COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EFMP
Direção: Sirlei dos Santos Silva Luciano
Vice- direção: Geci de Oliveira
Secretario: Ademir do Espirito Santo
Coordenação Geral:
Equipe Técnico Pedagógica
Profª. Alba Marina Santos Rodovanski
Profª. Gilman Stutz Souto
Profª Lucia Nanci Barbosa
Participação Professores:
Airton Cavalheiro
André Luíz Siqueira
Anivanil Pereira Bueno
Cacilda de Oliveira
Carlos Eduardo Godoi Lino
Cristiane do Espírito Santo
Eli Candido Bonfim
Flávia Pedroso da Silva Alvarez
Giane do Espírito Santo
Giseli Aparecida Dubiel
Hilda Gruska Mendes
Ivan Dorian Rabelo
Jandir Barbosa Filho
Joana D’Arc Silva
João Souto Filho
José Valdemir G. Alves
Julimare Alves Teixeira do Prado
Katia Helena Monteiro Lopes
Leoni Aparecida de Sene Coutinho
Luciane Soares
Marcelo Inocêncio Pereira da Costa
Marcia Regina Godoi
Maria Aparecida Consulim
Maria de Lourdes Bregano
Maturana
Marilda Terezinha Correa
Marlene Ribeiro
Mirtes Oliveira de Jesus
Paulo Cezar de Oliveira
Plicila de Brito
Regina Aparecida dos Santos
Ovçar
Rosangela Custódio Lopes
Cavalheiro
Roseli Pereira da Luz
Sheila Alvarez Ferreira de
Assunção
Silvana Fernandes Teixeira
Kluppel
Sonia Alice Savoia de Oliveira
Telma Regina Mendes Cardoso
Valmir José Soares
Vergínia de souza Corsini Pereira
Zuleica Eugênia Barbosa da Silva
Lino
Funcionários:
Cristiane do Rocio Soares
Daisy Tamara de Paiva
Divaldo Alexandre Brizola
Eunice das Graças Correa
Helena Aparecida Correa
Irene de Lourdes Gregório
Ivan Alves de Azevedo
Jannaína Martins de Souza
Karolyne Eugenia de Mello
Luciana Carneiro
Marisa Aparecida Silveira
Maria do Rosário Xavier
Maria Sueli Diniz Ferreira
Maria Gorete Ferreira da Rosa
Neuza Okada
Veridiana Poss de Lima
Zilda Aparecida Ortiz
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus que nos capacita, nos fortalece para grandes
desafios e a todos que colaboram para que esse trabalho se efetivasse de
forma coletiva e democrática.
“ Nenhum de nós é tão bom, quanto todos nós juntos”.
Helena Kolody
Equipe Pedagógica
COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EFMP
PPP (PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO)SUMÁRIO
1. Apresentação...................................................................................................................09
2. Fundamentação...............................................................................................................11
3. Dados de identificação....................................................................................................13
3.1Atos Oficiais....................................................................................................................13
3.2Períodos e Horários de Funcionamento..........................................................................13
4. Projetos Especiais ..........................................................................................................14
4.1 Agenda 21 Escolar....................................................................................................144.2 FERA........................................................................................................................144.3 Projeto com Ciência..................................................................................................155 Organização Escolar.................................................................................................165.1 Organização do Espaço Físico..................................................................................165.2 Estrutura Organizacional do Estabelecimento..........................................................175.11 Conselho
Escolar......................................................................................................175.2.2 Equipe de Direção....................................................................................................185.2.3 Equipe Pedagógica...................................................................................................19
- Equipe Técnica Pedagógica...............................................................................19
- Corpo Docente...................................................................................................19
- Conselho de Classe............................................................................................20
- Biblioteca...........................................................................................................20
5.2.4 Equipe Administrativa.............................................................................................21
- Secretaria............................................................................................................21
- Serviços Gerais...................................................................................................21
5.2.5 Órgãos Complementares..........................................................................................22
- Associação de Pais, Mestres e Funcionários......................................................22
- Grêmio Estudantil..............................................................................................22
5.2.6 Sala de Apoio............................................................................................................236 Recursos
Humanos ........................................................................................................25
Ensino Fundamental e Médio...............................................................................................25 - Padrões de infra-estrutura- Avaliação ...................................................................267 Recursos
Financeiros......................................................................................................27
8 Calendário Escolar..........................................................................................................28
9 Inclusão...........................................................................................................................28
- Centro de Atendimento Especializado ao Surdo............................................................33- Do CAES .......................................................................................................................35
- Proposta Curricular ................................................................................................36
- Ementa ....................................................................................................................36
- Objetivos Gerais .....................................................................................................37
- Conteúdos ...............................................................................................................37
- Metodologia ............................................................................................................40
- Avaliação ................................................................................................................41
- Planilha para planejamento das práticas de letramento ..........................................4110 Objetivos.......................................................................................................
...................4411 Missão...........................................................................................................
..................4512 Marco
Situacional...........................................................................................................45
12.1Diagnóstico de realidade Escolar..............................................................................45
12.2Análise entre os problemas da Escola.......................................................................47
- Aprendizagem.....................................................................................................47
- Formação Inicial e Continuada...........................................................................49
- Organização de Tempo e Espaço........................................................................49
- Equipamento Físico e Pedagógico......................................................................49
- Relação de Trabalhos na Escola..........................................................................50
- Participação dos Pais...........................................................................................50
- Contradições e Conflitos presentes na Prática Docente......................................51
- Organização e Distribuição de Turmas...............................................................51
- Hora/ Atividade...................................................................................................51
13 Marco Conceitual............................................................................................................52
13.1Currículo....................................................................................................................52
- Organização Curricular.......................................................................................53
- A contribuição das diferentes Áreas do Conhecimento......................................54
* Ensino Fundamental...............................................................................................55* Ensino Médio.........................................................................................................55- Formação de
Docentes........................................................................................57- Práticas
Avaliativas.............................................................................................59
13.2Gestão Democrática..................................................................................................60
13.3Formação Continuada...............................................................................................63
13.4Avaliação e Aprendizagem.......................................................................................64
* Erro e Aprendizagem..............................................................................................6614. Marco
Operacional....................................................................................................67
14.1 Dimensão pedagógica................................................................................................67- Planejamento.......................................................................................
................67- Currículo.............................................................................................
................68- Objetivos..............................................................................................
...............68- Conteúdos............................................................................................
...............68- Metodologia.........................................................................................
...............69
- Avaliação ...........................................................................................................70
- Disciplina............................................................................................................71
- Relação Professor/Aluno....................................................................................72
- Inclusão...............................................................................................................72
- Recuperação........................................................................................................73
- Reprovação e Evasão..........................................................................................74
14.2 Dimensão Administrativa..........................................................................................75- Estrutura.............................................................................................
.................75- Calendário...........................................................................................
................76- Horário................................................................................................
................76- Uniforme.............................................................................................
................77- Tempo e
Espaço..................................................................................................77
14.3 Dimensão Comunitária...............................................................................................78- Atividades Esportivas e
Culturais.......................................................................78- Órgãos
Complementares.....................................................................................79
- Formação Continuada.........................................................................................80
- Relacionamento...................................................................................................81
- Conselho de Classe.............................................................................................82
15. Acompanhamento e Avaliação..................................................................................82
16. Conclusão...................................................................................................................83
17. Bibliografia................................................................................................................84
18. Planos de gestão.........................................................................................................8519. Plano de ação.............................................................................................................8620. Marco Situacional......................................................................................................8721. Marco conceitual.......................................................................................................8722. Encaminhamento metodológico................................................................................8823. Organização do trabalho pedagógico na escola.........................................................9724. Anexos ......................................................................................................................103
APRESENTAÇÃO
A nova lei de Diretrizes e bases 9394/96 prevê no seu artigo 12. Inciso
I, que “ o estabelecimento de ensino, respeitadas as normas e as do seu
sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta
pedagógica”. Esse preceito legal está sustentado na idéia que a escola deve
assumir como uma de suas tarefas, o trabalho de refletir sua
intencionalidade educativa. Com base nesse pressuposto o Colégio Estadual
Rui Barbosa, elabora o seu Projeto Político Pedagógico de forma
democrática e coletiva, com a preocupação de atender todos os interesses
da comunidade escolar de forma a garantir condições favoráveis ao trabalho
dos professores e funcionários e ao sucesso de todos os alunos.
“ O Projeto Político Pedagógico da escola é apenas
uma oportunidade para que algumas coisas
aconteçam e dentre elas o seguinte: tomada de
consciência dos principais problemas da escola, das
possibilidades de solução e definição das
responsabilidades coletivas e pessoais para eliminar
ou atenuar falhas detectadas. Nada mais , porém isso
é muito difícil.”
Entendendo que o processo educacional é parte fundamental e
determinante na formação do cidadão, iniciou-se a elaboração do PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO, através de um trabalho de sensibilização e
preparação, com todos os profissionais da escola, afim de que a tarefa seja
assumida e tenha significado para a comunidade.
Na sensibilização apresentou-se a visão geral da proposta de trabalho
através de um quadro síntese do planejamento do PPP.
A seguir algumas questões nortearam a reflexão para o trabalho da
fundamentação tais como:
- Que tipo de sociedade queremos construir?
- Como compreendemos, vemos e sentimos o mundo atual?
- Que tipo de homem precisamos formar?
- Que papel desejamos para a escola em nossa realidade?
O segundo encontro trabalhou-se os marcos Situacional e Conceitual.
Dividiu-se a comunidade escolar em grupos de trabalho (GT) para analisar
e diagnosticar todas as intenções e ações desenvolvidas pela escola até o
presente momento, considerando a estética da sensibilidade, a política da
igualdade e a ética da identidade.
Num terceiro momento os grupos demonstram suas produções e a
seguir numa outra assembléia definiu-se a missão da escola.
Expôs-se também nesse momento o Marco Conceitual, referente a
organização curricular, formação continuada e gestão democrática. O que
é? (conceito).
Finalizando o projeto elaborou-se com os GTs o Marco Operacional
( metas e ações), relacionadas às dimensões pedagógicas administrativas e
comunitárias.
Concluído o trabalho apresentou-se o PPP para apreciação do
Conselho Escolar do Estabelecimento.
2 . FUNDAMENTAÇÃO
Vivemos numa era marcada pela competição e pela excelência, em que
progressos científicos e avanços tecnológicos definem exigência novas para
os jovens que ingressarão no mundo do trabalho. A globalização é a
revolução do século. Além disso , não podemos esquecer do impacto das
desigualdades sociais e econômicas cada vez mais acentuadas, da barbárie
das guerras e a manipulação das massas pelos meios de comunicação.
Por outro lado, quem não se sentiu maravilhado com a quebra das
fronteiras entre culturas por meio das novas tecnologias da informação ?
Quem não se emocionou frente as possibilidades de prevenção de doenças
congênitas e frente a maternidade de mães estéreis? Quem não percebeu os
benefícios de fontes alternativas de energia?
Tantos riscos e tantos benefícios. Essa é a característica marcante de
nosso mundo em transformação.
É nesse mundo que vive o homem, um ser social , político dotado de
uma imensa capacidade de pensar e criar, mas que está desorientado,
confuso e despreparado para enfrentar a realidade atual. Esse é um
contexto que traz indignação e perplexidade desafiando o homem a pensar e
buscar novas alternativas para motivar a sua vivência em sociedade. O que o
mundo exige hoje é a formação do homem de modo integrado ao momento
histórico atual, com sua racionalidade e com suas emoções, de modo que
este possa atuar em seu meio visando modificá-lo.
Como as exigências da nossa sociedade são cada vez maiores , o
indivíduo, para se integrar na sociedade, precisa de uma formação cultural e
preparação para o mundo do trabalho competitivo, onde terá lugar quem for
o melhor e, a escola é o caminho que conduz para a realização plena e
democrática do indivíduo.
Por isso transformar a instituição escolar é uma tarefa urgente e
necessária uma vez que ela não pode mais ficar restrita a trabalhar o
conhecimento elaborado alheia as transformações pelas quais passa o
mundo.
A escola de hoje deve estar atenta ao que está ocorrendo a sua volta
quanto a novas descobertas, novos enfoques filosóficos e pedagógicos
atendendo as exigências das mudanças feitas pela sociedade tornando-se
parte ativa dessa evolução, não perdendo de vista o homem como pessoa
concreta situada historicamente numa classe social e que deve ser
competente para melhorar sua própria realidade. Para enfrentar esse
grande desafio, precisamos fazer da escola um espaço de construção de
cidadania para o desenvolvimento do ser humano em todas as suas
potencialidades para que ele possa desenvolver autonomia de pensamentos,
pela capacidade de estabelecer relações, reagindo à educação vinculada
pelos meios competentes na sociedade. Com base nesse pressuposto o
Colégio Estadual Rui Barbosa desenvolverá uma nova dinâmica de trabalho
que seja capaz de ensinar o educando a “aprender a aprender”
desenvolvendo a capacidade de iniciativa, a autonomia de raciocínio,
responsabilidade moral e o exercício da cidadania.
3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
3.1 Atos Oficiais
O Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Fundamental e Médio situa-se
na zona urbana da cidade de Arapoti , localizado a Rua Luiz Pinheiro
número 1475, tendo como Entidade Mantenedora o Governo do Estado do
Paraná, pertencente ao NRE de Wenceslau Braz, localizado a 40 KMs do
Município de Arapoti.
A Resolução número 1875/81, publicada no Diário Oficial número 1122
de 02 /07/81, cria o Complexo Escolar Rui Barbosa, sendo resultado da fusão
e transformação das escolas: Escola Rui Barbosa Ensino de Primeiro Grau e
Escola Costa Neto Ensino de Primeiro Grau.
O Colégio Estadual Rui Barbosa oferta 3 modalidades de Ensino:
Ensino Fundamental ( 5ª a 8ª séries), Ensino Médio ( 3 anos) , e o Curso de
Formação de Docentes ( 4 anos).
O Colégio Estadual Rui Barbosa recebeu as seguintes denominações
através dos respectivos Decretos:
- Escola Normal Ginasial Municipal de Arapoti. Decreto nº 16/65 da
Prefeitura Municipal e autorizado em 30/12/65.
- Ginásio Municipal Rui Barbosa, Decreto nº13947.
- Ginásio Estadual Rui Barbosa, quando foi estadualizado pelo Decreto nº
5804 e 13/08/74.
Com a resolução nº 1875 de 17/08/81 e DOE de 02/09/81 é autorizado
o funcionamento do Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino de 1º e 2º graus.
A denominação Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Fundamental e
Médio foi autorizada pela resolução nº 3120/98 e parecer nº 2688/98 –
CEF/SEED.
O ato de reconhecimento do Colégio Estadual Rui Barbosa deu-se
através da Resolução nº 2269 de 23/08/82 e DOE 31/08/82.
3.2 Período e horários de funcionamento
MANHÃ TARDE NOITE
ENTRADA: 7:30 H ENTRADA:13:00 H ENTRADA: 18:30 HSAÍDA : 11:45 H SAÍDA : 17:15 H SAÍDA: 22:45 H
4. PROJETOS ESPECIAIS QUE A ESCOLA DESENVOLVE E
PARTICIPA
4.1 Agenda 21 Escolar
È um documento que prevê iniciativas e ações voltadas para a
melhoria da qualidade de vida de toda a comunidade escolar.
Um dos seus objetivos é a identificação de problemas que afetam a
qualidade de vida dos seus alunos e do seu entorno.
A principal função desse projeto é contribuir para que nossos alunos
tornem –se cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na sociedade
ambiental de um modo comprometido com a vida. Para que isso ocorra deve-
se trabalhar atitudes, valores, ensino e aprendizagem de procedimentos,
gestos de solidariedade, hábitos de higiene pessoal e dos diversos ambientes
de forma a garantir situações em que os alunos possam por em prática sua
capacidade de atuação.
A Agenda 21 Escolar é um compromisso de todos os profissionais
que atuam na escola e que fazem parte da comunidade escolar.
4.2 Projeto “FERA – Festival de Arte da Rede”
Evento de apresentação e mostras de todas as atividades artísticas
produzidas pelos alunos da rede Pública Estadual de Ensino, conforme
regulamento e seleção realizadas por Comissões organizadoras Regional.
Objetivo
Estimular o desenvolvimento de atividades artísticas, culturais e de
entretenimento para formar e transformar pessoas, e ainda enriquecer o
espaço e o tempo escolar.
4.3 Projeto Com Ciência
O Projeto Educação Com Ciência da secretaria de Estado da
Educação – SEED é uma atividade pedagógica complementar e interativa,
no qual as escolas – alunos e professores – terão espaço para expor
publicamente suas produções planejadas e executadas no cotidiano escolar.
O evento é composto de exposições, oficinas e discussões.
Objetivo
Fazer com que alunos e professores interajam com a produção
científico – tecnológica mediantes experimentos, discussões e de projetos
alternativos e, assim, se apercebam da necessidade não só de ter domínio do
conhecimento produzido como da necessidade de questioná-lo e divulgá-lo.
Podem participar: professores e alunos dos estabelecimentos de
ensino da rede pública estadual do Paraná.
4.4 Jocops (Jogos Colegiais do Paraná)
É um Plano Estadual de Desenvolvimento de Esporte e Lazer.
Objetivo
O desenvolvimento social; desenvolvimento de programas e projetos;
objetos de permanente avaliação qualitativa e comprometidos
prioritariamente, com os segmentos mais carentes da população;
valorização da Ligas Esportivas e Clubes Amadores, Federações
Especializadas, bem como do Esporte Universitário, mediante fornecimento
de Apoio e incentivos; implantação do processo de municipalização do
esporte e do lazer, no as ações do município, como meio de transformação,
devem ser assessoradas e incentivadas pelo Estado; atuação, em conjunto
com as instituições de Ensino Superior, no sentido de viabilizar os projetos e
programas constantes da Política Estadual de desenvolvimento do Esporte e
Lazer, bem como auxiliar no processo de desenvolvimento de recursos
humanos voltados à área; promoção e incentivo ao desenvolvimento de
estudos científicos e tecnológicos voltados exclusivamente para consecução
de programas e projetos que objetivem a promoção social, através do
desenvolvimento das comunidades esportivas do Paraná; incentivo à criação
de associações de atletas, técnicos, árbitros e dirigentes esportivos;
incentivo e apoio ao funcionamento do Conselho Estadual de Esporte e
Lazer, bem como da Justiça Esportiva no Paraná, assegurando autonomia e
independência de suas decisões; incentivo à criação de Conselhos
Municipais e Intermunicipais de Esporte e Lazer, como órgãos normativos e
deliberativos e construtivos, descentralização do processo decisório na área
do esporte e lazer, de forma a possibilitar a ampliação da participação
popular bem como o acesso á sua prática.
Missão
Fomentar a prática e cultura do esporte, lazer e atividade física no
Paraná, promovendo a cidadania, inclusão social e a melhoria da qualidade
de vida.
Projeto de recuperação Bimestral
A recuperação bimestral de estudos se destina a reduzir ao mínimo a
repetência e a evasão escolar, visando conseguir a qualidade satisfatória no
ensino, dentro de uma proposta integrada de forma a ampliar as chances do
aluno permanecer com sucesso na escola. As recuperações bimestrais de
estudos serão feitas através de aulas e provas específicas.
As questões utilizadas nas avaliações constituirão a matéria básica
para a recuperação.
As avaliações de recuperação serão feitas com observações
permanentes sobre o rendimento do aluno com defasagem na
aprendizagem, utilizando como instrumento de verificação a prova
específica no valor10,0 (dez virgula zero).
Na recuperação de estudos, o professor deverá considerar a
aprendizagem do aluno no decorrer do processo e para aferição do bimestre
entre a nota da Avaliação e da recuperação, prevalecerá sempre a maior.
5. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
5. 1 Organização do Espaço Físico
Terreno: 9.400 m
Frente : 117,5 m
Fundo: 80 m
Área construída: pavimento inferior - 576,59 m
Área construída : pavimento superior – 563.71 m
Sendo:
- 14 salas de aulas
- 01 laboratório de Informática
- 01 laboratório de Ciências
- 01 secretaria
- 01 sala para professores
- 01 sala para a biblioteca
- 01 sala para equipe pedagógica
- 01 sala para documentação escolar
- 01 cozinha
- 03 banheiros ( 01 masculino, 01 feminino, 01 funcionários e
professores)
- 02 quadras sem cobertura
- 01 quadra com cobertura
- 01 sala para depósito de merenda
As dependências da escola não atende a demanda, pois atualmente
faltam salas para especificas para sala de apoio , sala de recursos, para
o CAES e estagio supervisionado.
5.2 Estrutura Organizacional do Estabelecimento
52.1 Conselho Escolar;
52.2 Equipe de Direção;
. Direção
. Direção Auxiliar
52.3 Equipe Pedagógica
. Equipe técnica Pedagógica
. Corpo Docente
. Conselho de Classe
. Biblioteca
52.4 Equipe Administrativa
. Secretaria
. Serviços Gerais
52.5 Órgãos Complementares
. Associação de Pais e Mestre
. Grêmio Estudantil
5.2.6 Sala da Apoio
- Sala de Recurso
- Centro de Atendimento Especial a Surdo
. 5.2.1 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um colegiado, de natureza consultiva e
deliberativa, constituído por representantes de pais, professores, alunos e
funcionários.
A função do Conselho Escolar é atuar, articuladamente com o núcleo
de direção, no processo de gestão pedagógica, administrativa e financeira
da escola.
O Colegiado é uma nova forma de organizar a gestão da escola
através da divisão de responsabilidades. Através dele é possível ampliar as
possibilidades de soluções dos problemas e reforçar compromissos.
O que percebe-se que as pessoas nem sempre estão preparadas para
partilhar decisões, preferindo agir sozinhas e não dividir o poder. È o caso
da resistência de alguns diretores, pois cada escola tem sua história e, cada
pessoa o seu jeito de ser.
Observa-se ainda que existe pouca participação e envolvimento dos
pais que não estão habituados a freqüentar a escola, saber de suas
dificuldades e limitações, ou, por comodismo, entregam seus filhos aos
cuidados da escola e esperam que somente ela os eduque e os preparem
para a vida.
Por esses motivos, o Conselho Escolar que tem objetivo de favorecer
a gestão compartilhada, não tem cumprido seu papel e passa a ser mais um
órgão de fachada, como são muitas APMF.
O Colégio Estadual Rui Barbosa, apostando na democratização da
gestão escolar como fator importante para garantir o acesso do aluno na
escola com bom atendimento, criou o Conselho Escolar.
Acredita-se que atuar em conjunto é o caminho para enfrentar
problemas e encaminhar soluções na escola. Entretanto sabe-se que este é
um processo cheio de dificuldades... Dizer que há muito o que errar,
aprender e estudar mostra que enfrentar, de modo partilhado, as questões
educacionais exige tempo e paciência, não admitindo desânimo nem
desistência, sempre visando o ensino de boa qualidade.
5.2.2 Equipe de direção
- Composta pelo diretor e diretor auxiliar.. A equipe de direção cabe a
gestão dos serviços escolares no sentido de garantir o alcance dos
objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidos no
Projeto Político Pedagógico.
- O Processo de escolha de Diretores e Diretores auxiliares dos
Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública de Educação básica do
Paraná é realizado conforme Resolução Nº 2847/2005, que estabelece
normas complementares para este processo.
A direção de escola ocupa uma posição importante na estrutura
do Ensino público, uma vez que ela responde pela articulação da
escola com a comunidade em que se insere e, também, com a rede
que compõem o sistema de ensino.
A direção deve garantir o bom funcionamento da escola, visando
o melhor atendimento pedagógico aos alunos.
Espera-se do Diretor que, antes de tudo seja um educador, utilize
as orientações do Sistema para fortalecer a função educativa da
escola e consiga atuar com toda competência administrativa, para
fazer fluir a ação pedagógica.
5.2.3 Equipe Pedagógica
. Equipe Técnica Pedagógica
É o órgão responsável pela coordenação, implantação e
implementação no Estabelecimento de Ensino, das diretrizes emanadas da
secretaria de Estado de Educação. Atualmente a função é exercida por
pedagogos.
No Colégio Estadual Rui Barbosa a função é exercida por um (03 )
pedagogos sendo dois (02) especialistas em Educação.
O trabalho é desgastante não é valorizado. Atende-se em média 600
alunos por período. A Equipe limita-se em fazer ocorrências de alunos e
atender horário das aulas na falta de professor.
Com muita dificuldade realiza-se as atividades inerentes á função tais
como;
Acompanhar a prática pedagógica, documentação do professor como
registro de classe e planejamento .
. Corpo docente
O professor tem a tarefa social de preparar os alunos para se tornarem
cidadãos ativos a participantes e com os saberes socialmente significativos
no contexto histórico em que estamos inseridos.
É importante o seu papel na construção de uma sociedade mais justa e
igualitária e busca oferecer, cada vez mais, condições de desempenhá-lo.
. Conselho de Classe
É órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos
didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do
estabelecimento de Ensino tendo por objetivo avaliar o processo Ensino
Aprendizagem na relação professor aluno e os procedimentos adequados a
cada caso.
O conselho de classe é constituído pelo diretor, equipe técnico
pedagógica, pelo secretário e por todos os professores que atuam na
mesma classe.
Os conselhos de classe do Colégio Estadual Rui Barbosa são realizados
por série de acordo com as modalidades de ensino ofertadas pelo
estabelecimento. No primeiro momento é traçado o perfil de cada turma
através de uma análise, segue-se com a verificação do rendimento por
disciplina, considerando as faltas o empenho, recuperação. Na seqüência
faz-se uma análise individual, considerando a participação, assiduidade,
pontualidade, desempenho nas tarefas, respeito com professor e colegas.
Por fim estabelece - se ações para melhoria da turma e do aluno.
“ A verdadeira função do professor é criar
condições para que o aluno aprenda a aprender.
Ensinar de fato não é passar conhecimento mas
estimular o aluno a buscá-lo. Podemos até dizer que
“ensina melhor quem menos ensina”.
. Biblioteca
É um espaço pedagógico cujo acervo está a disposição de toda
comunidade escolar.
A biblioteca do Colégio Estadual Rui Barbosa fica a encargo de
funcionários de cargo administrativo e tem 12 horas de funcionamento,
Sendo este dividido em três turnos. Possui uma quantidade considerável
de livros, sendo os de Ensino Médio (leitura ) de boa qualidade e com
gêneros diversificados ( Romance, Literatura Brasileira, Ficção, Contos,
Crônicas, Novelas, Teatros etc.).
Porém a uma carência de livros destinados ao Ensino Fundamental, já
que poderiam ser de estilo mais variados.
Quanto aos livros de apoio aos professores e os de fonte de pesquisa,
incluindo os do Curso do Magistério, deixam a desejar, pois grande parte
está desatualizada.
Em relação à freqüência dos alunos, pode-se dizer que 50% utilizam o
acervo da biblioteca com forma de consulta, leitura e pesquisa.
5.2.4 Equipe Administrativa
Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo serviço de
escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento.
Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela
direção, ficando a ela subordinado.
O cargo de secretário deverá ser exercido por um profissional
devidamente qualificado para o exercício desta função, indicado pelo
diretor do Estabelecimento de acordo com as normas da SEED com ato
específico.
A secretaria escolar é a porta de entrada da escola para a comunidade
externa, é ela que recebe as pessoas que se dirigem á escola pelas mais
variadas razões: desde as famílias dos alunos e as que estão procurando
vaga para os filhos como diversos segmentos da sociedade, como
representantes do ensino particular e público.
Todo o serviço efetuado segue uma ordem cronológica através de
serviços próprios, fichários e pastas individuais, etc. O atendimento ao
público diário refere-se exclusivamente á escrituração dos alunos e
esclarecimentos e informações á comunidade escolar. Sendo assim todos
os documentos são organizados e atualizados para facilitar o
desenvolvimento do trabalho escolar.
A escala de trabalho dos funcionários é feita de forma que o
expediente da secretaria possa contar sempre com a presença de um
responsável em todos os turnos de funcionamento da escola.
Serviços gerais Os serviços gerais têm a seu encargo o serviço de
manutenção , prevenção , segurança, limpeza do Estabelecimento, sendo
coordenado e supervisionado pela direção, ficando a ela subordinado.
Os funcionários dos Serviços gerais devem estar integrados à
Proposta Educacional tendo o papel de prestação de serviços adequados.
Considerando o tamanho do Colégio Estadual Rui Barbosa o número
de funcionários para desenvolver os serviços inerentes a função é
insuficiente. O espaço para a cozinha é pequeno e sem ventilação. A
merenda é bem aceita pelos alunos exceto quando é doce.
Segundo o relato das funcionárias da limpeza , os alunos sujam muito
a escola, riscam paredes e carteiras . Apesar das entraves esses
funcionários executam suas tarefas da melhor forma possível
5.2.5 Órgãos complementares
Associação de pais, mestres e funcionários
Uma escola de boa qualidade só existe quando está intimamente
vinculada á comunidade a qual serve. Daí porque a importância das formas
de participação da comunidade na escola, que em nosso sistema de ensino
se organizam através das Associações de pais, Mestres e funcionários .
A APMF é uma instituição auxiliar às atividades da escola, formada
por pais, professores e funcionários.
Tem como objetivo auxiliar a direção escolar na promoção das
atividades administrativas, pedagógicas e sociais da escola, bem como
arrecadar recursos para complementar os gastos com o ensino, a educação
e a cultura.
A APMF é o espaço privilegiado para fortalecer a participação da
comunidade na vida escolar.
A APMF deste estabelecimento atende a medida do possível às
necessidades da escola. Procurando atender ao chamado quando a escola
solicita.
Grêmio Estudantil
Os Grêmios Estudantis compõe uma das mais duradouras tradições
da nossa juventude. Pode-se afirmar que no Brasil, com o surgimento dos
grandes Estabelecimentos de Ensino secundário, nasceram também os
Grêmios Estudantis, que cumpriram sempre um importante papel na
formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa
juventude, organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música,
torneios esportivos e outras festividades. As atividades dos Grêmios
Estudantis representam para muitos jovens os primeiros passos na vida
social, cultural e política. Assim, os Grêmios contribuem, decisivamente,
para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa
juventude .
Em 1985, por ato do Poder legislativo, o funcionamento dos Grêmios
estudantis ficou assegurado pela lei 7.398, como entidades autônomas de
representação dos estudantes.
O Grêmio é formado apenas por alunos, de forma independente. Sua
função é desenvolver atividades culturais e esportivas, produzir jornais,
organizar debates sobre assuntos de interesse dos estudantes, que não
fazem parte do currículo Escolar, organiza também reivindicações, tais
como compra de livros para a biblioteca, transporte gratuito para os
estudantes etc.
O Grêmio Estudantil não tem caráter político- partidário, religioso,
racial e também não deverá ter fins lucrativos.
O Grêmio é o reflexo dos alunos, pois os representa e serve de elo de
ligação com a
Direção , a equipe técnica da escola e a comunidade.
O Grêmio Estudantil não é um instrumento de luta contra a direção da
escola, mas uma organização onde se cultiva o interesse dos estudantes,
onde eles terão possibilidade de Democratizar decisões e formar o
sentimento de responsabilidade.
Os alunos do Colégio Estadual Rui Barbosa, reunidos em Assembléia
Geral, fundamentados na liberdade, no respeito aos direitos humanos, sob a
proteção divina, criaram e aprovaram o Estatuto do Grêmio Estudantil Águia
de Haia. O Grêmio Estudantil Águia de Haia é o oficial do Colégio Estadual
Rui Barbosa, fundado em 07 de março de 1999, com sede no referido
estabelecimento.
O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Rui Barbosa está inativo
desde o ano de 1997. Por falta de alunos que se candidatem como
voluntários a eleição para presidência.
5.2.6 Sala de Apoio
As Resoluções Secretariais n.º 208/04 e n.º 3098/05, que
regulamentam a criação das Salas de Apoio à Aprendizagem, para
enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua
Portuguesa e Matemática dos alunos matriculados na 5ª série do Ensino
Fundamental , no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo.
COMPETE AO PROFESSOR DE SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
1. Planejar com a equipe pedagógica e o professor regentes de Língua
Portuguesa e Matemática os encaminhamentos metodológicos
necessários para atender ás necessidades de aprendizagem do aluno.
2. Manter diálogo freqüente com os professores regentes da turma para
redirecionar ou adequar os encaminhamentos metodológicos, assim
como diagnosticar avanços ou dificuldades no processo ensino-
aprendizagem dos alunos.
3. Organizar e disponibilizar para o coletivo de professores regentes da
turma e equipe pedagógica pastas individuais dos alunos de Sala de
Apoio à Aprendizagem, com todas as atividades e encaminhamentos
realizados nas aulas.
4. Registrar em livro de chamada próprio a freqüência dos alunos e as
atividades desenvolvidas durante as aulas.
5. Comunicar a equipe pedagógica por escrito as faltas dos alunos.
6. Registrar os avanços obtidos pelos alunos no desenvolvimento das
atividades propostas para, posteriormente, decidir com equipe
pedagógica e os professores regentes, a permanência ou a dispensa dos
mesmos.
7. Participar da formação continuada, promovida pela SEED/NRE/Escola.
8. Realizar na primeira semana letiva, período que antecede o
funcionamento das salas de Apoio na escola, as atividades enviadas pela
Secretaria Estadual de Educação.
9. Analisar, antes do início das Salas de Apoio à Aprendizagem, as
produções de todos os alunos de quinta série, identificar as principais
dificuldades de aprendizagem em leitura, escrita e/ou cálculo
matemático, com vistas a elaboração de diagnóstico.
10. Planejar atividades e metodologias diferenciadas, assim como elaborar
materiais didáticos-pedagógicos, considerando as necessidades de
aprendizagem da Salas de Apoio à Aprendizagem. Durante o período
antecedente ao funcionamento das mesmas.
6. RECURSOS HUMANOS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
CARGA HORÁRIA
(NÚMERO DE
PESSOAS)
FORMAÇÃO CONCLUÍDA (NÚMERO DE
PESSOAS)
Funções 20h 30h 40h Out
.
EF EM MG PE
D
NS ES
O
PG
A
PG
O
M D
Direção 1 XVice-Direção 1 XEqp Téc-
Pedag.
2 2 2 2
Docência
Conc.
34 X
Docência
Cont.
20 X
Secretário 1 X XAux.Administ
.
9 X
BibliotecárioMerendeira 3 XAux.Serv.Ger
ais
9 X
Siglas: O- Outra, EF- Ensino Fundamental, EM – Ensino Médio, MG –
Magistério, PED – Pedagogia, NS- Normal Superior, ESO – Ensino Superior,
Outros, PGA – Pós Graduação na Área, PGO – Pós Graduação Outra, M –
Mestrado, D - Doutorado.
Diante dos quadros expostos:
Todos os professores e funcionários que trabalham na escola têm a
habilitação necessária para exercício de sua função;
A comunidade escolar reivindica oportunidades para que todos se
habilitem
Para o exercício do seu trabalho;
A escola não dispõem de funcionários e coordenação pedagógica em
número suficiente;
Aos profissionais da educação é dada a oportunidade de se atualizar e
participar de cursos e ações de formação, que correspondem às
expectativas.
Padrões de infra estrutura
AVALIAÇÃO
O B R IPintura do prédio escolar XSalas com ventilação X Salas com insolação XSalas com iluminação XSalas com visão para o ambiente externo XÁgua filtrada ou tratada XEspaço para recreação XSala para professores XSala para serviços administrativos pedagógicos e de
apoio
X
Instalação sanitária completa (banheiros disponíveis
para uso de todos,inclusive dos alunos com
necessidades educativas especiais)
X
Espaço para refeitório XInstalações e equipamentos para preparo de
alimentos
X
Biblioteca com acervo atualizado ou canto de leitura XMaterial pedagógico de apoio ao aluno XMaterial pedagógico de apoio ao professor XAdequação às características das crianças com
necessidades educativas especiais ( rampa, corrimão,
instalações sanitárias e sinalizações.
O Colégio na medida do possível está procurando
equipar o espaço físico para atender as crianças com
necessidades educativas especiais.
Laboratório de informática XLaboratório de ciências XTelefone XServiço de produção de texto XAcesso a Internet para os alunos XAcesso a Internet para os professores e funcionários XQuadra de esportes XEspaço coberto para atividade extra classe XEquipamentos didático pedagógico de apoio ao
trabalho em sala de aula ( televisão, computador,
videocassete, aparelho de som, fitas de vídeo, etc.)
X
Sala de recurso XSiglas: O – Ótimo, B – Bom, R – Regular, I – Inexistente
7 . RECURSOS FINANCEIROS
O colégio Estadual Rui tem como órgão mantenedor o Governo do
Estado do Paraná.
As verbas do Governo Federal vem através do P.D.D.E. O Governo
mantém mensalmente uma cota do Fundo Rotativo para manutenção do
Estabelecimento, tais como: auxílio a material didático, material de
expediente, material esportivo, complementação alimentícia, entre outros .
O repasse é feito mensalmente e a prestação de contas desta verba é feita
junto ao tribunal de Contas semestralmente.
A verba é gerenciada pela direção da escola junto à A.P.M.F
( Associação de Pais, Mestres e Funcionários).
O Colégio tem Órgãos auxiliares para ajudar com arrecadações de
verba para as melhorias do estabelecimento, tais como: Eventos Sociais e
Culturais envolvendo toda comunidade escolar.
A parte financeira destinada para manutenção e desenvolvimento são
feitas em planilhas para aplicação da mesma.
A merenda escolar é repassada de acordo com o critério do Ministério
da educação via prefeitura Municipal .
8 . CALENDÁRIO ESCOLAR
O calendário Escolar elaborado pelo Colégio Estadual Rui Barbosa
segue as determinações da S.E.E.D tais como:
. Garantir um mínimo de oitocentos (800) horas distribuídas por um
mínimo de duzentos (200) dias de efetivo trabalho escolar.
O calendário deve conter informações referentes a: reunião
pedagógica, conselho de classe, reunião com pais, recuperação bimestral,
curso de capacitação, eventos.
.estar de acordo com a deliberação nº 02/2002 – CEE que determina
no seu artigo 2º que são considerados como efetivo trabalho escolar as
reuniões pedagógicas, organizadas e estruturadas a partir da proposta
pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.
. Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho
escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do
seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento ( 5%) do
total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer
do ano letivo, desde que os alunos tenham garantido as oitocentas (800)
horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei.
9. INCLUSÃO
A idéia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que
reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à
constituição de qualquer sociedade.
Partindo desse princípio e tendo como horizonte o cenário, o acesso e
a participação de todos, a todas oportunidades, independentemente das
peculiaridades de cada indivíduo e ou grupo social.
A identidade pessoal e social é essencial para o desenvolvimento de
todo indivíduo, enquanto ser humano e enquanto cidadão.
A Constituição Federal do Brasil assume o princípio de igualdade
como pilar de uma sociedade democrática e justa, quando reza no caput do
seu artigo 5º , que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros, residentes no
país, a inviolabilidade de direito à vida, a liberdade, a igualdade, a
segurança e à propriedade ”( CF- Brasil, 1988)” .
Para que a igualdade seja real, ela tem que ser relativa. Isto significa
que as pessoas são diferentes, têm necessidades diversas e o cumprimento
da lei exige que a elas sejam garantidas as condições apropriadas de
atendimento às peculiaridades individuais, de forma que todas possam
usufruir as oportunidades existentes.
Há que se enfatizar aqui, que tratamento diferenciado não se refere à
instituição de privilégios, e sim, a disponibilização das condições exigidas,
na garantia da igualdade.
A escola é um dos principais espaços de convivência social dos ser
humano, durante as primeiras fases do seu desenvolvimento
Ela tem o papel primordial no desenvolvimento da consciência de
cidadania e de direitos, já que é na escola que a criança e o adolescente
começam a conviver num coletivo diversificado, fora do contexto familiar.
A atenção educacional aos alunos com necessidades especiais
associadas ou não a deficiência tem se modificado ao longo de processos
históricos de transformação social, tendo caracterizado diferentes
paradigmas nas relações da sociedade com esse segmento populacional.
No Brasil as primeiras informações sobre a atenção às pessoas com
deficiência remontam a época do Império. Seguindo o modelo ainda vigente
na Europa, de institucionalização, foram criadas as primeiras instituições,
para a educação de pessoas cegas e de pessoas surdas.
O paradigma de institucionalização ainda permaneceu como modelo
de atenção às pessoas com deficiência até meados da década de 50, no
século XX, momento de grande importância histórica, no que se refere a
movimentos sociais, no mundo ocidental.
O intenso movimento mundial de defesa dos direitos das minorias, que
caracterizou a década de 60, associado a críticas contundentes ao
Paradigma da Institucionalização de pessoas com doença mental e de
pessoas com deficiência, determinou novos rumos às relações das
sociedades com esses segmentos populacionais.
Nos anos 60 e 70, grande parte dos países, tendo como horizonte a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, passou a buscar um novo
modelo, no trato com as pessoas com necessidades educativas especiais. A
proposição do princípio da normalização contribuiu com a idéia de que as
pessoas diferentes podiam ser normalizadas, ou seja, capacitadas para a
vida no espaço comum da sociedade. Este modelo caracterizou-se,
gradativamente, pela desinstitucionalização dessas pessoas e pela a oferta
de serviços de avaliação e de reabilitação globalizada, em instituições não
residenciais, embora ainda segregadas.
Da segregação total, passou-se a buscar a integração de pessoas com
deficiências, após capacitadas, habilitadas ou reabilitadas.
Da década de 80 em diante o mundo volta a experimentar novas
transformações. O desenvolvimento de novos conhecimentos na área da
Educação e principalmente a criação da vai eletrônica como meio de
comunicação em tempo real, com qualquer parte do mundo, vieram
determinar novas transformações sociais.
Nesse contexto, mais do que nunca se evidenciou a diversidade como
característica constituinte das diferentes sociedades e da população, em
uma mesma sociedade. Na década de 90, ainda à luz da defesa dos direitos
humanos, pôde-se constatar que a diversidade enriquece e humaniza a
sociedade, quando reconhecida, respeitada em suas peculiaridades.
Passou, então, a ficar cada vez mais evidente que a manutenção de
segmentos populacionais minoritários em estado de segregação social, ainda
que em processo de atenção educacional ou terapêutica, não condizia com o
respeito aos seus direitos de acesso e participação regular no espaço
comum da vida em sociedade, como também impedia a sociedade de
aprender a administrar a convivência respeitosa e enriquecedora, com a
diversidade de peculiaridades que a constituem.
Começou, então, a ser delineada a idéia da necessidade de construção
de espaços inclusivos, ou seja, espaços organizados para atender ao
conjunto de característica e necessidades de todos os cidadãos, inclusive
daqueles que apresentam necessidades educacionais especiais.
Estavam aí postas as bases de uma nova estrutura que associada a
idéia da diversidade como fator de enriquecimento social e o respeito às
necessidades de todos os cidadãos como pilar central de uma nova prática
social: a construção de espaços inclusivos em todas as instâncias da vida na
sociedade, de forma a garantir o acesso imediato e favorecer a participação
de todos nos equipamentos e espaços sociais, independente das suas
necessidades educacionais especiais, do tipo de deficiência e do grau de
comprometimento que estas apresentem.
O Brasil tem definido políticas públicas e criado instrumentos legais
que garantem tais direitos.
A transformação dos sistemas educacionais tem se efetivado para
garantir o acesso universal à escolaridade básica e a satisfação das
necessidades de aprendizagem para todos os cidadãos.
Diretrizes nacionais para a Educação Especial na Educação Básica:
A Resolução CNE / CEB nº 02/01, institui as Diretrizes Nacionais para
a Educação Especial na Educação Básica, que manifesta o compromisso do
país com o “desafio de construir coletivamente as condições para atender
bem à diversidade de seus alunos”.
Esta resolução representa um avanço na perspectiva da
universalização do ensino e um marco da atenção à diversidade, na
educação brasileira, quando ratifica a obrigatoriedade da matrícula de todos
os alunos e assim declara: “ Os sistemas de ensino devem matricular todos
os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos
educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as
condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.”
Dessa forma, não é o aluno que tem que se adaptar à escola, mas é ela
que, consciente da sua função coloca-se à disposição do aluno, tornando-se
um espaço inclusivo. A educação especial é concebida para possibilitar que
o aluno com necessidades educacionais especiais atinja os objetivos
propostos para sua educação.
A proposição da política expressa nas Diretrizes traduz o conceito de
escola inclusiva, pois centra seu foco na discussão sobre a função social da
escola e no seu projeto político pedagógico.
No Paraná somente em 2004 que o governo do Estado demonstrou
preocupação e empenho ao cumprimento da lei, promovendo concurso
público para a contratação de profissionais da educação. A secretaria de
Estado da Educação, estabeleceu critérios para o funcionamento da sala de
recursos para o Ensino fundamental de 5ª a 8ª séries, na área da Deficiência
Intelectual e distúrbios de aprendizagem.
O colégio Estadual Rui Barbosa, está acreditando na inclusão
educacional.
A garantia da Escola Pública para todos significa dar acesso àqueles
que a ela se reportam. Apenas a matrícula não garante a permanência do
aluno na escola.
A cultura escolar deve permitir que os alunos tenham um transcurso
contínuo e progressivo no estabelecimento de ensino, com a apresentação
de resultado efetivos de aprendizagem.
Definição “sala de recursos é um serviço especializado de natureza
pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado
em classes comuns do Ensino fundamental de 5ª a 8º séries. Deverá ser
ofertado em período contrário ao que o aluno freqüenta.
- Classe Comum. Deverá ter um espaço adequado, iluminação,
materiais didáticos oferecidos pela instituição. O efetivo atendimento se
dará a partir da aprovação do NRE.
Alunado: Alunos regularmente matriculados no ensino fundamental de
5ª a 8ª séries, vindos da Educação Especial ou aqueles que apresentam
problemas de aprendizagem com atraso acadêmico, distúrbios de
aprendizagem e ( ou deficiência intelectual e que necessitam de apoio
especializado complementar para obter sucesso no processo de
aprendizagem na Classe Comum.
Atendimento: Na Sala de Recursos o atendimento pedagógico se dará
individualmente ou em pequenos grupos com no máximo 10 alunos por
atendimento, com Cronograma de horário, com vistas ao progresso Global
alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem, com
utilização de programações diversificadas e extracurriculares.
Objetivos:
* Desenvolver as potencialidades dos alunos;
* Trabalhar os pré-requisitos de Português e matemática aos alunos
que apresentarem qualquer dificuldade.
* Disponibilizar um ambiente adequado com utilização de informática
e jogos pedagógicos diversos, tornando assim as aulas mais prazerosas e
interativas.
* Trabalhar todas as áreas do desenvolvimento, procurando levantar
auto estima de cada um.
*Auxiliar os alunos em pesquisas escolares.
*Propor atividades que auxiliem a aquisição de algum objetivo que
tenha ficado sem a efetiva aprendizagem.
Desenvolvimento: O acompanhamento será efetivado através de
solicitação dos professores de sala comum, ao observar qualquer
dificuldade, a avaliação será feita através de provas escritas que
contemplem objetivos de Português e Matemática das séries iniciais que
possam ter ficado sem a efetiva aprendizagem.
O atendimento será feito com agendamento mensal e com o auxílio da
coordenação pedagógica.
Manter contato com os professores de sala comum para o
acompanhamento sistematizado do trabalho e seu efeito.
Ao se observar o progresso do aluno, pode-se oportunizar a troca de
alunos.
Cada aluno será atendido de duas a quatro vezes por semana, de 30
min. a 2 horas cada atendimento, dependendo da necessidade apresenta.
Acreditamos que com a implantação da Sala de Recursos, possamos
contribuir com a aprendizagem efetiva dos alunos com necessidades
educativas especiais, com o real objetivo de auxiliar os professores de sala
comum oportunizando aos alunos a aquisição dos conteúdos que ficaram
para trás e que agora nas séries finais do Ensino Fundamental estão fazendo
falta no desenrolar do ano letivo.
Cada proposta possui propósitos específicos e não seria diferente com
esta nova modalidade, no entanto, por ser algo novo não temos receita
pronta, porém, dispomo-nos naquilo que for necessário para a real
aprendizagem e construção do verdadeiro cidadão, que mesmo diante de
inúmeras dificuldades não desanima, acreditando que todos somos capazes,
desde que invistam e acreditem que ninguém é igual a ninguém, que se
respeitem as diferenças, só assim acreditamos que será possível que todos
tenham os mesmos direitos ao conhecimento, independente de raças, nação,
língua ou cor.
Centro De Atendimento Especializado Ao Surdo
As políticas lingüísticas ainda enfatizam o caráter instrumental da
língua de sinais brasileira na educação de surdos. As línguas fazem parte
da vida dos surdos na sociedade apresentam papéis e representações
diferenciadas caracterizando esta forma bilíngüe de ser. O fato dos surdos
adquirirem a língua de sinais como um língua nativa fora do berço familiar,
demanda á escola um papel que outrora fora desconhecido. A escola passa a
ser o ambiente de aquisição da linguagem. Além disso, a aquisição do
português não dará através do ensino da língua materna, como é previsto
nos currículos. Esse processo exige uma abordagem com base no ensino de
segunda língua. As variáveis que entram em cena neste contexto particular
devem ser consideradas, pois o português, apesar de ser uma segunda
língua, não é uma língua estrangeira. Além disso, essa língua passará a
fazer parte da vida dos surdos pelos ‘olhos’ e não pelo ouvido, ou seja, o
ensino se aterá à língua escrita.
Fundamentos teóricos metodológicos para a Educação Especial: as
atuais políticas inclusivas conferem a Educação Especial um sentido distinto
daquele que motivou suas ações iniciais-fora do contexto educacional.
De acordo com e LBD 9394/96 e resolução 02/01, a Educação Especial
é conceituada e praticada, na atualidade como uma modalidade educacional,
cuja finalidade é oferecer recursos e serviços educacionais especializados as
pessoas que apresentem necessidades educacionais especiais, em todo fluxo
educacional.
A reaproximação entre os contextos regular e especial de ensino,
impõe a articulação de práticas pedagógicas que viabilizem a aprendizagem
e a participação. O foco da Educação Especial está centrado no currículo e
nas suas possibilidades de oferecer respostas à diversidade educacional
presente na escola organizando assim suas ações, sustentado na idéia de
que as práticas pedagógicas consideram todo o processo educacional e, não
apenas, a prática do professor. Assim, o pensamento educacional
potencializa a análise do currículo em sua totalidade.
Define-se como apoio especializado que realiza um trabalho de
complementação curricular, e visa o enriquecimento de atividades
desenvolvidas na classe comum e/ou na vida cotidiana, nas quais a pessoa
surda apresenta maior dificuldade.
No centro as atividades estão relacionadas à aquisição de novos
conceitos, pelo aluno, através da leitura, escrita, interpretação de textos,
leitura de mundo, desenvolvimento da linguagem, nesta última tem-se como
função principal o intercâmbio social.
Perspectiva pedagógica da Surdez, segundo FERNADES:
- A surdez é limitação auditiva, mais o surdo é visto a partir de suas
possibilidades. Entre elas, a experiência visual que lhe traz a possibilidade
de construir sua subjetividade por meio de experiências cognitivo-
lingüìsticas diversas, mediadas por formas alternativas de comunicação
simbólica, que encontram na língua de sinais, seu principal meio de
concretização.
- A surdez é uma realidade heterogênea e multifacetada e cada sujeito
surdo é único, pois sua identidade se constituirá a depender das
experiências socioculturais que compartilhou ao longo de sua vida.
- Os surdos, conforme seu potencial podem desenvolver a linguagem
oral, mas essa não é pré-requisito para o desenvolvimento do processo de
ensino aprendizagem.
- A leitura e escrita são fundamentais e sua base, na maioria das vezes,
não depende da oralidade.
- A língua portuguesa precisa ser viabilizada enquanto linguagem
funcional/dialógica/instrumental e enquanto área do conhecimento
(disciplinar curricular).
Conclui-se que há uma educação voltada para as possibilidades de
construção reconhecimento das diferenças, a partir da organização
pedagógica.
Do C.A.E. S.:
CAES - CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO - ÁREA DA
SURDEZ.
Para falarmos de seres humanos, é importante lembrarmo-nos que são
as diferenças individuais que nos constituem pessoas singulares. Somos
sujeitos devido a inúmeros fatores, ou seja, o amplo conjunto de
experiências socioculturais que vivemos ao longo da vida. Com a pessoa
surda devemos nos lembrar, em primeiro lugar, que a perda que ela possui é
apenas um aspecto de subjetividade, e vê-la como sujeito com interesses,
características e comportamentos muito próprios
Vivemos em mundo de sons: ruídos internos do corpo, barulho da
cidade, sons da natureza, música e a fala das pessoas, e, certamente a
impossibilidade de ouvir a fala humana é a mais séria implicação da surdez,
pois interfere na interação social e na principal via de acesso ao
conhecimento verbal. A surdez reflete-se principalmente, no
desenvolvimento da linguagem das pessoas surdas, e considerando a
importância que os processos comunicativos têm nas interações sociais nos
diferentes contextos, com destaque a escola, os alunos surdos poderão
apresentar inúmeras dificuldades de compreensão nas suas interações e
apresentar muitas barreiras em seu processo de aprendizagem (BRASIL,
2003).
Pessoas com surdez leve ou moderada geralmente comunica-se e
aprendem utilizando a linguagem oral, desenvolvendo um bom domínio do
português. No entanto a perda auditiva pode impedir a perfeita percepção
dos fonemas das palavras, trazendo problemas na compreensão e
interpretação do que é dito. Já as pessoas com surdez severa e profunda,
necessitam buscar profissionais especializados (médico, fonoaudiólogo,
educação especial), e é fundamental que pais, professores especializados e
professores do ensino regular, dialoguem e, pois a comunicação visual será
a forma privilegiada de interação. É necessário também que haja uma
investigação de todas as alternativas possíveis de comunicação mais
adequada em cada caso, nem sempre a criança teve acesso precoce e
Língua de Sinais.
Alunos com surdez severa a profunda demandarão maior atenção no
contexto escolar devido às suas necessidades lingüísticas diferenciadas,
pois, muito provavelmente, não venham a falar, necessitando de acesso, o
mais precocemente, à Língua de Sinais.
A escola inclusiva tem o compromisso com o respeito à pluralidade
cultural e o acolhimento às diferenças individuais, o que implica reconhecer
a diferença lingüística relativa aos surdos que, pela falta de audição,
necessitam do acesso a experiências lingüísticas mediadas por uma língua
que não ofereça barreiras à sua interação e aprendizagem: a Língua de
Sinais.
Sendo assim, o CAES tem a finalidade de oferecer recursos e serviços
educacionais especializados às pessoas que apresentem surdez leve a
profunda, em todo âmbito socioeducacional. É o que atualmente no Colégio
Estadual Rui Barbosa com a implantação do CAES. A reaproximação entre
os contextos regular e especial de ensino, impõe a articulação de práticas
pedagógicas que viabilizem a aprendizagem e a participação.
Para efetivação deste processo as metodologias devem ser
repensadas, pois a constituição dos sentidos na escrita pelos surdos
decorrerá de processos simbólicos visuais e não auditivos. Em seu processo
de letramento ele passará de uma língua não-alfabética (a língua de sinais)
para uma língua alfabética (o português). A condição diferenciada dos
surdos que aprendem a ler e escrever o português sem passar pelo
conhecimento fonológico da língua é a de “leitores não alfabetizados”. Isso
significa que são leitores competentes de uma primeira língua não-alfabética
e dominam a forma escrita de outra língua alfabética, sem conhecer os sons
de sua grafia (SÁNCHEZ, 2002). Vem daí a denominação LETRAMENTO
para designar o processo de ensino e aprendizagem de leitura escrita para
surdos.
Princípios norteadores para encaminhamentos metodológicos no
letramento, segundo FERNANDES:
- O letramento toma a leitura e a escrita como processos
complementares e dependentes (o português é o que o aluno lê/vê):
- O letramento considera a leitura e escrita sempre inseridas em
práticas sociais significativas;
- Há diferentes tipos de níveis de letramento, dependendo das
necessidades do leitor/escritor em seu meio sócio-cultural.
Prática esta relacionada à aquisição de novos conceitos pelo aluno,
através da leitura e escrita, leitura de mundo e o desenvolvimento da
linguagem para intercâmbio, exercendo assim uma prática social crítica e
responsável.
Uma ressignificação das práticas escolares não se faz por decreto, ou
por imposição. Como um processo, em permanente construção, exige uma
postura e atitude positiva diante da diferença dos alunos.
DO CAES:
IGUAL
ALUNADO:
IGUAL
Organização:
- 20 horas semanais, com número máximo de 30 (trinta) alunos;
- Atendimento para os matriculados no ensino regular deverá ser no contra
turno;
- Atendimento itinerante para os matriculados na Escola Especial;
- Os alunos serão atendidos individualmente ou em grupos de 10 (dez), com
cronograma pré-estabelecido, os grupos serão organizados
preferencialmente por faixa etária ou conforme as necessidades individuais;
- Atendimento semanal de 2 (duas) a 4 (quatro) aulas por semana, sendo 2
(duas) aulas diárias;
- Atendimento por cronograma ao professor da classe comum, 1 (uma) vez
por semana, sendo de 1 (uma) a 2 (duas) horas/atividades;
ACOMPANHAMENTO
IGUAL
Diagnóstico da realidade:
De acordo com análise realizada o CAES do CERB atende seis alunos
com sudez leve a moderado, a nível de município, estes estão divididos em:
- atendimento etinerante, Esc. Especial (surdez profunda).
- atendimento etinarante, Esc. Especial (surdez moderada).
- atendimento, Esc. Privada (surdez profunda).
- atendimento, Esc. Privada (surdez leve).
- atendimento, Esc. Municipal (surdez profunda).
- atendimento, Esc. Municipal (surdez moderada).
O Colégio tem ainda dois alunos com surdez leve que necessitam de
apoio pedagógico(flexib. Curric.) e acompanhamento durante a vida escolar.
O município tem pessoas com surdez que não freqüentam a escola, e
devido a fatores externos ainda não estão sendo atendidos no CAES. Para o
próximo ano letivo estes casos vêem sendo discutidos.
Alunado
Pessoa com deficiência auditiva (graus de perda auditiva de leve a
severo)
Organização
- 20 horas semanais, com número máximo de t30 (trinta) alunos,
- Atendimento para os matriculados no ensino regular deverá ser em
período contrário ao que está matriculado e freqüentando a Classe
Comum,
- Os alunos serão atendidos individualmente u em grupos de 10 (dez),
com cronograma pré-estabelecido, os grupos serão organizados
preferencialmente por faixa etária ou conforme as necessidades que
cada um apresente;
- Atendimento semanal pode ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por
semana, sendo duas hora diárias.
Prática Pedagógica –Alguns Princípios
- Só se aprende ema segunda língua se a base lingüística estiver
consolidada pelo acesso a uma primeira língua (natural);
- Optar por um trabalho como modalidade de escrita da língua
portuguesa (sem oralidade), salvo para os que já são oralizados;
- Dar oportunidades de acesso aos diferentes níveis de registro do
português, inclusive aqueles que correspondem ao uso cotidiano em
situações informais;
- Trabalhar com a escrita, não apenas ao nível lexical, para que haja a
apreensão de forma integral e contextualizada,
- Partir dos interesses e dificuldades individuais;
- Metodologia e estratégias diferenciadas que facilitem o enfrentamento
das questões gramaticais- tanto para aluno, quanto para professores- e
de conteúdos defasados.
Acompanhamento
- Registro em relatório semestral- Professor do C.A .E.S. e Professor da
Classe Comum (se possível). Deste, uma cópia ficará arquivada na pasta
individual do aluno,
- O aluno freqüentará o C.A.E.S. o tempo necessário, quando não precisar
do centro o desligamento será formalizado por meio de relatório
pedagógico.
PROPOSTA CURRICULAR
1. EMENTA
O CAES(Centro de Atendimento Especializado- Área de Surdez)- é um
serviço de apoio especializado e de natureza pedagógica na área da surdez
(leve e profunda), que complementa a escolarização de alunos matriculados
na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e Educação de jovens e
adultos, bem como presta atendimento ás pessoas surdas da comunidade,
neste serviço, não há limite de idade.
2. OBJETIVOS GERAIS
- Defender e assegurar o acesso a língua própria das comunidades surdas
(libras) e á língua oficial do país (português), para efetivação da educação
bilingüe.
- Consolidar uma base lingüística para posteriormente ensinar o português,
apoiado em metodologias voltadas ao ensino de segundas línguas.
- Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da
realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o
conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico)
- Resolver situações-problema, desenvolvendo formas de raciocínio e
processos como intuição, dedução, analogia, estimativa e utilizando
conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos
tecnológicos disponíveis.
3.CONTEÚDOS
1º SEMESTRE
Libras
Unidade 1: Saudações e Apresentações
Libras em contexto (vídeo)
Situação 1’ O encontro”
Situação 2 “Entre Amigos”
Situação 3 “Na Recepção”
Gramática
- Pronomes pessoais
- Pronomes demonstrativos e advérbios de lugar
- Pronomes possessivos
- Pronomes interrogativos: Onde, Que, Quem
- Numerais cardinais: 1 a 100
Unidade 2: Quando, onde será?
Libras em contexto (vídeo)
Situação 1 “Quando será a reunião?”
Situação 2 “Onde será a festa?”
Gramática
- Tipos de frases na Libras
- Pronomes e Expressões Interrogativas:
quando, que-hora, quanta-hora
- Advérbios de Tempo
- Expressões idiomáticas relacionados ao ano sideral
- Direção- Perspectiva
Unidade 3: Profissões
Libras em contexto (vídeo)
Situação 1 “A entrevista”
Situação 2 “Na recepção”
Gramática
- Sinais relacionados a meios de comunicação e trabalho
- Pronomes interrogativos
- Pronomes Indefinidos: Ninguém, Nenhum, Nada
- Numerais ordinais.
Língua Portuguesa
Linguagem escrita (leitura, produção e análise)
- Textos situados na realidade social
Imagens, textos informativos quadrinhos, propagandas, entre outros
que forem encontrados pelo próprio aluno (de uso no mundo)
Representação de idéias por meio de desenhos.
- Seqüência lógica das idéias;
- Sinais de pontuação (: . , - !?)
- Reconhecimento de elementos não-lingüísticos que conferem
significado ao texto.
2º SEMESTRE
Libras
Unidade 4: Família
Libras em contexto (vídeo)
Situação 1 “Aniversário”
Gramática:
- Adjetivos na Libras
- Comparativo de igualdade, superioridade e inferioridade
- Advérbios de tempo: Nunca, Sempre, Freqüentemente.
Unidade 5: “Vamos às Compras??!!”
Libras em contexto (vídeo)
Situação 1 “Supermercado”
Situação 2 “Na Loja”
Gramática
- Utilização dos numerais para valores monetários
- Vocabulário relacionado a transação comerciais e bancárias
- Os parâmetros também podem ser morfemas na Libras
- A incorporação da negação
- Sinais em contexto
Unidade 6 “Vamos Viajar?!”
Libras em contexto (vídeo)
Situação 1 “Vamos á Praia”
Situação 2 “Retorno da Europa”
Gramática
- Os processos de formação de sinais na Libras
- Tipos de verbos na Libras
- Os classificadores na Libras
- Intensificador e advérbio de modo
Língua Portuguesa
Linguagem escrita (leitura, produção e análise)
- Textos situados na realidade social:
Imagens, textos informativos, propagandas, quadrinhos, entre outros
( de uso no mundo)
- Representação de idéias por meio de desenhos e da escrita;
- Sinais de pontuação;
- Reconhecimento de elementos não-lingüísticos que conferem
siginificado ao texto.
Material de Apoio (vídeo)
- Libras em contexto, MEC, SEESP, 2001 (livro e vídeo)
- Curso básico de libras (INES/MEC)
- Indepedência e vida (MEC/INES)
- Sinalizando a sexualidade (MEC/INES)
- Contando Histórias em Libras
João e Maria; Os Três Porquinhos, A Bela Adormecida, Patinho Feio,
Os Três Ursos,
Cinderela
- Histórias Infantis em Língua de Sinais ( o verbo em Português e em
Libras)
Chapeuzinho Vermelho, A Raposa e as Uvas, A Lenda do Guaraná.
- Histórias Infantis em Língua de Sinais ( Introdução à Operações
Matemáticas)
Branca de neve e os Sete Anões, A Lebre e a Tartaruga, O Curumim
que virou Gigante
3. METODOLOGIA
A constituição dos sentidos na escrita pelas crianças surdas decorrerá
de processos simbólicos visuais e não auditivos.
O processo de ensino e aprendizagem da leitura e escrita para surdos
é denominado LETRAMENTO.
As práticas de letramento para serem desenvolvidas em sala de aula
devem seguir princípios norteadores:
- Considerar a leitura e escrita como processos complementares e
dependentes (o português é o que o aluno lê/vê);
- Apresentar a leitura e as escrita sempre inseridas em práticas sociais
siginificativas;
- Considerar, sobretudo, o conhecimento prévio do aluno para iniciar o
processo de construção de novos conceitos;
- Permitir o acesso a textos variados, desde o início das atividades,
com materiais de leitura bastante diversificados;
5. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação em suas múltiplas etapas, buscará verificar
não só o que está acontecendo, mas sobretudo acompanhar os progressos e
dificuldades do aluno, percebendo as falhas, intervindo e reajustando rumos
por meio de ações diversas, que, vão desde a participação nas atividades até
a produção escrita.
O registro sistematizado da avaliação será realizado a cada atividade é
registrada conforme a sugestão da planilha em anexo.
PLANILHA PARA PLANEJAMENTO DAS PRÁTICAS DE LETRAMENTO
A síntese da discussão dos itens II e III é que serão a base do roteiro
da leitura. As idéias manifestadas em sinais pelos alunos serão traduzidas
para o português e registradas no quadro pelo professor ( apenas palavras-
chave ou expressões), na forma de um roteiro de leitura: esquema,
tópicos, organogramas, etc.
I. CONTEXTUALIZAÇÃO VISUAL DO TEXTO
Elaborar perguntas que possibilitem os alunos relacionar texto e
imagem para compreensão prévia do tema implicado. Associação entre
linguagens verbal e não-verbal para a constituição dos sentidos da
escrita.
Ex. fotografias, desenhos, caricaturas, cartazes, outdoors, folhetos,
informativos, revistas, jornais, gibis, artes plásticas e cênicas, vídeos com
trechos de programas de TV (novelas, humorísticos, propagandas...), filmes
(legendados, preferencialmente), games eletrônicos, softwares, entre
outros.
II. EXPLORAÇÃO DO CONHECIMENTO PRÉVIO E DE ELEMENTOS
INTERTEXTUAIS
Elementos intertextuais
- Explorar o conhecimento prévio sobre o texto.
- Realizar relações com o cotidiano dos alunos sobre o tema proposto.
- Relacionar o texto a outros já lidos ou conhecidos.
- Elaborar perguntas que levem os alunos a 1 ‘descobrir’ o conteúdo
do texto.
- Chamar a atenção para palavras ou expressões conhecidas que dêem
pistas sobre o tema.
- Induzir o raciocínio para associações importantes.
- Provocar os alunos com questões pertinentes ou absurdas em relação
ao texto.
- Questionar e conduzir hipóteses de leitura.
III. IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS TEXTUAIS E PARATEXTUAIS
SIGNIFICATIVOS
Léxico ( vocabulário, expressões idiomáticas)
- Solicitar a indicação de palavras e expressões conhecidas.
- Organizar perguntas que conduzam à ‘adivinhação’ das palavras
e/ou expressões desconhecidas presentes no texto.
LEMBRE-SE: o roteiro não é CÓPIA de partes do texto, mas antecipação de
PARTES dele (palavras e expressões), para facilitar a leitura, propriamente
dita, posteriormente.
Aspectos gramaticais
- Chamar a atenção para aspectos gramaticais que permitirão a
compreensão na leitura Gramatical não se refere á gramática
tradicional, mas a conhecimentos necessários às regras de organização da
escrita: a ordem das palavras na oração (sujeito-verbo-objeto); palavras que
indicam gênero (masculino e feminino); palavras ou morfemas (-s) que
indicam número (plural); relações entre palavras que estabelecem a
concordância nominal (sujeito-adjetivo/ artigo- substantivo/,
pronome/adjetivo...), concordância verbal (pessoa/verbo, tempo/verbo,
modo/verbo), coesão (artigos, preposições, conjuções, pronomes), entre
outros.
Elementos paratextuais
Gênero: carta, reportagem, notícias, bulas, e-mail, anúncio, cadastro,
manual...
Tipologia: narração, descrição, argumentação, exposição... (tempo
verbal, discurso direto, indireto, pessoas do discurso...)
Estilo: formal ou informal (gírias, regionalismo, marcas da oralidade,
reduções e abreviações de palavras, repetições...)
Sinais de pontuação (travessões, exclamações, interrogações...); a
organização em verso ou prosa; o uso de maiúsculas/minúsculas como
recurso estilístico; as caixas de texto, os destaques, as notas de rodapé,
os asteriscos, a cor e o formato das letras, os logotipos, os ícones...
IV. LEITURA INDIVIDUAL DO TEXTO E DISCUSSÃO DAS HIPÓTESES
DE LEITURA NO GRUPO
- Propor a leitura individual.
- Confrontar hipóteses de leitura: perguntas de interpretação (em
sinais), retomar o roteiro de leitura, solicitar leituras de trechos, lançar
hipóteses absurdas sobre o texto e questionar a veracidade, entre outras...
V. (RE)ELABORAÇÃO E A ESCRITA
Organizar atividades de produção ou (re)elaboração escrita com vistas
à sistematização e avaliação do conteúdo trabalhado.
- Atividades (jogos, exercícios, questionários, paráfrases) que
possibilitem avaliar se houve apropriação dos conhecimentos
sistematizados (saber social, gramatical, lexical) nas atividades de leitura.
- Atividades de produção escrita que permitam utilizar o conhecimento
sistematizado (dissertação, descrição, narrativa, entrevista, slogan, etc.).
- Proposição da leitura de novos textos relacionados tematicamente.
- Apresentação de seminários a outros grupos sobre o tema debatido.
12. MARCO SITUACIONAL
1.2.1 DIAGNOSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
A definição de sociedade que temos é o de uma sociedade de valores
degredados, conseqüência dos problemas políticos, sociais e econômicos, de
inversão de valores, da necessidade do resgate da honestidade, respeito,
cultura dos valores morais éticos e espirituais.
Uma sociedade que convive com a ausência de projetos educacionais
estáveis, como o abuso dos meios de comunicação de massa, com a
descontinuidade de políticas governamentais, com o desemprego e de
corrupção desenfreada.
Percebe-se que a educação está sendo fortemente atingida por estas
mudanças e precisa leva-las em conta em sua missão. Mais que nunca, na
história, a educação precisa promover o diálogo, insistindo nos valores
fundamentais para a vida humana, a dignidade da vida e da pessoa, o amor ,
o respeito, a solidariedade, a justiça e a paz.
Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo
sério com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida,
destruindo sonho, inviabilizando o amor.
Então que homem formar?
Queremos uma sociedade mais harmônica e justa em que todos
tenham possibilidade de desenvolver-se e se auto - afirmar. Em razão disso
cresce o compromisso da educação na vida de cada um como ser social.
Há então que se repensar a ação da escola pois percebemos a
necessidade de novas metodologias que possam intervir nesta realidade de
forma que a escola realize sua verdadeira missão.
A escola no atual contexto brasileiro
Nossa realidade educacional enfrenta as mesmas dificuldades que as
demais instituições brasileiras que atendem a educação básica em
instituição públicas tais como:
Faltas de professores, má distribuição de aulas, rotatividade do professor
obrigando os profissionais a trabalharem em mais de uma escola, difícil
acesso a bons cursos e principalmente capacitações que contemplem nossa
realidade e que sejam mais dinâmicas, salas super lotadas que dificulta a
efetivação da aprendizagem .
Visualiza-se também um quadro de famílias desestruturadas que
transferem para a escola o poder da educação, de limites e, acima disso até
mesmo de condições básicas de sobrevivência como alimentação, material
escolar, lazer, entre outros. A violência escolar também se agrava a cada dia
e esse crescimento assustador se deve ao fato de que não existe nenhum
resquício de afetividade entre as pessoas que convivem com o nosso aluno.
A maioria dos alunos vem de um universo onde ele aprende que não existe
oportunidades iguais para todos, só vencem os “melhores” ou seja aqueles
que conseguem derrubar os outros.
Acredita-se que deve haver uma maior aproximação entre os
governantes e as escolas, somente assim pode-se ter uma visão de onde
estamos e onde pretendemos chegar. Geralmente as decisões já vêm
elaboradas, apenas para serem cumpridas, caindo por terra qualquer
intenção de uma gestão democrática e descentralizada como é pregada.
Entende-se que as decisões antes de serem tomadas deveriam ser discutidas
de forma coletiva para depois serem executadas. Dessa forma haverá um
maior comprometimento de todos os profissionais envolvidos com a
educação em nossas escolas para que ela seja um local por excelência do
aprendizado da convivência humana entre sujeitos que estabeleçam relações
de horizontalidade, de igualdade. Jamais de verticalidade, de imposições.
Considera-se que essa atitude seja o passo inicial para uma educação de
qualidade verdadeiramente democrática.
Diante desse contexto que tipo de educação se quer. Entende-se que a
educação é um processo amplo, contínuo e permanente e acontece em todas
as fases da vida humana.
A escola como espaço privilegiado, deve primar pela ação educativa
equilibrada entre a formação do homem cidadão e a construção do
conhecimento
Entende-se, também, que a educação não se restringe ao âmbito
escolar, mas que se realize num contexto mais abrangente envolvendo
outros seguimentos ( família, sociedade, trabalho, meio ambiente,...).
Há, então, que se repensar a ação da escola que não pode mais ficar
restrita a trabalhar o conhecimento elaborado alheio ás transformações
pelas que passa o mundo, porém deve canalizar as experiências vivenciadas
nos diversos seguimentos, as quais irão contribuir para a reelaboração do
conhecimento e sua aplicabilidade no cotidiano e para o crescimento do
homem como cidadão.
12.2 Análise crítica dos problemas da escola
Aprendizagem
Os problemas da aprendizagem escolar, apresentam-se sob diversos
aspectos:
- falta de pré-requisitos;
- falta incentivo e apoio da família;
- problemas sociais;
- dificuldade na aprendizagem;
- falta de interesse pela vida escolar;
- salas superlotadas.
A análise dos dados estatísticos do Colégio Estadual Rui Barbosa
aparecem na seguinte tabela: Ano 2005
Ensino
Fundamental
5ª série 6ª série 7ª série 8ª série
Matricula inicial 178 124 152 96Admitidos após
31/03/05
12 11 8 2
Afastados por
abandono
14 3 15 3
Afastados por
Transferência 17 11 18 14Aprovados 122 112 96 73Reprovados 37 9 27 8
Ensino Médio
(diurno)
1ª série 2ª série 3ª série
Matrícula inicial 131 112 56Admitidos após
31/03/05
7 7 4
Afastados por
abandono
10 23 10
Afastados por
Transferência 14 13 7Aprovados 78 57 33Aprovados com DP 18 16 7Reprovados 18 10 3
Ensino Médio
(noturno)
1ª série 2ª série 3ª série
Matrícula Inicial 114 104 131Admitidos após
31//03/05
4 3 10
Afastados por
abandono
47 43 28
Afastados por
Transferência 10
8 6
Aprovados 24 36 82Aprovados com DP 13 11 7Reprovados 24 9 18
Considerando a heterogenidade o problema da evasão em nossa escola
( segundo dado estatístico acima) concentra-se mais no período noturno,
pois alguns desses evadidos estão a alguns anos no processo de matrícula e
desistência, outros são alunos que residem na zona rural ou trabalham
durante o dia, e não conseguem acompanhar regularmente os estudos por
motivo de cansaço já que eles tem que dormir mais tarde e levantar mais
cedo.
A reprovação ocorre em todas as séries, mas com maior evidência nas
5ª e 7ª Ensino Fundamental e 1ª e 3ª séries Ensino Noturno.
Formação Inicial e Continuada
A formação inicial e continuada de professores na parte específica de
cada disciplina ainda deixa a desejar, pois os cursos realizados no ano de
2005 e início de 2006, apresentaram apenas assuntos técnicos, como a
construção das Diretrizes Curriculares ( os DCNs); sobre o próprio PPP.
Não se valorizam as áreas específicas, apresentação de novas idéias,
novas metodologias para o trabalho em sala de aula, e o encontro entre os
professores de mesma área para interação de conhecimento e dificuldades
afins.
Com relação aos funcionários, não houve nem um curso de preparação
ou capacitação para melhorar o trabalho destes servidores.
Organização de Tempo e espaço
A organização do tempo que há em nosso calendário, é insuficiente,
para discutir e enriquecer nossos planejamentos, projetos ou trocas de
experiências.
O espaço como em todas as escolas e insuficientes, ou se é existe mal
equipado.
Equipamentos físicos e pedagógicos
Os nossos recursos tecnológicos como vídeo, televisão, som, retro-
projetor, tornam-se inviáveis devido à rede elétrica deficitária, ausência de
sala apropriada e responsável técnico para entrega de material dificultando
o acesso ao mesmo.
No laboratório de informática tem-se alguns computadores com
problema de funcionamento, equipamentos fora de rede, falta de apoio
técnico e de material por disciplina.
Na biblioteca o espaço é inadequado e falta também uma bibliotecária
especializada e permanente para dar assistência e apoio pedagógico a
alunos e professores.
O laboratório de ciências é utilizado para outros fins, falta material
para trabalhar com experiências e apoio técnico especializado.
Relações de trabalhos na escola
Nossa Escola é grande temos muitos alunos e funcionários e
reconhecemos que existem muitas dificuldades de relacionamento entre o
pessoal que trabalha na escola
Sentimos que existe muito individualismo, falta de cooperação,
resistência à mudanças.
Nossa clientela muito heterogênea, temos problemas em diversas
áreas, como indisciplina, falta de interesse, falta de limites.
Contudo, temos alguns professores e funcionários que são
comprometidos e que colaboram para que a escola caminhe.
Temos também bons alunos que são ativos, atuantes e fazem com que
a escola tenha um bom nome na sociedade.
Participação dos pais
Sentimos a falta de compromisso dos pais na formação dos filhos. A
família está desestruturada, não temos mais o mesmo modelo de família.
Os pais só vem à escola quando solicitados, e muitas vezes não
sabemos o que fazer com filhos. Parece-nos que a família tem desistido dos
filhos, e deixado de realizar sua tarefa tão importante de educá-los.
Temos organizado a A.P.M.F., mas quando convocados são poucos pais
que comparecem.
A experiência tem mostrado ao longo do tempo que sistemas
educacionais que deram e continuam dando certo são aqueles em que os
pais participam na educação e no aprendizado de seus filhos.
As pesquisas e a experiência demonstram que um esforço abrangente
para manter os alunos na escola dependem em alguns componentes
fundamentais e um dos principais é o envolvimento familiar na escola requer
parceria entre pais, professores e funcionários.
Conclui-se que quando os pais são envolvidos o aproveitamento do
aluno é independente do nível de escolaridade dos pais; os alunos por sua
vez desenvolvem atitudes e comportamentos positivos; diminui também o
uso de drogas, a violência e o comportamento anti-social.
Contradições e conflitos presentes na prática docente ( distância
entre o discurso e a prática)
Educação é prática, ao se analisar a relação entre filosofia e educação
pode-se dizer que nenhuma prática está isenta de pressupostos filosóficos.
O descuido com o embasamento teórico é muito prejudicial, como
também priorizou a teoria em detrimento da prática é perigoso. Assim não
basta o domínio de conteúdos para se tornar bom professores. Sabe-se que a
prática pedagógica não está isenta de conhecimento teóricos e que este por
sua vez ganham novos significados diante da realidade escolar.
Temos consciência que na prática existe dicotomia com o discurso e
que temos muito a desenvolver nesse sentido, isso é contestado quando o
professor se depara com uma realidade muito diferente daquela que ele viu
na teoria, distanciando assim o discurso da prática, ainda o discurso é
preparado para o aluno ideal e não para o aluno real. Acreditamos que esta
distância vá diminuir quando se tiver mais conhecimento da realidade.
Organização e distribuição de turmas
Quanto aos critérios de organização e distribuição por turmas , os
conflitos decorrem em função de salas super lotadas, diferenças excessivas
na faixa etária e repetencias que levam á defasagem no processo ensino -
aprendizagem.
Hora /atividade: problemas e possibilidades
Falta de espaço adequado para realizar tarefas ,há desencontro no
horário o que dificultada um contato maior com professores da mesma área
para troca de experiência
13 MARCO CONCEITUAL
10. OBJETIVOS
O Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Fundamental e Médio,
Através da Gestão e a participação democrática de todas as pessoas
envolvidas na vida escolar dos alunos tem como:
Objetivo Geral
. Manter os alunos na escola aprendendo.
Objetivos específicos
. Promover uma gerência participativa de todos os segmentos de modo
que todos sejam construtores do projeto político da escola
. Atender as necessidades básicas de aprendizagem dos alunos;
. promover o desenvolvimento integral da personalidade do educando
através da participação ativa no processo educativo pela formação
intelectual , científica, física, espiritual, social , com diálogo, comunicação e
descoberta de critérios de julgamentos para formar a consciência crítica da
realidade social, econômica ,profissional e o sentido cristão de solidariedade
e de fraternidade.
. Garantir ao educando uma educação voltada para o bem comum,
que harmoniza a prioridade à pessoa humana com as necessidades
coletivas, num permanente exercício de cidadania .
. Promover a capacitação permanente aos profissionais da escola.
. Avaliar o desempenho profissional da escola
11. MISSÃO
Preparar o indivíduo para elaborar pensamentos autônomos e críticos,
formular seus próprios juízos de valor de modo a poder decidir por si
mesmo, frente ás diferentes circunstâncias da vida
A educação para os clássicos como Durkheim, expressa uma doutrina
pedagógica, que se apoia na concepção de homem e de sociedade.
O processo educacional emerge através da família, igreja, escola e
comunidade.
13.1 Currículo
O que é?
O currículo se refere a todas as situações que o aluno vive, dentro e
fora da escola. Por isso, o currículo escolar não se limita a questões ou
problemas que só se relacionam ao âmbito da escola. Ele não se restringe às
paredes da escola e não surge dentro da escola. Nasce fora da escola. Seu
primeiro “passo” é dado fora da escola, para poder entrar nela. Esse
procedimento se justifica porque o currículo é constituído por todos os atos
da vida de uma pessoa: do passado, do presente e tendo, ainda, uma
perspectiva do futuro.
Pode-se também dizer que o currículo deve ser a organização da vida
que o aluno vive fora e entro da escola; sendo, com isso, a estruturação de
toda a ação desencadeada na escola, para organizar e desenvolver o
“Curriculum Vitae” do aluno.
Todas as atividades e experiências realizadas e vivenciadas pelo
educando e por todo o pessoal envolvido com o educando devem constituir o
currículo escolar. Por isso, podemos dizer que o currículo é a vida do aluno e
da escola em ação, dinâmica e constante.
Ward G. Reeder dá ao currículo um sentido bem mais amplo do que
ser apenas a relação das disciplinas ensinada na escola. Ou seja, “Currículo
são todas as experiências e atividades realizadas e vividas pelos estudantes
“ A ação exercida pelas gerações adultas sobre as
que ainda não estão maduras para a vida social,
tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança
determinados números de estados físicos,
intelectuais e morais que dele reclamam, por um
lado, a sociedade política em seu conjunto, e por
outro, o meio específico ao qual está destinado.”
( Durckheim)
sob a orientação da escola, tendo em vista os objetivos por esta
visados”( Redeer, 1974, p. 603).
Podemos deduzir, a partir disso, que o currículo não deve limitar á
estruturação das matérias de ensino como algo delimitado, devemos ir bem
mais além, aproveitando todas as experiências, as atividades, toda ação do
educando, da escola e da sociedade, exercidas sobre o educando, com o fim
de alcançar os objetivos educacionais. Tudo o que promover e ativar o
processo educativo deve constituir o currículo escolar.
O currículo representa a síntese de todos os conhecimentos e valores
que caracterizam um processo social e expresso pelo trabalho pedagógico
no espaço concreto da sala de aula, com orientação do professor. Todavia,
sua composição exige uma acentuada análise de toda complexidade sócio
cultual e econômica levando em consideração as diversidade culturais,
étnicas e econômica.
Através de assuntos relevantes para a vida em sociedade, procura-se
transmitir aos alunos conhecimentos que lhes permitam conhecer, criticar e
transformar a realidade em que vivem.
Organização curricular
A composição do núcleo comum Curricular vem, atrás das ações
políticas educacionais, regulamentadas pelas autoridades educacionais em
vários âmbitos (federal, Estadual e Municipal), tem o dever de assistir e
nortear o desenvolvimento curricular, através de princípios educativos,
organizando em atividades como planejamento, desenvolvimento, avaliação,
etc.
Propõe-se com isso os conteúdos básicos, ou seja, conhecimentos
fundamentais para todos, mas não se atendo a conteúdos mínimos.
Conforme a LDB n.º 9394 / 96, o currículo deve ser norteado por
núcleos conceituais, os com identidade social, tempo histórico, espaço
geográfico e transformações
As diretrizes curriculares nacionais e as estaduais define alguns
princípios para a organização curricular, tais como:
. A educação como direito de todo cidadão;
. A valorização dos professores e de todos os profissionais da educação
. O trabalho coletivo.
. A gestão democrática em todos os níveis educacionais e o
atendimento às diferenças e à diversidade.
Tal demanda explica-se, também, devido a isenção nos currículos
escolares dos temas da vida cidadã saúde, sexualidade, vida familiar e
social, meio ambiente, trabalho, ciência e tecnologia, a cultura e as
linguagens), dos estudos do Paraná, dos conteúdos de história e Cultura
Afro – Brasileira e Africana, dentre outros.
Por fim, é certo que o educando tem necessidades que precisam ser
satisfeitas e este fato leva a valorização e aos valores. Assim o currículo
deve atender a toda a transformação social que do ponto de vista da
educação significa promover o homem para o mundo social.
A Contribuição das Diferentes Áreas de Conhecimento
“Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base
nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
clientela.”
Os diferentes parágrafos desse artigo apresentam as diretrizes gerais
para a organização dos currículos do ensino fundamental e médio:
- devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e
da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade
social e política, especialmente do Brasil;
- o ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos
diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento
cultural dos alunos;
- a educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é
componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas
etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos
cursos noturnos;
- o ensino da história do Brasil levará em conta as contribuições das
diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,
especialmente das matrizes indígena, africana e européia;
- na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a
partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira
moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das
possibilidades da instituição.
Ensino Fundamental
O ensino fundamental é obrigatório para todas as crianças na faixa
etária de 7 a 14 anos. Possui a duração de oito séries e uma jornada escolar
anual de 800 horas-aula de atividades, distribuídas por um mínimo de 200
dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservados aos exames
finais.
De acordo com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LBD, a
jornada escolar no Ensino Fundamental incluirá pelo menos quatro horas de
trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o
período de permanência na escola, com ressalvas para o ensino noturno e
outras formas alternativas de organização.
O Ensino Fundamental é gratuito nos estabelecimentos públicos,
inclusive para quem não teve acesso a ele na idade própria. Na estrutura
organizacional do MEC, a Secretaria de Educação Fundamental responde
por esse nível de ensino.
As escolas devem garantir que todos os alunos tenham acesso à base
comum nacional e à parte diversificada do currículo, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e
dos alunos. A base comum nacional e sua parte diversificada devem estar
articuladas e juntas devem estabelecer a relação entre a educação
fundamental, a vida cidadã (Parâmetros Curriculares) e as áreas de
conhecimento. 1) a vida cidadã articula vários aspectos, como: saúde, a
sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, o trabalho, a ciência e
a tecnologia, a cultura e as linguagens. 2) as áreas de conhecimento são
assim apresentadas: Língua Portuguesa, Língua Materna, para populações
indígenas e migrantes, Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua
Estrangeira, Educação Artística, Educação Física, Educação Religiosa, de
matrícula não obrigatória ao aluno.
Ensino Médio
O currículo do Ensino Médio será composto pela Base Nacional
Comum e Parte Diversificada.
A Base Nacional Diversificada Comum do Currículo do Ensino Médio
será organizada em três áreas de ensino;
- Linguagens, códigos e sus tecnologias.
- Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
- Ciências Humanas e suas Tecnologias.
O ensino Médio com duração com duração de três anos, terá carga
horária mínima anual de 800 Horas, distribuídas por um mínimo de 200 dias
de efetivo trabalho Escolar com os alunos.
Para o período diurno- a carga horária total será de 3040 h/a com
cinco aulas diárias o que perfaz um total de 25 horas semanais a serem
trabalhadas em 40 semanais (Módulo 40)
Para o período noturno- a carga horária total do curso será de 2560
h/a com 22 aulas diárias perfazendo um total de 22 aulas semanais
trabalhadas em 40 semanais anuais (módulo 40). Neste período a carga
horária prevista para a Educação Física não será computadas nas 800 horas
anuais do curso.
Para os estudos complementares a carga horária total será de 140 h/a
que serão trabalhadas nas seguintes formas:
- 1ª série 50 horas
- 2ª série 50 horas
- 3ª série 40 horas
Metodologia do curso
A metodologia a ser desenvolvida no Ensino Médio deverá enfatizar o
processo de aprendizagem superando a fragmentação das disciplinas e
expandindo experiências que conduzam a autonomia cognitiva do aluno,
valorizando o conhecimento que o aluno traz daí, propor o trabalho a ser
desenvolvido, considerando que o homem constrói o seu conhecimento nas
diversas formas de intervenção.
O desafio, a problematização, a investigação, o prazer pelo aprender
devem ser reconhecidos como elementos motivadores que asseguram a
apropriação do conhecimento e o desenvolvimento de habilidade e
competências.
O mundo hoje exige conhecimento científico e a escola de apesar de não
ser a única é a principal instituição que trabalha o conhecimento não
elaborado. Portanto centrada numa relação dialógica onde o trabalho do
professor deixa de ser informativo para ser formativo. Onde as informações
acumuladas culturalmente são utilizadas como recursos ou instrumentos de
compreensão da realidade e de resoluções de problemas, uma ferramenta
para compreensão e o desenvolvimento do mundo ligado ao trabalho de sala
de aula com a vida dinamizando e verificando o trabalho escolar criando a
necessidade e importância do trabalho coletivo na resoluções de problemas,
não dispensando a necessidade de reflexão de trabalho individual colocando
professor e aluno como sujeitos de ensino-aprendizagem. Esta metodologia
propõe o sucesso do aluno na escola e na vida, isso será possível através da
interdisciplinaridade, provocado pela elaboração de projeto amplos que
venham atender necessidades individuais e coletivas a fim de que, ele possa
atuar na sociedade de forma consciente crítica, ético e criativa.
Deverá ser uma metodologia atualizada onde o aluno possa usar os
recursos tecnológicos existentes no mercado para ir familiarizando-se com o
mundo do trabalho á sua espera, bem como estar apto a apropriar-se de
outros recursos como, literatura, raciocínios sínteses podendo se comunicar-
se em todos os níveis e situações, aprender a aprender, aprender a saber
pensar, interpretar a realidade crítica, nela situar-se intervir no mundo em
que vive. (Saviani)
Concluindo será desenvolvida uma metodologia histórica-crítica que
percorre o caminho de apropriação de construção do conhecimento
sistematizado, buscando evidenciar que todo o conteúdo trabalhado na
escola é uma expressão de necessidades sociais historicamente situados,
visando desenvolver a capacidade de discernimento do aluno, tornando o
trabalho mais dinâmico e atrativo.
Avaliação
Diante desta proposta para o Ensino Médio, a avaliação deverá ser um
processo, através do qual os professores buscarão e se utilizarão de
informações originárias de diferentes fontes para chegar a um juízo de valor
e a um juízo de realidade de aluno como um todo, ou sobre um determinado
aspecto desse mesmo aluno sob parâmetro, que caracterizem um processo
avaliativo, onde apenas não se verifique o que foi construído em termos de
conhecimentos científico, mas que nos permita realmente Ter a
compreensão do desenvolvimento do aluno, para se conseguir desta
maneira planejar e executar tarefas e atividades interdisciplinares,
considerando a interseção entre as três áreas do conhecimento.
Formação de docentes
Estrutura do curso:
O curso será ofertado anualmente, com organização curricular
integrada ao ensino Médio, de forma seriada, com quatro anos de duração...
e ofertado no período diurno.
Carga Horária:
A carga horária mínima prevista é de 4800 horas/aulas, sendo 1000
horas/aula para cada ano, perfazendo 4000 horas para o curso, mais de 200
horas destinadas à Prática de ensino para cada ano, perfazendo 800 horas
para o curso.
Forma de Ingresso:
Para ingressar no Curso de Magistério Nível Normal, em sua forma
integrada ao Ensino Médio, o aluno deverá ter concluído o Ensino
Fundamental e/ou o Ensino Médio não integrado, em qualquer modalidade.
Organização Curricular:
O Curso de Magistério a Nível Normal na sua forma de oferta
integrado ao Ensino
Médio.
Cronograma
- Habilitação: docente para ensino infantil e primeiras séries do ensino
fundamental.
- Área Profissional: magistério
- Nível de Atuação: ensino infantil e primeira séries do ensino fundamental.
- Organização Curricular: integrado
- Implantação: 2006 (gradativa)
- Modalidade de Oferta: presencial
- Regime de Matrícula: anual
- Regime de Funcionamento:
- Dias da semana: segunda à sexta;
- Duração da h/a: 50 minutos;
- Turno: diurno e vespertino
- Carga horária semanal: 25 horas/aula;
- Plano de Estágio
- Turno matutino
- carga horária 5 dias semanais
Plano de Avaliação:
A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o trabalho
do professor, do aluno e da escola, não terá função terminal, mas de ponto
de partida do processo ensino-aprendizagem.
Segundo Leckesi “Avaliação é um juízo de valor, sobre dados
relevantes da realidade para uma tomada de decisão”, portanto refletir com
o aluno sobre os resultados obtidos e decidir quais as medidas necessárias
para reorganizar o processo. Na organização do currículo integrado do
Curso de Formação de Docentes, isto implica em mudanças na concepção de
avaliação. Propõe-se portanto uma avaliação diagnóstica, formativa e
contínua, o que possibilita retratar todas as fases de desenvolvimento no
processo de ensino-aprendizagem.
Em suma, na prática do cotidiano escolar, avalia-se para colher
informações sobre o andamento do processo ensino-aprendizagem, com
ênfase no desempenho do estudante e dos demais elementos da prática
pedagógica
Práticas Avaliativas
A avaliação é um momento do ensino de muita importância para o
professor e para a escola, mas é muito mais importante para o aluno. Para o
professor ela é um meio de diagnosticar a realidade dos seus alunos, a fim
de poder realizar uma ação pedagógica, a partir das necessidades dos seus
alunos.
A avaliação para o professor não deve ter, simplesmente , o objetivo de
tentar quantificar o conhecimento através de provas ou testes para atribuir
notas ou conceitos, mas deve ser um meio para ajudar o aluno a conhecer
melhor a sua realidade.
A avaliação é importante para o aluno, porque através dela ele pode
conhecer a sua situação. “Pois o verdadeiro significado da avaliação
resume-se em capacitar o educando a se conhecer melhor”(Fleming, 1970,
p. 493). Isto é, saber da sua situação em termos de aproveitamento escolar.
Logo, a avaliação importa, não tanto para os professores e para a escola,
mas muito mais para o aluno. Pois este deve ser o mais interessado em ser
avaliado para que ele possa constatar a sua realidade escolar.
Sendo a avaliação a última etapa do processo ensino-aprendizagem,
ela deve fazer parte integrante do mesmo. Por isso, ao se planejar a
disciplina, se faz necessário definir e estabelecer, claramente, o processo, a
forma, as técnicas e os instrumentos de avaliação que vão ser empregados.
Ao planejar a disciplina, o professor deve considerar os objetivos e as
determinações curriculares para o estabelecer o processo de avaliação para
seus alunos. Por isso, que os currículos escolares devem, quanto à avaliação,
defini-la, em termos gerais e amplos, permitindo, assim, ao professor certa
liberdade em relação ao modo como vai avaliar os seus alunos.
Segundo essa linha de procedimento, o professor ao decidir como vai
avaliar, deve considerar os objetivos da disciplina, os interesses, as
possibilidades e as características dos seus alunos.
Portanto, ao se planejar a disciplina, deve ser evidenciado
explicitamente o modo como será realizada a avaliação, ou seja, quais
formas, os métodos, as técnicas e instrumentos que vão ser empregados
para verificar o rendimento do aluno em relação a todo o aproveitamento
escolar.
É necessário expressar claramente a avaliação que será efetuada
através de testes dissertativos, testes objetivos, exercícios individuais ou
grupais, trabalhos de pesquisa, apresentações por escrito ou orais,
participação nas atividades, interesse, ou outros meios que possam ajudar
avaliação do desempenho escolar do aluno.
Quanto aos instrumentos ou aos meios, eles devem ser bem adequados
aos objetivos, aso conteúdos da disciplina e às características dos alunos,
isto é, que de fato atendam às condições intelectuais, emocionais e as
habilidades psicomotoras dos alunos.
Considerando todos esses passos, é de fundamental importância, a
partir do plano, que os alunos possam verificar e perceber com clareza o
porquê das avaliações, de que forma serão avaliados e quais o critérios que
serão adotados na avaliação da sua aprendizagem.
Na rotina de nossas atividades escolares a avaliação passou a ser uma
espécie de finalidade: a aula é dada para preparar a prova. Estuda-se
para...”uma prestação de contas”
13.2 Gestão Democrática da Escola Pública
Um novo modelo de organização aponta para a transferência da
responsabilidade, que até então era exclusiva do diretor, para ser
compartilhada por todos os segmentos da comunidade organizacional, essa
teoria se faz necessária diante das transformações sócio- político-
econômico- culturais ocorridas a partir dos anos 80. No seu artigo III,
princípio 8º a LDB de nº. 9394 /96, garante a gestão democrática nas
escolas públicas.
Por que uma gestão democrática?
A educação sempre esteve na pauta dos debates. Entretanto a
importância da educação para a ascensão social, para a realização pessoal e
profissional, para o desenvolvimento do país fez com que o círculo fosse
ampliado. A educação passou a ser essencial às políticas estratégicas de
desenvolvimento. A restruturação competitiva da economia colocou a
educação como um dos elementos indispensáveis à sobrevivência do mundo
globalizado, o que levou a ocupar papel relevante, constituindo-se em
prioridade no conjunto de políticas sociais.
Por essas razões as concepções pedagógicas e o gestor educacional
devem estar sintonizados com o tempo e a sociedade, o que faz com que
muitas que marearam e orientaram tempos passados passam a ser
consideradas inadequadas ou superadas, emergindo um novo paradigma à
luz da qual faz –se necessário rever diferentes aspectos do processo
educativo.
Objetivando uma educação de qualidade, o gestor deverá criar
espaços e oportunidades para discussão de consensos e diálogos que
atendam as demandas da sociedade.
A escola gerida democraticamente passa a ser referencial de suma
importância no contexto do seu entorno, é aquela que faz a diferença, uma
prestadora de serviços que atenta, não só apenas nas suas dependências,
mas extrapola além dos horizontes de seus muros e portões. Tal resultado só
é possível através do planejamento, organização, controle e comunicação.
A opção por uma gestão democrática necessita, é claro, de muitos
preparativos e cuidados com pormenores muitas vezes despercebidos, mas
com resultados negativos grandes, sem dúvida o resultado do empenho trás
belas conquistas coletivas e engrandece a todos colocando a escola pública
em posição de destaque dentro de sua comunidade. A tarefa não é fácil, mas
é gratificante quando conquistada.
A maneira mais comum de assegurar a participação de todos os
interessados na gestão da escola é a instalação dos órgãos colegiados:
APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho de Classe ... A
criação desses colegiados tem como objetivo contribuir para a inserção da
escola na comunidade e, também para melhorar a qualidade do ensino
possibilitando que famílias e educadores atuem juntos pela melhoria do
atendimento escolar.
O Gestor Escolar desempenha múltiplas funções e atende as demandas
diversas que dependem d sua ação gerencial. Deve possuir competências e
habilidades que lhe permitam exercer com forte liderança para adotar
medidas que levem á construção de uma escola efetiva , com base em uma
cultura de sucesso, gerada e gerenciada no interior da própria escola,
alinhadas às normas do Sistema de Ensino e aos princípios de uma gestão
democrática e participativa.
Diante do objetivo estabelecido pela educação em busca da
democracia, é fundamental que o gestor seja politizado, no sentido de ter
bem claro seu papel de “modelo” de educador, pautado em conhecimentos
acumulados ao longo de sua formação e experiência em diversas funções
desenvolvidas na escola.
Entretanto, para que a escola mantenha-se com tal conquista faz-se
necessário que esse gestor esteja cada vez mais investindo em sua
formação, visto que, sua atuação frente a escola, estará abrindo novos
caminhos para os próximos gestores ou simplesmente, construindo
obstáculos para o próximo gestor e para a educação como reflexo de suas
práticas pedagógicas.
O gestor estimulado pela comunidade escolar, pode desenvolver uma
grande parceria em sua gestão proporcionando um melhor processo de
aprendizagem, enfrentando desafios cotidianos com esperança e
perseverança, transformando a escola num lugar prazeroso e amigo, capaz
de desenvolver em cada pessoa o gosto pelo saber/aprender/conhecer.
Assim o espaço escolar torna-se um lugar aberto a muitas parcerias.
Nesse sentido, há um grande desafio para os gestores pela própria exigência
de atenção, conhecimento e habilidades. A escola deve preparar os alunos e
ensiná-los a compreender e analisar de forma crítica os problemas da vida,
de si próprio e da sociedade que o permeia, tornando-os cidadãos
participativos.
Portanto, para construir esse novo modelo de gestão é preciso
enfrentar desafios, pois, percebe-se que até hoje o processo para implantar
a democratização no interior da escola ainda encontra muitos obstáculos,
afinal, não é possível pensar em democracia sem que os sujeitos tornem-se
conscientes para exercer esta prática.
Falar em Gestão Democrática é acreditar em uma educação com
relevância social e, logo, em uma escola construída a partir da ação coletiva.
Dessa forma, buscar a Gestão Democrática requer conquistar a
própria autonomia escolar, haja vista Que, sua trajetória traz a
descentralização, o crescimento profissional e a valorização da escola, da
comunidade e consequentemente do Gestor e da equipe Que está envolvida
no processo, Que precisa fundamentalmente, de parcerias sólidas e
comprometidas com uma educação melhor e inovadora, o sentido de
proporcionar maiores opções de elevar o conhecimento de seus alunos, com
objetivo pautados em valores humanos Que engrandeçam ações e ideais
humanizados. Portanto, compreender as diferenças e priorizar sempre o
bem – comum.
13.3Formação continuada
As estratégias avaliavas usadas pela sociedade brasileira, através do
poder constituído, tem sido a de identificação de culpados e responsáveis
por toda a situação de altos índices de repetência e evasão que a sociedade
brasileira apresenta na educação – o “fracasso escolar”. Um dos culpados
por toda esta realidade, costumeira é o despreparo dos professores. Como
escreve Regina Leite Garcia: “ professores mal formados ensinam mal e não
conseguem atrair o interesse do aluno que, desinteressado, acabam se
evadindo, abandonando a escola”
Há que se melhorar, há que se “preparar” os professores..., há que
se suprir com a formação em serviço para que o professor continue sua
formação como profissional reflexivo. Quando o mesmo começa a exercer
sua função na rede pública, se vê despreparado e sem ter a quem recorrer
na constatação de seu desconhecimento de como melhor atuar dentro de um
cenário de desvalorização profissional ( baixos salários, múltiplos vínculos e
acarretando carga horária e jornadas excessivas).
Barbieri et al. (1995) afirmam que “ independentemente das condições nas quais se efetuou a formação na graduação e da situação da escola, o professor precisa de continuidade nos estudos não apenas para ficar atualizado quanto ás modificações na área do conhecimento da disciplina que leciona. Há uma razão muito mais premente e muito mais profunda, no que se refere à própria natureza do fazer pedagógico. Esse fazer que é do domínio da praxis e, portanto histórico e
O conhecimento humano, em qualquer área ou aspecto, é um processo
em contínua construção. As exigências cognitivas e afetivas do adulto
diferem daquelas da infância, mas todos sofrem o impacto das mudanças
tecnológicas, econômicas e sociais, que exigem constante adaptação as
novas formas de vida e de trabalho. Para sua sobrevivência e satisfação
pessoal e profissional, o indivíduo necessita atualizar-se freqüentemente e
permanentemente.
Na escola a capacitação define-se como formação contínua e não como
mero repasse de informações pontuais ou isoladas. È um processo que se
instala através de reuniões coletivas e sistemáticas para estudo, troca de
experiências, reflexões sobre problemas encontrados em sala de aula, e
tomadas de decisões em relação ao processo ensino aprendizagem.
A formação continuada é imprescindível e necessária devido a
natureza da profissão docente, porque traz em si possibilidades de
mudanças, uma vez que a finalidade não é apenas atualizar conhecimentos
científicos, e sem priorizar a revisão de um conjunto de atitudes e
procedimentos que permita a utilização dos conhecimentos adquiridos.
Aprender a aprender e continuar aprendendo durante toda vida
profissional é uma competência exigida não só para os alunos da educação
básica mas para todos os profissionais, todas aquelas pessoas que estão
inseridas no mundo do trabalho.
A LDB, em consonância com essa demanda atual do mundo do
trabalho, afirma que os sistemas de ensino deverão promover a valorização
dos profissionais de educação, assegurando-lhes “ aperfeiçoamento
profissional continuado” e períodos reservado a estudos, planejamento e
avaliação, incluído na carga de trabalho.
A reforma educacional no Brasil exige um novo professor. Essa
mudança no perfil e nas incumbências do professor, exigidas pela LDB e
pela reforma Educacional, são um bom exemplo da necessidade de os
profissionais e as instituições serem flexíveis para poder acompanhá-las e
um bom exemplo da necessidade de se continuar a aprendendo. Se é
verdade que é necessário rever a formação inicial dos professores é também
verdade que as escolas e os professores em exercício devem se atualizar
frente as novas demandas. Estamos portanto no âmbito da formação
continuada.
13.4Avaliação e Aprendizagem
Na rotina de nossas atividades escolares a avaliação passou a ser
uma finalidade a aula é dada para preparar a prova. Estuda-se para
“prestação e contas”. Percebe-se que o processo de avaliação escolar
converteu-se num instrumento de seleção de alunos. Com matérias e datas
marcadas, os testes e provas acontecem, exatamente para isso: para que se
prove o que ficou na memória.
Tudo de acordo com a política assumida na hora da aula “dada’:
“passa-se” uma informação que é “devolvida” no dia da prova. A maioria
dos alunos pensem na avaliação como sendo instrumento através da qual o
professor consegue a sua desforra pela indisciplina, pelo descaso, pelas
omissões ou pelo desrespeito com o qual é tratado algumas vezes. O pior é
constatar que há professores que realmente utilizam as provas de forma
vingativa e como instrumento de rancor pessoal.
É mais que oportuno perguntar que concepção de avaliação estão aí
implicados? Que tipo de cidadão estamos querendo formar com esse
procedimento simplista da aceitação pacífica e mnemônica. Precisa-se
romper com essa visão distorcida do que seja ensinar e do que seja verificar
ou avaliar se o aluno conseguiu assimilar o que lhe propomos. Sim, porque
mudou, seja o que for, tem que começar pela revisão de nossos fundamentos
conceituais. A avaliação, como tudo o mais, é antes de tudo uma questão de
concepção e não uma questão de técnica.: daí a conveniência de o professor
pensar, observar, descobrir, em cada momento, a maneira mais adequada
de contribuir para que seu aluno cresça na aquisição do conhecimento do
conhecimento e da aprendizagem.
Aprender não pode interessar a ninguém se é visto como um castigo,
como uma coisa penosa. Aprender tem que ser uma coisa prazerosa,
gostosa, saborosa.
Atualmente esse quadro vem se alterando: ao todo de novas formas
de gestão e de novas maneiras de conduzir o ensino e a aprendizagem
fazendo que os dias de provas deixe de ser uma tortura e dê lugar a muitos
oportunidades para o aluno, uma consciência de seu crescimento e do que o
impediu de fazê-lo com maior êxito.
A avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e o processo de
aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, a Lei
9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, dá destaque à
chamada avaliação formativa, vista como mais adequada ao dia-a-dia da sala
de aula e como um grande avanço em relação à avaliação tradicional,
denominada somativa ou classificatória.
Realizada geralmente no final de um programa determinado período
de tempo, a avaliação somativa era usada apenas para definir uma nota ou
estabelecer um conceito. Não se quer dizer com isso que ela tenha que ser
excluída do sistema escolar, mas que as duas formas de avaliação- a
formativa e a somativa – servem para diferentes finalidades. Por isso, em
lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor pode utilizar a
observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com
cada conteúdo e/ou objetivo.
Não há dúvida de que a avaliação formativa é o melhor caminho para
garantir a evolução de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender.
Considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens
diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades,
possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a tempo.
Informa os sujeitos do processo (professor e alunos), ajuda-os refletir. Faz
com que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e
com que os alunos participem mais das aulas, envolvendo-se realmente no
processo de ensino e aprendizagem.
Erro e Aprendizagem
Há muito tempo a escola vem super-valorizando os acertos nas tarefas
e apontando os erros considerados incontestáveis e definitivos.
Em conseqüência, muito cedo o aluno se recrimina a cada erro que
comete. Fica com a idéia que conhecimento é uma coisa pronta e acabada:
Essa prática esta ancorada na idéia que aprendemos por acúmulos de
acertos, num processo linear e contínuo. No entanto sabe que o
conhecimento é dinâmico, é movimento de idas e vindas, e que as verdades
são provisórias. Descobrir que errar não é pecado deixar os alunos se
soltarem, a se arriscarem mais nos trabalhos e tarefas.
O entendimento do erro como fundamento de aprendizagem pode
fornecer ao professor subsídios para uma reflexão constante de sua prática,
bem como favorecer utilização de novos instrumentos de trabalho. Para o
aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas,
dificuldades e possibilidades, o que facilitará a reorganização de sua tarefa
de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar os
aspectos das ações educacionais que demandam maior apoio. O erro ajuda a
detectar falhas na aprendizagem dos alunos., para que o professor possa
saná-las. Ou seja, requer uma atitude do professor para rever seus
procedimentos de ensino e atender as necessidades de aprendizagem dos
alunos.
Hoje, há a visão do erro como elemento-chave para identificar lacunas
de compreensão e resolvê-las; ao invés da que tratava o erro como motivo
para punições e discriminações, afetando negativamente a alto-estima do
aluno. É preciso saber trabalhar os erros dos alunos como forma de
construção do conhecimento. A correção energética do erro provoca medo,
culpa e perda de dignidade; três obstáculos à aprendizagem.
A elevada taxa de repetência é um desafio para toda sociedade
brasileira. O fracasso nesse caso é de todos, extrapola a comunidade escolar
e fere a Nação. Os profissionais de educação precisam se conscientizar que
esse fracasso não é só do aluno e sua s famílias, ele é fracasso do professor,
das equipes técnicas, da direção da escola, do sistema.
O professor deve estar disposto e preparado para situações que não
consegue “sinal verde” para avançar. O desafio é buscar formas diferentes
de trabalhar o conteúdo e a escola deve exercer a sua responsabilidade de
apoiar, principalmente facilitando o trabalho de equipe dos professores.
14. MARCO OPERACIONAL
Dimensão Pedagógica
PlanejamentoMetas Ações Encargos Realização
- Desenvolver um
planejamento
objetivo, realista,
prá-tico,
funcional, sim-
- organizar grupos
de estudo por área e
por série para
elaborar o planeja-
mento.
- Direção
- Equipe
- Professores
- Semestral
“As coisas têm muito jeito de ser,
depende do jeito da gente ver.
É bom de um jeito agora, ver de
outro jeito depois, e melhor ainda
ver na mesma hora dos dois.”
Jandira Massur
ples, flexível e
útil.
Currículo
Metas Ações Encargos Realização
Organizar garantir o conhecimento necessário a cada grau e modalidade de ensino.
Contemplar conteúdos e formas de aprendizagem dinâmica capaz de adaptações constante.
- Direção- Equipe Pedagógica- Professores
Anual
ObjetivosMetas Ações Encargos Realização
- Claro, simples,
visí-vel, expresso,
evidente
manifesto,
validade,
operacionalidade.
- Traçar
objetivos.
- Conhecer a
expectativa dos
alunos que se
benefi-ciarão com o
processo de ensino-
aprendizagem.
- Direção
- Equipe
Pedagógica
- Professores
- Anual
ConteúdosMetas Ações Encargos Realização
- Trabalhar os
conteúdos de
forma
contextualizada.
- Trabalhar
questões sociais
- relacionar e
organizar conteúdos
que permitam ao
aluno uma
compreensão
melhor do
- Direção
- Equipe
- Professores
- Anual
(violência,
drogas,
sexualidade, etc.)
mundo levando-se
em conta as
características e
necessidades dos
mesmos.
MetodologiaMetas Ações Encargos Realização
- Adotar uma
metodologia
que estimule
a iniciativa
dos alunos
para uma
formação
humanista e
cidadã
- Transformar
o tratamento
dado aos
conteúdos e
sistematizá-
los de forma
que o aluno a
possa fazer
relações
entre esses
conteúdos e
sua
realidade.
- Trabalhar com
os problemas
postos pela
prática social.
- Contextualizar o
conhecimento.
- Professores - Contínua
AvaliaçãoMetas Ações Encargos Realização
Garantir que a
avaliação seja:
contínua e
presente durante
todo o processo
pedagógico.
- Compatível
com
objetivos
pro-posto.
- Ampla,
avalian-do
todos os
comportame
ntos do
domínio.
- Diversificada
, utilizando
várias
técnicas.
- Não ujtilizar a
valiação como
mecanismo de
disciplinamento,
punição
instrumento de
- Realizar avaliação
diagnostica no início
do ano letivo para o
conhecimento dom
nível de
aprendizagem dos
alunos.
- Discutir em sala de
aula os resultados
das avaliações para
que os alunos
compreendam suas
dificuldades e/ou
avanços.
- Direção
- Equipe
- Professores
- Ano Todo
poder e
competitividade
.
DisciplinaMetas Ações Encargos Realização
- Adotar
ensalamento
- Diminuir o
número de
alunos em
sala de aula
para
melhorar o
- Fixar quadro de
ensalamento na
sala
- Reuniões
periódicas
- Professor
Conselheiro
- Direção
- Equipe
- Professores
- Ano Todo
aproveitame
nto e
controle da
disciplina
- Entregar aos
pa-is no
momento da
matrícula um
manual com
normas
discipli-nares
da escola.
- Conscientiza
r professores
e
funcionários
as normas de
conduta.
Relação
Professores
- Alunos
Metas Ações Encargos Realização
- tornar o
ambiente escolar
inclusivo para
que as relações
sejam éticas e
democraticas.
- Promover
atividades
escolares, que
visem a integração
entre os
profissionais da
escola e alunos.
- Priorizar diálogo
e o respeito no
ambiente escolar.
- Professores - Ano Todo
InclusãoMetas Ações Encargos Realização
- Atender os
alunos
portadores
de
deficiência
- Avaliação inicial
para o ingresso
do aluno.
- Preparação e
quali-cação dos
professores
- Espaço físico
material
adequado
- Pessoal de
apoio em todos
os turnos
- Conscientizar
dos pais, da
fórmula, sobre a
importância
- Professores
- Equipe
Pedagógica
- Sempre que se
fizer necessário.
desta inclusão.
RecuperaçãoMetas Ações Encargos Realização
- Garantir a
aprendizage
m para que
os alunos
tenham
dificuldade
em
determinado
s conteúdos
- Elaborar com o
corpo docente
planos de
recuperação
- Equipe
Pedagógica
- Professores
- Bimestral ou
Semestral
Reprovação e EvasãoMetas Ações Encargos Realização
- Diminuir o
índice de
reprovação e
evasão
- Atender as
necessidades
básicas de
aprendizagem
dos alunos
- Proporcionar a
recuperação aos
alunos com
rendimento
insatisfatório
- Conduzir os
alunos com
dificuldades de
aprendizagem
para sala de
recurso ou sala
de apoio.
- Preparar
cuidadosa-
mente as aulas
para que os
alunos possam
- Direção
- Equipe
Pedagógica
- Professores
- Ano Todo
ter sucesso e
apresentar
entusias-mo e
desejo de
permanecer na
escola
- Fazer
acompanhamen
to das faltas
buscando os
motivos
Dimensão Administrativa
Estrutura
Metas Ações Encargo Realização
- Melhorar os
serviços:
Secretaria
Limpeza
Biblioteca
Laboratórios
de ciências e
informática
Equipamento
s Didáticos-
peda-gógicos
Equipe
pedagógica
- Conhecer a
expectativa
das pessoas
que se
beneficiarão
com o
serviço mais
eficiente.
- Redigir um
plano que
constitua um
bom padrão
para realizar
a rotina, que
represente o
consenso dos
participantes
e sirva para
orientar
pessoas
novas nas
tarefas
- Listar os
novos
procediment
os sugeridos
e
acompanhar
sua execução
e corrigir se
necessário.
- Direção
- Equipe
Administrativ
a
- Serviços
Gerais
- Equipe
Pedagógica
- Professores
- Sempre que se
fizer necessário
Calendário Metas Ações Encargos Realização
- Contemplar
os dias de
aula,
reuniões
pedagógicas,
cursos e
demais
atividades
- Elaborar e
garantir o
cumprimento
- Direção
- Equipe
Pedagógica
- Final do Ano
HorárioMeta Ações Encargo Realização
- Considerar
as
necessidades
do professor
e do aluno
visando
metas
estabelecidas
em comum.
- Utilizar a
hora
atividade
exclusivamen
- Elaborar e
aprovar e
cumprir o
horário de
aulas e de
hora
atividade.
- Não permitir
o
adiantament
o de aulas e/
ou saídas
antecipadas
- Direção
- Equipe
Administrativ
o
- Professores
- Alunos
- Início do Ano
te para o
desenvolvime
nto das
atividades
relacionadas
a função
docente.
de alunos
UniformeMetas Ações Encargos Realização
- Uniformizar
os alunos
buscando a
padronização
,
identificação
e a
organização
do corpo
discente.
- Reunião da
APMF para
votação e
aprovação e
regimentaçã
o
- Direção
- APMF
- Professores
- Pais
- 1º Semestre
Tempo e Espaço Metas Ações Encargos Realização
- Organizar
espaços e
horários que
favoreçam o
desenvolvime
- Projetos
Especiais de
visitas,
excursões,
- Equipe
Pedagógica
- Professores
- Ano Todo
nto da hora
atividade e
de atividades
extra classe
de forma que
os conteúdos
sejam
enriquecidos.
palestras
Dimensão Comunitária
Atividades Esportivas e ComunitáriasMetas Ações Encargos Realização
- Valorizar o
aluno
incentivando
a sua
formação
moral, ísica e
cognitiva
- Desenvolver
projetos
culturais(teat
ros, música,
danças,etc.)
- Organizar
semana
cultural e
esportiva
- Participar
dos jo-gos
escolares,
gincanas,
festivais,
feira de
ciências,
mostra
cultural,
eventos da
- Direção
- Equipe
Pedagógica
- Professores
- Alunos
- Semana
Cultural e
jogos
conforme
calendário
comunidade
Órgãos Complementare
sMetas Ações Encargos Realização
- Fortalecer a
participação
da
comunidade
na vida
escolar
através da
APMF e do
Conselho
Escolar.
- Desenvolver
um trabalho
- Implementar
a ação da
APMF na
escola
- Reuniões
sistemáticas.
- Direção - Sempre que
necessário
integrado
com os
órgãos
colegiados
em gestão.- Reativar o
grêmio
estudantil
“Águia de
Aia” para
que os
alunos
desenvolvam
culturais e
esportivas
- Promover a
divulgação e
eleição para
diretora do
grêmio
- Direção
- Equipe
Pedagógica
- 1ª Semestre
Formação ContinuadaMetas Ações Encargos Realização
- Promove a
valorização
dos
profissionais
em educação
( professores
funcionários,
representant
es de turmas,
- Reuniões
coletivas e
sistemáticas
para estudos,
troca de
experiências
reflexão
sobre
problemas
- Direção
- Equipe
Pedagógica
- Professores
- Conforme
Calendário
Escolar
pais)
assegurando-
lhes
aperfeiçoame
nto
profissional
continuado, e
períodos
reservados a
estudos,
planejamento
e avaliação
incluído na
carga de
trabalho.
encontrados
na função e
tomada de
decisões em
relação ao
processo
ensino-
aprendizage
m e
funcionários
da escola.
RelacionamentoMetas Ações Encargos Realização
- Melhorar
relacionamen
tos:
Na escola
- Promover
palestras de
socialização
de motivação
e auto
- Direção
- Equipe
Pedagógica
- Professores
- Sempre que
necessário
Clube das
Mães
Expor
talentos e
habilidades
das pessoas
da
comunidade.
Com a
família
Com a
comunidade
estima.
- Desenvolvim
entos de
atividades,
aproveitando
habilidades
das pessoas
das familias.
- Promover
atividades
recreativas e
esportivas
- Promover
gincanas,
ginástica,
dança,
música,
aeróbica
envolvendo
pais e
comunidade
- Momentos de
confraterniza
ção entre
professores e
funcionários
- Funcionários
- Pais
- Alunos
Conselho de Classe
Meta Ações Encargos Realização - Organizar
Conselho de
Classe
democrático,
participativo
e
representativ
o
Analisar as
informações
sobre os
conteúdos
curriculares,
metodologia e
avaliação.
- Envolver o
aluno no
processo
pedagógico,
participando
do conselho
de classe.
- Propor
medidas para
o
aproveitame
nto escolar.
- Direção
- Equipe
Pedagógica
- Professores
Conselheiros
- Representant
es de Turma
- Bimestral
15- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
A avaliação da Proposta será feita durante a realização das atividades
propostas para que possa haver aperfeiçoamento do que ainda não é
satisfatório e dar continuidade ao trabalho.
Será realizado encontros sistemáticos sempre que necessário entre a
comunidade escolar para possibilitar a troca de informações sobre os
progressos alcançados, a persistência de determinadas dificuldades e o
surgimento de novas necessidades para melhorar cada vez mais.
Todos os envolvidos participarão da avaliação.
Quando forem avaliadas questões que dizem respeito a todas as ações
será reunida toda a comunidade escolar.
Em outras ocasiões, será reunida as pessoas de acordo com a
atividade que desenvolvem, para avaliar uma ação específica.
Nas reuniões de avaliação os participantes irão falar sobre resultados
que estão sendo obtidos, as condições do trabalho e as dificuldades
encontradas sem deixar de esquecer que o objetivo principal é a
aprendizagem dos alunos.
A avaliação de gestão será realizada em nossa escola constantemente,
pois a cada dia estamos tentando melhorar. Nesse sentido será avaliados os
aspectos administrativos, pedagógicas e jurídicos, por meio de reuniões,
encontros e seminários. O principal desafio dessa avaliação é o de verificar
onde erramos e fazer desses erros degraus para acertos.
16- CONCLUSÃO
Os estudos e as reflexões realizadas no decorrer desse trabalho
confirmam que o Projeto Político Pedagógico é o eixo de toda e qualquer
ação a ser desenvolvida na escola e uma oportunidade para que a escola
possa descobrir sua identidade própria.
Apesar de todas as dificuldades encontradas é possível melhorar a
escola que temos.
É insensatez pensar que antes precisamos transformar as estruturas
sociais do nosso país para então podemos conscientizar a escola dos nossos
sonhos. Mudar não é uma tarefa simples nem solitária é participação
coletiva.
Ao desenvolver esse projeto queremos zelar para que o aluno esteja
presente sempre, pois o objetivo principal da escola é promover a
aprendizagem dos alunos, oferecendo um ensino de melhor qualidade.
BIBLIOGRAFIA
• Apostila de preparação para Concurso Público “Pedagogo na Educação
Básica”
Profª. Renata Salgado Rayel e Equipe
• Regimento Escolar Interno
• Livreto de Orientação para Formação de Grêmio Estudantil
SEED – Coordenação Arilete Regina Cytrynski
• Primeiras Reflexões para reformulação Curricular da Educação Básica no
Estado do Paraná Yvelise Freitas de Souza Arco- Verde e outros.
• Orientação Curriculares
Departamento de Ensino Médio
• Vasconcelos, Carlos dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino
Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico
14ª ed. São Paulo: Libertad Editora, 2005
• Revista Gestão em Rede
Agosto 2004- nº 55
• APM- o que é e como fazer
SEED- Beatriz Peixoto Inezadri
• Por Que Planejar? Como Planejar?
Maximiliano Menegalla
Ilza Martins Sant’ Anna
13ª edição- Vozes
• Construindo a Agenda 21 Escolar
Educação Sociambiental
Convênio SEED/Sanepar
• Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico
Ilma Passos Alencastro Veiga e Outros
Papirus editora
• Revista- O Acesso de Alunos com Deficiência às escolas e classes comuns
da Rede Pública
Procuradoria Federal dos Diretores do Cidadão
Brasília, Setembro 2004
ANEXOS
GESTÃO
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EFMP
MUNICÍPIO DE ARAPOTI
NÚCLEO DE WENCESLAU BRAZ
FONE 014-43 35572100
RESPONSÁVEIS SIRLEI / GECI
PROPOSTA 2006/2007
GESTÃO ESCOLAR
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
MARCO SITUACIONAL
- Realidade Global: A Educação em âmbito nacional passou por mudanças de
acordo com a LBD, tem novas diretrizes para que possamos educar nossos
alunos para a vida formando cidadãos capazes de ter uma competitividade
de igualdade com os demais alunos de escolas particulares.
- Realidade Local: Nossos alunos vem uma zona agrícola por esse motivo
devemos trabalhar nossas metodologias de acordo com a capacidade,
financeiras realidade de cada aluno para atingir o objetivo.
- Limites: Devemos abranger todos de acordo com a nossa realidade.
- Problemas: Encontramos vários alunos com diferentes problemas
familiares.
MARCO CONCEITUAL
CONCEPÇÃO TEÓRICA
- Sociedade: Deve-ser ter uma sociedade participativa na escola com a
colaboração de diversos tipos do segmento da mesma atuando para que um
menor desenvolvimento educacional. a participação na elaboração de
Conselhos Escolares, APMFs, e outras Associações vinculadas à Escola.
- Homem: Todos ser humano necessita de ser educado de acordo com a
capacidade de cada um em seus mais diferentes tipos da sociedade.
- Educação: A educação deve ser gratuita para todos alunos da rede Pública
até a idade que se destina a LDB.
- Escola: A escola deve ser uma continuação da educação familiar é lugar
onde todos possam aprender e expressar suas idéias e opiniões, de acordo
com as normas pré-estabelecida em um regimento escolar.
- Funcionários: Fazem parte da educação de acordo com a função de cada
um dentro do sistema. São educadores também através de suas posturas em
dar seus exemplos aos nossos alunos.
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
Gestão 2006/2007
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Sobre as reflexões feitas a sociedade, a escola, alunos, professores e
funcionários que temos, chegamos a conclusão que como educadores,
queremos uma sociedade mais harmônica e justa em que todos tenham
possibilidade de se desenvolver e auto-afirmar. em razão disso cresce o
compromisso da educação na vida de cada um, como ser social.
Há então, que se pensar a ação da escola pois, percebemos a
necessidade de um currículo flexível que possa inteirar-se da realidade
sócio-econômica política mundial, levando em conta as exigências regionais
e locais, sem deixar de contemplar a formação humana e cidadã de nosso
alunos.
Para que possamos organizar melhor o trabalho escolar de forma
includente e valorizar este segmento é imprescindível: incorporar os
funcionários na gestão democrática da escola que eles possam participar
ativamente de suas ações tais como Conselho de Classe onde possam expor
informações sobre os alunos e seus pais, na construção do P.P.P. (não
apenas na digitação), interferir para que a avaliação seja feita com
elementos que nem sempre professores e equipe pedagógica dispõem.
Ampliando os espaços de participação estaremos construindo uma escola
mais democrática e mais humana, superando a dicotomia entre o teórico e o
pedagógico, entre manual e intelectual.
O P.P.P. se articula a idéia de que a educação escolar enquanto prática
social mediadora pode ser um instrumento de crítica e de transformação da
realidade.
Ao ser elaborado deve ser caracterizado pela participação,
organização, comprometimento, autonomia, formação do indivíduo, sendo
instrumento de democratização das relações e de socialização do saber.
A execução deve ser caracterizada pela realidade aplicável as
condições de desenvolvimento e a avaliação construindo continuamente com
a participação de todos.
Evidenciando o referencial teórico em 03 atos distintos
interdependentes:
- Ato Situacional: desenvolve ações de acordo com a realidade sócio-
política, econômica, educacional e ocupacional.
- Ato Conceitual: está voltado ao desenvolvimento da formação do homem
inseridos na realidade educacional.
- Ato Ocupacional: está relacionado as atividades a serem desenvolvidas e
modificadas da realidade da escola.
Insistimos ainda na importância de se ouvirem vozes dos professores,
dos alunos dos
pais, bem como os outros sujeitos envolvidos no processo de construção
P.P.P.
Para que a escola seja palco de inovações e investigação e torne-se
autônoma e fundamental a opção por um referencial teórico - metodológico
que permita a construção de sua identidade e escreva seu direito à
diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e à participação.
Precisamos reconstruir a utopia e questionar profundamente o trabalho
pedagógico que realizamos até hoje em nossas escolas.
Como desenvolver as ações previstas
01 - Trazer a Comunidade Escolar para elaborar junto à Equipe Técnica
Pedagógica, Direção, Supervisão, Orientação e Professores no início do ano
letivo colocando em calendário escolar.
02 - Pedindo aos Professores de cada área de atuação; os projetos que irão
desenvolver durante o ano letivo.
03 - Ter em nossa Escola dias destinado a recreação nos sábados e nos dias
de feriados para práticas de tardes recreativas.
04 - Organizar várias equipes para treinamentos de todas as modalidades.
05 - Criar equipes para dar direcionamento nos estudos dos alunos com
deficiência na aprendizagem na biblioteca com as bibliotecárias.
06 - Chamar a Comunidade para participar nas tomadas de decisões quanto
ao desenvolvimento dos Projetos enviados pelo NRE / SEED.
07 - Pedir para a equipe de apoio para fazer estudos de alunos com
problemas sociais, assim terá como levar estes alunos a fazer uma avaliação.
08 - Fazer levantamento demográfico de nossa clientela para que possamos
desenvolver a aprendizagem de cada aluno.
09 - Os projetos que deverão ser desenvolvidos junto à nossa sociedade é
para educar para a vida e o mercado de trabalho formando assim grandes
cidadãos.
10 - Debater junto a comunidade as prioridades de nossos alunos para que
possamos desenvolver estes projetos.
11 - Estar sempre pedindo sugestões para desenvolver uma boa
Administração Escolar.
12 - Fazer sempre pesquisas de preços para aquisição de material de
consumo e de expediente a mais de uma empresa.
13 - Estar sempre dialogando com os professores para realizar uma
administração democrática e participativa.
14 - Estas realizações dos seminários será para dar maior integração entre
as pessoas envolvidas, ou seja, direção, funcionários, professores, pais e
alunos.
Ação Desenvolvimento Realização Duração AvaliaçãoConselho Escolar
O Conselho Escolar deve ser realmente ativo e deliberação em que todos os membros assumam o compromisso com a educação, com disponibilidade quando solicitado. Precisa também ter conhecimento do P.P.P. da escola, Estatuto do Conselho Escolar e do Estatuto da Criança e do Adolescente, para poder serem capacitados através de membros da sociedade, como membros do Conselho Tutelar, juizes, advogados, pedagogos, etc.
Diretor, de acordo com o Estatuto da SEED, homologado por portarias do Secretário da Educação.
Será de dois anos mas pode ser destituído quando necessário.
NRE e o Corpo Docente do próprio Colégio.
Conselho de Classe
Com o intuito de detectar o problema e encontrar soluções: como reforços contra turnos acompanhamento. Organizar centros de estudos e recuperação de aprendizagem.
Todos os professores da sala juntamente com Diretor e Equipe Técnica e pedagógica.
Realizados no final de cada bimestre. A duração depende de cada caso da turma.
Por todos os membros envolvidos da série.
Representantes das turmas
O aluno representante e o professor conselheiro serão as pessoas que servirão de elo entre a turma e a Direção, uma vez que a Direção não poderá estar diariamente em todas as turmas, mas terá conhecimento de todas as necessidades através de seus representantes.
Através de eleições entre todos os alunos da classe.
A duração será de 01 ano ou quando o aluno eleito será transferido.
Pelos professores e pelos próprios alunos.
Grêmio Estudantil
São metas para reativação do mesmo Grêmio Estudantil e cadastrar todos os alunos na UBES.
Serão efetuadas eleições por todos os alunos regularmente matriculados no estabelecimento.
De acordo com o Estatuto.
Avaliação pelos aluno associados.
73
APMF Participativo e atuante não apenas para assinar plano de aplicação e prestação de contas mas com o direito e dever de opinar nas compras, nas festas, nas atividades culturais e outras.
A comunidade escolar bem como representantes dos seguimentos da sociedade.
Duração de 02 anos, salvo alguma alteração dos membros por motivos particulares.
A comunidade escolar.
Objetos de Estudos
Seguir as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, através do Plano Nacional de Educação de acordo com os PCNs.
NRE, a Comunidade Escolar e os Diretores das Escolas.
No decorrer do ano letivo.
Pelo NRE e pela SEED.
Pressupostos Teóricos
Segundo o artigo da Lei n.º 9394/96, a educação .todos os processos formadores de educação inteirando o desenvolvimento Educacional e Social
.
Responsabilidade de todos os membros da Escola no processo Ensino Aprendizagem.
No início do ano letivo e no decorrer do processo de aprendizagem
No final do ano letivo com base no índice da aprovação dos alunos.
Critérios de Seleção
Na Apostila DCNs Todos os docentes
No decorrer do ano letivo ou quando os PCNs forem inovados.
Através da aprovação.
73
Encaminha-Mento Metodológico
_reflexões feitas junto a sociedade educacional , possibilitando a auto afirmação .no compromisso com a educação._ A organização do trabalho na escola valoriza a democracia Educacional._ O PPP articula idéias comprometidas com a organização e autonomia na formação do indivíduo na sociedade onde vive. Evidenciando o referencial teóricos em 03 atos distintos interdependentes .- Ato Situacional: desenvolve ações de acordo com a realidade
sócio-política, econômica, educacional e ocupacional.- Ato Conceitual: está voltado ao desenvolvimento da formação do
homem inseridos na realidade educacional.- Ato Ocupacional: está relacionado as atividades a serem
desenvolvidas e modificadas da realidade da escola.Insistimos ainda na importância de se ouvirem vozes dos professores e dos alunos,toda sociedade envolvida.
Para que a escola seja palco de inovações e investigação e torne-se autônoma e fundamental a opção por um referencial teórico - metodológico que permita a construção de sua identidade e escreva seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e à participação. Precisamos reconstruir a utopia e questionar profundamente o trabalho pedagógico que realizamos até hoje em nossas escolas.
Envolvimento de todos os Professores, Pais, Alunos e Comunidade Escolar
Durante o ano letivo ou quando necessitar alteração.
Por todos os envolvidos no processo da aprendiza-gem.
73
Prática de Avaliação
Seguirá o arquivo 14 parágrafo 1º da nova LDB. Onde preponderão os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Completando a teoria de Vygostki define a zona de desenvolvimento potencial como aquela caracterizada pela capacidade do indivíduo tem com a ajuda de outros. Esse nível de capacidade é constituído por aspectos do desenvolvimento em processo de realização.
Professores de acordo com cada regimento da escola.
De uma ano através dos 4 Bimestres com as recuperações no final de cada Bimestre
Avaliado pelos professores de cada disciplina.
Recuperação
Recuperação Paralela - oferecendo várias formas de recuperar, visando a melhoria do aprendizado, buscando diminuir o índice de repetência.
Todos os professores proporcionarão recuperação para os alunos que não alcançarem a média no Bimestre.
Durante o ano letivo.
Pelos professores no final de cada recuperação.
Estudo Leitura
Grupos de estudos para professores e alunos desenvolvendo projetos para que todos os envolvidos realizem cursos de aperfeiçoamentos . Realização de cursos de preparação dentro das disciplinas ou formas gerais com termos afins. Incentivar os alunos à leitura levando até a biblioteca para que todos tenham gosto pela leitura.
Todos os envolvidos no processo da educação.
Durante o ano letivo.
Se dá de acordo com a aprendiza-gem.
73
Formação de Grupos de Estudos
Os grupos afins devem desenvolver estudos em suas áreas de atuação e junto com as demais para que sejam desenvolvidos projetos para estudar as leis que regem nossa educação tais como a LDB, os PCNs e demais normativas enviadas pela Secretaria de Educação e Conselho da Educação.
O corpo docente da escola
Duração no período do ano letivo
Melhoramento da metodologia do educando
Formação de Pais, Alunos, Funcionários e Professores
A formação deve ser de todos, pois a nossa educação exige atualização constante para que possamos transmitir esses aperfeiçoamentos às pessoas que nos rodeiam, pois a sociedade em que vivemos necessita de transformação conjunta de todos os envolvidos no processo da aprendizagem. A formação deve ser continuada a todos pois só assim teremos um futuro melhor na formação dos cidadãos.
A direção da escola, os professores e os funcionários.
Durante as necessidades do corpo docente
Para ter uma escola de qualidade
Identificação dos recursos existentes
A nossa escola está equipada com recursos tais como: salas de aula, sala de informática, sala de laboratório de ciências Biológicas e Físicas, sala para biblioteca, sala para professores, sala para hora atividade, sala para equipe técnica pedagógica, sala para professores e sala para secretaria. Todas as dependências deste Colégio são utilizadas para o desenvolvimento da educação de nossos alunos.
São de inteira responsabilidade da Direção e da Entidade Mantedora
Permanente
De boa qualidade e serve em termos para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos
Política para o uso de equipamentos
Contamos com computadores para uso de nossos alunos e professores de acordo com a escala de cada professores. Todos os trabalhos devem ser planejados para que sejam desenvolvidos de forma correta e justa com todos.
Diretor e seus auxiliares
São bens permanentes
Bom
Uso adequado
Contamos com números reduzidos de equipamentos para uso em sala de aula para nosso alunos e professores de acordo com a escala de
Professores Durante o período
Feita por todos os
73
dos equipamentos em sala de aula
cada um. Todos os trabalhos devem ser planejados e agendados, para que sejam desenvolvidos de forma correta e justa para todos. O uso de vídeos, televisão em sala de aula, retro projetor, aparelho de som, DVD, etc.
de aulas ocupantes desse espaço
Equipamento e uso da biblioteca e laboratório de informática
Contamos com computadores para uso de nossos alunos e professores de acordo com a escala de cada professores. Todos os trabalhos devem ser planejados para que sejam desenvolvidos de forma correta e justa com todos. No laboratório desenvolvemos experiências com pouco material que temos, ainda precisamos de um número maior de material para que possamos desenvolver mais atividades.
Bibliotecária e supervisora, pelo professor de cada disciplina
02 anos ou quando for necessário
Será de acordo com a aprovação dos alunos
Espaço Educativo Material Didático
O complexo escolar é local de suma importância para desenvolver a educação de nossos alunos. O local é adequado para prática educativa mas precisa de reformas nas salas de aulas, enfim no prédio como um todo. A escola está cadastrada no SISCORT – PROGRAMA DO LIVRO DIDÁTICO do MEC, para as disciplinas do Núcleo Comum do Ensino Fundamental
Bibliotecário e pessoal responsável
02 anos Boa, pois é um suporte a nossos alunos
Participação em Feiras e Exposições
Participação do Projeto Fera com exposições de cartazes com desenhos e pinturas, etc.Semana da Mostra CulturalSemana da Passarela Com Lixo RecicladoSemana da Família na EscolaExposição de Maquetes
O corpo docente do estabelecimento
No decorrer do ano letivo
Depende de cada participação
Articulaçã Festas e Eventos realizados pelo Município Toda a Ano É de suma
73
o Escola com outras instâncias
Desfile da Semana da PátriaParticipação da Semana do Meio AmbienteParticipação dos Jogos ColegiaisEventos Religiosos
Comunidade Escolar
Letivo importância para que todos os participantes tenham mais incentivos
Construção Coletiva do P.P.P.
Elaborar reuniões para discutir a formação de diretrizes para o P.P.P. Convocar todos os docentes para participar de reuniões e dar opiniões para a formação do mesmo. Trabalhar sempre em conjunto com participação de debates para melhorar e elaborar o P.P.P. Manter sempre as normas da SEED, embasadas na LDB que é a lei maior para desenvolver inovações na escola
Representantes indicados pelo NRE
Prazo pré - determinado pelo NRE/SEED
NRE/SEED
73
COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EFMP
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola 1- Organização do espaço e tempo escolar
ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS
PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
PERÍODO
Participação na organização de turmas e de remanejamento de alunos
Melhorar o processo de ensino e aprendizagem
Analisar a situação real dos alunos e professores
Subsidiar a direção Quando se fizer necessário
Organização do calendário letivo
Contemplar os dias de aula, reuniões pedagógicas, cursos e demais atividades
Reunião para elaborar
Subsidiar a direção Anual
Organização do horário escolar, distribuição das aulas e disciplinas
Facilitar o trabalho Pedagógico
Considerar as necessidades do professor e do aluno
Subsidiar a direção no que for necessário
Quando se fizer necessário
Planejamento e organização de espaços e tempos da escola para desenvolvimento das atividades e recuperação de estudos
Garantir a aprendizagem para os alunos que tenham dificuldades em determinados conteúdos
Elaborar com Corpo Docente, planos de recuperação
Orientar e assessorar
Bimestral
Organização da hora atividade do professor para
Garantir o tempo necessário ao
Organizar a hora, atender de forma a
DinamizarEstimular
Periodicial
73
estudo, planejamento, reflexão e avaliação do processo de ensino e aprendizagem
professor, para o trabalho individual e também para o trabalho coletivo
possibilitar encontro dos professores que atuam na mesma área
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola2- Atividades: Organização da prática pedagógicaATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTO
SPARTICIPAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
PERÍODO
Implementação do P.P.P. de acordo com as políticas educacionais do sistema de ensino e com as Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE
Garantir a sensibilidade Filosófica, Política, Pedagógica, Estrutural e Funcional da escola
Reuniões periódicas para discutir e atualizar
Orientar Anualmente
Acompanhamento da prática pedagógica desenvolvida pelos professores
Melhorar o ensino Utilizar estratégias e recursos variados em sua prática pedagógica
Orientar Periodicamente
Assessoramento ao professor no planejamento, quanto a seleção de conteúdos e transposição didática em consonância como os objetivos expressos no P.P.P.
Melhorar o processo de ensino aprendizagem
Reuniões periódicas Equipe pedagógica Semestralmente
73
Planejamento em conjunto com o coletivo da escola para intervenção aos problemas levantados em Conselho de Classe
Eliminar ou atenuar problemas que interferem na aprendizagem do aluno
Reuniões periódicas Direção, equipe Pedagógica
Bimestralmente
Desenvolvimento de processos de gestão colegiada entre os profissionais da equipe pedagógica
Contribuir para a inserção da escola na comunidade
Instalação dos órgãos colegiados. APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho de Classe
Assegurar a participação de todos os interessados
Anualmente
Planejamento e organização juntamente com os professores, de atividades culturais
Valorizar o aluno, incentivando a sua formação moral, física e cognitiva
Planejar e Executar Orientar, acompanhar e esclarecer dúvidas
1º Bimestre
73
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola.
3- Formação continuada do coletivo de profissionais da escola
ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS
PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR
PERÍODO
Elaboração do projeto de formação continuada dos profissionais da escola para o aprimoramento teórico metodológico, na
Promover a valorização dos profissionais em educação, representante de turma, pais assegurando-lhes aperfeiçoamento
Reuniões coletivas e sistemáticos para estudo e troca de experiência
Direção e equipe promover e coordenar
Conforme calendário escolar
73
forma de trocas de experiências, estudos sistemáticos e oficinas.
profissional continuado.
Organizar de reuniões de estudo para a reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico da escola.
Melhorar o processo de ensino/aprendizagem
Organizar espaço e horários que favoreçam o encontro de professores sem prejuízo do atendimento dos alunos.
Troca de experiências, reflexão sobre os problemas encontrados na sala de aula.
Conforme calendário escolar
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola
4- Relações entre a escola e a comunidade
ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS
PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR
PERÍODO
73
Colaboração em projetos de interação escola-comunidade nas decisões pedagógicas da escola.
Fortalecer a participação de comunidade na vida escolar
Promover atividade educativas para a comunidade
Elaborar projetos O ano todo
Participação do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as reflexões e decisões sobre o trabalho pedagógico escolar.
Definir a equipe escolar
Fornecer informação necessário sobre a escola afim de subsidiar as discussões e decisões
Comunicar previamente em edital próprio a pauta das reuniões
Sempre que for necessário
Incentivar e propiciar a participação dos alunos nos diversos momentos e órgãos da escola(Grêmio Estudantil).
Contribuir para a formação e desenvolvimento educacional cultural e esportivo.
Debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos, etc.
Elaborar projetos O ano todo
Cumprimento dos preceitos constituições, a legislação em vigor e o estatuto da criança e adolescente como fundamentos da prática educativa.
Conscientizar o corpo discente, docente e os demais funcionários de seus direitos e deveres.
Implementação do Regimento Interno da escola.
Estudos e reflexões Início do ano letivo
Articulação de ações junto com a comunidade escolar para subsidiar a ausência de professores a fim de não prejudicar o trabalho escolar.
Não deixar o aluno ocioso
Atividades educativas e recreativas.
Projetos O ano todo
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
73
Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola
5- Avaliação do trabalho pedagógico
ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIAPÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR
PERÍODO
Acompanhamento e assessoramento ao professor na seleção de procedimentos de avaliação do rendimento da aprendizagem adequando-os aos objetivos.
Melhorar o processo de ensino e aprendizagem
Análise criteriosa sobre medidas educacionais
Desenvolver estratégias para melhorar a prática docente
Bimestralmente
Organização e coordenação de Pré-conselhos e conselho classe de modo a garantir um processo coletivo de reflexão sobre o trabalho pedagógico.
Avaliar o processo ensino aprendizagem na relação professor/aluno
Elaborar questionários e fichas
Definir ações para a formação da melhoria do processo ensino aprendizagem
Bimestralmente
Avaliação do trabalho pedagógico pelos profissionais da escola e comunidade.
Promover a melhoria continua destes
Elaborar questionários
Tabular o resultados
Semestralmente
Assessoramento e orientação aos professores quanto à elaboração, adequação
Utilizar os resultados da avaliação dos profissionais para
Orientar a prática dos profissionais da escola.
Promover debates para discutir a prática pedagógica.
Semestralmente
73
e interpretação dos resultados obtidos na prática pedagógica.
promover a melhoria contínua destes
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA.
Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola.
6 - Plano de Ação dos Auxiliares de Serviço Gerais:
LIMPEZA E CONSERVAÇÃOAÇÕES METAS ENCARGOS PERÍODO
Limpeza geral da escola Todos: com a colaboração dos funcionários, professores e alunos.Como: Assumir e entregar as salas de aulas em ordem e limpas com exceção de alguns serviços tais como: varrer e tirar o pó não permitir que os alunos joguem papéis (lixo) no chão ou pelas janelas e todos se conscientizarem que lugar de lixo é no lixo
Equipe Serviços Gerais com apoio da Direção e Equipe Pedagógica.
Diária.
Limpeza geral da escola. Todos: colaboração de professores, funcionários, não permitir que alunos
Serviços Gerais, apoio da direção e equipe pedagógica, funcionários e
Diária.OBS.: Porque quando os funcionários saem de
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levem canecas, copos e pratos para as salas de aula.Que o professor ao pedir que o aluno bata o apagador que não o faça na parede do prédio.
alunos. licença não vem outros para substituí-los como acontece com os professores?
Limpeza Geral Melhorias Todos: Inclusive solicitação aos órgãos competentes: um funcionamento adequado a escola. Hoje o número de funcionário é insuficiente e ainda as vezes se licenciam ou aposentam e não são substituídos.
Contratação.
Cozinha As cozinheiras além de terem que fazer o lanche deixam esta tarefa para ajudar na limpeza inclusive do banheiro.
Diária.
7– Plano de Ação do Apoio Técnico Administrativo.
OBJETIVOAfirmar o valor de cada funcionário, reconhecendo a importância de sua participação no Projeto Político
Pedagógico. – Enquanto documentos conceitual de sua própria luta pela contribuição de qualidade de ensino
aprendizagem buscando sempre a concretização de sua metas no projeto que tem como compromisso os
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interesse e necessidades desenvolvida em prol de nossos alunos da escola pública, enfatizando sempre que todos os seus documentos faz parte da vida escolar de cada aluno.
– A função fundamental dos funcionários de Apoio Técnicos Administrativo é dar suporte em todos os âmbitos da educação, professores, alunos e toda a comunidade escolar. Completando assim o ciclo da educação escolar.
AÇÕES E METAS- Certamente, o processo de organização dessa escola articula autonomia colegiada e participativa de todos os
seus seguimentos.Colegiada, porque deve basear-se não na soma de decisões individuais, mas na cooperação das equipes de profissionais (fundamentalmente os professores, mas também outros envolvidos, conforme os casos); participativa, porque deve fazê-lo em cooperação com o público, ou seja, os alunos e seus pais(...) o compromisso com os fins da educação, tal como são formulados pela sociedade através de sua representação legítima como objetivo de toda atuação individual ou colegiada, e com a organização escolar, como o instrumento privilegiado da comunidade para conseguir isso. ( ENGUITA,2004,p. 122).
- A participação institui uma prática política essencialmente democrática. Exige mudança no papel tradicionalmente desempenhado pelo diretor. Precisa conjugar as decisões coletivas e a unidade de ação do projeto da escola, na perspectiva de conciliar as exigências burocrático-administrativas da função com a finalidade educativa da escola. É preciso eliminar a fragmentação, a exclusão, o corporativismo, o autoritarismo de modelos em que não há lugar para a autonomia individual e coletiva, espaços para liberdade, a diversidade e a construção da própria identidade.
- Não seria possível, afirma FREIRE (1995) defender a pedagogia progressista fundamentada em processos de decisão coletiva, na socialização do conhecimento, na construção da cidadania, sem combater práticas dos educandos, cujo direito se resume ao dever de estudar sem indagar, sem duvidar, submissos aos professores; dos zeladores, das cozinheiras, dos vigias que, trabalhando na escola são também educadores e precisam ter voz; dos pais, das mães, que são convidadas a vir à escola ou para festinhas de fim de ano ou para receber queixas de seus filhos ou para se engajar em mutirões para reparo do prédio e até para “participar” de quotas a fim de comprar material escolar ... (p. 73).
- Assim, a gestão democrática da escola é o canal para superar a idéia de ser bem sucedido sozinho e fazer o enfrentamento à mais perversa forma de exclusão da escola; a reprovação. “Quando aplico a nota dois a um aluno, disto não segue outra coisa que não seja o compromisso de cuidar dele religiosamente.” (DEMO, 2004, p. 51).
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- A repetência é politicamente injusta, tanto para o discente, quanto para o docente que desconhece as conseqüências pedagógicas de sua aplicação. Charlot (2004) insiste na idéia de que todo projeto pedagógico, todo currículo, todo método pedagógico tem uma dimensão política. “Por trás do que às vezes parece ser uma escolha técnica, operam valores éticos e políticos, uma certa representação do ser humano, da sociedade, das relações que cada um deve ter com o mundo, com os outros e consigo mesmo.” (2004, p. 24).
- Deixar de aprender, na escola pública, significa negar o acesso ao patrimônio cultural/intelectual da cidadania sobre a qual as camadas populares têm direito de apropriação.
- Assim, “insistir na reprovação como recurso pedagógico é abrir mão de toda riqueza humana e de toda força pedagógica e política que há na afirmação de outro, não na sua negação, é desprezar toda a rica teoria pedagógica desenvolvida historicamente por seus mais qualificados intelectuais”. (PARO, 2001, p. 162).
Esse autor adverte ainda que:A recuperação, paralela ou a posteriori, se for destacada do processo normal, parece constituir mais um remendo do que uma solução. Já que não conseguiu fazer com que parte dos alunos alcançassem o desempenho esperado, dá-se-lhe o reforço e recuperação. Por que não tomar medidas que evitem o problema, tonando o ensino efetivamente eficaz, em vez de remediá-lo? Se a recuperação surge como medida paralela – ou posterior – ao processo normal de ensino, como elemento corretor ou “recuperador” desse processo, ela assume já uma conotação de certo modo negativa ao reconhecer que o processo “normal” de aprendizagem não se deu da forma que se desejava. (p. 136).
- O grande desafio desse projeto de educação consiste na reinvenção da solidariedade, do companheirismo, da democracia e da justiça social. Sugere e orienta práticas educativas eticamente articuladas com os conteúdos da docência que realizam mudanças nas formas de participação e responsabilidade popular. As decisões coletivas em torno do debate sobre classe social, gênero, etnia e cultura possibilitam a resistência e o combate à discriminação é a exclusão, defendendo a coexistência da diversidade.
- Dirigir uma escola que organiza o seu trabalho escolar com base nesses pressupostos exige um novo jeito de olhar para as diferenças, percebendo-as como fontes de saberes que articulam as histórias individuais e coletivas da vida e provavelmente as rupturas e as novas demandas de formação docente (Cortela, 2004).
- Porém, isso pode ocorrer quando houver compromisso coletivo de todos os segmentos da escola com as aprendizagens do aluno, especialmente entre professores, pais e alunos, onde cada um exerce, com autonomia e responsabilidade, uma tarefa específica. A relação entre pais e professores não é a de simples usuário, “não tem o poder de renunciar à escolaridade (...) o diálogo com os pais é fácil de ser assumido na teoria, quando
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inexiste a confiança e aparecem os preconceitos, suspeitas, críticas contínuas ou manobras desleais, a tentação de esgotar o diálogo é bem real. (PERRENOUD, p. 112).
- Afirma ainda o autor que quando os pais, professores e alunos descobrem que “a colaboração é não somente possível, mas fecunda, o que desenvolve a confiança mútua” (p. 113), compreendem, enfim, o papel do diálogo e traçam coletivamente as expectativas sociais sobre aprendizagem, configurando os espaços de atuação individual e coletiva.
- A propósito, candidatar-se a dirigir uma escola pública exige conhecimento profundo sobre o contexto histórico-social da realidade brasileira e das lutas sociais pelo acesso e universalização da cultura, além de revelar conhecimento pedagógico e político capaz de instrumentalizar a organização escolar comprometida com o redimensionamento administrativo da escola na perspectiva de sua especificidade pedagógica. Naturalmente, isto exige do diretor de escola a capacidade de saber ouvir, alinhavar idéias, questionar, interferir, traduzir posições e sintetizar uma política de ação com o propósito de coordenar efetivamente o processo educativo. Em função disso, é que o diretor deveria ser o educador mais experimentado do grupo. (Bracarense&Prais, p. 6).
- Trata-se, portanto, de enfrentar com dignidade as possibilidades de responder de forma ética às demandas da comunidade escolar pela qualificação e valorização dos trabalhadores em educação, pela elaboração e configuração de um currículo que explicite conteúdos, métodos, metodologias e práticas avaliativas selecionadas com base nos princípios da autonomia e da socialização do conhecimento, que se viabiliza e se concretize na ação coletiva de todos os educadores comprometidos com a emancipação humana.
- Nesse sentido é que o planejamento “que é uma tarefa que muito mais que participativa, deve ser colegiada” (Gandin, 1994, p. 38) exige capacidade de articulação entre os níveis político e operacional, redimensionando a função específica do Diretor de escola: dirigir um projeto educativo, politicamente comprometido com a transformação social da escola e da sociedade.
- É nessa perspectiva teórico-prática que se configura a proposta de elaboração e apresentação de um Plano de Ação para 2007.
Não será por um milagre que se mudará a escola, por um toque de varinha mágica, mas por um trabalho paciente, difícil, honesto (pois as nossas, como políticos e como práticos, mesmo quando somos de esquerda e procuramos defender os interesse do povo). Se o que se retende é verdadeiramente construir uma escola democrática, para um mundo mais justo e mais solidário, será preciso enfrentar essas contradições. Será difícil, mas é o que vale a pena. E é isso que define o militante: a consciência de seus valores e a capacidade de defendê-los em seus discursos, bem como a
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