Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício-Évora Srª da Glória
A BÚSSOLA, ORIENTAÇÃO EM A BÚSSOLA, ORIENTAÇÃO EM A BÚSSOLA, ORIENTAÇÃO EM A BÚSSOLA, ORIENTAÇÃO EM AUTONOMIAAUTONOMIAAUTONOMIAAUTONOMIA
Manuel
Ferreira
Patrício
Vista Alegre
Valverde
Srª da Glória
Cruz da
Picada
Quadriénio 2013/2014 a 2016/2017
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas
Manuel Ferreira Patrício-Évora
Volume I
Quadriénio 2013/2017
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício-Évora
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“Suportada por uma concepção organizacional de escola que prefere o consenso ao conflito, a
harmonia à desarticulação, os valores partilhados e as relações informais ao formalismo e ao
normativismo, com a imagem da identidade e do consenso pretendemos equacionar uma noção
de projeto educativo da escola que procura realçar a sua dimensão processual de interiorização
da cultura escolar, ou seja, a ideia do projeto enquanto um espaço e um tempo que permite
desenvolver relações de proximidade, de partilha de valores e de expetativas entre os membros
da organização, tendo em vista uma maior coesão e satisfação organizacional e, portanto, um
melhor funcionamento escolar.” (Costa, 2003:78)
Nesta perspetiva o papel do projeto educativo pode ser:
“(…)qualquer coisa que nos protege (é a membrana que dá a cada ser – pessoa, empresa, cidade
ou organização – a sua existência distinta, a sua consciência de pertença;
Qualquer coisa que nos une (são os valores partilhados, a cultura vivida);
Qualquer coisa que nos mobiliza (é, na verdadeira aceção, o sentido: ao mesmo tempo a direção
que se toma e o significado da aventura coletiva.”(Sérieyx, 1993: 220-221)
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Índice Geral
Volume I
Introdução 3
Capítulo 1. Orientação estratégica do projeto educativo 4
1.1. Visão estratégica 4
1.2. Missão do agrupamento 4
1.3. Finalidades e objetivos 4
1.4. Etapas de desenvolvimento 5
Capítulo 2. Perfil do agrupamento 6
2.1. Contextos do concelho de Évora 6
2.2. Localização geográfica e área(s) de influência 9
2.3. Caracterização do agrupamento 11
2.4. Notas biográficas sobre o patrono 17
Capítulo 3. Diagnóstico swot do agrupamento 18
Capítulo 4. Organização funcional e administrativa 20
4.1. Organograma 20
Capítulo 5. Indicadores de partida e metas de chegada 22
Capítulo 6. Plano de ação estratégico (Eixos+ações) 23
Capítulo 7. Avaliação do Projeto 31
Considerações finais 37
Volume II
Anexos:
Indicadores de fatores de sucesso e insucesso 1
Critérios gerais para a formação de turmas 10
Critérios para a distribuição de serviço docente e elaboração de horários 13
Atores educativos 21
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INTRODUÇÃO
No âmbito do quadro legal em vigor, pretende-se “Um projeto educativo contextualizado,
consistente e fundamentado” (Decreto Lei nº 137/2012 art.º 57, ponto 3, alínea a).
A construção do projeto educativo para o quadriénio 2014/2018 implica pressupostos vários:
• A construção na continuidade (como uma mais valia em relação ao trabalho eficaz que
foi desenvolvido até aqui);
• A construção a partir do relatório da avaliação interna (os pontos fortes e os
constrangimentos e as preocupações da comunidade educativa);
• A construção tendo por base a avaliação feita ao anterior projeto educativo
(procurando integrar as propostas que surgiram em contextos anteriores).
• A construção tendo por base os resultados da avaliação externa.
• A construção tendo por base o enquadramento legal vigente.
Pretende-se que este projeto educativo seja um referencial estratégico, articulado e integrado,
suficientemente flexível para emergirem respostas educativas, onde todos os atores educativos se
sintam envolvidos. Daí a escolha do nome que consubstancia o projeto nos próximos anos: “A Bússola.
Orientação em autonomia”. Através dele traçamos um percurso organizacional em termos
pedagógicos e curriculares, tendo em conta a realidade deste agrupamento e a assinatura do recente
contrato de autonomia. No entanto esta fidelidade ao projeto educativo quer-se dinâmica, ou seja, é
na irrupção de cada um no confronto livre com os outros em dinâmicas sociais, pedagógicas e
profissionais que se desenvolve a cooperação, o respeito, a liberdade e a criatividade.
Privilegia-se a integração, a transversalidade, o princípio da contextualização, uma escola que
não isola os objetos de estudo e conteúdos programáticos, mas os considera e os trata na sua relação
com a multiplicidade de contextos de vida e a permeabilidade institucional, acolhendo e
desenvolvendo colaborações com redes de parceiros.
Pretendemos um projeto amplo, integrador sustentado por valores cívicos e democráticos
Exigimos o direito ao futuro na sua plenitude, melhorando o processo educativo na sua
globalidade através de respostas educativas que se adequem aos alunos deste agrupamento.
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Capítulo 1. Orientação estratégica do projeto educativo
1.1. Visão estratégica:
A curto, médio e longo prazo, queremos ser uma escola coesa, inclusiva, reflexiva, inovadora e
aberta à comunidade.
1.2. Missão do agrupamento:
Promover valores éticos;
Dispõe-se a praticar a democracia, ajudar os encarregados de educação, no processo educativo e
promover parcerias entre entidades diferentes.
É intuito deste agrupamento esbater as diferenças sociais e manter uma cultura de avaliação e
monitorização com vista a uma maior eficiência e eficácia.
1.3. Finalidades e objetivos estratégicos
São finalidades deste projeto educativo:
• Identidade = reconhecimento da comunidade escolar das características organizacionais, das
linhas de ação da política educativa gizada pelo agrupamento, que o distingue e caracteriza;
construção de um sentido de pertença e coesão.
• Inclusão = respostas adequadas a todos os alunos, respeitando e integrando as diferenças,
atentos às necessidades das crianças e dos alunos.
• Parcerias = estabelecimento de uma rede de colaboradores e parceiros locais, nacionais e
internacionais numa perspetiva de abertura ao exterior.
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• Mudança = Abertura aos desafios e a solicitações emergentes do contexto educativo,
desenvolver uma escola aberta às transformações do mundo e da sociedade, ao meio, a si
própria e à inovação.
• Empreendedorismo = desenvolvimento de competências de inovação, criatividade,
solidariedade e interajuda com a realização de projetos específicos.
• Responsabilidade = Partilha democrática de responsabilidades educativas pelos vários atores
educativos, valorização do capital humano numa coresponsabilização em prol das finalidades
e objetivos da Escola.
• Envolvimento = Sem envolvimento não há respostas substanciais a problemas concretos.
• Cultura de agrupamento = existência de um ambiente de aproximação entre os vários atores
educativos propício ao bom ambiente educativo e à assunção de responsabilidades e
consequente articulação.
• Avaliação = monitorização consubstanciada num processo de gestão e melhoria da qualidade
de ensino e numa perspetiva de melhoria contínua da organização, através do ciclo PDCA
(Plan-planear; Do-executar; Check-rever; Act-ajustar).
São objetivos estratégicos:
• Valorizar o saber e o conhecimento, fomentando a aquisição de competências essenciais;
• Promover o sucesso educativo, garantindo diferentes ritmos de aprendizagem;
• Promover valores de cidadania ativa e participada;
• Promover a literacia e valorização da Língua Portuguesa no desenvolvimento de projetos;
• Promover a Educação para a saúde;
• Fomentar o trabalho colaborativo e articulado, incentivando a partilha de práticas,
experiências e saberes;
• Promover a inclusão e o respeito pela diferença;
• Promover uma cultura de colaboração interna e externa;
• Adaptar respostas educativas ao contexto socioeconómico, político e cultural.
1.4. Etapas de desenvolvimento:
Toda a orientação estratégica está concentrada no acompanhamento, avaliação, reflexão e
divulgação de resultados de todo o processo ligado à implementação do plano de ação
estratégico do projeto educativo.
Prevê-se a sua aplicação em quatro fases distintas:
1ª- Apresentação e divulgação do projeto educativo a toda a comunidade educativa;
2ª- Aplicação/Interiorização das ações do projeto educativo em cada departamento;
3ª- Análise e divulgação de resultados, análise do grau de concretização das ações do projeto
educativo;
4ª- Momento de reflexão e reajustamento da estratégia global de execução do projeto
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educativo.
Capítulo 2. Perfil do agrupamento
2.1. Contextos do Concelho de Évora
Para melhor entendermos quem somos, e quais as características da nossa comunidade
educativa importa sabermos onde estamos, e por isso conhecer os contextos que nos rodeiam, e que
influenciam e condicionam muitas das nossas ações.
Consideramos por isso, ser de capital importância ter como referência a Carta Social e o
Diagnóstico Social do Concelho – 2013/2015 de abril de 2012, que caracteriza e diagnostica algumas
das problemáticas do concelho, e da freguesia da Malagueira, com as quais nos identificamos.
Situa-se no centro da grande planície Alentejana, caraterizada, em termos de relevo, por uma
ondulação suave e uma altitude de cerca de 240m, a Sul do Rio Tejo e de Lisboa e a Norte do Algarve,
tem uma área total de 1 309,0 Km2 (cerca de 5% do Alentejo)
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Em termos históricos, a cidade de Évora é uma das povoações de maior importância da
História de Portugal. Os vestígios de seu vasto e rico passado levaram seu centro histórico a ser
classificado como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1986.
Estamos perante uma cidade cujo património arquitetónico e artístico é diverso e harmonioso
e permite encontrar vestígios: da pré-história, do romano ao neoclássico, passando pelo gótico e pelas
várias expressões do manuelino, da renascença e do barroco, todas as épocas da história estão
documentadas com obras que nos enchem os olhos e a alma.
Demograficamente falando, este é um concelho que, de acordo com os Censos de 2011, não
acompanhou a tendência de crescimento do país, embora tenha registado em 2011, um pequeno
aumento da população residente com 56 596 habitantes. Este crescimento continua a ser inferior ao
do país e é fruto dos movimentos migratórios. Apresenta-se com uma pirâmide de “duplo
envelhecimento demográfico”, na medida em que expressa um envelhecimento na base e no topo da
pirâmide, isto é, apresenta um saldo natural negativo (situação recorrente na última década), pois
aumentou a estrutura etária acima dos 65 anos e diminuiu o grupo etário dos 0-14 anos. Este é
também um concelho em que 73% do território perdeu população e a densidade populacional é de
43,3 (muito abaixo da média nacional de 114,5 n/Km2), e onde a dimensão média das famílias é de 2,4
indivíduos em 2011.
Em termos socioeconómicos, a situação perante o trabalho é um dos fatores que contribui
significativamente para a incidência do risco de situações de pobreza e exclusão social das famílias,
destacando-se aqui os grupos mais vulneráveis como os idosos, as crianças e jovens, e as pessoas com
deficiência, pois a população desempregada apresenta um risco mais elevado de acumular outros
fatores desfavoráveis como problemas habitacionais, de saúde e de dependências várias.
Concorrem para a situação de desemprego, fatores como os baixos níveis de escolaridade,
formação profissional deficitária e/ou desadequada da realidade económica local, a vida familiar
problemática, a situação social deficitária e cíclica (ciclos de pobreza nas famílias) e a degradação
generalizada das condições de vida das famílias, poderão levar a situações de vulnerabilidade que,
caso persistam no tempo e no espaço, renovam e reinventam novos ciclos geracionais de pobreza,
para além de agravarem as situações existentes.
A Educação constitui um bem fundamental para a valorização da vida de todas as pessoas e
constitui um elemento estruturante do desenvolvimento social de qualquer território.
Évora, enquanto cidade membro da Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE),
inscreve-se numa linha de compromisso social com a educação e com o desenvolvimento social dos
seus habitantes.
A Rede Escolar criada anualmente tem por base a Carta Educativa e informação da DGEstE –
CME, e Universidade de Évora. Em julho de 2013, o Concelho de Évora passou a dispor de quatro
agrupamentos, três dos quais considerados mega agrupamentos.
Não obstante os polos de interesse que a cidade possui, coexistem alguns fatores que
ressaltam da análise do sistema educativo e da própria realidade socio-juvenil e familiar do concelho,
denunciadores das problemáticas sentidas na freguesia a que pertencemos. Assim sendo, no topo das
preocupações sociais estão as questões relacionadas com o Abandono e o Absentismo Escolar que,
apesar das melhorias sentidas, em virtude das politicas educativas e sociais, como por exemplo a
medida do RSI – Rendimento Social de Inserção que obriga à frequência escolar, foram a causa de 25%
das sinalizações na CPCJ, em 2012. Relativamente ao Insucesso Escolar, importa referir que as taxas de
retenção mais elevadas, no Ensino Básico são inferiores à média nacional e mesmo à média do
Alentejo. No contexto da Educação Especial existem neste concelho cerca de 284 crianças e/ou jovens
integrados com Necessidades Educativas Especiais, (ano letivo de 2011/2012) nos estabelecimentos de
educação pré-escolar e nas escolas, usufruindo de apoios especializados. As instituições como a
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APPACDM, a APCE, entre outras, são parceiros importantes na disponibilização de recursos humanos e
materiais para dar respostas adequadas aquela população.
Relativamente à Saúde, o último Perfil realizado para a Região Alentejo, nesta área data de
2010 e continua a ser o instrumento que orienta a resposta da administração em matéria de saúde,
constituindo-se como um instrumento de referência, consubstanciado numa fonte de dados atualizada
de forma sistemática que determinou a construção do PNS 2011-2016, no que à Região Alentejo
respeita. Do perfil traçado ressalta o consumo de bebidas alcoólicas, hábitos tabágicos enraizados,
consumo de substancias ilícitas (drogas), maus hábitos alimentares e acidentes rodoviários como
alguns dos principais problemas que afetam a saúde dos alentejanos. A freguesia da Malagueira
continua a ser a de maior prevalência desta problemática, no que respeita ao consumo de álcool e
droga, sobretudo “cannabis”, estando referenciados 49 utentes no Centro de Respostas Integradas
(CRI).Das várias equipas multidisciplinares dos Centro de Saúde, importa ressaltar a Unidade Unidades
de Cuidados na Comunidade (UCC).
As questões relacionadas com a Habitação ocupam lugar central nas preocupações e
aspirações dos cidadãos, sendo consideradas como elemento básico de suporte aos processos de
autonomização de vida e como tal, dos processos de inserção ou reinserção social.
Alterações demográficas que se refletem na composição da população nas estruturas
familiares e nos modos de vida (envelhecimento populacional acentuado; redução de população;
aumento de agregados familiares com menor numero de elementos, isolamento social, etc) a que se
acrescenta a redução dos rendimentos das famílias, são problemas detetados que contribuem para
que em Évora se verifique a Desertificação do Centro Histórico, a estigmatização dos bairros
sociais/pessoas com nítida separação na distribuição espacial e a degradação das habitações.
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2.2. Localização geográfica e área (s) de influência do agrupamento
Localização geográfica
O Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício situa-se no coração da freguesia da Malagueira .
Integra a Área Urbana na zona considerada Cidade Extramuros, e a Norte-Noroeste encontra-se na
Zona de Transição, conforme é exemplo o mapa representado. Inclui vários bairros: Cruz da Picada,
Sta. Maria, Malagueira, Fontanas, Alto dos Cucos, Escurinho, Vila Académica, Espadas, St. Antonico,
Tapada do Ramalho, Sta Catarina, Vista Alegre, Torregela, Srª da Glória, António Sérgio, Três Bicos,
Horta da Porta e Villas da Cartuxa.
A aldeia de Valverde, que embora pertencente à freguesia de Nossa Senhora da Tourega, é
parte integrante deste Agrupamento de Escolas.
Até à década de 40 do séc. XX, a zona urbana de Évora limitava-se à cidade intramuros. Todo o
espaço não integrado dentro das muralhas medievais era constituído por quintas, hortas, ferragiais e
vinhas. A expansão urbanística da cidade na zona extramuros, fez-se, na sua maior parte, à margem de
estudos urbanísticos, com exceção de duas zonas, uma a nascente e outra a poente (iniciativa privada:
Quinta da Vista Alegre, Quinta St.ª Catarina, Tapada do Ramalho).
Em 1997 surgiram novas freguesias, entre elas a Freguesia da Malagueira.
A freguesia da Malagueira é uma das mais populosas e reflete a existência de realidades
sociais, económicas e culturais muito diversas. Por um lado, existem bairros cujos moradores têm um
relativo bom nível de vida, quer a nível habitacional quer a nível socioeconómico; por outro lado,
existem bairros de habitação social, cujos moradores refletem um conjunto de problemas
socioeconómicos graves, entre eles o desemprego, e outros daí decorrentes.
Estas populações têm sido alvo de várias intervenções, quer de programas e projetos, estatais
e locais, que procuram intervir de forma a apoiar as famílias e a minimizar os problemas.
Malagueira
Valverde
Centro Histórico Cidade Extramuros Zona de Transição Zona rural
Legenda
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Para melhor ilustrar a importância e gravidade de alguns destes problemas, passamos a citar
um breve trecho do Diagnóstico Instituto da Droga e da Toxicodependência.
Com base em indicadores recolhidos foram identificados os seguintes grupos: - Adolescentes e jovens consumidores de haxixe e tabaco; - Consumidores problemáticos e dependentes de álcool; - Crianças, adolescentes e jovens em situação de abandono, insucesso e absentismo escolar; - Indivíduos de etnia cigana; - Desempregados jovens com baixa escolaridade e sem qualificações. Em termos populacionais, é constituída por famílias e indivíduos da freguesia onde se situam alguns bairros de habitação social (em estado de alguma degradação), como o Bairro do Escurinho, Cruz da Picada, Sta Maria, N. Sra da Glória e 3 Bicos, caracterizados por zonas exíguas (becos, caves e largos) associadas a consumos de substâncias ilícitas. (…) Esta freguesia é assumidamente uma zona sinalizada como sendo de consumo e tráfico e inclusive de onde são oriundos a grande maioria dos utentes do CRI [Centro de Respostas Integradas] de Évora. O parque habitacional e a tipologia dos equipamentos sociais desta freguesia não são facilitadores de intervenções e relações sociais promotoras em situação de vulnerabilidade económica e social e por crianças e jovens, que passam grande parte do seu tempo expostos a situações de risco (tráfico, consumos, marginalidade).
In Diagnóstico sobre a freguesia da Malagueira, IDT, 2012
Os alunos do Agrupamento de escolas Manuel Ferreira Patrício refletem as diferentes
realidades e aspetos da sua vida quotidiana, evidenciando grandes assimetrias culturais e sociais que aqui são retratados.
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2.3. Caracterização do agrupamento
Constituição
O agrupamento de escolas Manuel Ferreira Patrício é um agrupamento vertical, pois tem
Jardins de Infância, 1º, 2º e 3º Ciclos, e está organizado da seguinte
maneira:
As escolas deste agrupamento distribuem-se pela freguesia da Malagueira, incluindo áreas
urbanas e de transição, e ainda a freguesia de Nossa Senhora da Tourega, cuja principal povoação é
Valverde, onde se localizam um Jardim de Infância e uma EB1, inserida numa área rural que fica a 12
km da escola sede.
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Localização geográfica
A distribuição espacial das diferentes escolas/polos e sua respetiva localização pode ser
observada nas fotos que se seguem.
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Breve caracterização do Agrupamento
O agrupamento acolhe crianças e jovens maioritariamente residentes na freguesia da
Malagueira, que é constituída por bairros bastantes diversificados relativamente às suas
características socioeconómicas, sendo estes alunos o reflexo da realidade envolvente que evidencia
grandes assimetrias culturais e sociais.
No ano letivo de 2012/13 o agrupamento teve um total de 1136 alunos, 7% dos quais
apresentam Necessidades Educativas Especiais (NEE), 5% são de etnia cigana e 11% dos alunos são
acompanhados pela Equipa Multidisciplinar “Espaço Com Tacto”.
Relativamente à envolvente familiar dos alunos deste agrupamento, estudos vários revelam
que, é constituída por uma população adulta com baixos níveis de escolaridade e níveis elevados de
desemprego.
O corpo docente do Agrupamento é maioritariamente constituído por pessoal do quadro do
agrupamento (63%), os restantes elementos são quadros de zona pedagógica (19%) e contratados
(18%).
No que respeita ao pessoal não docente este Agrupamento possui 55 assistentes operacionais
e 11 assistentes técnicos, o que se revelou manifestamente insuficiente para as necessidades de todo
o agrupamento.
A organização e gestão do Agrupamento são garantidas pela Equipa Diretiva, pelo Conselho
Geral, pelo Conselho Pedagógico e pelo Conselho Administrativo.
Com vista ao desenvolvimento deste Projeto Educativo, colaboram com o Conselho
Pedagógico e com o Diretor, com o objetivo de assegurar a coordenação, supervisão e
acompanhamento das atividades escolares e promover o trabalho colaborativo, as seguintes
estruturas intermédias: Departamentos Curriculares; Conselho Coordenadores de Departamento
Curriculares e de Estabelecimento; Equipas Pedagógicas; Conselhos de Docentes; Conselhos de Turma;
Conselhos de Diretores de Turma; Equipa de Avaliação Interna; Equipa de Monitorização e
Acompanhamento do Projeto Educativo; Equipa de Acompanhamento da Avaliação Especializada
(NEE); Equipa Multidisciplinar “Espaço Com Tacto”; Biblioteca Escolar; Assembleias de Assistentes
Operacionais.
Para assegurar as respostas aos nossos alunos desenvolvem-se:
• Projetos Pedagógicos,
• Unidades de Ensino Estruturado para:
o Educação de alunos com perturbações do espetro do autismo;
o Apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e
surdo-cegueira congénita;
o Ensino bilingue para alunos surdos (Escola de referência nesta área)
• Grupos de nível / Pares pedagógicos,
• Percursos Curriculares Alternativos (PCA),
• Projeto Integrado de Educação e Formação (PIEF)
• Assessorias Pedagógicas
• Equipa Multidisciplinar do “Espaço Com Tacto”
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• Oficinas Pedagógicas
• Componente de Apoio à Família (CAF)
• Atividades Extracurriculares (AEC)
Por forma a realizar todos estes projetos e atividades importa não só contar com a
comunidade escolar, mas torna-se imprescindível, a cooperação, o trabalho em rede e as parcerias
com diversas instituições, nomeadamente:
• Câmara Municipal de Évora;
• Centro de Saúde;
• APPACDM;
• Associação Chão dos Meninos;
• CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens;
• Instituto da Segurança Social (ISS);
• Universidade de Évora,
Convém salientar as respostas específicas existentes no âmbito da educação especial :
O Agrupamento tem como princípio orientador garantir a todos os alunos do Agrupamento
que usufruem de medidas previstas na legislação em vigor no âmbito da Educação Especial (Decreto-
Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro): a adequação dos espaços, dos recursos materiais, dos recursos
humanos e das ofertas educativas que promovam o desenvolvimento de programas educativos
individuais (PEI) que atendam à especificidade dos alunos, a sua inclusão educativa e social, a
igualdade de oportunidades no acesso ao ensino e ao sucesso educativo, a promoção da sua
autonomia pessoal e da estabilidade emocional, a preparação da transição para o prosseguimento de
estudos ou para a transição para a vida pós-escolar.
A Educação Especial constitui-se como um conjunto de recursos materiais e humanos do
Agrupamento, organizados para a criação de condições que visam a adequação do processo educativo
às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da
participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de
carácter permanente ou prolongado.
Constituem-se como recursos humanos especializados: os docentes de Educação Especial dos
grupos 910 e 920, psicólogo, terapeuta da fala, docentes/formadores de língua gestual portuguesa
(LGP), intérpretes de língua gestual portuguesa e outros técnicos especializados a cujo serviço se
recorre, nos termos legal e regulamentarmente fixados, para o desenvolvimento de atividades com os
alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) abrangidos pelo Decreto-lei n.º 3/2008.
Constituem-se como recursos físicos e materiais: os espaços adaptados para o funcionamento
das unidades especializadas, os gabinetes para intervenção terapêutica, as salas adaptadas para o
ensino de alunos surdos, a facilitação dos acessos para alunos com problemas de mobilidade, a
adaptação do sistema de alarme e de evacuação em situação de emergência que atenda às
especificidades das pessoas surdas ou com problemas de mobilidade, o acesso a tecnologias de apoio
e a materiais e mobiliário adaptados às especificidades dos alunos com diferentes necessidades
educativas especiais de carácter permanente ou prolongado, o centro de recursos TIC para a Educação
Especial.
A elegibilidade para a intervenção dos apoios especializados de Educação Especial
compreende os alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou
vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de carácter permanente ou
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prolongado, resultante em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da
mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social, sendo o processo
de avaliação especializada realizado por referência à Classificação Internacional de Funcionalidade
(CIF).
Para a determinação da aplicação de medidas ou respostas específicas da Educação Especial,
são desenvolvidos procedimentos de referenciação e avaliação de alunos que atendem à organização
interna do Agrupamento e à legislação em vigor, no âmbito da Educação Especial.
Modalidades Específicas de Educação
Na Escola Básica Manuel Ferreira Patrício, são criadas respostas específicas e diversificadas,
para alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, e também desenvolvidas
modalidades específicas de educação dirigidas para o ensino bilingue de alunos surdos, de alunos com
autismo e de alunos com multideficiência ou surdo cegueira.
Constituem-se como respostas educativas de carácter organizativo e de funcionamento
Específico, nesta escola, as seguintes Modalidades Específicas de Educação para alunos com
necessidades educativas especiais de carácter permanente:
- a Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência e Surdo
cegueira Congénita.
- a Unidade de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espectro
do Autismo;
- a Educação Bilingue de Alunos Surdos;
O acesso a tecnologias de apoio ou dispositivos facilitadores destinam-se a reduzir a
incapacidade do aluno com necessidades específicas de educação de carácter permanente, facilitando-
lhes o acesso ao desempenho de atividades e às aprendizagens.
CRTICEEEVORA (Centro de Recursos TIC para a Educação Especial de Évora)
- Área de Abrangência:
Este Centro de Recursos está vocacionado para o atendimento de Instituições de quinze
concelhos da região do Alentejo nomeadamente: Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora,
Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Viana do Alentejo, Vendas
Novas, Vila Viçosa, Sousel e Avis. Instituições: Escolas; IPSS; Serviços de Saúde.
- Objetivos:
- Avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter prolongado, para
efeitos de utilização de tecnologias de apoio e adequação do equipamento/ajuda técnica à sua
situação particular, com vista a garantir a inclusão destes alunos no processo de ensino aprendizagem;
- Acompanhamento dos alunos através da monitorização da intervenção e de reuniões de avaliação
que ao longo do processo se percecionem importantes;
- Prestação de serviços de informação, formação, aconselhamento e documentação aos
professores, outros técnicos e famílias no que respeita a utilização das tecnologias de apoio e também das
metodologias a implementar na sala de aula;
- Promoção de encontros, seminários, workshops no âmbito da Educação Especial tendo como
destinatários docentes, técnicos e encarregados de educação;
Intervenção Precoce
Sendo o Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício, designado pelo Ministério da
Educação, como Agrupamento de referência para a colocação de docentes do grupo 910 no âmbito da
intervenção precoce, estes integram o Departamento de Educação Especial, devendo participar nas
reuniões dos docentes de Educação Especial e serem seguidas as orientações emanadas da DGEstE -
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DSRA no que concerne à distribuição de serviço destes docentes, bem como a supervisão da sua
intervenção docente e a referenciação de crianças para a intervenção da Educação Especial.
Articulação com Instituições Cooperação e Parceria
O Agrupamento pode desenvolver parcerias, protocolos e projetos de cooperação com
Instituições no sentido de realizar programas específicos de desporto adaptado, no âmbito de
atividades de enriquecimento curricular, na execução de respostas terapêuticas, no despiste
vocacional, na preparação para a integração em centros de atividades ocupacionais, na integração em
programas de formação profissional e noutras ações necessárias para o desenvolvimento da Educação
Especial.
O CRI (Centro de Recursos para a Inclusão) da APPACDM, apoia o nosso Agrupamento, através
de recursos nas áreas da psicologia, fisioterapia e transição para a vida ativa.
Todos em conjunto, constituem os meios que permitem assegurar as respostas aos alunos deste Agrupamento.
Breve história do agrupamento
Este agrupamento de escolas foi criado no ano de 2004, nos termos do nº4 do artº8º, do
decreto-lei nº 115-A/98 de 4 de Maio, por proposta da DREA. A Escola sede (EBI/JI da
Malagueira) foi inaugurada no mesmo ano integrando o Agrupamento de Escolas nº 1 da
Malagueira.
Em dezembro de 2009, e tendo em conta a diversidade da população escolar com distintas
características sociais, económicas e culturais, o agrupamento contratualizou com a DGIDC e a DREA
um Contrato Programa no âmbito do Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP). Este
projeto tem permitido dotar o agrupamento de recursos essenciais para melhor dar resposta aos casos
de insucesso, absentismo escolar e comportamentos disruptivos.
Mais recentemente, foi homologado o Contrato de Autonomia deste Agrupamento em
fevereiro de 2013, espera-se uma maior autonomia na gestão e organização dos recursos necessários,
de forma a proporcionar as respostas adequadas, na prossecução de estratégias de inclusão e da
criação de um clima educativo favorável às aprendizagens e à convivência, entre todas as
crianças/alunos do agrupamento
Recentemente foram criados os Mega agrupamentos de escolas (Despacho nº 137/2012, de 2
julho) no Concelho de Évora, no entanto, o nosso agrupamento não foi agregado por se encontrar no
regime de exceção, artigo 7º-A, ponto 1, alínea a) e e), do referido despacho, isto é, por ser TEIP e por
ter Contrato de Autonomia, respetivamente.
Ao longo do ano letivo de 2012/13 decorreu um processo de seleção e de eleição, por parte
dos vários elementos da comunidade educativa, do patrono da escola.
Assim, o agrupamento passou a designar-se Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício
desde 13 de Junho de 2013, data esta que passará a ser a data da celebração do Dia do Agrupamento.
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2.4. Notas biográficas sobre o patrono – Manuel Ferreira Patrício
Manuel Ferreira Patrício, antigo Reitor da Universidade de Évora, é natural de Montargil onde
nasceu em Setembro de 1938.
É um filósofo da educação e foi professor catedrático na Universidade de Évora. Licenciado em
Filosofia e Doutor em Ciências da Educação, na especialidade de Filosofia da Educação, foi professor
do ensino primário durante alguns anos, antes de se licenciar em Filosofia.
Foi Presidente da Comissão de Planeamento da Região Sul, responsável pelo de Educação de
Adultos da Universidade de Évora e coordenador da Comissão Regional do Alentejo para o Ensino
Técnico-Profissional. Fez parte da Comissão de Reforma do Sistema Educativo e foi um dos
responsáveis pela redação do Relatório Global da Reforma. Foi Reitor da Universidade de Évora.
É dirigente da Associação Portuguesa de Professores e membro fundador da Associação para a
Educação Pluridimensional. Foi Presidente do Instituto de Inovação Educacional durante o período em
que o Ministério da Educação deu um forte apoio ao Projeto da Escola Cultural.
Tem publicada uma obra imensa nos domínios da Educação e da Filosofia. Define-se como um
personalista de muitas influências., a começar pela influência da filosofia grega clássica e continuando
com os filósofos modernos.
Revelou desde cedo uma clara vocação musical. O seu pai era trompetista da Banda de
Montargil. A sua formação musical aconteceu no Seminário Menor de Vila Viçosa e foi aí que adquiriu
o gosto e a prática da música coral, datando dessa altura as primeiras experiências de regência e de
composição de peças corais simples. Enriqueceu depois, ao longo da vida, os seus conhecimentos e a
sua experiência de coral. Em 1965, frequentou na Fundação Calouste Gulbenkian, o Curso de Educação
Musical dirigido por Edgar Willems e o Curso de Prática e Regência de Canto Coral dirigido por Michael
Corboz. A convite do maestro e compositor Fernando Lopes Graça, nesse mesmo ano, substituiu-o
durante alguns meses na direção do Coro da Academia de Amadores de Música. Entre 1973 e 1984, foi
maestro do Orfeão de Estremoz Thomaz Alcaide. Em Abril de 1983, com um conjunto de estudantes da
sua universidade, fundou o CORUÉ – Coro da Universidade de Évora. Foi seu diretor artístico/maestro
até Janeiro de 1987, altura em que foi nomeado para presidir ao Instituto de Inovação Educacional
(Lisboa).
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Capítulo 3. Diagnóstico Swot do Agrupamento
Análise Swot:
Foi feita a análise swot em relação ao diagnóstico da situação do agrupamento nos domínios
avaliados pela equipa de avaliação interna, nomeadamente: Resultados, Prestação do Serviço
educativo, Liderança e Gestão Escolar.
RESULTADOS
Pontos fortes Oportunidades -Desenvolvimento e articulação entre projetos
(reconhecido pelos vários atores educativos – alunos,
docentes, pais e encarregados de educação e Conselho
Geral);
-Valorização, por parte da maioria dos atores
educativos, do trabalho da escola no combate à
indisciplina mas ainda há uma margem a trabalhar;
-Existência de um Plano de Ação de combate à
indisciplina, onde está envolvido o Observatório da
Qualidade Cívica do Agrupamento;
-Participação e envolvimento dos pais e encarregados
de educação no contexto educativo;
-Reconhecimento geral do sucesso escolar de um modo
bastante positivo e como um objectivo trabalhado de
modo adequado;
-Introdução de estratégias de reforço, que trouxeram
maior visibilidade à ação desenvolvida nos diversos
departamentos curriculares e áreas disciplinares, a par
de um conhecimento específico mais aprofundado
sobre o trabalho realizado nos vários ciclos de
educação e ensino;
-Diferenciação pedagógica, adaptando-se o ensino às
capacidades e aos ritmos dos alunos.
-Possibilidade de dar continuidade e enriquecer
oportunidades de aprendizagem dos alunos em
termos de diferenciação de respostas educativas;
-A adequação equilibrada do Plano de Ação de
combate à Indisciplina conduzirá a um melhor
ambiente educativo;
-Continuação da aposta no envolvimento dos pais na
vida escolar dos seus educandos, como parceiros
educativos;
-Reforço da participação dos pais através de medidas
muito concretas que estão a ser projectadas e que
integrarão futuramente o projeto Educativo e o
Plano de Melhoria;
-A eficácia do sucesso escolar confere qualidade ao
processo ensino/aprendizagem, sendo uma mais
valia no desenvolvimento cognitivo e intelectual dos
alunos
Pontos fracos Ameaças -A notória falta de assistentes operacionais pode ser
uma condicionante ao Plano de Ação do combate à
Indisciplina;
-Perspetivas diferentes entre os vários atores
educativos sobre a participação dos pais e
encarregados de educação: os alunos, os pais e
encarregados de educação consideram o seu
envolvimento na vida escolar adequado enquanto que
os docentes consideram que esse envolvimento
poderia ser mais efetivo;
-A instabilidade do corpo docente poderá por em
causa a continuidade de alguns projetos bem como a
promoção do sucesso escolar dos alunos, já que o
Agrupamento tem como grande prioridade, sempre
que possível, a continuidade pedagógica com vista a
minimizar os efeitos do fator “mudança”, em início
de ciclo, na vida escolar dos seus alunos;
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LIDERANÇA E GESTÃO ESCOLAR
Pontos fortes Oportunidades - Promoção do envolvimento da comunidade educativa em projetos e ações comuns para o sucesso educativo e ambiente escolar harmonioso; - Comunicação eficaz que permite articulação e colaboração entre as várias estruturas intermédias; - Interiorização da matriz identitária do Agrupamento através das ações consubstanciadas no Projeto Educativo do Agrupamento.
- Contratualização do Programa TEIP e a assinatura do Contrato de Autonomia - novos patamares de eficácia e qualidade.
Pontos fracos Ameaças - Falta de recursos, nomeadamente assistentes operacionais, em relação ao número de alunos do agrupamento: necessidade de uma gestão muito racional dos mesmos.
- Gestão de recursos (materiais e humanos) com as limitações financeiras impostas pelo ministério educação/governo; - A degradação das condições sociais e económicas das famílias pode provocar constrangimentos na relação escola/comunidade.
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
Pontos fortes Oportunidades - O trabalho em equipa realizado por grupos pertencentes a vários atores educativos. - A participação de todos os atores educativos para a construção de uma escola eficaz e estimulante. - A prestação dos diferentes serviços educativos na escola (Secretaria, Biblioteca, Refeitório, Bar, Papelaria/Reprografia) é considerada adequada, na generalidade, pela comunidade educativa.
- Possibilidade de dar continuidade ao trabalho desenvolvido com a colaboração de pais e encarregados de educação.
Pontos fracos Ameaças - A notória falta de assistentes operacionais condiciona a prestação de serviços de forma adequada à comunidade educativa, não permitindo que alguns desses serviços possam funcionar, por exemplo, em horário mais alargado.
- A prestação de alguns serviços na escola poderá ficar comprometida devido à falta de assistentes operacionais.
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Capítulo 4. Organização funcional e administrativa
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Capítulo 5. Indicadores de partida e metas de chegada
Indicadores de partida e metas de chegada
Indicadores de partida em junho de 2013 Metas de chegada*
Taxa de sucesso
1º ciclo: 94,8% • Aumentar em 0,5% o sucesso
2º ciclo: 96,03%
3º ciclo: 95,3%
Taxa de sucesso a Português
4º ano: 90,5% • Aumentar em 0,5% o sucesso
6º ano: 97,4%
9º ano: 94,4%
Taxa de sucesso a Matemática
4º ano: 96,2% • Aumentar em 0,5% o sucesso
6º ano: 84,4%
9º ano: 81,1%
Percentagem de classificação positiva em todas as disciplinas
1º ciclo: 85,79% • Aumentar em 0,5% 2º ciclo: 78,21%
3º ciclo: 67,72%
* As metas serão sempre ajustadas no início de cada ano escolar em Conselho Pedagógico em função dos
resultados obtidos.
Indicadores de partida em junho de 2013 Metas de chegada* Taxa de Abandono Escolar: 0% Manter
Taxa de Absentismo: 3% Reduzir 0,5%
Taxa de Indisciplina: 12% Reduzir 0,5%
* As metas serão sempre ajustadas no início de cada ano escolar em Conselho
Pedagógico em função dos resultados obtidos.
Avaliação Externa
Anos de Escolaridade Indicadores de sucesso-junho de 2013 Metas de chegada
4º Ano Taxa de sucesso Português: 59,5% Taxa de sucesso de Matemática: 67,8%
• Aumentar em 0,5% o sucesso
6ºAno Taxa de sucesso Português: 66,4% Taxa de sucesso de Matemática: 46,2%
• Aumentar em 0,5% o sucesso
9ºAno Taxa de sucesso Português: 48,6% Taxa de sucesso de Matemática: 36,8%
• Aumentar em 0,5% o sucesso
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Capítulo 6. Plano de ação estratégico (Eixos + Ações)
Estrutura organizacional e funcional
Eixo Norte Orientação para a melhoria
das aprendizagens
Eixo Sul Orientação para a monitorização e
divulgação do P.E.
Eixo Este Orientação para a cultura e valores
matriciais
Eixo Oeste Orientação em rede
Ação nº1: Diversificação pedagógica
• Continuação da aposta na articulação vertical e horizontal;
• Aposta no combate ao insucesso, promovendo o sucesso educativo;
• Organização do PAA com menor nº de atividades;
• Continuação da componente local do currículo;
• Diversificação de práticas pedagógicas
Ação nº 6: Regular e divulgar
• Manter a continuidade na cultura de avaliação e monitorização com ampla divulgação e reflexão entre os vários atores educativos.
Ação nº4: caleidoscópio de
culturas Ação nº5: Identidades
• Manter uma forte cultura de agrupamento, promovendo a identidade, o sentido de pertença, desenvolver projetos que promovam o acesso a diferentes expressões culturais.
Ação nº2: Espaço Com Tacto
Ação nº3: A Escola na comunidade
• Abertura da
Escola aos vários parceiros educativos, contemplando prioritariamente as famílias.
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Plano de ação estratégico-junho de 2013
Ação nº1: Diversificação Pedagógica
(descrição sumária de atividades)
Objetivos
Indicadores de
partida
Metas
(quantificáveis se possível)
Observações
a) Componente local do
currículo( rentabilizar a cultura patrimonial ambiental e histórica da região)
b) Assessorias pedagógicas (colaboração de outro docente em sala de aula, auxiliando o professor titular de turma na condução da atividade letiva)
c) Partilha de práticas pedagógicas (entre os vários níveis e ciclos de ensino, desenvolvem-se atividades; parcerias entre professores de educação especial e professores titulares para adequação de programas)
d) Visionamento de aulas filmadas (em cada departamento visionam-se excertos de aulas numa perspetiva de partilha)
e) Equipas Pedagógicas( manter equipas de trabalho de docentes por ano e por ciclo.)
f) Tutorias (manter docentes com perfil para desenvolverem tutorias de acompanhamento aos alunos.)
g) Voluntariado no estudo( alunos apoiam outros alunos numa atitude colaborativa).
h) Salas de estudo (criação de grupos com homogeneidade de
• Diversificar diferentes respostas de modo a contribuir para o sucesso educativo;
• Dinamizar práticas pedagógicas inovadoras e consubstanciadas na cultura de escola;
• Apropriação e transformação das orientações da política educativa nacional em atividades.
• Taxas de sucesso no 1º ciclo: 94,8%
• Taxas de insucesso no 1º ciclo: 5,2%
• Taxas de sucesso no 2º ciclo: 96,03%
• Taxas de insucesso no 2º ciclo: 3,97%
• Taxas de sucesso no 3º ciclo: 95,30%
• Taxas de insucesso no 3º ciclo: 4,70%
• Aumentar em 0,5% o sucesso
• Diminuir em 0,5% o insucesso
• As metas serão sempre ajustadas no início de cada ano escolar em Conselho Pedagógico em função dos resultados obtidos.
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dificuldades e potencialidades)
i) Coadjuvações (docentes em sala de aula, leccionam em co-docência)
j) Supervisão pedagógica (coordenadores de departamento acompanham atividades dos respetivos docentes de cada departamento.
k) Criação de um dossier de materiais utilizados com alunos com NEE
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Ação nº2: Espaço ComTacto
(descrição sumária de atividades)
Objetivos Indicadores de
partida
Metas (quantificáveis
se possível) Observações
• Manter o gabinete de acompanhamento ao aluno e à família; Sinalização de alunos considerados de risco ou em risco de insucesso, absentismo, abandono, exclusão, toxicodependência e marginalidade.
• Fazer o acompanhamento e/ou encaminhamento de alunos cuja situação educativa e/ou familiar o determinem;
• Promover a articulação e mediação com as famílias através da intervenção psicológica, psicopedagógica e psicossocial promovida pelo psicólogo e técnico de serviço social.
• Nº de alunos com acompanhamento no agrupamento: 201
• Nº de famílias acompanhada pelo espaço ComTacto: 163
• Reduzir 1% o nº de alunos e famílias acompanhadas
• As metas serão sempre ajustadas no início de cada ano escolar em Conselho Pedagógico em função dos resultados obtidos.
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Ação nº 3: A Escola na Comunidade
(descrição sumária de atividades)
Objetivos Indicadores de
partida Metas Observações
Promover o diálogo e a comunicação com a comunidade educativa numa perspetiva construtiva de alargar os horizontes relacionais da escola e do agrupamento.
a) Criar um Banco de voluntariado de pais;
b) Seminários temáticos em articulação com parceiros;
c) Biblioteca digital (criação de um espólio online com informações culturais, sociais e históricas) em articulação com parceiros
d) Turma e Famílias (atividades conjuntas onde há lugar e espaço à participação de pais e encarregados de educação)
• Estabelecer um plano de convivência e comunicação com as famílias;
• Envolver os pais e encarregados de educação na dinâmica do agrupamento.
• Nº de famílias acompanhadas: 163
• Nº de atividades desenvolvidas: 126
• Aumentar a participação dos pais/ encarregados de educação na comunidade escolar em 2%
• As metas serão sempre ajustadas no início de cada ano escolar em Conselho Pedagógico em função dos resultados obtidos.
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Ação nº 4: Caleidoscópio de
culturas
(descrição sumária de atividades)
Objetivos Indicadores de
partida Metas Observações
Fomentar várias respostas culturais, permitindo o acesso à cultura e à formação a todos os alunos numa perspetiva inclusiva:
a) Alquimia de projetos (Teenrock, Promosaúde, BE, P.N.L. Eco-escolas, Desporto escolar, Rádio Malagueira;
b) Visitas de estudo temáticas
c) Oficinas Pedagógicas (destinadas a todos os atores educativos)
• Dar continuidade aos projetos em desenvolvimento no agrupamento;
• Inovar e criar novos projetos que possam emergir de acordo com a dinâmica cultural e pedagógica do agrupamento.
• Nº de projetos existentes no agrupamento: 9
• Nº de visitas de estudo realizadas: 20
• Nº de Oficinas pedagógicas realizadas: 15
• Manter ou reforçar os projetos em desenvolvimento no agrupamento
• Manter ou aumentar o nº de oficinas pedagógicas realizadas
• As metas serão sempre ajustadas no início de cada ano escolar em Conselho Pedagógico em função dos resultados obtidos.
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Ação nº 5: Identidades
(descrição sumária de atividades)
Objetivos Indicadores de
partida Metas Observações
Manter e reforçar o espírito identitário, reforçar o espírito de cidadania ativa e participada.
a) Observatório da qualidade Cívica do agrupamento -Observatório do aluno; -Observatório da indisciplina; -Projeto Diálogos (mediação e gestão de conflitos em contexto escolar)
b) Dia da Comunidade educativa c) Plano de Inclusão e Empreendedorismo d) Jornal da Escola; e) Projetos emergentes (deixar espaço à criatividade e à emergência de atividades direcionadas para esta ação)
• Desenvolver uma cultura de agrupamento;
• Fomentar o sentido de pertença a este agrupamento em concreto;
• Criar coletivamente uma imagem de marca através atividades pedagógicas com cariz cultural cívico, solidário e inclusivo.
• Nº de assembleias de alunos realizadas: 10
• Nº total de ocorrências disciplinares: 72
• Nº de alunos/ turmas envolvidos em projetos de cidadania: 1100
• Aumentar o nº de assembleia de alunos em 0,5% em cada ano:
• Diminuir o nº total de ocorrências em 0,5%
• Manter o nº de alunos envolvidos em projetos de cidadania.
• As metas serão sempre ajustadas no início de cada ano escolar em Conselho Pedagógico em função dos resultados obtidos.
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Ação nº 6: Regular e divulgar
(descrição sumária de atividades)
Objetivos Indicadores de
partida Metas Observações
Com vista ao desenvolvimento de uma cultura de auto avaliação, já conseguida no agrupamento, importa manter e reforçar esta regulação interna, através de uma análise e reflexão interna sobre:
a) Grau de concretização do P.E.;
b) Nível de execução das atividades proporcionadoras de um ambiente saudável;
c) Desempenho dos órgãos de administração e gestão;
d) Resultados escolares (análise, divulgação e reflexão com identificação de fatores determinantes para o sucesso e o insucesso dos alunos.
• Dar continuidade à monitorização e acompanhamento de resultados escolares, grau de execução do projeto educativo, avaliação do contrato de autonomia e avaliação interna do agrupamento.
• Taxas de sucesso no 1º ciclo: 94,8%
• Taxas de insucesso no 1º ciclo: 5,2%
• Taxas de sucesso no 2º ciclo: 96,03%
• Taxas de insucesso no 2º ciclo: 3,97%
• Taxas de sucesso no 3º ciclo: 95,30%
• Taxas de insucesso no 3º ciclo: 4,70%
• Melhorar em 0,5% a regulação interna do projeto educativo.
• Em cada ano estes indicadores e metas de chegada serão atualizados.
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Capítulo 7. Avaliação do Projeto Educativo
A avaliação constitui um procedimento e uma etapa essencial na vida de qualquer projeto. Dando
continuidade a uma cultura de avaliação já implementada em relação ao anterior projeto educativo, a
avaliação do projeto educativo “A Bússola, orientação em autonomia” desenvolve-se do seguinte
modo:
1. Acompanhamento periódico do grau de execução das ações do projeto educativo,
através de grelhas preenchidas pelos docentes que dinamizam e participam nas ações e
respetivas atividades – Grelha 1;
2. A supervisão destas evidências em cada ação é feita por cada coordenador de
departamento curricular – Grelha 2;
3. A equipa de coordenação do projeto quantifica as ações de cada departamento –
Grelha 3;
4. Após a quantificação é feita uma análise dos dados recolhidos, com as devidas
reflexões que poderão possibilitar eventuais ajustes de estratégias e práticas em salas de
aula. Esta análise é depois apresentada em Conselho Pedagógico e em Conselho Geral e nos
respetivos departamentos curriculares;
5. No final do ano letivo é feita uma avaliação swot da execução do projeto, tendo em
conta as análises trimestrais;
6. Saliente-se ainda que no âmbito do programa Teip são preenchidos relatórios
semestrais emanados pela DGE que, externamente, acompanha e monitoriza a execução do
projeto educativo.
Quadriénio 2013/2017
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Organograma de Funcionamento/Aplicação do
Projeto Educativo
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Pontos fortes Constrangimentos Observações
Ação nº _____/Atividade_______________________________________Data:_____________
Professor __________________________________________
Ano____/Turma____
Grelha 1
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL FERREIRA PATRÍCIO, ÉVORA MONITORIZAÇÃO/REGULAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO TEIP
ANO LETIVO 2013/2014
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ATIVIDADES REALIZADAS
AÇÃO 1
Diversificação Pedagógica
a) Componente local do currículo
b) Assessorias pedagógicas
c) Partilha de práticas pedagógicas
d) Visionamento de aulas filmadas
e) Equipas Pedagógicas
f) Tutorias g) Voluntariado no estudo
h) Salas de estudo i) Coadjuvações j) Supervisão pedagógica
k) Criação de um dossier de materiais utilizados com alunos com NEE
AÇÃO 2 Espaço ComTacto
a) Sinalização de alunos em risco
AÇÃO 3
A Escola na Comunidade
a) Banco de voluntariado de pais
b) Seminário temáticos c) Biblioteca Digital d) Turma e Famílias (Atividades conjuntas)
AÇÃO 4 Caleidoscópio de
culturas
a) Alquimia de projetos
b) Visitas de estudo
c) Oficinas pedagógicas
AÇÃO 5 Identidades
a) Observatório da qualidade cívica do agrupamento
b) Dia da comunidade educativa
c) Plano de Inclusão e Empreendedorismo
d) Jornal da Escola
e) Projetos emergentes
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL FERREIRA PATRÍCIO, ÉVORA PROJETO EDUCATIVO TEIP
ANO LETIVO 2013/2014
Grelha 2 Checklists
Departamento _________________________________________
Período escolar: 1º/2º/3º
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AÇÃO 6 Regular e divulgar
a) Grau de concretização do P.E. b) Nível de execução das atividades
c) Desempenho dos órgãos de administração e gestão
a) Resultados escolares
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL FERREIRA PATRÍCIO, ÉVORA PROJETO EDUCATIVO TEIP
ANO LETIVO 2013/2014
Quadriénio 2013/2017
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Departamentos Ação nº1 Total de
atividades
Ação nº2 Total de
atividades
Ação nº3 Total de
atividades
Ação nº4 Total de
atividades
Ação nº5 Total de
atividades
Ação nº6 Total de
atividades
Pré-Escolar
1º Ciclo
Línguas
Matemática e Ciências
Experimentais
Ciências Sociais e Humanas
Expressões
Educação Especial
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL FERREIRA PATRÍCIO, ÉVORA PROJETO EDUCATIVO TEIP
ANO LETIVO 2013/2014
MATRIZ DE ACOMPANHAMENTO Grelha 3
Quadriénio 2013/2017
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Considerações finais
Umas breves palavras que concentram o essencial:
O fundamental na construção deste projeto educativo foi a sua intencionalidade, a sua
exequibilidade e avaliação.
Pretende-se ainda que todos os atores educativos estejam envolvidos num mesmo projeto
com vista a atingir um objetivo comum: uma escola de qualidade melhorada, um ensino mais
eficiente e eficaz numa linha contínua, rentabilizando conhecimentos e experiências adquiridas
resultantes da implementação do anterior projeto educativo.
Queremos um projeto próprio e singular, executado de uma forma participada, adequado às
características do agrupamento capaz de enfrentar desafios educativos e funcionando como um
factor impulsionador de uma autonomia que também se conquista.
Na organização deste projeto educativo optámos por uma divisão em dois cadernos: no
caderno um concentram-se as grandes linhas orientadoras que são os pilares deste documento, os
seus indicadores de partida, o plano de ação estratégico e as modalidades de avaliação. No caderno
dois, Anexos, onde se situam algumas informações de carácter normativo que são atualizadas em
cada ano.
Saliente-se ainda que será elaborado ainda um programa de divulgação do projeto educativo
a toda a comunidade educativa: docentes, alunos, pessoal não docente e pais/encarregados de
educação. Só assim o projeto se concretizará, valorizando-se o papel a desempenhar por cada um e
por todos tornando a escola um espaço verdadeiramente participado de convergências.
A Bússola orientar-nos-á num caminho pleno de significados e referências, que nos identifica
e consubstancia.
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