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CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE FORMAÇÃO DE PSICÓLOGOS
(PPC)
RIO DE JANEIRO, 2016
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 6
1.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DA IES .............................................................................. 7
1.2 HISTÓRIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO .................................................................... 10
1.3 MISSÃO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO ...................................................................... 14
1.4 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO ..................................................................................... 14
1.5 DIRETRIZES ACADÊMICAS INSTITUCIONAIS .............................................................. 15
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA ............................................ 16
2.1 O CONTEXTO EDUCACIONAL PARA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO .... 16
2.2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 18
2.3 NÚCLEOS TEMÁTICOS, OBJETIVOS E ESTRUTURA CURRÍCULAR .............................. 19
2.4 OBJETIVO GERAL DO CURSO DE PSICOLOGIA .......................................................... 19
2.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO DE PSICOLOGIA ............................................... 20
2.6 ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................................................... 20
2.7 ATUALIZAÇÃO DA PROPOSTA ACADÊMICA DO CURSO DE PSICOLOGIA ................. 22
2.8 O NÚCLEO COMUM .................................................................................................. 24
2.9 AS ÊNFASES CURRICULARES ..................................................................................... 26
2.10 ORGANIZAÇÃO DO CURSO E DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA ................. 30
2.11 EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DE DISCIPLINAS .................................................... 34
2.12 INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO. ......................................................................... 34
2.13 PERFIL DO EGRESSO ........................................................................................ 34
2.14 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPERADAS .................................................. 36
3 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO ......................................................................... 39
3.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CURSO .............................................................. 39
3.2 OBJETIVOS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CURSO ..................................... 39
3.3 ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR ACADÊMICO .................................................................. 39
3.4 ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DO CURSO ......................................................... 40
3.5 DEDICAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E À CONDUÇÃO DO CURSO .................................. 41
4 ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL ............................. 41
4.1 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA – COLEGIADO DE CURSO ........................................ 42
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5 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO.(ATIVIDADES COMPLEMENTARES) .............................................................................................................. 44
5.1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................................ 48
5.2 PROGRAMA DE MONITORIA ..................................................................................... 49
5.3 PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS EM ATIVIDADES DE PESQUISA E INICIAÇÃO
CIENTÍFICA...................................................................................................................... 51
5.4 PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS EM ATIVIDADES DE EXTENSÃO ................................. 52
5.5 PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS EM ATIVIDADES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ...... 53
5.6 INTEGRAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO. ................................................................. 54
6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................... 55
6.1 METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM ATIVA ............................................................. 55
6.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC), SUAS NORMAS ................................ 56
7 APOIO PEDAGÓGICO DOS DISCENTES ................................................................................ 58
8 SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA – SPA ......................................................................... 62
9 HOME PAGE ...................................................................................................................... 64
10 CORPO DOCENTE ............................................................................................................... 65
10.1 PERFIL EXIGIDO DO CORPO DOCENTE ............................................................ 66
10.2 COMPOSIÇÃO E TITULAÇÃO ............................................................................ 67
10.3 ADERÊNCIA ...................................................................................................... 69
10.4 CAPACITAÇÃO .................................................................................................. 69
11 INSTALAÇÕES .................................................................................................................... 70
11.1 BIBLIOTECA ...................................................................................................... 70
11.2 RECURSOS DE INFORMÁTICA .......................................................................... 71
11.3 SALAS DE AULA ................................................................................................ 72
11.4 AUDITÓRIOS E SALAS MULTIMÍDIAS ............................................................... 73
11.5 SALA DAS COORDENAÇÕES ............................................................................. 74
11.6 SALA DE REUNIÕES ACADÊMICAS ................................................................... 74
11.7 SALA DOS PROFESSORES ................................................................................. 74
11.8 GABINETES DE TRABALHO DE PROFESSORES E ATENDIMENTO DE
COORDENAÇÃO ............................................................................................................. 74
11.9 LABORATÓRIOS A SERVIÇO DO CURSO ........................................................... 75
11.9.1 Laboratório de informática ............................................................................. 75
11.9.2 Laboratório de anatomia. ................................................................................ 75
11.9.3 Laboratório de processos básicos da psicologia ............................................. 75
4
11.9.4 Laboratório de metodologia da aprendizagem e desenvolvimento
infantil 76
11.9.5 Laboratórios especializados serviços .............................................................. 76
11.9.6 Ludoterapia ..................................................................................................... 78
12 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) ........................................................................ 79
13 ANEXO – SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA .................................................................... 81
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INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO
Curso: Formação de Psicólogos
Portaria de Autorização: Parecer 1787/73 – Documenta 155 pág. 139 e Parecer 2433/73 –
Documenta 157 pág. 53 – C.E.Su/CFE) e Parecer 009//77 – Documenta 194/202
Total de Vagas solicitadas 60 vagas semestrais por turno
Turno de funcionamento solicitado Diurno/Noturno
Número de turmas 2 (DUAS) turmas – manhã e noite
Prazo de Integralização
Mínimo: 4 anos
Máximo: 9 anos
Endereço de Funcionamento do
curso Rua 24 de Maio, Sampaio, 797, Rio de Janeiro, RJ
Dados da Mantida
Nome: Centro Universitário Celso Lisboa
CNPJ: 04298309/0007-56
Endereço: Rua 24 de Maio, Sampaio, 797, Rio de Janeiro, RJ
Fone: (21) 32894722
E-mail: [email protected]
Dados da Mantenedora
Nome: Instituto Superior de Ensino Celso Lisboa
CNPJ: 34.354.282.0001/47
Endereço: Rua 24 de Maio, Sampaio, 797, Rio de Janeiro, RJ
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1 APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia do Centro Universitário Celso Lisboa é um documento
público que tem por finalidade apresentar aos seus professores e a toda comunidade acadêmica o
instrumento que concentra a concepção do curso de graduação, os fundamentos da gestão acadêmica,
pedagógica e administrativa, os princípios educacionais e as ações a serem adotadas na condução do
processo de ensino-aprendizagem da Graduação. Contempla diversos elementos, dentre eles os objetivos
gerais do curso, as suas peculiaridades, sua matriz curricular e a respectiva operacionalização, a carga
horária das atividades didáticas e da integralização do curso, a concepção e a composição das atividades de
estágio curricular, a concepção e a composição das atividades complementares, etc.
Atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes, dos Padrões de Qualidade e à Legislação
Específica do Ensino, o Projeto Pedagógico do Curso de Formação de Psicólogo do Centro Universitário Celso
Lisboa – UCL - está orientado pelos aspectos e objetivos que caracterizam o referido Centro como uma
instituição voltada ao ensino superior de graduação e pós-graduação, à pesquisa e à extensão e à formação
de profissionais aptos para a participação ativa na vida social, cultural, científica e econômica do País,
conforme explicitado em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Nestes, se destacam como
atributos organizacionais prioritários da instituição: a autonomia, a competência, a criatividade, a
responsabilidade e o comprometimento social.
Ao se constituir em uma instituição aberta à comunidade, livre, democrática e centro de preservação
de saberes produzidos ao longo da história humana, o UCL busca promover a produção e a construção do
conhecimento e do desenvolvimento do pensamento crítico nos campos científico, social, filosófico ou
artístico. Objetiva-se, assim, propiciar aos alunos o crescimento intelectual e a formação integral capaz de
torná-los aptos a empreender uma participação ativa na vida social brasileira, como cidadãos e profissionais
qualificados, dotados da necessária postura ética e do compromisso com a transformação da sociedade em
que vivem.
Tais ideais se concretizam na proposição primeira que norteia este projeto pedagógico: a de ser um
instrumento capaz de possibilitar, permanentemente, o oferecimento de um ensino de excelência em todas
as áreas de conhecimento que estão relacionadas ao Curso.
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1.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DA IES
O Centro Universitário Celso Lisboa - UCL - está localizado numa região tradicional da Zona Norte do
município do Rio de Janeiro conhecida como Grande Méier, precisamente na divisa entre os bairros do
Engenho Novo e do Sampaio. Desenvolvida na época do império, esta região era dominada por importantes
engenhos estrategicamente alocados próximo à residência oficial do Imperador. Sua urbanização, contudo,
se deu com a construção da Estrada de Ferro Central do Brasil, vital por interligar os estados do Rio de
Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Atualmente, a região é um dos principais polos comerciais da cidade e tem
um papel de destaque na economia do município ao representar a sexta maior zona empregadora do Estado,
a quinta maior arrecadação de impostos e a segunda região de maior expansão imobiliária da cidade. Tais
números indicam um acelerado progresso da economia local voltada majoritariamente para os setores de
comércio e serviços.
Com todo este significado histórico, esta região é composta por 19 (dezenove) bairros, com distintos
níveis de desenvolvimento socioeconômico, e uma população estabilizada em torno de 400 (quatrocentos)
mil moradores, seu progresso econômico, espelhando o modelo de desenvolvimento nacional, aumentou
significativamente as desigualdades sociais na região, dividindo-a em dois grandes bolsões: o primeiro de
riqueza e o segundo de pobreza.
Com base nos dados divulgados pela Secretaria Municipal de Urbanismo do município, a atividade
econômica do Grande Méier é composta por cerca de 5.900 (cinco mil e novecentos) estabelecimentos, dos
quais a ampla maioria pertence aos segmentos de comércio e prestação de serviços. Ao todo, existem cerca
de 73.000 (setenta e três mil) empregos formais situados nesta região, o que a coloca como sexta região
mais empregadora de todo o Estado do RJ.
Adicionalmente, o forte crescimento econômico do estado, motivado principalmente pela realização
da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, gerou um grande aquecimento do setor
imobiliário na cidade do Rio de Janeiro na qual a região do Grande Méier tem grande destaque ao ser a
segunda maior área desta expansão. Destaca-se, ainda, que a região do Grande Méier é a quinta maior
arrecadação de ICMS do município. Assim, é possível compreender a realidade de pujança econômica que
vive a região na qual o UCL está inserido, principalmente nos bairros apontados como representantes do
bolsão de riqueza da citada região.
Já no contexto social da área mais carente, se encontra o UCL com sua natureza filantrópica e sua
importante inserção social, promotora de inclusão social em diversos aspectos, bem como desenvolvimento
humano, econômico, ambiental e técnico desta região.
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Gráfico 1: Percentual de população por faixa etária da região do Grande Méier e dos bairros do UCL
Ao se comparar a região do Grande Méier (RGM) com os bairros nos quais o UCL faz divisa, pode-se
encontrar uma realidade de aumento nos níveis de pobreza da população. No Gráfico 1, nota-se que as taxas
de natalidade são mais altas nos bairros onde se situa o UCL que na RGM. Tal fato não se mostra isolado (e
não poderia ser diferente) dos baixos índices de escolaridade apresentados pelas mesmas populações,
quando comparadas (Gráfico 2).
Gráfico 2: Níveis de escolaridade da população da RGM e dos bairros do UCL
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Como continuidade das análises das realidades sociais da região, o Gráfico 3 apresenta a renda
familiar da população da RGM e dos bairros do UCL. Obviamente, a população residente nos bairros do UCL,
até pelo menor nível de escolaridade, exibe um padrão de renda abaixo do restante da região, quando se
observa a proporção de sua população residente que possui renda familiar de até 5 (cinco) salários mínimos
que, em valores atuais, significariam renda bruta de cerca de pouco mais que 3 (três) mil reais.
Gráfico 3: População com renda de até 5 salários mínimos
Gráfico 4: Índice de Desenvolvimento Humano da RGM e dos bairros do UCL
Os Gráficos 4 e 5 mostram a realidade social dos bairros do UCL (comparados à média do Grande
Méier) em termos do Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas (ONU), que
mede expectativa de vida, escolaridade e renda per capita e em termos de disponibilidade de cobertura de
serviços públicos básicos. Evidentemente as duas variáveis estão intrinsecamente interligadas e justificam a
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piora dos dados dos bairros onde se situa o UCL, em relação à média das mesmas informações referentes à
RGM.
Gráfico 5: Taxa de Cobertura de Serviços Públicos da RGM e dos bairros do UCL
Esse panorama geral de contextualização educacional do UCL mostra sua importância, na realidade
social de uma área carente nos mais diversos aspectos sociais e, também, de educação de Ensino Superior.
Ser uma IES filantrópica voltada para o desenvolvimento desta região coloca o UCL como colaborador
estratégico do Município do Rio de Janeiro na prestação dos serviços de inclusão social e de promoção de
crescimento intelectual, por meio da formação de egressos dotados de visão crítico-reflexiva-social, capazes
de participar ativamente na vida social, cultural, científica e econômica da Região e do País.
Sem o intuito de substituir a responsabilidade do Estado na proposição e implementação dessas
políticas, as instituições educacionais como o UCL têm um importante papel a cumprir a partir de várias
iniciativas junto às comunidades e na capacitação de um profissional articulado com essa realidade, capaz de
empreender tecnologias e oferecer serviços que melhorem a qualidade de vida da população.
Neste sentido, o UCL desenvolve continuamente um conjunto de projetos voltados à transformação
da realidade local, somando esforços às iniciativas do setor público e privado a partir das parcerias em
campos de estágio e no desenvolvimento de projetos de pesquisa, extensão, pós-graduação e prestação de
serviços.
Assim, a missão de formar o profissional cidadão socialmente responsável traz como desdobramentos
necessários neste projeto pedagógico, situar a formação do psicólogo em relação à realidade que o cerca e
dar apoio ao desenvolvimento de projetos que resultem na melhoria das condições de vida dessa população.
1.2 HISTÓRIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO
O Centro Universitário Celso Lisboa, com sede na cidade do Rio de Janeiro, foi constituído em
decorrência do Parecer 669/98, no qual foram aprovados seu Estatuto e seu Regimento pela Câmara de
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Educação Superior e homologado pelo Senhor Ministro em 21/10/1998, e publicado no Diário Oficial da
União em 26/10/1998, em substituição à Federação das Faculdades Celso Lisboa, entidade mantida pelo
Instituto Superior de Ensino Celso Lisboa.
A Sociedade Universitária Celso Lisboa, surge em 1971, como mantenedora da Faculdade de Ciências
Econômicas (Parecer 835/41 – Documenta 132 pág. 41 e Parecer 898/71 – Documenta 133 pág. 72 –
C.E.Su./CFE), com os cursos de Administração e Ciências Contábeis (150 vagas anuais – noturno). A
Sociedade Universitária Celso Lisboa sucedeu ao Colégio Atheneu Brasileiro, instituição de nível médio
responsável à época pelos cursos de 1° grau (antigo ginasial), 2° grau regular e do 2° grau de nível técnico,
correspondente à formação de Técnicos em Contabilidade, Técnicos em Eletrotécnica ou Técnicos em
Eletrônica.
A Faculdade de Pedagogia e Letras Professor Lourenço Filho foi criada em 1972, com autorização do
CFE (Parecer 852/72 C.E.Su/CFE – Documenta 141 pág. 264), à qual se integraram os cursos de Pedagogia e
Letras, com 300 e 200 vagas, respectivamente, para os turnos manhã/noite, distribuídos entre Licenciaturas
de duração Curta e Plena.
Em 1973, a Entidade Mantenedora passou a adotar a denominação – Instituto Superior de Ensino
Celso Lisboa, tendo obtido autorização do CFE para ministrar o Curso de Psicologia (Licenciatura e Formação
de Psicólogo), na recém criada Faculdade de Psicologia, com abertura de 120 vagas anuais, em um ou dois
turnos (Parecer 1787/73 – Documenta 155 pág. 139 e Parecer 2433/73 – Documenta 157 pág. 53 –
C.E.Su/CFE).
No ano de 1974, já instituídas como Faculdades Integradas Celso Lisboa, entidade agregadora
mantida pelo Instituto Superior de Ensino Celso Lisboa, são reconhecidos os cursos de Administração e
Ciências Contábeis, com 158 vagas anuais cada, no turno da noite (Parecer 2265/74 – Documenta 165 pág.
383 e Parecer 2266 – Documenta 165 pág. 386)
Neste mesmo ano de 1974, foi criado o turno matutino na Faculdade de Ciências Econômicas,
Administrativas e Contábeis, com autorização para 150 vagas por curso, acrescidas às já autorizadas e
existentes no turno da noite (Parecer 3744/74 – Documenta 168 pág. 454 – C.E.Su/CFE)
São reconhecidos, em 1975, os cursos de Pedagogia – Licenciatura Plena, com 200 vagas anuais
(Parecer 447/75 – Documenta 171 pág. 204) e Curta – 100 vagas anuais (Parecer 462/75 – Documenta 171
pág. 214), através do qual foi recomendada à Mantenedora a supressão da modalidade Curta Duração e a
criação da Licenciatura Plena em Letras – Duração Plena, com 300 vagas anuais (Parecer 461/75 –
documenta 171 pág. 210) da Faculdade de Pedagogia e Letras Professor Lourenço Filho. Atendendo à
recomendação do CFE, quanto à Licenciatura Curta em Pedagogia, a instituição suprimiu-a de seu
Regimento, passando as vagas a integrar o quadro de Licenciatura Plena em Pedagogia.
Em 1976, foi criada a Faculdade de Ciências, das Faculdades Integradas Celso Lisboa, mantidas pelo
Instituto Superior de Ensino Celso Lisboa, obtendo, por via de conseqüência dos Pareceres 1540/76 e
2103/76 – Documenta 186 pág. 99 e Documenta 188 pág. 48, autorização para ministrar o Curso de Ciências
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– Licenciatura Plena, com habilitação em Matemática e em Biologia, com limite de 120 vagas iniciais anuais,
em cada habilitação.
A constituição da Federação das Faculdades Celso Lisboa ocorreu com a aprovação do seu
Regimento, pelo Parecer 2273/77 – Documenta 202 pág. 304.
Ocorre em 1977 o Reconhecimento do Curso de Psicologia (Licenciatura e Formação de Psicólogo),
com 120 vagas anuais (Parecer 009//77 – Documenta 194/202.
Em 1978/79 verifica-se o Reconhecimento do Curso de Ciências com habilitações em Matemática e
em Biologia (240 vagas iniciais anuais, para ambas habilitações), ministrado pela Faculdade de Ciências da
Federação das Faculdades Celso Lisboa (Parecer 7206/78 – Documenta 216 pág. 359).
Ainda em 1979 (setembro/outubro) ocorreu a substituição integral do Regimento Unificado da
FEFACEL (Pareceres 1315 – Documenta 226 pág. 285 e Parecer 1373 – Documenta 227 pág. 186).
Em 1988, objetivando atender a dispositivos sobre recente legislação inerente a representação
estudantil (Diretório), o Regimento Unificado da FEFACEL veio a ser parcialmente alterado (Parecer 209/80 –
Documenta 231 pág. 279 e Parecer 324/80 – Documenta 233 pág. 74).
Com vistas à introdução do cargo de Supervisor Acadêmico e mudança na sistemática da aferição da
aprendizagem, foram introduzidas as emendas no Regimento Unificado da FEFACEL, em 1982 (Parecer
266/82 – Documenta 258 pág. 68 e Parecer 523/82 – Documenta 263 pág. 36).
Pressionada pela demanda crescente de vestibulandos pretendentes ao Curso de Psicologia, a
instituição solicitou ao CFE a redistribuição de vagas ociosas dos cursos de Letras e Pedagogia para Psicologia
(o que até então vinha fazendo com amparo da Lei n° 5850/72 até o advento dos impedimentos fixados pela
Lei n° 7165/83); o CFE autorizou o deslocamento de 120 espaços, em atendimento à solicitação, passando o
Curso de Psicologia a contar com um total de 240 vagas iniciais anuais (Parecer 523/84 -–Documenta 283
pág. 164, Parecer 622/84 – Documenta 283 pág. 164, Parecer 622/84 – Documenta 285 pág. 117 e Parecer
678/84 – Documenta 286 pág. 132).
Em 1988, teve início o Curso de Tecnólogo em Processamento de Dados, inspirado na idéia de
acompanhar a modernização e o desenvolvimento tecnológico. Por via do Parecer n° 265/88 – Documenta
327 pág. 64, o qual completou o Parecer 992/87 – Documenta 323 pág. 54, a FEFACEL recebeu a autorização
para dar início ao Curso de Tecnólogo, com 80 (oitenta) vagas iniciais anuais, realizando Concurso Vestibular
em meados daquele ano.
Em 1991, por via do Parecer 196/91 – Documenta 364 pág. 75, o qual teve como origem o Parecer
051/91 – Documenta 361 pág. 241, o CFE concedia redistribuição de 40 vagas do curso de Pedagogia para o
curso de Tecnólogo em Processamento de Dados e transferência do Curso de Ciências, Habilitação em
Biologia (60 vagas), do turno da manhã para o turno da noite. Nesses Pareceres ficaram, também, definidos
o atual quadro de vagas, por curso, e o nome de alguns professores aprovados para aquele e demais cursos.
Ainda em 1991, o Curso de Tecnólogo em Processamento de Dados foi reconhecido por via do
Parecer 264/91 – Documenta 366 pág. 34. Nele constam, também, os professores aprovados com errôneo
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número de vagas (80), posto que o aumento já fora, via redistribuição, autorizado com amparo do Parecer
196/91, supra mencionado, para 120 iniciais anuais.
Nos termos da Portaria Ministerial n° 1670 A, de 30 de novembro de 1994, o Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão da FEFACEL aprovou a nova estrutura curricular a ser implementada em seus cursos de
graduação, matéria publicada no Diário Oficial de 11 de janeiro de 1996.
Com o advento da nova LDB, em 1996 e, sobretudo, após o Decreto 2.306/97, novas perspectivas
para a diferenciação das Instituições de Educação Superior foram apresentadas, com o surgimento dos
Centros Universitários. Desta forma, esta instituição optou, então, por solicitar o seu credenciamento em
Centro Universitário.
Em 2004, percebendo a necessidade do mercado de trabalho da região do Grande Méier, o UCL
lançou os Cursos de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos e Tecnólogo em Gestão de Marketing,
ambos reconhecidos em 28 de Agosto de 2008 pelas Portarias nº 399 e 398, respectivamente.
Atualmente, o Centro Universitário Celso Lisboa ministra os Cursos Superiores de Administração,
Ciências Contábeis, Ciências com habilitações em Biologia, Educação Física, Enfermagem, Engenharia
Ambiental, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Nutrição, Tecnólogo em Gestão de Marketing
e Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos.
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1.3 MISSÃO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO
O Centro Universitário Celso Lisboa por meio da promoção do pensamento crítico-reflexivo e do
cultivo das letras, das artes e das tecnologias, propicia aos seus estudantes o crescimento intelectual e a
formação integral como profissionais aptos para a participação ativa na vida social, cultural, científica e
econômica do País.
Sob este enfoque, o UCL é concebido como uma Instituição com preocupação social, orientada para
a convivência e para o progresso de seu meio, organizando-se historicamente como um Centro Universitário
comprometido com o progresso civilizatório da sociedade brasileira.
Neste contexto, aplica-se o conceito de uma Instituição tradicional e atuante, capaz de associar ao
seu projeto pedagógico a visão indispensável para alicerçar um projeto institucional de qualidade e
compromissado, tanto com as necessidades atuais das comunidades próximas, quanto às suas perspectivas
de futuro. Desta forma, o UCL tem como missão:
“Formar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento, habilitando-
os a intervir nos diversos segmentos sociais, tendo como referência o
pensamento crítico-reflexivo, a postura ética e o compromisso com a
transformação da sociedade.”
1.4 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO
O Centro Universitário Celso Lisboa, no estrito cumprimento das funções relacionadas ao ensino, à
pesquisa e à extensão, tais como explicitadas no Regimento Geral, tem por objetivos:
· Promover a formação integral do homem, de acordo com os princípios de liberdade e
responsabilidade;
· Promover, por meio de suas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, o desenvolvimento
harmônico e integrado da comunidade local e regional, com vistasão bem estar social, econômico, político e
espiritual;
· Ministrar o ensino superior nos diversos campos do conhecimento humano;
· Promover a pesquisa científica e o desenvolvimento cultural;
· Estender à sociedade os serviços indissociáveis das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão;
· Promover a assimilação dos valores culturais, desenvolver o espírito crítico e difundir o
conhecimento por todos os meios ao seu alcance;
· Participar do esforço de desenvolvimento do País, articulando-se com os poderes públicos e com a
sociedade para o estudo de problemas nacionais ou regionais;
· Participar da solução de problemas da comunidade por meio de iniciativas culturais, assistência
técnica e prestação de serviços, na medida em que atendam ao ensino e à pesquisa;
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· Promover eventos de caráter cultural que objetivem a integração com a comunidade;
· Constituir-se em uma instituição aberta à comunidade, livre, democrática, como centro de
preservação do saber, da cultura e da história do homem.
1.5 DIRETRIZES ACADÊMICAS INSTITUCIONAIS
Em uma sociedade onde mudanças ocorrem de forma intensiva e, por conseguinte, os
conhecimentos existentes se renovam rapidamente, as Instituições de Ensino Superior necessitam atuar de
forma pedagogicamente pró-ativa e com a efetiva transdisciplinaridade entre os diferentes componentes
curriculares de todos os campos do saber.
Desta forma, os cursos de educação superior do UCL afirmam-se como impulsionadores das
mudanças na formação de profissionais, permitindo aos graduandos o direcionamento de suas carreiras
conforme seus interesses.
Ao longo de cada curso, na estrutura curricular, priorizam-se atividades que discutem as experiências
e vivências da prática cotidiana, estimulando o questionamento, a dúvida e a curiosidade para encontrar
respostas às questões que:
· do ponto de vista do conhecimento: demonstram o domínio da compreensão da realidade que dá
consistência ao pensamento crítico e dos conteúdos fundamentais e específicos da formação, tendo a
pesquisa como base para o entendimento da realidade circundante e a busca da qualidade do conhecimento
e da motivação para a educação continuada;
· do ponto de vista da habilidade do pensamento: demonstram a consistência de seus
posicionamentos por meio da reflexão crítica, investigativa e criativa do conhecimento e o do exercício da
auto-avaliação;
· do ponto de vista das relações sociais: possuam condições, como profissionais, de compreender a
dinâmica social do processo educativo como realidades concretas de um contexto histórico e social, em
destaque os de natureza ambiental e cultural, nas esferas afetivas, individuais e grupal.
Destaca-se, também, para o Curso de Formação de Psicólogos do UCL, que o seu trabalho de
extensão direciona-se na interseção e intervenção com os demais cursos existentes na Instituição. Possui
uma perspectiva transdisciplinar entendendo, assim, estar disponível para o discurso das outras disciplinas,
bem como se despojar de conceitos técnicos e procedimentos que produzam conhecimentos, atitudes e
metodologias quase sempre corporativas e refratárias a um tipo de convívio no qual tem espaço à
comunicação aberta e democrática.
Do exposto, faz-se mister que a formação se conduza para uma ação polivalente, não apenas restrita
a um aspecto da realidade, mas que possibilite uma aprendizagem que favoreça a reflexão, o debate, a
análise, o diálogo com a família e a comunidade e desperte a sensibilidade e a capacidade para perceber a
diversidade.
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A estrutura curricular do referido curso atende, ainda, ao princípio da flexibilidade para
integralização dos conteúdos em uma seqüência lógica, com um itinerário de informações teóricas e práticas
que permite o desenvolvimento de competências adequadas à formação pretendida.
Além disso, enfatiza-se, também, a importância de orientar e estimular o estudante para a busca e
construção do conhecimento ao participar de projetos, oficinas, iniciação científica, monitoria, extensão,
eventos científicos, palestras, e demais atividades oferecidas dentro e fora da Instituição.
Nesse sentido a estrutura curricular do UCL tem condições de acompanhar o estado da arte dos
conhecimentos científicos e tecnológicos nos diversos campos do saber e das práticas inovadoras em cada
setor produtivo, garantindo a formação de profissionais qualificados e compromissados com o exercício da
cidadania com responsabilidade social.
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA
A Coordenação do Curso de Psicologia do Centro Universitário Celso Lisboa (UCL) apresenta a
proposta de alteração curricular do curso de psicologia, baseada na Resolução n0 8 de 7 de maio de 2004 que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia.
Este documento apresenta a proposta de alteração e adaptação da Estrutura Curricular do Curso de
Psicologia e sua justificativa, aprovadas em reunião do Colegiado, conforme as atas, como resultado final das
discussões realizadas junto ao corpo docente deste curso a partir da proposta, inicialmente, elaborada pelo
Núcleo Docente Estruturante (NDE) para implantação das novas diretrizes curriculares para o curso de
Psicologia.
2.1 O CONTEXTO EDUCACIONAL PARA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
Os pressupostos filosóficos, psicopedagógicos e didático-metodológicos adotados pela Instituição
devem ser a base para a elaboração do currículo de Graduação e devem estar explicitados nas diferentes
etapas de um Projeto Pedagógico.
Compreendendo a aprendizagem como um processo eminentemente cognitivo e social, consideramos o
sujeito como um ser ativo na construção do conhecimento a partir de seu contexto histórico, cultural e
social. Nosso fazer pedagógico está comprometido com a ideia de um aluno sujeito de seu processo
educativo e que se articula com as dimensões social, afetiva, teórica e prática na produção de conhecimento.
A política atual do UCL para o ensino de Graduação está orientada para o enfrentamento da
realidade social, buscando disponibilizar oportunidades educacionais a uma parcela expressiva da população
deste Centro, independentemente da origem econômica, racial e cultural, oferecendo uma formação
17
generalista. Nessa perspectiva, os cursos de Graduação, orientados pelos seus projetos pedagógicos, em
consonância com o Projeto do Desenvolvimento Institucional e com as Diretrizes Curriculares Nacionais,
pretendem favorecer a formação de profissionais com uma visão ampla e crítica da realidade nacional.
18
2.2 JUSTIFICATIVA
A psicologia é entendida como uma ciência e profissão. Assim, sua estrutura curricular, deve-se
constituir em duas vertentes, que se complementam, visando atingir competências básicas e específicas na
formação do psicólogo.
A primeira vertente, a acadêmica, considera a Psicologia como uma disciplina científica, onde o
estudante adquire a fundamentação filosófica, metodológica e processual, habilitando-o a refletir e
possibilitando-o a ser pesquisador das problemáticas psicológicas fundamentais de nosso campo. A segunda
envolve o aspecto profissional propriamente dito. O ensino no curso de psicologia faz-se pela transmissão de
uma ciência, isto é, de um conhecimento formalizado e sistematizado, através de teorias e métodos, como
também, o exercício de uma prática como produto de um determinado conhecimento. Trata-se, portanto, de
um contínuo esforço de uma prática teorizada onde, ao invés de serem vistos como pólos antagônicos e
distintos, integram-se de forma harmônica no sentido da construção de um profissional, crítico e cidadão.
Neste sentido, o currículo do curso (sua estrutura curricular) procura integrar as duas vertentes do
processo ensino-aprendizagem: a informação e a formação. A informação é oferecida pela distribuição dos
conteúdos nos núcleos e a formação perpassa o projeto pedagógico inteiramente, posto que a preocupação
ética deve ser ”mister” no sentido de que a formação do profissional deve possibilitá-lo a refletir
criticamente, não só sobre o estatuto da profissão, como também sobre a realidade do nosso país.
Propõe-se, portanto, núcleos temáticos de disciplinas inter-dependentes e intra-dependentes, com o intuito
de que a transmissão do conteúdo deste ensino se consuma calcada numa reflexão teórico-prática. , bem
como o desenvolvimento da pesquisa deve gerar subsídios e orientar as práticas e, ao mesmo tempo, a
práticas profissionais devem gerar questões para a pesquisa ceintífica em psicologia.
. Nesta interação de domínios circunscrevemos a transmissão do conteúdo do ensino e a prática em
Psicologia. Consideramos que, privilegiando apenas a dimensão prática, estaríamos lesando o profissional na
integridade de sua formação e, por outro lado, favorecendo a dimensão teórica, perder-se-ia o sentido social
que queremos imprimir a nossa formação.
A especificidade da Psicologia, com sua abordagem sistêmica e temática, fornece as bases para a
adequada formação do psicólogo no que concerne seu background e a correta orientação de sua prática, na
sua especificidade de atuação, assim como, a sólida atitude de pesquisa, e na sua prática profissional. Isto
posto, implementado com uma execução adequada, estaríamos preparando o futuro profissional a criticar,
analisar, reformular, criar, pensar e decidir situações com as quais se defrontará.
É este projeto acadêmico para o Curso de Psicologia que apresentamos a seguir com seus núcleos
temáticos, seus objetivos e as estruturas curriculares.
19
2.3 NÚCLEOS TEMÁTICOS
1. BÁSICO: compreende o estudo da origem da psicologia científica, fundamentos filosóficos e suas
relações com outras disciplinas; problemas gerais de convergências e divergências. Observar-se-á
aqui a integração da Psicologia com a Filosofia, Sociologia, Antropologia e Biologia. O estudo da
psicologia como ciência e dos processos básicos de conhecimento, a iniciação científica e o
desenvolvimento de pesquisa.
2. SISTÊMICO: procura promover a compreensão e investigação das diferentes concepções da
"natureza humana" segundo as teorias da psicologia, o estudo das funções psíquicas do ser humano
tanto na sua especificidade quanto na sua totalidade. O estudo dos sistemas da psicologia e as suas
propostas.
3. METODOLÓGICO-INSTRUMENTAL: fornece os métodos estatísticos e de pesquisa que permitem
organizar dados e operacionalizá-los para utilização ou construção dos instrumentos psicológicos. É
um auxiliar para todos os outros núcleos.
4. PERSONALIDADE-SOCIAL: Compreende o estudo da constituição das diferentes dimensões da
personalidade, do seu desenvolvimento e de sua integração na sociedade; das interações sociais dos
indivíduos no contexto histórico-social.
5. PROFISSIONAL: permite a compreensão e desenvolvimento das possíveis aplicações das teorias e
técnicas da psicologia pelo futuro psicólogo considerando a ética profissional. Este núcleo inicia o
formando, através de uma prática supervisionada, sua vivência profissional, aperfeiçoando sua
formação na diversidade das práticas psicológicas.
2.4 OBJETIVO GERAL DO CURSO DE PSICOLOGIA
Apesar das novidades e novas perspectivas profissionais na praxis da Psicologia, consideramos que a
pretensão de um curso de graduação é a de formar o profissional na sua área de conhecimento respeitando
sua base científica e fundamentação teórica, indispensáveis ao seu exercício prático. Os grandes centros de
excelência, bem como suas áreas de desenvolvimento e formação, constituem-se tradicionais, não no
sentido de estarem desatualizados, mas no sentido de um balizamento necessário para conduzir o novo, o
atual, com competência e eficiência.
Nossa pretensão é resgatar, na formação do psicólogo, não só a polivalência de sua formação, seu caráter
generalista, como também incentivar, sobremaneira, áreas de atuação de grande dimensão social, que se
apresentam com alta demanda face às necessidades atuais. Está, assim, voltado para uma formação
profissional que possa se exercer no campo do bem-estar social, nas políticas públicas de saúde e assistência
20
social, bem como na escola e organizações do mercado ou terceiro setor. O trabalho em equipes
multiprofissionais será fundamental para a atuação profissional.
2.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO DE PSICOLOGIA
1- Formar profissionais na área de psicologia visando investigar, diagnosticar e tratar as diversas dimenções
do sujeito, tanto do ponto de vista individual, quanto social, oferecendo aos estudantes conhecimentos
fundamentais sobre a Psicologia científica e suas possíveis relações com outras ciências.
2- Estimular a atividade de pesquisa dos processos psíquicos considerados básicos (percepção,
aprendizagem, motivação, emoção, pensamento, memória e linguagem) e das relações que entretêm com a
adaptação ao ambiente, às normas sociais, desenvolvimento da afetividade e na constituição da
personalidade.
3- Comprometer e incentivar o estudante em participar de atividades de pesquisa nas diversas áreas da
psicologia.
4- Fornecer informações de pesquisas sobre a origem e evolução nosológica de estados patológicos que se
manifestam na conduta e capacitar, os futuros profissionais, a elaborar estratégias diversas e formular
diagnósticos eficientes.
5- Oferecer conhecimentos das técnicas de intervenção e/ou ajuda psicológica, o manejo das várias técnicas
de avaliação de aspectos da conduta para a formulação de diagnósticos e prognósticos.
6- Formar profissionais que atuem, preferencialmente, no magistério e nas instituições: organizações,
comunidades, reabilitação, saúde, educação e prática desportiva, oferecendo diretrizes seguras para um
desempenho efetivo e o desenvolvimento com equipes multiprofissionais.
7- Criar uma atitude crítica-reflexiva, baseada em princípios éticos, frente aos problemas sociais...
2.6 ESTRUTURA CURRICULAR
As mudanças de estruturas curriculares ao longo da existência do curso buscaram contemplar as novas
demandas da sociedade. A partir da implantação das Novas Diretrizes Curriculares no curso de psicologia de
forma consistente a partir de 2011.2, construiu-se uma nova realidade para o curso, vale destacar, como
exemplos, a constituição de um corpo docente modificado e ampliado em sua diversidade, e a expansão
atual da nossa Instituição como um todo, com a conseqüente diversificação do perfil de seus alunos. O novo
currículo também procura atender a proposta atualmente em voga que é a de flexibilização curricular,
enfatizando a participação dos psicólogos nas organizações da sociedade civil e instituições públicas e
privadas no campo da saúde, educação e assistência social.
21
A inclusão de disciplinas que são oferecidas em modalidade semipresencial, as disciplinas on-line, que são
cursadas com o auxílio da Internet, se orienta pelo disposto na Portaria nº4.059, de 10 de dezembro de
2004, publicada no Diário Oficial da União em 13 de dezembro de 2004, em que o Ministério da Educação
passa a facultar às instituições de ensino superior a oferta de tais disciplinas.
A educação deve possibilitar aos sujeitos interagir com as transformações de ordem tecnológica
ocorridas em nossa sociedade, de modo a dialogarem com a realidade e intervirem criticamente em um
mundo globalizado. Através das disciplinas on-line, além de estudar o conteúdo, o aluno está aprimorando
sua fluência tecnológica e desenvolvendo habilidades necessárias, na contemporaneidade, à sua formação
como profissional. Estas habilidades envolvem o trabalho cooperativo on-line, a autonomia na educação
continuada, a seleção de informação qualitativa na Internet, entre outras.
O UCL, em estreita comunhão com as ferramentas de ensino contemporâneas e de acordo com a
legislação anteriormente citada, utiliza a Plataforma Moodle como plataforma de ensino à distância para as
disciplinas: Analise Textual, Emprendedorismo, Estudos das Ciências Filosóficas e Humanas e Introdução a
Linguagem Brasileira de Sinais. De forma a garantir a qualidade e excelência acadêmica, o UCL criou o Núcleo
de Ensino à Distância (NEAD), posteriormente substituído pela Coordenação Geral de Educação á Distância,
especificamente para gerenciar as atividades e disciplinas ofertadas neste formato e zelar pelo bom
funcionamento técnico e operacional deste ambiente virtual.
Para todas estas disciplinas, existe material de apoio aos estudantes disponibilizados no ícone
“Material Didático” do sistema acadêmico, além de um professor / tutor como facilitador do processo de
discussão dos alunos, conduzindo-a, quando necessário, e indicando os recursos didáticos úteis para cada
situação
Tal decisão teve como critérios: adequação do conteúdo à modalidade de linguagem, disponibilidade
de professores capacitados para o uso da linguagem e recursos disponíveis em mídia virtual. Tal modalidade
de ensino proporciona também, o desenvolvimento de competências e habilidades tais como:
Realizar pesquisa bibliográfica em indexadores, periódicos, livros e outras fontes especializadas, por
meios eletrônicos ou convencionais
Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios no campo da Psicologia;
Redigir os relatórios de pesquisa de acordo com as normas acadêmicas;
Fazer levantamento e aplicação do conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim
como gerar conhecimento a partir dela.
Quanto à iniciação científica, fundamentos metodológicos e a prática da pesquisa perpassam toda a
estrutura curricular, constando do conteúdo programático de disciplinas, em particular as que prevêem
carga horária prática e fazem uso dos laboratórios. Os Laboratórios de Psicologia de Processos Básicos, o
22
Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e as atividades de extensão, desenvolvidas pelos Professores, também
possibilitam a prática de pesquisa para os alunos.
Ainda que a iniciação científica não seja obirgatória a nossa categoria de instituição, são
oferecidos projetos com o envolvimento de professores e alunos. Isto configura oportunidade para
o exercício da prática em pesquisa, na medida em que verificamos que todo o trabalho desenvolvido
neste sentido ao longo do curso de graduação precisa desembocar em um vínculo com as etapas futuras da
formação acadêmica do futuro egresso. Na nossa estrutura curricular, a disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso I e II (tendo como carga horária a hora cheia) privilegia o fechamento de um ciclo no qual o aluno é
orientado a realizar uma produção que reflita um trabalho de relevo constante de sua formação acadêmica,
vinculado a ênfase escolhida. Tal produção, no entanto, orientava-se muito mais de forma conclusiva, e não
prospectiva e propositiva, sendo insuficiente no sentido de tornar o aluno apto a desenvolver projetos que
estivessem direcionados ao seu possível ingresso em processos seletivos de pós-graduação stricto sensu e/ou
lato sensu. Na nova disciplina Pesquisa em Psicologia I e II, o aluno é, então, capacitado para a elaboração de
projetos que refletem a proposta de uma educação continuada, necessária à formação de um profissional de
qualidade. Na nova estrutura introduzimos as disciplinas Sustentabilidade e Responsabilidade Social, e
Educação Cultura e Educação Étnico Racial, disciplinas que ampliam a percepção do aluno a realidade
brasileira e a concepção mais apurada de cidadanis, pois atende as demandas que surgem nos contextos da
contemporaneidade
O colegiado do Curso de Psicologia optou pela manutenção das mesmas ênfases do currículo 2011.2
(Psicologia Clínica, e Psicologia Institucional) que buscam abarcar campos de atuação do psicólogo em
consolidação na nossa realidade tanto em termos da demanda social quanto em termos de oportunidades
de inserção profissional, assim como manter os objetivos gerais e específicos do curso, anteriormente
destacados. Estas ênfases são corroboradas pela capacitação e atuação predominante no corpo docente e
pela demanda do corpo discente, levando em conta os egressos e os cursantes. Tais ênfases estão
alicerçadas na realidade social regional contemporânea que se encontra cada vez mais marcada pela
consolidação das políticas de bem-estar social, bem como pela necessidade de uma atenção aos processos
de saúde e adoecimento da população nos mais diversos contextos.
2.7 ATUALIZAÇÃO DA PROPOSTA ACADÊMICA DO CURSO DE PSICOLOGIA
A seguir apresentamos a proposta do Curso de Psicologia do UCL, sua estrutura curricular composta
pelos eixos estruturantes e ênfases curriculares e a grade curricular com as respectivas cargas horárias.
O artigo 30 da Resolução n0 8 de 7 de maio de 2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Graduação em Psicologia afirma que “o curso de graduação em Psicologia tem como
meta central a formação do Psicólogo voltado para a atuação profissional, para a pesquisa e para o ensino
23
de Psicologia...” o que configura o perfil generalista que estas diretrizes exigem da formação profissional do
curso de Psicologia. Para garantir a identidade do curso no país, são sugeridas pelas diretrizes um conjunto
de disciplinas que formam um núcleo-comum, “a identidade do curso de Psicologia no país é conferida
através de um núcleo-comum de formação, definido por um conjunto de competências, habilidades e
conhecimentos” (artigo 60 da referida resolução), e que se distribuem em torno dos seguintes eixos
estruturantes:
Fundamentos epistemológicos e históricos: compreende o estudo da origem da Psicologia; problemas gerais
de convergências e divergências, fundamentos epistemológicos que permitem o conhecimento da psicologia,
suas teorias e métodos de investigação que constroem sua história.
Fundamentos teórico-metodológicos: compreende o estudo dos métodos de avaliação e pesquisa, da
construção e utilização dos instrumentos de medida para a organização e operacionalização de dados,
compreensão de pesquisas e instrumentos já desenvolvidos, funcionando como um auxiliar para todos os
outros eixos.
Procedimentos para a investigação científica e prática profissional: compreende o domínio técnico dos
procedimentos e métodos de pesquisa, instrumentos de avaliação e medida aplicados e adequados a
problemas e contextos específicos da prática de pesquisa e da atuação profissional.
Fenômenos e processos psicológicos: compreende o estudo e investigação científica dos processos básicos
de conhecimento a iniciação científica do aluno através do planejamento e desenvolvimento de pesquisa, o
estudo da constituição da personalidade, seu desenvolvimento e sua integração à sociedade; as interações
sociais e a análise de condutas socialmente inadequadas.
Interfaces com campos afins do conhecimento: compreende o estudo das relações entre a Psicologia e
outras disciplinas científicas, observar-se-á aqui a integração da Psicologia com a Filosofia, Epistemologia,
Sociologia, Antropologia, Biologia e outras áreas
Práticas profissionais: compreende as atividades práticas responsáveis pela aplicação de teorias e técnicas
da psicologia, onde o aluno inicia sua formação profissional através de uma prática supervisionada na
diversidade das práticas psicológicas e especificamente nas práticas que se relacionam às ênfases propostas
pelo projeto do Curso.
24
2.8 O NÚCLEO COMUM
“O núcleo-comum da formação em Psicologia estabelece uma base homogênea para a formação
no País e uma capacitação básica para lidar com os conteúdos da Psicologia, enquanto campo de
conhecimento e de atuação” (artigo 70). Seguindo a orientação das Diretrizes curriculares para o Curso de
Psicologia, propõe-se as seguintes disciplinas e estágios supervisionados básicos para formarem o núcleo-
comum do curso de psicologia do CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA:
25
DISCIPLINAS DO NÚCLEO-COMUM POR EIXOS ESTRUTURANTES
FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E HISTÓRICOS
Prática Profissional em Psicologia Epistemologia Sistemas Psicológicos I e II Teoria Psicanalítica
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Estatística Psicometria Pesquisa em Psicologia I e II
PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL
Teorias e Técnicas de Grupo Avaliação em Psicologia I e II Técnicas de Entrevista Psicodiagnóstico
FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS
Psicologia da Sensação e Percepção Psicologia da Motivação e Emoção Psicologia da Aprendizagem e Memória Psicologia do Pensamento e Linguagem Desenvolvimento Humano: infância e adolescência Desenvolvimento Humano: adulto e velhice Psicologia da Personalidade I e II Psicologia Social I e II Psicopatologia Geral Psicopatologia Especial
INTERFACES COM CAMPOS AFINS DO CONHECIMENTO
Neurociência e Comportamento I e II Psicofarmacologia Estudo das Ciências Humanas e Filosóficas Empreendedorismo Sustentabilidade e Responsabilidad Social Educação Cultura e Educação Étnico Racial Análise Textual Genética e Evolução
PRÁTICAS PROFISSIONAIS
Psicologia do Trabalho e Organizações Psicoterapia e Aconselhamento Estágio Supervisionado Básico I e II Psicologia e Direitos Humanos Psicologia Comunitária Políticas Públicas de Saúde Psicologia e Inclusão Social
Um conjunto de disciplinas do núcleo-comum promove, então, a aquisição de habilidades,
competências e conhecimentos voltados, principalmente, para o ensino e a pesquisa em psicologia,
consolidando a base científica dos conhecimentos necessários à formação do aluno. São elas:
Avaliação em Psicologia I e II
26
Desenvolvimento humano: adulto e velhice Desenvolvimento humano: infância e adolescência Epistemologia Estatística Estudo das Ciências Humanas e Filosóficas Neurociências e comportamento I e II Pesquisa em Psicologia I e II Políticas Públicas de Saúde Psicodiagnóstico Psicofarmacologia Psicologia da Aprendizagem e Memória Psicologia da Motivação e Emoção Psicologia da Personalidade I e II Psicologia da Sensação e Percepção Psicologia do Pensamento e Linguagem Psicologia e Inclusão Social Psicologia Do Trabalho e Das Organizações Psicologia Social I e II Psicometria Psicopatologia Especial Psicopatologia Geral Psicoterapia e Aconselhamento Sistemas Psicológicos I eII Tópicos Científicos, Tecnológicos e Sociais I Psicologia e Direitos Humanos Psicologia Comunitária
Entretanto, a presente resolução sugere que os cursos se diferenciem pela concentração de estudos
e estágios em algum domínio da psicologia, acentuando a necessidade de preparação do aluno para a
atuação profissional. Em seu artigo 100 afirma: “pela diversidade de orientações teórico-metodológicas,
práticas e contextos de inserção profissional, a formação em psicologia diferencia-se em ênfases
curriculares entendidas como um conjunto delimitado e articulado de competências e habilidades que
configuram oportunidades de concentração de estudos e estágios em algum domínio da Psicologia”,tal
orientação indica a possibilidade de cada instituição criar sua própria identidade. Esta identidade será
estabelecida através das ênfases curriculares:“a instituição deverá oferecer, pelo menos, duas ênfases
curriculares que assegurem possibilidade de escolha por parte do aluno” e que “o projeto de curso deve
prever mecanismos que permitam ao aluno escolher uma ou mais dentre as ênfases propostas” (artigo 110
)
2.9 AS ÊNFASES CURRICULARES
O artigo 110 que versa sobre a escolha das ênfases curriculares adotadas em cada instituição exige
que tais ênfases sejam explicitadas e detalhadas na concepção e estrutura do projeto pedagógico e no seu
27
parágrafo 10 afirma a necessidade de tais ênfases serem compatíveis com as demandas sociais atuais e ou
potenciais, e com a vocação e condições da instituição.
A escolha das ênfases curriculares, fruto de discussões coletivas dos docentes do curso de Psicologia
do UCL, respeita a vocação de nossa instituição e está de acordo com as demandas atuais da sociedade.
Nossa vocação institucional é a promoção da Saúde e do Bem Estar através da oferta de cursos voltados para
a área de saúde, em todos os seus aspectos. Para tal, oferece cursos de graduação e pós-graduação, projetos
institucionais e atividades acadêmicas. O curso de psicologia se insere no conjunto de cursos desta
instituição como mais um corpo de conhecimento teórico-prático voltado à promoção da saúde e o bem
estar, visando a formação de profissionais capazes de atuar de forma individual ou coletiva na promoção e
da Saúde em diversos setores institucionais da sociedade.
Para satisfazer os critérios estabelecidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação em Psicologia, os quais exigem que o curso ofereça, pelo menos duas ênfases curriculares,
propomos portanto, as seguintes: Clinica e Institucional.
A ênfase em Clinica visa a formação de um profissional competente para desenvolver ações de
prevenção e assistência, em nível individual ou coletivo, em grupos, em instituições e comunidades,
promovendo a saúde e qualidade de vida, nos setores da sociedade em que se fizerem necessárias estas
ações. Esta ênfase deve desenvolver, entre outras, as habilidades de utilização de métodos de investigação
científica; planejamento e realização de entrevistas; análise, descrição e interpretação das relações entre
indivíduos, grupos, seus comportamentos e processos psicológicos nos diferentes contextos sociais.
Utilização dos recursos da estatística e da informática para a análise e apresentação de dados e para a
preparação das atividades profissionais. Envolve, assim, o estudo de processos psicodiagnósticos, de
aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias clínicas, frente a questões e demandas de ordem
psicológica apresentadas por indivíduos ou grupos em distintos contextos; ao uso e ao desenvolvimento de
diferentes recursos, estratégias e instrumentos de observação e avaliação úteis para a compreensão
diagnóstica em diversos domínios e níveis de ação profissional.
Esta ênfase justifica-se em função das demandas sociais crescentes para prevenção e tratamento de
transtornos comportamentais e mentais em todas asfaixas etárias, sendo fundamental na formação do
psicólogo para que este desenvolva uma visão sistêmica e um olhar crítico sobre a sociedade e o indivíduo
objetivando a promoção da Saúde e do Bem Estar.
Tenta-se alcançar, desta forma os seguintes objetivos:
28
Proporcionar a compreensão teórica e prática da psicologia do desenvolvimento e personalidade e
da psicologia clínica em toda sua extensão.
Desenvolver a capacidade de análise crítica sobre demandas sociais e individuais e planejar ações de
prevenção e assistência.
Produzir conhecimento e técnicas para uma intervenção eficaz e ética.
Aplicar diferentes técnicas e instrumentos de intervenção no campo da psicologia clínica.
Construir uma visão interdisciplinar do fenômeno psicológico que atravessa grupos, organizações,
instituições e comunidades.
A ênfase Institucional irá permitir a formação de um profissional competente para o planejamento e
uso de procedimentos e técnicas específicas voltadas para analisar criticamente e aprimorar os processos de
gestão organizacional, em distintas organizações e instituições., envolve o trabalho em comunidades e
instituições, nas políticas públicas, em organizações do mercado e do terceiro setor.
Esta ênfase deve desenvolver, entre outras, a capacidade de investigação das relações entre
comportamento humano nas organizações e análise, interna e externa, do contexto organizacional e
competência na intervenção. A discussão dos processos organizacionais e suas interações com o indivíduo e
o trabalho envolve o estudo da psicodinâmica do trabalho e a construção da identidade do sujeito, a partir
de uma perspectiva crítica que ressalte os avanços, limitações e impasses da oferta do trabalho na sociedade
contemporânea, com especial ênfase na dimensão psicológica deste. Esta ênfase justifica-se frente aos
avanços tecnológicos na sociedade contemporânea, sendo fundamental na formação do psicólogo para que
este desenvolva uma visão sistêmica e um olhar crítico sobre a sociedade e o indivíduo. A finalidade é a de
produzir conhecimento e tecnologia, principalmente no campo da psicologia do trabalho e organizacional,
que possa contribuir para o desenvolvimento e bem estar dos indivíduos e das organizações.
Tenta-se alcançar, desta forma os seguintes objetivos:
Proporcionar a compreensão teórica e prática da psicologia nas instituições, organizaçoes e da
psicologia do trabalho
Desenvolver a capacidade de análise crítica sobre organizações e as relações homem – trabalho. bem
como, sobre a atuação nas instituições do terceiro setor, da justiça e das políticas sociais de saúde,
educação e assistência social.
Produzir conhecimento e tecnologia para uma intervenção eficaz e ética nas Instituições
Aplicar diferentes técnicas e instrumentos de intervenção no campo da psicologia institucional..
29
Construir uma visão interdisciplinar do fenômeno psicológico que atravessa grupos, organizações,
instituições de uma forma geral e comunidades.
As ênfases estão dispostas de modo sequencial, isto é, das disciplinas que compõem o núcleo comum
emergem disciplinas específicas, que compõem as referidas ênfases. A estrutura curricular é, portanto,
formada pelas disciplinas do núcleo-comum e disciplinas da ênfase que se apresentam sequencialmente e
por atividades curriculares obrigatórias e complementares.
“A organização do curso de Psicologia deve, de forma articulada, garantir o desenvolvimento das
competências do núcleo-comum seguido das competências das partes diversificadas – ênfases – sem
concebê-los, entretanto, como momentos estanques do processo de formação.” (artigo 140)
Seguindo tal orientação, um conjunto de disciplinas que fazem parte do núcleo-comum e envolvem o
ensino de habilidades e competências que fundamentam a prática profissional do psicólogo e, portanto,
estão também, diretamente relacionadas às duas ênfases curriculares, são propostas:
Desenvolvimento humano : infância e adolescente Desenvolvimento humano : adulto e velhice Psicologia da Personalidade I e II Psicologia Social I e II Psicopatologia Geral e Especial Avaliação em Psicologia I e II Psicoterapia e Aconselhamento Psicologia Institucional Políticas Públicas de Saúde Psicologia do Trabalho e Organizações Psicologia e Inclusão Social Psicologia e Direitos Humanos
Além destas disciplinas, a Estrutura Curricular do Curso de Psicologia do UCL prevê um conjunto de
disciplinas que promovem o desenvolvimento de habilidades e competências que servirão para a
capacitação profissional do aluno em quaisquer das ênfases escolhidas, realizando, assim, o nosso objetivo
Institucional de prevenção, e promoção da Saúde. Tais disciplinas são as seguintes:
DISCIPLINAS COMUNS ÀS ÊNFASES
CLÍNICA E INSTITUCIONAL
Teorias e Técnicas de Grupo Técnicas de Entrevista Psicologia Institucional Psicologia Hospitalar Psicologia Jurídica
30
Transtornos de Aprendizagem Psicoterapia Corporal Psicodiagnóstico
Um subconjunto de habilidades e competências articuladas em torno de um conjunto de disciplinas
e estágios supervisionados específicos forma as ênfases curriculares do Curso de Psicologia do UCL e permite
ao aluno a concentração em estudos e práticas profissionais em dois domínios da Psicologia: Psicologia
Clínica e Psicologia Institucional
DISCIPLINAS DA ÊNFASE INSTITUCIONAL Psicologia Aplicada ao Esporte
Práticas de Intervenção em Comunidades
Psicologia Escolar
Desenvolvimento e Cultura Organizacional
Gestão de Pessoas
DISCIPLINAS DA ÊNFASE CLÍNICA
Psicoterapia Cognitiva Comportamental
Neuropsicologia e Reabilitação
Práxis da Psicanálise
Psicoterapia Humanista e Existencial
2.10 ORGANIZAÇÃO DO CURSO E DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA
O curso apresentado está organizado em regime seriado com as disciplinas distribuídas em dez
períodos letivos semestrais, com carga horária total de 4300 horas/aulas , assim distribuídos:
A matriz curricular se apresenta ao longo dos semestres letivos com disciplinas que especificam cada um dos
eixos estruturantes. Destes eixos emergem as duas ênfases podendo o aluno optar por uma. As disciplinas
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estão distribuídas pelos eixos estruturantes divididas pelo núcleo-comum e ênfases conforme quadro
apresentado abaixo:
GRADES CURRICULARES
ÊNFASE CLÍNICA
ÊNFASE INSTITUCIONAL
Disciplinas de 1º PERÍODO CH CR
Disciplinas de 1º PERÍODO CH CR
Epistemologia 40 2
Epistemologia 40 2
Neurociência e Comportamento I 60 3
Neurociência e Comportamento I 60 3
Prática Profissional em Psicologia 40 2
Prática Profissional em Psicologia 40 2
Sistemas Psicológicos I 60 3
Sistemas Psicológicos I 60 3
Pesquisa em Psicologia I 60 3
Pesquisa em Psicologia I 60 3
TOTAL 260 13
TOTAL 260 13
Disciplinas de 2º PERÍODO CH CR
Disciplinas de 2º PERÍODO CH CR
Análise Textual (on line) 80 4
Análise Textual (on line) 80 4
Sensação e Percepção 60 3
Sensação e Percepção 60 3
Pesquisa em Psicologia II 60 3
Pesquisa em Psicologia II 60 3
Neurociência e Comportamento II 60 3
Neurociência e Comportamento II 60 3
Genética e Evolução Humana 40 2
Genética e Evolução Humana 40 2
Sistemas Psicológicos II 60 3
Sistemas Psicológicos II 60 3
TOTAL 360 18
TOTAL 360 18
Disciplinas de 3º PERÍODO CH CR
Disciplinas de 3º PERÍODO CH CR
Estatística (otimizada) 40 2
Estatística (otimizada) 40 2
Des. Humano: Infância e Adolescência 60 3
Des. Humano: Infância e Adolescência 60 3
Psicologia Social I 60 3
Psicologia Social I 60 3
Psicologia da Personalidade I 60 3
Psicologia da Personalidade I 60 3
Estudos das Ciência Hum. e Filosóficas 80 4
Estudos das Ciência Hum. e Filosóficas 80 4
Motivação e Emoção 60 3
Motivação e Emoção 60 3
TOTAL 360 18
TOTAL 360 18
Disciplinas de 4º PERÍODO CH CR
Disciplinas de 4º PERÍODO CH CR
Psicologia Social II 60 3
Psicologia Social II 60 3
Psicometria 60 3
Psicometria 60 3
Des. Humano: Adulto e Velhice 60 3
Des. Humano: Adulto e Velhice 60 3
Psicologia da Personalidade II 60 3
Psicologia da Personalidade II 60 3
Aprendizagem e Memória 60 3
Aprendizagem e Memória 60 3
TOTAL 300 15
TOTAL 300 15
Disciplinas de 5º PERÍODO CH CR
Disciplinas de 5º PERÍODO CH CR
280+Sustentabilidade e Responsabilidade Social 80 4
Sustentabilidade e Responsabilidade Social 80 4
Linguagem e Pensamento 60 3
Linguagem e Pensamento 60 3
Avaliação em Psicológica I 60 3
Avaliação em Psicológica I 60 3
Psicopatologia Geral 60 3
Psicopatologia Geral 60 3
Técnica de Entrevista 60 3
Técnica de Entrevista 60 3
TOTAL 320 16
TOTAL 320 16
Disciplinas de 6º PERÍODO CH CR
Disciplinas de 6º PERÍODO CH CR
Teorias e Técnicas de Grupo 60 3
Teorias e Técnicas de Grupo 60 3
Educação Cultura e Educação Etnico Racial 80 4
Educação Cultura e Educação Etnico Racial 80 4
Avaliação Psicológica II 60 3
Avaliação Psicológica II 60 3
Psicopatologia Especial 60 3
Psicopatologia Especial 60 3
Teoria Psicanalítica 60 3
Teoria Psicanalítica 60 3
Estágio Básico I 60
Estágio Básico I 60
TOTAL 380 16
TOTAL 380 16
Disciplinas de 7º PERÍODO CH CR
Disciplinas de 7º PERÍODO CH CR
Psicoterapia e Aconselhamento 60 3
Psicoterapia e Aconselhamento 60 3
Psicossomática 60 3
Psicossomática 60 3
Psicodiagnóstico 60 3
Psicodiagnóstico 60 3
Psicologia Institucional 60 3
Psicologia Institucional 60 3
Psicologia do Trabalho e Organizações 60 3
Psicologia do Trabalho e Organizações 60 3
Estágio Básico II 60
Estágio Básico II 60
General English (ON LINE) 200 10
General English (ON LINE) 200 10
TOTAL 560 25
TOTAL 560 25
Disciplinas de 8º PERÍODO CH CR
Disciplinas de 8º PERÍODO CH CR
Psicoterapias Humanista e Existencial 60 3
Psicoterapias Humanista e Existencial 60 3
Praxis da Psicanálise 60 3
Gestão de Pessoas 60 3
Psicot. Cognitiva-Comportamental 60 3
Psicologia Escolar 60 3
Psicologia Hospitalar 60 3
Psicologia Hospitalar 60 3
Psicologia Comunitária 60 3
Psicologia Comunitária 60 3
Empreendedorismo 80 4
Empreendedorismo 80 4
Estágio Supervisionado em Psicologia I 160
Estágio Supervisionado em Psicologia I 160
TOTAL 540 19
TOTAL 540 19
Disciplinas de 9º PERÍODO CH CR
Disciplinas de 9º PERÍODO CH CR
Psicoterapia Corporal 60 3
Prat. Intervenções Comunidades 60 3
Psicologia Jurídica 60 3
Psicologia Jurídica 60 3
32
Neuropsicologia e Reabilitação 60 3
Psic. Aplicada ao Esporte 60 3
Políticas Públicas de Saúde 40 2
Políticas Públicas de Saúde 40 2
Estágio Supervisionado em Psicologia II 160
Estágio Supervisionado em Psicologia II 160
Trabalho de Conclusão de Curso I 60
Trabalho de Conclusão de Curso I 60
TOTAL 500 14
TOTAL 500 14
Disciplinas de 10º PERÍODO CH CR
Disciplinas de 10º PERÍODO CH CR
Psicologia e Direitos Humanos 40 2
Psicologia e Direitos Humanos 40 2
Psicofarmacologia 40 2
Transtornos de Aprendizagem 40 2
Psicologia e Inclusão Social 40 2
Psicologia e Inclusão Social 40 2
Estágio Supervisionado em Psicologia III 160
Estágio Supervisionado em Psicologia III 160
Trabalho de Conclusão de Curso II 120
Trabalho de Conclusão de Curso II 120
TOTAL 400 6
TOTAL 400 6
Total 2640
Carga total de uma das ênfases 300
Total após escolha de uma ênfase 2940
** Trabalho. de Conclusão de Curso I 60
** Trabalho. de Conclusão de Curso II 120
* Estágio Supervisionado Básico I 60
* Estágio Supervisionado Básico II 60
* Estágio Supervisionado Específico I 160
* Estágio Supervisionado Específico II 160
* Estágio Supervisionado Específico III 160
Atividades Complementares 200
Total 4100
*As atividades de Estágio tem seu início a partir do 6º período continuando até o 10º.
**O Trabalho de Conclusão de Curso I (TCCI) é oferecido no 9º período e o de TCC II no 10º, quando o aluno
desenvolve seu trabalho monográfico de acordo com a ênfase escolhida.
Estabeleceu-se para esta estrutura curricular de 2016 o ensino da lingua inglesa, na medida em que o inglês,
na contemporaneidade, o que chamamos de língua franca. Ou seja, é a língua comum no mundo globalizado
em que vivemos nas mais diversas esferas. Além de a língua inglesa ser o principal código de comunicação no
mundo dos negócios, seu domínio abre possiblidades no que tange à ampliação dos conhecimentos nos
âmbitos acadêmico e cultural, à ocupação de bons cargos profissionais e ao aumento no escopo de acesso às
informações mais recentes.
A disciplina, de formação inicial e continuada, tem como objetivo desenvolver a proficiência da língua inglesa
em nível A2 conforme o Quadro Europeu Comum de Referência (Common European Framework of
Reference – CEFR) dos estudantes do Centro Universitário Celso Lisboa, equipando-os para se comunicar no
idioma em diferentes contextos sociais e profissionais.é cursada integralmente na modalidade online,
atendendo o que rege a Portaria no. 4.059, de 10 de dezembro de 2004 (DOU de 13/12/2004, Seção 1, p. 34)
Seus objetivos são:
33
• Estimular no estudante o interesse pelo estudo da língua inglesa;
• Aguçar no estudante a percepção da relevância da língua inglesa como lingua franca;
• Promover a participação crítica e ativa do estudante no mundo contemporâneo e globalizado,
determinado pelos avanços tecnológicos e o intercâmbio.
Desenvolvendo as seguintes competências:
Espera-se que, ao concluir o módulo da disciplina equivalente ao nível A2, conforme o Quadro Europeu
Comum de Referência para as Línguas, o estudante tenha as características de um utilizador elementar da
língua inglesa. Dessa forma, almeja-se que ele seja capaz de:
compreender frases e expressões comumente utilizadas e relacionadas a áreas de relevância
imediata (informações pessoais e familiares, compras, geografia local, mercado de trabalho etc);
usar expressões simples e de uso cotidiano para fins de satisfação de necessidades concretas
(agendar compromissos, aceitar e recusar convites, pedir e dar informações etc);
apresentar a si mesmo e a outros, além de perguntar e responder sobre detalhes pessoais (local de
moradia, ocupação, habilidades, pessoas que ele conhece, coisas que possui etc);
participar ativamente de interações orais simples, desde que a outra pessoa fale clara e
pausadamente e esteja preparada pra clarificar dúvidas;
se comunicar em situações simples e rotineiras e que requerem trocas de informações pouco
complexas sobre tópicos familiares (roupas, comidas, programas de televisão, modos de vida etc);
descrever, em termos simples, aspectos de seu contexto e ambiente imediato, e assuntos
relacionados a áreas de necessidade imediata;
dar continuidade aos estudos da língua inglesa em nível básico B1.
Para cada módulo há duas avaliações escritas, realizadas presencialmente – uma após a unidade 5 e outra
após a 10 e sob supervisão, no laboratório de informática localizado no campus do UCL. Como requisitos
mínimos para a promoção de módulo o estudante deve completar ao menos 60% das atividades online que
são pontuadas e obter, pelo menos, a média 6.0.
Em caso de não obtenção dessa média o estudante faz uma prova final, também escrita e presencial. As
médias obtidas em cada módulo são somadas e divididas por 5. Essa nota final global é atribuída à disciplina
quando do cumprimento das 200 horas propostas para a disciplina.
34
34
2.11 EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DE DISCIPLINAS EM ANEXO
2.12 INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO.
O curso de psicologia do UCL deverá ser integralizado no mínimo em 5 anos e no máximo em 9 anos.
incluindo as disciplinas que compõem o núcleo comum, disciplinas das ênfases, disciplinas comuns as
ênfases, estágios supervisionados básico e específicos correspondente a ênfase escolhida, perfazendo ao
final da formação de psicólogo o total de 60 disciplinas, distribuídas na estrutura curricular em modalidades
teóricas, práticas, destinadas para formação do psicólogo generalista, perfazendo uma carga horária de
4300 horas distribuídas em aulas teóricas e práticas nas suas respectivas ênfases, 600 horas de estágio básico
e supervisionado e 200 horas de atividades complementares. Salienta-se que a carga horária de prática
supervisionada dos estágios supervisionados básicos e específicos está em conformidade com os
normalizados pelas diretrizes curriculares (mínimo de 15% da carga horária total), assim como a carga das
atividades complementares, de 5% da carga total.(Res.nº2de 18 de junho de 2007 do CES/CNE).
2.13 PERFIL DO EGRESSO
A formação do Psicólogo deve propiciar o desenvolvimento das competências e habilidades básicas
constantes no núcleo comum do Curso de Psicologia e o domínio dos conhecimentos articulados em torno
dos eixos estruturantes, garantindo a esse profissional o domínio de conhecimentos psicológicos e a
capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que demandam a análise, avaliação, prevenção e
intervenção em processos psicológicos e psicossociais, e na promoção da qualidade de vida.
Portanto a formação do Psicólogo deve desenvolver, adicionalmente, competências para, dentre outras:
a) Analisar o campo de atuação do Psicólogo e seus desafios contemporâneos;
b) Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e organizacional,
explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais;
c) Atuar profissionalmente, em diferentes contextos, na promoção da saúde, do desenvolvimento e da
qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades;
d) Atuar profissionalmente, em diferentes níveis de intervenção, de caráter preventivo ou terapêutico,
considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara;
e) Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos e de organizações;
f) Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia.
g) Intervir em processos grupais em diferentes contextos;
35
h) Elaborar laudos, relatórios e outras comunicações profissionais;
i) Apresentar trabalhos e discutir ideias em público.
36
2.14 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPERADAS
O Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia do UCL procurou estabelecer um conjunto de
competências e habilidades de acordo com as diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da Educação
(DCN, 2002)
A) Competências Gerais:
- Atenção à saúde: os profissionais, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção,
proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo, bem como a realizar seus
serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética.
- Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar fundamentado na capacidade de avaliar,
sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
- Comunicação: os profissionais devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na
interação com outros profissionais de saúde e o público em geral.
- Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais deverão estar aptos a assumir posições
de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade.
- Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativa, fazer o
gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação,
da mesma forma que devem estar aptos a ser empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na
equipe de trabalho;
- Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua
formação, quanto na sua prática e de ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o
treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, estimulando e desenvolvendo a mobilidade
acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.
B) Competências Específicas
O núcleo comum do Curso de Psicologia define-se por um conjunto de competências, habilidades e
conhecimentos, organizados em torno de eixos estruturantes, estabelecendo uma base homogênea para a
formação no País e uma capacitação básica para lidar com os conteúdos da Psicologia, enquanto campo de
conhecimento e de atuação.
São competências básicas do formado em Psicologia:
a) Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar projetos, planejar e
intervir de forma coerente com referenciais teóricos e características da população-alvo;
37
b) Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia, vinculando-as a
decisões metodológicas quanto à escolha, coleta, e análise de dados em projetos de pesquisa;
c) Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia, tendo em vista a
pertinência e os problemas quanto ao uso, construção e validação;
d) Avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos;
e) Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar
conhecimento a partir da prática profissional;
f) Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças de formação e de valores dos seus
membros;
g) Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos
assim o recomendar;
h) Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na
sua atuação profissional;
i) Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos e outras comunicações profissionais, inclusive materiais de
divulgação.
As competências básicas devem se apoiar nas habilidades de:
a) Levantar informação bibliográfica através de meios convencionais e eletrônicos;
b) Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios técnicos na área da Psicologia;
c) Utilizar os métodos experimental, de observação e outros métodos de investigação científica;
d) Planejar e realizar entrevistas com diferentes finalidades e em diferentes contextos;
e) Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais;
f) Analisar, descrever e interpretar manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a
estados subjetivos;
g) Utilizar recursos, da estatística e da informática para a análise e apresentação de dados e para preparação
das atividades profissionais em
C)– Competências da ênfase Psicologia Clínica.
Com base nas disciplinas do núcleo comum, o eixo das disciplinas de ênfase em Psicologia e processos
clínicos visa capacitar e habilitar o aluno para:
Reconhecer a diversidade das fundamentações teóricas no campo da clínica e as práticas clínicas.
Identificar as semelhanças e diferenças das principais abordagens clínicas, seus respectivos objetivos e
suas distintas propostas terapêuticas, assim como seus alcances e limites.
Planejar e atuar na área clínica respeitando os aspectos éticos constitutivos do dispositivo clínico.
Diferenciar os recursos terapêuticos e as técnicas terapêuticas decorrentes dos distintos modelos
teóricos, sabendo aplicá-las ajustadamente aos objetivos exigidos pelo contexto.
38
Avaliar processos psicológicos (de indivíduos e grupos em diferentes faixas etárias), através da
estruturação e realização de exames diagnósticos.
Contribuir para a ampliação do conhecimento da área clínica a partir de inserção na mesma com espírito
investigativo e crítico.
Estabelecer relacionamento interpessoal adequado à prática clínica.
D) – Competências da ênfase Psicologia Institucional.
Com base nas disciplinas do núcleo comum, o eixo das disciplinas da ênfase visa capacitar e habilitar o aluno
para:
Analisar e atuar em interface com o campo jurídico e social, em instituições da justiça e das políticas sociais.
Dominar técnicas de gestão de pessoas, intervenções em organizações do mercado e terceiro setor
Produzir intervenções comunitárias, contextualizadas social e politicamente.
Intervir clínico-institucionalmente no campo da psicologia hospitalar e nas políticas públicas.
Analisar e atuar no campo teórico/prático da saúde coletiva.
Avaliar criticamente a prática do psicólogo em diferentes níveis de ação com base nas noções de
prevenção e promoção de saúde.
Reconhecer o contexto em que atua, estabelecendo a sua relação com aspectos sócio-culturais dos
processos de saúde e adoecimento.
Dominar distintas metodologias de intervenção na área de Psicologia em saúde, adequando-as aos
diferentes objetivos e às diversas realidades sociais.
Analisar, planejar, desenvolver, implementar e coordenar projetos de intervenções e atuações em
domínios de prevenção e promoção de saúde.
Trabalhar com equipes de saúde inter e multidisciplinares junto à população e comunidade.
Produzir material de divulgação dos conhecimentos relacionados à área de saúde, assim como
desenvolver pesquisas e documentos científicos que contribuam para o desenvolvimento da área.
39
3 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO
3.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CURSO
A estrutura organizacional do Curso de Formação de Psicólogos do UCL é composta pela
Coordenação de Curso, pelo Núcleo Desenvolvimento Estruturante (NDE) e pelo Colegiado.
3.2 OBJETIVOS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CURSO
A relevância de trabalhar a gestão do curso em comum acordo com os seus órgãos colegiados (Colegiado e
NDE) é viabilizar estratégias acadêmicas por meio de um repertório de informações e habilidades composto
pela pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos transdisciplinares que cada docente possui.
Dentre outros objetivos da estrutura acadêmica do UCL, que podem ser citados neste projeto pedagógico,
estão:
Promover a compreensão das formas diferenciadas de contextos profissionais para atuação na
dinâmica sócio-ambiental;
Valorizar as diferentes linguagens e tecnologias que permeiam as sociedades contemporâneas como
meios indispensáveis à produção de conhecimentos;
Trabalhar com repertório de indicadores que propiciem a análise do desempenho dos núcleos nas
dimensões da avaliação institucional;
Realizar a integração entre os membros de sua equipe com as demais áreas da Instituição,
propiciando o aperfeiçoamento das relações interpessoais, por meio da gestão compartilhada, no
ambiente de trabalho.
3.3 ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR ACADÊMICO
O desempenho, em tempo integral, das funções de Gerência Acadêmica de Ensino requer do
ocupante as seguintes atribuições:
I – convocar e dirigir as reuniões da Gerência Acadêmica;
II – representar a Gerência Acadêmica junto ao COSEPE;
III – propor à Reitoria as providências adequadas à melhor consecução de seus fins;
IV – solicitar dos órgãos competentes da administração do UCL, os recursos pessoais e materiais de
que necessitar;
V – cumprir e fazer cumprir suas decisões, bem como as da Reitoria e demais órgãos a que estiver
subordinado, observados os limites da respectiva competência;
VI – estabelecer aos membros de sua subordinação as respectivas atribuições administrativas;
40
VII – empreender as medidas necessárias ao bom e regular funcionamento da Gerência Acadêmica
submetendo à prévia autorização da Reitoria, nos casos que excederem os limites de sua
competência;
VIII – zelar pelo fiel cumprimento das finalidades do UCL;
IX – submeter ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, os projetos, programa e normas das
atividades de ensino aprovadas pela Reitoria;
3.4 ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DO CURSO
Fiscalizar a fiel execução do regime escolar, especialmente quanto ao cumprimento da carga horária,
ao desenvolvimento eficiente dos programas e à realização de atividades docentes e discentes.
· Organizar e superintender os serviços administrativos do órgão;
· Atestar a freqüência do pessoal da unidade;
· Colaborar com a elaboração do Relatório Anual, a ser remetido á Gerência Acadêmica;
· Propor a contratação de professores para preenchimento de vagas ou substituições eventuais;
· Informar ao Colegiado de Curso sobre assuntos de interesse ao desenvolvimento de ensino;
· Convocar e presidir reuniões do Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante do Curso;
· Exercer o poder disciplinar obedecendo às normas e critérios contidos no Regimento;
· Integrar o Colegiado e o Núcleo Docente Estruturante de Curso, dos quais será Presidente nato;
· Organizar e propor o Calendário Escolar, dentro das disponibilidades físicas e didáticas, visando ao
oferecimento de condições materiais e técnicas favoráveis ao melhor rendimento das atividades
teóricas e práticas;
· Propor ao COSEPE alterações na distribuição das aulas teóricas e práticas quando tal medida se
mostrar necessária à obtenção das finalidades e objetivos estabelecidos;
· Articular o ensino e a pesquisa a partir da definição de linhas temáticas, de acordo com orientações
firmadas pela Gerência Acadêmica;
· Cumprir e fazer cumprir as diretrizes e normas emanadas dos órgãos superiores;
· Adotar as providências necessárias para a integralização das disciplinas ao plano de curso;
· Exercer a supervisão didático-pedagógica do respectivo curso, zelando pela qualidade do ensino e
adequação do currículo;
· Indicar professor orientador específico para cada turma;
· Orientar a matricula dos alunos;
· Acompanhar, em consonância com a Secretaria Geral, o controle e a contabilização acadêmica
curricular;
· Adotar as medidas recomendadas para implementar o processo de avaliação dos cursos, de acordo
com as orientações emanadas da Comissão Própria de Avaliação;
41
· Elaborar o Relatório Anual de Atividades, encaminhando-o à Gerência Acadêmica, em obediência a
prazo fixado pela Reitoria;
· Colaborar na elaboração do Plano Anual de Trabalho;
· Exercer as demais funções que se relacionarem ao bom funcionamento do respectivo curso de
graduação;
· Despachar os requerimentos de matricula, trancamento, transferência e aproveitamento de estudos;
· Supervisionar a freqüência dos professores às aulas do curso;
3.5 DEDICAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E À CONDUÇÃO DO CURSO
O perfil do Coordenador do Curso se encontra resumido abaixo:
- Nome: Nei calvano
- Titulação: Doutor em Psicologia (Área de Psicologia Cognitiva)
- Tempo de Experiência em Educação Superior: 48 anos
- Tempo de Experiência em Gestão Acadêmica:38 anos
- Regime de Trabalho: Tempo Intergral
- C.H.destinada à Gestão do Curso: 20h
- C.H. destinada à Gestão (outros): 10h
- Disciplinas no Curso: 07h
- C.H. destinada ao UCL: 40
4 ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL
A articulação da gestão do curso com a gestão institucional se faz por meio da metodologia de
Gestão a Vista (com indicadores institucionais para a área acadêmica), da Gerência Acadêmica e da
participação no Conselho Superior de Ensino e Pesquisa (COSEPE), órgão de natureza normativa, deliberativa
e consultiva em assuntos de planejamento e administração geral, quando se trata de ensino, pesquisa e
extensão.
As decisões estabelecidas no COSEPE são divulgadas ao corpo docente e implementadas quando
necessárias, pela coordenação de curso para que os princípios norteadores do trabalho acadêmico não
sofram solução de continuidade.
As políticas institucionais efetivam-se no âmbito do curso no momento de sua elaboração, quando
são observadas as políticas de ensino e extensão traçadas no PDI e no PPI para que possam ser
implementadas na organização curricular e na dinamização de suas ações metodológicas.
42
4.1 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA – COLEGIADO DE CURSO
A Coordenação do Curso integra a estrutura acadêmica para todos os efeitos da organização
administrativa, didático-científica, desempenhando atividades de ensino e extensão e é dirigida pelo
coordenador do curso que se reúne em um Colegiado que congrega professores para objetivos comuns. A
Coordenação do curso elabora seu plano de trabalho, atribuindo encargos de ensino e extensão a seus
professores, harmonizando os interesses do curso com as tendências científicas e culturais. Os docentes
ministram as disciplinas necessárias à formação profissional nas áreas de suas respectivas especialidades. O
Colegiado reúne-se todo semestre com o objetivo de avaliar o andamento da proposta pedagógica do curso,
realizar avaliação do grupo de professores e de cada disciplina, levantar as principais dificuldades na
implementação da proposta, a analisar questões específicas do corpo discente, propondo alternativas
metodológicas e conceituais, propor atividades interdisciplinares e complementares. Quando há
necessidade, o colegiado se reúne em caráter de urgência.
O Colegiado de Curso, órgão normativo e de deliberação no âmbito dos cursos supervisiona as ações
didático-pedagógicas desenvolvidas e é constituído de:
Coordenador de Curso que o preside;
Docentes em número de 2 (dois) que ministram disciplinas especificas do curso, eleitos pelos seus
pares;
Docente em numero de 1 (um)responsável por disciplinas básicas do curso, eleito por seus pares;
Um representante do corpo discente nos termos da legislação vigente.
São atribuições do Colegiado de Curso:
Definir o perfil profissiográfico do curso de formação profissional a ele vinculado;
Elaborar proposta do currículo pleno do curso, bem como as reformulações que convierem;
Propor ao COSEPE número de vagas a serem oferecidas no processo seletivo;
Decidir sobre os pedidos de transferência, aproveitamento de estudo e adaptação curricular;
Definir o conteúdo pro programático das disciplinas que constituem o currículo pleno do curso;
Propor ao COSEPE número mínimo e máximo de créditos semestrais, permitidos a matricula dos
alunos do curso;
Organizar a lista de oferta de disciplinas em cada período letivo, observando o plano curricular;
Traçar as diretrizes didático-pedagógicas do curso respectivo.
A articulação do colegiado do curso com o colegiado superior – COSEPE se efetiva através da
participação do: coordenador do curso, representante de cada categoria docente, eleito pelos pares; por um
representante do corpo técnico administrativo, eleito pelos pares com mandato de um ano, renovável e por
43
um representante do corpo discente, com mandato de um ano, permitida uma recondução por igual
período.
A organização do UCL simples e ágil, propicia o dinamismo e a interatividade no âmbito das decisões
e ações das instâncias executivas e colegiadas da Instituição.
A cultura organizacional estimula a descentralização do poder, do trabalho em equipe e a
transparência na comunicação interpessoal, nas práticas administrativas que envolvem os gestores e
colaboradores da instituição.
Nas relações laborais procura-se evitar a dissociação entre as atividades fim e as atividades meio,
valorizando-se tanto as de natureza administrativa quanto às de natureza acadêmica.
Em síntese, o UCL possui, entre outras, as seguintes atribuições voltadas para a dinâmica acadêmica:
Criar, expandir, modificar e extinguir cursos, ouvida a Mantenedora;
Ampliar e diminuir vagas;
Elaborar a programação dos cursos;
Decidir sobre programas de pesquisas e atividades de extensão;
Fixar e aprovar normas complementares às do Regimento Geral, sobre currículos, avaliação de
aprendizagem, aproveitamento de estudos, estágios supervisionados, além de outras no âmbito de suas
competências.
44
5 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO.(ATIVIDADES COMPLEMENTARES)
As atividades acadêmicas são também direcionadas à pesquisa e extensão inerentes à Formação de
Psicólogo, sendo planejadas pelo Coordenador do Curso e apresentadas à Direção Acadêmica do UCL, para
ciência, análise e avaliação. As atividades acadêmicas configuram-se em aprofundamentos de diferentes
demandas contextuais, permitindo ao aluno lidar com uma diversidade de problemas identificados na
comunidade e nos equipamentos sociais de educação e saúde dos Municípios.
Salienta-se que as atividades acadêmicas no Curso de Psicologia propiciam uma aproximação gradual
e sistemática do exercício profissional. As atividades práticas e teóricas e são determinadas pelos eixos
estruturantes e pelas ênfases curriculares, podendo ser desenvolvidas internamente pelo corpo docente ou
externamente. Tais atividades podem assumir o formato de conferências e palestras; experiências em
laboratórios; observação e descrição de comportamentos; visitas documentadas a instituições; participação
em pesquisa dentro ou fora do curso; visitas supervisionadas à biblioteca; aplicação e avaliação de testes
psicológicos; participação em projetos de extensão; monitorias; participação em projetos de iniciação
científica, entre outras.
Salienta-se que o conjunto de atividades teóricas e práticas desenvolvidas durante a formação do
aluno amplia sua prática em atividades multidisciplinares implementadas com metodologia específica na
área da Psicologia Clínica, voltadas para a promoção da qualidade de vida e prevenção de saúde,
possibilitando o exercício da Psicologia enquanto ciência e profissão, no domínio de conhecimentos
psicológicos e de áreas afins.
As Atividades Complementares – ACs são componentes obrigatórios constantes da grade curricular
de todos os cursos de graduação oferecidos pelo UCL, tendo como objetivo proporcionar à complementação
de conteúdos ministrados e/ou a atualização permanente dos alunos sobre temas emergentes relacionados
à sua formação, no Curso de Psicologia atende a 5% da carga horária total.
Através das Atividades Complementares, busca-se estimular o aluno a participar de atividades
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, realizadas tanto no seu ambiente escolar
quanto fora dele, de forma que possam contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional, constituindo
sobremaneira, em componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do
formando.
As ACs deverão ser integralizadas pelo aluno no transcorrer do curso, mediante a participação em
atividades que se classifiquem nas seguintes modalidades: ensino, pesquisa e extensão. As ACs serão
submetidas à avaliação realizada pelo Coordenador do Curso em que o aluno esteja matriculado.
45
Os objetivos das Atividades Complementares são:
a) Proporcionar ao graduando dos Cursos de graduação oferecidos pelo UCL uma aprendizagem
participativa, estimulando-os na busca de atividades e eventos que possam acrescentar informações
relevantes para a formação do futuro profissional;
b) Despertar o interesse do aluno por outras áreas permitindo a interação entre vários saberes;
c) Estimular o desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade, da reflexão, bem como da
busca contínua de atualização profissional;
d) Contribuir para a conscientização do aluno acerca da necessidade de difundir os conhecimentos à
sociedade, mediante uma relação de reciprocidade de aprendizagens.
Desde a institucionalização desta atividade as AC’s no UCL, o Curso de Psicologia as vem
desenvolvendo objetivando garantir a qualidade de seu corpo discente para o mercado de trabalho. Procura,
ainda, aliar as crescentes necessidades do contexto profissional com temas de interesse atual para o aluno.
Seus objetivos específicas ao Curso de Psicologia, podem ser assim divididos: ampliar o universo da
prática psicológica; estimular o exercício do pensamento crítico-reflexivo; promover a articulação teoria-
prática; desenvolver o interesse pela prática da pesquisa; fomentar a produção científica; incentivar a
integração do corpo docente e discente; facilitar a interdisciplinaridade; buscar estratégias criativas para
facilitar o desenvolvimento acadêmico do corpo discente; atualizar e enriquecer a vivência acadêmica e o
currículo do discente.
Com o objetivo de propiciar ferramentas para as atividades de pesquisa, de aprofundamento, criação
e recriação do conhecimento, direcionamento para a educação continuada e orientação para a elaboração
do trabalho de conclusão do curso, são consideradas atividades complementares, sejam estas realizadas no
âmbito da instituição ou fora:
Congressos, conferências, simpósios e encontros;
Cursos em áreas afins;
Seminários;
Palestras;
Estudos orientados pelos professores;
Monitorias, pesquisas e produção de textos científicos.
O estudante do curso só poderá ter aproveitamento da carga horária das atividades complementares
quando realizadas durante o curso e devidamente comprovadas através de:
Relatório consubstanciado das atividades realizadas com apreciação crítica;
Certificado de participação, quando for o caso;
Cópia do projeto de pesquisa ou a própria pesquisa com documento comprobatório de sua
participação;
Cópia do artigo com apreciação crítica especificando a fonte de publicação;
46
A Secretaria Geral analisa o aproveitamento das atividades realizadas pelo aluno, observada a carga
horária máxima prevista para as mesmas na estrutura curricular e a correlação dessas atividades com o curso
de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos pré-estabelecido pela coordenação.
As atividades desenvolvidas anualmente são: Semana da Psicologia, cujo tema é variado e decidido
através dos colegiados e reunião com os representantes; Jornada de Psicologia Hospitalar; Jornada de
Terapia Cognitiva Comportamental com apresentação de palestras e trabalhos dos alunos em supervisão no
SPA; Laboratório Gestáltico com vivências e palestras. Estaremos acrescentando a partir da implantação da
nova Estrutura Curricular atividade denominada “Prata da Casa” que são palestras de Profissionais que foram
ex-alunos do UCL.
DAS ATIVIDADES DISCENTES
Constituem Atividades Discentes aquelas que são desenvolvidas através de suportes pedagógicos em
espaços extraclasse e vinculadas aos componentes curriculares obrigatórios: oficinas, visitas técnicas,
estudos dirigidos, seminários, projetos, atividades em biblioteca, estudos de caso, grupos de estudos e etc.
As Atividades Discentes comporão a carga horária das disciplinas juntamente com as demais atividades e
estratégias estabelecidas para o seu desenvolvimento, não são acrescidas à carga horária do docente e não
são realizadas nos horários das atividades presenciais, visto que são atividades acadêmicas desenvolvidas
pelos discentes em horários distintos daqueles dedicados às atividades presenciais.
As Cargas Horária das Disciplinas curricularesestão assim distribuídas por carga horária semanal referente a
hora aula.:
CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA DE ATIVIDADE DISCENTE
(em horas) (em horas)
40 13
60 20
80 27
100 33
120 40
140 37
160 53
As AD's devem estar previstas nas atividades pedagógicas das disciplinas e devem estar incorporadas à carga
horária. Essas atividades estão amparadas pelo paracer CNE/CES nº 261, de 9 de novembro de 2006,
Resolução CNE n.º 2, de 18 de junho de 2007 e Resolução CNE n.º 3, de 02 de julho de 2007.
47
Para efeito de cálculo referente a cada atividade o UCL estabeleceu a seguinte tabela:
Atividade Discente Carga Horária
Estudos Dirigidos 1 a 3 horas
Visitas Técnicas 4 horas
Relatório 2 a 4 horas
Estudos de Caso 6 horas
Desenvolvimento de Projetos 4 a 10 horas
Atividades em Laboratório 2 a 4 horas
Atividades em Biblioteca 2 a 4 horas
Pesquisas e Atividades de Campo 4 a 10 horas
Oficinas 4 a 8 horas
Preparação de Seminários 4 a 8 horas
Lista de Exercícios 1 a 3 horas
Leitura de texto 1 a 2 horas
As Atividades Discentes são previstas pelo docente nos Planos de Cursoe detalhadas no
Cronograma de Aulas, devendo ser apresentadas pelo professor no primeiro dia de aula da
disciplina.
48
5.1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Os estágios são disponibilizados aos alunos em forma de atividades curriculares obrigatórias que
atendem a exigências de maturidade acadêmica, isto é na série correspondente. Dessa forma, seguem aos
critérios definidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais quanto à carga horária, sendo divididos em duas
atividades obrigatórias de Estágio Supervisionado Básico e três atividades obrigatórias de Estágio
Supervisionado Específico.
Os Estágios são regidos de maneira uniforme levando em conta suas singularidades, porém
padronizando os diversos procedimentos. O regulamento que se encontra no anexo foi construído pelo
colegiado e aprovado pelo NDE e posteriormente apresentado aos Professores e aprovado pelo Diretor
Acadêmico do UCL
O curso de Psicologia disponibiliza ao aluno para a realização de Estágio, além das atividades
desenvolvidas no âmbito do Serviço de Psicologia Aplicada do UCL, diversos convênios firmados entre
instituições e o Centro em diferentes áreas.
O setor de convênios, órgão do UCL que tem como objetivo viabilizar o acesso dos alunos ao
mercado de trabalho pelas vias do estágio e do emprego, é responsável pelo cadastramento de todas as
entidades conveniadas que oferecem estágio para os alunos, com destaque nas empresas, privadas ou
governamentais, hospitais, instituições de ensino, unidades básicas de saúde, clínicas e associações, visando
aproximar e integrar as atividades desenvolvidas com o UCL
O objetivo do estágio é propiciar oportunidade de reflexão crítica da realidade e de efetiva relação
entre a teoria aprendida e a prática vivenciada da Psicologia e, com isso, aprimorar a formação acadêmica,
adequando-a ao perfil desejado dos egressos. O curso de Psicologia propõe a Formação de Psicólogo
congruente com a prática profissional, nos diferentes campos de atuação do psicólogo. O aprofundamento
da prática profissional ocorre a partir dos estágios supervisionados básicos e específicos, na medida em que
estes são desenvolvidos em consonância com as ênfases curriculares.
Para a integralização de sua formação, o acadêmico, devidamente matriculado nas disciplinas de
Estágio ofertadas, deverá cumprir as duas disciplinas de Estágio Básico e, no mínimo, três semestres de
Estágio Supervisionado Específico na ênfase escolhida.
As disciplinas obrigatórias de Estágio Supervisionado Básico, Supervisionado Específico, nas
respectivas ênfases – Estágio Supervisionado em Psicologia Clínica; Estágio Supervisionado em Psicologia
Institucional, irão perfazer um total de 600 horas.
As disciplinas de Estágio Básico configuram-se como pré-requisito para as disciplinas de Estágio
Específico, tendo por objetivo, portanto, oferecer a oportunidade do aluno entrar em contato com o CÓDIGO
DE ÉTICA PROFISSIONAL e começar a vivenciar atividades práticas supervisionadas nos diferentes campos de
49
atuação previstos pelas ênfases, habilitando-se, técnica e eticamente, para o aprofundamento das ações
realizadas nos Estágios Específicos.
A supervisão está incluída na carga horária teórica e é de responsabilidade de um membro do corpo
docente mesmo nos estágios realizados em instituição externa (neste caso, complementando o
acompanhamento feito por psicólogo devidamente registrado no CRP-05). Para a consecução da carga
horária dos estágios externos, incluem-se as atividades da prática supervisionada, os plantões, as triagens e a
elaboração de relatórios (VIDE ANEXO)
As atividades do plano de ensino e prática de Estágio Supervisionado Básico e Estágio Supervisionado
Específico são organizadas, orientadas e controladas através de um registro sistemático previsto pela equipe
de coordenadores, professores e supervisores de estágio do curso de Psicologia, respeitando a singularidade
e especificidade do nosso bairro e adjacências, onde nos encontramos, e considerando o perfil e a demanda
do público no caso dos serviços oferecidos no âmbito do Serviço de Psicologia Aplicada (SPA). Salienta-se
que, visando à formação qualificada de nossos alunos, as turmas das disciplinas de Estágio Supervisionado
Específico são constituídas de até 10 (dez) alunos por professor-supervisor.
Os critérios de avaliação dos estagiários (VIDE ANEXO) incluem: participação nas supervisões,
desempenho adequado nas atividades específicas do estágio escolhido, assim como a elaboração dos
relatórios de estágios. Um relatório final é exigido ao aluno como requisito para aprovação nas disciplinas de
Estágio.
A ênfase curricular Psicologia Clínica é enfocada nas abordagens e nos modelos teóricos da
Psicanálise, da Terapia Humanista Existencial e da Terapia Cognitivo Comportamental denominados de
núcleos. Estas abordagens devem ser oferecidas, portanto, como modalidades de Estágio Supervisionado
Específico seja no SPA ou em instituições conveniadas.
A ênfase curricular em Psicologia Institucional é enfocada nas diversas possibilidades de atuação
norteadas pelas novas diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde) e nas diversas instituições nas quais o
suporte à Saúde Coletiva é prestado, como hospitais gerais e especializados, CAPS (Centros de Atenção
Psicossocial), postos de saúde, escolas, entre outros.
5.2 PROGRAMA DE MONITORIA
As atividades de Monitoria visam oferecer ao aluno a possibilidade de desenvolver seu potencial
para a pesquisa e magistério. Sob orientação do professor da disciplina, o monitor participa das aulas e
auxilia nas dúvidas dos alunos que apresentam dificuldades em determinadas matérias. Em horário definido,
o monitor recebe supervisão e elabora seu plano de atividades para o período.
A escolha dos monitores segue a orientação do Edital de Monitoria do Curso de Psicologia (anexo VI),
onde consta o número de vagas, condições para seleção, valores da bolsa dos monitores e estabelece outros
procedimentos. A princípio estas serão as disciplinas inclusas no programa de monitoria: Psicofisiologia,
50
Psicometria, Psicologia da Sensação e Percepção, Psicologia da Motivação e Emoção, Avaliação Psicológica I e
II, Psicologia da Aprendizagem e Memória, Psicologia do Pensamento e Linguagem e Psicodiagnóstico
51
5.3 PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS EM ATIVIDADES DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA.
O Programa de Iniciação Científica pretende estimular o desenvolvimento de atividades científicas
dos estudantes do UCL contribuindo para a formação de recursos humanos para a pesquisa; desenvolvendo
a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa. Atualmente o UCL está inscrito no Projeto Ciência sem
Fronteira que irá propiciar a formação de recursos humanos qualificados nas melhores universidades e
instituições estrangeiras, com vistas a promover a internacionalização da ciência e da tecnologia nacional,
estimulando estudos e pesquisas de brasileiros no exterior, inclusive com a expansão significativa do
intercâmbio e da mobilidade de graduandos. Cria oportunidades de vivências educacionais voltadas para a
qualidade, empreendedorismo, competitividade e inovação.
A Coordenação Geral de Pesquisa, criada para dar continuidade aos trabalhos do extinto Núcleo de
Pesquisas (NUPeC) criado em 2000, tem o objetivo de capacitar os estudantes e aprimorar o corpo docente
do Centro Universitário, no desenvolvimento de pesquisas acadêmicas.
A Coordenação Geral de Pesquisa tem regulamento próprio devidamente aprovado pela Reitoria,
que possibilita a estruturação e a operacionalização deste setor.
Neste documento, fica estabelecido que cabe à esta Coordenação promover dois tipos de trabalhos
acadêmicos, a saber:
a) Pesquisa Científica: realizada por professores mestres, doutores ou doutorandos.
b) Trabalho de Iniciação Científica: realizado pelo aluno de graduação como processo de iniciação à
investigação científica.
Desta forma, a Coordenação Geral de Pesquisa do UCL se destina a incentivar e implementar
atividades ligadas a pesquisa e a produção acadêmica estabelecendo:
• Integração multidisciplinar, através das Coordenações de Curso e a Gerência Acadêmica;
• Articulação com outros setores internos da Instituição (Laboratórios, Bibliotecas, CPD, etc.)
cuidando do suporte necessário a essas atividades;
• Cooperação com organismos nacionais e internacionais, promovendo o intercâmbio científico e
cultural;
• Parceria com a Empresa Junior em ações correlatas;
• Divulgação e distribuição da produção acadêmica, conforme critérios estabelecidos
Especificamente o curso de Psicologia está inscrito no Diretório de Pesquisa CNPq através do (Laboratório
Integrado de Neuropsicologia) LINEU. o grupo tem por objetivo propiciar parcerias em pesquisas
multicêntricas, especialmente com o intuito de desenvolver estudos relacionados ao desenvolvimento de
tecnologias de diagnóstico, caracterização clínica de grupos específicos de pacientes, técnicas de reabilitação
cognitiva e comportamental e outras áreas da neuropsicologia. Participam do grupo pesquisadores e
52
docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal da Bahia (UFBA),
Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
5.4 PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS EM ATIVIDADES DE EXTENSÃO
O UCL tem um compromisso direto com o espaço social em que está inserido e, de forma indireta,
com o desenvolvimento da sociedade brasileira. Desta forma, o UCL assume a responsabilidade de promover
a formação integral de seus alunos, capacitando-os para o exercício profissional e para uma atuação positiva,
como cidadãos, na comunidade local e na sociedade em geral.
Sua ação educativa envolve atividades de Ensino, de Pesquisa e vai completar-se com as de
Extensão. São três momentos de um mesmo processo, com um único objetivo.
As atividades de Extensão permitem que a ação educativa, desenvolvida por esta Instituição,
transcenda as suas fronteiras físicas e se abra para a Comunidade, com ela se integrando, numa atitude de
mútuo aprendizado.
Essa abertura para a comunidade constitui-se a principal fonte de conhecimento para realimentar o
processo educativo, ao mesmo tempo em que permite um intercâmbio de importantes informações.
Assim, a Extensão como prática acadêmica interliga as atividades de ensino e pesquisa com as
demandas da sociedade, tendo como parâmetro a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão.
Dentro desse enfoque são adotados como objetivos estratégicos da Extensão:
Promover a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão, de forma articulada às
demandas sociais, com prioridade para a prática profissional e para programas e projetos de natureza
interdisciplinar;
Tornar-se um instrumental pedagógico, com supervisão docente, dando ao aluno oportunidades de
assimilar os conhecimentos adquiridos e de desenvolver suas competências e habilidades, através da
experimentação, no contato com a realidade (prática profissional);
Exercer ação transformadora, a serviço do bem comum, através da interação corresponsável de
organizações, líderes, professores, funcionários, alunos, ex-alunos e membros da comunidade, em
programas e projetos solidários;
Promover a prática criativa da integração com a comunidade, através de programas de educação
continuada e de ensino à distância, de atividades culturais e de serviços comunitários, definidos a partir
da prospecção e da avaliação das demandas sociais internas e externas;
Estabelecer parcerias, mediante instrumentos específicos, com instituições de ensino superior, da
educação básica, e outras organizações do setor produtivo, público ou particular, nacionais ou
internacionais, revigorando a integração Ensino-Comunidade;
Buscar mecanismos de fomento à produção acadêmica, à difusão dos conhecimentos produzidos e à
concessão de bolsas aos alunos;
53
Implementar uma postura dinâmica de marketing interno e externo;
Implantar programas de aproximação com e entre ex-alunos, para atendimento de demandas no
campo da educação continuada e para a avaliação permanente do ensino, face às exigências do
mercado de trabalho.
As atividades de Extensão que são desenvolvidas no âmbito interno do UCL podem, também, realizar-se
fora da Instituição no atendimento às demandas específicas da comunidade externa, em diferentes
modalidades, não excludentes, como:
· Cursos: visam difundir conhecimentos, atentos à qualidade e ao aumento de eficiência do que esteja sendo
requerido e oferecido à comunidade, integrando-as culturalmente, na área da Educação e em outras áreas
de interesse. Configura-se como oferta complementar aos três níveis de formação escolar (fundamental,
médio e superior) e a pós-graduação, oferecendo oportunidades de atualização, aprimoramento e outros
estímulos à educação continuada, com direito à certificação ao seu final;
· Atividades Culturais: atividades de fomento à cultura buscando e estimulando a participação da
comunidade em programas como: exposições, feiras, apresentações musicais e teatrais, concertos, festivais,
concursos literários, campeonatos esportivos, gincanas esportivas e culturais, olimpíadas inter cursos,
desfiles, recitais, entre outros;
· Ações de Integração Ensino / Serviço / Sociedade: são as atividades envolvendo a participação dos alunos
dos cursos de graduação, pós-graduação e de extensão em forma articulada com os serviços e a sociedade,
podendo ser consideradas como produção acadêmica, interação docente-assistencial, campanhas
educativas, programas culturais e outros;
· Produção e Intercâmbio de Informação: são as atividades de produção e reprodução do saber na área da
extensão com difusão processada através de instrumentos: revistas, jornais, boletins, relatórios técnicos,
livros, artigos, monografias, teses, coletâneas, vídeos, produtos acadêmicos das artes plásticas, artes cênicas,
música, dança, informática, rádio, difusão, entre outros;
· Atividades de Cooperação Técnico — Científica: estabelecidas entre a Instituição e outros organismos
governamentais e não governamentais e nas quais estão envolvidos professores e estudantes, formalizadas
através de instrumentos legais, aprovados pelo COSEPE;
· Outros Eventos Acadêmicos: são as atividades de informações técnicas, científicas e culturais entre a
Instituição e a Sociedade, tais como: conferências, encontros, debates, painéis, seminários, congressos,
jornadas, fóruns, ciclos de estudo e outros.
5.5 PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS EM ATIVIDADES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
Enfatizando o compromisso do UCL com a responsabilidade social relacionada com as funções de
ensino, pesquisa e extensão os alunos são estimulados a participação em atividades voltadas para o
54
cumprimento da mesma, dentro e fora do Centro, realizando assim trabalhos voluntários, ações
comunitárias, ações no Terceiro Setor, propiciando desta forma a integração entre UCL/sociedade, visando
oferecer aos alunos uma perspectiva de atuação social, independentemente da posição que venham assumir
no mercado de trabalho. Este ano os alunos de Psicologia estão participando através de um projeto
denominado Mensurando o Stress e orientando a população atendida.
5.6 INTEGRAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO.
O Curso de Graduação de Psicologia elabora e constrói os Cursos de Pós-Graduação lato sensu
conforme o aprofundamento necessário para a educação continuada de nossos egressos, levando em conta
as ênfases estabelecidas no curso de graduação, a demanda da comunidade e do mercado de trabalho local.
Quando da sua aderência os professores de graduação participam em diversas disciplinas de cursos de Pós-
graduação.
Todos os cursos de pós-graduação estão em conformidade com a Resolução CNE/CES Nº 01 de 03 de abril de
2001.
55
6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O processo de avaliação será composto de três etapas, Prova 1 (P1), Prova 2 (P2) e Prova 3 (P3).
As avaliações poderão ser realizadas através de provas teóricas, provas práticas, e realização de projetos ou
outros trabalhos, representando atividades acadêmicas de ensino, de acordo com as especificidades de cada
disciplina. A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau final de cada avaliação não poderá
ultrapassar o grau máximo de 60, sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações.
A P1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização;
As P2 e P3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina.
Para aprovação na disciplina o aluno deverá:
1. Atingir resultado igual ou superior a 60, calculado a partir da média aritmética entre os graus das
avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (P1,
P2 e P3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina.
2. Obter grau igual ou superior a 20 em, pelo menos, duas avaliações para estar apto a realizar a terceira
avaliação.
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
6.1 METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM ATIVA
O novo conceito de educação pressupõe que um discente deve ser capaz de autogerenciar seu
processo de formação, para isso a metodologia de aprendizagem ativa está alicerçada em um princípio
significativo: a autonomia.
“No atual contexto social, no qual os meios de comunicação estão potencializados pelo avanço das
novas tecnologias e pela percepção do mundo vivo como uma rede de relações dinâmicas e em constante
transformação, tem-se discutido a necessidade de urgentes mudanças nas instituições de ensino superior
visando, entre outros aspectos, à reconstrução de seu papel social.”
As disciplinas seguidoras desta metodologia, disponibilizadas pelo UCL, têm por objetivo estimular a
troca freqüente entre seus componentes e toda a comunidade acadêmica e não acadêmica, gerando uma
visão ampliada de ciência, que considera o senso comum como mola propulsora das tomadas de decisão,
criando a possibilidade de maior interface da academia e comunidade e despertando o significado das ações
para seus principais interessados do meio acadêmico. No curso de Formação de Psicólogos oferecemos,
neste espírito, a disciplina de Prática Profissional em Psicologia (1º período).
A disciplina acima relacionada tem por filosofia colocar o estudante como figura central de seu
próprio aprendizado, retirando-o do papel de receptor passivo e transformando-o no agente e principal
responsável pela construção do seu conhecimento.
56
6.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC), SUAS NORMAS
O TCC é oferecido nos dois últimos períodos da matriz curricular de acordo com a proposta
pedagógica do Curso, sendo suas horas computadas para a carga horária mínima exigida para o mesmo.
A elaboração do TCC é obrigatória para obtenção do grau de Formação de Psicólogois, assim como
nos demais cursos de Graduação do UCL uma vez que se trata de uma política institucional de unir graduação
com pesquisa e extensão. Desta forma, o TCC pode ser realizado individualmente (na forma de artigo ou
monografia) ou em grupo de, no máximo, 3 pessoas, como um trabalho experimental ou teórico, no formato
de artigo cientifico.
Os objetivos do TCC são:
a. Estabelecer a articulação entre o ensino, a pesquisa e a prática, a partir de atividades planejadas,
para garantir espaços para a construção, renovação e atualização do conhecimento do estudante;
b. Propiciar ao estudante a oportunidade de aprofundar os conhecimentos teóricos adquiridos;
exercitar a atividade de produção científica; e aprimorar a capacidade de interpretação e crítica na sua área
de conhecimento e aplicação prático-profissional;
c. Oportunizar ao estudante a exposição de suas ações, experiências e consequentes resultados de
sua pesquisa ou atividade prática.
O Professor Orientador
Deve ter, no mínimo, titulação de Mestre;
Deve orientar somente trabalhos cujas temáticas sejam de seu interesse e domínio;
Deve comparecer a reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso;
Deve prestar atendimento aos estudantes-orientandos;
Deve avaliar os relatórios parciais dos orientandos, acompanhando o desenvolvimento do trabalho;
Deve assinar as fichas de acompanhamento de orientação com a devida avaliação.
Deveres do estudante em fase de construção do TCC
Comparecer às reuniões convocadas pelo Professor orientador semanalmente;
Cumprir os prazos estabelecidos pelo professor orientador;
Reunir-se, semanalmente, com o professor-orientador para análise, discussão e adoção de medidas,
se necessárias, para o aprimoramento do trabalho;
Elaborar a versão final do TCC para fins de avaliação, de acordo com as instruções do seu orientador,
da Coordenação do Curso e das orientações institucionais vigentes para a elaboração do trabalho;
Comparecer, em dia, hora e local determinado para a apresentação final do trabalho no Congresso
Científico do UCL, de acordo com o Calendário Acadêmico oficial em vigor;
Seguir as orientações do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição, se necessário;
57
Entregar o Trabalho de Conclusão de Curso em arquivo digital e com a padronização oficial do UCL.
Obs.: A não entrega do TCC no prazo determinado, por parte do estudante, implicará na sua reprovação na
disciplina, salvo em casos cujos motivos devidamente justificados permitam a reprogramação dos trabalhos
e consequente dilatação dos prazos anteriormente previstos.
Avaliação do TCC
I- A avaliação final do TCC deve primar pela utilização de critérios abordando conteúdo, fidelidade ao
tema, metodologia adotada, coerência do texto, nível culto da linguagem, atuação do estudante e estrutura
formal do trabalho apresentado;
II- O TCC será avaliado através da apresentação do trabalho no Congresso Científico do UCL, na
forma a seguir: Parâmetros (TCC)
Adequação às normas 2,0 PONTOS
Introdução 1,0 PONTO
Questões a investigar ou Hipóteses 1,0 PONTO
Organização da Revisão de Literatura 1,0 PONTO
Materiais e Métodos 3,0 PONTOS
Referências bibliográficas 1,0 PONTO
Anexos 0,5 PONTO
Ficha de acompanhamento de orientação 0,5 PONTO
Total 10 PONTOS
O estudante que não alcançar nota 6 (seis) no TCC, será reprovado devendo apresentar novo
trabalho ou reestruturá-lo para ser avaliado após matrícula no semestre seguinte.
III. Os itens dos parâmetros poderão sofrer modificações de acordo com as especificidades dos
trabalhos de conclusão de curso de acordo com as propostas curriculares, entretanto, a Coordenação de
Curso deverá estipular os critérios a serem avaliados.
DISPOSIÇÕES GERAIS DO TCC.
1. O corpo discente, docente, especialmente os professores das disciplinas Trabalho de Conclusão de
Curso, deverão estar cientes das diretrizes especificadas.;
2. A solução de casos especiais ou em regime de exceção por motivos de força maior devidamente
justificado pelo(s) estudantes(s), professor(es), ou orientador(es), cujas requisições demandem ajustes é de
competência do Coordenador do Curso, desde que atendidas as normas ora instituídas;
3. Toda e qualquer questão que por ventura exista e que não esteja prevista nestas diretrizes será
objeto de deliberação do Colegiado do Curso, em primeira instância, ou do COSEPE, em última instância.
58
7 APOIO PEDAGÓGICO DOS DISCENTES
Partindo da premissa de que o corpo discente se constitui o cerne da vida acadêmica de toda
Instituição de Ensino, torna-se imprescindível o estabelecimento de programas e estratégias que visem
configurar a Instituição como espaço de aprendizagem e desenvolvimento de habilidades teórico-práticas,
assim como de fortalecimento de valores eticamente estabelecidos, de modo a contribuir para a formação
do egresso.
Imbuído destes princípios é que o UCL estabelece seus fins e ações configurados em diferentes
programas, contemplando as áreas pedagógica, psicológica, política, socioeconômica e cultural.
É objetivo de caráter geral dos Programas de Apoio ao discente prestar atendimento pedagógico,
psicológico aos discentes do UCL, buscando atender suas necessidades e expectativas.
Adicionalmente, são objetivos de caráter específicos:
Orientar os estudantes quanto aos procedimentos normativos e rotinas acadêmicas, de modo a
facilitar a sua inserção na estrutura da Instituição;
Prestar apoio psicopedagógico, quando ocorrerem problemas que afetem a sua aprendizagem do
aluno;
Contribuir para o fortalecimento de relações intra e interpessoais mais saudáveis;
Contribuir para o fácil acesso dos alunos no processo de construção do conhecimento, através de
apoio pedagógico e orientação e acompanhamento à iniciação da produção científica;
Oferecer concessão de benefícios de modo a facilitar a permanência na Instituição, dos estudantes
que se enquadrem nos critérios estabelecidos pelo programa;
Promover e apoiar as atividades culturais, bem como apoiar os movimentos estudantis.
São programas de apoio pedagógico do UCL:
a) Programa de Orientação Acadêmica
O processo de integração dos novos estudantes no curso, para alunos de 1º período é realizado na
primeira semana de cada período letivo e inclui worshops, coffee break, aula inaugural, apresentação dos
setores da instituição, dinâmicas de grupo e visita ao campus, através da qual o recém-chegado toma
conhecimento do espaço físico e das áreas, onde será atendido ao longo do seu curso universitário.
Os objetivos do evento são apresentar o Projeto Pedagógico, familiarizar os discentes com o
ambiente universitário e orientá-los sobre a estrutura curricular do curso, metodologias utilizadas, estágio
supervisionado e atividades acadêmicas complementares.
Deste modo, o Programa de Orientação Acadêmica do UCL tem como objetivo precípuo possibilitar
ao estudante o conhecimento da Instituição, suas finalidades, serviços, setores e órgãos, de modo a viabilizar
a sua inserção no ambiente acadêmico.
59
b) Programa de Psicopedagogia
Visa atender o estudante que apresenta dificuldades em momentos diversos do seu aprendizado.
Neste contexto, são incluídas ações que vão desde nivelamento, no momento do ingresso do curso, até
atendimento específico durante todo o seu desenvolvimento.
Na operacionalização das ações são incluídas atividades extraclasses que são definidas a partir da
natureza de cada disciplina e situação. Já no atendimento psicopedagógico, têm destaque o Programa de
Adaptação Pedagógica, o Programa de Nivelamento e a orientação educacional.
c) Programa de Atendimento Psicológico
Com este programa, O UCL passa a disponibilizar mais um atendimento que extrapola as questões
estritamente acadêmicas e assistenciais, viabilizando ao seu estudante o fortalecimento de melhores
relações intra e interpessoais nas diversas instâncias do cotidiano, criando um espaço que atua como
catalisador de reflexões que levem a minimizar os efeitos que geram sofrimento e podam o potencial criador
do aluno.
No intuito de viabilizar estas ações o UCL disponibiliza um espaço físico adaptado a estas práticas
(Serviço de Psicologia Aplicada – SPA), bem como profissionais aptos a realizar este tipo atendimento.
Adicionalmente, o SPA do Centro Universitário Celso Lisboa tem o propósito de dar o treinamento
prático necessário à complementação da formação teórico-experimental do aluno de Psicologia, através de
um estágio que se desenvolve em situação real.
d) Programa de Incentivo à Produção Técnica e Científica
Este programa tem como finalidade contribuir para o processo de construção do conhecimento,
disponibilizando orientação e acompanhamento aos alunos interessados na produção técnica e científica.
Desta forma, estão entre os objetivos deste programa:
proporcionar ao corpo discente a construção e o exercício do pensamento científico; desenvolver, no
corpo docente e discente, as capacidades de criar, adequar, transferir e renovar a metodologia tendo como
objetivo gerar novas tecnologias tendo em vista o progresso da Ciência;
possibilitar aos alunos da graduação, formação e experiências em pesquisa, através do trabalho
conjunto com docentes e pesquisadores de comprovada competência; e desenvolver conhecimento novo,
gerado a partir das necessidades da comunidade, a fim de melhorar as condições bio-sócio-econômicas e
culturais do grupo social.
e) Programa de Concessão de Benefícios
Visa ao atendimento de estudantes que apresentem situações de dificuldade socioeconômicas. A
concessão do benefício dá-se através da bolsa de estudo, regulamentada em edital próprio.
f) Programa de Apoio ao Movimento Estudantil
Objetiva prestar apoio aos órgãos estudantis existentes em diferentes níveis, de modo a contribuir
para o desenvolvimento da participação discente na dinâmica institucional e da consciência política do
discente. g) Programa de Apoio às Atividades Culturais
60
Visa à promoção conjunta com o segmento estudantil, de atividades culturais, assim como apoiar as
iniciativas nesta área.
h) Programa Monitoria
Sua principal finalidade é o aperfeiçoamento do processo profissional e da melhoria da qualidade de
ensino, através da medição dos monitores nos processos pedagógicos, criando condições para o
aprofundamento teórico e o desenvolvimento de habilidades relacionadas às atividades docentes.
Assim, a Monitoria no Centro Universitário Celso Lisboa tem por objetivo a escolha por disciplina
(áreas funcionais) para o desenvolvimento de habilidades comunicativas e docentes. A monitoria visa,
também, aos alunos aprovados em processo seletivo, a participação em projetos de construção de modelos
mentais de ensino-aprendizagem, devido à proximidade do trabalho com os respectivos docentes.
A seleção é feita via edital aberto aos estudantes dos Cursos afins com a área de destino. O
estudante aprovado pelo processo seletivo irá desenvolver atividades de caráter técnico-didático no âmbito
de determinada disciplina, sob a orientação direta do docente, a partir da distribuição de vagas aprovadas
pela Gerência Acadêmica.
I) Programa Qualidade de Vida no Trabalho
Este programa tem como finalidade produzir melhorias da qualidade de vida no trabalho de todos os
funcionários do UCL, por intermédio da identificação dos acometimentos elegíveis para tratamento
fisioterapêutico e do fornecimento de tratamento no local de trabalho, por profissionais qualificados.
J) Programa de Bolsa de Estudos
Neste programa, os estudantes regularmente matriculados no UCL podem se inscrever para
concorrer a bolsas de estudo de acordo com a sua situação sócio econômica. Semestralmente, o edital de
concessão de bolsas de estudos é divulgado de acordo com a data prevista pelo calendário acadêmico
através do sistema acadêmico no menu SECRETARIA ONLINE, nos quadros de avisos dos cursos, e nas
copiadoras localizadas no térreo. Para o procedimento da inscrição se faz necessário respeitar alguns
critérios:
Possuir C.R. igual ou superior a 7.0 (sete);
Possuir no máximo 02 (duas) dependências;
Não ter nenhum débito junto a Instituição.
k) Especificamente no ano de 2013 o UCL está implantando um Programa denominado de
“Assesment” que tem como objetivo oferecer aos alunos do UCL o acolhimento didático,
pedagógico para que seu processo de convivência e aprendizagem possa atender às suas
expectativas de formação e empregabilidade, inicialmente no momento do acesso de ingresso
na Instituição. Assim propor-se-ia um plano de melhoria com vista ao melhor desenvolvimento
do aluno e redução do risco de evasão motivado por dificuldade no aprendizado. Identificando
as disciplinas em que os estudantes de todos os períodos da instituição apresentem índices de
aproveitamento oferecendo oportunidades de reforço.
61
62
8 SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA – SPA
O Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) é um espaço de ensino, prática e pesquisa em Psicologia,
previsto nas Diretrizes Curriculares do Curso de Psicologia, publicadas pela Diretoria de Estatística e
Avaliação da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP e
Ministério da Educação, e constante também do Manual de Avaliação das Condições de Ensino para os
Cursos de Psicologia.
O SPA tem como objetivo articular, ampliar, coordenar e possibilitar ao corpo discente as práticas
profissionais ligadas às ênfases definidas neste Projeto Pedagógico, destinadas a desenvolver as
competências e habilidades básicas e específicas da Formação de Psicólogo.
O SPA está instalado em um espaço físico apropriado para as finalidades e objetivos das modalidades
de estágios ofertadas e aqui previstas. O mobiliário e as instalações são adequados aos usuários e às técnicas
utilizadas, visando atender os objetivos dos Estágios Supervisionados Básicos e Específicos, conforme a
abordagem estabelecida.
O espaço físico para o atendimento do público e o acompanhamento dos alunos são constituídos de
salas devidamente projetadas, com luminosidade, ventilação, conforto, higiene, limpeza, isolamento de
ruídos externos e boa acústica, mesmo com uso de equipamentos específicos. São planejados os seguintes
ambientes: recepção, sala de espera, secretaria, salas de atendimento (dentre as quais salas específicas para
atendimento infantil), sala de estagiários, sala de coordenação, sala de supervisão, banheiros masculino e
feminino, sala de prontuários, sala de observação, testoteca e sala de material. Nestes ambientes deve estar
contemplada a acessibilidade para portadores de necessidades especiais.
O ensino, a pesquisa e a prática se desenvolvem em congruência com as ênfases do curso. Inclui-se
nas práticas supervisionadas a participação do aluno em atividades de avaliação, psicodiagnóstico,
prevenção e intervenção em processos psicológicos e psicossociais, objetivando a promoção da qualidade de
vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidade; além da elaboração de documentos conforme a
regulamentação do CFP. Todas as modalidades de Estágios Supervisionados Básicos e Específicos são de
responsabilidade do Coordenador do SPA, que com a equipe de professores-supervisores do Curso de
Psicologia, deve organizar as equipes de estagiários. O Coordenador do SPA também é cadastrado como
responsável técnico junto ao Conselho Regional de Psicologia.
Com a finalidade de realizar a seleção dos estagiários, antes do início da matrícula nos Estágios
Supervisionados Específicos, todos os alunos em condições de desenvolver os estágios são entrevistados
pelos Professores-supervisores, com a finalidade de orientá-los quanto às especificidades da prática
profissional e do perfil profissional exigido para aquela formação. As modalidades de estágio ofertadas são
63
congruentes com os objetivos e ênfases do Curso de Psicologia. Todavia, procura-se diversificar a oferta de
estágio, ampliando os convênios com os equipamentos sociais existentes nos municípios.
O SPA dispõe de supervisores, professores do curso de Psicologia, devidamente qualificados em nível
de mestrado ou doutorado, com total adequação de sua experiência profissional, de no mínimo três anos, ao
tipo de estágio que supervisiona e adequação ao perfil do SPA.
A Coordenação do SPA é designada pela Coordenação do Curso de Psicologia, em consenso com a
Diretoria Acadêmica do UCL. A designação do Coordenador do SPA deverá atender aos critérios de
qualificação e de disponibilidade efetiva para essa função de confiança, sendo de responsabilidade do
Coordenador do SPA criar e planejar as atividades dos Estágios em função dos objetivos do curso. Assim
como deve estabelecer as rotinas do sistema de registro de todas as atividades desenvolvidas no SPA.
O Coordenador do SPA deverá fazer com que supervisores e estagiários zelem pela observância aos
cuidados éticos na assistência e na pesquisa, conforme o Código de Ética Profissional e a Resolução 196 do
Conselho de Ética/CONEP. Os usuários dos serviços oferecidos pelo SPA devem assinar um Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido de que estão sendo atendidos por acadêmicos do Curso de Psicologia, sob
supervisão de professores do curso de Psicologia.
O SPA dispõe também de pessoal de apoio técnico qualificado, com disponibilidade em horário
integral, responsável pelo funcionamento básico do serviço, pelo cumprimento das rotinas de atendimento e
por todo o funcionamento administrativo. O acesso aos prontuários dos pacientes é de responsabilidade do
coordenador, dos supervisores e dos acadêmicos.
O pagamento para a população de baixa renda é simbólico. Disponibiliza-se ainda atendimento
gratuito para os pacientes encaminhados pelas Instituições Conveniadas com o UCL.
64
9 HOME PAGE
A página do Curso de Psicologia tem como objetivo a apresentação do Curso, nossas diretrizes, objetivos,
matriz curricular, corpo docente, sites interessantes e as notícias mais recentes da área. O acesso a página
ocorre pela página central do UCL. Atualmente, está sendo re-avaliado o layout da página e suas
especificações. Os dados da página são revisados periodicamente pela Coordenação Geral do Curso de
Psicologia.
65
10 CORPO DOCENTE
O UCL, em consonância com os preceitos preconizados pelo Ministério da Educação, tem por
princípio básico o investimento na qualidade do ensino ofertado à comunidade. Por esta razão, este Centro
Universitário tem a preocupação constante com o aprimoramento acadêmico e com a produção científica de
seus docentes.
Desta forma, o UCL busca, anualmente, aumentar o percentual de professores com titulação
comprovada em programas de pós-graduação lato sensu e, principalmente, strictu senso. Neste último caso,
é política institucional conceder licenças não remuneradas para a qualificação do profissional, estimular a
produção científica e participação em congressos científicos de seu corpo docente, dentro das possibilidades
financeiras do Centro, bem como priorizar profissionais mais qualificados no momento da promoção vertical
em suas carreiras (enquadramento funcional).
Assim, sempre dentro de um planejamento de sua capacidade econômica, o UCL tem como meta o
aumento do percentual de docentes mestres e doutores, anualmente.
O Plano de Capacitação e Qualificação Docente do UCL, é constituído de programas que viabilizem a
sua execução nas diferentes áreas de conhecimento. As ações institucionais para este fim são relevantes
pelo que representam no conjunto do processo educativo.
Desta forma, este plano está previsto no Regimento Geral desta Instituição, evidenciando o
propósito e o compromisso político de UCL com o aprimoramento do seu Corpo Docente.
Estão entre as suas finalidades:
a) fixar diretrizes, estratégias e metas para os Programas de Capacitação e Qualificação do Pessoal
Docente vinculado ao UCL;
b) Estabelecer condições e mecanismos facilitadores para o desenvolvimento dos programas de
capacitação e qualificação docente;
c) avaliar os programas de capacitação e qualificação docente, nas diferentes áreas do
conhecimento, abrangidas pela docência no UCL, com vistas à sua viabilização e integração e às
metas a serem atingidas.
Para atingir as suas finalidades o Plano de Capacitação e Qualificação Docente é estruturado com
observância aos seguintes princípios e diretrizes:
· O compromisso com a qualidade do trabalho acadêmico: a capacitação e qualificação docente têm
como objetivo o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural do professor na perspectiva da
construção de um padrão unitário de qualidade com o aprimoramento do desempenho do professor,
em particular, e de todo o corpo docente da Instituição;
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· O respeito à autonomia e ao processo democrático: a capacitação e qualificação constituem-se em
direito e dever do docente para o exercício de sua cidadania e de seu aperfeiçoamento profissional e
pessoal, por isso deve ser acessível a todos os professores vinculados ao UCL;
· A valorização do corpo docente: a capacitação e qualificação docente são partes inerentes e
indissociáveis do Plano de Carreira Docente que assegura incentivos à titulação e a produção
acadêmica, por meio da avaliação de desempenho;
· a efetividade: com garantia de condições mínimas para execução dos programas propostos;
· a continuidade: mantendo o corpo docente sempre motivado para capacitar-se e atualizar-se;
· A contrapartida no retorno do professor beneficiado pelo programa de capacitação e qualificação:
firmando seu compromisso com a Instituição e a Educação
· O reconhecimento pela Instituição: com programas elaborados de forma coletiva e participativa,
envolvendo todo corpo docente através dos respectivos Colegiados dos Cursos, e aprovados pelos
Conselhos Superiores, com o respaldo da Entidade Mantenedora.
10.1 PERFIL EXIGIDO DO CORPO DOCENTE
· Capacidade de planejar as atividades docentes e de agir de forma integradora e transdisciplinar, na
construção do conhecimento, com qualificação didáticopedagógica para docência superior;
· Capacidade de administrar conflitos; de tomar decisões, organizando os conteúdos de acordo com os
objetivos da IES; de gerir a dinâmica de aula, seja na sala tradicional ou em outro ambiente de ensino-
aprendizagem e gerenciar a sua formação permanente;
· Capacidade de relacionamento intrapessoal e interpessoal, de incentivar o respeito às diferenças, aos
preceitos éticos e institucionais;
· Capacidade de reforçar os aspectos positivos da motivação de forma que os estudantes se sintam impelidos
a assistir e participar das aulas, eliminando, ao mesmo tempo, os conflitos que possam desmotivá-los.
Critérios de seleção: A seleção do corpo docente acontece sempre através da avaliação do currículo,
entrevista e realização de prova de aula.
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67
10.2 COMPOSIÇÃO E TITULAÇÃO
NOME GRADUAÇÃO TITULAÇÃO DISCIPLINA
1. ADRIANA MARQUES* PSICOLOGIA MESTRADO EM PSICOLOGIA PSICOTERAPIAS CORPORAIS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS II
2. ANDRÉ JEOVANIO BIOLOGO DOUTOR EM CIÊNCIAS GENÉTICA E EVOLUÇÃO
3. ANGELA TEIXEIRA* PSICOLOGIA MESTRE EM PSICOLOGIA PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE II, TEORIAS E TÉCNICAS DE GRUPO,
DESENVOLVIMENTO E CULTURA ORGANIZACIONAL
4. FABIANO CASTRO PSICOLOGIA DOUTOR EM PSICOLOGIA SISTEMA PSICOLÓGICOS I, SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO e ESTÁGIO
SUPERVISIONADO BÁSICO I
5. CARLOS EDUARDO NÓRTE PSICOLOGIA MESTRE EM SAÚDE MENTAL PESQUISA I E II, APRENDIZAGEM E MEMÓRIA
6. CLAUDIO CORREA OFICIAL DE MARINHA DOUTOR EM ADMINISTRAÇÃO EMPREENDEDORISMO
7. FLAVIANY RIBEIRO DA SILVA* PSICOLOGIA MESTRE EM PSICOLOGIA SOCIAL PSICOLOGIA ESCOLAR E PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
PRÁTICA E INTERVENÇÃO EM COMUNIDADES
8. GABRIEL COUTINHO PSICOLOGIA MESTRADO EM PSICOLOGIA PSICOFARMACOLOGIA, PSICOPATOLOGIA ESPECIAL
9. GABRIELA FERRARESE* PSICOLOGIA MESTRADO EM PSICOLOGIA AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA II E TÉCNICAS DE ENTREVISTA
10. ISABELA PEREIRA HENZE BIOMEDICINA MESTRE EM CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS NEUROCIÊNCIA E COMPORTAMENTO I E II
11. JOSÉ ALVARENGA* PSICOLOGIA DOUTOR EM PSICOLOGIA PSICOLOGIA JURÍDICA, PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
12. KATIA EUGENIA NOBOA CARDOSO MEDEIROS LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA MESTRE EM ENSINO DE CIÊNCIAS ESTATÍSTICA
13. LEOPOLDO GUILHERME PIO CIÊNCIAS SOCIAIS MESTRE EM SOCIOLOGIA ESTUDO DAS CIÊNCIAS HUMANSA E SOCIAIS
14. LIDIANE FIGUEREDO INFORMÁTICA MESTRE EM INFORMÁTICA INFORMÁTICA
15. MARCIA STANZIONE GALLIZA* PSICOLOGIA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA CLÍNICA PSICOLOGIA HOSPITALAR E PSICOSSOMÁTICA
16. MARCO AURELIO MENDES* PSICOLOGIA MESTRADO EM CLÍNICA MÉDICA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL
17. MARIA EUNICE DUARTE PSICOLOGIA MESTRADO EM PSICOLOGIA PSICODIAGNÓSTICO, DESENVOLVIMENTO HUMANO: INFÂNCIA E
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ADOLESCÊNCIA, PSICOLOGIA E INCLUSÃO SOCIAL
18. MARIANA GONÇALVES* PSICOLOGIA MESTRE EM PSICOLOGIA PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS
19. MARINA MARTORELLI PSICOLOGIA MESTRE EM PSICOLOGIA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I, PSICOMETRIA E TRANSTORNOS DA
APRENDIZAGEM
20. MAURO FELIX JUNIOR PSICOLOGIA MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO GESTÃO DE PESSOAS, PSICOLOGIA DO TRABALHO E ORGANIZAÇÕES,
DESENVOLVIMENTO E CULTURA ORGANIZACIONAL
21. NEI CALVANO PSICOLOGIA DOUTOR EM PSICOLOGIA PRATICA PROFESSIONAL EM PSICOLOGIA ,
PSICOLOGIA DA MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO
22. OBERTAL XAVIER TEOLOGIA/FILOSOFIA MESTRE EM LETRAS EPISTEMOLOGIA
23. PATRÍCIA FIGUEIREDO* PSICOLOGIA DOUTORA EM PSICOLOGIA PSICOLOGIA SOCIAL
24. RAQUEL STAERKE* PSICOLOGIA MESTRADO EM PSICOLOGIA PSICOTERAPIA E ACONSELHAMENTO E
PPSICOTERAPIA HUMANISTA E EXISTENCIAL
25. SELENA ROCHA DE ALMEIDA PSICOLOGIA MESTRE EM PSICOLOGIA DESENVOLVIMENTO HUMANO: ADULTO E VELHICE
26. SIMONE COSTA* PSICOLOGIA MESTRADO PROFISSIONAL EM PSICANÁLISE TEORIA PSICANALÍTICA PRAXIS EM PSICANÁLISE E
PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE I
27. SOLANGE AMARAL LETRAS MESTRE EM LINGUÍSTICA ANÁLISE TEXTUAL
28. SOLANGE DE ARAÚJO JORGE PSICOLOGIA MESTRE EM PSICOLOGIA MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO
29. SONIA MARIA C. DE MOURA PSICOLOGIA MESTRE M PSICOLOGIA PSICOPATOLOGIA GERAL,
*Os professores assinalados estão vinculados aos Estágios Supervisionados Específicos
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69
10.3 ADERÊNCIA
A alocação dos professores às disciplinas do curso de psicologia obedece basicamente aos seguintes
critérios: currículo do docente (que inclui titulação e trajetória profissional) e proximidade temática entre as
disciplinas ministradas.
10.4 CAPACITAÇÃO
São proporcionados ao corpo docente palestras e oficinas buscando aprimorar a prática docente, tais
como o processo de avaliação, uso de recursos pedagógicos, entre outros.
Distribuição por Titulação
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11 INSTALAÇÕES
O Centro Universitário Celso Lisboa está situado entre a Rua 24 de Maio e a Av. Marechal Rondon, no
bairro do Sampaio, a uma distância de aproximadamente 10 km do centro do Rio de Janeiro. Suas instalações
abrigam os cursos existentes em 5 blocos e 1 Ginásio Esportivo, perfazendo um total da área construída de
13.367,39 m2.
11.1 BIBLIOTECA
Área Física
Com uma área total de 468 m2, a Biblioteca está localizada no 1º andar do Bloco V e consta de:
Um espaço com 06 terminais de consulta ao acervo, sendo que 02 deles oferecem acesso à consulta
ao acervo digital;
Um espaço reservado para Estudo Individual contendo 69 lugares;
Duas salas para Estudo em Grupo, contendo cada uma, 01 mesa com 06 lugares (em uma delas,
existe uma TV e um aparelho de DVD);
Uma sala denominada Espaço Livre, contendo 04 mesas e 20 lugares;
Um salão de acervo para as publicações;
Duas salas para processamento técnico;
Sanitários (feminino, masculino e deficientes).
O espaço físico da Biblioteca do UCL prima por estar constantemente limpo, com iluminação adequada,
refrigerada e confortável, de modo a criar as condições necessárias para o estudo do nosso corpo discente e
docente. Por outro lado, o espaço para o armazenamento das obras é satisfatório e contém extintores de
incêndio para a segurança do local.
A ampliação do acervo é feita constantemente, tanto que diz respeito aos títulos, como de exemplares,
de acordo com a demanda dos cursos. Recentemente, o prazo de empréstimo foi aumentado de 03 (três)
para 07 (sete) dias, por conta do acréscimo no número de exemplares disponíveis para tal serviço.
Informatização
A Biblioteca do UCL é informatizada e utiliza o sistema de automação “Informa Biblioteca Eletrônica”
que possibilita o controle e o desenvolvimento de atividades técnicas e administrativas como: registro, a
preparação técnica e física do acervo, o controle de vocabulário, o cadastramento de usuários, o envio de e-
mails quando do atraso na devolução de empréstimos, reservas, recuperação de informações através de
consulta geral e específica, além da emissão de relatórios gerenciais diversos.
Política de Aquisição de Obras
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Para a realização da aquisição de novas obras, a Biblioteca do UCL se baseia nas bibliografias básicas e
complementares das disciplinas, por curso. De posse destes documentos, o UCL estabelece a quantidade de
exemplares necessários de acordo com o acervo disponível, com o número de alunos matriculados no curso
e com a demanda pré-existente.
A Biblioteca é responsável por realizar as cotações do valor das obras junto aos livreiros e editores e
encaminhá-las ao Departamento Financeiro. E quanto às doações, a política estabelece pré-seleção pelo
responsável pela Biblioteca.
Serviços Prestados pela Biblioteca
Os serviços são oferecidos de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento da Biblioteca:
Consulta orientada: consulta ao acervo com orientação de profissionais visando o pleno
conhecimento da bibliografia da área. Balcão de atendimento, horário das 08h30min às
21h30min ;
Empréstimo domiciliar;
Empréstimo Especial: empréstimo de fim de semana de 01 título de obras de consulta
(exceto obras de referência (dicionários, enciclopédias, atlas, etc.)
Empréstimo entre Bibliotecas;
Reserva de livros;
Pesquisa bibliográfica: orientação ao usuário quanto à utilização de Normas ABNT na
elaboração de trabalhos acadêmicos;
Comutação bibliográfica;
Sistema informatizado: Sistema Informa – Biblioteca Eletrônica que oferece acesso ao
catálogo da Biblioteca. O sistema permite todos os serviços da Biblioteca e oferece consultas
on-line em rede local e via Internet;
Renovação de livros on line;
Reservas de livros on line.
11.2 RECURSOS DE INFORMÁTICA
Acesso aos Docentes
O acesso à informática pelos docentes é feito de maneira livre, respeitando o horário de
funcionamento do UCL, ou seja, de segunda a sexta feira, das 8 às 22h, e sábado das 8 as 12h, salvo em
situações excepcionais em que é permitido o uso destes recursos fora dos horários estabelecidos.
Para fazer usufruto do computador, é necessário que o professor coloque sua senha de acesso, que
permitirá o uso do equipamento. Sem ela, o docente não consegue ter acesso às funções de usabilidade das
máquinas. Adicionalmente, é facultativo ao corpo docente usar os computadores da sala de gabinetes de
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trabalho, como também os dos laboratórios de informática (pois todos estão conectados em rede) ou o seu
próprio computador, por intermédio da rede wireless.
Com relação à impressão de documentos pelos professores, esta pode ser feita por uma impressora
laser, situada na sala da Gerência Acadêmica, em caso de documentos de relevância para seu trabalho no
UCL.
O Apoio Docente do UCL (localizado na sala dos professores) também disponibiliza para o uso do
corpo docente, mediante solicitação com antecedência, o uso de equipamentos de retro-projeção e de
DataShow para apresentações audiovisuais.
Ainda, o UCL possui em link de internet 24 horas por dia que pode ser acessado através de
computadores dentro da IES, incluindo rede sem fio, cujas características estão listadas abaixo:
Arquitetura: ISDN;
Largura de Banda: 1Mb/s nos laboratórios de informática;
Rede Wireless: 2Mb/s;
Provedora do link: Embratel e Oi Velox;
Meio de Transmissão: Físico (par metálico) e Wireless (sem fio).
Acesso aos Discentes
O acesso à informática pelos estudantes também é feito de maneira livre, respeitando o horário de
funcionamento do UCL acima mencionado. Para fazer uso do computador, é necessário que o estudante
coloque sua senha de acesso, sem a qual será impossível utilizar as funcionalidades dos equipamentos.
É facultativo ao corpo discente usar os computadores dos laboratórios de informática (todos conectados em
rede) ou os seus próprios via rede sem fio.
Sistema Acadêmico
O estudante do UCL tem disponível para sua comodidade um sistema acadêmico online que o
possibilita ter acesso a um espaço de hardware exclusivamente dedicado a materiais didáticos em geral,
planos de ensinos, grades de horários, notícias relevantes do UCL, notas, histórico, quantitativo de atividades
complementares, matriz curricular do Curso, manual do estudante, solicitação de declarações diversas, entre
outras funcionalidades.
11.3 SALAS DE AULA
As salas de aula que são utilizadas pelo Curso de Formação de Psicólogos do UCL podem variar entre
semestres distintos e mesmo dentro de um único semestre, atendendo às solicitações de conforto e
comodidade dos estudantes, quando possível.
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Contudo, geralmente, o UCL tem por filosofia manter as mesmas salas para todos os Cursos, de
modo a aglutinar turmas de mesmo Curso e criar uma referência aos estudantes, facilitando o acesso e a
integração destes com seus colegas de outros períodos, com seus professores e coordenador, salvo quando
o espaço físico da sala não comportar o contingente de estudantes com o conforto adequado.
O Curso de Formação de Psicólogos, em geral, costuma concentrar suas turmas prioritariamente nos
blocos I e IV, que possuem suas metragens variando entre 56 e 100 metros quadrados e capacidades entre
45 e 70 estudantes.
11.4 AUDITÓRIOS E SALAS MULTIMÍDIAS
O UCL dispõe, além das salas de aula de 5 (cinco) auditórios equipados com ar condicionado,
computador, data show e equipamentos audiovisuais diversos, além de 3 (três) salas. Tais auditórios estão
disponíveis para reserva mediante agendamento solicitado na sala dos professores, tanto para aulas teóricas,
quanto para palestras, filmes e eventos em geral. A localização e a capacidades dos auditórios do UCL estão
assim determinadas:
Bloco I
Terceiro Andar
Setor Metragem (m2)
Auditório I (96 lugares) 125
Quarto Andar
Setor Metragem (m2)
Auditório IV (50 lugares) 54
Auditório V (50 lugares) 55
Sala Multimídia 301 50
Sala Multimídia 302 50
Sala Multimídia 303 50
Quinto Andar
Setor Metragem (m2)
Auditório II (154 lugares) 110
Bloco V
Terceiro Andar
Setor Metragem (m2)
Auditório III (196 lugares) 180
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11.5 SALA DAS COORDENAÇÕES
O trabalho da Coordenação de Curso se desenvolve em uma sala refrigerada, ocupada com
os demais coordenadores de curso, a Coordenação de Pesquisa, de Extensão, de Licenciatura e a
Direção acadêmica. Esta grande sala tem suas atividades, tipo escritório aberto, composta de
conjuntos de módulos com computadores, mesas e telefones.
11.6 SALA DE REUNIÕES ACADÊMICAS
É um espaço reservado de aproximadamente 50 metros quadrados destinado a reuniões da Gerência
Acadêmica, das Coordenações de Curso, dos Núcleos Docentes Estruturantes e dos Colegiados de Curso.
Fazem parte da estrutura mobiliária da sala de reuniões acadêmicas do UCL:
2 poltronas;
1 mesa de mármore retangular com 8 cadeiras;
1 mesa redonda com 4 cadeiras;
1 banheiro;
1 aparelho de ar condicionado;
11.7 SALA DOS PROFESSORES
É um espaço refrigerado reservado de aproximadamente 100 metros quadrados destinado
ao descanso, bem-estar, ao suporte e à interação dos docentes e destes com a coordenação
de Curso, localizada no mesmo andar. Fazem parte de seu mobiliário: computadores em
rede wi-fi para utilização dos professores, mesas diversas sofás, televisão, quadros de aviso,
café e alimentos em geral, e telefones. Há de se destacar que uma equipe de funcionários
ficam a disposisão das necessidades dos docentes.
11.8 GABINETES DE TRABALHO DE PROFESSORES E ATENDIMENTO DE COORDENAÇÃO
É um espaço reservado de aproximadamente 53 metros quadrados destinado ao trabalho dos
docentes do NDE, de regime de trabalho em tempo integral e parcial e de atendimento aos estudantes por
parte das coordenações de Curso, além de abrigar a Coordenação Geral de Educação à Distância e seu
pessoal de apoio.
Fazem parte de seu mobiliário:
6 baias de trabalho e atendimento, cada uma com 1 computador e duas cadeiras (duas destas
possuem ramal telefônico);
1 mesa com um computador e uma cadeira;
3 telefones;
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1 aparelho de ar condicionado;
Uma ante-sala com duas mesas e cada uma com um computador e duas cadeiras.
11.9 LABORATÓRIOS A SERVIÇO DO CURSO
11.9.1 Laboratório de informática
O objetivo do Laboratório de Informática é o de atender aos alunos das disciplinas de Estatística,
Psicologia da Percepção, Psicologia da Aprendizagem e Memória, Psicologia da Motivação e Emoção e
Psicologia do Pensamento e Linguagem, onde são realizados os testes estatísticos, modelos computacionais
virtuais na área dos processos psicológicos básicos. Além destas, o laboratório é utilizado para exercícios
práticos vinculados às aulas de Estatística. Os alunos matriculados em outras disciplinas e que participam de
projetos de pesquisa utilizam este laboratório para suporte à suas atividades.
O UCL dispõe, atualmente, de 4 (quatro) laboratórios de informática, assim constituídos:
Laboratório I possui 15 computadores (reformado);
Laboratório II possui 15 computadores (reformado e com máquinas novas);
Laboratório III possui 40 computadores (reformado e com máquinas novas);
Laboratório IV possui 15 computadores.
11.9.2 Laboratório de anatomia.
Esta sala objetiva desenvolver no aluno de psicologia as habilidades necessárias para a compreensão
dos múltiplos referenciais que buscam apreender a amplitude do fenômeno psicológico em suas interfaces
com os fenômenos biológicos e fisiológicos assim como o conhecimento das estruturas nervosas e suas
localizações.
Está ligado às disciplinas de Neurociências e Comportamento e as disciplinas dos processos
psicológicos básicos, quando os alunos entram em contato com as estruturas do sistema nervoso central e
periférico. As peças anatômicas são imprescindíveis para a visualização das estruturas e construção de
conhecimento nessa área.
11.9.3 Laboratório de processos básicos da psicologia
É o lugar do desenvolvimento de estudo dos processos básicos da psicologia como ciência e a
iniciação do aluno com as práticas e demonstração destes. Essas disciplinas que se agrupam na vertente
acadêmica são os estudos básicos dos processos psicológicos tradicionalmente denominados: Sensação,
Percepção, Aprendizagem, Memória, Motivação, Emoção, Pensamento e Linguagem.
Por uma questão histórica e tradicional, que consiste na exigência feita à Psicologia quando esta
ergue a pretensão de científica, os estudos desses processos, a elaboração de hipóteses e as respostas
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possíveis, devem ser realizados em ambiente controlados exigindo, necessariamente um espaço específico,
nomeadamente o Laboratório de Psicologia. Sinaliza-se, portanto, uma complexidade dos processos pelo
requisito de oferecer uma sólida formação científica.
Na medida em que nossa estrutura curricular preocupa-se em oferecer um conjunto de disciplinas
comprometidas com o estudo dos chamados processos básicos, faz-se mister que o aluno ao estudá-los,
possa de maneira objetiva, observar, manipular e descrever os fenômenos/processos em condições
especiais. Essas condições especiais são os laboratórios que são os espaços que oferecem o suporte físico e
tecnológico, para que o estudante possa experienciar na sua prática, as estratégias, a heurística, a logística, a
tática e a comunicação do trabalho científico, procurando atender os objetivos clássicos da psicologia
experimental: medir os eventos psicológicos, especificar e predizer as condições sob as quais um evento
psicológico ocorrerá e produzir um evento psicológico desejado.
Procurando desenvolver práticas demonstrativas dos processos psicológicos e formar uma atitude
científica no aluno de modo que, ele possa desenvolver pesquisa nas diversas áreas de experimentação da
Psicologia, o curso de Psicologia do UCL disponibiliza dois laboratórios para o estudo de Processos Básicos e
um laboratório destinado ao estudo das bases biológicas do comportamento e Psicofisiologia
De uma forma geral os laboratórios estarão destinados ao estudo dos fenômenos relacionados aos
processos básicos da Psicologia, permite ao alunado replicar experimentos clássicos e desenvolver
experimentos novos. Estes laboratórios terão como objetivo principal, inserido no núcleo comum da
estrutura curricular, serem laboratórios eminentemente didáticos. As aulas práticas nos laboratórios estão
relacionadas aos conteúdos teóricos tratados em sala de aula e objetivam ensinar ao aluno a planejar e
realizar uma pesquisa experimental. Os alunos participam das aulas divididos em grupos e sob orientação do
professor auxiliado pelo monitor, irão replicar experimentos demonstrados ou planejar novos experimentos.
Os resultados serão apresentados num modelo de relatório de pesquisa individual ou em grupo, que será
exigido como trabalho final de curso, juntamente com as provas previstas para o semestre .
11.9.4 Laboratório de metodologia da aprendizagem e desenvolvimento infantil
Este laboratório é composto por duas salas: a primeira voltada para o atendimento infantil
individual, para avaliação de dificuldades/transtornos de aprendizagem e
acompanhamento/estimulação das atividades escolares. A segunda sala visa o atendimento de
crianças e adolescentes em grupo.
11.9.5 Laboratórios especializados serviços
O Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) é um espaço de ensino, prática e pesquisa em Psicologia, previsto nas
Diretrizes Curriculares do Curso de Psicologia.
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Tem como objetivo articular, ampliar, coordenar e possibilitar ao corpo discente as práticas profissionais
ligadas às ênfases definidas neste Projeto Pedagógico, destinadas a desenvolver as competências e
habilidades básicas e específicas da Formação de Psicólogo.
O espaço físico para o atendimento do público e o acompanhamento dos alunos são constituídos de salas
devidamente projetadas, com luminosidade, ventilação, conforto, higiene, limpeza, isolamento de ruídos
externos e boa acústica, mesmo com uso de equipamentos específicos. São planejados os seguintes
ambientes: recepção, sala de espera, secretaria, salas de atendimento (dentre as quais salas específicas para
atendimento infantil), sala de estagiários, sala de coordenação, sala de supervisão, banheiros masculino e
feminino, sala de prontuários, sala de observação, testoteca e sala de material. Nestes ambientes deve estar
contemplada a acessibilidade para portadores de necessidades especiais.
O ensino, a pesquisa e a prática se desenvolvem em congruência com as ênfases do curso. Inclui-se nas
práticas supervisionadas a participação do aluno em atividades de avaliação, psicodiagnóstico, prevenção e
intervenção em processos psicológicos e psicossociais, objetivando a promoção da qualidade de vida dos
indivíduos, grupos, organizações e comunidade; além da elaboração de documentos conforme a
regulamentação do CFP. Todas as modalidades de Estágios Supervisionados Básicos e Específicos são de
responsabilidade do Coordenador do SPA, que com a equipe de professores-supervisores do Curso de
Psicologia, deve organizar as equipes de estagiários. O Coordenador do SPA também é cadastrado como
responsável técnico junto ao Conselho Regional de Psicologia.
O SPA dispõe de supervisores, professores do curso de Psicologia, devidamente qualificados em nível de
mestrado ou doutorado, com total adequação de sua experiência profissional, de no mínimo três anos, ao
tipo de estágio que supervisiona e adequação ao perfil do SPA.
A Coordenação do SPA é designada pela Coordenação do Curso de Psicologia, em consenso com a Diretoria
Acadêmica do UCL. A designação do Coordenador do SPA deverá atender aos critérios de qualificação e de
disponibilidade efetiva para essa função de confiança, sendo de responsabilidade do Coordenador do SPA
criar e planejar as atividades dos Estágios em função dos objetivos do curso. Assim como deve estabelecer as
rotinas do sistema de registro de todas as atividades desenvolvidas no SPA.
O Coordenador do SPA deverá fazer com que supervisores e estagiários zelem pela observância aos cuidados
éticos na assistência e na pesquisa, conforme o Código de Ética Profissional e a Resolução 196 do Conselho
de Ética/CONEP. Os usuários dos serviços oferecidos pelo SPA devem assinar um Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido de que estão sendo atendidos por acadêmicos do Curso de Psicologia, sob supervisão de
professores do curso de Psicologia.
O SPA dispõe também de pessoal de apoio técnico qualificado, com disponibilidade em horário integral,
responsável pelo funcionamento básico do serviço, pelo cumprimento das rotinas de atendimento e por
todo o funcionamento administrativo. O acesso aos prontuários dos pacientes é de responsabilidade do
coordenador, dos supervisores e dos acadêmicos.
78
O pagamento para a população de baixa renda é simbólico. Disponibiliza-se ainda atendimento gratuito para
os pacientes encaminhados pelas Instituições Conveniadas com o UCL.
11.9.6 Ludoterapia
O espaço da Ludoterapia tem por objetivo criar um espaço adequado para o acompanhamento
infantil. Através do brincar, a criança consegue expressar seus conflitos e dificuldades, auxiliando o
terapeuta na observação e interpretação do mundo interno da criança.
79
12 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)
O UCL julga imprescindível possibilitar uma constante avaliação de seu projeto institucional e das
condições do seu desempenho acadêmico. Intimamente ligadas tanto ao desempenho quanto ao
desenvolvimento institucional, bem como à administração e melhoria do ensino, distinguem-se as atividades
de avaliação e de planejamento, que podem ser consideradas como indissociáveis da concepção e da prática
pedagógica.
Desta forma, o processo avaliativo deixa de constituir uma ameaça ou risco para se tornar uma ajuda
na busca da melhoria de qualidade dos produtos oferecidos e dos serviços prestados pelo UCL. As atividades
de avaliação e de planejamento assumem o caráter de um processo regular e necessário, cuja função básica
consiste em propor instrumentos de compreensão da realidade institucional que produzam planejamentos
estratégicos e a implementação de ações transformadoras.
A Comissão Própria de Avaliação – CPA, funciona como órgão assessor da Reitoria do UCL, inserindo-
se, desta forma, na estrutura organizacional da Instituição.
Articula-se com o PDI na medida em que este plano prevê um Programa de Avaliação Institucional e
pretende a melhoria contínua da qualidade de ensino e dos serviços do UCL, na medida em que
proporcionada subsídios para as decisões estratégicas, táticas e operacionais da IES.
Os processos de avaliação no UCL foram institucionalizados pelas Resoluções 16 e 17/96, de 30 de
janeiro de 1997, com as finalidades anteriormente mencionadas.
Do Desempenho Discente
A diversidade de competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo estudante implica na
pluralidade de metodologias de ensino empregadas no Curso. O que pressupõem, em igual modo, uma
maior diversidade de métodos de avaliação do processo ensino aprendizagem. Sendo assim, prioriza-se a
avaliação “formativa” e não somente uma avaliação “somativa”.
Embora sejam realizadas, ao longo do semestre, três provas escritas, outras metodologias, conforme
descrito em capítulo próprio, também podem compor a nota final do estudante.
Apesar da variedade de procedimentos internos compatíveis com o perfil de cada disciplina, o
sistema de avaliação obedece ao Regimento Geral do Centro Universitário Celso Lisboa:
O aluno será avaliado, oficialmente, nas seguintes etapas:
O aproveitamento é avaliado por meio de três avaliações semestrais, realizadas em semanas pré-
determinadas pelo Calendário Acadêmico.
A nota de eficiência do estudante em cada disciplina na primeira e terceira prova (P1 e P3,
respectivamente) será medida pela nota obtida nas respectivas provas, entre 0 (zero) e 10 (dez). Já na
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segunda prova (P2) o grau final em cada disciplina, será composto pela soma da avaliação específica da
disciplina (valendo 8,0 pontos) e da prova interdisciplinar (valendo 2,0 pontos). Sua média semestral, em
cada disciplina, será a média aritmética das duas maiores notas atribuídas ao estudante, exceto para as
disciplinas consideradas especiais pelo Colegiado de Curso que, em anuência do COSEPE podem ter uma
nota única durante o período letivo.
Não existem provas suplementares para nenhuma das disciplinas cursadas, exceto em casos de
Amparo Legal.
O estudante que, ao final do semestre letivo, obtiver nota acima ou igual a 6,0 (seis) e freqüência de
no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades previstas está aprovado na
disciplina, não havendo exame final em nenhuma hipótese.
A reprovação em determinada disciplina implica em cursá-la novamente no período seguinte,
passando pela análise do horário disponível, respeitando, caso haja, o sistema de pré-requisitos. Um plano
de estudo adequado é elaborado e proposto ao aluno e, mediante a apresentação deste, pode se inscrever
nas disciplinas apontadas no plano.
Nas disciplinas de estágio supervisionado, o estudante para ser aprovado precisa, além de ser
avaliado pelo professor da disciplina, entregar o relatório completo de estágio que será encaminhado ao
docente da disciplina com cópia para a Secretaria.
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ANEXO – SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA
CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA
REGULAMENTO DE ESTÁGIO
NORMAS ESPECÍFICAS PARA O ESTÁGIO CURRICULAR DE PSICOLOGIA
O presente regulamento foi elaborado com o intuito de orientar o funcionamento adequado do
Serviço de Psicologia Aplicada – SPA do Centro Universitário Celso Lisboa. O SPA é considerado um espaço
para desenvolvimento das habilidades e competências necessárias para o exercício da Psicologia, oferecendo
a oportunidade dos acadêmicos de Psicologia de integrar os conteúdos estudados no curso com a prática
profissional.Como escola -clínica, o SPA tem por objetivo prestar atendimento psicológico à comunidade
interna e externa ao Centro Universitário Celso Lisboa.
Este regulamento está pautado no Código de Ética Profissional do Psicólogo (2005) nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Psicologia, na Lei 11.788/2008 e no projeto pedagógico do curso de
Psicologia do Centro Universitário Celso Lisboa.
TÍTULO I
CARACTERIZAÇÃO DO SPA
Art 1 – O Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Celso Lisboa destina-se,
primordialmente, a realização do estágios curriculares, aulas práticas e projetos de pesquisa e extensão,
sendo os professores/supervisores respensáveis por estas atividades.
Art 2: As aulas práticas do curso de Psicologia, tais como Técnicas em Avaliação Psicométrica,
Técnicas de Avaliação Projetiva, Psicodiagnóstico, Estágio Básico e Práticas Clínicas de Grupo poderão
acontecer nas dependências do SPA, bem como utilizarem-se dos recursos disponíveis.
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS E FINALIDADES
Art. 1º A presente norma, com base no regulamento geral de Estágio Supervisionado tem por
finalidade normatizar a Prática Ensino/Estágio Supervisionado no Curso de Psicologia a que devem se
submeter os alunos dos Curso de Graduação (Bacharelado e Licenciatura) do Centro Universitário Celso
Lisboa.
Art. 2º A prática Ensino/Estágio Supervisionado é uma atividade de natureza didático-pedagógica
indispensável na formação do aluno que além de conteúdos teóricos e práticas permitem ao aluno vivenciar
experiências em contato direto com o ambiente de trabalho desenvolvendo atitudes fundamentais,
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profissionalizantes ou comunitárias, programadas ou projetadas, avaliáveis em conceito com duração e
supervisão constante de leis e normas.
Art. 3º O estágio tem como objetivos:
Gerais
Possibilitar que os alunos vivenciem, nas diferentes fases do processo ensino-aprendizagem,
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural que lhes possibilitem a aquisição de
competências e habilidades para atuação no mercado de trabalho.
Oportunizar o desenvolvimento de competências e o exercício das aptidões necessárias para o
desempenho profissional
Específicos
6. Criação de um banco de dados acerca da clientela atendida no SPA em termos socioeconômicos,
geográficos e psicossociais, visando à manutenção de cadastros e estatísticas de atendimentos;
7. Desenvolvimento de estratégias que estimulem a realização de pesquisas e atividades de extensão
no SPA, de forma a contribuir para maior envolvimento dos docentes, propiciando a melhoria da
qualidade dos serviços prestados e uma maior diversidade de oferta de atendimentos, de modo a
aprimorar a qualidade da formação prática do aluno de psicologia;
8. Criar mecanismos de encaminhamento a outros Serviços de Psicologia para os usuários que não
possam, por razão de insuficiência de vagas ou outro motivo qualquer, serem atendidos
imediatamente no SPA, visando formar uma rede de SPA, propiciando atendimento integrado e
trocas profissionais.
9. Estabelecimento de convênios e parcerias com instituições públicas, privadas, e pessoas jurídicas,
objetivando ampliar o relacionamento com os profissionais do mercado.
TÍTULO II
DAS FORMAS DE ESTÁGIO
Art 4º - O estágio poderá ocorrer sob duas formas:
I – Estágio Curricular
II – Estágio Não Curricular
Art. 5º- Considera-se Estágio Curricular aquele previsto no Currículo do Curso de Graduação em
Psicologia considerado como disciplina obrigatória sendo suas atividades de aprendizado profissional.
Art. 6º Considera-se Estágio Não Curricular aquele que, de natureza exclusivamente discente e sem
vínculo empregatício, não está obrigatoriamente previsto no Currículo do Curso de Graduação de Formação
de Psicólogos mas se reveste de atividades de treinamento profissional.
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CAPÍTULO I
DOS ESTÁGIOS CURRICULARES
Art. 7º - Só poderão ser reconhecidos para fins de integralização curricular, os estágios curriculares
que atendam às seguintes condições mínimas:
Acesso ao mesmo, pelo aluno regularmente matriculado no Curso e freqüentando às aulas;
O aluno deverá estar inscrito na Disciplina de prática profissional/ Estágio Supervisionado;
Supervisão das atividades do estágio por professor, designado pela Coordenação do Serviço de
Psicologia.
Especificação da ementa e carga horária a ser cumprida;
Avaliação do desempenho do aluno, na disciplina, na forma regulamentar.
CAPÍTULO II
DOS ESTAGIÁRIOS EXTRACURRICULARES
Art. 8º- Os estágios extracurriculares farão parte de um programa institucional com entidades públicas
ou privadas conveniadas, nacionais ou internacionais e terão disciplinamento próprio, na forma da legislação
pertinente.
Art. 9º- Somente poderá fazer estágio extracurricular o aluno que esteja efetivamente freqüentando as
disciplinas em que está inscrito e que tenha concluído o primeiro período letivo de seu Curso.
Art. 10º- O aluno deverá compatibilizar o seu horário escolar com o do estágio, para não ter prejuízo nas
suas atividades acadêmicas.
Art. 11º- A carga horária prestada a estágios extracurriculares poderá ser considerada como atividades
complementares nos termos de regulamentação específica estabelecida pelo Conselho Acadêmico.
Art. 12º- A realização do estágio extracurricular dar-se-á mediante Termo de Compromisso de Estágio,
celebrado entre o estudante e a entidade concedente, com interveniência desta Instituição, observadas as
exigências legais quanto à proteção do aluno estagiário.
CAPÍTULO III
ETAPAS DO PROCESSO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio Supervisionado Curricular em Psicologia Bacharelado está distribuído em quatro períodos,
com xx de carga horária. Atualmente são ofercidos os seguintes seguimentos, a partir da seguinte estrutura:
Parágrafo 1º Cada área será desenvolvida em dois semestres consecutivos.
§ 1º O aluno deverá passar pelos estágios a partir do 6 período, sendo obrigatórios os estágios Básicos I e
II e os demais de acordo com a ênfase escolhida.
§ 2º A carga horária mínima será de xxx horas, sendo XX obrigatórias no SPA.
§ 3º O aluno poderá realizar estágio externo visando complementar a carga horária desde que apresente
Termo de Compromisso de Estágio, relatório de estágio externo assinado pelo supervisor psicólogo e
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declaração de horas de estágio fornecida pela instituição. Cabe ao Coordenador do SPA avaliar se o
estágio será ou não validado
Art. 14º - Para cada etapa do processo de estágio supervisionado o professor supervisor deverá elaborar
para apresentar ao aluno, no primeiro dia de aula, o seu plano de trabalho especificando as atividades a
serem realizadas no campo de estágio e a forma de acompanhamento. (modelo em anexo)
TÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÒES DOS RESPONSÁVEIS PELO ESTÁGIO
CAPÍTULO I
DO COORDENADOR DO SPA
Art. 15º Compete ao Coordenador de Curso
Manter interface com o setor de Estágio e Emprego para e executar a política de estágio
deflagrada pelo UCL.
Manter-se informado de toda a legislação e normas sobre o estágio e fazer cumpri-las
Divulgar, entre os alunos, qualquer informação ligada a estágio
Acompanhar o desenvolvimento dos estágios, mantendo para efeito um cadastro que contenha
todas as informações necessárias e orientar o aluno no que se relacione com o estagiário
Informar ao Setor de Estágios e Empregos, possíveis aberturas de campos de estágios
curriculares-profissionalizantes;
Implantar e desenvolver uma política de divulgação da importância do estágio junto ás
instituições concedentes;
Convocar reuniões com Professores Supervisores e alunos para tratar de assuntos relacionados
com estágio;
Indicar o professor para supervisionar o estágio fazendo parte do quadro de horários;
Encaminhar, até a segunda semana do início das aulas, à Secretaria Geral, a relação dos alunos
para estágio
Acompanhar as ações do professor supervisor.
Solicitar o cumprimento do registro das avaliações de acordo com o previsto no calendário
acadêmico, sem diferença quanto às outras disciplinas.
Encaminhar as normas especificadas à Coordenação Geral, ao Setor de Estágios e Emprego e a
Secretaria Geral antes do inicio do período letivo.
Manter contato com a instituição conveniada acompanhando as atividades realizadas
CAPÍTULO II
DO PROFESSOR SUPERVISOR
Art. 16º Compete ao Professor Supervisor:
Divulgar para os alunos, na sala de aula a relação dos campos de estágio
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Orientar e acompanhar o aluno nas atividades de estágio.
Registrar avaliação do estágio no sistema “on line”obedecendo o calendário acadêmico
Encaminhar o relatório e os instrumentos de avaliação ao Coordenador do SPA para
armazenamento e posterior encaminhamento ao Setor de Estágios e Empregos.
Acompanhar a freqüência do aluno no campo de estágio.
Parágrafo único - O acompanhamento do professor supervisor ocorrerá, semanalmente, nos
encontros de aula, devendo ser desenvolvidos atividades de orientação e proporcionados
oportunidades de reflexão e crítica para o aperfeiçoamento do desempenho da atividade.
CAPÍTULO IV
DO ESTAGIÁRIO
Art. 18º - Os estagiários são estudantes regularmente matriculados e com freqüência efetiva no curso.
Art. 19º Compete ao Estagiário:
Elaborar junto com o Supervisor de Estágio seu plano de trabalho;
Esforçar-se por atingir aproveitamento e rendimento compatíveis com a natureza do estágio;
Dispor de horário para cumprir atividades previstas para o estágio;
Executar as atividades previstas no planejamento de estágio, observando formas e padrões
estabelecidos;
Resguardar o sigilo e a veiculação de informações a que tenha acesso em decorrência do estágio;
Fornecer, ao professor supervisor mediante preenchimento de formulário próprio, informações
pertinentes ao seu andamento do estágio;
Informar ao professor supervisor qualquer que seja o motivo a impossibilidade de comparecer a
qualquer atividade prevista no estágio ou de permanecer vinculado à dinâmica exigida pela prática.
Matricular-se na disciplina estágio supervisionado.
Dirigir-se ao Setor de estágio e Emprego para celebrar o termo de compromisso de estágio como
aluno estagiário e acatar todas as orientações.
Demonstrar durante o estágio cuidados especiais com as suas atitudes, vestuário, aparência pessoal
e linguagem adequando-os ao ambiente institucional onde e as responsabilidades sócio-educacionais
e éticas da profissão que pretende exercer.
Preencher os instrumentos necessários para o cumprimento das atividades.
Entregar ao professor-supervisor na semana de prova P2 duas vias do relatório de estágio conforme
modelo vigente.
TÍTULO IV
DOS CAMPOS DE ESTÁGIO
Art.20º O Estágio Supervisionado no Curso de Psicologia poderá ser realizado nos seguintes campos:
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a) Interno
b) Externo
Art. 21º O Estágio Supervisionado Interno será desenvolvido nas dependências da Instituição, no Serviço de
Psicologia Aplicada. A nova estrutura partilhará dos núcleos da grade 2013.1, conforme visualizado abaixo:
Art. 22º O Estágio Supervisionado Externo poderá ser desenvolvido em Campos Externo como descrito no
Art. 20º e 21º no Regulamento Geral de Estágio do UCL.
Art. 23º Os Estágios Curriculares no Serviço de Psicologia Aplicada serão coordenados por um professor
supervisor indicado pela Coordenação do Curso estando subordinado à mesma.
Art.O Estagiário em atividade no Serviço de Psicologia Aplicada assinará um termo de compromisso
caracterizando a sua vinculação acadêmica ao mesmo. O termo de compromisso será efetivado junto com a
matrícula referente ao período em que deverá estar inscrito no estágio supervisionado.
Parágrafo Único – O Estagiário estará também subordinado ao Regimento Interno do SPA devendo tomar
ciência de que o não cumprimento deste regimento ou das normas vigentes acarretará o seu desligamento
do estágio e conseqüente reprovação nas disciplinas.
São considerados Campos de Estágio, empresas, escolas, Instituições públicas e privadas, nacionais,
internacionais, municipais ou estaduais e particulares em condições de proporcionar vivências para práticas
profissionais compatíveis com o Curso de Psicologia que partilhem da proposta de intervenção elaborada
pelos acadêmicos com seus professores orientadores e se disponham a propiciar as condições de instalações
físicas e de clientela para que o estagiário cumpra, com eficiência seu período de estágio.
Art. 24º- As Instituições concedentes devem colaborar propiciando:
I – Supervisão e avaliação mensal do Trabalho de Conclusão de Curso, quando este fizer parte do estágio
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II- condições ao estagiário de atingir os objetivos propostos previamente no Projeto de Estágio
TÍTULO V
DA AVALIAÇÃO
Art. 25º- No decorrer do estágio serão promovidas avaliações permanentes visando constatar o nível de
aproveitamento alcançado pelo aluno e das necessidades de reformulações no seu plano de estágio, se for o
caso.
Art. 26º- Os critérios de avaliação serão estabelecidos pela Coordenação do SPA, em conjunto com a
Coordenação de Curso, obedecidas as normas específicas para o funcionamento dos estágios e os
parâmetros adotados pela Instituição para aprovação do aluno.
Art. 27º- Na avaliação do estagiário deverá ser observado o interesse, o comportamento e postura
profissional, o nível de participação, o comprometimento, desenvolvimento das atividades e a capacidade de
reflexão, crítica e síntese.
Art. 28º- Para o cumprimento das avaliações necessárias a apresentação dos documentos anexos ao
presente manual.
Art. 29º- O processo de avaliação do estágio correspondente à prática de formação profissional será
conduzido pelo Professor Supervisor e contará com a participação do próprio aluno e do Supervisor do
Campo, conforme critérios estabelecidos no Plano de Estágio.
Art. 30º- Deverá ser atribuído ao aluno, ao término do estágio, um conceito baseado nas avaliações feitas
através da supervisão, que se constituirá na Média Final de Aproveitamento, para sua aprovação ou não na
Disciplina de Estágio Supervisionado.
Art. 31º - Ao concluir a carga horária correspondente à prática profissional do seu Curso, o aluno receberá
uma MÉDIA FINAL DE APROVEITAMENTO NO ESTÁGIO, em nota de 0 (zero) a 10 (dez) como parâmetro para
sua aprovação.
Art. 32º- O aluno que não obtiver média Final de Aproveitamento no estágio igual ou superior a 7 (sete)
deverá retornar à prática profissional, para cumprir uma nova carga horária estabelecida no seu Plano de
Estágio.
Art. 33º- O aluno poderá retornar ao mesmo campo anterior em que estagiava ou optar por outros, desde
que haja possibilidade de vaga.
TÍTULO VI
DO PLANO DE ESTÁGIO
Art. 34º A coordenação do Curso coordenará os estágios curriculares de seu âmbito, estabelecendo
os planos de estágio em conjunto com os docentes supervisores.
Art. 35º Dos planos de estágios, deverão constar os elementos necessários para caracterizar o tipo de
estágio, seus objetivos, sua sistemática de ação e suas exigências regulamentares, observada a carga horária
exigida para o respectivo Curso.
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Art. 36º No PLANO DE ESTÁGIO serão estabelecidas as atividades que proporcionarão ao estagiário a
integração da teoria à prática, estabelecendo a relação entre o saber e fazer nos seus aspectos teórico,
cultural, científico e de relacionamento humano.
Art. 37º O plano de estágio realizado pelos acadêmicos deve conter:
dados de identificação do estagiário e da unidade concedente
objetivos a serem alcançados pelo estagiário
forma de realização do estágio
atividades a serem desempenhadas pelo estagiário
setores em que o estagiário atua
forma de acompanhamento e de avaliação
datas e assinaturas
TÍTULO VII
DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL POR VIABILIZAR OS ESTÁGIOS
Art. 38º - O Setor de Estágio e Emprego é o órgão responsável por viabilizar o estágio sendo de sua
responsabilidade:
divulgar as instituições conveniadas;
providenciar o seguro necessário para o processo de formalização do estágio (instrumentos anexo)
TÍTULO VIII
DOS DOCUMENTOS PARTA FORMALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
Art. 39º Os documentos presentes da formalização do estágio são:
carta de apresentação de estágio
dados de identificação do estágio
atividades de estágio descritas no termo de compromisso formuladas através de um plano de estágio
com datas e assinaturas do representante legal do concedente, do estagiário e do responsável na IES.
Termo de compromisso com o SPA
Instrumento para formalização de isenção de áreas
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 40ºA realização do estágio é obrigatória para a conclusão do curso de graduação (Bacharelado)
Art 41º Esta norma entrará em vigor após aprovação pelos órgãos competentes.
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