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Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física, Licenciatura.
Campinas
2018
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SUMÁRIO
1. A INSTITUIÇÃO
1.1. Identificação ......................................................................................................................................... 5
1.2. Histórico da instituição ........................................................................................................................ 5
1.3. Identidade corporativa .......................................................................................................................... 7
1.3.1. Missão .................................................................................................................................................. 7
1.3.2. Visão .................................................................................................................................................... 7
1.3.3. Valores e Princípios da Qualidade ....................................................................................................... 7
1.3.4. Concepções filosóficas e políticas de ensino, pesquisa e extensão .................................................... 8
1.4. Avaliação Institucional ........................................................................................................................ 10
1.4.1. Contextualização ................................................................................................................................... 10
1.4.2. Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de avaliação ........................ 11
1.5. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica ........................................................................................... 12
1.6. Pastoral Universitária .......................................................................................................................... 12
2. O CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
2.1. Inserção regional do curso ................................................................................................................. 13
2.2. Organização didático-pedagógica ....................................................................................................... 16
2.3. Objetivos do curso ............................................................................................................................... 19
2.4. Perfil do egresso ................................................................................................................................... 21
2.5. Coordenação do curso ......................................................................................................................... 22
2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional ............................................................. 24
2.7. Colegiado do curso ............................................................................................................................... 25
2.8. Núcleo Docente Estruturante .............................................................................................................. 25
2.9. Atuação do corpo de tutores (cursos a distância e presenciais que ofertam até 20% da carga horária a
distância) ...................................................................................................................................................... 26
2.9.1. Relação docentes e tutores presenciais e a distância por estudante .................................................. 26
2.10 PPC - Projeto Pedagógico do Curso ................................................................................................... 26
2.10.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI ............................................................. 26
2.10.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso .............................................................................. 27
2.10.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso .................................................................. 28
2.10.4. Coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN ........................................... 28
2.10.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ............................................................ 30
2.10.6. Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso
........................................................................................................................................................................ 31
2.10.6.2. Acompanhamento do Desenvolvimento Curricular............................................................................33
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2.10.7. Inter-relação das unidades de estudo ................................................................................................. 33
2.10.8. Matriz curricular .................................................................................................................................. 34
2.10.9. Ementários e bibliografias ................................................................................................................... 37
2.11. Estágio curricular supervisionado ................................................................................................... 66
2.11.1. Relação com a rede de escolas da Educação Básica........................................................................ 68
2.11.2. Relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de escolas da Educação Básica ...... 69
2.11.3. Relação entre a teoria e a prática ...................................................................................................... 69
2.12. Trabalho de Conclusão de Curso ...................................................................................................... 70
2.13. Atividades acadêmico-científico-culturais ........................................................................................ 70
2.13.1. Monitoria ............................................................................................................................................ 71
2.13.2. Projeto Integrado ................................................................................................................................ 72
2.14. Práticas Pedagógicas Inovadoras ..................................................................................................... 72
2.15. Práticas Pedagógicas Inclusivas ....................................................................................................... 73
2.15.1. Disciplina obrigatória de Libras .......................................................................................................... 74
2.16. Práticas de Extensão .......................................................................................................................... 75
2.17. Práticas de Pesquisa .......................................................................................................................... 76
2.18. Ambiente Virtual de Aprendizagem.....................................................................................................76
2.18.1. Atividades de Tutoria (item obrigatório para cursos ofertados a distância e para cursos que ofertam até 20% a
distância) ........................................................................................................................................................ 78
2.19. Cultura Empreendedora ..................................................................................................................... 79
2.20. Educação Ambiental .......................................................................................................................... 79
2.21. Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena
(Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) .................................................................................. 80
2.22. Direitos Humanos (Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012) ........................................................... 81
2.23. Condições de Acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (CF/88, art.205, 206 e 208;
na NBR 9050/2004, da ABNT; Lei Nº 10.098/2000; Decretos Nº 5.296/2004, Nº 6.949/2009, Nº 7.611/2011 e na Portaria
Nº 3.284/2003) ............................................................................................................................................... 81
2.24. Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem .................... 87
2.25 Material didático institucional ............................................................................................................. 87
2.26. Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes .................................................... 90
2.27 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem............................................90
2.26. Atividades práticas de ensino ............................................................................................................. 91
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3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
3.1. Política de Contratação ........................................................................................................................ 92
3.2. Planos de carreira docente e de pessoal técnico- administrativo .................................................... 92
3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento de docentes e técnico-administrativo .........93
3.3.1. Programa de pós graduação Lato Sensu e Stricto Sensu .................................................................... 94
4. INFRAESTRUTURA
4.1. Laboratórios ......................................................................................................................................... 95
4.1.1. Laboratórios didáticos ........................................................................................................................... 96
4.2. Biblioteca ..............................................................................................................................................100
4.3. Salas de aula .........................................................................................................................................101
4.4. Gabinetes para Docentes Período Integral .........................................................................................101
4.5 Auditórios, ambientes de convivência, ................................................................................................101
4.6 Acessibilidade ........................................................................................................................................102
5. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE
5.1. Atendimento psicopedagógico ...........................................................................................................103
5.2. Programa de Nivelamento......................................................................................................................104
5.3. Política de Bolsas ...................................................................................................................................105
5.4. Política de Intercâmbio ..........................................................................................................................106
6. POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO
6.1. Avaliação do rendimento acadêmico ...................................................................................................107
6.2. Avaliação institucional ...........................................................................................................................109
Anexos
A. Relação de docentes do curso com suas respectivas formações e títulos, experiência profissional não acadêmica e
a acadêmica estratificada por ensino superior e fundamental/médio e as respectivas produções científicas, culturais e
técnicas nos últimos três anos.
B. Currículo Lattes do coordenador do curso.
C. Relação dos profissionais da equipe técnico-administrativa com suas respectivas formações e títulos, experiência
profissional não acadêmica e acadêmica.
D. Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Salesiano de
São Paulo.
E. Regulamento do Estágio Supervisionado.
F. Regulamento para o exercício de monitoria, nos cursos de graduação do Centro Universitário Salesiano de São
Paulo.
G. Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso.
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PARTE I
1. A INSTITUIÇÃO
1.1. Identificação
Mantenedora: LICEU CORAÇÃO DE JESUS
CNPJ: 60.463.072/0001 - 05
Mantida: CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO
Chanceler: Pe. Justo Ernesto Piccinini
Reitor: Prof. Me. Pe. Eduardo A. Capucho Gonçalves
Pró-Reitora Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação: Profa. Dra. Eliana Rodrigues
Pró-Reitor Administrativo: Prof. Me. Nilson Leis
Pró-Reitor de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral: Prof. Me. Antônio Wardison C. Silva
Diretor de Operações: Prof. Me. Marcelo Augusto Scudeler
Coordenador do Curso de Educação Física: Prof. Dra. Roseane de Fátima Guimarães Czelusniak
Telefone: (19) 3744-6800
E-mail: coordenaçã[email protected]
Site: www.unisal.br
Endereço: Rua Baronesa Geraldo de Rezende, 330. Campinas. SP.
CEP 13075-270
1.2. Histórico da Instituição
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do reconhecimento da qualidade de ensino oferecido pelas
Faculdades Salesianas, por meio de Decreto Presidencial de 24/11/1997, consagrando, assim, uma das iniciativas da
congregação salesiana que está presente no Brasil desde 1883, quando iniciou suas atividades, primeiramente na
cidade de Niterói (RJ), com a fundação do seu primeiro colégio. Desde então vem consolidando sua estrutura
administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na área da educação, o que ocasionou uma
significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase nas
escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio carisma salesiano - a educação de jovens - lema maior
e inspirador de todas as ações de seu patrono temporal, São João Bosco. Em 1895, foi fundado em Lorena o Colégio
São Joaquim, do qual se originou o Instituto Salesiano de Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para
os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura filosófica, ministrava-se, de modo especial, o ensino
da Pedagogia e das outras Ciências da Educação e, mais recentemente, desde 1952, trabalha-se pela instalação e
manutenção de cursos superiores. Ainda que, em 1939, a direção do Instituto de Pedagogia e Filosofia tenha dado os
primeiros passos para a realização da antiga aspiração, somente em 1952, o então Conselho Federal de Educação
aprovou o funcionamento dos primeiros cursos.
6
O Liceu Coração de Jesus, a partir de 1993, assumiu a mantença de todos os cursos superiores das suas unidades
localizadas no interior do Estado de São Paulo - quais sejam Americana, Campinas, Lorena e na Capital - em processo
aprovado pelo Conselho Federal de Educação, pelo Parecer CFE nº 13/93, homologado pelo Ministro da Educação
(Portaria nº 209 de 19 de fevereiro de 1993).
A partir daí consolidou sua estrutura acadêmica por meio das várias unidades mantidas, sob a forma integrada,
denominadas Faculdades Salesianas, arcabouço da Universidade Salesiana, que redundou no Centro Universitário
Salesiano de São Paulo - UNISAL.
O UNISAL atualmente (10/2017) tem um total de 10.958 alunos matriculados em cursos de Graduação distribuídos nas
unidades sediadas em Americana, Campinas, Lorena e São Paulo, além de 1.514 alunos de Pós Graduação Lato
Sensu (153 cursos) e Stricto Sensu (2 cursos).
No que tange ao Curso de Educação Física modalidade Licenciatura, está sediado no campus de Campinas - unidade
Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora, em formato semestral com 08 períodos.
Primando pela qualidade no ensino, o quadro de professores é constituído em sua maioria de Mestres e Doutores no
UNISAL como um todo, o que não é diferente no curso de Educação Física. Em razão desses indicadores, o Centro
Universitário Salesiano contempla IGC 3. E, ainda no primeiro semestre letivo de 2011, o UNISAL recebeu visita de
recredenciamento institucional e avaliado com conceito final 4 (quatro). O Curso de Educação Física – Bacharelado –
recebeu visita para reconhecimento do curso em abril/2014, recebendo Conceito final 4 (quatro). O Curso de Educação
Física – Licenciatura – recebeu visita para reconhecimento do curso em novembro/2016, recebendo Conceito final 4
(quatro).
Na cidade de Campinas, o UNISAL abrange duas Unidades: São José e Liceu Salesiano. A Unidade São José teve
origem na Faculdade Salesiana de Tecnologia, aprovada em 1980, sob Parecer no 6.348/78 e a autorização em
26/02/81, pelo Decreto no 85.768, embora as suas atividades tenham sido iniciadas somente em fevereiro de 1987,
com os cursos de Tecnologia em Eletrônica Industrial e Tecnologia em Instrumentação e Controle. O reconhecimento
desses cursos ocorreu em 07 de maio de 1992, sob o Parecer no 321/92.
Em 19 de fevereiro de 1993, a Fastec integrou as Faculdades Salesianas pela Portaria MEC 209/93, junto às unidades
de Americana e Lorena, vinculando-se à mantenedora, Liceu Coração de Jesus, com sede no Largo Coração de Jesus,
140 - São Paulo - SP.
A Unidade Liceu Salesiano iniciou suas atividades em 2001, após a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de
Direito, com a participação de professores da área compromissados com o projeto de curso, em sintonia com os cursos
de Americana e Lorena, preservadas as especificidades locais. Em 2012, iniciou-se nesta unidade, o Curso de
Educação Física - graduação/bacharelado. Em fevereiro de 2014, iniciou-se o Curso de Licenciatura em Educação
Física. Estes cursos também foram projetados sob os preceitos Salesianos e cumprindo todas as determinações legais.
A estrutura física é totalmente adequada à prática de atividades físicas.
7
1.3. Identidade corporativa
1.3.1. Missão
O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir na formação integral de
cidadãos por meio da produção e difusão de conhecimentos e de cultura em um contexto de pluralidade.
1.3.2. Visão
Consolidar-se como instituição de educação superior nacional e internacionalmente reconhecida como centro de
excelência na produção e transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à comunidade.
1.3.3. Valores e Princípios de qualidade
A Pedagogia Salesiana é baseada no Sistema Preventivo de Dom Bosco que acredita que os jovens são agentes de
sua própria história e que seu potencial para o bem pode ser estimulado. Assim, Dom Bosco firmou sua estratégia
educativa sob um conjunto de crenças e valores. Com sua orientação religiosa cristã, a Educação Salesiana acredita
que: a) na Igreja, Deus nos chama a sermos sinais e portadores do amor aos jovens, especialmente os mais pobres; b)
todo jovem tem potencialidade para o bem; c) o jovem é protagonista de sua formação e de sua história; d) a Escola é
ambiente capaz de desenvolver a educação integral, humana e cristã; e) a função da escola é educar e não somente
instruir.
Esses Postulados de Fé, fundamentando a ação educativa salesiana, produzem profundas consequências na sua
forma de conceber o conhecimento, como matéria-prima da educação. Os valores são: a) o critério preventivo; b) o
ambiente educativo; c) as forças interiores; d) a presença animadora; e) a relação pessoal.
O critério preventivo procura encaminhar as possibilidades para experiências positivas de forma a prevenir as
experiências deformantes, ajudando a viver em plenitude as aspirações, os dinamismos e impulsos.
O ambiente educativo salesiano pretende ser um ambiente acolhedor, em que os educandos possam se encontrar com
os amigos e conviverem em alegria. Os relacionamentos são marcados pela confiança e festa, trabalho, cumprimento
do dever. As expressões livres e múltiplas do protagonismo acontecem com tranquilidade.
As forças interiores, previstas como estratégia educativa, preconizam que a razão, a religião e o amor educativo sejam
os seus sustentáculos. É importante o sentido do bom senso, flexibilidade e persuasão; da religiosidade inerente a cada
ser, inserido no processo educativo, independente da religião escolhida e da cordialidade que faz crescer e cria a
corresponsabilidade.
A presença animadora pressupõe ir ao encontro dos educandos e acolhê-los desinteressadamente e com solicitude,
colocar-se em atenta escuta de seus pedidos.
A relação pessoal é mais um dos valores preconizados no Sistema Preventivo de Dom Bosco. Essa relação se baseia
na valorização e respeito constante do patrimônio individual e da acolhida incondicional do educando. Procura sempre o
diálogo, incansavelmente, e demonstra sua confiança no ser humano assim como a oferta personalizada de propostas
educativas.
O rosto salesiano, hoje, caracteriza-se por: a) formar uma rede, a chamada Família Salesiana, que está espalhada pelo
mundo, originando no Brasil a Rede Salesiana de Escolas (RSE); b) buscar eficiência e qualidade por intermédio de
conteúdos significativos, oferecendo instrução, privilegiando o educativo, atento e crítico aos fenômenos culturais,
8
interagindo educativamente e procurando superar didáticas repetitivas, orientando para um projeto de vida com visão
humana e evangélica do trabalho e atualização permanente; c) basear-se nos valores evangélicos, com identidade
católica, porém aberta aos valores multirreligiosos e multiculturais; d) fundamentar-se na Pedagogia Salesiana e no
Sistema Preventivo, que busca a formação da pessoa, estimulando o protagonismo juvenil; e) atuar consciente da
função e responsabilidade social privilegiando currículos adaptados; promovendo a formação social e profissional;
animando o ambiente e atuando preventivamente.
1.3.4. Concepções filosóficas e políticas de ensino, pesquisa e extensão
Conforme definido no PPI (Projeto Pedagógico Institucional), a educação que queremos deve levar em conta as
múltiplas dimensões da experiência humana e capacitar o educando para lidar com o universo de informações a que
está exposto, nem sempre éticas e construtivas. Trata-se de considerar o educando como sujeito de sua própria
formação. Para isso, pode-se e deve-se explicitar a realidade atual e a realidade que se quer construir, ou seja, tornar
clara a concepção de homem que embasa os projetos pedagógicos.
A concepção filosófica da educação salesiana orienta a construção e a materialização dos projetos pedagógicos de
curso por meio dos quais buscamos educar para as múltiplas competências e habilidades através de um currículo rico
de experiências concretas e atividades complementares. Orienta-se para o protagonismo do educando em todas as
suas faces, possibilitando seu desenvolvimento e autonomia, como realização pessoal e serviço à comunidade, em
consonância com a missão salesiana de transformação social e dos valores da cidadania solidária e participativa.
O UNISAL reconhece a riqueza da razão humana, sem deixar esquecer seus limites internos e sua possibilidade de cair
no erro e na intolerância. Por isso cultiva-se sempre, uma firme decisão pelo conhecimento racional contra as
mistificações e massificações, aliada a uma cultura da compreensão humana como abertura ao outro e à diversidade,
mediada pelo diálogo esclarecedor e compartilhamento de decisões.
Essa concepção toma forma no Sistema Preventivo de Educação, coluna dorsal e espírito que anima todas as obras
educativas salesianas, inculturado nos mais diversos quadrantes do globo.
O Sistema Preventivo é uma espiritualidade e uma metodologia pedagógica, que se caracteriza: a) pela vontade de
viver entre os jovens e educandos, participando de sua vida, com atenção às suas verdadeiras exigências e valores; b)
pela acolhida incondicional que se torna força promocional e capacidade incansável de diálogo; c) pelo critério
preventivo que acredita na força do bem presente em todo jovem e procura desenvolvê-la mediante experiências
positivas; d) pela centralidade da razão, que é bom senso nas exigências e normas, flexibilidade e persuasão nas
propostas; da religião, entendida como desenvolvimento do sentido de Deus, inerente a cada pessoa; da cordialidade,
que se exprime como amor educativo que faz crescer e cria correspondência; e) pelo ambiente positivo entranhado de
relações pessoais, vivificado pela presença amorosa e solidária, que é animadora e ativadora dos educadores e do
protagonismo dos próprios jovens.
Por isso, sustenta-se a filosofia salesiana de educação na herança cultural universal, ensinada, pesquisada e divulgada
diuturnamente nos vários canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à vigilância
crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da vida e da natureza, as ciências humanas e sociais, com
9
destaque para as ciências da educação, mediações necessárias para que o país entre no concerto das nações dotadas
de uma plataforma humana e cultural à altura de suas aspirações e necessidades.
Adota-se como Política de Ensino uma concepção da estrutura curricular, fundamentada em metodologia de ensino que
articule o ensino, a pesquisa e a extensão.
Ensino, pesquisa e extensão são atividades básicas do universo acadêmico, configurando-se distintamente, dadas às
suas especificidades, porém, idealmente articuladas. Essas atividades referem-se a tratamentos e dimensões do
conhecimento, no sentido de sua produção, compreensão, socialização e democratização.
A pesquisa caracteriza-se como um modo de produção de conhecimentos, regido por critérios de legitimidade
científicos e institucionais. As condições históricas afetam a pesquisa, uma vez que a mesma é sensível às demandas
da prática social e agenciada por interesses não acadêmicos, de natureza econômica e política, que definem políticas
de regulação e financiamento institucionais, estabelecendo critérios avaliativos que incidem nas condições concretas e
materiais de se fazer pesquisa.
A pesquisa é atividade desenvolvida pontualmente nas diversas disciplinas, mediante orientação dos respectivos
professores, e de projetos específicos, desenvolvidos pelos docentes e discentes nos níveis exigidos pela comunidade
acadêmica. A Instituição incentiva e propõe programas de iniciação científica (p.ex., BIC-SAL), Mostras de Produção
Científica, cursos de pós-graduação lato e stricto sensu e, ainda políticas de intercâmbio com Universidades nacionais e
internacionais.
O ensino, enquanto processo de compreensão e socialização do acervo cultural e científico sistematizado da
humanidade, necessita da pesquisa para oxigenação, revigoramento e atualização. O ensino sem a pesquisa corre o
risco de estagnação e reprodução de um conhecimento descontextualizado e acrítico. O ensino, a pesquisa e a
extensão estão interligados, em que pesem práticas específicas que resguardam a identidade de suas funções e de
seus procedimentos, mas promovendo contribuições recíprocas, necessárias e desejáveis.
O ensino e a pesquisa desdobram-se nas ações extensionistas em que são aplicados os conhecimentos hauridos nas
atividades acadêmicas, transpondo, por vezes, os muros da Instituição para atingir a comunidade em dimensão ampla.
A extensão e ações comunitárias possibilitam socializar e democratizar o conhecimento, firmando compromissos de
responsabilidade social, como um exercício de cidadania e, para tanto, elegeu princípios e políticas de ação
comunitária: a) tornar relevante socialmente o conhecimento produzido dentro do espaço acadêmico; b) oferecer
condições para os profissionais traduzirem, para o campo operativo, os conhecimentos que vêm produzindo; c) criar
instrumentos que interpretem o contexto histórico-cultural, mediante compromisso com as lutas de transformação social
e cultural, com foco na construção da cidadania e priorização de segmentos da população excluída; d) estabelecer
parcerias com segmentos da sociedade, visando à contribuição para seu processo organizativo e a diminuição das
desigualdades sociais, econômicas e políticas, favorecendo a transformação social; e) formar e incentivar grupos de
estudos e pesquisa que elaborem projetos eficazes, por meio da sistematização dos dados da realidade; f) participar de
eventos sociais e filantrópicos visando atingir as comunidades carentes na orientação jurídica e na luta pela cidadania;
h) propiciar atividades da Pastoral Universitária visando à animação de toda coletividade; i) manter contatos com
entidades de financiamento de projetos e serviços à coletividade; j) incentivar a participação dos docentes e membros
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da comunidade nos projetos de extensão e de ação comunitária; k) explicitar os eixos de articulação entre os projetos
extensionistas e de ação comunitária e as linhas de pesquisa do UNISAL; l) desenvolver processos de avaliação
continuada desses projetos e manter o registro de dados necessários ao suporte, acompanhamento, avaliação e
divulgação das atividades comunitárias; m) fomentar parcerias com segmentos da sociedade que contribuam com a
realização de projetos extensionistas e de ação comunitária; n) estimular o desenvolvimento de conteúdos integradores
e essenciais por meio de processos interdisciplinares; o) estimular o desenvolvimento do espírito crítico e analítico,
preparando os estudantes para a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional; e p) entender a
graduação entendida como etapa de construção das bases para o desenvolvimento do processo de educação
continuada.
Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a estrutura curricular desenhada implique: a) incentivar o
trabalho em grupo e a formação de equipes interdisciplinares; b) incentivar a aquisição e assimilação de conhecimentos
de forma interdisciplinar; c) fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva,
assim como a monitoria, os estágios e a participação em atividades de extensão; d) estimular práticas de estudo que
promovam a autonomia intelectual.
Desde 2012, O UNISAL tem promovido anualmente um Seminário de Extensão, no sentido de divulgar e discutir
projetos e atividades de extensão desenvolvidos na Instituição como um todo.
1.4. Avaliação institucional
1.4.1 Contextualização
A Avaliação Institucional possui duas vertentes: a externa e a interna. A externa dá-se pelo INEP, em princípio,
mediante visitas in loco, por uma Comissão de Avaliadores MEC/INEP, para autorização, reconhecimento e renovação
de reconhecimento de Curso. A avaliação interna é realizada pela CPA - COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, que,
mediante relatórios anuais encaminhados ao INEP subsidia as Comissões externas, razão de sua relevância.
A CPA – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - é um órgão colegiado permanente de avaliação interna institucional,
autônomo e obrigatório em todas as Instituições de Ensino Superior do país, criado pela Legislação do Ensino Superior
do MEC e do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior - SINAES, com o objetivo de avaliar organizar e
articular o processo de Autoavaliação Institucional, nas Instituições de Educação Superior (IES), nos termos da Lei
Federal n. 10.861/2004.
Por ser o UNISAL multicampi, a CPA é única, composta por membros dos vários campi, com representantes do corpo
docente, do corpo discente e da sociedade civil.
Os instrumentos de autoavaliação desenvolvidos pela CPA, periodicamente, aplicados aos alunos, docentes,
colaboradores e gestores, constituem importantes ferramentas e subsídios para o planejamento acadêmico, com o
objetivo de aprimorar a qualidade de ensino, pesquisa, extensão, metodologias, recursos didático-pedagógicos, gestão
administrativa, ambientes físicos, políticas de inclusão, atividades de preservação ambiental, de culturas africana e
indígena, ações de responsabilidade civil, com entrelaçamento das dez dimensões previstas na Lei do SINAES, as
quais, em 2014, foram enquadradas e reorganizadas em cinco eixos avaliativos, tais sejam:
11
Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional. Dimensão 8: Planejamento e Avaliação
Eixo 2: Desenvolvimento Institucional Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional; Dimensão 3:
Responsabilidade Social da Instituição
Eixo 3: Políticas Acadêmicas. Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão; Dimensão 4:
Comunicação com a Sociedade; Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes
Eixo 4: Políticas de Gestão. Dimensão 5: Políticas de Pessoal; Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição;
Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira.
Eixo 5: Infraestrutura Física: Dimensão 7: Infraestrutura Física.
A análise dos dados colhidos nos instrumentos da CPA oferece um diagnóstico da rotina acadêmica, dos pontos fortes
e das eventuais fragilidades da Instituição, de tal forma que permita verificar o cumprimento da missão e das políticas
institucionais, bem como os setores e áreas a merecer adequado investimento institucional, tomadas de decisões,
sinalizando os aspectos que requerem aprimoramentos contínuos da qualidade acadêmica.
Os resultados dos instrumentos avaliativos são divulgados na comunidade acadêmica, inclusive, ao Grupo de
Qualidade, e apresentados, obrigatoriamente, ao Ministério da Educação, por meio de relatórios anuais, com seus
índices expressos quantitativa e qualitativamente.
A CPA conta com participação a de todos os envolvidos na Instituição: alunos, professores, coordenadores,
colaboradores, corpo técnico-administrativo, ex-alunos, sociedade civil, para fazer o diagnóstico institucional, de forma
a assegurar: 1) o caráter público da ampla divulgação dos resultados e as ações propostas a partir das discussões
locais; 2) a análise pelo Grupo de Qualidade local: 3) a sensibilização de toda a comunidade acadêmica para a
avaliação institucional; 4) a elaboração do relatório geral da CPA, encaminhado anualmente ao MEC .
Bimensalmente, a CPA elabora um Boletim com as melhorias dos vários campi, advindas dos resultados das
avaliações. Enfim, a CPA contribui para o desenvolvimento de processo de autoconhecimento, de autocrítica, numa
perspectiva construtiva, ética e dialógica.
1.4.2 Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de avaliação
A Comissão Permanente de Avaliação, para agilizar as análises dos resultados dos instrumentos aplicados e propostas
de aprimoramento, definiu a implantação de um Grupo de Qualidade, como uma longa manus da CPA. Imprescindível
que todos os membros do Grupo de Qualidade conheçam a fundamentação legal da CPA (Lei 10.861/04 - SINAES) e
sua importância para o autoconhecimento institucional.
O Grupo de Qualidade deve ser formado pelo Coordenador de Curso, representantes docentes e discentes,
colaboradores dos vários setores acadêmicos para que, de posse dos resultados das Avaliações Internas UNISAL,
possam analisar, detalhadamente, os dados, gráficos, percentuais e comentários, com o fim de, primeiramente, tomar
ciência, e, posteriormente, propor e/ou sinalizar ações, a curto, médio ou longo prazo, dentro das possibilidades, em
especial, orçamentárias institucionais.
Para tanto, o Grupo de Qualidade, mediante um cronograma, reúne-se e elabora um Relatório com todos os aspectos
analisados e sugestões em relação a um programa de melhoria, encaminhado aos gestores para conhecimento e
viabilização de diretrizes para um planejamento operacional, de modo a transformar apelos em efetivas ações. O grupo
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de Qualidade possui também a atribuição de divulgar a sua atuação aos corpos discente e docente, e também ouví-los
em suas sugestões e reivindicações.
A CPA recebe cópia de cada Relatório do Grupo de Qualidade para integrar o Relatório anual encaminhado ao MEC,
embora, fique claro que a função da CPA é apenas diagnóstica e não operacional, pois esta cabe, irrestritamente, aos
gestores institucionais.
1.5. Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP)
Ao Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP) compete o suporte pedagógico aos professores em sua atuação diária:
práticas pedagógicas inovadoras, cursos de aprimoramento pedagógico, além de atividades metodológicas aos
docentes na área de estudo.
Foi criado com o intuito de pesquisar as principais necessidades pedagógicas do corpo docente e, a partir dessas
informações, indicar formas de atuação que possam contribuir para o bom desempenho do professor em sala de aula.
A propositura de reflexões sobre as práticas pedagógicas também é outra função do NAP.
Ao NAP cabe, ainda, o desenvolvimento de programas de formação continuada de professores, buscando a qualidade
dos processos educativos, estimulando a produção científica e didático-pedagógica do corpo docente e motivando a
interdisciplinaridade, assim como, o reconhecimento pelo desempenho dos professores.
Frentes de trabalho
A. Suporte pedagógico: indicação de cursos de aprimoramento, indicação de fontes de atuação, propositura de
reflexões pedagógicas, desenvolvimento de programas de formação continuada (inclusive referente à
inclusão), estímulo à produção científica;
B. Acompanhamento das avaliações institucionais junto aos coordenadores: identificar as maiores dificuldades
observadas pelos alunos; e
C. Reconhecimento de desempenho e valorização do professor como política de “premiação” a ser discutida com
o diretor de operações aos professores que se destacarem nos quesitos do regulamento próprio.
1.6. Pastoral da Universidade (PdU)
Os valores do espírito e da pedagogia salesiana “enriquecem a natureza, a atividade e o estilo de ser universitário das
IUS”. Assim, o documento Identidade das IUS traz quatro itens que favorecerão as estratégias pastorais na
universidade:
A. Uma opção prioritária pelos jovens, especialmente das classes populares;
B. Uma relação integral entre cultura, ciência, técnica, educação e evangelização, profissionalismo e integridade
de vida (razão e religião, bons cristãos e honestos cidadãos);
C. Uma experiência comunitária baseada na presença, com espírito de família, dos docentes e o pessoal de
gestão entre e para os estudantes; e
Um estilo acadêmico e educativo de relacionamentos, baseado num amor manifestado aos alunos e por eles percebido
(amorevolezza).
13
PARTE II
2. O CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA
2.1. Inserção regional do curso
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL é uma das 53 IUS (Instituição Salesiana de Educação
Superior) presentes em países da América, Europa, Ásia e África, inserido no Estado de São Paulo, abrangendo as
cidades de São Paulo, Campinas, Americana, estendendo-se ao vale do Paraíba, na cidade de Lorena.
A cidade de São Paulo, maior cidade do Brasil, principal centro financeiro corporativo e mercantil da América Latina,
com população superior a doze milhões de habitantes e precária distribuição de renda, representa espaço de grande
concentração de propostas de educação superior em instituições públicas e privadas, estando o UNISAL consolidado
na Unidade Santa Terezinha, inserido no bairro de Santana; no Campus Liceu Coração de Jesus, sediado no Bom
Retiro, que alberga a Mantenedora; e no Campus Pio XI, na Lapa.
Os outros três municípios que sediam o UNISAL, Campinas, Americana e Lorena têm características bem distintas:
Campinas, a 98 Km de São Paulo, com mais de um milhão de habitantes, grande pólo industrial, econômico,
populacional, alto custo de vida, possui duas Unidades: São José e Liceu Salesiano que concorrem com IES públicas e
privadas de tradição e respeitabilidade, e com outras que entram no cenário universitário, com anuidades concorrentes;
Lorena, a 198 km de São Paulo, com cerca de cem mil habitantes, estrategicamente localizada no Vale do Paraíba, de
grande prestígio pela excelência de ensino; Americana, a 124 Km de São Paulo, com mais de duzentos mil habitantes,
sobressai-se por sua qualidade de vida.
As quatro Unidades do UNISAL situam-se em regiões que enfrentam uma enorme gama de problemáticas sociais,
desde crianças e jovens em situação de risco; desemprego; analfabetismo; miséria; descaso com o meio ambiente;
perpassando também todo tipo de violência urbana.
A inserção do UNISAL em várias unidades, separadas por quilômetros, não impede a realização de políticas comuns de
ensino, pesquisa e extensão garantidoras da unidade de valores éticos, princípios, identidade e missão de âmbito
salesiano.
Com a diversidade de problemáticas nas regiões de cada Unidade, importa pesquisar primeiro as necessidades, os
anseios, as carências, conflitos emergentes na área social, pois o princípio tem foco no espírito de não apenas “servir
o outro”, mas, sobremaneira “promovê-lo”, evitando assistencialismos. Isso significa perquirir as necessidades.
O UNISAL como um todo, considerando as singularidades locais, e comprometimento com a formação de profissionais
competentes, éticos com postura humanístico-social, direciona as suas ações acadêmicas de ensino, pesquisa e
extensão para uma meta comum, educação, exercício de cidadania e de promoção social, mediante políticas de
responsabilidade social.
Os investimentos em políticas de responsabilidade social previstas no PDI e demais documentos salesianos são
efetivos estímulos para que o UNISAL se dispusesse a ser protagonista nas mudanças sociais. O alunado transpõe as
fronteiras das suas unidades para lançar-se a projetos extensionistas atendendo a comunidade local, também em
periferias, em ações de promoção social, em fidelidade ao carisma salesiano de privilegiar o mais carente. É o caso do
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projeto Recreando Sonhos, que atende crianças carentes dos 7 aos 15 anos, com atividades lúdicas, envolvendo
alunos e professor do Curso de Educação Física, constituindo-se em Projeto de Extensão ligado à disciplina de
Recreação, Lazer e Cultura Popular.
Pelo desenho geográfico das cidades abrangidas pelo UNISAL, cabe verificar como ocorre a competitividade no ensino
superior, e ainda a disparidade no custo de vida, indicadores que refletem diretamente na oferta e demanda. O UNISAL
destaca-se pela sólida proposta educacional, pela conscientização de atender os mais necessitados, pelo rigor
acadêmico, pela gestão estratégica, pela inserção dos egressos no mercado de trabalho local, regional e nacional, o
que significa que a Instituição tem repercutido no cenário universitário brasileiro e contribuído para a melhoria da
sociedade, no que tange às ações e políticas de responsabilidade social.
Acreditando que o Curso de Educação Física - Licenciatura está entre os cursos prioritários para o desenvolvimento
educacional, social e da saúde, e localizando-se numa região com alto índice populacional - 1.154.617 habitantes
(Prefeitura de Campinas, 2015), cuja realidade social se caracteriza por inúmeros focos de carência, este curso
pretende formar profissionais que venham atender as necessidades da comunidade onde está inserido, já que esta é
considerada a 2ª maior região do Estado de São Paulo (em nível populacional e de desenvolvimento sócio-econômico-
cultural).
Identificou-se ainda, uma crescente demanda de estudantes por um curso de Educação Física que oferecesse uma
infraestrutura de alto nível, de recursos humanos titulados e qualificados, e competência desenvolvida por uma longa
experiência na área do ensino, desde a Educação Infantil até a Pós-graduação.
A implantação do curso de Licenciatura em Educação Física na Unidade Campinas Liceu reveste-se de grande
importância na medida que colabora para o aperfeiçoamento da proposta educacional da Instituição, que teve seu início
na educação, como consta do Plano de Desenvolvimento Institucional 2011 a 2015, assumindo o compromisso de
formar profissionais com ética, competência e humanidade.
Além de destacar-se no campo do desenvolvimento tecnológico, servindo à comunidade e estabelecendo parcerias
com empresas e universidades, o Centro Universitário UNISAL – Campinas funciona com seus dois campi: São José e
Liceu Salesiano, reunindo as condições necessárias e oferecendo todos os recursos exigidos para o funcionamento de
um curso de Educação Física.
A instituição salesiana de ensino procura promover as pessoas, utilizando-se fundamentalmente do processo da
Educação. Daí a preocupação com a qualidade do ensino, traduzida num corpo docente de elevado nível de titulação e
preparo, em bibliotecas atualizadas e informatizadas, em laboratórios bem equipados, em salas confortáveis, além de
áreas de atividades físicas, lazer e convivência. Neste particular, oferece uma estrutura de qualidade inigualável na
região, constituída por um complexo poliesportivo de 12.000 metros quadrados, com ginásios, salas de ginástica,
musculação e lutas, pista de atletismo, campos de futebol, piscina coberta e aquecida, vestiários, cantina. Oferece
também um complexo cultural de alto nível, com bibliotecas, auditórios e espaço para galeria de arte, apresentação de
painéis e atividades afins no Campus Liceu.
Por esses motivos, a relevância da criação de um curso de Licenciatura em Educação Física no UNISAL – Unidade
Campinas Liceu, a fim de que se possa atender aos compromissos com os quais se defronta, prestando atendimento à
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comunidade, quer no nível de projetos de extensão e estágios, quer no suprimento de professores de Educação Física
para a Educação Básica.
A Política de Ensino tem foco especial no perfil e na qualificação do corpo docente. Em relação ao seu perfil, o UNISAL
quer um docente capaz de atuar na pesquisa, no ensino e na extensão, que tenha sensibilidade pelo jovem, que acolha
e conviva com os jovens e, que crie um ambiente centrado na pessoa humana, no diálogo e na colaboração. Cabe aos
docentes vivenciarem um estilo acadêmico e educativo baseado na presença e no amor manifestado aos alunos e por
eles percebido. O docente é corresponsável pelo projeto educativo do UNISAL.
A Política de Ensino indica ainda, que o UNISAL, para ter relevância no sistema de educação superior brasileiro,
privilegia a formação por competências e habilidades, estrutura a concepção curricular de modo a favorecer a
flexibilidade e a interdisciplinaridade, incentiva as parcerias com organizações públicas e privadas, investe em projetos
alinhados com a identidade e com a missão institucional, fortalece a pastoral universitária, e, fomenta a inovação, a
produção do conhecimento e a participação da comunidade acadêmica.
A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão Institucional, declara querer contribuir para a formação
integral de cidadãos, “através da produção e difusão do conhecimento”, o que significa um compromisso com a
pesquisa institucionalizada, que se realiza através dos Núcleos e Centros de Estudos dos cursos de graduação, do
apoio institucional à iniciação científica, dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq e dos grupos de
pesquisa vinculados aos programas de pós-graduação. Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a
relevância social, a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade, a ética, a indissociabilidade, a
transdisciplinaridade, a transparência e o compromisso com a Identidade Institucional.
Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento socialmente relevante; propor soluções às
necessidades sociais; ter incidência científica e reconhecimento acadêmico; estabelecer intercâmbios e parcerias com
Instituições Universitárias, salesianas ou não, desde que respeitada a identidade institucional e os valores cristãos e
salesianos. O UNISAL definiu como mecanismos de apoio à pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios para a
solicitação de apoio financeiro aos projetos, prazos de financiamento, critérios de análise dos projetos e demais
procedimentos de apoio aos docentes, além da formação de um Comitê de Ética (a partir de novembro de 2014).
A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política de pesquisa contempla o investimento nos
programas de pós-graduação e nos grupos de pesquisa. Os programas de pós-graduação têm como objetivo a
formação e capacitação continuada de profissionais, que já atuam, ou que querem atuar no mercado de trabalho.
Na Política de Extensão, em decorrência de sua identidade, o UNISAL caracteriza-se por um serviço qualificado à
sociedade, com foco no segmento juvenil. Concentra seus esforços na gestão integradora entre ensino, pesquisa e
extensão. Como eixos norteadores, o UNISAL privilegia a educação social, entendida como a educação do ser humano
que se prepara para a convivência com seus semelhantes, a educação continuada, compreendida como projetos de
capacitação permanente nos diversos processos de aprendizagem e as ações focadas na melhoria e resolução de
necessidades sociais e educacionais. São diretrizes da extensão no UNISAL: construir e consolidar a aprendizagem,
socializar o conhecimento produzido no espaço acadêmico, centrar esforços na construção da cidadania, estabelecer
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parcerias com segmentos da sociedade, favorecer a inclusão social, contribuir para a melhoria da qualidade de vida,
preservar o patrimônio cultural e ambiental, e formar pessoas compromissadas com a sua sustentabilidade.
As ações de ação comunitária e de extensão desenvolvidas pelo UNISAL nascem das demandas da sociedade, das
diretrizes pedagógicas dos cursos de graduação e dos projetos sociais desenvolvidos pelos salesianos. Há vínculos
estreitos entre Projetos Pedagógicos dos cursos de Graduação e as Políticas de Extensão, a título exemplificativo, as
atividades desenvolvidas no Projeto Recreando Sonhos - Esperança e Vida, envolvendo alunos e professores.
Os projetos de extensão têm como público alvo a comunidade e comprovam que o UNISAL tem vocação social, atende
às demandas da sociedade e exerce com consistência a responsabilidade social. O UNISAL, em parceria com os
projetos sociais da Congregação Salesiana, é uma IES que colabora efetivamente para a melhoria das condições de
vida da população com baixo poder aquisitivo.
O UNISAL atua como uma Instituição articulada com o desenvolvimento regional e local. Todos os projetos
pedagógicos dos cursos de graduação indicam a inserção do curso com a região e a localidade. Especificamente, em
Campinas, que é um dos polos da tecnologia do Estado de São Paulo, o UNISAL favorece a produção de tecnologia em
parceria com as indústrias, desenvolve cursos de capacitação e forma pessoas para agirem em um polo que exige,
cada vez mais, profissionais capacitados, uma vez que o Curso de Educação Física – Licenciatura forma profissionais
preocupados com a qualidade de vida dos indivíduos com que se defronta, o que deve ser difundido ainda na Educação
Básica.
2.2. Organização Didático-pedagógica
O UNISAL propõe um Curso de Licenciatura em Educação Física, com a finalidade de promover no estudante, a
competência do desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente, no sentido de permitir a
continuidade do processo de formação acadêmica e/ou profissional. Baseado em princípios e valores humanos e
cristãos, com a responsabilidade de educar cidadãos para uma sociedade em mudança, preocupa-se essencialmente
com o aspecto social, visando o bem comum. Desta forma, é intenção proporcionar, ao longo do curso, Projetos de
Extensão e de Iniciação Científica, bem como parcerias, envolvendo alunos e comunidade, com a finalidade de atender
tanto suas necessidades e anseios, quanto possibilitar um contato mais próximo com a realidade da atuação
profissional, integrando teoria e prática, numa dialética de constante reflexão.
O currículo proposto visa construir perfil acadêmico e profissional com competências, habilidades e conteúdos, dentro
de perspectivas e abordagens contemporâneas de formação, pertinentes e compatíveis com referências nacionais e
internacionais, capazes de atuar com qualidade, eficiência e resolutividade, com o objetivo do aluno:
- aprender a conhecer, dominando os meios e métodos pelos quais se pode adquirir conhecimento, aprendendo a
aprender;
- aprender a fazer, para agir sobre o meio envolvente, combinando a técnica e o aspecto social (capacidade para
trabalhar em equipe, iniciativa);
- aprender a viver juntos, o que significa cooperar, participar de projetos comuns.
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Especificamente no curso de Licenciatura, a Educação Física caracteriza-se por uma formação baseada no saber
conhecer, saber fazer e saber intervir. Neste caso, o saber conhecer contempla uma fundamentação filosófica, histórica,
antropológica, sociológica, psicológica e política, visando a compreensão do fenômeno educação, dentro de diferentes
perspectivas. O saber fazer, implica na utilização do referencial teórico baseado na ação – reflexão - ação, aplicado
sobretudo nas práticas pedagógicas, estágios supervisionados e disciplinas de conhecimentos técnicos da área.
Partindo-se do pressuposto de que a meta da educação deva ser a cidadania, um educador deve ser preparado para a
aplicação de seus saberes na sociedade onde está inserido. Assim, deve ser competente para realizar e opinar sobre
assuntos relevantes da sua comunidade, cidade, região, estado, país. Esta é a função da formação para saber intervir.
Permeando toda a formação do professor, encontra-se o saber ser e o saber conviver, numa coerência ética necessária
ao exercício cotidiano da convivência.
Ressalta-se ainda, que todas as disciplinas de fundamentação teórico - metodológica além de tratarem de seu saber
específico, devem versar sobre o conhecimento pedagógico - didático, abordando a relação professor – aluno no
processo ensino – aprendizagem, as formas de organização do espaço escolar, as formas e os objetivos da avaliação e
a utilização dos recursos e das novas tecnologias na educação. Portanto, será necessário adotar tal postura no
cotidiano da formação dos futuros docentes, com a finalidade de buscar a coerência entre o discurso e a prática, em
consonância com o conceito da simetria invertida, “onde o preparo do professor, por ocorrer em lugar similar àquele em
que vai atuar, demanda consistência entre o que faz na formação e o que dele se espera” (Resolução CNE/CP1, 2002).
O Curso de Educação Física – Licenciatura apresenta uma organização curricular cuja Formação Geral abrange 1840
horas, Núcleo de Aprofundamento abrange 560h e o núcleo de estudos integradores apresenta 980h. A formação
suplementar acontece por meio de Atividades teórico-práticas (atividades complementares) - 200h e Estágio
Supervisionado - 400h, uma vez que os estágios são orientados antes em sala de aula, de forma que projetos de
estágios são elaborados em conjunto com os alunos e com a instituição concedente.
A carga horária total do curso é 3380 horas, de disciplinas, TCC, estágio e atividades teórico-práticas (atividades
complementares).
As disciplinas que compõem o currículo proposto estão incluídas em núcleos temáticos conforme o conhecimento que
as caracteriza, como segue:
Núcleo de estudos de formação geral:
Anatomia Humana I
Atividades Rítmicas e Expressivas
Biologia Humana
Ginástica Geral
Introdução aos Esportes Coletivos
Recreação, Lazer e Cultura Popular
Anatomia Humana II
Atividades Aquáticas
Atletismo
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Bioquímica Geral e do Exercício
Crescimento e Desenvolvimento Motor
Ginástica Rítmica
Aprendizagem e Controle Motor
Futebol
Ginástica Artística
Handebol
Lutas
Estatística aplicada à Educação Física
Profilaxia e Socorros de Urgência
Educação Física Adaptada
Basquetebol
Cinesiologia Geral
Fisiologia Humana
Voleibol
Estágio Supervisionado I
Prática do Estágio I
Estágio Supervisionado II
Prática do Estágio II
Estágio Supervisionado III
Prática do Estágio III
Estágio Supervisionado IV
Esportes Complementares
Prática do Estágio IV
Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional:
Antropologia Teológica I
Antropologia Teológica II
História da Educação Física
Fundamentos Filosóficos da Educação Física
Fundamentos Pedagógicos da Educação Física
Fundamentos Sócio-antropológicos da Educação Física
Educação Física na Educação Infantil
História da Educação
Organização e Gestão Escolar
Educação Física no Ensino Fundamental I
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Psicologia da Educação
Organização de Eventos
Educação Física no Ensino Fundamental II e Médio
Educação em Sexualidade
Núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular:
Língua Portuguesa
Atividades Prático-Pedagógicas
Metodologia da Pesquisa Científica
Libras
Trabalho de Conclusão de Curso I
Trabalho de Conclusão de Curso II
Atividades Teórico-práticas
A dimensão prática ocorre no interior das disciplinas, através de vivências práticas nos espaços poliesportivos,
laboratoriais, intra e interdisciplinares complementadas pelos Projetos e atividades de Extensão e estágios curriculares,
configurando 400 horas de Atividades prático-pedagógicas.
O Centro Universitário Salesiano dispõe de tecnologia de informação de ponta, de forma que a presença da prática
profissional na formação do professor poderá ser enriquecida. Metodologias de Ensino Ativas, como instrução aos
pares, situações simuladoras, estudos de caso, além de narrativas orais e escritas de professores, e produção de
alunos, são estratégias de ensino que fazem parte da metodologia de ensino adotada pelos professores do curso,
privilegiando a relação teoria/prática.
É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos
curriculares, assim como para o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e
materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de atividades de enriquecimento cultural, como
Semana de Educação Física (que tem ocorrido anualmente no mês de setembro), Seminário de Extensão, Mostra de
Produção Científica, Simpósios, Jornadas, Semanas Interdisciplinares, Jogos Intra e Intercursos, entre outras, que são
oferecidas na própria instituição, bem como fora dela. Nesses eventos é relevante o envolvimento do aluno, desde a
elaboração do projeto até a organização e execução do mesmo, fomentando o desenvolvimento de hábitos de
colaboração e de trabalho em equipe.
2.3. Objetivos do Curso
O objetivo da Licenciatura em Educação Física é o de fornecer aos alunos uma fundamentação teórica e aplicada que
os habilite a atuar no ensino formal, planejando, executando e avaliando a disciplina Educação Física na Educação
Infantil, no Ensino Fundamental e Médio, sob uma perspectiva crítica, criativa e integradora. Assim, o Profissional
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formado nesta modalidade poderá atuar em programas de disciplinas para todas as séries, dentro de uma perspectiva
crítica e de conformidade com a LDB 9394/96.
2.3.1. Objetivo Geral
Assegurar formação competente e eficaz do professor para atuação na educação formal, identificando a dinâmica do
processo de mudança que ocorre atualmente na ciência e na educação, com condições para transportar esse
conhecimento para o interior de sua área de produção epistemológica. Desta forma, a promoção do ensino, da
pesquisa e da extensão, constituem-se aspectos essenciais à formação profissional contínua.
Ainda, identificar conhecimentos de natureza técnica, científica e cultural com visão ética, crítica e criativa, para atender
às diferentes manifestações do Movimento Humano, compreendendo, analisando, pesquisando, esclarecendo,
transmitindo e aplicando conhecimentos bio–psico– sociais e pedagógicos do movimento humano nas suas diversas
expressões, levando em conta contexto histórico – cultural. Deste modo, perceber e integrar as competências,
princípios e formas de intervenção na realidade escolar, que constituem o perfil do professor de Educação Física na
Educação Básica, analisando-os na relação dinâmica entre o ser humano e o meio ambiente.
Portanto, realizar a construção do conhecimento iluminado pelo diálogo entre ciência e fé, de forma a conciliar a
capacitação e a formação humana.
2.3.2. Objetivos específicos
Reconhecer a complexidade que é o fenômeno corporal, procurando estudá-lo à luz da cultura histórica e
antropologicamente produzida e no contexto da sociedade moderna;
Desenvolver as competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática e
à compreensão do papel social da escola;
Reconhecer a Educação Física Escolar como uma disciplina curricular no interior da Escola, onde em seu
planejamento, desenvolvimento e avaliação, estejam presentes a preocupação com a cultura do movimento e as
interfaces com as demais disciplinas curriculares;
Assegurar o domínio dos conteúdos e seus diferentes significados a serem socializados nos diferentes contextos e sua
articulação interdisciplinar;
Proporcionar conhecimentos sobre crianças, adolescentes e jovens, incluindo as especificidades dos alunos com
necessidades educacionais especiais, bem como as das comunidades indígenas;
Propiciar o domínio do conhecimento didático- pedagógico necessário à atuação profissional;
Planejar, desenvolver e avaliar conteúdos do componente curricular Educação Física segundo as diversas formas e
concepções pedagógicas;
Analisar e discutir aspectos sobre a dimensão cultural, social, política e econômica da educação;
Reconhecer a Escola como um local de produção de conhecimento, de pesquisa, e utilizar-se desse espaço para o
projeto de uma sociedade mais justa, colaborando para a formação do cidadão.
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2.4. Perfil do egresso
No âmbito escolar, o trabalho do Professor de Educação Física deve estar norteado nos fins e objetivos estabelecidos
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nos projetos pedagógicos de cada Instituição de Ensino e nas
Políticas e Planos da localidade onde atuará.
Sua formação deverá seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica,
considerando as competências referentes: aos valores inspiradores da sociedade democrática; à compreensão do
papel social da escola; ao domínio e significados dos conteúdos a serem socializados e sua articulação interdisciplinar;
ao domínio do conhecimento pedagógico; ao conhecimento de processos de investigação; ao gerenciamento do próprio
desenvolvimento profissional.
O professor de Educação Física deve possuir iniciativa, habilidades e conhecimentos para avaliar, sistematizar e decidir
a conduta mais adequada para a situação-problema em questão, utilizando de modo apropriado os procedimentos
didático-metodológicos e materiais.
Deve ainda, saber identificar, planejar, programar, organizar, dirigir, coordenar, supervisionar, desenvolver, avaliar e
lecionar os conteúdos do componente curricular/disciplina Educação Física na Educação Infantil, no Ensino
Fundamental, Médio e Superior e atividades de natureza técnico-pedagógicas (Ensino, Pesquisa e Extensão) no campo
das disciplinas de formação técnico-profissional no Ensino Superior, objetivando a formação profissional.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica (2002) indicam que na
formação deste profissional deve-se “considerar o conjunto das competências necessárias à atuação profissional”.
Deste modo, o curso de Licenciatura deve:
- garantir a constituição das competências objetivadas na educação básica;
- contemplar diferentes âmbitos do conhecimento profissional do professor;
- ir além do que os professores irão ensinar nas diferentes etapas da escolaridade;
- orientar a aprendizagem pelo princípio metodológico geral traduzido pela ação – reflexão – ação, apontando a
resolução de situações – problema como uma das estratégias didáticas privilegiadas.
Os aspectos mencionados apontam para a necessidade de um profissional crítico, criativo, reflexivo e autônomo,
preocupado tanto com a capacitação quanto com a formação humana de seus educandos, capaz de conscientizá-los
da necessidade de um estilo de vida ativo para a melhoria da qualidade de vida, competente para construir
possibilidades de ação frente a um mundo em constante transformação.
De acordo com GALLARDO (1997), a formação humana tem relação com o desenvolvimento da criança como pessoa,
capaz de ser procriadora, junto com as outras, de um espaço de convivência social desejável. Por isso, a formação
humana da criança como tarefa educacional consiste na criação de condições que a orientem e a apoiem em seu
crescimento como ser capaz de viver o auto respeito e o respeito pelos outros.
O autor acrescenta que a capacitação como tarefa educacional, consiste na criação de espaços de ações onde se
exercitem as habilidades que se deseja desenvolver, ampliando-se as capacidades de fazer, com reflexão sobre esse
fazer, como parte da experiência que se vive e se deseja viver (GALLARDO, 1997).
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Segundo a Resolução CNE/CP1 (2002), os conhecimentos para a constituição das competências do professor de
Educação Física na escola deverão contemplar além da formação específica referente às diversas etapas de educação
básica, o debate contemporâneo, envolvendo as questões culturais, sociais, econômicas, e o conhecimento sobre o
desenvolvimento humano e a própria docência, acrescentando-se como fundamentação, os princípios éticos e valores
cristãos.
Para tal, objetiva-se trabalhar em interação sistemática com as escolas de educação básica (pública e privada),
desenvolvendo Projetos de Extensão, de Iniciação Científica, bem como estágios ao longo do curso, para que a prática
pedagógica permeie a formação do referido profissional, relacionando teoria e prática, bem como o incentivo à
pesquisa.
2.5. Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso de Educação Física – Licenciatura é exercida pela Prof. Dra. Roseane de Fátima Guimarães
Czelusniak, com dedicação de 20 horas semanais para esse fim.
Sendo assim, a coordenação presidirá o Colegiado de Curso e manter-se-á vinculada a ele. De natureza acadêmico-
administrativa, cabe ao Colegiado a condução do curso nos termos das atividades previstas no Projeto Pedagógico e
Planos de Ensino, o que envolverá reuniões periódicas de Planejamento, o acompanhamento da execução e a
avaliação, registradas em Ata, para momentos de reflexão, análises e encaminhamento de definições pelos superiores.
No Colegiado, há representação discente.
A coordenação do curso de Educação Física - Licenciatura será apoiada: a) pela CPA, à qual compete gerenciar a
Avaliação Institucional baseada nas 10 dimensões definidas no SINAES e subsidiar a coordenação de curso com dados
e informações que propiciem a melhoria das atividades do curso; b) pela Biblioteca, a quem compete atender aos
alunos e docentes nas solicitações de objetos de estudo e pesquisa, atualização de acervo, entre outras; c) por um
auxiliar de coordenação graduado em História e Filosofia; d) por uma equipe responsável pelos laboratórios e
auditórios, a quem compete preparar os equipamentos para utilização dos docentes e discentes, planejamento e
encaminhamento das necessidades; e) por um Orientador da Pastoral; f) por uma pedagoga que responde pelo Serviço
de Atendimento ao Estudante (SAE); g) por um (a) professor (a) responsável pela organização e supervisão do
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); por um (a) professor (a), com a função de Supervisor (a) de Estágio; h) Pelo
Núcleo Docente Estruturante, regulamentado pelo ato regulatório do INEP (Reconhecimento de Curso), que também é
composto por professores do Curso, devidamente remunerados aos quais compete, mais diretamente, a atualização,
implantação e consolidação do Projeto Pedagógico de Curso. O NDE abrange também as atribuições do Grupo de
Qualidade do Curso (GQC, nos termos do Projeto de Avaliação Institucional do UNISAL) ao qual compete analisar as
informações provenientes da Avaliação Institucional e outras demandas acadêmicas e propor ao Colegiado de Curso
ações efetivas, visando à melhoria da condução e execução do PPC de Educação Física - Licenciatura; i) por um setor
de Assistência Social para análise de situações discentes de carência econômico-financeira a exigir procedimentos de
assistência institucional ou triagens a órgãos e setores de assessoramento nesse sentido; j) pela disponibilização de
excelente infraestrutura física para desenvolvimento de todas as atividades didático pedagógicas, incluindo, além das
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salas de aulas: dois auditórios; um anfiteatro; uma biblioteca ampla e arejada; midiateca; laboratórios de informática, de
Anatomia, de Biologia e Bioquímica, de Motricidade Humana; complexo poliesportivo; sala de Coordenação; e Sala de
Professores. Todas as salas de aula possuem caixas de som para viabilizar comunicados e orientações da
coordenação, de forma simultânea.
Para suas atividades administrativas, a Coordenação de Curso conta com uma sala devidamente apropriada para o
desenvolvimento de suas atividades, assim como para receber alunos, professores, visitantes, diretores, pró-reitores e
reitor. É equipada com mesa, cadeiras, armários, computador, impressora, telefone, ar condicionado, decoração com
plantas ornamentais.
Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC do curso. Suas atividades estão voltadas
tanto para o apoio aos docentes quanto aos discentes.
Ao Coordenador de Curso compete: a) cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas
emanadas dos órgãos superiores; b) presidir o Colegiado de Curso; c) coordenar as atividades dos professores que
integram o curso, dirimindo as dúvidas e questões que surgirem, assegurando a sua articulação interna; d) encaminhar
aos órgãos deliberativos propostas de alteração do currículo pleno do curso; f) organizar o elenco das disciplinas, o
horário das aulas em cada período letivo, observando o currículo pleno; g) supervisionar o cumprimento da
integralização curricular e a execução dos conteúdos programáticos; h) analisar e homologar o aproveitamento de
estudos e a adaptação de disciplinas; i) articular a contratação de professores; j) comunicar as horas-aula semanais dos
professores ao Departamento de Pessoal e Secretaria, bem como suas respectivas alterações; k) exercer o poder
disciplinar no âmbito do curso.
O coordenador do curso deve ter consciência de que não atuará somente como gestor de recursos, mas também como
gestor de potencialidades e oportunidades internas e externas. Portanto, ele deverá ser o primeiro a favorecer e
implementar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo fortalecimento da crítica e da
criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo,
corpo financeiro, entre outros. Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos, neste cenário global de
intensas mudanças, por meio da pesquisa, e animar a comunidade acadêmica, para implementar ações solidárias que
concretizem valores de responsabilidade social, justiça e ética. Do coordenador espera-se o desenvolvimento de várias
atividades capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a
qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia e efetividade rumo à
busca da excelência.
A função dos coordenadores é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua atenção no UNISAL. Nesse
sentido, a Unidade de Ensino de Campinas possui, além do Conselho de Unidade, que é formalmente definido no artigo
13 do Estatuto, um fórum adicional que congrega os coordenadores dos cursos de graduação e o diretor operacional
(eventualmente também outros diretores), para apoio à atuação dos coordenadores e tomadas de decisão em conjunto;
estrutura essa da qual faz parte também a coordenadora de Educação Física - Licenciatura.
Os coordenadores de curso do UNISAL são designados pelo reitor para um mandato de dois anos, renovável se assim
o definir a Reitoria.
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2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional
Na gestão do curso, a Coordenação preside as reuniões do Núcleo Docente Estruturante (NDE), bem como as reuniões
de Colegiado do Curso, e encaminha as deliberações para análise e apreciação do Conselho Superior Universitário
(CONSU), conforme previsto no Estatuto do UNISAL.
Na ação executiva, o coordenador reúne-se regulamente com os outros coordenadores de curso, também com o diretor
de operações do Campus Liceu Salesiano unidade de Campinas e com todos os outros órgãos envolvidos na
administração para em conformidade com as demandas previstas no PPC (Projeto Pedagógico do Curso), nas metas
estratégicas previstas no PDI (Projeto de Desenvolvimento Institucional) e nas políticas definidas no PPI (Projeto
Pedagógico Institucional), acompanhar, avaliar, providenciar recursos e garantir a execução do PPC.
As atividades previstas para a coordenação de curso possuem sempre dois olhares: o primeiro, da gestão do curso e o
segundo, da gestão institucional. Isto significa dizer que, no UNISAL, o PPI, o PDI e o PPC são os documentos
institucionais de referência e participação dos diversos segmentos envolvidos.
É imprescindível à Coordenação extrair os princípios gerais dos documentos institucionais supracitados como
norteadores das políticas de atualização pedagógica, de aperfeiçoamento profissional docente, de valorização do
contexto quando a Instituição passa por mudanças, de tal forma que as ações acadêmicas e os Projetos Pedagógicos
de Curso ocorram em um conjunto de processos institucionalizados na busca de unidade de procedimentos, com vistas
ao cumprimento da sua missão e identidade.
Dessa articulação da gestão do curso com a gestão institucional já se colhem os frutos da atuação acadêmica apoiados
na tríade - pessoa, profissional e instituição - que inclui o fortalecimento de relações democráticas com transparência,
comunicação, participação e interesses coletivos prevalecendo sobre os individuais. De tal articulação deriva a
concepção e atualização dos projetos pedagógicos dos cursos, propiciando maior autonomia intelectual discente pela
prática de estudo além da sala de aula, a título ilustrativo, nos espaços livres para as atividades complementares. Sem
dúvida, as ações direcionadas e fundamentadas nas políticas de gestão institucional geram reflexos na gestão do
curso.
A implementação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) no curso é essencial para viabilizar a articulação, pois alçam
os professores à condição de protagonistas do processo de atualização contínua do UNISAL, mediante as políticas
institucionais. Os professores do NDE assumem o processo de aprimoramento deflagrado pelo UNISAL, ao serem os
responsáveis pela atualização, acompanhamento e avaliação continuada do Projeto Pedagógico de Curso.
A articulação da gestão do curso com a gestão institucional representa uma convergência de critérios educacionais
preceituados nos documentos PDI e PPI, concebidos como práxis, no sentido de que a ação produz também a
transformação do agente e não se restringe à dimensão visível do trabalho docente, nem à sala de aula, mas atua em
sintonia com os processos formativos e de desenvolvimento organizacional e estrutural do UNISAL.
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2.7. Colegiado do Curso
De acordo com o Estatuto e o Regimento Geral do UNISAL, o Colegiado de Curso é um órgão deliberativo e de
assessoramento em matéria didático-científica. Compreende todos os docentes do curso e representante discente.
Compete ao Colegiado: a) cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Geral e as decisões dos Órgãos Colegiados
Superiores; b) propor ao CONSU a aprovação dos projetos pedagógicos de cursos; c) implementar os projetos
pedagógicos; d) analisar e revisar o projeto pedagógico, a partir dos resultados da avaliação institucional, propondo às
instâncias superiores as alterações, sempre que julgar necessárias; e) analisar e integrar as ementas e planos de
ensino das disciplinas compatibilizando-os com o Projeto Pedagógico das demais unidades, respeitada a legislação
educacional vigente, resguardadas as peculiaridades pertinentes as inserções regionais de cada Unidade Universitária.
O Colegiado deve pautar suas ações no Estatuto da instituição, e tem como finalidade maior fazer cumprir o Projeto
Pedagógico do Curso, cuidando para que os objetivos previstos sejam de fato alcançados e que o estudante do
UNISAL se constitua dentro do perfil de egresso estabelecido no PPC do curso, no PPI da instituição, em consonância
com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e recomendações do Conselho Federal de Educação Física).
Os docentes que compõem o NDE também são membros do Colegiado do Curso. Nas reuniões do Colegiado do Curso
devem ser colocadas em deliberação as sugestões emanadas das reuniões periódicas do NDE com o objetivo de
proporcionar ao corpo discente e docente a plena execução do PPC.
A função dos coordenadores é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua atenção no UNISAL. O Colegiado
do Curso atua como elo e elemento de articulação com os colegiados superiores, por meio da participação de
componentes e de encaminhamento de demandas e no exercício das atribuições de suas competências tais como: a)
assegurar a gestão corrente do Curso e contribuir para a correção de distorções no seu funcionamento; b) definir e
incentivar ações científico-pedagógicas que valorizem o curso; c) apreciar os conteúdos programáticos das disciplinas
que constituem o plano curricular dos Cursos do UNISAL, tendo em vista os objetivos destes e propor eventuais
alterações; d) avaliar as propostas de práticas relacionadas às disciplinas, projetos de extensão e de pesquisa, estágios
supervisionados e Atividades Acadêmico científico culturais; e) criar comissões específicas, sempre que necessário,
para desenvolver ações de interesse do curso; f) propor ações condizentes à promoção do curso em toda a Região
Metropolitana de Campinas.
2.8. Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) existente desde o último ato regulatório do INEP (Reconhecimento de Curso) é
composto por um colegiado de professores, sempre em número não inferior a cinco (sendo um deles o próprio
Coordenador de Curso), devidamente remunerados e contratados em regime de dedicação integral ou parcial. A
composição se dá necessariamente por professores com pós-graduação stricto sensu. Ao NDE compete, diretamente, a
atualização, implantação e consolidação do PPC.
Ao NDE também compete analisar as informações provenientes da Avaliação Institucional e outras demandas
acadêmicas e propor ao Colegiado de Curso ações efetivas visando a melhoria da condução e execução do PPC e dos
Sistemas de Informação.
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O NDE reúne-se quinzenalmente, em princípio, mas com flexibilidade de acordo com a necessidade. Das reuniões
havidas são produzidas atas, devidamente assinadas e arquivadas para consulta. Todo o colegiado de curso recebe
por e-mail as atas de reunião do NDE.
Atualmente (01/2017), o NDE do Curso Licenciatura em Educação Física é formado pelos seguintes professores:
Roseane de Fátima Guimarães Czelusniak (Coordenadora do Curso, Doutora, regime integral); Roberta Gaio Cortez
(Professora do Curso, Doutora, regime parcial); Daniel Rebelo (Professor do Curso, Mestre, regime parcial); Cristiane
Camargo (Professor do Curso, Doutora, regime parcial); Artur José Squarisi de Carvalho (Professor do Curso, Mestre,
regime parcial).
2.9 Atuação do corpo de tutores (cursos a distância e presenciais que ofertam até 20% da carga horária a
distância)
2.9.1. Relação docentes e tutores presenciais e a distância por estudante
A relação entre docentes e professores tutores presencias e a distância se dá por meio do programa de formação
continuada entre os sujeitos da equipe EAD. Os encontros são presenciais e por web conferência e visam o
alinhamento de ações na melhoria do processo que envolve a EAD.
Em relação aos alunos, ambos atendem por aderência à área de formação e cursos oferecidos. O professor-tutor
virtual acompanha o aluno e seu percurso no ambiente virtual, esclarecendo dúvidas em relação ao conteúdo e às
funcionalidades do ambiente, fomenta a discussão no espaço coletivo (fóruns) e destaca pontos relevantes do material
didático, além de orientar em relação às atividades e realizar avaliação da atividade reflexiva no ambiente virtual. Já o
professor-tutor presencial é responsável pelo assessoramento do aluno no polo, tanto no que diz respeito às
orientações didático-pedagógicas quanto ao uso e interação no AVA e no atendimento às questões acadêmico-
administrativas, além de assumir a prática avaliativa e as atividades presenciais planejadas.
2.10. Projeto pedagógico do curso
2.10.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI
Como principais linhas de ação em relação à estrutura didático-pedagógica, o Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) apresenta: a) assegurar a participação de professores e alunos nas decisões colegiadas; b) estabelecer diretrizes
para o trabalho docente e de capacitação pedagógica, estimulando o acesso sistemático a cursos sobre novas
tecnologias e metodologias de ensino superior; c) implementar um sistema de avaliação didática e pedagógica com
diretrizes para uma avaliação curricular, regular e sistemática, para cada curso; d) contratar professores com
experiência prática no mercado de trabalho, para colaborar na formação de competências e habilidades requeridas para
cada formação profissional.
Especificamente em relação à licenciatura, o PDI determina: a) dar continuidade à implantação do sistema de avaliação
do processo de ensino-aprendizado dos alunos, contemplando uma política de atendimento e orientação pedagógica; b)
aperfeiçoar procedimentos de acompanhamento e orientação acadêmica; c) manter o sistema de bolsas de estudo que
oferece opções de monitoria, iniciação científica, tutoria, trabalho e similares.
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O UNISAL elaborou o seu PPI a partir da reflexão, discussão e colaboração de todos os segmentos envolvidos,
assumindo seu cumprimento integral como um compromisso institucional, tendo presente em suas ações que ele
“estabelece os princípios da identidade Institucional e expressa a missão, os objetivos, os valores, as práticas
pedagógicas, as políticas de ensino, pesquisa e extensão e sua incidência social e regional. Teve como base os
documentos de “Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)” e “Políticas para a presença
salesiana na educação superior”, aprovados em 2003, e, como tal, é de inspiração cristã, caráter católico e índole
salesiana. O PPI orienta as decisões e ações tanto da gestão acadêmica quanto da administrativa do UNISAL” (E-MEC
PPI, 02). A IES incorpora a concepção educacional expressa no PDI, centrada na formação integral - consistente, uma
formação teórica acompanhada do desenvolvimento de habilidades e competências, em estreita unidade entre teoria e
prática, sólida formação ético-cristã, compromisso social e político dos estudantes, a viabilizar a transformação da
sociedade brasileira (cf. E-MEC, PDI, 05).
2.10.2. Coerência do Currículo com os objetivos do curso
Orientada pela missão salesiana e pelo exemplo ético e profissional de São João Bosco, bem como, pelo aporte
acadêmico das Diretrizes Curriculares Nacionais, estabeleceu-se e concebeu-se a estrutura e organização curricular do
curso de Educação Física - Licenciatura.
Os objetivos de formação estabelecidos naquele documento são cumpridos pelo PPC de modo uniforme, tendo sido
distribuídos pela matriz curricular conteúdos conceituais e práticos que possibilitam a formação do estudante.
A Educação Física é uma área que possui características próprias e um contato e exploração direto com a motricidade.
A multidisciplinaridade apresentada nesta área permite que a educação física ajuste e adeque seu corpo teórico no
contexto da Saúde, das Ciências Biológicas, Humanas e Sociais. Este caráter multidisciplinar permite também uma
maior interação entre as Áreas de formação ampliada e específica, canalizando o olhar do aluno à percepção do Ser
‘UNO’, um Ser Humano a ser vislumbrado nas dimensões Biológicas, Humanas, Sociais e Específicas da Cultura
Corporal de Movimento.
O currículo, por sua vez, deve concatenar diretamente com os objetivos do curso, possibilitando a formação de um
profissional de excelência em Educação Física, qualificado para analisar criticamente a realidade social, bem como,
apto a intervir, por intermédio de manifestações da cultura corporal de movimento, aumentando as possibilidades de
implementação, propagação e incorporação de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável no contexto em que está
inserido.
Abordando a coerência do Currículo com os Objetivos do Curso, o curso de Educação Física - UNISAL entende que a
formação específica, já mencionada anteriormente, não se dissocia da ampliada, de forma que aspectos biológicos,
humanos, sociais, estão presentes em todo movimento sistematizado humano, avalizando a formação de um
profissional capaz de apropriar-se com eficiência dos conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais da
cultura corporal de movimento humano, específicos da Educação Física e ciências afins.
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2.10.3. Coerência do Currículo com o perfil desejado do egresso
Para formar um professor de Educação Física qualificado para trabalhar com Seres Humanos em contextos histórico-
sociais específicos, integrando as dimensões biológicas, didático-pedagógicas, culturais e técnico-instrumentais das
manifestações do movimento humano, e intervindo socialmente para a manutenção e melhoria da qualidade de vida
dos cidadãos, o curso de Educação Física garante, em sua Matriz Curricular, conteúdos multidisciplinares desde os
primeiros anos. Através de Projetos Integrados, Projetos e Atividades de Extensão e Atividades Complementares, os
alunos têm a oportunidade de conhecer diferentes populações, desenvolvendo projetos com comunidades a partir de
possíveis problemáticas e necessidades sociais.
O estudante aspirante a professor de Educação Física escolar terá ciência de que a ênfase será dada em uma proposta
pedagógica com excelência na formação do humano no profissional, ou seja, buscar-se-á formar o humano no futuro
professor, de forma que o mesmo tome conhecimento dos motivos pelos quais a organização curricular encaminha-se a
uma construção de saber pedagógico competente e, interposto dos valores e aspectos atitudinais preceituados na
missão, visão e identidade institucional, bem como nos objetivos do curso e no perfil do egresso.
O curso é composto por um corpo de disciplinas teóricas, práticas e teórico- praticas, e serão requeridos o
entendimento, interpretação e aplicação da teoria e dos fundamentos como aquisição do conhecimento; a realização
dos estágios deverá fomentar e capacitar, com efeito, os alunos para a intervenção profissional, tanto com crianças e
adolescentes, como com jovens adultos, adultos, idosos e/ou pessoas com necessidades especiais. As atividades que
envolvam mini cursos, oficinas, palestras, cursos, fóruns de debates, semana da Educação Física, congressos
fomentarão a discussão de temas variados que abordem a Educação Física no contexto atual histórico-político-social e
econômico, bem como, buscar-se-á refletir a respeito dos direitos e deveres do profissional neste panorama; as
pesquisas promoverão a autonomia intelectual e o aprofundamento do campo científico, o raciocínio lógico-
argumentativo, a criticidade e a cientificidade; as estratégias de nivelamento e o rigor no processo avaliativo irão
assegurar condições propícias ao ingresso no mercado de trabalho e a concursos públicos; enfim, todas as atividades
que compõem o currículo do curso de educação física constituem-se no esforço em convergir com o que é referido ao
perfil do egresso, de forma que o mesmo capacite-se de maneira crítica e com uma postura ética, uma visão científica,
técnica, didática, sensível e humana de mundo, respeitando a diversidade, apresentando um perfil questionador,
investigativo, e consciente de seu papel na sociedade.
2.10.4. Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais
Diante da orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em
nível superior, os cursos devem ser organizados e baseados nos critérios de competência, referindo-se a um
conhecimento implícito resultante de um ato situacional, implicando em informação, técnica, experiência e decisão.
Trata-se de mobilizar o conhecimento, colocando o aprendizado em movimento, para que o egresso não se adapte
apenas ao mercado de trabalho, mas seja construtor de possibilidades. Esse conhecimento é circunstanciado por
modos de fazer denominadas habilidades.
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A proposta deste curso traz em sua essência a flexibilidade de estrutura, possibilitando responder com maior
competência e agilidade às transformações científicas e tecnológicas. Propõe-se atender alunos e professores em
programas articulados com as especificidades regionais, com as demandas de mercado, propiciando opções e
percursos profissionais diferenciados. O ensino orienta-se pela distribuição das disciplinas em diferentes eixos
estruturais/temáticos (núcleos), pela clareza de projetos educacionais definidos e hierarquizados nesses eixos,
possibilitando ao aluno a construção das competências e habilidades pretendidas. Desta forma, incentiva-se o
desenvolvimento de práticas pedagógicas tutoriais ou supervisionadas voltadas à Iniciação Científica e para o contato
imediato com a realidade da escola (como disciplina curricular, prática de estágios e atividades acadêmico-científico-
culturais: monitorias e estágios; programas de Iniciação Científica; programas de extensão; estudos complementares;
projetos interdisciplinares como atividades prático pedagógicas; cursos realizados em áreas afins). Com isso, pretende-
se enfatizar a competência e autonomia do estudante, extinguindo a prática do enfoque sobre o conteúdo e
dependência do professor.
Desta forma, pretende-se possibilitar uma relação permanente entre teoria e prática, procurando oferecer ao aluno a
oportunidade de constante contato com a diversidade do contexto profissional.
O currículo proposto visa construir perfil acadêmico e profissional com competências, habilidades e conteúdos,
qualificando o professor de Educação Física para analisar criticamente a realidade social, no sentido de nela intervir,
através das diversas manifestações do movimento humano, ampliando assim, o acervo cultural dos indivíduos para a
adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável.
Isto implica, segundo Zaballa (1999) no saber, enquanto aquisição, construção e reconstrução do conhecimento
(conteúdos conceituais); em saber fazer (conteúdos procedimentais), que envolvem a ação; e em conteúdos voltados
para ser (conteúdos atitudinais), relacionados a valores, normas e atitudes. O autor afirma que apesar dos conteúdos
serem classificados em grupos distintos, não podem ser trabalhados compartimentados, de modo que um mesmo
conteúdo pode provir de uma natureza conceitual, atitudinal e procedimental.
Portanto, o curso de Licenciatura em Educação Física caracteriza-se por uma formação baseada no saber conhecer,
saber fazer, saber intervir, saber ser e saber conviver, numa coerência ética necessária ao exercício cotidiano da
convivência.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em Educação Física vêm oferecer mais liberdade
para sua organização, e maior sensibilidade para atender necessidades específicas.
Diante dessa orientação, os cursos devem ser organizados e baseados nos critérios de competência, referindo-se a um
conhecimento implícito resultante de um ato situacional, implicando em informação, técnica, experiência e decisão.
Trata-se de mobilizar o conhecimento, colocando o aprendizado em movimento, para que o egresso não se adapte
apenas ao mercado de trabalho, mas seja construtor de possibilidades. Esse conhecimento é circunstanciado por
modos de fazer denominadas habilidades.
Desta forma, este curso propõe-se atender alunos e professores em programas articulados com as especificidades
regionais, com as demandas de mercado, propiciando opções e percursos profissionais diferenciados. O ensino
orienta-se pela distribuição das disciplinas em diferentes eixos do conhecimento, contemplando: a relação ser humano-
30
sociedade; a relação ser humano-natureza; a relação ser humano – produção do conhecimento científico e tecnológico;
as dimensões biológicas, sociais, culturais, didático-pedagógicas, técnico–instrumentais do movimento humano.
Os projetos educacionais são definidos a partir desses eixos do conhecimento, possibilitando ao aluno a construção das
competências e habilidades pretendidas. Assim, incentiva-se o desenvolvimento de práticas pedagógicas tutoriais ou
supervisionadas voltadas à Iniciação Científica e para o contato imediato com a realidade profissional (como
componente curricular; atividades complementares: monitorias e estágios; programas de Iniciação Científica; programas
de extensão; estudos complementares; prática de estágio profissional curricular supervisionado e cursos realizados em
áreas afins). Com isso, pretende-se enfatizar a competência e autonomia do estudante, possibilitando uma relação
permanente entre teoria e prática, procurando oferecer ao aluno a oportunidade de constante contato com a diversidade
do contexto profissional, em programas que respondam aos questionamentos e anseios do presente.
2.10.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso
As metodologias de ensino do curso propõem ações que desafiam ou possibilitam o desenvolvimento das operações
mentais. Para tanto, são utilizados como procedimentos:
aulas teóricas acompanhadas de recursos audiovisuais (data-show, filmes, etc.);
aulas práticas (nos espaços poli -esportivos e laboratórios);
coletâneas de textos elaboradas pelos docentes;
dinâmicas de discussões em grupo, contemplando a comunicação oral em discussões globais sobre textos atuais,
debates, entre outras;
dramatizações;
situações simuladas;
estudos de caso;
pesquisa na biblioteca;
pesquisa em laboratório de informática;
pesquisa de campo;
criação de atividades práticas pelos alunos a partir da teoria e de discussões realizadas em sala de aula;
vivências práticas inseridas na realidade; atividades de extensão
metodologias ativas, como instrução aos pares, resolução de problemas em grupo;
outros, que os docentes criarem ou julgarem relevantes, de acordo com as características dos alunos e da disciplina,
observando-se a proposta acima mencionada.
Assim, o aluno será preparado para o mundo do trabalho, em constante mutação.
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2.10.6. Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do
curso
2.10.6.1. Desempenho Escolar
As avaliações dos educandos no curso de Educação Física graduação/licenciatura devem estar em consonância com a
proposta pedagógica do curso, e respeitando as normas institucionais, estabelecidas no regimento escolar, os
educadores docentes devem ter a liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem,
o sistema de avaliação que considerarem mais adequado à sua ação educativa e docente principalmente pela
especificidade do curso (teórico/prático) e de cada disciplina. No plano de ensino, dentro do campo Avaliação, constam,
pelo menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos a serem utilizados e
respectivos valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor em seu plano de ensino deve ter consistência
suficiente para justificá-lo.
O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste, basicamente, em criar situações que permitam
avaliar as habilidades e competências previstas, segundo os níveis de domínio especificados para determinado estágio
de desenvolvimento do educando.
Outros critérios poderão influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de estudantes a serem avaliados,
bem como o grau desejado de objetividade em cada tarefa.
Conforme a natureza de cada objetivo, alguns exemplos de instrumentos são enumerados, a seguir, e devem ser
selecionados conforme a modalidade de avaliação pretendida: a) trabalhos individuais e em grupo, inter ou
multidisciplinares; b) provas individuais ou em grupo, contextualizadas, dissertativas, objetivas, ou compostas de
questões dissertativas e objetivas; c) relatórios de projetos e trabalhos de pesquisa; d) relatórios de estágio; e)
apresentação de seminários temáticos; f) debates e discussões de casos; g) atividades de aplicação práticas; h) Prova
integrada, que integra todas as disciplinas do semestre em curso, mais cinco disciplinas referentes a semestres
anteriores, sorteadas em sala de aula.
De acordo com o Regimento do UNISAL, aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU 28/2005,
as avaliações do desempenho escolar devem prever:
Subseção VI - da Avaliação do Desempenho Escolar
Art. 50. O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele
obtidos em avaliações realizadas no decorrer do período letivo, de conformidade com parâmetros estabelecidos pelo
respectivo Colegiado de Curso.
§ 1.º Cabe ao docente da disciplina, em consonância com o respectivo Colegiado de Curso, elaborar os exercícios de
avaliação, bem como aferir seus resultados.
§ 2.º Os exercícios de avaliação e o calendário de provas, são aprovados pelo colegiado de curso e consta dos
respectivos planos de cursos que são divulgados aos alunos pelos professores.
§ 3.º Os exercícios de avaliação, sob forma de provas escritas consistem apenas uma das formas de aferição da
aprendizagem.
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Art. 51. O processo de avaliação, de que trata o artigo anterior, deve gerar ao final do período, uma média a ser
expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10,0 (dez), graduados de 0,5 (cinco décimos) em 0,5 (cinco décimos),
resultado da composição de notas obtidas em provas escritas ou prático-orais, trabalhos e outras formas de verificação
adotadas pelo Colegiado de Curso.
§ 1.º Além da elaboração dos exercícios de avaliação, e da aferição de seus resultados, cabe ao docente a
responsabilidade de aferir a frequência, cabendo ao coordenador o acompanhamento de tal incumbência e eventual
intervenção no caso de não cumprimento.
§ 2.º As avaliações parciais escritas são devolvidas aos alunos por seus proponentes.
§ 3.º É concedida ao aluno revisão da avaliação parcial escrita, exclusivamente na data de sua devolução pelo (a)
professor (a).
Art. 52. É atribuída nota 0 (zero) ao aluno que, comprovadamente, usar de meios ilícitos ou não autorizados pelo
professor, quando da elaboração dos trabalhos, de verificações parciais ou de qualquer outra atividade que resulte na
avaliação de conhecimento, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade.
Art. 53. O Colegiado de Curso elabora e encaminha ao Conselho da Unidade de Ensino, para aprovação, as normas
que definem formas e critérios para: I - avaliações; II - estruturação e coordenação de estágios supervisionados.
Art. 54. É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e
demais atividades escolares, o aluno que, com a soma das notas obtidas no período obtiver uma média igual ou
superior a 6,0 (seis inteiros).
Art. 55. É considerado reprovado, em cada disciplina, o aluno que: I - independentemente dos resultados obtidos, não
atinja a frequência mínima de 75%; II - obtiver média final, inferior a 6,0 (seis inteiros).
Art. 56. É promovido, ao período seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado, admitindo-se,
ainda, a promoção com dependência em até, no máximo, 4 (quatro) disciplinas, cumulativamente em cada curso.
O sistema de avaliação é um instrumento metodológico importante, coerente com a concepção do curso e que
possibilita a utilização de instrumentos variados, que permitem verificar a formação das habilidades e competências
definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no Projeto Pedagógico de Curso.
O sistema de avaliação continuada adotado no curso de Educação Física graduação/licenciatura é definido pelo
professor, que tem a liberdade para decidir a forma (prova prática, teórica, individual, em dupla, em grupo; pesquisa;
seminário; sínteses; relatórios, entre outros), a periodicidade e o escalonamento das notas desde que respeite as
seguintes diretrizes: prever em seu plano de ensino três ou mais situações de avaliação ao longo do semestre,
presenciais ou não, sendo que nenhuma represente mais do que 50% da nota final; ao menos uma seja individual; a
Prova Integrada vale 20% da nota semestral; a Prova final vale 30% da nota semestral.
Da mesma maneira, as regras próprias para avaliação dos estágios estão apresentadas no documento intitulado
“Regulamento e Caracterização do Estágio”. A avaliação é realizada pelos supervisores de estágio, com base no
acompanhamento das atividades do estagiário, apresentação de relatórios parciais e final e participação nas
supervisões.
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2.10.6.2. Acompanhamento do Desenvolvimento Curricular
O planejamento do curso deverá ocorrer de duas formas interdependentes, a saber: no início de cada ano letivo,
interdisciplinarmente, com todo o Colegiado do curso; durante todo o período letivo através de reuniões quinzenais do
NDE, reuniões mensais dos supervisores de estágio, reuniões mensais com os representantes de classe.
A coordenação do curso de Educação Física graduação/Licenciatura juntamente com o seu Colegiado faz o
acompanhamento do desenvolvimento curricular, revisão dos conteúdos e programas, e atividades docentes e
discentes.
O sistema de auto avaliação do curso busca conjugar análises advindas dos resultados da Avaliação Institucional com
resultados das avaliações governamentais.
O projeto de Avaliação Institucional compreende um conjunto de 15 avaliações, sendo que grande parte diz respeito
aos cursos de graduação, a saber: a) avaliação discente (disciplinas e Instituição como um todo); b) avaliação por
docentes (Instituição e Coordenação); c) avaliação por egressos; d) avaliação de Instalações, realizada pela Comissão
Permanente de Avaliação - CPI; e) Institucional e por professores do Centro que são avaliadores do INEP; f) avaliação
de recursos necessários às disciplinas (feitas em colegiados de cursos); g) avaliação dos relacionamentos externos; h)
avaliação do compromisso social; i) avaliação por agentes externos; j) avaliação por fóruns internos.
A avaliação do curso também se processará através das reuniões do Colegiado do curso; reuniões de supervisores de
estágio; reuniões de representantes de classe; feedback do aluno em relação aos eventos promovidos pelo curso.
A avaliação externa deverá ocorrer através do feedback da comunidade em relação aos eventos promovidos pelo
curso; aos alunos de Extensão e Pós-graduação Lato Sensu; à avaliação do desempenho dos estagiários por parte das
instituições que os recebem; participação de professores e alunos do curso em Congressos / Simpósios e afins;
controle do número de ex-alunos ingressantes em cursos de Pós-graduação Lato e Stricto Sensu; banco de dados de
inserção de ex-alunos no mercado de trabalho em Educação Física.
2.10.7. Inter-relação das unidades de estudo
Os conteúdos curriculares do Curso de Graduação em Educação Física do Centro Universitário Salesiano - unidade
Campinas Liceu, estão direcionados pelo critério da orientação científica, da integração teoria e prática e do
conhecimento do ser humano (sua corporeidade e cultura), da sociedade e da natureza, permitindo, dessa forma, a
intervenção profissional. Eles deverão possibilitar uma formação abrangente para a competência profissional de um
trabalho com seres humanos em contextos histórico-sociais específicos, promovendo um contínuo diálogo entre as
áreas de conhecimento científico e as especificidades da Educação Física.
O objetivo específico do licenciado em Educação Física, é o de fornecer uma fundamentação humanística e técnica
sobre o universo particular da Educação Física Escolar, que o habilite ao planejamento, diagnóstico, prognóstico,
execução e acompanhamento de programas voltados à cultura corporal de movimento, visto por uma dimensão
interdisciplinar, onde aspectos pedagógicos e técnicos são especialmente considerados na construção destes
conhecimentos. Deste modo, pretende-se capacitar o profissional para atuar no planejamento, execução, orientação e
34
avaliação das manifestações corporais. Deste modo, pretende-se capacitar o profissional para atuar no planejamento,
execução, orientação e avaliação das manifestações corporais, numa perspectiva escolar.
2.10.8. Matriz Curricular
A estrutura curricular do curso de Licenciatura em Educação Física está dividida em três núcleos: Núcleo de formação
geral; Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional; e Núcleo de estudos
integradores para enriquecimento curricular.
MATRIZ CURRICULAR
EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
UNIDADE CAMPINAS - CAMPUS
LICEU
INGRESSANTES 2017
CARGA HORÁRIA
Período
Atividades de ensino-
aprendizagem Disciplinas TCC Estágio AC Total
Teoria Prática Total
Anatomia Humana I 40 40 80 0 0 0 80
Atividades Rítmicas e
Expressivas 20
20 40 0 0 0 40
Biologia Humana 40 0 40 0 0 0 40
1o Ginástica Geral 20 20 40 0 0 0 40
Introdução aos Esportes
Coletivos 20
20 40 0 0 0 40
Recreação, Lazer e Cultura
Popular 40
40 80 0 0 0 80
Antropologia Teológica I 40 0 40 0 0 0 40
Língua Portuguesa 40 0 40 0 0 0 40
Atividades Prático-
Pedagógicas 0 70
70 0 0 0 70
Subtotal 260 210 470 0 0 0 470
Anatomia Humana II 20 20 40 0 0 0 40
Atividades Aquáticas 20 20 40 0 0 0 40
Atletismo 20 20 40 0 0 0 40
35
Bioquímica Geral e do
Exercício 60 20 80
0 0 0 80
2o
Crescimento e
Desenvolvimento Motor 80 0 80
0 0 0 80
Ginástica Rítmica 20 20 40 0 0 0 40
Antropologia Teológica II 40 0 40 0 0 0 40
História da Educação Física 40 0 40 0 0 0 40
Atividades Prático-
Pedagógicas 0 70 70 0 0 0 70
Subtotal 300 170 470 0 0 0 470
Aprendizagem e Controle
Motor 80
0 80 0 0 0 80
Futebol 20 20 40 0 0 0 40
Ginástica Artística 20 20 40 0 0 0 40
3o Handebol 20 20 40 0 0 0 40
Lutas 20 20 40 0 0 0 40
Estatística aplicada à
Educação Física 40
0 40 0 0 0 40
Profilaxia e Socorros de
Urgência 40
0 40 0 0 0 40
Fundamentos Filosóficos da
Educação Física 40
0 40 0 0 0 40
Metodologia da Pesquisa
Científica 40
0 40 0 0 0 40
Atividades Prático-
Pedagógicas 0 70
70 0 0 0 70
Subtotal 320 150 470 0 0 0 470
Educação Física Adaptada 60 20 80 0 0 0 80
Basquetebol 20 20 40 0 0 0 40
4o Cinesiologia Geral 40 0 40 0 0 0 40
Fisiologia Humana 80 0 80 0 0 0 80
Voleibol 20 20 40 0 0 0 40
Fundamentos Pedagógicos
da Educação Física 40 0
40 0 0 0 40
36
Fundamentos Sócio
antropológicos da Educação
Física
40 0
40 0 0 0 40
Atividades Prático-
Pedagógicas 0 70 70 0 0 0 70
Subtotal 300 130 430 0 0 0 430
Estágio Supervisionado I 40 0 40 0 0 0 40
Prática do Estágio I 0 0 0 0 100 0 100
Educação Física na
Educação Infantil 40
0 40 0 0 0 40
5o História da Educação 40 0 40 0 0 0 40
Organização e Gestão
Escolar 40
0 40 0 0 0 40
Atividades Prático-
Pedagógicas 0 60 60 0 0 0 60
Subtotal 160 60 220 0 100 0 320
Estágio Supervisionado II 40 0 40 0 0 0 40
Prática do Estágio II 0 0 0 0 100 0 100
Educação Física no Ensino
Fundamental I 40
0 40
0 0 0 40
6o Psicologia da Educação 40 0 40 0 0 0 40
Organização de Eventos 40 0 40 0 0 0 40
Atividades Prático-
Pedagógicas 0 60 60 0 0 0 60
Subtotal 160 60 220 0 100 0 320
Estágio Supervisionado III 40 0 40 0 0 0 40
Prática do Estágio III 0 0 0 0 100 0 100
Educação Física no Ensino
Fundamental II e Médio 40
0 40
0 0 0 40
Educação em Sexualidade 40 0 40 0 0 0 40
7o
Trabalho de Conclusão de
Curso I 40 0 40 60 0 0 100
Atividades Prático-
Pedagógicas 0 60 60 0 0 0 60
Subtotal 160 60 220 60 100 0 380
37
Estágio Supervisionado IV 40 0 40 0 0 0 40
8o Esportes Complementares 40 0 40 0 0 0 40
Prática do Estágio IV 0 0 0 0 100 0 100
Libras 40 0 40 0 0 0 40
Trabalho de Conclusão de
Curso II 40 0 40 60 0 0 100
Subtotal 160 0 160 60 100 0 320
Atividades Teórico-práticas 200 200
Disciplinas TCC Estágio AC Total
Teoria Prática Total
TOTALIZAÇÃO 1820 840 2660 120 400 200 3380
RESUMO C/H %
Disciplinas Obrigatórias 2660 78,70%
Disciplinas Eletivas 0 0,00%
Atividades Teórico-práticas 200 5,92%
Estágio Supervisionado 400 11,83%
Trabalho de Conclusão de
Curso 120 3,55%
TOTAL 3380 100%
RESUMO C/H %
EIXO I - Formação Geral 1840 54,00%
EIXO II - Aprofundamento 560 17,00%
Eixo III - Integradores 980 29,00%
TOTAL 3380 100%
2.10.9. Ementário e Bibliografia
1º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
ANATOMIA HUMANA I
CH= 80 horas
Ementa Estudar o corpo humano, dentro de uma integração anátomo clínica dos sistemas
38
componentes do corpo humano: osteologia, artrologia, miologia, circulatório,
respiratório, digestivo.
Bibliografia
Básica
DANGELO, Jose Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e
segmentar para o estudante de medicina. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
WATANABE, Li-sei. Erhart: Elementos de anatomia humana. 9. ed. São Paulo:
Atheneu, 2000.
WOLF-HEIDEGGER, Gerhard; KOPF-MAIER, Petra. Atlas de anatomia humana:
anatomia geral, paredes do tronco, membros superior e inferior. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Bibliografia
Complementar
CALAIS-GERMAIN, Blandine; LAMOTTE, André. Anatomia para o movimento. 2.
ed. São Paulo: Editora Manole, 2010.
DELAVIER, F. Guia dos movimentos de musculação: abordagem anatômica. 3.
ed. São Paulo: Manole, 2002.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço e extremidade
superior. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
1º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
CH= 40 horas
Ementa
O conhecimento dos componentes e propriedades dos fenômenos ritmo e
movimento. Compreende a exploração das possibilidades educativas das
percepções rítmica e expressiva, focando a linguagem do movimento pelo domínio
rítmico através do repertório de atividades como a dança e brinquedos cantados.
Constitui a temática linguagem do movimento como fenômeno cultural e sua
dimensão nas manifestações cotidianas.
Bibliografia
Básica
GARCIA, Angela. Ritmo e dança. São Paulo: Phorte, 2014.
NANNI, Dionisia. Dança educação: princípios, métodos e técnicas. 4. ed. Rio de
Janeiro: Sprint, 2002.
NANNI, Dionisia. Dança educação: pré-escola a universidade. 4. ed. Rio de
Janeiro: Sprint, 2003.
Bibliografia
Complementar
FERREIRA, Vanja. Dança escolar: um novo ritmo para a educação física. 2.ed.
Rio de Janeiro: Sprint, 2009.
MARQUES, Isabel A. Ensino de dança hoje: textos e contextos. 6 ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
RANGEL, Nilda Babosa Cavalcante. Dança educação, educação física: propostas
de ensino da dança e o universo da educação física. Jundiaí, SP: Editora
39
Fontoura, 2002.
1º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
BIOLOGIA HUMANA
CH= 40 horas
Ementa
Conhecimento sobre a constituição da célula e da estrutura histológica dos
principais órgãos dos diversos sistemas corporais (Tecido sanguíneo, tecido
nervoso, sistemas cardiovascular e endócrino e sistema músculo esquelético).
Conceitos básicos de genética e hereditariedade, reprodução humana e suas
implicações na atividade física numa perspectiva interdisciplinar proporcionando
uma visão ampla e moderna da Biologia atual.
Bibliografia
Básica
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, Jose. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GARTNER, L. P. Tratado de histologia: em cores. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, Jose. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
Bibliografia
Complementar
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, Jose. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
OTTO, Priscila Guimarães; TTO, Paulo Alberto; FROTA-PESSOA, Oswaldo.
Genética humana e clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
1º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
GINÁSTICA GERAL
CH= 40 horas
Ementa
Estudo dos procedimentos pedagógicos que levem a uma vivência e
aprendizagem da ginástica, com ênfase na natureza do programa, planejamento e
processo de aquisição das habilidades relacionadas à ginástica geral na
perspectiva escolar.
Bibliografia
Básica
AYOUB, Eliana. Ginástica geral e educação física escolar. Campinas: UNICAMP,
2004.
BORTOLETO, Marco Antonio Coelho; PINHEIRO, Pedro Henrique Godoy Gandia;
PRODOCIMO, Elaine. Jogando com o circo. Várzea Paulista: Fontoura, 2011.
GAIO, Roberta (Org.); BATISTA, Jode Carlos de Freitas (Org.); GOIS, Ana
Angélica Freitas (Org.). A ginástica em questão: corpo e movimento. 2.ed. São
40
Paulo: Phorte, 2010.
Bibliografia
Complementar
ARAUJO, Carlos. Manual de ajudas em ginástica. 2.ed. Várzea Paulista: Fontoura,
2012.
DUPRAT, Rodrigo Mallet; GALLARDO, Jorge Sérgio Pérez. Artes circenses: no
âmbito escolar. Ijuí: UNIJUÍ, 2010.
HAYWOOD, Kathleen M.; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo
da vida. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
1º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
INTRODUÇÃO AOS ESPORTES COLETIVOS
CH= 40 horas
Ementa
Introducao ao conhecimento de teorias e modelos de ensino-aprendizagem dos
esportes coletivos no ambito escolar. Desenvolvimento das capacidades motoras
gerais e dos jogos. Sistemas ba sicos de formaca o e treinamento dos desportos
escolares.
Bibliografia
Básica
KROGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos
jogos esportivos. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2006.
PAES, Roberto Rodrigues; BALBINO, Hermes Ferreira. Pedagogia do esporte:
contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
ROSE JUNIOR, Dante de. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
Bibliografia
Complementar
REVERDITO, Riller Silva; SCAGLIA, Alcides José. Pedagogia do esporte: jogos
coletivos de invasão. São Paulo: Phorte, 2009.
SANTINI, Joarez; VOSER, Rogério da Cunha. Ensino dos esportes coletivos: uma
abordagem recreativa. Canoas: ULBRA, 2008.
SILVA, Francisco Carlos Teixeira da (org.); ARAUJO, Rossini Freire de (org.);
SOARES, Ytalo Mota (org.). Iniciação esportiva. Rio de Janeiro: MedBook, 2012.
1º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
RECREAÇÃO, LAZER E CULTURA POPULAR
CH= 80 horas
Ementa
Lazer, recreação, cultura: conceitos, características e classificações. Organização,
planejamento e desenvolvimento de atividades recreativas nas diversas faixas
etárias. Folclore nacional e regional.
Bibliografia
Básica
SCHWARTZ, Gisele Maria (coord.); DARIDO, Suraya Cristina (coord.). Atividades
recreativas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2004.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3. ed.
41
Campinas: Autores Associados, 2002.
WEENECK, Christianne Luce G.; STOPPA, Edmur Antonio; ISAYAMA, Helder
Ferreira. Lazer e mercado. Campinas: Papirus, 2001.
Bibliografia
Complementar
ARANTES, Antonio Augusto. O que e cultura popular. São Paulo: Brasiliense,
2006.
DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. 3. ed. São Paulo: Perspectiva,
2000.
MARCELLINO, Nelson Carvalho (org.); et.al. Repertório de atividades de
recreação e lazer: para hoteis, acampamentos, prefeituras, clubes e outros. 3. ed.
Campinas: Papirus, 2003. 208p. (Fazer/lazer).
1º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
ANTROPOLOGIA TEOLOGICA I
CH= 40 horas
Ementa
Estudo sistemático de Antropologia Teológica, com base teórica e especulativa
nas ciências teológica e filosófica. Análise e discussão sobre as naturezas divina e
humana, o sentido de busca e realização do homem e de suas fundamentais
experiências existenciais. Reflexão sobre a existência humana e sua capacidade
de transcendência e de compreensão de si, do outro e do mundo.
Bibliografia
Básica
PADEN, William E. Interpretando o sagrado: modos de conceber a religião. São
Paulo: Paulinas, 2001.
RAMPAZZO, Lino. Antropologia, religiões e valores cristãos. São Paulo: Loyola,
1996.
STORK, Ricardo Yepes e ECHEVARRÍA, Javier Aranguren. Fundamentos de
Antropologia: um ideal de excelência humana. São Paulo: Instituto Brasileiro de
Filosofia e Ciência, 2005.
Bibliografia
Complementar
BOFF, Leonardo. Fundamentalismo, globalização, religião e futuro da
humanidade. Rio de Janeiro: Sextante, 2002.
ELIADE, Mircea. Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes,
1995.
GAARDER, Jostein; NOTAKER, Henri e HELLEN, Vitor. O livro das religiões. São
Paulo: Companhia das Letras, 2000.
1º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
LÍNGUA PORTUGUESA
CH= 40 horas
Ementa Níveis de Linguagem, Funções de Linguagem, Estrutura Interna dos Parágrafos,
42
Unidade interna dos parágrafos. Tipos de Parágrafos. Textos Descritivos,
narrativos e dissertativos. Trabalhos em estruturas- padrão dos tipos: currículo,
relatórios, cartas, requerimentos, atas. Levantamento obrigatório de aspectos da
gramática normativa, de maneira assistematizada, de acordo com as
necessidades no momento da elaboração ou da interpretação de textos. Produção
de textos de maneira contínua e correções individualizadas, a partir de modelos
que exibem a estrutura e as características dos estilos citados.
Bibliografia
Básica
BARBOSA, Severino Antonio M. Redação: escrever e desvendar o mundo. 7. ed.
Campinas: Papirus, 1991.
FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. São Paulo: FTD, 2011.
GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da
globalização. 3.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
Bibliografia
Complementar
BORDENAVE, Juan E. Diaz. O que é comunicação. São Paulo: Brasiliense, 2006.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da
língua portuguesa. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
GRANATIC, Branca. Técnicas básicas de redação. 4.ed. São Paulo: Scipione,
1998.
2º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
ANATOMIA HUMANA II
CH= 40 horas
Ementa
Estudo macroscópico e funcional das estruturas do sistema nervoso central e
sistema nervoso periférico.
Bibliografia
Básica
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: tronco, vísceras e extremidade
inferior. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
WOLF-HEIDEGGER, Gerhard; KOPF-MAIER, Petra. Atlas de anatomia humana:
cabeça e pescoço, tórax, abdome, pelve, PCSN, olho, orelha. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Bibliografia
Complementar
BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências:
desvendando o sistema nervoso. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, James H.; JESSELL, Thomas M. Fundamentos da
neurociência e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São
Paulo: Atheneu, 2005.
2º SEMESTRE
43
Componente Curricular/
Carga horária
ATIVIDADES AQUÁTICAS
CH= 40 horas
Ementa
Estudo dos procedimentos pedagógicos que levam a vivência ao meio líquido,
levando-se em conta a cultura da criança, com ênfase na natureza das habilidades
básicas, por meio de atos motores realizados em atividades aquáticas.
Bibliografia
Básica
COSTA, Paula H. Lobo da; et. al. Natação e atividades aquáticas: subsídios para o
ensino. São Paulo: Manole, 2010.
PEREIRA, D.L. Jogos na piscina. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.
SALO, Dave; RIEWALD, Scott A. Condicionamento físico para natação. Barueri:
Manole, 2011.
Bibliografia
Complementar
BAUN, MaryBethPappas. Exercícios de hidroginástica: exercícios e rotinas para
tonificação, condicionamento físico e saúde. 2.ed. Barueri: Manole, 2010.
FIGUEIREDO, Pulo A. Poli de. Natação para bebês, infantil e iniciação: uma
estimulação para a vida. São Paulo: Phorte, 2011.
GREGUOL, Márcia. Natação adaptada: em busca do movimento com autonomia.
Barueri: Manole, 2010.
2º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
ATLETISMO
CH= 40 horas
Ementa
Estudo multidisciplinar da disciplina teórico-prática atletismo, buscando uma visão
básica de seus componentes: as capacidades físicas e coordenativas inerentes,
os materiais utilizados e estrutura organizacional de competição na escola.
Bibliografia
Básica
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Atletismo: regras oficiais de
competição, 2012-2013. São Paulo: Phorte, 2012.
MATTHIESEN, SaraQuenzer. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012. (Educação Física no Ensino Superior).
PAES, Roberto Rodrigues; BALBINO, Hermes Ferreira. Pedagogia do esporte:
contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Bibliografia
Complementar
COICEIRO, Geovana Alves. 1000 exercícios e jogos para o atletismo. Rio de
Janeiro: Sprint, 2011.
FERNANDES, José Luís. Atletismo: lançamentos e arremesso. São Paulo: EPU,
2003.
PAES, R. R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
44
2º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
BIOQUÍMICA GERAL E DO EXERCÍCIO
CH= 80 horas
Ementa
Estudo dos Sistemas tampão, pH e Enzimas: classificação, propriedades, fatores
que interferem na atividade e cinética enzimática. Analisa os aspectos estruturais
e funcionais das proteínas, lipídios e carboidratos e seu metabolismo. Discute a
biossíntese e degradação de proteínas, carboidratos e gorduras. Estuda ainda, a
bioquímica do músculo esquelético e do exercício, bem como a utilização de
fontes de energia durante o mesmo.
Bibliografia
Básica
CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica: bioquímica básica. 5.ed.
São Paulo: Cengage Learning, 2011.
CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica: bioquímica metabólica.
5.ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008.
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
Bibliografia
Complementar
CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica
ilustrada. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
HOUSTON, Michael E. Princípios de bioquímica para a ciência do exercício. 3.ed.
São Paulo: Roca, 2008.
KOOLMAN, Jan; ROHM, Klaus-Heinrich. Bioquímica: texto e atlas. 3.ed. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
2º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO MOTOR
CH= 80 horas
Ementa
Conceitos fundamentais e os fatores determinantes e influenciadores do processo
de crescimento físico, desenvolvimento motor e maturação. Análise das mudanças
do comportamento motor ao longo da vida, desde a concepção até a idade adulta,
com enfoque em modelos teóricos que fornecem subsídios para a compreensão
dos diferentes aspectos desse processo.
Bibliografia
Básica
GALLAHUE, David L.; OZMUN, Hohn C. Compreendendo o desenvolvimento
motor: bebês crianças, adolescentes e adultos. 3. ed. Sao Paulo: Phorte, 2005.
GARRET JR., William E.; et al. A ciência do exercício e dos esportes. São Paulo:
Artmed, 2003.
MALINA, Robert M.; BOUCHARD, Claude; BAR-OR, Oded. Crescimento,
maturação e atividade física. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2009.
45
Bibliografia
Complementar
HAYWOOD, Kathleen M.; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo
da vida. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação física desenvolvimentista para
todas as crianças. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2008.
TANI, G., MANOEL,E.J., KOKUBUN, E., PROENÇA, J.E. Educação física escolar:
fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. 4.ed. São Paulo: EPU,
2011.
2º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
GINÁSTICA RÍTMICA
CH= 40 horas
Ementa
Estudo das dimensões sociais, técnicas e pedagógicas da Ginástica Rítmica numa
perspectiva escolar e inclusiva.
Bibliografia
Básica
GAIO, Roberta. Ginástica Rítmica “Popular”: uma proposta educacional. Jundiaí:
Fontoura, 2010.
GAIO, Roberta. Ginástica Rítmica: da iniciação ao alto nível. Jundiaí: Fontoura,
2010.
SANTOS, E. V. NS dos etalli. Camposição coreográfica em Ginástica Rítmica: do
compreender ao fazer. Jundiaí: Fontoura, 2010.
Bibliografia
Complementar
LAFFRANCHI, B. Treinamento desportivo aplicado à ginástica rítmica. Londrina:
UNOPAR Editora, 2001.
AGOSTINI, Bárbara Raquel; NOVIKOVA, Larissa Alekssandrovna. Ginástica
Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto rendimento. Várzea Paulista,
SP: Fontoura, 2015. 240 p. ISBN 9788583340140.
BERNARDI, Luciane Maria de Oliveira; LOURENÇO, Márcia Regina Aversani.
Ginástica rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea Paulista, SP: Fontoura,
2014. 126 p. ISBN 9788583340126.
2º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA II
CH= 40 horas
Ementa
Estudo sistemático de Antropologia Teológica, com base teórica e especulativa
nas ciências teológica e filosófica. Análise e discussão sobre a experiência
relacional do ser humano e da construção do seu humanismo a partir do
pensamento cristão. Reflexão sobre a existência humana, a reconstituição de si e
do seu ambiente e da relevância do humanismo cristão para a sociedade e a
cultura.
46
Bibliografia
Básica
GAARDER, Jostein; NOTAKER, Henri e HELLEN, Vitor. O livro das religiões. São
Paulo: Companhia das Letras, 2000.
RAMPAZZO, Lino. Antropologia, religiões e valores cristãos. São Paulo: Loyola,
1996.
STORK, Ricardo Yepes e ECHEVARRÍA, Javier Aranguren. Fundamentos de
Antropologia: um ideal de excelência humana. São Paulo: Instituto Brasileiro de
Filosofia e Ciência, 2005.
Bibliografia
Complementar
BOFF, Leonardo. Fundamentalismo, globalização, religião e futuro da
humanidade. Rio de Janeiro: Sextante, 2002.
CALIMAN, Pe. Cleto (org.). A Sedução do Sagrado: o fenômeno religioso na
virada do milênio. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
ELIADE, Mircea. Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes,
1995.
2º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
CH= 40 horas
Ementa
Evolução histórica da Educação Física e dos Esportes, contextualizando seus
diversos momentos na história geral e do Brasil, com a finalidade de analisar
criticamente a realidade educacional, social, política e econômica, e projetar suas
tendências no cenário nacional e internacional.
Bibliografia
Básica
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação física no Brasil: a historia que não se conta.
13. ed. São Paulo: Papirus, 2007.
MOREIRA, Wagner Wey (org). Século XXI: a era do corpo ativo. Campinas:
Editora PAPIRUS. 2006.
SOARES, C. L. (Org). Corpo e História. 3.ed. Campinas: Autores Associados,
2006.
Bibliografia
Complementar
CARVALHO, Y. M. de (Organizador);, RUBIO, K. (Org.). Educação Física e
ciências humanas. 13.ed. São Paulo: Hucitec, 2001.
GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 8.ed. São Paulo: Ática, 1999.
MELO, Victor Andrade de. História da educação física e do esporte no Brasil:
panorama e perspectivas. 4.ed. São Paulo: Ibrasa, 2010.
3º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
APRENDIZAGEM E CONTROLE MOTOR
CH= 80 horas
Ementa Mecanismos de aprendizagem relacionados ao movimento humano. Influência dos
47
vários centros de processamento motor e suas redes de interação no controle do
movimento.
Bibliografia
Básica
MAGILL, R. A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações, Porto Alegre:
Edgar Blücher, 1984.
SCHMIDT, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e Performance Motora. Porto
Alegre: Artmed, 2001.
TEIXEIRA, Luís Augusto. Controle Motor. Luís Augusto Teixeira – Barueri, SP.:
Manole, 2006.
Bibliografia
Complementar
FREUDENHEIM, A.M. st al. Comportamento motor: aprendizagem e
desenvolvimento. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
TANI, G. Comportamento Motor: Aprendizagem e Desenvolvimento. Rio de
Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
TANI, G. & BENTO, Jorge Olímpio & PERTERSON, Ricardo Demétrio de Souza.
Pedagogia do
desporte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
3º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
FUTEBOL
CH= 40 horas
Ementa
Estudo da estrutura e funcionalidade do esporte futebol como conteudo da
educaca o fi sica escolar, com base no conhecimento e na vivência de fundamentos
te cnico-ta ticos, da regulamentaca o oficial e de principios didaticopedagogicos
adequados para o processo ensino aprendizagem.
Bibliografia
Básica
GIULIANOTTI, Richard. Sociologia do futebol: dimensões históricas e
socioculturais do esporte das multidões. São Paulo: Nova Alexandria, 2010.
SELUIANOV, Victor Nikolaevich; SARSANIA, Serguei Konstantinovich;
SARSANIA, KonstantinSergeevich. Futebol: aspectos fisiológicos e metodológicos.
Curitiba: Jurua, 2011.
SCAGLIA, Alcides José. O futebol e as brincadeiras de bola: a família dos jogos
de bola com os pés. São Paulo: Phorte, 2011.
Bibliografia
Complementar
BARROS, Turíbio Leite de. (org.); GUERRA, Isabela (org.). Ciência do futebol.
Barueri: Manole, 2004.
CAPINUSSU, José Maurício; PETIT, Jorge Reis. Futebol: técnica, tática e
administração. Rio de Janeiro: Shape, 2004.
48
SANTOS FILHO, José Laudier Antunes dos; PIÇARRO, Ivan da Cruz. Futebol e
Futsal: a especificidade e modernidade do treinamento para homens e mulheres:
fisiologia aplicada. São Paulo: Phorte, 2012.
3º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
GINÁSTICA ARTÍSTICA
CH= 40 horas
Ementa
Estudo da estrutura e funcionalidade do ginástica artística como conteudo da
educaca o fi sica escolar, com base no conhecimento e na vivência de fundamentos
te cnico-ta ticos, da regulamentaca o oficial e de princi pios didatico-pedagogicos
adequados para o processo ensino aprendizagem.
Bibliografia
Básica
BROCHADO, Fernando Augusto; BROCHADO, Mônica Maria Viviani.
Fundamentos de ginástica artística e de trampolims. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.
NUNOMURA, M. Ginástica Artística. São Paulo: Odysseus, 2008.
NUNOMURA, Myrian (org.); TSUKAMOTO, Mariana Harumi (org.). Fundamentos
das Ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009.
Bibliografia
Complementar
ARAUJO, Carlos. Manual de ajudas em ginástica. 2.ed. Várzea Paulista: Fontoura,
2012.
DALLO, Alberto R. A ginástica como ferramenta pedagógica. São Paulo:
Universidade de São Paulo, 2007.
FREITAS, A; VIEIRA, S. O que é ginástica artística. São Paulo: Editora Casa da
Palavra, 2007.
3º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
HANDEBOL
CH= 40 horas
Ementa
Estudo dos conceitos teóricos e práticos de ensino e aprendizagem do handebol
no âmbito da pedagogia do esporte, da iniciação ao desporto competitivo.
Bibliografia
Complementar
CLODOALDO, José. Handebol: conceito e aplicações. Barueri: Manole, 2012.
GRECO, Pablo Juan (org.); ROMERO, Juan J. Fernandez (org.). Manual de
handebol: da iniciação ao alto nível. Rio de Janeiro: Phorte, 2012.
SIMÕES, Antonio Carlos. Handebol defensivo: conceitos técnicos e táticos. 2.ed.
São Paulo: Phorte, 2008.
Bibliografia
Complementar
DUBLASIEVICZ, Ricardo Mariano. Atividades recreativas para o aprendizado do
handebol na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. DVD, P&B.
EHRET, Arno. et al. Manual de handebol: treinamento de base para crianças e
49
adolescentes. São Paulo: Phorte, 2008.
KNIJNIK, Jorge Dorfman. Handebol: Agôn, o espirito do esporte. São Paulo:
Odysseus, 2009.
3º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
LUTAS
CH= 40 horas
Ementa
Estudo do fenômeno luta, seu histórico, filosofia, evolução e aspectos
socioculturais. Análise dos fundamentos das diferentes manifestações das lutas e
a organização de eventos quanto às diferentes categorias. Estuda ainda, a
aplicabilidade dos conteúdos relacionados a esse componente curricular na
Educação Física Escolar.
Bibliografia
Básica
KANO, Jigoro. Judô Kodokan. São Paulo: Cultrix, 2009.
NAKAYAMA, M. O melhor do Karatê: visão abrangente práticas. São Paulo:
Cultrix, 1998.
NEGRÃO, Carlos. Taekwondo fundamental. São Paulo: Prata, 2012.
Bibliografia
Complementar
AWI, Fellipe. Filho teu não foge à luta. Rio de Janeiro: Intriseca, 2012.
BOLA SETE, Mestre. A capoeira Angola na Bahia. 4.ed. Rio de Janeiro: Pallas,
2005.
DELP, Christoph. MuayThai básico: técnicas introdutórias de boxe Tailandês. São
Paulo: Madras, 2012.
3º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
ESTASTÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
CH= 40 horas
Ementa
Introdução à Estatística Descritiva. Fenômenos previsíveis.
Bibliografia
Básica
CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. 5. ed. Sao Paulo: Saraiva, 2006.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. 4. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier,2005.
VIEIRA, Sonia. Introdução à bioestatística. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Bibliografia
Complementar
LEVIN, Jack. Estatística aplicada a ciências humanas. 2. ed. São Paulo:
Harbra,1987.
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade e inferência. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
50
3º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
PROFILAXIA E SOCORROS DE URGÊNCIA
CH= 40 horas
Ementa
Princípios gerais e específicos de Socorros de Urgência e sua aplicação na
Educação Física. Conhecimentos básicos acerca de socorros de urgência nas
ocorrências mais comuns da prática de atividade física e esportes. Epidemiologia
das lesões esportivas. Profilaxia das lesões esportivas mais frequentes na
educação física. Saúde/doença: evolução das principais concepções e práticas. O
binômio saúde/doença na dimensão do coletivo. Caracteres e estrutura
epidemiológica: fatores relacionados às pessoas, ao tempo e espaço. Aspectos
básicos sobre Epidemiologia social. Introdução ao Processo Infeccioso. Principais
infecções que podem acometer os praticantes de atividade física e
reconhecimento das respectivas medidas profiláticas.
Bibliografia
Básica
GRISOGONO, Vivian. Lesões do esporte. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
SANTOS, Ednei Fernando dos. Manual de primeiros socorros da educação física
aos esportes: o papel do educador físico no atendimento de socorro. Rio de
Janeiro: 110 p. ISBN 9788563960085.
COHEN, Moisés; ABDALLA, Rene Jorge. Lesões nos esportes: diagnóstico,
prevenção e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2015. 1126 p. ISBN
8537206067.
Bibliografia
Complementar
MARTINS, Herlon Saraiva; DAMASCENO, Maria Cecília de Toledo; AWADA,
Soraia Barakat. Pronto-socorro: medicina de emergência. 3. ed. Barueri, SP:
Manole, 2013. 2270 p. ISBN 852043275.
GHIROTTO, Flávia; NUEVO, Igor M. A turminha da saúde e primeiros socorros.
São Paulo: Phorte, 2004. 32 p. ISBN 8586702811.
VARELLA, D. ; Jardim, C. Primeiros Socorros. São Paulo: Claro Enigma, 2011.
3º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
CH= 40 horas
Ementa
O estudo das relações da Educação Física com as demais ciências que tratam do
humano, o Senso Comum pedagógico e postura crítica na prática docente. A
Educação Física e o Conhecimento: perspectivas do novo milênio. Pedagogia e a
prática docente em Educação Física.
Bibliografia MARCO, Ademir de (org). Educação Física: cultura e sociedade. Campinas:
51
Básica
Papirus, 2006.
MEDINA, João Paulo Subira. A educação física cuida do corpo e..."mente": bases
para a renovação e transformação da educação física. 21. ed. Campinas: Papirus,
2006.
PERINI, João Carlos. Dom Bosco e os jogos: a fascinante pedagogia do santo dos
jovens. Brasília: RSB, 2012.
Bibliografia
Complementar
BORGES, Cecília Maria F. O professor de educação física e a construção do
saber. Campinas: Papirus, 1998.
CALLADO, Carlos Velázquez. Educação para a paz: promovendo valores
humanos na escola através da educação física e jogos cooperativos. Santos:
Projeto Cooperação, 2004.
CARVALHO, Yara Maria de (org.); RUBIO, Katia (org.). Educação física e ciências
humanas. 13. ed.Sao Paulo: Hucitec, 2001.
3º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
CH= 40 horas
Ementa
Conhecimento e produção do conhecimento. Pesquisa em ciências humanas e da
saúde: conceito, classificação, métodos e aspectos éticos. Espécies de trabalhos
científicos e suas características: resumo, artigo, projeto de pesquisa, monografia,
dissertações e teses. Etapas de uma pesquisa científica (formulação de um
problema de pesquisa, justificativa, objetivos, revisão bibliográfica, métodos -
instrumentos, hipóteses, fontes bibliográficas). Normas Brasileiras de Registros da
ABNT para elaboração de trabalhos científicos e Questões éticas em pesquisa.
Bibliografia
Básica
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 224 p
ROSSETTO Jr., Adriano; BLECHER, Shelly; MATTOS, Mauro. Metodologia da
pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigos e projetos.
3.ed. São Paulo: Phorte, 2008.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São
Paulo: Cortez, 2007.
Bibliografia
Complementar
THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de
pesquisa em educação física: cultura e sociedade. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2007. 191 p. ISBN 853080619X.
GONÇALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica.
5.ed. Campinas: Alinea, 2011.
52
THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de
pesquisa em atividade física. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 478 p. ISBN
8536327136.
4º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
CH= 80 horas
Ementa
Estudo das características das pessoas com comprometimento intelectual,
auditivo, visual e físico e suas implicações para a atividade motora. Compreensão
das relações sociais e procedimentais estabelecidas com essa população,
contextualizada sob o ponto de vista funcional e adaptativo. Estudo das
estratégias metodológicas e procedimentos que abarcam as características
específicas da população nas atividades motoras, como meio de desenvolvimento
bio-psico-social das pessoas com necessidades especiais. Discussão acerca do
processo de inclusão nos diversos espaços de prática de atividades física e
esportiva, concebendo os mesmos como espaços multiculturais e de diversidade.
Constituição e ênfase a adaptação de atividades e materiais e sua organização
contextual, definindo abordagens de intervenção que possam favorecer a
expressão da individualidade do/a aluno/a.
Bibliografia
Básica
DIEHL, Rosilene Moraes. Jogando com as diferenças: jogos para crianças e
jovens com deficiência. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2008.
GAIO, R. Para além do corpo deficiente: histórias de vida. Jundiaí: Fontoura, 2006.
RODRIGUES, David (org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação
inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.
Bibliografia
Complementar
ARAUJO, P. F. de. Desporto Adaptado no Brasil. São Paulo: Phorte, 2011.
GAIO, R.; MENEGHETTI, R.G.K. Caminhos pedagógicos da Educação Especial.
8ª edição, Petrópolis: Vozes, 2012.
GORLA, I. J.; CAMPANA, M. B.; OLIVEIRA, L. Z. de. Teste e avaliação em
esporte adaptado. São Paulo: Phorte, 2010.
4º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
BASQUETEBOL
CH= 40 horas
Ementa
Abordagem dos conceitos teóricos e práticos de ensino e aprendizagem do
basquetebol no âmbito da pedagogia do esporte, da iniciação ao desporto
competitivo.
Bibliografia PAES, Roberto Rodrigues; BALBINO, Hermes Ferreira. Pedagogia do esporte:
53
Básica
contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
ROSE JUNIOR, Dante de (org.); TRICOLI, Valmor (org.). Basquetebol: uma visão
integrada entre ciência e prática. Barueri: Manole, 2005.
ROSSETTO JUNIOR, Adriano J.; COSTA, Caio M.; D'ANGELO, Fábio L. Práticas
pedagógicas reflexivas em esporte educacional: unidade didática como
instrumento de ensino e aprendizagem. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2012.
Bibliografia
Complementar
DARIDO, Suraya Cristina. Educação física na escola: implicações para a prática
pedagógica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
KROGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos
jogos esportivos. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2006.
ROSE JUNIOR, Dante de. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
4º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
CINESIOLOGIA GERAL
CH= 40 horas
Ementa
Estudo da fisiologia articular, por meio do conhecimento das estruturas presentes
em cada articulação e sua importância na integração dos sistemas esquelético,
articular e muscular, para o entendimento do movimento humano. Investigação
dos fatores relacionados ás lesões dos tecidos.
Bibliografia
Básica
HALL, S. Biomecânica básica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
KAPANDJI, Adalbert Ibrahim. Fisiologia articular: ombro, cotovelo, prono-
supinação, punho e mão. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
NORDIN, Margareta; FRANKEL, Victor H. Biomecânica básica do sistema
musculoesquelético. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Bibliografia
Complementar
LIMA, Cláudia Silveira; PINTO, Ronei Silveira. Cinesiologia e musculação. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
LIPPERT, L. S. Cinesiologia clínica e Anatomia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.
RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.
4º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
FISIOLOGIA HUMANA
CH= 80 horas
Ementa
Fisiologia dos sistemas que constituem o organismo (músculos, ossos, sistema
digestivo, reprodutor, endócrino, renal), suas funções vitais e seu comportamento
54
em situações de repouso e decorrentes das necessidades diárias.
Bibliografia
Básica
AIRES, Margarida de Mello; et al. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.
FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. 7.ed. Barueri: Manole, 2007.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia
Complemenrtar
KOEPPEN, Bruce M.; et al. Fisiologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
SILVERTHORN, DeeUnglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada.
5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
ZANUTO, Ricardo; et al. Biologia e bioquímica: bases aplicadas às ciências da
saúde. São Paulo: Phorte, 2011.
4º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
VOLEIBOL
CH= 40 horas
Ementa
Estudo da estrutura e funcionalidade do esporte voleibol como conteu do da
educaca o fi sica escolar, com base no conhecimento e na vivência de fundamentos
te cnico-ta ticos, da regulamentaca o oficial e de princi pios didatico-pedagogicos
adequados para o processo ensino aprendizagem.
Bibliografia
Básica
BOJIKIAN, João Crisóstomo Marcondes; BOJIKIAN, Luciana Perez. Ensinando
voleibol. 5.ed. São Paulo: Phorte, 2012.
BORSARI, José Roberto. Voleibol: aprendizagem e treinamento. 4.ed. São Paulo:
EPU, 2012.
RIBEIRO, Jorge Luiz Soares. Conhecendo o voleibol. 2.ed. Rio de Janeiro: Sprint,
2008.
Bibliografia
Complementar
REVERDITO, Riller Silva; SCAGLIA, Alcides José. Pedagogia do esporte: jogos
coletivos de invasão. São Paulo: Phorte, 2009.
SANTINI, Joarez; VOSER, Rogério da Cunha. Ensino dos esportes coletivos: uma
abordagem recreativa. Canoas: ULBRA, 2008.
SILVA, Francisco Carlos Teixeira da (org.); ARAUJO, Rossini Freire de (org.);
SOARES, Ytalo Mota (org.). Iniciação esportiva. Rio de Janeiro: MedBook, 2012.
4º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
CH= 40 horas
Ementa
A didática da Educação Física na escola; noções de planejamento: educacional,
curricular e de ensino. Construção de planos de ensino – planos de curso, de
55
unidade e de aula. Abordagens do processo ensino-aprendizagem e suas relações
com as linhas metodológicas da educação física. A avaliação verificada no
contexto histórico do pensamento pedagógico ocidental. Análise da avaliação nas
perspectivas das principais correntes pedagógicas da educação. Faz a discussão
sobre o papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem analisado a partir
dos procedimentos habituais da avaliação e dos obstáculos às mudanças.
Bibliografia
Básica
GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação Física Desenvolvimentista para
todas as crianças. 4ª ed. São Paulo: Phorte, 2008.
SCARPATO, Marta et ali. Didática na Prática de Educação Física: como planejar
as aulas da educação física. São Paulo: Avercamp, 2007.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens
- entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. 182 p. ISBN 8573075449.
Bibliografia
Complementar
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 8.ed.
São Paulo: Cortez, 1998.
HAYDAT, D. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6. ed. São Paulo:
Ática, 2008.
PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2001.
4º SEMESTRE
Componente Curricular/
Carga horária
FUNDAMENTOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
CH= 40 horas
Ementa
Bases sociológicas e antropológicas da Educação Física. Antropologia do
movimento humano. Sociedade, educação e cultura. O fenômeno educacional.
Educação Social e Projetos Comunitários na área da Educação Física.
Bibliografia
Básica
DAOLIO, Jocimar. Da cultura do corpo. 17 ed. Campinas: Papirus, 1995.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador: uma história de costumes. 2.ed. Rio de
Janeiro: Zahar, 2011.
SOARES, Carmem Lúcia (org.). Corpo e história. 3.ed. Campinas: Autores
Associados, 2006.
Bibliografia
Complementar
CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas. São Paulo: Cultrix, 2002.
ELIAS, N. A. Sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
5º SEMESTRE
Componente Curricular/ ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
56
Carga horária CH=40 horas
Ementa
Avaliação diagnóstica da realidade da Educação Infantil e da prática pedagógica
da Educação Física neste contexto. Elaboração, análise e aplicação de projetos,
planejamentos, metodologias e aulas para a educação infantil. Analisa o
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Orienta o Estágio
Supervisionado I.
Bibliografia
Básica
FONSECA, Vitor. Manual de observação psicomotora: Significação
Psiconeurológica dos fatores psicomotores. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012.
PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. 8.ed. São
Paulo: Cortez, 2012.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica
e prática. 11ed. São Paulo: Cortez, 2012.
Bibliografia
Complementar
ALMEIDA, Geraldo Peçanha. Teoria e prática em Psicomotricidade: Jogos,
atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. Rio de Janeiro: Wak
Editora, 2014.
RABINOVICH, Shelly Blecher. O Espaço do Movimento na Educação Infantil:
Formação e Experiência Profissional. São Paulo: Phorte, 2007.
5º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
CH= 40 horas
Ementa
Avaliação diagnóstica da realidade da Educação Infantil, e da prática pedagógica
da Educação Física neste contexto. Trabalha com a elaboração, análise e
aplicação de projetos, planejamentos, metodologias e aulas para a Educação
Infantil. Analisa os Parâmetros Curriculares Nacionais no Ensino para a Educação
Infantil e a Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino
Fundamental.
Bibliografia
Básica
Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério
da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf. Acesso em: 28/07/2016.
CATAPAN, Araci Hack. Trabalho e consumo: para além dos parâmetros
curriculares. Florianópolis, SC: Insular, 1999. 119 p. ISBN 8574740063.
ROSE JUNIOR, Dante de. Esporte e atividade física na infância e adolescência:
57
uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
Bibliografia
Complementar
DARIDO, S. C. (ORG). Educação Física Escolar: compartilhando experiências.
São Paulo: Phorte, 2011.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. Educação Física na escola: implicações para a
prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
DARIDO, S. C. Educação Física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003.
5º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
CH: 40 horas
Ementa Importância da História da Educação e sua relação com a Filosofia da Educação.
A educação nos diferentes períodos históricos da humanidade e a evolução das
propostas pedagógicas. Reflexão acerca das teorias e propostas pedagógicas e
das tendências pedagógicas atuais. O desenvolvimento histórico da educação
brasileira. Estudo da relação entre o momento histórico e a educação. A Educação
brasileira no Império. A educação brasileira no século XX. As décadas de 10 e 20.
A industrialização e as necessidades após 1930. A reforma Francisco Campos. O
"Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova". As Leis Orgânicas do Ensino. A
Constituição de 1946 e as lutas em torno da lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. A educação brasileira após 1964. A Reforma universitária e a reforma de
ensino de 1º e 2º graus. A constituição Brasileira de 1988 e as propostas
educacionais da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Bibliografia básica GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. 5ª ed. São Paulo: Àtica, 2001.
GUIRALDELLI JÚNIOR, P. História da educação brasileira. 2ª ed., São Paulo:
Cortez, 2006.
MANACORDA, Mário Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos
dias. 13ª ed., São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia
complementar
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da Pedagogia. 3ªed. São
Paulo: Moderna, 2006.
LOPES, E.M.T. e outros(orgs). 500 anos de Educação no Brasil. Belo Horizonte:
Autêntica, 2002.
FARIA FILHO, Luciano Mendes de. (org) Pensadores sociais e história da
educação. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
SOUZA, Cynthia. Pereira de. (Org.). História da Educação. 3ª ed. São Paulo:
58
Escrituras, 2003.
5º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR
CH= 40 horas
Ementa
As mudanças da sociedade brasileira e as reformas do ensino. Novas exigências
da formação profissional para o professor da educação básica. Educação, Escola
e Sociedade. Constituição Federal Brasileira de 1988. Fundo Nacional de
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério. As novas
Diretrizes Curriculares Nacionais: educação infantil, ensino fundamental e médio,
educação para jovens e adultos. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
LDB 9.304/96: desafios e possibilidades. Avaliação Escolar. Função social da
escola e pressupostos de uma escola cidadã. Referenciais Curriculares e
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Bibliografia
Básica
ALBUQUERQUE, Maria Glaucia Menezes; LERCHE, Sofia. Estrutura e
Funcionamento da Educação Básica. Editora Demócrito Rocha 2ª ed. 2008.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI; Mirza Seabra.
Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005.
SAVIANI, Dermeval. Da Nova LDB ao Plano Nacional de Educação: por um outra
política educacional. Campinas: Autores Associados, 2004.
Bibliografia
Complementar
BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e Funcionamento do Ensino. Avercamp,
1ª edição, 2008.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nova LDB (Lei
n9394/96). Rio de Janeiro, Qualitymark, 1997.
DAVIES, Nicholas. Legislação Educacional Federal Básica. São Paulo: Cortez,
2004.
SAVIANI, Dermeval. Educação Brasileira: Estrutura e Sistema. São Paulo:Cortez,
1996.
5º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
CH= 40 horas
Ementa
Orienta o Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental I.
Bibliografia
Básica
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: primeiro e
59
segundo ciclos - Educação Física/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1997. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf . Acesso em: 28/07/2016.
DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: Implicações para a prática
pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica
e prática. 11ed. São Paulo: Cortez, 2012.
Bibliografia
Complementar
NOGUEIRA, Paulo Henrique de Queiroz; MIRANDA, Shirley Aparecida de (Org).
Miguel Arroyo: educador em diálogo com nosso tempo. Belo Horizonte: Autêntica,
2011. 403 p. (Perfis da educação; 5). ISBN 9788575265802.
LIBANEO, Jose Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. São Paulo: Cortez,
2012. 544 p. (Saberes pedagógicos). ISBN 8524918605.
BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. Histórias de vida e formação de professores:
diálogos entre Brasil e Portugal. Rio de Janeiro: Eduerj, 2012. 313 p. ISBN
9788575112441.
6º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I
CH= 40 horas
Ementa
Avaliação diagnóstica da realidade do Ensino Fundamental I, bem como da prática
pedagógica da Educação Física nesses contextos. Desenvolve a elaboração,
análise e aplicação de projetos, planejamentos, metodologias e aulas para a
educação física no Ensino Fundamental I, analisando os Parâmetros Curriculares
Nacionais para esses níveis de escolaridade. Discute ainda, a Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental I.
Bibliografia
Básica
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: primeiro e
segundo ciclos - Educação Física/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1997. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf. Acesso em: 28/07/2016.
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 2014.
111 p. ISBN 9788515004225.
ROSE JUNIOR, Dante de. Esporte e atividade física na infância e adolescência:
uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
Bibliografia DARIDO, S. C. (ORG). Educação Física Escolar: compartilhando experiências.
60
Complementar
São Paulo: Phorte, 2011.
GRESPAN, Marcia Regina. Educação física no ensino fundamental: primeiro ciclo.
Campinas: Papirus, 2002. 153 ISBN 853080619X.
NEIRA, M. G.; MATTOS, M.G. Educação Física na adolescência: construindo o
movimento na escola. São Paulo: Phorte, 2001.
6º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
PSICOLOGIA EDUCAÇÃO
CH= 40 horas
Ementa
As grandes Escolas de Psicologia e suas implicações na Educação. As
concepções de infância e desenvolvimento. A aquisição de conhecimento nos
diferentes enfoques. Instituições, valores e papéis sociais. Diagnóstico e
intervenção nas dificuldades escolares.
Bibliografia
Básica
GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da Educação, Vozes, 17ª Ed. 2011.
GUZZO, Raquel Souza Lobo. Psicologia Escolar - LDB e Educação hoje, Alinea,
4ª Ed. 2011.
KUPFER, M. C. M. Educação para o futuro. Psicanálise e Educação. São Paulo:
Escuta, 2001.
Bibliografia
Complementar
CARVALHO, Ana M. A.. MOREIRA, Lucia. Família e Educação – Olhares da
Psicologia. São Paulo: Paulinas, 1ª edição, 2008.
COLL, César; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro (Org.); Desenvolvimento
psicológico e educação - necessidades educativas especiais a aprendizagem
escolar. Porto Alegre: Artes médicas, 2004.
MARASCHIN, Cleci. Psicologia e Educação: multiversos, sentidos, olhares e
experiências. Porto Alegre, 2003.
6º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS
CH= 40 horas
Ementa
Conceituação, classificação e tipologia de eventos. Reflete sobre o Perfil do
Professor e o vocabulário técnico. Apresenta os principais tipos de eventos
ocorridos na escola, Recepção e cerimonial. Espaços diversos. Estudará as
relações de parcerias com entidades públicas e privadas, outras instituições de
ensino e meios de comunicação, e fará um Projeto de viabilidade, planejamento,
captação de recursos, controle pós-execução, relatório pós-evento e prestação de
contas.
Bibliografia MALLEN, Cheryl; ADAMS, Lorne J. Gestão de eventos esportivos, recreativos e
61
Básica
turísticos: dimensões teóricas e práticas. Barueri: Manole, 2013.
MATIAS, Marlene; et.al. Planejamento, organização e sustentabilidade em eventos
culturais, sociais e esportivos. Barueri: Manole, 2011.
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. 4.ed. São Paulo:
Phorte, 2006.
Bibliografia
Complementar
GIACAGLIA, Maria Cecília. Eventos: como criar, estruturar e captar recursos. São
Paulo: Thomson Learning, 2007.
MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 6.ed.
Barueri: Manole, 2013.
NICOLINI, Henrique. O evento esportivo como objeto de marketing. 2.ed. São
Paulo: Phorte, 2009.
7º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
CH= 40 horas
Ementa
Orienta o Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental II.
Bibliografia
Básica
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e
quarto ciclos do ensino fundamental: - Educação Física/Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf. Acesso em: 28/07/2016
DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: Implicações para a prática
pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica
e prática. 11ed. São Paulo: Cortez, 2012.
Bibliografia
Complementar
NOGUEIRA, Paulo Henrique de Queiroz; MIRANDA, Shirley Aparecida de (Org).
Miguel Arroyo: educador em diálogo com nosso tempo. Belo Horizonte: Autêntica,
2011. 403 p. (Perfis da educação; 5). ISBN 9788575265802.
BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. Histórias de vida e formação de
professores: diálogos entre Brasil e Portugal. Rio de Janeiro: Eduerj, 2012. 313 p.
ISBN 9788575112441.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma
teoria da docência como profissão de interações humanas. 9. ed. Petrópolis:
Vozes, 2014. 317 p. ISBN
62
7º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIO
CH= 40 horas
Ementa
Avaliação diagnóstica da realidade do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio,
bem como da prática pedagógica da Educação Física nesses contextos.
Desenvolve a elaboração, análise e aplicação de projetos, planejamentos,
metodologias e aulas para a educação física no Ensino Médio, analisando os
Parâmetros Curriculares Nacionais para esses níveis de escolaridade. Discute
ainda, a Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental
II e para o Ensino Médio.
Bibliografia
Básica
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e
quarto ciclos - Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf. Acesso em: 28/07/2016.
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLOGIA. Parâmetros curriculares nacionais: ensino
médio. Educação Física Brasília: MEC/SMT 1999. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso em: 28/07/2016
BRASIL.; SABATOVSKI, Emilio; FONTOURA, Iara P; MILEK, Emanuelle. LDB: Lei
de diretrizes e bases da educação nacional: Lei 9.394/1996. Curitiba: Juruá, 2015.
ISBN 9788598271538.
Bibliografia
Complementar
DARIDO, S. C. (ORG). Educação Física Escolar: compartilhando experiências.
São Paulo: Phorte, 2011.
PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. 8. ed. São
Paulo: Cortez, 2012. 304 p. ISBN 8524919367.
NEIRA, M. G.; MATTOS, M.G. Educação Física na adolescência: construindo o
movimento na escola. São Paulo: Phorte, 2001.
7º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
EDUCAÇÃO EM SEXUALIDADE
CH= 40 horas
Ementa
Discussão e reflexão do desenvolvimento da sexualidade no ciclo vital (crianças,
adolescentes, adultos e idosos) nos aspectos biológicos, emocionais e
psicológicos. Construção de formas de abordagem participativas (alunos, pais e
professores) na escola sobre temáticas relativas ao desenvolvimento sadio da
sexualidade. Reflexão sobre práticas sexuais e prevenção, relações não
63
discriminatórias, ética de convivência nas relações afetivo-sexuais e ruptura na
cadeia de reprodução de tabus e intolerância. Discussão dos parâmetros
curriculares nacionais no ministério de educação e cultura e a temática da
sexualidade. Os conceitos básicos da educação, desde uma perspectiva crítica-
social, para uma compreensão da atual educação social. Estudará as técnicas de
intervenção grupal, dinamizando a ação social, tanto em sua atuação diária como
na projeção com indivíduos, famílias e comunidade. Aprofundará o conhecimento
da intervenção educativa para a integração social de pessoas inadaptadas ou em
situação de risco de exclusão, por fatores socioeducativos e culturais.
Bibliografia
Básica
GARRIDO, N.C.; SILVA, O. M.; MATOS, I. J. C.; SANTIAGO, G. L. Desafios e
perspectivas da Educação Social: um mosaico em construção. São Paulo:
Expressão & Arte, 2010.
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais: Orientação Sexual. MEC, Secretaria
de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro102.pdf. Acesso em: 28/07/2016.
SILVA, R.; Souza, J. C.; MOURA, R.; Machado, E.; CARO, S. M. P. (Orgs.).
Pedagogia Social: contribuições para uma Teoria Geral da Educação Social. São
Paulo: Expressão & Arte, 2011.
Bibliografia
Complementar
SILVA, R.; SOUZA NETO, J.; MOURA, R. (Orgs.). Pedagogia Social. 2. ed. São
Paulo: Expressão & Arte, 2011.
CARO, S. M. P. ; GUZZO, R. S. L. . Educação Social e Psicologia. Campinas:
Alínea, 2004.
ETICA e cidadania: caminhos da filosofia. 20. ed. Campinas: Papirus, 2011. 112
ISBN 8530804589.
6º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
CH= 40 horas
Ementa
O Trabalho Final de Curso configura-se como etapa conclusiva do trabalho de
pesquisa que foi realizado ao longo de todo o curso como parte do eixo articulador
entre teoria e prática. É um espaço para realização de atividade de pesquisa, para
desenvolvimento do trabalho final de conclusão de Curso. Nessa prática é
possível estimular propostas de socialização de conhecimentos em forma de
seminários e grupos de estudos e para atividades de articulação entre estudos
teóricos e prática escolar que poderão ser divulgados junto às Atividades
Acadêmico Científico culturais e nos estudos Independentes.
64
Bibliografia
Básica
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 23. ed. Sao
Paulo: Cortez, 2007.
THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de
pesquisa em atividade física. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Bibliografia
Complementar
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 11. ed. São Paulo:
Cortez, 2010.
MATTOS, Mauro Gomes; ROSSETTO JUNIOR, Adriana José. Metodologia da
pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigos e projetos. 3.
ed. São Paulo: Phorte, 2008.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e
pós-graduação. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011.
8º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
CH= 40 horas
Ementa
Orienta o Estágio Supervisionado no Ensino Médio.
Bibliografia
Básica
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLOGIA. Parâmetros curriculares nacionais: ensino
médio. Educação Física Brasília: MEC/SMT 1999. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso em: 28/07/2016.
DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: Implicações para a prática
pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica
e prática. 11ed. São Paulo: Cortez, 2012.
Bibliografia
Complementar
NOGUEIRA, Paulo Henrique de Queiroz; MIRANDA, Shirley Aparecida de (Org).
Miguel Arroyo: educador em diálogo com nosso tempo. Belo Horizonte:
Autêntica, 2011. 403 p. (Perfis da educação; 5). ISBN 9788575265802.
PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. 8. ed. São
Paulo: Cortez, 2012. 304 p. ISBN 8524919367.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma
teoria da docência como profissão de interações humanas. 9. ed. Petrópolis:
Vozes, 2014. 317 p. ISBN.
65
8º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
ESPORTES COMPLEMENTARES
CH: 40 horas
Ementa
Estudo das regras, as normas e as características de diversas modalidades
esportivas, não contempladas no rol das disciplinas obrigatórias do curso, que
abranjam as áreas das diversas lutas marciais, esportes radicais e de aventura,
esportes de inverno e esportes paraolímpicos.
Bibliografia
Básica
MARCHETTI, Paulo; CALHEIROS, Ruy; CHARRO, Mario. Biomecânica aplicada:
uma abordagem para o treinamento de força. São Paulo: Phorte, 2007. 296 p.
ISBN 8576551188.
MELO, Victor Andrade de. História da educação física e do esporte no Brasil:
panorama e perspectivas. 4. ed. São Paulo: Ibrasa, 2010. 119 p. ISBN
8534801460.
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene C.A. Educação Física na Escola:
Implicações para prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Bibliografia
Complementar
CALAIS-GERMAIN, Blandine; LAMOTTE, Andrée. Anatomia para o movimento:
introdução à análise das técnicas corporais. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2010. 304
p. ISBN 8520425299.
BOLA SETE, Mestre. A capoeira Angola na Bahia. 4.ed. Rio de Janeiro: Pallas,
2005.
UVINHA, R. R. Juventude, Lazer e Esportes radicais. São Paulo: editora Manole,
2001.
8º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
LIBRAS
CH= 40 horas
Ementa
Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua de
Sinais Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de
léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais; Noções de
variação. Praticar Libras: desenvolver a expressão facial e os recursos visuais e
espaciais.
Bibliografia
Básica
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. São
Paulo: Revinter, 2004.
GESSER, Audrei. Libras: Que Língua é Essa? São Paulo: Parábola, 2009.
LACERDA, Cristina B.Feitosa de. Intérprete de Libras. São Paulo: Mediação,
2009.
66
Bibliografia
Complementar
BRANDÃO, Flávia. Dicionário ilustrado de libras/ língua brasileira de sinais. São
Paulo: Global, 2011. 719 p. ISBN 8526015883.
FALCAO, Luiz Alberto. Surdez, Cognição Visual e Libras: Estabelecendo novos
diálogos. São Paulo: Luiz Alberico, 2011.
GARCIA, Eduardo de Campos. O que todo pedagogo precisa saber sobre. São
Paulo: Editora SCHOBA, 1ª ed., 2012.
8º SEMESTRE
Componente
Curricular/Carga horária
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
CH= 40 horas
Ementa
Dando continuidade às pesquisas iniciadas no 5º semestre, finaliza-se sempre
com orientações específicas o Trabalho Final de Curso que configura-se como
etapa conclusiva do trabalho de pesquisa que foi realizado ao longo de todo o
curso como parte do eixo articulador entre teoria e prática. É um espaço para
realização de atividade de pesquisa, para desenvolvimento do trabalho final de
conclusão de Curso. Nessa prática é possível estimular propostas de socialização
de conhecimentos em forma de seminários e grupos de estudos e para atividades
de articulação entre estudos teóricos e prática escolar que poderão ser divulgados
junto às Atividades Científicas–culturais e nos estudos Independentes.
Bibliografia
Básica
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
metodologia científica.7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São
Paulo: Cortez, 2007.
THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de
pesquisa em atividade física. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Bibliografia
Complementar
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 11.ed. São Paulo:
Cortez, 2010.
MATTOS, Mauro Gomes; ROSSETTO JUNIOR, Adriana José. Metodologia da
pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigos e projetos.
3.ed. São Paulo: Phorte, 2008.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e
pós-graduação. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011.
2.11. Estágio Curricular Supervisionado
A realização dos Estágios supervisionados tem a finalidade de articulação entre teoria e prática, propiciando ao aluno o
encontro das situações reais do cotidiano profissional enquanto componente do curso de Graduação.
67
Os estágios supervisionados são curriculares, em caráter obrigatório, ocorrendo paralelamente ao desenvolvimento do
Curso e realizar-se-ão no âmbito de Instituições e Órgãos Públicos e Privados de Educação Básica, em todos os níveis
de escolaridade.
O Estágio Supervisionado deverá integralizar-se num total de 400 horas. Terá início a partir do quinto semestre do
Curso. Está baseado no acompanhamento, observação e/ou desenvolvimento de atividades vinculadas ao escopo do
curso, sendo essenciais as etapas de planejamento, detalhamento e execução de projeto de estágio, realizado em
instituição que permita ao discente a observação e o emprego dos conceitos desenvolvidos no seu curso.
São objetivos do Estágio Supervisionado:
ampliar os conhecimentos do discente acerca da natureza da escola, onde poderá atuar como professor;
propiciar ao discente uma visão ampla do planejamento e das dificuldades existentes na implementação, execução e
avaliação de tais processos;
apurar a capacidade de decisão do discente através do uso de técnicas adequadas de investigação, análise e
avaliação;
proporcionar relativa oportunidade de elaborar e apresentar um relatório, observando, avaliando e propondo projetos de
melhoria pela aplicação de concepções e metodologias apropriadas.
As atividades do Estágio Supervisionado serão desenvolvidas através de trabalhos individuais executados em
instituições públicas ou privadas de educação básica com dedicação extraclasse no ambiente da instituição - campo e
complementação das tarefas no UNISAL, sob orientação do professor responsável pela disciplina Estágio
Supervisionado. Cada discente, após a escolha e a aceitação da instituição conveniada em que realizará o estágio,
deverá elaborar e apresentar, ao docente responsável na instituição-campo, o seu projeto de estágio.
Os resultados dos trabalhos do Estágio Supervisionado serão apresentados em relatórios parciais de acompanhamento
(orais e escritos), além do relatório final escrito e relatado oralmente para socialização das experiências realizadas no
estágio.
Na elaboração do Projeto de Estágio serão relacionadas tarefas que o aluno deverá cumprir por etapas na instituição-
campo, trazendo ao professor responsável, o resultado parcial das tarefas. Desta forma, os alunos deverão relatar os
resultados do estágio e tirar dúvidas, num acompanhamento individual com o professor. O relatório deve ser elaborado
de acordo com os critérios a serem estabelecidos pelo Docente responsável pela Supervisão de Estágio.
A avaliação do Estágio Supervisionado será processual e contínua, realizada através da elaboração do projeto de
estágio; do cumprimento das tarefas solicitadas; do envolvimento do aluno na proposta, resgatando o conhecimento
adquirido ao longo do curso; da iniciativa demonstrada durante a realização do estágio; e da apresentação de relatório
oral e escrito. O professor/direção responsável pelo acompanhamento do estagiário na instituição-campo deverá avaliar
sua conduta e enviar relato ao UNISAL, compondo a avaliação do aluno na disciplina.
A Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que entrou em vigor na data de sua publicação (26.09.2008), trouxe novas
regras e exigências para o Estágio, definido como “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em
instituições de educação superior”.
68
Em seus dispositivos, trouxe novas configurações e exigências, dentre as quais merecem destaque:
a) O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando (§ 1º do art.
1º);
b) O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,
objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho (§ 2º do art. 1º);
c) O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa,
modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. O Estágio obrigatório é aquele definido como tal no
projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. Estágio não obrigatório é aquele
desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatório (art. 2º e §§);
d) Para que não haja vínculo empregatício com o tomador dos serviços do estagiário, é necessário: I – matrícula e
frequência regular do educando em curso de educação superior; II - celebração de Termo de Compromisso entre o
educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; III – compatibilidade entre as atividades
desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no Termo de Compromisso (art. 3º);
e) O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador
da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios (nunca superiores a
um período de seis meses) e por menção de aprovação final (§ 1º do art. 3º);
f) São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:
I - celebrar Termo de Compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for
absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à
proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário
escolar;
II - avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do
educando;
III - indicar professor- orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades do estagiário;
IV - exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;
V - zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de
descumprimento de suas normas;
VI - elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;
VII - comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações
escolares ou acadêmicas (art. 7º).
2.11.1. Relação com a rede de escolas da Educação Básica
As atividades do Estágio Supervisionado serão desenvolvidas através de trabalhos individuais, executados em
instituições públicas e/ou privadas de educação básica com dedicação extraclasse no ambiente da instituição - campo e
complementação das tarefas no UNISAL, sob orientação do professor responsável pelas disciplinas Estágio
69
Supervisionado. Cada discente, após a escolha e a aceitação da instituição conveniada em que realizará o estágio,
deverá elaborar e apresentar, ao docente responsável na instituição-campo, a documentação exigida, que consta dos
seguintes documentos devidamente preenchidos e carimbados:
Carta de Apresentação do estagiário;
Termo de Estágio Curricular Profissionalizante (Obrigatório);
Plano inicial de Atividades para Estágio do aluno do UNISAL;
Relatório de Instalações para o início do Estágio do aluno do UNISAL.
Assim, a partir do aceite do estagiário pela escola e do contato realizado, automaticamente se estabelece um convênio
entre o UNISAL e a Instituição campo concedente.
2.11.2. Relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de escolas da Educação Básica
O Professor Orientador de Estágio entra em contato com a escola concedente para conversar sobre o aluno estagiário,
colocando-se à disposição.
Poderão ser acordados trabalhos em conjunto, tais como: recepção dos alunos para uma visita ao Centro UNISAL Liceu
Campinas; capacitação aos Professores da Educação Básica; entre outros, que forem do interesse de ambas as partes.
Outrossim, os alunos das referidas escolas podem participar de Projetos de Extensão já existentes no UNISAL Liceu
Campinas, como o Recreando Sonhos, e outros, que possam ser criados a partir da parceria.
Trabalhos interdisciplinares de cunho prático pedagógico solicitados nas disciplinas do UNISAL também podem ser
acordados, de acordo com o interesse das partes.
Os licenciandos são incentivados a participar de reuniões pedagógicas e conselhos de classe nas escolas onde estão
estagiando, além de auxiliarem no planejamento de eventos e atividades extraclasse. Com isso, também se aproximam
da prática profissional.
Como o estágio supervisionado é um item recente no Curso de Licenciatura em Educação Física, cuja primeira turma
se forma neste ano, estão se iniciando contatos entre os supervisores de escolas de Educação Básica e o Supervisor
de Estágios do UNISAL Liceu Campinas, no sentido de ampliar a parceria entre a universidade e as escolas.
2.11.3. Relação entre a teoria e a prática
Como citado anteriormente, a finalidade principal do estágio supervisionado é estabelecer a relação entre teoria e
prática, no sentido do futuro professor conhecer a realidade em que irá atuar. Desta forma, nas disciplinas Estágio
Supervisionado são solicitadas tarefas onde o aluno deve pesquisar, analisar discutir e refletir sobre os conhecimentos
adquiridos na sua formação e a aplicação na prática profissional, de modo que inclusive na orientação dos relatórios
parcial e final é solicitado que o aluno apresente um posicionamento crítico sobre o estágio realizado.
Sem falar que todos os demais professores em suas respectivas disciplinas incentivam a relação entre teoria e prática
no desenvolvimento das disciplinas, apontando em que momento da prática profissional poderá utilizar este ou aquele
conhecimento. Esta é uma orientação constante da coordenação do curso aos professores, que planejam em conjunto,
aulas e atividades para esse fim, como os trabalhos Interdisciplinares de cunho prático pedagógico, por exemplo.
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2.12. Trabalho de conclusão de curso - TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - é uma exigência curricular na formação acadêmica e profissional dos
alunos do Curso de Licenciatura em Educação Física e consiste no desenvolvimento de trabalho escrito, abrangente,
sobre tema de livre escolha do aluno, desde que relacionado à área, sistematizado e exposto com o pertinente rigor
científico.
O TCC tem por objetivo habilitar o aluno a utilizar a metodologia adequada na elaboração de trabalho de Conclusão de
curso, avaliando o conjunto de conhecimentos adquiridos durante o Curso, necessários à boa orientação da pesquisa,
sistematização das informações coletadas e eficácia de sua apresentação.
No Curso de Licenciatura em Educação Física, os Trabalhos de Conclusão de Curso podem ser desenvolvidos
individualmente, e são iniciados no 3º semestre com a disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica, e formalmente
desenvolvidos nos 7º e 8º semestres com as disciplinas Trabalhos de Conclusão de Curso I e II. Os alunos elaboram
seus projetos de TCC sob a orientação do docente dessas disciplinas e de um professor orientador. Os docentes
poderão orientar até 8 trabalhos monográficos, sendo remunerados para desenvolver a orientação.
A avaliação final do Trabalho de Conclusão de Curso dar-se-á por uma Banca Examinadora composta por três
membros, sendo um deles o professor orientador e os demais, docentes da Instituição. Os alunos apresentarão para a
Banca os seus trabalhos em sessões abertas ao público.
As atividades de TCC seguem regulamentação própria no Curso de Licenciatura em Educação Física.
2.13. Atividades acadêmico-científico-culturais
As atividades complementares, têm a finalidade de incentivar e valorizar a participação do aluno em atividades capazes
de ampliar as dimensões dos componentes curriculares referentes à Educação Física, como um recurso complementar
a sua formação profissional. No curso de Licenciatura, elas são denominadas Atividades Acadêmico Científico Culturais
(AC).
As Atividades Complementares no UNISAL são regulamentadas institucionalmente desde 2009, por meio da Resolução
CONSU nº 004/2009, posteriormente atualizada pela Portaria n. 35, de 26.11.201. Em 2014 foi realizada nova
atualização, aprovada através da Resolução CONSU nº 24/2014. O colegiado do curso de Licenciatura em Educação
Física aprovou, em 15 de dezembro de 2014, um aditivo ao regulamento institucional de atividades complementares
específico do curso da unidade Liceu Salesiano de Campinas, com vigência a partir de 2015.
Em linhas gerais, as Atividades Complementares têm como objetivo geral flexibilizar a formação acadêmica e
profissional proporcionada pelos currículos dos cursos de formação no UNISAL, oportunizando aos acadêmicos a
possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar, articulando os conteúdos teóricos e a prática.
Segundo a regulamentação, deverão ser realizadas durante o curso de Licenciatura, o total de carga horária prevista no
projeto pedagógico de cada curso e serão desenvolvidas na forma de estudos orientados e também de atividades
extraclasse consideradas relevantes para a formação teórico-prática global do aluno, segundo parâmetros
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estabelecidos pelos respectivos projetos pedagógicos de cada curso. Especificamente no Curso de Licenciatura em
Educação Física, a carga horária é de 200 horas.
Podem ser reconhecidos: monitorias e estágios; programas de iniciação científica; estudos complementares; cursos
realizados em áreas afins; experiências anteriores em instituições de ensino e na prática profissional; participação em
Grupos de Estudo e de Pesquisa; integração com cursos sequenciais correlatos à área; participação em eventos
científicos no campo da Educação Física; participação em Projetos de Extensão e outros que, após análise, o
Colegiado do Curso julgue relevantes.
No que se refere ao aproveitamento de estudos e de experiências anteriores no campo da Educação Física, é
fundamental que se formalize um processo a ser submetido ao Colegiado do Curso, e que este emita um parecer
quanto a sua relevância.
Os alunos deverão registrar as atividades sob a forma de relatório, com cópia de documentos comprobatórios anexos, a
fim de serem submetidos à análise do Colegiado do Curso para validação das horas julgadas pertinentes às atividades
propostas.
A carga horária das atividades complementares pode ser realizada desde o 1º semestre letivo do curso e deverá
observar condições dispostas em regulamento que estabelece carga máxima para cada tipo de atividade (monitorias,
iniciação científica, projetos de extensão, participação em eventos da área entre outros). Isto permitirá que o aluno
possa, ao mesmo tempo, optar pela atividade que mais lhe convier, e ter uma visão de conjunto em sua formação, uma
vez que tal exigência possibilitará experiências em atividades diversas. Integradas por atividades de ensino, pesquisa e
extensão, essa carga horária deve ser cumprida ao longo dos três anos letivos do curso.
A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de Curso, manterá registro individual das atividades
complementares de cada aluno. Para tanto, a Secretaria disponibiliza requerimento próprio, a ser preenchido pelo
aluno, acompanhado de comprovante da Atividade, o qual será encaminhado à coordenação para a análise da
atividade e cômputo das horas cumpridas de cada aluno.
As Atividades complementares não computadas em um determinado período letivo podem ser computadas no período
letivo seguinte, exceto se o aluno estiver cursando o último semestre do curso.
Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Educação Física nos limites de sua competência, como
órgão soberano.
2.13.1. Monitoria
As atividades de Monitoria têm como objetivo básico aprimorar o processo de ensino-aprendizagem na perspectiva
discente; colaborar com o docente nas questões didáticas, auxiliar o docente na elaboração do material para as aulas;
realizar pesquisas junto aos temas da disciplina; envolver o discente nas questões metodológicas de pesquisas. No
entanto, a monitoria não pode substituir o docente em sua função de ministrar aulas. Durante os meses em que exercer
a função, o monitor fará jus a uma ajuda de custo, em forma de bolsa de estudos, cujos limites serão definidos pela
instituição e apresentados no Regulamento para o Exercício de Monitoria, nos Cursos de Graduação do Centro
Universitário Salesiano de São Paulo (2013).
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O trabalho de Monitoria é exercido por alunos selecionados conforme as condições estabelecidas pela Instituição e
Colegiado de Curso, previamente divulgados em edital público. Os monitores são e supervisionados por docentes
responsáveis pelas disciplinas, mediante critérios a serem definidos no curso. Os projetos de monitoria devem ser
elaborados e implementados a partir de discussão entre a Coordenação do Curso, os docentes e a representação
discente.
Em princípio, todas as disciplinas curriculares do curso podem oferecer Projetos de Monitoria, voltados tanto à
necessidade de aprofundamento teórico específico, quanto ao seu caráter de propostas práticas mais aproximadas à
realidade social. Acredita-se, dessa forma, auxiliar o discente na tarefa de formador/educador dos seus pares.
O regulamento para o exercício da monitoria (seleção, supervisão docente, etc.) encontra-se no anexo.
2.13.2. Projeto Integrado
O Projeto Integrado do curso constitui uma atividade que visa, ao mesmo tempo, desenvolver o raciocínio científico
diante de um problema de pesquisa, bem como aprimorar a capacidade dos alunos de trabalhar em equipe.
Organizados em grupos, os estudantes são desafiados a elaborar um trabalho de pesquisa a partir do tema que lhes
mais interessar, a partir de algumas categorias apresentadas. Contando com o apoio dos docentes do curso, deverão
articular conhecimentos adquiridos em diferentes disciplinas, buscando a elaboração de um texto abrangente, coerente
e bem fundamentado.
Dessa maneira, espera-se reforçar a habilidade de redação, o raciocínio metodológico e a experiência de trabalho
coletivo, uma vez que os alunos terão que manejar, além das exigências formais do conteúdo do trabalho, possíveis
divergências e conflitos da própria equipe.
No curso de Licenciatura em Educação Física, o Projeto Interdisciplinar fomenta uma articulação interdisciplinar em
duas dimensões:
1) Uma dimensão pontual, ou seja, focada em, ao menos, duas disciplinas do semestre vigente ou não, que devem
acrescentar elementos para o diálogo científico.
2) Uma dimensão prático pedagógica, pois integra os conhecimentos de diferentes semestres aplicando-os na prática
profissional.
Por isso, também constitui-se em atividade prático pedagógica.
As atividades prático pedagógicas podem referir-se ainda a uma determinada disciplina, quando os alunos devem
aplicar na elaboração de atividades práticas, conceitos vistos na teoria. Ou ainda, o inverso: extrair de situações
práticas, a teoria, os conceitos estudados.
Os alunos ainda serão estimulados a apresentar os trabalhos em Seminários, Simpósios e Congressos.
2.14. Práticas pedagógicas inovadoras
O Curso de Educação Física – Licenciatura do UNISAL busca criar espaços de fomento para a produção cultural e
artística, através de atividades que visem promover a cultura acadêmica dos alunos e agregar as diversas
manifestações culturais dos vários grupos sociais e instituições da localidade, integrando os conteúdos das diversas
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disciplinas do curso, particularmente as atividades desenvolvidas pelas disciplinas de Recreação, Lazer e Cultura
Popular, Fundamentos Filosóficos da Educação Física, Crescimento e Desenvolvimento Motor, as quais solicitam
atividades ligadas à própria disciplina, envolvendo os alunos, o professor e a comunidade.
Promove espaços para o desenvolvimento da cultura, sensibilidade e criatividade do aluno, tais como a Semana da
Diversidade, evento anual com o propósito de discutir questões étnico-raciais, indígenas, minorias e sustentabilidade;
Semana da Vida, encontro realizado todo segundo semestre, com foco na valorização dos Direitos Humanos e da vida;
exposição de pesquisas sob a forma de pôsteres; apresentações e debates sobre filmes didáticos, de arte ou
comerciais, apresentações artísticas de qualquer gênero (exposição pinturas, apresentações de música e dança, leitura
de poesias, apresentações de capoeira, entre outros) e workshops vivenciais. A Semana de Educação Física, com
palestras e oficinas, abordando temas de interesse dos próprios alunos, e a participação de alunos e professores na
montagem. O Festival de Ginástica e Dança, unindo as disciplinas de Ginástica Geral, Atividades Rítmicas e
Expressivas e Ginástica Artística, onde os alunos apresentam trabalhos práticos realizados nessas disciplinas. Esses
eventos são abertos ao público.
Os professores são incentivados a fazer uso desse espaço. E, da mesma forma, contemplarem os temas da atualidade
desenvolvidos na ocasião da Semana Integrada de Cursos, no sentido de enriquecer o conteúdo que está sendo
ministrado em sala de aula. Alunos são estimulados a planejar apresentações.
Os principais objetivos das Práticas Pedagógicas Inovadoras são: ampliar a perspectiva cultural, histórica, social e
comunitária do aluno; desenvolver expressões culturais em várias modalidades; de acordo com as aptidões e os
interesses dos alunos, tais como: teatro, dança, fotografia, vídeo e música; promover eventos semestrais para
divulgação da produção cultural e artística dos alunos; promover apresentações de artistas e de grupos e instituições
das localidades nas quais os alunos atuam.
Práticas pedagógicas inovadoras promovem atividades relativas à cultura afro-indígena, à preservação ambiental e aos
Direitos Humanos, a fim de ampliar a formação cultural e humana do aluno, assim como, atender parte da exigência no
cumprimento das horas em Atividades Complementares, conforme descrito do Regulamento de Atividades
Complementares deste Curso.
2.15. Práticas pedagógicas inclusivas
O movimento da Educação inclusiva ganhou raízes no discurso de políticos e experts da Educação, desde a celebração
de compromissos internacionais, como é o caso da Declaração de Salamanca (1994). Preconiza-se que a Educação
Especial, uma educação paralela ao sistema de Educação Regular, dê lugar a práticas educativas inclusivas que,
partindo da diversidade humana, usando metodologias de diferenciação inclusiva e de aprendizagem cooperativa,
possam gerar o sucesso de todos, através do sucesso de cada um.
Embora a literatura sobre inclusão mostre uma considerável quantidade de estratégias pedagógicas efetivas, elas nem
sempre chegam às classes onde estão inseridos os alunos com deficiências. Nota-se a necessidade de se buscar uma
melhoria na qualificação docente e, mais especificamente, tornar as práticas pedagógicas mais efetivas, no tocante às
diversas necessidades dos alunos.
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Além da preocupação com a acessibilidade de alunos cadeirantes em todos os setores que compõem as instalações
físicas do curso de Licenciatura em Educação Física na unidade Campinas – Liceu, vale destacar a preparação de
recursos necessários à rotina de aprendizagem de alunos com baixa visão e completamente cegos, como já ocorreu no
atendimento de alunos cegos nos demais cursos do UNISAL. Dentre novas medidas propostas, estão previstos:
planejamento de atividades pedagógicas que atendam, igualmente, a alunos com ou sem deficiência visual; elaboração
de atividades, materiais pedagógicos e avaliações em Braile; apoio suplementar ao aluno, por meio de monitoria
discente.
A preocupação e o cuidado do UNISAL com questões relativas às Práticas Pedagógicas Inclusivas fizeram estabelecer
a Cartilha de Orientação Comportamental (2016), que orienta toda a comunidade acadêmica em termos de atitudes
frente a pessoas com dificuldade de locomoção, pessoas cegas ou com baixa visão, pessoas surdas ou de baixa
audição, pessoas com dificuldades de comunicação oral, pessoas com deficiência intelectual e pessoas com paralisia
cerebral.
Não menos importante, são os valores que sustentarão os discursos proferidos por cada docente, na especificidade de
sua disciplina, no sentido de desenvolver, no aluno o compromisso e a responsabilidade profissional de tornar o
propósito da inclusão um elemento inerente a toda prática no campo da Educação Física. Especialmente na disciplina
Educação Física Adaptada, os alunos têm um contato mais aprofundado com o conhecimento da deficiência em todos
os aspectos, assim como discutem e vivenciam formas de aplicação de atividades físicas para as pessoas portadoras
de necessidades especiais.
2.15.1 Disciplina obrigatória de Libras
Dentre as medidas inclusivas aplicadas pelo UNISAL, o ensino de LIBRAS tem recebido atenção especial, observando
a exigência da disciplina de Libras nos cursos de Licenciatura, como uma medida extremamente pertinente. No Brasil,
existem hoje cerca de 6 milhões de deficientes auditivos. Embora nos últimos anos esse público venha conquistando
vários direitos, o acesso à educação de qualidade ainda é restrito em várias regiões do país. Segundo o Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep, apenas 9% dos surdos frequentam a escola.
A disciplina de Libras tem como objetivo permitir uma aproximação entre os falantes da Língua Portuguesa e a
utilização de uma língua viso-gestual usada pelas comunidades surdas. A utilização de Libras se mostra necessária
especialmente nos espaços educacionais, favorecendo ações de inclusão social e oferecendo possibilidades para a
quebra de barreiras linguísticas entre surdos e ouvintes.
Além da preocupação com a acessibilidade de alunos cadeirantes em todos os setores que compõem as instalações
físicas do Colégio Liceu, vale destacar a preparação de recursos necessários à rotina de aprendizagem de alunos com
baixa visão e completamente cegos, como já ocorreu no atendimento de alunos cegos nos demais cursos do UNISAL.
Dentre novas medidas que serão propostas, estão previstos: planejamento de atividades pedagógicas que atendam,
igualmente, a alunos com ou sem deficiência visual; elaboração de atividades, materiais pedagógicos e avaliações em
Braile; apoio suplementar ao aluno, por meio de monitoria discente.
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Não menos importante, serão os valores que sustentarão os discursos proferidos por cada docente, na especificidade
de sua disciplina, no sentido de desenvolver, no aluno de Educação Física, o compromisso e a responsabilidade
profissional de tornar o propósito da inclusão um elemento inerente a toda prática no campo da Educação Física.
2.16. Práticas de extensão
Identifica-se a ação salesiana como prática extensionista, uma vez que seus princípios estão presentes na proposta
pedagógica de Dom Bosco. O UNISAL assume, como eixos norteadores das práticas extensionistas e das ações
comunitárias, a educação social e a educação continuada.
A educação social é entendida como integral do ser humano no sentido da convivência com o seu semelhante,
possibilitando a superação ou redução dos conflitos e a compreensão do outro por meio do diálogo construtivo e da paz
social. A partir disso e com a intenção de estimular os alunos para o exercício da profissão e a prática da solidariedade,
o UNISAL realiza diferentes atendimentos em comunidades.
A educação continuada é compreendida como projetos de capacitação permanente dos professores nos diversos
processos de aprendizagem.
Assim sendo, as práticas extensionistas, respaldadas pelo rigor científico, pela prática social e por novas tecnologias,
garantem que as políticas descritas sequencialmente se proponham a uma transformação social: a) integrar o aluno à
comunidade por meio de ações organizadas e serviços profissionais e assistenciais; b) promover o intercâmbio cultural,
educacional e técnico-científico com instituições nacionais e internacionais, empresas públicas e privadas, de forma que
a Instituição torne-se um espaço de socialização do conhecimento elaborado pelas atividades de pesquisa, aliadas às
atividades de ensino; c) cultivar no aluno o espírito de cidadania, responsabilidade e ética profissional, no ambiente
escolar e nas ações sociais e profissionais voltadas para a comunidade; d) oferecer ao aluno um ambiente solidário,
favorecendo-lhe o apreço pelo trabalho solidário, a solução de problemas através de reuniões com equipes
multidisciplinares, valorizando o compromisso com a verdade, justiça, espírito de tolerância.
Vinculada ao ensino e pesquisa, as atividades de extensão que estão em desenvolvimento no UNISAL muito
contribuem para que o discente possa aperfeiçoar-se, tomar contato de modo direto com os problemas
socioeconômicos e políticos vivenciados pela sociedade brasileira.
Especificamente na Unidade Liceu Salesiano de Campinas ocorrem as seguintes atividade extensionistas: a) cursos de
extensão curta duração, oferecidos duas semanas antes do início do ano letivo (“Esquenta”), ou ao longo do semestre,
propostos pelos docentes de todos os cursos da Unidade; b) Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) com a participação de
alunos no atendimento à população e também como conciliadores no Juizado Especial Cível e no CEJUSC
(Centro de Resolução de Conflitos Judiciais e Cidadania) que funcionam internamente; c) “Unisênior”, ensino para a
terceira idade, com diversas atividades desenvolvidas para esse público, inclusive aulas de hidroginástica, ministradas
por um professor do corpo docente do Curso de Educação Física, com o apoio de estagiários do curso de Licenciatura
em Educação Física; d) Projeto “Recreando Sonhos” realizado com as crianças carentes do Oratório da Escola
Salesiana São José; e) Grupo de corrida UNISAL, com treinamento dado por um docente do Curso de Educação Física;
f) Projeto de Ginástica Geral e Dança UNISAL (GGDSAL), orientado por uma docente do curso de Educação Física,
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com a participação de alunos dos diversos cursos e de público externo; g) Oficina Pedagógica, coordenada por duas
docentes do curso de Pedagogia, a qual envolve a participação de discentes e tem como finalidade atender alunos de
escolas públicas a fim de auxiliar nas dificuldades da aprendizagem; h) Grupo de Teatro, aberto e gratuito aos alunos
das Unidades de Campinas, em que se permite descobrir novas técnicas de expressão corporal; i) Observatório de
Violência nas Escolas, com a finalidade de promover discussões e indicações de intervenções nas escola, contra todas
as esferas da violência escolar j) Desafio Enem: curso preparatório gratuito, voltado para os alunos de escolas públicas
matriculados no Ensino Médio, para aperfeiçoar as quatro áreas de conhecimento contempladas no ENEM (Exame
Nacional do Ensino Médio). k) “Intervalo Cultural”, normalmente realizado na última terça-feira de todos os meses, com
a presença de um sebo que comercializa livros usados e apresentações culturais diversas; l) Serviço de Psicologia
Aplicada, para o atendimento de crianças, adolescentes e adultos, nos processos de psicodiagnóstico, psicoterapia e
orientação profissional, conduzido por alunos supervisionados por docente do Curso de Psicologia; m) Unisal
Assessoria Esportiva, empresa júnior do curso de Educação Física.
As práticas extensionistas estão em constate atualização e renovação, a fim de atender as demandas da unidade e da
comunidade atendida pelos projetos e cursos.
2.17. Práticas de pesquisa
A Iniciação Científica é uma modalidade de pesquisa desenvolvida por alunos de todos os cursos de graduação no
UNISAL. Em geral, essa prática representa o primeiro contato dos alunos com a pesquisa, e os mesmos desenvolvem
esta atividade acompanhados por um professor orientador. Nesta etapa da prática universitária, o estudante-
pesquisador exerce os primeiros momentos da pesquisa acadêmica, como a escrita acadêmica, a apresentação de
resultados em eventos, a sistematização de ideias, a sistematização de referenciais teóricos, a síntese de observações
ou experiências, a elaboração de relatórios e demais atividades envolvendo o ofício de pesquisador. No UNISAL
também são divulgados outros programas de iniciação científica com bolsa de uma das principais agências
financiadoras de projetos de iniciação científica no Brasil, o CNPq, por meio de seus Programas Institucionais de Bolsas
de Iniciação Científica, o PIBIC e o PIBITI.
São ainda realizadas pesquisas no âmbito dos Projetos e atividades de Extensão, divulgados em Seminários,
Simpósios e Congressos. O UNISAL promove encontros dessa natureza, como a Mostra de Produção Científica e o
Seminário de Extensão, entre outros.
As atividades extensionistas nos campos do Ensino e da Pesquisa – em razão da indissociabilidade entre tais esferas –
obedecerão às normativas contempladas na Política de Extensão, particularmente, no item “5 Plano de Ação”.
2.18. Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA
A Unidade Virtual do UNISAL utiliza a plataforma Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment)
como Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Esse software é livre GPL (Licença Pública Geral) e foi desenvolvido
pelo educador e cientista computacional Martin Dougiamas em 2001. Atualmente, a plataforma está disponível em 75
línguas diferentes, com 25.000 websites registrados e presente em 175 países.
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Para implantar os cursos em EaD, a Instituição contratou os serviços de hospedagem (hosting) e de manutenção
externa, realizada pela GFarias Educação Ltda., com certificação da Moodle Partners.
Atualmente, o Moodle conta com um layout responsivo, essa funcionalidade possibilita aos estudantes conectarem-se
ao curso por meio de dispositivos móveis (tablets e smatphones). Essa ampla possibilidade de acesso está em
consonância com a proposta didático-pedagógica da Instituição para a EaD no sentido de facilitar processos de estudo,
atualização das informações do AVA e participação no curso, na medida em que o estudante possa estabelecer
diferentes rotinas de estudo, contando com essa diversidade de acessibilidade ao AVA.
Quaisquer necessidades de aumento de capacidade técnica de aplicação, como processador, memória, disco rígido ou
banda de internet, deverão ser disponibilizadas imediatamente pela empresa de hospedagem, no momento do acesso
de estudantes, conforme contrato de segurança e disponibilidade estabelecido com a prestadora de serviços.
Em alguns cursos presencias do UNISAL, até 20% da carga horária deles é ofertada na modalidade a distância pela
Unidade Virtual. O principal mecanismo de interação entre docentes, professores-tutores e estudantes se dá por meio
do AVA (Moodle), que conta com ferramentas de comunicação assíncronas e síncronas. Essas ferramentas
proporcionam uma construção colaborativa do conhecimento entre estudantes, corpo docente, coordenação e
professores-tutores.
As ferramentas para interação assíncronas disponíveis no AVA são os avisos, os fóruns eletrônicos, os blogs e as
mensagens, ficando todos eles registrados no AVA. Para a interação síncrona, o AVA conta com a ferramenta de chat;
ela permite o diálogo em tempo real entre os participantes do processo de ensino e de aprendizagem.
Por meio do fórum e da mensagem, o estudante pode tirar dúvidas, mantendo contato direto, quer com seus colegas
quer com o professor-tutor. Ao permitir a interação sem que os participantes estejam conectados ao mesmo tempo,
essas ferramentas são vantajosas, uma vez que permitem o desenvolvimento de um tema de discussão por vários
participantes, respeitando o ritmo e a disponibilidade de cada um. O estudante pode ter acesso a discussões a qualquer
hora do dia ou da noite, em qualquer dia da semana, otimizando seu tempo de estudo. Nas disciplinas do curso de
Educação Física (Licenciatura), ofertadas a distância, o fórum é utilizado para discutir temas das unidades de conteúdo.
A ferramenta de mensagem, por outro lado, além de ser um canal de comunicação seguro, uma vez que toda a
interação fica registrada no ambiente, permite ao aluno desfazer dúvidas mais gerais sobre a disciplina e/ou curso ou,
mesmo, apresentar questões de âmbito mais individual, conduzindo-as ao interlocutor mais apropriado.
A mensagem permite ao(s) professor(es)-tutor(es) ou ao(s) coordenador(es) publicar(em) avisos no AVA, transmitindo
aos alunos informações importantes. O aviso publicado no AVA pode ser enviado via e-mail aos alunos, o que torna tal
comunicação mais ágil.
Entre a ferramenta interação síncrona está o chat, que elimina a questão de sincronicidade e de distância geográfica
entre os integrantes do AVA. O chat permite uma interação em tempo real, sendo sua maior vantagem o contato direto
entre professor-tutor e estudantes para atender às suas dúvidas mais pontuais ou aprofundar algum tema da disciplina,
propondo uma discussão ou resolução de problemas, visando à construção do conhecimento de maneira colaborativa.
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Essa ferramenta também é utilizada no plantão com a Coordenação do Polo da Unidade Virtual, em data e horário
previstos no calendário, permitindo um contato direto entre os interlocutores, o que agiliza a comunicação, a resolução
e o encaminhamento de demandas dos estudantes.
2.18.1 Atividades de Tutoria
A organização didático-pedagógica do Curso contempla professor-tutor virtual e professor-tutor presencial, alocados por
disciplinas e por área.
O professor-tutor virtual é essencial para o bom desenvolvimento de um curso ou disciplina a distância, sua ação e
presença no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) são determinantes para motivar a participação e o
comprometimento dos estudantes.
Entre suas funções, destacam-se: conhecer o projeto pedagógico do curso e apropriar-se do material didático das
disciplinas sob a sua responsabilidade; acompanhar o desenvolvimento teórico-metodológico do curso, mantendo
contato constante com os estudantes, com a supervisão de tutoria dos professores-tutores responsáveis e com os
coordenadores do curso; incentivar o trabalho e aprendizagem dos estudantes, favorecendo a discussão dos conteúdos
e práticas educativas em consonância com o projeto pedagógico do curso; acompanhar o desempenho dos estudantes
no ambiente virtual e atuar de acordo com os princípios pedagógicos institucionais.
A tutoria envolve ações iniciais, como: identificação (preenchimento do perfil), acolhimento inicial (mensagem de boas-
vindas), verificação do material disponível no AVA (checklist dos elementos que compõem o material didático, de
acordo com o protótipo) e outras ações periódicas: diariamente, o professor-tutor virtual acompanha as postagens dos
alunos em dois canais de comunicação: mensagem e fórum de dúvidas; monitora a realização das atividades de
sistematização e reflexivas, identifica os estudantes assíduos, mas que ainda não realizaram as atividades, os com
baixo rendimento e os estudantes que tiveram algum problema técnico na atividade. Aos estudantes que ainda não
realizaram as atividades, na proximidade do encerramento do prazo, o professor-tutor virtual encaminha uma
mensagem informando sobre o cronograma.
A cada liberação de um novo módulo, o professor-tutor virtual envia uma mensagem com o objetivo de orientar os
estudantes sobre as atividades a serem realizadas e seus respectivos cronogramas.
A cada três dias, o professor-tutor virtual media as postagens realizadas nos fóruns temáticos, com o objetivo de
fomentar a discussão e de promover maior abrangência e profundidade dos temas e dos conceitos abordados.
Em intervalos de sete dias, o professor-tutor virtual acompanha o fluxo de acesso dos estudantes, notificando os que
estão cadastrados na turma, mas que não ingressaram no AVA, e os que têm registro de ingresso no AVA, mas que
estão ausentes há mais de cinco dias.
Respeitando o cronograma de cada disciplina, após o encerramento do prazo para a entrega da atividade pelo
estudante, o professor-tutor virtual realiza, em até 15 dias, a avaliação da atividade reflexiva, esclarecendo os critérios
de avaliação e orientando o estudante em relação ao seu desempenho.
Ao encerrar o cronograma da disciplina, o professor-tutor virtual, de acordo com o calendário, envia à Secretaria da
Unidade Virtual a nota final obtida pelo estudante nas atividades realizadas no AVA.
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Para que o trabalho do professor-tutor virtual seja desempenhado com competência e qualidade, em consonância aos
propósitos salesianos, o UNISAL promove o acesso ao curso de extensão “Formação para Prática de Tutoria em EaD e
Educação a Distância: desafios e possibilidades”.
Nos polos de apoio presencial, o professor-tutor presencial, docente especializado na área de atuação do curso, é
responsável pelo assessoramento do aluno no polo, tanto no que diz respeito a orientações didático-pedagógicas
quanto ao uso e interação no AVA e no atendimento às questões acadêmico-administrativas, além de assumir a prática
avaliativa e as atividades presenciais planejadas.
Por fim, ressalta-se que toda a Unidade Virtual do UNISAL sempre estará na busca por aprimoramento,
aperfeiçoamento e inovações tecnológicas, fazendo com que este documento possa ter futuras adequações conforme
interesses institucionais.
2.19 Cultura Empreendedora
A implementação de práticas empreendedoras nos diversos cursos de graduação é uma estratégia do UNISAL para
institucionalizar sua concepção de Ensino, Pesquisa e Extensão. O UNISAL quer formar discentes empreendedores,
que sejam capazes de proporem projetos que favoreçam novos negócios e que tenham oportunidade de aumentar a
sua empregabilidade em função da participação ativa nos projetos institucionais e nos projetos específicos em cada
curso.
A institucionalização da cultura empreendedora pode ser percebida através de um conjunto de atividades incorporadas
no calendário do Unisal. As práticas empreendedoras estão alinhadas com as Políticas de Ensino, Pesquisa e
Extensão. O UNISAL quer formar bons cristãos, honestos cidadãos e pessoas capazes de conciliar a formação
transcendental, empreendedora e profissional, sempre respeitando a liberdade de credo, como determina a
Constituição Federal
Dentre possibilidades ofertadas pela IES, à implementação da Unisal Assessoria Esportiva, Empresa Júnior, vem
incorporar as Políticas de formação do discente empreendedor e inovador nos mais variados campos de atuação de
competência do Curso de Educação Física.
A possibilidade de gestão de projetos nas mais variadas áreas, supervisionadas pelo corpo docente, permite ao
discente entender o comprometimento na inserção no mercado de trabalho, as competências técnicas e
comportamentais em seu desenvolvimento acadêmico, bem como suas atribuições.
A continuidade do processo de formação também é objetivo da Empresa Júnior. Possibilitar aos egressos a contratação
formal fortalece as Políticas de integração de Ensino e Mercado de Trabalho.
2.20. Educação ambiental
Em junho de 2013, o UNISAL institui sua política de meio ambiente, conforme regulamento próprio fundamentado no
caput do art. 225 da Constituição Federal de 1988, que estabelece que todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações; também baseado na
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Lei 6.938 de 1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente e na Lei 12.305 de 2010, que institui Política
Nacional de Resíduos Sólidos.
Para além da regulamentação Institucional, a preocupação com a educação ambiental está presente em diversas
atividades extensionistas e eventos, anteriormente enumerados.
Neste sentido, disciplinas deste curso abordam o tema meio ambiente em seus conteúdos programáticos e de maneira
transversal. Neste sentido, algumas disciplinas dos cursos de graduação abordam o tema, como a atividade realizada
pela disciplina de Recreação, Lazer e Cultura Popular, do curso de Educação Física, – Um dia de aventura – onde os
alunos realizam atividades físicas na natureza, e observam os cuidados que devemos ter com o meio ambiente. Outra
atividade realizada nesta e na disciplina de Crescimento e Desenvolvimento Motor, também da Educação Física, é a
confecção de brinquedos com material reciclável, cada qual destinado a objetivos diferentes nas respectivas disciplinas.
Palestras relacionadas à problemática da seca na região e ao uso consciente da água, na Semana da Vida. Ainda na
discussão sobre os temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais, o tema Meio Ambiente é desenvolvido
através de diferentes propostas para faixas etárias diversas (Ensino Fundamental I e II).
Outras ações gerais já existem ou estão sendo efetivadas enquanto Unidade: a separação do lixo em latões
específicos; a colocação de caixas específicas para descarte de papel com a finalidade de reciclagem, e assim por
diante.
2.21. Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana
(resolução cne/cp nº 01 de 17 de junho de 2004)
O Unisal desenvolve uma política étnico-racial e cultural, mediante um conjunto de ações que se perfaz a fim de
expandir a participação da Instituição diante da necessidade de fortalecer o reconhecimento do pluralismo étnico, racial
e cultural. Como preceituam os artigos 215 e 216 da Constituição Federal de 1988, a pessoa humana tem garantido o
direito à cultura. Esta, por sua vez, integra a identidade, ação e memória do povo brasileiro. No mesmo sentido, a
promoção da igualdade e a promoção da pluralidade étnica-racial são ser um dos objetivos do UNISAL.
Assim, a cultura é direito social que inclui manifestações de cunho material e imaterial, a exemplo: os sítios urbanos
tombados, prédios históricos, os saberes populares; os modos de fazer e agir; as celebrações; as formas de expressão
(como a dança, a música, a literatura oral, as artes gráficas) e os lugares, que são suportes físicos para as
manifestações tradicionais.
A memória foi e é a responsável pela transmissão e continuidade da cultura, seus mais variados significados e as
representações dos diferentes grupos sociais que formam o povo brasileiro. A heterogeneidade da cultura brasileira
apresenta-se como uma riqueza que deve ser preservada para a geração presente e as futuras.
A pessoa humana, mediante seus modos de viver, agir, fazer e criar interage e modifica o meio ambiente natural,
ultrapassando os aspectos estritamente naturais e formando um novo patrimônio, o cultural.
O UNISAL consolidou seus valores e políticas culturais em regulamentação própria, a fim de fortalecer e combinar todas
as potencialidades da Instituição com as demandas da sociedade, ampliando parcerias e intercâmbios com as
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secretarias de cultura e instituições ligadas à cultura local, regional, nacional e internacional, com o fim de valorizar e
difundir as manifestações culturais, assegurando-se o exercício dos direitos culturais e a diversidade étnica racial.
Essas questões são abordadas, com a elaboração de eventos e atividades voltadas a esses temas. Além disso, ocorre
o Projeto Interdisciplinar, que inclui prática como componente curricular, onde as disciplinas Antropologia Teológica II
(Curso de Educação Física), Pedagogia Cultural (Curso de Pedagogia), Direitos Humanos (Direito) e Cultura Brasileira
(Psicologia), unem-se para a realização de um evento cultural em que os alunos pesquisam sobre diferentes etnias,
religiões, costumes, e apresentam aos professores e demais alunos.
2.22 Direitos Humanos (Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012)
A política de Educação em Direitos Humanos do UNISAL fundamenta-se na Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012,
refletida na Constituição Federal de 1988 e na Lei de diretrizes e bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/1996),
também nas diretrizes e políticas das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS) e no Plano de
Desenvolvimento Institucional do UNISAL.
Esta política visa promover e defender os Direitos Humanos, na perspectiva de contribuir para a preservação da vida e
promoção de uma cultura de paz. O pensamento cristão, ao lado de outras concepções filosóficas e teológicas, exerceu
importante papel em prol do reconhecimento da dignidade da pessoa humana. Dessa forma, o UNISAL tem a missão
de contribuir para a formação integral de honestos cidadãos e bons cristãos, por meio da produção e difusão do
conhecimento e da cultura e pela implementação de ações efetivas de caráter sociodemográfico. Nesse horizonte, esta
política visa garantir a defesa e a promoção dos direitos humanos, a unidade na diversidade, a solidariedade como
expressão da caridade, o respeito à pluralidade, por meio de várias ações acadêmicas, contribuindo para o combate às
causas profundas da injustiça, pobreza e exclusão.
Os princípios desta política são: a) Promoção da dignidade humana; b) Garantia de igualdade de direitos; c)
Reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades; d) Laicidade do Estado; e) Democracia na educação; f)
Transversalidade, vivência e globalidade; g) Sustentabilidade socioambiental; h) Formação cristã e cidadã.
No UNISAL Liceu Salesiano, existe a discussão interdisciplinar das temáticas, destacamos que estas se encontra
contemplados através da inserção dos conteúdos de estudos relacionados a temática nas ementas das diferentes
disciplinas relacionadas, cada qual com sua área de especificidade, de acordo com as Leis e Resoluções,
conforme apresentamos abaixo, destacando em cada curso, a disciplina e as ementas e bibliografias da mesma.
2.23. Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (CF/88, art.205, 206 e
208; na NBR 9050/2004, da ABNT; Lei nº 10.098/2000; Decretos nº 5.296/2004, n 6.949/2009, nº 7.611/2011 e na
Portaria nº3.284/2003)
Pela inclusão, não apenas a pessoa com deficiência é beneficiada, mas todos os envolvidos neste processo
educacional. A convivência e o respeito com a diversidade humana favorecem a construção de novas relações e
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experiências indispensáveis e fundamentais na formação contemporânea social, humana e no desenvolvimento dos
professores educadores, gestores, e alunos, ampliando a compreensão dos conceitos de justiça e direito.
1. Fundamentação - Para serem estabelecidas políticas de acessibilidade, de inclusão, permanência e promoção
humana, intelectiva e social, consideram-se, em especial, as leis e normatizações aduzidas a seguir:
1988 - A CF/88 destacou os direitos das pessoas com deficiência nos artigos 205, 206 e 208.
"Art. 205: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.
"Art. 206, O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
Inciso I: Igualdade de condições de acesso e permanência na escola, como um dos princípios para o ensino;
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
[...]
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
1996 - Aviso Circular n°277 MEC/GM: propõe às Instituico es de Ensino Superior encaminhamentos ao processo de
ingresso do aluno com necessidades especiais no Ensino Superior de modo a desenvolverem ac o es que possibilitem a
flexibilizacao dos servic os educacionais, de infra-estrutura, de capacitaca o de recursos humanos, a garantir uma
permanencia de qualidade a esses alunos.
1996 - Lei nº. 9.394 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) estabelece, no art. 4º, inciso III, dever
de garantir atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, e define, no
Capítulo V, artigos 58 a 60, a educação especial.
Portaria MEC 319 – Comissão Brasileira de Braille: instituída em caráter permanente pelo Ministério da Educação,
vinculado à Secretaria de Educação Especial/ SEESP.
2000 Lei nº. 10.098 - estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e
espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de
comunicação.
2002 Lei nº. 10.436 - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras , reconhecendo-a como meio legal de
comunicação e expressão.
Portaria MEC 2.678 - Aprova o projeto da Grafia Braille para a Língua Portuguesa e recomenda o seu uso em todo o
território nacional.
Portaria MEC 3.284/2003 – Dispõe sobre recursos e equipamentos para garantir a acessibilidade, inclusão e
permanência no ensino superior. Sofreu alterações em 2015 com exigências mais específicas.
NBR 9050/2004, da ABNT – Estabelece parâmetros de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos.
83
Decreto 5.296/02.12.2004 - O “Decreto da Acessibilidade” Regulamenta a Lei nº 10.048/2000 e estabelece normas
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade arquitetônica, urbanística e de serviços de transportes
coletivos às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
2006 Aprovação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência pela ONU
"Art. 24 - Educação - Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação. Para efetivar
esse direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes assegurarão sistema
educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida (...)"
2006 Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos lançado por meio da
Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça e UNESCO, objetivando
fomentar, no currículo da educação básica, as temáticas relativas às pessoas com deficiência e desenvolver ações
afirmativas que possibilitem inclusão, acesso e permanência na educação superior.
2008 - Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva MEC.
Decreto Legislativo 186 Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu
Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 2007, ratificados com status de emenda constitucional.
2009 - Decreto-Lei nº. 6.949 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e
seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007.
"Art. 24 – Educação
[...]
5. Os Estados Partes assegurarão que as pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino superior em geral,
treinamento profissional de acordo com sua vocação, educação para adultos e formação continuada, sem discriminação
e em igualdade de condições. Para tanto, os Estados Partes assegurarão a provisão de adaptações razoáveis para
pessoas com deficiência."
Resolução MEC CNE/CEB 4 – MEC - Diretrizes para o AEE institui diretrizes operacionais para o atendimento
educacional especializado (AEE)
"Art. 4º As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder público, a família, a
sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de um ensino ministrado de acordo com os princípios de:
I - igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola;
[...]
Art. 20. O respeito aos educandos e a seus tempos mentais, socioemocionais, culturais e identitários é um princípio
orientador de toda a ação educativa, sendo responsabilidade dos sistemas a criação de condições para que crianças,
adolescentes, jovens e adultos, com sua diversidade, tenham a oportunidade de receber a formação que corresponda à
idade própria de percurso escolar."
Decreto MEC n° 7.611/2011 - Corrobora as orientações para a construção de sistemas educacionais inclusivos, que
garantam às pessoas com deficiência o acesso ao sistema regular de ensino inclusivo, como direito, em todos os
níveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, mediante Educação Especial com serviços
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de apoio especializados voltados a eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de escolarização de
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
2013 – Referenciais de acessibilidade na Educação Superior e a Avaliação in loco do Sistema Nacional da Educação
Superior (SINAES)
2015 - Lei nº. 13.146/15 – Estatuto da Pessoa com Deficiência:
Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino
superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:
I - atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos
serviços;
II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com
deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;
III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato
com deficiência;
IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e
escolhidos pelo candidato com deficiência;
V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame
para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;
VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade
linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa
2. Política de Inclusão: cabe às instituições de ensino superior, instituir políticas de
de inclusão e demover ações de exclusão, valorizando cada vez mais, ações pautadas no princípio do respeito à
diversidade.
2.1 INCLUSÃO: todos os alunos que apresentem deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, e com características
como altas habilidades, superdotação ou talentos.
2.2 O UNISAL, como um todo, “aprovou em 02.12.2015, no CONSU, o Plano de Ação para a Acessibilidade Atitudinal;
Acessibilidade Pedagógica; Acessibilidade Arquitetônica e Acessibilidade nas Comunicações e Digital, visando
promover a defesa, valorização e promoção da pessoa humana, particularmente, em estado de vulnerabilidade. Integra-
se, dessa forma, ao método educativo salesiano que, pautado também na inclusão social, busca promover,
incessantemente, condições que proporcionem às pessoas uma oportunidade de formação integral, em qualquer
situação em que ela se encontre”.
(Acessibilidade - Cartilha de Orientação Comportamental)
2.3 Para tanto, o UNISAL – Campus Liceu Salesiano - Campinas/SP, nos termos da legislação pertinente supracitada, e
com fundamento na sua missão educacional e no Plano de Ação para a Acessibilidade Atitudinal, Pedagógica,
Arquitetônica e nas Comunicações e Digital, elaborou o Projeto Pedagógico Diferenciado para os alunos recebidos em
inclusão.
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2.4 De acordo com as orientações dos estudos de educadores afeitos a esse tema, as instituições de Educação
Superior, caso descuidem de providenciar o PPD (Projeto Pedagógico Diferenciado) não com diferença de conteúdo
programático, mas na sua aplicação e nos critérios avaliativos diferenciados, podem ser caracterizadas como inclusivas
excludentes, nas quais alunos com deficiências entram pelo vestibular ou por outra forma, mas sem atender às Políticas
de inclusão e de diversidade no que se refere à contínua e devida preparação dos professores para lidar com as
especificidades da inclusão e da diversidade.
Há estudos que mostram também, que alguns aspectos do cotidiano universitário podem se constituir em barreiras, de
sorte a comprometer os processos de ensino e aprendizagem com riscos de exclusões aos incluídos, tais como a
cultura institucional, a prática pedagógica e a avaliação equivocadas.
3. Projeto Pedagógico Diferenciado (PPD): contempla estratégias educativas e inclusivas para facilitar o processo de
ensino-aprendizagem de alunos universitários com deficiências específicas.
O Projeto Pedagógico Diferenciado (PPD), portanto, propõe adequações ao aluno com deficiência a necessitar de
adaptações didático – pedagógicas e de relacionamento afável a cada caso individualmente, com respaldo da Equipe
Pedagógica de Atendimento ao Aluno e do Núcleo de Apoio ao Professor.
O PPD mantém a identidade, missão e objetivos institucionais, a Matriz Curricular com todos os conteúdos
programáticos, estágios, atividades complementares, Trabalho de Conclusão de Curso – TCC preceituados no PPC –
Projeto Pedagógico de Curso -, cabendo modificar a forma de construir o conhecimento, de aplicar as atividades e, em
especial, a avaliação, adequando os instrumentos avaliativos, com dilação de prazo, análise da extensão das
questões, aplicacão de provas orais, enfim, atendo-se ao tipo de deficiência: visual, auditiva, fala, motora, intelectual,
superdotação, entre outras.
O PPD inclui todos os envolvidos no processo educacional: instituição, família e profissionais de apoio.
4. Dinâmica.
4.1 – A equipe de apoio pedagógico formada pelo NAP ( profa. Rosemary Cardoso Cabral) e pelo SAE (profa. Maria
Ana Marabita) elaboram um cadastro do aluno detalhando o curso, a sua deficiência, o seu ritmo de aprendizagem, as
necessidades e demais detalhamentos que considerar relevantes.
4.2 – As providências de acessibilidade serão providenciadas de acordo com a deficiência, bem como os recursos de
aprendizagem como uso computador especial, entre outros.
4.3 – Os professores devem receber orientação contínua da Equipe Pedagógica em sintonia com as coordenações de
curso e a direção operacional para adequar seu Plano de Ensino ao aluno com deficiência e desenvolvê-lo durante
todo o periodo letivo.
4.4 - O (A) aluno(a) com deficiência será continuamente acompanhado pela Equipe pedagógica em sintonia com a
atuação de seus professores. É a estratégia fundamental para conseguir a individualização do acompanhamento do
processo ensino-aprendizagem com caráter preventivo e de efetiva inclusão.
4.5 – No PPD, não podem ser alterados os conteúdos programáticos, embora possa haver flexibilidade considerando
cada caso, Todavia, o ponto fulcral está na metodologia e aplicação dos instrumentos avaliativos, que, em cada caso,
devem ser ser pensados e adaptados, nos termos do artigo 30, incisos III, IV, V e VI da lei 13.146/2015 – Estatuto da
86
Pessoa com Deficiência.
4.5.1 A título ilustrativo: aluno(a) com deficiência visual não pode fazer provas com questões objetivas de múltipla
escolha com a extensão da Prova Integrada ou da Prova Departamental, pois isso levaria à exaustão. Portanto, ou
reduz-se o número de questões, ou se aplica prova oral, ou questões dissertativas, sempre com dilação do prazo ou de
outro formato.
4.6 – Em sala de aula ou demais dependências institucionais, os professores devem cuidar para os recursos didático-
pedagógicos sejam accessíveis a aluno(a) com deficiência.
4.6.1 A título ilustrativo: ao usar slydes na aula, o professor deve providenciar a forma de o(a) aluno(a) com deficiência
visual poder inserir-se nesse recurso.
4.62 O conteúdo programático poderá ser acompanhado de quadros sinópticos; resumos; questionários; horários de
esforço; atendimento individualizado, etc, de acordo com o tipo de deficiência.
4.7 – O(A) aluno(a) em inclusão e submetido(a) ao PPD, com as adequações e flexibilidades elaboradas pelos
professores, deverá demonstrar aprendizado e rendimento escolar dentro da média estabelecida, institucionalmente,
para aprovação e continuidade no período sequencial. Mas, não se desconsideram o esforço, o empenho e as
dificuldades pessoais do aluno inserido em inclusão, por isso a flexibilidade, pois a avaliação qualitativa, muitas vezes,
supera a quantitativa. É imprescindível bom senso e conhecimento da legislação para cumpri-la.
4.7.1 Cabe a cada instituição estabelecer os critérios com as flexibilizações.
4.7.2 Ter em mente o princípio de isonomia de Ruy Barbosa: Tratar igualmente os iguais e desigualmente os
desiguais. ( a título ilustrativo: Olimpíadas e Paraolimpíadas)
4.8 - O processo diferenciado de avaliação, portanto, deve incluir a valoração qualitativa do progresso de cada aluno
em relação aos objetivos propostos em sua adaptação curricular, por meio do acompanhamento periódico realizado
pela Equipe Pedagógica e contato com os professores, para garantir a preservação da autoestima. Nunca esquecer
que, em dignidade humana, somos todos iguais, e, além de cidadãos, somos todos irmãos.
4.9 Nos casos excepcionais em que a Equipe Pedagógica compreender que, em virtude das necessidades pedagógicas
especiais do aluno, o sistema de notas, previstos nos Planos de Ensino, não foram pertinentes ou adequados para
expressar a avaliação final do aluno, mediante critérios de inclusão e diversidade, serão emitidos relatórios com o
resultado final: aprovado ou retido, constando do histórico escolar, que o aluno enquadra-se em processo de inclusão
escolar.
4.10 Em casos de eventual retenção, o(a) aluno(a) com deficiência poderá, até mesmo, cumprir dependência ou
submeter-se a procedimentos de recuperação, nos mesmos padrões preceituados no PPD.
“Acredita-se que no universo do ensino superior a prática docentefrente a alunos com necessidades educacionais
especiais necessita além depolíticas públicas, de ações compartilhadas capazes de orientar o educador na formação de
sujeitos, valorizando a diversidade em todos os espaços e fazendo valer overdadeiro sentido da inclusão enquanto
processo que reconhece e respeita diferentes identidades e que aproveita essas diferenças para beneficiar a todos e a
todas.”
87
2.24 Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem
O uso das tecnologias de informação e comunicação nos cursos do UNISAL Liceu Salesiano se faz por meio das aulas
nos laboratórios de informática, onde os alunos têm acesso a materiais eletrônicos, na plataforma Moodle do UNISAL,
além de serem requisitados a fazer pesquisas em bases de dados eletrônicas, elaborar trabalhos com o uso de
plataformas digitais, entre outros recursos. Em algumas disciplinas específicas, como Metodologia da Pesquisa
Científica, os alunos utilizam diferentes ferramentas digitais para a construção do Projeto de Pesquisa e, ao final do
curso, o Trabalho de Conclusão de Curso ou Relatórios Finais de Estágio.
As novas tecnologias devem favorecer não só a busca e a troca de informações, mas também possibilitar a criação de
ambientes de aprendizagem nos quais os alunos possam experimentar, testar hipóteses, relacionar, comunicar e
argumentar. Dessa maneira, os alunos vivenciam várias formas de utilização e aplicação de recursos de informação e
comunicação, os quais os auxiliarão na prática profissional.
2.25 Produção do Material Didático
No modelo adotado para produção do material didático, não poderíamos deixar de lado a “Identidade Salesiana” que
permeia toda comunidade acadêmica do UNISAL, formada por docentes, estudantes e pessoal administrativo, que
promove de modo rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do patrimônio cultural da
sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação superior e contínua e os diversos serviços oferecidos às
comunidades locais.
A inspiração cristã, a natureza católica e a identidade salesiana do UNISAL supõem uma visão do mundo e da pessoa
humana enraizadas e em sintonia com o Evangelho e uma pedagogia fundamentada sobre os valores do Sistema
Preventivo vivido por Dom Bosco.
O Critério Preventivo procura encaminhar as possibilidades para experiências positivas de forma a prevenir as
experiências deformantes, ajudando a viver em plenitude as aspirações, os dinamismos e impulsos. O ambiente
educativo salesiano pretende ser um ambiente acolhedor, em que os educandos possam se relacionar com os amigos
(mesmo que virtuais) e conviverem em alegria. Os relacionamentos são marcados pela confiança e alegria, pelo
trabalho, pelo cumprimento do dever. As expressões livres e múltiplas do protagonismo acontecem com tranquilidade.
No Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), pode-se cultivar um espaço social propício para a construção coletiva do
conhecimento por meio de trocas e colaborações entre os participantes incentivada pelos objetos de aprendizagem e
mediada pelos professores-tutores virtuais com base na “Amorevolezza” (diálogo educativo, caracterizado por
demonstrações recíprocas de afeto/respeito entre educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos
valores e dos significados de vida).
A Teoria Psicológica Sociointeracionista de Vygotsky demonstra uma fundamental importância da interação social para
o desenvolvimento humano capaz de formar funções psicológicas de acordo com o ambiente de interação que facilita a
apropriação do conhecimento existente na sociedade.
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É possível identificar o AVA como uma ferramenta potencial na mediação do processo de ensino e aprendizagem,
conforme afirma Resende1 (2005, p. 08):
Pode-se considerar que o uso da internet e de outras ferramentas tecnológicas na
Educação presencial e a Distância propiciam uma experiência de aprendizagem que pode
privilegiar a aprendizagem significativa, a interação com o ambiente social, a formação de
comunidades virtuais, favorecendo enfim a aprendizagem, através da criação de zonas
“virtuais” de desenvolvimento proximal e a construção do conhecimento, apoiadas nas
teorias Sócio-histórico-cultural e Construtivista.
Produção de Conteúdo
A produção do conteúdo no AVA é construída com base nos pressupostos do Projeto Pedagógico do Curso por
Professores-Autores indicados pelo Coordenador do curso em parceria com a equipe pedagógica.
A definição dos objetos de aprendizagem a serem utilizados na construção das disciplinas são definidos em reunião
entre o Coordenador do curso, a equipe pedagógica e a equipe de produção de material respeitando os objetivos
educacionais propostos no Projeto Pedagógico do Curso, o público-alvo e os Princípios Salesianos.
A orientação para a construção do conteúdo é realizada pelos professores-autores por meio de reuniões e/ou oficinas
organizadas pela equipe pedagógica e equipe de produção de material.
O acompanhamento da produção do conteúdo é realizado pela equipe pedagógica juntamente com o coordenador do
curso. Após a entrega do conteúdo pelo professor-autor e a validação dele pelo coordenador, a equipe de produção
assume a preparação de todo o material pedagógico para ser postado no AVA.
Sistema de Produção e Distribuição do Material Didático
No UNISAL, o sistema de produção e de distribuição dos materiais didáticos para as disciplinas do Curso de Educação
Física (Licenciatura), ofertadas a distância, contempla o envolvimento de profissionais especializados de diversas
áreas. Além do coordenador do curso, estão envolvidos em tais atividades profissionais que respondem pelo
embasamento pedagógico, tecnológico, normativo e de linguagem do material com conhecimento em desenho
instrucional, videoaulas e suporte técnico, conforme definido nos Referenciais de Qualidade para Educação Superior a
Distância, do Ministério da Educação — Secretaria de Educação a Distância.
O processo de produção de conteúdo inicia-se pela coordenação do curso com a designação do professor-autor
responsável pela produção do conteúdo. A partir da indicação, professor responsável e coordenador se reúnem e, com
base no Projeto Pedagógico do Curso, discutem sobre os objetivos da disciplina, estabelecem o conteúdo a ser
abordado e o foco das atividades avaliativas. Em seguida, realiza-se o planejamento didático-pedagógico para a
produção. O professor-autor recebe, por meio de reuniões ou oficinas, ministradas por um profissional da equipe
pedagógica, as orientações do modelo de produção para elaboração de conteúdo didático na modalidade a distância,
considerando o modelo adotado pela Instituição.
1 RESENDE, Regina Lúcia Sartorio Marinato de. Fundamentos Teórico-Pedagógicos para EaD. ABED, 2005. Disponível em:
<http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/055tcb5.pdf>. Acesso em: 25 maio 2017.
89
Com base nessas orientações, o professor-autor recebe um cronograma para desenvolver o conteúdo. Durante essa
etapa, esse professor tem à disposição uma equipe especializada em design instrucional (educacional) para retirar
dúvidas com relação à adequação do material e orientações para implementação de recursos visuais e multimídia.
O conteúdo produzido é encaminhado à equipe responsável pela revisão textual que, caso necessário, fará a devida
adequação da linguagem, a formatação dos arquivos conforme padrões técnicos preestabelecidos e correções
ortográficas, sintáticas e semânticas. Após a revisão, o material é encaminhado à equipe de produção de materiais.
Essa etapa concentra-se na validação de todos os itens produzidos, implementação de elementos visuais (design
instrucional/educacional e gráfico), desenvolvimento de recursos interativos e também o desenvolvimento do conteúdo
em formato multiplataforma.
Os conteúdos são disponibilizados para a oferta da disciplina no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle.
Essa etapa envolve: criação da disciplina (identidade visual e estrutura); criação do espaço de interação (Fórum Pátio
Salesiano, Compartilhe suas Dúvidas e Fale com o Tutor); orientações de estudos (vídeo ou PDF); cronograma de
atividades (datas das atividades - PDF) e o conteúdo pedagógico dividido em módulos.
Os módulos são organizados por componentes digitais estruturados da seguinte forma:
Itens de Apresentação:
o Plano de Ensino.
o Apresentação do Autor (foto ou vídeo).
o Apresentação da Disciplina (Objetivos).
Composição dos Módulos:
o Material Temático:
Apresentação do Módulo.
Material Teórico.
Material Complementar.
o Indicação de Livros da Biblioteca Virtual.
o Videoaula.
o Fórum Temático.
o Podcast.
o Atividades de Sistematização.
o Questões Avaliativas para Avaliação.
Atividade Reflexiva.
A distribuição do conteúdo é realizada de forma digital e gratuita ao aluno, com possibilidades de leitura em dispositivos
multiplataforma. O material didático é fornecido ao aluno em quatro formatos digitais:
1. PDF (Portable Document Format) para download e impressão.
2. Interativo, em formato SCORM (Sharable Content Object Reference Model) — acessível à multiplataforma,
recurso de áudio.
3. Vídeos (acessível à multiplataforma).
90
4. Formato personalizado para os casos de alunos com deficiência e com necessidades especiais.
As atualizações e/ou alterações do material didático são orientadas pelo coordenador do curso e acompanhadas pela
coordenação pedagógica.
Organização e Recebimento do Material
O processo de produção de conteúdo das disciplinas dos cursos e programas na modalidade EaD tem início com a
indicação de professores — que realizarão a produção do conteúdo — feita pelos coordenadores de curso. Para
indicação, existe a preferência para professores da Instituição (funcionários do UNISAL), caso não seja possível,
poderão ser indicados profissionais externos.
A orientação do professor responsável pela produção de conteúdo leva em consideração: o conhecimento do Plano de
Ensino da disciplina em questão, as especificidades que compõem cada unidade de conteúdo, a adequação do material
à modalidade da Educação a Distância, como também a disponibilidade de equipe especializada para adequação e
utilização de recursos visuais e multimídia.
Durante a produção do conteúdo, o professor-autor tem acompanhamento da equipe pedagógica EaD, que faz suporte
de entrega e verificação do material produzido.
A última etapa está na disponibilização da disciplina elaborada para análise e validação da coordenação do Curso de
Educação Física (Licenciatura), dos profissionais de equipe pedagógica e dos professores-tutores que mediarão as
disciplinas em AVA. As atualizações e/ou alterações do material didático são orientadas pelo coordenador do curso e
acompanhadas pela coordenação pedagógica.
A Instituição promove formação para docentes e conteudistas por meio de oficinas de formação. Além dessa formação,
temos a equipe de produção EaD disponível para apoio e suporte na construção dos objetos virtuais de aprendizagem.
2.26 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes
A interação/ integração entre os docentes, professores tutores e estudantes ocorre por meio de encontros presenciais
(alunos e tutores presenciais) e chats, fóruns e web conferências programadas (alunos e tutores virtuais). Já a
integração entre professores tutores virtuais e presenciais ocorre por meio das funcionalidades do AVA (chats e web
conferências) e também presencialmente quando da realização de encontros do Programa de Formação Continuada
2.27 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem
As avaliações dos educandos devem estar em consonância com a proposta pedagógica do curso respeitando as
normas institucionais estabelecidas no regimento escolar. Os docentes devem ter a liberdade e a competência para
delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem, o sistema de avaliação que considerarem mais adequado à ação
educativa principalmente pela especificidade do curso (teórico/prático) e de cada disciplina. No plano de ensino, dentro
do campo Avaliação, constam, pelo menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos
a serem utilizados e respectivos valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor em seu plano de ensino deve
ter consistência suficiente para justificá-lo.
91
O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste, basicamente, em criar situações que permitam
avaliar as habilidades e competências previstas, segundo os níveis de domínio especificados para determinado estágio
de desenvolvimento do educando.
Outros critérios poderão influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de estudantes a serem avaliados,
bem como o grau desejado de objetividade em cada tarefa.
Conforme a natureza de cada objetivo, alguns exemplos de instrumentos são enumerados a seguir e devem ser
selecionados conforme a modalidade de avaliação pretendida: a) trabalhos individuais e grupais, inter ou
multidisciplinares; b) provas individuais ou em grupo, contextualizadas, dissertativas, objetivas, ou compostas de
questões dissertativas e objetivas; c) relatórios de projetos e trabalhos de pesquisa; d) relatórios de estágio; e)
apresentação de seminários temáticos; f) debates e discussões de casos; g) atividades de aplicação práticas, desde
que preveja em seu plano de ensino três ou mais situações de avaliação ao longo do semestre, presenciais ou não,
sendo que nenhuma represente mais do que 50% da nota final e ao menos uma seja individual.
As avaliações de desempenho escolar devem prever o que determina do Regimento do UNISAL, aprovado pelo
Conselho Universitário por meio da Resolução CONSU 28/2005.
2.28 Atividades Práticas de Ensino
As atividades práticas de ensino ocorrem no interior das disciplinas, por meio de vivências práticas nos
espaços poliesportivos, laboratoriais, intra e interdisciplinares complementadas pelos Projetos e atividades de Extensão
e estágios curriculares, configurando 400 horas de Atividades prático-pedagógicas.
O Centro Universitário Salesiano Liceu Salesiano dispõe de tecnologia de informação de ponta, de forma que a
presença da prática profissional na formação do professor poderá ser enriquecida. Metodologias de Ensino Ativas,
como instrução aos pares, situações simuladoras, estudos de caso, além de narrativas orais e escritas de professores,
e produção de alunos, são estratégias de ensino que fazem parte da metodologia de ensino adotada pelos professores
do curso, privilegiando a relação teoria/prática.
É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de projetos de desenvolvimento dos
conteúdos curriculares, assim como para o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,
estratégias e materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de atividades de enriquecimento
cultural, como Semana de Educação Física (que tem ocorrido anualmente no mês de setembro), Seminário de
Extensão, Mostra de Produção Científica, Simpósios, Jornadas, Semanas Interdisciplinares, Jogos Intra e Intercursos,
entre outras, que são oferecidas na própria instituição, bem como fora dela. Nesses eventos é relevante o envolvimento
do aluno, desde a elaboração do projeto até a organização e execução do mesmo, fomentando o desenvolvimento de
hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.
Desta forma, pretende-se enfatizar a competência e autonomia do estudante, extinguindo a prática do enfoque
sobre o conteúdo e dependência do professor e possibilitar uma relação permanente entre teoria e prática, procurando
oferecer ao aluno a oportunidade de constante contato com a diversidade do contexto profissional.
92
PARTE III
3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
3.1. Política de Contratação.
A contratação de docentes para o UNISAL é feita observando-se os seguintes aspectos: I) Formação acadêmica
adequada aos objetivos definidos no PPC do curso; II) Experiência Profissional compatível que, aliada à formação
acadêmica, possa contribuir para a formação do egresso com o perfil específico definido no PPC, nas DCN e no Projeto
Político Institucional do Unisal.
Nesse sentido, foi aprovado pelo CONSU de 28 de março de 2009 e pela Mantenedora em 5 de maio de 2009, o Plano
de Carreira Docente, devidamente homologado pelo Ministério do Trabalho em 8 de abril de 2010, que apresenta
regras objetivas para a contratação e promoção na carreira docente.
Tanto os integrantes do corpo docente como os integrantes da equipe técnico-administrativa são contratados após
necessária e rigorosa seleção.
No caso do corpo docente, a Instituição inicia o processo de seleção com a publicação de edital em seu site, com a
descrição das competências exigidas. Os candidatos preenchem um formulário com diversas informações e, ato
contínuo, após uma triagem prévia pelo Departamento de Recursos Humanos, os currículos previamente selecionados
são encaminhados para o coordenador do curso que, após uma nova triagem objetiva, realiza uma entrevista pessoal
com os candidatos; por fim, os melhores candidatos passam por uma aula teste, momento em que são novamente
avaliados pelo coordenador, agora apoiado por alguns membros do NDE do curso. Somente após todas essas fases, a
Instituição efetiva a contratação de um professor que, por sua vez, somente inicia suas atividades docentes após um
treinamento específico, em que será apresentado o perfil com as competências comportamentais e didáticas do
professor de uma instituição salesiana de ensino superior.
Ressalta-se que no caso de o professor já ser contratado pelo UNISAL terá prioridade no preenchimento das vagas,
podendo ocorrer a dispensa de etapa(s) do processo seletivo; da mesma forma, o professor que está comprometido
com a Instituição desde a elaboração do PPC.
Importante destacar que o NAP (Núcleo de Apoio Pedagógico) acompanha o processo de seleção docente indicando o
perfil docente desejado.
Por sua vez, os profissionais da equipe técnica-administrativa também são contratados após rigoroso processo de
seleção, organizado e gerenciado pelo Departamento de Recursos Humanos.
3.2. Plano de Carreira Docente e de Pessoal Técnico-Administrativo
Como já afirmado, o Plano de Carreira Docente foi aprovado pelo CONSU de 28 de março de 2009, pela Mantenedora
em 5 de maio de 2009 e, finalmente, devidamente homologado pelo Ministério do Trabalho em 8 de abril de 2010.
Segundo o Plano de Carreira, a carreira acadêmica do Corpo Docente é assim organizada: I) Regime de Tempo
Integral: Docentes contratados com 40 horas semanais, sendo que 50% reservadas para atividades de estudo,
investigativas, pesquisa, extensão, gestão, planejamento, orientação e avaliação; II) Regime de Tempo Parcial:
93
Docentes contratados com pelo menos 12 ou mais horas semanais, sendo que 25% reservadas para atividades de
estudo, investigativas, pesquisa, extensão, gestão, planejamento, orientação e avaliação; III) Regime Horista: Docentes
contratados exclusivamente para ministrar aulas, independentemente da carga horária, e ainda aqueles que não se
enquadrem nas alíneas anteriores.
O Plano de Carreira ainda contempla os Professores em Regime Transitório, que não fazem parte do Plano de Carreira
Acadêmica do UNISAL, entre eles: I) Convidados: Professores de notório saber que, em caráter excepcional, são
convidados para realizar atividades específicas no Unisal; II) Temporários: Professores contratados por tempo
determinado para substituir docentes em licença por doença, licença-maternidade e afastamento temporário, previsto
em Convenção Coletiva.
A carreira do Corpo Docente constitui um grupo ocupacional, compreendendo o seguinte grupo de classes: I) Professor
I: Docentes com título mínimo de Graduação; II) Professor II: Docentes com título mínimo de Especialista; III) Professor
III: Docentes com título mínimo de Mestre; IV) Professor IV: Docentes com título mínimo de Doutor.
Cada classe compreende três categorias (A, B e C). As classes e categorias compreendem oportunidades de
promoções verticais e horizontais para valorização do Corpo Docente, mediante critérios estabelecidos pelo UNISAL.
Segundo o Plano de Carreira, a Mantenedora do UNISAL fixará o quadro docente com cotas para cada grupo de
classes e categorias, ouvida a Reitoria.
3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de docentes e pessoal técnico
O Curso de Licenciatura em Educação Física, buscando a excelência docente, incentiva os docentes a buscarem
titulação Lato e Stricto Sensu. No que tange à produção de trabalhos científicos, os professores, sistematicamente,
participam de congressos locais, regionais, nacionais e internacionais, e, em razão de apresentações de trabalho,
conferências ou comunicações não há qualquer ônus quanto à remuneração.
Além disso, segundo o Plano de Carreira, o UNISAL proporciona qualificação profissional aos seus docentes por meio
de: I) Cursos, Seminários, Jornadas e Congressos, voltados para a capacitação do Docente; II) Aperfeiçoamento
constante sobre a Proposta Educativa Salesiana, reforçando a Missão Institucional e a valorização do ser humano; III)
Cursos de Pós-graduação Lato e Stricto sensu para a formação continuada; IV) Cursos de Educação a Distância
promovidos pelo Núcleo de Educação a Distância do UNISAL; V) Intercâmbio nacional e internacional com outras
Instituições de Ensino Superior e, de modo especial, com as IUS (Instituições de Ensino Superior, de inspiração cristã,
caráter católico e índole Salesiana); VI) Treinamentos de Gestores, realizados por consultorias especializadas.
Atualmente (2017), o Corpo Docente é formado por 15 professores. No que concerne à dedicação ao Curso,
atualmente 1 professor dedica-se integralmente ao Curso; outros 8 são contratados em regime de dedicação parcial e 6
são professores horistas. Hoje, o Corpo Docente é formado por 2 especialistas, 9 mestres e 4 Doutores. Totalizando, o
Curso de Licenciatura em Educação Física possui 86,67% de professores com mestrado e/ou doutorado.
O UNISAL também se preocupa e investe da formação de sua equipe técnica-administrativa. Além da possibilidade de
cursarem gratuitamente qualquer dos cursos de graduação, extensão ou pós-graduação oferecidos pela Mantenedora,
obedecendo as regras da Convenção Coletiva de Trabalho, o Departamento de Recursos Humanos organiza um
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cronograma anual de treinamentos variados, visando o aperfeiçoamento das competências técnicas e comportamentais
dos colaboradores.
A Unidade conta hoje (2017) com 45 Colaboradores, sendo 15 Professores do curso (incluindo o Coordenador de
Curso) e 28 Profissionais Administrativos 1 Estagiário e 1 Jovem Aprendiz.
3.3.1. Programa de pós graduação Lato Sensu e Stricto Sensu
Atualmente o UNISAL, nas duas Unidades de Campinas, conta com vários cursos de Pós–Graduação Lato Sensu e
Stricto Sensu, possibilitando aos seus alunos a continuidade e especialização de seus estudos em diversas áreas,
destacando-se os vários relacionados à educação, inclusive Mestrado em Educação, na Unidade de Americana. O
CONSU já aprovou para início em março de 2014, o Curso de Especialização (Lato Sensu) em Exercício Físico, Saúde
e Qualidade de Vida, com funcionamento na unidade Liceu Campinas.
95
PARTE IV
4. INFRAESTRUTURA
A unidade Liceu Salesiano de Campinas está sediada em um terreno com área total de 79.874,15 m2, no qual foram
construídos 7 (sete) edifícios e 3 (três) estacionamentos.
Todas as dependências, inclusive sanitários, estão em concordância com as normas legais de higiene e possuem
adequações a portadores de deficiência físicas. Todas as dependências estão adaptadas para o acesso de pessoas
com necessidades especiais. Tanto a manutenção quanto a segurança dos espaços físicos é feita por uma equipe
formada por profissionais de limpeza, segurança, conhecimentos em elétrica e hidráulica, pedreiros e servidores com
conhecimentos gerais.
Na infraestrutura da Unidade Liceu Salesiano merece destaque o “Centro Cultural”, um prédio edificado com 3.866,21
m2, construído em quatro pavimentos: a) inferior (1032,54 m2); b) térreo (930,79 m2); c) 1º andar (810,81 m2); e d) 2º
Andar (1092,07 m2). Este espaço possui um anfiteatro para, aproximadamente, 400 pessoas, além de um espaço
multimídia, com áreas para estudos individuais e em grupo. Alguns edifícios são utilizados do seguinte modo:
Prédio Miguel Rua e Prédio Central
Térreo do Prédio Miguel Rua Diretoria, Secretaria, Tesouraria; Departamento Financeiro; Assistência
Social; Contabilidade; Departamento Pessoal; Almoxarifado; Sala de
Reuniões; Sala de Pastoral; Departamento Jurídico; Capela; SAE – Serviço
de Apoio ao Estudante; Central de Atendimentos; Telefonia; Sanitários;
Acessos externos/internos, inclusive, com rampas e elevadores; C.P.D
(Centro de Processamento de Dados); Arquivos; Biblioteca.
Térreo e 1º e 2º Pavimento do
Prédio Central
Enfermaria; Xerox; Salas destinadas às aulas, com metragem entre 80 a 90
m2, com mobiliário específico de formato universitário, boa iluminação e
climatizadas, atendendo as propostas do curso, e com acesso por elevador.
Salas da Coordenação, dos Professores, do Núcleo Docente Estruturante –
NDE, Sala da Extensão.
Sanitários, em concordância com as normas legais de higiene e adequados
aos portadores de necessidades especiais.
As salas de aula do Curso de Educação Física, bem como a Sala da
Coordenação do Curso ficam no 2º andar.
Anexo
Auditório 100 – com capacidade para 100 pessoas, dotado de infraestrutura
para as atividades de estágio.
No grande pátio coberto anexo ao Prédio Central, denominado “Espaço
Convivência”, há uma cantina que atende os alunos dos Cursos de Direito,
96
de Educação Física e de Pedagogia.
Prédio do Centro Cultural
Subsolo
Anfiteatro Dom Bosco - com capacidade para 400 pessoas, dotado de
sistema de ar condicionado, sonorização, telões, iluminação e gravação
centralizadas numa ilha de operações com equipamentos de multimídia de
última geração, pré dimensionados para atender às diversas condições de
eventos.
Auditório Frei Luis – com capacidade para 100 pessoas, dotado de sistema
de ar condicionado, equipamentos de projeção e multimídia, equipamentos
de sonorização independente e apropriado para palestras locais e/ou
simultâneas aos eventos promovidos no Anfiteatro Dom Bosco.
Estúdio, sanitários e cabines para estudo de instrumentos e musicalidade.
Térreo Recepção, ambiente destinado à Pinacoteca, com sanitários e acesso ao
elevador.
1º Andar Biblioteca e espaços culturais.
2º Andar 46 (quarenta e seis) salas de estudo individual ou em grupo (até cinco
pessoas).
Prédio do Coliseu
Térreo SAJU e o JEC. Com a utilização de divisórias, foi possível otimizar a
utilização do grande espaço disponível, separando-o em: sala de espera,
sala de pronto atendimento, escritório dos coordenadores, sala de
audiência, sanitários, bebedouro, enfim, toda esta estrutura física específica
ao atendimento da comunidade, e que é, inclusive, de fácil acesso, com
entrada e estacionamentos próprios. Todos os ambientes contam com
mobiliário adequado ao atendimento dos usuários, dispondo, ainda, de
computadores.
Área esportiva Academia de ginástica, quadras e salas para a prática dos mais variados
esportes, todas habitualmente usadas pelos Alunos.
4.1. Laboratórios
Os laboratórios são utilizados para desenvolvimento de aulas práticas da graduação, de atividades de extensão, assim
como para desenvolvimento de projetos de pesquisa científica relacionados ao UNISAL ou em parcerias com outros
97
Centros de Pesquisas e instituições interessadas. As atividades pedagógicas envolvem o desenvolvimento dos
conteúdos programáticos vinculados às disciplinas do curso, com a utilização dos recursos dos laboratórios
(equipamentos, espaço físico, softwares, internet). As atividades científicas envolvem a produção de trabalhos
experimentais relacionados a atividades de extensão, de iniciação científica, de pós-graduação, a fim de viabilizar
projetos de pesquisa científica relacionados ao UNISAL ou em parcerias com outros Centros de Pesquisa.
A Unidade possui diversos laboratórios de informática, acessível ao corpo docente e discente.
Laboratórios didáticos:
Midiateca
A midiateca, localizada no Prédio do Centro Cultural e dispondo de instalações adaptadas aos frequentadores
portadores de necessidades especiais, possui 49 (quarenta e nove) salas para estudos, pesquisas e elaboração de
trabalhos, individuais ou em grupos, todas equipadas com uma mesa e cinco cadeiras, sendo que 25 (vinte e cinco) são
equipadas, ainda, com 1 (um) computador multimídia, conectado à Internet.
Os alunos poderão utilizar diariamente a midiateca para pesquisas individuais ou em grupo; instrumentos avaliativos de
estudos em grupos orientados pelos docentes, configurando-se um espaço de significativo uso pelos docentes e
discentes, como local privilegiado de recursos disponíveis de informática a subsidiar as atividades acadêmicas.
O número de usuário varia, mas em estimativa, cerca de 120 atendimentos semanais.
Laboratórios de informática e acesso por Wi-fi
Os 2 (dois) Laboratórios de Informática, localizados no 1º Piso do Prédio Central e 1º Piso do prédio Lateral, com 71,40
m2 e 63,70 m2, respectivamente, estão equipados com computadores conectados à Internet, atendendo, assim, as
necessidades discentes e docentes para elaboração de pesquisas, relatórios e estudos orientados em grupo. São
utilizados, com frequência sistemática, pelos docentes e discentes para aulas com pesquisas ou trabalhos em dupla ou
individual, estudos de casos, elaboração de relatórios, atividades complementares, dentre outras, sendo uma alternativa
de efetivo trabalho acadêmico.
Além disso, a Unidade disponibiliza para livre acesso de seus Alunos e Colaboradores, sistema de wifi de última
geração, que permite conexão pela internet nos computadores pessoais.
Estes laboratórios também são utilizados por diversas disciplinas, como Estatística Aplicada à Educação Física,
Metodologia do Trabalho Científico, Aprendizagem e Controle Motor, entre outras.
CIAE – Centro de informática aplicada à educação
O Centro de Informática, localizado no 1º Piso do Prédio Central, numa área de 31m2, com computadores conectados
em rede, oferece condições de desenvolvimento e suporte aos docentes e ao processo de ensino – aprendizagem dos
alunos, sendo que nesta sala é feito o atendimento aos professores e também os serviços de impressão e
escaneamento.
Considera-se como espaços específicos do Curso de Educação Física do UNISAL, o Laboratório de Ginástica e Dança
(Sala de Ginástica), Laboratório de Práticas Esportivas (Quadras/Ginásio do Coliseu), Laboratório de Lutas (Sala de
Lutas), Laboratório de Práticas Aquáticas (Piscinas), Laboratório de Atletismo (Pista e Campo), Laboratório de Futebol
(Campo), Laboratório de Exercícios Físicos Resistidos e Aeróbicos (Academia), Laboratório de Anatomia, Laboratório
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de Bioquímica, Laboratório de Motricidade, Quadras de Esportes Externas, Salas de Aulas, Auditórios e Laboratório de
Informática
Laboratório de Ginástica e Dança
Este local de prática contém tablado para solo e salto, paralelas e trave, aparelhos auxiliares: trampolim acrobático
(cama-elástica) e tumble track, e aparelhos manipulativos como arco, fita, maças e corda.
Laboratório de Artes Marciais
Este local de prática contém tatames e colchonetes.
Laboratório de Práticas Esportivas / Laboratório de Atletismo
Ginásio do Coliseu: Este local de prática contém quatro quadras poliesportivas e uma quadra de Futsal oficial. Além do
ginásio, existem quadras cobertas externas, bem como campos de futebol, um no centro da pista de atletismo e outros
ao lado das quadras cobertas. Material completo para práticas (bolas de todos os esportes, cones, coletes, entre
outros). Pista de Atletismo com marcação de raias. Material completo para a prática de atletismo (dardos, pesos, blocos
de saída, barreiras, varas entre outros).
Laboratório de Anatomia e Biologia
Este laboratório apresenta 08 mesas sextavadas, comportando 48 alunos. É equipado com peças sintéticas de todo o
corpo humano de ótima qualidade (qualidade 3B), armazenadas em armários específicos. Algumas peças encontram-se
sobre bancadas.
No Laboratório de Anatomia e Biologia são realizadas atividades práticas referentes às disciplinas de Biologia Humana,
Anatomia Humana I e Anatomia Humana II e Fisiologia Humana.
Laboratório de Motricidade / Laboratório de Exercícios Físicos Resistidos e Aeróbicos
A premissa básica do funcionamento do laboratório é o atendimento ao curso de Graduação/bacharelado e Licenciatura
em Educação Física do UNISAL, permitindo a busca de novos conhecimentos com possibilidades de pesquisa, e o
avanço tecnológico dos equipamentos. O princípio norteador do laboratório são ofertas de qualidade de ensino nas
disciplinas dos cursos de Educação Física.
As seguintes disciplinas fazem uso do Laboratório de Motricidade:
Crescimento e desenvolvimento motor; Aprendizagem e Controle Motor, entre outras.
Equipamentos e materiais do laboratório
O Laboratório de Motricidade é constituído pelas seguintes áreas: cineantropometria, fisiologia do exercício/esporte,
medida/avaliação em educação física e Crescimento e Desenvolvimento Motor. Logo, as divisões do laboratório são
estabelecidas a partir dessas áreas:
Cineantropometria
Esses equipamentos justificam-se pela possibilidade de realização de avaliação das composições corporais, estados
nutricional, tamanho corporal, proporção corporal e outras relacionadas. Demonstrativos dos materiais e equipamentos
são os seguintes:
Maca;
Microcomputador;
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Armário para equipamentos;
Estadiômetrofixo;
Estadiômetro móvel
Balança digital portátil;
Paquímetros;
Adipômetros;
Banco de Wells;
Aparelhos de pressão arterial;
Fitas métricas antropométricas;
Plataforma de força;
Esteiras;
Bicicletas;
Pesos livres/caneleiras/anilhas/barras;
Colchonetes;
Aparelhos de Musculação e de ginástica.
As demais áreas são utilizadas pelo Curso de Educação Física – Bacharelado
Laboratório de Bioquímica
Neste laboratório são realizadas as atividades práticas da disciplina Bioquímica Geral e do Exercício.
Materiais
Na2HPO4 – 1 frasco com 250g
KH2PO4 – 1 frasco com 250g
HCl – 1 L
NaOH – 250g
Fenolftaleína
Glicina, metionina, fenilalanina e tirosina (são
aminoácidos) – menor quantidade comercializada.
Ovalbumina – menor quantidade comercializada
Ninidrina e biureto – reagentes na menor quantidade
comercializada
Ácido acético – 1L
Etanol PA – 1L
Acetona – 1L
Sulfato de amônio – 250g
Amido 100g
Glicose, frutose, maltose e sacarose – menor
quantidade comercializada.
Iodo – 100mL
Reativo de Molisch
H2SO4
Cloreto de cálcio
Papel indicador para pH (uma caixa)
Whey protein
Entre outros.
Equipamentos
1 unidade de Banho mariatermostatizado com 35- 40
graus
2 unidades de Potenciômetro (peagâmetro)
VIDRARIAS:
becker f. baixa 50 ml ref. 190.050 marca uniglas;
erlenmeyer b. e. 100 ml ref. 160.100 marca uniglas;
100
proveta base poli sextavada 50 ml ref. 185.050 marca
uniglas; pipeta graduada 1/10 1 ml ref. 181.001 marca
uniglas; tubos de ensaio.
4.2. Biblioteca
A biblioteca da unidade, Biblioteca Dom João Baptista Correa Nery, é composta de um acervo com, aproximadamente,
20.000 exemplares, dentre livros, periódicos, multimídias e outros, em um espaço exclusivo com, aproximadamente,
600 m2. A biblioteca conta com espaços de estudos individuais e em grupo.
Os livros estão agrupados conforme as normas da biblioteconomia, em estantes identificadas, o que facilita a consulta.
A biblioteca tem como responsável uma funcionária graduada em Biblioteconomia, que dispõe de um auxiliar de
biblioteca. Além desses funcionários, que trabalham exclusivamente na biblioteca, a instituição dispõe de uma equipe
de suporte técnico e de manutenção para atender a todas as ocorrências mediante agendamento.
Dentre os serviços da biblioteca, podem-se destacar: empréstimo domiciliar aos corpos docente e discente, renovação
presencial e on-line, reservas, levantamento bibliográfico, elaboração de ficha catalográfica e COMUT. Os usuários
recebem apoio à pesquisa no balcão de atendimento, onde são informados sobre a localização dos livros nas estantes,
sobre os procedimentos de pesquisa nos terminais de consulta, além de concretizarem os empréstimos, as renovações
e as reservas dos materiais.
Visando padronizar e normalizar os trabalhos acadêmicos elaborados na Instituição, foi elaborado um Guia para
elaboração de trabalhos acadêmicos cujo objetivo básico é indicar os princípios gerais para edição e elaboração de
trabalhos acadêmicos produzidos no UNISAL. Para que esse intuito seja alcançado, o Guia foi fundamentalmente
pautado nas normas da Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT).
O acervo da biblioteca da unidade é constantemente atualizado, tanto pela aquisição de novos títulos, como pelo
descarte de títulos obsoletos ou danificados, sendo a peça-chave para garantir o processo de ensino-aprendizagem, no
que tange à pesquisa orientada individual e em grupo, leituras, empréstimos de livros para utilização em provas com
consulta. Enfim, a biblioteca é o cerne das condições locais de pesquisa, ou seja, um subsídio inestimável à condução
dos cursos. Gera também a autonomia intelectual para que o aluno busque os títulos que complementarão sua
formação.
Tanto o corpo docente, quanto o corpo discente, podem solicitar a aquisição de novos títulos cuja possibilidade de
compra será avaliada.
Uma política de desenvolvimento elaborada pelas bibliotecárias do UNISAL oferece atualização constante do seu
acervo, conforme os planos de ensino dos professores, apoiando-se, portanto, nas bibliografias básicas e
complementares dos cursos.
O acervo é de livre acesso, podendo os usuários consultar os materiais diretamente nas estantes, acesso local por
meio de micros (Intranet) ou, ainda, externamente via Internet. A biblioteca contempla livros de formação geral e de
formação específica, em consonância com a matriz curricular dos cursos.
101
4.3. Salas de aula
As salas de aula do Curso encontram-se distribuídas entre o 1º e o 2º pisos do prédio principal da Instituição. São
amplas, medindo em torno de 80 a 90 m quadrados cada uma. Todas são equipadas com projetores e aparelhos de
multimídia, além de ar condicionado e lousas novas brancas e/ou verdes que são mantidas sempre em perfeitas
condições de uso ou substituídas quando necessário. As carteiras são amplas, com apoio para material na parte de
baixo. A iluminação é excelente e, além dos aparelhos de ar condicionado, há amplas janelas que proporcionam uma
maravilhosa ventilação em dias mais amenos, quando não se faz necessária a utilização dos aparelhos de ar
condicionado. Também, há tomadas para a utilização de equipamentos eletrônicos, especialmente, quando se trata de
aulas em que o professor e o aluno interagem utilizando a internet. A Unidade Liceu Campinas possui 50 salas de aulas
para a regular utilização.
4.4. Gabinetes para docentes período integral
Todos os docentes contratados em regime de tempo integral possuem gabinetes de trabalho adequados para o
desenvolvimento do trabalho acadêmico, da pesquisa e demais atividades.
4.5 Auditórios, ambientes de convivência
Estão disponíveis para as necessidades acadêmicas na unidade Liceu Campinas quatro auditórios, sendo: 1) no Centro
Cultural: a) Auditório Frei Luís – com capacidade para 100 pessoas, dotado de sistema de ar condicionado,
equipamentos de projeção e multimídia, equipamentos de sonorização independente e apropriado para palestras locais
e/ou simultâneas aos eventos promovidos no Anfiteatro Dom Bosco; b) Anfiteatro Dom Bosco - com capacidade para
350 pessoas, dotado de sistema de ar condicionado, sonorização, telões, iluminação e gravação centralizadas numa
ilha de operações com equipamentos de multimídia de última geração, dimensionados para atender às diversas
condições de eventos; 2) no prédio Coliseu Olímpico: Auditório Bento XVI – com capacidade para mais de 500 pessoas,
dotado de sistema de refrigeração, equipamentos de projeção e multimídia, equipamentos de sonorização
independente e apropriado para palestras locais; 3) no 1º Pavimento: Sala do Júri Profa. Dra. Ana Maria Melo Negrão –
com capacidade para 100 pessoas.
Além dos auditórios descritos acima, há espaços de convivência em os alunos podem descansar, conversar, se
alimentar, trocar experiências com colegas, inclusive, de outros cursos.
Existe um pátio bem grande com um palco ao fundo onde são realizadas apresentações artísticas, especialmente,
durante o Intervalo Cultural. Nesse pátio, encontram-se uma cantina, um restaurante e, ao seu lado, o Coliseu Olímpico,
com quadras poliesportivas onde os alunos podem praticar esportes.
Além disso, um espaço importante para a integração estudantil é a pastoral universitária, dotada de ambiente próprio
para os alunos.
102
4.6 Acessibilidade
Em todas as entradas e saídas onde há degraus ou diferença de níveis entre os pisos, há rampas de acesso destinadas
a pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida.
Além das rampas, no prédio central, há um elevador que serve do térreo ao segundo andar, dando acesso a todos os
espaços de que os alunos necessitam; além desse, há uma rampa elevatória que dá acesso à Sala do Júri e ao setor
administrativo.
Para garantir tais medidas, o CONSU aprovou em 02.12.2015 o Plano de Ações para Acessibilidade que visa promover
a defesa, valorização e promoção da pessoa com deficiência. Integra-se, dessa forma, ao método educativo salesiano
que, pautado também na inclusão social, busca promover, incessantemente, condições que proporcionem às pessoas
uma oportunidade de formação.
103
PARTE V
5. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE UNISAL
5.1. Atendimento psicopedagógico
Compreende-se que a chegada de um aluno a uma instituição universitária está atrelada à perspectiva da realização de
um projeto de vida. Os meios educacionais adquirem uma enorme responsabilidade pela factibilidade da realização de
inúmeros projetos pessoais. Da mesma forma, diante do imaginário do aluno, assume um grande poder realizador ou
frustrador do desejo conformado numa graduação ou profissionalização, mas principalmente, na absorção e
desenvolvimento de saberes.
A realidade atual se apresenta ameaçadora desses mesmos projetos pessoais. O mercado de trabalho que os alunos
enfrentam ou enfrentarão está marcado por uma escassez de oportunidades manifesta por um índice elevado de
competição.
Assim, é imperativo que a instituição universitária mantenha sua responsabilidade em prover as bases das
transformações sociais, estando atenta às necessidades da população que recebe em suas salas de aula.
Essa proposta busca importante referência nos fundamentos do Sistema Preventivo de Dom Bosco, fundamentado
numa visão positiva da pessoa humana, inspirada no humanismo otimista de São Francisco de Sales (daí o nome
salesiano).
O SAE é uma iniciativa de toda a Comunidade Educativa, onde serão priorizadas todas as ações de caráter preventivo,
à medida que apresentam uma abrangência maior em relação às ações remediativas, sendo que estas estarão dirigidas
inicialmente aos casos mais urgentes.
Compete ao SAE: a) fortalecer o compromisso do aluno com a vida acadêmica; b) oferecer condições de orientação e
aperfeiçoamento acadêmico profissional; c) possibilitar ao aluno participação em programas adequados à sua
necessidade de orientação pessoal e profissional; d) atuar de maneira preventiva para minimizar no aluno as crises
evolutivas que possam intervir negativamente na aprendizagem durante o curso; e) apresentar ao aluno os recursos
existentes na instituição e comunidade para o adequado enfrentamento de seus problemas.
O trabalho de atendimento ao aluno será desenvolvido por meio das seguintes técnicas: a) entrevistas para a
identificação dos problemas, diagnóstico, acompanhamento e encaminhamento; b) atendimento individual ou em grupo;
c) orientações para encaminhamento aos serviços adequados de acordo com o caso analisado (psicológico,
educacional, espiritual e jurídico); d) verificar índice de retenção e adequar programas de correção; e) análise dos
diversos motivos pelos quais alguns alunos não aprenderem e não conseguirem acompanhar o curso.
Importante ressaltar que o SAE já está implementado na Unidade Liceu Salesiano de Campinas, atendendo alunos de
todos os cursos. O SAE, por meio de um mediador, com perfil adequado à função, busca realizar seu trabalho de forma
imparcial, sigilosa, com o compromisso de zelar pelo clima afável no ambiente universitário salesiano, de defender os
direitos humanos, promover a cidadania e o saudável relacionamento interpessoal entre todos os integrantes da
comunidade acadêmica. No momento, a medidadora é a Profa. Me. Maria Ana Marabita.
104
Tem como principal meta buscar soluções e conciliações aos problemas, conflitos, angústias ou necessidades pessoais
e psico-pedagógicas dos discentes, com ética, imparcialidade, celeridade, eficiência e eficácia, analisando e
encaminhando as solicitações aos setores competentes e acompanhando os procedimentos até as soluções finais,
garantida sempre a confidencialidade.
O SAE possui Regulamento próprio.
Existe ainda, a OUVIDORIA, centralizada na reitoria, funcionando como canal de comunicação entre o aluno e a
Instituição.
A Ouvidoria do UNISAL é um serviço de atendimento às comunidades interna e externa com as atribuições de ouvir,
encaminhar e acompanhar críticas e sugestões. É um órgão de natureza mediadora, sem caráter administrativo
deliberativo, executivo, judicativo, que exerce suas funções diretamente junto a Unidades e Órgãos, para atingir seus
fins. Serve de elo de comunicação entre o UNISAL e as comunidades externa e interna, por meio de atendimento
eletrônico ou pelo correio convencional.
5.2 Programa de nivelamento
O UNISAL possui um programa de nivelamento pela Unidade Virtual/EaD, a qual conta com uma Equipe Multidisciplinar
formada por profissionais das áreas de educação, de tecnologia, design gráfico e produção multimídia e gestão. Esses
profissionais atuam desde a concepção de uma ação educativa, passando pela produção, desenvolvimento,
implementação, acompanhamento e avaliação de todos os processos educativos a distância.
A Unidade Virtual/EaD conta com os tutores que são responsáveis pela presença salesiana nos ambientes virtuais e
pelo acompanhamento dos participantes nas ações educativas, de modo a garantir a qualidade do ensino e da
aprendizagem, que caracteriza a educação no UNISAL, e a formar seres humanos preparados para o novo contexto
sócio histórico no qual vivemos.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA do UNISAL se define por tecnologias que proporcionam a integração entre
alunos, tutores e professores garantindo o desenvolvimento e a qualidade dos processos de ensino e de aprendizagem.
O AVA possibilita a interação virtual e permite ao participante organizar seus estudos com flexibilidade de horário,
contando materiais didáticos e recursos multimídia, além do suporte e do compartilhamento dos conhecimentos.
Programa de Reencontro de Fundamentos – Nivelamento
O programa contempla uma política de atendimento ao discente do Ministério da Educação (MEC) e tem o objetivo
identificar as dificuldades ou lacunas de conhecimento prévio dos estudantes, em relação à Educação Básica, para
fornecer condições para que eles possam cursar o ensino superior em sua plenitude.
Esse Programa está organizado em três eixos: Exatas, Comunicação & Expressão e Formação Superior. Os dois
primeiros eixos têm oito módulos e o terceiro eixo, seis módulos. O Programa é gratuito para todos os ingressantes em
2016 e ministrado na modalidade a distância, sob responsabilidade da Unidade Virtual/EaD.
Funcionamento do Programa
105
Em cada um dos módulos dos eixos haverá uma atividade diagnóstica, a fim de identificar os conhecimentos já
adquiridos pelo estudante e aqueles que ainda precisam de estudos. Para seguir a atividade do módulo seguinte é
necessário atingir 60% de acertos.
Para aprofundar seus estudos, o estudante terá acesso aos conhecimentos e conteúdos dos módulos e contará com o
apoio de tutores para orientação da aprendizagem. Ao realizar todas as atividades do Programa, ele poderá imprimir o
certificado de participação e verificar junto ao Coordenador do seu Curso de Graduação quais são os procedimentos
para utilizar as horas como Atividades Complementares.
Para acessar o Programa:
http://ead.unisal.br/extensao/
5.3. Política de bolsa
A Unidade Liceu Salesiano de Campinas, segundo sua identidade confessional filantrópica, missão e princípios, tendo
como cerne a vocação de atender e incluir os menos favorecidos, pautado nas orientações das políticas institucionais
do UNISAL, e com alicerce na solidariedade e compromisso social, disponibiliza como políticas de bolsas aos discentes
o que se segue: a) Setor de atendimento ao aluno com dificuldades financeiras mediante oferecimento de bolsas
sociais de estudo, segundo critérios institucionais; b) Bolsas integrais a filhos e dependentes de professores UNISAL,
nos termos do acordo sindical; c) Bolsas integrais de estudos dos alunos advindos do Projeto PROUNI; d) Bolsas
parciais a funcionários do Colégio Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora, mediante mediação do Departamento de
Recursos Humanos; e) Bolsas de iniciação científica, nos termos regulamentares e mediante critério de seleção,
permitindo ao aluno a sua inserção na busca investigatória, apresentação de trabalhos na Mostra Científica Institucional
anual, bem como um percentual de desconto em sua mensalidade escolar; e) Bolsas Monitoria, a favorecer os alunos
que logram sucesso na seleção institucional para exercerem a Monitoria, orientados pelo professor, trazendo a si
próprios redução na mensalidade escolar e sendo instrumentos de elucidação de dúvidas e dificuldades quanto ao
conteúdo pedagógico das disciplinas aos demais alunos; f) Bolsas Atleta, tem por objetivo apoiar os Acadêmicos que já
possuem um currículo de atleta e com experiência em campeonatos locais, nacionais e/ou internacionais, auxiliando-os
financeiramente e melhorando as condições de treinamento, para que alcancem maior eficácia nas competições.
A iniciação científica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação, na pesquisa. Deverá ocorrer
um contato direto do aluno com processos de investigação sistemáticos. Assim, a iniciação científica caracteriza–se
como um instrumento de apoio teórico e metodológico e constitui um canal adequado de auxílio para a construção de
uma nova postura acadêmica do discente.
Dentre uma série de objetivos, destaca-se: a) despertar a vocação científica dos discentes; b) contribuir para a
formação do educador/pesquisador; c) desenvolver o senso crítico de alunos e professores através de uma intervenção
na realidade promovendo a produção científica e sua publicação; d) conduzir à sistematização e institucionalização da
pesquisa; e) fomentar a interação entre cursos no âmbito do programa; g) auxiliar a Instituição no cumprimento de sua
missão de integração entre ensino, pesquisa e extensão.
106
O projeto de iniciação científica contribuirá para o incentivo ao curso na formulação de uma política de pesquisa para a
iniciação científica na graduação, além de qualificar os alunos para os programas de pós-graduação, colaborando para
o fortalecimento de áreas emergentes na pesquisa, propiciando condições institucionais para o atendimento aos
projetos na construção do saber, e estes, por sua vez trazendo contribuições para o desenvolvimento da área
educacional e para a comunidade/sociedade.
5.3.1. O BIC-Sal
Criado pela, então, Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, em 2002, o programa institucional de estímulo ao
desenvolvimento da pesquisa, tem concedido bolsas - auxílios de pesquisa ao discente em forma de desconto nas
mensalidades. Os alunos do Curso de Educação Física - Graduação/Licenciatura da Unidade Liceu Campinas são
comunicados sobre o Programa - BIC - Sal e serão, por meio do esclarecimento da necessidade e importância de
participar de programas de pesquisa, amplamente incentivados a participar do processo de seleção. Interessa ao curso
de Educação Física - Licenciatura, buscar também outros órgãos de fomento à pesquisa como CNPq, Finep, Capes,
para ampliar o número de bolsas de IC.
5.4. Política de intercâmbio
A Unidade Liceu Salesiano de Campinas recebe do UNISAL as propostas de intercâmbio para estudos em outras IES,
com as quais o UNISAL mantém convênios firmados. A unidade conta com um representante da Comissão de
Internacionalização do UNISAL.
A Unidade Liceu Salesiano de Campinas recebe do UNISAL as propostas de intercâmbio para estudos em outras IES,
com as quais o UNISAL mantém convênios firmados. A unidade conta com um representante da Comissão de
Internacionalização do UNISAL.
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL – acredita que a cooperação internacional não apenas amplia
e oferece qualidade ao ensino, à Pesquisa e à Extensão, como também proporciona a divulgação do conhecimento, o
desenvolvimento das habilidades e a empregabilidade dos egressos.
Por isso, fomenta um conjunto de ações internacionalizadas (at home and abroad) com o objetivo não só de cumprir
tais metas, mas de, ao firmar programas de parcerias e convênios institucionais, tornar-se “uma Instituição que tenha
vocação e presença internacional”, quer dizer, de inserção efetiva no cenário mundial, contribuindo para a cultura e
para a sustentabilidade da vida, em geral.
Nesse sentido, o UNISAL conta com uma “Política de Internacionalização” bem definida e alinhada às exigências atuais
do Ministério da Educação, com ações, parcerias e acordos em prol da formação acadêmica e cultural dos corpos
discente, docente e técnico-administrativo. Conta também com uma Comissão Institucional que pensa, propõe e
acompanha atividades internacionais para toda a comunidade acadêmica.
107
PARTE VI
6. POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO
6.1. Avaliação do rendimento acadêmico
As avaliações dos educandos no curso de Educação Física graduação/Licenciatura devem estar em consonância com
a proposta pedagógica do curso, e respeitando as normas institucionais, estabelecidas no regimento escolar, os
educadores docentes devem ter a liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem,
o sistema de avaliação que considerarem mais adequado à sua ação educativa e docente principalmente pela
especificidade do curso (teórico/prático) e de cada disciplina. No plano de ensino, dentro do campo Avaliação, constam,
pelo menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos a serem utilizados e
respectivos valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor em seu plano de ensino deve ter consistência
suficiente para justificá-lo.
O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste, basicamente, em criar situações que permitam
avaliar as habilidades e competências previstas, segundo os níveis de domínio especificados para determinado estágio
de desenvolvimento do educando.
Outros critérios poderão influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de estudantes a serem avaliados,
bem como o grau desejado de objetividade em cada tarefa.
Conforme a natureza de cada objetivo, alguns exemplos de instrumentos são enumerados, a seguir, e devem ser
selecionados conforme a modalidade de avaliação pretendida: a) trabalhos individuais e grupais, inter ou
multidisciplinares; b) provas individuais ou em grupo, contextualizadas, dissertativas, objetivas, ou compostas de
questões dissertativas e objetivas; c) relatórios de projetos e trabalhos de pesquisa; d) relatórios de estágio; e)
apresentação de seminários temáticos; f) debates e discussões de casos; g) atividades de aplicação práticas.
De acordo com o Regimento do UNISAL, aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU 28/2005, as
avaliações do desempenho escolar devem prever:
Subseção VI - da Avaliação do Desempenho Escolar
Art. 50. O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e
dos resultados por ele obtidos em avaliações realizadas no decorrer do período letivo, de
conformidade com parâmetros estabelecidos pelo respectivo Colegiado de Curso.
§ 1.º Cabe ao docente da disciplina, em consonância com o respectivo Colegiado de Curso,
elaborar os exercícios de avaliação, bem como aferir seus resultados.
§ 2.º Os exercícios de avaliação e o calendário de provas, são aprovados pelo colegiado de
curso e consta dos respectivos planos de cursos que são divulgados aos alunos pelos
professores.
§ 3.º Os exercícios de avaliação, sob forma de provas escritas consistem apenas uma das
formas de aferição da aprendizagem.
108
Art. 51. O processo de avaliação, de que trata o artigo anterior, deve gerar ao final do período,
uma média a ser expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10,0 (dez), graduados de 0,5 (cinco
décimos) em 0,5 (cinco décimos), resultado da composição de notas obtidas em provas
escritas ou prático-orais, trabalhos e outras formas de verificação adotadas pelo Colegiado de
Curso.
§ 1.º Além da elaboração dos exercícios de avaliação, e da aferição de seus resultados, cabe
ao docente a responsabilidade de aferir a frequência, cabendo ao coordenador o
acompanhamento de tal incumbência e eventual intervenção no caso de não cumprimento.
§ 2.º As avaliações parciais escritas são devolvidas aos alunos por seus proponentes.
§ 3.º É concedida ao aluno revisão da avaliação parcial escrita, exclusivamente na data de sua
devolução pelo (a) professor (a).
Art. 52. É atribuída nota 0 (zero) ao aluno que, comprovadamente, usar de meios ilícitos ou não
autorizados pelo professor, quando da elaboração dos trabalhos, de verificações parciais ou de
qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimento, sem prejuízo da aplicação
de sanções cabíveis por este ato de improbidade.
Art. 53. O Colegiado de Curso elabora e encaminha ao Conselho da Unidade de Ensino, para
aprovação, as normas que definem formas e critérios para: I - avaliações; II - estruturação e
coordenação de estágios supervisionados.
Art. 54. É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de 75% (setenta e
cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, o aluno que, com a soma das notas
obtidas no período obtiver uma média igual ou superior a 6,0 (cinco inteiros).
Art. 55. É considerado reprovado, em cada disciplina, o aluno que: I - independentemente dos
resultados obtidos, não atinja a frequência mínima de 75%; II - obtiver média final, inferior a 6,0
(seis inteiros).
Art. 56. É promovido, ao período seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período
cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com dependência em até, no máximo, 4 (quatro)
disciplinas, cumulativamente em cada curso.
O sistema de avaliação é um instrumento metodológico importante, coerente com a concepção do curso e que
possibilita a utilização de instrumentos variados, que permitem verificar a formação das habilidades e competências
definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no Projeto Pedagógico de Curso.
O sistema de avaliação continuada adotado nos cursos de graduação é definido pelo professor, que tem a
liberdade para decidir a forma (prova prática, teórica, individual, em dupla, em grupo; pesquisa; seminário; sínteses;
relatórios, entre outros), a periodicidade e o escalonamento das notas desde que respeite as seguintes diretrizes: prever em
seu plano de ensino três ou mais situações de avaliação ao longo do semestre, presenciais ou não, sendo que nenhuma
represente mais do que 50% da nota final; ao menos uma seja individual.
109
Da mesma maneira, as regras próprias para avaliação dos estágios estão apresentadas no documento intitulado
“Regulamento de Estágio”. A avaliação é realizada pelos supervisores de estágio, com base no acompanhamento das
atividades do estagiário, apresentação de relatórios parciais e final e participação nas supervisões.
6.2. Avaliação institucional
Com a inserção do novo Sistema de Avaliação - SINAES (Sistema de Avaliação da Educação de Ensino Superior), o
qual abrange todas as instituições de educação superior, ocorrendo em processo permanente com finalidade
construtiva e formativa, ou seja, um monitoramento constante que visa promover a melhoria da qualidade do ensino, o
Centro Universitário Salesiano de São Paulo estabelece novas diretrizes para o seu processo de Avaliação Institucional.
A avaliação deve ser um processo contínuo, através do qual se constrói conhecimento sobre sua própria realidade,
buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar
maior relevância social.
A avaliação interna e externa se complementam para o contínuo repensar didático-pedagógico. Para tanto, sistematiza
informações, analisa coletivamente os significados de suas realizações, desvenda formas de organização,
administração e ação, identifica pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades, e estabelece estratégias de
superação de problemas.
Indubitavelmente, a auto avaliação é realizada de forma sistemática e os seus resultados são divulgados, analisados e
incorporados no planejamento de ações de melhoria do curso e da instituição.
O NDE tem como uma de suas atribuições atentar-se aos resultados da avaliação que possam subsidiar reflexões no
PPC.
Sabe-se que avaliar é uma das tarefas mais complexas da educação e, o ato de avaliar, exige criticidade, autonomia,
criatividade e solidariedade.
A ação de avaliar é inerente a toda atividade humana. Ela é como um processo de autocrítica sobre a dinâmica
institucional.
A avaliação institucional no Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL passa por uma nova roupagem,
estando preocupada e comprometida com a qualidade dos seus serviços.
Por conseguinte, o projeto de Avaliação Institucional, engloba a estrutura macro (corpo docente, corpo discente,
coordenadores, diretores, infraestrutura, pessoal técnico-administrativo, egressos, serviços oferecidos e, enfim toda
comunidade acadêmica). Entendendo que este projeto perpassa pela autocrítica e conhecimento das dimensões do
ensino, pesquisa, extensão e gestão da Instituição, objetivando melhoria em seus processos.
Pilares de sustentação: I) Um conjunto de atividades contínuas com vistas ao ajuste das ações desenvolvidas e aos
objetivos da Instituição, em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional, Projeto de Desenvolvimento
Institucional, Regimento e Comissão Própria de Avaliação; II) Um caráter dialógico, quando busca a participação de
todos os envolvidos no processo de avaliação; III) Um levantamento participativo de informações a respeito da
Instituição; IV) Um instrumento de orientação na busca do auto conhecimento, favorecendo o auto desenvolvimento do
potencial inovador da comunidade acadêmica; V) O bem estar pessoal e social, envolvidos no processo, mediante
110
direcionamento imparcial de procedimentos, de modo que a comunidade acadêmica perceba a avaliação institucional
como um instrumento ético de desenvolvimento de pessoas e processos e não de seleção, exclusão ou punição.
Atualmente, a Avaliação Institucional do Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL tem como base de
orientação o Sistema de Avaliação da Educação Superior - SINAES, que designou a criação da Comissão Própria de
Avaliação - CPA na realização de diferentes modalidades de avaliação: auto avaliação orientada da Instituição,
avaliação institucional externa, avaliação das condições de ensino e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes -
ENADE.
6.2.1. Dos itens observados na avaliação
Na avaliação dos Projetos de Cursos observa-se: I) Na execução do projeto: Formação e experiência profissional do
corpo docente e a adequação do docente a cada atividade prevista: (aula teórica; aula prática, orientação de estágio,
orientação de TCC, orientação de monitoria, orientação de iniciação científica). Infraestrutura física, laboratórios,
recursos de informática e acervo e serviços da biblioteca; II) Na atualização do curso: adequação das ementas e dos
planos de disciplina; III) Na gestão do Curso: Movimentação de alunos: matrícula, transferência recebida, transferência
expedida, trancamento, abandono, transferência interna.
6.2.2. Das instâncias da avaliação
A Avaliação dos Projetos de Curso acontecem em várias instâncias no âmbito institucional: I) no Núcleo Docente
Estruturante a quem compete a observação mais contínua da manutenção do processo de qualidade e adequação do
curso; II) no Colegiado de Curso a quem compete, conforme regimento, Planejar, Acompanhar a execução e Avaliar
todos os procedimentos regulares do curso; III) na CPA, a quem compete a avaliação institucional nas 10 dimensões
orientadas pelo SINAES; IV) no Conselho Universitário, órgão máximo da instituição a quem compete: aprovar os
currículos plenos dos cursos, suas alterações, respectivas cargas horárias e a distribuição de disciplinas por cursos;
deliberar sobre a criação de novos cursos, encampação de unidades de ensino, pesquisa e extensão e instalação de
campi avançados; fixar o número de vagas iniciais de cada curso; estabelecer as diretrizes gerais do ensino, da
pesquisa e da extensão; aprovar programas destinados a solucionar questões de natureza pedagógica ou didático-
científica; supervisionar a política educacional da Universidade, propondo medidas que julgar necessárias ao seu
desenvolvimento e aperfeiçoamento.
6.2.3. Da forma e dos instrumentos da avaliação
Na avaliação, os discentes participam ativamente, formulando sugestões e respondendo aos questionamentos sobre
todos os aspectos da Instituição, incluindo a estrutura do Curso. Todos os setores administrativos e acadêmicos e todas
as instalações físicas do UNISAL são avaliados, assim como os professores e os coordenadores.
111
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, em parceria com a Universidade Politécnica de Valência, na Espanha
utiliza um sistema de pesquisa, chamado PROFLEX, que tem como objetivo analisar a situação de alunos egressos,
sua colocação no mercado de trabalho e a utilização do conhecimento adquirido no período de formação acadêmica.
Existe ainda, um Grupo de Qualidade do Curso, nomeado em 11 de março de 2015. Foram nomeados: um professor;
um aluno; e um funcionário. Este grupo destina-se a subsidiar a CPA (Comissão Própria de Avaliação) e a Diretoria
Operacional, analisando os resultados da avaliação institucional de 2014, identificando deficiências e dificuldades que
mereçam ser aprimoradas e, a partir das análises realizadas, o GQ deverá elaborar um plano de melhorias para a
Unidade e o Curso. Este plano de melhorias deverá ser apresentado à Diretoria Operacional até o final do mês de
março.
O Diretor de Operações informa que a CPA incentiva, assessora e registra a ação dos Grupos de Qualidade.
Com este processo conjunto, participativo e contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações
sejam interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios avaliados, que são os principais
protagonistas de seu desenvolvimento.
O Diretor de Operações solicita que o GQ do Curso trabalhe pelo menos nas seguintes dimensões de análise,
propondo ações de curto, médio e longo prazo:
Infraestrutura da Unidade Liceu Campinas do UNISAL, incluindo salas de aula, espaços de convivência, banheiros,
cantina, estacionamento, entre outros;
Infraestrutura física da Biblioteca da Unidade Liceu Campinas do Unisal;
Acervo e políticas de aquisição da Biblioteca da Unidade;
Infraestrutura dos laboratórios (de informática, NPJ, academia, áreas esportivas, entre outros);
Atendimento ao Discente pelo corpo técnico-administrativo (Secretaria, Financeiro, Biblioteca, Assistente Social, entre
outros);
Corpo Docente; e
Coordenação do Curso.
6.2.4. Da apropriação dos resultados da avaliação
Ao final do processo, os professores recebem suas avaliações realizadas pelas turmas em que lecionou no semestre e
terão a oportunidade de rever alguns pontos apresentados como fragilidades. Mais que isso, os coordenadores tem
acesso às avaliações de seus professores e, à medida que se fizer necessário, conversa com aqueles que, por um
motivo ou outro, não alcançaram resultados satisfatórios. Ainda, a Coordenação Pedagógica da Instituição, de posse do
relatório de avaliação dos professores, oportunizará a mudança aos professores, orientando e propondo alternativas
que possam auxiliar na superação de algumas fragilidades do professor.
112
113
ANEXOS
114
ANEXO A
RELAÇÃO DE DOCENTES DO CURSO COM SUAS RESPECTIVAS FORMAÇÕES E TÍTULOS, EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL NÃO ACADÊMICA E A ACADÊMICA ESTRATIFICADA POR ENSINO SUPERIOR E
FUNDAMENTAL/MÉDIO E AS RESPECTIVAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS, CULTURAIS E TÉCNICAS NOS
ÚLTIMOS TRÊS ANOS.
NOME FORMAÇÕES E
TÍTULOS
EXPERIÊNCIA
PROF. NÃO
ACADÊMICA
(TEMPO EM
ANOS)
EXP. PROF.
ACADÊMICA
ENSINO
BÁSICO
(TEMPO EM
ANOS)
EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL
ACADÊMICA
ENSINO
SUPERIOR
(TEMPO EM
ANOS)
PRODUÇÕES
CIENTÍFICAS,
CULTURAIS E
TÉCNICAS
NOS ÚLTIMOS
TRÊS ANOS
LATTES
(ENDEREÇO)
Artur José
Squarisi de
Carvalho
Bacharel em
Educação Física –
Ciência do
Treinamento
Desportivo –
UNICAMP
Mestre em
Educação Física –
Atividade Física,
Adaptação e Saúde
- UNICAMP
21 anos 10 anos Produção
Técnica: 1
http://lattes.cnp
q.br/543004176
4278405
115
Cristiane
Teixeira
Amaral
Camargo
Licenciada plena
em Educação
Física (PUCCAMP);
Especialista em
Psicomotricidade e
Pedagogia do
Movimento (UGF)
Mestre em
Educação Física,
Saúde e Qualidade
de vida (UNIG);
Doutora em Saúde
da Criança e do
Adolescente
(UNICAMP).
15 anos
18 anos
ARTIGOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM
PERIÓDICOS:
6
TRABALHOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 1
RESUMOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 5
APRESENTAÇ
ÃO DE
TRABALHO EM
CONGRESSOS
: 15
http://lattes.cnp
q.br/621631430
3517389
Daniel Simões
Rebello
Mestre em Bioética
pela Universidade
do Vale do Sapucai
– UNIVÁS (2010).
Especialização em
Pedagogia do
Esporte Escolar
pela UNICAMP
(2006).
Treinamento em
Natação pelo
Instituto Superior de
Cultura Manoel
Fajardo - Cuba,
Esportes
Educacionais pela
Universidade de
9 4 http://buscatext
ual.cnpq.br/bus
catextual/visuali
zacv.do?id=K42
34523J5
116
Barcelona.
Graduação em
Educação Física
pela Pontifícia
Universidade
Católica de
Campinas - PUC-
CAMPINAS (2000).
Especialização em
Psicopedagogia
pelo Unisal (2012).
Evandro
Murer
Licenciado plena
em Educação
Física (PUCCAMP);
Especialista em
Treinamento
Desportivo (FMU);
Especialista em
Fisiologia do
Exercício (ISEF
MANUEL
FAJARDO
HAVANA CUBA);
Especialista em
Teorias e Métodos
em Pesquisa em
Ed. Fisica, Esporte
e Lazer
(UNICAMP);
Mestre em
Educação Física
(UNICAMP);
Mestrado
profissional em
MBA EM Marketing
(ESAMC);
Bacharelando em
Direito (UNISAL).
22 anos 5 anos 6 anos ARTIGOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM
PERIÓDICOS:
0
TRABALHOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 0
RESUMOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 1
APRESENTAÇ
ÃO DE
TRABALHO EM
CONGRESSOS
: 0
http://lattes.cnp
q.br/241998444
4171879
117
Elaine
Mendeleck
Licenciada plena
em Ciências
Biológicas
(UNICAMP)
Bacharel em
Ciências Biológicas
(UNICAMP)
Mestre em Ciências
Biológicas
(UNICAMP)
--------------- 26 anos 4 anos http://lattes.cnp
q.br/325394809
1981376
Enilene de
França
Cordeiro
Freiria
Graduação em
Engenharia de
alimentos
(Universidade
Federal do Ceará)
Mestrado em
Ciências dos
alimentos área de
concentração
Bioquímica
(UNICAMP)
20 TRABALHOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 1
RESUMOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 1
APRESENTAÇ
ÃO DE
TRABALHO EM
CONGRESSOS
: 1
http://lattes.cn
pq.br/99018326
17978396
Fabiola
Caruso
Graduação em
Fisioterapia (PUC
Campinas)
Mestrado em
Educação Fisica,
área de
Performance
Humana (UNIMEP)
Doutoranda em Ed.
Fisica, área de
16 anos 0 anos 14 anos TRABALHOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 1
APRESENTAÇ
ÃO DE
TRABALHO EM
CONGRESSOS
http://lattes.cnp
q.br/294920480
1328576
118
Biodinâmica do
Movimento
(UNICAMP)
: 1
Giovana
Maximiano
Schiavon
Pacobello
Licenciada plena
em Educação
Física (PUCCAMP);
Cursando Mestrado
em Educação
(UNISAL);
19 anos 4 anos 4 anos
http://lattes.cnp
q.br/540483761
5064243
Jane Phenis Mestrado em
Educação.
Centro Universitário
Salesiano São
Paulo, UNISAL.
Especialização em
Educação
Matemática.
Pontifícia
Universidade
Católica de
Campinas.
Graduação em
Licenciatura Plena
em Ciências - Hab
em Matemática.
Pontifícia
Universidade
Católica de
Campinas
1 6 24 http://lattes.cnp
q.br/688449207
2132882
João Baptista
de Almeida
Junior
Licenciado pleno
em Física (USP -
1975)
Licenciado pleno
em Filosofia
4 anos 10 anos 44 anos LIVRO
PUBLICADO: 1
CAPÍTULOS
DE LIVROS
PUBLICADOS:
http://lattes.cnp
q.br/531805909
5732281
119
(FAI/USP 1974)
Mestre em
Educação, área de
concentração:
Metodologia de
Ensino (UNICAMP
1977)
Doutor em
Educação, área de
concentração
Filosofia e História
da Educação
(UNICAMP 1997)
Especialista em
Metodologia de la
Investigación
Educacional
(Universidad de
HAVANA 2004).
Especialista em
Instrumentação
para o Ensino de
Ciências –
(UNICAMP 1977)
Bacharelando de
Teologia EaD –
(UNINTER 2016).
3
ARTIGOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM
PERIÓDICOS:
1
TRABALHOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 4
RESUMOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 5
APRESENTAÇ
ÃO DE
TRABALHO EM
CONGRESSOS
: 5
Juliana
Carvalho
Marincolo
Mestrado em
Gerontologia
(Conceito CAPES
5). Universidade
Estadual de
Campinas,
UNICAMP, Brasil.
2000 – 2002
Especialização em
Bases Fisiológicas
do Treinamento
Desportivo. (Carga
- 8 2 http://lattes.cnp
q.br/981615475
6202099
120
Horária: 360h).
Universidade de
Ribeirão Preto,
UNAERP, Brasil.
2012 – 2016
Graduação em
Pedagogia.
Universidade
Paulista, UNIP,
Brasil.
1994 – 1998
Graduação em
Educação Física.
Universidade de
Ribeirão Preto,
UNAERP, Brasil.
Leonardo
Coelho
Rabello
Doutorado em
DESENVOLVIMEN
TO HUMANO E
TECNOLOGIAS.
Universidade
Estadual Paulista
Júlio de Mesquita
Filho, UNESP.
Mestrado em
DESENVOLVIMEN
TO HUMANO E
TECNOLOGIAS.
Universidade
Estadual Paulista
Júlio de Mesquita
Filho, UNESP.
Graduação em
Bacharelado em
Educação Física.
Universidade
Estadual Paulista
Júlio de Mesquita
Filho, UNESP.
0 9 1 ARTIGOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM
PERIÓDICOS:
6
TRABALHOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 1
RESUMOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 11
APRESENTAÇ
ÃO DE
TRABALHO EM
CONGRESSOS
: 16
http://lattes.cnp
q.br/719372694
6825528
121
Lilian Rosária
Gonçalves de
Freitas
Licenciada em
Pedagogia (PUC-
Campinas)
Mestre em
Educação (PUC-
Campinas)
Especialista em
Educação Sexual
(Unisal)
Especialista em
Psicopedagogia
(PUC-Campinas)
MBA Gestão de
Pessoas e
Planejamento
Educacional (UCB)
07 anos 23 anos 03 anos TRABALHOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 01
RESUMOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 01
APRESENTAÇ
ÃO DE
TRABALHO EM
CONGRESSOS
: 5
Demais tipos de
produção
técnica – 5
http://lattes.cnp
q.br/065970178
8189863
Maria Ana
Marabita
Tavares de
Oliveira
Licenciada em
Pedagogia (FAI)
Mestrado em
Educação na área
de Psicologia e
Desenvolvimento
Humano
(UNICAMP)
Especialista em
Saúde Mental
Escolar UNICAMP)
Especialista em
Orientação
Profissional (CIEE)
35 anos 3anos Apresentação
de trabalhos em
congresso
http://lattes.cnp
q.br/576413847
1684880
Pedro Zavatto
Junior
Licenciatura Plena
em Educação
Física (PUCCAMP)
Especialização em
Ciência do
26 anos 5 anos https://wwws.cn
pq.br/32F985FD
C9270EC82CF
D8F74A7C20A6
1
122
Treinamento
Desportivo
(UNICAMP)
Roberta
Cortez Gaio
Licenciada em
licenciatura plena –
Educação Física
PUC de Campinas
– 1981.
Mestrado em
Educação pela
Universidade
Metodista de
Piracicaba – 1994.
Doutorado em
Educação pela
Universidade
Metodista de
Piracicaba – 1999.
35 anos 5 anos 34 anos ARTIGOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM
PERIÓDICOS:
TRABALHOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 02
RESUMOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 04
APRESENTAÇ
ÃO DE
TRABALHO EM
CONGRESSOS
: 02
LIVROS
PUBLICADOS
E OU
ORGANIZADO
S: 07
CAPÍTULOS
DE LIVROS
PUBLICADOS:
02
http://lattes.cnp
q.br/241023131
5930325
Roseane de
Fátima
Guimarães
Czelusniak
Licenciada plena
em Educação
Física (PUCPR);
Mestre em
Educação Física
1 ano 5 anos 4 anos ARTIGOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM
PERIÓDICOS:
10
http://lattes.cnp
q.br/275425541
2812804
123
(UFPR);
Doutora em
Ciências (Saúde da
Criança e do
Adolescente,
UNICAMP).
TRABALHOS
COMPLETOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 1
RESUMOS
PUBLICADOS
EM ANAIS DE
CONGRESSOS
: 10
APRESENTAÇ
ÃO DE
TRABALHO EM
CONGRESSOS
: 3
Rosemary
Cardoso
Cabral
Licenciada plena
em Letras
(PUCCampinas)
Bacharel Direito
(UNIP)
Especialista Análise
do Discurso
(PUCCampinas)
Mestre em
Educação
(PUCCampinas)
5 anos 20 anos 15 anos http://lattes.cnp
q.br/514115445
0670694
Valéria Maria
Fusch
Ferreira
Graduação em
Fonoaudiologia pela
UNIMEP (1997),
Aprimoramento em
Linguagem,
Aprendizagem e
Neurociência pelo
CEFAC (2006),
Especialização em
Psicopedagogia
Construtivista pela
UNICAMP (2013),
19 anos. 3 anos e
meio.
1 ano. Resumo
publicado em
anais de
seminários: 1
Apresentação
de trabalho em
seminários: 3
http://lattes.cnp
q.br/550994751
5529583
124
Licenciatura em
Pedagogia pelo
Centro Universitário
Claretiano – EaD
(2015).
Mestranda do
Programa de Pós-
graduação da
Faculdade de
Educação,
GEPESP/
UNICAMP (2015).
Área de
concentração
Psicologia e
Educação
125
ANEXO B
Currículo Lattes do coordenador do curso
http://lattes.cnpq.br/2754255412812804
126
ANEXO C
RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA COM SUAS RESPECTIVAS
FORMAÇÕES E TÍTULOS, EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NÃO ACADÊMICA E ACADÊMICA.
NOME FORMAÇÃO TITULAÇÃO
EXP.
PROFISSIONAL
NÃO
ACADÊMICA
EXP. PROF.
ACADÊMICA
ALEX AMARAL
PEDROSO ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO 17 ANOS NÃO APLICA
AMANDA NARDIN
CÁPRIO
SUP. TECNÓLOGO
FOTOGRAFIA GRADUAÇÃO 8 ANOS NÃO APLICA
CAIO VINICIUS LIMA
LUCAS
ENSINO MÉDIO
COMPLETO ENSINO MÉDIO 1 ANO NÃO APLICA
CATARINA DE
LOURDES BARBOSA
JUNQUEIRA
ENSINO MÉDIO
COMPLETO ENSINO MÉDIO 10 ANOS NÃO APLICA
CLELIA YOKO AOKI
PUGA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO 11 ANOS NÃO APLICA
DANIELE DE OLIVEIRA
CASTELAN
ARTES VISUAIS ENF.
DESIGN LICENCIATURA 4 ANOS 1 ANO
DULCE RIBEIRO
FONSECA SERVIÇO SOCIAL GRADUAÇÃO 6 ANOS NÃO APLICA
EDNA CARDOSO PAIVA ENS. MÉDIO INC.
ENSINO MÉDIO
INC. 25 ANOS NÃO APLICA
GLEIDE NICE DE
AMORIM
ENSINO MÉDIO
COMPLETO ENSINO MÉDIO 25 ANOS NÃO APLICA
JACQUELINE DE
OLIVEIRA SILVA
ENSINO MÉDIO
COMPLETO ENSINO MÉDIO 8 ANOS NÃO APLICA
JESSICA MODESTO
CHAVES
ENSINO MÉDIO
COMPLETO ENSINO MÉDIO 2 ANOS NÃO APLICA
JOSE LUCIANO
LOURENÇO
ENSINO MÉDIO
COMPLETO ENSINO MÉDIO 15 ANOS NÃO APLICA
127
KLAUS WERNER
LAUTENSCHLAEGER JORNALISMO GRADUAÇÃO 5 ANOS NÃO APLICA
LUZINETE DE FATIMA
BICHOF TARNOSCHI BIBLIOTECONOMIA ESPECIALIZAÇÃO 10 ANOS NÃO APLICA
MARIA ANGELICA
MARTINS SABIONI
ENSINO MÉDIO
TÉCNICO
ENSINO MÉDIO
TÉCNICO 14 ANOS NÃO APLICA
MARIANA NOGUEIRA
ALBA
ENSINO MÉDIO
COMPLETO ENSINO MÉDIO 2 ANOS NÃO APLICA
MONICA CRISTIANE
CARRILO MELLO COMUNICAÇÃO GRADUAÇÃO 22 ANOS NÃO APLICA
NICOLLE OLIVEIRA DE
SOUZA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO 9 ANOS NÃO APLICA
NILSON CARLOS
FERREIRA
ANALISTA DE
SISTEMAS GRADUAÇÃO 11 ANOS NÃO APLICA
ODAIR ALBERTO SELIN PEDAGOGIA GRADUAÇÃO 28 ANOS 10 ANOS
PATRICIA MARIS
LEONEL COELHO
ENSINO MÉDIO
COMPLETO ENSINO MÉDIO 15 ANOS NÃO APLICA
RODRIGO COELHO
BARBOSA
ENSINO MÉDIO
COMPLETO ENSINO MÉDIO 12 ANOS NÃO APLICA
ROSELI ALZIRA DOS
SANTOS ADMINISTRAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO 22 ANOS NÃO APLICA
SOLANGE APARECIDA
GERIBELO DE
OLIVEIRA
ENSINO MÉDIO
COMPLETO ENSINO MÉDIO 24 ANOS NÃO APLICA
128
ANEXO D
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO.
APROVADO NA REUNIÃO DE COLEGIADO DE 15.12.2014
ADITIVO AO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES, ESPECÍFICO DO CURSO
DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIDADE LICEU SALESIANO DE CAMPINAS.
VIGÊNCIA A PARTIR DE 2015.
Considerando que as Atividades Complementares integram o currículo pleno do Curso de Educação Física da Unidade
Liceu Salesiano de Campinas e se caracterizam por uma série de estudos e atividades extraordinárias e adicionais,
com o fim de propiciar um enriquecimento e complementação curricular, o que contribui para a formação de um
profissional diferenciado.
Considerando, ainda, que as Atividades Complementares devem ser cumpridas fora do horário de aula regular e, no
caso do Curso de Educação Física, representam 200 horas para a habilitação em Licenciatura e 230 horas para a
habilitação na Graduação.
Considerando, também, que as Atividades Complementares preceituadas nas DIRETRIZES NACIONAIS/MEC visam
enriquecimento pessoal buscando, com isso, garantir um espaço aberto para que cada aluno complemente os
conhecimentos que entenda necessários para a sua completa formação profissional, por sua absoluta responsabilidade,
mas em sintonia com o processo da sua profissionalização.
Considerando, finalmente, a orientação da Pró-Reitoria Acadêmica e o quanto disposto no “Regulamento das
Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo” (aprovado na
reunião de Conselho Universitário em 30.09.2014, Resolução CONSU n. 24/2014), a COORDENAÇÃO DO CURSO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA, após discussão, deliberação e aprovação do COLEGIADO DO CURSO, resolve regulamentar as
atividades previstas no “Grupo 5” do mencionado Regulamento, nos seguintes termos:
Art. 1º. Nos termos do Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física Bacharelado e Licenciatura da Unidade Liceu
Salesiano do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, os Alunos ingressantes a partir de 2017 deverão realizar
200 (duzentas) horas de atividades complementares, durante o período de integralização do Curso de Licenciatura e
230 (duzentas) horas de atividades complementares, durante o período de integralização do Curso de Bacharelado.
Art. 2º. Serão consideradas Atividades Complementares, além daquelas estabelecidas no “Regulamento das Atividades
Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo” (aprovado na reunião de
Conselho Universitário em 30.09.2014, Resolução CONSU n. 24/2014), as seguintes atividades:
129
I - Atividades relacionadas a disciplinas de outros cursos em áreas afins, com frequência e aprovação por, no mínimo,
um ciclo ou um semestre, de disciplinas, cursos complementares ou atualizações em áreas afins;
II - Curso de língua estrangeira ou libras, desde que tenha a frequência e o desempenho mínimos exigidos pelo
organizador;
III - Curso de informática ou aperfeiçoamento profissional na área ou áreas afins, desde que tenha a frequência e o
desempenho mínimos exigidos pelo organizador;
IV - Participação em eventos diversos, como congressos, simpósios, semanas de Estudo, entre outros, desde que
tenha a frequência e o desempenho mínimos exigidos pelo organizador;
V – Participação, no mínimo de 16 horas para o Bacharelado e 20 horas para a Licenciatura, em quaisquer atividades
didático-pedagógicas alinhadas à temática de Direitos Humanos e às políticas étnico-racial e ambiental do UNISAL,
desde que tenha a frequência e o desempenho exigidos pelo organizador;
VI – Elaboração e participação de trabalhos interdisciplinares e/ou Atividades Prático-Pedagógicas organizadas pelos
professores do Curso de Educação Física; e
VII- Quaisquer outras atividades que a Coordenação do Curso considere relevante para sua formação profissional.
Art. 3º. A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de Curso, manterá registro individual das atividades
complementares de cada aluno/a. Para tanto, a Secretaria disponibilizará requerimento próprio, a ser preenchido pelo/a
aluno/a, acompanhado de comprovante da Atividade, o qual será encaminhado à coordenação para a análise da
atividade e cômputo das horas cumpridas de cada aluno/a.
Parágrafo Único: os requerimentos para convalidação das atividades complementares devem elaborados e entregues
na secretaria do UNISAL a cada final de semestre, acompanhados dos respectivos certificados.
Art. 4º. Atividades complementares não computadas em um determinado período letivo podem ser computadas no
período letivo seguinte, exceto se /ao aluno/a estiver cursando o último semestre do curso.
Art. 5º. Também fica definido, exclusivamente para os ingressantes a partir de 2014, que 80 (oitenta) horas das
atividades complementares deverão ser integralizadas, necessariamente, com as seguintes atividades:
I – Cursos de extensão ofertados pelo UNISAL; ou
II – Semanas de Estudos da Educação Física ofertados pelo UNISAL.
Art. 6º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Educação Física nos limites de sua
competência, como órgão soberano.
Art. 7º. Este regulamento estrará em vigência a partir da sua aprovação em Colegiado de Curso.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES – AC - GRUPO 1 – ATIVIDADES DE ENSINO
ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES
Monitorias voluntárias e tutorias em disciplinas presenciais ou à
distância
40h Relatório final da monitoria
voluntária, com assinatura do
professor/a-orientador/a.
Cursos realizados em outras áreas afins (idiomas, 40h Certificado ou declaração emitida
130
gerenciamento, cursos à distância) pela instituição responsável pelo
curso.
Disciplinas de outros cursos ministrados pelo Unisal (que não
integram o currículo do próprio curso), incluindo LIBRAS.
80h Histórico escolar ou declaração da
Secretaria local.
Estágio facultativo supervisionado a partir do 5º semestre 80h Relatório final de estágio, assinado
pelo supervisor de estágio.
Visitas técnicas, excursões acadêmicas e similares 40h Declaração do/a professor/a
responsável pelo evento.
Participação em programas de intercâmbio institucional,
nacional e/ou internacional.
80h Declaração da
instituição/organização promotora.
GRUPO 2 – ATIVIDADES DE PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA
ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES
Pesquisa científica cadastrada na coordenação de Pesquisa 80h Declaração da Coordenação de
Pesquisa certificando a entrega e
aprovação do relatório final da
pesquisa.
Iniciação científica (voluntária) 80h Declaração do pesquisador/a-
orientador/a, sobre a aprovação do
relatório final e da carga horária
desenvolvida.
Grupo de estudos científicos (registrado na coordenação de
pesquisa)
80h Declaração da Coordenação de
Pesquisa certificando a entrega e
aprovação do relatório final do grupo
de estudos.
Produção científica/técnica/artística: publicação de artigos,
sites, papers, capítulo de livro, softwares, hardwares, peças
teatrais, composição musical, produção audiovisual, trabalhos
publicados em anais;
80h Deverá ser apresentado o produto
científico/técnico/ artístico em papel
ou outra mídia, com declaração do/a
professor/a orientador/a.
Apresentação de trabalhos em eventos científicos ou similares; 40h Declaração da Comissão
organizadora.
Cursos realizados em organizações empresariais; 40h Apresentação do certificado, com
visto da empresa.
Monografias não curriculares; 40h Monografia, com visto do
Coordenador de Curso.
131
Premiação científica, técnica e artística ou outra condecoração
por relevantes serviços prestados;
40h Premiação recebida.
Participação em concursos, exposições e mostras não
curriculares;
40h Declaração do promotor do evento.
GRUPO 3 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO
ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES
Comissão organizadora de eventos (científicos, técnicos,
artístico-culturais, sociais, esportivos e similares)
40h Declaração da
Instituição/Organização promotora.
Congressos, seminários, simpósios, mesas-redondas, oficinas
e similares (participação como expositor ou debatedor,
assistente);
40h Certificado/atestado ou declaração
da Instituição/Organização
promotora.
Participação em projetos sociais, trabalho voluntário em
entidades vinculadas a compromissos sócio-políticos (ONGS,
projetos comunitários, oratórios, creches, asilos);
40h Declaração contendo o tipo de
atividade e a carga horária
desenvolvida, expedida
Instituição/Organização
Comissão organizadora de campanhas de solidariedade e
cidadania;
40h Declaração da
Instituição/Organização promotora.
Instrutor de cursos abertos à comunidade; 40h Declaração da
Instituição/Organização promotora.
Empresa Júnior ou projetos similares; 40h Declaração da
Instituição/Organização promotora.
Cursos de extensão universitária, realizado no UNISAL e e em
outra IES.
40h Declaração da
Instituição/Organização promotora.
GRUPO 4 – ATIVIDADES SÓCIOCULTURAIS, ARTÍSTICAS E ESPORTIVAS
ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES
Representação estudantil nos órgãos colegiados,
representação de turma;
40h Declaração da secretaria,
presidência do conselho ou
coordenador de curso.
Participação em atividades socioculturais, artísticas e
esportivas (coral, música, banda, dança, vídeos, cinema,
fotografia, cineclubes, teatro, campeonatos esportivos – não
curriculares);
40h Declaração da
Instituição/Organização promotora.
Membro de diretoria de associações estudantis, culturais e 40h Declaração do Unisal.
132
esportivas (Associação atlética, Centro acadêmico, Diretório
Acadêmico, Comissão de formatura).
GRUPO 5 – ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS
ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES
Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas
alinhadas à Política Étnico-Racial e Cultural do UNISAL.
De 6h a 40h Comprovante determinado pelo
colegiado de curso
Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas
alinhadas à Política Ambiental do UNISAL.
De 4h (8h) a
40h
Declaração da
Instituição/Organização promotora.
Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas
alinhadas à temática de Direitos Humanos.
De 6h a 40h Declaração da
Instituição/Organização promotora.
133
ANEXO E
Curso de Licenciatura em Educação Física Liceu/ Campinas
REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO
FÍSICA (Matriz 2017)
APROVADO EM REUNIÃO DE COLEGIADO REALIZADA EM 24/01/2018
DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Capítulo I
Da Atividade de Estágio
Artigo 1º. - Pelo presente regulamento, o Curso de Licenciatura em Educação Física - do UNISAL, estabelece as normas
básicas para orientar o desenvolvimento das atividades do Estágio Curricular Supervisionado.
Artigo 2º. - Entende-se por Estágio Curricular Supervisionado, as atividades práticas desenvolvidas em ambientes formais
de ensino (escolas de Educação Básica Particular ou Pública), que objetivam promover a síntese do conhecimento
adquirido nas diferentes disciplinas teóricas e práticas do currículo do Curso de Licenciatura em Educação Física e que são
avaliadas através da verificação das habilidades e competências esperadas para o egresso. O estágio supervisionado tem
como objetivo proporcionar ao acadêmico a possibilidade de observação, no contexto formal, para que, a partir dessa
vivência, possa coletar dados da realidade e estabelecer relações com as disciplinas estudadas, possibilitando articulações
entre teoria e prática; Após os períodos de observação, o acadêmico inicia a fase de coparticipação e intervenção,
estará criada, então, a oportunidade de engajamento mais efetivo, na medida em que ele passou a auxiliar o professor da
turma em suas tarefas docentes.
Parágrafo Único – O que caracteriza e diferencia a atividade de estágio supervisionado das demais práticas de campo
desenvolvidas no Curso de Educação Física é o acompanhamento sistematizado de uma série de horas/aulas em
diferentes níveis de escolaridade, visando ao aprimoramento das habilidades e competências relativas à formação dos
egressos.
Artigo 3º. - O Estágio Curricular Supervisionado é desenvolvido pelos alunos regularmente matriculados no quinto, sexto,
sétimo e oitavo semestres do Curso.
Artigo 4º. - O Estágio Curricular Supervisionado tem duração de quatro semestres letivos, realizado em 400 horas de
atividades distribuídas em 100 horas em cada um dos 4 últimos semestres do curso (5º, 6º, 7º e 8º), conforme previsto na
matriz curricular e no Projeto Pedagógico do Curso.
Artigo 5º. - O Estágio Curricular é uma atividade supervisionada tanto pela instituição que oferece e recebe o estagiário
(instituição-campo), como pelo UNISAL, através de orientações realizadas pelo professor orientador de estágio.
134
Artigo 6º. - O Estágio Curricular Supervisionado obrigatório é uma complementação do ensino com duração limitada,
podendo ser uma atividade remunerada, desde que validada pelo supervisor de estágio. É o período de exercício pré-
profissional previsto no currículo, em que o estudante de graduação em Licenciatura permanece em contato direto com o
ambiente de trabalho, supervisionado pelo professor responsável. O Estágio Supervisionado é um dos canais de ligação
entre a Instituição e a Comunidade.
Capítulo II
Do Local de Estágio
Artigo 7º. - Os Estágios do Curso de Licenciatura em Educação Física devem ser realizados em instituições formais de
ensino (escolas públicas e privadas), com a presença do professor de Educação Física supervisionando, dando preferência
de escolha para a relação de escolas conveniadas com o UNISAL.
Capítulo III
Da Carga horária de Estágio
Artigo 8º. - O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Educação Física do UNISAL estabelece o cumprimento de
400 horas de estágio, sendo iniciadas a partir do 5º semestre. O aluno deverá cumprir a carga horária em quatro semestres
(100 horas em cada). Haverá um direcionamento da área em que o estagiário irá participar, contemplando os diferentes
níveis de escolaridade do professor de Educação Física Escolar: A) Estágio Supervisionado I (5º semestre do curso):
Educação Infantil; B) Estágio Supervisionado II (6º semestre do curso): Ensino Fundamental I; C) Estágio Supervisionado
III (7º semestre do curso): Ensino Fundamental II; e D) Estágio Supervisionado IV (8º semestre do curso): Ensino Médio.
Parágrafo único. Em todos os semestres, o aluno deverá cumprir 50 horas em campo. As demais 50 horas são destinadas
a atividades extra campo, como a organização de documentos de estágio, estudo dirigido, contato com a instituição
concedente, entre outros. Dentro da carga horária de cada etapa em campo, destina-se 70% para observação, 20% para
coparticipação e 10% para intervenção.
Capítulo IV
Da Frequência no Estágio
Artigo 9º . - A frequência exigida no Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Educação Física é de 100%.
§ 1 - Comunicar à Instituição – Campo com antecedência de 24 horas, no caso de falta;
§ 2- As ausências devem ser justificadas por escrito e entregues à Supervisão de Estágio no prazo máximo de uma
semana após sua ocorrência.
§ 3 - As ausências decorrentes de parto e puerpério, doenças infectocontagiosas, paternidade, nojo ou gala são
consideradas justificáveis e passíveis de reposição, de acordo com a Legislação Federal vigente.
§ 4- As ausências motivadas pela participação em Congressos, Simpósios ou eventos científicos são consideradas faltas
justificadas.
§ 5- Em nenhuma hipótese, a carga horária do estágio supervisionado poderá ser reposta através de atividades e/ou
trabalhos teóricos.
135
Artigo 10. - Cabe à Supervisão de Estágio a organização das reposições das ausências, consideradas as condições e
disponibilidade de campo.
Parágrafo Único - Os casos excepcionais serão resolvidos pela Supervisão de Estágio e Coordenação do Curso.
Capítulo V
Da Organização das Atividades de Estágio
Artigo 11. – O Aluno se encaminhará à Instituição – Campo para a realização do Estágio, portando uma Carta de
Apresentação (1 via) e o Termo de compromisso de Estágio (3 vias), que deverá ser entregue para apreciação, assinaturas
e carimbo à Instituição-campo. A Carta de apresentação fica no campo de estágio.
Parágrafo Único – Todos os alunos deverão realizar as atividades de estágio em campo devidamente identificados com a
camiseta do UNISAL.
Artigo 12. - Durante o processo de estágio, o aluno registrará os dados no seu Diário de Campo - Caderno ou bloco para
anotações das experiências de estágio - que servirá de base para a elaboração do Relatório de Estágio. As atividades
observadas no campo de estágio podem constituir-se em: aulas de Educação Física, reuniões pedagógicas, conselhos de
classe, e eventos da educação formal.
§ 1 - O estagiário deverá apresentar relatórios parciais de estágio, conforme combinado na disciplina Estágio
Supervisionado I, II, III e IV, que orienta e supervisiona o estágio.
§ 2 O estagiário deverá entregar duas cópias do Relatório, sendo uma à Supervisão de Estágio, e outra para a Instituição-
Campo (caso necessário). Junto ao relatório, o estagiário entregará a Ficha de Registro de Atividades do Estágio ao
professor responsável da disciplina Estágio Supervisionado devidamente preenchida, carimbada e assinada.
Artigo 13. - O professor de Estágio Supervisionado manterá contato com o encarregado de supervisionar o estagiário na
Instituição-Campo, no sentido de verificar o processo de exercício das atividades, e também com os alunos, em horários
estabelecidos para atendimentos durante a disciplina.
Parágrafo Único. Durante as atividades das disciplinas Estágio Supervisionado I, II, III e IV, Alunos e Professor deverão
verificar o processo de exercício das atividades, bem como esclarecer eventuais dúvidas. Nesses momentos, o estagiário
deverá portar seu diário de campo.
Artigo 14. - O Professor responsável pela Orientação de Estágio, em época determinada pelo calendário escolar da
Faculdade, encaminhará à Central de Estágio, os documentos de controle das atividades de estágio dos alunos.
Capítulo VI
Dos Procedimentos
Artigo 15. – O aluno deverá se apresentar na instituição concedente do estágio portando os seguintes documentos: Carta
de apresentação (1 via), Termo de Compromisso de Estágio (3 vias), Relatório de instalações (1 via) e Plano inicial de
atividades para estágio (1 via).
Paragrafo único. Após a formalização dos documentos eles deverão ser entregues ao professor responsável pelo estágio
em data estabelecida na programação, exceto a carta de apresentação que fica na instituição concedente.
136
Artigo 16. - No término do estágio supervisionado o aluno deverá entregar na instituição concedente do estágio os
seguintes documentos: Registro de atividades de campo para assinatura do professor responsável e assinatura e carimbo
da instituição concedente do estágio, relatório final de estágio para apreciação da instituição concedente.
Paragrafo Único. Após o término do estágio em data estabelecida na programação o aluno deverá entregar ao professor
da disciplina os seguintes documentos: Registro de atividades de campo e relatório final.
Capítulo VII
Dos Critérios de Avaliação do Estágio
Artigo 17. - As experiências que o aluno vivencia no estágio deverão relacionar-se com os conteúdos da disciplina que
orienta o Estágio na Instituição de ensino e das disciplinas que se relacionam ao mesmo, de modo que haja
compatibilidade entre o que o aluno aprende na universidade e as experiências do estágio.
Artigo 18. - A entrega e o conteúdo dos documentos de Estágio serão avaliados e pontuados pelo Professor orientador da
disciplina de Estágio, devendo conter as solicitações e orientações exigidas para o cumprimento do mesmo.
Parágrafo Único. O aluno será aprovado na disciplina se apresentar os seguintes documentos ao Professor orientador da
disciplina de Estágio com as assinaturas solicitadas e carimbos, de acordo com as datas da programação:
A. Capa
B. Termo de compromisso
C. Plano Inicial de Atividades de Estágio.
D. Relatório de instalações
E. Registro de atividades de Campo
F. Relatório final
G. Registro de atividades de Extra Campo
H. Notas de leitura, Análise de filmes, documentários, entrevistas, palestras e outros.
Capítulo VIII
Da Supervisão de Estágio
Artigo 19. – A orientação pelo professor das atividades Estágio Supervisionado I, II, III e IV, que deve orientar, acompanhar
e avaliar o processo de estágio.
Artigo 20. – As atribuições do Supervisor de Estágio são:
A. Planejar as atividades de estágio em consonância com o calendário acadêmico, as orientações da Coordenação do
Curso e da Central de Estágio;
B. Verificar e registrar presenças e ausências;
C. Propor e acompanhar o desenvolvimento das atividades de estágio;
D. Avaliar individualmente os estagiários, de acordo com o regulamento vigente;
E. Entregar no prazo estabelecido pelo Calendário Escolar, as Fichas de Autorização de Estágio e de Registro de
Atividades de Estágio ao órgão competente;
F. Avaliar o campo de estágio;
G. Participar de reuniões de planejamento e avaliação com a Coordenação do Curso.
137
H. Cumprir outras determinações que lhe forem atribuídas pelo Coordenador de Curso, desde que em consonância com as
responsabilidades de suas funções.
Capítulo VIII
Das Disposições Finais
Artigo 21 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação do Curso, e caso haja necessidade,
pelos órgãos colegiados hierarquicamente superiores da Instituição.
138
ANEXO F
REGULAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE MONITORIA, NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO CENTRO
UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO.
Aprovado na Reunião do Conselho
Universitário em ___/___/___ através da Resolução CONSU
nº___/2013.
Gabinete da Reitoria, Junho2013. Regulamento para o Exercício
de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução
CONSU nº ______
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1º - Entende-se por Monitoria as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso de Graduação, exercidas
por alunos regularmente matriculados.
§1º - As atividades de Monitoria consistem em:
a) orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de dados e levantamentos estatísticos;
b) atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem;
c) assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos colegas;
d) preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de
seminários.
§2º - Os objetivos das Atividades de Monitoria são:
a) Aprimorar nos alunos monitores a prática de partilha dos próprios conhecimentos;
b) Contribuir para que os alunos monitores desenvolvam o sentido da solidariedade e preocupação com o próximo;
c) Aprimorar nos alunos monitores as competências necessárias para promover a aprendizagem de terceiros;
d) Incentivar os alunos monitores à carreira docente.
Artigo 2º - O Coordenador do Curso deve encaminhar, após a devida triagem, ao Diretor de Operações de sua
Unidade, os Planos de Trabalho elaborados pelos professores interessados em Monitoria, nos quais constem as
atividades a serem desenvolvidas até o final do mês de outubro de cada ano, para implementação no período letivo
seguinte.
Artigo 3º - O Diretor de Operações, após análise e eventuais adaptações, inclui, no Plano Orçamentário do exercício
seguinte.
Artigo 4º - Após aprovação dos Planos de Trabalho e sua inclusão no Plano Orçamentário, o Coordenador de Curso
baixa edital abrindo vagas para o exercício das atividades de Monitoria. Regulamento para o Exercício de Monitoria do
Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº
______
139
§1º Cabe ao Coordenador do Curso proceder ao cumprimento do edital e enviar ao Diretor de Operações,
acompanhada de parecer, a relação com os nomes de todos os candidatos inscritos e dos selecionados.
Artigo 5º - O Diretor de Operações, após sua avaliação, baixa Portaria designando os Monitores, para o respectivo
período letivo, na qual constam as datas de início e término das suas respectivas funções.
§1º - O Monitor só pode começar a exercer suas atividades após a assinatura da Portaria de Designação.
§2º - A bolsa de estudos somente pode ser concedida nos períodos de fevereiro a junho e agosto a novembro de cada
ano.
§3º - A critério do Diretor de Operações, ouvido o Coordenador de Curso, o Monitor pode ser designado novamente
para a função, nos períodos (semestres) seguintes.
Artigo 6º - As atividades do Monitor, previstas no Plano de Trabalho, são acompanhadas pelo Professor da disciplina.
Artigo 7º - Nas atividades do Monitor não se incluem atribuições de notas de aproveitamento, avaliação de
desempenho e controle de frequência, que são exclusivas do docente.
Artigo 8º - O Monitor tem acesso ao material técnico-didático necessário ao exercício da monitoria, mediante
autorização e controle do professor da disciplina.
Artigo 9º - É atribuição do Coordenador de Curso informar imediatamente, ao Diretor de Operações, qualquer
irregularidade que possa implicar em destituição do Monitor e encaminhar, ao final de cada período letivo, ao mesmo
Diretor de Operações, um relatório das atividades desenvolvidas de cada de Monitoria.
Artigo 10º - Perde o direito às funções de Monitor o aluno que deixar de cumprir qualquer um dos itens previstos no
Artigo 17 deste Regulamento.
Artigo 11º - A Portaria de designação do Monitor pode ser revogada a qualquer momento pelo Diretor de Operações,
por iniciativa deste ou mediante solicitação fundamentada do Coordenador do Curso.
Parágrafo Único. O aluno Monitor pode requerer seu desligamento da monitoria a qualquer momento cabendo então ao
Diretor de Operações, a incumbência de destituí-lo da função através da revogação da portaria de designação, e
segundo seu critério, substituí-lo por aluno subsequente da lista classificatória ou através de novo edital.
Artigo 12º - O aluno destituído de função de Monitor, que trata o Artigo 11, perde automaticamente o direito à bolsa
referida no Artigo 16, a partir da data em que for revogada a Portaria de sua designação. Regulamento para o Exercício
de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da
Resolução CONSU nº ______
Artigo 13º - O aluno pode exercer a monitoria no semestre em uma única disciplina.
CAPÍTULO II - DOS CRITÉRIOS DE HABILITAÇÃO E SELEÇÃO DO CANDIDATO
Artigo 14º - Os candidatos será considerado habilitado para participar do processo seletivo, desde que atenda
simultaneamente os seguintes itens:
a) ser aluno regularmente matriculado no Centro Universitário Salesiano de São Paulo;
b) ter disponibilidade devidamente comprovada de horário;
c) ter sido aprovado na disciplina ou área junto à qual pretende exercer a Monitoria;
140
d) ter sido, no caso de atuação em área de disciplinas práticas ou experimentais, aprovado nas disciplinas teóricas
correspondentes, bem como nas que são pré-requisitos naturais ou de maior correlação com aquelas;
e) não ter sido anteriormente dispensado da Monitoria, na forma do Artigo 10;
f) estar adimplente no UNISAL.
Artigo 15º - São critérios para seleção do candidato:
a) atender aos pré-requisitos específicos da disciplina, que serão fixados no Edital de Seleção;
b) histórico escolar;
c) avaliação com o docente responsável pela disciplina.
CAPÍTULO III - DO HORÁRIO DAS ATIVIDADES E DO VALOR DA BOLSA
Artigo 16º - Ao aluno Monitor que desempenhar as funções previstas no Plano de Trabalho de sua Disciplina é
concedido um desconto na mensalidade proporcional ao número de horas cumpridas em atividades.
§1º - O valor do desconto a ser concedido na mensalidade é estipulado no Edital de Seleção e tem limite máximo de 1%
(um por cento) de desconto para cada hora de atividade, não ultrapasse o teto de 20% da mensalidade. Regulamento
para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário
através da Resolução CONSU nº ______
§2º - As atividades dos Monitores, previstas e detalhadas no Plano de Trabalho, são limitadas ao máximo de 20 horas
mensais.
§3º - O valor da Bolsa de Monitoria é automaticamente deduzido da mensalidade escolar do Monitor, excetuados os
casos previstos nos parágrafos 4º, 5º e 6º deste Artigo.
§4º - O Monitor que participa do programa de Concessão de Bolsas e ou Convênios do Centro Universitário Salesiano
de São Paulo tem o valor de sua bolsa de Monitoria limitado ao valor residual da mensalidade.
§5º - O candidato à Monitoria que for beneficiário de gratuidade integral pelo Centro Universitário Salesiano de São
Paulo ou Programa Universidade para Todos (PROUNI) poderá exercer a Monitoria, entretanto, não fará jus ao
benefício de bolsa.
§6º - O Monitor que cumulativamente é beneficiário do FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino
Superior), ou Programa Universidade para Todos (PROUNI) no caso em que a soma das bolsas (de Monitoria e do
FIES) ultrapassar 100% do valor da mensalidade escolar, deve ter sua bolsa de monitoria reduzida de tal forma que a
soma desses benefícios seja igual a 100% do valor da mensalidade escolar.
CAPÍTULO IV - DOS DEVERES DO MONITOR
Artigo 17º - São deveres do Monitor:
a) desempenhar as tarefas previstas no Plano de Trabalho;
b) cumprir o número de horas semanais determinado na Portaria de designação, nos horários estipulados pela mesma
portaria;
141
c) comunicar ao Professor as dificuldades dos colegas, bem como os demais problemas constatados no exercício de
suas funções;
d) apresentar resumo mensal das atividades realizadas, para apreciação do docente da disciplina, que o encaminha,
com seu parecer, ao Coordenador do Curso, e este ao Diretor de Operações.
e) cumprir os demais deveres do corpo discente especificados no Regimento Geral do Centro Universitário Salesiano
de São Paulo.
CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO MONITOR
Artigo 18º - São meios para avaliação do Monitor: Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário
Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº ______
a) as observações realizadas durante o acompanhamento direto de suas atividades pelo docente da disciplina;
b) relatório bimestral apresentado pelo Monitor ao Professor da disciplina;
c) cumprimento do Plano de Trabalho apresentado pelo docente da disciplina.
CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 19º - O exercício da monitoria tem características eminentemente pedagógicas, não estabelecendo vínculo de
emprego ou qualquer vínculo obrigacional civil ou de estágio com o Centro Unisal e sua mantenedora.
Artigo 20º - Cumprido o plano de trabalho a que se refere o artigo segundo deste Regulamento, o Monitor recebe
Certificado de Monitoria firmado pelo docente da disciplina e pelo Diretor de Operações da Unidade.
Artigo 21º - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogando as disposições em
contrário.
Prof. Dr. Ronaldo Zacharias
Reitor
142
ANEXO G
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
UNISAL – Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Campus Liceu Salesiano – Unidade Campinas
Curso de Graduação em Educação Física - Licenciatura
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
Capítulo I
Do Trabalho de Conclusão de Curso de Educação Física
Artigo 1°- Pelo presente regulamento, o Curso de Educação Física do Centro Universitário Salesiano - UNISAL estabelece as normas básicas para orientar o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, e estando em conformidade com seu Regimento.
Artigo 2°- O TCC é uma exigência curricular na formação acadêmica do aluno e consiste no desenvolvimento de trabalho escrito, abrangente, de caráter investigativo sobre tema de livre escolha do aluno, desde que relacionado com a área da Educação Física e que esteja sistematizado e exposto com o pertinente rigor científico.
Parágrafo Único - O TCC tem por objetivo habilitar o aluno a utilizar metodologia adequada na elaboração de trabalho monográfico, avaliando o conjunto de conhecimentos adquiridos durante o curso, necessários à boa orientação de pesquisa, sistematização das informações coletadas e eficácia de sua apresentação.
Artigo 3° - O Trabalho de Conclusão de Curso é uma exigência curricular para o aluno regularmente matriculado nas disciplinas Orientação, Elaboração e Seminário de Monografia I e II, oferecidas nos dois últimos semestres dos cursos de Graduação e Licenciatura, em conformidade com a matriz curricular dos Cursos de Educação Física.
Capítulo II
Da Orientação do TCC
Artigo 4° - As atividades de Orientação de TCC são acompanhadas por professores-orientadores de TCC e coordenadas pelo professor responsável pela disciplina Seminário e Desenvolvimento de TCC, acompanhadas pela Coordenação do Curso de Educação Física.
Artigo 5º - A Coordenação dos TCCs disponibiliza aos alunos a relação dos professores-orientadores com as respectivas áreas de pesquisa, como também fica responsável pela organização das apresentações dos trabalhos monográficos (calendário e banca examinadora), bem como pela definição dos critérios de avaliação e pontuação a ser utilizado pela banca examinadora.
Artigo 6º - Os alunos escolherão, a partir das áreas de interesse, os seus orientadores e estes, ao aceitar o orientando, estabelecem o vínculo formal de orientação, através de documento próprio fornecido pela coordenação dos TCCs denominado – Ficha para Formalização de Orientação, que deve ser devidamente preenchido e devolvido à coordenação.
Artigo 7º - Estão aptos a orientar os TCCs os docentes que tenham titulação mínima de Mestre, com prioridade para os docentes de maior titulação.
143
Parágrafo Único - Em caráter excepcional, os alunos poderão indicar coorientadores de outros cursos do UNISAL ou de outra Instituição, desde que seja apresentada à Coordenação, declaração escrita do mesmo contendo ciência da responsabilidade pelo acompanhamento do Trabalho de TCC até sua conclusão, sobre a obrigatoriedade da participação como membro da Banca Examinadora e sobre a isenção de remuneração das atividades pelo UNISAL.
Capítulo III
Da Avaliação do TCC
Artigo 8º - A avaliação final da monografia dar-se-á por uma Banca Examinadora, sendo um deles o professor orientador e os demais, docentes da Instituição. Os alunos apresentarão para a Banca, individualmente, os seus trabalhos em sessões abertas ao público.
Parágrafo Único – No caso de haver coorientador, este deverá compor a Banca Examinadora, substituindo um docente do Curso.
Artigo 9º - No prazo estabelecido pelo cronograma da disciplina Orientação, Elaboração e Seminário de Monografia II, os TCCs deverão ser protocoladas junto à Coordenação do Curso, sob a responsabilidade do docente coordenador dos TCCs, em três vias.
Artigo 10º - A nota mínima exigida para aprovação no TCC é de 6,0.
Artigo 11º - Os TCCs que obtiverem nota igual ou acima de 9,0, integrarão o acervo da biblioteca do UNISAL, ficando disponível para consulta pública.
§ 1° - O envio à biblioteca será posterior às reformulações propostas pela Banca Examinadora e deverá estar encadernada com capa dura.
Artigo 12º - Os alunos que obtiverem nota inferior a 6,0 serão considerados reprovados, não cabendo a Avaliação Substitutiva, por se tratar de uma disciplina que tem como objetivo a elaboração e a apresentação do TCC. O trabalho será apresentado à Banca uma única vez e, se considerado reprovado, o aluno deverá cursar novamente a disciplina de Orientação, Elaboração e Seminário de Monografia II. O aluno cursará essa disciplina somente se tiver aprovação na disciplina Orientação, Elaboração e Seminário de Monografia I e se tiver cursado a disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica.
Capítulo IV
Da Elaboração do Trabalho Monográfico
Artigo 13º - Os trabalhos monográficos do Curso de Educação Física começam a ser elaborados individualmente, ainda como projetos de pesquisa, na disciplina Metodologia do Trabalho Científico.
Artigo 14º - Os TCCs devem seguir rigorosamente o padrão das Normas para Trabalhos Científicos da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O aluno também deverá seguir o modelo construído pelo Sistema de Bibliotecas do Unisal denominado “Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos” disponível em: http://unisal.br/biblioteca/ com o objetivo de padronizar a confecção dos TCCs dentro das normas previstas na ABNT.
Artigo 15º - A capa dura somente será exigida para as monografias que integrarão o acervo da biblioteca do UNISAL.
Artigo 16º - Os TCCs do Bacharelado em Educação Física serão Pesquisa de Campo obrigatória, incluindo pesquisa exploratória de coleta de dados, pesquisa descritiva, de observação, de intervenção, histórica, entre outros. Ao final da disciplina os alunos construirão um artigo de acordo com o “Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos” disponível em: http://unisal.br/biblioteca/, o qual deverá ser entregue no final do semestre. No curso de Licenciatura em Educação Física os alunos optam em fazer Revisão Bibliográfica ou Pesquisa de Campo. O formato do TCC é de monografia, de acordo com o “Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos” disponível em: http://unisal.br/biblioteca/.
Parágrafo único: Os prazos de entrega serão os seguintes:
Bacharelado: 1º semestre do ano: Projeto no modelo do Comitê de Ética finalizado;
2º semestre do ano: Artigo finalizado.
144
Licenciatura: 1º semestre do ano: Se o trabalho for uma Revisão Bibliográfica: Entrega da Introdução e 50% do trabalho (‘x’ itens do sumário). Se o trabalho for Pesquisa de Campo: Estipulou-se que no final do primeiro semestre do ano, os alunos deverão entregar a primeira parte do TCC contendo Introdução, Revisão da Literatura e Materiais e Métodos. 2º semestre do ano: Entrega da monografia finalizada.
Capítulo V
Das Disposições Finais
Artigo 17º - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação de Curso.
Parágrafo Único - Das decisões da Coordenação de Curso cabe recurso aos órgãos colegiados hierarquicamente superiores da Instituição.
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