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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
CAMPUS ZONA SUL
Porto Alegre/RS, 2016.
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL..................................................................................7
1.1 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ...................................................................7 1.2 A FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER ................................................... 13 1.3 O CURSO DE FISIOTERAPIA DO UNIRITTER .................................................................... 16
2. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................. 18
2.1 OBJETIVOS GERAIS ....................................................................................................... 18 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................................. 18
3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ....................................................................... 20
3.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ..................................................................................... 20 3.1.1 Competências e Habilidades Gerais .................................................................... 20
3.1.2 Competências e Habilidades Específicas ............................................................ 24
3.2 FORMAÇÃO FINAL .......................................................................................................... 28 3.3 CAMPO DE ATUAÇÃO DO EGRESSO ................................................................................ 30
4. JUSTIFICATIVA E DIFERENCIAIS DO CURSO ............................................................ 34
4.1 JUSTIFICATIVA DA OFERTA ............................................................................................ 34 4.2 DIFERENCIAIS DO CURSO .............................................................................................. 36
5. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA ........................................................................ 39
5.1 REGIME ESCOLAR ......................................................................................................... 39 5.2 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO ........................................................................... 39 5.3 FORMAS DE INGRESSO .................................................................................................. 39 5.4 NÚMERO DE VAGAS ....................................................................................................... 41 5.5 MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO ................................................................................ 41 5.6 CARGA HORÁRIA MÍNIMA ............................................................................................... 41 5.7 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO ...................................................................................... 41 5.8 RELAÇÃO PROFESSOR / ALUNO ..................................................................................... 41
6. PROPOSTA PEDAGÓGICA ............................................................................................ 42
6.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE ............................................. 42 6.2 REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
FISIOTERAPIA ...................................................................................................................... 43 6.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS ............................................. 44
7. ESTRUTURA CURRICULAR........................................................................................... 47
7.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR .......................................... 47 7.2 DESCRIÇÃO DOS BLOCOS DE CONHECIMENTO ............................................................... 48
7.2.1 Bloco Fundamentação Biológica (380 horas/aula) .............................................. 49
7.2.2 Bloco Estrutura e Função (722 horas/aula) ......................................................... 49
7.2.3 Bloco Comportamento e Sociedade (171 horas/aula) ......................................... 50
7.2.4 Bloco Gestão em Saúde e Saúde Coletiva (228 horas/aula) .............................. 51
7.2.5 Bloco Práticas e Habilidades (608 horas/aula) .................................................... 52
7.2.6 Práticas Complementares (57 horas/aula) .......................................................... 53
7.2.7 Estágios Curriculares Supervisionados (988 horas/relógio) ............................... 53
7.2.8 Bloco Pesquisa (171 horas/aula) ......................................................................... 54
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7.2.9 Bloco Eletivas (96 horas/aula) ............................................................................. 55
8. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ............................................. 59
8.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA COMO FORMA DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE ........ 60 8.2 EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL E SUA RELAÇÃO COM A INTERDISCIPLINARIDADE. ......... 61
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ............................................ 64
10. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ..................................................... 66
11. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................. 71
11.1 PESQUISA ................................................................................................................... 74 11.1.1 Status da pesquisa no âmbito do Curso de Fisioterapia: .................................. 75
11.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .......................................................................................... 75 11.2.1 Projetos de Extensão ......................................................................................... 76
11.2.2 Cursos de Extensão ........................................................................................... 77
12. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ............... 78
13. INTERNACIONALIZAÇÃO ............................................................................................ 80
14. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR ................................. 85
14.1 ESTÁGIOS CURRICULARES EM FISIOTERAPIA ............................................................... 85 14.2 ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DO CURSO
DE FISIOTERAPIA DO UNIRITTER ......................................................................................... 85 14.3 SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO
DO CURSO DE FISIOTERAPIA DO UNIRITTER........................................................................ 89
15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................. 92
16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ...................................................... 98
17. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS .................................................................... 100
17.1 COERÊNCIA ENTRE A PROPOSTA PEDAGÓGICA, A ESTRUTURA CURRICULAR E AS
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS (DCNS) PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO EM
FISIOTERAPIA .................................................................................................................... 100 17.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA..................................................................................................... 109 17.3 LIBRAS ...................................................................................................................... 110 17.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ....................................................................... 111 17.5 DIREITOS HUMANOS .................................................................................................. 111
18. CORPO DOCENTE ...................................................................................................... 113
18.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................................................... 113 18.2 PREVISÃO DOCENTE 2015 ......................................................................................... 113 18.3 COORDENAÇÃO DO CURSO ....................................................................................... 115
19. COLEGIADO DO CURSO ............................................................................................ 117
20. ATUAÇÃO DO NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............................... 119
21. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER ................................... 121
22. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES ..................................................................... 125
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23. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ............................................................. 127
24. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO .............................................. 131
25. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO ............................................................. 132
26. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ................................................................................... 134
27. INFRAESTRUTURA ..................................................................................................... 185
27.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL ....................... 185 27.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS
......................................................................................................................................... 185 27.3 SALA DOS PROFESSORES.......................................................................................... 185 27.4 SALAS DE AULA ......................................................................................................... 186 27.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ........................................ 186 27.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA................................................................................................ 187 27.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ................................................................................. 188 27.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ................................................................................... 188 27.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS ............................................................. 191
27.9.1 Normas e Procedimentos de Segurança ......................................................... 192
27.9.2 Descrição dos Laboratórios de Ensino ............................................................ 193
27.10 UNIDADES HOSPITALARES E COMPLEXO ASSISTENCIAL CONVENIADOS. .................... 205
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APRESENTAÇÃO
Ciente de suas responsabilidades com a população o Centro Universitário Ritter dos Reis
(UniRitter) tem se orientado no oferecimento de Cursos de Graduação e Pós-Graduação
compromissados e adequados as demandas e necessidades sociais. Neste âmbito o UniRitter se
propõe a oferecer um Curso de Graduação em Fisioterapia diferenciado em vários aspectos. Este
documento tem o intuito de apresentar o Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia, além de
descrever a concepção, justificativas sociais e finalidade do curso, o qual é norteado por uma
proposta pedagógica e metodológica inovadora, orientado na formação de egressos
fisioterapeutas alinhados às necessidades em saúde da população.
Esta formação está em consonância com as transformações e mudanças sem
precedentes que tem ocorrido na área da saúde e que abrangem também a educação destes
profissionais e a organização das escolas de saúde, representada pela sequência de eventos e
documentos que iniciam na década de 1960 com o movimento da reforma sanitária e se
intensificam no final do século XX e início do século XXI.
A atenção à Saúde tem se modificado, incorporando novas tecnologias, aumentando
exponencialmente o conhecimento sobre o processo saúde-doença e seus determinantes, que
estão além da dimensão puramente biológica do indivíduo. Houve grande mudança no perfil
populacional, com o envelhecimento das populações e aumento da oferta dos serviços em saúde
que transformaram o panorama epidemiológico, exigindo adequações profissionais
correspondentes. A ampliação das garantias de direitos sociais aumentou o acesso da população
à saúde, transformando o sistema de saúde e o mercado profissional do fisioterapeuta.
Apesar da melhora do acesso à saúde, a população encontra-se insatisfeita com a
maneira demasiado técnica de abordar os problemas de saúde da população, principalmente pela
forma tecnicista, biologicista e hospitalocêntrica da prática da saúde que frequentemente
desconhece os determinantes que alteram o estado de saúde, provenientes de múltiplas causas
biológicas, psicológicas, sociais e religiosas que se inter-relacionam constantemente.
Neste sentido, o UniRitter apresenta uma proposta curricular que privilegia o processo de
ensino-aprendizagem das profissões da área da saúde fundamentado no desenvolvimento de
competências relevantes para as necessidades atuais da sociedade. Propõe uma aprendizagem
centrada no estudante, orientada pelas competências profissionais que se deseja desenvolver, de
maneira interdisciplinar, em um currículo integrado, onde a adequação entre a teoria e a prática
se dá com foco nas necessidades da comunidade.
Com esta perspectiva, este documento é apresentado em 27 capítulos. Os 5 primeiros
apresentam os dados gerais do curso de fisioterapia e o contexto em que está inserido. Do
capítulo 6 ao capítulo 13 descrevemos a Proposta Pedagógica do Modelo Acadêmico Laureate
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para ensino em Saúde, a Estrutura Curricular com seus princípios norteadores e os respectivos
blocos de conhecimento, bem como formas de assegurar a Interdisciplinaridade. Além disso, são
contemplados modos Integrativos entre: teoria e prática; Ensino, Pesquisa e Extensão;
Graduação e Pós-Graduação, assim como Metodologias e Critérios de Avaliação e as atividades
de Internacionalização do curso. Nos demais capítulos estão descritas características logísticas
de funcionamento do curso, considerando o contexto da comunidade onde se insere, a situação
de saúde local, com os principais indicadores e espaços extramuros de atuação no curso.
O UniRitter entende e acredita na proposta de um Currículo Dinâmico e Inovador, visando
proporcionar ao aluno experiências e oportunidades que permitam uma formação mais completa,
crítica e comprometida com o contexto social. O estímulo a inquietude é delineado
preponderantemente com metodologias de aprendizagem ativas, buscando o aprimoramento e a
inovação constantes.
“O maior bem do homem é uma mente inquieta” Isaac Asimov
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1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL
1.1 O Centro Universitário Ritter dos Reis
O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) é portador, ainda hoje, de traços que
marcaram sua origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo
uma aprimorada formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a educação,
idealizou e fundou as faculdades que formam o embrião do Centro Universitário hoje existente.
Na época, final da década de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por
modificações decorrentes das pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse
nível de ensino, permitindo a visualização de um futuro que exigiria um maior preparo do número
crescente de jovens.
Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e do
magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de
outubro de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na região
metropolitana do Rio Grande do Sul.
Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no
município de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou na
capital do Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo
ano, através da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as
Faculdades de Direito e de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades
Integradas.
Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta pelo
Curso de Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou
Supervisão Escolar – e pelo Curso de Letras – com a habilitação de Língua Portuguesa e
Literaturas de Língua Portuguesa.
Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois, veio agregar-se
a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em conjunto com
as anteriores.
A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo
Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português/Inglês e
respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas
habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua
Inglesa e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a
aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a
isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a
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oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim,
com três habilitações.
No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos educacionais e a
visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na proposta de autorização da
primeira faculdade instalada, na forma de um currículo precursor que contemplava disciplinas, até
então inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em
Direito, antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades
desenvolveram-se nesse mesmo padrão.
Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de graduação da Ritter dos
Reis, a permanente análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como um todo,
visando sua permanente realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos
professores e dos alunos.
A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, tipologia adotada
à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e voltada para uma
concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na
compreensão de que na origem da problemática organizacional estão as concepções de
conhecimento, de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social,
econômico, político e cultural de sua época.
Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das Instituições
de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com um avanço nas
inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias, em ambos os campi,
adequadas a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para
que a comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a idealização
e se sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das
bibliotecas, o avanço tecnológico dos laboratórios de informática e demais laboratórios
específicos de cursos e a concepção dos espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa
e à extensão visivelmente ofereciam condições altamente favoráveis.
As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus
momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no cotidiano do
ensino e da administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu
D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil e de Direito.
Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, atual
Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência,
e até em consonância com os tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto
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acadêmico, uma reorganização com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a
condução do Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima
de diálogo e de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao
aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.
Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as
Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando
visível sua face de empreendimento educacional sério, comprometido com a participação coletiva
e que se organizava e se desenvolvia em bases sólidas.
Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de
Bacharelado em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma coordenação
e um corpo docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino
com vistas à autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas,
por ocasião do seu reconhecimento.
Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da
avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,
da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como
os que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de graduação,
estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em
direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova
tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado
como fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica
em torno dessa aspiração.
Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela
comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato
Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a
Instituição.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita
do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela
Conselheira Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da
Câmara de Educação Superior desse egrégio Conselho.
O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer
CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Profª Marilia
Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história
construída ao longo de 30 anos”.
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A formalização do credenciamento do UniRitter ocorreu através da Portaria SESu/MEC nº
3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União nº 236, de 6 de dezembro
de 2002.
Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o
funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na
Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e
alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da
interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os
eixos, das disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo
do Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares
como forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno,
indo ao encontro da necessidade dos alunos que precisam trabalhar durante o dia.
No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design,
da unidade universitária do mesmo nome, entrar em funcionamento no vespertino/noturno, com
uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de
Produto.
Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em
2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e
Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no
vespertino/noturno.
Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,
estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo
semestre de 2003, iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto
Alegre, pela manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.
Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de Tecnologia
em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o Curso Superior de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos funcionando pela
manhã e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do
MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.
Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de
Design: Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere o
campus de Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo
obtido nota 4 na avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não
mais habilitações) da Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.
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Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do UniRitter, conforme consta
na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de 2010.
Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o UniRitter em
razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança estratégica com a
Laureate International Universities, maior rede de instituições de ensino superior no mundo, com o
objetivo de manter o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente
sustentável para a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado
pela comunidade acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da
semelhança entre suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da educação que
oferece aos seus estudantes.
Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na aliança foi o
respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a manutenção do
corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da proposta pedagógica da instituição
como um todo e de seus cursos de graduação e de pós-graduação.
No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar à
comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede Laureate como,
por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades de
intercâmbio nos 25 países em que está presente. A internacionalização passa a ser parte do
cotidiano do UniRitter, essencial para o mercado de trabalho globalizado atual.
Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do
UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão
foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de profissionais da
área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.
O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior, foi o de Relações
Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.
No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais 6 Cursos de
Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro semestre de 2012, no campus Zona
Sul: Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Jornalismo, Publicidade e Propaganda,
Fisioterapia e Biomedicina.
O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games –
Superior de Tecnologia em Jogos Digitais –, Enfermagem e Farmácia em Porto Alegre, no
campus Zona Sul. O campus de Canoas iniciou a oferta dos Cursos Superiores de Tecnologia em
Marketing e Gestão de Recursos Humanos.
Assim como em 2012, visando a consolidar as áreas de Ciências da Saúde e
Engenharias, o ano de 2013 ofertou seis cursos novos. Na área da saúde, destaca-se a oferta
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dos Cursos de Nutrição, Psicologia e Medicina Veterinária. Em se tratando da Engenharia, a
Faculdade contou com a oferta dos cursos de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e
Engenharia Ambiental e Sanitária.
Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de Canoas.
Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu
funcionamento.
No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a oferta de
uma nova modalidade de cursos no UniRitter. Trata-se da proposta de implantação dos cursos
técnicos vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec),
ofertados a partir de 2014. Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na
graduação, a exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração, Design,
Arquitetura e Informática.
Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por meio da
oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso de
Engenharia de Controle e Automação. No campus de Canoas, passaram a ser oferecidos nesse
mesmo período os cursos de Engenharia Civil e Enfermagem.
Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo campus,
Campus Fapa, o qual pretendeu atender à demanda por educação superior de qualidade na Zona
Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis,
encontra-se uma infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da instituição. A partir
do ano de 2015, passaram a ser oferecidos neste campus os cursos de Arquitetura e Urbanismo,
Design de Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História, Letras Português, Pedagogia,
Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de Sistema, Ciências da
Computação, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e
Relações Internacionais, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária,
vinculados à Faculdade de Ciências da Saúde.
Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da Computação,
Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Fisioterapia no
campus de Canoas.
A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que assume, em
sua missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento
social, cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de implementação de programas, de
projetos e de atividades constante e crescentemente voltados para esse fim.
A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida
e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação
desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as
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concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto
histórico, social, econômico, político e cultural de sua época.
Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na
formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais
laboratórios específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo
em relação ao número de cursos ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção
de espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação.
Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de
seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de
Porto Alegre, Canoas e região metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional
do UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.
1.2 A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter
No ano de 2010, o UniRitter passou a integrar a Rede Laureate International Universities,
caracterizada por ser a maior rede mundial de instituições de ensino superior privada. Esta
aliança revelou-se uma excelente oportunidade de fortalecer as competências necessárias para
o cumprimento de sua missão institucional. O UniRitter foi a segunda instituição da região sul do
Brasil a fazer parte dessa rede que atua em mais de 20 países, integrando um grupo com cerca
de 800 mil estudantes em mais de 40 instituições de ensino superior, distribuídos entre vários
países: Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos,
França, Alemanha, Honduras, Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia. Sem
deixar de lado a relação com o contexto regional, o UniRitter passou a proporcionar aos
integrantes da comunidade acadêmica a possibilidade de realizar programas internacionais de
intercâmbio nas demais instituições da rede. Deste modo, evidencia-se o diferencial da
instituição e o seu compromisso na preparação de profissionais capacitados para atuar em uma
sociedade do conhecimento globalizada e conectada entre si.
A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente por seus
programas acadêmicos de excelência na área da Saúde, acredita que esta é uma área
estratégica para o país, e que a oferta de cursos de Graduação e de Pós-Graduação de
qualidade e acessível para um número cada vez maior de alunos é fundamental para o
desenvolvimento social, sendo possível modificar para melhor a realidade brasileira.
Neste contexto, a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter teve sua abertura
aprovada na 135ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, realizada em 21 de setembro de
2011, com a consequente oferta dos cursos de Biomedicina e de Fisioterapia no primeiro
semestre de 2012. Atualmente conta com mais cinco cursos de graduação: Enfermagem e
Farmácia, que iniciaram no segundo semestre de 2012, Psicologia e Nutrição, implantados no
14
primeiro semestre de 2013 e Medicina Veterinária que teve seu início no segundo semestre de
2013. A evolução da oferta dos cursos da área da saúde podem ser observadas na Figura 1.
Figura 1 – Cursos que compõem a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter.
Alinhada com a missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, de "construir, disseminar
e compartilhar o conhecimento para formar cidadãos éticos e profissionais qualificados,
comprometidos com o desenvolvimento sustentável" e com a visão de "consolidar-se como
instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, aliando inovação
a compromisso com transformação social", a Faculdade de Ciências da Saúde visa a
excelência na qualificação do futuro profissional com base em três pilares: responsabilidade social
e ambiental, ética e formação acadêmica, conforme mostra a Figura 2.
Figura 2 – Pilares norteadores da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter.
15
Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o mercado e o meio
ambiente, através da formação de profissionais altamente qualificados, que atuando de forma
crítica e reflexiva, e pautados nos princípios éticos e de sustentabilidade, possam transformar a
sociedade em que vivemos, através ações para a melhoria na qualidade de vida da população.
Figura 3 – Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.
A Faculdade de Ciências da Saúde, alinhada com a Política Nacional de Saúde Pública,
busca a formação de profissionais éticos e humanistas, com uma visão interdisciplinar e que
abordem de forma integrada o processo de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da
saúde (Figura 4), possibilitando a atuação e intervenção em diferentes áreas da saúde,
desenvolvendo atividades de caráter multidisciplinar e interprofissional em programas de apoio à
saúde pública e melhorias na qualidade de vida da população.
Figura 4 – Alinhamento da Faculdade de Saúde à Política Nacional de Saúde Pública.
Faculdade de Ciências da Saúde UniRitter
Prevenção
Promoção
Proteção
Reabilitação
16
1.3 O Curso de Fisioterapia do UniRitter
O curso de Fisioterapia do UniRitter teve sua abertura aprovada na 135ª Sessão do
Conselho Superior - CONSUPE, realizada em 21 de setembro de 2011, juntamente com a
abertura da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter.
A Fisioterapia como profissão é regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, Lei
8.856/94, Decreto 9.640/94 e por Resoluções do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional (COFFITO).
Dentre as definições já divulgadas sobre a Fisioterapia, adotou-se neste Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) a proposta do COFFITO, onde: “A Fisioterapia é uma ciência da
Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinético-funcionais, intercorrentes em órgãos e
sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças
adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos
estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da
bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesia e da sinergia funcional de órgãos e de
sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais”.
Com base nessa definição, acredita-se que a estrutura do curso de Fisioterapia do
UniRitter permite ao aluno um desenvolvimento coerente e gradual, garantindo a complexidade da
formação profissional, a aquisição de competências e habilidades necessárias à concepção
clínico-terapêutica e o conhecimento das perspectivas ético-técnico-culturais. Ao mesmo tempo
em que o curso apresenta um caráter generalista e humanista, ele é capaz de ressaltar algumas
particularidades da Fisioterapia em áreas específicas como a Fisioterapia Comunitária, a
Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica, a Fisioterapia em Reumatologia, a Fisioterapia
Neurológica, a Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia, a Fisioterapia Dermatofuncional, a
Fisioterapia Esportiva e a Fisioterapia Cardiorrespiratória entre outras.
Apesar de a Fisioterapia ser uma área de conhecimento bastante complexa e com uma
gama muito grande de possibilidades de atuação, o curso de Fisioterapia do UniRitter procura
também, por meio de disciplinas teóricas e práticas, assim como de atividades extensionistas e de
pesquisa, proporcionar condições ao formando de atuar em diferentes segmentos com uma visão
ampliada de saúde e do indivíduo. De acordo com a Política Nacional de Saúde Pública, o curso
de Fisioterapia do UniRitter forma profissionais que para atuar tanto na prevenção e promoção de
saúde, quanto no âmbito da reabilitação, de de maneira individual e coletiva. Também de
acordo com as DCNs, desde o primeiro semestre do curso o estudante é apresentado às
diferentes interfaces da fisioterapia com os preceitos éticos inerentes da atuação profissional, da
integralidade em saúde através de teorias e técnicas diversas no sentido de uma formação
abrangente e generalista, a qual fornece uma visão de ser humano e sociedade complexa e
multifacetada. Com isso, o curso de Fisioterapia do UniRitter consegue formar profissionais que
irão atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de manutenção,
17
prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser
humano, respeitando-o e valorizando-o. Além disso, os alunos do curso de Fisioterapia do
UniRitter serão capazes de atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e
transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção
científica, de cidadania e de ética.
Portanto, compreende-se a importância da Fisioterapia como uma especificidade que lida
com sujeitos que possuem uma história, que estão inseridos numa comunidade e que precisam
ser vistos enquanto ser integral, que vive numa sociedade. Assim, o fisioterapeuta formado pelo
UniRitter será um cidadão atuante na construção de uma sociedade que reconheça, respeite e
valorize as diferenças.
18
2. OBJETIVOS DO CURSO
2.1 Objetivos Gerais
O curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter tem como objetivo geral a formação de
profissionais generalistas, éticos e qualificados, através de um sólido processo de aprendizado
teórico e prático, sustentado por uma proposta pedagógica consistente, inovadora e eficiente, e
por uma estrutura curricular integrada. Busca-se com isso que estes profissionais possam, de
forma crítica, reflexiva e fundamentada nos princípios da ética, do humanismo e da
sustentabilidade, desenvolver suas atividades e atender o amplo e crescente mercado de trabalho
da Fisioterapia.
Além disto, objetiva-se que os alunos e os profissionais egressos do curso sejam um elo
de produção e disseminação de conhecimentos da área da Fisioterapia entre o UniRitter e a
comunidade, proporcionando ações de proteção, promoção e prevenção da saúde e da qualidade
de vida da população, levando em conta as particularidades culturais, sociais e econômicas da
sociedade em que estão inseridos.
2.2 Objetivos Específicos
O curso de Fisioterapia também visa:
Possibilitar ao acadêmico a educação permanente, para transformação das práticas de
ensino e aprendizagem, e ações integradas desde o início do curso.
Formar fisioterapeutas que integrem as ações de promoção, prevenção, tratamento e
reabilitação e promovam a articulação com outras políticas públicas.
Formar fisioterapeutas que atuem visando à integralidade, a equidade, a universalidade e
trans e interdisciplinaridade nos serviços de saúde, muitos desses princípios norteados
pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Formar fisioterapeutas capazes de compreender o processo saúde-doença como
dinâmico, mediante análise crítica dos múltiplos fatores que interferem no
processo.
Formar fisioterapeutas capazes de prestar cuidados de fisioterapia compatíveis com
as necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos grupos da
comunidade.
Desenvolver uma percepção da organização local do sistema de saúde e das relações
políticas existentes.
19
Formar profissionais fisioterapeutas capazes de identificar e aproveitar as oportunidades
de empreendimento como profissional da saúde, possuindo subsídios básicos para criar e
gerenciar um empreendimento na área da saúde.
Incentivar o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão em saúde,
tanto em nível individual quanto no coletivo, através da participação em projetos e/ou
programas de saúde voltados à educação.
Promover, por meio do engajamento de discentes e docentes, a prestação de serviços de
Fisioterapia que venha ao encontro das necessidades da comunidade local e regional.
Formar fisioterapeutas garantindo estreita e permanente relação entre a teoria e prática,
fornecendo condições para a construção de conhecimentos, habilidades e competências
necessárias à atuação clínico-terapêutica.
Formar fisioterapeutas que incentivem a inserção da fisioterapia no processo histórico-
cultural da atenção à saúde.
Possibilitar ao acadêmico intercâmbio com as instituições da Rede de Universidades
Laureate seja no Brasil ou no exterior para apropriar-se de conhecimento técnico, científico
e cultural promovendo a internacionalização e diversificação científica e cultural.
Formar fisioterapeutas baseados no Modelo Acadêmico Laureate o qual possui como
pilares: a nova Estrutura e Função humana e animal; a Simulação e outras metodologias
ativas (aprendizagem colaborativa, body paint, body projection, realidade aumentada,
aplicativos educacionais, aprendizagem por projetos, estudo de caso, Team Basead
Learning – TBL - entre outras); alta qualidade de rotações clínicas e parcerias externas
fortes.
Formar fisioterapeutas capazes de compreender o valor da profissão no atendimento às
necessidades da população, reconhecendo o significado do interesse comunitário no
atendimento às suas necessidades.
Os objetivos acima expostos serão discutidos e esclarecidos no decorrer deste
documento.
20
3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, alinhado com o disposto no artigo 3º,
inciso I, da Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes
Nacionais Curriculares dos Cursos de Graduação em Fisioterapia, forma profissionais com um
perfil “generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção
à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detém visão ampla e global, respeitando os
princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da coletividade. Capaz de ter como objeto de
estudo o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas
alterações patológicas, cinético-funcionais, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas,
objetivando a preservar, desenvolver, restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções,
desde a elaboração do diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos procedimentos
fisioterapêuticos pertinentes a cada situação”.
Além disto, os profissionais egressos do Curso de Fisioterapia do UniRitter possuem uma
formação generalista humanista, crítico-reflexiva, voltado ao cuidado às pessoas, por intermédio
de ações de educação, promoção, proteção, tratamento e recuperação da saúde, com ações
integradas de assistência interprofissional, nos diferentes níveis de complexidade da atenção. Os
fisioterapeutas terão visão empreendedora ampla e global, capacidade de identificação dos
fatores condicionantes e determinantes da saúde cinético-funcional, com competência para atuar
como gestores e empreendedores em saúde. Todas estas competências se devem pela estrutura
curricular do curso e dos demais cursos da área da saúde, formando profissionais com visão
interdisciplinar aptos a atuar em programas de apoio a saúde e de qualidade de vida da
população.
O Fisioterapeuta egresso do UniRitter terá uma formação integral e sólida fundamentação
teórico-prática, para atuação consciente, de acordo com a realidade social. Deverá, ainda, ser
dotado de autonomia, de senso crítico e de responsabilidade, numa perspectiva humanística e
fundamentada no trabalho interdisciplinar, para o desenvolvimento de atitudes e habilidades que
possibilitem o desempenho profissional competente. Deverá atuar com base em princípios ético-
políticos, no contexto sócio-profissional das Ciências da Saúde, e ter consciência da importância
da formação continuada e do seu compromisso com o ser humano e com a promoção social. É
importante não somente a formação de um profissional qualificado, mas de um cidadão que
almeje transformar a sociedade em um espaço mais igualitário e democrático.
3.1 Competências e Habilidades
3.1.1 Competências e Habilidades Gerais
Os egressos do curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, de acordo com o
Projeto Pedagógico do Curso, com o Projeto Pedagógico Institucional e em consonância com o
21
disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES nº. 4/2002), apresentarão
diversas competências e habilidades gerais, que são essenciais para que o profissional da saúde
possa desenvolver uma atuação de excelência. Estas competências e habilidades gerais
compreendem os seguintes blocos e estão evidenciadas na Figura 5.
Figura 5 – Competências e habilidades gerais do fisioterapeuta egresso do UniRitter.
Atenção à saúde:
Segundo o disposto nas DCNs (2002), “os profissionais de Fisioterapia, dentro de seu
âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, proteção, promoção e
reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar
que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do
sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar problemas da sociedade e de
procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços de saúde
dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que
a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a
resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo”.
Neste sentido, os egressos do Curso de Fisioterapia do UniRitter estarão aptos à:
- Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, individual
ou coletivamente.
- Entender os determinantes sociais, culturais e econômicos do nosso meio, atuando de
forma contínua e crítica, buscando soluções para os problemas sociedade e contribuindo para a
manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida da comunidade.
22
- Atuar de forma integrada em todos os níveis de atenção à saúde, juntamente com os
demais programas de prevenção, promoção, proteção, reabilitação e manutenção da saúde que
compõe o SUS, sempre tendo como foco principal o ser humano.
- Realizar seu trabalho dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da
ética/bioética e cidadania, utilizando estes princípios para, juntamente com a convicção científica,
poder atuar de maneira multiprofissional, interprofissional e transdisciplinarmente na promoção da
saúde.
- Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir
a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema.
Tomada de decisões, liderança, administração e gerenciamento:
Também é possível identificar claramente nas DCNs (2002) que “o trabalho dos
profissionais da saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso
apropriado, eficaz e análise custo-benefício da força de trabalho, de métodos, de equipamentos,
de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e
habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em
evidências científicas”. Além disto, “no trabalho em equipe multiprofissional, os fisioterapeutas
deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da
comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para
tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz”. Do ponto de vista
específico da administração e do gerenciamento, as DCNs também enfatizam claramente que “os
profissionais devem estar aptos a tomar iniciativa, fazer o gerenciamento e administração tanto
dos recursos humanos, físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar
aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde”.
Portanto, os egressos do Curso de Fisioterapia do UniRitter possuirão habilidades e
competências que os tornem aptos a:
- Tomar decisões que reflitam em um melhor aproveitamento e utilização da força de
trabalho, equipamentos, procedimentos e práticas.
- Sistematizar e decidir condutas para que, baseadas em evidências científicas, possam
aumentar a eficácia e o custo-efetividade dos processos.
- Serem gestores, empreendedores e líderes, tendo a capacidade de tomar a iniciativa.
- Gerenciar e administrar a força de trabalho, os recursos físicos e materiais, bem como a
informação, tendo a capacidade de tomar decisões.
23
- Assumir posição de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. Esta
liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade de tomada de decisões,
comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.
Comunicação:
As DCNs (2002) também destacam que “os profissionais de saúde devem ser acessíveis e
devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros
profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-
verbal e habilidades de escrita e leitura, o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de
tecnologias de comunicação e informação”.
Sendo assim, os egressos do Curso de Fisioterapia do UniRitter estarão aptos a:
- Dominar pelo menos uma língua estrangeira, bem como estar atualizado e dominar as
tecnologias de comunicação (verbal, não-verbal e escrita) e informação.
- Comunicar-se adequadamente com colegas de trabalho, clientes e familiares. Além disto,
comunicar-se com a comunidade científica e, baseado nos princípios da metodologia científica,
realizar com clareza a leitura e interpretação de artigos técnicos e científicos, participando da
produção e divulgação do conhecimento.
- Ser acessível e manter a confiabilidade das informações a eles confiadas durante a
interação com outros profissionais de saúde e o público em geral.
Educação permanente:
Por fim, mas não menos importante, as DCNs (2002) versam sobre a educação
permanente, onde “os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua
formação, quanto na sua prática. Desta forma, os Fisioterapeutas formados pelo UniRitter devem
ter responsabilidade e compromisso com a educação e os treinamentos/estágios das futuras
gerações de profissionais, proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os
futuros educadores e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a
mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais e
internacionais”.
Para isso, os egressos do Curso de Fisioterapia do UniRitter estarão aptos a:
- Aprender a apreender e, de forma contínua, aperfeiçoar-se e agregar habilidades e
novas competências tanto à sua formação quanto à sua prática.
- Ter compromisso com a formação de novos profissionais, sendo responsável e
assumindo o compromisso pela excelência no treinamento/estágio das futuras gerações. Além
24
disto, proporcionar condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os
profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade
acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.
3.1.2 Competências e Habilidades Específicas
Também em concordância com o disposto nas DCNs (2002), o curso de Graduação em
Fisioterapia do UniRitter, além das habilidades e competências gerais, desenvolve atividades
durante a formação do fisioterapeuta que objetivam desenvolver no futuro profissional as
habilidades e competências específicas da profissão. Sendo assim, os egressos do curso serão
capazes de:
I - Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.
II - Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de
promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e
comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o.
III - Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com
extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de
ética.
IV - Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a
garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações
e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema.
V - Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas,
famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas,
ambientais e biológicas.
VI - Realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando,
executando e interpretando exames propedêuticos, funcionais e complementares que permitam
elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as intervenções e condutas
fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo da Fisioterapia, em toda
sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela
alta fisioterapêutica.
VII - Elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a intervenção fisioterapêutica,
considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas éticas, políticas,
sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir
nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária.
25
VIII - Exercer sua profissão de forma articulada e integrada ao contexto social,
entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social.
IX - Desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de saúde
públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua
competência profissional.
X - Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios.
XI - Prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares
sobre o processo terapêutico.
XII - Manter a confidencialidade das informações, na interação com outros profissionais de
saúde e o público em geral.
XIII - Encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e
estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde.
XIV - Manter controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação
fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança.
XV - Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos
e científicos.
XVI - Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Fisioterapia.
XVII – Identificar, aplicar e conhecer seus diferentes modelos de intervenção.
Competências e Habilidades Semestre
GERAIS 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;
X X X X X X X
Tomada de decisões: o trabalho dos
profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar
X X X X X X X
26
decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo/efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
Comunicação: os profissionais de
saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;
X X X X X X X X X X
Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
X X X X X X X X X X
Administração e gerenciamento: os
profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;
X X X X X X X
Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.
X X X X X X X X X X
ESPECÍFICAS 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
X X X X X X X X X X
Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e
X X X X X X X
27
recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;
Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;
X X X X X X X
Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
X X X X X X
Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas;
X X X X X X X
Realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando, executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que permitam elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as intervenções e condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo da Fisioterapia, em toda a sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica;
X X X X X X
Elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a intervenção fisioterapêutica, considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária;
X X X X X X
Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;
X X X X X X
Desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de saúde públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito sua competência profissional;
X X X X X X
Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;
X X X X X X
Prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares sobre o processo terapêutico;
X X X X X X
Manter a confidencialidade das informações, na interação com outros
X X X X X X X X X X
28
profissionais de saúde e o público em geral;
Encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde;
X X X X X X
Manter controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança;
X X X X X X
Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos;
X X X X X X X X X
Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Fisioterapia e seus diferentes modelos de intervenção.
X X X X X X X X X X
3.2 Formação final
O Curso de Fisioterapia do UniRitter está fundamentado na necessidade do
desenvolvimento de competências e habilidades gerais (relacionadas à
prevenção/promoção/proteção/recuperação e reabilitação da saúde, à tomada de decisões, à
comunicação, à liderança, à administração e gerenciamento e à educação permanente) e
habilidades específicas, considerando o contexto econômico, político, social e cultural em que
ocorrem as práticas de saúde em geral e da Fisioterapia, em particular.
No processo formativo é destacado o papel do fisioterapeuta como sujeito de
transformação e como profissional que, tendo uma formação generalista e humanista, deve atuar
integradamente com outros profissionais de forma ética, crítica, reflexiva e científica, a partir da
compreensão dos fatores que circunstanciam as questões sociais de saúde, em particular da
Região Sul do Brasil.
Essa perspectiva traz, em seus fundamentos, as seguintes concepções:
HOMEM: sujeito histórico, compreendido na sua integralidade, ou seja, nas dimensões
bio-psico-social e espiritual, em contínuo processo de interação consigo e com o meio
ambiente, promovendo modificações em si mesmo e na realidade em que está inserido.
SAÚDE-DOENÇA: processo que se desenvolve ao longo do ciclo evolutivo do homem,
como reflexo do processo biológico de desgaste que se manifesta em nível singular, no
indivíduo, família e/ou comunidade, sendo também influenciado por fatores sociais,
políticos, econômicos e culturais que circunstanciam a vida, e de situações ou
potencialidades de risco a que são submetidos os indivíduos.
FISIOTERAPIA: prática social que se insere no processo coletivo do trabalho institucional
da saúde, sendo ela própria também coletiva e cooperativa e desenvolvida por
29
profissionais que devem apresentar qualificações e competências diferenciadas para atuar
com recursos e finalidades específicas nos processos de promoção e reabilitação da
saúde, com foco no movimento humano e considerando o perfil epidemiológico da
população.
FISIOTERAPEUTA: profissional com formação generalista, que deve demonstrar
competência técnica, científica e ético-política, capacitado a atuar em todos os níveis de
atenção à saúde, tendo como objeto de estudo o movimento humano em todas as suas
formas de expressão e potencialidades. Sua atuação objetiva preservar, desenvolver e
restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do diagnóstico
físico e funcional, à eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a
cada situação.
Do ponto de vista didático-pedagógico, especificamente, o processo de formação do
fisioterapeuta é regido pelos seguintes princípios:
a) Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o diálogo entre diferentes
campos do conhecimento mediante questionamentos, aproximações, negações ou
complementações, devendo implementar-se estratégias que ampliem a interação entre as
disciplinas do próprio Curso, e entre essas disciplinas e as integrantes de outros cursos, inclusive
com projetos de pesquisa e de extensão comuns.
b) Integralidade: fundamenta a ideia de que são necessárias aproximações graduais e
sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva holística e ao conhecimento do
que é Fisioterapia, das ciências que a embasam, de como, onde, para quê ou para quem trabalha
o fisioterapeuta e qual o seu papel no reabilitar, gerenciar, investigar, destacando-se as
possibilidades de uma prática multiprofissional.
c) Flexibilidade curricular: abrange possibilidades de ampliação e diversificação do
processo formativo do aluno por meio, por exemplo, das atividades complementares,
possibilitando ao discente o acesso a saberes, instrumentos, técnicas e condutas inerentes às
questões clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na
atuação do fisioterapeuta. Também sob esse princípio estão o acompanhamento e avaliação dos
conteúdos curriculares, a fim de permitir ajustes necessários ao aperfeiçoamento do Curso.
Viabilizando esses princípios, e tendo à frente a necessidade de construção de
competências gerais que delimitam a atuação do profissional da saúde, e competências
específicas do fisioterapeuta, desenvolve-se um processo de formação profissional que, integrada
aos demais cursos da área da saúde do UniRitter, estimula o desenvolvimento intelectual e
profissional, autônomo e permanente do aluno.
30
Com esta linha de atuação, e considerando as políticas e diretrizes do Sistema Único
de Saúde (SUS) e a missão Institucional, a formação do fisioterapeuta pelo UniRitter, enfatiza
o comprometimento do profissional com a cidadania, com a humanização do atendimento e
com a solução das questões sociais de saúde, envolvendo as áreas assistencial,
administrativa e da investigação científica.
3.3 Campo de atuação do egresso
Os egressos do curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter poderão assumir a
prática fisioterapêutica preventiva e curativa em diversos locais de atuação. Tais locais
encontram-se divididos em três principais eixos de atuação:
- Eixo hospitalar: nesse eixo de atuação, o egresso do curso de Fisioterapia do UniRitter
poderá trabalhar em hospitais públicos e/ou privados, desde o segmento das
enfermarias até as unidades de terapia intensiva, passando por maternidades,
unidades de queimados e unidades de transplantes.
- Eixo ambulatorial: nesse eixo de atuação, o egresso do curso de Fisioterapia do
UniRitter poderá trabalhar em ambulatórios no âmbito intra hospitalar, em clínicas,
consultórios, empresas, academias e clubes esportivos.
- Eixo comunitário: nesse eixo de atuação, o egresso do curso de Fisioterapia do
UniRitter poderá trabalhar nos diferentes níveis de atenção à saúde dentro de equipes
de saúde da família, creches, asilos, escolas e até mesmo no atendimento domiciliar
dos cidadãos.
Cabe salientar que dentro de cada eixo de atuação explicado acima, o egresso poderá
trabalhar com qualquer área da Fisioterapia, ou seja, ele poderá fazer uso de todas as áreas
compreendidas durante o seu processo de formação. Por exemplo, será oportunizado ao aluno o
emprego de técnicas da Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica tanto no eixo hospitalar, ao
realizar o atendimento de um paciente em pós-operatório de uma prótese de joelho, quanto no
eixo ambulatorial em uma clínica particular quando estiver atendendo um paciente com uma lesão
no ombro. Além disso, também poderá utilizar o seu conhecimento nessa mesma área dentro da
comunidade, disseminando orientações importantes para os cidadãos evitarem ou minimizarem o
efeito da osteoartrose. O mesmo ocorrerá com todas as outras áreas da Fisioterapia, o que
evidencia a capacidade do egresso do curso de Fisioterapia do UniRitter de trabalhar em todos os
eixos e em todas as áreas.
Nesse processo de formação do egresso, o currículo do curso de Fisioterapia do UniRitter
abrange três ciclos de formação com o objetivo de formar profissionais mais capacitados para
atuar nesses diferentes campos de atuação. Esses ciclos de formação são:
31
Formação geral: inclui estudos que possibilitam ao discente efetuar uma leitura crítica da
realidade, instrumentalizar-se para compreender, comunicar-se e agir cientificamente
diante das questões que lhe são apresentadas. As unidades curriculares deste ciclo, são
ofertadas do 1º ao 8º semestres e constam neste momento da formação algumas
disciplinas integrativas, cujos conteúdos devem ser tratados de forma articulada com os
cursos de uma mesma área. No caso da Área da Saúde, as unidades curriculares de
natureza integrativa são: Comunicação e Expressão, Bases da Nutrição, Estilo de Vida,
Saúde e Meio Ambiente, Desenvolvimento Humano e Social, Bioestatística e
Epidemiologia, Introdução ao Trabalho Científico, Gestão e Empreendedorismo e
Programa Interdisciplinar Comunitário I e II.
Básico Profissionalizante: abrange unidades curriculares comuns a uma determinada
área e outras específicas de determinado curso. É objetivo deste ciclo, a constituição de
uma base de conhecimentos inerentes à formação do profissional de cada área, devendo
ser observadas, simultaneamente, as possibilidades de um tratamento interdisciplinar e a
necessidade do atendimento à especificidades de uma dada profissão.
Profissionalizante: congrega as unidades curriculares específicas de cada curso, de
forma que sejam viabilizados estudos e práticas em um crescente nível de complexidade,
chegando-se às especificidades de uma profissão.
Distribuição das Unidades Curriculares do Curso de Fisioterapia por Ciclo de
Formação:
Ciclo de Formação Geral Ciclo Básico Profissionalizante Ciclo Profissionalizante
Semestre Unidade Curricular (CH) Semestre Unidade Curricular
(CH) Semestre Unidade Curricular (CH)
1º
Comunicação e
Expressão (38hs)
1º
Processos Biológicos
(152hs)
1º Princípios de Fisioterapia
(57hs) Bases da Nutrição (57hs) Morfologia Humana
(114hs)
2º Estilo de Vida, Saúde e
Meio Ambiente (38hs) 2º
Agressão e Defesa (95hs)
2º Avaliação e Diagnóstico em
Fisioterapia I (114hs)
Sistema Endócrino e
Reprodutor (57hs)
Sistema Nervoso (57hs)
Sistema Digestório (57hs)
3º Desenvolvimento Humano
e Social (57hs) 3º
Terapêutica
Medicamentosa (76hs) 3º
Avaliação e Diagnóstico em
Fisioterapia II (114hs)
32
Sistema Respiratório
(57hs)
Sistema Circulatório e
Hematopoiético (57hs)
Aparelho Locomotor
(57hs)
4º Bioética e Legislação
Profissional (38hs) 4º
Sistema Urinário (57hs)
4º Recursos Fisioterapêuticos
I (114hs)
Sistema Tegumentar
(38hs)
Cinesiologia e
Biomecânica (114hs)
5º Bioestatística e
Epidemiologia (76hs) 5º
Motricidade e
Corporeidade (57hs)
5º
Recursos Fisioterapêuticos
II (76hs)
Programa Interdisciplinar
Comunitário I (38hs)
Fisioterapia Ortopédica e
Traumatológica (152hs)
6º
Eletiva I (57hs)
6º
Fisioterapia
Dermatofuncional e
Estética (152hs)
Programa Interdisciplinar
Comunitário II (38hs)
Recursos Biohídricos
(76hs)
Fisioterapia Esportiva e
Fisiologia do Exercício
(114hs)
7º Eletiva II (38hs) 7º
Fisioterapia em
Uroginecologia e
Obstetrícia (114hs)
Fisioterapia Neurológica
(190hs)
Fisioterapia em
Reumatologia (76hs)
8º Introdução ao Trabalho
Científico (38hs)
8º
Práticas Integrativas e
Complementares (57hs)
33
Gestão e
Empreendedorismo (38hs)
Fisioterapia Ergonômica e
do Trabalho (76hs)
Fisioterapia Respiratória e
Cardiovascular (190hs)
9º
Trabalho de Conclusão de
Curso I (38hs)
Estágio Supervisionado I
(456hs)
Seminário Integrativo I
(38hs)
10º
Trabalho de Conclusão de
Curso I (38hs)
Estágio Supervisionado I
(456hs)
Seminário Integrativo I
(38hs)
ATIVIDADES COMPLEMENTARES – 190 HORAS
34
4. JUSTIFICATIVA E DIFERENCIAIS DO CURSO
4.1 Justificativa da Oferta
A população brasileira ainda convive com grande dificuldade de acesso aos serviços de
saúde, complexa carga de doenças e agravos à saúde e, sobretudo, com precárias condições de
vida, incompatíveis com nível satisfatório de saúde. No que concerne especificamente à saúde
físico-funcional, observa-se elevada prevalência de disfunções relacionadas à locomoção
humana. O Censo Demográfico de 2010 (IBGE, 2010) identificou 45,6 milhões de pessoas com
algum tipo de deficiência, o que equivale a 23,6% da população brasileira. Com relação às
deficiências físicas e motoras, são 13 milhões de habitantes, correspondendo a 6,8% da
população.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) para 2015, a
população estimada para o Rio Grande do Sul é de 11.247.972 habitantes, sendo o estado com
maior longevidade (IBGE – 2010) com aumento da taxa de natalidade e redução da taxa de
mortalidade, o que demonstra um aumento populacional previsto com maior prevalência de
doenças relacionada com os hábitos de vida. Segundo dados do CREFITO 5 (em 02/09/2015) o
RS possui um total de 11529 fisioterapeutas devidamente registrados o que nos dá uma
proporção de 1 fisioterapeuta para cada 976 habitantes.
As incapacidades estão diretamente relacionadas com a qualidade do atendimento à
saúde. Os serviços de saúde não suprem as necessidades da população, em termos de cobertura
e/ou qualidade de atendimento. Além do mais, em todas as cidades estudadas constatou-se que
os prognósticos eram bastante positivos, apresentando índices significativos de casos com
possibilidade de melhora, assistência e recuperação (Brasil, 2004).
Constata-se, ainda, que grande parte das incapacidades está relacionada aos hábitos e
condições de vida, sendo portanto evitável e passível de prevenção (Brasil, 2004). Grupo
significativo de deficiências decorre de doenças crônicas, como hipertensão arterial (acidentes
vasculares cerebrais) e diabetes (amputações, neuropatias, cegueira), ou de riscos na gravidez,
parto e puerpério (paralisia cerebral), ou ainda de causas externas.
A formação do fisioterapeuta, na graduação, com um direcionamento para a
funcionalidade humana por meio de intervenções norteadas pelos níveis de complexidade do ser
humano, como forma de mudança nos paradigmas atuais, é a cada dia mais eminente e
necessária, a fim de contribuir com a formação enquanto profissional de saúde, o que certamente
culminará em resultados favoráveis à qualidade e inserção no Mercado de trabalho, identificando
melhor as ações do fazer em fisioterapia.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia
(RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002), o perfil do profissional formado
pelas instituições de Ensino Superior é o de “com formação generalista, humanista, crítica e
35
reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico
e intelectual. Detém visão ampla e global, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do
indivíduo e da coletividade. Capaz de ter como objeto de estudo o movimento humano em todas
as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas alterações patológicas, cinético-
funcionais, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas, objetivando a preservar,
desenvolver, restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do
diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes
a cada situação.”
Em consonância com esta resolução, o UniRitter, atento ao seu papel de agente de
transformação social e à sua responsabilidade no processo de expansão do ensino superior e
visando à diversificação, qualidade e a pluralidade de suas formas e a expansão do ensino,
decidiu implantar e ofertar 200 vagas/ano a partir de 2012 por meio da aprovação na 135° Sessão
do Conselho Superior (CONSUPE), realizada em 21 de setembro de 2011.
Considerando a relevância deste profissional na área da saúde e o momento de expansão
universitária do UniRitter, a criação do curso possibilita a formação de Fisioterapeutas com visão
generalista, humanista e crítico-reflexiva, com capacidade para atuar nos diversos níveis de
atenção à saúde, observando os princípios éticos/bioéticos e os contextos socioculturais, políticos
e econômicos que influenciam o processo saúde-doença do indivíduo e da coletividade. Tendo
como objeto de estudo o movimento humano, o futuro profissional Fisioterapeuta deve elaborar
diagnóstico cinético-funcional, eleger e executar procedimentos que promovam, preservem e
restaurem a integridade de órgãos, sistemas e funções.
O reconhecimento do papel central do meio ambiente no estado funcional dos indivíduos,
agindo como barreira ou facilitador no desempenho de suas atividades e na participação social é
previsto no projeto pedagógico do curso de Fisioterapia. Desta maneira, o foco do problema da
natureza biológica individual da redução ou perda de uma função e/ou estrutura do corpo muda
para a interação entre a disfunção apresentada e o contexto ambiental onde as pessoas estão
inseridas.
Além disso o profissional Fisioterapeuta também desempenha um relevante papel na
estrutura econômica da sociedade atuando muitas vezes como profissional autônomo e gerador
de recursos financeiros. Um artigo, publicado originalmente na revista “US News & World Report”
(http://extra.globo.com/emprego/site-lista-os-25-melhores-empregos-em-2015-
15049285.html#ixzz3V1t50lLL), lista os 25 melhores empregos no ano de 2015. Nesta publicação
a Fisioterapia aparece como a sexta melhor carreira profissional. Segundo o site “Business
Insider”, esta carreira deve ter um crescimento de 36% até 2022, o que é muito mais rápido que a
média de outras profissões. É importante lembrar que os critérios utilizados na elaboração do
ranking levam em conta o número de vagas disponíveis em cada área no mercado de trabalho
dos Estados Unidos, onde o salário médio anual é de U$ 81.030,00. No Brasil, a Fisioterapia é
36
uma carreira em franca expansão devido às diversas possibilidades de colocação do profissional
no mercado.
De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia, a formação visa a
qualidade do processo de ensino-aprendizagem interdisciplinar formando profissionais para a
área da saúde capazes de atuar de forma autônoma e competente, intervindo e contribuindo com
o desenvolvimento social, econômico, político, científico, ambiental e ético da realidade brasileira.
O profissional fisioterapeuta, a partir de uma formação inicial e de referência
fundamentada na experimentação e na construção do conhecimento, contextualizado e traduzido
para a realidade da comunidade, busca desenvolver competências e habilidades que relacionem
os conhecimentos essenciais e metodologias para atuar com qualidade e responsabilidade em
um mercado de trabalho dinâmico e em contínuo crescimento.
Atualmente, a concepção de profissional reabilitador tem se adequado à Ciência da
Saúde, inserindo-se também na promoção da saúde e na prevenção da doença. Tal fato muda a
concepção fisioterapêutica de que a atuação do profissional somente interfere após a ocorrência
da doença. Despertar no profissional a compreensão do todo, tratando o ser humano em sua
integralidade, torna-se um fator preponderante da atuação do fisioterapeuta na busca de melhor
qualidade de vida.
O trabalho profissional está comprometido com a coletividade e a saúde do ser humano,
participando com competência e responsabilidade. Suas ações devem buscar satisfazer as
necessidades referentes à saúde da população com participação efetiva e crescente no Sistema
de Saúde brasileiro. A formação acadêmica habilita o profissional à construção do diagnóstico
funcional, baseado em evidências anátomo-fisiológicas, epidemiológicas, cinéticas, sinérgicas e
biomecânicas, à elaboração dos processos terapêuticos indicados, sua implementação, e
consequentemente seu controle evolutivo.
Dada a grande responsabilidade ética do cuidado de pacientes, há a necessidade de
integração dos preceitos éticos na prática profissional cotidiana e nas análises dos conflitos e
dilemas que toda a profissão que detém a responsabilidade da saúde enfrenta. Assim, o
fisioterapeuta formado pelo UniRitter é um cidadão atuante na construção de uma sociedade que
reconheça, respeite e valorize as diferenças.
4.2 Diferenciais do Curso
O curso proporciona aos alunos um ensino diferenciado e de qualidade, baseado num
currículo moderno, que aproxima a prática e a teoria desde o primeiro semestre do curso
(iniciando em Princípios de Fisioterapia onde o aluno tem a oportunidade de conhecer, visitar e
praticar um pouco das diversas especialidades da Fisioterapia), através das inovadoras
37
metodologias ativas focando nas diversas áreas de atuação do fisioterapeuta, como na
prevenção, promoção e reabilitação da saúde.
Considerando que o Curso de Fisioterapia forma profissionais de caráter generalista,
qualificados, capazes de resolver problemas de saúde com enfoque geral e bio-psíquico-social, o
fisioterapeuta estará capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, inserindo-se nos
sistemas de saúde públicos e privados.
Com o auxílio de professores cuidadosamente selecionados, altamente qualificados e
conectados com o mercado de trabalho, o curso visa ofertar à sociedade, profissionais
capacitados em desempenhar com qualidade o papel do fisioterapeuta, auxiliando na
consolidação da profissão no estado do Rio Grande do Sul. Os professores frequentam
semestralmente cursos de capacitação docente com o objetivo de se aperfeiçoarem e de se
atualizarem dentro das mais modernas metodologias de ensino.
Dentre diferenciais do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, podemos
destacar:
- Integração entre a teoria e a prática desde o início do curso, evidenciada em disciplinas
de caráter prático profissional desde o primeiro semestre, como por exemplo Morfologia Humana
que aborda não só a anatomia convencional mas integra com a histologia, a anatomia palpatória
e a imaginologia.
- Matriz curricular interdisciplinar, com as disciplinas integradas em blocos de
conhecimento, divididos em comportamento e sociedade, fundamentação, práticas e
habilidades, estrutura e função, práticas complementares, gestão e saúde coletiva, pesquisa,
estágios supervisionados e disciplinas eletivas.
- Curso verdadeiramente generalista, que oportuniza ao aluno a aquisição de
conhecimentos, habilidades e competências, nas mais variadas áreas de atuação da
Fisioterapia, promovendo o profissional a atuar tanto na assistência, gestão e promoção de
saúde de formas integradas.
- Modelo Pedagógico diferenciado, que integra os conceitos pedagógicos consolidados,
como metodologias ativas tendo como princípios a Taxonomia de Bloom, a utilização de novas
metodologias e recursos tecnológicos para o ensino em saúde, como por exemplo, a simulação
realística de alta fidelidade onde o aluno realiza o treinamento apoiado por alta tecnologia que
reproduz através de cenários clínicos de experiências de vida real, pré-estabelecidos, tendo
como objetivo garantir a segurança no processo de assistência ao paciente.
- Infraestrutura moderna e atualizada, com laboratórios de ensino de estrutura e função,
práticas e habilidades, enfermaria simulada e de processos úmidos desenvolvidos
especificamente para atender às necessidades do curso.
38
- Incentivo às atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão e práticas
profissionais, propiciando ao aluno uma maior vivência tanto acadêmica quanto profissional.
- Sistema de avaliação pedagógica constante não só dentro do curso como de forma
Institucional através da Autoavaliação Institucional do UniRitter que é um processo coletivo de
reflexão sobre sua prática, os seus compromissos com a sociedade e as suas diferentes
atividades na busca permanente de sua excelência acadêmica. Pretende mediante a um
processo democrático e emancipatório, desencadear ações avaliativas que permitam explicar e
compreender, criticamente, as estruturas e relações do UniRitter, possibilitando um
questionamento sistemático de todas as suas ações, seus fins, seus meios, o ensino, a pesquisa
e a extensão, bem como a gestão, a infraestrutura e as condições gerais de trabalho, propondo
alternativas viáveis ao seu aperfeiçoamento. Este processo é fundamentado através do
Paradigma de Avaliação Emancipatória, permitindo o desenvolvimento de estratégias que gerem
melhorias, com intuito de aperfeiçoar cada vez mais o curso e a Instituição. Além disso, o
UniRitter possui um Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) oferecendo programas que buscam
qualificar a formação universitária oferecendo serviços de apoio pedagógico, psicopedagógico e
psicológico tendo com isso desenvolver uma ação educativa voltada não só para o
aprimoramento de habilidades instrumentais, mas também de outras dimensões fundamentais
da personalidade humana, como o desenvolvimento pessoal, a participação social e a ação
comunicativa orientada para o entendimento.
- Incentivo a intercâmbios com instituições da Rede de Universidades Laureate no
exterior, possibilitando ao acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e cultural
tendo o International Office para o auxílio dos acadêmicos e docentes.
- Corpo docente qualificado, composto em sua totalidade por mestres e doutores,
integrando profissionais fisioterapeutas de diferentes áreas do mercado.
- Parcerias importantes para a realização de aulas práticas e rotações clínicas (Kinder –
Centro de Integração da Criança Especial, Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto
Alegre, Asilo Padre Cacique, Instituto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia do
RS, CEJUC Lutas, Clínica Vittal Fisioterapia, Equus Equoterapia entre outros).
- Programa Interdisciplinar Comunitário integrando os diferentes cursos da área da saúde
e promovendo ao aluno vivência prática na comunidade de forma interdisciplinar.
- Incentivo e promoção de novas áreas de atuação do fisioterapeuta, como a Fisioterapia
Dermatofuncional, Ergonômica e Terapias Alternativas.
39
5. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA
5.1 Regime Escolar
Regime regular, com matrícula semestral por disciplina/crédito.
5.2 Local e Turno de Funcionamento
O curso de Fisioterapia do UniRitter ocorre em regime regular, presencial, com matrícula
semestral por disciplina/crédito, e oferece duzentas (200) vagas anuais.
As atividades didáticas do curso (teóricas e práticas) são realizadas no UniRitter, campus
Zona Sul, localizado na Rua Orfanotrófio, 555, Alto Teresópolis, Porto Alegre - RS. As atividades
relacionadas ao Estágio Curricular Supervisionado poderão ser realizadas na IES ou instituição
local ou regional previamente conveniada.
O curso é oferecido em dois turnos: matutino e vespertino/noturno, com aulas de segunda
a sábado. As atividades referentes ao Estágio Curricular Supervisionado são realizadas em
horários compatíveis ao desenvolvimento do plano de estudos do aluno, ao currículo da
instituição e à organização interna da instituição conveniada.
5.3 Formas de Ingresso
Segue, abaixo, a apresentação das sete formas de ingresso ao Curso de Fisioterapia do
UniRitter:
a) Processo Seletivo
O ingresso no Curso de Fisioterapia pode ser realizado via processo seletivo que ocorre
em duas ocasiões anuais, quais sejam: dezembro e julho. O ingresso nesta modalidade é
realizado mediante a aplicação de uma prova que abrange conhecimentos específicos referentes
ao Ensino Médio e inclui 06 (seis) áreas de conhecimento: Língua Portuguesa, Literatura
Brasileira, Matemática, Física, Química e Biologia.
A prova é organizada em duas partes, sendo 25 (vinte e cinco) questões de múltipla
escolha, abrangendo os conhecimentos das áreas acima, valendo 0,2 (zero ponto dois) pontos
cada questão, o que equivale, no total a 5,0 (cinco ponto zero), e uma questão de Redação em
Língua Portuguesa, valendo 5,0 (cinco) pontos, totalizando 10,0 (dez) pontos.
Para aprovação, o candidato deverá acertar um mínimo de 5 (cinco) questões na prova de
múltipla escolha e obter nota mínima de 1,5 (um ponto cinco) na questão de Redação. Caso o
estudante não atinja a pontuação descrita acima, será reprovado no processo seletivo.
40
b) Enem
O ingresso via ENEM é assegurado nos Editais de Processo Seletivo. Nessa modalidade é
utilizada a prova seletiva do Enem, como forma alternativa de ingresso e, nele, são reservadas
30% das vagas de cada curso. Com essa forma de seleção o UniRitter busca estar em sintonia
com o MEC, reforçando a valorização da aprendizagem obtida pelo estudante no Ensino Médio,
enquanto etapa da Educação Básica.
Para ingressar na Instituição por meio do ENEM o estudante deve ter realizado a
avaliação a partir de 2010. Para concorrer à vaga, o candidato deve ter obtido um mínimo de 250
(duzentos e cinquenta) pontos na Prova do ENEM, não sendo possível zerar a prova de redação.
Caso as vagas destinadas para os candidatos com aproveitamento das notas do ENEM não
sejam preenchidas, essas poderão passar automaticamente a reintegrar o conjunto de vagas
disponíveis aos candidatos que optaram pelo Processo Seletivo Geral.
c) Transferência Externa
É o processo através do qual o estudante de outra Instituição de Ensino Superior (IES),
nacional ou estrangeira, concorre à vaga existente neste Centro Universitário conforme a
disponibilidade no curso.
d) Transferência Ex-officio
Efetivada entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em qualquer época
do ano e independentemente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal
civil ou militar estudante, ou de seu dependente estudante, se requerida em razão de comprovada
remoção ou transferência de ofício.
e) Ingresso de Diplomado
Nessa forma de ingresso, os portadores de Diploma de Ensino Superior, que desejam
ingressar no Curso de Fisioterapia, são admitidos no curso havendo vagas disponíveis e não é
necessário que submetem-se à prova de seleção.
f) Reingresso
O aluno que interrompeu o Curso, mas que mantém o vínculo institucional, pode solicitar o
retorno. Ao reingressar no curso, o acadêmico deve adaptar-se às alterações que eventualmente
tiverem sido introduzidas no currículo da graduação.
41
g) Certidão de Estudos
O UniRitter receberá transferência de alunos que tenham iniciado um curso superior e que
estejam desvinculados da sua Instituição de origem, desde que apresentem o respectivo histórico
escolar original e documentação comprobatória do vínculo já existente com aquela Instituição,
independente da regularidade atual deste.
5.4 Número de Vagas
O curso de Fisioterapia do UniRitter oferece duzentas (200) vagas anuais.
5.5 Modalidade de funcionamento
Presencial, em regime regular. Poderá ser oportunizado aos alunos a participação em
disciplinas e atividades de caráter semi-presencial ou a distância, de acordo com a legislação
vigente na instituição.
5.6 Carga Horária Mínima
Duração do Curso: 10 semestres – 5 anos.
Total de Créditos: 242.
Carga Horária: 3844 horas relógio.
Carga Horária de Atividades Complementares: 190 horas relógio.
Carga Horária Total: 4034 horas relógio.
5.7 Tempo para Integralização
Mínimo 10 (dez) semestres e máximo 20 (vinte) semestres.
5.8 Relação Professor / Aluno
Para as aulas teóricas, o curso trabalha com 50 (cinquenta) alunos/professor. Para as
aulas práticas, em laboratório, o quantitativo será de 25 (vinte e cinco) alunos/professor, de 15
(quinze) alunos/professor para as práticas clínicas e de 06 (seis) alunos/professor para estágios
ambulatoriais, em enfermarias e comunidades e 03 (três) alunos/professor para estágios em
terapia intensiva, unidade de queimados e pós-operatório imediato.
42
6. PROPOSTA PEDAGÓGICA
6.1 Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde
A Educação Superior pautada em abordagens tradicionais de aprendizagem abre espaço
para um novo conceito educacional. Entra em evidência a aprendizagem baseada em
competências, centrada no estudante, com o docente como facilitador, respeitando os princípios
andragógicos de aprendizagem. Faz-se, assim, necessário o desenvolvimento de atividades que
tenham algum sentido para o estudante, que se relacione com suas experiências anteriores e que
priorize metodologias ativas e práticas, para que se possa promover e facilitar o processo de
aprendizagem de adultos pelo experienciar, fazer e ser, envolvendo competências técnicas e
atitudinais. Esta realidade, consonante com as teorias sobre os níveis de desenvolvimento de
competências, mostra que a aprendizagem do adulto passa por níveis e etapas distintas, desde o
desenvolvimento de conhecimentos até sua total integração com a prática.
Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas regulações
específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na responsabilidade social e na
formação interprofissional, o Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde (Figura 6)
propõe que a formação do profissional em saúde ocorra sob uma aprendizagem baseada em
competência, tendo o estudante adulto como centro do processo e construtor de sua
aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento e atitude na resolução de situações, e o
docente como facilitador, guiando a promoção da aprendizagem experiencial, profunda e
significativa, segundo os princípios andragógicos.
Figura 6- Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde.
43
6.2 Referenciais para a construção do modelo pedagógico do Curso de Fisioterapia
O Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, influenciado pela entrada da
Instituição na Rede Laureate International Universities, tem uma visão diferenciada de ensino,
caracterizada pela adoção de um novo conceito de aprendizagem em saúde, baseada nas
melhores práticas mundiais, com a adoção de organização curricular interdisciplinar, inovadora e
eficiente, que busca o desenvolvimento de habilidades e competências no futuro profissional
fisioterapeuta de forma integrada, através da união das ciências básicas com as
profissionalizantes e da imersão do estudante em ambientes essencialmente interdisciplinares.
O modelo pedagógico do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter entende a
aprendizagem como um processo ativo que deve ser construído pelo sujeito a partir das
informações que seleciona. Neste contexto, o docente deixa de ter o tradicional papel de repetidor
e de detentor do conhecimento, passando a atuar como um facilitador do processo de ensino-
aprendizagem e o aluno, antes um mero receptor de conhecimento, passando a ser considerado
o agente da construção de sua estrutura cognitiva. Entende-se então como aprendizagem
significativa o processo no qual uma nova informação ou conhecimento relaciona-se de forma não
arbitrária e substancial à estrutura cognitiva do aprendiz. Esta informação deve interagir e
ancorar-se em conceitos previamente adquiridos pelo aluno, tornando esta ferramenta um
importante ponto de integração curricular entre os diferentes conteúdos (modelo em espiral do
conhecimento). Assim, no processo de ensino aprendizagem leva-se em conta que a nova
informação relaciona-se com várias outras informações já presentes na estrutura cognitiva do
aluno, e que para ensinar adequadamente é preciso descobrir e utilizar suas experiências e seu
conhecimento prévio.
Desta forma, as informações as quais o aluno é exposto devem sempre possuir ou adquirir
significado, sendo que a contextualização e a construção de significados durante o processo de
aprendizagem através, por exemplo, da integração entre a teoria e a prática, possibilita a reflexão
e teorização a partir de uma realidade concreta, desenvolvendo assim capacidades profissionais
e deslocando a atenção dos conteúdos para às competências.
Apostar nesse modelo teórico é supor que um estudante aprende à medida que aumenta
sua eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado e especializado. Também é
acreditar que a aprendizagem significativa é fundamental e que é um processo ativo, construído,
cumulativo, auto-orientado e orientado para metas.
Embora descrito há bastante tempo, o uso de metodologias ativas, embasadas pela
pirâmide do aprendizado proposta por Edgar Dale em 1957 (Figura 7), continua tendo, na nossa
visão de ensino, um papel de destaque onde o aluno envolve-se ativamente no processo de
aprendizagem, lendo, escrevendo, perguntando e discutindo o assunto, além de resolvendo
problemas e desenvolvendo projetos. Concomitante a estas atividades, o aluno realiza tarefas
mentais de alto nível, como análise, síntese e avaliação. Pelo modelo proposto por Dale (1957),
44
fica bastante evidente que o uso de metodologias ativas aumenta substancialmente o percentual
de retenção dos alunos após cada sessão de aprendizagem, e justifica plenamente seu uso como
um dos referenciais pedagógicos do Curso de Fisioterapia do UniRitter.
Figura 7 – Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957).
6.3 Planejamento das atividades didático pedagógicas
A organização e planejamento das atividades pedagógicas são fundamentais para que a
proposta pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional Plano de Ensino, o curso
adota um Plano de Aulas para cada uma das unidades curriculares, com a descrição detalhada
do conteúdo, da metodologia utilizada, das atividades do docente e do discente, dos objetivos
específicos da aula/sessão, das metas de aprendizagem e da bibliografia utilizada. Assim, é
possível mensurar qualitativa e quantitativamente as atividades práticas e teóricas desenvolvidas,
garantindo a qualidade no desenvolvimento das habilidades e competências gerais e específicas
do fisioterapeuta.
Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a coerência entre a
metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada aula/sessão. A avaliação também
deve ser ponto de reflexão, uma vez que também deve ser condizente com o objetivo proposto.
Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, a organização, a
definição de objetivos e a escolha de instrumentos de avaliação
para uma determinada aula/sessão. Buscando estabelecer
bases teóricas que fundamentem e auxiliem os docentes na
escolha e no planejamento das atividades pedagógicas de
forma que se possa atingir todos os níveis de aquisição do
conhecimento, desde os mais simples até os mais complexos, é
estimulado que os docentes utilizem como referência os
45
princípios da Taxonomia de Bloom. Seguindo esta Taxonomia, as atividades de ensino do Curso
de Fisioterapia devem contemplar três domínios principais: cognitivos, psicomotor e afetivo.
Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual.
Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à aquisição de
informações, ao desenvolvimento de capacidades e estratégias cognitivas e à sua aplicação a
situações novas.
Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis categorias (representadas ao lado)
e possuem uma hierarquia de complexidade e dependência (categorias), do mais simples ao mais
complexo. Para ascender a uma nova categoria, é preciso ter obtido um desempenho adequado
na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas específicas.
Domínio que representa as atividades motoras. São
propostas cinco categorias (representadas ao lado) que
incluem ideias ligadas a reflexos, percepção, habilidades
físicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação não verbal.
Estas categorias estão dispostas de forma hierárquica de
complexidade e, assim como no domínio cognitivo, para
ascender a uma nova categoria é preciso ter obtido um
desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza
capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades relacionadas aos sentimentos e posturas.
Domínio que envolve atividades ligadas ao
desenvolvimento da área emocional e afetiva, que incluem
comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção
e valores. Estão dispostas em categorias (representadas ao
lado) de forma hierárquica de complexidade e, assim como
no domínio cognitivo e psicomotor, para ascender a uma
nova categoria é preciso ter obtido um desempenho
adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades
adquiridas nos níveis anteriores.
Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o graduando desenvolva
habilidades e competências nos três domínios de forma equitativa e harmônica, faz-se necessário
fomentar ao estudante a aprendizagem e a formação integral. Cientes da tendência natural em
46
priorizar o domínio cognitivo nas atividades didáticas, o corpo docente do curso de Graduação em
Fisioterapia é periodicamente convidado a discutir e revisitar as estratégias de aprendizagem e as
atividades propostas, na forma de reuniões e/ou de capacitações, objetivando uma melhor
distribuição das atividades nos diferentes domínios da Taxonomia de Bloom. Sendo assim,
durante o planejamento pedagógico incentiva-se a busca por ações que desenvolvam níveis
cognitivos, psicomotores e afetivos mais elevados, em atividades que envolvam a avaliação,
interpretação, análise, construção, criação, organização, domínio de movimentos, execução, entre
outras.
Assim, o projeto pedagógico do Curso de Fisioterapia está voltado para estimular o
desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por meio do conhecimento, da busca de sua
identidade e de sua realização pessoal e profissional. Busca transformar o estudante num
cidadão socialmente comprometido, detentor de competência tecnológica, formador de opiniões,
crítico e capaz de enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir
para o crescimento de si próprio e da comunidade, promovendo a melhora da qualidade de vida
das pessoas.
47
7. ESTRUTURA CURRICULAR
A opção por uma proposta pedagógica diferenciada tem por finalidade o engajamento
acadêmico e assistencial no processo de mudança, incluindo o envolvimento discente no
processo de ensino aprendizagem, a inserção de conteúdos e práticas relativas à saúde e a
ampliação das parcerias, com expansão das atividades práticas para além da sala de aula.
Esta mudança metodológica vem superando limites, integrando disciplinas e
desenvolvendo experiências complementares da aprendizagem. Gradativamente, o processo
ensino-aprendizagem vem evoluindo no sentido de ampliar referenciais teóricos e de desenvolver
situações de aprendizagem que articulam teoria e prática, tendo por base uma postura reflexiva e
propositiva acerca de questões assistenciais e de gestão vivenciadas em diferentes situações.
7.1 Princípios Norteadores da Construção Curricular
A estrutura do Curso de Fisioterapia, seguindo orientações Institucionais, e mantendo o
que preconizam as DCNs, organiza sua matriz curricular de forma a atender os requisitos exigidos
pelo MEC em manutenção do padrão de qualidade do profissional formado pelo UniRitter.
Nossa proposta curricular se caracteriza principalmente pela interdisciplinaridade,
buscando atingir níveis máximos de aprendizado, através de processos integrados de ensino,
pesquisa/iniciação científica, extensão e ação comunitária. A estrutura curricular é composta de
disciplinas, distribuídas de acordo com a complexidade de cada uma e, ao mesmo tempo
agrupadas, segundo as características complementares e comuns que apresentam entrem si. A
integralização curricular se complementa com a oferta de Estágios Supervisionados, Trabalhos de
Conclusão de Curso, Disciplinas Optativas e Atividades Complementares em suas áreas de
atuação.
Com isto, o Curso fortalece sua identidade e a formação do discente e enfatiza aspectos
humanísticos e crítico-reflexivos da profissão e os diferentes modelos de intervenção, de forma
que possa o futuro profissional possa atuar em todos os níveis de atenção a saúde da população
individual e coletivamente, com base no rigor científico e intelectual. Seguem alguns pontos que
servem como base para esta estrutura:
Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o desenvolvimento integrado
de atividades teóricas e práticas no próprio curso e em conjunto com os demais cursos da área da
saúde, na perspectiva de melhor instrumentalizar o aluno para a sua prática profissional,
enfatizando-se o trabalho interprofissional. Pressupõe o diálogo entre os saberes da fisioterapia e
de outros campos do conhecimento que lhe sejam afins.
48
Articulação teoria-prática: estimulada mediante atividades teóricas, teórico-práticas,
práticas clínicas e de estágios obrigatórios, colocando o aluno em contato com situações
inerentes às futuras atividades profissionais. O curso desenvolve atividades práticas profissionais
desde o primeiro semestre.
Integralidade: fundamenta a ideia de que são necessárias aproximações graduais e
sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva holística e ao conhecimento do
que é fisioterapia, das ciências que a embasam, de como, onde, para quê ou para quem trabalha
e qual o papel do fisioterapeuta no cuidar, gerenciar, ensinar, investigar, como também a
possibilidade de uma prática multiprofissional.
Flexibilidade curricular: confere ao curso a possibilidade de tratamento diversificado dos
vários conteúdos, possibilitando ao discente o acesso a saberes, instrumentos, técnicas e
condutas inerentes às questões clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais
implicadas na atuação do fisioterapeuta. Além disto, flexibiliza-se ao aluno do curso de
Graduação em Fisioterapia a escolha das áreas de atuação, oportunizando a escolha de
disciplinas eletivas e de estágio obrigatório na área de interesse.
7.2 Descrição dos Blocos de Conhecimento
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter acompanha a
proposta pedagógica, através da adoção de um modelo onde as unidades curriculares estão
distribuídas em nove blocos de conhecimento (Figura 8). Assim, a integração entre as unidades
de ensino é evidente e o sinergismo é observado na grade curricular, sustentada por estes
blocos.
Figura 8 – Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do Curso de
Fisioterapia do UniRitter.
BLOCOS DE
CONHECIMENTO
49
Acompanhando esta proposta pedagógica adota-se um modelo onde as unidades
curriculares estão distribuídas em seis blocos de conhecimento: Comportamento e Sociedade,
Fundamentação Biológica, Estrutura e Função, Prática e Habilidades, Gestão e Saúde Coletiva,
Eletivas, Práticas Complementares, Pesquisa e Estágios Supervisionados Obrigatórios. Assim, a
integração entre as unidades curriculares é evidente e o sinergismo é observado na grade
curricular, sustentada por estes blocos. Além disto, os alunos desenvolvem habilidades práticas
profissionais desde o primeiro semestre do curso em setores supervisionados, o que lhes coloca
em contato com o ambiente profissional desde cedo.
O conhecimento básico está organizado por órgãos e sistemas, desta forma, os
estudantes podem aprender num sistema sobre anatomia, histologia, fisiologia, bioquímica,
biofísica, patologia e farmacologia numa mesma unidade de ensino, relacionando-o com as áreas
clínicas pertinentes.
Os docentes são estimulados a trabalhar situações da realidade profissional, por meio de
grandes temas, estudos de casos ou em ações que interfiram diretamente em ambientes reais de
atuação profissional por meio da resolução de problemas. O curso de Fisioterapia do UniRitter
prima pela busca incansável da articulação entre a teoria e a prática, utilizando, por exemplo, a
simulação nas mais diversas situações, facilitando e legitimando um inovador processo de ensino
aprendizagem na área fisioterapêutica.
7.2.1 Bloco Fundamentação Biológica (380 horas/aula)
O primeiro bloco é composto pelas unidades curriculares e seus conteúdos integrados, a
fim de levar o aluno à compreensão totalitária, sem que haja o “compartimentalismo do saber”,
relacionando os conteúdos inerentes ao estudo dos seres vivos, enfocando a biologia da célula e
relacionando-os com as áreas clínicas. As unidades curriculares que fazem parte deste bloco são:
- Processos Biológicos: que integra os conteúdos básicos de biologia celular, molecular,
genética e bioquímica.
- Agressão e Defesa: que traz o estudo da microbiologia, imunologia e parasitologia.
- Bases da Nutrição: que aborda os conceitos gerais de nutrição e saúde, trabalhando as
características da dieta equilibrada, os desvios nutricionais e as doenças de origem alimentar.
- Terapêutica Medicamentosa: que aborda os princípios de farmacologia de forma
integrada, interagindo com as disciplinas de homeostase e de sistemas corporais.
7.2.2 Bloco Estrutura e Função (722 horas/aula)
Este segundo bloco contempla o ensino baseado em órgãos e sistemas e agrega as
seguintes unidades curriculares:
- Morfologia Humana: aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que compõe o corpo
humano de modo a desenvolver a integração de conhecimentos estruturais e funcionais para a
compreensão do organismo normal, das variações e das relações tridimensionais.
50
- Sistema Endócrino e Reprodutor: aborda conhecimentos sobre os aspectos estruturais e
funcionais do sistema reprodutor bem como a origem e o desenvolvimento das glândulas
endócrinas, bem como os aspectos estruturais e funcionais das mesmas correlacionando a
estrutura glandular ao hormônio sintetizado e o mecanismo de ação.
- Sistema Nervoso: aborda o desenvolvimento do sistema nervoso, a estrutura e função
dos componentes das partes central e periférica.
- Sistema Digestório: aborda conhecimentos dos desenvolvimentos estruturais e funcionais
dos órgãos que compõem o sistema gastrointestinal, juntamente com glândulas.
- Sistema Respiratório: aborda conhecimentos dos desenvolvimentos estruturais e
funcionais dos órgãos que compõem o sistema respiratório.
- Sistema Circulatório e Hematopoiético: aborda o desenvolvimento da estrutura e função
dos órgãos pertencentes ao sistema circulatório e hematopoiético.
- Aparelho Locomotor: aborda de forma crítica e reflexiva os aspectos estruturais e
funcionais normais do sistema osteomioarticular.
- Sistema Urinário: aborda conhecimentos dos desenvolvimentos estruturais e funcionais
dos órgãos que compõem o sistema urinário.
- Sistema Tegumentar: aborda de maneira interdisciplinar a organização da pele e dos
anexos epidérmicos, além dos mecanismos de interação com os demais sistemas orgânicos na
manutenção da saúde e no processo de doença.
- Cinesiologia e Biomecânica: incentiva a construção do raciocínio crítico quanto a
descrição dos princípios e/ou mecanismos responsáveis pela estruturação do movimento.
- Motricidade e Corporeidade: aborda os aspectos biológicos, neuroevolutivos, psíquicos e
socioculturais envolvidos na organização e integração da motricidade humana.
7.2.3 Bloco Comportamento e Sociedade (171 horas/aula)
O terceiro bloco traz a discussão das relações humanas, do comportamento, das questões
éticas, políticas e sociais e sua interação com a saúde e a qualidade de vida, a educação e
direitos humanos por meio das unidades curriculares:
- Comunicação e Expressão: parte da interpretação e análise de textos dos diferentes
gêneros, a fim de promover a reflexão sobre linguagem oral e escrita, e sobre estruturas e
mecanismos de coesão e coerência.
- Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente: aborda a diversidade cultural e alteridade nas
sociedades complexas e suas repercussões no estilo de vida, bem estar, beleza, funcionalidade,
corporeidade, qualidade de vida, saúde e meio ambiente.
- Desenvolvimento Humano e Social: aborda a contextualização dos sujeitos e grupos na
atualidade. Ser humano como produto e produtor de subjetividades.
51
- Bioética e Legislação Profissional: apresenta os antecedentes históricos e da legislação
vigente da fisioterapia e ferramentas que sustentam a ética na prática profissional,
contextualizando a observação em campo da aplicação destas ferramentas.
A formação social ou humanística e ética é adquirida não apenas por meio das disciplinas
de cunho social, mas também pelo conteúdo programático das demais disciplinas, uma vez que
todos os professores estão engajados no processo educacional, que obviamente inclui estes
aspectos. Desta maneira, consciência social, humanismo, ética, prevenção e cidadania são
abordagens distribuídas em todas as unidades curriculares, por ser de responsabilidade de todos
os educadores (ação sinérgica). Além disso, esta faceta da educação está presente na variedade
de realidades sociais do aprendizado, tais como, serviço à comunidade, onde se aprende também
a racionalização e simplificação do trabalho, campanhas de educação em escolas, creches,
educação da comunidade, centros esportivos, clubes, etc. Nestas situações de relação
interpessoal, o acadêmico é estimulado a criar um grau de consciência de forma a não permitir
que os valores ético-morais e bioéticos sejam substituídos por outros valores. Durante o curso,
em todas as etapas, o aluno, o colega, o professor e o funcionário devem ser vistos como seres
humanos, com respeito à individualidade, a direitos e a um relacionamento interpessoal
adequado.
7.2.4 Bloco Gestão em Saúde e Saúde Coletiva (228 horas/aula)
O quarto bloco de Gestão em Saúde e Saúde Coletiva contempla o estudo das políticas
organizacionais e administrativas relacionadas à Saúde. Fazem parte deste bloco as seguintes
unidades curriculares:
- Saúde Coletiva: enfatiza a compreensão crítica dos programas de atenção básica de
saúde, sob um enfoque teórico/prático.
- Programa Interdisciplinar Comunitário I (PIC I): tem como objetivo orientar e ajudar o
acadêmico da saúde na sua formação pessoal, social e profissional, contribuindo para o seu
crescimento como cidadãos éticos e comprometidos com a saúde e o bem-estar da humanidade.
- Programa Interdisciplinar Comunitário II (PIC II): investe na construção de competências,
habilidades e valores relativos à melhoria da qualidade vida do indivíduo e da comunidade.
- Bioestatística e Epidemiologia: aborda os conceitos de bioestatística e epidemiologia e
sua aplicação.
- Gestão e Empreendedorismo: discute temas de gestão em saúde relacionados ao
planejamento de uma unidade de negócios, enfatizando a necessidade do empreendedorismo
nesta área.
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7.2.5 Bloco Práticas e Habilidades (608 horas/aula)
O quinto bloco de Práticas e Habilidades traz a formação profissionalizante não somente
com ênfase à tecnologia sofisticada, mas também à realidade de atuação do profissional, com
espírito crítico, criativo e aberto para a eventual absorção de novas técnicas. Alinhado com as
DCNs (2002), o curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter desenvolve uma formação
essencialmente generalista e, por isso, este bloco é composto pelas unidades curriculares:
- Princípios da Fisioterapia: abrange o conhecimento das especificidades da profissão do
fisioterapeuta conhecendo as condutas e intervenções contextualizando o papel do f isioterapeuta
nas diversas áreas de atuação.
- Avaliação e Diagnóstico I: aborda a semiologia necessária para a prática da avaliação
físico-funcional do sistema musculoesquelético utilizada pelo fisioterapeuta,
- Avaliação e Diagnóstico II: aborda a semiologia necessária para a prática da avaliação
físico-funcional dos sistemas neurológico, respiratório, cardiovascular e genitourinário utilizada
pelo fisioterapeuta.
- Recursos Fisioterapêuticos I: aborda a análise e aplicação de todos os recursos
terapêuticos que abrangem o universo da fisioterapia, aplicados às mais diversas disfunções do
corpo humano.
- Recursos Fisioterapêuticos II: aborda os fundamentos fisiológicos dos diferentes
sistemas à atividade física. Elaboração de programas de intervenção fisioterapêutica, tanto
preventivo quanto corretivo.
- Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica: aborda a atuação do Fisioterapeuta nas
disfunções musculoesqueléticas em todas as faixas etárias.
- Fisioterapia Dermatofuncional e Estética: aborda os mais diversos conteúdos anátomo-
histológicos do sistema tegumentar, endócrino e circulatório, e o entendimento dos principais
distúrbios estéticos, desde pré e pós-operatórios, bem como alterações dermatológicas acidentais
e/ou patológicas.
- Recursos Biohídricos: busca apresentar a água como agente físico utilizado na
reabilitação, associando os quadros clínicos e sintomatológicos das doenças.
- Fisioterapia Esportiva e Fisiologia do Exercício: aborda a atuação do fisioterapeuta no
processo preventivo e reabilitador do atleta a fim de preservar, desenvolver e/ou restaurar a
integridade da saúde do atleta, avaliando-o de forma integral.
- Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia: contempla de maneira multidisciplinar
aspectos da saúde do homem e da mulher em contextos biológico, psicológico e social, com
direcionamento para a atuação fisioterapêutica nesta especialidade.
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- Fisioterapia em Reumatologia: aborda assuntos pertinentes às patologias de origem
reumática e os procedimentos de avaliação e intervenção fisioterapêutica no idoso, tanto na
prevenção quanto na reabilitação.
- Fisioterapia Neurológica: aborda as principais doenças neurológicas, reflete sobre seu
impacto na família e na sociedade da infância à geriatria.
- Fisioterapia Ergonômica e do Trabalhador: trata dos procedimentos de avaliação
ergonômica do posto de trabalho: adequações do ambiente, do profissional e do mobiliário.
- Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular: aborda assuntos pertinentes à fisioterapia
respiratória e cardiovascular quanto às técnicas manuais e instrumentais e quanto ao atendimento
de pacientes seja em ambiente hospitalar ou ambulatorial.
7.2.6 Práticas Complementares (57 horas/aula)
O sexto Bloco das Práticas Complementares aborda uma unidade curricular:
- Práticas Complementares e Integrativas: que trata de estudos práticos e aplicação dos
recursos fisioterapêuticos que abrangem o universo dos diversos tipos de terapias alternativas
existentes. Estimulação do processo de harmonização energética e do processo de cura de
patologias. São abordados fitoterápicos, acupuntura, shiatsu, do-in, entre outros.
7.2.7 Estágios Curriculares Supervisionados (988 horas/relógio)
O sétimo Bloco dos Estágios Supervisionados Obrigatórios é um elemento essencial para
a consolidação final da articulação entre a formação teórica e a prática profissional, que foi
iniciada no primeiro semestre. Este bloco assegura que a carga horária total de Estágios esteja de
acordo com o disposto nas DCNs (2002), que exige um mínimo de 20 % da carga horária total do
curso nesta modalidade.
Da mesma forma que o bloco de Práticas e Habilidades e seguindo as recomendações
das DCNs (2002), que preconiza a formação generalista, o curso de Graduação em Fisioterapia
do UniRitter oportuniza ao aluno a escolha da área de atuação profissional a qual deseja obter
habilitação (mediante disponibilidade de vagas disponibilizadas pela IES), desde que cumpridos
os requisitos dispostos na Regulamento de Estágio Supervisionado Obrigatório.
Sendo assim, fazem parte deste bloco as seguintes unidades curriculares:
- Estágio Supervisionado I: integração dos acadêmicos na rotina hospitalar e comunitária,
desenvolvendo-se nas unidades de enfermaria e terapia intensiva nos hospitais conveniados e
nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Estratégias de Saúde da Família (ESF) ou semelhantes.
No turno inverso ao estágio curricular, serão desenvolvidas atividades de discussão de casos,
embasamento científico, treino de práticas e habilidades e cenários simulados no UniRitter.
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- Estágio Supervisionado II: proporciona ao acadêmico a possibilidade de vivenciar a
prática profissional de forma generalista, em todos os níveis de atenção à saúde a nível
ambulatorial e comunitária, desenvolvendo-se nos ambulatórios e clínicas conveniadas, nas UBS,
nas ESFs ou semelhantes. No turno inverso ao estágio curricular, serão desenvolvidas atividades
de discussão de casos, embasamento científico, treino de práticas e habilidades e cenários
simulados no UniRitter.
Nestas fases os alunos são acompanhados por um fisioterapeuta docente, supervisor de
estágio e são avaliados por um instrumento próprio (Ficha de Avaliação Final de Estágio). O
processo avaliativo abrange aspectos quantitativos e qualitativos (avaliando os conhecimentos, as
habilidades e as condutas do aluno), sendo o discente constantemente orientado para superar as
suas deficiências e estimulado a fortalecer suas potencialidades.
- Seminário Integrativo I e II, inseridos nos últimos dois semestres da matriz curricular e
baseado no uso do “Estudo de Casos” como metodologia ativa de ensino-aprendizagem. São
trabalhadas com situações reais do exercício profissional em saúde, associando diretamente o
conhecimento à ação por meio da resolução de problemas. Os casos são selecionados com o
apoio dos professores do curso e estruturados para atender conceitos pedagógicos como
aprendizagem significativa, colaborativa, interdisciplinar, crítica, humana, reflexiva e investigativa
(“aprender a aprender”). O objetivo é a formação de um profissional crítico e reflexivo, apto para
realizar a tomada de decisão fundamentada em sólida formação acadêmica e científica, ancorada
nos domínios “cognitivo – saber, psicomotor – saber fazer e socioafetivo – saber ser”. A discussão
de ética e valores está presente em todos os “casos”, onde o estudante deverá analisar a
situação na integralidade, sempre com uma visão biopsicossocial do problema.
7.2.8 Bloco Pesquisa (171 horas/aula)
Este bloco incentiva o desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão de Curso que nasce
das experiências propiciadas pelas atividades ao longo do curso e finaliza com os estágios
supervisionados. O incentivo à pesquisa ocorre ao longo do curso por meio da iniciação científica
e das atividades que estimulam a capacidade crítica, para ler e interpretar textos científicos.
Fazem parte deste bloco as unidades curriculares:
- Introdução ao Trabalho Científico: aborda a metodologia do trabalho e do conhecimento
científico: conceitos, características e formas de produção e organização do raciocínio.
- Trabalho de Conclusão de Curso I e II: as unidades de ensino subsidiam o
desenvolvimento de investigação científica visando à consolidação dos conhecimentos adquiridos
sobre temas relevantes para as ciências da saúde e a divulgação dos resultados encontrados em
eventos científicos da área.
55
7.2.9 Bloco Eletivas (96 horas/aula)
No bloco de Eletivas, os acadêmicos ainda têm a possibilidade de adquirir outras
competências por meio das duas unidades curriculares eletivas alocadas no sexto e sétimo
semestres. Estas unidades têm por objetivo flexibilizar o currículo permitindo, assim como ocorre
nas atividades complementares, que o aluno busque conhecimento em outros cursos da
instituição, de acordo com o interesse individual.
Estas discussões sobre blocos de conhecimento dentro do currículo do curso valorizam a
integração e a complexidade de conteúdos, projetos e atividades, no lugar do conhecimento
compartimentado em disciplinas. Pensamos e agimos de forma a integrar os conteúdos neles
explorados, a fim de que temas transversais possam permear em todas as unidades curriculares,
tais como ética, atitude profissional, empreendedorismo, profissional do futuro, mercado de
trabalho, cidadania, sociedade, entre outros de igual relevância. A estrutura curricular não
demonstra todo o potencial do curso, mas parte dele, pois as ações desenvolvidas dentro e fora
da sala de aula complementam a formação do futuro profissional.
Assim, o projeto do Curso de Fisioterapia está voltado para estimular o desenvolvimento
do indivíduo em sua totalidade, por meio do conhecimento, da busca de sua identidade e de sua
realização pessoal e profissional. Busca transformar o estudante num cidadão socialmente
comprometido, detentor de competência tecnológica, formador de opiniões, crítico e capaz de
enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir para o crescimento
de si próprio e da comunidade, promovendo a melhora da qualidade de vida das pessoas.
O currículo também atende às DCNs (2002), com Atividades Complementares que
totalizam 190 horas, as quais o acadêmico pode fazer ao longo do curso conforme regulamento.
Segue abaixo a representação gráfica da estrutura curricular. O Quadro 1 mostra os
componentes curriculares, créditos e cargas horárias separadamente. Cabe salientar que a Figura
9 mostra a estrutura curricular em forma de espiral com os blocos de conhecimento interligados,
nos quais acontece a construção pessoal e profissional de acordo com o avanço do semestre. Já
a Figura 10 demonstra a estrutura de forma vertical.
56
Quadro 1 – Componentes Curriculares, Créditos e Carga Horária do Curso de Fisioterapia.
Disciplinas/atividades Créditos
Carga horária
(hora/aula)
Carga horária
(hora/relógio)
Disciplinas obrigatórias 173 3.287 2.739,16
Disciplinas eletivas 5 95 79,16
Estágio Curricular Supervisionado 48 _ 912
Trabalho de Conclusão de Curso 6 _ 114
Atividades Complementares 10 _ 190
TOTAL 242 3.382 4.034
Figura 9 - Estrutura curricular em forma de espiral com os blocos de conhecimento interligados.
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58
Figura 10 - Estrutura curricular de forma vertical.
Observação: 1 Hora/Aula representa 50 minutos de atividade. 1 Hora/Relógio representa 60 minutos de
atividade (desenvolvidas nos Estágios e no TCC). A carga horária final do curso (4034 horas) é representada em
Horas/Relógio. Ela é o resultado do somatório de todas as Horas/Aula das Unidades de Ensino (convertidas para
Hora/Relógio) e das Horas/Relógio dos Estágios, do TCC e das Atividades Complementares.
59
8. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento
científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela
epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a
compreensão da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza. Na
área da Saúde, a divisão entre as ciências básicas e clínica fica bastante evidente, quando
levamos em conta o famoso Flexner Report, publicado por Abraham Flexner em 1910, e que
impactou diretamente a organização das escolas de medicina no mundo todo.
Na contramão do proposto por Flexner, a interdisciplinaridade permite uma evolução na
ideia de integração curricular, uma vez que promove o desenvolvimento simultâneo de
conhecimentos comuns às diversas disciplinas, sejam das áreas básicas e/ou clínicas, de forma
constante e transversal, até que a fragmentação gradativamente deixe de existir. A
interdisciplinaridade, pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto
curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é
necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma
acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades
e às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um enfrentamento
das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de humildade, desapego,
espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e seus docentes às
parcerias e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem
privilegiado a interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos
temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos tradicionalmente
adotados, através dos departamentos.
No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade assume
um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a Instituição.
Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu
respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão. Tanto a
pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um novo movimento que
não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se adequadamente. Ao
revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade para superá-las. O
trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite ao docente
que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias matrizes pedagógicas em
sua consistência.
60
Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias estabelecidas,
surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros pensares. Busca-se a
totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-fragmentação de saberes,
respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto,
sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a realidade, mais complexa do que
qualquer teoria. A interdisciplinaridade no UniRitter é encarada como uma nova postura frente ao
conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser
analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no projeto
pedagógico institucional.
O curso de Fisioterapia elenca a principal (mas não únicas) forma de assegurar a
interdisciplinaridade a sua proposta pedagógica.
8.1 Proposta pedagógica como forma de assegurar a interdisciplinaridade
A proposta pedagógica do Curso de Fisioterapia do UniRitter é interdisciplinar na sua
essência, como pode ser vista na Figura 11. Através de blocos de aprendizagem e de unidades
de ensino integradas é possível desenvolver as habilidades e competências do futuro profissional
de forma interdisciplinar, rompendo a tendência fragmentada e desarticulada do conhecimento.
Assim, a interdisciplinaridade torna-se o eixo central da integração e do trabalho em equipe
buscando, além da sólida formação profissional seus egressos, condições para que o estudante
possa se desenvolver como ser humano na sua integralidade.
A interdisciplinaridade, no âmbito da proposta pedagógica do curso de Graduação em
Fisioterapia do UniRitter é concretizada especialmente através:
- De unidades de ensino interdisciplinares, que abordam de forma integrada conteúdos
comuns. Como exemplo, pode-se citar a unidade de ensino Processos Biológicos, que tem como
tema central a biologia da célula e aborda de forma integrada os conteúdos básicos de biologia
celular, molecular, genética e bioquímica.
- Do Programa Interdisciplinar Comunitário I e II (PIC - Anexo), realizado junto à
comunidade sob o olhar de todos os profissionais que integram as unidades curriculares.
- Dos ambientes interdisciplinares de atividades como os laboratórios de estrutura e
função, de simulação clínica e de prática de habilidades.
- De seminários integrativos para discussões de situações profissionais, éticas e culturais.
- De estágios obrigatórios, que devem ser realizados em hospitais, clínicas, centros de
reabilitação, institutos de pesquisas ou outros estabelecimentos de saúde, cooperativas e órgãos
privados, públicos ou não governamentais e demais entidades conveniadas. Estes ambientes
permitem o desenvolvimento de habilidades de promoção da qualidade de vida, prevenção e
61
reabilitação física, além dos aspectos ligados à gestão da saúde, sempre com um caráter
multiprofissional.
- De pesquisa transdisciplinar que culmina nos Trabalhos de Conclusão de Curso e que
traz a interdisciplinaridade para os últimos atos acadêmicos dos alunos.
Figura 11 - Proposta pedagógica como forma de assegurar a interdisciplinaridade
8.2 Educação Interprofissional e sua relação com a interdisciplinaridade.
O Curso de Fisioterapia do UniRitter está em consonância com o disposto no Marco para
Ação em Educação Interprofissional e Prática Colaborativa (OMS, 2010), que ressalta que “há
evidências suficientes para mostrar que a educação interprofissional eficaz proporciona a prática
colaborativa eficaz” e que “oportunidades para eles (futuros profissionais) adquirirem experiências
interprofissionais os ajudam a aprender as habilidades necessárias para se tornarem parte da
força de trabalho de saúde colaborativa preparada para a prática”.
62
Figura 12 – Educação Interprofissional e Prática Colaborativa.
A verdadeira educação interprofissional é ao mesmo tempo interdisciplinar, já que
congrega várias ciências e conhecimentos distintos. Entende-se que a formação interprofissional
distingue-se das práticas tradicionalmente realizadas, quando a proposta pedagógica se propõe a
de fato desenvolver nos estudantes as competências e habilidades necessárias para preparar o
estudante para o mercado de trabalho que exige cada vez mais que o profissional exerça
diferentes papeis e interaja com equipes complexas. Neste sentido, busca-se o desenvolvimento
das competências interprofissionais ao longo de toda formação, tais como mediação de conflitos,
liderança, trabalho em equipe, comunicação e tomada de decisão.
Levando em conta que a educação interprofissional ocorre quando estudantes de duas ou
mais profissões aprendem sobre os outros, com os outros e entre si para possibilitar a efetiva
colaboração e melhorar os resultados na saúde, sendo capaz de promover a formação de
profissionais essencialmente colaborativos, capazes de prestar serviços de saúde de excelência,
o Curso de Fisioterapia do UniRitter busca oportunizar diversas atividades de caráter
interprofissional aos seus alunos especialmente através das atividades citadas abaixo:
- atividades de ensino, tais como as unidades curriculares de caráter interprofissional e
interdisciplinar (por exemplo, o Programa Interdisciplinar Comunitário I e II), dos estágios que se
desenvolve em ambientes essencialmente interprofissionais e de atividades de simulação, onde o
as atividades acontecem em ambientes interdisciplinares controlados;
- atividades de extensão, voltadas para a atuação junto à comunidade, atuando como
equipe multiprofissional de saúde;
- atividades de pesquisa, nas quais o aluno pode participar de grupos de pesquisa
interdisciplinares e interprofissionais, como por exemplo as atividades de pesquisa do grupo
“Efeito do treinamento muscular inspiratório na melhora da fadiga de pacientes com Insuficiência
Cardíaca”, liderado pela Profa. Ângela Maria Tavares, que conta com alunos de iniciação
científica do curso de Fisioterapia e de outros cursos da área da Saúde, trabalhando em
conjunto, desenvolvendo abordagens interdisciplinares complementares entre outros;
63
- atividades de ensino interprofissionais efetivam um modo de conhecimento transversal,
com ênfase nas diretrizes e proposições do Sistema Único de Saúde (SUS). Um modelo de
conhecimento transversal faz com que o aluno permaneça em contato com a realidade da saúde
pública brasileira integrando teoria e prática através de diferentes unidades de ensino ao longo de
todo curso. Diversas unidades de ensino abordam temáticas relevantes ao SUS, implicando os
processos de ensino e aprendizagem do Curso de Fisioterapia com a construção de tecnologias
para o SUS e os desafios da saúde da população. Ao longo de todo o curso de graduação, o
aluno desenvolve uma linha integrada à realidade da Saúde Pública regional e nacional
começando com a unidade de ensino chamada Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente (2º
semestre), passando pela Desenvolvimento Humano e Social (3º semestre), Saúde Coletiva (4º
semestre), PIC I (5º semestre), PIC II (6º semestre) e os Estágios Supervisionados (9º e 10º
semestres), como mostra a Figura abaixo. Essa organização curricular faz com que o aluno
adquira conhecimento sobre o trabalho da Fisioterapia inserida dentro da comunidade. Ao longo
de toda a graduação, o aluno terá a oportunidade de desenvolver ações de prevenção e
promoção de saúde integrando os saberes singulares da Fisioterapia e suas relações com a
Saúde.
Figura 13 – Atividades de ensino interprofissionais e o Sistema Único de Saúde.
64
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
A crescente demanda do mercado de trabalho atual exige que o profissional esteja em
constante qualificação e aprimoramento. Portanto, torna-se indispensável formar um
Fisioterapeuta com perfil inovador, polivalente e interdisciplinar, capaz de atuar em todas as
esferas da prática profissional. Desta forma, o curso de Fisioterapia do UniRitter investe na
integração entre teoria e prática, de forma transversal e gradativa, desde o início do curso,
propiciando um aprendizado dinâmico e ativo.
As disciplinas que integram a Ciência da Fisioterapia apresentam como característica a
necessidade de que sejam desenvolvidas atividades práticas específicas desde o início do curso.
As práticas são organizadas em níveis de complexidade crescente, nas mesmas áreas em que
acontecem os estágios, iniciando-se pela participação do aluno em atividades de observação até
chegar às atividades clínico-terapêuticas.
Os alunos são divididos por área de atuação (cardiologia, pneumologia, geriatria, escolar,
ortopedia, reumatologia, esportiva, traumatologia, dermatofuncional, neurologia e ação
comunitária entre outros). As atividades práticas são desenvolvidas através de simulações de alta
e baixa complexidade, treinos de habilidades e práticas profissionais com a prestação de
atendimentos fisioterapêuticos à comunidade pelos discentes nas clínicas conveniadas com o
curso sob supervisão direta do docente da Instituição.
Com este propósito, as atividades práticas ocorrem numa lógica de integração teoria e
prática conforme segue:
- 1º Semestre: inserção de atividades práticas básicas, relacionadas à atuação do
profissional Fisioterapeuta, na unidade curricular de Práticas em Princípios da Fisioterapia;
atividades de integração teoria e prática nas unidades curriculares de Comunicação e Expressão,
Processos Biológicos, Morfologia Humana e Bases da Nutrição.
- 2º semestre: a unidade curricular Avaliação e Diagnóstico Fisioterapêutico I continua a
promoção de práticas profissionais, com um aumento gradual da complexidade, abordando de
forma transversal e prática temas abordados nas demais unidades curriculares do semestre, tais
como Agressão e Defesa. Além disto, a unidade curricular Estilo de Vida, Saúde e Meio
Ambiente, também desenvolve atividades de integração teoria e prática.
- 3º semestre: a unidade de ensino Avaliação e Diagnóstico Fisioterapêutico II continua a
promoção de práticas profissionais, com um aumento gradual da complexidade, abordando de
forma transversal e prática temas abordados nas demais unidades curriculares do semestre, tais
como Terapêutica Medicamentosa e Sistema Respiratório. Também no 3º semestre, as unidades
curriculares Aparelho Locomotor, Sistema Circulatório e Hematopoiético e Desenvolvimento
Humano e Social também desenvolvem atividades de integração teoria e prática.
65
- 4º, 5º e 6º semestres: nestes semestres se consolida mais fortemente as unidades
curriculares do bloco Práticas e Habilidades, onde desenvolvem-se de forma integrada os
conhecimentos teóricos e práticos referentes à diversas áreas de atuação do Fisioterapeuta. Esta
integração, que tem por objetivo propiciar aos alunos uma experiência de ensino significativa,
através da aplicação imediata da fundamentação teórica à prática profissional ocorre
especialmente nas disciplinas de Recursos Fisioterapêuticos I, Recursos Fisioterapêuticos II,
Saúde Coletiva, Cinesiologia e Biomecânica, Programa Interdisciplinar Comunitário I, Programa
Interdisciplinar Comunitário II, Motricidade e Corporeidade, Fisioterapia Ortopédica e
Traumatológica, Fisioterapia Dermatofuncional e Estética, Recursos Biohídricos e Fisioterapia
Esportiva e Fisiologia do Exercício.
- 7º e 8º semestres: nestes semestres continua o ensino do bloco Práticas e Habilidades,
onde se desenvolvem de forma integrada os conhecimentos teóricos e práticos referentes à
diversas áreas de atuação do Fisioterapeuta. Esta integração, que tem por objetivo propiciar aos
alunos uma experiência de ensino significativa, através da aplicação imediata da fundamentação
teórica à prática profissional ocorre especialmente nas disciplinas de Fisioterapia em
Uroginecologia e Obstétrica, Fisioterapia Neurológica, Fisioterapia em Reumatologia , Gestão e
Empreendedorismo, Práticas Integrativas e Complementares, Fisioterapia Ergonômica e do
Trabalho, Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular
- 9º e 10º semestres: a integração entre a teoria e a prática, estimulada desde o início do
curso, torna possível que o estudante chegue ao Estágio Obrigatório Supervisionado, com mais
maturidade e sendo detentor do conhecimento, das habilidades e das competências necessárias
para o bom desempenho das atividades profissionais. Neste ponto, o Estágio evidencia-se como
ápice da integração teoria e prática. Outros pontos importantes de integração são as unidades
curriculares Seminário Integrativo I e II, onde as vivências e experiências do Estágio são a fonte
de assuntos teóricos e práticos, que são então discutidos, revistos e retomados em reuniões e
mesas redondas semanais com o grupo de alunos.
66
10. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
As metodologias e os critérios de avaliação utilizados no UniRitter estão descritos no
Regimento Geral da instituição conforme citado abaixo:
Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e
detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação do
aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.
Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:
I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da
aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;
II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e
gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se refiram
aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,
expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;
III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na
identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;
IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem
deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;
V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da
fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como
predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-
aprendizagem;
VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para o
ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo de
aprendizagem;
VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar
os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o
desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela
qualidade.
Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o rendimento
escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e
teórico-prática, através de exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras
67
modalidades de avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de
resultados obtidos:
I – Grau A
II – Grau B
III – Grau C
§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos
compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são
avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios obrigatórios,
atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de
curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres
letivos), o resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido, devendo,
também, ser registrada a carga horária desenvolvida.
§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0
(seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.
§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a
média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e
cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada
de, no mínimo, 6,0 (seis).
Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:
I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que envolvam o
conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);
II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos de
avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e tem
peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s) é
condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se
este for necessário;
III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que
envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus
anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;
68
IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no
caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);
V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a
constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,
constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as
determinações constantes no Calendário Acadêmico Institucional;
VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a constituir
os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o professor do
cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para a disciplina;
VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que
orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação da
aprendizagem;
VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o professor
da disciplina após a análise e a divulgação;
IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva
disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.
Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de que trata
inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.
Art. 85 - Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o processo avaliativo
será realizado em duas etapas:
I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao longo do
semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;
II – A nota 2(N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.
Art. 86 - A nota final do aluno em disciplinas a distância será a obtida por meio da média
ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2 terá peso seis (6): Nota
Final = 0,4xN1 + 0,6xN2
Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a nota mínima de seis (6,0) pontos, deverá
realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva somente à nota 2 (N2sub),
desde que tenha participado de, no mínimo, 75% das atividades virtuais obrigatórias da disciplina.
69
Art. 87 - Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude das
atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para
aprovação previsto neste regimento.
Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o
décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;
II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo fica
acrescido de 1(uma) unidade.
Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-
práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos,
somente, os Graus A e B.
§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na
disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na
forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo
Colegiado de Curso.
§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau
A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o
seu resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas
pelo grau A.
§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou
superior a 6 (seis).
§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação da
atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau B.
§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se
enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de
desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do
CONSEPE.
Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas
mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos
de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.
70
Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de
pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Art. 91 Não será atribuído crédito:
I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e
outras similares, a critério do Colegiado de Curso;
II às disciplinas em que houver reprovação.
71
11. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E
EXTENSÃO
A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter conta atualmente com sete cursos:
Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, Biomedicina, Medicina Veterinária, Nutrição e Psicologia.
Embora existam perspectivas e abordagens diversas, todos os cursos compartilham uma visão
integradora, interdisciplinar e complexa, compreendendo a Saúde como um todo, onde cada um
dos cursos afirmam sua singularidade e diferença complementando e fomentando a produção de
saberes e práticas dos demais. Não havendo hierarquia entre os saberes, cada prática, técnica e
abordagem, tem sua contribuição na construção de conhecimentos científicos, afetivos e
aplicados ao cotidiano acadêmico e profissional dos alunos, professores, gestores e
comunidades. Nesse sentido Ensino, Pesquisa e Extensão tanto no âmbito da Faculdade de
Ciências da Saúde quanto no curso de Fisioterapia, se tornam integrados e complementares aos
processos de ensino e aprendizagem da IES.
A indissociabilidade entre as atividades-fim da
Universidade é condição sine qua non para a tipologia
de Universidade e, consequentemente, para um Centro
que pretenda ser universitário. Sua exigência parte do
artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser
vista sob dois enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-
Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a
pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim, é vista
como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se
especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação Superior.
A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos
alunos. Isso está associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma
dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que
venha a se beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao
ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de
todo o curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica,
que o aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem
permanente enquanto condição da formação continuada requerida pela globalização e pela
72
velocidade vertiginosa das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na
construção de conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é
muito mais importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o aluno
a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o
aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a
identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no
âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno
compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a
prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção
contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas
vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos
extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e
núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão, na área
profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua função pedagógica,
relacionada com o exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social da
Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular.
Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos
mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o
desenvolvimento de atividades complementares de integralização curricular que podem ser
oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra,
ocorram pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua
dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas
atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A
pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação
continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro
Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de
um todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a
soma das partes.
73
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, vistas no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada
uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES,
com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas,
enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através de
uma ação coletiva, que exige corresponsabilidade e participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão, enquanto
atividades-fim exige:
- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se
articulem entre si;
- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida
com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;
- estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas
interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação do curso de Fisioterapia. Assim como ela
dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão
origem aos grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados
um ao outro não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações
comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação do
curso de Fisioterapia, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a
articulação das duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional.
A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, se efetiva através
de uma série de projetos e ações. Entre eles, destacam-se a Semana de Pesquisa da UniRitter
(SEPesq), na qual alunos e professores se reúnem para discutir e pensar novas produções
científicas, inovadoras e sustentáveis com enfoque interdisciplinar e o o Programa de Integração
Acadêmica nas Redes de Atenção, Cuidado e Promoção de Saúde (INTEGRA) que visa fomentar
a expansão das singularidades em conexão recíproca com o grupo que a constitui. Ou seja, o
INTEGRA funciona como uma grande plataforma de encontro para os projetos de Extensão,
Pesquisa e práticas de Unidades de Ensino. O Programa INTEGRA também faz importantes
1 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio
constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.
74
conexões com outras Faculdades do nosso ambiente universitário, como a Faculdade de
Engenharia, Comunicação, Pedagogia e Direito. Busca-se com isso, efetivar práticas e saberes
compartilhados entre Ensino, Pesquisa e Extensão.
Figura 14 - Programa INTEGRA.
11.1 Pesquisa
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal
especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa
como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a
pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior na
medida em que o comprometem com a construção do conhecimento na busca do “aprender a
aprender” e do “pensamento crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se
limitando à reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.
Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns princípios
norteadores:
(a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo
aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da
Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de
pesquisa”;
(b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o
desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens
epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;
(c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das
restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.
A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só
como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de educação e qualificação
75
profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a
qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta
articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de
graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.
Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de
pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam,
também, as propostas de cursos de pós-graduação.
Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos
cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua implantação e
consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa, devem ser, também,
inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e integrando-as.
Cabe destacar que o Curso de Fisioterapia, por sua vez, deverá evoluir na modalidade
de pós-graduação na medida em que as linhas e grupos de pesquisa estiverem solidificados. As
propostas convergentes com a constituição de grupos de pesquisa, cadastrados no Diretório de
Grupos de Pesquisa do CNPq, estão sendo incentivadas.
11.1.1 Status da pesquisa no âmbito do Curso de Fisioterapia:
Atualmente, o Curso de Fisioterapia conta com atividades de pesquisa em andamento,
desenvolvidas por docentes vinculadas ao curso. Além disso, alunos do curso também estão
inseridos em grupos de pesquisa de Instituições Públicas parceiras, tais como o Centro de
Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Instituto de Cardiologia - Fundação
Universitária de Cardiologia do Rio Grande do Sul, Complexo Hospitalar Santa Casa de
Misericórdia de Porto Alegre e laboratórios de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre entre outros.
11.2 Extensão Universitária
A Extensão Universitária, no UniRitter é concebida como o processo educativo, cultural
e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação
transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve atividades que venham a contribuir
para a excelência do ensino de graduação. A excelência é construída através do estímulo ao
conhecimento científico sistematizado, como estratégia interativa e complementar ao processo
formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição as vertentes culturais, técnicas,
conceituais e operativas, para a produção do pensamento profissional engajado ao contexto e às
realidades sociais contemporâneos. É também, a extensão, o caminho pelo qual esta produção
científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade civil e profissional.
76
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se
alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão
Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na 106ª
Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:
(a) Democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à
sociedade organizada, através da interação contínua;
(b) Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração
entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e
ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;
(c) Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
(d) Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de
nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus
cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do
conhecimento a toda comunidade;
(e) Compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à
rapidez das mudanças do nosso tempo;
(f) Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de
graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de
integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais
constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a
Extensão Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão,
afetos à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx).
11.2.1 Projetos de Extensão
O Curso de Fisioterapia participa de atividades de extensão, especialmente em conjunto
com os demais cursos do UniRitter, uma vez que se considera a atividade de extensão uma
importante atividade para o desenvolvimento da educação interprofissional e da prática
colaborativa.
Pode-se citar, como destaque, a participação dos alunos do curso de Fisioterapia nos
projetos de extensão “Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção de Saúde”
e “Oficina Transdisciplinar em Saúde Coletiva”. Estes projetos, aprovados no Edital 05/2012 -
Extensão Universitária, objetivaram a promoção de saúde na Região Sul/Centro Sul da cidade
de Porto Alegre e o mapeamento de demandas e necessidades de cada unidade de saúde,
fornecendo assim um diagnóstico institucional e mapeamento detalhado. Cabe ressaltar que
77
estes projetos foram destaque na X Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação do
UniRitter.
11.2.2 Cursos de Extensão
O Curso de Fisioterapia do UniRitter promove semestralmente uma série de atividades,
de acordo com a demanda, classificadas como cursos de extensão, a seus discentes. Estes
cursos têm como objetivo principal o aprofundamento de temas relevantes e atuais na área da
Fisioterapia, promovendo momentos de discussão, atualização e educação continuada. Além
disto, é um momento que oportuniza a aproximação dos alunos com profissionais de diversas
áreas e professores de outras IES, proporcionando o intercâmbio de experiências.
São exemplos de cursos de extensão ofertados pelo Curso de Fisioterapia:
- Práticas Hospitalares.
- Eletroterapia.
- Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica.
- Curso Básico de Equoterapia.
- Avaliação Funcional.
- Reanimação Cardiorrespiratória (Suporte Básico de Vida).
- Métodos Hidroterapêuticos.
- Terapia Manual.
- Ventilação Mecânica Invasiva e Não Invasiva.
- Terapia Manual Ortopédica.
- Tratamento de Lesões Medulares.
Cabe salientar que a oferta de cursos, além de constante, é totalmente flexível e
adaptável às necessidades e interesses elencados pelos alunos. Busca-se, com isso, permitir
que o aluno tenha a flexibilidade para desenvolver de forma autônoma sua formação
complementar.
78
12. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-
GRADUAÇÃO
O nível da pós-graduação foi implantado na Instituição ainda na tipologia de Faculdades
Integradas. Adotou-se o princípio de que o mesmo deveria ser intrinsecamente ligado e
desenvolvido a partir da graduação. Cada curso de graduação possui uma vocação, um foco
definido em torno do qual são desenvolvidos tanto o ensino propriamente dito, em suas
peculiaridades de organização curricular, como a pesquisa, com suas linhas de pesquisa e
grupos definidos, e a extensão que contextualiza socialmente o ensino e se desenvolve através
dos Programas de Formação Continuada e de Relações Comunitárias.
Desde o início de sua atuação na área da pós-graduação, o UniRitter tem realizado
exclusivamente cursos com: a) carga horária totalmente presencial; b) corpo docente formado,
na sua maioria, por professores mestres ou doutores; c) realização de monografias ou artigos de
conclusão d) vinculação às linhas de pesquisa institucionais. Esses aspectos constam nos
projetos pedagógicos de cada curso de especialização. Os cursos têm uma coordenação
específica, relacionada com a Coordenação do Curso de Graduação, ao qual a área do curso de
especialização está integrado.
A Instituição tem uma rotina comum para o lançamento, a abertura, o encerramento e a
avaliação de cada curso de especialização. O histórico deixa visível que o UniRitter já tem uma
sólida trajetória na área da Pós-Graduação Lato Sensu, voltando-se continuamente para o
aprofundamento e a continuidade dos cursos e no entrelaçamento da pesquisa com os mesmos.
Atualmente, o Curso de Fisioterapia participa, ativamente, do Curso de Pós-Graduação
Lato Sensu em Saúde Coletiva.
O Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva é composto por três módulos ciclados:
Saúde Coletiva e a Vida; Gestão, Trabalho e Políticas em Saúde Coletiva e Políticas de
Gestão do Cuidado. Seu programa foi pensado com base no conceito da “transdisciplinaridade”,
ou seja, diferentes perspectivas integradas e complementares formando uma visão comum, que
constroem a Saúde Coletiva afirmando a prevenção e promoção de saúde.
O programa foi concebido a partir de uma profunda pesquisa, observação e análise sobre
as demandas e necessidades do campo da Saúde e de seus profissionais. Nesse sentido,
percebe-se que um curso integrado e transdisciplinar contribuiria com a formação desses
profissionais tanto na perspectiva clínica quanto na gestão dos serviços e políticas. A pesquisa e
produção de conhecimento perpassam todo curso, fomentando indissociabilidade entre pesquisa,
ensino e extensão. Trata-se, pois, de uma concepção complexa, inovadora, integrada, afetiva,
prática e criativa.
79
De modo efetivo, comprometido com os mais importantes preceitos éticos e solidários, o
Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva está intimamente ligado às práticas de ensino e
aprendizagem da Faculdade de Ciências da Saúde, desenvolvendo um conhecimento implicado
aos processos de transformação das realidades estudadas.
80
13. INTERNACIONALIZAÇÃO
A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES atualmente.
Para o UniRitter – Rede Laureate Universities, a internacionalização é um indicador que vem ao
encontro de um dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente
internacional ao se tornar parte da maior rede de universidades de todo o mundo, a Laureate
International Universitites, que congrega mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos
docentes e alunos a experiência da internacionalização constitui um dos objetivos principais do
UniRitter.
Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede
Laureate Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional) foi um dos
primeiros órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de propiciar a
internacionalização. O International Office está vinculado diretamente à Reitoria e possui um local
próprio para trabalho e atendimento, sendo sua equipe integrada por um coordenador e
funcionários capacitados para fomentar a internacionalização do UniRitter.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:
a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores - em 2014, por exemplo, 71
alunos e 14 professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica -;
b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de
internacionalização para alunos, professores e colaboradores.
c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino e
da pesquisa;
d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências
internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.
e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso
universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo
ou streaming.
O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos trinta países em que a Rede
Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção do intercâmbio,
pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no dia a dia da IES. Para
além do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença internacional, sem fronteiras,
que o UniRitter possibilita, por meio da cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores
e funcionários. Dentre as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio,
81
aportar a internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as
seguintes:
- Laureate Live: o Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da academia,
eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e on line, para o corpo discente, docente e
colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local do mundo, um
evento que o UniRitter considera importante transmitir e compartilhar com os nossos alunos,
possibilita-se o acesso a esse evento por uma plataforma própria da Rede – o Global Portal.
Muitas Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de Saúde, a
Faculdade de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de
conteúdo e dos grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o UniRitter
capacitou-se também como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da estrutura
de tecnologia da informação da Rede Laureate, cada Faculdade da UniRitter é estimulada a
promover pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo para as IES estrangeiras.
Destaca-se, dentre os eventos promovidos e transmitidos internacionalmente pelo UniRitter, a
palestra proferida pelo Ex Primeiro-Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a
primeira vez que o Ex Primeiro-Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o
UniRitter promove um evento mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois
professores entrevistam um renomado professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao
vivo e também ficam disponíveis no Global Portal para que os alunos e professores de outras IES
da Rede Laureate possam acessar seu conteúdo e fazer uso livremente da produção do
conhecimento do UniRitter.
- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação para
dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o aluno, após
graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES estrangeira e, cumprindo os
requisitos legais do outro país, receber um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse
primeiro acordo foi alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do
Peru. Em 2014, o UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso de
toda a academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na
Faculdade de Negócios, possibilitando a todos os alunos que vivenciem a internacionalização
sem deslocar-se fisicamente do campus, com uma disciplina por semestre ministrada por
professores da Walden University. Ao término do curso de graduação do UniRitter, os créditos
são validados pela IES estrangeira, conforme as agências reguladoras locais, e os alunos viajam
para o Estados Unidos e conhecem os professores que ministraram as disciplinas online durante
os quatro anos da graduação na UniRitter.
- Concursos Internacionais. São inúmeros as concursos internacionais promovidas pela
Rede Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam. Anualmente, destacam-se os
82
seguintes: Photo Contest - concurso internacional de fotografia desenvolvido para as Faculdades
de Comunicação Social -, Robotic Awards - concurso que estimula a construção de um robô apto
a desempenhar diferentes desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o
campus do UniRitter a um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o
desafio foi desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para
melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que possibilita aos alunos
do UniRitter participar, em diferentes funções – organizador, repórter, fotógrafo – em um dos
maiores eventos do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton -,
Willian Dennis Scholarship – concurso internacional da Rede Laureate que fornece três bolsas de
estudos integrais para qualquer IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter destaca-
se por ser uma das IES da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação,
obtendo resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização
promovido pelo International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato internacional
por meio das competições gera impactantes efeitos positivos na área da pesquisa, ao propiciar o
contato de alunos e docentes de áreas afins, com desafios comuns e que se encontram para
compartilhar o conhecimento.
A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados pela
Rede Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da
internacionalização, a Rede Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Internacional
Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter submete à Rede Laureate, trimestralmente, todos dos
dados referentes aos números de alunos brasileiros enviados ao exterior e de alunos estrangeiros
recebidos pelo UniRitter, eventos internacionais promovidos e seu respectivo impacto na
comunidade acadêmica, disciplinas com compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros,
dentre outras dimensões que compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a
internacionalização é um indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter, cuja evolução
é acompanhada de forma criteriosa e submetida à avalição periódica. Por isso, a inclusão desse
indicador no novo instrumento de avaliação institucional do MEC possibilita ao UniRitter
demonstrar um de seus pilares fundamentais.
Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar com
todos os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria Acadêmica, Reitoria,
Pró-Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma Política de Intercâmbio,
finalizada em novembro de 2013. Nesse documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os
procedimentos iniciais, concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da
documentação e as diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional
rege todos os procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de alunos e
professores e torná-lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e estimular que
mais alunos, professores e colaboradores se engajem na internacionalização.
83
As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter
participa dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições financiadoras
para promover a internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das IES pioneiras a
aderir ao Programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES,
participando desde os primeiros editais, abertos ainda em 2012. O incremento do número de
alunos participantes do CsF exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à
Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (PROPEX), compartilhando, com isso, as
funções de internacionalização com o International Office.
Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro edital,
sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para Cursos
Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, a Faculdade da Arquitetura do UniRitter foi
acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção de alunos entre os países iniciou em
2013, com oito alunos. Essas ações demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca
estabelecer com os programas do Governo Federal de fomento à internacionalização.
Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander
Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao
Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula
Santander. Em todos os programas a UniRitter possui alunos e/ou professores em intercâmbio de
forma intermitente. O programa Top China possibilita tanto a alunos e professores diversas
possibilidades de intercâmbio para a China. No programa Ibero-Americano, mais antigo, o
UniRitter vem aumentando sua participação consideravelmente, tendo em vista que o grande
número de alunos do UniRitter que se inscrevem nesse programa específico e o concluem com
sucesso implica positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os
intercâmbios e a internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a
participação do UniRitter, com um aluno estudando na Espanha.
Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de
internacionalização que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e um
momento específico para apresentá-los à comunidade acadêmica. Desde 2011, o UniRitter
promove uma Feira Internacional (conhecido pela comunidade como International Fair), da qual
participam expositores de IES estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados
com o UniRitter, promovem seus programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de
cooperação firmados com mais de 20 IES estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos
voltados à temática internacional ocorre paralelamente, visando a atingir todas as Faculdades e
Cursos do UniRitter. O International Fair tornou-se um evento aguardado pelos docentes e alunos
do UniRitter, constituindo um forte estímulo à internacionalização da instituição.
No âmbito do curso, a política de internacionalização é promovida através de
84
concessão de bolsas de estudos docente e discente, de forma a beneficiar e promover o
conhecimento e aprimoramento técnico-científico. Através disto os alunos têm oportunidade de
frequentar parte do seu Curso em Instituições de Ensino Superior do exterior, observadas a
legislação brasileira estabelecida para esse nível de ensino, normas específicas do próprio
UniRitter e dessa Rede. Para tanto, está estruturado o International Office, que viabiliza as
iniciativas, os programas e serviços de intercâmbio entre as instituições da Rede Laureate,
assistindo os alunos na escolha do melhor programa acadêmico internacional e orientando-os em
todo o processo de preparação. Temos o objetivo de oficializar a dupla titulação para o aluno do
Curso de Fisioterapia nos próximos semestres, obedecendo as diretrizes entre as IES.
Dentre os eventos que já fazem parte do contexto do Curso de Fisioterapia,
destacam-se: bolsa de aprimoramento na língua inglesa concedida ao Professor Gustavo Portella
para a realização do curso intitulado Vacation English Immersion, na Santa Fé University of Art
and Design (SFUAD), na cidade de Novo México (EUA) no período de 9 a 29 de julho de 2015.
Além disso, o UniRitter sediou o Workshop Internacional de Estrutura e Função e Simulação, no
período de 06 a 09 de abril de 2015. Neste evento, professores do Curso de Fisioterapia do
UniRitter participaram da elaboração dos cadernos das disciplinas dos eixos de Estrutura e
Função e Simulação. Integraram este workshop 62 participantes, oriundos de 14 Instituições de
Ensino da Vertical da Saúde Laureate de diferentes países, incluindo México, Espanha,
Honduras, Peru e Instituições Brasileiras presentes em outros Estados. Tal experiência foi de
fundamental importância para o compartilhamento de conteúdos, vivências e aprendizados,
Na busca do constante aprimoramento de lideranças, ocorrem a cada dois anos encontros
de Coordenadores em diferentes Instituições da Rede Laureate. Neste intuito, em outubro de
2013, o Professor Fabrício Duarte participou do Physical Therapy The Best Practices, evento que
possibilitou a troca de experiências e melhores práticas entre as escolas de Fisioterapia da Rede
Laureate em Santiago do Chile promovida pela Esculea de Kinesiologia Universidad Andres Bello.
Em outubro de 2014 participamos através do Professor Christian Correa Coronel de outro evento
desse tipo, o Physical Therapy The Best Practices, o qual teve como objetivo a troca de
experiências e melhores práticas entre as escolas de Fisioterapia da Rede Laureate na Cidade do
México promovido pela Universidad del Vale de Mexico - Campus Sur.
A Rede Laureate tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento, tanto em
âmbito nacional quanto internacional ,e neste ensejo todas as políticas de incentivo ao corpo
docente e discente do curso de Fisioterapia tem sido propagadas.
85
14. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
14.1 Estágios Curriculares em Fisioterapia
O Estágio Curricular Obrigatório do curso de Fisioterapia é de caráter curricular,
supervisionado e obrigatório, tendo como objetivo principal oferecer ao aluno a oportunidade de
vivenciar a realidade da rotina profissional, desenvolvendo as habilidades e competências
indispensáveis para o exercício da profissão. Embora o curso promova a teoria integrada à prática
desde os primeiros semestres, especialmente através das aulas práticas que desenvolvem
habilidades e competências gerais e específicas, o Estágio Profissional constitui-se como um
momento fundamental para a consolidação da articulação teoria e prática. Este período é a
oportunidade que o aluno tem de empregar a ampla formação acadêmica adquirida até o
momento como ferramenta para a resolução das tarefas rotineiras na profissão de Fisioterapeuta.
O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de Graduação em Fisioterapia
previsto nas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Fisioterapia é realizado por
meio de situações concretas de assistência em serviços ambulatoriais, comunitários e
hospitalares, sob a responsabilidade da Instituição de Ensino. É uma atividade acadêmica
obrigatória desenvolvida ao longo do nono e décimo semestres curriculares (tendo o aluno
cumprido os requisitos necessários expostos no Regulamento do Estágio Curricular
Supervisionado Obrigatório do Curso de Fisioterapia), sendo requisito necessário para a obtenção
do título de Bacharel em Fisioterapia. Tem como objetivo a integração do ensino teórico com a
prática diária do fisioterapeuta, visando à aquisição de experiências nas diversas áreas de
atuação desse profissional e qualificando sua formação.
O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório é uma articulação ensino-serviço-
comunidade, que tem o professor supervisor como facilitador do processo ensino-aprendizagem,
acompanhando o andamento das atividades através de supervisão direta dos acadêmicos nos
locais cedentes de campo de estágio.
14.2 Organização do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de
Fisioterapia do UniRitter
A organização deste é uma proposta da Coordenação do Curso, Núcleo Docente de
Ensino (NDE) e Coordenação de Estágios de Fisioterapia do UniRitter, em acordo com as rotinas
dos locais de estágio onde os mesmos serão realizados. Estas atividades são contempladas em
912 horas/relógio divididas em 2 períodos: Estágio Supervisionado I (456 horas/relógio ) e Estágio
Supervisionado II (456 horas/relógio), sendo que o Estágio Supervisionado I é voltado para a
inserção hospitalar e comunitária e o Estágio Supervisionado II para atividades ambulatoriais e
86
comunitária.
O Estágio Supervisionado I tem uma carga horária semanal de (24horas/relógio), ofertado
no nono semestre do curso e será desenvolvido em Instituições conveniadas à IES, com foco na
Fisioterapia Hospitalar e Comunitária, desenvolvendo-se da seguinte forma:
- 16 horas/relógio semanais desenvolvidas nas unidades hospitalares conveniadas;
- 04 horas/relógio semanais desenvolvidas na comunidade, em Unidades Básicas de
Saúde (UBS), Estratégias de Saúde da Família (ESF) ou semelhantes;
- 04 horas/relógio semanais em turno inverso de atividades de discussão de casos,
embasamento científico, treino de práticas e habilidades e cenários simulados.
Uma parcela do Estágio Supervisionado I visa o desenvolvimento de práticas dos
conhecimentos, habilidades e competências ligados às principais áreas da fisioterapia hospitalar
propostas pelo curso, as quais englobam a Fisioterapia Cardiorrespiratória, Fisioterapia
Ortopédica e Traumatológica e a Fisioterapia Neurológica. Essa parcela do Estágio
Supervisionado I tem como objetivo ampliar e complementar o conhecimento do acadêmico
adquirido ao longo do curso e introduzir o aluno no mundo de trabalho da fisioterapia hospitalar.
Na área da Fisioterapia Cardiorrespiratória hospitalar, o aluno terá atividades nas unidades
de enfermaria e Terapia Intensiva, estando apto a avaliar e atender pacientes tanto no âmbito pré
quanto pós operatório de portadores de Insuficiência cardíaca, Valvulopatias, Síndromes
Metabólicas, bem como quadros de acometimento pulmonar restritivo ou obstrutivo.
Na área da Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica hospitalar, o aluno terá atividades
nas unidades de enfermaria e em salas de recuperação (no pós-operatório imediato), onde
poderá avaliar e atender pacientes com os mais diversos tipos de fraturas, em pós-operatórios de
próteses de quadril e joelho (principalmente) e artrodeses de coluna cervical e lombar.
Na área da Fisioterapia Neurológica hospitalar, o aluno terá atividades nas unidades de
enfermaria e UTI adulto e infantil, onde poderá avaliar e atender pacientes com os mais diversos
acometimentos neurológicos crônicos ou agudos. Dentre os quadros clínicos mais comuns estão
pacientes com acidente vascular cerebral agudo isquêmico e hemorrágico, traumatismo crânio-
encefálico, lesão medular, Parkinson, esclerose múltipla, Síndrome de Guillain-Barré e tumores
cerebrais.
A outra parcela do Estágio Supervisionado I visa o desenvolvimento de práticas dos
conhecimentos, habilidades e competências ligados à Fisioterapia Comunitária, objetivando ações
de prevenção, promoção e reabilitação em saúde, ampliando e complementando o conhecimento
adquirido ao longo do curso e introduzindo o aluno no mundo de trabalho da fisioterapia dentro da
comunidade, seja em creches, asilos, escolas, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Estratégia de
Saúde da Família (ESF).
87
Figura 15 - Organograma do Estágio Curricular Supervisionado I
Já o Estágio Supervisionado II tem uma carga horária semanal de 24 horas/relógio,
ofertado no décimo semestre do curso e será desenvolvido em Instituições conveniadas à IES,
com foco na Fisioterapia Ambulatorial e Comunitária, desenvolvendo-se da seguinte forma:
- 16 horas/relógio semanais desenvolvidas nas unidades ambulatoriais conveniadas;
- 04 horas/relógio semanais desenvolvidas na comunidade, em Unidades Básicas de
Saúde (UBS), Estratégias de Saúde da Família (ESF) ou semelhantes.
- 04 horas/relógio semanais em turno inverso de atividades de discussão de casos,
embasamento científico, treino de práticas e habilidades e cenários simulados.
Uma parcela do Estágio Supervisionado II visa o desenvolvimento de práticas dos
conhecimentos, habilidades e competências ligados às principais áreas da fisioterapia
ambulatorial propostas pelo curso, as quais englobam as áreas Cardiorrespiratória, Ortopédica e
Traumatológica, Neurológica, Desportiva, Dermatofuncional, Reumatológica, Ergonômica e
Terapias Alternativas. Essa parcela do Estágio Supervisionado II tem como objetivo ampliar e
complementar o conhecimento do acadêmico adquirido ao longo do curso e introduzir o aluno no
mercado de trabalho da fisioterapia ambulatorial.
No campo de atuação correspondente à área Cardiorrespiratória ambulatorial, o aluno terá
a oportunidade de vivenciar o estágio em clínicas e hospitais conveniados que possuam estrutura
para acompanhamento de pacientes com comorbidades respiratórias crônicas e nas fases II, III e
IV da reabilitação cardíaca.
Na área da Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica ambulatorial, o aluno terá a
oportunidade de vivenciar o estágio em clínicas conveniadas e ambulatórios dentro de hospitais,
88
atuando de forma efetiva nas orientações preventivas e no processo de reabilitação de lesões
traumato-ortopédicas, incluindo também o acompanhamento a médio e longo prazo de pacientes
que realizaram algum tipo de cirurgia.
Na área da Fisioterapia Neurológica ambulatorial, o aluno terá atividades em clínicas e
centros de reabilitação conveniados à IES, onde poderá avaliar e atender pacientes infantis e
adultos com os mais diversos acometimentos neurológicos, como por exemplo o atendimento
específico ao paciente com acidente vascular cerebral crônico isquêmico e hemorrágico, lesão
medular, Parkinson, esclerose múltipla, Síndrome de Guillain-Barré, Paralisia Cerebral, Síndrome
de Down, Autismo.
Na área da Fisioterapia Esportiva, o aluno terá a oportunidade de vivenciar o ambiente de
treinamento dos atletas amadores e profissionais em clubes esportivos e academias, contribuindo
com a equipe multiprofissional para o melhor desempenho desses atletas nos mais diversos
esportes. Além disso, terá a oportunidade de realizar o tratamento fisioterapêutico, incluindo a
prevenção e a recuperação de lesões.
Na área da Fisioterapia Reumatológica, o aluno atuará na promoção da saúde, prevenção
e no tratamento fisioterapêutico de disfunções reumatológicas principalmente em clínicas e
asilos.
No campo da fisioterapia Dermatofuncional o aluno terá a oportunidade de realizar
atendimento em clínicas e centros estéticos conveniados, atuando no acompanhamento,
avaliação e tratamento de pacientes que necessitem de reparo cicatricial, tratamento estético
conservador ou pós cirúrgico.
Na área da fisioterapia Ergonômica, o aluno poderá atuar tanto na IES quanto em
empresas conveniadas com o intuito de avaliação e intervenção em postos de trabalho. Além
disso, poderá trabalhar na orientação de funcionários em relação a hábitos posturais, adequações
de mobiliário e gestos laborais.
No que tange às Terapias Alternativas, o aluno poderá avaliar e tratar pacientes com
disfunções crônicas e de difícil manejo, em clínicas que possuam estrutura e profissionais
capacitados para orientar o emprego destas técnicas.
A outra parcela do Estágio Supervisionado II visa o desenvolvimento de práticas dos
conhecimentos, habilidades e competências ligados à Fisioterapia Comunitária, objetivando ações
de prevenção, promoção e reabilitação em saúde, ampliando e complementando o conhecimento
adquirido ao longo do curso e introduzindo o aluno no mundo de trabalho da fisioterapia dentro da
comunidade, seja em creches, asilos, escolas e nas UBS e ESF.
89
Figura 16 - Organograma do Estágio Curricular Supervisionado II
14.3 Supervisão e Avaliação do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do
Curso de Fisioterapia do UniRitter
Seguindo a Resolução n° 431 de 2013, o Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do
Curso de Fisioterapia do UniRitter será diretamente orientado, acompanhado, avaliado e
supervisionado por um Supervisor de Estágio, que será um docente fisioterapeuta pertencente ao
corpo docente do Curso de Fisioterapia do UniRitter, devidamente contratado pela IES com carga
horária específica para esta atividade, estando devidamente registrado no Sistema COFFITO/
CREFITOS. A supervisão das atividades do aluno junto a Unidade Concedente poderá ter o
auxílio de um Fisioterapeuta tutor local de área afim, que poderá fazer o acompanhamento do
cumprimento das atividades constantes no Termo de Compromisso de Estágio, bem como a
emissão de uma avaliação do estagiário quando solicitado. Será respeitada a relação de 01 (um)
docente supervisor fisioterapeuta para até 06(seis) estagiários para orientar e supervisionar
simultaneamente em todos os cenários de atuação e de no máximo 03 (três) estagiários para
cada docente supervisor fisioterapeuta em comunidade (domicílio), Unidades de Terapia
Intensiva, Semi-Intensiva, Pós-Operatório Imediato e Centro de Tratamento de Queimados.
A avaliação final dos Estágios Curriculares Supervisionados Obrigatórios ficará a cargo do
professor supervisor, que obedecerá rigorosamente às disposições previstas para avaliação de
disciplinas eminentemente práticas no Regimento Geral do UniRitter e aos critérios de avaliação
90
disposto no Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de
Fisioterapia. Deverá resultar em um relatório de atividades ou outra forma de trabalho escrito
segundo critérios definidos em cada unidade de ensino.
O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório é um momento de aproximação do aluno
com o mercado de trabalho do fisioterapeuta como um profissional membro de uma equipe multi e
interdisciplinar. O Estágio ocorre em empresas e/ou instituições de saúde públicas ou privadas
por ser esta opção uma convicção do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, que
acredita que estes locais promovem uma melhor forma de desenvolvimento acadêmico e
profissional do aluno, uma vez que o ambiente profissional real e toda a complexidade que o
envolve são, muitas vezes, impossíveis de serem mimetizados de forma fidedigna dentro da IES.
Além disto, a realização do Estágio no mercado de trabalho pode ser um importante fator de
empregabilidade, uma vez que o aluno estará em contato com um número maior de profissionais
e de oportunidades de emprego.
Figura 17 - Fluxograma de Integração entre as diferentes áreas de Estágio
Por meio deste conceito, associado à proposta essencialmente generalista e
empreendedora do Curso, torna-se necessária a geração de convênios com organizações
externas, que é de responsabilidade da IES, e conta com o apoio e a intermediação de docentes
orientadores do Curso. Para que a coerência entre a formação teórica e prática generalista
também se mantenha no Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, a IES tem convênios com
empresas e organizações que atuem nas diversas áreas da Fisioterapia, proporcionando aos
alunos a oportunidade de escolha, respeitando o Regulamento do Estágio Curricular
91
Supervisionado Obrigatório do Curso de Fisioterapia e a disponibilidade de vagas na área de
interesse.
Para que esta proposta se consolide, o Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter
possui uma ampla rede de parceiros conveniados, composto por instituições renomadas e de
referência regional e nacional nas suas áreas de atuação. Os locais de estágio, bem como as
áreas de atuação aos quais estes estágios habilitam, serão disponibilizados pela IES, mediante
disponibilidade de área e de vagas, de acordo com lista prévia divulgada no início de cada
semestre letivo pela Coordenação do Curso e pela Coordenação dos Estágios tendo suas
competências previstas no Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do
Curso de Fisioterapia.
A regulamentação e orientações dos Estágios Curriculares no âmbito do curso estão
previstas no Regulamento de Estágio Supervisionado Curricular Obrigatório do Curso de
Fisioterapia, onde podem ser encontradas especificidades no que diz respeito à caracterização,
supervisão e avaliação dos estágios. Este Regulamento foi coletivamente elaborado e aprovado,
e passa por constante atualização sempre que necessário, na tentativa de servir como um
instrumento norteador desta importante modalidade de formação acadêmica (em anexo).
92
15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de Fisioterapia do
UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de flexibilização
curricular e de articulação do Ensino com a Pesquisa e a Extensão. As atividades
complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira como
foram regulamentadas na instituição e pelas modalidades com que podem ser desenvolvidas.
O documento fundamental que regula no UniRitter a proposição desse componente
curricular do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades Complementares de
Integralização Curricular nos Cursos de Graduação (aprovado na 6ª Sessão do CONSEPE em
23/06/2008), complementado pelo Regulamento das Atividades Complementares de
Integralização Curricular do Curso de Fisioterapia.
Conforme o art. 1º do Regulamento Institucional, “as Atividades Complementares de
Integralização Curricular, presentes nas estruturas curriculares dos Cursos de Graduação do
UniRitter, são ações pedagógicas que têm como principal objetivo o aprofundamento das
temáticas estudadas, o enriquecimento das vivências acadêmicas e o desenvolvimento das
potencialidades individuais.”
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes
gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam: (1) estimular o desenvolvimento do
espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular
dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com
esta uma relação de reciprocidade.
Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se a
importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que
desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do
curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que
viabiliza a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência
neste Projeto Pedagógico de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos cursos de Graduação.
O Curso de Fisioterapia desenvolve as atividades complementares de integralização
curricular em consonância com as características acima mencionadas e tem por objetivo formar
profissionais habilitados a atuar em vários campos da área da saúde, através de uma formação
humanista, crítica e reflexiva com competências e habilidades que prepare o aluno para pensar
criticamente, analisar situações problema e buscar soluções com ampla segurança nas tomadas
de decisão dentro do seu âmbito profissional. Para tanto, é de fundamental importância o
desenvolvimento das atividades complementares à sua formação acadêmica.
93
Levando-se em conta o Princípio da Indissociabilidade, estabelecido pelo artigo 207 da
Constituição Brasileira de 1988, onde Ensino, Pesquisa e Extensão tornam-se igualmente
importantes e indispensáveis para a evolução do conhecimento e das práticas educacionais, o
UniRitter oportuniza aos acadêmicos e à comunidade uma série de atividades complementares
com suas parcerias pré-estabelecidas, que atendem a demanda por estes três vértices da
Educação.
As atividades reconhecidas como atividades complementares do Curso de Fisioterapia,
bem como as formas e critérios de aproveitamento são estabelecidas em regulamento próprio,
sendo que será aceita como atividade complementar aquela que satisfizer simultaneamente aos
seguintes critérios:
I. Não ter sido aproveitada como disciplina curricular.
II. Versar sobre Fisioterapia ou área afim.
III. Ser concomitante à matrícula no curso de Fisioterapia.
IV. Ser desenvolvida fora do horário do período letivo.
Ao término do penúltimo semestre da graduação, o estudante concluinte deverá
encaminhar à Secretaria Acadêmica, para validação pela Coordenação do Curso de Fisioterapia,
os certificados de todas as atividades porventura faltantes para a validação final das horas de
atividades complementares. A colação de grau é condicionada à realização de 190 horas em
atividades complementares, conforme disposto na matriz curricular do Curso de Graduação em
Fisioterapia da UniRitter.
Com relação a natureza da atividade e as formas e critérios de aproveitamento, as
atividades complementares do curso de Fisioterapia são divididas nos seguintes eixos:
OBS: O aproveitamento das atividades é realizado conforme equivalência de horas descritas
e comprovadas nas suas respectivas tabelas;
Eixo I – Ensino (mínimo de 90 e máximo de 110 horas):
Atividade Complementar
Documentação / Comprovante
Equivalência de horas recebidas como
Atividades Complementares
Disciplinas relacionadas ao curso realizadas em outros
cursos de graduação ou pós-graduação.
Plano de ensino da disciplina com respectiva carga horária e
aprovação no histórico escolar (ou documento comprobatório de
desempenho acadêmico).
O acadêmico poderá acumular no máximo 60hs.
*Caso a disciplina tenha carga horária maior que 60hs, o
restante será desconsiderado.
Disciplinas de currículos extintos do curso de
Fisioterapia UniRitter não aproveitadas no currículo
vigente.
Histórico Escolar.
*Disciplinas cursadas nos últimos cinco anos.
Número de horas equivalente às horas cursadas na
disciplina.
94
* Monitoria em disciplinas do curso ou áreas da saúde.
Atestado fornecido pela Unidade Acadêmica.
Cada semestre de monitoria equivale à 20hs. O estudante poderá acumular no máximo
80hs.
** Participação como ator nas atividades de simulação
na Faculdade de Saúde.
Declaração de participação fornecida pela Instituição.
O acadêmico poderá acumular no máximo 20hs.
Atividade de intercâmbio (excetos disciplinas já aproveitadas na matriz
curricular do curso).
Certificado / atestado contendo descrição das atividades
desenvolvidas, número de horas ou período e horário.
Cada 120hs de intercâmbio equivale à 30hs. Se menos de
120hs, equivale à 15hs. O acadêmico poderá acumular no
máximo 90hs.
Participação como ouvinte em eventos, cursos ou
minicursos.
Certificado contendo o número de horas e o programa completo com
horários.
O estudante poderá acumular no máximo 80hs.
Atividades em EAD ou semipresenciais, como
palestras, treinamentos e cursos.
Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com
horários.
O estudante poderá acumular no máximo 20hs.
Elaboração de material didático-pedagógico
supervisionado por docente e relacionado à área de
formação.
Certificado / atestado contendo o número de horas e cópia do
material elaborado.
O acadêmico poderá acumular no máximo 10hs nesta
categoria.
*Dentro da estrutura do UniRitter está prevista a atividade de monitoria, a qual pode ser desenvolvida nas
diversas disciplinas (Estrutura e Função, Fundamentação Biológica e de Práticas e Habilidades Específicas), onde a
monitoria tem por finalidade despertar o interesse pela carreira docente, prestar auxílio aos professores para o
desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um
relacionamento pedagógico produtivo entre os alunos e professores.
** Dentro da estrutura da Faculdade de Saúde do UniRitter está prevista a atividade de simulação, a qual pode
ser desenvolvida nas unidades curriculares de Práticas e Habilidades Específicas, onde tem por finalidade prestar
auxílio aos professores e discentes para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem
como contribuir para a manutenção de um relacionamento pedagógico produtivo entre os alunos e professores.
Eixo II – Pesquisa e Extensão (mínimo de 20 e máximo de 40 horas):
A extensão, atividade com o objetivo de interligar o UniRitter com a demanda da
sociedade, tem por objetivo proporcionar ao aluno uma formação cidadã, sendo a oportunidade
de realizar a transferência do conhecimento produzido/consolidado dentro da instituição para a
sociedade civil.
A pesquisa, uma das áreas de atuação do Fisioterapeuta é incentivada através de várias
atividades como a Iniciação Científica, sendo esta a oportunidade do aluno se inserir no âmbito da
investigação, participando de projetos de pesquisa tanto dos docentes do Curso de Fisioterapia
quanto de outros Cursos e de outras Instituições parceiras e coparticipantes.
Salienta-se que os projetos de pesquisa e extensão são montados e cadastrados na Pró-
Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão assegurando aos estudantes a flexibilidade
curricular.
95
Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas
recebidas como Atividades Complementares
Participação em projeto de extensão como extensionista
(bolsista ou voluntário).
Certificado contendo: número de horas ou o programa completo com
horários de participação.
Cada semestre equivale à 20hs, podendo acumular no máximo
40hs.
Participação em pesquisa como estudante de iniciação
científica (bolsista ou voluntário).
Certificado / atestado com resumo da pesquisa e descrição das
atividades realizadas, período de realização, horas /horário de
atividade.
Cada semestre equivale à 20hs, podendo acumular no máximo
40hs.
Participação em atividades de extensão / ação
comunitária (voluntariado).
Certificado / atestado com resumo da atividade, descrição das
atividades realizadas, período de realização, horas / horário de
atividade.
O acadêmico poderá acumular no máximo 20hs.
Apresentação Oral de Trabalho em Eventos da
Área.
Certificado de Apresentação com título do trabalho.
Cada trabalho apresentado equivale às 5hs, podendo
acumular no máximo 20hs.
Apresentação de Pôster em Eventos da Área.
Certificado de Apresentação com título do trabalho.
Cada trabalho apresentado equivale à 2hs, podendo acumular
no máximo 20hs.
Autoria e co-autoria de resumo enviado para evento
científico.
Anais (publicação do resumo) e certificado.
. Cada resumo publicado equivale à
5hs, podendo acumular no máximo 20hs.
Publicação de Artigo Científico completo em periódico especializado
indexado como autor ou co-autor.
Cópia do artigo efetivamente publicado ou carta de aceite da
revista.
Cada publicação equivale à 15hs,
se o periódico for de circulação regional; 20hs se for de circulação
nacional; e 25hs se for de circulação internacional. É
possível acumular no máximo 40hs de atividades
complementares nesta categoria.
Publicação de Artigo de Divulgação Científica,
completo, em periódicos de divulgação popular.
Cópia do artigo efetivamente publicado ou carta de aceite do
periódico.
Cada publicação equivale à 10hs de atividades complementares,
sendo possível acumular no máximo 20hs.
Autoria e co-autoria de trabalhos acadêmicos premiados na área.
Documentação comprobatória.
Cada prêmio equivale à 4hs. O acadêmico poderá acumular o
máximo de 20hs.
Ministrar palestras em atividades acadêmico-
Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com
Cada hora comprovada equivale à 4hs de atividades
96
científicas ou em congressos da área.
horários. complementares. O acadêmico poderá acumular no máximo 20hs.
Autoria ou Coautoria de capítulo de livro.
Ficha catalográfica, sumário e página inicial do capítulo.
Cada publicação equivale à 10hs podendo acumular no máximo
20hs.
Membro de comissão de eventos na área.
Certificado contendo número de horas ou o programa completo com
horários.
Cada evento comprovado equivale à 4hs de atividades
complementares. O acadêmico poderá acumular no máximo 20hs.
Eixo III – Prática Profissional (mínimo de 50 e máximo de 70 horas):
Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas
recebidas como Atividades Complementares
Participação em cursos de formação profissional.
Certificado contendo: número de horas ou o programa completo com
horários.
O acadêmico poderá acumular no máximo 40hs.
Estágio não obrigatório reconhecido pela IES
Certificado / atestado contendo descrição das atividades
desenvolvidas, número de horas ou período e horário
Cada 80hs de estágio equivalem à 10hs de atividades complementares. O acadêmico
poderá acumular no máximo 60hs.
Participação como representante de turma
Atestado fornecido pela Instituição Cada semestre equivale a 02 horas. O estudante poderá acumular no máximo 10h
Ministrar cursos em atividades acadêmico-
científicas.
Certificado contendo o número de horas e programa completo com
horários.
Cada 4hs realizadas equivale à 1h de atividade complementar. O estudante poderá acumular
no máximo 10hs.
As modalidades reconhecidas e ofertadas pelo Curso estão em conformidade com as da
Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia, onde no Art. 8º “O projeto pedagógico do
Curso de Graduação em Fisioterapia deverá contemplar atividades complementares e as
Instituições de Ensino Superior deverão criar mecanismos de aproveitamento de conhecimentos,
adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas independentes presenciais e/ou a
distância, a saber: monitorias e estágios; programas de iniciação científica; programas de
extensão; estudos complementares e cursos realizados em outras áreas afins.”
97
Desta forma, as atividades complementares contemplam uma série de atividades que,
antes de se constituírem em complementação curricular, favorecem um patamar superior de
desempenho. Além disso, buscam estimular a prática de estudos independentes, transversais,
opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional
específica, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, integrando-se às diversas
peculiaridades regionais e culturais. Também permitem a introdução, durante o desenvolvimento
do currículo, de novos conteúdos gerados por avanços nas diferentes áreas de conhecimento,
possibilitando, com isso, sua atualização permanente. As atividades complementares oferecem,
assim, espaço na dinâmica curricular, a conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural,
ligados à atualidade renovada e não contemplados previamente na estrutura curricular do curso.
Pela forma como as atividades complementares são ofertadas e implementadas no
UniRitter, percebe-se que ultrapassam os conteúdos das disciplinas e a perspectiva teórica,
alcançando a interdisciplinaridade e a experiência prática, que são fundamentais para a formação
profissional e humanística dos egressos do curso de Fisioterapia. Todas esta normas estão
expressas no Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Fisioterapia (em anexo).
98
16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consubstancia-se como importante espaço de
integração teórico-prático do currículo, possibilitando o desenvolvimento de habilidades e
competências no âmbito da pesquisa científica. O TCC prevê o envolvimento dos acadêmicos em
uma produção intelectual na área da Fisioterapia, resultante da aquisição de conhecimento
realizado durante todo o período da formação. O TCC tem caráter obrigatório para a obtenção do
grau de bacharel em Fisioterapia do UniRitter e atende o disposto no Artigo 12º, da Resolução
CNE/CES nº. 4/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Fisioterapia.
A elaboração do TCC pressupõe haver um conjunto de conhecimentos norteadores,
ministrados nas unidades curriculares, que antecedem o seu desenvolvimento, bem como
conteúdos abordados durante a fase de elaboração, que devem seguir as normas científicas
reconhecidas institucionalmente. O TCC do curso contém especificidades que estão descritas no
Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia do UniRitter (em anexo).
O TCC do curso de Fisioterapia é abordado e desenvolvido durante as seguintes unidades
curriculares:
FIS0117 - Introdução ao Trabalho Científico.
FIS0119 – Trabalho de Conclusão de Curso I.
FIS0122 - Trabalho de Conclusão de Curso II.
A unidade curricular Introdução ao Trabalho Científico, ofertada no 8º semestre, tem como
objetivo geral introduzir aspectos metodológicos e científicos envolvidos na elaboração de
projetos de pesquisa, bem como, o modo de apresentação e formatação destes. Ela possui
caráter obrigatório e é pré-requisito para que o aluno curse a unidade curricular Trabalho de
Conclusão de Curso I.
No 9º semestre, o aluno inicia a unidade curricular Trabalho de Conclusão I durante a qual,
com o orientador já definido e formalizado junto a Comissão de TCC do Curso de Graduação em
Fisioterapia, o aluno deverá elaborar um pré-projeto de TCC, o qual deverá constar, entre outras,
uma breve introdução do assunto, metodologias a serem empregadas e um cronograma das
atividades. Este projeto será posteriormente encaminhado para a Comissão de TCC e, caso
necessário, para o Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do UniRitter, para análise e liberação.
Durante a unidade curricular Trabalho de Conclusão II, oferecida no 10º semestre, o aluno
desenvolverá o projeto anteriormente apresentado, sendo que o trabalho escrito deve ser
entregue à banca examinadora, sob a forma de um artigo científico redigido de acordo com as
99
normas da revista escolhida para potencial publicação, e a defesa pública do mesmo atividades
obrigatórias.
Os critérios de avaliação e os requisitos para aprovação estão dispostos no Regulamento
do Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia do UniRitter (em anexo).
100
17. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
17.1 Coerência entre a Proposta Pedagógica, a Estrutura Curricular e as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCNs) para cursos de Graduação em Fisioterapia
As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Fisioterapia foram
instituídas com a Resolução CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002. Com base nestas
Diretrizes, o curso de Fisioterapia do UniRitter desenvolveu o Projeto Pedagógico do Curso
visando a formação de um profissional generalista, humanista, crítico e ético, com base na
realidade econômica, política, social e cultural do país.
Nos termos do artigo 3°, inciso I, da Resolução CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE
2002: “Art. 3º O Curso de Graduação em Fisioterapia tem como perfil do formando egresso /
profissional o Fisioterapeuta, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado
a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detém
visão ampla e global, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da
coletividade. Capaz de ter como objeto de estudo o movimento humano em todas as suas formas
de expressão e potencialidades, quer nas alterações patológicas, cinético-funcionais, quer nas
suas repercussões psíquicas e orgânicas, objetivando a preservar, desenvolver, restaurar a
integridade de órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do diagnóstico físico e funcional,
eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a cada situação”.
Alinhado com esta diretriz, o curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter desenvolve
uma formação verdadeiramente generalista, através de uma estrutura curricular inovadora, que
contempla diferentes blocos de conhecimento, dentre eles um sólido e completo bloco de Práticas
e Habilidades Profissionais. Desta forma, o futuro profissional tem contato com áreas de atuação
da Fisioterapia, como Fisioterapia Traumatológica e Ortopédica, Fisioterapia Neurofuncional,
Fisioterapia Cardiorrespiratória, Fisioterapia Uroginecológica, Fisioterapia Esportiva, Fisioterapia
Dermatofuncional, Saúde Coletiva, Fisioterapia nas Atenções Básicas de Saúde e Fisioterapia do
Trabalhor, entre outras.
A formação humanística, ética, crítica e reflexiva é garantida através de unidades
curriculares obrigatórias, tais como Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente; Desenvolvimento
Humano e Social; Bioética e Legislação Profissional. Também contribuem para esta formação as
unidades curriculares eletivas, como a Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a Identidades e
Diversidades Étnico-Raciais, além de atividades de integração com a comunidade, como o
Programa Interdisciplinar Comunitário e as atividades de extensão. Com isso, busca-se que o
futuro profissional compreenda a realidade da comunidade e, alicerçado por sua vertente
humanista, possa contribuir de forma individual ou em equipes interprofissionais para
transformações que visem a melhora da qualidade de vida da população.
101
A Tabela 1 apresenta a coerência entre o perfil do egresso e os blocos de conhecimento
explorados e suas respectivas ações pedagógicas. As características principais do perfil do
egresso são a formação generalista, a formação humanística e a formação crítica e reflexiva.
Para alcançar tais características, o curso de Graduação em Fisioterapia possui unidades
curriculares distribuídas nos diferentes blocos de conhecimento que promovem o
amadurecimento do acadêmico ao longo de todo o curso de graduação, desde o primeiro
semestre.
102
Tabela 1 – Coerência entre o perfil do egresso e os blocos de conhecimento explorados.
PERFIL DO EGRESSO
PRINCIPAIS BLOCOS DE CONHECIMENTO EXPLORADOS AÇÕES
Formação
generalista
- O Bloco de Conhecimento de Práticas e Habilidades, oportuniza ao aluno a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências em diversas áreas de atuação do Fisioterapeuta.
- O Bloco de Estágios Supervisionados, permite ao aluno a vivência nas diversas áreas de atuação do profissional.
- Desenvolvimento de atividades teóricas e práticas que envolvem as diferentes áreas de atuação do profissional.
- Parcerias para a realização de atividades práticas (Rotações Clinicas) e Estágios em diferentes campos de atuação, em instituições e empresas de referência, como Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Instituto de Cardiologia, entre outros.
- Atividades de Estágios Curriculares Obrigatórios, que possibilitam ao aluno experimentar a atuação profissional nas várias especificidades.
Formação
humanística
- O Bloco de Comportamento e Sociedade traz conteúdos que abordam assuntos de cunho social e humano, tais como: Desenvolvimento Humano e Social, Bioética e Legislação Profissional, Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente.
- O Bloco de Gestão e Saúde Coletiva, especialmente na unidade curricular Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC) e Saúde Coletiva proporcionam grande vivência dentro da realidade da comunidade.
- O Bloco de Estágios Supervisionados, contendo as unidades curriculares Seminários Integrativos e Estágios Curriculares Obrigatórios proporcionam rico material para discussões.
- O Bloco de Práticas e Habilidades trazem no componente das práticas assistidas profissionalizantes amplo campo de aprendizado e formação humanística.
- Discussões e estudo dirigido sobre temas que tratam assuntos de foro social, ético e humano.
- A partir dos princípios éticos são discutidos os problemas da sociedade e das relações humanas pertinente ao profissional Fisioterapeuta.
- Atividades Comunitárias no PIC.
- Atividades Complementares e de Extensão.
- Problematização, fundamentada no Arco de Marguerez, e estudo de casos específicos para discutir comportamento,
103
postura, competências, abordagem prática e tomadas de decisão.
Formação
crítica e
reflexiva
- Todos os Blocos de Conhecimento têm por princípio estimular a capacidade crítica e reflexiva.
- Atividades que exigem altos níveis cognitivos, afetivos e psicomotores, como por exemplo atividades que exigem que o aluno avalie, critique, crie e aplique os conhecimentos.
- Atividades que buscam a reflexão das ações do profissional da saúde, como as desenvolvidas no PIC.
- Atividades de investigação científica, como análise crítica de textos e artigos científicos.
104
O Artigo 6º da mesma resolução institui os conteúdos essenciais para o curso de
Graduação em Fisioterapia, sendo que os conteúdos devem contemplar:
I - Ciências Biológicas e da Saúde: incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de base
moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos,
órgãos, sistemas e aparelhos.
II - Ciências Sociais e Humanas: abrange o estudo do homem e de suas relações sociais,
do processo saúde-doença nas suas múltiplas determinações, contemplando a integração dos
aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos e epidemiológicos norteados pelos
princípios éticos. Também deverão contemplar conhecimentos relativos as políticas de saúde,
educação, trabalho e administração.
III - Conhecimentos Biotecnológicos: abrange conhecimentos que favorecem o
acompanhamento dos avanços biotecnológicos utilizados nas ações fisioterapêuticas que
permitam incorporar as inovações tecnológicas inerentes a pesquisa e a prática clínica
fisioterapêutica.
IV - Conhecimentos Fisioterapêuticos: compreende a aquisição de amplos conhecimentos
na área de formação específica da Fisioterapia: a fundamentação, a história, a ética e os
aspectos filosóficos e metodológicos da Fisioterapia e seus diferentes níveis de intervenção.
Conhecimentos da função e disfunção do movimento humano, estudo da cinesiologia, da
cinesiopatologia e da cinesioterapia, inseridas numa abordagem sistêmica. Os conhecimentos
dos recursos semiológicos, diagnósticos, preventivos e terapêuticas que instrumentalizam a ação
fisioterapêutica nas diferentes áreas de atuação e nos diferentes níveis de atenção.
Conhecimentos da intervenção fisioterapêutica nos diferentes órgãos e sistemas biológicos em
todas as etapas do desenvolvimento humano.
A Tabela 2 apresenta a coerência entre os conteúdos essenciais preconizados pelas
DCNs (2002) e as disciplinas do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter.
105
Tabela 2 - Coerência entre os conteúdos essenciais preconizados pelas DCNs (2002) e as disciplinas do Curso de Graduação em
Fisioterapia do UniRitter.
Conteúdos essenciais para o curso de graduação em
Fisioterapia, segundo as DCNs (2002).
Disciplinas onde estão sendo desenvolvidas os conteúdos
preconizados pelas DCNs (2002) no Curso de Graduação em
Fisioterapia do UniRitter.
Eixo Conteúdos Disciplinas do UniRitter Blocos de conhecimento
Ciências
Biológicas e da
Saúde
Conteúdos (teóricos e práticos) de bases
moleculares e celulares dos processos
normais e alterados, da estrutura e função dos
tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem
como processos bioquímicos, microbiológicos,
imunológicos e genética molecular em todo
desenvolvimento do processo saúde-doença,
inerentes à fisioterapia.
- Processos Biológicos.
- Morfologia Humana.
- Processos Metabólicos- Agressão
e Defesa.
- Terapêutica Medicamentosa.
- Sistemas Corporais.
- Aparelho Locomotor.
- Motricidade e Corporeidade.
- Fundamentação Biológica.
- Estrutura e Função.
Ciências Humanas
Conteúdos referentes às diversas dimensões
da relação indivíduo/sociedade, contribuindo
para a compreensão dos determinantes
- Comunicação e Expressão.
- Estilo de Vida, Saúde e Meio
- Comportamento e Sociedade.
- Práticas e Habilidades.
106
e Sociais
sociais, culturais, comportamentais,
psicológicos, ecológicos, éticos e legais e
conteúdos envolvendo a comunicação, a
informática, a economia e a gestão
administrativa em nível individual e coletivo.
Ambiente.
- Desenvolvimento Humano e
Social.
- Bioética e Legislação
Profissional.
- Saúde Coletiva.
- Bioestatística e Epidemiologia.
- Gestão e Empreendedorismo.
- Programa Interdisciplinar
Comunitário.
- Gestão e Saúde Coletiva.
Conhecimentos
Biotecnológicos
Conteúdos que abrangem conhecimentos
que favorecem o acompanhamento dos
avanços biotecnológicos utilizados nas ações
fisioterapêuticas que permitam incorporar as
inovações tecnológicas inerentes à pesquisa
e à prática clínica fisioterapêutica
- Fisioterapia Ergonômica e do
Trabalho.
- Fisioterapia Respiratória e
Cardiovascular.
- Fisioterapia Ortopédica e
Traumatológica.
- Fisioterapia Dermatofuncional e
Estética.
- Fisioterapia em Uroginecologia e
- Práticas e Habilidades.
- Pesquisa - Gestão e Saúde
Coletiva.
107
Obstétrica.
-Fisioterapia Neurológica.
- Fisioterapia em Reumatologia.
- Fisioterapia Esportiva e Fisiologia
do Exercício.
- Cinesiologia e Biomecânica
- Gestão e Empreendedorismo.
Conhecimentos
Fisioterapêuticos
Conteúdos teóricos e práticos relacionados
com a saúde, com a aquisição de amplos
conhecimentos na área de formação
específica da Fisioterapia: a fundamentação,
a história, a ética e os aspectos filosóficos e
metodológicos da Fisioterapia e seus
diferentes níveis de intervenção
- Fisioterapia em Uroginecologia e
Obstétrica.
- Fisioterapia Neurológica.
- Fisioterapia em Reumatologia.
- Práticas Integrativas e
Complementares.
- Fisioterapia Ergonômica e do
Trabalho.
- Fisioterapia Respiratória e
Cardiovascular.
- Fisioterapia Ortopédica e
- Práticas e Habilidades.
- Estágios Supervisionados.
- Pesquisa.
- Gestão e Saúde Coletiva.
- Práticas Complementares.
108
Traumatológica.
- Fisioterapia Dermatofuncional e
Estética.
- Recursos Biohídricos.
- Fisioterapia Esportiva e
Fisiologia do Exercício.
109
17.2 Educação das Relações Étnico-raciais, Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena
O presente PPC do Curso de Fisioterapia leva em conta as Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01
de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das Relações Étnico-raciais, bem como o
tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.
A unidade curricular eletiva Identidade e Diversidade Étnico-raciais tem como base a
transmissão da diversidade cultural, enfocando nos aspectos étnicos e raciais, tendo em vista a
pluralidade étnica, racial, cultural, social e desigualdade de nosso país. O foco dos estudos é a
equidade social, a partir de temáticas e problemáticas que envolvem nosso cotidiano, como
políticas públicas específicas como Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma
política do SUS, Política Nacional de Atenção à Saúde de Povos Indígenas, com apresentações e
discussões sobre programas e ações destinados a desigualdades sociais. Além disso, discussões
vinculadas a Antropologia Médica, como repercussões sociais da anemia falciforme serão
abordados. Igualmente, discussões acerca de pesquisas científicas produzidas em nosso país
sobre a temática são ponto de impacto para o ensino. O foco da disciplina é os aspectos
veiculados pela Antropologia Social e Cultural.
Estas ações também estão previstas em outras unidades curriculares e atividades
curriculares do curso, de modo especial em: Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente (no
segundo semestre) e Desenvolvimento Humano e Social (no terceiro semestre). Além disto, é
importante salientar que estes temas também são abordados transversalmente ao longo do curso,
através de atividades inseridas nas unidades curriculares e através de atividades de extensão.
Na unidade curricular de Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente o aluno terá acesso e
refletirá acerca de diferentes visões de saúde e como estas se mantem e influenciam o fazer do
profissional da saúde em termos de demandas sociais, etnicas e raciais. Os assuntos serão
abordados a partir de documentários, dramatizações, e apresentações de casos, no intuito de que
os alunos possam se posicionar de forma empática e respeitosa frente ao encontro com a
diversidade. Além disso, aspectos referentes aos diferentes estilos de vida e como cada pessoa
compreende sua saúde, em função de seus comportamentos, é abordado ao longo das unidades
de ensino, no sentido de pormover a reflexão crítica acerca do que cada pessoa transmite, e que
mesmo o profissional não sendo não favorável àquela manifestação, é preciso respeitar o
posicionamento e decisão do outro. Exemplo disto são as escolhas religiosas e os modos de se
vestir.
Aspectos vinculados ao que se entende, de modo geral, como saúde e estilo de vida, a
partir de pesquisa científicas são enfatizadas, a fim de que os discentes tenham distinção clara
entre o que se é adequado ou que do pode ser prejudicial para o indivíduo ou grupo de
110
indivíduos. Assuntos como uso de terapias alternativas indígenas, modos de relação afetiva
(casamentos, por exemplos), rituais afro descentes são debatidos. O norteador desta disciplina
são as problemáticas relacionadas à responsabilidade social do profissional enquanto cidadão e
consigo mesmo, vinculando os aspectos emocionais, sociais e físicos com o seu trabalho no
encontro com o outro (paciente e colegas, por exemplo).
Já os conteúdos apresentados na unidade curricular de Desenvolvimento Humano e
Social serão aspectos referentes a forma pela qual o ser humano se constitui como indivíduo e as
influências sociais e institucionais neste processo. Nesse sentido, temáticas relacionadas às
minorias sociais são abordadas por conteúdos teóricos acerca da percepção individual. Tal
temática é enfatiza para que o aluno tenha acesso, entendimento e pensamento reflexivo sobre
como nossa própria percepção, em termos afetivos, sociais e cognitivos interferem nos nossos
modos de relação (percepção interpessoal). Assim, normas de conduta, valores morais e éticos,
convívio social e a forma que estes nos foram transmitidos ao longo de nosso desenvolvimento
são apresentados. Nas unidades de ensino são propostas atividades de metodologias ativas, nas
quais os alunos são responsáveis por trazer assuntos atuais sobre as questões culturais, sociais,
raciais, religiosas, vinculando-as com o desenvolvimento humano. Exemplo disso, é a proposta de
discutir sexualidade, nascimento, parto, morte nas culturas indígenas e afro-descentes, e de que
modo elas, ao mesmo tempo diferem e não diferem da nossa. Tal item é importante, pois a
disciplina não possui caráter etnocêntrico, sendo sua proposta destituir os pensamentos e
condutas dos alunos que se veiculem desta forma, a partir de sua participação e engajamento
ativo na produção do conhecimento.
Nesse sentido, o estudo do processo perceptivo é fundamental, pois envolve aspectos
complexos do nosso funcionamento psíquico, e a partir do estudo de como nossa percepção
funciona, podemos estar mais atentos e capacitados em como resolver demandas em diferentes
situações, com comportamentos mais adequados e com convício social satisfatório. Fatores de
institucionalização dos nossos modos de pensar e que nos induzem a ter comportamentos, olhar
e julgar de forma estereotipada são abordados. Nessa direção, costumes e tradições das minorias
sociais são discutidas para que as interpretações de condutas sejam feitas de forma adequada e,
não, generalizada.
17.3 Libras
A estrutura curricular contempla a unidade curricular de “LIBRAS” – Língua Brasileira de
Sinais como componente curricular eletivo, para o aluno com dois (2) créditos, o equivalente a
trinta e oito (38) horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.
Essa disciplina está registrada sob o código LET0540 e pode ser cursada pelo aluno,
preferencialmente, no sexto semestre, em que se disponibiliza, na estrutura curricular, dois
créditos para a unidade de ensino Eletiva I.
111
17.4 Políticas de Educação Ambiental
O Curso de Fisioterapia trata de questões relacionadas às Políticas de Educação
Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho
de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental, de modo contínuo
e permanente, sendo que as unidades curriculares que evidenciam estas situações são,
especialmente Estilo de vida, Saúde e Meio Ambiente no segundo semestre e Bioética e
Legislação Profissional, no quarto semestre. As unidade curriculares utilizam-se de temáticas
como a do desenvolvimento e as diferentes concepções do Estado, das empresas e da sociedade
para abordar as diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável, na ótica da gestão
ambiental, da relação homem-natureza, da economia social e das tendências tecnológicas para
os processos produtivos.
A abordagem descrita acima demonstra que a temática da educação ambiental está
presente em unidades curriculares obrigatórias. Ressalte-se que essas unidades são aquelas
que, efetivamente, em seu programa está presente a questão ambiental, e que, nas demais
unidades curriculares, os professores também são incentivados a abordar o seu programa
considerando a inserção da temática ambiental. Dessa forma, o Curso de Fisioterapia procura
enfocar temas importantes e necessários para o século XXI.
17.5 Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das Nações
Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria Constituição Federal de
1988 constituem-se como referências para conteúdos do Curso de Fisioterapia.
No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do Brasil em tal
dimensão, destacam-se o humanismo, que tradicionalmente orienta e diferencia o perfil brasileiro
no espaço mundial. Tal referência estabelece a percepção positiva dos Direitos Humanos como
referência fundamental para a formação dos acadêmicos do Curso de Fisioterapia do UniRitter,
sendo trabalhada de forma transversal ao longo do curso. Ainda nessa perspectiva, essa
orientação diplomática universalista e multilateral praticada pelo Brasil ao longo de sua história
diplomática coloca a solidariedade internacional e a cooperação entre os povos como vetores da
ação internacional do Brasil através do quais se projeta a concepção e o senso de relevância
conferida à questão dos Direitos Humanos na perspectiva da atuação e da formação dos
profissionais na área da saúde.
Embora desenvolvido de forma transversal durante o curso, algumas unidades curriculares
evidenciam mais claramente situações onde os Direitos Humanos são desenvolvidos. Podemos
destacar a unidade curricular Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente, no segundo semestre;
112
Desenvolvimento Humano e Social, no terceiro semestre; e nas unidades curriculares Bioética
e Legislação Profissional e Saúde Coletiva, ambas no quarto semestre.
113
18. CORPO DOCENTE
18.1 Perfil do Corpo Docente do Curso
Os professores e a Coordenação do curso deverão trabalhar de forma integrada, para que
seja possível o cumprimento do Projeto Pedagógico do Curso. Os componentes do corpo docente
poderão ser de regime de tempo integral, parcial ou horista, distribuídos nas disciplinas conforme
suas áreas de atuação e conforme a qualificação do docente, sendo preferencialmente mestres
ou doutores. O docente do curso de Fisioterapia do UniRitter tem papel primordial na
materialização das práticas acadêmicas indissociadas entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Para
tanto, a identificação com os princípios institucionais definidos no PDI e PPI torna-se decisiva na
constituição do perfil docente e consolidação de uma prática pedagógica extensionista e de
pesquisa que contribua para o fortalecimento da identidade institucional.
Em termos de titulação e quantidade total de docentes, o curso possui em 2015/1 um total
de 22 (vinte e dois) professores:
- 09 (nove) são Fisioterapeutas.
- 12 (doze) são Mestres.
- 09 (nove) são Doutores.
18.2 Previsão docente 2015
Segue abaixo a previsão de professores, titulação, regime de trabalho e disciplinas para
2015:
Nome Titulação R.T. Disciplinas que ministra
Alexandre Luz de Castro Doutor Horista Sistema Digestório , Sistema Endócrino e Reprodutor, Sistema Tegumentar, Sistema Urinário
Ângela Maria Vicente Tavares
Doutora Parcial Sistema Circulatório e Hematopoiético, Sistema Respiratório
Fabrício Duarte Mestre Horista
Princípios de Fisioterapia, Cinesiologia e Biomecânica, Fisioterapia Esportiva e Fisiologia do Exercício, Exames Complementares - eletiva II
Graziele Halmenschlager Doutora Parcial Agressão e Defesa, Bioestatística e Epidemiologia, Morfologia Humana, Introdução ao Trabalho
114
Científico (*)
Gustavo Portella dos Santos
Mestre Horista
Bioética e Legislação Profissional, Recursos Fisioterapêuticos II, Estágio Supervisionado II (*), Anatomia Palpatória - eletiva I, Projeto de Extensão - KINDER
Hericka Dias Doutora Integral Estilo de Vida, Saúde e Meio
Ambiente
Jacqueline Schaurich dos
Santos Mestre Integral
Bases da Nutrição
Joelly Mahnic de Toledo Doutora Integral
Fisioterapia em Reumatologia, Recursos Fisioterapêuticos I, Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica, Estágio Supervisionado I (*), Seminário Integrativo I (*), Seminário Integrativo II (*), TCC I (*), TCC II (*), Atividades Complementares, Coordenação do Curso.
Leonardo Martins da Costa Garavelo
Mestre Parcial PIC I – Programa Interdisciplinar Comunitário I e PIC II – Programa Interdisciplinar Comunitário II
Lia Cristina Lima Hallwass Mestre Integral Gestão e Empreendedorismo
Lisiane Martins de Lima Mestre Horista Aparelho Locomotor, Fisioterapia em Reumatologia, Recursos Biohídricos
Luana Silva Borba Mestre Horista
Avaliação e Diagnóstico em Fisioterapia II, Fisioterapia Dermatofuncional e Estética, Sistema Nervoso
Luciano Reolon Doutor Integral Processo Biológicos
Magda Patrícia Furlanetto Mestre Horista Morfologia Humana, Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia
Mariana Giacomini Botta Doutora Integral Comunicação e Expressão
Micheli Biasibetti Mestre Parcial
Avaliação e Diagnóstico em Fisioterapia II, Recursos Fisioterapêuticos II, Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular (*), Estágio Supervisionado II (*)
Patrícia Graef Mestre Parcial
Motricidade e Corporeidade, Fisioterapia Neurológica, Estágio Supervisionado I (*), Liderança de Simulação
115
Rafaela Behs Jarros Mestre Integral Desenvolvimento Humano e Social
Silvana Jacobs Doutora Horista Práticas Integrativas Complementares (*), Fisioterapia Ergonômica e do Trabalho (*)
Siomara da Cruz Monteiro Doutora Integral Terapêutica Medicamentosa
Taíse Regina Soares Calbar
Mestre Integral Saúde Coletiva
18.3 Coordenação do Curso
As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e
regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,
controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada
pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos –
Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro
Universitário, renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo
momento vivido pela educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do
Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação - Educação Superior).
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida.
Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no
proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do
Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para
ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso
num clima de trabalho alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos
discentes recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes,
e a atenção aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional
de Ensino.
O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua
participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados
aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e
CONSUPE.
A gestão acadêmica do Curso de Fisioterapia, seguindo os princípios que norteiam a
Instituição, é exercida de forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão
envolvem não apenas a Coordenação do Curso, mas adota a noção de coordenação ampliada,
incluindo os Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e de Extensão, de Trabalhos de
Conclusão de Curso e de Estágios Curriculares Obrigatórios.
116
O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos do Diretório
Central de Estudantes, do Diretório Acadêmico e Representantes de Turma do Curso de
Fisioterapia, bem como a Coordenação do Curso, é um espaço de democratização da gestão do
Curso. Além disto, a Coordenação do Curso é um espaço sempre aberto aos docentes, bem
como aos discentes.
117
19. COLEGIADO DO CURSO
A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso, como se
pode ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os significados
da identidade com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão
da proposta pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica
assegurada a ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e
objetivos das disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais
devem privilegiar a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a
interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática.
São colegiados do Curso de Fisioterapia:
(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-
pedagógica, disciplinar e administrativa, constituído na forma do artigo 33 do Estatuto do
UniRitter.
(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão colegiado da
Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso.
São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do Curso de
Graduação em Fisioterapia:
(a) Câmara de Ensino (CamEn): A Câmara de Ensino de Graduação é um órgão
colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Graduação, que possui função consultiva, na formulação e
no aperfeiçoamento da política de ensino de Graduação e deliberativa, na operacionalização da
referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 3º, do Estatuto do Centro
Universitário Ritter dos Reis.
(b) Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): A Câmara de Pesquisa e Pós-
Graduação é um órgão colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e
Extensão, que possui função consultiva na formulação e no aperfeiçoamento da política de
pesquisa e de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e deliberativa, na operacionalização das
referidas políticas, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 4º, do Estatuto do
UniRitter.
(c) Câmara de Extensão (CamEx): A Câmara de Extensão é um órgão colegiado,
vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, que possui função consultiva
na formulação e no aperfeiçoamento da política de extensão e deliberativa, na operacionalização
da referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 5º, do Estatuto do
UniRitter.
118
(d) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está previsto
como órgão da administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o
ensino, a pesquisa e a extensão, sendo integrado pelos membros descritos no artigo 15 do
Estatuto do UniRitter.
(e) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de deliberação
superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo instância
máxima de deliberação e final de recurso. Tendo representação ampla, sua estrutura está
prevista no artigo 13 do UniRitter.
119
20. ATUAÇÃO DO NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma
democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a
Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas
envolve o Núcleo Docente Estruturante (NDE), complementando a ideia de coordenação
ampliada, em que o NDE é mais uma instância.
O NDE, segundo o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo
MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de elevada formação e titulação,
contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais diretamente pela criação,
implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre
que necessário para articular os assuntos relativos à gestão do curso e operacionalização
deste PPC.
O NDE do Curso de Fisioterapia é composto pela Coordenação de Curso e por
docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com este PPC, e funções que
exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação
educativa do Curso. O NDE do Curso de Fisioterapia, é composto por pelo menos 5 (cinco)
professores pertencentes ao seu corpo docente, de elevada formação e titulação, contratados
em tempo integral ou parcial, sendo que este promove as discussões do Projeto Pedagógico
do Curso e das atividades educativas, tais como alterações da matriz curricular, normatização
de estágios, de práticas de ensino, bem como acerca da realização dos trabalhos acadêmicos,
Trabalhos de Conclusão de Curso, atividades curriculares complementares e demais
ferramentas inerentes ao desenvolvimento do curso e em total consonância com o
Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante do UniRitter, bem como o
acompanhamento do planejamento do curso desde o momento de sua concepção até sua
consolidação e contínua realização. Incumbe aos membros do NDE, deliberar acerca das
atribuições que constam no art. 3º do Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante dos
Cursos de Graduação do UniRitter, formulando pareceres e relatórios, os quais devem ser
encaminhados ao Colegiado para aprovação.
A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições para
integrar o mesmo:
a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);
b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);
c) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;
d) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto
Pedagógico Institucional (PPI).
120
Atualmente o NDE do Curso de Fisioterapia é composto pelos seguintes professores:
1. Profa. Joelly Mahnic de Toledo, fisioterapeuta e educadora física, doutora em Ciências
do Movimento Humano, regime de trabalho em tempo integral;
2. Profa. Graziele Halmenschlager, biomédica, doutora em Ciências da Saúde, regime de
trabalho em tempo parcial;
3. Profa. Micheli Biasibetti, fisioterapeuta, mestre em Ciências da Reabilitação, regime de
trabalho em tempo parcial;
4. Profa. Angela Maria Tavares, educadora física, doutora em Cardiologia e Ciências
Cardiovasculares, regime de trabalho em tempo parcial;
5. Profa. Patrícia Graef, fisioterapeuta, mestre em Ciências da Reabilitação, regime de
trabalho em tempo parcial.
As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem sistematicamente com
reuniões tanto no decorrer do semestre como nos seus momentos de início e fechamento. Essas
reuniões são sempre registradas nas Atas do Curso e envolvem todos os temas do PPC, além
dos encaminhamentos necessários para a evolução do Curso de Fisioterapia. Nelas, verifica-se a
contribuição constante dos professores para a execução e contínua revisão deste PPC.
121
21. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER
O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada
anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de acompanhamento.
Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e alunos e inclui a avaliação dos
respectivos desempenhos nas disciplinas, no semestre do curso como um todo, na turma, além
das próprias auto-avaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação
especial realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como um todo, seu
currículo, o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES como um todo. A
CPA conta, para ambas as avaliações, com a ação importante da comissão de avaliação de cada
curso. A análise dos resultados junto a todos os envolvidos tem se revelado forma eficaz de
correção de fragilidades em termos de docência e de investimento nas potencialidades do corpo
docente e consiste na base principal para a política de qualificação dos docentes.
A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento.
A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional que assegura
a presença de atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no
UniRitter. Esses atores são docentes do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos
mesmos e que se envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos
relatórios de avaliação institucional dos cursos. Além da coordenação de curso, propriamente dita,
cada graduação conta com a existência dos coordenadores setoriais de ensino de graduação, os
coordenadores setoriais de ensino de pós-graduação, os coordenadores de prática profissional
(estágios) e de os coordenadores de trabalho de conclusão de curso. Também com base nos
resultados da avaliação enquanto forma principal de acompanhamento da ação educativa dos
cursos, o UniRitter conta com a ação dos coordenadores das formas de organização curricular
adotadas pelos cursos (eixos temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou ciclos) que realizam
reuniões mensais com os docentes que as integram. Os coordenadores das formas de
organização curricular desenvolvem sua ação de gestão acadêmica no curso, coordenados pelo
coordenador setorial de ensino de graduação que, juntamente com o coordenador setorial de
ensino de pós-graduação, representa o curso na Câmara de Ensino. O desenvolvimento dessa
forma de acompanhamento docente realizada por essas coordenações consiste numa forma de
qualificação da atuação dos professores enquanto docentes universitários. O coordenador setorial
de ensino de graduação trabalha, pois, em equipe com os coordenadores das formas de
organização setorial dos cursos. Nessas reuniões se buscam formas de assegurar a
interdisciplinaridade, de trabalhar com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão
como princípio pedagógico de desenvolvimento do curso, viabilizador da articulação entre a teoria
e prática e da inserção regional do curso. Essas reuniões também oportunizam a análise das
122
dificuldades encontradas e o planejamento de estratégias comuns de ensino, tendo por base os
referenciais definidos institucionalmente no PPI e no PPC do curso.
Também contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes a atuação dos
coordenadores setoriais de pesquisa e iniciação científica e dos coordenadores setoriais de
extensão e atividades complementares, existentes em cada curso e que, respectivamente,
dinamizam o desenvolvimento dos grupos e linhas de pesquisa do curso e suas ações de
educação continuada e de relações comunitárias. Como Centro Universitário, apoiado pelo
Decreto nº 5.786/2006, que dispõe sobre essa tipologia de instituição de educação superior, o
UniRitter não precisaria levar a efeito especial investimento em pesquisa ou extensão, já que,
como diz esse decreto, deve caracterizar-se pela excelência do ensino oferecido, pela
qualificação de seu corpo docente e pelas condições de trabalho oferecidas à comunidade
escolar. Ocorre, porém, que a Instituição entende que o investimento em pesquisa e em
extensão, de forma indissociada do ensino, torna o Centro realmente Universitário, e contribui
sobremaneira para a qualificação do ensino e obtenção de seu nível de excelência, uma vez que
qualifica seus docentes. A pesquisa do UniRitter, interessada principalmente na qualificação do
ensino superior oferecido, e a extensão, interessada na formação continuada dos profissionais
das comunidades em que se insere e nas relações que com elas estabelece no cumprimento de
sua responsabilidade social, pela forma como se desenvolvem consistem, sem dúvida, em
políticas de qualificação do corpo docente da Instituição.
Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se
como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad). Esse
programa é desenvolvido através de 3 formas especiais de apoio aos professores, quais sejam:
(1) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu
(Doutorado).
(2) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária.
(3) Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na docência ou
na área de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu (primeira forma de
capacitação do programa) é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De
acordo com o referido documento é compromisso permanente do UniRitter, prover mecanismos
de acompanhamento e avaliação do desempenho docente que permitam direcionar os
professores para a sua própria qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e
objetivos institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva
em conta a disponibilidade financeira destinada para este fim.
123
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é
realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os
semestres letivos como através de eventos de caráter intensivo realizado nos períodos de
recesso (julho e janeiro). Essa parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela
uma parte específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de
avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.
A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o
preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse
formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de
substituição para aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos
solicitados. Deferida pela coordenação do curso de lotação do docente, é por ele encaminhada à
ProGrad que procede às interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro
Universitário.
Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de
Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) para a qualificação dos
Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar
técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do Centro
Universitário Ritter dos Reis.
Há ainda uma outra forma de qualificação que se dá através da oferta de cursos on line,
pela Laureate, com a seguinte programação:
MÉTODOS DE APRENDIZAGEM CH CERTIFICADO LAUREATE EM ENSINO
APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR
CH
Aprendizagem Colaborativa 20 h Introdução - (Módulo I) 30 h
Aprendizagem Baseada em Problemas 20 h Ensino Centrado no Aluno -(Módulo II) 20 h
Aprendizagem Baseada em Problemas 20 h Ferramentas de Aprendizagem - (Módulo III) 20 h
Aprendizagem Orientada a Projetos I 20 h Ferramentas de Avaliação -(Módulo IV) 20 h
Aprendizagem Orientada a Projetos I 20 h Ferramentas Tecnológicas - (Módulo V) 20 h
TOTAL 100h TOTAL 110h
A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da Biblioteca
(livros, periódicos, filmes.) mantém os docentes em constante contato com as novas produções
intelectuais.
O estímulo à produção científica dos docentes com a publicação de seus artigos,
ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos tecnológicos e outros selecionadas
124
pelas respectivas comissões editoriais, nas publicações da Instituição (periódicos ou
individuais).
125
22. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES
O apoio aos alunos do Curso de Fisioterapia é dado através do Núcleo de
Apoio aos Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais
se destaca: ”Postula-se uma teoria que leve à educação transformadora,
emancipatória em todas as dimensões da vida humana e que colabore
para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos
os cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o
aprimoramento do próprio existir humano social...”
O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter destinado
à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram permanentemente
disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio:
(a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou transferência, na
Instituição através do Programa Temático Abraço;
(b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento (oficinas
pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;
(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de
aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento para
clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento Psicológico e
Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);
(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas, palestras,
aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do UniRitter e para a comunidade
escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana – Programa Temático de
Orientação Profissional;
(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos, encontros,
palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à Participação Discente
em Eventos;
(f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de necessidades
educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos) - Programa Temático Pró-
Inclusão;
(g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão de Textos,
Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-Egresso;
(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho (Oficinas
sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de Entrevista para
126
Emprego e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação de grau) dos formandos
em termos de - Programa Temático Pró-Egresso;
(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação
profissional, através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de Ensino
de Pós-graduação praticada na Instituição.
(j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de estudo parciais,
e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições do Regimento
Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos cursos de graduação, na
própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de encaminhamento para financiamento
estudantil pelo Fundo de Financiamento ao Estudante Superior - FIES, - Programa de
Assistência Financeira (PROAF);
As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em
seus artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no Regimento
Geral do UniRitter, em seus artigos 130 a 137.
127
23. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO
Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC
atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter,
que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que
regulamentou a referida Lei.
A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e
emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra
respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o
Plano de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de
Pesquisa e de Extensão e a avaliação da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a
gestão, o apoio a infraestrutura acadêmica e administrativa disponível.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução
do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um
coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois
representantes da sociedade civil.
A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de Avaliação
Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa.
O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu Projeto
Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos alunos, professores e
coordenação do curso. Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o
seu PPC compreende: (1) as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de alunos; (4) a
autoavaliação dos alunos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6) as formas de organização
curricular; (7) as atividades complementares.
Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à
categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos de
relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e
análise dos resultados constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no
processo, através de seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os
resultados são consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e
divulgados em reuniões dos diferentes colegiados institucionais.
O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação realizados
com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as observações
128
feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por Disciplina são desmembrados do
Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas
referentes apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues aos docentes de
cada disciplina.
A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também é feita aos
alunos, através de um Painel de Avaliação Institucional do Curso de Direito em que são expostos
num saguão de acesso às salas do mesmo, todos os gráficos referentes à avaliação do semestre
anterior, para divulgação e análise pelos acadêmicos.
O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na
realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se uma
análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos
exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos
resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,
de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em
diferentes grupos:
(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;
(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador
setorial de ensino de graduação que os congrega;
(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os
resultados gerais do curso com a coordenação de curso;
(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)
(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e
combinam uma forma de atingir aos demais alunos;
(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-
Reitorias;
(g) as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às
Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;
(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de
necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;
(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades
desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;
129
(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho
docente em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.
A Coordenação do Curso realizar tantas entrevistas individuais quantas se fizerem
necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos
acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis
mencionados e pensadas formas de correção dos desvios apresentados pelos alunos ou por eles
interpretados como tal.
Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o
cronograma de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional.
Além da autoavaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no
SINAES e realizada pelo INEP/MEC.
Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos
de avaliação apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados pelos
sujeitos envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação
de curso, coordenações setoriais, de formas de organização curricular), no sentido de corrigir os
desvios, sanar as dificuldades e aproveitar as potencialidades vislumbradas.
O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o
compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de
lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com
interpretação de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as
disciplinas da graduação.
O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do
processo acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho
docente. Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale
lembrar que, também para isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à
Formação e à Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP)
para apoiar os docentes em termos de pedagogia universitária.
Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do curso de Direito são as
Monitorias de Ensino, que têm como finalidade auxiliar os docentes e discentes na construção
das disciplinas e Núcleos. As monitoria se dividem em voluntárias, nas quais os monitores
recebem horas complementares, de acordo com sua duração, e monitorias com contrapartida
financeira, nas quais além das horas complementares, os monitores recebem desconto na
mensalidade. As Monitorias de Ensino para Discente ajudam alunos com deficiência e/ou
mobilidade reduzida. Esses monitores são supervisionados pelas Psicopedagogas do Núcleo de
Apoio aos Discentes. As Monitorias de Ensino para Laboratório ou Núcleo auxiliam os professores
130
responsáveis pelo mesmo, nas ações desenvolvidas, com supervisão do professor responsável.
As Monitorias de Ensino para Docentes auxiliam no desenvolvimento da disciplina mais
complexa, onde o professor responsável acredita ser necessária a ajuda de um monitor.
Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de Atendimento
Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados para ajudar
os alunos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito encaminhamento para
profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos
conveniados com a Instituição.
O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum de
Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação
sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração entre
professores, alunos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos duas
vezes por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também
compõem o FORES o Coordenador Setorial de Ensino de Graduação, uma Pedagoga
Institucional atuante no NAD, o presidente do Diretório Acadêmico do Curso (D.A.) ou seu
representante e por um ou mais alunos representantes de cada turma do curso, eleito por seus
pares.
131
24. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO
O processo de comunicação é vital no Curso de Fisioterapia e diz respeito ao diálogo com
seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se insere o
campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno, com sua própria
comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).
A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização
curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e secundária a problemática
por semestres. Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do trabalho
regular fica favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos
avaliativos, das ações gerais do âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.
A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter
também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do Curso de Fisioterapia.
Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de
qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num
espaço de compartilhamento para as mais diversas finalidades.
A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece, num primeiro momento,
via reuniões de congregação e conselhos de unidade (CONSUN) e, por outro lado, os
representantes do curso nas Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam as
informações, deliberações e discussões aos demais professores do curso.
As turmas de cada semestre terão seu representante, eleito por seus pares e,
sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas, para tratar,
por exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em Atividades de Extensão,
entre outros. Além disto, existirá o Fórum de Representação Estudantil (FORES),
regimentalmente previsto nos artigos 114 e 115, para discutir as mais variadas questões e que
aproximará substancialmente os alunos da Faculdade de Fisioterapia.
A comunicação externa se dará pela presença constante de representantes do Curso nas
Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja programação é
viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.
A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na comunidade
onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções.
A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também
poderá ser uma prática constante.
132
25. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO
O Fisioterapeuta é um profissional que trabalha de forma integrada com os demais
profissionais da área, com as várias instâncias do complexo sistema de saúde, atuando como
agente transformador da realidade em benefício da coletividade. Desta forma, o Curso de
Graduação em Fisioterapia do UniRitter, consciente da importância fundamental do profissional
Fisioterapeuta na transformação da realidade social, acredita que a formação dos acadêmicos,
fundamentada em uma sólida capacitação teórico e prática, e acompanhada com conceitos e
princípios de ética, multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, atenção integral a saúde é
essencial para promover tais mudanças. Esta formação deve vir associada ao desenvolvimento
de habilidades e competências que permita ao aluno o reconhecimento e o diagnóstico das
necessidades sociais para que, de forma crítica e reflexiva, ele possa propor melhorias na
qualidade de vida da população.
Para desenvolver ações que possibilitem a formação de profissionais com as
características essenciais à responsabilidade social, o curso possui diversas atividades, divididas
em unidades curriculares e também atividades de extensão. Entre as atividades curriculares
obrigatórias, podemos destacar o Programa Interdisciplinar Comunitário, onde equipes
interprofissionais formadas pelos alunos e pelos docentes dos diferentes cursos atuam
diretamente na comunidade (em postos de saúde, creches, escolas e centros comunitários)
sendo possível através do estudo, da contextualização social e do diagnóstico de demandas
propor ações que visem a melhoria da qualidade de vida da população.
Os projetos de extensão são outro ponto importante de desenvolvimento de ações de
responsabilidade social do curso. Embora ainda desenvolvido de forma inicial, projetos que
contaram com a participação de alunos e docentes do curso de Fisioterapia, tais como
“Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção de Saúde” e “Oficina
Transdisciplinar em Saúde Coletiva” forneceram um mapeamento das necessidades mais
emergentes, tornando possível que os cursos da Saúde do UniRitter possam planejar as ações
referentes à sua área de atuação e desenvolvê-las através de novos projetos de extensão ou
através de práticas disciplinares. Além disto, os programas de extensão desenvolvidos pela
Faculdade de Saúde, como os desenvolvidos junto a SMS e às entidades sociais, como o Centro
de Integração da Criança Especial (Kinder) e o Asilo Padre Cacique, além do retorno através de
ações concretas à comunidade, fomentam o espírito de ajuda e de acolhida, fundamental para a
prática humanizada na saúde.
Cabe ressaltar que o a Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão – ProPEx
elegeu, como uma de suas prioridades em extensão universitária, atividades que privilegiam o
envolvimento comunitário e social de alunos, professores e colaboradores, estimulando a
133
construção de conhecimento acadêmico e a inserção social, com vistas ao encontro de
alternativas conjuntas entre o saber acadêmico e o saber popular.
134
26. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
Disciplina: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Semestre: 1°
Ementa: A unidade de ensino parte da interpretação, análise e produção de textos dos diferentes
gêneros, a fim de promover a reflexão sobre a linguagem oral, escrita e de sistemas linguísticos alternativos. Atua sobre estruturas e mecanismos de coesão e coerência, com o intuito de instrumentalizar o aluno para a leitura, interpretação e produção de textos.
Bibliografia Básica:
GARCEZ, Lucília. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins
Fontes, 2012. 150 p. (Coleção ferramentas) ISBN 978-85-8063-052-7
MACHADO, Anna Rachel (Coord.). Planejar gêneros acadêmicos: escrita científica, texto acadêmico,
diário de pesquisa, metodologia. 3ª ed. São Paulo: Parábola, 2008. 116 p. ISBN 978-85-8845643-3
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Lucerna,
1999. 671 p. ISBN 978-85-209-2318-4
Bibliografia Complementar:
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: passos práticos para a produção de trabalhos
acadêmicos. 13ª ed. São Paulo: United Press, 2012. 263 p. ISBN 978-85-243-0424-8
PIGNATARI, Nínive. Como escrever textos dissertativos. São Paulo: Ática, 2010. 127 p. (Fundamentos)
ISBN 978-85-08-12955-3
LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade por uma nova concepção da língua materna. 7ª ed. São Paulo:
Atica, 1999. 108 p. (Coleção Fundamentos)
HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário Houaiss da língua
portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. lix, 1986 p. ISBN 978-85-7302-963-5
SOURIOUX, Jean-Louis; LERAT, Pierre. Análise de texto: método geral e aplicações no direito. São
Paulo: Martins Fontes, 2002. 106 p. (Coleção ferramentas) ISBN 85-336-1580-9
135
Disciplina: PROCESSOS BIOLÓGICOS Semestre: 1°
Ementa: A unidade de ensino aborda a organização, estrutura e função dos seres vivos com ênfase nos
componentes celulares e moleculares, discutindo a dinâmica das principais vias metabólicas e a transmissão das informações genéticas.
Bibliografia Básica:
ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. XXXV, 1396 p.
ISBN 978-85-363-2066-3
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 843 p. ISBN
978-85-363-2443-2
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2011. XXX, 1274 p. ISBN 978-85-363-2418-0
Bibliografia Complementar:
JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. 364 p. ISBN 978-85-277-2078-6
NUSSBAUM, R.L., McINNES, R.R., WILLARD, H.F. Thompson & Thompson.Genética Médica. 7ª Edição.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Blucher 2011.
1252 p.
HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. VII,
520 p. ISBN 978-85-363-2625-2
DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006. XIV, 389 p. ISBN 978-85-277-1203-3
136
Disciplina: MORFOLOGIA HUMANA Semestre: 1°
Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos das estruturas de órgãos que compõem o corpo
humano desenvolvendo a integração de conhecimentos estruturais e funcionais para a compreensão do organismo normal, das variações e das relações tridimensionais.
Bibliografia Básica:
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0
SOBOTTA: atlas de anatomia humana . 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012. 3 v. ISBN 978-
85-277-1938-4
Bibliografia Complementar:
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana: sistêmica e segmentar. 3ª ed. São
Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. ISBN 85-7379-848-3
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 532 p. ISBN 978-85-
352-3748-1
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, c2013. xviii, 540 p...
MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 363 p. ISBN 85-
7379-069-5
WEIR, Jamie; ABRAHAMS, Peter H.; SPRATT, Jonathan D.; SALKOWSKI, Lonie. Atlas de anatomia
humana em imagem. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. XVII,, 251 p. ISBN 978-85-352-3936-2
137
Disciplina: BASES DA NUTRIÇÃO Semestre: 1°
Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos gerais de nutrição e saúde, trabalhando as características estruturais dos nutrientes, além dos diferentes tipos de dieta, desvios nutricionais e alterações de origem alimentar.
Bibliografia Básica:
CARDOSO, M. A. (Coord). Nutrição humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da; MURA, Joana D'Arc Pereira. Tratado de alimentação, nutrição &
dietoterapia. 2. ed. São Paulo: Roca, c2010. xlviii, 1256 p. ISBN 978-85-7241-872-0.
WHITNEY, E.; ROLFES, S.R. Nutrição. Entendendo os nutrientes. vol.1.São Paulo: Cengage Learning,
2008.
Bibliografia Complementar:
ADRIÀ, Ferran; FUSTER, Valentin; CORBELLA, Josep. A cozinha da saúde: hábitos e receitas para uma
vida saudável. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2012. 358 p. ISBN 978-85-396-0192-9
DIEZ GARCIA, Rosa Wanda; CERVATO-MANCUSO, Ana Maria (Coord.). Mudanças alimentares e
educação nutricional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. XXVIII, 411 p. (Nutrição e metabolismo /
Helio Vannucchi) ISBN 978-85-277-1692-5
ISOSAKI, Mitsue; CARDOSO, Elisabeth; OLIVEIRA, Aparecida de (Ed.). Manual de dietoterapia e
avaliação nutricional: serviço de nutrição e dietética do Instittuto do coração - HCFMUSP. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2009. 274 p. ISBN 978-85-388-0048-4.
VITOLO, Márcia Regina. Nutrição - da gestação ao envelhecimento. Editora Rubio, 2014. 2ª ed.
PHILIPI, Sonia Tucunduva. Pirâmide dos alimentos: fundamentos básicos da nutrição - 2ª ed. Editora
Manole, 2014
138
Disciplina: PRINCÍPIOS DA FISIOTERAPIA Semestre: 1°
Ementa: A unidade de ensino aborda o contexto histórico da Fisioterapia, os princípios profissionais do fisioterapeuta baseados em valores, atitudes e competências, contextualizando o seu papel nas diferentes áreas de atuação e mercado de trabalho.
Bibliografia Básica:
REBELATTO, José Rubens; BOTOMÉ, Sílvio Paulo. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para uma ação
preventiva e perspectivas profissionais. 2ª ed. Barueri: Manole, 1999. 309 p. ISBN 85-204-0999-7
BRAGA PINHEIRO, Gisele. Introdução à Fisioterapia. Guanabara Koogan. ISBN: 9788527715379
O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5ª ed. Barueri:
Manole, 2010. XVII, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2
Bibliografia Complementar:
UMPHRED, D. Reabilitação Neurológica. São Paulo: Manole, 2004. ISBN 978-85-277-1345-0
Brody, Lori Thein; Hall, Carrie M. Exercício Terapêutico na Busca da Função - 3ª ed. 2012. Guanabara
Koogan - ISBN: 9788527719346
BÉLANGER, Alain-Yvan. Recursos fisioterapêuticos: evidências que fundamentam a prática clínica. 2. ed.
Barueri, SP: Manole, 2012. xiv, 504 p. ISBN 978-85-204-3198-6.
MARQUES, Amélia Pasqual. Cadeias musculares: um programa para ensinar avaliação fisioterapêutica
global. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2005. viii, 160 p. ISBN 85-204-1533-4.
CRUZ, Cláudia Marchetti Vieira da; CAROMANO, Fátima Aparecida. Como e Por que Massagear o Bebê -
Do carinho às Técnicas e Fundamentos. Editora Manole, 2011.
139
Disciplina: ESTILO DE VIDA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE Semestre: 2°
Ementa: A unidade de ensino aborda questões relativas à diversidade étnica e cultural nas sociedades
complexas e suas repercussões no estilo de vida, bem estar, beleza, funcionalidade, corporeidade, qualidade de vida, saúde e meio ambiente.
Bibliografia Básica:
SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de. Corpos de passagem: ensaios sobre a subjetividade contemporânea.
2ª ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2005. 127 p. ISBN 85-7448-043-6
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC,
2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170) ISBN 85-271-0704-X
HELMAN, Cecil. Cultura, saúde e doença. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p. ISBN 978-85-363-
1795-3
Bibliografia Complementar:
MORIN, Edgar (Dir.). A religação dos saberes/ o desafio do século XXI. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2005. 588 p. ISBN 85-286-0841-7
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 7ª ed. São Paulo: Loyola, 2003.
223 p. (Leituras filosóficas) ISBN 85-15-01969-8
GUATTARI, Félix. As três ecologias. 21ª ed. Campinas: Papirus, 2012. 56 p.
GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12ª ed. Petrópolis: Vozes, c2005.
439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 102 p.
ISBN 978-85-249-1754-7
140
Disciplina: AGRESSÃO E DEFESA Semestre: 2°
Ementa: A unidade de ensino aborda mecanismos de virulência dos organismos patogênicos (bactérias, fungos, vírus e parasitos) e sua interação com o sistema imune na manutenção da saúde e no processo de doença.
Bibliografia Básica:
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema
imunológico. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2014. XII, 320 p. ISBN 978-85-352-7110-2
REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 391 p. ISBN
978-85-277-1580-5
TORTORA, G. J. Microbiologia. 10ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul - ARTMED, 2006.
Bibliografia Complementar:
DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para o
diagnóstico das parasitoses humanas. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 906 p. ISBN 85-7379-918-7
LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 663 p. ISBN
978-85-363-2343-5
HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO, Jorge. Manual de
biossegurança. 2ª ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-4
ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Burton, Microbiologia para as ciências da saúde. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 436 p. ISBN 978-85-277-1897-4
MURRAY, P.R. et al., Microbiologia Médica. 6ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 546 p. (Biblioteca
biomédica). ISBN 978-85-388-0220-4.
141
Disciplina: SISTEMA ENDÓCRINO E REPRODUTOR Semestre: 2°
Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos dos sistemas endócrino e reprodutor, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia.
Bibliografia Básica:
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XVI,
1501 p. ISBN 978-85-277-1762-5
GARDNER, David G.; SHOBACK, Dolores M. Endocrinologia básica e clínica de greenspan. 9ª ed. Porto
Alegre: AMGH, 2013. XVI, 879 p. ISBN 978-85-8055-157-0
BERNE, R.M.; LEVY, M.N. Fisiologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. ISBN 978-85-352-3057-4.
Bibliografia Complementar:
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XXXI, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0
HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-
352-3735-1.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: bases patológicas
das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, c2013. xviii, 540 p..
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
142
Disciplina: SISTEMA NERVOSO Semestre: 2°
Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema nervoso, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.
Bibliografia Básica:
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 532 p. ISBN 978-85-
352-3748-1
MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 363 p. ISBN 85-
7379-069-5
HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-
352-3735-1.
Bibliografia Complementar:
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0.
JONES, H. Royden et al. Sistema nervoso: cérebro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. 2ª ed. São Paulo:
Atheneu, 2010. ISBN 978-85-388-0102-3
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: bases patológicas
das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
143
Disciplina: SISTEMA DIGESTÓRIO Semestre: 2°
Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema digestório, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.
Bibliografia Básica:
BERNE, R.M. E LEVY, M.N. Fisiologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. ISBN 978-85-352-3057-4.
SILVERTHORN, Dee U.; Fisiologia Humana – Uma abordagem integrada. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2010.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: fundamentos de
patologia : bases patológicas das doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. XX, 1458 p. ISBN 978-
85-352-3459-6
Bibliografia Complementar:
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, c2013. xviii, 540 p.
HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-
352-3735-1.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XXXI, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases farmacológicas
da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-
7.
144
Disciplina: AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO EM FISIOTERAPIA I Semestre: 2°
Ementa: A unidade de ensino aborda a semiologia para a prática da avaliação fisioterapêutica, incluindo a anamnese, exame físico e exames complementares do sistema musculoesquelético.
Bibliografia Básica:
MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. Editora Manole: 5ª edição. 2010.
KENDALL, F P; MCCREARY, E K; PROVANCE, P G; RODGERS, M; ROMANI, W A. Músculos: Provas e
Funções. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2
O"SULLIVAN, S.B. Fisioterapia - Avaliação e Tratamento. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2010. ISBN 978-85-
204-2630-2
Bibliografia Complementar:
COOK, Chad E.; Hegedeus, Eric J. Testes ortopédicos em fisioterapia - 2ª ed. Editora Manole, 2015.
PRENTICE, William E. Fisioterapia na prática esportiva: uma abordagem baseada em competências. 14ª
ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. XI, 879 p. ISBN 978-85-8055-077-1.
ALTER, Michael J. Ciência da flexibilidade. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 368 p. ISBN 978-85-363-
1837-0.
KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 5ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2009. ISBN
9788520427262
DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1.
145
Disciplina: DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL Semestre: 3°
Ementa: A unidade de ensino aborda os problemas sociais, econômicos, políticos, culturais, étnicos, psicológicos e de acessibilidade que influenciam diretamente na formação e atuação do indivíduo em sociedade. Foca o homem como produto e produtor das relações sócio-ambientais das quais faz parte.
Bibliografia Básica:
QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um
toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2ª ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002. 157 p. ISBN 978-
85-7041-317-8
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Penso, 2012. ISBN 978-85-63899-26-2
CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. 237 p. ISBN 85-02-02717-4
Bibliografia Complementar:
COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2012. 164 p. ISBN
978-85-249-0313-7
IYDA, Massako. Cem anos de saúde pública: a cidadania negada. São Paulo: Ed. da UNESP, 1993.
MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Introdução às ciências sociais. Campinas: Papirus, 2012. ISBN
978-85-308-0051-2
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1999. 98 p. ISBN 85-11-
01057-2
COHN, Gabriel (org.); FERNANDES, Florestan (coord.). Max Weber: sociologia. 7ª ed. São Paulo: Ática,
2004. 167 p. (Coleção Grandes Cientistas Sociais 13) ISBN 85-08-01145-8
PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; MARTORELL, Gabriela. Desenvolvimento humano. 12.ed.
Porto Alegre: AMGH, 2013. 800 p. ISBN 978-85-8055-216-4
146
Disciplina: TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA Semestre: 3°
Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos de formas farmacêuticas e vias de administração, de farmacocinética e de farmacodinâmica relacionados com a biodisponibilidade do medicamento, sua posologia e interações medicamentosas.
Bibliografia Básica:
KATZUNG, Bertram G.; MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (Org.). Farmacologia básica e clínica.
12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1228 p. ISBN 978-85-8055-226-3.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases farmacológicas
da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-
7.
FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica
racional. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. XIX, 1261 p.
Bibliografia Complementar:
CRAIG, Charles R.; STITZEL, Robert E. Farmacologia moderna com aplicações clínicas. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 815 p ISBN 978-85-277-0971-2
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
XVI,1501 p. ISBN 978-85-277-1762-5
RANG, H. P.; DALE, M. Maureen; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J. Rang & Dale farmacologia. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008. 829 p. ISBN 978-85-352-2243-2
CLARK, Michelle A. et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 611 p. ISBN 978-85-
65852-65-4.
147
Disciplina: SISTEMA RESPIRATÓRIO Semestre: 3°
Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema respiratório, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.
Bibliografia Básica:
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana: sistêmica e segmentar. 3ª ed. São
Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. ISBN 85-7379-848-3
LEVITZKY, M.G. Fisiologia Pulmonar (Lange / Série Fisiologia). 7ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008.
TARANTINO, A.B. Doenças pulmonares. 6ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia Complementar:
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: bases patológicas
das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.
SOBOTTA: atlas de anatomia humana . 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012. 3 v. ISBN 978-
85-277-1938-4
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, c2013. xviii, 540 p...
WEST, John B. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 9ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 232 p. ISBN
978-85-65852-74-6
148
Disciplina: SISTEMA CIRCULATÓRIO E HEMATOPOIÉTICO Semestre: 3°
Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema circulatório e hematopoiético, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.
Bibliografia Básica:
HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-
352-3735-1.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: fundamentos de
patologia : bases patológicas das doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. XX, 1458 p. ISBN 978-
85-352-3459-6
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XXXI, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0
Bibliografia Complementar:
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 1309 p. ISBN
978-85-277-2100-4
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases farmacológicas
da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-
7.
DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu,
2000.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
SOBOTTA: atlas de anatomia humana . 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012. 3 v. ISBN 978-
85-277-1938-4
149
Disciplina: APARELHO LOCOMOTOR Semestre: 3°
Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema osteomioarticular, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios deste sistema.
Bibliografia Básica:
HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-
352-3735-1.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 532 p. ISBN 978-85-
352-3748-1
TIXA, Serge. Atlas de anatomia palpatória: do pescoço, do tronco e do membro superior. 2ª ed. Barueri,
SP: Manole, 2009. v.1 ISBN 978-85-204-2720-0
Bibliografia Complementar:
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: bases patológicas
das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, c2013. xviii, 540 p..
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada . 5.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1.
150
Disciplina: AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO EM FISIOTERAPIA II Semestre: 3°
Ementa: A unidade de ensino aborda a semiologia para a prática da avaliação fisioterapêutica, incluindo a anamnese, exame físico e exames complementares dos sistemas neurológico, respiratório, cardiovascular e uroginecológico.
Bibliografia Básica:
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. xxxiii, 1413
p. ISBN 978-85-277-2329-9
PRYOR, J. A. Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2ª ed, 2002
O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5.ed. Barueri: Manole,
2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.
Bibliografia Complementar:
UMPHRED, Darcy; CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica prática. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007. 262 p. (Série physio. Fisioterapia prática) ISBN 978-85-277-1345-0
BARROS, Elvino; STEFANI, Stephen Doral. Clínica Médica - Consulta Rápida. 4ª edição. 2013. Artmed
LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4ª ed.: 2007.
STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. 2ª ed.
Barueri: Manole 2004. 520 p. ISBN 85-204-1215-7
IRWIN S, TECKLIN JS. Fisioterapia Cardiopulmonar. Barueri: Manole, 3ª ed.: 2003.
151
Disciplina: BIOÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL Semestre: 4°
Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos de ética, moral e aspectos legais da Fisioterapia, bem como as relações profissionais e sociais estabelecidas através da figura do fisioterapeuta. Além disso, aborda aspectos bioéticos de fundamentação moral, ética, vida e saúde, acessibilidade, etnia e crenças.
Bibliografia Básica:
FONTINELE JÚNIOR, K. Pesquisa em Saúde: Ética, Bioética e Legislação. 2ª ed. Goiânia: AB, 2008.
CLOTET,J. Bioética: uma visão panorâmica. 1ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.
FERNANDES, Márcia Santana. Bioética, Medicina e Direito de propriedade intelectual: relação entre
patentes e células-tronco humanas. São Paulo: Saraiva, 2012. 229 p. ISBN 978-85-02-13448-5
Bibliografia Complementar:
DURAND, Guy. Introdução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. 5. ed. São Paulo: Loyola:
Centro Universitário São Camilo, 2014. 431 p. ISBN 978-85-15-02578-7.
SGRECCIA, Elio. Manual de bioética: fundamentos e ética biomédica. 3ª ed. São Paulo: Loyola, 2009. v. 1
ISBN 978-85-15-01285-5
MÖLLER, Letícia Ludwig. Direito à morte com dignidade e autonomia: o direito à morte de pacientes
terminais e os princípios da dignidade e autonomia da vontade. Curitiba: Juruá, 2008. 185 p. ISBN 978-85-
362-1495-5
SARLET, Ingo Wolfgang; LEITE, George Salomão (Org.). Direitos fundamentais e biotecnologia. São
Paulo: Método, 2008. 363 p. ISBN 978-85-7660-228-6
DINIZ, Debora (Org.) et al. Ética em pesquisa: temas globais. Brasília: Ed. da UnB, 2008. 403 p. ISBN
978-85-230-1018-8
152
Disciplina: SAÚDE COLETIVA Semestre: 4°
Ementa: A unidade de ensino aborda o sistema de saúde do Brasil e enfatiza aspectos de universalidade,
equidade e integralidade de atendimento ao cidadão. Concentra a atenção sobre a promoção, prevenção e controle de doenças e principais agravos à saúde na coletividade.
Bibliografia Básica:
ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia & saúde. 7ª ed. Rio de
Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC,
2012. 968 p. (Saúde em Debate ; 170). ISBN 978-85-64806-56..
PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de
Janeiro: MedBook, 2014. XVI, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2-
Bibliografia Complementar:
BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2011. 72 p.
(História em movimento) ISBN 978-85-08-14791-5
CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de (Org.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões,
tendências. 2ª ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. 229 p. ISBN 978-85-7541-183-4
SOUZA, Marcio Costa de; SOUZA, Jairrose Nascimento (Org.). Saúde coletiva: um campo de novos
saberes e diversos olhares. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2013. 140 p. ISBN 978-85-7985-050-9
CARVALHO, Gilson et al. Redes de atenção à saúde: desafios da regionalização no SUS. 2. ed.
Campinas, SP: Saberes, 2013. 249 p. ISBN 9788562844416.
COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2012. 164 p. ISBN
978-85-249-0313-7
153
Disciplina: SISTEMA URINÁRIO Semestre: 4°
Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema
urinário, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.
Bibliografia Básica:
HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-
352-3735-1.
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, c2013. xviii, 540 p.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XXXI, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0.
Bibliografia Complementar:
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: fundamentos de
patologia : bases patológicas das doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. XX, 1458 p. ISBN 978-
85-352-3459-6
GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. Cecil - Tratado de Medicina Interna. 24ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 1309 p. ISBN
978-85-277-2100-4
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases farmacológicas
da terapêutica de Goodman & Giman. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-
7.
154
Disciplina: SISTEMA TEGUMENTAR Semestre: 4°
Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema tegumentar, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.
Bibliografia Básica:
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, c2013. XVIII, 540 p.
HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-
352-3735-1
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.
Bibliografia Complementar:
MAIO, Maurício de (Org.). Tratado de medicina estética. 2ª ed, 2011. ISBN 978-85-7241-917-8 (vol. 1);
ISBN 978-85-7241-919-2 (vol. 2); ISBN 978-85-7241-920-8 (vol. 3)
WOLFF, Klaus; JOHNSON, Richard Allen. Dermatologia de Fitzpatrick: atlas e texto. 6ª ed. Porto Alegre:
AMGH, 2011. xxxvii, 1114 p. ISBN 978-85-63308-60-3
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: fundamentos de
patologia : bases patológicas das doenças. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. XX, 1458 p. ISBN 978-
85-352-3459-6
BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estética. 2.ed.
São Paulo: Phorte, 2010. 678 p. ISBN 978-85-7655-280-2
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases farmacológicas
da terapêutica de Goodman & Giman. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-
7.
155
Disciplina: CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA Semestre: 4°
Ementa: A unidade de ensino aborda a análise do movimento humano com base nos conhecimentos anátomo-fisiológicos e biomecânicos que o fundamentam.
Bibliografia Básica:
HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento humano. 3.ed. Barueri:
Manole, 2012. 516 p. ISBN 978-85-204-3155-9.
NEUMANN, Donald. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para a reabilitação. 2ª
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 743 p. ISBN 978-85-352-3966-9
RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 204
p. ISBN 978-85-277-0191-4
Bibliografia Complementar:
KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana. 6ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan 2008. v. 3 ISBN 978-85-303-0055-5
FLOYD, RT. Manual de Cinesiologia Estrutural. Editora Manole, 16ª ed. 2011.
SACCO, Isabel de Camargo Neves, TANAKA, Clarice. Fisioterapia - Teoria e Prática Clínica - Cinesiologia
e Biomecânica dos Complexos Articulares. Editora Guanabara, 2008.
LIMA, Cláudia Silveira; PINTO, Ronei Silveira. Cinesiologia e musculação. Porto Alegre: Artmed, 2006.
187 p. ISBN 978-85-363-0527-1.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0.
156
Disciplina: RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS I Semestre: 4°
Ementa: A unidade de ensino aborda a aplicação de recursos fisioterapêuticos relacionados à técnicas de exercício, eletroterapia, fototerapia e termoterapia, contemplando suas indicações, contraindicações e formas de aplicação.
Bibliografia Básica:
KISNER, Carolyn. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Manole, 2009 - 5ª ed. Barueri: Manole, 2009. 972 p.
ISBN 978-85-204-2726-2.
BÉLANGER, Alain-Yvan. Recursos Fisioterapêuticos - evidências que fundamentam a prática clínica.
Editora Manole, 2ª ed. 2012.
PRENTICE, William E. Modalidades Terapêuticas para Fisioterapeutas. Editora: McGraw-Hill, 4ª ed.,
2014, 624 p.
Bibliografia Complementar:
NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER, Dean P. (Ed.). Eletroterapia clínica. 3ª ed. Barueri, SP:
Manole, 2003. XII, 578 p. ISBN 85-204-1284-X.
CLAY, James H.; POUNDS, David M. Massoterapia Clínica. Editora Manole, 2ª ed. 2008.
KITCHEN, Sheila; BAZIN, Sarah (Org.). Eletroterapia de Clayton. São Paulo: Manole, 1998. 350 p. ISBN
52-204-0752-8
ALTER, M.J. Ciência da Flexibilidade. Porto Alegre: Artmed, 2010 - ALTER, Michael J. Ciência da
flexibilidade. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 368 p. ISBN 978-85-363-1837-0.
MENSE, Siegfried; SIMONS, David G.; RUSSELL, Jon. Dor muscular - natureza, diagnóstico e
tratamento. Editora Manole, 2008
157
Disciplina: BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA Semestre: 5°
Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos relacionados à epidemiologia analítica e à análise de dados estatísticos da área da saúde.
Bibliografia Básica:
HULLEY, S.B. Delineando a pesquisa clínica-uma abordagem epidemiológica. 3ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W.; FLETCHER, Grant S. Epidemiologia clínica: elementos
essenciais. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 280 p. ISBN 978-85-8271-067-8.
Bibliografia Complementar:
ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia & saúde. 7ª ed. Rio de
Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842
ZAR, Jerrod H. Biostatistical analysis. 5th. ed. Upper Saddle River, N.J.: Prentice Hall, 2010. xiii ISBN 978-
0-13-100846-5
PAGANO, Marcello; GAUVREAU, Kimberlee; PAIVA, Luiz Sérgio de Castro. Princípios de bioestatística.
São Paulo: Cengage Learning, c2004. xv, 506 p. ISBN 978-85-221-0344-7
PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de
Janeiro: MedBook, 2014. XVI, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2-
GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-85-372-0276-0.
158
Disciplina: PROGRAMA INTERDISCIPLINAR COMUNITÁRIO I Semestre: 5°
Ementa: A unidade de ensino aborda práticas interdisciplinares de diagnóstico e sistematização de necessidades de saúde nas comunidades. Contempla o planejamento de metodologias de intervenção com ênfase na promoção da saúde e na qualidade de vida na atenção básica.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC,
2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170) ISBN 85-271-0704-X
MERHY, Emerson Elias et al. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 4ª ed.
São Paulo: HUCITEC, 2007. 296 p. (Coleção saúde em debate ; 155) ISBN 85-271-0614-2
PAULON, Simone Mainieri; NEVES, Rosane (Org.). Saúde mental na atenção básica: a territorialização
do cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013. 151 p. ISBN 978-85-205-0455-0
Bibliografia Complementar:
AKERMAN, Marco. Saúde e desenvolvimento local: princípios, conceitos, práticas e cooperação técnica.
2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. (Saúde em debate ; 164) ISBN 85-271-0685-x
GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12. ed. Petropolis: Vozes, c2005.
439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.
MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo em ato. 3ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2007.
189 p. (Saúde em debate ; 145) ISBN 85-271-0580-2
PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de
Janeiro: MedBook, 2014. XVI, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2
TEIXEIRA, Carmen Fontes; SOLLA, Jorge Pereira. Modelo de atenção à saúde: promoção, vigilância e
saúde da família. Salvador: EDUFBA, 2006. 236 p. ISBN 85-232-0400-8
159
Disciplina: MOTRICIDADE E CORPOREIDADE Semestre: 5°
Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos biológicos, neuroevolutivos, psíquicos e socioculturais envolvidos na organização e integração da motricidade e corporeidade humana.
Bibliografia Básica:
GALLAHUE, David L.; OZMUN, John; GOODWAY, Jackie. Compreendendo o desenvolvimento motor:
bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 487 p. ISBN 9788580551808
FONSECA, Vitor. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogênese. 3ª ed. Rio de Janeiro: Wak,
2009. 354 p. ISBN 978-85-7854-033-3.
ALVES, Fatima. Psicomotricidade. Corpo, ação e emoção. 184pg, 5ª ed. Editora Wak.
Bibliografia Complementar:
SÉRGIO, Manuel. Motricidade humana: contribuições para um paradigma emergente. Lisboa: Instituto
Piaget, 155 p. (Coleção Epistemologia e sociedade; n. 29) ISBN 9728245165
LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. 2ª ed. São Paulo:
Atheneu, 2010.
OLIVEIRA, Vera Barros de. O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Rio de Janeiro: Vozes,
2000. 184 p.
GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. 15. ed. Campinas, SP:
Papirus, 2012. 192 p. ISBN 979-85-308-0253-0.
FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008. 535 p.
ISBN 9788536311104
160
Disciplina: RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS II Semestre: 5°
Ementa: A unidade de ensino aborda técnicas básicas de fisioterapia cardiorrespiratória, neurológica, terapias manuais, incluindo suas indicações e contraindicações dentro da intervenção fisioterapêutica.
Bibliografia Básica:
SARMENTO, GJV. Recursos em Fisioterapia Cardiorrespiratória. São Paulo: Manole; 2012.
O"SULLIVAN, S.B. Fisioterapia- Avaliação e Tratamento. 5ªed. São Paulo: Manole, 2010. ISBN 978-85-
204-2630-2
HERTLING, Darlene; Kessler Randolph M. Tratamento de Distúrbios Musculoesqueléticos Comuns -
Princípios e Métodos de Fisioterapia. 4ª ed. Editora Manole, 2009.
Bibliografia Complementar:
ADLER, Susan S.; BECKERS, D.; BUCK, M. PNF: facilitação neuromuscular proprioceptiva : um guia
ilustrado. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2007. XV, 401 p. ISBN 85-204-1140-1
KISNER, Carolyn. Exercícios terapêuticos. São Paulo, 5ª ed. Barueri: Manole, 2009. 972 p. ISBN 978-85-
204-2726-2
MARQUES, Amelia Pasqual. Cadeias Musculares. Editora Manole, 2ª ed. 2005.
BRUMIT, Jason. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Porto Alegre, 1ª ed. Editora Artmed, 2015.
VOIGHT, Michael L.; HOOGENBOOM, Barbara J.; PRENTICE, William E. . Técnicas de exercícios
terapêuticos: estratégias de intervenção musculoesquelética. Editora Manole, 2014.
161
Disciplina: FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA E TRAUMATOLÓGICA Semestre: 5°
Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das disfunções musculoesqueléticas em todas as faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas a cada disfunção, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica:
DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1
MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. Editora Manole: 5ª ed. 2010.
HEBERT, Sizínio. Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Práticas. Editora Artmed: 4ª ed. 2009.
Bibliografia Complementar:
GREENSPAN, Adam. Radiologia Ortopédica - Uma Abordagem Prática. Editora Guanabara Koogan, 5ª
ed. 2012.
HUTER-BECKER, Antje; DOLKEN, Mechthild. Fisioterapia em Traumatologia/Cirurgia. Editora Santos. 1ª
ed. 2007.
KENDALL, H.O.; KENDALL, F.P.; WADSWORTH, G.E. MÚSCULOS: provas e funções. 5ª ed. Barueri:
Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2
HERTLING, Darlene; M.,Kessler Randolph. Tratamento de Distúrbios Musculoesqueléticos Comuns -
Princícios e Métodos de Fisioterapia. Editora Manole, 4ª ed. 2009.
KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 5ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2009, ISBN
9788520427262
162
Disciplina: PROGRAMA INTERDISCIPLINAR COMUNITÁRIO II Semestre: 6°
Ementa: A unidade de ensino aborda práticas interdisciplinares de diagnóstico e sistematização de necessidades de saúde nas comunidades. Contempla o desenvolvimento de metodologias de intervenção com ênfase na promoção da saúde e na qualidade de vida na atenção básica.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC,
2009. 871 p. (Saúde em Debate; 170) ISBN 85-271-0704-X
MERHY, Emerson Elias et al. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 4ª ed.
São Paulo: HUCITEC, 2007. 296 p. (Coleção saúde em debate ; 155) ISBN 85-271-0614-2
PAULON, Simone Mainieri; NEVES, Rosane (Org.). Saúde mental na atenção básica: a territorialização
do cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013. 151 p. ISBN 978-85-205-0455-0
Bibliografia Complementar:
AKERMAN, Marco. Saúde e desenvolvimento local: princípios, conceitos, práticas e cooperação técnica.
2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. (Saúde em debate ; 164) ISBN 85-271-0685-x
GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12. ed. Petropolis: Vozes, c2005.
439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.
MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo em ato. 3ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2007.
189 p. (Saúde em debate ; 145) ISBN 85-271-0580-2
PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de
Janeiro: MedBook, 2014. XVI, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2
TEIXEIRA, Carmen Fontes; SOLLA, Jorge Pereira. Modelo de atenção à saúde: promoção, vigilância e
saúde da família. Salvador: EDUFBA, 2006. 236 p. ISBN 85-232-0400-8
163
Disciplina: ELETIVA I – ANATOMIA PALPATÓRIA Semestre: 6°
Ementa: A unidade de ensino aborda a relação entre a anatomia e o exame físico através da observação e palpação de diferentes tipos de tecidos, desenvolvendo o raciocínio clínico fisioterapêutico.
Bibliografia Básica:
HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-
352-3735-1.
SOBOTTA: atlas de anatomia humana. 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012. 3 v. ISBN
978-85-277-1938-4
TIXA, Serge. Atlas de anatomia palpatória: do pescoço, do tronco e do membro superior. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2009. v.1 ISBN 978-85-204-2720-0
Bibliografia Complementar:
TIXA, S. Atlas de anatomia palpatória do membro inferior. 3ª ed. Editora Manole, 2009.
O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia- Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 2ª ed, 2004. ISBN 978-85-
204-2630-2
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 532 p. ISBN 978-85-
352-3748-1
WEIR, Jamie; ABRAHAMS, Peter H.; SPRATT, Jonathan D.; SALKOWSKI, Lonie. Atlas de anatomia
humana em imagem. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2011. XVII, 251 p. ISBN 978-85-352-3936-2
164
Disciplina: ELETIVA I – PRIMEIROS SOCORROS Semestre: 6°
Ementa: A unidade de ensino aborda a atenção aos primeiros socorros: caracterização, funções e aspectos fundamentais da intervenção.
Bibliografia Básica:
SENAC. Departamento Nacional. Primeiros socorros: como agir em situações de emergência. 3ª ed. Rio
de Janeiro: Ed. SENAC Nacional, 2014. 139 p. ISBN 978-85-7458-291-7
SCALDELAI, Aparecida Valdinéia; OLIVEIRA, Cláudio A. Dias de; MILANELI, Eduardo; OLIVEIRA, João
Bosco de Castro; BOLOGNESI, Paulo Roberto. Manual prático de saúde e segurança do trabalho. 2ª ed.
São Caetano do Sul: Yendis, 2012. XXX, 433 p. ISBN 978-85-7728-259-3
QUILICI, Ana Paula; TIMERMAN, Sergio (Ed.). Suporte básico de vida: primeiro atendimento na
emergência para profissionais da saúde. Barueri, SP: Manole, 2011. XX, 356 p. ISBN 978-85-204-3124-5
Bibliografia Complementar:
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Manual de primeiros socorros: do engenheiro e do arquiteto. 2ª ed.
São Paulo: Blucher, 2009. XVII, 277p. ISBN 978-85-212-0477-0
NAEMT. Atendimento pré-hospitalar ao Traumatizado - PHTLS. Editora Elsevier, 7ª ed. 2012.
OLIVEIRA, Beatriz Ferreira Monteiro; PAROLIN, Mônica Koncke Fiuza; TEIXEIRA JR, Edison Vale.
Trauma: atendimento pré-hospitalar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. 598 p. ISBN 978-85-388-0548-9.
SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Urgência e emergência para a enfermagem: do atendimento pré-
hospitalar (APH) à sala de emergência. 6ª ed. São Paulo: Iátria, c2007. 224 p.
MOURA, Renata Mendonça. Primeiros socorros em acidentes de trânsito: Exigência ineficaz do Estado.
Intertemas, Presidente Prudente , v.9, n.11 , p.137-143, nov. 2006.
165
Disciplina: FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL E ESTÉTICA Semestre: 6°
Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações do sistema tegumentar, endócrino e circulatório em todas as faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas às disfunções dermatofuncionais, estéticas e reparadoras, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica:
BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estética. 2ª ed.
São Paulo: Phorte, 2010. 678 p. ISBN 978-85-7655-280-2
GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira; GUIRRO, Rinaldo Roberto de J. Fisioterapia dermato-funcional:
funcional, recursos, patologia. 3ª ed. Barueri: Manole, 2002. IX, 560 p.
MAIO, Maurício de (Org.). Tratado de medicina estética. 1ª.ed, 2009. ISBN 978-85-7241-917-8 (vol. 1);
ISBN 978-85-7241-919-2 (vol. 2); ISBN 978-85-7241-920-8 (vol. 3)
Bibliografia Complementar:
NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER, Dean P. (Ed.). Eletroterapia clínica. 3ª ed. Barueri, SP:
Manole, 2003. XII, 578 p. ISBN 85-204-1284-X.
KITCHEN, Sheila; BAZIN, Sarah (Org.). Eletroterapia de Clayton. São Paulo: Manole, 1998. 350 p. ISBN
52-204-0752-8
KEDE, Maria Paulina Villarejo; SABATOVICH, Oleg (Ed.). Dermatologia estética. 2ª ed. São Paulo:
Atheneu, 2009. 2024 p. ISBN 978-85-388-0060-6
FERRANDEZ, Jean-Claude; THEYS, Serge; BOUCHET, Jean-Yves. Reeducação vascular nos edemas
dos membros inferiores: concepção, realização e transcrição em prática liberal e hospitalar. São Paulo:
Manole, 2001. vii, 180 p. ISBN 85-204-1154-1
LEDUC, Albert; LEDUC, Olivier. Drenagem Linfática: Teoria e Pratica. 3ª ed. Editora Manole, 2007.
166
Disciplina: RECURSOS BIOHÍDRICOS Semestre: 6°
Ementa: A unidade de ensino aborda o recurso hídrico como agente físico utilizado na reabilitação, relacionando os quadros clínicos e sintomatológicos das doenças com as devidas indicações terapêuticas segundo as propriedades e fenômenos físicos particulares e consequentes benefícios terapêuticos.
Bibliografia Básica:
CAMPION, Margaret R. Hidroterapia: Princípios e Prática, 1ª ed. Brasileira. São Paulo: Manole, 2000. 332
cm. ISBN 85-204-0983-0
ROUTI, Richard G.; MORRIS, David M.; COLE, Andrew J. Reabilitação aquática. Barueri: Manole, 2000.
ISBN 85-204-0994-6
BÉLANGER, Alain-Yvan. Recursos Fisioterapêuticos - evidências que fundamentam a prática clínica.
Editora Manole, 2ª ed. 2012.
Bibliografia Complementar:
PARREIRA, Patrícia; BARATELLA, Thaís Verri (Coord.). Fisioterapia aquática. Barueri, SP: Manole, 2011.
(Reabilitação Instituto Cohen). ISBN 978-85-204-2980-8.
KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5. ed. Barueri:
Manole, 2009. xxvii, 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2.
PRENTICE, William E. Fisioterapia na prática esportiva: uma abordagem baseada em competências. 14ª
ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. xi, 879 p. ISBN 978-85-8055-077-1.
SILVA, Juliana B.; BRANCO, Fábio R. Fisioterapia Aquática Funcional. Editora: Artes Médicas. 2011.
DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1.
167
Disciplina: FISIOTERAPIA ESPORTIVA E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Semestre: 6°
Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das lesões do atleta, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas às disfunções esportivas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação. Contempla as respostas e adaptações fisiológicas dos sistemas corporais resultantes do exercício.
Bibliografia Básica:
DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1
PASCATELLO, Linda S. (Org.). Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 9ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. ISBN 978-85-277-2515-6.
MCARDLE, William Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xv, 1061 p. ISBN 978-85-277-1816-5.
Bibliografia Complementar:
JUNIOR, Nelson Morini. Bandagem Terapêutica. Editora Guanabara Koogan, 2013.
WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L.; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do Esporte e do Exercício. Editora
Manole, 2013.
KENDALL, Florence Peterson et al. Músculos: provas e funções. 5. ed. Barueri: Manole, 2007. ISBN 978-
85-204-2432-2.
PRENTICE, William E. Fisioterapia na prática esportiva: uma abordagem baseada em competências. 14ª
ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. xi, 879 p. ISBN 978-85-8055-077-1.
FLEGEL, Melinda J. Primeiros Socorros no Esporte. Editora Manole, 2015.
168
Disciplina: ELETIVA II – IDENTIDADES E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAIS Semestre: 7°
Ementa: A unidade de ensino aborda as questões de identidade e diversidade do ponto de vista das relações étnico-raciais, a partir das etnias afro e indígena, caracterizando-se pela leitura e pelo debate. Interpreta movimentos sociais e culturais relacionados com o reconhecimento das questões étnico-raciais no contexto brasileiro.
Bibliografia Básica:
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 8.ed. São Paulo: Saraiva,
2013. 598 p. ISBN 978-85-02-18738-2
LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito. São Paulo: Brasiliense, 1996. 107 p. (Coleção Primeiros Passos;
62.) ISBN 978-85-11-01062-6
SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). A temática indígena na escola: novos
subsídeos para professores de 1º e 2º graus. Brasília , DF: MEC, São Paulo: MARI, 1995. 575 p.
Bibliografia Complementar:
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª ed. Bauru: EDUSC, 2002. 255 p. (Verbum) ISBN 85-86259-59-4
CHIAVENATO, Julio J. O negro no Brasil: da senzala à guerra do Paraguai. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. 259 p.
ARGUMENTO: revista mensal de cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1973. 158 p.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comissão de Anistia. Secretaria Nacional de Justiça. Direitos dos povos
indígenas. Brasília , 2014. 506 p. (Jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos ; 2) ISBN
978-85-85820-81-7
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comissão de Anistia. Secretaria Nacional de Justiça. Direito à integridade
pessoal. Brasília , 2014. 540 p. (Jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos ; 4) ISBN
978-85-85820-81-7
169
Disciplina: ELETIVA II – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) Semestre: 7°
Ementa: A unidade de ensino aborda a identificação e caracterização dos principais aspectos norteadores da
realidade dos surdos e da Língua de Sinais, apontando desafios e possibilidades para a inclusão social e escolar a partir de intervenção teórica e prática.
Bibliografia Básica:
KARNOPP, Lodenir; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise (Org.). Cultura surda na
contemporaneidade: negociações, intercorrências e provocações. Canoas: Ed. da ULBRA, 2011. 336 p.
ISBN 978-85-7528-421-6
GESSER, Audrei. Libras?: que língua é essa? : crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da
realidade surda. São Paulo: Parábola, 2010. 87 p. (Série estratégias de ensino ; 14.) ISBN
9788579340017
STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 2ª ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2009.
134 p. ISBN 978-85-328-0458-7
Bibliografia Complementar:
LODI, Ana Claudia Balieiro.; HARRISON, Kathryn Marie Pacheco; CAMPOS, Sandra Regina Leite de
(Org.). Leitura e escrita no contexto da diversidade. 2ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. 112 p. ISBN 85-
87063-84-7
SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2010. 367
p. (Pedagogia e educação) ISBN 978-85-356-1676-4
SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2012. 190
p. ISBN 978-85-87063-17-5
THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.). A invenção da surdez: cultura, alteridade,
identidades e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. 236 p. ISBN 85-
7578-079-4
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto
Alegre: Artmed, 2004. XI, 221 p. ISBN 978-85-363-0308-6
170
Disciplina: ELETIVA II – EXAMES COMPLEMENTARES Semestre: 7°
Ementa: A unidade de ensino aborda a análise dos diferentes exames complementares utilizados na
prática clínica diária, contemplando sua relação com a avaliação fisioterapêutica.
Bibliografia Básica:
LIPPINCOTT, Brunner & Suddarth. Exames Complementares. 1ª ed. Guanabara Koogan, 2011.
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. xxxiii, 1413
p. ISBN 978-85-277-2329-9
NICOLL, Diana et al. Manual de exames diagnósticos. 6.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 624 p. ISBN 978-
85-8055-294-2.
Bibliografia Complementar:
WEIR, Jamie; ABRAHAMS, Peter H.; SPRATT, Jonathan D.; SALKOWSKI, Lonie. Atlas de anatomia
humana em imagem. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2011. xvii, 251 p. ISBN 978-85-352-3936-
2.FAILACE, Renato; FERNADES, Flavo Beno; FAILACE, Rafael. Hemograma: manual de interpretação.
5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. XII, 424 p. ISBN 978-85-363-1919-3
SOARES, J. L. M. F. Métodos Diagnósticos - Consulta Rápida. 2ª ed. 2012
MUTARELLI, E. G. Manual de Exames complementares em Neurologia. Editora Sarvier Editora de Livros
Médicos LTDA, 1ª ed. 2006.
GREENSPAN, Adam. Radiologia Ortopédica - Uma Abordagem Prática. Editora Guanabara Koogan, 5ª
ed. 2012.
CAMPBELL, William Wesley. DeJong: o exame neurológico. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014. x, 635 p. ISBN 978-85-277-2513-2.
171
Disciplina: FISIOTERAPIA EM UROGINECOLOGIA E OBSTÉTRICA Semestre: 7°
Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações do sistema
uroginecológico em todas as faixas etárias e gêneros, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas às disfunções urológicas, ginecológicas e obstétricas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica:
STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. 2ª
ed. Barueri: Manole, 2004. 520 p. ISBN 85-204-1215-7
BARACHO, Elza. Fisioterapia aplicada à saúde da mulher. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2012. 444 p. ISBN 978-85-277-2104-2
FERREIRA, Cristine Homsi Jorge. Fisioterapia na saúde da mulher: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. 392 p. ISBN 978-85-277-1761-8
Bibliografia Complementar:
GUIMARÃES, José Renan Q. Manual de oncologia. 2ª ed. São Paulo: BBS editora, 2006. 1372 p. ISBN
85-99758-01-2
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
ISBN 978-85-352-3735-1.
HURT, K. Joseph et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed
2012. 720 p. ISBN 978-85-363-2721-1
KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5ª ed. Barueri:
Manole, 2009. 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2
FREITAS, Fernando et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 736 p.
172
Disciplina: FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA Semestre: 7°
Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações do sistema nervoso em todas as faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas às disfunções neurológicas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica:
OLIVEIRA, Acary Souza Bulle e ODA, Adriana Leico. Reabilitação em Doenças Neurológicas. 1ª ed.
Ateneu, 2014
GUYTON, Arthur C. Neurociência básica: anatomia e fisiologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008. 345 p. ISBN 978-85-277-0258-4
BEAR, Mark F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN
978-85-363-1333-7
Bibliografia Complementar:
KOPCZYNSKI, M. C. (Coord.). Fisioterapia em neurologia. Barueri: Manole, 2012
O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia- Avaliação e Tratamento. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2010. ISBN 978-85-
204-2630-2
LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. 2ª ed. São Paulo:
Atheneu, 2010. ISBN 978-85-388-0102-3
ASSIS, Rodrigo Deamo. Condutas Práticas em Fisioterapia Neurológica. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2012.
RADANOVIC, Márcia. Neurologia Básica para profissionais da área da saúde. 1ª ed. Atheneu, 2015
173
Disciplina: FISIOTERAPIA EM REUMATOLOGIA Semestre: 7°
Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das disfunções reumatológicas em todas as faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica:
FREITAS, Elizabete Viana de; PY, Ligia (Ed.). Tratado de geriatria e gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. xliii, 1741 p. ISBN 978-85-277-1905-6.
REBELATTO, José Rubens; MORELLI, José Geraldo. Fisioterapia geriátrica: a prática da assistência ao
idoso. 2.ed. Barueri: Manole, 2007. 504 p. ISBN 978-85-204-2562-6.
GUCCIONE, Andrew A.; WONG, Rita A.; AVERS, Dale. Fisioterapia geriátrica. Editora Guanabara
Koogan. 3ª ed.. 2013.
Bibliografia Complementar:
PERRACINI, Monica Rodrigues; FLÓ, Claudia Marina. Funcionalidade e envelhecimento. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009. xxxii, 557 p. (Fisioterapia: teoria e prática clínica). ISBN 978-85-277-1540-9.
WIBELINGER, Lia Mara. Fisioterapia em reumatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2015. x, 322 p.
ISBN 978-85-372-0602-7.
YOSHINARI, Natalino Hajime; BONFÁ, Eloísa S. D. Oliveira. Reumatologia para o clínico. 2ª ed. São
Paulo: Roca, 2011. xxii, 682 p. ISBN 978-85-7241-929-1.. 2a. Ed. ROCA, 2011.
O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5ª ed. Barueri:
Manole, 2010. 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.
CARVALHO, Marco Antonio P.; LANNA, Cristian Costa D.; BERTOLO, Manoel Barros, FERREIRA, Gilda
Aparecida. Reumatologia: Diagnóstico e Tratamento. 4ª ed. Editora: AC Farmacêutica, 2013. 752 p.
174
Disciplina: GESTÃO E EMPREENDEDORISMO Semestre: 8°
Ementa: A unidade de ensino aborda temas de gestão em saúde relacionados ao planejamento de uma unidade de negócios, enfatizando a necessidade do empreendedorismo nesta área. Promove uma reflexão crítica a respeito dos modelos gerenciais no contexto da saúde.
Bibliografia Básica:
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 5. ed. Rio de
Janeiro: Empreende, LTC, 2015. xv, 267 p. ISBN 978-85-216-2497-4.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2011. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4ª ed. Barueri:
Manole, '2012. 315 p. ISBN 978-85-204-3277-8.
Bibliografia Complementar:
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar
conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 319 p. ISBN 978-85-7542-403-2
CRUZIO, Helnon de Oliveira. Como organizar e administrar uma cooperativa: uma alternativa para o
desemprego. 4.ed. 155 p. (Coleção FGV prática) ISBN 85-225-0303-6
DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São
Paulo: Atlas, 1996. 172 p.
BANGS JUNIOR, David H. Guia prático como abrir seu próprio negócio: um guia completo para novos
empreendedores. São Paulo: Nobel, 1999. 155 p.
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005. XIX, 334 p. ISBN 85-346-1274-9
BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo:
Atlas, 1998. 539 p. ISBN 85-224-1923-X
175
Disciplina: INTRODUÇÃO AO TRABALHO CIENTÍFICO Semestre: 8°
Ementa: A unidade de ensino aborda a metodologia do trabalho e do conhecimento científico, descrevendo etapas e normas para a elaboração de projetos de pesquisa.
Bibliografia Básica:
HULLEY, S. B. Delineando a Pesquisa Clínica: uma abordagem epidemiológica. 3ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
GREENHALGH, T. Como Ler Artigos Científicos – Fundamentos da Medicina Baseada em Evidências. 4ª
ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2010. 296 p. ISBN 978-85-363-2300-8.
Bibliografia Complementar:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p. ISBN 978-
85-224-5823-3.
CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Caderno de
normas para formatação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs), dissertações e teses In: Porto
Alegre, 2011.
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Como elaborar um
artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.
MATIAS-PEREIRA, Jose. Manual de Metodologia de Pesquisa Científica. Atlas Editora: 2012.
176
Disciplina: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES Semestre: 8°
Ementa: A unidade de ensino aborda os recursos fisioterapêuticos que abrangem o universo das terapias alternativas existentes, contemplando suas indicações, contraindicações e formas de aplicação.
Bibliografia Básica:
MACIOCIA, Giovanni. Os fundamentos da medicina chinesa: um texto abrangente para acupunturistas e
fitoterapeutas. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2014
ENOMOTO, J. Auriculoterapia Método Enomoto. São Paulo: Ícone, 2015.
NAMIKOSHI, Toru. O livro completo da terapia Shiatsu. São Paulo: Manole, 1992. 269 p. ISBN 85-204-
0063-9..
Bibliografia Complementar:
WEBER, A. Música e acupuntura. São Paulo: Roca, 2004.
ODA, H. Livro texto de ryodoraku. São Paulo: Roca, 2004.
MARTINS, Ednéa Iara Souza; LEONELLI, Luiz Bernardo. A prática do Shiatsu: na visão tradicionalista
chinesa. 2. ed. São Paulo: Roca, 2014. xiv, 406 p. ISBN 978-85-4120-058-5.
SINCLAIR, Marybetts. Massoterapia pediátrica. Barueri, SP: Manole, 2008.
Escola de Medicina Tradicional Chinesa de Beijing et al., (Compilador). FUNDAMENTOS essenciais da
acupuntura chinesa. São Paulo: Ícone, 2002. 425 p. ISBN 85-274-0331-5
177
Disciplina: FISIOTERAPIA ERGONÔMICA E DO TRABALHO Semestre: 8°
Ementa: A unidade de ensino aborda o estudo e análise da saúde do trabalhador através das inter- relações existentes entre o homem e suas condições de trabalho, contemplando a promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica:
GRANDJEAN, Etienne; KROEMER, K. H. E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5ª
ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 327 p. ISBN 85-363-0437-5
VERONESI Junior, Jose Ronaldo. Fisioterapia do Trabalho: Cuidando da Saúde Funcional do
Trabalhador. 2ª ed. 2014. Ed. Andreolli.
BARBOSA, Luís Guilherme. Fisioterapia preventiva nos distúrbios osteomusculares relacionados ao
trabalho - DORTs: a fisioterapia do trabalho aplicada. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xiv,
213 p. ISBN 978-85-277-1504-1.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO, Alexandre da Costa. Legislação Trabalhista e previdenciária aplicada à saúde. Goiânia: AB,
2007.ISBN 978-85-7498-152-9
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE
AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Lista de doenças relacionadas ao trabalho : Portaria n.º
1.339/GM, de 18 de novembro de 1999. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 70 p. (Série F.
Comunicação e Educação em Saúde). ISBN 85-334-1010-7
FIGUEIREDO, Fabiana. Ginástica Laboral e ergonomia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2008. ISBN 85-
7332-238-1
GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgard
Blücher, 2001. ISBN 978-85-2012-0297-4
MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica laboral: princípios e aplicações práticas. 3ª ed. Barueri:
Manole, 2012. 228 p. ISBN 978-85-204-3430-7
178
Disciplina: FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E CARDIOVASCULAR Semestre: 8°
Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações dos sistemas respiratório e cardiovascular em todas as faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas às disfunções cardiopulmonares e metabólicas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica:
SARMENTO, GJV. Recursos em Fisioterapia Cardiorrespiratória. São Paulo: Manole; 2012.
SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia hospitalar: pré e pós-operatórios. Barueri, SP:
Manole, 2009. xix, 271 p. ISBN 978-85-204-2565-7.
SARMENTO, GJV. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e Neonatologia. São Paulo: Manole; 2ª ed.
2011.
Bibliografia Complementar:
PASCHOAL, Mário Augusto. Fisioterapia Cardiovascular - Avaliação e Conduta na Reabilitação Cardíaca.
Editora Manole, 2010.
MOREIRA, Maria da Consolação Vieira; MONTENEGRO, Sérgio Tavares; PAOLA, Angelo Amato V. de
(Ed.). Livro-texto da sociedade brasileira de cardiologia. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2015. xlviii, 1929 p.
ISBN 978-85-204-3938-8.
O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5.ed. Barueri: Manole,
2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.
TOBIN, Martin J. (Ed.). Principles and practice of mechanical ventilation. 3. ed. New York: McGraw-Hill,
2013. xxii, 1562 p. ISBN 978-0-07-173626-8.
KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 2vols ISBN 85-7379-825-4.
179
Disciplina: TCC I Semestre: 9°
Ementa: A unidade de ensino propicia o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, visando preparar o graduando a desenvolver investigações em sua futura profissão e a analisar criticamente a produção científica da área de ciências da saúde.
Bibliografia Básica:
GREENHALGH, Trisha. Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada em evidências. 4ª
ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. XIV, 275 p. ISBN 978-85-363-2650-4.
FONTINELE JÚNIOR, K. Pesquisa em Saúde: Ética, Bioética e Legislação. 2ª ed. Goiânia: AB, 2008.
ISBN 978-85-7498-162-8
CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2003.ISBN 978-85-363-0092-4
Bibliografia Complementar:
BRUNI, Adriano Leal. SPSS: guia prático para pesquisadores. São Paulo: Atlas, 2012. XIII, 280 p. ISBN
978-85-224-7465-3
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Caderno de
normas para formatação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs), dissertações e teses In: Porto
Alegre, 2011.
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Como elaborar um
artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.
GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-85-372-0276-0
FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W.; FLETCHER, Grant S. Epidemiologia clínica: elementos
essenciais. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 280 p. ISBN 978-85-8271-067-8
180
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Semestre: 9°
Ementa: A unidade de ensino proporciona ao aluno a possibilidade de vivenciar a prática profissional, integrando-os na rotina hospitalar e na equipe multiprofissional, enfatizando as atuações da fisioterapia nos diferentes segmentos do hospital geral e de Unidades de Terapia Intensiva.
Bibliografia Básica:
KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5ª ed. Barueri:
Manole, 2009. 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2
SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia hospitalar: pré e pós-operatórios. Barueri, SP:
Manole, 2009. xix, 271 p. ISBN 978-85-204-2565-7.
OLIVEIRA, Acary Souza Bulle e ODA, Adriana Leico. Reabilitação em Doenças Neurológicas. 1ª ed.
Ateneu, 2014
Bibliografia Complementar:
FIGUEIREDO, Fabiana. Ginástica Laboral e ergonomia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2008. ISBN 85-
7332-238-1
CAMPION, Margaret R. Hidroterapia: Princípios e Prática, 1ª ed. Brasileira. São Paulo: Manole, 2000. 332
cm. ISBN 85-204-0983-0
XHARDEZ, Yves. Manual de cinesioterapia: técnicas. Patologia. Indicações. Tratamento. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1990. 449 p.
STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. 2ª ed.
Barueri: Manole, 2004. 520 p. ISBN 85-204-1215-7
REBELATTO, J. R., MORELLI, J. G. S. Fisioterapia geriátrica. São Paulo: Manole, 2007
181
Disciplina: SEMINÁRIO INTEGRATIVO I Semestre: 9°
Ementa: A unidade de ensino aborda a integração do conhecimento e a interdisciplinaridade, a partir de situações reais de discussão clínica, integrando as ciências básicas, específicas e aplicadas, reforçando o aprendizado e a compreensão integrada para a discussão de uma ou mais situações-problema. As situações-problema, além dos aspectos clínicos, abordarão os aspectos sociais, culturais e éticos, preparando o aluno para o mercado de trabalho com questões atuais e contemporâneas.
Bibliografia Básica:
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 843 p. ISBN
978-85-363-2443-2.
GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 564 p. ISBN
978-85-277-1412-9.
O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia- Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 2ª ed. 2004. ISBN 978-85-
204-2630-2
Bibliografia Complementar:
JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística e medicina
preventiva. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p. ISBN 85-363-0296-8
KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 5ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2009. ISBN
9788520427262
LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4ª ed. 2007. ISBN 978-85-277-
1264-4
TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio (Org.). Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN 978-857541-202-2
SGRECCIA, Elio. Manual de bioética: fundamentos e ética biomédica. 3ª ed. São Paulo: Loyola, 2009. v. 1
ISBN 978-85-15-01285-5.
182
Disciplina: TCC II Semestre: 10°
Ementa: A unidade de ensino propicia o desenvolvimento da investigação científica, visando a consolidação dos conhecimentos adquiridos sobre temas relevantes para as ciências da saúde e a divulgação dos resultados encontrados.
Bibliografia Básica:
GREENHALGH, Trisha. Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada em evidências. 4ª
ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. XIV, 275 p. ISBN 978-85-363-2650-4.
FONTINELE JÚNIOR, K. Pesquisa em Saúde: Ética, Bioética e Legislação. 2ª ed. Goiânia: AB, 2008.
ISBN 978-85-7498-162-8
CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2003.ISBN 978-85-363-0092-4
Bibliografia Complementar:
BRUNI, Adriano Leal. SPSS: guia prático para pesquisadores. São Paulo: Atlas, 2012. XIII, 280 p. ISBN
978-85-224-7465-3
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Caderno de
normas para formatação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs), dissertações e teses In: Porto
Alegre, 2011.
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Como elaborar um
artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.
GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-85-372-0276-0
FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W.; FLETCHER, Grant S. Epidemiologia clínica: elementos
essenciais. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 280 p. ISBN 978-85-8271-067-8.
183
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Semestre: 10°
Ementa: A unidade de ensino proporciona ao aluno a possibilidade de vivenciar a prática profissional, integrando-os na rotina ambulatorial e comunitária dentro da equipe multiprofissional, enfatizando as atuações da fisioterapia nos diferentes segmentos da assistência ambulatorial e da comunidade.
Bibliografia Básica:
STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. 2ª ed.
Barueri: Manole, 2004. 520 p. ISBN 85-204-1215-7
SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia hospitalar: pré e pós-operatórios. Barueri, SP:
Manole, 2009. xix, 271 p. ISBN 978-85-204-2565-7.OLIVEIRA, Acary Souza Bulle e ODA, Adriana Leico.
Reabilitação em Doenças Neurológicas. 1ª ed. Ateneu, 2014
Bibliografia Complementar:
FIGUEIREDO, Fabiana. Ginástica Laboral e ergonomia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2008. ISBN 85-
7332-238-1
CAMPION, Margaret R. Hidroterapia: Princípios e Prática, 1ª ed Brasileira. São Paulo: Manole, 2000. 332
cm. ISBN 85-204-0983-0
XHARDEZ, Yves. Manual de cinesioterapia: técnicas. Patologia. Indicações. Tratamento. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1990. 449 p.
KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5ª ed. Barueri:
Manole, 2009. 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2
REBELATTO, J. R., MORELLI, J. G. S. Fisioterapia geriátrica. São Paulo: Manole, 2007
184
Disciplina: SEMINÁRIO INTEGRATIVO II Semestre: 10°
Ementa: A unidade de ensino aborda a integração do conhecimento e a interdisciplinaridade, a partir de situações reais de discussão clínica, integrando as ciências básicas, específicas e aplicadas, reforçando o aprendizado e a compreensão integrada para a discussão de uma ou mais situações-problema. As situações-problema, além dos aspectos clínicos, abordarão os aspectos sociais, culturais e éticos, preparando o aluno para o mercado de trabalho com questões atuais e contemporâneas.
Bibliografia Básica:
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 843 p. ISBN
978-85-363-2443-2.
GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 564 p. ISBN
978-85-277-1412-9.
O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia- Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 2ª ed, 2004. ISBN 978-85-
204-2630-2
Bibliografia Complementar:
JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística e medicina
preventiva. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p. ISBN 85-363-0296-8
KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 5ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2009. ISBN
9788520427262
LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4ª ed.: 2007. ISBN 978-85-277-
1264-4
TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio (Org.). Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN 978-857541-202-2
SGRECCIA, Elio. Manual de bioética: fundamentos e ética biomédica. 3ª ed. São Paulo: Loyola, 2009. v. 1
ISBN 978-85-15-01285-5.
185
27. INFRAESTRUTURA
27.1 Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral
Os professores de tempo integral do Curso de Fisioterapia possuem gabinetes de
trabalho localizados em diversos locais do campus. Esses gabinetes atendem plenamente
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade.
Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com acesso
à internet e à impressora rápida a sua disposição.
Os professores em tempo integral integrantes da equipe de Coordenação possuem
uma sala com seis (6) postos de trabalhos, com computadores conectados à Internet e com
acesso a duas impressoras, localizada no prédio A.
Os docentes em regime de tempo integral também podem atuar em uma sala situada
no térreo do prédio C. A sala possui oito (8) gabinetes de trabalho com mesas e
computadores com acesso à Internet e impressora.
Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para pequenos
grupos de professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da sala do Núcleo
Docente Estruturante, disponível para agendamento por parte dos docentes em regime de
tempo contínuo. A sala fica disponível no segundo andar do prédio A, localizada ao lado da
sala de Coordenação. O espaço dispõe de uma mesa redonda de reuniões e duas mesas
com dois computadores com acesso à internet e impressora.
Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis nos três
turnos de funcionamento do campus.
27.2 Espaço de Trabalho para a Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos
O coordenador do Curso de Fisioterapia possui um gabinete específico para a
realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos requisitos de
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Os
mobiliários são apropriados e a sala possui computadores com acesso à internet e
impressora rápida a sua disposição.
27.3 Sala dos Professores
A sala de professores atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.
186
A sala é climatizada e equipada com computadores dotados de acesso à internet e
possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos Docentes, conjugado à sala
dos professores.
A sala dos professores também possui um espaço de convivência com poltronas e
sofás, com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material.
Nessa sala os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, cafezinho,
chá e água filtrada e gelada, de fácil acesso.
27.4 Salas de Aula
Todas as salas de aula do Curso de Fisioterapia atendem de maneira excelente aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade.
As salas de aula são dotadas de:
- mesas;
- cadeiras estofadas;
- computador;
- projetor multimídia;
- acesso à Internet;
- quadro branco;
- ar condicionado.
O campus de Porto Alegre do UniRitter possui o total 116 salas de aula com
capacidade média para 55 alunos cada. Em se tratando do Curso de Fisioterapia, verifica-se
sua atuação especialmente no Prédio C. Suas instalações comportam 58 salas de aula. O
Curso em tela ocupa cerca de 07 salas no turno da manhã e 07 salas no turno da noite.
27.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
A infraestrutura do Curso de Fisioterapia do UniRitter atende de maneira excelente a
disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que tange a quantidade de
equipamentos, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de
equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
O campus de Porto Alegre possui vinte e dois (22) laboratórios sala de aula com o
total de 686 microcomputadores. Além disto os alunos têm a sua disposição quatorze (14)
espaços (laboratórios, salas, ilhas com computadores e acesso à internet espalhados por
187
diversos locais do campus, como os corredores dos prédios, etc), de Informática de uso livre,
localizados entre os Blocos A, C e D, que ficarão abertos nos três turnos de funcionamento
da Instituição. Os estudantes poderão, ainda, utilizar os computadores disponíveis na
biblioteca. Sendo assim, os estudantes do Curso de Fisioterapia poderão utilizar 142
máquinas nestes espaços de uso livre. Todos os alunos possuem acesso livre a rede wi-fi,
de alta velocidade, disponível em todo o campus para computadores e dispositivos portáteis
individuais.
Cabe ainda salientar que, devido as características da proposta pedagógica do curso,
a infraestrutura de laboratórios específicos como, por exemplo, o Laboratório de Estrutura e
Função, possui computadores e tablets disponíveis para os alunos, permitindo a dinamização
das atividades de ensino e facilitando o acesso aos materiais de apoio das unidades
curriculares.
27.6 Bibliografia Básica
A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital
importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da
informação, atendendo às expectativas e necessidades dos seus usuários, e participando
ativamente do processo educativo nele desenvolvido. A seleção do acervo é norteada pela
priorização dos assuntos das áreas relacionadas ao currículo acadêmico, às linhas de
pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e pelas crescentes e dinâmicas
necessidades dos usuários. O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de
materiais informacionais que servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos
e dos quais há a contemplação de títulos específicos para o Curso de Fisioterapia, tais como:
livros, periódicos, folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos e
documentos online. A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é
processada nos recessos semestrais, a partir de:
- bibliografias constantes nos planos de ensino das disciplinas, com a indicação
mínima de três (3) obras;
- análise de catálogos e índices especializados;
- livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da
biblioteca, de acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise
da comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da
Biblioteca.
Para o Curso de Fisioterapia, o acervo contempla materiais em obras, periódicos e
DVDs, referentes a todas as áreas de conhecimento do Curso. Levando em conta que o
curso de Fisioterapia também aborda temas de inovadores e novas tecnologias, esse acervo
188
vem sendo constantemente enriquecido e atualizado, em concordância com o
desenvolvimento e com as novas necessidades do curso.
A relação da bibliografia básica por disciplina, assim como o relatório completo e
atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da
visita in loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.
O acervo da bibliografia básica atende a proporção média de um (1) exemplar para a
faixa de dez (10) a menos de quinze (15) vagas anuais pretendidas. Cabe salientar que que
grande parte das obras possuem um número de exemplares maior do que o indicado acima.
27.7 Bibliografia Complementar
No UniRitter, os planos de ensino contemplam no mínimo, como parâmetro, cinco (5)
livros referentes à bibliografia complementar, que são adquiridos na quantidade de dois (2)
exemplares. A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos
livros constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do
Curso podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros,
periódicos e demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos alunos.
A relação completa da bibliografia complementar por disciplina, assim como o relatório
atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da
visita in loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.
27.8 Periódicos Especializados
O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os artigos dos
periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet. A política de aquisição de
periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às solicitações de coordenadores, professores e
alunos, contemplando títulos indispensáveis e complementares à área. A coleção é composta
tanto de periódicos nacionais, como de títulos estrangeiros. Os periódicos são adquiridos por
compra, doação e permuta. A modalidade de permuta de periódicos da biblioteca é mantida pela
relação de intercâmbio com outras instituições de ensino superior. Ainda no que tange aos
periódicos, a Biblioteca possui várias assinaturas de jornais locais e nacionais, bem como de
revistas nacionais e estrangeiras de cultura geral.
Os alunos do Curso de Fisioterapia poderão contar com títulos importantes de periódicos
para a área, além do acesso franqueado a base de dados, sendo algumas de acesso restrito via
computadores do UniRitter, como:
189
LISTA DOS PRINCIPAIS PERIÓDICOS UTILIZADOS PELO CURSO DE FISIOTERAPIA
nº TÍTULO ACERVO LINK
1
Journal of Rehabilitation Research and Development
557672 http://www.rehab.research.va.gov/jour/aagespindx.html
2 Journal of NeuroEngineering and Rehabilitation
557673 http://www.jneuroengrehab.com
3
Neurorehabilitation & Neural Repair
557674 http://nnr.sagepub.com
4
Brazilian Journal of Physical Therapy
557681 http://www.rbf-bjpt.org.br
5
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
557687 http://www.arquivosonline.com.br/2014
6
Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
557693 http://circ.ahajournals.org
7 Journal of Cardiothoracic Surgery
557695 http://www.cardiothoracicsurgery.org
8
Motricidade
557675 http://revistas.rcaap.pt/motricidade
9
BMC Musculoskeletal Disorders
557680 http://www.biomedcentral.com/bmcmusculoskeletdisord
10
Clinical Medicine Insights: Arthritis and Musculoskeletal Disorders
557712 http://www.la-press.com/clinical-medicine-insights-arthritis-musculoskeletal-disorders-journal-j46
11 The New England Journal of Medicine
557709 http://www.nejm.org
12
The Journal of the American Medical Association
557682 http://jama.jamanetwork.com/journal.aspx
13 Fisioterapia em movimento 557676
http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/rfm
14 Clinical Rehabilitation
557679
http://cre.sagepub.com/
15 Revista Brasileira de Terapia Intensiva
557688
http://www.rbti.org.br
16 Jornal Brasileiro de Pneumologia
557689
http://www.jornaldepneumologia.com.br
190
17 Revista Brasileira de Cancerologia
557698
http://www.inca.gov.br/rbc/
18 Critical Care
http://www.ccforum.com/series
19 The Journal of Rheumatology
http://www.jrheum.org/content/by/year
191
27.9 Laboratórios didáticos especializados
As atividades práticas iniciam desde o primeiro semestre do curso nos laboratórios de
formação geral. O planejamento começa com a confecção do horário de aulas, que é feita em
conjunto entre todos os coordenadores dos cursos da Área da Saúde. Desta forma, a utilização
dos laboratórios é otimizada, evitando a sobrecarga de aulas em um mesmo dia. A partir de
então, o responsável dos laboratórios inicia o planejamento das atividades do semestre,
paralelamente os professores encaminham seus cronogramas de utilização dos laboratórios, para
que o corpo técnico possa preparar os materiais e planejar a montagem dos cenários que serão
usados, com antecedência necessária para alocação dos recursos.
Os acadêmicos ficam sob a orientação docente nas atividades práticas, com no máximo
um professor para até 40 (quarenta) alunos, ou de acordo com a capacidade dos laboratórios.
Caso haja necessidade, a duplicação docente ocorre para que haja adequada orientação aos
acadêmicos. Além dos docentes, os técnicos e os acadêmicos que estão em monitoria também
auxiliam nas atividades de laboratório. Uma planilha, mapeando todas as atividades do semestre,
é confeccionada e disponibilizada para os técnicos dos laboratórios. Nos laboratórios encontram-
se a ficha de programação de aulas de laboratório, os Protocolos Operacionais Padrão referente
às aulas e o questionário de avaliação para críticas e sugestões.
A constante modernização dos equipamentos permite que o acadêmico conheça os
recursos e técnicas mais atuais no mercado. Os usuários dos laboratórios são orientados para
zelar e conservar os bens materiais e as instalações dos laboratórios. Periodicamente ocorre a
atualização e a manutenção de equipamentos e materiais, com vistas na melhoria das condições
de ensino, na qualidade de suporte às aulas, na amplitude e aprofundamento das atividades
desenvolvidas nos laboratório.
O curso de Fisioterapia do UniRitter possui infraestrutura e recursos materiais suficientes
para atender as necessidades do curso. Todos os laboratórios estão equipados adequadamente,
possuem corpo técnico de apoio e são ambientes adequados para o desenvolvimento das
sessões práticas das disciplinas. Os laboratórios servem para dar suporte às aulas como também
para a pesquisa e elaboração de trabalhos acadêmicos.
Os laboratórios estão dentro das normas técnicas de utilização e segurança, possuem
espaço físico adequado, capaz de acomodar todos os alunos, têm equipamentos e mobiliários
adequados às necessidades do curso, e apresentam boas condições de acessibilidade. A
iluminação é feita por lâmpadas fluorescentes e pela iluminação natural. O ambiente preserva
adequada acústica para as aulas. A ventilação é proporcionada pelas instalações internas,
formadas por exaustores, ventiladores, janelas e portas. O mobiliário é constituído por bancadas,
banquetas, quadro branco e datashow, mesas, armários, cadeiras, balcões e estantes.
192
A conservação do espaço físico é realizada periodicamente pela equipe de manutenção. A
limpeza e coleta de lixo são realizadas diariamente por funcionários treinados, que utilizam os
materiais e equipamentos de proteção necessários e disponíveis, bem como tem infraestrutura
necessária para o recolhimento, depósito e isolamento do lixo. O lixo contaminado é devidamente
descartado, segundo as normas de segurança, constantes no Manual de Boas Práticas de
Laboratório.
Os laboratórios estão amplamente equipados para atender às necessidades do curso,
disponibilizam material adequado e suficiente para contemplar as aulas práticas, que variam em
quantidade e variedade, previamente programadas e agendadas no início do semestre letivo.
A relação dos principais equipamentos e materiais se encontra descrito no item que versa
especificamente sobre cada laboratório.
27.9.1 Normas e Procedimentos de Segurança
Os documentos que orientam e normatizam o uso do laboratório são:
- Regulamento do Laboratório;
- Manual de Boas Práticas de Laboratório;
- Instruções Técnicas, disponíveis para cada técnica e equipamento que se planeje
desenvolver.
Estes documentos têm como principal objetivo a utilização dos espaços com segurança e
a orientação quanto aos procedimentos, a organização, o comportamento e a responsabilidade
dos coordenadores, técnicos, professores e alunos.
Sob a supervisão e orientação dos coordenadores de cursos, técnicos de laboratório e
docentes assegura-se a proteção dos acadêmicos e todos os usuários dos laboratórios.
Os equipamentos de segurança e emergência incluem extintores, kit de primeiros
socorros, estação de lavagem de olhos e chuveiros de emergência, kits para o derramamento de
determinados reagentes e saídas de emergência. Além disso, os usuários são orientados para a
utilização de equipamento de proteção individual: avental, luvas, óculos de proteção e máscaras,
específicos para os experimentos realizados nos laboratórios.
Os usuários também são orientados quanto ao manejo e localização dos equipamentos de
segurança, de tal forma que aprendam o que fazer em emergência e a se familiarizem com estes
procedimentos.
Em caso de emergência, os funcionários estão preparados para atender os primeiros
socorros, conduzir ao ambulatório médico do UniRitter ou transportar para o hospital mais
próximo, de acordo com a gravidade do caso.
193
27.9.2 Descrição dos Laboratórios de Ensino
A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter possui os seguintes laboratórios que são
utilizados pelo curso de Graduação de Fisioterapia:
- Laboratório de Estrutura e Função.
- Laboratório de Práticas Farmacêuticas.
- Laboratório Multifuncional I.
- Laboratório Multifuncional II.
- Laboratório de Ciências Biomédicas.
- Laboratório de Química
- Laboratório de Tecnologia e Preparação de Alimentos
- Enfermaria Simulada.
- Centro de Simulação.
- Consultórios Simulados
- Laboratório de Práticas e Habilidades da Fisioterapia.
27.9.2.1 Laboratório de Estrutura e Função
Localizado no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do Centro Universitário
Ritter dos Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno aprende, vivencia e
aprofunda seus conhecimentos sobre a estrutura macroscópica e microscópica do corpo humano.
O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de conhecimento Estrutura e Função,
especificadamente para a unidade curricular Morfologia Humana, comum a todos os cursos da
área da Saúde.
O Laboratório de Estrutura e Função foi desenvolvido a fim de proporcionar ao aluno a
aquisição do conhecimento através do uso de metodologias ativas, tais como bodypainting,
bodyprojecting e imaginologia, Para tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno espaço,
onde o aluno pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto em
períodos livres, sempre acompanhado de um monitor responsável.
O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 42 (quarenta e dois) alunos e
o mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco, 1 (um) projetor, 6 (seis) mesas e 42 (quarenta e duas)
cadeiras, o que permite ao docente ministrar aulas teórico-expositivas. Além disso, o laboratório
está equipado com 6 (seis) computadores, o que permite a realização de atividades, tais como a
confecção de um atlas histológico virtual, ou pesquisas na internet sobre um determinado
assunto. Ainda, o laboratório conta com 4 (quatro) macas, 3 (três) negatoscópios e diversos
modelos anatômicos para o estudo dos sistemas tegumentar, urinário, respiratório,
cardiovascular, digestório, osteoarticular, muscular somático, nervoso entre outros.
194
Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e
agradável, o laboratório dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar condicionado – Split -, 2 (duas)
pias e 1 (um) armário. Toda esta estrutura proporciona um ambiente climatizado para que o
processo ensino-aprendizado seja facilitado.
Laboratório de Estrutura e Função
27.9.2.2 Laboratório de Práticas Farmacêuticas
Estará localizado no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do Centro
Universitário Ritter os Reis, abrangendo uma área total de 40,22 m2 divididos em 3 espaços: 1)
produção de cosméticos, 2) produção de medicamentos e 3) controle de qualidade. Na
Fisioterapia será incorporado através da unidade curricular de Terapêutica Medicamentosa.
O Laboratório terá capacidade de alocar aproximadamente 20 (vinte) alunos e o mesmo
terá de 1 (um) quadro branco, 1 (um) projetor, 6 (seis) macas e 20 (vinte) bancadas, o que
195
permite ao docente ministrar aulas teórico-expositivas, dentro de um ambiente confortável e
agradável, serão instalados de 1 (um) equipamento de ar condicionado – Split -, 2 (duas) pias, 4
(quatro) armários, 1 (uma) geladeira, 1 (uma) capela de fluxo laminar e equipamentos específicos
da área que estão sendo adquiridos e serão porteriormente listados, como encapsuladores,
balanças de precisão e cubas de cromatografia. Toda esta estrutura proporcionará um ambiente
adequado para que o processo ensino-aprendizado seja facilitado.
Laboratório de Práticas Farmacêuticas
Equipamentos Laboratório de Práticas Farmacêuticas
27.9.2.3 Laboratórios Multifuncionais I e II
Localizados no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do Centro Universitário
Ritter, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno aprende, vivencia e aprofunda seus
conhecimentos em unidades de ensino do bloco Fundamentação. Neste ambiente, os alunos do
curso de Fisioterapia têm aulas práticas de Processos Biológicos e Agressão e Defesa
(Laboratório Multifuncional II).
196
Possui um laboratório de apoio que serve para atender o preparo de soluções para as
aulas práticas e para a instalação de equipamentos fixos.
Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao aluno um amplo e moderno
espaço, onde os alunos possam usufruir de uma infraestrutura moderna, tanto para o período das
aulas, quanto para os períodos livres, sempre acompanhados de um monitor responsável.
Cada Laboratório possui 2 (duas) bancadas, 2 (duas) pias, seis (seis) gavetas, 1 (um)
computador , 1 (um) cadeira e 1 (um) ar condicionado- split, 1 (uma) capela de fluxo laminar, 1
(uma) geladeira, 2 (duas) estufas bacteriológicas, 1(um) microondas, 1 (uma) leitora de Elisa, 1
(um) termociclador, 1 (um) transluminador UV, 1 (um) Phmêtro, 1 (uma) chapa de aquecimento
com agitação, 1 (uma) centrifuga para microtubos, 1 (uma) centrifuga refrigerada para tubos
falcon de 15mL e 50mL e 2 (duas) balanças semi-analítica.
Laboratório Multifuncional I
197
Laboratório Multifuncional II
27.9.2.4 Laboratório de Ciências Biomédicas
Localizado no segundo subsolo do prédio D, no campus Zona Sul, do Centro
Universitário Ritter dos Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno pode
desenvolver as competências e habilidades referentes às Ciências Biomédicas. O laboratório
serve de apoio, principalmente, para os blocos de conhecimento:
- Fundamentação Biológica, nas unidades de ensino Processos Biológicos e Agressão e
Defesa, comum a todos os cursos da Faculdade de Ciências da Saúde;
O Laboratório de Ciências Biomédicas é dividido em três setores:
- Laboratório Central: composto por uma bancada principal e por bancadas laterais, com
capacidade para atender 25 (vinte e cinco) alunos. Este ambiente é equipado com microscópios,
capela de fluxo laminar, centrífuga de tubos, microcentrífuga, espectrofotômetro, leitor de elisa,
contadores manuais de células, pHmetro, mesa agitadora, estufas e incubadora, além de
equipamentos/materiais acessórios e insumos, como pipetas, vidrarias, cronômetros, etc.
- Laboratório de Biologia Molecular: composto por duas bancadas laterais, com
capacidade para 6 (seis) alunos, atende especialmente as práticas profissionais relacionadas à
biologia molecular. Os principais equipamentos que compõem este ambiente são: termociclador,
cubas e fontes de eletroforese, transluminador UV e forno microondas.
- Laboratório de Apoio: destinado ao armazenamento e lavagem de materiais.
198
Laboratório Central
Laboratório de Biologia Molecular
27.9.2.5 Laboratório de Química
O Laboratório de Química, localizado na área externa, em frente ao prédio A, no lado
direito, no campus Zona Sul, do Centro Universitário Ritter os Reis, é um espaço cuidadosamente
planejado. O aluno aprende, vivencia e aprofunda seus conhecimentos sobre a química.
O laboratório proporciona aos alunos o primeiro contato com equipamentos e vidrarias
que farão parte do seu dia-a-dia profissional, além de possibilitar colocar em prática os
conhecimentos adquiridos em sala de aula. Este espaço é fundamental para a formação dos
futuros profissionais. O laboratório de química é utilizado para as atividades didáticas, para as
atividades de pesquisa e desenvolvimento de experimentos diversos relacionados à sua área de
formação. Este laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde o aluno pode usufruir
de toda sua estrutura. Funciona em todos os dias letivos, em horários que facilitam o acesso dos
199
alunos para o desenvolvimento de atividades diversas, necessitando sempre o acompanhamento
de um técnico responsável ou professor.
O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 26 (vinte e seis) alunos e
dispõe de 1 (um) quadro branco, o que permite ao docente ministrar aulas teórico-expositivas. O
laboratório de química contém as seguintes especificações em seu espaço:1(uma) bancada de
centro com tampo de mármore e prateleira aérea, contendo: 2 (duas) pias com torneiras, 12
(doze) bicos de bunsen acoplado a bancada, tomadas 220v, 1 (um) armário superior com
divisórias, 1 (um) armário inferior em toda uma parede com bancada de mármore, 1 (uma) pia e
com divisórias, 1 (uma) bancada horizontal para balanças analíticas, contendo 6 (seis) balanças,
1 (um) chuveiro e lava olhos de emergência, 2 (uma) capelas com exaustor;1 (um) extintor
portátil com carga de dióxido de carbono (CO2), 1 (um) registro geral de gás central, 1 (um)
registro geral de luz, 1 (um) registro geral de água, 2(dois) quadros com a Classificação Periódica
dos Elementos Químicos, 1 (uma) porta de saída com acesso para a rua com abertura para fora,
1 (um) almoxarifado para reagentes, 4 (quatro) janelas que se abrem para o ambiente externo.
Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e
agradável, o laboratório dispõe de ar central. Toda esta estrutura proporciona um ambiente
climatizado para que o processo ensino-aprendizado seja facilitado dentro das normas de
biossegurança e boas práticas laboratoriais.
Coleta de lixo seletiva – Laboratório de Química
200
Laboratório de Química
27.9.2.6 Laboratório de Tecnologia e Preparação de Alimentos
Localizado no quinto andar do prédio C, no campus Zona Sul, do Centro Universitário
Ritter os Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno aprende, vivencia e
aprofunda seus conhecimentos e prática de pré-preparo, preparo, cocção e apresentação final
dos alimentos e preparações, bem como, as tecnologias de produção de diferentes produtos.
O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de Práticas e Habilidades do
curso de Nutrição, incorporado nas unidades de ensino Habilidades Dietéticas e Gastronômicas,
Práticas em nutrição I, II e III, Nutrição materno Infantil, Nutrição na Infância e Adolescência,
Nutrição no adulto, Nutrição no Idoso, Módulo Integrado de Tecnologia e Inspeção da Qualidade
de Alimentos, Nutrição Esportiva e do Exercício, Nutrição em Estética e Personal Diet e Home
Care.
O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 25 (vinte e cinco) alunos e o
mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco e 1 (um) projetor. É equipado com 2 (dois) fogões do tipo
cooktop, 1 (um) forno combinado, 1 (uma) coifa, 2 (dois) fornos de microondas, 1 (um)
refrigerador, 1 (um) freezer, 3 (três) bancadas em inox, 3 (três) balcões em inox, 2 (duas) cubas
em inox, 2 (dois) carros de apoio em inox, 2 (duas) balanças de precisão, 3 (três) batedeiras
planetárias, 3 (três) liquidificadores semi industriais e 25 (vinte e cinco) banquetas.
Dispõem de utensílios diversos, como panelas em inox de diferentes tamanhos,
frigideiras de ferro, formas diversas, gastronormes e uma variedade de louças que contemplam a
necessidade de assegurar o eixo da gastronomia, que permeia transversalmente a estrutura
curricular do curso.
Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e
agradável, o laboratório dispõe de 2 (dois) equipamentos de ar condicionado – Split -, 1 (uma) pia
e 1 (uma) despensa.
201
Laboratório de Preparação de Alimentos
27.9.2.7 Enfermaria Simulada
Localizado no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do UniRitter, é um
espaço planejado para criar um cenário simulado, no qual o aluno desenvolve habilidades a partir
da fundamentação teórica apresentada na sala de aula. Caracteriza-se como local de aplicação
do aprendizado, além de proporcionar vivências e questionamentos, a fim de que a teoria e a
prática aconteçam de forma contínua e complementar. O laboratório serve de apoio,
principalmente, para o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades, podendo ser utilizado
por todos os cursos da área da saúde.
Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula, ou em
momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a presença de monitor
para orientar a atividade a ser realizada. Este tem capacidade para alocar aproximadamente 25
(vinte e cinco) alunos; dispõe de, 1 (um) projetor, 2 (dois) computadores, sendo 1 (um) para
acesso internet e 1 (um) observação, através de câmera instalada em uma das unidades, 3 (três)
mesas e 25 (vinte e cinco) cadeiras, o que possibilita ao docente ministrar aulas teórico-
expositivas.
Para promover o desenvolvimento de habilidades o laboratório se configura com unidades
de atendimento (ao total 8 unidades). Cada unidade de atendimento se compõe de: 1 (uma) cama
hospitalar, 01 (um) suporte de soro, 1 (um) suporte de parede com ar comprimido, oxigênio e ar a
vácuo, 1 (uma) escada de dois degraus, manequins articulados, 2 (dois) adultos e 1 (um)
pediátrico, 1 (uma) mesa de apoio e 1 (um) criado-mudo. Divisórias feitas de cortina definem o
espaço de cada unidade. Mais 2 (duas) unidades com 1 (uma) mesa ginecológica e 1 (um) foco
de luz cada. Em complemento ao cenário tem-se: 1(um) hamper, 3 (três) lixeiras (lixo comum,
biológico e reciclável), 1 (uma) lixeira para lixo contaminado, Descarpack para materiais perfuro-
cortante, 3 (três) lixeiras para descarte de outros materiais , 2 (duas) balanças mecânicas
202
antropométricas adulto, 1 (uma) balança mecânica para bebês, 4 (quatro) bombas de infusão, 1
(um) desfibrilador, 1 (um) eletrocardiógrafo, 1 (um) negatoscópio, 1 (um) berço aquecido, 1 (uma)
cama para bebê, modelos anatômicos diversos, 6 (seis) biombos, 1 (uma) prancha para resgate,
3 (três) colchões extras, apoio de braço, 2 (dois) fixos e 4 (quatro) móveis, 3 (três) pias com
torneira, 1 (um) dispenser de sabão e 1 (um) de papel toalha, além de um lavatório com 4 (quatro)
torneiras, 2 (dois) dispenser de sabão, 2 (dois) de papel toalha e 1 (um) com álcool gel lado de
fora enfermaria . Este último permite a lavagem de mãos simultaneamente a um maior número de
alunos. Os materiais necessários às práticas são armazenados em um armário sala anexa e nas
bancadas presentes.
"Espaço de banheiro adaptado" com 1 (um) vaso sanitário, 1 (um) chuveiro, 1 (uma) pia, 1
(um) dispenser de sabão, 1 (um) de papel toalha - já contabilizados anteriormente- e barras de
apoio.
"Espaço da farmácia" com diversos medicamentos.
Enfermaria Simulada
27.9.2.8 Centro de Simulação de Alta Complexidade
Localizado no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do UniRitter, é um espaço
planejado para criar um cenário simulado, no qual o aluno desenvolve habilidades a partir da
fundamentação teórica apresentada na sala de aula. Caracteriza-se como local de aplicação do
aprendizado, além de proporcionar vivências e questionamentos, a fim de que a teoria e a prática
aconteçam de forma contínua e complementar. O laboratório serve de apoio, principalmente, para
o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades, podendo ser utilizado por todos os cursos da
área da saúde. Por ser um ambiente que mimetiza uma enfermaria, é utilizado pelo curso para o
desenvolvimento de habilidades e competências como comunicação profissional-paciente,
postura em ambiente hospitalar, biossegurança e bioética.
203
O Centro de Simulação de Alta Complexidade, espaço equipado com manequim de última
geração, que tem suas reações comandadas a partir de uma sala anexa, permitindo o
desenvolvimento de atividades de simulação, em ambiente que mimetiza um leito hospitalar. Com
o uso dos recursos tecnológicos deste centro, é possível desenvolver habilidades como
comunicação, semiologia, prática de sinais vitais, entre outras. Além das atividades que podem
ser observadas in loco, a sala possui uma janela especialmente revestida para observação em
condições de luz baixa, sistema de captura de som e vídeo, permitindo que as ações sejam
gravadas para posterior discussão com os alunos (debriefing). A sala de observação é feita por
uma sala de observação que conta com uma TV, sistema de áudio e vídeo que reproduz ao vivo o
que acontece na sala de atendimento e poder ser visualizada a gravação após a cena, conta
também com 40 cadeiras para acomodar os alunos.
O centro de simulação de alta complexidade está composto de 1 (um) manequim
robotizado que possui recurso tecnológico de última geração e permite aos alunos treinarem
especificamente as técnicas e práticas em vários cenários, além de reproduzir com alta fidelidade
um ambiente hospitalar. 1 (uma) cama hospitalar, 1 (um) suporte de soro, 1 (uma) bomba de
infusão, 1 (um) suporte de parede com ar comprimido, oxigênio e ar a vácuo, 2 (duas) mesas de
apoio, 1 (um) monitor, 1 (um) criado-mudo, 1 (uma) bancada e 1 (uma) pia.
Centro de Simulação de Alta Complexidade e Sala de Observação
Manequim
204
27.9.2.9 Consultórios Simulados
A área da saúde conta com uma infraestrutura extremamente moderna e apropriada para
o desenvolvimento de simulações e práticas de habilidades em consultórios, como nas Unidades
Curriculares de Princípios de Fisioterapia, Avaliação e Diagnóstico I e II, Recursos
Fisioterapêuticos I e II do bloco Práticas e Habilidades e Bioética e Legislação do bloco
Comportamento e Sociedade, assim como simulações em várias outras unidades de ensino,
proporcionando a montagem de cenários, de acordo com a prática a ser desenvolvida.
São três consultórios e três salas de observação espelhadas, equipados com sistema de
áudio, vídeo e filmagem. Duas salas de observação com capacidade instalada para 25 (vinte e
cinco) alunos e uma sala com capacidade para 50 (cinquenta) alunos. As salas de observação
garantem a privacidade dos atendimentos através do uso de sala de espelhos, uma janela
especialmente revestida para observação em condições de luz baixa. Além da janela espelhada,
cada consultório tem cortinas que permitem optar pela observação ou não das atividades. Os três
consultórios são salas de atendimento e práticas supervisionadas, que são compartilhadas com
os cursos da Área da Saúde e do Direito. São duas salas equipadas com 02 poltronas, 01 sofá de
dois lugares, mesa, cadeira e um tapete cada uma, aparelhagem de áudio e vídeo para gravação
se necessário, em ambiente climatizado. E uma sala equipada com uma mesa central, armários e
brinquedos para o atendimento de crianças.
Sala de Consultório e Sala de Observação para Práticas Simuladas
27.9.2.10 Laboratório de Práticas e Habilidades da Fisioterapia
O Laboratório de Práticas e Habilidades da Fisioterapia, localizado no segundo andar do
prédio C, no campus Zona Sul, do Centro Universitário Ritter os Reis, é um espaço que visa
incentivar a construção do raciocínio crítico quanto à descrição dos princípios e/ou mecanismos
responsáveis pela estruturação do movimento. O laboratório serve de apoio, principalmente, para
o bloco de conhecimento Estrutura e Função, comum a todos os cursos da área da Saúde e de
Práticas e Habilidades da Fisioterapia.
205
O Laboratório de Práticas e Habilidades da Fisioterapia foi desenvolvido a fim de
proporcionar ao aluno a aquisição do conhecimento através do uso de metodologias ativas e
vivências dentro da aplicação em unidades de ensino como Recursos Fisioterapêuticos I, por
exemplo. Para tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde o aluno pode
usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto em períodos livres,
sempre acompanhado de um monitor responsável. Tem capacidade de alocar aproximadamente
50 (cinquenta) alunos e o mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco, 1 (um) projetor, 6 (seis) macas
e 50 (cinquenta) cadeiras, o que permite ao docente ministrar aulas teórico-expositivas. Além
disso, o laboratório está equipado com 4 (quatro) tablets, o que permite a realização de
atividades, tais como uso de softwares específicos ou pesquisas na internet sobre assuntos de
interesse. O laboratório conta ainda com 3 (três) negatoscópios e diversos recursos de
eletrotermofototerapia, mecanoterapia, camas elásticas, 01 (uma) esteira elétrica, 01(um) tatame,
vários colchonetes e pesos livres para estudo dos blocos de ensino de Estrutura e Função e
Práticas e Habilidades Profissionais. O laboratório conta ainda com equipamentos modernos de
avaliação como Baropodometria, Termografia e Softwares de Análises de Movimentos e
Biofotogrametria Computadorizada. Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um
ambiente confortável e agradável, o laboratório dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar
condicionado – Split -, 2 (duas) pias e 1 (um) armário.
Laboratório de Práticas e Habilidades da Fisioterapia
27.10 Unidades hospitalares e complexo assistencial conveniados.
O UniRitter possui convênio com o Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre,
Instituto de Cardiologia do RS e Asilo Padre Cacique que propiciam aos alunos do Curso de
Fisioterapia a realização das aulas práticas e dos estágios obrigatórios do Curso.
206
A Santa Casa de Porto Alegre tem sete hospitais, com destaque para as áreas de Clínica
Médica, Cirurgia Geral, Cardiologia, Neurocirurgia, Pneumologia, Oncologia, Pediatria e
Transplantes. Além destas especialidades, a Santa Casa também trabalha com consultas
ambulatoriais eletivas e de urgência ou emergência, serviços auxiliares de diagnóstico e
tratamento, procedimentos cirúrgicos e obstétricos, internações hospitalares, clínicas e cirúrgicas
e muito mais. Para cada serviço, o conforto do paciente e a qualidade dos procedimentos são
garantidos pela capacitação total dos profissionais, a renovação tecnológica permanente e as
instalações modernas. Um cuidado que levou a Santa Casa de Porto Alegre ser a referência na
saúde, na prevenção de doenças, na assistência e no ensino e pesquisa em toda a América
Latina.
O Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/Fundação Universitária de Cardiologia
(IC/FUC) dedica-se ao Ensino e à Pesquisa em Cardiologia e Doenças Cardiovasculares em
vários níveis. Atua como hospital escola desde sua fundação e foi reconhecido como Hospital de
Ensino do SUS em 2004. Participa da Rede Nacional de Pesquisa Clínica, do Ministério da
Saúde, além de estar vinculado ou associado a outras instituições de ensino e pesquisa. São 235
leitos de internação e mais 1.200 funcionários capacitados para atender os pacientes e toda a
estrutura. O IC/FUC dedica-se ao Ensino e à Pesquisa em Cardiologia e Doenças
Cardiovasculares em vários níveis. Atua como hospital escola desde sua fundação e foi
reconhecido como Hospital de Ensino do SUS em 2004. Participa da Rede Nacional de Pesquisa
Clínica, do Ministério da Saúde, além de estar vinculado ou associado a outras instituições de
ensino e pesquisa. É o único hospital especializado em doenças cardiológicas do Rio Grande do
Sul. Atua nas áreas de anestesia, cardiologia pediátrica, centro de telessaúde, cirurgia cardíaca,
CTI, ecocardiografia, eletrofisiologia, emergência, enfermagem, epidemiologia, fisioterapia,
hemodinâmica, nutrição, psicologia clínica, serviço social e UPO, além da expertise em
transplantes cardíacos.
O Asilo Padre Cacique é uma organização não governamental sem fins lucrativos, fundado
em 19 de Junho de 1898, pelo Padre baiano Joaquim Cacique de Barros. Com o passar dos anos
foi adequando-se às legislações da Política Nacional do Idoso, definindo seus cuidados a idosos a
partir de 60 anos.
Atualmente abrigam 150 idosos entre homens e mulheres, sendo que em torno de 40%
não tem nenhum vínculo familiar, e por esta razão dependem de uma relação afetiva com os
funcionários e voluntários da instituição. O Asilo Padre Cacique é uma entidade de atendimento a
3ª (terceira) idade que proporciona uma melhoria na qualidade de vida de idosos resgatando sua
dignidade e cidadania. O atendimento é norteado pelos seguintes valores:
- Filantropia: através de um atendimento gratuito, supre todas as necessidades
biopsicossociais dos idosos.
– Fraternidade: proporciona um ambiente de convívio com dignidade, harmonia e amizade.
– Ecumenismo: proporciona um espaço para todos os credos e crenças religiosas.
207
– Ciência: mantêm atualizados conhecimentos científicos e tecnológicos necessários ao
funcionamento da organização social, principalmente sobre o processo de envelhecimento.
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