Projetos de PesquisaConcepção e Elaboração
P r o f. D r. C a r l o s F e r n a n d o J u n g
M a t e r i a l D i d á t i c o – D o w n l o a d G r a t u i t o – V e r s ã o 2 0 1 4
h t t p : / / w w w . m e t o d o l o g i a . n e t . b r
Como obter sucesso em um projeto?
Você deve pensar de forma diferente!!!
1 + 1 = 2
1 + 1 = 4
Você já pensou nesta possibilidade?
Quase todos pensam assim!
Requisitos...
Métodos para Gerar de Ideias
Métodos para Identificar Necessidades no Mercado
Métodos para Elaborar, Formatar e Executar Projetos
Métodos para Organizar e Sistematizar o Tempo e a Forma de Trabalhar
Métodos para Relatar e Disseminar os Resultados
Conhecer e saber utilizar...
Problemas...
8
Projeto Execução Resultado
Elaborado por uma pessoa
Fatores
Previsto Imprevisto
Pode depender do desempenho de outras pessoas
Internos Externos
Podem afetar o resultadoA princípio estão controlados
Na teoria Na prática
Previsto
Pode depender de recursos de terceiros
Tempo
Um projeto possui duas etapas...
1ª Etapa
Criativa e Informal
Elaboração
2ª Etapa
Formal e Normativa
Formatação
1ª Etapa – Elaborar o projeto
Responder as questões...
13
O que?
Por que?
Como?
Quando?
Com que?
O que?
Produzir um novo
conhecimento?
Desenvolver um novo método?
Desenvolver uma nova
tecnologia?
Desenvolver um novo produto?
Desenvolver um novo
processo?
Melhorar um produto ou processo?
Dificuldades iniciais...
Não tenho ideia alguma... Não sei o que fazer... Não conheço nenhuma demanda... Não vejo necessidade de nada...
Não sei onde e como procurar...
Ter uma ideia criativa ou identificar no
mercado uma demanda ou necessidade
Pesquisar em bases de dados o
que existe sobre o tema
(periódicos e anais)
Pesquisar na base de dados do INPI a
existência de patentes
relacionadas ao tema
O que pretendo fazer...
...para o cenário internacional?
...para o cenário nacional?
...para uma organização?
Possui limitações?
Quais?
É algo novo, inovação, diferencial ou uma
melhoria?
20
(1) Introdução das inovações tecnológicas no mercado (comercialização)
(2) Atividades internas de P&D
(3) Aquisição externa de P&D (Parcerias)
(4) Aquisição de outros conhecimentos externos (Transferência de Tecnologia)
(5) Treinamento
(6) Aquisição de software
(7) Aquisição de máquinas e equipamentos
(8) Projeto industrial e outras preparações técnicas para a produção e distribuição
Inovações
Inovação para o
Mercado Internacional
Inovação para o
Mercado Nacional
Inovação para a
Empresa
Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento – OCDE, 2005
Atividade Inovativas
Diferenciais de um projeto...
22
1. Maior velocidade de aquisição de dados;2. Mais rapidez na geração de informações;3. Menor erro de medida;4. Controle em Tempo Real (Real Time);5. Otimização do tempo de tomada de decisão;6. Redução dos “gargalos de produção.
Sistema AnteriorFonte Figura: http://entaoffc.blogspot.com/2008_11_01_archive.html
Fonte Figura: http://www.cartagena99.com/
Novo Sistema
Supervisor
Gestor
Ambiente WEB
Chão-de-Fábrica
Leitor RFID
Antena
Servidor
Por que?
É importante para o meio acadêmico?
Vai gerar um novo
conhecimento?
Vai agregar algo novo àquilo já
existente?
É importante para o meio
empresarial?
É uma inovação?
É um diferencial
competitivo?
Pesquisar informações nas organizações...
Obter dados e informações no
mercado, empresa ou organização
Identificar, coletar e classificar os dados
e informações
Selecionar aquilo que sustentará seus argumentos sobre a
necessidade e importância da
pesquisa...
Pesquisar informações nas publicações...
Pesquisar em bases de dados o que
existe sobre o tema
(periódicos e anais)
Identificar e classificar as publicações
semelhantes e relacionadas ao
tema
Selecionar as publicações que
sustentem os seus argumentos sobre a
necessidade e importância da
pesquisa...
28
Consultar as bases de dados de periódicos, teses e bibliotecas virtuais, veja algumas indicações:
www.metodologia.net.br
Como otimizar a busca...
http://br.freepik.com/fotos-gratis/pasta-empresario-trabalho-canetas_417563.htm
...caso contrário pode-se perder a motivação...
Necessitamos saber encontrar rápido o que interessa...
Ler o Título
Ler o Resumo
Ler as Conclusões
Escolher uma Base de Dados...
Digitar palavras-chave...
Selecionar os artigos mais próximos do tema de interesse...
Sendo útil o Artigo
Criar várias pastas por tipo de tema etc...
A partir do tema de interesse...
1
2
Como?
Pretendo obter os resultados...
Pretendo obter os dados e
informações..
Serão os procedimentos: etapa por etapa
Encontrar e determinar o
método de pesquisa...
Utilizar um método já
aplicado em pesquisa
semelhante...
Analisar os dados e obter
uma síntese dos resultados...
Existem vários Métodos...
Estabelecer ObjetivosA partir da necessidade / demanda / problema
Determinar CenárioAmbiente(s) de Estudo
Determinar AmostraTipo e Número de Indivíduos
Pesquisar Referências(pré-existentes)
Elaborar Instrumento para Coletar DadosDeterminar Forma de Aplicação
Coletar DadosAplicar o Instrumento na
Amostra
Dados Coletados Dados Bibliográficos e Documentais
Elaborar Síntese e Modelo
Tratar Dados
Analisar Dados
35
Projeto Conceitual
Projeto Detalhado
Problema
Solução Modelo
Necessidade
Processo
ProtótipoAvaliação
Otimização
Desenvolvimento do Protótipo Aplicação de Técnicas
Ensaios e Testes
Quando?
Inicia a fase de execução do
projeto...
Poderei ir na organização
coletar os dados...
Poderei ter dados
suficientes para sustentar os resultados...
Devo iniciar o tratamentos
dos dados coletados...
Devo iniciar a análise dos
dados...
Devo iniciar o relatório final da pesquisa
(Artigo)
Com que?
Recursos vou executar este
projeto...
Posso contar na organização...
Posso contar na Instituição de
Ensino...
Recursos de Órgãos de
Financiamento posso contar...
Recursos de parcerias com
outras empresas
poderia contar..
Recursos não posso contar (Restrições e Limitações)
O Projeto é viável?
SIMNÃORetornar ao início... Fazer a formatação do projeto...
38
2ª Etapa – Formatar o projeto
Estrutura do projeto
41
1 INTRODUÇÃO
4 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVOS
5 METODOLOGIA
6 ORÇAMENTO
7 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
4.1 OBJETIVO GERAL
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
6.1 MATERIAIS PERMANENTES
6.2 DESPESAS E MAT DE CONSUMO
6.3 SERVIÇOS DE TERCEIROS
6.4 DESPESAS COM PESSOAL
6.5 QUADRO RESUMO DO ORÇAMENTO
2 REVISÃO TEÓRICA
Fluxo e seções do projeto
43
Sumário
Revisão Teórica
Metodologia
Cronograma
Capa
Introdução
Seções Secundárias/Revisão
Procedimentos
Cenário
Orçamento
Referências
Objetivos
Objetivos Específicos
Objetivo Geral
Justificativa
Sequência de apresentação
45
Seções do Projeto (em sequência , sem nova página para cada seção)
Sumário
Capa
Elaboração do títuloC O N SI D ER AÇ Õ ES I M P O R TA N T ES. .
Tema:
Desempenho de um Programa Estadual de Inovação Tecnológica
Título:
Fatores que Impactam o Desempenho de um Programa Estadual de Inovação Tecnológica sob o Enfoque Macroergonômico
47
Um tema expressa a ideia central da pesquisa
Um título deve expressar aquilo que será pesquisado a partir do tema
Elaboração de parágrafosC O N SI D ER AÇ Õ ES I M P O R TA N T ES. .
Cada parágrafo deve possuir:
Tese
Argumento
Sustentação
Ideia ou proposição do autor
Argumento do autor para justificar sua ideia a partir dos resultados obtidos no
levantamento de dados inicial
Resultados semelhantes de outras pesquisas que podem sustentar os
argumentos do autor
50
O subsistema organização, que é o próprio Programa de Pólos, mostra-se comoum componente que pode estar afetando de maneira importante o sistema. Um dosproblemas que pode estar desmotivando os pesquisadores é o atraso no repasse dosrecursos financeiros às instituições (unidades executoras dos Pólos) que, por sua vez,ocasiona a necessidade de adaptação do orçamento previsto no projeto para aquisiçãodos equipamentos e instrumentos para pesquisa. Considerando o que é apresentadopor Emery (1964, 1976) e Trist (1978), essa é considerada uma inadequação dosprocessos que pode afetar o trabalho dos indivíduos.
Parágrafo Original do Projeto
51
O subsistema organização, que é o próprio Programa de Pólos, mostra-se comoum componente que pode estar afetando de maneira importante o sistema. Um dosproblemas que pode estar desmotivando os pesquisadores é o atraso no repasse dosrecursos financeiros às instituições (unidades executoras dos Polos) que, por sua vez,ocasiona a necessidade de adaptação do orçamento previsto no projeto para aquisiçãodos equipamentos e instrumentos para pesquisa. Considerando o que é apresentadopor Emery (1964, 1976) e Trist (1978), essa é considerada uma inadequação dosprocessos que pode afetar o trabalho dos indivíduos.
Tese (Ideia do autor)
Argumento (do autor)Sustentação (por outras pesquisas)
Análise do Parágrafo
Elaboração das seções do projeto
1 introdução
Elementos da Introdução
1. Introdução ao tema
Contextualização e Exposição do Problema
2. Problema a ser pesquisado
Justificativa e Objetivo da pesquisa
3. Tipo da pesquisa e procedimentos
Método de pesquisa e Estrutura do Projeto
56
O sucesso de um programa governamental de fomento à geração de inovações tecnológicas depende dascompetências organizacionais dos atores envolvidos, oportunidades tecnológicas, recursos financeiros ehumanos disponíveis e da minimização do impacto de variáveis do ambiente externo que possam afetar odesempenho do programa (Freeman, 1988; Nelson, 1993).
Um dos programas governamentais voltados ao desenvolvimento de inovações tecnológicas é o dos Pólosde Inovação Tecnológica, implantado em 1989 pela Secretaria da Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul(SCT/RS, 2007). O programa oportunizou a formação de sistemas regionais de inovação no estado, gerandoanualmente, através de parcerias entre os setores público e privado, inúmeras novas tecnologias, produtos eprocessos. O objetivo principal do programa é aumentar a competitividade dos setores produtivos regionais(SCT/RS, 2007).
Este programa auxiliou o financiamento de 413 projetos de P&D entre 1989 e 2005, em 21 regiões do Estadodo Rio Grande do Sul. Em cada região, existem Pólos de Inovação que possuem Unidades Executorasresponsáveis pela gestão e execução dos projetos. Essas Unidades são normalmente instituições de ensinosuperior públicas ou privadas que possuem infra-estrutura para atividades de P&D. Cada Pólo de Inovaçãoconsiste em um sistema regional de inovação que é formado por universidades, faculdades, institutos e centrosde pesquisa, empresas, associações e sindicatos (Jung, Caten e Ribeiro, 2007).
Parágrafos Originais do Projeto
57
O sucesso de um programa governamental de fomento à geração de inovações tecnológicas depende dascompetências organizacionais dos atores envolvidos, oportunidades tecnológicas, recursos financeiros ehumanos disponíveis e da minimização do impacto de variáveis do ambiente externo que possam afetar odesempenho do programa (Freeman, 1988; Nelson, 1993).
Um dos programas governamentais voltados ao desenvolvimento de inovações tecnológicas é o dos Pólosde Inovação Tecnológica, implantado em 1989 pela Secretaria da Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul(SCT/RS, 2007). O programa oportunizou a formação de sistemas regionais de inovação no estado, gerandoanualmente, através de parcerias entre os setores público e privado, inúmeras novas tecnologias, produtos eprocessos. O objetivo principal do programa é aumentar a competitividade dos setores produtivos regionais(SCT/RS, 2007).
Este programa auxiliou o financiamento de 413 projetos de P&D entre 1989 e 2005, em 21 regiões do Estadodo Rio Grande do Sul. Em cada região, existem Pólos de Inovação que possuem Unidades Executorasresponsáveis pela gestão e execução dos projetos. Essas Unidades são normalmente instituições de ensinosuperior públicas ou privadas que possuem infra-estrutura para atividades de P&D. Cada Pólo de Inovaçãoconsiste em um sistema regional de inovação que é formado por universidades, faculdades, institutos e centrosde pesquisa, empresas, associações e sindicatos (Jung, Caten e Ribeiro, 2007).
INTRODUÇÃO AO TEMA E CONTEXTUALIZAÇÃO
AnáliseTese Argumento Sustentação
58
Souza (2006) afirma que, ao longo do tempo, o Programa de Pólos de Inovação Tecnológica do RS vemobtendo resultados satisfatórios através da inserção de novas tecnologias nos setores produtivos regionais.Entretanto, também foram constatados casos de insucesso no Programa. No período de 1989 a 1999 de umtotal de 260 projetos resultaram 21 casos de insucesso, ou seja, 8% dos projetos apoiados não cumpriram asmetas técnicas estabelecidas. Já no período de 2000 a 2005 cerca de 2% dos 153 projetos não obtiveram êxito.
A Divisão de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS, responsável pelagestão do Programa, aponta como principais causas de insucessos problemas identificados nas fases deelaboração e execução dos projetos. Estes problemas estariam relacionados a deficiências existentes nascompetências dos pesquisadores que atuam nos Pólos de Inovação Tecnológica (Souza, 2006).
Seguindo esse raciocínio, poderia-se atribuir os problemas somente às competências dos pesquisadores,pois, conforme afirmam Parry (1996) e Perrenoud (2000), competência é um conjunto de conhecimentos,habilidades e atitudes que influenciam a maioria das atividades de um indivíduo e determinam o desempenho eresultado de um trabalho.
Parágrafos Originais do Projeto
59
Souza (2006) afirma que, ao longo do tempo, o Programa de Pólos de Inovação Tecnológica do RS vemobtendo resultados satisfatórios através da inserção de novas tecnologias nos setores produtivos regionais.Entretanto, também foram constatados casos de insucesso no Programa. No período de 1989 a 1999 de umtotal de 260 projetos resultaram 21 casos de insucesso, ou seja, 8% dos projetos apoiados não cumpriram asmetas técnicas estabelecidas. Já no período de 2000 a 2005 cerca de 2% dos 153 projetos não obtiveram êxito.
A Divisão de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS, responsável pelagestão do Programa, aponta como principais causas de insucessos problemas identificados nas fases deelaboração e execução dos projetos. Estes problemas estariam relacionados a deficiências existentes nascompetências dos pesquisadores que atuam nos Pólos de Inovação Tecnológica (Souza, 2006).
Seguindo esse raciocínio, poderia-se atribuir os problemas somente às competências dos pesquisadores,pois, conforme afirmam Parry (1996) e Perrenoud (2000), competência é um conjunto de conhecimentos,habilidades e atitudes que influenciam a maioria das atividades de um indivíduo e determinam o desempenho eresultado de um trabalho.
APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA DA PESQUISA
PROBLEMA A SER PESQUISADO
AnáliseTese Argumento Sustentação
60
No entanto, existem fatores externos que afetam as competências dos indivíduos e a determinação destes écomplexa. Estes fatores são decorrentes do ambiente que envolve as características organizacionais,envolvendo fatores sociais, políticos, educacionais etc. (Tadin et. al., 2005). Neste caso, Dejours (1997) salientaque a competência do indivíduo depende também do contexto social, é dependente tanto de um indivíduoquanto do outro, ou seja, depende do coletivo. Corroborando, Zarifian (2001) afirma que deve ser levada emconta a interação do indivíduo com o meio-ambiente. Desta forma, como os ambientes de trabalho não sãolineares em suas características, podem motivar diferentemente um mesmo indivíduo, gerando diferentesresultados (Prahalad e Hamel, 1990).
Este projeto tem por finalidade de identificar, analisar e sintetizar os problemas que podem estar afetando ascompetências dos pesquisadores e gerando casos de insucesso em Pesquisa e Desesenvolvimento (P&D) noPrograma de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande doSul. A pesquisa caracteriza-se como exploratório-explicativa com abordagem qualitativa. Será realizada umaanálise das relações e inter-relações entre os subsistemas social, técnico, organização e ambiente externo, ascompetências dos pesquisadores e o desempenho do Programa. O restante deste projeto está organizadoconforme segue: a seção 2 apresenta o referencial sobre o tema, a seção 3 os objetivos, a seção 4 apresenta ajustificativa, a seção 5 descreve a metodologia, a seção 6 os recursos humanos e financeiros necessários e aseção 5 apresenta o cronograma para execução.
Parágrafos Originais do Projeto
61
No entanto, existem fatores externos que afetam as competências dos indivíduos e a determinação destesé complexa. Estes fatores são decorrentes do ambiente que envolve as características organizacionais,envolvendo fatores sociais, políticos, educacionais etc. (Tadin et. al., 2005). Neste caso, Dejours (1997)salienta que a competência do indivíduo depende também do contexto social, é dependente tanto de umindivíduo quanto do outro, ou seja, depende do coletivo. Corroborando, Zarifian (2001) afirma que deve serlevada em conta a interação do indivíduo com o meio-ambiente. Desta forma, como os ambientes de trabalhonão são lineares em suas características, podem motivar diferentemente um mesmo indivíduo, gerandodiferentes resultados (Prahalad e Hamel, 1990).
Este projeto tem a finalidade de identificar, analisar e sintetizar os problemas que podem estar afetando ascompetências dos pesquisadores e gerando casos de insucesso em Pesquisa e Desesenvolvimento (P&D) noPrograma de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande doSul. A pesquisa caracteriza-se como exploratório-explicativa com abordagem qualitativa. Será realizada umaanálise das relações e inter-relações entre os subsistemas social, técnico, organização e ambiente externo, ascompetências dos pesquisadores e o desempenho do Programa. O restante deste projeto está organizadoconforme segue: a seção 2 apresenta o referencial sobre o tema, a seção 3 os objetivos, a seção 4 apresenta ajustificativa, a seção 5 descreve a metodologia, a seção 6 os recursos humanos e financeiros necessários e aseção 5 apresenta o cronograma para execução.
TIPO DE PESQUISAOBJETIVO
JUSTIFICATIVA PARA A PESQUISA
MÉTODO
ESTRUTURA DO PROJETO
CONTEXTO
AnáliseTese Argumento Sustentação
2 Revisão Teórica
63
Para a elaboração da Revisão deve-se proceder a um levantamento bibliográfico e documental que pode ser
realizado em bibliotecas, bases de dados, periódicos científicos e anais (artigos), livros etc..
A seção de Revisão Teórica tem por finalidade demonstrar as contribuições científicas existentes relacionadas diretamente ao
tema do projeto
Tipos de Revisão
65
Revisão Teórica
Quanto ao Propósito
Analítica
Básica
Quanto a Abrangência
Temporal
Temática
Quanto a Função
Histórica
Atualizadora
Quanto ao Tratamento e Abordagem
Bibliográfica
Crítica
NORONHA, Daisy P.; FERREIRA, Sueli M. S. P. Revisões de literatura. In: CAMPELO, B. S.; CONDÓN, B. V.; KREMER, J. M. (orgs) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
66
Revisão Teórica
Atualizadora(Conceitual)
Histórica
Revisão Conceitual
68
Projeto para Sustentabilidade (Design for Sustainability – DFS) consiste no projeto e planejamento com focona redução de materiais através da escolha adequada das fontes de energia e matérias-primas, objetivandoobter uma maior longevidade dos bens [25]. O design sustentável apoia-se nas três grandes dimensões dasustentabilidade: a social, a ambiental e a econômica, as quais guiam tanto o desenvolvimento de produtos eserviços quanto a criação de cenários sustentáveis [26] [27]. O Projeto para Sustentabilidade baseia-se em: (i)re-projetar produtos existentes, (ii) readaptar, atualizar – fazer upgrading dos produtos, (iii) estabelecer novospadrões de consumo, e (iv) objetivar a sustentabilidade [4] [27].
Projeto para o Meio Ambiente (Design for Environment – DFE) fundamenta-se no desenvolvimento deprodutos totalmente reutilizáveis e ou recicláveis e que não produzam resíduos durante o uso [28]. É umprocesso de concepção de produtos que leva em conta o desempenho ambiental (ou seja, produzir semdanificar), desde o início do projeto, com foco na otimização dos fluxos de massa e energia durante o ciclo devida da matéria e, especialmente, caracterizando uma utilização eficiente dos materiais, técnicas e processosde fabricação, a fim de alcançar os objetivos de mercado e, ao mesmo tempo, minimizar os danos e resíduosnegativos sobre a sociedade humana e natureza [29].
Prevenção da Poluição (Pollution Prevention) é qualquer prática, anterior à reciclagem, tratamento edeposição que reduza a quantidade de qualquer substância perigosa, poluente ou contaminante entrando emfluxos de resíduos ou então lançados para o meio ambiente de forma a reduzir o perigo para a saúde pública e omeio ambiente [24] [35].
O Design for Environment – DFE é um processo de desenvolvimento de produtos que leva em conta o ciclode vida completo de um produto, e considera os aspectos ambientais em todas as fases do processo, tendo porfinalidade obter o menor impacto ambiental possível durante todo o ciclo de vida [24]. O conceito do Projetopara o Ambiente (DFE) abrange: o projeto para reuso de materiais e componentes, o projeto para manufatura,o projeto para uma maior eficiência energética, o projeto para reciclagem e o projeto para desmontagem [30].A partir da concepção Design for Environment - DFE foram geradas as propostas de Design for Assembly - DFAe Design for Disassembly - DFD [3].
JUNG, C. F.; CATEN, C. S. t. Métodos para sustentabilidade: Revisão e síntese conceitual. Anais: ICPR - 5th AmericasInternational Conference on Production Research, Bogota, 2010
Revisão Histórica
70
JUNG, C. F.; CATEN, C. S. T.; ECHEVESTE, M. E. S.; RIBEIRO, J. L. D. Características Lineares e Sistêmicas no Processo de Desenvolvimento de Produtos. In: Lia Buarque Macedo de Guimarães. (Org.). Design / Desenvolvimento de Produto: Conceitos, Definições e Modelos. 1ed.Porto Alegre: FEENG - UFRGS, 2009, v. 1, p. 136-164.
Desde a década de 1960, os impactos ambientais dos sistemas produtivos vendo sendo percebidos como umproblema. No ano de 1962, Rachel Carson, em sua publicação “Silent Spring”, propôs se pensar em “umaprimavera sem pássaros e mamíferos nos Estados Unidos da América”, em virtude da utilização indiscriminadade pesticidas e seus nocivos efeitos. Na década de 70, os cientistas e políticos influenciados por esta publicaçãopassaram a propor ações por meio da formação de grupos ambientalistas, como: o Environmental DefenseFund – EDF; o Natural Resources Defense Council – NRDC; o World Wildlife Naturschutz – BUND; o PartidoVerde; e o Green Peace. Entretanto, a preocupação com o meio-ambiente difundiu-se nos anos 70, após apublicação do livro de Paul Elrich intitulado “Population Bomb” em 1968. Esta obra associava o crescimento dapopulação humana com a degradação do meio-ambiente (GUIMARÃES, 2006).
Rattner (1999) afirma que a sociedade desde então têm manifestado, em escala e extensão crescentes,preocupações com a degradação ambiental, a redução dos recursos naturais e a necessidade do”esverdeamento” de projetos de desenvolvimento. Estas percepções conduziram a um novo conceito: o dedesenvolvimento sustentável (BELLEN, 2004). Este conceito foi proposto pela World Comission forEnvironment and Development, através do documento “Our Common Future”. Este documento,posteriormente, foi a base para as discussões propostas na conferência da United Nations Conference onEnvironment and Development em 1992 no Rio de Janeiro (MANZINI e VEZZOLI, 2008). A definição dedesenvolvimento sustentável que este documento apresenta diz ser sustentável: o desenvolvimento que écapaz de garantir as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futurasatenderem também as suas (KAZAZIAN, 2005).
A World Comission for Environment and Development foi criada pela Assembléia Geral da ONU(Organização das Nações Unidas) em 1987, atendendo as proposições da Conferência Mundial sobre o Meio-Ambiente Humano de 1972 (SCOTTO, CARVALHO e GUIMARÃES, 2007). A Conferência de Estocolmo (comoficou conhecida em função do local de realização) inaugurou em 1972 o debate internacional no ciclo deconferências da ONU. Este período de debates culminou com a realização, em 1992, da Conferência Mundialpara o Meio-Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro, conhecida como a Rio-92 (GUIMARÃES, 2006).
3 Objetivos
O objetivo geral deverá delimitar e expressar a finalidade principal da pesquisa (projeto)
Os objetivos específicos podem ser elaborados a partir do objetivo geral, devem ser atingidos durante a execução da pesquisa.
O resultado da pesquisa é medido pelo cumprimento do objetivo geral, ele deve expressar a finalidade
72
Elaboração do Objetivo Geral
Analisar os problemas que podem estar afetando ascompetências dos pesquisadores e gerando casos deinsucesso em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) noPrograma de Polos de Inovação Tecnológica da Secretaria daCiência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul.
Utilizar: Efetuar, Estudar, Analisar etc...
74
Quando se tem o objetivo de conhecer:
Apontar, Citar, Classificar, Conhecer, Definir, Descrever, Identificar, Reconhecer
Quando se tem o objetivo de compreender:
Compreender, Concluir, Deduzir, Demonstrar, Determinar, Diferenciar, Discutir
Quando se tem o objetivo de aplicar:
Desenvolver, Empregar, Estruturar, Operar, Organizar, Praticar, Selecionar, Otimizar
Quando se tem o objetivo de analisar:
Comparar, Criticar, Debater, Discriminar, Examinar, Investigar, Provar, Ensaiar, Medir
Quando se tem o objetivo de sintetizar:
Compor, Construir, Especificar, Esquematizar, Formular, Produzir, Propor, Reunir
75
A partir deste objetivo geral pode-se elaborar os seguintes objetivos específicos:
a) Identificar os problemas enfrentados pelos pesquisadores que desenvolvem projetos nosPolos de Inovação Tecnológica do RS;
b) Conhecer os fatores apontados pelos gestores do Programa de Polos de Inovação do RScomo causas dos insucessos de projetos;
c) Correlacionar os problemas identificados nos Polos de Inovação com os fatores relatadospelos gestores do Programa;
d) Apresentar os fatores que afetam a competência dos pesquisadores e o desempenho doPrograma de Polos de Inovação de forma sistêmica.
76
Analisar os problemas que podem estar afetando as competências dos pesquisadores e gerando casos de insucesso em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no Programa de Polos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia
do Estado do Rio Grande do Sul.
4 Justificativa
Na justificativa é que se “vende o projeto”, ou seja, nesta seção que deve ser explicado “Por que Fazer”
“Por que é importante o que estou querendo fazer”
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Elaboração da Justificativa
80
Souza (2006) afirma que, ao longo do tempo, o Programa de Pólos de Inovação Tecnológica do RS vemobtendo resultados satisfatórios através da inserção de novas tecnologias nos setores produtivos regionais.Entretanto, também foram constatados casos de insucesso no Programa. No período de 1989 a 1999 de umtotal de 260 projetos resultaram 21 casos de insucesso, ou seja, 8% dos projetos apoiados não cumpriram asmetas técnicas estabelecidas. Já no período de 2000 a 2005 cerca de 2% dos 153 projetos não obtiveram êxito.
A Divisão de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS, responsável pelagestão do Programa, aponta como principais causas de insucessos problemas identificados nas fases deelaboração e execução dos projetos. Estes problemas estariam relacionados a deficiências existentes nascompetências dos pesquisadores que atuam nos Pólos de Inovação Tecnológica (Souza, 2006).
Seguindo esse raciocínio, poderia-se atribuir os problemas somente às competências dos pesquisadores,pois, conforme afirmam Parry (1996) e Perrenoud (2000), competência é um conjunto de conhecimentos,habilidades e atitudes que influenciam a maioria das atividades de um indivíduo e determinam o desempenho eresultado de um trabalho.
No entanto, existem fatores externos que afetam as competências dos indivíduos e a determinação destes écomplexa. Estes fatores são decorrentes do ambiente que envolve as características organizacionais,envolvendo fatores sociais, políticos, educacionais etc. (Tadin et. al., 2005). Neste caso, Dejours (1997) salientaque a competência do indivíduo depende também do contexto social, é dependente tanto de um indivíduoquanto do outro, ou seja, depende do coletivo. Corroborando, Zarifian (2001) afirma que deve ser levada emconta a interação do indivíduo com o meio-ambiente. Desta forma, como os ambientes de trabalho não sãolineares em suas características, podem motivar diferentemente um mesmo indivíduo, gerando diferentesresultados (Prahalad e Hamel, 1990).
Os resultados da pesquisa podem contribuir para a melhoria do desempenho doPrograma de Polos de Inovação do RS através da identificação, análise e síntese dosproblemas que afetam as competências dos pesquisadores e geram casos de insucessoem Pesquisa e Desesenvolvimento (P&D).
A análise das relações e inter-relações entre os subsistemas social, técnico,organizacional e ambiente externo podem servir de referência para subsidiar aelaboração de programas e medidas que tenham por finalidade desenvolver ascompetências dos pesquisadores.
Por fim, o entendimento de forma sistêmica dos problemas e fatores que afetam ascompetências dos pesquisadores e geram casos de insucesso no Programa de Polos,por parte dos gestores tanto do Programa como das instituições parceiras, poderesultar na melhoria do planejamento estratégico organizacional para atividades depesquisa e desenvolvimento.
5 Metodologia
A metodologia é um conjunto de métodos, técnicas e procedimentos que tem por finalidade
viabilizar a execução do projeto, obtendo-se como resultado um novo produto, processo ou
conhecimento.
83
Na seção de metodologia deve ser descrito como se pretende chegar ao resultado da pesquisa.
A descrição deve ser detalhada passo a passo (etapa por etapa)
Deve ser indicado o método se pré-existente, a forma de coleta, tratamento, análise (interpretação dos dados)
84
Modelos de Métodos
86
JUNG, C. F.; BROILO, V. M.; RIBEIRO, J. L. D.; CATEN, C. S. T. Development of Broadcast Radio Production Laboratories at Social Communication Curses. In: POM TOKIO 2008. Tóquio: JOMSA - Japanese Operations Management and Strategy Association.
87
AMARAL, P.S.S.; JUNG, C. F.; CATEN, C. S. T. Um Modelo Metodológico para Gestão e Planejamento de Relações Públicas (MGPRP) Aplicado a Microempresas. In: ADM 2010 - Congresso Internacional de Administração, 2010, Ponta Grossa, PR.
88
Pré
De
sen
vo
lvim
en
to Identificar o problema ou demanda
Definir interessados no projeto
Realizar reunião de abertura com todos os interessados;
Definir equipe;
Definir objetivos do projeto
Definir o escopo do projeto;
Verificar se não há mudanças estratégicas programadas para o escopo do projeto;
De
sen
vo
lvim
en
to Desenhar fluxograma do processo
Definir indicadores de desempenho;
Coletar dados dos indicadores escolhidos;
Capacitar as pessoas responsáveis pela coleta de dados
De
sen
vo
lvim
en
to Estudar o Processo e observar oportunidades de melhoria
Aplicar ferramenta para geração de idéias e análise;
Localizar causa raiz
Registrar lições aprendidas.
De
sen
vo
lvim
en
to Desenvolver plano de ação
Validar Ações com nível tático
Implantar as ações propostas
Registrar as lições aprendidas
Pó
s D
ese
nv
olv
ime
nto Reunir as pessoas
envolvidas no projeto para analisar e discutir resultados;
Otimizar documentos e procedimentos;
Registrar as lições aprendidas
Gate 1
•O Projeto é do interesse da empresa?
•As pessoas envolvidas compreendem a importância do projeto?
•Foi obtida a aprovação da direção e o apoio dos envolvidos?
Gate 2
•Existem dados históricos para os indicadores escolhidos
•Os Dados Coletados são suficientes?
Gate 3
•A atual situação apontada requer alguma tomada de decisão urgente?
•O diagnóstico elaborado é coerente com os dados levantados?
Gate 4
•As ferramentas utilizadas para monitoramento e controle da execução das ações foram eficazes?
•A execução das ações ocorreu de forma satisfatória?
Gate
1
Gate
3
Gate
2
Gate
4
WEBER, H. H.; JUNG, C. F.; CATEN, C. S. T. . Um Modelo para Gestão de Grupos Participativos. In: III ENFEpro - Encontro Fluminense de Engenharia de Produção, 2011, Rio de Janeiro. III ENFEpro - Encontro Fluminense de Engenharia de Produção. Rio de Janeiro: CEFET/RJ.
Modelo para Estudo de Caso
Estabelecer ObjetivosA partir da necessidade / demanda / problema
Determinar CenárioAmbiente(s) de Estudo
Determinar AmostraTipo e Número de Indivíduos
Pesquisar Referências(pré-existentes)
Elaborar Instrumento para Coletar DadosDeterminar Forma de Aplicação
Coletar DadosAplicar o Instrumento na
Amostra
Dados Coletados Dados Bibliográficos e Documentais
Elaborar Síntese e Modelo
Tratar Dados
Analisar Dados
Texto básico – descrição do método
O método de pesquisa proposto é qualitativo. A abordagem qualitativa prioriza uma visão interpretativa da realidade do ponto de vista dosindivíduos ou contexto pesquisado (SILVA, GOBBI e SIMÃO, 2005). Nesse estudo, serão utilizados dados resultantes de uma análise realizada no anode 2006 pela equipe da Divisão de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS que teve a finalidade de evidenciar osproblemas relacionados a casos de insucesso em P&D ocorridos no período de 1989 a 2005.
Os procedimentos a serem realizados em campo para a coleta de dados consistem na aplicação de dez entrevistas individuais realizadas compesquisadores de diferentes Pólos de Inovação. Será elaborada uma entrevista que apresenta uma questão aberta. Essa entrevista será enviada pore-mail aos pesquisadores. A questão aberta possuí a seguinte redação: “Quais os problemas que podem afetar seu desempenho profissional e gerarcasos de insucesso em P&D no Programa de Pólos de Inovação Tecnológica da SCT/RS?”.
Os dados coletados serão relacionados, interpretados, categorizados e apresentados da seguinte forma: (i) quadro com os problemasrelatados pela equipe da Divisão de Pólos de Inovação Tecnológica da SCT/RS; (ii) quadro com a categorização dos problemas relatados pela equipeda Divisão; (iii) quadro com os problemas relatados pelos pesquisadores entrevistados dos Pólos de Inovação Tecnológica; (iv) quadro com acategorização dos problemas relatados pelos pesquisadores relacionados aos subsistemas: ambiente externo, social, organização e técnico.
Serão considerados como subsistemas neste estudo: (i) o Programa de Pólos de Inovação Tecnológica da SCT/RS como subsistemaorganização; (ii) as instituições (unidades executoras) dos Pólos de Inovação e as Associações, Sindicatos, Clubes, Prefeituras Municipais, ConselhosRegionais de Desenvolvimento (COREDES), Partidos Políticos e empresas como subsistema ambiente externo; (iii) a comunidade em geral,membros da família e colegas de trabalho dos pesquisadores, fornecedores e clientes dos Pólos de Inovação Tecnológica como subsistema social; e(iv) os equipamentos, instrumentos, máquinas e infra-estrutura física (laboratórios etc.) como subsistema técnico.
Para a análise dos dados resultantes das entrevistas dos pesquisadores e das informações disponibilizadas pela equipe da Divisão de Pólos deInovação Tecnológica da SCT/RS, serão utilizados os princípios do método de análise de conteúdo proposto por Bardin (2002). Este método baseia-se em operações de desmembramento do texto em unidades, envolvendo descobrir os diferentes núcleos de sentido que constituem a comunicaçãopara posteriormente realizar o seu reagrupamento em categorias. No recorte de conteúdos, tem-se a etapa da codificação, na qual são feitosrecortes em unidades de contexto e de registro; e a fase da categorização, onde os requisitos para uma categoria são a exclusão mútua,homogeneidade, pertinência, objetividade e fidelidade e produtividade (SILVA, GOBBI e SIMÃO, 2005).
Por fim, será elaborado um mapa conceitual que apresentará uma síntese que irá relacionar e inter-relacionar as competências dospesquisadores e o desempenho do Programa de Pólos de Inovação com os problemas relatados pelos pesquisadores associados aos subsistemassocial, técnico, organização e ambiente externo. O método para elaboração dos mapas conceituais será baseado em Heimlich e Pittelman (1990),Cossette e Audet (1992), Fiol e Huff (1992). Para a construção dos mapas, será utilizado o software CMap Tool, que é uma ferramenta distribuídagratuitamente pela University of West Florida.
92
Modelo para Protocolo de Pesquisa
ALMEIDA, F. A.; VIANA, A. P.; RITTER, M. A.; SELLITTO, M. A. Cooperativas de catadores de resíduos e cadeias logísticas reversas: estudo de dois casos. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental – REGET. v. 17n. 17 Dez 2013, p. 3376 - 3387
Protocolo de Pesquisa
Tema Desenvolvimento
Histórico da CooperativaFale um pouco a respeito do início das atividades, das motivações iniciais para a criação da cooperativa, dos estímulos recebidos para as atividades iniciais
Operação da CooperativaRelate como opera a cooperativa, os procedimentos operacionais, as dificuldades, os principais resultados
RemuneraçãoQual o critério para a remuneração dos cooperados? Qual é, em média, a remuneração de um cooperado?
Relacionamento com o poder público e entidades
Como a cooperativa tem se relacionado com a prefeitura e outras entidades públicas e privadas? Qual a imagem que a cooperativa acha que tem junto à comunidade?
Objetivos futurosO que a cooperativa espera para o futuro? Quais são as perspectivas de evolução da cooperativa?
6 Orçamento
MATERIAIS PERMANENTES
Discriminação
Materiais Existentes Materiais a Adquirir
QuantidadeCUSTO
UNITÁRIOQuantidade Custo Unitário
Microcomputador PCMod. P-IV, Marca: HH
01 2.500,00 04 2.500,00
Impressora LaserMod. GIII, Marca: EPS
01 1.000,00
ANALISADOR DE ESPECTROMOD. AS-1800 MARCA: WB
01 10.000,00
Câmera DigitalMod. SS-99, Marca: FUJITS
01 3.000,00
Sub Total 1: R$ 2.500,00 Sub Total 2: R$ 24.000,00
(Sub Total 1 + Sub Total 2) = Total: R$ 26.500,00
96
DESPESAS E MATERIAIS DE CONSUMO
Discriminação
Diárias de RH Materiais a Adquirir
QuantidadeCUSTO
UNITÁRIOQuantidade
Custo Unitário
Cartucho de Tinta PretaMod. 777, Marca: EPS
04 150,00
Cartucho de Tinta ColorMod. 779, Marca: EPS
04 100,00
PACOTE COM 500 FOLHASTIPO: A4, MARCA: RR
05 50,00
Caneta Colorida 10 10,00
CombustívelTipo: Gasolina Comum
1.000 litros 3,00
Hospedagem em Hotel 10 100,00
Sub Total 1: R$ 1.000,00 Sub Total 2: R$ 4.060,00
(Sub Total 1 + Sub Total 2) = Total: R$ 5.060,00
97
SERVIÇOS DE TERCEIROS
Discriminação
Serviços paraCursos e Consultorias
Serviços paraObras e Instalações
QuantidadeCUSTO
UNITÁRIOQuantidade
Custo Unitário
Mão-de-Obra para Instalação Hidráulica
40 h 30,00
Mão-de-Obra para Instalação Elétrica
40 h 30,00
MÃO-DE-OBRA PARA INSTALAÇÃO DE GÁS
40 h 20,00
Consultoria para Operação do Bioreator
10 h 100,00
Curso de Aperfeiçoamento em Operação Remota de
Bioreator
60 h 100,00
Mão-de-Obra para Instalação de Climatizador
20 h 10,00
Sub Total 1: R$ 7.000,00 Sub Total 2: R$ 3.200,00
(Sub Total 1 + Sub Total 2) = Total: R$ 10.200,00
98
DESPESAS COM PESSOAL
Nome do Profissional Função na Pesquisa
QUANTIDADE DE
HORAS NA PESQUISA
Custo/hora
Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxx Coordenador/Pesq. 1.000 100,00
Xxxxxxxxx xxxxxx Pesquisador 1.000 80,00
Total: R$ 18.000,00
99
QUADRO RESUMO DO ORÇAMENTO
Orçamentos Especificação dos Valores
MATERIAIS PERMANENTES
Materiais Existentes Materiais a Adquirir
R$ 2.500,00 R$ 24.000,00
DESPESAS E MATERIAIS DE CONSUMO
Diárias a Pagar Materiais a Adquirir
R$ 1.000,00 R$ 4.060,00
SERVIÇOS DE TERCEIROS
Serviços a Pagar para Cursos e Consultorias
Serviços a Pagar para Obras e Instalações
R$ 7.000,00 R$ 3.200,00
DESPESAS COM PESSOALTotal de Horas a Pagar
R$ 18.000,000
Valor Total do Orçamento da Pesquisa: R$ 59.760,00
100
7 Cronograma
Mês /
Atividade
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Elaboração e Formatação do Projeto
X X X
Aplicação do Instrumento
X X X
Tratamento dos
DadosX X X
Análise dos Dados
X X X
Elaboração do Trabalho Final
X X X X
Apresentação em Banca
X
Submissão a Periódico
X
102
Referências
Relacionar nesta última seção todas as bibliografias utilizadas para citações realizadas nos textos do projeto
Formatação com base na norma NBR 6023 da ABNT
Para efetuar as citações no texto utilizar a normaNBR 10520 da ABNT
JUNG, Carlos Fernando. Metodologia para pesquisa & desenvolvimento: aplicada a novas
tecnologias, produtos e processos. Rio de janeiro: Axcel Books, 2004.
104
105
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
BOZEMAN, B. Technology transfer and public policy: a review of research and theory. Research Policy. 29, 627-655, 2000.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Trad. Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 2002.
BIAZZI Jr. F. A conveniência e a viabilidade da implementação do enfoque sócio-técnico nas empresas. Revista de Administração de Empresas, n. 34, Jan/Fev. p. 30-37. São Paulo, 1994.
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CATTEL, ,R. B. Abilities: their structure, growth and action. Boston: Houghton Mifflin, 1971.
COSSETE, P.; AUDET, M. Mapping of an idiosyncratic schema. Journal of Management Studies, v.29, n.3, p. 325-348, 1992.
CHEN, Mu-Yen; CHEN, An-Pin. Knowledge management performance evaluation: a decade review from 1995 to 2004. Journal of Information Science, 32 (1), 17-38, 2006.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
DEJOURS, C. O fator humano. Rio de janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1997.
EMERY, F. Report on the Hunsfoss Project. London: Tavistock, 1964.
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FIOL, C. M.; HUFF, A. S. Maps for managers: where are we? Where do we go from here? Journal of Management Studies, v.29, n.3, p.267-286, 1992.
FREEMAN, C. Japan: a New National System of Innovation? In: Technical change and economic theory. London: Printer Publishers, 1988.
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