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Esta cartilha o resultado de uma das metas propostas no Projeto Casa Assessoramento tcnicopara recuperao e adequao das habitaes cujo objetivo principal foi obter o diagnstico das
condies de habitabilidade das moradias. A cartilha apresenta as principais etapas de umaconstruo civil para disseminao dessas prticas.
A elaborao desta baseou-se no acompanhamento do Curso de Capacitao para Pedreiros.ministrado, pelo corpo docente e discente dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo, Administrao,Engenharia Civil, Engenharia Eltrica e Ps-Graduao em Engenharia e Cincia dos Materiais daUniversidade So Francisco.
A inovao em relao s outras cartilhas pesquisadas a incluso da reviso da Matemtica Bsicaaplicada construo civil e a Leitura de Desenho.
A pesquisa realizada serviu de suporte para a elaborao deste trabalho que utilizou como baseprincipal o folheto MOS OBRA produzido e distribudo gratuitamente pela ABCP. Na cartilha foramincludas tambm informaes de diversas outras publicaes, visando ilustrar e facilitar acompreenso do material.
Este projeto teve o apoio financeiro do FINEP, Prefeitura Municipal de Itatiba, CNPQ e UniversidadeSo Francisco.
03FONTE: PROJETO CASAPROJETO CASA
INTRODUOINTRODUO
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MATEMTICA
LEITURA DEDESENHOTERRENO
LOCAO
FUNDAO
PREPARO CONCRETO
PREPARO ARGAMASSA
ALVENARIALAJE
TELHADO
INSTALAES HIDRULICAS - GUA
INSTALAES ELTRICAS
REVESTIMENTO - PISO
INSTALAES HIDRULICAS - ESGOTO
REVESTIMENTO - PAREDE
SUMRIO
07
1319
21
23
27
31
3341
45
51
57
59
6569
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05PROJETO CASA
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QUATRO OPERAES FUNDAMENTAIS
Verificar o conhecimento dos alunos sobre as quatro operaes fundamentais: soma, subtrao,multiplicao e diviso.
MATEMTICA
Um pedreiro ganha R$ 35,00 por dia de trabalho. Quanto ele receber por dois dias trabalhados?
Este mesmo pedreiro quanto receber no final do ms, sendo que ele trabalhou 20 dias?
Se o pedreiro faltou dois dias do ms. Quanto ele receber no final do ms?
O armador de ferragem de uma obra tem uma barra de ferro com 10 metros de comprimento. Eleprecisa cortar estribos com 1 metro cada um. Quantos estribos ele conseguir?
MATEMTICA
RESOLVA OS PROBLEMAS
Os alunos se organizaro em grupos de trs pessoas para o desenvolvimento das atividades destasegunda parte da aula.
CLCULO DE PERMETRO
Medir a sala de aula e responder:Qual a largura da sala de aula? Qual o comprimento da sala de aula?Somar as medidas obtidas (duas larguras mais dois comprimentos) Qual foi o resultado?
Esta medida o permetro da sala de aula. Apresente trs razes que justifiquem um trabalhador da
construo civil saber calcular o permetro.
RESOLVA OS PROBLEMAS
PROJETO CASA FONTE: PROJETO CASA
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Base x Alt ura
Base x Altura (lado x lado)
(Base x Alt ura) 2
O retngulo ao lado possui as seguintes medidas:base = 16 cm e a altura = 9 cmCalcule o permetro e a rea?PERMETRO =REA =
O quadrado ao lado possui as seguintes medidas:base = 9 cm e a altura = 9 cmCalcule o permetro e a rea?
O tringulo ao lado possui as seguintes medidas:base = 16 cm e a altura = 9 cmCalcule a rea?
Os tipos de Tringulos so: Issceles, Escaleno, Equiltero e Retngulo.
PERMETRO =REA =
REA =
CLCULO DE REA
MATEMTICA
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Base = 16 cm
Altura= 9 cm
Base = 9 cm
Altura= 9 cm
Base = 16 cm
Altura= 9 cm
Tringulo Isceles2 lados iguais
Tringulo Equiltero
3 lados iguais
Tringulo Escalenotodos lados diferentes
Tringulo Retngulo
1 ngulo reto
Na construo civil muito importante saber calcular a rea de determinado local e tambm o seupermetro. A seguir apresentamos as formas mais comuns e como calcul-las.
REA DO RETNGULO
REA DO QUADRADO
REA DO TRINGULO
PROJETO CASAFONTE: PROJETO CASA
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RESOLVA OS PROBLEMAS
Apresente razes que justifiquem um trabalhador da construo civil saber calcular a rea?
Calcule a rea de um terreno retangular com 10 metros de frente e 25 metros de profundidade?
Calcule a rea de um terreno triangular com base igual 20 metros e 15 metros de altura.
Compare os resultados obtidos no exerccio anterior e verifique quais so as medidas e a figurageomtrica que apresenta a maior rea.
09
MATEMTICA
Tringulo Retngulo, este o mais importante para a rea da Construo Civil,pois forma ngulo reto (90). Este tringulo auxiliar na locao da obra.
O crculo ao lado possui raio igual a 10 cm.Calcule o permetro e a rea?
r ea = ( 3 ,1 4) Raio Permetro = 2 x (3,14) x Raio
x
PERMETRO =REA =
5 cm
3 cm
4 cm
REA DO CRCULO
PROJETO CASA FONTE: PROJETO CASA
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CLCULO DE VOLUME
Alm do permetro e da rea, na construo civil, frequentemente necessitamos calcular o volume.A seguir apresentamos algumas frmulas mais usadas.
rea Base x Altur a(Lado x Lado x Altura)O cubo ao lado possui as seguintes medidas:lados = 9 cm e a altura = 9 cmCalcule o volume deste cubo?
O cilindro ao lado possui as seguintes medidas:Raio = 10 cm e a altura = 15 cmCalcule o volume deste cilindro?VOLUME
VOLUME =
O paraleleppedo ao lado possui as seguintes medidas:lados = 9 cm e 20 cm e altura = 10 cmCalcule o volume deste paraleleppedo?VOLUME =
=
rea Base x Altur a(Lado x Lado x Altura)
rea Base x Altur a
VOLUME DO CUBO
VOLUME DO PARALELEPPEDO
VOLUME DO CILINDRO
9 cm
20 cm
Raio= 10 cm
RESOLVA OS PROBLEMAS
Faa o clculo do permetro do baldrame que ser necessrio para executar a fundao da obra. Useo projeto arquitetnico da aula da leitura de desenho, fornecido pelo professor.
Faa o clculo das reas dos pisos utilizando a mesma planta fornecida.
Faa o clculo da quantidade de tijolos necessrios para a execuo da obra toda, considerando osseguintes casos:
A) a quantidade de tijolos macios necessrios para executar um metro quadrado de paredede meio tijolo de 76 tijolos.B) a quantidade de tijolos macios necessrios para executar um metro quadrado de paredede um tijolo de 150 tijolos.C) A quantidade de tijolos do tipo baiano para executar um metro quadrado de parede demeio tijolo de 30 tijolos.D) A quantidade de tijolos do tipo baiano para executar um metro quadrado de parede de um
tijolo de 50 tijolos.
MATEMTICA
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CLCULO DE PORCENTAGEM
Outro clculo muito usado na construo civil a porcentagem serve para calcular desnvel deterreno, desnvel de telhados e escadas. O desnvel pode ser calculado usando uma regra de trs.
RESOLVA OS PROBLEMAS
Um terrreno com 20 metros de profundidade tem um caimento de 2 metros. Qual o desnvel doterreno.Se o comprimento de 20m corresponde a 100%, o desnvel de 2 metros corresponde ao percentualdo caimento do terreno.
Quantos metros de desnvel tm um terreno de 80 metros com o caimento de 15%? Siga o mesmoraciocnio do exerccio anterior.
Para que as guas da chuva escoem facilmente do telhado ele tem uma inclinao de 30%. Estepercentual depende do tipo de telha, da especificao do fabricante e do vo que ela vai cobrir detelhado.
A) Calcule a altura do telhado cuja inclinao 30% sabendo que ele cobre 10 metros decomprimento?B) Calcule o percentual de inclinao de um telhado com 15 metros e um caimento de 6metros?
Portanto20 - 100%
2 - x x = (2 x 100) / 20x = 10%
Portanto80 - 100%x - 15% x = (15 x 80) / 100
x =
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MATEMTICA
PROJETO CASA FONTE: PROJETO CASA
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12 PROJETO CASA
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LEITURA DE DESENHO
A PLANTA
Nesse captulo aprenderemos a ler plantas e cortes, poisantes de aprender como contruir uma casa precisamosentender os desenhos, s dai saberemos como devemosfazer.J ouvimos vrias vezes a expresso "planta", pormmuitas vezes nos confundimos em como ela desenhadarepresentada.
Desenho representando um aplanta
A planta a simulao de um corte na construo,aproximadamente a 1,50m acima do piso e depoisconsiderada como se retirssemos a parte de cima daconstruo. Veja na figura abaixo.
Desenho da const ruo.Corte passando
1,50m de altura.
Desenho da
planta.
Agora sabemos como entender a representao daplanta, nele so representados paredes, portas,janelas, piso, projeo da cobertura.
1,50m
4,60
3,30
5,00
1,00
PROJETO CASA FONTE: DESENHO TCNICO ARQUITETNICO - GILDO MONTENEGRO
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Abaixo podemos entender melhor os elementosdesenhados na planta.
ELEMENTOS DA PLANTA
LEITURA DE DESENHO
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1 - Linhas Tracejadas -representam a projeo dacobertura, tambmchamado de beiral.
2 - Paredes representadas
em linhas grossas parademonstrar a parede sendocortada.
3 - Esquadriasrepresentadas em linhasmdias para demonstraronde a esquadria cortada.
4 - Pisos representados
em linhas finas parademonstrar a paginao eo tipo de piso.
5 - Portas representadasem linhas mdias,demonstra o sentido deabertura da porta.
FONTE: DESENHO TCNICO ARQUITETNICO - GILDO M ONTENEGRO PROJETO CASA
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LEITURA DE DESENHO
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A maioria dos desenhos so representados usandouma escala grfica, normalmente os desenho que
veremos esto nas escalas 1:200, 1:100 e 1:50. Asescalas indicam quantas vezes o desenho foireduzido para que coubesse no papel.
As plantas tambm podem ser desenhadas deacordo com o tipo de informao que desejamosmostrar.
Planta de I mplant aoLocaliza-se tudo dentr o do lote, osrecuos front ais e laterais, rvores,
etc...
Planta de Situao muit o uti lizada pelas prefeitur as para localizar o
lote dentro do quarteiro e mostra um pouco dasruas e lotes prximos.
Vale lembrar que existem muitos outros tipos deplantas como: hidrulica, eltrica, estrutural, etc...conforme o que desejamos mostrar.
OUTRAS PLANTAS
FONTE: DESENHO TCNICO ARQUITETNICO - GILDO MONTENEGROPROJETO CASA
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Na maioria dos casos, as plantas e fachadas no sosuficientes para mostrar as divises internas de umprojeto de arquitetura. Para melhor definir as alturase espaos internos so necessrios os cortes feitospor planos verticais.
Perspectiva da constru oIndicando a linha de corte
Cort e passando no local indicado emostrando as alturas.
Agora sabemos como entender a representao de umcorte, nele paredes, portas, janelas, cobertura, etc...So representadas em altura. um desenho complementar a planta, necessrio paraindicar todas as alturas de uma construo.
O CORTELEITURA DE DESENHO
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Abaixo podemos entender melhor os elementosrepresentados em corte.
ELEMENTOS DO CORTE
1 - Cumeeir a
2 - gua
3 - Verga
4 - Peit oril
5 - P Direito
- a parte mais alta do telhado.
- parte inclinada do telhado.
- pequena viga localizada na partesuperior das portas e janelas.
- altura da janela at o piso.
- altura do piso at o forro, ouparte inferior do telhado.
6 - Linhas Grossas
7 - Linhas Finas
8 - Embasament o
9 - Beira
- representam onde asparedes so cortadas.
- representam tudo queficou atrs da linha de corte (plano visvel),mas importante para o entendimento dodesenho.
- diferena de altura entreo terreno e o piso.
l - a parte saliente do telhado, queprotege contra o sol e a chuva.
LEITURA DE DESENHO
FONTE: DESENHO TCNICO ARQUITETNICO - GILDO MONTENEGROPROJETO CASA
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Verifique sempre na Prefeitura (ou no CREA de sua cidade) quais so as exigncias para aprovar aplanta de sua casa e autorizar a construo (afastamentos do limite do terreno, tcnico responsvel
etc.). Pois necessrio consultar os orgos competentes antes de contruir.No esquea tambm de verificar se voc tem os documentos que provam que o terreno seu. Essesdocumentos so a escritura ou o compromisso de compra e venda assinado e autenticado pelovendedor. Se voc no tiver esses documentos, procure se informar como e onde obt-los.
APROVAO DO PROJETO
LEITURA DE DESENHO
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CARACTERSTICAS DO TERRENO O tamanho do lote praticamente determinatamanho da construo que podemos fazer.
A localizao da rua tambm fundamentalpara indicar a posio da construo no lote.
Terrenos com grandes inclinaes com certezavo gastar mais dinheiro com a movimentaode terra para a construo, e tambm podemgastar mais com a fundao, caso o terrenono seja muito rgido.
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1 - Energia Eltrica
2 - gua e Esgoto
3 - Acesso
- verificar se o bairroonde ir construir possui o servio de energiaeltrica.
- verificar se o bairro ondeir construir possui o servio de gua e esgoto.
- verificar como so os principaisacessos ao terreno, a movimentao da rua, seo terreno de esquina, etc...
Veja alguns pontos importantes quedevemos observar no terr eno antes de
comear a construir.
Agora que sabemos ler os desenhos, vamosentender quais as caractersticas do terrenoque devemos ficar atentos.
A vizinhana, o bairro, a rua, influemdiretamente no terreno, porm neste momentoaprenderemos como cada um deles podemdeterminar a construo.
4 - Medidas
5 - I nclinao
- muito importante medir oterreno, pois pode haver diferena entre odesenho e o local.
- Verificar a inclinao doterreno, se aclive, declive ou plano.
TERRENO
FONTE: MOS OBRA - ABCPPROJETO CASA
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MEDIO DO TERRENODevemos sempre t er cuidado para
no deixar bolha dentro damagueira.
Nas grandes construes esse tipo de medio feita pelo topgrafo,que far um levantamento planialtimtrico (plani=plano alti=altura
mtrico=medidas) de todo o terreno. Vamos aprender a seguiralgumas maneiras de se fazer uma medio num lote residencial.
Para a medio do lote devemos utilizar uma trena, aconselhvel trenasde 30 ou 50m, pois com trenas pequenas de 5 ou 7m, preciso medirdiversas vezes e isso aumenta a chance de erros.
Nos casos em que o terreno tem uma grande diferena de nvel, onde no possvel medir tudo na horizontal, precisamos fazer a medio em variaspartes, para isso utilizamos uma mangueira para ajudar a verificar o nvel,como na figura abaixo.
A mangueira de nvel tambm ser utilizada vrias outras vezes durante aobra, principalmente quando for preciso manter o nvel de determinadolocal, como em pisos, batentes e azulejos. Para este tipo de mediodevemos utilizar uma mangueira transparente, de dimetro pequeno, masgrossa para evitar a dobra. preciso tambm de duas balizas e da trenapara fazer a medio.
As alturas podem ser marcadas nas balizas edepois descontadas para saber qual a
diferena de nivel.
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TERRENO
FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSAN TONIO D E MILI TO
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O GABARITO
Nesse captulo vamos aprender como fazera locao da obra atravs do mtodo datbua corrida, que tambm conhecidopor gabarito.Esse mtodo no indicado paraconstrues de grande porte, pois podecausar acmulo de erros, mas parapequenas construes muito seguro e.As marcaes efetuadas no gabaritopermanecem por muito tempo,possibilitando a conferncia durante oandamento das obras.Vale lembrar que fundamental que sejamobedecidos os nveis durante a construodo gabarito.
Os pregos do detalhe ind icam adistr ibuio das linhas de parede e
fundao ao longo do eixo.
Nesse desenho observamoscomo deve ser m ontado ogabarito.
LOCAO DA OBRA
FONTE: MOS OBRA - ABCPPROJETO CASA
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Aps a execuo do gabarito, preciso passar para oterreno as medidas do desenho. Com a ajuda de um
esquadro (figura ao lado) traamos as paredesexternas e depois as internas. O esquadro garanteque as paredes fiquem alinhadas. Seu uso indispensvel nesta etapa.Para traar paredes muito extensas o esquadro podeser impreciso, neste caso aconselhvel realizar amedio no prprio gabarito, utilizando as medidas dotriangulo com 3, 4 e 5 metros, conforme na figuraabaixo.
Medidas para umesquadro de obra.
Quando obtiver gr andes distncias no aconselhvel ut ilizar apenas o esquadro.
LOCAO DA OBRA
TRAADO DO GABARITO
Alinhamento dafrente ou fundo
Linha
4,00 m
Alinhamentolateral
FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO
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A IMPORTNCIA DA FUNDAO
A fundao ou alicerce serve para sustentar a casa no terreno. A fundao depende do tipo de soloexistente no terreno. Uma sondagem (estudo do solo) permite saber qual a fundao mais indicada.Existem firmas especializadas que executam este servio. Sempre consulte os vizinhos para sabercomo foram realizadas as fundaes das casas prximas. Uma fundao mal feita pode acabarcomprometendo a construo, ento muitas vezes o que parece barato pode acabar saindo caro.As fundaes apresentadas a seguir so apenas exemplos para construes de pequeno porte, comouma casa ou edcula, quando o peso delas pequeno. No caso de construes maiores o tipo defundao precisa sempre passar pela avaliao de um profissional competente.
RADIER
O Radier uma grande laje de concreto,depois a casa ser apoiada. Ele pode serconstrudo quando o solo apresenta amesma resistncia em toda a sua extenso.A grande vantagem do Radier que ele jserve de contrapiso e calada daconstruo.Vale lembrar que antes de concretar oRadier, deve ser instalada toda a tubulaode gua e esgoto.Acompanhe ao lado o passo a passo paracontruo de um Radier:
1 - Escavar uma vala com o tamanhoaproximado que ser feito o Radier.
2 - Apiloar a vala com um soquete pararegularizar o fundo.
3 - Construir uma forma de madeira paradelimitar o tamanho real do Radier,
tomando muito cuidado com o nvelhorizontal.
4 - Instalar todas as tubulaes de gua,esgoto, gs, telefone, etc...
5 - Colocar uma malha de ao na valapara reforar o Radier.
6 - Preparo e lanamento do concreto.
Veja na figura como funciona oRadier.
FUNDAES
FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO
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FUNDAES
SAPATA CORRIDA (BALDRAME)Sapata Corrida (baldrame)A sapata corrida o tipo de fundao maiscomum, pode ser utilizada quando o solofirme for encontrado numa profundidade
pequena, at 60 cm de profundidade.Acompanhe ao lado o passo a passo paracontruo de uma Sapata Corrida:
Veja na fi gura como fun ciona aSapata Corrida.
FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO
PROJETO CASA
1 - Abertura da vala, com largura por volta de 45cm.
2 - Apiloar a vala com um soquete para regularizar ofundo.
3 - Lastro de concreto magro, para uniformizao dofundo da vala e regularizao do piso e construoda sapata.
4 - Assentar os tijolos at o nvel do solo externo. aconselhvel colocar uma cinta de amarrao norespaldo da sapata.
5 - Impermeabilizar a sapata antes do reaterro.
6 - Reaterro das valas.
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BROCA
A fundao com broca realizada quando oterreno resistente est numa profundidademaior que 60 cm. Desse modo necessrioapoiar as sapatas sobre brocas. Porm asbroca no recomendada no caso de guaembaixo do solo, pois alm de atrapalhar na
concretagem tambm pode causardesmoronamento.Acompanhe ao lado o passo a passo paracontruo de uma Broca:
1 - Abertura da vala, com largura por volta de45 cm para construo da sapata corrida.
2 - Apiloar a vala com um soquete pararegularizar o fundo.
3 - Perfurar no fundo da vala o furo onde ser abroca, para isso usamos um trado manual.
4 - Compactao do fundo do furo.
5 - Colocao das ferragens dentro do furo,esse passo eventualmente pode no serrealizado.
6 - Lanamento do concreto at a boca do furo.
7 - Lastro de concreto magro, parauniformizao do fundo da vala e regularizao
do piso e construo da sapata.
8 - Assentar os tijolos at o nvel do soloexterno. aconselhvel colocar uma cinta deamarrao no respaldo da sapata.
9 - Impermeabilizar a sapata antes do reaterro.
10 - Reaterro das valas.
Veja na figura como funciona aBroca.
FUNDAES
FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO
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Qualquer tipo de fundao construda deve ficar nivelado, caso necessrio faa uma camada deargamassa para o nivelamento (regularizao) sobre a fundao pronta.
NIVELAMENTOFUNDAES
IMPERMEABILIZAO
Apenas alisarcom a colher
e no queimar.
10 a15 cm
Logo depois da concretagem e nivelamento das fundaes importante fazer a suaimpermeabilizao. As fundaes esto diretamente colocadas sobre o solo, portanto sofrem ao daumidade. E as fundaes no eliminam essa possibilidade que a umidade suba para a construo,a simples concretagem do piso no elimina essa umidade, para isso preciso misturar umimpermeabilizante na argamassa.E como a fundao sempre executada abaixo do piso necessrio
tambm que as duas primeiras fiadasde tijolos tambm sejam assentadascom a argamassa misturada aoimpermeabilizante.A impermeabilizao um itemfundamental e no caso de serexecutado anteriormente muito maisbarato se feito antes de construir asparedes, pois depois de pronta aconstruo, arrumar problemas deimpermeabilizao mais caro.
FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO
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Agora vamos aprender como fazer a mistura doconcreto, parte fundamental na construo, pois o
concreto misturado na prpria obra e assimpodem ocorrer misturas mal feitas quecomprometero outras etapas.
Para o preparo de um bom concerto devemossempre usar pedra e areia limpas (sem argila oubarro), sem materiais orgnicos (como razes,folhas,gravetos etc.) e sem gros que esfarelamquando apertados entre os dedos. A gua tambmdeve ser limpa (boa para beber).Sempre importante ficar atento para quantidadede gua correta na mistura. Excesso de guadiminui a resistncia do concreto. Falta de guadeixa o concreto cheio de buracos.
Faa um mont e com umburaco (coroa) no meio.
Coloque as pedras sobreesta camada, misturandonovamente at ficar bemuniforme.
Espalhe novamente acamada form ando umacamada de uns 15 cm a
20 cm.
Com u ma p ou enxada,misture a areia e ocimento, misture at f icarbem uniforme.
Sobre a camada de areiaespalhe o ciment o.
Espalhe a areia, form andouma camada de mais oumenos 15 cm.
Adicione a gua e mist ureaos poucos, evitando qu eela escorra.
A betoneira deve ser limpa antes de ser usada(livre de p, gua suja, restos da ltima utilizao).Os materiais devem ser colocados com a betoneiragirando e no menor espao de tempo possvel.
MISTURA NA BETONEIRA
MISTURA MANUAL
Coloque a pedra nabetoneira.
Adicione metade da gua emisture por 1 minuto.
Co lo qu e t o do o ci m en t o. Por u lt i m o, co lo qu e a a re ia eo resto da gua.
Deixe a betoneir a girar por m ais 3 minut os antes de usar oconcreto.
PREPARO DO CONCRETO
FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA
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CONCRETO PRONTO
O concreto tambm pode ser compradopronto, misturado no trao desejado eentregue no local da obra porcaminhes betoneira.
Esse tipo de fornecimento s vivelpara quantidades acima de 3 m e paraobras no muito distantes das usinas ouconcreteiras, por questo de custo.
Quando vamos fazer a mistura do concreto precisamos saber onde vamos us-lo, pois para cada tipopodemos fazer uma mistura diferente, utilizando quantidades diferentes de cada material.
Abaixo vamos colocar alguns exemplos do tipo de concreto ideal para ser usado.
O CONCRETO ADEQUADO
RENDIMENTO DICATRAOAPLICAO
B a se d e c o nc r et omagro.
1 saco decimento50kg8latasdeareia11 latasde pedra2latasdegua
14 latas ou 0,25mO solo deve ser nivelado e socado antes do lanamento doconcreto magro.
Concreto do baldrame(sapata corrida), broca
ou radier.
1 saco decimento50kg5 latasde areia6latasdepedra
1latasdegua
9latasou0,16mProcure fazer a concretagem de uma vez s para evitaremendas de concretagem na fundao. O concreto deve serbemadensado.
L a j e s m a c i a s(armadas) e capas delajespr-frabricadas
1 saco decimento50kg4 latasde areia5latasdepedra1latasdegua
8 latasou 0,14m
Espalhe o concreto por toda a laje, evitando a formao degrandes montes, para no sobrecarregar o escoramento emalguns pontos. O escoramento e as frmas das lajes sdevem ser retirados trs semanas aps a concretagem.Mantenha o concreto sempre umedecido pelo menosdurante a primeira semana. Isso se chama cura do concreto.Durante esse tempo possvel fazer outros servios sobre alaje,que continua escorada.
Concreto magro
1 saco decimento 50kg8latasdeareia11latasdepedra2latasdegua
14 latas ou0,25 mO concreto magro serve como base para pisos em geral.
Antes de receber o concreto magro, o solo deve serumidecido.
Para as m edidas, ut ilize lat as de 18 li tr os. Evit e latas amassadas.
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PREPARO DO CONCRETO
FONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA
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PREPARO DO CONCRETO
FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA
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PREPARO DO CONCRETO
30 FONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA
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Agora vamos aprender como fazer a mistura da argamassa, essa parte fundamental na construo,pois a argamassa misturadas na prpria obra e assim podem ocorrer misturas mal feitas que
comprometero outras etapas.No preparo de uma boa argamassa devemos sempre usar areia limpa (sem argila ou barro), semmateriais orgnicos (como razes, folhas,gravetos etc.) e sem gros que esfarelam quando apertadosentre os dedos. A gua tambm deve ser limpa (boa para beber). A cal deve ser conservada em locallonge de umidade para no empedrar.
muito importante que a quantidade de gua da mistura esteja correta. Tanto o excesso como afalta so prejudiciais a argamassa. Excesso de gua dificulta a sua aplicao. Falta de gua deixa aargamassa seca e sem liga.
PREPARO DA ARGAMASSA
31FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA
Por fim, adicione oresto da gua.
MISTURA NA BETONEIRA
Adicione o cimento e acal.
Adicione metade da
gua.
Coloque a areia nabetoneira.
MISTURA MANUAL
Coloque prim eiro a areia,formando uma camada decerca de 15 cm de altura.
Sobre essa camadacoloque o cimento e a cal.
Mexa at formar umamistura uniforme. Depoisfaa um monte com umburaco no meio (coroa).
Adicione e misture a guaaos poucos, evitando qu eescorra para fora da coroa.
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Quando vamos fazer a mistura da argamassa precisamos saber onde vamos us-la, pois para cadatipo podemos fazer uma mistura diferente, utilizando quantidades diferentes dos materiais.Abaixo
veremos alguns exemplos do tipo de argamassa ideal para ser usada.
A ARGAMASSA ADEQUADA
RENDIMENTO DICATRAOAPLICAOCamada de nivelamento(regularizao).
1 lata de cimento3 latasde areia
Variavel A argamassa no deve ser muito mole.
A ss en t a me nt o do sblocos de concreto dob a l d ra m e ( s a p a tacorrida).
1 lata de cimentolatadecal6 latasde areia
30m O bloco-canaleta o mais indicado para esse tipo defundao.
A r g a m a s s a c o mimpermeabilizate.
1 lata de cimento3 latas de areia1 kg de
impermeabilizante
10 m lineares defundao
Siga as instrues que vm na lata do impermeabilizante.Use a mesma argamassa para assentar as duas primeirasfiadas da parede.
Paredes de blocos deconcreto.
1 lata de cimentolatasdecal6latasdeareia
30mAs duas primeiras fiadas devem ser assentadas usandoargamassa com impermeabilizante. Os blocos devem estarsecos para o assentamento.
Paredes de tijolos debarromacio.
1 lata de cimento2latasdecal8latasdeareia
10m As duas primeiras fiadas devem ser assentadas usandoargamassa com impermeabilizante.
P a re d es d e t i j ol o scermicos com 6 ou 8furos.
1 lata de cimento2latasdecal8latasdeareia
16mAs duas primeiras fiadas devem ser assentadas usandoargamassa com impermeabilizante.
Chapisco 1 lata de cimento3latasdeareia 30m
O chapisco a base do revestimento. Sem ele, as outrascamadas de acabamento podem descolar da parede ou do
teto. Em alguns casos, como em muros, pode ser o nicorevestimento. A camada de chapisco deve ser a mais finapossvel.
Emboo(massa grossa)1 lata de cimento2latasdecal8latasdeareia
17mO emboo serve para regularizar a superfcie da parede oudo teto. Sua espessuradeveserde 1 cm a 2,5cm.
Reboco(massa fina)1 lata de cimento2latasdecal9latasdeareia
35m Estacamadade acabamento final da parede ou do teto deveser a maisfina possvel.
A s s e n t a m e n t o d eazuleijos
1 lata de cimento1latasdecal4latasdeareia
7 m
Os azulejos so assentados sobreo emboo(massagrossa).Eles devem ficar mergulhados na gua, no mnimo, de umdia para o outro, antes de serem assentados.Para orejuntamento dos azulejos, utilize uma pasta de cimento
branco com alvaiade, mas aguarde trs dias para aargamassa de assentamentosecar.
Cimentado1 lata de cimento3latasdeareia
14 m (com espess.de 2,5 cm)
O cimentado liso o acabamento de piso mais econmico.Pode ser queimado com p de cimento e colorido com pcorante. Alise a superfcie com uma desempenadeirametlica.
Tacos1 lata de cimento3latasdeareia 4 m
Para rejuntar ladrilhos e cermica, utilize uma pasta decimento, mas aguarde um dia para a argamassa deassentamento secar. Ladrilhos e cermica devem ficar nagua, no mnimo, de um dia para o outro, antes de seremassentados.
Ladrilhos e cermica1 lata de cimento1latadecal4latasdeareia
7 m
Para rejuntar ladrilhos e cermica, utilize uma pasta decimento, mas aguarde um dia para a argamassa deassentamento secar. Ladrilhos e cermica devem ficar nagua, no mnimo, de um dia para o outro, antes de serem
assentados.
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Para as m edidas, ut ilize lat as de 18 li tr os. Evit e latas amassadas.
PREPARO DA ARGAMASSA
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Geralmente constituda por blocos ou tijolos com dimenses padronizadas que so justapostos, comou sem elemento de ligao (argamassa ou cola) entre eles. A finalidade da alvenaria a elevao de
paredes internas e/ou externas que podem ser de simples vedao (fechamento de vos) ouportantes (suportando e transmitindo esforos de compresso s fundaes).
As alvenarias mais comuns so constitudas por tijolos de barro cozido, macios ou furados, e porblocos de concreto.Particularmente estes, sero abordados no que se refere s instrues de execuo das alvenarias.Para outros tipos de materiais, devem ser feitas as adaptaes necessrias, no entanto, os princpiosfundamentais permanecem os mesmos.
So produzidos com argila queimada em olarias,produzem produtos de boa qualidade, quandodosados adequadamente.
TIJOLOS MACIOS
Tambm produzidos com argila queimada, somaiores e mais leves que os tijolos macios.Resistem bem carga da laje, telhado e caixasd'gua, normais em uma construo.
TIJOLOS FURADOS E VAZADOS
Com utilizao cada vez maior, os blocos deconcreto vibrados, fabricados com cimentoportland, areia, pedrisco e gua, possuem vriasformas e tamanhos e constituem uma alvenariabastante regular e muito resistente dispensando,
em alguns casos, o revestimento.Vale lembrar que existem blocos com funoestrutural e blocos para vedao.
BLOCOS DE CONCRETO
A argamassa de cimento uma mistura de cimento portland, areia e gua, enquanto a argamassamista composta de ou de cimento portland, cal e gua. As argamassas destinadas alvenaria(rejuntamento) devem ter resistncia pelo menos igual dos blocos que a comporo, por isto anecessidade de ter uma composio adequada (ver o trao ideal no capitulo sobre argamassas).
Tijolo macio23 x 11 x 7cm
Tijolo furado20 x 20 x 10cm
Bloco de Concreto39 x 19 x 11,5cm
ARGAMASSA
ALVENARIA
Todas as m edidas acimapodem sofrer alt eraes
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A maneira como cada fiada colocada em relao anterior ouposterior, denomina-se assentamento.
Veja nas figuras ao lado as disposies mais comuns.Independente do tipo de amarrao adotado - meio bloco, amarraosimples, um bloco, ou bloco de espelho - a resistncia da alvenariaficar garantida desde que observada a seguinte regra bsica:Nunca sobrepor duas juntas de fieiras contnuas. Este tipo deassentamento s pode ser feito desde que a alvenaria tenha outroselementos de enrijecimento (estruturas de concreto, por exemplo) nosentido horizontal e vertical.
No caso de alvenarias com blocos vista (sem revestimento), a estticaapresentada pelo sistema de assentamento adotado, bem como otratamento das juntas so muito importantes.
EXECUO DA UMA ALVENARIAALVENARIA
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Amarrao para parede de t i jo lo.
Amarrao para parede de1 t i jolo.
Amarrao para parede de1 t i jolo do t ipo francs.
Amarrao para parede de1 t i j olo do t ipo ingls.
ASSENTAMENTO DA PRIMEIRA FIADA
Aps a locao das alvenarias, pode-se iniciar o assentamento daprimeira fiada de blocos, que dever ser feito sobre uma cinta deconcreto, bem nivelada, que constitui a parte superior da sapata corridaou sobre cintas de segurana das sapatas isoladas ou blocos, ou aindasobre a placa de um radier.
importante, principalmente em locais midos, antes de iniciar o assentamento da primeira fiada deblocos, que seja feita uma impermeabilizao mediante a aplicao de argamassa dosada comimpermeabilizante (ver o trao ideal no capitulo sobre argamassas). Antes da aplicao da argamassaimpermeabilizante, preciso molhar o respaldo (parte superior) da fundao para remover a poeira.Deve-se evitar a descontinuidade na impermeabilizao que comprometa o seu funcionamento.
A espessura da camada impermeabilizante deve ser de 1,0 cm a 1,5 cm. Se for o caso, a camadaimpermeabilizante dever envolver cerca de 10 cm das laterais da fundao.A camada de argamassa deve ser apenas desempenada, ficandosua superfcie semi-spera. Aplica-se ento, duas a trs demos
de emulso asfltica, iniciando-se a construo da 1 fiada deblocos aproximadamente 24 horas aps.
Recomenda-se que, pelo menos asduas primeiras fiadas de blocos,sejam assentadas com argamassaimpermeabilizante (ver o trao idealno capitulo sobre argamassas). importante que a alvenaria receba umrevestimento com a mesmaargamassa em uma altura de 15 cm,
em relao ao piso interno, e 60 cmem relao ao piso externo.
alvenaria de elevao
j un t as comimpermeabilizante
viga baldrame
alvenaria de embasamento
camada impermevelespessur a 1,5 cm
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ALVENARIA
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Deve-se tomar todo o cuidado no nivelamento da 1 fiada, pois disto depender a qualidade efacilidade da elevao do restante da parede. As irregularidades, porventura existentes na camada deargamassa de impermeabilizao, devero ser compensadas logo nessa primeira fiada para nocomprometer a execuo da alvenaria, com desperdcio de material e mo-de-obra.Para nivelamento devem ser utilizados rgua e nvel de bolha, ou mesmo com auxlio do nvel demangueira.
A elevao deve iniciar pelos cantos, isto , nas junes com outras paredes ou colunas. Os blocosdevem ser assentandos de maneira escalonada, como apresentado na figura abaixo, aprumados enivelados com os da primeira fiada.Para a marcao das linhas das fiadas pode ser utilizada uma rgua marcada com as alturas de cadafiada (escantilho).
ELEVAO DA ALVENARIA
As linhas guias das fiadas devem ser amarradas em blocos no assentados, ou ento, em pregoscravados nas juntas como na figura abaixo.
Escant ilho Escant ilho
Argamassa Linha guia
Argamassa Linha guia
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ALVENARIA
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A argamassa de assentamento deve ser estendida sobre a
superfcie horizontal da fiada anterior e na face lateral do blocoa ser assentado como demonstra na figura.
A quantidade de argamassa deve ser tal, que parte dela sejaexpelida quando for aplicada presso sobre o bloco (como nafigura ao lado). A argamassa que sobrar durante oassentamento deve ser raspada com a colher de pedreiro,podendo ser devolvida caixa de massa para ser reutilizada.
importante estar atento para que o bloco a ser assentado esteja mido, mas no encharcado.Somente aps o assentamento, podero ser realizados o acerto da espessura - prevista para junta 10mm - as correes de nivel e o prumo dos blocos.
A cada 3 ou 4 fiadas devem ser verificados o nivelamento e o prumoda parede. O nivelamento pode ser verificado com uma rgua e nvelde bolha, conforme na figura ao lado.Vale lembrar a importncia dessa verificao na fiada que antecedeos vos da janela.
O prumo deve ser verificado com fio de prumo, em todaextenso da parede e com mximo cuidado nas laterais(ombreiras) dos vos de porta e janela(como na figura ao lado).
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ALVENARIA
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A conexo entre parede e pilar feita normalmente com introduo deargamassas entre o bloco e o pilar, que dever ser previamente chapiscado
com argamassa. No caso de extenses superiores a 4,00 m entre os pilares,recomenda-se que alm do chapisco, seja feita uma ligao atravs de barrasde ao (3,80 mm 5,00 mm) com comprimento de aproximadamente 0,40 mpreviamente chumbadas no pilar a cada duas fiadas, como na figura ao lado.
LIGAO ENTRE PAREDE E PILAR
Para evitar trincas futuras no encontro de paredes, nos cantos da construo ou com paredesintermedirias (em T), deve ser feita uma amarrao dos blocos como mostram as figuras abaixo.
LIGAO ENTRE PAREDES
Caso no seja feita a amarrao dos blocos no encontro de paredes, asua ligao dever ser efetuada atravs de barras de ao (5,00 mm e40 cm de comprimento), introduzidas na argamassa de assentamentodos blocos a cada duas fiadas, conforme a figura abaixo.
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grapa do t iporabo de andorinha
ALVENARIA
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A fixao de de ena alvenaria feita atravs de tacos de
madeira que devem ser molhados echumbados com argamassa. Deve-seespaar os tacos em distncias quepermitam a fixao de cada montante empelo menos trs pontos de sua altura,conforma na figura ao lado.
b at en t es p or t as j an el as
FIXAO DE MARCOS DE PORTAS E JANELAS (BATENTES)
A fixao na alvenaria de de ferro oualumnio feita atravs de grapas, (ver na figura aolado). As grapas so previamente soldadas noscaixilhos o a alvenaria deve ser cuidadosamentequebrada com utilizao de uma ponteira nos locaisem que as grapas devero ser chumbadas comargamassa. Atente para que os caixilhos fiquem nasposies corretas devidamente prumados enivelados.
caixilhos
O caixilho de alumnio poder ser aparafusado alvenaria com auxlio de buchas previamenteembutidas. O requadramento de vo entre o marco ea alvenaria deve ser feito com o mximo cuidado,utilizando-se um gabarito, e empregando-se ummaterial flexvel como enchimento(gaxeta deneoprene, massa de silicone), que garantaestanqueidade gua.
Ao embutir tubulaes, tanto de instalaes hidrulicas comoeltricas, feito normalmente aps a execuo da alvenaria.Recomenda-se que, na execuo das alvenarias os blocos sejamassentados, sempre que possvel, com a direo dos seus furoscoincidindo com a direo da tubulao a ser embutida, o quefacilitar no s a execuo dos rasgos, como tambm arecuperao posterior da parede. Nas juntas a prumo resultantes.Podero ser empregados ferros de 5,00 mm e 40 cm decomprimento, cada duas fiadas para garantir a continuidade da
parede, conforme a figura ao lado.
TUBULAES EMBUTIDAS
batente
taco
argamassa
t i jo losargamassa
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concreto
6,3 mm
bloco tipocanaleta
ALVENARIA
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VERGAS E CONTRA-VERGAS
Abaixo do vo de janelas pode-se construir umavigota armada (contra-verga) ou simplesmenteutilizar dois ferros corridos (5,00 mm) introduzidosna argamassa e avanando no mnimo 20 cm empara cada lado. Esta soluo pode ser adotadasempre que os vos de porta ou janelas forempequenos - no excedendo a 1,00 m - conforme nafigura ao lado.
Quando em uma mesma parede existirem diversasaberturas sucessivas, a verga dever ser contnua
sobre todos os vos e apresentar barras de aosuperiores e inferiores (como vigas contnuas).
Acima do vo das portas e das janelas devem serexecutadas vigas de concreto armado (vergas)
com pelo menos duas barras de ao de 5,00mm ou 6,30 mm. Deve ser usado o concretotipo estrutural (ver o trao ideal no capitulosobre argamassas). No caso de caixilhos de ferroe alumnio podem ser utilizados blocos tipocanaleta para confeco dessas vigas, conformea figura ao lado.
contra-verga
verga
20 cm 20 cm
20 cm
Aps o respaldo, ou seja, a ltima fiada de blocos de uma alvenaria, dever ser executado umencunhamento (tijolos macios de barro colocados inclinados) no caso de paredes de vedao,fechando uma estrutura (pilares e viga)
No caso de cinta de amarrao para receber a laje. A cinta de amarrao poder ser feita utilizandoblocos canaletas, assentados sobre os blocos de respaldo, como mostra a figura abaixo, colocandoem seu interior duas barras de 6,30 mm e preenchidas com concreto. A confeco da cinta deamarrao fica simplificada com este procedimento.
CINTAS DE AMARRAO
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ALVENARIA
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Em alvenarias aparentes o aspecto final depende do acabamento adotado s juntas. Isso pode serfeito utilizando diferentes tipos de frisadores. possvel obter a alvenaria com blocos aparentes
totalmente preenchidas, mas para isso preciso saber como se deseja a parede antes doassentamento dos blocos.
ACABAMENTO DE JUNTAS EM ALVENARIAS APARENTES
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lajota capaespessurada capa
espessurada laje
altura da lajevigota
intereixo
So estruturas destinadas cobertura, forro ou piso de uma construo. importante ressaltar queeste uso precisa ser previsto, evitando o risco de acidentes (por exemplo uma laje pr determinada
para forro no deve ser utilizada como piso.As lajes mais comuns so as de concreto armado, executadas no local, e as pr-fabricadas deconcreto, compostas de vigotas "T" ou vigotas treliadas e lajotas (tavelas). As lajes pr-fabricadasso as mais econmicas e possuem simples execuo.
VIGOTA COMUM
Vigota T .
A laje montada intercalando-se as lajotas e as
vigotas, sendo finalmente unidas por umacamada de concreto, que recebe o nome decapa, lanada sobre as peas.
As vigotas possuem formato de um T invertidoe tem internamente uma armadura de barras deao.
Para lajes de forro pode ser utilizado vos de 4,30 m. Para lajes de piso at 4,80 m (antes sempreverificar com o fabricante as limitaes). As vigotas geralmente so fabricadas com o comprimentovariando de 10 cm em 10 cm.
Este tipo de laje pode apresentar trincasdepois de pronta porque o concreto da capano adere perfeitamente s vigotas, pois asmesmas apresentam a superfcie muito lisa.Deve-se ter cuidado ao manusear as vigotas,durante o transporte, pois dependendo docomprimento que possuam, h possibilidadede trincar.
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LAJE
Lajot a (tavela).
LAJOTAS (TAVELAS)
As lajotas (tavelas) normalmente usadas so de cermica,mas tambm existem em concreto ou isopor. Elas servemde guia para medir a distncia entre as vigotas, tendo emmdia 32 cm de largura. Por isso, as lajotas precisam tersempre o mesmo tamanho. As alturas mais encontradasso de 7 cm, 10 cm, 12 cm, 15 cm e 20 cm.
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Desenho esquemtico de um a laje comvigota comum concluda.
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A laje treliada possui como armadura umaestrutura metlica denominada trelia que fundida
a uma base de concreto.
A laje montada intercalando-se as lajotas e asvigotas sendo finalmente unidas por uma camada deconcreto, lanada sob as peas.
Como parte da armadura da vigota fica exposta oconcreto da capa que lanado aps a montagem da laje, envolve totalmente a trelia favorecendo aaderncia e evitando assim o aparecimento de trincas na laje.
Este tipo de laje pode ser utilizado tanto em
obras grandes, que necessitam de umaresistncia maior, como tambm para forro,cobertura e piso com vos de at 5 m, emobras residenciais de pequeno porte. aconselhvel sempre verificar com o fabricanteas limitaes e cargas.
LAJE
VIGOTA TRELIADA
Vigota treliada.
Desenho esquemt ico de uma laj etr eliada concluda.
42
As instrues a seguir servem para os dois tipos de lajes pr-fabricadas que aprendemos, tanto paravigotas comuns como para vigotas treliadas.
MONTAGEM DAS LAJES
Para o existem aos salientes nas pontas com comprimento de aproximadamente5 cm que servem para auxiliar a unio entre as vigotas e o apoio quando a laje for concretada.
apoio das vigot as
lajotaespessura
da capa
espessurada laje
altura da lajota
vigota t reliada
intereixo
pontas davigota t reliada
pontas davigota
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LAJE
Apoiar as vigotas sobre a cinta de amarrao, no mnimo 2 cm. Quando apoiadas sobre alvenaria,utilize no mnimo 5cm.
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apoio da vigotana parede
apoio davigota t reliada
na parede
guia
chapus
pontalete
contraventamento
cunha
calo
No de vos at 3,40 m utiliza-se sempre uma linha de escoras. Para vos superiores a3,50 m at 5,00 m, duas linhas e para o caso de vos maiores aumentar o numero de linhas.
As escoras devem ser colocadas no sentido inverso ao de apoio das vigotas, antes da colocao daslajotas (tavelas), nunca forando as vigotas para cima. Devem ser apoiadas sobre uma base firmepara evitar que afundem durante a concretagem e fixadas com calos e cunhas para facilitar suaretirada aps a concretagem.
As tbuas horizontais do escoramento devem niveladas pelo respaldo para vos at 2,00 m; acimadesta medida podem haver indicaes de contra-flecha, fornecidas pelo fabricante, que devero serseguidas.
Os pontaletes devem ser retirados somente 20 dias aps a concretagem da capa, sempre aps aconcluso do telhado, para os casos de laje de forro.
escoramento
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LAJE
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Iniciar a da laje por um parde (tavelas) colocadas em cadaextremidade, intercalados com asvigotas para servir como gabarito para amontagem. Deve ser deixada umapequena folga entre a vigota e aslajotas. A primeira linha de lajotas deveser apoiada de um lado sobre aalvenaria e do outro sobre a primeiravigota.
colocaolajotas
Para a , aPara o preparo do concreto veja o trao
ideal no capitulo sobre concreto.
concretagem da capa ntes de lanar o concreto, molhar muito bem todas as lajotas evigotas para evitar que elas absorvam a gua do concreto.
O lanamento do concreto deve ser feito com cuidado para no sobrecarregar a laje em pontosisolados. O adensamento muito importante e pode ser feito com simples batidas dedesempenadeira, ou com o auxlio de vibradores.
Para , aps o trmino da concretagem da capa, o concreto dever ser mantidomido, no mnimo durante 3 dias. A laje deve ser molhada levemente com o auxlio de umamangueira ou regador.
cura do concreto
1
2
3
4
5
6
7
- Os condutes e caixas de eletricidade devem estar fixados nas suas posies definitivas antes daconcretagem.
- Caso seja necessrio, colocar alguma ferragem complementar, siga sempre as instrues dofabricante para sua colocao.
- Nunca pisar diretamente sobre as lajotas (tavelas). Para andar sobre a laje coloque tbuas sobreas vigotas no sentido transversal.
- A laje deve ser protegida com um telhado, caso contrrio apresentar infiltrao de guas de
chuva. Caso o telhado no seja construdo logo aps a construo da laje tome as seguintesprovidncias:
- O concreto da capa dever ser mais forte (mais rico em cimento), com uma maior espessura ecom um aditivo impermeabilizante.
- Deve ser deixado um caimento (0,5 cm para cada metro suficiente) na laje para facilitar oescoamento das guas. A superfcie deve ser bem desempenada.
- A colocao de um revestimento sobre a laje, s poder ser feito, caso seja feita aimpermeabilizao da laje, em caso de dvida consulte um profissional competente.
VALE LEMBRAR
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Contraventamento(6x16)
Teras(5x16)
Cumeeira(6x16)
Caibros(7x5)
Ripas(5x1,5)
Perna(6x16)
Linha(6x16)
Pendural(6x16)
Mo fr ancesa(6x12)
Tirante(6x12)
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A cobertura de uma casa normalmente constitui-sede um telhado ou de uma laje. Neste captulo,
mostraremos apenas a confeco do telhado, pois alaje uma alternativa muito especial e possui umcaptulo especfico, detalhado a frente.. Pormlembramos que o telhado no precisanecessariamente da laje embaixo, mas ela melhoramuito o conforto no interior da casa.
A ESTRUTURA DO TELHADO
A estrutura do telhado normalmente feita de madeira. Caso a casa possua empenas nas laterais, aestrutura de madeira bastante simples, pois no exige a confeco de uma estrutura do tipotesoura. No existindo empenas, o uso de tesouras torna-se necessrio.
O madeiramento completo de um telhado usando telhas francesas ou capa e canal pode ser visto nafigura abaixo.As telhas de fibrocimento do tipo ondulado, que possui menor peso e maiores dimenses, exigemuma estrutura de madeira mais simples, com menor consumo de madeira, portanto mais econmica.H ainda as telhas estruturais em fibrocimento, que utilizam uma quantidade mnima de madeira naestrutura, porque seu desenho permite vencer grandes vos.
TELHADO
FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO
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CumeeiraTeras
Travessas
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Outro aspecto importante para se obter economia e qualidade a utilizao de madeiras com asbitolas corretas. Para as telhas de fibrocimento, podero ser seguidas as bitolas demonstradas nas
tabelas abaixo.
DIMENSIONAMENTO DAS TERAS
Para espaamento entre teras de 1,69m
TELHA ONDULADA 6mm
BITOLA DA TERA(cm x cm)
6 x 12
6 x 12
4 x 126 x 8
6 x 8
VO LIVRE MXIMO LVENCIDO PELA TERA (m)
4,00
3,50
3,002,50
2,00
BALANO MXIMO B DA TERAPERMI TIDO COM ESSA BITOLA (m)
0,85
0,85
0,700,50
0,50
Para espaamento entre teras de 1,69m
TELHA ONDULADA 5mm
BITOLA DA TERA(cm x cm)
6 x 12
4 x 12
4 x 126 x 8
6 x 8
VO LIVRE MXIMO LVENCIDO PELA TERA (m)
4,00
3,50
3,002,50
2,00
BALANO MXIMO B DA TERAPERMI TIDO COM ESSA BITOLA (m)
0,90
0,75
0,750,50
0,50
Para espaamento entre teras de 1,15m
TELHA PEQUENAS ONDAS 4mm
BITOLA DA TERA(cm x cm)
6 x 12
4 x 12
4 x 126 x 8
5 x 6
VO LIVRE MXIMO LVENCIDO PELA TERA (m)
4,00
3,50
3,002,50
2,00
BALANO MXIMO B DA TERAPERMI TIDO COM ESSA BITOLA (m)
0,90
0,75
0,750,50
0,40
Para espaamento entre teras de 1,99m (ondulada 8mm)e 3,00m (modulada)
TELHA MODULADA e ONDAS 8m m
BITOLA DA TERA(cm x cm)
6 x 16
6 x 12
4 x 12
4 x 126 x 8
VO LIVRE MXIMO LVENCIDO PELA TERA (m)
4,00
3,50
3,00
2,502,00
BALANO MXIMO B DA TERAPERMI TIDO COM ESSA BITOLA (m)
1,25
0,85
0,85
0,700,50
MODULADA ONDULADA 8m m MODULADA ONDULADA 8mm1,25
0,85
0,70
0,700,50
6 x 16
6 x 12
6 x 12
4 x 126 x 8
Teras
B L B
Espaamentoentre Teras=1,69m
Teras
B L B
Teras
B L B
Teras
B L B
Espaamentoentre Teras=1,69m
Espaamentoentre Teras=1,15m
Espaamentoentre Teras=1,99m (ond. 8mm)3,00m (m od.)
TELHADO
46 FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO
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As bitolas comerciais de madeira variam muito conforme a regio do Pas. A tabela abaixo auxilia naconverso das bitolas disponveis no mercado por aquelas indicadas nas tabelas anteriores.
BITOLAS COMERCIAIS
4 x 8
5 x 7,5
5 x 8
7 x 7
2 x 3
5 x 6
5 x 12
6 x 10
6 x 12
3 x 4
4 x 12
5 x 10
7,5 x 7,5
8 x 8
50 x 100mm
2 x 4
8 x 8
2,5 x 5
7 x 127,5 x 12
8 x 12
3 x 4,
3 x 5
4 x 4
6 x 12
7,5 x 15
8 x 15
7,5 x 16
7 x 15
3 x 6
4 x 5
5 x 5
6 x 16
7 x 23
7,5 x 23
8 x 20
3 x 9
5 x 7
6 x 6
6 x 7
4 x 7
5 x 20
TELHADO
47
Na escolha da telha a ser utilizada, considerer que a principal caracterstica de um telhado aestanqueidade, ou seja, no deixar infiltrar a gua da chuva. Para tanto, as telhas escolhidas devemapresentar encaixes perfeitos, sem deixar frestas, alm de possuir boa resistncia e durabilidade.D ateno especial execuo da estrutura e colocao das telhas, pois um trabalho mal feitoquase sempre compromete a qualidade e a durabilidade do telhado. Lembre-se que telhas defibrocimento devem ser fixadas estrutura com pregos ou parafusos, de acordo com a orientao dosfabricantes.So apresentadas, na prxima pagina, os modelos de telhas mais utilizadas.
OS TIPOS DE TELHAS
FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO
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Onduladas,
- com largurasde 920 mm e 1100 mm nasespessuras de 5 mm, 6 mm
e 8 mm e vrioscomprimentos.
Moduladas - telhas especiaiscom 50 cm de largura e 8 mmde espessura, com
comprimento racionalmentecalculado para permitirconstrues de telhadosrelativamente econmicos.
Canaletas - telhas especiais, comformato trapezoidal invertido comlargura de 43 cm a 90 cm,
espessura 8 mm a 10 mm e vrioscomprimentos. Cobrem grandesvos sem apoios intermedirios.So utilizadas com freqncia emgaragens.
As telhas cermicas exigem um madeiramento relativamente mais caro e complexo, devido ao maiorpeso das telhas. Podem ser encontradas as seguintes variedades:
TELHAS CERMICAS
TELHADO
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So principalmente caracterizadas por no exigirem madeiramento muito complexo, e possuremcolocao fcil e rpida pelos encaixes perfeitos. So muito utilizadas principalmente pela economia,j que o madeiramento do telhado menor e as telhas so maiores.
Podem ser encontrados os seguintes modelos:
TELHAS DE FIBROCIMENTO
Esse tipo de telha utilizado para ganhar maior iluminao nos ambientes cobertos Este tipo de telharequer um cuidado especial na colocao pois normalmente so feitas de vidro ou plstico.
TELHAS DE VIDRO
Duplas - aspecto finalsemelhante ao daspaulistas. Formam capa ecanal numa nica pea.
Francesas - de formatoretangular, com duplotravamento que permitesua fixao as ripas.
Paulistas/ Colon iais e Planas -composta de canal e capa, comforma abaulada(curva).
capa canal
FONTE: MOS OBRA - ABCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONI O DE MILI TO
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TELHADO
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A inclinao do telhado recomendada de acordo com o tipo de telha a ser utilizada no grficoabaixo, so indicados os caimentos por metro recomendados ao telhado de acordo com as telhas
adotadas. Existem tambm outros tipos de telhas no mercado, mas de uso menos freqente.
INCLINAO DO TELHADO
Mais econmicos, os telhados de formas simples so mais utilizados, uma vez que as guas de chuva
caem diretamente no solo, sem necessidade do uso de calhas e outros elementos, conformeapresentados nos desenhos abaixo.
FORMA DO TELHADO
Um a gua. Duas guas. Quat ro guas.
(L) Largura do telhado (m)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 (m )
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0
A
FONTE: MOS OBRA - A BCPTCNICAS DE CONSTRUO CIVIL - JOSANTONIO DE MILITO
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Ao comprar tubos de PVC, para instalao predial de gua fria, sempre devemos observar se estgravado no tubo as informaes:
marca do fabricantenorma de fabricao do tubonmero que identifica o dimetro do tubo em mm.
NA COMPRA
Nesta etapa, o ideal contar com a ajuda de um encanador, pois na execuo das instalaeshidrulicas um profissional com experincia certamente far o servio mais rpido, economizando
tempo e dinheiro com eventuais desperdcios de material. Aprenderemos como fazer as instalaes.
Para armazenar os tubos e conexes devemos sempre tomar cuidado o cuidado de guardar os tubosna posio horizontal e em locais sombreados, livres da ao direta ou exposio contnua ao sol, docontato com o solo, tambm livre de produtos qumicos ou esgoto. As conexes devem ficar, de
preferncia armazenadas em sacos ou caixas.
NA ARMAZENAGEM
INTERNO
1/23/4
1
1.1/41.1/22
EXTERNO
202532
405060
Tabela de equi valnciapolegada X milmet ro
INSTALAES HIDRULICAS
51
GUA
A tabela de equivalncia ao lado serve como consulta e facilitarquando da compra de tubos e conexes que so comercializados emmilmetros.
Veremos passo a passo como instalar a tubulao:
- Verificar se a bolsa e a ponta dos tubos a ligaresto perfeitamente limpas. Caso contrrio, por meiode uma lixa n 100 tirar o brilho das superfcies aserem soldadas, com o objetivo de melhorar a suaaderncia (colagem).
- Limpar as superfcies lixadas com uma soluolimpadora, eliminando as impurezas que poderiamimpedir a boa ao do adesivo.
- Com um pincel, aplicar uma camada bem fina deadesivo na parte interna da bolsa, cobrindo apenasum tero da mesma. E aplicar outra camada, umpouco mais espessa na parte externa do tubo.
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3
COMO INSTALAR A TUBULAO
FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA
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A seguir, esto apresentados os principaiscuidados para instalao dos registros. Antes de
comear examine a qualidade da pea e da rosca.
- Colocar a ponta da fita (veda rosca) sobre asuperfcie da rosca.
- Enrolar 3 camadas de fita em toda a rosca,cobrindo-a toda.
- No deixar sobras de fita nas extremidades darosca. Puxar a fita at romper. Apertar bem a fita
com os dedos para que fique bem apertada.
- A forma de enroscar simples, porm muitoimportante, e quando bem feita evita danos narosca e vazamentos. O encaixe da rosca deve ser
1
2
3
4
COMO INSTALAR OS REGISTROS
INSTALAES HIDRULICAS
4
5
6
- Juntar as duas peas forando o encaixe at ofundo da bolsa, sem torcer.
- Remover o excesso de adesivo e deixar secar.
- Ateno! Deixe passar gua pela tubulaosomente 24 horas depois da execuo da instalao.
FONTE: MOS OBRA - ABCPFONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA
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Para instalao da caixa dgua, primeiramente deve-se atentar para o cavalete, que o primeiroponto de gua da construo. O cavalete faz a ligao de gua entre o medidor (hidrmetro) e a
caixa dgua. As lojas de material de construo tm cavaletes prontos (kits).Coloque a caixa d'gua no ponto mais alto da casa, e faa a ligao do cavalete at a caixa d'gua
Atente para que sua caixa dgua tenha os seguintes itens:Como na figura abaixo.
INSTALAO DA CAIXA DGUA
1
2
3
4
5
- No esquema de montagem da caixa d'gua, o dimetro do ladro deve ser maior que odimetro do tubo de entrada, tomando o cuidado para no formar barrigas na tubulao.
- O dimetro da tubulao de ventilao deve ser no mnimo igual ao dimetro da tubulao desada de gua para alimentao.
- Deve ser colocada uma tela de nilon bem fina na ponta da tubulao de ventilao e do ladropara evitar a entrada de insetos e corpos estranhos.
- Aps a colocao da bia com registro de uma sada para limpeza de um ladro na caixa d'gua ede todas as sadas para alimentao, pode-se comear a distribuir a tubulao pela construo.
- E lembre-se da colocao de registros de gaveta em cada sada para os ambientes(banheiro,cozinha, rea de servio), pois facilita a manuteno e evita a perda de gua no caso de umaeventual manuteno em algum dos aparelhos.
INSTALAES HIDRULICAS
53
ABCD
E
- Entrada de gua- Sada de gua (ladro)- Sada para limpeza- Uma ou mais sadas para
alimentao- Tubo de ventilao.
Tela de nilon
Registro de gaveta
Conjunto de bia
32 mm
Registro de gaveta
40 mm
20 mm
E - Ventil ao r ecomendada
D - Aliment ao
C - Sada par alimpeza
B - Ladro
VALE LEMBRAR
FONTE: MOS OBRA - A BCPFONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA
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Durante a instalao da tubulao:
- Evite a passagem de canos pelo piso. Pode ocorrer, eventualmente, algum vazamento na junta,tornando difcil a sua localizao e, ainda trazer o inconveniente de precisar quebrar todo o piso paraencontr-lo. Nesse caso recomendado a passagem da tubulao pelo muro ou pela parede. Mas sefor inevitvel passar a tubulao pelo piso, observe se no existem pedras e outros materiaisestranhos que possam danificar o tubo e tambm se a vala foi bem compactada.
- Nunca utilize fogo para curvar ou abrir bolsa na tubulao, pois isso danifica o PVC, sempre utilizea conexo mais apropriada (curvas, joelhos, luvas, etc...).
- Ao se conecta registros, torneiras, chuveiros e outros aparelhos, recomenda-se a utilizao deroscas de bucha de lato.
- Para o vaso sanitrio,existem vrios sistemas de descarga. A mais simples a bacia com caixaacoplada, pois alm da tubulao ser mais simples ela desperdia menos gua.
- Em caso de dvidas sempre consulte o encanador sobre o que melhor para a sua casa.
1
2
3
4
6
5 - Na maioria das lojas de material de construo existem vrios tipos de bacias sanitrias,lavatrios, pias, tanques, torneiras, sifo e ralos. Sempre siga as instrues do fabricante para colocaras louas e metais.
CUIDADOS NA INSTALAO DA TUBULAO
Para aprendermos como efetuar as instalaes hidulicas gerais de uma casa, tomaremos como basea perspectiva esquemtica abaixo, de uma casa trrea.
COMO FUNCIONA A INSTALAO GERAL
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INSTALAES HIDRULICAS
Ladro
Registro de gaveta
Limpeza
Tanque
Entrada de gua
Registro de presso
Pia
Bia
Registro de gaveta
Caixa de descarga
Bacia
Lavatrio
FONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA
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5
- Colocar um plug em todas as roscas de sada.
- Manter todos os registros abertos. Ateno! a caixa d'gua deve estar cheia para que tenha
presso na tubulao. Lembre-se de deixar toda a tubulao cheia de gua durante 24 horas.- Aps este tempo, a verificao de possveis vazamentos bem mais simples. No caso de
vazamentos, aconselhvel refazer o trecho, mas sempre utilizando peas apropriadas (por exemplosluvas para emenda de canos).
- Mesmo aps o conserto repetir o teste de presso at que no possuam mais vazamentos.
- As paredes apenas devem ser fechadas quando no houver nenhum vazamento na instalao.
Existem normas fixadas pela para a verificao depossveis vazamentos aps a concluso da instalao, que fixam mtodos de verificao.
Como nem sempre possvel realizar todos os testes recomendados pela ABNT devido a necessidadede equipamentos prprios, recomenda-se realizar um teste visual que dever ser realizado logo apsa concluso da instalao e antes do fechamento dos rasgos nas paredes, com a tubulao aindaaparente.
ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas)
COMO VERIFICAR A EXI STNCIA DE VAZAMENTO
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INSTALAES HIDRULICAS
COMO REALIZAR O TESTE
FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA
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Tambm para as instalaes de esgoto, o ideal contar com a ajuda de um profissional.As instalaes de esgoto devem ser construdas de modo a permitir um rpido escoamento e fcil
desobstruo. Alm de vedar a passagem de gases e impedir que pequenos animais adentrem a casa. importante atentar para que outros vazamentos no interrompam a tubulao de esgoto podendocausar a contaminao do solo e da prpria gua.
INSTALAES HIDRULICAS ESGOTO
Na figura abaixo temos um exemploesquemt ico da instalao de uma
rede de esgoto de uma casa trr ea.
RECOMENDAES
1
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3
4
- Para a instalao do vaso sanitrio e sua ligao at a caixa de inspeo, utilize um tubo de 100mm.
- O ralo sifonado do chuveiro, o tanque, a pia e o lavatrio so ligados com tubo de 40 mm.
- Para evitar mau cheiro, faa um respiro, aps o ralo sifonado, subindo um tubo de 40 mm at otelhado.
- A sada da caixa de inspeo para a fossa sptica tambm feita com tubo de 100 mm.
57FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA
sada para fossa sptica
caixa de inspeo
respiro
bacia
lavatrio
pi a
caixa sifonadado chuveiro
caixa de gorduratanque
50mm
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Em situaes onde no h rede deesgoto, deve ser construda uma fossa
sptica com sumidouro no local maisbaixo do terreno e mais afastado dacasa, pensado que o local tambmdeve fcil acesso para remoo do lododigerido.
FOSSA SPTICAREVESTIMENTOS
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1
2
3
4
- A fossa sptica deve preferencialmente localizar-se na frente da casa, para no futuro facilitar aligao com o coletor pblico.
- As fossas devem ficar afastadas no mnimo 20 m de qualquer poo de gua potvel.
- As guas que saem da fossa no devem ser lanadas a cu aberto. Para isso necessrio instalarpoos de absoro, chamados tambm de sumidouros ou valas, que tem a funo de possibilitar ainfiltrao desse lquido no solo. Mas cuidado, pois esse sistema no deve prejudicar os mananciaisde gua potvel e nem a instabilidade das construes vizinhas.
- A fossa sptica deve ser examinada anualmente e limpa pelo menos uma vez a cada cinco anos,garantindo o seu bom funcionamento.
caixa de inspeo
fossa sptica
sumidouro
RUA
FONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA
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A companhia concessionria de servios de eletricidade a responsvel pela disponibilidade da rede,desde o poste mais prximo da via pblica at as instalaes providenciadas pelo proprietrio, queconsiste na instalao de um poste (de concreto ou de ferro) dotado de um eletroduto rgido especial.Em alguns casos, a linha esticada do poste da via pblica diretamente a um braquete fixado sobre aparede frontal da casa. Veremos a seguir, cada um dos principais elementos de uma instalao.
LIGAO COM A REDEPBLICA
Abriga o medidor que registra o consumo de energia e a chave geral do sistema eltrico daconstruo.
CAIXA DO MEDIDOR
A partir da caixa do medidor, afiao passa atravs de condutesembutidos no piso e na parede,para o quadro geral dedistribuio, onde localiza-se outrachave geral e as chaves individuais
para proteo de cada circuito.
QUADRO GERAL DE DISTRIBUIO
De cada chave do quadro geral,so direcionadas a fiao para oscircuitos destinados iluminaos e tomadas de corrente, alm dafiao direta para aparelhos como
campainha, chuveiro, torneiraeltrica etc., com interruptores.
REDE DE DISTRIBUIO
INSTALAES ELTRICAS
59FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA
Quadro de Distribuio
Caixa de Entrada e Medio
QUARTO I
QUARTO II
BANHO
COZINHA
SALA
CIRCULAO
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As instalaes eltricas devem ser adequadas s necessidades mnimas dos moradores, de modo aevitarem adaptaes improvisadas. Devem ser extremamente seguras, j que a eletricidade, pode
provocar incndios e at mesmo mortes. preciso sempre prever a possibilidade de futurasampliaes, decorrentes da construo de novos cmodos.
Vejamos um exemplo prtico para as instalaes necessrias de uma casa simples, conforme plantaapresentada a seguir, onde esto indicadas as posies da caixa de entrada e do quadro dedistribuio (faces opostas de uma mesma parede).
INSTALAES
DEPENDNCIA
Sala
Quarto1
Quarto2Circulao
Banheiro
CozinhaExterno
Total
DIMENSESREA (m) PERMETRO (m)
TOMADAS USO GERALQUANT. x POTNCIA (VA)
TOMADAS/ PONTOSESPECFICOSQUANT. x POTNCIA (VA)
PONTOSDELUZQUANT. x POTNCIA (VA)
9
9
90,8
2,5
5,3-
35,6
12
12
12-
-
9,6-
-
1 x 100
1 x 100
1 x 1 001 x 1 00
1 x 100
1 x 1001 x 100
70 0
3 x 100
3 x 100
3 x 1001 x 100
1 x 600
3 x 600-
3400
-
-
--
Chuv.4400
--
4400
ALIMENTAO (V)
12 7
20 0
CIRCUITO TIPO POTNCIA (VA)
Iluminao
Tomadas banheiroe cozinhaTomadas (demais)
Chuveiro
IluminaoTomadas
Chuveiro
700
2400
1000
4400
7003400
4400
1,5
2,5
2,5
6
1,52,5
2,5
15
20
20
35
1520
25
CORRENTE(A) SEO DOS CONDUTORESVIVOS(mm)
CORRENTENOMINALDOSDISJUNTORES(A)
1
3
2
4
12
3
5,5
18,9
7,9
34,6
3,215,5
20,0 .
A tabela abaixo apresenta os pontos de utilizao, as quantidades mnimas e as potncias.
PONTOS DE UTILIZAO
A tabela abaixo apresenta os diversos circuitos com respectivas potncias, corrente, seo doscondutores vivos e corrente nominal dos disjuntores.
CIRCUITOS
VA = CORRENTE - V = VOLTS - A = AMPER - W = WATTS
VA = CORRENTE - V = VOLTS - A = AMPER - W = WATTS
INSTALAES ELTRICAS
60 FONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA
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Abaixo, vizualiza-se o exemplo de uma planta com a distribuio dos circuitos para alimentao 127V.
CIRCUITOS DE 12 7V
INSTALAES ELTRICAS
61FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA
A CB
A CB
A - nmero do circuitoB - potncia da lmpadaC - interruptor que comanda a lmpada
Tomada (127 V, 2P + T, mdia)
Quadro de distribuio
Caixa de entrada e medio
{
1 B100
1 C100
1 A100
1 G100
1 F100
1 D
100
1 E
100
SA SB
SC
SD
SG
SF SE
LEGENDA 127V
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Abaixo, vizualiza-se o exemplo de uma planta com a distribuio dos circuitos para alimentao 220V.
CIRCUITOS DE 22 0VINSTALAES ELTRICAS
62 FONTE: MOS OBRA - ABCP PROJETO CASA
A CB
A CB
A - nmero do circuitoB - potncia da lmpadaC - interruptor que comanda a lmpada
Tomada (127 V, 2P + T, mdia)
Quadro de distribuio
Caixa de entrada e medio
{
1 B100
1 C100
1 A100
1 G100
1 F100
1 D
100
1 E
100
SA SB
SC
SD
SG
SF SE
LEGENDA 220V
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A iluminao dos ambientes poder ser feita utilizando-se lmpadas incandescentes oulmpadas fluorescentes. No caso das lmpadas fluorescentes existe uma reduo da potncia
instalada de aproximadamente 60%, conforme mostra a tabela abaixo.
ILUMINAO
DEPENDNCIA
Sala
Quarto1
Quarto2
Circulao
BanheiroExterno
Cozinha
Total
TIPON x (W)
CARGA(W)
CARGA EQUIVALENTEC/LMPADA FLUORESCENTE(W)
3 x 20
3 x 20
3 x 203 x 20
LFC9Ai
LFC9AiLFC9Ae
96
96
9696
13
2613
43 6
200
200
200200
60
10060
1020
VA = CORRENTE - V = VOLTS - A = AMPER - W = WATTS
N x 20Luminrias para N lmpadas fluorescentes de 20 W com reatore starters.
LFC9AiLuminrias com lmpadas fluorescentes compacta de 9 W ereator para ambiente interno.
LFC9Ae
Luminrias com lmpadas fluorescentes compacta de 9 W ereator para ambiente externo.
LUMINRIAS
1
2
3
4
5
6
- A instalao eltrica deve ser feita por um eletricista, principalmente porque, se mal feita,pode causar choques e eventualmente incndios.
- Sempre providencie aterramento de proteo. Ao Adquirir condutores eltricos de boa
qualidade, verifique se tem indicao do fabricante.- Utilize as sees corretas de condute para cada caso.Os condutes de PVC ou de
polietileno que ofeream proteo adequada aos condutores e que no comprometam ascondies de dissipao do calor.
- No utilize interruptores e tomadas com contatos de ferro latonado que podem geraraquecimento excessivo, alm de ocasionarem perdas anormais de energia.
- Verifique se o nmero de tomadas de corrente suficiente, evitando precisar recorrer aextenses e adaptaes, geralmente feitas de modo imprprio.
- Verifique se as conexes da ligao (emendas) esto bem feitas a fim de no causaremaquecimento perigoso ou at incndio.
RECOMENDAES
INSTALAES ELTRICAS
63FONTE: MOS OBRA - A BCPPROJETO CASA
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60/70
64 PROJETO CASA
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CONTRAPISO E REGULARIZAO COM ARGAMASSA
REVESTIMENTOS REVESTIMENTOSPISO
Em casos onde a fundao em radier, os pisos jcontaro com uma laje de concreto. Nos demaistipos de fundaes, todas as reas dos diversoscmodos devem ter inicialmente seus nveisacertados, removendo-se ou colocando-se terra.
Utilize nesta fase um compactador (soquete) de madeira, cuidando para que todos os pontos fiquem
bem firmes. Verifique se a altura at a soleira das portas suficiente para execuo de uma base(contrapiso) e uma camada de nivelamento de argamassa de cimento, com espessura de 2,5 cm a5,0 cm.
Ateno! Observ e que na rea de banheiro e cozinha devem f icar m ais baixos, poisrecebero as t ubulaes de esgot o.
PASSO A PASSO PARA EXECUO
Na execuo do contrapiso, a primeira camada deaproximadamente 5,0 cm, poder ser feita comentulho (restos de blocos quebrados em pedaospequenos) e compactada com soquete pesado.
- Preencha os vos com areia e nivele.- Com um regador umedea a superfcie e espalhe
o concreto magro (ver o trao ideal no capitulo sobreconcreto) completando a altura de 10 cm. A camadade concreto dever ficar bem adensada e nivelada, utilize para isto rgua e desempenadeira demadeira.
- Nos banheiros e cozinha as tubulaes e ralos ficaro embutidos no concreto.- Completado o contrapiso sua superfcie dever ser mantida mida, para isso utilize uma brocha
para aspergir gua.- Inicia-se o revestimento com uma argamassa de cimento (ver o trao ideal no capitulo sobre
concreto).
- Caso tenha passado algum tempo que o contrapiso tenha sido executado, a sua superfcie deverser adequadamente limpa, removendo toda a poeira e lavando o contrapiso, se necessrio.- Se porventura forem verificados buracos com mais de 6 mm de profundidade, estes devem ser
preenchidos com argamassa de cimento.- Com o contrapiso j nivelado no, h necessidade
de colocao de sarrafos de guia, utilizados somentepara os casos de pisos irregulares. Nestes casoscoloque caibros (5 cm x 6 cm) de aproximadamente 2m de comprimento, prximos as paredes laterais ecoloque a argamassa entre eles. Com uma rgua denivelar, puxe a massa em sua direo, medida que
for avanando nivelando-a.
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Um acabamento barato para os pisos de cozinhas, copas e banheiros e, normalmente, encontrado emptios, varandas e garagens o denominado cimentado. Constitui-se de um revestimento feito deargamassa de cimento e areia (ver o trao ideal no captulo sobre argamassas) que pode ter a cor
cinza natural do cimento ou outra tonalidade dado por corantes, como xido de ferro (avermelhado),negro-de-fumo (preto), ocre (amarelado) ou por pintura da superfcie j endurecida.
Sua aplicao deve ser realizada sob uma base de concreto (contrapiso).
A superfcie do revestimento alisada com uma desempenadeira metlica. No se recomendaespalhar cimento puro na superfcie enquanto realiza o nivelamento, pois pode ocorrer gretamento(fissuras) no piso quando endurecido. Tal procedimento j realizado com o pigmento, quando sepretende um cimentado colorido.
PISO CIMENTADO
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- Alise a superfcie com uma desempenadeira de madeiraou de ao, se optar por um acabamento final liso(cimentado).
- Aps a concluso da parte central (entre os caibros)
faa o mesmo com as faixas laterais, uma de cada vez.
VALE LEMBRAR
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O tempo de cura da argamassa de aproximadamente trs dias. Durante este perodo mantenha asuperfcie mida e evite caminhar sobre ela. Se isto for necessrio, coloque tbuas ou placas de
madeira na rea de passagem.As superfcies do piso encontram-se prontas para receberem os revestimentos. Por exemplo: tacos nasala e quartos, cermica na cozinha e banheiros.
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Os ladrilhos cermicos apresentam uma grande variedade de acabamentos: comuns, esmaltados,vitrificados etc. So encontrados em formatos padronizados e em diversas cores e desenhos. De fcil
manuteno e muito resistentes, constituem-se em excelente acabamento de pisos. Suas dimensesusuais so: 20 cm x 20 cm, 20 cm x 30 cm, 30 cm x 30 cm e 40 cm x 40 cm.
LADRILHO CERMICO
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- Uma caracterstica importante do ladrilho cermico sua absoro a gua (verifique estaindicao na embalagem). Caso o valor seja superior a 10%, o produto poroso e necessitar serimerso em gua antes de seu assentamento.
- Necessitam de uma base (contrapiso) de concreto nivelado e desempenado que deve estar seca elimpa. Depresses, caso existentes, devem ser preenchidas com argamassa de cimento (ver o traoideal no captulo sobre argamassas).
- Verifique se o nvel acabado do revestimento compatvel com a soleira das portas.
- A massa de assentamento pode ser feita no local, argamassa de cimento, areia ou mista, cimento,cal e areia (Para o preparo da argamassa consulte a tabela do capitulo sobre o preparo daargamassa) respectivamente, ou comprada pronta (argamassa colante ou cimento cola), que devemser preparadas segundo as instrues do fabricante e aplicadas com uma esptula oudesempenadeira dentada. Para as argamassas prontas dispensvel a prvia imerso em gua e
deve ser preparada a quantidade a ser consumida em 4 horas. A utilizao de um dos tipos deargamassa fica a critrio do assentador.
- Para demarcao dos setores de assentamento estique duas linhas a partir dos centros dasparedes, de modo que fique alguns centmetros do piso e formando um ngulo de 90 no seucruzamento.
- Dois sarrafos de guia so firmados sob cada linha. O assentamento da primeira pea dever serfeito no canto formado pelos dois sarrafos de guia, ou seja, no centro da rea a ser revestida,prosseguindo com as adjacentes.
- Separar uma lajota de outra, utilize palitos de fsforo. importante manter o espao das juntas,pois ele compensa a dilatao do material, facilita as futuras trocas de peas isoladas. A largura dasjuntas varia com o tipo e tamanho das peas.
- Bater levemente sobre os cantos das peas salientes. Utilize a ponta da colher de pedreiro parafor-las a encostar no sarrafo guia.
- Se forem necessrias peas cortadas junto s paredes, estas sero assentadas somente aps acolocao de todas as peas inteiras.
RECOMENDAES
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- Depois de terminado cada setor, passe a desempenadeira de madeira sobre a superfcie daslajotas assentadas para certificar-se que no h peas salientes. Caso existam, bata-as para queafundem na massa. As peas devem ficar alinhadas e niveladas, e no apresentarem um som ocoquando batidas com os ns dos dedos.
- Recomenda-se no andar sobre o piso recm-colocado. Devem ser providenciadas tbuas deproteo se precisar entrar no recinto.
- Limpe todas as juntas utilizando um pedao de madeira apontado e a superfcie das lajotas comum pano limpo.
- O rejuntamento dever ser executado aps a completa secagem da massa do assentamento (48horas). Da mesma forma que a argamassa de assentamento, a massa de rejuntamento pode ser feitamanualmente ou industrializada. O preparo da mistura requer uma parte de cimento portland paraduas partes de areia fina ou p-de-mrmore. Para cada seis partes de massa, acrescenta-se uma detinta ltex acrlica.
Das massas de rejuntamento industrializadas existentes no mercado, a mais comum composta decimento portland branco, p-de-mrmore e aditivos especiais com funes impermeabilizante,bactericida e fungicida. Devem ser observadas atentamente as instrues do fabricante.Os rejuntamentos coloridos contm pigmentos fixadores de cor, podem ser usados quando se desejarefeitos plsticos.
Ateno! Verifique se a massa est com a consistncia adequada para que possa ser espalhada sobrepequena parte da superfcie, e penetrar em todas as juntas.
- Antes que a massa seque, passe um pincel molhado sobre as juntas para que fiquem lisas.Remova com um pano mido ou ajuda de uma raspilha o excesso, antes que a massa comece a
secar. Para tanto, deve ser feito no mesmo dia do rejunte com gua e sabo em p, tantas vezesquantas forem necessrias. A utilizao de produtos qumicos deve ser feita por especialista.
Os ladrilhos cermicos so geralmente aplicados em pisos, porm podem ser usados no revestimentode paredes externas ou internas e so aplicados da mesma maneira que os azulejos. Neste caso asdimenses usuais so: 10 cm x 10 cm, 10 cm x 20 cm, 20 cm x 20 cm, ou pastilhas de 2,5 cm x 2,5cm e 3 cm x 3 cm.
CUIDADOS IMPORTANTES
Os pisos cermicos so classificados de acordo com sua resistncia - capacidade de resistncia aodesgaste por abraso da sua superfcie. Esta classificao do produto deve ser declarada pelofabricante na embalagem e quanto maior o nmero, mais resistente o piso.
RESISTNCIA DOS PISOS CERM ICOS
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REVESTIMENTOS PAREDE
uma argamassa de cimento (ver o trao ideal no captulo sobre argamassas), que tem a finalidadede melhorar a aderncia da alvenaria de blocos. O chapisco deve ser lanado vigorosamente com acolher de pedreiro. A camada aplicada deve ser uniforme e de pequena espessura e apresentar umacabamento spero.
CHAPISCO
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O revestimento de uma parede com argamassa faz com que ela fique mais resistente e impermevel.A superfcie da parede a ser revestida deve estar adequadamente preparada, ou seja, limpa dequalquer incrustao de argamassa ou concreto, utilizando-se para este fim, esptula e escova deao.Os locais que receberam canalizaes em