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    ESTGIO SUPERVISIONADO

    EM

    CINCIA DA COMPUTAO

    CARLOS BEZERRA DE VASCONCELOS RA 2007042481

    GUARULHOS - SP

    2010

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    CARLOS BEZERRA DE VASCONCELOS

    E-COMMERCE

    Relatrio de estgio apresentado ao Curso de Cincia da Computaoda Universidade Guarulhos, como parte dos pr-requisitos para

    obteno do ttulo de Bacharel em Cincia da Computao, sobcoordenao do professor Adilson.

    GUARULHOS - SP

    2010

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    DEDICATRIA

    Dedico este trabalho aos meus pais que sempre me incentivaro a estudar e buscar sempre a

    perfeio, mesmo nos momentos difceis que passei.

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    AGRADECIMENTOS

    Agradeo em primeiro lugar a deus que me deu foras para continuar com o projeto e aosmeus amigos que apoiaro em todo o projeto.

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    Sumrio3.7 Diagrama de Atividade.......................................................................................65

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    LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

    B2B -Business to Business

    B2C -Business to Consumer

    DTD -Document Tipo Definition

    EDI -Eletronic Data Interchange

    FTP -File Transfer Protocolo

    HTTP -Hypertext Transfer Protocolo

    SMTP - Simple Mail Transport Protocol

    SOAP - Simple Object Access Protocol

    UML - Unified Modeling Language

    URI - Universal Resource Indentifier

    URN - Universal Resource Name

    XML -Extensible Markup Language

    WSDL - Web Service Description Language

    W3C - WORLD WIDE WEB CONSORTIUM

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    A EMPRESA

    1.1 HISTRICO

    Desde 1996 a Stilo Borrachas, atua na rea de plsticos industriais, representando os principais

    fabricantes nacionais de chapas, tarugos, tubos e peas tcnicas em celeron, fenolite, nylon,

    polipropileno, polietileno, poliacetal, poliuretano, U.H.M.W e PVC. Oferecendo a mais completa linha

    de sinalizao e proteo individual (EPIs), adesivos, mangueiras e outros plsticos de engenharia

    1.2 AMBIENTEDE TI

    Hoje a empresa no possui uma equipe de TI na empresa, ela contratou uma empresa de

    Outsourcing que realiza manuteno preventiva nos equipamentos uma vez por ms, o site atual da empresa foi

    optado a adquirir uma soluo j pronta e customizada para a necessidade da empresa.

    1.3 LOCALIZAO

    A empresa Stilus Borracha est localizada na Rua Florncio de Abreu, 128 - Centro - So Paulo - SP -

    CEP 01030-000, segue o mapa da localizao.

    Figura 1- Localizao da empresa

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    REVISO TERICA

    1.4 INTRODUO

    O projeto E-commerce est dividido em vrias partes, nesse trabalho irei abordar os

    diversos tpicos que abrange um sistema de E-commerce, como o mesmo est associado

    Internet falarei um pouco da histria da internet, como surgiu essa grande rede de

    computadores e falarei um pouco da sua evoluo.

    Irei mostrar uma breve introduo sobre o E-commerce e o significado deste termo

    que hoje bastante conhecido e mostrarei o que o E-commerce reserva para o futuro e seusproblemas mais comuns no dia a dia, falarei um pouco tambm sobre o custo / beneficio que o

    E-commerce reserva para as empresas e seus elementos bsicos indispensveis para se

    desenvolver um sistema de E-commerce como o hardware e software bsico. Mostrarei a

    estrutura bsica para hospedar a aplicao em servidores web e falarei sobre os servidores de

    transao que so responsveis pela troca de informaes entre os servidores web e os

    servidores de bando de dados. Tambm iremos falar sobres as tecnologia e servidores de

    banco de dados existente no mercado para atender a nossa necessidade, na parte de redesiremos abordar os principais dispositivos necessrio para troca de informaes entre um

    computador e o servidor web como o hardware bsico para redes como o roteadores, pontes,

    HUBs, Comutadores e o gateway.

    Na parte do cliente, iremos abordar a ferramenta utilizada para acessar o nosso E-

    commerce como no caso dos browsers e a segurana necessria que precisaremos para a troca

    de informaes entre o servidor e o cliente, mostrarei o conceito sobre os provedores de

    servios e aplicao e o protocolo utilizado para a troca de informaes entre os servidores.Para a utilizao do nosso E-commerce irei abordar as caractersticas principais de uma home

    Page e o conceito de Business to Bussiness e Bussiness to Consumer.

    Na parte do desenvolvimento mostrarei as linguagem de programao voltadas para o

    desenvolvimento de um E-commerce como o HTML, JavaScript, ASP, PHP, CSS, e o Java.

    Mostrarei o sistema de gerenciamento de bando de dados (SGBD) e o bando de dados Mysql

    que iremos adotar para nossa aplicao. E por final ilustrarei a representao atravs do

    diagramas de classes, caso de uso, interao utilizando a UML e os prottipos da telas do

    sistema.

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    1.5 HISTRIADA INTERNET

    A Internet deu origem por volta de 1969 com a tatarav da Internet chamada deArpanet, foi uma rede de computadores monta da pela advanced research Projects agency

    (ARPA) (CASTELLS, 2001). A ARPA foi fundada em 1958 pelo departamento de defesa dos

    estados unidos com objetivo de desenvolver uma rede de pesquisa universitria e que

    pudessem alcanar superioridade tecnolgica militar em relao a unio sovitica na esteira

    do primeiro satlite artificial (Sputnik) lanado em 1957 pela unio sovitica (CASTELLS,

    2001).

    A Arpanet foi um pequeno programa que surgiu em um dos departamentos da ARPA,o Informatiom Processing Techniques Office (IPTO) que surgiu em meados de 1962

    (CASTELLS, 2001).

    O objetivo desse departamento foi definido per seu primeiro diretor, Joseph licklider,

    um psiclogo transformado em cientistas da computao no Massachusetts institute of

    techonology (MIT) era estimular a pesquisa em computao interativa como parte desse

    esforo a montagem da Arpanet foi justificada como uma maneira de permitir aos vrios

    centros de computadores e grupos de pesquisa que trabalhavam para a agncia compartilharon line tempo de computao.

    Para conseguir montar uma rede de computadores interativa, o IPT valeu-se tecnologia

    revolucionaria de transmisso de telecomunicaes e comutao por pacote desenvolvida

    independentemente por Paul Baran na rand corporation (centro de pesquisas californiano que

    frequentemente trabalha para o pentgono) e por Donald davies no british national physical

    laboratory. O Projeto de Baran de uma rede de comunicao descentralizada, flexvel, foi uma

    proposta que a rand corporation fez ao departamento de defesa para a construo de sistema

    militar de comunicaes capaz de sobreviver a um ataque nuclear, embora esse nunca tenha

    sido o objetivo por trs do desenvolvimento da Arpanet. O IPTO usou essa tecnologia de

    comutao por pacote no projeto da Arpanet. Os primeiros ns da rede em 1969 estavam na

    universidade da Califrnia em los Angeles, no SRI (Stanford research institute), na

    universidade da Califrnia em santa Barbara e na universidade de utah. Havia 15 ns, a

    maioria em centros universitrios de pesquisa. (CASTELLS, 2001). O projeto da Arpanet foi

    implementado por bolt, baranek and new-man (BBN), uma firma de engenharia acstica de

    Boston que passou a realizar trabalhos em cincia da computao aplicada, fundada o

    professor do MIT era integrada em geral por cientista e engenheiro dessa instituio e de

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    Harvard. A primeira demonstrao bem-sucedida da Arpanet teve lugar numa conferencia

    internacional em Washington

    A prxima etapa do projeto foi desenvolver uma conexo entre a Arpanet e outras

    redes de computadores, comeando pelas redes que a arpa administrava a PRNET e SATNET.

    Criou-se um novo conceito de rede, Robert Kahn da arpa e Vint Cerf da universidade

    Stanford pblicoaram um artigo delineando a arquitetura bsica da Internet , foi ento que

    descobriram que para realizar uma conexo entre duas redes de computadores diferentes

    precisariam de um protocolo de comunicao padronizados, isso foi conseguido em parte,

    num seminrio em Stanford, por grupos liberado por cerf, Gerald lelann( grupo Frances) e

    Robert metcalf, com projeto do protocolo de transmisso de dados (TCP)

    Em 1978 Cert, Post e Crocker, trabalhando na universidade da Califrnia do suldividiram o TCP em duas partes acrescentando um protocolo intra-rede (IP) que deu origem

    ao protocolo (TCP/IP), padro pela qual a Internet funciona at hoje. Porm a Arpanet

    trabalhava com um protocolo diferente o (NCP) (CASTELLS, 2001).

    Em meados de fevereiro de 1990, a Arpanet que j era considerada obsoleta para

    poca foi retirada de operaes, segundo Castells (2001).

    Figura 02 Modelo de operao-Fonte Castells (2001)

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    1.6 EVOLUO

    Embora as aplicaes bsicas e as orientaes que fazem a Internet existir por quase

    duas dcadas, a rede no ganhou interesse pblico at a dcada de 1990. Em 6 de agosto de

    1991, a CERN, uma organizao pan-europeia de pesquisa de partculas, publicou o novo

    projeto "World Wide Web". A Web foi inventada pelo cientista ingls Tim Berners-Lee, em

    1989 (CASTELLS, 2001).

    Um dos primeiros navegadores web foi o ViolaWWW, aps o programa "HyperCard", e

    construdo usando o X Window System. O navegador foi substitudo pelo "Mosaic".

    O National Center for Supercomputing Applications (Centro Nacional de Aplicaes de

    Supercomputadores - NCSA) dos Estados Unidos, na Universidade de Illinois, liberou a

    verso 1.0 do Mosaic, havia crescente interesse pblico na Internet, que era considerada

    anteriormente muito tcnica e acadmica. O uso da palavra Internettinha se estabelecido na

    linguagem popular, e conseqentemente, havia se tornado erroneamente um sinnimo em

    referncia a World Wide Web.

    Enquanto isso, com o decorrer da dcada, a Internet conseguiu com sucesso acomodar a

    grande maioria das redes pblicas existentes (embora algumas redes, tais como a FidoNet,

    continuaram separadas). Durante a dcada de 1990, estimou-se que o crescimento da Internet

    era de mais de 100% ao ano, com um breve perodo de crescimento explosivo entre 1996 e

    1997. Este crescimento atribudo frequentemente falta de uma administrao central,

    assim como natureza aberta dos protocolos da Internet (CASTELLS, 2001).

    Para o funcionamento da Internet existem trs camadas de protocolos. Na camada mais

    baixa est o Protocolo de Internet (Internet Protocol), que define datagramas ou pacotes que

    carregam blocos de dados de um n da rede para outro. A maior parte da Internet atual utiliza

    a IPv4, quarta verso do protocolo, apesar de o IPv6 j estar padronizado, sendo usado em

    algumas redes especficas somente. Independentemente da arquitetura de computador usada,

    dois computadores podem se comunicar entre si na Internet, desde que compreendam o

    protocolo de Internet. Isso permite que diferentes tipos de mquinas e sistemas possam

    conectar-se grande rede, seja um PDA conectando-se a um servidor WWW ou um

    computador pessoal executando Microsoft Windows conectando-se a outro computador

    pessoal executando Linux.

    Na camada mdia est o TCP, UDP e ICMP. Esses so protocolos no qual os dados so

    transmitidos. O TCP capaz de realizar uma conexo virtual, fornecendo certo grau de

    garantia na comunicao de dados.

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    1.7 INTRODUODE E-COMMERCE

    O Crescimento do comrcio eletrnico e espantoso, vrias empresas caracteriza a

    Internet como sendo uma grande fonte de informaes, mercadorias servios e comunicao

    do futuro. Com o aumento das transaes pela Internet as ofertas de mercadorias, produtos e

    servios que so disponibilizados pela web dobram ou triplica a cada ano. Muitas empresas

    optam por usar essa ferramenta para divulgar seus produtos e servios e pesquisar novos

    cliente ou fornecedores para cada vez se destacar melhor no comrcio, existem empresa que

    nasceram exclusivamente para vender produtos ou servio pela Internet e hoje sem esse

    recurso elas no conseguiriam se manter em ativa no mercado

    1.8 SIGNIFICADODOE-COMMERCE

    Comrcio eletrnico um tipo de transao comercial realizada por meios de

    comunicao eletrnica e digital que utiliza equipamento eletrnico como, por exemplos

    computadores ou palm top. Conceitua como uso da comunicao eletrnica e digital, aplicadaaos negcios, podendo cria, alterar ou redefinir valores entre as empresas B2B (business to

    business), atravs de empresas para pessoas fsicas B2C ( business to consumer) ou de

    pessoa fsica para pessoa fsica C2C (Consumer to consumer), realizando aquisies de bens

    ou servios e liquidando financeiramente atravs de cobrana eletrnica.

    Segundo trepper (2001):

    o termo e-commerce designa qualquer transao comercial

    que ocorra via processo digitais em uma rede. No entanto, nasua verdade, o e-commerce e muito mais do que a mera troca

    de produtos e servios por dinheiro pela Internet. uma

    tecnologia capacitadora que permita as empresa aumentar a

    eficincia das transaes.

    O ato de comprar e vender atravs da Internet e um timo exemplo de comrcio

    eletrnico, onde uma empresa ou consumidor pode divulgar seus produtos ou servios atravs

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    da rede e conseqentemente outras empresas ou cliente iro adquirir esses produtos ou servio

    realizando o pagamento atravs de mis eletrnicos.

    Seus fundamentos esto totalmente ligados ao termo segurana, onde cada transao

    de pagamento que so realizado eletronicamente passa por sistema capaz de impedir a captura

    dessas informaes, essas informaes so criptografadas de forma que mesmo se algum

    conseguir interceptar no conseguira descobrir seu contedo original. Eles ainda envolvem

    pesquisa, desenvolvimento, marketing, propaganda, negociao, vendas e suporte

    Atravs das conexes eletrnicas com os clientes, fornecedores e distribuidores, o

    comrcio eletrnico incrementa eficincia nas comunicaes de negcios, para expandir a

    participao no mercado e manter a viabilidade de longo aprazo no ambiente de negcio

    1.9 FUTURODOE-COMMERCE

    O E-commerce sofreu uma grande transformao nos ltimos anos tendo chegada de

    novas tecnologias que deram muita imaginao aos maketeiros , com isso apareceram varias

    modalidades de e-commerce

    M-Commerce Mobile Commerce Comrcio eletrnico mvel

    T-Commerce Televisiom Commerce

    SNO Social Network Optimization

    Lojas Virtuais Privadss

    Produtos Virtuais

    Tecnologia Altermativa de Pagamento

    Status do e-commerce no Brasil

    Cerca de 21 Milhes de pessoas acessaram uma loja virtual em 2009, mesmo levando

    em conta de dos 21 milhes de acesso semente 12 milhes efetuaram uma compra, muitos

    desses acessos, os internautas realizam pesquisa de preos para compara produtos. Pesquisa

    realizada mostrou que 61% dos internautas de baixa renda costumam comparar preos com a

    loja fsica antes de finalizarem uma compra.

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    Tabela de faturamento do E-commerce no Brasil no perodo de 2001 a 2009. Fonte

    Trepper (2001).

    Ano Faturamento em Bilho2001 R$ 0,542002 R$ 0,852003 R$ 1,182004 R$ 1,752005 R$ 2,502006 R$ 4,402007 R$ 6,40

    2008 R$ 8,202009 R$ 10,60

    Figura 03 Crescimento do e-commerce Fonte Trepper (2001).

    1.10 PROBLEMASDOE-COMMERCE

    A implanta co de um servio de comrcio eletrnico no fcil como as maiorias das

    pessoas imaginam, existem vrios obstculos que precisam ser superado para seu projeto seja

    bem sucedido, esses problemas giram em torno de trs grandes parte, os trips do e-commerce

    que so: Dinheiro, tecnologia e pessoas. Como convencer o empreendedor a investir numa

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    iniciativa que trar um retorno ao seu investimento, muitas vezes o custo de evitar o e-

    commerce e muito maior que seu investimento em um projeto inicial.

    A tecnologia web ainda esta em desenvolvimento, existem inmeros problemas

    significativos de interoperabilidade dos sistemas que so utilizados pelas empresas e seus

    parceiros de negcios, entre os sistemas de ltima gerao que existem na web e os sistemas

    de processamento de transaes e sistema legados j existente nas empresas. Os Sistemas de

    comrcio eletrnico exigem mudanas de porte na cultura empresarial e uma viso do mundo

    dos negcios como todas as empresas precisam se adaptar para essas mudanas e esta

    preparada para modificar a forma de pensar em relao aos clientes, fornecedores e seu

    ambiente empresarial. Finalmente o e-commerce expe as empresas a novos riscos

    relacionado a segurana e Aspectos jurdicos que antes das inovaes do comrcio eletrnicono existiam no ambiente de negcios. possvel superar todas essa mudanas, mas preciso

    planejar minuciosamente todas as fazes de implantao utilizando as melhores prticas.

    1.11 CUSTO / BENEFCIO

    Muitas vezes preciso justificar o custo do comrcio eletrnico em um projeto que

    envolva vrios outros elementos como o hardware e o software que sero utilizados alem do

    custo da mo de obra ou algum servio que ser disponibilizado para hospedagem e

    manuteno do domnio.

    Para trepper (2001):

    Para analisar os custos e os benefcios de uma iniciativa de

    comrcio eletrnico, preciso entender os custo diretosenvolvidos no planejamento, implementao e manuteno da

    iniciativa.

    Muitas vezes preciso justificar o custo do comrcio eletrnico em um projeto que

    envolva vrios outros elementos como o hardware e o software que sero utilizados alm do

    custo da mo de obra ou algum servio que ser disponibilizado para hospedagem e

    manuteno do domnio.

    Alguns de seus clientes esperam acessar seus produtos ou servios diretamente pelaInternet, para isso precisa estar preparado para atender esses clientes, caso contrrio estar

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    sujeito a perder esses clientes para outros concorrentes. Quando se implementa um sistema de

    comrcio eletrnico, no primeiro momento as empresas nunca geram grandes ganhos de

    receita, mas conseguem manter seus clientes atuais, o que pode ser difcil medir isso.

    Os custos so grandes obstculos em qualquer projeto de e-commerce, devido as

    diversos fatores desconhecidos associados s diversas tecnologias e a estratgia de marketing

    adotada, as iniciativas que so ligeiramente diferentes. Existem muitos custos associados ao

    negcio do e-commerce, esses custos podem variar muito em decorrncia de vrios tipos de

    iniciativa.

    Com a evoluo dos modelos de negcio do e-commerce, surgem vrios outros custos

    para determinado tipo de hardware e softwares, por outro lado alguns custos desaparecem

    como no caso do papel ou fax, visto que, as maiorias das transaes so eletrnicas como nocaso do e-mail, varias outras empresas j utiliza alternativa de evitar o uso do papel e

    investem em tecnologia que tirem melhor proveito da Internet, em vez de emular modelo de

    negcio que utilizam espao fsico, essas empresas vivem no momento interessantssimo.

    Vrios custos associados a projetos de e-commerce incluem os de hardware, software,

    dados, procedimentos e Mo de obra, dentre os custo de hardware podemos destacar os

    seguintes:

    Cliente PC; Servidores da WEB e de transaes;

    Roteador e outros equipamentos de redes;

    Largura de banda adquirida;

    Linhas e equipamentos de comutao alugados.

    Com base nas necessidades de segurana da informao, redundncia e confiabilidade,

    pode incorrer em custos de hardware adicionais para garantir a demanda de processamento

    nos momentos de picos, visto que esses equipamentos podem passar maior parte da suautilizao ociosa, tais despesas como essas podem gerar prejuzos para a empresa

    Ente os diversos custos de softwares podemos destacar os seguintes:

    Sistemas operacionais para PC;

    Sistemas operacionais para os servidores;

    Software de firewall;

    Software de processamento de transaes;

    Software para servidores da web.

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    Pode tambm incorrer em diversos tipos de custos adicionais, isso depender do setor

    de atuao, sua localizao e o tipo de iniciativa de e-commerce. Os custos de

    armazenamentos de dados incluem espao em disco, vrios mecanismos de backups,

    recuperao de dados, custo de armazenamento offset e atualizao de memria, os outros

    custos que esto associados a procedimentos que giram basicamente em torno da engenharia

    dos processos de negcios, como objetivo de melhorar e alinhas as iniciativas do e-commerce

    Entre os outros custos podemos cita os custos que envolvem com recrutamento,

    contratao, treinamento /re-treinamento e resoluo dos constantes problemas de gesto de

    pessoal para e-commerce esse processo considerado difcil e caro para as empresas. A

    rotatividade de funcionrios e a substituio dos funcionrios atuais so alguns dos custos que

    no so facilmente previsveis. O processo de recrutamento tambm pode ser difcil e caro,pois o numero de indivduos que se formam em tecnologia da informao (TI) considerado

    baixo, enquanto a demando de futuros funcionrios cresce em exponencialmente, algumas

    empresas j aposta em recrutar os futuros pr-candidatos no segundo grau.

    s vezes difcil prever outros custos relacionados ao e-commerce, podemos abordar

    as mudanas na cultura da empresa a viso do negcio, problemas relacionados a mudanas

    nas legislaes do pas etc.

    1.12 ELEMENTOSBSICOSDEUME-COMMERCE

    Os responsveis pelas decises precisam entender pelo menos os elementos bsicos da

    tecnologia de e-commerce para fundamentar suas decises sobre comrcio eletrnico, para

    gerenciar as iniciativas de e-commerce, voc precisa conhecer pelo menos os elementos quecompe a estrutura bsica do e-commerce.

    De acordo com trepper (2001):

    A tecnologia de e-commerce consiste em equipamentos

    de computao conectados por meio de diversos tipos de

    linhas de comunicao e redes que utilizam software

    para comunicao processamento de transaes de

    negcios.

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    Figura 04 Arquitetura bsica de um comrcio eletrnico (e-commerce) Fonte Trepper (2001).

    1.13 HARDWAREBSICO.

    Existem muitas combinaes de hardware que podem trabalhar juntas para concretizar

    o comrcio eletrnico, na sua maior parte o hardware voltado para o e-commerce executa as

    quatro tarefas bsicas a seguir:

    Armazenamento de dados;

    Processamento de dados;

    Comutao /transmisso de dados;

    Encaminhamento de dados (existem alguns dispositivos de roteamento tambm

    podem transmitir dados).

    De modo geral os servidores armazenam e processam os dados, os roteadores, pontes,

    gateways, hub e comutadores comunicam ou encaminham dados pela rede. Uma empresa

    pode optar por adquirir esse hardware e te-l internamente, ou ento pode optar por contratar

    provedores de servios de Internet (ISPs Internet service proviceders) e provedores de

    hospedagem na web (WHPs Web hosting providers), que lhe iro fornecer o hardware e

    software necessrios para executar remotamente todas essas quatro tarefas; nesse caso as

    exigncias de hardware e software na empresa so mnimas.

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    1.14 SERVIDORESDAWEB

    Um servidor da web um computador que fornece servios de web a outros

    computadores que esto conectados a ele pela rede ou Internet, um servidor web em geral

    executa programas que dizem como apresentar as pginas da web solicitada pelos outros

    computadores. O termo servidor web engloba tanto hardware como software, software do

    sistema operacional, software de gerenciamento de redes, software de gerenciamento de

    contedo do site web, se for disponibilizado apenas em ambiente interno adquire o termo de

    servidor de intranet.

    O servidor da web oferece vrios recursos, entre eles: Autenticao (medida de segurana cujo objetivo validar usurio ou

    transao);

    Transmisso de dados ou pginas da web;

    Processamento de dados ou pginas da web (dependendo dos programas

    executados no servidor da web).

    I n t e r n e t

    So l ic i tao deP g in a d a w e b

    Sol ic i tao deP g i n a d a we b

    P g in a d a W E B(c o m d a d o s) P g in a d a W E B

    (c o m d a d o s)

    Figura 05 Troca de informao (servidor / estao) Fonte Trepper (2001).

    A figura acima mostra uma simples troca de informao efetuada no servidor da web,

    um servidor web envia informaes ao seu computador quando voc os solicita pela Internet,

    esse processo se inicia assim que voc clica em um link ou digita um endereo na Internet ou

    URL (Uniform Resource Locador). Seu PC transmite essa solicitao ao servidor da web que

    corresponde ao link especificado, por exemplo, HTTP://www.ung.br e o servidor transmite as

    informaes do site para seu computador. Um servidor web se dedica a fornecer informaes

    sobre o site que est sendo requisitados para os computadores clientes, os computadores

    clientes recebem essas informaes do servidor e sobre o contedo requisitado e as interpreta

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    essas informaes, exigindo assim um numero menor de trfego dos dados e reduz o volume

    de trabalho que ser processado no servidor, a fim de maximizar a eficincia e cmoda os

    diversos clientes ao mesmo tempo.

    Os servidores da web utilizam grande quantidade de memria e espao em disco

    rgido e exigem processadores de alta velocidade, em alguns casos exigem a utilizao de

    diversos processadores para proporcionar o menor tempo de acesso necessrio ao

    funcionamento do site com trfego pesado. O uso de diversos processadores se chama

    processamento paralelo

    A concepo do sistema adequado para um servidor da Internet pode ser difcil, pois

    devido ao uso da Internet que est crescendo em um ritmo cada vez mais rpido, esse nvel de

    utilizao exige servidores com maior capacidade, desempenho, disponibilidade,escalabilidade e uma plataforma que deve ter tolerncia a falha e ter toda confiabilidade, os

    bons servidores incorporam outros recursos, entre eles:

    Disco rgido redundantes;

    Vrios processadores;

    Fonte de energia redundante;

    Hardware e software com recursos de automonitoramento e autocorreo;

    Monitores de temperatura e outros equipamentos de sobrevivncia na Internet.Combinando esses componentes garante que uma falha em um determinado

    componente no ocasionara o travamento do sistema. A meta e tornar o sistema o mais

    confivel possvel a fim de manter o fluxo de informao quando solicitado.

    1.15 SERVIDORESDETRANSAES

    Um servidor de transao tem a funo de processar as transaes de um negcio

    segundo regras definidas pela empresa. Um servidor de transao geralmente processa

    transaes de negcios para usurio internos, entretanto esses servidores no tm que lidar

    com solicitaes internas e externas, devidos a preocupao com volume e a segurana das

    transaes, muitas empresas possuem servidores altamente seguro que lidam com transaes

    baseada na WEB, um servidor de transao envia e recebe transaes conforme solicitados, os

    servidores de transaes funciona desse modo tanto para transaes de negcio entreempresas B2B e empresas e consumidores B2C.

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    Uma transao e uma atividade ou solicitao que ocorre por meio eletrnicos e

    processa informaes como pedidos de vendas, pedidos de compras, mudanas de dados,

    acrscimo, excluses so transaes de negcios tpicas. As transaes atualizam um ou mais

    arquivos de dados e servem tanto como trilha para auditoria como histrico para analise

    futura. O volume de transaes e uma grande preocupao na configurao do servidor,

    devido ao volume das transaes que sero processadas pelo servidor

    `

    Banco de dados

    Servidor da web

    Pedido / compra

    Confirmao de pedido

    Informao prapagamento

    Confirmao dopagamento

    Servidor da web

    Dedido / compra

    Confirmao do pedido

    Informao prapagamento

    Confirmao depagamento

    InformaesSobre o pedido e

    Para pagamento

    Servidor de banco dedados

    Transao interna

    Figura 06 Servidores de transao Fonte Trepper (2001).

    1.16 PROCESSODETRANSAO

    O servidor de transaes no se importa se o processo de transao se originou em um

    servidor web ou dentro da empresa por meio de uma rede interna, os servidores de transaes

    verificam as condies de estoque, confirmao de pedido, preo e etc. os vendedores oucliente informam sobre as informaes de pagamento e o servidor de transao verifica o

    recebimento e a validao dos dados.

    Servidor de transao se comunica com o servidor de banco de dados para consultar as

    informaes e checar saldo no estoque, verifica status dos pedidos entre outros, muita vezes o

    servidor de transao precisa se comunicar com diversos parceiros para validar os pagamentos

    que foram realizados via carto de crdito.

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    1.17 SERVIDORESDEBANDODEDADOS

    Um servidor de banco de dados um computador em rede que se destina

    exclusivamente ao armazenamento e recuperao de dados. O servidor de bando de dados

    um dos componentes mais importantes se um sistema de comrcio eletrnico, nele fica

    gravado todas as informaes de pedidos, estoque, pagamento, cadastro de cliente, cadastro

    de fornecedores entre outros, esses servidores contem o sistema de gerenciamento de bando

    de dados (BDMS database management system), esse sistema faz com que o servidor de

    bando de dados procure no banco registros especficos e transmita de volta na rede para os

    computadores que esto requerendo. No ambiente de redes os servidores de bando de dados

    preciso ser capaz de processar milhes que requisitaes por segundo e responderimediatamente proporcionando um tempo de resposta razovel para o usurio final.

    S e r v i d o r d e b a n c o

    D e d a d o s

    B a n c o d e d a d o s d oc l i e n t e

    S e r v id o r d e

    t r a n s a e s

    S o l i c it a o d e

    in f o r m a o d o c l i e n te

    R e g i s t ro d o C l i e n t e

    S o l ic i t a o d e

    i n fo r m a o d o c l ie n t e

    R e g i s t ro d o C l ie n t e

    Figura 07 Servidor de banco de dados Fonte Trepper (2001).

    1.18 COMUNICAOEMREDES

    Hoje vital o uso de computadores conectados em redes para trocar de informaes,

    seja elas via e-mail, por sistema especifico ou por meio da Internet, a comunicao que feita

    pelo comrcio eletrnico e totalmente realizada atravs de redes locais (LANs Local rea

    networks) ou atravs de rede de longas distancias (WANs Wide rea networks), na verdade

    a Internet uma grande rede que se interconecta vrios dispositivos diferentes como

    roteadores, hub, switch, pontes, gateway, modem, entre outros. Esses dispositivos esto

    espalhados em diversos lugares proporcionando acesso a grandes redes mundial. Em geral

    uma rede local consiste em cliente e servidores baseado em uma arquitetura de uma empresa

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    de mdio porte, possvel conectar uma rede diferente de uma empresa com outra rede de

    outra empresa criando assim uma rede remota de acesso.

    `

    `

    `

    `

    `

    `

    Servidor LAN

    roteador roteador

    Servidor LAN

    internet

    Figura 08 Duas redes criando uma rede remota. Fonte Trepper (2001).

    Em redes locais (LAN), os computadores so integrados em redes, onde compartilham

    o acesso aos recursos de outros computadores. No ambiente LAN, cada computador pode

    partilhar dispositivos de armazenamento de entrada e sada secundaria. Cada mquina

    equipada com dispositivo de comunicao e software e programas especializados que

    permitem a operao de rede e oferecem segurana e controle de acesso.

    Se existir somente dois dispositivos na rede como cliente e servidor a serem

    conectados por meio de um link de comunicao, a arquitetura de rede necessria ser

    bastante simples. As redes WAN envolvem dezenas ou at centenas de dispositivos

    conectados a um ou mais link de comunicao, nas primeiras arquiteturas de redes havia um

    computador central, que controlava o processo de comutao. No entanto a utilizao de um

    nico dispositivo para lidar com fluxo de trfego acrescentava custo e aumentava a

    complexidade tornando o sistema mais lento.

    1.19 ROTEADORES

    Um roteador um dispositivo de redes que encaminha pacotes de dados de uma rede

    para outra, com base em uma tabela de roteamento que armazena internamente e com o

    protocolo de roteamento, os roteadores leem os dados de uma rede e encaminha para outra

    escolhendo o melhor caminho com base na rota mais rpida, determinado pela carga da rede,

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    trfego, tempo, os roteadores s podem encaminhar uma mensagem que transmitida por um

    protocolo como o da Internet (IP - Internet Protocol).

    A maior parte dos roteadores so computadores especializados e otimizados para

    comunicao. No entanto as funes de roteadores tambm podem ser implementadas por

    meio de software de roteamento, alguns sistema operacionais como o Windows 2003 e o

    Linux incluem software de roteamento. O sistema operacional pode fazer o encaminhamento

    de uma rede outra se as redes estiverem conectadas o seu prprio adaptador de rede ou

    network interface (NIC) no servidor.

    Os roteadores so parte integral do sistema digital da empresa, conectado as redes de

    uma empresa WEB e Internet.

    1.20 PONTES

    Uma ponte um nome antigo de um dispositivo que conecta dois segmentos LAN,

    que podem ser de tipos semelhantes ou no, como Ethernet e token Ring, esse dispositivos era

    utilizado para regenerar o sinal de uma rede que estava com problema de atenuao, ou ligar

    duas redes diferentes.

    Uma ponte precisa ser conectada a duas ou mais redes. Levar dados de uma rede,

    mantendo-os temporariamente e retransmitindo-os posteriormente a segunda rede.

    Encaminhar os dados dessa maneira apenas quando o quadro de dados precisa viajar pela rede

    at o destino desejado. Em geral, utiliza-se uma ponte entre redes token ring e ethernet e outra

    rede que utilizem tecnologia diferente, se forem usadas inadequadamente, as pontes podem

    ser lentas e podem causar grandes problemas na transmisso de dados.

    1.21 HUBS

    Um hub um dispositivo de une varias linhas de comunicao em um nico local

    central, isso significa que apenas um nico dispositivo de cada vez pode utilizar o meio de

    comunicao, se caso dois dispositivos mandar pacotes de dados ao mesmo tempo esses

    pacote iro se chocar causando uma coliso na rede, hub so recomendados para redes depequeno porte por causar muito trfego da rede, em empresas maiores no so recomendados

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    o uso desses dispositivos, os hub passivos so simplesmente unidade de passagem de dados,

    que nada acrescenta aos dados na sua passagem, os hubs ativos so dispositivos que utilizam

    correte de energia alternada, quando dado chega ele regenera esse dado e re-encaminha para

    todas as portas de sua interface.

    1.22 COMUTADORES

    Um comutador tambm conhecido como switch um dispositivo utilizado em redes

    de computadores para re-encaminhar mdulos (frames) entre os diversos ns. Possuem portas,

    assim como os concentradores (hubs) e a principal diferena entre um comutador e um

    concentrador, que o comutador segmenta a rede internamente, sendo que a cada porta

    corresponde um domnio de coliso diferente, o que significa que no haver colises entre os

    pacotes de segmentos diferentes ao contrrio dos concentradores, cujas portas partilham o

    mesmo domnio de coliso. Outra importante diferena est relacionada gesto da rede, com

    um Switch gerencivel, podemos criar VLANS, deste modo a rede gerida ser divida em

    menores segmentos.

    Os comutadores operam semelhantemente a um sistema telefnico com linhas

    privadas. Neste sistema, quando uma pessoa liga para outra, a central telefnica conecta-as

    numa linha dedicada, possibilitando um maior nmero de conversaes simultneas.

    Um comutador opera na camada 2 (camada de enlace), encaminhando os pacotes de

    acordo com o endereo MAC de destino, e destinado a redes locais para segmentao.

    Porm, atualmente existem comutadores que operam em conjunto na camada 3 (camada de

    rede), herdando algumas propriedades dos roteadores (routers).

    Os comutadores no propagam domnios Cut Through - O comutador envia o quadrologo aps ler o endereo MAC de destino do quadro. Este mtodo no averigua o valor da

    soma de verificao.

    1.23 GATEWAY

    Gateway, ou porta de ligao, uma mquina intermediria geralmente destinada ainterligar redes, separar domnios de coliso, ou mesmo traduzir protocolos. Exemplos de

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    gateway podem ser os routers (ou roteadores) e firewalls, j que ambos servem de

    intermedirios entre o utilizador e a rede. Um Proxy tambm pode ser interpretado como um

    gateway (embora em outro nvel, aquele da camada em que opera), j que serve de

    intermedirio tambm.

    Depreende-se assim que o gateway tenha acesso ao exterior por meio de linhas de

    transmisso de maior dbito, para que no constitua um estrangulamento entre a rede exterior

    e a rede local. E, neste ponto de vista, estar dotado tambm de medidas de segurana contra

    invases externas, como a utilizao de protocolos codificados.

    Cabe igualmente ao gateway traduzir e adaptar os pacotes originrios da rede local

    para que estes possam atingir o destinatrio, mas tambm traduzir as respostas e devolv-las

    ao par local da comunicao. Assim, freqente a utilizao de protocolos de traduo deendereos, como o NAT que uma das implementaes de gateway mais simples.

    Note-se, porm, que o gateway opera em camadas baixas do Modelo OSI e que no

    pode, por isso, interpretar os dados entre aplicaes (camadas superiores). No entanto, por

    meio do uso de heursticas e outros mtodos de deteco de ataques, o gateway pode

    incorporar alguns mecanismos de defesa. Esta funcionalidade pode ser complementada com

    um firewall.

    1.24 SOFTWARESBSICOS

    Todas as solues de comrcio eletrnico precisam de um hardware capaz de suportar

    um grande volume de transaes e um software para gerenciar os computadores e servidores.

    Os softwares para servidores permitem que o servidor se comunique com computadores

    internos e com a Internet, o software de processamento de dados processa transaesrealizadas entre empresas (B2B) e entre a empresa e os consumidores (B2C). Softwares de

    seguranas impedem o acesso no autorizado aos recursos computacionais.

    1.25 SOFTWAREPARASERVIDORES WEB

    A escolha do software para servidores web para negcios de alta qualidade pode seruma tarefa rdua. Existem muitas opes nas reas de sistema operacionais, aplicativos,

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    comunicaes e administrao. O objetivo oferecer um ambiente totalmente funcional capaz

    de proporcionar aos clientes, maior recursos e capacidades, a escolha do software deve se

    basear nas necessidades, na viso e no oramento da empresa, o propsito do servidor da web

    e oferecer informaes atravs de um mecanismo de acesso bem definido, o servidor web

    permite que os clientes solicitem informaes e apresenta as pginas quando solicitado.

    O software para servidores web e a principal pea da arquitetura de uma soluo web, os

    softwares para servidores variam de um conjunto de programas muito simples e dinmicos

    que podem ser obtidos gratuitamente via Internet at aplicaes resistentes, com vrios

    recursos de ultima gerao desenvolvidos pelos principais fornecedores de software, cujo

    custo pode chegar a milhares de dlares. Os servidores possuem software de comunicao que

    permitem uma melhor administrao dos recursos do servidor.A considerao mais importante na rea da gesto de servidor da web e o desempenho.

    Um site muito ativo pode receber centenas de milhares de visitantes por dia, portanto, o

    numero de usurio de acessam o sistema simultaneamente torna-se um fator de peso na

    seleo do software para servido da web de alto desempenho. O software deve oferecer

    tambm ferramentas para avaliao de desempenho e utilitrios para permitir que o

    administrador do sistema monitore, colete estatstica e oferea informaes sobre tendncias

    de carga, permitindo a melhor utilizao dos recursos do sistema a fim de oferea um serviode melhor qualidade para qualquer pessoa que acesse o site.

    1.26 BROWSERS

    Um navegador, ou browser um software que estabelece a interface entre o usurio e a

    web (tanto interna quanto externa), um aplicativo cliente que se comunica com o servidor daweb usando protocolos formalizados que oferece acesso a diversos tipos de informao. Pode

    ser baseado em texto ou grficos, embora atualmente quase todos eles suportem grficos. O

    browser funciona como um elo entre o usurio local e o servidor web conectado atravs da

    Internet. O browser solicita informaes de uma determinada pgina na Internet e logo em

    seguida o servidor envia essas informaes atravs de um arquivo texto contendo uma

    linguagem de marcao de texto, o browser interpreta essas informaes e constri o layout

    da pgina na tela.

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    Os browsers grficos permitem que os usurios visualizem as imagem no computador,

    apontem, cliquem nos link, utilizem menu suspenso e botes da barra de ferramenta para

    navega e acessar os recursos da Internet. Os usurios tambm podem acessa a world wide web

    e diversas mdias, inclusive hipertexto fotografia, sons, vdeo, etc. que s podem ser

    inteiramente proporcionados por browser grfico. Os browsers muitas vezes incluem plugn-

    ins, programa necessrio para exibir imagens, ouvir sons e executar seqncias animadas.

    Os browsers tambm esto rapidamente se tornando interface preferida dos sistemas

    de processamento de transaes acessados via web. As empresas esto usando browsers, para

    acessar sistemas legados e software de ERP e oferecer uma interface padronizada tanto aos

    clientes internos quanto aos clientes externos. A interface padronizada proporcionada pelo

    browser facilita a operao dos softwares. Isso reduz o tempo de aprendizado e aumenta afacilidade de uso. No caso do comrcio eletrnico B2B a empresa pode usar um browser para

    oferecer uma interface padronizada e conhecida aos parceiros de negcios que utilizara

    quando acessarem os sistemas da empresa pela web.

    1.27 SEGURANA

    A segurana normalmente surge como uma das principais preocupaes do comrcio

    eletrnico B2B e B2C. Existem diversos tipos de recursos de segurana disponveis para

    comrcio eletrnico. Algumas medidas de segurana envolvem software, enquanto outras

    envolvem uma combinao de hardware e software. A tecnologia SSL (security sockets layer)

    constitui o principal protocolo de segurana para comrcio eletrnico. Com a tecnologia SSL,

    o browser envia suas chaves pblicoa ao servidor, para que este possa enviar com segurana

    uma chave secreta ao browser. O browser e o servidor trocam dados atravs de uma chave decriptografia secreta. SSL e um mtodo de transmisso de dados razoavelmente seguro.

    Um firewall um conceito de segurana que pode ser implementado de diversas maneiras e

    em vrios pontos de uma rede. Pode se implementado em um roteador que filtra os pacotes de

    dados indesejados usando uma lista de acesso ou pode ser uma combinao de tecnologia no

    computador. Os firewalls so utilizados para proteger o servidor da web pblicoo de uma

    empresa de sua intranet. usado tambm para manter segmentos de rede internos seguros,

    como no caso de laboratrios de pesquisa de segurana nacional. Um filtro de pacote executado em um roteador, bloqueando o trfego com base em um endereo. Um servidor

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    Proxy atua como rele entre duas redes interrompendo a conexo entre as duas, se o firewall

    for implementado em um dispositivo independente, geralmente executado em seu prprio

    computador, mas estejam facilmente disponveis ao invasor. O servidor da web pblicoa da

    empresa fica fora do firewall, mas os servidores de intranet e todos os recursos de computao

    internos esto dentro do firewall. Um servidor da web tambm pode ter recursos de segurana

    como scripts de autenticao ou login.

    Bancodedados

    Internet

    roteador

    Firewall

    Servidor WEB

    Servidor de

    transao

    Estaodetrabalho

    Servidor debancodedados

    Figura 09 Firewall Fonte Trepper (2001).

    1.28 PROVEDORESDE SERVIOS

    Existem diversos tipos de provedores de servios para as empresa que desejamdesenvolver sites de comrcio eletrnico. Os provedores de servios de Internet (ISPs)

    oferecem acesso simples e fcil a Internet. Os provedores de hospedagem da web oferecem

    acesso e tambm permitem as empresas armazenar seus sites de e-commerce no servidor do

    provedor de servios. Os provedores de servios de aplicaes hospedam aplicaes, como

    pacote de software de ERP, que podem ser acessados via web. Ao considerar essas opes as

    empresas precisam pesar a necessidade de controle em relao ao custo.

    Os provedores de servios da Internet oferecem acesso a Internet via linha telefnicaou linhas dedicadas. Os ISPs lidam com tarefas administrativas como obteno e

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    administrao de endereos na Internet, manuteno de conexes com hubs de Internet

    regionais, nacionais e internacionais e roteamento e controle de trfego. Os ISPs se conectam

    a empresa de telefonia regionais que se conectam ao backbones que ligam as principais

    regies metropolitanas. Um backbones nacional conecta as principais empresas de telefonia

    entre si e linhas internacionais e satlite proporcionando a empresas que querem gerenciar seu

    prprio acessa a Internet um servio valioso. Os bons ISPs oferecem acesso confivel a

    Internet, servios administrativos, bloqueio de contedo inadequado e utilizao de relatrios

    de monitoramento. Esses servios permitem que as empresa se concentrem em suas prprias

    reas de competncia, sem ter que se preocupar com os detalhes tcnicos do acesso a Internet.

    algumas empresas de telefonia oferecem servios de acesso semelhante, embora nesse caso a

    empresa precise gerenciar seus prprios dispositivos de Internet.

    1.29 PROVEDORES DE SERVIDORES DE APLICAES (APPLICATION SERVER PROVIDERASP)

    Um provedor de servidor de aplicaes e uma empresa que hospeda aplicaes em seus

    prprios servidores, dentro de suas prprias instalaes. Os clientes acessam a aplicao pormeio de linha privada ou pela Internet. Denominam-se tambm provedores de servios

    comerciais. O ASP so semelhante ao bureaus de servio de antigamente. Como ADPs

    hospedam ou executam diversos tipos de software para que a empresa no tenha que comprar

    o hardware necessrio para executar a aplicao. As empresas podem economizar muito

    usando o hardware e software que provedor de servio de aplicao j possui. No entanto a

    empresa perde controle da aplicao e passa a depender do provedor no que diz respeito

    confiabilidade do sistema e aos servios de manuteno,

    Algumas empresas de software no permitem que os ASP hospedem seu software. As

    empresas de software perdem a receita associada a cada licena que poderia ter sido vendida

    aos clientes especficos. Historicamente, as empresas de software no tm muito interesse em

    trabalhar com um ASP, embora algumas empresas hoje estejam fazendo justamente isso para

    reduzir as exigncias de suporte ps-venda. Um sistema ASP pode enfrentar problemas de

    licenciamento significativo que exigem a permisso da empresa de software. Uma empresa

    poderia se ver no meio de uma batalha Entre o ASP e a empresa de software. Esse conflito

    pode causar grandes problemas para as operaes cotidianas da empresa.

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    1.30 SOAP (SIMPLE OBJECT ACCESS PROTOCOL)

    O SOAP foi desenvolvido e descrito pela IBM development corporation, Microsoft

    development, e userland software e suportado pela Sun micro systems. um protocolo

    baseado em HTTP-XML, que permite que os aplicativos se comuniquem facilmente pela

    Internet, utilizando documentos XML chamado mensagens SOAP. compatvel com

    qualquer modelo de objeto, j que inclui somente funes e capacidade que so absolutamente

    necessrias para definir uma estrutura de comunicao. Portanto o SOAP e independente tanto

    de plataforma como de software e pode ser implementado tanto em qualquer linguagem.

    Suporta transporte utilizando quase todos os protocolos concebveis. Por exemplo, o SOAP

    pode ser associado ao HTTP e seguir o modelo de solicitao resposta de HTTP. O SOAPtambm suporta qualquer mtodo de codificao de dados.

    Uma mensagem SOAP conte um envelope, que descreve o contedo o destinatrio

    desejado e os requisitos de processamento de uma mensagem. O elemento opcional header de

    uma mensagem tambm pode incorporar informao de roteamento. Pelo cabealho,

    protocolos mais complexos podem ser construdos com autenticao. Gerenciamento de

    transao e pagamento. Os corpos de uma mensagem SOAP contem dados especficos de

    aplicativo para o destinatrio final da mensagem.O SOAP pode ser utilizada pra fazer uma chamada de procedimento remoto (remote

    procedure call RPC), que uma solicitao feita outra maquina para executar uma tarefa.

    A RPC utiliza um vocabulrio XML para especificar o mtodo a ser invocado, quaisquer

    parmetros que o mtodo receba e o URL do objeto-alvo. Uma chamada RPC naturalmente

    mapeia uma solicitao HTTP de forma que a mensagem enviada por meio de um post

    HTTP. A mensagem de resposta SOAP um documento de resposta HTTP que contem os

    resultados da chamada do mtodo, por exemplo, valores retornados, mensagem de erro, etc. oSOAP tambm suporta RPC assncrona, na qual s dados seguem regras diferente de

    codificao e no mapeia os parmetros de uma RPC especifica.

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    1.31 DESENVOLVIMENTOEINTEGRAODAINTRA-ESTRUTURA

    O desenvolvimento de uma infra-estrutura de comrcio eletrnico tambm exige

    atividades de colaborao e planejamento as empresas e outros parceiros de negcios

    precisam chegar a um acordo quanto ao hardware, software e padres de transmisso de dados

    que utilizaram para processar as transaes. Os parceiros de negcios de uma empresa tm

    que esta a par da configurao e das condies da infra-estrutura de TI da empresa. No

    mercado B2C as empresas precisam tomar decises relacionadas s ferramentas de gesto do

    contedo a freqncia da atualizao do contedo e ao tipo de segurana a ser utilizada.

    As empresas tambm tero diante de si desafios tcnicos singulares nodesenvolvimento de uma infra-estrutura de comrcio eletrnico. Muitas vezes, preciso

    aumentar rapidamente a capacidade do processador, a capacidade de armazenamento e a

    largura de banda para atender a crescente atividade do site.

    A confiabilidade tambm e um fator muito importante. As empresas precisam decidir

    se hospedaro seu prprio site da web e contedo, se utilizaram um provedor de servio de

    Internet ou se utilizaro um provedor de hospedagem na web. Obviamente, a segurana

    tambm um fator importante. As empresas precisam decidir como implementar segurana,quando implementar segurana e a poltica que utilizaro para cumprir os padres de

    segurana. E preciso planejar as atualizaes de hardware e software de acordo com a

    atividade do site da web. Em alguns casos talvez seja necessrio notificar as partes envolvidos

    com meses de antecedncia quando sero realizadas essas atualizaes.

    O processo de desenvolvimento e teste de sites e iniciativa de comrcio eletrnico e

    diferente do processo de desenvolvimento tradicional de sistema. Alem da natureza

    cooperativa das iniciativas de comrcio eletrnico, existem inmeros pontos de possveisfalhas em um sistema de comrcio eletrnico, diversos computadores, linhas de transmisso

    complexa e numerosa software precisam atuar em conjunto para que o e-commerce se

    concretize. Os desenvolvedores especializados em e-commerce precisam conhecer

    profundamente todas as partes da tecnologia. As equipes de trabalho de e-commerce precisam

    trabalhar em conjunto para garantir que nada fique de forma durante o desenvolvimento

    desses sistemas.

    Testar esses sistemas e to complicado quanto desenvolv-lo. E preciso testar cada

    ponto de possvel falha individualmente e com um todo antes de colocar o sistema em

    produo. Os parceiros de negcios e em alguns casos, os clientes, tambm devem participar

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    do processo de teste. Provavelmente sero necessrios vrios ciclos de teste para garantir o

    funcionamento adequado do sistema. Os parceiros de negcios tambm precisam testar o

    equipamento para certificar de que todos os pontos de processamento e comunicao esto em

    perfeito funcionamento. Os clientes talvez precisem participar dos estudos que garantam a

    facilidade de uso dos sistemas da web, cumprindo assim os objetivos pretendidos.

    1.32 HOME PAGE

    Sua home Page causa a primeira impresso aos visitantes do seu site. Atue voc na

    modalidade B2B ou B2C, esforce-se ao mximo para apresentar aos visitantes uma pgina

    atraente, fcil de usar, que lhe proporcione acesso s informaes necessrias rapidamente.

    Alguns sites da web utilizam as regra dos trs cliques: os visitantes nunca devem

    precisar dar mais de trs cliques para chegar onde deseja. Os ndices na parte lateral da pgina

    funcionam como um sumrio, que pode ser dividido em diversos nveis de detalhe,

    permitindo que os usurios leiam o site da web como se fosse um livro. A home Page da

    Microsoft oferece contedo organizado de diversas maneiras, inclusive por tipo de visitante.

    A home Page permite que visitantes vejam pgina personalizada para os usurios de

    empresas, desenvolvedores, usurios domsticos e outros. Esse recurso de personalizao em

    massa til, pois poupa os visitantes de ter que ficar andando de um lado para o outro

    visualizando contedo desnecessrio.

    Todos os sites da web devem ter alguns elementos bsicos, independente do tipo de

    visitante esperado. Esses elementos normalmente so padres de web design:

    A seo O que h de novo;

    Mecanismo de busca do site; Mapa do site;

    Formulrios de feedback e comentrios dos visitantes;

    Informaes sobre segurana e privacidade;

    Links para parceiros de negcios.

    Outros elementos so importantes. Cores e imagens atraentes, contedo atualizado e

    elementos de navegao clara ajudam a garantir que os visitantes considerem seu site til e

    acreditem que vale a pena voltar a ele. Site da web para transaes B2B em extranetenfrentam alguns desafios. As extranets so um caminho para os parceiros de negcios da

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    empresa nos sistema da empresa. Atualizaes de estoque em tempo real, servio ao cliente

    resoluo de problemas, andamento de pedidos e outras informaes precisam ser atualizadas

    constantemente em site de e-commerce B2B.

    1.33 BUSINESSTO BUSINESS

    As estratgias do Business to Business (B2B), para atuao na Internet, podem envolver

    home pages isoladas, "shoppings virtuais", voltados apenas para clientes empresariais, e

    portais prprios ou independentes. Quanto aos portais prprios, a estratgia de algumas

    empresas envolve, inclusive, a criao de diferentes portais. Um deles pode estar voltado para

    um grupo de grandes fornecedores selecionados; outro, para fornecedores comuns, onde as

    compras podem ser feitas eletronicamente, e ainda, portais exclusivos para os clientes,

    acessados por senhas, onde possvel acompanhar as requisies efetuadas, desde a produo

    at o embarque.

    Os portais independentes so de empresas pontocom intermedirias. Existem os

    intermedirios horizontais, que agregam vrias indstrias, e so, geralmente, empresas com

    sistemas genricos de gesto de transaes via Internet. Os intermedirios verticais, por sua

    vez, so focados em uma indstria especfica. O papel dos intermedirios tende a ser

    ampliado, no sentido de agregar servios, como os portais voltados para o B2B, que oferecem

    diversas solues para as empresas, inclusive, relativas logstica. Outro servio agregado se

    refere garantia da segurana das transaes, por meio de monitoramento e cuidadosa seleo

    dos participantes. As principais vantagens do uso do B2B pelas empresas so: ampliao dos

    canais de vendas, aumento da competitividade das empresas, reduo de custos em todos os

    processos realizados com auxlio da Internet, disponibilidade de operao 24 horas, rapidez narealizao dos processos, reduo da incidncia de erro nos processos, agilizao da

    integrao com fornecedores, reduo de circulao fsica de documentos (desenhos de

    engenharia, por exemplo) e diminuio do ciclo de compras. Quanto aos parceiros de

    negcios, a Internet est trazendo para as empresas mudanas irreversveis, afetando,

    principalmente, as seguintes atividades: automao dos processos de relacionamento entre os

    parceiros, compra de matrias-primas, insumos, etc., gerenciamento eletrnico de

    documentos, gerenciamento de estoques do parceiro, gerenciamento da armazenagem do parceiro, oferecimento de pacotes integrados de servios (como a agregao de suporte

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    financeiro), projeo de demanda, acionamento dos sistemas de produo, atendimento direto

    ao cliente e oferecimento de servios de ps-venda. A utilizao da Internet, entre os

    parceiros, facilita ainda o seu uso, relativamente organizao interna das empresas,

    principalmente quanto :

    Integrao dos sistemas internos de transporte, armazenagem e estoque.

    Instrumentos de trabalho e administrao, como: formatos de contratos, tabelas de

    preos, manuais de procedimentos, informaes sobre polticas de remunerao de

    vendedores, sistemas interativos para treinamento, cadastro de clientes, troca de informaes

    com as diversas filiais, anlise de desempenho da empresa e informaes da rea de recursos

    humanos.

    De uma maneira geral, pode-se falar que h uma reduo de custos em todo o processo,incluindo a burocracia, pois, com o B2B, reduzem-se as visitas, as trocas de documentos e os

    intermedirios. No Brasil, o uso da Internet, pelas empresas, vem sendo disseminado por

    todos os setores da economia. de se destacar que, tanto as grandes empresas, quanto as

    pequenas, tm encontrado, no mercado, solues que visam a atender suas necessidades

    especficas.

    1.34 BUSINESSTO CONSUMER

    No B2C, a empresa torna disponveis ao consumidor informaes sobre seus produtos,

    detalhadas e visualizadas digitalmente, assim como a venda desses produtos sem necessidade

    de intermediao e a possibilidade de efetuar o pagamento de forma eletrnica. A entrega, por

    exemplo, de um software por download tambm pode ser feita utilizando-se a Internet. O

    comrcio eletrnico B2C um tipo de transao comercial onde o comprador uma pessoa

    fsica que, a partir de um computador pessoal, realiza suas buscas e adquire um produto ou

    servio atravs da Internet.

    Uma empresa que serve como parmetro (benchmark) nessa estratgia a Dell

    Computer, que elaborou toda a sua estratgia visando o consumidor final.

    A Dell Computer foi fundada h 15 anos, sendo a segunda maior fabricante de

    computadores do mundo. Todos os seus produtos so vendidos de forma direta, sendo que,

    mais de 30%, atravs do e-commerce. O seu giro de estoque de 60 vezes ao ano,

    armazenando itens, em mdia, por 6 dias, face a 80 dias, por parte de seus concorrentes.

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    1.35 FERRAMENTASVOLTADASPARADESENVOLVIMENTOE-COMMERCE

    1.35.1 HTML

    HTML uma linguagem que possibilita apresentar informaes (documentao de

    pesquisas cientficas) na Internet. Aquilo que voc v quando abre uma pgina na Internet.

    HTML a abreviatura de "HyperText Mark-up Language"

    Hyper o oposto de linear. Nos tempos antigos - os programas de computadores

    rodavam linearmente: quando o programa executava uma ao tinha que esperar a prximalinha de comando para executar a prxima ao e assim por diante de linha em linha.

    Com HTML as coisas so diferentes - voc pode ir de onde estiver para onde quiser.

    Exemplificando: no necessrio que voc tenha visitado o site MSN.com antes de visitar

    qualquer site.

    Text texto significa que todas as informaes que sero passadas sero enviadas

    como texto.

    Mark-up significa marcao e o texto que voc escreve. Voc cria a marcao da

    mesma forma que escreve em um editor seus cabealhos, marcadores, negrito, etc.

    Language significa linguagem e exatamente o que HTML ; uma linguagem.

    1.35.2 Javascript

    O ncleo de uso geral da linguagem foi incorporado no Netscape, Internet Explorer, e

    em outros navegadores web e aprimorado para programao web com a adoo de objetos

    que representa a janela do navegador e seu contedo. Essa verso de Javascript do lado cliente

    permite que o contedo executvel seja includo em pginas web significa que uma pgina

    web no precisa mais de HTML esttico, mas pode incluir programas que interagem com o

    usurio controlam o navegador e criam contedo HTML dinamicamente.

    Para Flanagam (2002):

    Javascript uma linguagem de programao leve,

    interpretada e com recursos de orientao a objeto.

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    Sintaticamente, o ncleo da linguagem Javascript assemelha-se as linguagem C,C++ e

    Java, contendo construes de programao como a instruo IF, o loco while e o operador

    &&. Entretanto, a similaridade acaba nessa semelhana sinttica. Javascript e uma linguagem

    no tipada, ou seja, as variveis no precisam ter um tipo especificado. Os objetos em

    Javascript esto mais para array associativo em Perl do que para estrutura em C ou objetos em

    C++ ou Java. O mecanismo de herana orientado a objeto funciona em Javascript como os

    mecanismos das linhagens pouco conhecida self e newtonscript; trata-se de algo bem

    diferente da herana em C++ e Java. Assim como Perl Javascript e uma linhagem interpretada

    e inspira em Perl em diversos Aspectos, como seus recursos de expresso regular e tratamento

    de arrays.Um dos equvocos mais comuns que se comentem sobre Javascript mais comuns que

    se comete sobre Javascript surge que seja uma viso simplificada de Java, a linguagem de

    programao da Sun microsystems. Exceto por alguma semelhana sinttica incompleta e

    pelo fato de que tanto Java como Javascript podem fornecer contedo executvel em

    navegadores web, as duas linguagens no tem nenhuma relao. A semelhana de nomes e

    puramente uma manobra de marketing.

    As duas linguagens tm conjuntos diferentes de recursos Javascript consegue controlaro comportamento e o contedo de um navegador, mas no consegue desenhar grficos ou

    desempenhar operaes de rede. Java no tem nenhum controle sobre o navegador como um

    todo, mas oferece recursos grficos, recursos de rede e multithreading. Javascript do lado

    cliente consegue interagir com applets Java embutidos em uma pgina web e as controla;

    nesse sentido Javascript pode realmente empregar Java.

    1.35.3 ASPO ASP e mult-thread e mult-usurio, oferece suporte nativo ao VBScript e JSCript,

    suporta controles ActiveX, bando de dados ODBC e servidores SQL.

    Em primeiro lugar devemos observar possveis linguagens empregadas na

    implementao de seus scripts. O ASP oferece suporte nativo ao VBScript e ao JSCript

    atravs da adoo de mdulos ActiveX adicionais, por exemplo o plug-in para Perl script do

    fabricante ActiveWare.

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    ASP abreviao de active serve pages ou servidor de pginas ativas. E um ambiente

    desenvolvido pela Microsoft para uma eficiente codificao de scripts implementados para a

    execuo em servidores web em resposta a solicitao de usurios.

    Neste ambiente possvel combinar HTML, script, bando de dados e componentes

    ActiveX reutilizveis para a criao de poderosas solues comerciais para web.

    O VBScript uma linguagem de scripts de sintaxe e estrutura muito similar ao visual

    basic usado no desenvolvimento de aplicaes comerciais. Trata-se de uma linguagem de alto

    nvel, de fcil aprendizado e muito utilizada no mercado, podendo-se afirmar que quem sabe

    programar com visual basic no ter dificuldade com VBScript, este realmente um dos seus

    grandes atrativos. Por outro lado que j domina outra linguagem como por exemplo Javascript

    ou Perl script entre outras, no obrigado a aprender VBScript, uma vez que o ASP e capazde prover suporte a essa linguagem tambm.

    Outra caracterstica que chama a ateno a facilidade de desenvolvimento de

    aplicaes que se utilizem de bando de dados. O ASP oferece suporte total ao padro ODBC e

    servidores SQL, o que significa capacidade de acessar mais de 55 tipos diferentes de bando de

    dados atravs do controle ActiveX Data Object (ADO) so oferecidos mtodos e propriedade

    capazes de tornar fcil , muito rpido e transparente o acesso e a manipulao de dados.

    Uma grande dor de cabea para muitos desenvolvedores a necessidade demanuteno de estado, isto , cada cliente armazena o valor de variveis enquanto ele navega

    entre as pginas. A soluo proposta pelo ASP o uso do objeto Session. Um novo objeto

    criado para cada usurio que acessa a aplicao e dentro dele podemos criar variveis e

    funes que ficaro disponveis somente para aquele usurio durante sua navegao pela

    aplicao podendo se acessados ou alterados a qualquer momento, alm do abjeto Session,

    temos, tambm o objeto Application, porm este visvel a todos ao usurios.

    As limitaes de desempenho impostas pela execuo de um novo processam a cadarequisio, acarretando consumo maior de memria e processamentos foram superados. O

    ASP foi otimizado para suportar mltiplos usurios e mltiplos threads, o que torna seu

    processamento muito mais rpido. Para tanto a execuo de scripts e tratada como um servio,

    no como um processo, economizando memria e aumentando desempenho.

    Alm dessas caractersticas relevantes, o ASP suporta componentes ActiveX escritos

    em praticamente qualquer linguagem, incluindo Java, c++, entre outras. O emprego de

    componentes ActiveX aumenta significativamente o poder e a simplicidade da aplicao

    desenvolvida.

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    Outras facilidades a forma como podemos mesclar o cdigo do script com o cdigo

    HTML. Uma pgina ASP nada mais que um arquivo texto com extenso .ASP. A

    codificao do script dever estar delimitada entre as seguintes tags: . Tudo que

    estiver entre estas tags ser processado no servidor e o que estiver fora, ou seja, o cdigo

    HTML ser enviado normalmente ao cliente que requisitou a pgina.

    O ASP normalmente possui cinco objetos padro, so eles:

    REQUEST- Para retornar ao servidor informaes do usurio;

    RESPONSE - Para enviar informaes aos usurios;

    SERVER Para controla o Internet Informatiom Server;

    SESSION - Para armazenar informaes do usurio da sesso corrente;

    APPLICATION Para compartilhar informaes entre todos os usurios.

    Estrutura de uma requisio ao servidor ASP:

    `

    Internet

    Internet

    Servidor ASPUsurio

    Banco dedados

    Figura 10 Estrutura de uma requisio ASP

    Fonte: Documento online disponvel em: http ://books.google.com.br/books?id=XjQ3-YpN7JMC&printsec=frontcover&dq=ASP&hl=pt-BR&ei=VAF_TK30F4K78gbl7MnSAw&sa=X&oi=book_result&ct=book-

    thumbnail&resnum=1&ved=0CC4Q6wEwAA#v=onepage&q&f=false

    1.35.4 Php

    PHP (um acrnimo recursivo para "PHP: Hypertext Preprocessor") uma linguagem

    de programao de computadores interpretada, livre e muito utilizada para gerar contedo

    dinmico na World Wide Web.

    A linguagem surgiu por volta de 1994, como um pacote de programas CGI criado por

    Rasmus Lerdorf, com o nome Personal Home Page Tools, para substituir um conjunto de

    scripts Perl que ele usava no desenvolvimento de sua pgina pessoal, em seguida foi lanado

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    o novo pacote da linguagem com o nome de PHP/FI, trazendo a ferramenta Forms Interpreter,

    um interpretador de comandos SQL (LOGO, 2002).

    Mais tarde, Zeev Suraski desenvolveu o analisador do PHP 3 que contava com o

    primeiro recurso de orientao a objetos, que dava poder de alcanar alguns pacotes, tinha

    herana e dava aos desenvolvedores somente a possibilidade de implementar propriedades e

    mtodos.

    Pouco depois, Zeev e Andi Gutmans, escreveram o PHP 4, abandonando por completo

    o PHP 3, dando mais poder mquina da linguagem e maior nmero de recursos de

    orientao a objetos. O problema srio que apresentou o PHP 4 foi a criao de cpias de

    objetos, pois a linguagem ainda no trabalhava com apontadores ou handlers, como so as

    linguagens Java , Ruby e outras (LOGO, 2002).O problema fora resolvido na verso atual do PHP, a verso 5, que j trabalha com

    handlers. Caso se copie um objeto, na verdade copiaremos um apontador, pois, caso haja

    alguma mudana na verso original do objeto, todas as outras tambm sofrem a alterao, o

    que no acontecia na PHP 4.

    Trata-se de uma linguagem extremamente modularizada, o que a torna ideal para

    instalao e uso em servidores web. Diversos mdulos so criados no repositrio de extenses

    PECL (PHP Extension Community Library) e alguns destes mdulos so introduzidos comopadro em novas verses da linguagem. muito parecida, em tipos de dados, sintaxe e

    mesmo funes, com a linguagem C e com a C++. Pode ser dependendo da configurao do

    servidor, embarcada no cdigo HTML. Existem verses do PHP disponveis para os seguintes

    sistemas operacionais: Windows, Linux, FreeBSD, Mac OS, OS/2, AS/400, Novell Netware,

    RISC OS, AIX, IRIX e Solaris.

    Construir uma pgina dinmica baseada em bases de dados simples com PHP, (em

    parte, vale lembrar), este prov suporte a um grande nmero de bases de dados: Oracle,Sybase, PostgreSQL, InterBase, MySQL, SQLite, MSSQL, Firebird, etc., podendo abstrair o

    banco com a biblioteca ADOdb, entre outras.

    PHP tem suporte aos protocolos: IMAP, SNMP, NNTP, POP3, HTTP, LDAP, XML-

    RPC, SOAP. possvel abrir sockets e interagir com outros protocolos. E as bibliotecas de

    terceiros expandem ainda mais estas funcionalidades.

    Existem iniciativas para utilizar o PHP como linguagem de programao de sistemas

    fixos. A mais notvel a PHP-GTK. Trata-se de um conjunto do PHP com a biblioteca GTK,

    portada do C++, fazendo assim softwares inter-operacionais entre Windows e Linux. Na

    prtica, essa extenso tem sido pouco utilizada para projetos reais.

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    A linguagem PHP uma linguagem de programao de domnio especfico, ou seja,

    seu escopo se estende a um campo de atuao que o desenvolvimento web, embora tenha

    variantes como o PHP-GTK. Seu propsito principal de implementar solues web velozes,

    simples e eficientes.

    Caractersticas:

    Velocidade e robustez;

    Estruturado e orientao a objeto;

    Portabilidade - independncia de plataforma - escreva uma vez, rode em qualquer

    lugar;

    Tipagem fraca;

    Sintaxe similar a Linguagem C/C++ e o PERL.

    Em junho de 2004 foi lanada a verso 5 do PHP, introduzindo um novo modelo de

    orientao a objeto, incluindo a reformulao dos construtores e adio de destrutores

    visibilidade de acesso, abstrao de objeto e interfaces de objetos (LOGO, 2002).O tratamento de objetos do PHP foi completamente reescrito, permitindo um

    desempenho melhor e mais vantagens. Enquanto na verso anterior era preciso muito esforo

    para atender orientao a objetos e aos padres de projetos (alguns no eram possveis), o

    PHP 5 veio para sanar essa deficincia. Ainda sofre nesse sentido, contudo, por problemas

    devido a ser uma linguagem de tipagem fraca.

    Nesse sentido, foi adicionada uma caracterstica chamada de induo de tipo, de

    acordo com a qual podemos ter certa tipagem quando passamos objetos aos parmetros de

    uma funo (ou mtodo), algo inconcebvel na verso anterior.

    A visibilidade de uma propriedade ou mtodo pode ser definida com os seguintes

    modificadores de acesso: pblico, protected ou private. Itens declarados como pblicos

    podem ser acessados pelo objeto (instncia da classe). Membros protegidos esto acessveis s

    classes filhas (herdadas). A visibilidade privada limita a apenas a classe que define o atributo

    ou mtodo (LOGO, 2002).

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    1.35.5 CSS

    O recurso, que traduzido significa folha de estilo em cascata, se formou uma

    necessidade para quem deseja ser um bom webdeveloper (desenvolvedor de pgina para

    Internet) e para quem quer criar qualquer projeto para web. Para utilizar CSS necessrio

    possuir conhecimentos bsicos de HTML.

    Para Somera (2006) afirma que:

    A Cascading style Sheet (CSS) uma ferramenta utilizada

    para a construo de aparncia de pgina para web. Permite o

    uso de uma tcnica deferente da convencional, possibilitando

    uma considervel reduo no tempo de trabalho.

    CSS trata-se de uma linguagem para estilos que define o layout de documentos

    HTML, controlando fontes, cores, margens, linhas, alturas, larguras, imagens de fundos e

    posicionamento.

    A linguagem HTML tambm pode ser usada para definir o layout da website. Contudo

    o CSS proporciona mais opes e mais precisa sofisticada, alem de ser suportada nas maioriasdos navegadores atuais. a principal diferena ente CSS e HTML e que o CSS usado para

    formatar contedo e o HTML para contedo j estruturado.

    At pouco atrs, a linguagem HTML era usada somente para estruturar textos. Um

    programador podia marcar seus textos definindo Isto um cabealho ou isto um

    pargrafo, usando tags HTML tais como e

    . medida que a web ganhou

    popularidade, os designers precisavam encontrar meios de construir layouts para os

    documentos on-line.Para suprir essa necessidade, os fabricantes de navegadores inventaram novas tags,

    como , que se diferenciavam das originais do HTML para construo de layouts, e no

    apenas para a estrutura de pgina.

    Isso fez que se distorcesse o uso de tags, inicialmente projetadas para estruturar, como

    por exemplo , que passou a ser empregadas para layout. Muitas dessas novas tags,

    como , eram suportadas somente por determinados tipo de navegador. A frase voc

    precisa do navegador X para visualizar esta pgina passou a ser comum em determinado site.

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    Devido a essas questes, o W3C criou o CSS, colocando a disposio dos web-

    designers meios sofisticados de projetar layouts, sendo este suportados por todos os

    navegadores. Dessa forma, a separao dos estilos de apresentao da marcao dos

    contedos facilitou a manuteno das pginas.

    Entres os benficos do uso de CSS para o desenvolvimento de pginas para web,

    podemos incluir alguns itens:

    Controle de layout de vrios documentos a partir de um simples arquivos CSS;

    Emprego de variada tcnicas de desenvolvimento.

    1.35.6 Ajax

    JAX ou Asynchronous Javascript And XML o uso metodolgico de tecnologias

    como Javascript e XML, providas por navegadores, para tornar pginas Web mais interativas

    com o usurio, utilizando-se de solicitaes assncronas de informaes. Foi inicialmente

    desenvolvida pelo estudioso Jess James Garret e mais tarde por diversas associaes.

    AJAX no um novo modelo para desenvolvimento web. Os navegadores

    implementam essa tecnologia. Porm sua popularizao nos ltimos anos tem tambm trazido

    consigo muitas outras melhorias para a Web. Tem estimulado a construo de aplicaes Web

    mais dinmicas e criativas. AJAX no uma tecnologia, mas um conjunto de tecnologias

    conhecidas trabalhando junta, cada uma fazendo sua parte, oferecendo novas funcionalidades.

    AJAX incorpora em seu modelo:

    O modelo clssico de aplicao web trabalha assim: a maioria das aes do usurio na

    interface dispara uma solicitao HTTP para o servidor web. O servidor processa algo,

    recuperando dados, realizando clculos, conversando com vrios sistemas legados, e ento

    retorna uma pgina HTML para o cliente. um modelo adaptado do uso original da Web

    como um agente de hipertexto, porm o que faz a web boa para hipertexto nonecessariamente feita boa para aplicaes de software.

    Com a popularizao de sistemas que funcionam inteiramente na Web e tambm com

    o aumento da velocidade das conexes banda larga, o problema da espera pelo envio e retorno

    da pgina inteira se tornou muito mais evidente para o usurio. Obviamente, se ns

    estivssemos projetando a Web a partir do zero para aplicaes, no faramos com que os

    usurios esperassem em vo. Uma vez que a interface est carregada, por que a interao do

    usurio deveria parar a cada vez que a aplicao precisasse de algo do servidor? Na realidade,por que o usurio deveria ver a aplicao ir ao servidor toda vez?

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    As principais vantagens das aplicaes que utilizam AJAX para determinadas

    requisies que os dados trafegados pela rede so reduzidos e o usurio no precisa aguardar

    a pgina ser recarregada a cada interao com o servidor.

    A popularizao das tecnologias que o AJAX rene, foi muito importante para a

    criao do conceito Web 2.0, que at hoje gera grandes divises entre os maiores pensadores

    da Web.

    Apesar de no possuir nada inovador em sua essncia, o uso de AJAX revolucionou a

    Web inteira trazendo a tona muito conceitos importantes para o desenvolvimento web.

    Os quatro princpios de Ajax.

    O modelo clssico de aplicao baseado em pginas est relacionado com muitas das

    estruturas que ns usamos, e tambm em nossas maneiras de pensar. Vamos fazer uma anlisede alguns minutos para descobrir o que so estas suposies essenciais e como necessitamos

    repensar estas idias para entendermos Ajax suficientemente.

    O navegador hospeda uma aplicao, e no contedo.

    Numa aplicao web clssica baseada em pginas, o navegador efetivamente um

    terminal burro. Ele no sabe nada sobre o que o utilizador est realmente realizando em suas

    aes consequentes. Todas essas informaes so retidas no servidor web, tipicamente na

    sesso do utilizador. Sesses de utilizador no lado servidor so comuns atualmente. Se aaplicao foi escrita em PHP, Plataforma Java, .NET, Ruby on Rails ou outra linguagem

    utilizada no desenvolvimento de aplicaes para Web, a sesso no lado servidor faz parte da

    API padro, assim como o controle de solicitaes, respostas, e tipos de contedo (MIME).

    Quando o utilizador entra ou de outra maneira inicia uma sesso, vrios objetos so

    criados no servidor, representando, por exemplo, a cesta de compras e as credenciais de

    cliente do utilizador. Ao mesmo tempo, a pgina inicial servida ao navegador, em um fluxo

    de marcaes HTML que mistura um anncio de apresentao padro e dados especficos doutilizador juntos com o contedo, como por exemplo, uma lista de itens exibidos

    recentemente.

    Toda vez que o utilizador interage com o stio, um outro documento enviado para o

    navegador, contendo a mesma mistura de cabealhos e dados. O navegador retira o

    documento anterior e exibe o novo, porque ele no sabe que o outro documento produz um

    resultado muito semelhante.

    Quando o utilizador efetua a sada ou fecha o navegador, a aplicao sai e a sesso

    destruda. Qualquer informao que o utilizador necessite ver na prxima vez que ele entrar

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    ter que ser passada para a camada de persistncia de dados em cada visita. J em uma

    aplicao AJAX, parte da lgica da aplicao movida para o navegador.

    Neste novo cenrio, quando o utilizador entra, um documento mais complexo

    entregue ao navegador, uma grande proporo do qual cdigo JavaScript. Este documento

    permanecer com o utilizador por toda a sesso, ainda que ele resolva provavelmente alterar

    sua aparncia consideravelmente, enquanto o utilizador est interagindo com ele. Ele sabe

    como responder s informaes inseridas pelo utilizador e capaz de decidir se manipula a

    entrada do utilizador ele mesmo ou se passa uma solicitao para o servidor web (o qual tem

    acesso ao banco de dados do sistema e outros recursos), ou ainda, se faz uma combinao de

    ambos.

    Ele tambm pode armazenar o estado, porque o documento continua persistindo sobretoda a sesso do usurio. Por exemplo, o contedo de uma cesta de compras pode ser

    armazenado no navegador, em vez de ser armazenado na sesso do servidor.

    O servidor fornece dados, e no contedo.

    Como observamos, uma aplicao web clssica oferece a mesma mistura de alegorias,

    contedos e dados em todos os passos. Quando nosso usurio adiciona um item na cesta de

    compras, tudo que precisamos realmente responder com o valor atualizado da cesta ou

    informar se alguma coisa deu errado.Um carrinho de compra baseado em Ajax pode comportar-se de forma mais

    inteligente, por meio de remessas de solicitaes assncronas ao servidor. O cabealho, o

    histrico de navegao, e outras caractersticas do layout da pgina esto todas carregadas,

    portanto o servidor necessita enviar de volta somente os dados relevantes.

    Uma aplicao AJAX poderia fazer isto de vrios modos, como por exemplo, devolver

    um fragmento de JavaScript, um fluxo de texto simples, ou um pequeno documento XML.

    Ns mostraremos em detalhes as vantagens e desvantagens de cada um, mais a frente. suficiente dizer por agora que qualquer um destes formatos ser muito menor que a misturada

    de informaes devolvida pela aplicao web clssica.

    Em uma aplicao Ajax, o trfego tem sua maior intensidade no incio, com um largo

    e complexo cliente sendo entregue em uma nica exploso, quando o usurio entra. As

    comunicaes subseqentes com o servidor so muito mais eficientes, de qualquer forma.

    Para uma aplicao breve, o trfego cumulativo pode ser menor em uma aplicao de pgina

    web convencional. Mas conforme o tamanho mdio do tempo de interao aumentar, o custo

    de largura de banda da aplicao Ajax torna-se menor do que sua aplicao clssica

    equivalente.

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    A interao do utilizador com a aplicao pode ser flexvel e contnua.

    Um navegador web oferece duas maneiras de enviar entradas de dados para um outro

    computador com os enlaces e formulrios HTML.

    Os hyperlinks podem ser carregados com parmetros CGI (Common Gateway

    Interface Interface de Comunicao Comum) apontando para pginas dinmicas ou servlets.

    Eles podem estar vinculados com imagens e folhas de estilo (CSS) para oferecer uma pequena

    melhoria na interface, como por exemplo, definir efeitos quando o mouse estiver sobre eles.

    Os controles de formulrio oferecem um subconjunto bsico de componentes padres de

    interface com o usurio: caixas de texto, caixas de checagem e botes de rdio, alm de listas

    de seleo. Entretanto estes controles no so suficientes. No existem controles de seleo

    em rvores, grades para edio, ou caixas de combinao. Os formulrios, assim como oshyperlinks, apontam para URLs residentes no servidor.

    Alternativamente, os hyperlinks e os controles de formulrio podem apontar para

    funes JavaScript. Isto uma tcnica comum em pginas web para prover uma validao de

    formulrio rudimentar em JavaScript, verificando por campos vazios, valores fora de

    intervalo, e assim por diante, antes de submeter os dados para o servidor. Estas funes

    JavaScript existem somente enquanto a prpria pgina existe e substituda quando a pgina

    efetuar o seu envio.Enquanto a pgina est sendo enviada, o usurio aguarda a sua resposta. A pgina

    anterior pode ainda estar visvel por algum tempo, e o navegador pode at permitir que o

    usurio clique em qualquer um dos links visveis, mas se assim for feito, produzir resultados

    imprevisveis e at retornar em uma confuso com a sesso no servidor. O usurio est

    normalmente aguardando a pgina ser atualizada que, frequentemente, possuem quase que as

    mesmas informaes que lhes foram apanhadas instantes atrs. Adicionando um par de calas

    cesta de compras no razovel modificar as categorias em um nvel acima por roupasmasculinas, roupas femininas, infantis e acessrios.

    Voltemos ao exemplo do carrinho de compras novamente. Devido ao fato de que

    nosso carrinho de compras em Ajax pode enviar dados assincronamente, os utilizadores

    podem soltar os objetos dentro dele to rpido quanto eles podem clicar. Se o cdigo de nosso

    carrinho no lado cliente for robusto, ele tratar esta tarefa facilmente, e os usurios podem

    continuar com o que eles esto fazendo.

    claro que no existe nenhum carrinho para colocarmos as coisas, somente um objeto

    em sesso no servidor. Mas os usurios no querem saber sobre objetos de sesso enquanto

    esto fazendo compras, e a metfora do carrinho prov uma descrio do mundo real mais

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    confortvel do que est acontecendo. Troca de contextos entre a metfora e o acesso direto ao

    computador uma distrao para usurios. Aguardar uma pgina ser atualizada levar o

    usurio realidade de estar sentado em um computador por um curto tempo, e nossa

    implementao em Ajax evita que isto ocorra. Fazer compras uma atividade transitria, mas

    se considerarmos um domnio de negcios diferente, por exemplo, um cenrio de assistncia e