nossas
tarefas é educar para não aceitar passivamente a injustiça” (p. 31) e “como
educadores temos que transmitir outros valores. Podemos oferecer a
alternativa da solidariedade e do senso crítico diante do egoísmo e da
resignação” (p. 31). Com essa perspectiva os jogos cooperativos ganham um
papel bastante transformador e, possivelmente, revolucionário.
16
CAPITULO II
Entendendo os Jogos Cooperativos
O jogo cooperativo, segundo Amaral (2004), busca aproveitar as
condições, capacidades, qualidades ou habilidades de cada indivíduo, aplicá-
las em um grupo e tentar chegar a um objetivo comum. O que mais importa é a
colaboração de cada indivíduo do grupo, é o que cada um deles tem para
oferecer no momento da atividade, para que o grupo consiga agir com mais
eficiência nas tarefas.
Os jogos cooperativos fazem referência a um conjunto de métodos de
organização de trabalho em que os alunos participam de forma
interdependente e coordenada realizando atividades de caráter educativo
habitualmente planejadas e propostas pelo professor.
Competição x cooperação
Muitas pessoas dizem que a competição faz parte da natureza do ser
humano, em que vencer é algo extremamente importante para o seu ego,
enquanto que união e cooperação são valores depreciados. Atualmente,
crianças são ensinadas pela mídia a comemorar a vitória e chorar na derrota, a
pensar que alegria e triunfo de poucos é possível com o fracasso de muitos e
que, nesta sociedade, o importante para sobreviver é procurar seus interesses,
vivendo cada dia mais no individualismo.
17
Em nossa cultura civilizada a questão da competição não é apenas
estabelecer e reforçar uma relação de dominância entre ganhadores e
perdedores, mas a tentativa de justificar e banalizar tal relação. As classes e
ideologias dominantes fazem com que as desfavorecidas ou exploradas
aceitem a condição de dominadas como uma coisa natural, e fazem acreditar
que um dia a situação possa ser revertida como em um jogo. Para Brown
(1995), isso significa “negar e invalidar qualquer possibilidade de mudança”
(p.16).
Apresentamos no quadro abaixo uma comparação, entre o Jogo
competitivo e o Cooperativo, com a intenção de ampliar a percepção e
proporcionar uma reflexão sobre essas duas formas não só de jogar, mas de
viver e conviver; sem opor uma à outra vamos observando a diferença entre
essas duas filosofias.
JOGO COMPETITIVO JOGO COOPERATIVO
Divertido para alguns Divertido para todos
Alguns sentem-se perdedores Todos sentem-se ganhadores
Alguns são excluídos por falta de
habilidade
Todos envolvem-se de acordo com as
habilidades
Estimula a desconfiança e o egoísmo Estimula o compartilhar e confiar
Cria barreiras entre as pessoas Cria pontes entre as pessoas
Os perdedores saem e observam Os jogadores ficam juntos e
desenvolvem suas capacidades
18
2.1. Classificação
Segundo Soler (2003), para que os jogos possam ser bem utilizados
quanto ao objetivo desejado, eles estão separados por tipos:
• Jogos cooperativos para apresentação;
• Jogos cooperativos para aproximação;
• Jogos cooperativos para afirmação;
• Jogos cooperativos para ligação;
• Jogos plenamente cooperativos;
• Jogos cooperativos para descontrair;
• Jogos cooperativos de confiança;
• Jogos cooperativos para resolução de conflitos, entre outros.
Estimula o individualismo e o desejo
que o outro sofra
Ensina a ter senso de unidade e
solidariedade
Reforçam sentimentos de
depreciação, rejeição, incapacidade,
inferioridade, etc.
Desenvolvem e reforçam os conceitos
de nível AUTO (auto-estima, auto-
aceitação, etc.)
Fortalece o desejo de desistir frente
às dificuldades
Fortalece a perseverar frente às
dificuldades
Poucos são bem sucedidos Todos encontram um caminho para
crescer e se desenvolver
19
Orlick (1989) classifica o Jogo Cooperativo em categorias, onde pratica-
se a cooperação em todas elas, porém em diferentes graus. Dentro dessa ótica
teríamos:
• Jogos Cooperativos sem perdedores: Nesses jogos normalmente não se
tem perdedores, todas as pessoas jogam juntas para superar um desafio
comum.
• Jogos Cooperativos de Resultado Coletivo: São formadas duas ou mais
equipes que incorporam o conceito de trabalho coletivo por um objetivo
ou resultado comum à todos, sem que haja competição entre os times
que necessitam de alto grau de cooperação entre si, assim como,
cooperar coletivamente com os outros times para alcançar a meta.
• Jogo de Inversão: Esses jogos quebram o padrão de times fixos e
conseqüentemente mexem com a questão: Quem venceu? Trazem o
prazer pelo jogo e não pela vitória.
Existem vários tipos de inversão o dependendo do tipo de jogo e das
regras. Por exemplo:
• Rodízio: Os jogadores trocam de times em determinados momentos, no
final do lance, do saque ou arremesso, por exemplo.
• Inversão do "Goleador": Quem faz ponto muda de time.
• Inversão do placar: Os pontos são marcados para o outro time.
• Inversão Total: Tanto quem faz ponto quanto os pontos passam para o
outro time.
20
Orlick, relata que os Jogos Cooperativos sem perdedores, os de
Resultado Coletivo e os de Inversão são prontamente aceitos pela maioria dos
grupos etários, enquanto os jogos de resultado coletivo não o são,
especialmente em seus estágios iniciais de introdução. Por isso um importante
ponto a se ter em mente ao se introduzir quaisquer atividades cooperativas é
adaptar a tarefa para que apresente um desafio apropriado ao grupo e as
pessoas.
David Earl Plats classifica os Jogos Cooperativos quanto a sua
finalidade como instrumento de aprendizagem, integração e visão sistêmica.
Sendo assim teríamos os Jogos de Quebra-gelo e Integração, os Jogos de
Toque e Confiança, os Jogos de Criatividade, Sintonia e Meditação e os Jogos
de Fechamento.Vamos à eles:
• Jogos de Quebra-gelo e Integração: São jogos de abertura, nomes,
ação, folia, musicais e com dança. São jogos curtos e com altas doses
de ação e gasto de energia. Servem para unir o grupo desde o início da
sessão, ajudando os participantes a memorizar o nome de cada um,
começar um contato e se descontraírem. Os jogadores se soltam,
aquecem, descarregam as tensões físicas e superam reservas pessoais.
Devem ser usados nas primeiras fases de desenvolvimento do grupo, no
início de cada reunião, após intervalos e todas as vezes que o
focalizador sentir que a energia e motivação da equipe estão diminuindo.
• Jogos de Toque e Confiança: Depois que o gelo foi quebrado, o objetivo
do treinamento ou vivência pode começar a ser gradualmente
trabalhado. Estes jogos ajudam os participantes a observar como lidam
21
com a confiança em suas vidas. Conforme as pessoas forem se abrindo
podemos passar aos exercícios de toque. Os jogos de toque e confiança
devem ser utilizados com bastante cuidado, o focalizador deve estar
atento ao momento do grupo e às reações de cada participante,
assegurando-se de que o momento é este, pois eles podem disparar
processos psicológicos internos.
• Jogos de Criatividade, Sintonia e Meditação: São jogos que estimulam a
expressão da imaginação, intuição e criatividade. Nestes jogos os
participantes podem se autoperceber e mostrar abertamente aos outros
o que descobriram acerca de si mesmos e do grupo. Os participantes
também fazem contato com seu próprio interior e com o grupo,
percebendo o "maior" em todos os níveis. Neste momento o grupo já
está completamente integrado, traballhando junto e com plenas
condições de aprofundar e introjetar o que foi visto até agora.
• Jogos de Fechamento: Estes jogos servem para dar às pessoas a
chance de se posicionarem em relação ao grupo e a si mesmas,
transferindo o que fizeram no treinamento ou vivência para o seu dia-a-
dia.
2.2. Jogos Semicooperativos
Esses jogos favorecem o aumento da cooperação no grupo e oferecem as
mesmas oportunidades de jogar para todas as pessoas do time. Os times
continuam jogando um contra o outro mas a importância do resultado é
diminuída, a ênfase passa a ser o envolvimento ativo no jogo e a diversão.
22
• Todos jogam: Com times pequenos, procura-se fazer com que todos
participem e joguem o mesmo tempo.
• Todos tocam/todos passam: Antes de tentar o ponto a bola precisa
passar por todos os jogadores do time.
• Todos marcam ponto: Para vencer o jogo cada jogador do time precisa
ter marcado ponto pelo menos uma vez.
• Passe misto: jogado com homens e mulheres onde a bola precisa
passar alternadamente por homens e mulheres.
• Resultado misto: Jogo com times mistos onde os pontos são marcados
alternadamente por homens e mulheres.
• Todas as posições:Todos os jogadores passam por todas as posições
do jogo.
23
CAPITULO III
A ação do supervisor junto ao corpo docente
3.1. O ponto de vista sócio-interacionista
A educação brasileira está passando por mudanças profundas, tanto
estruturais quanto pedagógicas. A apropriação dos conhecimentos escolares é
fruto de um trabalho intencional e sistemático. Dessa forma, ao organizar as
atividades de ensino o professor busca realizar várias ações que possibilitem o
atendimento das necessidades educacionais de seus alunos, promovendo
assim, a aprendizagem dos conhecimentos escolares por todos. Os objetivos
que o professor tem para os diferentes alunos ou grupos é que vão definir a
proposta de trabalho a ser desenvolvida.
O modelo da educação do país está longe das nossas reais
necessidades sócio-político-econômicas a começar pela baixa qualidade do
ensino. A impressão é de que a escola anda de um lado, e a realidade segue
de outro, principalmente no que se refere à cidadania.
É recente a consciência de que os sujeitos, ao aprenderem, não o fazem
como meros assimiladores de conhecimentos. Há, no processo de
aprendizagem, determinados componentes internos que não podem ser
ignorados pelos educadores.
A idéia de um ser humano relativamente fácil de moldar e dirigir a partir do exterior foi progressivamente substituída pela idéia de um ser humano que seleciona,
24
assimila, processa, interpreta e confere significações aos estímulos e configurações de estímulos (COLL, 1994, p. 100).
É esta perspectiva que, segundo Coll, tem contribuído para por em
relevo a inadequação de certos métodos essencialmente expositivos que
simplificam os papéis dos professores e dos alunos como de simples
transmissores e receptores de conhecimentos, respectivamente. Esta nova
perspectiva sobre a ação educativa tem servido, ainda, segundo o autor, para
“revitalizar as propostas pedagógicas que situam na atividade auto-estruturante
do aluno, isto é, na atividade auto-iniciada e, sobretudo, autodirigida, o ponto
de partida necessário para uma verdadeira aprendizagem.
Segundo Kishimoto, ao permitir a ação intencional (afetividade), a
construção de representações mentais (cognição), a manipulação de objetos e
o desempenho de ações sensório-motoras (físico) e as trocas nas interações
(social), o jogo contempla várias formas de representação da criança ou suas
múltiplas inteligências, contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento
infantil. Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto
com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão
educativa.
Recentemente as teorias de cunho sóciointeracionista nos trazem outros elementos que vêm juntar-se àquelas que tornam o ato de ensinar como elemento complexo e multifacetado. Os conteúdos passam a ser vistos de forma mais ampla. Não são apenas informações de uma determinada disciplina e sim definidos a partir de um conjunto de valores sociais a serem preservados, criados ou recriados e difundidos através da escola. Os conteúdos passam a ser considerados objetivos tornados conceitos possíveis de ser veiculados através de atividades de ensino (COLL, 1994).
25
A dúvida sobre se o jogo é ou não educativo, se deve ou não ser usado
como fins didáticos, poderia ser solucionada se o educador tomasse para si o
papel de organizador do ensino. Isto quer dizer que ele deve ter consciência de
que o seu trabalho é organizar situações de ensino que possibilitem ao aluno
tomar consciência do significado do conhecimento a ser adquirido e de que
para que o apreenda torna-se necessário um conjunto de ações a serem
executadas com métodos adequados. Dessas ações pode tomar parte o uso
de algum instrumento para se atingir o objetivo decorrente da negociação
pedagógica acontecida no espaço escolar.
A partir de referenciais de Arbid e Hesse (1986), enfatiza a importância
do jogo na gênese da metáfora, instrumento primeiro da aquisição do
conhecimento discutido por teóricos como Piaget, Vygotsky e Bachelard,
buscando romper com a concepção linear e positivista da linguagem, presentes
em nossas escolas e nos cursos de formação do educador. Propõe, em
contraponto, a construção de uma educação político-estética, que tenha como
cerne a visão do homem como ser simbólico, que se constrói coletivamente na
interação com o outro e com a cultura, e cuja capacidade de pensar está ligada
à de sonhar, imaginar e jogar com a realidade.
3.2. O papel do Supervisor
A realidade educacional contemporânea demanda profissionais críticos e
transformadores diante desse cenário de mudanças e reflexão, proporcionando
para que o aluno seja um dos agentes mobilizadores de mudanças na
26
comunidade educativa; assim é fundamental planejar situações que permitam,
efetivamente, sua participação no processo curricular da escola.
O professor deve ter ciência de que seu trabalho é organizar situações
de ensino que possibilitem ao aluno tomar consciência do significado do
conhecimento a ser adquirido, e de que para que o apreenda torna-se
necessário um conjunto de ações a serem executadas com métodos
adequados e o uso de instrumentos a fim de se atingir os objetivos propostos
através da negociação pedagógica.
Para que tal experiência se torne realidade, acreditamos no papel do
supervisor escolar como alguém que pode colaborar no desenvolvimento de
projetos com os professores atentando para a reflexão de teorias, posturas e
convicções; direcionando e apontando o rumo para que os objetivos sejam
contemplados na prática. É importante que o supervisor levante questões para
que os professores comecem a analisar suas práticas, buscando caminhos
para solucioná-las. Assim sendo, diante das aceleradas mudanças sociais, das
novas configurações do mundo do trabalho e das novas exigências de
aprendizagem, o trabalho do supervisor é bastante desafiador, especialmente
na tarefa de contribuir com a formação contínua dos professores.
Essa atividade mediadora se dá na direção da transformação quando o
supervisor considera o saber, as experiências, os interesses e o modo de
trabalhar do professor conduzindo um relacionamento baseado na afetividade,
onde se desenvolva a múltipla confiança num ambiente onde o docente
reconheça seus saberes e os aspectos a serem superados e aperfeiçoados,
27
bem como cria condições e disponibiliza em comum acordo com a direção,
recursos para modificar certas práticas vigentes.
Uma de nossas tarefas é educar para não aceitar passivamente a injustiça. [...] Como educadores, temos que transmitir outros valores. Podemos oferecer a alternativa da solidariedade e do senso crítico diante do egoísmo e da resignação. (Brown, 1994, p.31).
A questão da inserção dos jogos cooperativos na escola é saber como
passar da iniciativa a um consenso possível sobre a elaboração do projeto e
fazer com que os professores se envolvam neste projeto estabelecido dentro
da unidade escolar, sabendo-se que todo ponto de partida é um desafio a ser
enfrentado.
Considerando-se que a ação pedagógica só progride através de
discussões e debates de idéias, o supervisor construirá junto aos docentes um
projeto participativo preocupado com mudanças de comportamento, valores,
normas essenciais à identidade dos alunos e que precisam ser reformuladas,
examinando alternativas que possibilitem a escola a repensar sua presença
significativa no desenvolvimento de cidadãos.
O progresso na relação entre os homens pode dar-se através da conversação. Conversar não é somente falar e escutar, mas tirar do silêncio e tornar realidade pensamentos que o interlocutor transforma em respostas. Não é mediante um pensamento unilateral e sua expressão, o “solilóquio”, que se progride no entendimento dos homens, mas sim através do diálogo. (Esther de Zavaleta, 1999 p. 73).
28
3.3. A Interdisciplinaridade
Através dos Jogos Cooperativos buscamos também desenvolvem
a interdisciplinaridade, que é a interação entre disciplinas construindo
conhecimento comum, ou seja, numa mesma atividade a abordagem de
assuntos que interligam diversas matérias escolares.
Os jogos orientados podem ser feitos com propósitos claros de promover
o acesso a aprendizagens de conhecimentos específicos como: matemáticos,
lingüísticos, cient[ificos, históricos, motrizes, estéticos, morais etc. E um outro
propósito é de ajudar no desenvolvimentos cognitivo, afetivo, social, físico-
motor e na construção da moralidade (nos valores).
Essa interdisciplinaridade consiste em fazer com que o ensino das
disciplinas clássicas passe por temas específicos, por exemplo: uma escola
decidiu estudar o Ambiente do seu local. Ora, não há como abrir mão dos
conteúdos de Português, Matemática, História, Geografia, Artes e Educação
Física, porém, a novidade está numa postura mais dinâmica e comprometida
com a realidade na qual se vive, e sempre com ênfase à Ética e Convívio
Social tornando como função da escola o desenvolvimento de habilidades e
destrezas necessárias ao processo de aprendizagem e à vida, bem como o
aprendizado de atitudes e valores essenciais ao convívio social.
A proposta da Interdisciplinaridade é um ótimo recurso (bem eficaz) para
se introduzir os jogos cooperativos como alternativa pedagógica,
estabelecendo um novo sentido de realização para se articular a aprendizagem
com conteúdos de diferentes disciplinas.
29
ASENSIO, citado por HERNANDES(1987), afirma:
a interdisciplinaridade se entende fundamentalmente como a tentativa voluntária de integração de diferentes ciências com objetivo de conhecimento comum, a integração pode produzir-se entre disciplinas próximas em seu método ou nos objetos que abordam, ou entre saberes distantes frente aos quais se faz necessário um considerável esforço entre seus modos de ver a realidade e entre seus conteúdos.
Segundo Delors, 1999, a educação formal deve reservar tempo e
ocasiões suficientes em seus programas para iniciar os jovens em projetos de
cooperação, logo, desde a infância, no campo das atividades desportivas e
culturais, evidentemente, mas também estimulando a sua participação em
atividades sociais, pois quando se trabalha em conjunto sobre projetos
motivadores e fora do habitual, as diferenças e até os conflitos individuais
tendem a se reduzir, chegando a desaparecer em alguns casos. Uma nova
forma de identificação nasce destes projetos que fazem com que ultrapassem
as rotinas individuais, que valorizam aquilo que é comum e não as diferenças.
Também a prática da supervisão exige, da parte do supervisor, uma constante avaliação crítica so seu próprio desempenho e um esforço continuado de aperfeiçoamento como técnico e como pessoa. Só dessa forma conseguirá a mobilização das energias dos professores no sentido dos objetivos educacionais perseguidos” (VILLAS BOAS, 2003).
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CONCLUSÃO
Podemos concluir que as inovações no campo educacional incidem
sobre as pessoas envolvidas nesse processo sejam elas professores,
coordenadores e demais funcionários da escola, pois estes são os agentes
responsáveis pelo processo de mudança.
A aplicação dos jogos no contexto educacional só pode ser situada
corretamente a partir da compreensão dos fatores que colaboram para uma
aprendizagem ativa. Podemos utilizar alguns jogos em sala de aula com o
objetivo de transmitir e fixar conteúdos de uma disciplina de uma forma mais
agradável e atraente para os alunos. Neste momento é fundamental a
presença do supervisor escolar que, atuando de forma integrada com toda a
equipe da escola, apresenta-se como sujeito importante na missão de
orientação dos professores bem como, um articulador das ações realizadas no
cotidiano escolar.
Quando as vivências e os jogos utilizados são Cooperativos, o
processo de aprendizagem é potencializado, uma vez que não existe o medo
da exclusão. A criança sente-se mais segura dedicando-se integralmente ao
processo criativo e a participação ativa no aprendizado, melhorando seu
desempenho em áreas como Matemática, Leitura e Esportes quando estão
trabalhando junto a seus colegas sob uma estrutura de objetivos cooperativos
em vez de individualistas ou competitivos.
Os resultados observados com essas ações demonstram também
seus reflexos com a significativa queda do índice de violência entre os alunos,
31
na relação aluno-professor, na redução da evasão escolar e no
desenvolvimento de um tipo de relação com o outro baseado no respeito mútuo
e no companheirismo, podendo constituir um valioso instrumento na formação
do cidadão.
A educação em valores não é só mais um modismo, mas sim uma
necessidade que se faz urgente para o bem da humanidade. Como cita
CÓRIA-SABINI e OLIVEIRA (2002,p.47):
os valores humanos são essenciais para a formação
do educando,pois é por meio deles que se formam cidadãos
cientes de que o respeito mútuo e a solidariedade, bem
como as leis que regem a organização das relações de
grupos, são os pilares de uma sociedade democrática.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO ................................................................................................................................ 2
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................................. 3
DEDICATÓRIA........................................................................................................................................ 4
RESUMO ................................................................................................................................................. 5
METODOLOGIA ..................................................................................................................................... 6
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 8
CAPÍTULO I .......................................................................................................................................... 11
HISTÓRIA E VALORES ................................................................................................................ 11
1.1. A origem a partir de diferentes culturas .................................................................. 11
1.2. A inserção no processo educativo .......................................................................... 13
1.3. A importância político-social .................................................................................... 14
CAPITULO II ......................................................................................................................................... 16
ENTENDENDO OS JOGOS COOPERATIVOS ................................................................................... 16
2.1. Classificação ........................................................................................................... 18
2.2. Jogos Semicooperativos ......................................................................................... 21
CAPITULO III ........................................................................................................................................ 23
A AÇÃO DO SUPERVISOR JUNTO AO CORPO DOCENTE .................................................................. 23
3.1. O ponto de vista sócio-interacionista ...................................................................... 23
3.2. O papel do Supervisor ............................................................................................. 25
3.3. A Interdisciplinaridade ............................................................................................. 28
CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 30
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 33
33
REFERÊNCIAS
ARBID,M.,HESSE,M. The construction of reality. Cambridge University
Press,1986
BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício
de convivência. Santos: Projeto Cooperação, 2002.
BROWN, G. Jogos Cooperativos: teoria e prática. 2. Ed. São Leopoldo:
Sinodal, 1995
BROUGÈRE, G. Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez, 1995.
CORIA-SABINI, Maria Aparecida; OLIVEIRA, Valdir Kessamiguiemon de.
Construindo valores humanos na escola. 2. ed. São Paulo: Papirus, 2005.
ELKONNIN, D. Psicologia do Jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998
KISHIMOTO, T. M. Jogos Infantis: o jogo, a criança e a educação. 6. ed.
Petrópolis: Vozes, 1993.
ORLICK, T. Vencendo a competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1989
SOLER, R. Jogos Cooperativos. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
VILLAS BOAS, M.V. A prática da supervisão. In Educação e Supervisão.
10. Ed. São Paulo: Cortez, 2003
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