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INFORMAÇÕES GERAIS
OrganizaçãoOrdem dos Médicos de Angola
SecretariadoRua Amilcar Cabral, nº 151-153, LuandaTel.: (+244) 222 392 357 / 927 688 612 Fax: (+244) 222 391 630E-mail: [email protected]ítio: www.ordemdosmedicosdeangola.org
Data26 e 27 de Janeiro de 2015
LocalCentro de Convenções Talatona - Avenida Talatona, Luanda Sul, Angola
Lema Os desafios da saúde em Angola no contexto de um mundo em mudança
Alto Patrocínio Governo da República de AngolaMinistério da Saúde
Deslocações Estão asseguradas as seguintes deslocações para os convidados:a) Do aeroporto para os hotéis e destes para o aeroporto;b) Dos hotéis para o local de realização do Congresso e vice-versa.
Urgências Em caso de necessidade, poderão ser contactados:• Hospital do Prenda – 222 352 007/222 352 610• Clínica Girassol – 226 698 416 / 415 / 226• Clínica Multiperfil – 222 469 446/47/50• Clínica Sagrada Esperança – 222 309 360/1• Instituto Nacional de Emergência Médica -116
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ÍNDICE
Mensagem do Presidente do Congresso ....................05
Comissões ................................................................................07
Formas de participação ....................................................... 10
Programa Científico .............................................................. 11
Painéis ........................................................................................17
Conferências ............................................................................18
Temas livres ..............................................................................18
Simpósios .................................................................................19
Posters .......................................................................................19
Cursos Pré-congresso ........................................................... 20
Resumos .................................................................................. 21
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Excelências,
É com grande satisfação que recebemos os ilustres convidados e partici-pantes, nacionais e estrangeiros, do X Congresso Internacional dos Médicos em Angola.
Este evento anual evidencia já uma identidade própria claramente traduzida na crescente qualidade das apresentações dos muitos intervenientes neste espaço de reflexão e partilha de conhecimentos no âmbito da Medicina. Consti-tui também um sinal inequívoco da capacidade mobilizadora da Ordem dos Médicos de Angola, demonstrada pela presença significativa e interessada de centenas de médicos nacionais e estrangeiros que pretendem partilhar as suas experiências. E reforça, claramente, os laços de colaboração entre os Médicos e as Entidades Públicas, num esforço conjunto para alcançar uma Saúde Melhor Para Todos.
O Lema escolhido “ Os Desafios da Saúde em Angola no Contexto de um Mundo em Mudança” e os temas que foram seleccionados abordam assuntos de extrema importância para a saúde dos angolanos.
Na verdade, a Medicina evolui – lembremo-nos dos longínquos “humores” de Hipócrates que já abordavam, com muita propriedade, o ambiente interno (corpo humano) e ambiente externo (clima, ar, comida, bebida), dos contributos de galeno, das dúvidas científicas de Descartes, dos iluministas do século XVIII, até às imensas descobertas bem conheci-das (por exemplo de Koch, Pasteur, Virchow, Laennec, Jenner e tantos outros); e também a auscultação, os sintomas, a percussão (que vieram substituir os célebres humores de Hipócrates) e os desenvolvimentos tecnológicos sobretudo após a segunda guerra mundial, e, repare-se, ao quase endeusamento da máquina como substituto do homo sapiens sapiens… – então devemos considerar com muito positiva a troca de experiências sobre todos os determinantes que a envolvem e que ela, directa ou indirectamente, influencia.
O médico na era da técnicaEstamos, pois, confrontados por uma nova era a que não podemos ficar alheios: aquilo a que Karl Jaspers designou como “O Médico na Era da Técnica”.
Por um lado, as consequências do desenvolvimento científico e tecnológico em torno da prevenção, da promoção, da cura, da investigação e do ensino são enormes e, por outro, a ética, a bioética e o biodireito, vieram introduzir um factor de equilíbrio na relação dos doentes (dos cidadãos em geral) com os médicos e no envolvimento da sociedade na sua pluridimensão.
Ora, a Ordem dos Médicos de Angola pretende, neste seu X Congresso Internacional, trazer à discussão serena, firme e consistente, um conjunto de matérias que possam aumentar a elevada conscientização dos médicos não apenas face à doença, mas, igualmente, face às exigências plurifacetadas que a Medicina provoca pela sua complexidade e riqueza e aos modelos de organização, de atendimento e de prestação de cuidados.
AgradecimentosAgradeço a presença das mais altas individualidades governamentais, presentes ou fazendo-se representar, em-prestando, assim, um concreto e institucional apoio e um significativo incentivo à realização do Congresso, e, muito directamente, às grandes causas da saúde no nosso país.
Um palavra de saudação e agradecimento aos ilustres palestrantes que nos apresentarão os seus conhecimentos e experiências.
Agradeço a todos os patrocinadores pelo seu envolvimento no Congresso.
Finalmente, convido todos os médicos a participar activamente nos debates, contribuindo para a dignificação do Con-gresso e para o engrandecimento da nobre profissão que abraçamos.
Bem-vindos,
O Presidente do Congresso e Bastonário da Ordem dos Médicos de AngolaProf. Doutor Carlos Alberto Pinto de Sousa
MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONGRESSO
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X CONGRESSO INTERNACIONALDOS MÉDICOS EM ANGOLA
PRESIDENTE DE HONRA• Sua Excelência Presidente da República de Angola
Engº. José Eduardo dos Santos
COMISSÃO DE HONRA
• Sua Excelência Senhor Ministro da Saúde Dr. José Vieira Dias Van-Dúnem
• Sua Excelência Presidente da VII Comissão da Assembleia NacionalDra. Irene da Silva Neto
• Sua Excelência Senhora Ministra da Ciência e Tecnologia Prof. Dr.ª Maria Cândida Pereira Teixeira
• Sua Excelência Senhor Ministro do Ensino Superior Prof. Dr. Adão do Nascimento
• Sua Excelência Senhor Governador da Província de Luanda Dr. Graciano Francisco Domingos
• Sua Excelência Senhor Secretário de Estado da Saúde Dr. Carlos Alberto Masseca
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COMISSÕES
Presidente do Congresso• Carlos Alberto Pinto de Sousa – Bastonário da Ordem dos Médicos de Angola
Comissão Organizadora• Carlos Alberto Pinto de Sousa (Coordenador)• Mariana Paulo André Afonso • Joseth Rita Fernandes de Sousa• Maria Isabel António Massocolo das Neves (Porta-Voz)• Miguel Santana Bettencourt Mateus• Abreu Pecamena• Afonso Wete• Ermelinda Soito Ferreira• Paulo Jorge Van-Dúnem• Victória do Espírito Santo• José Vieira Dias Cunha• João Fernando Chicoa• Fátima Ferraz• Armando João• Fernando Mendes• Fernando Miguel• Antónia de Sousa• Rui Moreira de Sá• Mário Dias• Leonardo Inocêncio • Mário Rui Cardoso • Rosa da Fonseca Bessa de Campos• José Carlos Van-Dúnem • Constantina Furtado• Rodrigues Leonardo• Armanda Maria Ferreira da Conceição• Paulo Salgado• Lígia Alves
Comissão Científica• Miguel Santana Bettencourt Mateus (Coordenador)• Arlete da Visitação Borges (Coordenadora adjunta)• Filomena Burity Neto• Adriano Martins de Oliveira• Suzana do Céu Costa• Adelaide Neto Matias• Luísa Assis • Margarete Arrais • Fausta de Sá dos Santos
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• Sandra Pereira • Helga Freitas• Guilhermino Joaquim
Comissão de Logística e Protocolo• António Leite da Costa (Coordenador)• Ermelinda Soito Ferreira (Coordenadora Adjunta)• Fatima Ferraz• Renato Palma• Mujimbi José Viana• Avelino Ganga Marinha
Comissão de Redacção e Secretariado• Inês Maria Primo Vitória Pereira (Coordenadora)• Brígida Marisa dos Santos (Coordenadora Adjunta)• António Gomes • Beatriz Paiva da Costa Bento• Luzia Quental• Ana Paula Barbosa• Catarina Gonçalves Domingos de Castro• Juliana de Fátima Clemente• Victor Manuel Bernardo• Domingas Hilária Sebastião• Maria Albertina Alves Faustino• Pedro Muanza• Abel Manuel Chimenga• João António Sebastião• Alexandra Telles
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FORMAS DE PARTICIPAÇÃO
1. PainelCada prelector terá 20 minutos para a apresentação do tema e 10 minutos para a discussão.
2. ConferênciaTerá a duração máxima de 30 minutos (20 minutos para apresentação e 10 minutos para discussão).
3. Comunicação LivreAs comunicações livres orais terão a duração máxima de 15 minutos (10 minutos para apresen-tação e 5 minutos para discussão).
4. PosterO Secretariado do Congresso indicará o local e o painel onde deverá ser colocado. Os posters deverão estar em exposição durante todo o Congresso. Terão 5 minutos para apresentação e 5 minutos para discussão. O poster deverá ter como dimensões mínimas: 60cm de comprimento x 100 cm de largura; máximas: 80 cm de comprimento x 120 cm de largura.
5. Exposição Técnico-ComercialDurante o Congresso as empresas poderão apresentar os seus produtos e novidades, de acordo com regulamento definido pela Ordem dos Médicos de Angola.
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P R O G R A M A C I E N T Í F I C O Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2015
07h30 Abertura do secretariado e entrega de documentação
Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2015
AUDITÓRIO
09h00 Sessão solene de abertura10h00 Conferência de abertura: Política Nacional de Saúde – dos constrangimentos aos desafios Moderador: Carlos Alberto Pinto de Sousa Prelector: José Vieira Dias Van-Dúnem, Ministro da Saúde de Angola
10h30 Conferência: financiamento em saúde e desenvolvimento económico Moderador: Job Graça, Ministro de Planeamento e Desenvolvimento Territorial de Angola Prelector: Roberto Iunes
11h00 Pausa / Inauguração da feira Médica Hospitalar Angola11h30 Conferência: Febres hemorrágicas Moderadora: Fernanda Dias Monteiro Prelector: Peter Phori
12h00 Painel: A saúde em redeModerador: Mário Jorge Cartaxo Fresta• Amunicipalizaçãoestruturantedadescentralizaçãodasaúde–desafiosactuais–Helga Freitas• Asaúdeemrede–conceitoeevolução(representantedeCuba)• Odireitodacidadaniacomoumimperativoético-constitucional–CarlosFeijó,Consultor doPresidentedaRepúblicadeAngola
13h30 Almoço
14h30 Painel: A relação entre médico e doente na actualidade: a humanização e a alta tecnologia são compatíveis? Moderador–JoséManuelSilva
• Competênciasdosmédicosemhumanizaçãodecuidadosdesaúde–AntónioVazCarneiro• OscurriculadasFaculdadesdeMedicinaeahumanizaçãoemsaúde–MiguelSantana Bettencourt Mateus• Arelaçãoentremédicoedoentesustenta-senumarelaçãoética–JoséLuísBiscaia• Apercepçãodosestudantessobreahumanizaçãoequalidadedoatendimento–Cármen Van-Dúnem
16h00 Conferência: Educar é a nossa missão Prelector:FundaçãoLwini
16h30 Pausa16h45 Painel: A literacia como factor de desenvolvimento da municipalização – o contributo dos médicos Moderador: Ana Escoval
• Aliteraciacomofactordeempoderamento–ArletedaVisitaçãoBorges• Aliteracia–experiênciasdePortugal–JoséManuelSilva• Aliteracia–experiênciasdoBrasil–JoséMaiaVinagre• Literaciaemunicipalização–PeterPhori
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Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2015
SALA1
11h30 Conferência: A segurança do doente Moderador: Manuel Vidigal Prelector: José Fragata
12h00 Painel: A actividade clínica no cumprimento das metas referentes à saúde da mulher e da criança – um imperativo constitucional e uma resposta à “Estratégia global para a saúde da mulher e da criança”, segundo a OMS
Moderador:PauloAdãoCampos• AsintervençõesprioritáriasparareduziramortalidadematernaeinfantilemAngola– Adelaide Carvalho/Abreu Tondesso• Osriscosdevulnerabilidadenosadolescentes,criançasemulheresemAngola–Ana Leitão• Estratégiasdevigilânciaeinvestigaçãoepidemiológica–RosaMoreira• ExperiênciadaprovínciadeLuanda–RosaBessa• Normasdeorientaçãoclínicacomaplicaçãonamulherenacriança–AntónioVazCarneiro
13h30 Pausa15h00 Conferência: Segurança medicamentosa em Angola Moderador: Santos Nicolau Prelector:MiguelOliveira
15h30 Conferência: O erro em medicina Moderador:ArmandoJorgeTavaresLima Prelector: José Fragata
16h00 Conferência: O papel do médico na redução da sinistralidade rodoviária em Angola Moderador:EustáquioGomes Prelector:RuiCapo16h30 Pausa16h45 Conferência: O papel do médico na melhoria da qualidade e viabilização de saúde Moderador: Mariana Afonso Prelector: Afonso José de Matos
17h15 Conferência:Rastreio,diagnósticoetratamentodocâncerdapróstata Moderador:HeribertoCarlosBickmandeAraújo Prelector: Carlos Manuel Dias Semedo Jesus
17h45 TemasLivres Moderador:PedroLaraAlbuquerque TL2-Oftalmologiapreventivanacriança Prelector: Isabel Alexandre TL15-Micro-mapeamentodafilaríaselinfáticaeoncocercoseemáreasco-endémicasde loaloa,naprovínciadoBengo Prelector: Rossely Paulo
Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2015
SALA2
11h30 Painel:A experiênciadoHospitalAméricoBoavidana certificaçãodaqualidadepela norma ISO 9001 em quatro serviços clínicos Moderador: Alberto Paca Prelectores:LinaAntunes/CarlaGonçalvesPereira
12h00 Painel: Telemedicina em Angola Moderador:JoãoSebastiãoTeta,SecretáriodeEstadodaCiênciaeTecnologiadeAngola Prelectores: ANGOLASAT-Min.dasTelecomunicaçõeseTecnologiasdeInformaçãoeComunicação RAFT–Angola-Minsa/HospitalAméricoBoavida CEAD–UAN-AméricoVictorino
13h00 Simpósios Moderador:LopesMartins • UpdateTAC/RMcomoexamescomplementaresdediagnóstico–AlbertoVieira • Sinergianotratamentodadislipidemia–SerraCoelho
13h30 Pausa
14h30 Painel: As parcerias público-privadas em saúde (PPP) Moderador: José Vieira Dias Cunha • ExperiênciadePortugal–PauloSalgado • ExperiênciadeAngola–LuísBernardino • ExperiênciadoBrasil–FlorentinoCardoso
15h30 Conferência: Patologias do parto Moderador:PauloAdãoCampos Prelector: Abreu Pecamena Tondesso
16h00 Conferência: Insuficiência respiratória aguda Moderadora:OlímpiaMac-MahonBenge Prelector: Margarete Arrais
16h30 Pausa
16h45 Conferência:Rastreio,diagnósticoetratamentodoscânceresdoúteroedamama Moderador: Clarinha Domingos Prelector: Fernando Miguel
17h15 Temas livres Moderador: Judite Ferreira TL10-Citologiavaginalpararastreamentodocancrodocolouterino:experiênciadoIACC Prelector:AntónioArmando TL9-PerfilclínicoeepidemiológicodospacientescomneoplasiahematológicanoIACC Prelector:SilvanaIangeKurizemba
17h45 Temas livres Moderador: Maria Stella Cristiano TL18-Medicinadogolfe:oestadodaarte Prelector:RuiMarquesSales TL3-Protocoloreabilitadordeatendimentododoentecomlesãomedulardeetiologia traumática Prelector:ManuelaEscolásticadeOliveira TL4-Umaceramentoàabordagemàparalisiacerebraldareabilitaçãopediátrica Prelector: Eduardo Dunn Garcia
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Terça-feira, 27 de Janeiro de 2015
AUDITÓRIO
09h00 Painel–Gestãodaqualidadeereflexosnaeconomiadasaúde Moderador: Carlos Alberto Masseca • Aqualidadeemsaúdetempreço?–CorreiadeCampos • Aeconomiadasaúde:novastecnologiasesustentabilidadedosistemadesaúde– Francisco Ramos • Aregulaçãonaavaliaçãoemsaúde–AlbertoPaca • Amedicaçãosemacompanhamentomédicoeasobremedicaçãocomofactoresde não qualidade–BoaventuraMoura
11h00 Pausa
11h30 Painel: A promoção da saúde e a prevenção como pilares primaciais do sistema de saúde Moderador: Raul Feio • Sentidoevolutivodoconceito“promoçãodasaúde–perspectivamundial”–Isabel Loureiro • Promoçãodasaúdenocontextoafricano–HernandoAgudelo • Promoçãodasaúdeeintervençãocomunitária–IsildaNeves • PromoçãonocontextodoPNDS–HelgaFreitas
13h00 Conferência: Neurocirurgia moderna para o tratamento, gestão e reconstrução após lesõestraumáticascerebrais Moderador: Maianda Inocente Prelector: Benoit Pirotte
13h30 Pausa
14h30 Conferência: Promover a segurança e qualidade de saúde através da simulação baseada em educação médica Moderador: Mário Jorge Cartaxo Fresta Prelector: Amitai Ziv
15h00 Conferência: Gestão eficiente de um hospital público Moderador:AntónioFilipeJúnior Prelector: Alain de Wever
15h30 Conferência: Medicina de catástrofe Moderador: José Belchior da Silva Prelector: Kobi Peleg
16h00 Pausa
16h15 Conferência: Como mobilizar o financiamento para o sector da saúde Moderador:ArmandoManuel–MinistrodasFinançasdeAngola Prelector: Roberto Iunes
16h45 Apresentação do projecto social da Ordem dos Médicos de Angola Prelector: Reinaldo Faro
17h00 Conferência de encerramento: Plano Nacional de Formação de Quadros Prelector:AldemiroVazdaConceição,DirectordoGabinetedeQuadrosdaCasaCivildo PresidentedaRepúblicadeAngola,Ministro
17h30 Sessão solene de encerramento do congresso
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Terça-feira, 27 de Janeiro de 2015
SALA1
9h00 TemasLivres Moderador:GuilherminoJoaquim TL8-Traumarodoviário.Prevenção Prelector: Roberto Arbelo TL11-Oexamemédicodocondutoreasegurançanotrânsito Prelector:RuiManuelCapo
09h30 Painel: Sistemas de informação Moderador: José Belchior da Silva • Sistemasdeinformaçãoemsaúde Prelector: José Carlos Batista do Nascimento e Silva • InformaçãosanitáriaemAngola Prelector:DanielAntónio
10h30 Conferência: Hemorragias digestivas Moderador: Mário Conde Prelector:FátimaVieiraLopes
11h00 Pausa
11h30 Conferência: Insuficiência renal Moderador: Matadi Daniel Prelector:SuzanaCosta
12h00 Conferências: Obesidade e doenças cardiovasculares Moderador: Mário Fernandes Prelector:EustáquioGomes
12H30 Conferência: Hipertensão resistente à terapêutica Moderador:SílviaLutucuta Prelector: Armando Serra Coelho
13h00 Conferência: Tratamento da hipertensão arterial de difícil controlo: denervação renal Moderador: Rosa Cunha Prelector: José Roberto
13h30 Pausa
14h30 Conferência: Formação em oncologia cirúrgica em Angola Moderador: Renato Palma Orador:LúcioLaraSantos
15h00 TemasLivres Moderador: Dadi Bucusso Netemo TL6-Tratamentocirúrgicodafissuralabialepalatounilateral.Estudopreliminar Prelector:LuísTorresRodrigues TL13-Derivaçãosubmandibularversustraqueostomianostraumasfaciaiscomplexos Prelector:LuísTorresRodrigues TL16-Aspectosmodernosdacirurgiaplásticareconstrutiva Prelector: Kodirov Ahad TL12-Ecografiadopplernosvasosdopescoço Prelector:YanelaPequeroBringuez
16h00 Fim dos trabalhos nesta sala
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Terça-feira, 27 de Janeiro de 2015
SALA2
09h00 Temas livres Moderador: Arlindo Chilumbo TL5-Síndromadaapneiaobstrutivadosono Prelector: Maria de Fátima Caetano TL1-Asma,diagnósticoetratamento Prelector: Margarete Teixeira Arrais TL7-Reacçõesadversasrelacionadascomotratamentodatuberculose Prelector:MariaLuísaAlfredo TL17-FactoresderiscocardiovascularemAngola:umestudoprospectivoemAngola Prelector: Miguel Brito
10h00 Conferência: Doenças genéticas em pediatria Moderador:MadalenaChimpolo Prelector:JorgeSalesMarques
10h30 Conferência: Fortalecimento dos laboratórios - conquistas e desafios para a acreditação dos laboratórios Moderador: Filomena Silva Prelector: Moisés Francisco
11h00 Pausa
11h30 Conferência: Organização do banco de urgência Moderador:ConceiçãoPitra Prelector:AntónioMarques
12h00 Conferência: Infertilidade conjugal Moderador: Pedro Almeida Prelector:LuísFerraz
12h30 Conferência: Fístulas obstétricas Moderador: Abreu Pecamena Tondesso Prelector: Paolo Parimbelli
13h00 Conferência: Cirurgia reconstrutiva Moderador: Caetano Prata Prelector:IgorVaz13h30 Pausa
14h30 Simpósios Moderador: Sandra Pereira • Ozonoterapia:ExperiênciasemAngola–JoséBaezaNoci • AbordagemterapêuticadadorlombaremAngola–AdrianodeOliveira Moderador:EunicePalmiraSebastião • Aimportânciadomontelucastenocontrolodaasma–MargareteArrais • InibidoresdaDPP-4notratamentodadiabetes:Sitaglitina–oquesesabe8anos depois?–SabrinaCruz
15h30 TemaLivre Moderadora: Ermelinda Soito Ferreira TL14-Avaliaçãodocumprimentodocalendáriovacinalemcriançasdos0-5anosno HospitalMunicipaldeCapalanga-Viana Prelector:EsperançaCorreiadaSilva
16h00 Fim dos trabalhos nesta sala
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Painéis
Sistemas de informação• Sistemasdeinformaçãoemsaúde–JoséCarlosBatistadoNascimentoeSilva• InformaçãosanitáriaemAngola–DanielAntónio
A saúde em rede• Amunicipalizaçãoestruturantedadescentralizaçãodasaúde–desafiosactuais–HelgaFreitas• Asaúdeemrede–conceitoeevolução-representantedeCuba• Odireitodacidadaniacomoumimperativoético-constitucional–CarlosFeijó
A relação entre médico e doente na actualidade: a humanização e a alta tecnologia são compatíveis? • Competênciasdosmédicosemhumanizaçãodecuidadosdesaúde–AntónioVazCarneiro• Os curricula das Faculdades de Medicina e a humanização em saúde – Miguel Santana Bettencourt Mateus• Arelaçãoentremédicoedoentesustenta-senumarelaçãoética–JoséLuísBiscaia• A percepção dos estudantes sobre a humanização e qualidade do atendimento – Carmen Van-Dúnem
A literacia como factor de desenvolvimento da municipalização – o contributo dos médicos• Aliteraciacomofactordeempoderamento–ArletedaVisitaçãoBorges• Aliteracia–experiênciasdePortugal–JoséManuelSilva• Aliteracia–experiênciasdoBrasil–RobertoLuísD´Ávila• Literaciaemunicipalização–umrepresentantedaOMS-AFRO
A promoção da saúde e a prevenção como pilares primaciais do sistema de saúde• Sentidoevolutivodoconceito“promoçãodasaúde–perspectivamundial”–IsabelLoureiro• Promoçãodasaúdenocontextoafricano–HernandoAgudelo• Promoçãodasaúdeeintervençãocomunitária–IsildaNeves• PromoçãonocontextodoPNDS–HelgaFreitas
AexperiênciadoHospitalAméricoBoavidanacertificaçãodaqualidadepelanormaISO9001em quatro serviços clínicos–LinaAntunes/CarlaGonçalvesPereira
Telemedicina em Angola • AngolaSAT–Min.dasTelecomunicaçõeseTecnologiasdeInformaçãoeComunicação• RAFTAngola–MINSA/HospitalAméricoBoavida• CEAD/UAN–AméricoVictorino
Gestãodaqualidadeereflexosnaeconomiadasaúde• Aqualidadeemsaúdetempreço?–CorreiadeCampos• Aeconomiadasaúde:novastecnologiasesustentabilidadedosistemadesaúde–FranciscoRamos• Aregulaçãonaavaliaçãoemsaúde–AlbertoPaca• A medicação sem acompanhamento médico e a sobremedicação como factores de não qualidade –BoaventuraMoura
A actividade clínica no cumprimento das metas referentes à saúde da mulher e da criança – um imperativo constitucional e uma resposta à “estratégia global para a saúde da mulher e da criança”, segundo a OMS• AsintervençõesprioritáriasparareduziramortalidadematernaeinfantilemAngola–Adelaide Carvalho/Abreu Tondesso• Osriscosdevulnerabilidadenosadolescentes,criançasemulheresemAngola–AnaLeitão• Estratégiasdevigilânciaeinvestigaçãoepidemiológica–RosaMoreira• ExperiênciadaprovínciadeLuanda–RosaBessa• Normasdeorientaçãoclínicacomaplicaçãonamulherenacriança–AntónioVazCarneiro
As Parcerias Público-Privadas em saúde (PPP)• ExperiênciadePortugal–PauloSalgado• ExperiênciadeAngola–LuísBernardino• ExperiênciadoBrasil–FlorentinoCardoso
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Conferências
• Asegurançadodoente - José Fragata• Cirurgiareconstrutiva-IgorVaz• Comomobilizarofinanciamentoparaosectordasaúde - Roberto Iunes• Doençasgenéticasempediatria-JorgeSalesMarques• Educaréanossamissão-FundaçãoLwini• Febreshemorrágicas - Peter Phori• Financiamentoemsaúdeedesenvolvimentoeconómico - Roberto Iunes • Fístulasobstétricas - Paolo Parimbelli • FormaçãoemoncologiacirúrgicaemAngola-LúcioLaraSantos• Fortalecimentodoslaboratórios:conquistasedesafiosparaaacreditaçãodoslaboratórios -
Moisés Francisco• Gestãoeficientedeumhospitalpúblico - Alain de Wever• Hemorragiasdigestivas-FátimaVieiraLopes• Hipertensãoresistenteàterapêutica - Armando Serra Coelho• Infertilidadeconjugal-LuísFerraz• Insuficiênciarenal-SuzanaCosta• Insuficiênciarespiratóriaaguda - Margarete Arrais• Medicinadecatástrofe - Kobi Peleg • Neurocirurgiamodernaparao tratamento,gestãoe reconstruçãoapós lesões traumáticas
cerebrais - Benoit Pirotte• Oerroemmedicina - José Fragata• Opapeldomédiconamelhoriadaqualidadeeviabilizaçãodesaúde - Afonso José de Matos• OpapeldomédiconareduçãodasinistralidaderodoviáriaemAngola-RuiCapo• Obesidadeedoençascardiovasculares-EustáquioGomes• Organizaçãodobancodeurgência-AntónioMarques• Patologiasdoparto - Abreu Pecamena Tondesso• PlanoNacionaldeFormaçãodeQuadros-AldemiroVazdaConceição,DirectordoGabinetedeQuadrosdaCasaCivildoPresidentedaRepúblicadeAngola,Ministro• PolíticaNacionaldeSaúde–dosconstrangimentosaosdesafios-JoséVieiraDiasVan-Dúnem,
Ministro da Saúde de Angola • Promover a segurança e qualidade de saúde através da simulação baseada em educação
médica - Amitai Ziv• Rastreio,diagnósticoetratamentodocâncerdapróstata - Carlos Manuel Dias Semedo Jesus• Rastreio,diagnósticoetratamentodoscânceresdoúteroedamama - Fernando Miguel• SegurançamedicamentosaemAngola-MiguelOliveira• Tratamentodahipertensãoarterialdedifícilcontrolo:denervaçãorenal - José Roberto
TemasLivres
• Asma,diagnósticoetratamento - Margarete Teixeira Arrais• Aspectosmodernosdacirurgiaplásticareconstrutiva - Kidorov Ahad• Avaliação do cumprimento do calendário vacinal em crianças dos 0-5 anos no hospital
municipal de Capalanga–Viana-EsperançaCorreiadaSilva• Citologiavaginalpararastreamentodocancrodocolouterino:experiênciadoIACC-António
Armando, Fernando Miguel• Derivaçãosubmandibularversustraqueostomianostraumasfaciaiscomplexos-LuísTorres
Rodrigues• Ecografiadopplernosvasosdopescoço-YanelaPequeroBringuez• FactoresderiscocardiovascularemAngola:umestudoprospectivoemAngola - Miguel Brito
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• Medicinadogolfe:oestadodaarte-RuiMarquesSales• Micro-mapeamentodafilaríaselinfáticaeoncocercoseemáreasco-endémicasdeloaloa,naprovínciadoBengo - Rossely Paulo• Oexamemédicodocondutoreasegurançanotrânsito-RuiManuelCapo• Oftalmologiapreventivanacriança - Isabel Alexandre• PerfilclínicoeepidemiológicodospacientescomneoplasiahematológicanoIACC - Silvana Kurizemba• Protocoloreabilitadordeatendimentododoentecomlesãomedulardeetiologiatraumática -ManuelaEscolásticadeOliveira• Reacçõesadversasrelacionadascomotratamentodatuberculose-MariaLuísaAlfredo• Síndromadaapneiaobstrutivadosono - Maria de Fátima Caetano• Tratamentocirúrgicodafissuralabialepalatounilateral.Estudopreliminar-LuísTorresRodrigues• Traumarodoviário.Prevenção - Roberto Arbelo• Umaceramentoàabordagemàparalisiacerebraldareabilitaçãopediátrica - Eduardo Dunn Garcia
Simpósios
• Aimportânciadomontelucastenocontrolodaasma–MargareteArrais• AbordagemterapêuticadadorlombaremAngola–AdrianoOliveira• InibidoresdaDPP-4notratamentodadiabetes:Sitaglitina–oquesesabe8anosdepois?–SabrinaCruz• Ozonoterapia:experiênciasemAngola–JoséBaezaNoci,EmilioLopez,ManuelAntónioGomes• Sinergianotratamentodadislipidemia–SerraCoelho• UpdateTAC/RMcomoexamescomplementaresdediagnóstico–AlbertoVieira
Posters
• Angiodisplasiaemcriançade7anosdeidadeinternadanoHospitalPediátricoDavidBernardino -CristinadeOliveira,CésarFreitasFilomenaManuel• Apresentaçãoclínicade carcinoma renal commetástasesósseasdolorosas -Tomás LázaroRodríguezCollar• Apresentaçãodeumcasodepseudopuberdadeprecocemasculina-LuísTorresRodrigues• Caracterizaçãodaspatologiasassociadasasíndromesfebrisemcriançasmenoresde5anosnoHospitalPediátricoDavidBernardino,deFevereiroaAbrilde2014,emLuanda• Cicatrizquelóide.Experiênciadoscuidadosemserviçodecirurgia• DiagnósticodesituaçãodareabilitaçãonoâmbitodoPlanoNacionaldeDesenvolvimento
Sanitário - Noélia Maria Teixeira• Investigaçãodosurtodecóleranumestaleirodeconstrução-JoséM.Catalahali• Prestaçãodeserviçosdesaúdeàspopulaçõesdedifícilacessocomequipasmóveiseavançadas -RamónGonzalezTarrago,DáliaPortal,YamiladeArma,HelgaReisFreitas,AdelaidedeCarvalho• PrevalênciadepacientescomsequelasporacidentedetrânsitonoCMFRdeMaioaOutubro
de 2014 - Maribel Aguila Toledo• ProgramadeformaçãodointernatomédicocomplementardeMedicinaFísicaeReabilitação -ColégiodeMedicinaFísicaeReabilitação• ServiçodeinformaçãodosmedicamentosnoHospitalJosinaMachel/MariaPia-LúciaGómez
Fraga• Traumapanfacialcomplexo.Condutatomadadeemergênciaeelectiva.Apresentaçãodecaso
clínico-LuísTorresRodrigues• TumordeWilms.Casoclínicoerevisãodaliteratura-TomásLázaroRodríguezCollar
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CURSOS PRÉ-CONGRESSO21, 22, 23 e 24 Janeiro 2015
Assinale com X os cursos em que se inscreve LOCAL HORA COORDENADOR
21/01/2015 Manhã
21/01/2015 Tarde
22/01/2015 Manhã
22/01/2015 Tarde
23/01/2015 Manhã
Tecnologias de informação e comunicação em saúde Trauma abdominalUrgência em urologiaAbordagem da criança com febreAbordagem das manifestação hemorrágicasColposcopia e rastreio do cancro do colo uterinoDiabetes Mellitus: diagnóstico e tratamentoAuditoria de mortes maternasNovas tecnologias em saúde
Actualização em HIVActualização em maláriaActualização em medicina intensivaDermatologia: Princípios Gerais e TratamentoPediatria no ambulatórioPerícia médicaActualizações em planeamento familiar Oftalmologia para clínicos gerais
Atendimento do queimadoAVC: diagnóstico e tratamentoBiossegurança nas unidades sanitáriasAtendimento do politraumatizadoChoque : diagnóstico e tratamentoDispepsia funcional e helicobacter pylori: diagnóstico e tratamento
ETSLHJM – sala 1
INSPHJM – sala 2
HMPHMP
FM da UAN FM da UAN
HJM – sala 1FM da UAN
HPDB
HJM – sala 2INSPIONA
INSP Clínica Girassol
FM da UAN – HAB-SALA 2HPDBHMPHAGCNO
INSP
EFTSL
8h30 – 16h308h30 – 12h308h30 – 18h308h30 – 12h308h30 – 12h308h30 – 12h30
8h30 – 12h30
8h30 – 12h30
8H30 – 12H30
8h30 – 12h30
8h30 – 12h309h30 – 18h00
14h00 – 18h0014h00 – 18h0014h00 – 18h0014h00 – 18h0014h00 – 18h0014h00 – 18h0014h00 – 18h00
14h00 – 18h00
14h00 – 18h00
8h30 – 12h308h30 – 12h308h30 – 12h308h30 – 12h308H30 – 17H308h30 – 12h308H30 – 12H308h30 – 12h30
14h00 – 18h0014h00 – 18h0014h00 – 18h0014h00 – 18h00 14h00 – 18h00 14h00 – 18h00
8h30 – 12h308h30 – 12h308h30 – 12h30
14h00 – 18h008h30 – 12h308h30 – 12h308h30 – 12h30
8h30 – 12h30
Joseth Rita de Sousa e Mário FernandesFernando MiguelSociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos
Luís MarianoMiguel Bettencourt Vasco Sabino
Adelaide Matias e Maria José Reis
Rosa Calembe
Longina Negrin
Mário CondeAfonso WeteMatuba Filipe
Tiago Baptista e Manuel Laco.Júlio Neto Nilo Borja e Simão Bom AnoFrancisco DomingosMariquinha Moniz CarvalhoJudite FerreiraMorgada Rodrigues e Eunice PalmiraAdelaide de Carvalho e Isilda NevesAlexandre Lobo
Milton Veiga Fernanda Dias Monteiro José Cordeiro AlvesLidia VoumardSAPJoão Paulo ConceiçãoAdelaide de Carvalho e Isilda NevesIsabel Alexandre
Valdemiro DiogoElisa InglêsFilomena Silva e Moisés FranciscoLeonardo InocêncioLuís Filipe BorgesBelmiro Rosa
Lina AntunesColégio de gastrenterologia José Carlos Van-Dúnem e Suzana BessaHenrique Batista e SilvaJosé Cunha e Paulo SalgadoColégio de NefrologiaAdelaide de Carvalho e Rosa Moreira
António Vaz Carneiro
HP – Hospital do Prenda HNB – Hospital Neves Bendinha CRF – Centro de Reabilitação Física INLS – Instituto Nacional de Luta Contra o Sida INSP – Instituto Nacional de Saúde PublicaHAG – Hospital Auguto N´gangulaETSL – Escola Técnica de Saúde de Luanda
HPDB – Hospital Pediátrico David BernardinoCNO – Centro Nacional de OncologiaFM da UAN – HAB (Fac. de Medicina da Univ. A. Neto – Hospital Américo BoavidaHMP – Hospital Militar PrincipalMLP – Maternidade Lucrécia PaimHJM – Hospital Josina Machel
24/01/2015 Manhã
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RESUMOS*
COMUNICAÇÕESLIVRES
TL1-Asma,diagnósticoetratamento
Autor: Margarete Arrais
Introdução: Aasmaéumaimportantecausademorbidadecrónicaedemortalidadeemtodoomundoeexistemevidênciasdequeasuaprevalênciatemvindoaaumentarconsideravelmenteaolongodosúltimos20anos,principalmenteemcrianças.Estima-seque,nomundointeiro,existammaisde300milhõesdeindivíduoscomasma.Trata-sedeumadoençainflamatóriacrónicadasviasaéreascaracterizadaporepisódiosrecorrentesdesibilos,dificuldaderespiratória,apertotorácicoetosse,principalmenteduranteanoiteoudemanhãcedo.
Diagnóstico:Emgeral,aasmapodeserdiagnosticadacombasenahistóriaclínicadeumdoente.A medição da função pulmonar através da espirometria fornece uma avaliação da gravidade,reversibilidadeevariabilidadedalimitaçãodofluxoaéreoeajudaaconfirmarodiagnósticodeasma.
Tratamento: Ametadotratamentodaasmaéatingiremanterocontrolodasmanifestaçõesclínicasdadoençaporperíodosprolongados,poiséumadoençaquenão temcura.Os fármacosparaotratamentodaasmapodemserdivididosemduasclasses: aquelesqueprevinemou revertemoprocessoinflamatóriodaasma,consideradoscomomedicamentoscontroladoresoudemanutenção(corticosteróides,principalmenteosinalatórios);eaquelesqueprevinemourevertemacontracçãodasviasaéreas,quesãoosmedicamentosdealívioouderesgate(broncodilatadoresinalatóriosdecurtaacção).
TL2-Oftalmologiapreventivanacriança
Autor: Isabel Alexandre
Introdução: Oconhecimentodascausaslocaiséaprimeiramedidaparaelaboraçãodeestratégiasparaareduçãolocaldacegueiranacomunidade.Otemaabordaasprincipaispatologiasocularesresponsáveispelacegueiraedeficiênciavisualnorecém-nascidoenacriança,comoobjectivodeapontarasmedidaspreventivasaplicáveisnosníveisdeatençãoprimária.
Metodologia:Fez-seumapesquisabibliográficautilizando-seaspalavras-chave:causasdecegueira,cegueirainfantil,baixavisãoinfantil,oftalmia,neonatal,infecçõesocularescongénitas.
Resultados:Aperdavisualéumimportanteproblemadesaúdepúblicacomimpactoemdiferentesníveis(individualecolectivo)ecomumcustoeconómicoesocialmuitoelevados(custoglobaldacegueira,estimadoem2000,éde42bilhõesdedólares,perspectivando-seumaumentopara110bilhõesem2020).OsdadosglobaissobrecegueiraedeficiênciavisualdaOMSindicam:45milhõesdecegos,135milhõesdedeficientesvisuaissendoascriançascegasemtodomundo1milhãoe400mil.Nospaísesemviasdedesenvolvimentovivem90%dascriançascegaseestima-seumaincidênciade500milcriançascegas/ano.Apresentam-seasprincipaispatologiasresponsáveisporcegueiraeoubaixavisãodestacandoascausasmaisfrequentesnospaísesemviasdedesenvolvimento.Demodo geral,mais dametade das crianças cegas domundo são-no por causas inevitáveis sendo15%tratáveise28%preveníveis.Apresentam-seaindadadosestatísticoslocaissobreaspatologiasocularesfrequentesnorecém-nascidoenacriançalocalmente.
Conclusões:Oconhecimentodasprincipaiscausasdecegueiraebaixavisãonorecém-nascidoenacriançaemidadepré-escolaréumacondiçãoindispensávelparaelaboraçãodeprogramasefectivosdeprevençãodacegueirainfantilnonossomeio.
*Resumosrecebidosaté12deDezembrode2014
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TL3 - Protocolo reabilitador de atendimento do doente com lesão medular de etiologiatraumática
Autor:ManueladaConceiçãoEscolásticadeOliveira
Introdução:ÁfricaéosegundoContinentemaispopulosodoMundo,commaisde800milhõesdehabitantes,sendoestimadoquemaisdemetadedapopulaçãoseconcentrounascidades.Angolaestádivididaem18províncias,comumaaglomeraçãodapopulaçãonaszonasdemaiordesenvolvimentoeconómicoesocial.Luandaéconsideradaacidadedemaiordensidadepopulacional.Preocupados como índice de vítimas resultante dos acidentes de viação, que eleva demaneirarelevanteoíndicedesinistralidaderodoviária,destacando-seosdoentespolitraumatizadosecomsequelasdeTraumaVértebro-Medular,impõe-seanecessidadedemelhoraroatendimentointegral-desdeolocaldoacidenteatéaomomentodareinserçãosocialdopaciente.Trata-sedeestabelecerumprogramade tratamentoquediminuaonúmerodecomplicaçõespós-trauma,queacelereoatendimentointegralepermitaconservaroudevolverafuncionalidadedoindivíduosemacarretarumasobrecargasocial,ouseja,implicandoumnúmeroreduzidodeincapacidades.ALesãoVértebro-Medularéumdosepisódiosmaisavassaladoresetraumáticosqueumserhumanopode vivenciar, obrigando a uma adaptação completa com dificuldades ou obstáculos. Pode serconsideradaumgrandeproblemadesaúdepública.
Material de Estudo: Foi realizado um estudo investigativo baseado na experiência dosmédicosfisiatras no atendimento ao doente com Trauma Vértebro-Medular de etiologia Traumática,recorrendoaevidênciasdapráticaassistencialdosHospitaisNacionaisAméricoBoavidaeCentrodeReabilitaçãoFísicadeLuanda.
Métodos: Para concretizar o objectivo de elaboração do Protocolo Reabilitador de atendimentoao lesionado medular, aplicaram-se variáveis nominais qualitativas em doentes em tratamentoreabilitador.
Resultados:ApresentaçãodeumapropostadeProtocoloReabilitadorno seguimentododoentecomTraumaVértebro-MedulardemaneiraadefinirestratégiasdeintervençãoaoníveldoshospitaisnacionaiseregionaisemLuanda.
Conclusões:EmfunçãodocrescentenúmerodedoentesobservadoscomLesãoVértebro-MedularedadeficienteintervençãoaoníveldaReabilitação,propomosumanovaestratégiadeatendimentoreabilitadordestesdoentesdemaneiraaagirprontamenteatéaologrodeumareintegraçãosocialcomummínimodeincapacidade.
TL4-Umaabordagemàparalisiacerebralemreabilitaçãopediátrica
Autor:EduardoDunnGarcía
Introdução: Aparalisiacerebraléumgrupodetranstornosdodesenvolvimentodaposturaedomovimentoquecausa limitaçãodaactividade,sendoatribuídaadistúrbiosnãoprogressivosqueocorremnocérebrofetaleinfantil.Estegrupodedoençasé,muitasvezes,aprincipalfontedegrandedeficiêncianapopulaçãopediátricaemtodoomundoetambémnapopulaçãodeAngola,emboranestaúltimaosnúmerosnãotenhamaindasidoestimados.Certamente,acomplexidadedasuagestãoimpõeuminícionaorganizaçãododiagnósticoeclassificação,assimcomoalgumaslinhasnecessáriasparaasuaabordagemterapêutica.Estecontinuaaserumtema amploecomplexo.Pretende-se, então, com este trabalho, divulgar o conceito actual de paralisia cerebral e algunsdossistemasdeclassificaçãosugeridosparaasuaclassificaçãofuncional,assimcomomencionara importância da terapia a desempenhar nestes pacientes, abandonando muitos dos antigostratamentosconvencionais,queincorporaramjáoconceitodojogoparaotratamentodecriançascomparalisiacerebral.Aquestãoapresentadaébaseadaeminformaçõesobtidasnosúltimosdezanosnaáreadereabilitaçãopediátricapublicadasemrevistasdealtoimpacto.
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TL5-SíndromadaApneiaObstrutivadoSono
Autor: Maria de Fátima CaetanoOs distúrbios do sono têm vindo a adquirir uma importância crescente nos últimos anos,nomeadamenteaSíndromadeApneiaObstrutivadoSono(SAOS),que,dadaasuaprevalênciaeconsequênciasclínicas,éactualmenteconsideradaumproblemadesaúdepública.A hipersonolência diurna e as alterações neuropsicológicas secundárias a esta patologia sãoresponsáveis por um elevado número de acidentes de trabalho e de viação. Por outro lado, aassociação da síndroma a complicações cardiovasculares como a hipertensão arterial, a doençacoronáriaedoençacerebrovascularéapontadacomoresponsávelpeloaumentodamortalidadeemorbilidadenosdoentescomSAOS.Poreste facto,o seudiagnósticoe tratamentosão fundamentais,emboraosdadosda literaturaapontemque a SAOS ainda é subdiagnosticada devido ao desconhecimento tanto da parte dosmédicos,comodopúblicoemgeral.Afectapreferencialmente4%dosindivíduosdosexomasculino,demeia-idade,namaioriaobesos.Nasmulheres,émaisfrequenteem2%pós-menopausa.Nascriançasaprevalênciaéde2%.Aobesidade,oshábitosalcoólicos,tabágicosesedativos,asalteraçõescrânio-faciaiseorofaríngeassãofactoresderisconodesenvolvimentodelimitaçãodofluxooronasal.A SAOS é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução da via aérea superior (VAS),condicionandoausênciatotal(apneia)ouparcial(hipoapneia)dofluxooronasaldevidoàincapacidadedemanterapermeabilidadedaVAS.A repetiçãodosepisódiosdeapneia causamdessaturações,múltiplosdespertaresemicrodespertaresquefragmentamosonoe,comoconsequência,asonolênciadiurnaexcessiva,alteraçõesneurocognitivasecardiovasculares.Asqueixassãoreferidaspelodoenteoucônjugecomo:roncopatia,paragensrespiratórias,nictúria,cefaleiasmatinais,hipersonolênciadiurna,déficedememória,impotênciasexual.Odiagnósticodeveiniciar-seporumaanamnesedetalhadaseguidadeexamefísicoondeaobesidade,ahipertensãoarterial,asalteraçõescrânio-faciaiseorofaríngeassãosugestivosdeSAOS.Apolissonografiaéoexamedosonode referênciaqueconfirmaodiagnósticoeagravidadedaSAOS.O tratamentodaSAOSpassapela adopçãodemedidasgeraishigieno-dietéticas, deabstinênciaalcoólica, tabágica e de sedativos, associadas à aplicação de pressão positiva contínua naVASmedianteumgeradordepressão,oCPAP.AsmedidascirúrgicasdaVASedispositivosintraoraissãotambémopçõesterapêuticasnoscasosligeirosdeSAOS.OCPAPéotratamentodeeleiçãoparaaSAOSgrave,commaioreficáciaecomevidênciacientíficacomprovadanaremissãodossintomasnoriscocardiovascularnaSAOS.
TL6-Tratamentocirúrgicodafissuralabialepalatounilateral.Estudopreliminar
Autor:LuísETorresRodriguezIntrodução:Asfissuraslábio-alvéolo-palatinasconstituemumadasmalformaçõescongénitasquemais frequentemente afectam as estruturas faciais humanas. São defeitos anatómicos com umprofundoimpactoestéticoefuncionalquelevamaoutrasalterações.Objectivo: Apresentar cinco casos operados e expor a sua evolução pré e pós-operatório até àpresentedata.Materiais e métodos: Foram avaliadas doze crianças na consulta de cirurgia maxilofacial, comdiagnósticodefissurade lábioepalatounilateral completa, sendooperados cincodoentes. Fez-seaavaliaçãoemconjuntocomaequipadepediatriaeanestesia,eforamlevadosparaaunidadecirúrgicadeformaelectiva.Realizou-seatécnicaderotaçãoeavançomodificadadeMillardIInafissuradelábioemcincodoenteserecorreu-seàtécnicadeWaldirnumacriança,conseguindo-seoperarasduasdoenças.Resultados: Cincocriançasforamalvodeintervenção:todasdosexomasculino,duasportadorasdefissuraslábio-alvéolo-palatinasunilateraiscompletas,umpacientecomumafissuralabialincompleta,um outro paciente com uma sequela de uma cirurgia primária correctiva (defeito estético), umpaciente alvo de cirurgia de palato com técnica deWaldir, já que havia sido diagnosticado comfissuradelábioepalatocompleta.Oscincodoentesestãoaevoluirsatisfatoriamenteatéàdata.
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Conclusões:FicoudemostradoqueatécnicaderotaçãoeavançodeMillardIItemassuasvantagens,sendorecomendadaemfissurasunilateraisdolábio,poisverificaram-seresultadossatisfatóriosnascincocrianças.AtécnicadeWaldirmostrou-seadequadanaúnicacriançaaqueseaplicou.Recomendação:Acriaçãodoprotocoloemequipamultidisciplinarparaotratamentodospacientesportadoresdefissuraslábio-alvéolo-palatinasnasunidadesdesaúdeondeexistaacondição.
TL7-Reacçõesadversasrelacionadascomotratamentodatuberculose
Autor:MariaLuísaPereiradeAlfredoIntrodução:OtratamentodaTBcombinadiferentesfármacosetemosseguintesobjectivos:curaro doente comTB; prevenir a transmissão do bacilo a outros indivíduos; prevenir as recidivas dadoença; prevenirodesenvolvimentode resistência aos fármacos; prevenirodesenvolvimentodecomplicações(óbitoesequelasdedoença).Combinaçõesdefármacos:RHEZ,RHZ,EH,RHZ,RH.Esquemasdetratamento:Todososesquemasdetratamentopodemseradministradosdiariamente,três vezes por semana ou em tratamento intermitente. Esquema I (padrão): RHEZ diariamentedurante2meses,seguidodeRHdurante4meses,indicadoparacasosnovossemtratamentoanterior.Esquema IR (reforçado): RHZEdiariamente durante 2meses, seguido deRHEdurante 4meses;formasderetratamento(recidivapós-curacomE-Ieretornopós-abandonocomE-I).Esquema II: RHZ diariamente durante 2 meses seguido de RH durante 7 meses: formas deTBmeningoencefálica.Esquema III: SZEEt durante 3meses seguido de EEt durante 9meses: falência do E-I/E-IR (casocrónico)deveserreferenciadoàUSespecializadaparatratamentoanti-TBdesegundalinha.Grandepartedosdoentesnãoapresentaqualquerreacçãoadversa(RA)relevanteduranteotratamento.AocorrênciadeRAlevesvariaentre5%a26%easRAgraves,quedeterminamasuspensãooualteraçãonoesquematerapêutico,variamentre3%a8%.Osfactoresderiscomaisreferidosparaodesenvolvimentosão:idadeacimados40anos,dependênciaquímicadoálcool(ingestãodiáriade álcool acima de 80g/dia, desnutrição (perda de acima de 15%do peso corporal), história dedoençahepáticaprévia,coinfecçãopelovírusdoHIV.AsRAmaisfrequentesdoesquemaHRZEsãoamudançanacoloraçãodaurina(ocorreuniversalmente),aintolerânciagástrica(40%),asalteraçõescutâneas(20%),aicterícia(15%)easdoresarticulares(4%).Deveter-seemmenteque,quandoaRAresultardereacçãodehipersensibilidade,porexemplo,deplaquetopenia,anemiahemolítica,insuficiênciarenal,etc.),omedicamentosuspeitonãodeveserreiniciadoapósasuspensão,poisnareintrodução,aRAéaindamaisintensaegrave.
TL8-TraumaRodoviário.Prevenção
Autor: Roberto ArbeloIntrodução:Faceaosdesafiosnaprevençãodosacidentesrodoviários,pelasuaaltaincidênciatantoaonívelmundialcomoanívellocal,epelassuasmúltiplasconsequências,sendoaamaisgravesumaaltamortalidadeetaxadeinvalidez,consideramosquesãodegrandeinteresseasabordagensaestaproblemáticadasociedademoderna.Material de Estudo: Revisãosistémicadosrelatórios,informações,estatísticasedemaisbibliografialocalemundialsobreoTraumaRodoviário.Análisesdapopulaçãolesadanoperíodo2003-2013noPaís.Analisámosotriânguloepidemiológico:Hóspede-Agente-MeioAmbientedosacidentes.Método:Realizou-seumestudodescritivoretrospectivoetransversalcomcálculodastaxas(X100milhabitantes).Resultados: Oestudodemonstrouasaltastaxasde incidênciadeferidosemortosemacidentesrodoviários,revelandoqueessafoiasegundacausademortedapopulaçãoentreos22eos40anos.Osfactorescausaismaiscomunsforamadeficienteformaçãodoscondutores,aconduçãosoboefeitodeálcool,odesrespeitodasregrasbásicasrodoviárias,aineficiêncianaaplicaçãodalei,eodéficeconstrutivoedeiluminaçãonasvias.80%doscasoseramdetraumafechado.Verificaram-sealtoscustosaoníveldaatençãomédica,sejaporcuidadosmédicosouporinvalidez.
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Discussão: Osindicadoresdemortalidade,invalidezedoscustoseconómicossãoaltosemtodoomundo,sendoqueasnossastaxassãodasmaiselevadas,apesardosesforçosqueserealizamparaasuadiminuição.Pretendemosqueotraumasejaconsideradocomoumproblemadesaúdepública.Paraisso,importafomentarodebateeosconhecimentosdosprofissionaisdaáreadasaúdeedasociedadeemgeralaoníveldaprevençãoedoscuidadossobrealgoqueatodosafectadeumaformaoudeoutra.Conclusão: OTraumanãoéumacidente,podeserevitado.Osriscosespecíficosqueconcorremparaasuaocorrênciasãoidentificáveisecontroláveis.Éumproblemaactual,que,comograndeeaceleradodesenvolvimentodasestradasnopaís,podefuturamenteaumentar.Propomossugestõeserecomendaçõesparaaprevençãoecontrolodotraumaetambémapresentamosabibliografiaestudada.
TL9-PerfilclínicoeepidemiológicodospacientescomneoplasiahematológicanoIACC
Autores: SilvanaKurizemba,AntónioArmandoIntrodução:Ocancrodamamaéaneoplasiamalignamaisincidenteemmulheresnomundo.Objectivo: Descrever as características clínicas e demográficas de pacientes com diagnóstico decancrodamamasubmetidasaotratamentoradioterapêuticoem2013noServiçodeRadioterapiadainstituiçãoacimacitada.Materiais e métodos: Trata-sedeumestudotransversalprospectivo.Osdadosforamobtidosnobanco de dados do Serviço de Radioterapia. Foram incluídos todos os casos com o diagnósticode cancro da mama submetidos ao tratamento radioterapêutico no período de 01/01/2013 a31/12/2013.Foramanalisadasasseguintesvariáveis:idade,topografiadotumor,estádiodadoençaeáreaderesidência.Resultados: No período estudado foram tratados 71 novos casos de cancro da mama, o quecorrespondea31%detodososcasosnoServiço.Desses,65%viviamnaprovínciadeLuanda.Emrelaçãoà idade,24%daspacientestinhamidade inferiora40anos,65%entreos40e65anosdeidade,e11%tinhamacimade65anos.Quantoaoestádiodadoença,59%daspacientesnãoapresentavamessavariável,21%encontravam-senoestádioIIIe17%noestádioII.Conclusões:Considera-se que o IACC é a única instituição hospitalar do país especializada notratamentodas neoplasiasmalignas.Os presentes resultados sãoumaamostra razoável para sedeterminaroperfilepidemiológicodapacientecomcancrodamamanopaís.
TL10-Citologiavaginalpararastreamentodocâncerdocolouterino:experiênciadoIACC
Autores:AntónioArmando,FernandoMiguelIntrodução:Acitologiavaginaléoprincipalexamederastreamentodocâncerdecolouterino.Ospaísesqueimplantaramessemétododerastreamentocomtaxadecoberturade80%,reduziram,tantoaincidência,quantoamortalidadeporcâncerdecolouterinoem75%.ÉnestaperspectivaqueoIACCtemrealizadaessesexamesparabeneficiarapopulaçãoderisco.Objectivo: Apresentar os resultados dos exames citopatológicos analisados no laboratório decitologiadoIACCem2013.Materiais e métodos: trata-se de um estudo transversal retrospecto. Foram incluídos casosde citopalogia vaginaldepacientesqueacorreram tantopara IACCquantoparaa campanhadeprevençãodecolouterinocomoobjectivoderealizaroexame.Resultados:Foramalisadas2326examescitológicos,dosquais57%foramcolectadosnoIACCeorestanteemcampanhasdecontrolodocâncerdecolouterino.Dototaldecasosanalisados,531(22%)forampositivos.Estapositividadefoide10,5%paraoscasoscolectadosnoIACCede22,8%paraoscasoscolectadosnascampanhas.Conclusões:A alta proporção de casos positivos encontrados pode ser atribuída ao facto de orastreamentonoIACCaindaseencontrarnosanosiniciais,emquesedetectaamaioriadepopulaçãocomalteraçõespelaprimeiraarealizarem.Emprogramasderastreamentocoordenadosedelongaduração, emqueamaioriadogrupoalvo já realizoumaisdeumaexame, aproporçãode casospositivoséde1%.
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TL11-Oexamemédicodocondutoreasegurançanotrânsito
Autor:RuiManuelCapoIntrodução: O acidente de trânsito é hoje considerado uma causa externa importante demorbimortalidadeemtodoomundo.EmAngola, estima-seque sejaa segundacausademorte,depoisdamalária.OpresenteestudodecarácterdescritivodotipotransversaltevecomoobjectivoavaliaracondiçãodesaúdedoscondutoresnacidadedeLuandaedeterminarasuaaptidãomédicaparaumadirecçãoveicularseguraatravésdeexamespadronizadosdemedicinadotráfego.Comobase legal, e por inexistência, emAngola, de critérios padronizados claros para estas avaliações,usou-seaResolução267doCódigode trânsitodoBrasil queprevêprocedimentos clínicosparaaferir a aptidão física,mental epsicológicade condutores e candidatosa cartade condução.AsavaliaçõesforamfeitasnasestradasdacidadedeLuandaeemduasempresas,entreNovembrode2013eJaneirode2014,comosseguintesresultadosfinais:dos333condutoresqueparticiparamnapesquisa,330completaramasseisestaçõesdasavaliaçõesmédicaspelaBrigadadeSaúdenaEstrada.Destes,214 (65%) teriamsidoconsideradosaptosnomomentodaavaliação,dosquais19(9%)teriamaptidãocomreduçãodotempodevalidadedacartadeconduçãoe2(1%)comrestriçãodeconduçãonocturna.Umtotalde116(35%)teriamsidoconsideradostemporariamenteinaptoseencaminhadosparareavaliaçãoemconsultasexternascomdiferentesespecialistas.Osautomobilistas referiram que não precisaram de efectuar nenhum procedimento médico paraaobtençãodoatestadomédicopara cartade condução, tendoobtidoodocumentoapartir devendedoresderua.Palavras-chave:Acidentesrodoviários,sinistralidade,prevençãodeacidentes,legislaçãodotrânsito.
TL12-Ecografiadopplernosvasosdopescoço
Autores:YanelaPegueroBringuez,IvánDiazHernándezResumo:OfísicoChristianDopplerdescreveuoefeitodopplerutilizadonocampodamedicinanodiagnósticonão-invasivodedoençasvasculares.Ultra-somdetroncossupraaórticosémuitoimportanteparadetectarlesõesdosectorextracranianocomosãoacausaaterosclerótica,inflamatória,glomuscarótideo,roubodasubclávia,etc.Realizou-seumestudodescritivo e transversal de30pacientes (26homense14mulheres)quevieram à consulta deAngiologia com história de acidentes cérebro vasculares, sopros e massacervicaispalpávelnoperíododeJaneiroaSetembrodo2014.Foram detectados 15 pacientes com doença aterosclerótica esteno-oclusivas, 2 com lesõesinflamatórias,3comroubodasubclávia,eem8pacientesnãoseobservaramlesões.
TL13-Derivaçãosubmandibularversustraqueostomianostraumasfaciaiscomplexos
Autor: LuísTorresRodrigues
Introdução:Aderivaçãosubmandibularconsistenapassagemdotuboendotraquealdabocaparaoambienteexterno,entrandoatravésdoassoalholateraldabocaatéforaatravésdeumaincisãonapeledaregiãosubmandibular.Ocirurgiãotemacessolivreparaocontroloearestauraçãodaoclusãodentária,permitindoarealizaçãodebloqueiomaxilar,bemcomoaadequadareduçãodefracturasenvolvendoapirâmidenasaleocomplexonaso-órbito-etmoidal.Denomina-sefracturapanfacialquandoalesãocomprometeosterçossuperiores,médioeinferiordaface,oqueresultanumaperturbaçãogravedaarquitecturafacial.Atraqueostomiaéumprocedimentorealizadocomoobjectivodecriarumaaberturanatraqueiaatravésdeumaincisãorealizadanopescoçocomainserçãodeumtubooucânulaparafacilitarapassagemdearparaospulmões.Objectivos:Daraconhecercomoseelaboraoprocedimentocirúrgicoemequipa (anestesistaecirurgiãomaxilofacial)erelataroscasosrealizadosatéàactualidade.Materiais e Métodos:Expõe-seocasorealizado, levadoaoblococirúrgicodeformaurgenteporapresentarumdiagnósticodefracturapanfacialcomplexoaoqualsefezumaderivaçãosubmandibular.Realizou-seatécnicadescritaporAltemiretambémmuitobemcomentadaporGuevaraMantilla,CanoTejada,TenopalaVillegaseSánchezToledo,seguindoasquatroetapasdescritaspelosmesmos.
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Conclusões: Mostra-se a realização do procedimento cirúrgico onde se evidencia a obrigatóriaharmonizaçãodaequipa,anestesistaecirurgião,paraseatingirarealizaçãocorrectadoprocedimentoegarantirumaviaaéreaseguraduranteoprotocolocirúrgicoplanificadoparacadadoente.Nãoforamreportadascomplicaçõesnoprénemnopós-operatórionestaalternativacirúrgicaàtraqueostomia.
TL14-Avaliaçãodocumprimentodocalendáriovacinalemcriançasdos0-5anosnoHospitalMunicipaldeCapalanga–Viana
Autor: EsperançaCorreiadaSilva
Fundamento:Aimunizaçãoéumadasmaisimportantesintervençõesdisponíveisparaprevençãodasdoençascommelhorcusto-benefício.Constituiumacomponenteobrigatóriadosprogramasdesaúdepúblicaatravésdocalendáriovacinal.Objectivo: Avaliarocumprimentodocalendáriovacinaleidentificarosfactoresrelacionadoscomanãoimunizaçãoderotina.Material e métodos: Foi realizadoumestudoobservacional transversalque incluiu393criançasentreos0eos5anosatendidasnoHospitalMunicipaldeViana-CapalangaaolongodotrimestredeJulhoaSetembrode2013.Todasasmãesdascrianças incluídasnoestudoforamalvodeumquestionário.Resultados: Ocumprimentodocalendáriovacinalfoide79,4%.RelativamenteàsvacinasPenta1,2e3,ocumprimentofoide98,8%,97,7%e90,9%,respectivamente.Ataxaglobaldeincumprimentodocalendáriovacinalfoide65,7%.Alémdogrupoetáriodos0-5meses(43vs.17%;p=0,0001)edosmoradoresdobairrodeLuandasul(2,9vs.1,9%),todososoutrosgruposetáriosebairrosregistaramníveiselevadosdeatrasonocumprimentodocalendáriovacinale,atémesmo,doseuabandono.Asmãesescolarizadas (34,7vs. 1%;p=0,009), commenornúmerodefilhos (24,7vs.9,6%;p=0,0001)ecomempregonãofixo(55vs.44%;p=0,00001)foramasquemaiscumpriramocalendário.Afaltadeconhecimento(9,3vs.56,7%;p=0,001),adistância(7,4vs.58,7%;p=0,004),aocupaçãolaboral(6,1vs.59,6%;p=0,004)eafaltademeiosfinanceiros(3,2vs.62,5%;p=0,018)nãoforamassociadosaoincumprimentodocalendáriovacinal.Em39,4%doscasos,asmãesnãodeclararamomotivodoincumprimento.Conclusão: Paraobtermosmaiorêxitonocumprimentodocalendáriovacinal,cabeaosprofissionaisde saúdeparticiparmaisactivamentenabuscadecriançascomvacinasematraso,pormeiodarevisãosistemáticadoscartões,depalestrasministradasàpopulaçãoedeumamaiorefectividadenasvisitasdomiciliares.Palavras-chave: Cumprimentovacinal-Imunizaçãoderotina-Factoresderisco
TL15-Micro-mapeamentodafilaríaselinfáticaeoncocercoseemáreasco-endémicasdeloaloa,naprovínciadoBengo
Autores: RosselyPaulo,TomUnnasch,RobertNovak,BenjaminJacobConceitos-chave:Loaloa,Filaríases,AngolaIntrodução:Aco-distribuiçãodeLoaloa(loíaseouvermedoolho)éumentravesignificativoparaoprogramadeeliminaçãodafilaríaselinfáticaedaoncocercoseemAngola,devidoaopotencialriscodeefeitosadversosgravesassociadosàadministraçãodeivermectinaemindivíduoscomLoaloa.Istotemimplicaçõessignificativasnãosóparaascampanhasdeadministraçãodemedicamentosem massa, como também para estratégias alternativas que possam ser necessárias nas áreasseleccionadas.UmasdasáreasdemaiorriscodeLoaloaéomunicípiodeDande,provínciadoBengo,nonortedeAngola,sendoconsideradahistoricamenteumaáreacomcasossignificativosdefilaríaselinfáticaeoncocercose.Objectivos: Para melhor determinar a estratégia de um tratamento mais seguro nesta área, foi realizadoumestudodemicro-mapeamentodasfilaríasesparacompreenderasobreposiçãogeográficadastrêsdoençasemcausa.DadosdesatéliteGISforamutilizadosparafornecerinformaçãoempíricasobreosvectoreseosparasitas.
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TL16-Aspectosmodernosdacirurgiaplásticareconstrutiva
Autores: KodirovAhad,JoãoCaratão,EduardoKedisobua
Resumo: Hoje em dia, como nos anos anteriores, o número de pessoas que sofrem os efeitosdas queimaduras continua a crescer de forma constante. Embora o uso demétodosmodernosde tratamento tenha reduzido significativamente amortalidade de pacientes com queimadurasprofundas,osproblemascomocrescentenúmerodepessoascomdeficiênciacontinuamsemsolução.Nasuamaioria,sãocasosdepessoasdeidadequedesenvolveramcomplicaçõespós-queimadurasnaformadecontracturas,defeitosdetecidos(cicatrizesequelóides)eúlcerastróficasnosseuslocaisdetrabalho.Nestesentido,areabilitaçãodestespacientesédegrandeimportânciasocioeconómicae,hojeemdia,umatarefaurgente.Osefeitosmaiscomunsdequeimadurasextensasprofundassãogravescontracturasedeformidadesnosmembros,oquelevaàinterrupçãodassuasfunções,e,porvezes,àincapacidadetotaldopaciente.Areconstruçãodaperdadefunçõesdasarticulaçõesafectadaséumadasprincipaisáreasdacirurgiaplásticareconstrutiva.Deacordocomdiversosautoresdaespecialidade,40a75%dospacientessubmetidosaqueimadurasprofundasexigemintervençãodacirurgiaplásticareconstrutiva.Asconsequênciasdasgravescontracturasedeformidades,comoumadisfunçãodasextremidades,bemcomodefeitosestéticos,contribuemparaaperturbaçãodoestadomentaleemocionaldospacientes,levandoaumsentimentodeinsegurança,inadequação,desmotivaçãoeàreduçãodasoportunidadesdeemprego,assimcomoàdiscriminação,contribuindopara o desenvolvimento de doenças de origempsicossomática, depressiva e relacionadas comaansiedade.
TL17-Factoresderiscocardiovascular:umestudoprospectivoemAngola
Autores: MiguelBrito,MichelleStanton,DavidMolyneux,LouiseKelly-Hope
Conceitos-chave:Hipertensão,Factoresderiscocardiovascular.
Introdução: AsaúdedapopulaçãoemAngolareflecteoduplodesafioepidemiológicoentreasdoençasinfecciosaseosurgimentodedoençasnãotransmissíveiseassuasdeterminantessociaisebiológicas.EmAngola, com uma sociedade marcada por um crescimento económico extraordinariamenterápido,logo,comgrandesmudançascomportamentais,asdoençascardiovascularesrepresentamjáasegundacausademorte.
Objectivos: medição de tendências nas determinantes das doenças cardiovasculares como otabagismo, consumo de álcool, índice demassa corporal (IMC), relação cintura-quadril (RCQ) epressãoarterial,doisanosapósumaavaliaçãoinicialdebasepopulacional.
Material e Métodos:OestudofoirealizadonaáreadeestudodoCentrodeInvestigaçãoemSaúdedeAngola(CISA),quemonitorizaatravésdeumSistemadeVigilânciaDemográficamaisde60.000pessoas em três comunas domunicípio doDande, província do Bengo. Seguindo ametodologiaSTEPS(STEPwiseapproachtosurveillance)daOrganizaçãoMundialdeSaúde,umaamostragemaleatóriaestratificadaporsexoeidadepermitiuorecrutamentode1.464indivíduosem2011.Osmesmosindivíduosforamcontactadosem2013e,desses,303foramavaliadosutilizandoamesmametodologia.
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POSTERS
P1 - Angiodisplasia em criança de 7 anos de idade internada no Hospital Pediátrico David Bernardino
Autores: CristinadeOliveira,CésarFreitas,FilomenaManuelAngiodisplasias ou ectasias vasculares são lesões vasculares degenerativas caracterizadas pelapresençadedilataçõestortuosasdoplexusvascularsubmucosogeralmenteencontradasnaparedeintestinal de pacientes na terceira idade. Nessa idade, é uma das causas de hemorragia baixarecorrente,compredomíniodosexomasculinoepoucoscasosdescritosemcriançasnasidadesde2a15anos.Retratamos o caso de uma criança de 7 anos de idade, do sexomasculino, internada noHPDBnasequênciadeumquadrodehemorragiadigestivabaixarecorrente.Foitrazidaàurgênciadoisdiasdepoisdoiníciodasintomatologia,caracterizadapordorabdominalintensadeaparecimentosúbito e dejecções pastosas e fétidas, com abundantemuco e sangue, sem febre nem vómitos.Tinha antecedentes de dois internamentos aos 6 anos de idade com 6meses de intervalo porrectorragia,tratadacommetronidazol.Aolongodoexamefísico,acriançarevelouumbomestadogeral,apresentando-seafebril,commucosascoradas,semdispneiaepulsonormal.Àinspecçãodoânus,nãoseobservavamfissurasouhemorróidas.Examescomplementaresrealçaramumaanemiamicrocítica.Duranteo internamento(14dias),ahemorragiamelhorouespontaneamenteeadorabdominalabrandou48horasdepoisdoiníciodatomadeomeprazol.Aendoscopiadigestivaaltarealizada revelou-se normal e a colonoscopia revelou alterações na vascularização submucosacompatívelcomangiodisplasiaouectasiavascular.
P2 - Prevalência de pacientes com sequelas por acidentes de trânsito no CMFR, de Maio aOutubro de 2014
Autor: Maribel Aguila ToledoIntrodução: Os acidentes do trânsito são um problema crescente de saúde pública que afectadesproporcionalmente os grupos vulneráveis de usuários de vias públicas (pedestres, ciclistas eusuáriosdeautomóveldeduasrodas),especialmenteospobres.Todososanosmorremmaisde1,2milhõesdepessoasnasviasrodoviáriasdomundotodo,eentre20a50milhõessofremtraumatismosnãomortais.Angolaocupaaterceiraposiçãonalistadepaísescommaisacidentesdetrânsitonomundo,comumrecordeemSetembrode2010de10529acidentes,dequeresultaram2493mortose9915feridos.Motivadospelaimportânciadotema,traçamoscomoobjectivofundamentaldestetrabalhodeterminaraprevalênciadepacientescomsequelasdeacidentesdetrânsitoatendidosnoCMFRdeMaioaOutubrodesteano.Material de estudo: Foirealizadoumestudodescritivocomcarácterretrospectivo.Aamostrafoicompostapor28pacientesaosquaissefezumaencosta.Métodos: Paraatingiroobjectivoforamutilizadasasvariáveisnominaisquantitativasequalitativas.Osresultadosforamexpressosemtabelasegráficosparamelhorentendimento,usandopercentagemenúmerosabsolutos.
P3 - Apresentação de um caso de pseudo-puberdade precoce masculina
Autor:LuísTorresRodriguesIntrodução: Aavaliaçãodeumacriançacompuberdadeprecoceimplicanumaanamneseeexamefísicocuidadosos,quepodem,porsisó,fornecerelementosimportantesparaodiagnósticoetiológico.Umaspectodefundamentalimportânciaéacaracterizaçãodoprocessocomocentral(puberdadeprecoceverdadeira)ouperiférico (pseudo-puberdadeprecoce),poisaabordagemdiferetantodopontodevistaetiológicocomodoterapêutico.Comumaavaliaçãolaboratorialcoerentebaseadanasprobabilidadesetiológicas,épossívelchegar-seaumdiagnósticocombastanteprecisão.Material de Estudo: Apresenta-se uma criança de sete anos compseudo-puberdade precoce decausaadrenal.Resultados: A.A.D. sexomasculino, sete anos, apresentando sinais compatíveis compuberdade
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precoce:acneepêlospubianos.Antecedentedoiníciodapuberdadeaos3anos,deacordocomorelatodospaisnaconsulta.Osparentesnegamqualquertratamentoatéaomomentoactual.Referecefaleiasedoresósseasfrequentes.Aointerrogatórioconstata-seavozsemelhanteàdeumadulto.Durante o exame físico detecta-se: aumento damassamuscular para a idade; desenvolvimentogenitalcompleto(estágiodeTanner5);cabelopubianoepénissemelhanteaosdoadulto;testículoshipotróficos.Osexameslaboratoriaisrevelaram:Testosterona:3,7ng/mL(0,1-0,2);TSH:5,9mUI/mL(0,4-4,2);T4Total:8,7mcg/dL(5,1-14,1);FSH:0,5mUI/mL(1,5-12,4);LH:0,1mUI/mL(0,1-6,0);Prolactina:11,2ng/mL(2,1-17,7);TACdeabdómen:semcontraste-massaheterogéneacomáreascísticasecalcificadasnatopografiadaadrenaldireita,dedimensão6.1x5.2cm;comcontraste:massaheterogéneacomáreascísticas,realcepós-contrastequedeslocainferiormenteorimdireito.Discussão e Conclusão: O diagnóstico da neoplasia adrenocortical depende da identificação demassa adrenal pormeiodaultra-sonografia, tomografia computadorizada (TC) e/ou ressonânciamagnética (RM). A ultra-sonografia abdominal, embora seja um método operador-dependente,temsidoefectivanaidentificaçãodemassasadrenais,particularmenteemcriançaseempacientesmagros.Os carcinomasadrenocorticais são tumores raros, com incidênciade1-2pormilhãodepessoasporano.Ospacientescomcarcinomasadrenocorticaistendemaapresentarumaevoluçãorápidaeprogressivadossinaisclínicosdehipercortisolismo,muitasvezescoexistindocomsinaisdevirilização(tumoresdesecreçãomista).
P4 – Apresentação clínica de carcinoma renal com metástases ósseas dolorosas
Autor:TomásLázaroRodríguezCollarIntrodução: Ocarcinoma renal apresenta-se com frequência comsintomasnãodependentesdosistemageniturinário,osquaisincluemasmanifestaçõesdasmetástasesàdistância.Objectivo:Apresentarumcasocomdiagnósticoimagiológicodecarcinomarenal,commanifestaçãoinauguralcaracterizadapordorcausadapormetástasesósseas.Métodos: Pacientefemininade44anosdeidadequeacorreuaobancodeurgênciapordorlombo-abdominaledaarticulaçãosacroilíacaesquerdas,comdificuldadeparaamarcha,asteniaeperdadepesosignificativade8mesesdeevolução.Duranteoexamefísicoemdecúbito lateraldireitopreferencial,apresentavamucosashúmidasehipocoradas,e,noabdómen,doràpalpaçãoprofundaemflancoefossalombaresquerdossemvisceromegalias.Revelavadormedianteamobilizaçãodomembroinferioresquerdo,aoníveldaarticulaçãocoxofemoral,emtodasasdirecções.Resultados: Constatou-seanemiade7,3g/dl,e,naecografiaabdominal,umalesãoexpansivadeaspecto tumoral no rim esquerdo.A tomografia axial computorizada do abdómen confirmou otumorrenalesquerdo,melhorrealçadonoexamecontrastado,elesõesosteolíticasextensasna12.ªcostela,sacroeilíacoesquerdo.Discutiu-seocasonocolectivomédicoe,porsetratardeumcasoemestádioavançado,decidiu-seremeteraohospitaldeoncologiaparatratamentoonco-específicopaliativo.Conclusões:Asmetástasesósseasdolorosassãoumaformadeapresentaçãoclínica infrequentedocarcinomarenal,e,quandosãomúltiplaseextensas,limitamasopçõesterapêuticas,tornandooprognósticosombrio.
P5–TumordeWilms.Casoclínicoerevisãodaliteratura
Autor:TomásLázaroRodríguezCollar
Introdução:Ostumoresrenaismalignosrepresentam6%detodososcancrosnainfância,sendootumordeWilmsomaisfrequente,com95%doscasos.Objectivo: ApresentarumnovocasocomdiagnósticodetumordeWilms,otratamentoaplicadoereveraliteraturasobreotema.Métodos:Pacientefemininade2anose8mesesdeidadetrazidaàconsultaexternadeUrologiapelamãe,quepalpouumtumornaparteesquerdadoabdómen,duranteobanho.Nãotinhaoutrossintomas.Aoexamefísico reforçou-seaexistênciadeumamassatumoraldeentre8a9cmdediâmetro,desuperfícieirregular,movívelenãodolorosa,aoníveldoflancoefossailíacaesquerdos.Resultados: Aecografiaabdominalrelatouumalesãosólida,heterogéneaevascularizada,aonívelda
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porçãomédiadocontornoexternodorimesquerdo.Natomografiaaxialcomputorizadacomprovou-se que realçava, ligeiramente, com o contraste endovenoso. Os restantes órgãos abdominaisrevelaram-senormaisenão foramdetectadasadenomegalias.A radiografiado tóraxeranormal.Fez-se nefrectomia radical esquerda via transperitoneal, constatando-se múltiplas adenopatiasmesentéricas.Evoluiusatisfatoriamente.OestudohistopatológicoevidenciouumtumordeWilmscomaéreafocaldeanaplasia.Osgângliosmesentéricosestudadosforaminformadoscomoreactivos.Remeteu-separaavaliaçãooncológicaemcentroespecializado.Conclusões:Odiagnósticoclínico-imagiológicoprecoce,anefrectomiaradicaltransperitonealeotratamentoadjuvantecomquimioe/ouradioterapiasãoelementosfundamentaisnoprognósticodotumordeWilms.
P6–DiagnósticodesituaçãodareabilitaçãonoâmbitodoPlanoNacionaldeDesenvolvimentoSanitário
Noélia Maria Teixeira
Aprevalência da deficiência grave - cerca de 10% - é aceite namaioria dos países domundo.Nenhumpaísescapaàtendênciadoseuaumentoenquantoelementoassociadoaoenvelhecimentodapopulação.Angolanãodispõedeestudossobreaprevalênciadadeficiência,mas,nãolongodaúltimadécada,tem-seregistadoumaumentodaexpectativadevidacomoconsequênciadamelhoriadasobrevivênciadasdoençasinfecto-contagiosas-aprimeiracausadedoençasemorte.Tambémseobservaumaumentodedoençascrónicasnãotransmissíveiscomopartedatransiçãoepidemiológica.OobjectivodotrabalhoéconhecerasituaçãoactualdaMedicinaFísicaeReabilitaçãoemAngola.Material de estudo:Umestudodescritivopara conhecer a situaçãoactual daMedicina Física eReabilitação.Aamostrafoicompostapelas18províncias.AsvariáveisinvestigadasforamadistribuiçãodeServiçosdeReabilitaçãosegundoosníveisdeatençãoeporprovíncias.Métodos: Para alcançar esse objectivo foram utilizadas as variáveis nominais quantitativas equalitativas.Osresultadosforamexpressosemtabelasegráficosparaummelhorentendimento,usandopercentagensenúmerosabsolutos.Resultados: Opaíscontasomentecom28instituiçõespúblicascomserviçodeMFR,distribuídosdaseguintemaneira:seisserviçosematençãoprimária,quinzeserviçosematençãosecundária(ondeseincluemosCMFR),eseteemterceironível.Observou-sequeapenas1,17%das513instituiçõesprimárias contam com algum Serviço de Reabilitação. A província com mais desenvolvimentoé Luanda, com nove centros para 32%do total de serviços comque conta o país. De salientarqueexistemtrêsprovínciasquenãopossuemquaisquerServiçosdeReabilitação.Encontram-seatrabalharnasinstituiçõesdoMINSAdezmédicosespecialistasemFisiatria,oitodosquaisemLuandaedoisnasoutrasprovíncias.AsituaçãodoslicenciadosemFisioterapiaetécnicosmédiosémaisfavorável: trabalhamna rededeserviçospúblicosdopaís276profissionais técnicossuperioresemédios,sendo111licenciadosgraduadosnasuniversidadesprivadasdopaísenoexterior.
P7 – Programa de formação do internato médico complementar de Medicina Física e Reabilitação
Autor:ColégiodeMedicinaFísicaeReabilitaçãoIntrodução:PelaprimeiravezemAngola,eàluzdasensibilizaçãofaceaosconhecimentosacrescidosnoutrasCiênciasdaMedicinaModerna,pretendeiniciar-seem2015oProgramadeFormaçãodoInternatoemMFR.OespecialistaemMedicinaFísicaeReabilitaçãoéomédicoespecializadonodiagnóstico,prevenção,tratamentoeintegraçãodapessoacomdistúrbiofuncional,congénitoouadquirido,agudooucrónico,temporáriooupermanente.OFisiatraéocoordenadordaequipadeReabilitação,devendopossuirconhecimentosecompetênciasobreotrabalhoemequipa,liderançadeequipaseestratégiasdecomunicação.Aênfasedaespecialidadeécolocadanamaximizaçãodopotencialfísico,cognitivo,socialevocacionalnapromoçãodasaúde,prevençãodascomplicaçõessecundáriasenocontrolodador.Material de Estudo: TomandocomobaseosProgramadeformaçãodasreconhecidasUniversidadesMédicas emMadrid-Espanha, Lisboa-Portugal e Havana-Cuba, foi conformado um programa deinternatocomumaduraçãototalde3anos,comumacargahoráriade7776horas.
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P8–ServiçodeinformaçãodosmedicamentosnoHospitalJosinaMachel-MariaPia
Autor:LuciaGómezFraga
Resumo:Ainformaçãosobremedicamentoséumaactividadeinerenteeinseparáveldosserviçosfarmacêuticos. Como actividade formal, ou informal, o pessoal da farmácia sempre atende àspreocupaçõesdemédicos,doentesedacomunidadeemgeralsobreosmedicamentos.Quandoestaactividadeéestruturadacomoumsistemaorganizadoquepermite,alémderesponderàs necessidades de informação que surgem na instituição hospitalar, a divulgação contínua deinformação científica, experiência e dados, de forma eficaz e em tempo útil, tanto a equipe dohospitaleoutrosqueexigemousosábiodemedicamentos,pormeiodeactividadequeosuporta,podemosafirmarqueseestabeleceuumServiçodeInformaçãodeMedicamentos.As únicas condiçõesmateriais que necessitem de autorização para o Serviço de Informação deMedicamentossãoaexistênciadebibliografiacientificamenteapoiadaeactualizada.Dadaaimportânciadestaactividade,decidiu-seassumiratarefadeprojectar,nonossohospital,umserviçodeinformaçãosobremedicamentos.
P9 – Caracterização das patologias associadas a síndromes febris em crianças menores de cinco anos,noHospitalPediátricoDavidBernardino,emLuanda,deFevereiroaAbrilde2014
Introdução: Inúmeras doenças de natureza infecciosa cursam comhipertermia.O diagnóstico etratamento da malária, utilizando os antipalúdicos em pacientes não testados ou negativos,constituem preocupação que merece explicação. O objectivo do estudo foi de caracterizar aspatologiasassociadasasíndromesfebris.
Metodologia:Realizou-seumestudodecortetransversaldescritivonoHospitalPediátricoDavidBernardinoem<5anosdeidadecomsíndromefebril,atendidosnobancodeurgência,deFevereiroaAbrilde2014.Crianças<5anos,comtemperaturaaxilar≥37.5ºc,comoconsentimentoinformadodos pais, foram incluídas no estudo e excluídas todas aquelas com doença crónica conhecida.Questionários estruturados foram utilizados em entrevista face a face aos responsáveis dascrianças elegíveis para recolha de dados sociodemográficos.Os diagnósticos e os dados clínicosforamconfirmadospelosresultadosdostesteslaboratoriais.TodasascriançasforamtestadasparaaMalária,Dengue,HepatiteB,VIHeChikungunya,usandotestesrápidosdediagnóstico(TRD).OsTRDparaRotavirusereacçãodeWidalforamrealizadosapenasemcriançascomfebre,diarreiaevómitos. Examesquímicosemicroscópicosdeurina foramrealizadosempacientescomqueixasurinárias.Pacientescomqueixasrespiratóriasforamsubmetidosaexamesradiológicosdotóraxseopediatraachassenecessário.
Resultados: Foramincluídasnaanálise421crianças.Amedianadeidadedascriançasfoide17mesesedasmãesde28anos.Maisde40%dasmãestinhamonívelsecundáriodeescolaridade.Todasascriançasreceberamumdiagnósticoclínicoinicialemquemaláriaeaspneumopatiasprevaleceramcom361(84,7%)e50(11,7%),respectivamente.Depoisdeseteremfeitoostesteslaboratoriais,amaláriafoipositivaemapenas72(16,9%);Pneumopatiasconfirmadasem29(6,8%),Rotavirus23(5,4%);Dengue16(3,8%);VIH9(2%);Chikungunya6(1,4%);Meningite2(0,5%);FebretifóideeHepatiteBcom1casocada(0,2%).Duzentosesessentadospacientestestaramnegativosparatodosostiposdetestes.Ainfecçãourináriafoimaisfrequentesemmenores2anoscom5/8casos.Tosse,diarreiaevómitosforamsintomasmaiscomuns.Doisdosseteóbitosregistadosduranteoestudodeveu-seamalária,enquantoqueameningitecontabilizoutrêseaspneumopatiasosoutrosdois.
Conclusões: Amaláriaconstituiu16,9%detodosossíndromes febrisatendidosnoperíodoemestudo,seguidodasdoençasrespiratóriascom6,8%.AsarbovirosescomoaDengueeChikungunyatambémcontribuíramsignificativamenteparaofardodossíndromesfebris.Maisde200pacientestiveram teste negativo para qualquer um dos testes efectuados e terminaram apenas com odiagnósticoclínico,emqueamalária teveprevalênciade84,7%,evidenciandoanecessidadedeinclusãodemaistestesbacterianoseviraisparaacaracterizaçãodossíndromesfebris.
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P10 – Investigação do surto de cólera num estaleiro de construção
Autor: JoséM.Catalahali
Introdução: Problemasdesaúdeenfrentadospelostrabalhadoresdaconstruçãocivilmigrantessãomuitasvezesnegligenciados.Em23deFevereirode2013,aRepartiçãoMunicipaldeSaúdedeVianafoinotificadade15trabalhadoresdaconstruçãocivilnoZango5internadoscomdiarreiaaquosaaguda no hospital. Realizamos uma investigação para identificar os casos, a fonte de infecção erecomendarmedidasdecontrolo.
Metodologia: Foirealizadoumestudocaso-controle,nãopareado1:1.Umquestionáriosobformadeentrevistafoiadministradoparacolectardadossobreotempo,pessoa,lugareosfactoresderiscoassociados.Todososcasosforamincluídosnoestudo.Oscontrolosforamcolegasdetrabalhodoscasossemdiarreiaduranteoperíododeestudo.Foirealizadaumaavaliaçãosanitáriaparaidentificarpossíveis fontes de infecção. Sete amostras de fezes foram colectadas emmeio Cary Blair paracultura.
Resultados:Nofinaldosurtoregistaram-se94casosetrêsóbitos,oquerepresentaumataxadeletalidadede3,1%.AempresaconstrutoratemosseusestaleirosnoZango5,comcercadetrêsmiltrabalhadoresaquartelados,recrutadosapartirdetrêsprovíncias.Umamédiade18trabalhadoresdorme em cada dormitório. A avaliação sanitária mostrou condições de higiene precárias, taiscomomauschuveiros,sistemadelatrinaruimeprocedimentos.Asfossasforamconstruídasa50metrosdostanquesdeágua.ElesestavamusandoaáguadorioKwanza,armazenadaemtanquesecanalizadaparatorneirassemtratamentoprévio.Todososcasosecontroleseramtrabalhadoresdosexomasculino.Amedianadeidadeerade23anos(IQR20-26)e63(67%)eramanalfabetos.OsdoentesforamtratadosnoCentrodeTratamentodeCólera,osoutrosforamtransferidosparaumlugarmaislimpo.Afaixaetáriamaisacometidafoiade20-29anos.Curvaepidémica,comumpicofoinotável.Factoresindependentesassociadosàcóleraforam:nenhumconhecimentosobrecomopreveniracólera[OR:7,4(IC:2.5-450,5)],ahistóriadetercontactocomalguémcomdiarreia[OR:13,5(IC:5.8-310,2)]enãoterconcluídopelomenosoensinoprimário[OR:0,3(IC:0,28-0,5)]foramfactoresindependentesassociadosàcólera.VibriocholeraO1,serotipoOgawa,foiidentificadonasseteamostrasdefezes.Olaboratórionãofoicapazdeanalisaramostrasdeágua.Ocontrolodosurtofoifeitoemtempooportuno.
Conclusão:Afaltadeconhecimentosobreadoençafezcomquesedisseminassedepessoaapessoafacilitadapelasmáscondiçõessanitárias.
P11 - Prestaçãode serviços de saúde às populações de difícil acesso comequipasmóveis eavançadas
Autores: RamónGonzalezTarrago, Dália Portal,Yamila deArma, Helga Reis Freitas,Adelaide deCarvalho.
Resumo: Pretende-se apresentar as actividades desenvolvidas nos ServiçosMunicipais de Saúdecomdestaqueparaasequipasmóveiseavançadascomoapoiodaequipadereforçodoscuidadosprimáriosdesaúdedacooperaçãocubana(TriosdeAPS).Omesmofazumbreveresumohistórico,conceitosdamunicipalização,pacoteintegradodeserviçosdesaúdeprestadopelasequipasmóveis.Apartirdestaabordagemmostra-seaimportânciadasacçõesdesenvolvidaspelasequipasmóveiseavançadas,contribuindoparaaeficiênciaeaequidadedoServiçoNacionaldeSaúde.Relacionaecontextualizaadisponibilidadedopacotedecuidadoseserviçosdesaúde,amelhoriadosindicadoresdesaúde,incluídooseufinanciamentopelasadministraçõesmunicipais.
Palavras-chave:CuidadosPrimáriosdeSaúde,municipalização,equipasmóveiseavançadas;
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